#dormiame
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My mage oc's all in one drawing because i'm procrastinating figuring out my warrior's armour. Cloth so easy to draw like swish swoosh.
#tes#the elder scrolls#my art#skyrim#skyrim oc#tesblr#the elder scrolls skyrim#original character#tes art#baraba#dormiame#marilla#mage#mages
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Brigadeiro | Kim Mingyu
Kim Mingyu × Fem!Reader | Fluff | Sugestivo (?) | Casamento arranjado (?) mas eles não sabem ainda que se amam | WC: 1k
Notinha da Sun: DEUSSS EU QUERO UM HOMEM 😭
Você desceu as escadas de casa em direção à cozinha. Mingyu não estava na cama com você, não que vocês dormissem agarrados ou algo do tipo; dormiam um de costas para o outro, e dificilmente se davam boa-noite, exceto quando você estava lendo e ele queria dormir. A verdade é que viviam um casamento arranjado, forçado por seus pais, donos de grandes conglomerados, fosse da tecnologia, fosse da hotelaria. Depois de uma partida de golfe em que os homens jogavam e as mulheres fofocavam — uma atribuição de papéis clássica e não só do mundo da elite, o que você achava estúpido — você começou a reparar melhor em Mingyu, especialmente nos comentários invejosos das suas “amigas” sobre ele: o porte físico, a gentileza que só via fora de casa. Com você, ele era sempre muito frio, talvez por ter sido literalmente arrastado para um relacionamento com alguém que ele nem conhecia. Mas você estava tentando fazer as coisas melhorarem, prosperarem.
Talvez Mingyu não fosse seu par ideal, o amor da sua vida, mas isso não impedia que vocês se conhecessem melhor e fizessem coisas que casais fazem, como beijar e fazer sexo.
Na verdade, você estava pensando com bastante afinco e animação nesse último. Tinha certeza de que conseguiria conquistá-lo com a camisola de renda levemente transparente, os cabelos desarrumados e os lábios brilhando com um gloss de frutinha. Ninguém resistia a uma mulher naturalmente linda e confiante — pelo menos esse era seu plano ao chegar à cozinha.
Mingyu havia acendido apenas a pequena luz do exaustor acima do fogão enquanto mexia uma panela. O cheiro característico de cacau em pó logo te envolveu. Ele estava fazendo sua receita de brigadeiro na larica noturna.
Você sorriu, pois tinha um ponto a seu favor, ou melhor, vários. Estava tentando conquistá-lo pela comida desde que decidiu melhorar o relacionamento de vocês.
Agora, Mingyu sempre te dava boa-noite ao terminar de escovar os dentes, e você sorria, mas se perdia nas linhas do livro que estava lendo, tendo que voltar todo o capítulo porque percebia que apenas lia sem entender.
— Tá fazendo direitinho — você disse, se aproximando e se encostando no balcão ao lado do fogão. Ele levantou o olhar para você, os cabelos ligeiramente encaracolados atingindo seu campo de visão, e você os afastou gentilmente.
— Aprendi com a melhor — ele disse, te dando um sorriso que te fez tocar o peito, fingindo secar lágrimas inexistentes. — Cadê o seu prêmio do MasterChef?
— Eu não te contei? Tá na casa dos meus avós. — Mingyu se divertia com suas mentiras ditas de forma tão convincente que às vezes soltava um “sério?” genuíno, te fazendo rir em seguida. — Você assistiu à 5ª temporada? Eu tava lá, sabia?
Você pegou um prato de vidro para ele colocar o chocolate, e, quando ele estendeu a mão, você soube imediatamente: o relacionamento de vocês evoluíra tanto que pareciam um casal que lia a mente um do outro.
— Sério? Você era aquele vaso dos tempos egípcios? Aquele que a câmera pegava de soslaio.
— Engraçadinho. Mas gostei do elogio indireto à minha semelhança com Cleópatra — você respondeu, afastando os cabelos dos ombros de forma teatral. Mingyu sorriu, colocando o prato na geladeira e fazendo beicinho.
— Agora tem que esperar — ele disse, e você sorriu, mas engoliu em seco quando ambos ficaram em silêncio. Uma tensão esquisita se instalou, seu coração acelerou, e vocês trocaram olhares novamente, encostados no balcão, os braços quase se tocando. Talvez por isso seus pelos se eriçassem, como se estivesse diante de uma TV de plasma.
— Gyu... — você começou, vendo-o direcionar a atenção para você. De repente, se sentiu exposta demais, quis se esconder num buraco e ficar lá para sempre, mas falou, mesmo com o corpo trêmulo: — Eu sou uma mulher por quem você sentiria tesão?
Seu peito subia e descia numa respiração acalorada. Os olhos de Mingyu se escureceram na mesma hora, algo perceptível mesmo sob a luz amarelada do fogão e o brilho da lua que entrava pelas grandes janelas.
— Por que tá me perguntando isso? — ele questionou, e você desviou o olhar.
— Por curiosidade — você deu de ombros.
— Tá vestindo essa camisola que não deixa muito para a imaginação por curiosidade também? — ele perguntou, e você sentiu suas bochechas arderem. Mingyu apareceu de novo no seu campo de visão, as mãos atrás de você, te prendendo contra o corpo grande e o balcão.
— Hm? Me diz — ele insistiu, e você o olhou nos olhos, sem saber se realmente dizia a verdade ou inventava uma desculpa.
— Eu quero você — você admitiu quase num chorinho adolescente. Mingyu te beijou levemente na bochecha, e o gesto mínimo quase fez seu corpo derreter.
— Quer o meu corpo ou realmente me quer? — ele perguntou, e você mudou de ideia quanto a ele não ser seu par ideal, porque jamais se sentiria trêmula daquele jeito se ele não fosse.
— Eu realmente te quero — você disse, e Mingyu segurou sua nuca com uma das mãos, se inclinando para te envolver no que foi, na verdade, o melhor beijo da sua vida. Absolutamente tudo se encaixava, até mesmo seus corpos, que pareciam disputar pelo mesmo espaço. Você envolveu o pescoço dele com os braços, e ele te colocou sem dificuldade alguma sobre o mármore do balcão, enquanto te explorava com avidez.
Ele afastou suas pernas o suficiente para se encaixar entre elas e estimular seu núcleo com movimentos dedicados de quadril, mal respirando entre os beijos.
— Honestamente, achei que você me odiasse — ele confessou, e você abriu a boca, surpresa.
— Eu pensei que você me detestasse.
— Você sempre agia de forma fria — ele disse, envergonhado, mas suas mãos subiam por suas coxas, elevando o tecido da camisola, como se ele já fizesse isso todas as madrugadas.
— Você literalmente nem respondia aos meus boa-noites, Mingyu — você disse, sem remorso, com um sorriso brincalhão enquanto seus dedos brincavam com os fios de cabelo dele.
— Porque você sempre me dava boa noite quando eu já tava sonhando com carneirinhos. — Você sorriu, rindo contra a boca dele. Mingyu aproximou ainda mais seus corpos, fazendo você se agarrar a ele como um bicho-preguiça a uma árvore, com braços e pernas o envolvendo.
— Quer usar meu corpo agora enquanto o brigadeiro não tá pronto? — ele perguntou sem te olhar, com o rosto enterrado no seu pescoço, deixando beijinhos úmidos atrás da orelha e na nuca. Você o afastou um pouco para olhá-lo nos olhos.
— Eu tô muito afim de te usar agora.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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NEEDY
+18 avisinhos: angst, término, recaída, light stalking vish, coerção?, conteúdo sexual, conteúdo explícito, menção a manipulação, enzo lelé da cuca, muito texto e meio sem noção, penetração vaginal, hiperestimulação, dumbfication, sexo desprotegido (NÃO FAZ), oral, size kink, bulge kink.
nota: atendendo a esse pedido aki s2 espero q vc goste mor. tava com vontade de fazer algo com o enzo + essa msc da ariana e cá está.
Se você pensava que finalmente iria ter paz e iria ter tempo para se curar das feridas estava completamente errada. Desde que terminou com Enzo era uma tortura acordar todo dia e ter uma tentação nova para enfrentar ou aguentar todas as formas que ele tentava te atrair para os encantos dele novamente. Era uma faceta surpreendente da personalidade até então serena e calma que Enzo apresentava para todos. Um gosto amargo preenchia sua boca com a piada de mal gosto que era ele ser mais presente e motivado depois do término do que durante a relação. Bem que todos diziam que as pessoas só dão valor ao que têm depois que perdem.
Terminaram após incontáveis noites que você foi dormir se sentindo mais sozinha do que quando era solteira, como mesmo perto de ti ele sempre parecia estar em outro mundo e os pensamentos distantes focados em tudo menos no momento contigo. Aturou isso por 1 ano, antes de chamar a atenção dele para o fato de ser um namorado ausente, se sentia egoísta por querer tanto ele contigo mesmo cheio de trabalhos e ligações para atender, no entanto, depois de inúmeras vezes que Enzo nem notava como te deixava na mão foi o suficiente para dar um ultimato na relação. Ou ele iria levar você a sério ou iriam terminar. Recorda muito bem como no mesmo instante os olhos castanhos ficaram tristonhos e incrédulos com a sua sugestão, como se tudo fosse perfeito e ambos não estivessem passando mais tempo separados do que juntos. Não te surpreendeu a indignação dele com os argumentos para terminar. Claro que para o uruguaio era diferente, sempre que ele precisava você estava lá, quando ele queria carinho e atenção após um dia cansativo, você na hora ia ao encontro dele ou pelo menos tentava estar presente mesmo com a distância. Isso não era algo raro no relacionamento de vocês. No início, Enzo se comportava como um homem independente e bem resolvido com as próprias mágoas, todavia, ao longo dos primeiros meses de namoro você notou e presenciou como tudo não passava de uma máscara, como ele adorava estar sempre em contato contigo, ser mimado ao receber atenção e carinho constantemente, sempre exigia mais e mais. Até que não te incomodava no começo, mas no decorrer do namoro percebeu tristemente como você sempre dava mais do que recebia.
No geral, ele não era um parceiro ruim, apenas te causava muitos sentimentos que não pertenciam ao relacionamento. A sensação agridoce de um dia ser o centro e a musa da existência dele, para no outro dia ele sumir em uma viagem de 15 dias rumo a outro país onde ele nunca atendia as chamadas, mas exigia te fazia se sentir culpada se não o atendesse. Eram os pequenos detalhes que ofuscavam os grandes gestos de amor do moreno. Seu coração se apegava as noites que dormiam abraçados enquanto se declaravam e nas tardes que ele passava te apresentando a cidade pelo ponto de vista dele. Toda vez que ele ia e demorava demais para voltar, você ia dormir chorando com a insegurança de tudo mudar quando ele retornasse e infelizmente seus medos se concretizaram, porém diferentemente do que pensava, a mudança partiu de você.
Dizer que Enzo não aceitou muito bem as mudanças era um eufemismo. Ao sair do seu apartamento, disse em um tom que flutuava na linha tênue entre ameaça e promessa como iria te ter de volta um dia. Você revirou os olhos e enxotou ele para fora levando aquilo tal qual uma frase vazia de um homem com o ego e sentimentos feridos. Entretanto, nada iria te preparar para o que estava por vir. O término foi um choque de realidade para o uruguaio que se permitiu uma noite para chorar e se culpar por todo o sofrimento que te causou. Depois disso, te perseguiu incansavelmente. Todos os dias eram inúmeras mensagens, ligações e em qualquer meio de comunicação ele buscava chamar sua atenção, por exemplo, também mandava cartas e presentes para sua casa e trabalho como se não estivesse nada de errado, somente bilhetinhos com declarações simplórias que eram ditas ao seu ouvido quando estavam juntos. Todo o senso de normalidade fazia seu estômago se encher de borboletas contra a sua vontade. Ele ia para frente das telas dizer o quanto estava ansioso com o futuro de vocês, que ainda estavam juntos e prosperando, publicava fotos amorosas suas que olhando de longe você nem sequer reconhecia a pessoa que era nos momentos felizes da relação. Era tão fácil voltar quando a saudade batia, no entanto, mantinha-se firme que não deveria ser tão simples assim te ter de volta. Por isso, ignorava ou nem dava muita importância para o desespero dele.
Só que com o tempo ficou difícil de ignorar. De repente, ele estava em todo lugar e você não queria parecer uma lunática obcecada, mas jurava que via ele na multidão e do nada a figura imponente sumia de vista. Se sentia assombrada porque não parecia real e todos diziam não enxergar o mesmo que você. Talvez os efeitos coletarias da saudade e tentativas dele estivesse batendo. Então decidiu aceitar a derrota, ia sofrer por ele e aceitaria que tudo era sintomas de sentimentos mal resolvidos. Um leve apagão te acometia com a sensação de chegar em casa e se sentir em um local estranho que não pertencia, como se faltasse algo, e literalmente sentia falta de algumas coisas além do homem que se foi, percebia como chegava em casa e roupas suas sumiam, o cheiro do seu perfume preenchia o ambiente mesmo após horas, como a comida da gata era reposta automaticamente, como tudo parecia fora de ordem e organizado ao mesmo tempo. Tinha ficado louca de vez e se esquecido que fez essas coisas? Pensava seriamente em buscar ajuda psiquiátrica.
No entanto, exato um mês depois do término, teve a terrível confirmação que suas paranoias eram reais. Chegou em casa calmamente pensando no filme que veria na noite fria de sexta e como poderia aproveitar o fim de semana para conhecer um novo café do bairro, mas seus planos são interrompidos de forma brusca e inusitada. A pessoa que você jurou nunca mais ver pessoalmente se encontrava sentada na sua mesa de jantar, tomando um chá tranquilamente tal qual uma memória dos tempos que estavam juntos.
Seus olhos se arregalam e um suspiro alto sai da sua boca totalmente em choque com a visão nostálgica e totalmente inadequada de Enzo dentro da sua casa relaxado como se fosse a coisa mais normal do mundo ele estar lá depois de tudo. E mais importante, como ele entrou?
"O que você tá fazendo aqui? Eu vou chamar a polícia" Ameaça pegando o celular do bolso com as mãos trêmulas nem conseguindo se lembrar qual era sua senha e incerta do que fazer. Não sabia se mantia os olhos na figura serena demais dele ou se deveria pedir socorro. Sua mente estava embaralhada com as sensações. Tudo parecia um sonho de tão esquisito.
Ele se levanta calmo como sempre, com um sorrisinho indecifrável nos lábios carnudos enquanto se direciona até onde você está.
"Oh, amorcito, você carrega tanto peso. Deixa eu te ajudar." Ele fala com um biquinho emburrado como se não suportasse a ideia de te ver sofrendo. Até parece que ele se importa tanto assim.
"Enzo..." Sussurra tentando encontrar sua voz em meio aquela situação esquisita. "O que você tá fazendo aqui?"
O moreno pega sua mochila e bolsa guardando exatamente onde ele sabia que você gostava de deixar os pertences. Realmente se você fingisse o suficiente poderia até imaginar que nada mudou quando ele parecia tão confortável em um lugar que não era dele mais.
Quando Enzo volta a ficar na sua frente, afasta os cabelos dos seus ombros e massageia suavemente a área tensionada, focando os olhos nos próprios dedos ao abrir e fechar a boca várias vezes procurando uma justificativa plausível. Você nem sabia porque permitiu ele te tocar com tanta intimidade, mas não podia evitar fechar os olhos e relaxar com os dedos gigantes aplicando a pressão certa para desfazer os nós dos seus músculos.
"Você não especificou quanto tempo queria pra resolver as coisas nessa sua cabecinha, então eu tive que intervir, nós dois não temos que terminar assim." Ele fala finalmente te fitando com aqueles olhos cativantes, subindo as mãos para acariciar suas bochechas.
Tão condescendente. Rolou os olhos resmungando sobre como ele era um idiota e afastou as mãos dele, mas o uruguaio não iria te deixar se afastar facilmente, então segura seu braço firmemente e te forçando a encará-lo.
"Eu tô falando sério, princesa" Ele diz severamente, não abrindo espaço para alguma queixa sua. "Não está sendo bom pra nós dois ficarmos separados. Você sabe disso." Finaliza em um tom mais baixo, te fazendo se arrepiar toda com a voz eloquente te consumindo por inteiro.
As vezes você odiava como tudo era tão intenso com Enzo, mas era tão viciante e profundo. A conexão de vocês dois era inigualável e tinha certeza que nunca se sentiria assim. A sua mente cansada de se sentir sozinha, atormentada por negatividade, tão atarefada, só conseguia pensar em como era bom e tranquilizante ter as mãos dele no seu corpo de novo, inspirar o perfume gostoso e ter os olhos castanhos em ti, te venerando como sempre.
Percebendo que você estava perdidas em devaneios, Enzo se apressa em te trazer de volta pra ele. A sua falta de foco nele é algo que Enzo não tolera, já que era uma necessidade ter seus olhos nele. Ele nunca aceitou muito bem compartilhar sua atenção, seu foco deveria ser sempre ele e nunca desviar quando precisava de ti, o que basicamente era o tempo todo.
"Nem um homem vai te amar como eu, chiquita." Ele sussurra se aproximando ainda mais do seu rosto, esfregando o nariz no seu e depois dando um selinho quase inexistente nos seus lábios, testando qual seria sua reação, que obviamente foi contra tudo o que você trabalhou naquele tempo separados. Não pôde evitar se inclinar e corresponder ao beijo, o que Enzo aproveita para aprofundar o selar passeando a língua pelos seus lábios, matando a saudade do seu gosto. O beijo calmo se encerra quando Enzo se afasta para mordiscar seus lábios em uma punição por o ter deixado e distanciado vocês dois com razões que ele particularmente considerava insuficientes para um término.
Um arfar nervoso e afetado sai da sua boca, sua face esquentando pela atmosfera que te absorveu desde o momento que o conheceu. Era impossível escapar da maneira como o uruguaio era magnético e sempre te atraia de volta.
