#documentário sobre plantas
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Incrível Documentário Sobre Plantas Medicinais Produzido por Estudante de Ciências Biológicas
O mundo das plantas medicinais é vasto e fascinante, oferecendo uma rica diversidade de espécies com propriedades terapêuticas. Recentemente, um estudante de Ciências Biológicas lançou um documentário inovador que explora este universo. Este artigo irá detalhar a produção do documentário, os conhecimentos compartilhados, as plantas destacadas e o impacto deste projeto na comunidade científica e…
#benefícios das plantas medicinais#Biodiversidade#botânica#documentário sobre plantas#estudante de Ciências Biológicas#fitoterapia#medicina natural#pesquisa científica#plantas medicinais#saúde natural
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Nikola Tesla and his inventions for Vibrational Medicine
Robert W. Connolly visita o inventor August Worley, especialista em geradores de frequência de música analógica Moog, para aprender como o som, a luz, a vibração acústica e os campos eletromagnéticos podem afetar a cura no corpo humano. Robert é apresentado ao Pyradym, um dispositivo de ressonância fisioacústica que emula as propriedades piezoelétricas de uma tigela cantante de cristal de quartzo. Este vídeo oferece ao espectador uma visão dos "bastidores" de um próximo documentário atualmente em pós-produção. Chama-se Medicina de Tesla: Campos de Cura e apresenta as invenções médicas históricas de Nikola Tesla que agora estão sendo reintroduzidas legalmente em nosso sistema de saúde norte-americano. Para mais informações visite: www.TeslasMedicine.com
Transcrição do vídeo para português:
Nikola Tesla afirmou uma vez que os cristais eram seres vivos...é um assunto que me fascina porque experimentei um fenômeno interessante enquanto estudava seus efeitos nas plantas, fui o primeiro introduzido às propriedades vibracionais de quartzo enquanto assistia a uma música convenção na Carolina do Norte para especialistas em música digital e analógica instrumentos, mas minha razão para participar deste evento foi entrevistar um especialista especializada em luz sonora e campos eletromagnéticos de frequência máquinas. Eu me encontrei com August Worley durante mogh fest para visitar a fábrica que produz instrumentos musicais mogh agosto começou sua carreira profissional como teclado, técnico do grupo musical popular. Emerson Lake e Palmer o que eu gostaria é, uh, é um sintetizador motorizado que eu tenho descobri que Bob Moog estava procurando. Criei outro sintetizador e mostrei a ele o que eu tinha feito por Keith Emerson e ele ficou muito impressionado e então ele me convidou para ser seu diretor engenheiro da mode music sobre a qual falamos, frequência em formas de onda com as crianças e nosso programa como essas formas de onda realmente sinta o que vamos falar hoje. É como produzimos som o que acontece quando você adiciona mais osciladores que fazem o soa mais rico, então vou adicionar outro oscilador sustentado por quanto tempo o som permanecerá ali e então há uma coisinha aqui chamado de release então observe como isso soa diferente, isso é muito maduro, mas então, quando vamos para um dente de serra, acenamos soa um pouco Brasier, então você vê que eles meio que se parecem com um dente de serra basicamente o que Bob fez foi pegar o equipamento de laboratório fora do laboratório e colocá-lo nas mãos de o músico que trabalha na Moga como engenheiro com Bob Moe cara se aproximou de Bob um dia e disse ei, seria legal se poderíamos fazer como um canto eletrônico, bola e ele pensou sobre isso e disse você deveria fazer isso e então esse tipo de ideia me deu o ímpeto e meio que plantou a semente para eu levar adiante isso, uma idéia do que seria um canto eletrônico tigela parece que também incorporou um vibração física e tinha luz associado a ele e também fez uma ressonância eletromagnética há um transdutor físico acústico na base do instrumento o paradigma é um som combinado luz fisioacústica e instrumento de ressonância eletromagnética os cristais entram nele porque eu queria ter um espectro tão amplo de modalidades ressonantes no instrumento como possível um dos tons do paradigma é na verdade, o tom do terceiro chakra foi encontrado para estimular o thelma alça cortical no cérebro humano o que faz é o laço termo cortical na verdade gera um pulso de sincronização que coordena todo o fluxo e processamento entre nossa coluna e em entre o funcionamento do nosso cérebro, por que gatos não apresentam a mesma displasia de quadril e alguns dos outros tecidos conjuntivos distúrbios que os cães fazem e a resposta para isso é porque eles ronronam, eles são pequenos geradores fisioacústicos e eles têm uma capacidade inata de saber como curar pessoas que eles gostam de escalar pessoas e elas parecem ter uma compreensão de quando alguém está com dor e eles vão direto para aquela área, e eles ronrona.
O veterinário americano Associação afirmou que o motivo que os gatos não têm tecido conjuntivo distúrbios com é porque eles ronronam, isso é fisioterapia acústica, certo, eles são uma frequência de batida é uma diferença frequência entre dois geradores de tons, então desta forma podemos usar um gerador de tons que é muito próximo e com frequência outro gerador de tom a diferença a frequência será 10 Hertz, 8 Hertz, 7,8 Hertz este instrumento foi projetado para ressoar o corpo e induzindo um 40 Tom Hertz através do paradigma para o corpo humano, você pode realmente ajudar a estimular as pessoas formas de onda mais longas na parte inferior da escala de chakra, se você quiser, e eles obterão mais curto à medida que você sobe porque o corpo humano na verdade se torna menos massivo à medida que você sobe através do através do sistema de chakras, é necessária uma forma de onda mais longa para ressoar nossos quadris e nossa perna grande músculos do que para ressoar nossa garganta, Auguste garante expertise como um professor inventor e serviço técnico de frequência musical analógica geradores também fez dele um talentoso indivíduo na reparação de dispositivos eletromagnéticos e médicos, mesmas formas de onda que são usadas para sintetizar som analógico para produzir diferentes qualidades tonais também são usadas para tratar muitas condições dentro do corpo humano seno triângulo dente de serra quadrado e ondas de pulso da música analógica geradores de frequência são alimentados para Tesla bobinas de voz com as quais interagem permanentemente ímãs para reduzir vibrações sonoras para bobinas de Tesla em espiral plana para dispositivos médicos, que estão embutidos em almofadas finas e são energizado pela frequência médica geradores campos eletromagnéticos silenciosos estão uniformemente dispersos por toda a superfície da noz para tratar todo corpo, para aplicações direcionadas. O Tesla bobinas é a único que podem ser inseridas em travesseiros e colocado sobre ou sob áreas do corpo, em vez de tocar um teclado para mudar os osciladores de notas musicais dentro do gerador de frequência pode ser programado para varrer as frequências ou pulso campos magnéticos em predeterminados intervalos esses campos induzem pequenos campos elétricos no corpo para regenerar células fracas ou danificadas e energizar células saudáveis para que funcionem em seu potencial de tensão total, estas máquinas de frequência podem emular os campos magnéticos naturais da Terra que são vitais para a nossa sobrevivência, naturalmente aterrar e recarregar nosso corpo quando andar descalço pelo campo magnético da Terra campos no quartzo piezoelétrico areia cristalina o paradigma vibra a pedra angular de cristal para ativar seu efeito piezoelétrico. E quando você resina um cristal de quartzo um campo elétrico sutil emana para o ar e é absorvido por todas as coisas vivas e outros cristais quartzo.Resolvi adquirir um paradigma e um curso tigela de canto de cristal para estudar nosso laboratório que compra eventualmente me forneceu a chave que faltava necessário para compreender completamente a cura campos da natureza.
#youtube#experience#energia#som#vibração#frequência#cura#medicinaquântica#conhecimento#discernir#sairdailusão#verdades#despertar#consciência#mudançadeparadigma
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5 coisas que assisti recentemente:
🎮 O jogo da morte
Uma série bem interessante, com um elenco excelente. Tem a Park So-dam, mais conhecida como Jessica-Only-Child-Illinois-Chicago de Parasita; Seo In-guk, conhecido por Desgraça a seu dispor, entre outros queridos da dramaland. Um final um pouco agridoce, pra mim, mas ainda assim, muito boa. Tem 8 episódios e está disponível no Prime Video.
🍲 You are what you eat (Você é o que você come)
Um documentário sobre hábitos alimentares e seu impacto na nossa vida, usando um experimento conduzido com gêmeos. Por 8 semanas, um teve uma dieta onívora e outro, vegana, mas ambas baseadas em “plantas” (plant-based). Bastante interessante para refletir sobre os nossos hábitos e sobre a indústria alimentícia. Tem 4 episódios e está disponível na Netflix
🐈⬛ Studio Ghibli: O serviço de entregas da Kiki e Sussurros do coração
Finalmente entendi porque falam tanto do Studio Ghibli. Os filmes são um abraço quentinho, misturando um mundo de sonhos com a vida real de um jeito muito delicado. Ansiosa para ver mais. Tem vários na Netflix.
👖 LuLaRich
Documentário sobre a empresa de marketing multinível LuLaRoe, que foi investigada por ser um esquema de pirâmide. Uma família bem trambiqueira e uma empresa que continua funcionando. Meu momento favorito foi o sobrinho caindo em outro esquema de pirâmide depois. Tem 4 episódios e está disponível no Prime Video.
💄 True beauty
Um drama sobre autoimagem, relacionamentos e suas motivações. A protagonista tem uma jornada de aprendizado sobre si mesma e sobre seus relacionamentos muito bonita. Tem 16 episódios e está na Netflix.
👰🏼 Marry my husband
Uma farofa que parecia que não ia ser muita coisa, com a Park Min-young meio cancelada, um roteiro bem novelão, mas que entregou muito e teve uma audiência significativa na Coreia do Sul, mesmo com conversas de boicote no começo por parte dos netizens. Uma mulher volta 10 anos na sua vida e tem a chance de reescrever a sua história, que parecia fadada a um final trágico. Saiu simultaneamente com a Coreia no Prime Video e tem 16 episódios.
#themelanieproject#k drama#marry my husband#true beauty#death's game#lularich#you are what you eat#Netflix#prime video
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SP verde, feiras, percursos urbanos: vale a pena descobrir a cidade a pé
[Originalmente publicado em 25/01/2019 aqui]
Nesta sexta-feira (25), São Paulo completa 465 anos. Além dos eventos especiais, comemorativos — de show do Paulinho da Viola a roteiro pelo bairro da Penha –, há uma série de outros programas possíveis. Pensando no que o blog já publicou nos últimos meses, reuni abaixo sugestões tanto de passeios quanto de projetos que olham para a cidade de forma crítica, atenta e sensível, sobre os quais já falamos aqui.
