#el último traje
Explore tagged Tumblr posts
latinotiktok · 3 months ago
Note
ATENÇÃO um cara vestido de Coringa acabou de se explodir em Brasília (fonte)
GENTE???
Tumblr media
Terrorismo Brasil
Lo que se sabe del atentado con explosivos en Brasilia
El terrorista suicida de extrema derecha que murió frente al STF había anunciado previamente un ataque y detonó al menos dos explosivos. El auto utilizado en el ataque era de Santa Catarina.
Dos explosiones fueron registradas la noche del miércoles (13/11) cerca de un anexo de la Cámara de Diputados y de la sede del Supremo Tribunal Federal (STF), en Brasilia, en un aparente atentado suicida cometido por un radical de extrema derecha. Hacia las 19.30 horas del miércoles (13/11), una explosión destruyó el maletero de un vehículo estacionado en el Anexo IV de la Cámara de Diputados, en Brasilia. Veinte segundos después, se escuchó una segunda explosión en la Praça dos Três Poderes, frente a la sede del Tribunal Supremo Federal. En el maletero del vehículo siniestrado se encontraron ladrillos, madera y fuegos artificiales. Los bomberos apagaron las llamas y el humo.
Pero rápidamente quedó claro que la segunda explosión había dejado una víctima. El cuerpo de un hombre fue encontrado tirado en la plaza. Estaba vestido con un traje verde con símbolos de naipes, en lo que parecía ser una alusión al personaje de cómic Joker, que en los últimos años fue adoptado como símbolo por los radicales antisistema tras el estreno de la película Joker en 2019.
La policía también señaló que el cuerpo era el del autor de las agresiones. Según un informe policial, un guardia de seguridad del STF dijo que el hombre se tumbó deliberadamente sobre la bomba antes de que estallara.
166 notes · View notes
sunshyni · 25 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
ᝰ.ᐟVILÃO
❌ contém — relacionamento de escritório, o Mark e a Reader são arquitetos, um pouquinho sugestivo, exalando tesão, kisses 💋❌
ᝰ.ᐟnotinha da Sun — eu vi uma edit dele com you right da Doja Cat e não resisti 😞
Tumblr media
Você sempre detestou profundo. Desde criança, morria de medo do fundo do mar. Não conseguia assistir A Pequena Sereia porque parecia assustador demais, ficava apavorada quando a água salgada do mar começava a subir e sair da altura do seu umbigo e nunca entrava na piscina sem supervisão. Às vezes nem entrava, se contentava em sentar-se na beirinha para molhar apenas as pernas, recolhendo-as quando percebia que um dos seus amigos do ensino médio parecia querer fazer alguma brincadeirinha tenebrosa com você.
Aparentemente, seu medo de profundo não se aplicava apenas a cenários aquáticos. Acontecia nos seus relacionamentos também e era exatamente por esse seu medo irracional que Mark Lee já não era mais seu namorado. No entanto, ainda agia feito um, o que te fazia ser grosseira com ele, achando que fazia aquilo por sentir dó de você. Mas estava longe disso. Mark te achava sensacional, completa, inteligente e racional. Às vezes até demais, ele gostaria de salientar. Gostava de você tanto quanto você mesma, mas não iria suplicar por uma reconciliação, mesmo que constantemente estivesse num mix confuso de tesão e aborrecimento toda vez que você o tratava com indiferença, como se ele fosse o seu estagiariozinho, correndo atrás da sua saia feito um cachorrinho pidão. Mas ele se continha, devolvendo o mesmo tratamento frívolo e esperando que você sentisse o mesmo que ele.
— Esse sábado... É aniversário da minha mãe, ela pediu para eu te convidar — você disse, sentada na cadeira giratória próxima da mesa em que a maquete de um projeto importante que vocês apresentariam na noite a seguir estava exposta.
Mark olhou para você, até então inclinado, ajeitando os últimos detalhes com as pontas dos dedos, cuidadoso. Ele arrumou a postura, aprumou o peito e te observou, chegando perto, até você cutucá-lo acidentalmente com o bico do salto alto na posição em que estava sentada com as pernas cruzadas, pressionando as coxas involuntariamente toda vez que ele erguia as mangas da camiseta dobradas no antebraço.
Você ergueu o olhar para visualizá-lo. Ficava feliz toda vez que lembrava do seu diploma de arquitetura numa universidade renomada que te colocou na empresa global específica que requeria traje formal. Pelo menos, poderia ver Mark todos os dias dentro de uma calça social, os tênis brancos casuais e a camiseta às vezes abotoada errada porque ele acordava atrasado. Geralmente, esses dias eram aqueles em que vocês dormiam juntos, e ele tinha que sair da sua casa nas pontinhas dos pés porque, como toda figura paterna, seu pai ainda achava que você era a linda menininha virgem dele. Mas definitivamente seu corpo sabia exatamente o que estava fazendo quando em cima do Lee.
— E o seu namorado? — Ele tombou um bocado a cabeça para o lado enquanto te observava num nível superior, já que você permanecia sentada. Ele te seguiu em silêncio quando você se levantou, parando em frente à grande mesa que abrigava a maquete em que trabalharam nos últimos dois meses. Sentiu a respiração dele na sua nuca exposta pelos cabelos que prendera num coque com o auxílio de uma caneta Bic. Perdeu suas diretrizes quando ele aproximou a boca ainda mais, beijando seu pescoço sem te olhar, a mão no seu quadril, te provocando lentamente, tomando cuidado para não te afastar e te perder de novo. No entanto, parecia até que raízes te enraizaram ali naquele momento, naquele escritório mal iluminado, porque seus olhos ardiam um bocado graças aos notebooks.
— Chamou ele?
— Quem? O Tom Holland? — Caçoou de si mesma. Insistia em dizer que tinha alguém para ele, mas era tudo mentira. Era sua forma descarada de dizer que estava bem, mesmo tendo sido você que resolvera terminar e não deu escolha para o Lee, que acatou sua decisão sem brigar, doce e gentil como sempre fora. Mas havia algo feroz nos seus olhos quando ele virou seu corpo como quis para ficar perante ao dele.
— Você sabe o quanto eu blefei — você admitiu. Mark buscou sua mão e beijou o dorso, a palma, completamente viciado em você. Praticamente te obrigou a colocar seu polegar na boca dele, e ele sorriu lascivo, fazendo seu coração acelerar dentro do peito, algo ascender incandescente no seu corpo, e suas pupilas provavelmente dilataram. Ele era a própria adrenalina, o mais puro hormônio que te deixava irregular demais.
— Eu sei. Repetia a mesma merda sem sentido toda hora, tava tentando me convencer e convencer a si mesma, né? Mas você não consegue, não é? — Você acariciou o rosto dele, esfregando o dedão nos lábios bonitos, molhando a pele com a saliva que se espalhara pelo seu dedo instantes atrás quando ele chupara a pele suavemente. Mark seguiu o toque, aninhou o próprio rosto contra sua palma quente, como se estivesse com dor. Não fora tanto tempo desde o término, mas para ele pareciam anos intermináveis.
— Eu nunca fui embora. Mas você tá agindo como se eu fosse o vilão da história. — Os olhos castanhos, grandes e brilhantes tal qual as estrelas que brilhavam acima de suas cabeças, retornaram para você, investigando seu rosto. Ele pressionou os botõezinhos da sua camiseta com o indicador e o dedão, tirando-os de suas casas vagarosamente, do mesmo jeitinho sussurrado e com a dicção perfeita com que proferia as palavras no seu ouvido.
— Me desculpa — você pediu, envergonhada, mas suas bochechas num tom rubro não deviam apenas à sua vergonha. Queria vê-lo, por completo, sem qualquer barreira, têxtil ou emocional, separando-os.
— Não faz isso... Não se desculpa, não — os lábios dele encontraram os seus com volúpia, mas no mesmo ritmo vagaroso que era tão tortuoso que te deixava com ainda mais excitação. Sabia que não poderia se curvar sobre a mesa, mas queria jogar aquele projeto de meses para o lado e realizar aquela fantasia antiga no escritório.
Mark tomou seu indicador na boca, depois o dedo médio, contemplou as unhas curtinhas simples decoradas com uma francesinha simplória e conduziu sua própria mão até a barra da sua saia lápis, sem deixar de te olhar em momento algum.
— Já fui bonzinho demais com você. Vou ser o vilão agora.
Tumblr media
by @sunshyni.
95 notes · View notes
myillicitaffair · 1 year ago
Text
You are in love | Esteban Kukuriczka.
Tumblr media
sumario: noches de pizza con tu amigo… claro, amigo.
advertencias: sexo explícito (+18) , penetración, sexo sin protección, consumo de alcohol.
créditos: las fotos del collage fueron extraídas de pinterest, más las edite yo. la canción cuya letra utilice es You Are In love (Taylor’s Version) de Taylor Swift.
notas: honestamente, no estoy muy contenta con el resultado final pero espero que puedan disfrutarlo de todas maneras xx.
No hay pruebas, no fue demasiado, pero yo vi suficiente.
Paciente, fuera de su recibidor, me encuentro parada, esperándolo con una botella de vino bajo la axila. Aliso los pliegues de mi falda varias veces con las manos, un hábito al que recurro para evitar sucumbir a la ansiedad que me atormenta. Con la cámara de mi celular, observo mi reflejo, comprobando que mi maquillaje permanezca en su lugar, que mi cabello siga viéndose inmaculado.
No recuerdo un tiempo en el que Kuku haya sido simplemente un amigo, siempre fue más; mi confidente, el protagonista de mis fantasías, quien roba mis suspiros y miradas, de quien terminé enamorándome.
Las pisadas sobre las baldosas delatan su presencia apropincuándose, luego el traqueteo de las llaves en la cerradura, las bisagras girando en su eje para revelarlo frente a mí.
La alegría tiñe su rostro al verme, redondeando sus angulosos pómulos y centrando mi atención en la mueca en sus labios. Condenadamente cerca de mí y a la vez tan inalcanzables.
Su voz dándome la bienvenida me sacude de mi subrepticia quimera, trayéndome de un zarpazo de vuelta a la realidad. Me estrecha contra su torso, con las muñecas serpenteándose por mi cintura para atraerme más cerca.
“Traje vino, Kuku”- pronuncio, a modo de saludo, mientras lo abrazo estrechamente.
“¡Gracias, ángel! Entrá que está por llegar la comida”- informa, de manera tan casual y ligera que siento mi corazón escurrirse hasta tocar el suelo.
“Ángel” me dijo, jodiéndome para siempre. ¿Cómo seré alguna vez capaz de recuperarme de tal agravio a mi integridad? Decido asentir y adentrarme a su hogar.
Me recibe una sala de estar cálidamente iluminada, las paredes blancas cubiertas de cuadros y fotos, un aterciopelado sofá rojo situado en medio de la habitación.
Me acerco a una repisa de madera, donde reposa un retrato recientemente seleccionado… todo el elenco de La Sociedad De La Nieve posando bajo el lente de su cámara, sonrisas reflejadas en nuestros rostros enmarcados.
“Esa la tomé el último día de rodaje”- me recuerda, apareciendo por detrás mío, con una mano en mi espalda baja.
No hay pruebas, un toque singular, pero yo sentí suficiente.
Mis vellos corporales se erizan ante el contacto, un escalofrío recorriéndome cargado de anticipación por lo que jamás sucederá. Asiento torpemente, deseosa de fundirme en el calor de su silueta.
Pienso en esos mismos dedos, acorralando mi piel a su paso, incendiando su sendero. Acariciando mis mejillas con ternura, colándose por mis labios, desvistiéndome con precisión.
El timbre retumbando en la sala me despierta, desarraigándome de mis maquinaciones pecaminosas. El hombre a mi lado da largas zancadas, con un caminar tímido y garbado, hasta alcanzar la puerta de madera y ojear la mirilla. Luego de cerciorarse de la identidad del intruso, le permite ingresar para que deposite el delivery entre sus brazos, marchándose luego de recibir su pago.
Sobre la mesa del comedor se halla mi bolso, el cual rebusco hasta toparme con la billetera y separar varios billetes para pagar una porción del importe de la cena.
“Dividamos los costos de la comida entre los dos, ¿te parece?”- debato, tendiéndole el dinero para así compensar la mitad de su perdida.
“Pero no, nena, ¡guarda eso! Te invito yo”- rechaza tajante al ignorar mi ofrenda, con juguetona indignación en sus facciones.
Más allá de mi recurrente insistencia, rechaza contundentemente todos mis intentos de devolverle la plata, escudándose en excusas absurdas. Una cálida sensación se apodera de mí ante su caballeroso gesto, traduciéndose en atontados vistazos en su dirección, mientras sigo cada uno de sus movimientos al sacar el par de copas de una alacena.
“Pedí pizza de ese bar que te gusta”- comienza a explicar, aun movilizándose para descorchar el vino- “la de pepperoni sigue siendo tu favorita, ¿verdad?”
Un solo paso, no fue demasiado, pero dijo suficiente.
Silencio. Silencio desgarrador y sepulcral a mi alrededor, petrificando el aire a su paso.
“¿Te acordaste?”- asevero con un hilo de voz, aunque suena más a una pregunta, reflejando mi propia inseguridad.
Mis extremidades tramitan un cosquilleo colectivo, despertándome de la anestesia que se había apoderado de mí.
“Si, obvio”- le resta importancia, sirviendo la bebida y entregándome mi copa.
Y yo entiendo lo tonto que debe sonar, pero, por un momento, me permito sentirme importante e incluso un tanto sustancial en su existencia. “Me escuchó” medito, atónita por la revelación, revolucionando todas mis ternuras dirigidas hacia él.
Mis ojos se obsesionan con su él, simplemente él y su aura dorada coronándolo como si de un halo se tratara. ¿Cómo logré tener tanta suerte?
“No me mires así, nena”- pide al devolver mi mirada, su entrecejo fruncido en concentración- “Vas a hacerme creer que los chicos tenían razón…”
Mi mueca se tiñe de confusión, no sabiendo con exactitud si se refiere a lo que yo supongo. Intento decodificar sus palabras, pero, tal vez por el prospecto de ver mi entusiasmo destrozado, me limito a repreguntar.
“¿De qué hablas, Kuku?”- atrapo mi labio inferior entre mis dientes para así detener los temblores que lo acosan.
“Ya sabes…”- se encoge de hombros, pero, al ver mi perplejidad se resigna a continuar- “Fran y Juani siempre nos cargaban con que… em, con que debíamos salir.”
Siento un hondazo envestirme de lleno y un deseo irremediable de que el mismo continúe hasta hacerme perder la conciencia.
“Ah, eso”- murmuro en voz baja, de repente completamente drenada de seguridad. Trato de difuminar mis conflictuadas preocupaciones con una risotada punzante, delatando la rigidez de mis hombros estáticos y la incomodidad en mi gesto.
¡Qué estúpida! ¿Cómo me permití alguna vez pensar que el podría sentir lo mismo que yo? Deseo tirarme al suelo y revolcarme en el bochorno que me arrima, lo suficiente para olvidarlo a él con sus grandes ojos fijos y perder la cordura a manos de la vergüenza.
“Era un chiste nada más, no deseaba hacerte sentir mal”- aclara cálidamente, rodeando la mesa hasta rozar nuestros hombros.
Es absurda la cantidad irremediables de terminaciones nerviosas que logra incendiar con solo oprimir su marco con el mío. ¡Debo frenar esta locura antes de que se me vaya de las manos!
“Claro…”- suspiro, forzando una sonrisa al tomar asiento en la silla que abuso bajo mis pálidos nudillos.
Tomando la copa entre mis palmas, la balanceo hasta verter el liquido más allá de mis labios, rezando para que el espirituoso proveniente de uva disipe su comentario furtivo.
El mayor, aún parado a mi lado, hinca sus rodillas para arrodillarse y así quedar a la altura de mis ojos.
“Ángel, lo siento si te ofendí. No era mi intención”- se disculpa, escurriendo sus dígitos entre mi cabello para plegarme un mechón tras mi oreja.
“Ya sé, Kuku… y lo prometo, ¡estoy bien!”- miento descaradamente en su cara, con las comisuras adheridas a mis tensas mejillas.
Por unos prolongados segundos- que se sienten como una eternidad- nos miramos firmemente, tratando de descifrar los pensamientos cabalgando en la cabeza opuesta. Con un afectado suspiro, se levanta del suelo para luego posicionarse en la silla contigua a la mía.
Una vez asentado en su sitio, levanta el rostro para enfrentarme y toma mis temblorosas manos entre las suyas. Inmediatamente noto su calor corporal, las asperezas desperdigadas por sus palmas, sus anillos colisionando con los míos.
“Ahora entiendo cómo mi comentario pudo haber sonado y te pido perdón por ello”- alega mientras me observa, pausando en cada pequeño lunar e imperfección.
Inhibida y un tanto cohibida ante su escrutinio, desvío mis ojos hacia un costado y muerdo mi labio inferior, aprisionándolo entre mis paletas.
“No quería hacerte mal…”- confiesa, con sus orbes ahora clavados en mis labios mordisqueándose- “Sos mi mejor amiga.”
una mueca extraña en su rostro. Pausa, luego dice “sos mi mejor amiga.” Y yo supe a que se refería, está enamorado.
Una fuerza gravitacional me empuja aún más cerca suyo; envalentonada gracias a su fijación por mi boca, empiezo a disparar la ajena sin dudarlo. Deslizo una mano por su cachete, acariciando la incipiente barba creciendo allí mientras le robo un breve pico.
Al separarme, escaneo al hombre que acabo de besar, desesperada por hallar una reacción. La confusión tiñe su cara, tiene la mandíbula presionada con fuerza y un furioso sonrojo trepando hasta su nariz. Sin perder un solo minuto más. Vuelve a unir nuestras figuras en un beso, uno real esta vez.
Sus labios en contacto con los míos consienten un hambre que venía cultivando hace meses, acelerando mi deseo de conseguir más. Mi corazón late con una velocidad alarmante, saltando implacablemente contra mi caja torácica, y agravando los temblores en todo mi cuerpo.
Una danza desenfrenada se desenlaza, dando rápido paso a una intrépida batalla por apropiarse de la ventaja que implica dominarnos mutuamente. Una de sus manos se enreda en mi melena, tirándola hacia atrás mientras su lengua se apresura en inmiscuirse en mi cavidad bucal, cepillando la propia y paseándose por toda su extensión.
El aire comienza a escasear y el ardor en nuestros pulmones nos fuerzan a dividirnos, aprovecho el breve impase para deslizar mis extremidades por sus piernas y así, sentarme a horcajadas sobre su regazo.
