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Da Educação para as Pontes
Não há maus alunos, nem alunos maus. Há jovens que ainda não encontraram o seu caminho e o seu lugar. E há jovens saudavelmente selvagens que recusam a formatação social e educativa que violentamente lhes queremos impor. Onde não houver afeto significativo, não ocorrerá aprendizagem significativa. De pouco importa saber o que é necessário saber para construir uma ponte sem que caia, se não…
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#Alunos#Aprendizagem#Educação#Encarregados de Educação#Família#Pais#Pedagogia#Pontes#Professores#Teorias e Práticas
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DESEJO PROIBIDO?
Bangchan x Fem!Reader
Gênero: Friends to lovers, Smut
W.C: 3K 🥵
Avisos: fingering (f), oral (f & m), sexo desprotegido (não siga o exemplo!!!), Channie soft dom, penetração, linguagem imprópria, a pp engoliu umas coisas ai... E não sei mais, mas é isso ai
ᏪNotas: Mais um da saga "fui escrevendo e deu no que deu", mas era impossível com esse enredo não ter um smutzinho!!! KKKKKKK Eu tentei, espero que gostem! 🫣
- E fica aí a pergunta, pegar o ex da amiga é mal caráter? (E se fosse o bangchan?)
Quanto querer transar com o ex da sua amiga lhe transformava em uma pessoa horrível? Nos últimos dias, essa pergunta atormentava sua mente mais do que deveria. Você abaixou a tela do notebook, disfarçando um olhar furtivo para Christopher na cadeira à sua frente. Mordeu o lábio inferior, nervosa, voltando rapidamente ao seu trabalho quando o moreno ousou encará-la. Estava completamente perdida, ainda não acostumada com a presença dele em sua casa, culpa do projeto que precisavam finalizar juntos para a empresa.
Lembrava-se do desespero quando Christopher sugeriu que fossem trabalhar na casa dele, um desespero absurdo para alguém que já havia frequentado o ambiente amigavelmente. Precisou insistir que preferia fazer o trabalho em sua própria residência, escondendo o verdadeiro motivo: sentia-se mais segura debaixo de seu próprio teto, onde seus pensamentos impuros poderiam ser controlados.
— Precisamos rever isso — Murmurou Christopher, fazendo você saltar da cadeira.
— O-o que? — Perguntou, tentando esconder a voz trêmula após pigarrear.
— Esses rascunhos — Explicou, levantando algumas folhas do projeto que estavam encarregados. Em seguida, levantou-se e caminhou em sua direção.
Por algum motivo, seu corpo reagiu antes do cérebro, e você deslizou para o lado, caindo da cadeira e espatifando-se no chão na tentativa de se distanciar do moreno que se aproximava.
Você havia conhecido Christopher no prédio do trabalho, ambos arquitetos ambiciosos que logo se deram bem. Na época, você namorava um completo babaca, que parecia ser o suficiente para você. Decidiu então apresentar o formoso rapaz à sua grande amiga, Hannah, que estava desiludida com o amor. Vocês começaram a sair em casal, sempre bem sincronizados, algo que deu certo durante um tempo. Todavia, quando seu relacionamento terminou, acabou por se tornar o "chaveirinho" do casal por um tempo.
Mas então, Hannah também terminou com "Chris" para viajar e seguir seu sonho na faculdade de moda, longe de Seoul e de qualquer amarra do passado. O moreno não pôde segui-la — e parte de você nem sabia se ele desejava isso. A verdade era que Hannah e Christopher formavam um belo casal, porém eram tão diferentes. Ela era sofisticada e requintada, amante de restaurantes premiados e das últimas tendências de moda. Christopher, por outro lado, adorava jogos de videogames, piqueniques simples no parque e sujar as mãos com grafite enquanto desenhava. Ele se assemelhava muito mais a você, mesmo que você nunca tenha o enxergado em sua vida de forma romanticamente falando, apenas como um bom amigo. Após o término com Hannah, você se afastou do rapaz, apoiando a amiga, mas não por muito tempo, já que vocês trabalhavam juntos tornando quase impossível evitá-lo. E Hannah, por sua vez, havia embarcado para longe.
Meses depois, você começou a olhar Christopher de forma diferente: seu sorriso contagiante, os olhos castanhos gentis, as mãos grandes que poderiam passear tão bem pelo seu corpo, a voz rouca, excitante ao pé do seu ouvido, gemendo seu nome. Como seria ele na cama? Um amante silencioso, não, tinha cara de ser barulhento.
— Meu Deus! — Exclamou Christopher, trazendo você de volta à realidade. Ele envolveu sua cintura com gentileza, ajudando-a a se levantar — O que foi isso?
Você não conseguia olhar nos olhos dele, envergonhada demais.
— Eu senti algo no meu pé — Mentiu, afastando-se rapidamente e apoiando-se na mesa, fingindo olhar embaixo dela para sustentar sua fala — Achei que fosse uma barata e me assustei.
— Você tem que parar de mentir para mim — Christopher parecia ter retirado uma pedra das cordas vocais, dando mais um passo em sua direção — Há quanto tempo somos amigos? Ultimamente você está distraída, mentindo. Pode falar, fiz algo errado?
— O quê? Não, não — Tratou de corrigir o engano, balançando as mãos em frente ao peito — Chris, você não fez nada de errado.
— Mas eu sinto que devo ter feito — O rosto de Christopher demonstrava uma preocupação que partiu seu coração — Sinto muito se te magoei de alguma forma, ou desrespeitei... Foi isso, né? No trabalho? Roubei alguma ideia sua?
— Channie — Chamou pelo apelido carinhoso que recentemente pouco usava, você repousou as mãos nos ombros do rapaz, tentando conter a ansiedade crescente.
Já o havia visto nervoso assim antes, sabia que ele odiava magoar as pessoas e o quanto aquilo podia mexer com sua cabeça até que pudesse verdadeiramente se desculpar. Como poderia um homem assim ter lhe magoado? Era impossível. A única mágoa que possuía era deseja-lo tanto.
— Você não fez absolutamente nada, pelo contrário — Interrompeu a frase, aprisionada pelo olhar intenso dele — Você tem sido incrível comigo, adoro trabalhar com você, você é genial.
— Eu também adoro trabalhar com você, nossas ideias se complementam — Retribuiu a gentileza com um sorriso estonteante.
Suas mãos permaneceram nos ombros de Christopher enquanto o canto de seus labios se ergueram em uma feição de alegria semelhante. O mundo pareceu parar por alguns segundos, e quando suas mãos deslizaram para longe do corpo dele, foi como se uma onda elétrica percorresse seu corpo.
Você sentiu que a mesma sensação caminhou por Christopher quando ele deu mais um passo em sua direção, acabando com a distância respeitável e fazendo-a colar na mesa atrás de você. Uma das mãos dele ergueu-se lentamente, deslizando por sua bochecha; você podia sentir o hálito mentolado quando seus rostos estavam próximos, próximos demais. Precisou de uma força sobre-humana para desviar, abaixando a cabeça e impedindo que o beijo acontecesse.
— Christopher... — Murmurou, retirando a mão do moreno de seu rosto — Nós não podemos fazer isso.
— Por que não? — Ele questionou, entendendo a resposta sem precisar de palavras — Sei que Hannah é sua amiga, mas todos nós somos adultos, todos estamos solteiros, e ela está bem longe daqui.
— Isso parece... Sei lá — Você ponderou, coçando a nuca apreensiva — Mal caráter. Não quero ser uma amiga ruim.
— E por que ser feliz te faria uma amiga ruim? — Ele insistiu — Não é mal caráter ter interesse em alguém. Não é como se estivéssemos fazendo isso naquela época, éramos apenas amigos.
— E agora, Christopher? — Você murmurou, finalmente ousando encará-lo.
— Agora, nos últimos dias, perco a cabeça cada vez que te vejo, para ser sincero.
Você sorriu com a confissão e umedeceu os lábios. Seu coração estava quase saindo pela boca, e apesar do turbilhão de pensamentos que rondavam sua mente, seu corpo não aguentava mais estar tão próximo de Christopher sem beijá-lo até perder o ar.
— Que se foda — Anunciou antes de beija-lo.
Sua mão vagou até a nuca do moreno, puxando-o para um beijo ansiado, seus corpos se conectando como peças de um quebra-cabeça. Você explorou o corpo dele como em seus sonhos, a mão por baixo da camiseta, o beijo sincronizado e acelerado, acalmando-se com o passar dos minutos, tornando-se delicioso. Christopher mordiscou seu lábio inferior, segurando sua cintura e acariciando seu corpo, subindo e descendo com as mãos ansiosas. Ele apertou sua bunda, erguendo-a e incentivando-a a sentar sobre a mesa — em alguma hora — de trabalho. Você ajudou a remover as papeladas que estavam revisando mais cedo de seu caminho e enroscou as pernas na cintura do moreno. Sentiu o membro de Chris com aquele simples toque.
— Tem certeza de que quer isso? — Ele perguntou, olhando-a nos olhos.
— Você não tem noção do quanto — Murmurou em seu ouvido, perdendo a timidez devido ao desejo intenso.
Você beijou o pescoço do rapaz, marcando pequenos chupões perto da gola da camisa, e não pôde se conter quando um arfar rouco escapou dos lábios dele. Suas mãos prontamente retiraram a camisa casual que ele usava, jogando-a para algum lugar do apartamento. Você deslizou pelo abdômen definido, apreciando a visão, e brincou com o cós da calça de moletom, ameaçando adentrar com a mão ali, mas apenas acariciando o pênis por cima do tecido, sentindo-o endurecer.
— Você gosta de brincar, né — Christopher murmurou em seu ouvido, apertando suas coxas. Suas mãos incentivaram-na a deitar-se sobre a mesa, puxando sua legging para longe do corpo.
Você se deleitou enquanto Christopher se inclinava para frente, subindo a camiseta que você usava para trilhar um caminho de beijos da sua barriga até a costura da calcinha, apertando seus seios no processo, deslizando as mãos para o final daquele caminho. Ele brincou por sua virilha, adentrando com um dedo dentro do tecido fino da sua roupa íntima. O moreno escorregou por sua vagina e buscou seu clitóris como se quisesse conhecê-lo, rodeando-o uma vez antes de retirar-se rapidamente, para sua infelicidade.
— Tá tão molhadinha já.
— Isso não é justo — Murmurou manhosa, prendendo-o entre suas pernas e movendo os quadris — Tira sua calça pra mim pelo menos então — Pediu, mordendo um dedo ao soltá-lo, apreciando os movimentos lentos de Christopher, que a encarava enquanto retirava a calça, embora suas mãos estivessem mais afobadas do que suas ações.
Christopher envolveu sua cintura com firmeza, e você se ergueu, buscando aqueles lábios carnudos com uma fome renovada. Suas mãos puxaram as madeixas curtas com urgência, em um desejo incontrolável, antes de guiar uma das mãos dele para suas genitálias novamente. Ele entendeu o movimento devagar que você iniciou, acariciando-a suavemente. Um murmúrio de prazer escapou de seus lábios ao finalmente ser tocada por ele, e tratou de acariciar o membro volumoso de Christopher, vagando por dentro de sua cueca, até ser gentilmente deitada novamente sobre a mesa novamente. Não sabia que ele possuía aquele lado dominador, mas a antecipação do que viria a seguir fazia seu corpo tremer.
Christopher inclinou-se sobre você, seus olhos ardendo com um brilho de desejo incontrolável. Seus dedos começaram a explorar novamente, tocando com uma suavidade que fazia sua pele arrepiar. Ele brincava com seu clitóris, ora circulando, ora pressionando, arrancando pequenos gemidos de seus lábios. Cada toque era uma promessa, cada movimento um prelúdio para algo maior. Ele inseriu dois dedos dentro de você, para sua surpresa, e fora estranho a forma como uma simplesmente mão já podia lhe fazer enlouquecer.
Você arqueava o corpo, buscando mais daquele toque, seus quadris movendo-se instintivamente ao encontro da mão dele. Sentia-se à beira de um abismo, pronta para cair, mas ele sempre parava antes, deixando-a no limite, uma tortura deliciosa.
Então, Christopher se inclinou, substituindo os dedos pela boca. A sensação era avassaladora, a língua dele dançando em seus pontos mais sensíveis, explorando cada centímetro com uma precisão que a deixava ofegante. Ele alternava entre lamber e chupar, aumentando a pressão até você sentir pequenas ondas de prazer percorrendo seu corpo.
— Christopher... — Gemeu, a voz entrecortada pelo desejo e pela frustração de não alcançar o clímax total.
Ele ergueu a cabeça, olhando-a com um sorriso provocador, os olhos brilhando de desejo. Subiu até seu rosto, selando seus lábios novamente, você pode sentir seu próprio gosto por um instante.
Você levantou levemente, e se inclinou de forma confusa, agarrando o cos da cueca do rapaz.
— O quê você quer — Ele murmurou mordiscando o lóbulo de sua orelha, e olhando sua mão abobalhada.
— Tira para mim — Pediu, a voz quase um sussurro.
Christopher se endireitou, tirando a cueca lentamente, revelando seu membro rígido, totalmente excitado. A visão dele assim, vulnerável e desejoso, fez seu corpo reagir imediatamente. Ele se aproximou novamente, a excitação nos olhos dele era inegável, queria vagar por dentro de você, por mais que tentassem se controlar.
— Quero ouvir você dizendo que me quer primeiro — Informou, a voz rouca e carregada de desejo. Seu pênis roçando instintivamente em sua genitalia, louco de vontade.
— Eu te quero — Respondeu sem hesitar, os olhos fixos nos dele, a necessidade evidente em cada palavra.
Ele sorriu, satisfeito, e posicionou-se entre suas pernas. Com um movimento lento e decidido, ele adentrou em você, segurando firmemente em seus quadris para apoiar as estocadas. Um gemido alto escapou de seus lábios, ecoando pela sala. Era real, estava acontecendo, e era tão incrível.
Ele estava em pé, a mesa sustentando seu peso enquanto ele se movia dentro de você. O ritmo que Christopher estabeleceu era ao mesmo tempo gentil e urgente, cada estocada trazendo ondas de prazer. Ele movia-se com uma precisão que parecia calculada, atingindo os pontos exatos que arrancavam de você gemidos cada vez mais altos. O som de seus corpos se chocando preenchia o ambiente, misturado aos suspiros e murmúrios de prazer.
Christopher inclinou-se sobre você, segurando suas pernas abertas mais alto, aumentando a intensidade e profundidade das estocadas. Cada movimento era uma combinação perfeita de força e delicadeza, levando você a sentir o prazer se acumulando e crescendo em cada célula do seu corpo.
Você se ajeitou mais uma vez, se erguendo e ficando sentada na frente do rapaz, suas pernas penduradas para fora da mesa. Desejava encara-lo enquanto transavam, ver cada mínima expressão de satisfação que ele poderia fazer.
