#diz B3
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Entendo a sua pergunta. Quando se emite um recibo verde para um cliente estrangeiro, o fornecedor/contribuinte é obrigado a enviar uma declaração que resume a atividade do respetivo trimestre, através do Portal das Finanças, até 20 dias após o final de cada trimestre¹²³.
Quanto à retenção na fonte, nos recibos verdes para clientes estrangeiros, cabe ao trabalhador independente preencher os recibos verdes eletrónicos com os valores que recebe do cliente estrangeiro, mesmo que tal não seja pedido por ele¹⁵. No caso dos contribuintes que trabalham por conta de outrem, a entidade patronal envia a retenção ao Estado (o trabalhador nunca chega a ver aquele dinheiro nem pode optar por não fazer a retenção). Quando os contribuintes são trabalhadores independentes, contudo, têm de ser eles a tratar da retenção⁵.
No que diz respeito ao IRS, não terá de se preocupar em fazer retenção na fonte, desde que o rendimento seja proveniente de um país com o qual Portugal celebrou acordo para evitar a dupla tributação⁶.
Source: Conversation with Bing, 08/05/2024 (1) Recibos verdes para clientes estrangeiros: como preencher IVA e IRS. https://www.e-konomista.pt/recibos-verdes-para-clientes-estrangeiros/. (2) Recibos verdes para clientes estrangeiros: como preencher … - Gescriar. https://www.gescriar.pt/recibos-verdes-para-clientes-estrangeiros-como-preencher-iva-e-irs/. (3) Recibos verdes para clientes estrangeiros: como preencher IVA e IRS. https://bing.com/search?q=documento+a+emitir+ap%c3%b3s+recibo+verde+para+o+estrangeiro. (4) Retenção na fonte para recibos verdes: como fazer e o que muda em 2024. https://www.e-konomista.pt/retencao-fonte-recibos-verdes/. (5) Recibos verdes para empresas estrangeiras: como preencher IVA e IRS?. https://www.e-konomista.pt/recibos-verdes-para-empresas-estrangeiras/. (6) O que é o recibo verde em portugal? - TodasAsRespostas.pt. https://todasasrespostas.pt/o-que-e-o-recibo-verde-em-portugal.
aprecio a ajuda
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Em um dia de nervosismo no Brasil e no exterior, o dólar ultrapassou a barreira de R$ 5,20 e atingiu o maior valor em 40 dias. A bolsa caiu pela segunda vez consecutiva e fechou na mínima do ano.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (29) vendido a R$ 5,209, com alta de R$ 0,037 (+1,07%). A cotação operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h, chegou a R$ 5,21.
A moeda norte-americana está no maior nível desde 18 de abril, quando tinha fechado a R$ 5,25. A divisa acumula alta de 0,31% em maio e sobe 7,34% em 2024.
No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 122.707 pontos, com queda de 0,87%. O indicador está no menor nível desde 13 de novembro do ano passado.
Apesar da queda na bolsa, as ações da Petrobras tiveram leve alta. Os papéis de varejistas brasileiras dispararam após a Câmara dos Deputados aprovar a taxação de 20% de compras de até US$ 50 em sites internacionais.
No exterior, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano dispararam para o maior nível em quatro semanas, em meio à possibilidade de o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) adiar os cortes de juros para o próximo ano. Taxas mais altas nesses papéis, considerados os investimentos mais seguros do mundo, estimulam a fuga de capitais de países emergentes, pressionando o dólar e a bolsa.
No cenário doméstico, uma notícia positiva para a economia real, a queda no desemprego, foi mal recebida pelo mercado financeiro. A divulgação da maior criação de postos de trabalho no primeiro quadrimestre desde 2010 e de que a taxa de trimestral desemprego recuou para o menor nível desde 2014 provocaram tensões entre os investidores financeiros.
Para os investidores, o mercado de trabalho aquecido e o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul indicam que o Banco Central terá mais dificuldades no combate à inflação. A expectativa de juros altos por mais tempo afeta a bolsa de valores, ao estimular a migração de investidores de ações para investimentos em renda fixa, como títulos do Tesouro Nacional.
Mais cedo, durante entrevista coletiva para comentar o resultado de empregos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que os indicadores positivos de geração de emprego não podem servir como justificativa para a interrupção na trajetória de corte de juros pelo Banco Central (BC). Marinho se referia ao comunicado em que, ao justificar a diminuição do ritmo da queda da taxa de juros básicos (Selic), o BC diz que o mercado de trabalho está apresentando “maior dinamismo que o esperado”.
“Não posso aceitar a lógica de que a variação de crescimento dos salários, que ainda estão baixos, seja suficiente para pensar em cessar a redução dos juros que ainda estão altíssimos no país. Espero que o ano termine com menos de dois dígitos”, disse o ministro.
“Esses indicadores positivos de emprego e de salário não justificam pensar o que a gente tem visto de forma sistêmica em todos os meses [pressões contra a redução de juros em razão da economia aquecida]. Isso é um alerta para o Banco Central não pensar em interromper as quedas de juros. Pelo contrário, há necessidade da continuidade de redução dos juros reais praticados no país.”
*Com informações da Reuters** Matéria atualizada às 23h47 para complementação de informações.
