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FODASEEEEEEEEEEEEEE
#serio sinceramente mesmo#eu nao aguento mais estar na minha mente#nem sei se sou amigo dos meus amigos mais#e eles tem outros problemas na vida deles#e tambem fodase porque eu nao sou ninguem no mundo :D#cansada de ser ninguem e muito cansada pra ser alguem ja sabem ne a unica soluçao#enfim vou dormir pra esse dia acabar logo#may posts
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✦ — "só? só." ᯓ k. mingyu.
— bestie! mingyu × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3859. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: idol! gyu, best friends to...?, vários "kim mingyu's", muito diálogo (eles são dois tagarelas), referências ao nana tour, "salute" = "saúde" (italiano), estimulantes herbais, menção à sexo, linguagem imprópria, fingering (f), cum eating, nipple play. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: dia do gyu! ♡
Você sorriu perversa, vendo a peça sendo jogada bem ao seu lado em cima da cama. Não hesitou, vestiu o moletom assim que Mingyu deu as costas — por cima da blusa mesmo, o tempo estava meio frio, não faria diferença. Voltou a mexer no telefone como se nada tivesse acontecido, sabia que cairia na gargalhada se visse a expressão de decepção no rosto do homem.
"Eu ia vestir esse, sabia?", estalou a língua no céu da boca, já se virando de novo para procurar outra parte de cima.
"Que pena.", você respondeu desinteressada. Era tão divertido encher o saco de Mingyu, a paciência do homem era enorme, mesmo que ele fizesse bico por quase tudo. Ele jogou um moletom diferente em cima da cama, você fingiu interesse. "Hm, na verdade achei esse aqui tão bonito..."
"Nem vem! Eu que vou dormir com ele.", atropelava as palavras, contrariado. Fingiu estar ainda mais chateadinho quando percebeu que você só estava tirando uma com a cara dele. "Tô indo tomar banho, quer pedir alguma coisa 'pra comer?", juntava as peças que espalhou na cama, colocando-as no ombro junto com a toalha.
"Não, não. Jantei antes de vir.", se esticou no colchão ainda mais, era como estar em casa. Viu ele acenar e ir para o banheiro.
Os minutos seguintes foram entediantes, haja paciência para aguentar os banhos eternos de Mingyu. Ouviu o chuveiro desligar, agora era hora do skincare — você conhecia bem a rotina. Afobada, correu os olhos pelo quarto procurando algo que te entretesse. Deu de cara com uma caixa jogada de canto, parecia intacta, os lacres ainda não haviam sido rompidos.
"Gyu, o que tem nessa caixa amarela?", levantou a voz, sabia que ele conseguia te ouvir.
"São umas coisas que eu comprei antes de ir 'pra Itália. Pode abrir, se quiser.", a resposta veio abafada. O homem sabia que você era curiosa.
Levantou-se com calma, não sentindo dificuldade alguma em abrir a caixa. Haviam diversos pacotes individualmente embalados. Você frequentemente brincava que Mingyu iria acabar falindo algum dia, tudo culpa da obsessão que ele tinha por comprar itens aleatórios na Internet — segundo ele, comprava-os somente por curiosidade, porque era divertido. Encontrou de tudo dentro dos pacotes: uma tesoura para canhotos, alguns chaveiros de cachorrinho, um monte de straps para musculação... enfim, talvez Mingyu precisasse arrumar um hobby mais sustentável.
Um pacote em específico chamou sua atenção, possuía uma coloração diferente dos demais e parecia envolver uma caixinha menor, além de ser mais pesado que os outros. Abriu sem pestanejar, agora tendo em mãos uma caixa que imitava um baú, decorada com alguns desenhos que supostamente eram orientais. Acompanhando havia um cartãozinho que traduzia a mesma descrição em três línguas diferentes. Após ler e descobrir do que se tratava você ficou estática por alguns segundos, caindo num riso incontrolável logo em seguida. Mingyu era maluco.
"Achou algo interessante?", o homem entrou no cômodo, sorrindo ao te ver quase chorando de rir. Você teve que se esforçar para parar, recobrando o ar depois de muito empenho.
"A gente precisa cancelar seu cartão.", as palavras saindo misturadas com risinhos. "O que diabos você pretende fazer com isso?", levantou a caixinha para que ele visse.
"O que é isso?", o semblante dele estava confuso, mas o sorriso bobo não saía do rosto.
"Uma 'poção do amor', ué.", zombeteira, recitou as palavras presentes no cartão. Mingyu parecia não conseguir resgatar nada na memória. Como assim 'poção do amor'? Foi ele mesmo quem comprou isso? Se sim, por que ele não lembrava? Todas essas perguntas estampadas no rosto do homem. "É uma bebida afrodisíaca, Kim Mingyu. Você finalmente enlouqueceu.", foi possível ver as engrenagens mexendo no cérebro dele antes que ele finalmente explodisse num riso descontrolado fazendo você voltar a rir também.
"Eu nem lembrava mais disso, minha nossa!", respirava afoito, com lágrimas nos olhos. "Juro que só comprei porque achei muito engraçado e queria te mostrar.", explicou, finalmente se acalmando.
"Mas pior que é bonitinho, vai ficar um charme na sua estante.", abriu a caixinha, dando visão para dois frascos pequenos cheios de um líquido colorido.
"Não. A gente vai beber.", ele falou como se não fosse nada. Na cabeça dele, a ideia sequer parecia digna de questionamento.
"Claro que não. Tá maluco?! Sabe lá qual a procedência disso aqui.", ofereceu uma expressão de julgamento para ele, completamente contrariada.
"Qual a graça de comprar e não testar?"
"Mingyu-"
"Faz tempo que eu comprei. Tem que beber antes que saia da validade e eu não quero testar sozinho.", o homem parecia falar mais rápido do que o próprio cérebro era capaz de processar, a língua meio presa se tornando mais evidente nesses momentos — característica que você achava adorável.
"Eu tô começando a achar que a Torre de Pisa entortou de vez e caiu na sua cabeça, Gyu. 'Cê tá realmente considerando que é seguro beber algo que você comprou num site aleatório da internet?", a pergunta era retórica.
"Sim. E não faz essa cara que eu já te vi beber coisa pior.", o sorrisinho de canto te irritou, mas não tinha argumentos contra essa daqui. Tentou disfarçar a risadinha culpada, mexendo com os frasquinhos da caixa. "Quer testar comigo ou não?", insistiu.
"Essas coisas nem devem funcionar, Mingyu. Sinceramente, foi dinheiro jogado fora.", contrariou-o com desdém.
"Ótimo! Se não funciona não precisa nem fazer drama, é só beber.", sentou-se ao seu lado no chão. Pegou os frascos, destampou-os e entregou um deles na sua mão. "Não precisa fazer se não quiser.", explicou ao ver sua expressão intransigente.
"Tá bom, mas só 'pra ter graça...", apontou para ele em ameaça. Você era incapaz de negar que também estava curiosa, mesmo que não colocasse muita fé naquilo. Mingyu sorriu com a concessão.
"Salute!", levantou o frasco, forçando um sotaque que você jurava que nunca havia ouvido ele reproduzir.
"Quê?"
"Deixa quieto.", desconversou.
Beberam ao mesmo tempo, se encarando através do canto dos olhos. O líquido possuía um sabor meio herbal, como se fosse um chá muito forte. Você franziu a testa com o gosto incômodo.
"Não tô sentindo nada.", o Kim disse meio decepcionado, havia acabado de finalizar o líquido.
"Não é milagre, criatura. Provavelmente tem que esperar um pouquinho. Se é que isso aqui funciona mesmo...", encarou novamente o frasquinho, agora vazio, na sua mão. "Pronto, já fiz teus gostos. Vem logo 'pra sala ver o filme que eu falei.", se levantou, arrumando a bagunça dentro da caixa.
"E por que a gente não assiste aqui?"
"A TV da sala é maior, ué. Levanta, Kim Mingyu!"
[...]
A trilha sonora enchia o cômodo e a audição de vocês dois. O rosto do homem — iluminado unicamente pela televisão — parecia bem mais focado que o seu. Observava-o de cima, fazendo cafuné na cabeça que descansava no seu colo, ato que executava por livre e espontânea pressão — era o mínimo, já que Mingyu cozinhava para você sempre que você pedia (palavras dele). O homem ainda tinha a audácia de te olhar fazendo cara feia toda vez que sentia você parar com o carinho.
O filme havia sido sugestão sua, mas não conseguia prestar atenção. Estava inquieta, sentia seu corpo esquentando mesmo que a temperatura daquele dia estivesse baixa. Tentou até ignorar por alguns minutos, pensou que fosse o calor do corpo de Mingyu — característica que você geralmente adorava no tempo frio, mas hoje parecia só servir para te irritar.
"Gyu, levanta do meu colo.", tentou esconder a frustração, retirando a mão da cabeça dele.
"Nãooo.", fez bico, puxando sua mão para os cabelos dele novamente.
"É sério! Eu tô começando a ficar suada. 'Cê sabe que eu detesto.", suspirou com afobação. Mingyu se virou, agora te encarando de baixo. Sustentava uma expressão de suspeita, mas ficou quieto e saiu do seu colo.
Sentou-se ao seu lado deixando certa distância, voltando a prestar atenção no filme. Outro suspiro exasperado deixou seus lábios, chamando a atenção do homem. Assistiu você retirar o moletom, ficando só com a blusa que originalmente havia vestido antes de vir. Não pareceu ser suficiente, ele observava você se abanar, as gotinhas de suor começando a surgir na testa. Mingyu estava claramente hesitando, não sabia se falava ou não. Jogou tudo 'pro alto:
"Você acha que é o...", bem, quase tudo, não conseguiu terminar a pergunta.
"Eu sinceramente espero que não.", ele não precisava terminar. "Cê não tá sentindo nada?", olhou-o pelo canto dos olhos, sentia vergonha de encará-lo de verdade.
"Não. E você? Tá bem? Tá sentindo o quê?", ele se preocupou, assustado com a possibilidade de você estar passando mal.
"Só calor.", pontuou simplista. Estava amenizando a situação, não era 'só' isso.
"Cê não quer ir ao banheiro 'pra... você sabe...?", a boca de Mingyu entortou com a sugestão, era estranho te falar algo assim.
"Não sei se tenho coragem de fazer isso com você aqui.", cortou a ideia pela raiz, vendo Mingyu concordar com a cabeça pela visão periférica. Estava encurralada, não sabia como proceder nessa situação. Era vergonhoso, principalmente porque você parecia ser a única afetada com tudo aquilo — e era mais vergonhoso ainda ter a noção de que Mingyu sabia o que você estava sentindo.
Você queria muito enterrar sua cabeça em algum lugar. Definitivamente não poderia ir para casa uma hora dessas, Mingyu não deixaria de jeito nenhum. Mas ficar sentindo o olhar dele queimando sua pele talvez fosse mais insuportável que o calor que irradiava através do seu corpo. Secou a testa com a parte traseira da mão, o olhar vidrado na TV, mas você não conseguia absorver praticamente nada.
"Tem alguma coisa que eu possa fazer?", ele ainda soava apreensivo, como se estivesse compadecido com a situação.
"Absolutamente nada.", se abanou novamente.
"Você quer tomar um banho gelado? Te empresto uma roupa minha.", ele era tão solícito, tudo o que você não queria no momento. Negou com a cabeça, talvez até ajudasse, mas você não queria ter que lidar com isso. "Quer alguma coisa 'pra beber então? Eu acho que ainda tem chá gelado.", negou novamente, quantas recomendações ele ainda tinha na manga?
"E se-"
"Mingyu, cala a boca, por favor!", murmurou estressada, esfregando as mãos no rosto. Fechou os olhos. Sentia arrepios correndo pelo seu corpo, jurava que nunca havia sentido algo assim. O que diabos tinha dentro daquele frasco? E outra, por que Mingyu parecia não sentir nada? Ouviu o homem suspirar, o estofado do sofá afundou, ele estava bem do seu lado agora.
"Deixa eu te ajudar.", sussurrou, sentiu ele arrumando seu cabelo atrás da orelha. Seu corpo tremeu.
"Eu espero muito que você não esteja insinuando que-"
"Sim. Eu 'tô insinuando isso mesmo.", te cortou sem pudor algum. Você não sabe como ainda se impressiona com o quão sem-vergonha ele conseguia ser. A personalidade brincalhona e meio infantil te fazia esquecer que Kim Mingyu ainda era um homem — às vezes homem até demais, especialmente agora que sugeria te levar para a cama sem constrangimento algum. Honestamente, não era tão surpreendente assim. Mingyu sempre deixou bem claro que nunca negaria uma chance contigo. E olha, o convite era tentador, você não era sonsa ao ponto de fingir que não cogitou aceitar (no final das contas, era Kim Mingyu), mas resolveu que era melhor fugir de possíveis problemas — temia que esse tipo de coisa deixasse a situação complicada entre vocês dois.
"Isso não, Gyu. Seria ir longe demais.", tentou não deixar óbvio que tinha até considerado a ideia.
"Qual o seu plano então? Pretende ficar assim até cair no sono?", as perguntas não soavam como questionamentos, mas como pura provocação. Você apertou os olhos, não achava que conseguiria dormir desse jeito. De fato, não conseguia pensar em praticamente nada. Resolveu dar uma pausa nos seus valores morais e ceder só um pouquinho — momentos de desespero exigem medidas desesperadas.
"E se a gente só se beijar... igual aquele dia, sabe?", sugeriu com toda a hesitação do mundo. Pensou que nunca mais voltaria nesse assunto. Aparentemente você estava errada.
"Achei que você não gostasse de falar sobre isso.", o homem comentou com sarcasmo. De todos os momentos possíveis, ele resolveu escolher esse para ser insuportável?
"E eu realmente não gosto. Mas não 'tô conseguindo raciocinar direito nesse momento."
"Só beijar?", o desapontamento na voz dele era perceptível.
"Só."
"Cê acha que vai ajudar em alguma coisa?", você não tinha certeza, mas não custava nada tentar.
"Eu espero que sim. Parece que vou morrer se ninguém me tocar nos próximos 5 minutos.", era exagero? Talvez. Mas seu corpo parecia implorar por absolutamente qualquer coisa.
"Tá. Mas você não vai ficar estranha comigo de novo, vai?", ele questionou como se não tivesse acabado de sugerir que vocês transassem. Porém, você não o julgava. Realmente havia ficado esquisita com ele por uns bons dias depois do acontecimento — e pior: foi você quem iniciou a coisa toda.
"Não. Prometo que não.", assegurou, finalmente achando a coragem para olhar o homem nos olhos. Sem que você pudesse controlar, sua garganta produziu uma exclamação esganiçada assim que o homem suspendeu seu corpo no ar. As mãos fincadas na sua cintura te levantaram como se você não pesasse nada, antes que fosse capaz de perceber, já estava no colo de Mingyu. O coração ainda palpitava com o susto, desferiu um tapa no braço dele, repreendendo-o. O Kim sorriu, existia uma espécie de prazer em conseguir te carregar para cima e para baixo sem esforço algum — fazia-o com certa frequência.
Engoliu seco quando viu o rosto dele se aproximar, as mãos deixaram a sua cintura para moldar as suas bochechas, te segurando com carinho. A respiração tremulou quando sentiu o narizinho roçar no seu, o homem fazia questão de olhar nos seus olhos, te instigando. Porém, sua mente parecia não ter planos de te deixar em paz:
"Espera! E se Wonwoo chegar?", viu o homem revirar os olhos em frustração, soprando exasperado.
"Ele tá na casa da namorada, não vem aqui nem tão cedo.", tentou ser paciente com você, ele sempre era.
"Como você pode ter tanta certeza disso?"
"O Wonwoo não aparece quando você tá aqui. 'Cê nunca percebeu?", falou com se fosse óbvio e, de fato, era sim. Você conseguia contar nos dedos de uma só mão a quantidade de vezes que havia visto Wonwoo pessoalmente.
"Percebi, ué. Mas não é por, sei lá, timidez?"
"Garanto que não é isso.", ele não segurou o sorriso ladino.
"E o que é então?", a curiosidade genuína te fez até esquecer do calor que estava sentindo.
"O Wonwoo...", hesitou. "...acha que a gente tem alguma coisa.", e com razão, sua cara não foi das melhores.
"Você andou falando alguma coisa 'pra ele, Kim Mingyu? Eu juro que te encho de tapa.", estapeou o braço dele novamente, para deixar claro que não era só ameaça.
"Ai! Não falei nada não, garota. Ele que surgiu com essa história sozinho.", soltou seu rosto, acariciando o local no qual você havia batido — vocês dois sabiam que ele não havia sentido nada.
"Ah é? E de onde que ele tirou isso então?", questionou desconfiada, era difícil acreditar em Mingyu.
"Não é meio óbvio?"
"Não...?", você não queria que soasse como uma pergunta, mas infelizmente tinha suas dúvidas.
"Nenhuma outra mulher passa tanto tempo dentro do meu quarto, _____. Você não é inocente ao ponto de pensar que o Wonwoo não acha isso minimamente estranho... ou é?", tá certo, você admitia que aquilo fazia sim um pouco de sentido.
"Mas a gente nem faz nada!"
"Só que não tem como ele saber dessa informação.", naquele momento, parecia necessário pontuar o óbvio.
"Será que os outros meninos acham isso também?", a possibilidade te preocupava, só não sabia o porquê.
"Essa conversa não vai levar à nada. Vai deixar eu te beijar ou não?", reclamou impaciente. Quase te pediu para calar a boca como você fez com ele mais cedo, mas ele era inteligente o suficiente para saber que isso era uma má ideia. Acenou, suspirando derrotada, deixaria essa história para lá — por enquanto.
O homem envolveu seu rosto novamente. Seus olhos se fecharam, ainda não conseguia encará-lo tão de perto. Tentou segurar o sorriso com o beijinho casto que ganhou na bochecha, mesmo sem ver, sabia que Mingyu estava te olhando. Arfou ao sentir a boca dele roçar na sua, como se te pedisse permissão. Seu corpo ardia, agora especialmente nos lugares onde sentia ele te tocar.
Avançou nos lábios do homem com sede, como se ele fosse seu por direito. Tomaria tudo que conseguisse — talvez fosse a maldita 'poção do amor' falando. Foi involuntário se aproximar mais dele, o corpo forte fazia você se sentir tão pequena naquele momento. Mingyu te deixava controlar a situação, retribuindo o beijo com a mesma (ou talvez até mais) necessidade que você. Te apertava contra o torso dele e você sentia seus seios resvalando no peitoral forte — tudo parecia muito íntimo e isso fazia sua cabeça girar. Mas não era suficiente para você e ele percebeu isso muito bem.
"Posso tirar isso?", murmurou ainda próximo da sua boca. Os dedos segurando a barra da sua camiseta esclarecendo a pergunta. Ele percebeu sua expressão se contorcendo em incerteza. Mesmo que seu corpo estivesse implorando por mais, estava receosa. "Eu vou me comportar. Só quero te fazer carinho. Deixa?", o biquinho que ele usava para falar te ganhando com facilidade. Concordou com a cabeça.
É só carinho, não é? Vocês não iriam fazer nada demais. Ajudou ele a tirar sua camiseta, jogando-a em qualquer lugar da sala. Percebendo sua hesitação, Mingyu te puxou para outro beijo necessitado. Sentir a boca quentinha brincando com sua língua foi o suficiente para fazer o seu cérebro desligar. Ele te beijava com o corpo inteiro, os braços te envolvendo e as mãos acariciando e apertando tudo que ele podia alcançar. Você se movia no colo dele desajeitadamente, tentando ficar mais perto. Mingyu era quente, dava para sentir mesmo com as roupas no caminho.
O calor do seu corpo parecia não cessar, mas isso não te impedia de buscar pelo dele. O homem interrompeu o beijo, você sentiu seu cabelo ser puxado para trás sem muita força — ele queria espaço. Seus olhos se fecharam em antecipação, não demorou para que você sentisse os caninos afiadinhos arranhando seu pescoço. As mordidinhas te obrigando a lutar contra os gemidos presos na sua garganta. Sentiu a outra mão descendo e agarrando sua bunda com força, o homem não parecia ter a mínima intenção de "se comportar". Os beijinhos indo em direção ao seu colo, rapidinho foi parar no meio dos seus seios.
"Mingyu!", você protestou como se não estivesse arqueando o próprio corpo na direção do homem — 'Ei! É tudo involuntário, okay? Não é culpa sua.', era o que sua consciência tentava argumentar.
"Posso fazer carinho aqui também?, a expressão de coitadinho não mascarando o fato de que ele acabara de ignorar você repreendendo-o. Mingyu estava tornando tudo mais complicado, assim ficava difícil ignorar a sensação no meio das suas pernas. Você concordou, fazendo um acordo mental consigo mesma: não deixaria ele ir mais longe que isso. O homem abriu seu sutiã numa velocidade recorde — e isso era uma habilidade muito suspeita, o questionaria sobre isso mais tarde.
Descartou a peça num canto qualquer, as mãos grandes agarrando seus seios sem hesitar, seu rosto queimava. Arfou surpresa assim que Gyu abocanhou um de seus seios sem cerimônia alguma, alternava entre os dois deixando tudo babadinho. Sua mente estava aérea, havia uma onda gostosinha atravessando seu corpo. Movia a cintura timidamente e o homem não conseguia conter o sorrisinho. Uma das mãos trouxe sua cabeça para perto, enquanto a outra ainda brincava com os seus biquinhos.
"Era só beijar, não era?", ele sussurrou zombeteiro. Você tentou cessar o movimento dos seus quadris, sentindo-se envergonhada.
"Gyu-"
"Shhhh. Continua.", apertou sua cintura, te fazendo voltar a rebolar. "Cê precisa disso, não precisa? Deixa eu te ajudar, por favor...", a mão desceu sorrateira, acariciando seu íntimo por cima dos shorts. "Já tá toda molhadinha aqui embaixo. Ela quer que eu faça carinho nela também, amor.", o sussurro dengosinho fazendo sua cabeça dar um nó, não dava para pensar direito. "Vou colocar minha mão aqui, tá bom?", o tom era atencioso. Você só sabia assentir, sensível demais para pensar em qualquer outra coisa que não fosse gozar. A mão dele entrou com facilidade, os tecidos eram flexíveis. "Como que você ia dormir desse jeito, hm?", ele franziu as sobrancelhas, os dedos escorregando com facilidade. Os dígitos pressionaram o seu pontinho, desenhando círculos cuidadosos. "Você gosta assim?", roçava o nariz no seu.
