#desenho de picos de montanhas
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edivaldocruzdesenhos · 1 year ago
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Como desenhar vales e montanhas
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rhenancarvalho · 11 months ago
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EXPERIÊNCIA VISIONÁRIA COM AYAHUASCA / SHAMBALA O SOL CENTRAL ( DMT '' A molécula do Espírito '' ) (Parte 1) ( Parte 2 )
Shambhala significa, em sânscrito, "um lugar de paz, felicidade, tranquilidade", e acredita-se que seus habitantes sejam todos iluminados. A linha Tantra afirma que um dos reis de Shambhala, Suchandra, recebeu de Buda o Kalachakra Tantra, e que esse ensinamento é lá preservado.
A grande esfera que é o Planeta Terra, está descrita como uma esfera oca, com duas entradas principais e feitas pela natureza, uma no Polo Norte e outra no Polo Sul. Assim os portais naturais de comunicação entre os dois mundos situam-se em uma grande área do Polo Norte e também existe uma pequena entrada no Polo Sul. Existem também outras entradas, através de cavernas e passagens cavernosas, situadas em vários pontos do planeta, como uma caverna existente nos Estados Unidos, no Parque Nacional Caverna de Mammoth no estado do Kentucky. Mais abaixo, do lado esquerdo da ilustração, vemos mais três entradas, sendo as três em território brasileiro. A primeira situando-se em Manaus, outra situando-se em Mato Grosso, na Serra do Roncador, e uma terceira nas grandes cataratas de Foz do Iguaçu. Entretantohá quem conteste a precisão de alguns pontos dessa teoria, e afirme que existe um quarto portal de entrada no Brasil, exatamente no Rio de Janeiro, na Pedra da Gávea. O desenho representa o Planeta Terra como se tivesse sido cortado ao meio. Assim, vemos em corte a representação das camadas internas da terra e os portais de entrada que ligam a Terra exterior e a interior. Vemos também a representação dos mares e continentes em terra.
No mapa, é vista a área de terra continental da civilização mais avançada ou desenvolvida, chamada Agartha, cuja capital é Shamballah. Vemos também em outra parte, a Cidade das Cavernas, ocupada por civilizações menos desenvolvidas. Nessa teoria, pode-se notar que existe um sol no centro da Terra Interior que ilumina todo esse mundo e proporcionando uma vida praticamente igual à existente na superfície exterior da Terra.
O mais estranho dessa teoria é quanto ao centro de gravidade da Terra, que, ao invés de ser pontual, ou concentrado no centro da Terra, o centro de gravidade, na verdade, situa-se distribuído na superfície de uma hipotética esfera, cuja superfície situa-se a uma distância de 400 milhas, tanto da face exterior como da face interior da Terra.
Essa esfera com superfície gravitacional, e cujo centro geométrico se encontra no centro da Terra, faz com que a força da gravidade se aplique com igual intensidade em cada face da Terra.
Deve-se lembrar também que existiria uma outra força, que deve ser considerada nessa teoria, força essa que também faria com que as pessoas e demais objetos soltos ficassem sobre a superfície da terra interior e não saíssem voando. A outra força que teria que ser considerada é a força centrifuga, proveniente do movimento de rotação da Terra, que também produziria uma força em direção ao exterior.
Shambala, em sânscrito, significa "lugar de paz", que é uma localidade mítica, habitada por uma comunidade de seres perfeitos e semi perfeitos, que, em silêncio e segredo, são os guias da evolução da humanidade. Segundo a lenda, somente os puros de coração podem viver em Shamballa. Ali desfrutam de completo bem-estar e felicidade em uma existência sem sofrimento, sem angústia de desejos, sem doença ou velhice. Não há injustiças; as pessoas são belas e possuem faculdades metafísicas, psíquicas ou extra-sensoriais. São altamente avançados sob todos os aspectos, do espiritual ao tecnológico, do artístico ao científico.
Os textos religiosos tibetanos descrevem a natureza física de Shambhalla com detalhes, com sua estrutura semelhante ao lótus de oito pétalas, ali, oito regiões aparecem cercadas de montanhas. A capital é Kalapa. Os palácios são ornamentados com ouro, diamantes, corais e outras gemas preciosas. Cercado de picos recobertos de gelo, o conjunto, montanhas e palácios, são como uma joia arquitetônica, refletindo uma luz cristalina.
Uma tecnologia avançada é usada em Shambhalla; um palácio possui claraboias cristalinas que polarizam a luz e são como lentes de "telescópios" que servem também para estudar o Cosmos e a vida noutros mundos. Há milênios que os habitantes de Shambhalla usam veículos-naves que circulam nos subterrâneos através de um sistema complexo de túneis, alguns saindo para a superfície, tendo sido observados no céu em várias partes do Mundo. Os Shambhallens possuem faculdades telepáticas e clarividência e o poder da levitação, podendo também projetar seu corpo astral para qualquer lugar, tendo a habilidade de se materializar ou desmaterializar perante o olhar comum dos humanos.
Nicholas Roerich descreve Shambhalla como estando "no meio de colossais montanhas perenemente nevadas, com vales luxuriantes e fontes de água quente...” Quanto ao seu acesso, Roerich refere que “nos contrafortes dos Himalaias existem muitas grutas que vão até grandes distâncias, sob o Kinchinjunga”, falando inclusive da “porta de pedra” mítica que nunca foi aberta porque ainda não chegou o tempo. Essas profundas passagens conduzem a Shambhalla – o vale maravilhoso".
Rhenan Carvalho
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elder-talles · 4 years ago
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Prólogo: A SERVA LARANJA
Se viam os primeiros sinais do nascer do sol encoberto pelo cenário montanhoso em volta. A manhã estava limpa e gélida como haveria de estar no outono. Quando Myrella olhou para o céu, viu os desenhos e cores que os feixes de luz faziam no azul profundo de uma noite passada. Acompanhando com os olhos as nuances coloridas dos feixes luminosos, contemplou o enorme pé de laranja do jardim se destacar pelo astro que ainda se escondia entre as cordilheiras. Era a cena mais linda que já havia visto em toda a sua vida. Ao fundo o oceano era misterioso, convidativo e infinito como o céu com quem se fundia em um só no horizonte.
Conforme foi na direção da laranjeira o cheiro dela inundou suas narinas. Já havia se tornado um odor rotineiro no decorrer dos seus dias dentro do templo e agora era o cheiro de sua casa. Agraciada com aquelas sensações, ajeitou a cesta de palha que carregava em seu antebraço para alcançar com a mão livre uma das folhas. Aproximou-a do nariz e inalando profundamente ela fechou os olhos em deleite. O odor a fazia pensar em muitas coisas, mas principalmente em segurança. Como uma serva da deusa laranja, ela seria protegida para sempre. Seus serviços eram insignificantes perto do que aquilo significava para a menina. 
E o café-da-manhã da profetisa não seria colhido sozinho. Myrella soltou a folha no chão de grama para começar sua primeira tarefa do dia. Pegou a laranja mais próxima dela, fazendo alguma força para separá-la da árvore. Era uma fruta suculenta, maior do que a maioria das outras que já havia visto antes e de cor tão alaranjado quanto o próprio sol nascente. Na mesa da profetisa nunca faltava comida, então colheu tantas quanto pôde colocar na cesta. 
Enquanto percorria o jardim no caminho de volta para o templo ela finalmente conseguiu ver o sol que começava a se revelar de seu esconderijo no momento, o castelo real de Montanhalta. Acima da maior das montanhas da cordilheira, seguindo pela costa montanhosa, ele se erguia imponente como uma lança apontada para o céu. Era uma obra grandiosa demais para a compreensão de uma camponesa. Antes de se mudar para o templo, nunca havia visto o castelo tão de perto. Naquela época ele estava distante demais de sua casa, no cume da montanha, mas mesmo hoje tão perto ele continuava intocável. Nunca seria uma princesa porque era somente Myrella, a filha de um camponês e uma serva laranja. 
Era uma vida melhor que muitas. Nunca deixaria de agradecer à deusa por aquela benção. Antes de partir ela reverenciou a laranjeira uma última vez. 
Deixou o jardim do templo, adentrando-o por uma imensa porta de madeira trabalhada. Os corredores eram quase sempre escuros, sem janelas e com poucos pontos de luz, sempre apenas as velas de cera presas nas paredes. A escuridão aguçava os outros sentidos da profetiza para suas visões, Myrella aprendeu pelas outras servas, como também outras coisas que jamais imaginou. 
Todos os sete corredores davam para o grande salão, onde a profetiza rezava todo nascimento do sol. A menina seguiu seu caminho até o fim da escuridão, transpassando a passagem sem porta, e as luzes da manhã voltaram a aquecer seu rosto juvenil. Ali o templo era aberto, permitindo que o dia entrasse e iluminasse a enorme estátua da Mensageira. Agora Myrella poderia reconhecê-la com extrema facilidade pelos seus aspectos. Quase saindo para fora do templo pelo teto, com seus cinco metros de altura, a mulher esculpida na pedra vestia uma longa túnica, o capuz dela nublando seu rosto sem expressões e nas duas mãos unidas ela carregava uma vela de chama feita de pura espessartita, uma pedra cristalina alaranjada.
Aos pés da grandiosa escultura estava uma mulher de pele alva como a neve, coberta por uma longa túnica laranja adornada com jóias e sua cabeça enfeitada com uma linda tiara de ouro com a mesma pedra da qual a vela da Mensageira era feita no meio. Seus longos cabelos de mel caiam sobre o rosto cabisbaixo, encobrindo seus traços de maturidade da vista. De joelhos no chão a profetisa rezava em silêncio, acompanhada de Rhaena na mesma posição um passo de distância. A menina não quis se mover mais, receosa de atrapalhar a rotina da profetisa, então permaneceu apenas observando a imagem dela. Poucos eram os que conseguiam conhecer a mulher, muito menos aqueles que falavam com ela. Sentia-se honrada por ter sido acolhida no templo.