Com informações da Agência Brasil
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Um Bando de Pandas
Sou cristão, filósofo/logicista iniciante e cientista em biologia molecular. Eu li Ultimate Questions e Presuppositional Confrontations. Neste último, você afirma o seguinte sobre a confiabilidade da ciência:
Se o que é dito sobre experimentos científicos é difícil para algumas pessoas entenderem, o problema da “afirmação do consequente” pode ser mais facilmente compreendido. Considere a seguinte forma de argumento:
1. Se X, então Y
2. Y
3. Portanto, X
Essa forma de raciocínio, chamada de “afirmação do consequente”, é sempre uma falácia formal na lógica; isto é, a estrutura do argumento é inválida. Só porque Y é verdadeiro não significa que X é verdadeiro, visto que pode haver um número infinito de coisas que podem substituir X, de modo que ainda teremos Y. Correlação não é o mesmo que causação — mas a ciência pode mesmo descobrir correlação? Assim, se a hipótese é “Se X, então Y”, o fato de que Y aparece não faz nada para confirmar a hipótese.
Se o que você diz sobre a ciência é verdade, isso não me irrita ou me impede de fazer o que faço; no entanto, quero entender o que você está dizendo. Do meu ponto de vista, quando estou no laboratório, o argumento é assim:
1. Se esta solução ficar verde (X), então o produto químico Y estará presente (Y).
2. A solução ficou verde (X).
3. Portanto, o produto químico Y está presente (Y).
Isso não é válido? Ou eu estou entendendo errado o que você disse?
No seu exemplo, X é de fato o resultado, e Y é a suposta causa ou condição. Portanto, seria mais apropriado expor o argumento da seguinte forma:
1. Se o produto químico X estiver presente (X), esta solução ficará verde (Y).
2. A solução ficou verde (Y).
3. Portanto, o químico X está presente (X).
Se o argumento é declarado assim, então torna-se óbvio que o raciocínio comete a falácia da afirmação do consequente. Ele falha em mostrar que X é de fato a verdadeira causa ou condição, em vez de um número infinito de outras possibilidades: A, B, C, D e assim por diante. No entanto, eu vou responder a pergunta tal como afirmada e demonstrar que a ciência ainda comete a falácia.
Se eu aceitar o argumento como declarado, seu exemplo parece válido, mas então se refere a algo que ocorre após a crítica contra o método científico. Ou seja, o método científico leva a conclusões falsas, e depois essas falsas conclusões são aplicadas.
Considere o seguinte:
Argumento A
A1. Se eu der um soco no rosto do Tom (X), então Tom será ferido (Y).
A2. Tom está ferido (Y).
A3. Portanto, eu dei um soco no rosto do Tom (X).
Argumento B
B1. Se Tom está lesionado (P), então eu dei um soco no rosto do Tom (Q).
B2. Tom está ferido (P).
B3. Portanto, eu dei um soco no rosto do Tom (Q).
O argumento B é válido, mas a Premissa B1 depende do Argumento A, e o Argumento A é inválido, pois comete a falácia da afirmação do consequente.
A premissa B1 depende do Argumento A, porque, por si só, não elimina um número infinito de alternativas. Se Tom está ferido, isso não significa necessariamente que eu lhe dei um soco no rosto. Talvez ele tenha batido em uma parede. Talvez ele tenha caído de alguma escada. Ou talvez Harry, Mary, Jones ou um número infinito de outras pessoas ou objetos possíveis, em um número infinito de combinações possíveis, tenha batido no rosto dele (por exemplo, um alienígena com um martelo, um macaco com uma chave inglesa ou um bando de pandas).
Portanto, o Argumento B é válido, mas incorreto, porque o Argumento A é inválido. O Argumento A representa a experimentação científica (a tentativa de descobrir relações de causa e efeito postulando hipóteses e testando-as). O Argumento B representa uma aplicação das conclusões da experimentação científica (uma aplicação de uma relação de causa e efeito supostamente verdadeira).
Portanto, embora o Argumento B seja válido, ele também é completamente inútil.
Para tornar isso ainda mais claro com uma ilustração:
Se a água estiver molhada (X), então Vincent Cheung é o presidente (Y).
A água está molhada (X).
Portanto, Vincent Cheung é presidente (Y).
Válido, porém falso e inútil.
Voltando ao seu exemplo, sua Premissa 1 é como a Premissa B1 acima. Por si só, ela não exclui um número infinito de alternativas. Portanto:
Se esta solução ficar verde (X), então um alienígena cuspiu nela (Y).
Esta solução ficou verde (X).
Portanto, um alienígena cuspiu nela (Y).
Novamente, que a solução fica verde é, de fato, o resultado, mas aqui eu imito a maneira como você afirmou seu argumento para mostrar que, mesmo quando o resultado é mal colocado, ainda podemos ver que o raciocínio é falacioso.
É a isso que todo o empreendimento científico equivale: primeiro, é uma repetição sistemática da falácia da afirmação do consequente e, segundo, é uma aplicação sistemática das falsas conclusões assim obtidas.
Isto não é para insultar os cientistas, mas para lembrá-los de permanecerem humildes diante de Deus e reconhecerem sua ignorância, pois Deus tornou tola a sabedoria deste mundo. Enquanto o homem se colocar no centro do conhecimento, pensando que pelo seu próprio poder ele pode descobrir todas as coisas, ele não descobrirá nada.
Eu concordo totalmente com o seu último parágrafo. Eu acho que a comunidade científica é bastante arrogante e pensa que é a finalidade máxima da verdade. É claro que é provavelmente porque a comunidade é dirigida em grande parte por humanistas seculares que dificilmente creem na verdade objetiva.
Seja como for, sinceramente, eu ainda tenho problemas. Você menciona isso em Presuppositional Confrontations, e que é a noção de controles. Você aborda isso dizendo que pode haver um número infinito de parâmetros que precisam ser “controlados” em um experimento (ou seja, algum componente não detectado em uma solução). No entanto, se os controles forem elaborados corretamente, não acabaremos compensando essas variáveis?
O método científico sugere que você deve identificar variáveis e realizar experimentos controlados. Mas o problema das alternativas infinitas permanece o mesmo.
