#lsdln scenario
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đđ đđđđ đđ đđđđ đđđđđđ đâïž
parte 1: felipe otaño e simón hempe
obs.: oi gatinhas, irei repartir esse prompt em 3 partes porque sinto que ficaram grandes e nĂŁo quero que fique maçante de ler!!! sintam-se a vontade para comentar comigo e dar ideias! atualmente me sinto confortĂĄvel para escrever com seis deles (enzo, matĂ, pipe, simon, kuku e fran), e ainda estou criando coragem pra escrever coisas mais explĂcitas e bem desenvolvidas
obs.ÂČ: provavelmente vĂŁo ter alguns errinhos aqui e ali e pfvr nĂŁo me matem na parte do simĂłn, Ă© tudo ficção que que isso gente Ă© brincadeira, calma lĂĄ
tw.: menção à religião/catolicismo (plmdds SEM a intenção de ferir ninguém e nenhum costume ou crença), cnc (é muito ligeiro, porém contextualmente no do hempe), espanhol fajuto. mdni
đđđđ: romance de verĂŁo + strangers to loversÂ
verĂŁo de 2023, punta cana, repĂșblica dominicana. vocĂȘ conversa animadamente com as outras meninas que te ajudam a arrumar as mesas de cafĂ© da manhĂŁ do hotel. apesar de nĂŁo fazerem parte da equipe da cozinha e sim da equipe de atividades ao ar livre e recreação, o resort onde vocĂȘ tinha arranjado intercĂąmbio cultural para desenrolar ainda mais seu espanhol (portunhol) estava lotado.Â
na noite anterior haviam recebido um grupo enorme de jovens vindos do uruguai, argentina e chile, por isso todos ficaram sobrecarregados. Ă© claro que, para recompensar as tarefas a mais, o gerente havia dito que os intercambistas poderiam participar do lual que aconteceria no outro final de semana, o que era razoĂĄvel ao seu ver.Â
na quarta vocĂȘ ajudava com atividades de trilha, na quinta ficava no espaço kids e na sexta era na praia, ajudando os instrutores de surf. pelo menos, nas duas Ășltimas semanas havia sido assim, mas naquela em especĂfico, as aulas de surf nas quais vocĂȘ apenas auxiliava carregando boias e pranchas pra cima e pra baixo tinham ficado mais interessantes.Â
vocĂȘ puxou o ar entredentes em uma expressĂŁo dolorosa quando deixou uma das latas de metal com parafina cair no seu mindinho enquanto tentava colocar uma prancha pequena de volta no suporte dentro do armazĂ©m, mas o susto foi maior quando uma mĂŁo grande pousou na sua cintura te dando apoio. "necesitas ayuda, linda? aquĂ", vocĂȘ viu braços torneados tomarem o objeto de suas mĂŁos e colocarem facilmente no lugar certo. deu alguns passos para trĂĄs e sorriu ao ver o rapaz ali.Â
os cabelos num tom castanho claro, totalmente bagunçados, as maçãs do rosto cobertas por sardinhas, os lĂĄbios carnudos e os olhos da mesmĂssima cor que tinha o mar lĂĄ fora. nĂŁo sabia por quanto tempo havia ficado ali parada, acanhada e com as bochechas ligeiramente coradas o encarando, mas havia sido tempo suficiente para que o rapaz desse um risinho soprado sem jeito e estendesse a mĂŁo "felipe... pipe. y tĂș?"Â
seu nome se embolou na sua lĂngua e o sorriso que felipe deu ao repeti-lo com o sotaque argentino fez com que suas pernas fraquejassem um bocado. ele nĂŁo podia entrar no armazĂ©m, vocĂȘ informou, era apenas para funcionĂĄrios. "ah si, pero me dijeron que sabes cĂłmo llegar a la playita, no?"Â
e no caminho atĂ© lĂĄ, ele te explicava que estava de fĂ©rias com um grupo de amigos e familiares, e que na verdade nĂŁo precisava das aulas de surf entĂŁo haviam dito que ele poderia surfar na prainha onde nenhuma criança ou iniciante o incomodaria. e o otaño nĂŁo sabia se era protocolo ou nĂŁo que vocĂȘ o esperasse ali (nĂŁo era), sentada na areia, enquanto ele arriscava uma onda ou outra, mas por algum motivo seu peito se enchia de um sentimento incomum e muito bom.Â
depois da praia tiveram outros momentos, como quando ele ficara atĂ© tarde na sacada do quarto, fumando um paiero com a desculpa de que o sono nĂŁo vinha, mas na verdade era porque ele conseguia ver a ĂĄrea de funcionĂĄrios onde vocĂȘ estava conversando e comendo com os colegas. ou quando vocĂȘ havia prontamente se voluntariado para substituir um dos instrutores de trilha na segunda, tendo visto o nome do garoto com olhos cor de mar na lista. trocaram olhares silenciosos inĂșmeras vezes no trajeto atĂ© o topo do monte e quando regressaram, felipe te segurou o ombro com delicadeza, te fazendo virar para ele, curvando o rosto e ficando a centĂmetros de distĂąncia sĂł para tirar "uma folhinha" presa no seu cabelo.Â
era tudo tĂŁo sutil com ele, quieto, mas tĂŁo profundo e ambos sabiam exatamente o que estava acontecendo.Â
no entanto, foi apenas durante o lual que ele deu o primeiro passo, te chamando para dançar uma mĂșsica quando o dj subitamente decidiu colocar uma melodia mais lenta. as mĂŁos grandes e um pouco ĂĄsperas dele seguravam firme em sua cintura enquanto ele inspirava seu perfume, afundando o rosto na curvatura do seu pescoço. vocĂȘ deixava jĂĄ que tambĂ©m aproveitava da proximidade para sentir o corpo forte dele contra o seu e com a pontinha dos dedos os mĂșsculos nos ombros e nuca do maior.Â
quando pipe entrelaçou os dedos nos seus, te encarando com aqueles olhos meigos que transbordavam, a pergunta foi muda, mas vocĂȘ assentiu antes que ele sorrisse de canto e a puxasse para longe dali.