“¿Sabes hace cuánto deseo hacer esto?”- cuestiona, entrelazando sus dígitos por mis curvas y asentándome sobre la junción de su torso y piernas.
Bajo mío, noto un bulto que comienza a alzarse, punzando mi centro deliciosamente. Sin siquiera razonarlo, muelo mis caderas contra él, percibiendo un curso de placer recorrerme entera ante la fricción contra sus pantalones.
En un arrojo de valentía, me deshago de la blusa que flamea en mis costados, arrojándola lejos nuestro. Como si de un arreglo tácito se tratara, el argentino adjunta sus labios con mi pecho y comienza a succionar mi piel con fiereza, yo me limito a atraerlo contra mí mediante su cabellera.
“Tantas veces fantasee con esto…”- admito, sin poder evitarlo, mientras él libera mi busto del corpiño.
Levito hacia su remera, forcejeando con ella hasta deshacerla hacia las baldosas y revelar su tórax al descubierto. Recubierto de pecas difuminándose en su blancura, dudo alguna vez haber visto una imagen más hermosa.
Sosteniéndose de mis muslos, se irgue y tropieza hasta toparse con el sillón, descargándome sobre el terciopelo con una impredecible agilidad. Allí, acostada en medio de su sala de estar, centro mi atención a sus dedos desenlazando mi falda con ternura, para luego despojarme por completo de mis confinamientos.
Imitando sus movimientos, aviento mis brazos hacia su entrepierna para desabrocharlo y librarlo de sus prendas. Aceleradamente, lo desvisto hasta que nuestras desnudeces son lo único que prevalece.
“Sos hermosa”- me halaga, recorriendo cada centímetro de mi piel con delicadeza, intentando memorizarlo para siempre.
Respondo con mi agarre volando hasta su palpitante erección y acariciándola juguetonamente, con constancia hasta donde me lo permite.
“Necesito sentirte adentro mío, Kuku…”- pido, sin sentir un ápice de vergüenza ante mi explicitación.
Un gruñido escapa su garganta ante mi directiva, deshaciéndose de mi toque para posicionar su polla entre los pliegues de mi coño y comenzar a adentrarse. Sollozos son lanzados en su dirección, animándolo a ir más allá, a continuar.
“Dios, estás tan apretada”- pronuncia cuando la cabeza de su pene logra tocar mi fondo, disfrutando los espasmos que mi canal le proporcionan.
En un frenesí ocasionado por la sensibilidad que su miembro me genera, embisto mis caderas para acercar nuestros centros aún más y luego retirarme, provocando un extasiante vaivén. Los gemidos retumban en el silencio del salón, con la danza que nuestros sexos lideran al fusionarse.
“Estoy enamorado de vos, ángel, desde la primera vez que te vi”- dice al observarme con atención, aun penetrándome hacia la culminación.
Sorprendida por lo inaudito de la situación, una lagrima se cuela por mis ojos y rueda en su sendero por mi mejilla ante su confesión, una que aguardo hace meses.
Esteban la recoge, interrumpiendo su trayecto hacia mi cuello para besarme nuevamente, con renovada emoción.
Y ahora comprendes por qué perdieron la cabeza y pelearon sus batallas, y por qué yo he pasado toda mi vida tratando de ponerlo en palabras.
324 notes · View notes
hansolsticio · 9 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
✦ — "spell". ᯓ l. chan.
— ser mistíco ! dino × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut, angst (+++++ contexto). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 6515 (perdi a mão de verdade). — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: feitiçaria, o chan não é um ser humano (tecnicamente), sexo desprotegido, a leitora tem um gato e é meio antissocial, creampie, oral (f). — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: um "yeogi ocean view" do dino realinhou meus chakras.
Tumblr media
Você amava seu gatinho de todo o coração, ele era seu filhinho, seu amor, o único companheiro que você tinha naquela casa vazia. Mas, nesse momento, você estava cogitando jogá-lo pela janela — só por essa noite. Andou em passos apressados até a cozinha, a pobre criatura não parava de miar sem parar pelos últimos dez minutos. Você tentou ignorar e voltar a dormir, mas estava impossível. Encontrou-o em cima do balcão, miava virando-se para todos os lados, como se não soubesse para onde olhar.
"Hoshi!", o bichano parecia tão atordoado que nem se assustou com o seu aviso, compenetrado em expulsar seja lá qual for a ameaça que ele encontrou no cômodo. "Desce daí, filho! O que 'cê tem, hein?", finalmente pegou-o no colo, mas nem isso foi capaz de acalmá-lo. "É fome? Vem cá. Deixa a mamãe colocar algo 'pra você.", levou-o até o cantinho onde costumavam ficar os potinhos de ração e água. Colocou uma porção e reabasteceu a água. Pareceu funcionar, pois agora o felino concentrava-se em devorar a ração como se não tivesse comido há dias.
"Na verdade eu acho que 'cê deveria dar menos comida, ele 'tá engordando.", a voz veio de algum lugar atrás de você, meio distante. Um calafrio desceu por todo o seu corpo, você congelou por alguns segundos. Precisava pensar rápido, porém nunca havia passado por algo assim — e nunca pensou que iria ter essa experiência horrível. Pegou a primeira coisa afiada que viu pela frente — um espeto metálico de churrasco. Estava convencida que todo o seu conhecimento, que era baseado unicamente em podcasts sobre crimes reais, seria suficiente para te tirar dessa situação. Virou-se abruptamente, dando de cara com um homem moreno no meio da sua cozinha. Ele vestia trajes estranhos, como se tivesse saído de algum filme sobre criaturas fantásticas. "E olha que eu tentei ser simpático..."
"O que você quer?", gaguejar foi inevitável, suas mãos tremiam sem controle algum.
"É difícil explicar. Por que você não tenta se acalmar um pouquinho? Aí a gente conversa.", ela não parecia minimamente intimidado.
"Eu vou ligar 'pra polícia!", correção: você queria ligar para polícia, pois, na verdade, mal conseguia se mexer.
"Então vai ser meio vergonhoso 'pra você. Eles não vão conseguir me ver.", você sequer tentou produzir algum sentido através da explicação dele, só assumiu que ele fosse alguém muito desequilibrado. "Escuta: você que me trouxe aqui. Lembra?"
"Eu não trouxe ninguém aqui! Cê tá completamente maluco. Vai embora!", enrolava as palavras, balançando o espeto no ar da maneira mais ameçadora que conseguiu — o tremor da suas mãos não estava ajudando, a situação era quase cômica.
"Você vai me deixar explicar?"
"Não!"
"Ótimo. Você e mais três amigas suas, às 02:47 da manhã, três dias atrás, bem no meio da sua sala... soa familiar?", levantou a sobrancelha. Seu rosto passou por, pelo menos, cinco tipos de expressões diferentes até que seu cérebro finalmente processasse o que ele havia dito. Isso só podia ser brincadeira...
"Eu não sei qual delas que te pediu 'pra fazer isso. Mas já deu, okay? Não tem graça!"
"Suas amigas não tem a chave da sua casa. Você nunca deu 'pra nenhuma delas.", o homem suspirou impacientemente.
"E como 'cê sabe disso?"
"Longa história. Eu sei que é complicado de acreditar que essas coisas funcionam, mas é a verdade.", deu de ombros. Você não sabia mais o que pensar, agora começava a considerar que, na verdade, a maluca era você.
"Cê tá querendo me dizer que a porcaria de um feitiço idiota da internet funcionou?", olhou-o com incredulidade. Era absurdo, completamente ilógico.
"Isso! Tá vendo que é muito mais simples do que parece?", te ofereceu um sorriso genuíno, parecia satisfeito. Você não costumava bater palma para maluco dançar, mas aparentemente precisaria fazer isso.
"Escuta...", estreitou o os olhos na direção dele, como se quisesse lembrar de algo. "Eu esqueci seu nome."
"Eu não te falei.", sorriu ladino. "É Chan. Lee Chan."
"Tá. Então, me escuta, Chan: eu não sei de onde você veio, mas eu não queria te invocar, conjurar... sei lá o que eu fiz! Foi só brincadeira, tudo bem? Você pode ir embora.", tentou parecer sincera, ainda que achasse estar tendo um sonho maluco.
"Não posso fazer isso. Você me trouxe até aqui porque quer encontrar o seu amor, não foi? Eu só posso ir depois de te ajudar.", você soltou um riso sem humor algum, sentia sua cabeça começar a doer.
"Eu vou te dar a última chance de me dizer que isso é uma grande piada de mau gosto.", sequer tremia mais, o caráter ilusório da situação te fez perder o medo.
"O que eu preciso fazer 'pra você acreditar?", ele suspirou, como se lidar com essa situação fosse algo inconveniente.
"Não sei. Que tal se você fizer um elefante aparecer no meio da minha sala?", resolveu entrar na pilha dele, convencida de que estava presa num sonho muito lúcido.
"Eu também não posso fazer isso.", o homem cruzou os braços.
"Ora, você tem que fazer alguma coisa! Porque eu tenho quase certeza de que, na verdade, você é um personagem do meu primeiríssimo episódio esquizofrênico.", olhou para baixo, vendo Hoshi se esfregar nas suas pernas.
"Sua saúde mental não tá tão ruim assim, _____.", estranho, você também não havia dito seu nome para ele. "Se bem que toda vez que você chora vendo vídeo de gato eu me questiono seriamente... mas quem sou eu pra dizer alguma coisa?", murmurou a última parte, coçando a própria nuca.
"E quem te disse isso?"
"É o que eu tô tentando explicar! Olha, eu não sou um cara aleatório que invadiu sua casa, você me trouxe até aqui! Eu te conheço.", pressionou o canto dos olhos num movimento de pinça, como se estivesse frustrado. "É isso!", algo pareceu acontecer nos pensamentos dele. É quase como se você fosse capaz de ver a lâmpada acendendo em cima da cabeça do homem, como num episódio de desenho animado. "Me pergunta algo que só você sabe a resposta. Daí eu consigo te provar quem eu sou.", e você iria sim entrar no jogo dele. Levou algum tempo até finalmente pensar em alguma coisa.
"Qual... é a senha de backup do meu notebook?", desafiou-o com o olhar.
"Nós dois sabemos que você é muito mais criativa que isso. 170422, é a data que você adotou o Hoshi.", disse afiado. Uma risada cortou o silêncio do cômodo, era você rindo em descrença — ou de desespero mesmo. Esfregou os olhos, sentia-se perdida. "Melhor ainda. Que tal se você me perguntar qual era o nome do Hoshi? Sabe? Quando você ficou uma semana inteira achando que ele era fêmea...", certo, ele estava começando a te assustar. Definitivamente mais ninguém tinha essa informação e, até onde você sabia, não haviam câmeras na sua casa.
"Chan, eu-"
"Amora. O nome dele era Amora."
"Okay! Okay! Eu já entendi.", finalmente largou o espeto, colocando-o em cima da mesa. Suspirou derrotada, não sabia como digerir tanta maluquice. "Por que tinha que ser logo comigo, hein? Eu nem acredito nessas coisas..."
"Você acredita sim. Só que é muito medrosa, daí tenta se fingir de cética.", e, mais uma vez, ele te descreveu perfeitamente — já estava perdendo a habilidade de te surpreender.
"Cê não podia ter escolhido um momento melhor 'pra aparecer não?", disse meio desgostosa.
"Eu queria ter feito isso pela manhã. Mas a criatura aí sentiu minha presença e não soube ficar calado.", apontou para Hoshi com uma expressão de tédio. O bichano não pareceu se ofender, lambia a própria pata totalmente despreocupado. "Por quê você não vai dormir? Amanhã respondo todas as perguntas que você tiver.", sugeriu, preocupado com o seu rosto sonolento.
"É difícil dormir sabendo que tem outra pessoa além de mim nessa casa."
"Tenta. Se te consola, eu tô aqui desde o dia do feitiço, só estava esperando a hora certa 'pra aparecer.", deu de ombros. A esta altura você já havia decidido não se estressar mais com essa situação, pegou Hoshi no colo e caminhou despreocupadamente para o seu quarto — sequer olhou na direção de Chan.
𐙚 ————————— . ♡
Você registra essa madrugada como sendo uma das mais malucas que você já chegou a experienciar em toda a sua vida. Quando acordou no outro dia, fez mil e uma juras ao universo para que ele te confirmasse que tudo não havia passado de um pesadelo muito esquisito. Mas não dava para fugir da realidade. Assim que pisou os pés na sua sala, lá estava ele, deitadinho no seu sofá — confortável, como se estivesse em casa.
Demorou algum tempo até que você se acostumasse com ideia. Ficava tanto tempo sozinha com Hoshi naquela casa que já acreditava ser capaz de se comunicar com o felino, sendo assim, suas primeiras interações com Chan não foram as melhores. O homem até se esforçou para te deixar confortável, te dava espaço e tentava não te forçar a conversar com ele a todo momento. Entretanto, você eventualmente se familiarizou com ele. Na verdade, achava até esquisito quando ele não estava por perto para criticar suas escolhas de filmes ou te ajudar a solucionar algum problema no trabalho.
As primeiras vezes que Chan te acompanhou em outros lugares que não a sua casa fizeram o sentimento de estranheza voltar a aparecer. Não era todo dia que se tinha uma espécie de amigo imaginário grudado no seu ombro para todos os lugares que você ia, você não sabia como agir. Chan chamava os passeios de vocês de "pesquisa de campo", alegando que só estava te ajudando a finalmente achar o bendito amor.
✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   .
Você apressadamente entrou em um dos banheiros e agradeceu por: 1. estar completamente vazio; 2. ser espaçoso — nunca havia interagido com tanta gente em toda sua vida, precisava muito respirar um pouco e queria um lugar que não te causasse claustrofobia. Dependendo de você, sequer estaria ali. Gostaria de estar aproveitando seu sofá macio, agarradinha com Hoshi. Amaldiçoava sua amiga, por ser a grande idealizadora da festa e Chan por praticamente ter te obrigado a comparecer. E falando no diabo...
"Se divertindo?", apareceu atrás de você. Vestia um short de praia — tão colorido ao ponto de fazer seus olhos doerem — e tinha um óculos de sol apoiado na cabeça. O físico não passou despercebido, mas você preferiu não encarar muito.
"Não sabia que você podia trocar de roupa.", estava tão acostumada a vê-lo vestindo a mesma coisa que temia não reconhecê-lo se o visse de longe.
"Gosto de me adaptar ao ambiente. Eu também não sabia que você podia vestir outra coisa além de short e moletom.", brincou, referindo-se à sua roupa de banho.
"Garanto: não foi por livre e espontânea vontade.", revirou os olhos.
"Para de ser dramática. E aí? Já viu alguém que te interessou?", levantou as sobrancelhas, sugestivo.
"Não é você que tem que me dizer em quem eu deveria me interessar?"
"Não posso fazer as escolhas por você. Só guiá-las.", colocou as mãos nos bolsos, os braços fortes flexionando com o movimento. Você correu os olhos pelo ambiente vazio, levando um tempo para pensar.
"O que você acha do loirinho que falou comigo?"
"Short laranja?"
"Isso."
"Questionável. Ficou encarando sua bunda quando você estava de costas.", ele franziu o nariz, reprovando a ação. Seu rosto ardeu com a informação, quase se arrependeu de ter perguntado. "Se quer um empurrãozinho, eu recomendo chamar o que tá de regata azul 'pra conversar. Ele parece interessado em você, mas é medroso também."
"E o que é que eu falo?"
"Se vira. Dá teus pulos.", deu de ombros. Você olhou-o com desapontamento. Chan era realmente um guia, estava te guiando à loucura. "Tchauzinho!", balançou a mão exageradamente, sumindo tão rápido quanto apareceu.
[...]
Admitia que Chan não era de todo ruim. Ele estava certo sobre a recomendação. Não demorou para que você ficasse confortável e até mesmo trocasse telefones com o homem no final da noite. Estava impressionada com o quão fácil fora puxar assunto, nunca havia chegado em ninguém — pelo menos não de um jeito tão direto. No fundo, começava até a acreditar em toda essa história na qual você se meteu. Até mesmo desejou ter feito o feitiço muito mais cedo.
✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   . ✦ .  ⁺   .
Posicionou a xícara no apoio da cafeteira, apertando alguns botões assim que se certificou que a cápsula estava no lugar certo. Encarou o eletrônico por alguns segundos, esperando o líquido escuro começar a cair. Ouviu Hoshi miar, se afastando das suas pernas para ir em direção à porta — sinal que você não estava mais sozinha.
"Sabe o que eu percebi?", você se virou, encontrando-o encostado na parede que dava acesso para a cozinha.
"O que?", ele estava de braços cruzados, parecia refrear as próprias expressões — como se segurasse o riso.
"Eu nunca te toquei."
"Você nunca tentou.", deu de ombros, como se fosse algo óbvio de se assimilar.
"E se eu tentar... eu consigo?"
"Como assim?", parecia confuso.
"Você não existe."
"Depende do que você acha que é 'existir'.", ele se aproximou se sentando em uma das cadeiras que ficavam do outro lado da ilha.
"Não importa o que eu acho. É só 'sim' ou 'não'. Me responde, eu consigo?", olhou-o por baixo dos cílios, ainda que os olhos de vocês estivessem na mesma altura, e isso te fez parecer acidentalmente hostil — não que Chan parecesse se importar com esse fato.
"A pergunta certa é: você quer?", sorriu ladino. Foi sua vez de parecer confusa. "Não faz diferença se você puder me tocar ou não, faz?", apoiou os antebraços na mesa, inclinando o corpo para mais perto. Você precisou de alguns segundos para pensar. Realmente não fazia diferença, não era para isso que ele estava ali, mas, por algum motivo, parecia ser algo relevante. Você estava dividida.
"Eu não sei."
"Então você não quer. É simples.", relaxou o corpo, recostando-se na cadeira.
"E se algum dia eu quiser?", a cafeteira soou ao final da frase, seu café estava pronto.
"Há importância em tentar solucionar um problema que sequer existe?", te desafiou com o olhar, era costumeiro que fizesse isso.
"Já parou 'pra pensar que você age igualzinho a esfinge do mito de Édipo? Deveria parar de falar em enigmas.", você se virou impaciente para pegar seu café. Ouviu ele rir baixinho.
"E você já parou 'pra pensar que só é um enigma se você não souber decifrar?", touché.
"Já. E eu realmente não sei decifrar. E então? O que acontece? Essa é a parte que você me devora?", virou-se novamente. O homem sorriu e você sentiu um arrepio cortar sua espinha. Ele não parecia ter pretensão alguma de responder. Você terminou seu café em completo silêncio.