— Você é tão apertadinha — Ele murmurou, a voz rouca entre gemidos.
Você levou uma de suas mãos para o pescoço do rapaz e com a outra agarrou a borda da mesa tentando se segurar, seus dedos apertando com força enquanto ele aumentava o ritmo, arranhando suas costas e até mesmo a madeira do movel, se bobeasse. Cada estocada era mais profunda e intensa. Seus corpos se moviam em uma dança perfeita, sincronizados pelo desejo e pela necessidade, você embolou mais uma vez suas pernas em torno daquele corpo musculoso. Sentia-se preenchida de uma maneira que nunca tinha experimentado antes, cada toque, cada movimento, levando-a mais perto do clímax.
— Puta que parou. — Exclamou, perdida nos movimentos, pretendia falar mais, mas as palavras se perderam em um gemido de prazer, fazendo com que sua cabeça inclinasse para trás.
— Isso, assim mesmo — Pediu ele, a voz rouca ao pé do seu ouvido, os lábios roçando sua pele, sua respiração cortada, eufórica.
Seus olhos se fecharam, totalmente submersa na experiência. O mundo parecia desaparecer, restando apenas a sensação avassaladora de tê-lo dentro de você, movendo-se com uma urgência que espelhava a sua.
Cada movimento parecia levar você mais perto do clímax. Os gemidos de Christopher, misturados aos seus, criavam uma sinfonia de prazer que ecoava pela sala. Sentia-se consumida pelo desejo, cada fibra do seu corpo vibrando com a intensidade do momento.
De repente, ele parou de se mover, permanecendo completamente imóvel dentro de você. Seu corpo reclamou a perda do movimento, e você começou a brincar com o quadril, movendo-se lentamente contra ele, buscando mais daquela sensação.
— Por favor, mais — Pediu, a voz trêmula de desejo, e entrelaçou ambas as mãos em seu pescoço, abraçando-o, beijando lentamente o pé de seu ouvido
Ele sorriu, satisfeito com a sua súplica, e voltou a se mover, dessa vez lentamente, bem lentamente, seus quadris acompanharam o ritmo. Ele se inclinou para frente, apoiando-se na mesa enquanto você estava agarrada ele, seu corpo se inclinando juntamente, entao ele aumentou a intensidade e velocidade de seus movimentos. Fez questão de não se soltar dele, gemendo baixo bem ao seu ouvido, contorcendo-se em seu campo de visão. Cada estocada era mais forte, mais profunda, fazendo você ter que se agarrar à mesa para se estabilizar. Seus gemidos aumentavam, ecoando pelo espaço. Ele beijou seu pescoço, seus lábios quentes contra sua pele, seus dedos explorando seu corpo sem restrições.
Quando finalmente você atingiu o ápice, o prazer foi tão intenso que deixou você sem fôlego, estava em êxtase agora, mas sabia que ainda não tinha acabado. Christopher apoiou-se sobre você, ambos ofegantes, corpos entrelaçados. Ele beijou sua testa suavemente, um gesto terno que contrastava com a paixão selvagem que acabavam de compartilhar.
Sentindo-se ainda ofegante e com o corpo formigando de prazer, você se ergueu lentamente, deslizando pelo corpo dele e ficando em pé novamente; pendeu para o lado, ainda mole, mas segurou nos braços do rapaz, mudando de lado e o fazendo ficar encostado na mesa. Beijou seu corpo até ficar ajoelhada diante dele. Seus olhos se encontraram, e você viu o desejo ainda presente nos olhos de Christopher.
— Vai querer que eu goze para você? — O moreno questionou, acariciando suas madeixas enquanto lhe olhava de cima, você não respondeu nada, apenas com um sorriso provocador, levou os lábios ao membro dele, sentindo o gosto salgado de ambos.
Ele gemeu, jogando a cabeça para trás, as mãos cravando nos seus cabelos enquanto você começava a chupá-lo. Seus movimentos eram lentos e decididos, a língua brincando com a ponta antes de descer ao longo do eixo. Cada gemido dele era um incentivo, um sinal de que estava no caminho certo.
— Nossa — Gemeu mais alto do que o esperado — Boa garota.
Você aumentou a intensidade quando sentiu uma de duas mãos em seu cabelo, puxando os fios de forma gostosa, moveu a cabeça com mais velocidade, as mãos envolvendo a base do membro dele, complementando os movimentos da boca. Sentia-o pulsar, sabia que ele estava perto. Com um último movimento profundo, sentiu o corpo dele tremer e, com um gemido profundo, ele se entregou ao prazer, gozando em sua boca.
Levantando-se, você limpou os lábios com um sorriso satisfeito. Christopher olhou para você, os olhos brilhando de admiração e desejo.
— Como vou trabalhar com você agora? Só vou pensar em você me chupando — murmurou ele, ainda recuperando o fôlego.
— Vai ter que aguentar até a próxima vez — respondeu com um sorriso ladino e provocador, envolvendo-o em um abraço apertado. — Sua amiga sempre vai estar com as portas abertas para você.
— Acha que vai se arrepender?
Precisou ponderar um pouco.
— Nem um pouco.
O momento era perfeito, por mais que soubesse que a realidade logo voltaria a bater à porta. Sabia que precisaria enfrentar as consequências de seus atos, mas por enquanto, decidiu aproveitar a sensação de satisfação plena, sem pressa de voltar ao mundo real. Havia descoberto que aquilo fora mais precioso para você do que algumas regras que deveria seguir. Sentia que, após aquele êxtase inestimável, poderia enfrentar qualquer coisa que viesse, nem que fosse os seus pensamentos, afinal, eles seriam substituído por aquela voz rouca no pé do seu ouvido.
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prompt 5 com o jude por favorrr 😭
O que é meu, é meu - Jude Bellingham
Prompt 5 - "Espere um minuto. Você está com ciúmes?"
Avisos: Apenas Jude sendo um pouco bobo.
Natal era sua época favorita do ano e você poderia listar mil e um motivos para isso. Sejam as árvores enfeitadas, ou a culinária natalina, até mesmo o humor acalorado e simpático das pessoas era um adicional de felicidade para você.
Jude também pensava assim. Aconchegado em seu casaco de lã feito especialmente para ele pela sua vó, o Bellingham mais velho transitava pela cozinha com a determinação que poderia se comparar com aquela que ele utilizava nos gramados do Bernabeu. Depois de quase meia hora decidindo o que cada um faria o quê, Jude ficou encarregado de fazer a torta de maçã que a mãe dele fazia em todos os natais desde que ele era somente um garotinho. Claro que ele teve dificuldades, mas a receita que pegou online com Denise estava o ajudando mais do que ele pensou que faria, uma vez que era péssimo em adicionar as medidas corretas dos ingredientes.
Você por outro lado, espiava vez ou outra o que ele fazia na cozinha, enquanto a maior parte do seu foco estava em terminar a decoração da sala de jantar. Jude tinha encomendado as rosas vermelhas que você amava e pela manhã todos os buquês já estavam em sua porta. Os Viscos já pendurados eram um ótimo pretesto para trocas curtas de beijos com seu namorado, ainda que você tivesse certeza de que isso lhe traria irritação quando todos estivessem presentes já que Jude não se continha em suas demonstrações de amor.
Mas depois de dois anos de namoro a distância, aquele era seu primeiro Natal com ele na casa que ambos estavam compartilhando, era sua maior alegria depois de tanto tempo!
— Babe, sabe de uma coisa, acho que deveria virar chef de cozinha — a voz animada dele soou pela casa silenciosa — Sério, eu sou muito bom com isso!
Um sorriso rasgou seus lábios sabendo muito bem que ele deve ter virado sua cozinha do avesso só para cortar a maçã.
— Achamos seu passatempo para depois da aposentadoria.
Ele assentiu, ainda muito animado para notar seu sarcasmo. Você terminou de arrumar a mesa e caminhou até ele, sua figura alta e intimidante de costas para você, concentrado demais em sua tarefa culinária.
— Quando seus pais disseram que viriam? — perguntou abraçando-o por trás.
— Daqui meia hora, eu avisei que já estávamos prontos.
Seus olhos se arregalaram em alarde, ambas as mãos congelando sobre o tecido de lã que o aquecia.
— Como é? Estamos prontos como se nem banho tomamos, Bellingham!? — você se afastou indignada, mãos na cintura e tudo.
Ele também arregalou os olhos, deixando a torta já montada na forma de lado enquanto se virava para você. A ficha de que tinha possivelmente feito merda caindo aos poucos.
— Mas isso é rapidinho, amor.
Isso só te deixou ainda mais irritada, o espírito natalino saindo do seu corpo aos poucos conforme sua pressão parecia aumentar. Colocando os dedos em forma de pinça na ponta do nariz você respirou fundo, pedindo que Deus ou o Papai Noel te dessem calma e a impedissem de matar seu namorado.
Apressadamente ele a envolveu com suas mãos quentes, suas bochechas sendo espremidas por elas ao ponto de um biquinho acenar em seus lábios.
— Escute, deixa o resto comigo e vai se arrumar. Já estamos praticamente prontos mesmo, depois eu tomo um banho rápido e troco de roupa — os olhos apaixonados e incertos dele passaram pela sua figura pequena e irritada — Você demora mais de qualquer forma, tem os brincos, saltos e batom.
Uma risada saltou dos seus lábios arrebitados sem sua permissão.
— Se alguma coisa der errado, Jude...
Ele a beijou, rápido e eficaz.
— Não vai, confia no chef que eu cuido de tudo —piscou.
Isso foi o que ele tinha dito antes do cheiro de queimado preencher o ambiente e te obrigar a terminar sua arrumação mais rápido. Já vestida e de cabelos arrumados você desceu as escadas, encontrando Denise dando um peteleco nas orelhas de Jude, a forma com a torta um pouco tostada demais em cima da sua bancada.
— Você cuida de tudo né, Jude — resmungou ao se aproximar dos dois, notando Mark e Jobe rindo ao fundo.
Denise sorriu incrédula antes de beijar sua bochecha.
— E você ainda confiou nele?
Você negou para si mesma, empurrando-o na direção das escadas.
— Vá tomar um banho antes que eu te coloque nesse forno no lugar da torta!
Os Bellingham's trocaram um olhar antes de gargalhar da careta assombrada de Jude, que subiu os degraus de dois em dois, correndo como se tivesse em campo.
Jobe se aproximou de você, lhe dando um abraço quente e reconfortante.
— Ei você.
— Ei você — de cenho franzido você o analisou — Você parece crescer meio metro a cada vez que nos vemos, isso não é normal.
— Bem eu sou um cara comprido, a culpa não é minha se você preferiu o baixinho do Jude — ele deu de ombros, zombando de você com um olhar travesso.
Sua relação com a família de Jude era excelente, eles a acolheram quando você começou a namorar com ele e logo todos eram como uma enorme e calorosa família. Jobe, assim como qualquer irmão mais novo, adorava tirar sarro de Jude, provocando seu lado mais ciumento todas as vezes em que se encontravam, principalmente depois que se tornou alguns centímetros maior que ele.
— Baixinho e péssimo cozinheiro, não acredito que ele queimou a torta da Denise — suspirou.
A mais velha abanou a mão, tomando nota da situação da cor da maçã.
— Ainda dá para comer, só não deixe a cozinha na mão dele nunca mais, pode ser que na próxima vez ele queime toda a casa até o quintal.
Você sorriu sabendo que aquela brincadeira era repleta de verdades. Mark e Jobe tiveram que ajudar você e Denise a arrumarem a bagunça que o furacão Jude deixou para trás, todos rindo de vez em quando das palhaças de Mark e dos olhares céticos de Jobe para o pai.
Quase meia hora depois Jude desceu as escadas, encontrando você em meio a uma gargalhada alta, os braços de Jobe envoltos do seu pescoço como um falso mata leão enquanto ele também sorria. Seu namorado sorriu fracamente, se lembrando do quanto você era próxima do irmão dele ao ponto de algumas vezes terem sido confundidos com irmãos, mas sua mente vagou até o fim de semana que os três tiveram há alguns meses, quando uma senhora olhava apaixonada para vocês dois.
Como se fossem um casal.
O estômago dele se revirou com a lembrança. Jude não era ciumento quanto a olhares direcionados a você, tampouco se importava quando algum cara tentava a sorte contigo, mas quando se tratava dos seus sorrisos, do seu lado engraçado e da sua risada divertida sendo roubada por outra pessoa que não fosse ele, então nascia um enorme problema.
E isso sempre vinha a tona quando Jobe estava por perto. A coisa toda não deveria ter se tornado um problema como parecia agora, mas desde que começaram a sair, Jobe vinha sendo mais do aberto com você, aberto demais. Não era segredo nem mesmo para Noah ou Tobby, os melhores amigos de Jude, que o Bellingham mais novo teve uma fase de queda por você assim que bateu seus olhos em sua figura baixa e extrovertida, mas depois de algumas pequenas discussões com o irmão ele acabou revelando que a paixonite aguda tinha se dissolvido em pó a tempos.
No entanto, em momentos como esse, quando você nem mesmo tinha notado sua presença tensa na entrada da cozinha, Jude começava a duvidar disso.
Denise trocou um rápido olhar com o marido, Mark arrastando um Jobe curioso para a sala com o que parecia ser uma fofoca do bairro em que moravam. A mais velha sorriu reconfortante ao passar pelo filho mais velho, este que cruzou os braços, mexendo os lábios para impedirem de formar um biquinho.
— Até que enfim a margarida apareceu! Pensei que tinha descido pelo ralo depois de destroçar a cozinha — sua voz ironica e divertida quase o fez sorrir. Quase.
Você franziu o cenho, começando a estudá-lo.
— Jude?
— Diga — ele arrastou os pés até a geladeira, enchendo um copo com água gelada.
— Está tudo bem com você?
Ele murmurou algo incompreensível, ainda de costas para ti. Assim como mais cedo, você foi até ele, abraçando-o por trás com calma, o cheiro de perfume da Dior enchendo seus sentidos.
— E essa cara aí?
Jude suspirou profundamente, virando o corpo em meio ao seu abraço quentinho. O biquinho quase imperceptível nos lábios carnudos a fez ligar os pontos.
— Não gosto disso.
— Disso o que? — suas mãos esfregavam as costas cobertas dele como faria com uma criança amuada.
Seu namorado respirou fundo, buscando coragem para colocar em voz alta aquilo que tinha pensado deixar de sentir.
— De não ser o motivo da sua risada. Toda vez que ele te faz sorrir daquele jeito eu quero chutá-lo como uma bola.
— Espere um minuto. Você está com ciúmes? — seus lábios sussurram divertidos, os olhos cerrados e as mãos congeladas no corpo dele.
Um risinho escapou de você, fazendo-o olhá-la indignado.
— Eu me abrindo aqui e você rindo da minha cara?