â” e digo mais! se existisse qualquer dĂșvida sobre o que vcs estavam sentindo depois do primeiro beijo nĂŁo restaria nenhuma. e ele vai querer te beijar mais e mais e mais, nĂŁo sĂł na boca, mas o corpo inteiro. vocĂȘ teria complicaçÔes jĂĄ que o gerente começaria a desconfiar depois de ver um felipe otaño MUITO bagunçado e amassado saindo do banheiro de funcionĂĄrios enquanto amarra os cordĂ”es do shorts e passa a mĂŁo pelos cabelos.
đđđđđ: paranormal/religioso + monster fucking
seu primeiro ano na casa de formação de freiras nĂŁo estava sendo fĂĄcil. talvez fosse por sua histĂłria, ou entĂŁo por ter duas tatuagens pequenas (uma perto do pulso e outra na parte detrĂĄs do braço). de qualquer maneira, as outras irmĂŁs em formação nĂŁo iam com a sua cara ou com o fato de que vocĂȘ jĂĄ era bem mais velha que a maioria das garotas ali entre 14 e 18 anos.Â
pra piorar, tinham trĂȘs semanas que vocĂȘ vinha sofrendo alguns tipos de ataque. nĂŁo fĂsicos, mas espirituais. via sombras e silhuetas com o canto dos olhos, sentia calafrios quando o dia estava ensolarado e ficava febria em algumas partes do corpo bem especĂficas quando a temperatura caĂa, alĂ©m de ter a sensação de que nĂŁo vinha descansando nada durante o sono.Â
quando decidiu conversar com as irmĂŁs superiores, a Ășnica instrução que recebera fora a de rezar nĂŁo somente o pai nosso antes de dormir, mas rezar a ave maria, para que esta lhe acalentasse. e, na primeira noite em que o fez, adiantou. na segunda, apesar de ter demorado a dormir (porque jurava ter ouvido um ranger de passos no chĂŁo de madeira de seu dormitĂłrio, que nĂŁo tinha mais ninguĂ©m alĂ©m de vocĂȘ), tambĂ©m conseguiu. e depois de cinco noites bem dormidas, sua guarda baixou, e no sexto dia, sua consciĂȘncia jĂĄ cansada da rotina de afazeres nĂŁo se lembrou de reza alguma antes de se afundar nos lençóis macios.Â
o cochilo estava bom, seu corpo num estado de relaxamento intenso, a brisa que soprava da janela era fresca, e a mĂŁo que lhe acariciava os fios languidos era um deleite depois de tanto tempo sem qualquer tipo de afeto. seus olhos abriram de forma arregalada, no Ămpeto, quando seu cĂ©rebro processou a informação, mas o quarto estava um breu sĂł para ver qualquer coisa, alĂ©m disso... a janela estava fechada, e brisa alguma entrava em realidade.Â
ouviu um estalar de lĂngua sarcĂĄstico, vindo do mesmo canto onde ouvira o chĂŁo de madeira ranger dias atrĂĄs, seguido de uma voz rouca e grave "te asustĂ©, pequeña?", sua vontade era de perguntar quem estava ali e se sabia que numa casa de formação eram proibidas figuras masculinas, mas suas cordas vocais nĂŁo te obedeciam. "sin respuesta, eh? pero cuando estuviste orando todo estos dĂas para que me fuera... ay! me doliĂł mucho". o chĂŁo chiou quando a silhueta caminhou para fora da penumbra atĂ© onde fachos de luz do luar iluminavam e bem ali Ă sua frente estava um dos homens mais lindos que jĂĄ tinha visto.Â
era alto, grande, a pele parecia ter um tom oliva quente e o sorriso que sustentava fez seu coração disparar alguns batimentos, nĂŁo vestia camisa e usava uma calça de linho preto. quando este se sentou na beira da cama e se prostou sobre si, voltando a enrolar uma mecha de seu cabelo nos dedos compridos, vocĂȘ soltou um resmungo, impedida de falar. apesar de seus olhos ainda atentos e bem abertos, vocĂȘ nĂŁo sentia medo, mas sim uma curiosidade e inquietação perigosas.Â
"sshh... tranquila... aunquĂ© no lo mereces, cuidarĂ© bien de ti", sussurrou em seu ouvido, te fazendo boquiaberta quando a sensação Ășmida e quente da lĂngua alheia se fez presente em seu lĂłbulo. a mĂŁo grande deslizou de seu cabelo, delineando sua bochecha e rodeando seu pescoço por meros segundos, com a ponta dos dedos cuidadosos, sentindo a textura do pequeno terço que usava. a corrente prateada adornada com algumas pedras e pĂ©rolas, e o crucifixo no pingente.Â
"que lindo collar tienes... te molesta emprestarme, cariño?", o sorriso que o maior lhe deu, agora bem mais de perto, mostrava seus caninos afiados enquanto tirava a peça de si, colocando nele mesmo. sua mente tentava racionalizar o que acontecia ali, apesar de que no fundo de seu coração vocĂȘ soubesse o que se passava. a madre sempre dizia que era importante elevar os pensamentos e oraçÔes para que sempre vibrasse amor e paz, mas vocĂȘ era fraca... o Ășnico maior problema que este era que a presença daquele ser em seu quarto nĂŁo te deixava mal ou com medo, mas te fazia lembrar do pouco que havia vivido antes de adotar uma vida celibatĂĄria e de abnegação.Â
sua atenção era tomada de volta somente quando os lĂĄbios dele a beijavam o ombro desnudo, onde a manga da camisola escorregara. um arfar escapou seus lĂĄbios sentindo o peso do corpo grande acima do seu. "desde que el gato te comiĂł la lengua...", o homem segurou seu que rosto com uma sĂł mĂŁo fazendo com que vocĂȘ percebesse ainda melhor como era desproporcionalmente maior que vocĂȘ, fazendo com que o encarasse. "te enseñarĂ© que hay mejores cosas para adorar".
â” e depois disso amgs seria sĂł slap no flap da tcheca mesmo, o adorno de cruz na parede virando de ponta cabeça (nĂŁo por causa de atividade paranormal e sim porque a cada vez que ele metesse a cabeceira da cama de solteiro bateria contra atĂ© o negĂłcio cair), o teu tercinho no pescoço dele agr batendo bem no seu rosto enquanto ele te come de forma animalesca, mas sem deixar de te worshipar muito porque sabe que vocĂȘ tĂĄ hĂĄ tempos sem um chamego e capaz de quando vocĂȘ tivesse pra gozar ficasse "meu deus, eu" e ele te cortasse na lata pra dizer "no hay ningĂșn dios en eso cuarto, mi amor"
#lsdln#lsdln smut#simon hempe smut#pipe otaño smut#simon hempe reader#pipe otaño reader#lsdln scenario#lsdln headcanon
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đđđđđđđ đđ đđđđđâđ đđđ
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đđ đđđđ !