Mesmo que tivesse tentado não interromper, até mesmo o menor dos ruídos era uma orquestra no silêncio completo. Desperta pela chegada de Myrella, a outra serva se levantou cuidadosamente, ajeitando a túnica comum que vestia. Seu rosto era severo e de idade. Rhaena era a serva mais velha do templo, com seus cabelos escuros já clareando pelo tempo. Era a professora, amiga e mãe das meninas e embora suas linhas fossem marcadas pelas expressões, os lábios sempre desenhavam palavras de carinho. Se lembrava bem de seus olhos, escuros e afetuosos, principalmente no dia que ela apareceu para buscá-la. Foi sua salvadora antes, tornando-a serva e dando para ela um novo lar no templo.
Silenciosa, ela chamou a menina para que a acompanhasse com um gesto com a mão. Guiada pelo salão central, a menina contemplou uma última vez a estátua e fez sua própria prece rápida. Seguiu Rhaena até que alcançassem o corredor de entrada do templo, tão escuro quanto o dos fundos. A mais velha pegou a cesta com as frutas dos braços de Myrella, segurando ela consigo.
- Obrigada, querida. Irei servir a profetisa - falou sussurrando. - Hoje você vai colher os lírios para o banho. Idina te espera lá fora, ela a acompanhará dessa vez. 
Myrella concordou sem palavras. Quanto menos interrompesse o silêncio, melhor. 
Ela deixou a companheira para trás, se dirigiu para a porta de entrada do templo e a abriu com todo o cuidado que tinha. Idina estava lá, dispersa pela conversa que tinha com os dois soldados do reino que guardavam o templo naquele turno. Eles vestiam majestosas armaduras feitas de placas metálicas marcadas com o símbolo real do gavião no peitoral. Os capacetes em suas cabeças ostentavam longas penas de ave pintadas de preto e vermelho, as cores do Rei. Eram enormes perto de Idina, uma miúda serva com sua singela túnica e adereços nenhum, mas mesmo assim a mulher conversava com eles como se fossem iguais.
- O ladrão da meia noite continua solto - ela resmungava. - Eu nunca vi isso antes! O exército real não conseguir capturar um único homem.
- Senhorita Idina - o soldado mais alto parecia sem graça. - Esse assunto está além do que podemos chegar. Não é coisa da nossa patente. Nós não podemos…
- Vocês peões de lata nunca falam muita coisa, Udyr - desdenhou o soldado com a mão e se virou de costas para eles, abandonando sua intenção de tirar alguma notícia dos soldados. Se deparou com Myrella que se aproximava tímida.  - Graças aos deuses podemos finalmente ir.
Os dois soldados arrumaram suas posturas quando perceberam a chegada a serva mais nova, se posicionando um do lado do outro como geralmente ficavam. Ela os fitou, curiosa sobre o que conversavam.
- Anda, menina - Idina chamou.
Ela concordou e começaram a descer a colina onde ficava o templo juntas. Mesmo com sua sandália o terreno era arenoso por cima das rochas, o que dificultava a descida. Idina estava acostumada com o percurso, sendo uma serva quase tão antiga quanto Rhaena, o fazendo com tanta tranquilidade que mal parecia estar descendo Montanhalta. Buscando evitar ser chamada de novo, a serva acelerou os passos para acompanhar a outra, preferindo pisar sempre nas pedras que improvisavam degraus. Abaixo de todos eles estava a primeira parte da cidade, mas no percurso uma pequena comitiva de soldados reais percorria o mesmo caminho no sentido contrário delas. 
Três estavam na frente e mais três atrás, escoltando no meio deles uma jovem e bela mulher de cabelos mel e um homem adulto que tinha seu rosto coberto por uma máscara de madeira pintada de preto que cobria todo seu rosto, exceto as duas enormes orbes que eram seus olhos castanhos. Idina agarrou o braço da menina, puxando-a para fora dos degraus para abrir espaço para a comitiva passar sem ser interrompida. Ela quase tropeçou o chão, mas recuperou o equilíbrio a tempo de ver o homem mascarado olhar fixamente para ela. 
- A benção da Mensageira - a mulher jovem desejou por um breve momento enquanto passava por elas.
- Que a luz ilumine o seu caminho, lady Magrace - Idina respondeu imediatamente, curvando o tronco em respeito perante ela. 
Sem saber como reagir ou quem era a lady que estava na sua frente, Myrella repetiu a atitude da outra serva, desviando os olhos dos enigmáticos do homem que nada disse. Eles passaram por elas indo em direção ao templo e foi só quando já estavam longe o suficiente para não ouvirem que a menina disse.
- Quem são?
- Eu me esqueço que você veio do cume - Idina lamentou, colocando sua mão no ombro da mais nova. - Ela é a lady Omira, filha da profetisa. Fazia tempo que ela não visitava o templo pessoalmente. Que a luz guie seu caminho.
- Que a luz guie seu caminho - Myrella repetiu. - E o homem mascarado?
- Maege Baltazar - ela respondeu conforme voltava descer os degraus. - Um homem de muita sabedoria. Dizem que aconselha o Rei pessoalmente com seu conhecimento sobre as mais antigas histórias do mundo que adquiriu dos livros.
- Eu nunca vi um livro.
- Eu também não. De que adiantaria? Quase nenhum de nós sabe ler - Idina deu de ombros. - Mas vamos logo, o banho não pode atrasar.
O caminho se seguiu, declinado e turvo, cercado por paredes de rochas partidas pelos homens e montanhas inconstantes desenhadas pelos deuses. Depois da última curva a vista do terceiro pico ficou clara para elas. Continuava tão grandiosa quanto havia sido na primeira vez que havia visto aquela região, quando chegou no templo. Ela já podia ouvir os ecos de pessoas e seus barulhos por entre as rochas. Continuou seguindo Idina mesmo depois de terem passado pelo grande arco feito de tijolo de barro que sinalizava a entrada daquela parte da cidade. 
A cidade era viva ali em cima, diferente do cume. Sendo a sua primeira vez deixando o Templo Laranja para ir até a cidade colher as flores para o banho da profetisa, Myrella sorria de animação. Andava, absorta pelo cenário, admirada com as enormes casas que mais pareciam pequenos castelos, feitas de pedra e paredes de tijolos de tantas cores diferentes. Pertenciam à lordes de Montanhalta, todas protegidas por seus soldados. Sabia que aqueles que moravam ali faziam parte da corte real e eram lordes, como tantos outros que viviam em seus próprios castelos espalhados pelo reino, mas não sabia seus nomes, símbolos ou lemas.
O Templo Vermelho ficava na entrada do terceiro pico construído em cima de um pequeno cume próximo ao fim da região plana, ele se erguia dois metros do nível do chão. 
Elas subiram a escadaria de rochas até a grande porta. Ela era muito mais agressiva que a do Templo Laranja, com placas de ferro fundido acopladas para maior segurança. Dois homens de armadura guardavam a entrada, mas o símbolo que representavam não era o do Rei, era o do Carniceiro, um capacete pintado de sangue, como o que os próprios homens usavam. Ele deixava apenas boca, nariz e olhos à mostra. 
Idina se ajoelhou no último degrau antes da entrada, fechando os olhos em prece e respeito. A menina ainda pouco sabia sobre os modos, mas sempre soube que aos deuses devia respeito, por isso fez o mesmo. Quando fechou os olhos, entretanto, não pensou no Carniceiro, mas na Mensageira que era a sua própria patrona. 
Quem respondeu foi um homem, não um deus. 
- Bendito seja o Carniceiro que nos trouxe donzelas como o prometido! - disse um dos homens de guarda, o mais troncudo deles, de um olho bom, o outro perdido em uma cicatriz grotesca. - A de cabelos vermelhos é minha, a mais nova!
Findando seu contato com o divino para abrir os olhos, Myrella se deparou com o homem, daquele ângulo tão grande quanto o próprio templo. Sua cara era amarga, a boca escondida por uma espessa barba negra e um dos olho faltando, uma cicatriz grotesca no lugar. Horrorizada, a menina se levantou apressada. 
- Ela veste laranja, imbecil - o outro interveio, colocando o braço em seu caminho. - Eu sinto muito por isso, senhorita.
- Quem vocês andam aceitando aqui? - Idina perguntou furiosa. Ela se aproximou da mais nova. - Seu capacete pode proteger sua cabeça agora, mas se não usar ela direito, vai acabar perdendo. 
- Ser um servo vermelho é para a toda a vida, como ser uma laranja - o soldado mais educado continuou, empurrando o outro para trás que se retirou em um resmungo. - Têm sido difícil encontrar esses voluntários. O Rei nos manda alguns homens para darmos à eles uma função no reino. Nós os treinamos e ensinamos.
- Ótimo, reabilitação de bandidos no templo - a mulher se indignou. - Então trate de dar para aquele umas boas lições! 
- Ele aprenderá com seu erro, senhorita - o homem respondeu com firmeza. - O trabalho do Carniceiro é árduo e constante. Quanto mais ferramentas ele tiver, melhor vai trabalhar. Nossos serviços têm sido necessários em todo o reino e cada dia mais.
- Eu suponho que sim - Idina simplesmente ignorou impacientemente. - Viemos aqui para colher os lírios para o banho da profetisa e não podemos perder tempo.
- Que a luz guie seu caminho  - ele respondeu de imediato. - Faça alguma coisa de útil e abra a porta, seu traste.
Rapidamente o servo vermelho de um olho só foi até a grande porta do templo e empurrou-a para dentro. Ela se abriu no meio, as duas partes de madeira rangendo conforme eram empurradas. Myrella hesitou em passar na frente dos dois homens e entrar no lugar, mas Idina tomou a iniciativa. 
Quando os soldados puxaram a porta do lado de fora o som delas fechando ecoou por todo o corredor e a escuridão tomou conta da vista. Diferente do Templo Laranja, ali não havia nenhuma vela iluminando o caminho até o grande salão, mas Myrella conseguia enxergar uma claridade vinda de lá. O lugar era seco e empesteado de um forte cheiro de fumaça. A menina ainda receava, mas Idina a obrigou a andar quando foi na frente, dando uma pequena olhada para trás antes, nervosa com a possibilidade dos dois homens entrarem também. 
Chegando no grande salão, Myrella percebeu que o teto não era aberto e viu a imagem do Carniceiro. A estátua de pedra era imensa, larga como uma árvore, esculpida com uma perfeição inusitada. A armadura que o homem vestia era completa, com ombreiras redondas, mas o capacete se destacava, cintilando em vermelho sangue, feito de rubi cristalino, mas ainda assim tão escuro que o rosto do deus era uma incógnita de sombras e reflexos. De seus pés vinha a luz, uma grande lareira que defumava o templo. Da claridade gerada pelo fogo destacavam-se armaduras empilhadas com espadas, lanças e tantos outros espólios de guerra dados como oferenda.