— Não estou rindo da sua cara, é só que — você tentou esconder outra onda de risos — Jude, nós já tínhamos resolvido isso antes. Seu ciúme de Jobe é infundado, ninguém me faz sorrir mais do que você.
Com um pouco do ego amaciado ele soltou um moxoxo, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.
— Mesmo assim...eu sei que é bobo porquê realmente nos amamos e ele é meu irmão, mas não posso mentir sobre como me sinto.
Você assentiu, entendendo que embora ele não gostasse de se sentir daquela forma, não havia controle total a respeito dos seus sentimentos.
— Não podemos escolher como nos sentir, mas podemos escolher como nos comportar diante disso.
Ele pensou por um tempo, levando alguns minutos para se acalmar. Com os risos de Mark vindos da sala, as exclamações de Jobe a respeito de algo que o pai fez e os resmungos divertidos de Denise, Jude assentiu mais para si mesmo do que para você.
— Tem razão, como sempre — revirou os olhos — Não vamos estragar o Natal. Até porquê...
Você o olhou atenta.
— Quem trocaria a minha pessoa pelo cabrito do Jobe? Ninguém! — ele esfregou sua bochecha com um olhar presunçoso — Só um idiota.
— Mas que convencido! — você exclamou perplexa, observando Jude dar de ombros antes de começar a caminhar para a cozinha.
— Somente a verdade querida, agora traga essa linda bunda para cá. Eu separei aquele jogo de tabuleiros especialmente para chutar você e Jobe.
De olhos arregalados e boquiaberta, você viu Jude dar um chutezinho no pé do irmão ao passar por ele, ambos trocando olhares divertidos e cheios de promessas.
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𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎 : Sebastian é dirigente de quadrante da infantaria, tem 42 anos, é viúvo em negação, tem uma filha npc, um machado possuído e uma sanidade meio corrompida... mas tem bom coração. Com quem vale a pena ter.
Abaixo você encontra as conexões que busco para o Sebastian, assim como algumas que ele já tem. No entanto, a gente sempre pode adaptar ou bolar algo novo como faziam os maias e os incas. O importante é participar, sabe?
⠀ ⸻ 𝖒𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐚𝐦𝐢𝐠o̶𝐬
Os besties tem um papel importante para impedir que Sebastian surte, e portanto sabem que ele não reage bem quando contrariam a visão dele da realidade.
@taranvalaedrios é a pessoa que ele se viu salvando numa visão quando escolheu sua arma no arsenal do Sonhār — visão que posteriormente se concretizou no futuro, com Sebastian executando o inimigo que por pouco não ceifou a vida de seu parceiro no meio de um confronto difícil onde todos saíram em condições complicadas.
Sebastian é meio inconsequente quando se trata da própria vida. MUSE vive dizendo que ele não deveria fazer isso, mas acaba sempre indo junto para garantir que ele não irá fazer uma merda muito grande. Afinal, quer que o amigo continue vivo — e tem dado certo, de forma que viveram muita coisa juntos nesses anos.
⠀ ⸻ 𝖕𝒐𝒔𝒊𝒕𝒊𝒗𝒂𝒔
@triplicando é um dos cadetes mais jovens que lembra Sebastian de si mesmo na juventude: ladrão, liso e cabeça-dura. Sebastian tomou Raewyn sob sua proteção após descobrir que ela furtou um dos colegas, quando resolveu passar pano e corrigi-la no sigilo, formando um laço mentor-aprendiz.
@sigridz é tão tagarela que Sebastian decidiu fingir que é mudo para testar até onde ia a persistência. Ele presta muita atenção nas coisas que Sigrid fala, principalmente porque isso só parece deixá-lo mais à vontade para continuar a tagarelar. Isso virou meio que uma amizade esquisita com uma comunicação mais estranha ainda.
MUSE é uma nobre que, quando criança, se perdeu na floresta e foi trazida de volta por Sebastian, que foi um dos encarregados pela busca por estar numa missão por perto. Sebastian o protegeu e estancou os ferimentos, criando um laço inesperado que ultrapassou as diferenças de raças e títulos. Os dois se deram bem e até hoje há um carinho quando se encontram.
Quem vê de longe até pensa que @ofdeorain é inimiga de Sebastian, pois estão sempre se provocando e trocando farpas. Até saem na mão de vez em quando. No entanto, os dois confiam muito um no outro e já se salvaram inúmeras vezes em missão, mantendo uma relação onde o carinho é demonstrado de uma forma meio diferenciada.
@draconhealer é o único curandeiro que consegue tratar os ferimentos de Sebastian, pois ganhou a confiança dele depois de muita resistência, e agora ele é grato por isso.
@thesmartass é um pestinha que já deu muito trabalho em Wülfhere, mas Sebastian se sente responsável por ela. Ela querendo isso ou não, Sebastian decidiu colocá-lo debaixo da asa e auxiliar com o que ela precisa, mas também não quer admitir que gosta desse traste, então é meio ranzinza.
Sebastian e @inthevoidz não podem ficar juntos que já começam a apostar qualquer coisa que seja, pois sabem que essa vida precisa de uma adrenalina pra ser bem vivida. Ambos já apostaram coisas absurdas entre si e fizeram coisas que vão levar para o túmulo.
⠀ ⸻ 𝖓𝒆𝒈𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝒔
@ellevigheden era somente uma criança quando avisou aos adultos que viu Sebastian furtar algo em um estabelecimento e enfiar nos bolsos, mas ele nunca conseguiu perdoá-lo, pois a punição aplicada mais tarde resultou na cicatrizes horríveis que ainda tem nas costas. Sebastian guarda muito rancor e o trata com uma frieza cortante.
MUSE (changelings) culpa Sebastian pela morte do colega/irmão/parente, que morreu sob seu comando. MUSE acredita que ele poderia tê-lo salvado, ou ao menos escolhido poupá-lo do risco porque ele claramente não estava pronto para estar naquela posição arriscada da missão, e isso gerou a hostilidade que há entre os dois.
MUSE (changelings) é um antigo colega que se aposentou por invalidez e virou professor após uma missão onde Sebastian tomou uma decisão difícil de abandoná-lo para priorizar o objetivo da missão. MUSE sofre com as sequelas físicas e culpa Sebastian por sua situação. Ele não consegue deixar de pensar no quanto sua vida poderia ser diferente se Sebastian tivesse feito outra escolha naquele dia.
A insanidade é um companheiro antigo de Sebastian, e por azar @ashalavista o pegou num dia ruim. A tentativa inesperada de homicídio não teve uma razão, mas felizmente conseguiram intervir antes do pior acontecer. Ashara continua com as cicatrizes daquele dia, e desde então não consegue mais confiar em Sebastian.
MUSE (changelings) perdeu algo precioso e desconfia que Sebastian o roubou, pois já houve um histórico com isso no passado dos dois, sendo o resultado da relação turbulenta nos dias de hoje.
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genia do tumblr, me diga qual seria a reação dos meninos ao verem a leitora pela primeira vez de biquíni?
bjos, amo sua escrita 😘
vcs anonis me chamando das coisas mais boiolas existentes e achando que eu vou sobreviver pra responder🤧🤧😟🥺🥺 ai chiquita e eu gosto muito de blurbs com praia, piscina e verão acho tão funsies
como namoradinha do felipe ele te vê a primeira vez de biquíni numa festa que te leva na casa de um amigo, a problemática é: vc foi sem roupa de banho e teve que pegar emprestado com a irmã do garoto. então, estava lá o otaño fazendo um pãozinho com vinagrete quando ouve um que isso ein e até pensa em ignorar pois se não é a mulher dele que diferença faz? até que alguém diz seu nome seguido de um elogio pertinente demais pro gosto dele🤨. ele trava. você tá lá toda sem graça com um biquíni MINÚSCULO na cor branca. todo o raciocínio dele vai pra cabeça de baixo. ouve simón dar uma risadinha maldosa atrás dele e ralhar "minha irmã fez de propósito, crtz, agora aguenta pipão" bagunçando os cabelinhos compridos, e ele corado, petrificado, enciumado tudo de uma vez. provavelmente te puxa pro banheiro da área de lazer dps pra "ter uma conversa" e faz você ficar sentadinha no colo dele numa das cadeiras de sol o resto da tarde
o matías é o melhor amigo que tem uma paixonite secreta e intimidade demais com você na visão de todos que acompanham essa trama dos dois. num dos churrascos onde as famílias estão juntas você aparece a primeira vez só de biquíni - porque antes usava maiôs ou nadava de roupa mesmo. e ele tem uma síncope. esfrega os olhos pra se certificar de que não ta vendo coisas, e encara sem se dar conta de que parece um lunático. vai tentar MUITO não ficar de pau duro e olhar pra sua bunda de meio em meio minuto, mas quando você ta saindo da água pela escadinha e ele logo atrás, simplesmente fica hipnotizado. vai passar por você num dado momento e dar um tapa muito forte no seu bumbumzinho (sendo perseguido por vc com uma havaiana na mão, doida pra acertar no meio das costas dele)
o símon te conhece num role de praia, então é a primeira vez que vocês se vêem e ele fica maluco. o moreno tava no bar esperando as capiroskas ficarem prontas - já que ele era o encarregado de buscar as bebidas da vez - e de repente vê uma coisinha muito gostosa pedindo licença pra ele pra conseguir se esgueirar no balcão e fazer um pedido também. vai erguer as sobrancelhas enquanto te seca dos pés à cabeça e não vai evitar de se apresentar na cara de pau, rindo de canto assim que você responde de qualquer jeito. nisso ai, vai tornar o objetivo principal do dia dele te levar pra umas rochas que ficam no fim da praia pra te dar uns pegas nervosos, mas enquanto não consegue vai te acompanhando com o olhar, pensando em como ele quer puxar os lacinhos que prendem as peças no seu corpo só pra testar uma coisa😈😈
#.。.:*✧#eu queria chamar eles pra um churrasco numa chácara :/#why girlies cant have what they crave?🤕🥺#geniousbh thoughts#lsdln headcanons
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Daemon Targaryen — Male Reader.
╰►Personagem: Daemon Targaryen.
╰►Série: House Of The Dragons.
╰►Tema: Hot.
╰►Incesto. O leitor é sobrinho de Daemon, filho de Alicent e Viserys.
╰► Era para eu tá finalizando os outros pedidos, contudo, entretanto, todavia... Eu escrevi pra mulher dele, é justo escrever pra ele também. Se passa nos dias atuais.
[Nome] fora encarregado de uma missão delicada, confiada a ele tanto por seu avô quanto por sua mãe. Como advogado da família, pediram-lhe que fizesse Daemon assinar um acordo que garantiria a paz dentro da dinastia Targaryen.
O documento era claro: Daemon renunciaria oficialmente a qualquer interesse na empresa Targaryen, comprometendo-se a não lutar pelo controle ou envolvimento direto na administração. Em troca, ele continuaria a receber grandes quantidades de dinheiro, uma compensação generosa para garantir sua lealdade ao acordo.
A tarefa, em teoria, parecia simples. Contudo, [Nome] sabia que lidar com Daemon nunca era fácil, especialmente quando se tratava de negócios de família. Mesmo assim, ele tentou. Reuniu coragem, escolheu suas palavras cuidadosamente e procurou o tio para uma conversa racional.
Mas, como esperado, não deu muito certo.
Daemon ouviu a proposta com um sorriso cínico, os olhos brilhando com um misto de desdém e diversão. Cada tentativa de [Nome] de explicar os benefícios do acordo era recebida com um silêncio tenso ou um comentário afiado. A situação rapidamente escapou ao controle, o que levou a situação atual.
Os gemidos do ômega preenchem o espaço apertado do carro de Daemon. Ele pega o garoto ágil pelos quadris antes de soltá-lo novamente, enterrando-se lá dentro.
— Ah, por favor — [Nome] geme. Sua voz é alta e doce, música para os ouvidos de seu tio.
— Eles realmente mandaram o melhor de si atrás de mim, hein? O que mais eu poderia fazer com uma putinha como você? — O Targaryen rosna, apertando com força a pele pálida de [Nome]. O filho de Viserys foi enviado para si como um advogado, tentando propor para que Daemon não tentasse se tornar o chefe da empresa Targaryen - obviamente tudo deu errado e resultou em sexo.
Menor envolve seus braços em volta do pescoço de seu tio, suas pernas magras e trêmulas mal conseguem segurá-lo. Daemon tem sido muito rude. Exatamente como seu sobrinho merece.
— M-mais forte, por favor, eu quero tanto, ah- — Ele soluça, há lágrimas de prazer caindo em cascata pelo seu rosto, sua intimidade sendo tão maltratada pelo pau gordo do mais velho. Daemon sente satisfação surgindo através dele.
Deuses, eu queria que os Hightower pudessem ver seu trunfo aqui, sendo usado como estoque de porra.
A ideia é como um raio. Alcançando a bunda perfeitamente apertada em seu colo, o "rei consorte" pega seu telefone. Ele abre a câmera e a coloca no de maneira que possa tirar uma selfie. Em seu colo o albino se contorce.
— O-o que você está fazendo?
— Shh. Não se preocupe com nada — Daemon diz, pontuando cada sílaba com um empurrão duro. Isso arrancou um gemido adorável de seu lindo brinquedinho.
Agora gravando, o Targaryen faz questão de ter uma tela cheia do deslizamento obsceno que seu pau faz entrando e saindo do buraco do garoto bonito.
— Você foi feito para o meu pau, está me ouvindo? — O mais velho rosna, bombeando para cima e para baixo o mais forte que pode. Ele está chegando perto agora, e quer capturar o momento em que ele esguicha na câmera.
— Sim, sim, eu fui feito para você, ah- por favor, goze dentro de mim!
Como Daemon pode negá-lo? A criaturinha perfeita foi enviada a ele praticamente embrulhada para presente. Tão preciosa em seu pequeno terno, tentando ser um garotão, tentando pegar de advogado. Daemon mostrou a verdade a ele. Ele foi feito para carregar seu pau!
O rabo apertadinho de [Nome] aperta desesperadamente em volta do pau de seu tio. Daemon sente a semente contra seu estômago, a umidade apenas o estimula a foder o buraco do garoto o mais forte que puder.
Com um suspiro desesperado, o mais velho se enterra dentro do buraco apertado do garoto, seu pau tendo espasmos enquanto ele goza tão forte que seus olhos se cruzam. Ele quase deixa a câmera cair.
— P-porra! — O Targaryen cai contra o peito de seu tio. Daemon pega o momento glorioso em que seu pau amolecido desliza para fora do lindo buraco rosa do garoto, seguido por quantidades absurdas de sêmen.
Mais tarde, naquele mesmo dia, Daemon enviou o vídeo para Otto.