"Eu não funciono sem você e você não funciona sem mim, seus olhinhos murchos de sono e eu sei que você dorme bem melhor nos meus braços. Que tal só por hoje ficarmos em paz? Sabe, como nos velhos tempos, eu te fazendo dormir e te protegendo." Ele diz preocupado e te tocando em todos os lugares que alcançava. "Vamos descansar." Enzo move a mão para agarrar sua e fazer um carinho com o polegar pela seu dorso. Era indescritível o conforto que sentia ao ter a mão gigante dele engolindo a sua, te trazia todos aqueles sentimentos de que nada te faltava ou sequer faltaria algum dia, entretanto, sabia que não estava pronta para voltar com tudo, tinha que dar um jeito de impor seus limites e fazer o moreno te ver como uma pessoa que não faz tudo o que ele quer.
"No quarto ainda não." Resmunga tola segurando a mão dele mais forte. Enzo nota como você já está dengosa e quase falando do mesmo modo quando ainda estavam juntos e desejava que ele fizesse algo sem querer pedir, então, prontamente segura a parte de trás dos seus joelhos e passa um braço pela sua cintura te erguendo do chão para te carregar no colo em direção ao sofá.
Primeiramente, ele te coloca deitada no sofá macio, ajeitando a almofada embaixo da sua cabeça e afastando seu cabelo para não embaraçar. Em seguida, se deita ao seu lado, aconchegando o rosto dele no seu pescoço e esfregando o nariz avantajado na sua pele para absorver o máximo do seu cheiro.
Vocês ficam nessa posição por incontáveis minutos, voltando a se acostumar com a sensação familiar de estarem juntinhos de novo. Tentava não raciocinar muito, mas sim, só sentir o calor do corpo dele e absorver a presença do seu ex-namorado que talvez fosse a única pessoa capaz de te deixar calma e despreocupada.
"Enzo." Ralha com a voz sonolenta quando ele começa a distribuir beijos molhados pelo seu colo e sugar sua pele entre os selares. Finca suas unhas nas costas musculosas cobertas por um sueter fino no momento que ele sobe em cima do seu corpo, esmagando de uma forma deliciosa o seu menor.
"Só quero te relaxar, muñequita." Ele diz pressionando os quadris no seu, o membro semiereto cutucando sua barriga quando ele se remexia. "Deixa, hm?"
Talvez fosse o jeito que seu útero se contorceu com o corpo másculo dele grudado no seu ou a carência ardente que te possuía, mas assente ao mesmo tempo que penteia os cabelos longos, permitindo que ele faça o que deseja contigo.
"Não, bebita. Quero escutar sua linda voz me dizendo que me quer." Enzo fala subindo o rosto para voltar a ficar cara a cara contigo. Seus olhos semicerrados encaravam todas as feições atraentes e retornando a balançar a cabeça falando uma sequência de sim's ofegantes enquanto o sorriso dele crescia exibindo as covinhas charmosas que você adora tanto.
"Pobrecita... Ficou burrinha burrinha nesse tempo separados, não é?" Diz em falsa piedade te imitando ao assentir e em seguida atacar seus lábios em um beijo faminto.
Suas bocas se encaixam desesperadas, emitindo sons animalescos ao se tocarem dessa forma pela primeira vez em meses, com os cabelos lisos fazendo cócegas no seu rosto toda vez que ele inclinava a cabeça para te beijar melhor. Estalos molhadinhos saiam a cada enroscar de língua e selar com Enzo sempre comandando a ação. As mãos ousadas movem-se para desabotoar sua blusa desengonçado pelo ângulo, quando finalmente consegue, ele remove a peça jogando-a para qualquer lugar, os dedos ágeis vão diretamente para os seus peitos, apertando e massageando por cima do sutiã. Insaciável, Enzo grunhe ao finalmente sentir a maciez dos seus peitos, logo não perde tempo em abaixar as abas da roupa íntima e brincar com os mamilos empinados, torce os biquinhos e belisca entre os dedos grossos te arrancando gemidos de prazer e agonia.
Suas costas se arqueiam em um desejo ardente de dar tudo que tinha para ele. Enzo pressiona uma coxa bem no meio das suas pernas, remexendo os quadris para esfregar o músculo na sua intimidade, estimulando o pontinho eletrizante.
"E-Enzo, mais, por favor." Implora em um fio de voz, choramingando por qualquer migalha que ele te desse.
"Mais, bebita? Quer que eu te beije lá embaixo na minha bucetinha?" Ele fala movendo os dedos para dentro dos seus jeans, massageando seu clitóris por cima da calcinha, subindo e descendo ao morder os lábios pelo tanto que você já se encontrava molhada.
O moreno nem espera sua resposta, te livrando do resto das suas roupas e tirando também as deles. Estava ansioso para sentir o contato pele a pele contigo novamente, nada o deixava mais excitado e completo do que te ter junto a ele.
Desce beijos pelo seu corpo, sugando calmamente cada um dos seus seios, rodeando cada mamilo com a língua, em seguida descendo a pontinha do músculo até chegar no destino final. Lambe amorosamente cada dobrinha da sua buceta, recolhendo a umidade e gemendo com o seu sabor invadindo os sentidos dele. A língua hábil não demora a focar no seu clitóris inchado enquanto os dedos grossos provocam sua entradinha. Banhados no seu melzinho, os dígitos penetram com uma certa facilidade o seu buraquinho e iniciam um vai e vem delicioso na medida que a boca dele chupa seu grelhinho com a língua molhinha massageando-o.
Seus miados desesperados ecoam pelas paredes do apartamento colorido pela proximidade rápida do seu orgasmo , as mãos grandes apertando seus peitos com força ao mesmo tempo que ele esfrega a ereção latejante no sofá. Ambos se entregando completamente um ao outro como nunca antes.
Com a cabeça jogada para trás e as mãos pequenas puxando os cabelos sedosos, você goza nos dedos e boca do mais velho. Gritos pornográficos com o nome dele e papi misturados saiam da sua garganta de forma incoerente e delirando de prazer.
Enzo lambe toda lubrificação que sai da sua bucetinha gostosa, chupando os dígitos melecados enquanto mantém o contato visual contigo.
"Não precisa chorar, princesa." Ele te consola quando vê as lágrimas de hiperestimulação escorrendo pelo seu rosto. "Já vou te dar meu pau pra te acalmar."
Depressa, o corpo bronzeado te cobre e apoia todo o peso em cima do seu, te esmagando do jeito que ele sabia que você gostava, também garantindo que nada mais te distrairia além dele e somente ele.
A glande inchada cutuca sua entradinha, pincelando de cima para baixo pela sua bucetinha pulsante, no entanto, o moreno não aguenta provocar por muito tempo já que ambos estão gemendo e se esfregando como animais no cio.
Os primeiros centímetros são sempre os mais difíceis de se acostumar, conforme o pau grosso penetra seu buraquinho Enzo mantém um dedo no seu clitóris e o outro brincando com seus cabelos para te acalmar, ele sabia que era meio grande e não queria te machucar.
Quando todo a pica avantajada se acomoda dentro da sua buceta, uma elevação surge no seu ventre com a profundidade que ele te esticava, com isso, Enzo não resiste em levar a mão no seu cabelo para pressionar o local e gemer ao te ver estremecer, praticamente espremendo o membro dele com suas contrações.
Ele inicia um ritmo vigoroso, esquecendo todo aquele romantismo e calmaria que prometeu, simplesmente te fodendo até o sofá sacudir. Porém, você não tinha do que reclamar, adorava quando ele era bruto e o pau dele socava todos os pontos sensíveis no seu canalzinho.
"Tão gostosa, muñequita, tão apertada, ugh." Ele grunhe com o ritmo errático tomando conta dos quadris dele, perto de gozar e alucinado com a sensação da sua bucetinha ao redor dele. "Passei tanto tempo sem te foder que tá engolindo meu pau igual uma virgenzinha."
Seus gemidos aumentam de volume, clamando por ele e como os dedos talentosos bulinavam seu clitóris até seu segundo orgasmo te atingir como um raio levando ele junto contigo. Ambos se agarram em um abraço desesperado, seus dentes mordendo o ombro musculoso para tentar abafar os miados dengosos que escapavam e Enzo sugando seu pescoço até deixar uma marca com gemidos graves do seu nome.
Apesar de ele parar depois que suas contrações param, suas sobrancelhas se arqueiam em descrença quando ele volta a meter lentamente após alguns minutos, o pau semiereto ainda enfiado dentro de ti.
"Tranquila." Ele sussurra te acariciando quando você choraminga dizendo que não aguenta mais, mesmo que sua buceta apertasse o membro dele e seus quadris rebolem contra os dele. "Agora que eu to começando a matar a saudades de você, meu anjo."
A boca avermelhada logo toma conta da sua, livrando sua mente de qualquer outro pensamento. Queria ser capaz de analisar se não deveria logo chutar ele para fora do seu apartamento, mas era algo inevitável. Enzo era carente - e por você - de uma forma que talvez você nunca conseguiria compreender. O controle que ele exercia sobre seu corpo era algo de outro mundo e talvez tudo sempre seria do jeito dele, mesmo que isso te destruísse por dentro.
#enzo vogrincic#lsdln cast#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic smut#one shot#smut#light angst#fiz isso escutando a trilha sonora de tacones lejanos e cantando un año de amor
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PARTE DOIS DA THREAD SOBRE O DIDDY!!
Usher
Gente se vcs não sabem quem é o Usher ele simplesmente é o cara que canta "daddy's home", "yeah" e entre outras músicas que são sucesso até hoje.
Ontem, ele apagou TODAS as suas postagens no twitter sobre o diddy. Oque é estranho nessa história, é que os dois eram super amigos. Mas, será que era só amizade mesmo?
Bom gente, o Usher começou a carreira bemmm novinho, coisa de 13 anos. Até que o diddy descobriu e virou o empresário dele.
A partir dai a merda aconteceu. O diddy tinha um tal de "Flaver Camp" que traduzindo fica algo como "Acampamento do Sabor", que era tipo um lugar para treinar os artistas para cantar, dançar e etc (galera do kpop, isso é como se fosse um lugar para os traines) e o Usher agora mais velho disse que jamais deixaria os filhos dele frequentar aquele local. Vocês já devem imaginar as atrocidades que aquela criança de 13 anos viu nesse acampamento né?
youtube
O mais triste, é que o Usher disse em uma entrevista que cresceu sem pai ent ele provavelmente via o diddy como uma figura paterna, e essa relação de "pai e filho" era bem esquisita. Tem um video que o diddy diz que eles dormiam juntos e brigavam por cereal...??
youtube
Enfim, não vou me aprofundar muito sobre a história do Usher, quem quiser saber mais polêmicas dele eu vou recomendar de novo o canal "Naty e Isa" que elas contam sobre ele mais detalhadamente.
Ines Brasil
A gente pode até zuar com ela e tratar ela como meme, mas a diva é inteligente demais! Se eu não me engano, ela sabe falar alemão, francês e inglês.
Mas oque ela tem a ver com o diddy? Acontece que eu ouvi duas versões, a primeira é que ela namorava um alemão que frequentava esses locais que os famosos iam, então ela acabava sabendo das coisas. E a segunda é que ela trabalhava em alguma boate que muitos famosos frequentavam. Mas o fato é que ela morava fora e sabia das fofocas muito antes da gente.
Nisso, ressuscitaram um vídeo de anos atrás dela falando da beyonce e do jay-z, na época acho que ngm levou muito a sério já que ela é vista como um meme, mas mal sabiam que a ines estava mais que certa. Confiram:
youtube
Vinícius junior
A uns meses atrás o jay-z virou o sócio majoritario que administram as carreiras dos jogadores de futebol vini jr e endrick.
Aqui um vídeo do vini jr abraçando ele no meio de um jogo:
Será que ele sabia dos podres do jay-z?
Mc Lan
Ultimamente tem circulado um corte de um podcast que o mc lan foi, e ele disse isso:
Gente por enquanto é isso!! Sim, é muitaaa coisa e o buraco deve ser bem mais em baixo, sei que tem teorias sobre os restaurantes do Kevin Hart terem sido fechados por canibalismo, a Alessandra ambrosio ainda segue o diddy no insta se não me engano, a Nicki Minaj ta tacando o pau no diddy lá no twitter, ent realmente é MUITA coisa.
Levem isso como lição e parem de idolatrar famosos. Nós não sabemos quem eles são de verdade, a indústria é podre, hollywood é nojenta e isso não é de hoje.
Enfim, eu trouxe pra vcs os principais casos, espero que tenham curtido!
Gente eu esqueci de colocar uma teoria sobre a música "She Knows" que é essa que está tocando na edit.
Eu vi 2 teorias sobre:
1- Essa música foi feita para a mariah carey por ela supostamente saber tudo isso pq era esposa do ceo da sony (que provavelmente ta envolvido na morte do michael jackson)
2- Essa música é uma indireta para o jay-z e a beyonce, pq o sobrenome do jay-z é "Shawn" que se parece com "She", e o da Beyonce é "Knowles" que se parece com "Knows", ou seja, she knows!
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82. ENZO VOGRINCIC IMAGINE +18
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 521.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? esse imagine é a continuação desse daqui. espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
A entradinha de S/n sugava cada vez mais o pau de Enzo para dentro conforme ela sentava com força no colo dele.
O uruguaio não estava mesmo para brincadeira. Assim que o segundo filme escolhido por todos acabou, Esteban Kukuriczka se voluntariou a levar seus amigos até os devidos apartamentos.
─ Que isso, Kuku, não precisa disso não. A gente espera você chegar pra irmos embora. ─ Vogrincic diz terminando de tomar uma Sprite gelada e colocando a latinha no porta-copos do braço do sofá.
Os argentinos mais novos se entreolharam soltaram uma risadinha quando Esteban disse, carismático:
─ Espero encontrar minha casa em pé e do jeitinho que eu deixei viu?
Bem, de fato Kuku iria encontrar ─ na volta ─ a sua casa do jeito que deixou, mas obviamente nunca, jamais, em hipótese alguma, saberia o que o casal latino aprontou naquele sofá e o motivo dele ter ficado quente é pouco úmido.
Assim que os homens saíram e Enzo escutou duas buzinas e o carro se distanciando aos poucos, puxou sua mulher para se sentar em suas coxas grossas. Em segundos Vogrincic esfregava seu pau na bocetinha de sua garota e passava a cabecinha no cuzinho dela, não demorando muito para sentir a segunda entrada começar a pulsar.
O uruguaio calou S/n com um beijo ao perceber que ela estava quase soltando um grito de dor ao sentir o caralho duro de seu namorado entrando nela.
Mas sabem de uma coisa? Enzo Vogrincic desde que conheceu a brasileira em frente ao Teatro Solis sabia que poderia usar, macetar de dia e de noite, a hora que ele quisesse, o quanto que ele quisesse sua mulher. Pois a mesma já disse várias vezes à ele que ama ser tratada como putinha, o que rendeu apelidos para ela como “Depósito Particular de Porra de Enzo Vogrincic” e até mesmo “Chiquita brasileña que ama levar rola do seu uruguaio”.
Com a boceta chorando de tesão e sendo preenchida por dois dedos do mais velho e com o cuzinho sendo judiado pelo pau de Enzo, a moça acabou atingido mais um orgasmo naquela noite e jogou seu corpo pra frente, se deitando no ombro de seu namorado, stands alguns gemidinhos por conta da sensibilidade que sentia.
Isso foi a uma estrela no céu de Van Gogh para Vogrincic, que sentiu seu orgasmo se aproximar e acabou enchendo sua garota de porra, do jeito que ela gosta.
E quando Kuku chegou, se deparou com os dois agarradinhos ─ já vestidos ─ no sofá enquanto dormiam. A louça que eles sujaram estava lavada e guardada, o que fez Kukuriczka sorrir alegremente depois que fechou a porta e foi até a cozinha, tomar um pouco de água.
─ Que maravilha, sem louça para lavar. ─ O argentino murmura consigo mesmo depois que ingere o líquido transparente e lava o copo.
Enzo e S/n acabaram dormindo na casa de Esteban mesmo. Ele levou um cobertor frequento para eles e os cobriu. Sem contar que também levantou a cabeça de ambos para colocar o travesseiro macio para eles não terem dores quando acordarem. ♡
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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ᴇɴᴢᴏ ᴠᴏɢʀɪɴᴄɪᴄ
Inspirado em
Dê
Miranda Kassin & Andre Frateschi
(Link da música tá ali em "dê" lindas)
{Mas confesso que escrevi mais pelo vídeo do Vladimir Brichta recitando essa no ouvido da Adriana Esteves [cliquem aqui porque vocês não vão se arrepender]}
Smut / confort - Enzo Vogrincic x female OC! Lucía Scarone
Sex, oral [F! Receiving], comfortable
relationship, love love love!
★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★
"𝐃𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫
𝐃𝐞 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚𝐨"
— Os corpos enrolados um no outro, as cobertas floridas espalhadas sobre o colchão que sustentava os dois. Enzo e Lúcia dormiam tranquilamente naquele nascer de manhã de outono. A temperatura agradável o suficiente para permitir que os dois continuassem agarrados como se fossem um. Enzo abriu os olhos suavemente quando sentiu um feixe de luz iluminando o quarto pintado em azul. Lúcia ainda dormia um sono gostoso em seus braços, sua respiração fraca e quente chegava em seu peito, fazendo com que Enzo se arrepiasse por inteiro. Ele não se atreveria a acordar ela. Não agora. O olhar dele demonstrando amor, demonstrando paixão. Demonstrando tudo, tudo que ele sentiu, sentia e sentiria por ela.