Manuseando agachado a lareira estava um homem com uma longa toga vermelho sangue. Sua cabeça, desprovida de cabelo, também refletia na luz, sua palidez destacada ainda mais. Ele percebeu a chegada das duas e se levantou, ajeitando as roupas para se aproximar em passos lentos. 
- Sacerdote - a mais velha disse, abaixando a cabeça em respeito.
- Sacerdote - Myrella repetiu.
- Vieram colher os lírios de sangue, eu imagino. 
- Para o banho - concordou Idina, permanecendo com o corpo em reverência por mais tempo do que a mais nova manteve. - Mas também estou aqui por outro motivo. Quero pedir a benção do Carniceiro para o meu irmão. 
- Onde ele está? - o sacerdote perguntou.
- Partiu para o Reino do Meio - respondeu a mulher. - É um soldado.
- Um homem em campo de batalha - concordou enquanto se afastava da estátua, indicando com a mão estendida que ela se aproximasse. Ele baixou seus olhos em condolência - Faça sua oferenda.
Idina foi até a frente do deus de pedra e sua lareira. As chamas crepitavam lá dentro, iluminando o rosto da serva com lufadas de calor intensas. Ela se ajoelhou ali como já havia feito muitas vezes antes e ficou em silêncio. Na escuridão o tempo passava diferente e o pequeno instante se tornou uma eternidade. Quando terminou, ela se levantou, tirou do bolso de sua túnica um cordão de bronze trabalho e colocou-o sob os pés do deus.
- O que é? - ele perguntou, curioso.
Myrella também ficou. Servas não podiam se enfeitar ou ter bens.
- Foi da minha mãe, que dorme no colo da Matriarca - respondeu. - A última lembrança que tenho da minha família para salvar a única família que me resta.
-  A guerra é a escolha daqueles que realizam os desejos do Carniceiro - disse o sacerdote, sua voz imponente e forte. - Seu irmão é um homem de coragem e assim será recebido por todos, homens ou deuses.
- A batalha fará o seu destino - ela disse, sensibilizada.
- Como o de todos os homens - com a mesma mão que outrora havia indicado a estátua, o sacerdote apontou para o corredor atrás dela. - Devem seguir sua tarefa agora. Receberei uma visita importante hoje. 
- Sim, sacerdote - imediatamente a serva concordou com uma reverência.
Myrella fez o mesmo, como de costume. Elas seguiram contornando a estátua e as tantas outras coisas espalhadas pelo salão. A arquitetura era praticamente a mesma do Templo Laranja, portanto não havia dúvidas de que aquele corredor era o que as levaria para o fundo. Conforme os passos se sucediam, a escuridão voltava a ficar absoluta, mas com a amiga na frente, a menina não teve problemas em chegar no fim.
Quando a porta foi aberta, a claridade inundou sua vista, obrigando-a a colocar a mão na frente do rosto para proteger os olhos. Aos poucos ela se adaptou com a luminosidade, abaixando as mãos para ver o imenso jardim de lírios de sangue, uma bela espécie de flor de pétalas rubras. Já havia visto as flores do banho da profetisa antes, mas nunca o jardim. Eram muitas em um longo campo arenoso com terra lamacenta. Nasciam de forma aleatória e dispersa, mas transformavam o chão em um grande mar vermelho e verde que acabava em paredes montanhosas.
- Cuidado onde pisa - Idina alertou, indo na frente e entrando entre as folhas e flores, tomando cuidado para não esmagá-las com os pés. - É lindo, não é?
- É sim - a menina disse, seguindo a outra.
- Mas os lírios escondem uma terrível história - continuou, dando nuances na voz, olhando para a mais nova de esguelha para ver suas reações. - De muitos e muitos anos atrás, quando os deuses pisavam no mesmo chão que os homens.
- Os primórdios. 
- Nessa época, alguns pararam de seguir os deuses. Homens guerreavam pelo simples prazer, em caos, e davam risadas daqueles que seguiam o Carniceiro em sua batalha pela glória. Viveram aqui, nesta terra onde pisamos, duvidando do poder dos deuses - contava com amargor. - Então ele veio para puni-los. Os destruiu por completo, mas deixou que escorresse o sangue profano daqueles homens nesta terra para lembrar a todos os que viriam depois daquele dia - ela parou de repente, retirando do bolso duas fitas de tecido. - A terra arenosa ficou fértil e os lírios de sangue nasceram. São únicos em todo o continente. Pegue isso - e entregou para a menina uma delas. - Amarre com isso os ramos que colher. 
 A história a deixou boquiaberta. Tratou de pegar a fita logo, mas permaneceu mais tempo do que a companheira contemplando as flores vermelhas antes de começar a colhê-las. Pegou a primeira delas, receosa com a descoberta, e as pétalas eram de cor tão intensa que pareciam mesmo feitas de sangue agora.
- Por que os homens gostam tanto de sangue? - perguntou de repente, a voz baixa.
- Todo homem é um instrumento da morte - explicou com a voz calma e serena enquanto colhia. - Como as mulheres são da vida. Você é muito nova ainda, menina, mas um dia vai entender a balança.
Ela ouviu as palavras sábias da outra, mas pela primeira vez não concordou. 
- Homens são mais do que morte. Eles são cruéis.
Ela se lembrou de quando ainda vivia no cume, com sua mãe e o irmão dela, que representava para ela um pai. Mesmo sendo uma vida difícil, tinha sua família e era feliz, até o dia em que seu próprio tio a desonrou quando se tornou madura. Myrella tinha decidido esquecer daquele passado, mas era difícil apagar de sua memórias os terríveis momentos que se lembrava com todos os detalhes. 
- O mundo é cruel, mas é o nosso mundo - Idina disse. - Não há mais o que temer, está segura com a Mensageira. Em suas chamas você sempre verá a verdadeira justiça. 
Era verdade que aquele terrível homem havia sido executado e que ela agora era uma serva laranja. As palavras de Idina confortaram o coração de Myrella, fazendo-a voltar a tarefa e colher tantos lírios quanto pôde, só parando quando a outra também o fez. Juntando os ramos no chão e apertando-os, passou a fita dada nos caules e deu um nó. Trabalho feito, as duas voltaram pelo mesmo caminho que fizeram, percorrendo o jardim até alcançarem a porta do templo. No grande salão, a lareira continuava a crepitar, mas o sacerdote não estava mais lá. Deveria estar conversando com sua visita, mas o templo estava em um silêncio tão profundo que a garota duvidava que estivessem ali dentro. 
Idina deu uma batida na porta de madeira e se afastou dela para que os servos vermelhos pudessem abri-la. Quando saíram do templo, passaram direto pelos homens de guarda, ignorando-os, mas Myrella não conseguiu evitar sua vontade de olhar para trás quando ainda estava nos primeiros degraus para procurar pelo soldado de um olho só, mas não o achou entre os dois que estavam ali. 
As servas seguiram seu caminho, passando pelas casas nobres como fizeram antes. Quando passavam pela última delas seu grande portão foi içado para cima, permitindo a saída de um homem de cabelos grisalhos mas braços largos. Estava sujo de trabalho, suas roupas desgastadas pela rotina e tinha a expressão exausta, mas seu rosto se iluminou quando viu as duas vestidas de laranja. 
- Senhoritas! - ele exclamou e foi na direção delas.
Pega de surpresa, Myrella se afastou, indo parar atrás da mais velha. Idina pigarreou, mas sorriu para o homem com cordialidade. 
- A benção da Mensageira para um simples ferreiro do primeiro pico - ele pediu encarecidamente, colocando as mãos sobre o peito e abaixando o tronco em respeito, revelando cabelos ralos e imundos de ferrugem. 
- Que a luz guie seu caminho - Idina abençoou. 
- Que a luz guie seu caminho - ele repetiu, depois voltando sua postura. - Obrigado, obrigado - disse, enquanto se retirava lentamente no sentido do Templo Vermelho.
A mais velha buscou Myrella atrás de si mesma, tateando até alcançar a pequenina mão dela com a sua, segurando-a com carinho.
- Logo estaremos em casa - garantiu. 
Quando passaram novamente o arco do pico no caminho de volta, chegaram ao caminho tênue de areia. Subir era ainda mais difícil do que descer. O chão repleto de areia e pedregulhos escorregava ainda mais e alcançar os degraus de pedra exigia força. Mesmo no outono, o sol já alcançava altura no céu, estando tão forte naquela hora que as fazia suar de cansaço. Myrella fez menção de parar para descansar algumas vezes, mas Idina era impaciente para isso, mantendo seus passos sempre contínuos.
Foi um árduo caminho, mas quando acabou, a vista do templo iluminado pelo sol encantou os olhos das servas. Uma grande e alta estrutura em formato de domo, suas paredes possuíam desenhos e símbolos, histórias contadas por profetisas de outras épocas gravadas pelas mãos de artistas. Os raios solares projetavam sombras neles, pintando outros pontos com um amarelo vivo, fazendo os desenhos se mexerem pelos reflexos. Eram anos de história sendo contada pelo tempo e pelas mulheres escolhidas pela deusa. Alguns dos desenhos, entretanto, escondiam-se atrás das heras que se enraizavam no chão mas que subiam pelas paredes redondas na direção da luz do sol. 
Aquele era o lar de uma deusa e de sua representante entre os homens, mas também de suas fiéis servas. Estar ali de novo era um alívio para a menina que, assim que vislumbrou o templo, acelerou os passos para chegar mais rápido. Estava ansiosa por entregar os lírios de sangue para o banho da profetisa e seguir seu dia, talvez limpar o grande salão com sua amiga Jamasi e rezar pelo irmão de Idina para a estátua da deusa laranja.
Na porta, os soldados do reino a abriram rapidamente.
- Bem-vindas, senhoritas - disse o que conversava com Idina mais cedo.
Naquela altura de idas e vindas, a mudança abrupta de luz já não era mais desagradável como era antes. Ali, Myrella se sentia em casa e conhecia o caminho, então andou apressada e ultrapassou Idina. Quando chegou no grande salão, com a outra atrás de si, Rhaena estava lá. Ela terminava de limpar uma mesa que havia sido colocada ali, segurando na mão direita uma bandeja de prata redonda com laranjas e tantas outras frutas cortadas, enquanto que com a esquerda pegava os outros restos do café-da-manhã da profetisa. Vendo a chegada das duas, ela terminou de recolher o que estava na mesa e foi até as elas.