#leitor masculino#male reader#fanfic#imagine#omega reader#hotd daemon#daemon targaryen#daemon x reader#daemon targeryan#daemon au#daemon targeryen x reader#modern
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Reaction┆ Ciúme dos membros
Suga
Durante o período de férias dos meninos você foi convidada para passar uma semana com eles em uma casa de campo que eles tinham alugado para passar um tempo. Você e Tae tinham ficado encarregados de limpar a louça depois do almoço naquele dia, e por isso vocês estavam juntos na cozinha. “Isso tá muito sem graça... se importa se eu colocar umas músicas pra tocar?” Você perguntaria recebendo uma resposta imediata de tae, “pode colocar”. Você e Taehyung tinham muito em comum quando se tratava de gosto musical, por isso a clássica playlist old school logo começou a tocar. Vocês se divertiam cantando e dançando desajeitadamente músicas como Total Eclipse of the Heart, Southern Nights, Take on me e I want you back enquanto faziam o serviço.
– Não sabia que lavar a louça era tão engraçado assim. - ele encararia taehyung enquanto pegava um copo d’água só para dar uma disfarçada na aparição repentina na cozinha - Está dando para ouvir vocês lá de fora.
– hyung, não precisa ficar com ciúmes, eu e ________ só estamos nos divertindo um pouco. Mas se quiser pegar meu turno aqui na cozinha eu troco de bom grado.
Jin
Não era raro te ver de bobeira na sala de ensaios quando os meninos tinham treinos diários perto dos períodos de show. Você passava horas fazendo nada, as vezes interagindo com os stafs, mexendo no celular, ou até mesmo tentando imitar (sem muito sucesso) os movimentos de seu namorado Seokjin nas coreografias que eles repetiam milhares e milhares de vezes. Naquele dia, durante uma das pausas, Hobi se sentou do seu lado e pegando seu fone ouviria 4 Minutes tocar, ele logo entraria no hype e você não conseguia evitar Jung Hoseok. Ele então, decidiu te animar um pouquinho e aproveitar a situação para continuar aquecido para os treinamentos da tarde. “Eu sei alguns passos dessa musica, vem cá” e se levantaria depressa tomando seu celular para si, colocando a música na caixa de som da sala. Hoseok não conseguia evitar as risadas vendo você tentando o imitar. Vocês dançavam juntos, as vezes na sacanagem as vezes sério, mas a nenhum momento paravam de rir.
– Comeu arroz estragado hyung? - hobi riria da cara que Jin fazia para ele enquanto dançavam.
– Cuidado quando for deitar na cama hoje a noite Hoseok, - ele responderia ainda de cara fechada - soube que tem algumas cobras a solta por aí.
RM
Para Namjoon você ter um relacionamento saudável com todos os membros era importante até para a própria dinâmica do relacionamento de vocês. Já era de noite e jonnie tinha certeza absoluta que você ainda estava dentro da casa deles, já que você entrou naquela tarde para ver um filme com ele e logo depois que terminou você sumiu. Era verdade ou só delírio? Ele já estava começando a duvidar da própria mente. Será que você tinha ido embora e ele por um minuto apagou isso? “onde está a ______?” Jimin chegaria na sala perguntando para Namjoon ao perceber que você não estava com ele, “é uma boa pergunta, eu não sei aonde ela foi. Estava me perguntando isso nesse exato momento” ele responderia meio confuso. “Jungugie, você viu a __________? Jonnie hyung conseguiu perder a própria namorada” Jimin perguntaria em meio a risadinhas ao rapaz que passava pela bancada da sala para pegar alguns lanches. “Ela está lá no meu quarto jogando comigo já faz algumas horas... estou pegando alguma coisa pra gente comer. Hyung, ela gosta mais de refrigerante ou suco?” Namjoon ficaria tão chocado com a resposta que se levantaria rumo ao quarto do garoto sem nem ao menos respondê-lo.
– ________ !? Eu achei que você tinha ido embora sem me dizer nada, você sumiu! - Namjoon chegaria no quarto te fazendo tirar um dos fones para o ouvir melhor.
- ah, desculpe amor. Kookie sempre me convida para jogar mas nunca temos horários iguais. Aí decidi aproveitar a visita para jogar com ele.
– eu sei jogar também... - ele sussurraria emburrado.
Jimin
Jimin não era do tipo ciumento mas ele sabia o potencial que todos seus amigos tinham e mesmo confiando 1000% em você, ele não podia evitar em certos momentos. Vocês estavam em uma viagem de gravação nas montanhas e por isso o pouco tempo que passava com os membros, muita das vezes, não era com todos ao mesmo tempo já que eles precisavam fazer cenas sozinhos ou gravar em cômodos diferentes para criar conteúdo e tudo mais. Não era difícil te ver com Namjoon visto que vocês tinham uma cabeça que parecia girar em volta do mesmo sol. Seus assuntos e pensamentos batiam muito e por isso estavam sempre conversando. Em mais uma das noites fescas e de céu limpo da viagem, Jimin estava te procurando como um louco após terminar de gravar um jogo com a Maknae line. Ele queria passar o pouco tempo que tinha com você, é claro. Depois de muito perguntar e de muito procurar, ele fez as contas e o único para quem ele ainda não tinha feito a habitual pergunta “você viu a ______?” Tinha sido para ninguém mais e ninguém menos do que Kim Namjoon. Bom, depois de um tempo ele te encontrou do lado de fora sentada no gramado com Namjoon, conversando sobre a vida, bebendo Coca-Cola na lata e olhando pro céu como se fosse a primeira vez que vissem as estrelas.
- ah, ela tava ali o tempo todo? - Tae chegaria perto de Jimin, que olhava para vocês meio cabisbaixo ainda de dentro da casa - Eles estão tão quietos que nem percebi! Você vai lá?
- Não... deixa eles. - Jimin tiraria os olhos de vocês - Eu vou... sei lá, pro meu quarto, eu acho.
Jungkook
Assim como Jimin, jungkook seria do tipo ‘ciúme melancólico’. Ele amava seus hyungs tanto quanto amava você e por isso não conseguiria nem ao menos fazer uma piada de mal gosto para mostrar que estava chateado com tudo. A situação também não exigia muita atenção por mais que ele ainda sim tivesse se sentido enciumado. Você e Seokjin eram bons companheiros, assim como ele conseguia se dar muito bem com o Jk, ele também se dava muito bem contigo. Por isso quando você não estava com seu namorado, ou ocupada com suas próprias coisas, você poderia ser facilmente achada passando um tempo com Jin. Naquele dia vocês tinham saído para lanchar juntos no final da tarde. Seokjin já estava falando a semanas da nova cafeteria que tinha aberto duas quadras depois da casa deles, e queria muito experimentar a torta de maçã especial do lugar junto com você. Kookie, que não sabia que vocês tinham saído, mandaria mensagem para você perguntando se não estava afim de sair para tomar um sorvete ou alguma coisa assim. “Estou com o Jin” você responderia junto com uma foto de vocês na cafeteria “viemos comer aquela torta de maçã que ele falou outro dia, lembra?”. O olhar vago com a boquinha meio aberta logo apareceria no rosto do rapaz, “ah sim... aproveitem!”.
– que foi? - yoongi perguntaria pro rapaz cabisbaixo sentado no sofá.
- _________ e Jin hyung saíram pra comer torta de maçã, e nem me convidaram...
– Jungkook, você nem gosta de maçã.
J-Hope
O amor de Hoseok pelos membros era imensurável sendo Yoongi com certeza o mais amado. Hobi com certeza amava a presença dele e bem, pelo visto, você também. Suga sempre era muito simpático com você, talvez porque ele realmente simpatizava com você e sua personalidade ou porque ele só queria fazer o Hoseok sorrir vendo que vocês dois se davam bem. De qualquer jeito, se vocês estavam juntos e Yoongi por perto, com 100% de certeza que em algum momento ele apareceria por ali para dar um oizinho. Você não passava muito tempo na casa deles, are porque era bem difícil conseguir encontrá-los por lá, mas sempre que podia dava uma passada para dar uns abraços no Hobi. “Você está em casa? Estou aqui por perto, posso passar pra te ver?” Você mandaria mensagem e ele logo responderia “não estou, mas estou indo pra lá agora. Kookie, yoon e taehyungie estão lá, só entrar”. Sem problemas, você entraria e o esperaria como ele pediu. Quando ele chegasse e não te visse na sala ficaria um pouco confuso. “_______ não está aqui?” Ele perguntaria abrindo a porta do quarto dos dois mais novos, “ela chegou e Yoongi foi recebê-la. Não está com ele?”. Na mesma hora o menino viraria o rosto confuso. Tudo bem você estar com ele, mas aonde? No estúdio? Será possível??
– O que estão fazendo aqui? - Hoseok abriria a porta do Genius Lab sem muito rodeio.
– estou mostrando pra ______ o equipamento que comprei semana passada. - o rapaz sentado na mesa de som viraria a cadeira giratória sutilmente para ver o rosto que entrava - como foi o ensaio?
- Foi bom - ele responderia rápido demais como se não quisesse estender o assunto - Eu quis dizer ‘o que estão fazendo aqui no estúdio que você não deixa nenhum de nós entrar direito’!? _______ tem passe livre agora?
- Você acabou de entrar.
- Tá engraçado você hein.
Taehyung
Taehyung não fazia a linha ciumento. Apesar de ser meio inseguro as vezes ele nunca deixava a sua inseguran��a refletir em você. Apesar de que naquele dia ele ficaria meio balançado. Já era a 5ª vez que o rapaz te ligava e caia direto pra caixa posta. “Onde você está? Não está recebendo minhas ligações?” Ele mandaria mensagem tentando não parecer tão desesperado quanto de fato estava. Depois de algumas horas você chegaria na casa do rapaz acompanhado de Jimin, rindo horrores e entretidos com a conversa.
– Com licença? - ele apareceria na sua frente um pouco irritado - aonde você estava? Por que não respondeu minhas mensagens nem minhas ligações?
– Relaxa Taetae, ela estava comigo - Jimin rapidamente respondeu.
– Com você? - Ele viraria lentamente a cabeça para ver o baixinho. Que V e Jimin eram melhores amigos todo mundo já sabia, mas agora que você e Jimin também viviam grudados, era uma novidade para o rapaz - fazendo o que?
– Fomos ver aquele filme novo que lançou semana passada. - você respondeu se sentando no sofá da sala - foi bem divertido.
Tae observaria Jimin contorna-lo e se sentar ao seu lado no sofá voltando casualmente a conversa que estavam tendo sobre o filme. Ele fecharia a cara e se dirigiria ao sofá, sentaria ao seu lado resmungando coisas como “até parece que Jimin liga pra assistir filmes no cinema” “me convidar que é bom mesmo nada”.
– O que disse? - você se viraria pro rapaz.
– Disse: que bom que se divertiram. - ele responderia entre os dentes.
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Não volte para onde um dia você foi feliz, é uma armadilha da melancolia, tudo terá mudado e nada será igual, nem mesmo você.
Não tente procurar as mesmas paisagens, nem as mesmas pessoas, elas não estarão, o tempo joga sujo, e terá se encarregado de destruir tudo o que um dia te fez feliz.
Não volte para o lugar onde um dia você foi feliz, mantenha-o sempre na sua memória, como era, mas não volte.
Não volte ao passado, você já o conhece, a vida continua e há novos caminhos para percorrer, novos lugares para visitar e outras pessoas que nos esperam.
- Autor desconhecido
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⋆✴︎˚。⋆ 𝖙𝖆𝖘𝖐 𝖎. the night when fire rained ⋆·˚
Cada degrau descido para o subsolo do castelo piorava o humor de Brianna por estar sendo obrigada a prestar satisfações para algo que evidentemente em pouco afetava sua vida. Levantando a barra do vestido de tecido e cor clara, a mulher pensava em como sua escolha de vestes se mostrava inapropriada para a tarefa, já que as barras arrastavam pelo chão que claramente não tinha sua manutenção tão cuidadosa quanto às partes mais civilizadas do castelo que costumava frequentar. Se sentou na melhor cadeira da sala reservada para a investigação, antes mesmo de ser liberada pelo interrogador para tal com um suspiro que deixava evidente sua irritação com a obrigação de estar ali.
“Onde você estava no momento em que o incêndio começou?” Perguntou o investigador destinado a interrogá-la, quebrando o silêncio na sala abafada e fazendo com que ela levantasse os olhos das suas unhas, as quais analisava com tremenda atenção observando os danos que as recentes práticas intensas de treinamentos físicos estavam infringindo às suas mãos delicadas. Ela precisava escrever para a mãe, pedindo os cremes que costumava encomendar com o boticário real. — Bem, eu estava aqui. Não nessa sala abominável evidentemente, mas em Hexwood. Aliás eu preciso deixar registrado que é um absurdo que esse interrogatório esteja sendo conduzido aqui, como se fossemos criminosos comuns. É repulsivo — Olhou ao seu redor como se apontasse todas as coisas erradas com o local, e como eram pessoalmente ofensivas para alguém como ela.
O interrogador ignorou o comentário e prosseguiu com as perguntas programadas. “Você notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio, seja no comportamento de outras pessoas ou no castelo de Wülfhere?” E os olhos de Brianna se reviraram em suas órbitas, e um riso sem qualquer traço de humor deixou seus lábios. Era evidente que aquela investigação não iria a lugar algum, se aqueles eram os encarregados por pegar os responsáveis. — Você só pode estar brincando comigo… Não, eu não notei nada fora do ordinário em Hexwood, pessoas estranhas estavam sendo estranhas, pessoas malucas estavam sendo malucas, o sol se ergueu e se pôs como qualquer outro dia. Tudo como deveria ser. Em Hexwood, onde eu estava. — fez questão de enfatizar o nome da academia para evidenciar o seu ponto. — Agora sobre Wülfhere, eu nunca pisei meus pés naquela ilha. O mais próximo que já passei por aquela região foi em viagens de barco para chegar em Hexwood. E ainda assim, a maior parte de ditas viagens eu passo dentro da minha cabine, uma vez que sofro de terríveis enjoos em viagens de barco. Se me dissessem que a grama cresce azul e o céu é vermelho em Eldrathor eu não teria outra escolha a não ser acreditar em sua palavra. Então para responder sua pergunta, não, eu não notei nada incomum em Wülfhere.
A pergunta seguinte fez com que Brianna perdesse completamente a pouca paciência que tinha com aquela linha de questionamentos. Deixou com que o seu corpo relaxasse no encosto da cadeira, ato repugnante por todos os seus professores de etiqueta e que em qualquer outro momento renderia um olhar de desprezo até mesmo dela. “Você notou algum dos dragões agindo estranho no dia do incêndio?” Mesmo depois de tudo que havia dito em sua resposta anterior ele realmente que ela saberia identificar comportamento de dragões? Ela respirou fundo uma vez para conter seu temperamento, tentando ao máximo manter a polidez em sua fala quando respondeu. — Não, senhor, eu não notei nada estranho com os dragões. Principalmente por não ser lá a maior conhecedora da espécie, como você pode imaginar. — Usou as mãos para indicar o próprio corpo como uma evidência do que dizia.
