Tumgik
#enfim no fundo ela é toda !!!! da cabeça por causa dele e só não quer admitir
farewellnevrland · 1 year
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peter & lenora + [ invite ]
NON - SEXUAL   ACTS   OF   DOMINANCE . 
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Lenora não sabia dizer como estava sua relação com Peter, sobretudo quando tinha total certeza de que não o odiava como pensava. Costumavam se encontrar durante as madrugadas, mais vezes do que poderia contar, e também haviam diminuído a quantidade de provocações que direcionavam para o outro, mas ainda não sabia se realmente tinham algo sério ou se apenas gostavam de ficar juntos vez ou outra. Ou se o ponto principal era apenas as carícias que trocavam sem que pudesse admitir em voz alta os sentimentos que tanto guardava em seu peito, quase como se temesse dizer que realmente gostava dele e acabar com tudo aquilo que eles estavam construindo. Ainda assim, não era difícil perceber os olhares que ela própria direcionava ao capitão vez ou outra, até mesmo os pequenos gestos que demonstravam a mais pura preocupação com ele. Dessa forma, todos da tripulação tinham consciência de que havia algo a mais ali, mesmo que eles não demonstrassem em público.
Portanto, a surpresa tornou-se visível no rosto de Lenora ao sentir a mão firme do Morgan em uma de suas coxas, puxando-a suavemente para perto. Direcionou seu olhar para ele, desviando a atenção de quem quer que estivesse ao seu redor; Peter a encarava tão fixamente que ela conseguia sentir algo diferente e que sabia perfeitamente que só conseguia sentir algo parecido quando estava com ele. Quando ele a tocava ou quando a olhava daquela maneira. Até mesmo quando ele a provocava. De alguma forma, ela passou a gostar de todas as provocações e discussões que tinham, ainda que fosse loucura de sua parte, porque sabia que teria a atenção dele voltada unicamente para ela. E ela gostava de ter a atenção de Peter.
Assim, quando ela mesma percebeu, havia deixado o novo integrante do Diabo do Mar conversando sozinho enquanto lhe oferecia um pouco de bebida. E ela poderia até mesmo estar vendo coisas, mas tinha a impressão de que Peter estava incomodado com a aproximação repentina, tornando-se perceptível por alguns fatores: o primeiro deles sendo a expressão nada amigável em seu rosto, o que por si só já era estranho, visto que o capitão sempre tentava manter uma boa relação com todos, e também pela mão firme que tornava a acariciar sua coxa, quase como se estivesse tentando dizer algo sem utilizar palavras. Isso seria ciúmes?
“O que é isso?” Ousou perguntar, sem ao menos notar que haviam atraído a atenção de todos ao redor. Era a primeira vez que demonstravam afeto diante de todos, e conseguia ver que até mesmo Piper estava surpresa com a ação do irmão. “Não vai me dizer que está com ciúmes? Você até que é uma gracinha, Pete.” Provocou, tentando conter o sorriso idiota que ousava surgir por estar tão próxima dele dessa forma, assim como as borboletas em seu no estômago. Quase que de forma automática, Lenora passou o braço ao redor do pescoço de Peter, sem qualquer pretensão de se levantar dali. Aproximou o rosto ao dele, contendo a vontade de beijá-lo ali. Não sabia exatamente até onde poderia ultrapassar, mas sentia-se na liberdade de depositar um breve selar no canto dos lábios alheios. “Agora, estarei esperando você assumir que tá caidinho por mim, e aí posso te dar um beijo apropriado. Eu sei que você consegue, não é tão difícil assim.” Estendeu a mão livre para pegar a cerveja que ele segurava, bebendo um gole e cruzando as pernas em seguida. “Então, também posso dizer pra você o que tô guardando há algum tempo. Acho que já está na hora, né?”
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denisestories · 9 months
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Oceans
CAPÍTULO QUARENTA E SETE
- Eu não tenho uma ficha muito boa aqui, você deve saber por que esses meninos estão todos aqui, coisas boas que a gente não fez e além disso os nossos pais nos abandonam aqui.
- Mas eu acredito que você possa ser uma boa pessoa, e você acredita?
- Não sei se eu acredito em mim, depois de tudo que eu fiz.
- Mas você quer mudar a sua vida?
- Eu quero!
- Então eu posso ser a sua companheira aqui?
- Sim.
- Ótimo, todas as sextas eu estarei aqui conversando com você está bem?
- Sim, mas eu não sei se sou seu filho, não quero que ache isso de mim.
Amy respira fundo:
- D-98, eu sei o que estou fazendo, eu vou achar o meu filho e quem sabe pode ser você, enfim, só quero mesmo te conhecer e os outros meninos também. Vamos com calma.
- Está bem. Mas me diga, por que você está procurando o seu filho e por que você deixou ele?
- Eu tinha uma família normal, um marido e o meu filho, e depois de um assassinato, tiraram o meu filho de mim e fiquei 20 anos presa e só agora estou livre.
- Quem morreu?
- O meu marido, ele se chamava Drake, eu ainda uso a minha aliança de casamento.
- Sente falta dele?
- Eu penso nele todos os dias, foi o único que eu amei de fato.
- Não consegue mais amar alguém? Desculpa eu dizer isso, mas ele não volta mais.
- Eu não sei, tenho que pensar sobre isso.
- Eu acho que é bom quando a gente tem alguém que nos ama, sendo pai, mãe ou outra pessoa, algo que eu não tenho.
- Você ainda vai ter, pode ter certeza.
- A senhora também.
Enquanto isso na casa do George, ele acorda com o telefone tocando, ao pegar nele, fala:
- Alô? Quem fala?
- Oi, é a Marta, a mãe da Amy, ela se encontra?
George se levanta:
- Só um momento por favor.
George sai do seu quarto e chama pela Amy, mas ela não o responde e então retorna ao telefone:
- Senhora Marta, acho que a sua filha saiu, mas ela não demora, qualquer coisa te aviso.
- Tudo bem, como estão as coisas por aí?
- Está tudo bem por aqui.
- Ok então, mais tarde eu retorno.
- Como a senhora desejar, tenha um bom dia.
George desliga o telefone e desce as escadas e vai até a cozinha e na geladeira tem um papel colado com um ímã de vaquinha com o seguinte aviso:
“Oi George, eu sei que você não acordar a tempo por causa da sua bebedeira, mas não se preocupe, estou indo para a fundação procurar pelo meu filho, peguei o endereço no seu escritório, qualquer coisa já sabe onde eu estou.”
George então coloca a mão sobre a cabeça e diz:
- Caramba, acordei tarde, eu deveria ter ido com ela. Vou só fazer o café e ir até lá.
Após fazer o café e se arrumas as pressas, George pega o carro e vai até a fundação, chegando lá, ele consegue encontrar Jonas e o pergunta:
- Jonas, a Amy está aqui?
- Sim e já faz algum tempo.
- Posso ir até lá?
- Não George, só podem ir uma pessoa de cada vez, para não deixar os meninos agitados. Daqui a pouco ela sai, fique aqui e aguarde.
- Está bem, eu espero.
No local onde Amy e D-98 estão, Amy olha para o relógio e diz:
- Bom, tenho que ir, já passei do tempo de estar aqui. Você vai ficar bem?
- Vou ficar sim.
- Então nos vemos na próxima sexta?
- Sim, eu gostei de conversar com a senhora.
- Eu também gostei muito. Até logo.
Amy aperta o botão e os portões se abrem e ela caminha até a outra porta menor para sair, depois ela encontra Jonas e George no corredor e aos prantos, ela pede um abraço para George:
- Eu só quero um abraço.
George abraça Amy e pergunta:
- O que foi?
- Tenho uma sensação que falei com o meu filho, não sei, mas estou tão perto.
- Você vai achar ele, com toda certeza.
- É só isso que eu quero.
Depois de um abraço um pouco demorado, Jonas dá um lenço de papel para Amy:
- Tome, é para secar o seu rosto.
Amy pega o lenço:
- Obrigada.
- Como foi Amy?
- Eles não são tão terríveis quanto os outros dizem, mas eu sei que eles não tem a ficha limpa. Mas eu só falei com um deles, ele se chama D-98. Esse menino estava sozinho dos outros, sentado no banco e ficamos conversando por um bom tempo, eu gostei dele, queria que fosse o meu filho de fato.
- Quem sabe ele pode estar por perto? Espero que eu esteja te ajudando, eu não consigo imaginar a sua situação, mas você encontrará ele logo.
- Você já está fazendo muito, na próxima sexta estarei de volta.
- Tudo bem, fique à vontade.
Amy e George saem da fundação e no lado de fora, ele diz:
- Desculpa por não ter te acompanhado hoje, eu deveria ter vindo com você.
- Tudo bem George, o importante é que você não passou mal depois.
- Mas fiquei com um pouco de ressaca.
Amy com um sorriso tímido:
- Mas isso é normal, eu acho, mas enfim, vou pegar o meu carro e você o seu.
- Mas antes disso, a sua mãe te ligou perguntando como estavam a coisas.
- Ah sim, vou fazer o seguinte, mais tarde vou na casa dela, conversar um pouco.
- Sim, mas antes, vou comprar um celular para você.
- Para que isso?
- Eu quero que você me dê notícias e fique em contato comigo, mesmo que seja a distância. Eu sei que naquela época o celular ainda estava vindo, mas hoje todo mundo tem e é necessário.
Amy dá um leve suspiro:
- Está bem, mas não me perturbe direto, por favor.
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Pedido: Faz um com o Harry q ela tá na TPM e grita com ele, dps ela fica se sentindo mal e chorando pq ela quase nunca grita com ele e ele fica consolando ela
Prontinho, meu bem! Não tenho certeza se ficou do jeitinho que você imaginou, mas espero que goste. Obrigada por mandar o pedido! Gostaria muito de saber o que achou!
Boa leitura 💛
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O início da tarde já havia começado naquele sábado ensolarado em Los Angeles, mas o meu ânimo para levantar da cama era praticamente zero. As dores nas pernas, em especial nas coxas, junto com o desconforto na parte inferior das costas passou do nível leve para o absurdo quando voltei do banheiro direto para o colchão do quarto. Ficar no meu cantinho sagrado, quietinha, era sim meu único plano desde que acordei, ou melhor, fui acordada por Harry e seu liquidificador barulhento antes mesmo do Sol aparecer. Talvez o fato do meu amado sono ser interrompido no único dia que posso dormir até mais tarde fosse o motivo pelo qual meu mal humor não havia ido embora. Porém, com os indícios que meu corpo estava dando, além do pobre passarinho, que praticava a única coisa que sabe fazer de melhor, que é cantar, estava me irritando! Então, com todas as evidências mostradas sutilmente, ficou na cara quem estava prestes a descer.
- Já pensou em levantar daí ou vai ficar deitada o dia todo? - por mais que a televisão estivesse um pouco alta, a voz do meu namorado surgiu no cômodo sem ao menos alterá-la pelo volume, contudo suficiente para desviar minha atenção do seriado e destiná-la para ele. A frase intimidadora, de certa forma, não foi aceita por mim com flores, ainda mais hoje que estava um tanto quanto zangada com Harry por ter me acordado. Por isso, a virada lenta de cabeça na direção onde ele estava, carregando uma expressão mais que séria no rosto, falou bem mais do que palavras saindo de minha boca. - Ah, não! - a risada fraca dele assim que se deu conta dos meus sentimentos bem aparentes fez com que a pequena raiva dentro de mim evoluísse para algo um pouco maior. Entretanto controlava-me ao máximo para não surtar de cara, mesmo sendo testada a cada segundo daquele dia. - Você realmente ficou brava porque te acordei com o barulho do liquidificador?
- Não estou brava. - respondi sem encará-lo, já que o rapaz havia se jogada na cama, aonde meus pés estavam. Se eu eu estivesse em HQ, certamente sairia fumaça do meu cérebro neste exato instante.
- Uhum.. Sua cara está tão feliz! - debochou. O deboche usando o tom mais irônico que já ouvi.
- Tá se achando o comediante, né? - indaguei com o olhar firme nele, cruzando os braços. - Todo debochado, com piadinhas sem graça.. tirou o dia para me irritar, foi?
- Eu hein.. para que esse mal humor todo?
- Porque você não tem o mínimo de consideração por mim!
- Eu? - agora foi ele quem questionou, com um riso preso nos lábios, apontando para si mesmo.
- Quando eu acordo primeiro, faço silêncio, sou super respeitosa e não quebro a casa inteira, fazendo barulho para Deus e o mundo ouvir porque tenho senso e sei que você ainda está dormindo e quer continuar assim!
- Eu só estava fazendo uma vitamina, amor. - explicou-se, rindo fraco, como se não tivesse sido nada demais. Mas para mim foi! - E já eram dez e meia.
- Foda-se o horário, Harry! Poderiam ser três da tarde! Se eu estou dormindo, você deve ter um pouco de semancol e saber que não quero ser acordada, porra! - a situação se elevou a um grau de discussão que eu mesma criei por estar estressada, aumentando a voz e partindo para ignorância. Styles, assustado com o surto, apenas ergue as mãos e sobrancelhas em sinal de rendição e permaneceu em silêncio por alguns segundos.
- Desculpa então. - o silêncio dominou o ambiente depois da breve confusão, o que de fato foi relaxante para mim, visto que voltei minha atenção a série que passava na tevê. No entanto a paz foi embora quando o moreno aproximou-se de mim, buscando reconciliação com abraços e beijinhos na bochecha. - Por que a gente não dá uma volta de bike do Pier de Santa Mônica até o Pier de Venice Beach? Passar um tempo juntinhos, fazendo o que a gente gosta, nos desestressarmos.. hum?
- Eu não tô estressada. - se eu visse essa cena de fora, com certeza daria uma risada alta porque claramente minha feição quando abri a boca estava completamente fechada. Ou seja, nada estressada, certo?
- Tem certeza? - meu olhar matador calou a boca do rapaz em três tempos. - OK, sem stress então. Vamos apenas pedalar e curtir o dia lindo por lá!
- Tô com dor nas pernas.
- Podemos ir de carro. - neguei com a cabeça. Eu realmente não queria sair de casa. - Que que foi, hein? Já pedi desculpas por ter te acordado! Quer parar de me tratar assim?
- Assim como?
- Com indiferença! - respondeu óbvio. - Que chata! - o adjetivo foi como gasolina jogada no fogo. E as chamas desta combustão sairia da minha boca.
- Chata? - instantaneamente soltei-me de seus braços e o encarrei com as testa franzida. - Você está me tirando do sério desde que acordei com piadinhas toscas, debocha de mim como se fosse super maneiro, e só porque não tô afim de pedalar quarenta minutos com você, eu sou chata? - questionei retoricamente. - Se liga! Chato é você por ser tão insistente e mal educado! Acho que nem chato é a palavra certa para usar, e sim insuportável! - a explosão foi tão grande que Harry arregalou os olhos, prestes a abrir a boca e retrucar o que havia argumentado, entretanto fui mais rápida já que minha paciência tinha ido para sabe Deus aonde. - Eu não quero te ouvir! Sai daqui!
- Você...
- Sai!! - gritei alto e brava, apontando para porta e assim ele fez, deixando o cômodo com direito a bateção de porta e expressão irritada.
Embora estivesse com os nervos à flor da pele, passado dez minutos do surto, a culpa por ter sido tão babaca veio com força. E quando desci para procurá-lo e enfim me desculpar, Styles não estava mais em casa.
- Droga... - após visitar o quintal, conferindo se ele não estava ali, passei as mãos pelo rosto, arrependida e triste pois odeio brigas.
Harry saiu às pressas que nem o celular levou, então ligar ou mandar mensagem não faria diferença alguma. O que me restou foi esperar.
Já estava escurecendo quando despertei do cochilo ao ouvir a água do chuveiro cair, deduzindo ser ele quem estava no banho. Quando saiu do banheiro, só com a toalha enrolada na cintura e cara fechada, um certo fogo acendeu dentro de mim, vendo nitidamente que as corridas estavam fazendo muito bem ao meu namorado e ao seu corpo, a caminho da definição, o qual deixava-o ainda mais gostoso, principalmente pelas tatuagens evidentes as quais era apaixonada. E a feição séria impregnada no rosto tão lindo dele deu um toque final para que babasse naquele homem mais que perfeito a poucos metros de mim.
- Nem escutei você chegar. - disse calma, sentando na cama e tendo os olhos presos na figura masculina.
- Entrei em silêncio para não te acordar e evitar receber outro esporro seu. - a resposta foi curta, grossa e merecida. Tanto é que o rapaz nem se deu ao trabalho de olhar para mim enquanto falava.
- Desculpa, amor.. eu não quis ser estúpida. Juro! - Harry permaneceu quieto, com o guarda-roupa aberto, procurando uma roupa confortável, a qual encontrou seu corpo nos segundos seguintes. - Você sabe que eu não sou de gritar mas é que.. - sentir vontade de chorar e segurá-la sempre foi algo que odiava, mas naquele momento não tive escolha e tentei ao máximo engolir o choro que estava engasgado na garganta. No entendo eu não aguentei. - Ai, hoje o universo não está colaborando comigo! Tudo, exatamente tudo está me irritando e não tem explicação nenhuma para isso. Eu só estou brava, muito brava! Não quero sair daqui de jeito nenhum, meu corpo tá doendo e eu juro, juro mesmo que não queria te magoar ou te irritar como te irritei.. me perdoa, amor. Por favor. - pedi soluçando e logo levei as mãos até o rosto molhado.
- Ei, tá tudo bem, S/A! - o modo como a fala saiu de sua boca, acompanhada de risos foi fofa e divertida, porém meu choro não parou. Pelo contrário, ele aumentou quando Harry sentou na cama e abraçou-me de lado. Os meus divertidamente deram pane e ninguém mais me controlava. - Eu te desculpo, amor. Não precisa chorar por causa disso. Já passou.
- Eu te amo muito, Harry. - lágrimas e mais lágrimas caíam. Era até cômico!
- Para, S/N! - ele ria. - Eu também te amo. Agora se acalma e respira fundo.
- Me desculpa por tudo..
- Desculpo, babe. Não se preocupa. Tá tudo bem! - já mais calma devido ao abraço de urso que recebi, afastei-me e finalmente olhei para os olhos verdes, os quais diminuíram pelo riso que Harry deu ao ver o meu estado deplorável, limpando a gotas que deslizavam lentamente pelas minhas bochechas usando os polegares. - TPM veio com tudo, não foi? - assenti fungando o nariz e com o olhar idêntico ao do gato de botas voltados para o meu namorado, que me deu um selinho longo depois que riu novamente. - Demorei um pouquinho para perceber.
- Eu não fiz por mal, babe. - ainda sentia-me culpada por ter agido daquele jeito com a melhor pessoa que eu tenho.
- Eu sei, meu amor. - mais uma vez Styles concordou e emboçou um sorrisinho, junto de um riso leve ao abraçar-me forte. - Eu também te devo desculpas por ter pegado no seu pé em um dia bem delicado.
- Desculpado. - falei com a voz fina, aconchegando-me ainda mais em seus braços acolhedores.
- Fica aqui que eu vou trazer um pouco de sorvete para você. - minhas sobrancelhas arquearam ao escutá-lo assim que nos separamos.
- Mas não tem sorvete.
- Eu comprei quando voltei para casa.
- Por quê?
- Intuição. - o moreno deu de ombros e saiu do quarto deixando-me impressionada por meros segundos, no entanto apareceu segurando no batente apenas com a cabeça à mostra segundos depois. - Mentira, eu sabia que você estava de TPM quando gritou comigo. E sorvete sempre ajuda, né? - era lindo como ele me conhecia direitinho. E feito boba, concordei com a cabeça, tendo um sorriso apaixonado nos lábios, os quais estavam loucos para beijar o homem da minha vida.
- Mas você é o meu melhor remédio! - de forma meiga Harry sorriu e jogou um beijinho no ar para mim para só então caminhar até a cozinha da casa.
- Posso fazer um milk shake de morango! Você quer? - ele gritou do outro ambiente.
- Não liga esse liquidificador hoje de novo, por favor!
- Ah é... - ficou em silêncio. - Desculpa! - a minha risada foi inevitável e agradeci aos céus por ter o namorado que me irrita como qualquer um, mas que me ama como ninguém.
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Se possível, deixe seu feedback na ask! Adoraria saber o que achou!
xoxo
Ju
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alinefanfictions · 4 years
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E se Tony Stark tivesse uma filha perdida?
       EU PROVAVA MAIS UM GOLE DO MEU CAFÉ, já frio, quando a notificação anunciou uma nova mensagem no site privado que eu uso para... bom, ações clandestinas. Isto pode soar errado; de certa forma é, mas não faço nada de ruim a alguém que não mereça. Okay, okay, sei que minha explicação soa esfarrapada como uma forma de compensar o fato de eu roubar outras pessoas, mas deixando claro desde já, acredito parcialmente na lei de Newton quando diz: "Para toda ação, existirá uma reação"
De forma bem clara e objetiva. Eu roubo pessoas que roubou outras pessoas. E ganho pra isso.
E, se você parar para pensar, vai perceber que quase soa como uma intervenção. E eu ajudo gente que busca por meus talentos. É aquele famoso ganha-ganha: dois alguém em busca de uma troca que beneficiará ambos os lados, simples.
Beleza... não tão simples assim.
Faz um tempo que deixei essa vida para trás, mas como qualquer pessoa que pisa os pés sobre este mundo, também tenho contas a pagar. E mesmo com a constante culpa corrosiva que me perturba dia e noite, eu simplesmente não posso deixar minhas coisas e as de minha mãe ir para lama.
E, assim, eu me encontrei nessa de novo, mesmo quando prometi deixar tudo para trás.
Tudo bem.
Nunca fui muito boa em manter promessas mesmo.
Milly? Está on?
Eu, que até o instante me encontrava em um nível altíssimo de tédio, me acomodei na cadeira estofada para responder; agora, totalmente interessada no que a pessoa do outro lado poderá oferecer.
Sim, algo para mim?
Espero pela resposta que não tardou em vir.
Dos grandes. Um pouco complicado, mas nada impossível, não pra você.
Ergui minhas sobrancelhas, balancei a cabeça e revirei os olhos enquanto sorria.
Bajulador.
Não que ele ou ela esteja mentindo, eu realmente sou muito boa. Já peguei todo tipo de trabalho. Uma vez recebi mil dólares somente para encontrar mensagens incriminadoras no celular de um marido traidor — claro que o idiota não teve outra escolha senão pagar uma grana daquelas pra esposa oportunista; não que eu tenha me importado realmente, mas fiquei curiosa para saber o desfecho daquela história — à arquivos criptografados de um governador. Aliás, tenho certeza absoluta de que esse trabalho em questão foi pedido de um rival, visto que estávamos em época de eleição. Quem mais iria querer explanar as manias nojentas de um político senão alguém que o queria fora, né?
Foi um daqueles trabalhos que eu realmente levei para o pessoal, levando em conta que o filho da puta gostava de gravar criancinhas. Deve estar adorando a prisão agora.
Enfim, para hackear gente poderosa assim é preciso uma dose extra de cuidado. Não chamar a atenção, ainda que Milly Potter venha se destacado de uma forma não muito legal. Digamos que o FBI não vai muito com a minha cara. Ou digo, com a cara da Milly. Uma pena que eles nunca conseguiram me pegar, não é mesmo? Eu entro e saio da rede sem deixar nenhum rastro para trás. Desapareço como se nunca tivesse existido.
E este é o motivo da bajulação por parte de Levy Walker, um hacker; que assim como eu, possui um nome fantasma e ganha dinheiro fazendo todos os tipos de trabalhos ilegais pela internet.
Dizer que eu gosto disso seria uma mentira, e eu não me vejo fazendo o que faço futuramente. Não quero isso para mim, mas preciso do dinheiro. Por pouco tempo, mas preciso
Conseguir pagar minhas coisas será o auge.
Quantos?
Digitei rapidamente e, dessa vez, a resposta demorou a vir. Entretanto, quase desfaleci quando li a seguinte mensagem.
50 mil.
Arregalei os olhos, sentindo que eles poderiam saltar para fora. Com essa quantidade de dinheiro, pagarei tudo, posso finalmente ser livre.
Não tenho certeza do tempo que passei observando o número brilhante à minha frente. A cada instante, as letras tornando-se maiores. Uma verdadeira tentação. Sei que os momentos que passei pasma — em frente a tela do computador — foram longos e o suficiente para receber outra mensagem.
Se não quiser o trabalho, avise, mas não posso deixar de dizer, é um bom preço.
Concordando mentalmente, eu maneio a cabeça, ainda que meu companheiro ilegal não veja. Com essa grana eu viveria bem por um bom tempo. Acho que eu já disse isso, não é?
Qual é o trabalho?
O cliente quer todos os projetos de armas das Indústrias Stark.
Pane. Bug. Tela azul.
Esbugalhei ainda mais os olhos — se for possível — completamente embasbacada, além de assustada. Porque alguém iria querer isso? Droga Sofya, que pergunta idiota. Porque alguém iria procurar ajuda de um profissional em roubar através da Internet — para ter em mãos projetos de armas perigosas — se não para fazer algum mal?
Não vou mentir, a excitação pelo desafio era um incentivo a mais, mas eu não conseguiria ultrapassar essa barreira. Certo? Pessoas podem morrer. Meu lado sábio, e, consequentemente, mais responsável, dizia mansamente. Em contrapartida, meu lado impulsivo e totalmente irracional praticamente gritava para que eu aceitasse a oferta.
Porra! Respirei fundo fechando os meus olhos.
Pessoas morrem todos os dias, por causas naturais, não naturais: acidentes, assassinatos, suicídios. Se eu passasse tal informação, o que poderia vir acontecer? Qual seria a probabilidade do cliente ser alguém ruim em busca de caos e morte? Dez por cento? Noventa e nove vírgula nove? Levando em consideração que o dono da empresa tinha alguns inimigos.
Mas você não se importa, hum? Aquele lado irracional atiçou novamente, como o diabinho que assolava Kronk em Kronk's New Groove.
Mordi os lábios indecisa e suspirei em um dilema. Quem iria querer armas Stark? A pergunta voltou a rodear minha mente, indo e vindo. Seria mesmo algum inimigo?
Quem?
Espero sua mensagem, já sabendo a resposta que receberia.
Você sabe que não trabalhamos com nomes. Sim ou não?
Droga.
Eu preciso da grana. Se eu não fizer, outro fará, não é? Sem pensar nas possíveis consequências, escrevo e envio a mensagem sem ao menos piscar.
Aceito.
Alguns segundos depois, meu colega de "trabalho" me passou os detalhes da operação; eu, o número da conta e do banco na qual o dinheiro deveria ser depositado.
Mais um dia entre tantos outros, só que não.
Por que estou com a sensação de que tô deixando passar algo? Ignorei o pensamento mesmo sabendo que poderia me ferrar com isso depois. Em seguida, trato de ir arrumar minhas coisas para sair. Guardo minha identidade, antes, passando os olhos por sobre minha foto. Eu tinha onze anos quando a tirei. Desço os olhos até minha assinatura e reli meu nome, reconhecendo aquela letra horrível que não melhorou em nada com o tempo.
Sofya Katherine Denova.
Moro sozinha desde que minha mãe morreu em um incidente, anos atrás. Sou considerada um prodígio. Mamãe dizia que puxei meu pai, eu digo que isso é a única coisa boa que o idiota prestou para me dar. Inteligência.
Deve estar se perguntando quem é o ser sortudo, não é? Acho que você deve reconhecer, ele é ninguém mais ninguém menos que Anthony Edward Stark.
O mundialmente famoso e playboy homem de ferro, herói adorado, patriota, filantropo... e todo blá blá blá que a mídia gosta de usar para o intitular. Não, não é coincidência o sobrenome dele ser igual ao da empresa que eu estou prestes a roubar. Ele é o dono. Mas é como disse anteriormente, a lei de Newton tem os seus dias. E o de Stark chegou. Ele usou sua inteligência para criar armas que foram usadas para matar — até mesmo pessoas inocentes — e agora eu roubarei o que tanto o enriqueceu às custas de muitas outras vidas.
Engraçado é: euzinha, a filha inexistente, que fará tal coisa.
O carma é uma vadia.
Continue em: https://www.wattpad.com/story/82461213-
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cartaabertatete · 4 years
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Carta aberta para ele.
Por onde eu começo? 3 meses e passamos por tanta coisa que fica dificil saber por onde eu começo. Talvez eu deixe algo de fora, porque 1 eu sou lerda, 2 minha memoria não é uma das melhores. Mas eu vou me esforça para lembrar de tudo que sentir, sinto e quero te falar. De todos os momentos que nos levaram a chegar a onde estamos agora. 