So, you want a good variety of specialty coffee with sweet desserts? Welcome. You came to the right place ! For this milestone event, requests will be officially open from July 4th to July 10thâ and I will give you several options to choose.
How does it work? Itâs really easy! As you will see down below, there are different types of coffee, and some desserts. Each coffee name, represents a genre you want to request, while desserts represent types of fic. Whatever coffee + dessert you select for your request, you will have to give me a character + scenario.
Here are some examples of how you can order: âhi, can I get a doppio + mousse for Jacaerys Velaryon?â or, âcan I have a caramel macchiato + red velvet for Fran Romero?â
Before taking a look at the menu, the links below will take you to very important sections. Youâll need to keep these in mind before, and while requesting !
requesting rules âč prompts: one / two.
Now, after checking out the links, you can take a look at our menu displayed down below, tell me what youâd like to order, and Iâll get it prepared for you.
CARAMEL MACCHIATO. choose this one if you want to have your teeth rotten in fluff. ORANGE AMERICANO. modern!au? coming right up ! applies only for HOTD. IRISH COFFEE. want to drown in some smut? this oneâs for you ! ICED COFFEE. the only thing youâll drink, are your tears. this oneâs for you if you want angst. CAPUCCINO. if you choose this one, you can send me any trope youâd like in your request. DOPPIO. opted for a dark / yandere fic? for the freakiest souls only.
Selected the coffee you want, already? Great ! Now choose a dessert before leaving, and your order will be coming right up.
RED VELVET. for one-shots. RASPBERRY CRUMBLE. chaptered series. CUPCAKES.for songfics. TIRAMISU. for headcanons. MOUSSE. for drabbles. CHAJĂ CAKE. for imagines.
Remember what I said above about attentively reading the requesting rules ! This is to avoid getting your request rejected. And remember as well that the more specific you are with your request, the better. If you need to add more than one character to the request, feel free to do so.
Chaptered chapters are only accepted for Lucerys Velaryon, and the cast members of LSDLN.
Please keep in mind that author might be a bit of a slow writer due to the adult life. So please be patient with me !
If you have any questions left about it, donât doubt in sending a message ! My ask box is open 24/7. Have fun ordering, and hopefully, you enjoy your order !
(( NOTE. también acepto pedidos para el cast de LSDLN en español. de momento, acepto sólo drabbles & headcanons en español hasta sentirme al 100% cómoda para escribir one-shots. ⥠))
#ê° amiraâs milestone events.á ê±#jacaerys velaryon x reader#jacaerys velaryon smut#lucerys velaryon x reader#lucerys velaryon x reader smut#helaena targaryen x reader#aegon ii x reader#aemond targaryen x reader#rhaenyra targaryen x reader#aemond targaryen smut#hotd x reader#hotd x you#hotd x y/n#house of the dragon x reader#hotd headcanons#hotd imagine#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic smut#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka x reader#francisco romero smut#francisco romero x reader#fran romero x reader#fran romero smut#lsdln imagine#lsdln x reader#lsdln smut#ćœĄ ê° â amiraâs coffee shop ; followers milestone event .áââ ê±#amiraâs 3000 followers milestone
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âž» đđđđđđ đ
đ đđđđđ!đđđđÌđđ đđđđđđ đđđđ
đđđđđđ
obs.: oi oi oi demorou, mas veiooo eeeeeđ€Łđđđđ espero que vocĂȘs nĂŁo tenham me deserdado pela demora haha! ANONY QUE ALAVANCOU AS IDEIAS UM GRANDE BEIJO VOCĂ Ă SUPIMPA TE ESPERO MAIS VEZESđ€âŁïž e ai eu queria ter explorado um pouquinho mais a forma como esse matĂas implica e flerta, mas nĂŁo tive cabeça porque queria fazer o final (que na vdd foi a ideia principal *meme do boink go to the horny jail*)đđ enfimm espero que gostem, e façam boa leitura, nenitas đđđđ
tw.: smut, linguagem chula, nipple play, oral sex (f receiving eu sou meio obcecada com isso vey), finger fucking, fetiche em comida (atĂ© onde eu sei o nome Ă© sitiophilia), overstimulation, e se tiver algo a mais vocĂȘs me avisem. mdni
piloto!matĂas que na verdade Ă© mecĂąnico, as corridas clandestinas sĂŁo sĂł mais um passa tempo qual ele nĂŁo se dedica pra ganhar, mas vez ou outra consegue pĂłdio; a real intenção Ă© conseguir mais clientes pra oficina dele porque ama restaurar carro antigo e turbinar alguns outros, alĂ©m de fazer os reparos comuns e mais procurados tambĂ©m.
piloto!matĂas que vive com os cabelos bagunçados, sem camisa, com um paninho todo sujo de graxa no ombro e o jeans quase na metade da bunda, mostrando a calvin klein pra quem queira ver â a Ășnica coisa que ele nĂŁo admite Ă© ficar com as unhas todas fudidas por isso comprou um sabonete especĂfico pra tirar as sujeiras, e lava as mĂŁos de hora em hora quando tĂĄ trampando â alĂ©m de nĂŁo conseguir fazer nada sem uma musiquinha de fundo, botando de tudo pra tocar desde charlie brown jr Ă bring me the horizon.
piloto!matĂas que antes de qualquer mulher, tem seu tesouro, um volkswagen passat vr6 vermelho que ele turbinou e customizou inteirinho depois que conseguiu num ferro velho antes de que fosse totalmente desmontado pra virar sucata, e cuida como se fosse filho mesmo, tĂĄ sempre polindo, passando o pretinho nas rodas, coloca penduricalho no espelho â o de agora sĂŁo dois dadinhos de pelĂșcia â alĂ©m de ter um estoque de bala halls no porta copo jĂĄ que prefere ficar com o hĂĄlito fresquinho do que o de nicotina (e ele fuma pra um santo caralho tĂĄ?).