"𝐃𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚
𝐃𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐦𝐚"
— Lucía chorou baixo quando as investidas dele dentro dela ficaram demais. Pediu por favor, com desespero em sua voz, para que ele deixasse ela atravessar aquela enorme onda de prazer. Suas mãos seguraram a parte de trás da cabeça de Enzo, onde os cabelos levemente molhados com o suor estavam, puxando-o até que os lábios úmidos dela chegassem perto, até demais, do ouvido dele. Sussurrando, implorando, a voz fraca e dengosa fez Enzo vacilar em seus movimentos. "Dentro de mim." Ele choramingou. Os olhos escureceram. O quarto ficou mais quente. As mãos adornadas com anéis de Lucía acariciaram os cabelos dele enquanto as mãos dele buscaram segurar o corpo dela ainda mais firme. Com uma última investida profunda, ele lhe deu o que ela havia pedido. "Dentro de você."
"𝐃𝐞 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫
𝐃𝐞 𝐟𝐨𝐠𝐨"
— A lixa de unhas que ela usava foi jogada no chão do banheiro. Talvez estivesse debaixo da pia, talvez perto do chuveiro, não importava. Enzo, vestindo apenas uma toalha branca enrolada em seus quadris, se mantinha ajoelhado entre as pernas de Lucía. A morena de cabelos rebeldes gemia, o prazer oral que lhe estava sendo proporcionado era demais. As mãos seguravam os cabelos escuros de Enzo, pedindo de forma silenciosa para que ele nunca saísse daquele lugar. Enzo era a chama que derretia a tinta da pintura extraordinária que ela era. O calor do banheiro tornava a pele de Lúcia levemente úmida e avermelhada. As mãos grandes de Enzo deslizavam pelas coxas torneadas dela, puxando-a o mais perto que ele conseguia. E parecia que ele sempre conseguia deixar mais perto. Os olhos dele estavam sempre no rosto dela, observando cada detalhe do que ele estava fazendo ela sentir. Os lábios entre abertos, olhos fechados, pele tintada em um vermelho suave, respiração pesada e um leve tremor em suas pernas.
"𝐃𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐞𝐥𝐚
𝐃𝐞 𝐜𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨"
— A luz fraca do sol de fim da tarde iluminava os dois. Sobre a canga colorida, Enzo e Lúcia, deitados olhando para o céu, ouviam o barulho das ondas. Os silêncio não era constrangedor, era confortável e tranquilo. Para Lucía, tudo com Enzo era confortável e tranquilo. A brisa suave fazia com que pequenos e milhares de grãos de areia se juntassem com seus fios de cabelos. Enzo preferiu olhar para sua visão favorita: Lucía. A moça parecia encantada com a cor que o céu ficava, um amarelo alaranjado de final de tarde. Logo o olhar dela encontrou o de Enzo. Um sorriso bobo surgiu nos lábios dos dois e de repente eles estavam sozinhos no mundo.
"𝐃𝐞 𝐬𝐚𝐜𝐚𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦
𝐃𝐞 𝐬𝐚𝐫𝐫𝐨
𝐃𝐞 𝐟𝐚𝐭𝐨"
— Lucía tinha as maçãs do rosto vermelhas. Os risos que escapavam dela eram incontroláveis e únicos, e faziam Enzo rir ainda mais. Ele continuava a contar a história hilária de sua infância, mas se desconcentrava em algumas partes porque seu olhar se perdia em Lucía. - "Mas sabe, apesar da desgraça, foi nessa história que conheci o amor da minha vida."- O sorriso bobo que surgiu nos lábios da moça fez os olhos de Enzo brilharem. Fran olhava para eles com carinho. - "Ai babaca, tão lindos juntos!"- Fran diz, o tom de deboche carinhoso em sua voz faz Lucía rir ainda mais e acaba fazendo com que Enzo a admire ainda mais.
"𝐃𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫
𝐃𝐞 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜𝐚"
— O olhar desesperado de Lucía assustou Enzo. Elevadores, o maior medo da moça uruguaia. E naquele momento era a única opção para subir todos aqueles andares. – "Nena, tudo bem?"– Enzo perguntou. A apreensão em sua voz enquanto Lucía encarava as portas do elevador. Ela acenou com a cabeça e entrou no elevador o mais rápido que pode, com Enzo seguindo-a. – "Vem aqui. Vou te proteger, te prometo."– Os braços esticados indicaram o caminho que Lucía deveria seguir. Segurando os corpos com firmeza, o rosto de Lúcia estava colado no peito coberto do namorado. Os olhos fecharam com força e a respiração ficou pesada quando o elevador começou a subir. Enzo segurava o corpo menor com força enquanto sussurrava as palavras mais carinhosas que poderiam sair de sua boca, querendo demonstrar segurança para Lucía. Quando as portas do elevador se abriram Enzo deixou um beijo no topo da cabeça dela, indicando que o medo tinha chegado ao fim.
– "Te amo, nena."–
– "Te amo mais."–
"𝐃𝐞 𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐧𝐚 𝐚𝐧𝐜𝐚 𝐝𝐞𝐥𝐚
𝐄 𝐚𝐦𝐚𝐧𝐡𝐞𝐜𝐚
𝐃𝐞 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜𝐚
𝐃𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞𝐥𝐚"
— Enzo agarrou os quadris de Lucía com força. A mão descendo a curva da cintura até o quadril repetidamente. A respiração dele abaixo do ouvido dela tornava o sono da moça mais leve. Enzo, ainda meio dormindo, podia ouvir os murmurinhos suaves de Lucía, aqueles que formam palavras, especificamente o nome dele. Os olhos da uruguaia se abriram tranquilamente, sentindo-se cheia de Enzo, como se ele estivesse dentro dela. Foram poucas horas de sono, menos que duas com certeza, então ela ainda estava com a mente meio lesa, talvez de tesão, talvez de sono, talvez de Enzo. O uruguaio abriu os olhos devagar, sentindo a movimentação leve de Lucía. – "Bom dia, nena."– O sussurro foi acompanhado de beijinhos doces sendo deixados na lateral do pescoço dela.
– "Bom dia, meu amor."– Lucía diz baixo. O corpo cor de bronze se vira suavemente na cama, fazendo os rostos de ambos ficarem próximos. Lucía pensava que a qualquer momento ela podia morrer de Enzo Vogrincic. Sabe? "Ai, morreu de quê?" "De Enzo." Acompanhado de uma carinha triste. Nos pensamentos bobos do cérebro recém ligado ela pensava sobre como ele havia amanhecido dentro da cabeça dela. Como pode um homem ser o primeiro pensamento matinal de uma mulher? Lucía riu boba com seus próprios pensamentos, mas logo foi tirada de seus devaneios, sentindo o peso corporal de Enzo sobre ela. O sorriso no rosto dele juntado com o feixe de luz deixa a cena fantasiosa para ela. Nem ela conseguia acreditar o quão lindo ele era. Os fios de cabelos pretos e rebeldes adornavam o rosto dele enquanto ele olhava para Lucía, fazendo a moça levar os dedos quentinhos para colocar aqueles cabelos atrás da orelha de Enzo. Os lábios dele se aproximavam do rosto dela para deixar beijos por lá, em seguida descendo para o pescoço e colo do peito. A risada abafada dele fez cócegas em Lucía, fazendo-a rir leve. De repente Enzo se levanta da cama. Puxando as pernas nuas da morena uruguaia até que ela estivesse na beirada da cama, ele a pegou no colo rindo e olhando em seus olhos azuis. As risadas bobas dos dois foram seguindo por muitos minutos, talvez até horas. Quem liga?
Nada mais importava.
Tudo que Enzo precisava era Lucía.
Tudo que Lucía precisava era Enzo.
★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★★
Nós mulheres lobas que temos um medo do caralho de elevador🙋♀️🙋♀️
Quase chorei escrevendo esse pq eu daria muita coisa pra ter um relacionamento assim, tipo, confortável sabe?
@imninahchan loba, lembrei de você quando escrevi esse😭😭
Sejam solidários comigo e me digam o que vocês acham da minha escrita pq sou muito insegura com ela, beijos manas💋💋
#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic fluff#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic x you#lsdln x reader#lsdln cast#la sociedad de la nieve#the society of the snow#a sociedade da neve#fanfic#brasil#my ocs
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"Help me, Lord, from these fantasies in my head"
Ele estava com um dos ombros escorado no pilar de pedra, com as pernas cruzadas e uma das mãos dentro do bolso traseiro da calça jeans.
Você permaneceu em silêncio observando distantemente o homem, quem passasse próximo perceberia que estava escondida, como se com medo de ser flagrada pelo mais velho.
Abraçou o próprio corpo sentindo o vento frio chegando juntamente com a chuva fraca que não parava de cair desde cedo. A noite sempre foi um momento de temor para você, não era apenas repleta de escuridão, mas durante esse horário satanás revelava todas as tentações contra a santidade.
Janela do dormitório sendo a visão para o inferno, para o homem que constantemente esquecia de fechar as cortinas e trocar as vestimentas em segredo entre ele e Cristo. O corpo era esculpido pelo salvador, a estrutura óssea perfeita, um rosto pintado com cuidado por Deus e uma voz doce e serena.
Você soltou um suspiro baixo, fechou os olhos e tentou lutar contra os pensamentos pecaminosos que pareciam não querer ir embora. Pareceu escutar um sussurro falando no ouvido para caminhar para próximo do homem, que permanecia ainda parado de costas.
Sem parecer sentir as próprias pernas, caminhou lentamente em direção ao pecado, abraçou o próprio corpo quando sentiu as gotas caindo no roupão de pano que usava como pijama, percebeu as luzes das janelas desligadas, todos dormiam tranquilamente. Você sempre foi a que mais teve dificuldade para descansar na escuridão da noite, muitas madrugadas ajoelhadas na capela rezando contra as adversidades.
Parou atrás do homem, seus passos foram silenciosos, ele não repararia em você se não houvesse um aviso pr��vio.
- No silencio do Senhor? – perguntou baixo assustando o homem que virou rápido e pareceu esconder algo da sua visão.
- Irmã, o que faz acordada essa hora? – rebateu sorrindo fraco, você apenas deu de ombros mostrando que nem a própria compreendia o motivo.
Você caminhou para mais longe e ficou debaixo do telhado que cobria o pequeno jardim de inverno aberto, no pátio do convento. Uma vela estava acessa para iluminar minimamente o local e não chamar atenção das pessoas que estavam dormindo.
- A quanto tempo o senhor fuma? – perguntou invasiva e mostrando que não havia motivo para ele esconder o que estava entre os dedos.
- Como você sabe? – riu fraco com a ousadia e balançou a cabeça achando inacreditável a sua atitude, tirou o cigarro escondido e continuou o que estava fazendo antes.
- Esqueceu que também já fui pertencente do mundo? Antes de ser uma ovelha resgatada por Deus – explicou fazendo um pequeno gesto em direção ao céu escuro.
- Irmã, você realmente acha que foi Deus que colocou você entre a vida e a morte? – ele perguntou soprando a fumaça pela boca.
- E quem mais seria? – rebateu confusa e tentando entender o questionamento dele.
- Que Deus é esse que vocês tanto me descrevem nas aulas? Como conseguem amar um ser que tira os pequenos prazeres da vida, coloca todos de frente com a morte e justifica que é para o bem?
- Eu teria morrido, Enzo! – respondeu instantaneamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso fraco quando reparou no pequeno erro que você havia cometido.
- Você nunca me chamou pelo nome – falou finalizando o cigarro, pisou em cima e deixou em cima da mesa de pedra que estava ao lado.
- Desculpa – corrigiu quando percebeu o erro – Eu teria morrido, Senhor.
- Felizmente não aconteceu, e cá estamos nós dois – respondeu abrindo um sorriso, você retribuiu o sorriso falsamente e direcionou o olhar para a chuva que caia na grama verde e aparada, mas que aparentava sem cor por causa da noite.
Sentiu o olhar do homem ainda em você, ele parecia mover a cabeça para cima e para baixo, te observando como um todo.
- Nunca tinha visto você sem o hábito – ele comentou e você olhou para o homem concordando e lembrando das vestimentas obrigatórias.
- Vou precisar de longas rezas para pedir perdão, por estar me expondo desta forma para o senhor – falou séria e escutou um riso fraco do homem.
- Você fica bonita de cabelo solto, pecado é ficar escondido de baixo daquela vestimenta – Enzo disse esticando o braço e tocando na sua cabeça como forma de carinho.
Você imediatamente afastou, olhou fixo para ele surpresa com o toque repentino, fechou os olhos por segundos e rezou o pai nosso mais rápido da sua vida.
- Irmã, não precisa disso – ele falou caminhando para mais perto enquanto você se afastava.
- Se afasta em nome de Deus, o diabo não vai ter esse poder sobre mim – colocou a mão no peito e esticou uma mão na direção do peitoral dele para impedir que caminhasse para mais próximo.
Ele parou quando sentiu o toque, pegou a própria mão e levou até a sua, direcionou para perto do rosto e fechou os olhos quando sentiu o seu toque. Em completo êxtase, você não pareceu ter forças para parar o toque e apenas começou acariciar o rosto dele.
Lentamente e silenciosamente caminhou para perto, ele abriu os olhos e sorriu fraco quando percebeu a proximidade. O olhar ficou mais sério e como se pedisse autorização, levou uma das mãos para a sua cintura, puxou seu corpo para colar no dele.
- De perto ainda mais bela – elogiou acariciando sua cintura e uma das mãos foi para o seu cabelo, onde ele passou os dedos e foi rastejando para o rosto.
- Enzo – falou baixo e quase sem forças enquanto fechava os olhos com a sensação do carinho, que não sentia há quase quatro anos.
- Fala meu nome de novo – ele pediu sorrindo.
- Enzo – repetiu já sem retrucar e sentindo as forças indo para longe.
Ele sorriu e levou um dos dedos para seus lábios, contornou lentamente e sem parecer pensar nos próprios atos, puxou seu rosto para um beijo. Você não lutou, não tinha resistência para impedir. Reaprendeu novamente a como beijar e relembrou a sensação de prazer do ato.
Você levou as mãos para a nuca dele e o puxou para perto, aumentando a intensidade e força do movimento dos lábios. Ele colocou os braços na volta do seu corpo e abraçou você, quase fundindo os corpos.
- S/n – ele gemeu baixo separando os lábios e sentindo você puxando o cabelo dele para trás e deixando pequenos beijos na mandíbula.
Você pareceu sentir a ficha cair e afastou o corpo rapidamente, começou a arrumar o cabelo e tentar desamassar o pijama. Enzo riu com o desespero e balançou a cabeça parecendo reprovar atitude.
- O que você tem tanto medo? – perguntou.
- Inferno – respondeu pontualmente e fechando os olhos quando sentiu lágrimas se acumularem.
Sempre que se sentia nervosa e incapaz de lidar com algo, começa a chorar incontrolavelmente, não acontecia com frequência na frente de outras pessoas, principalmente do convento, porque gostava de aparentar que tudo estava indo bem.
Porém, todo aquele amor reprimido estava machucando você, cada dia que encontrava Enzo pessoalmente, toda as suas lutas diárias pareciam multiplicar de tamanho.
- S/n, você acha que vivendo diariamente por baixo daquelas roupas, sendo alienada por homens velhos que não chegam nem próximo de uma vida senta, e rezando quase vinte e quatro horas por dia, vai ter um lugar guardado no paraíso? – questionou ironicamente.
- Não fale assim, Enzo – rebateu com um tom de indignação – Você não sabe o que é viver para Cristo.
- Realmente, eu não sei o que é viver totalmente para Cristo, mas sei qual a sensação de um amor genuíno que apenas ele poderia me oferecer na terra – falou aproximando novamente ambos – Um amor puro, que ele permitiu que todos os seus filhos sentissem uma vez na vida.
Fechou os olhos e começou a chorar sem parar, não conseguia lutar contra aqueles sentimentos confusos e conflitantes, só percebia o amor pelo homem crescer cada dia mais e não queria se deixar levar.
- Por favor, s/n – falou quase suplicando quando percebeu você chorando – Para acabar com nosso sofrimento, quero que diga alto e em bom tom que não deseja seguir com isso.
Você continuo chorando e parecia de tornar mais incontrolável a cada segundo. Inconscientemente abraçou o corpo de Enzo e ficou soluçando baixo.
- Eu não deveria sentir isso, estou confusa demais, não aguento mais ficar de joelho rezando para Deus me tirar desse vale de provações – explicou quase suplicando por ajuda.
- Eu já disse que você não precisa sentir culpa, esse não é um vale de provações, é apenas Deus mostrando que possivelmente isso tudo não seja para você – falou tentando aliviar a sua culpa – Talvez seu lugar seja ao lado de outra pessoa.
Você ergueu o rosto e ficou olhando para o homem na sua frente, não sabia o que responder ou como proceder com aquele sofrimento que tomava o peito.
- Mas preciso que diga que não quer continuar com tudo isso, e eu prometo ir embora para sempre. – pediu novamente levando as mãos para o seu rosto e fazendo com que continuasse com olhar nele.
- Eu não consigo, Deus – respondeu para si mesma e fechando os olhos com força – Eu não consigo deixar ele ir embora.
Enzo percebeu a sua confissão em voz alta com Deus e sorriu fraco.
- Eu não vou embora – respondeu e puxou seu rosto para um beijo como o anterior.
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୭˚.SUNSHINE
Haechan x Reader
Gênero: Fluffy, namoradinhos
W.C: 950
ᏪNotas: Dedico essa história para a @sunshyni em forma de um singelo presente de aniversário!!! Não sei se está a altura, mas foi feito com muito amor, espero que gostem! (Principalmente você SunSun), boa leitura meus amores ♡♡♡
Quando Haechan decidiu ir te ver, o relógio já marcava nove e cinquenta. Na verdade, dizer que "decidiu" é apenas uma maneira de esconder o fato de que ele precisava te ver. Embora tivessem combinado de sair no dia seguinte para comemorar seu aniversário, assim que o moreno chegou em casa às nove e tomou seu banho, seu coração não suportou a ideia de passar a virada de um dia tão especial longe de você, apesar de você não se importar tanto com a chegada da meia-noite.
Eram dez e quinze quando ele passou seu cartão de débito na última loja aberta perto de sua casa, acrescentando uma caixa de chocolates ao presente que já havia comprado há algum tempo. E foi às dez e cinquenta que finalmente pegou o ônibus que o levaria até você.
