#doença misteriosa
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em CAECILIA COLMAIN. Sendo CORTÊS e PRESUNÇOSA, ela foi escolhida como hospedeira e protegida de NEMESIS. Aos VINTE E QUATRO anos, cursa o NÍVEL III. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com JENNA ORTEGA.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 ⋅ 𝐭𝐚𝐬𝐤𝐬
ㅤㅤㅤTRIVIA
GÊNERO mulher cis (ela/dela) IDADE vinte e quatro LOCAL DE NASCIMENTO Colmain DIVINDADE Nemesis — deusa da vingança, do equilíbrio e da justiça divina SEON Pugio — significa adaga, um dos símbolos de Nemesis NÍVEL III, topázio EXTRACURRICULARES xadrez, equitação e duelo mágico FAMÍLIA Filha de Cormac, da casa Colmain, e Ophelia, uma khajol nobre da família Gaeligain. Tem três irmãos mais novos.
ㅤㅤㅤBIOGRAFIA
ㅤㅤㅤ / tw não sei se isso se encaixa em algum gatilho, mas o plot da Caecilia aborda vagamente uma doença debilitante que ela enfrentou na infância.
Sua conexão com a família Colmain vem do seu pai, Cormac — irmão mais novo do Duque Connall —, que se casou com Ophelia, uma khajol de família nobre, porém não tão influente quanto a sua própria. Dentro dos padrões estabelecidos pela casa Colmain, seus pais sempre tiveram um pensamento mais liberal. Eram aventureiros que aproveitavam o tempo livre para conhecer outras terras e povos de Aldanrae, portanto, tinham opiniões mais brandas a respeito dos changelings e não davam tanta importância às tradições seculares da família quanto a maioria dos seus outros membros.
Dos filhos de Cormac e Ophelia, Caecilia foi a primeira a nascer. Era uma bebê pequena e frágil, e logo apresentou graves complicações de saúde que nenhuma prece aos deuses ou rituais de magia pareciam ser capazes de curar. A magia lhe servia parcialmente, aliviando algumas dores e auxiliando a sua respiração quando se tornava muito penoso fazê-lo por conta própria, mas não era capaz de dar um fim àquela condição misteriosa que a debilitava tanto. Por anos, era incerto se a menina sequer sobreviveria até a idade adulta, por isso se tornou invisível para a maioria dos líderes nobres, especialmente aqueles que enxergavam uns aos outros como meras peças de um jogo político. Seus pais não poderiam ter se importado menos com a evidente perda de relevância do núcleo familiar Colmain-Gaeligain dentro do cenário político do império — contanto que Caecilia continuasse apresentando melhoras no seu estado de saúde, eles estariam felizes.
Alguns anos se passaram até Caecilia finalmente demonstrar sinais de estabilidade e seus pais perceberem que ela não precisava mais de tanta assistência como antes. A menina tinha sete anos quando o primeiro dos seus irmãos nasceu. Não muito tempo depois, mais dois meninos vieram. Mesmo com uma considerável diferença de idade entre ela e seus irmãos mais novos, não passava despercebido por Caecilia como seus pais ainda a tratavam de uma maneira diferenciada, como se fosse incapaz de fazer qualquer coisa por conta própria ou de lidar com as consequências negativas dos seus próprios atos.
Quando alcançou a adolescência, já não havia quase nenhum vestígio de que Caecilia houvera sido uma criança fisicamente frágil. Desconsiderando as eventuais crises respiratórias que se manifestavam após longos períodos de esforço físico, a jovem agora era capaz de fazer tudo que seus irmãos mais novos também faziam. Já não ficava mais em casa sob cuidados de empregados quando sua família precisava viajar por Aldanrae e se integrou rapidamente às discussões promovidas em encontros políticos das famílias nobres do império. Apesar dos esforços, era óbvio como algumas pessoas ainda desprezavam a sua capacidade de participar ativamente de decisões políticas, sua imagem de menina frágil e debilitada ainda muito forte no imaginário coletivo dos khajols.
Apesar do ambiente em que foi criada, Caecilia nunca teve a mesma visão de seus pais sobre a vida. Ainda guarda certo ressentimento pela forma zelosa e superprotetora com a qual sempre fora tratada por eles, acreditando que aquilo apenas serviu para torná-la ainda mais fraca. Se seus pais acreditam que os Colmain são muito duros em relação aos changelings e às populações menos privilegiadas de Aldanrae, para ela, as coisas são muito mais simples: o mundo é um lugar cruel e injusto, e ela não pretende se sentir culpada por desfrutar dos privilégios de ter nascido na nobreza.
ㅤㅤㅤHEADCANONS
Por causa da sua delicada condição de saúde na infância, Caecilia aprendeu cedo a apreciar a sua própria companhia. Passava horas a fio na biblioteca da sua casa e também aprendeu a jogar xadrez sozinha, embora o fizesse com os empregados da família na maioria das vezes.
Apesar de não ser naturalmente carismática, pode ser bastante sociável, especialmente com outros khajols. Não age de maneira hostil com changelings, mas tende a evitá-los e seu preconceito em relação a eles não é nenhum segredo, podendo ser facilmente percebido se o assunto vier a tona.
Está sempre tentando testar os próprios limites em atividades que exigem certa habilidade física, como na equitação e no clube de duelos. É comum que tenha leves dificuldades na respiração ou sangramentos nasais durante os treinos por conta disso.
Está de acordo com as tradições dos khajols, mesmo que algumas não a favoreçam, pois acredita que segui-las é a única maneira de se manter em uma posição de relevância para a família e para o povo de Colmain.
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Meninas Selvagens - Rory Power
Há dezoito meses, a Escola Raxter para Meninas entrou em quarentena. Há dezoito meses, uma misteriosa doença virou a vida de Hetty do avesso.
Começou devagar. Primeiro, as professoras foram morrendo, uma a uma. Então, começou a infectar as alunas, transformando o corpo delas em algo cada vez mais estranho. Isoladas do resto do mundo e deixadas à própria sorte, as meninas não se atrevem a ultrapassar o limite da escola. Hetty, Byatt e Reese esperam a cura prometida enquanto a doença se alastra.
Mas tudo muda quando Byatt desaparece. Hetty não medirá esforços para encontrá-la, mesmo que isso signifique quebrar a quarentena e desbravar os horrores que as esperam além da cerca que separa a escola da floresta. E quando Hetty se lança rumo ao desconhecido, descobre que há muito mais mistérios por trás dessa história que ela jamais poderia imaginar.
Meninas Selvagens
Quando baixarem algum livro deixa o like e reposta para outras pessoas conseguirem baixar também.
Boa leitura <3
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ESSA TÉCNICA MISTERIOSA PODE CURAR SUAS DOENÇAS
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O reboot de "Hora do Recreio" que (ainda) não aconteceu (será?)
Caiu nas graças da internet nos últimos dias uma "bíblia" (documento usado no audiovisual para apresentar personagens, temas, ambientes e outras coisas de uma série em desenvolvimento) para Recess: Next Bell, que seria um spin-off de Hora do Recreio, feita há quase dois anos, em 3 de Junho de 2022.
Ao que parece, ou a Disney+ está analisando os números do clássico, que foi ao ar no Brasil tanto no Disney Channel quanto no SBT (e é uma das minhas séries Disney preferidas), ou os próprios criadores estão muito animados com a possibilidade de retomar a animação. "Nós escrevemos a série original pensando em nossos próprios filhos, por isso ela tem um carinho muito grande", diz o documento. "Fizemos testes com vários grupos de pesquisa, e tudo que pensamos é real: os três grupos adoraram a ideia!"
Os grupos, diga-se de passagem, são a audiência para qual o reboot está sendo escrito: crianças que nunca viram a primeira série, pais que gostam de assistir os episódios com os filhos e adultos (sem filhos) que amam a série e adorariam ver onde estão os personagen.
A ideia de Next Bell é apresentar outro grupo de crianças que frequenta a escola Third Street. Muita coisa mudou e pouca coisa mudou ao mesmo tempo, e a série reconhece isso: Randall, o dedo-duro, será o novo diretor da escola, que está prestes a se tornar uma "penintenciária do aprendizado". A nova gangue decide contar com a ajuda de TJ, que se tornou um adulto rico, preguiçoso e sem vida, para tentar salvar a situação.
O novo grupo de crianças da Third Street é liderado por Ruby, uma garota birracial que é ninguém menos que a filha de SPINELLI e VINCE. E nele há crianças de diversas etinias também: Montijo, o palhaço da turma, é uma criança latina; Parnelli, um skatista que viraliza no YouTube e não tem medo de nada; Simone, uma garota chinesa-americana adotada por um casal gay fã de teatro e que é a "mestre dos disfarces" e Everett, um rapaz afro-americano que é o cérebro do grupo.