Tudo começo porque me chamaram para aquele time, que na verdade eu estava cagada de medo, porque eu não tinha tanta experiencia e não sabia como poderia agregar sem o jogo. Mas corajosa do jeito que eu sou fui eu lá. No primeiro não pude te conhecer, porque você estava com o Gabriel. Mas depois, você entrou, se calou e ficou ouvindo eu falando palavras bonitas que na verdade era só isso que eu conseguia fazer para o time. Logo depois eu comecei pergunta algumas coisas para você, foi ai que descobri que era casado, que tinha um filho, coisas basicas. 
Mas teve um dia, você e o Lucca me chamaram para assistir um filme e eu aceitei, mas era de terror e o Lucca cagou no pau e deu pra trás, ai ficou só nós dois no ts e eu pensei: “Porra o que eu faço, não tenho muita intimidade com ele e ele é casado, acho que não vai ser muito certo ficar assistindo filme com ele.” Sim, já estava com uma maldadizinha na cabeça em relação a isso (kkk) Desculpa!!! Bom, enfim, quando terminou o filme a gente conversou, de verdade, podemos realmente conversa sobre o que pensavamos, sobre nossas ideias, sobre o que gostamos e o que não gostamos. Mas esse dia acabou e por fim você foi dormir. 
Um tempo depois, NÃO SEI COMO, chegou algumas fotos para você (KKKK), eu pensei, caralho eu to fodida, porque isso é muito errado e ele é casado. Mas fiz o que eu queria. Daí, algumas coisas mudaram. Passamos madrugadas assistindo filmes, conversando. Isso por 2 meses. Quase todos os dias. E sei lá como, não! Na verdade eu sei como, foi conhecendo você, vendo a forma como você falava do Gabriel, a forma como você via a vida, suas ideias, seus papos. E eu percebi.. Eu to apaixonada por ele. O QUE EU FAÇO? 
Pensa na minha cabeça, ele quer só me comer, talvez? MAS, não muda o fato dele ter uma FAMILIA!! Eu não vou contar nada para ele até eu ter certeza que não é só sexo, certo? Ele pode sentir algo mais? Não, ele não pode. Ele dorme, acorda e vive todos os dias com outra pessoa. Ele ama ela, obvio que ele nunca vai sentir nada por uma pessoa que é bem longe dele e que ele nunca viu a não ser por foto e apenas ouviu a voz dela. MAS se ele sentir? O QUE EU VOU FAZER? o que vai acontecer? Vai mudar alguma coisa? Se ele sentir, minha obrigação é me afastar, porque antes mesmo de pensar nele, eu pensava no filho dele, porque eu ja tive pais separados exatamente por causa de uma outra pessoa, e eu sofri com isso, sabendo como ele pai super protetor e que não largaria o Gabriel sozinho por nada nesse mundo. 
Então teve um dia que eu falei que queria ter um filho, ai você se ofereceu para me ajudar com isso.. Meu chão caiu nesse momento, eu toda bobona apaixonada e o cara por quem eu estou apaixonada me diz isso. Caralho, o que eu faço? Obvio imagino tendo uma familia com ele. Porque eu sou muito bobinha em relação a isso e fico sim imaginando. E acho que a parti dai que começo essa troca de flerte... Ai teve o dia do Menos é mais, “ ta me tirando o sono, ta confundido o meu sentimento, eu to entrando nesse jogo, to pensando em até larga meu casamento”. Depois dai eu sabia que a merda já estava feita, eu estava realmente apaixonada por ele, e iria até a Amazonia por ele. Meu peito queimava de tanta paixão que eu sentia. 
Esperava chega a madrugada para assistir filme e ficar com ele até cedinho. Era o máximo que conseguimos fazer estando a 3.000 km um do outro. Eu tinha tanto medo de magoar ele, tanto mais tanto medo de perde ele. Porque ali ele estava completando aquilo que eu não estava sentindo com mais ninguém. 
Mas como nada é perfeito, as vezes ele me magoava, claro falando dela, porque me lembrava que ele estava com ela no momento em que deveria estar nós dois e o mundo. Ouvir a voz dela, ver fotos dela, ver a foto dos 3 juntos... era sufocante, porque eu sabia que no fundo eu nunca teria isso com ele. Eu não tinha inveja dela.. Mentira eu a invejava sim, mas não a ponto de desejar nenhum mal a ela, a ponto de querer ser ela por ter a oportunidade de a primeira e ultima coisa do dia que eu pudesse ver era ele. Isso ia me fazer ansiar tanto pelo dia seguinte, só para poder ver ele e tocar nele de novo. Além de poder ter o filho com ele, porque ele sabe que eu sou infertil e não posso gerar uma criança.
Ai ja estava explicito para todo mundo sem que eu precisasse dizer uma unica palavra que eu morria de paixão por ele. E dias foram indo, e ele aparecia, assistiamos filmes, conversavamos, ele ia embora. E eu estava ficando cada vez pior, não por causa dele, mas por outros problemas que eu tenho comigo mesma. Eu sabia que ia fazer alguma merda, precisava me afastar dele, porque eu sou uma granada e quando eu explodo, machuco todos ao meu redor e eu prometi a mim mesma que jamais faria isso com ele. Ele passou tempos me ouvindo chorando, vendo eu mal, me ajudando, ali eu percebi que ele realmente se importava e sexo já não era mais importante para gente. 
Eu menti, ele não perdoa mentiras, não mesmo, e eu chorava todos os dias e o tempo todo, e me drogava como podia e chapava como podia, porque ele me empurrava para longe todas as vezes que tentava ficar perto dele. Porque eu não entendia, e ainda não o entendo, não entendo o seus sentimentos, não consigo entender os sinais, ele se fecha de uma forma que não consigo trazer ele de volta e me conta o que está acontecendo, isso me faz imaginar muitas coisas horriveis que as vezes nem é verdade. Mas nessa época, eu que ja estava em pedaços, consegui realmente me despedaçar em mais com algumas coisas que ele fazia e falava para mim, porque nesse ponto eu o amava ja, e eu descobri isso quando eu percebi que poderia perde ele, perde aquilo que eu achava que a gente tinha. 
Ficamos bem, passamos por esse caos todo. Mas outra pessoa surgiu no meio dessa loucura minha e dele. Ele me disse exatamente aquilo que eu tinha pavor de saber e de imaginar. “Você acha mesmo que ele vai larga ela? Trazer o filho dele para São Paulo? Viver com você? Te amar? O máximo que pode acontecer é ele vim para São Paulo, vocês ficarem o tempo em que ele estiver aqui, depois ele vai voltar, e pra ela, pra familia dele, para o filho dele, onde é o lugar dele e não com você. Você tem que começar a deixar isso de lado, porque você vai ficar mal ou até pior se ver ele e depois nunca mais, sabendo que ele preferiu ela, que é o certo a se fazer e não ficar com você.” Naquele ponto eu estava tão destruida por dentro que nem chorar eu conseguia chorar. Eu so conseguia sentir um puta de um arrombo no meu peito, vindo de uma pessoa que tem tanto contato com ele e que realmente ele deve se abrir para essa pessoa que pensei, bingo, eu estava certa, só não queria aceitar e tentar ficar com ele, tentar mudar a ideia dele, eu não sei. Mas não queria aceitar isso. At�� que fiz outra loucura a qual me deu vontade naquele momento, ser usada. 
Eu só queria ser usada, porque naquela altura do que estava acontecendo ser usada e ouvir o que eu queria que ele dissesse para mim foi o que me salvava aos poucos. Mas não contei a ele o que estava acontecendo, mas todos os dias eu pensava, o que eu estou fazendo? Eu quero ele, está tudo bem entre a gente, mas não faz diferença, porque ele nunca vai ser meu, mesmo eu sendo completamente dele. Mas não queria esconder, queria ser sincera como tinha prometido e contei a ele. Ele não teve uma reação, não soube o que falar, só me ouviu chorando enquanto contava o que estava acontecendo. E por fim, disse algumas palavras e desligou. 
PRONTO AGORA VEM A PARTE QUE ELE NÃO FAZ IDEIA DO QUE ACONTECEU. 
Eu chorei, chorei como a esposa do meu pai me ligasse e dissesse que ele morreu, foi um sentimento de perda, de que alguém morreu. Passei uns 20 minutos chorando em que a rua inteira conseguia ouvir meu choro. Eu tentei me recompor. Me levantei, arrumei meu quarto, deixei tudo limpo e tudo no lugar, onde minha mãe conseguisse achar as coisas que precisaria se desfazer após voltasse do hospital. Entrei no banho, chorando ainda, me segurando nas paredes para tentar achar forças para termina aquele banho que me pareceu uma eternidade, lavei o cabelo, passei shampoo, condicionador, e hidratei. Não ouvi musica naquele dia, a unica coisa que você conseguia ouvir naquele banheiro era o som do meu choro. Sai do banho, voltei para o quarto e passei mais 20 min olhando para o secador, quando terminei de secar meu cabelo, pranchá-lo e passar maquiagem sem tentar borrá-la. Peguei meu vestido, o vestido que eu havia a tempos e nunca usei pois ele é lindo demais e queria usar no meu enterro. Coloquei. Me sentei na frente do computador. Entre lagrimas e fui tomando as capsulas. 1,2,3,4 e 5. Fiquei ouvindo musica, a playlist que a gente faz quando está realmente triste, depois passei a tomar de 2 em 2, até eu olhar para cartela e ver que ja tinha ido mais que a metade. Cartela de 30 comprimidos. Eu peguei o telefone e liguei para a pessoa e disse o que eu fiz, ela pediu, imploro para que eu ligasse para alguem, pq eu estava sozinha. Mas antes de fazer isso, eu pedi desculpas a ele, porque eu prometi que nunca tentaria fazer aquilo. Eu liguei para minha mãe, que chamou a vizinha que me colocaram dentro do uber e me mandaram para o hospital, após isso eu não me lembro nada, Só lembro de contar a medica que havia perdido uma pessoa que eu amava muito e pedi que ela não fizesse a lavagem estomacal e que me deixasse ir. Mas o remedio foi quem me impediu de lutar contra os medicos e eu apaguei. 
1 dia e meio depois acordei na UTI, meus pais estavam la, conversamos sobre a clinica, perguntaram quem era a pessoa. Nao disse muita coisa. 
Quando voltei para casa, eu nao me lembro bem... mas estavam todos no ts e todos ja tinham tomado sua decisão. 
Tempos depois ele veio conversa comigo, disse que seriamos apenas amigos, que ele havia tomado a decisão dele. Então, pensei por dias e tomei a minha, não há porque eu estar aqui, sem ele, sendo que tudo que me falaram antes da UTI era verdade. Nunca vai acontecer. Porque passar minha vida sofrendo. Mas minha decisão vai ficar para mim também.. e ele sabe qual é. 
Depois dessa carta aberta, eu queria te pedi perdão, por não ter te magoado 1, mas 2 vezes, que eu sei né, mais as que eu devo ter feito e não faço ideia. Segundo queria te dizer que eu te amo muito, com e sem defeitos, e nem preciso falar sobre aparencia a qual você se preocupa tanto, porque pra mim você com uma perna ou sem as duas, ou sem dois braços, ou em uma cadeira de rodas, não muda meu amor por você, porque eu amo quem está ai dentro, não a estetica. Sobre ela ter sorte de poder acorda e sentir seu toque. Poder ter o privilegio de carregar seu filho, um ser humano tão lindo que carrega seu sangue e o dela. Que vai te dar orgulho. Mas eu sei que não tenho espaço nessa parte da sua vida, eu sei, e eu vou morrer te amando. E quero que saiba que você foi uma das melhores partes em mim e tentei ser o melhor para voce, so que eu sou muito falha ainda, não fui concertada e nunca vou ser. E acho que meu maior medo é não poder, não conseguir superar esses poucos 3 meses intensos que eu vivi com vc. Se eu esqueci de algo me perdoa, tentei fazer o meu máximo em lembrar e dizer tudo o que queria te dizer. Eu amo você, okay?
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leitoradebuzu · 5 years
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Olá, leitores! Depois de muito suspense, hoje eu vou trazer a “versão estendida” do meu relato de leitura de "Em Pedaços", da Lauren Layne. Como não fiz no post do Instagram, não vou me delongar nos personagens, nem na história em si, mas nas impressões que tive enquanto lia. Primeiramente, eu decidi ler esse livro logo depois de "Geekerela" para "fechar o ciclo das releituras" que eu tinha iniciado com "Menina Veneno", que é uma releitura de “A Branca de Neve” contado pelo ponto de vista da madrasta, visto que "Em Pedaços" promete uma releitura de "A Bela e a Fera". O mistério sobre o passado da Olivia não me chamou muita atenção a princípio, mas jogaram tanto o jogo dos pronomes, evitaram tanto o assunto, criaram tantas expectativas e no final, quando eu já queria saber que atrocidade essa mulher cometeu, não foi tão pesado quanto se deu a entender, a atitude dela acaba não fazendo muito sentido quando sabemos a motivação de se afastar de tudo, buscando sua tão necessária redenção, me pareceu um gesto exagerado, mas como conseguimos ver o amadurecimento dela ao decorrer da história, não foi de todo ruim. 🤷‍♀️ Por outro lado, o objetivo do Paul sempre foi escancarado e existia até uma causa nobre por trás de tudo o que ele fazia pelo dinheiro do pai, mas eu não consegui em momento algum sentir pena dele, principalmente quando ele agia como um babaca, simplesmente porque sabia que isso afastava todo mundo, enquanto, no fundo, ele queria que as pessoas se aproximassem, se importassem e o aceitassem com suas limitações. Em muitos momentos, me perguntei: "querido, o que você quer mesmo? Decide logo e para de maltratar a mulher que você tanto diz amar, por quem você diz sentir tanta atração!". 🤦‍♀️ Pela primeira vez em muito tempo, torci para que os protagonistas não terminassem juntos, porque o Paul maltratava muito a Olivia, mesmo dizendo gostar muito dela e conseguindo ver através dela que ele ainda tinha muito pela frente e que a vida continua. Ela, por outro lado, vivia tentando justificar todas as patadas que levava, romantizava seu orgulho ferido e ficava naquela de "o Paul vai mudar, não me importo em ser maltratada, é pouco se for comparar com o que eu causei, eu mereço ser punida mesmo...", o que me deu uma raiva tão grande que você nem imagina. Eu ficava “beloved?”   Ao mesmo tempo que pensei em problematizar mais ainda esse livro, acho que não vou mais longe nisso, eu posso tê-lo lido com olhos não muito bondosos e, de certa forma, entendo como os conflitos dos protagonistas podem parecer pequenos ou bobos (estou falando exatamente da questão da Olivia) para nós enquanto para eles parecem questões extremas, só eles sabem o impacto daquilo em suas vidas e talvez não coubesse julgar o que está acontecendo (pois é, estou falando isso de personagens fictícios, até porque devem existir pessoas que passam por conflitos similares), eu queria dizer o quanto achei Paul Langdon um chernoboy e que o relacionamento dele com a Olivia era, no mínimo, tóxico. 🤔   No post do Instagram, disse que um dia decidiria o que falar em relação a esse livro ou o tipo de relacionamento retratado nele e só poderia falar que essa não tinha sido uma leitura muito agradável pra mim, que demorei muito pra digerir tudo e não curti nem um pouco. Hoje eu continuo com o mesmo pensamento, ainda não sei bem o que dizer, mas não sou nada a favor de romantizar um relacionamento tóxico, isso pode fazer tão mal a quem consome esse material, pois acaba normalizando esse tipo de problema e muitas meninas (mulheres também, infelizmente) podem acabar em um desses relacionamentos, pensando que está tudo bem, que é só a personalidade dele que é agressiva e às vezes sai do controle, que uma hora ele muda, que você merece que ele aja dessa forma, pois foi você quem provocou (enquanto na verdade, você não fez nada). Se você está sendo maltratada sem motivos, tá errado! 
Se esse livro terminassem sem os dois juntos, eu ficaria bem mais feliz com a leitura, pois a Olivia super melhora de vida, arruma um emprego, aprende a ter uma vida mais simples e merecia uma vida completamente nova. O Paul poderia aprender, ser um pouco mais otimista, ter uma proximidade com a família do amigo que morreu em missão que vá além do dinheiro e realmente se mudasse da casa do pai, conseguindo enfrentar a vida de cabeça erguida. Eu acho que seria muito mais nobre se a história seguisse esse rumo e eu ficaria bem mais feliz.     Mas enfim, já leu "Em Pedaços"? Concorda comigo ou tem uma opinião diferente? Me conta lá na ask, quero saber, estou aberta à todas as opiniões.  Admito que o clima pesou, mas é algo que eu tenho entalado há certo tempo e precisava desabafar o coraçãozinho.   Um abraço enorme e até a próxima! 💙
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ourotakuparadise · 5 years
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Phoenix Lovers
Finally I got some time and wrote this scenario for our pineapple, I mean, favorite phoenix! Enjoy reading!
Part 2
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Marco x Fênix! Leitora
Outro dia típico para os Piratas do Barba Branca, como por exemplo uma luta contra um grupo de piratas que foram tolos o suficiente para desafiar o bando do Barba Branca e derrotar a tripulação do homem mais forte do mundo.
A batalha estava aquecida em ambos os lados, mas como sempre os Piratas do Barba branca não tiveram nenhuma dificuldade em ter vantagem sobre os inimigos. A batalha estava por terminar, o comandante da primeira divisão facilmente derrotou um pequeno grupo de piratas.
Mas então eles escutam um alto grito de dor que chama a atenção de todos que entram em pânico com a seguinte cena: (Nome) havia sido apunhalada em cheio com um golpe fatal em seu coração e uma espada estava atravessada em seu peito enquanto ela vomitava uma enorme quantidade de sangue.
“(NOME!)” – toda a tripulação gritou em um pânico maior quando o corpo de (Nome) chocando-se contra o solo do convés assim que a espada foi retirada.
Muitos estavam horrorizados com a cena do corpo de (Nome) indo ao chão com seu sangue circundando-o em uma enorme poça de líquido carmesim.
Marco estava furioso e cegado pela raiva, muito diferente de sua atitude comum no campo de batalha. Sem hesitar ele voou até o inimigo e lhe deu um poderoso chute que jogou o oponente no mar.
Muitos dos outros se apressaram para prestar os primeiros socorros enquanto outro tripulante foi correndo chamar o médico que às pressas veio atender ao chamado. Ele se pôs ao trabalha conferindo o pulso… Porém, não o sentiu.
Todos perceberam naquele mesmo instante… Era tarde demais… (Nome) se foi.
Um clima pesado si instalou e alguns não si conterão desabando em prantos de pesares em perder uma preciosa irmã. Já Marco… Ele sentiu-se com o coração sendo estilhaçado em mil pedaços vendo (Nome) nesse estado, ele acaba de perder a pessoa por quem se apaixonou e a culpa tomou conta de seu ser em não ter conseguido protege-la.
“O que é isso?!” – o médico exclamou em pânico.
Foi então que todos olham e com espanto veem uma chama sair do ferimento que a medida que o fogo crepitava era curado até se fechar por completo.
“Hum…!” – eles ouviram um resmungo.
Logo em seguida (Nome) fez uma careta antes de se sentar resmungando enquanto esfregou o local onde estava o ferimento agora inexistente e sem nenhum rastro.
“Argh! Que sensação horrível… Eu odeio isso!” – (Nome) resmungou com uma expressão de desgosto sem notar ou apenas ignorando os olhares de espanto de todos da tripulação, inclusive Barba Branca.
“Ei, ei! Eu estou louco ou, ou…” – Thatch estava sentindo como estivesse alucinando.
“(Nome), ressuscitou…” – Izo murmurou ainda em espanto.
“Claro que sim. Não precisam agir como se fosse extraordinário.” – (Nome) simplesmente respondeu se pondo de pé e disse isso casualmente como se fosse normal.
“COMO ASSIM, NÃO É?!” – Ace gritou enlouquecendo, sua mente estava perdida a muito tempo pela situação diante deles.
“Ao menos não para mim, mas é certo… Muitas vezes me esqueço que vocês são humanos…” – (Nome) suspirou pesadamente.
Antes que qualquer um perguntasse o que queria dizer, chamas envolveram o corpo de (Nome) e aos poucos se moldaram na forma de um pássaro gigante, logo ganhou ainda mais forma agora manifestando um pássaro como Marco em sua forma fênix, porem de traços mais esbeltos e graciosos.
“Eu sou uma fênix.” – O pássaro declarou com a voz de (nome) que gentilmente ecoava no ar.
Todos encaravam a cena em espanto e descrença, muitos pensaram que ela devia ser uma usuária de fruta do diabo. Porém havia fatos que invalidaram a possibilidade: Primeira é que existe apenas uma fruta, segunda: Marco é o usuário da fruta e pôr fim a terceira: (Nome) podia nadar. Essas eram provas incontestáveis.
Ela apenas suspirou e voltou a sua aparência humana, simplesmente caminhou para debaixo do convés e se trancou em seu quarto. Nesse instante (Nome) queria ficar sozinha, mesmo que talvez precisasse explicar certos pontos desse acontecimento. Mas no momento (Nome) queria um pouco de paz para sua mente conturbada de más lembranças.
A noite chega, logo já era de madrugada e (Nome) não conseguiu dormir por causa do turbilhão de pensamentos e emoções além de suas más lembranças. Na verdade, ela não saiu do quarto uma única vez. Como sabia que não conseguiria dormir, decidiu sair para observar as estrelas já que isso sempre a ajudava a se acalmar.
(Nome) pegou um leve agasalho e então caminhou em direção a proa, enquanto caminhava o deck estava deserto o que foi um alivio para ela pois não estava com vontade de conversar com ninguém se viessem falar e tirar algumas satisfações.
Se sentando perto a proa passou a observar as estrelas e foi assim por pelo menos meia hora, logo sentiu uma presença sentando-se ao seu lado e soltou um leve e discreto suspiro sem desviar o olhar do céu estrelado.
“O que você quer Marco?” – ela perguntou calmamente.
“Você não apareceu para jantar, ficamos preocupados -yoi”. – O primeiro comandante da frota comentou.
“Quis ficar sozinha, só isso.” – (Nome) respondeu.
“Não vou te forçar a falar nada se não quiser -yoi.”
“Sim… Mas ainda sinto que devo ao menos falar sobre o assunto…” – Ela comentou, no fundo sua consciência implorava para desabafar.
Ele não disse nada, apenas se manteve em silêncio concordando com um aceno de cabeça e (Nome) respirou fundo para falar o que a muito tempo sufocava dentro de si e sabia que com Marco podia desabafar.
“Sabe Marco… Tem algo que eu preciso ser sincera.” – ela apenas jogou no ar o assunto.
“Pode falar (nome), estou ouvindo -yoi”
“…. Eu invejo vocês…” – (Nome) declarou aquela afirmação que o pegou de surpresa.
“Você nos inveja? Do que você tem inveja -yoi?” – ele perguntou olhando para ela em completo espanto.
(Nome) se levantou e deu alguns passos se distanciando dele enquanto encarava os limites do horizonte a sua frente e logo não conseguiu evitar um suspiro pesado.
“A vida que vocês humanos levam, uma vida curta e intensa.” – ela declarou enquanto deu meia volta e o olha por cima do ombro – “Uma vida muito diferente da minha… Longa e monótona…”
“Do que está falando (Nome)? Está falando sério? Você é incrível! Afinal você é-…” – ele tentou dizer algo.
Mas logo (Nome) entendeu o que ele queria dizer, já sabia de cor depois de tantos anos… “Mas você é uma Fênix!” ou “Deve ser incrível ser imortal!” e muitas outros pensamentos deste mesmo raciocínio. Isso foi o bastante para um ódio surgir em si.
“O que vocês humanos veem como benção ser imortal, para mim é uma maldição!” – ela praticamente gritou com uma voz seca e enraivecida.
“(Nome?)” – ele foi pego de surpresa pela reação dela.
“Você nunca iria entender…”  - Sua voz saiu em um tom choroso e sentiu lágrimas teimosas em seus olhos – “Por mais de duzentos anos… Horríveis e dolorosos duzentos anos vivi não sendo capaz de não me impedir me relacionar com pessoas que não são como eu e assisti cada um dos meus amigos queridos sendo levados pela morte!” - ela murmurou em prantos se lembrando de cada pessoa que conheceu.
Marco estava desconcertado, vendo-a neste estado tão frágil o deixou arrasado pois ele sempre a via de outro jeito que sempre demonstrava: Forte, um humor inabalável, gentil e sempre confiante de si mesma.
“Eu me amaldiçoo por nascer assim! Diante da morte sou incapaz… Sempre foi e sempre será assim… Sou sempre eu que acabo ferida e não importa se eu tentasse usar minhas chamas essas feridas nunca vão cicatrizar.” - colapsou caindo de joelhos desabando enfim em lágrimas dolorosas que ela reteve durante anos – “Eu não aguento mais essa dor… Eu… Eu quero morrer!”
Essa última declaração o chocou… Marco a ouviu desejando a própria morte e isso o abalou. (Nome) parecia tão desamparada e em cada um dos seus gestos e lágrimas permitiram que ele visse o sofrimento e solidão da mulher diante dele…
Por instinto ele se levantou e caminhou até ela ajoelhando-se logo em seguida. Foi então que gentilmente a abraçou e trouxe-a para perto dele a embalando no calor suave e reconfortante de seus braços enquanto ela ainda chorava.
“Não diga isso -yoi…” – ele carinhosamente acariciou o topo da cabeça – “Não se culpe por algo que você não pode controlar. (Nome) você é maravilhosa do jeito que você é!”
“Não, eu não sou… Sou só um ser amaldiçoado…” – ela murmurou entre soluços.
“Eu vou te provar isso -yoi.” – ele disse em um tom de voz baixo.
Em um gesto suave ele com uma das mãos segurou gentilmente segurou o rosto de (Nome) e o fez encará-lo. Os olhos de (Nome) se arregalaram quando percebe o que aconteceu: Marco pressionou os lábios deles nos dela e a beijava apaixonadamente.
Após alguns minutos de surpresa e confusão, ela correspondeu e envolveu seus braços ao redor do pescoço dele. Fazia um tempo desde que ela percebeu que tinha sentimentos por Marco, mas os escondeu por medo de velhas experiências se repetirem.
(Nome) sabia que seria a única pessoa a se machucar no final de tudo, como sempre foi ao logo de sua longa vida e assim como sempre ela nunca conseguiu si impedir de se relacionar com aqueles que não eram como ela.
Após alguns minutos eles se separam quando suplicam por ar, mas mantém um olhar apaixonado enquanto um ao outro.
“Você entende agora? Você é forte, gentil e incrível. Ao meu ver você é perfeita e maravilhosa como você é! Foi por isso que eu me apaixonei por você -yoi.” – Marco se confessou o que emocionou (Nome) ao ver que tinha seus sentimentos correspondidos pelo homem diante dela.
“Marco…” – (Nome) sussurrou o nome dele em meio a lágrimas de felicidade e emoção.
“(Nome), eu te amo -yoi.” – ele declarou com um sorriso carinhoso encostando gentilmente a testa dele na sua sem desviar o olhar.
“Eu também Marco! Eu te amo!” – (Nome) declarou com um sorriso o beijando novamente.
Mesmo assim, está decidida! Ela se permitirá amar este homem por quem se apaixonou e jurou em silêncio em meio ao beijo que aproveitaria cada momento deste laço que compartilharia com Marco, até o último momento mesmo que fosse doloroso no momento da despedida. Ela enfrentará tudo para viver ao lado dele e viver intensamente o aqui e agora todos os dias sem nenhum arrependimento.
Bônus
Haruta e Izo estavam escondidos atrás de alguns caixotes e barris. Izo mordia a manga do seu quimono emocionado com a cena feliz pelos dois já que ele torcia secretamente pelo casal e Haruta estava com um Denden Mushi filmando tudo com um sorriso enorme antes de parar a gravação.
“Ace e Tatch nos devem pela aposta! Marco que se declarou primeiro!” - Haruta disse com um sorriso.
Izo apenas acenou com a cabeça enquanto ainda murmurava e segurava o choro para não serem descobertos ou estariam em apuros.
“Isso, é tão lindo, eu sempre achei eles o casal perfeito.” Izo continuava a morder a manga do quimono tentando se recompor e não chorar de emoção, pois ele ainda quer manter um pouco de sua masculinidade.
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Marco x Phoenix! Reader
Another typical day for the Whitebeard Pirates, such as a fight against a group of pirates who forum fools enough to challenge the Whitebeard crew and defeat the crew of the world’s strongest man.
