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Ontem não teve jeito. Acabei envolvido numa thread do Twitter e os haters caíram em cima.
Teve sugestão de bloquear perfil pq "era lacração" e não sabemos interpretar meme. Que não há senso de humor por aqui, apontamento direto ao profissionalismo... 🤦♂️ o pacote completo... Mandaram até a gente fazer terapia - juro que não sei pq isso seria ofensivo - mas no contexto... É o que dá se envolver com temas tabus...
Paciência, acontece e por isso, este post saiu..
Chegou a hora de encararmos um tabu de frente: a sexualidade dos mais velhos e dos nossos pais.👴👵💖
Enganamo-nos ao pensar que a sexualidade desaparece com a idade.
Ela é uma parte vital da experiência humana e persiste ao longo da vida, sendo merecedora de respeito e consideração.
Infelizmente, piadas e memes na internet podem reforçar preconceitos e estereótipos, dificultando conversas sérias sobre o assunto, mas não desistimos.
Falar abertamente sobre sexualidade não é uma 'chatice'. Seja com país, filhos, amigos e parceiros, afinal o respeito deve ser prioritário e a educação sexual é um super tópico importante.
Aproveitar o gancho, foi uma maneira de promover empatia, compreensão e apoio em todas as idades. Será que rola? Será que os profissionais da saúde tratam o tema como tabú também?
Então, por que o tabu persiste? Como ele nos afeta?
Como podemos desafiá-lo?
Vamos abrir esse diálogo e quebrar barreiras juntos.
Compartilhe suas reflexões nos comentários. 👇🗨️💬
#quebrandotabu #sexualidadeemtodasasidades
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• Estudos e pesquisas feitos no mundo sobre o tema mostram que alunos submetidos à educação sexual nas escolas, ao contrário do que pensam os mais conservadores, iniciam mais tarde a vida sexual, são mais cuidadosos, escolhem melhores parceiros e envolvem-se com gravidez precoce e infecções sexualmente transmissíveis com frequência bem menor; • A criação de hábitos saudáveis e noções de cuidado com a saúde devem ser incentivadas desde a infância. Por isso a importância da educação sexual nas escolas, pois ela está relacionada a questões que afetam a saúde reprodutiva, sexual ou mental de jovens (gravidez, aborto, ISTs e violência sexual); • A conversa sobre educação sexual nem sempre acontece em casa. Muitos jovens não recebem instruções importantes para prevenção de ISTs e gravidez. Por isso a escola deveria oferecer as informações necessárias; • Sexualidade é parte da vida humana. A defesa da abordagem da educação sexual nas escolas também parte do entendimento de que a sexualidade é parte natural da vida humana e de nossa vivência social. Logo, não haveria razão para a exclusão do tema dos ambientes de ensino. Além disso, a educação para a sexualidade ajuda jovens a compreender e lidar melhor com experiências naturais como puberdade, menstruação e virgindade; • Há uma necessidade de direcionar o assunto. Desde gestos de conotação sexual e brincadeiras entre si até o início de relacionamentos afetivos, são situações frequentemente observadas no ambiente escolar. É por isso que especialistas da saúde e da educação entendem que a escola deve direcionar o assunto, com uma abordagem educativa. #aprendizagem #educacaosexual #viverbem #ensinofundamental #educaçãobásica #escolaspublicas (em Brasil) https://www.instagram.com/p/Cb-YyDkrgt1/?utm_medium=tumblr
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Muita gente ainda não se sente confortável em usar ou compartilhar que usa vibes e outros sex toys. Com o intuito de normalizar o apetrechos que tornam o sexo mais saudável e prazeroso, @dakotajohnson , além de atriz e produtora, também é uma das sócias da empresa @getmaude que além de vender produtos orgânicos idealizados com a ajuda de uma equipe médica, também tem blog focado em educação sexual. Na boa, imperdível conferir os detalhes no link na nossa bio! #dakotajohnson #getmaude #maude #educacaosexual #fiftyshadesofgrey #fiftyshadesfreed #fiftyshadesdarker #cinquentatonsdecinza #cinquentatonsdeliberdade #cinquentatonsmaisescuros #christiangrey #anastasiasteele (at Los Angeles, California) https://www.instagram.com/p/CaCwIwQJQnj/?utm_medium=tumblr
#dakotajohnson#getmaude#maude#educacaosexual#fiftyshadesofgrey#fiftyshadesfreed#fiftyshadesdarker#cinquentatonsdecinza#cinquentatonsdeliberdade#cinquentatonsmaisescuros#christiangrey#anastasiasteele
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AS NINAS SÃO AS CULPADAS
O ano é 2022, estamos às vésperas de mais uma eleição presidencial. Apesar das crises sanitária, econômica e social, o país ainda se mantém polarizado.
A criatividade do candidato à reeleição continua intacta e cada vez mais aguçada. Com o intuito de amedrontar os seus compatriotas desinformados ou mal intencionados, ele justificou e conseguiu convencer o povo atribuindo as altas taxas de desemprego, a inflação e a desvalorização da moeda nacional frente ao dólar americano ao “kit gay”, à pandemia, ao comunismo, aos governos anteriores, ao clima brasileiro, aos profissionais de saúde que promoveram o que ele chamou de “histeria” acerca das crises nos hospitais, ao mundial que o Palmeiras não tem(além de não ter também Copinha, Supercopa e Recopa), enfim a tudo e a todos foi atribuída a culpa pelo seu péssimo governo exceto ao “Excelentíssimo Senhor” incompetente.
