#escolha delimitação objeto
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The Stars Down to Earth
Pouco depois de regressar, em 1952, à Alemanha – após um exílio de 16 anos – Theodor Adorno retorna aos EUA, permanecendo lá quase um ano na função de diretor científico da “Hacker Foundation”. Nesse período, desenvolveu como pesquisa uma interpretação da coluna assinada por Carol Righter de astrologia do jornal “Los Angeles Times”. Escrito em inglês, o livro foi publicado nos EUA sob o título…
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#1952 Alemanha exílio#arcabouço teórico#As estrelas descem à Terra #assunto principal As estrelas descem à terra#astrologia dos meios de comunicação#astrologia meios de comunicação de massas#atividades de pesca caça coleta e lavoura# Dialética do esclarecimento Adorno & Horkheimer 1947)#âmbito da indústria cultural#calamidade triunfal#capacidade de trabalho do indivíduo#capitalismo nexo#coluna Carol Righter Los Angeles Times#colunas psicologia popular#complexa rede de mediações#conformista autoritária#conhecimento científico vida prática#conotações objetivas meio material#conselhos astrológicos jornal Los Angeles Times#conselhos pragmáticos úteis problemas do cotidiano#consequências socioculturais#Cosmologia outras civilizações#diretor científico Hacker Foundation#ditames do mundo ilustrado#duração das marés chuvas#efeito na recepção#elementos irracionais racionais#emigração 1937 EUA#escolha delimitação objeto#escrito em inglês book livro título The Stars Down to EarthAs estrelas descem à Terra
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WHO I AM
Torna-se uma tarefa árdua elaborar definições, seja lá qual for o objeto das mesmas. Em se tratando de algo tão abstrato quando o ser humano, a questão toma um rumo um tanto quanto subjetivo. Mesmo que contemos com o conhecimento científico, mapeamento genético e tantos outros mecanismos existentes, são inúmeras as variáveis que formam um indivíduo. A meu ver o outro, conjecturar faz parte de um processo natural, digamos até de sobrevivência e forma de autoproteção, mas a experiência mostra que nem sempre o que o olho vê e julga ser verdadeiro realmente se confirma.
Voltando esse monólogo para algo de cunho um pouco mais pessoal, existe uma importância um tanto quanto maior em definir a si próprio, não como forma de delimitação, mas sim com a ideia de crescer como indivíduo através do autoconhecimento. Pensar sobre si próprio pode trazer à tona o que muitas vezes não há possibilidade de uma verbalização com um terceiro, por diversos motivos. Muito útil quando é necessário uma tomada de decisão, situação na qual é necessária uma organização mental e ponderações que darão base para um raciocínio que poderá levar a boas escolhas.
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Decoração de Ambientes Integrados
Criando Espaços Acolhedores e Funcionais Introdução A decoração de ambientes integrados tem se tornado uma tendência crescente na arquitetura de interiores. A capacidade de combinar diferentes áreas de uma casa ou apartamento proporciona uma sensação de amplitude e versatilidade. Neste artigo, vamos explorar como a decoração de ambientes integrados pode criar espaços acolhedores e funcionais, destacando dicas e ideias para transformar sua casa. 1. Compreendendo Ambientes Integrados 1.1. O que são ambientes integrados? Ambientes integrados envolvem a união de espaços anteriormente separados, como a sala de estar, a cozinha e a sala de jantar. Isso cria um ambiente fluido e interconectado. 1.2. Vantagens da integração - Maior sensação de amplitude - Melhor interação social - Melhor aproveitamento da luz natural 2. Escolhendo uma Paleta de Cores Coerente 2.1. Cores que combinam A seleção de uma paleta de cores harmoniosa é essencial. Escolher tons que se complementam cria uma sensação de coesão. 2.2. Destacando pontos focais Use cores mais vibrantes ou texturas diferenciadas para criar pontos focais e adicionar personalidade ao espaço. 3. Móveis Versáteis e Funcionais 3.1. Móveis modulares Opte por móveis que podem ser adaptados de acordo com a necessidade, como sofás-cama e prateleiras ajustáveis. 3.2. Economia de espaço Investir em peças multifuncionais economiza espaço e aumenta a praticidade dos ambientes. 4. Iluminação Estratégica 4.1. Luz natural Maximize a entrada de luz natural através de janelas amplas e portas de vidro deslizantes. 4.2. Iluminação artificial Use luminárias e lustres estrategicamente para criar atmosferas aconchegantes à noite. 5. Delimitação de Espaços 5.1. Tapetes e divisórias Utilize tapetes e móveis para criar zonas de estar distintas dentro de ambientes integrados. 5.2. Estantes vazadas Estantes vazadas podem separar visualmente áreas sem bloquear a circulação de luz e pessoas. 6. Decoração Personalizada 6.1. Arte e objetos de decoração Adicione elementos pessoais que reflitam seu estilo e interesses. 6.2. Plantas e flores A presença de plantas vivas traz vida e frescor aos ambientes integrados. 7. Fluxo de Circulação 7.1. Evitar obstruções Certifique-se de que a disposição dos móveis permita um fluxo de circulação livre e confortável. 7.2. Pontos de acesso Identifique os principais pontos de acesso entre os ambientes para facilitar a movimentação. 8. Manutenção e Organização 8.1. Organização eficaz Mantenha os espaços organizados para evitar o acúmulo de bagunça e desordem. 8.2. Limpeza regular Faça uma rotina de limpeza regular para manter a beleza dos ambientes integrados. 9. Decoração Sustentável 9.1. Materiais ecológicos Opte por materiais sustentáveis na decoração, como madeira certificada e tintas ecológicas. 9.2. Consumo consciente Reduza o desperdício e escolha produtos que tenham um menor impacto ambiental. Conclusão A decoração de ambientes integrados oferece infinitas possibilidades para transformar sua casa em um espaço acolhedor e funcional. Com a escolha certa de cores, móveis versáteis e organização eficaz, você pode criar um ambiente que reflete sua personalidade e atende às suas necessidades diárias. Experimente a integração de espaços e aproveite ao máximo sua casa. 5 Perguntas Frequentes Sobre Decoração de Ambientes Integrados 1. Quais são os principais benefícios de ambientes integrados? A integração de ambientes proporciona uma sensação de amplitude, melhor interação social e aproveitamento da luz natural. 2. Como escolher a paleta de cores ideal? Selecione cores que se complementem e destaque pontos focais com tons mais vibrantes ou texturas diferenciadas. 3. Quais móveis são ideais para ambientes integrados? Móveis modulares e multifuncionais são ótimas escolhas, permitindo flexibilidade de uso e economia de espaço. 4. Qual a importância da iluminação em ambientes integrados? A iluminação natural e artificial desempenha um papel crucial na criação de atmosferas aconchegantes e funcionais. 5. Como manter a organização em ambientes integrados? A organização eficaz e a limpeza regular são essenciais para manter a beleza e a funcionalidade dos espaços integrados. Aproveite ao máximo sua casa com a decoração de ambientes integrados. Transforme seu espaço em um refúgio acolhedor e prático, refletindo sua personalidade e estilo de vida. Read the full article
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[RESENHA] “Os Gêneros do Discurso” Bakhtin, M.
Neste semestre que FINALMENTE está acabando eu tive uma matéria chamada Teoria do Texto, na qual infelizmente eu faltei pra caralh* no início do semestre por n razões. Como a professora terminou se revelando uma fofa eu recebi a tarefa de resenhar este capítulo para compensar as aulas perdidas. Como a ideia aqui é compartilhar minha trajetória na Linguística e afins achei válido compartilhar com vocês o texto :) É possível que tenham erros, então sintam-se livres em me avisar x)
O capítulo lido para a redação desta resenha se divide em dois setores. Na primeira parte Bakhtin nos apresenta qual o problema que será examinado (a definição e a investigação do enunciado concreto e dos gêneros do discurso) e sua importância nas áreas de estudos da língua e da linguagem. Na segunda parte realiza uma exposição das justificativas e aplicabilidades de suas propostas metodológicas e teóricas. É interessante destacar que no texto original de Bakhtin não existe uma diferenciação entre enunciado e enunciação, ou seja, tanto o ato de produção do discurso quanto o discurso em si em suas mais diversas formas, são igualmente chamados “viskdzivanie”, sendo assim a tradução brasileiro optou pelo não desdobramento do termo e manteve o uso de enunciado.
1. O PROBLEMA E SUA DEFINIÇÃO
Bakhtin abre esta primeira seção afirmando que o uso da língua se dá através de enunciados concretos e únicos que refletem suas condições específicas e finalidades. Tais são moldados e especificados a partir da especificidade de determinado campo de comunicação: cada campo elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciado, que explicitam assim a definição do autor de gênero do discurso. Boa parte desta primeira seção do capítulo é dedicada a explicitar e reafirmar a necessidade da conceitualização e classificação de gêneros do discurso para uma apropriada investigação linguística, havendo um destaque explícito ao campo da estilística.
Devido a extensa diversidade e heterogeneidade dos gêneros do discurso por muito tempo foi-se visto como trabalho praticamente impossível um estudo acerca dos gêneros do discurso, uma vez que se acreditava que seus traços gerais seriam “demasiadamente abstratos e vazios” (pg. 262) - como é de se esperar, Bakhtin vai diretamente contra esse posicionamento. Ele propõe uma mudança no escopo geral dos estudos sobre o emprego da língua - indo além dos discursos literários-artísticos - e também uma mudança do ângulo de análise desse objeto - não [necessariamente] focado na especificidade artístico-literária, mas lendo-os como “determinados tipos de enunciado que são diferentes de outros tipos, mas têm em comum uma natureza verbal (linguística) comum” (pg. 262-263)
O autor irá fazer uma rápida passagem pelos pontos de teorias prévias que se aproximaram de sua proposta mas que ainda reduziam o escopo dos enunciados analisados, não reconhecendo assim a natureza geral do enunciado. Tendo ampliado o escopo do objeto da análise, Bakhtin procede na diferenciação entre o que chama de gêneros discursivos primários e gêneros discursivos secundários.
Os gêneros discursivos secundários (complexos) surgem nas condições de um convívio cultural mais complexo e relativamente muito desenvolvido e organizado, sendo que durante o processo de sua formação incorporam e reelaboram diversos gêneros primários (simples). Ao serem incorporados e reelaborados, estes “perdem o vínculo imediato com a realidade concreta e os enunciados reais alheios” (pg. 263).
Bakhtin afirma que os campos de investigação linguística devem trabalhar/analisar enunciados concretos, caracterizados como “núcleo problemático de importância excepcional” (pg. 265), seguindo a discorrer quais problemas os diversos campos da linguística enfrentam com isso, com destaque especial para a estilística uma vez que afirma a existência de uma “relação orgânica e indissolúvel do estilo com o gênero” (pg. 266), apontando a relação entre determinados gêneros e determinados estilos.
Todo enunciado é individual e pode refletir individualidade, porém o estilo individual não faz parte do plano do enunciados, mas é na verdade seu produto complementar. Considerando tais aspectos o autor afirma que a fraqueza da estilística da língua está no não estudo prévio das modalidades de gêneros do discurso, sendo que seria dentro de tais gêneros que surgiria o estilo. Faltaria à área uma classificação que levasse em consideração a “exigência lógica da classificação - a unidade do fundamento” (pg. 267).
O autor desenha uma aproximação e eventual ambiguidade entre o campo da estilística e o da gramática - para em seguida determinar a diferença entre as duas em sua concepção: a gramática se ocuparia de examinar o enunciado dentro do sistema da língua enquanto a estilística realizaria uma examinação dentro do conjunto de um enunciado individual ou do gênero discursivo (mais uma vez evidenciando a importância do estudo dos gêneros do discurso, agora enquanto uma questão metodológica).
2. O ENUNCIADO COMO UNIDADE DA COMUNICAÇÃO DISCURSIVA. DIFERENÇA ENTRE ESSA UNIDADE E AS UNIDADES DA LÍNGUA (PALAVRAS E ORAÇÕES)
Esta seção se começa discorrendo sobre algumas teorias que definem a essência da linguagem como “criação espiritual do indivíduo” (pg. 270), ignorando a relação entre ‘enunciador’, enunciado e ‘ouvinte’; a função comunicativa é sempre colocada como uma função secundária da linguagem. Bakhtin vai na direção diametralmente oposta a essas idéias, afirmando que “toda compreensão da fala viva, do enunciado vivo é de natureza ativamente responsiva” (pg. 271), ainda que em diferentes graus. O próprio enunciado é, em algum grau, uma resposta, uma reação de caráter responsivo a enunciados passados: “cada enunciado é um elo na corrente complexamente organizada de outros enunciados” (pg. 272). Ao ignorar tais características da comunicação se perdem momentos substanciais, uma vez que se enfraquece o papel do outro no processo de comunicação discursiva.