The battle was heated on both sides, but as always the Whitebeard Pirates had no difficulty in taking advantage of the enemies. The battle was about to end, the first division commander easily defeated a small group of pirates.
But then they hear a loud scream of pain that catches the eye of everyone who panics with the following scene: (Name) had been stabbed full with a fatal blow to her heart and a sword was pierced across her chest as she vomited a huge amount of blood.
“(NAME!)” - the whole crew screamed in a greater panic as (Name’s) body crashed into the deck soil as soon as the sword was withdrawn.
Many were horrified by the (Nome) body scene going to the floor with her blood circling him in a huge pool of crimson liquid.
Marco was furious and blinded by anger, very different from his common attitude on the battlefield. Without hesitation he flew to the enemy and gave him a powerful kick that threw his opponent into the sea.
Many of the others hurried to give first aid while another crewman ran to call the doctor who rushed to answer the call. He set to work checking his wrist … But he did not feel it.
They all realized at that very moment … It was too late … (Name) is gone.
A heavy climate has set in and some will not contain collapsing in tears of regrets at losing a precious sister. Already Marco … He felt with his heart being shattered in a thousand pieces seeing (Name) in that state, he just lost the person he fell in love with and the guilt took over his being in not having managed to protect it.
“What is this ?!” the doctor exclaimed in a panic.
It was then that everyone looked and in awe see a flame come out of the wound as the crackling fire was healed until it closed completely.
“Hm …!” They heard a grunt.
Soon after (Name) she grimaced before sitting down grumbling as she rubbed the spot where the wound was now non-existent and without a trace.
“Argh! What a horrible feeling … I hate it! ”- (Name) she mumbled with an expression of disgust without noticing or just ignoring the astonished looks of everyone on the crew, including Whitebeard.
“Hey Hey! I’m crazy or, or … ”- Thatch was feeling like he was hallucinating.
“(Name), she was resurrected …” - Izo murmured still in astonishment.
“Of course, yes. You don’t have to act like you’re extraordinary. ”(Name) simply answered by standing up and said it casually as if it were normal.
“AS IS, ISN’T ?!” Ace cried out of his mind, his mind long lost to the situation before them.
“At least not for me, but it’s true … I often forget that you are human …” - (Name) sighed heavily.
Before anyone asked what she wanted to say, flames surrounded the (Name’s) body and gradually shaped into the shape of a giant bird, soon gained even more shape now manifesting a bird like Marco in him phoenix form, but with more traits slender and graceful.
“I am a phoenix.” The bird declared in the voice of (name) that gently echoed in the air.
Everyone stared at the scene in amazement and disbelief, many thought she must be a devil fruit user. But there were facts that invalidated the possibility: First is that there is only one fruit, second: Marco is the user of the fruit and put an end to the third: (Name) could swim. These were indisputable proofs.
She just sighed and returned to her human appearance, simply walked under the deck and locked herself in her room. At that moment (Name) she wanted to be alone, even though she might need to explain certain points of this event. But at the moment (Name) wanted some peace for her troubled mind of bad memories.
The night arrives, it was already dawn and (Name) couldn’t sleep because of the whirlwind of thoughts and emotions beyond their bad memories. In fact, she didn’t leave the room once. Since she knew she couldn’t sleep, she decided to go out and look at the stars since it always helped her to calm down.
(Name) took a light coat and then walked towards the bow, while walking the deck was deserted which was a relief to her because she didn’t feel like talking to anyone if they came and talk and get some satisfaction.
Sitting near the prow, she stared at the stars for at least half an hour, then felt a presence sitting beside him and gave a slight, discreet sigh without looking away from the starry sky.
“What do you wanna, Marco?” She asked quietly.
“You didn’t show up for dinner, we were worried - yoi.” - The first commander of the fleet commented.
“I wanted to be alone, that’s all.” - (Name) replied.
“I’ll not force you to say anything if you don’t want to - yoi.”
“Yes … But I still feel I should at least talk about it …” - She commented, deep down her conscience begged to vent.
She didn’t say anything, just kept silent nodding and (Name) took a deep breath to speak what had suffocated inside him for a long time and knew that with Marco he could vent.
“You know Marco … There’s something I need to be honest with.” - she just threw the subject up.
“You can speak (name), I hear - yoi”
“…. I envy you …” - (Name) declared that statement that caught him by surprise.
“Are you envious of us? Of what you envy - yoi? ”- he asked looking at her in complete amazement.
(Name) got up and took a few steps away from him as she stared at the boundaries of the horizon ahead of him and soon could not avoid a heavy sigh.
“The life you humans lead, a short and intense life…” she declared as she turned and looked over her shoulder. “A life very different from mine … Long and monotonous …”
“What are you talking about (Name)? Are you serious? You are awesome! After all you are -… ”- he tried to say something.
But soon (name) understood what he meant, already knew by heart after so many years … “But you are a Phoenix!” Or “It must be amazing to be immortal!” And many other thoughts of the same reasoning. That was enough for a hatred to emerge in itself.
“What you humans see as a blessing to be immortal, to me is a curse!” She practically shouted in a dry, angry voice.
“(Name?)” - he was taken by surprise by her reaction.
“You would never understand …” Her voice came out in a tearful tone and she felt stubborn tears in her eyes- “For over two hundred years … Horrible and painful two hundred years I have lived not being able to not prevent me from relating to people who are not like me and watched each of my dear friends being carried away by death! ”- she murmured in tears remembering every person she met.
Marco was disconcerted, seeing her in such a fragile state he was devastated because he always saw her in another way she always showed: Strong, an unshakable mood, gentle and always confident of itself.
“I damn myself for being born like that! Before death I am incapable … It always was and always will be like this … I am always wounded and no matter if I try to use my flames, these wounds will never heal. ”- collapsed falling to her knees, collapsing at last in painful tears that she held back for years - “I can’t take this pain anymore … I … I want to die!”
That last statement shocked him … Marco heard her wishing for her own death and it shook him. (Name) seemed so helpless and in each of her gestures and tears allowed him to see the suffering and solitude of the woman before him …
Instinctively he got up and walked to her kneeling soon after. It was then that he gently hugged her and brought her close to him cradling her in the soft, comforting warmth of her arms as she still cried.
“Don’t say that - yoi …” - he affectionately caressed the top of his head - “Do not blame yourself for something you can’t control. (Name) you’re wonderful just the way you are! ”
“No, I’m not … I’m just a cursed being …” she muttered through sobs.
“I’ll prove it to you - yoi,” he said in a low voice.
In a gentle gesture he with one hand grasped gently held the face of (Name) and made her face it. (Name’s) eyes widened when she realized what had happened: Marco pressed their lips to hers and kissed her passionately.
After a few minutes of surprise and confusion, she matched and wrapped her arms around his neck. It had been a while since she realized she had feelings for Marco, but she hid them for fear of old experiences repeating themselves.
(Name) knew that she would be the only person to get hurt at the end of everything, as she always was at the very beginning of her long life and as always, she could never stop herself from relating to those who were not like her.
After a few minutes they separate as they plead for air, but keep a passionate glance at each other.
“Now you understand? You’re strong, gentle and incredible. In my view you’re perfect and wonderful as you’re! That’s why I fell in love with you - yoi. ” - Marco confessed what moved (Name) to see that he had his feelings corresponded by the man before her.
“Marco …” (Name) whispered his name through tears of happiness and emotion.
“(Name), I love you - yoi,” he declared with a warm smile, gently touching his forehead against hers without looking away.
“Me too Marco! I love you! ”- (Name) stated with a smile kissing him again.
Even so, she is determined! She will allow herself to love this man for whom she fell in love and swore in silence in the kiss that would take advantage of every moment of this bond that she would share with Marco until the last moment even if it was painful at the moment of farewell. She will face everything to live beside him and live intensely the here and now every day without any regrets.
Bonus
Haruta and Izo were hiding behind some crates and barrels. Izo bit the sleeve of his kimono excitedly with the happy scene for the two since he secretly prayed for the couple and Haruta was with a Denden Mushi filming everything with a huge smile before stopping the recording.
“Ace and Tatch owe us the gamble! Marco who declared himself first! ”- Haruta said with a smile.
Izo just nodded while still muttering and holding the cry so they would not be discovered or in trouble.
“It’s so beautiful, I’ve always found them the perfect couple.” Izo continued to bite the sleeve of his kimono trying to compose himself and not cry with emotion as he still wants to keep some of his manhood.
……..🎇……..
Marco x  Fénix! Lectora
Otro día típico para los Piratas de la Barba Blanca, como por ejemplo una lucha contra un grupo de piratas que se burlan lo suficiente para desafiar la banda de Barba Blanca y derrotar a la tripulación del hombre más fuerte del mundo.
La batalla estaba calentada en ambos lados, pero como siempre los Piratas de la Barba blanca no tuvieron ninguna dificultad en tener ventaja sobre los enemigos. La batalla estaba por terminar, el comandante de la primera división fácilmente derrotó a un pequeño grupo de piratas.
Pero entonces ellos escuchan un alto grito de dolor que llama la atención de todos los que entran en pánico con la siguiente escena: (Nombre) había sido apuñalada con un golpe fatal en su corazón y una espada estaba atravesada en su pecho mientras ella vomitaba una enorme cantidad de sangre.
“(NOMBRE!)” - toda la tripulación gritó en un pánico mayor cuando el cuerpo de (Nombre) chocándose contra el suelo de la cubierta tan pronto como la espada fue retirada.
Muchos estaban horrorizados con la escena del cuerpo de (Nombre) yendo al suelo con su sangre circundando en un enorme charco de líquido carmesí.
Marco estaba furioso y cegado por la rabia, muy diferente de su actitud común en el campo de batalla. Sin vacilar él voló hasta el enemigo y le dio una potente patada que arrojó al oponente en el mar.
Muchos de los demás se apresuraron a prestar los primeros auxilios mientras otro tripulante fue corriendo a llamar al médico que a las prisas vino a atender al llamado. Él se puso al trabajo dando la muñeca … Pero no lo sintió.
Todos percibieron en aquel mismo instante … Era demasiado tarde … (Nombre) se fue.
Un clima pesado se instaló y algunos no se detendrán desplegando en llantos de pesares en perder una preciosa hermana. En el caso de que se trate de una persona que no se ha enamorado, la culpa se ha tomado cuenta de su ser en no haber conseguido protegerla.
“¿Qué es eso ?!” - el médico exclamó en pánico.
Fue entonces que todos miran y con asombro ven una llama salir de la herida que a medida que el fuego crepitaba era curado hasta cerrarse por completo.
“¡Hum …!” - oyeron un murmullo.
Luego (Nombre) hizo una mueca antes de sentarse rezagándose mientras frota el lugar donde estaba la herida ahora inexistente y sin ningún rastro.
“Argh! ¡Qué sensación horrible … Odio eso! ”- (Nombre) murmuró con una expresión de disgusto sin notar o apenas ignorando las miradas de espanto de todos de la tripulación, incluso Barba Branca.
“¡Eh! "Estoy loco o, o …” - Thatch se sentía como si estuviera alucinando.
“(Nombre), resucitó …” - Izo murmuró aún en espanto.
“Claro que sí. No necesitan actuar como si fuera extraordinario. ”- (Nombre) simplemente respondió poniéndose de pie y dijo eso casualmente como si fuera normal.
“CÓMO ASÍ, NO ES ?!” - Ace gritó enloqueciendo, su mente estaba perdida a mucho tiempo por la situación ante ellos.
“Al menos no para mí, pero es cierto … Muchas veces me olvido que ustedes son humanos …” - (Nombre) suspiró pesadamente.
Antes de que cualquier persona pregunte lo que quería decir, llamas envolvieron el cuerpo de (Nombre) y poco a poco se moldearon en la forma de un pájaro gigante, luego ganó aún más forma ahora manifestando un pájaro como Marco en su forma fénix, pero de trazos más esbeltos y graciosos.
“Yo soy un fénix.” - El pájaro declaró con la voz de (nombre) que gentilmente resonaba en el aire.
Todos miraban la escena en espanto y la incredulidad, muchos pensaron que debía ser una usuaria de fruta del diablo. Pero había hechos que invalidaron la posibilidad: Primero es que existe sólo una fruta, segunda: Marco es el usuario de la fruta y poner fin a la tercera: (Nombre) podía nadar. Estas eran pruebas indiscutibles.
Ella sólo suspiró y volvió a su apariencia humana, simplemente caminó hacia abajo bajo la cubierta y se encerró en su cuarto. En ese instante (Nombre) quería quedarse sola, aunque tal vez necesitaba explicar ciertos puntos de ese acontecimiento. Pero en el momento (Nombre) quería un poco de paz para su mente conturbada de mal recuerdos.
La noche llega, luego ya era de madrugada y (Nombre) no consiguió dormir a causa del torbellino de pensamientos y emociones además de sus mal recuerdos. En realidad, ella no salió de la habitación una sola vez. Como sabía que no podía dormir, decidió salir para observar las estrellas ya que eso siempre la ayudaba a calmarse.
(Nombre) tomó un leve abrigo y luego caminó hacia la proa, mientras caminaba el deck estaba desierto lo que fue un alivio para ella porque no estaba con ganas de conversar con nadie si vinieran a hablar y sacar algunas satisfacciones.
Si se sentaba cerca la proa pasó a observar las estrellas y fue así por al menos media hora, luego sintió una presencia sentándose a su lado y soltó un leve y discreto suspiro sin desviar la mirada del cielo estrellado.
“¿Qué quieres Marco?” - preguntó tranquilamente.
“Usted no apareció para cenar, nos preocupamos - yoi”. - El primer comandante de la flota comentó.
“Quise quedarse sola, sólo eso.” - (Nombre) respondió.
“No te voy a forzar a hablar nada si no quieres - yoi.”
“Sí … Pero todavía siento que debo al menos hablar sobre el asunto …” - Ella comentó, en el fondo su conciencia imploraba para desahogarse.
Él no dijo nada, sólo se mantuvo en silencio concordando con un acento de cabeza y (Nombre) respiró hondo para hablar lo que a mucho tiempo sofocaba dentro de sí y sabía que con Marco podía desahogarse.
“Sabe Marco … Hay algo que necesito ser sincera.” - ella apenas jugó en el aire el asunto.
“Puede hablar (nombre), estoy oyendo - yoi”
“Yo los envidio ustedes …” - (Nombre) declaró aquella afirmación que lo sorprendió.
“¿Nos envidia? ¿De qué tienes envidia - yo? - preguntó mirándola en completo asombro.
(Nombre) se levantó y dio algunos pasos distanciándose de él mientras encaraba los límites del horizonte a su frente y luego no consiguió evitar un suspiro pesado.
"La vida que los humanos llevan, una vida corta e intensa.” - ella declaró mientras dio media vuelta y lo mira por encima del hombro - “Una vida muy diferente a la mía … Larga y monótona …”
“¿De qué estás hablando (nombre)? ¿Estás hablando en serio? ¡Eres increible! Al final tú eres -… ”- él intentó decir algo.
Pero luego (Nombre) entendió lo que él quería decir, ya sabía de color después de tantos años … “¡Pero usted es un Fénix!” O “¡Debe ser increíble ser inmortal!” Y muchos otros pensamientos de este mismo razonamiento. Eso fue suficiente para que un odio surgiera en sí.
“¡Lo que ustedes humanos ven como una bendición para ser inmortal, para mí es una maldición!”, Ella casi gritó con una voz seca y arraigada.
“(Nombre?)” - fue sorprendido por la reacción de ella.
“Usted nunca entenderá …” - Su voz salió en un tono lloroso y sintió lágrimas obstinadas en sus ojos - “Por más de doscientos años … Horrendos y dolorosos doscientos años he vivido no siendo capaz de no impedirme relacionarme con las personas que no son como yo y asistí a cada uno de mis amigos queridos siendo llevados por la muerte. ”- murmuró en llantos recordando a cada persona que conoció.
Marco estaba desconcertado, viéndola en este estado tan frágil lo dejó arrasado pues él siempre la veía de otra manera que siempre demostraba: Fuerte, un humor inquebrantable, gentil y siempre confiado de sí misma.
“¡Me maldice por nacer así! "Ante la muerte soy incapaz … Siempre fue y siempre será así … Soy siempre yo que acabo herida y no importa si yo intentaba usar mis llamas esas heridas nunca van a cicatrizar.” - colapsó cayendo de rodillas derrumbándose finalmente en lágrimas dolorosas ella retuvo durante años - “No aguanto más ese dolor … Yo … ¡Quiero morir!”
Esta última declaración lo chocó … Marco la oyó deseando la propia muerte y eso lo sacudió. (Nombre) parecía tan desamparada y en cada uno de sus gestos y lágrimas le permitieron ver el sufrimiento y soledad de la mujer delante de él.
Por instinto se levantó y caminó hasta que se arrodilló enseguida. Fue entonces que gentilmente la abrazó y la trajó cerca de ella la embalando en el calor suave y reconfortante de sus brazos mientras ella todavía lloraba.
“No digas eso -yoi …” - él cariñosamente acarició la parte superior de la cabeza - “No se culpe por algo que usted no puede controlar. (Nombre) usted es maravilloso de la manera que usted es! ”
“No, no soy … Soy solo un ser maldito …” - murmuró entre sollozos.
“Te voy a probar eso - yoi.” - dijo en un tono de voz bajo.
En un gesto suave él con una de las manos agarró suavemente agarró el rostro de (Nombre) y lo hizo encararlo. Los ojos de (Nombre) se abrieron cuando percibe lo que pasó: Marco presionó sus labios en ella y la besó apasionadamente.
Después de unos minutos de sorpresa y confusión, ella correspondió y envolvió sus brazos alrededor del cuello de él. Hace un tiempo desde que ella percibió que tenía sentimientos por Marco, pero los escondió por miedo a viejas experiencias a repetirse.
(Nombre) sabía que sería la única persona a lastimar al final de todo, como siempre fue al logo de su larga vida y así como siempre ella nunca consiguió impedir relacionarse con aquellos que no eran como ella.
Después de unos minutos se separan cuando suplican por aire, pero mantienen una mirada apasionada mientras que el uno al otro.
“¿Usted entiende ahora? Usted es fuerte, gentil e increíble. ¡A mi ver usted es perfecto y maravilloso como usted es! Por eso yo me enamoré de ti - yoi. - Marco se confesó lo que emocionó (nombre) al ver que tenía sus sentimientos correspondidos por el hombre ante ella.
"Marco …” - (Nombre) susurró su nombre en medio de lágrimas de felicidad y emoción.
“(Nombre), te amo - yoi.” - él declaró con una sonrisa cariñosa encogiendo gentilmente su frente en la suya sin desviar la mirada.
“¡Yo también Marco! ¡Te quiero! ”- (Nombre) declaró con una sonrisa el besando de nuevo.
¡Aún así, está decidida! Ella se permitirá amar a este hombre por quien se apasionó y juró en silencio en medio del beso que aprovecharía cada momento de este lazo que comparte con Marco, hasta el último momento aunque fuese doloroso en el momento de la despedida. Ella se enfrentará todo para vivir al lado de él y vivir intensamente el aquí y ahora todos los días sin ningún arrepentimiento.
Prima
Haruta y Izo estaban escondidos detrás de algunos cajones y barriles. Izo mordía la manga de su kimono emocionado con la escena feliz por los dos ya que él torcía secretamente por la pareja y Haruta estaba con un Denden Mushi filmando todo con una sonrisa enorme antes de parar la grabación.
“Ace y Tatch nos deben por la apuesta! ¡Marco que se declaró primero! ”- Haruta dijo con una sonrisa.
Izo apenas agitó con la cabeza mientras todavía murmuraba y sostenía el llanto para no ser descubiertos o estar en apuros.
“Eso, es tan hermoso, siempre he encontrado la pareja perfecta.” Izo continuaba morder la manga del kimono tratando de recomponerse y no llorar de emoción, pues él todavía quiere mantener un poco de su masculinidad.
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entre-eu-e-voce · 6 years
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Capítulo 6 - Entre brigar com meu pai e ficar em casa o tempo todo há a minha enxaqueca.
Não é como se brigando com o meu pai eu adquirisse uma enxaqueca imediata. O problema mesmo é o Weasley. Tudo bem, eu sei que fui grossa com ele, e que ele nem está perto de mim para me atormentar. E esse é exatamente o problema. De alguma forma desconhecida, ou que eu me recuso a acreditar, eu sinto falta disso. Eu sinto falta daquele Weasley idiota (o único sem cabelos ruivos) e das brincadeirinhas que ele faz. Só porque ele me diverte. Nada demais. E eu ainda tendo entender aquele dia na Torre de Astronomia. Eu nem voltei pra lá depois daquele dia, porque vai que ele aparece lá e quer me beijar de novo. Preferi ficar na minha cama enrolada em meus cobertores. Bem mais seguro.
Sento-me na cama preguiçosamente com os cobertores envolvendo meu corpo. Observo a decoração verde e penso "E se?" Ciente de que como eu já tenho 17 anos eu posso usar magia em casa, pego a varinha na cabeceira e faço uns feitiços que mudam parcialmente a decoração do meu quarto. Tirei um pouco o verde. Continuei fazendo a mudança até estar totalmente satisfeita, e quando o fiz deitei novamente. Tudo o que eu mais precisava naquele momento era dormir. De novo.
Não fazia ideia de que horas eram, mas sei que acordei com a minha mãe entrando no meu quarto. Ela havia reparado no meu quarto, percebi pela sua expressão. Sentou na cama e começou a afagar meus cabelos. Sorri com o toque ao lembrar da vez em que, inconscientemente deixei Edward fazer o mesmo. - O que aconteceu no quarto? - Mudei um pouco - dei de ombros. Ela sorriu em aprovação. - Gostei - sorri de volta. - Está tudo bem, querida? Você e seu pai brigaram feio ontem. - Ah, mãe... Eu não sei. Eu não sei como adiei aquela discussão por tanto tempo. E por adiar tanto falei mais do que devia - puxei mais os cobertores. Eu estava com muito frio, mesmo que estivéssemos no verão. - Entendo. Bom, acho que ele falou tudo o que queria. Só não acredito que tenha conseguido a te convencer a respeito da escola. Ri e balancei a cabeça em negação. - Não mesmo. Minha mãe também riu. - Eu gostaria de convence-lo que você já pode escolher. Mas não seria fácil. - Por que ele faz tanta questão de que eu continue lá? Desde o primeiro ano ele sabe que eu não suporto Hogwarts. - Ele acredita que você tem a oportunidade que ele não teve. Se formar. Seu pai deixou a escola no último ano pra "ajudar" na guerra. E ele lamenta por isso até hoje. - Ele não parece lamentar - cruzei os braços. - Mas ele lamenta. E muito. E ainda não entende porque você não gosta de Hogwarts. Nem eu. Reviro os olhos. Explicar essa história não é tão fácil.
- Não gosto das casas. Não acho necessário. - Mas querida, as casas foram criadas para organizar a escola. E separar os alunos por suas qualidades. - Exatamente. Separar. Seria mais fácil que todos ficassem juntos. Pelo menos todos seriam amigos. Ela balançou a cabeça como negativa. - Você sabe que ainda existem as brigas de famílias diferentes. Você acha que seria amiga daquele Weasley se vocês todos ficassem juntos? Não. Não seria. Talvez nem amigos você faria, porque sei que você prefere ficar sozinha. Pensei no assunto. É, talvez eu ficasse sozinha mesmo. Mas mesmo pensando nisso, ainda não gostava das casas. - Ok. Mas e se o aluno for corajoso, ambicioso, inteligente e leal ao mesmo tempo? Onde ele fica? Minha mãe pensou um pouco. - Aonde o chapéu achar que ele deve ficar. Abaixei a cabeça. - Ainda não gosto das casas - ri e minha mãe me acompanhou. - A escolha do aluno também pode ser levada em conta. Mas é um pouco mais difícil. - Como assim? Ela sorriu antes de continuar. - Quando fui pra Hogwarts, minha irmã, a Daphne, já estudava lá e era Sonserina. Como eu não me dava bem com ela, não queria ficar na mesma casa que ela, mesmo que o chapéu insistisse, e eu falando que não queria Sonserina. No fim, fui pra Corvinal. Dessa eu não sabia. - E mesmo você não querendo Sonserina, olha pra quem você foi se apaixonar... Ela riu e concordou. - Pois é. - Como vocês se apaixonaram? - perguntei curiosa.
- Seu pai estava noivo da Daphne. Mas era tudo arranjado. Na época de escola ela era louca por ele. E então nossos pais conversaram com  os pais do Draco e arrumaram isso. Lucius gostou da ideia, mas a Narcissa não. Seu pai também não. Daphne queria passar o tempo todo com ele - respirou fundo. - E ele odiava isso. Em uma das vezes que ele conseguiu escapar dela, ele me encontrou chorando. Uau. - E porque você tava chorando? - Meus pais queriam arrumar um casamento pra mim também. - Oh. E você não queria? - ri por já saber a resposta. -  Claro que não! - Exclamou. - Não queria casar com qualquer um. "Draco me ouviu pacientemente e disse que me ajudaria. Fiquei feliz ao saber que alguém estava do meu lado. Um tempo depois, começamos a nos encontrar. Tudo pra ajudar o outro, fazendo companhia. Passando um tempo dos nossos encontros, ele me confessou que não gostava dela. E que estava apaixonado por outra pessoa. "Fiquei decepcionada, sem nem mesmo saber que era a garota. E toda essa decepção porque eu já gostava dele. Eu não o via ele como o garoto medroso que virou Comensal da Morte pra se proteger. Eu via ele como um amigo. Um amigo que eu nunca tive oportunidade de ter. "Eu não tinha confessado o meu lado,  mas ouvia ele falando sobre o quanto essa garota o fazia bem." - Quando vocês se beijaram? - perguntei sorrindo e ela sorriu também. - Naquele mesmo dia - ela sorriu bobamente, provavelmente lembrando daquele dia. "Depois de perceber a minha expressão chateada, ele perguntou se havia alguma coisa errada. Disse que era a história do meu casamento, o que não era totalmente mentira. Mesmo assim ele não acreditou. "Ele fez um monte de perguntas, e eu não respondi nenhuma." - Que perguntas? - Ah. Como eu me sentia a respeito do casamento da minha irmã, se eu o aceitaria bem como um cunhado caso eles realmente se casassem, e etc. Tudo relacionado a minha irmã e ele. Sorri. Meu pai era esperto. - Provavelmente pra descobrir se você sentia algo por ele, ué. - Sim. Depois ele desistiu das perguntas e foi mais direto. "Lembro que ele perguntou se era possível que algum dia eu pudesse sentir algo por ele. Foi quando eu entendi. Ele gostava de mim." - E ai? - Nos beijamos. Sorriu e eu acompanhei. - Você não teve medo? - De beija-lo às costas da Daphne? - concordei. - Claro que não! Eu estava apaixonada e queria aproveitar. E bom, namorar escondido é até mais legal. - Mãe! - exclamei e nós rimos. - Só falei a verdade - balançou os ombros.
Eu estava adorando aquela conversa com a minha mãe. Era bom saber um pouco sobre o passado amoroso da minha mãe, já que o meu presente é uma bagunça. Já ia fazer outra pergunta quando Scorpius estrou no quarto. Ele abraçou minha mãe e olhou pra mim como se perguntasse se pudesse fazer o mesmo comigo. Eu sorri e o puxei para debaixo das cobertas. - O que está acontecendo aqui? - A mamãe ta contado a história dela com o papai - respondi animada. - Também quero saber! Minha mãe resumiu a parte que ela tinha contado pra mim. Quando chegou onde havia parado antes, eu fiz outra pergunta. - E como vocês ficaram juntos? - Ele pediu delicadamente para os meus pais que o noivado com a Daph fosse desfeito. Ela surtou, mas meus pais entenderam. Perguntaram se havia outra garota, e ele respondeu que sim. Quando contamos que era eu, achei que a Daphne fosse me matar ali mesmo. Foi ali que ela parou de falar comigo. Achou que fosse traição. O que, dependendo do ponto de vista, era mesmo. "O pai dele não aceitou de imediato, e tudo porque eu era Corvinal." Ela esperou que eu e Scorp parássemos de bufar para continuar. - Mas a mãe dele foi um amor. Ela gosta de mim, porque sabia que Draco ficava feliz ao meu lado. Duas semanas de namoro e noivado oficiais e casamos. - Duas semanas? - Scorpius praticamente gritou, e eu ri com a minha mãe. - Sim, Scorp. Duas semanas. Duas semanas depois, passei de Astoria Greengrass pra Astoria Malfoy. Nunca imaginei que isso aconteceria, mas bem, aconteceu. Enfim, uns anos passaram e eu fiquei grávida. Draco ficou visivelmente irritado, porque o dinheiro que tínhamos não parecia o suficiente para cuidar de um filho, ou uma filha. "Ele se acalmou depois, pedindo desculpas e dizendo que ia dar tudo certo e que o nosso filho ia nascer bem." - Mas não era um filho - murmurei cabisbaixa. - Ele ficou decepcionado, mas nem por um segundo deixou de te amar - sorriu. - Quem escolheu meu nome? - Eu - sorriu orgulhosa. - Desde sempre, eu pensava que quando tivesse uma filha, ela se chamaria Arabella. E bem, aí está você. Sorri e a abracei. - E eu? Como foi quando eu nasci? Porque Scorpius? - Você veio um ano e meio depois. Seu pai ficou preocupado com outro filho, mas quando viu seus cabelos loiros iguais aos dele, sua preocupação juntou-se com um sorriso. Scorpius por causa da constelação de Escorpião (ou Scorpius).