𐙚 ————————— . ♡
Você usava uma segunda toalha para secar o cabelo quando finalmente saiu do banheiro. Encontrou Chan sentando na borda da sua cama, mesmo que reconhecesse o "intruso" não foi capaz de refrear o gritinho que soltou. Foi um susto perfeito, seu coração parecia querer sair pela boca.
"Você precisa começar a avisar quando for aparecer!", repreendeu o homem. Uma das suas mãos ainda cobria o seu colo, como se isso fosse impedir seu coração de sair correndo.
"Só porque eu não avisei não significa que eu não estava aqui.", respondeu simplista, não demonstrando nenhum tipo de reação. Dava para ver no seu rosto que você não havia entendido nada, tanto que ele viu a necessidade de se explicar: "Eu 'tô sempre aqui.", deu de ombros. Você suspirou como se estivesse exausta, indo em direção ao guarda-roupas para procurar algo decente para vestir. Mas algo acendeu no seu cérebro...
"Isso quer dizer que você me vê quando eu...?", não havia coragem suficiente para finalizar a pergunta.
"Quer mesmo saber a resposta?", ele sorriu, provocante. Custou alguns segundos até que você finalmente decidisse.
"Não. Não quero.", resolveu não acabar com a sua própria paz, voltando a procurar alguma coisa no meio das peças.
"Você tem um encontro. Não tá animada?", mudou o assunto, pegando uma das pelúcias na sua cama. Balançava o ursinho no ar, vendo Hoshi tentar agarrá-lo.
"Não sei dizer. 'Tô meio nervosa, não costumo fazer essas coisas.", mordiscou o lábio inferior, já podia sentir seu estômago revirando.
"Vai ver que é por isso que 'cê tá encalhada.", cantarolou o insulto — como se isso fosse torná-lo menos ofensivo. Você o olhou furiosa, prestes a jogar a toalha na direção dele. "Você sabe que não adianta...", inclinou a cabeça com indiferença. Chan adorava brincar com a sua paciência, pois sabia que você era incapaz de revidar.
"Você é um cupido muito fajuto! Não 'tá me ajudando em nada.", bufou, voltando a separar suas opções de peças para usar essa noite.
"Já te expliquei que não sou um cupido. Sou um guia."
"Um guia muito desregulado pelo visto. A essa altura do campeonato eu já deveria saber quem diabos é 'o amor da minha vida', não acha?", fez aspas com os dedos, ridicularizando o termo. Toda essa situação te deixava impaciente.
"E você está no processo de descoberta, ué.", o homem não parecia minimamente afetado com a sua irritação. "Quando a pessoa certa aparecer, vai ser perceptível. "
"Ah é? Mas se eu soubesse que era assim, eu mesma teria procurado sozinha. Daria no mesmo.", você agora alternava entre duas tarefas: discutir com Chan e escolher entre duas camisetas.
"Se você soubesse que era assim, você não se daria ao trabalho de procurar. Eu te conheço, garota. Tá achando que eu sou quem?", jogou o ursinho no canto, desistindo de brincar com Hoshi. "E outra, o feitiço falava sobre achar o seu amor verdadeiro, a parte de se apaixonar por ele não estava inclusa.", você se virou, encontrando-o meio deitado na sua cama — completamente relaxado.
"Então você basicamente 'tá me dizendo que eu preciso me apaixonar pelo cara que vai me levar 'pra sair hoje?", esperava muito estar certa.
"Não. Eu 'tô te dizendo que só tem um jeito de descobrir se ele é a pessoa certa.", ele sorriu com jeito que a sua expressão se fechou e você se virou relutante para as roupas, achava uma graça. "Confia em mim, vai... nós estamos fazendo progresso, prometo 'pra você.", Chan não esperou que você respondesse, já estava acostumado com a sua teimosia. "Escolhe a azul, você fica mais confortável com ela."
"Chato!", só insultou porque sabia que ele ele tinha razão. Você juntou tudo o que precisava, voltando para o banheiro, bateu a porta com certa força — queria deixar claro que estava chateada.
"Cê sabe que não faz diferença a porta estar aberta ou fechada, né?", zombou, alto o suficiente para que você pudesse escutar.
"Eu gosto de fingir que faz.", você gritou de volta, ouvindo ele soltar uma gargalhada fofa.
[...]
Dizer que seu encontro estava sendo maçante era um eufemismo. Você nunca se sentiu tão exposta e isso era desconfortável. O pior de tudo é que você nem culpava o homem sentado à sua frente. Dava para ver que ele estava se esforçando para te impressionar e isso tornava tudo mais complicado. Era um restaurante muito aconchegante. A mesa que vocês escolheram te permitia observar o parque iluminado pelas luzes noturnas, dava para ver casais passeando, senhorinhas sentadas conversando animadamente e algumas crianças brincando sob o olhar vigilante dos pais. Você pensou que Chan provavelmente gostaria de visitar o parque nesse horário, já que vocês vieram uma vez durante o dia e ele não parava de reclamar sobre o sol estar fazendo os olhos dele arderem.
"Você gosta de passear por aqui?", a voz do homem te tirou dos seus pensamentos. Você franziu o rosto, demonstrando que não havia entendido. "O parque. Você parece gostar dele.", esclareceu.
"Ah! É muito bonito. Mas eu só vim uma vez com...", interrompeu a si própria, não gostaria de ter que se explicar. "Com uma prima minha.", forçou um sorriso.
"A gente pode ir lá quando acabar de comer. Quer dizer, se você quiser...", sugeriu, esperando sua aprovação.
"Claro. Seria ótimo.", nunca havia se esforçado tanto para soar genuinamente interessada — nem quando precisava se reunir com os investidores da empresa na qual trabalhava.
Amaldiçoava Chan mentalmente, ele deveria ter previsto que toda essa coisa de encontro não ia acabar bem. Mas que tipo de guia era ele?! Você se desculpou, pedindo licença para ir até o banheiro — precisava respirar. Soltou um longo suspiro quando entrou no cômodo. Olhava em volta, esperando Chan aparecer magicamente. Pensou que tudo seria tão mais fácil se ele estivesse com você, mas nada aconteceu nos cinco minutos que você esperou. Definitivamente estava sozinha e agora frustrada consigo mesma. Sempre foi muito independente, então por que agora parecia precisar tanto dele?
O jantar seguiu tão aborrecedor quanto no começo — bom, pelo menos para você. O tempo parecia não passar, você até agradeceu quando ele finalmente te levou para o parque, pois aquilo era sinal de que a noite estava prestes a acabar. Sabia que poderia ter ido embora a qualquer momento, mas se sentiria mal depois. Ele era boa pessoa e estava te tratando tão bem, você sentiu que dava para esperar — sentiu que deveria esperar. A maior parte do caminho que vocês traçaram foi permeada pelo mais absoluto silêncio, monótono o suficiente para te dar a capacidade de organizar sua cabeça. Você não era capaz de identificar os pensamentos dele e esperava que ele não conseguisse ler os seus. Tinha medo de que ele também descobrisse o que você havia acabado de descobrir.
[...]
Bateu a porta assim que entrou, descontando parte dos seus sentimentos nela. A frustração fazia sua respiração pesar, seu corpo formigava, como se você estivesse desconfortável dentro da sua própria pele. Finalmente foi capaz de se acalmar e percebeu que Hoshi não apareceu no cômodo, como sempre fazia quando você chegava em casa — estranhou a ausência do bichinho. Ouviu um burburinho vindo do seu quarto, em outras circunstâncias você se assustaria, mas já tinha certa noção do que se tratava. Abriu a porta do cômodo e encontrou Chan brincando animadamente com Hoshi, o sorriso do homem desapareceu assim que ele te olhou nos olhos.
"Você tá bem?", soou genuinamente preocupado. Largou o brinquedo no chão, deixando que Hoshi brincasse sozinho. Estranhou sua falta de resposta e te observou passar direto, como se ele não existisse — e, parando para pensar, esse era o caso. "Foi tão ruim assim?", torceu os lábios, ainda intrigado com o seu comportamento. "Aconteceu alguma coisa, _____?", levantou a voz, agitado.
"Você sabe exatamente o que aconteceu.", retirava os acessórios com irritação, colocando-os em cima da penteadeira.
"Eu não sei. Eu não 'tava lá.", pontuou, parecia contrariado.
"Vai fingir mesmo que não?", você se virou. Chan agora estava de pé, os olhos retribuíam a mesma intensidade que era oferecida pelos seus. Ele suspirou, enfim abaixando a própria guarda. "Se você sabia, por que me deixou ir?"
"Eu não sabia.", deu de ombros. Encarava o chão, havia perdido a coragem de te olhar.
"Vai mentir 'pra mim agora? Você me conhece. Ou, pelo menos, gosta muito de fingir que sabe tudo sobre mim. Como que deixou passar algo tão óbvio?", tudo soava acusatório, foi a vez dele de não oferecer nenhum tipo de retorno. "Não vai me responder?"
"E se você só estiver confusa?", falou depois de um tempo. "Nada garante que sou eu. E se você só se acostumou em me ter por perto?", as palavras ecoaram na sua cabeça. 'Nada garante que sou eu'... existia sim algo capaz de te dar essa resposta, bastava saber se você teria coragem suficiente para testar sua teoria. A essa altura já estava completamente presa nessa história, e se no processo de ter sua resposta você realmente precisasse arriscar tudo, era o que escolheria fazer.
"Chan?"
"O que foi?", te olhou nos olhos, era intenso e te enchia de expectativa. Ele já suspeitava, mas estava claro que queria te ouvir pedindo.
"Eu quero te tocar.", você engoliu seco, incapaz de quebrar o contato visual.
"Por que?", a pergunta te fez franzir a testa. Você não tinha uma justificativa, não sabia que precisava de uma.
"Eu não sei."
"Sabe sim.", disse baixinho, o timbre grave te fazendo arrepiar mais ainda. Se sentia fraca, como se cada uma das suas paredes tivessem sido quebradas.
"Eu preciso de você."
"Tem certeza disso?", franziu as sobrancelhas, parecia receoso.
"Channie, por favor...", seu coração queria sair pela boca. Os dedos formigavam, como se tocá-lo fosse uma necessidade fisiológica.
"Se você me tocar tudo acaba. Você sabe disso, não sabe?", disse de um jeito penoso. Seu peito apertou e dava para perceber que ele também se sentia angustiado. "Você lembra dessa parte?", o homem parecia tão dividido quanto você. "Eu também preciso de você.", sabia que você já havia tomado sua decisão.
"Era você o tempo todo, não era?", a pergunta era retórica, já estava bem claro para vocês dois.
"Eu percebi tarde demais.", riu sem humor, havia remorso no jeito dele se expressar. Não nega que aquilo te surpreendeu, tinha certeza que desde o começo Chan sabia que a "pessoa certa" era ele mesmo.
"Fica comigo.", suplicou, mesmo sabendo que era em vão. Ele se aproximou mais, seu corpo esquentou.
"Só hoje.", esclareceu, te olhando para ter certeza da sua decisão. Você concordou com a cabeça. Chan acariciou seu rosto com as pontas dos dedos delicadamente, parecia ter medo de te quebrar. Sua visão ficou turva com o contato, como se uma pressão estranha enchesse o ambiente — te sobrecarregando. Ele envolveu suas bochechas com as mãos, colando a testa na sua. Você se segurava nos braços dele involuntariamente, suas pernas estavam fracas, sentia que poderia cair a qualquer momento. Não sabia explicar se toda a intensidade da situação deveria ser atribuída ao fato de Chan não ser exatamente um ser humano.
"Channie...", sussurrou, a voz trêmula.
"Eu 'tô aqui. Eu sou só seu.", não sabia explicar, porém aquilo era exatamente o que você precisava ouvir. Ele respirou o mesmo ar que você por alguns segundos, o olhar cravado no seu não te deixava espaço para pensar em mais nada. Seus olhos se fecharam quando o homem finalmente te beijou. Era exatamente o que você queria, do jeitinho que você gostava — sem que você nunca tivesse que explicar. O que começou como um carinho sutil e cuidadoso, evoluiu para um contato mais desesperado. Chan explorava sua boca com desejo, tentando memorizar cada partezinha e como todas as maneiras que ele te tocava faziam seu corpo reagir. Você queria fazer o mesmo, porém não conseguia assumir o controle de si própria. Ele te dominava sem precisar fazer nada para tal, como se você estivesse enfeitiçada. Apertou os olhos, enquanto Chan sorvia a pele do seu pescoço com avidez, você arfava com as sensações. As mãos na sua cintura sendo as únicas coisas te deixando de pé.
"Amor.", a palavra se derramou dos seu lábios, parecia certo, parecia natural. E ele te entendeu. Te suspendeu pela cintura, te levando no colo até a cama. A boca parecia incapaz de deixar sua pele. Você arqueava o corpo contra ele, como se fosse possível ficar ainda mais perto. Tentou te fazer deitar com toda a delicadeza que o próprio desespero permitia, afastando-se por alguns segundos para tirar a camisa e você aproveitou a distância para se despir da sua camiseta. O homem rapidamente se aproximou, era doloroso ficar longe. Você franziu a testa ao sentir a pele quente tocar a sua diretamente. Era gostoso sentir o corpo dele no seu, queria ficar assim para sempre. Ele parecia tão afetado quanto você, as mãos inquietas não sabiam onde tocar — queria tudo e nada ao mesmo tempo.
"Porra, eu preciso tanto de você. Tanto...", Chan murmurou com sofreguidão, falando consigo mesmo. Tomou seus lábios mais uma vez, faminto. Suas mãos se emaranharam nos fios castanhos, as pernas circulando a cinturinha esguia, querendo mantê-lo o mais próximo possível. Tentava roçar o quadril contra o dele, impulsionando o corpo para cima. Ele fazia o mesmo, pressionando o próprio íntimo contra o seu, simulando estocadas lentas. Não dava para sentir muita coisa, ainda haviam muitas peças de roupa no caminho. Mas o tesão de ter ele ali tão pertinho te fazia gemer contra os lábios do homem.
Chan rompeu o tecido do seu sutiã na parte da frente, era uma peça frágil, mas você não tinha forças para se importar. Afastou-se dos seus lábios com pesar, você até tentou seguí-lo, não queria ficar longe. Desistiu assim que sentiu a boca quentinha sugando seus seios, alternava entre os biquinhos com alvoroço. Esfregava a ponta da língua e abocanhava logo em seguida, mamando de olhos fechados. Sua mente estava uma bagunça, não sabia lidar com os estímulos e ainda assim queria mais. Chan deixou uma trilha de selinhos molhados do seu colo até o seu maxilar, te envolvendo em mais um beijo gostoso.
"Quero chupar sua bucetinha, amor. Eu posso?", pediu contra os seus lábios como se não fosse nada. Você não se deu espaço para sentir vergonha, precisava daquilo tanto quanto ele. Deu sinal verde, concordando com a cabeça. Assistiu o homem descer pelo seu corpo, desabotoando sua calça com afobação. Te livrou da peça num piscar de olhos, o rostinho vidrado no meio da suas pernas. Acariciou seu pontinho com o indicador, fascinado com o quão transparente o tecido da sua calcinha havia ficado. Afastou tudo o que conseguiu de ladinho, vendo alguns fios do líquido viscoso acompanhando. A língua quentinha entrou em contato com o seu centro, você precisou de muito autocontrole para não se contorcer inteira. Ele lambia as dobrinhas com dedicação, empenhado em engolir todo o líquido que saía de você. Tentava enfiar o músculo molhado dentro da sua entradinha para provar ainda mais do seu melzinho, você sentia as vibrações dele gemendo contra o seu buraquinho — como se estivesse embriagado com o seu gosto.
Você se agarrava aos lençóis, revirava-se como se estivesse tentando escapar das mãos firmes que mantinham suas pernas abertas. Chan não parecia se importar com o movimento, abriu ainda mais sua buceta. Sugava seu pontinho com afinco, praticamente mamando ali. Seus olhos já reviravam, jurava que ia derreter com o calor que estava sentindo. Os dentes dele roçaram de levinho no seu clitóris, você não conseguiu mais aguentar. Dava para sentir sua entradinha se molhando inteira, Channie não perdeu tempo, sugou tudo o que conseguiu, adorando sentir você pulsando na língua dele. O homem não parecia ter a intenção de parar, forçava a língua dentro da sua entradinha estimulando seu pontinho com o polegar só para fazer você se molhar mais.
"Chan! Por favor...", soluçou. Ele gemeu em resposta, finalmente abriu os olhos, te encarava como se quisesse te devorar. "Tá sensível.", reclamou num fio de voz, esperando qualquer sinal de clemência por parte dele. O homem pareceu ter pena, afastando-se com selinho casto no seu pontinho. Se posicionou em cima de você novamente, iniciando um ósculo calmo. Segurava seu maxilar no lugar, controlando os movimentos da sua cabeça. A dominância parecia ser fruto do mais puro desejo, o discernimento era cegado pelo tesão e você definitivamente não estava reclamando.
"Que bucetinha gostosa, amor.", sussurrou contra os seu lábios. Voltou a roçar o próprio volume no meio das suas pernas, parecia até involuntário. "Deixa eu te foder?", os olhinhos fixados acima dos seus faziam todo o trabalho de suplicar. Mas você realmente achava que iria acabar desmaiando se deixasse o homem te tomar agora, era como se ele estivesse sugando a sua energia — se sentia tonta, realmente precisava de alguns minutos.
"Chan-", queria negar, mesmo pulsando de tanta vontade.
"Eu sei, amor. Eu sei.", alinhou os fios do seu cabelo num gesto carinhoso. "Mas é que ela tá apertando tão gostoso agora...", uma das mãos serpenteou até seu íntimo, acariciando o interior das suas coxas. "Eu faço devagarinho, por favor... deixa eu te sentir.", choramingou o pedido, era de dar dó — você se melou ainda mais. Finalmente se rendeu, concordando com a cabeça. Já se sentia fora de si, temia o estado do seu corpo quando ele finalmente acabasse com você. Chan entrou com calma, te alargando aos pouquinhos, seus olhos apertaram, tentando assimilar a pressão no seu ventre. "Shhhhh. Quase lá.", o homem tentou te tranquilizar, selando sua testa.