"Dentro, Gyu.", balbuciou empurrando os quadris contra a mão do homem.
"Quer meus dedos dentro da sua bucetinha, amor?", questionou só para te ver envergonhada, sorrindo quando viu você franzir a testa para mascarar a timidez. "Não adianta se fazer de difícil, 'cê tá escorrendo...", sentiu um dos dedos entrando vagarosamente, te fazendo pulsar. Estocou lentamente para testar. Era evidente no rosto do homem o quão fascinado ele estava com a sensação, se imaginava dentro de você, te fodendo do jeitinho que ele quisesse. "Quando que 'cê vai deixar eu te ter, hm? Não quer que eu deixe você cheinha, amor?", selou sua boca com carinho, adicionando mais um dedo.
"Gyu...", não sabia e nem sequer conseguia responder, sentia os dígitos indo fundo — coisa que seus próprios dedos nunca foram capazes de fazer.
"Sem pressão, gatinha. Mas você já sabe: te deixo sentar no meu pau quando 'cê quiser, é só pedir.", aumentou a velocidade, vendo seu corpo amolecer. Rebolava contra os dedos do homem, não suportava mais a sensação persistente, só queria gozar logo. Mingyu aumentou a força, praticamente socando os dígitos lá no fundo, os barulhinhos molhados faziam seu corpo arrepiar. A mão livre te puxou pelo pescoço para um beijo, ele sugava sua língua com lascívia, a saliva melando os cantinhos das bocas de vocês. Seus olhos quase revirando com o quão obscena era a ação. Você gemia entre o beijo, deixando o sorrisinho dele passar despercebido.
Soou ainda mais desesperada quando sentiu-o esfregar seu clitóris com rapidez, adorando ver o jeito que seu corpo se contorceu. Gyu já distribuía chupões doloridos no seu colo, suas unhas cravadas nos braços fortes em resposta. Gozou com uma mordidinha gostosa na curva do seu pescoço, a dorzinha leve te jogando da borda. Mingyu arfava desejoso, os dedos ainda estocando devagarinho, sentindo você apertando-os. Removeu os dedos quando você reclamou da sensibilidade, colocou-os na boca sem embaraço algum, sugando-os com um sorrisinho depravado.
"Kim Mingyu!", estapeou o peito dele, tímida com a situação.
"Na próxima te faço gozar na minha boca.", disse ainda lambendo o restante.
"Próxima?", arqueou uma das sobrancelhas.
"Aham.", te ofereceu uma expressão convencida que, por pouco, não te fez revirar os olhos. O homem te abraçou e você nem se esforçou para se sentir incomodada com fato de ainda estar nua da cintura para cima — afinal, o que tinha de ver, ele já havia visto. "Vem 'pro meu quarto?"
"Pra quê?, questionou confusa, vocês nem conseguiram terminar o filme.
"Pra dormir.", não era muito convincente.
"Só dormir?"
"Só."
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
#ꫝ ' solie writes.#♡ ' pedido.#seventeen x reader#seventeen smut#svt x reader#svt smut#kim mingyu x reader#mingyu scenarios#mingyu smut#mingyu x reader
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Rainha do Verão
Amanhece. Dalila e Samuel seguem no flat de Cadu, ainda sem dormir. Eles conversam enquanto fumam, depois de terem feito amor.
[Dalila]- quantas vezes a gente já fodeu hoje? (risos).
[Samuel]- velho, foi ontem. Nós tamo aqui desde ontem, cê tem noção?
[Dalila]- por mim eu ficaria aqui até nos encontrarem.
[Samuel]- vamo? O Cadu nem deve tá lembrando que aqui existe.
[Dalila]- não viaja, gato, a gente precisa vazar logo. Vai que ele resolve chegar aqui do nada. Do jeito que eu tenho sorte...
[Samuel]- relaxa, relaxa. Foi você quem deu a ideia de vir, não sei pra quê esse desespero.
[Dalila]- ué, você disse que era pra eu escolher qualquer local. Quer melhor que esse? Inclusive, te perguntar uma coisa: de onde cê tirou tanta grana? Porque eu sei que a conta ficou caríssima.
[Samuel]- eu faço meus corres, né, princesa.
[Dalila]- assaltando salões de beleza?
[Samuel]- vamo parar?
[Dalila]- cara, eu juro que se eu descobrir que você tá envolvido naquele assalto...
[Samuel]- aff, começou. É melhor a gente vazar mesmo antes que comecemos a brigar.
[Dalila]- é. Já deu.
Enquanto isso, João e Estela tomam café da manhã, sendo observados em segredo por Mariana.
[João]- gata, fico chocado de ver como a Dalila tem ânimo. Ela tá saindo todo dia sem parar, como será que tá a buceta da coitada?
[Estela]- amigo, ela tem é sorte, viu. Preciso sair dessa depressão e procurar trabalhar também.
[João]- mas você conseguiu a paradinha lá?
[Estela]- fala baixo, a novata tá por aí.
[João]- ah, é, me esqueci dessa beltrana.
[Estela]- pois é, não confio nela. Mas enfim, sim, consegui. Só que tô com medo, é um droga muito forte.
[João]- se quer mesmo matar esse feto, tem que arriscar, gatinha.
[Estela]- é...preciso acabar logo com essa angústia, senão vou enlouquecer. E o Cadu ainda me fez...bom, acho que você sabe.
[João]- sim, sei. Nojo desse homem, só de pensar me dá ânsia.
[Estela]- vai ser por uma boa causa. Se ele descobrir que eu estou grávida, vai me pôr na rua. Na hora.
Yago e Clara visitam diversas mansões luxuosas.
[Clara]- ai, amor, que achou dessa? Sério, pra mim é a melhor. Tem até sauna!
[Yago]- amor, é linda, mas sinceramente, não vejo necessidade alguma. É muito grande pra ter só nós dois.
[Clara]- ué, e pra quê eu vou querer morar num cubículo? Se for assim, a gente muda pro seu flat.
[Yago]- pois eu acho o meu flat muito confortável.
[Clara]- ah, por favor, né, Yago. Pra mim essa aqui é a ideal.
[Yago]- não sei. Além do mais, ela é muito cara.
[Clara]- estranho que até ontem, dinheiro não era problema, né.
[Yago]- pra coisas que realmente importam, Clara! Pensar em morar aqui é um ato extremamente fútil, desculpe a palavra!
[Clara]- escuta aqui: se for pra continuar com essas ofensas, esqueça esse casamento!
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Imagine - Halloween (Jung Hoseok)
Oieee! Sim! Eu voltei no mesmo dia, isso é um milagre.
Enfim! Eu queria contextualizar um pouco esse imagine para vocês!
Esse pedido deveria ser em que a S/N é uma criatura mística, mas acabou que eu teria a possibilidade de postar ele bem hoje, em pleno Halloween, então pensei: Por que não fazer algo nas vibes de Halloween?
Bom, não sei se ficou bom, até porque é a primeira vez que escrevo qualquer coisa desse tipo e eu mesma acabei me perdendo um pouco enquanto escrevia, por isso tem grandes chances de ter ficado confuso, sorry!
Mas eu espero que vocês consigam aproveitar pelo menos um pouquinho mesmo assim!
(Ah, e para quem me fez o pedido, se quiser outro imagine de outro jeito e em outras vibes é só me mandar uma mensagem, ok?? Eu não sei se é o que queria.)
31 de outubro, 00:00
“Eu senti falta disso.” Seu pai disse se alongando. “Sei que só passou um ano desde a última vez que estivemos aqui mas parece que foram vidas.”
“Nessa altura do campeonato um ano não deveria fazer mais diferença, papai.” Seu irmão disse. “E então, S/N, vai vir com a gente dessa vez?”
“Nem morta.” Respondeu. “Ah não, espera, eu já estou.” Falou irônica, direcionando um olhar bravo para o seu pai. “Eu vou ver a minha mãe, me recuso a destruir a vida dos outros igual vocês destruíram a minha.”
“Quantas vezes vou ter que falar que foi para o seu bem?” Seu pai tentou dizer, e você apenas virou as costas e começou a andar para longe, em um caminho que já conhecia a muito tempo.
Você nunca seria capaz de perdoa-lo, por mais que ele insistisse. Nada seria capaz de colocar na sua cabeça que acabar com a sua vida apenas para que pudesse viver com ele ao invés de viver com sua mãe era algo bom. Desde que descobriu que seu pai não estava simplesmente morto, mas era, basicamente, a morte, você vem vendo sua vida desabar cada vez mais, mas tinha um dia no ano em que você conseguia se sentir bem de novo: Halloween.
Nesse dia, e apenas nesse dia, um portal entre os dois mundos era aberto. Para o seu pai e meio irmão, isso signifava poder encontrar mais alvos para levar para o outro lado, mas você enxergava a data como o único dia que poderia rever sua mãe, a única não-morta que sabia da verdade, e te acolhia com naturalidade.
Quando você se aproximou da casa dela, começou a ouvir um barulho alto de música, e se lembrou de como sempre tinha vontade de escapar de noite e ir até uma das festas que seu vizinho (e amigo) fazia nesses dias.
A memória de sua vida de antes te trouxe um sentimento forte de nostalgia, que apenas ficou mais forte quando começou a ver as luzes refletindo ao longe. Como sempre precisava fazer, pegou uma máscara de uma fantasia que nunca se dava o trabalho de vestir inteira e a colocou no rosto, se prevenindo para que não te reconhecessem.
Passou pela casa cheia de pessoas na frente devagar, observando todo detalhe que conseguia. Já se passaram tantos anos desde que o Hoseok começou a fazer essas festas, e elas pareciam cada ano mais cheias. Pelo que se lembrava, ele já tinha se formado a um bom tempo, e já era um adulto agora. Por isso fez sentido a própria festa parecer mais adulta do que antes, com fantasias discretas e sem graça, ou sensuais e ousadas. Quando chegou na casa da sua mãe, ela já estava na porta te esperando.
“Mãe!” Falou, correndo em direção a ela que abriu os braços e te segurou. “Que saudades.”
“Eu também estava.” Ela respondeu. “Vem, entra, eu preparei um pouco de comida.”
Vocês passaram as próximas horas apenas conversando. Não conseguiam manter contato quase algum durante o resto do ano, por isso sempre aproveitavam essa data. Claro que tinha um detalhe: ela ainda precisava descansar. Por mais que tentasse ficar acordada o máximo possível, você sempre a convencia de dormir pelo menos um pouco.
Dessa vez ela acabou cochilando enquanto assistiam a um filme qualquer que passava na TV. Quando olhou para o lado, a encontrou quase babando em uma das almofadas, e a cobriu com uma manta que tinha no sofá, a deixando o mais aconchegante possível. Se levantou e foi até a entrada, pegando um casaco e indo até o lado de fora. Gostava desses momentos também, onde podia observar a rua em que cresceu e se sentia um pouco normal.
Percebeu que a festa já tinha acabado, e imaginou que todos já tivessem ido embora ou estivessem dormindo do lado de dentro da casa, e por isso decidiu dar uma olhada no lugar, para tentar despertar algumas de suas lembranças mais antigas.
Mal pisou no gramado da casa e já se lembrou das inúmeras vezes em que ia ali brincar com o Hobi. Passaram grande parte da sua infância juntos, e nunca imaginou que um dia iriam acabar se separando, e muito menos que iam acabar se separando porque você estava morta.
Você viu que tinham algumas latas de cerveja e garrafas de outras bebidas espalhadas pelo chão, e começou a juntá-las e colocá-las perto da porta da casa. Sabia que ele gostava das coisas limpas, e se lembrava das vezes que via ele xingando no dia seguinte enquanto limpava a bagunça que as pessoas tinham feito. Você sempre o provocava, dizendo que era o que ele ganhava por fazer uma festa para adolescentes bêbados, mas acabava o ajudando depois de tudo.
“Pensei que ia passar mais um ano sem me ajudar.” Você ouviu uma voz dizer quando se abaixou para pegar uma lata.
Se virou lentamente para ele, sentindo um desespero tomar conta de você. Estava sem a máscara. E ele te reconheceu. Mas ele sabe que morreu. Sua mãe te disse que ele foi ao seu enterro. Ele chorou perto do seu caixão, e chorou quando foi enterrada. Ele sabe que você morreu.
“Por que está me olhando assim?” Ele te perguntou. “Sou eu que estou vendo um fantasma, não você.” Disse com tranquilidade, se aproximando com alguns sacos de lixo.
“O que?” Você perguntou. “Você… O que?”
“Você sempre foi péssima em se esconder, S/N.” Falou, parando na sua frente. “Acha mesmo que eu não te reconheço com as suas máscaras?”
“Você sempre me viu?” Ainda estava em choque, e não sabia nem mesmo por onde começar as perguntas. “Como que você sabe? Por que não está assustado?” O olhou em choque. “Hobi eu estou morta! Você sabe disso, né?”
“Sei.” Ele disse rindo. “Mas também sei quem é o seu pai.” Ficou um pouco mais sério, e o seu queixo caiu em choque. “Eu quis ajudar sua mãe a arrumar suas coisas mas ela disse que não precisava.” Suspirou. “Depois disso ela acabou me contando toda a verdade. Eu sinto muito pelo o que ele fez com você.”
“Tá tudo bem.” Disse, tentando absorver as informações. “Já fazem o que? Quase dez anos?”
“Sim.” Ele disse. “Fazem quase dez anos que eu te perdi.”
Você não conseguiu pensar em nada para responder ele, então pegou um das sacolas que estava segurando e voltou a pegar os lixos do chão, e ele te acompanhou.
“Eu não sou um fantasma.” Disse depois de alguns minutos e ele te olhou confuso. “Eu sou filha do Anjo da Morte, Hoseok, ele não ia deixar que eu ficasse vagando por aí.”
“Você também…” Ele parou de falar, e você o encarou, tentando o incentivar a continuar. “Sabe, mata as pessoas?”
“Não, nós não podemos simplesmente matar as pessoas.” Disse, soltando uma risada fraca. “Só as levamos quando chega a hora.” Voltou a recolher o lixo. “Com exceção de hoje.”
“Hoje?” Ele pareceu confuso mais uma vez.
“É, hoje.” Respondeu. “O único dia do ano que podemos levar qualquer um que quisermos.” Assim que você falou as palavras viu os olhos dele se arregalarem. “Relaxa, se fosse pra eu levar alguém, com certeza não seria você.”
Ele já ia reclamar e perguntar o que queria dizer com aquilo, mas então uma coisa passou pela cabeça dele.
“Espera.” Disse. “Não foi no dia 31 que você morreu?” Você apenas suspirou e concordou com a cabeça. “Então… não era para você ir?”
“Não.” Deu de ombros. “Mas meu papai me ama demais para me querer viva.” Disse.
“Isso é horrível.” Ele disse, mais para ele mesmo do que para você.
Você viu a luz da casa da sua mãe acender, e concluiu que ele já tinha acordado, por isso achou melhor voltar logo.
“Espera.” Ele disse. “Eu vou poder te ver de novo?” Você ficou olhando para os olhos dele por alguns segundos.
“Vai.” Acabou dizendo. “Vai sim.”
O resto do dia foi bom, assim como todos os outros. Você contou para a sua mãe do Hoseok, e ela ficou feliz em saber que tinha falado com ele, mas disse para não dizer nada para o seu pai, já que ele não iria gostar da ideia.
Quando a noite caiu, vocês duas se sentaram na sala de novo, dessa vez preparadas para atender a porta sempre que uma criança aparecesse pedindo doces ou travessuras. Você também gostava disso, fazia, mais uma vez, se sentir normal.
Foi só por cerca das dez horas que as crianças pararam de vir e vocês pegaram os doces que sobraram para comerem na frente da TV. Você só tinha mais duas horas lá, e já estava com saudades de novo.
“Espera.” Sua mãe disse de repente. “Você combinou com o seu pai de se encontrarem aqui?” Ela disse com os olhos fixos em algum lugar do chão.
“O que?” A olhou confusa. “Não, claro que não.”
“Estranho.” Ela te olhou, também confusa. “Porque ele está aqui.”
Vocês ficaram se encarando por alguns segundos antes de se levantarem e irem quase correndo para o lado de fora da casa. Sua mãe é uma das pessoas mais sensitivas que conhece, e não só com humanos, por isso soube que ela não estava errada quando disse que seu pai estava por perto.
“Mas o que?” Disse, quando chegou na calçada. “Pai?”
“S/N?” Ele se virou para você claramente confuso, mas seu rosto relaxou quando ele olhou para a casa atrás de você. “Ah, eu esqueci que sua mãe mora aqui.” Ele disse, e a mulher apenas revirou os olhos e voltou para dentro. “Oi para você também…”
“O que você está fazendo aqui?” Perguntou.
“Ah, seu irmão queria levar alguém daqui de perto hoje.” Ele disse calmo, e você sentiu um medo repentino. “Não se preocupe, não é sua querida mãe.”
“Ah, oi maninha.” Você ouviu a voz irritante vindo de trás de você. “Pensei que não queria estragar a vida das pessoas hoje.”
“E não quero.” Se virou para ele com o maxilar trincado. “Que merda que você está fazendo aqui.”
“Nada demais.” Ele deu de ombros. “Só tem alguém por aqui que eu tive problemas no passado, sabe como é.”
“Não, eu não sei como é.” Respondeu irritada. “Quem é?”
“Calma, S/N.” Ele falou. “Não é ninguém demais, só um cara que vivia me atrapalhando quando eu era vivo.” Disse, olhando diretamente para a casa do lado da sua. “Jung Hoseok.”
Você sentiu um arrepio subir pela sua espinha assim que o nome saiu da boca dele.
“Não.” Falou. “Você não vai fazer nada com ele.”
“Qual é pirralha, não vem se meter nisso agora.” Ele disse te empurrando e começando a andar em direção a casa.
“Eu não estou brincando.” Segurou ele pelo pulso. “Se você encostar um dedo no Hoseok eu juro que acabo com você.”
“Para de falar merda.” Ele respondeu rindo, e se soltando de você sem dificuldade nenhuma.
Você ia o segurar de novo, mas foi impedida pelo seu pai, que estava te olhando com um olhar sério.
“Quem é ele?” Ele perguntou.
“Não te interessa.” Se soltou, correndo atrás do seu irmão que já tinha entrado na casa.
Você não encontrou ninguém na entrada, e nem na sala, e estava indo olhar na cozinha quando ouviu algumas vozes vindas do andar de cima. Correu pelas escadas, sentindo sua garganta fechar a cada grito que ouvia.
Quando entrou no quarto, encontrou o Hoseok caído no chão, com o seu seu irmão em pé em cima dele.
“S/N?” O Hobi disse, te olhando assustado.
“Eu estou te avisando, seu imbecil.” Disse para o seu irmão. “Se você não deixar ele em paz eu vou acabar com você.”
“Você não conseguiria nem se tentasse.” Ele disse sem nem mesmo olhar para você.
Quando ele se inclinou sobre o seu amigo você soube o que ele queria fazer, e sentiu uma raiva te queimar por dentro. Sem que percebesse, você tirou o seu irmão de cima do Hoseok, o prendendo na parede apenas pela garganta.
“Eu disse para deixar ele em paz.” Falou entre os dentes, e viu pelo canto do olho o Hobi se levantar do chão a ir até o canto oposto do quarto.
“Me solta.” Ele disse com um foi de voz, e você apenas o apertou ainda mais.
“S/N, solta ele.” A voz calma da sua mãe disse, fazendo você olhar assustada para a porta.
“Mãe?” Fez uma cara confusa, ainda segurando seu irmão. “Não! Ele quer matar o Hobi!”
“Ele não vai.” Seu pai apareceu atrás dela. “Eu prometo que ele não vai, agora solta ele.”
“E como eu vou saber que está falando a verdade?” Perguntou nervosa.
“Ele está, filha.” Sua mãe voltou a falar. “Ele não pode matar o Hobi, não importa o quanto tente.”
O seu cérebro entrou em completa confusão, para dizer o mínimo, mas acabou soltando seu irmão, que caiu tossindo no chão.
“Você é louca.” Ele disse tentando recuperar a respiração.
“Não ela não é.” Seu pai falou, entrando no quarto, e olhando fixamente para o Hoseok, que se encolheu no canto. “Acho que encontramos o elo da sua irmã.”
“Elo?” Disse confusa, e sentiu a mão da sua mãe no seu ombro.
“Eu te explico, ainda temos tempo.” Ela disse, e se virou para o Hoseok, que estava tentando aguentar o olhar severo do seu pai. “Vem você também, Hobi, acho que vai querer saber disso.”
Essa foi a primeira vez que você ouviu a história de amor dos seus pais. Ou o que eles julgaram como amor na época. Aparentemente, sua mãe é o Elo dele. Ela é o único ser humano capaz de senti-lo, e ele é o único capaz de matá-la. Além disso, eles possuem uma conexão única, que só pode ser quebrada quando é passada para outra pessoa. No caso deles, você.
Não são todos que possuem um Elo, e os que possuem são tidos como raros. Mas você possui um, e ele está nesse momento sentado do seu lado no sofá, estático e assustado, sem saber o que te dizer.
“Então é por isso que eu sempre te vi.” Ele disse. “Eu sempre soube que estava por aqui.”
“Me desculpe.” Falou em um sussurro. “Isso é loucura, eu não queria ter te arrastado pra isso.”
“O que?” Ele te olhou com a testa franzida. “Não, S/N, isso não é a sua culpa.”
“Mas…”
“Mas nada.” Ele te interrompeu, ficando alguns segundos em silêncio antes de voltar a falar. “Você lembra o que a gente falava quando éramos mais novos?” Você o olhou. “Que éramos soulmates?” Você concordou com a cabeça. “Acho que não estávamos tão errados assim.” Vocês dois grudaram os seus olhares um no outro. “Quanto tempo falta?”
“Quinze minutos.” Disse confusa, mas nem teve tempo de contestar.