piloto!matĂas que vocĂȘ conhece porque moram no mesmo bairro desde os quatro anos de idade e, apesar de nĂŁo se bicarem muito â matĂas e vocĂȘ tem a energia completamente diferente, ele Ă© pivete, descontraĂdo e se nega a pensar demais sobre qualquer assunto, enquanto vocĂȘ Ă© toda vaidosinha, tĂĄ na faculdade e vive se metendo em rolinhos muito complexos â seu pais sĂŁo bonĂssimos colegas, entĂŁo a famĂlia recalt vai pelo menos uma vez ao mĂȘs num almoço de domingo na sua casa e sempre que seu hb20 quebra, sua mĂŁe diz âleva no matĂâ.
piloto!matĂas que vocĂȘ acha inegavelmente muito lindo e atraente, mesmo com os seus menos de 1,70 ele consegue mexer contigo demais com as cantadas, os meio sorrisos e os olhinhos caĂdos que ele fica depois de fumar umzinho na calçada; e para a sua infelicidade, ele jĂĄ sabia que vocĂȘ o olhava, alĂ©m de ter sido o seu primeiro beijo anos atrĂĄs aos treze anos de idade, coisa que ele se recusava a esquecer e deixar passar quando vocĂȘs âdiscutiamâ.
piloto!matĂas que em segredo tambĂ©m te dĂĄ umas olhadelas, bem mais indiscretas e maliciosas quando vocĂȘ aparece na garagem onde a mecĂąnica fica, usando umas saias curtinhas e uns croppeds que deixam seus peitos bem empinadinhos â principalmente depois que vocĂȘ passou a andar sem sutiĂŁ slk viva o feminismo mesmo foi o que ele comentou com um amigo depois que vocĂȘ deixou o carro pra troca de Ăłleo â alĂ©m de ser amarradĂŁo no seu jeitinho metido.
piloto!matĂas que vez ou outra aparece na sua janela, depois de pular o murinho dos fundos da sua casa, te chamando pra fumar com ele, e esse Ă© o Ășnico momento que vocĂȘs conseguem conversar sem ficar se alfinetando â ele adora quando a maconha bate e vocĂȘ fica com a voz arrastada, toda mole na cama, falando sobre suas experiĂȘncias frustradas com outros caras âacredita que ele nĂŁo conseguiu me fazer gozar? tipo eu achei que ele sendo altĂŁo ia acertar aquele lugarzinho, sabe?â virando pro lado dele que tĂĄ com a mĂŁo atrĂĄs da cabeça e olhando pro teto, ficando com os peitos apertadinhos, âtamanho nĂŁo Ă© tudoâ, ele te olha e os olhos escorrem pro decote impulsivamente fazendo ele engolir a saliva que acumula;
piloto!matĂas que ficou mega incomodado quando soube que vocĂȘ tava saindo com um dos figurinha carimbada das corridas, simĂłn hempe, que sequer corria, sĂł ficava assistindo, filmando e postando na pĂĄgina de organização, tentando a sorte toda semana pra ver se conseguia comer uma garota diferente â âvocĂȘ se faz de idiota, nĂŁo Ă© possĂvelâ, âo quĂȘ? vocĂȘ sempre fala isso quando eu digo que tĂŽ namorandoâ, ânamorando?â ele ria de escĂĄrnio sentindo uma gotinha de suor escorrer enquanto tava colocando ĂĄgua no caninho pro motor do hb20 tentando descobrir porquĂȘ seu carro andava esquentando tanto, âainda nĂŁo, mas ele vai querer...â, âvai sim, princesa, confiaâ dando de ombros e ajeitando o cigarro no canto da boca antes de tampar o cano de novo com a tampa, âsabe qual o seu problema?â, continuou e enfim se virou pra ti que o observava de bracinhos cruzados âvocĂȘ Ă© muito carente, aceita qualquer merda que te dĂŁoâ, âhm e vocĂȘ acha que vocĂȘ seria uma escolha melhor?â, foi sua vez de provocar, assistindo o rapaz dar um passo pra frente ficando com o rosto a centĂmetros do teu, âeu tenho certezaâ.
piloto!matĂas que precisou piscar os olhos sem acreditar no que viu quando numa das sextas te encontrou na estradinha vazia onde as corridas aconteciam, numa roupa MINĂSCULA, bem mais do que as que vocĂȘ costumava usar, e com o braço daquele imbecil do hempe na sua cintura; mas o recalt o conhecia melhor que isso, aquilo ali ele fazia com vĂĄrias entĂŁo o que Ă© que tava pegando?
piloto!matĂas que esperou â apesar da impaciĂȘncia e do pĂ© que batia ansioso no chĂŁo enquanto ele estava sentado no passat â simĂłn vir cumprimentĂĄ-lo, em consequĂȘncia te puxando com ele. âe aĂ rec, tudo certo pra hoje?â, os olhos castanho escuro do menor o fuzilando antes de pousar em ti, olhando da sua cabeça aos pĂ©s, o vestido tubinho parava na altura do primeiro quarto das suas coxas porra, ele tinha certeza que se vocĂȘ se movimentasse demais veriam sua calcinha, fora que o colo dos seios estavam saltadinhos e o seu cabelo solto tapando os ombros, era isso e um saltinho preto (deixando ele 2cm mais baixo que tu). âque isso, pode trazer lanche?â, ralhou (atĂ© porque o outro nĂŁo sabia da conexĂŁo entre ambos), âah, isso aqui...â, o de bigodinho te fazia dar uma voltinha, âĂ© o prĂȘmio do primeiro lugarâ.
piloto!matĂas que tinha tentado te constranger e acabara completamente embasbacado com a informação impossĂvel kk pensando enquanto te acompanhava de longe depois que vocĂȘ ia falar com outras pessoas; ele cerrava os dentes, mordendo forte e chutava uma pedrinha para longe depois de desencostar do carro e ir para dentro, se sentando e jogando a cabeça no encosto pra nĂŁo surtar.
piloto!matĂas que realmente nĂŁo dava uma foda para ganhar aquela merda de racha, mas vai se foder nĂŁo tinha cabimento outro cara te levando pra casa, ele nĂŁo deixaria acontecer, por isso, depois de confirmar a inscrição â cemzinho na faixa â ele deixava o carro na posição, sĂł indo checar mais uma vez se o kit nitro tava cheio e funcionando no porta malas, dando dois petelequinhos no cilĂndro armazenando o lĂquido para ver se tinha o suficiente para o que ele faria.