Na zona sul, uma ilha; na zona norte, um parque
Não é bem uma ilha, mas leva a denominação no nome. Para chegar até lá, é preciso tomar uma balsa: a península onde fica a Ilha do Bororé (acima, a Casa Ecoativa) é na zona sul de São Paulo, pertinho do Grajaú, nas margens da represa Guarapiranga. O passeio até lá, além de fácil de transporte público, mostra como uma cidade como São Paulo pode abrigar diferentes climas, modos de vida. Já na zona norte, quem busca verde e cachoeiras pode ir no Núcleo Engordador do Parque da Cantareira, a partir de um ônibus no terminal Santana.
Sampapé, Cidade Ativa: organizações legais para acompanhar
A mobilidade ativa se relaciona com outras questões: da melhoria do transporte público a descentralização dos serviços e infraestrutura da cidade. Andar a pé não é só andar a pé, mas pensar a cidade como um lugar mais igualitário. A ONG Sampapé realiza diversas ações neste sentido, bem como a Cidade Ativa — vale acompanhá-las nas redes. Mapeamentos, roteiros, revitalizações de escadarias junto a organizações locais são algumas das atividades.
Arte: Crônicas Urbanas
Passeando pelas Ruas, Crônicas Urbanas: projetos sobre SP
Tem mais história além da história: indo além das versões hegemônicas sobre as origens e os desdobramentos da formação da cidade, uma série de iniciativas tem surgido nos últimos anos. Algumas delas são os projetos Passeando pelas Ruas, Caminhada das Quebradas e Crônicas Urbanas (projeto acima) que, com publicações e roteiros, têm mostrado mais camadas históricas, propondo uma cidade maior, com mais personagens, ruas e bairros a ganharem protagonismo.
Arte: Guia Fantástico de São Paulo
Guias fantásticos: arte e cidade juntas
Sou do tipo que acha até os guias mais básicos legais, então quando eles são inventivos, abrem espaço para refletir, aí me conquistam mesmo. Para quem também é dessa turma, uma dica é o Guia Fantástico de São Paulo, da espanhola Ángela Leon, que combina a fantasia sonhada ao fator fantástico presente na realidade, das varandas cheias de plantas nos altos prédios do centro aos poéticos caminhões de abacaxi (acima, desenho da publicação). Outro guia nessa linha, inspiracional — já que não fala de SP — é o Cuadernos de Medellín, que aborda a cidade colombiana a partir de vivências urbanas das mulheres.
Mapas, mapas e mais mapas
Bem, se você chegou até aqui creio que gosta de mapas. Ou ama mapas. Entre as muitas cartografias possíveis de São Paulo, algumas foram destaque ou mesmo criadas aqui no blog. Esse post compila mapas das feiras livres, das ciclofaixas e ciclorrotas da cidade. Recentemente, organizei um bem simples para entender o desenho dos sacolões e mercados municipais paulistanos na nossa geografia.
Casa do Norte Nova Mandacaru | Créditos: Alexandre Ribeiro, Guilherme Petro e Yuri Ferreira
Comida é sempre um componente legal
Circular para se alimentar é uma boa, certo? Se ainda não conhece, corra para conhecer o Guia Prato Firmeza, iniciativa da escola e agência de jornalismo ÉNois feita para mostrar que tem comida boa e saborosa em toda parte da cidade, e que a seleção das revistas e jornais por vezes é bastante elitista e preguiçosa. Já rolaram duas edições, indicação ao prêmio Jabuti e tudo mais.
As cidades na música e no cinema
Documentários sobre as cidades são formas da gente conhecer coisas que não viveu, imaginar. Tem um post que compila filmes sobre São Paulo e outros locais — do Rio do artista Heitor dos Prazeres a Nova York de Martin Scorsese em "After Hours". Já esse texto fala de um projeto documental contemporâneo sobre as vilas operárias paulistanas. Recentemente, bati também um papo com a cantora Alessandra Leão sobre os vídeos que grava cantando músicas de compositores variados em cenários urbanos: mercadinhos, avenidas. Unindo som, audiovisual e a percepção de quem gosta de estar na cidade.
[Originalmente publicado em 25/01/2019 aqui]
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Alguns dos momentos mais esperados por Alice eram as noites com guloseimas com Dorcas. As vezes ela até mesmo a convencia a ler um capítulo de algum livro de romance piegas do qual gostava ou então a obrigava a ouvi-la falar sem parar sobre filmes e documentários que gostava. Ou sobre plantas e a França. De qualquer forma, adorava Docas. Era como a irmã que nunca tivera, mas sempre quisera. Era grata por ter encontrado alguém assim em Hogwarts, onde habitava também algumas das almas mais terríveis que Alice conhecia. Naquela noite, sentou-se na cama de Dorcas, os olhos voltados para os doces e uma meia de cada cor nos pés. Já estava pronta para começar a falar do último livro lido quando foi surpreendida pela pergunta dela. Murphy sentiu que poderia engasgar com a bala na garganta, de forma que tossiu duas vezes antes de recuperar sua postura anterior. Ela respirou fundo, os olhos estreitando-se para a amiga.
“Mas que pergunta...” Reclamou, mas não estava brava de verdade. Nunca conseguiria ficar brava de verdade com ela. “Não está acontecendo nada, não tenho detalhes para contar.” A voz denunciava que estava frustrada. Então se curvou um pouco para a morena, como se prestes a contar um grande segredo, o tom de voz um pouco mais baixo. “Só que eu queria que acontecesse.” Confessou, sentindo as bochechas arderem. “Eu queria que acontecesse alguma coisa, mas não tenho certeza se ele quer, porque ele não fala. Ou faz alguma coisa. Não quero arriscar a boa amizade que tenho com ele. Primeiro, eu não fiz nada, porque pensei que o sentimento passaria, porque sempre passa... Mas com Frank não. O que eu sinto por ele não é passageiro, persiste. Por isso tenho que tomar cuidado.” Alice colocou as mãos na cabeça, um gesto que fazia quando impaciente. “Preciso tomar cuidado com os meus impulsos, porque não sou paciente. Queria que ele fizesse algo. Queria conquistá-lo. Não sei o que fazer, Doe.”
Quem: @ohmurphy
Local: Dormitório Feminino da Grifinória
Quando: À noite, perto do toque de recolher
Foi logo em seu primeiro ano em Hogwarts que Dorcas Meadowes e Alice Murphy se tornaram amigas inseparáveis. Claro que o fato de serem do mesmo ano, casa e de dividirem o dormitório tinha contribuído para que as duas se aproximassem, mas a verdade é que aos poucos Doe foi se deixando ganhar pelo jeito meigo e enorme coração de Murphy. Inclusive, a bruxa duvidava que fosse capaz de existir alguém no colégio que não gostasse de Lice, aquilo parecia ser algo improvável de acontecer. E o mais curioso de tudo era que apesar das duas terem personalidades bem diferentes (enquanto Alice encarava as coisas com otimismo e positividade, Dorcas acabava sendo crítica e um pouco sarcástica), elas também se completavam.
Ao longo dos vários anos de amizade as duas tinham criado uma série de tradições, como fazer cartões de Natal ou combinarem de se encontrar durante as férias de verão, a favorita de Dorcas era quando as duas se reuniam no dormitório feminino para comer guloseimas e fofocar até o anoitecer. Na visão da bruxa, essa espécie de ‘noite das meninas’ acabava sendo uma válvula de escape diante dos problemas envolvendo o mundo bruxo, ou a pressão dos estudos e dos trabalhos, era o momento do dia em que suas preocupações e medos pareciam desaparecer. “Então…”, Doe começou a dizer antes de dar uma mordida na varinha de alcaçuz que tinha comprado para elas, assim como outros doces variados que estavam espalhados por sua cama. “… O que está acontecendo exatamente entre você e o Frank? Quero todos os detalhes”.
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Curadoria da sessão #3 do ciclo Filmes Porosos, Espaço Útero, Lisboa, 25 Janeiro 2022
Proposta de visionamento:
Reassemblage de Trinh T. Minh-ha. Em Reassemblage (1982) Trinh T. Minh-ha aborda o território sinuoso da representação do “outro” na tradição antropológica e afirma que não quer “falar sobre”, mas deseja “falar de perto”. Num objecto situado entre o documentário e o filme-ensaio experimental, a realizadora desafia a hegemonia da forma e contraria a tendência da imposição de sentidos ao esboçar um “cinema do intervalo”: sensorial, descontínuo, aforístico e lacunar. “O meu trabalho continua a levantar questões sobre a dimensão política e social da forma. Não apenas ele não é compatível com classificações como documentário, ficção ou filme artístico, como explora explicitamente a relação fluida com o infinito dentro do finito. Para usar uma imagem, posso dizer que não é apenas o formato das flores e frutos de uma planta que importam, mas também a seiva que os percorre.” Trinh T. Minh-ha (Hanoi, 1952) é uma realizadora, teórica e compositora vietnamita, actualmente Professora de Gender & Women’s Studies na Universidade da Califórnia, Berkeley.
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Os museus brasileiros do século XIX e o pensamento científico
Na ausência de universidades, os acervos de Ciências Naturais foram responsáveis pela pesquisa no Brasil ao longo de todo o século XIX (LOPES, 2010, p.59).
Para esta aula, foi-nos sugerido algumas leituras: Pesquisa científica é no museu, de Margaret Lopes; O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil, de Lilia Schwarcz. Além disso, tivemos uma conversa com o Dr. Felipe Rodrigo Contri Paz para falar sobre sua trajetória acadêmica (mestrado e doutorado) e as representações raciais, tema de sua tese.
A aula, como o título já nos indica, abordou a criação dos museus de Ciências Naturais no Brasil, mas teve um maior foco nos diversos paradigmas com relação às raças.
Para este post, irei focar primeiramente na leitura de Lopes (2010), um texto aliás muito bom que nos dá um panorama rico sobre a formação das instituições com acervos de Ciências Naturais. Segundo a autora, ao contrário da Europa, os ensinamentos científicos ao longo do século XIX no Brasil não vieram das universidades, mas sim dos museus com tipologia de Ciências Naturais. Cabia, portanto, a essas instituições, esse papel de produtor e disseminador de conhecimento/pensamento científico.