- Como foi, Idina? - perguntou.
- Trouxemos o suficiente - respondeu, mostrando o ramo para a outra. 
- Ótimo - a mais velha de todas elas concordou, estendendo a bandeja para Idina que a pegou imediatamente. - Leve até a cozinha, as demais já estão lá. Vamos começar a próxima refeição logo porque  hoje temos convidados especiais.
- Lady Omira e o maege - Myrella disse por impulso, se lembrando de tê-los visto quando elas saíram para pegar as flores.
Rhaena sorriu para a menina, estendendo as mão em um pedido pelos lírios de sangue. Ambas entregaram seus buquês.
- O conselheiro do Rei e a filha da profetisa - respondeu, polida, como se corrigisse a garota. - Cozinharemos para os três hoje um banquete. Já instrui as outras meninas a escolherem o que temos de melhor na dispensa. 
- Faremos isso - Idina disse com respeito. 
- Enquanto isso irei preparar o banho da profetisa.
Myrella abaixou a cabeça para Rhaena enquanto esta se retirava em direção a um dos corredores com porta onde ela ainda não havia entrado. Era ali que ficava o quarto privado da profetisa e também seu cômodo para o banho. Se perguntava quando poderia entrar lá, desbravar seus mistérios e sanar sua curiosidade, mas enquanto isso era pela porta oposta que ela entrava, a que a levaria para o corredor de serviços. 
Extenso e mais bem iluminado, o corredor era repleto de portas do lado direito. Cada uma delas levava para o quarto de uma das servas. Eram doze no total, mas apenas oito tinham moradoras. Seu quarto era o oitavo, o último ocupado. Passaram por todos eles até chegarem no fim do corredor, na única porta a esquerda, que dava para a cozinha. Mesmo do lado de fora a garota já conseguia ouvir as louças e talheres, quando Idina abriu a porta o barulho inundou o corredor.
- Que baderna é essa? - Idina perguntou, brava.
- Temos convidados hoje! - das quatro servas ali, uma de longos cabelos loiros e rosto tão jovial quanto o de Myrella se destacou. - Já ia fazer um ano que a lady Omira não nos visitava -ela estava visivelmente animada, segurando meia dúzia de pratos de porcelana. 
- Ela está visitando a mãe, não nós - Idina corrigiu. - Agora calem essas matracas e trabalhem - ela disse enquanto ia em passos largos até a grande mesa central da cozinha, onde se espalhavam inúmeros utensílios e colocou a bandeja. As meninas pareciam arrependidas por terem quebrado o silêncio do templo. - Não entenderam ainda? Serviremos três hoje, vamos! Myrella, pegue batatas na dispensa, e vocês quatro lavem tudo o que vamos usar, especialmente os pratos que estão guardados a muito tempo.
- Sim - respondeu Myrella de prontidão.
Contornando a grande mesa, a menina passou por todas as outras servas e foi até a dispensa, nos fundos da cozinha. Atolada de prateleiras e sacos, o estoque era bem grande, mas conhecendo os caminhos e os ingredientes que precisava, a menina achou depressa o saco de batatas. Precisaria de muitas delas, sabia, mas suas mãos eram pequenas demais para pegar mais do que duas em cada. Mesmo assim, tentou pegar mais, mas elas caíram no chão pelos seus dedos. A cena despertou o riso da serva loira que chegava na dispensa no mesmo momento.
- Esqueceu disso - disse, estendendo uma cesta de palha.
Com o rosto corado de vergonha ela colocou as batatas que tinha nas mãos na cesta e pegou-a para si.
- Obrigada, Jamasi. 
Ela era tão jovem quanto Myrella, seu rosto delicado e infantil, mas pelo que se sabia morava no templo desde que era apenas um bebê. De todas as servas laranjas, Jamasi era com quem a menina mais tinha intimidade. Suas idades eram próximas, ambas ainda jovens e com seus quatorze anos a outra era só um ano mais velha que Myrella. Ela tinha os olhos azuis arregalados de excitação. 
- Vamos cozinhar cordeiro com cogumelos e batata no vinho de amora. Aproveitei para vir pegar a garrafa - explicou, passando pelo sacos de vegetais procurando nas prateleiras a bebida. - Onde está… ?
- No final - respondeu enquanto continuava pegando as batatas.
- Exatamente aqui! - a outra respondeu quando achou. Ela voltou até a mais nova satisfeita. - Então me diz, como foi no Templo Vermelho? - perguntou, curiosa.
- Nossa casa é mais bonita - respondeu, sem dar muita atenção. - Mas o jardim de taças de sangue é lindo.
- Quem sabe não vamos juntas amanhã?
- A ideia é ótima - concordou, sorrindo com a possibilidade.
- Combinado. 
Juntas e felizes com o que tinham marcado para a manhã seguinte elas voltaram para a cozinha com os ingredientes, colocando-os sob a imensa bancada. Enquanto as outras três lavavam pratos e talheres insistentemente, Idina cortava algumas cebolas na grande mesa, separando-as em pétalas, cubos e pedaços grandes. Pincelava mel nelas com cuidado excessivo, separando-as uma por uma até estarem totalmente meladas para a caramelização. O prato era um clássico adorado pela profetisa. 
Rhaena estava lá também, observando o processo com olhos atentos e analíticos. Assim como era materna e carinhosa, era dedicada a sua condição como uma serva da deusa laranja. Sempre ao lado da profetisa, ela exercia seu trabalho com afinco e buscando sempre a perfeição. Era uma mulher rígida em suas crenças e em seu amor pela profetisa, por quem nutria um grande laço declarado de gratidão e companheirismo. Myrella não sabia dizer quantos anos Rhaena tinha, mas aquela era a segunda profetisa que ela servia, tendo estado ao lado também da antecessora.
Ela viu Myrella e chamou-a com a mão. Jamasi pegou as batatas da amiga, livrando-a do peso, e ela foi até a mais velha delas. 
- Queria te pedir um favor pessoal - disse a mulher.
- Claro, senhora - a menina respondeu.
- O banho está pronto, mas preciso supervisionar e ajudar aqui na cozinha devido aos nossos convidados inesperados - explicou. - Imaginei se não gostaria de acompanhar a profetisa hoje.
O pedido surpreendeu a menina. Finalmente estar a sós com a grande profetisa era um anseio realizado. Nunca tinha conversado com ela, embora tivesse estado em sua presença inúmeras vezes. Ainda assim, devido a sua condição, não poderia ter certeza que tinha sido notada. Auxiliá-la no banho era quase sempre uma responsabilidade de Rhaena, então ela sentiu o peso daquela tarefa. Aceitou de prontidão.
- Seria uma honra!
- Então se apresse antes que a água da banheira esfrie - deu um pequeno tapa no ombro da menina, apressando-a. - Sabe que porta entrar. Ela deva estar no quarto, no fim do corredor. A banheira fica na porta ao lado. Tudo o que precisa estará lá.
Sabia muito bem. Já havia passado uma tarde toda no grande salão, sentada perto da estátua da deusa, olhando para a porta sempre fechada e imaginando o que encontraria atrás dela. Poucas vezes as servas entravam ali, geralmente só Rhaena tinha a permissão e os segredos dos tantos cômodos do corredor pessoal da profetisa residiam em sua boca selada. Jamasi uma vez lhe disse que havia um quarto com várias plantas penduradas no teto que não podiam receber luz solar e que precisavam ser regadas só uma vez a cada trinta nasceres do sol. Necessitavam de um cuidado muito grande porque as folhas eram usadas pela profetisa para tentar entrar em comunhão com a deusa.
Animada com aquela nova oportunidade, se retirou da cozinha, passando sem parar nem mesmo para contar os quartos, uma coisa que geralmente fazia por hábito. Os passos foram apressados, mas diminuíram quando estava na frente da estátua da Mensageira. A menina ajeitou a túnica laranja e abaixou o tronco, reverenciando a imagem, sentindo que precisava agradecer pela nova vida que tinha recebido. Ela lembrou da mãe com saudades, a única coisa boa que restava do passado, mas substituiu a imagem maternal que faltava por Rhaena, pela profetisa e pela deusa. Também aflita, pediu por calma, respirando fundo enquanto olhava para o céu azul revelado pelo domo furado.
Ela cruzou o salão e abriu a porta, entrando no corredor. Ele era como todos os outros, extenso e iluminado pelas velas nas paredes, mas entre cada vela um grande estandarte feito de tecido preto estava pregado, no centro dele bordadas duas asas na cor laranja. No cume não haviam sobrenomes, por isso Myrella nunca havia parado para pensar na família da profetisa antes. Eles eram os Magrace, soube mais cedo por Idina, então aquele haveria de ser o símbolo que eles colocavam em suas cartas e bandeiras. 
Saber a qual casa a profetisa pertencia não era mais interessante do que as portas que a menina encontrou no corredor. A primeira estava fechada e ela não teve coragem de abrir, assim como a segunda, a terceira, até a sétima delas. Era surpreendente como o número sete sempre se repetia nas coisas, mas ela sabia que aquele era o número dos deuses. Após aqueles cômodos inalcançáveis, onde um deles deveria ser o das plantas de Idina, ela chegou no final do corredor, onde havia o quarto da profetisa que estava fechado e o banheiro que estava aberto.
Entrando no cômodo aberto, ela viu a banheira cheia, o vapor da água quente que a preenchia perfumando e nublando o ar. Era um móvel estonteante, percebeu a menina, uma enorme bacia de porcelana branca com longas barras de ouro em suas laterais e em sua pequena escada de concreto, como corrimões. Para ajudar a profetisa, percebeu Myrella, e encantou-se com a maravilhosa sensação que deveria ser tomar aquele banho. Sentindo o ar morno preencher seu corpo, tratou de se apressar em fechar a porta para evitar que a temperatura caísse para que o banho fosse perfeito.
Diante da porta do quarto pessoal da profetisa a menina se sentiu ansiosa. Engolindo em seco, encostou os dedos na madeira crua, hesitante, mas empurrou a porta em seguida e com cuidado o suficiente para abrir uma pequena fresta tímida. Bisbilhotou por lá, mas sem sucesso, então continuou abrindo para que conseguisse espreitar o corpo para dentro.  