Você chamou por ele algumas vezes, arfando assim que ficou cheinha. A respiração ofegante no seu pescoço deixava explícito que Chan também se sentia sobrecarregado. As estocadas começaram vagarosamente, ele mal se mexia, temendo te machucar de alguma maneira. Te estimulava de um jeito gostosinho, mamando nos seus seios para te distrair. Sua expressão estava aérea, molinha com a maneira que ele se esfregava dentro de você. Chan esvaziava seus pensamentos e completava sua alma na mesma medida. Era como estar no lugar certo, na hora certa e com todas as circunstâncias ao seu favor — como se nada nesse mundo fosse capaz de te fazer mal. Você trocaria qualquer coisa para experimentar essa sensação pelo resto da sua vida. Um selo demorado te roubou o ar, o homem arfava contra os seus lábios, deixando alguns ruídos baixinhos escaparem.
"Eu te amo.", a confissão foi sussurrada junto ao seu ouvido acompanhada de um gemido sofrêgo. Ele aumentou a velocidade, sem nem te dar a chance de responder. Os sons molhados que enchiam o cômodo eram completamente obscenos, o jeito que Chan te fazia gemer não estava ajudando na situação. Você não se importava mais, o corpo chacoalhando enquanto você gozava de forma totalmente inesperada.
Não queria deixá-lo ir, fincou as unhas nas costas fortes, sentindo ele estocar num ritmo quase animalesco. Repetia um mesmo mantra que consistia em uma série de "Por favor(es)", implorando para que isso fosse o suficiente para mantê-lo dentro de você. Impulsionou a própria cintura mais algumas vezes, buscando mais um orgasmo. Ouviu o homem choramingando no seu ouvido de um jeito dengoso e isso foi suficiente para te quebrar. Convulsionou no mais puro êxtase enquanto Chan pulsava, liberando o líquido quente dentro de você.
[...]
"Amor?", o apelido fez seu coração apertar, nunca havia sentido algo assim e temia nunca mais sentir. "Me procura, tá bom?, ele pediu em um fio de voz. Você concordou com a cabeça, não sabia o que isso significava, mas parecia ser importante para ele. "Promete 'pra mim?", a voz era distante.
"Prometo.", fechou os olhos e ele selou suas pálpebras. "Eu amo você, Channie.", sussurrou. Sentiu o calor deixar o seu corpo, encolheu-se para tentar despistar a brisa gélida que corria pelo cômodo. O corpo afundou no colchão, como se o estofado estivesse prestes a te engolir e tudo virou um borrão.
𐙚 ————————— . ♡
As coisas ficaram frias por muito tempo, como se a aura gélida daquela noite estivesse te acompanhando em todos os momentos. Você não nega que havia se tornando um tantinho mais reclusa, mas não havia ninguém digno de levar a culpa senão você mesma. Era doloroso sentir falta de algo o qual você sequer tinha certeza de que realmente aconteceu. Nada atestava a existência de Chan, exceto pelas manchas avermelhadas que decoraram seu corpo por algumas semanas após a partida dele. E era frustrante o fato de você sequer conseguir ser capaz de falar sobre isso com alguém. O número de pessoas nas quais você confiava o suficiente para desabafar era minúsculo, e ele se tornava nulo quando o tema do desabafo era o seu suposto namorado místico que você nem tinha como provar que existiu — você ainda se achava lúcida demais para acabar em um manicômio.
[...]
"Tá vendo?! Te falei que aqui era um lugar legal.", sua amiga tagarelava animadamente desde o momento em que vocês pisaram os pés no espaço. Era uma espécie de barzinho a céu aberto, a estrutura principal imitava um bangalô de praia e era muito bem decorada com todo tipo de referência à lugares litorâneos. A piada estava no fato do lugar ser um tanto quanto distante do mar, mas repleto de todo o tipo de piscinas possíveis.
"É, achei interessante.", você forçou um sorriso afável, realmente não estava no clima. Evitava olhar muito em volta, começava a entender todas as reclamações que Chan fazia sobre o sol.
"Poxa, pelo menos finge que gostou...", ela fez beicinho, simulando desapontamento. Você se sentiu meio culpada.
"Eu gostei, desculpa. É que eu não tô muito bem ultimamente."
"Eu percebi. Quase não acreditei quando você aceitou sair comigo, achei que ia precisar sequestrar o Hoshi e usar ele de refém.", gargalhou, te fazendo sorrir no processo. "Sério, não sei o que aconteceu, mas eu tô aqui, tá bom? Chama sempre que precisar."
"Eu sei, obrigada!", puxou a mulher para um abraço carinhoso. Ainda se sentia mal, sabia que estava sendo negligente com suas amizades nos últimos tempos, só não sabia que era tanto assim.
Conversaram por tempo demais, você até se sentia mais leve. Sua amiga parecia ter todo o tipo de atualização possível sobre a própria vida, já você... nem tanto, mas sempre fora excelente ouvinte e adorava estar a par do que acontecia com as pessoas que você amava — havia sentido falta disso. Estava indo tudo muito bem, exceto quando tudo deixou de estar bem. Faziam alguns minutos desde que a sua audição jurava ter captado um som, um som muito familiar — uma risada, para ser mais exata — e você não foi capaz de prestar atenção em mais nada. Convenceu-se de que estava finalmente enlouquecendo, era o efeito de estar presa em casa por tanto tempo. Resolveu ignorar e obteve muito sucesso na sua escolha. Bom, pelo menos até agora.
"... ele 'tava jurando que não tinha visto a dm que ela mandou na tela de bloqueio dele. E pior, eu-", a mulher interrompeu o próprio monólogo ao ver você se levantar. "Onde 'cê tá indo?"
"Eu vi...", olhava para os lados, atordoada. "Eu já volto.", saiu aos tropeços, acidentalmente (ou não) ignorando todas as perguntas que sua amiga fazia, a voz ficando cada vez mais distante. Ouviu a risada novamente, dessa vez mais perto. O dono dela parecia ser um homem de preto a poucos passos de distância. Suas pernas quase vacilaram, enquanto você se aproximava com lentidão — como se quisesse adiar a descoberta o máximo de tempo possível.
"Chan?", a voz saiu trêmula. Seu corpo reagia contra a sua vontade, não queria assustá-lo — no fundo, ainda temia ter cometido um engano.
"Hm?", o homem se virou confuso, te olhando com os olhinhos meio arregalados. Você sentiu o coração vacilar dentro do peito.
"É você mesmo?", custou muito para não gaguejar, não sabia o que dizer.
"Sim, eu...", escaneou seu rosto, franzindo as sobrancelhas como se tentasse te reconhecer. "Meu nome é Chan, só não sei se é o Chan que você quer.", riu nervosamente. Você ainda estava meio boquiaberta. Era ele ali, dava para perceber em todos os traços, gestos e no jeito de te olhar — não tinha como ser outra pessoa. "Não tô conseguindo lembrar de você, desculpa. A gente se conhece?", tombou a cabeça, tentando não soar indelicado.
"Não...", você puxou o ar para dentro, como se finalmente tivesse entendido. "Ainda não."
Tumblr media
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
Tumblr media
216 notes · View notes
batx-ian · 8 days ago
Text
SPIDER ON THE RUN
Capítulo 2
🕸️ ➥ Damian Wayne X Spider¡!Leitora
Sinopse :: Sem amigos, sem família e sendo vista por aqueles que deveriam ser seus protegidos como nada mais do que uma fera aracnídea que se pendura entre seus prédios. Nada poderia ser tão ruim, até que ela descobriu que era um erro, uma anomalia. Fugindo, ela cai em um universo sufocante, sem estrelas, onde a loucura se esconde sob capas negras e a noite nunca termina.
Avisos :: Menção de morte, a história se passa antes dos acontecimentos em Aranhaverso 2, Damian e a leitora tem idade para estarem no ensino médio + eu não entendo absolutamente nada sobre os números das dimensões da Marvel/DC, então ignorem qualquer erro.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
VOCÊ OFEGOU ENQUANTO RETIRAVA A MÁSCARA DO ROSTO, manchas de hematomas frescos já se formando nas suas bochechas, e com certeza haviam mais daqueles por debaixo do restante do traje. Erguendo o pulso na altura do rosto, coordenadas irregulares surgiram sob a tela quebrada do visor do seu relógio. Um suspiro escapou do seu peito antes de apertar um botão para concretizar o que seria a decisão menos lúcida da sua vida.
O hexágono brilhante se materializou no topo do prédio, o mosaico de cores piscodélicas te fazendo piscar e querer desviar o olhar. Não demorou muito até você sentir as pequenas mexas soltas do seu cabelo sendo sugadas em direção à ele, como uma força de sucção invisível e indetectável. Suas mãos se erguerem puxando a máscara flexível sobre o seu rosto novamente, engoliu em seco e pulou, se deixando ser abraçada pelas cores do teletransporte. A dor no seu tornozelo picando com o impulso.
E pensar que tudo isso começou com um simples teste na máquina de voltar para casa.
"Argh! Essa coisa estúpida continua dando defeito!" Margo reclamou alto, seus hologramas se movendo por todos os lados do grande painel de controle da máquina de teletransporte. "E eu já consertei um milhão de vezes!"
"O que há de errado com a docinho? Não consegue me mandar para casa?" Você bebeu ruidosamente uma caixinha de suco roubada da lanchonete aranha. Seus pés para o alto na cadeira de descanso que você tinha tirado de Deus sabe onde.
"Não chame ela assim." Você ergueu as sobrancelhas. "E esse não é o problema. Na verdade, ela nem consegue detectar a dimensão correta." Tecnologia não era muito a sua praia e nem chegava a ser tão interessante, mas você tinha se voluntariado para ajudar Margo a testar a máquina por ter pensado que seria divertido - e poderia te livrar de uma missão chata por um tempo - mas aquilo tinha se tornado mais do que chato há muito tempo.
Arrastando o tédio de lado, você arremessou a caixinha vazia em direção à uma lixeira, sorrindo para si mesma quando acertou em cheio. "O que a docinha está detectando? A dimensão do mosquito-aranha?" Você riu alto, mas ficou em silêncio com o olhar julgador da sua amiga.
"Dimensão 304, uma dimensão vizinha da sua." Ela virou o visor na sua direção. "Uma daquelas poucas que não tem um homem aranha." Ela voltou a conectar os cabos uns nos outros e digitar sem parar. "É estranho por que esse resultado vem aparecendo nos últimos quatro testes que fizemos."
Você estava prestes a dizer algo quando a porta da sala se abriu para revelar a figura grande e imponente de Miguel. Ele estava sem a máscara, e uma ruga se formava entre suas sobrancelhas. À essa altura, você pensou que talvez ela fosse permanente.
"Nenhum progresso feito?" Questionou pegando uma prancheta holográfico com os dados de progresso - e regresso - da máquina até agora. Margo negou com a cabeça e um de seus clones apareceu em frente ao homem. "A máquina continua indicando a dimensão errada, não importa quantos ajustes eu faça."
"Vocês duas estão aqui há quanto tempo?" Ele ergueu o olhar da prancheta para você, que acenou para ele com os dedos e sorriu preguiçosamente. Miguel não era exatamente o seu fã número 1. Ele te achava irritante, inconsequente, infantil, imatura, insuportável e qualquer outro adjetivo que começasse com "i", mas, bom, ele não era exatamente o primeiro a pensar assim.
"Aproximadamente... Quatro horas." Certo, a sua bunda já estava dormente há pelo menos duas.
"Vão descansar hoje. Amanhã começaremos de novo." Ele se aproximou da bancada e começou a analisá-la junto com Lila. Margo te deu um tchauzinho antes de seu holograma desaparecer e te deixar ali com o seu adorável chefe.
"Você não vai embora?" Era mais uma indireta do que uma pergunta. Murmurando uma ofensa baixa em resposta, você arremessou suas teias para sair dali e do alcance de visão dos olhos de águia do aranha 2099. "Lila, pode repassar os dados da máquina?"
"É claro." A holograma enviou os arquivos para o visor principal da bancada, os vídeos dos testes e as atualizações escritas do progresso aparecendo ao lado. "O único defeito é com a identificação da dimensão ao qual o aranha pertence. O teste tem insistido na dimensão 304 há pelo menos quatro testes."
"Isso é interessante." Miguel se descurvou da bancada e firmou seus olhos na plataforma do centro. Arremessando uma teia, ele pousou sobre ela e olhou ao redor da estrutura. "A 304 é uma das únicas-" "Uma das únicas dimensões sem um aranha. A gente pode pular essa parte?" Miguel revirou os olhos para a holograma e se deixou ser escaneado pela máquina.
"Ugh-Bom, isso é interessante." Lila se inclinou contra o painel e estreitou os olhos. Miguel arqueou uma sobrancelha em curiosidade. "Acho que a máquina se concertou sozinha." Uma expressão quase cômica se formou no rosto do homem.
"Espere, o que?" Ele usou duas teias para sair de cima da plataforma. O visor brilhava mostrando o número 928 de maneira bem clara. "Nós... Mexemos em algo?"
Lila negou. "Parece que ela... Se consertou." A holograma cruzou os braços e se afastou do painel, entretanto, Miguel ainda permanecia inclinado sobre ele, a ruga tinha voltado e quase era possível ver as engrenagens faiscando em sua cabeça.
"Talvez ela só..." As palavras ficaram presas em sua garganta quando seus olhos se ergueram para a plataforma. O padrão de listras amarelas na cadeira de descanso ainda posicionada no centro. "Talvez ela só nunca estivesse quebrada."
Você caminhou calmamente pelos corredores do seu prédio enquanto seus fones de ouvido explodiam em alguma música pop dos anos 2000. Suas mãos tatearam sua calça em busca das chaves, rapidamente a achando com a ajuda do chaveiro de pompons da loja de souvenir do outro lado da rua.
Antes que pudesse entrar, seus pés chutaram algo no chão, um jornal. Você se abaixou e pegou o embrulho de papel entre os dedos, sua testa enrugou com a matéria da primeira página:HERÓINA OU AMEAÇA? A MULHER-ARANHA ESTÁ TORNANDO O QUEENS UM NINHO DE CRIMINOSOS?
Por J. Jonah Jameson
Nos últimos sete meses, uma figura mascarada tem escalado paredes, pulado entre prédios e – segundo relatos de testemunhas – deixado um rastro de caos por onde passa. A chamada Mulher-Aranha, uma vigilante sem identidade conhecida, parece determinada a tecer suas teias pela nossa cidade, mas a pergunta que não quer calar é:Isso é bom para Nova York?
Os números não mentem! O Queens, que antes era considerado um bairro relativamente tranquilo, vem tendo um aumento preocupante no número de casos de hiper-criminosos nos últimos meses. Coincidência? O Clarim conversou com autoridades e especialistas que alertam:a presença de vigilantes em nossas cidades costuma vir acompanhada do aumento de casos de criminosos igualmente incomuns.
“Antes, lidávamos com assaltantes de banco e ladrões de joias. Agora temos sujeitos com braços mecânicos, bandidos com armaduras indestrutíveis e criminosos que atiram raios pelos olhos”, afirma um policial que pediu para não ser identificado.
Suas mãos amassaram o jornal antes de sequer terminar de ler aquela página. O que havia de errado com eles? Ninguém tinha visto as inúmeras vezes em que você se colocou em risco para salvar os cidadãos inocentes? Quantas vezes você tinha ajudado a polícia a derrotar criminosos com os quais eles não teriam a menor chance?
Os casos de hiper-criminosos começaram muito antes de você assumir o manto como Mulher-Aranha, o número de casos de mortalidade policial tinha aumentado em 13% até que você apareceu, e ainda assim, todos insistiam em achar que você era a causa do problema.
Depois de tomar um banho rápido, jantar o almoço que a doce senhorinha do 23 preparou para você e se aconchegar no sofá com seu pijama, você ligou a televisão e se encolheu contra o sofá macio. De olhos fechados, você sentiu a cidade vivendo ao seu redor. Os sons das vozes, sirenes, carros e da chuva. Tudo ecoou dentro de você de maneira reconfortante, como se todos os problemas do mundo desaparecessem naquele instante.
Isso até que você ouviu o som do seu relógio apitando. Um bufo escapou de você, assim como uma maldição colocada sobre Miguel e a sua maldita habilidade de sempre te tirar dos seus momentos de calma e purificação. Já com o seu traje, você abriu um portal para o QG e pulou dentro dele, um pequeno post-it grudado no balção da cozinha para caso a sua tia May se preocupasse com a sua ausência - ela não faria.
A dimensão da Sociedade Aranha tinha um fuso horário diferente da sua, então o Sol ainda brilhava fortemente dentro do QG. Você caminhou pelos corredores cumprimentando seus colegas aranhas e roubando uma rosquinha da lanchonete, até parar em frente a porta do escritório de Miguel. Dando três batidas, você entrou.
"Migueeeeeel, meu chapa!" Se sarcasmo matasse, você já deveria estar apodrecendo. "Meu amigo, meu irmão! Eu posso saber por que você interrompeu o meu horário de descanso, aquele que você mesmo estipulou?"
Ele estava de costas, mas você quase pode sentir ele revirando os olhos. O silêncio se alongou por um minuto, carregando um peso invisível, mas palpável. Miguel se virou, seus ombros rígidos e mandíbula tensa. Os olhos dele carregavam a hesitação de uma notícia ruim, palavras que você sabia que não carregavam nada de bom.
"Eu não te chamaria até aqui se não fosse extremamente necessário, acredite." Ele desceu da plataforma suspensa e se aproximou, mas manteve uma distância respeitosa. "É sobre... Os resultados do teste da máquina."
"A docinho?"
"..."
"Okay, eu fico quieta." Revirou os olhos.
"Depois que você e a Margo saíram, eu fiz meus próprios testes." Ele se virou novamente, dessa vez, espelhando um holograma ao redor de vocês. A teia que conectava todos os aranhas. "A máquina nunca esteve quebrada."
Você arqueou uma sobrancelha e terminou de comer a rosquinha, a cobertura doce sujando os dedos do seu traje. "Você vai dizer algo logo ou...?" Miguel bufou e se virou para você, com a expressão mais dura do que a anterior.
"O que eu quero dizer é:a máquina não detecta o seu DNA, ela detecta o DNA da aranha que te picou e designa a dimensão correta para ela." Um holograma da sua aranha se materializou na sua frente. O aracnídeo tinha patas longas e afiadas, tingidas de vermelho intenso, assim como suas presas e olhos. Seu corpo era branco e brilhante, semelhante à porcelana, e com um ferrão afiado que não era nada menos do que perigoso.
A visão te causou arrepios nostálgicos de um ano atrás. A cicatriz no seu pescoço penicou ainda fresca, como se tivesse acabado de ser inflingida. Levando uma mão à pele, você olhou para Miguel com hesitação e abaixou o olhar. Você não era idiota, e Miguel não gostava de rodeios.