Para que sua proposta seja bem sucedida é necessária a delimitação da unidade enunciado, seus limites e seus princípios:
2.1 Alternância de sujeitos no discurso:
Os limites do enunciado são determinados pelo momento em que o enunciado anterior termina e o próximo começa: “o falante termina o seu enunciado para passar a palavra ao outro ou dar lugar à sua compreensão ativamente responsiva” (pg. 275). Sendo assim, a natureza dos gêneros secundários se caracterizaria por uma “representação convencional da comunicação discursiva nos gêneros primários do discurso” (pg. 276), o que confirmaria os limites do enunciado.
Cria-se então uma polaridade entre oração (enquanto unidade da língua) e enunciado (enquanto unidade da comunicação discursiva). A oração não se correlaciona de imediato nem pessoalmente com o contexto extraverbal da realidade nem com a enunciação de outros falantes. É de natureza gramatical, com fronteiras e leis gramaticais. O enunciado se dá quando a oração ‘ganha’ a capacidade de determinar uma resposta, um ato responsiva, no conjunto do enunciado. É do ponto de vista do enunciado que se adquirem propriedades estilísticas. Ainda que sejam construídos com unidades da língua, eles se diferem pela própria natureza.
2.2 Conclusibilidade específica do enunciado:
Esta característica se conecta diretamente à anterior, sendo um aspecto da alternância de sujeitos: é o momento de possibilidade de ocupar uma posição responsiva. Essa conclusibilidade é um aspecto indispensável da caracterização do enunciado, uma vez que na alternância de sujeitos é necessário uma ‘conclusão’/’espaço’ para a atitude discursiva. Essa conclusibilidade se relaciona diretamente a um aspecto de inteireza do enunciado, que é determinada por três fatores: a exauribilidade do objeto e do sentido; o projeto de discurso ou vontade de discurso do falante, que determina a escolha do objeto, assim como seus limites e sua exauribilidade semântico-objetal, a escolha do gênero no qual o enunciado é construído; e formas típicas composicionais e de gênero do acabamento.
Em relação ao primeiro fator Bakhtin diz:
“o objeto é objetivamente inexaurível, mas ao se tornar tema do enunciado (...) ele ganha uma relativa conclusibilidade em determinadas condições, em certa situação do problema, em urn dado material, em determinados objetivos colocados pelo autor” (pg. 281)
Já em relação ao segundo fator, a vontade discursiva se realiza, primeiramente, na escolha de um certo gênero do discurso, ainda que o falante não tenha conhecimento teórico sobre o gênero que está empregando. Ou seja, vai além da seleção lexical e gramatical na construção do enunciado, reconhece-se então que a assimilação das formas da língua são, na realidade, a assimilação das enunciações. O domínio da língua não é suficiente para uma circulação tranquila entre os campos da comunicação, é necessário certo domínio dos gêneros do discurso, de suas formas. Mesmo que Bakhtin reconheça a presença da individualidade e do caráter criativo, discorda de Saussure e outros quando estes vêem o enunciado como uma “combinação absolutamente livre de formas da língua” (pg. 285).
2.3 Relação do enunciado com o próprio falante e com outros participantes da comunicação discursiva
Bakhtin nos apresenta aqui o chamado “elemento expressivo”, que seria a relação subjetiva emocionalmente valorativa do falante com o conteúdo do objeto e do sentido do enunciado - ainda que o grau de presença desse elemento varie nos gêneros do discurso, está sempre presente. Este é, aliás, o principal determinante do estilo individual. A língua enquanto sistema oferece recursos linguísticos para a expressão mas são absolutamente neutros em relação a qualquer avaliação real. As unidades da língua são, portanto, desprovidas de entonação expressiva.
O autor ressalta, no entanto, que a seleção dos recursos linguísticos neutros não se dá, na realidade, a partir de sua forma neutra, mas sim a partir de outros enunciados: “Os gêneros correspondem a situações típicas da comunicação discursiva, (...) por conseguinte, a alguns contatos típicos do significado das palavras com a realidade concreta em circunstâncias típicas” (pg. 293). A palavra existe então para o falante em três aspectos: enquanto palavra neutra, que não pertence a ninguém, enquanto palavra alheia, que é dos outros, cheia de ecos de outros enunciados, e a palavra minha, que se dá a partir do momento em que se opera com ela em determinada situação e ela se compenetra à sua expressão. Uma diferenciação semelhante se dá em relação à oração, que é uma unidade da língua que possui um entonação gramatical (não expressiva) específica, como a entonação de acabamento, explicativa, disjuntiva, enumerativa, etc. Essas diversas seleções demonstrando a plenitude de tonalidades dialógicas do enunciado, que são indispensáveis para uma compreensão do seu estilo.
2.4 Endereçamento do enunciado
Este é mais um dos traços constitutivos de acordo com o autor, levando em consideração que o enunciado tem autor e têm destinatário. A concepção de destinatário é determinada pelo “campo da atividade humana e da vida a que tal enunciado se refere” (pg. 301), uma vez que cada gênero discursivo, em cada campo da comunicação, tem seu próprio arquétipo de destinatário que o define enquanto gênero. Novamente a língua como sistema oferece os recursos puramente linguísticos para expressão desse direcionamento, e a escolha de tais recursos é feito pelo falante “sob maior ou menor influência do destinatário e da sua resposta antecipada” (pg. 306).
Bakhtin conclui o capítulo apontando que só é possível realizar com sucesso a análise estilística ao se considerar um enunciado pleno e dentro da “cadeia da comunicação discursiva da qual esse enunciado é elo inseparável”.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, Mikhail. Os Gêneros do Discurso. In: BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. p. 261-306.
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Cultura e Direitos Humanos 23/04/2018
Cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor segundo a qual cultura é "todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade"
O QUE É CULTURA?
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Achei muito real uma frase do vídeo acima que diz o seguinte “Ato da discriminação cultural baseado na crença da superioridade cultural. Essa negação da diversidade cultural humana tem provocado crimes, massacres e extermínios ao longo da história.” para fundamentar essa frase o vídeo trás o nazismo, pois eles acreditavam ser “raça pura” e queriam uma sociedade homogênea, com isso executaram quem não fazia parte da “raça pura”.
MULTICULTURALISMO
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O QUE É MULTICULTURALISMO?
- Várias culturas no mesmo país; - Vários povos convivendo no mesmo espaço geográfico; - Diferenças (usos e costumes); - Etnias, crenças, idiomas; - A migração forma uma sociedade multicultural; - Preconceito, discriminação.
Multiculturalismo, ou pluralismo cultural, é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa região, cidade ou país, é a coexistência de várias culturas num mesmo território, ela pode ser vista como fator de enriquecimento e abertura de novas e diversas possibilidades, como confirmam o sociólogo Michel Wieviorka e o historiador Serge Gruzinski, ao demonstrarem que o hibridismo e a maleabilidade das culturas são fatores positivos de inovação.
A migração pode formar uma sociedade multicultural, mas também uma sociedade preconceituosa quando essa sociedade não aceita a presença de outras culturas, por ser etnocêntrica, com isso os migrantes acabam sendo alvo de discriminação. O Brasil é um país com uma imensa pluralidade cultural, e vem desde os primórdios, faz parte da história do Brasil.
O POVO BRASILEIRO - ENCONTROS E DESENCONTROS (MISCIGENAÇÃO)
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Esse vídeo trás nosso querido Brasil, sua construção histórica, não vou comentar sobre esse vídeo pois ele fala por si próprio. Assistam esse vídeo!!!
A Declaração Universal dos Direitos Humanos trás para o diálogo a cultura nos artigos:
Artigo 22 Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Artigo 27 1. Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios. 2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica literária ou artística da qual seja autor.
Artigo 28 Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
Os nossos governantes não trabalham em favor de uma nação multicultural, quando diz-se que o Estado é Laico mas não é, onde você tem grupos sociais não contentes com questões que ainda não foram liberadas por quem estar no comando ter o pensamento conservador. Manter uma “sociedade conservadora” não é aceitar o multiculturalismo, é reforçar o preconceito, o etnocentrismo, onde você vê uma sociedade que dentro do Congresso Nacional existe uma Bancada Evangélica. Não preciso dizer mais nada.
O MULTICULTURALISMO E A DIALÉTICA DO UNIVERSAL E DO PARTICULAR
A diferença entre as possíveis respostas ao multiculturalismo existem duas respostas possíveis. A primeira enfatiza as diferenças culturais e étnicas para depois propor a “luta pelo reconhecimento” das diferenças como forma de compensar as desigualdades e viabilizar uma integração social que preserve as diferenças. A segunda, em contrario da primeira, desloca a ênfase da cultura para a esfera socioeconômica. Por isso, reivindica uma política pública que favoreça a integração no mercado de trabalho como condição para a realização da cidadania e dos valores comuns à sociedade. Objetiva, dessa forma, evitar que as diferenças culturais se enrijeçam e ponham em perigo a democracia.
Os principais argumentos de defesa dos defensores do particularismo e do universalismo se dá quando denunciam o caráter abstrato de um universalismo centrado na ideia falsa de cidadania que proclama que todos os homens são iguais perante a lei embora sejam desiguais na vida real. O universalismo é chamado pelos militantes do multiculturalismo nos Estados Unidos pela sigla Wasp (White, Anglo-Saxon and Protestant).
A dialética do Senhor e do Escravo encontra-se a obra “Fenomenologia do espírito” de Hegel Na dialética do senhor e do escravo, o senhor aparece como a vida e o escravo como um ser para o outro, sendo comparado a uma coisa. O senhor é visto como para-si, enquanto o escravo é a ponte entre o senhor e o objeto de seu querer, sendo o escravo uma coisa de seu senhor. “[…] o que o escravo faz é justamente o agir do senhor, para o qual somente é o ser-para-si, a essência: ele é a pura potência negativa para a qual a coisa é nada, e é também o puro agir essencial nessa relação” A intenção de Hegel com o exemplo do senhor e do escravo é conduzir a consciência a um saber absoluto, com o qual o homem encontra seu fundamento último e tem consciência-de-si. Sartre, de modo semelhante, observou que “o escravo vê-se com os olhos do senhor. Pensa-se a si próprio como um Outro e com os pensamentos do Outro”. O olhar surgia assim como tema central da filosofia existencialista às voltas com a dialética do reconhecimento. Através do olhar do outro a reificação se efetiva: ser olhado nos transforma em objeto.
O reconhecimento da igualdade e o reconhecimento das diferenças se da no segundo momento. No primeiro momento o movimento feminista começa a surgir para lutar contra a alienação da mulher, criticando os papéis sociais que são impostos perante a sociedade. No segundo momento o Estado democrático tem que dar conta da reivindicação particular dos sujeitos coletivos, que faz do indivíduo isolado portador de direitos universais.
A luta pelo reconhecimento acabou politizando a cultura e a etnicidade. Um estudioso francês, Michel Cahen, debatendo no Brasil com integrantes do Movimento Negro Unificado, estranhou o fato de eles falarem em relações “étnico-raciais” e lançou a pergunta: “isso quer dizer que os negros são uma etnia e os brancos, outra etnia? [...] será que os negros são uma raça e os brancos uma outra raça?”. Diante da resposta negativa, insistiu: “se não há raças, nem etnias, por que vocês falam sempre em relações étnico-raciais?”. Ouviu como resposta: “é mais eficaz politicamente” (Cahen, 214, p.19). A politização das diferenças (no caso: etnias) demonstra que a cultura agora mantém uma estranha relação com a política. A luta pelo reconhecimento exige, antes de tudo, uma clara delimitação dos grupos culturais que devem ser reconhecidos, uma definição prévia de sua substância. Quais os grupos que “merecem” ser reconhecidos? Qual o critério para enquadrá-los nas políticas sociais?