"Seu maior medo era que você fosse igual a ele. Como ele mesmo disse, você só tem a aparência igual. Arabella tem o gênio." - Fiquei com pior - falei. - No fim, tudo deu certo. - Tudo deu em briga. - Arabella, brigas acontecem. As suas com o seu pai principalmente porque vocês são iguais. Pensei nisso. É, eu tinha o gênio exatamente como o do meu pai. Mas será que isso é uma coisa ruim? - Iguais no gênio. Meus ideais e desejos são diferentes. - Claro que são - minha mãe concordou. - Me pergunto como você aguenta as crises dele. - Eu amo o seu pai, Arabella. Não sei exatamente o porque, mas eu o amo. Com todos os defeitos e todas as qualidades. Sorri ao perceber que ele a viu falando isso. - Eu também te amo, Astoria. Minha mãe o olhou e sorriu abertamente. Ele veio ao seu encontro e se beijaram. Vi de canto do olho a cara de nojo que o Scorpius fez. Sorri. - Como foi o trabalho? - minha mãe perguntou. - Como sempre - meu pai falou observando a decoração. - Vocês vão almoçar? - perguntou ao olhar para mim e Scorpius. - Sim! - Ele respondeu. - Ok. Ele disse e saiu do quarto com a mamãe, que sorria. Hm.
Levei um tempo para processar toda aquela conversa. Minha mãe ama meu pai imensamente, e é recíproco. Ele acabou o noivado arranjado só pra ficar com a garota que ama. Acho que a partir de hoje, talvez eu pense em meu pai de una maneira diferente. Como alguém que tem um coração. Talvez. - Arabella? - Meu irmão me chamou. - Oi, Scorpius. - Olhei pra ele ao meu lado. - Porque você não fala comigo na escola? Porque você só conversa com o Edward? - Você fica o tempo todo com o Potter. Nem tenho tempo de falar com você - suspirei. - Edward é a única pessoa, alem de você, é claro, que fala comigo sem se importar com o meu sobrenome. - Vocês namoram? - ele perguntou e eu arregalei os olhos. - Não! Somos amigos. - Ah. É que eu ouvi o Albus falando alguma coisa de o Edward gostar de você. Achei que namorassem. Edward gosta de mim. Ele gosta mesmo de mim. ALGUÉM GOSTA DE MIM! Ok, parei.
- Ah... Não sei se ele gosta de mim. - Perguntei se você gosta dele - retrucou. Ouch. Pensei no assunto. Lembrei das vezes que eu o diminui de alguma forma, sempre respondendo de maneira ríspida enquanto ele era carinhoso. Lembrei do beijo (ou quase beijo). Lembrei do tapa. Lembrei da nossa briga no salão comunal, e lembrei também da despedida dele na estação de trem. Lembrei de todas essas coisas com um sorriso no rosto. Mas ai lembrei de ele ser um Weasley, e o sorriso sumiu. Eu realmente não sabia se gostava dele ou não, apesar de tudo. - Não sei, Scorpius - respondi sincera. Ele sorriu pra mim e depois se levantou. Puxou minha mão e disse: - Vem, vamos almoçar pra você parar de sorrir. Bem, pelo menos a minha enxaqueca passou. Ou não.
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onedidreamsforever · 7 years
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Imagine Zayn Malik
Especial Aniversário ♡
Parte I
Pedido (Primeira parte) - @mullinganar
Eu estava cansada demais para ter que ficar ouvindo gritos de centenas de adolescentes em plena puberdade, gritos esses tão agudos que eu os sentia ecoar e bater em todos os cantos do meu cérebro. Eu prometi à Jenna que assistiria o show da banda favorita dela, mas parece impossível quando eu passei o dia inteiro editando fotos de casamentos com a claridade - mesmo baixa - da tela do computador me fazendo desejar apenas me atirar na minha cama com o quarto bem escuro.
Eu sobrevivo fazendo pessoas ficarem maravilhosas em suas fotos de casamento, eles querem um álbum de fotografias perfeito e mexido até o último detalhe e eu os dou isso por uma boa quantia. Tenho que admitir que as vezes é um pouco entristecedor ficar olhando fotos e mais fotos de casais quando eu sou apenas eu desejando ser um pouco mais como eles.
Eu não estou desesperada por um casamento, Deus me livre, é que eu apenas sinto - às vezes - falta de companhia, companheirismo, carinho e o cuidado que eu nunca tive, eu olho as pessoas e desejo um dia sentir o que elas sentem, mas ao mesmo tempo não quero esse problema na minha vida tão cedo. Viver a dois é horrível, eu nunca passei por isso mas conheço pessoas que sim, um dia tudo está bem e no outro as coisas já estão mudadas.
— EI! EU VOU SAIR! — grito próximo a orelha de Jenna para que escute sobre todo o barulho, mas ela não parece dar a mínima enquanto grita para os homens no palco — VOU DAR UMA VOLTA!
Sem resposta eu apenas me viro para encarar uma grande batalha: atravessar um mar de fãs histéricas enquanto elas gritam e pulam tentando ser notadas. Maldita hora que eu concordei ficar na frente do palco com a doida que esqueceu a minha existência assim que as cortinas abriram.
Com vários pedidos de licença e desculpa - quando eu pisava ou dava cotoveladas - sem querer - em alguém - eu consegui chegar até os portões que me levava de volta a rua e eu não podia estar mais aliviada. Respirando fundo eu senti o vendo em meu rosto trazendo um alívio diferente do calor humano acumulado dentro do estádio atrás de mim.
Ainda teria algum tempo de show então Jenna não sairia tão cedo - eu acho -, comecei a caminhar pela rua iluminada e vazia a procura de alguma cafeteria ou até mesmo fliperama, eu só quero algo para fazer. Virando a rua eu pude ver um grande e luxuoso hotel que tem como extensão um pub, sem demora eu entrei indo até o barman, esse seria o meu passatempo.
O lugar não estava muito cheio, talvez por causa do show não muito longe, eu sempre gostei de me superar então pedi logo uma dose da bebida mais forte que ele tinha e ele me ofereceu a spirytus stawski, eu não ficaria bêbada apenas com uma dose, claro que não.
Assim que virei o copo na boca bebendo de uma só vez o liquido transparente, minha cabeça girou e foi como se alguém tivesse acertado o meu estomago com um soco. Meus olhos se encheram de lágrimas, meus ouvidos zuniram e porra, essa bebida é do caralho.
Mais uma dose dela e eu estava sobre o balcão dançando como uma striper, não que eu pudesse controlar os meu impulsos, apenas fazia o que me desse vontade. A porta da pub abriu e algumas pessoas entraram, eu não sabia quanto tempo tinha se passado e nem estava preocupada com isso.
— Tem uma vadia no balcão, eu só quero beber. — ouvir um homem dizer em inglês próximo de mim e me virei para olhar o idiota falando outra e não o português — Ei! Saia, queremos beber. — o homem baixo estava acompanhado por mais dois homens e uma mulher.
Eu ri sem motivo nenhum, apenas senti graça no que ele disse e permaneci deitada no balcão ocupando todo espaço com o meu corpo, a essa altura eu nem sei aonde está a minha blusa e nem me importo com isso.
— Não fale assim dela, Lou. Seja gentil. — a voz rouca chamou minha atenção, mas eu não consegui encontrar o dono dela.
— Não enche, Harry, eu só quero beber.
— Você pode beber em mim… — passei a mão por minha barriga — Vai ser gostoso. — uma risada alta escapou entre os meus lábios.
— Que nojo! Nunca vou encostar a minha boca numa vadia. — encarei o homem mais baixo fazendo uma careta.
— Não sou uma vadia! Ei!
O homem calado ao lado dos outros dois puxou minha perna para fora do balcão e logo depois meus braços me colocando sentada contra a minha vontade, olhando ele agora de perto pude notá-lo, cabelos escuros em um topete e olhos castanhos que facilmente poderiam molhar a minha calcinha de tão perfeitos.
— Só queremos algumas bebidas. — ele ficou no meio das minhas pernas segurando a minha cintura, creio eu, para que eu não caísse.
— Dê a eles a que eu bebi, ela é animal. — eu falei em português com o barman e iria cair para dentro do bar se as mãos firmes do desconhecido não estivesse me segurando com digitais quentes em minha pele.
— Seja mais cuidadosa. — a voz calma e com um tom divertido soou próximo ao meu ouvido e eu gemi baixo — Você está bem? — ele olhou em meu rosto.
— Estou… Mas não continuarei se você ficar falando no meu ouvido desde jeito. — eu gargalhei da forma arrastada que eu estou falando e ele não entendeu o motivo.
Ficamos juntos no bar bebendo e alguém em algum momento sugeriu que fossemos até a máquina de karaokê, não sei ao certo quem foi, mas a ideia era entediante até que outro alguém a melhorou. Quem desafiasse ou errasse a letra tiraria uma peça de roupa para cada erro, eu escolhi cantar Don’t Stop Believin do Journey e errei a letra do começo ao fim, sem contar que não cantei nem uma nota afinada se quer. Quando eu estava pronta para tirar o meu sutiã, o moreno segurou minhas mãos me impedindo.
— Eu acho que já chega.
— Eu não! — puxei minhas mãos e me afastei, mas ele me puxou pela cintura colando meu corpo ao seu.
— Vamos para o meu quarto, lá você pode ficar pelada na minha cama o quanto quiser. — eu sorri animada com a ideia.
Passar a noite me oferecendo para ele não foi uma perda de tempo, ele só estava esperando o momento certo por isso tirou minha mão de sua coxa toda vez que eu tentava alcançar seu pau, e impediu que eu o chupasse já estando de joelhos a sua frente.
— Eu estava pensando que você era gay… — deslizo meu indicador por seu peito coberto pela camisa enquanto não consigo não rir.
— Você está muito doida, será como um abuso transar com você nesse estado. — seus dedos brincam com a lateral fina da minha calcinha.
— Você também está… — coloco minhas mãos em sua nuca e roço minha coxa em seu pau — Então cala a boca e me foda para caralho.
Choquei minha boca contra a sua iniciando um beijo rápido e completamente desconexo que nenhum de nós deu a mínima ser confuso e muito molhado. Empurro ainda mais meu corpo contra o seu e ele cambaleia para trás batendo as costas na parede, suas mãos descem de encontro a minha bunda e eu mordo seu lábio em aprovação.
— Vamos até o meu quarto. — ele sussurra em minha boca e eu concordo começando a beijar e chupar o seu pescoço para deixar marcas.
Com um impulso eu estou no colo dele sendo segurada por suas mãos em minha bunda e sendo levada para uma porta no canto do pub, assim que ele passa pela mesma dou uma olhada e estamos passando por um pequeno corredor indo em direção ao elevador, estou bêbada demais para me surpreender quando ele aperta o botão do último andar.
— Meu nome é Zayn. — ele diz quando paro para olhar em seus olhos, minhas mãos em cada lado do seu rosto.
— Foda-se! — ele ri antes de eu buscar sua boca com a minha novamente, o gosto de bebida e cigarro passando de sua boca para minha.
Mal percebo que já chegamos ao quarto, o barulho da porta batendo me desperta e deixo os lábios de Zayn para que possa olhar por alguns segundos o quarto imenso ao qual ele está hospedado, não sei nada ao seu respeito além do primeiro nome, mas se ele não invadiu este lugar, ele é rico pra caralho.
Meu corpo é jogado na cama me fazendo sair da minha onda desconexa de pensamento e volto a olhar para ele que não se surpreende ao me ver rir.
— O que foi? Desistiu? — ele pergunta me olhando com atenção.
— O que você está fazendo aí que não está com seu pau dentro da minha… — ele gargalha alto e eu não termino a frase.
— Você tem uma boca tão suja. — ele abre as minhas pernas ainda de pé me olhando — Isso me excita.
— Essa boca suja poderia estar no seu pau agora se você calasse a boca e começasse a tirar a roupa. — Zayn ri tirando a camisa e os tênis de uma vez.
— Eu estou tão duro acho que vou gozar apenas entrando em você. — assisto ele tirar o resto de sua roupa e logo depois seu corpo quente está sobre o meu, seus lábios em meu pescoço, mão no meu seio e pau roçando minha coxa.
— Porra… — meu gemido sai de forma esganiçada quando ele começa a massagear o meu seio com destreza, parece até a porra de um profissional de tão bom que ele é fazendo qualquer coisa.
Seus beijos e mordidas descem para a minha clavícula, depois colo e enfim meu seio esquerdo, sua massagem continua gostosa no direito mas o que me faz ver estrelas é sua boca em meu mamilo, seus dentes o puxando de leve e sua língua o rodeando deliciosamente.
— Deus! Eu poderia gozar só com a sua boca. — aperto minhas unhas em suas costas deslizando por sua pele.
— Você só vai gozar com meu pau em você. — Zayn disse todo mandão e seu tom me arrepia.
— Então me fode logo porra! — esbravejei entre os dentes.
Zayn puxou minhas pernas as colocando em volta de sua cintura e rasgou minha calcinha em duas antes de guiar seu pau para minha entrada e estocar fundo. Um grito de prazer saiu de minha boca, apertei ainda mais minhas unhas em suas costas e pernas em sua volta.
— É assim que você gosta? — ele perguntou duro em meu ouvido saindo lentamente e estocando forte.
— Ma-mais… Porra… Mais! — mexo meus quadris em busca de mais contato e Zayn atende meu pedido aumentando a velocidade de suas estocadas, o barulho de nossos corpos se chocando misturado com os nossos gemidos, os meu descontrolados e altos e os de Zayn roucos e contidos.
A temperatura é alta, meu corpo completamente suado unido ao de Zayn, não leva muito mais tempo até que eu goze sentindo meu corpo inteiro relaxar, Zayn vem logo em seguida mordendo fortemente meu ombro me fazendo gemer mais alto que antes.
O resto da noite é um borrão, meus olhos pesados desde o segundo seguinte ao meu orgasmo, corpo completamente relaxado, nem percebo em que momento adormeci.  
Meus olhos se abriram lentamente e continuaram pesados, eu olho para o lado da cama e ele está vazio, um barulho chama minha atenção e eu me viro vendo um homem sentado na poltrona calçando seus sapatos.
— Merda! — ele esbraveja ao ver que eu acordei e se levanta quando termina o que está fazendo.
Sem ao menos dizer alguma coisa ele caminha para fora ainda sem camisa e me olha por alguns segundos - eu não consigo ver seu rosto por ainda estar zonza de sono - e então ele sai me deixando no meio dos cobertores macios para adormecer assim que a porta se fecha.
Cheguei com o especial do Zayn. :)
É o aniversário do nosso raio de sol favorito.  ♡.♡
Para quem não sabe esse especial será um imagine de cinco partes (cada parte foi pedido de uma leitora diferente) que serão postadas durante esse mês (sem cronograma) quando estiverem prontas.
Espero que gostem. ♡
Comentem o que achoram para que eu saiba se é isso que devo fazer no aniversário dos outros meninos também. :)
- Tay
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cajuice · 3 years
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s • o • z • i • n • h •
é que eu não apareço nas fotos dos meus amigos, sabe. quer dizer, eu tô lá, eu sinto às vezes que eu SEMPRE tô lá, mas eu não apareço nas fotos. eles se juntam, tiram fotos de todos e de tudo, menos de mim. acho que nas fotos do grupo, as que eu estava, alguém levantou na minha frente e eu sumi. tem uma engraçada que dá pra ver metade do meu rosto antes de eu cair no esquecimento. eu uso essa foto como exemplo toda vez que eu me convenço de que não sou boa o suficiente.
eu também não trabalho na minha empresa. quer dizer, meu pai acha que eu sou apta a trabalhar lá, ele me deu parte da empresa antes de sair pra abrir o negócio novo que ele gosta, mas eu não trabalho lá. quer dizer, eles me pagam por participação e pelo acordo de auxílio que meu pai me fornece, mas eu não trabalho lá. as ideias não são bem vindas e na maioria das vezes, eu falo, mas eles falam por cima tão firme que eu só consigo ir baixando a voz até parar de falar. o salário é ruim, mas é só o meu que é; é como se eu não existisse, sabe? ninguém vê meu potencial, meu conhecimento e nem meu corpo ali. eu sou só um fantasma e é isso que eu uso de exemplo toda vez que me sinto invisível e insuficiente.
eu também não namoro mais. bom, quer dizer, eu namorava. era bem legal, eu era extremamente feliz, mas aí eu comecei a pensar demais. bom, eu não pensava, minha cabeça me dizia essas coisas horríveis e eu ficava insegura e surtava - não tipo, matei alguém, mas surtava... você entende, né? então! ele ficou cansado e, bom, ninguém gosta de admitir que ninguém gosta de alguém que sofre de depressão. eu vi na internet que a gente afeta quem tá do nosso lado e, depois que ele foi embora e só ficaram as lembranças dele em cada cômodo, eu decidi que ia ficar só no quarto. eu sinto fome, às vezes, e eu tento comer, às vezes, mas eu sempre volto pro quarto. não que não tenha sentido comer, mas se eu vou desaparecer e contaminar tudo, que seja só onde eu fico. e é isso que eu uso de exemplo quando eu me convenço de que sou inferior. esse sentimento é difícil de admitir e confrontar.
eu também não sei quem sou. digo, eu acho que tenho talento, talento pra escrever, desenhar, administrar, organizar, pintar, maquiar.... são talentos! mas às vezes eu sinto que meus braços e pernas são muito pesados pra eu mover eles só com a força da vontade, às vezes eu sinto um elefante em cima do meu peito, sentado, olhando pra baixo. abaixo dele, tô eu, esmagada, mas não da forma romântica em que esmagada significa viva e respirando, só triste e desconfortável. quando o elefante tá no meu peito, eu me vejo morta. nesses dias, eu me convenço que é melhor assim, nem que a alternativa seja me fingir de morta, não morrer de verdade. eu brinco de cadáver porque eu não quero que o elefante se mova e me machuque mais, porque dói. fisicamente dói. o elefante eu uso de exemplo pra quando eu não sei quem sou e ser quem sou, não sabendo quem sou, é o peso do elefante em mim. eu me sinto perdida.
eu também parei de me exercitar. eu gostava de correr e nadar mas eu descobri que todo chão tem buraco e o mar é bravo o tempo todo. quem diria, né? quer dizer, os buracos a gente evita, até, e eu tento! eu tento não pisar fora do meu quadrado e, quando piso, eu tento não ocupar muito espaço pra não atrapalhar ninguém porque, de uma forma ou outra, eu ainda sou um fantasma, lembra? bom, mas e o mar? num sei. eu tentei nadar em mar aberto uma vez, lembro de pular do barco pra água, meu pai e minha irmã me esperando, animados lá embaixo. eu pulei e abri os olhos debaixo da água salgada de Búzios. ardia, mas era lindo, mas um segundo a mais embaixo d'água e eu já me sentia como me sintia todo dia: afogando. enquanto eu me afogava, eu voltei a superfície, lembrei da bóia que tava comigo e vi que eu tinha demorado só um segundo a mais do que deveria. tava todo mundo bem, tava tudo bem e ninguém tinha notado, só eu. foi nesse momento que eu lembrei que tudo na vida acaba, todo mundo morre e que não faz diferença. quer dizer, faz, mas logo entra em esquecimento afinal, a vida continua pra quem fica, certo? certo...? aí nesses dias eu uso como exemplo o dia em que eu conheci o chão e o mar; nesses dias eu lembro que tudo acaba e que nem tudo que parece calmo, na verdade, é calmo. e eu tenho medo....
e no fim do dia, eu tenho meu cachorro. ela é engraçada pra caramba! muito simpática também! a marrom gosta de carinho na barriga, caminhadas curtas e comer. eu tinha um passarinho, mas ele também morreu... eu sinto falta dele. mas enfim! talvez eu não tenha um cachorro... porque às vezes eu passo o dia na cama, incapaz de me movimentar mais do que pra descobrir o pé porque ficou quente debaixo da coberta, e ela sente fome, né? ela precisa ter o cocô tirado, né...? minha tia ajuda e a marrom se apegou também a minha tia. marrom vem me ver toda manhã pra verificar se eu tô bem, me dá uma lambida e deita do meu lado mas depois de meia hora ela desce e fica o dia lá. vem a tarde, a noite e de madrugada só pra ver se eu tô bem e logo volta. e isso eu uso de exemplo pra mostrar que eu não sou boa companhia. ninguém me quer por perto e só me atura pra ver se eu ainda tô viva. quer dizer, tô viva? num sei, eu acho que tô só respirando. às vezes, menos que isso.
o toca do telefone me dá medo. quer dizer, não é medo medo, é ansiedade. quer dizer, não é ansiedade, é pânico mesmo. eu fico imaginando que enquanto o telefone toca, alguém pode estar se escondendo de um serial killer que vai destrocar as visceras da minha amiga que tava se escondendo debaixo da cama com o celular no bolso e... aí eu liguei pra falar que não tava bem, e ela morreu por minha causa. eu imagino que, no meio de um tiroteio, eu posso ligar e denunciar a posição de um inocente aí ele morre, tudo porque eu esqueci a senha da Netflix. o telefone toca e eu respiro fundo várias vezes até atender, ou não atendo. eu fico com medo de ouvir meu pai do outro lado. na minha cabeça, ele diz: "você tá mal? de novo?! mas você tem tudo, por que você estaria mal, Eduarda?" e eu digo: "pai, eu também não sei!". e eu não sei. é quando o telefone toca que eu lembro do perigo, do julgamento e do medo. e eu tremo até desmaiar de cansaço porque eu fico cansada de me sentir cansada o tempo todo. aí quando acordo, desejo voltar a dormir logo porque nos sonhos eu posso ser feliz.
mas, no final de tudo, eu tô sempre sozinha. e eu gostaria de explicar melhor porquê ou mudar completamente isso, mas não sei. eu tenho medo de continuar sozinha mas, eventualmente, todo mundo me deixa, vai embora, e eu tô sozinha de novo. e eu lido com isso, sozinha de novo. e quando eu caio, é sozinha. quem dera se tivesse uma mão forte o bastante pra me ajudar a subir de novo. sinto falta da superfície.
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biasmut · 7 years
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NamJoon + máfia, rivalidade, traição e morte
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Kim Namjoon.Palavras: 4,315.Aviso: Eu fiquei tão tão tão feliz quando eu recebi essas palavras, porque sério! Uma história envolvendo Namjoon e mafia é tudo que preciso na vida, e eu sou louca pra escrever algo assim, mas fico me enrolando. Então obrigada por essas palavras, que foram um presentinho! Eu queria ter desenvolvido algo melhor, ou ter detalhado mais a personalidade do Joon na história, mas se eu me empolgasse mais eu ia acabar com o projeto, que é justamente sobre escrever coisas curtinhas e aleatórias. Enfim, espero que, ainda assim, dê pra aproveitar o que escrevi!
— Pra alguém tão importante, você anda com poucos seguranças, não acha? — Eu pergunto em um tom casual enquanto ocupo a cadeira vaga ao lado de Namjoon. O som de minha voz, que surge de surpresa, não parece atingi-lo de modo algum e ele não esboça nenhuma reação, terminando de dar um gole longo em sua bebida amarelada antes de desviar o olhar em minha direção.
— Isso é algum tipo distorcido de ameaça de morte? — Ele finalmente diz algo, depois de alguns segundos em completo silêncio. Seus olhos semicerrados parecem cansados, pouco preocupados com minha aproximação, mas suas íris cinzentas, cuja coloração me faz lembrar de alguma espécie de metal derretido, brilham de um jeito imprudente, demonstrando certo interesse. Em minha defesa, posso garantir que a vida me fez aprender a ler as pessoas, e por mais misterioso que Kim Namjoon possa ser, há certos detalhes na expressão de um homem que não são capazes de passarem despercebidos. O seu olhar, e também o modo como o canto direito de sua boca se repuxa em um sorriso discreto, e quase imperceptível, são exemplos disso.
— Depende, você se sentiu ameaçado? — Respondo com outra pergunta, aproveitando o momento para cruzar as pernas e girar o corpo sobre a banqueta do bar, ficando de frente para o moreno. O olhar dele não desvia para meus movimentos nem por um segundo, e se mantém o tempo todo imóvel sobre o meu, como se ele estivesse tentando descobrir as razões por trás de minha presença sem precisar perguntar.
— Nenhum pouco — Namjoon diz por fim, voltando a dar atenção para sua bebida.
— Bom, então não foi uma ameaça — Completo, pedindo uma bebida qualquer do cardápio para o garçom que anota meu pedido e logo reaparece com um copo baixo repleto de um líquido esverdeado. Dou um gole curto e sinto o gosto amargo arranhar minha garganta, e decido que talvez não seja uma boa ideia beber algo tão forte quando estou em uma missão de negócios — Você não ter mandado os seus capangas se livrarem de mim me faz pensar que, ou você está mesmo precisando de uma companhia, ou então você sabe quem eu sou, e está curioso pra saber porque estou aqui — Ele volta a olhar em minha direção, inclinando levemente o pescoço para o lado, para me analisar com mais cautela, e percebo que ele mordeu a isca. Um suspiro longo escapa de seus lábios e ele desliza os dedos cobertos de anéis pelos fios escuros de cabelo, que parecem ter um sombreado roxo. Ou talvez seja só o jogo de luzes do bar me fazendo enxergar colorações novas.
— Yoongi não deve estar nada feliz em saber que o bichinho de estimação dele resolveu passar a noite no meu território — A voz dele é descontraída, mas o sarcasmo por trás de sua palavras é tangível. Mordo o interior de minha bochecha com força, em uma tentativa bem sucedida de impedir que um palavrão escape, e consigo disfarçar o desgosto que sinto ao ser chamada de bichinho de estimação. Deus, se ele soubesse o quão errado é esse pensamento ele próprio sentiria vergonha das suas palavras.
— Talvez ele não saiba que estou aqui… — Dou de ombros, alcançando minha bebida uma segunda vez e dando outro gole mínimo — E, além disso, não sou o bichinho de estimação dele — Acrescento sem necessidade alguma, mas meu orgulho ferido é maior do que meu bom senso, infelizmente. Algo o faz dar uma risadinha, que é tão curta e rápida que demoro pra decidir se imaginei tudo ou se o som realmente escapou da boca dele.
— Percebi isso quando seu olhar mudou da água pro vinho por causa das minhas palavras — Ele vira o restante de seu drink de uma só vez, batendo o copo contra o tampo de madeira do bar e girando o corpo sobre seu banco, ficando de frente para mim e inclinando-se em minha direção. As próximas palavras que deixam sua boca são ditas em um tom mais baixo — E eu também sei como ler uma pessoa.
Percebo, talvez tarde demais, que Namjoon é um oponente a minha altura, que talvez ganhar dele não seja assim tão fácil quanto pensei que seria. Mas o pensamento, ao invés de me deixar preocupada, só me deixa ainda mais… ansiosa. O desafio de conseguir ganhá-lo me faz recuperar a confiança e sorrio, jogando os cabelos soltos sobre um dos meus ombros, deixando o outro exposto. De novo, o olhar dele não desvia do meu, e tenho certeza de que ele está evitando demonstrar qualquer tipo de interesse.
— É claro que sabe… Acho que esse deve ser um requisito obrigatório pra quem ocupa o cargo mais alto da mafia de Seul, não é?
— Correto — Ele responde também sorrindo, de um jeito lascivo e misterioso, e é difícil decifrar sua expressão — Agora que já deixamos isso claro, porque não me conta o que faz aqui? — Assim que abro a boca, quase de imediato, pronta para dar uma resposta padrão, ele me interrompe, me fazendo paralisar — A verdade, por favor. Eu sou um homem ocupado, e eu adoraria saber que você compreende isso e não pretende me enrolar por mais do que — E então ele desvia o olhar para o relógio de prata em seu pulso, verificando as horas antes de me olhar outra vez — cinco minutos.