Sem que pudesse dizer nada, você sentiu a mão dele na sua nuca te puxando para um beijo. No começo, foi apenas um selinho, que te fez sentir exatamente a mesma coisa que sentiu com treze anos, quando ele fez a mesma coisa com você. Porém, borboletas no seu estômago logo se tornaram algo a mais, e você sentiu o seu corpo inteiro esquentar assim que o beijo começou a ficar mais profundo. Você não sabe por quanto tempo se beijaram, mas pararam apenas quando ele começou a sentir falta de ar.
“Desculpa, eu não podia ficar mais um ano inteiro sem sentir isso.” Ele disse contra os seus lábios, e se separou quando ouviu alguém te chamar do lado de fora da casa. “Acho que está na hora de você ir.”
“Sim.” Disse em um suspiro. “Eu também.” Se levantou.
Ele te acompanhou até o lado de fora, se despedindo com um abraço apertado e um selinho.
“Ei, Hobi!” Disse, quando estava no meio do caminho para alcançar seus pais. “Ano que vem eu vou usar uma fantasia incrível, é melhor caprichar na festa também!”
Ele sorriu para você, e você sorriu de volta, percebendo que agora, mais do que nunca, iria querer voltar para cá.
Feliz dia das bruxas!
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Felipe
Hoje é dia 22 de junho de 2021, você está amando alguém que você escolheu amar. Isso aí, você o escolheu. Não sei quando você irá ler esse texto novamente, mas gostaria de te dizer que você está sendo alguém da qual me orgulho bastante, sua criança interior está muito contente com quem você está se tornando, e suas ações hoje são ainda mais coerentes com quem você é do que nunca. Você tem dormido muito fora de casa, e isso é a coisa mais incomum que tem acontecido com você. Você nunca foi muito de dormir fora de casa, e agora... você dorme três noites fora de casa por semana, quase. Passa mais tempo fora do que dentro, e eu sei o quão você ama isso, faz parte do seu ser, sair de casa, sei o quanto você se sente presa dentro das paredes da sua própria casa e com o confinamento obrigatório da pandemia.... você precisou transformar sua prisão em lar. É estranho pensar assim, mas é como você se sente.
Seus sentimentos estão bem confusos no momento, não vou negar. Você sabe quem ama, quem é sua família e as coisas mais básicas. Mas estão confusos em relação a ele, uuui, sim Felipe, quem hoje mora no seu coração, lembrando que foi você que deixou ele entrar dentro das suas defesas. Tudo começou de uma forma bem simples até, você relutou bastante em gostar dele, afinal o conheceu bem desestabilizada, lembro até hoje que disse que não se apaixonaria, seria apenas um ficante, foi o que disse para sua mãe no segundo encontro que tiveram, quando ele veio na sua casa conhecer seus pais, e no início você se saiu bem, foi empolgante, ele é uma pessoa super interessante, então a conversa fluía fácil, o dia todo se deixasse, e as vezes não, e tudo estava certo, acho que esse foi o maior segredo, respeitar o espaço de cada um, não teve aquela sensação de ser consumida pela outra pessoa e bem, você tinha muitos contatinhos naquela época (Guilherme, Wéricson, Flávio...), você distribuía bem as atenções e por um tempo foi tranquilo, até Wéricson tentar te dar uma rasteira e no processo você ter que abrir mão do Guilherme. Tudo bem, você ainda tinha o Flávio, que te apresentou a mais alguns contatinhos que você mantêm facilmente ainda hoje, foi assim, vieram vários e se foram vários, mas um se manteve, o tempo todo, dois, três dias sem se falar, mas voltava e sempre a mesma coisa, foi algo constante e me dei conta disso tem um tempo, foi onde eu parei para pensar a respeito do Felipe e me perguntei “o que ele representava na minha vida?”, “quem ele era?”, “onde eu o tinha colocado?” e as respostas foram fáceis, ele era alguém importante, não era qualquer um, não era só mais um, não era mais só um contatinho, ele tinha virado meu amigo àquela altura, um amigo, mais que um amigo, ele me ajudou em um momento crucial sem nem saber, ele esteve ali, presente até na ausência, foi estranho não ter notado antes, como ele chegou de fininho e se alojou em mim, não costumo ser pega com a guarda tão baixa assim, mas fui. E até ai ok, estava tranquilo, mais um amigo que eu pegava, só foi um amigo inesperado. Mas passei a prestar atenção demais nele, nos detalhes que eu sempre percebo, mas cometi um erro aqui, comecei a valorizar demais os pequenos detalhes “algumas coisas são apenas o que são”, eu valorizei demais alguns atos, principalmente aquele beijo na testa pós-foda, aquilo me quebrou e desmontou inteira, consigo me lembrar exatamente da sensação que tive naquele milésimo de segundo, consigo fechar os olhos e sentir os lábios dele na minha testa e todo o sentimento que embuti naquilo, foi um erro. Não dê valor demais aos pequenos detalhes, dê valor, perceba-os, seja feliz com eles, mas não dê um valor maior do que ele realmente representa, eu sempre erro nisso. E errei, dei muito valor, meu coração se abriu pra ele ali, simplesmente abriu, todas as chaves, armaduras, pontes, barreiras e muros tudo cedeu por causa de um beijo na testa pós-foda, a emocionada atacou demais aqui. E tudo bem, aqui começou um pouco do “inferno pessoal”, aquele lance de ai meu deus estou gostando dele, isso era um fato, não negava, mas me recusava a me apaixonar por ele, eu queria, no fundo, bem no fundo, eu sabia que queria me apaixonar por ele, mas mantive minha mente cética, trabalhei colocando todos os pontos que não damos certo, apontei tudo que ele falharia em me merecer, em merecer minha paixão, meu coração, mas lá estava, bem no fundo aquela vontade, eu queria me arriscar, mesmo sabendo dos riscos, mesmo sabendo que ele nunca namoraria comigo, mesmo sabendo que ele nunca abriria mão da vida de solteiro dele por mim, eu fui, cedi aquela parte insistente que queria pagar pra ver, que queria ser eu na forma mais plena, intensa e insana e só ir, sem pensar demais.
A questão �� que eu já havia pensado, e muito, é o que mais tenho feito, pensar sobre meus sentimentos, racionalizá-los, bem isso não faz com que eles sumam, então, me apaixonei, mesmo sabendo de todas as consequências, mas não fui inteira, não dessa vez, eu fui pela metade, não mergulhei de cabeça em alguém que eu sabia que não me queria, não da mesma forma que eu o estava querendo, na época eu não queria namorar, mesmo apaixonada, não queria abrir mão da minha solteirice, então tudo veio a calhar, estava com meu coração ocupado, então estaria livre para ter contatinhos sem risco de me apaixonar por nenhum deles, estava segura, não corria o risco de cair em nenhum golpe, já estava apaixonada por um cara que nunca se apaixonaria por mim e estava livre, leve e solta, o que poderia dar errado? Bem, não deu nada errado, mas também não deu nada certo.
Apareceu o Hiro, e eu sabia que ele era um cara que seria pra namorar, não ia brincar com os sentimentos do menino e bem, posso falar o quanto quiser que amo ser solteira, amo mesmo, mas eu não consigo lidar com essa vida por muito tempo, ela é boa, mas eu amo ter alguém do meu lado, é inegável, é quem eu sou e pô, parecia ser um cara bacana, queria realmente ir de coração e mente aberta para ver quem ele é, mas não podia fazer isso com Felipe na equação, precisava ver com ele algumas coisas. E foi o que eu fiz, conheci o Hiro e me encantei com ele, realmente foi um cavalheiro, me tratou como uma princesa, nunca fui tão bem tratada na vida, mas cometi o mesmo erro em valorizar demais as pequenas ações, não que eu tenha dado um valor tão grande, mas de fato, me encantei com elas e isso baqueou meu coração, no que senti meu coração baqueado me senti na obrigação de conversar com o Felipe, ele não fazia ideia de que eu gostava dele e bem, eu precisava saber o que eu já sabia, mas precisava ouvir dele, que eu não tinha chances. E bem, não foi exatamente o que eu ouvi, já disse o quanto odeio talvezes? É, eu odeio. Mas ao menos não foi um talvez puro e íntegro, teve alguns finais, como por exemplo ele estar apaixonado por outra, ele usou o termo perdidamente apaixonado por outra, que depois ele disse que não era pra tanto também, mas no momento ele fez bem em enfatizar isso, muito bem na verdade. É a Samara, é, eu dei uma stalckeada de leve pela primeira vez nele hoje, hihihi. Enfim, apaixonado por outra e é isto pessoal, eu nem teria me importado com o “eu não gosto de você assim”, mas doeu ouvir que ele estava apaixonado por outra, mas paciência, não é mesmo? E depois veio o conflito do "a gente ainda vai continuar transando ou não?", afinal em tese eu estaria transando com o Hiro, ele ficou preocupado com a possibilidade de não ser só ele a transar sem camisinha comigo fora as implicações masculinas, meu deus, homens, tão possesivos (nem posso reclamar, eu gosto disso, mas xiu), no fim das contas deu tudo certo, eu e ele continuamos a foder, ver filmes e sermos amigos, enquanto que o lance com o Hiro só fez esfriar até não restar nada.
A única parte boa foi que Felipe ficou sabendo dos meus sentimentos por ele, e a parte ruim foi que Felipe ficou sabendo dos meus sentimentos por ele, lindo ne? Mas foi mais bom que ruim, eu que evitaria contar pra ele a todo custo mesmo, porque não via chances nem vantagens em falar sobre isso para ele. A questão maior disso foi que isso só fez a gente alavancar, ficamos ainda mais próximos, começamos a conversar basicamente todos os dias, com uma interação bem regular e divertida, dei algumas mancadas, uma que me doeu demais ter errado com ele, cheguei a realmente decepcioná-lo, lembrar disso me dói níveis absurdos, mas nada que o tempo não tenha resolvido a burrada que eu cometi. O tempo minha cara, sempre é um aliado e você sabe disso melhor que ninguém. Enfim, e foi assim, nos aproximamos e afastamos e aproximamos novamente, depois dessa eventualidade, e em algum momento no meio disso tudo, depois que ele pediu demissão na Dagg para focar no CDG, alavancou bastante nossa relação, comecei a ir na casa dele com uma frequência bem grande, não foi logo de cara, foi aos poucos, até porque eu não sou a única que vai pra lá, não podemos deixar isso de lado, hm?! São várias, como sempre foi e vai continuar sendo. Mas em algum ponto no meio disso tudo, na quase gravidez, onde ele descobriu que eu seria a única mulher que ele teria coragem de ter um filho, no meio das muitas idas lá, e um dia acabar dormindo com ele e ele descobrindo que gosta da minha presença e principalmente de dormir comigo, e enxergar que a gente daria super certo morando juntos e por ai vai, ele acabou enxergando muitas coisas, não sei se já as via antes, se via ok, mas não me falava, ele chegou naquela conclusão de que em 5 anos a gente casava, mas nessa última vez que eu fui lá...
A Débora dando importância para o que não deve.... de novo, moça? hahahah, ele mexeu com alguns anéis dele, anéis de aliança me pedindo para experimentar um deles, que obviamente ficou muito grande e perguntou o tamanho que eu uso... eu sei, eu sei, nada de paranoia, nem de esperanças, mentira, esperança fica sim, não a paranoia, eu acho. Enfim, tenho que parar com isso, saca? pensar demais, eu to vivendo um dia de cada vez com ele, é calma e paciência, cada dia que passa ele aparenta querer ser meu? É aparenta, mas não posso deixar de lembrar que é aparentar, não é ser, ele tem mais não sei quantas mulheres pra pegar na vida e eu sei que estou sendo trouxa de não ficar com mais ninguém além dele, é eu esqueci de comentar isso, não foi? Desde a onda roxa de 2021, eu não saí com nenhum outro cara pra transar, teve apenas um que eu peguei, mas .... é tão sem graça, não sei se escolhi um fraco ou se eu acabei perdendo a graça nos outros por amar o Felipe, e opa! Mais uma bomba ai, hm? amando o Felipe? Mas não era só paixão? hihihihi. ERA!
Não sei exatamente quando eu passei a amá-lo, mas foi antes do aniversário dele rolar, acho que foi escrevendo a carta de aniversário pra ele, colocando tudo aquilo pra fora, evidenciando tudo o que ele era e como eu o via, acabou me fazendo enxergar que eu não estava apenas apaixonada, eu estava amando o cara. E bem, estamos ai até hoje, amando o Felipe, eeeeee... ele já disse que me ama. Essa parte é a mais difícil de processar, eu realmente me belisco as vezes para ter certeza que eu não estou delirando ou sonhando, volto no dia que isso aconteceu, até o momento já contabilizei dois, duas vezes que ele disse que me amava, uma teve um impacto maior que a outra, a segunda, a segunda foi mais forte, acho que pelo contexto, enfim, foi foda.
E aqui me encontro, Felipe pra cá, Felipe pra lá, amigos sabem dele, família sabe dele, e bem... eu não queira que todos soubessem é mais difícil de fugir caso seja necessário, mas não há nada que eu não saiba lidar no fim das contas. A gente é forte mesmo quando não quer ser. E é essa minha vida, amo alguém que fica com várias, eu sei dos rolês dele e de uma minoria que ele saí, e é isso, não sei até onde sou trouxa ou flexível, não sei até onde sou louca ou se me falta amor próprio, as vezes acho que está tudo bem, estou curtindo com quem amo até ele me dispensar, mas ai que está é provável que ele nunca me dispense, então até onde vou levar isso? até onde vou conseguir lidar com isso sem que me machuque? Hoje não machuca tanto, tanto, antes não machucava em nada, mas agora... agora dói um cadinho, ainda é pouco, é suportável, mas até onde eu irei por amor a ele? Isso me preocupa, não sou conhecida por desistir das pessoas, mesmo quando elas me maltratam das formas mais inimagináveis, acho que dessa vez posso me consolar através da preocupação que já demonstro antes disso começar, antes eu não pensava, não racionalizava e não tinha ideia das consequências do que fazia. hoje eu já tenho a plena noção de cada ato e vontade minha, então serve de consolo.
Hoje eu namoraria com ele, eu aceitaria, não precisaria nem fazer aquelas três perguntas, porque hoje eu acho que sei as respostas para cada uma delas. Então sim, eu abriria mão da minha vida de solteira e arriscaria um relacionamento com ele, confesso que não esperava ter certeza de algo assim nem tão cedo, nem sabendo que eu o amava, eu ainda tinha meu pé atrás, mas agora... alguma coisa mudou para mim, em grande parte pelas falas e ações dele, o que me preocupa, até onde estou interpretando certo, até que ponto a fala dele é verdadeira, até onde posso ir com meu coração, são questões que não posso responder, é só o tempo, é razoável eu me preocupar, sei com quem estou lidando, conheço ele, sei quem ele é, já criei muita esperança em cima de algumas falas deles e quase dei de cara na lama? sim, já aconteceu e provavelmente é isso que me deixa realmente receosa hoje, já espatifei meu coração interpretando algumas falas dele errado, criando esperanças onde não devia, estou fazendo isso de novo? não parece, não pareço estar errada, mas enfim, não vou deixar de viver por medo ou pelas minhas preocupações, nunca fiz isso antes e não será agora que irei começar a fazer.
Decidi enfim apresentá-lo ao Pedro e a Marla, é um passo bem importante pra mim, não sei o quão ele sabe que deve significar, mas é grande, eu adiei muito esse momento, muito mesmo, tive diversas oportunidades para chamá-lo e todas as vezes eu tive medo, sim, medo, receio, aquele frio na barriga, e adiei o máximo que pude, se fiz certo ou não, eu não sei, mas logo descobrirei, na festa do Pedro ele vai ir. Sabe o engraçado, eu conheci o Polly primeiro do que ele conheceu meus amigos, e conhecer o Polly é um marco muito importante pro Felipe, eu fui aprovada pelo Polly em menos de 5 minutos de conversa, não é por nada não, mas é melhor que ganhar o Nobel.
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𝒂𝒕𝒐 𝒊𝒊𝒊. 𝒄𝒆𝒏𝒂 𝒊𝒊.
3. & you want to find peace with yourself, to move foward, to blaze in the way that only angels or comets can.
4. & i want to hope so fiercily it will be the one thing this tender earth remembers of me after a thousand years.
— KEATON ST. JAMES
como alguém que está acostumada a escrever histórias a serem contadas, posteriormente, através da lente de uma câmera, holly deveria saber que quando uma história é narrada em primeira pessoa, ela é total e completamente parcial. os fatos são expostos de acordo com unilateralidade e percepção do narrador — que apesar de, no auge de sua prepotência, pensar que sim, não é onipresente. não sabe de tudo. não é o mais esperto. está mesmo sempre um passo à frente? ou esse ideal é apenas fruto de um narcisismo exacerbado? enfim... fato é que o narrador em primeira pessoa possui uma interpretação dos fatos viciada por suas vivências pessoais. e então, o leitor não percebe as coisas como elas são. mas como o protagonista acha que são. como pôde ser tão burra? perguntava-se na primeira hora da manhã do dia nove de maio, enquanto caminhava de um lado para o outro, impaciente, pela sala de andreas cotillard. teria chegado mais cedo, afinal, não conseguiu dormir por um segundo sequer. como poderia? as palavras do áudio reproduzido por chloé ecoavam em seus pensamentos, sem parar, em um looping irritante que mais parecia um sinal de alerta.
estavam a vigiando. e, talvez, o narrador dessa história — na qual holly não fazia ideia de que papel interpretava — fosse, de fato, onipresente. a sensação de ter o controle que pensava que tinha lhe escapando por entre os dedos havia sido um choque de realidade. pela primeira vez, desde que aquela história começava, estava mesmo com medo. e em uma daquelas epifanias que se vê em filme, tinha decidido ir até ali por conta própria. porque o tempo que passou acordada, refletindo sobre sua vida — que poderia acabar como a de eloise, bom... ela está viva, mas a que custo — fez com que chegasse a conclusão de que ela não podia controlar a história de outras pessoas como tantos outros coadjuvantes de sua história, e protagonista de suas próprias, tentaram ditar como o prólogo, atos e cenas da sua vida deveriam ser. pois bem, era hora de criar o clímax para que pudesse antecipar o epílogo antes que o -e ou qualquer outra ameaça maior o fizesse.
❝ a que devo sua ilustre presença, ma cherie? ❞ — andreas apareceu na suntuosa sala de estar, usando um suéter azul que realçava os olhos que eram idênticos aos de holly. a mais nova ponderou por uns dez segundos, se estava mesmo convicta do que estava prestes a fazer. — ❝ quero que ela volte pra casa. ❞ — foi direto ao assunto. o cotillard mais velho passou a mão pelos cabelos longos e grisalhos, a expressão confusa tão rara ao cineasta se fazia presente. e então o homem riu, descrente, provavelmente achando que era algum tipo de piada e, de fato, era... uma piada de péssimo gosto. porque não estava nos planos de holly que sua mãe deixasse a clínica antes que estivesse em los angeles, cuidando da sua própria vida. inclusive, tinha se assegurado de que o último laudo assinado pelo psiquiatra atestasse a inaptidão de audrey para voltar a conviver em sociedde. mas circunstâncias a levavam a pedir aquilo. o mais velho estreitou os olhos. — ❝ você foi visitar ela? ela te mandou aqui? olha, holls... você pode pensar que não, mas é facilmente manipulável. pensei que você já tivesse aprendido não dar ouvidos ao que audrey diz, ela é uma dissimulada do caralho e... ❞ — holly balançou a cabeça de um lado para o outro, em negativa, com a intenção de interromper o avô. — ❝ não converso com ela desde... ❞ — fez uma pausa, ele não podia saber o que aconteceu da última vez que estiveram no mesmo ambiente. porque a interação apenas endossaria a representação dele contra a filha no tribunal. invadir o sistema e apagar as gravações do dia quinze de março. fez a anotação mental.
❝ enfim, faz muito tempo. ❞ — suspirou, andreas ainda estava desconfiado e longe de se dobrar ao pedido da garota. mas ela o convenceria a fazer exatamente o que queria, era o que fazia de melhor. porque ela tinha uma vantagem sobre o avô que audrey nunca tivera: o benefício da dúvida, porque ele não sabia que ela também era uma uma dissimulada do caralho [sic]. — ❝ eu não entendo. a promotora disse que vem tentando entrar em contato com você, sem sucesso. e você não é uma pessoa particularmente não localizável. esquece, não vai rolar. por mim, você já sabe... ❞ — o mais velho deu de ombros e deixou escapar uma risada de escárnio que provocou o revirar de olhos da neta. — ❝ tem certeza? você sabe que eu não viria até aqui se eu não tivesse uma proposta, andreas. ❞ — delimitou um sorriso mínimo, sentindo o mesmo embrulho no estômago que sentira quando foi entrevistar os girard-dampierre. aquilo não era certo, negociar a liberdade de audrey depois de mexer tantos pauzinhos para que ela passasse o maior tempo possível em seu “retiro espiritual”. felizmente, existia remorso. e essa era a única coisa que a diferenciava da mais velha. aprendia, aos poucos a duras penas, que nem sempre os fins justificam os meios.
...
os olhos azuis e vazios de audrey se revezavam entre os papéis a sua frente, holly, andreas, a assessora de imprensa e os três advogados (duas mulheres e um homem) que ocupavam a sala do diretor da clínica em que a mãe de holly estava internada. o cômodo fora cedido à pequena reunião organizada às pressas. de fato, não havia nada que o dinheiro não pudesse comprar. inclusive as horas de folga de três juristas e a privacidade em um lugar que praticamente inexistia o direito. assim como andreas estivera à princípio, a filha do cineasta se mostrava relutante e desconfiada enquanto passeava pelas folhas do contrato demasiadamente extenso. quando, enfim, ela se pronunciou: — ❝ entendo o que você ganha com isso... ❞ — olhou para a filha, ao que se referia às cláusulas constando a transferência definitiva da titularidade de todas as contas e créditos de monetização. bem como a cessão dos direitos do conteúdo do canal no youtube e a rescisão do contrato que destituiria audrey da posição de empresária. não parecia particularmente feliz com aquelas configurações, e sabia que holly não abriria mão disso. — ❝ e entendo o que eu ganho com isso... ❞ — continuou, ao olhar para andreas. e era ali que estava o ponto de interrogação, não conseguia entender porquê, depois de anos alimentando a mesma contenda, o pai parecia disposto a ceder direitos de imagem e autorizar a produção do documentário sobre margo silvers que audrey tentou emplacar pouco tempo depois da morte da renomada atriz. o homem encolheu os ombros, com ambas as palmas das mãos viradas para cima. não era tão fácil explicar.