E onde está o pessoal da antiga Third Street?
TJ, que ficou milionário da noite pro dia após ser expulso da universidade e inventar um novo tipo de videogame que virou sucesso, precisa de seus amigos para ajudar as crianças. E é aí que ele descobre que Ruby é filha de Spinelli, advogada e bissexual (ela participou de uma banda lésbica de neo-punk que se apresentou no coachella e não apenas teve um rolo com TJ, mas talvez também com a GRETCHEN!), e Vince, que por não ser alto o suficiente para a NFL acaba se tornando comentador esportivo.
Eles então saem em busca dos velhos amigos e descobrem que Gretchen não apenas é uma super cientista que está trabalhando em um combustível a base de areia, mas também é uma super gostosona que mexerá com os sentimentos de TJ. Gus hoje em dia é uma mulher trans, ainda envolvida no exército e que se chama Nikki! Passou por muitos preconceitos, é claro, mas hoje é "a cara do exército" tal qual Gracie Hart em Miss Simpatia 2.
Mikey se tornou um barítono reconhecido mundialmente, mas depois abandonou tudo e virou um guru budista, contraiu uma doença misteriosa e faleceu. Ninguém consegue descobrir seu paradeiro até a gangue aparecer e encontrar, entre seus pertences, uma caixa com anotações que ele deixou para quando se reunissem.
Sim, também fiquei chocado com todos os desenvolvimentos até aqui!
Os grupinhos da nova Third Street também mudaram, até mesmo os garotos do Jardim de Infância, que antes eram primitivos, hoje são rebeldes meio Mad Max da vida. Os escavadores fazem túneis secretos por baixo da cidade, aparentemente, e tem crianças que passam o intervalo tentando hackear sistemas de computadores... o grupo das Patricinhas? Simplesmente inclui garotos e crianças não-binárias também...
...E isso nos faz pensar: a Disney de hoje, sob a tutela do chato de galochas chamado Bob Iger, seria capaz de produzir uma animação onde parte da audiência conta com crianças, tão transgressora e que toca em tantos grupos minoritários?
Não que seu antecessor, Bob Chapek, tenha sido uma luz no fim do túnel: não quiseram fazer uma série de Lizzie McGuire falando sobre uma mulher aos 30 anos, fazendo feio com Terri Minsky mais uma vez...
Talvez seja por isso que a bíblia tenha vazado, para atiçar os fãs a cobrarem a Disney um desenvolvimento da série. Nunca fiquei tão animado com um reboot, e é óbvio que fiquei triste com a morte do Mikey, mas achei algo muito ousado, louco e ao mesmo tempo mais realista que muitos outros reboots como Fuller House, que em determinado momento viveu de recriar cenas icônicas da série antiga.
Queria MUITO que a Disney tivesse colhões para seguir em frente com a série, pois é só observar a própria programação do Disney Channel para ver que o canal se sustentou e se tornou grande em meados dos anos 2000 por fazer produções voltadas a todas as crianças: sempre tinha crianças latinas, negras, judias... todas bem representadas e com suas individualidades e ancestralidades respeitadas.
Mas o Disney+ quer viver de spin-off de Marvel e Star Wars, há anos não lança conteúdo bom e diverso (e não falo nem apenas de diversidade cultural aqui, é porque eles não saem de Marvel e Star Wars há pelo menos cem anos mesmo) e se recusam a atender a demanda do pessoal que assina a plataforma porque cresceu com as produções do Disney Channel...
Nos resta pentelhar ainda mais para que coisas como Recess: The Next Bell possam acontecer. Para ler o material completo (em inglês) é só acessar esse tweet.
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apresentando lucinda winterboune. a lady de vinte anos é do signo de aquário e se considera bissexual. dizem que ela parece muito com a aubri ibrag, mas são só boatos.
pinterest.
atualmente está disponível para novos plots f/f e f/m.
𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐔𝐒𝐄
filha mais velha de um conde viúvo, lucinda perdeu a mãe ainda muito jovem, devido a uma doença misteriosa, e não demorou muito para que o pai se casasse novamente, dando origem aos seus três irmãos mais novos, todos homens. a relação com o pai sempre foi hostil e, apesar de ser filha legítima, a madrasta sempre demonstrou seu incomodo em ter de cuidar da filha do primeiro casamento. com isso, lucinda acabou sendo cuidada mais pelos criados de surrey. mas, seguindo o decoro, foi ensinada desde cedo o que era esperado dela como filha do conde de surrey. com isso, havia uma expectativa para o seu debut - por ser quem era e filha de sua mãe, que havia sido considerada um diamante em sua temporada. a realidade, porém, foi outra. era bonita, claro, mas a personalidade mais retraída acabou por expelir pretendentes. somado a isso, com o casamento de fachada do pai tanto com sua mãe quanto a madrasta fez com que ela acreditasse que amor era algo que simplesmente não existia para pessoas da sua classe, o que a fazia ser menos animada ainda para as temporadas de casamento. o problema era que agora, na sua terceira temporada, já começava a perceber os olhares sobre si das pessoas da sociedade e o pai também parecia ter vergonha dela. o medo de se tornar uma solteirona e vergonha para a família começando a assolar seus piores pesadelos.
𝐏𝐋𝐎𝐓 𝐈𝐃𝐄𝐀𝐒
como já foi citado, nossa lucinda está na sua terceira temporada de casamento e as coisas não parecem muito promissoras. confesso que não tenho nada bem planejado para ela, poderia ser um slow burn, um casamento por conveniência, um amor proibido (tanto pra f quanto pra m). a bichinha não acredita em amor, então meio que nega tudo relacionado a isso. talvez alguém o oposto? it's up to you.
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Era das trevas.
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Sinopse.
Em um dia ensolarado de verão, o céu começou a escurecer e as nuvens começaram a cobrir os céus, desde então nunca mais ouve sol no mundo, pessoas morreram de fome pois as plantações não conseguiram viver sem a sua luz, muitas pessoas enlouqueceram, a criminalidade aumentou drasticamente por causa da fome, seres malignos se tornaram mais poderosos de forma misteriosa, seguidores de divindades perderam os seus poderes e sua conexão com as divindades, deuses os haviam nós abandonados. Com o fim? do sol o calor foi se extinguindo, muitas pessoas por conta do frio foram morrendo por doenças, criaturas imunes ao frio foram aproveitando de sua vantagem biológica e começaram a atacar e se reproduzir muito mais e assim se alastrando muito mais pelo mundo. Por conta da necessidade o antigo concelho mágico e em conjunto criaram uma magia que reuniu todo poder de todos os magos do concelho, assim criando uma espécie de redoma magica em volta dos reinos para tirar o frio de todos.
Após vários ano na escuridão sem fim uma praga começou a se propagar pelo mundo, causando uma pandemia global e matando diversas pessoas, as pessoas com os mínimos de sintomas são colocadas em uma quarentena, seus sintomas básicos são: tremedeira, tosse forte com vestígios de sangue e fortes dores de cabeça. Aqueles que apresenta esses sintomas são colocados imediatamente em quarentena. Até hoje a única forma de combater a doença de forma eficaz a doença é queima-los e enterrar suas cinzas em um buraco fundo o bastante para ninguém encontrar. Já foi tentado vários tipo de ervas, remédio e magia, porém nada faz ela diminuir seus efeitos nos corpos dos infectados. Os infectados são isolados e a maioria é condenada a morte, porém alguns são pegos para testar medicamento o que pode ser muito o que pode ser pior que a morte.
A Era das Trevas se passa 300 anos depois da noite eterna, o mundo não é mais o mesmo, muita informação de difícil acesso foi perdida, muitos povos regrediram devido as ações do ambiente, pedindo uma ação um pouco mais brutal e animalesca do que racional e “humanizada”, as pessoas mudaram.
As escolas de magia por pouco quase foram extintas, poucas existem nos reinos pois as informações de magia, artefatos e rituais mágicos foram sendo perdidas no tempo, assim reduzindo consideravelmente a existência de outros magistas no mundo.