Uma instituição apontada como exemplo pelos latino-americanos da Argentina, do Chile e do Uruguai foi o Museu Nacional do Rio de Janeiro (infelizmente, há três anos - 2018, um incêndio de grandes proporções tomava o Museu). Criado em 1818 (quem imaginaria que 200 anos depois sofreria esse desastre patrimonial) por D. João VI, sendo, portanto um espaço real. Em seu acervo, havia coleções oriundas da Europa (trazidas pela Corte). Além disso, tinha um laboratório de química, coleções nacionais e internacionais de minérios, plantas, animais, esqueletos humanos, fósseis etc. para estudo. A instituição serviu como um órgão consultor para pesquisas na área de Geologia, mineração e recursos naturais. Também produzia periódicos científicos (primeira revista científica no país). Surgiram também os cursos livres, as conferências públicas para divulgar as ciências que eram praticadas.
A partir de 1880, a quantidade de museus nesse campo científico cresceu como um indício de que havia interesse nessa área. Surgiam também as expedições universais pelo Brasil. Desde àquela época, a Amazônia já despertava interesse internacional. Observando esse movimento, o diretor do Museu Botânico (Jardim Botânico) fez com que as coleções pudessem ser trocadas se houvesse uma triplicata no museu. O atual Museu Paranaense Emílio Goeldi foi pioneiro em ter uma cientista - a zoóloga Emilia Snethlage - como diretora da instituição. Observando alguns problemas corriqueiros no que tange a infraestrutura das edificações para armazenar as coleções, o naturalista Goeldi propunha transformar os museus em institutos de pesquisa.
Ao fim do Império, o Museu Nacional no RJ ficou vinculado ao Estado (Brasil). As coleções exclusivas do Museu começaram a competir com as coleções de outros estados dentro do país.
Atualmente os museus de Ciências Naturais produzem muitas pesquisas, porém alguns itens/coleções ainda carecem de estudos como de animais empalhados, plantas, cerâmicas etc. em museus como o Botânico do Amazonas, Paranaense de Curitiba, Museu Paulista, Museu Nacional do RJ. É importante resgatar essa importância que outrora essas instituições tinham para com a sociedade brasileira, sendo antes um país produtor e propagador de conhecimento científico. Ao invés de termos notícias de incêndios e destruições, que intensifiquem os estudos e a preservação das coleções. A ciência e a comunidade agradecem.
A seguir, alguns registros que fiz quando visitei o Jardim Botânico no Rio de Janeiro. © Clara Ungaretti
Para não pesar muito o post com texto denso, compartilho uma sugestão em aula de um documentário para assistir sobre as questões raciais. Vale a reflexão, sempre.
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Referências:
LOPES, Maria Margaret. Pesquisa científica é no museu. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, n.º1, Out, 2010.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
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mais alguns fatinhos sobre minha pessoa insignificante pois estou em um extremo caso de tédio.
meus sabores de pizzas doces favoritos são floresta negra com sorvete e chocolate com confetes coloridos 😋
meu sonho é passar meu aniversário em um supermercado, mas especificamente no guanabara e comprar tudo o que eu gosto...
eu amo o deidara.
eu amo o itachi.
eu amo o madara.
eu amo a yumeko, queria ter alguma vestimenta dela.
eu gosto de 7minutoz.
teve uma vez em que eu fui na pista de patinação no gelo do shopping no meu aniversário e quando eu tentei me locomover, eu quase quebrei minha cadeira quando caí de bunda no chão.
eu assisto séries, filmes, documentários, etc, sempre em dublado e com legendas.
batatinhas do mc >>> hambúrguer do bk >>> milkshakes do mc e do bk >>> sanduíches do subway >>> sorvetes do mc >>>
meu milkshake favorito é de ovomaltine.
eu adoro decorações de plantas.
eu adoro bolos de pote 😋
eu adoro descobrir coisas novas e criar histórias baseadas nelas...
eu tenho rinite.
já fiz duas operações no tímpano, se eu não me engano.
minha matéria favorita é português.
eu amo o nome aiko.
eu tenho um t��nis bege...
o mais importante fato: eu sou a pessoa mais feia da face da terra.
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Madelaine Petsch para Cosmopolitan Magazine
Madelaine Petsch tem o dia de folga. Ela está descalça, vestindo um suéter grande demais com o logotipo da Fiorucci rosa bebê, sentada no chão do apartamento que está alugando em Vancouver, enquanto filma a 5ª temporada de Riverdale. Mais tarde, ela se encontrará com sua equipe de gerenciamento, então ela precisa terminar de editar um vídeo para seu canal no YouTube, e ela ainda tem falas para memorizar. E ela quer arranjar tempo para ligar para seus pais e irmão mais velho e talvez alguns amigos em Los Angeles.
Mas a primeira coisa em sua lista de afazeres de “dia de folga” era uma sessão com seu terapeuta. Eles falaram sobre como ela frequentemente se sente vazia no final do dia, e ela percebeu que é porque ela está sempre trabalhando e dando "170 por cento" de si mesma. Isso levou a alguns choro. Já se passaram algumas horas desde que aconteceu e ela se sente bem agora. Mas, ela admite, foi "um colapso total".
Eu sei, eu sei. Esta é uma história que você já ouviu: A linda jovem estrela de Hollywood que tem ansiedade. Madelaine entende: em um ponto durante nossa conversa, ela faz uma pausa para revirar os olhos auto depreciativamente enquanto fala sobre “as provações e tribulações de ser um ator”. Ela sabe que é difícil ter simpatia por pessoas de sucesso que reclamam de sua fama e como isso vem com tantos problemas e os estressa. Mas ainda assim, ansiedade é ansiedade, e estar autoconsciente nem sempre torna isso mais fácil. Além disso, Madelaine não é o tipo de pessoa que pode simplesmente deixar as coisas rolarem por ela.
“Eu não me permito relaxar”, diz ela. “Meu terapeuta estava explicando isso para mim. Eu tenho isso — não é um trauma de infância — mas é um tipo de trauma que basicamente faz você pensar que sempre tem que estar fazendo algo. Então eu sinto que isso é algo que eu tenho que trabalhar: me permitir um tempo de inatividade.”
Ao que parece, Olive, sua cachorra parte Pomerânia-parte-Chihuahua-parte-Maltesa-parte-Bichon-Frise, também poderia relaxar também. Depois de alguns minutos de zoom, a cachorra já passou correndo pela câmera do laptop pelo menos uma dúzia de vezes. Ela agora está atacando um brinquedo de mastigar murcho que parece que costumava ser um rato. “Você pode apenas relaxar um pouco? Estou em uma entrevista ”, disse Madelaine. Ela pega o brinquedo e joga fora da câmera. "Olive precisa se acalmar."
Felizmente, Madelaine decidiu fazer outro tipo de terapia para fazermos juntas como nossa atividade de entrevista: massagem. Mas para nossos cães.
Chamei a veterinária holística Narda Robinson, aqui para ajudar Olive a se acalmar. Dr. Robinson aparece no Zoom com um São Bernardo de pelúcia porque “Na verdade eu tenho gatos” e nos coloca em posição. Meu cachorro imediatamente se contorce e começa a se lamber em êxtase à vista da câmera. (Ele é um vira-lata sem pêlos, então as coisas são... gráficas.) Mas Madelaine e Olive estão totalmente comprometidas. Madelaine passa suas longas unhas cor de vinho pelo pelo de Olive e acaricia suas bochechas. "Oh, isso é lindo", diz a Dra. Robinson enquanto amassa os membros moles de seu brinquedo de pelúcia. "Sim, sim, bem aí."
Isto é ridículo. Eu sei disso, Madelaine sabe disso, e acho que o Dr. Robinson sabe disso. Mas estamos entrando no caos de 2021 e todos paramos de questionar o que parece "normal" mais. Quando a aula termina, Madelaine inclina a câmera do laptop para baixo para me dar uma visão melhor dos resultados. “Olive está literalmente apagada”, diz ela, rindo da pilha de pelos de cor creme espalhada em seu colo. Para ser justo, Olive tem muito menos coisas em sua lista de afazeres.
Madelaine, no entanto, já está trabalhando em seu próximo projeto, Clare at 16, um filme de comédia e terror sobre uma adolescente enervante chamada, bem, Clare. (“Se eu puder passar por 16, eu aceito essa merda”, diz Madelaine. “Vou aproveitar a onda de parecer que estou no colégio enquanto puder.”) Ela também é produtora executiva no filme e produtora no próximo Meat Me Halfway, um documentário sobre a alimentação à base de plantas e as maneiras como ela pode ajudar o planeta.
E há Riverdale, a série CW incessantemente assistível baseada nos quadrinhos de Archie. Mesmo que o show esteja em sua quinta temporada (a estreia foi em 20 de janeiro), é tão viciante e perturbado como sempre. Madelaine interpreta Cheryl Blossom, a líder de torcida de Riverdale High e metade de Choni, também conhecida como Cheryl e Toni, o casal de boa/má garota favorito de todos. Ou talvez seja um casal de garota malvadas? Toni (interpretada pela melhor amiga de Madelaine na vida real, Vanessa Morgan) é um membro de gangue com um coração de ouro, e Cheryl é uma herdeira de xarope de bordo que chantageou sua mãe, vive com o cadáver de seu irmão gêmeo que foi morto por seu pai e usa suas habilidades mortais de arco e flecha para proteger seus amigos e ameaçar qualquer um que entrar em seu caminho. Você sabe: o casal poderoso de ensino médio.
Madelaine dá a Cheryl o sex appeal e sarcasmo de mil Regina Georges, e quando o show estreou, os fãs adoraram odiá-la - com um fervor que transbordou para a vida real. “Fui massivamente intimidado online. As pessoas me chamavam de vadia o tempo todo”, lembra ela. Talvez fosse porque o público do show era jovem ou porque eles nunca tinham visto Madelaine em outro papel, mas a internet parecia pensar que Cheryl Blossom = Madelaine Petsch. Para que conste, não vi um único cadáver no apartamento de Madelaine. Ainda assim, os comentários doeram. “Eu chorava na cama todas as noites”, diz ela.
Foi uma merda... mas não o suficiente para considerar desistir, especialmente depois de quão duro ela trabalhou para conseguir o papel.
Imediatamente após o colégio, Madelaine mudou-se de sua cidade natal em Washington, perto de Seattle, para Los Angeles, onde seus pais a criaram e seu irmão mais velho em oito hectares de terra com seis gatos, dois cachorros e um grande jardim onde seu pai cultivou muita comida da família. Ela diz que seus pais são "bastante hippie-dippie" e a incentivaram a controlar sua própria vida e tomar suas próprias decisões sobre tudo, desde religião (ela é agnóstica) a dieta (ela é vegana) e hobbies (ela dançou competitivamente por 16 anos). Quando ela chegou a L.A., ela trabalhou em quatro empregos para pagar o aluguel. “Eu não estava dormindo e estava literalmente vivendo de café e qualquer coisa que eu pudesse colocar em minhas mãos”, diz ela. “Mas eu sempre disse a mim mesma que, desde que estivesse fazendo testes e fazendo tudo que pudesse para fazer meu sonho acontecer, eu seria feliz.”