— Caramba… — A palavra saí engasgada, seguida do ar sendo soprado de minha boca e relaxo os ombros — Você sempre trata as pessoas assim?
Confusão. Isso eu sei reconhecer. Ele arqueia uma sobrancelha e volta a repousar as costas contra o assento da banqueta, aumentando a distância entre nós, e agradeço mentalmente por isso, porque assim consigo respirar melhor.
— Assim como?
— Com essa intensidade toda — E então ele está gargalhando. Alto, e abertamente, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos, como se eu tivesse acabado de contar a piada mais engraçada do mundo. Quando ele volta a me fitar, a alguns fios de cabelo pendendo diante de seus olhos, que parecem mais atentos do que alguns minutos atrás.
— Achei que você ia dizer com essa grosseria, ou com esse descaso… Intensidade? Isso é algo novo.
— Ah, Namjoon, por favor… Você quer mesmo que eu acredite que ninguém nunca disse isso sobre você? Que você é uma pessoa intensa, de um jeito estranhamente atraente? — Eu arrisco, umedecendo a boca com a língua antes de lembrar que minha bebida permanece praticamente intocada. Busco por ela e dou alguns goles, fazendo uma careta ao final.
De qualquer modo, o olhar sério e penetrante que agora estampa o rosto de Namjoon deixa meu interior mais quente do que o líquido amargo que impregna meu paladar.
— Não sabia que você tinha permissão de se dirigir a mim pelo meu primeiro nome… E parece que você precisa de algo mais doce — Ele diz, inclinando-se sobre o balcão do bar e alcançando uma garrafa transparente que contém um líquido grosso e avermelhado. Antes que eu possa protestar, ele está derramando a bebida em meu copo e colocando a garrafa de volta em seu lugar, parecendo esperar para que eu prove o novo drink.
Eu hesito por alguns segundos antes de levar o copo até a boca, dando um gole único no líquido extremamente adocicado, que parece ser de morango. Sinto uma gota escorregar por meu lábio inferior e manchar meu queixo, e uso o polegar para limpar a sujeira, passando a língua por ele para me livrar dos vestígios da bebida.
— Bem melhor — Namjoon afirma, e percebo que ele olha discretamente para o relógio uma segunda vez — Se você me permite, preciso tratar de outros assuntos — Ele diz e ameaça se levantar, e uma sirene de alarme ecoa no fundo de meu cérebro.
— Hoseok — O nome é o suficiente para fazer com que ele fique estático, sem sair de seu lugar. Em um piscar de olhos ele está se arrumando em sua banqueta e inclinando o corpo em direção ao meu uma segunda vez, mas dessa vez o seu propósito parece ser, única e exclusivamente, deixar a conversa apenas entre nós, longe dos outros.
— O que você sabe sobre Hoseok? — Ele me pergunta, e toda diversão e simpatia de antes desaparece. Agora só há seriedade em seu rosto. Seriedade e algo que não sou capaz de reconhecer.
— Sei que você quer que ele compre exclusivamente de você, e que você sabe que Yoongi quer o mesmo — Namjoon franze os lábios, pressionando-os em uma linha. Ele pede outra bebida para o garçom e alcança o celular em seu bolso. Assisto em silêncio enquanto ele digita uma mensagem e guarda o aparelho outra vez, provavelmente se livrando do seu compromisso. Assim que o bartender coloca o novo copo cheio no balcão, Namjoon não perde tempo e termina com quase metade do líquido de uma só vez — E acho que é meu dever dizer que não vai dar certo. Nem pra você, nem pro Yoongi.
— Ainda não entendi o que é que você está fazendo aqui, pra ser sincero — Ele parece perturbado, e talvez tenha mesmo sido uma boa ideia não citar o nome de Hoseok logo de cara.
— Não é óbvio? Eu quero fazer um acordo.
Silêncio. Seguido de silêncio e mais silêncio, e então interrompido por uma risada sem humor algo, e incrédula.
— Você não pode estar falando sério — Ele finalmente diz, terminando sua bebida e ordenando que o homem atrás do bar o sirva outra vez. Eu tento manter minha expressão o mais séria o possível, e é minha vez de me inclinar em sua direção, enquanto ele começa a beber outra vez.
— Por acaso eu pareço uma mulher que brinca com esse tipo de coisa? E droga, Namjoon — Eu digo seu nome outra vez, e percebo que ele parece incomodado com meu abuso descarado — você falando assim faz parecer que eu também não sou uma mulher ocupada. O meu tempo também é precioso, e só gasto ele com quem merece.
— Você disse que Yoongi não sabe que você está aqui — Ele engole a seco e então muda de assunto, o que me deixa um pouco frustrada.
— Ele não sabe… — Ele continua me fitando perdido, então resolvo esclarecer as coisas, porque paciência nunca foi uma de minhas melhores virtudes — Hoseok não parece o tipo de homem que se importa em honrar sua palavra, e suas ações já deixaram claro que ele está se divertindo com toda essa situação. Ele faz Yoongi se enrolar com os outros clientes para tentar ganhá-lo, e tenho certeza que o mesmo acontece por aqui — Namjoon não me responde, mas nem é necessário. O modo como ele encolhe os ombros e suspira, ainda que minimante, já é uma resposta clara de que estou certa — E ele não parece interessado em parar com esse jogo tão cedo.
— Certo, e o que é isso tem a ver com Yoongi não saber que você está aqui, e com você querer propor um acordo? — Ele questiona e busca sua bebida outra vez, mas minhas mãos mais ágeis alcançam o copo primeiro e viro o restante do líquido, que descubro ser uísque, de uma só vez, e meu gesto provoca um grunhido frustado que escapa do fundo da garganta de Namjoon e ecoa por meus ouvidos, me deixando zonza.
— Tem a ver que quero propor uma trégua.
— Uma o quê? — As palavras escapam da boca de Namjoon antes que ele tenha tempo de pensar sobre elas, a julgar pelo tom surpreso que as assombra.
— Essa rivalidade ridícula já passou dos limites, você não acha?
— O que eu acho é que você perdeu completamente a noção das coisas, ou é fraca demais pra bebida e não faz ideia do que está dizendo… E, por Deus, eu espero muito que a segunda opção seja a verdadeira.
— Será que a gente pode conversar em um lugar um pouco mais privado? — Eu peço, ignorando sua fala e olhando ao nosso redor. Eu sei que esse é um dos bares que pertencem ao grupo de Namjoon, e que provavelmente as pessoas daqui são de sua confiança, mas, de qualquer forma, não consigo deixar de me sentir exposta demais.
— Eu acho que não tem necessidade nenhuma disso, porque nossa conversa vai acabar por aqui.
— Achei que você fosse querer ouvir sobre como todo mundo sabe que Seokjin é um infiltrado seu, tentando te passar informações sobre o que Yoongi faz ou deixa de fazer — O rosto de Namjoon empalidece quase de imediato, e ele fica tenso em seu lugar, os lábios se partindo e deixando sua respiração escapar em sopros irregulares — Ou, então, você prefira que eu te conte o porque de Jimin não parecer tão confiável assim. Eu sei que ele se juntou ao seu grupo já faz quase um ano, mas ainda assim tem algo de estranho nele, não é? — A inocência forçada em minha voz faz Namjoon fechar as mãos em punhos — Provavelmente porque ele trabalha pro Yoongi, mas acho que você já deve desconfiar disso, não é?
A atmosfera ao nosso redor se torna intensa e pesada, e me sinto sufocando. Luto contra a vontade de alcançar meu copo e dar um gole longe em minha bebida, mas não quero ter que afastar os olhos de Namjoon, e acabar perdendo nossa competição idiota de quem é o primeiro a ceder e desviar o olhar. Alguns segundos se passam e ele se dá por vencido, saltando para fora de sua banqueta e dando as costas  para mim. Vejo ele fazer um sinal discreto com a mão, e os dois homens que ocupam uma mesa próxima, e que estavam se levantando, voltam a se sentar. Vejo Namjoon desaparecer para os fundos do bar e resolvo arriscar, interpretando tudo como um pedido silencioso para que eu o siga, para que possamos, finalmente, conversar em paz.
Meus passos apressados logo me deixam diante de uma porta aberta, no fim de um corredor escuro, e entro sem hesitar, encontrando um escritório bem decorado e iluminado apenas por uma luminária acessa sobre uma mesa coberta de papéis. Meu olhar logo se acostuma com o novo ambiente e encontro Namjoon sentado em um sofá de veludo preto, na parede oposta à mesa. Fecho a porta atrás de mim e caminho devagar até o sofá, ocupando o espaço vago.
— O que você sugere? — Ele vai direto ao ponto, correndo os dedos pelos fios de cabelo outra vez. No meio tempo em que ficamos separados, ele conseguiu se livrar de seu terno e abriu alguns botões de sua camisa social preta, deixando seu pescoço a mostra. Consigo enxergar os contornos de uma tatuagem em sua pele, mas o desenho ainda é parcialmente escondido pela camisa.
— Você e Yoongi tem feito os mesmos serviços há quase um ano — Começo a falar e vejo-o abrir a boca, pronto para me interromper — E não adianta negar. Você me pediu pra falar a verdade, e é isso que estou fazendo. Vocês tem praticamente os mesmos fornecedores, e os mesmos clientes, e a única diferença é que enquanto você controla um lado da cidade, ele controla o outro… Você não precisa ser muito inteligente pra saber onde eu pretendo chegar com isso, mas, como eu sei que você é muito, muito inteligente, Kim Namjoon, eu sei que você já entendeu tudo.
Ele parece travar uma batalha interna enquanto tenta resolver qual a forma mais correta de lidar com tudo que acabei de expor. Eu aguardo pacientemente, por mais que meus saltos batendo contra o chão sejam um sinal claro de meu nervosismo.
— E o que Yoongi acha disso? — Ele questiona, curioso, e tenho certeza de que algo em minha expressão me denuncia, porque o olhar de Namjoon muda da água para o vinho em questão de segundos — Ele não faz ideia de que você está me propondo isso.
Não é uma pergunta.
— Tenho certeza de que ele vai levar tudo isso mais a sério se a proposta vier de você, e não de mim — Confesso, e pela primeira vez na noite me sinto realmente desconfortável na presença de Namjoon, e acabo sendo vencida, desviando o olhar para meu próprio colo, onde minhas mãos continuam entrelaçadas.
— Problemas no paraíso, anjo? — Ele provoca.
— Eu acabei de dizer que você e ele tem a chance de construir um império, e você realmente está preocupado com a minha vida amorosa? — Dou uma risada sem graça, relaxando contra o encosto do sofá e cruzando os tornozelos um sobre o outro.
— Longe disso… — Ele rebate depressa, com um timbre mais firme — Só não gosto de ver uma mulher como você não sendo levada a sério.
— Cinco minutos atrás você disse que eu era louca, ou que tinha bebido demais por estar falando sobre uma possível união — Ele parece mais relaxado, e um riso que julgo ser sincera ecoa pelo escritório, fazendo cócegas em meus ouvidos.
— Isso foi antes de saber sua proposta podia soar interessante, por mais insana que pareça… Mas o que te faz pensar que Yoongi concordaria com algo desse tipo? — Ele se ajeite no sofá, virando em minha direção, e o movimento faz com que seu joelho encoste em minha coxa, exposta pelo vestido curto, e nenhum de nós tenta colocar fim ao contato inocente mas ainda assim febril entre nossos corpos.
— Eu sei que ele não se importa muito com poder, porque está mais preocupado com o dinheiro… Assim como eu sei que você, ao contrário, parece gostar mais do status do que da fortuna que ser chefe de uma mafia garante. Ou estou errada?
— Completamente certa — Ele me responde, com um sorrisinho torto crescendo no canto de sua boca. Por um segundo parece haver um certo rubor em suas bochechas, mas o tom avermelhado logo desaparece.
— É por isso que acho que ele concordaria. Todo mundo iria sair ganhando, não acha?
— Parece bonito demais na teoria, mas não tenho tanta certeza se daria certo na prática — Namjoon confessa e então se levanta, caminhando devagar até sua mesa e apoiando as mãos no tampo desta, ficando de costas para mim. Consigo enxergar os músculos de seus ombros e costas marcarem o tecido justo de sua camisa preta, e o modo com o jeans escuro e surrado se ajusta perfeitamente aos contornos de suas coxas grossas — Que garantia eu tenho de que isso não é alguma espécie de golpe que vocês planejaram? Que, se eu concordar com isso, não vou acabar sendo vítima de uma traição mais tarde, e acabar sem nada? Ou morto?
Só percebo que meus batimentos cardíacos estão mais agitados do que o normal quando me levanto e caminho até Namjoon, parando atrás dele. Meus saltos altos trabalham a meu favor e diminuem a diferença de altura entre nós, de modo que só preciso me esticar um pouco para alcançar seu ouvido.
— Você tem a minha palavra — A essência almiscarada de seu perfume invade meu olfato e me pego inclinando o corpo mais para frente, e apoio minhas mãos em suas costas em busca de apoio. Sinto seus músculos se retesarem abaixo de meu toque.
— E como é que eu posso acreditar que sua palavra tem algum valor? — Ele questiona, ainda imóvel sobre meu toque.
— Acho que você vai ter que confiar no seu sexto sentido… Acho que esse também deve ser um dos requisitos previstos pra alguém que se torna chefe de uma mafia poderosa, não? — A provocação é clara, e Namjoon finalmente volta a se mover, girando e ficando de frente pra minha. Minhas mãos agora ficam espalmadas contra seu tórax, que se move visivelmente devido a sua respiraç��o descompassada.
— E se eu dizer que não concordo com isso, e que recuso sua proposta? — Ele sopra as palavras contra minha boca, e sinto o cheiro da bebida em seu hálito.
— Aí talvez eu resolva te matar, aqui e agora, e acabe reivindicando o seu lado de Seul como meu.
— E você pretende fazer isso usando só uma faca? — Sua resposta vem acompanhada de um tom debochado, e mal tempo de pronunciar um o quê? que sai engasgado quando sinto uma de suas mãos deslizar por minha coxa, me pegando de surpresa. A ponta de seus dedos se movendo contra minha pele não é algo leve ou gentil, pelo contrário. Seu toque é pesado, intenso, semelhando a um pedaço de carvão quente ferindo minha pele. E, ainda assim, delicioso. Deixo meus devaneios de lado e volto a focar no que importa, e o que importa é que em uma fração de segundo a mão de Namjoon desliza entre minhas pernas e alcança o interior de minha coxa, alcançando o coldre que mantém uma faca presa em minha coxa. Ele então enfia dois dedos entre o elástico e minha pele, e segura o material entre seus dedos, utilizando-o para me puxar para frente, me fazendo perder o equilíbrio sobre os saltos e acabando grudada contra seu corpo — Você não devia adentrar em território inimigo trazendo só uma faca.
— Eu tenho outros modos de me defender — Afirmo, e antes de ter tempo para pensar duas vezes, venço a distância entre nossas bocas e deslizo a ponta da língua pelo lábio inferior de Namjoon, vendo-o sorrir enviesado em resposta.
— Isso é alguma tentativa desesperada de me fazer concordar com o acordo? — Ele questiona, sem se afastar, e sua boca se move sobre a minha a cada nova palavra pronunciada.
— Nem tudo precisa ser sempre sobre trabalho, sabia? — Respondo, minhas mãos deslizando de seu tórax para seu abdômen, e meus dedos se curvando levemente sobre os músculos, apertando sua pele sobre o tecido da camisa.
— E isso é sobre o que?
— Sobre o que você quiser que seja.
Ele me responde pressionando sua boca contra a minha, depois de um segundo de silêncio longo demais, que parece durar minutos. O gosto de uísque se mistura aos resquícios de morango que ainda tomam conta de meu paladar e a mistura de sabores me faz suspirar contra seu corpo. Enquanto sua língua urgente desliza sobre a minha, em uma bagunça ordenada, as mãos dele envolvem minha cintura e ele me segura no ar, fazendo meus pés desgrudarem do chão. Instintivamente envolvo seu quadril com minhas pernas e ele inverte nossas posições sem dificuldade alguma, e logo estou sentada sobre a bagunça de papéis que ocupa a mesa. Os dedos dele dedilham as laterais de minhas coxas, e seus dentes castigam meu lábio inferior, com uma mordida que me faz gemer contra sua boca e receber um sorrisinho presunçoso em resposta.
Alguns papéis acabam indo parar no chão quando ele se inclina sobre meu corpo, fazendo com que eu me incline para trás. Parece haver uma luta silenciosa entre nossos corpos, para determinar quem está no controle do beijo, mas não consigo chegar a nenhuma conclusão sobre quem ganha a batalha, porque no instante em que a boca dele escorrega por minha mandíbula e vai parar em meu pescoço, todos meus pensamentos são sufocados pelo desejo que corre por minhas veias. Aproveito seu momento de distração, enquanto ele se ocupa em deixar uma série de beijos úmidos e mordidas profundas em minha pele, para puxar a barra de sua camisa escura para fora da calça e deixo um grunhido escapar do fundo de minha garganta quando finalmente consigo sentir a textura macia de sua pele febril por baixo da camisa.
Quando me convenço de que minhas mãos serão melhores utilizadas abrindo o cinto que prende sua calça, Namjoon me pega de surpresa e me toma em seus braços uma segunda vez, me afastando da mesa e caminhando comigo na direção oposta do escritório, em direção ao sofá. Ele me deixa cair sobre o cômodo sem cuidado algum, e espero pelo peso de seu corpo caindo sobre o meu, mas nada acontece. Tiro os fios teimosos da cabelo da frente de meu rosto e ergo a cabeça para fitar seus olhos, e ainda há um misto de desejo e luxuária estampados em suas íris escuras. Mas ele permanece de pé, parado do lado do sofá, e caindo volta a se aproximar de mim é apenas o suficiente para sussurrar algo em meu ouvido.
— Eu não fodo com a mulher dos meus inimigos — As palavras sopradas devagar contra minha pele me deixam arrepiada, mas a significado por trás delas faz com que um gosto amargo retome para meu paladar.
A surpresa que sinto faz com que tudo que penso em dizer fique entalado no fundo de minha garganta, e por algum tempo eu permaneço imóvel, incapaz de me mover. Até que minha atenção é desviada para as mãos de Namjoon, que tentam arrumar a camisa por dentro da calça, enquanto um sorrisinho satisfeito repousa em sua boca. Só pode ser brincadeira.
Ele termina de se arrumar e, pela terceira vez na noite, checa o horário em seu relógio de pulso, não parecendo muito contente ao constatar que horas são. Sem dizer nada, ele estende a mão em minha direção, e aceito sua ajuda para me levantar do sofá, e é só quando estou de pé em sua frente, sentindo o calor de seu corpo próximo do meu novamente, que consigo pensar em uma resposta.
— Bom, acho que esse é outro bom motivo pra você reconsiderar a minha oferta — Digo, ainda que seja um pouco tarde para isso, mas ainda assim recebo um risinho baixo em resposta.
— Vem comigo — Ele começa a me puxar com ele, e seus dedos continuam entrelaçados aos meus. Não é como se eu tivesse muita opção.
— Será que posso perguntar pra onde estamos indo? — Digo quando estamos saindo do escritório e caminhando pelo bar, e me sinto bombardeada pela dezena de olhares curiosos que se voltam em nossa direção. Mais especificamente falando, para nossas mãos unidas.
Namjoon para de caminhar por um segundo e olha para mim, e sua mão livre ajeita uma mecha de cabelo atrás de minha orelha, em um gesto simples mas que parece íntimo demais para duas pessoas que, tecnicamente, são inimigas.
— Não é óbvio? Estamos indo falar com Yoongi.
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CAPÍTULO FINAL
Capítulo XVIII<<
...................................
- Sobre? - perguntou confuso.
- Hoje faz um mês do nosso casamento, não é?
- Sim! É por isso que eu ia te chamar para jantarmos fora. Está brava porque não falei sobre isso antes? Eu queria te fazer uma surpresa, amor..
- Não. Não é nada disso. Você me mandou flores e eu amei. O único problema aqui sou eu..
- Como assim? O quê você tem? - Zayn aproximou-se de mim e sua feição preocupada dificultou ainda mais minha situação naquele momento. Respirei fundo tentando encontrar coragem para dizer o que tanto me incomodava, mas com seus olhos fitando-me daquele jeito, era impossível achá-la. - S/A.. você está me assustando.. Me diz o que você tem.
- Medo.
- Medo? O quê? Não estou te entendendo.
- Lembra do que havíamos combinado depois que o casamento acabasse? - Zayn assentiu. - Pois então, hoje seria o dia em que seguiríamos nosso próprio caminho.
- E o quê você quer dizer com isso?
- Eu preciso ir embora, Zayn.. - disse sem olhar para o seu rosto.
- O quê? Por que? - perguntou sem entender nada.
- Estou com medo de continuar aqui e o nosso passado voltar a fazer parte das nossas vidas. Não vou suportar viver aquilo de novo!
- De onde você tirou essa ideia? Nós nos apaixonamos, S/N! Você mesma disse para esquecermos as situações ruins em relação a nós dois. Aquela versão nossa nunca mais vai voltar, eu te garanto!
- Você diz isso porque nosso romance é recente. Esse amor floresceu repentinamente porque queríamos levar essa história até o fim, para nos vermos livre um do outro. Talvez nós nem nos amamos de verdade, Zayn..
- Eu te amo de verdade! - disse alto e vi uma lágrima cair em seu rosto. - Nunca parei de sentir essa paixão por você, S/N. - confessou. -  Mas parece que você parou, não é? - sua voz saiu triste e senti meu coração ficar pequeno.
- Não! Eu te amo muito! - falei segurando o choro.
- E por que você vai embora?
- Preciso ajustar algumas coisas em minha cabeça. O medo de tudo desandar está falando mais alto e eu preciso fazer com que isso pare. - expliquei com a voz fraca. - Acho que se ficarmos separados por um tempo, saberemos com certeza o que sentimos um pelo outro. Assim evitamos um estrago maior, me entende? - tentei esclarecer o que passava pelos meus pensamentos mas não conseguia expressar nem um por cento do que sentia. Vi seus olhos marejados e fui em direção a ele, o abraçando forte. - É para o nosso bem, amor. Eu juro que é. - acariciei suas costas, aumentando o contato entre nós. - Pode ser que eu esteja louca mas foi a única forma que encontrei para descobrirmos se isso é amor ou apenas uma paixão, que foi alimentada somente para chegarmos ao final dessa montanha russa. - saí de seu abraço chorando e vi que ele também estava. Sabia que seria difícil fazer com que ele concordasse comigo, mas eu não tinha outro caminho a escolher, a não ser convence-lo com minha ideia. - Eu topei o seu plano sem saber se ia dar certo, não topei? - Zayn concordou com a cabeça enquanto passava aos mãos pelo rosto. - Então, chegou a sua vez de fazer isso por mim. Por favor..- pedi encarando-o com os olhos lagrimejados e voz falha por conta do choro. Zayn deu um sorriso fraco, limpou as lágrimas que caiam lentamente sobre suas bochechas e levou suas mãos até meu rosto, puxando-o com delicadeza para assim dar-me um beijo antes do fim propriamente dito.
- Promete que não vai demorar muito para decidir o que quer? Porque eu sei que te amo para valer.
- Vou tentar. - sorri fraco e abracei-lhe novamente. - Independente do que acontecer, saiba que em algum momento eu te amei de verdade, tá bom? - falei entre lágrimas e beijei sua bochecha. Pra mim, estava sendo uma das coisas mais duras que já havia feito. Não ter certeza de nada me causava uma angústia terrível, e por mais que eu estivesse nas nuvens, eu precisava de respostas.
Levantei-me do sofá e fui até o quarto guardar minhas coisas. A cada peça de roupa colocada em minha mala me fazia repensar se essa era a coisa certa a se fazer. 
Zayn em nenhum momento veio para o quarto. Conseguia ouvi-lo chorar baixo, coisa que eu nunca havia presenciado em todos esses anos. Escutar seu sofrimento e sentir todas aquelas vozes em minha cabeça me deixaram com o coração na mão. Minhas pernas estavam bambas, meu corpo pesava e meus pensamentos sequer faziam algum sentido.
Respirei fundo assim que coloquei tudo no devido lugar e caminhei até a sala, levando comigo meus pertences e as memórias vividas nesse apartamento.
- Me desculpa por estar fazendo isso com você.. Com a gente. - Zayn me olhou com os olhos inchados e veio até mim.
- Eu te entendo. Talvez esse tempo seja necessário para termos certeza que esse amor não é passageiro. Sinto isso aqui dentro. - falou apontando para seu coração. Sorri para ele e dei-lhe um selinho antes de atravessar aquela porta e ir embora por tempo indefinido.
Havia comentado com Chloe sobre minha escolha e ela ofereceu sua casa para que eu passasse alguns dias. E assim que cheguei, me joguei em seus braços.
- Oh, minha querida, não fique assim.
- Será que eu fiz a coisa certa? - perguntei, acalmando-me e ela sorriu fraco, limpando meu rosto com seu polegar.
- Você saberá daqui alguns dias. Não se preocupe.
- Deixei ele chorando em casa.. - disse triste.
- Eu sei que foi difícil, S/A, mas pense que é por uma boa causa.
- Sabia que sairíamos machucados quando tudo acabasse.
- E quem disse que acabou? Vocês deram um tempo, amiga. Não tire conclusões precipitadas.
- E se eu realmente amá-lo e Zayn não me quiser de volta?
- Se ele diz que te ama, ele vai querer. Fique calma, mulher! - riu fraco e me abraçou.
- Obrigada pelo apoio, Chloe. Significa muito para mim.
- Imagina, meu bem. Pode ficar aqui o tempo que precisar. O quarto de hóspedes já é seu.
- Se importa se eu for me deitar? Estou exausta.
- Não, S/A, fique a vontade. Vou tomar um banho, tudo bem? Qualquer coisa é só me chamar. Você já é de casa, sabe disso. - assenti sorrindo e ela foi em direção ao banheiro.
Levei minhas coisas até o meu novo quarto e me joguei na cama. Minha cabeça latejava de tanto chorar e meus olhos mal conseguiam ficar abertos. Zayn não saía dos meus pensamentos e imaginava como ele estaria agora. Não sabia como levaria toda essa história daqui para frente e tudo piorou quando ouvi meu celular tocar, avisando que uma mensagem havia chegado.
Nova mensagem:
Mãe: Oi filha. Já está em casa? Espero que você e o Zayn estejam bem. Recebi as fotos do casamento, elas ficaram tão lindas, S/A! Quer que eu te mande?
Apenas li o recado pelo visor e deixei o aparelho o mais longe possível. Fechei meus olhos na esperança de sair um pouco do mundo e não pensar em mais nada até o dia amanhecer, para que assim conseguisse inventar alguma desculpa convincente para minha família antes que mais alguém se machucasse.
Não fazia ideia de quanto tempo precisaria, mas torcia para que fosse rápido, poupando tanto a mim quanto a ele.
Semanas depois..
A aula acabou tarde da noite nessa sexta- feira chuvosa. Estava destruída pela semana puxada que tive e precisava de uma boa noite de sono para me reerguer.
- Oi. - disse assim que abri a porta de casa, vendo Chloe deitada no sofá assistindo The Good Place.
- Até que enfim chegou. Achei que não te veria hoje.
- Meu professor atrasou a aula como sempre faz na sexta. Acho que ele não tem nada de bom para fazer e nos deixa preso até depois do horário como vingança. - falei um pouco irritada lembrando dele e me sentei ao lado seu lado. - Zayn adorava essa série. - comentei sorrindo, olhando para a tela da televisão e recordando-me dele chorando após assistir o último episódio.
- Falando em Zayn, estive com ele hoje, amiga. - falou comendo um pedaço de pizza que se encontrava em seu prato, em cima do braço do sofá.
- E como ele está? - perguntei ansiosa por sua resposta.
- Triste. Perguntou de você o tempo todo.- respondeu de boca cheia. - Ele sente sua falta, S/A. - suspirei fundo ao escutá-la. - O quê você sente por ele?
- Eu o amo muito!
- E o que está esperando para voltar para o seu marido?
- Eu não sei. Ainda estou um pouco receosa.
- Deixa disso, S/A! Ele te ama de verdade. Vocês já estão separados há semanas e sempre fala dele, muitas vezes sem querer. Você também o ama, amiga, e sei que serão felizes. Não deixe o medo tomar conta da sua vida e dê uma chance ao destino, tudo bem? - Chloe estava certa. A saudade que sentia dos beijos, carinhos e principalmente da companhia de Zayn crescia muito ao decorrer dos dias e eu sabia que não conseguiria ficar longe dele por mais tempo.