❝ holly me abriu os olhos. sua mãe não gostaria de nos ver brigando pela história e memória dela. ❞ — passou a mão pelos cabelos grisalhos e balançou a cabeça pesaroso, rodeando o assunto o máximo que podia. — ❝ na época fez sentido porque você não respeitou nosso luto, audrey. da minha perspectiva você passou por cima de mim, de antoine, quincy e june por cinco minutos de fama. você queria ser o centro das atenções em um momento que não cabia. você fazia isso sempre... por que não? ❞ — arqueou as sobrancelhas, ele não estava disposto a perdoar ela ainda. não de verdade, então holly decidiu intervir. — ❝ o que o vovô quer dizer é que... ele entende que, talvez, essa tenha sido sua forma de processar o luto. ❞ — o encorajou a continuar. — ❝ é, isso que ela disse. vou retratar minha representação contra você amanhã, caso aceite a proposta. você sai daqui em um ou dois dias, com um contrato assinado com a netflix para produzir o documentário que você tanto queria. eu vou dirigir, é claro. ❞ — constatou o que já estava escrito em uma das cláusulas.
❝ e eu quero produzir um filme-documentário sobre a sua história. ❞ — curvou-se sobre a mesa, para olhar nos olhos de audrey. holly encarava a mãe em expectativa, esperando que ela rubricasse sua assinatura nas páginas expostas à sua frente. — ❝ continuo sem entender o que você ganha. ❞ — admitiu, visivelmente incomodada. — ❝ o meu quinto oscar, talvez. ❞ — deu de ombros. — ❝ me deixe apostar em você, audrey. quero que você seja uma boa filha e, principalmente, uma boa mãe. só isso! ❞ — concluiu. alguns minutos se passaram, os três se encararam e audrey suspirou. o advogado, então, tirou uma caneta montblanc do bolso do paletó do terno impecável e estendeu à atriz. tão logo, a caligrafia caprichada preenchia um pequeno espaço nas folhas dos respectivos contratos. enquanto isso, holly relaxava os ombros ao soltar o ar que sequer sabia que estava prendendo desde sua última fala. mais um passo para o fim.
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Oi...como vai? bem? uhum né...
Mais uma vez a gente mudou, mais uma vez nos afastamos, mais uma vez a gente “deixa pra lá” com a desculpa que uma está fazendo melhor pra outra...é melhor?
Vi seu textinho no fixado do twitter, e passei boa parte do domingo pensando nele, concordo com tudo o que o texto diz, vc merece mais e tudo de melhor, e espero que eu não tenha sido uma pessoa tóxica contigo, essa parte em particular me fez pensar demais, espero mesmo que não tenha sido o caso...cheguei por breves segundos a achar que o fixado tu tinha colocado pra mim, mas descartei a ideia, pretensão demais da minha parte pensar isso.
eu sou chorona, choro por tudo, e pensei boa parte dos últimos meses assim, tive choros dos mais variados tipos, mas sábado a noite eu chorei de uma forma diferente, ao mesmo tempo que doía lavava a alma, ao mesmo tempo que eu gritava eu calava, ao mesmo tempo que eu enxugava as lagrimas elas não paravam de rolar, ao mesmo tempo que eu apertava o peito eu deixava de sangrar, ao mesmo tempo que eu estava paralisada eu me permiti andar...saca?
O amor, essa parada aí que move a maioria dos seres humanos, essa parada aí que faz a gente mudar planos e vidas, essa parada aí que de verdade, no momento...tô puta com ele kkkk, não quero mais brincar disso, eu me achava forte, o amor me colocou no chão, mas me ensinou tanto...mesmo assim, mesmo se colocado na balança, ele me dando muito mais de bom do que ruim...eu realmente tô puta com ele, e pretendo ficar um tempo sem saber desse cara aí...
Foram tantas despedidas, vc se arrisca a contar quantas? eu não, eu não saberia, e em todas elas eu morri um pouco mais...vc já se perguntou o pq a gente se machuca tanto? não deveria ser ao contrário? não deveria ser calmo e cheio de paz, igual quando a gente se abraça e o mundo para...e pq não é assim? não deveria ser só gargalhada e dias cheios de AMOR...olha aí esse infeliz de novo kkk, enfim...pq essa despedida esta diferente? será que é o nosso até breve? será que dessa vez a gente vai se desprender? mas me diz se desprender como se há nós em tudo? a lua, a nossa lua está no céu todos os dias, e tem borboletas por todas as partes, elas sempre vem ao meu encontro e espero que estejam indo ao seu encontro tbm, pra te fazer lembrar em uma hora qlq que eu tô sempre por perto, como vc sempre esta por aqui, e há tbm o nascer do sol e o se por dele, o céu laranja e rosa, e os cactos, que estão por todo lado, as musicas tristes, as nossas musicas, as séries que vimos juntas, os filmes, os cheiros, os gostos, os gestos, e Donuts, e Starbuks, e banheiros de balada, e bancadas, e ligações intermináveis, sua blusa que perdeu seu cheiro mas que uso pra me sentir contigo, minha blusa que tbm não tem mais o meu cheiro e que fica mil vezes melhor em ti, a almofada que tu dorme agarrada todo dia, o abajur que fica na sua cabeceira, e o mar...como que desprende? como desata esse nó?
E as coincidências? To lendo um livro onde a mulher diz... “ a primeira vez que a vi, foi como um soco!” kkkk eu printei e ia postar, mas achei melhor deixar pra lá, se eu fosse postar toda coincidência, eu viveria só pra isso...tem momentos que eu paro e olho pra frente e sinto um leve formigamento na barriga, são nesses momentos que eu sei que vc deve estar pensando em mim, sim, pensando em mim, eu sei que vc pensa, que lembra, que chora...”Patricia, vc acha que não dói aqui?” eu sei que sim, e sinto muito...
Quando eu era pequena, eu ouvia minha família dizer pra mim quando eu queria algo e não podia...”querer não é poder” e depois de todos esses anos, eu não poder algo é frustrante, e me deixa tão puta pq cara...não tinha que ser assim.
Vc já pensou em como seria a gente junto? tô falando tipo a longo prazo...sua chatice iria me irritar e a minha ia te deixar brava demais, a gente ia engordar um bocado, pq eu gosto muito de cozinhar e morro de vontade de comer sua comida, mas a gente ia fingir que era fitnes e tentar fazer dieta, mas eu sempre ia acabar com tudo, pq sou viciada em tranqueira e tu ia querer beber suco detox e eu vitamina de abacate que engorda um tantão, e muitas vezes ao invés de comer uma jantinha caseira, a gente ia se entupir de fast food e comida japonesa, e toda quarta seria o dia do Mc...o carinha iria adorar...pra variar um pouquinho a gente ia brigar demais, mas nunca iriamos dormir bunda com bunda, pq passamos tanto tempo separadas que seria um despautério não aproveitar, a gente ia dançar no meio da casa, da rua, no mercado e eu iria aproveitar esses momentos seus de distração pra colocar mais tranqueira no carrinho sem que vc visse, e teu cachorro iria roncar mais que vc, e o meu ia ser mais gordo que eu, e o nosso seria um nojo de tão petulante, culpa das nossas personalidades juntas, e minha família ( as mulheres) iriam te alugar por causa de cabelo, sobrancelha, unha...e os caras iriam me alugar, dizendo a todo instante o que eu fiz pra conseguir alguém tão linda assim...e nossos sobrinhos ( eu gostava quando vc dizia que era tia deles) seriam malucos por vc, reflexo da maior que ainda hoje é maluca por ti...e sua família veria que eu sou gente boa, e que sei fazer de esfiha até construir casa e que ser multitarefa é bem bacana, eu ganharia as mulheres com meus dotes culinários, já os homens falando sobre os assuntos mais variados, carro, futebol, mecânica...tua irmã era só assinar um box de livros mensais, já seu irmão...ainda não sei o que faria com ele, o carinha? haaaa, o pai dele ia ficar puto de tanto que ele falaria bem de mim...e teria muita viagem, só a gente, todo mundo, só nós 6, (nós 3 e os cachorros), eu acho mesmo que a gente ia ser feliz, por muitas vezes eu durmo com essa idéia de vida ideal aí na cabeça, mudo algumas coisas, mas no sumo da coisa é isso...
Eu peço que o tempo passe, que se no futuro for acontecer da gente ficar junto então que o tempo passe logo, eu peço que ele seja generoso com a gente, que não nos machuque mais, que seja tranquilo mesmo essa espera toda...eu espero que possamos ser nós um dia.
E por conta dos últimos acontecimentos, por nossa distancia toda, por toda magoa e dor que estamos nos causando, tenho absoluta certeza que o nosso nós do passado que estava junto, esta decepcionado demais com a gente, pq a gente jurou que seria diferente, e a gente esta transformando algo magico em algo qualquer...
Eu continuo por aqui, e sei que vc continua por aí...mas de fato não sei se isso é bom, pq parece um tanto faz...
Amanhã, 16/02, vai fazer 1 ano que vc entrou em choque e percebeu que a situação é maior que vc, e eu não te julgo, eu já congelei bastante e muitas vezes, mas, me responde, nesse 1 ano vc foi feliz? e não estou entrelaçando sua felicidade a mim, não estou dizendo que vc só será feliz comigo, estou dizendo que a vida de todo mundo continuou, mas a nossa não, e era pra gente estar vivendo o que o destino reservou pra nós, vc disse que a nossa colheita seria incrível, e eu quero colher contigo!
Vou ficar distante, vou te dar espaço, vc me descartou de novo e sumiu...vou tocar a minha vida, e vou continuar plantando...
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- Acha que ela já não sentiu o outro esquema que existe aqui, você e o Iza?
- O que esta dizendo dona Lucimar?
Sérgio fica desconsertado ali diante a pergunta de Lucimar, Janete chega com Stéfany.
- Mãe.
- Oi filhas, trouxeram o que lhes pedi?
- Sim, tudo aqui.
- Bom, muito bom.
Lucimar olha sério para Sérgio que entende, por hora ele escapara do interrogatório, ele sai cumprimentando as meninas, Lucimar abre as sacolas e as garotas guardam as compras de legumes no gavetão do refrigerador.
- E o que vamos comer?
- Arroz, fiz empadão de frango e legumes.
- Oba, delicia. Lucimar ri da felicidade das duas ali, mais ainda tendo em mente tudo que esta acontecendo com o trio, ela sente que Sérgio ainda esconde alguns segredos.
- Mãe.
- Oi filhas, o que estavam dizendo?
As meninas vão contando as novidades a ela e ali Lucimar se distrai enquanto termina o preparo da refeição, logo Izaías chega.
- Olá garotas.
- Oi garotão. Risos.
Izaías brinca ali com elas e logo segue para o quarto, encontra Sérgio dormindo, sem fazer barulho ele pega toalha e segue para o banho, retornando não vê mais o colega de quarto ali, de bermuda e camiseta ele sai e vê Sérgio sentado na calçada frente a casa.
- E ai, pensando na morte da bezerra?
- Acho que vou me mudar.
- Por que, alguém te ofendeu, fez algo de ruim contra você, me diz que eu resolvo, eu juro que resolvo.
- Não, é que, sabe, minha cabeça, as coisas estão indo muito rápido desde que cheguei aqui.
- É pela gente, bobagem moço, vamos seguindo assim, se curte uns e eu outros e se der certo a gente se curte ás vezes e ai?
- Não é o que quero para mim e tenho comigo que nem você, sou claro e limpo aos meus sentimentos.
- Sei, e eu não sou?
- Você foge de seus sentimentos, você ainda brinca de esconde esconde consigo, sabe, eu sei e sinto, você gosta de mim, e eu, cara, eu estou ficando louco por ti.
- A loucura judia, ela ás vezes até cega, isso não é bom, o amor deve ser vivenciado, aprendido, ensinado.
- Quer que eu te ensine?
- Olha só, um mestre em amor aqui na minha frente, Brasil pasmei.
- Esta vendo, você se abala, fica nervoso e parte para a ofensa.
- Eu não te ofendi.
- Me ofende, quando me usa, joga seu corpo no meu, fazemos as loucuras mais gostosas e depois você foge.
- Eu não fujo.
- Quero que prove.
- O quê?
- Agora.
- Como?
- Me beije.
- Não.
- Pronto, ouvi o que eu queria.
Sérgio se levanta e segue para a casa, Izaías o alcança e ali o beija, Cris chega no momento e assiste, alguns hóspedes também, Lucimar sai para fora.
- Que lindo hein, os dois agora no meu quarto.
- Sim.
Ali frente a ela no quarto de Lucimar, Sérgio cabisbaixo enquanto Iza cantarola algo romântico tipo "Adelle".
- E então, vão ou não assumir esse namoro?
- Namoro?
- Seja o que for, é ou não é?
- Eu gosto do Sérgio.
- Eu amo o seu filho.
Dia de sábado, ali num quarto de hotel barato, Izaías faz sexo com um cara, Luciano, 23 anos, eletrecista.
- Nossa você sabe mesmo como gostar disso.
- Eu adoro.
- Tem namorado?
- Tenho você aqui comigo, os dois transando, esta bom pra você?
- Não, é sério a gente bem que pode ser assim........
- Não estrague o momento esta tão bom, não acha, você mesmo ja avaliou e bem, vamos ficar do jeito que esta.
- Quero mais de você.
- Teremos muito gato, só que desse jeito, eu na minha e você na sua vibe, a gente se encontra e rola, tá bom?
- Por que tem de ser desse jeito?
- Vai gatinho, me faz gritar de prazer, vai.
Terminado ali, após o banho, Izaías já vestido se despede de Luciano com um beijo.
Na frente do hotel, Izaías entra no táxi que o deixa em sua casa, ele entra e encontra Sérgio e Elisabeth assistindo filme.
- Oi.
- Veio cedo, o que foi?
- Não preciso da noite toda, para ser feliz, maninha.
- Sei, te conheço.
- O que foi Beth?
- Vá dormir, precisa manter a pele assim, aveludada.
- Vou mesmo ingrata.
Iza entra no quarto e tira a roupa, de bermuda cai em sua cama, chora, só de pensar que em duas semanas depois que teve com Sérgio, sua vida sofrera um giro e agora ele é oficialmente o namorado de sua irmã, ele aceitara por que pegou os dois aos beijos na cozinha, foi o corte final.
Agora ali na sua cama, lágrimas, ele olha para a cama do colega e ali vazia.
Sérgio aos beijos com Beth que o leva para fora da casa, ali nos fundos ela esfrega seu corpo no homem, aos beijos e caricias eles fazem amor na mesa, Beth sente o poder do homem ali fluir nela, lágrimas descem, finalmente ela tivera um homem de verdade que a fizera vibrar e querer muito mais dele, acabado eles seguem cada um para seu quarto, Sérgio entra e vê Iza ali dormindo se aproxima para cobri-lo, mais desiste do ato, tira sua calça e coloca um short e deita, Iza assiste aquilo sentindo um forte desejo de ir até o homem e te-lo para si.
De manhã, café, pães, frutas, Lucimar que reduzira suas palavras aos 3 ali, somente lhes serve e segue para os seus afazeres.
Iza já não suporta mais o gelo dela vai até a mãe.
- Até quando mãe vai ficar assim comigo?
- Acho que você não entendeu, filho que palhaçada é essa aqui dentro dessa casa?
- Mãe.
- Um troca troca, agora seu cacho esta com sua irmã, é isso mesmo, sabe, eu bem devia é colocar um fim nessa palhaçada, ele vai ter de sair.
- Por favor mãe.
- Filho, isso é vergonhoso, eu toco um comércio e não uma boate de sacanagem, nunca imaginaria que teria de passar por isso aqui dentro desta casa.
- Mãe, me perdoe eu sou o culpado, eles não tem culpa, por favor.
- Essa sem vergonhice tem de acabar, e vai acabar isso eu vou fazer.
- Mãe.
- Só vou dar mais uns dias e se isso não se ajeitar, eu o coloca para fora, afinal ele é um bom menino mais ja esta atrapalhando tudo aqui, tudo.
- Tá bom mãe, a senhora que sabe.
110221......
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Duas semanas depois, Sérgio chega do trabalho num Tempra preto.
- Amor, quelindo, é seu?
- Nosso.
- Você comprou, sério amor?
- É, deu para juntar uma graninha e um amigo estava vendendo, não foi caro, comprei.
- Amei, me leva para um passeio?
- Agora.
Elisabeth entra no veiculo, Lucimar sai e vê aquilo.
- Oi dona Lucimar, a gente vai dar um passeio, tudo bom?
- Sei, por mim, façam o que quiserem.
Ele percebe que ela não gostou da atitude deles, Sérgio sai com Beth, Cris chega minutos depois.
- Filha.
- Oi mãe, o que houve, esta um tanto nervosa?
- Vem comigo.
- Tá.
As duas entram no quarto de Lucimar.
- Me ajude, mexa nas gavetas enquanto eu procuro nos outros lugares.
- O quê, mãe?
- Quero achar aquele papel que o Sérgio me deu aquela vez com o número da Begônia.
- Por que, esta desconfiando dele?
- Não sei não, filha, acho que ele vou ter grandes surpresas quando for ve-la, se é que ela esta viva.
- Mãe.
- Vai, me ajude filha. As duas iniciam ali um pente fino no quarto até encontrarem o número, Lucimar sai dali deixando Cris no comando, tendo em mãos o número ela vai até um orelhão em um bar e faz a ligação, do outro lado uma voz feminina não a convence ser a da velha Begônia.
- Com quem eu falo mesmo?
- Dirce, por que?
- Meu nome é Celina, sou amiga da Begônia, ela esta?
- Begônia, não querida, ela faleceu, ja faz um tempo.
- Meu Deus eu não sabia, quanto tempo faz mais ou menos?
- Olha, acho que ja tem uns 4 anos.
- Nossa, muito hein, meu Deus não acredito que fiquei sem ve-la por tanto.
- Como é mesmo seu nome senhora?
Lucimar desliga e vai para dentro do bar, bebe um refri e come uma coxinha de frango, sai dali pensativa e retorna para a pensão.
- Então mãe, ele mentiu?
- Sim, como eu imaginava, não diga nada, deixe-o do que jeito que esta.
- Mais é sério?
- Vou precisar de um outro favor minha filha.
- Sim mãe.
- Fique no comando por uns dias, vou ter de dar um passeio.
- Até sei onde vai.
- Não fale nada a ninguém, por favor filha, não quero que ele desconfie e assim saia.
- Tudo bem mãe.
Cris e Lucimar ali na cozinha preparam a janta, Iza chega cansado e se joga no sofá da sala junto de 3 senhores.
- E ai meus colegas?
Os homens o cumprimentam, ele conversa um pouco e logo segue para o quarto, Cris vai atrás.
- Mano.
- E ai Cris.
- Teu amigo comprou um carro, a mãe disse.
- Sério, bom para ele e para a outra.
- Você ficou sentido com tudo, não é irmão?
- Cris, ela é nossa irmã, tem todo direito de ser feliz, mais furar o olho do outro, isso é demais.
- Quer que eu fale com a mãe?
- Não, deixe para lá, ela que faça o que bem entender, além do mais não é a total culpada, ele também não vale nada, que sejam felizes a maneira deles.
- É isso mesmo irmão, logo tudo isso acabará, pode ter certeza.
- Por que Cris, sabe de alguma coisa que eu não sei?
- Não, eu não.
- Claro, me desculpe, sabe, ainda estou puto com eles e...........
- Sim eu te entendo, bem vou fazer algumas coisas.
- Sabe, eu estou morrendo de fome.
- Vem comigo, a mãe fez aquela lasanha de berinjela que você ama.
- Sério, enfim uma boa nova, adoro lasanha dela. Risos.
Sérgio chega do passeio com Beth, ela desfila pela sala com o boy e copos de sorvetes.
- Olha o que eu trouxe para vocês. Lucimar olha para ela e sai, Beth dá sorvete a todos quando chega em Iza ela deixa o copo cair no pé do rapaz.
- Desculpa maninho, foi mau, quer um pano para limpar?
- Serve a sua cara, sem graça.
Izaías gruda nos cabelos da irmã que grita ali, Cris e Janete vem a eles e tenta separa-los, aos gritos da caçula sendo puxada pelo irmão, Lucimar grita ali cessando tudo.
- Que merda é essa aqui, vamos parar com isso, eu tenho uma pensão não um manicônio.
Beth toda despenteada vai para os braços de Sérgio que fizera o tempo todo somente assistir ao ataque deles ali, Lucimar vai a eles.
- Sim dona Lucimar.
Sérgio sai com a garota que grita vingança contra Iza.
Iza termina o suco de abacaxi com Luciano, o rapaz lhe faz massagem nos ombros.
- O que eu faço com um gato além de tudo massagista, hein?
- Fica com ele pelo resto de sua vida, e aí?
- Adoro, mais o tempo que me resta pode ser muito mais do que o sentimento agora.
Luciano fica frente a ele e abre o roupão, Iza deixa o copo no criado e joga o rapaz contra a cama, logo caindo em cima deste, eles experimentam as delicias de um 69 bem feito, Luciano fica meio que em transe com a língua de Iza descobrindo e explorando a fenda do menbro genital do homem, o prazer é tão intenso e recíproco que gritos são liberados, Iza é penetrado com direito a gel relaxante, o beijo se inicia adocicado e logo esquenta com as pastilhas do desejo que Luciano comprara, Iza faz diversas posições, até as improváveis a muitos, o que faz Luciano gemer enlouquecidamente.
Após o sexo, ambos fumam cigarros aromáticos ao som de regaee e Iza dança para o cara, logo outra sessão de sexo.
Fora do motel, a caminho da pensão, Iza segura o braço de Luciano que dirige.
- O que vamos fazer no próximo final de semana?
- Amor?