piloto!matĂas que te notava olhando diretamente pra ele quando estava num palanquezinho, sendo âmostradaâ como um dos prĂȘmios da noite, tĂĄ fazendo de propĂłsito, vagabunda â e estava mesmo embora nunca fosse admitir, achava matĂas um tremendo em cima do muro em relação as coisas da vida, e queria testar se ele faria questĂŁo de vocĂȘ ou nĂŁo â fazendo com que o argentino acelerasse o motor com o carro em ponto morto, sĂł para barulhar e gerar alvoroço entre o pessoal que assistia das grades e de cima dos latĂ”es que se empilhavam em alguns pontos.
piloto!matĂas que tinha o carro com menos apostas e tudo bem, tlg? o passat era antigo, nĂŁo tinha calotas cromadas e nem plotagem na lateral, era um carro normal de domingo Ă quinta â quando ele levava a mĂŁe para o supermercado e o irmĂŁo mais novo pro futebol â contudo nĂŁo podiam esquecer, ele era profissional, estudava desde os quinze sobre automobilĂstica, turbinagem, etc, aquele carro ali ele conhecia como se fosse a palma da mĂŁo. e foi o que ele mostrou, quando o sinalizador era disparado e a fumacinha de dissipava dando inĂcio ao racha.
piloto!matĂas que ficava bem atrĂĄs, sem tanta aceleração de estopim, mas nĂŁo se deixava abalar, com uma mĂŁo no volante e a outra controlando as marchas enquando pesava o pĂ© no acelerador, ultrapassando dois â fazendo movimentos bem arriscados e que poderiam o banir dos prĂłximos eventos e que ele absolutamente NĂO ligava â, esperando para que estivesse em terceiro mais ou menos, nos metros finais, e acionar o nitro que impulsionava o carro fazendo com que ele passasse os outros dois e deslizasse sobre a chegada marcada com cal no asfalto; para freiar era um custo, o carro vermelho derrapando e capando os pneus que ele ia precisar trocar depois.
piloto!matĂas que quando saĂa do carro via as pessoas empolvorosas tentando se aproximar para parabenizar e uma parte dos apostadores bem putos questionando âo quĂȘ tinha dado neleâ, enquanto o prĂłprio, caminhava indiferente, e bem nervosinho (a adrenalina deixando ele todo alucinado, pupila dilatada e pele arrepiadinha), chegando em vocĂȘ e simĂłn que apareciam ali depois de terem vindo da largada.
piloto!matĂas que ignorava a mĂŁo do colega estendida tentando cumprimentĂĄ-lo e a Ășnica coisa que fazia era te puxar pelo pulso e se curvar para te jogar sobre o ombro, carregando seu peso de volta pro veĂculo e te pondo no banco do passageiro sem mais explicaçÔes, dando a volta e te levando pra qualquer lugar longe dali (nem lembrava de passar o cinto), ele nĂŁo queria saber se tinha compensação em dinheiro e se parte das apostas iam pro vencedor, quem Ă© que ligava pra aquilo com uma gostosa do lado?
piloto!matĂas que deixava vocĂȘ perguntando aos sete ventos pra onde ele te levaria, apenas focadinho na pista enquanto se acalmava, olhando de canto pro seu corpinho; chegavam numa espĂ©cie de sĂtio, com uma clareira grande e um laguinho â e vocĂȘ tinha quase certeza que devia ser do pai dele, principalmente porque o caseiro nĂŁo tinha dito nada ao ver os farĂłis passando pelo portĂŁozinho â e quando o carro desligava, ele finalmente te fitava, âvocĂȘ se acha bem engraçada, nĂ©?â, âeu? nĂŁo sei do que âcĂȘ tĂĄ falando, matĂasâ o respondia bem cĂnica com um sorrisinho soprado, ânĂŁo sabe? e se eu nĂŁo ganhasse? e se fosse outro?â, entĂŁo ele te segurava o braço, inclinando o corpo na sua direção, âbom, ai eu ia ter que dar pra outroâ.
piloto!matĂas que tinha vontade de tĂȘ amassar com aquela resposta petulante, entretanto âvocĂȘ Ă© uma vadiaâ era tudo que ele dizia antes de passar o agarre para a sua nuca e colar seus lĂĄbios nos dele, afoito para te invadir com a lĂngua, te fazendo arfar quando a mĂŁo livre do mesmo fazia seu banco deitar de sĂșbito e ele poder ficar sobre vocĂȘ; apertando sua cintura enquanto encaixava os rostinhos â o nariz grande do garoto passando por sua bochechinha enquanto te beijava com vontade â, deixando vĂĄrios resmunguinhos escaparem.
piloto!matĂas que nĂŁo se aguentava em te beijar sĂł, levando as mĂŁos para os seus peitos, apertando por cima do tecido antes de simplesmente puxar o vestido tomara que caia para baixo e te expor os biquinhos eriçados, brincando de rodeĂĄ-los com o indicador e pinçar, beliscando e apertando sĂł pra te deixar manhosa como ele gostava â ânĂŁo acredito que âcĂȘ se rebaixou a um trofĂ©u sĂł pra eu te foderâ, soprava dando beijinhos molhados no teu pescoço antes de ir descendo mais atĂ© capturar um biquinho, âcomo se eu nĂŁo fosse te foder de qualquer jeito mais cedo ou mais tardeâ, sibilando rouquinho antes de encher as bochechas colocando o seio todo na boca pra mamar, âtava demorando muito, matĂâ, miava levando uma mĂŁozinha para os fiozinhos lisinhos dele e segurando.
piloto!matĂas que, justamente por vocĂȘ ser impaciente, curtia seus peitos com demora, deixando os dois lados babados e marcados â vocĂȘ ficaria roxinha ali por alguns dias â, mordiscando seus mamilos e sentindo vocĂȘ erguer a pelve pra roçar nele, sentindo sua quenturinha na altura do abdĂŽmen, âe alĂ©m de tudo foi com esse trapo de vestido, devem atĂ© ter visto tua calcinha, tem vergonha nĂŁo?â, entĂŁo ouvia uma risadinha travessa vinda de ti, subindo os olhos e franzindo o cenho enquanto passava os selares para sua barriguinha (descendo o vestido cada vez mais, atĂ© estar quase no seu quadril), âo quĂȘ?â, ele questionava uma vez sĂł vendo sua expressĂŁo safada mordendo o lĂĄbio e tudo, enfim entendendo, ânĂŁo acreditoâ.