Logo ao lado da porta dois turíbulos pendurados do teto exalavam uma densa fumaça cinza de forte odor. A menina franziu o nariz, perdendo-se na fumaça momentaneamente, mas segurou o fôlego para não tossir dentro do quarto. Nunca havia sentido aquele cheiro antes, era pesado e impregnava dentro nas narinas, mas quando passou pela área quadrada dos incensários e entrou efetivamente no quarto, se deparou com um imenso cômodo, maior do que o próprio grande salão, e pelo que via os ambientes eram divididos por estantes e cortinas. Não haviam janelas, mas velas estavam por todos os cantos, nas paredes, em candelabros e até mesmo no teto, de onde descia um grande lustre. Além dos divãs e sofás, ao centro do quarto, uma grande área circular era coberta por uma pesada cortina alaranjada.
Tentou ser o mais silenciosa possível, procurando a profetisa com os olhos ansiosos. Ela não parecia estar em nenhum lugar próximo, por isso a menina continuou, passando pelo imenso tapete de pelos que cobria a parte de entrada do quarto. Era em forma de funil, estreitando-se pelo amontoado de estantes que saiam da parede para fechar no meio do cômodo. O curioso era que as estantes não tinham livros, o que era de se esperar, mas objetivos de uma variedade tão grande que Myrella mal conseguia distinguir o que eram. Viu pedras de diversas cores e formatos, plantas e ervas com flores que ela nunca tinha visto na vida e ferramentas metálicas. Dentre tudo o que viu, o que mais a deixou perplexa foi um jarro de vidro com uma imensa cobra mergulhada em vinagre. Seu corpo estava enrolado em espiral, cumprido e gordo, sua cabeça fora do líquido e seus olhos ressecados pela morte. 
Sentiu calafrios e se afastou da coleção de objetos estranhos para ir até a área coberta pela cortina. Não havia visto a cama ainda, então considerou que ela estaria escondida ali para dar mais privacidade ainda no sono da profetisa. Lentamente ela se aproximou, tentando evitar fazer barulho. Se estivesse dormindo, não sabia como a acordaria. 
- Senhora? - ela sussurrou delicadamente, chamando. Sua voz estava trêmula pelo nervosismo.
Entretanto, tudo continuou em silêncio. Ninguém respondeu do outro lado.
- Sou a serva Myrella - insistiu, aumentando a voz. Ela esperou mais um pouco. - Rhaena me pediu que eu a ajudasse no seu banho matinal.
A cortina branca continuava muda. Se demorasse demais o banho esfriaria, então mesmo com medo de receber alguma bronca pela audácia, a menina pegou a cortina com a mão e empurrou-a com cuidado para o lado, decidida em tentar acordar a profetisa da melhor maneira possível. Abriu uma pequena fresta, apenas o suficiente para conseguir vislumbrar a mulher deitada na cama que deveria ter o triplo do tamanho da dela a um passo da cortina.
A confusão tomou conta da sua vista quando conseguiu ver bem o corpo da profetisa. Ela estava deitada de bruço e bem no canto da cama, trajando sua linda túnica bordada e com a tiara em sua cabeça, mas seus cabelos pareciam em desordem. Ela não se mexeu, então Myrella abriu melhor a cortina, conseguindo ver que  sua mão esquerda para fora da cama e jogada no ar. Ela parecia segurar um dos lírios do Templo Vermelho primeiro, mas depois a garota percebeu que sua mão estava encharcada e rubra, gotas de seu sangue pingando pelos dedos até o chão de madeira que já se tingia a um tempo ali embaixo. 
Myrella abriu a boca e tentou repetir o chamado, mas sua voz falhou antes que conseguisse, terminando em um ruído de medo.
Com força ela abriu toda cortina, indo até a cama e o corpo da profetisa. Sem pensar duas vezes a menina virou o corpo inerte da mulher na cama, revelando uma faca cravada em sua barriga até o cabo. Sua linda túnica laranja estava manchada de vermelho na região, o tecido ensopado e viscoso de sangue. Ela tinha a boca aberta em pedido de ajuda, o rosto de idade marcado por dor e os olhos brancos e leitosos estavam arregalados pela visão tenebrosa que teria tido de seu assassino cruel em seus últimos instantes de vida. 
Assustada a serva se afastou do corpo com um grito estridente de horror que ecoou pelo quarto e corredor, quebrando o silêncio do templo. Começou a suar frio, o desespero tomando conta do seu corpo. Ver o corpo morto da profetisa, uma mulher que tanto a inspirou, era horrível demais. Em estado de choque, deu as costas para a cama e saiu correndo do quarto, tropeçando em um divã no caminho. 
- Socorro! - ela gritou. - A profetisa! Socorro! Pelos sete deuses… alguém ajude!
Clamou enquanto seus olhos jorravam lágrimas de dor e tristeza. Ela sabia que não havia ajuda capaz de salvar a profetisa a não ser um milagre, mas os passos no corredor indicavam que as outras pessoas no templo ouviram o chamado. Ela viu quando Omira Magrace apareceu. Seus olhos estavam aflitos quando Myrella os viu, mas a filha da profetisa olhava para as mãos da serva, sujas de sangue de quando virou o corpo na cama. Catatônica ainda e enojada com sua própria mão, a menina simplesmente chorou. Com a cortina aberta, o corpo esfaqueado da profetisa ficou visível para a filha. 
- Mãe! - ela exclamou antes de correr até a cama.
 O maege Baltazar chegou depois, acompanhado de Rhaena. O homem continuava escondendo suas emoções na máscara, mas seus olhos contavam um julgamento em cima da serva. Ele foi ao encontro de Omira e do corpo sem dizer uma palavra, mas Rhaena estava paralisada perto da porta, os olhos vermelhos pela fumaça ou pelas lágrimas que começaram a despencar de seu rosto enquanto ela via a sua amada profetisa morta. Ela levou a mão enrugada até a boca, suprimindo os sons de tristeza do seu choro, e despencou sob os joelhos.
- Rhaena… - Myrella chamou entre soluços. - Rhaena… a profetisa… ela…
Mas a mulher sentia muita dor para responder. Ela fechou os olhos, em lamento, e começou a sussurrar preces rápidas e inaudíveis. 
Da cama o choro da filha era uma orquestra. Ela gritava e soluçava, seu rosto desfigurado pela tristeza da perda inusitada da mãe. Naquela orquestra fúnebre, o cheiro do incenso parecia ser cheiro de morte agora. 
- Garota! - a voz do maege ecoou pelo quarto, firme e decidida. Ele apontou para Myrella, seu dedo acusador e vergonhoso. - O que você fez?
Sem entender, ela negou com a cabeça, completamente desamparada.
- Eu não fiz nada! - desabou em soluçar, tremendo dos pés a cabeça. - Quando cheguei, ela estava morta assim.
- Mentirosa! - o maege gritou por cima da voz dela, indo em sua direção. Ele pegou o miúdo braço da serva e ergueu-a do chão com brutalidade e facilidade. - Assassina! Impura! 
- Eu juro! Eu juro pelos deuses que não fiz nada.
- A Mensageira chora pelo crime que cometeu! Sua escolhida morta a sangue frio por sua própria serva - ele dizia com desgosto nas palavras que saiam de sua boca. Ele se virou para Rhaena que ainda estava sem reação no chão do quarto. - Vá chamar os soldados, mulher, agora! Esta garota deve ser levada imediatamente à justiça.
Demorando para entender que estava sendo chamada, Rhaena olhou para a menina mais nova, a pequena serva que trouxera para o templo poucos dias atrás. Seu rosto estava inchado pelo choro.
- Por favor… Rhaena… eu não fiz isso… - Myrella implorou para a mais velha.
Quando seus olhos se cruzaram, os da outra serva eram duros de luto. Ela se levantou em silêncio com suas bochechas marcadas pelas lágrimas e saiu correndo pelo corredor para buscar os soldados conforme o maege havia pedido. 
Ele continuava segurando o pulso da menina com força, seus olhos naquela máscara tenebrosa fitando-a com intensidade e ódio. Tentou se desvincular dele, forçando o braço, e conseguiu sair do aperto. Gritaram atrás de si, mas não conseguia entender na adrenalina que sentia, então só correu assustada pela porta do quarto, passando pela fumaça e depois pelas sete portas do corredor. Encontrou no grande salão todas as outras servas, preocupadas e curiosas com a chegada dos dois soldados de guarda. Eles nunca podiam entrar no templo, muito menos armados, mas empunhavam suas espadas nas mãos.
Quando viram Myrella eles bloquearam o caminho, ambos indo na direção da menina. Não tendo como escapar, ela se entregou exausta quando o soldado que conhecera mais cedo a pegou, prendendo seus braços com força para trás. 
- Por favor… por favor… - ela continuava a pedir.
- Parem a serva! - a ordem do maege Baltazar ecoou por todo o templo. 
Ele vinha pelo corredor logo depois. Quando apareceu no salão os dois soldados se ajeitaram, recobrando a postura. O soldado que não tinha Myrella em mãos guardou a espada, mas o que a segurava ainda estava alerta. Ele mostrou a menina para o maege.
- Capturamos ela, senhor - o soldado disse. - O que devemos fazer agora?
- Levem para o castelo e a prendam no calabouço - o homem ordenou. - Falarei com o Rei pessoalmente sobre a execução desta assassina, o seu crime é imperdoável aos deuses - sentenciou. 
- Sim, senhor! - o soldado respondeu.
Sem forças para lutar mais e afogada em suas próprias lágrimas, a garota foi puxada para fora do Templo Laranja sem falar nada, mas chorava sem parar. Ela viu o rosto de Jamasi pálido e terror, confusa e imóvel, assim como Idina e as outras meninas. A única que não olhava para ela era Rhaena, afundada em sua perda, olhando para o chão com profundidade. Sabia que nunca mais veria sua casa de novo e queria rezar para a estátua da Mensageira uma última vez, mas só conseguia olhar para os terríveis e famintos olhos que aquele homem mostrava atrás da sua máscara de madeira. 