— O que você está fazendo? — Haechan perguntou casualmente, já às onze, quando você ligou.
Aquele era um ritual que costumavam fazer toda noite antes de dormir devido à correria da vida adulta que muitas vezes os impedia de se verem com a frequência desejada — e também porque seu corpo precisava ouvir a voz de seu amado para garantir bons sonhos. Na verdade, ultimamente estava mais difícil do que nunca de se encontrarem, talvez por isso a urgência do rapaz em te ter ao lado dele.
— Hm, estou assistindo àquela série que te falei — Você murmurou do outro lado da linha, tentando não incomodar seus pais que dormiam no andar de cima, enquanto se acomodava no sofá. — E você?
— Ah, estou voltando da loja, fui comprar algo para comer — Mentiu descaradamente, tentando disfarçar o barulho dos carros ao fundo.
Vocês continuaram conversando por um tempo, com Haechan abaixando o rosto de vez em quando, envergonhado por algum elogio que soltava para seu deleite, e que, infelizmente, as demais pessoas do ônibus também faziam questão de ouvir. Foi só às dez e quinze que ele encontrou uma desculpa para desligar, por mais que pudesse continuar eternamente com o telefone colado ao ouvido para ouvir sua voz. Mas a euforia de poder vê-la pessoalmente o deixava mais ansioso ainda.
Quando o moreno chegou à frente de sua casa, já eram onze e cinquenta. Ele achou engraçado o quanto estava nervoso em te ver, como se fosse a primeira vez, apesar do relacionamento duradouro que tinham. Talvez fosse apenas o efeito que você exercia sobre ele, fazendo-o reviver a sensação de se apaixonar a cada sorriso que lhe dava. Ele já o imaginava agora, enquanto batia delicadamente na sua porta.
Eram onze e cinquenta e dois quando, mesmo em plena noite silenciosa, escura e vazia, Haechan se maravilhou ao ver o sol nascer diante de si, com a sua presença. Seu rosto, iluminado por um sorriso surpreso, irradiava como os primeiros raios do amanhecer, quase fazendo as flores no canteiro ao lado se abrirem, confundindo-se com a manhã.
— O que você está fazendo aqui? — Você sussurrou, levando uma mecha de cabelo para trás da orelha.
Haechan sabia que você estava envergonhada por ter sido pega desprevenida, vestindo seu pijama mais confortável, e ele nunca se cansaria de dizer o quanto aquilo era tolice. Afinal, mesmo que você discordasse, você era linda de todas e quaisquer maneiras.
— Está quase na hora — O moreno finalmente disse, depois que seu coração se acalmou ao ver seus olhos brilhantes. Você estava cansada, perdida com tantas coisas acontecendo em sua vida, mas, mesmo assim, era incrível como seus olhos continuavam a cintilar mais do que qualquer estrela no céu, até mais do que o próprio sol.
Você riu daquele comentário jogado ao vento, ainda parada na porta, tão feliz por ver seu namorado que até se esqueceu que podiam simplesmente entrar. Ele estava tão perfeito ali, refletido pela luz da lua, com um presente impecavelmente embrulhado nas mãos, quase como um príncipe encantado.
— Hora de dormir, né? — Você brincou.
— Não! Seu aniversário — Retrucou Lee, abrindo os braços. — Eu precisava passar a virada com você, é uma data importante.
Você o olhou, confusa, mas completamente encantada.
— Eu precisava estar aqui e agradecer por ter presenciado mais um ano da sua existência — Haechan sussurrou, dando um passo na sua direção.
— O que é isso, Hyuck? — Você perguntou de forma manhosa e engraçada, sentindo suas bochechas esquentarem com aquela declaração, enquanto descansava as mãos sobre o peito dele, olhando-o fixamente em seguida.
Haechan olhou para dentro de sua casa e fixou os olhos no relógio de parede à sua frente, observando os ponteiros se moverem até marcarem meia-noite. Um sorriso divertido se formou em seus lábios quando ele voltou a encará-la, esquecendo-se até mesmo do presente que tinha nas mãos, pois precisava entregar algo ainda mais importante.
Era meia-noite quando os lábios de seu namorado repousaram sobre os seus, te levando para um beijo gentil, enquanto suas mãos se erguiam até as bochechas dele, segurando seu rosto de forma carinhosa e amorosa.
— Feliz aniversário — Haechan sussurrou, encostando a testa na sua e finalmente lhe entregando o presente, juntamente com os chocolates.
Era meia-noite e dez quando o pingente de sol, banhado a ouro, apareceu pela primeira vez.
— É lindo — sua voz saiu embargada, sem palavras, não apenas pela beleza do acessório, mas também pela ternura dos gestos de seu namorado.
Você sentiu os olhos lacrimejarem de tanta felicidade.
— Espero que seus pais também achem isso quando me virem aqui em plena madrugada — O moreno brincou, arrancando de você uma risada que espantou as lágrimas.
Era isso, o seu maior presente era ele, assim como você era o dele.
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RECÉM CASADOS - SKG
panela velha faz comida boa, amém
A vida de casado era nova para vocês dois. Não tiveram a experiência de morar junto antes do casamento, mal dormiam juntos durante o período de namoro, claro, tiveram seus momentos de intimidade, porém para Song, aquilo tudo só seria perfeito no casamento, não que já não fosse, mas teria uma pitada especial quando visse uma aliança dourada em seu dedo anelar. Depois de dois anos de namoro, Kang te pediu em casamento de forma simples, um jantar em casa, com vinho, boas risadas e, claro, uma noite juntinhos na cama dele.
O casamento foi diferente do pedido, não havia nada simples no mesmo. Os enormes arranjos de flores, a banda especialmente treinada para aquele dia, a grande passarela por onde iriam passar e as várias mesas com diversos nomes famosos da indústria compunham o local. Seu vestido era perfeito. Ainda se lembrava da reação de Kang, não parava de te olhar por um segundo, ele se sentia, e é, o homem mais sortudo do mundo por ter você.
A cerimônia terminou cedo, possibilitando que você e Kang fossem para o destino da lua de mel o mais rápido possível.
"Sem querer me gabar nem nada, mas eu sou muito bom escolhendo um lugar pra ficar nas minhas viagens." Kang disse enquanto dirigia até a casa onde ficariam durante o período da lua de mel.
"É mesmo?"
Segurando sua mão com a mão que estava livre e não no volante, Kang disse "Claro, amor. E agora com você, tive que escolher perfeitamente um local e casa que combinassem com nós dois. Vamos passear duas semanas lá, temos que ficar confortáveis."
Dirigiram por mais alguns minutos, chegando na casa logo após. Era uma casa de campo, longe da cidade e super aconchegante. Era do seu jeitinho, Kang realmente pensou em tudo.
"Amor, ela é linda." Disse animada enquanto saia do carro.
"Te disse que tenho o dom de escolher lugares, vidinha." Kang andou até a entrada da casa e virou para você. "Você vem?"
"E as malas? Tenho que pegar meu carrega--- AH" Foi cortada por Kang te colocando sobre o ombro, te levando para dentro da casa.
Não teve tempo de olhar nenhum tipo de decoração, e nem teve como pela posição que era levada. Viu Kang subir as escadas e te levar até o último quarto do corredor do segundo andar. Sentiu o impacto do seu corpo contra a cama e o homem ficar sobre você.
"Então esposa, como está se sentindo?" Kang disse enquanto tirava alguns fios de cabelo de seu rosto, atrapalhando sua visão.
"Eu?" Perguntou enquanto colocava seus braços ao redor do pescoço de seu marido, levantando um pouco sua cabeça para selar os lábios do mais velho. "Me sentindo muito feliz, marido. E você?"
"Melhor impossível." Se aproximou para selar seus lábios, mas em uma brincadeira, você virou o rosto, fazendo com que Kang beijasse sua bochecha. "Faz assim não, vidinha...deixa eu beijar você."
"Mas você beijou, ué."
"Cê sabe do que eu tô falando, esposa." Kang sustentava o olhar no seu. "Vem tomar banho comigo..."
O que?
Depois de anos juntos, Song Kang queria tomar banho com você?
Quer dizer, sempre foi um assunto pertinente na relação, mas nunca de fato o fizeram por vergonha, ou sei lá, por terem hábitos diferentes e estranhos que não gostariam de compartilhar...mas vejam só, agora vocês estavam casados, uma hora ou outra isso iria acontecer.
"Tem certeza? Você nunca foi de compactuar com essa ideia tão rápido..."
"Claro, amor. E além disso, eu sei tudo o que tem debaixo desse vestidinho aqui." Kang passava a mão lentamente pela sua coxa, subindo um pouco, tirando seu vestido do caminho. "Você vem ou não?"
O caminho até o banheiro foi lento, Kang beijava seu pescoço durante o trajeto, fazendo um carinho em sua barriga por cima do vestido.
Tiraram as roupas tranquilamente, não viam problema em ficar nus na frente um do outro, claro, você ainda tinha vergonha do olhar que Kang dava para você, como se quisesse te agarrar ali mesmo, e na verdade, nada o empedia.
"Já disse que você é a mulher mais linda desse mundo todo, esposa?" Disse te abraçando pelas costas, empurrando você até o chuveiro.
"Vai me chamar só de 'esposa' agora?" Ligou o chuveiro, checando a temperatura da água.
"Não é isso que você é? Minha esposa? Afinal, esse anel no seu dedo diz muita coisa..."
"Meu bem, é só um anel e..."
"Hã? Só um anel? Esse anel simplesmente simboliza nossa união eterna e você diz que é só um anel?" Kang disse de forma rápida, era quase cômico a forma com qual ele pronunciava as palavras, o biquinho exposto na boca.
"Tá bom, amor, eu errei, okay? Ele é lindo e muito importante." Disse, vendo o rosto de Song Kang se contorcer em dúvida, não sabia se aquilo era real ou um tipo de deboche.
"Sabe do que você precisa?"
"Uhm?"
"De um bom banho." Dito isso, Kang te empurrou para baixo da água, te deixando surpresa com o ato, mas não perdendo tempo em puxar ele logo depois, e no meio de muitas gargalhadas, um beijo se iniciou.
Kang colocou as mãos em sua cintura, dando a estabilidade necessária para você percorrer suas mãos por onde bem entendesse, como ele sabia que você gostava de fazer, e não caísse no processo.
Uma de suas mãos pararam nos fios pretos do cabelo dele, já a outra segurava a correntinha do mesmo, a qual adorava.
"Adoro quando você põe a mão no meu cabelo, é tão gostosinho. Igual seu beijo." Voltou a te beijar fervorosamente, a mãos calmamente descendo para sua bunda, apertando levemente a carne, trazendo seu corpo para mais perto do dele, como se pudessem se fundir em um só. "Olha, sexo no chuveiro não era uma opção no momento, talvez mais pra frente...mas desse jeitinho, com esse beijo, eu juro pra você, eu te pegaria de jeito aqui."
"Então não jura, só faz..."
E no chuveiro, na parede fria, vocês tiveram a primeira vez como um casal casado. Toda vez que Kang via de relance, a aliança brilhar em seu dedo, ele poderia jurar que estava nos céus. Finalmente a mulher que ele tanto sonhou, estava ali com ele. Ele é e sempre será, um homem sortudo por ter você.
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juju diva idollete do tumblr tenho aqui um pensamento ☝️💭
como você acha que os meninos iam reagir reencontrando a leitora depois de anos sem se verem? imagino mto isso num cenário onde eles eram literalmente amigos de infância, daquele tipo que viviam grudados e dormiam na casa um do outro, os pais falavam que eles iam acabar namorando (e o nível de amizade é tanto que eles acabam realmente perdendo o bv um com o outro) mas na adolescência eles se afastam e acabam se reencontrando na vida adulta
na minha cabeça os meninos de cara iam demorar pra reconhecer a leitora, porque ela foi de mini lobinha (criança) pra LOBA (adulta), e só percebem que é ela porque ela faz uma coisa muito específica de quando eles eram crianças, e aí eles ficam em choque pane no sistema sem acreditar que a leitora virou aquele mulherão 💭💭
imagino o pipe em um cenário de vizinhos que vivem se bicando. como ele é homem e tem a memória curta, você já tinha sacado quem ele era há anos e ele ainda nada, até porque você realmente havia mudado muito. já não tinha mais aquele jeito de menina boba, o buraquinho nos dentes da frente de quando eles caíram, o cabelo bagunçado de sempre. não, agora você era uma mulher. (corta também para o fato de que você meio que era obcecadinha por ele e o acompanhava pelas redes sociais, eis o reconhecimento). sempre havia uma rusga entre vocês, pelo lixo deixado no corredor – porque é claro que vocês são vizinhos de porta –, pela barulheira dia de sexta e fins de semana, pelo seu cachorro que latia alto demais – aqui era só implicância do pipe mesmo, porque ele vivia fazendo cafuné no bichinho quando ele escapava –, por tudo que pode se brigar em um condomínio. é em uma dessas confusões que você se excede mais que o comum e acaba dizendo algo que o pipe não ouvia faziam muitos e muitos anos, "paquita do capeta dos infernos, eu odeio você, felipe!". não é só a ofensa, é o jeitinho que o felipe saiu, o "e" puxadinho, que só uma pessoa fazia. a ficha dele despenca na hora. vai travar no lugar, "o que você disse?", e quando você repete, mais calma, ele diz "não, como você falou antes, como se estivesse prestes a me dar um puta beliscão doído". e é aqui que você percebe que ele te reconheceu, porque você vivia beliscando o pipe! não tem vergonha na cara de te medir da cabeça aos pés e pontuar que "você mudou...tá crescida...", e não é crescida de idade, você sabe bem. "mas continua a mesma fedelha desbocada de sempre, né..." e ele não te dá a chance de responder, vai te dar as costas, te dar aquela encaradinha por cima do ombro e balançar a cabeça em negação como quem não acredita no que acabou de acontecer.
não imagino um contexto específico com o esteban, porque tenho para mim que a reação dele é a mesma em todas as realidades. o queixo dele vai genuinamente no chão quando te pega fazendo algo muito peculiar e marcante no meio de uma conversa que vocês estavam tendo, pode até ser um comentário também, uma frase, uma palavra típica. porém, ele não acredita no que acabou de ouvir. "o-o que você disse?", parece que o interior dele vai explodir de dentro para fora, se sente até meio bobinho ao pensar que então, isso são borboletas no estômago...? e ainda mais rolo diante da falta de reação. ele não consegue deixar de reparar em cada detalhe teu, quando se recupera ele é amigável, até põe o papo em dia rapidinho. o problema é que ao decorrer do dia ele não consegue tirar os olhos de ti, no rosto, nos quadris, no decote. e sempre que é pego no flagra ele fica vermelho que nem um moranguinho, desvia o olhar rápido e é traído pelo próprio corpo que vai tentar te encarar de rabo de olho de novo. muito provável que ele – muito discretamente – dê aquela stalkeada básica em todos os teus perfis para descobrir se você tem alguém. e quando ele descobre que você está solteira, vai chegar todo mansinho e te convidar para ir num barzinho sexta-feira à noite. "é, oi...então...você tá livre na sexta? porque o bar ali da esquina tem um som legal, a comida é ok, mas a cerveja é dobrada. cê topa?".
o matías é uma peste, disso nós já sabemos, porém você descobre que quando ele perde a marra ele fica perdidinho igual um garoto. consigo vê-lo em um cenário de colegas de faculdade com boas doses de enemies to lovers (pois aqui amamos essa trope com ele rsrsrsrs). vocês dois acabaram sendo uma dupla de iniciação científica e é claro que o matías parecia não estar dando duas fodas para o que vocês faziam, ele só queria a carga horária mesmo, e isso te enlouquecia. sempre que dava um problema tudo que ele fazia era dar de ombros e dizer "deve ser coisa do destino dizendo pra você desencanar, sai dessa nóia, garota". você podia espernear, brigar, bufar, gritar, e ele não moveria uma palha para te ajudar. e isso é tão típico do matías! desde a época da escola ele era um preguiçoso e era você quem acabava fazendo tudo sozinha, super injusto, mas ele sempre te derretia quando aparecia com um saco de pirulitos – que ele roubou do armário de doces da avó – para vocês dividirem. eventualmente, você não vai aguentar mais. tudo tem limite! "matías, se você não vier aqui e me ajudar, eu vou embora e não volto mais". como algo tão ordinário assim fez o matías congelar no lugar nem ele sabe explicar. ele trava porque a ameaça é muito familiar. e ele só consegue te encarar, o olhar amolecendo a cada coisinha que ele reconhece em ti, as pintinhas, os sinais, cicatrizes, ele lembra de tudo. o jeitinho que ele te chama é tão quebradiço que ele te surpreende, diz o teu nome ainda incerto, testando as águas. a expressão só muda quando você cruza os braços sob os seios e acaba fazendo com que eles apareçam um tiquinho mais, é aqui que ele dá aquele sorriso cafajeste e te diz que "a bebita cresceu, hein...".