Suponha que um cientista balance um pêndulo, faça alguns objetos colidirem uns com os outros ou realize algum tipo de experimento como esse. Ele identifica algumas variáveis, como altitude, peso, temperatura e assim por diante. No entanto, ele nunca pode dizer que identificou todas as variáveis, como um alienígena mexendo com seu experimento do espaço, ou um espírito invisível e rebelde impedindo seu projeto, com o único propósito de se divertir.
Estas últimas possibilidades podem parecer absurdas, mas de acordo com que padrão elas são absurdas? Apenas de acordo com as próprias suposições do cientista. Além disso, mesmo se admitirmos que são absurdas, ainda há um número infinito de variáveis que podem ou não estar presentes. O cientista pode estar perdendo uma categoria inteira de variáveis. Por exemplo, e se o cientista não tiver noção de temperatura? Ele não pode, então, medir e controlar isso em um experimento. No entanto, pode ser um fator decisivo. Se ele não sabe, não pode nem dizer que não sabe disso. Nem ele pode dizer que ele sabe esta categoria de variáveis não existe. Existe um número infinito de possíveis categorias de variáveis que ele está perdendo. Portanto, um cientista nunca pode dizer que ele foi responsável por todas as variáveis relevantes, e ele nunca pode alegar ter “elaborado adequadamente” qualquer experimento.
O cientista simplesmente não sabe — ele assume sem argumento, sem evidências e sem provas. Ele pode fazer o que quiser, mas se ele afirma que tudo isso é racional, então ele está apenas arbitrariamente chamando assim. De fato, mesmo a partir de uma simples análise da ciência, não há como um cientista afirmar ter qualquer contato racional com a realidade. E certamente, ele não teria o direito de chamar o cristão de irracional.
A ideia é simples. Para saber que qualquer experimento é “elaborado adequadamente”, o conhecimento do cientista deve ser “maior” que o experimento. Mas se o conhecimento dele já é “maior” que o experimento, então ele dificilmente precisa realizar o experimento para obter conhecimento limitado pelo experimento. A única maneira de ter certeza de que alguém identificou e controlou todas as variáveis que podem afetar o experimento é possuir onisciência. A conclusão é que somente Deus pode nos falar sobre o universo.
Depois de pensar um pouco sobre o que você escreveu, a questão que permanece é a seguinte: Posso, primeiro como cristão e segundo como cientista, ser consistente em confiar em meus resultados no laboratório, na medida em que busco a verdade? É verdade que eu, como cristão, tenho a mente de Cristo e reconheço Seu Senhorio sobre toda a criação, mas simplesmente admitir que não sei nada e que Deus sabe tudo e confiar Nele na minha obra de explorar Sua criação, portanto, me dá a capacidade de descrever minha descobertas como verdade? Ou a verdade real é a percepção de que minhas descobertas são verdadeiras apenas dentro da caixa que é o “estudo científico”, conforme descrito por humanos falíveis, em vez da verdade, no sentido de que Cristo é a Verdade? Se isso é verdade apenas em uma caixa, é de fato verdade?
Eu acho que, agora que o que você disse sobre ciência faz sentido para mim, estou pensando sobre o meu trabalho e como eu posso adorar e glorificar a Deus no meu trabalho, se o trabalho em si não tem o propósito de encontrar a verdade fora da caixa da ciência.
Não há justificativa racional para dizer que existe alguma verdade na ciência. A irracionalidade inerente e até a impossibilidade epistemológica são incorporadas em suas suposições e métodos. Não há como justificar o empirismo, a indução e o método científico.
Há uma escola de pensamento que afirma que se usarmos a Bíblia como o primeiro princípio do nosso pensamento, então a Bíblia pode justificar ou pelo menos “explicar” essas coisas que são injustificáveis quando consideradas em si mesmas (sensação, indução, ciência, etc.). No entanto, isso só piora tudo. Uma coisa é dizer que essas coisas podem ser, de algum modo, racionais em si mesmas, e que o único problema é que não há base racional para colocá-las, embora dizer isso seja, talvez, um absurdo em primeiro lugar. Mas é muito pior perceber que essas coisas são irracionais em si mesmas, de modo que nenhum fundamento epistemológico pode justificá-las, e então insistir que Deus e a Bíblia poderiam justificá-las. Essa posição faz de Deus cúmplice da irracionalidade e da falsidade. É blasfêmia. Mesmo se começarmos com Deus, nós ainda não podemos justificar as coisas que são falsas em si mesmas como “1 + 1 = 83629473.9273” ou “O diabo é um golden retriever chamado Skip”. Um primeiro princípio verdadeiro destrói a falsidade; ele não a justifica nem a apoia.
Quanto à ciência, ela pode permanecer enquanto não reivindicar demais para si mesma. Por favor, veja “A Career in Science” [“Uma Carreira na Ciência”] em meu livro Doctrine and Obedience [Doutrina e Obediência].
E os resultados que a ciência produziu? A tecnologia, a medicina, os computadores que estamos usando no momento para nos comunicar, o micro-ondas que usei hoje de manhã, a máquina de ultrassom usada para ver meu filho que ainda não nasceu? Se tomarmos algum tipo de medicação, então estamos renunciando à nossa saúde à irracionalidade da ciência? Se podemos ou não descrever com precisão a verdade pode ser outra questão, mas dificilmente se pode negar que a ciência produziu resultados que são úteis para nós.
Você disse que a ciência pode permanecer enquanto não reivindicar demais para si mesma, e novamente eu concordo. Ela não tem o seu lugar, o seu papel a desempenhar na nossa existência?
Eu respondi a esta pergunta em “In God We Trust” [“Em Deus Confiamos”], em meu livro Blasphemy and Mystery [Blasfêmia e Mistério]. Mas vou fazer algumas observações sobre isso aqui também.