- Mais o quê?
- Bobo, vou te levar para um lugar bem interessante.
- Que lugar?
- É surpresa.
- Vai diz, não gosto de surpresas.
- Dessa você vai gostar.
- Será, vai logo me diz, estou ficando nervoso, vai diz.
- Quando a hora chegar, vai saber meu lindo.
- Sério, sério mesmo?
- Sim, amor.
- Adoro te ouvir falar amor.
- Amor.
O carro pára frente a casa, eles descem e ficam namorando um pouco até que Iza entra.
- Tchau.
- Tchau mozão.
Izaías entra e o silêncio total ali, todos dormindo, ele vai na cozinha, bebe refri, come pizza e senta um pouco no sofá, lembrando dos momentos anteriores com Luciano, ele sorri, mais logo ouve algo.
- Cara, acho que tem algo por aqui.
Ele segue o barulho e vê a porta para o quintal ele vai até a mesma, pela fresta ele assiste sua irmã na mesa recebendo a virilidade de Sérgio, Iza vê aquilo, olha a bunda de Sérgio num vai e vem, o tesão lhe percorre o corpo seguindo de um ódio visceral, sem pensar ele derruba algo e segue para o quarto, o casal no quintal se assusta e para tudo, momentos depois Sérgio entra no quarto.
- Pelo menos vocês poderiam ser mais decentes, respeite a minha mãe.
- O que diz?
- Isso aqui não é zona, cabaré.
- Não estou entendendo.
- Cara, sério, vocês me dão nojo.
Iza se vira para sua cama quando recebe um abraço por trás de Sérgio.
- Você que quis assim.
- Me solta agora.
Os dois entram em luta, Iza recebe um soco de Sérgio e cai no chão, logo as irmãs e alguns hóspedes entram no quarto e separam a briga.
- O que houve Sérgio, o que você fez com o meu irmão?
Izaías se levanta, de sua boca sai sangue pelo canto.
- Sai do meu quarto agora, não quero você mais aqui.
- Me desculpe, foi sem querer, me desculpe, por favor Izaías.
- SAIIIIIIIIIIIIII. Vocífera Iza ali, Sérgio sai com ajuda de Beth que indica levar seu cara para o seu quarto, Cris se adianta e deixa o homem num quarto de outro hóspede.
Iza tem os socorros feitos por Janete, Beth chega ali.
- Gostou bicha do caralho, finalmente recebeu o que tanto queria, viado barrela, nojento. Ela enche a boca e cospe no irmão, Iza tenta pega-la, Cris chega antes e dá um tapa na cara de Beth.
- Nunca mais fale desse jeito dentro de casa,, ouviu bem?
- Vai defender ele, sempre foi assim mesmo.
- A mim pouco importa suas vidas de catação, mais essa casa e a tia merece todo nosso respeito, pronto, não quero nunca mais isso aqui, nunca ouviram bem?
Beth alisa o rosto que recebera o tapa e sai em choro dali.
- Meu Deus, o que foi isso?
- Janete, me diz, você realmente mora aqui, nunca percebe nada sempre se fazendo de omissa, olha só o inferno que estamos vivendo, é isso.
- Eu achei que fosse apenas um romance de verão, só isso.
- Pois agora você com seus olhos, não é, esta mais para uma terceira guerra mundial.
- Céus.
Sérgio na cama de seu novo quarto, não conseguindo segurar mais as lágrimas esmurra o travesseiro.
120221.....
TEXTO INDICADO AO PÚBLICO ADULTO PORTANTO ACIMA DOS 18 ANOS.
LGBT E HÉTERO.
YOUTUBE - paulo fogaçaz/canal
Lucimar acorda bem cedo, toma café no hotel e sai, com um papel na mão entra em alguns lugares até que em um mercadinho recebe a informação que deseja, agradece e segue.
De frente a uma grande casa de madeira, portão de ferro pequeno, muro baixo, ela bate palmas até sair uma senhora de seus 50 anos.
- Dona Dirce?
- Sou eu mesma, quem deseja?
Lucimar chega mais perto e olha firme para a mulher.
- Bem, devo me apresentar, apesar de que sinto, já nos conhecemos há muito, Dirce das cachorras, não era assim que te chamavam no passado?
- Você é................
- Lucimar, agora vai me convidar para entrar ou vamos papear por aqui mesmo?
A mulher olha para a outra com certo receio quando de trás de Dirce surge um homem que faz Lucimar quase ter um colapso.
- Bom dia maninha, então veio mesmo, vai, abra a portão, estava a sua espera.
Lucimar abre o mesmo sem ainda acreditar, ali na sua frente seu irmão Osvaldo.
- Você, o que esta fazendo aqui? Depois de dois copos de água e açucar, ela tem suas mãos a tremer.
- Esta melhor querida?
- Deus, por onde esteve seu ingrato?
- Calma, vou te dizer tudo, bem quase tudo, afinal existem detalhes que só interessam a mim, entende?
- Por que voltou para cá?
- Bem, depois daquele papelão que a gente encenou em sua casa, seu marido que Deus o tenha, me fizeram, fui para o Norte, fiquei por lá, depois segui para o garimpo.
- Garimpo?
- Sim o Brasil ainda é muito rico minha irmã, só ter coragem e enfrentar as adversidades ainda se pode fazer fortuna por aqui.
- Como sempre o foi, louco pela ambição, sempre querendo o tudo.
- Pois é, trabalhei muito, suei deveras e ganhei o suficiente para se fazer o meu senhor, meu patrão, achei que vida jamais sorriria para mim, me enganei, ela sempre sorri aos fortes.
- E a sua mulher, a bugra?
- Morreu, 3 anos depois daquele vergonhoso encontro nosso.
- E os filhos dela?
- Ficaram com os avós, como sempre mana, preocupada com os filhos dos outros talvez seja por que..........
- Eu tenho uma filha, fora os meus outros 4.
- Sério, eu juro não sabia desse meigo detalhe.
- E os meus filhos, como estão?
- Como acha, estão ótimos, criei eles para serem pessoas honestas, eles estudam e ja estão se formando.
- Sabia, essa é a minha irmã preciosa ajóia mais rara que a vida pode dar a alguém.
- O que quer?
- Ve-los oras, afinal ja faz tantos anos, tenho vontade de ve-los, sou o pai deles, você é a tia.
- Agora sim vejo com mais clareza, sua caçula lhe puxou em tudo, até na indecência.
- O que diz?
- Elisabeth, lembra dela, a caçula das meninas, essa nunca quer nada com nada, não estudo e só sabe ficar em baladas e diversão, igualzinho a você.
- Deixe de bobagens eu preciso ve-los, são meus filhos ja te disse.
- E o Sérgio, ele é fake como dizem, afinal você o colocou lá para vigiar tudo?
- Em certo sim, ele é meu afilhado, neto de dona Begônia, quando o encontrei estava em situação lastimável, fiz um acordo com ele.
- Espionar-me?
- Não se aproximar e assim obter para mim mais informações para quando eu surgisse assim para meus filhos.
- Você não mudou em nada continua sendo o mesmo, mais fico aqui pensativa, foi sua idéia também fazer o seu espião gostar tanto de seu filho Izaías a ponto de te-lo para si e agora ter a sua caçula também?
- O quê, meu filho, como?
- Não sabe sobre isso, não te disseram, teu filho Izaías, ele é gay.
- Gay?
- Sim, mais é um dos melhores filhos que uma mãe pode pedir a Deus, todos os são, Osvaldo não sabe o ouro que tenho comigo, seus filhos são uma dádiva para mim.
- Gay, isso eu não sabia, aquele patife não me contou nada disso e ainda eles estão...........
- Não, não estão mais, agora seu afilhado esta tendo um flerte com a sua Elisabeth, a caçula, sua cara e xerox.
- Desgraçado, esse maldito vai me pagar, não é a toa que me alertaram sobre.............
- Sobre o quê, Osvaldo?
- E então vai me deixar ver meus filhos?
- Você merece isso, merece esse seu desejo realizado Osvaldo?
- Por que, por que, você tinha que ter feito tudo aquilo comigo, me deixou sair sem meu filho, meu único filho homem, por que, se ele estivesse comigo com certeza não teria sido um...........?
- Um gay, é isso Osvaldo, seu filho não seria homossexual, é desse jeito que quer realmente ver seus filhos, cheio de preconceitos e imposições, é assim mesmo?
- Me perdoe, eu não quis ter dito desse jeito, você tem toda razão.
- Ele gostar de meninos não muda em nada seu caráter e seu coração, ele é um doce, meigo, gentil educado, não há uma só pessoa que não goste de seu filho, ele tem amigos e uma família por ele Osvaldo.
- Quer mais água?
- Não só quero que me respeite, respeitando os teus filhos, meus sobrinhos.
- Me desculpe é que foram tantas informações, aquele canalha do Sérgio, não sabia que estava se divertindo com meus filhos ás minhas custas e costas.
- Como assim as suas custas, ele não trabalha?
- Trabalha, mais é numa fábrica clandestina mau consegue o necessário para pagar o quarto que você o alugou.
- Sabia, por que faz isso Osvaldo?
- Eu estou morrendo irmã, tenho HIV e recentemente em exames foi diagnosticado um câncer.
- O quê, como assim?
- Estou em tratamento, tennho meus medicamentos alguns até em testes, fique tranquila, entende agora por que quero ter meus filhos perto de mim?
Dirce entra ali trazendo exames e laudos médicos, Lucimar os lê e vê o irmão tomar seus medicamentos.
- Tudo é superável minha irmã, menos a saudade que tenho de meus filhos, não me deixe morrer sem ve-los, por favor.
Lucimar almoça com Osvaldo e Dirce, no cardápio, costela de forno, arroz branco, feijão com couro de porco, salada de rúcula e tomates.
- Nossa esta tudo uma delicia, muito bom, divino Dirce, esta de parabéns.
- Obrigada.
Terminado a refeição, Lucimar sai com o irmão.
- Por que deixou eles comigo Osvaldo, sempre soube que eu iria imped-lo por completo, afinal você é minha família?
- Serei e sou muito grato a você sempre, irmã, acha mesmo que iria conseguir forma-los e da-los a educação e o respeito que tenho certeza que você e o Cicero deram, jamais.
- Sim concordo em tudo isso.
- Mais vai visita-los?
- Quero muito, irmã.
- Então vem comigo, vamos para a pensão, será bom você vai ver, mais esteja preparado pelo que vier, traga sua esposa.
- Ela, a Dirce, não, ela não é a minha mulher.
- Mais a traga afinal ela me serviu uma comida deliciosa, gostaria muito de devolver em bom gosto a recepção.
- Esta certo, ela virá com a gente.
- Já que esta tudo certo partimos amanhã, certo?
- Não, irmã só mais uma coisa.
- O quê?
- Melhor que vá na frente depois eu chego com a Dirce, prepare o campo, será melhor, afinal é muita informação para eles, o que acha?
- Por mim vocês ja iam, mais se pensa assim, só não quero que fique tanto tempo como ficou sem ter o carinho e o amor deles.
- Obrigado mana.
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No good at math
☂ W O O S A N
Todos os dias, por volta das seis e meia da manhã, Choi San entrava pela porta da conveniência da família Jung e se embrenhava pelos corredores com uma cestinha em mãos.
Ele tinha o costume de passear pelos dois únicos corredores do estabelecimento, parecendo interessado demais nas mercadorias. Fazia questão de olhar uma por uma, observando toda a gôndola, e às vezes até comentava com um tom de surpresa na voz e os olhos bem arregalados:
— O preço disso já aumentou de novo?
Por sua vez, Jung Wooyoung, o único funcionário do local, apenas concordava sem muito interesse antes de dar um bocejo. Ele não via, mas San sempre encarava-o no ato, preso demais à fofura que era um Wooyoung sonolento e cheio de má vontade para atender os clientes.
Fofo demais.
Enquanto Wooyoung coçava os olhos e fazia menção de voltar a olhar para San como se isso fosse fazê-lo pegar logo o que queria, pagar e ir embora, o Choi voltou a olhar para a gôndola com imenso interesse. A essa altura, já deveria saber de cor a ordem, a marca e o preço de cada item ali, mais até do que o funcionário do local.
— Oh, vocês trocaram os lámens de lugar? — comentou quase que para provar a tese. — Os apimentados agora estão mais na frente.
— É, provavelmente — Wooyoung disse ainda de trás do balcão, esbanjando alegria. A essa altura, já estava largado sobre o caixa, com a bochecha sendo segurada por uma das mãos. Sequer lembrava de ter mudado os itens de lugar no dia anterior, a mando de seu avô, dono da vendinha.
— Provavelmente? — San insistiu.
— Mudamos, sim — Wooyoung enfim concordou depois de espremer os olhos na direção dos lámens. Ele ainda não lembrava, mas sabia que San conhecia aquele lugar melhor do que qualquer outro cliente.
Melhor até do que o Vovô Jung.
— Ficou ótimo assim — San comentou de costas para Wooyoung como se não fosse nada. Apesar disso, sentiu suas orelhas esquentarem.
Ele passeou pelo estabelecimento por pelo menos mais cinco minutos. Olhou a marca nova de pasta de feijão que havia chegado e até mesmo avaliou alguns repolhos, tentando lembrar se precisava do ingrediente para fazer kimchi.
Honestamente, ele não precisava de nada que tinha na vendinha, mas todo dia ia comprar algo mesmo assim.
Mas era por um bom motivo. Jung Wooyoung era, sem dúvida, uma razão mais do que suficiente.
Acabou não levando o repolho, mas pegou lámen e colocou na sua cestinha. Botou também dois potes de sorvete de pistache junto.
San foi até o caixa com um meio sorriso. Depositou as compras no balcão e ficou encarando Wooyoung com aquela expressão meio boba, vendo o rapaz passar os itens e parecer xingar o mundo a cada bip do sistema.
Fofo.
— Trinta e cinco e noventa — Wooyoung falou. Lançou a San um olhar desafiador, mas igualmente tedioso, porque sabia o que estava por vir.
— Okay — foi tudo o que o Choi disse.
Então, tirou do bolso do casaco um saquinho cheio de moedas e o depositou no balcão. Mesmo que já tivesse previsto que isso iria acontecer, foi inevitável para Wooyoung sentir o balde de água fria ser jogado sobre si.
Ele até mesmo suspirou e sentou na sua cadeira de rodinhas.
De fato, era um karma.
San sempre fazia isso: pagava todos os produtos com moedas, não importando o montante final da compra. Wooyoung, então, passava minutos a fio contando centavo por centavo até conseguir juntar o valor correto do pagamento.
Só tinha um pequeno probleminha: ele não era bom em matemática.
— São só moedas de cinco centavos dessa vez. Desculpe — San falou.
Wooyoung olhou para o cara parecendo amaldiçoar as próximas sete gerações dele e San teve a audácia de rir.
— Você tá rindo de mim? — Wooyoung perguntou, com tanta audácia quanto San tivera.
— Oh, não, desculpe — se apressou em dizer. — É que sua expressão de raiva é fofa.
Wooyoung desviou o olhar quando sentiu o rosto esquentar, então não viu as orelhas de San igualmente vermelhas. Ele não entendia por que o Choi dizia-lhe esse tipo de coisa, mas sempre acabava sem saber onde enfiar a cara no fim das contas.
Nesse dia, resolveu enfiar a cara nas moedas.
Precisaria contar trinta e cinco e noventa em moedas de cinco centavos. Ele não ganhava o suficiente para se meter nesse tipo de situação.
Começou a contagem e se perdeu pelo menos duas vezes. Na terceira, percebeu que sessenta centavos não formavam um won, então teve que voltar do começo novamente — não confiava na própria habilidade de somar e diminuir os centavos faltantes.
Na quinta vez, quando achou que tinha contado doze wons por duas vezes, ele se levantou da cadeira em um rompante, parecendo soltar fumaça pelas narinas.
Nos lábios havia um bico contrariado que San gostaria de apertar — ou de beijar, daria no mesmo.
Wooyoung deve ter percebido a cara de bobo que o Choi fez, já que gritou um “yah!” muito alto.
— Você, seu… ugh, você sempre faz isso! Você não tem nota ou cartão para pagar pela mercadoria, não? — o rapaz perguntou uma oitava acima do normal. — Eu odeio contar moeda.
San pareceu pensar bastante nas próximas palavras.
— Ah, bom, eu… Na verdade… eu tenho notas, sim. Se você quiser, eu posso te dar quarenta wons em nota e mais noventa centavos, assim você só precisa me devolver a diferença e fica tudo certo — explicou.
A cabeça de Wooyoung automaticamente deu um nó.
Dar quanto? Devolver o quê?
Ele jurou sentir aquelas fórmulas matemáticas flutuando ao seu redor, resolvendo-se sozinhas como se ele fosse chegar ao resultado no final da equação. O resultado, no entanto, foi um monte de pontos de interrogação — e isso ficou meio evidente na cabeça virada para o lado, no cenho franzido e na boca entreaberta.
— Tá, vamos voltar pras moedas.
San não riu, ele gargalhou.
— Você tá rindo mesmo de mim? — Wooyoung perguntou de novo, sua voz querendo voltar a se exaltar.
O Choi, por sua vez, flexionou os joelhos e levou a mão à barriga, já cansado de tanto rir. O funcionário não estava achando graça alguma. Ele olhava para as moedas com imenso ódio no coração, imaginando qual seria o meio mais doloroso de devolver elas a San.
— Perdão — o Choi disse. — Você é espontaneamente engraçado. Não sei lidar com isso.
— E você é espontaneamente um pé no saco! — Wooyoung enfim falou, por um momento esquecendo que San era, no final das contas, um cliente.
Ok, era um cliente que via todos os dias na vendinha, que atendia por pelo menos vinte minutos diários, que já tinha até mesmo se apresentado e puxado conversa mais vezes do que poderia contar… Mas ainda assim era um cliente, e seu avô o mataria se descobrisse que ele chamou San de “pé no saco”.
— Ouch — o Choi falou. — Acho que esse foi o apelido mais espontâneo que alguém já me deu também. — Wooyoung já não suportava mais esse papo de espontaneidade, tanto é que cogitou até mesmo voltar a contar suas moedinhas, mas parou no ato ao ouvir San terminar a fala: — Cuidado, eu me apaixono fácil. Desse jeito vou acabar morrendo de amores por você.
O funcionário ficou muito reto e olhou San com bastante atenção. O olhar foi tão profundo e incisivo que o Choi pareceu corar — não apenas nas orelhas. Wooyoung olhou bem para aquele sorriso amarelo e completamente sem graça do rapaz.
San era bonito, de fato. Seu sorriso, com os olhinhos fechando e as covinhas aparentes, poderia encantar qualquer um — e ele também poderia estar direcionando-os para qualquer um. Mas escolheu direcioná-los especialmente para Wooyoung, que, apesar de todo e qualquer encanto, ainda sentia vontade de quebrar os dentes do Choi pelas risadas.
Enquanto ainda encarava a face rosada que sustentava aquele sorriso, Wooyoung lembrou-se de todas as vezes em que San fora ali. Lembrou-se das ocasiões anteriores com as moedas, especialmente a primeira delas, na primeira ida do rapaz, e ele se perguntou o porquê.
Naquele primeiro dia, San parecia culpado e levemente envergonhado por levar o pagamento todo em moedas de dez centavos. Wooyoung o confortou dizendo que a vendinha precisava mesmo de moedas, mas então em todos os dias após esse ocorrido, até mesmo nas folgas de Wooyoung, o rapaz ia até lá com moedas para fazer o pagamento do que quer que fosse comprar.
Não era possível que ele fizesse aquilo só porque Wooyoung falou que o mercadinho carecia de moedas, era?
E se não era, por que raios ele fazia aquilo?
— Você é sádico ou algo assim? — Wooyoung verbalizou.
— Quê? Eu não — San respondeu.
— Então por que você vem aqui todo dia comprar besteira e paga tudo com moedas, mesmo sabendo que vou demorar para contar? Já deu para perceber, mas eu não sou bom em matemática.
San abriu e fechou a boca pateticamente. Para ser sincero, ele sempre sonhou com o momento em que Wooyoung daria alguma deixa que o faria se declarar e chamá-lo para um encontro ou qualquer coisa do tipo. Todos os dias, antes de dormir, ele fantasiava com isso — com aquele momento de libertação em que o seu crush da vendinha enfim daria alguma abertura, qualquer coisa além de um olhar sonolento ou um bico ao contar e recontar moedinhas.
Mas quando isso de fato aconteceu, San não soube o que fazer. Seu cérebro travou. Deu tela azul, com direito a emoticon triste e tudo mais. Wooyoung continuava ali à sua frente, esperando por uma resposta, e ele não sabia o que dizer.
Deveria contar tudo logo de uma vez? Dizer que só ia ali para ver as expressões fofas de Wooyoung às seis da manhã?
— Honestamente — San começou, sem saber de onde estavam vindo as palavras. — Eu acho fofa a sua expressão enquanto tá contando as moedas. Acho que meu dia começa melhor com ela, virou meio que um hábito.
Foi a vez de Wooyoung abrir e fechar a boca uma dezena de vezes.
— Mas, ahn… — San continuou. Seu coração dançava rumba e suas mãos suavam o suficiente para criar um lago, mas ele tinha que dizer. — Aparentemente você é ruim mesmo em matemática. Não conseguiu nem ver meus sinais positivos esse tempo todo…
— Sinais positivos?... — Wooyoung deixou escapar.
— Ah, qual é — San falou. — Me ajuda aqui. Não acredito que você é lerdo além da matemática.
Wooyoung trocou o peso do corpo para a outra perna. Engoliu em seco. San estava mesmo querendo dizer que?...
San estalou a língua, pegou as moedas, contou por si só os trinta e cinco e noventa, guardou o resto nos bolsos e embalou sozinho a própria mercadoria. Havia entendido a mensagem que Wooyoung passou sem nem abrir a boca: não era recíproco, não estava interessado, não queria fazer parte. E não seria ele quem forçaria algo.
No entanto, quando estava para virar as costas, sentiu a mão de Wooyoung segurando seu pulso. Parou no lugar e olhou para o funcionário, como se perguntasse “o que foi?”.
No entanto, Wooyoung não sabia o que ia falar e só notou isso quando já tinha a atenção de San em si.
