#ele tem o dobro da minha idade
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juju do tumblr deixo aqui esses gifs do nosso twink francês de 40 anos. Isso é literalmente o que eu queria fazer com ele. Não vou elaborar mais. Só olhe a cinematografia, as expressões faciais, a AUDÁCIA. Vou fazer minha carta de repúdio a esse homem em breve.
😳😳😳😳😳😵💫😵💫😵💫😵💫😵💫 NINA .
ai.......ele com uma loba bem loba guará br poderosa se achando o engraçadinho bambambam, porém que adoraria comer na mão dela, ser literalmente um servo na vida dela, adorador fanático e que, só pela graça de tê-la sendo completamente femme fatale na cama, solta uma gracinha como "nossa, amor, é assim que as brasileiras fazem?" quando você tá sentando nele. daí você o empurra até ele ficar deitado na cama, dá um tapinha na cara dele e diz que vai mostrar exatamente como uma brasileira (no singular) faz. depois disso o swann só tira o sorrisão de homem feito na vida pra tocar por uma expressão de deleite puro. e ele fica tão desorientado com as suas sentadas que só sabe gemer todo tontinho e perdido, te chamando de gostosa e pedindo por mais
#papo de divas 𐙚#ele tem o dobro da minha idade#mas eu nunca quis tanto dar pra um homem na minha vida#ele deveria sortear uma fã nesse fandom miudinho#swann arlaud#♡. imninahchan
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Mds vc só tem 20 anos eu achava q vc era da minha idade
eu. eu tmb achava que vc era da minha idade KSGHKDFSDMFB
hmmm alguma coisa etc etc ''a gente sempre acaba projetando as nossas características no outro'' etc etc --Nietsche
#qrevo.txt#^ fake news ele não sabe do que está falando não acredite nessa informação#já teve gente na internet q eu achava q era da minha idade e era ou muito mais novo ou tipo. o dobro da minha idade KHSDGDFKSGD#vc nn tem idade na bio entt eu tmb sempre achei q vc era da minha idade lol#(a não ser q o ''99 gang'' se refira à sua idade... parando pra pensar... agora faz sentido vc ter organizado um bingo...)
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KAITO AOKI : DIÁRIO DO SEMIDEUS.
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Kaito Aoki.
Idade: 26 anos.
Gênero: Masculino.
Pronomes: Ele/dele.
Altura: 180m
Parente divino e número do chalé: Hefesto, chalé 9.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Oito anos.
Quem te trouxe até aqui? Um sátiro, ele cuidou de mim durante a infância.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Uma semana depois, não demorou tanto. Era um pouco óbvio, eu acho.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Nos primeiros dez anos eu fiquei só no acampamento. Era uma preferência da minha mãe no começo, e depois também preferi assim. Quando completei meus dezoito, eu fui embora. Voltei no Acampamento apenas nos verões nos primeiros anos, mas depois eu perdi completamente o contato, salvo por amigos e irmãos. Passei a morar em Nova Iorque, depois me mudei para Los Angeles, onde passei a trabalhar como bombeiro oficialmente. Meus amigos mortais não sabem nada, e detestam meu apartamento, porque ele cheira mal. Infelizmente foi o jeito que eu arrumei de conseguir viver no mundo mortal.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Pele do leão de Nemeia. Honestamente? Por satisfação pessoal. Ele me tirou algo precioso, e eu estaria retribuindo o favor.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Não. Eu sei que, sob as condições em que estamos, essa não é uma resposta muito popular, mas as minhas escolhas são guiadas por coisas mais mundanas, não penso demais em profecias.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Eu gosto de cham��-lo de Construtos de Fogo. É pirocinese, mas eu não consigo usar fogo se ele não tiver uma forma. Quanto mais criativo eu for, mais efetivo ele é. Eu posso criar armas feitas de fogo, animais feitos de fogo, etc.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Tenho alta resistência e me curo mais rápido do que o comum. Ambos são muito úteis quando se passa horas enfurnado em uma forja com materiais cortantes. Também me ajudava bastante no meu antigo emprego como bombeiro.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Não foi nada extraordinário, sendo honesto. Eu era uma criança solitária, então meu fogo tomava a forma dos personagens dos livros que eu lia.
Qual a parte negativa de seu poder: Ele facilmente fere outras pessoas. Fogo é volátil, mesmo quando se tem controle dele, então eu preciso sempre ter o dobro de cuidado para não queimar um aliado. Diferente de outras habilidades, se chamas encostam em alguém, isso é tudo que é necessário para uma tragédia acontecer.
E qual a parte positiva: Justamente a capacidade de destruir. É um poder efetivo contra monstros. E como o fogo não me fere, também se torna uma vantagem para mim, porque quando o fogo for uma ameaça, eu ainda vou poder ajudar.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Minhas correntes. Consigo atear fogo nelas, e elas flutuam em chamas. Ótima para ataques à longa distância.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Meu pai me deu. Foi depois de uma missão particularmente difícil. Eu usei o formato de corrente para prender e matar um monstro, e, ao fim da missão, encontrei as correntes e um recado deixado por ele, me parabenizando.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Arco e flecha. Minha mira é muito ruim, eu só ataco à longa distância porque normalmente minhas armas são todas feitas com fogo, e eu consigo controlar a trajetória.
CAMADA 4: MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Sim.
Qual foi a primeira que saiu? Aos 11 anos, era uma missão teoricamente fácil, mas encontrei um bando de empousas muito difíceis de matar pra alguém tão novo.
Qual a missão mais difícil? Ah… A última em que eu estive. Sobre a lança do destino e o leão de nemeia.
Qual a missão mais fácil? Recuperar um item especial das mãos de autômatos com defeito. Apesar de estarem violentos, no fim das contas não aconteceu nada demais, era só modificar algumas configurações e usar fogo.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Em várias, mas, novamente, em especial na última.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não, nunca.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Meu pai. Eu gosto muito de fogo, de armas e de construir.
Qual você desgosta mais? Afrodite. Tenho motivos pessoais
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Atena. Gosto muito de estratégia de batalha.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Não, quer dizer, a não ser que você considere o Senhor D. Mas nunca vi nem mesmo o meu pai, só recebi um recado dele.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Para Atena. Peço sempre por sabedoria, para conseguir ter uma visão mais estratégica das coisas. Isso ajuda muito a visualizar armas e objetos em ação e se realmente serão efetivos. Sabedoria é o que deixa seus instintos afiados, sabe? Então eu gostaria de ser guiado por ela.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? A esfinge. Sei que falamos muito sobre batalhas, mas derrotar a esfinge é um desafio muito complicado.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Novamente: o Leão de Nemeia.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Tífão. Um gigante violento com o poder do vento é ameaçador, e meus poderes não funcionam, eu ficaria de mãos atadas.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (x ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (x ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz (x )
Hidra ( ) OU Dracaenae (x)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Com toda certeza.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Me sacrificaria, se essa fosse a melhor saída. Como um todo, fosse fisicamente ou tendo que dar o que me é mais precioso. Minha missão na vida é salvar e proteger quem eu conseguir.
Como gostaria de ser lembrado? Hum.. Eu não sei. Acho que como um bom amigo e um ferreiro talentoso.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Forjas.
Local menos favorito: Estábulos.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Hã… Não sei? Acho que o Observatório Astronômico.
Atividade favorita para se fazer: Forjar.
@silencehq
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Imagine - Harry Styles.
Tenho alguns pedidos na caixa de entrada, então achei justo escrevê-los, embora já tenha deixado a dona do pedido esperando algum tempo 🤏🏻
Espero que gostem 🫶🏻
Pedido: Faz com o H q eles estão na casa da família dela aí ele fica contando as histórias das brigas dele de infância? - Anônimo.
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— Olha essa foto aqui, (S/A)! — Anne aponta para uma foto do álbum que estamos vendo.
Aos domingos, o encontro da nossa família é algo típico e que faz parte da rotina desde que Harry e eu estamos juntos. Amamos esses encontros, amamos passar tempos com sua mãe, sua irmã, com os meus pais. Muitas vezes, todos juntos ao mesmo tempo. A cada final de semana, vamos à casa de um deles, e passamos o dia todo juntos.
Hoje, Anne nos convidou para o almoço.
Chegamos aqui por volta das onze da manhã e agora já passam das quatro da tarde.
Almoçamos, comemos a sobremesa, ficamos um tempo em volta da mesa apenas conversando e rindo, e agora estamos reunidos na sala, revendo alguns álbuns antigos da família. Do nascimento e infância de Harry e Gemma, e vários outros com fotos diversas.
De uns tempos para cá, Anne anda bastante nostálgica e ama relembrar os velhos tempos, como ela mesma diz. Segundo ela, é a idade que a faz ficar tão saudosa e sempre pensar em tudo que já viveu.
Harry, Gemma e eu apenas rimos dela, e dizemos que ela está exagerando. Afinal, ela tem apenas 55 anos de idade, não está no leito final nem nada do tipo.
— Eu me lembro perfeitamente desse dia. — Ela diz, com um sorriso no rosto. — Era aniversário de 15 anos da Gemma, ela estava toda empolgada com a festa dela. Harry tinha 11 anos, e estava começando a me deixar de cabelo em pé. — Ela olha para o filho, como se o estivesse repreendendo. — Você se lembra desse dia, filho?
— Claro que eu me lembro. — Harry confirma, sorrindo travesso. — Foi o dia da minha primeira briga. — Olho para ele, chocada.
— Ah, meu Deus, sim! — Anne ri alto e Gemma a acompanha. — Esse dia foi histórico.
— Briga? Briga de verdade? — Pergunto, querendo confirmar o óbvio.
— Com direito a socos e sangue. — Harry responde, sorrindo vitorioso.
— Por favor, nos explique isso, rapaz. — Meu pai pede, sem conter o riso.
— Tinha um imbecil que ficava rondando a minha irmã. Ele ficou a festa toda em cima dela, mas ela não queria nada com aquele babaca. Então eu decidi proteger a minha irmã.
— E achou que era uma boa ideia bater num cara de 17 anos, que tinha quase o dobro do tamanho dele. — Gemma complementa a história. Fico ainda mais indignada.
— Foi uma boa ideia! — Harry rebate, com o dedo indicador levantado. — Ele parou de te encher o saco, não parou? — Ele questiona a irmã.
— Preciso concordar com ele, filha. — Anne diz, rindo.
— Me conta isso direito, Harry! — Eu peço.
— Era um carinha da escola, e eu já tinha visto ele em cima da minha irmã, e de outras 15 garotas. Ao mesmo tempo. — Diz com desdém. — Na festa, ele colocou na cabeça que iria beijar minha irmã, e ficou rondando ela. Mas Gemma não queria nada com ele, então negava todas as tentativas dele. Eu estava vendo tudo de longe, e, quando ele tentou beijar ela de novo, parti para cima dele, e dei um belo soco na cara dele. — A empolgação na sua voz é nítida, e eu só consigo rir e ficar mais surpresa. — Ele tentou revidar, mas eu dei mais um soco. Aí minha mãe chegou e acabou com a minha felicidade. O cara foi expulso da festa e nunca mais o vi em cima da minha irmã.
— Que você é ciumento eu já sabia, mas violento, é novidade… — Brinco e Anne e Gemma riem comigo. — Eu não acredito que você já brigou desse jeito, Harry!
— Amor, essa foi a primeira vez. Depois desse dia, eu briguei mais algumas vezes. Apanhei, mas bati muito também. — Friza, com orgulho. — E gostaria de destacar que em todas elas foi para proteger minha irmã ou pessoas próximas a mim.
— Filha, eu quero rever a benção que eu dei para o relacionamento de vocês… — Meu pai fala, em tom sério. Harry olha para ele, sério.
— Sogrão, se você fizer isso, vou ser obrigado a brigar com você. — Os dois riem juntos.
— Imaginem a cena! — Minha mãe fala rindo. — Você não tem chance com ele, querido, acho melhor deixar para lá. — Minha mãe diz para meu pai, batendo no joelho dele. Meu pai resmunga alguma coisa, e nós rimos dele.
— Teve uma vez que eu fui chamada na escola, porque ele e um outro menino tinham brigado. — Anne começa a contar. — Harry estava com a sobrancelha sangrando, e precisou levar dois pontos.
— Eu me lembro desse dia! — Ele sorri largo. — O filho da puta tentou agarrar uma menina à força. Parti para cima dele, é claro. Fomos parar na diretoria. Eu levei dois pontos na sobrancelha, mas ele saiu com o nariz quebrado. — Conta, com orgulho, os olhos verdes brilhando.
— Meu noivo é um brigão. — Nego com a cabeça, como se estivesse decepcionada.
— Meu lado violento ficou no passado, amor! — Ele beija minha bochecha.
— Que sorte a minha, não é?! — Sorrio.
— Ou, pelo menos, até alguém mexer com você. Ai eu com certeza vou brigar com a pessoa. — Ele olha para o meu pai e dá uma piscadinha.
— Faz parte de ter um filho homem. — Anne comenta. — Mas essa fase durou pouco tempo, para a minha sorte. Se não, eu teria mais cabelos brancos. — Ela ri. — Ele foi amadurecendo e foi percebendo que a violência não leva a lugar algum.
— Não se esqueça de contar os castigos que ele levava cada vez que brigava. Aposto que isso ajudou ele a parar com isso. — Gemma provoca, recebendo um olhar ameaçador do irmão mais novo. — O quê? Só quer contar a parte em que você se saía bem?
— Sim, essa é a graça! — Ele responde. — Ninguém precisa saber que mamãe brigada comigo. — Diz, emburrado.
— Para mim, essa é a parte que tem graça! — Gemma provoca mais uma vez e nós rimos.
— Ok, crianças, chega! — Anne intervém. — Vamos manter as brigas apenas em nossas memórias, sim?!
— Por favor! — Falo sorrindo e Harry beija minha testa.
— Ah, o café ficou pronto. Vou pegar algumas xícaras!
Anne se levanta, caminhando em direção à cozinha. Minha mãe se prontifica a ajudá-la, e continuamos reunidos, revendo fotos antigas e ouvindo ela nos contar várias histórias engraçadas sobre ela, Gemma e Harry.
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2022 ta acabando (pt.2 de eu falando abobrinha)
Agora eu to ficando com um cara que tem o dobro da minha idade, não que tenha feito alguma diferença no sentido de maturidade. Cada dia mais acredito que homem deixa de amadurecer depois que aprende a usar a privada. Tem uns bagulhos tão básicos que parece que todos os caras com quem me envolvi entraram em consenso e resolveram que farão igual e isso me fode os lados. Ou talvez eu deva apenas reanalisar o meu tipo de homem.
Com esse último a coisa até que tá durando, muito pelo fato de que não tem nada além de ficar, de eu só ver ele no final de semana e ir embora no momento que sinto ser o certo, sem esperar um minuto a mais. Tirando que, meu deus, como o cara sabe o que tá fazendo lá. Toda vez que termina sinto um ímpeto de sair, comprar um troféuzinho e colocar na cabeceira dele.
Terça senti nostalgia em ler fanfic e fui procurar uma legal no ao3. Como já era 23h resolvi ler uma de apenas um capítulo pra conseguir dormir cedo e não atrapalhar o trabalho na manhã seguinte. Eu terminei de ler 5h. Eu não sei me direcionar por "palavras escritas", isso e "to grávida de 35 semanas" tem o mesmo significado pra mim (nenhum). Quando percebi que ia demorar pra terminar ainda estava chegando na metade, mas já estava investida. O que me fode não é nem que eu fiquei a madrugada inteira lendo, ou que eu tinha trabalho no dia seguinte, ou que a história estava indo lenta demais, o que realmente me fode os botões é que eu li tanto pro final SER UMA BELA DE UMA BOSTINHA. Eu senti nos meus ossos que a autora só queria se livrar daquilo e começou a correr com o bagulho da forma que deu. Mas que tistreza é você ler não-sei-quantas-palavras-lá pro final ser ruim ruim ruim. Dai falei "po, vou procurar pela fanfic mais bem avaliada desse casalzinho aqui que eu gosto e ler A MELHOR pra ver se pelo menos esqueço aquele final de merda". Comecei a ler e no capítulo 3 desisti, muito ruim. O que aconteceu com as fanfics boas dos meus 13 anos? Qualquer uma das fanfics que estão favoritadas no meu wattpad dá de 1000 a 0 naquela lá, não deveria ser diferente? Faz um trilhão de anos que eu não lia nada do casal e pensei "deve ter tanta coisa boa hoje em dia". Quebrei a cara.
Fiquei tão puta com a fanfic que esqueci completamente de todo o resto que rolou esse ano.