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festival das flores.
a primeira princesa real de kaytan, nasceu em 1946 e assumiu o trono aos 18 anos de acordo com as tradições da ilha, no entanto, quis o destino que uma doença misteriosa acometesse a jovem princesa em seu aniversário de 21 anos; toda a ilha ficou devastada com a notícia e rezou pela recuperação da gentil princesa que, infelizmente, apenas piorava mais e mais com o passar de cada dia. no entanto, com suas últimas forças ela decidiu que queria passar um tempo com o povo que tanto amava e ao seu pedido, ela foi transportada até o rising temple onde pessoas dos quatro cantos da ilha foram lhe desejar melhoras, dar boas energias e lhe entregar flores, mas em especial prímulas já que elas desabrocham durante o inverno de kaytan e também eram, por coincidência, as flores favoritas da princesa.
os médicos não souberam explicar, mas o povo sim, cativados pelo amor da princesa pelo seu povo e de seu povo com ela os espíritos da floresta abençoaram a princesa com a cura de qualquer fosse a doença que a enfraquecia e ela enfim se viu curada. tamanha foi a felicidade do rei e rainha, assim como do povo, que um feriado nacional de três dias foi fundado em kaytan representando os pilares da recuperação da princesa: o amor do povo, o seu amor, e as centenas de flores. do dia 19/01 até o dia 21/01, kaytan entra em feriado nacional e, no dia 20/01, começa o festival das flores.
marcado pela ida das pessoas até o templo para oferecer principalmente flores como um pedido para que os doentes sejam curados, pedir bênçãos ou apenas agradecer aos espíritos ou pedir um bom ano. e também ao cair da noite é dado um grande baile no salão do castelo e em seus arredores, todo o custo é bancado pela realeza, e há diferentes atrações programadas para a noite no intuito de retribuir ao mundo com gentileza, todo o lucro dessas atrações serão enviados para hospitais e institutos de caridade da ilha. são três dias feitos para descansar, agradecer e aproveitar o que só kaytan pode oferecer.
NOTAS OOC.
esperamos que todos gostem e aproveitem bastante do primeiro evento que programamos para a nossa comunidade! qualquer dúvida ou sugestão, estamos sempre disponíveis a ouvir.
como dito no texto, kaytan entra em feriado nacional nos dias 19, 20 e 21 de janeiro. ou seja, sexta, sábado e domingo. nenhum estabelecimento vai funcionar, com exceção daqueles locais como hospital, delegacia, etc. e mesmo estes funcionarão com carga reduzida de funcionários. vocês podem sempre combinar folgas ou troca de turnos com npcs para todos conseguirem aproveitar o evento.
é costume que kaytanos levem flores para o templo, independente de suas crenças, porém vai de cada personagem seguir esse hábito ou não. geralmente aproveitam o dia 20 para fazer isso, mas tem outros que preferem fazer ou no dia 19 ou dia 21 para pegar o ambiente não tão cheio de pessoas.
o baile da realeza é uma festa chique com um imenso banquete e salão de dança, dito isso o traje é formal.
lembrando que o baile acontece no dia 20/01 (sábado) iniciando às 20h.
para postagens relacionadas ao evento, recomendamos o uso da tag #ktnflores.
podem jogar bastante, criar conexões, escrever selfparas de talvez seu personagem pedindo bênçãos por um bom 2024 ou o bem estar de entes queridos, postar fotos com flores e/ou com a roupa do baile. fiquem livres para usar a imaginação!
vai ser criado um canal para este evento no servidor do discord da comunidade, quem quiser pode usar essa via para jogar e interagir à vontade.
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"Seria inútil a tentativa de narrar a você o horror que, mesmo agora, ainda sinto ao lembrar daquela noite. Não se tratava do medo temporário que um sonho deixa sobre o sonhador."
A história dessa novela se passa em um remoto castelo, na Estíria, onde vivem Laura, seu pai e alguns funcionários. A narração é da própria Laura e, logo nas primeiras páginas, demonstra ser um relato muito íntimo e perturbador de quando fora visitada na infância por uma aparição muito sinistra e aterrorizante. Além disso, Laura nos conta como sua vida era solitária no castelo e como as jovens da região estavam sofrendo com uma doença avassaladora. Em meio a esses fatos e uma ambientação muito misteriosa, escura e cheia de enigmas, Carmilla chega ao castelo por meio de um acidente em sua carruagem e, aparentando estar com a saúde frágil, é acolhida por Laura e seu pai. A hóspede se revelava muito suspeita, com hábitos noturnos, irritabilidade, apresentando-se em situações muito difíceis de compreender. Por outro lado, também se mostrava afável e amorosa com a narradora, se declarando apaixonada e pedindo amor até após a morte.
São vários detalhes que vão revelando o que ou quem é a hóspede misteriosa, tudo são peças de um quebra-cabeça até o seu desfecho trágico. A história é cheia de situações de suspense, com elementos da literatura gótica e personagens intensos. Carmilla é espectro, quando se desliza por entre os vãos, é animal quando aparece durante a noite pelos quartos, é fantasma quando consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo e é vampiro quando suga as almas de suas vítimas. Certas passagens, como essas, não estão sob a ótica humana, é preciso recorrer ao sobrenatural para decifrar os seus mistérios.
Esse é, de longe, o livro mais bonito da minha estante. As ilustrações da Isabella Mazzanti são um suspiro de horror e beleza a cada nova página. Li que esse livro foi um clássico, tanto por seu teor de mistério envolvendo uma personagem mulher e seus desdobramentos, quanto por ter sido uma das obras a inspirar Drácula e, parando para reparar, realmente existem muitas semelhanças, e por isso recomendo as duas.
Não há nada que não tenha gostado, exceto por ser curto demais, gostaria de ler mais páginas sobre Carmilla, com esse tom sombrio e exótico da narrativa do autor.
Para trilhar meu caminho, o próximo conto sobre o tema será O Vampiro de J. W. Polidori (só não sei quando).
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Cheri cheri lady
Like there's no tomorrow
Take my heart, don't lose it
Listen to your heart
please describe the character for us
Angelical, doce e recatada, oh doce Lucy. Nascida em berço de ouro, a jovem tinha um futuro promissor com tantos candidatos à espera de sua mão (e um coração apertado ao imaginar que os faria sofrer quando dissesse sim a somente um) e o carinho desmedido pela melhor amiga, Mina, para guia-la entre a alta classe inglesa. Ingênua em pensar que o que a adoecia a cada dia era uma doença misteriosa, que os sonhos que tinha com um homem taciturno eram apenas devaneios, e que em breve Arthur e Van Helsing encontrariam a cura para aquilo que a matava pouco a pouco…
Porém, ao fechar os olhos pela última vez, Lucy acordou. Cheia de sede, ira e confusão, escavando para fora da terra como um verme, ainda vestida de noiva e abrindo um rastro devastador de mulheres e crianças mortas em seu encalço. Ao raiar do sol, tanto a consciência quanto a culpa pesaram em seus ombros, trazendo rios de lágrimas vermelhas ao belo rosto e o estranho, aquele de seus sonhos, com uma proposta: a de se juntar a ele, em um lugar onde não teria que arcar com as consequências de seus pecados e a repulsa daqueles que amava. Desesperada, sem ter a quem recorrer, Westenra agarrou a mão que lhe era estendida, juntando-se ao conde Drácula sem pensar duas vezes.
Após ganhar o status de vampira, a jovem teve que amadurecer em troca de não perder-se na loucura que ameaçava tomar sua mente, longe de tudo e todos que conhecia e ainda aproveitando-se de pobres almas para poder sobreviver. Aos poucos aprendeu sobre como tudo havia se tornado maior (era mais forte, mais rápida, mais ágil, mais sedutora, mais apática) e não demorou para que se destacasse na corte de Drácula, com a doçura apimentada de uma alma imortal sem etiquetas para sorrir.
De tempos em tempos afasta-se do lorde, quando um olhar para ele a lembra de seu passado e tudo o que perdeu. Agora, em Tão Distante, enquanto muitos vêem como uma prisão, Lucy encara como uma benção para uma nova vida e uma emancipação da corte dos vampiros (praticamente impossível devido a sua condição).
personality
+ Gentil, jovial, versátil, empática
- Instável, mimada, expansiva, cheia de remorso
who does your loyalty belong to?
Neutro
anything else?
> Lucy atua como modelo e garota propaganda de várias grifes e eventos do reino, ganhando o status de socialite e influencer digital.
wanted
• ...
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Famiglia Piazza
Isso aqui é só um resumo do resumo, para eu me guiar depois.
Desde a infância, Mariana e Amalia viveram a vida observando a mãe saindo as escondidas de casa, toda a juventude sendo marcada por uma série de traições com seu pai que vivia viajando a trabalho. Não apenas ela, havia casos parecidos com colegas de escola e até mesmo casas vizinhas. Por mais que nenhuma das duas sequer tocassem no assunto, no sub consciente, achavam que relacionamentos não funcionavam. Pessoas traiam o tempo todo e elas já tinham cansado de ver isso com os próprios olhos ao longo dos anos, com diversas pessoas diferentes.
Mariana, 17 anos.