Depois que levada para fora do templo, já não demonstrava nenhuma força para tentar resistir. Foi carregada pelos homens, cada um segurando um de seus braços. No caminho o sol do dia castigou seu rosto sensível pela salgaria, e quando olhou para ele viu o fim da montanha, onde o castelo de Montanhalta subia do chão e alcançava o céu claro. Ela lembrou que sonhara um dia em ser uma princesa, viver em uma daquelas grandes fortalezas, mas sabia que aquilo era um só pesadelo de uma menina boba que logo teria um fim.
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renatoprd · 2 years ago
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No Messiniano, o Mediterrâneo praticamente secou por 600 mil anos. O que hoje é o estreito de Gibraltar era uma cadeia montanhosa que separava o mar do Atlântico. No entanto, erosões fizeram com que a barragem natural cedesse e o oceano finalmente reabastecesse a região num intervalo de tempo extraordinariamente curto: apenas dois anos, segundo as estimativas.
i.
Os anúncios não paravam. E para onde olhava, eu me deparava com ela. Até naquelas gôndolas coladas nos caixas dos supermercados. Não tinha envergadura estética nem moral para usar aquilo, ainda mais numa região de seca. No entanto, comprei. Uma capa de chuva amarela. E paguei caro. Você pode simplesmente fingir, zombou Marina, enquanto lançava mais um cartucho de negativos vazio contra o paredão que separava o vale aqui embaixo do oceano lá no alto. Mentir para mim mesmo e incorporar o tipo de pessoa que sai na rua despreocupada com uma capa de chuva amarela. Vestir a máscara. Fingir que é carnaval. No começo eu achava que Marina queria atingir as águas do outro lado e não conseguia compor uma parábola por falta de força, destreza ou conhecimentos de balística. Mas depois, percebi que acertava sempre um mesmo ponto no pico mais baixo da cadeia de montanhas.
Até que numa dessas deu um trovão.
ii.
Um impasse inscrito numa escala de tempo geológica – ou mitológica – foi resolvido num instante. As águas do Atlântico tomaram conta dos vales salgados que um dia haviam represado um mar entre as terras do norte, de onde vem essa minha língua estranha, e as terras do sul em que as cidades costeiras viviam – e ainda vivem – acossadas pela areia, apesar dos milênios sem nenhuma praia. 
Nas fotografias de Marina constavam uma ponte sobre uma trincheira seca, muitos guarda-chuvas pendurados em fios de poste, cadeiras empilhadas, prédios só fachada, um fantasma de pierrô e uma mulher feita do vapor de uma chaleira e o coração do amor divino. Tudo isso se perdeu na enchente.
Vesti a capa, subi num barco improvisado e me deixei levar pela correnteza.
iii.
As águas voltaram a banhar Ceuta mas por pouco não atingiram Nador. Empestaram a cidade de Orã, levaram-nos ao porto de Argel e motivaram a construção da almedina de Túnis. As águas voltaram a banhar Trípoli, fizeram verdejar as montanhas de Bengasi e me devolveram por algumas horas a Alexandria, onde pude inventar e rever meus pais. Toda aquela água finalmente irrigou Tel Aviv e Haifa, Beirute e Esmirna – aproximou Troia de Atenas, antes que as bodas de Tétis e Peleu levassem tudo a perder. As águas correram até Dubrovnik, Pula e Trieste.
Fiquei sabendo da comoção geral em Palermo, Nápoles e Gênova. Das águas que levaram arrojo aos cenários do Grande Prêmio de Mônaco, do Festival de Cannes e de uma cidade que João Cabral de Melo Neto detestou, Marselha. Das águas que voltaram a banhar o casario surreal no costado de Portlligat, e que também chegaram a Barcelona e Tarragona, Valência e Cartagena, Málaga e Gibraltar.
Nada pôde fazer o Sol pra secar o Mediterrâneo. Nem a imprudência de um Faetonte voando baixo teria impedido o grande dilúvio que marcava o início de uma nova era. O início do Zancliano.
Mas não consegui completar o périplo. O destino dos meus companheiros de viagem era Veneza.
iv.
A cidade estava tomada por gente. Das gôndolas surgiam mais foliões. Mal tive tempo de enxugar minha capa de chuva amarela, alguém botou uma máscara colorida no meu rosto. Ninguém dava a mínima pra subida da maré.
– Quem é você?
– Um pescador.
– Quem é você?
– Um pedreiro.
– Quem é você?
– Um turista de desenho animado no Niágara.
– Quem é você?
– Não sei. Ninguém. A cidade está alagando, viu?
– Não esquenta.
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nemeton-rpbr · 4 years ago
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— Nome: Lim Jinhye / Astra. — FaceClaim: Ju Yena + tatuadora + 22? + sul coreana. — Data de nascimento: 9 de novembro de 1997. — Nacionalidade: Helsínquia, Finlândia. — Ser: Semideusa, filha de Nótt. — Pronome: ela/dela. — Orientação sexual: Hétero. — Altura: 1,64cm. — Ocupação: Estudante da Academia. — Clube e esporte: Clube de Games e RPG. — Dormitório e nº do quarto: Lughnasadh, quarto 428. — Plots de interesse: Todos. — User: @nmt_astra
— Triggers que seu personagem pode vir a usar durante seu desenvolvimento: Agressão, violência, alcoolismo, drogas, feridas, fraturas expostas, gore, sangue, traição.
— Personalidade: Jinhye é uma pessoa extremamente fácil de lidar, sempre sendo amigável com todos e tentando ao máximo relevar o que lhe era desconfortável para manter um clima suave. Porém, assim como conseguia manter sua paz ao máximo, não costumava ser uma das melhores quando explodia com tudo de negativo que estava acumulando, podendo ser sincera além do necessário e também soar rude. Sua bondade não deve ser levada como inocência, visto que a garota vive de sarcasmos e descasos na maior parte do tempo – além de ser bem calada.
— História: [tw: menção de morte, drogas, alcoolismo.]
Jinhye nunca recordou muito bem a sua infância e fazia questão de apagar a adolescência como se fosse fácil ignorar seus próprios pensamentos e lembranças tão insistentes de um crescer trágico pelas ruas movimentadas de Helsínquia. Perder o pai, um imigrante sul-coreano, quando ainda estava aprendendo a ler criou uma personalidade resguardada na pequena que precisou pular de orfanatos para orfanatos até atingir seus dezesseis anos.
Ver que não seria facilmente adotada por ser asiática e por não possuir informação alguma de sua mãe fez com que a Lim forçasse uma simpatia e animação que não faziam parte de seu ser. Aquele sorriso doloroso de quem tentava reconfortar a todos ao seu redor e não ganhava sequer um afagar no topo da cabeça. O típico expressar de quem precisava se virar sozinha.
E sempre havia sido assim, até atingir sua maioridade. Jinhye andava sozinha e se virava sozinha, seguindo esse caminho ao ser despejada de seu último orfanato por causa da idade avançada e da chance nula de conseguir uma família já naquelas condições, os bebês e crianças de até três anos sendo sempre os favoritos para adoção. Mesmo que aquilo revirasse seu estômago a garota não nutria raiva, apenas torcia para que os pequenos conseguissem um futuro melhor que o seu; qual traçava carregando apenas as roupas do corpo e duas facas que havia roubado da cozinha antes de sair.
Os meses que se seguiram foram acompanhados de muita dor, um desespero gritante por não saber para onde iria e companhias duvidosas. Sendo acolhida muitas vezes por moradores em situação de rua, dormia no meio dos trapos e dividia com eles da mesma cachaça. Foi assim que passou a usar uma maconha de baixa qualidade para manter sua mente afastada de seus problemas, pulando para a cocaína quando viu que a erva não dava mais efeito algum. O mais irônico em tudo aquilo é que foi só assim que a garota conseguiu ser notada, só assim que um homem rico lhe estendeu a mão por piedade e por lhe considerar “bonita demais” para estar naquela situação.
Menos de seis meses em todo aquele vício causaram alguns anos de dor e remorso na finlandesa que agora levava outro estilo de vida, por vezes ainda se assustando com a diferença gritante das situações em que se encontrava. Os desejos por voltar para as drogas eram substituídos pela dor sentida em estúdios de tatuagem, não hesitando ao gastar o dinheiro de seu pai adotivo para decorar ainda mais a sua pele que logo adornava diversos desenhos.
E o que parecia ser uma vida colocada nos trilhos se tornou um pesadelo no momento em que a garota teve seu primeiro contato com o seu lado distinto, mais precisamente em uma noite na qual resolveu sair sozinha para observar as estrelas. Não se recorda o porquê de ter recordado de seu verdadeiro pai naquele momento, a única coisa que tinha na cabeça eram flashes que mostravam claramente a morte de três transeuntes por um descontrole seu, todos com uma espécie de poeira envolvendo a área do nariz e da boca provocando um sufocar que não demorou para acabar com a agonia deles.
Fugindo de suas responsabilidades e de encarar as consequências de suas ações, a garota se deixou guiar por aquela mesma poeira estranha até o pico de uma montanha, a mais próxima da aurora boreal que iluminava o céu em cores formidáveis. Aquele foi o seu encontro com sua mãe, descobrindo se tratar de uma Deusa nórdica chamada Nótt. As explicações de seus poderes foram rasas assim como a de seu futuro trajeto, apenas sabendo que seria guiada até Nemeton, onde poderia viver escondida e aprender a controlar seus dons para não causar nenhum outro acidente, a despedida de seu pai adotivo sendo feita por uma carta que sequer soube se chegou ou não, decidida a não deixar seus sentimentos interferirem em algo que seria benéfico para todos.
— Habilidades: Passos noturnos: Astra consegue usar as sombras e a escuridão ao seu favor no simples caminhar, aumentando sua velocidade e deixando um rastro de poeira cósmica que causa dormência nos músculos da perna de seu adversário que pode durar de 15 à 30 segundos, dependendo da exposição. A habilidade dura enquanto Astra possuir estamina, tendo desvantagens sob o sol e se tornando mais forte em noites de céu limpo e estrelado. O tempo de efeito no adversário poderá ser aprimorado com treinamento focado em umbracinese.