A oposição, após muitas acusações, muitas discussões, conseguiram se despir, temporariamente, dos seus egos e se uniram quando perceberam que nas pesquisas o candidato da situação se mantinha muito forte com seu público fiel. Então, um conglomerado formado massivamente por partidos ditos de esquerda apoiou um candidato único que tinha plenas condições de vencer no segundo turno das eleições.
Assim, todos os finais de semana desde a definição do primeiro turno, o clima nas ruas está quente, de fazer inveja a qualquer final de campeonato de futebol. Enquanto de um lado estão os ávidos apoiadores do candidato à reeleição com seus uniformes da CBF, defendo os direitos que eles têm de não dividirem o mesmo avião com uma empregada doméstica em uma viagem à Disney e de não terem o desprazer de ver os seus filhos estudando em uma universidade pública com a filha do porteiro. Do outro lado, encontram-se pessoas que querem o fim de um governo genocida, o retorno de políticas econômicas e sociais sendo conduzidas por especialistas e não por um guru, ou seja, pessoas que pensam no bem coletivo.
Em meio a toda essa ebulição política, estão os indecisos. Eles ainda não sabem se realmente o país piorou após a entrada do atual governo, por isso, muitos pensam em anular o voto ou votar em branco. Eles acreditam que agindo assim se eximirão da responsabilidade por qualquer resultado danoso. Além de estarem extremamente estressados com as pessoas que só ficam falando sobre política. Afinal, eles odeiam política.
*
Eis que chegou o grande dia! A população saindo às ruas para exercer a sua cidadania em um verdadeiro festival da democracia. As pesquisas de boca de urna informam que o placar, quer dizer, que os números estão bem acirrados, a diferença entre os dois candidatos será muito pequena.
Quando começa a apuração, as torcidas, ou melhor, os eleitores se agitam em frente à telinha do computador para acompanharem as parciais do TSE. São Paulo larga na frente, alguns gritos ecoam na janela: Mitooo! – alguns dizem. Porém, agora é a vez dos estados do nordeste ultrapassarem São Paulo, desta vez ouve-se o seguinte grito: Fora, genocida! Rio de Janeiro avança e consegue-se ouvir o grito de ambos os lados. O tempo vai passando e os candidatos vão se revezando na posição de primeiro lugar. Muitos quase infartando com a possibilidade de não verem o seu candidato campeão, digo, eleito, começam a fazer reza, mandinga, promessa, oração, fazem de tudo e mais um pouco para não perderem o campeonato, quer dizer... as eleições.
Com o resultado final, barulhos de fogos de artifícios são ouvidos em todo o Brasil. Um grito que estava entalado há quatro anos ecoou. Sim, a esquerda venceu. E agora?
***
Em 2023, um novo governo assumiu o poder. Ele tinha a árdua missão de consertar os estragos causados pela pandemia, tornar o país economicamente estável e sair da recessão e atender aos programas sociais tão negligenciados com o último Presidente da República. Enfim, precisava urgentemente “arrumar a casa”.
Assim, o novo Presidente da República convocou os seus ministros para juntos buscarem soluções para tanto caos, incluíram também nestas reuniões alguns membros da sociedade de variados setores. Uma das pautas abordadas foi a educação sexual a qual muitos defendiam como uma nova disciplina obrigatória nas escolas.
Enquanto a cúpula estava aguardando para iniciar o debate, passeatas ocupavam as ruas em todas as capitais do Brasil polarizando mais uma vez o assunto. De um lado estavam os defensores da família tradicional brasileira que advogavam que a educação sexual deveria ser ensinada pelos pais aos filhos no momento em que eles achassem ser conveniente. Do outro lado, os defensores liberais que eram a favor da educação sexual ser ensinada na escola por profissionais competentes.
Quando iniciou a sessão, representantes de grupos contra e a favor da educação sexual na escola tiveram cerca de uma hora para expor suas considerações a respeito do assunto.
O primeiro grupo a falar, composto por membros de associações religiosas e de pais, explanou sobre a importância de se manter a tradição, os costumes da sociedade brasileira e alegaram, sem qualquer dado científico que comprovasse suas afirmações, que crianças ao entrarem em contato com questões sexuais tinham uma tendência maior a começar a vida sexual mais cedo, ficavam erotizadas e que este era o tipo de assunto que os pais poderiam decidir melhor o momento certo para falar com elas, pois, nada como o núcleo familiar para lidar com estes fatos íntimos. A alternativa que eles deram, seria deixar a cargo dos sacerdotes das Igrejas por estes conhecerem melhor as famílias e saberem orientar os jovens conforme os desígnios da religião e, portanto, de Deus.
O segundo grupo que continha cientistas sociais, educadores, agentes de saúde e sexólogos alegou que a educação sexual nas escolas é de suma importância para que crianças e adolescentes possam conhecer seus próprios corpos e se defenderem de possíveis abusadores. Eles expuseram dados estatísticos do Ministério da Saúde do ano de 2018 os quais mostravam que dois terços dos episódios de abuso sexual haviam sido cometidos dentro de casa, onde 23% destes casos foram cometidos pelos pais/padrastos e 25% por amigos ou conhecidos das vítimas*, deixando claro que o lar das crianças e adolescentes nem sempre é um local seguro.