"O que você quer dizer com isso?..." Você sabia a respostas antes mesmo de perguntar.
"Você foi picada por uma aranha de outra dimensão. Eu investiguei." Outro holograma surgiu na sua frente, uma gravação do que parecia ser um laboratório e uma gaiola inicialmente vazia. "Cientistas do seu mundo fizeram um experimento trazendo uma aranha de outra dimensão. A conquista teria sido anunciada para o mundo se ela não tivesse fugido e ido parar no museu de física quântica de Nova York há exatamente um ano."
"Quando eu fui picada." Seus ombros caíram e você deu um passo em direção a ele. "Há quanto tempo você sabia?"
"Eu e Lila descobrimos hoje. É estranho que não tenhamos tido essa informação antes." Ele apoiou as mãos na cintura e mudou o peso de um pé para o outro. Nem tudo tinha sido esclarecido, aquela tensão no ar estava piorando a cada olhar que Miguel te direcionada, uma mistura de pena, pânico e outra coisa desconhecida.
"Tá, e o que fazemos agora? Escondemos dos outros?" Você inclinou seu torço em sua direção. O holograma de Lila se materializou sobre o ombro de Miguel e te olhou com pena e apreensão. "... Quem mais sabe?"
"Apenas a Margo e a Jéssica. Não é o tipo de informação que queremos que se espalhe." Miguel disse como se estivesse tentando te tranquilizar. "Agora, tudo o que precisamos é que você fique calma e colabore."
"Colaborar? Colaborar com o que?" Você deu um passo para trás e ele suspirou dando outro em sua direção, o que apenas te fez se afastar mais ainda.
"[Nome], quero que entenda que, atualmente, você é um risco para a sua dimensão." Ele gesticulou. "Não podemos deixar que você volte agora."
"Que droga isso significa?" Cerrando os punhos, seu sentido aranha disparou como uma sirene de emergência. O zumbido se tornando mais agudo quando seus olhos captam a silhueta de Jéssica na escuridão, e o holograma de Margo surgindo logo atrás de Miguel.
"Nós temos que te manter aqui, o mais longe possível da sua dimensão." O mexicano anunciou com a tranquilidade de alguém que não entendia o absurdo de suas palavras. "Não sabemos o quanto você alterou o seu mundo até agora. Vamos estudar as possibilidades e-"
"Vocês querem me prender?" Não era uma pergunta para ele, era você tentando se convencer de que aquilo não era um delírio da sua cabeça. "A minha dimensão precisa de mim!" Retrucou.
Margo deu um passo à frente. "[Nome], por favor-" Miguel a interrompeu.
"Não, eles não precisam." Sua voz soou mais autoritária dessa vez. Novamente, um holograma se formou ao seu redor, uma imagem da sua Nova York meses antes de você assumir o manto da Mulher-Aranha. "Essa era a sua dimensão antes de você ser picada pela aranha da dimensão 304." O holograma mudou para mostrar uma Nova York com prédios parcialmente destruídos ou em manutenção, menos pessoas nas ruas e as poucas que andavam por aí com gessos médicos ou olhares cautelosos e assustados. "E essa é ela depois."
"O que você está dizendo? Que a culpa dos vilões terem surgido é minha?" Você olhou para ele deixando bem evidente o absurdo da ideia, mas o olhar em seu rosto deixava claro que era exatamente isso. "Eu não acredito nisso." Uma risada de incredulidade escapou dos seus lábios.
"É a verdade, [Nome]." Continuou. "A presença de um aranha em um universo onde ele não deveria existir causa uma interferência no universo. Os vilões que deveriam aparecer para você gradualmente apareceram de uma vez só."
"Tá, eu posso lidar com eles. Eu sou uma aranha, assim como todos aqui!" Você deu um passo em direção a Miguel, seus nervos lentamente começando a explodir. "Você concorda com ele?" Se virando para Margo, você viu como ela hesitou antes de responder. "Ah, ótimo."
"[Nome], você está ficando irritada." Jéssica finalmente disse alguma coisa, mas isso só serviu para te irritar ainda mais.
"Ah, bem, tem um cara querendo me prender como se eu fosse uma criminosa, mesmo que eu não tenha feito nada. Acho que a reação mais normal para essa situação seria ficar irritada!" As últimas palavras saíram um pouco mais altas do que você pretendia, mas não tinha tempo para se importar com aquilo.
"Não é tão ruim quanto você faz parecer." Jéssica tentou apaziguar a situação andando até vocês.
"Então me faz entender como isso pode ser aceitável?" Você apontou para ela e olhou para Miguel mais uma vez. Seus olhos te perfuravam como duas agulhas em brasa.
"[Nome], você precisa se acalmar." Margo se aproximou de você com calma, mas seus olhos se desviaram para o pequeno ponto brilhante no painel de controle da sala, piscando freneticamente e te fazendo sentir que algo estava acontecendo.
"Me acalmar? Vocês querem me prender, como os criminosos que temos aqui!" Miguel chamou seu nome, dando um passo até você, mas você o ignorou. "Eu dou conta dos vilões, e até que ponto você pode me considerar uma anomalia? Eu não tenho glitch e nem altero a estrutura quântica da minha dimensão. Um aumento de criminosos? Wow, que surpresa! Isso acontece em toda maldita dimensão! "
"Wow, Wow, calma aí, garota." Jéssica finalmente interveio diretamente, mas ela não foi a única.
Um por um, vários aranhas entraram na sala e cercaram as paredes ao se redor. Um suspiro desacreditado escapou de você quando seu cérebro reconheceu até mesmo rostos amigos. Miguel tinha te contado sobre o plano de contenção da organização, mas ele deixou claro que só seria usado em situações extremas. Isso era uma situação extrema? Ótimo.
"Você tem que manter a calma, okay? Nós não estamos te prendendo, você apenas será mantida na base para estudarmos como a sua dimensão foi afetada por essa anomalia." Miguel explicou, e você poderia até ter acreditado se não fosse pela pressão familiar na sua nuca e o zumbido quase imperceptível no seu ouvido.
"Você vai me soltar depois que obter respostas?" Perguntou.
"É claro que sim."
...
...
...
O silêncio que se reinou foi mais do que palpável. Ele era denso e poderia esmagar metal. Você escutou as respirações trêmulas, os batimentos irregulares, o bip incessante do painel de controle e o som massivo do silêncio. Suas mãos se abaixaram e o ar saiu pela sua boca.
Mentira.
Seu corpo irrompeu pela porta da sala, tão rápido que seus olhos mal conseguiram processar seus próprios movimentos até que você estivesse se pendurando pelas estruturas de metal e desviando de teias e socos de metal. Miguel gritou atrás de você, longe o suficiente para te fazer se aliviar com a vantagem, mas perto o bastante para fazer seu coração doer de ansiedade e medo.
Seu corpo parou abruptamente durante a fuga, em um solavanco que com certeza te deixaria com torcicolo mais tarde. Dois buracos fumegantes foram feitos na parede ao seu lado, quatro centímetros de distância da sua cabeça. Sua boca se abriu em choque ao se virar para o Cowboy Aranha alguns metros abaixo de você e com uma pistola erguida na sua direção.
"Cara...?"
"Os espíritos do rodeio me dominaram por um instante!" Exclamou com uma voz dramática, mas seus braços logo caíram ao lado do corpo e o Cavalo Aranha relinchou. "Me empolguei." Lamentou.
Uma teia foi jogada bem atrás de você logo em seguida, te fazendo dar continuidade à sua fuga. Poucos minutos depois, você já estava fora do QG, se pendurando pela dimensão hiper-tecnológica e ainda desviando de dezenas de teias e golpes... Certo, você tinha recebido alguns socos e chutes no caminho.
Você os despistou depois de se enfiar em espaços estupidamente apertados e se esconder atrás de carros e lixeiras. Seu corpo estava gasto e provavelmente você tinha quebrado algo. Lutar contra vilões era fácil, brincadeira de criança, mas fugir de centenas - até milhares - de pessoas com as mesmas habilidades que você - algumas com décadas a mais de experiência - em uma dimensão totalmente desconhecida? Isso era um pesadelo.
Você parou sobre um prédio pequeno longe da rua principal e ergueu o relógio em seu pulso, um arrepio subiu pela suas espinha ao ver o visor partido ao meio e as configurações meio embaralhadas na tela. "Droga, droga, droga..." Tocando a tela algumas vezes, você constatou que o relógio ainda era perfeitamente funcional até aquele momento. Suspirando em alívio, você pulou do prédio, se balançando em suas teias.
O vento bateu contra o seu rosto enquanto seus olhos corriam frenéticos em busca de qualquer sinal vermelho pulando ao seu redor, mas seu coração se acalmou quando percebeu um horizonte limpo. Um arrepio e, de repente, você foi arremessada contra as janelas de um prédio ao lado. Sangue escapou da sua boca e o ronco do motor de Jéssica machucou seus tímpanos.
Aquela vaca te acertou com uma moto. Uma maldita moto!
"Vem cá... você não é-Agrh-... Mãe?" Com dificuldades e uma dor latente no seu lado direito, você se arrastou entre as mesas de escritório e os cacos de vidro estilhaçados no chão por conta da sua queda.
Não demorou nem mais um segundo até que Miguel também estivesse ali. Sua figura se movendo até você com uma velocidade assustadoramente lenta. Você ergueu um braço para se apoiar em uma das cadeiras, mas a mão dele foi mais rápida em te agarrar pelo pescoço e te erguer do chão com uma facilidade que não parecia natural, nem mesmo para um aranha.
"Lila, mande todos de volta para a sede." Ele comunicou e a holograma se materializou rapidamente sobre seu ombro, ela te olhou com o que poderia ser pena ou culpa, mas não ficou mais tempo. "E você... Você não entende a gravidade do que você está fazendo, não é?"
O aperto em seu pescoço era firme e desesperador. Sua boca se abriu em busca de ar e suas narinas se dilataram. Você tentou atacá-lo com socos, mas não passaram de simples golpes fracos demais para sequer arranhar. "Ughr-Mn."
"Miguel-" Jéssica chamou, mas ela se calou com um grito do homem que rapidamente voltou para você mais uma vez.
"A sua dimensão não precisava de uma aranha, nunca precisou." Você viu suas presas agora mais aparentes do que nunca. Os marfins que pareciam prestes a perfurar sua alma, assim como os olhos enegrecidos pela raiva. "Você trouxe problemas com os quais eles não deveriam ter que lidar. A sua mera existência colocou em perigo pessoas inocentes que não mereciam nada daquilo."
Há essa altura, pontos pretos se formavam na sua visão, pés chutavam o ar inutilmente e suas mãos perdiam qualquer força que já tiveram. Pela sua visão periférica, Jéssica os encarava com uma expressão relutante. Ela poderia ser o braço direito de Miguel, mas até mesmo ela conseguia ver o prazer sádico e deturpado dele.
"Eles não precisavam de você." Você tentou responder, mas um murmúrio patético foi a única coisa que se ouviu. "Você vai voltar comigo para o QG, e lá você-" outro golpe, dessa vez na pessoa certa. Miguel foi arremessado há alguns bons metros de distância, te soltando no processo.
Seus pulmões se expandiram em busca de ar, membros dormentes demais para se mover imediatamente. Você escutou o som de mesas e cadeiras sendo jogadas e uma parede terminando de rachar completamente. Jéssica tinha arremessado a moto.
"Foge!" Gritou.
"Não consigo...Uhm-mexer." sua voz saiu em um sussurro rouco e quase inaudível. Deitada de barriga para cima, seu peito ainda subia e descia frenético, os pontos pretos finalmente começaram a sumir, mas Miguel já era audível do outro lado do prédio.
"Rápido! Ele está acordando." Jéssica se ajoelhou ao seu lado e ergueu seu pulso, seus dedos digitando coordenadas de maneira desesperada, mas precisa.
"...obrigada..." Você focou seus olhos nela, mas a ardência em seu olhos esquerdo e o líquido quente escorrendo sobre seus cílios te fez descobrir um novo tipo de lesão. "Me agradeça depois, eu-"
"Jéssica." Miguel rosnou se levantando dos escombros. Você não podia vê-lo mancando em sua direção, passos mancos que logo se tornaram uma corrida agressiva e frenética. Tudo o que você viu e sentiu foi a sucção de um portal te sugando para outro mundo, a dor em seu corpo se tornando mais intensa e a certeza de que agora definitivamente havia algo que faço.
Isso te leva ao presente, onde o seu corpo se recuperava da quinta viagem de teletransporte do dia. O chão sob o qual você estava era frio e úmido, pingos de chuva caiam sobre a parte descoberta do seu rosto e um ar denso entrava pelas suas vias nasais como brasa. O ar daquele lugar era podre e imundo, pesado como cobre e te fazia querer vomitar.
Seu olho também ardeu com a poluição no ar. Era tudo tão escuro e cinza. Se levantando com dificuldade, você ficou de pé sobre o que notou ser um prédio não tão alto de uma cidade que era muito parecida com Nova York, mas completamente diferente.
O céu não tinha estrelas, o ar não era bom e apenas estar ali te causava arrepios e um constante estado de alerta. Mesmo olhando o seu visor, as coisas apenas pioraram.
DDimENsãХ̶̿̀͊̍̈́͑̓̈́̃̆́o ERRO🛈༝
Que tipo de lugar era aquele?
Tumblr media
Isso deveria ser um capítulo pequeno de introdução, mas eu acabei me empolgando e eu simplesmente não sei resumir coisas😭
Por favor, ignorem as minhas tentativas falhas de incluir o humor dos aranhas na narrativa, apenas finjam que nunca aconteceu🙏🏻
55 notes · View notes
helloastridblr · 27 days ago
Text
Hola mi hermoso amor, está carta es más para despedirme de ti, quiero decirte que te amo con todo mi corazón pero que por mucho que quería arreglar lo nuestro no me dejaste, no quisiste y lo comprendo, la distancia jugo en nuestra contra y se que es difícil sobrellevarlo, lo intente, intenté demostrarte todo mi amor, de incluirte en mis días, de buscarte, de llamarte pero me quedé con todo este amor en las manos. Me duele haber terminado porque creí que serías el único y mi último amor, te quería para casarnos y formar una familia, te idealice de tantas maneras que ahora eso es lo único que duele. Este nuevo año creí que estaríamos juntos pero veo que me equivoqué porque tú no me veías a tu lado, no se desde cuándo dejaste de sentir amor por mi, me di cuenta tarde de tu distanciamiento e indiferencia hacia mi. De pensar que tú ya habías planeado alejarte de mí me rompe el alma, todavía recuerdo el día que me dijiste veamos una película, veamos traje rojo, y yo te pregunté por ese milagro y me contestaste que tú no quieres? Y yo de si amor, claro que quiero, me puse bonita para ti porque tenía medio mes sin verte y ya te extrañaba, me acuerdo que la mayor parte de la película te la pasaste contestando tu celular y yo solo mirándote, que jodido se siente mi corazón. Pasaron los días y decidí comentarte mi preocupación, el día 11 de enero empezó bonito al ver tu chat y encontrar un buenos días amor ❤️, te lo conteste y te dije como estás, que haces? Pero como vi que no contestaste, dije es momento de hablar te dije amor si seguimos con esta rutina vamos a terminar y no quiero perderte... Al parecer me di cuenta tarde que ya te había perdido y solo estabas esperando por esta conversación, solo estabas esperando que yo le diera fin y si te di tu libertad aunque no quería dejarte ir, recuerdo que ese día no podía dejar de llorarte, me quedé con tantas cosas que decirte, me quedé en shock porque yo esperaba otras respuestas y me equivoqué, recuerdo que me limpie mis lágrimas, salí de mi recámara me puse a lavar los platos y hacer la comida para disipar mi mente, puse música y aún así me sentía débil por no haber desayunado más que una manzana, recuerdo que me empezó a dar asco el olor de la comida, la terminé y me volví a encerrar, mi mamá me preguntó que si ya la había terminado y le dije que si, que si estaba bien y le dije que no, empecé a llorar y le hable de que habíamos terminado, recuerdo que ella me abrazo, y llore más, recuerdo el dolor de cabeza me estaba matando así como el dolor de mi corazón, las náuseas intensas, recuerdo tomar medicamento sin mejoría alguna, recuerdo que desde ese día no me dejó sola, no me dejaba que me encerrara, la primera noche no dormí, la segunda noche te soñé pero no había mensaje porque te había bloqueado... Desde ese día siempre checo mi celular esperando un mensaje tuyo, pero se que no volverás, probablemente tengas a alguien más como todo el mundo me dice, o solo la distancia nos apagó al menos a ti.
Te quiero dar las gracias porque llegaste cuando no te esperaba, gracias porque pude dejar de fumar, deje de salir a tomar a cada rato, me convertí en una mejor versión de mi. Gracias porque me amaste, gracias porque me cuidaste. Te doy las gracias porque te cruzaste en mi camino aunque al parecer ya estaba previsto, aprendimos de ambos, me llevo un buen aprendizaje de esta relación, y perdón si hice algo que te hiciera sentir incómodo o que te lastimara, también te perdono si en algún momento llegaste a lastimarme.
Gracias por los recuerdos bonitos, las risas, las lágrimas, nuestras conversaciones juntos. Gracias por todo mi bonito amor. Te amo ❤️ y espero que en el futuro te recuerde con mucho amor, espero que Dios y la vida vuelvan a juntarnos y si no te deseo lo mejor, eres y serás un gran Doctor, espero que pases este año tu enarm y que quedes en la especialidad que tú deseas, espero seas muy feliz y que puedas crecer y desarrollarte como persona y profesional.
Hasta pronto mi Bombón 🥺
~ Black Rose ~
56 notes · View notes
silvertice · 3 months ago
Text
Comfort.
Logan howlett x female reader.
Tumblr media
Summary: Tras una misión agotadora, regresas a casa herida y encuentras a consuelo en los brazos de Logan, quien te recuerda con su ternura y pasión por qué siempre ha sido tu refugio.
Category: Romance, Hurt/Comfort, Fluff, Domestic Moments, Post-Mission Recovery, Established Relationship, Emotional Bonding, Soft Logan, Tender Care, Healing {TW}: Minor Injuries, Blood Mention, Emotional Vulnerability, Intense Emotions, Physical Intimacy, Suggestive Themes, Power Imbalance (Emotional Context), Trauma, Healing Touch.