Pense sobre o que você está dizendo. É como se você dissesse: “Eu sei que isso não é verdade, mas…”. Bem, se temos a primeira parte, precisamos ouvir a segunda?
Recorrer ao efeito da ciência (medicina, micro-ondas, etc.) é apenas mais um apelo à falácia de afirmação do consequente. A afirmação do consequente é apenas outra maneira de dizer um apelo ao resultado ou efeito. A suposição é que, se você parece estar obtendo o resultado que deseja ou prevê, deve haver alguma verdade por trás da suposição que produz esse resultado. Mais uma vez, isso é uma falácia lógica. Correlação não indica causalidade. Mas minha afirmação é que a ciência não pode nem detectar nem estabelecer correlação.
É claro que a ciência tem um papel. É um sentimento irracional no escuro. Ela nunca pode alegar ter a verdade, e não apenas quando se trata de religião. Nessa conversa com você, eu suprimi os problemas com sensação e indução, mas foquei no método da ciência (o processo de raciocínio após a confiabilidade da sensação e da indução foi assumido sem prova, e até mesmo assumido apesar da prova em contrário). Uma vez que os introduzimos de volta à conversa, não seríamos capazes de chegar ao ponto de discutir o método. Isto é, não é que o cientista esteja se sentindo no escuro à sua frente. Ele nem mesmo tem braços.
Talvez fosse do seu agrado podermos dizer mais em favor da ciência, mas como? Não há base racional para dizer mais a favor dela. A ciência se autoproclama como um empreendimento racional, mas aqui estou eu, fornecendo argumentos que até mesmo crianças do ensino fundamental podem compreender e aplicar para destruí-la completamente. A ciência é essencialmente, universalmente, inegavelmente, incuravelmente e muitas vezes arrogantemente irracional. Acreditar que pode ela descobrir a verdade não é outra coisa senão superstição.
— Vincent Cheung. A Gang of Pandas. Disponível em Sermonettes — Volume 1, pp. 71–73. Tradução: Luan Tavares (20/11/2020, atualização em 03/03/2024).
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Leilão de Transmissão termina com três lotes arrematados, diz Aneel
O Leilão de Transmissão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na sede da B3, em São Paulo, foi encerrado com os três lotes disponíveis negociados. O vencedor do Lote 1 foi a State Grid Brazil Holding S.A., que arrematou por R$ 1.936.529.074,68, representando deságio de 39,90%. O lote 2 foi para o Consórcio Olympus XVI por R$ 239.500.000,00, com deságio de 47,01%. O lote 3…
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MILHARES DE CAMINHOS... UM SÓ DESTINO! - Capítulo 21 - UMA COISA SÓ EU PEÇO A DEUS: (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1401499209-milhares-de-caminhos-um-s%C3%B3-destino-cap%C3%ADtulo-21-uma?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=jfranck11&wp_originator=s60oxSwI54487Ij2n6Dx1Y3HEoBHYKjU%2BMjq8pSAEyBFN9TFlkRDaJV1HIyZyLaLOjJBDid3ZbEHGVVY%2FH6JuRB%2BmjT6156uK6Cs3myMhuu%2FP6kfHusuMR61QkoA%2F7XC A partir de uma conversa informal com alguém que eu acreditava possuir um conceito bastante superior sobre o que é vida religiosa, religiosidade e coisas do tipo, que me veio à mente falar algo a respeito, quando eu percebi que aquela sábia pessoa, assim como milhares de outras pessoas também sábias, apesar de esposarem pontos de vista bastante coerentes, quando o assunto diz respeito a falar sobre a divindade e compreensão de semelhante princípios, percebi uma total ausência de coerência e falta de critério, o que é a meu ver, denota, senão ignorância disfarçada de perspicácia e sabedoria, ao menos uma falta de "mais" leituras sobre o assunto, para a formação de uma opinião abalizada. Muito bem, qual seria o assunto tão importante em meio de uma conversa informal que mereceria uma breve correção ou uma outra maneira de observação?!
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Dólar dispara e fecha no maior valor em 40 dias
Em dia de nervosismo no mercado global, a bolsa e o dólar reagiram negativamente. A moeda norte-americana aproximou-se de R$ 5 e fechou no maior valor em 40 dias. A bolsa de valores caiu pela quarta vez seguida e atingiu o menor nível em quase quatro meses.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (26) vendido a R$ 4,987, com alta de R$ 0,021 (+0,42%). A cotação chegou a abrir em baixa, mas voltou a subir após a abertura do mercado norte-americano. Na máxima do dia, por volta das 16h30, chegou a R$ 4,99.
Com o desempenho desta terça, a moeda norte-americana acumula alta de 0,73% em setembro. Em 2023, a divisa cai 5,55%.
O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.193 pontos, com recuo de 1,49%. O indicador atingiu o menor patamar desde 5 de junho.
Dois fatores externos contribuíram para a instabilidade no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, os investidores voltaram a apostar em nova alta de juros do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) antes do fim do ano. A divulgação de recentes dados econômicos que mostram superaquecimento da economia americana reforçou a expectativa de uma elevação, no segundo semestre, dos juros da maior economia do planeta.
O segundo problema diz respeito à economia chinesa. A descoberta de novos escândalos contábeis na incorporadora Evergrande voltou a provocar temores de que a crise no mercado imobiliário da China se aprofunde. Isso afeta países emergentes, como o Brasil, que são grandes exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional) para o país asiático.