Além disso, expuseram a tese da doutora em ciências sociais – uma das personagens da história “Cheiro de Preto” – na qual ela defendeu, através de dados sólidos e com base no formato holandês de orientação sexual, que a disciplina sobre educação sexual nas escolas diminuiriam as taxas de DSTs e de gravidez na adolescência e, com isso, decresceriam também os índices de mortalidade materna de mulheres negras e de mortalidade infantil de negros, visto que a população negra é a mais atingida pela falta de informação.
A tese também explicava que ao desmistificar o sexo, tornando algo natural sem tabus, a tendência é que a primeira relação sexual entre estes jovens começaria de forma mais tardia, pois foi este o efeito notado nos Países Baixos**.
Após ouvir todos os argumentos, o Presidente da República eleito fez nova reunião apenas com os seus ministros e vice para saber sobre as impressões que tiveram, chegaram à conclusão que o melhor a fazer era criar uma medida provisória incluindo um artigo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional regulamentando e tornando a educação sexual uma das disciplinas obrigatórias no currículo de crianças a partir dos cinco anos de idade.
Alguns comemoraram a MP e outros a condenaram criando grupos para pressionarem o Congresso Nacional para que esta Medida Provisória não se tornasse uma lei.
Como desta vez o Presidente contava com a maioria parlamentar favorável a ele, a MP acabou se tornando lei após sofrer alguns ajustes, principalmente relacionados à idade, a forma como seriam feitas a abordagem nas instituições de ensino e quanto aos profissionais envolvidos com esta nova disciplina. Estas alterações foram feitas especialmente para agradar a ala mais conservadora do Congresso que considerou ser mais apropriado somente aplicar a nova matéria para crianças a partir dos doze anos de idade.
Com a regulamentação da lei, os políticos de esquerda oriundos da classe média que apoiaram esta causa se sentiram vitoriosos e certos de que haviam achado a solução para os problemas de gravidez e DSTs entre adolescentes. Entretanto, um modelo baseado no formato dos Países Baixos merecia ter sido melhor adaptado à realidade brasileira como mostrarei a seguir contando as histórias de três meninas que se chamam Nina.
***
Nina Pereira da Silva é uma jovem negra moradora do subúrbio que estuda em uma escola pública. Ela tem 13 anos e recentemente teve a menarca. Como em seu colégio a educação sexual já estava na grade curricular, Nina agiu naturalmente quando notou o sangramento naquele chuvoso dia, mas ainda assim, aquela situação a pegou desprevenida e ela teve que faltar a aula. Quando sua mãe chegou do trabalho, Nina contou a novidade para a sua mãe e acreditava que no dia seguinte ela poderia ir para a escola para fazer a prova de matemática. Entretanto, sua mãe disse que ela teria que faltar a semana inteira, pois não tinha absorvente em casa e era final do mês, então, faltavam recursos para providenciar a compra deste produto. Desolada, Nina aceitou a ideia de cabular as aulas.
Na semana seguinte, Nina compareceu ao colégio e tentou justificar sua ausência, porém o professor de matemática foi irredutível e não aceitou aplicar uma segunda chamada para que a Nina pudesse fazer a prova. Ele achou que aquilo era apenas uma desculpa, pois para ele, menstruação não era motivo para faltar a aula, especialmente em dia de aplicação de prova.
Nina ficou muito triste com a situação, tanto pela reação incrédula do seu professor quanto por não ter podido fazer a prova. Nina era uma ótima aluna, se não fosse o tal imprevisto, ela não teria faltado.
No mês seguinte, Nina passou pelo mesmo problema. Ela não tinha condições de ir para o colégio sangrando daquele jeito e sem recursos para poder usar um produto próprio para a ocasião. Assim, Nina teve uma ideia, ela resolveu utilizar como “absorvente” o miolo do pão que seu pai havia comprado naquela manhã. Para reforçar a proteção, Nina também colocou uma boa quantidade de papel higiênico acabando com o rolo que estava em uso em sua casa. Nina se sentiu confortável e confiante e seguiu para escola.
Algum tempo depois, Nina sentiu um desconforto, levantou-se para ir ao banheiro e a turma toda notou que sua calça estava suja de sangue, automaticamente, todos começaram a zombar. Nina, extremamente envergonhada, retornou para a sua carteira apenas para pegar rapidamente a sua mochila e ir embora. Ela só queria se esconder e não voltar nunca mais para aquele lugar.
Neste triste dia, Nina Pereira da Silva entrou para a estatística sobre a evasão escolar no país e meses depois não soube como reagir quando o seu vizinho a abusou sexualmente, tornando-se mais uma vítima de abuso sexual na infância.
*
Em uma cidade do interior do Brasil, Nina dos Santos Santana mora com os seus pais e dois irmãos em uma região bem afastada da cidade, em uma zona rural. Ela e seus irmãos acordam todos os dias às 4 horas da manhã, fazem uma parca alimentação e iniciam uma longa caminhada de onze quilômetros até a escola.