El cansancio era pesado, una sensación familiar que te envolvía desde los dedos hasta los huesos. Habías vuelto de una misión difícil, más heridas de las que te gustaría admitir, pero no era eso lo que te preocupaba ahora. Había algo más importante esperándote en la mansión: Logan. No habían tenido casi tiempo para estar juntos últimamente, entre las misiones y el constante caos. Aunque la rutina se volvía cada vez más exigente, había algo en él que te mantenía siempre volviendo. Nadie más conocía esa faceta suave y cariñosa de Logan, y esa era la parte que más te había conquistado. Sabías que no podías dejar que esa conexión se desvaneciera. No importaba lo cansada que estuvieras, no podías ignorarlo, ni ahora, ni nunca.
El cielo teñido de tonos anaranjados y violetas anunciaba el atardecer cuando abriste la puerta de tu habitación. El sol ya comenzaba a esconderse tras las colinas que rodeaban la casa, proyectando sombras largas y cálidas por el lugar. Suspiraste al no encontrarlo allí, suponiendo que aún debía estar terminando de dar una clase. Sabías que no le gustaba dejar sus responsabilidades a medias, incluso si eso significaba sacrificar el poco tiempo que podían compartir. Sin hacer ruido, te quitaste el traje con movimientos lentos, sintiendo la tela pegajosa por el sudor y el polvo acumulado durante la misión. Fue entonces cuando el ardor en tu costado captó toda tu atención. La herida no era grave, solo un rasguño profundo en la costilla, pero el dolor punzante cada vez que respirabas hacía que pareciera peor.
Te levantaste con cuidado, sujetando un paño limpio contra tu costado para presionar la herida mientras te dirigías al baño en busca de algo con qué limpiarla. Sin embargo, el sonido de la puerta abriéndose repentinamente te hizo detenerte en seco. Tu respiración se cortó, y por un instante, tu mente te jugó una mala pasada, pensando en cualquier peligro que pudiera haberse colado en la mansión. Pero entonces lo viste. Logan. Su figura inconfundible llenó la entrada, y con ella, el peso de toda la preocupación que habías cargado durante los últimos días pareció evaporarse. Una sonrisa cálida se dibujó en tus labios casi de forma automática, como si tu cuerpo supiera que él era la única constante que podía calmarte. Sus ojos, oscuros pero llenos de una nostalgia que pocas veces dejaba ver, se encontraron con los tuyos. Sin pensarlo, corriste hacia él, lanzándote a sus brazos con tanta fuerza que prácticamente te colgaste de su cuello.
El abrazo fue cálido y firme, pero apenas sus brazos te rodearon, un gemido de dolor escapó de tus labios. Habías olvidado por completo tu herida en la emoción del momento. Logan se tensó al instante, separándose lo suficiente para mirarte con el ceño fruncido, aunque su agarre no disminuyó. “Lo siento,” susurraste rápidamente, pero antes de que pudieras explicar, él te atrajo de nuevo hacia su pecho, esta vez con más cuidado. Su voz, profunda y baja, resonó cerca de tu oído, y las palabras que dijo parecieron derretir cualquier barrera que hubieras levantado. “Te necesito,” susurró, su tono apenas un murmullo cargado de sinceridad. “Te he extrañado.”
Una sonrisa suave se formó en tus labios al escuchar sus palabras, sintiendo cómo tu corazón se apretaba con calidez. Pero su mirada pronto descendió hasta tu costado, donde la tela de tu ropa descansaba manchada de un tenue rojo. “Estás herida,” dijo Logan con ese tono grave que usaba cuando algo realmente le preocupaba. Sus ojos se oscurecieron aún más mientras examinaba la herida rápidamente, intentando contener la molestia en su expresión. “¿Cómo pasó esto?” preguntó, aunque su tono sonaba más como un regaño preocupado que como una verdadera pregunta. Antes de que pudieras responder, ya estaba moviéndose hacia el baño. “Voy a buscar algo para curarte. Quédate aquí.” No había espacio para discusión en su voz, pero de todos modos obedeciste, dejándote caer en la cama con un suspiro cansado.
No pasó mucho tiempo antes de que Logan regresara con un botiquín en mano. Sin decir nada, se arrodilló frente a ti, sus movimientos meticulosos pero llenos de cuidado. Te observó por un momento, como evaluando cómo proceder, y sin pensarlo demasiado, abriste ligeramente tus piernas para darle más espacio. Fue un gesto instintivo, casi automático, pero tan pronto lo hiciste, te diste cuenta de lo que implicaba. El calor subió a tus mejillas, y apartaste la mirada, esperando que él no lo notara. Logan, como si nada hubiera pasado, abrió el botiquín y sacó lo necesario para limpiar la herida. Con un suspiro, agarraste el dobladillo de la camiseta que llevabas debajo del traje, tirando de ella con cuidado para quitártela. Un leve jadeo escapó de tus labios al sentir cómo el movimiento tiraba de la piel herida, pero te obligaste a ignorar el dolor.
Con una suavidad que solo alguien con su experiencia podía tener, Logan comenzó a limpiar la herida. Sabías que, por su pasado, estaba más que acostumbrado a tratar este tipo de cosas. Cada movimiento de sus manos era preciso, pero su expresión seguía siendo de profunda concentración, como si estuviera manejando algo frágil. El roce de su toque sobre tu piel te hizo sentir una extraña mezcla de alivio y ternura, algo que solo él lograba provocarte. Sin pensarlo, tu mano se levantó, y con un gesto suave, acariciaste su mejilla, buscando su mirada. Cuando tus ojos se encontraron con los suyos, un nudo se formó en tu garganta, pero no pudiste evitar sonreír con ternura. Ese lado suyo, tan fuerte pero al mismo tiempo tan suave contigo, era lo que más te había cautivado.
“¿Me extrañaste tanto, mi lobito?” le preguntaste, casi en un susurro, mientras tus dedos seguían recorriendo su mejilla. Logan negó con la cabeza, una sonrisa cómplice jugando en sus labios. Sabías que no le gustaba admitir sus sentimientos de esa forma, pero su mirada decía todo lo que necesitabas saber. Sin pensarlo más, te acercaste lentamente, el roce de tu respiración entrelazándose con la suya. Cuando tus labios finalmente encontraron los suyos, el mundo pareció desvanecerse por un momento. Era un beso suave, pero cargado de todo lo que no se habían dicho en esas largas semanas. “Yo te he extrañado mucho más,” dijiste con un murmullo entre el beso, como si fuera un secreto solo para los dos.
Logan no tardó en responder al beso, pero esta vez con más intensidad, como si hubiera estado conteniéndose por mucho tiempo. Sus labios se apretaron contra los tuyos, más exigentes, como si todo lo que había sentido durante las últimas misiones, la distancia y la espera, estuvieran estallando de golpe. Te pregunté lo necesitado que se sentía de ti, el control que aún mantenía sobre su instinto animal, la lucha interna que parecía librar en silencio. Pero no te importó. Te entregaste al beso sin reservas, dejándote llevar por esa oleada de emociones compartidas. Sin previo aviso, Logan se incorporó con rapidez, quedándose encima de ti, sus manos firmes sobre tu cuerpo mientras sus labios nunca se separaban de los tuyos. La sensación de su peso sobre ti solo se intensificó todo lo que estabas sintiendo, como si finalmente el mundo hubiera quedado en pausa y solo existieran los dos.
De repente, Logan mordió tu labio con más fuerza de la que esperabas, provocando un pequeño sangrado que te hizo jadear. La sensación de su boca sobre ti era a la vez feroz y cautelosa, como si no pudiera contenerse más. Inmediatamente se separó, mirando tus labios con una mezcla de sorpresa y culpabilidad. Su expresión fue una disculpa silenciosa, como si no hubiera querido ir tan lejos, pero sin poder evitarlo. Sin embargo, antes de que pudieras decir algo, sonreíste suavemente, rodeando su cuello con tus brazos, atrayéndolo de nuevo hacia ti. Tu mirada, llena de cariño y ternura, se encontró con la suya, y sin pensar, murmuraste: “Te amo”, repitiéndolo una vez más, como si esas palabras pudieran resumir todo lo que sentías por él. "Te amo, Logan".
Logan te abrazó con fuerza, apagándose hacia ti, como si quisiera fusionarse contigo, sintiendo la calidez de tu cuerpo cerca del suyo. Su rostro se hundió en la curvatura de tu cuello, inhalando profundamente, absorbiendo tu olor, algo que siempre lo hacía sentirse seguro, como si fuera su ancla en el caos. Tú, por supuesto, correspondiste al abrazo, acariciando su cabello con ternura mientras sentías la firmeza de su ancha espalda bajo tus manos. Habías extrañado tanto a tu hombre, a su presencia, a su fuerza, que no querías que ese momento se terminara. Querías quedarte así, envuelta en su abrazo, sintiendo cómo cada parte de él se relajaba en tu cercanía, como si todo lo demás desapareciera por fin.
Después de unos minutos en ese abrazo silencioso, sintiendo la calma en su cercanía, una risa suave se escapó de tus labios. Te apartaste un poco, levantando la vista hacia él con una sonrisa traviesa. “Amor, ¿no dimensionas  tu tamaño? Yo sé que me extrañaste, pero me estás aplastando”, dijiste en tono juguetón, dejando que el aire entre ustedes se relajara un poco. Logan levantó la cabeza, viéndote con esa mirada intensa, pero ahora suavizada por el toque de humor que había traído. Un leve rubor subió a sus mejillas al darse cuenta de lo aferrado que estaba a ti.
Logan, con una sonrisa tímida, se incorporó un poco, levantándose de ti con una ligera risa. Luego, se sentó en el borde de la cama a tu lado, mirando al frente por un momento antes de hablar, su tono suave pero cargado de esa cercanía que siempre lograba transmitir. “¿Sabes? Tal vez deberíamos tomarnos unas vacaciones... los dos, solos”, sugirió, su mirada fija en el horizonte mientras las palabras salían con un toque de sinceridad que te hizo sonreír. El ambiente entre los dos, tan cargado de emociones, ahora se había vuelto más relajado, casi como si esa sugerencia fuera una forma de finalmente encontrar un respiro después de tanto tiempo sin estar juntos.
La idea te pareció tan hermosa que no pudiste evitar sonreír, imaginando esos días solo para los dos, lejos de las misiones y de todo lo demás. Después de tanto tiempo sin poder estar juntos, era justo lo que necesitabas. Volviendo a sus brazos, te subiste a su regazo con suavidad buscando, acomodándote como un oso, buscando la comodidad de su cercanía. Apoyaste tu cabeza en su pecho, escuchando su respiración tranquila, y cerraste los ojos por un instante, sintiéndote finalmente en casa. “Me encanta la idea”, susurraste, dejando que tus palabras se perderían entre su abrazo. Te aferraste a él, sabiendo que, aunque fuera solo por unos días, el mundo podía esperar.
Logan te rodeó con sus brazos con cuidado, como si temiera romper la paz que acababan de encontrar. Se acomodó contra ti, con su rostro cerca de tu cabello, inhalando tu aroma con tranquilidad. Luego, con un suave susurro, te dio un beso en la cabeza y, casi como un secreto, dijo: “Te amo, princesa”. Esas palabras, tan simples pero tan cargadas de cariño, hicieron que tu corazón latiera con fuerza. Te aferraste aún más a él, sin querer soltar ese momento. Finalmente, sentí que no importaba nada más en ese instante. El mundo podía esperar, porque ahora, con Logan, lo tenías todo.
25 notes · View notes
walker-skull · 3 months ago
Text
Me desplacé por la aplicación de citas gay con desesperación. Necesitaba encontrarme con alguien pronto o de lo contrario iba a estar en serios problemas. Estar cansado es una cosa, pero estar cansado y hambriento puede ser una combinación mortal. Seguí escribiendo con la esperanza de que alguien cayera en la trampa, y finalmente alguien lo hizo. Mi bandeja de entrada sonó y estaba respondiendo a Andrés. Su imagen era de él flexionándose en el espejo, mostrando su cuerpo tatuado. El vello cubría su torso, pero podía ver los músculos debajo. Si bien no era el tipo de hombre que normalmente me gustaba, disfrutaba lo que estaba viendo. Además, los mendigos no pueden elegir.
Tumblr media
Lo conocí en una cafetería, lo cual me pareció un poco cliché, pero me invitó a un café. Me encanta el sabor del café, especialmente cuando está frío. Hablamos un rato, algo en lo que me había vuelto especialmente buena. Le agradé y pronto nos dirigimos a su casa. Su apartamento era agradable y me estaba poniendo un poco ansiosa a medida que explorábamos el lugar. Al poco tiempo, nos encontramos quitándonos la ropa y metidos en la cama. Cuando me besó, me agarré fuerte para asegurarme de que incluso la más mínima cantidad de saliva se intercambiara con la suya. Eso era todo lo que necesitaba para que estuviera bajo mi control.
Tumblr media
Me subí frente a él, imitando su pose".
"Sube a la cama", dije, mirando su alegre trasero mientras se subía al colchón. Me subí frente a él, imitando su pose. Miré su hermoso cuerpo y luego miré mis abdominales. Lentamente, mi forma real se deslizó fuera del ombligo de mi anfitrión, retorciéndome mientras trataba de liberarme. Me aparté de mi antiguo humano y me metí en el otro, meneándome mientras me metía en mi nuevo traje de carne. Él gruñó cuando moví mi cola, deslizándome más profundamente hasta que desapareció el último de mis apéndices. Sus abdominales se tensaron y gimió cuando tomé el control, mirando mi nueva carne musculosa antes de volver a mirar a mi antiguo anfitrión.
Su polla estaba dura mientras me miraba y yo inmediatamente me acerqué más, empezando a chupar. Mi viejo anfitrión echó la cabeza hacia atrás de placer mientras yo chupaba su polla. No me llevó mucho tiempo vaciarlo de su semen, todo el tiempo gimiendo mientras lo hacía. Se desplomó sobre la cama con un suspiro y se quedó dormido. Pronto se despertaría y volvería a la vida normal hasta que regenerara la energía suficiente para contenerme. Por ahora, estaría disfrutando de mi nuevo cuerpo peludo y probándolo en el siguiente pasivo dispuesto.
29 notes · View notes
possession-swapbody · 10 months ago
Text
Saliendo de prisión parte 2
Leo Pov:
Últimamente me la he estado pasando recordando mis años en prisión, ya casi han pasado 6 meses desde que salí, pero de lo que más me acuerdo es de mi compañero de celda Marcus, era un tipo brillante, y además buena persona, nunca supe como es que una persona tan agradable había sido capas de cometer tantos asaltos con victimas y terminado en prisión.
El fue sentenciado a una condena de muerte, hace poco, si bien llevaba 3 años en prisión, su abogado conseguía extender parte del juicio para evitar ese destino, pero ya no lo logro más y sería ejecutado en solo una semana, pobre hombre solo tenía 47 años.
Fue entonces que no se si por el aprecio y mi amistad con el, se me ocurrió una tonta idea, iría y le contaría como poder poseer, seria sencillo, solo tenia que llevar a Aron y que el lo posea en lo que le buscamos un cuerpo afuera, Erick trato de convencerme que era una mala idea pero yo confiaba que era solo una preocupación sin motivo.
Erick: Tío te estas arriesgando a que Aron pierda su vida.
Leo: no te preocupes será seguro, solo necesita salir de Aron y entrar en alguien más, y después regresar a Aron hasta que consiga un cuerpo.
Erick: pero terminaran arruinando la vida de alguien.
Leo: Ya lo pensé bien, será fácil, le daré una nueva oportunidad en el cuerpo de alguien que haga más mal que bien, sabes el otro día logré que un cliente que es un tipo que cometió intento de asesinato será liberado por buena conducta y porque la víctima retiro los cargos ya que llego a un "acuerdo" poco ético en mi opinión ya que la soborno.
Erick: pero si tuvo buena conducta es que esta cambiando.
Leo: No lo creo, lo conozco bastante y la verdad se que solo esta manteniendo esa actitud, sabes me contó que lo hacía porque le gusta la adrenalina que surge de esos momentos.
Erick: eso es confidencial, no puedes decir las confesiones de tu cliente.
Leo: por favor no es como si tu lo fueras a difundir.
Erick: estas hablando enserió?!, soy un traje ahora se que no le puedo decir a nadie pero se te puede hacer costumbre.
Leo: bueno ya no digo nada.
Y esa fue la última vez que pude hablar con Erick.
El plan había salido perfecto, Aron y yo nos habíamos vuelto grandes amigos para este punto y cuando regresábamos de u pequeño viaje de fin de semana le pedí que me acompañará a la cárcel a visitar al compañero de mi tío "ya que el quería decirme una de las últimas voluntades de mi tío".
Aron accedió y llegamos, yo ya había informado a Marcus del plan, pues lo estuve visitando por 3 semanas y le platique lo ocurrió entre Erick y yo, llegué y le di los últimos detalles del hechizo en una nota, claro que la nota la metí en un libro de lectura para no tener sospechas, al salir del lugar fingí que no encontraba las llaves se mi moto, eso le dio tiempo suficiente a Marcus para tomar el cuerpo de Aron.
Tumblr media
Tras notar como parecía luchar por el control y tomar poseesion, le dije que teníamos que ir rápido a casa y después debería tomar el cuerpo de alguien más para evitar que Aron sea expulsado de su cuerpo.
Vi como Marcus admiraba su nuevo cuerpo, era raro había un toque en su mirada que no conocía, n osadía si era por que al estar e carcas parte de su personalidad podría no adaptarse a sus gestos, pero era extraño.
Al llegar a casa nos bajamos de la moto pero Saul nuestro vecino de 22 años nos jugo una broma para su canal de internet, nos tiro un globo grande de slime a cada uno, por lo general siempre nos da gracia sus bromas en parte porque nos llevamos muy bien pero esta vez solo complicaba que nos diéramos prisa.
Marcus sugirió entrar a bañarse ya que tenia slime en toda la cara y estaba bajando a su espalda, yo estaba igual pero le dije que estaba bien, que el fuera primero, se metió a la ducha y tardo media hora, pero lo peor es que escuchaba como hacía cosas indebidas con el cuerpo de Aron, me comencé a cuestionar si había cometido un grave error.
Luego de que Marcus saliera del baño, yo entré, tome una du ha y al salir vi a Marcus haciendo la comida, le cuestione si no saldría a buscar un cuerpo para dejar a Aron.
Leo: Sabes la comida puede esperar ya casi pasan las 2 horas, descuida Leo, no pasa nada, tomaré al vecino, después de todo nos retrasados por su culpa.