* com informações da Reuters
Fonte: Agência Brasil
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Conselho da Petrobras deve questionar Prates sobre nomeações para diretoria jurídica, diz jornal
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'Vamos abrir a caixa-preta das renúncias fiscais', diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou que pretende abrir o que ele chama de “caixa-preta” das renúncias tributárias, o volume de recursos que o governo abre mão de arrecadar e que produz um buraco de R$ 600 bilhões no Orçamento. Segundo ele, o Ministério da Fazenda prepara com a Advocacia Geral da União (AGU) a divulgação da lista de “CNPJ por CNPJ” das empresas que hoje são beneficiadas por renúncias e subsídios, chamados de “gastos tributários”. Uma medida cobrada há muitos anos por
setores da sociedade civil, mas que nunca saiu do papel com a alegação de que se trata de sigilo fiscal. Haddad diz que esse não é seu entendimento nem do comando atual da Receita Federal.
Para o ministro, essa caixa-preta é a “maior da história”, muito mais alta do que o orçamento secreto. “Só estamos pagando R$ 700 bilhões de juros porque estamos pagando R$ 600 bilhões de renúncia. É simples assim.” O ministro afirma ter como meta o corte de R$ 150 bilhões de renúncias tributárias no país. Fernando Haddad é favorável a possível mudança da definição da meta de inflação para um período contínuo ao longo do tempo em vez do ano-calendário, como ocorre hoje. Ele disse já ter conversado com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o assunto. “Não tem meta anual de inflação em nenhum lugar. Em todos os países que
adotam, é meta contínua”.
O ministro cobra apoio de economistas que sempre defenderam a redução das renúncias e que têm criticado o arcabouço fiscal. “Cadê a turma do equilíbrio macroeconômico? Não adianta economistas liberais falarem ‘é muito difícil de conseguir’. Lutem pela causa.” Haddad afirma que vai se sentar à mesa com setores que serão afetados pelas medidas. Passados 136 dias desde a indicação para comandar o Ministério da Fazenda, Haddad diz que não teme ser minado no cargo por capitanear a agenda. “Se eu temesse
alguma coisa, iria assumir o Ministério da Fazenda nessa conjuntura? Não tem isso. Se você acredita num projeto tem de defendê-lo”, disse (entrevista ao Estadão – p.B1 a B3).
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hilton_erika
TRABALHO ESCRAVO NO LOLLAPALOOZA DENUNCIADO 👇🏾
Me somei aos esforços do Ministério Público do Trabalho e da Superintendência Regional do Trabalho de SP contra o trabalho escravo no Lollapalooza.
O festival foi flagrado com pessoas escravizadas trabalhando em sua montagem.
Tendo em vista que o Ministério Público do Trabalho já está tomando conta da via judicial, enderecei minha denúncia à Comissão de Valores Mobiliários e à B3.
O Lollapalooza é feito pela T4F, empresa de capital aberto, e atentou contra as normativas da CVM e do segmento Novo Mercado.
O segmento Novo Mercado da Bolsa de Valores exige alto padrão de governança corporativa e Código de Conduta que respeite os direitos humanos e legislação trabalhista.
Não apenas a T4F desrespeitou o próprio Código de Conduta, como também não noticiou o fato, indo contra a CVM.
Uma empresa que não considera o flagrante de trabalho escravo em seu maior evento um "Fato Relevante" não demonstra a Governança Corporativa que diz ter e exigida pela sua listagem na Bolsa.
Sendo assim, pedi à CVM a retirada da T4F, organizadora do Lolla, do “Novo Mercado” .
O Mercado está habituado a realizar cobranças nos debates políticos de nosso país. Nós também devemos cobrar os entes do mercado de suas obrigações.
Como suas próprias regras, o respeito à dignidade humana, à legislação trabalhista, e à Declaração Universal de Direitos Humanos.
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Fazer a declaração do Imposto de Renda (IR) pode parecer apenas uma obrigação burocrática e algo que muitos brasileiros prefeririam evitar. No entanto, alguns benefícios dessa prática podem estar ocultos.
“Se olharmos por outro ângulo, esse processo anual pode se transformar em uma excelente ferramenta de planejamento financeiro e autoconhecimento econômico”, diz Carlos Castro, especialista em finanças e CEO da SuperRico.
Revelações sobre sua vida financeira
Em primeiro lugar, ao organizar as informações para a declaração, você é obrigado a revisar todas as suas movimentações financeiras do ano anterior. Isso inclui seus rendimentos, investimentos, dívidas, gastos significativos e quaisquer outras transações financeiras.
“Esse exercício, embora possa parecer tedioso, é uma oportunidade de ouro para ter uma visão clara da sua situação financeira”, aponta Castro.
Check-up da saúde financeira
Ao analisar sua declaração de IR, você pode verificar como está a saúde do seu patrimônio. É como fazer um “check-up” financeiro: se vê quanto realmente ganhou, o que conseguiu poupar e como seus bens (como imóveis, carros e investimentos) evoluíram ao longo do ano.
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Essa análise permite identificar se você está no caminho certo para alcançar seus objetivos financeiros ou se precisa ajustar seus hábitos de consumo e investimento, destaca o CEO da SuperRico.
Crescimento do patrimônio líquido
Outra das percepções que se pode obter é o crescimento ou a redução do seu patrimônio líquido, que, basicamente, corresponde ao que sobra quando você subtrai todas as suas dívidas dos seus bens e investimentos.
Se ele está crescendo ano após ano, você está, provavelmente, num bom caminho. Se não, pode ser hora de repensar suas estratégias financeiras. Sempre é tempo!
Utilização como comprovação de renda
A declaração do IRPF apresenta o resumo da renda do ano anterior de um indivíduo. Por conta disso, pode ser utilizado como comprovante e permite que as instituições bancárias ou empresas compreendam o quanto uma pessoa recebe, no geral.
O que pode ser uma boa alternativa para autônomos ou outros profissionais que não tenham como comprovar renda com holerites e afins.