Na perspectiva dialética, a posição de Hegel em relação ao universal. A dialética surgiu para superar essa antinomia. Hegel afirmava que não existe um abismo intransponível entre o universal e o singular e nem uma rela- ção de exterioridade, já que os singulares são partes constitutivas do universal e este se encarna nos seres singulares (basta lembrar “o homem universal” do Renascimento e os “personagens típicos”, do romance realista). Não se pode, portanto, confundir a concepção dialética de “universal concreto” com a visão niveladora do “universal abstrato”. O universal, para a dialética, não é uma noite em que todos os gatos são pardos e nem implica o cancelamento das qualidades inerentes dos singulares, que, despojados daquelas, seriam integrados à força numa pretensa indiferenciada unidade.
A inclusão social tem como objetivo a reparação de injustiças. Quando se procuram implementar políticas públicas reparadoras, surgem conselhos assim: entre dois candidatos igualmente qualificados que disputam um emprego, um negro e outro branco, a escolha deve recair sobre o primeiro. Com esse princípio ético, procura-se fazer justiça, mesmo quando o candidato branco é tão pobre, ou mais pobre, do que o negro. Essa justiça focada no particular, contudo, abre uma cisão no interior da sociedade, provoca uma reação contrária e acirra o preconceito. Estamos aqui diante de uma forma de inclusão social problemática centrada na “discriminação positiva” (ou, “discriminação ao inverso”), que reforça uma política separatista produtora de ressentimentos entre os não incluídos. A mesma coisa aplica-se às cotas na universidade, uma intervenção a meias que não soluciona a exclusão social, pois é apenas uma ação localizada, paliativa, uma forma de se fazer justiça a conta- -gotas, num país em que 53% dos habitantes se consideram negros e pardos.
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Como Selecionar O Tema Da Monografia?
Fazemos monografia e Monografias e Artigos Científicos, pagamento só é constituído após a entrega do Trabalho, funciona assim, primeiro nós fazemos estudo final de curso e te entregamos juntamente com endereço para você diminuir um antiplagio e conferir estudo final de curso, com isso recebemos a metade, a outra metade só iremos receber depois 60 dias da data que nós te enviarmos TCC pronto no seu mail, por 1 boleto que será enviado no seu correio eletrônico, você deve quitar esse boleto em qualquer caixa eletrônico, de qualquer banco, ou por meio do Net Bank do seu banco ou no cartão de crédito podendo dividir valor, fazemos quantas correções forem precisas até sua aprovação, estamos há 7 anos no mercado. Não se trata, portanto, da criação ou recriação da local de ensino como instituição totalidade, porém da implicação e da fala dos vários atores sociais que já atuam na garantia de direitos de nossas pequenos e jovens na co-responsabilidade por sua treinamento integral. Também denominados combinados” ou apenas acertos”, os contratos visam a partilhada responsabilidade pelas resoluções a respeito de das rotinas de trabalho e das menarquia de convívio, a lascar da tematização das exigências e condições mínimas de trabalho da relação professor-lecionando em determinado enquadre institucional. Presente post, elaborado por professores das séries iniciais que têm preocupação com desenvolvimento dos seus discípulos tende a contribuir para uma melhor utilização da leitura em sala de lição. lecionando em dúvida quanto à profissão matricula-se no pré-vestibular semiintensivo persuadido por amigo (s) com (s) qual (is) estudou no ensino médio. Pelas condições existentes, houve um acordo de que este período de formação complementar seria realizado sob forma de internato, onde os alunos passariam três semanas em tirocínio prático nas suas propriedades e uma semana em treinamento teórica na local de ensino.
Depois uma exaustiva pesquisa sobre tema a ser analisado na monografia, esta precisa ser escrita de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, levando em consideração as particularidades de qualquer instituição de ensino superior para que a monografia está sendo apresentada. Os indicadores de qualidade da ensino básica no Região Federal revelaram que desempenho dos alunos em comparação aos demais estados brasileiros está entre os melhores, porém ainda bastante abaixo do aguardado em conferência ao padrão de qualidade de países desenvolvidos. Dessa forma, papel do psicopedagogo em sua treinamento profissional deverá ter em mente a compreensão de que cada humano deve ser percebido de forma interacional e nunca de forma isolada dos demais problemas que poderá acarretar certas dificuldades de aprendizagem tanto em pequenos como adolescentes. Para a produção de uma monografia, são necessárias algumas regras e etapas, por exemplo a construção de um pré-projeto e projeto, a delimitação de um tema característico de uma extensão, a escolha do impecilho, objetivos, objetos de estudo e as metodologias que podem ser qualitativos, quantitativos, entre muitos outros. Alliende & Condemarin (1987), concordam com Ellis (2001), quando este afirma que a Dislexia se revela durante processo de aprendizagem da leitura e da escrita, que como nosso sistema de ensino essas aquisições, devem ocorrer na 1ª série, porém, asseguram que a Dislexia é invenção na pré-escola.
E sua aplicação na ensino e na vida do surdo, que, aliadas a uma grande contrariedade por dos educadores e dos surdos com método oral, deram origem à utilização da língua de sinais e de outros códigos manuais na instrução da garoto surda (Goldfeld, 2002, p. 31).
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Ficha de resumo - Fundamentos de Metodologia Científica: Marina de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos
(Página 20 a 44)
Asssuntos:
Procedimentos didáticos (Seminário) e Pesquisa bibliográfica e resumos
1. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
3 - Seminário
A finalidade é pesquisar e ensinar a pesquisar.
Possibilita elaborar objetivamente trabalhos acadêmicos. É uma técnica de estudo em grupo que se apoia na pesquisa e discussão de um tema para apresentação a uma plateia.
A finalidade é aprofundamento de uma tema e debate entre os componentes do seminário em um primeiro momento e, depois da apresentação dos seminaristas, entre todos os que participam de uma classe ou de um evento.
Cuidados: Evitar discussões subjetivas; Estimular o uso da palavra por um membro de cada vez; estimular a tomada de notas e levantamento de dúvidas, no momento oportuno.
A preparação do seminário requer várias reuniões prévias, para a separação de tarefas, busca por fontes bibliográficas. Pode existir um membro da audiência comentador ou um grupo comentador.
Componentes: Coordenador (geralmente o professor); Organizador (figura que surge apenas em seminário grupal e as tarefas são divididas entre seus integrantes); Relator ou relatores (aquele que expõe os resultados dos estudos); Secretário (anotar conclusões parciais); Comentador; Debatedores (todos os alunos da classe)
Etapas:
> Determinação do tema central
> Divisão do tema central em tópicos
> Análise do material coletado
> Síntese das ideias dos diferentes autores analisados
.Introdução: Breve exposição do tema central
.Desenvolvimento: apresentação das partes em uma sequência organizada. A transcrição de trechos só deve ser feita quando necessário; evitar a reprodução de títulos e subtítulos
.Conclusão: Síntese de toda a Reflexão, com s contribuições do grupo para o tema. Interpretação pessoal; Linguagem objetiva e concisa.
.Referências: Obras e documentos utilizados, além de especificação das qualidades dos especialistas consultados.
.Elementos complementares: data de apresentação
Procedimentos:
A - Preparação
Assuntos programados sob a forma de roteiros, discutidos e autoavaliados por todos os participantes do grupo. Antecedência de ao menos uma semana.
B - Roteiro
Expressar o que foi aprendido.
Plano: Expressar as palavras-chave devidamente escolhidas; não confundir o pensamento do autor com os fatos por ele trabalhados; dar indicação das circunstâncias que revelam mudanças.
C - Avaliação: Adequação da matéria ao tempo disponível; Seleção da matéria (qualidade e quantidade); Sobre exposição oral (voz e vocabulário);
2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E RESUMOS
Pesquisa bibliográfica é um tipo específico de produção científica.
Artigos científicos constituem o foco primeiro, uma vez que trata de conhecimento atualizado.
Entre os livros, distinguem-se o de leitura refletida e referência.
Refletida: tomada de notas, realização de resumo, comentário, discussões etc.
Referência: consulta (dicionários e enciclopédias, relatórios IBGE e Banco Central.
> 8 fases:
>> Escolha do tema
Provar ou desenvolver uma dificuldade ainda sem solução, que é mister determinar com precisão para intentar, em seguida, seu exame, avaliação crítica e solução.
Levar em consideração fatores internos (inclinações, aptidões e tendências de quem se propõem; se é compatível com as qualificações pessoas; o objeto mereça ser investigado se tem condições de ser formulado) e externos (disponibilidade de tempo para uma pesquisa completa e aprofundada; existência de obras, possibilidade de consultar especialistas na área. Delimitação: evitar a eleição de temas muito amplos.
Para Salvador, a delimitação de assunto implica:
a: Distinguir o sujeito e o objeto da questão: sujeito é a realidade a respeito da qual se deseja saber alguma coisa. O objeto é o tema propriamente dito.
b: Especificar os limites da extensão tanto do sujeito quanto do objeto:
Usando adjetivos explicativos ou restritivos (?)
Complementos nominais de especificação
>> Elaboração do plano de trabalho
O aprofundamento em determinadas etapas da investigação pode levar a alterações no todo do trabalho.
Introdução: formulação do tema, sua delimitação, importância, caráter, justificativa, metodologia empregada e apresentação sintética da questão
Desenvolvimento: Fundamentação lógica do trabalho. Composto por quatro fases:
Explicação (apresentar o sentido de um tema analisar e compreender, buscando eliminar o ambíguo)
Discussão (explica, discute, fundamenta e enuncia as proposições.
Demonstração: dedução lógica do trabalho. Divisão em tópicos logicamente relacionados. Sistematicamente vinculadas entre si e ordenadas em função da unidade de conjunto. Importante saber distinguir o fundamental do secundário, principal do subordinado e distribuir as partes segundo esses critérios.
Conclusão: Síntese da argumentação desenvolvida na parte anterior;
Ainda engloba a formulação do problema, o enunciado de hipótese e determinação das variáveis;
>> Identificação
Reconhecimento do assunto pertinente
Primeiro passo em catálogos, bases de dados de agências de pesquisa (FAPESC, CAPES, CNPq). Sumários dos assuntos nele abordados, leitura de abstracts.
Enquanto se lê um artigo científico ou um livro, também se pode ir em busca das fontes citadas.
>> Localização
Das fichas bibliográficas nos arquivos.
>> Compilação
Reunião sistemática do material
>> Fichamento
>> Análise e interpretação
Crítica interna (aprecia o sentido e valor do conteúdo. Crítica de interpretação ou hermenêutica - sentido exato que o autor quis exprimir. e crítica do valor interno do conteúdo - juízo sobre autoridade do autor) e externa (valor histórico do documento, crítica do texto, autenticidade e proveniência)
Em caso de traduções, é importante verificar a fidelidade do texto examinado em relação ao original.
Ainda, temos a decomposição dos elementos essenciais e sua classificação, generalização e análise crítica.
A interpretação exige a comprovação ou refutação das hipóteses e só podem ocorrer com base nos dados coletados.
>> Redação
Fichas ou anotações eletrônicas
Permitem: Identificar as obras, conhecer seu conteúdo, fazer citações, analisar o material, elaborar críticas.
Criado no século XVII pelo Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciências, o sistema de fichas é utilizado nas mais diversas instituições.
Tamanho comuns das fichas físicas:
Grande: 12,5com x 20,5cm
Médio: 10,5cm x 15,5cm
Pequeno: 7,5cm x 12,5cm
Composição das fichas:
Cabeçalho, Referência bibliográfica e corpo ou texto. Ainda, indicação da obra e onde ela pode ser encontrada.
Cabeçalho: Título genérico, título próximo, título específico, número de classificação da ficha.
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Web Quest 4: Meme Squad
I. O ser humano massificado:
Uma das grandes contradições da sociedade contemporânea consiste no fato de que a revolução tecnológica colocou nas mãos do ser humano meios de comunicação cada vez mais sofisticados (redes de computadores, telefones celulares etc.), mas isso não tem contribuído para o enriquecimento dos contatos sociais e das relações humanas. Pelo contrário, tem acentuado a tendência à solidão. Essa contradição é aqui analisada por Delfim Soares.
O maior instrumento da globalização cultural na sociedade tecnológica tem sido certamente a expansão das redes de comunicação de massa. A abrangência, extensão e eficácia dessas redes estão na raiz das grandes transformações ocorridas na virada do século XX. A redução do planeta a uma aldeia produziu uma verdadeira revolução espaço-temporal. (…)
O convívio humano que resulta de contatos primários é a característica dominante das sociedades pouco industrializadas, das zonas rurais ou de pequenos grupos sociais. A industrialização e a urbanização estabeleceram um modo de vida no qual o contato primário, interpessoal, foi reduzido, favorecendo a generalização dos contatos secundários e das relações impessoais.