Demorei 2 dias pra voltar a escrever depois de ter lembrado do quanto a fanfic ruim me deixou puta e percebi que ou não tenho mais nada a dizer ou não quero mais dizer nada. Foi um ano difícil, como todos costumam ser, não tão difícil quanto outros e por isso eu sou grata, grata pelo meu trabalho, grata por todo desenvolvimento pessoal que tive por conta da terapia, grata por ter um lugar que eu sinto que me encaixo, grata por mesmo com todos os problemas ter gente boa ao meu redor. Sinto que ano que vem algumas coisas vão mudar e algumas doerão, mas é necessário, não dá pra estagnar e to ficando mais velha, preciso pensar em mim mesma e em que futuro eu pretendo ter. Ainda não sei responder a pergunta que minha psicóloga fez o ano todo: "o que você busca?" não sei, não faço a mínima ideia. Poderia dizer estabilidade financeira, ter uma apartamento, relacionamento, ganhar mais, ser reconhecida, me formar, mas a verdade é que nada disso parece certo. Claro que quero tudo isso, mas é isso que eu busco? Não sinto que busco nada e talvez isso seja um erro, talvez eu devesse sim ter um desejo, mas por enquanto não quero pensar nisso, me dói pensar nisso e não sei o porquê... talvez seja pq eu sei que se colocar uma meta precisarei trabalhar pra conseguir alcançá-la e não confio na minha capacidade de manter um plano funcionando, e ver todas as vezes que eu caio ao tentar fazer algo simples como manter uma rotina básica já me machuca o bastante, não quero descobrir que não sou capaz de manter um plano que segure o meu sonho. Coisa de medroso. Mas tô aprendendo, juro que tô.
Pro ano que vem eu só espero conseguir me encontrar mais, saber lidar melhor comigo, saber me tratar melhor, me sentir o bastante, dar o meu melhor em tudo porque eu sei que tenho uma capacidade muito grande e que meu único inimigo sou eu mesma (como ja dizia lady gaga).
Não sei terminar texto.
Perdemo a porra do hexa
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O técnico de Internet e a miopia
ONTEM acordei às 8h, era sábado, estava frio, mas eu precisa estar em pé para esperar o técnico da Internet que viria entre 8h30 e 10h30 para resolver o problema; desde sexta-feira por volta das 17h estava sem Internet e TV, alguma coisa terrível havia acontecido e interrompido o sinal e não era na região, como aconteceu já duas vezes só este ano, numa delas fiquei cerca de 12 horas sem sinal para ambos, desta vez era só comigo, algo pessoal, tipo coisa feita, obra do inimigo, diriam alguns, afinal, ficar em casa sem sina de Wifi e sem TV e como voltar a idade da pedra, ao mito da caverna ou algo assim, ainda que eu seja da geração pré-Internet, da geração que viu isso tudo começar, que sabe o que é internet "discada" e o que ficar esperando dar meia-noite para conectar a Internet e passar a madrugada inteira navegando numa modernidade jamais imaginada até então, lá naqueles primórdios em que nem redes sociais existia ainda. Sempre que espero um técnico, espero um boy incrível e safado, tipo um boy lixo, mas só uma vez veio técnico puto, isso foi há mais de uma década e meia, o de ontem, vou limitar a dizer que não fazia o meio tipo, apesar de aparentar uns vinte e tanto, ter uma tatuagem na mão e só, mas em menos de uma hora ele resolveu o problema, o cabo de fibra ótica estava rompido na parte de dentro do prédio. Passei a noite de sexta-feira sem TV e sem Internet, claro, tinha Internet no celular, inclusive algumas vezes conectei o laptop na sinal do 5G do celular para resolver algumas coisas, o 5G realmente é bom, mas consome todos os 20 giga do plano do celular bem rápido se for caso, descobri isso na viagem à Londrina quinze dias atrás, quando não quis usar o Wifi do hotel e usei o laptop no sinal do celular. Não usei o Wifi do hotel por uma questão de segurança, nunca uso sinal aberto no celular e nem no meu laptop. Na ocasião comprei pacotes extras da operadora de celular por duas vezes, e é bem caro se comparado ao valor da conta, acho que é isso que as operadoras tem uma lucro extra muito satisfatório, minha próxima conta virá mais que o dobro, é o preço da segurança. Okay, estas linhas eram só para dizer que o técnico da operadora de Internet/TV não era pagável com a maioria absoluta. Na verdade ficar sem TV e Internet na sexta-feira à tarde e noite não me fez muita falta, porque na sexta às 13h30 eu fiz cirurgia de miopia nos meus dois olhos e me livrei de óculos de 4,75 graus para longe, óculos que me acompanhavam há umas 4 décadas. Agora vejo longe sem óculos, posso inclusive usar óculos de Sol, na verdade devo usa. Por outro lado perdi a excelente visão para perto que os míopes comumente conseguem ter, eu lia sem óculos, enxergava coisas muito pequenas de perto e não precisa de muita luz para ler. Agora com meus óculos de 2 graus para perto descobri que preciso de luz focal, preciso posicionar o objeto para que o grau de perto funcione, preciso carregar os óculos de perto porque sempre que olho as coisas no celular sem eles a tarefa fica bem complicada. Foi uma espécie de troca que eu queria muito fazer há muitos anos e de repente nestes primeiros dias não sei ainda se valeu a pena, por outro lado estou muito satisfeito por enxergar longe sem óculos. Agora preciso me habituar ao tira e põe de óculos para ver perto. Há a possibilidade de implantar no olho lentes para ver perto, acho que ainda não é hora, acho que um corpo estranho dentro do olho não é muito agradável e pode haver problemas, deixo isso para daqui umas décadas quando será necessário fazer o implante de lentes para catarata. Papo estranho, né?! Coisa de quem já fez 50. A cirugia de miopia é feita com laser, é rápida e parece muito avançada e de fato é, lendo a respeito e também ouvido minha médica oftalmologista me senti bem seguro, afinal, meter um laser no olho sempre causa uma certa apreensão. É muito rápido, o laser corrige 5 graus de miopia em 9 segundos. Antes um outro equipamento a laser abre uma espécie de tampinha na superfície do olho para o laser seguinte trabalhar a correção da miopia. E meia hora depois, cirurgia feita!
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cib, quais são seus livros preferidos?
Oie anon! Hmmm, é uma pergunta difícil para mim KKKKKKK porque eu acho que não tenho muitos livros preferidos de uma vida toda, mas tenho livros que me marcaram em diversas fases da minha vida.
Alguns dos livros que são para sempre:
Razão e Sensibilidade - Jane Austen (eu conheço muita gente que não gosta, mas foi meu primeiro contato com ela, e eu simplesmente AMEI)
Orgulho e Preconceito - Jane Austen (simplesmente APAIXONADA tanto pelo livro quanto pelo filme)
Drácula - Bram Stoker (um dos meus primeiros contatos com terror, e eu simplesmente amei, porém o livro tava tão empoeirado que cada vez que eu virava a página, eu espirrava kkkkkkk mas agora comprei uma nova edição)
As Crônicas de Gelo e Fogo - George R.R. Martin (Eu já li toda a saga e não aguento mais esperar pelo próximo livro socorro)
O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë (Ele é um clássico das pessoas "pseudo-cults" kkkkkkkk mas eu gostei demais, fiquei abalada quando li, debati por horas com minha prima, pois é o livro favorito dela)
A História Secreta - Donna Tartt (meu primeiro contato com Dark Academia e eu amei muito)
Entrevista com o Vampiro - Anne Rice (simplesmente sou apaixonada pela autora e sou fã da saga inteira, mas o primeiro livro foi paixão a primeira vista)
A Ciranda das Mulheres Sábias - Clarissa Pinkola Estés (ganhei de presente de uma amiga, e minha cabeça explodiu um pouco)
Livros que tenho um carinho porque me marcaram e eu adorei ler:
Harry Potter (eu tenho um grande carinho pela saga, apesar de hoje conseguir ver as suas falhas e não concordar com os posicionamentos da autora né, mas foi meu primeiro contato com livros quando tinha 12 anos, então guardo na memória, porque fui fã por muito tempo e hoje não sou tanto)
Percy Jackson (logo depois que li Harry Potter, eu comecei a ler eles, e eu sou simplesmente apaixonada, li todos, li os outros livros das outras sagas do Rick Riordan também)
As Crônicas de Narnia (a primeira vez que li foi emprestado da biblioteca do colégio quando eu tinha uns 13 anos, e eu devorei o volume único)
Jogos Vorazes (a saga toda no caso, meu preferido é Em Chamas)
A Descoberta das Bruxas (não conheço muitas pessoas que conhecem, eu sou apaixonada pelo seriado, e comprei a saga em seguida, e gostei bastante)
A Bússola de Ouro (ainda falta ler o último livro da saga, mas é incrível!!!!)
Livros que eu me diverti lendo, mas que não são meus preferidos:
O Príncipe Cruel (gostei do livro, esperava um pouquinho maissssss, porém vou ler o segundo logo mais)
A Corte de Rosas e Espinhos (foi o livro que me tirou de uma grande ressaca literária, então eu gostei! Sei que vários leitores levantaram algumas problemáticas que são muito pertinentes, mas assim no geral, achei divertido de ler, li bem rápido)
Sombra e Ossos (ainda não li o terceiro livro, mas eu gosto muito de todo o universo da saga)
Os Garotos Corvos (comecei a ler mais nova, porém não li o último livro ainda, gosto bastante. Sei que a escritora é um pouco complicada, que já brigou com fã no twitter etc, e sei que tem alguns problemas no livro também)
Sussurro (que vergonha meu pai KKKKKKKKK mas eu era APAIXONADA pela saga quando eu tinha meus 13 anos, hoje com o dobro da idade consigo ver todos os problemas da saga, e espero que eles ajustem tudo isso quando for para os cinemas)
Eragon (gosto bastante, mas ainda não tive tempo de continuar a saga, só li os dois primeiros)
A Mediadora (quando eu era pré-adolescente/adolescente eu achava a saga o máximo, mas não consegui reler kkkkkk)
Crepúsculo (não tem como fugir dele, li quando tinha uns 12 anos, então tenho um carinho pelo primeiro livro - não continuei a saga -, mas também consigo ver hoje os pontos problemáticos kkkkk)
Sociedade Secreta: Rosa e Túmulo (primeiramente, é um livro do seu tempo kkkkkkkkk eu amava demais a saga, queria participar de uma sociedade secreta e tals. Ele é tipo os seriados de 2008, é um livro que traz algumas questões da época, mas escorrega em outras obviamente)
Cordialmente Cruel (foi uma das primeiras leituras de 2022, e eu achei bem legalzinho kkkkkk)
[posso estar esquecendo de algum livro kkkkkk]
(cib)
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Confissões
Uma das minhas maiores inseguranças é ser trocado. Eu sei que ninguém é insubstituível e também acredito que ninguém mereça tamanha veneração.
O ponto em questão é que desde a minha primeira infância, eu vivi com o medo de terminar sozinho, largado ao relento. Muitos dizem que é drama. Hoje aos 30 anos de idade, sob o céu do meu retorno de Saturno, que de fato forma aspectos tensos com a minha Vênus Natal, trazendo grandes conflitos de auto-estima since ever, consigo enxergar coisas com mais claridade.
Por décadas evitei olhar dentro das minhas feridas, achando que o tempo iria cura-las. Mas se você não colocar remédio, limpar, fazer a assepsia de forma correta, você nunca vai se livrar do problema.
É engraçado, como questões sócio-raciais aparecem nesse enredo. Cresci cercado de mulheres negras, lindíssimas, mas que enfrentavam a mesma dor. O medo de ser rejeitada. Logo, percebi que isso era uma questão muito mais humana, do que de gênero. O preto retinto sempre ficou com a sombra de ser trocado pelo branco tendência ano que vem, seja do cabelo escuro ou loiro, olhos castanhos ou escuros.
Eu sempre tive que me esforçar o dobro para sobreviver e ainda há quem diga que eu não me esforcei o suficiente. Sempre tive um ritmo mais lento de aprendizado, o que é engraçado porque eu tenho o pensamento acelerado (o nome disso é ansiedade).
O menino branco podia ter o fenótipo que quisesse, que ele seria aceito. O negro, tinha que ter o porte gladiador, penis grande, e um ar sexual profundo. Falhei. Por mais que eu faça exercícios, faça dieta e o caralho de asa, eu não vou deixar de beber o meu vinho. Ah mas tem aquele que não deixou e conseguiu fazendo o mesmo que você!! Hora de me respeitar, eu não sou o outro, meu corpo não é o do outro. Eu ainda tenho gordura em minhas ancas.
Quanto ao magnetismo sexual? Falhei! Eu não sinto aquele desejo desenfreado e nem exalo sexo. O pinto grande eu também falhei haha.
Dos meus relacionamentos anteriores, fui traído, por meninos brancos com o mesmo fenótipo que o meu (esguios e magros), que eram tratados como príncipes, e não podiam lavar um copo. Perdão, eu tenho gordura em minhas ancas. Para de beber vinho?! Não! Toma anabolizantes? Pra que ?
É tudo muito estético, e isso não é só de relacionamentos afetivos. Em amizades também presenciei fotos em que todos os brancos estavam sendo postados, e a que eu estava curiosamente ninguém gostou. Ninguém postou. Isso quando realmente não me convidavam.
Em ambientes profissionais eu já me destacava pela minha vestimenta, always classy, era um esforço tremendo pra conquistar admiração, não bastava apenas saber fazer o trabalho. Nunca ninguém sentiu tesao ou flertou comigo no trabalho. Das duas vezes que eu pensei que isso tivesse acontecido, eu escorreguei no tomate bonito, porque eles queriam dormir comigo e sair fora e eu era muito “virgenzinho” e sonhava com o príncipe encantado.
Mas fiz amizades incríveis que carrego na vida.
Não é culpa do meu parceiro se todos os ex dele pareciam parentes e eu sou literalmente diferente de todos, mas todas as vezes que eu vejo uma xerox do passado dele, me causa um medo e uma insegurança de de repente chamar atenção dele e ele for embora.
Medo da rejeição.
Medo do abandono.
É sempre me questionando, o que eu será que eu fiz de errado? O outro era mais engraçado, o outro era mais disponível, o outro era mais simpático, tinha um penis maior, era branco.
Não dá pra fingir que está tudo bem as pessoas mudarem de ideia repentinamente, quando aquilo vai direto nas suas inseguranças e você quem vai ter o trabalho de lidar com aquilo sozinho depois.
Isso tudo é resultado da terapia tá gente? Eu fui fundo em algumas feridas e trouxe isso daí a tona. Acredito que eu não seja o único que se sente dessa forma! Vamos conversar um dia!
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JOÃO ERA UMA CÓPIA FIEL DO MESTRE. JOÃO ERA O SOL NO GRUPO APOSTÓLICO. JUDAS ERA A ESCURIDÃO.
02 de janeiro DE 1944 as 23 horas.
O NOSSO SENHOR JESUS ENSINA E DIZ:
“E agora que você pode finalmente ser inteiramente Minha, Falarei com você.
“É Caridade ter Paciência mesmo com quem incomoda, e não se deve Rejeitar essa Caridade nem ficar nervoso. Olhe para o Seu Mestre. EU lhe Dou uma grande lição sobre Tolerância.
Não querendo submetê-lo ao dobro do esforço, falando com você enquanto outros estão falando com você ou fazendo alvoroço ao seu redor, e não querendo que os outros saibam das MINHAS Instruções para você, Espero - com uma Paciência que não se cansa sendo tal - para você ser inteiramente Minha.
Você vê como Espero Pacificamente e com que Benignidade volto a falar com você quando chega a hora.
Aprenda você mesmo A Agir assim, sem Medo de perder nada, sem ficar irritado de alguma forma. Você não perde nada.
Fique em paz.
Você adquire apenas O Mérito de um Ato Virtuoso.
“Esta noite falarei com vocês sobre aqueles que, por terem acreditado no Precursor e ME Seguido, foram escolhidos por MIM como MEUS Apóstolos. E também vos Falarei das Ovelhas Perdidas do pequeno rebanho de onde veio o imenso rebanho que agora se estende pela terra e é O Rebanho Batizado em MEU Nome.
“As semelhanças físicas não têm importância, Maria. São combinações fortuitas. Há Parentes que não se Parecem fisicamente tanto quanto dois que não são parentes, e vice-versa.
Existem também Atrações Físicas pelas quais dois semelhantes se amam mais do que dois diferentes, quase como se um contemplasse UM SEGUNDO EU NO OUTRO, Vendo o outro adornado com aqueles enfeites que O Amor faz Ver e que, por quem Ama torna Perfeito O Objeto do seu Amor. Mas isto não tem importância.