piloto!matĂas que pela segunda vez na noite ficava boquiaberto contigo, que puta meu deus, tĂŽ apaixonado olhando para baixo quando vocĂȘ abria mais as pernas, fazendo o vestido embolar e subir, expondo a buceta toda molhada, depiladinha; zero sinal de calcinha â o coração do argentino vindo parar na goela e todo o raciocĂnio ficando para a cabeça do pau fazer â antes de te olhar de novo como quem pede permissĂŁo qual vocĂȘ sĂł assentia.
piloto!matĂas que empurrava o banco para trĂĄs ganhando mais espaço pra ficar de joelhos no tapetinho, te segurando as coxas e empurrando para ficar arreganhada (um dos seus pĂ©zinhos apoiado no encosto de braço da porta), antes de cair de boca, lambendo e fazendo o mĂșsculo afundar bem na sua xota encharcada, sentindo o melzinho e ouvindo jĂĄ de princĂpio o barulhinho molhado. abria mais a boca para te colocar dentro e mamar fazendo as sucçÔes soarem altas e estaladas, em seguida passando a lamber com dedicação, da sua entradinha atĂ© o pontinho inchado â sem deixar de te observar, arqueando as costinhas e estimulando os prĂłprios peitos â dando uma sugada no grelo antes de se afastar e cuspir.
piloto!matĂas que tinha uma ideia bem filha da puta e colocava em prĂĄtica, sem deixar de te chupar, com uma mĂŁo pegando uma balinha halls e abrindo, jogando o papelzinho no chĂŁo e socando na boca para acrescentar o sabor ao teu. em poucos segundos vocĂȘ sentia a diferença arregalando os olhos e se sentando no banco, com a carinha toda derretida. ele sorria e esticava a lĂngua te mostrando o doce na boca antes de rir sacana e te empurrar pra trĂĄs de novo, âm-mas tĂĄ gelado...â, ârelaxa, gatinhaâ â nisso, chupando dois dedos e levando para a sua entradinha que os recebia sem resistĂȘncia, engolindo atĂ© a base.
piloto!matĂas que te fodia com os dedos curvando eles e massageando seu lugarzinho esponjoso reparando em como vocĂȘ gemia ainda mais e soprava coisas desconexas, o que sĂł piorou quando ele tirou a bala babada da boca para segurar e deslizar em volta do seu clitĂłris, soprando arzinho gelado sobre ele â vocĂȘ se engasgando com os soluços e de olhos lacrimejando pelo simples fato de ser muito bom â e chupando com força, assistindo o nervinho pulsar, todo entretido com a vista. em pouco minutos, vocĂȘ estava gozando, choramingando e espasmando, porĂ©m ele estava muito longe de estar satisfeito, âjĂĄ? que pena... porque hoje eu vou te fazer gozar por todas as vezes que o teu ex peguete broxa nĂŁo fezâ, ele soprava e jogava o halls na boca de novo, guardando na bochechinha antes de espalhar alguns beijinhos pela vulva avermelhadinha, sem parar o vai e vem da outra mĂŁo, âe depois vou te foder bem gostoso em cima do capĂŽâ, prometia.
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âž» đđđ
đđ đđđđ đđ đđđđ đđđđđđ đâïž
( parte 1, parte 2)
parte 3 (e Ășltima): francisco romero e matĂas recalt
obs.: olĂĄ misses bumbuns, todas bem? quero avisar que esta semana meu cachorro e minha mĂŁe ficaram doentes ao mesmo tempo o que me fez entrar num estado de melancolia onde eu sĂł conseguia ouvir car's outside e pensar em scenarios tristes, e a corda estourou pro lado do francisco, entĂŁo jĂĄ aviso que a prompt dele saiu direto da sadolĂąndia, ok?
obs.ÂČ: minha prĂłxima canetadinha serĂĄ com ele, emabaixador dos muleques piranha, matĂas recalt, mas nĂŁo vai sair tĂŁo rĂĄpido quanto a kukufer x student porque preciso fazer aulas da pĂłs e ler "a interpretação dos sonhos" do freud. mas irĂĄ sair! alĂ©m disso, muitĂssimo obrigada pelo apoio nos Ășltimos dias, me sinto muito feliz de poder escrever e ter pessoas que apreciam, significa muito pra mim <3
tw.: nenhum.
đđđđ: first love + wrong time, right person
quando vocĂȘ o viu pela primeira vez tinha oito anos de idade. neto do caseiro da propriedade dos seus avĂłs. mesmo para a idade, ele jĂĄ era considerado bem alto, mas nĂŁo era isso que lhe chamava a atenção. seu coração de menina se encantava sempre que ele ia com o avĂŽ consertar as cercas ou cuidar de algum animal nos celeiros. os cabelos loiros com alguns cachinhos e os olhos azuis cristalinos que te faziam lembrar de banhos de piscina e verĂŁo, ainda que fosse começo de julho.
depois de duas semanas de fĂ©rias na fazenda, vocĂȘ e ele eram inseparĂĄveis. gostavam de explorar toda a regiĂŁo, desde os currais atĂ© a beira do rio onde ele sempre te provocava sobre ter sapos, cobras e de uma vez que ele jurava ter visto um jacarĂ©. era tĂŁo leve e inocente, tĂŁo doce, estar na companhia dele. mesmo da vez em que vocĂȘ tropeçara e um ralado enorme e feio abrira em seu joelho, porque isto o fizera lhe carregar de cavalinho atĂ© em casa, ou entĂŁo quando sua mĂŁe te excomungava, berrando e gesticulando, por chegar completamente enlameada pro jantar, porque minutos antes era o rapazinho quem te acompanhava na aventura de procurar poças para pular enquanto riam juntos.
no ano seguinte era a mesma coisa, a amizade de vocĂȘs se nutria por vĂĄrios meses, ansiosos para que chegassem as fĂ©rias e pudessem contar tudinho um ao outro sobre o que tinham passado, sobre brinquedos novos, sobre a escola e coleguinhas. vocĂȘ tinha atĂ© mesmo comprado um diĂĄrio para escrever seus dias, com a promessa de que levaria para a fazenda e leria junto com ele para nĂŁo se esquecer de nada.