E quando estava prestes a perder qualquer esperança de ter alguma atividade cerebral em seu entrevistador, ele finalmente fez uma pergunta que tinha qualquer traço de sentido. “Você teve algum sonho ou pressentimento estranho antes de saber do incêndio?” Infelizmente para a investigação essa também era uma pergunta que daria em um beco sem saída vindo de Brianna. — Eu perdi a habilidade de sonhar a muito tempo. Na maioria das noites eu necessito tomar uma poção para ajudar com o meu sono, e por consequência tendo a ter noites muito silenciosas enquanto durmo. Creio que não serei de grande utilidade quanto a isso.— Uniu as sobrancelhas e seus olhos suavizaram em uma expressão similar ao pesar, mas que para qualquer um que a conhecesse não passava de uma imitação.
“Você acha que o incêndio foi realmente um acidente, ou acredita que pode ter sido provocado por alguém? Quem se beneficiaria disso?” Brianna que brincava com uma mecha de seus cabelos levantou o olhar para seu interrogador, descrente com o que indagava. — Até onde eu sei descobrir isso é o seu trabalho, não? Eu não faço ideia das evidências obtidas do incêndio. Não é como se eu ocupasse muito do meu tempo pensando no que acontece em Wülfhere. O que eu posso dizer com certeza é que eu não sou uma das beneficiadas por esse incêndio. Me atrevo a dizer que nenhum dos discentes ou docentes de qualquer uma das instituições seja um desses supostos beneficiados. Longe de mim criticar nosso magnânimo imperador, mas tínhamos duas instituições por um motivo. Hexwood não tem estrutura para suportar todo esse influxo de pessoas. Especialmente quando são dois grupos que se odeiam tão fortemente quanto khajols e changelings. Não que essa seja uma das habilidades da minha magia, mas essa convivência forçada vai causar muitos problemas, e eu não estou só falando da superlotação do salão principal na hora das refeições. Mas quem sou eu pra criticar a decisão do imperador? — Deu de ombros com desinteresse, como quem discutia as opções de bebidas em um baile, voltando a focar sua mente em assuntos mais importantes para ela, como a lista de pedidos que mandaria para a mãe e como seu estoque de tinta vermelha para os lábios estava perigosamente baixo e isso precisava ser corrigido com urgência.
A última pergunta foi anunciada e Brianna já não aguentava mais aquele tédio. “Na sua opinião, quem estaria mais interessado no desaparecimento do Cálice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao Sonhār?” Infelizmente era mais uma das perguntas que faziam sua pele arrepiar de tanta estupidez, mas fez o seu melhor para terminar a entrevista em uma nota positiva, deixando apenas o mínimo de sua irritação transparecer. — Temo que esteja me dando muito mais crédito do que o que possuo, senhor. Eu sou apenas uma garota da corte, não tenho qualquer conhecimento para sequer especular sobre um assunto tão sério quanto esse. Mas espero que ache logo os culpados e que esse problema se resolva o mais rápido possível! — O sorriso em seu rosto era enjoativamente doce e sua voz soava a uma inocência e ingenuidade forjada que não chegavam em seus olhos afiados. A voz de alguém treinada para ser vista e não ouvida, mas que apesar disso tinha muito a dizer. — Agora que finalizamos por aqui, com licença. — Se levantou e foi em direção a porta antes de ser dispensada, parando alguns instantes antes de abrir a porta e olhando por sobre os ombros. — Se tiver mais perguntas para mim, peço que me encontre em meus aposentos, ou em qualquer outra parte mais civilizada da academia. Eu não voltarei a esse porão.
Ao chegar à base da escada, Brianna rosnou jogando a cabeça para trás antes de começar sua jornada subindo as escadas, xingando e amaldiçoando cada alma que a fizera descer até ali com cada degrau que subia.
TLDR do interrogatório da Brianna:
Brianna é uma pessoa justa, ela não odeia os changelins, ela odeia todo mundo. Democratica.
#cae:task#⋆✴︎˚。⋆ 𝔳. 𝐨𝐥𝐝 𝐡𝐚𝐛𝐢𝐭𝐬 𝐝𝐢𝐞 𝐬𝐜𝐫𝐞𝐚𝐦𝐢𝐧𝐠 : tasks#⋆✴︎˚。⋆ 𝔳𝔦. 𝐨𝐥𝐝 𝐡𝐚𝐛𝐢𝐭𝐬 𝐝𝐢𝐞 𝐬𝐜𝐫𝐞𝐚𝐦𝐢𝐧𝐠 : povs#《 the night when fire rained 》#ficou meio palhaçada mas a querida é arisca fazer o que
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Emiyo's arrival coincided with the New Year, so the family went to celebrate in Henford! And Akemi, like any good granddaughter, went to dirty the old farm. Tsubaki: Akemi… Akemi: Grandma doesn't mind! Kaito was in charge of the food while Tsubaki introduced Emiyo to Grandpa Genshi. Genshi: I knew your moms would end up getting you and you can be sure that you will be very loved, Emiyo. First official photo with everyone!
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Translation below (PT-BR)
A chegada de Emiyo coincidiu com o ano novo, então a família foi comemorar em Henford! E Akemi como toda boa neta, foi sujar a velha fazenda.
Tsubaki: Akemi…
Akemi: A vovó deixaria!
Kaito estava encarregado da comida enquanto Tsubaki apresentava Emiyo ao vovô Genshi.
Genshi: Eu sabia que suas mães iam acabar ficando com você e pode ter certeza que você vai ser muito amado, Emiyo.
Primeira foto oficial com todos!
#simblr#the sims 4#sims 4#ts4#my sims#the sims legacy#the sims gameplay#the sims screenshots#sims 4 gameplay#sims 4 screenshots#ts4 simblr#ts4 gameplay#ts4 legacy#ts4 screenshots#sims 4 legacy#the sims#sims community#the sims community#Family Saori#ts4 stories#the sims 4 screenshots#legacy challenge#legacy gameplay#legacy sims#the sims story#Saori legacy#ts4 story#the sims life stories
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seventeen + tipos de romance
oii👋 aqui é a kaz!
tava pensando esses tempos sobre os tipos de romance que existem e como alguns se encaixavam tão bem com os meninos, e aí saiu esses scenarios.
정한
o Hannie é muito enemies to lovers (não só pelo fato dele ser um pestinha), passa muito a vibe do cara bonito do ensino médio que geral tinha crush e você a mina que dizia que ele não tinha nada pra oferecer além de um rostinho bonito.
에스쿱스
Cheol é o amigo do seu irmão mais velho que você cresceu tendo uma quedinha, mas era medrosa demais pra falar algo (mas ele já sabia esse tempo todo).
조슈아
o filho do pastor que toca violão na banda da igreja, menino de ouro que nunca faria algo de errado, somente dar umas escapadinhas no final do culto pra roubar uns beijinhos nos fundos da igreja.
준
seu admirador secreto do ensino médio que te mandava correio elegante em todas as festas da escola, se declarou na formatura e fugiu sem esperar a sua resposta (foi se lamentar pros amigos).
호시
seu melhor amigo de infância que te beijou bêbado na festa do fim de ano, chorou logo em seguida porque pensou que estragou a amizade e acordou no outro dia perguntando se podia postar no insta que vocês estavam casados.
원우
o carinha engraçado que conheceu no lol e te convidou pro server do discord dele, te chamava toda noite pra uma party para poderem dar rage quit juntos e isso evoluiu pra um relacionamento a distância recheado de lofis e ódio por todos que jogam de yasuo.
우지
crush da academia que você adora fingir não saber fazer um exercício pra ele vir te ajudar (e funciona!!), depois de algumas semanas investindo na mentira finalmente conseguiu o levar pro cantinho do vestiário e ganhar uns beijinhos.
도겸
o filho da vizinha que sempre te chamava pra brincar de pega-pega, comer bolinho de chuva de tarde enquanto assiste algum filme da sessão da tarde; foi o seu primeiro beijo e amor.
민규
relacionamento criado para gerar marketing pro próximo dorama que vocês vão atuar como casal, de repente as cenas de beijo não eram mais tão técnicas assim...
디에잇
te conheceu enquanto procurava um apartamento pra dividir enquanto termina o curso de artes cênicas, não tinha a menor intenção de fazer o relacionamento de vocês ser algo além de amizade + divisão das despesas mas o coração vacilou muito quando você pediu pra ele te ensinar a pintar.
승관
sua sobrinha que é apaixonada no "tio boo" da creche, até você o conhecer um dia e acabar se apaixonando também pela risada alta, piadas inteligentes e o carinho que ele tem com as crianças
버논
o carinha do departamento de música da sua faculdade que sempre fica encarregado do som nos rolês universitários e é o primeiro a querer ir embora, te achou bonitinha e chamou pra ir em um show da banda dele ("não é uma banda, a gente faz uns raps sabe? algo mais underground"), e você foi porquê, afinal, o que podia dar errado?
디노
o menino do seu bairro que era 2 anos mais novo e JURAVA que ia se casar com você quando fosse mais velho, não desistiu do sonho até o dia que te convenceu a dar um selinho no aniversário dele de 20 anos (e 3 meses depois te convencia que não era uma pedo por aceitar namorar com ele).
muito obrigado por ter lido até aqui!! correções, elogios, xingamentos, sugestões, ameaças, etc podem ser postadas nos comentários.
#pt br#seventeen x reader#jeonghan x reader#scoups x reader#vernon x reader#seungkwan x reader#dino x reader#wonwoo x reader#joshua x reader#dk x reader#jun x reader#hoshi x reader#the8 x reader#mingyu x reader#woozi x reader
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08. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 705.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
Estava fazendo uma linda tarde em Montevidéu. S/n e Enzo aproveitaram essa manhã de quarta-feira e decidiram limpar a casa.
O uruguaio ficou encarregado de pegar as roupas sujas espalhadas pela casa que moravam enquanto a garota já estava indo pegar a vassoura, começando a tirar a poeira do chão.
Quando Enzo terminou de lavar as roupas e de as estender no varal, começou a tirar o pó dos móveis, terminando rapidamente e indo de encontro com sua mulher.
─ E agora amor? ─ Pergunta Vogrincic abraçando sua garota por trás. Ela estava terminando de limpar a mesa da cozinha.
─ Só falta passar pano, mas deixe que eu… ─ Enzo nem fez questão de escutar a brasileira terminar sua frase, já foi para a lavanderia e pegou o rodo, um pano de chão e um desinfetante.
Sorrindo, a moça desviou seu olhar para a janela, observando o dia lindo que fazia e tendo certeza que as roupas iria secar até o entardecer.
Como praticamente não tinha nada para fazer, ela decidiu preparar uma lasanha de forno. Pegou todos os ingredientes e começou a preparar o prato conforme sua mãe havia lhe ensinado.
Enzo estava cantando alguma das canções antigas que gostava quando sentiu uma onda de vento fria passar por suas pernas. Olhou pelo vidro do banheiro e viu como o tempo havia fechado.
As nuvens carregadas ocuparam todo o céu e em instantes tudo estava nublado e começou a trovejar forte. Os pingos de chuva caíam um atrás do outro, emitindo um dom tanto quanto agressivo.
─ As roupas no varal! ─ A brasileira gritou desesperada parando de enxugar as louças que usou para fazer a lasanha e vai às pressas até o fogão, o desligando.
O mais velho, que estava terminando de passar pano no banheiro, largou o rodo e saiu correndo para a frente de casa pegando as roupas enquanto sua mulher chegava correndo, segurando o cesto de roupa.
Rindo, Enzo Vogrincic para de tirar as roupas do varal e pega sua namorada pela cintura, começando a rodopiar ela no ar.
─ Homem, pelo amor de Deus! A roupa! ─ Ela diz segurando no ombro do mais velho, observando ele com um sorriso largo no rosto.
─ Uma hora elas vão secar, amor. Aproveita! ─ Enzo diz colocando sua mulher no chão e juntando seus lábios, iniciando um beijo calmo e leve.
Os dois riam se divertindo e os pingos de chuva absorveram o resto das roupas penduradas no varal e as que o casal usava, mas eles não estavam se importando, o banho de chuva estava sendo incrível para eles.
Enzo e sua mulher continuaram na chuva por um bom tempo, até que um barulho forte do relâmpago os assustou e rapidamente eles retornaram a tirar as roupas do varal e entraram correndo na casa. Ele com o certo cheio de roupas e ela com a cintura cheia de pregadores.
Após terminarem de arrumar a casa, tomarem banho e colocarem roupas confortáveis, a garota teve uma crise muito forte de rinite e sua asma atacou também. Enzo não tardou em descer para o andar debaixo e preparar uma sopa instantânea.
Deixou a água ferver e a colocou em uma tigela. Preparou também um chá de hortelã com erva-doce, o colocou na xícara e subiu para o quarto.
─ Vou colocar um filme pra gente assistir amor, enquanto isso vai tomando a sopa tá bom? ─ Enzo fala se aproximando, colocando a xícara sobre o criado-mudo e entregando a tigela para sua garota.
─ E a lasanha? ─ Ela pergunta para o mais velho observando a feição engraçada que ele fez surpreso.
─ Eu nem me lembrava… ─ Vogrincic coça a nuca e volta para a cama com o controle remoto. ─ Agora deixe que eu cuido de você. ─ O mais velho pega a tigela depois de colocar o filme e dá duas batidinhas em sua coxa, chamando a garota para se sentar em seu colo.
Enzo faz aviãozinho com a colher e sorri quando sua namorada termina de comer a sopa. Logo em seguida ela vai tomando o chá com calma, aproveitando as carícias e os beijinhos apaixonados que Vogrincic depositava em seus ombros, pescoço e nas costas.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Da poética à estética: o que é dar sentido? | Análise da identidade visual do NCT
{Aviso de conteúdo: LONGO | Introdução: conceitos | 1. Como funciona na prática | 2. Minha visão sobre o assunto | 3. Identidade visual do nct | 4. Em cima do muro? | Conclusão}
Caras queridas, o conteúdo de hoje toca em assuntos mais técnicos. Quis trazer um pouco da teoria para que vocês entendam o que é conceitualizar, o que é criar uma imagem e como isso acontece (ou não) no nosso querido NCT.
Vamo que bora?
Introdução: conceitos
Todo mundo já ouviu a palavra estética empregada nem que fosse em uma piada {aqui no Tumblr, então, é a casa do "aesthetic" e de uns anos para cá, o Tik Tok também virou}. Mas vocês sabem qual a origem da estética e da irmã siamesa dela, a poética?