- Amanhã vou falar com ele.  - sorri fraco e ela também, concordando com minha decisão.
- Disse para ele que faria o possível para que você voltasse e nem precisei fazer muita coisa. - Chloe deu uma risada engraçada. - Seu amor pelo antigo inimigo falou mais alto. - deduziu, fazendo-me rir.
- Bom, vou dormir tudo bem? - Chloe assentiu e me dirigi até o quarto depois de desejar boa noite para minha amiga.
Meu corpo necessitava de um banho quente e uma noite de sono bem dormida, mas tudo isso foi por água abaixo quando abri minha mala. Assim que peguei uma roupa limpa, vi que trouxe comigo a camiseta que Zayn me emprestou quando dormi em sua casa pela primeira vez. Sorri fraco ao vê-la e peguei a peça de roupa, sendo quase uma das últimas na bagagem, sentindo seu perfume nela de longe, me trazendo uma lembrança gostosa dele.
Ali, abraçada a sua camiseta, com lágrimas nos olhos e um sentimento apertado no peito, percebi que meu coração era dele. Sempre foi dele. Todos os caminhos que decidia entrar levavam-me até ele, e não adiantava fugir porque nosso destino foi traçado há muito tempo, bem antes dessa loucura toda acontecer.
Não pensei duas vezes e peguei minha bolsa, junto com a camiseta de Zayn, indo para a sala novamente.
- Aonde vai, garota? - perguntou confusa ao me ver correr até a porta.
- Preciso vê-lo agora! Não vou conseguir esperar até amanhã.
- Você é maluca. - sorriu para mim e eu retribuí antes de sair de sua casa.
Dirigi o mais rápido que pude até o prédio de Zayn, torcendo para que ele estivesse em casa. Não demorei muito para chegar no apartamento e tocar a campainha. 
Meu coração estava apreensivo e o nervosismo repentino tomou conta de mim. A porta ainda não havia sido aberta, mas antes que tocasse a campainha novamente, Zayn a abriu apenas de samba canção.
- Oi. - disse aliviada e ele me olhou surpreso.
- Oi. - falou com um sorriso fraco nos lábios.
- Eu sem querer levei sua camiseta comigo.. - disse com ela em mãos. - Então vim até aqui para te devolver. - sorri fraco e observei Zayn ficar desapontado.
- Ah.. Veio apenas para isso?
- Na verdade, a camiseta foi só uma desculpa para te ver e dizer que eu não paro de pensar em você. Sinto falta dos seus abraços, dos seus beijos, do seu amor por mim. A saudade que senti ao achar uma peça de roupa sua só confirmou o que descobri nesse período.
- E o que você descobriu? - perguntou chegando mais perto de mim.
- Que eu te amo tanto que meu peito chega a doer. Eu te amo tanto que não consegui pregar o olho todas essas noites sabendo que poderia te perder. Eu te amo tanto que até senti falta das nossas brigas. - comentei, dando um risadinha. - Meu coração é seu, Zayn. E agora não tenho dúvida nenhuma que você é o amor da minha vida. - ele me beijou segundos depois que conclui meu discurso. Sentir seus lábios colados aos meus fez com que a saudade cessasse rapidamente e uma onda de êxtase percorreu o meu corpo. O beijo dele me acalmou de uma forma diferente e preencheu o vazio que sentia por conta da separação. Seus toques leves me causaram arrepios e estar contigo novamente deixou meu coração quentinho. - Me desculpa por ter feito você passar por isso.
- Você está aqui agora, não está? - assenti. - Por isso que nada mais importa. - sorriu e selou-me calmamente. - Senti tanto sua falta, babe.. - deu-me um abraço forte, fazendo com que sentisse seu cheiro de perto. E que perfume bom. - Não vai mais embora da minha vida, por favor.
- Nem que você me peça. - disse ao dar um sorriso bobo. - E você? Vai embora da minha vida?
- Nunca, nem em um milhão de anos!
__________________
E chegou ao fim essa fic que eu particularmente amei escrever. Espero de coração que vocês tenham gostado, porque dei duro nela e tentei deixar o mais imaginável possível aksksksk. Obrigada por entrarem na minha loucura, interagirem comigo quando postava os capítulos e acompanharem até o final. Para fechar, gostaria muito, muito mesmo, que me contassem o que acharam, por favor! Estou ansiosa para saber a opinião de vocês sobre a fic, assim posso ter uma noção se devo ou não desenvolver mais história nesse estilo. Mais uma vez, muito obrigada a todo mundo que leu e estou esperando o feedback de vocês ❤️
xoxo
Ju
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elisiumrpbr · 4 years
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OOC: +18
IC: Nome Completo: Dulce González Faceclaim: Sabina Hidalgo + Cantora (Now United) Data de Nascimento: 03/11/2001 Nacionalidade: Cidade do México, México
Espécie: Nephilin Moradia: Nova Alicante Cargo: Estudante de Scholomance, ex-estudante de Julliard e barista do Pandemonium Club
Nível: 02. Twitter: @dulce_els Plots de Interesse: Todos
Personalidade: Dulce sempre foi uma criança doce e gentil, e cresceu assim, muito amada pelos pais, e sempre tendo uma liberdade enorme para ser criativa e artística, o que fez com que desenvolvesse talentos musicais e os praticasse até se tornar realmente boa nisso. Boa o suficiente para desejar Julliard. Porém, eram imigrantes ilegais, e esse sonho parecia cada vez mais difícil, porque, fora dos portões de sua pequena casa, tinha que ser o mais discreta e invisível possível, evitando que os orgãos relacionados a migração encontrassem a família. Isso fez com que se tornasse calada e fechada, de poucos amigos. 
A situação piorou quando o governo do país se tornou mais restrito, logo quando ela estava finalmente conseguindo a documentação necessária para realizar seu sonho. Quando seus pais são presos, se torna ainda mais solitária, pela apreensão de não conseguir se manter ali, mesmo sendo uma DREAMer, e teoricamente tendo direitos sobre sua estadia no país. Quando finalmente deixa alguém entrar em sua vida, é doce e cuidadosa, amorosa, gentil e delicada, além de manter o espírito criativo e artístico da infância, porém, para todos os outros que a vêem, é fechada, solitária, e até mesmo fria, uma estudante dedicada que faz tudo pra conseguir se tornar uma cantora e pra sobreviver, agora sozinha. 
Biografia: Dulce González nasceu na Cidade do México, no México, em 2001. Filha única, viveu com os pais durante seus seis primeiros anos de vida na zona pobre da capital do país, com poucos recursos, uma casa extremamente simples, de madeira, tendo dias que sequer tinham o que comer. O desemprego assolava o país, e seus pais não conseguiam nada para manter a família. Em tamanho desespero, decidiram que entrariam ilegalmente no país vizinho, Estados Unidos, e os três foram colocados em um fundo falso de um carro, apertados e com pouquíssimos pertences, em uma travessia arriscada que felizmente deu certo. Exatamente no período em que acontecia a Guerra Mortal, mas ela, como uma criança mundana, obviamente não sabia de algo assim. 
Se mudaram para San Diego, na Califórnia, por ser uma cidade muito habitada por outros imigrantes, e enfim conseguiram se estabilizar. Ambos conseguiram bons empregos e alugar uma casa um pouco melhor, criando juntos esperanças de um futuro mais próspero. Ali no bairro, e dentro de casa, Dulce podia falar o espanhol que conhecia, brincar sem se preocupar, ser criativa e artística, e realizar todos os seus sonhos de criança - que não envolvessem dinheiro, claro, porque eles continuavam sem conseguir arcar com uma ceia de Natal, mas pelo menos tinha o que comer todos os dias, e não apenas na maioria deles. 
Porém, fora do bairro, quando estava na escola, lidando com desconhecidos, em raros passeios de família, precisava não apenas falar inglês como tentar fazê-lo sem sotaque, o que era quase impossível para uma criança, mas se tornou cada vez mais fácil como adolescente. Além disso, não podia nunca chamar atenção demais, ter notas boas demais, ou até mesmo ficar doente, porque autoridades podiam ser alertadas; pais americanos podiam reclamar de alguma forma e envolver a polícia, e os hospitais não só não podiam atender pessoas sem documentações, como também precisavam avisar os agentes da lei. Isso fez com que se tornasse uma criança e adolescente fechada, mas muito forte, porque não podia reclamar de bullying, não podia pegar uma gripe severa demais ou fazer centenas de outras coisas que outros jovens podiam. 
Quando fez dezoito anos, a jovem solitária e considerada nerd fez suas provas e conseguiu realizar o seu maior sonho: entrar para a faculdade de Artes de Julliard, em Nova York. Precisou falsificar alguns documentos, mas conseguiu se matricular, e todo o dinheiro que juntou durante a adolescência dando aulas particulares e trabalhando por meio-período em uma lanchonete, como garçonete, ou pelo menos todo o dinheiro que tinha sobrado, já que ajudava os pais com as contas, todo esse dinheiro ajudou-a a se mudar pra Nova York, ficando inicialmente no dormitório da faculdade, e logo encontrando um emprego de garçonete também para se manter. 
Um ano havia se passado, e ela só conseguira ver seus pais através de chamadas de vídeo, porque não tinha dinheiro para passagem de avião, e eles muito menos. Mas não importava porque, apesar da saudade, todos sabiam que ela estava se aplicando e dedicando, muitas vezes se forçando a agir friamente, se mantendo solitária como sempre, tudo para realizar o grande sonho de sua vida. E, se conseguisse alcançar o estrelato, conseguiria melhorar a vida de todos eles, e até dos parentes que tinham ficado no México, e que se falavam raras vezes por cartas. Porém, a polícia descobriu o casal em San Diego e prendeu ambos, levando-os para a deportação e impedindo-os de falar com a filha nem que fosse por uma última vez; presos até serem realmente mandados embora do país. E a polícia de Nova York, sabendo da existência de Dulce, foi atrás da mesma, encontrando-a no dormitório. Era uma DREAMer, e teoricamente, legalmente, não podia ser deportada, mas aquilo não pareceu importar.
O que Dulce não sabia, era que não era humana. Crescida como mundana, não sabia que sua mãe tinha forçado para que a viagem acontecesse naquele momento, não apenas pela fome e necessidades que passavam, mas pela própria Guerra que acontecia. A mãe era uma Caçadora das Sombras, uma Nephilin, e tinha passado o sangue para a filha, sem nunca lhe contar nada sobre o assunto ou sequer a ensinar. Assustada pela polícia, acabou atacando-os com dons que nem sabia possuir, e conseguiu fugir, sem ter um lugar exato para onde ir. É quando encontra Mercy Blackthorn, uma garota que já tinha visto diversas vezes pelas áreas mais artísticas da cidade, normalmente dançando, mas que parecia diferente, e que, já sabendo da situação, a levou para longe e explicou a verdade, tornando-a uma aluna de Scholomance e moradora de Elisium.
Habilidades:
1 - Clarividência: Sua habilidade mais fraca, que sempre considerou como uma intuição, é a capacidade de saber o que vai acontecer. Com treinamento adequado, talvez seja capaz de ouvir sons ou ter visões do futuro, porém, até o momento atual, apenas sente acontecimentos iminentes, e apenas que tenham consequências para ela ou pessoas com quem se importa. Ao tocar em objetos, pode saber a última pessoa que o tocou, caso a conheça, mas não é capaz de rastreá-la. Em sonhos, pode ter flashes do futuro, mas normalmente estes são mensagens abstratas do que pode vir a acontecer, algo a ser interpretado, fazendo com que ela tenha um diário dos sonhos para entender a situação. Não existe uma consequência negativa de sua utilização atualmente, porque é completamente inconsciente, porém, o treinamento que traz melhorias também seria capaz de fazer com que, quando usado em grande quantidade, lhe cause confusões mentais. 
2 - Encanto: Nunca entendeu como todos gostavam tanto de sua voz, afinada por si só, ou de onde tinha herdado o talento para a música. Inconscientemente e sem controle, é capaz de fazer as pessoas ficarem admiradas e distraídas enquanto canta, além de causar inspiração, de forma que as pessoas dêem o seu melhor no que quer que estejam fazendo. Conscientemente, além desses efeitos, pode causar a sedução de alguém, que obedece suas ordens por até uma hora, se tornando hostil depois deste período, e causar uma paralisia de até meia hora, como acréscimo da distração sobrecitada. Essa habilidade só pode ser usada três vezes ao dia sem causar dano ao usuário, e não mais do que quatro dias na semana; por isso, Dulce muitas vezes acaba se sentindo sem inspiração para ensaiar ou se apresentar, e quando se força, acaba sentindo fortes dores de cabeça. 
3 - Cura: A cura pelas mãos de Dulce funciona de maneira peculiar: ela consegue retirar vitalidade de si mesma ou de outros seres vivos (até plantas e animais) para salvar a si mesma ou a uma segunda pessoa. De qualquer forma, sua vitalidade é retirada no processo de cura, deixando-a mais fraca. Durante o processo, uma luz fraca sai de suas mãos, e os ferimentos são curados lentamente, de forma moderada; nenhum ferimento muito grande ou intenso, porque isso poderia gerar esse mesmo ferimento nela própria. Se utilizado em diversas pessoas, pode causar danos mais graves em Dulce, como os mesmos ferimentos que curou, desmaios ou incapacidade de utilizar esta e outras habilidades.
4 - Memória Perfeita: Dulce é capaz de se lembrar de tudo o que já viu ou ouviu, o que sempre facilitou muito o seu aprendizado. Utilizando essas informações, ela consegue traçar planos e usar a lógica em situações muito complicadas, quase impossíveis. Ela acha a solução pra problemas que nunca acharam e consegue descrever perfeitamente lugares e sons, criando mapas, por exemplo. É uma habilidade natural, então não tem um limite de uso, porém, assim como a cura, quanto mais ela a utiliza de forma proposital, mais exausta fica; armazenar as informações não causa dano, mas acessá-las e utilizá-las pode afetar seus cinco sentidos e até mesmo deixá-la inconsciente. 
5 - Telecinese: Dulce não tem controle algum de sua telecinesia. Ela é realmente forte, podendo levantar pessoas e objetos pequenos, médios e grandes, mas toda vez que faz isso em grande escala, como uma luta, perde um pouco a consciência da situação em si, ficando atordoada. Em esforços maiores, pode acabar se machucando física e psicologicamente, e se descontrolando ainda mais. Com treinamento, as consequências diminuem e ela se torna capaz de focar em mais de uma pessoa ou objeto ao mesmo tempo, por uma desvantagem igual a que acontece enquanto ainda não é capaz de controlar a habilidade. Um longo descanso de pelo menos cinco horas é necessário entre um “surto” e outro. 
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barracodoedson · 4 years
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Pensando na vida - Parte 4
Vou mandar aqui na real...papo de homem!!!
Já ouviram aquela frase? Um menino vai reparar nas suas coxas, no tamanho dos seus peitos. Um homem vai reparar nas suas qualidades interiores.
Pois bem, sendo assim um cara esperto vai reparar nas duas coisas juntas!!
Uma coisa não exclui a outra, a não ser que você seja um menino ou um homem muito “à la sério”. Vida é como você curte! Você pode ser menino, homem, reparar em como ela é bonita por dentro ou no seu corpo, seja lá como for...você pode ser o que vc quiser e ver a vida como vc quiser...!
Para mim em particular, eu sou aquele tipo de cara que vai bem com amor e sacanagem, desde que você não prejudique os outros com isso. Sendo assim, não estou fazendo mal a alguém ou pelo menos não é essa a minha intenção...
Adoro uma bela sacanagem e não vivo sem isso. Existe coisa mais gostosa do que você gostar e curtir, mano?! Não existe! Os caras que vivem pegando mulher e vivem em função disso que o digam! Sexo é uma das coisas mais gostosas do mundo, não importa de que maneira você aprecie o tema...
Mas ainda acho que por incrível que pareça, o amor vem em primeiro lugar...mesmo que isso seja algo tão escasso num mundo em que a sacanagem sempre predomina. Seja por falta de química, por problemas pessoais ou porque as pessoas se satisfazem muito com sexo, mas não encontram amor!
Aliás, vamos falar sem viadagem?! Vou usar termos de homem aqui !!!
Eu acho assim, véio...toda boa convivência requer respeito. E se dar bem! Tem cara que acha que mulher é prioridade!
Não tem problema achar que mulher é prioridade, desde que você respeite a opinião do outro e não fique querendo que todo mundo seja que nem você!
Eu acho assim, contar vantagem é gostoso...se isso realmente for na boa. Agora, se for pra dar uma de viado ressentido no meio do grupo...meu amigo...sinto muito mas você tá precisando aprender regras de boa convivência! Respeito é algo que a gente só pode cobrar do outro se a gente der na mesma altura.
Por outro lado, existem aqueles que mergulham numa vida de solidão, achando que convivência não importa mais.
COMO EU DISSE...NÃO TEM PROBLEMA ALGUM, CARA! NENHUM! DESDE QUE VOCÊ ESTEJA BEM COM ISSO E RESPEITE O PRÓXIMO!
Extremo cinismo eu acho que é aqueles caras que dizem ser auto-suficientes, mas se acham mais do que os outros só por causa disso! Tratam os outros como se fossem inferiores e acham que a visão de vida deles é uma verdade universal...!!
Mas tem uns cara também que é complicado, hein?!
Existe um tipo que é o famoso “catador rodado”! Bicho é um puto (desculpa a palavra mas é msm), um prostituto propriamente dito! (Eu tô me matando de rir aqui, mas enfim...)
NÃO TEM PROBLEMA! DESDE QUE VOCÊ ESTEJA BEM COM ISSO E RESPEITE OPINIÕES DIFERENTES.
Eu acho que moleque é aquele que chega numa roda pra contar vantagem, mas no fundo quer impor uma opinião só pra se auto-afirmar. Ou seja, o cara tá descontente com o mundo e com ele mesmo...
Bom, no fundo ninguém é bobo e todo mundo sabe quem é de verdade e quem é de mentira.
E mais, meu amigo...POLÍTICA, RELIGIÃO E FUTEBOL É ASSUNTO PESSOAL SEU! VAI FALAR DISSO NA SUA CASA!
Eu só digo uma coisa quanto à religião: NINGUÉM, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM É DEUS PRA CONDENAR ALGUÉM! SE ALGUÉM TEM O PODER DE JULGAR AS PESSOAS, COM CERTEZA NÃO É NENHUM SER HUMANO QUE DIZ: AH, ELE VAI TER COM DEUS.
SÓ DIGO ISSO E NÃO QUERO FALAR MAIS NADA...
E se for falar de moral, vai tomar no seu cú e sai fantasiado de Chicabon no carnaval! Quem é você pra me falar de moral? Dono do universo?!
Ai, ai...às vezes acho que esses caras deviam ir catar mulher ou ver pornô na internet ao invés de ficar falando que nem veado numa rodinha de amigos...
Obs: Isso se aplica a certas mulheres também...eu não sei como funciona, só sei que pessoas “nutella” existem aos montes por aí!
Vou repetir pela última vez: NÃO TEM PROBLEMA EM SER ALGUÉM “NUTELLA”, SACA? DESDE QUE HAJA RESPEITO COM O PRÓXIMO!
E eu vou falar a verdade, hein?! Amigo de verdade a gente conta nos dedos!
Eu posso não ser o melhor cara do mundo, posso ser alguém desagradável pra uns, mas sou um ótimo amigo pra outros. O que significa que existem pessoas diferentes com opiniões diferentes e para todos os gostos. Só acho que gente sem-educação existem aos montes por aí e isso é extremamente desagradável pra uma boa convivência em grupo!
Se a gente fala muito o que quer, ouve o que não quer e essas pessoas nem mesmo isso aceitam. Pisam em cima dos outros, mas quando são pisadas se transformam de pessoas frias e calculistas para chantagista sentimental !!!
Olha, gente...não é querendo julgar os outros, mas eu não tolero certo tipo de comportamento! Essas pessoas precisam entender que eu também sou gente e tenho problemas! Tenho meus limites e a pessoa precisa ter os dela também!
Caso contrário, fio...vem cair na porrada se for homem! Ou melhor...vamos conversar como homens civilizados..?!
Ai eu quero ver quem o cara é...se ele tem coragem de conversar a sós comigo só nós dois e mais ninguém...
Mas no fim é isso mesmo...mimizento é assim, quanto mais você tenta dar a mão pra ajudar, mais ele fode com a sua vida e ainda acha que só tá expressando suas frustações interiores...ai, ai...esses cara é foda...! É...realmente...não é fácil lidar com gente assim...
Depois de uma conversa dessas, dá mais é vontade mesmo de esquecer essa gente problemática e ir ver algum filme pornô com uma história daquelas bem fodonas mesmo! Com aquele “clima noir” no ar, muito nonsense e mulher pelada de quatro com uma vela socada no cú!
TUDO PRA ESQUECER ESSE PESSOAL DRAMÁTICO E VIVER POR APENAS ALGUNS MINUTOS!!
Afinal de contas, ninguém é de ferro e tenho certeza que a vida seria muito mais gostosa se aprendêssemos a dar risada do que nos causa dor-de-cabeça...
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Confronto 2a. Temp.
Cap. 178-Jantar/ Noite boa/ Coletiva de imprensa
Isabella Marie Swan Cullen
  Acordei e vi que já havia anoitecido. Passei a tarde inteira na cama com o Edward. Claro que eu não estou reclamando. Foi uma reconciliação e tanta, mas, tínhamos filhos para criar.
Edward dormia tranquilamente ao meu lado e fiquei com dó de acordá-lo. Levantei-me fui até o closet, peguei um simples moletom e vesti, saí do quarto e desci, encontrei Kris na sala de estar, junto com o Seth.
-Olá, casal.
-Oi. –Eles disseram.
-Achei que não estavam em casa. –Kris disse.
-Estávamos dormindo. –Disse. –E seus irmãos?
-No quarto deles. Rob está dormindo. Eu o busquei com a Esme. Ela disse que ele não dormiu o dia inteiro, somente brincou e deu trabalho. –Kris sorriu. –Ela comentou  que ele está se tornando uma criança arteira, se parecendo com o pai.
Comecei a rir.
-Não me impressiona. –Disse. –Enfim, eu só queria saber se tinham chegado. Que tal pedir alguma coisa para o jantar?
-Se quiser, eu posso cozinhar. –Kris disse.
Neguei.
-Não, eu não estou cozinhando ultimamente, por que você sabe, não me deixam fazer mais nada. É mais você e o Edward. Seu irmão ainda está dormindo e você está aqui namorando. Então, acho melhor pedirmos alguma coisa. Vê com seus irmãos o que eles querem, e Seth, fique por ai hoje. –Disse.
-Certeza Bella? Eu não quero incomodar.
Sorri.
-Você já é de casa. Escolham a comida, ok? Eu vou ver se Rob ainda está dormindo e vou acordar o Edward.
-Ok. –Kris concordou.
Voltei para o segundo andar e fui para o quarto do Rob. Ele dormia esparramado no seu berço. Aproximei-me e lhe dei um beijo na testa.
-Oh, meu amor. Sinto te informar que não será mais o caçula. –Disse. –Mas isso não importa, continuo te amando do mesmo jeito.
Mesmo dormindo, Rob deu um sorrisinho. Dei mais um beijo em sua testa e saí do quarto dele. Voltei para o meu quarto para acordar meu bebezão.
Edward continuava dormindo, completamente nu e com apenas o lençol o cobrindo, era uma verdadeira tentação.
Aproximei-me da cama, sentei-me em seu colo e beijei seu pescoço. Ele se remexeu um pouco.
-Edward. –Sussurrei e mordi o mesmo local.
Edward abriu os olhos verdes e me encarou.
-Não me acorde desse jeito. –Ele se sentou, segurando-me em seu colo. –Eu fico louco.
Ele me segurou firme pela cintura e me beijou.
-Edward. –Falei entre seus lábios. –Calma. As crianças estão em casa.
Ele parou de me beijar e me olhou.
-Isso nunca foi problema. –Ele sorriu, maliciosamente. –Já transamos na cozinha, enquanto eles estavam na sala.
Sorri.
-Por que você é um pervertido. –Disse.
-Não vem com essa, você que criou o monstro. Quem tirou minha virgindade?
-Claro, você era uma garotinho ingênuo. Eu não te obriguei a nada, meu amor.  
Ele começou a rir.
-É sério Edward, não te acordei para isso. Está na hora do jantar e pedi para Kris pedir algo para comer. Tem algo especial que queira? –perguntei.
Ele negou.
-Não. Eu como qualquer coisa. –Ele disse.
-Ok. Então se levante e se vista. –Saí de cima dele.
Edward respirou fundo.
-Fazer o que, né. –Ele disse, se levantando.
Edward foi direto para o closet, e eu fui atrás dele.
-Edward.
-Hum. –Ele respondeu, enquanto escolhia uma roupa para vestir.
-Eu quero marcar a coletiva de imprensa.
Ele me olhou.
-Tem certeza disso, Bella? Fazer isso é arriscado. –Ele disse.
-É pela Alice. Precisamos fazer isso por ela. Por favor. –Implorei.
Ele assentiu.
-Tá, se quer assim. Mas como faremos isso? Geralmente que marcava essas coisas é a Alice, não temos ideia de como conversarmos.
Sorri.
-Tem uma pessoa que pode nos ajudar. –Disse.
-Quem?
-Mary. –Respondi. –Ela sabe como poderemos fazer e vai querer me ajudar.
Ele assentiu.
-Tudo bem, eu só espero que possamos ajudar. –Edward disse.
Sorri.
-Tenho certeza que iremos. Eu vou tentar falar com a Mary, enquanto você se arruma. –Disse.
-Ok.
Saí do closet e peguei meu celular no criado mudo. Espero que Mary possa mesmo me ajudar.
(…)
-Vou tirar minha barriga da miséria. –Anthony disse, me ajudando a levar as louças para a sala de estar.
-Hei, não exagere muito. –Disse.
-Pode deixar, mãe. Eu sei me cuidar. –Ele disse.
Comecei a rir, duvidando dele.
-Por que não está ajudando, Marie? –Anthony perguntou, arrumando a mesa de centro.
-Por que você é o suficiente. –Marie sorriu para o irmão.
-Ah, tá bom. Isso é por que você é uma preguiçosa. –Ele olhou para o casal no sofá. –Isso serve para vocês dois.
-Ih, nem vem Anthony. Leve isso como um treinamento para o futebol. –Kris disse.
-E essa preguiça de vocês vai levar aonde? –Anthony retrucou.
Kristen jogou uma almofada nele.
-Hei! –Chamei a atenção dos dois.
-Foi o seu filho que começou. –Kristen acusou.
-Sua filha que me agrediu. –Anthony disse.
-Ai, pelo amor de Deus. Chega, para os dois. –Disse.
Eles ficaram quietos.
Edward apareceu.
-Demorei? –Ele perguntou.
-Não, a comida nem chegou ainda. –Kris respondeu.
-Sendo assim, eu vou pegar uma cerveja. –Edward disse e me puxou pela mãe.
-Espere. –Olhei para o Thony. –Continue arrumando.
Ele assentiu e segui com o Edward para a cozinha.
-Calma, Edward.
Paramos em frente a geladeira.
-Achei que o jantar seria em família.
O encarei.
-Não comece. Seth vai dormir aqui. –Disse.
Ele arqueou uma sobrancelha.
-Eu não tenho mais autoridade nessa casa?
-Edward, ele é namorado da Kris.
-Por isso mesmo. Ele vai ficar levantou a minha irmãzinha para o mal caminho. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Senti falta desse seu jeito todo ciumento com a Kris. –Disse. –E ela não é nenhuma santinha, relaxa.
Ele assentiu.
-Claro, sendo filha de quem é. –Ele disse.
-Espero que esteja falando do seu pai, que ai eu confirmo que é genético. Olhe para você. –Devolvi.
Ele riu.            
-Olha, sei que eu posso estar parecendo um chato, mas é que eu só me preocupo com o bem estar dela. E se ela não estiver se prevenindo?
-Edward, acha mesmo, que eu, tendo tido a Kristen com a idade que ela tem hoje, quero que ela passe por isso? Claro que se acontecesse, ela não estaria sozinha como eu fiquei, mas eu também não quero isso para ela agora. Quero que ela faça o certo. Termine os estudos, faça faculdade, construa sua carreira, para depois se casar e pensar em ter filhos. –Disse. –E sim, ela está se prevenindo muito bem, por que ter filhos não está nos planos dela, e eu confio na minha filha. –peguei em sua mão. –Então, por favor, confie na sua irmã.
Ele respirou fundo.
-Eu confio na minha irmãzinha. Eu não confio nesse lobo ai. –Edward disse.