Planejamento tributário inteligente
Outro benefício apontado pelo especialista é que sua declaração do IR também é crucial para planejar futuras declarações.
“Por exemplo, você pode identificar oportunidades de abater mais impostos, investindo em produtos financeiros incentivados ou despesas dedutíveis, como previdência privada do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), despesas médicas ou educação”, destaca.
Quer saber como declarar seus investimentos no IR? Acesse o curso gratuito e online do Hub de Educação da B3.
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Com nova regra de BDR, volume médio diário negociado cresceu 10 vezes, diz B3
Ativos mais procurados continuam sendo os grandes nomes como Tesla, Apple, MercadoLibre, Alibaba, Amazon, Alphabet, Facebook, Microsoft e Walt Disney Edilson Dantas/Agência O Globo/Arquivo O diretor financeiro da B3, Daniel Sonder, afirmou que a nova regra de negociação de BDRs - que permite transações feitas por pessoa física - é um desenvolvimento muito importante para os mercados de capitais. “Vemos isso com bastante entusiasmo, estamos trabalhando com investidores e corretoras para assegurar que isso aconteça com segurança”, comentou em entrevista coletiva sobre os resultados do terceiro trimestre. A diretora de relações com investidores da B3, Marcela Bretas, comentou que desde a entrada em vigor da nova regra, em 22 de outubro, o volume médio diário negociado de BDRs cresceu quase 10 vezes, para R$ 200 milhões. No último dia 9 foi atingido o recorde histórico de 41.500 negócios com BDRs, em comparação com uma média de 1.400 transações antes das novas regras. Os ativos mais procurados continuam sendo os grandes nomes como Tesla, Apple, MercadoLibre, Alibaba, Amazon, Alphabet, Facebook, Microsoft e Walt Disney. Sonder comentou que a companhia decidiu rever o guidance de alavancagem de 1,5 para 1,2 vez a dívida bruta sobre Ebitda porque o Ebitda tem sido maior do que o esperado e assim a companhia não conseguiria atingir a meta anterior, mesmo tendo emitido R$ 3,55 bilhões em debêntures em agosto. Ele comentou que a B3 sempre estuda oportunidades de captação, mas não prevê nenhuma operação muito significativa no curto prazo. Ao mesmo tempo, a companhia manteve o guidance de um payout de 120% a 150% do lucro líquido contábil. Marcela comentou também que a B3 deve implementar no começo do próximo ano as novas políticas de tarifação dos produtos do mercado à vista de renda variável. Inicialmente a expectativa era que isso entrasse em vigor em agosto deste ano, mas foi adiado em função da necessidade das corretoras de realizar os ajustes necessários em seus sistemas e processos. Segundo Sonder, um dos principais focos da B3 este ano tem sido assegurar a resiliência e segurança das suas plataformas de negociação diante do aumento significativo nos volumes negociados, além de avançar com sua agenda de desenvolvimento de novos produtos. Ainda assim, comentou que não é possível afirmar que o crescimento recente nos volumes negociados - e consequentemente nos resultados da B3 - vai continuar na mesma intensidade.
Com nova regra de BDR, volume médio diário negociado cresceu 10 vezes, diz B3
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3 É 5 > DANI TRANCHESI
As feiras, um dos costumes mais antigos da humanidade, em tempos remotos promoviam trocas de mercadorias entre as pessoas que vinham de diferentes e distantes lugares do mundo. Com o capitalismo, a prática ganhou força econômica e se multiplicou em várias modalidades. Uma delas, a chamada Feira Livre, tem em sua etimologia latina os termos Feriado (dia santo) e Freguês (filhos da igreja), oriundos das festas dos fiéis nas quais trocavam seus bens. No Brasil do início do século XX foram regulamentadas pelo governo ainda em sua primeira década.
Em São Paulo, há muitos anos que as feiras livres funcionam todos os dias da semana. É neste ambiente de extrema diversidade, de movimento caótico e frenético, mas ao mesmo tempo lúdico, que a fotógrafa paulista Dani Tranchesi, construiu seu livro 3 é 5 (Editora Vento Leste, 2021) juntamente com o escritor pernambucano Diógenes Moura como curador, e o cineasta Pedro Castelo Branco que dirige um curta-metragem deste trabalho, de onde foram retirados os frames em preto e branco publicados.
Dani Tranchesi conta que tinha um projeto sobre as festas de várias regiões do Brasil, mas a pandemia chegou e inviabilizou as viagens. Foi então que, juntamente com Moura, mudou o foco para as feiras livres. Para ela é muito interessante que apesar de todo o comércio online, essa atividade tenha continuado em meio às restrições todas. A fotógrafa é atraída por este movimento das pessoas trabalhando felizes, ainda que as limitações da pandemia imponham dificuldades.
Foram seis meses visitando sistematicamente feiras paulistanas, como a dos Campos Elíseos, de Santa Cecília e a do Bixiga, na região mais central da cidade. A fotógrafa já tinha experiência nos lugares por conta de seu livro Lindo Sonho Delirante (Ed.Martins Fontes, 2020), também com a curadoria de Moura, ao qual anexou as regiões de Salvaterra, Joanes e Cachoeira do Arari, micro municípios da Ilha de Marajó, no Pará. [ leia aqui review sobre o livro https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/620752962639314944/lindo-sonho-delirante-dani-tranchesi ].
A feira livre talvez seja uma das atividades mais populares que promovam o congraçamento de diferentes culturas e estratos sociais, uma experiência sensorial, de peculiar sociabilidade, como descreve a Miriam C.S. Dolzani, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em seu ensaio Feira Livre Territorialidade popular e cultura na Metrópole Contemporânea, para a revista Ateliê Geográfico Vol.2m n.2, dos Estudos Socioambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Para a fotógrafa, que tem como articulação a chamada "fotografia de rua", o ambiente se tornou perfeito. Ela conta que sempre gostou dos mercados, e, apesar de termos tudo à disposição na internet, o ambiente é fascinante e cheio de vida." diz ela.