Então, quando os haters de Cheryl Blossom vieram atrás dela, ela não sentiu que tinha o direito de reclamar ou mesmo voltar atrás. Em vez disso, ela pediu ajuda a seu colega de trabalho Luke Perry. Luke, que morreu de derrame em 2019, era seu “oráculo”, diz Madelaine. “Ele estava tipo, ‘Você não é um personagem de quem devemos gostar, e isso significa que você está vendendo tão bem que as pessoas pensam que deve ser quem você é’”. Ele também disse a ela para sair do Twitter. Mas desconectar não deu a ela a sensação de controle que lhe traz conforto. Madelaine entrou no modo de solução de problemas.
“Liguei para minha equipe e pensei, 'Eu amo meu trabalho, mas isso é difícil para mim'. E um dos membros da minha equipe disse, 'Talvez você devesse fazer um canal no YouTube e mostrar a eles como você é boba e esquisita? '”Então foi isso que ela fez, criando um canal (agora com 6,3 milhões de inscritos e continua subindo) que ela atualiza semanalmente com vídeos do dia-a-dia, sessões de perguntas e respostas (#AskMads), vídeos de beleza e exercícios, tentativas fracassadas de se tornar uma influenciadora ASMR e acrobacias com seus famosos colegas de trabalho.
A estratégia foi bem-sucedida — mais ou menos. A líder de torcida de Riverdale High nunca colocaria uma capa de Hogwarts para testar varinhas mágicas no Mundo Mágico de Harry Potter ou se preocuparia em alcançar o status de Impostor enquanto jogava o videogame Entre Nós. Ela diz que filma e edita tudo sozinha, e eu acredito nela, especialmente porque ela admite que errou algumas coisas. “Eu era muito pública com meu namorado”, diz ela. “Eu gostaria de ter privado um pouco.”
Ela está falando sobre seu relacionamento de três anos com o músico Travis Mills, 31, que foi bem documentado em alguns vídeos fofos no YouTube deles fazendo coisas fofas no YouTube, como o Desafio de Sussurro e uma caça ao tesouro no Dia dos Namorados. Quando os dois se separaram há um ano, pouco antes de a pandemia atingir, Travis postou uma mensagem no Instagram chamando Madelaine de “compassiva, inteligente e maravilhosa”. Madelaine não disse nada. “Eu escolhi não fazer isso porque era o que parecia mais autêntico para mim”, ela me diz. “Daqui para frente, vou manter relacionamentos pessoais como esse fora do meu YouTube.”
Após a separação, Madelaine se mudou da casa de Travis em Los Angeles e esperava se manter ocupada no set de Riverdale em Vancouver. Mas algumas semanas depois, no início de março, a produção foi encerrada por causa de você-sabe-o-quê. Madelaine encontrou um Airbnb com Lili Reinhart (também conhecida como Betty de Riverdale) e percebeu que teria algumas semanas de inatividade por um um pouco de auto-reflexão. Assim que ficou claro que ela não voltaria a trabalhar por meses, Madelaine voltou para Los Angeles e foi morar com seus amigos atores Daniel Preda e Joey Graceffa. Eles fizeram as sessões de cozimento necessárias (guloseimas veganas para cães) e projetos de reforma da casa ("aparentemente, posso colocar papel de parede"), e então ela se viu sozinha com seus pensamentos — algo que ela tem evitado ativamente a maior parte de sua vida.
“Quanto mais ocupada estou, menos ansiedade tenho”, ela explica enquanto fechamos o círculo em nossa conversa. Ela tem ansiedade social, ansiedade por sua saúde — uma dor de garganta pode causar três horas de choro ao telefone com sua mãe — e aquela ansiedade quando ela não tem nada para fazer a não ser existir. Mais uma vez, eu sei: quem DIABOS não tem? É aquela vozinha na sua cabeça perguntando: Estou fazendo o suficiente? Eu sou bom o suficiente? Bem sucedido o suficiente? Respeitado o suficiente? Amado o suficiente? É a pressão constante para fazer algo. Para ser produtivo, viver sua melhor vida, trabalhar — tudo isso enquanto sente que precisa provar isso, não apenas para si mesmo, mas também para seus amigos, sua família e talvez até mesmo seus seguidores. É uma vida inteira sendo dito para fazer o seu melhor e realmente ouvir: "Seja o melhor." E quando você finalmente pensa que está lá, acontece que não é tão bom quanto você pensava, então você volta e trabalha na próxima coisa e na próxima e na próxima. É um trauma, como diria o terapeuta de Madelaine. O trauma da cultura da produtividade, das redes sociais, de ser humano em 2021.
“Eu realmente me enterro no meu trabalho porque eu — talvez seja um pouco triste, mas — porque quero ser outra pessoa o tempo todo. Quero trazer outras pessoas à vida ”, diz ela. "E a quarentena para mim era — é — tipo, uau, eu sou apenas Madelaine o tempo todo agora." Ela faz uma pausa e desvia o olhar. "Quando você está sempre trazendo outras pessoas à vida, com quem isso te deixa?" Ela olha pela janela enorme para um arranha-céu de aparência corporativa do outro lado da rua. “Eu sinto que tenho que ser tudo para todos. E eu não sei o que isso me torna no final do dia. ” E então, uma mudança: “Estou muito em contato com minhas emoções. Elas têm que estar sempre sob a superfície em qualquer momento para uma cena. É por isso que arraso em todas as tomadas", acrescenta ela com uma piscadela sarcástica e um som de arma de dedo. É também por isso que ela chora tão facilmente. E talvez por que relaxar — a ausência de emoção e ação — seja tão difícil.
Sua terapeuta até a passou alguns deveres de casa nesse departamento: ela deve agendar 30 minutos por dia para fazer absolutamente nada. "Você já se sentou sozinho?" ela pergunta. “Eu nem sei o que você deve fazer com esse tempo. Acho que o propósito é que você não faça isso." Ela olha para Olive, que ainda está desmaiada —o garoto-propaganda inspirador por não fazer nada. “Fico muito ansiosa ao sair do meu apartamento e fazer caminhadas sozinha”, diz ela, parecendo nervosa. “Talvez meu primeiro passo seja não trazer meu cachorro e, genuinamente, apenas caminhar sozinha.” Mas então, se ela está andando, isso conta como nada?
Ela tenta de novo: “Quer dizer, eu medito, mas isso é fazer alguma coisa. Meditar não me faz sentir que estou sentada sozinha. Para eu genuinamente me sentar comigo mesma... ” Ela para, cobre a boca e arrota. Um pequeno arroto. "Com licença!" ela diz.
Seria muito conveniente se aquele arroto fosse uma metáfora para algo. Seus sentimentos mais profundos literalmente borbulhando à superfície, uma revelação, algum tipo de descoberta. "Não. Mas claro, sim, você pode escrever isso se quiser ”, ela diz, rindo. Está bem. Assim é melhor. Mais real. Mais autoconsciente, na verdade. E não é esse o primeiro passo para deixar ir? “Ainda estou descobrindo”, ela continua. "E é tipo, ok. Então, como faço para criar um plano estruturado que vai consertar isso? Bem, é isso —você não cria. Certo? Você simplesmente não precisa. ” Madelaine vai ficar bem.
Tradução: Equipe Madelaine Petsch.
Confira o shoot completo aqui.
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The Midnight Gospel, o guia de episódios
Referências, notas de bastidores & pontas soltas para curar ressacas existenciais
As informações que surgem em The Midnight Gospel são tantas que dá vontade de ficar 30 minutos seguidos olhando para a parede depois de assistir os episódios, só para conseguir absorver o tornado de referências.
Bom, eu fiz isso. O resultado foi essa reportagem que escrevi para o Tab UOL e também este guia, no qual destaco os pontos mais importantes de cada episódio e tento organizar um pouco — como se fosse possível — o caos psicodélico dessa obra baseada no podcast Duncan Trussell Family Hour e criada pelo Pendleton Ward, de Adventure Time, com o próprio Duncan Trussell, que empresta a voz ao personagem principal.
Trago ainda algumas referências, notas dos bastidores e pontas que aparecem soltas. E, para adicionar um pouco de drama, alguns amigos* me ajudaram a elaborar um ranking, baseado em critérios mais subjetivos do que o conceito de magia cerimonial do Homem Aquário do terceiro episódio. A classificação aparece no fim de cada texto, e você pode me xingar por aqui, se não concordar.
Boa viagem e namastex.
Episódio 1: Malditos zumbis
No episódio que abre The Midnight Gospel, somos apresentados ao spacecast do Clancy — que tem o nome da série — e ao seu simulador de mundos.
O primeiro destino do personagem é um planeta que sofre um apocalipse zumbi. O convidado do episódio é Drew Pinsky, um médico celebridade especialista em drogas. Ele interpreta um minúsculo presidente assassino de mortos-vivos. A discussão toda do episódio gira em torno do debate sobre substâncias ilícitas e das experiências pessoais do Clancy, como a meditação de atenção plena (mindfulness) e o budismo.
É no meio disso que o Dr. Drew dá umas das maiores lições do episódio. A de que drogas são substâncias químicas que não são nem boas, nem ruins, elas apenas existem. Ele dá o exemplo do diazepam: em uma colonoscopia, ele é excelente; já bebendo absinto em uma festa quando você precisa voltar dirigindo para casa, é péssimo. “Não porque diazepam seja bom ou ruim, mas porque a circunstância e a relação são ruins.”
Em seguida, os personagens têm uma conversa madura sobre psicodélicos — traduzidos para “alucinógenos”, na versão em português. Clancy compara a experiência psicodélica com uma pessoa entrando em um elevador que a leva até o último andar de um prédio. Ao chegar no topo, a porta se abre e a pessoa vê uma festa rolando, mas então a porta se fecha e a pessoa volta ao térreo e ao estresse da vida cotidiana.
O doutor questiona: e se a pessoa não voltar ao térreo? E se ela descer ao subsolo ou à garagem? Em outras palavras, como chegar lá em cima sem perder o controle?