no entanto, no inverno do seu dĂ©cimo aniversĂĄrio sua avĂł descobria uma doença, e a propriedade era colocada Ă venda a fim de custear o tratamento, o que significava tambĂ©m que vocĂȘ nĂŁo mais voltaria lĂĄ nas fĂ©rias seguintes ou em qualquer outro ano. seu Ășnico consolo fora quando, no Ășltimo dia de estadia lĂĄ, antes que seus pais ajudassem seus avĂłs com o restante da mudança, o loirinho pedira que vocĂȘ o acompanhasse atĂ© um ipĂȘ rosa enorme e florido nos fundos do pasto.
vocĂȘ em prantos enquanto a mĂŁo maior que a sua te puxava atĂ© debaixo dos galhos da tal ĂĄrvore. a cada brisa mais forte pequenas pĂ©talas e flores caĂam sobre as duas crianças. ele se curvava e enxugava seu rosto com as mangas da blusa comprida. "ssshhh, tranquila, tranquila", o garoto soprava baixo, na tentativa de te acalmar. "me duele verte llorar asĂ, hm?", e na verdade vocĂȘ queria entender como ele poderia estar tĂŁo calmo?
francisco romero, que jå era dois anos mais velho, te abraçava e então pegava algo no bolso de sua calça. sutilmente, segurando sua mão pequena e colocando um anel feito de cordas e fibras de trepadeira, que ele mesmo tinha se dado o trabalho de fazer, em seu quarto dedo direito. "esto no es un adiós! te encontraré en el futuro, nena!", seguido de um selar muito breve e salgado (por causa das suas lågrimas); seu primeiro beijo.
e nĂŁo sĂł fora seu primeiro beijo, como tambĂ©m seu primeiro amor. nenhum dos dois precisava dizer que era, atĂ© porque nĂŁo saberiam naquela Ă©poca. mas ainda tinha a memĂłria vĂvida de quando ele correra por vĂĄrios metros acompanhando o carro onde vocĂȘ deixava a fazenda, gritando "hasta luego"s e "cuidate"s e de como as fĂ©rias do ano seguinte haviam sido horrĂveis, e de que vocĂȘ nĂŁo mais tinha escrito em diĂĄrios desde entĂŁo.
por estes motivos, vĂȘ-lo ali, depois de quinze anos, na sua festa de noivado, era como estar numa espĂ©cie de sonho induzido. o rosto nĂŁo mudara tanto, tirando que agora ele sustentava um bigodinho ralo, e obviamente tambĂ©m tinha crescido ainda mais, mas os cachos angelicais e os olhos ainda eram os mesmos.
francisco caminhou atĂ© vocĂȘ que se levantou exasperada, caminhando apressada e dificultosamente por conta do vestido longo que usava atĂ© que o abraçasse. os braços longos nĂŁo tardavam em retribuir e uma das mĂŁos agora pousava na sua cabeça, afagando seus fios. atĂ© mesmo o cheiro de terra molhada com um aroma doce de flores nele continuava igual. e, como se regressassem anos, nĂŁo disseram nada, nem se explicaram, jĂĄ que ambos sabiam que faziam parte de uma trĂĄgica histĂłria de amor.
contudo, quando a festa ia se encerrando e a maior parte dos convidados jĂĄ tinha ido embora, e seu noivo estava conversando com amigos perto do bar, francisco reaparecia com uma caixa de madeira e se sentava ao seu lado na mesa de toalhas brancas. sorrindo sem jeito e colocando o objeto sobre a superfĂcie antes de empurrar na sua direção.
vocĂȘ o fitava curiosa, uma sensação de cĂłcegas dançando bem na boca do seu estĂŽmago, e quando finalmente abria, via ali dentro vĂĄrios cadernos. tinha de todos os tipos, todas as cores, alguns estavam visivelmente mais desgastados e manchados do que outros. "son diarios... despuĂ©s de que te fuiste, pensĂ© que serĂa mĂĄs fĂĄcil poder escribir como si estuviera hablando contigo", um riso nasalado o escapava enquanto seus olhos se enchiam de lĂĄgrimas, como da Ășltima vez em que tinham se visto. "nunca dejĂ© de pensar que te volverĂa a encontrar".
e bem ali estava, o segundo eu te amo que vocĂȘs trocavam. seu choro era comportado, embora a vontade fosse de sair correndo e esperniando, os dedos com as unhas feitas com francesinhas agarravam e puxavam a caixa para si. vocĂȘ murmurava um obrigado fraquinho e ele se inclinava para selar sua bochecha antes de sair e deixar o buffet.
dia 5 de abril de 2024, a Ășltima nota do diario mais recente "nena, me contaram que vocĂȘ alugou a antiga fazenda dos seus avĂłs para ter sua festa de noivado! confesso que mesmo depois de tanto tempo essas notĂcias ainda me pegaram de surpresa. enfim, eu escrevo esse Ășltimo recado nĂŁo sĂł para parabenizar a mulher que vocĂȘ se tornou e a sua conquista, mas para te contar sobre aquele dia de julho anos e anos atrĂĄs. vocĂȘ me perguntou se eu nĂŁo iria chorar e por que eu estava tĂŁo calmo, e eu menti. foi a Ășnica vez que eu menti, eu nĂŁo estava tranquilo e eu queria muito chorar... eu chorei depois que o carro sumiu de vista! naquela Ă©poca, com 12 anos, eu ainda nĂŁo sabia o que eu sentia, nĂŁo sabia o porquĂȘ de ficar com as mĂŁos suadas quando andava atĂ© a casa principal pra te chamar pra brincar, nĂŁo entendia porque ouvir sua risada me fazia querer rir junto, hoje eu sei. eu sempre vou te guardar com carinho. te amo. seu, fran."
â” (/me escondendo de vocĂȘs com vergonha, toda capenga, manca e anĂȘmica) e a pior parte foi que vocĂȘ nĂŁo tinha tido a coragem de dizer que atĂ© entĂŁo havia guardado o anelzinho de plantas, hoje jĂĄ todo seco, na sua caixinha de jĂłias, mas quem sabe numa prĂłxima vida ele seja a sua pessoa certa no tempo certo...