“Deve-se ter em mente que A Galiléia não era um Mundo Vasto e que havia relativamente poucos Galileus, que quase sempre se casavam entre si, e que os Traços Corporais se Repetiam assim em dois ou três tipos que durante séculos foram encontrados repetidamente novamente naqueles Rostos.
Não seria errado dizer que em todas as pequenas cidades, se recuássemos aos Primórdios, encontraríamos Dois ou Três Ramos Familiares Originais que se Casaram repetidas vezes entre si, dando Origem a uma Característica Física marcante em toda Raça Galileia.
“Portanto, não deveria causar surpresa que João demonstrasse uma semelhança Física Comigo. Era um Galileu de Cabelos Louros – particularidade mais Rara que o caso do Galileu de Cabelos Escuros, mas que também existia.
Mas a sua semelhança A DE JOÃO era ainda mais acentuada no que diz Respeito ao Espírito.
“JOÃO, tendo vindo A MIM ainda Virginal, Jovem e Inocente, Ele foi capaz de ME Assimilar como nenhum Outro.
JOÃO era uma Cópia Fiel do Mestre. O Amor O levou A Assumir não apenas O MEU Pensamento, mas até mesmo A MINHA Maneira de Falar, Gesticular e Mover-se.
Até fez com que Ele se Parecesse mais Comigo em seu Rosto, um fenômeno que não é desconhecido entre Dois que se Amam perfeitamente.
E João ME Amou com Amor Perfeito. Você vê como Ele fica Radiante de Alegria ao Ouvir isso ser dito A Ele?
Ninguém ME Amou como Ele, exceto A Santíssima Mulher, com um Amor que não Conheceu um instante de Hesitação ou Erro.
E Ninguém, Exceto MINHA Mãe e os filhos que vieram buscar MEU Carinho, ME Deu O Dom de um Coração tão Puro quanto o Deles.
“João morreu velho, mas O Passar das Décadas não Obscureceu aquela Pureza Angelical, que não conhecia outra chama senão A DO AMOR DIVINO e nenhuma outra Carícia senão a da MINHA MÃE.
“JOÃO era O mais jovem do grupo Apostólico.
O Iscariotes veio atrás dele em idade. E ele também poderia ter sido como João em Virtude da sua idade. Mas ele não ERA. E se ele não era Virginal, também não se tornou Casto depois de ME Conhecer. Judas Iscariotes era impuro. E A IMPUREZA IMPEDE A OBRA DE DEUS NOS CORAÇÕES E FAVORECE A DE SATANÁS COMO NENHUMA OUTRA PAIXÃO.
“O rosto de João é familiar para você Maria. É aquele. O do Iscariotes apareceu para você como O Sedutor. Pois, na sua Atratividade, ele de fato se Assemelhava ao Mais Atraente, que se Rebelou Contra DEUS e que é O Pai de todos os inimigos DE DEUS.
“A Atratividade também é uma arma nas mãos de Satanás, e ele não deixa de imprimir seu caráter sedutor em seus instrumentos." Desta forma, ele os atrai para O seu Abismo e pode corroer seus Corações, injetando neles O TRIPLO PECADO. E Judas Iscariotes tinha Concupiscência no Coração em relação ao Dinheiro, à Carne e ao Poder. E por causa desses Três Nemeses que O Oprimiram – e que ele não queria superar – ele se tornou O ASSASSINO DE DEUS.
Quando Satanás quer capturar alguém, ele oferece A Mulher, para Conquistá-la é necessário Ter Riquezas e Honras. Quando ele é capturado, Satanás nega Dinheiro, Honras e Mulheres e Dá apenas Desespero e Morte.
“João era O Sol no grupo Apostólico. Judas era escuridão. Ele era um filho do engano. MINHA Luz E Verdade não Puderam Penetrar Nele. E se apesar de Seus Preconceitos EU Consegui fazer de Natanael uma pessoa convencida e de Levi um convertido, já que no Primeiro não houve Engano e no Último nenhuma Resistência à Graça, NADA PUDE FAZER EM JUDAS porque Seu Coração estava Possuído, NEM PUDE Penetrá-lo porque ele barrou MINHA ENTRADA. Ele ME seguiu por causa da Esperança Humana.
JUDAS ME traiu por causa da Ganância Humana.
JUDAS Vendeu O Cristo aos seus crucificadores e sua Alma A Satanás, que O instigava há anos, pois Satanás não É DEUS, que Dá mesmo que você não Dê NADA para conquistá-lo para si mesmo. Satanás quer cem por cento. Ele quer você, eternamente, em troca de uma hora de Sucesso Enganoso. LEMBRE-SE DISSO.
“EU Suportei essa COBRA no Grupo para Ensinar aos Homens Tolerância e Persistência para Salvar. Nenhum dos Pensamentos de Judas ME ERA DESCONHECIDO. E foi uma Paixão E MORTE Antecipada tê-lo por Perto. Um Tormento que você não Contempla, mas que não foi menos Amargo que os outros.
EU Ensinei você A Tolerar Coisas e Pessoas incômodas – pois que pessoa é mais repulsiva do que aquela que trai?
“Maria valtorta, A VIDA DE CRISTO É UM ENSINAMENTO ATÉ NOS DETALHES MAIS INSIGNIFICANTES, E EU TE INSTRUO NISSO PORQUE QUERO QUE VOCÊ ME CONHEÇA E ME IMITE ATÉ NAS COISAS MENORES.
"EU TE ABENÇOO."
JESUS – CADERNO [02] MARIA VALTORTA.
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BIRTHDAY SEX | sir crocodile
SINOPSE: Miss Leader tinha esquecido do aniversário de Sir Crocodile - algo que até não era de admirar visto que eles não tinham uma relação lá muito boa - aparecendo na Rain Base quando era o seu, no dia 12, festejando-o com vários jogos de azar e bebedeira. Porém, Crocodile decide revê-la na madrugada do dia seguinte.
AVISOS! — oi amgs! mais vale tarde do que nunca e é isso sobre esta oneshot pq eu também esqueci o dia de aniversário do meu querido sir gostoso crocodile e até confundi com dia 16???? foi dia 5, mas o que vale é a intenção — devo avisar que essa oneshot como sabem é smut, mas deixo aqui avisado os avisos sobre este smut, já que tem algumas coisas pesadas (e olhem que eu to chocada que escrevi isto) sendo elas: knife play (pq o crocodile tem um gancho neah), smoke play (eu não tenho certeza se é assim que se chama, mas eu já dou spoiler para caso leitor mais sensível, o crocodile queima o charuto nela, mas não por fetiche, mas sim para acabar com a tatto do arlong Pirates e e tudo consentido! Ela concordou, tá descrito até na fala dela), size kink (crocodile tem 2,53 e ela 1,54) e age gap (não sou la mt fã mas usei as idades originais, a LEADER é de uma fanfic minha autoral e morreu com 21 e o Crocodile aqui está com a idade depois do timeskip, ou seja 46, então eles tem 24/25 anos de diferença, já que muitas vezes meto ela fazendo 22, mas aqui ela faz 21) e muito, mas muitas cenas falando dele devorá-la por ser um crocodilo e etc. — além disso, as coisas básicas de um hot: dirty talk, oral fem & masc, fingering, creampie, cum eating, sexo sem proteção (se protejam!) e se tiver mais alguma coisa eu depois adiciono! — boa leitura 🤲🏻❤️
CAPÍTULO ÚNICO
CHEGANDO NA RAINBASE, MUITA GENTE SE ENTUSIASMOU POR TER A GRANDE LEADER DAS CRIANÇAS JUNTO A SI EM JOGOS DE AZAR E MUITA BEBEDEIRA. Leader nem era dessas coisas, mas havia algo em que ela era boa: jogos de azar. O dinheiro que economizava jogando era multiplicado em cada rodada, e ela sempre conseguia mais do que o dobro do que tinha. Quando podia aparecer lá, se disponibilizava a jogar e beber algum rum. Afinal, quando estava fora, beber qualquer coisa que não fosse água já era considerado um milagre de Deus.
O cassino estava cheio, como sempre. As moedas tilintavam nas mesas e o som de risadas, brindes e apostas preenchiam o lugar. Miss Leader — que obviamente ali ninguém sabia que ela fazia parte da grande Baroque Works —, com uma mão firme, jogava mais uma rodada de cartas, observando os rostos ansiosos ao seu redor. O caos daquele lugar a fazia sentir uma estranha familiaridade, como se, por alguns momentos, pudesse esquecer tudo que acontecia fora dali. Vir da Terra do Nunca até que lhe deu algum aprendizado fora o que conquistou completamente sozinha.
O que ela não sabia, no entanto, era que alguém a observava.
Do alto de um dos camarotes privados, Sir Crocodile assistia em silêncio. O charuto entre seus dedos queimava lentamente enquanto ele mantinha os olhos fixos nela. Sabia que Miss Leader não estava ali para o aniversário dele — algo que, claro, não o surpreendia, ainda mais porque não era dia cinco, mas sim dia doze, ou seja, seu aniversário. Mas havia algo interessante em vê-la tão à vontade, jogando e se misturando com a multidão. Muitos nem faziam ideia que ela estava completando seus vinte e um anos. Na verdade, com certeza ali ninguém acreditava que ela tinha tal idade e era apenas uma piratinha nova no ramo muito boa nos jogos. Pois cara de pirata Leader tinha e, se soubessem, não ficariam ali a jogar com ela e sim arrancariam a sua cabeça se soubessem quanto vale.
Ingénuos, mal imaginam.
— Típico... — murmurou ele, soltando uma fina linha de fumaça no ar. Ele não fez nada naquele momento, preferindo observar. O olhar frio acompanhava cada movimento dela, desde os sorrisos trocados nas mesas até os goles de rum que ela tomava entre uma rodada e outra. Ela estava tão focada em seus jogos que nem percebia o peso daquele olhar sobre si.
Crocodile manteve sua distância durante toda a noite, paciente. Era de sua natureza observar antes de agir, e Miss Leader estava cometendo um erro que ele jamais deixaria passar despercebido. Não que quisesse que ela viesse no seu aniversário, mas também era descarado aparecer depois de tantos meses justamente neste dia, não?
Horas depois, quando a madrugada do dia treze já se aproximava e o cassino começava a esvaziar, um dos funcionários se aproximou dela discretamente. Ele era jovem e parecia deveras nervoso ao se inclinar e murmurar com cautela:
— Crocodile quer vê-la, senhorita. Agora.
Miss Leader arqueou uma sobrancelha, mas não demonstrou surpresa. Sabia que a ausência de uma relação próxima com Crocodile poderia gerar desconfortos e, aparentemente, ele havia decidido que aquele era o momento certo para abordá-la. Afinal, seria estúpido se não soubesse que ela estava ali. Ela terminou de beber seu rum calmamente, olhou ao redor e se levantou.
Quando chegou ao local indicado, Crocodile estava lá, no canto de uma sala mal iluminada, o charuto ainda aceso entre seus dedos.
— Parece que você tem uma tendência a esquecer coisas importantes... — disse ele, sua voz grave rompendo o silêncio como uma tempestade que chega sem aviso. — Ou prefere se esconder atrás de sorte e álcool? — Ela parou, encarando-o com firmeza.
— Não estava exatamente preocupada com datas. — Ela respondeu sem hesitar. — E também, porque se preocuparia? Afinal, o dia que acabou era meu, então, eu que deveria receber um parabens?
Ele soltou uma risada curta, mas sem humor.
— Sempre foi assim... descuidada? Ou isso é uma característica nova? Pois não estava no seu currículo. — Ela estreitou os olhos, percebendo que aquilo não era apenas uma conversa casual. Crocodile nunca fazia nada sem um propósito claro.
— Se você está tentando me dar uma lição sobre datas ou responsabilidades, vai perder o seu tempo, Crocodile. — Ele deu um passo à frente, o casaco esvoaçando suavemente ao seu redor, enquanto a fumaça do charuto criava uma neblina densa entre eles.
— Não é sobre o tempo... é sobre a falta de consideração. Algo que você demonstra muito bem. — Miss Leader apenas deu de ombros, sustentando o olhar do bem mais velho que si, sem deixar que qualquer fraqueza aparecesse. Sabia que Crocodile não era alguém que perdoava deslizes. Ele estava ali por um motivo, e ela ainda precisava descobrir qual.
— Se é um pedido de desculpas que você espera, vai se decepcionar. — Crocodile tragou o charuto com calma, deixando o silêncio pairar por alguns segundos antes de sorrir de lado.
— Não vim buscar desculpas. — Ele deu mais um passo à frente, agora quase face a face com ela. O quase um metro de diferença de alturas não permitiu tal coisa. — Só queria me certificar de que você soubesse quem manda aqui. — Miss Leader manteve o olhar firme, sem recuar. Ela sabia que o Corsário era mestre em manipular cada palavra, cada gesto, mas não ia dar a ele o prazer de vê-la vacilar.
— Sempre com essa necessidade de controle, não é? — Ela cruzou os braços. — Talvez seja isso que te faz tão... previsível. — Ele riu, dessa vez com um brilho nos olhos, apreciando o desafio.
— Previsível, hein? Talvez. Mas, no final das contas, sou eu quem está no comando. E você... — Ele inclinou um pouco para chegar um pouco mais perto dela devido à diferença, sussurrando — não deveria esquecer disso. — Ela não desviou o olhar, mesmo com o peso das palavras dele. Sabia que, de alguma forma, aquele confronto estava longe de acabar.
Com um último olhar de desprezo, Crocodile deu meia-volta e saiu, a fumaça do charuto flutuando no ar enquanto sua silhueta desaparecia na escuridão da madrugada.
Miss Leader mal esperou Crocodile se afastar. Sabia que aquele encontro não havia acabado. O desconforto que ele causava sempre pairava no ar, como uma sombra constante, e ela não estava disposta a deixar que ele tivesse a última palavra.
Assim, sem perder tempo, seguiu diretamente para a sala particular dele. Não era segredo onde ele se escondia durante a maior parte do tempo, e ela não estava com disposição para jogos de paciência. Ao chegar à porta, ouviu vozes abafadas. Uma conversa parecia estar em andamento. Miss Leader reconheceu imediatamente o tom suave e calculado de Miss All Sunday. Ela podia não ouvir todas as palavras, mas captou o suficiente para perceber que seu nome estava sendo mencionado.
Sem hesitar, abriu a porta em alvoroço, entrando sem bater.
Miss All Sunday parou de falar no instante em que a viu, lançando-lhe um olhar discreto, enquanto Crocodile, de pé ao lado da janela, não moveu um músculo. O silêncio pairou por alguns segundos antes de ele falar, sua voz carregada de desdém.
— Não sabe bater à porta? — disse Crocodile, o olhar afiado cravado nela enquanto soltava a fumaça do charuto. — Estava tendo uma conversa importante.
Miss Leader não se intimidou. Seus olhos foram diretamente para Miss All Sunday, antes de voltar para Crocodile com um sorriso cínico.
— Sobre mim, suponho. — Ela cruzou os braços, mantendo o tom firme. — Posso tirar uma última palavrinha? Porque eu não gosto que os outros tenham a última palavra.
Miss All Sunday lançou um olhar enigmático, como se estivesse se divertindo silenciosamente com a audácia de Miss Leader. Crocodile, por sua vez, deu uma risada seca, quase imperceptível, antes de virar-se completamente para ela.
— Não tenho tempo pra suas birras. — Ele deu um passo à frente, a capa ondulando suavemente. — E tampouco paciência.
— Pois arranje. — A resposta dela foi rápida, como se já estivesse esperando por essa resistência. — Eu quero entender uma coisa.
Crocodile estreitou os olhos, o interesse ligeiramente despertado, embora não demonstrasse nada além de tédio.
— Ah, então você veio aqui para entender, não é? — Ele deu outra tragada no charuto, a fumaça preenchendo o espaço entre eles. — E o que te faz pensar que eu devo te dar qualquer explicação?
Miss Leader manteve o olhar firme, desafiadora. Sabia que lidar com Crocodile era uma batalha de vontades, e ceder não era uma opção.
— Não se trata de você me dar explicações. — Ela deu um passo à frente, encurtando a distância entre eles. — Eu só quero saber por que estava me observando a noite inteira, em vez de me confrontar diretamente.
Ele soltou uma risada baixa, claramente se divertindo com o fato de que ela havia notado sua vigilância. Crocodile sempre apreciava uma mente afiada, mas isso não mudava o fato de que ele ainda estava no controle.
— Observação é uma arte, Leader. — Ele deu mais uma tragada no charuto, depois o apagou calmamente. — Só um tolo agiria sem analisar o cenário primeiro.
Miss All Sunday, que até então assistia silenciosamente, deu um leve sorriso. Estava claro que ela compreendia o jogo de poder que Crocodile tanto apreciava.