Observa-se, assim, uma tendência inversa entre a formação de grandes aglomerados populacionais e o convívio humano. A instauração da sociedade de consumo e da sociedade de massa para o surgimento de um ser humano massificado.
Nesse modelo social, o ser humano deixa de ser considerado pessoa e passa a ser encarado como máquina devoradora de produtos, ideias ou mercadorias. Não se consideram valores pessoais ou anseios individuais. Por um processo de condicionamento gradual irreversível, vão sendo terminados seus anseios, de acordo com as necessidades de reprodução do sistema. Sua personalidade vai se transformando e seu comportamento se adaptando no sentido de atender aos objetivos dessa nova ordem. O ser humano deixa de ser um indivíduo e passa a ser apenas uma entidade numérica, parte de uma grande engrenagem, da qual é um simples objeto.
A complexidade urbana, a generalização do anonimato, o surgimento da selva de pedra e a massificação de alguns dos fatores que contribuem para a despersonalização dos indivíduos. Na sociedade pós-industrial, o contato em geral entre as pessoas é apenas físico; o significado das interações sociais fica reduzido a seus papéis sociais formais e suas funções profissionais. À medida que os contatos meramente formais se generalizam, expande-se o anonimato.
O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém, como pessoa; a multidão nas ruas, o congestionamento no trânsito, a moradia em apartamentos superpostos, as turbas nos estádios esportivos e os enxames humanos nas praias são manifestações sociais frequentes. Nelas, raramente se verifica convívio humano; mesmo as relações mais íntimas são, muitas vezes, mero contato de objetos humanos e não relações interpessoais. Os indivíduos não se encaram mais como pessoas, mas como objetos. Nesse contexto, cresce a sensação de solidão.
II. A CRÍTICA DE ZYGMUNT BAUMAN À PÓS-MODERNIDADE:
Bauman nasceu na Polônia em 1925 e foi professor na Universidade de Varsóvia. Antes disso, havia fugido do nazismo na Segunda Guerra Mundial, quando se mudou para a URSS. Quando voltou para seu país de origem, o autor foi perseguido pelo antissemitismo local, teve artigos censurados, foi expulso de seu cargo e encontrou um novo lar na Universidade de Leeds, na Inglaterra, onde comandou o departamento de sociologia da instituição.
A importância de Bauman está na interpretação da fluidez dos tempos pós-modernos. Bauman é duro neste aspecto, se declara um sociólogo crítico e recusa o rótulo de “pós-modernista”. Para ele, “pós-modernista” é aquele que reproduz a ideologia do pós-modernismo, que se recusa a qualquer tipo de debate, que relativiza a vida ao máximo e que, dentro dessa superrelativização, não consegue estabelecer críticas e nem formar regras para guiar a sociedade. Pós-modernista é aquele que foi construído dentro de uma condição pós-moderna, ele a reproduz e é constituído por ela. É seu arauto, seu representante inconsciente e é este posto que Bauman rejeita e nega fielmente.
A posição do autor é crítica às relações sociais atuais. Se trata de começar com uma categorização nova: modernidade líquida e modernidade sólida. Uma que representa o novo mundo, a pós-modernidade, e o outro que define a modernidade, a sociedade industrial, a sociedade da guerra-fria. Não é difícil de conseguir perceber a relação direta entre a “solidez” das relações da guerra-fria, com dois núcleos de produção dos julgamentos corretos (o capitalista, representado pelos EUA e o comunista, representado pela URSS), com duas opção distintas e antagônicas para serem “escolhidas”, ao contrário do pós-guerra fria, após a queda do Muro de Berlim e com a dissolução de qualquer centro de emissão moral, com a primazia do consumo em detrimento de qualquer ética da parcimônia e etc.
A sociedade líquida é a sociedade das relações fluidas, das relações frágeis, é a sociedade em que a fixidez de uma amizade em que ambas as partes matariam e morreriam pela outra já não existe mais. Não se trata mais de uma sociedade em que os indivíduos sabem o seu destino desde o nascimento, agora estamos imersos em um espaço social onde ~teoricamente~ escolhemos nosso futuro, optamos pelo nosso destino, somos responsáveis pelo nosso fracasso. Não é mais necessário ser asiático para ser um legítimo budista, basta comprar os livros certos e assistir às aulas certas. Ninguém é, e sim está.
A primeiro momento pode-se pensar que a condição pós-moderna é uma condição de liberdade, mas é aí que podemos ver a camisa de força escondida.
O hedonismo pós-moderno, fantasiado de livre-escolha, de “se não gostar do programa, então desligue a televisão”, em que parecemos ser reis de tudo aquilo que chega até nós, é, primeiramente, uma condenação da sociedade. Construímos uma sociedade onde o mal-estar se agravou e se delineou em novas importantes categorias psiquiátricas, como a síndrome do pânico e a depressão.
É nesta sociedade onde as pessoas não conseguem desenvolver ferramentas de socialização eficientes o bastante para uma conversa em um bar. É aqui onde começar uma amizade virtual, até mesmo ter um “amor virtual”, se torna algo fácil e plausível. Nós não nos relacionamos, mas nos conectamos, não pela facilidade da conexão, mas pela facilidade da desconexão. Nos conectamos por que a relação não tem mais a mesma consistência, agora é frágil como uma conexão, e quando não temos qualidade, investimos na quantidade. Aqui o mito da sexualidade libertada é contestada pelo autor. Só há uma nova forma de aprisionamento, uma nova delimitação das relações amorosas, uma nova configuração das maneira de amar.
Sob um ponto de vista macro, Bauman revela que o capitalismo atual não tem mais um grande banco de trabalhadores reservas, mas tem dispositivos de armazenamento e de exclusão mais eficientes. As prisões, ao contrário daquilo que foi dito por Foucault, não é mais o lugar da disciplina, mas é o da vigilância e exclusão total. O preso é um sujeito vigiado e armazenado, mas não para ser disciplinado, ele não é mais útil e nem pode ser. É uma vida desperdiçada, é um lixo humano.
Mas não são somente nas prisões que nós encontramos aqueles que precisam ser eliminados: eles também estão nas favelas e nas ruas, são os desempregados crônicos, aqueles que foram expulsos da esfera do trabalho por estarem “desatualizados”, ou que não têm mais para onde ir, pois não podem mais seguir o fluxo de imigração para países que exploração de mão de obra estrangeira. São os mendigos, os loucos, os pobres, os drogados, aqueles que fogem do padrão da sexualidade, são todos os que estão fora da construção da ordem, são os que realizam o contrário, que desfazem a ordem, que dão indícios de que ela pode ser quebrada ou de que ela não é absoluta.
Mas há uma nova forma de exclusão, a forma que advém particularmente da globalização: a exclusão do não-consumidor. Aquele que não consome já não é parte do esforço de construção da ordem, já que a ordem tem lugar cativo para os grandes consumidores, para os gastadores compulsivos e para aqueles que querer “exercer sua liberdade” por meio do consumo de serviços e produtos que demonstrem suas escolhas em todas as esferas da vida. Os que não consomem não podem ficar no espaço social.
Um exemplo pode ser visto na própria arquitetura das cidades. Para Bauman, as cidades são projetadas para serem o antro da diversidade, mas, ao mesmo tempo, um dispositivo de exclusão eficiente: os ferros pontiagudos que são colocados em frente aos prédios de grandes corporações são um exemplo de tática de exclusão, evitando que mendigos fiquem nestes lugares.
O não-consumidor é o novo estranho, o ambivalente, aquele que não pode ser localizado em nosso mapa cognitivo, que, na verdade, atrapalha seu funcionamento, que mostra suas condições errantes, sua incapacidade de abarcar o todo. Esses estranhos são absorvidos e “domesticados”, ou completamente eliminados. O novo racismo não é o da caça e da morte do estranho, mas é o da separação e da “culturalização” da essência.
Agora não se trata de uma essência biológica, mas de uma essência cultural. Os novos racistas imputam uma cultura fixa a cada grupo específico e promovem a separação total destas, as hierarquizam de maneira que o branco “tem a cultura superior”. Bauman diz que a tática de absorver e domesticar não é menos autoritária que a prática dos regimes totalitários de morte e exclusão. Para ele, a destruição daquilo que é a identidade do sujeito é um movimento autoritário e forçoso de eliminação do sujeito. Como não se pode mais matar, então é necessário ter ambientes certos para a absorvê-lo e reeducá-lo, como a escola, a igreja, ou as prisões e as favelas. É necessário normatizar o estranho.
Em nossa época, o medo se espalha como uma malha infinita. Os meios de comunicação têm um papel privilegiado, pois transmitem os objetos do medo de forma mais rápida e brusca que o próprio objeto poderia se transmitir, vide a Al-Qaeda após o 11 de setembro. É na televisão onde os programas telejornalísticos banalizam os medos e, ao mesmo tempo, fazem vibrar o alarme da “violência local” e da “violência global”.
O controle dos medos também é um assunto em pauta. Bauman diz que uma das formas de exercer o poder eficientemente é controlando as incertezas. O grupo que controla as incertezas, que detém o controle da decisão e que, por sua vez, prevê todos os movimentos sem ser previsto por nenhum outro grupo, este grupo consegue, também, decidir em quais momentos a sociedade deve ter medo (como nos Estados de Sítio eternos) e quando deve ficar calma e pacífica, como nas tentativas neoliberais de acalmar a tensão entre os miseráveis garantindo que poderão ascender na hierarquia social, desde que trabalhem o bastante para isso. Basicamente, Bauman diz que a sociedade atual não garante a manutenção do sujeito em sua posição social, não garante seu sustento e também não garante sua integridade física. Vivemos em uma sociedade onde ontem estávamos no topo na hierarquia, mas hoje estamos de volta à base; onde ontem tínhamos empregos, mas hoje podemos não ter mais (e é normal não ficarmos no mesmo); e onde as tecnologias de proteção individual e vigilância aumentam em disparada.
A importância de Bauman e de outros intelectuais que renovaram a crítica à contemporaneidade é de poder entender de maneira nova e atualizada a dinâmica da sociedade atual. Bauman trata de temas mais ou menos globais e coletivos, que se expressam também na vida individual. Não se trata só de falar sobre as “relações frágeis”, mas de entender que elas não assim “do nada”, de repente, mas que são fruto de uma época, de um dado momento histórico.
Ninguém está fora desta fragilidade. Não é uma questão de escolha ou de autopoliciamento. Bauman diz isso bem ao fazer a distinção entre segurança e proteção. Para Bauman, segurança é aquilo que constitui o sujeito, a segurança (e a insegurança) são inscritas no sujeito em toda sua socialização. É algo que forma o sujeito. Isso significa que a segurança tem a ver com algo que nós não escolhemos, mas que é a base para nós escolhermos outras coisas. Somos inseguros quando checamos o celular de nossos parceiros para saber se estão nos traindo. Já a proteção tem a ver com aquilo que você compra ou acumula para guardar a integridade física. Proteção são câmaras, coletes à prova de balas, bunkers e etc e etc.
O autor deixa claro que não se resolve problemas globais com soluções locais. Isso também pode ser entendido como um aviso de que não resolve a insegurança individualmente, mas sim, coletivamente e globalmente. A futilidade, o consumismo e a incerteza são constitutivos e devem ser combatidos sabendo que eles fazem parte de nós, não tentando nos afastar deles, em busca de uma salvação individual.