A magia curava a maior parte das coisas, mas quando uma doença misteriosa aparece em sua corrente sanguínea e ninguém consegue descobrir o que é, resta apelar a medicina bruxa e trouxa ao mesmo tempo. De alguma forma, entraram em consenso de que ela precisaria de uma transfusão de sangue, por mais que ainda fosse adolescente. O risco de morte era maior do que o risco de rejeição pela transfusão. Houve uma comoção em geral para que os familiares fossem ver compatibilidade. Teste por teste, até o momento em que no meio dessas análises, descobriram que não existia qualquer tipo de similaridade com o de seu pai. Ou de quem achava que era seu pai. Aquilo causou um alvoroço familiar. Mariana quase deixa de receber ajuda, porque não era filha legítima de Antonio Piazza. Aos 16 anos, ela viu a morte de perto, no mesmo momento em que foi expulsa da família depois de tantas brigas e confusões. Se mudou para os Estados Unidos para morar junto com sua avó, onde precisou recomeçar a vida. Sua mãe sentia vergonha do que havia feito e sequer falava com ela, automaticamente, fez com que ela perdesse contato com Amalia, já que era proibida de tentar se comunicar com a mais nova.
Amalia 10 anos
Não sabia muito bem o que estava acontecendo, sabia que no meio dessa confusão familiar, havia perdido sua irmã. Era proibida de citar o nome dela ou tentar procurar a mais velha de alguma forma. Entre os Piazza, desde que Mariana saiu de casa, era como se ela nunca tivesse existido. Amalia sempre sentiu a falta dela, e viu com seus próprios olhos desde cedo, como uma traição destrói uma família. A dela, especialmente. Sequer sabia como havia sido a recuperação da mais velha, se por acaso tivesse tido algum tipo de rejeição e viesse a falecer, jamais saberia.
Mariana 24 anos.
Quando se especializou em aparatação, era pura e simplesmente pelo motivo de liberdade. Mariana se tornou muito boa no que fazia, ao ponto de que foi chamada para dar aula em Ilvermony. Era um grande mérito ser professora, afinal, para estar ali, existia algum respeito existente na comunidade bruxa, entretanto, quanto mais sabia e descobria as coisas das escolas, pior se tornavam. Agora ela não aparatava apenas porque era boa nisso, ela continuava treinando para conseguir chegar o mais longe que conseguisse em um período curto de tempo. Não bastando isso, precisava que os alunos aprendessem também.
Amalia 17 anos.
Sequer imaginou que aos 17 anos, a mesma idade com que a irmã quase morreu, iria ver a morte de perto também, por outros motivos. Por isso, achava que o sangue das Piazza de alguma forma era amaldiçoado e se permitia fugir de tudo o que pudesse a manter realmente presa. Não queria ser um karma na vida das pessoas e nem confiava 100% nelas, em relacionamentos fora amizade. Foi assim que começou sua carreira de relampago marquinhos, especialmente, quando envolvia relacionamentos amorosos. Existia uma trava em sua mente que a proibia de tentar qualquer coisa e corria na primeira oportunidade, sem olhar para trás.
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designed by the devil,
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𝙡𝙪𝙘𝙮 𝙬𝙚𝙨𝙩𝙚𝙣𝙧𝙖 tem vinte e um seiscentos anos e vem diretamente do universo de drácula. seus pronomes são ela/dela e lucy se identifica como bissexual homorromântica. com sua determinação e curiosidade, a adaptação em tão tão distante foi bastante simples, sua confiança e independência fazem com que lucy seja exímia em seu trabalho como bartender no fangtasia, além de tirar notas excelentes na universidade monstro. entretanto, seus muitos anos de vida a deixaram estourada e vaidosa, e seu trabalho a ajuda a ser atrevida e malandra. com alinhamento de vilã, lucy só pensa em se vingar daquele que roubou seu sono eterno.
𝖇𝖆𝖈𝖐𝖌𝖗𝖔𝖚𝖓𝖉
Nos salões reluzentes da alta sociedade londrina do século XIX, havia uma presença que cativava a atenção de todos: Lucy Westenra, uma jovem socialite de beleza radiante e encanto incomparável. Lucy era a personificação do esplendor da aristocracia, envolvida em roupas elegantes e cercada por admiradores ávidos por sua companhia. Entretanto, a vida de Lucy tomou um rumo sinistro quando uma sombra enigmática entrou em sua vida. O Conde Drácula, um vampiro antigo, encontrou Lucy em uma de suas noites de caçada. Atraído por sua beleza e vitalidade, ele a escolheu como sua vítima e no silêncio da escuridão, Drácula se alimentou do sangue da jovem.
Noites após noites, Lucy foi enfraquecendo, sua saúde minguando lentamente. Enquanto sua beleza exterior desvanecia, uma aura sombria começou a envolvê-la. Seus amigos e familiares assistiam com impotência enquanto ela definhava, incapazes de compreender a causa de sua doença misteriosa. Desesperados por uma solução, os ricos Westenra contrataram Abraham Van Helsing para examiná-la, assim revelando que um vampiro era a causa da doença. Sua morte era iminente, aos poucos Lucy se tornou incapaz de continuar lutando contra a ânsia que tomava conta de seu corpo, assim falecendo nos braços de sua mãe. O que pareceu o fim para seus familiares logo se tornou o início de uma nova vida, repleta de rancor e vingança. Acordou, deitada em um caixão de ébano, em um local escondido e sombrio. Seu peito subia e descia suavemente, embora a sensação da respiração lhe fosse estranhamente nova. Lucy sentia uma sede avassaladora, uma ânsia que a consumia de dentro para fora. Era como se algo profundo em seu interior clamasse por algo que ela não conseguia identificar. Com movimentos hesitantes, Lucy saiu do caixão e se ergueu em pé, sentindo a terra fria sob seus pés descalços. Uma energia nova pulsava através dela, trazendo uma força que ela nunca experimentara antes. Cada passo que dava parecia mais leve, mais ágil, e ela logo percebeu que estava se movendo a uma velocidade surpreendente. Foi então que ela se viu. Seu reflexo nas águas escuras de um lago próximo revelou sua transformação. Seus cabelos dourados brilhavam sob a luz da lua, sua pele tinha uma palidez etérea e seus olhos... seus olhos estavam tomados por uma fome voraz e selvagem. Lucy finalmente compreendeu a natureza de sua transformação. Ela havia se tornado um vampiro, uma criatura da noite, sedenta por sangue. Um turbilhão de emoções a invadiu - medo, confusão, mas também uma estranha sensação de poder. Ela havia deixado para trás sua vida anterior, sua humanidade, e abraçado uma existência noturna e sobrenatural. Desesperada por uma solução, Lucy vagou sozinha, sem entender completamente suas motivações, apenas com um sentimento pulsante de vingança rasgando seu peito. Durante longos anos a solidão avassaladora parecia engoli-la, até o momento que cruzou o caminho de Carmilla. O ódio praticamente mútuo por Drácula uniu as duas mulheres, Lucy se tornou uma aliada. No entanto, o destino reservava reviravoltas inesperadas. Em uma noite enevoada algo inexplicável ocorreu. Um evento sobrenatural, tão misterioso quanto a própria presença de Drácula, alterou a realidade. Quando Lucy acordou, encontrou-se em um lugar estranho e desconhecido: Tão Tão Distante, um reino surreal e encantado, completamente desprovida das memórias de seu passado sombrio. Sem lembrança de seu encontro com Drácula, de seu ódio por ele e da companhia de Carmilla, Lucy iniciou uma nova jornada em Tão Tão Distante. A beleza que uma vez fora sua maldição agora era uma dádiva, e sua natureza cativante abriu oportunidades que ela antes não imaginaria. Passou a trabalhar como bartender na Fangtasia assim entrando em contato com outros vampiros e finalmente começando a relembrar sua essência. Lucy abraçou as oportunidades e aventuras que a esperavam, sem saber que seu passado ainda lançaria suas sombras sobre ela, mesmo que ela não pudesse vê-las.
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O COLECIONADOR
Taneleer Tivan
Alienígena / Ancião
Ao contrário de outros Anciões, como o Campeão ou o Contemplador, que usaram suas vidas para melhorar os poderes do corpo ou da mente, o Colecionador não cultivou abertamente o Poder Primordial. Assim, a gama completa de suas habilidades é amplamente desconhecida.
• Imortalidade Virtual: Devido ao seu status de Ancião do Universo, o corpo do Colecionador é imune à deterioração celular e não pode ser danificado por piercing, doença ou algo semelhante. Sua vontade de viver é forte o suficiente para que ele possa regenerar qualquer parte perdida de seu corpo. Está provado que a destruição da maioria de suas moléculas pode interromper a regeneração e matá-lo. Um acordo especial entre o Grão-Mestre e a própria Morte foi necessário para trazê-lo de volta à vida.
• Precognição: O Colecionador é propenso a ter flashes precognitivos do futuro, mas deve meditar por longos períodos de tempo para obter os detalhes (incluindo local, linha do tempo e participantes). Notavelmente, algumas de suas visões ocorrem em linhas de tempo alternativas (como aquela que inclui Thanos destruindo o universo).