No colégio de Nina, apesar da lei nacional obrigando a implementação da educação sexual na grade curricular, esta disciplina ainda não está disponível para todos os alunos por falta de profissionais especializados na região. A única professora apta para ensinar tal matéria atende apenas aos alunos do ensino médio na aula de biologia. Ainda assim, devido à precariedade da instituição de ensino, suas aulas não conseguem explicar todas as questões que deveriam ser abordadas para instruir os seus alunos de forma adequada.
Nina seria uma das poucas alunas a estudar esta nova disciplina, todavia, devido ao período de pandemia no qual suas aulas presenciais foram suspensas e o acesso à internet era inviável, ela acabou ficando dois anos atrasada na escola.
Com isso, Nina não pôde aprender que fazer sexo sem camisinha podia acarretar em uma doença sexualmente transmissível e em uma gravidez precoce.
Agora, Nina dos Santos Santana faz parte das estatísticas sobre gravidez na adolescência e de mulheres soropositivas.
*
A Nina - a que não possui sobrenome, apenas um nome informal, pois não foi registrada em lugar algum - vive, ou melhor, sobrevive nas ruas ao lado de sua mãe e três irmãos.
À época das eleições em 2022, com os debates acerca de educação sexual, as várias passeatas marcadas por populares defensores e contrários à disciplina em questão, Nina questionou sua mãe se o que estava acontecendo eram aqueles dias em que a seleção brasileira de futebol jogava e o país parava em frente ao televisor para assistir, pois tinham tantas pessoas com blusas da CBF, muitos gritavam de alegria, outros de decepção, enfim, o pouco repertório de conhecimento da vida que ela tinha, associou aquela agitação toda a uma Copa do Mundo.
Sua mãe também não soube orientá-la direito e grande parte das vezes estava ou embriagada com a cachaça que ela comprava com as poucas esmolas que ganhava ou se prostituindo por uns trocados para conseguir algum alimento para todos.
Nestes seus doze anos de vida, Nina conheceu uma instituição de ensino porque sua mãe, uma vez, decidiu que eles ficariam encostados no muro de uma escola particular para tentar conseguir arrecadar mais dinheiro com esmolas. Eles ficaram uma semana no local, porém por estarem enfeiando o lugar, os pais dos alunos se reuniram na escola exigindo que o colégio tomasse alguma providência para a retirada de sua família. Assim, Nina, sua mãe e seus irmãos foram expulsos da região com ameaças para que não retornassem mais àquela localidade.
Este, portanto, foi o único contato que Nina teve com uma escola. Nunca soube ou saberá sobre conhecimentos básicos de português e matemática, por exemplo, quem dirá sobre educação sexual.
Devido à falta de oportunidade, Nina repetirá o comportamento da mãe. Provavelmente, não entrará em estatísticas nenhuma por ser invisível aos olhos do Governo e da sociedade, porém, se visível fosse, suas experiências de vida virariam dados sobre gravidez na adolescência, jovens soropositivas, prostituição infantil, vítimas de abuso sexual e de violência, jovens viciados em drogas e finalizaria sua história entrando para a estatística sobre mortalidade materna de mulheres negras.
*
Em 2025, quando o Governo fizer um levantamento estatístico sobre a eficácia da implementação da educação sexual na grade curricular das escolas, chegará à brilhante conclusão de que a expectativa não foi atendida. Analisarão os números frios, sem rosto, sem explicações, sem nomes e entenderão que foi um erro acreditar que a educação sexual poderia evitar gravidez precoce, DSTs, abuso ou até salvar vidas. Atenderá ao apelo popular de uma parcela da sociedade revogando a lei que obriga a educação sexual nas escolas.
Este retrocesso ocorrerá por culpa das várias Ninas espalhadas pelo Brasil.
FIM
Autora: Karine de O.
História fictícia e futurística que resume bem a realidade do Brasil.
Podemos nos dar ao luxo de não falar sobre política só porque não gostamos do assunto? Anular ou votar em branco ainda é uma opção?
Por que as políticas públicas quase sempre não alcançam a quem mais precisa delas?
Como seria uma implementação ideal e eficaz da educação sexual atendendo a todos os jovens do país?