O episódio deixa a questão em aberto. Mas Clancy realça os benefícios terapêuticos dos psicodélicos, comparando essas substâncias com a prática de mindfulness, que nos permite investigar as raízes dos nossos sentimentos. Assim como uma substância química, sentimentos não são bons ou ruins, eles apenas existem. E se, em vez de ignoramos aqueles que consideramos ruins, dermos um zoom neles, propõe Clancy.
No meio da conversa, os personagens fogem dos zumbis, encontram uma grávida que sabe falar “fenomenologia” sem se embaralhar, são mordidos, se tornam mortos-vivos e oferecem o final mais lírico já visto em uma história de zumbi. Eles descobrem que se transformar em um morto-vivo é como alcançar a iluminação. Com os corpos brilhantes e podres, eles cantam: “Já fomos cegos, mas agora podemos ver/ É tão bom ser um zumbi/ Vamos devagar porque não precisamos de correr”.
Posição no ranking: 4º lugar
Episodio 2: Medite como Cristo
No episódio em que o simulador de mundos começa a dar sinais de erro, aprendemos que Clancy comprou a máquina com dinheiro da irmã. A ideia é ficar rico com as entrevistas do spacecast e devolver o empréstimo em seguida.
O personagem visita um planeta em que pequenos palhacinhos nascem de frutos e são ameaçados por bichos fofos, porém estranhos, que parecem uma versão lisérgica do Falkor de História Sem Fim.
Os entrevistados são os “Falkors”, interpretados pela escritora Anne Lamott e Rhagu Markus, diretor de uma associação dedicada a Ram Dass — psicólogo que foi expulso de Harvard com Timothy Leary, nos anos 60, por conta das experiências com psicodélicos, e se tornou um guru dedicado a entender o processo de morte.
Anne diz que teve contato com os livros de Ram Dass desde muito cedo. Talvez, venha daí sua ideia de que entender a morte como parte de um processo inevitável é libertador. Mas esse tipo de entendimento, tudo o que nos cura e nos ilumina, segundo ela, não vem em frases prontas de caminhão, é preciso batalhar para absorvê-lo.
No episódio mais cristão da série, Markus fala de sua experiência com Ram Dass na Índia. O convidado conta que recebeu um ensinamento poderoso ao meditar pensando em Cristo pregado na cruz, uma ocasião na qual, segundo ele, em vez de dor, o filho de Deus sentiu amor. Markus então compara Jesus a Hanuman, o deus macaco do hinduísmo, aquele que serve sem esperar resultados, sugerindo que Cristo e Hanuman representam o mesmo arquétipo.
Os personagens morrem algumas vezes durante a história, mas mantêm a consciência, enquanto assumem formas diferentes, mostrando que, assim como na natureza, no mundo simulado de The Midnight Gospel, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Posição no ranking: 6º lugar
Episódio 3: Vomita sorvete?
Clancy ignora os avisos de manutenção do simulador, antecipando alguns problemas que vão crescer nos próximos episódios. A única coisa que o personagem quer é ser levado para um planeta, “tipo um mundo do sorvete”, para poder trazer um sorvete ao amigo Daniel Cestinha, cujo pai o ameaça.
Lá, o spacecaster encontra o Homem Aquário que comanda uma tripulação de gatos marinheiros. O personagem é interpretado por Damien Echols — talvez o único convidado que tenha uma história pessoal tão transcendental quanto a do desenho.
Echols (o cara real mesmo, não o personagem) foi preso aos 18 anos, acusado de matar três crianças em um ritual satânico. Ele foi sentenciado à morte e ficou 17 anos esperando para morrer na cadeia. Em 2011, descobriram que o culpado tinha sido o padrasto das crianças. A história é contada na autobiografia dele, Vida Após a Morte (Intrínseca), e no documentário Paradise Lost, da HBO. Nada disso aparece na série, mas, no episódio, ele fala como os estudos de magia o ajudaram a se manter são na prisão, fazendo deste o episódio mais mágico.
O Homem Aquário começa dissolvendo essa ideia de magia como algo dos filmes do Harry Potter e explica que magia, basicamente, é intenção. As coisas acontecem de acordo com a energia a que nos dedicamos a ela. Não é tão glamuroso quanto Hollywood, mas é mais eficiente.
Esse conhecimento é transmitido através de um fluxo que passa de alguém mais experiente para alguém com menos experiência. Como ele explica, a magia é uma tradição oral, o que não significa um monte de histórias sendo contadas por velhinhos, mas, sim, uma corrente de energia sendo transmitida de pessoa para pessoa através de vibrações sonoras. O que confere à palavra um poder transformador.
Segundo Echols, existem duas razões para fazer magia. Uma é manifestar coisas, como uma vaga no estacionamento, um emprego dos sonhos... A outra é o que ele chama de “sustento espiritual”, quando você absorve conhecimento para crescer e mudar.
A história que começou em alto mar termina com uma batalha de gigantes que viveram um triângulo amoroso. O personagem acaba o episódio concluindo que o fim da espiritualidade não é atingir a iluminação. “O que consideramos iluminação é o primeiro passo de um processo mais longo.”
Posição no ranking: 3º lugar
Episódio 4: Ordenhando um corvo
No episódio que marca o meio da temporada, o simulador de mundos sugere a Clancy o planeta “Mercurita”, uma espécie de paraíso do swing. Para aproveitar a experiência ao máximo, o personagem ganha um avatar multi-pênis. Mas o cometa que levaria Clancy para a orgia namastex é desviado para um planeta medieval e sombrio.
Lá, ele encontra Trudy Goodman, psicoterapeuta e professora de vipassana, uma técnica de meditação indiana. Trudy é representada por uma cavaleira braba que tem uma égua chamada Cassiopeia (nome de personagem da mitologia grega e de uma constelação do hemisfério norte).
Enquanto os personagens discutem sobre sentimentos como o perdão, a solidão e a empatia, acompanhamos Trudy e Clancy no resgate do namorado de Trudy, que virou comida de um demônio que vive dentro da bunda do vilão do episódio, o qual traz o estereótipo do afeminado pervertido de quase todos os vilões da Disney — tipo o Ele, das Meninas Superpoderosas, só que embebido em LSD.
Trudy reflete sobre a importância de se buscar apoio quando necessário. Ela cita Rumi, um poeta persa do século 13, ao falar: “Abra sua mão se quer ser ajudado”. Clancy relaciona isso ao fato de que, muitas vezes, não estamos realmente escutando os outros.
Para a psicoterapeuta, temos a capacidade de perceber quando as pessoas nos escutam, e somos atraídos por elas: “Temos um sonar para quando as pessoas realmente nos ouvem”. Ela afirma que ouvir é um exercício de mindfulness, já que temos que aprender a reconhecer o que está acontecendo nas nossas mentes enquanto escutamos os outros.
Clancy diz que é por isso que, mais do que um exercício para a morte, ou para a vida, a meditação é um treinamento para a escuta — um tema que retorna no episódio 8. O personagem compara a escuta à respiração, que nos conecta com o Universo.
Depois de recuperar o namorado de Trudy e de retornar ao mundo real, Clancy percebe que seu avatar poderia ter morrido, já que ele foi feito para aproveitar os maiores êxtases da vida, incluindo a própria morte (que será comparada a um orgasmo gigante no episódio 7). Clancy planta no seu jardim a rosa mágica curadora que ganhou de Trudy. Depois, vomita em cima dela.
Posição no ranking: 5º lugar
Episódio 5: Rei das colheres
Um dos episódios em que mais precisamos fazer força para controlar a dissociação entre falas e imagens é, na verdade, o primeiro em que o tema da discussão tem impacto relevante nas cenas retratadas.
O avatar de Clancy é um arco-íris musical chamado Fofinho, e o cenário é um planeta que guarda uma prisão de almas, a qual é habitada por “seres simulados avariados tão furiosos com o medo existencial que arrancaram sua própria língua”. O lugar também pode ser entendido como uma metáfora nada sutil para a prisão da ignorância.
O convidado é o escritor e futurista Jason Louv, que se define como um anti-guru. No desenho, ele é representado por um “pássaro de almas”, que vive acorrentado a um prisioneiro mudo chamado Bob.
Logo no início, aprendemos que Clancy está emaranhado no fio da vida de Bob, e que vai acompanhar todo o seu ciclo de morte e reencarnação. É o que Jason chama de “Ciclo do Bardo”, em referência ao Livro Tibetano dos Mortos, famoso texto budista que é uma espécie de guia para a consciência atravessar os “reinos do pós-morte”.
Enquanto os ciclos acontecem, a discussão descamba para uma das conversas mais insanas da temporada. Jason cita a teoria hindu da Teia de Indra (ou Rede de Indra), segundo a qual todas as consciências do Universo estão conectadas.
Na visão hindu, o importante são os nós dessa rede, que representam cada consciência individual. E cada consciência individual é um deus único, explica Jason. Buda, no entanto, questiona essa ideia, e propõe que, na verdade, não são os nós, mas as conexões que importam, uma vez que nós sequer existimos.
Para o budismo, as coisas não têm uma qualidade inerente. Uma cadeira, por exemplo, só é uma cadeira porque atribuímos um significado a ela, e convencionamos chamá-la desse jeito. Da mesma forma, são os seres humanos. Por trás dos conceitos e significados, nós não existimos de fato.
Esse entendimento também ocorreu a Jason durante uma experiência com DMT — mesma substância psicodélica da ayahuasca, mas que, fumado, surte um efeito rápido de cerca de dez a vinte minutos.
Ele diz que, ao experimentar a sensação de vazio fundamental, resolveu batizá-lo de “o nada, mas brilhante”. Foi nessa experiência que ele concluiu que, se os franceses chamam o orgamos de “pequena morte”, então a morte poderia ser chamada de um “grande orgasmo” — ideia que se conecta com o episódio 4, que sugere ser a morte um dos maiores êxtases da vida.
Depois de várias mortes, o prisioneiro Bob finalmente entende que ele s�� vai conseguir fugir da prisão quando parar de lutar contra sua realidade e aceitar sua condição. Quando isso acontece, ele interrompe o ciclo de morte e vida e acessa um estado novo de consciência.
Descobrimos que ele tem uma língua e uma voz de rouxinol, que canta: “Ver meu colega de cela chorar/ Enquanto borrifava mijo quente em seus olhos arrancados/ Isso era liberdade pra mim/ Mas agora é fácil ver/ A prisão estava dentro de mim/ E na verdade eu estava mijando nos meus próprios olhos arrancados”.