Para explicar-lhes devemos retornar no tempo, na Grécia Antiga. Aristóteles estudou e classificou as artes literárias em diferentes poéticas, sendo elas: comédia, tragédia, epopeia e poesia lírica. Divisões que futuramente se tornariam os nossos conhecidos gêneros literários.
O que isso quer dizer?
A poética é como uma narrativa. É sobre o que se trata a história. Ela é aplicável em todas as artes, mesmo as não visuais. Hoje em dia talvez a gente chame a poética de "tema" ou "tema central".
A estética diz respeito aos elementos que aparecem para contar a história. No caso das artes visuais é mais fácil visualizarmos, mas eles estão presentes em todas as artes de uma forma geral. Por exemplo, a literatura se apresenta em forma estética de texto. A arquitetura de construções, e cada construção também segue uma linha estética dependendo do arquiteto, e assim por diante.
Como funciona na prática?
Para dar um exemplo bem prático, vou usar o NCT, obviamente.
Sabemos que existe uma história do NCT que envolve os sonhos, não é? Então, essa é a nossa narrativa, a nossa poética.
Já a estética fica por conta dos elementos que são usados para contar essa história. No caso, fica a critério de cada diretor que faz cada MV. Geralmente o NCT tem um visual "tecnológico", mais polido e etc., então essa se torna a sua estética.
Minha visão sobre o assunto
Como penso que foi/é o processo criativo em relação ao NCT e porque isso é importante?
Bem, vamos começar pelo básico: qualquer peça de arte tem poética e tem estética. Ou seja: existe uma história por trás dela e como ela irá ser contada.
Pensando no quesito prático ou lógico, a estética não é algo essencial na nossa vida como comer e dormir o é, por exemplo. Porém, é claro que como artista sempre vou defender a beleza! A beleza é e não é essencial. O que seria de nós sem as histórias que contamos? O que seria de nós sem a beleza e o romance? Já dizia o professor Keating: é isso que nos mantém vivos!
Então, sim, é importante pelo menos na arte que haja uma organização das coisas, que haja então beleza.
Identidade visual do NCT
Vou traçar um caminho do abstrato para o concreto. O ponto de partida é a música, o mais abstrato em quesitos visuais.
Como é a sonoridade do NCT? Isso vocês bem sabem! Eles trabalham com inspirações no metal pop, industrial pop {tudo isso fica escondido debaixo do guarda-chuva "edm", mas está lá}. As músicas dos Neos são conhecidas por serem barulhentas, terem sons incomuns, "sons de construção", essa seria a marca sonora deles.
Agora, como transformar um som em imagem? Por que é preciso uma imagem. Como serão distribuídos os conceitos sem ela? As capas dos álbuns, os MVs, os figurinos, tudo isso...
O que acredito ocorrer é que, dentro da SM não há uma equipe focada somente nisso. "Como não, Klim?" �� fácil chegar a essa conclusão quando percebemos que, geralmente, de um comeback para outro as ideias não se conversam. Existe um fundinho de conceito, sim, não é tão bagunça. Mas também não existe uma identidade tão demarcada. A SM contrata um diretor diferente para cada MV. Ou seja, cada estúdio de filmagem fica encarregado de dar o seu toque no MV. O que tem de errado nisso? Não tem nada de errado nisso, porém, ocorrem certas quebras de narrativa, isso é inegável. "Quem conta um conto aumenta um ponto", especialmente se não há uma direção única para qual se está caminhando {isso é tudo minha opinião, não sei se é de fato assim que funciona, mas é o que parece para mim}.
Calma, nem tudo é derrota! É claro que existe, sim, uma linha de coerência no visual deles. Fica implícito que o NCT trabalha com os conceitos "punk." Vou deixar um infográfico abaixo, joguem no Google para entender mais a fundo:
Figura 1. Infográfico da estética punk
O punk é uma estética distópica. Tudo a ver com a sonoridade deles, que é meio caótica por assim dizer. Você ouve uma música do NCT, você reconhece sons de metal, de vapor, de instrumentos que não são musicais. Ponham aí Kitchen Beat, Chain, Superhuman, SOS, ISTJ, Hands Up, Turn Back Time, Unbreakable... Que vocês vão perceber.
Acho genial que eles tragam esse visual, que se alinha diretamente com a música: aí vem a coerência.
Vou pegar alguns MV's de exemplo para que vocês vejam isso na prática:
Figura 2. Turn Back Time e Kick It = cyberpunk
Figura 3. Phantom e 2 Baddies = decopunk
Figura 4. Moonwalk = steampunk
Não são MV's irretocáveis ao meu ver. Meu olhar tem algumas críticas a respeito deles, mas aí entra também a questão de quanto $$$ se tem para fazer todo esse conteúdo visual. Enfim, acho que se a SM abraçasse essa ideia do punk e a levasse além, como a única linha a ser seguida, nós teríamos histórias melhores contadas e conseguiríamos identificar com mais facilidade o que é do NCT ou não, assim como conseguimos fazer com a música deles {a SM já faz isso muito bem com as aespa, não custava nada...}
Em cima do muro
Na análise do Wish, comentei sobre Favorite. Já tenho toda uma opinião formada sobre o álbum Sticker em si e Favorite vem de brinde nesse pacote. Quando foram lançados os teasers, fiquei muito feliz porque sempre quis ver o NCT 127 fazendo algo com conceito fantasioso, acadêmico ou vampiresco {maldita expectativa!}.
Favorite é aquilo que não é uma coisa nem outra, e tem um excesso de CGI que rouba a beleza do que poderia ser, transformando o conceito em algo bem infantil. Se o intuito era ser o Crepúsculo dos MV's de Kpop, então a missão foi cumprida com sucesso kkkk, mas noto que tivemos conteúdos extra/variedades que ficaram melhores que o MV em si. Vamos nem comentar a capa do álbum, né, meninas?
Outro MV terrível desculpemmm é o de Ridin'. Um dos meus comebacks favoritos do Dream, arruinado pelo visual desconexo. Tem referência nele? Tem, mas ele é tão mais ou menos. O que salva é aquela transição do Haechan estalando os dedos. É nítido que foi feito às pressas, dado o número de quadros em que os membros só estão lá sendo bonitões e não acrescentando algo à narrativa. Os efeitos péssimos para encher linguiça... "Klim, você está exagerando!" Meus bens, assistam We Go Up e Ridin' um seguido do outro e vocês vão entender exatamente o que estou falando.
Boom poderia entrar aí também, a falta de paleta de cores me incomoda {e nem vou tocar no assunto álbum físico que é TEnebroso} e Beatbox {apesar de eu amar porque é fofo}. Ainda bem que tivemos ISTJ para salvar a nação!
O WayV é sempre lindo e sempre entrega! Tirando, talvez, Kick Back, mas passo pano. Para mim é a unit que mais tem coerência visual.
Outra coisa que me incomoda, mas aí é questão >da minha poética< em particular, é o vazio. Ay-Yo é um bom exemplo. Ai, como me incomoda aqueles espaços vazios no MV! Apesar de, talvez a intenção ser essa mesmo. Sou muito do artesanal, queria ver muito mais cenas e objetos de cena construídos e não colocados em CGI. Mas é bem provável que a SM não esteja disposta a investir nessas coisas, porque isso demanda tempo. Entra na equação tempo x custo x qualidade:
Figura 5. Que roubei do Gaveta para ilustrar a equação.
Mas nós que trabalhamos com artes manuais bem sabemos que não é necessário tanto gasto para fazer algo bom de verdade, é mais necessário tempo e dedicação, afinal, a beleza vem dos detalhes.
Conclusão
O que eu espero que vocês entendam com esse post é que a estética (e a poética também) tem uma função importantíssima de dar sentido.
Se eu te perguntar qual a estética do NCT, você provavelmente vai olhar para os lados, analisar e demorar para chegar em uma conclusão. Além da cor verde neon e do Neobong, não existe algo mais palpável dentro do universo do NCT que o represente. Ok, talvez a 🌱, mas isso é uma piada interna criada pelo Mark, não é algo que tenha sido definido como conceito do grupo desde o início. Até mesmo o Neobong por vezes se torna uma incógnita: é um android? é um prédio? é um picolé de limão?
"Coisas tecnológicas" até podem se encaixar no quesito da estética, mas mesmo assim, existe uma falta de coerência.
É lógico que conceitos podem mudar. Ninguém é obrigado a seguir fazendo a mesma coisa da mesma forma por anos {apesar de isso ser o que traz autenticidade a algo}. Porém, contudo, entretanto e todavia, não acho que alguma equipe realmente tenha sentado junto para decidir "isso faz parte da estética do NCT, isso aqui não, os projetos irão seguir essa linha ou essa daqui".
Creio eu que a SM não tenha uma equipe dedicada a isso. Provavelmente eles apenas contratem estúdios de filmagem e cada diretor com sua equipe parte do zero ao criar um comeback.
É daí que surge o problema "mas a música título não tem nada a ver com o resto do álbum, nem o MV com os teasers, nem com a estética geral do projeto." Bem como não tem nada a ver com o comeback passado e o retrasado e há um ruído na forma como a história é contada.
Foram poucas às vezes que presenciei acontecer de forma coerente; bons exemplos são Glitch Mode e We Young, ambos álbuns que carregam músicas {não todas porque também não é necessário} que condizem com seus conceitos do início ao fim. Mas mesmo assim entre eles não há qualquer conexão {ou quase}, o que é triste.
A poética e a estética são capazes de dar sentido a algo.
Como eu disse, seria muito bom ver algo que é a marca registrada do NCT. Que bom que pelo menos com a música dá para dizer isso, mas falo visualmente. É muito legal que cada comeback seja diferente e tenha um novo conceito, mas dá para fazer isso também tendo uma estética definida. Que você bata o olho e diga "ah, isso aqui é NCT, sem sombra de dúvidas!", porque cria autenticidade e cria conexão com a história que é contada, e por conseguinte, com o público.
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─── 𝐎𝐑𝐃𝐄𝐑 ֪
→ Ju Haknyeon x Leitora
→ Palavras: 2.1k
→ Sinopse: quando um de seus clientes acaba sendo o barista bonitinho da lanchonete que você sempre frequenta e ele não só ganha comida de graça, mas também seu número.
AVISOS: barista!haknyeon, estudante!leitora ft. svt, faculdade au, fluffy.
📌 masterlist
© all rights reserved by @jumilkies
© tradução (pt/br) by @wolvesland
Estar na faculdade como uma aluna que mora sozinha em um dormitório longe dos pais já era estressante, sem falar nos cursos de administração. A quantidade de papelada, as despesas que fazem sua carteira chorar e a paciência pela qual você passou este ano não foram suficientes. Graças a Deus, faltava apenas menos de um mês para o fim do ano letivo e você mal podia esperar para que esse dia chegasse.
Um dos últimos e maiores projetos em grupo foi montar uma barraca de comida temporária em um prédio próximo à sua escola com os outros grupos da classe. A escola realiza esse tipo de evento todos os anos como parte do currículo e por mais que pareça divertido, é tão estressante quanto na verdade é.
Seu grupo decidiu criar um negócio na categoria de alimentos, vendendo lanches de rua, carnes, bebidas e até mesmo sobremesas. É apenas simples, pois foi apenas um projeto, mas quem sabe se tem potencial para se tornar algo real? Você foi agrupada com Jung Wooyoung, pelo que agradeceu aos céus, pois ele era o melhor cozinheiro da turma, assim como Choi San, que também estava encarregado de preparar a comida e Lee Chan, pelas bebidas. Você, por outro lado, assumiu o papel de caixa, que deveria ter sido do Chan.
— Você me deve uma refeição, Lee Chan. – Você ameaçou seu colega de grupo.
— Hey, eu também tenho um trabalho difícil aqui.
— Você sabe que eu fico tímida perto das pessoas.
— É por isso que você não consegue arrumar um namorado. – Chan suspirou.
— Isso é verdade. – Acrescentou Wooyoung.
— Eu odeio todos vocês. – Você respondeu, voltando para a área que lhe foi designada.
A distância, um grupo de homens havia parado no prédio para descansar depois que um deles se perdeu pela cidade e todos tiveram que procurá-los, arruinando o dia de todos.
— Vamos lá, Hak. Não é como se você tivesse trabalho hoje. – Juyeon colocou a mão no ombro do homem para tentar confortá-lo, mas ele apenas asenou em descrença.
— Hoje não, mas tive trabalho ontem e não estou aqui para desperdiçar minha energia. Só vim, porque Hyunjae hyung disse que me pagaria uma refeição, não vim aqui para seguir sua cabeça sem senso de direção.
— Puxa, nosso garoto está tão irritado hoje. – Hyunjae sibilou diante da reação do jovem.
— Ah, você sabe. – Sunwoo começou, cutucando o ombro de Haknyeon em uma determinada direção. — Talvez porque ele tenha visto a garota que ele está de olho há semanas com um cara.
O olhar de Haknyeon seguiu para onde Sunwoo havia gesticulado, lá ele a viu em sua barraca com seus colegas de grupo, sorrindo para um cliente enquanto servia o pedido. Ele a conheceu em uma cafeteria há algumas semanas, onde você estava ocupada trabalhando em seus projetos e sobrevivendo com uma xícara de café forte. Ele notou o quanto você era trabalhadora, apesar de não conhecê-la pessoalmente e admirou muito isso em você. Sem mencionar o quanto você é bonita, mas esse não é o ponto.
Você começou a rir junto com Chan, o cara com quem Haknyeon a viu na lanchonete no outro dia, e o cara de quem Sunwoo estava falando. Essa não era exatamente a razão pela qual ele estava se sentindo irritado hoje. Não, ele não tinha o direito de se sentir assim. Talvez esse fosse parcialmente o motivo? Honestamente, ele se sentiu irritado, porque um de seus colegas de trabalho pediu demissão e ele teve que fazer turnos extras enquanto esperava por novos funcionários.
— Espere, Hak. Você não disse que estava com fome? – Perguntou Hyunjae, tirando algum dinheiro de sua carteira. — Vai lá comprar comida pra gente, você pode pegar o quanto quiser, é meu presente.
Ele não hesitou em dar o dinheiro a Haknyeon antes de empurrá-lo para onde estava sua barraca.
— Eu realmente odeio vocês. – Haknyeon resmungou para os amigos, pronto para recuar de vergonha, até que sua voz o fez parar.
— Olá, senhor. O que você gostaria de comprar? – Você cumprimentou Haknyeon, que parecia nervoso, em um tom profissional.
Ele coçou a nuca e se virou para olhar para você por um segundo antes de mover os olhos para o cardápio.
— Ah, uhm... Eu gostaria...
Ao anotar a longa lista de pedidos, você os inseriu rapidamente na tela à sua frente e o pagamento foi feito.
Então você percebeu algo. Aquele cara parecia tão familiar, você o reconheceu da cafeteria que sempre frequentava. Seus olhos, seu cabelo fofo, suas bochechas macias e o sorriso doce em seu rosto, era definitivamente ele.