Ele disse a primeira coisa que veio à sua mente:
— Você… ahn, você volta amanhã, San?
O Choi não conseguiu segurar o sorriso que se formou em seu rosto.
— Com as moedinhas? — ele perguntou.
Wooyoung revirou os olhos, mas riu também, de rosto corado, quando disse:
— Eu não sou bom em matemática, mas as suas moedinhas eu posso fazer um esforço para contar… se você ainda quiser.
— Eu seria muito burro se não quisesse — San falou antes de puxar Wooyoung para si e roubar um beijo rápido, que o alarmou, mas ao mesmo tempo o fez corar e aumentar ainda mais o seu sorriso. — Até amanhã, Jung Wooyoung.
— Até, Choi San.
E Wooyoung realmente esperava que San voltasse, com ou sem as moedinhas. Afinal, mesmo que fosse muito ruim em matemática, enfim tinha entendido os sinais positivos… e muito provavelmente adoraria resolver as equações de Choi San com eles.
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TEXTÃO PRA EDITAR
oii
oi
vc tá bem?
sim e vc?
eu tbm
q bom,
tá com tempo dessa vez? é pq é chato eu ficar falando e vc ter q me cortar pq precisa fazer algo, então se tiver algo mais importante é mlh fazer primeiro
seu pai tá bem?
tá melhor
eu fiquei pensando na situação dele e lembrei mt do meu pai tbm, pq ele é alcoolatra, sai pra trabalhar umas 4, 5 horas da manha e chega umas 3 horas da tarde e sai de novo, n sei pra onde, e volta bebado as 10 da noite, tipo, eu fico preocupada pq n sei com quem ele ta, nem o q ta fazendo além de beber, quando vc me disse que seu pai tava bebendo de madrugada quando aconteceu aquilo já pensei num lado positivo, nao q tenha sido bom o q aconteceu, nao interprete mal, pq acredito q ele vai ficar bom logo, mas talvez tenha acontecido pra ele tomar mais cuidado, n ficar bebendo ate tarde longe na idade q ele ta né?
...
tipo igual meu gato, é perigoso pra um gato ficar na rua com tanto cachorro q pode pegar ele, depois q ele apanhou n saiu mais, ta mais tranquilo e é uma preocupação a menos
a sua mae ta bem?
e seu sobrinho? já ta na idade q arrancar os dentes? eu so chamo ele de seu sobrinho pq o nome dele é complicado pro meu sotaque kkk vc era tranquilo pra arrancar dente? minha mae me amarrava pra tirar com a linha
hmm deixa eu te perguntar, andou chovendo mt ai esses dias? aqui teve um diluviu na segunda, nunca vi chovendo tanto em toda minha vida, n sei se tu viu no jornal, mas alagou a cidade inteira, varias pessoas perderam tudo, a agua subiu ate o teto dos carros, as pessoas ficaram em cima dos carros pra esperar o resgate, já aconteceu de dar enchente ai? como no jornal daqui n fala eu fico sem ter a mínima ideia de cmo é ai qndo chove.
falando nisso, vc ja assistiu parasita ne? me fala sua opinião quero saber o q achou...fui num evento assistir e no fim cada um dava sua opinião e discutia sobre o filme, teve uma menina q falou sobre exploração, o rico explorava o pobre e o pobre explorava o rico, eu tive q discordar e dizer o q era exploração? pq pra mim é quando uma pessoa busca mais do q ela precisa, o rico n vai morrer se n tiver um empegado, já o pobre morre se n for o empregado, ele so queria o básico pra sobreviver, algo pra comer, um lugar pr amorar, dormir, a cena da enchente foi a q mais me tocou pq eu via o brasil ali, n pensava q na coreia eles tinha essa parte pobre, pq é um pais desenvolvido e parece igualzinho brasil nessa parte, eu asissisti vendo o brasil naquela situcao de enchente dentro de casa, tava daquele jeito pra pior, n imaginava q é comum como aqui,
eles perdem tudo e o estado so neglegencia, fico mt revoltada com essa desigualdade, por isso sou a favor de acabar com o sistema capitalista. vou virar presidente e fodase
Tem um vídeo mt maneiro q eu acho q vc ia gostar, tem ate o maurilio, lembra ?(meteoro) vc gostava do vídeo dele, eu n lembro mais o nome dos outros, posso te mostrar pra vc ver agora? é uma puta critica social foda
. Uma das mensagens que o filme nos traz tbm é de que as coisas n saem como planejamos
n querendo me gabar pelas criticas construtivas, mas estou orgulhosa de qm me tornei pra chegar em tais opiniões hj em dia, pq a gente n nasce com essa consciência né
já viu bacurau? parasita é bacurau coreano cheio de simobologia, eu viajo, crio varias teorias (telegram)
agr eu trabalho pra ajudar os necessitados, eu to adorando mt, o povo é totalmente humilde, teve um senhor q disse q ia me pagar dps q ganhasse o processo pq eu atendi ele super bem kk e uma outra q me chamou pra tomar cafe na casa dela kkk fico feliz de ajudar meu povo, gente como eu e ate pior, me da mais vontade de me aprofundar no socialismo, é mt criança sofrendo, adultos sem habitação pela pobreza, aaa quero ir pra cuba kk
...
n sei se vc lembra do meu gosto pelo inglês, mas tenho mt vontade de ser prof um dia, conheci um prof de 19 anos q saiu de manaus pra dar aula aqui em sp, acredita?..legal ne..auto didata, já foi pra Alemanha..acho bacana, mas tbm tenho vontade de ser tanta coisa, ser defensora, advogada, fazer pós, prof universitária, de inglês, ser atriz, fazer psicologia, filosofia, sociologia, ser presidentekke os carai
vc acha que eu falo mt rápido?
...
eu comecei a fazer terapia com uma psicóloga e ela me disse que eu aperento ser muito ansiosa pq falo muito rápido, mas na vdd eu falo rápido assim p n esquecer o q eu tenho pra falar, faz sentido?
...
eu ja falei mt de mim, agora sua vez, vc anda fazendo o q da vida? ja falei mt de mim, fala de vc agr, Como vc quer estar daqui 5,10 anos? pretende fazer concurso pra policia? pq n faz o enem esse ano? vc se sente cansado? sei la, eu sempre te enxerguei como uma pessoa que tá sempre ajudando a família em tudo q eles precisam e acaba n vivendo mt sua vida e por isso espero que no futuro vc seja mt feliz pq merece demais, eu admiro sua generosidade e esforço com eles, sempre ajuda sem reclamar e acredito q vc sera mt recompensado, sempre amei isso em vc
...
como ta os treinos pro campeonato? q dia vai ser?
vc tem ficado mais de boa a respeito de nós ou continua se sentindo da mesma forma?
...
só pra eu tentar te entender melhor, passou pela sua cabeça me chamar alguma vez?
n sentiu vontade?
n a o - se tá se sentindo melhor sem mim então hora de dar adeus,absorescrev-
...
ah sim, tudo bem, eu compreendo
deixa eu te fazer outra pergunta, vc ta gostando de algm? tipo apaixonado pode ser sincero, n fica com medo de esconder de mim pq eu super entendo
entao parece q vc ainda se sente bloqueado p vir falar comigo, certo?
acho que sim
bom, n estar 100% a vontade p falar comigo n me surpreende pq é normal, já esperava, estranho seria se tivesse a vontade depois de 3 meses sem se falar, é isso que teriamos q buscar ter de volta caso ambos queiram nao é?
n sei como fazer
tá, vamos por partes. então, lembra q vc me deve uma partida de xadrez? brincadeira..vou falar serio agr
eu sei q é difícil, complicado, e por isso temos q encontrar uma solução agindo de alguma forma diferente pra mudar, senão td vai continuar como está. Se fosse fácil n iria precisar de esforço
...
eu presto atenção no q vc diz, eu acredito e levo tudo em consideração
Então, primeiro, eu te perguntei se vc sentiu vontade de falar comigo e vc me respondeu que até sente. Isso é verdade ou tem algo a mais?
...vdd
mas não consegue me chamar pq nao se sente a vontade de falar, percebe q n faz sentido?
...
SE FALAR DE TREINAR= PQ N TREINA COMIGO ENTAO?!vcjogadireto com seus amigos, n precisa mentir
Eu entendo a dificuldade de perdoar, apesar de saber perdoar fácil as pessoas que me magoam, eu sei o que é sentir dor de alguém que some, alguém que mente, esconde e trai a confiança.
Vou te dar um exemplo que vivi e vc viveu comigo esse momento, acredito que nem se lembre pq quando perdoo alguém, eu enterro a mágoa no passado, não jogo na cara e nem me lamento pra assim ser feliz no presente com quem errou comigo.
Enfim, teve um dia, mês passado, acho q na primeira vez q te liguei esse ano, conversamos de erros que cometemos um com o outro, vc me disse que meus erros eram incomparáveis com o q vc já tinha feito. Eu não citei no dia, mas vc ja cometeu um erro grave de trair minha confiança pelas costas. Se lembra da Shayene? acho q é assim o nome dela. Quando eu por acaso entrei na sua conta do lol e vi sua conversa safada com ela?
Coisas íntimas q vc costumava me dizer, falando pelas minhas costas com outra garota, aquele dia eu senti que tinha entregado minha intimidade pra alguém que fazia a mesma coisa com outras meninas tbm, eu nunca esperaria isso de vc, a pessoa q eu mais confiava, foi uma atitude de uma pessoa sem caráter que fez escondido de mim, eu nunca descobriria, vc lembra as coisas q disse pra ela? (que ia pra são Paulo chupar/transar coma menina), imagina o quão absurdo isso foi pra eu ter descobrir q a pessoa q dizia me amar tratando outra assim? A minha vontade era de sumir, de não existir mais, de te apagar pra sempre da minha vida. esse dia foi bem tenso pra mim, n queria nem ver mais sua cara, fiquei puta, fiquei triste e magoada, mas apesar de tudo, vc me pediu perdao por isso
Mas o que fizemos? vc me pediu perdao por isso, falou q na vdd nem sentia nada por outra pessoa, e eu te perdoei, te dei uma chance pra vc ter a oportunidade de provar q isso n ia acontecer mais e vc honrou com a confiança q te dei, n falou mais com ela, pelo menos q eu saiba, nem com mais nenhuma sobre isso. eu tive medo q fosse acontecer de novo, mas confiei em vc, perdoei e esqueci td isso, nunca joguei na cara, so to lembrando de novo pra ter como exemplo q todos nos erramos, n somos perfeitos, entendo q vc seja diferente de mim e n consiga perdoar facilmente, cada um tem seu tempo, eu respeito o seu, talvez vc lembrando disso possa mudar algum conceito ou nao, possa ter um efeito contrario e ficar com raiva de mim, mas n disse isso pra te atingir de jeito nenhum pq n tenho magoa nenhuma sobre isso, acredito q na época vc teve medo de me perder, mas ficou aliviado quando realmente te desculpei e vc ficou feliz de ter a chance de mostrar q mudou, dificilmente vc perdoaria algo assim Imagina se fosse eu falando do mesmo jeito q falava com vc com outro cara escondido pelas suas costas? Pelo que te conheço, acredito que nunca. Iria me chamar de vários palavrões, pois por menos já fez isso
Eu poderia ter desistido de vc ali de tão traída q me senti, achei vc falso, mentiroso, dificilmente alguém perdoaria, mas eu consigo perdoar qem eu gosto pq sempre coloco o amor acima de tudo, e quando é amor verdadeiro, dou uma segunda chance para confiar, pq amor pra mim não é só nos momentos bons, quando a pessoa me traz benefícios, a gente prova que ama alguém quando a pessoa erra, é nos piores momentos que a gente prova que ama e se a pessoa não é capaz de dar uma chance, acredito que ela goste muito, sente admiração, mas amor mesmo, acredito que é algo bem maior, a gente so consegue perdoar quem a gente ama.
hoje eu acredito q vc tinha uma paixão por mim, mas a paixão ela acaba e amor é muito além, algo q talvez vc nem tenha conhecido ainda pra entender ou so apenas tenha um conceito diferente do q é amor
Enfim, so queria te lembrar isso pra vc lembrar que já machucou alguém, se arrependeu e sentiu a necessidade de ser perdoado, e foi algo tao fácil e rápido q nem parece q aconteceu ne? vc pode me usar como exemplo pra simplificar as coisas ou continuar tornando nosso contato dificil
...
já que vc não fala comigo, me sinto obrigada a guardar e te falar quando tenho a oportunidade, por isso são tantas coisas: queria esclarecer outra coisa tbm q n ficou mt claro da ultima vez, lembra quando vc me falou q vc se sentiu abandonado pq virei as costas pra vc? então, fiquei pensando nisso e me senti injustiçada pq nao é totalmente verdade, vc q falou pra eu nao falar com vc nunca mais, eu lembro q tinha sido sincera com vc pedindo pra gente se afastar pq eu tava me sentindo mal e vc n queria, mesmo assim fizemos e eu voltava pra dizer q n aguentava de sdd e depois tinha q sumir de novo, cheguei a te falar q era melhor eu te bloquear das redes sociais, e tinha momentos q vc ficava mal tbm e vinha através do wpp e facebook da sua mae pra falar comigo e eu nunca te deixei no vácuo, te desbloqueava, atendia suas ligações, ficava horas conversando com vc pra vc se sentir melhor, nunca virei as costas pra vc quando precisava de ajuda, eu te apoiava, teve momentos que eu era grossa e rude, me arrependo disso e creio q foi meu maior erro, mas eu n tava num bom momento e por incrível q pareça tentava dar o meu melhor, n to querendo justicar o q fiz pq hj tenho consciencia q foi errado, tanto que mudei, mas quando vc falou q n queria mais falar comigo eu deixei melhor assim então pq nos dois estavamos cansados da situação e quando eu melhorasse da cabeça iria atrás de vc pra dar satisfação e resolver td, quando eu tivesse bem iria voltar a falar com vc mais calma pra vc conseguir ser compreensivo pq nervoso ngm resolve nada, só piora a situação, eu demorei muito pra falar com vc pq vc tinha mandado pra mim que não era pra nunca mais te procurar, e eu fiquei pensando então q vc preferia assim era melhor respeitar pq n brigaríamos mais, foi muito difícil, mas foi um pedido SEU e se eu fosse atrás só continuaria tudo igual, a gente ia ficar de boa e arrumar outro motivo pra brigar de novo...foi difícil acostumar a ficar sem vc, doeu muito em mim tbm vc ter tomado essa decisão de não querer mais q eu falasse com vc, mas vc me disse q ficou magoado pq virei as costas quando na vdd só aceitei uma decisão q vc tomou de ter me mandado ficar fora da sua vida, então n me culpe por ter te deixado pq vc que foi embora pedindo pra eu n te procurar
...
eu entendo e respeito seu processo, o único problema q vi de errado é q vc teve q chegar a mentir pra mim e pelo que te conheci, vc nao costuma ter esse caráter de pessoa mentirosa, n julgo pq vc deve ter algum motivo pra n conseguir ser sincero comigo, mas isso não é legal, sabe, to falando de quando vc me fala que n tem tempo por exemplo, é a pior desculpa q alguém pode dar, pq da vdd nisso vc quer dizer q nao tem tempo pra mim ne, pq vc me falou que me tentaria me tratar como uma amiga sua, falou que queria ser meu amigo, q eu podia contar com vc sempre q precisasse, mas isso nao foi verdade, em momentos que ia contar com a amizade prometida n tive, pq vc n tinha tempo pra mim, mas sim pra estar com seus amigos, e vc so dava desculpa dizendo q tinha q treinar ao invés de encarar a realidade e me contar a verdade, n tava so focando no treino pro campeonato, pq no outro dia te via jogando com seus amigos varias partidas de aram e fiquei chateada por saber q vc precisou mentir pra mim, talvez n conseguiu ser sincero achando q ia me magoar, mas quando vejo vc mentindo q fico magoada, vc cria esperanças em mim e n cumpre as expectativas q deixa, isso é irresponsabilidade emocional, hj eu tenho noção disso pq n sou mais aquela pessoa egoísta q pensa so em mim e esquece q o outro tem sentimento tbm, se vc quer ser uma pessoa igual a q eu fui pra eu sentir na pele o q vc sentiu, pode acreditar que isso já aconteceu, mas agora vamos ser maduros e ser sincero com o q sentimos pra respeitarmos um ao outro, afinal somos pessoas com empatia e bom senso, certo?
silencio
se vc nao quer ser meu amigo n precisa falar q quer, so seja uma pessoa verdadeira e sincera, se n quer fazer nada cmg, td bem tbm, de vdd n precisa inventar coisas, so seja verdadeiro pq assim vc n esta sendo sincero nem consigo mesmo...suas palavras nao condizem com o q vc faz, e seu modo de agir que demonstra o q vc quer de fato
Quando vc fala pra mim que tá sem tempo, nem tá jogando com seus amigos, só treinando, vc não tá falando a verdade e pelo que te conheci, vc não é de ser uma pessoa mentirosa, pq tá precisando agir dessa maneira agora?.
não vou te culpar por mentir, n vou julgar pq até consigo compreender seu lado, parece q vc faz isso tudo pra fugir de mim e n encarar o fato da possibilidade de me ter presente. O q eu quero q entenda é que vc nao precisa mentir. Eu n quero te forçar a nada, se nao for da sua espontânea vontade se esforçar pra me manter por perto eu não vou insistir mais ...
Vc sabe que amizade n se pede, não mendiga migalhas, se n vai atrás sem dar nenhuma explicaçao é pq n quer e tudo bem, desde que tenha coragem pra deixar isso claro e n me fazer ficar esperando contando historia que me quer presente como amiga, chega a ser falta de respeito e injusto falar uma coisa e agir de outra maneira
Isso pode explicar a sua necessidade de mentir p mim q n tem tempo, enquanto tem tempo pra gastar com outra pessoa Percebe q vc n age com o q diz? vc acaba tendo q mentir, pq n se abre , n é sincero, n fala realmente o q sente
sendo assim, so pra concluir, quero dizer que respeito seu espaço, seu tempo, mas a partir do momento q vc me diz algo e nao age, promete e n cumpre, sua palavra n vale de nada, o q vou levar em consideração é o q vc faz, e se vc n faz nada pra mudar como estamos, acredito e aceito que é assim que vc quer, por falta de atitude continuamos distantes e assim que vai ser. entende?
NAO FALEI TUDO ISSO QUERENDO TE CONVENCER, MINHA UNICA INTENÇÃO É FAZER VC REFLETIR PQ SE UM DIA VC VOLTAR A TER INTERESSE EM CONVERSAR CMIGO, QUERO QUE SEJA POR VONTADE PRÓPRIA.
POR ULTIMOquero ser feliz e desejo o mesmo a vc, então é isso, é a ultima vez q corro atrás, acredito ate q por isso seja a ultima vez q nos falamos já q dificilmente vc ira atrás-mandar via zap e eu q tive mais uma vez q fazer por vc o q vc prometeu q faria, já n posso acreditar no q diz pq n tem palavra, apenas ações demonstram a realidade e elas dizem mais que qualquer palavra dita
(SE QUISER SER MEU AMIGO AINDA)
recapitulando coisas q vc disse: tentarei meu melhor - vc me disse que ia tentar o seu melhor, vc acha q tá tentando o seu melhor? o seu melhor é continuar sem agir, ficando na sua?
...n
quer ter minha amizade, n consegue ir atrás mas vc concorda que não faz nada pra isso acontecer? nem avisar que n consegue, tipo mandar msg falando um oi pra eu continuar o assunto, nem ser sincero chamando pra dizer q tá sentindo vontade
...é difícil n consigo, me sinto magoado>>>texto do perdão<<<
seja sincero comigo e com vc tbm, é isso mesmo o q vc quer? minha amizade? me quer presente? fala em voz alta (pq escrever parece mais fácil de dizer só por dizer)
quer q eu fique na sua vida, mas nao sabe como agir, eu já disse o q vc tem q fazer: manter a comunicação comigo, me chamando e incluindo na sua vida pra fazer as coisas, se vc me quer presente tem q agir como tal, mas vc só fala e n toma atitude nenhuma pra mudar isso.
...
vc fala q n tem clima - a gente q cria o clima, vamo mudar o clima, se uma pessoa q vc ama ta triste vc n consegue mudar o clima fazendo ela rir? dando um abraço? só depende da nossa vontade, do nosso esforço
...
..
...
Pq vc não me fala que prefere e se sente melhor quando estou distante? Que vc quer continuar sua vida sem eu estar presente?VC TEM MEDO DE FALAR A VDD? N VAI ME MAGOAR, O Q MAGOA É MENTIR, VC SABE
...
é um processo, tô tentando ficar de boa - vc pode demonstrar isso de alguma forma? pq só falar não tá adiantando nada, eu vou desligar o telefone e voltaremos ao silêncio até eu te chamar de novo, pq nosso contato só tá dependendo de mim. Não posso ficar te dando tempos mais longos do que já dou esperando tomar alguma atitude pq vc se acostuma e eu te chamando é pra tentar te tirar desse cômodo q vc ficou
...
“realmente, dps de tudo q me disse, ainda não consigo ter força pra chamar pra nada”
se vc prefere q eu fale com vc pra irmos acostumando de novo com a rotina da amizade, pelo menos me chama que eu conduzo a conversa pra vc se sentir a vontade, é o mínimo esforço q vc pode fazer, demonstrar interesse pra eu n ter q fazer td sozinha, se vc diz q tbm tem interesse em tentar manter amizade, FAÇA por onde ou vamos continuar sem se falar e se vc se sente melhor assim pode me falar sem problemas, vc prefere ficar sem mim msm? seja sincero sem medo, sem mentir
...
quando vc vai parar de falar que vai tentar e começar a fazer?
...
n quero ter q ver q essa conversa n mudou nada, o silêncio fala mais que palavras e mostra que quem quer ficar faz por onde, se vc continuar demonstrando desinteresse vou entender que vc quer permanecer sem mim e tudo bem pq respeito sua escolhas
...
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#1dTodoDia
Niall
Pedido : Aproveitando qur os pedidos estao abertos eu gostaria de um imagine onde o Niall se tornou muito amigo do irmao dela e mesmo eles se separando os dois continuam amigos e o irmao ate tenta juntar os dois outra vez conseguindo e é isso.