Posição no ranking: 2º lugar
Episódio 6: Mente superlotada
O mundo “real” de Clancy é o protagonista deste episódio, no qual descobrimos que o spacecaster se mudou da Terra para a “Faixa Cromática” a fim de fugir de situações mal resolvidas. É o único episódio que dedica mais tempo ao histórico e ao contexto do personagem do que às conversas profundas com seres de outro mundo.
Descobrimos ainda que foi Clancy quem estragou sua relação com a irmã. E logo fica claro que o que Clancy realmente quer, ao visitar mundos simulados em busca de entrevistados, é fugir da realidade.
O personagem tenta fazer amizade com os vizinhos oferecendo uma torta Messias, mas sem sucesso. Enquanto isso, seu simulador dá sinais cada vez mais insustentáveis de falta de manutenção, demonstrando o quanto Clancy é relapso. Na ânsia de fugir para os mundos postiços, ele esquece da sua própria vida. A ajuda vem na figura do capitão Bryce, que o orienta a passar na máquina o óleo verde extraído das vacas de Chernobyl.
Só depois que ele conserta o computador é que conhecemos o convidado do episódio: o professor de budismo David Nichtern, que também já ganhou prêmios Emmy pelo seu trabalho de direção musical em séries. Para conversar com Nichtern, que é representado por um instrutor de meditação humano, Clancy assume a forma de um polvo xerife.
O personagem chega à conversa espumando de raiva, mas aceita a sugestão de Nichtern para treinar meditação. A mente de Clancy está agitada. Logo no início, ele se distrai com um macaco telefonista — que faz referência à ideia comum de comparar a mente a um macaco louco.
Mas essa ideia é logo rebatida quando Nichtern afirma que tratar a mente como um adolescente rebelde, que precisa ser parado, é uma agressão. Clancy completa a ideia, dizendo que: melhor do que enfiar um plug anal na bunda da mente, é aceitar a ideia de que existe um enxame infinito de pensamentos, e que você pode apenas observá-los até perceber que não está necessariamente ligado a eles.
Clancy volta para casa se dizendo iluminado, sem lembrar que, como dito no episódio 3, a iluminação é só o começo.
Posição no ranking: 7º lugar
Episódio 7: Papo com a morte
Clancy persiste no seu delírio de iluminação e pede ao simulador que o leve a um planeta livre de distrações, o planeta Bola Vazia. Seu avatar é uma figura igual a ele, mas feita de creme. Nada acontece lá, então o personagem saca um tobogã de sua bolsa mágica. Ao procurar por uma mangueira, ele acaba caindo dentro da bolsa e dá início à aventura do episódio.
Diferente das discussões sobre a morte que acontecem nos outros episódios, que são mais metafísicas, desta vez, Clancy reflete sobre o caráter físico da morte. Isso porque a convidada da vez é Caitlin Doughty, escritora e agente funerária conhecida no YouTube. Assumindo a imagem da Morte tradicional, ela fala sobre a evolução no tratamento dos corpos e critica o que chama de complexo industrial da morte. Ela explica que a ideia de achar que um corpo morto pode transmitir doenças só é verdade em casos de infecções, já que, ao morrer, cessamos todas as atividades biológicas. Não existe urgência depois que a pessoa já se foi. Não é preciso correr para fazer com que o defunto não se pareça um defunto. Com isso, tratamentos como embalsamentos e aqueles dados pelas funerárias são uma forma de incluir o processo de morte num sistema capitalista de produção.
O episódio é rico em simbologias. Mas um símbolo específico (com vários pontos coloridos interligados por linhas) se destaca em diversas cenas. Em um momento, Clancy até pergunta ao símbolo se ele é uma metáfora, mas o objeto não sabe responder. Trata-se da Árvore da Vida da Cabala, uma simbologia judaica que mapeia toda estrutura do mundo físico, espiritual e emocional. Entender o seu funcionamento é entender o funcionamento da própria vida. Logo, sim, o objeto é uma metáfora não só para o episódio mas para a série inteira.
Alem disso, aqueles mais ligados no tarô podem identificar vários dos arcanos maiores durante o trajeto dos personagens. São as 22 cartas que através de arquétipos — como o Louco ou a Papisa — representam um mapa da vida humana, desde o nascimento até a busca por conhecimento e a morte.
Nas cenas, é possível identificar arcanos como o Julgamento, que é representado pela sala de espelhos e o anjo saxofonista, o Diabo, o Imperador e a própria Morte, que é protagonista.
Um iluminado do reddit compilou as principais representações que surgem no episódio:
Outro detalhe interessante é que, no meio do episódio, o Imperador destrói o saxofone do anjo. Com pena, o Diabo arranca o próprio chifre e dá ao ser celestial, por quem está apaixonado. No fim, para retornar ao seu mundo, Clancy toca esse chifre (que é diferente da corneta dos outros episódios), que algumas pessoas associaram ao shofar — um instrumento que, entre outras coisas, segundo os judeus, tem a capacidade de nos despertar para os verdadeiros objetivos da vida.
Ao retornar ao seu mundo, Clancy desiste da ideia de ser iluminado, dizendo que não é tão importante assim. Ele, então, termina o episódio cantando: “Mesmo que sua vida esteja desafinada/ Você ainda pode cantarolar com ela/ É melhor ser você e desafinado/ Do que agir como alguém que encontrou a luz”.
Posição no ranking: 8º lugar
Episódio 8: Como eu nasci
Ao entrar no simulador, Clancy recebe uma visita inesperada da simulação de sua mãe, Deneen Fendig. Diferente dos outros episódios, que têm intervenções narrativas dos convidados, este último usa os áudios originais da conversa que Duncan Trussell (o Clancy) teve com sua mãe em duas ocasiões — uma delas, três semanas antes dela morrer de câncer, em 2013. É por isso que Deneen não chama Duncan de Clancy, como os outros.
Por ser tão pessoal e profundo não é raro que este episódio toque o espectador na mesma proporção.
A conversa com a mãe de Duncan, que é psicóloga, gira em torno de detalhes sobre sua circuncisão e reflexões metafísicas. Ela retoma a discussão do episódio 4, dizendo que a meditação pode ser entendida como um treinamento para a morte. E que é só quando nos entregarmos a esse conceito e aceitarmos a impermanência da vida que a ideia da morte deixa de doer. “Chorar quando precisar e encarar a morte, mesmo que tenha medo, não vai te machucar. Veja o que ela tem a ensinar, ela é uma ótima professora, e de graça.”
Deneen mostra, através de um exercício prático de meditação, os benefícios de se exercitar a presença consciente. “Se aprendermos a nos perceber e a nos sentir por dentro, nosso estado de consciência muda.” Mas para contemplar esse sentimento é preciso abrir o coração. O problema é que, como diz Ram Dass, isso dói. Deneen lembra: “Quando você analisa essa dor, percebe que ela, na verdade, é amor. Hoje, estou melhor do que nunca, porque estou conscientemente vivendo e morrendo, simultaneamente as duas coisas.”
Para além do ciclo de morte e vida, o desenho ilustra a ideia de transcendência do tempo e do espaço, dando uma pista do que seria o fluxo de conhecimento transmitido de forma oral, citado pelo Homem Aquário no episódio 3.
Quase no final, quando já está sob a forma de um planeta sendo engolido por um buraco negro, a mãe de Duncan diz que, mesmo partindo para um novo plano, o amor que ela sente nunca vai sumir, numa das cenas mais emocionantes da série.
De volta ao mundo real, Clancy descobre que o pai de Daniel Cestinha, do episódio 3, o denunciou por fazer uso ilegal do simulador. Os policiais invadem sua casa com brutalidade, mostrando que até nos desenhos o abuso de autoridade existe, e acabam explodindo tudo, causando um apocalipse. No fim, Clancy pega um ônibus com todos os convidados da série sem saber se está vivo ou morto.
A quem não consegue exercitar a paciência e quer saber logo o que acontece, Duncan Trussell deu uma pista ao Mashable: “Se tivermos uma segunda temporada, eu gostaria de explorar a ideia de gênesis, criação e ressurreição, o que costumam chamar de ‘atravessar o abismo’. Fizemos um bom trabalho explorando o apocalipse, mas depois de um apocalipse, você tem que ter o gênesis.”
Posição no ranking: 1º lugar
Por Nathan Elias-Elias
* Agradeço à saúde mental dos amigos Alexandre Aragão, Alex Chagas, Bruno Mota, Julia Rodrigues, Luiza Buchaul, Ramon Fontes e Vinícius Santos, que conseguiu se manter intacta depois de ver todos os episódios e fez com que eles me ajudassem no ranking. Um salve para a Ivy e a @peaoxonado por lembrar do tarô, no episódio 7.
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Querido diário...
Estive pensando sobre o universo e a espiritualidade.
Espiritualizar-se é conduzir a vida no caminho do bem, do amor ao próximo, do entender, de ter empatia por cada história de vida; é fazer um esforço constante para corrigir-se dos próprios defeitos e aprender a dominar seus maus instintos antes de apontar os dedos para alguém; é ter a leveza no coraçãozinho, o controle de seus pensamentos, da sua positividade; enfim, é fazer crescer dentro de nós, o reino de deus. Somos o nosso próprio deus. Somos nosso próprio universo. Somos o que somos, mas muito mais, em atitudes, somos quem queremos ser. Podemos nos tornar a pessoa dos nossos sonhos para além do que a gente já é, e harmonizar tudo e todos ao nosso redor, com a nossa energia. E sendo assim, a minha meta é ser cada dia mais, a melhor versão de mim.
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Sei que tudo o que nos acontece, é porque a gente permite, afinal, somos nós quem construímos a nossa realidade. Temos o poder de atrair o que pensamos, pois somos PURA ENERGIA. Cada pessoa possui em si uma vibração diferente, como a digital. Cada animal, cada planta, flor e fruta que existe, possui a sua vibração própria. O universo é energia crua, a célula e o átomo é energia nua, e em conjunto, desenham a matéria. A alma é energia pura e o cérebro é energia concentrada, então que a gente aprenda a cuidar da nossa mente, a saúde mental é muito mais importante que a física! E bem, o fato é que a nossa vibe puxa para si vibes semelhantes, como um imã, então ao idealizar muito alguma coisa e vibrar forte pensando nela, definitivamente a teremos. É científico, há estudos sobre isso e documentários que falam do assunto. E mesmo sabendo disso, como andam os meus pensamentos? Péssimos! É uma vergonha! Eles estão sendo a minha ruína. Não paro de pensar e consumir tudo o que é relacionado aos meus assédios e abusos sexuais, meu estupro, e isso está tirando a minha luz interior. Deve ser por isso que nada anda dando certo para mim. Eu preciso me reerguer, porque essa não sou eu.