Sem que vocês dois soubessem, Wooyoung havia percebido a forma como os olhos de Haknyeon se encheram de admiração enquanto ele olhava para você do outro lado da barraca. Você havia dito a Haknyeon que chamaria pelo nome dele quando o pedido estivesse pronto, mas Wooyoung foi rápido o suficiente para impedi-lo de sair.
— Ei, cara. – Wooyoung chamou sem vergonha por Haknyeon enquanto envolvia seu ombro com um braço, recebendo um olhar confuso do homem. — O nome dela é s.n. Garota inteligente...
Wooyoung gentilmente cutucou a própria cabeça.
— Mas meio maluca às vezes.
— Ei... – Você disse.
— Se você quiser o número dela, no entanto, pode pedir a ela e ela lhe dará, certo? – Dessa vez, Chan entrou na conversa, fazendo com que você escondesse o rosto na mão diante da situação da qual queria sair.
O fato é que Haknyeon já sabia seu nome.
— Ah, bem... – O último se arrastou, sem saber como reagir com pares de olhos antecipados sobre ele.
Você sentiu Chan a cutucando de lado e você o cutucou de volta.
— O que vocês estão fazendo? Isso é muito pouco profissional da parte de vocês.
Wooyoung se aproximou mais de seu ouvido.
— Ele parece interessado...
— Ele não... - Você intervém.
— E você é solteira, porque não tenta? Ele é um rapaz muito atraente.
Dessa vez, você se aproximou do ouvido dele para sussurrar.
— Esse é o barista bonitinho de quem falei.
Flashback
Você entrou na cafeteria com sua mochila pendurada no ombro e uma pasta cheia de papéis, se sentou em uma mesa nos fundos, ao lado de uma janela, pois lá é mais silencioso. Você acabou de terminar as aulas da manhã e estava livre durante toda a tarde, mas precisava de cafeína em seu sistema para que sua mente funcionasse. Você precisava terminar sua papelada desta semana e não estava nem perto de terminar.
Então, você pediu o café mais forte que havia no cardápio para garantir que ficaria acordada e seria produtiva o máximo possível. Isso foi muito bom para você até que se tornou uma rotina, uma coisa cotidiana por duas semanas, e até o barista, um barista bonito, ficou preocupado com seu estado. Ele queria perguntar o que havia de errado e se poderia ajudar de alguma forma, mas você apenas rejeitava a pergunta todas as vezes.
Um dia você entrou na cafeteria e foi para o seu lugar habitual na mesa do fundo, pronta para começar mais um dia de papelada para um grande projeto. Entretanto, seus olhos se fecharam rapidamente e sua cabeça caiu sobre a mesa. Estava muito cedo naquele dia de manhã e você não dormiu o suficiente na noite passada devido a uma tarefa urgente que seu professor havia designado.
— Por que ela ainda não está fazendo o pedido? – Haknyeon murmurou baixinho.
— Hm? Quem? – Perguntou seu colega de trabalho, ocupado preparando café para os outros clientes.
— S.n, a garota que vem aqui todos os dias, aquela com papéis e outras coisas.
— Ahh, ela. Sim, eu a vi entrar mais cedo. Por que não vai dar uma olhada nela? Já se passaram alguns minutos.
Quando a fila do caixa estava vazia, Haknyeon foi até a área dos fundos para ver se você ainda estava lá e perguntar se gostaria de pedir algo agora. Mas, para a surpresa dele, ele a encontrou dormindo sobre a mesa, com a cabeça apoiada nos braços, as sobrancelhas franzidas, claramente cansada e esgotada. Ele se sentiu mal, com certeza e não quis perturbar seu estado atual. Na verdade, ele voltou ao balcão, fez seu pedido habitual e voltou para a mesa.
Colocando cuidadosamente a xícara de café perto de você, ele deu um leve tapinha na sua cabeça e saiu sem dizer uma palavra. A ação fez com que você se remexesse no sono e seus olhos se abriram lentamente para a luz do sol brilhante do lado de fora da janela.
— Puxa, não acredito que adormeci aqui. – Você gemeu de cansaço. Olhando ao redor da cafeteria e verificando a hora, seus olhos caíram sobre o café recém preparado em sua mesa com um bilhete adesivo em cima da tampa. — Mas não me lembro de ter feito o pedido...
Você pegou o papel na mão e seus lábios se contraíram lentamente em um pequeno sorriso.
"É meu presente, uma recompensa por seu trabalho árduo. Boa sorte no que quer que esteja fazendo e durma um pouco depois. S.n, boa sorte! - Hak :)"
Hak...? Haknyeon! O barista bonitinho! Pois é. Você não poderia agradecê-lo o suficiente. Dizer que isso não a motivou seria uma mentira completa, a doce mensagem dele definitivamente a acordou e a tornou produtiva, como se você não tivesse adormecido acidentalmente no café minutos atrás.
Você se sentiu tão segura e confortável no local que ele se tornou seu cotidiano, e você não podia deixar de levar seu melhor amigo lá. Um dia, você forçou Chan a ir até lá para experimentar os drinques e doces e falar sobre o barista Haknyeon, sentindo orgulho quando ele os reconheceu.
Haknyeon, no entanto, interpretou mal seu "encontro" amigável com seu melhor amigo como um encontro romântico e foi assim que Sunwoo começou a provocar o barista.
Você voltou para junto de Haknyeon, que ainda estava parado e confuso, se curvou pedindo desculpas a ele.
— Sinto muito por isso, meus amigos gostam muito de me provocar. – Você deu um sorriso para ele enquanto sua mente pensava em maneiras de se vingar de Wooyoung e Chan.
Naquele momento, San veio em seu socorro, pelo menos foi o que você pensou.
— Ei, parem de incomodá-la. Voltem ao trabalho, não vou fazer tudo sozinho.
— Sim, senhor. – Wooyoung imediatamente seguiu em frente, enquanto Chan se recusava a se mover.
— Chan? As bebidas? – San franziu uma sobrancelha, ao que Chan apenas acenou para ele e voltou à sua área designada.
— Agora. – Você sentiu a mão de San em seu ombro. — Vá servir isso, senhorita s.n.
Ele lhe passou o pacote com o pedido de Haknyeon e depois se afastou. Por que ele simplesmente não lhe deu o pedido quando ele já estava aqui?
Você suspirou em derrota.
— Mais uma vez, sinto muito pelo que aconteceu. A propósito, aqui está seu pedido. Entrarei em contato com você quando o restante estiver concluído.
Você entregou a ele o pedido do outro lado do balcão quando suas mãos roçaram levemente nas dele, mas isso causou uma grande explosão de borboletas em seu estômago. Vocês dois ficaram parados no lugar por um momento, até que ele quebrou o silêncio com uma risada suave.
— Obrigado, s.n.
Finalmente você conseguiu respirar.
— Mas espere. – Talvez não. — Será que ainda posso pegar seu número? Se não houver problemas, é claro. Não quero forçar nem nada, só quero...
— Ah, é claro que pode.
Uma cutucada por trás de você interrompeu seu breve e doce momento com Haknyeon.
— Vocês dois, o pedido está pronto.
Haknyeon riu de Chan enquanto você rapidamente anotava seu número de telefone em um pequeno pedaço de papel, que passou para ele junto com o resto da comida.
— Bem, é uma honra vindo de uma senhorita bonita como você. Em troca, você merece um café grátis na próxima vez que passar pela cafeteria, é por minha conta. Vejo você por aí, s.n.
Haknyeon piscou para você antes de voltar para junto de seus amigos, que estavam muito entretidos.
Assim que Haknyeon voltou para o grupo, Sunwoo e Hyunjae o empurraram imediatamente, enquanto Juyeon apenas riu dele. Na maioria dos dias, Haknyeon revidaria e ameaçaria seus amigos, mas no momento ele está mais concentrado no pedaço de papel em seu bolso do que nas vozes irritantes ao seu redor. Ele ganhou comida de graça e conseguiu seu número, esse dia não poderia ser melhor para ele.
— Veja, se não fosse por nós, você ainda estaria solteira até agora. – Chan deu de ombros casualmente limpando a mesa na frente dele.
— Claro, obrigada. – Você diz com sarcasmo.
— Confie em mim, s.n. Em pouco tempo, ele vai convidá-la para sair e você não vai ficar se lamentando porque os homens não olham para você.
Você realmente não confiava em Chan em nada, mas ele definitivamente não estava errado no que disse, porque no dia seguinte, você não esperava receber café de graça e um garoto bonito a convidando para um encontro, exatamente como ele disse.
#⠀⠀𖹭 ⠀⠀⎯⎯⠀⠀⠀*⠀⠀𝗇𝖾𝗐⠀⠀𝗆𝖺𝗂𝗅.⠀⠀💌#story © jumilkies#tradução © wolvesland#mood © nothanxxxxx#dividers © cafekitsune#the boyz pt br#haknyeon#haknyeon imagines#haknyeon fanfic#haknyeon fluffy#haknyeon cenários#haknyeon au#haknyeon x leitora
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@brargweek
Ficha Limpa
Dia 2- Enemies to lovers
— Selva — Simão chama, esperando todos se afastarem para colocar mais um gole na caneca — Será que vão colocar aquele filho da puta aqui?
— Sim. Por quê?
— Ele acabou de sair do camburão. Vi pela janela.
Luciano, chamado de Selva por conta de seu costume de fugir da Polícia pelo meio do mato, corre para a janela com grades, vendo que os homens armados olhavam para a entrada da Penitenciária. O camburão está saindo pelo grande portão sobre rodas.
Ele sobre em seu beliche, pegando a faquinha de ferro e enfiando ela na Havaianas encardida. Os outros homens percebem a agitação.
Um carcereiro caminha ruidosamente pelo corredor, indo na direção da cela deles.
— TODOS OS VAGABUNDOS NA PORTA, AGORA! FILA!
Eles se esbarram para colocar Flauta, a mula de carga, em primeiro lugar na fila e Luciano fica por último. Flauta some por trás da porta quando o carcereiro barrigudo abre e fecha ela. Ele não volta.
Tainha vai logo depois, então vai Foguete, Juca, Simão, Bolão e, por último, Luciano. Assim que ele sai, outro guarda passa pela porta e entra na cela.
É uma revista. Que merda.
— Olha a parede, tira o chinelo e a camisa.
Luciano já fez isso várias vezes. Ele foi burro em enfiar a faca dentro do chinelo tão cedo. O homem vira e desvira sua blusa, depois pega seus chinelos, percebendo que um é mais pesado que o outro. Ele tira a faca e se aproxima.
— Se quiser matar o seu amiguinho — Sussurra na sua orelha direita enquanto apalpa as laterais de sua bermuda — Vai ser com essas mãos imundas.
— A cela está cheirando a cachaça, Senhor. Mas nada fora do habitual — o encarregado de revistar a cela avisa.
— Além de vagabundos, são alcoólatras.
Em fila, eles voltam para a cela. Ninguém diz uma palavra.
Demorou um pouco para ouvirem passos outra vez. Mais de um homem atravessa o corredor e alguns encarcerados gritam dentro das celas, fazendo vaias e bajulações ecoarem.
— CADA VAGABUNDO NA SUA CAMA — O carcereiro grita do lado de fora.
Ele abre a porta e entra, verificando que todos estão sentados e quietos.
— Por que o orelhudo ficou no chão? — Pergunta, encarando o Flauta.
— É a minha cama.
O carcereiro manda ele subir em algum lugar. Ele se senta na rede de Tainha, que está lá por crimes contra a Vigilância Sanitária, com seu papelão sob o braço.
É então que ele chega.
Martín Hernández, comandante do CDO, nascido no interior da Argentina, entra na cela com um sorriso presunçoso, uma camisa do Grêmio e chinelos pretos que expõem a falta de alguns dedos nos dois pés.
Ele matou o melhor amigo de Luciano. Luciano matou o primo dele. Martín ferrou seu ombro, arrancou uma parte de sua orelha e quase o deixou cego em suas tentativas de assassinato. Luciano o fez perder alguns dedos dos pés, quebrou seu nariz quatro vezes, expôs suas tripas e quebrou seu joelho.
— Arrumem um lugar para ele dormir. E tratem não agirem como animais — O carcereiro ordena antes de fechar a porta.
A fechadura soa quando é trancada.
Luciano pula de seu beliche, caindo com toda a sua estatura diminuta em cima do argentino.
— TU VAI MORRER HOJE, CARALHO!
Luciano, mais uma vez, está quebrando o nariz de Martín. O sangue escorre e se espalha até a camisa azul e branca.
— MISERABLE.
O argentino revida, mesmo ferido, conseguindo fazer Luciano socar o chão de cimento por acidente. Ele aproveita para torcer a mão dele.
— FILHO DA PUTA.
A mão de Luciano começa a inchar, mas ele não sai de cima de Martín. Os outros homens da cela estão apinhados nos beliches altos, já que Luciano declarou que mataria quem tentasse interferir na briga. Martín ergue um pouco o tronco e morde os trinta por cento de orelha esquerda esquerda que ainda está colada em Luciano. Ele cospe algo depois disso. Que merda.
Martín usa as pernas compridas para se apoiar na madeira do beliche e tentar se levantar. Luciano não deixa, enfiando a mão suja no olho claro dele. Martín grita feito um cachorro ao sentir a unha na sua retina.
Ele se ergue, finalmente, e chuta o meio das pernas de Luciano, que rola no chão, tentando não se concentrar na dor enquanto parte para cima de Martín outra vez. Ele faz Martín bater a nuca contra a parede, deixando-o zonzo. Ele passa a socar seu abdômen com a mão boa, manchando ela com o sangue que sujou a camisa.
Luciano escuta um som vindo de cima, mas ignora. Martín está encurralado entre o beliche e o canto da parede. Agora Luciano sente algo frio em sua mão inchada, fazendo-o olhar. A mão queimada de Bolão deixou uma faquinha com cabo de madeira ali, com a lâmina virada para Martín.
Luciano impulsiona a mão com força, atingindo a barriga dele. Nesse ângulo, seu ombro estragado não colabora para atingir a garganta de Martín, que, outra vez, grita feito um cachorro, incentivando Luciano a tirar a lâmina e esfaqueá-lo múltiplas vezes.
— QUE GRITARIA É ESSA?
O carcereiro entra de supetão na cela, fazendo a porta bater nas costas de Luciano e jogá-lo contra o corpo sangrento de Martín. O cheiro de ferro invade as narinas dele, enjoativo. Martín, provavelmente, estava sentindo cheiro de puro suor na cabeça de Luciano.
Outros dois homens entram na cela e imobilizam ambos, analisando os ferimentos. Furos, hematomas e uma possível concussão em Martín. A orelha perdida, pulso ferido e hematomas diversos em Luciano. Ele questionaria aos médicos do presídio sobre como funcionava uma torção de testículo, pois o seu está doendo anormalmente.