III. Cultura de massa:
Os filósofos alemães, integrantes da Escola de Frankfurt – Theodor W. Adorno e Max Horkheimer -, foram os responsáveis pela criação do termo ‘Indústria Cultural’. Eles anteviam a forma negativa como a recém-criada mídia seria utilizada durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, eles eram de etnia judia, portanto sofreram dura perseguição dos nazistas e, para fugir deste contexto, partiram para os EUA.Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita; a nacional, que entretecia a identidade de uma população; a cultura no sentido geral, definida como um conglomerado histórico de valores estéticos e morais; e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares.Mas, com o nascimento do século XX e, com ele, dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura.Como esta cultura é, na verdade, produto de uma atividade econômica estruturada em larga escala, de estatura internacional, hoje global, ela está vinculada, inevitavelmente, ao poderoso capitalismo industrial e financeiro. A serviço deste sistema, ela oprime incessantemente as demais culturas, valorizando tão somente os gostos culturais da massa.Outro importante pensador contemporâneo, o francês Edgar Morin, define a cultura de massa ou indústria cultural como uma elaboração do complexo industrial, um produto definido, padronizado, pronto para o consumo. Mas, ainda conforme este estudioso, uma industrialização secundária se processa paralelamente, mais sutil e, portanto, mais ardilosa, a da alma humana, pois ela ocorre nos planos imagético e onírico.Esta cultura é hipnotizante, entorpecente, indutiva. Ela é introjetada no ser humano de tal forma, que se torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se a massa não tem o seu olhar e a sua sensibilidade educados de forma apropriada, e o acesso indispensável à multiplicidade cultural e pedagógica. Com este manancial de recursos, é possível criar modalidades de resistência a essa cultura impositiva.Do contrário, com os apelos desta indústria, personificados principalmente na esfera publicitária, principalmente aquela que se devota sem pudor ao sensacionalismo, é quase impossível resistir aos sabores visuais da avalanche de imagens e símbolos que inundam a mente humana o tempo todo. Este é o motor que move as engrenagens da indústria cultural e aliena as mentalidades despreparadas.
2. Imagens e vídeos:
1ª imagem: Vemos vários ''bonequinhos'' iguais, que representam a superpopulação e falta de individualidade na humanidade.
2ª imagem: pode-se observar várias pessoas mascaradas e com ternos enfileiradas, fazendo alusão à falta de individualidade – todos com o mesmo uniforme - e excesso de disciplina necessários - não se pode demonstrar emoções - no mercado de trabalho.
3ª imagem: pode-se observar uma ''garra'' de metal encaixando cérebros em crânios, fazendo uma crítica a como a sociedade, mídia, família e outros aparelhos de estado controlam o pensamento de cada ser humano de forma massificada.
· Vídeos:
I. Sociedade e Cultura de Massa:
https://www.youtube.com/watch?v=651jw0c51kw
II. Sociedade em Massa:
https://www.youtube.com/watch?v=xEi8JIvS13g&feature=youtu.be
III. Cultura em Massa - Definição, Características, Exemplos e Reportagem:
https://www.youtube.com/watch?v=atNMaSY58EU&feature=youtu.be
· Questões:
4. Caracterizem:
· Alienação: No marxismo, estado do indivíduo que, por causas econômicas, sociais, políticas ou religiosas, se afasta da sua verdadeira natureza, visto que já não possui controle sobre sua atividade primordial – o trabalho – e se torna um objeto, uma vítima da cobiça material da sociedade capitalista. Ou, conforme o pensamento hegeliano, processo essencial à consciência através do qual o observador comum da realidade vislumbra o mundo como sendo constituído de coisas independentes umas das outras.
· Pós-moderno: A palavra pós-modernidade é o termo utilizado para referir à imensa gama de movimentos culturais, artísticos, filosóficos e literários que surgiram no século passado, mais precisamente entre as décadas de setenta e oitenta com o claro objetivo de contrastar ao predominante: o movimento moderno, e claro também para superá-lo.
· Cibernética: É uma ciência, nascida por volta de 1942 e dirigida inicialmente por Norbert Wiener e Arturo Rosenblueth Stearns, que visa “controle e comunicação no animal e na máquina” ou “desenvolver uma linguagem e técnicas que nos permitirão resolver o problema da controle e comunicação em geral.” Cibernética é o estudo interdisciplinar da estrutura dos sistemas reguladores. E está intimamente relacionado com o controle teoria e teoria dos sistemas. Tanto em suas origens e na sua evolução na segunda metade do século XX, a Cibernética igualmente aplicável aos sistemas físicos e sociais. Os sistemas complexos afetam o seu meio externo e, em seguida, se adaptam a ela.
· Cibercultura: A cibercultura é entendida como um conjunto de espaços, atitudes, rituais e costumes que as pessoas desenvolvem quando entram em contato com a tecnologia. A palavra cibercultura provém da junção das palavras cibernética e cultura. "Ciber" seria o diminutivo de cibernética, uma ciência voltada para uma tecnologia avançada. No caso, a cibercultura relaciona a tecnologia, o virtual (por exemplo a internet) e a cultura. O termo contempla todos os fenômenos relacionados ao ciberespaço, aqueles fenômenos associados às formas de comunicação mediadas por computadores.
· Sociedade em rede: considera-se que vivemos em uma sociedade em rede, já que o espaço digital está cada vez mais presente no dia a dia e as ligações laborais e mesmo individuais beneficiam desta realidade. Esta expressão apareceu nos anos 70 do século XX, como título de um estudo de Manuel Castells, um sociólogo espanhol, sobre o impacto que as tecnologias então emergentes tinham na economia e na sociedade. Uma das conclusões do estudo indicava que as relações humanas passariam a ser, cada vez mais, estabelecidas em ambientes multimídia e que a relevância social de cada um dependeria da sua presença digital.
· Massificação: Característica das sociedades industriais desenvolvidas, para as quais o nível de vida, o comportamento e conceito do mundo dos componentes de tais sociedades tendem a assumir valores padronizados. Ou ainda ao processo pelo qual os produtos de consumo, antes apenas possuídos pela elite, tornam-se acessíveis para toda classe social. A noção de massificação está associada também à ideia de massas, a pessoa coletiva cujos integrantes compartilham certos comportamentos sociais ou culturais. Quando as massas adotam uma conduta, esta massifica-se (isto é, torna-se massiva).
5. Leia o livro texto da página 66 e responda a questão de número 10 "a "e "b":
A) Henry Ford foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company, autor dos livros "Minha filosofia de indústria" e "Minha vida e minha obra", e o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. A introdução de seu modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústria dos Estados Unidos. Além disso, foi um cristão episcopal que era contra a guerra, argumentando que ela era um desperdício de tempo. Ford tornou-se altamente crítico com aqueles que financiavam a guerra e parecia fazer tudo o que podia para detê-los.
B) Henry Ford acredita que não podemos misturar trabalho com diversão, devemos fazer uma coisa de cada vez. Já o pensamento zen acredita que o correto é distinguir pouco trabalho de diversão, devemos misturar os dois de forma que não saibam se estamos trabalhando ou nos divertindo.
6. Leia o livro texto da página 374 e responda a questão de números 12 e 13 da página 379:
12) O pós-modernismo pode ser definido como o processo que caracteriza o desenvolvimento das manifestações estéticas da cultura ocidental. Porém, ele é mais notado em países desenvolvidos como França e Estados Unidos.
13) A primeira imagem, pintada por Velázquez, não é pós-moderna, já que foi pintada em 1650 e o pós-modernismo começou em 1950. A segunda foi feita em 1953, portanto é pós-moderna e, nessa obra, Francis Bacon pretende mostrar a condição humana no período pós-guerra, o Papa Inocêncio X aparece aprisionado, soltando um grito para mostrar o desespero e a desilusão em que a humanidade se encontrava face à ameaça de bomba.
7. O mundo pós-moderno permite quase tudo, mas não garante nada! Quais são os impactos dessa nova situação na vida das pessoas e da sociedade?
Os impactos são profundos e vem em todas as áreas, como escolar, empresarial, sexual, romântica, etc.
Podemos observar as mudanças no sistema de educação devido a aplicação de novas formas de ensino alternativas, que se diferenciam pelo ''formato'' de sua didática; por exemplo, atualmente se pode realizar cursos e faculdades inteiras online, além de ''tranca-los'' a hora que quiser; também pode-se ressaltar a liberdade que há nas escolas fundamentais – em relação á décadas anteriores -, pois há um foco maior no ensino da cidadania e formação de pensamento ao invés de regras gramaticais ou de matérias exatas. Portanto, os alunos agora pensam e ponderam muito mais que antes, e se tornam capazes de escolher de forma consciente – além de mais prática e livre - entre as diversas opções do mercado de trabalho.
Com relação a área empresarial, há uma forte mudança de ''perfil'' para as empresas; enquanto nos anos 50 o homem valorizado era aquele que possuía boa formação e disciplina, atualmente há outras características necessárias, como ser capaz de trabalhar em equipe, ser criativo, proativo, etc. Há mudanças também nos ambientes de trabalho devido a criação dos ''escritórios divertidos'', que possuem poucas regras e um maior tempo de descanso, visando relaxar o funcionário, de forma que sua criatividade aumente.
Já na área de relações humanas que há os impactos mais ''polêmicos''. Como o mundo está em constante mudança, também estão as pessoas, e dessa forma, manter relacionamentos de longa duração requer uma maturidade maior. Em uma era onde a carência pode ser sanada por um deslizar de dedos em um aplicativo online, sendo que é possível ao mesmo tempo conversar com dezenas de pessoas, dois dos ''pilares'' tradicionais de um relacionamento podem ser substítuídos por pessoas ''aleatórias'', de forma rápida, simples e sem compromisso. Portanto, se prender a uma pessoa significa, ainda mais do que antes, abrir mão de diversas outras, e por isso requer uma grande conexão, desejo e ''apoio'' da razão - o que pode ou não facilitar a existência de relações mais saudáveis. Fora dos aspectos românticos ou sexuais, há as amizades, que se fazem e desfazem, também, por um deslizar de dedos. Embora a maior parte da humanidade ainda tenha uma boa distinção entre o que é real ou não no mundo online, e também das consequências reais da iniciação de uma relação ou bloqueamento desta, talvez as gerações futuras se deparem com limites ainda mais indefinidos, que a prejudicarão em seu desenvolvimento e amadurecimento no mundo offline.
8. Vocês conhecem o Felipe Neto? Aquele do canal "Não faz sentido" e outros. Ele pode ser considerado como indivíduo exemplar do mundo pós-moderno?
Apesar de ser muito influente no mundo pós-moderno, principalmente entre os jovens, Felipe Neto não pode ser considerado um exemplo. Pois influente é aquele que exerce influência, enquanto, exemplo é tudo o que pode ou deve servir para modelo ou para ser imitado. O "youtuber" não possui as características necessárias para ser um indivíduo exemplar, porque ele é alienado, massifica seu público e utiliza de “modinhas” para conseguir mais “views”. Além de ser um grande hipócrita, devido ao fato de ter defendido opiniões com afinco poucos anos atrás e atualmente, fazer exatamente o que criticou.
· Conclusão:
Conclui-se que "O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém, como pessoa". Na vivencia diária raramente pode-se encontrar convívio humano e até mesmo as relações mais íntimas são, muitas vezes, mero contato de objetos humanos. Os indivíduos não se encaram mais como pessoas, mas como objetos. Sendo assim, começa a crescer a sensação de solidão. Além disso, não se resolve problemas globais com soluções locais, assim como não se resolve a insegurança individualmente, mas sim, coletivamente e globalmente. A futilidade, o consumismo e a incerteza são constitutivos e devem ser combatidos sabendo que eles fazem parte de nós, não tentando nos afastar deles, em busca de uma salvação individual. Por fim, com o nascimento do século XX surgiu os novos meios de comunicação, porém estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam notório destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura; e isso se tornou o poderoso capitalismo industrial e financeiro. Com os apelos desta indústria, personificados principalmente na esfera publicitária, principalmente aquela que se devota sem pudor ao sensacionalismo, é quase impossível resistir aos sabores visuais da avalanche de imagens e símbolos que inundam a mente humana o tempo todo. Este é o motor que move as engrenagens da indústria cultural e aliena as mentalidades despreparadas.
· Referências:
· http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/cibernetica - acesso em 10/10/2017
· https://www.tecmundo.com.br/internet/4232-o-que-e-cibercultura-.htm - acesso em 10/10/2017
· https://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura - acesso em 10/10/2017
· http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=aliena%C3%A7ao - acesso em 10/10/2017
· http://www.buscaescolar.com/sociologia/o-ser-humano-massificado/ - acesso em 09/10/2017
· https://conceito.de/massificacao - acesso em 10/10/2017
· http://michaelis.uol.com.br/busca?id=KPV9j - acesso em 10/10/2017
· http://www.infoescola.com/sociedade/cultura-de-massa/ -acesso em 16/10/2017
· http://obviousmag.org/archives/2014/01/a_critica_de_zygmunt_bauman_a_pos-modernidade.html - acesso em 16/10/2017
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Significado de Monografia
Monografia pronta é uma dissertação ou tese científica que se destina a estudar um assunto em específico, normalmente apresentada como um trabalho de conclusão de curso de graduação e pós-graduação.