√ O que você precisa, mortal? Tenho muitas coisas na minha coleção. - O Colecionador.
HISTÓRIA:
Taneleer Tivan é um dos seres vivos mais antigos do Universo. Sua espécie em Cygnus X-1 foi uma das primeiras a evoluir após o Big Bang. A morte levou Tivan como o último representante sobrevivente da espécie e deu a ele a imortalidade total. Tivan, assim como um representante de cada uma das primeiras espécies do Universo, não pode morrer. Essas pessoas se associaram para criar os Anciãos do Universo. Como são relativamente poucos, eles se chamam de "irmão" ou "irmã". Tivan passou o primeiro milênio de sua existência com sua esposa, Matani, e sua filha, Carina, em um planeta que escolheu como sede. Carina finalmente atingiu a maturidade e os deixou. Depois disso, Matani morreu devido a causas misteriosas. Tivan não conseguiu explicar a morte de Matani, pois pensava que ela também era imortal. Ele finalmente entendeu que um fator na imortalidade de um Ancião era a vontade de viver e que Matani havia perdido a dela. Tivan então decidiu que não sofreria o mesmo destino e procurou um objetivo ao qual pudesse dedicar sua vida.
Tivan então teve uma visão vendo coisas poderosas que surgiriam, determinadas a destruir o Universo. Ele decidiu evitar que isso acontecesse e que dedicaria sua vida a coletar artefatos e seres vivos por todo o universo para colocá-los fora de perigo. Então, após a destruição do Universo, ele poderia repovoá-lo e legar o conhecimento e as culturas do passado. Ele construiu uma grande nave espacial e começou seu trabalho, parando em cada mundo para coletar uma amostra de suas maiores conquistas, bem como representantes vivos de cada uma de suas formas de vida.
Em questão de anos, a nave estava cheia e ele teve que parar para coletar instalações ampliadas para sua "arrecadação permanente". Usando robo-mecânica comprada no planeta Cron, o Colecionador transferiu sua coleção. Toda vez que o porão de sua nave ficava cheio, o Colecionador retornava aos seus mundos-museu para colocar as novas amostras. Atualmente, ele preencheu dez mundos-museu com artefatos de cem mil planetas. Com o passar das eras, sua monomania tornou-se mais obsessiva, até que ele esqueceu o motivo original de sua coleção. Nos últimos anos, o primeiro dos seres poderosos de suas profecias, Thanos, nasceu e acabou sendo derrotado sem a intervenção do Colecionador.
O Colecionador veio à Terra muitas vezes, coletando artefatos ao longo do século. Ele construiu um museu em um complexo subterrâneo no Canadá, onde manteve vários monstros gigantes, incluindo Fin Fang Foom, Tragg, Groot, Taboo, Grottu, Droom, Vandoom, Gargantus, Rommbu e Grogg. O Homem-Toupeira chegou às instalações e libertou as criaturas, que ficaram furiosas, embora a maioria tenha sido posteriormente capturada e levada para a Ilha dos Monstros.
Em seguida, o Colecionador trabalhou com o Besouro e capturou a Vespa dos Vingadores para sua coleção. Hank Pym veio em seu socorro no covil do Colecionador, mas também foi capturado. Pym escapou e libertou os outros Vingadores. Eles resgataram a Vespa e forçaram o ancião a fugir com o Fusca usando uma máquina do tempo.
Ele sequestrou os Vingadores novamente com a ajuda de Thor depois que ele o fez beber uma poção de obediência. O Colecionador não conseguiu sequestrar o Freak, então ele sequestrou Pepper Potts. O Colecionador se ofereceu para trocar os Hogans pela Espada Solar e transportou Stark para a Dimensão das Trevas. Atacado por Demônios das Sombras, o Homem de Ferro é resgatado por Val-Larr, o portador da Espada.
O Colecionador contratou o Capitão Horatio Cutlass e seu bando de piratas para capturar o Hulk. Mas quando eles falham, ele usa o Homem-Coisa capturado para atacar o Hulk.
A segunda das ameaças foi Korvac da Terra. Tivan, então conhecido como o Colecionador, contatou sua filha Carina e a enviou para espionar Korvac. A inteligência levou Tivan a tentar sequestrar os heróis da Terra.
Outro dos Anciões do Universo, o Grão-Mestre, estava próximo do Colecionador e buscava uma forma de ressuscitá-lo. O Grande Mestre contatou a Morte e jogou uma Competição de Campeões para obter o poder de ressuscitar o Colecionador. O Grande Mestre venceu, mas o uso desse poder teve um preço que ele ignorou até a vitória: o Grande Mestre teve que sacrificar sua própria vida, ou a vida de todos os heróis da Terra, para ressuscitar seu irmão. Para obter a vitória, o Grande Mestre jurou não usar nenhum dos heróis da Terra como peão novamente, então ele perdeu essa escolha. A morte sugeriu que ele não usasse o poder, mas o Grão-Mestre quis, e assim se destruiu para ressuscitar o Colecionador - que não gostou de ver seu "irmão" morto.
Ressuscitado, o Colecionador voltou à sua tarefa anterior e também previu a tentativa de Surtur de destruir Asgard. No entanto, Surtur também foi parado sem a intervenção dele. O Colecionador eventualmente ressuscitou o Grande Mestre em um esquema complexo, incluindo os Vingadores lutando contra os Vingadores da Costa Oeste, cada equipe seguindo um dos Anciões e acreditando que o outro era um vilão.
O Colecionador sequestrou Marrina Smallwood da Alpha Flight para sua coleção Plodex. O Colecionador escaneou o mundo em busca de outros espécimes únicos e encontrou o Homem-Aranha e o levou também usando um Gênio. Ele também usou uma cobra gigante chamada Snake-Eyes usando seus poderes hipnóticos.
O Colecionador então se juntou aos outros Anciões no esquema do Grande Mestre para matar Galactus. Assim, o universo existente entraria em colapso. Os Anciões sobreviveriam ao big crunch e subsequente big bang de um novo Universo, tornando-se seres semelhantes a Galactus no novo Universo.
Os Irmãos foram capturados pelo Colecionador e aprisionados em sua nave. Uma raça criada pelos Celestiais para expurgar mundos considerados indignos. Seguindo os esquemas do Grande Mestre, o Colecionador tomou posse da Joia da Realidade. Ele o segurou por um tempo até que Thanos veio barganhar por ele. Thanos derrotou o colega do Colecionador, o Corredor, e acelerou a idade do Corredor para 1.000.000 de anos, usando a Joia do Tempo.
Ele entrou em conflito com o Quarteto Fantástico depois de ouvir sobre um ovo contendo um híbrido Skrull/Humano. Dizia-se que a criança era filha do Tocha Humana e do Skrull; Lyja. Ele veio à Terra para adicioná-lo à sua coleção. Ele se teletransportou para o Edifício Baxter e usou um Drakion Destructoid para manter os heróis distraídos enquanto ele examinava o ovo. Mas os rumores se mostraram falsos e como de repente ele chegou, ele foi embora.
Um dos planetas do Colecionador foi considerado uma prisão por todos os seus indivíduos coletados. Eles foram trazidos para lá depois que Galactus destruiu seus mundos. O planeta era protegido por escudos de força que o mantinham escondido. Um dos moradores conseguiu fugir para procurar ajuda. Ele encontrou o mutante Wolverine. Juntos, eles conseguem desligar a energia, sem saber da presença de Galactus. Galactus foi atraído para o planeta e uma evacuação foi necessária, novamente reduzindo a coleção do Colecionador, para seu aborrecimento.
O Colecionador soube que um dos Sete Sem Amigos, Enmity, havia criado um ser chamado Unum, a partir do ódio coletivo de asseclas caídos de vários vilões e que Unum desejava matar todos os heróis, começando pelas heroínas. O Colecionador tentou proteger as heroínas do Universo adicionando-as à sua coleção e lutando contra Unum, que acabou sendo derrotado com a ajuda de She-Hulk e as outras heroínas.
O Colecionador fez uma aposta com o Grande Mestre; ambos criando uma equipe para lutar entre si. O Grande Mestre tinha os Defensores e o Coletor tinha os Infratores. Os Defensores venceram e o Colecionador cumpriu os termos da aposta e deu a eles o corpo de Jarella.
O Colecionador assumiu o controle de Ego, o Planeta Vivo, mas conforme viajavam ele se aproximava da Terra causando grande destruição ao planeta. Thor foi investigar e confrontou o Colecionador e após a batalha, ele impediu Ego de causar mais destruição. Thor se abaixou e o Colecionador o levou para um tour por seu museu. Mostrando a ele uma de suas exposições favoritas Alter Ego.