Fontes:
* https://oglobo.globo.com/sociedade/tres-criancas-ou-adolescentes-sao-abusadas-sexualmente-no-brasil-cada-hora-24280326
** https://www.greenme.com.br/viver/especial-criancas/59127-na-holanda-sexo-se-aprende-no-jardim-de-infancia/
#eleições 2022#educacaosexual#desigualdadesocial#pobrezamenstrual#evasãoescolar#exclusãodigital#invisibilidadesocial
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Você tem algo para comentar? #saudeeeducacao #educacaosexual #informação #ist #gravidez #jovem #paraadultos #paisefilhos #relacoessaudaveis #saudedoadulto #saudedamulher #saudedohomem #educadores #drairanildebrito #belemdopara #cefipemo #relacionamentoesexualidade (em Belém, Brazil) https://www.instagram.com/p/CKrN-UlBOjS/?igshid=nkcm31kfja3v
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Coluna CURA DA ALMA É conteúdo exclusivo da Gazeta do Cerrado A convidada dessa semana é a Psicóloga Daniele Sita Mestre e especialista em desenvolvimento infantil. Atualmente é professora e trabalha com atendimento infantil. Com o artigo: "Educação sexual nas escolas?" Instagram: @psi.danielesita Toda semana a Gazeta do Cerrado trará um novo tema para a "Cura da Alma". Se quiser escrever para nós ou sugerir algum tema, basta entrar em contato por aqui mesmo. Gazeta do Cerrado: De fato, notícia #psicologia #terapia #infantil #pedagogia #educação #educacaosexual #desenvolvimentopessoal https://www.instagram.com/p/CF684-4ljF7/?igshid=1q1zoqri0ofb3
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Criança não namora. Uma frase que parece tão simples pode dar pano para discussão. Criança não namora. "Mas é uma brincadeira"... Brincadeira errada, que reforça um comportamento prejudicial. Criança não namora. "Mas é tão botinha(o) com o(a) amiguinha(o)". Não é bonito. Com ou sem amiguinha(o). Essa construção abre espaço para um comportamento estruturado e naturalizado na cultura. O que é botinho? A sexualização? A flexibilização do bonito para que os adultos com más intenções tenham espaço de ação? A informação passada a criança que "é bonitinho" está tudo bem? Não está. Criança não namora. "Nossa, mas que exagero ou inflexibilidade". Qual a flexibilização que você está procurando para a orientação de que uma criança não namora e por quê? Onde está o exagero? Criança (e no post está o que diz a lei para definir o que é uma criança) não namora. Ficou desconfortável com a postagem direta? Vamos debater. Orientar. "Mas é uma brincadeira e crianças precisam brincar". São dois conceitos. A criança precisa brincar. A criança não tem a necessidade de brincar de namorar. A criança brinca para estruturar sua cognição, sua convivência social, seu amadurecimento físico, cultural e individual. Ao adulto, cabe mediar esse processo. Qual o benefício que a brincadeira de namorar oferece a criança? E ao adulto? Criança não namora. Tem dúvidas? Post nos comentários. #18demaio #violenciasexualinfantil #prevencao #educacaoinfantil #educacaosexual #sexualidade #abusosexual (at Infância) https://www.instagram.com/p/Cdma3omNfq7/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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“Regras morais não podem regular políticas públicas ou de governo”
por Rita Almeida
Adiar a entrada do adolescente na vida sexual é medida civilizatória importante. Direcionar a pulsão sexual para fins não sexuais é fundamental para enriquecer nosso universo simbólico. É por isso que crianças, apesar de terem sexualidade, não devem ser estimuladas a ingressar na vida sexual antes de adquirirem maturidade para lidar com as consequências de uma vida sexual ativa.
Isso é uma coisa. Outra coisa é transformar abstinência sexual em política de estado para lidar com gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis ou abuso sexual de crianças e adolescentes.
Quem trabalha no campo da educação e saúde de crianças e adolescentes sabe que todo o trabalho que vinha sendo feito pelas políticas públicas com jovens, nunca foi o de estimular a sexualidade, mas também nunca foi o de reprimir. Até por que reprimir SEMPRE GERA O EFEITO INVERSO daquele desejado. O trabalho sempre foi o de educar, tanto para a entrada responsável na vida sexual, quanto para a proteção de abusos.
Não há nenhum problema que as famílias decidam criar seus filhos com certas normas morais que elas acreditem serem importantes, com fins de regular a sexualidade dos filhos. Mas regras morais não podem regular políticas públicas ou de governo. Porque o que orienta tais políticas é a racionalidade e a ciência. Quem trabalha, pesquisa e estuda sobre isso sabe que repressão ou inibição sexual gera duas coisas: ou perversões e desregramento sexual ou ignorância e facilitação de casos de abuso, gravidez indesejada e DSTs. Repressão e inibição sexual nunca serviu como medida de educação e saúde sexual.
Resumindo
As famílias podem usar regrar morais para educar seus filhos e isso vai estar de acordo com sua cultura, sua religião ou sua própria experiência
Ao estado não cabe usar regras morais mas sim, ciência, pesquisas estatísticas e racionalidade.
Rita Almeida
Psicóloga/Psicanalista
Mestre e Doutora em Educação pela UFJF
Professora de Pós graduação em Saúde Mental e Saúde Pública
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«O AUTOR RESPONDE» Ambivalência afectiva?🙄 Não dê voltas à cabeça e siga a primeira publicação d«O Autor Responde». #psicologia #educacaosexual #literaturaangolana #nvundatonet #elivulu #positividade #pedagogia #emoção #familia👪 #literatura #angola🇦🇴 https://www.instagram.com/p/B7wvTcyHsLf/?igshid=rlfltzkd5m38
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Reposted from @brasil_progressista (@get_regrann) - Parabéns pela escolha do texto que segue, pela conquista, pela luta e resistência! - "" É a verdade o que assombra O descaso que condena A estupidez, o que destrói Eu vejo tudo que se foi E o que não existe mais Esta é a terra de ninguém Sei que devo resistir Não me entrego sem lutar Tenho, ainda, coração Não aprendi a me render Que caia o inimigo então Tudo passa, tudo passará E nossa história não estará pelo avesso Assim, sem final feliz Teremos coisas bonitas pra contar 🎶🎶" Trecho de "Metal contra as nuvens" - Compositores: Eduardo Dutra Villa Lobos / Marcelo Augusto Bonfa / Renato Manfredini Junior Letra de Metal contra as nuvens © Sony/ATV Music Publishing LLC #provadetoga #soufeevale #legiaourbana #formatura #pedagogia #metalcontraasnuvens #souprouni #elenao #resistencia #professora #educacaosexual... " Via @daya.oliveira2090 - #regrann (em Conceição de Macabu) https://www.instagram.com/p/B5f3eLVA-6hBrXJ_40ODqJDUrBaALFMKtJlZvg0/?igshid=rak5wtejv45i
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CHEIRO DE PRETO
Enquanto lia o seu jornal no café da manhã, Joaquim - um homem cis, hétero, branco, magro, altura mediana, com seus 53 anos, bem sucedido, casado, pai de 2 filhos universitários e que vive em um bairro classe média na cidade do Rio de Janeiro – esbravejou ao ler uma notícia que lhe causou enorme revolta:
- Só faltava essa! Agora querem que as nossas crianças tenham aula de educação sexual na escola. Que absurdo!