outro cafajeste nato é o simón, que não te reconhece de cara, mas ficou doidinho no seu rabo de saia. vocês se encontram na cidade natal que nasceram, no parquinho em que trocaram o primeiro beijo da vida de ambos. ele com certeza estava de bobeira e botando o papo em dia com os parceiros, falando as maiores atrocidades do mundo em plena praça pública. ele vai cutucar um amigo e perguntar, "aí, quem é aquela? nunca vi por aqui antes" e tudo que os outros caras fazem é rir, acham que ele tá de sacanagem, porque todos ali sabem quem você é. na cabeça do simón, eles estão gatekeeping só pre chegarem em ti primeiro. porém, contra simón aquariano nato hempe absolutamente ninguém vence. dá um perdido em todo mundo, dizendo que tá esperando a vó sair do mercado pra carregar as sacolas, "sabe como é, né, tenho que ajudar a minha velha", e espera geral vazar pra chegar em ti. chichas, simón hempe é muito reputation precedes me coded, então, é ÓBVIO que você sabia tudo sobre ele, sua família vivia te alimentando com várias fofocas. por isso, quando ele aparece do nada, com a maior cara de bom moço, você sabe que ele não faz ideia da tua identidade. e você deixa esse teatrinho rolar, é claro. quer ver até onde ele vai com isso, o quanto é cara de pau, ele come direitinho na tua mão, jura que você tá na dele. "mas, e aí, e pra gente ficar junto, linda? pô, vou confessar que você mexeu demais comigo", e isso aqui é golpe puro, tá? ele quer é sacanagem. você até se faz de difícil um tiquinho, "ah, simón...mas aqui? tá todo mundo vendo", põe o melhor ato de boa moça também, o simón não faz ideia de como quem ele tá se metendo, "por que a gente não vai lá na rua do falecido chico? eu ouvi dizer que lá é um ótimo lugar pra se esconder e fazer o que der na telha...". aqui é quando você mata o simón, porque esse era o lugarzinho que ELE se escondia quando tava de birra, foi lá também que ele revelou que gostava de ti, cheio de vergonha. o simón perde a postura na hora. não tem marra certa e você adora isso, "você é um cachorro, simón hempe, da próxima vez tenta não olhar muito pros meus peitos, quem sabe assim você me reconhece" e sai andando sem nem olhar pra trás, só pra ele ficar com um gostinho de quero mais.
com o fernando é aquele reencontro digno de novela. também vai rolar quando você retorna para a sua cidade natal em uma época comemorativa e acaba calhando dele ter ido na mesma época. se esbarram em um mercadinho, você conversando fiado com uma senhora que não cansava de fazer comentários e perguntas desnecessárias, cheia de e os namoradinhos e mas assim vai acabar ficando pra titia que nem fulana. você não aguenta mais a encheção de saco, inventa a desculpa de que seu primo tá te chamando e sai toda atrapalhada, trombando de vez no fernando, que é todo cavalheiro ao recolher suas compras do chão, te dá um sorriso simpático quando pergunta se a dona maria te encheu o saco demais. é aqui que você se entrega, "nossa, e como! deve ser alguma punição do universo por todas as vezes que eu roubei as mangas do pé dela". ele fica estático, porque eram vocês dois que viviam roubando as frutas do quintal dela! sempre juntos, parceiros de crime. e ele não acredita que é você ali na frente dele. desce o olhar sem pudor algum pelo teu decote – é meio instintivo também – tentando achar traços familiares, mas você é uma mulher feita agora. e o fernando fica baqueado demais com isso, tenta disfarçar com uma conversa que é claramente nervosa, a cabeça dele ainda não assimilou as informações. e mesmo quando te acompanha até a sua casa, tem dificuldade de juntar o passado ao presente, vai dizer na lata que "você tá mudada, cresceu...ficou linda" e quando sai andando, é todo bobo, olhando para trás o tempo inteiro enquanto repete um "que loucura...é ela mesmo".
#papo de divas 𐙚#gente ultimamente eu tenho me empolgado demais com esses cenários e eles estão ficando GRANDES DEMAIS SOCORRO#vcs acham ruim hein vcs acham#mim digam pois eu sou meio biruta#lsdln headcanon#felipe otaño#esteban kukuriczka#matias recalt#simon hempe#fernando contigiani#lsdln cast
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My only nord/half-giant character Freya and some random doodles
#tes#my art#skyrim oc#skyrim#tesblr#the elder scrolls#the elder scrolls skyrim#original character#sketches#tes art#freya#dormiame#baraba#azura#dwemer#nord#skyrim art#tes skyrim
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Then there were two. With Aliamer and Khaneid busy, Dormiame and Ghrazo were left to their drinking benders all by themselves. Here they are in Riften, definitely not falling in love with one another as their friends fight for their lives somewhere else. First drawing of the crew here and second drawing here
#digital art#fandom#my art#art#artists on tumblr#original character#oc#oc's#skyrim art#skyrim#skyrim fanart#skyrim oc#the elder scrolls skyrim#the elder scrolls#tes#tes art#tes oc#tes fanart#khajiit#khajit#dunmer
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❛the only hoax to believe in.❜
| tentou tantas vezes reescrever a história, lhes dar um final melhor do que aquele que lee jeno escolheu para vocês. entretanto, no fim, sempre foi maior que você. e sempre seria.
lee jeno x leitora!fem ㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤ | ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒.
filho de atena!lee jeno. percy jackson au. enemies to lovers. filha de apolo!leitora. ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤmitologia greco-romana.
𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀.
Eu demorei, eu sei. Mas eu já reescrevi tanto essa au que vocês não tem nem noção, nada tava bom até que uma luzinha piscou na minha cabeça e eu adaptei algumas partes da história e escrevi de novo. A essa altura, meio que tenho que avisar que vai ser uma short fic isso aqui. Não vou dizer ao certo quantos capítulos porque pode ser que eu consigo encaixar tudo no próximo já, mas pode ser que tenha mais de dois. Dedico essa aqui pra @ncdreaming que acertou o Jeno filho de Atena! É só uma au divertidinha galera, não tô afim de desrespeitar a obra original e também não sou estudiosa de mitologia grega ou romana. Meu conhecimento é bem básico e a maioria daqui é baseada nos livros de Percy Jackson, então aviso desde já que os comentários referentes aos Deuses não devem ser levados como ofensa direta aos Deuses reais do Panteão Grego/Romano. Aliás, perdoem a edição porquissíma da camiseta do acampamento meio-sangue no Jeno, eu tentei meu melhor. Os avisos tão curtinhos porque essa parte é bem introdutória mas pelo início, vocês já adivinham que vai ter recheio de angst nisso aqui né. Boa sorte! E não é necessária conhecimento original da obra pra ler isso aqui, podem ficar tranquilos! Mas pra quem já leu, tem algumas referências aos livros.
Lee Jeno era um traidor.
Mas antes de tudo, ele era seu Neno.
Como um conto de fadas doce como mel, todos sabiam como tinham se conhecido. Você acabava de chegar no Acampamento Meio-Sangue, uma criança assustada com o conceito de que toda sua vida passaria a mudar a partir dali. E Jeno estava ali, muito mais valente do que você e muito mais esperto também.
Era com ele que havia aprendido tudo.
Se conheceram durante o caminho, o sátiro que cuidava para que você chegasse em segurança no Acampamento tinha sido encarregado por cuidar de Jeno também. Havia sido vocês três durante toda a viagem, entretanto, era claro que era o Lee quem os guiava. Parecia maduro demais para um garoto de doze anos e você meio que admirava isso nele.
Todas as vezes em que ele brigou com você por ficar parada num ataque eram sempre remediados com Jeno matando algum monstro para te proteger, após te lançar um olhar duro e lhe jogar uma adaga. Os meses com Jeno foram cruciais para que aprendesse a lutar por si mesma, acabando com cada monstro que aparecia em sua frente.
O sátiro, que você nunca conseguia se lembrar do nome dele— talvez, fosse a diferença gritante de idade entre vocês. Essa que fazia com que ele fosse muito mais um protetor para você e Jeno do que um amigo—, ficava de vigia para que pudessem dormir quando ficavam cansados demais.
Essa era sua parte favorita.
As noites faziam com que Lee Jeno ficasse mais vulnerável, mais disposto a conversações que, sem sono algum, consideraria banais. Vocês dormiam lado a lado, assim seria mais prático caso precisassem sair correndo, e então, você perguntava qualquer coisa.
'Como havia descoberto que era um semideus? Onde morava? Quais suas matérias favoritas na escola? Ele também era diferente como você? Quem eram seus pais?'
Ainda que a última sempre permanecesse sem resposta, você se contentava com os grunhidos mal-humorados ou, às vezes, quando ele sorria maldoso após te cortar de uma forma rude que te fazia corar mas que não te ofendia necessariamente. Em troca, ele falava como você era curiosa.
Mas sempre te fazia algumas perguntas também.
Os meses foram se passando e mesmo que as circunstância fossem ruins, você gostava de passar um tempo com Jeno. Até mesmo tinha desenvolvido um apelido carinhoso para irritá-lo quando ele fingia dormir para não falar com você, ele odiava. Mas Neno era muito melhor do que chamá-lo de Lee só porque ele queria.
Ele era seu amigo, posto que pudesse discordar apenas para chateá-la. As poucas técnicas nas quais possuía, dividiu com você, se assegurando de protegê-la. Elas caíam bem e no final de uma luta, Jeno sempre bagunçava seus cabelos e dizia que tinha se saído medianamente bem. Te chamava de 'criança', apesar de terem a mesma idade.
Como uma rotina que vocês seguiam todos os dias antes de encararem os grandes pilares do Acampamento Meio-Sangue, em busca de segurança, tudo isso se repetia. Você achava que nada ia mudar.
Até o dia em que viram o grande pinheiro que o protetor de vocês sempre mencionava, ele significava segurança. A proteção de vocês sendo indicada a poucos metros de distância. Aquela foi a primeira vez que sentiu o fio do destino que as Parcas tinham reservado para você interpretar seu papel.
Foi tudo muito rápido.
A fúria, Alecto, voava até vocês. Seus gritos não eram tão assustadores quanto sua aparência, as asas protuberantes nas costas e o rosto deformado fizeram você gritar ao se desviar de uma investida. Entretanto, a forma como Jeno gritou seu nome fez com que pensasse o contrário.
"Você está bem? Se machucou?", ele perguntou frenético. Era cômico se voltasse a pensar como ele pareceria muito mais velho do que era mesmo te chacoalhando daquela forma. Como se já tivesse tido que proteger alguém antes. "Ei!"
Quiçá, seu estado atordoado tivesse o assustado. Ou a força com que caira no chão, agora você sentia o impacto em suas costelas. Entretanto, segurou em sua adaga com força.
"Tô bem, Neno!", mas antes que pudesse completar a frase, Alecto se aproximava mais uma vez. Era tudo demais para sua cabeça, o sátiro protetor gritando para que corressem, Jeno tentando te puxar para que desviasse e a fúria concentrando seu ataque nele. Quando viu, apenas agiu. "Cuidado!"
O empurrando, você sentiu as pequenas garras presentes nas— aquilo eram patas? Acreditava que não poderia perguntar no meio de uma luta— suas vestes. Te levantando do chão, os gritos horrorizados dos dois rapazes abaixo de si ecoavam. Você se lembrou apenas de seguir seu instinto semideus, o mesmo que Jeno tinha falado tantas vezes.
Fincou sua adaga nela ao mesmo tempo que sentiu o chão em suas costas, o monstro que estava acima de você havia sumido. E logo, Lee Jeno em seu campo de visão.
"Ficou louca, foi? O que aconteceu com 'tô bem'?", gritou com você te puxando pra cima e te levantando. Percebeu que estavam, agora, a dois passos da entrada do infame Acampamento. Pensou se havia desmaiado lá em cima por um tempo, ou se era estranho que o tempo tivesse se passado tão devagar assim para que a fúria pudesse te carregar tão longe. "Você podia ter morrido."
Uma onda de fúria te percorreu, o que te fez empurrá-lo. O rapaz metade-bode atrás de vocês gesticulava desesperado para que entrassem logo, tentando puxá-los.
"Será que você sabe agradecer? Ela estava indo direto pra você e eu acabei de te salvar!"
"Eu podia ter cuidado dela sozinho, não precisava que se metesse!"
"Não precisava, mas eu quis! É difícil de acreditar que alguém também esteja disposto a te salvar tanto quanto você salva os outros?", e era verdade. Jamais ficaria brava assim com Lee Jeno, ou jamais pensou, mas os meses que se estenderam entre sua conexão só lhe mostravam o quanto Jeno havia feito por você.
Precisava ser capaz de fazer o mesmo, tanto para si mesma quanto para ele. Entretanto, o olhar de ódio de Jeno não desapareceu. Nem mesmo o seu quando, após revirar os olhos, se virou e tardou a andar para dentro do Acampamento. A barreira criando um espaço mágico entre vocês.
Um emocional também, pensou consigo mesma. Mas jamais disse.
E então, no Acampamento, você achou que algo ia mudar. Afinal, se separaram. Cada semideus ali tinha seu próprio chalé, construído e designado para cada Deus grego. E é claro que Lee Jeno, com sua determinação e coragem, não ficou um minuto a mais sem sua reivindicação. O filho de Atena tinha muitos companheiros, irmãos, e você permanecia sem reivindicação. Instalada no chalé de Hermes até segunda ordem.
Era ótimo como estavam sem amigos e, agora, sem um pai ou mãe que ligasse o suficiente para você para lhe assumir.
Não sabia se ria ou chorava que sua única companhia era um filho de Apolo incrivelmente convencido que também não tinha amigos, pois dizia que o loiro do cabelo dele era brilho demais para alguém suportar. Mark Lee era o semideus mais convencido que você já tinha conhecido, tanto que te lembrava um pouquinho de Jeno, mas com certeza o primeiro Lee que conheceu em sua vida era mais fechado do que esse.
Todavia, era ingratidão reclamar. Mesmo que, no final das contas, ele fosse seu irmão. E você não precisasse gostar dele o tempo todo, mesmo que o melhor amigo pervertido dele morresse por uma chance com você, mesmo que crescer rodeada de três garotos fosse terrível.
Nem mesmo quando a adorável namorada de Mark entrou em cena para que te ajudar a se livrar da testosterona em excesso. Pelo menos, ali, você possuía amigos que entendiam a condição da palavra. Tinha certeza de Yuta, Haechan e Mark pulariam no rio Lete e deixariam lá todas as suas memórias, por você.
Logo, você era grata. Não devia reclamar. Mas sentia falta dele.
Crescer no Acampamento Meio-Sangue foi a melhor coisa em sua vida, você nunca havia voltado ou olhado para trás em sua vida e sentia-se muito bem com isso. Pois ali, tinha uma família. No entanto, crescer no mesmo local em que Lee Jeno se tornava um herói no acampamento era péssimo.
Fazia com que quisesse gritar.
Nunca haviam se resolvido desde o dia em que chegaram e, praticamente, todo o Acampamento sabia da relação odiosa correndo entre vocês. Era um entendimento silencioso no local. As caças à bandeira eram intensas, onde acabavam sempre entre uma briga de espadas entre vocês.
Aquela faceta condescendente e o sorriso preguiçoso que despojava incessantemente ainda te irritavam como ninguém. Na adolescência, era algo mais banal. Bobo. Era uma raivinha que fazia você querer quebrar o escudo dele, um presente de Atena, e ao mesmo tempo abraçá-lo.
"Está ficando descuidada, raio-de-sol", Lee Jeno dizia girando sua espada pesada entre os dedos como se fosse papel. Era como te chamava desde que se mudara para o chalé de Apolo, após a reivindicação. "Precisa abaixar os joelhos e separar as pernas, pensei que tivesse te ensinado direito", e então, terminaria com você partindo pra cima dele com um rugido irritado de guerra.
Outrora, você passaria por seu lado na cafeteria e sorriria educada antes de dizer, próxima ao seu ouvido:
"Indo almoçar com seus fãs outra vez?", sabendo que ele odiava a atenção que recebia de todos.
Algumas vezes, nas quais os campistas treinavam a mando de Quíron e Sr. D, Jeno fazia questão de ser sua dupla e tomar-lhe a espada. Uma em sua garganta enquanto a outra mão mantinha sua arma em cativeiro, ambos ofegantes da luta incessante. Atraíam alguns olhos curiosos.
"Cansada?", costumava zombar.
Mas o charme convencido dele acabaria com a forma em que te via manipular a luz para cegá-lo momentaneamente, assim recuperando sua espada de volta e o jogando no cão.
"Cansado, Neno?", você responderia de volta e se deleitaria na forma como a expressão dele sempre parecia falhar quando decidia o usar o antigo apelido de infância dele.
Destarte, sua vida era como um vezo. Circulando vezes suficientes até que se completasse de modo que se iniciasse novamente, com Lee Jeno no topo de todas as coisas. Mark habituava de provocar-lhe imensamente com tal, insistindo que tudo isso era tensão acumulada.
"Vocês se gostam, isso sim. 'Tão é frustrados que não fizeram as pazes até hoje e não sabem porque continuam brigando", seu irmão, o sempre sincero, amava pontuar. Porém, você discordava. De modo algum, imaginava-se retornando a amizade que, um dia, cultivou com Jeno.
Ainda assim, tal visto que não era o suficiente para que se evitassem completamente.
Você tinha que admitir que ainda que se encontrasse no Acampamento Meio-Sangue por quase toda sua vida, a segurança das barreiras de proteção era muito mais confortável do que a vida heroica que muitos semideuses eram designados. Era uma semideusa excepcional, sabia disso, e já experienciara adrenalina suficiente para uma vida inteira nos poucos meses que esteve nas ruas com Jeno.
Mas era quase impossível se esconder da glória e poder que te encontravam se o Oráculo te decidisse como um herói.
Particularmente, era uma criatura estranha na qual você não fazia muita questão de entender ou sequer ver. Diferentemente de seus amigos, que pareciam fascinados com a magia desta. Você só tinha visto o Oráculo uma vez, quando subiu ao sótão da Casa Grande. Era um corpo decomposto, apoiado em uma cadeira estranha de três pernas, mas você não se atreveu a chamá-lo. Havia estudado livros gregos o suficiente para saber que o Oráculo só podia ser convocado para ditar as profecias, naquela época, quem diria que essa seria você.
Pois é, agora, você diria.
‘O filho da sabedoria caminha acompanhado
A Marca de Atena por toda Roma é espalhado
Gêmeos ceifaram do anjo a vida
Que detém a chave para a morte infinita
A ruína dos gigantes se apresenta dourada e pálida
Conquistada por meio da dor de uma prisão tecida’
As palavras dela eram bem claras, não existia espaço para interpretação. E você tinha a impressão de que não existia outra prole de Atena caindo pelos céus pra que se juntasse à você, entretanto, poderia haver outra criança de Apolo a se juntar a ele. A escolha era de Lee Jeno, como os Deuses te odiavam, e por alguma razão, ele havia escolhido você.