Acessando o poder de um Cubo Cósmico roubado, Thanos convocou uma reunião das versões astrais de alguns pesos-pesados cósmicos, incluindo o Estranho, o Intermediário e membros dos Anciões do Universo. Enquanto Thanos os provocava brevemente com o poderoso item, o Colecionador o cobiçava, procurando intermediar uma troca. Cansado da troca geral, Thanos virou o Cubo para as outras entidades, aparentemente eliminando-as da existência.
Mais tarde, ele sequestrou X-23 e Hellion junto com Valeria Richards e Franklin Richards. Mas ele separou os adolescentes das crianças. Ele colocou as crianças em seu museu. X-23 confrontou o Tivan. Durante a luta, eles acidentalmente teletransportaram as crianças para fora da nave e para o espaço. Ele deu a X-23 um traje espacial para resgatar as crianças. No entanto, o traje desapareceu, deixando-a no vácuo do espaço. Ela, no entanto, usou suas garras para abrir um buraco na nave, enviando o Colecionador para o espaço também. Hellion usou seus poderes para trazer todos de volta para dentro da nave. X-23 ameaçou Tivan até que ele os trouxesse de volta para casa.
O Colecionador tentou sequestrar Howard, o Pato, para sua coleção. Com a ajuda de Rocket Raccoon, que também havia sido capturado, Howard vasculhou a coleção do Colecionador e finalmente escapou com a ajuda dos Guardiões da Galáxia.
Após a morte temporária do Multiverso, os Anciões do Universo descobriram a realidade onde a renovação Multiversal começou, uma dimensão quebrada onde os restos de um planeta chamado Battleworld flutuavam como a casca quebrada do que antes era tudo o que restou do Multiverso, anteriormente controlado pelo Doutor Destino.
Por ser o epicentro de uma nova criação, essa dimensão tornou-se rica em uma poderosa substância conhecida como Iso-8. Os Anciões do Universo resolveram lutar por sua forma concentrada e mais poderosa, a ISO-Sphere, e decidiram usar os restos deste Universo como uma arena para o novo Torneio de Campeões, o Campo de Batalha. Cada Ancião sequestrou um competidor de todo o Multiverso para lutar até a morte em seu nome.
Quando o Concurso dos Campeões chegou ao fim, apenas os competidores do Colecionador e do Grande Mestre permaneceram, Maestro e o Justiceiro, respectivamente, e os outros Anciões voltaram para a Terra-616 com as mãos vazias.
Antes da batalha final, Maestro sugeriu aos dois Anciãos um novo modo de jogo para mantê-los entretidos. Maestro e o Justiceiro se tornariam os invocadores de seu mestre e escolheriam equipes de novos jogadores de todo o Multiverso para lutar lá em nome do Ancião. Este plano não foi planejado apenas para sobrevivência, pois Maestro e o Justiceiro começaram a trabalhar juntos para derrubar o Colecionador e o Grande Mestre, e o novo concurso fazia parte de seu plano. A cada batalha travada entre as duas equipes, o Ancião vencedor adquiria uma porcentagem da porção da ISO-Esfera do outro.
À medida que os competidores entravam e saíam do jogo, o Colecionador permanecia com a maior parte da ISO-Sphere, enquanto o Grande Mestre ficava com uma lasca, que o tornava pouco poderoso. Durante uma partida final de tudo ou nada para a ISO-Sphere, Maestro e o Justiceiro traíram as pessoas que haviam convocado e as derrotaram. Maestro posteriormente se teletransportou para o QG do Grão-Mestre e conseguiu derrotá-lo devido ao Grão-Mestre mal possuir o poder da Esfera ISO.
Depois de ouvir que alguém tinha o Ultimate Nullifier, ele enviou Monark Starstalker para obtê-lo. Monark lutou com Deadpool, que alegou que seu nome era "Papai Noel" (mais tarde ele disse que na verdade era "Satanás"). Embora o Nullifier fosse falso, Monark ficou impressionado com a imortalidade de Deadpool e chamou o Colecionador, que ficou curioso no começo, mas depois perdeu o interesse quando viu o rosto de Deadpool. Assim que ele se virou para sair, Deadpool contou a ele sobre Madcap. O Colecionador ficou fascinado quando observou uma filmagem de Madcap e ordenou ao "Papai Noel" que o trouxesse para sua coleção.
Eventualmente, Deadpool foi capaz de cumprir sua missão de capturar Madcap e entregá-lo, mas para o choque de Deadpool, Madcap estava realmente feliz em ir a um zoológico no espaço. Ele disse a Deadpool que na verdade ficou entediado com a briga deles e agradeceu por esta oportunidade, comentando sobre como todas as suas tentativas de ferir Deadpool foram inúteis porque ele não poderia arruinar a vida de Deadpool mais do que ele mesmo já fez.
-> MCU:
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Rock Howard - O Filho negligenciado de Geese Howard
Rock Howard é um personagem da série Fatal Fury, precursora de The King of Fighters. Em Fatal Fury 3, ele foi apresentado como o filho biológico do maior antagonista da série, Geese Howard, e se tornou amigo do arqui-inimigo dele, Terry Bogard. Rock mais tarde aparece em Garou: Mark of the Wolves, como um personagem jogável, ao lado de Terry e outros personagens. No passado, Rock era o filho do mais notável lorde do crime de Southtown, Geese Howard. Embora ele soubesse da existência do pai dele, Rock cresceu vivendo uma vida modesta com a mãe dele, Marie, em um pequeno apartamento. Ele sempre se perguntava sobre o pai dele e ficava animado com a perspectiva de conhecê-lo. Quando Rock tinha sete anos, a mãe dele contraiu uma doença misteriosa e o rapaz fez o melhor que podia para cuidar dela. Quando a doença de Marie piorou, Rock foi até à Geese Tower procurar Geese, e pela primeira vez ele se encontrou com o pai dele. Você pensou que seria um encontro feliz entre pai e filho certo?! ERRADO!! Enquanto que Rock dizia para Geese que Marie estava muito doente e que ela necessitava vê-lo imediatamente, Geese no entanto, declarou que não queria se envolver no processo e mandou o garoto ir embora. Naquela noite, Marie infelizmente faleceu, e Rock desenvolveu um rancor muito sério contra o pai dele, Geese, desde então... Rock culpou Geese pela morte da mãe dele..
Depois dos eventos decisivos de Fatal Fury 3: Road to the Final Victory, Rock encontrou Terry Bogard, o pior inimigo do pai dele, Geese Howard. Terry adotou o garoto como se fosse filho dele, e o treinou para ser um grande guerreiro, ou seja, os dois desenvolveram um tipo de relacionamento de “Pai e Filho, Mestre e Discípulo”. Em Garou: Mark of the Wolves, dez anos depois da morte do bastardo Geese Howard, Rock agora é um rapaz crescido, muito habilidoso por sinal, herdando as técnicas de Terry, no entanto, ele também tinha o poder sombrio por parte do sangue amaldiçoado de Geese Howard.
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Romances escritos com a carne
Existe certa categoria de romance autobiográfico que ultrapassa um pouco o que entendemos do termo. Ao abrir um romance do tipo esperamos peripécias de um autor (geralmente, homens) que exploram certas dificuldades da vida e rompem fronteiras entre ações e pensamentos. Mas alguns acrescentam uma dimensão extra, um acoplamento que definitivamente funde as outras duas em um vetor que atravessa a fronteira do livro e fura o leitor. É mais ou menos o que o filósofo maldito Nick Land chamou de materialismo libidinal, uma definição das próprias teorias dele.
O que se experencia aqui como literatura são autores descrevendo certos desejos, fronteiras e delírios cotidianos. Certos atos escapam da noção causa-efeito às vezes presente até mesmo na literatura experimental. Dessa forma, o futuro passa a influenciar o passado, paredes gritam, o cérebro se cala para ouvir outros pedaços do corpo.
Não é uma mera literatura surreal, mas a construção de um mundo — o mundo do autor. Não por acaso, as descrições temporais e geográficas não são importantes, tais livros poderiam ocorrer em qualquer canto do mundo ocidental em diversas épocas diferentes.
Como estamos em um texto autobiográfico (ou quase isso, em um dos casos), as letras ganham ares de verdade. Obviamente, tudo isso soa muito sexual na maior parte do tempo.
O principal deles é A História do Olho, um tipo de depravação magnética da qual é impossível escapar. A ponto de Georges Bataille, que o escreveu sob pseudônimo, jamais ter assumido oficialmente a autoria.
Como sinopses aqui não servem para praticamente nada, trechos parecem mais adequados para demonstrar que tipo de livro é esse.
A devassidão que eu conheço não suja apenas o meu corpo e os meus pensamentos, mas tudo o que imagino em sua presença e, sobretudo, o universo estrelado
A transgressão prossegue:
Simone esbofeteou a carcaça sacerdotal. Com o golpe, a carcaça enrijeceu novamente. Ele foi despido; Simone, de cócoras sobre as roupas jogadas no chão, mijou feito uma cadela. Em seguida, Simone masturbou o padre e o chupou. Eu enrabei Simone.