— Analisar, não é? — Miss Leader revirou os olhos. — Bom, espero que a sua análise tenha te dito algo novo, porque eu sou exatamente o que você já sabe que eu sou.
Crocodile inclinou a cabeça, estudando-a por um momento. Seus olhos brilhavam com uma curiosidade quase fria.
— Ah, Leader, você subestima o quanto eu sei. — Ele disse, quase em um tom divertido, mas havia uma ameaça subjacente ali. — E também o quanto você ��... previsível.
Miss Leader manteve o queixo erguido, sem deixar que ele visse qualquer sinal de que suas palavras a afetavam.
— Previsível ou não, Crocodile, eu não sou uma peça no seu tabuleiro.
— Isso é o que você pensa. — Ele respondeu, sua voz tão afiada quanto a lâmina que ele carregava. — Todos são peças. A única diferença é que algumas sabem disso, e outras... como você... vivem na ilusão de que têm o controle.
O silêncio que se seguiu foi denso, quase palpável. Miss All Sunday permaneceu quieta, observando como se fosse uma espectadora num jogo bem coreografado. Miss Leader, por outro lado, sabia que Crocodile não era o tipo de homem que tolerava confrontos diretos por muito tempo, mas também sabia que não podia recuar.
Ela soltou uma leve risada, quebrando a tensão.
— Ilusão de controle? Engraçado... — Ela deu um passo para trás, com um sorriso leve. — Talvez eu tenha, sim, uma ilusão. Mas, enquanto puder seguir minhas próprias regras, eu não vejo problema em sonhar. — Crocodile observou-a por um longo momento, com seus olhos se estreitando ligeiramente. Parecia estar considerando suas palavras, avaliando o quanto valia continuar o embate verbal.
— Sonhe o quanto quiser, Leader. — Ele finalmente disse, em um tom que indicava que, por enquanto, o jogo estava terminado. — Mas lembre-se... cedo ou tarde, você vai acordar.
Com isso, ele deu um leve aceno com a cabeça para Miss All Sunday, sinalizando que a conversa deles deveria continuar. Era a maneira silenciosa de Crocodile indicar que o tempo de Miss Leader havia acabado.
Entendendo o recado, ela virou-se para sair, mas antes de fechar a porta, jogou uma última frase por cima do ombro:
— Acordar, Crocodile? Eu já estou bem acordada. A questão é quem realmente está dormindo nesse jogo. — Sem esperar por uma resposta, Miss Leader saiu, deixando o som da porta ecoar levemente atrás dela. Sabia que a batalha de palavras havia terminado por ora, mas, no fundo, também sabia que esse confronto com Crocodile estava longe de acabar.
[...]
Depois que saiu da sala, Miss Leader sentiu o impacto da conversa com Crocodile pesar sobre seus ombros. A tensão, as palavras afiadas e o controle implacável que ele sempre mantinha a faziam questionar como havia deixado aquele embate tomar conta completamente conta de si. "Ilusão de controle", ele tinha dito, como se estivesse sempre um passo à sua frente — o que sempre se encontrava. Mesmo que tivesse mantido a compostura, lá no fundo algo a incomodava.
Enquanto caminhava pelos corredores da Rainbase, sua mente fervilhava completamente. Talvez tivesse sido de mal gosto confrontá-lo daquela maneira, mas Crocodile sempre conseguia mexer com seus nervos e, obviamente, com sua paciência que já era pouca. Era impossível sair de uma conversa com ele sem sentir que tinha sempre mais por trás de cada palavra.
De repente, ela parou. Precisava resolver aquilo, precisava voltar e encarar Crocodile de novo, sem rodeios, sem jogos. Não podia deixá-lo sair por cima daquela vez — já estava cansada de sempre ser assim. O que ele realmente queria? Se Crocodile a tinha observado a noite toda, aquilo significava algo. Talvez estivesse esperando que ela notasse algo mais importante? Só perguntando para tentar descobrir e era isso que ia fazer.
Com um suspiro deveras profundo para o momento indicado, Miss Leader virou-se nos calcanhares e voltou àquela sala. Desta vez, bateu na porta, então o som ecoa no corredor. Não esperou permissão para entrar, mesmo que tenha batido à porta, abrindo-a e encontrando Crocodile exatamente como antes, com Miss All Sunday ao seu lado, ainda de pé. O charuto já estava apagado, e o ar na sala parecia mais denso.
Miss All Sunday virou-se para encará-la, o olhar desconfiado que ela sempre carregava iluminando seu rosto. Crocodile, no entanto, não moveu um músculo, observando Miss Leader com o mesmo olhar — como ela costumava dizer: olhar frio e calculista que muita gente falava por aí.
— Eu sabia que você voltaria. — Ele murmurou, com um pouco de satisfação na voz. — Não consegue se afastar, não é?
Miss Leader adentrou ainda mais o cómodo sem hesitação, ignorando o comentário. Seus olhos passaram rapidamente por Miss All Sunday antes de focar em Crocodile.
— Quero esclarecer uma coisa. — Ela disse, direta, mantendo a postura firme. — Antes que Crocodile respondesse, ele fez um gesto discreto com a mão, sem tirar os olhos de Miss Leader.
— Miss All Sunday. — Ele disse, em um tom controlado, porém firme. — Pode nos deixar a sós.
Miss All Sunday, sempre elegante e serena, deu um breve aceno de cabeça, lançando um último olhar a Miss Leader antes de se retirar da sala. Não disse uma palavra, o olhar desconfiado fez com que a mais nova ali a olhasse de lado até sair daquela grande sala. Desta vez, a sala estava apenas com os dois. Crocodile deu alguns passos à frente, chegando perto da sua mesa, onde a garota estava em frente, com o grande casaco se movendo conforme andava, como se fosse uma extensão de sua presença dominante.
— Está satisfeita agora? — Ele perguntou, com o tom carregado de deboche. — Pronta para o próximo embate? Dou tempo de se retirar, já que não tenho grande paciência para aturar suas criancices.
Miss Leader manteve o olhar firme por mais insulto. Ela não era criança nenhuma, então obviamente recusou-se a ceder à provocação. Crocodile sempre parecia estar jogando, testando os limites, e ela não estava disposta a perder o controle dessa vez. Ainda mais sendo insultada.
— Isso tem a ver com o seu aniversário, não tem? — Ela disparou, sem rodeios. — Quer uma prenda? Se for isso que lhe interessa, eu posso providenciar. — Crocodile soltou uma risada seca, claramente se divertindo com a resposta.
— Uma prenda, é? — Ele deu uma tragada imaginária, como se ainda segurasse o charuto, e sorriu, o cinismo escorrendo de sua voz. — Que pensamento nobre da sua parte. Mas você acha mesmo que o que me interessa é algo tão... hmm, como poderia chamar? Hmmm... banal? — Miss Leader cruzou os braços em frente ao corpo pequeno, irritada com o tom de superioridade dele.
— Se não é uma prenda que quer, então o que é? — Ela rebateu com seu olhar fixo nele. — Porque está claro que você não estava apenas me observando por diversão.
Crocodile deu a volta à mesa com seus passos ecoantes no cómodo, até que eles ficassem frente a frente, por mais diferença absurda de altura. O casaco dele oscilava lentamente, quase como se o próprio ar ao redor dele se moldasse à sua presença. Ele abaixou ligeiramente o rosto para encará-la de perto, seu tom de voz suave, mas ameaçador:
— O que eu quero? — Ele repetiu, quase num sussurro. — Eu quero que você entenda uma coisa, Leader... nada aqui é gratuito. Nem jogos, nem presentes. E, acima de tudo, não existe nada que você possa me dar que eu já não tenha. — Ela o encarou sem desviar o olhar, recusando-se a recuar. Crocodile sempre jogava com as palavras, manipulando cada frase com precisão cirúrgica, mas Miss Leader não estava disposta a se deixar enganar.
Quer dizer, ela esperava tal coisa.
— Talvez você já tenha muitas coisas, Crocodile, mas nem tudo. — Ela respondeu, fria. — Porque se tivesse tudo sob controle, não precisaria me testar. Sinceramente... não precisava desta palhaçada toda. Não precisava da Baroque Works. Não precisava de mim, por mais que tenha me salvo a vida, mas isso nunca virá ao caso. — O leve sorriso do Corsário não desapareceu, mas o olhar ficou mais sério, quase como se ele fosse um predador e ela sua presa.
— Você me diverte, Leader. — Ele admitiu, seu tom carregado com um prazer sádico. — Talvez seja por isso que eu ainda tenha algum interesse. — Ele se afastou um pouco, o ar ao seu redor parecendo aliviar por um breve momento. Com isso, acendeu um novo charuto. — Mas não se engane... divertimento tem prazo de validade.
— Você é meio chato. Diga logo o que quer. — Miss Leader disparou, cruzando os braços, mas o tom, carregado de uma provocação contida, não passava despercebido. — Com certeza você quer algo. Quer me jogar aos crocodilos? — Crocodile ergueu uma sobrancelha e deixou o sorriso cínico se alargar ligeiramente em seu rosto. Aquele comentário parecia entretê-lo mais do que deveria. Muito mais.
— Jogá-la aos crocodilos? — Ele repetiu, sua voz baixa e arrastada. — Interessante escolha de palavras.
Ele deu um passo mais próximo, os olhos semicerrados, analisando cada movimento de Miss Leader, como se estivesse decidindo o quão longe poderia levar aquela provocação. Ela sustentou o olhar, mas sentia o calor aumentar, não por nervosismo, mas pela intensidade com que ele a observava. Havia uma carga naquele ambiente que era difícil de ignorar, e Crocodile parecia brincar com isso. Era estranho, nunca tinha se sentido de tal forma.
— Porque veio logo no seu aniversário? — Ele perguntou, subitamente mudando o foco. — Responda. — Ela piscou, não esperando que ele fosse tão direto de volta. Mas não tinha por que recuar. Tinha que responder.
— Achei que você soubesse. — Ela retrucou, inclinando-se ligeiramente para ele, como se quisesse desafiar o espaço pessoal que Crocodile sempre mantinha inabalável. — Talvez tenha sido só coincidência. Ou talvez eu quisesse te lembrar de algo. — Ele não respondeu de imediato. O silêncio entre os dois cresceu, e ela pôde ver nos olhos dele que estava sendo avaliada, como se ele estivesse decidindo o quanto da verdade ela estava disposta a revelar.
— Lembrar-me de algo? — Ele finalmente perguntou, a voz mais baixa, quase como um sussurro. Crocodile deu mais um passo adiante, reduzindo ainda mais a distância entre eles. Se não fosse a diferença de altura, com certeza as faces embateriam. — E o que você acha que eu poderia ter esquecido?
— Você é um homem de muitos segredos, Crocodile. — Miss Leader respondeu, mantendo o olhar firme, apesar de sentir o coração acelerar. — Mas até mesmo você tem certas... fraquezas. — O sorriso dele se ampliou levemente, mas dessa vez tinha algo mais sombrio por trás do olhar. Ele se inclinou um pouco mais para frente, sua presença dominando o espaço de maneira opressiva, mas ao mesmo tempo, quase irresistível. O rosto dele estava perto, muito perto.
— Fraquezas, é? — Crocodile murmurou, a voz baixa, enquanto seus olhos se fixavam nos dela com uma intensidade que a fez prender a respiração por um breve momento. — Eu não diria isso. — Ela sentiu a pulsação no próprio pescoço, um misto de irritação e uma estranha eletricidade percorrendo seu corpo. O rosto de Crocodile estava agora perigosamente próximo do dela, como citado, a um ponto que ela podia sentir o calor. Ele estava muito, mas muito perto. Perto demais ao ponto de ver ainda mais que ele era um homem... absurdamente lindo. Visto assim, com certeza ninguém diria que eles tinham vinte e quatro anos de diferença.
Miss Leader respirou fundo, buscando recuperar a compostura. Ela sabia que ele estava testando seus limites de novo, forçando-a a reagir, mas ela não daria ao Corsário o gosto de vê-la ceder. Mesmo assim, havia uma parte dela que não podia negar a tensão e a curiosidade sobre o que Crocodile realmente queria com toda essa manipulação.
— Então... se não tem fraquezas, o que quer de mim? — Ela finalmente perguntou, sua voz mais baixa, tentando não demonstrar o efeito que a proximidade dele estava causando. Era impossível, mas ela estava tentando por tudo. — Se não é uma prenda, se não é controle... o que está tentando conseguir? — Crocodile riu, um som baixo e gutural, enquanto se afastava ligeiramente, mas sem quebrar o contato visual. Leader até se sentiu menos pressionada quando ele se afastou mais um pouco.
— Talvez eu só esteja curioso para ver até onde você vai. — Ele respondeu, sua voz carregada de um misto de sarcasmo e algo mais que ela não conseguia decifrar completamente. — Ou talvez... eu só queira saber se você é capaz de ir além. — Ela franziu o cenho, confusa por um momento com tal resposta, mas logo entendeu que, com Crocodile, nada era simples. Tinha sempre uma segunda camada. Sempre iria ter um segundo jogo acontecendo por baixo da superfície. Era o típico de Sir Crocodile.
— Além do quê? — ela perguntou, desafiando-o mais uma vez, mas sem desviar os olhos.
Ele deu uma tragada em seu charuto meio abandonado, soprando a fumaça devagar, antes de se aproximar novamente e se inclinar, dessa vez seu rosto a meros centímetros do dela. O ar entre os dois estava tão denso quanto a tensão que pairava.
— Isso... você vai descobrir com o tempo. — Crocodile murmurou, sua voz carregada de uma promessa silenciosa. — Se sobreviver aos crocodilos.
Ela sentiu o coração disparar, mas manteve o controle, embora soubesse que aquele jogo estava longe de terminar. Mesmo assim, alguma coisa nele havia mudado. Crocodile não costumava manter alguém por perto por tanto tempo, a menos que tivesse uma razão específica. Ela sentia que havia mais coisas que ele não estava dizendo, mas não podia forçar. Não com Crocodile. Ele revelaria suas intenções apenas quando quisesse — ou se quisesse.
— Você... — Miss Leader tentou começar, mas o Corsário rapidamente a interrompeu antes que pudesse falar sequer mais algo. Sua mão logo agarrou firmemente seu pescoço, a levantando ao ar, com sua presença sufocante.
— Eu sou um deles. — Ele murmurou, com a voz baixa, carregada de uma ameaça que fez o corpo inteiro de Leader congelar por um segundo. O olhar dele estava fixo nela, os olhos dourados brilhando com algo selvagem e incontrolável. Miss Leader sabia que Crocodile não estava brincando, mas também não iria recuar. Não com ele, não agora. Mesmo quando sentiu o aperto aumentar, algo dentro dela se recusava a ceder.
Ele sorriu de lado, mas não era um sorriso amistoso — era um sorriso de predador.
— Eu disse que você precisaria sobreviver aos crocodilos. — Crocodile disse suavemente, sua mão apertando um pouco à volta da região.
Ela arregalou os olhos quando percebeu o que ele estava insinuando. A mão direita dele, a mesma que possuía o poder de drenar todo o líquido de um corpo, a mesma que ele usava para destruir sem misericórdia. Miss Leader sabia do que ele era capaz e, naquele momento, ele estava testando se ela realmente acreditava que poderia sair dessa ilesa.
— E eu sou o pior deles. — Ele disse com uma calma gélida, sua voz arrastada, enquanto ela sentia o poder dele vibrar ao seu redor, a energia seca e perigosa. Ele puxou-a para mais perto, o rosto dele agora a meros milímetros do dela. Ela sentia os lábios perto dos seus, raspando.
A sensação da mão dele se apertando em torno de seu pescoço obviamente a fez prender a respiração. O medo e a excitação se misturando de uma maneira que ela jamais experimentara antes. Miss Leader sabia que ele podia matá-la ali, naquele momento, se quisesse, ele poderia sugar toda a água do corpo dela, deixar apenas uma casca vazia. Mas, de alguma forma, aquele risco fazia parte da atração. Crocodile estava jogando, mas o jogo era letal.
Levou a boca até ao ouvido dela.
— Você está jogando com fogo, e agora terá que sobreviver a mim. — Crocodile sussurrou, o tom carregado de uma mistura perigosa de ameaça e desejo. Ela sentiu a mão dele apertar seu pescoço com um pouco mais de força, uma pressão constante que ameaçava, mas nunca ultrapassava o limite. A excitação crescia dentro dela de uma forma inexplicável, o medo de ser drenada e a consciência de que ele controlava cada movimento a deixavam sem fôlego.