Cosmos: O controle de corpos celestes se torna possível através dessa habilidade, criando chuvas estelares em uma área LTAoE de 20m de diâmetro, causando uma lentidão dentro desse círculo e a redução da temperatura até o ponto de congelamento caso o oponente seja atingido por uma das estrelas despejadas. A habilidade dura cerca de 5 minutos se Astra estiver concentrada e 2 minutos em situação de pouco controle, podendo aumentar tanto o diâmetro quanto o tempo de duração através de treinamentos intensos e com céu noturno ao seu favor.
Criocinese: Criando uma atmosfera resfriada ao seu redor, Astra se torna capaz de controlar a água e o gelo ao seu redor – tendo vantagem em terrenos nevados ou congelados. Usa a criação de icicles da ponta de seus dedos como ataque à distância e pode congelar os pés de um adversário ao pisar com força sobre o chão, atingindo uma distância de 5 metros. O congelamento pode ser quebrado caso o oponente seja mais forte fisicamente ou através de habilidades de fogo intenso, caso contrário, ele dura cerca de 2 minutos. Através de treinamento especializado de criocinese e criação pode materializar armas e escudos feitos de gelo. Uso em excesso pode causar auto congelamento ou dormência nos músculos, mas esse também acaba sendo um dos jeitos de criar uma maior resistência.
Umbracinese: Por ser filha de Nótt, sua afinidade com as trevas se torna quase impecável. O controle da escuridão por meio de ataques à distância ou criação de armadilhas no solo faziam parte de seu conhecimento básico, podendo também solidificar as trevas em uma cópia perfeita de si mesma para ajudar no combate, tendo esse clone ao seu lado por 10 minutos, ou simplesmente se unir com as sombras, tendo fácil movimentação em locais escuros. Sendo um poder normalmente mais forte nas noites sombrias, Astra precisa tomar cuidado para não perder o controle ou causar algum desastre como dispersão de névoa sufocante ou deixar que o buraco negro desestabilize, que não prejudica só o adversário como a si mesma, podendo melhorar isso através de treinamento especializado.
Supernova: Em estados de fúria, Astra sofre uma transformação estelar em seu corpo onde adquiri uma aparência escura com poeira cósmica em constante combustão, simulando efeitos de explosão de supernovas devido a suas cores chamativas e misturadas. Seus olhos se tornam brancos e brilhantes, dando a ela uma visão noturna perfeita. Sua defesa e ataque também são aumentados, chegando a limites próximos de uma super força. Essa habilidade possui uma carta na manga que é a possibilidade de canalizar um buraco negro por 30 segundos, o que reduz a duração do estado cósmico pela metade, sendo a original pouco mais de 3 minutos. Pode ser melhorada através de treinamento extremo, tanto em resistência e ataque quanto em duração.
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brunaabruno · 4 years ago
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Eu descobri que muitas coisas vão dar errado entre nós porque meu ponto de vista é extremamente diferente do seu, estamos em lugares diferentes, montanhas diferentes, picos diferentes, tivemos caminhos diferentes até chegar aqui então claramente vamos nos desencontrar em muitas opiniões. Mas não quero que isso seja um problema, quero que seja o motivo de ir mais além e alcançar novos picos, desejo aprender contigo desde o primeiro oi, existe maneira melhor de aprender algo do que vivenciando e discutindo? Gosto de você e de tudo que te compõe, sejamos parte do caminho uma da outra daqui pra frente, você me concede essa honra? E então seremos parte do que nos compõe. Desde já peço desculpas pelas minhas teimosias e insistências, sei que não sou fácil, sou apaixonada por tudo isso porque há de ser difícil mesmo.
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Nenhuma das duas assistiu o filme porque você dormiu e eu coloquei num desenho quando percebi que teu sono estava falando mais alto. A importância que essas coisas tem pra mim é gigante, não sei se você tem noção do quanto, espero que um dia eu possa te mostrar. Até lá, vou pedir pra você casar comigo sempre que possível.
– B. Bruno
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afragmentada · 5 years ago
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Férias...
Sinto saudades! Pelo menos das férias que eu passava no sítio, lá em Bragança Paulista. Poxa, era muito bom. Íamos eu, a mamãe e a minha irmã. Sinto falta. Tinha uma piscina enorme, e confesso que era a época que nós sorríamos levemente porque a mamãe ficava tranquila em ver a gente se divertir. Esse sitio era do irmão caçula da minha mãe, ele a esposa eram muito gente boa, familia legal... Me lembro bastante do tio Toninho haha comédia demais, me lembro que quando não tinha muita gente na piscina eu gostava de ficar ali sozinha, geralmente no fim da tarde, a galera se juntava para conversar mas eu gostava de ficar ali na piscina sozinha.
Me lembro que tinha uma montanha, parecida com um pico e me chamava muita atenção, sempre que eu encarava aquela montanha eu me imaginava livre, e quando digo livre quero dizer que me imaginava com muita grana para dar uma vida descente pra mamãe, e sempre que eu olhava pada aquela montanha eu começava a focar nos desenhos das nuvens e imaginar coisas ... Na piscina as minhas lágrimas se misturavam com a água e nem mesmo a mamãe percebia que eu havia chorado. Hoje em dia me distancie desse meu tio, eu cresci, e ele talvez não tenha gostado disso em mim e as vezes ate imagino que ele se vê um pouco em mim, sei que ele era corajoso e destemido na mesma idade que a minha quando ele desistiu de mim, mas não tem problema, não o procuro, mas o admiro muito e sou muito grata à ele pelos momentos únicos que ele pode me proporcionar, mesmo que ele não saiba, e mesmo que ele não se importe.
Meu tio, é a referência mais forte de um pai que eu gostaria de ter tido! Se um dia esse texto chegar à ele... (Seria muita sorte minha) mas gostaria de dizer somente isso: "Tio Jair, não precisa ter amor por mim, e tudo bem não me querer por perto. A minha personalidade é forte tanto quando a sua, e sei que você sabe disso, mas quero te agradecer por ser uma referência forte na minha vida, por me levar a passeios incríveis na minha infância, por estar sempre perto da minha mãe, por amar a minha irmã, por ter tentado me entender uma vez, obrigada por ter me apresentado o filme do Rei Leão e o da Era do Gelo kkkk foi muito bom assistir eles ainda em DVD, e da vez que estávamos voltando de Bragança Paulista (e dessa vez mamãe não havia ido conosco) , na volta pra casa tio, me lembro que encostou o carro em um posto de gasolina e disse para que descessemos do carro e irmos até a xô conveniência, fomos (eu, Jhow e a vivi) o senhor nos deixou pegar qualquer sorvete, me lembro que peguei um sorvete de creme trufado, e olha tio... Até hoje quando vejo sorvete de creme trufado me lembro de ti, sinto a sua falta, e durante esse tempo todo que o senhor fingiu que eu literalmente também havia morrido como à mamãe, precisei bastante de abraço, mas sabe o que eu fiz? O mesmo que o senhor faria, eu mesma cuidei de mim, me abracei e me ergui. Sou uma (Andressa Melo) afinal, e mesmo que sei que você não tem meu sangue, agradeço por me permitir te conhecer...
Atenciosamente: A FiA... ✅😎💟
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ultraisabarrosmartins1978 · 5 years ago
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Lapinha da Serra, em Minas Gerais, encanta com suas belezas naturais
A apenas 143 km de Belo Horizonte, Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho (MG), é um recanto bem preservado de paz e beleza, ao pé da Serra do Cipó.
O vilarejo encanta com suas cachoeiras, grutas, rios, biodiversidade e paisagens entre vales e montanhas, como o Pico da Lapinha (segundo ponto mais alto da Serra do Cipó, com 1.687 metros de altitude).
Lapinha da Serra tem 300 habitantes que vivem da subsistência, agricultura e do turismo. No entanto, além dos visitantes que buscam por contato com a natureza e aventuras, o chamado turismo paleontológico tem despontado, atraindo pessoas de várias partes do mundo para conhecer as famosas pinturas rupestres da Lapinha, que tem aproximadamente 7 mil anos.
Os principais desenhos são os da caça, no caso o veadinho do cerrado era o mais importante. Os antigos habitantes desta região desenhavam também cenas de mulheres grávidas ou em parto. Eles acreditavam que desenhando nas paredes as caças e a fertilidade da mulher, a nossa espécie humana estava garantida.
Conhecer as pinturas rupestres é um passeio obrigatório para quem visita a Lapinha. Além da beleza e importância histórica das pinturas, o próprio trajeto (que é realizado de canoa, atravessando a lagoa) é uma atração à parte.
“A Lapinha é um lugar muito especial, pelo qual me encantei à primeira vista e por isso decidi não apenas vir morar aqui como investir em estabelecer um alojamento local”, diz Teuler Reis, dono da Casa do Teuler.
É cobrada taxa de visitação, que inclui o translado de canoa, que deve ser consultada no local.
Veja também: 11 coisas que você não sabia sobre a Ilha da Madeira
Lapinha da Serra, em Minas Gerais, encanta com suas belezas naturaispublicado primeiro em como se vestir bem
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tesaonews · 6 years ago
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Quem é o pai do Anak Krakatoa, o vulcão do tsunami na Indonésia
O vulcão Anak Krakatoa — responsável pelo tsunami que, segundo o balanço mais recente, matou 281 pessoas e deixou mais de mil feridos na noite do último sábado (22) — é talvez o mais conhecido dos 76 vulcões ativos da Indonésia (são 147 ao todo).
Seu nome significa “filho de Krakatoa” — o pai, que entrou em erupção em 26 de agosto de 1883, foi responsável pela segunda erupção mais letal da história registrada: 13 mil vezes mais intensa que a bomba atômica de Hiroshima, deixou 36 mil mortos e causou o ruído mais alto registrado na história. Ele pôde ser ouvido a 4,8 mil quilômetros, quase a distância entre Porto Alegre e Caracas, capital da Venezuela. 
Ele expeliu muito, muito material. Uma enorme quantidade de dióxido de enxofre (SO2) pegou carona nos ventos de grande altitude e se espalhou por toda a atmosfera da Terra. Reações químicas posteriores com o novo “ingrediente” aumentaram a concentração de ácido sulfúrico (H2SO4) nas nuvens, que passaram a interagir a luz do Sol de maneira diferente. 
Resultado? Uma queda de 1,2 °C nas temperaturas médias do Hemisfério Norte no verão daquele ano – e meses à fio com o pôr do Sol mais exótico já registrado (a estrela chegou a parecer púrpura ou lavanda em certas regiões). Há quem afirme que o céu psicodélico, o frio e o clima deprê generalizado inspiraram o quadro O Grito, do expressionista Edvard Munch.