Mesmo que quisesse, você optou por não questionar. Preferiria afogar-se em suas teorias banais do que escutar Jeno lhe dizer que a única razão pela qual teria lhe escolhido era porque eram os únicos a já terem compartilhado a estrada um com o outro.
As horas eram longas entre vocês, sempre tentando focar na trilha ao invés da auto-sabotagem de sua mente. Tinham escolhido o caminho do sátiro para maior segurança, encontrando alguns em sua jornada pela busca de Pã. Você não precisava olhar para frente para ver a preocupação e confusão em Jeno.
A natureza estava agitada, por alguma razão.
Tentou ocupar-se com o questionamento do por que estariam saindo dali, ambos assustados e com suas mochilas de viagem. O destino sendo um lugar que apenas teria ouvido em suas histórias mais fantasiosas, a Atena Partenos era um conto que costumava ouvir quando criança.
Uma estátua que traria paz entre os romanos e gregos. A mesma que representava o sinal de respeito no Partenon. Mas como fariam isso, algo que estava desaparecido há tanto tempo? Quanto tempo demorariam procurando aquilo? Por que Atena teria escolhido Jeno, especificamente, para essa missão se existiam filhos mais experientes em batalha?
Era algum tipo de tortura doentia que os Deuses pretendiam pregar, certamente.
Você não precisava de muitos anos no Acampamento, como teve, para não se surpreender caso esta fosse a resolução de tudo. Ainda se lembra de todas as vezes em que Mark chorou em seu aniversário por nunca ter tido nem mesmo uma mensagem de Íris vinda de Apolo para se gabar.
O coração apertava quando lembrava da forma como ele lhe implorou para tomar cuidado e voltar logo.
“Consigo ver sua cabeça martelando daqui, está me distraindo”, Jeno se pronunciou monótono. O mapa mágico que segurava confuso à olho nu.
Você riu, cheia de escárnio. “Só pode ‘tá de brincadeira com a minha cara, né? Isso é humanamente impossível.”
“Não somos humanos.”
“Sim, nós somos. Você só tá querendo implicar comigo”, teriam parado naquela altura. O moreno estava virado completamente para você agora, seu peito subia e descia com a adrenalina de uma briga.
“Ou talvez, a maneira como fica suspirando de cinco em cinco segundos esteja me irritando!”, exclamou irritado.
Ah, ele estava irritado? O cara que mal falava com você e te escolhia pra uma missão mortal.
“Qual é a sua, Jeno? Foi você quem me enfiou nessa”, gritou frustrada. Por um momento, esqueceu-se de que não eram pessoas normais e que gritos podiam atrair monstros. “Provavelmente, devia ter pensado melhor antes de escolher a primeira pessoa que passou pela sua cabeça.”
Isso pareceu ofendê-lo. Como se tivesse estapeado sua face ou lhe xingado. Lee Jeno se aproximou com toda sua marra e glória, os olhos soltando faíscas invisíveis porém decisivas de raiva em sua direção. O peito subia e descia descompassado com a irritação da sua acusação. Contudo, você não parecia se importar, pois tomou um passo assim como ele. Anos de tensão mal resolvida entre vocês.
De repente, toda a raiva da noite em que chegavam no Acampamento Meio-Sangue retornava.
Apesar disso, você estava exausta. Não queria brigar com Jeno outra vez, não como nas milhares de vezes que já haviam feito no Acampamento. Para uma garota da sua idade, pode parecer bobeira que tivesse se apegado tanto a momentos viandantes de uma fuga que tinha se passado há tanto tempo atrás. Contudo, você sentia falta da maneira como poderiam dormir um ao lado do outro com sorrisos nos rostos após conversarem por horas ao redor de uma fogueira. Pelos Deuses, sentia falta até mesmo do olhar caloroso que Jeno lhe lançava quando bagunçava seus cabelos.
Agora, era como se a cada dia que se passasse o perdesse detidamente.
E mesmo que nunca fosse admitir em voz alta, a dor sentia sempre que brigava com ele era parecida com a dor de perdê-lo tudo de novo. Desprendendo-se de suas emoções internas, as palavras de Mark Lee, vez ou outra, faziam sentido. Você esteve apaixonada por Lee Jeno desde os seus doze anos de idade. Leve como vento e azedo como um limão, chegou a percepção tão rápido que mal percebeu os braços de Jeno ao seu redor para puxar-lhe para o arbusto mais próximo.
Perante a isso, podia dizer, egoisticamente, que sentia-se grata por terem encontrado um monstro grande o suficiente que atrapalhasse sua mente ao maquinar tais lembranças.
Os olhos de Jeno eram ávidos como os de uma águia, preocupados com a futura ameaça eminente. Mas a forma como lhe abraçava como se fosse a coisa mais preciosa do mundo para ele não deixava que seu cérebro funcionasse de maneira correta para combater aquele mal.
Era o que devia ter feito, contudo. Prestado atenção. Pois no segundo seguinte, Jeno não te segurava mais. Estava sendo arrastado para longe por dois ciclopes enormes enquanto tudo que podia fazer era olhar.
#₊‧ ˖ ࣪ ་ 🐇 works by vivi#nct dream#nct dream x reader#lee jeno x reader#jeno x reader#nct dream angst#lee jeno angst#percy jackson au#nct pt br
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A pá de cal em nossos lábios (poesia, outubro de 2024)
Até o cometa cair definitivamente
Eu terei destruído toda forma de vida
Até que o número seja zero, não há pureza
É preciso reiniciar totalmente o ciclo
Quantas vezes? O número necessário
Como fênix cujo berço são cinzas
Da mesma matéria que asas de borboletas
Renascendo sempre sob nova alcunha
Uma permanência sempre virginal
O mesmo narrador num livro diferente
Presente presença que se tornou ignorada
Todos dormiam enquanto o meteoro caía
O título é um trocadilho (ruim) com "apocalipse"
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#poesia
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ㅤㅤ ⚔ A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está AVERY OVARD, uma cavaleira de VINTE E TRÊS ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do MONTADORES. Dizem que é INDOMÁVEL, mas também SOLITÁRIA. Podemos confirmar quando ela descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com CATERINA FERIOLI.
𝖜𝖈 • 𝖕𝖑𝖆𝖞𝖑𝖎𝖘𝖙 • 𝖕𝖎𝖓𝖙𝖊𝖗𝖊𝖘𝖙
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❛ biografia.
Avery sempre se sentiu como uma estranha em sua própria família. Enquanto seus primos mais velhos se dedicavam com fervor ao treinamento militar e sonhavam em se tornar montadores de dragões, ela passava horas perdida em mapas antigos e livros de viagens, imaginando-se explorando terras distantes. Nascida em uma linhagem de servos leais, Avery deveria estar orgulhosa de seu destino como protetora do reino — afinal a moradia no Alto Império custou muito aos seus pais. Com oito anos, Avery foi obrigada pelos pais a se alistar e começou o seu treinamento, ao lado irmão Frim. Embora ela fosse sagaz e ágil, não tinha força bruta. Nos primeiros dias, suas mãos delicadas ficaram cheias de bolhas ao empunhar a espada pesada. Seus músculos doíam após horas de exercícios exaustivos. Mas Avery era persistente. À noite, enquanto os outros cadetes dormiam, ela praticava em segredo, aperfeiçoando sua técnica. Observava atentamente os movimentos dos instrutores, memorizando cada detalhe. Aos poucos, sua velocidade e precisão compensavam a falta de força. Mas a criança de cabelos castanhos e olhos azuis não conseguia se conformar com a ideia de passar a vida confinada aos muros de Aldanrae, arriscando-se em batalhas por causas que não compreendia, por uma fé que não compartilhava. Nas noites de Lua cheia, Avery escapava para os jardins do Escola Preparatória. Ali, sob o brilho etéreo das estrelas, ela sonhava com terras exóticas — desertos ondulantes, florestas misteriosas, cidades perdidas nas nuvens. Seu desejo, considerado abominável, ganhava vida nesses momentos solitários. Avery cresceu em Ânglia, uma criança que nunca deixou as ruas, mesmo que treinada desde cedo para ser uma arma mortal. Seus pais, antigos militares condecorados, moldaram-na com disciplina implacável. Mas o verdadeiro talento de Avery sempre foi sua habilidade de se mover pelas sombras, como se fosse parte delas. Desde os sete anos de idade, Avery aprendeu a se esgueirar pelos becos escuros e telhados da cidade, seus passos tão leves quanto plumas caindo. Essa habilidade extraordinária fez dela uma ladra excepcional. Noite após noite, Avery se infiltrava nas mansões dos nobres, suas mãos ágeis encontrando joias, moedas e objetos valiosos. Ela se movia como um fantasma, deixando apenas um leve aroma de jasmim no ar como única prova de sua passagem. A maior parte do que roubava ia para alimentar sua família empobrecida, já que os pais conforme os anos deixaram de liderar grandes batalhas — pão fresco, queijos finos e até mesmo carnes que raramente provavam.
Mas Avery tinha sonhos maiores que os becos de Aldanrae. Com o pouco que sobrava de seus roubos, ela guardava cuidadosamente cada moeda, escondendo-as em um cofre secreto sob o assoalho de seu quarto na Escola. Seu objetivo era juntar o suficiente para uma grande viagem, rumo ao Mundo Exterior, uma jornada que a levaria para além das muralhas sufocantes da cidade. Avery não compartilhou seu plano com ninguém. O segredo pesava em seu peito como uma pedra, mas ela sabia que era necessário. Seu irmão gêmeo, Frim, sempre fora seu confidente, sua outra metade. Mas desta vez, Avery temia que ele a convencesse a ficar. E ela não podia ficar. Não mais. Ainda aos oito anos, Avery e Frim partiram com o navio rumo ao Parapeito. O irmão segurava sua mão e repetia em seu ouvido que ambos se saíram bem, e que ela não deveria sair de perto dele. Mas, então, uma pequena silhueta ruiva se aproximou deles, a conhecida vizinha Amaya. Avery sempre carrega consigo a concha que Amaya lhe dera no navio — já que esta é a última lembrança que possui dela. Enquanto Avery avançava para ajudar o irmão a escalar, Amaya caiu em direção à morte pouco antes de conseguirem alcançar o topo. Aos doze anos, Avery encarava o penhasco íngreme diante dela. Ela sabia que em algum lugar naquela ilha rochosa havia um ovo de dragão esperando para ser encontrado, mas ela não queria achá-lo. Não queria se tornar uma cavaleira de dragão como todos esperavam. Ela ansiava por liberdade, por escolher seu próprio caminho. No entanto, com um suspiro pesado, Avery começou a escalar. Ela tentou se concentrar apenas em encontrar apoios seguros para mãos e pés, ignorando o medo que crescia em seu peito. Mas, de repente, uma pedra se soltou e assim que Avery sentiu a dor dilacerante pelo corpo, o brilho do ovo lhe chamou atenção. Não havia para onde fugir. Aos treze anos, seu pai partiu para uma batalha sem nome, dessas que nem merecem menção nos livros de história. Era para ser uma missão rápida, uma simples patrulha de rotina nas fronteiras do reino. Mas ele nunca voltou. A notícia de sua morte chegou numa manhã cinzenta de outono. Não houve fanfarras, nem honras militares. Apenas um mensageiro cansado entregando um medalhão manchado de sangue e algumas palavras vazias de consolo. A família Ovard, outrora inabalável, desmoronou como um castelo de areia. Sua mãe, uma mulher que sempre fora o pilar da família, parecia ter perdido o brilho nos olhos. Os dias se arrastavam numa rotina melancólica, com a matriarca tentando manter as aparências de normalidade.
Restaram apenas Avery e Frim, para cuidar da mãe que definhava a cada dia — eles conseguiram vê-la raras vezes por conta do treinamento. Mas nem todo o amor e cuidado foram suficientes. trigger : menção a suícidio. Numa noite qualquer, tão comum quanto aquela em que seu pai partira pela última vez, Avery encontrou a mãe. O quarto estava silencioso, iluminado apenas pela luz prateada da lua que se infiltrava pela janela. A princípio, Avery pensou que a mãe estivesse dormindo, seu rosto finalmente em paz após meses de sofrimento silencioso. Mas ao se aproximar, a terrível verdade se revelou. O frasco vazio de láudano na mesa de cabeceira. A pele fria ao toque. O silêncio ensurdecedor onde deveria haver o suave ritmo da respiração. Sua mãe havia partido por escolha própria, deixando-os abandonados a própria sorte. trigger : fim de menção. Os anos que se seguiram à morte da mãe foram os mais difíceis para Avery e Frim, especialmente pela perca da casa e as economias da família com o funeral. Órfãos e desamparados, os gêmeos se agarraram um ao outro como náufragos em meio à tempestade. Frim, sempre o mais pragmático, assumiu o papel de provedor, treinando incansavelmente e pensando no futuro deles. Avery, por sua vez, aprimorou suas habilidades como ladra, tornando-se uma sombra ainda mais furtiva. Nas noites frias de inverno, quando o vento uivava pela Escola, os irmãos se aconchegavam juntos sob cobertores remendados, compartilhando histórias e sonhos sussurrados. Frim falava com admiração dos grandes heróis do reino, de batalhas gloriosas e dragões majestosos cortando os céus. Seus olhos brilhavam ao imaginar-se um dia vestindo o uniforme da Infantaria, servindo ao reino que tanto amava. Avery ouvia em silêncio, um nó se formando em sua garganta. Como poderia seu irmão ainda acreditar na glória de um reino que os havia abandonado? Que havia enviado seu pai para uma morte sem sentido e empurrado sua mãe para o abismo? Mas ela não tinha coragem de destruir os sonhos de Frim. Ele era tudo o que lhe restava, seu porto seguro em um mundo cruel e indiferente. O pátio estava iluminado pela suave luz do anoitecer quando Avery foi levada até lá para realizar o ritual do Cálice dos Sonhos. Com mãos trêmulas, ela tomou um gole da mistura e caiu em um sono profundo. Sua alma foi transportada para Sonhãr, mas não era um lugar de paz. Era um pesadelo sombrio e opressivo, onde criaturas terríveis espreitavam nas sombras. Avery lutou para acordar durante horas, seu corpo se contorcendo na tentativa de escapar do sono hipnótico.
Finalmente, no último segundo antes do amanhecer, ela conseguiu despertar com um grito estrangulado. Mas a sensação de ter sido arrastada pelas trevas ainda permanecia em sua mente atormentada. Ao abrir os olhos, Avery foi recebida pelo calor reconfortante do abraço de Frim. O dragão havia sido despertado pelo chamado de sua futura companheira. E assim, no dia seguinte após a ceifa, o ovo que Avery havia escolhido eclodiu em um filhote de dragão com manchas negras e marrom — uma prova inegável de que ela havia sido escolhida pelo dragão. Mas ao invés de se alegrar com essa honra, Avery apenas sentiu vergonha e desespero. Em seus momentos mais sombrios, ela até considerou acabar com sua própria vida para evitar esse destino impensado. No entanto, a partir daquele momento, Avery sabia que não podia voltar atrás. Ela era a companheira de um dragão, e isso mudaria sua vida para sempre. Se qualquer coisa acontecesse com o dragão, Avery perderia a única liberdade que pensava ter — a possibilidade de acabar com tudo. Os anos haviam se passado, trazendo consigo mudanças sutis. Frim cresceu forte e determinado, sua lealdade ao reino inabalável apesar das dificuldades. Avery, por outro lado, sentia-se cada vez mais sufocada pelos muros da cidade. A esta altura, Ember havia idade o suficiente para montar e conforme as aulas avançavam, Avery se perguntava se ele não queria matá-la de uma vez. No entanto, suas incursões noturnas tornaram-se mais ousadas, seus roubos mais ambiciosos. O que parecia até ser permitido por Ember. Foi numa dessas noites, quando a lua cheia pairava sobre Aldanrae como um olho vigilante, que Avery fez uma descoberta que mudaria tudo. Ao invadir uma das maiores residências, ela se deparou com uma repartição sob um quadro. Quando o afastou, seus dedos roçaram algo metálico e frio. Intrigada, ela removeu a obra, revelando um pequeno baú de ferro. Quando Avery conseguiu quebrar a fechadura, ela encontrou a pedra mais preciosa de Aldanrae. Era o que precisava. A jovem sabia que sua decisão era egoísta e praticamente uma missão suicida. Abandonar sua família, seus deveres, seu dragão, tudo o que conhecia... Mas a ânsia por liberdade, por descobrir quem ela realmente era longe das expectativas de todos, era mais forte que qualquer senso de dever. Não havia lugar para ela em Aldanrae ou em Sonhãr. Na noite escolhida para sua fuga, Avery preparou uma pequena trouxa com seus pertences mais preciosos. Seu mapa, algumas mudas de roupa, ervas para poções básicas. Tudo estava pronto.