Comecei a rir.
-Tá bom. Olha, Kristen é madura e toma decisões maduras, não se preocupe. Agora, não se esqueça que tem uma filha, que está crescendo…
Ele arregalou os olhos.
-O que quer dizer com isso?
Sorri.
-Que a sua irmã já está quase se tornando uma mulher e não vai precisar que nem seus pais e nem seus irmãos, fiquem cuidando dela. Mas, você ainda tem uma filha, que vai fazer você realmente passar por tudo isso, e vai ser pior por que é sua filha.
Ele fez careta.
-Ai Bella, não me assusta desse jeito. –Ele colocou a mão no peito.
Sorri.
-É melhor ir se preparando. –Passei a mão na minha barriga. –Vai que é outra menina, para te deixar de cabelo em pé de vez?
Ele me encarou.
-Vou precisar de calmante.
Gargalhei e Edward acabou me acompanhando. Ele parou de rir de repente e se ajoelhou a minha frente, levantou a cabeça para me olhar e depois depositou um beijo na minha barriga.
Sorri.
-Queria ter comemorado direito, como foi em todas às vezes. –Ele disse.
-Eu sei, infelizmente dessa vez foi diferente, até para mim.
Ele se levantou.
-Não sabe o quanto eu sinto muito. –Ele disse.
-Tá tudo bem Edward, eu já perdoei você e Carlisle, não quero mais brigar. Para falar a verdade, brigar com você me deixou traumatizada. –Disse.
-Nem me fale. –Ele disse e acariciou minha barriga.
-Mesmo assim estou feliz. Eu gosto da casa cheia. –Ele disse.
Sorri.
-Eu também estou feliz, mas me preocupo com o Rob. Ele é muito novo.
-Rob já irá fazer um ano. Quando o bebê nascer, ele estará chegando perto dos dois anos. –Edward disse.
-E eu levei cinco anos para engravidar depois que tive a Kris, e dos gêmeos para o Rob, dez anos. –Disse.
-Robert não foi planejado, se lembra? Assim como dessa vez. Se não é planejado, não tem como sabermos quando vem. Você poderia ter engravidado bem antes. –Ele disse e acariciou minha bochecha. –Rob e nosso novo bebê, terão quase a diferença de idade que Emmett e eu. E deu certo para os meus pais.
Sorri debochadamente.
-Conhecendo vocês dois como eu conheço, duvido disso. –Provoquei.
Ele riu.
-Engraçadinha. –Ele disse. –Fica tranquila, tá? As coisas ruins já se passaram, agora só teremos coisas boas daqui para frente, sem decepções.
Sorri.
-É, falta só a nossa querida amiga voltar a ter paz na vida dela. –Disse,
-As coisas para Alice também darão certo. –Edward disse. –Falou com a Mary?
Assenti.
-Sim, ela disse que sabe como organizar uma coletiva e fará isso pela gente. Ela disse que quer ajudar a Alice por que sabe do caráter dela. Ela a conhece há anos, Allie começou o trabalho de maquiadora na agência e é uma das melhores. –Disse.
Edward sorriu.
-Então está ótimo. Quando será? –Edward perguntou.
-Amanhã mesmo. Quero fazer isso o mais rápido possível. –Sorri. –Depois, é só esperar para as pessoas fazerem da vida dos Brandon, um inferno.
Edward riu.
-Está muito vingativa. –Ele disse.
Sorri.
-Então é melhor tomar cuidado. –Brinquei, rindo.
Edward riu de novo, me puxou pela cintura e me deu um beijo apaixonado.
A campainha tocou e nos afastamos.
-Acho que nossa comida chegou. –Disse.
-Mamãe, papai. –Anthony entrou na cozinha.
-Oi, amor?
-A comida chegou. –Ele avisou.
-Ok, já estamos indo. –Edward disse e Anthony voltou para a sala.
-Vai pegar a sua cerveja? –Perguntei.
Edward assentiu.
-Vou. –Ele me olhou. –Lembre-se que não pode beber.
Assenti.
-Eu não bebo há muito tempo, desde que saí do hospital, por causa das medicações. –o olhei. –E por falar nisso, os remédios que estou tomando para o coração, não vai prejudicar a gravidez?
Edward negou.
-Foi a primeira pergunta que fiz ao meu pai. Você está tomando remédios que gestantes podem tomar, fica tranquila.
-Menos mal. –Disse.
Edward pegou uma garrafa de cerveja na geladeira e voltamos para a sala de estar. Kristen e Seth tiravam as comidas das embalagens e colocavam na mesa de centro.
-Hum, o cheiro está bom. –Edward disse.
-Eu sei, fiz uma boa escolha. –Kris disse.
Sorri.
-Com certeza, já está me dando água na boca. –Disse.
-Então vamos nos sentar, por que você precisa comer. –Edward disse e fomos nos sentar.
Edward e eu ficamos em um sofá, Anthony e Marie ficaram no outro, Kristen e Seth se sentaram no chão e começamos a comer a comida, que estava maravilhosa. As companhias também eram maravilhosas. Era essa avida calma que eu queria para a minha vida daqui para frente.
  Algumas horas depois…
  O jantar que tivemos, foi maravilhoso. Me reuni com Kris e Marie para lavarmos a louça, enquanto Edward conversava sobre futebol com Thony e Sethm na sala de estar. Parece que Seth havia entrado para o time da escola e Edward estava dando umas dicas para ele. Engraçado, ele implicava com ele, por ciúmes da Kristen, mas no fundo, bem que gostava do cunhado.
Depois que lavamos a louça. Kris subiu para o quarto com Seth, para o desgosto do Edward, Edward ficou na sala assistindo TV e eu fui colocar as crianças para dormir.  
No quarto da Marie, ela já estava pronta para dormir, deitou-se na cama e eu a cobri.
-Pronto querida? –perguntei.
-Sim. –Ela me olhou. –Eu sinto tanta falta disso no internato.
Sorri.
-Ah, meu amor. Também sinto falta, quando está longe. –Acariciei seus cabelos, tão idênticos aos do Edward. –Mas o seu futuro é mais importante, não é?
-Uhum. Eu só quero te pedir uma coisa. –Ela disse.
-Sabe que pode me pedir o que quiser. –Disse.
-Logo eu vou embora, ficarei longe. Quero que se cuide, mãe. Eu não quero te ver ruim de novo. –Ela disse.
Sorri.
-Oh, meu amor. –A abracei. –Claro que eu prometo. Farei de tudo para não sofrer nenhum acidente e nem ter nenhuma doença, ok? A única noticia que receberá, é a chegada de um novo irmãozinho.
Ela sorriu.
-Certeza de que dessa vez é menina. –Ela disse.
Sorri.
-Você acha? –perguntei.
Ela assentiu.
-Sim. Só espero que não seja o último. Você fica linda grávida. –Marie disse.
Sorri.
-Obrigada, meu amor. Se depender do seu pai, não para por ai, mas, vamos ver. Se for da vontade de Deus. –Disse.
Ela sorriu e passou a mão na minha barriga.
-Você ainda terá muitos filhos, por que é uma mãezona. –Ela disse.  
Sorri.
-E você é uma filhona. –Disse e beijei seu cabelo. –E eu te amo muito, filha.
-Eu também te amo, mamãe. Amo todos vocês. –Ela disse.
Soltei-a.
-Agora se deite. Você tem que dormir. –Disse.
Ela se deitou e eu a cobri com o cobertor. Dei-lhe um beijo na testa.
-Boa noite, meu amor. –Disse.
-Boa noite, mamãe.
Marie fechou os olhos e eu apaguei a luz, saí do seu quarto e fechei a porta, fui em direção ao quarto do Anthony. O encontrei deitado, o mexendo no celular, segurando-o para cima de seu rosto.
-Não é mais hora de ficar no celular, Anthony Cullen. –Disse.
-Estou falando com a Felicity. –Ele disse.
-Então se despeça dela e vá dormir. –Disse.
-Só um minuto mãe. –Ele disse.
Esperei por um segundo.
-Pronto.
-Eu pedi um minudo não um segundo. –Ele disse.
-Ai, é que já está tão tarde, me confundo. –Disse.
Ele me olhou e nós dois rimos.
-Guarde o celular, Anthony. Antes que eu o tome de você. –Disse, me aproximando.
Ele digitou mais umas palavras e colocou o celular no criado mudo.
-Pronto, já dei boa noite. –Ele disse.
-Ótimo. –Sentei-me ao seu lado na cama. –O que achou da novidade?
Ele sorriu.
-Eu adorei. Amo meus irmãos, e quanto mais, melhor. –Ele disse.
Sorri.
-Fico feliz com isso.
-Espero que seja um menino.
-Sua irmã acha que é uma menina. –Disse.
-Não. Já não basta ela e Kristen. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Tudo bem, que vença o melhor palpite. –Disse.
Ele sorriu.
-Agora vá dormir, que amanhã você tem aula. –Disse.
Ele assentiu.
-Boa noite, mãe. –ele pegou minha mão e depositou um beijo. –Eu te amo.
Sorri.
-Eu também te amo, meu filho. –Disse e beijei sua testa.
Anthony se aconchegou na cama, e eu o cobri. Ele fechou os olhos e logo pegou no sono. Tão parecido com o pai.
Levantei-me de sua cama, apaguei a luz e saí do quarto, fechando a porta.
Fui para o quarto do Rob, que estava no berço, parecia um pouco sonado.
-Oi, meu amor. Descansou, depois de ter dado trabalho para a vovó?
Ele bocejou e estendeu os bracinhos na minha direção. Peguei-o no colo.
-Ainda está com sono, não é amor?
Ele deitou a cabecinha no meu ombro.
Saí do quarto com ele e desci, Edward estava jogado no sofá, assistindo futebol. Parecia até que ele estava se torturando e aquilo partia meu coração.
-Ed. –ele tirou os olhos da TV.
-Oi. Ele enfim acordou?
-Acordou só por que está com fome. Ele ainda está com sono. –Disse.
-Estou vendo. –Ele voltou os olhos para a TV.
-Não devia ficar assistindo isso. –Disse.
-O time perdeu.
Sorri.
-Ótimo! –Ele me olhou. –O time não costumava perder, quando estava lá. Então isso é bem feito.
Ele riu e revirou os olhos.
-Pode me ajudar com a mamadeira? –pedi.
Ele assentiu, se levantando.
-Claro, vamos lá. –ele se aproximou de mim e deu um beijo na bochecha do Rob. –Oi filho. O colo da mamãe está bom, né?
Senti Rob rindo no meu ombro.
-Vamos lá? –perguntei.
-Vamos.
Fomos para a cozinha.
-Fique ai sentada e deixe comigo. –Edward disse.
-Tá bom.
Sentei-me na cadeira com Rob no colo, enquanto Edward fazia a mamadeira dele.
Antes de eu viajar para Paris, tinha começado a tirar Rob do peito e meu leite já estava quase seco. Rob estava se adaptando muito bem com os outros alimentos, e agora, faria tudo de novo. Só queria que fosse uma gravidez tranquila e sem qualquer risco.
Edward preparou a mamadeira do Rob, conferiu para ver se não estava muito quente e me entregou.
Saímos da cozinha e eu o olhei.
-Não vai subir? –perguntei.
-Daqui a pouco.
Ele estava determinado a continuar assistindo aquele jogo.
-Não demore tá? Não quero dormir sem você. –Disse.
Ele sorri.
-Está bem. –ele deu um beijo na testa do Rob e outro na minha.
Subi com o Robert e fomos para o seu quarto, sentei-me na poltrona, o arrumando em meu colo e lhe dei a mamadeira. Rob mamou, com os olhinhos se fechando, ele estava morrendo de sono, e eu terminar de mamar, arrotou e depois capotou em meus braços, eu nem precisei niná-lo.
Deixei a mamadeira na mesinha e deitei Rob no trocador, troquei sua fralda e depois o deitei no berço, o cobri e lhe dei um beijo na testa.
-Boa noite, filho. –Disse e apaguei a luz, liguei a babá eletrônica e saí do quarto.
Fui para o meu quarto e percebi que Edward ainda não estava lá, então fui tomar um banho, sozinha mesmo. Tomei um banho rápido e fui até o closet. Vasculhei minha gaveta para procurar alguma lingerie atraente. Talvez isso atraia mais do que aquele jogo idiota que Edward estava assistindo.
Escolhi uma lingerie azul que chamaria a atenção do Edward. Ele gostava que eu vestisse azul, então, ele iria adorar. Vesti a lingerie e coloquei o robe por cima.
 Robe: https://lollipoplingerie.co.za/wp-content/uploads/2019/06/20190213180319351935.jpg
 Lingerie: http://2.bp.blogspot.com/-MMtFSvx0efI/U30G3MAl27I/AAAAAAAACNY/N26wmXSnwIg/s1600/SNP_4820.jpg
Saí do closet na hora em que Edward entrou no quarto, carrancudo.
-Que foi? O jogo te decepcionou? –perguntei.
-Antes fosse. –Ele disse, se sentando na cama.
-O que foi então?  
-Sua filha.
-Eu acabei de colocar a Marie para dormir. –Disse.
-Eu não disse a nossa filha, disse a sua filha. –ele corrigiu.
-Kristen, o que tem ela?
-O maior bate-bate no quarto dela. Eu sabia que não era nada bom esse sujeito aqui. –Ele reclamou.
Comecei a rir, indo até a porta e trancando a porta e me aproximando do Edward.
-Eles não estão fazendo nada demais, Edward.
-Como não?
-Nada do que não fazemos. –Disse.
-Somos casados.
-E fazíamos quando namorávamos também, se lembra? Lembra que das vezes em que ela nos flagrou?
Ele riu.
-Não fomos os únicos casais que ela flagrou naquela casa, ela flagrou meus pais, Emm e Rose, até Alice e Jasper.
-E aprendemos a trancar a porta. –sorri. –Kris era bem traquina.
Ele riu.
Fiquei de frente para ele e apoiei minhas mãos em suas coxas, ficando com o rosto bem próximo do dele.
-Se a coisa está boa lá, é por que puxou meus talentos. –Disse e mordi o lóbulo de sua orelha.
Ele me olhou.
-Não é engraçado. –Ele disse.
Endireitei-me.
-Esquece a Kris. Tem um filezinho aqui para você. –Desamarrei o robe e o tirei, deixando-o cair os meus pés.
Edward me olhou.
-Ah… acho que filezinho não seria o termo certo.
-Ah é? –Sentei-me em seu colo, de frente para ele, com uma perna de cada lado de seu corpo. –E qual seria o termo correto?
Ele levou as mãos para minha bunda e apertou com vontade.
-Filezão. –Ele beijou delicadamente meu pescoço.
Sorri.
-E todo seu. –Disse e colei meus lábios nos seus, forçando minha língua na sua boca, ele entreabriu os lábios, dando espaço para minha língua que se enroscou na sua.
Ele parou o beijo de repente e me olhou nos olhos.
-Eu te amo. –Ele disse.
Sorri.
-Também te amo, bebê. –Falei, um pouco manhosa.
Ele beijou meu pescoço.
-Casa comigo?
Sorri e o olhei.
-Amor, sei que tivemos alguns desentendimentos recentemente, mas não nos separamos. Já somos casados. –Lembrei a ele.
-Eu sei. Quero renovar os votos. Então, casa comigo?
Não era a primeira vez que ele me fazia esse pedido, mas mesmo assim, formou uma tremenda alegria no meu peito.
-Caso. Quantas vezes você quiser. Mas, tem que ter direito a uma viagem de lua de mel. –Disse.
-O que você quiser. –ele me beijou de novo.
Tirei sua camisa em meio a beijos e a joguei no chão do quarto, ele se levantou comigo e me deitou na cama, ficou de pé e ficou me olhando por um tempo, depois tirou a calça e a cueca, vi que ele estava prontinho para mim.
Sorri.
-Lindo.
Ele riu.
-Você que é linda.
-Acho que agora eu estou muito vestida. –Disse.
Ele sorriu.
-Pode deixar que eu resolvo.
Edward ficou de joelhos e beijou minha barriga, depois me olhou.
-Logo verei um voluminho aqui.
Sorri.
-Marie acha que é menina e Thony menino. –Disse.
-Kris terá que desempatar.
Comecei a rir.
Edward tirou minha calcinha e a jogou no chão, abocanhando meu sexo em seguindo, fazendo-me contorcer de prazer.
Enquanto ele me chupava, suas mãos subiram até os meus seios e ele puxou o bojo para baixo, revelando os bicos, onde ele massageou com o polegar. Revirei os olhos. Ele ia me matar.
Quando eu estava quase lá, Edward parou e ficou de pé. Sentei-me na cama e o peguei, Edward mordeu o lábio inferior, seus olhos revelavam o desejo. Ele levou as mãos atrás da minha cabeça, puxando-me de encontro ao seu membro. Abocanhei-o, arrancando um gemido dele.
Comecei a chupá-lo com vontade, às vezes o olhava, vendo sua cara de desejo, outras, eu fechava os olhos, saboreando-o.
-Ah… chega. –ele se afastou.
Deitei-me no meio da cama e abri as pernas, o chamando. Ele sorriu e veio para cima de mim, me penetrando. Nós dois gememos.
Edward começou a se movimentar, rápido e com força, levando-me ao delírio. Edward deu algumas mordidas no meu pescoço e tive que chamar sua atenção para não me deixar marcas, não teria ter que explicar para as crianças do por que meu pescoço estava com um chupão.
Empurrei Edward para o lado e fui para cima dele, apoiei-me em seu peito e comecei a me movimentar, Edward levou uma das mãos para minha bunda e deu um tapa.
-Mais rápido. –Ele pediu, arfando.
Levei a cabeça para trás e ele me segurou pela cintura, ajudando-me com os movimentos. E logo, eu gozaria desse jeito, até que ele mudou de posição, colocando-me de quatro e me penetrando por trás. Ele já estava quase também, pois metia rápido, fazendo nossos corpos balançarem, assim como a cama, fazendo a cabeceira bater na parede. Ainda bem que o quarto ao lado era um quarto de hóspedes e não o quarto das crianças, senão eles ouviriam tudo.
Não consegui me segurar mais, o apertei forte, gozando e berrando seu nome.
Edward apertou minha cintura com uma das mãos, a outra apertava meu ombro.
-Bella… Bella… AHHH! –Ele berrou e despejou-se dentro de minha.
Desabei de bruços na cama, arfando.
Edward desabou ao meu lado, e eu escutava sua respiração, arfando também. Ele acariciou minhas costas nuas.
-Peguei pesado com você? –Ele perguntou.
Virei meu rosto para ele.
-Não.
-Temos que pegar mais leve agora. –ele disse. –Vire a barriga para cima.
Sorri e fiquei de lado na cama.
-Relaxa Edward, eu estou de pouco tempo. –Disse.
-Mesmo assim, é melhor tomarmos cuidado. –Ele disse.
Acariciei seu rosto.
-Eu estou ótima. E foi muito gostoso. –O olhei. –Não foi?
Ele sorriu.
-Sempre é. –ele acariciou minha bochecha. –Desde a primeira vez.
Sorri e aproximei-me mais dele. Dei um beijo em seu pescoço e não resisti. Dei um chupão forte no mesmo lugar. Ele me deu um tapa em uma das nádegas para me repreender.
-Você acabou de reclamar sobre isso. Vai ficar marcado. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Foi mal, é que seu pescoço estava ai, tão exposto. Não resisti. –Disse, ainda rindo.
-Ah, é? –Ele se sentou na cama e me observou. –Você está ai, toda exposta. –ele veio para cima de mim. –Também não resisto.
Comecei a rir e mais uma vez nos perdemos um no outro, amando-nos loucamente de novo.
No dia seguinte…
  Estava terminando de me vestir, quando senti meu braço dolorido.
-Aí.
Resultado da noite de ontem. Perdi a conta de quantas nós fizemos amor, todas às vezes, bem intensos. Lembro-me que acabamos dormindo exaustos por volta de umas 3h da manhã, às 5h, ele me acordou, por que eu estava descoberta e nua quando ele acordou, então ele não resistiu e veio me atacar, e eu, não o rejeitei. Esse foi o resultado.
-Muito dolorida? –Edward perguntou, terminando de se vestir.
-Um pouco. –sorri. –Mas valeu a pena.
Ele riu.
-Se valeu. –Edward parou atrás de mim e me abraçou por trás. –Mas já disse que devíamos pegar leve.
-Se me incomodar algum dia, eu aviso, ok?
-Promete? –Ele passou a mão na minha barriga que ainda estava lisa.
-Prometo.
-Ok. –Ele levou as mãos para os meus ombros. –Quando chegarmos em casa, eu lhe faço uma massagem.
Sorri.
-Eu iria adorar. –Virei-me para ele. –Retribuirei a massagem.
Ele sorriu maliciosamente.
-Tem um lugar especifico que quero que massageie. –Ele disse, todo pervertido e lhe dei um tapa no braço.
-Pervertido!
Ele gargalhou e eu reparei em seu pescoço.
-Hum, ficou ótimo. –Passei os dedos pela marca. –Até está parecendo uma tatuagem.
-Engraçadinha, isso vai ter volta. –Ele disse.
Sorri.
-Somente se for em um lugar escondido. –Disse.
-Vou deixar uma marca na sua bunda. –Ele disse.
-Hum, não vejo a hora. –Disse e ele me agarrou pela cintura, dando-me um beijo de tirar o fôlego.
Afastei-me dele.
-Chega, temos compromisso. Deixa a safadeza para mais tarde. –Disse e Edward riu.
-Terminou de se arrumar?
-Sim.
Saímos do nosso quarto e descemos. Fomos para a sala de jantar, onde as crianças estavam tomando café graças a Kristen e a mesma estava dando café para o Rob.
-Bom dia. –Dissemos, dando um beijo na bochecha de cada um.
-Bom dia. –eles disseram e nos sentamos à mesa.
-Estava inspirada hoje, Kris? –Perguntei.  
Ela me olhou.
-Não fui eu que fiz o café, foi o Seth. –Kristen respondeu.
-Hum, que amor. –Disse.
Ela sorriu.
-É, estamos cada vez mais apaixonados. –Ela disse e Edward fez careta.
-Sei como é. –Olhei para o Edward. –Já que fui pedida em casamento de novo.
-É mesmo? Cometeria o mesmo erro duas vezes, mamãe? –Kristen zoou e Edward tacou o guardanapo nela.
-Vocês já não são casados? –Anthony perguntou.
-Sim, mas podemos nos casar de novo. Isso se chama renovação de votos. –Edward disse.
-Eu acho incrível. –Marie disse.
-Eu também acho. Estive na primeira vez e estarei de novo. –Kris garantiu.
-Será uma cerimônia simples? –Kris perguntou.
-Não. Fizemos uma festa incrível da primeira vez, quero uma maior ainda. –Disse, sorrindo.
-Eu apoio. –Edward disse e me deu um beijo na bochecha.
Seth apareceu e nos olhou.
-Bom dia Bella, Edward. –Seth disse e se sentou ao lado da Kristen.
-Bom dia. –Respondemos.
-O café está incrível Seth, obrigada. –Agradeci.
-É, parabéns. Cozinha melhor do que a Kristen. –Edward disse.
Kris mostrou a língua para ele.
-Ficarão em casa hoje? –Kris perguntou.
-Não. Hoje passaremos o dia juntos, só nós dois. –Edward respondeu, o que era meia mentira.
Não faríamos um passeio romântico. Mary marcou a coletiva para hoje, mas não contamos a ninguém sobre isso, todos saberiam, quando fosse divulgada.
-Eu posso ficar na casal do tio Jazz? Estou ajudando Mel com os meninos. –Marie disse.
-Claro, deixamos você lá. –respondi.
-Kris, é melhor nos apressarmos. –Seth disse.
Kristen assentiu.
-Claro, você tem treino. –Kristen disse.
Os dois terminaram de comer, assim como as crianças.
Marie subiu para se arrumar, Anthony e Seth foram pegar seus materiais nos quartos e continuamos ali com Kris, que nos olhou.
-A noite foi boa, hein. –Ela apontou para o próprio pescoço, indicando o pescoço do irmão.
-Obra da sua mãe. –Edward disse.
Sorri.
-Mas foi boa sim, maravilhosa. –Disse e Kristen riu. –Soube que a de vocês também, segundo Edward.
-É, nunca mais eu passo perto do seu quarto, foi horrível. –Edward fez careta.
-Ah, tá bom. Olha, vocês dois não são nenhum pouco silenciosos. –Kristen disse.
-E se depender de mim, seremos ainda mais barulhentos, a sua mãe é igual vinho. –Edward disse.
-Igual vinho? –perguntei.
Ele sorriu.
-Fica melhor a cada ano. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Ai meu Deus. –Kris disse, revirando os olhos.
Seth e Anthony voltaram, já prontos.
-Aqui, amor. –Seth entregou a bolsa da Kris.
-Obrigada. –Ela nos olhos. –Estamos indo, até mais tarde. Tenham um bom dia.
Kris e Thony nos deram um beijo na bochecha.
-Boa aula. –Dissemos.
-Valeu.
 -Tchau Bella, Edward. –Seth disse.
 -Tchau. –Dissemos.
 Os três sairam para irem para a escola, Edward e eu terminamos o nosso café e peguei Rob no colo, Edward tirou a mesa do café e foi lavar a louça. Levei Rob para o seu quarto. Ele já estava pronto para sair, então só arrumei a bolsa dele.
-Marie! –A chamei, ao sair do quarto do Rob.
Ela saiu do seu quarto, já pronta.
-Sim?
-Vamos?
Ela assentiu.
-Vamos.
Descemos e fomos atrás do Edward, na cozinha. Ele terminava de lavar a louça.
-Está pronto, amor? –perguntei.
-Estou terminando aqui. –Ele respondeu.
-Eu seco, papai. –Marie disse.
-Obrigado, filha.
-Eu vou arrumando tudo no carro. –Disse.
-Ok, se precisar de ajuda, chama. –Edward disse.
-Está bem.
Fui para a garagem com o Rob e o colo e o coloquei na cadeirinha, dentro do carro, guardei sua bolsa no porta malas e peguei minha bolsa na sala de estar, fechei a porta traseira e fui para o banco do carona. Ficamos esperando pelo Edward.
Uns dez minutos depois, Edward apareceu com a Marie, os dois entraram no carro.
-Trancou a casa? –perguntei.
-Sim. –Edward respondeu.
-Então vamos.
Edward abriu a porta da garagem, saiu com o carro e fechou a o portão, ele dirigiu para a casa dos seus pais para deixar o Rob, depois deixaríamos Marie na casa do Jazz, e em seguida, iriamos para o nosso compromisso.
***
Chegamos à agência, que estava bem movimentada devido a imprensa que estava lá. Mary se aproximou da gente.
-Bella, Edward, bom dia. –Ela disse.
-Bom dia. –Dissemos.
Mary se dirigiu para mim.
-Como está? Está se recuperando bem? Soube da sua gravidez, meus parabéns. –Ela disse.
Sorri.
-Estou bem, Mary. Recuperando-me bem e as notícias correm rápido. –Disse.
Ela riu.
-Rosie me contou. –Ela nos olhou. –Fico feliz em vê-los assim. Não sabe como ela ficou perdida sem você, Edward.
Edward me abraçou.
-É, isso não vai se repetir. –Ele beijou o topo da minha cabeça. –Eu amo essa maluquinha.
-E ela te ama. –Mary disse e rimos.
-Está tudo pronto, Mary?
Ela assentiu.
-Sim, só estávamos esperando por vocês. Kate vai só fazer uma boa maquiagem em você, por que eu não vou deixar minha modelo aparecer de cara lavada. Quer que faça alguma coisa em você, Edward?
Edward negou.
-Não, estou ótimo. –Edward disse.
-Ok. Bella, pode ir lá. Vai ser rápido. –Mary disse.
-Ok.
Fui para o camarim e Kate me maquiou rapidamente, saí do camarim e Mary ainda estava conversando com o Edward. Aproximei-me dos dois.
-Estão prontos? –Mary perguntou.
-Sim. –respondemos.
-Então vão lá e ajudem a resgatar nossa garota. –Mary disse.
Sentamo-nos a mesa que estava preparada para a gente, em frente à um monte de repórteres e jornalistas.
-Bom dia. Sou Bella Cullen, modelo e atriz. –Disse.
-Bom dia. Sou Edward Cullen, jogador de futebol. –Edward disse.
O primeiro repórter levantou a mão e falou:
-Bella, Edward, marcaram essa coletiva para falar do caso da empresária de vocês, Alice Whitlock?
Edward e eu nos entreolhamos e depois olhamos para o repórter.
-Sim. –Edward respondeu.