Confissões de uma Máscara, onde Yukio Mishima descreve a descoberta da homossexualidade no Japão conservador, guarda tons similares, embora pintado com menos fluidos.
Sem que ele próprio se desse conta disso, uma força vital invadia a carne de Omi, dominava-o, penetrando e dilacerando, transbordava dele e tramava suplantá-lo. Nisso assemelhava-se a uma doença. Sua carne, infectada por tamanho poder, fora posta neste mundo apenas para entregar-se ao sacrifício desvairado.
E no meio de tudo isso, claro, o autor ainda encontra tempo para certas reflexões.
Numa época em que todos os dias aconteciam, sem mais nem menos, situações que desafiavam a imaginação, nossa capacidade de devanear empobrecera.
Em Acontecimentos na Irrealidade Imediata, o centro de horror e loucura é muito mais uma doença misteriosa, um mal-estar do autor, o romeno Max Blecher. Isso o torna tão curioso quanto inquieto: ele parece sempre a segundos de desmaiar.
E agora, então? Entre Edda e mim impunha-se, atordoante, o mesmo ar esverdeado, impalpável e aparentemente inconsistente em que pairavam todas as minhas forças que, todavia, de nada serviam. Hesitações de dezenas de quilos, silêncios de horas inteiras, angústias e vertigens de carne e sangue, tudo isso podia fazer parte daquele espaço miserável sem que sua aparência exibisse sequer o colorido negro e a matéria embaciada que continha.
Livro esse que termina assim.
Debato-me, grito, atormento-me. Quem me despertará? Ao meu redor, a realidade exata me arrasta cada vez mais para baixo, fazendo o possível para me puxar para o fundo. Quem me despertará? Sempre foi assim, sempre, sempre
E não são assim todos os mundos?
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Laura e dr. Heinrich, uma fuga sangrenta da loucura
Uma cidade onde os arranha-céus parecem se perder nas nuvens, cinza, fria, com as almas dos seus habitantes mergulhadas em um abismo de dor e desespero. É neste labirinto de concreto que Laura, uma jovem atormentada por visões sombrias e uma doença misteriosa que consome seu corpo e mente, começa sua jornada de redescoberta íntima para conseguir seguir em frente e fugir de um inferno que a consome diariamente.
Laura cresceu em uma família marcada por tragédias e segredos sombrios. Seu pai, um homem taciturno e distante, carregava o peso de uma culpa que ele se recusava a compartilhar com o mundo. Sua mãe, por outro lado, era uma figura frágil e vulnerável, que se refugiava no álcool para escapar dela mesmo.
Uma artista, cujas obras são reflexos de sua angústia interna. Laura fora protagonista inúmeras vezes de cenas de violência doméstica e abusos emocionais que deixaram cicatrizes profundas em sua alma. Ela aprendeu cedo a usar a máscara da indiferença, escondendo sua condição preocupante em um sorriso falso. Ela pinta telas macabras que retratam violência e morte, enquanto luta contra os demônios que assombram sua mente fragmentada.
Levantou cedo naquele dia no quarto que aluga em uma pensão na periferia. Não queria comer nada tamanha a ansiedade. Desistiu dos ovos mexidos e café preparados pela dona do lugar, dona Janete, uma senhora mal-humorada com mais de 100 quilos, cabelos desgrenhados, que sempre estava com vestidos floridos que mais pareciam cortinas capazes de cobrir imensas janelas, e com o cigarro acesso no canto da boca, pronunciando rapidamente palavras nunca compreendidas.
Foi para a rua. Aquele dia não suportaria a presença espaçosa de dona Janete. “Uma lambisgoia”, pensava Laura.
— O café! — gritou dona Janete da porta, com uma xícara na mão, para que Laura voltasse para a pensão e se sentasse à mesa. A moça olhou para trás e, sem dizer nada, continuou a caminhar pela rua, sem ela saber, em direção às trevas.
À medida que crescia, Laura desenvolvia atração pelo lado mais sombrio da vida. Envolvera-se em comportamentos autodestrutivos, buscando alívio para sua angústia em drogas e relacionamentos abusivos. Suas pinturas tornaram-se cada vez mais perturbadoras, refletindo os horrores que ela testemunhava em sua vida.
Um evento traumático em sua adolescência deixou Laura assombrada por pesadelos recorrentes e flashbacks vívidos. Ela se via incapaz de distinguir a realidade da fantasia, mergulhada cada vez mais fundo no abismo da loucura.
À medida que o tempo passava, Laura lutava para encontrar um sentido em sua existência conturbada. Andava perdida em suas próprias reflexões, em busca de uma redenção que parecia cada vez mais distante.
Apesar de todo o sofrimento e dor que enfrentara, Laura nunca perdera a esperança de encontrar a paz. Continuava a lutar, dia após dia, contra os demônios que a assombravam, na esperança de um dia encontrar um horizonte distante dos tempos na casa de sua família e do hospital psiquiátrico Dr. Ackermann, um manicômio símbolo de horror e desumanização, local onde esteve internada por vários anos.
Esse passado de dor moldou a pessoa que Laura se tornou, alimentando sua arte e projeção por significado em um mundo cheio insanidades. E é essa jornada de autodescoberta e redenção que a leva a enfrentar os desafios que se apresentam diante do presente.
Foi, então, determinada a descobrir segredos perturbadores atrás dos muros da do manicômio que submetia pacientes a torturas terríveis, instituição centenária agora sob comando do neto do dr. Ackermann, chamado Heinrich, um médico psicótico com inebriante poder persuasivo e maldade revestida pela ciência.
Laura burlou a segurança do hospital e conseguiu acessar os corredores escuros e úmidos, onde ficam os quartos decadentes, enquanto era assombrada por figuras estranhas. Ela é atormentada por pesadelos vívidos e visões de morte iminente, enquanto se esforça para manter a sanidade diante do horror que a cerca para chegar até a sala do dr. Heinrich e descobrir algo sobre ela mesma.
Em meio ao caos de sua mente trêmula, Laura é surpreendida por um dos seguranças do manicômio, que a agarra com força. Ela tenta se desenvincilhar do grandalhão. Contudo, aos poucos, perde as forças e se entrega. A moça, então, foi levada à sala do dr. Heinrich. O segurança abriu a porta e chamou pelo médico.
— Olha quem voltou, doutor! — disse o brutamonte, em tom sarcástico e perverso.
O médico, que examinava radiografias de cérebros, reconheceu de imediato Laura, ex-paciente que, segundo seu diagnóstico, não deveria viver além dos portões do hospital por seu perigoso histórico psiquiátrico. Ficou bastante surpreso com a presença de Laura, mas uma visita inesperada que daria bons frutos aos experimentos científicos que vinha promovendo.
— Laura, um prazer ter você aqui conosco novamente. Vou providenciar suas acomodações. Leve-a ao quarto 33 — ordenou o médico.
Laura voltaria a ser torturada pelo dr. Heinrich, considerado um homem honrado naquela cidade pavorosa. A moça jazia em uma maca fria e metálica, as mãos e os pés presos por correias de couro apertadas. Ao seu redor, as paredes desgastadas e manchadas ecoavam gritos angustiantes das outras pacientes, criando um ambiente de terror e desespero.
Dr. Heinrich e enfermeiros, com seus rostos mascarados pela escuridão e crueldade, circulavam ao redor de Laura como predadores à espreita de sua presa. Eles falavam em murmúrios indistintos, discutindo os procedimentos brutais que estavam prestes a realizar.
O médico se aproximou de Laura, segurando um instrumento de tortura que brilhava à luz fraca. Ele pressionou o objeto contra a pele da moça, causando uma dor aguda que se espalhou por todo o seu corpo. Ela gritou em agonia, implorando por misericórdia que nunca viria.
Durante horas intermináveis, Laura foi submetida a uma série de terrores físicos e mentais, projetados para quebrar sua vontade e sanidade. Fora privada de sono, comida e água, forçada a suportar o sofrimento constante sem nenhum alívio à vista.
Em um momento de lucidez fugaz, Laura olhou nos olhos vazios de Dr. Heinrich o reflexo de sua própria angústia refletido de volta para ela. Ela percebeu, então, que os verdadeiros monstros não eram os fantasmas que assombravam o manicômio, mas sim aqueles que usavam a máscara da autoridade para infligir dor e sofrimento aos indefesos.
Anos se passaram e a única coisa que matinha Laura viva naquele lugar assombrado era sua esperança de um dia conseguir fugir. Há muito tempo planejava uma fuga. O dia chegaria!