Ao lado de Joaquim estava sua esposa Lídia – uma mulher cis, hétero, branca, um pouco acima do peso, baixinha, com seus 45 anos, executiva em uma multinacional – que ao ouvir o comentário de seu marido ironizou:
- Depois, quando estas crianças entrarem na adolescência e saírem fazendo filho por aí, quero ver quem é que vai cuidar deles.
E seguiram debatendo o tema:
- Isso é um incentivo as crianças e adolescentes a começarem a vida sexual precocemente. Além de erotizá-las. – disse o indignado pai de família.
- Pois é... Este é o tipo de assunto que somente os pais podem saber o momento certo de ensinar aos seus filhos. Lembra quando a gente conversou com os nossos filhos? – indagou a Lídia.
Meio desconcertado Joaquim concordou com a fala de sua esposa, mas ficou pensativo. Tentava lembrar do momento em que eles falaram sobre sexo com seus filhos. Ficou intrigado, mas preferiu não demonstrar que não tinha ideia do que a sua esposa estava falando. Por outro lado, Lídia também não lembrava de ter visto o marido conversando com seus filhos sobre o assunto, em sua memória só estava a lembrança de ter pedido para que seu marido conversasse com eles por serem homens. Lídia, então, prosseguiu:
- Devido a essa conversa, nenhum dos nossos filhos engravidou mulher alguma por aí. Aposto que se eles tivessem aprendido sobre isso na escola, já seríamos avós há muito tempo. – disse Lídia soltando uma gargalhada.
De fato, Lídia está certa, nenhum dos filhos dela engravidou ninguém. Uma possível explicação para isso é que ambos são gays ainda não assumidos.
Na capa deste mesmo jornal, havia uma notícia sobre uma troca de tiros entre policiais e bandidos de uma comunidade que vitimou fatalmente um menino de três anos morador do local. Uma bala perdida atingiu a cabeça da criança no momento em que ela saiu de casa para pedir ajuda ao se assustar com o barulho do tiroteio. Esta notícia também foi tema de debate entre o casal:
- Lídia, olha isso aqui! O que uma criança de três anos estava fazendo sozinho em casa? Ele devia estar em uma creche. – afirmou Joaquim irritado.
- É aquilo que eu falo, tem mães que não estão nem aí para os filhos. Aí, quando acontece uma tragédia dessas, saem às ruas para protestar e a imprensa fica dando palco para elas chorarem. Agora que o filho morreu, não adianta mais ficar se lamentando. Deveria ter pensando nisso antes de deixar o menino sozinho em casa. – Falou a mãe mais perfeita do mundo.
Neste tabloide, ainda continha uma matéria que falava sobre estatísticas que envolviam a mortalidade infantil no qual afirmava que um bebê negro tem maior risco de morte antes mesmo do seu nascimento, pois mulheres pardas e pretas correspondem a 65% de mortes maternas – que são os óbitos que ocorrem durante o período gestacional - em decorrência da dificuldade de acesso ao pré-natal e do péssimo atendimento a elas prestado. Além disso, após o nascimento, 70% de casos de mortes de crianças pretas no Brasil com até 1 ano de idade são por causas evitáveis, como pneumonia e diarreia. Além de citar na matéria que homicídios de crianças e adolescentes negros na faixa etária dos 10 aos 19 anos mais que dobrou entre o período de 1990 a 2017.
A reportagem acima rendeu os seguintes comentários entre o casal:
- Mas que mimimi! Todo ano é a mesma coisa, chega dia vinte de novembro e ficam com essa de consciência negra. O Morgan Freeman mesmo disse que isso é ridículo, que não deveria existir dia da consciência negra e que para não haver racismo é só não falar sobre o assunto. Aí, esses jornalistas aproveitam o dia e ficam vitimizando os pretos. É um saco isso tudo! – criticou Joaquim muito exaltado.