Etimologicamente, a palavra "monografia" vem do grego monos, que significa "única", e graphein, que quer dizer "escrita". Ou seja, "monografia" significa literalmente "escrita única", mas que é compreendida academicamente como um tipo de trabalho escrito que está relacionado com a unicidade de um problema; um único contexto sobre determinada área do conhecimento.
A monografia tem como principal objetivo reunir informações, análises e interpretações científicas que agreguem valor relevante e original à ciência, dentro de um determinado ramo, assunto, abordagem ou problemática.
Uma monografia pode ser dividida ou classificada em duas partes: lato e estrito. O sentido estrito da monografia refere-se a uma tese em si, ou seja, um trabalho científico voltado para a contribuição e crescimento do estudo de determinada área de pesquisa ou ciência. Já o significado do lato refere-se a produção de material científico de primeira mão, mas que não precisa ser necessariamente caracterizado como uma tese. Envolve também dissertações de mestrado, informes científicos, college papers ou mesmo monografias de graduação.
Saiba mais sobre o significado de Mestrado.
Para a produção de uma monografia são necessárias algumas regras e etapas, como a construção de um pré-projeto e um projeto, a delimitação de um tema específico de uma área, a escolha de um problema, objetivos, objetos de estudo e metodologias, que podem ser qualitativas, quantitativas, entre outras.
Após uma exaustiva pesquisa sobre o tema a ser analisado na monografia, esta precisa ser escrita de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, levando em consideração as particularidades de cada instituição de ensino superior para qual a monografia está sendo apresentada.
TCC
As monografias fazem parte no Brasil do chamado TCC, sigla para Trabalho de Conclusão de Curso, um trabalho acadêmico de caráter obrigatório e instrumento de avaliação final de um curso superior.
O TCC é elaborado principalmente em forma de dissertação, na forma de uma monografia, visando a iniciação e envolvimento do aluno de graduação no campo da pesquisa científica.
Saiba mais sobre o Significado de TCC.
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Mongrafias e Dissertação
Monografia é uma dissertação ou tesecientífica que se destina a estudar um assunto em específico, normalmente apresentada como um trabalho de conclusão de curso de graduação e pós-graduação
Etimologicamente, a palavra "monografia" vem do grego monos, que significa "única", e graphein, que quer dizer "escrita". Ou seja, "monografia" significa literalmente "escrita única", mas que é compreendida academicamente como um tipo de trabalho escrito que está relacionado com a unicidade de um problema; um único contexto sobre determinada área do conhecimento.
A monografia tem como principal objetivo reunir informações, análises e interpretações científicas que agreguem valor relevante e original à ciência, dentro de um determinado ramo, assunto, abordagem ou problemática.
Uma monografia pode ser dividida ou classificada em duas partes: lato e estrito. O sentido estrito da monografia refere-se a uma tese em si, ou seja, um trabalho científico voltado para a contribuição e crescimento do estudo de determinada área de pesquisa ou ciência. Já o significado do lato refere-se a produção de material científico de primeira mão, mas que não precisa ser necessariamente caracterizado como uma tese. Envolve também dissertações de mestrado, informes científicos, college papers ou mesmo monografias de graduação.
Saiba mais sobre o significado de Mestrado.
Para a produção de uma monografia são necessárias algumas regras e etapas, como a construção de um pré-projeto e um projeto, a delimitação de um tema específico de uma área, a escolha de um problema, objetivos, objetos de estudo e metodologias, que podem ser qualitativas, quantitativas, entre outras.
Após uma exaustiva pesquisa sobre o tema a ser analisado na monografia, esta precisa ser escrita de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, levando em consideração as particularidades de cada instituição de ensino superior para qual a monografia está sendo apresentada.
Para a produção de uma monografia são necessárias algumas regras e etapas, como a construção de um pré-projeto e um projeto, a delimitação de um tema específico de uma área, a escolha de um problema, objetivos, objetos de estudo e metodologias, que podem ser qualitativas, quantitativas, entre outras.
Após uma exaustiva pesquisa sobre o tema a ser analisado na monografia, esta precisa ser escrita de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, levando em consideração as particularidades de cada instituição de ensino superior para qual a monografia está sendo apresentada.
TCC
As monografias fazem parte no Brasil do chamado TCC, sigla para Trabalho de Conclusão de Curso, um trabalho acadêmico de caráter obrigatório e instrumento de avaliação final de um curso superior.
O TCC é elaborado principalmente em forma de dissertação, na forma de uma monografia, visando a iniciação e envolvimento do aluno de graduação no campo da pesquisa científica.
Saiba mais sobre o Significado de TCC.
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o que é uma dissertação de mestrado
A dissertação de mestrado consiste num requisito importante para a obtenção de proeminente título. Deve, portanto, cumprir as exigências da monografia científica. Trata-se da comunicação dos resultados de uma pesquisa e de uma reflexão, que versa sobre um tema único e delimitado.
O que se espera de uma dissertação de mestrado? A resposta aqui apresentada é o resultado da discussão do corpo docente do mestrado do UniCEUB. Ela representa, portanto, um momento do diálogo institucional que, com o passar do tempo, provavelmente sofrerá ajustes e incorporará aperfeiçoamentos. Além disso, a discussão teve como referência (a) as dificuldades que os nossos alunos de mestrado efetivamente encontram ao se defrontarem com exercício, muitas vezes dolorido, de escrever uma dissertação; e (b) os critérios de qualidade considerados razoáveis pelo corpo docente para o resultado do curso de mestrado. Com o intuito de organizar o resultado da discussão, dividimos os comentários nas seguintes partes: objeto, metodologia, desenvolvimento do trabalho, originalidade, finalidade ou “valor social” do trabalho, bibliografia e processo de avaliação. 1. Objeto O mestrando deve, em pleno acordo com o seu orientador, definir o tema de sua dissertação dentro do campo de estudos coberto pela área de concentração que esteja cursando. Porém é preciso ter claro que, nesse processo, o orientador é um guia: a sua responsabilidade não é oferecer o objeto ou tema. Estes são de responsabilidade do mestrando. Deste último se espera que o objeto do trabalho de pesquisa cubra temas não corriqueiros, ou seja, que ele represente algum esforço próprio do mestrando em abordar seu objeto com alguma elaboração diferente daquela que existe na literatura da área. Temas de fronteira entre o direito e outras áreas do conhecimento são bem vistos e incentivados. O tratamento dado nas fases de pesquisa e de redação da monografia dissertativa ou o objeto não precisa ser totalmente original ou inédito, mas a dissertação não pode ser a compilação dos “text-books” doutrinários ou dos livros mais conhecidos existentes na área, nem uma sistematização puramente descritiva da legislação. As dissertações são incentivadas a incorporar, na medida do possível, materiais de pesquisa empírica, seja a pesquisa sistemática da jurisprudência relevante, seja um estudo de caso no qual a se discutem questões de ordem dogmática, seja, ainda, material coletado por outros tipos de técnicas empíricas (entrevistas, observação participante, surveys etc.). Admite-se que o objeto possa ser mais conceitual do que empírico (aliás, não se estabelece uma ordem valorativa entre essas opções), mas mesmo uma dissertação mais conceitual deve explorar o material acessível e relevante. Não existem regras pré-definidas quanto à maneira de se abordar qualquer objeto considerado válido ou pertinente para a dissertação: pode se ter um trabalho relativamente “estático” — de cobertura da legislação ou da situação existente numa determinada área na própria contemporaneidade —, um outro mais “evolutivo” — ou seja, historicamente linear ou recapitulativo —, ou ainda uma reflexão do autor quanto ao que ele considera uma “insuficiência” da literatura ou dos estudos de caso naquela área, que ele decide então completar por um a contribuição original com base em seu interesse pela questão. Todos os tipos de abordagem de um problema preciso são válidos, a priori. O mestrando deve saber delimitar o seu objeto, “dialogar” com o tema, problematizando-o — para empregar um neologismo universitário. Com isso quer se dizer que a delimitação do objeto é fruto de uma interrogação. Mais do que isso, a delimitação é o resultado de um esforço interpretativo e, portanto, incorpora escolhas metodológicas (como veremos adiante). Afinal de contas, o esforço de reflexão crítica aparece como um componente indispensável de um curso de mestrado bem sucedido. Ele é a própria razão de ser de qualquer mestrado. As respostas desse processo estabelecem aquilo que é necessário, acessório ou dispensável para dissertação. Como guia “estruturante” da apresentação inicial da problemática, o candidato pode se deixar guiar, onde couber, pelas famosas seis perguntas de todo jornalista: o que, quando, quem, onde, como e por que? Não é necessário que o mestrando ofereça todas as respostas que um determinado objeto suscita naquela área de estudos, mas ele deve poder oferecer, ao menos, todas as perguntas pertinentes que se impõem em face do objeto escolhido. Não há, tampouco, necessidade de que o tema seja absolutamente inédito no conjunto dos problemas “dissertáveis” normalmente contemplados num curso de mestrado, mas o mestrando não deve realizar, como vimos, uma mera síntese da literatura disponível. Certos “temas de fronteira” se prestam particularmente para um tratamento de tipo “exploratório”. 2. Metodologia: A metodologia é, sobretudo, uma ferramenta analítica utilizada para descrever e discutir o objeto escolhido; e a teoria, uma espécie de fundamentação conceitual desse objeto, com algumas generalizações sobre o tema em espécie. Não existe uma metodologia definitiva e apropriada para todas as pesquisas. Ao contrário, os instrumentos conceituais e teóricos variam conforme o campo e a construção do objeto. Toda metodologia tem seus limites. Isso significa que alguns instrumentos conceituais não respondem a certas perguntas. Estudos de caso e pesquisa empírica são sempre bem-vindos, mesmo se eles não se encaixem em algum molde conceitual — ou o famoso “marco teórico” — que o professor acha que o candidato deva obrigatoriamente exibir. Na elaboração metodológica, o candidato deve eventualmente se propor algumas hipóteses de trabalho que serão, no decurso do trabalho, confirmadas ou desmentidas pelo tratamento oferecido ao tema escolhido. A partir do mesmo material pode-se construir diversos objetos, dependendo da metodologia e dos interesses do mestrando. Embora a dissertação não precise ter uma reflexão teórica fundante, ela precisa descrever a teoria que serve como instrumental analítico, quer dizer, a teoria utilizada para construir e discutir o objeto. Além disso, ele deve dialogar com o conhecimento pertinente à discussão do seu objeto e das suas escolhas metodológicas. O mestrando não precisa, ao estilo dos anuais, reconstituir toda a base teórica que se refira ao seu objeto, mas somente aquilo que seja necessário para sua interpretação e análise. Históricos desnecessários também devem ser evitados — para falar da função social da propriedade não é preciso começar com a Grécia a ntiga ou o mundo romano. Muita coisa mudou desde então. Geralmente a reconstrução histórica presente nos manuais é mal informada, pretensiosa e inútil. Muitos professores falam de um “marco teórico” como algo “indispensável” ao trabalho do mestrando, e com isso conseguem tirar várias noites de sono do candidato, que adentra na selva selvaggia da bibliografia pertinente — geralmente restrita a poucos “barões” da teoria em ciências humanas, de extração francesa ou alemã — em busca de algum enquadramento teórico para o seu objeto escolhido. A teoria certamente ajuda a pensar, mas ela não deve representar uma camisa de força. O “marco teórico” não deve ser um monstro metafísico que ameaça engolir o candidato se ele se sentir desconfortável com o tal de “enquadramento conceitual” do seu objeto: determinados temas, bem mais “pedestres ” em sua concepção e desenvolvimento, podem dispensar essas filigranas teóricas. A jurisprudência não deve ser, na dissertação, argumento de autoridade, mas parte do objeto, quer dizer, a jurisprudência é algo que se questiona para corroborar ou refutar as hipóteses da pesquisa. Dependendo da área de concentração e do objeto escolhido, o uso da jurisprudência ou de casos internacionais para dialogar é obrigatória, caso típico de pesquisas sobre organizações internacionais. Em casos de dissertações dogmáticas, a hipótese deve ser sempre testada face aos argumentos contrários de outras correntes e ou posições dentro do campo. Deve-se explorar a fundo os argumentos contrários a sua hipótese e analisá-los friamente sem paixões. A dissertação não é uma petição judicial, onde apenas o seu ponto de vista é efendido e o ponto de vista contrário rapidamente combatido. Deve-se estar pronto inclusive para