— Você acha que pode sobreviver, Miss Leader? — Ele murmurou com uma risada rouca, enquanto movia o gancho para a cintura finíssima, segurando-a com firmeza e a puxando para cima de sua mesa. Ela sentiu a madeira fria nas pernas quando ele finalmente a sentou devidamente, a boca dele ainda tão perto da dela que seus lábios quase se tocavam de vez. O peso do corpo de Crocodile contra o dela era esmagador, e ela sabia que não havia como escapar — mas parte dela também nem queria. Havia algo naquela situação que a mantinha ali, o desejo misturado ao perigo, o magnetismo irresistível de Crocodile que a prendia naquele jogo. Ele inclinou a cabeça para frente, os lábios quase roçando os dela, mas parou, como se estivesse esperando que ela tomasse a iniciativa, como se fosse parte do teste. Miss Leader sabia que ele estava esperando para ver se ela se renderia, se ela tomaria o próximo passo.
Ela não hesitou.
Avançou com sua mão na face dele, o puxando, e então seus lábios encontrando os dele em um beijo intenso, cheio de desejo e frustração. Crocodile não a deteve, mas respondeu ao beijo com a mesma intensidade, sua mão direita subindo pela cintura dela, segurando-a firme contra seu corpo. O beijo era selvagem, carregado de tudo que havia sido reprimido até aquele momento. Não havia mais jogos de palavras, apenas a fisicalidade crua daquele desejo que explodia entre os dois.
Ele quebrou o beijo por um instante, respirando pesadamente contra os lábios dela, os olhos brilhando com uma satisfação predatória. Ela era a sua presa.
— Você ainda acha que pode sobreviver? — Ele perguntou, mas agora o tom era diferente, uma mistura de provocação e uma promessa implícita. — Miss Leader sorriu, embora seu coração estivesse batendo forte demais para responder de imediato. O corpo dela ainda tremia sob o toque dele, mas ela sabia que não estava pronta para se render completamente. O desafio estava ali, e ela nunca recuava. Quer dizer. Para quê recuar? Não valia sequer apena no estado em que estava de excitação.
— Talvez... — Ela murmurou, o rosto ainda próximo ao dele, seus lábios roçando levemente. — Mas parece que você gosta de me testar. — Ele riu baixinho, uma risada que fazia eco ao som profundo de um trovão distante.
— Eu sou um crocodilo, Miss Leader. — Ele repetiu com um tom enigmático, os olhos cravados nela. — E crocodilos devoram quem se atreve a desafiá-los. — E com essas palavras, ele a puxou de volta para ele, os lábios encontrando os dela novamente, mas desta vez o beijo era mais feroz, mais possessivo. Ele a segurava com uma firmeza que fazia seu corpo inteiro reagir. O calor entre eles parecia aumentar com cada toque, cada movimento. A mão direita e gancho na esquerda de Crocodile deslizavam pela cintura dela, segurando-a contra ele enquanto a mais nova sentia o corpo ser pressionado contra a mesa de madeira fria, criando um contraste entre o calor que vinha dele e a superfície dura da mesa.
— Sobreviver a você? — Ela murmurou entre os beijos, sentindo a respiração dele contra sua pele. — Talvez eu esteja apenas começando a entender o que isso significa. — Crocodile riu novamente, mas desta vez a risada foi mais curta, cortada pela urgência que crescia entre eles. Ele a segurou com força, como se estivesse afirmando seu domínio, enquanto movia a mão direita para o lado do rosto dela, como se a lembrança de seu poder estivesse sempre presente. A tensão entre eles era inegável, e, de alguma forma, Miss Leader sabia que estava jogando com o perigo, mas também sabia que aquele jogo era impossível de resistir. Ela podia sentir o perigo na forma como ele a segurava, o controle que ele mantinha sobre seu corpo, mas, ao mesmo tempo, havia um desejo crescente que se misturava ao medo. Cada movimento dele era uma promessa de perigo, mas também de prazer. E naquele momento, Miss Leader soube que, de alguma forma, sobreviver a Crocodile significava se render completamente a ele.
A garota encarou o Corsário com sua respiração pesada Ele a mantinha presa, seu corpo pressionado contra o dela. A voz dele era firme, mas havia algo a mais agora, como se uma promessa velada nas palavras, um desejo evidente que ele não mais tentava esconder. Ela tentou desviar o olhar, mas o toque dele, o peso de sua presença, tudo isso era inescapável.
— Você é muito privilegiada... — Ele repetiu, sua voz mais baixa, quase um sussurro rouco que fez o coração dela bater ainda mais forte. — Não é todo dia que alguém sobrevive ao crocodilo e... — Ele inclinou-se para mais perto, seus lábios quase roçando o pescoço dela. — ganha o privilégio de ser devorada... inteiramente. — Ela sentiu o metal frio e venenoso do gancho subindo lentamente pelo braço dela, um toque deliberado, quase predatório, enquanto suas palavras ainda ecoavam na mente dela. "Devorada inteiramente" isso acendeu algo dentro da mais nova, algo como uma excitação mista com medo, que fazia com que ela quisesse ver até onde ele iria. Poderia ser morta, isso poderia com toda a certeza, mas com certeza ele a satisfaria antes da execução final. Acreditava nisso fielmente. Seria devorada completamente até não sobrar mais nada de si para contar a história. Era isso que tinha em mente.
Crocodile sorriu de canto ao perceber a hesitação repentina dela, mas ao mesmo tempo notou o desejo que a consumia junto de um belo medo. Ele moveu a mão direita lentamente para a base do pescoço dela, seus dedos enluvados tocando a pele exposta de maneira firme e possessiva, como anteriormente fez.
— O que quer dizer com isso...? — Ela tentou perguntar, mas a voz saiu baixa, quase um gemido contido, enquanto o corpo dela reagia à proximidade novamente dele. Ele inclinou o rosto, aproximando os lábios mais uma vez naquele momento do ouvido dela, o hálito quente e com cheiro a charuto contrastando com a frieza do toque da sua mão e, pior ainda, seu gancho venenoso.
— Quero dizer que vou garantir que você não esqueça... — Ele começou, a mão direita descendo agora para o lado da cintura dela, segurando-a com mais firmeza, enquanto a puxava de novo para mais perto. — De quem você é, no final das contas. Leader das Crianças da Terra do Nunca aqui não existe mais.
E então, sem aviso, ele a deitou na mesa. Miss Leader sentiu o impacto suave do corpo sendo empurrado para trás, e seus olhos encontraram os dele, agora cheios de um brilho faminto. Crocodile inclinou-se sobre ela, segurando firmemente uma das coxas enquanto o gancho abria passagem no meio delas, como se estivesse se preparando para reclamar o que consideraria dele.
— Eu disse que devoraria você. — A voz dele saiu baixa, quase como um ronronar, e Miss Leader sentiu a pressão do corpo dele contra o seu, o peso dele dominando cada parte de seu ser. — Você... pertence a mim agora. E não restará nada para ninguém mais. — Ela tentou dizer algo, mas as palavras ficaram presas na garganta quando ele a puxou para si completamente, chocando as virilhas cobertas pelas roupas, quase que não conseguindo se encaixar no meio dela por conta do corpo tão pequeno. Seus lábios encontraram os dela em mais um beijo intenso e feroz. A boca de Crocodile era implacável, comandando a dela, cada movimento dominado por uma necessidade crua. A mão dele deslizaram pelo corpo dela com autoridade, deixando claro que não havia mais espaço para dúvidas ou resistências. O gancho passava pelas coxas, deixando vestígios que ele não estava para brincadeiras, rasgando o tecido à medida que a ponta passava.
O corpo de Leader entregou-se completamente àquele momento, gemendo baixo quando sentiu sua coxa exposta completamente pelas suas calças serem rasgadas pelo gancho venenoso. O controle que Crocodile mantinha sobre ela era completamente... perigoso, e, de certa forma, irresistível. Ela sabia que estava à mercê dele, mas, naquele momento, a ideia de ser devorada por completo era tudo o que ela queria. Ele quebrou o beijo por um instante, respirando contra os lábios dela, sua voz agora rouca, quase um grunhido de satisfação.
— Vou garantir que você não esqueça, Miss Leader. — Ele murmurou. — Quando eu termino... não sobra nada. Foque nestas palavras. Você vai precisar...
— Entendi...
— Espero que tenha entendido certinho. — Crocodile acendeu um charuto com movimentos lentos e calculados, os olhos dourados descendo pela figura de Miss Leader debaixo de si. Ele tombou a cabeça para o lado, deixando escapar um sorriso de canto, diferente de qualquer outro que já havia direcionado a ela.
Um sorriso de lado.
— Realmente foi bom te tirar daqueles imbecis dos Homens-Peixes. — A voz dele era baixa, mas cada palavra carregava um peso inegável. Ele ergueu o gancho, frio e ameaçador, levando-o até a blusa fina que cobria o corpo dela. Com um único movimento, o gancho rasgou o tecido, revelando a pele marcada pela tatuagem, com a cicatriz que ele mesmo havia deixado ali.
Os olhos de Crocodile se fixaram na tatuagem, agora exposta à luz da sala. Seu sorriso se alargou ligeiramente ao ver o que ele já havia feito, como se estivesse admirando a própria obra.
— Está tão bonita assim. — A voz dele ficou ainda mais rouca, enquanto seu dedo metálico traçava a linha da cicatriz. — Arlong Pirates não existe mais. Você é minha agora.
Miss Leader sentiu o toque dele, com sua respiração irregular. Havia algo em suas palavras que despertava algo dentro dela, algo intenso e incontrolável. Ela sabia que ele estava falando sério. Ele sempre falava sério. E, naquele momento, ela era dele. Só dele.
— Essa parte eu entendi bem... — Ela respondeu, a voz levemente trêmula, mas carregada de um desejo misturado ao perigo que ele representava. — Eu acho. — Crocodile riu baixinho, soltando uma baforada de fumaça para a face dela, o olhar afiado nunca deixando o dela. Ele inclinou-se um pouco mais, observando a tatuagem com uma expressão pensativa, como se estivesse refletindo sobre algo importante.
— A marca deles ainda está em você. — Ele disse, com seu tom mais frio. — Mas se você é minha, essa marca não faz mais sentido. — Miss Leader olhou para ele após olhar a tatuagem, mas seus seus olhos passam a ficar fixos no charuto aceso entre os dedos dele, já entendendo a direção dos pensamentos dele. O coração dela acelerou, mas não era de medo, era algo mais profundo, mais visceral. Ele levou o charuto aos lábios, dando uma última tragada, antes de abaixá-lo lentamente até o nível da tatuagem.
— Eu poderia acabar com isso agora... — Ele disse, aproximando o charuto lentamente da pele marcada. — Apagar de vez a lembrança desses fracassados. Mas só se você me der permissão. — Os olhos dele encontraram os dela, o desafio claro em seu tom. Mesmo no controle, ele queria ouvir a resposta dela. Queria que ela cedesse voluntariamente.
Miss Leader prendeu a respiração, sentindo o calor do charuto se aproximar, o toque do poder dele pairando sobre ela. E, naquele instante, tudo o que ela podia fazer era aceitar que aquele momento, aquela decisão, estava em suas mãos.
— Pode acabar com isso. — Ela disse finalmente com sua voz saindo baixa, engolindo a seco. Era a chance de acabar de vez com aquela marca em seu braço.
O sorriso de Crocodile se alargou. Ele trouxe o charuto mais perto, o calor começando a se intensificar contra a pele dela. Com um movimento calculado e preciso, ele pressionou o charuto contra a tatuagem. O cheiro de carne queimando subiu no ar. A dor foi imediata, mas Miss Leader não se moveu. Neste caso, ela tentava por tudo não se mover, por mais dor que sentisse. Seus olhos ficaram fixos nos dele, que a observava com satisfação predatória, como se estivesse marcando sua presa de uma vez por todas.
Quando ele finalmente afastou o charuto, a tatuagem estava irreconhecível, coberta por mais uma marca que agora pertencia a ele. Crocodile olhou para o que havia feito, satisfeito com o resultado.
— Agora sim... — Ele murmurou, seus dedos frios tocando a nova cicatriz, sua posse marcada nela de forma definitiva. — Não há mais vestígios deles. Apenas de mim.
Ele soltou uma última baforada de fumaça antes de apagar o charuto no cinzeiro ao lado. Seus olhos ainda estavam brilhando com um prazer sombrio ao ver o resultado de sua ação. Leader sabia que não havia volta. Aquele era o fim de qualquer passado que ela pudesse ter tido com os Homens-Peixes. E, de certa forma, aquilo a deixava ainda mais presa a Crocodile.
Agora, ela pertencia inteiramente a ele.
— Agora vamos passar para uma parte mais divertida. — Ele continuou, a voz rouca, os olhos penetrantes fixos em Miss Leader. — Se bem que... nem contava com isso. Mas eu quero te marcar de outras formas. E, como disse, você terá que sobreviver aos crocodilos. Então... será que aguenta? — Ele sussurrou, mordendo a orelha da mais nova de forma leve, a respiração quente contra a pele do pescoço dela. O gancho sobe devagar por sua perna, criando um contraste entre o toque gélido do metal e o calor da sua perna, trémula para caso ele a cortasse, visto que era venenoso.
Leader mordeu os lábios, levando as mãos até à camisa do Corsário, começando a desabotoar aos poucos, enquanto sentia o gancho frio passar por seu corpo, desfazendo a roupa que continha no corpo até ficar completamente nua perante o homem. As palavras dele ecoavam em sua mente; "você terá que sobreviver aos crocodilos". Crocodile não estava para brincadeiras, mas isso intensificava a excitação que corria por suas veias.
Quando a camisa se encontrou fora do corpo do homem, ele sorriu, encarando a peça de roupa no chão, mas logo levou o olhar novamente para o corpo pequeno nu. Leader acaba olhando Crocodile de cima a baixo.
Ele era alto, muito alto. Até mesmo com ela em cima de uma mesa bem alta, ela era absurdamente pequena comparado a si. Suas pernas estavam tão abertas que sua intimidade estava à mercê de ser explorada pelo olhar dele, dando para ver o buraquinho pequenino, mesmo que já tenha sido explorado por grandes membros. Mas fazia tempo que ela não ficava com ninguém sexualmente. Na verdade, fazia anos. Fazia anos que ninguém lhe tocava. Não sabia sequer mais qual era o bom prazer do sexo, não passando apenas de lembranças.
Sentiu-se carente. Pela primeira vez, sentiu com falta de tal coisa, sendo que antes, era a coisa que mais odiava em toda a sua vida.
Crocodile acaba fazendo o mesmo trajeto que ela com seu olhar, mas enquanto o de Miss Leader parou na grande elevação no meio das calças do homem, ele olhava-a de cima a baixo várias vezes. Desde os pés pequenos comparado a si como para seus cabelos, que tinham crescido tanto e nem parecia mais um corte masculino. Por mais que estivesse no mesmo estilo, o facto dela ter tornado aquele corte único — a sua marca — deixava-o orgulhoso.
Seu olhar parecia devorar cada parte do corpo dela, como se estivesse prestes a reclamar tudo o que era dela para si. Ele estava completamente excitado, sedento para experimentar todo o corpinho dela. Devorá-la inteira.
— Isso... — Ele sussurrou, levando os lábios perigosamente perto aos dela, mas sem tocá-los. — Vai ser muito mais interessante do que qualquer jogo de azar que jogamos antes. — Sua mão direita foi para o meio das pernas da mais nova, ameaçando a área.
Engolindo a seco, manteve-se quieta quando o dedo indicador passou pela região. A boca do homem beijou o pescoço assim que ela fechou os olhos, arfando baixo. Mesmo que tentasse não se mexer, o corpo tombou para trás e pareceu se abrir mais para Crocodile ter passagem com aquela mão, com os dedos tocando aquela área sensível e desesperada, liberando líquido quente com tudo, melando o dedo grande e grosso do Corsário.
— Acho que posso... aguentar. — A voz dela saiu com dificuldade, após alguns minutos. Crocodile riu fraco, penetrando o primeiro dedo na intimidade pequena, se deliciando. Era quente, apertada. Naquele momento, só conseguiria imaginar devorando-a com sua outra arma. Uma arma que com certeza essa bucetinha ensopada amaria experimentar para se satisfazer de uma vez por todas.
— Vamos ver. — Ele diz, beijando o queixo, iniciando movimentos mais rápidos dentro do interior, tentando de alguma forma o abrir mais para penetrar outro dedo, ainda mais porque estava tão molhadinho, entraria facilmente assim que estivesse acostumada.
Quando tentou penetrar o segundo, a intimidade apertou, assim como o braço da jovem apertou o braço descoberto, gemendo fraco, mas não impedindo o que ele queria fazer.