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Claro, é notável que somos muito além da nossa mente, somos um ser bem maior, e ela pode sim, nos sabotar em alguns momentos, trazendo pensamentos que não nos pertencem de coisas que não compactuamos (e por isso, tento não me culpar) então acho que com paciência e terapia, dá para ajustá-la, dá para sobressair, dá para reafirmar a minha vibe. É o que eu preciso fazer. Será que mais alguém já se sentiu assim? E eu sei que é culpa minha. Tudo sempre é da forma que a gente pensa que é. Tudo depende da importância que a gente dá. Tudo depende do peso que a gente permite ou não sentir. Tudo depende da nossa energia espiritual, independente de religião.
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Enfim, é fantástico poder pensar em como nós somos somente o nosso cérebro e a espinha, o resto do corpo é como um acessório, e a nossa célula, nossa carne, é como um escudo, mas é podre, e vai morrer um dia. É em seu interior que há a sua essência, o seu caráter, o seu conhecimento acumulado conforme os erros, a molécula do seu espírito, e por fim, o vácuo. Somos física quântica, e tudo está em nós, assim como estamos em tudo. E nada está em nós, assim como estamos em nada. Tudo faz parte de tudo, e nada faz parte de nada. Somos a energia que transmite o universo, a energia que transmite o homem, a energia que transmite o porco, a energia que transmite o gafanhoto, a energia que transmite a água, a energia que transmite a terra, a energia que transmite o fogo, e a energia que transmite o ar, e estamos imersos nisso JUNTOS. É como uma interconexão universal. A interconexão universal do vaccum. Mitakuye Oyasin: "eu sou aparentado com tudo o que existe", crença comum às tribos nativo-americanas de que nessa grande teia que é a vida, tudo está interconectado. Além de ser, também, uma oração que busca amor e união entre todas as formas de vida na Terra, entre TODOS os seres, sem especismo, com a natureza. Só é uma pena que o homem seja tão egoísta, ganancioso e opressor, que ao invés de engajar no Eco, alimenta o Ego, e destrói tudo e todos ao seu redor. Serei aquele que ampara essa harmonia, sempre que puder.
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Cara, dentre tantas variações de galáxias, sistemas solares e planetas, eu não vim para este lugar à toa, assim como nenhum de nós viemos à toa. Darei o meu melhor espontaneamente, e deixarei o melhor legado possível para a humanidade. Será que mais alguém possui essas metas espirituais? Não quero e não posso ser um desperdício de espaço, nem em vida, nem em morte. Há um propósito dentro de cada um, e precisamos correr para o progresso, senão, de nada adianta. A vida é sobre isso, e experimentar, e não apenas existir e trabalhar até a morte, agindo como no clipe "Felicidade" dos ratos.
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Eu amo brisar nesses assuntos! 🧿 O documentário que mais me instigou a pensar além da matéria física, além da carne, foi o "DMT, A MOLÉCULA DO ESPÍRITO", que fala sobre a Ayashuasca. Preciso conversar com alguém que tenha conhecimento sobre este ritual, e que vá junto comigo! Tem um livro sobre, também. A Ayashuasca me hipnotiza, é uma mistura natural (como o doc abaixo mosta) usada em um ritual indígena que te conecta com a natureza, e te mostra você verdadeiramente em sua forma natural, seu estado de espírito, com o lado bom e o ruim, com os erros e acertos, com os traumas e melhores momentos e com todos que você feriu e todos que você estendeu a mão ao seu redor, e por isso, muitas pessoas não aguentam a pancada, e sofrem com efeitos colaterais pelo resto da vida após o ritual. Você pode sentir a natureza respirar junto com você, e muitas pessoas tornam-se veganas após terem a experiência! Você pode obter respostas que sempre quis, e ver ou sentir o que jamais sentiria cego de ignorância como um mísero homem aqui na terra. Não é para qualquer um!
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Creio que, a vida aqui, serve somente para evoluir, para experimentar uma chance única e fazer dela o crescer de nossas almas, cada um em seu próprio tempo e de sua própria maneira. E o Karma é algo que precisamos superar, pois ele existe, e põe em prova essa nossa evolução e/ou traz de volta maduro algo que foi semeado por nós. Nada é por acaso. Pois que façamos o nosso dia, sejamos o nosso dia, vivamos o nosso dia, todos os dias. Nós podemos, mesmo com os erros. Erros são aprendizados. Então que a gente mude nossos pensamentos e atitudes, e prospere! Amanhã é uma nova chance, e eu vou buscar a minha redenção comigo mesma. Preciso reencontrar-me, pois me perdi.
Será que mais alguém também gosta desses assuntos? 🌟
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Eu sou perdidamente apaixonada pelo Universo. E eu amo pesquisar o som das frequências que vibram o universo, e que vibram o corpo humano, a fauna e a flora, e no poder que elas tem, nos desenhos que elas fazem. Jogar sal sobre uma mesa, ou sobre uma tela, e fazer com as mãos ou ligar uma vibração e observar as formas que ele toma é fantástico, e só me faz estar cada vez mais convicta de que é disso que vem a vida, energias! Não é sobre o deus bíblico, não é sobre deus. Não é sobre a época de Jesus, nem sobre Jesus. Ele era um cara bacana, sim, e é um fantástico exemplo a ser seguido! Mas era só um ser humano comum, que na verdade, tinha o espírito e a vibração elevados, tinha bondade no coração e a mente aberta, era positivo e solidário, adepto ao budismo! E era casado com Madalena, intitulada de prostituta pela própria igreja, e morreu por peitar o sistema selvagem e porco, nem queria se sacrificar por ninguém, tentou fugir da cruz, mas o pegaram. Fim. Não houve mágica nenhuma. A igreja quis te alienar para te controlar. Eles controlavam a sociedade pelo temor à uma figura inexistente, e ao longo da história, mataram injustamente mais do que a segunda guerra mundial! A igreja é violenta, a bíblia é violenta, e a figura que eles criaram desse deus, é violenta, imposta forçosamente. Porque deuses é cultural, existem milhares de variedades da criatividade das mentes humanas, e o cristianismo IMPLANTOU numa ditadura sua versão, sem pensar na realidade do próximo.
Se há um deus, este é a energia do universo, que continua criando vida. Se há um deus, este é o amor, o abraço, a empatia, a caridade, o sorriso, o olhar, a positividade, a luz, a criança, o animal, a natureza, as estrelas, o come e o bebe, o pecado, e o alucinógeno. É o cachorro de rua que você ignora, o animal torturado que está em seu prato, a natureza que você queima e joga lixo, o mendigo que você chuta, a mulher que você abusa agride e mata, os pretes que você menospreza e atira, os lgbtq+ que você insulta e pisa, o pobre que você cospe e humilha, o dinheiro sujo que você gasta desnecessariamente em ostentação e não em causas nobres, a comida que você desperdiça, e as boas experiências que você perde da vida. Se há um deus, é tudo isso, e a maioria aqui, são o próprio anticristo!
Se há um deus, este é você, é a sua própria mente. Você é deus!!!!!!!
Penso que, se passado e futuro não existem, e só existe o presente (há o passado porque a mente humana é capaz de recordar, e há o futuro, porque a mente projeta) então o conceito de "Deus" é da ignorante mente humana, sim, e especificamente masculina, sendo assim, misógina, e na época, racista. Sempre preconceituosos, sempre intolerantes, homofóbicos. Deus é coisa do homem, foi um que insanamente o criou. Não caia nessa. Estude e expanda a sua consciência.
Claro, você pode, sim, ter a sua religião, é um direito seu! Mas desculpe-me, são superstições. Religião é perda de tempo, e o tempo, é o que temos de mais precioso. Tem que ser sobre os bons sentimentos, entende? É sobre isso. Abra o seu terceiro olho! Pratique a glândula pineal e projeções, que não são religião, são ciência!!! Tenha os pés no chão e mire no aqui, e agora. Eleve a sua vibração!!!!!
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Enfim, eu também gosto muito de ver mantras e afirmações. Mantras e afirmações são repetições de palavras, fazendo funcionar a Lei da Atração. Mas para funcionar, precisa acreditar de verdade, e vibrar forte! É real. Depois de todos os documentários, pratique, chame para si o que você >puder<😊 e ajude o próximo!
(Lembrando que a espiritualidade, assim como tudo na vida sem a devida consciência de classes, é só mais uma possibilidade tóxica na Terra.)
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É por isso que não tenho medo da morte. Sei que há alguma coisa além a carne. Tem alguma coisa. E penso que, na minha morte e/ou libertação, flutuarei pelas galáxias eternamente...🌌
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OM MANI PADME HŪM. Mantra da purificação. Assim como os Mantras de Saúde, Amor, Auto-estima, Felicidade, Oportunidade, Vida, Dinheiro e Prosperidade, este precisa de repetição constante pelas manhãs, ao acordar, e pelas noites, antes de dormir. Ao dormir, é legal deixar ligado na frequência de 528Hz, frequência de regeneração e cura da mente e do corpo. Existem relatos de pessoas que tinham outras pessoas de suas vidas em situação enferma ou coma, e que ao ouvir a frequência, acordaram e puderam se curar. Achei super interessante. Mas tem que acreditar, é sobre a fé e a energia da sua mente em foco.
OM - Purifica o Ego.
MA - Purifica a Inveja.
NI - Purifica as Paixões.
PAD - Purifica a Ignorância.
ME - Purifica a Ganância.
HŪM - Purifica o Ódio.
OM MANI PADME HŪM. OM MANI PADME HŪM.