-Iremos contar toda a verdade para vocês. –Disse e olhei para o Edward. –Comece do inicio.
Ele assentiu.
-Eu conheci Alice aos 12 anos, quando me mudei com minha família para cá. Viramos grandes amigos e eu sempre acompanhei o drama de sua família. Ela era rejeitada. Eles não queriam ter tido ela, somente a irmã dela, a quem eles tratavam como princesa. Isso durou muitos anos, até os nossos 15 anos, onde ela conheceu seu marido, Jasper Whitlock, de quem ela engravidou e foi morar com ele. –Edward me olhou. –Continue.
-Jasper é meu primo. Conhecemos Alice na escola e criei uma grande amizade com ela. Convivemos um pouco com o drama de sua família, até ela sair de casa quando engravidou e foi morar com o meu primo, com quem ela está casada até hoje. Alice viveu afastada dos pais, as vezes os deixava ver os netos. E um dia, fomos até a casa dos seus pais, Alice estava grávida de seu filho mais novo e sua irmã estava lá. Cinthia, sempre apoiou o tratamento que os pais davam à irmã, ela tinha um noivo de quem ela engravidou e acabou perdendo, ela enlouqueceu por causa do aborto e matou o noivo. Ela pegou uma cisma da Alice, por ver ela com o marido e os filhos, por que ela perdeu tudo isso. Surtou com Alice e chutou a barriga dela, que a fez entrar em trabalho de parto. A levamos para o hospital, mas não deu tempo, no meio do caminho, ela começou a dar a luz, eu mesma fiz o parto, depois disso, Alice foi atrás e a irmã acabou sendo internada em um manicômio.
-Se a irmã estava internada, como ela chegou perto de Alice?
-Recentemente tivemos uma perda na família, a sogra de Alice. Seus pais usaram essa desculpa para se aproximarem. Aproveitaram que Jasper estava dormindo e Alice não estava em casa, para levarem as crianças, queriam que Alice fosse busca-los. Quando Alice chegou lá, deu de cara com os filhos, os pais e a irmã. Seus pais ajudaram Cinthia a fugir da clínica e fizeram uma emboscada para Alice. Cinthia teve outro surto e foi para cima de Alice, que o tempo todo se defendeu. Foi Cinthia que tentou matar Alice, Alice só defendeu ela e os filhos, não era a intenção dela matar a irmã. –Edward disse.
-Alice foi acusada injustamente. Ela é inocente e seus pais mentiram. As crianças foram testemunhas, mas somente uma pode testemunhas, a mais velha, Mellanie Whitlock, com a autorização do juiz. –Disse.
-Então vocês afirmam que o Sr e Sra. Brandon mentiram?
-Sim. Agora cabem a todos vocês em quem acreditar. Obrigada. –Disse.
-Obrigado. –Edward disse.
Encerramos a coletiva e entramos na sala da Mary, junto com ela.
-O que achou? –perguntei, a Mary.
-Bom, ficará um ponto de interrogação enorme. Depende dos fãs de vocês. Eles são muitos e acreditarão na palavra de vocês e farão da vida deles um inferno, até eles não aguentarem e contarem a verdade. –Mary disse.
Respirei, aliviada.
-Assim espero. –Disse.
-Agora, é melhor irmos embora e ver o que vai dar. –Edward disse.
-Podem ir, deixe que eu arrumo tudo por aqui. –Mary disse.
-Obrigada, Mary. –Agradeci.
Ela sorriu.
-Não foi nada. Alice é uma de nós e tem o nosso apoio. –Mary disse.
Sorri.
-Bom, vamos indo. Tchau. –Disse.
-Tchau, Mary. –Edward disse.
-Tchau, me mantenham informada. –Mary disse.
-Ok. –Dissemos e saímos de sua sala.
Os repórteres estavam lá e ainda tentaram falar conosco, que nos esquivamos e entramos no elevador. Agora, espero que tudo isso dê certo e Alice seja inocentada.
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srtwilliams5h · 7 years
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Mammy - (38) - Can I Stay?
Notas Inicias:
Gente, só quero avisar que esse capítulo pode ta meio bagunçado em questões ortográfias porque eu to morrendo de sono e não revisei direito. Mas foi o que deu pra trazer hoje, to muito quebrada, trabalhei o dia todo. Caralho, nunca pensei que trabalhar em uma panificadora é tão dificil. Avemaria. Mas enfim, alguém aí para fazer massagem em minhas costas? To preciso muito, sériozão; To indo dormir baby’s, bjos, mammy ama muitão vocês. Boa leitura. 
Point Of View Narrador
Com toda atenção em sua volta, Kaya começou a gargalhar. Seu rosto se sucumbiu em um tom vermelho de tantas risadas que deu, junto às pessoas que estavam no local, esses que ria apenas pelo álcool, já Kaya... Ria para disfarçar.
– Oh meu Deus... Você... Você... – lágrimas de risadas caiam por seu rosto – Você deveria ter visto sua cara. – tossiu, tentando se controlar. – Foi a coisa mais hilária que eu já vi.
Christopher firmou seus punhos, respirando fundo, sentindo sua cabeça latejar e seu sangue ferver.
– Garota petulante, isso não teve graça! – quase berrou, se controlando para não ir para cima de Kaya, que ainda ria.
– Sim, teve. Pra caralho. Nossa, você quase acreditou hein! – tossiu e tentou controlar sua respiração, se aproximando do loiro e colando ambas as mãos em seus ombros e o balançando de leve – Relaxa cara, era só uma brincadeira – disse séria, mas por dentro ainda ria – Lauren é muito fiel. Ela te ama, não é? – sorriu e virou de costas, voltando ao balcão e pedindo dessa vez a garrafa toda de Absolut.
O loiro ainda estático, apenas virou de costas e saiu do bar. Foi até seu carro e entrou no mesmo, fechando a porta com força.
“Só foi uma brincadeira”, murmurou para si mesmo. “Uma brincadeira muito maldosa e estranha”.
Despertou de seu pensamento ao sentir seu celular vibrar no bolço de sua calça.  
Alice:
[10:57PM] Quando você vem me ver de novo, papai?
Sua raiva momentânea passou num piscar de olhos ao ler aquela mensagem.
[10:57PM] Logo filha.
[10:58PM] Logo tipo amanhã?
[10:58PM] Amanhã não poderei pequena, estarei no trabalho.
Chris suspirou triste, a verdade é que ele poderia ir ver sua filha de 10 anos, se não tivesse uma Lauren tão desconfiada em casa.
Provavelmente iria ficar muito em cima dele, o ligando a todo o momento, iria se tornar aquelas esposas loucas que ficavam criando intrigas de ciúmes. Já estava cansado de antecipação.
[11:00PM] Mas pai, eu só vou ficar mais dois dias em Boston, logo vou embora. Você disse que iria ficar comigo a semana inteira. Toda vez que venho para essa cidade você nunca tem tempo para mim. Estou ficando cansada disso.
Chris soltou um suspiro triste, odiava decepcionar sua filha. Era a coisa mais preciosa que tinha em sua vida. Logo em seguida, vinha Lauren. Porém, ela mal imaginava que seu marido escondia um enorme segredo de si.
Um segredo, que ele odiava guardar, mas por medo de perder o grande amor de sua vida não conseguia dizer a verdade. Sua filha era fruto de um relacionamento que veio antes de Lauren, fruto do primeiro relacionamento que teve em sua vidas e que por ventura, durou mais de 6 anos.
Porém, Christopher descobriu que vinha sendo traído a mais de dois meses, então quando descobriu, logo jogou fora o anel de noivado que havia comprado um dia antes de descobrir que seu melhor amigo estava dormindo com sua até então namorada. Jurou que não iria se apaixonar tão cedo, mas o destino havia preparado outros planos para ele, uma mulher de olhos verdes entrou na sua vida e o fez mudar de ideia sobre o amor. E quando tudo estava dando certo em sua vida novamente, eis que sua ex-namorada surge na porta de sua casa, com uma barriga de quase 8 meses, chorando e dizendo que o filho era dele.
Obviamente não acreditará, mas como enxergou o desespero nos olhos daquela mulher, disse que iria ajuda-la até o bebê nascer, assim poderia fazer o teste de paternidade. Caso desse negativo, ela iria sair de sua vida junto com a criança.
Dois meses depois, nasceu Alice. Um pequeno ser de cabelos ralos, extremamente branquinha e que mais tarde desenvolveu olhos azuis. Ele só a pegou no colo com 1 mês de vida, quando teve a certeza de que a garotinha era realmente sua filha.
E no mesmo dia que leu exame que comprovava que Alice era sua filha, era o dia em que Lauren finalmente aceitou ser sua namorada.
Chris estava amando outra vez, não só uma mulher e sim duas. Uma tão pequenininha mulher e a outra na qual depois de vários encontros, alguns raríssimos beijos, finalmente aceitou á seu pedido de namoro, mesmo que ele tivesse conversado com a filha de Lauren naquela época. Essa que depois de alguns anos, veio se tornar sua esposa.
Nunca teve nada contra a pequena Camila, não a via como uma ameaça, eles se deram bem logo de cara. Chris sempre amou crianças, esperava ter uma um dia, mas não tão cedo em muito menos com a pessoa que o machucou tanto.
Mas como nem sempre as coisas acontecem como queremos, Hemsworth ganhou Alice em sua vida e uma ex-namorada um tanto desequilibrada, que às vezes o ameaçava de levar Alice para longe, mas que se acalmava ao receber uma boa quantia de dinheiro. Christopher não tinha saída, ou corria o risco de permanecer com as duas mulheres mais importantes de sua vida, ou, perdia uma delas e permanecia incompleto.
Não queria passar por isso, seria uma doe crucificar perder uma das duas. Ele preferia arriscar e viver duas vidas. Só não sabia até quando poderia viver assim.
Lauren:
[11:06PM] Chris, amor, estou preocupada, volta pra casa. Desculpa, eu não deveria ter desconfiado de você. Só por favor, volta pra casa.
O loiro sorriu ao ver a mensagem carinhosa de sua esposa, apesar de se sentir mal em esconder algo tão importante em sua vida, isso não o impedia de ser feliz com a morena. Lembrou-se da discussão que tiveram.
– Eu... Eu estava com Liam, ele estava indo comprar um carro novo e eu decidi acompanhá-lo para escolher um carro para Camila – o loiro deu a primeira resposta esfarrapada que veio em sua mente. que não era mentira, porém, aquilo não o fez ficar o dia todo fora da empresa.
Depois que ajudou o irmão mais novo a escolher um carro, ele saiu para passar o dia com sua filha. Afinal, uma vez no mês ou quando Alice tinha feriados prolongados na escola, ela vinha para Boston com sua mãe para passar um tempo com o pai. E quando não podia ir, Chris ia atrás dela em Washington, em uma de suas “viagens a trabalho”.
Não se sentia bem em mentir para sua esposa, mas não tinha o que fazer, não queria ser um pai ausente como o seu foi. Queria ser o exemplo que seu pai não foi enquanto ele era uma criança.
– E pra isso passou o dia inteiro fora, ah, conta outra Christopher! – Lauren disse tinindo de raiva, já estava furiosa por causa da briga que teve com Camila e agora mais seu marido a dando dor de cabeça. Realmente, aquele não era seu dia.
– É verdade, Liam é como um garotinho quando se trata de comprar algo novo para ele. Sabes que ele troca de carro a todo ano e demora horas pra escolher uma marca de carro, depois demora mais horas pra se decidir qual cor e pior, depois decide mudar de ideia na última hora e voltar a escolher outro carro. Então enquanto ele não se decidia, eu fiquei dando umas olhadas em alguns carros para Camila. Quer dizer, ela vai fazer 18 anos e logo estará indo pra faculdade, precisará de um. Não acha?
Por um momento Lauren ficou calada, refletindo no que foi dito e percebeu que aquilo fazia sentindo. Liam realmente trocava de carro todo ano e de acordo com Miley, era pior que mulher quando vai ao shopping.
– Depois nós ficamos conversando em um pub, tomamos algumas cervejas e perdemos a noção do tempo... – Chris murmurou em dessa vez uma mentira deslavada.
– Hm, essa parte talvez seja verdade.
– Ah, quer saber, acredite no que quiser Lauren. Nunca me intrometi em seus assuntos, então não venha se intrometer nos meus – rosnou irritado e saiu do quarto, andando rápido para que Lauren não o alcançasse.
– Volta aqui Christopher, ainda não terminamos de conversar! – a mesma falou em seu encalço.
– Não to nem aí se terminamos, não quero mais discutir. Fiquei falando sozinha aí. – nem olhou para trás, apenas pegou a chave do carro e saiu da casa. Deixando uma Lauren estática na sala.
Foi uma discussão boba em sua visão, mas que poderia ter sido pior se tivesse continuado a falar com Lauren naquele quarto.
Pensando nisso que ligou o carro e dirigiu até sua casa.
Point Of View Camila
– Chancho... Acorda... Camila! – senti alguém balançando meu corpo de leve, porém, por mais que eu tentasse abrir os olhos, eu não conseguia. – Vamos Camila, iremos nos atrasar pra escola.
Porra, não devia fazer nem duas horas que eu havia conseguido dormir. Normani e Dinah viraram a noite fodendo e quando digo fodendo, quero dizer literalmente fazendo sexo selvagem com direito a tapas e xingamentos. Essas duas pareciam duas virgens que depois que tiveram a primeira vez não conseguem parar mais. Pergunto-me se Dinah está acostumada a deixar Normani aparecer no meio da noite em sua casa e fazerem sexo até altas horas, com seus pais em casa. Porque né... Impossível não ouvir os gritos da professora de Biologia durante a madrugada.
– Dinah... Me deixa! – murmurei contran colchão, querendo me enterrar naquele conforto.
– Não Mila, vamos logo, ainda temos que passar na sua casa para você tomar banho e trocar de roupa. – bufei contra o colchão, “casa”, só de pensar nisso já me dava ansia.
– Ok, ok. Só me dê alguns minutos.
– Não! Use esses minutos para escovas os dentes e lavar sua cara. – peguei o travesseiro próximo e dei um leve gritinho contra ele, mas finalmente me virei e me levatei. – Queria ir fedorenta e sem material pra escola? – revirei os olhos.
Percebi que estava semi nua enquanto andava pelo quarto, percebi que Dinah me acompanhava com o olhar. Olhei pra baixo e entendi o por que. Meu amiguinho estava acordado também.
– Que foi? Gosta dessa fruta também? – brinquei enquanto apanhava minhas roupas no chão.
– Oh não. É que eu nunca tinha visto outra igual a mim tão de perto. Você sabe... Assim. – apontou para meu membro que ainda esta visível devido a braguilha da minha calça ainda estar aberta. – Eu sempre me senti anormal por causa disso, mas depois de conhecer Mani e ela me dizer todos os dias o quão linda eu sou, o quão perfeita eu sou que eu sinto que estou me aceitando melhor. Apesar de vocês e meus pais me dizerem o mesmo, Normani era o que faltava para eu dar adeus a todos meus. 17 anos de insegurança. Então acho que pela primeira vez não acho ruim ter um pênis.
Uau. O que uma boceta não faz, vulgo boceta da Srta Kordei. Essa com certeza tem o mel.
– É bom que não ache ruim ter uma terceira perna mesmo... – Dinah riu – Caso contrário Normani não gostaria de você. – plantei uma bomba e fui para o pequeno cub��culo que era o banheiro dali.
– O quê? Você acha? – ela veio em meu encalço, pelo seu tom, sabia que ela estava quase pânico.
– Claro que não Chee, deixa se ser besta, Mani iria gostar de você de qualquer jeito, tendo boceta ou um pau enorme. Aff, tudo é enorme em você. Que inveja. – abaixei o suficiente meu short de compressão e cueca tentei mirar no vazo sanitário. – AAAAAAAAARRR v gemi alto em alívio enquanto esvaziava minha bexiga.
– Mas você não é lá tão pequena... – percebi que Dinah estava me olhando enquanto eu mijava.
– Sério que tá me vendo mijar?
– Oh, desculpe. – virou de costas.
Nossa, muito obrigada. Me sinto muito mais confortável agora.
Balancei minha cabeça e ri dessa situação, mas foquei em apenas tentar não fazer nojeira naquele vazo. Tarefa quase impossível pra quem tem ereção matinal. A primeira mijada do dia é sempre a pior.
– Não sou tão pequena mesmo, as garotas nunca reclamaram né... Mas se assustaram ás vezes, por pensarmos ser intersexual, acham que temos um pênis pequenininho. Mas quando se ajoelham pra fazer um carinho lá em baixo, os olhos só faltam saltar pra fora da cabeça de tanto que elas arregalam. É engraçado na hora, mas depois é bem prazeroso. – terminei de urinar, balancei um pouquinho meu amiguinho, puxei minha cueca, short e fechei minha calça. – Porém você é bem mais maior Dj. Quer dizer, não sei como Normani aguenta tudo isso aí. – ela me da uma escova ainda na embalagem e eu sorrio agradecendo [N.A: uma conversazinha marota sobre pênis].
Ela cora e olha pra baixo, awn.
– Foi difícil na primeira vez pra ela, pareceu que eu tava tirando a virgindade dela de novo. E olha que a única virgem naquele dia era eu. – arregalei os olhos e ela ergueu as mãos – Palavras dela e não minhas.
– Ave maria Dinah, é nessas horas que eu agradeço muito por ter nascido com um pênis. Mas falando sério... Quantos centímetros, hein, hein? – dei uma cotovelada nela de leve e passei pasta na escova.
– Ah, sei lá, não me importo muito – deu de ombros e cruzou os braços, se encostando-se à parede do banheiro. Lancei um olhar com tédio pra ela – É sério. Não quero ter aquelas conversas idiotas de menino sobre qual pau é maior.
– Não é qual é o pau maior, até porque isso é meio óbvio. Só tenho curiosidade em saber quantos centímetros você tem aí em baixo – disse com a escova na boca envoltei a escovar os dentes, esperando sua resposta.
– Bem... De acordo com Normani acho que uns 20cm. – cuspi toda minha pasta e olhei toda babada para Dinah. – Que?
– Vinte funcking centímetros? – Normani deve ser muito guerreira, não é possível.
– Sim, isso é muito grande? – lavei minha boca e sorri para frente do espelho para verificar se não tinha nada em meus dentes e como sempre, eles estavam perfeitos.
– Grande é a minha rola, isso daí é quase um poste, uma anaconda, literalmente uma terceira perna. Imagina quantos centímetros deve ficar quando ta duro. Que deus drible Normani de dor. – me benzi em sair do banheiro.
– Ela fica mesmo um pouco dolorida no dia seguinte. Falando nisso, tenho que levar um remédio que ela pediu pra eu comprar.
Certeza que é pra assadura.
– Ai que dor... – apertei minha barriga que berrou de fome – Tem café da manhã daqueles aqui né? Diz que sim, diz que sim! – falei com manha.
– Tem sim sua esfomeada, vamos, meus pais estão nos esperando. Eles queriam ter uma conversar séria comigo, não sei o que eu fiz, mas já estou com medo – nós caminhávamos pelo extenso corredor da casa.
– Deve ser bem sobre os gritos de horror da sua namorada.
– Mas eles nem sabem sobre a existência de Normani ou que agora eu estou namorando.
– Falando nela, onde ela está? – já descíamos as escadas. Já dava para sentir o cheirinho gostoso de café.
– Ela saiu cedo, sabe... Ninguém pode ver ela. – olhei para ela com as sobrancelhas meio arqueadas, estávamos paradas na sala. Já podia-se se ouvir conversas de seus pais e empregados.
– E os porteiros e os empregados daqui nunca a viram? Impossível né. Seus pais viajam, mas eu sei muito bem que eles mandam eles ficaram de olho em você. Na esperança de que você seja rebelde pelo menos uma vez na vida.
– Eles sempre a veem por aqui, já é quase um costume ela aparecer do nada. Porém, eu os mando ficarem de bico calado. Eles conhecem mais do que ninguém o jeito dos meus pais, sabem como eles fariam questão de espalhar que a filha intersexual deles está finalmente tendo uma vida normal – seu rosto se contorceu em uma careta de desaprovação – Provavelmente sentem pena de mim e mantem meu relacionamento com uma mulher claramente mais velha em segredo.
– Eles só sentem orgulho demais por você Chee, não é tão ruim assim – começamos a caminha lentamente até a cozinha.
– Eu sei, mas não gosto de como eles espalham minha condição. Odeio ser filha única. – murmurou a última parte, pois já estávamos no mesmo local que seus pais.
– Oi meninas – Gordon disse com animação. – Bom dia nenénzinha do papai – levantou-se para dar um beijo no topo da cabeça de Dinah, essa que corou por eu estar um tanto surpresa olhando a cena. – Bom dia Camila – ele me cumprimentou apenas com um sorriso e apontou para uma cadeira – Sente-se, sinta-se a vontade.
– Ah, com certeza eu estou à vontade – digo olhando hipnotizada para o “café da manhã” que estava na mesa, estava mais para almoço.
Então é assim que é café de rico? Lauren e Chris tem bastante dinheiro, porém eles não exploram tanto isso. Por isso meu café mesmo era só básico com pão com ovo, bacon e às vezes um peito peru, coisas assim. Coisa de gente preguiçosa e nada saudável.
– Bom dia pai, cadê a mamãe? – Dinah se sentou também, pegando logo uma taça de salada de fruta.
– Está no banheiro, não amanheceu bem hoje, os enjoos estão cada vez piores. – balançou a cabeça, preocupado.
– Enjoos de quê? Alguns dias atrás elas estava saltitante, parecia até que tinham drogado ela. Animada demais. Falando sério, a mamãe está ficando bipolar uma hora esta feliz da vida, outra ta chorando com novela mexicana. ELA NEM ENTENDE ESSA LÍNGUA! – exasperou – Estou ficando louca, você fica o dia inteiro fora, eu que levo esporro sozinha. Falando nisso, porque ela não está mais indo para o trabalho? – fuzilou o pai com informações e perguntas.
Eu só observava quieta enquanto enchia minha boca de torrada com nutella.
– Ah Dinah, é sobre isso que queremos conversar com você bebê... – uma voz cansada surgiu na cozinha, Milika estavam com leves olheiras e uma aparência horrível de quem não dormia direito alguns dias.
– Mãe, ta tudo bem? – Dinah perguntou alerta.
– Sim, está... Seu pai e eu apenas queremos dar uma noticia para você. Que pode ser boa ou ruim para você – sorriu pela primeira vez desde que chegou, seu pai segurou a mão da mesma como se tentasse passar coragem a ela.
– O...Kay... – Dinah estava realmente com medo.
– Eu estou grávida... – AÍ MEU DEUS – De gêmeos.
A cozinha foi tomada por um silêncio imenso, mas que logo foi quebrado quando mordi a torrada e comecei a mascar.
– YAAAAAAAAAAAAAAAAAS! OBRIGADO DEUS! – Dinah se levantou com os braços erguidos e gritando – Eu não vou ser mais a filha única! – começou a correr através da mesa, sua mãe chorava de emoção e o seu pai sorria amplamente.
E eu continuava comendo... Feliz.
(---)
Pena que minha felicidade por Dinah e o aumento de sua pequena família durou pouco. [N.A: aqui na fic a família Hansen é bem pequena mermo].
Nós nos encontrávamos em frente a minha casa e eu estava realmente pensando na possibilidade de nem ir para escola hoje, pegar emprestado umas roupas de Dinah e ficar uns dias na casa dela. Preciso de distância de Lauren e Chris.
– Anda logo Camila, tira essa bunda fedorenta do meu carro, entra lá, toma um banho e volta pra cá. Temos só 10 minutos.
– Tu jura que eu vou conseguir tomar banho, me arrumar e volta pra cá em dez minutos? – perguntei e ela apenas sorriu amplamente e balançou a cabeça em confirmação.
Bufei e saí do carro sentindo minhas pernas tremerem. Caminhei apressadamente e tentei entrar na casa, mas estava trancada. “Merda”, xinguei e comecei a apertar a campainha repetidamente.
Até que alguns segundos depois, Taylor abriu a porta.
– Mas que caralho! – xingou logo de cara, mas logo abriu um amplo sorriso em me ver – MOZÃO! – se atracou em mim e quase caímos, me deu um beijo babado na bochecha.
– Calma aí gordinha! – brinquei e ela me deu uma tapa no ombro – Brincadeira, sabes que é gossssstosa, mas diz aí, que brilho é esse aí? Sorrissão besta, pele maravilhosa, ta fazendo o que hein? Também quero.
– Ah, tu sabe né, dizem que sexo faz muito bem, aumenta os hormônios da felicidade e tal... – parei de rir na mesma hora.
– Você e Sofia... – ela nem esperou eu terminar minha frase.
– SIIIIM, tu acha mesmo que ela ia resistir a essa gostosura aqui? Please bitch, genética Jauregui é irresistível. – senti o tempo parar.
Aquela vagabunda encostou na minha... Bebê.
– Sua filha da putaaaaaa! – voei para cima dela, mas a mesma correu.
– É BRINCADEIRA CAMILA! É BRINCADEIRA! – peguei um prato que estava na mesinha da sala e joguei na direção dela, mas ela foi mais rápida e se abaixou, fazendo o prato estilhaçar na parede. – Puta que pariu, eu já falei que é brincadeira!
– Vagabunda! – coloquei minha mão em meu peito, respirando fundo – Quase tive um ataque aqui, nunca mais brinca com uma coisa dessa. Sou cardíaca!
Antes que Taylor disse algo, Lauren apareceu na sala. Vestindo somente um roupão, ela estava com os cabelos levemente molhados, provavelmente tinha acabado de sair do banho.
– Que bagunça é essa? – ela rosnou vendo o prato quebrado ao lado de Taylor. Essa que ergueu as mãos e saiu correndo.
– Não fui eu.
Mas é uma filha de uma p... Que esteja descansado em paz.
– Onde estava, Camila? – sua voz foi firme e eu considerei responder ou fazer o mesmo que Taylor, sair dali.
– Isso importa? – eu iria sair, mas ela me segurou pelo braço, apertando forte.
– Chega Camila, para de agir como uma criança! – rosnou contra meu rosto – Me diga onde estava!
Eu sentia vontade de bater aquela cara linda... Mas olhar aqueles lábios de tão perto me deixava... Droga, eu não consigo resistir. Segurei seu rosto com as duas mãos, ela me olhou de forma assustada, segurando em meus pulsos. Aproximei-me para beijá-la.
– Amor? – Lauren me empurrou com força e eu senti meu coração quase sair pela boca, Chris nos olhava com curiosidade – Está tudo bem por aqui?
Ele se encontrava apenas com uma toalha enrolada em seu quadril... Seu peitoral estava coberto de arranhões e marcas de chupões.
– Sim, está tudo bem. Não é, Camila? – Lauren me olhava com receio, quase medo, os lábios contraídos.
– Claro, tudo ótimo! – murmurei sem me mexer. Olha-los daquela forma me quebrava, ver que Lauren ainda transava com ele mesmo depois de tudo que aconteceu entre nós duas recentemente, só me provava que Kaya estava certa.
– Vem amor, vamos nos atrasar... – ele pegou a mão dela, entrelaçando com a dele e puxando a mesma com ele.
– Ainda não terminamos... – ela disse antes de se virar e desaparecer com ele para seu quarto.
Senti vontade de chorar, mas me segurei, corri para meu quarto, pegando uma mochila e colando as primeiras roupas que eu via pela frente nela. Abri uma gaveta em minha escrivaninha e peguei meu cofre de madeira, jogando-o em minha mochila também. Verifiquei se meu celular estava no meu bolso, peguei coisas para minha higiene pessoal e dental, apanhei uma jaqueta qualquer e saí do quarto, quase dando de cara com Taylor.
– Apressada, Cabello? – ela disse risonha, mas eu não mostrei reação. – Onde vai?
Ignorei-a, peguei minhas chaves e saí de casa.
– Demorou hein, vamos chegar quase na metade do primeiro horário. – ela ligou o carro, dando partida.
– Não ligo, quero que me leve em um lugar... Depois você vai para escola.
– Mas...
– Só faça o que estou pedindo Dinah, por favor! – senti minha garganta se apertar em um choro, mas apenas encarei o horizonte, sem ter coragem de olhar para Dinah, caso contrário, eu desabaria em um choro.
– Onde? – ela falou baixinho.
– Apenas dirija.
Meia hora depois, estacionamos em frente a casa simples. Agradeci Dinah sem deixa-la dizer nenhuma palavra. Ela continuou com o carro parado, enquanto me via apertando a campainha.
Sofia abriu a porta sorridente, mas quando me viu, seu sorriso sumiu e ela ficou séria.
– Posso ficar aqui por uns dias?
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