Leo: bueno esta bien, además el echo que viva cerca es de ayuda para poder comunicarnos.
Marcus, puso la mesa y nos sentamos a comer, la comida estaba muy buena pero el agua de frutas sabia un poco extraño, Marcus lo noto y me dijo que también le sabia raro, quizá era mi impaciencia cuando ya note que faltaban solo 10 minutos pero el cuerpo de Aron no mostraba señales de me inacción ni estímulos, yo para ese momento me sentía débil y en mi mente escuché una voz.
Marcus POV:
Mi vida se volvió un desastre, cometí varios asaltos pero mis nervios me llevaron acabar con la vida de inocentes, no se suponía que eso pasara, lo único bueno fue que conocí a un tipo llamado Leo, se volvió un gran amigo para mí, pero falleció hace 6 meses y como si de un chiste se tratara, hace 3 semanas llego su sobrino a contarme algo impresionante, en realidad era el mismísimo Leo, pero en el cuerpo de su sobrino, me ofreció una salida que yo aceptaría, no quería morir, así que tomaría la vida de un reo que no estuviera convencido con pena de muerte, pero ese reo estaba en otra prisión así que primero ocupaba uno o dos cuerpos en lo que llegábamos al que sería mi cuerpo permanente.
Al llegar a casa de Leo su fastidioso vecino me lleno de slime para un "video", y tuve que tomar una ducha, le agradezco mucho por ello, desde que entré sentí la fuerza y la juventud de este joven motociclista, no me sentía así desde hace muchos años, y ahora vería este cuerpo desnudo antes de dejarlo, seria la experiencia completa, subí al cuarto de este tipo por un cambio de ropa y me llamó la atención el traje que Leo usaba aveces cuando me visitaba, su traje de motorista, era raro que estuviera en esta habitación, sea que Aron y Leo son pareja o son amigos con... una voz interrumpió mis pensamientos al tocar el traje.
Erick: ¿quien eres?
Marcus: disculpa?
Erick: acaso eres el amigo de mi tío?
Marcus: si.
Erick: Ya veo, bueno mira no se si mi tío te dijo pero tienes menos 2 horas deseé que entras para dejar un cuerpo.
Marcus: lo se, no fastidies mocoso.
Erick: Sabes mi tío te describió como alguien agradable pero pareces un pesado.
Marcus: si bueno, sabes antes de sentir este cuerpo planeaba aceptar l oque me ofrecía tu tío, pero este cuerpo es sorprendente, no lo dejare.
Erick: no hagas eso, no vale la pena robar un cuerpo.
Marcus: si lo vale, sabes si acepto lo que ti tío propuso solo acabaré siendo vigilado y aunque estaré "libre", no se compara a un nuevo comienzo.
Erick: Sabes no creo que mi tío este de acuerdo con eso.
Marcus: y no le dirás, basta con ocultarte para que no digas nada.
Escondí el traje que contenía al sobrino de Leo y tome otra ropa, me fui a bañar, pero al desnudarte vi este cuerpo en toda su gloria, estaba en forma y no podía dejar de posar frente al espejo, tome mi nuevo pene con una mano y acariciaba mi pecho con el otro, era tan excitante y caliente, aproveche el ruido del agua para silenciar mis gélidos, al bombear esta gigante polla carnosa, era demasiado sensible y a su vez solo podía bombear más fuerte hasta que eche una voz.
Aron: ¿que pasa?, porque estoy haciendo esto?, no estaba en...
Marcus: muy bien chico, para ahí, te diré algo, tu cuerpo ahora es mío, tu amiguito Leo te vendió, me dio tu cuerpo.
Aron: que?, Leo?, no tengo ningún amigo llamado Leo y el más cercano es el tío fallecido de Erick.
Marcus: bueno con ideando esta situación adivina quien evitaba el cuerpo de Erick.
Aron: no puede ser... uf eso se siente bien.
Notaba como Aron sentía lo que yo, me costaba poder hablar con el y más porque el placer me hacía estar más cerca de correrme, entonces recordé algo y decidí lo mejor para mi.
Marcus: mira chico, desaparecerán en cuanto suelte tu espermatozoide, te iras a través del desagüe.
Aron: no entiend-do.
Marcus: al tomar tu cuerpo un alma suplanta y expulsa la otra, sorpresa la otra eres tu y te iras, Leo me dijo que puedo atrapar tu alma en un objeto que te pueda absorber ya que te convertirás en esperma o dejando entrar tu espermatozoide en el de un se vivo, así que escoge.
Aron: me meterás en un anim-mal o una tela?
Sentía como estaba más cerca de correrme.
Marcus: no, te meteré en un humano o en ropa, tu eliges.
Aron: q-quiero a Erick.
Sentía que no quedaba tiempo, tome un fresco vacío que estaba cerca y me corrí en el, fue glorioso y liberador, mi hipótesis fue correcta, el cuerpo al estimulará suelta el alma, las 2 horas es el tiempo natural, pero se puede acelerar con una masturbación o sexo.
Aron quería a Erick, quería su cuerpo, no entendía el porqué, o bueno talvez si, quizá venganza, después de todo le eche la culpa a Leo, y pensándolo bien, no se si Leo pueda echarme a la fuer,a de este cuerpo y regresar nos a la normalidad, tendré que sellarlo, pero enserió quiero eso?, es mi amigo y en prisión fue el único que me apoyo cuando me dieron pena de muerte, seria capaz, entonces vi mi actual reflejo y con todo el pesar de mi corazón tome una decisión, ya solo faltaba el como sellarlo.
Tuve una idea, lo engañaria con tomar el cuerpo del vecino, después...
Aron pov:
Mi visión regresaba y mire a mi anterior cuerpo sonriendo frente mío, no entendía que pasaba, solo recuerdo la desesperación y el placer de estar a punto de ser expulsado de mi cuerpo y luego un vacío, y ahora estaba frente mi viejo yo.
Lo mire y me calmo, me explico que concedió mi petición, me dio el cuerpo de Leo, basto con poner mi alma en forma de semen en su bebida y así mi alma se fundió con su cuerpo, el no sabia que pasaría, dijo que quizá yo seria expulsado en 2 horas o talvez Leo sería expulsado, o quizá no pasaría nada.
Yo camine a un espejo que estaba en la sala y miré mi nueva cara, en secreto estaba enamorado este rostro, en el pasado usaba el traje de motociclista de Erick, porque era como tenerlo conmigo, tocando mi piel, estaba enamorado de él y no podía decir nada, en cierta forma esto era aún más caliente, sentía como mi nuevo pene tocaba con los bóxer que llevaba puestos, y mi cuerpo me dijo que no me juzgarla que podía hacer lo que quisiera, lo mire y me desde en la sala, comencé a masturbarme y a mirar mi pecho, vi como mi anterior cuerpo se ponía duro, mi cuerpo mantenía esa atracción a Erick aunque Marcus lo condujera, no lo sabía con exactitud pero podría segurar eso, le guiño el ojo y el comenzaba a dejar ver que mi viejo pene estaba duro sobresalía de los shorts que llevaba puestos, ver eso me encendió mas, sentía como cada que bombeaba me acercaba mas y mas a correrme pero antes de que eso pasara el corrió a mi anterior habitación y tomó uno de mis trajes de trabajo, y me obligó a correrme en el, no sabia para que pero eso fue tan caliente.
Luego de eso se vistió con ropa limpia y me ordenó hacer lo mismo, yo le seguí y paramos en medio de la carretera, el viendo hacia una montaña solo decía como amaba estar libre al fin.
Tumblr media
4 meses después
Leo pov:
Han pasado mucho desde que estoy atrapado, Erick tenía razón, me advirtió que sacar a Marcus de la cárcel era mala idea y gracias a eso ahora perdí su cuerpo y el me encerró en un traje que usa para presumir su nuevo cuerpo, aunque es agradable ver el mundo de vez en cuando y sentir que le hago compañía a pesar que a su vez el rencor no deje disfrutar de los pocos momentos en que siento lo que Erick sentía cuando lo usaba, aunque Marcus aveces me usa para sus conquistas amorosas y siento placeres que nunca me anime a dejar que Erick viera conmigo en su cuerpo, eso me recordaba que todo lo que Erick hizo y perdió por mi fue en vano, todo lo que se es que Aron lo usa seguido en su día a día para salidas en moto.
Marcus pov:
Tener este cuerpo es genial, han pasado 4 meses y sin duda es una fuente de diversión y placer interminable, me gusta salir mostrando este cuerpo o salir usando trajes, ver las miradas de todos es tan entretenido, aunque Aron parece llevarse bien con el original propietario de su cuerpo, no le he dicho a Leo, pero Erick prefiere que sea Aron quien lo use ya que hay más acción jeje, y digamos que le ha tocado conocerme también, sin duda el se adapto, además que no le queda de otra, no puede hacer nada para evitarlo.
Tumblr media
91 notes · View notes
rubywolffxxx · 4 months ago
Text
Molesto (Tom Taylor)
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Masterlist de mi autoría
Sinopsis: Todo lo contrario a su personaje, Tom era la persona más divertida y molesta que podía existir. Aunque su semblante serio disimulaba sus intenciones burlonas, su boca no tardaba en decir tonterías. Y a pesar de que en un inicio era divertido, Tom encontró en molestarte un gran placer. Y eso solo te sacaba de quicio.
Tumblr media
—... ¿Vieron el jugo que guardaba en la nevera? No lo encuentro.—____ miró la mesa del centro del comedor donde Tom y Harry almorzaban, pero su mirada no tardó en clavarse en Tom—... Te lo tomaste tú, hijo de puta.—
—Ah... Una dama no debería hablar así. Y menos con acusaciones tan descaradas.—
—Era el último juguito de mango y naranja, Taylor... Si tú te lo tomaste...—vio la pequeña sonrisa que comenzaba a nacer en su rostro.
—No tenía tu nombre...—la mujer frunció el ceño.
—Vamos, amigo. Dime que no lo tomaste.—Harry lo miró cansado—. Treinta veces al día nos dice que no tomemos esa cosa. No seas idiota.—
—Bueno, puede que tenga una botella extra de tu jugo en mi remolque... ¿Qué harás para que te lo dé?—
____ no era de las personas que tuviesen mucha paciencia, y su temperamento no era el mejor. Las personas como Tom eran la pesadilla de las personas como ____. El problema no era el jugo, el problema era la necesidad constante de molestarla. Y ella se había cansado.
—... Le pediré a Ewan que me lleve al mercado más cercano.—caminó hacia la entrada del comedor.
—Esta a una hora de aquí, querida.—
—Prefiero eso a rogarte a ti por un maldito jugo, idiota...—
La chica dejó el lugar, y entonces Harry miró a Tom con cierta incredulidad.
—... Si sabes que solo lograste que te odie más ¿No?—Tom sonrió.
—Su cara se pone toda roja ¿Te diste cuenta?—
—Roja se pondrá la tuya cuando te dé un puñetazo por idiota. Si quieres llamar su atención, esta no es la manera.—
—No quiero llamar su atención, me gusta molestarla y ya... Bromeamos con eso.—
—Tú bromeas, ella solo se enoja.—Harry abrió su tuppercito de ensalada—. Pero bueno, es divertido ver cómo tú solo arruinas cada mínima chance que tienes con ella.—
Tom sintió un pinchecito de preocupación.
Era divertido molestarla, sí. Pero también adoraba cada mínimo detallito que iba descubriendo de ella.
Como sus mejillas se enrojecían, y ese rubor iba a sus orejas.
Como esa ternura y amor de personita lo insultaba con tal facilidad era adorable.
Como lo miraba desde abajo por la cabeza que le llevaba de altura, y como no se acomplejaba para nada porr esa diferencia...
Le daban ganas de rodear su cintura y alzarla...
Besarla con necesidad.
—... ¿Ya es muy tarde para darle el jugo?—
—No era necesario tanto, Ewan...—
—Prefiero que tomes eso y dejes de consumir tanta Coca-Cola, cariño.—El chico bajó del maletero de su auto un pack de 10 botellas de jugo, y ____ lo siguió más que feliz por detrás.
Ewan solo le llevaba 4 años a la mujer, pero la había adoptado como a su hermana menor.
No había chance de que otro actor del set manejara tanto por jugos...
—¡____!—Un Tom se acercó emocionado a la chica, trayendo aquella botella que tanto le había mezquinado—. Te traje el jugo, sin nada a cambio. De nada.—se lo alcanzó, pero ella lo miró a ceja alzada.
—Métete tu botella por donde no te llega el sol, querido. Ewan me compró muchos. Vete al diablo.—
Tom miró con cierta decepción como ____ se aferró al brazo del rubio que cargaba aquella caja llena de botellas.
Bueno, tal vez Harry tenía razón...
El resto de la semana de grabaciones, ____ ignoró a Tom. Los papeles se habían invertido, y la chica entendió el gustito de Tom por ser tan molesto.
—¿Vas a seguir con eso?—
—...—
—Vamos, querida. Habla conmigo.—
—...—
—Esto es muy infantil de tu parte.—
—... ¿Qué tal las grabaciones hoy?—
En cuanto ____ levantó la mirada, Tom se ilusionó, pero sintió el golpe directo al ver que le hablaba a Ewan. Acababa de entrar en la sala.
—Muy bien, corazón ¿Ya almorzaste?—
—Te estaba esperando. Yo invito las pizzas.—le sonrió.
Ah... Tom estaba molesto.
—¿Quieres acompañarnos, Tom?—Ewan llamó su atención.
—Te invitaré a ti, no a... Otros.—____ no volteó a mirarlo—. Yo no almuerzo con idiotas.—
Ewan no tardó en notar la rara situación. Tanteó con cuidado las razones.
—¿Pelearon?—los miró a ambos, ninguno dijo nada—. Seré intermediario si quieren, suena divertido.—
—Es un imbécil.—____ lo señaló enseguida—. Un imbécil molesto y... Y no me agrada, me ha cansado.—
—Lo siento ¿Si? Me excedi... Pero solo estaba bromeando, no te aguantas nada.—
—¿Te aguantarás un puñetazo?—
—No seas violenta, corazón.—Ewan le indicó que se calmara—. Se esta disculpando.—
—Si eso es una disculpa, es una mierda. No la quiero.—
Tom la miró, ya algo preocupado por lo lejos que había llegado con sus tonterías.
—... Te invito a comer una pizza en la noche. Empecemos de cero... Será mi disculpa.—
____ sintió, por primera vez desde que lo conocía, que Tom estaba siendo sincero. Bajó la guardia.
—... Ven a almorzar ahora con nosotros, será mi disculpa... Aunque no haya hecho nada malo.—
—Si, bueno... Pero que no esté Ewan. Es nuestra disculpa mutua. Cita de reinicio, él no puede estar.—
—No es una cita.—
—Si, lo es.—
—... Ewan vamos a almorzar.—
—¡Bien bien, voy con ustedes!—
—No, ya no quiero.—
Ewan miró como Tom miraba desde arriba a la mujer que le cortaba el paso, insistiendo en que no iría con ellos. La miraba con tal fascinación que no tardó en comprender el origen de todo aquel asunto.
Tom era molesto.
____ se enojaba fácil.
Y ya se veía venir las mil y un vueltas que tendrían que dar para que finalmente algo serio surja de eso.
Tumblr media
Yo también quiero un pololo que me saque una cabeza de altura y-y me agarre la cara y me dé docenas de besos todos melosos 🥺✨
23 notes · View notes
misdedostienenvidapropia · 8 months ago
Text
Ya valimos.
Entérate que yo ya sé. Dicen que el tuerto es rey en el país de los ciegos, y aquí estamos, peleándonos el trono. Yo con mi traje de príncipe absurdo, tú con tu linaje derruido. Aún no logras entender que te estoy mirando con la parte mi corazón que aún cree encontrará algo en ti que no se esté pudriendo, el mismo que puse en tus manos sucias, el mismo que con tus dedos acariciaste para cerrarle los parpados. Aún no se transforma en lástima, pero se va degradando este amor, se descompone, y mientras da sus últimos respiros, trata de hallar algo que no esté contaminado, algo en donde tu cinismo no se haya posado, algo rescatable dentro de las cosas aquellas que tú misma olvidaste, que se pierden, se vuelven inservibles poco a poco, porque dar el brazo a torcer, no es lo tuyo. Qué ironía, pedirte a ti que abras los ojos mientras sigues tratando de cerrar los míos. Date cuenta de que ya caí en cuenta, de que solo te sigo la corriente para dilucidar por qué en medio de tanta mierda, sigo divisando una flor escondida justo ahí, en medio de tu pecho, deshojándose por tus miedos, marchitándose por la soberbia que te domina, porque admitir tus errores es dejarte expuesta, es verte a ti misma en la ruina. Entérate, que, así como a mí, también te va a doler. Memoria Selectiva.
37 notes · View notes
doby-mans · 1 month ago
Text
Dc x DP familias ricas, hay que recordar eso
Una gala de presentación a la nueva generación, Damian Wayne tiene 16 años actualmente, igual que la mayoría de los jóvenes en la gala y al igual que la mayoría de ellos, fue obligado a asistir para conocer a la futura generación de empresarios del mundo
Cuando su mirada se topa con una chica especial, una sensación de escalofríos lo invade de inmediato, su labial y cabello negro lo ¿Pusieron nervioso?, decide dar un paso adelante y presentarse
Damian: Un gusto, no creo haberla visto en ninguna de las galas anteriores, soy Wayne, Damian Wayne, ¿Usted es?
La chica de traje negro con detalles y joyería de amatista da una mirada indiferente pero contesta por educación
"Manson, Samantha Manson pero Sam está bien, no necesita ser tan formal conmigo"
Damian: Bien, un gusto señorita Manson, perdón si sigo pareciendo muy formal, llamar a alguien por su nombre no es algo a lo que estoy acostumbrado
Sam: Está bien, joven Wayne
Ella lo dice con un tono de enfado, a el simplemente le parece adorable, hablan un rato sobre sus ciudades natales, hasta que ambos se indignan cuando alguien del staff les ofrece bocadillos de jamón
Sam: Soy vegetariana, pensé que todos en este lugar lo sabían.
Damian: Lo mismo para mí, había aclarado eso en el último evento al que mi padre me llevo y ya que el es quien patrocina todo el evento, no debería haber rastro alguno de ningún tipo de carne.