se concluir contrariamente à hipótese original, quando ela não se confirmar. A estratégia de construção do argumento e do texto deve ser acadêmica. O candidato não está escrevendo uma peça judicial. Portanto, em matéria de estilo, conviria descartar, absolutamente, todos os apostos e predicados que possam ser colados a autores e situações, independentemente da ação em si: ou seja, adjetivos e advérbios de qualidade — este “insígne autor”, “num a excelente análise”, em tal “obra estupenda” — devem ser literalmente escorraça dos do texto. Ficam apenas colocações fáticas, objetivas, comedidas. As citações devem ocorrer apenas quando necessário para enriquecer o texto. Deve-se evitar “muletas teóricas” onde todo e qualquer argumento é baseado em outros autores. Evite citações triviais. Procure deixar o texto fluido, citando os autores e seus argumentos no rodapé. Quando citar, use citações curtas, com poucas linhas. Se houver análise de jurisprudência, cite apenas o núcleo do texto que consolida seus argumentos e faça a referência completa no rodapé. Antes de qualquer citação, tabela ou gráfico, explique o que vai ser exemplificado com suas próprias palavras. Em muitos casos, seus leitores sequer irão ler estas citações, tabelas ou gráficos. As citações bibliográficas ou jurisprudenciais, tabela s e gráficos servem para exemplificar, afirmar ou infirmar um argumento e não para substituí- lo. 3. Desenvolvimento do trabalho: Todo trabalho redacional de caráter acadêmico (e até jornalístico), de qualquer tipo — artigo, dissertação, ensaio, tese, monografia, reportagem —, apresenta, como se sabe, começo, meio e fim (além das fontes). O que quer isso dizer, numa dissertação? No que se refere à sua estrutura formal, ela pode ser dividida, grosso modo, em quatro ou cinco partes: introdução, corpo principal do trabalho, conclusões, bibliografia e, se for o caso, apêndice. Vejamos rapidamente o que cada uma delas deve conter. A introdução, obviamente, deve ser o capítulo inaugural. Ela deve conter uma exposição precisa do objeto da dissertação, uma descrição do conteúdo da própria dissertação, eventuais particularidades na abordagem do tema — dificuldades encontradas, por exemplo — e uma antecipação de quais serão as conclusões do trabalho. Dividida em seções, a introdução pode inclusive conter a metodologia, a discussão conceitual ou o famoso “marco teórico”. Se metodologia e “marco teórico” forem suficientemente importantes no trabalho, eles podem ser objetivo de um capítulo à parte, um segundo capítulo inaugural, por exemplo. O corpo do trabalho contém o desenvolvimento dos argumentos do autor. Sua estrutura formal, cela va de soi, pode variar muito. Existem teses e dissertações com mais de uma dúzia de capítulos, eventualmente divididos em duas ou mais partes, assim como existem trabalhos contendo apenas três a cinco capítulos de natureza cronológica-evolutiva ou temáticafuncional, um bom número na maioria dos casos. A divisão entre partes e capítulos e o tratamento dado pelo autor aos diferentes subtemas do trabalho devem ser discutidos pelo candidato com o seu orientador, para evitar aquele tipo de arranjo disfuncional, com capítulos desiguais entre si, que podem acabar integrando uma cara de princesa a um corpo de Frankenstein. O mesmo vale para cada capítulo. As subdivisões dependem daquilo que o capítulo pretende argumentar, descrever ou provar. É importante, portanto, que o mestrando tenha claro qual o objetivo de cada capítulo — o que só se consegue com muito trabalho. Geralmente, os capítulos são escritos e reescritos em busca da solução de dúvidas metafisicas e dilemas existenciais. Seja como for, o resultado final deve apresentar a clareza obtida a custa de tantas noites sem dormir. Algumas dicas podem ajudar. Evite sub tópicos órfãos (se existe um sub tópico 1.1 deve haver, no mínimo, o 1.2), porque eles mostram que o argumento está mal estruturado; evite também sub tópicos muito pequenos (dois parágrafos, por exemplo) — é muito provável, neste caso, que ele contenha informações desnecessárias, porque não precisam ser desenvolvidas em profundidade. Parágrafos muito pequenos (com duas ou três linhas) servem como elementos de ligação ou para enfatizar uma ideia; mas não, para construir o argumento do texto. Cada parágrafo deve desenvolver bem uma ideia, de preferência com um bom tópico frasal (ou sentença tópico). Evite também parágrafos muito grandes (com mais de uma página), para não se perder nos seus argumentos . O ideal é que o texto de uma dissertação seja, claro, denso, bem estruturado (cada argumento no seu devido lugar) e não contenha pontas soltas. Conclusões são conclusões em qualquer lugar do mundo, apesar de que certos trabalhos ainda ousam discutir novos problemas — e inserir notas de rodapé — nesse único capítulo conclusivo, que nada mais faz senão recolher os resultados parciais dos capítulos ou confirmar as hipóteses iniciais do trabalho, agregando as “descobertas” do autor no decurso da pesquisa e suas reflexões críticas sobre o objeto em causa. Ponto. No máximo o autor indicará novos problemas ou questões complementares que em sua opinião devam merecer pesquisas adicionais ou até justificar novas pesquisas e eventual tese a respeito. Mas lembre-se, ao longo do texto, todas as conclusões foram desenvolvidas e apresentadas, dando uma sequência lógica a cada argumento. No final, elas são apenas retomadas e apresentadas em conjunto. A bibliografia deve estar devidamente normalizada, assim como as notas de rodapé e eventual(is) apêndice(s). Os apêndice(s) servem para recolher todos aqueles suportes documentais que sobrecarregariam demasiado o corpo do texto. Já as notas de rodapé podem incluir discussões paralelas ou com elementares ao argumento do corpo do texto que o mestrando considere importantes. O programa de mestrado exige que, caso a tradução de trechos em língua estrangeira seja de autoria do candidato, o original deve vir na nota. Notas triviais ou muito extensas devem ser evitadas — uma nota muito extensa (mais de uma página, por exemplo) é sinal de que ela deveria ser incorporada ao corpo do texto. 4. Originalidade: Ninguém está pedindo a reinvenção da roda, ou a redescoberta do Brasil, numa “simples” dissertação de mestrado, mas inovação e originalidade, sem glórias e adereços, podem ser extremamente bem-vindos, sobretudo se o autor pretende prosseguir carreira acadêmica ou fazer daquilo a alavanca de uma futura tese. Em todo caso, o trabalho será ainda mais valorizado se ele contiver, além da revisão da literatura corrente e de uma síntese no estrito limite do estado da arte, algum aporte próprio do autor, sua contribuição para uma nova visão daquele velho problema, seus próprios achados com base numa leitura crítica dos autores consagrados. Em outros termos, originalidade ma non troppo. Existe, porém, um elemento essencial e imprescindível nessa questão e ela tem a ver com a originalidade absoluta da produção do dissertando. Os chamados “empréstimos indevidos” devem ser banidos de forma rigorosa da elaboração do texto, sob risco de todo o trabalho ser recusado e o candidato se ver sumariamente eliminado do exercício. Recomendamos a leitura de um “manual” do economista Cláudio Djissey Shikida, “Honestidade Acadêmica e Plágio”, que pode ser lido nestelink: http://www.pralmeida.org/06LinksColabor/ClaudioShikidaPlagio.doc. 5. Finalidade ou “valor social” do trabalho: O “valor de uso” da dissertação é o de assegurar o sucesso do seu autor nesse rito de passagem que constitui um mestrado acadêmico. O seu “valor de troca” é representado pelo aproveitamento que ele possa fazer do trabalho fora dos limites estritos — e por vezes estreitos — da academia. Dali deve, no mínimo, sair um pequeno resumo para ampla divulgação — e agora a Capes passa a exigir depósito eletrônico do trabalho — e um artigo para publicação em veículo especializado. Melhor ainda se dali resultar um livro, mas o “dissertando” não deve necessariamente redigir o texto com essa ideia em vista. Em todo caso, o autor deve dialogar com um público mais vasto, para além seu orientador e demais membros da banca. A legibilidade laica de um trabalho desse tipo deve estar sempre presente no momento da redação do trabalho, por mais técnico ou especializado que ele possa parecer (e ser). Aliás, durante a própria preparação do trabalho, na fase de pesquisa, ou ainda durante os créditos do mestrado, o candidato já deve ser orientado a preparar capítulos de conteúdo substantivo como se fossem artigos “publicáveis”, o que já representa uma etapa na valorização social” do seu trabalho de pesquisa. O autor deve poder sobreviver a essas fases árduas que os americanos chamam de ABD ( all but dissertation), mas o trabalho também deve ter o mérito de “sobreviver” ao próprio autor, sob a forma de um ou mais artigos ou, com sorte, um livro comercial. 6. Bibliografia: “Professor, o que eu preciso ler primeiro?” Essa pergunta, aceitável na graduação, já não parece mais cabível no mestrado. A apresentação de um projeto de 8 mestrado supõe que o candidato já tenha definido pelo menos uma bibliografia inicial e elementar. Mas, claro, o orientador está ali para isso mesmo: indicar autores e títulos que lhe parecem ser obrigatórios a pesquisa e discussão daquele problema. Mas, atenção mestrando, você necessariamente saberá mais que o seu orientador naquele tema particular, se não no início, pelo menos ao final da pesquisa e redação. Os orientadores não podem ser especialistas em tudo e geralmente não o são. A bibliografia deve ser progressivamente construída pelo próprio candidato, e não apenas na base do Google e manuais da área: pesquisas em bibliotecas restam indispensáveis para qualquer trabalho bem feito. O UniCEUB tem uma das melhores bibliotecas em direito do país, assim como o Senado e outros órgãos do governo. Faça sua lista de vinte ou trinta palavras-chaves, nas línguas que você domina, procure os livros com base nelas e folhei as obras para identificar as obras mais interessantes a serem utilizadas. Quanto à incorporação da literatura disponível no próprio trabalho, algum meio termo é possível. Assim como certos projetos possuem mais bibliografia do que ideias claras, certas dissertações deixam a desejar em matéria de cobertura bibliográfica. Por certo que uma dissertação não precisa esgotar todo o campo da pesquisa corrente, mas a revisão da literatura relevante aparece como indispensável a um bom trabalho do gênero. Autores estrangeiros devem entrar em função do mérito próprio da discussão, e, em alguns casos, eles são obrigatórios; por exemplo, quando a dissertação é uma comparação entre a legislação de dois países. Autores estrangeiros são mais numerosos, como se vê numa pesquisa do tipo Google Scholar (não esquecer, obviamente, de pesquisar com as palavras-chave em inglês, e não apenas em português). O UniCEUB assina uma base de dados com periódicos internacionais em várias áreas, incluindo direito, ciência política, sociologia, antropologia etc., e os alunos são fortemente incentivados a utilizá-la para pesquisas exploratórias. Por fim, apliquem, mesmo a contragosto, as normas da ABNT ou do manual de dissertações, disponível na homepage do mestrado. 7. Processo de avaliação: Os alunos que entrarem a partir do segundo semestre de 2006 deverão se submeter a um exame de qualificação, entre o projeto e a finalização da dissertação. O exame da qualificação é uma avaliação intermediária para verificar se o candidato está raciocinando corretamente. Pode ser o capítulo central da obra — ainda em versão preliminar — ou uma apresentação geral do trabalho na forma de um projeto. Na qualificação, o candidato pode inclusive externar suas dúvidas, angústias e outros conflitos bibliográficos. É provável que os professores presentes façam tantas exigências e sugiram tantos títulos que o pobre candidato saia da sessão ainda mais angustiado, mas algo ele vai aprender: a não pretender abarcar o mundo da próxima vez... O orientador tem, a partir daí, uma responsabilidade especial quanto à redação e apresentação do trabalho final, para evitar surpresas desagradáveis em face da banca de examinadores. Pela lei dos rendimentos decrescentes, tudo tende a ficar mais difícil se o candidato delonga em demasia o exercício de redação. Este precisa ser constante, regular e com consultas periódicas ao orientador, de forma que, ao chegar na banca, tanto um quanto outro já não mais farão surpresas um ao outro. Se houver, elas virão dos demais membros da banca, que por vezes abusam do direito de fazer terrorismo psicológico no momento da defesa. Um coisa é certa: se o candidato chegou até ali — e supondo-se que o orientador tenha feito direitinho a sua parte —, ele já está aprovado numa proporção perto de 90% do final do ex ercício. Numa banca de doutoramento, na maior parte das vezes, o candidato sabe mais que os examinadores sobre o seu objeto de pesquisa. No mestrado, são fo rtes as chances de que a dissertação possa ensinar algumas coisas novas aos seus examinadores. Portanto, as palavras-chave nessas ocasiões são: confiança em si mesmo e segurança nas expressões. Tendo cumprido todas as etapas do ritual, o candida to se descobre então um feliz sobrevivente de uma navegação que costuma dur ar de dois a três anos (com recifes e algumas sereias pelo caminho). Chegando f inalmente na sua Ítaca, ele pode descansar por mais alguns dias, antes de retomar o seu périplo. Até ali ele trabalhou pela dissertação; a partir dali, o novo mestre pode rá colocar a dissertação a trabalhar por ele...