— Preciso te abrir um pouquinho. O crocodilo não vai passar aqui. Prefere se esconder? — Ela nega, recebendo um pequeno riso do Corsário. — Bem me parecia. Eu quero entrar sem nenhum esforço, assim tenho a passagem livre para te devorar aqui em baixo. — Sussurrou perto da boca dela, recebendo um pequeno beijo dela.
O gancho foi até à nuca dela, puxando-a para si, tomando os lábios num beijo enquanto seus dedos se enfiavam com tudo para dentro da intimidade. Leader gemeu contra a boca, tombando a cabeça para trás, segurando a madeira fria da mesa com força. Crocodile a estocou sem dó quando ela se acostumou, não querendo prolongar mais. Era de pouca paciência então queria despachar logo as coisas para a devorar mais rápido.
Nem parecia que ainda à pouco a dor intensa enquanto sua carne queimava com o charuto quente se fazia presente no corpo de Leader. Neste momento, apenas um belo orgasmo que queria vir com tudo nos dedos do Corsário.
— Croco... eu vou...
— Se você fosse outra, teria te morto por me chamar assim. — E ele aumentou os movimentos, rindo quando ela se veio em seus dedos, encarando o líquido quente vazando da intimidade, essa que pulsava sem parar.
Crocodile se baixou, ajoelhando-se no chão, levando seu gancho até ao buraquinho. Leader engoliu a seco.
— Relaxa. Não é porque ele é venenoso que vai te matar de vez. Se não, eu morreria para mim mesmo. Ele quer te experimentar um pouco também.
— Crocodile... — chamou, sôfrega.
— Não irei te machucar. — A mulher prende a mão direita no cabelo do homem, colocando uma das suas pernas por cima do ombro grande, sentindo mais uma vez o grande contraste de ambas as peles. Ela parecia que estava pegando fogo então ele era frio. Por mais que estivesse um pouco mais quente que antes, ainda assim o corpo de Crocodile era gélido como seu gancho.
A ponta do gancho foi gentilmente até ao buraquinho, mas ele não abusou muito. Além de não ter paciência, ele queria devorá-la de uma vez, então logo abocanhou sua boca naquela intimidade lambuzada, estimulando-a de bom agrado, lambuzando-se em todo o líquido quente, penetrando seu músculo quente na área sensível.
Os gemidos passaram a ser altos, os puxões de cabelo eram sem dó nem piedade.
Obviamente, mais um orgasmo aconteceu em poucos minutos. Leader se deita na mesa, mas não eram fim. Ela sabia muito bem que Crocodile não finalizaria assim. Ele só estava começando a devorá-la. A refeição só estava começando.
— Você... você faz isso muito bem.
— Podia fazer um pouco, hm? O crocodilo precisa de um descanso.
— Está falando sério?
— Não, o crocodilo está sempre pronto para te atacar. — Saindo de perto dela, ele da a volta à mesa e puxa o corpo, colocando a cabeça para fora dela. A fivela do cinto é ouvida e Leader aprecia toda essa visão de cabeça para baixo. Mesmo que soubesse que ficar assim era um risco para a sua vida, ela sorriu e esperou Crocodile revelar quem estava esperando por uma mísera atencao, deixando-a de água na boca e com a buceta mais ensopada ao ver o grande e grosso pénis totalmente ereto do Corsário.
Abriu a boca, tirando a língua para fora, esperando-o.
— É tão bom te ver rendendo em ser devorada... — Passou o gancho pela bochecha, em seguia descendo pelo corpo, chegando até aos seios, passando a ponta do gancho em casa biquinho rígido.
Leader levou uma das mãos até ao homem e pegou na base do pênis, levando sua mão livre até ao gancho, acariciando-o enquanto movimentava a mão preenchida pelo pénis para a frente e para trás.
— Para quem é de pouca paciência, está tendo muita calmaria em devorar sua presa.
— Então você quer rápido e bruto?
— Você que perguntou se eu aguentava. Talvez assim eu aguente mesmo. — Crocodile trava seu maxilar, tirando a mão da garota de si como seu gancho do corpo. Num único movimento, ela já se encontrava virada para o homem. Com o gancho novamente na nuca, ele a fez se retirar de cima da mesa, sentando-se na sua poltrona e ajoelhando a Miss bem no meio das suas pernas.
— Eu estava sendo bonzinho, não quero te devorar uma de vez. Gosto de comer cada pedaço aos poucos, mas percebo que um dos pedaços precisa de devorado com mais brutalidade.
— Não me convenceu a sua paciência neste início, mas gostei da serenidade abrindo minha buceta com seus dedos.
— Pois, agora vou abrir sua boquinha. Vou encher ela com meu pau para se calar como vou abrir bem para eu caber inteiro. Sem resmungos, hm? Quero tudo aí dentro. — E assim dito, ele leva o membro até à boca dela, segurando os cabelos com a mão direita, forçando a cabeça de uma só vez para baixo. Crocodile sorriu quando sentiu a língua tentando lamber o que podia do membro enquanto estava na sua boca, saindo com um belo fiapo, voltando rapidamente para o membro, enfiando a boca nele como uma boa menina, nem precisando que Crocodile mandasse, apenas obedecendo direitinho e chupando-o com gosto. Mas já que ela estava falando que aguentaria se fosse daquele jeito, Crocodile iria testar se ela realmente aguentaria.
Passou a ser mais bruto, ao ponto que ela implorava por ar em seus pulmões e chorava, engasgava e até tentava se afastar das pernas. Não esperava ele ser tão bruto, mas também não queria baixar a guarda. Se ela não aguentasse, com certeza ele pararia e não lhe foderia. Talvez fosse isso que ele quisesse testar. Talvez ele só tivesse q testando sendo mais brando, pois o ego de Leader era enorme.
Quando se cansou, ainda estava longe do orgasmo, mas também não se desfazerem tão fácil assim numa simples boca. Conseguiria aguentar facilmente um belo tempo a mais. Não teria piada se o seu divertimento fosse apenas um boquete.
A colocou em cima do seu colo, de costas viradas para si, com as pernas bem abertas. O seu membro era enorme, mas Líder não se importava, se esfregando o máximo que podia enquanto era mordida no pescoço pelo Corsário e a a bicos dos seus peitos eram maltratados pela mão direita como pelo gancho, que estimulava o biquinho rijo sem cortar, deixando-a a pingar ainda mais, dando para Crocodile sentir bem a lubrificação.
— Eu vou acabar com você. Não vai restar nada. — Rosna contra a pele marcada, levando o gancho ao pescoço dela, erguendo o corpo e penetrando seu membro dentro da intimidade apertada. Líder sentiu seu interior se abrir tanto, ao ponto que sentia como se fosse sair pela boca. No entanto, pouco se importou.
De qualquer das formas não sobraria nada dela.
A mão foi até ao pescoço, mas desceu para puxar a cintura para baixo, enfiando o resto do pénis. Tudo estava dentro dela.
A elevação no ventre se fez presente, não demorando para tanto ela como Crocodile tocarem-lhe.
— Era engraçado se eu te metesse um filho aqui dentro... imagine só um crocodilo crescendo aqui... — Passou a mão pelo ventre, levando a boca até ao pescoço. — Mas teria que sacrificar esse eu corpinho delicioso e não podia te devorar. — Movimentou-a em cima de si, ouvindo gemidos altos. Ela sequer conseguia falar, apenas gemia enquanto tombava a cabeça para trás e arranhava os braços nus do corsário. — Será que aguenta? Você pode desistir, Leader. — O gancho passa no meio dos seus peitos, fazendo um corte.
Mesmo que Leader temesse a sua morte naquele momento ao ter um corte no meio dos seios feito pelo gancho venenoso, seu corpo estava mais preocupado em gozar no pau de Crocodile. A fraqueza começou a consumi-la, o corpo esquentando. Leader entrou em completo transe quando gozou novamente, tremendo as pernas, gozando forte contra o pénis, ao ponto que ele saiu de dentro de si, espalhando mais do líquido.
Crocodile parou por pequenos minutos enquanto segurava o corpo suado da mais nova, a colocando quando estava mais recuperar em cima da mesa novamente, encarando o corte feito pelo seu gancho. Escorria sangue junto de suor.
A língua passou pela região, subindo para os peitos, onde os maltratou desta vez com sua boca, marcando-os como marcou o pescoço. Leader já nem sabia como reagir a tais atos. Seu corpo ainda parecia tremer enquanto Crocodile brincava consigo, estimulando-a, mas também não queria terminar sem que ele se desfizesse. Estava completamente exausta, mas não iria desistir.
— Pode voltar.
— Está considerando isto como uma prenda de aniversário?
— Estou considerando que estou sendo devorada realmente por um crocodilo.
— Quero que considere um pouco de que isto pode ser uma prenda de aniversário.
— Como se você ligasse, Crocodile.
— Como já disse antes, mas digo agora em outras palavras. Lembro das datas que me são importantes. Ao contrário de você. Por isso que acaba de ser devorada.
— Então quer dizer que... eu sobrevivi?
— O crocodilo ainda não está satisfeito. A refeição ainda não terminou. Falta a sobremesa. — E dito tal coisa, ele penetra novamente o grande membro dentro dela, fazendo movimentos rápidos para estimular o próprio orgasmo. O corpo da mais nova era segurado com brutalidade, assim como os corpos se chocavam de tal forma. Crocodile se concentrava em ir forte e fundo, sem dó nem piedade, acabando completamente com ela quando encheu seu corpo todo com gozo, desde dentro de si até fora, pelo corpo todo, toda melada em cima daquela mesa grande. Não se lembrava de ter gozado tanto assim alguma vez, como também não se lembrava de ninguém que tenha sobrevivido a um crocodilo.
Mas sabia bem que ela estava exausta.
— Você desiste?
— Nem... p-pensar. — Ele passou seu gancho por um pouco de gozo em cima da barriga dela, levando até aos lábios pequenos. A língua passou por eles, mas demorou um pouco para ela reagir, o que fez Crocodile sorrir.
— Você sobreviveu. — Pegou-a e a colocou em seu colo. — Como se sente sobrevivendo a uma refeição de crocodilo?
— Exausta. — Crocodile ri fraco.
— Nunca mais se esqueça do meu aniversário e tenha a audácia de vir se divertir no meu casino quando for o seu. A menos de quiser ser devorada de novo.
— Preciso de esperar tanto tempo?
— Não. Basta fazer o que sempre faz. Irrite o crocodilo. — Ela sorriu, fechando os olhos.
— Amo essa parte do meu trabalho. Irritar um crocodilo para no final ser devorada. Irei fazer mais vezes.
— E acha que tem chance de sobreviver?
— Talvez eu tenha. Só saberei quando testar.
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– 𝐨𝐥𝐝𝐞𝐫. ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; esteban!dilf e funcionário do pai da leitora; inspirada na música ‘older’ da isabel larosa; perda de virgindade; leitora meio femcel (lê-se completamente biruta das ideias), riquinha e mimada; manipulação (de ambas as partes); o esteban é meio escroto e a leitora também (aqui é cobra engolindo cobra); age gap; penetração vag.; sexo desprotegido (e nem pensem em fazer isso); daddy kink; corruption kink; size kink; uso de apelidinhos (‘boneca’, ‘bonequinha’, ‘chiquita’, 'princesa'); degradação (uso de ‘vadiazinha’); menção a chocking, praise kink (?); oral (masc.) e creampie; oral (fem.); fingering; dirty talk.
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. rsrsrsrsrsrs fui completamente influenciada pela diva @creads e me rendi ao kuku dilf também. also, essa história é o exemplo de um relacionamento nada saudável e que não deve ser seguido. só é permitido fanficar, tá bom, chicas?! also², eu me inspirei não só na música da isabel, mas no videoclipe, que também não deve ser romantizado. tudo que tem aqui é para propósito bucetisticos visse. also³, mesmo sendo primeira vez e tudo mais, isso aqui tá 0 romantismo (mim desculpem tô no cio quer dizer período fértil).
Quando você o viu pela primeira vez, você sabia que ele seria seu.
Conheceu Esteban em sua festa de 18 anos. É claro que justamente no seu aniversário o seu pai convidaria parceiros de negócios, homens que você nunca havia visto ou conversado, mas que lhe cumprimentavam como se fossem familiares distantes se reencontrando. Ele não. Indiferente, o homem nem sequer olhou na sua cara durante mais da metade da noite. E é claro que isso te enfureceu, quem ele pensa que é, vindo até a minha casa, a minha festa, e não falando comigo?
De longe, era possível perceber a postura desinteressada dele diante dos homens com quase o dobro da sua idade, que se gabavam por suas riquezas e posses. Esteban não poderia dar a mínima. Nascido em berço de ouro, nada daquilo o surpreendia. O que quer que eles houvessem conquistado durante a vida, Esteban já havia nascido possuindo. Por isso, não demonstrou um pingo de interesse, ou comoção, pela garota que o encarava a cada instante. Sentia o olhar queimar a nuca, mas ele era um homem ocupado demais e a sua atenção deveria ser merecida, não dada a qualquer um. Especialmente para mimadas como você.
No entanto, para a ruína de Esteban, era impossível não ser magnetizado pela sua presença. Você chamava atenção por natureza, não precisava se esforçar para receber sorrisos e cantadas por onde passava. Como uma bonequinha, vestia-se com roupas delicadas, sempre com uma sainha, a clássica double flap rosinha claro e os lábios brilhando com gloss. Você era uma vista para os olhos e isso enfurecia o argentino, que te ignorava de propósito. Mas você estava disposta a tê-lo. E você sempre conseguia o que queria.
Foi preciso mudar de tática. Percebeu que Esteban não se curvaria às suas vontades como os outros garotos faziam. Não, Esteban era um homem e, para tanto, você precisaria de mais que uma atitude esnobe e alguns amassos no fundo de limousines. Você bancaria a boa garota até que ele cedesse. Visitava o escritório com a desculpa de que queria saber mais sobre os negócios da família, enganava a todos com a falsa postura atenta, disposta a ajudar qualquer um e até mesmo fazer o trabalho pesado – que você sempre pagava algum estagiário para realizar no seu lugar – para a surpresa de toda a sua família.
Por ser o braço direito do seu pai, Esteban passou a fazer parte do seu convívio. Ou melhor, você se inseriu na rotina dele. Quando estava ocupado demais para lhe ajudar, tudo que o seu progenitor dizia era “pergunta ao Esteban” e te mandava ir embora. Foi assim que você se viu fazendo visitas diárias à sala do Sr. Kukuriczka, como letreiro na porta indicava. A princípio, ele desconfiou da abrupta mudança no seu comportamento, esperto demais para cair no seu papinho. Sempre inexpressivo e soando entediado, ele te ordenava o que fazer. Nunca ajudava, ele mandava. E quando você errava – propositalmente em todas as ocasiões – ele te repreendia, bruto. “Eres una estúpida. Muévete, déjame hacerlo”.
Com o passar do tempo, ele parecia ceder, no entanto. Mais amigável a cada dia, até te elogia quando você resolve um problema – supostamente – por conta própria. Você o flagra sorrindo na sua direção, mínimo, mas estava lá. Te permitiu descobrir mais sobre ele; 31 anos, divorciado e pai de uma pequena de 4 anos. Dócil, Esteban se tornou um amigo. Ou era isso que ele queria que você pensasse. Enquanto te consolava, te envolvendo em um abraço e enxugando as suas lágrimas após mais uma briga com o seu pai, o argentino fingia interesse nos seus problemas, garantia que compreendia perfeitamente a sua raiva por não ter sido permitida a ir para Aspen no meio do semestre letivo, te acalentava, “pode chorar, chiquita, eu estou aqui”, mas te amaldiçoava por sujar o terno caro dele com toda aquela choradeira idiota.
É justamente um desses momentos que dá início ao grand finale do seu plano. Estavam juntos na sala dele, você deitada na otomana de couro, encarando o teto ao passo que resmungava sobre mais um casinho fracassado da faculdade, ele te observava com o mesmo semblante neutro de sempre, meneando a cabeça vez ou outra, só ouvia o seu falatório interminável.
– Sabe, Kuku… – Você começou, se virando de bruços no pequeno sofá, balançando os pézinhos no ar. Parecia angelical, só parecia. – Acho que preciso mudar o meu foco. Mudar o ambiente, procurar alguém fora da faculdade e do clube de golfe. Acho que preciso de alguém mais velho.
Esteban sabia exatamente onde aquela conversa iria chegar e ele te permitiu continuar. Arqueou uma das sobrancelhas, como quem te pede para prosseguir. Te ouve, então, reclamar sobre como garotos da sua idade não sabem de nada, são imaturos e nunca atendiam às suas expectativas. Sobre como sempre quis um homem de verdade. O último comentário arranca um riso nasalado do argentino, incrédulo com o quão sonsa você consegue ser.