Entonces el sujeto del staff se revela sacando un arma para amenazar a los chicos y tal vez tomar alguno como rehén, cuando su rostro se vio completamente golpeado por la pesada bota de Sam, quien lo derribo al instante, alejo el arma y le camino encima como si no hubiera pasado nada en absoluto
Damian solo llamo a la seguridad para que limpiarán el lugar y buscarán como entro ese chico al staff, mientras tanto Sam iba conociendo a otras personas del lugar, el joven fue al baño un momento, esa chica lo ponía nervioso, necesitaba refrescarse un poco
Cuando... De los muros comenzó a escurrir una extraña sustancia verde, el escalofrío lo invadía por completo, todas las puertas se cerraban por completo y el espejo en el baño se empañó por completo en segundos, un lamento se escuchaba por todas partes como eco pero suave como susurro, en el espejo se escribió en rojo la frase
"Aléjate de Sam Manson, me pertenece"
Damian dio un fuerte golpe al espejo antes de decir: ¡Sea quien seas no te tengo miedo! ¡Y nadie me dice que hacer!, ¡esa chica es perfecta y no perderé mi oportunidad!
Damian salió rápidamente del lugar, mirando atrás un segundo para darse cuenta que ninguna de las cosas que vio estaban ya, dirigiéndose directamente a la chica de Amity Park con esperanza de volver a hablar con ella cuando la encontró hablando con un chico extraño a quien no reconocía, riendo de sus chistes y siendo completamente diferente a como lo fue con todos los demás, el escalofrío regreso.
Mientras todos reían sus miradas se cruzaron, el chico no hablo ni soltó ningún sonido pero en sus labios se entendía perfectamente
"Me pertenece"
Cuando Sam se puso en medio y miro a ambos chicos rápidamente y alzó la voz
Sam: ¡Daniel Fenton!, ¿Que te dije sobre asustar a la gente por celos?
Danny: ¡Yo no he...!
Sam: Damian Wayne está sudando en frío, te conozco Danny y sabes que no deberías tener celos, hemos sido novios por 2 años ya y cada vez que alguien si quiera piensa en darme un cumplido le das un susto desagradable
Danny agacha la cabeza avergonzado: Perdón...
Damian simplemente se quedó en silencio, no le molestaba que hayan intentado asustarlo pero saber que esos dos han sido pareja por dos años ya, lo dejo completamente en blanco
Más tarde en la Baticueva
Nigthwing: ¿Que le pasa a Robin?
Batman: Se enamoró
Nigthwing: ¡¿Que?!
Robin: ¡CLARO QUE NO!, ¡EL AMOR NI SIQUIERA EXISTE!, ¡EL DINERO ES LO IMPORTANTE!
Batman: Y también le rompieron el corazón...
Robin: ¡CLARO QUE NO!
Nigthwing: Owwwww ¿Dónde está la cámara? Hay que recordar este momento
13 notes · View notes
sunshyni · 3 months ago
Text
Tumblr media
truque de mágica
🕸️notinha da Sun - vocês acharam mesmo que eu não viria entreter meus solzinhos no halloween?? KKKKKK Vocês me conhecem, não escrevi nada sombrio, mas tá bonitinho!! Me inspirei em “A feiticeira” (na série, o filme não curto muito) e eu acho que seja só isso!! O Haechan é ilusionista 🤓☝️
w.c - 1k | fluff, mas eu sou a Sabrina Carpenter das fics e preciso colocar um sugestivo no final 🤭
boa leitura, docinhos fantasmagóricos!! 👻
Tumblr media
— Tá fantasiada de quê? — Chenle perguntou, vestido como Leonardo DiCaprio em Titanic. Sua outra metade, vulgo Jungwoo, estava em algum lugar da casa antiga, vestido de Rose e provavelmente engolindo cabelo da peruca.
— Hedy Lamarr em Ziegfeld Girl — você respondeu orgulhosa, tocando nas estrelas de EVA brilhante que aplicou no traje. Chenle fez uma cara de quem não fazia a mínima ideia de quem você estava falando. Você bufou. — Ela era atriz e criou o Wi-Fi na Segunda Guerra Mundial.
— Você é muito CDF, sabia? — Você deu de ombros. Tinha o melhor dos dois mundos, era uma CDF e gostosa, assim como Hedy Lamarr. Chenle te puxou para dentro da mansão que deveria parecer assombrada, mas era esplêndida demais, com suas colunas e detalhes muito bem trabalhados, baseados na estética grega. Estavam na festa de Halloween dele mesmo, de Zhong Chenle, que aproveitou a ausência dos pais para organizar a maior festa de todas.
Quando entrou, seu coração martelou dentro do peito com o espetáculo que acontecia no meio da sala enorme. Todos estavam bem acomodados, fosse sentados, fosse encostados em seus namorados ou namoradas. E Haechan? Ele estava ali no meio, vestido tal qual o ilusionista que era, fazendo desaparecer cartas de baralho e surgir adagas do nada.
— Não quer suspirar mais alto, não? — Chenle perguntou, e você sorriu, abraçando o braço dele. O toque físico era a chave para fazê-lo esboçar uma carinha de nojinho, pareciam até irmãos. Considerando o tempo que você o aguentava, praticamente eram.
— Ainda bem que eu vim de Hedy.
— É, né. Achei que você viria de Menina do Exorcista — você sorriu, negando com a cabeça.
— Eu pensei, mas não executei. Sinceramente, não achei que ia querer beijar hoje. Você não me disse que tinha contratado ele.
— Não, porque sabia que você ia ficar desse jeito — ele disse, afastando seu braço com força. Você era inacreditavelmente forte para ele; quando agarrava, era difícil de soltar. — Troca uma ideia com ele, vai.
Você conhecia Haechan desde o primeiro ano do ensino médio, quando ainda usava aparelho odontológico e óculos ao invés de lentes. Não que isso te deixasse feia, só te dava uma aparência de novinha demais, enquanto Haechan já tinha uns 17 anos na época. Ele foi contratado para uma festa de aniversário da sua priminha de 7 anos, e você praticamente deixou o queixo cair quando o viu: bonito demais, mas sem chance, você nem tinha beijado ninguém ainda.
Mas agora, você estava no último ano do ensino médio. Ele era dois anos mais velho que você, fazia alguma coisa na área de humanas na faculdade, e você não podia perder a chance que o universo estava colocando em suas mãos. Na verdade, foi Chenle que fez isso, então teria que presenteá-lo mais tarde.
Haechan terminava um truque de mágica quando te avistou. Ele sorriu como sempre, e você quis se contorcer. Bonito demais, ele era tudo demais e você não conseguia se controlar.
— Hedy Lamarr, né? — ele perguntou quando terminou, e a música ficou mais alta, as pessoas se dispersando do centro.
— É, em Ziegfeld Girl — você respondeu tímida, o coração mais acelerado do que nunca.
— Isso foi muito cinéfilo pra mim — você sorriu, desviando o olhar para os seus pés cobertos por um saltinho off-white. Haechan te fez olhar para ele, usando as pontinhas dos dedos para elevar seu rosto em direção ao dele. Você estremeceu. — Pode me acompanhar?
Estranhamente, Haechan conhecia a mansão melhor do que você. Ele te levou até os fundos, para um jardim mal iluminado, e você achou coisa da sua cabeça quando a porta se fechou no instante em que ele mexeu os dedos de leve.
Para qualquer outra pessoa, aquilo parecia um cenário de assassinato, mas você estava tão rendida que não se importava de ser uma presa, nem pensava em instinto de sobrevivência.
Haechan te conduziu até um banco do outro lado do jardim, a mão conectada à sua, fazendo sua pele se arrepiar e suar mais do que o necessário, de nervosismo, obviamente.
— Eu sei que você me observa, e eu sei que isso vai parecer papo de serial killer, mas eu também te observo — ele se sentou primeiro, e você congelou em pé, ainda segurando a mão dele. Engoliu em seco, vendo-o apontar com a cabeça para o lado, onde havia um espaço para você no banco, mas você simplesmente se sentou de lado, nas coxas dele, o que te fez soluçar de timidez, e ele sorriu com sua confiança.
— Mas você precisa saber de uma coisa — ele disse, contornando sua cintura com um braço e acariciando seu rosto com a outra mão, o polegar tocando pertinho do seu lábio superior, quase borrando seu batom vermelho vívido.
— E o que é? — você perguntou em êxtase e soluçou de novo.
— Vou parar com o seu soluço e iluminar esse jardim, dúvida? — Ele questionou, e você tocou o peito dele.
— Haechan, você é um ilusionista, não... — você abriu a boca em completa surpresa quando, praticamente num estalar de dedos, o jardim se iluminou, a fonte no centro começou a funcionar, e de repente você não soluçava mais. Uma flor silvestre recaiu sobre seu colo, e Haechan a repousou gentilmente atrás da sua orelha.
— Isso... Como você...?
— Magia — ele respondeu, aproximando o rosto do seu. Beijou sua bochecha e o cantinho da sua boca, te provocando aos poucos. — Não sou só um ilusionista qualquer.
— Você é tipo a Matilda?
— Do filme? — Ele perguntou, e você assentiu devagar. Haechan esboçou um sorriso para você, e ver aquele espetáculo de tão perto te fez sentir que poderia morrer saciada naquele momento. — É. Tipo isso.
— Você consegue... Você faz isso só com os dedos?
Haechan sorriu com sua inocência, e você revirou os olhos quando percebeu a malícia que ele viu na frase.
— Não é disso que eu tô...
— Eu quero te beijar — ele afirmou, e você abriu a boca, sem palavras. Se ajeitou no colo dele, ajustando a postura e ficando ereta, fazendo-o elevar o queixo para te admirar. Suas mãos tocaram as bochechas fofas dele. Você aproximou os lábios com cautela, e quando envolveu sua boca na dele, perdeu totalmente o controle. Haechan administrou o beijo, afoito demais, molhado demais, majestoso demais. Se pudesse descrevê-lo com uma palavra, seria: demais.
Ele levou algumas estrelas brilhantes de EVA no processo, mas quem liga? Haechan estava literalmente levando seu batom embora, e aquele era o paraíso.
Quando se separaram, ambos respiravam acelerado, tentando recuperar o oxigênio perdido.
— E sobre os seus dedos... — você começou com um sorriso, fazendo-o sorrir de volta.
— Vou te mostrar tudo que meus dedos são capazes de fazer.
Tumblr media
@sunshyni. Todas as abóboras direitos reservados.
55 notes · View notes
cheritzteam-es · 6 months ago
Text
[Mystic Messenger] Anuncio de evento de verano agosto 2024: Refrescante mar🌊, ¿con quién quieres ir de vacaciones de verano?
Hola, somos Cheritz.
Muchas gracias a las coordinadoras que han celebrado el 8vo aniversario de Mystic Messenger ♥
Los miembros no han podido ocultar su emoción y sorpresa al probarse nueva ropa por primera vez.
Uno de los miembros se negó rotundamente porque no podía usar esta ropa, pero pensando que la coordinadora se pondría feliz dijo que podía soportarlo :-) 
Para celebrar la exitosa conclusión del evento del 8vo aniversario, ¡los miembros decidieron ir todos juntos a unas refrescantes vacaciones de verano! 
Después de un caluroso debate decidieron ir al 🌊mar🌊 para las vacaciones de verano.
Como opciones estaba ir a la playa o de campamento, pero no había nada mejor que jugar con el agua seguido de una deliciosa barbacoa 😂
Coordinadora, ¿qué te parece superar este caluroso verano junto al evento de verano de Mystic Messenger?
¡¡Entonces, para más información continúa leyendo este anuncio!! 😉
< ① Evento de verano >
Tumblr media
¡Los miembros después de decidirse ir a la playa de vacaciones de verano, se pusieron a planear con más detalles el viaje, qué traje de baño ponerse, cómo viajar, y otros preparativos…!  
Como están apartando un tiempo en su día a día tan ocupados, están planeando pasar un tiempo bonito y muy divertido. 
V planea traer una funda impermeable para su cámara para sacar muchísimas fotos, ya que hace mucho que no juegan en el agua todos juntos… 👏
(Si tienes curiosidad por las fotos que sacará V de las vacaciones de todos los miembros espera un poco!👀)
Y el 20 de agosto (martes) habrá un evento de reposteo en X. 
Entre las personas que hayan reposteado se sortearán y se entregarán 50 relojes de arena​⌛♥ (15 ganadores)
Así como los miembros se preparan para sus vacaciones de verano, ¿qué tipo de vacaciones de verano estás preparando, coordinadora?
Junto al hashtag #MM_vacasdeverano_x100 postea con qué miembro quieres irte de vacaciones y públicalo en X o en Instagram, y por sorteo podrás ganar 50 relojes de arena ⌛  : - D  (15 ganadores)
(¡No es ningún secreto que todos los miembros están esperando a quién elegirás!)
Por último, tendremos un evento de descuento de algunos productos de la tienda,  
¡Si estabas dudando en comprar no te pierdas esta oportunidad por nada★!
Periodo de descuento en la tienda de Cheritz: 16 de agosto (viernes) 2pm ~ 22 de agosto (jueves) 2pm (KTS) 
< ② Evento de inicio de sesión >
Tumblr media
¡Si te conectas durante el periodo mencionado a continuación podrás disfrutar de la ilustración de portada de verano! Diviértete jugando junto a la ilustración de portada de verano y pasa un verano feliz. 
¡¡Y no te pierdas la recompensa sorpresa de conexión : D !!
Periodo de la ilustración de portada : 17 de agosto (sábado) ~ 30 de agosto (viernes) (KTS)
Recompensa de conexión de verano : 19 de agosto (lunes) ~ 22 de agosto (jueves) (KTS)
¿Qué te parecieron los eventos de agosto que hemos preparado?
¡Esperamos que tengas un muy feliz verano junto a Mystic Messenger!
¡Muchas gracias!
De Cheritz.
44 notes · View notes
spcartmanweek · 26 days ago
Text
Tumblr media
¡Los temas para la Cartman Week 2025 están aquí! Este evento será desde el 10 hasta el 16 de febrero. Si necesitas más información, ¡revisa nuestro carrd!
DÍa 1 | Juguetes / Snacks favoritos
★ Juguetes - Después de todo, él es un chico a quien le encantan sus muñecas y sus figuritas de acción. ¡Este tema está dedicado a Cartman y a sus juguetes! Fiestas del t��, duelos de vaqueros, tramas de asesinatos complejas y trágicas… ¡Desata tu creatividad! ★ Snacks favoritos - Cheesy poofs, Snacky cakes, bombas de cereal… Este tema es para que Cartman disfrute comiendo sus snacks favoritos, de la forma en la que más gustes.
Día 2 | Un divertido día fuera / Animales
★ Un divertido día fuera - Así, ¡como el propio nombre indica! Quizá Cartman pudiese ir a Casa Bonita, a un parque temático, o simplemente dar una vuelta con todos sus amigos, quienes lo aman taaaaaaanto. ★ Animales - Animales pueden ser cualquier cosa que imagines, desde Cartman pasando tiempo con sus mascotas (Mr. Kitty y/o Fluffy, su cerdito) hasta representar a Cartman como un animal, furry o kemonomimi.
Día 3 | Pelea / Maquinación
★ Pelea - Este chico se pegará con cualquiera, ¡vamos a verlo! Quizá sea una pelea entre Cartman y alguno de sus conocidos rivales como Kyle o Wendy, o incluso una pelea contra su mamá, la escuela, el gobierno… ¡o el mundo!
★ Maquinación - Esta… joyita se la pasa siempre maquinando planes perversos. Este tema puede ser dedicado a alguno de sus ideas que ya hemos visto en el show, o algún truquito nuevo y malvado que tu imagines.
Día 4 | Familia / Destino
★ Familia - ¡Cartman y familia! Liane, Scott Tenorman, un bowl de chili, Post COVID Cartman con su mujer y sus hijos, ¡o tu propio AU familiar, con o sin hijitos incluidos! ★ Destino - Lo que significa este tema… lo dejamos a tu interpretación. El destino del futuro de Cartman, el hilo rojo que une a tu ship favorita… ¡No hay respuesta incorrecta!
Día 5 | San Valentín / Alter-ego
★ San Valentín - Hoy es San Valentín, ¡y por eso elegimos esta semana para dedicársela a nuestro casamentero favorito! ¿Crees que este día será tan maravilloso como él esperaba? ¿O quizá se haya convertido en un completo desastre? ¡Tú decides! ★ Alter-ego - Un hombre de diversas personalidades. Desde Cupido Yo hasta Mitch Conner, pasando por Cartman el Mago, y muchas más. ¡Este tema está dedicado a tu alias favorito de Cartman!
Día 6 | A vestirse / Interpretación
★ ¡A vestirse! - ¡Nos ponemos elegantes con este tema! Drag, disfraces, un traje formal… Elige tu atuendo favorito para Cartman, ¡o diséñale uno nuevo! ★ Interpretación - ¡Este tema está dedicado al amor de Cartman por actuaciones extravagantes! ¿Algunos ejemplos? Cartman persiguiendo sus múltiples aspiraciones musicales (Fingerbang, Faith +1, Moop), Teatro, ¡o incluso puedes combinar este tema con ¡a vestirse!
Día 7 | Día Libre
★ Día Libre - ¡El último dia es libre! Al carajo, ¡haz lo que quieras!
14 notes · View notes
lex-gouner · 8 months ago
Text
Tumblr media
Bueno este no era un oc como tal, había sido un dibujo de actividad en mi trabajo pero le empecé a verle ideas
Tumblr media
Comenzamos con Leonetta, tiene 5 años y mide 1,10 metros.
Le fascinan los payasos, su madre le hizo un traje de arlequín por error, aún así le fascinó y cambió a ser uno. Es muy alegre y imperativa, le encanta hacer reír a la gente, siempre busca chistes nuevos.
De vez en cuando le gustaba dar pequeños shows en las plazas acompañada de sus padres.
Pequeño dato, por un columpio se quedó chimuela de en medio
Tumblr media
Se hacen llamar Cafard, es un ser mas antiguo que los dioses, mide 90 metros y es de 4 brazos, 4 piernas por ser fusionado ambos cuerpos. (Acabó de actualizar algunas cosas…y si ya mide más :v)
Se desconoce el paradero de su prisión, aún estando encerrado puede manifestarse un poco solo viéndose su torso para arriba. Puede puede interactuar en el exterior pero no puede verse (solo lo ve Leonetta por estar presente en su invocación no finalizada sin querer).
Dato: le dice a Leonetta bichito, cuando coinciden las palabras de ambos logran retumbar los suelos a su alrededor (lo utilizan solo para amenazar), solo por pequeños lapsos puede corromper su prisión liberándose por pequeños minutos y por último le encanta hacer el caos alrededor de Leonetta
34 notes · View notes