Ela esperou pacientemente que o Instituto mergulhasse no silêncio noturno, quando poderia escapar sem ser notada. Mas o destino tinha outros planos. Pouco antes da meia-noite, gritos ecoaram pelos corredores de pedra. O cheiro acre de fumaça invadiu as narinas de Avery, despertando-a de seus devaneios. Ela correu para a janela e viu, horrorizada, as chamas que devoravam vorazmente o lado oeste do Instituto. O fogo se espalhava rapidamente, alimentado pelo vento que soprava naquela noite. Avery hesitou por um momento, dividida entre seu plano de fuga e o dever de ajudar. Mas ao ouvir os gritos desesperados de seus colegas, ela não pôde ignorar. Deixando sua trouxa para trás, Avery correu pelos corredores em direção ao foco do incêndio. Sua mente fervilhava de perguntas. Como aquilo acontecera? E por que justo na noite em que planejava fugir? Enquanto corria, Avery não podia deixar de pensar que, de alguma forma, o destino havia conspirado para mantê-la ali. O universo parecia determinado a não deixá-la escapar. Avery correu pelos corredores enfumaçados, o coração batendo freneticamente contra suas costelas. O ar estava denso e sufocante, carregado de cinzas e gritos de pânico. Através da fumaça espessa, ela vislumbrou uma figura familiar — Frim. Seu irmão gêmeo estava no centro do caos, ajudando um grupo de cadetes mais jovens a escapar. Seus cabelos castanhos estavam manchados de fuligem e por um breve momento, Avery sentiu uma onda de orgulho e amor por seu irmão. Mas então, em um instante terrível, tudo mudou. Uma língua de fogo, ardente e voraz, irrompeu de uma sala próxima. As chamas dançaram no ar por um segundo, belas e mortais, antes de encontrarem seu alvo. Frim. O grito de Avery ficou preso em sua garganta quando viu as roupas de seu irmão pegarem fogo. Em questão de segundos, as chamas envolveram Frim, transformando-o em uma tocha humana. Sem hesitar, Avery se lançou em direção a ele. O calor era intenso, quase insuportável, mas ela ignorou a dor. Com as mãos nuas, ela bateu nas chamas que consumiam seu irmão, sentindo sua própria pele queimar no processo. Com uma força que não sabia possuir, Avery arrastou Frim para longe do fogo. Suas mãos agarraram um tapete chamuscado no chão, e ela o usou para sufocar as chamas restantes no corpo do irmão. O caminho para fora do Instituto era um labirinto de chamas e escombros. Avery carregava Frim, que estava semiconsciente, murmurando palavras incoerentes. Cada passo era uma agonia, o peso de seu irmão e a dor de suas próprias queimaduras ameaçando derrubá-la. Mas Avery se recusava a desistir. Ela precisava salvá-los.
❛ personalidade.
Avery tem um forte instinto de autopreservação, o que a leva a priorizar seu bem-estar acima de tudo. Isso se reflete em suas manias: frequentemente, ela mexe nos cabelos ou passa os dedos pelas bordas de objetos ao seu redor quando está nervosa, um hábito que a ajuda a se acalmar. Apesar de sua fachada áspera e mal-humorada, Avery tem um coração leal, especialmente em situações críticas. Quando alguém está em perigo, ela se transforma, agindo com coragem e determinação. Essa dualidade a torna imprevisível, pois seu egoísmo pode se sobrepor ao seu desejo de proteger os outros. Avery tem uma forte aversão à rotina e ao conformismo. Ela não suporta regras arbitrárias e frequentemente se rebela contra expectativas familiares e sociais, o que a leva a decisões impulsivas que desafiam a lógica. Sua tendência a agir por impulso muitas vezes a coloca em situações complicadas, mas ela não se importa — para ela, a liberdade é mais valiosa do que a segurança. Gosta de escapadas noturnas, especialmente em direção aos jardins do Instituto, onde se perde em devaneios e cria ilusões de terras exóticas. Essas escapadas são um refúgio para ela, um momento de desconexão da realidade opressiva que a cerca. Por outro lado, Avery detesta a monotonia e a mediocridade. O cheiro de tinta fresca e o som de páginas virando a atraem, e ela adora explorar novas ideias e culturas por meio de livros e relatos de viagens. Sua aversão a conversas superficiais e trivialidades a leva a evitar grupos que não compartilham suas aspirações. Firme em suas convicções, Avery raramente muda de opinião, o que pode ser tanto uma virtude quanto um defeito. Essa inflexibilidade a torna uma figura intrigante, uma rebelde sonhadora em busca de liberdade e autoconhecimento, sempre à procura de algo que a faça sentir-se viva. Avery nunca teve amigos duradouros além de seus irmãos, ou interesses amorosos. Ela se compara constantemente às meninas que a cercam, observa suas curvas bem definidas, cabelos impecáveis e peles bronzeadas com uma mistura de admiração e frustração.
Essa autoimagem a afeta profundamente, fazendo com que se sinta inadequada. Quando se vê em situações sociais, Avery às vezes se perde em suas próprias reflexões e acaba errando as respostas ou se enrolando nas conversas. Sua mente é um turbilhão de pensamentos e emoções, o que pode fazer com que sua fala se torne confusa e hesitante. Essa insegurança a torna ainda mais isolada, intensificando sua sensação de ser uma estranha, mesmo entre os outros. Apesar disso, ela tenta se manter autêntica, buscando nas palavras de grandes escritores e nas aventuras de personagens fictícios uma forma de se conectar com o que realmente deseja. Essa busca constante por identidade e aceitação a torna uma pessoa fascinante, mas também vulnerável, navegando entre a necessidade de liberdade e a luta contra suas próprias inseguranças. Em seu íntimo, Avery anseia por um lugar onde se sinta aceita. Embora tenha crescido seguindo a Fé Antiga e acredite em Erianhood, algo dentro dela se rebela contra as crenças que lhe foram ensinadas desde a infância. A jovem chandeling sente um conflito interno cada vez que ouve os ensinamentos sobre Sonhār e o equilíbrio entre bem e mal. Para Avery, a liberdade é seu bem mais precioso. A ideia de estar presa a um destino predeterminado ou às vontades de uma deusa, por mais benevolente que sejam, a sufoca. Ela ansia por fazer suas próprias escolhas, traçar seu próprio caminho sem a sombra de uma divindade ou dragão pairando sobre seus ombros. No entanto, Avery não pode negar a influência que a Fé Antiga exerce em sua vida. Está entrelaçada em cada aspecto de Aldanrae, desde as tradições militares até as interações sociais entre os changelings. Ignorar completamente essa influência seria como tentar negar a própria existência. Mesmo assim, ela não pode deixar de pensar nas possibilidades que o futuro pode trazer. Talvez, um dia, encontre um equilíbrio entre respeitar as crenças que moldaram sua sociedade e viver de acordo com seus próprios princípios. No entanto, por enquanto, Avery apenas se sujeita às normas e expectativas sobre ela.
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Revenge.
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), jeno sádico, size kink, overstimulation, strength kink, spanking leve, breeding kink, corruption kink, spanking, terror, spit kink, choking.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 4.8K
SINOPSE: — ❝Você denunciou a boate na qual Jeno era o dono, e no mesmo segundo em que o homem colocou seus olhos em ti, decidiu que se vingaria pessoalmente.❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
O som estridente da sirene se dissipava ao ar, escutava ao menos cinco delas tocando simultaneamente, incomodava. O pânico surgia no local pelos disparos a queima roupa provindo dos oficias com a falsa intenção de “acalmar” quem se encontrava na boate.
As luzes alternantes entre vermelho e azul brilhavam sob o rosto de Jeno, assim como toda a casa de festas, contrastava com a noite escura. Já era madrugada, umas quatro da manhã? Não sabia dizer, ao mesmo tempo que parecia ter acontecido em um estalo, jurava estar a horas vendo uma quantidade exorbitante de guardas adentrarem o imóvel e retirarem vagarosamente as pessoas de dentro. Os cachorros farejavam cada mínimo pedaço do lugar, podia-se apenas distinguir uma mistura agoniante de resmungos altos e latidos.
Ao retornarem para o lado de fora, as ônix encontraram as bolsas cheias nas mãos dos oficiais. Conhecia bem o que havia dentro.
Respirou fundo, vendo alguns dos homens vindo até ele. Foi atingido contra o capô de uma das viaturas com força, semicerrou as sobrancelhas, mas não tentou contestar a polícia.
Seus pulsos foram algemados, o metal gelado contrastou com a pele quente coberta pela jaqueta de couro, a expressão fechou.
Foi empurrado ao carro sozinho, enquanto via alguns de seus trabalhadores amontoados no banco de trás como no porta malas dos automóveis federais.
Em uma denúncia, todo seu investimento caiu a zero. Seus homens foram presos, a balada não tinha mais visitas como antes, estava praticamente falida.
“Recebemos uma denúncia sobre venda de substâncias ilícitas na sua boate para menores de idade. Isso é verdade? Senhor Lee.”
Jeno riu de forma sarcástica.
“Não, senhor.”
O moreno não pensou nem por um segundo ao afirmar. Era incontestável o fato de que não iria preso, Jeno era o filho do senador, fazia o que bem entendesse na hora que almejasse. Foi preso diversas vezes no passado, mas nunca ficou mais de um dia dentro da cela.
Sinceramente estava pouco se lixando para isso, mas ao ter seu meio de venda irreversívelmente arruinado, a paz não era a mesma. A denúncia tinha simplesmente um mandado de busca bem sucedido, com quilos de cocaína apreendidos pela polícia, mas não ousariam arriscar manchar o nome da família fundadora da pequena cidade.
A única coisa que conseguia se passar pela cabeça de Jeno era quem havia denunciado, e por quais motivos.
E a única certeza era que, a pessoa poderia se considerar morta.
Enquanto seus comparsas mal dormiam com a intenção de integrar a reputação da casa novamente, Jeno estava decidido a acabar com a pessoa que fez a ligação. Pensou por dias qual seria a punição, o faria pagar com a vida.
Conseguiu a linha de transmissão, pediu para que seguissem o endereço de IP cadastrado da ligação e em menos de horas tinha praticamente a vida inteira da pessoa em páginas.
E essa pessoa era você.
O principal motivo do porque ter denunciado era idiota, totalmente idiota. Estava em um "rolo" com um garoto do seu curso, definitivamente apenas estava. Sua amiga te mandou uma foto dele com alguma outra garota na boate, eles estavam ficando.
Na hora a raiva pareceu incontrolável. Sabia que ele sempre vendia nas festas, então fez a única coisa que passou pela sua cabeça no momento.
Ligou para a delegacia e fez uma queixa de contrabando de substâncias ilícitas na boate.
Depois do acontecido apenas desligou a chamada e chorou batendo em seus ursinhos de pelúcia que enfeitavam o quartinho, tentando de algum jeito descontar a raiva.
A surpresa aconteceu no outro dia, de manhã o assunto número um dos grupinhos de festas universitárias eram as publicações do jornal da cidade, informando a apreensão de drogas na casa de festas.
Quando a notícia saiu foi um espanto total por sua parte, não tinha noção que havia feito esse caos por um coração partido.
O pior foi ver seu "ex" saindo com nem sequer uma consequência, se sentiu ridiculamente idiota.
Deixou isso completamente de lado, pensou que pelo menos eles haviam sido presos justamente, por mais que tivesse sido por um chute completamente aleatório em um momento seu de sensibilidade.
Jamais imaginaria que as consequências retornariam todas para você. Que te fariam implorar por perdão, ajoelhada.
E assim o terror começou.
Primeiro ligações anônimas, com uma voz editada em um tom grosseiro, às vezes continha apenas risadas, simplesmente bloqueava. Achava que era trote, mas, no fundo elas te davam um certo receio aterrorizante.
Em sua cabeça era algo repentino, porém, os telefonemas persistiam. Eram inúmeros contatos ligando durante o dia, não adiantava bloquear ou algo do tipo, um número novo sempre surgia. Falando coisas assustadoras, te ameaçando.
“Eu vou acabar com a sua vida.”
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
“Vou te fazer desejar estar morta.”
Passou a trocar o número quase toda semana, tinha paz por poucas horas até esse ciclo reiniciar novamente.
Visitava a polícia regularmente, dizia o que estava acontecendo, mas era inútil, simplesmente não havia nada consistente, como se fossem celulares fantasmas.
Estava enlouquecendo. As ligações, a sensação estranha de sempre estar sendo perseguida toda vez que saia de casa, o medo.
O medo estava te consumindo.
Jeno não era um homem de joguinhos como estes, em um piscar de olhos poderia te ter aos seus pés, morta, presa, sequestrada. Do jeito que preferisse.
Porém, desde a primeira em vez que seus olhos encontraram o seu rostinho pequeno na imagem da identidade, se tornou um homem curioso.
Queria saber mais sobre você, uma garota que aparentava ser tão certinha, inocente… Mexer com esse tipo de gente não combinava com seu perfil.
As redes sociais eram tão famosas que era quase impossível não dar uma olhada. Tinha certeza que acharia algo sobre você ao jogar seu nomezinho na lupa de pesquisa, porém, descobrira que você não tinha redes sociais. Seus pais não permitiam.
Como sabia? Talvez obtenha a resposta ao clonar seu número de celular. Sentiu-se como se estivesse vendo o celular de uma garota que não habita no mesmo planeta que o dele, era tão inocente que parecia viver em uma realidade paralela, um conto de fadas. Jeno leu todas as conversas de seu celular desde que o adquiriu, dos desabafos dramáticos sobre o quão controladores seus pais eram, até as trocas de mensagens com o cara que estava nomeado como "escroto". Rapidamente o reconheceu pela foto de perfil, era um dos caras que sempre frequentavam o seu estabelecimento, e às vezes ajudavam nas vendas. Provavelmente o Lee nunca havia se divertido tanto, te ver sendo manipulada tão facilmente era de um certo modo até irritante, tão burra.
Em questão de horas se encontrava certamente obcecado. Uma garotinha tão boa, acabado de começar uma faculdade, notas sempre satisfatórias, trabalhava em turno vespertino na loja dos seus pais — que por sinal eram entusiastas extremamente religiosos.
Depois de um tempo não parecia ser suficiente apenas te observar de longe, queria provir de sua atenção, assim começaram as ligações, que ao passar do tempo evoluíram para escanteios toda vez que saia. Jeno precisava de um autocontrole absurdo para não te agarrar em alguma esquina qualquer. Almejava sentir sua pele na dele, sua vozinha trêmula, seu coração batendo forte pelo medo.
O Lee não conseguia nem descrever a sensação deliciosa que era te ver correndo para a delegacia com lágrimas nos olhos, e como esperado, não mudando nada. Você não tinha ninguém para te ajudar, estava sozinha.
Começou a lhe seguir á noite quando voltava a pé do curso. Amava te ver olhando para trás franzindo o cenho e andando mais rápido, te ver amedrontada descontava uma sensação inebriante no garoto, ele adorava te ver tão vulnerável.
Em questão de dias se pegou completamente louco por você. Apenas de olhar para o seu rosto o despertava uma satisfação, era tão bonita, merecia uma vingança de ouro, uma menininha que em um pequeno deslize cometeu um erro que irá se arrepender para sempre. Jeno não queria somente se vingar de você, ele te queria. Queria poder te ver todo segundo, te usar como bem entendesse, te ter aos seus pés. Amava essa brincadeirinha onde ele era o lobo e você o cordeirinho indefeso.
Chegou a um ponto que a ideia de mandar alguns de seus capangas te matarem estava fora de questão, não seria tão divertido, seria entediante. O Lee sabia que poderia se divertir até demais contigo, queria quebrar essa marra de garota mimada e egocêntrica, te queria daquele jeitinho: burrinha, vulnerável, queria a sensação que pertencia a ele, que era dependente dele, queria te moldar, manipular.
Queria te corromper.
No mesmo instante te imaginou, estragada, sem pureza nenhuma no corpinho pequeno, cheia por dentro. Céus, por que gostava tanto dessa fantasia?
Tiraria tudo de você, te faria implorar para ser fodida por ele. Exploraria cada pedacinho da sua pele, cada curva, decoraria cada expressão, cada gemido.
Além das assustadoras chamadas que te perturbavam, passou a jurar que alguém frequentemente jogava pedras na janela de seu quarto, assim como quando sozinha sempre escutava passos pesados no andar de baixo. Continuava ignorando, nunca tinha coragem de descer e averiguar.
Passou a viver com um certo medo. Na verdade, estava em puro pânico.
Tentava se convencer estar louca, alucinando, sentia-se em um filme, onde a protagonista é pateticamente idiota, burra, mas ao parecer interpretá-la consegue entender a tamanha dificuldade e peso em seus ombros.
Não conseguia dormir, não comia direito há dias, para falar a verdade saia da casa com muito esforço, chorava toda vez que escutava o toque de seu celular.
Jeno não poderia estar mais feliz ao te ver sendo lentamente destruída, ele queria mais, queria te fazer sentir na pele, se arrepender.
[…]
Pela milésima vez no dia, escutava o irritante som que seu aparelho eletrônico fazia, encolhida na cama, entre os lençóis, suada, ofegante de medo.
Reuniu alguma coragem de seu corpo. Atenderia. Atenderia e mandaria a pessoa que estava fazendo esse inferno em sua vida a merda. Não aguentava mais, queria apenas paz, sem toda essa perseguição torturante.
Deslizou o botãozinho verde para cima, e ao sussurrar um “oi…?” baixinho, entre soluços, deu-se em conta. Estava chorando, tremendo.
Percebeu então que não conseguiria falar mais nada para quem fosse do outro lado da linha. Seu coração batia forte em puro medo, sozinha.
Sozinha?
“Como o meu anjinho está?”
Engoliu a seco, desta vez a voz não estava modificada, o timbre era grave, rouco, conseguia escutar a chuva forte abafada atrás da ligação.
“C-com quem… Com quem estou falando?” — A pergunta saiu tremida da sua garganta, baixinha, em um tom fino, parecia gritar o quão vulnerável estava.
“Finalmente decidiu atender as minhas ligações? Querida.”
Ficou em silêncio, o coração se apertou, os olhos lacrimejaram-se. A adrenalina começou a ser produzida com maior abundância, não tinha mais controle de suas mãos, tremiam muito, pareciam acelerar ainda mais o seu coração e o pânico alimentar-se de seu corpo ainda mais. O celular caiu sobre a colcha.
“Porque não me responde em bebê? Me ignorou por tanto tempo… Você é uma menina tão má. Não acha que anda cometendo muitos pecados? É uma boa garota, não é?” — Emitiu um risinho, em deboche.
“Ah... Esperei por isso a tanto tempo anjinha. Por que não vem me ver? Desce as escadas, eu quero te ver.” — O tom que foi usado não era como um pedido, parecia mais como um mandamento. Suas pernas estavam bambas, espremeu as pálpebras com força. Se isso fosse um pesadelo, gostaria de acordar o mais rápido possível.
Sua cabeça entrou em pane, tudo ficou em branco, estava vivendo o seu mais puro terror.
Ele realmente estava no andar debaixo de sua casa? Justamente no domingo, quando seus pais haviam acabado de sair para a missa.