Diógenes Moura explica que a parceria com a fotógrafa, é uma proposta a longo prazo, e que também desenvolve a questão literária junto a da fotografia. "Pensamos dois meses, antes de começar o trabalho." conta ele, que vem de cidades onde não podem contar a sua história sem as feiras públicas. Na sua adolescência, vivida em Salvador, BA, morava no bairro negro da Liberdade, onde acontece a chamada "Feira do Japão". Há 32 anos mora no bairro dos Campos Elíseos, onde frequenta religiosamente a feira que acontece aos sábados, e às vezes também a do dia seguinte, em Santa Cecília.
Quem já frequentou uma feira livre sabe que "3 é 5" é o bordão de muitos vendedores para seus produtos. Três mamões é cinco, ou uma dúzia de laranja é dez e assim por diante, como outras contas que dependem do horário da feira. É a trilha sonora que se escuta ao caminhar por alguma delas. As fotografias de Dani Tranchesi parecem ter esta cadência à medida que as olhamos, o que foge do lugar comum de um registro apenas documental, para se aprofundar em uma visão vernacular e autoral.
A feira livre de Dani Tranchesi, quando lembramos de um microcosmo da metrópole, mostra seu caráter indefinido e difuso que se enfrentam na construção de uma memória da pandemia, como pensa o arquiteto Otavio Leonídio, pesquisador da PUC-Rio. Há o lado da realidade e ao mesmo tempo aquele delirante. Ele lembra que, foge do próprio "conceito de cidade" como definido pelo filósofo alemão Jurgen Habermas, de que "A transformação é tamanha que o conceito dela derivado já não logra alcançá-lo." No entanto, a fotógrafa maneja com perícia seu constructo, extraindo imagens enérgicas que nos instigam a pensar em um percurso paralelo, reforçado pelo temperamento ontológico dos textos de Diógenes Moura.
A fotógrafa conta que não queria se ater aos produtos vendidos, e contornou essa atração buscando a figura humana, no entanto sem abdicar da importância da cor como forma. Desta feita, o ritmo e a cor unem-se em uma expressão quase pictórica e abstrata, em uma espécie de plano sequência desde o começo, interrompido somente por uma coleção de retratos à la Seydou Keïta (1921-2001) com seus fundos estampados, feitos na feira de Campos Elíseos, e cenas do documentário cinematográfico que a acompanhou. A estes se juntam encartes com as narrativas de Diógenes Moura, que funciona como um "off" das encenações: a real dos trabalhadores e a do "estúdio" montado em uma parede da rua.
Curador e fotógrafa, fizeram a maior parte dos trajetos juntos. Da madrugada a manhã já tardia, a montagem e desmontagem, a arrumação das frutas e legumes em meio ao que Moura chama de "resistência da feira diante da pandemia." Lá estão os feirantes, seus filhos e às vezes seus netos. Pessoas com máscara e sem máscara, o que levava a dupla a fazer testes regulares para Covid-19. " Minha fotografia acaba criando a própria cara, não é pensada de antemão. Acho um caminho e é por aí que vou", diz Dani Tranchesi. Embora haja um planejamento prévio, as imagens surgem de forma espontânea que amoldam-se ao próprio fluxo da feira. Nada está exposto diretamente, o leitor precisa ultrapassar os layers criados.
A tradição das feiras chegou às colônias como o Brasil já no século XVI, trazidas por imigrantes europeus, tendo papel essencial no desenvolvimento das cidades, "não somente como um meio de aquisição de produtos, mas também local de encontro, de confraternização, onde pessoas de uma mesma comunidade e de comunidades vizinhas se encontram, desempenhando assim um fator importante na interação social e intercâmbio cultural." diz Miriam C.S. Dolzani. Não há registros visuais acerca da criação da primeira feira no Brasil, mas há regimentos escritos por D.João III (1502-1557) em 1548, ordenando a criação de feiras semanais na colônia para trocas entre os portugueses e nativos.
A feira de Campos Elíseos é uma feira familiar, conta Dani Tranchesi. Já a do Bixiga, é diferente. " há uma tensão no ar" e a de Santa Cecília, ao lado do elevado João Goulart, está em uma transversal com o epicentro da principal "Cracolândia" paulistana, um dos estimados 30 pontos de moradores de rua e dependentes de crack na cidade de São Paulo. No entanto, podemos dizer que por conta de seu primeiro livro tornou-se uma "veterana" na região, bem como uma expert em trabalhar com a difícil iluminação quase impossível de se equilibrar e que de certa forma sustenta uma fotografia densa, saturada, que está mais para o pensamento da arte do que para o documental.
Diógenes Moura escreve que "3 por cinco ou 7 por dez, é apenas quando estão no varal, numa literatura popular onde tudo é fluxo. Nas vozes dos feirantes o grito é outro: "Três é cinco", "sete é dez" assim mesmo, como se o singular fosse a primeira língua e o plural perdesse o sentido duplo num idioma que não incomoda ninguém." É, como vemos, a cultura vernacular e espontânea elevada em certa suntuosidade, um grande tableaux ilustrado por sua pluralidade em um fundo floral, visto já na sua capa que se desdobra em um grande panorama.