— QUAL VAGABUNDO DEU UMA FACA PRA ELE?
Os homens no beliche olham uns para os outros, fingindo arrepedimento.
— Vamos.
Luciano é algemado, mas Martín fica com as mãos livres para segurar um trampo contra os ferimentos. Os outros presos fazem um estardalhaço nas celas enquanto os dois caminham pelo corredor até a enfermaria.
— Sabe o que a gente vai fazer? — O guarda começa a falar — Tentar curar vocês e depois jogar em uma cela só com uma janelinha. Se um morrer, matamos o outro e as facções de vocês vão pro caralho.
Os guardas sabem que as facções iriam guerrear e entregar alguns homens se os chefes morressem, então Luciano terá que se comportar na cela e esperar para matar Martín durante o sono.
A enfermaria está vazia, apenas alguns homens abrem armários e tiram frascos de álcool, bandagens e algodão.
— Selva?!
O enfermeiro, Quirino, encara Luciano, reconhecendo ele dos tempos de início de seu comando. Quirino foi preso por homicídio doloso com agravante de tortura, mas cuida muito bem dos pacientes. Ele encara Martín.
— Quirino, não é pra matar ninguém.
Quirino fica triste. Ele estava louco para arrancar os olhos de Martín e enfiar na garganta dele.
Os carcereiros soltam os dois na enfermaria e saem. Martín é atendido por outro enfermeiro que Luciano desconhece.
Eles colocaram Luciano algemado na maca antes de Quirino examinar ele. Ele agora só tem dez por cento da orelha, e Quirino a limpa e põe um curativo. A parte mais ferida foi seu pulso, que não quebrou, mas deveria ficar "de repouso" e amarrado. Dão um remédio forte para aliviar a dor.
Luciano está sentado na maca, preso por um pulso, vendo que Martín também está preso, com um curativo na cara e sem camisa, deixando bandagens diversas cobrirem seu abdômen perfurado. Ele está deitado e imóvel.
— Selva, você está bom, pode voltar. Passe maria-louca no toco de orelha. Eu vou te dar bandagens, não tente forçar o pulso ou a mão machucada.
Os carcereiros tiram a algema de Luciano, mandando ele se erguer. Ele dá uma última olhada em Martín, achando cruel o fato de que o prenderam na maca pelos tornozelos.
Escoltam Luciano para sua cela outra vez. Ele passou pouco tempo na enfermeira, mas Martín iria ter que ficar ali em observação.
Ele entra na cela e se força a subir no beliche, mesmo com a mão machucada. Os outros estão jogando cacheta e apostando cigarros, mas Luciano já sente o efeito do remédio em seu corpo.
— Selva, olha as cartas do Foguete pra mim, fazendo favor — Tainha fala.
— Vai tomar no cu.
Ele deita e fecha os olhos, vendo pontos da cor dos olhos de Martín piscarem no interior das suas pálpebras.
........
— ERES TAN CRIMINAL COMO YO SOY, PERRO!
Martín, totalmente recuperado, a não ser por manchas roxas em seu rosto, protesta. Ele não quer ir para o Escuro, que é a cela de punição do lado de fora do bloco, o que, segundo defensores dos direitos dos presidiários, não deveria existir. O Sol ainda não nasceu.
— Cala a boca e entra ali com o outro. Como chamam lá onde tu nasceu? Boludo?
Martín abre a boca para reclamar de novo, mas o carcereiro chuta ele para dentro da cela, sem as algemas.
— Semana que vem eu solto vocês. Tem uma latrina no canto e nós traremos comida e baldes d'água. Não morram e tentem não se ferir gravemente.
A porta de ferro é fechada. Martín senta no chão e encosta nela, encarando Luciano, que se recostou na parede paralela à porta.
Eles não tentam bater um no outro. Também não conversam ou gritam.
O Sol nasce, iluminando a cela pela janela estreita e gradeada. Eles ficam alaranjados.
— Me perdoa pela tua orelha.
Luciano olha para ele, encarando com raiva. O sotaque dele faz com que as palavras pareçam mais sérias.
— Vai se foder. Só não te mato por conta do CMM, nem sei como deixaram a gente ficar perto de outros caras.
Luciano tira a camisa e amassa a ela, fazendo um travesseiro para se deitar no chão duro. Ele não está interessado em virar amigo de Martín.
— Usam nossa posição para desestabilizar a cadeia. Dois líderes significam novas alianças e brigas para forjar elas, por isso estamos com esses fracos que nunca chegaram perto de um fuzil .
Luciano finge que não ouve. Ele não vai admitir que Martín entende das coisas.
Martín copia Luciano, usando a camisa como travesseiro. Deitados, nus do tronco para cima e banhados pelo Sol, eles se vêem em uma situação que não fica menos estranha por conta de distância. Luciano escuta ele ressonar feito um gato.
Que tipo de homem dorme tão rápido perto do inimigo?
O Sol se move até eles voltarem para a penumbra. Martín continua cochilando, e Luciano encara o teto. Sua barriga ronca.
Deve ser meio dia, já que Luciano começa a ouvir movimentação do lado de fora. Se abrirem a porta, vão bater na cabeça de Martín e talvez o matem. Ele finge que está dormindo e espera.
BLENG.
— CUÁL ES TU PROBLEMA?!
Martín grita com ninguém em específico, e Luciano aproveita a chance de fingir que estava dormindo e acordou assustado. Ele se decepciona ao perceber que Martín não morreu.
— Dois baldes de água, uma panelinha de comida com colheres. Usem as colheres na sopa, não um no outro. Não precisa lavar a panela.
Luciano se aproxima da panela que Martín segura. Ele enfia a mão nela para pegar a colher, e Martín coloca ela no chão, deixando Luciano agarrar ela e começar a comer. Martín pega um dos baldes, que, na verdade, é uma garrafa de dois litros cortada e que provavelmente foi utilizada para guardar sabão, para lavar as mãos.
— Se você sujar essa água, eu te faço tomar tudo.
Martín desiste de se lavar e espera ele terminar de comer. Luciano come ruidosamente e enfia o pé de galinha inteiro na boca, mastigando com força.
— Come só a metade, ou vou convencer eles de que você se engasgou com esse pé de e morreu. Tu não é bandidinho de rua, não sei o motivo para comer como um animal.
— Aprende a falar português primeiro, depois me critica — Luciano responde, sem argumentos. Martín fala bem, como se tivesse estudado por anos.
Luciano comeu mais rápido para passar a panela para ele e tentar calar a boca de Martín. Enquanto Martín come, finalmente quieto, ele bebe a água do balde. Tem gosto de cloro.
Martín faz cara feia para a panela que tinha menos da metade da sopa, mas come sem reclamar. Ele parte os legumes com a colher e come o pé devagar e em silêncio, demorando bem mais que Luciano, que voltou a se deitar sobre a camisa.
— Por que te prenderam, Martín?
Martín vira a cabeça para ver Luciano antes de responder. O brasileiro continua olhando para o teto. Uma aranha maria-bola fez uma teia no canto dele. Talvez Martín tenha medo de aranhas, veja ela e morra de ataque cardíaco.
— Polícia da fronteira. Mas eu paguei os milicianos e vim pra cá.
— Por quê?
— Pedir perdão pela tua orelha. E agradecer por ter matado o Sebastián.
Sebastián. O primo de Martín que Luciano ordenou que matassem no Uruguai. Eles lideravam juntos da mesma forma que Luciano e Manuel faziam, por isso, quando Luciano soube que um pistoleiro do CDO matou Pudu, como ele era conhecido, ordenou na hora que matassem o braço direito de Martín.
Presumia-se, sempre, entre os criminosos, que Martín e seu primo se davam bem, caso contrário, não lidarariam a organização juntos.
— Meu primo era um monstro. Nesse trabalho, todos somos, mas Sebastián era anormal. Sádico. Eu sei que você o jogou para os porcos, o que é considerado cruel, mas Sebastián era pior. Ele enganava e sequestrava mulheres, usava seus corpos, vendia quando não queria. Homens e crianças também. Se eu matasse, ele ficaria mais forte, então só sabotei algumas operações e botei a culpa em qualquer um.
Luciano finalmente desviou o olhar do teto, assustado. Sim, o CMM cria porcos, mas Sebastián devia ser algum tipo de demônio.
— E por que matar o Manuel?
— Tu eras o único louco o bastante para ordenar matar o Sebas. Só precisou do motivo.
Luciano sente vontade de levantar e esmurrar Martín. Mas ele tem um ponto. Nesse ramo, todos são monstros. Luciano, o aclamado Selva, vê homens queimados em pneus, mulheres chorando em memória dos irmãos mortos, jovens se envolvendo com o crime antes de terminarem o ensino médio, famílias destruídas pelas drogas, pelas guerras internas e por tudo aquilo que se relacionava com a facção. Mas ele é dono de tudo isso, e só vai parar quando morrer.
— Acho que você tem razão.
Luciano volta a encarar a maria-bola, que pegou uma mosca. Martín ressona outra vez e Luciano aproveita a suposta privacidade para inaugurar a latrina.
A penumbra se torna escuridão total pouco antes da porta reabrir. Uma panela foi entregue junto com garrafas inteiras e com tampa, cheias de água. Martín aprendeu a não dormir encostado na porta.
— O que tem na panela?
— Tem macarrão.
— Com o que?
— "Com o que?" — Luciano zombou — O Escuro não é um hotel, otário.
Martín bufa, pegando a garrafa d'água para beber. Luciano começa a comer o macarrão que tem margarina. Está muito melhor que a sopa de pé.
Luciano passa a panela para Martín, que come com os pés plantados no chão e a panela apoiada entre as pernas e o abdômem. Ele enrola o macarrão no garfo antes de pôr na boca, fazendo Luciano rir sem que ele percebesse.
Com a panela de lado e um pouco de água restante, eles ficam sentados olhando para a janelinha. O céu está limpo, mas poucas estrelas são vistas pela fresta de cimento irregular. Martín dormiu feito um gato durante a maior parte do dia, provavelmente vai demorar para dormir agora.
Luciano olha para os pés dele. O pé esquerdo só possui o dedão, o terceiro dedo e o mindinho. O outro só tem o dedão e o segundo dedo. Ele quer perguntar se ele não se desequilibra ao andar, mas também não perdeu a vontade de matá-lo, então se abstém de falar.
— Não, não é difícil caminar sem dedos. No começo, eu até achei estranho, mas agora eu nem lembro como era ter eles.
Luciano o encarou. Martín sabe como ler as pessoas.
Ele deita sobre a camisa outra vez, finalmente pegando no sono.
..........
Três dias se o passaram no Escuro. A latrina estava em estado de calamidade, a maria-bola teve filhotes e Martín não cala a boca.
Na cela antiga, Luciano fumava, jogava baralho, bebia, batia nos outros, se exercitava no pátio e conversava com os outros criminosos. No castigo, Luciano se recusa a se exercitar perto de Martín, não tem nenhuma carta por perto e está, só agora, cedendo à conversa enrolada do outro.
Ele, mais uma vez, está deitado sobre a camisa imunda. Martín também está deitado, acordado, esperando o Sol nascer para ficar de pé, estalar as vértebras e deitar de novo.
O Sol chega de fininho, deixando os dois alaranjados. Luciano continua deitado, sem chinelos ou blusa, enquanto Martín fica de pé e torce a coluna, entorta o pescoço, dobra os braços, mexe os ombros e gira os joelhos para que estalassem alto. Isso não deve ser saudável.
Martín fica parado, de pé, olhando Luciano de cima. Desse ângulo, ele parece ainda maior, enquanto Luciano ainda está deitado com a barriga para cima. A barriga de Martín está coberta de cicatrizes.
— Tu é bonito mesmo sem a orelha — Martín diz, olhando Luciano, que fechou um olho por conta do Sol na retina.
— Tu decididamente não gosta de mulher.
Martín desce, sentando-se com os pés no chão outra vez.
— Gosto, sim. Mas acho que membros da tua facção odeiam. Mataram cinco das que se envolveram com meus homens.
— Teu braço direito era literalmente um estrupador. Tá insinuando o quê?
— Que seríamos mais fortes unidos, Selva.
.....
Isso vai ter continuação, só não sei quando. Usei o livro Carandiru e a série Queen of the South para escrever, não esperem muita veracidade.
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✧ . task 01: a noite do incêndio
A desconfiança era perceptível no semblante da Norrgard, a postura tensa ao adentrar a sala gélida. Sua atenção varreu o ambiente que há muito não parecia utilizado, repousando seu foco sobre a equipe do Imperador.
"Onde você estava no momento em que o incêndio começou? Você notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio, seja no comportamento de outras pessoas ou no castelo de Wülfhere?" Um arquejo exasperado escapou dos lábios rosados. "Isso não pode ser sério. Vocês estão nos acusando? As mesmas pessoas que precisaram sair de Wülfhere às pressas à fim de preservar a própria vida e a dos dragões? Ah claro, sem mencionar a de centenas de crianças que são raptadas todos os anos..." A loira revirou os olhos, a impaciência faiscando em seu olhar com a fúria, tão contida quanto possível, que crepitava em seu interior. "Se quer saber, eu estava treinando, uma prática bastante comum no instituto quando se busca constantemente sobreviver ao próximo dia. Não imagino que os senhores compreendam essa necessidade, uh?" A boca repuxou-se com um ar de deboche, não se preocupando com a insolência de suas palavras. Morrigan era, afinal, conhecida pelos problemas causados por sua personalidade impulsiva. E, acredite, não faltava vontade no que dizia respeito a socar alguns dos ali presentes.
"Você notou algum dos dragões agindo estranho no dia do incêndio? Ou teve algum sonho ou pressentimento estranho antes de saber do incêndio?" Indiferente ao tom feminino, o homem da esquerda prosseguiu com o que agora ela compreendia ser um interrogatório. "Sim, claro. Porque somos nós, changeling, que temos magia ilimitada e a capacidade de prever o futuro." A risada de escárnio preencheu o ambiente, acompanhada do cruzar de braços a frente do peito. E a acusação por trás de suas palavras não passou despercebida à mulher de rugas profundas, posicionada no centro da sala.
"Você acha que o incêndio foi realmente um acidente, ou acredita que pode ter sido provocado por alguém? Quem se beneficiaria disso? E quem estaria mais interessado no desaparecimento do Cálice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao Sonhār?" Aquilo era demais para a Norrgard, que imediatamente se dirigiu ao mesmo local por onde entrara. "Se vocês não conseguem chegar a uma conclusão sozinhos quanto àqueles que seriam mais beneficiados, realmente não entendo como podem estar encarregados dessa investigação para...evitar acidentes futuros, foi o que disseram? Patético. Eu tenho mais o que fazer." Anunciou, não dando ouvidos aos protestos quando bateu a porta atrás de si.
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