Estava paralisada, com a respiração curta, o ar não ia aos pulmões satisfatoriamente. Fechou forte as mãos no edredom como se sua vida dependesse disso. As lágrimas cintilavam no seu rostinho, se desenrolou das cobertas lentamente.
Por mais que estivesse com medo, com o coração batendo tão aceleradamente que podia jurar estar prestes a ter um ataque cardíaco, foi em passos lentos, na pontinha do pé. Girou a maçaneta do seu quarto com delicadeza, receosa.
Não sabia o motivo de estar fazendo isso, correndo para o perigo. Talvez apenas quisesse que essa tortura se finalizasse logo, mas algo nas palavras do homem que escutou pelo outro lado da linha lhe persuadiram. Queria saber o dono da voz, o que faria consigo, o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
Se apoiou na parede que a escondia das escadas, se inclinou bem pouquinho, para quem fosse que estivesse ali não te visse.
Averiguou o local e pelo que via, não tinha ninguém.
Desceu um andar da escada de madeira, se agachou, procurando ter uma visão mais ampla sem realmente ir muito fundo, e ao escutar um rangido da mesa contra o piso, gelou, moveu os olhos até o móvel lentamente.
Estava vazia.
Expirou fundo, em um alívio momentâneo. Apertou os olhinhos e ainda agachada, desceu mais um andar.
Abaixou a cabeça com a intenção de não tropeçar ao se movimentar, voltando a olhar para a posição anterior rapidamente, e então estava lá.
Sentiu um arrepio pela espinha percorrer o seu corpo, paralisou no mesmo segundo.
A roupa toda preta enfeitava o corpo enorme, alto. Uma máscara de caveira coberta com manchas vermelhas escondia o rosto do homem, estava parado, desconfortavelmente parado. Parecia olhar para você.
Piscou várias vezes, não queria acreditar no que estava acontecendo, suas pernas não te obedeciam, sua mente te mandava correr o mais rápido possível, gritar ou algo do tipo, desesperada.
Seus olhinhos brilharam, não em um sentimento bom. Ao contrário, cintilavam pelo terror que estava passando, lacrimejando e acumulando água até as bordas. Sua respiração se tornou falha, fraca e curta. Estava hiperventilando.
Em passos leves a figura maior foi se aproximando de você, que nem ao menos conseguia mexer um músculo, tremelicando dos pés a cabeça.
Mesmo no penúltimo andar da escada, o homem parecia ter o seu tamanho mesmo que estivesse no chão do primeiro andar, era enorme.
"Desce."
A voz grossa ordenou. Estava tão assustada, chorava baixinho, entre soluços, tentava se controlar, mas o medo persuadia seu corpo.
Jeno suspirou fundo, estava sorrindo por debaixo da máscara, um sorriso vitorioso, amava te ver assim: tão fraca, em pânico.
"Achei ter te mandado descer..."
Tombou a cabeça um pouco para o lado, te observando, parecia em dúvida.
Conseguiu vislumbrar seus olhos escuros e pele clara pelo pequeno vão da máscara, transbordavam malícia, volúpia, arrogância.
Uma risada abafada rasgou o ambiente silencioso, alimentado apenas pelo som da chuva caindo do lado de fora.
"Vai realmente me fazer te trazer até aqui a força? Anjinha..."
Seus olhos subiram até os dele, Jeno não soube colocar em palavras em como amou ver seu rostinho molhado em lágrimas, com o corpinho trêmulo lutando contra si mesmo para se mover sozinho.
A figura masculina se aproxima, agachando em sua frente, apoiando os braços nos joelhos de modo desleixado.
"Quando eu mando, você obedece."
Foi dito de forma bruta, e tudo que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça positivamente, respirando de modo tão curto que podia se confundir com soluços.
A mão coberta pela luva áspera roçou em sua bochecha, descendo até o pescoço, onde ali fora agarrado, sem delicadeza alguma.
Te puxou para ele, seus rostos a centímetros de distância, as faíscas de seus olhos queimavam sob o luar.
"Seja uma boa garota e talvez eu pense em pegar leve com você, sua vagabunda filha da puta.”
Te jogou no mesmo lugar que estava na escada, desceu até os pés encontrarem o chão novamente.
Te chamou com o queixo em sinal que fosse até ele, e sem nem pensar duas vezes se arrastou até o homem, com as perninhas bambas, caiu sob os sapatos bem lustrados do maior.
Jeno te pegou pelo braço e lhe forçou a se levantar para ficar de frente a ele, assim você conseguiu notar a diferença gritante de tamanho que tinham. Os ombros largos e os vinte centímetros a mais de altura te fazia se sentir insignificante, mais precisamente, morta.
Pensou, estava definitivamente morta, esse cara iria te destruir, te matar dos piores jeitos possíveis, e o pior: nem ao mesmo teria chance de lutar pela própria vida.
— Por que você faz isso comigo? — Sua voz era fraca e arrepiou-se ao sentir os dedos dele na sua nuca, roçando entre o couro cabeludo.
— Nem mesmo tem noção da merda que fez… — riu anasalado, incrédulo — se você não tivesse chamado a polícia nada disso estaria acontecendo, sabia? — Desviou o olhar ao chão, não era burra, sabia do que ele estava falando. Era a boate.
"Ele deve ser algum dos capangas que o dono enviou para me matar", você pensou, e involuntariamente sentiu seu peito afundar, não, não queria morrer ali.
Se debateu sob o homem, tentou empurra-lo com todas as forças. — Me deixa ir! Me deixa ir! Eu não quero morrer, por favor, não me mata! Eu nunca quis prejudicar a boate, me deixa ir por favor! — Chorando, implorou a ele, com a voz em meio a soluços desesperados, e tudo que recebeu foi um empurrão dele em seu corpo. Caiu no estofado do sofá, o corpo grande envolveu o seu de uma forma que se tornava impossível mexer um músculo sequer. O maior segurou seu rosto com uma mão, enquanto a outra pesou sobre o seu rosto com força.
"Fica quieta."
Sua garganta entalou, sentiu sua bochecha queimar. O obedeceu sem questionamentos, poucos segundos se passaram até o mesmo se afastar um pouco.
Te observou ali, jogadinha no estofado, as perninhas desnudas que mostravam mais do que deviam, os cabelos enlaçavam seu corpinho tão bem. Jeno salivou diante a visão. — Ah meu anjo... Eu vou te arruinar, te destruir.
Se sentia suja, mas ao ouvir o homem a sua frente te chamando desses apelidinhos falsamente "carinhosos", falando tão lentamente, fazia seu coração bater aceleradamente. Chegou a um ponto que não sabia se era o medo ou se mexia diretamente contigo de outra forma.
Aplicou uma distância considerável de ti, e pareceu pensar por alguns segundos antes de retirar a máscara de um jeito lento, as luzes fracas te impediam de notar todos os detalhes, mas isso o fazia parecer ainda mais lindo. Ao retirá-la, chacoalhou um pouco a cabeça, a fim de ajeitar os cabelos, te olhou de cima, superior.
Seus olhos pareciam uma sopa de ódio e atração na mesma proporção, suas sobrancelhas estavam semicerradas e seu maxilar travado o fazia parecer ainda mais másculo.
O objeto fora jogado em um canto qualquer da casa, se apoiou no estofado, ficando por cima de você.
"Abre a boca."
Piscou sozinha algumas vezes antes de acatar a ordem do moreno, entreabriu os lábios de forma tímida, e sua mandíbula fora agarrada de forma bruta por ele.
O rosto do moreno estava a centímetros de distância do seu, trocaram olhares antes do filete de saliva deixar a boca do homem e despender-se até a sua. Sem cortar o contato visual Jeno pressionou seu queixo, te fazendo encostar os lábios.
"Engole."
O Lee observou sua traqueia se movimentando pelo pescoço fino, sorriu de lado satisfatoriamente ao te ver o obedecendo tão bem.
Algo acendeu em seu íntimo e seu corpo ferveu, a ansiedade misturada com apreensão te deixava sedenta.
O joelho do homem estava no meio de suas pernas, esfregou as coxas contra ele ao sentir o beijo molhado dado em seu ombro pela figura masculina. Ao tê-lo tão próximo conseguia sentir o aroma amadeirado se dissipar de seu pescoço, invadir seus sentidos e despertar um incômodo latente no íntimo.
Ele se virou até você novamente, afundou a destra em seu pescoço e inclinou seu rosto ao dele, lambendo seus lábios antes de os invadir com a língua. O ósculo era quente, suas línguas se movimentavam de um jeito que pareciam se completar, escorregavam uma na outra dentro da boca. Jeno sentia o gosto de morango industrializado contaminar sua consciência, tão doce que parecia enjoativo, assim como o perfume que exalava. O beijo te deixava inquieta, passeava as mãozinhas pelo abdômen coberto, rastejando até o peitoral, receosa de chegar até a nuca.
Ao sentir a abstinência de folego virou o rosto para o outro sentido, tentando recuperar ar, e não se conteve em choramingar ao sentir o moreno chupando sua pele sensível.
Um rastro de saliva fora deixado em seu colo, a derme úmida parecia pegar fogo. O meio de suas pernas estava formigando, molhado, incômodo.
Pressionou o moreno para trás, o afastando de você ao sentir a pressão de seu quadril contra a sua intimidade. Ofegante, chorosa e manhosa, resmungou contra os lábios dele, virando o rosto e fugindo das carícias oferecidas pelo Lee, que respirou fundo, cínico.
— Sinceramente não sei porque ainda estou sendo carinhoso com uma putinha como você. — Te manuseou com facilidade ao te deitar no sofá, bloquear sua respiração com a destra, essa que agora estava livre de luvas e a manga da camisa preta estava até os cotovelos. As veias grossas de seu braço não passaram-se despercebidas de seus olhos, ronronava em deleite da aspereza dos dedos roçando na pele macia e fina.
A sua inquietude se expressava através dos dedos ágeis na barra do shortinho de pijama que usava, a pressão entre as coxas e a carinha de cachorrinho abandonado expressavam o quanto precisava dele. Com esforço esticou os braços até Jeno, ficou ajoelhada perante a ele, com as mãos se apoiando nos antebraços do maior.
— M-me toca... — Um sorriso de lado se fez a mostra no rosto do maior, que afagou seus cabelos, acariciou sua bochecha como se fosse uma gatinha.
— Não entendi o que a minha vagabunda disse. Repete pra mim anjinha. — Semicerrou as sobrancelhas e engoliu a vergonha a seco, umedecendo os lábios antes de reverberar um "me toca...?" que saiu quase como um gemido, estava sedenta, algo incomodava no íntimo e seu corpo implorava pelo de Jeno.
— Ah eu vou tocar sim bebê... Seu corpo inteirinho vai ser meu, não vai? — sussurrou perto do seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteiro, e uma afirmação manhosa positiva saiu de sua garganta.
Sua blusinha foi suspensa em um piscar de olhos, revelando o busto coberto pelo sutiã bonitinho, tendo o fecho aberto quase que automaticamente, sendo a última vez que o vira ao vislumbra-lo jogado em meio ao tapete felpudo da sala.
Jeno capturava seus lábios tão bem, hipnotizada, bêbada, seus toques faziam seu sangue correr fervente pelas veias, o ar se fazia cada vez mais curto, o coração batia cada vez mais forte toda vez que olhava para o rosto do homem, ele era tão bonito.
Seus olhos pareciam te chamar, manipular, talvez até gostasse da ideia.
Não respondia mais por si mesma, se sentia debilitada, bêbada de prazer. Deixava com que o Lee fizesse o que bem entendesse com o seu corpinho, tocasse onde quisesse, te apalpasse do jeito que preferisse.
Já não lembrava onde sua parte debaixo havia ido, estava sem roupa alguma, diferentemente do moreno, que ainda estava completamente coberto. Era expressivo o quão moldada estava sendo, quem controlava, quem escolhia e quem mandava.
Jeno tateava suas curvas com devoção, sempre sorrindo e soltando risadas baixas ao tocar sua pele arrepiada, sua intimidade úmida e seus peitinhos duros, amava saber o quanto você precisava dele. O quanto o queria.
Os beijos agora eram molhados, brutos e necessitados, o pau doía sobre as camadas de pressão que se fazia contra o falo, a fome por você aumentava toda vez que as mãos corriam pela sua cintura fina, apalpava a carne volumosa da bunda e massageava os seios. Amassava seu corpo contra o dele, qualquer distância era roubada pelo corpo maior, se esfregava e roçava contra o quadril do homem, estava tão sensível que poderia gozar apenas do encostar no moreno.
O peso da mão do homem atingiu a polpa da sua bunda, sentiu a carne sacolejar. Gemeu em surpresa, sentindo a dor se expandir pela sua pele, queimando.
As duas mãos foram para as suas nádegas, cobrindo quase toda a sua região, estimulando cavalgadas no membro duro dentro das calças. A umidade molhava a região, seu clitóris roçava contra o tecido áspero, gemia como uma gatinha, manhosa. Sentiu suas perninhas tremerem, algo crescendo em seu interior, então desesperou-se ao se esfregar contra ele com mais necessidade, se desmanchando. O prazer te atingiu tão fortemente que suplicou pelo moreno ao sentir uma onda despender-se em seu corpo, mas foi detida de mexer pelas mãos do maior cravadas em sua cintura.
"Quietinha... Quietinha, eu vou te foder agora."
Respirou fundo, tentou relaxar o corpinho, mesmo com as contrações persistentes em seu interior pulsante, quente e babadinho.
Jeno espalhou a sua lubrificação em toda sua região erógena íntima, deixou um filete de saliva cair sobre o seu canalzinho, meteu tudo para dentro com os dedos, fazendo um movimento de vai e vem.
— Hmm... Vai doer muito...? — Perguntou, chorosa.
— Tadinha da minha anjinha... Vai te destruir, não vai? — Gemeu um "uhum" arrastado, enquanto reforçava dando um sinal de cabeça positivo, arrancando uma risada do Lee.
— Não acha que você merece sofrer um pouquinho? Você foi tão má, pequena… — Choramingou, mimadinha, assim como Jeno esperava.
Se debateu por baixo do moreno, tentou se virar para ele, sem sucesso, tudo que recebeu foi uma palmada forte. O pesar era tão dolorido que sentia a derme formigar, queimar como um rastro de fogo.
Dois dedos foram levados até o seu interior, reclamou baixinho pelo incômodo, mas tentou relaxar o corpinho. Jeno continuou estocando até sentir que você poderia levar outro, te acostumando.
As contrações que dava nos dedos de Jeno eram inevitáveis, estava sensível, os dígitos grossos roubavam espaço e te deixava esticada, sentia sua excitação pingar no estofado, babar entre as coxas.
Ouviu o soar metálico do zíper das calças do moreno e automaticamente gemeu receosa. Algo te dizia que aquilo iria te destruir.
Apertou as pálpebras assim como fez com o braço do sofá, receosa ao sentir a cabecinha roçar na entradinha pequena.
Seu quadril foi puxado devagar ao dele, o sentindo roçar toda a sua extensão antes de afundar poucos centímetros para dentro. Arfou, chegou a soluçar entre gemidos arrastados. Estava pateticamente vulnerável, fraca, latejava por dentro, seu interior estava sendo rasgado e parecia que partiria ao meio em qualquer segundo.
— Você não serve nem pra levar pau quieta? É a merda de uma putinha escandalosa, não é? — Debochou, agarrando seus cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando sua cabeça contra o estofado do braço do sofá, abafando seus gemidos. Estocou até o final dentro de você.
Quando sentiu a pélvis do garoto encostar em sua bunda se sentiu no céu, estava cheia. A barriga estufadinha e a sua parte inferior rígida, não aguentaria nem um centímetro a mais.
Se permitiu respirar fundo pela primeira vez na noite, rendida pelo homem, amolecendo o corpo, o deixando te devorar como bem entendesse.
Uma, duas, três estocadas fortes foram desferidas em seu íntimo, de sua boca agora só saia gemidos desconexos, de prazer, baixinhos, aproveitando a sensação de estar sendo preenchida até o último pedaço.
Escutou o maior respirar fundo de um modo alto, em deleite, ao se enfiar por inteiro novamente.
— Porra, bonita pra caralho quando leva meu pau assim anjinha... — As mãos dele foram ao encontro do seu pescoço, te levantando, colando suas costas no peitoral dele.
Jeno encosta a sua boca na dele, aproveitando o gostinho doce que seus lábios tinham, o ósculo era desajeitado agora, as estocadas ritmadas incessantes ferviam seu corpo, era bruto, não tinha um pingo sequer de algo como sensibilidade por ti, queria te arruinar, corromper e sujar.
Rebolou contra o falo, buscando mais contato necessitado, choramingando ao senti-lo te imobilizar.
Quando o moreno notou o relevo marcado na sua barriga, alisou o comprimento, arfou de satisfação. O entra e sai se torna frenético, tombou a cabeça de prazer, tremendo ao sentir o pau empurrar bem no pontinho preciso no seu interior. "Ah!" — Gemeu alto, apertou suas unhas contra os braços do moreno, que na mesma hora ao notar o local que havia acertado, passou a concentrar em meter ali.
Em questão de mais algumas estocadas seu ápice chegou e seu segundo orgasmo pareceu te deixar ainda mais sensível, manhosa e cansada.
Seu despejo o apertou por dentro, suas paredes internas se contraíram, seu peito queima, se sente efervescer, cai sobre os braços dele.
O moreno grunhiu, as investidas se tornaram frenéticas, seu corpo balançava contra o dele, sua hipersensibilidade queria te fazer lutar contra isso, mas não tinha forças para mover um músculo sequer.
Depois de mais algumas estocadas você sente o líquido quente invadir o seu interior, ronrona manhosa, aperta seu corpo contra o dele, sentindo o vai e vem durar um pouco mais antes de sair de dentro, pingando no acolchoado do sofá.
Seu corpinho todo tremeu, exausta.
"Aprendeu bem a sua lição? Anjinha."
NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
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