– Isso é porque eles são apenas garotos. É o que eles fazem. – A resposta parecia resignada, quase te fez desistir da ideia, mas Esteban continuou. – Além do mais, garotas como você sempre dizem que querem um homem, embora nunca aguentem o que um homem de verdade faz. – Era completamente sugestivo e ele sabia. Tinha total consciência das implicações quando deixou a poltrona e caminhou até você, pairando sobre ti, imponente, com as mãos no bolso da calça social. – Então, o meu conselho para você, chiquita, é que continue com os mesmos playboyzinhos de sempre.
– Mas eles são tão chatos! – Birrenta, você argumentou. – Com todo aquele grude e melosidade, me chamando de vida logo depois do primeiro encontro. – Enrolando uma mecha de cabelo, fez uma pausa, fingindo ponderar algo, quando, na verdade, tinha todo aquele diálogo na ponta da língua. – Acho que preciso de alguém só um pouquinho mais frio. – Novamente, uma pausa, dessa vez para ensaiar uma timidez que nunca existiu em ti. – Tipo…Você.
Com a cabeça levemente tombada para o lado, Esteban só pôde rir do teu teatrinho. Te mediu de ponta a ponta do corpo, tão pequena em comparação ao porte dele, a saia revelando um pouco mais das coxas diante da posição, os lábios rosados que faziam o pau dele pulsar por dentro da cueca. A destra te tocou o os fios, alisando-os, te fazendo ronronar baixinho, carente pelo toque dele, desceu até o queixo, segurando o seu rostinho, como quem está prestes a ensinar algo e precisa de bastante atenção.
– Não peça por algo que você não pode aguentar, boneca. – Soou como um alerta, quase uma ameaça tendo em vista o olhar sombrio que ele te lançava. – Além do mais, eu não curto pirralhas metidas. – Aqui estava o velho Esteban, sempre com uma forma de te degradar, a diferença é que dessa vez ele fazia com um sorriso no rosto.
– Tenho idade o suficiente. – Dando de ombros, você se desvencilhou do toque dele, embora o seu interior desejasse por mais. – Eu nunca deixo eles me tocarem, sabia? – Felina, se ajeitava, colocando-se de joelhos sobre o estofado, ainda mais sugestiva na nova posição. – Não sinto vontade…
– Uma bonequinha intocável. – O olhar dele acompanhou o teu, que encarava o volume discreto paralelo ao seu rostinho. – E acha que eu sou o que precisa, hm? Para, o que?! Te deflorar? É essa a sua fantasia suja? Dar para um cara mais velho logo na sua primeira vez? Porque os moleques riquinhos que você anda não saberiam te tratar feito a vadiazinha que você é? – Estoico, Esteban permanecia te encarando de cima, nunca saindo daquela postura de superioridade, queria você se sentindo menor que ele, submissa.
Franziu o cenho e uniu os lábios em um biquinho manhoso diante da aspereza das palavras dele, chegando até mesmo a deixar um chorinho escapar, exibindo o melhor semblante magoado, como se a calcinha não estivesse ensopada só de ouvi-lo se referindo a ti dessa maneira. “Assim não”, foi o que você murmurou, piscando os olhos, dócil. Esteban imitou a tua expressão, cínico.
– Qué? Quer que eu te diga que você é uma boa garota enquanto te faço carinho no cabelo, é isso? – A voz exibia um sarcasmo explícito, não disfarçava o tanto que gostava de estar naquela posição. – Quer que eu te elogie, que diga que você é a coisinha mais bonita que eu já coloquei os olhos? – Com a destra, pegou um punhado dos seus fios, sem puxá-lo, apenas pressionando, domando. – Ou prefere que eu te recompense por ser uma bonequinha tão boa quando conseguir levar o meu pau por inteiro?
A verdade era que Esteban queria ser egoísta, queria te colocar de joelhos no chão frio e encher a sua boca dele, foder até te deixar com a garganta magoadinha, sem voz, assim ele não ficaria um bom tempo sem te ouvir sendo irritante. Fantasiava com o barulho dos teus engasgos, em como se curvaria sobre ti, prendendo o seu rostinho bonito contra o caralho teso, o nariz encostado na virilha. Pensa em como poderia gozar só com o brilho desesperado dos seus olhos, sem ar, rendida às vontades dele, arruinada para qualquer outra pessoa que não fosse ele. Mas ele não te daria esse gostinho, não seria mais um dos seus segredinhos para ficar na sua estante.
Não. Esteban queria te foder, tomar algo de ti que seria só dele. Que ficaria na estante dele. E não te dar nada em troca.
O que ele não sabia é que estaria ainda mais arruinado uma vez que provasse de ti.
– Eu… – Com a voz quebrada, você tentou se aproximar dele, sendo impedida pelo aperto paralisante. – Eu…Quero você.
– E o que você quer que eu faça? Dímelo.
– Quero…Que você me toque… – Em um falso acanhamento, suas mãos percorrem o próprio tronco, espremendo os seios por cima da blusa. – Aqui. – Mais atrevida, desceu até a barra da saia, apontando para as coxas. – Aqui. – Suspendendo o tecido, revelou a calcinha rendada delicada. – E aqui.
Esteban te queria e você sabia disso. Criou uma persona e se moldou em uma garota agradável para se aproximar, até que o tivesse na palma da sua mão, disposto a arriscar a carreira e todo o resto pelo gosto de ser aquele que te corromperia para sempre. Por isso, foi preciso muito esforço para esconder o sorriso viperino quando ele, de modo abrupto, te mandou levantar e se sentar na mesa dele. Queria vê-lo perdendo o controle. Faminto por algo que só você poderia dá-lo.
Obediente, você se posicionou exatamente como ele mandou. “Tira tudo”, ele disse, “e senta com as pernas abertas”. E foi usando um terno impecável e certamente superfaturado, que Esteban se ajoelhou diante de ti no meio do escritório dele. O mesmo homem que te desprezou, havia caído perfeitamente no seu joguinho.
Ali, exposta, sentiu seu ventre contrair em excitação e ansiedade pelo primeiro toque. Estremeceu sob as mãos dele quando as coxas foram agarradas e separadas ainda mais, para o agrado do argentino. Os lábios macios te beijavam a pele desde o ventre até a parte interna da virilha, os dentes arranhavam contra a derme sensível, marcando com a língua e saliva, deixando um rasto que você não esqueceria jamais.
Seu interior pulsava em necessidade, fazia o melzinho escorrer e molhar todos os papéis importantes deixados na superfície de vidro. A língua contornou o sexo encharcado, lento e suave, te provando e provocando, deslizou desde o clitóris até a entradinha virgem, arrancando gemidos dengosos de ti. As palmas enormes se fecharam ao redor das suas coxas, te mantinham paradinha enquanto a boca te devorava.
Não havia nada de casto no jeito com que Esteban te chupava. Não, ele fazia uma bagunçava, esfregava a ponta do nariz contra o pontinho sensível, babava toda a barba com o teu líquido e te lambia com gosto. Sabia exatamente o que fazer e como fazer para te ter derretida, rebolando contra o rosto masculino em busca de mais contato, de, enfim, ser saciada.
Observou quando Esteban se afastou apenas para que pudesse envolver um dos próprios dígitos com a saliva, levando-o até o buraquinho que piscava para ele, pensou em como o seu gosto ficava ótimo na ponta da língua dele, mas essas eram palavras que você jamais ouviria. Rodeando o canal estreito, o argentino te encarava intensamente, assistindo todas as suas reações para os estímulos, sem desviar nem mesmo quando o dedo passou a deslizar por entre as paredes, sentindo o pau pulsar ao te ver tão tontinha daquele jeito.
Um filete de saliva escapava do cantinho dos lábios, as bochechas estavam coradas e o peito subia e descia, ofegante. Ouviu quando ele rosnou, ainda que baixo, ao sentir o quão apertada você era, imaginando como seria a sensação quando ele te enchesse. Embora os dedos fossem largos, não se comparavam ao estrago que o pau dele faria. Então, Esteban te preparava, mamava o clitóris inchadinho enquanto o dedo ia e vinha na buceta ensopada.
– Tão bom… – O chiado escapou dos seus lábios sem que você sequer percebesse. – Esteban… – O chamado saiu quando um outro dedo deslizou pelo seu interior, te fazendo contrair violentamente. – Você…
– Tsc. Será que você tem uma bucetinha tão carente assim que só um pouco de atenção é o suficiente para te deixar com essa cabecinha vazia?
Um polegar agora fazia movimentos circulares contra a região sensível, fazendo você se molhar ainda mais para o homem, sendo alargada agora por três dígitos. Os movimentos te entorpeciam, faziam os dedinhos do pé contorcerem e os quadris perderem o controle, empurrando-se contra o punho alheio.
– Você está se fodendo na minha mão, boneca. – Não era uma pergunta. Esteban estava constatando em voz alta somente para te humilhar mais um tanto. – Mas acho que eu deveria esperar isso vindo de uma virgenzinha feito você… – Ele queria te chamar atenção, perguntar onde estava aquela atitude boçal de sempre, mas o jeitinho patético que você ficava desesperada por pica o distraía completamente dos seus objetivos.
A formigação no seu ventre indicava que um orgasmo estava próximo, te arrancando suspiros em deleite, sem se importar com o barulho que fazia ao chamar o nome do argentino como em uma prece devotada. Com os lábios entreabertos e o cenho franzido, você gozou no que parecia ser o momento de maior euforia da sua vida, sentindo todo o corpo arrepiar e estremecer. Se sentia tão leve quanto uma pena, poderia se considerar vitoriosa naquele momento, havia conseguido o que queria de Esteban e agora poderia seguir em frente para a sua nova obsessão do momento.
No entanto, pareceu congelar no lugar ao abrir os olhos e vê-lo envolvendo o caralho duro com uma das mãos, enquanto a outra desfazia o nó da gravata, deixando-a de qualquer jeito no tronco. Seu olhar queimava na extensão, a pontinha rosada estava coberta em pré-gozo, que Esteban espalhava até a base, o interior pulsou novamente, se sentindo abandonado de repente. Você queria mais. Queria sentir tudo aquilo te enchendo, te tomando.
O argentino se aproximava lentamente, se colocou entre as suas pernas, envolvendo-as ao redor do próprio corpo, te fazendo sentir a dureza contra o pontinho sensibilizado. Por impulso, você avançou nos lábios dele, mas Esteban não permitiu que o beijo acontecesse, exibiu um sorriso perverso diante da sua fraqueza e acenou em negação.
– Sem beijos, princesa. – Ele claramente se divertia com aquela situação. – Garotinhas mimadas feito você não merecem beijo. – Mas ele te provocava, falava rente aos seus lábios, permitindo que eles quase se encostassem. – Precisam aprender a ouvir não, você precisa de alguém que te coloque no seu lugar.
Os sexos, por sua vez, estavam em seu contato mais íntimo, pele com pele. Você sentia as veias contra os lábios separadinhos com a fricção, observou quando Esteban cuspiu na própria mão, envolvendo o caralho com a saliva, deixando mais fácil, molhado, sujo, “Mas não se preocupa, não, tá? Eu vou te foder até você aprender direitinho”, ele pontuou quando esfregou a cabecinha na sua entrada, “Relaja…”, te acalmou, se mantendo naquela provocação, “Vai ser boazinha e levar tudo que o papai tem pra te dar, né?”. O apelido fez os seus olhinhos brilharem, o que não passou despercebido por Esteban, notando a sua cabeça acenar freneticamente, necessitada dele como nunca antes.
– Você é tão suja… – Ele te distraía com beijos e mordidas no pescoço. – Ficou animadinha assim porque gostou do que eu disse, foi? Quer me chamar assim, eh?
Retraída, você concordou. As bochechas esquentavam e ganharam um tom ainda mais corado, perdida no próprio prazer, sentiu quando a pontinha foi pressionada no seu interior, soltando um murmúrio doído quando foi, pouco a pouco, preenchida pelo homem. A lentidão era tortuosa, cada centímetro era sentido, de modo que um chiado cheio de manha escapou, tentando se acostumar com a invasão.
Esteban te acariciava os seios, envolvia os mamilos com a língua, te dando mais estímulos para suportar a ardência. Estava molinha nos braços dele, entregue, os sentidos à flor da pele passeando entre os limites da dor e do prazer. O argentino sussurrava no pé do teu ouvido o quanto você era apertada, mas que era tão boa em recebê-lo, que ele poderia passar horas dentro de ti. Vulnerável também, ele se encontrava entorpecido, dominado pelo tesão. Agarrada ao tronco dele, você suspirou quando as virilhas se encontraram, aliviada.
– Você é tão grande. – Revelou, apoiando a cabeça no ombro masculino. – Tá me deixando tão…Cheinha. – O tom manhoso era o suficiente para enlouquecer o homem ainda mais, desesperado para se afundar em ti e te deixar cheia não só do pau dele, mas da porra também.
Quando a dor começou a dar lugar para o prazer, seu corpo passou a buscar mais daquele contato, remexendo o quadril lentamente, descobrindo o seu próprio prazer também.
– Essa é a buceta mais gostosa que eu já comi. – A voz masculina saiu abafada, grogue. – Tá sentindo, né? Como eu te deixo estufadinha de pica. – Riu nasalado contra o teu ouvido, te arrepiando quando deslizou um pouco para fora, somente para entrar em ti de novo. – A princesinha da família levando pau pela primeira vez na vida bem debaixo do nariz de todo mundo.
Esteban passou a repetir os movimentos, entrando e saindo do seu interior, até que os seus chiados ficassem mais e mais necessitados e a sua buceta babasse ainda mais pelo pau dele, pulsando freneticamente. Ele havia te arruinado. Com um único movimento, o argentino meteu em ti de uma vez só, arrancando um gritinho fino dos seus lábios, que logo se transformaram em gemidos e murmúrios desconexos quando o quadril dele ia e vinha com maestria.
Sua coluna arqueava a cada investida contra o interior apertado, tentando se segurar ao que podia diante da força das estocadas e o impulso que Esteban pegava para que foder do jeito que ele sempre quis. Com a cabecinha áerea, você se viu chamando-o, “papai”, uma, duas, três vezes, ouvindo um grunhindo em resposta, aumentando a intensidade dos movimentos, mais selvagem, sedento. Você o havia arruinado.
O que havia começado como um joguinho de egos, parecia se findar naquele momento. Nos corpos suados que se entrelaçavam, nas palavras sussurradas, nos gemidos que escapavam, nas mãos que se agarravam, no encontro dos desejos. Mas o que vocês possuíam estava longe de terminar, porque embora os caras mais novos não fossem nada iguais a Esteban, ele acaba de perceber que você não era como nenhuma outra mulher também.
Ambos estavam arruinados e condenados um ao outro para sempre.
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diário de viagem
19/11 Amanhã é o dia da consciência negra no Brasil e hoje foi o evento que os brasileiros organizaram por aqui. Às 10h, eu fui pra casa da Ana, ajudar ela com os brigadeiros. Acabamos indo de uber pro lugar do evento porque tínhamos muita coisa pra carregar. Chegamos na hora marcada - que pros brasileiros significa que chegamos mais cedo. Arrumamos nossas coisas e eu vi quando o Anderson chegou com a Rita. Ele me cumprimentou com um abraço em meio à correria que estava. Aos pouquinhos, fui ajudando aqui, ali e quando me dei conta fiz de tudo um pouco a tarde toda. O Pedro chegou, me apresentou a mãe e as irmãs e ficou atrás de mim durante todo o evento. Eu não quis ignora-lo totalmente porque isso causaria ainda mais uma tentativa de me chamar atenção. Mas eu não queria que ele estivesse ali. E eu passei o evento inteiro me movimentando pra que ele não conseguisse ficar por perto o tempo todo. Durante meus movimentos, parei várias vezes ali no caixa, onde o Anderson estava. A gente se provocou o evento inteiro. Tinha que ser hoje. O evento foi lindo. Teve comida brasileira, teve cortejo pros Orixás. Teve muito axé, muita energia boa, muito samba e muito calor, apesar do outono lá fora. O Anderson foi ajudar a Rita a levar as coisas pra casa dela e eu fui pra casa da Ana. O Pedro insistiu em nos acompanhar, sem eu que eu tivesse já a menor intenção de ficar com ele de novo - especialmente depois da revelação de ontem à noite. Eu e a Ana conversamos até que ele me mandasse mensagem às 23h e pouco. Eu tinha que sair antes pra pegar o metrô aberto e sabia que acabaria chegando na casa dele antes dele. A ideia inicial era sairmos pra comer uma pizza, mas já era tarde e não queríamos exatamente a pizza naquela noite. Cheguei antes dele e fiquei sentada no banco da frente. Ele chegou antes do que me disse que chegaria e ficou surpreso quando me viu. Fiquei esperando lá na frente enquanto ele subia pra arrumar a casa. Nesse momento eu questionei o que estava de fato fazendo ali, esperando um homem com quase o dobro da minha idade arrumar a casa para que pudéssemos transar. Ele me mandou e falou pra eu subir. Eu precisava muito de um banho e ele precisava fazer uma ligação pra Austrália. Quando saí do banho, pude ouvir a voz de uma mulher chamando ele de amor. Nesse momento, eu questionei pela segunda vez o que estava fazendo ali. Mas ele veio me procurar e me encontrou de blusa e calcinha. Foi nesse olhar dele que passeou pelo meu corpo que começou a melhor química que eu já tive com alguém. O desejo ardendo naquele olhar, quase sem se conter. Fomos pro quarto, mas quando ele começou a me beijar, minha consciência pesou. Calma aí. Quem é a mulher no telefone? Por que ela te chama de amor? E estamos fazendo algo errado aqui? Pois bem. Ela é uma moça que eu conheci esse ano, vivemos um romance intenso e ela se mudou pra Austrália. Ainda mantemos contato, mas relacionamento à distância não funciona pra nenhum dos dois, então não fazemos. Entendi. Não tem nada de errado, tampouco tem a ilusão de algo duradouro. É uma noite. Ele me contou que é biólogo marinho e que está fazendo inscrições para um doutorado na Austrália, também por conta dela. Me contou também que tem um filho de 12 anos com uma espanhola, e foi o que o fez ir morar em Barcelona. Só uma noite. E o sexo foi mais do que eu imaginei. Nossos corpos encaixaram em uma frequência rara, com uma conexão de quem já se conhecia de antes. Quem sabe? Uma noite? Não. Eu quero mais. Dormimos juntos, no calor um do outro, abraçados. Ele também quer
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to conversando com um cara que tem o dobro da minha idade espero que ele só queira me comer 🙏🏻
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Uma carta “meio” aberta por mim mesma
♫ You spin me right round, baby, right round like a record, baby, right round round round...