đđđđÌđđ: enemies to lovers + fake dating
seu mĂȘs estava começando da pior maneira possĂvel e vocĂȘ tinha quase certeza que era por nĂŁo ter gravado aquela maldita trend no tiktok "it's the first of the month". nĂŁo existiam explicaçÔes racionais pra que seu ex estivesse na cidade e ainda por cima com a nova garota dele. ficava muito pior quando vocĂȘ descobria que seus amigos, que ainda eram amigos dele tambĂ©m, tinham o convidado pra resenha de mais tarde.
desde que felipe tinha se mudado para outro estado e cortado todos os laços contigo sua vida nĂŁo tinha mudado em absolutamente nada. nada que ele pudesse olhar e pensar "uau, ela tĂĄ diferente", e isso estava te deixando fula da vida. vocĂȘ ainda era universitĂĄria, ainda nĂŁo tinha arrumado a merda de um estĂĄgio e morava no mesmo bairro desde que se reconhecia por gente. o que te levava Ă sua segunda dor de cabeça do dia: matĂas recalt.
saiu a passos pesados de seu quarto, batendo chinelo atĂ© estar na porta da casa do garoto, espalmando a mĂŁo no portĂŁo e batendo, na esperança de que ele fosse ouvir com o som que ele tinha colocado no Ășltimo volume. a mĂșsica era diminuĂda e passos ocos soavam antes da passagem ser aberta pelo menino que vestia apenas bermuda. a carinha de pilantra e o sorrisinho canalha de sempre. "ay bebita, asĂ terminarĂĄs haciendo que la puerta se caiga", ele implicou enquanto cruzava os braços e se recostava no metal. "que pasĂł, eh?".
matĂas tinha a mesma idade que vocĂȘ, tinham frequentado o fundamental juntos, mas foram para colĂ©gios diferentes no ensino mĂ©dio, ele era seu completo oposto. vocĂȘ era reservada, ele conseguia resumir todos os eventos da vida dele para um uber numa corrida de sete minutos, vocĂȘ gostava de ler, ele preferia jogar pes e fifa, vocĂȘ curtia umas mĂșsicas melancĂłlicas e alternativas, ele colocava funk e reggaetton pra vizinhança toda ouvir quase todos os dias. a competição que vocĂȘs nutriam enquanto crianças foi evoluindo pra algo ainda mais idiota depois de mais velhos, fazendo com que ambos sĂł nĂŁo conseguissem ficar no mesmo ambiente sem se alfinetar ou brigar.
contudo, quando ele deitava a cabecinha de lado, te medindo ali, uma ideia pĂ©ssima surgia em sua cabeça, e sua falta de opçÔes provavelmente faria com que vocĂȘ falasse em voz alta. ele tinha planos pra mais tarde? se ele prometesse nĂŁo abrir aquela grande boca de sacola dele, ele bem que podia fingir seu novo namorado, nĂ©? coisa boba, sĂł pelo tempo que vocĂȘs ficassem na resenha.
o outro erguia as sobrancelhas e abria um sorriso de fora a fora quando vocĂȘ terminava de falar, pensando que era muito bom pra ser verdade. aquilo seria motivo pra ele te açoitar pro resto da vida, atĂ© que vocĂȘs fossem bem velhinhos e ficassem na mesma casa de repouso por ironia do destino. "a quĂ© hora te recojo entonces, mi noviazita?", vocĂȘ revirando os olhos com a escolha de palavras antes de dar as costas e sair dizendo que mandaria no whats dele.
o que o recalt nĂŁo contava era que quando ele fosse te buscar Ă s sete vocĂȘ estaria tĂŁo absurdamente linda, alĂ©m de cheirosa pra cacete. o vestidinho de alcinhas que cobria quase nada das suas coxas roliças apesar de ter alguns babadinhos na barra, e a maquiagem que vocĂȘ tinha feito, toda delicadinha com um batom corando seus lĂĄbios faziam ele apertar o guidĂŁo da moto e morder o inferior engolindo seco. nenhum comentĂĄrio sobre foi feito, ao passo que ele lhe fazia se segurar bem nele com a desculpa de nĂŁo acabar caindo e te observando pelo retrovisor de minuto em minuto.
quando chegavam, vocĂȘ entrelaçava seus dedos nos dele, que por alguns segundos nĂŁo se lembrava de acordo nenhum e sentia o coração ir parar no esĂŽfago. mas ele aguentava bem, fazia uma batida de morango pra vocĂȘs dois dividirem e se apresentava pro seu tal ex, falando exatamente a historinha que vocĂȘ tinha inventado e mandado junto do endereço e horĂĄrio pra ele no celular. ainda que nĂŁo precisasse realmente, jĂĄ que o pobre coitado claramente gostava de vocĂȘ hĂĄ mais tempo do que se lembrava, mas sempre preferiu ficar no joguinho de gato e rato que vocĂȘs começaram num dia qualquer da quarta sĂ©rie.
isso, atĂ© que vocĂȘ fosse dançar com as suas amigas na pista de dança improvisada, jogando o quadril na direção onde os meninos, e pipe e a namorada nova estavam. o moreno observou durante uma mĂșsica inteira, a expressĂŁo se fechando e nĂŁo gostando nada quando ouvia um comentĂĄrio sĂłrdido de um deles sobre como vocĂȘ andava mais gostosa. caminhou atĂ© vocĂȘ e te segurou o pulso com firmeza, arrastando seu corpo atĂ© o estacionamento, aos protestos e tapas no ombro, mas no primeiro muro que via te prensava contra e te tomava os lĂĄbios num beijo profundo.
as mĂŁozinhas parando de bater e tentar se soltarem atĂ© estarem relaxadas sobre os ombros dele, a boca se entreabrindo pra receber a lĂngua quente e curiosa do vizinho irritante e um olhar de implorando por pica quando se separavam do Ăłsculo, ainda que vocĂȘ perguntasse o porquĂȘ. "eres una tonta, cuĂĄntos besos necesito darte para que lo entiendas?"
â” e no terceiro beijo, muito afoito, que vocĂȘs deram essa noite, matĂas teria te convencido de ir pra casa dele. vocĂȘs teriam fumado umzinho ouvindo alguma banda grunge da sua escolha e no auge da brisa vocĂȘ iria propor que ele continuasse "fingindo" ser seu namorado no dia seguinte na praia com a galera, atĂ© que o fingimento nĂŁo tivesse prestando de mais nada e ele aparecesse com um punhado de flores (usurpadas de um canteiro alheio!) na sua porta. "isso nĂŁo faz parte do acordo, recalt", "porra de acordo, menina, vai se arrumar que vou te levar no cinema".
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