É neste fluxo, muitas vezes lisérgico, que as imagens se aproximam da síntese No trabalho de Dani Tranchesi. Ora em vermelhos e azuis barrocos. Ora nítidos e desfocados, abstrações criadas sobre a natureza humana e autêntica. A vertigem, encontrada por exemplo na obra da carioca Ana Carolina Fernandes, do japonês Hirosuke Kitamura, no corolário de Mario Cravo Neto (1947-2009) ou na produção de Hugo Martins, paulistano radicado em Salvador, como vemos em seu livro Odù (Edição dos autores, 2020) que trata da Feira de São Joaquim, que acontece em sua cidade. [ Leia aqui review sobre este livro em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/650371524287676416/ap%C3%B3s-a-descoberta-da-arte-africana-o-malaguenho ].
Na feira livre há aqueles que observam, pechincham e procuram algo específico, bem como há aqueles que criam laços de afetividade, próximos da amizade que rompe a relação comerciante-freguês, o que sustenta em grande parte a tradição de ir a feira toda semana, comer pastel e tomar caldo de cana, além da variedade e qualidade dos produtos ali encontrados. Todos nós temos uma história de identidade e lembrança de uma feira, seja no âmbito alimentar ou simples lazer, explica a pesquisadora da UERJ.
Em meio a esse relacionamento, que desenrola-se de inúmeras maneiras, estão imagens que representam detalhes, olhares, personagens, a arquitetura despojada por trás das tendas, os estampados nas roupas e que às vezes se fundem com as bancadas, frutas que se mesclam com grafittis, sombras que se desenham nas paredes, fragmentos da existência e de seus protagonistas que só o habitués, como o curador e fotógrafa, são dispostos e aptos a vislumbrar uma narrativa peculiar da nossa cultura urbana.
Dani Tranchesi não problematiza o sentido ordinário e circunscrito às formas, o que vemos em 3 é 5 é a naturalidade da expressão de cada um dos seus personagens e às vezes o convite da autora ao leitor para procurá-los, ou melhor a desvendá-los no meio de suas tessituras. Não busca revelar um estamento mas sim um diálogo que possa tornar uma realidade conhecida através dos sentidos, sem sumarizar esse vasto e multifacetado contingente, um enorme elenco em um lugar que às vezes Diógenes Moura chama de ópera.
" Os Olhos- nas ruas da cidade o tempo corre, os transeuntes ligam seus aparelhos eletrônicos, os carros seguem seus destinos entre fuligem e asfalto. Quase nunca as ruas se mexem. Cada uma delas tem um código, cada uma delas conhece seus habitantes pelo lado de fora das portas e janelas. Cada passo tem um destino, cada destino uma voz que escuta o que a cidade tem por dentro do seu corpo de concreto e exatidão.... Quando o dia avança e a feira começa a debulhar sua natureza em festa, as ruas não são mais as mesmas."
Imagens © Dani Tranchesi Texto © Juan Esteves
O livro traz dois QR Codes que dão acesso aos textos que o curador Diógenes Moura escreveu para o projeto e para o curta-metragem de Pedro Castelo Branco.
Ficha Técnica básica:
Dani Tranchesi, fotografia; Diógenes Moura, curador edição e textos; Monica Schalka, Editora Vento Leste, Leticia Moura, projeto gráfico, Douglas Kenji Watanabe/CJ31, diagramação; Kelly Polato, tratamento de imagens; Cristina Sininho Sá, assistente de fotografia; Impressão gráfica Ipsis.
*O livro terá seu lançamento dia 17 de agosto na abertura da exposição, que marca a inauguração do Estúdio 41, um novo espaço cultural voltado para a fotografia, uma parceria da fotógrafa com Paula Rocha e do curador Diógenes Moura, que será o diretor artístico do lugar.
O espaço fica na Rua Pedroso Alvarenga, 1254, conjunto 41, no Itaim, e já conta em sua programação com exposições da fotógrafa inglesa Maureen Bisilliat e do fotógrafo paulista Luciano Candisani.
O período expositivo de 3 é 5, é de 17 de agosto a 18 de setembro deste ano, de terça a sexta, das 13 horas às 18 e aos sábados das 11 horas à 13, durante a semana de abertura, com horários agendados pela plataforma Sympla. A partir de 23 de agosto, o agendamento será feito pelo whatsapp 11-99452 3308.
* nestes tempos bicudos de pandemia e irresponsabilidade política com a cultura vamos apoiar artistas, pesquisadores, editoras, gráficas e toda nossa cultura. A contribuição deles é essencial para além da nossa existência e conforto doméstico nesta quarentena *
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MILHARES DE CAMINHOS... UM SÓ DESTINO! - Capítulo 20 - ALGUMAS OUTRAS POUCAS PALAVRAS ... (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1401498755-milhares-de-caminhos-um-s%C3%B3-destino-cap%C3%ADtulo-20?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=jfranck11&wp_originator=aN2b75axupJYFR5zzn30PdmjdhELTw5%2F7aAR7emSf4wUCC1%2FjG%2B2xR2nvbCqWnRIw%2FzQdsNpWT58iorP2DJSLzoP3UGMomF0v1V1nGvl%2FLlw8eckpNJj%2BEgA%2FskB5Qyb A partir de uma conversa informal com alguém que eu acreditava possuir um conceito bastante superior sobre o que é vida religiosa, religiosidade e coisas do tipo, que me veio à mente falar algo a respeito, quando eu percebi que aquela sábia pessoa, assim como milhares de outras pessoas também sábias, apesar de esposarem pontos de vista bastante coerentes, quando o assunto diz respeito a falar sobre a divindade e compreensão de semelhante princípios, percebi uma total ausência de coerência e falta de critério, o que é a meu ver, denota, senão ignorância disfarçada de perspicácia e sabedoria, ao menos uma falta de "mais" leituras sobre o assunto, para a formação de uma opinião abalizada. Muito bem, qual seria o assunto tão importante em meio de uma conversa informal que mereceria uma breve correção ou uma outra maneira de observação?!
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