Trecho da música - You Spin Me Round (Like a Record) - Dead or Alive.
Começo este texto com o trecho da música que resume como está a minha mente no momento, ele me dá voltas e voltas como um disco.
Vamos lá, o que vou escrever aqui não terá nomes de absolutamente ninguém, até porque a dona da história sou eu mesma e por que ela é “meio” aberta? Porque acredito que o resto só na terapia vai me ajudar a resolver certos questionamentos meus, aqui só vai ser uma primeira cobertura, não vou me aprofundar e muito menos compartilhar algo muito pessoal e íntimo meu, aqui há meus limites.
Vou começar em meados de 2019, em setembro, foi quando eu consegui um emprego pela primeira vez na vida(que loucura bicho) só que eu estava tão nervosa nesse dia que eu nem me mexia direito, um poste total kkkkk.
Agora vamos para o ponto principal, em meados de setembro de 2020, um ano depois, estava percebendo que o meu trabalho não estava dando muito certo, começando pela troca de computadores, quando os outros tinham um bom, eu tinha um que era horrível de usar e às vezes nem tinha um mouse sobrando. Aí para piorar, me sentia totalmente limitada porque não podia explorar muito o local onde eu trabalhava já que eu lidava com pessoas com o dobro da minha idade e era difícil lidar, mas isso seria um problema? Eu que não sabia lidar? Deixo aí o questionamento.
Então veio as pressões e gente, eu não consigo lidar com pressões no trabalho, não gosto de carregar todo o trabalho para mim, por isso eu gosto demais trabalhar em grupo porque cada um faz a sua parte e depois junta, sabe. Me sentia num beco sem saída, uma isolada e quando eu acordava todo dia, a vontade era de ficar em casa para não encarar aquele povo minha frente. Veio aí as crises de choro, me segurava para não chorar no trabalho, em casa ou até mesmo no ônibus em movimento, só a faculdade por incrível que pareça, me dava um alívio, mas era muito limitado e então a roda girava tudo de novo.
Chegou outubro e fui demitida, por um lado fiquei aliviada, mas depois quando a ficha caiu, chorei demais(dava pra encher um açude kkkk) aí veio os sentimentos de culpa do tipo: não presto para nada, não fiz nada, perdi o meu tempo lá e etc, etc. Me afastei das pessoas, não queria conversar com ninguém, quando aparecia alguém, eu me esforçava para falar, mas no fundo eu não queria, só fazia por educação.
Por que fiz este resumo todo? Porque é daí que veio a raiz da minha situação atual, estamos em 2023 e a cada dia que passa é um dia de incertezas, onde nada acontece e nada vai para lugar nenhum.
Me sinto isolada e triste quase que todos os dias, todos aqueles contatos que tive ficaram pelo caminho, é raro alguém falar comigo hoje, eu sempre fico naquele pensamento: não vou incomodar ninguém porque a minha presença não faz diferença nenhuma. Tive pessoas que eu achava que seriam meus amigos, mas quase ninguém ficou, como diz o sábio músico Thundercat:
♫ Where were you when I needed you the most? Now I'm sitting here with a black hole in my chest. A heartless, broken mess...
Tradução da letra acima:
Onde você estava quando eu mais precisei de você? Agora estou sentado aqui com um buraco negro em meu peito Alguém confuso, sem coração
Neste ano eu decidi me dedicar mais a mim mesma, mas não porque é algo bom, isso até precisa ser feito, mas é uma maneira que tampar o buraco que ficou em mim.
Estou quase três anos desempregada, quando aparece, eu nunca chego na fase final e quando tem, não é para o meu tipo. Tenho pouquíssimos contatos, tenho vergonha(ainda) de ficar pedindo um e outro se tem alguma vaga, porque eu sei que ninguém gosta de ser incomodado dessa forma e acham um saco isso(na frente sempre vão dizer que não, mas só virar as costas que muda). Então eu faço a minha própria procura de emprego quietinha.
Penso que sei lá, eu possa ser inútil para alguém ou nunca serei capaz de fazer algo. Acho que tudo o que eu penso hoje talvez seja por experiências que tive no trabalho e na vida pessoal.
Ninguém no trabalho disse que trabalhava bem, que algo estava certo, nunca fui elogiada por nada. Sei que não é necessário dizer isso, mas pelo menos uma vez não é ruim, e isso me desmotivava mais e mais.
Agora para piorar, neste últimos meses tive crises de ansiedade e choro também, a minha TPM é um onda de emoções, às vezes bate um desespero tão grande porque como é tão difícil você arrumar algo e ela nunca chega. Fico pensando sozinha, já que fico a maior parte do tempo só, a minha mãe trabalha para ter algum sustento em casa e então penso no “e se?”. E se eu não arrumo em emprego até os 30 anos? E se eu não conseguir fazer a minha pós-graduação? E se eu não conseguir fazer um curso de fotografia? E se eu não conseguir fazer o meu livro? E se eu não conseguir fazer a minha mini viagem ao Ceará?
Preciso de terapia? É óbvio, mas não tenho condições de pagar algo e quando tem de graça eu não tenho dinheiro de passagem para ir até lá, tenho que economizar no máximo para não estourar.
Mas aí o que estou fazendo agora? Faço cursos online, voltei a escrever e vejo alguns filmes e séries, faço exercícios básicos para não ser 100% sedentária, não é o suficiente, o que eu quero é emprego e dinheiro para ir além.
Gostaria de escrever mais e mais, mas aí já está grande pra cacete, resumão de tudo: me sinto triste, solitária, insegura e medo de não conseguir o que eu quero. Não quero namorado(no momento), só quero ter amigos para conversar coisas aleatórias de vez em quando, quero viver a vida que eu escolhi viver.
Acho que é isso KKKKK, será a única vez que vou compartilhar isso porque o intuito deste blog não é isso, tenho outras coisas em mente para mostrar para vocês e não tem nada comigo(graças a deus kkkkk).
Obrigada por ler até aqui(se é que alguém vai fazer isso né ausuausuaus) mas tá aí, continue aqui acompanhando o meu blog, é tudo feito na base do amô.
Com carinho e respeito, Denise Pereira ❤
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E pensar que um dia.. “éramos” 24!
E dá uma baita tristeza… ainda mais quando me dou conta de que, aqueles que já partiram, NÃO quiseram partir 💔, não viraram as costas, não nos abandonaram…
E infelizmente eu sei que me tornei motivo de muita preocupação para aqueles que me amam verdadeiramente.
Mas o que eu posso - e acho que quero! -, dizer, é que eu tenho, sim, muita tristeza pelas minhas perdas:
Pai amado, meu herói com todas as suas falhas, mas acima de tudo, o homem mais importante de todos, que amo com todo meu coração, como quem ama verdadeiramente, vendo e aceitando as falhas, mas que fica apenas com o que importa, com a admiração do amor que não se importa com falhas... afinal, não seria amor se exigisse perfeição.
Marido apaixonado, cuidadoso, me espremia em abraços que quase me estrangulavam, me sufocava de beijos, quase me tirava o ar, dormia de grudinho a noite inteira comigo, vinha na sala todas as noites me levar para a cama, teimosa e notívaga que sempre fui. Ateu declarado, mais cristão do que muitos, mas muitosssss cristãos que conheço. Generoso, coração maior do que ele todinho. Desde o primeiro dia, eu o vi como alguém muito maior do que eu. Como alguém que me fazia sentir que eu precisava ser melhor do que eu era para ser digna de ser amada de volta... curiosamente, também ele, me considerava muito maior do que um dia fui e que jamais conseguirei ser. O maior presente de Deus, na minha vida... amar e ser amada com paixão e cuidado e comprometimento, ao mesmo tempo e a cada tempo, mais... ensinou-me tanto! Me deu tudo, até Deus, ele me deu... ateu… que ironia!
Irmão mais carinhoso de todos, o filho mais cuidadoso com a Verinha.... sentiu a dor da minha dor no coração dele, que rasgou junto ao meu... parece até que já sabia que os dias dele, já não guardavam muitos mais dias entre nós.
Uma das últimas mensagens que ele me enviou - e ninguém, nem mesmo a Cássia, nem mesmo a Bruna, nem mesmo a Gabi sabem da cumplicidade que vivemos, Jorginho e eu, nos últimos dias dele aqui, entre nós... e não, eu não vou compartilhar com ninguém... faz parte dos meus tesouros, das minhas joias, das minhas relíquias, daquilo que, para mim, é sagrado e em nome do sagrado, eu dobro meus joelhos e agradeço a Deus, que me deu este presente tb, de tamanha cumplicidade e AMOR VERDADEIRO.
Enfim, em uma das nossas últimas mensagens, ele finalizou assim:
"Fique com Deus e o que precisar me pede que mesmo com Covid eu dou um jeito para te ajudar. Bjs te amo! 😍😘"
Seguimos nos aproximando dos dois anos.
Fim de semana e já vai ser quase a data do nosso último encontro em família, lá na chácara, quando Jorginho tentava imitar os passos de dança da Cassia e eu brincava de lutinha com o Castrinho, nocauteado no chão.
Aquele feriado, quando fiquei pronta para irmos ao churrasco, ele me chamou de Punk, a levada da breca - tipicamente o Castrinho que perdia a esposa mas não perdia a piada. Quase mudei de roupa. Rimos. Mantive a roupa e seguimos rumo à chácara.
E hj olho para as fotos daquele dia e vejo que eu realmente não tinha noção de idade, de estilo, de ocasião. Jeans rasgado, coturno e uma camiseta com um nó nas costas, em pedrarias com a seguinte frase: “Wild Child/Criança Selvagem” - totalmente sem noção… ah, se um dia eu puder cogitar a dúvida se Castrinho me amava mesmo, basta me lembrar de como me vesti naquele dia - ou naquele tempo? -, e ele achava graça de tudo, sempre tão leve… achava-me linda, mas nem era pela lindeza - que ele via em mim -, que me amava.
E a alma tem o seu calendário, infalível. Querendo ou não, a alma volta no tempo, cada vez que o tempo volta.
E revive.
A alegria e a angústia dos últimos dias que se aproximam.
Em questão de dias, Castrinho estava contaminado.
💔
Mas o que me entristece de verdade verdadeira, nem é isso… e olha que isso entristece demais, de um jeito que ninguém conseguirá compreender, porque felizmente, vcs não perderam como eu perdi.
O que entristece é ouvir a música.
E me deparar com o que “sobramos”.
Os que viraram as costas, ao contrário deles.
Os que, ao menos a mim, me mataram em vida.
O que me entristece mesmo e muito profundamente são dois dos sobrinhos que me mataram em vida, que me riscaram de suas vidas, me excluíram, criaram outras famílias de estranhos, de gente que nem se sabe de onde veio e que, portanto, não se sabe nem mesmo para onde vai - ou como vai…
Acredito que a parte boa da viuvez, é poder ser honesta, rasgar o peito e deixar claro aquilo que me entristece.
No fim de tudo, tenho a permissão de ser a tia louca, surtada, coitada! - Não daremos ouvidos a ela…
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DEIXA DE REVOLTA MEU JOVEM!!!..... (Super legal!!)
“Imediatos são os resultados dos esforços feitos em busca da redenção dos pecados e culpas pessoais... Não haverá de ocorrer maiores dificuldades todas as vezes que a decisão for definida e levada até o fim. Filhos, tantas são as maneiras de Me agradar!!... Tantas são as pequenas coisas que Me alegram... Às vezes pode ser apenas um sorriso ao teu pai ou tua mãe cujos olhares não presenciam esse fato há muito tempo!!... Deixa a revolta com o mundo de lado!!... Teus pais não tem a responsabilidade que tentas impingir-lhes!... Se achas que estão errados e não te amam mais, é bom que penses melhor nessa atitude!..."
"Se te dei estes pais, se foram estas pessoas que te geraram, tens uma Eterna gratidão a ser paga!!... Filhos: pai e mãe não são robôs programados para criar filhos!!... Foram criaturas assim como sois hoje que não sabiam o que iriam querer da vida!! Essa é a questão!!”
“Quando nascestes estavam também numa idade de buscas, inseguranças e dúvidas... E para completar, tinham um bebê lindo e indefeso que chorava, tinha febre, roubava o sono precioso, exigia cuidados e amor!!..."
"Será que hoje seríeis capazes de amar um bebê??... Alimentá-lo, limpá-lo e passar a noite em claro por causa de suas cólicas??... Acredito que a resposta possa ter balançado entre sim e não... Mas na verdade não estais preparados, exatamente como teus pais não estiveram!!!... Falhas são humanas, erros, remorso... Mas não há como fazer esquecer episódios em quem se faz de 'vítima' de uma situação!..."
"Os jovens fora do portão de casa são heróis, bandidos, vilões e campeões em quase tudo!! Principalmente em farsa, mentira e jogo de cena!!... Dentro dos limites do lar tornam-se histéricos, filhos algozes de pais aturdidos e sem resposta para tantas cobranças!! Pensam terem feito o melhor que sabiam, ou talvez o melhor que podiam!!... Não houve 'cursinho' preparatório, nem mestres da matéria ‘educar’!... Os conflitos das idades começa bem atrás, quando ainda de fraudas, tu serias o responsável pela perda da liberdade e de ganhos enormes em despesas!!!....”
"Filhos, todas as novas situações geram desconforto. A que vives no momento representa de alguma forma uma 'desacomodação' do que vivias, ou seja, uma infância quase sempre feliz e segura dentro dos limites familiares. Surge a adolescência e tudo passa a ser diferente. O que era, passa a não ser; o que não era focalizado, passa a ser ponto central na vida: O Ego!!!... Todos os olhares parecem que só olham para ti. A sensação é que o mundo está observando o que fazes, como fazes e com que finalidade o fazes!... O mundo existe apenas para te rodear, contentar e saciar ‘teus’ desejos e sonhos... O eixo do mundo passa a ser 'teu' cérebro e teus comandos. O egoísmo assume grandes proporções; uma vontade não satisfeita pelos pobres pais mal orientados, torna-se questão de vida ou morte!!!....”
“JOVENS ACALMAI-VOS!!!... Estai mais atentos ao diálogo sereno, e buscai encontrar onde está o meio termo, o equilíbrio. Amai-vos mais que a qualquer coisa no mundo, pois se por Minha vontade reuni-vos sob o mesmo teto, simplesmente porque havia algo Maior atrás disso tudo!!... Jovem, serás adulto logo mais... Terás um bebê nos braços que não saberás o que fazer com ele!!!... Terás que trabalhar duro para sustentá-lo, educá-lo, mantê-lo saudável... Tudo que fizeres aos teus pais hoje, todas as boas ações e da forma que os tratar, virá em dobro (!) como recompensa ou como grande castigo!!!..........”
(Texto de Jesus a Marjorie Dawe)
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