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Divisórias para quarto baratas – Veja modelos econômicos!
As divisórias para quarto baratas são uma forma econômica e moderna de dividir o ambiente e podem ser encontradas com diversos tipos de materiais. No artigo de hoje, vamos trazer os modelos que exigem pouco investimento, mas o resultado é incrível.
Para espaços integrados e com metragem maior, as divisórias fazem uma espécie de delimitação do espaço, criando dois ambientes dentro de um mesmo local.
No caso das divisórias para quartos, essas podem ser usadas para delimitar e também para decorar o ambiente, basta escolher o modelo correto para o seu projeto.
Divisórias para quarto baratas – Principais modelos
Os principais modelos de divisórias para quarto baratas funcionam como soluções criativas e práticas, além de melhorar a acústica do ambiente se ele tiver uma grande metragem.
Conheça alguns modelos que podem contribuir com seu projeto de divisórias para quarto baratas.
Divisória em MDF
As divisórias para quarto de MDF proporcionam muitas vantagens para o ambiente, pois são versáteis e melhoram a acústica. Combinam com vários tipos de decoração. Você vai encontrar tipos de MDF inspirados em madeiras e várias cores, tornando a opção econômica.
Uma dica é fazer uma divisória em MDF mais funcional, implantando uma espécie de painel de TV ou com gavetas e prateleiras. O local para instalação pode ser atrás ou ao lado da cama, perto da porta ou dividindo um espaço para o closet.
Usando gesso
Outro material muito usado para fazer divisória de quarto é o gesso, que pode ser em formato de parede acartonada ou drywall.
Por mais que a estética pareça uma parede comum de alvenaria, a vantagem de usar gesso é a rapidez do trabalho. O revestimento da divisória de quarto com drywall ou gesso é bem versátil, podendo receber pintura ou papel de parede.
Do mesmo modo que a divisória de MDF, o gesso combina com funcionalidade, montando um projeto para painel de TV e também para pendurar prateleiras.
Cortina e persianas
As cortinas e persianas também são peças coringas para divisórias, pois é um material barato e não exige mudanças estruturais: caso não goste do resultado é só tirar a peça.
A ideia é investir em um modelo de cortina para divisória que combine com o estilo do quarto, valorizando o ambiente e agindo com funcionalidade.
Essa proposta pode ser realmente bem econômica, podendo gastar em média 100 reais pela divisória com cortina.
Portanto, meça o espaço, escolha um modelo de cortina ou persiana que agregue a decoração do quarto e arrase em uma divisória bem econômica para quarto.
Tipo porta de correr
A divisória tipo porta de correr para quarto é uma forma de deixar o ambiente ainda mais privado, permitindo integrar ou não todo o ambiente. Por ser um modelo versátil de divisória, você usa a porta fechada ou aberta, conforme preferir.
Além disso, as divisórias de porta de correr no quarto podem servir como objeto decorativo, sendo revestidas com cores e espelhos que combinam com a decoração do ambiente.
Divisória ripada simples
Para um quarto aconchegante com divisória gastando pouco, a aposta aqui é criar uma parede ripada simples usando restos de madeira. A madeira na decoração é bem versátil, podendo combinar com a maioria dos tipos de decoração.
Na tendência de madeira ripada você mesmo pode montar a divisória, usando sarrafos de madeiras em uma parede vazada. A sugestão é combinar com quartos amplos, principalmente, se você deseja criar um espaço para home office ou sala.
Cobogós
Os cobogós são blocos vazados com formatos e texturas bem diferentes, possuem desenhos únicos que ornamentam variados estilos de decoração.
Apesar de serem usados por décadas, hoje eles ainda são tendências, inclusive, se transformam em lindas divisórias para quarto econômico. Essa ideia pode inspirar seu projeto para casa loft, já que os cobogós combinam perfeitamente com quartos e também salas.
Portanto, crie corredores em casa, monte uma parede de cobogós atrás da cama e divida os espaços, como de home office com um elemento elegante e autêntico.
Divisória com pallets
Para uma dica de “faça você mesmo”, as divisórias com pallets são excelentes opções para quem não quer gastar muito dinheiro no projeto. Você só precisa combinar a quantidade de pallets com a metragem da divisória no quarto, montando uma estrutura segura e rápida de fazer.
Se preferir, trate os pallets antes de montar a divisória, lixe, aplique verniz ou cores que irão combinar com o restante da decoração.
Blocos de construção
Outra maneira econômica para divisória de quarto são os blocos de construção, combinando com decoração industrial e minimalista (pela textura e cor).
O processo de montagem da divisória também é bem rápido, basta medir o espaço e agrupar os blocos de construção. A divisória com blocos de construção pode ser usada como estante de livros e objetos decorativos do quarto.
Com estante ou nichos
Para um ambiente funcional, use estantes ou nichos como divisórias para quartos baratos, garantindo a organização e divisão do espaço. Você pode montar um modelo bem versátil, usando madeira de MDF ou até caixotes de feira – uma forma econômica de divisória para quarto.
Divisória com corda
Para uma divisória de quarto com cordas você não vai precisar de tantos materiais, use cordas ou barbantes de sua preferência, dois sarrafos de madeira, ganchos metálicos e parafusos.
O passo a passo é bem simples: você vai precisar fixar as madeiras no teto e piso do quarto, aplicar os ganchos e amarrar as cordas/barbantes na divisória. O resultado é incrível, barato e simples de fazer.
Vidros
Os vidros também são uma opção de divisória barata para usar no quarto, afinal, o projeto pode ganhar a metragem que quiser.
Com um design mais clean, a divisória de vidro pode até dividir o espaço, mas permite a visão como um todo do ambiente, sendo um material ideal para dividir box de chuveiro.
Mas se preferir impedir a visualização total do espaço delimitado no quarto, aplique uma película no vidro.
Biombos
Para uma divisória de quarto portátil e barata, os biombos são uma excelente opção, podendo ser transportados para diversos locais do dormitório.
Além de uma divisória que não ocupa espaço, os biombos são peças que agregam à decoração, inclusive, se usadas para dividir espaços.
Gostou das ideias para divisórias para quarto baratas? Então comenta aqui embaixo qual o seu modelo preferido.
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Tipos de TCC - Manual do TCC
Conheça os 5 principais e mais utilizados tipos de TCC
Ao conhecer os tipos de pesquisa, o aluno pode explorar uma melhor forma de executar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Confira as cinco configurações da avaliação final mais utilizadas entre as instituições do país.
Simone Ishizuka / Da Reportagem
Classificação:
5/5
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Tempo de leitura: 5 minutos
⠀Principais tópicos do artigo:
Revisão Bibliográfica (pesquisa teórica)
Pesquisa Empírica (estudo de caso)
Artigo Acadêmico
Apresentação Banner
Fichamento
Outro tipo de documento
Uma das primeiras informações que o aluno deve ter, antes de iniciar o trabalho final, é saber qual tipo de TCC ele vai trabalhar. São diversas configurações disponíveis entre as universidades do país. E, em alguns casos específicos, o professor tem o direito de definir esta escolha dependendo do aluno. Desta forma, o Manual do TCC reuniu os cinco principais tipos de trabalho mais executados na pesquisa de conclusão de curso. Confira:
Ter acesso ao manual pedagógico ajuda o aluno a conhecer qual o tipo de TCC ele irá estudar
1 - Revisão Bibliográfica (pesquisa teórica)
Esta é uma das linhas de pesquisa mais utilizadas, independente de curso na graduação. Através de bastante leitura, o aluno pode dialogar com diversos autores e debater sobre o tema abordado no TCC. No trabalho, é importante a boa execução da Referência Bibliográfica e consumir ao máximo os diferentes autores que exploram o tema. Uma dica é começar pelos clássicos, até chegar aos mais contemporâneos, para a melhor avaliação do assunto abordado. Além disso, é importante que o aluno fique ligado à linguagem do texto, para que o ponto de vista seja explorado apenas nas Considerações Finais do trabalho. Desta forma, a pesquisa pode se apresentar mais madura na hora da avaliação da Banca Examinadora.
2 - Pesquisa Empírica (estudo de caso)
Para a execução deste trabalho, o aluno geralmente deve ir à campo para recolher informações referente à pesquisa.
Outro tipo de pesquisa mais utilizado entre as faculdades brasileiras é a análise prática de um ou mais objeto de estudo. Para que isso seja possível, além de uma base teórica, o trabalho consiste na observação científica. Seja em uma determinada comunidade, instituição, ambientes, entre outros. Este tipo de estudo é bastante utilizado para averiguar o comportamento do objeto escolhido. E para a execução dele, geralmente, o aluno deve ir à campo recolher informações. Pode ser que o autor possa utilizar mais Elementos Pós-Textuais no trabalho. Como por exemplo, o Apêndice, Anexo ou o Glossário. Isso vai depender de como a pesquisa de campo irá trabalhar.
3 - Artigo Acadêmico
Legenda
Também utilizados nos trabalhos de conclusão, o artigo acadêmico consiste na análise de apenas um objeto de estudo. Geralmente, este tipo de trabalho é utilizado também como "pré-projeto" da pesquisa de monografia, para auxiliar o aluno na delimitação da pesquisa. De acordo com a ABNT, o Artigo Acadêmico, conhecido também como Artigo Científico, é definido como "publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. Embora seja de caráter mais "simplificado", este trabalho final possui o mesmo nível de exigência em relação à análise do objeto da pesquisa. Desta forma, o aluno deve praticar bem a delimitação do projeto dentro do texto escrito, sempre dentro das normas da ABNT.
4 - Apresentação de Banner
Algumas faculdades optam por esta apresentação em diferentes cursos. Por vezes, o próprio professor de Conclusão de Curso, tem autoridades para definir este tipo de pesquisa como trabalho final. Geralmente a pesquisa é mais simples e é apresentada em um evento específico da faculdade. O aluno deve seguir as configurações exigidas pelo manual pedagógico e se atentar na impressão do banner, para que seja de boa qualidade. Mesmo com o caráter mais simplificado, o aluno deve se preparar igualmente na hora da apresentação. Ter domínio sobre o assunto abordado e estar seguro sobre as perguntas efetuadas pelos professores é crucial para uma boa avaliação.
5 - Fichamento
Técnica bastante utilizada na hora da pesquisa, o Fichamento também é utilizado na avaliação final em algumas instituições. Geralmente, este tipo de trabalho é escolhido conforme o critério do docente junto ao aluno em específico. Este método consiste em destacar informações importantes dentro do Objeto de Pesquisa, além de ajudar no entendimento do aluno em relação ao material pesquisado. Existem três vertentes nesta metodologia: fichamento de livro, texto e citação. No primeiro tipo, o aluno deve fazer anotações sobre o material, diferente do seguinte, o qual deve-se fazer um resumo do que é pesquisado. Já no terceiro, consiste na transcrição desta parte do texto, para a utilização futura. As normas da ABNT também são utilizadas neste contexto. Tudo isso porque, há um cuidado por parte da análise para a transcrição correta das Referências Bibliográficas. Com isso, a consulta posterior pode ser feita de forma mais simplificada.
6 - Outro tipo de documento
Entre outros tipos de trabalhos finais, está a execução de um material à parte. Seja ele uma revista, livro, vídeo, entre outros. Além de ter o trabalho escrito em formato de pesquisa, o aluno deve desenvolver esta outra atividade indicada como objeto complementar da pesquisa. Para saber qual tipo de trabalho é exigido dentro do curso, ou quais opções podem ser exploradas, é de extrema importância que o aluno consulte o orientador ou a direção do curso, para ter acesso ao manual pedagógico. A partir destas informações, a pesquisa pode ser melhor planejada antes da execução.
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