Dr. Heinrich tinha fixação em Laura. De quando em quando, ele a levava para sua sala à noite. Dizia à esposa que trabalharia até tarde no hospital, mas desfrutava da presença de Laura, que tinha olhos verdes e tristes. Oferecia-lhe um jantar e os dois conversam por horas.
Naquela noite, Laura escondia um bisturi que recebeu de Juliete durante o almoço, uma outra paciente que conseguiu o instrumento que poderia salvar suas vidas ao entregar seu corpo várias vezes a um enfermeiro, com a promessa de que fugiria das mãos de Dr. Heinrich e a levasse junto.
Laura não havia terminado seu jantar, um cardápio refinado que tinha como prato principal um elegante e suculento Bife Wellington, como o médico todo empolado fazia questão, quando tirou lentamente o bisturi de dentro da calça e desferiu um golpe na garganta de Dr. Heinrich, que estava sentado à mesa à sua frente, abrindo uma grande ferida.
O sangue jorrou fácil, pintando o ar com um borrão escarlate. A delicada massa crocante folheada do Bife Wellington ganhava nova cor, enquanto o médico cambaleava para trás, com os olhos arregalados, em horror. Laura não hesitou. Com um grito primal de fúria e libertação, ela avançou sobre Dr. Heinrich caído, o bisturi em suas mãos tremendo com a intensidade de suas emoções tumultuadas. Ela desferiu golpes rápidos e brutais, sua mente obscurecida pela dor e pelo desespero que a consumiam.
O segurança à porta ouviu o barulho. Ao entrar na sala, Laura o esperava com o bisturi. Ela enterrou o objeto cortante no olho esquerdo do homem, derrubando-o no chão. Montou nele e arrancou-lhe a orelha com uma mordida. Laura retirou o bisturi e o cravou diversas vezes no peito do homem.
Um silêncio tenso pairava sobre o corredor, agora coberto de sangue do segurança, quebrado apenas pelo som abafado dos alarmes distantes e sussurros dos espíritos que assombravam o manicômio. Lara voltou à sala do Dr. Heinrich, pegou as chaves de todos os quartos e correu para abrir um a um para libertar as pacientes vítimas de horrores do médico que frequentemente era aplaudido em festas dedicadas a enaltecer as personalidades mais influentes de uma cidade corrupta e infame.
Laura abriu dezenas de portas até chegar em Juliete, de quem havia recebido o bisturi.
— Eu sabia que você ia conseguir — comemorou Juliete, olhando nos olhos de Laura imersos em escuridão.
As duas foram em direção ao portão do manicômio, que já tinha sido aberto por outros pacientes que conseguiram escapar do lugar. Laura deixou Juliete e, em um último olhar para trás, despediu-se com um aceno de cabeça. Virou-se e correu para dentro do parque escuro repleto de árvores escondidas por um nevoeiro, deixando para trás o passado sombrio.
(O conto está no volume 1 da Antologia Dor, Loucura e Morte, da editora Arame Farpado)
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significando o mundo interior das personagens por meio dos sonhos
Eu sempre tive dificuldade para lembrar dos meus sonhos. Os fragmentos de memórias deles que eu consigo agarrar e manter, então, ficam comigo por um bom tempo. Até que comecei a notar um padrão: vários sonhos meus giram em torno das minhas ansiedades quanto à rotina e suas burocracias. Na época do vestibular, sonhei que eu estava fazendo a redação da prova, mas não conseguia avançar na escrita dela, sempre havia algo me atrapalhando. O fator pesadelo estava na minha frustração de não conseguir progredir, no medo do tempo passando fora de meu controle e no gosto do meu fracasso iminente.
Tenho certa rigidez e detesto me atrasar, por isso já sonhei que estava no meu primeiro dia de aula numa escola nova e não conseguia achar minha sala mesmo horas depois do sinal tocar. O espaço da escola era um labirinto sem fim por onde eu vagava, pensando: o sinal tocou há muito tempo, estou perdendo aula já, estou perdendo aula há muito tempo.
Tudo isso é indicativo da minha natureza “quadrada” e do meu medo do relógio, de ficar para trás. Do mesmo jeito, nos últimos tempos, tento traduzir os conflitos internos das minhas personagens de modo que não seja dado numa bandeja; pelo contrário, é metaforizado, é uma coisa que na verdade está falando de outra. Não me proponho aqui a análises psicanalíticas ou discussões sobre o sonho em diferentes epistemologias, embora essa segunda me interesse. Me proponho, sim, a comentar os aspectos simbólicos dos sonhos das personagens e como eles se reportam a seu mundo interior, construindo suas subjetividades.
No sonho de Alaska, o medo não vem do fogo em si — embora esse seja um elemento que o assombre de certo modo e a imagem duma pessoa em chamas seja foreshadowing de coisas ainda a serem reveladas¹. O medo é de não ser ouvido, de não ser visto, mesmo enquanto está claramente em grande sofrimento. O desejo que olhem para você, entendam que está em chamas e tentem ajudar a apagar o fogo. Tendo sido um adolescente prodígio que lidava com doenças mentais enquanto orgulhava sua família e comunidade, esse é um sentimento com o qual ele era familiar. A conclusão mórbida de que ele deveria tê-los matado num incêndio é tanto irônica quanto revela por meio da raiva a dor, a revolta e o ressentimento de ter se sentido ignorado quando mais precisava. Embora o fim do sonho tenha se dissipado da memória, o fim do parágrafo evoca um senso de prolongamento a partir da imagem da fumaça subindo para o céu infinito.
A imagem de Alaska em chamas retorna também quando ele volta dos mortos; desta vez, na verdade, a construção linguística o indica como se ele aparentasse ser o fogo em si, o próprio agente vivo de destruição:
Agora, vou comentar dois sonhos de Holly.
Eu gosto desse também. É inspirado num sonho que realmente tive. Holly é uma pessoa que cresceu sufocada pela história da própria família e pela cidade Moxmouth, que representa a estagnação de sua vida e os fantasmas do passado deixados pela avó. A cidade, então, é transfigurada no armazém escuro, mas as janelas têm grades porque sair e perseguir suas ambições (fazer um curso superior, ser reconhecido como pesquisador, etc) não é tarefa fácil. Ele é cerceado por suas condições socioeconômicas, as quais são fatores determinantes na construção da personagem. Tentar encontrar brechas para escapar de sua realidade é praticamente tido como proibido. Quem tem direito a se mover? Desse modo, esse é um sonho que revela a ansiedade de Holly sobre se sentir uma pessoa presa na gaiola que é sua cidade natal, além de seus desejos e esforços de escapar dela.
Além disso, há um senso de vigilância representado na figura misteriosa que o observa no escuro, o que remonta a sua ansiedade de ser descoberto enquanto mastermind e descendente direto de Silena Summers.
A genealogia de Holly Summers volta para o assombrar em outro momento de sonho:
A goteira da casa foi recuperada também em outro momento, referindo-se ao desgosto de Holly pela infraestrutura que refletia a insuficiência de recursos de sua família. No cenário desse sonho, Holly dorme, até que, de repente, seu momento de descanso é interrompido. A água vira algo que realmente mancha, remete a violência. E ao fundo, a voz da mãe o chama e o lembra da iminência da chegada da avó. É impossível parar isso. É apenas um aviso, mas pode ganhar contornos de ameaça. O sentimento de impotência o rouba da capacidade de palavras, e Holly se vê apenas na posição de contemplar as coisas como são: uma mancha no teto, uma mancha que existe e que ele não pode alcançar.
Uma personagem minha consciente de seus próprios sonhos é Vixen. Explicitamente, ela fala que seus sonhos têm temas recorrentes, relacionados a seus medos e suas angústias:
Por outro lado, eles também significam seus desejos. De manhã, ela compartilha seus sonhos com seus colegas de quarto; um modo de se autohumanizar perante eles e partilhar os anseios com quem dorme ao lado dela. No sonho, Vixen estrutura um cenário de afeto com o Instrutor Erast, que a treinou para ser mortal, e ao mesmo tempo, desempenhou um papel paterno (distorcido, vago, mas ainda assim...) em sua trajetória.
O sonho também é lugar de fabular o que poderia ter acontecido. A incerteza de Vixen sobre ser amada ou não por Erast é reformulada e direcionada pelo seu desejo, tomando essas formas. Ela ensaia coisas que não aconteceram, porém estão emocionalmente disponíveis: o sonho consegue estreitar as relações da vida real, preencher lacunas. Poderia Erast algum dia ter feito isso de verdade, se ele tivesse dado um ou dois passos a mais?
Enfim, os sonhos ao mesmo tempo tanto me ajudam a apontar para as emoções das personagens quanto me ajudam a significá-las, no sentido de que lhes dou signos, outros modos de representá-las.
No meu miniensaio sobre saudades, vou discorrer melhor sobre a menção dos sonhos de Vixen em outras perspectivas.
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