Gente esse imagine é inspirado na música solução do UM44K Tem a letra no meio.
Eu estou postando pelo celular então provavelmente vai ser postado com erros (mas eu estou sem notebook e provavelmente só vou conseguir usar ele de madrugada então vou editar ele provavelmente 01:00 da manhã ) E ele vai ter continuação
Imagine com Niall Horan
SN POV
Hoje deve ser o dia mais esquisito da minha vida , eu tinha a estranha sensação de estar esquecendo alguma coisa , essa sensação martela minha cabeça desde ontem me incomodando profundamente e pra completar meu irmão estava todo animado arrumando a casa, meu irmão ARRUMANDO a casa, tinha alguma coisa acontecendo.
Vou até a cozinha para conversar com a mãe sobre meu irmão e encontro ela organizando as compras no armário.
- Mãe tem alguma coisa errada com seu filho, ele está arrumando a casa- minha mãe ri brevemente e da de ombros.
- Você acha isso ruim?- Ela pergunta virando de costas para guardar algo.
- Mulher seu filho Josh que prefere dormir no lixão do que lavar roupa está arrumando a casa e você não desconfia? O que há de errado com você também?- pergunto sentando no balcão vendo ela fazer uma expressão engraçada.
-Sn , você não tinha que sair hoje ? – Josh entra na cozinha surpreso creio que ao me ver de pijama.
-Oi Josh, bom dia pra você também?- digo sarcástica p fazendo revirar os olhos.
- Bom dia, você sabe que horas são? – ele disse vindo em minha direção e dando um beijo na minha testa.
-Josh eu comentei sobre algum compromisso meu hoje com você? -perguntei a ele já que tinha comentado sobre eu ter que sair.
- Por quê?- Ele perguntou arqueando a sobrancelha.
-Porque eu tinha algo para fazer hoje e não consigo lembrar o que.- disse vendo meu irmão encarar minha mãe.
-Você tinha que fazer alguma coisa fora de casa?!- meu irmão disse na maior cara de pau.
- Nossa Josh , não é mais fácil você pedir pra eu sair? -perguntei fingindo estar ofendida- o que foi vai trazer sua namoradinha aqui e tá com medo de eu envergonhar você?- perguntei apertando as bochechas de meu irmão e fazendo uma voz irritante.
Ouvi a risada baixa de mamãe e logo seu comentar.
- Não (S/AP) ele vai trazer seu ex namoradinho aqui.
- como?-perguntei baixo não acreditando no que ouvi-Niall está vindo aqui?- perguntei dando um passo pra trás e agarrando meus braços.
-(S/AP) você sabe que Niall e eu somos amigos!- meu irmão disse me olhando com cuidado.
- Eu sei que vocês são amigos e eu não estou reclamando, aliás fico feliz que nosso relacionamento tenha rendido um amigo pra você.- disse tentando parecer calma- Mas vocês não podiam se encontrar em outro lugar, tipo a casa dele ou sei lá uma padaria tem tantas na cidade, por que aqui em casa?
-Porque ele pediu pra vir aqui e eu não consegui dizer não!- Josh disse me fazendo arregalar os olhos.- Você precisa se acalmar- Josh diz fazendo sinal de calma com as mãos.
- Eu estou calma! Só que é estranho pra mim depois de todo esse tempo ver ele aqui. – eu disse mais baixo que o normal.
- sn acho que ….
- Eu tenho que sair- disse cortando Josh e praticamente sair correndo da cozinha.
-SN VOCÊ TA DE PIJAMA!- ouvi a voz de minha mãe quando abri a porta da sala,mas já era tarde eu já estava lá fora e já havia esbarrado em alguém na porta da minha casa.
- OWW ,sn você está bem?- Niall, tinha que ser ele,eu me afastei depressa e apenas fiz que sim com a cabeça aparentemente desconfortável acho que ele notou.- Bem, que recepção calorosa – ele disse dando um sorriso sem graça e coçando a parte de trás da sua cabeça.
- Não foi uma recepção, eu estava de saída – disse baixo com certeza estava vermelha com a aproximação.
- Saída?- ele perguntou levantando uma sobrancelha e eu apenas concordei- Mas você está de pijama!- ele disse e antes de eu ter tempo de pensar em algo ouvi uma voz.
- eu avisei mas ela não parou!- mamãe. Droga!
- Fala cara!- meu irmão apareceu dando um abraço em Niall.
-(S/N) estava indo na festa do pijama, mas ela está umas 09:00 horas adiantadas. – meu irmão fala me zoando
- Tá gente eu já entendi eu estou de pijama, não precisa repetir mais.- falei passando no meio de todos eles para entrar em casa sendo seguida por minha mãe.
- (S/N), Preciso te dizer o que eu acho... – mãe disse me seguindo até a porta do meu quarto.
- Sobre?- perguntei indo em direção ao meu armário para trocar de roupas.
-Sobre Niall vir aqui.- ela disse sentando em minha cama eu a encarei esperando ela continuar a falar.
- Acho que ele veio aqui porque queria ver você!- ela disse sorrindo .
- Ou ele pode ter vindo aqui ver o amigo dele que por acaso é meu irmão!- falei continuando a procurar uma roupa para sair dali.
- Filha eu não sei se Niall te traiu ou não. Mas sei que você ainda sente algo por ele, não posso dizer que é amor, mas seja o que for ele sente o mesmo por você.
- Eu não teria tanta certeza – disse angustiada.
- Eu tenho, vi o jeito que ele te olhava , ele parecia sentir saudades. Enfim, desça um pouco quando terminar de se vestir, se bem que Niall deve gostar de você assim.- por fim saindo do quarto e rindo sem me dar a chance de dizer algo.
Flashback 9meses atrás
Narrador POV
Sn chorava no quarto de Niall , eles haviam discutido Mais Uma Vez , O motivo Boatos, Niall havia conhecido uma atriz no último mês e desde então eles se tornaram inseparáveis Niall estava com ela a todo momento e no início sn não ligava ela julgava ser normal ele ter amigas porém nas últimas semanas as coisas ficaram diferentes , Niall largava tudo por sua nova amiga inclusive sua namorada , e além da mídia insistir em dizer que Niall e a moça estavam juntos os amigos e a família de sn estava em cima dela , eles sempre diziam que era óbvio que Niall a trairia mais cedo ou mais tarde com exceção de sua mãe e seu irmão que defendiam Niall. Porém a dúvida consumia sn por dentro então ela resolveu tirar as dúvidas com o garoto. Ele não disse que sim, entretanto ele também não disse que não Devagar sn se levantou do chão, pegou suas coisas que estavam espalhadas pelo quarto e caminhou em direção a porta decidida a terminar o relacionamento Descendo as escadas viu Niall bebendo uma cerveja na cozinha, ele estava distraída com celular nem parecia que havia discutido com sua namorada se é que ainda a via desse modo, talvez ele estivesse conversando com ela. Sn deu as costas para a cozinha onde o garoto se encontrava e saiu sem fazer barulho da casa do rapaz. Já que ele estava distraído com celular sn mandaria uma mensagem para ele terminando tudo e foi o que fez quando chegou em casa Mensagem:
Niall fui até a cozinha para lhe dizer algo mas você estava ocupado e nem notou que eu estava ali , aliás nem deve ter notado que eu saí . Voltando ao assunto que eu queria lhe dizer: Não sou mais sua namorada, você está livre para passar todo o tempo que quiser com sua amiga e também para fazer o que quiser com ela imagino que já tenha feito.
… Niall não foi atrás de sn e três meses depois apareceu com a amiga aos beijos em um estacionamento. O que deixou sn triste muito triste.
Flashback fim
NARRADOR POV
Sn se lembrava daquele dia sempre ela nunca acreditou que Niall fosse um dia ser infiel mas as pessoas nos enganam. Sn estava pronta e já iria sair e infelizmente teria que passar por Niall na sala
Ao ir até a escada conseguiu ouvir um pouco da conversa.
-então você escreveu alguma coisa nova nesse tempo?- Josh perguntou para Niall que logo respondeu.
- sim , já tenho algumas no repertório desde que a turnê acabou, vocês querem ouvir uma? – ele respondeu tendo uma resposta positiva de Josh e da mae de sn , o plano de sn era sair o mais rápido possível da casa porém quando pisou na sala sua mãe a fez ficar e ouvir a música de Niall.
Sn POV
-então a música é sobre o que ?- Josh perguntou a Niall que encarou sn que encarava um ponto fixo na sala e respondeu.
- é sobre pedir perdão e… Uma nova chance- Niall pegou o violão que trouxe com ele
Música (solução um44k)
vezes quero saber como anda você Se vai bem sem mim e tentar entender Que querer não é poder e se eu pudesse Não iria me contradizer Eu já tentei colocar os meus pés no chão Me esforcei para achar uma solução Só que essa solução pode ser bem melhor Pra mim do que pra você Eu quero te falar, o que se passa aqui Eu quero retornar e se você deixar eu juro que Dessa vez eu vou pensar só em nós E o que eu errei prometo nunca mais errar E se você perdoar nosso amor Os nossos sonhos podem se realizar Niall olhava diretamente para sn enquanto cantava não se tinha dúvidas de que ele ,havia escrito aquela música para ela Às vezes quero saber como anda você Se vai bem sem mim e tentar entender Que querer não é poder e se eu pudesse, iria me contradizer Eu já tentei colocar os meus pés no chão Me esforcei para achar uma solução Só que essa solução pode ser bem melhor Pra mim do que pra você Eu quero te falar, o que se passa aqui Eu quero retornar e se você deixar eu juro que Dessa vez vou pensar só em nós E o que eu errei prometo nunca mais errar E se você perdoar o nosso amor Os nossos sonhos podem se realizar Só te peço uma chance de voltar atrás Para consertar o que errei Para te mostrar que hoje sei Que só você sabe amar E sobre nós o que eu desejo só você pode me dar E deixa aqui entre nós o que passou já não importa E hoje estamos a sós
Niall colocou o violão de lado após acabar a música e encarou sn que olhava para suas mãos.
- vocês gostaram? – ele perguntou tendo uma resposta positiva do irmão de sn e de sua mãe.
- Essa música é linda Niall parabéns- a mãe de sn disse sorrindo.
-obrigado… E você sn gostou da música?- Niall perguntou a garota que finalmente o olhou .
Sn estava em uma guerra interna sobre o que dizer ela não queria o parabenizar pela música mas não queria demonstrar que estava chateado ainda por causa do passado ela queria passar a imagem de que seguiu em frente.
- Claro é muito bonita. – sn disse indiferente fazendo Niall se curva um ele não havia gostado da indiferença na voz de sn nunca vira ela daquela forma, como se fosse uma estranha .
- Você não quer saber a história da letra ? Você sempre gosta ouvir- Niall perguntou na esperança de fazer sn lhe dar mais atenção.
- Não- sn disse curta e grossa . A feição de Niall mudou drasticamente o que foi notado por todos na sala .
- eu preciso ir- sn disse levantando.
Continua...
Kamy
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Eu vou me afastar!
De todas as vezes que falei isso pra mim mesma, essa é a mais séria.
Talvez pra vc não signifique nada, nem faça diferença. Mas pra mim faz. Eu não entendo como fui gostar tanto de vc, talvez seu jeito que parece que tá sempre tentando fazer com que eu me sinta bem ao seu lado. É diferente quando to com vc.
Eu sempre soube que pra vc não seria a mesma coisa, eu sempre soube que não podia criar expectativas.
Se soubesse a tortura que é não te mandar uma msg durante o dia inteiro.
Olhar suas fotos no meu celular, aquelas fotos que vc me enviou, e tem aquela que tirei sua de manhã depois do nosso segundo encontro. Aquela é a minha favorita!
Eu sei que meu jeito te assusta, e te afasta de mim.
Eu só não sei pq quando eu me controlo o suficiente pra não te mandar msg, vc vem falar cmg.
Será que é só falta do que fazer?
Ou talvez eu faça um pouquinho de falta no seu dia a dia?
É, eu sei. Eu fico me iludindo sozinha.
Enfim, eu só não quero mais te mandar msg e torcer para que vc me responda. Para não ser um daqueles dias que vc só vai visualizar e não responder ou responder 5 horas depois.
Eu entendo, vc quase sempre está ocupado.
E eu como smp falo demais, como estou falando nesse momento.
Só quero que saiba que estou me afastando por mim, que vc não fez nada de errado, quem fez foi eu.
Grudei em vc igual chiclete, quis te ver mais do que deveria, fiquei admirando vc dormir, me viciei no seu beijo, me apaixonei no seu sorriso, me entreguei antes do tempo, fui intensa demais.
Então me desculpa, me desculpa por tirar um pouco da sua paz, por perturbar seu juízo, por fazer esses dramas sem necessidade, por ser assim intensa demais.
Mas eu te falei logo no início que meu psicológico não era forte o suficiente, lembra? Rs
Eu aprendi que quando gostamos mto de uma coisa/pessoa, temos que fazer de tudo para ficar com ela. Que não podemos desistir do que gostamos. E talvez seja a isso que me prendi. Mas coisas são diferentes de pessoas, não adianta eu te querer sem vc me querer, nao é?!
Não quero que vc pense em mim como a mulher louca e chata que vc se envolveu. Quero ter sido uma pessoa pela qual vc pense que valeu a pena conhecer. E pra isso eu sei que terei que me afastar. Pq o mais difícil pra mim é deixar de lado o que to sentindo, e se eu ficar "perto", mais perto ainda vou querer ficar.
E além de correr o risco de vc acabar ficando "cansado" de mim, ainda vou só me machucar por alimentar sozinha esse sentimento que nem eu entendo direito.
E talvez vc ainda receba uma msg ou outra minha pq eu não vou embora para sempre, apenas vou me afastar o suficiente pra esquecer esse apego que tenho por vc.
Mas se vc precisar de alguma coisa, de alguém pra conversar e achar que talvez eu seja a pessoa que possa te ajudar ou te distrair, saiba que estarei aqui. É só chamar!
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fiquei meses sem te ver
foquei em mim, pensei em outras possibilidades
e mesmo não ficando um dia sem pensar em você, eu pensei que estivesse conseguindo te deixar ir
mas agora a gente se viu e eu voltei a me sentir assim
nao procuramos isso, nos encontramos por acaso e do nada estávamos ali. eu tive tanto medo de que tivesse acabado, como sempre tenho, mas você estava ali e foi tudo perfeito. o role, as conversas, a noite
foi a melhor noite da minha vida, aquelas horinhas ao seu lado foram sem dúvidas as melhores horas de toda minha vida
te sentir ali do meu lado, sentir seu toque, ouvir sua voz, as brincadeiras, o beijo, dormir de conchinha e mãos dadas
eu só quero e preciso viver isso de novo, eu dou tudo pra ter isso de novo
depois dessa noite eu não consegui mais pensar em nada, já faz 4 dias e eu não consigo focar em nada, querer nada
só quero estar com você outra vez
hoje eu pensei que fosse morrer de tanto que doeu não estar perto de você agora, ouvi nossas músicas e a dor que senti foi insuportável, já pedi pra que todos os anjos, guias, mestres espirituais ou qualquer que seja o ser que e está em algum lugar me ouvindo agora pra que nos deixe juntos de novo, se tem alguém lá em cima que me quer bem e te quer bem, que nos coloque pertinho um do outro o mais breve possível pq eu não aguento mais sentir esse vazio que é estar longe de você
não aguento mais esse sofrimento
te conhecer foi a melhor e a pior coisa que me aconteceu
me deu esse amor tão lindo que eu amo sentir e também me trouxe essa dor absurda que parece que vai me matar todos os dias
eu não aguento mais
mas te esquecer é algo totalmente fora de cogitação já que você é parte de mim
te esquecer só seria capaz se eu deixasse de existir
continuo esperando o dia que enfim essa dor vai acabar e eu não vou mais precisar esconder tudo isso, eu sei que esse dia vai chegar, espero que seja logo
não vejo a hora de poder te amar, cuidar de você e te dar tudo de mim
sei que vai chegar, tem que chegar
eu preciso de você mais que tudo nessa vida
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Amor de outras vidas-capitulo 69
Clara: Eu estava morrendo de saudadea sua...(lhe dando varios beijos) Van: Eu também meu amor...(lhe dando um beijo no pescoço) muita saudade, desse corpo também. Clara: Vanessa sua pervertida.(rindo) Van: Podemos expulsar todo mundo e ir pro quarto?(mordendo sua orelha) Clara: Para com isso...(sem graça) estão olhando para a gente. Van: E dai? você é minha mulher e eu sou sua, que olhem, e morram de inveja...(sorrindo) Clara: Você é minha? (arqueando as sobrancelhas) Van: Sempre fui...e não só nessa vida, nas anteriores e nas proximas, e sempre serei.(lhe beijando) não vejo a hora dessa inauguração acontecer, tudo isso acabar e termos mais tempo juntas. Clara: Não vai acabar meu amor, é só o começo de tudo aquilo que sonhou...(sorrindo) Van: Esse sorriso...(sorrindo) acho que eu mais sonhei está bem aqui. Clara: O seu é o motivo do meu todos os dias. Van: Casa comigo? (sorrindo) Clara: O que? (surpresa) Van: Casa comigo, hoje, amanhã, agora...(lhe dando varios beijos) Clara: Vanessa você tá de brincadeira né? Van: Estou...(rindo) não sobre o pedido, quero me casa com você, mas farei algo especial e farei o pedido especial também, mas eu quero que você seje minha. Clara: Meu amor, eu já sou sua...(sorrindo) Lu: Credo você duas...(passando por elas) Fe, melhor parar né? já está bebeu demais por hoje. Fernanda: Com a quantidade que eu bebo você se importa? (arqueando as sobrancelhas) Lu: Bebê, eu me importo com você, e com tudo o que você faz, estou preocupada com o seu estado.(lhe segurando) mal consegue ficar de pé. Fernanda: Não vem querer....me dizer o que fazer, não aceito ordens.....ainda mais de uma pirralha como você.( falando embolado) Lu: Eu até me ofenderia, se eu conseguisse entender o que falou antes do "pirralha".(suspirando) vem comigo, vamos para o quarto... Fernanda: É só pra isso que sirvo? para você me levar para o quarto...(se desequilibrando e derrubando alguns copos) May: Querem ajuda...(segurando Fernanda) Lu: Estou tentando leva-la para o quarto, olha o estado dela, vamos gatinha to te pedindo... Fernanda: Cala boca Luana, quem é você para falar em pedidos.. Lu: Olha aqui Fernanda eu... May: Lu...(a repreendendo) olha Fe...vamos para o quarto, melhor para de beber por hoje. Fernanda: A sua ajuda eu aceito May, mas não quero ir para o quarto...(tentando se equilibrar) eu vou para casa. Lu: Não ta em condições de dirigir...(preocupada) Fernanda: Eu pego um uber...(pegando o copo novamente) Lu: Muito menos de pegar um Uber é mel... Fernanda: May pede pra ela calar a boca...(irritada) May: Lu, cala a boca, olha Fe, eu estou indo pra casa, posso deixar você na sua, pode ser? Lu: Otima idéia! vou pegar as suas coisas.(indo até o quarto) da uma segurada ai May. Nadine: Nossa o que aconteceu? (pegando um guardanapo) May: Bebeu demais...(sorrindo) Nadine: Eu vi que ela estava bebendo bastante, até pensei que por um momento ela fosse resistente a bebida.(limpando o rosto de Fernanda) May: Vou leva-la para casa. Nadine: Hoje combinamos de ficar juntas, lembra?(sorrindo) May: Sim, mas será que podiamos deixar para outro dia? eu ainda tenho que leva-la em ca.... Nadine: Sem problemas, eu vou com você, de lá vamos para a sua casa. May: Mas Nadi... Nadine: Vou pegar as nossas coisas. May: Então ta...(suspirando) Fernanda havia bebido muito, mal conseguia manter-se de pé, Edu ajudou as meninas a leva-la até o carro, Lu foi no banco detrás com ela, estava tão mal que nem brigar por causa disso ela conseguia. No meio do caminho dormiu, o que fez as meninas mudarem de idéia. Fernanda: Ai...esse não é meu ap.(sonolenta) May: Não, é o meu, e vou ficar muito agradecida se você não desse pt no meu tapete.(a segurando) Lu: Pode deixar mana, daqui eu assumo... May: Tem certeza? ela vai precisar tomar um banho, não quer ajuda? Nadine: E como vai ajudar? (enciumada) Lu: Ta tudo bem mana, daqui eu me viro. May: Tudo bem, qualquer coisa me chama...(lhe dando um beijo) boa noite maninha. Nadine: Boa noite Lu...(sorrindo) Lu: Vamos para o quarto bebê, vou cuidar de você...(sorrindo) A levei até o quarto e ela estava praticamente dormindo quando a deixei na cama, havia ficado com o quarto de Clara, e não havia arrumando nada, peguei lençois limpos, mas antes tirei sua roupa para que a mesma pudesse tomar banho, a levantei com muita dificuldade enquanto a mesma relutava. A deixei sentada no box, e a agua caindo sobre sua cabeça, enquanto isso aproveitei para arrumar a cama, escutei um barulho nada agradavel vindo do banheiro e corri para ajuda-la) Fernanda: Eu preciso vom...(ajoelhando) Segurei os seus cabelos e assim que ela terminou de por pra fora tudo o que havia ingerido no mês e alguns orgão, a ajudei a terminar seu banho, coloquei um roupão e a coloquei na cama, praticamente ela já saiu do banheiro dormindo. Aproveitei para tomar o meu banho e logo em seguida deitei do seu lado que dormia profundamente, antes de dormir peguei a caixinha que ela havia me dado mais cedo, abri e lá estava as duas alianças, peguei a sua mão e coloquei no seu dedo uma delas, e a outra, coloquei no meu dedo, enfim dormimos. No ap de Clara e Edu. Edu: Inaugurado...(rindo) Clara: Vamos dormir Edu, amanhã arrumamos isso.(deitada no colo de Vanessa) Edu: Vamos sim, estou morto de cansado, boa noite casal.(bocejando) ah e não façam muito barulho, tem uma criança dormindo aqui ao lado.(rindo) Van: Boa noite Edu.(rindo) Clara: Que palhaço...