- Shiu! Joaquim, fale baixo! A diarista está na cozinha. Ela pode escutar. – alertou Lídia apreensiva que seguiu falando quase sussurrando:
- Verdade! Você tem razão. Ficar falando sobre isso aumenta mais a separação entre negros e brancos. Muitos anos atrás, quando eu ainda era solteira, dei uma puxadinha no cabelo de uma mulher negra, ela ficou irritada comigo. Eu queria ver se o cabelo era natural, nem puxei para doer. Nossa, ela fez o maior escândalo no metrô! Outras mulheres negras também me encararam, achei que elas fossem me bater. Assim que o metrô parou na estação, mudei de vagão e sentei perto de pessoas brancas para me sentir melhor.
- Isso não é nada! Pior foram as brincadeiras que eu tive que ouvir quando era jovem por causa do meu nome. Tinha um negão no meu colégio que eu o chamava de Vera Verão por ser a cara do Jorge Lafond, ele vivia soltando piadinhas sobre um português que se chamava Joaquim e apontava para mim rindo. Aquilo me deixava muito constrangido. Eu quase pedi para meus pais me transferirem de escola. – contou o traumatizado Joaquim.
- Ah! Na juventude eu também sofri perseguição por ser minoria. Eu era a única loirinha de óculos da sala. Tinha uma moreninha que me perseguia. Eu nunca tinha feito nada contra ela. Eu só não gostava de fazer trabalho em grupo com ela porque ela fedia a preto, sabe? Sabe aquele cheiro? Não sei explicar... Mas é um cheiro que todo preto tem, principalmente aqueles mais moreninhos. – explicou, ou tentou explicar, a Lídia.
Meus caros leitores, vocês acham que parou por aí? Claro que não. O dia da Consciência Negra se tornou o dia do Manifesto Branco na casa daquele casal. Neste dia, eles colocaram para fora toda a repressão ao qual foram submetidos. Irei poupá-los sobre as várias explanações sem qualquer pé ou cabeça que se sucederam naquela conversa. Só para constar, sim, eles falaram sobre a existência do racismo reverso.
***
Enquanto isso, na cozinha, Valéria – a diarista e protagonista de “A Negra História de Valéria” – chorava contidamente ao esfregar o chão. A criança que morreu após ser atingida por um tiro de bala perdida era um dos seus filhos.
Se ela fosse visível aos olhos de seus contratantes teriam notado que a foto que acompanhava a matéria mostrava a imagem dela. Diga-se, a bem da verdade, que seu rosto estava meio deformado em razão de estar gritando e chorando inconformada com a morte de seu amado filho, mas a reportagem divulgou o seu nome também. Um olhar mais atento de compaixão e empatia perceberia que se tratava da contratada deles.
Valéria escutou tudo calada, mas o seu desejo era explicar a eles a dificuldade que ela tinha para conseguir uma vaga em uma creche pública. Assim, ela dependia que seus vizinhos dessem uma olhadinha no seu filho enquanto ela corria atrás do sustento da casa já que o pai do menino raramente dava dinheiro para ela comprar comida para os três filhos que teve com ele, após expulsá-lo de casa por conta da infidelidade.
Inesperadamente, Lídia apareceu na cozinha, caminhando em silêncio para surpreender a Valéria. Ela havia dito ao seu marido que faria isso para ver se a Valéria não estava roubando alguma coisa porque estava muito quieta.
Quando a Valéria terminou o serviço, recebeu o seu dinheiro e foi direto para o IML para tentar liberar o corpo do filho e ver como faria para enterrá-lo. Seus vizinhos fizeram uma vaquinha para ajudar nas despesas do funeral e o dinheiro ganho naquele desagradável dia de trabalho contribuiu para custear tais despesas.
Algum tempo depois, ao conversar com a sua colega de trabalho que havia indicado a Valéria para trabalhar em sua casa, Lídia ficou sabendo sobre a morte do filho de Valéria. Foi então que ela associou a Valéria à matéria do jornal que seu marido havia comentado com ela. Ficou em choque e levemente envergonhada pelos comentários que fez com seu marido sobre a mãe da criança, mas rapidamente a vergonha foi embora e ela pensou: Se ela estivesse tão triste assim, não teria ido trabalhar no dia seguinte. Deu de ombros e mudou de assunto.
***
Em outro canto do Brasil, uma doutoranda em ciências sociais está coletando dados para defender a sua tese sobre educação sexual salvar vidas. Sua defesa se baseia em dados estatísticos que envolvem predominantemente a população negra brasileira que compõem majoritariamente a classe mais baixa da sociedade do país.
Em sua pesquisa, ela aprendeu que nos Países Baixos a educação sexual é compulsória, fazendo parte da grade curricular das escolas primárias. Os colégios têm a liberdade para adaptarem as diretrizes propostas pelo governo, conforme suas necessidades desde que não deixem de abordar sobre a diversidade sexual, os direitos de cada um quanto ao seu próprio corpo e sua vida sexual. Assim, os holandeses aprendem desde cedo sobre métodos contraceptivos e como se protegerem contra o abuso sexual. Não à toa, que este país apresenta baixas taxas de números de adolescentes grávidas e de casos de holandeses com DSTs.
Desta forma, ela acredita que se a educação sexual for implementada no Brasil igual ao adotado pelos Países Baixos esta ação poderá salvar vidas, pois fará com que diminuam drasticamente os índices de mortalidade materna de mulheres negras, cujo número de casos é muito alto entre as adolescentes, e de mortalidade infantil, especialmente os óbitos fetais, por conta da redução de casos de gravidez precoce.