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Lido. México, 1519. Durante a violenta empreitada colonial espanhola, Hernan Cortés introduz nas Américas o plantio de cânhamo. Em segredo, os nativos começam a consumir a planta. Ao ser levada aos Estados Unidos por imigrantes em busca de trabalho, é compartilhada com trabalhadores negros. Em pouco tempo, a maconha seria denunciada por autoridades como um vício típico de “raças inferiores”. Era o início de toda uma era de desinformação, destinada a criar pânico em relação a uma planta utilizada pela humanidade durante milhares de anos. Box Brown mergulha fundo nessa controvérsia histórica para criar um “argumento em quadrinhos” divertido e extensamente pesquisado sobre o legado da proibição da maconha nos Estados Unidos. (Resumo da editora) Leitura bem interessante e fluida que apresenta fatos, referências para ajudar a desmistificar a cannabis mostrando como interesses políticos e racistas ajudaram a difundir desinformação pelo mundo que é passada de geração em geração até hoje. Essa obra é praticamente um bom documentário, daqueles leves e informativos, que ao final acabamos melhor informados. Mostra como a cannabis se tornou uma das drogas mais proibidas no mundo. Também mostra como o preconceito é prejudicial e tóxico, por exemplo, no começo da proibição eram mais brancos que eram presos com maconha do que negros, mas isso foi mudando com os anos não por que os negros usam mais a erva, mas sim por que eles são mais parados pela polícia por motivos banais. Muito tenso isso. Recomendo bastante a leitura para você abrir a mente e ficar mais informado sobre o assunto, o autor não toma partido e mostra pontos de vista de todos os lados da história , sempre embasado em pesquisas. Ponto positivo para a editora que teve coragem de lançar essa HQ por aqui em uma edição bem caprichada. Ela com certeza vai ser odiada por muitos e amada por outros, mas acredito que é um relato importante para um assunto polêmico que ainda falta um debate de qualidade por aqui. https://www.instagram.com/p/CGP15bNjpnK/?igshid=zulcsnxbolx3
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Vila Buarque, Bexiga e Glicério: uma travessia
[Publicado originalmente em 10/12/2018 aqui]
Guias de bairros são legais, mas pensar as cidades com menos fronteiras entre eles pode ser ainda mais divertido — e faz a gente refletir melhor sobre como os lugares foram sendo planejados, modificados, e também se organizando organicamente. Pensando em uma travessia para se fazer a pé (e em regiões que são ótimas para se conhecer caminhando), selecionei três bairros cheios de personalidade para se descobrir no passo.
Vila Buarque – Fica encrustadinho entre República, Santa Cecília, Consolação e Higienópolis, mas tem seu charme particular de biblioteca infantil com campinho de futebol sediando jogos animados nos finais de tarde, confeitaria que serve um almoço delicioso (Little), barzinhos em volta da praça, além de uma série de novos estabelecimentos (lojas de plantas, cafés, banca de livros de artistas). O campeão deles, na minha opinião, é o Tabuleiro do Acarajé (foto abaixo, da página facebook.com/tabuleirodoacaraje), das irmãs baianas Fátima e Miri.
Bexiga – Da Vila Buarque, você pode seguir até a praça Roosevelt pela rua Cesário Mota e atravessar para o Bexiga, pela rua Martinho Prado, parando para uma voltinha pelo ótimo Mercado das Flores ou para um pastel no sacolão bem em frente à ele. Chegando no bairro pela rua Santo Antônio, dá para explorar bem a região: casas do norte que vendem manteiga de garrafa, camarão seco e farinha paraense, um restaurante com uma deliciosa paçoca de carne de sol (Rancho Nordestino), o Vai-Vai, os sambas que correm pela extensão da rua 13 de Maio nas noites de sexta e nas tardes de sábado, subindo o morrinho e chegando em uma floricultura forrada de ramos de eucalipto, em uma feira de antiguidades que rola aos domingos, em um boteco italiano com um bom gin tônica (Catzo Bar) ou em uma casa de cannolis, entre outras coisas que vale a pena descobrir por conta.
Glicério – As regiões do Bexiga e da Liberdade não eram assim tão separadas antigamente. São espaços muito próximos uns dos outros, com coisas em comum — não existissem as grandes avenidas que as cortam, perceberíamos mais facilmente. Da região da Bela Vista para o Glicério, a caminhada é reveladora. Atravessando a Rui Barbosa na altura da praça Dom Orione, pegue a Fortaleza, descubra a charmosa Travessa dos Arquitetos, quebre pelo larguinho Maria José — onde o futebol de rua vive mais forte do que nunca, em um campo assimétrico que sedia um torneio de várzea regularmente –, caminhe um trecho da avenida Brigadeiro Luís Antônio até a rua Condessa de São Joaquim, siga até a avenida Liberdade, corte pela Barão de Iguape até alcançar a rua da Glória, cuja extensão vai te levar ao Glicério. Bairro de casario antigo, com forte presença da nova imigração africana, ele também é território de origem negra na cidade (como o Bexiga) e é local de samba: é lá que aos sábados geralmente ocorrem os ensaios de bateria da Lavapés, mais antiga escola de São Paulo (conheça sua história neste documentário). Ali é ainda região tradicional da cena paulistana do grafite.
[Publicado originalmente em 10/12/2018 aqui]
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concedo essa noite à melancolia, não por desistência, mas para mantê-la sob uma espécie de domínio. então revisito o silêncio e o nada dito me estoura os tímpanos. as veias e lâminas desconfiam-se, mas por certo que de morte basta aquilo que já é morto: tudo, e mais o que ri-se diante do fim. eu durmo tão pouco, mas sonho tanto… tanto e um gigante de dor e melancolia me afaga os cabelos na noite branca, eu amo o vento norte, mas é um amor atribulado, que tem seus efeitos colaterais. nem sempre fico bem na presença dele. pensando bem, acho que é exatamente assim meu sentimento com curitiba. mas como é bruta a ausência que exaspera até a pele. os cortejos de folhas ao vento na rua deserta, o assobio cantando nas cordas de metal da janela e os olhos de um insone… meus pesadelos são como anjos de asas de chumbo, ressentidos com seu deus. e essa úlcera que cresce? e essa flor sanguínea alimentando-se de incertezas e medo? nada é tão estranho como desmentir à si mesmo. a vida de ponta cabeça causando vertigem, e preciso gritar com certa urgência. não me estranhem. uma mariposa esmagada contra a vidraça pelo frio gelado, a chaleira com água em ebulição gritando em teu jeito e assobiando em notas outra vez, esquentei a água, servi um pouco de vinho. a parede branca me lembrando o nada e as horas paradas na paisagem da sacada. assisto a trechos do documentário do Dylan, elegante e soturno. o ruído da chuva é bom de se ouvir junto também. uma música, o corpo nu, sou um notório invernista, mas na hora de tomar banho gostaria que não me levassem tão ao pé da letra quando digo que prefiro o frio. o cheiro da noite e nicotina. daí a cama desarrumada. um vaso caído e quebrado. a planta e sua raiz expulsas da Terra. a terra preta. o reflexo de um Planeta no vidro da janela e a forquilha envergada. um silvo. a bola lançada pelo taco de sinuca. o voo interrompido e o inseto ainda imóvel. massacrado. o gelo entrando pela fresta aberta e um tanto amargo. a cidade erguida sobre a cabeça do vazio e mais alta que o Céu. o céu de um dia que morre. o único veículo sumindo na esquina. o chão da rua limpo. o chão do apartamento ainda limpo. a agulha dançando em outra cavidade do disco e a música repetindo a nota da tristeza desapercebida e desnecessária como uma quarta-feira de cinzas.
thomas, em casa.
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Um abraço!
As vezes fico pensando em como vocês estão, se todos concordam com os rumos que o mundo esta tomando. Aqui na “Metade do Céu” a família ganha espaço a cada dia, decidimos observar este momento agradecendo, sabendo verdadeiramente que o simples fato de regar uma planta se tornou a maior das evoluções, e também trabalhado bastante melodias e vibrações em cada música.
E ai qual é a boa:
Ainda mantenho muitas das rotinas que me apeguei nos últimos anos, correr, ler, compor, produzir, e treinar a escrita como muitos de vocês. Na ultima live que fiz mostrei um pouco sobre as coisas em que estou envolvido neste momento de pausa mundial.
Imagino que muitas coisas serão diferentes, em especial os eventos que começaremos a frequentar, as novas formas de se cumprimentar e olha!!! É de pifar a cabeça imaginar um nome para este novo mundo que encontraremos quando sairmos da atual crise.
Indicação de Vídeo no Youtube:
Já esta no AR via Crowdfunding, ou financiamento coletivo, o meu Disco “O Som das Ruas”
www.catarse.me/osomdasruas
Aqui você consegue escolher como participar desta nova etapa da história que agora virou disco. “O Som das Ruas”
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Lembrando que coloquei mais uma faixa de premiação por conta deste momento de quarentena e só sabe quem está lendo este texto.
Estou lendo:
A Autobiografia do criador da Nike ” A marca de vitória “Phil Knight, o homem por trás da Nike, sempre foi uma figura envolta em mistério, o livro o demonstra com muita ousadia mas eu entendo que tudo ainda é feito tendo como base a Coragem.
E ai é só isto ?
Ficar em casa é ajudar e muito neste momento! Saio para correr, mudei a rotina da corrida para as 7:30 AM neste horário as ruas ainda estão bem vazias.
Além de todo este corre na música, me mantenho focado em tudo que acontece em minha orbita, sinto que o financiamento coletivo do meu disco ainda não engatou como eu desejo, penso que não havia espaço para calcular uma Pandemia, mas usar este conceito em um momento tão distante da realidade é acreditar e torcer para a normalidade pairar sobre todos nós. Imagino que será ótimo para quem além de sobreviver acredita que dias melhores estão nos aguardando. Aqui o muito obrigado a quem já apoiou o disco.
O que estou ouvindo:
Em casa escuto muito as músicas novas que estão no disco, nas pausas que faço da produção ainda ouço muito Angus Stones, Em casa meus filhos sentem a simplicidade das canções do Angus e tem muito do que vivemos no nosso presente.
É ótimo! Vale cada segundo!
Todos os produtos são impressos sob encomenda.
Todos os produtos são impressos sob encomenda.
Todos os produtos são impressos sob encomenda.
O que tenho assistido:
Muito material sobre Bio construção, e um dos que muito me chamou atenção é a vontade de Bill Gates em reconstruir no documentário “Inside Bill’s Brain: Decoding” Vendo novamente é diferente excepcional e inspirador.
Droop Reflexivo:
Um das frase de Bill Gates ainda ecoa na minha mente.
“Os líderes do futuro são os que empoderam os outros.”
Entender o nada ainda é a grande sacada, não deixe os aplicativos tomarem o seu nada e transformar em gráficos, agarre-se a ele pois é tudo o que você pode realmente controlar.
PS1: Me diz se você gostou.
PS2: Se gostou, encaminha para os amigos!
#Ouça Elzo Henschell no seu Aplicativo de Música.
Apple, Spotify ou Youtube
http://bit.ly/2rxObZT
#Ellzohenschell #Single #Arte
Elzo Henschell 2020 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Penso que não havia espaço para calcular uma Pandemia, mas usar este conceito em um momento tão distante da realidade é acreditar e torcer para a normalidade pairar sobre todos nós. Um abraço! As vezes fico pensando em como vocês estão, se todos concordam com os rumos que o mundo esta tomando.
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