(rindo) boa noite. Van: Vamos para o quarto princesa.(beijando seu rosto) Clara: Vamos, antes vou dar uma olhadinha no Max, vai indo lá.(lhe dando um beijo) Van: Ta, não esquece a babá eletrônica. fui até o quartinho de Max que dormia profundamente, estava cansado pelo dia de passeio com Thais, e ele curtiu bastante aquela festa, ele não era acostumado a dormir sozinho, por isso comprei uma babá eletrônica, acho que eu também não estava acostumada a dormir sem o meu pequeno ao meu lado. No quarto... Van: Como está o pequeno? Clara: Está bem...dorme como um anjinho.(sorrindo) Van: Que otimo amor...(sorrindo) Clara: Ai eu estou morta de cansada.(se jogando na cama) Van: Clara! (a repreendendo) Clara: O que foi? (confusa) Van: O pé sujo na cama que eu acabei de arrumar.(indignada) Clara: E o que tem? Van: Amor, para de ser porquinha...(a puxando) vamos tomar banho. Clara: Ah não Van, amanhã tomamos...(rindo) Van: Credo Clara...vamos tomar banho sim. Fomos tomar banho, estavamos com saudade uma da outra, mas ao mesmo tempo estavamos muito cansadas,não demoramos muito no banho exatamente pelo cansaço, mas o de Vanessa parecia que havia desaparecido no mesmo instante que deitamos na cama, e o meu também logo foi embora quando senti seus labios tocar em meu pescoço. Van: Eu te amo! (sorrindo) Nossos beijos e nossos toques não tinham pressa, era como se nossos corpos tivessem a necessidade de torna aquilo unico, Vanessa percorria todo o meu corpo com a boca, sem pressa, me provocava de todas as maneiras, aquilo foi o suficiente para acender meu corpo e puxa-la para um beijo um tanto quanto violento, virei nossos corpos fazendo com que ficasse em cima dela, mordi seu pescoço e me desfiz de seu roupão, beijava seu pescoço deixando leves chupões em cada canto por onde passava. Mordi um de seus seios o que a fez arrepiar-se por inteira, fui descendo os beijos por sua barriga, dando leves mordidas, fazendo-a soltar um gemido rouco que me deixou completamente louca... Van: Hoje você é minha...(girando seus corpos na cama) Clara: Mas e... Antes que eu pudesse contraria-la, senti seus dedos me penetrarem de uma só vez, abafei um grito que quase deixei escapar esquecendo completamente que não estavamos sozinhas ali... O fim da nossa noite demorou a chegar, fomos dormir o sol já estava adentrando pela janela, me aconcheguei em seu colo e enfim dormimos. No ap de Thais... Junior: Bom dia...(entrando) empregada: Bom dia... Junior: Bom dia Thais...(sentando-se a mesa) pode me trazer uma xicará por favor? Empregada: Claro, só um minuto...(indo até a cozinha) Thais: Posso saber onde você estava? (cruzando os braços) Junior: Com uns amigos, no poker.(pegando a xicara) obrigada. empregada: Precisam de mais alguma coisa? Thais: Não, obrigada...(sorrindo) Empregada: Com licença..(saindo) Thais: Então...é só essa explicação que tem para me dar? que estava no poker? Junior: Era onde eu estava, o que mais quer que eu fale.(mexendo em seu celular) Thais: Devia ter me avisado, estamos casados, eu me preocupo com você. Junior: Se tivesse uma ocupação, não perderia tempo cuidando da minha vida. Thais: Eu esperei por você a noite inteira Junior! (exaltada) e você vem me dizer que preferiu ficar igual um idiota jogando poker com meia duzia de vagabu... Junior: CALA A BOCA! (derrubando a mesa no chão) Thais: Qual o seu prob... Junior: Me escuta bem! (segurando em seu rosto) eu sou o seu marido, e você me deve respeito, nunca mais fale desse jeito comigo, você me entendeu? Thais: Você está me machucando...(se levantando) você ficou louco? o que acha q... Junior: Eu mandei calar a boca...(lhe dando um tapa no rosto) Thais: Junior...(marejando os olhos) Junior: A partir de hoje você vai me respeitar.(segurando forte em seu braço) entendeu Thais? Thais: En...tendi.(assustada) Junior: Otimo...(indo para o quarto) Thais: O que...(chorando) meu Deus.. Empregada: Thais, céus, o que aconteceu? você está bem? Thais: Eu...eu...estou...(sentando-se no chão) Empregada: A senhora aceita um copo d'agua? Thais: Obrigada..(chorando) No ap da May Nadine: Bom dia May...(beijando seu rosto) May: Bom dia...(sorrindo) Nadine: Dormiu bem? (sorrindo) May: Muito...e você? Nadine: Também, e na melhor companhia.(lhe dando um selinho) o que faremos o restante do dia? May: Que horas são? ( procurando seu celular) Nadine: 11:45... May: Ai muito cedo para levantar, tenho uma idéia, se você aceitar..é o convite que tenho a lhe oferecer hoje.(acariciando seus cabelos) Nadine: Com você eu topo de tudo...(sorrindo) May: Esse tudo inclui um filme no Netflix, comida do ifood e um dia na cama. Nadine: Mais do que topado...(a puxando para um beijo) A puxei para meu colo enquanto sua lingua invadia a minha boca, eu arranhava as sua costas arrancando gemidos dela abafados pelos nosso beijos, tirei uma blusa minha que a mesma vestia e passei a distribuir beijos pelo seu pescoço.. ~celular tocando~ May: Espera um minutinho... Nadine: Deixa tocar May...(mordendo sua orelha) Olhei o visor do celular e vi o nome de Thais, deixei que o celular tocasse e voltei minha atenção para Nadine, novamente o meu celular voltou a tocar e ignorei mais uma vez. A deitei na cama e desci os beijos para seu pescoço, seios e barriga, sentia sua unha me arranhar o que me fazia arrepiar por inteiro, mas pela terceira vez o meu celular volta a tocar, fazendo com que a propria perdesse a paciência... Nadine: Melhor você atender May, parece ser importante...(suspirando) May: Alô...(atendendo) Thais: May...(com voz de choro) May: Thais? o que houve?(estranhando) está chorando? Thais: May...por..favor...eu preciso te ver.(chorando muito) May: Calma Thais...(levantando-se) o que aconteceu? onde você está? Thais: Estou em casa...por favor May, venha me buscar. May: Ta bom, eu já estou indo pra ir...eu vou tomar um banho rapido e ja estou indo...(pegando uma roupa no armario) fica calma. Thais: Tudo bem...(respirando fundo) estarei te esperando) May: Ta, jaja estou ai, tchau.(desligando) Nadine: O que houve? May: Eu não sei...a Thais estava chorando no telefone, está em casa... Nadine: E dai? ( incomodada) ela é um problema do marido dela não acha? May: Vou tomar um banho e vou encontra-la. Nadine: Como assim? e o nosso dia juntas? (se levantando) May: Ela está mal Na, está precisando de mim, preciso ajuda-la.(lhe dando um beijo) ficara para outro dia, me desculpe. Nadine: Você vai cancelar um dia que me prometeu, para ir atrás dela? May: Ela não me ligaria chorando a toa. Nadine: Porque não? Thais é tipica mulher que chora quando não acerta o deliniador. May: Na...(acariciando os seus cabelos) eu vou até lá ver o que ela tem, e mais tarde a gente se vé novamente, pode ser? Nadine: Faça o quiser...(pegando suas coisas) Vou para minha casa. May: Nadine por favor... Nadine: Esquece Mayra...(saindo do quarto)
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𝐓𝐀𝐒𝐊: hit me where it hurts.
A chuva já estava bem severa quando Yuu foi dormir, mas não imaginava que as coisas ainda poderiam piorar durante a madrugada. Acordou no horário habitual e, foi seguir sua rotina matinal, sem perceber que aquele não seria um dia comum. Foi só enquanto tomava café que sacou seu celular, vendo todas as notícias e se impressionando com o que a tempestade havia causado; todo o estrago era realmente impressionante. Já havia sido avisado que seu trabalho não abriria naquele dia, e embora não parecesse que o episódio afetaria sua universidade, a balsa que Yuu usava para ir assistir às aulas também não funcionaria pela parte da manhã; seria forçado, então, a ficar em casa, ideia da qual não era lá o maior fã. Apoiado no balcão da cozinha, rolava com cautela o feed de notícias, preocupado com o que poderia acabar descobrindo e se perguntava como sua casa tinha parado inteira. Carma bom, né?, pensou. Pelo menos é o que sua mãe diria. E, ironicamente, o celular vibrava na deixa perfeita com uma mensagem da própria.
“A loja.”
Era tudo que dizia, e foi o suficiente pra Yuu entender. — Ah, merda… — Murmurou, em voz alta, massageando as têmporas com a ponta dos dedos e largando a mesa posta mesmo, com sua louça suja, para subir depressa e trocar de roupa. Em menos de cinco minutos já estava fora de casa, descendo as ruas do bairro em direção ao estabelecimento. Ver toda aquela destruição pessoalmente era uma experiência bem diferente de ver as imagens; bem mais triste também, ainda mais quando se conhecia as pessoas que foram afetadas. A caminhada era curta e logo ele estava na lojinha, mas de fora já dava pra ver o estrago. Pelo menos o local ainda estava de pé, mas as marcas de água iam até o teto, o chão antes branco agora estava coberto de uma lama espessa e com diversos itens de mostruário e estoque jogados por toda a parte, totalmente sujos e destruídos. Foi direto para os fundos, onde sua mãe separava tudo no estoque que ainda estava inteiro. — Ô, mãe. Que coisa triste… — Disse ao abraçar a mulher, deixando um beijo em sua testa. A expressão dela não era exatamente condizente com a situação; ela parecia ter se contentado, como se já estivesse preparada para que isso acontecesse. “É uma pena, né? Mas acontece. Ainda tem coisa aqui que dá pra gente recuperar, então me ajuda a colocar essas caixas lá fora, tudo bem?” E ele logo assentiu, empilhando as caixas mais leve e pouco a pouco as levando até a frente da loja, as empilhando num local seco. Depois de repetir esse processo diversas vezes, era a hora de pegar o que não tinha salvação, colocando em grandes sacos de lixo para que fossem descartados. Felizmente, mesmo o que havia sido quebrado não era de tudo lixo, uma vez que para uma pessoa talentosa e criativa como sua mãe, quase tudo poderia ser reaproveitado, reutilizado ou ressignificado, e essas coisas ganhavam seu próprio cantinho também. Aos poucos os dois iam arrumando o que dava para ser arrumado, devagar, podendo checar de perto os estragos que realmente dariam trabalho. Felizmente a chuva só causou pequenos defeitos que poderiam facilmente ser resolvidos com leves reformas, e não levaria muito tempo até que a loja estivesse novamente a todo vapor. O otimismo da mulher realmente era contagiante e aos poucos Yuu também entrava em paz com o acontecido, entendo que não era o fim do mundo. “Obrigada por me ajudar, meu amor. Agora eu vou começar a limpar aqui, mas queria pedir pra você dar um pulinho na casa da senhorinha que mora aqui do lado. A casa dela foi bem maltratada pelas chuvas, então a família veio pra ver o que dá pra salvar, eles devem estar precisando de ajuda. Por que você não vai lá oferecer uma mãozinha pra eles, hm?” A destra macia da mulher acariciava gentilmente a orelha do rapaz ao que ela pedia algo que sabia que o garoto não receberia tão bem assim. Não era muito do tipo benevolente, que extraia prazer em ajudar a todos. Mas, se ela pediu, não custava nada ir lá ver se eles precisavam de alguma coisa, né? Se despediu então da mamãe com outro beijinho, indo até a casa da senhorinha, só então se dando conta de que já a conhecia de vista. Depois de se apresentar da forma mais educada que podia como o filho da bruxa, Yuu ofereceu a pouca ajuda que tinha para dar. Acabou não ficando muito tempo por lá; já faziam umas horas que eles estavam trabalhando então não tinha muito mais o que fazer além de levar algumas caixas para o carro de alguém, e então estava livre. O problema é que ele até queria ter mais coisas para fazer, uma vez que já estava se sentindo entediado só de pensar que não teria aula e nem trabalho naquele dia. Sentado num banco, ele observava as pessoas indo e vindo. As ruas ainda sujas de lama, as manchas de água nas paredes, os telhados quebrados, os galhos derrubados. Um verdadeiro caos. Até dava para tirar uma reflexão dali, né? Você trabalha, se esforça para conseguir o mínimo que for e quando finalmente conquista algo para chamar de seu, a vida vem e toma aquilo de você, deixando a bagunça pra você limpar. Que merda. Bom, pelo menos ele próprio não havia perdido nada. Se é que tinha algo que pudesse ser perdido.
[…]
Já fazia algum tempo que o celular não tocava, mas quando viu a notificação já esperava mais uma tragédia. Apoiou o rosto na palma da mão ao ler a mensagem, sentindo o sangue subindo de uma vez só pra cabeça, fazendo-a doer. Esperava notícias ruins, tristes, trágicas, mas não esperava ser atingido bem onde doía.
“baby boy, foi malzão, mano... minha mãe veio me catar aqui e eu tô indo pra seul com ela, arrumando as malas e tals. se der pra tu cair aqui ou sei lá, não queria ir sem me despedir. enfim, tenho que terminar as malas, me manda um sinal quando ver isso aqui“
E mais um ponto pra essa cidade infernal. Gaecheon 1, Yuu 0.
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IMAGINE NIALL HORAN
PEDIDO: Amora vc poderia fazer um pra mim com o niall onde eles sao sequestrados e ficam sendo torturados Os caras abusam dela sexualmente Na frente dele e ele fica louco Até que os Caras matam ela ( tbm na frente dele ) entao depois de um tempo eles soltam ele é ele mata os caras ( pedido esquisito ne? Ksks mais Enfim se vc fizer ele pra mim ficarei mt feliz , AMO SEUS IMAGINES ) ❤.
PS: Amores, esse imagine está um pouco pesado , só leiam se realmente se sentirem a vontade pra isso .
-//-
Niall : Não encostem o dedo nela ou eu vou … - Grito com todas minhas forças .
Bragan: Ou você vai o que seu tira de merda ? - o Maldito diz em um tom desafiador se aproximando de mim .
Eu e S/N estávamos voltando pra casa depois de um jantar em família, quando fomos cercados por um grupo completamente armado , que nos levou diretamente para um galpão abandonado onde nos encontrávamos. Eu estava preso , amarrado em uma pilastra de concreto e S/N, amarrada em uma cadeira aos prantos . O medo e desespero estavam estampados em seus olhos . Eu estava com vários hematomas pelo corpo devido às inúmeras agressões que tinha sofrido.
O responsável pelo que estava acontecendo ? Braga Moritz , um dos maiores traficantes do Estado da Califórnia. Eu sou agente do F.B.I , e no último mês tinha acabado com o império que ele havia construído e posto ele na cadeia , mas o safado havia fugido e agora estávamos nas mãos dele .
Braga: Vai fazer o quê? - ele então solta uma risada irônica. - eu não disse que ia pagar por tudo o que fez comigo ? Pois é, essa hora chegou .
Niall: Eu não fiz nada além do meu trabalho, colocar vagabundos igual a você na cadeia . - digo com sangue nos olhos .
Braga: Hahaha! Quem disse que a cadeia é meu lugar? Olhe bem … eu sai dela mais cedo do que esperava . - ele esbanjava sarcasmo .
Niall: Seu babaca ! Pode ter certeza que vai voltar pra lá o quanto antes !
Braga : Eu posso até voltar , mas não volto antes de acabar com a sua
vida . - Braga então se aproxima de S/n e começa a acariciar seu rosto . - e eu vou começar com o que você tem de mais importante…
Niall: Eu já disse ! Não encoste um dedo sequer nela .
S/n: Niall, amor … - ela sussurra baixinho em meio às lágrimas.
Niall: Meu amor , calma , calma , vai ficar tudo bem …
Braga : Awwwn! Que coisa mais fofa . Mas sinto muito , vou ter que acabar com o momento romântico do casal .
Braga então começa a tocar S/n por todo corpo . Ela tremia . Meu sangue fervia . Meus braços já estavam em carne viva de todo o esforço que fazia perante as cordas que me amarravam .
S/n: Por favor , não , nos deixe ir … - ela súplica ao desgraçado .
Braga : Sinto muito minha linda , mas seu marido acabou com a minha vida ,por isso , eu tenho que acabar com a dele … - seu rosto estava a milímetros de distância do da minha mulher .
É no mesmo instante que ele rasga o vestido dela , a deixando apenas de langerie.
Braga : Ual, Niall , que mulher einh !
Um desespero me invade . Minha mulher ali , nas mãos de criminosos e Ainda por cima , por minha culpa .
Niall : Seu Desgraçado !!! Eu vou te Matar ! Sai de perto dela !!! Você é um homem morto !!!! - grito enquanto sinto minha garganta rasgar .
Braga : Continue gritando , fique à vontade, mas enquanto isso eu vou aproveitar sua esposinha , hj ela é só minha .
É aí que ele a desamarra da cadeira e começa a abusar da mesma .
S/n: Niall … Socorro , por favor ! - ela suplicava em meio às lágrimas , enquanto Braga se aproveitava dela .
Niall: Não! Larga ela ! Larga ela ! Seu desgraçados eu vou te Matar ! Eu vou te Matar ! - me vejo aos prantos , quase sem forças , destruido ao ver minha mulher , minha doce S/n sendo estuprada bem ali na minha frente …
Niall: Não , já chega ! Deixe ela ! - agora Braga estava com uma arma apontada para minha mulher , que sangrava , nua , jogada ao chão .
Braga : Diga Adeus a sua esposinha seu otario .
A última coisa que pude ouvir antes do som da arma sendo disparada foi a S/n dizendo sem forças .
S/n: Eu te amo Niall.
E lá se vai a mulher da minha vida .
Niall: Nãããoooooo !!!!!!!
* 1 ano Depois .
Niall: Não sabe o quanto esperei por esse dia Sr.Braga .
Braga estava preso a uma cadeira , acordando horas depois de eu ter lhe dopado . Havia trago ele ao mesmo lugar no qual ele acabou com a minha vida . O mesmo lugar no qual ele matou minha mulher .
Naquele dia , depois de ter tirado a vida de minha esposa a polícia havia chego , eles tinham rastreado meu rádio , mas o Desgraçado do Braga havia conseguido escapar .
Depois de ser resgatado , fui imediatamente levado ao hospital. Tive que ficar internado por mais de 3 semanas . Eu realmente estava muito machucado , mas o único que mais doía era saber que eu jamais veria o sorriso da S/n novamente, jamais sentiria seu cheiro , ouviria o seu “ Eu te amo ” , nunca mais a levaria pra cama depois de dormir no sofá logo após um logo dia de trabalho…
Depois daquele dia , eu não tinha mais motivos pra viver , ou melhor , apenas um : Vingar sua morte e acabar com a vida do Braga .
Passei todo esse tempo a sua procura , seguindo seus passos , esperando o melhor momento para atacar , e esse momento finalmente tinha chego e agora ali estava ele , completamente em minhas mãos .
Braga : Olha se não é o meu viuvinho favorito . - diz acordando do transe .
No mesmo momento , acerto seu rosto com um cabo de ferro o fazendo gemer de dor .
Niall: Você não perde a graça não é mesmo ? - meu sangue fervia .
Braga : Me tira daqui ! - diz baixo .
Niall: Oi ? Me desculpa, eu não te ouvi direito ? - falo com ironia colocando as mãos sobre os ouvidos .
Braga : Me tira daqui ! - grita .
Niall : Hahaha ! Você quer sair daí ? Não se preocupe, você vai sair … - com o rosto sangrando ele me olha confuso com o que eu havia acabado de dizer . - mas vai sair em um saco preto .
Braga começa a entender a gravidade da situação.
Niall : Você acabou com a minha vida . Me tirou o que eu tinha de mais importante. - falei o acertando mais uma vez . - A minha mulher ! - o acerto novamente. - ela suplicava a você , pedia que não fizesse nada , mas você a ignorou , e acabou com ela com um tiro na cabeça ! - não me cansava de batê-lo . - Eu disse , eu disse que acabaria com a sua vida , não disse ? Eu disse que te mataria !
Braga : Então vai Cara , acaba com isso logo ! - ele dizia praticamente sem forças , com o rosto completamente desfigurado .
Niall: Seu pedido é uma ordem ! - saco minha arma e acerto sua cabeça com um tiro , o matando na hora .
No mesmo instante um alívio me domina . Sinto que a justiça havia sido feita . Começo a chorar . Sim , a chorar …
Niall: Já vai tarde ! - cuspo no corpo , me retirando dali .
A sensação de ter feito justiça camuflava a dor da perda , mas só camuflava , afinal , a ferida que tinha no coração, Jamais iria se curar .
Saio do local às pressas . Só precisava ir a um lugar aquele momento .
Pouco tempo depois chego ao cemitério onde minha mulher estava enterrada . Com muita dor , sigo até seu túmulo me abaixando logo em frente .
Niall : Pronto meu amor . Fiz o que tinha que ser feito . Acabei com a vida dele , assim como ele acabou com a sua .
Mas a morte foi muito pouco pra ele . Ele merecia muito mais por ter te tirado de mim …
Confesso , está tudo difícil sem você . Acordar e não sentir seu cheiro , sem ver seu sorriso … eu juro que estou tentando ser forte , mas é praticamente impossível. Não sou mais o mesmo . Me sinto vazio , minha vida acabou quando você partiu .
A única coisa que me segurava aqui era minha cede de vingança, mas já que ela já foi saciada , não tenho mais motivos pra continuar … Mas eu sei que não posso fazer isso , sei que jamais me perdoaria se eu acabasse com a minha vida , mesmo eu sabendo que esse é o melhor pra mim . Por isso , vou seguir em frente , mesmo estando morto por dentro, mas isso tudo por você . - as lágrimas corriam descontroladas por meu rosto , se misturando com com as gotas da chuva que tinha acabado de começar.
Me apoio em sua sepultura e sussurro :
Niall : Eu te amo meu amor …
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