A ideia deste projeto surgiu logo após ela ler sobre a morte do filho de Valéria e as demais notícias do jornal naquele dia. Ela sentiu uma enorme vontade de ajudar a outras mulheres como a Valéria através de sua pesquisa. Ela também aproveitou para contribuir com a vaquinha virtual que fizeram para ajudar a terminar de pagar os altos custos com o funeral do filho de Valéria.
A doutoranda entende que somente é possível termos uma sociedade justa se toda a sociedade fizer a sua parte não atribuindo apenas aos políticos esta responsabilidade. Por isto, ela irá se empenhar ao máximo para provar a sua tese.
E você? O que tem feito para melhorar a sociedade?
FIM
Autora: Karine de O.
História fictícia com alguns dados reais cujas fontes se encontram abaixo.
É racismo reverso que fala ou é somente dar a famosa “invertida”?
Por que ninguém fala sobre a irresponsabilidade do pai? Por que a cobrança é sempre feita sob a mulher, inclusive, por outra mulher?
Você concorda que educação sexual pode salvar vidas?
FONTES: 1. https://www.folhape.com.br/noticias/desigualdade-racial-no-brasil-comeca-no-utero/162817/
2. https://www.unifor.br/documents/392178/3101527/Johana+Cabral+e+Maria+Elisa+Cabral.pdf/515d9ef1-1eed-131c-3a9b-f3ab013b9de4
3. https://www.greenme.com.br/viver/especial-criancas/59127-na-holanda-sexo-se-aprende-no-jardim-de-infancia/
#racismo#racismoreverso#mulherpreta#educacaosexual#mortalidadematernadenegras#mortalidadeinfantildenegros
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Posted @think_olga Você não é obrigada a praticar nenhum tipo de ato sexual porque é casada ou tem uma união estável, por exemplo. Quando a mulher é forçada a aceitar a praticar atos sexuais com o marido ou companheiro acontece o chamado estupro marital. Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que 28,2% dos casos de estupro são cometidos por maridos ou namorados. E essa agressão é reconhecida pela Lei Maria da Penha, que delimitou claramente a violência sexual como um dos aspectos da violência doméstica a serem reconhecidos e combatidos. Também por recomendação da ONU, o casamento e “outras formas de relacionamento” não são justificativa em caso de ataque sexual. Isso significa que, ainda que casada, vivendo em união estável ou possuindo qualquer relacionamento afetivo, como em um namoro, por exemplo, A MULHER SEMPRE TEM O DIREITO DE DIZER NÃO. Infelizmente, muitas mulheres não sabem disso e acreditam que “tem o dever de servir ao marido sexualmente”. Esse pensamento foi, por muito tempo, utilizado pelo próprio judiciário para descaracterizar o estupro entre marido e mulher, absolvendo o agressor nesse contexto. Mas, hoje, a mulher está amparada pela lei também dentro do casamento. Ainda que dentro de um relacionamento, sexo sem consentimento é estupro, sim! Saiba mais sobre consentimento acessando o “Especial Olga: Estupro”. O material está disponível para download no site. E não esqueça: a culpa nunca é sua. #vocênãoestásozinha #thinkolga #violenciacontramulher #abuso #abusosexual #violenciadomestica #violenciasexual #consentimento #estuproécrime #educacaoparental #educacaosexual #educacaoemocional #relacionamento #casamento #matrimonio #namorados #relacionamentoesexualidade https://www.instagram.com/p/CMdv9iLF_vV/?igshid=i3y3fm59kth
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El orgasmo femenino es una ciencia años luz más complicada que el orgasmo masculino, pero al mismo tiempo fascinante. Son totalmente distintos. El orgasmo femenino es tan complicado que hay muchos hombres que prefieren dar por hecho que satisfacen a su mujer, pero también prefieren no averiguarlo. Al mismo tiempo, hay muchas mujeres que prefieren fingir un orgasmo por vergüenza y miedo a la dimensión desconocida. . Technique Dans, (La Técnica del Maestro) ha dedicado 15 años de investigación a explorar el cuerpo femenino y su lógica. Gracias a esto, encontró el camino más sencillo y rápido para que cualquier hombre pueda llevar a la mujer, sin importar la edad de ambos, a tener tantos orgasmos que, lo que parecía imposible, te parecerá ciencia ficción. Esta técnica ha probado su efectividad, en el 100% de los casos. . Viene impresa en un bello Libro digital, que se entrega en una hora, al correo del solicitante. www.techniquedans.mx Escríbenos a: [email protected] Adquiérela y recíbela de inmediato en formato digital: Https://payhip.com/techniquedans #Norkysbatista #bajaautoestima #orgasmoslaobra #comunicacionenlapareja #activate #buenosaires #argentina #correlavoz #cfnbmex #conocimientodelcuerpo #sandiego #clubmadairense #haciendohistoria #caliente #coachdesexualidadeerelacionamentos #comosuperarlo #comunicaciónenlapareja #empoderamentofeminino #confesiones #conquista #disminucion #educacaosexual #hombre #miami #erecto #euamotantra #fatiga #feminismo #frommiamitv #apetito. https://www.instagram.com/p/CFVSmbaJOeJ/?igshid=16ns6vdqxn8az
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