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O Krakatoa, antes de se auto destruir, ficava em uma ilha chamada, bem… Krakatoa. Na verdade, o mais correto seria dizer que Krakatoa era o nome de uma ilha formada por vários picos vulcânicos conjugados uns aos outros. Vulcões “siameses”, ligados pelo nascimento.
Para entender, vamos voltar ao ensino fundamental. Você sabe que a Terra tem recheio. A camada mais externa, a crosta, é de rocha sólida (que bom, diga-se de passagem: você está em cima dela neste exato momento). A crosta tem, em média, 40 km, e não passa de 100 km nos pontos mais espessos.
Diretamente abaixo, porém, há uma camada bem mais espessa de rocha em estado líquido: o manto, com seus 2900 km de espessura. Magma puro, que chega a uns 900 ºC. Quase o verão em Recife.
Magma e lava são dois nomes da mesma coisa: a calda de rocha pastosa que compõe o manto. Da mesma forma que um meteoro muda de nome para meteorito quando colide com o chão, o magma passa a ser chamar lava quando é expelido e entra em contato com a superfície da Terra.
Quando aparece uma fissura na crosta no fundo do mar, o magma expelido se torna lava. A lava se solidifica em contato com a água e vira rocha. Essa rocha se acumula. E se acumula. Se acumula tanto que uma hora emerge acima da linha da água: bingo, temos uma ilha.
Conforme a ilha cresce para cima e para os lados, a rocha expelida e solidifica se assenta no formato de uma montanha. Assim surge o vulcão típico dos desenhos animados: um cone com um buraco particularmente quente no cume. Esse cone só existe, é bom deixar claro, graças ao acúmulo de lava solidificada após diversas erupções. Nenhum vulcão nasce com forma de cone, e nem todos os vulcões têm forma de cone.
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De acordo com a Universidade do Estado de Oregon, nos EUA, a ilha de Krakatoa original era formada não por um, mas por três cones, que cresceram extremamente próximos uns dos outros: Rakata, Danan and Perbuwatan. Esses três não estavam lá desde sempre: nasceram em cima do cadáver de 7 km de diâmetro de um outro vulcão, que provavelmente foi destruído em 416 a.C. Em resumo, o Krakatoa pai tinha um pai, o avô do Krakatoa atual. 
Litogravura da explosão de 1883.Domínio Público
Essa abundância de vulcões é típica em todas regiões litorâneas que dão para o Oceano Pacífico, do Chile à Indonésia, passando por EUA e Japão. A essa faixa de atividade sísmica incomum dá-se o nome de Anel de Fogo.
A ilha de Krakatoa tinha 882 metros de altitude quando protagonizou a tragédia, em 1883. Costuma-se imaginar a erupção de um vulcão como o momento em que a lava é expelida pelo cume e escorre montanha abaixo. No caso do Krakatoa, porém, a montanha inteira (na realidade, a ilha inteira) explodiu, gerando tsunamis mais barra pesada que os deste final de semana. Dois terços da ilha simplesmente desapareceram. Sumiram do mapa.
É claro que lá embaixo, no leito do oceano, a lava não parou de ser expelida. Quase meio século após a tragédia — um período de silêncio incomum — o ciclo recomeçou. No vale submarino localizado entre os picos destroçados de Danan e Perbuwatan, emergiu lentamente um novo cone, que foi batizado de Anak Krakatoa, ou filho de Krakatoa. Esse cone já emergiu acima da linha da água e esta se tornando, lentamente, uma nova ilha.
O mapa ajuda a entender a situação atual. A área transparente mostra os dois terços da ilha que foram destruídos em 1883. A parte marrom, o terço da ilha que ficou. o Anak Krakatoa está formando sua própria ilha em cima do local onde ficava a ilha original.Reprodução
De acordo com o Programa de Vulcanismo Global da Instituição Smithsonian, que faz relatórios semanais sobre a atividade de todos os vulcões do mundo, o Anak Krakatoa está em erupção lenta e constante desde 1928, construindo seu cone aos poucos. 
Os tsunamis deste final de semana foram mais um capítulo, um pouco mais conturbado que o comum, do crescimento de Anak Krakatoa. Ele já superou 300 metros de altitude e está mais ativo que a média desde junho do ano passado.
        Leia aqui a matéria original
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tatuagenshd-blog · 7 years ago
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62 Idéias impressionantes do tatuagem do ponto que são toda a mania
Procurando por uma nova tatuagem? Por que não experimentar designs Dotwork? Tatuagens Dotwork são um design exclusivo se é isso que você está procurando. Se você está se perguntando, o que são tatuagens, então não procure mais. São designs compostos de pequenos pontos para criar uma obra de arte geral que exige muito esforço para criar. É preciso muito esforço para criar tatuagens de trabalho pontual, mas elas valem o esforço. Esses projetos específicos são complexos e levam horas para serem montados. Certifique-se de que a pessoa que você escolhe para fazer sua tatuagem seja altamente qualificada e tenha muita experiência para que você não acabe com algo de que se arrependa. Um tatuador experiente pode produzir uma tatuagem linda que vai ficar maravilhosa sem erros. Muitos artistas de tatuagens usarão uma técnica de mão = picar em vez de usar máquinas de tatuagem normais. Eles fazem isso porque têm uma chance maior de obter o efeito desejado.
Se você está procurando um estilo original, então uma tatuagem de trabalho de ponto é exatamente o que você comeu procurando porque os desenhos parecem incríveis. Eles são os tipos de tatuagens que têm a capacidade de mostrar técnicas de sombreamento excepcionais, bem como detalhes intrincados. Eles geralmente são feitos em tinta preta e branca, mas não é incomum ver o trabalho de pontos feito com cores. O vermelho também é uma escolha de cores popular para o trabalho de pontos, pois cria um grande contraste com o preto. As tatuagens Dotwork são geralmente feitas em colaboração com mandala, arte geométrica ou espiritual. Há também tatuagens decorativas ou animais que ficam ótimas com o trabalho de pontos.
Abaixo estão 62 idéias impressionantes do Tattoo do ponto que são toda a mania:
1. Linha de Pontos Um design simples que é composto de pontos. É único e pequeno.
2. Pulseira de Arte Se você quer um design que se parece com jóias, então este é o único para você. Os pontos criam um desenho de tatuagem de bracelete.
3. Dot Tulip Uma tulipa criada com um monte de pontos. O sombreamento realmente cria um design exclusivo. Se você quer algo criativo, então esta é sua tatuagem.
4. pontilhado sol UMA pequeno sol design que tem pontos ao redor. Se você quer algo pequeno, então é isso.
5. Pontos Coloridos Quatro pontos simples de várias cores. Estes grandes projetos são de natureza simplista.
6. O topo da montanha Muitos pontos pequenos trabalham juntos para criar um design incrível, neste caso, é um monte de picos de montanha.
7. Lua de Trabalho de Ponto Um grande projeto da lua que é composto de pequenos pontos. O design é intrincado e o conceito é adorável.
8. Design Circular Este design circular é composto de um monte de pontos. O humano no meio fala de inspiração.
9. Jóias pontilhadas Este design é bastante grande e intrincado. A tatuagem é muito impressionante se você está procurando algo para cobrir as costas inteiras. O trabalho pontilhado nas nádegas parece jóias penduradas. A tatuagem é em geral uma concepção linda que você tem certeza de amar.
10. Árvore em Crescimento O ponto vermelho traz o olho direto para o ramo. A árvore está falando da natureza, e os círculos e triângulos fazem parte de um desenho geométrico.
11. Imagens Náuticas Este design náutico é impressionante e intrincado. Os pontos criam um design maravilhoso.
12. Números e Pontos Lembra daquelas fotos pontilhadas com números que você conectou para criar animais? É um desenho de tatuagem divertido com o qual você pode criar praticamente qualquer coisa. É uma ótima maneira de fazer uma tatuagem personalizada para você.
13. Desenhos de Tatuagem Geométrica Dotwork
Triângulos que estão se cruzando juntos e um deles é composto de pontos.
14. Um par de pontos Dois triângulos e um par de pontos compõem este design incomum.
15. aviões de papel Um avião de papel que vibra através do ar é um design pequeno bonito para alguém que quer algo lunático. Os pontos montam um desenho voando pelo ar.
16. Desenhos florais Um grande design sob os seios que cria uma tatuagem impressionante. Pontos na borda das flores realmente completam o visual.
17. Um céu estrelado Um triângulo com um céu estrelado dentro dele. Um céu acima de uma floresta e os pontos neste design são das estrelas no céu. Um belo design que vai lembrá-lo porque você ama o deserto.
18. Monstros Inc Se você é um fã deste desenho animado popular, então você tem certeza de amar este desenho de tatuagem. O monstrinho é composto de muitos pontos.
19. Singular Dot Um ponto azul é tudo o que você precisa para enviar a mensagem que está procurando.
20. tatuagem no ombro É uma tatuagem bastante grande, composta apenas de pontos. Se você estiver procurando por um design grande para o ombro, esse design fodão é o que você está procurando.
21. Planetas Apenas um planeta é tudo que você precisa para fazer uma declaração. É um design lindo feito de pontos.
22. Designs de libélula Este design da libélula é parte de uma tatuagem geométrica. Os pontos fazem parte da criação de formas ao longo do design.
23. Poucos Pontos Algumas formas nos dedos criam um design incomum e hipnotizante. Existem apenas dois pontos para trazer o visual juntos.
24. Três Pontos Esses três pontos são obviamente de significado pessoal para o proprietário. É um símbolo de algo que só é conhecido por ela. Três pontos simples que se sentam no dedo.
25. Pequeno a Grande Há três pontos aqui que são um símbolo para o dono de algo inspirador. O ponto começa grande e fica menor à medida que desce no braço.
26. Red Dot Um ponto vermelho que é um símbolo de algo pessoal para o proprietário. Se você está procurando por um símbolo personalizado do que este é.
27. Um ponto Vários triângulos reunidos, e um ponto fica no topo e no fundo para completar o visual.
28. O Sol é o Ponto Um cenário selvagem com montanhas e um sol brilhante e brilhante. O ponto é o centro do sol criando um belo desenho de tatuagem.
29. Muitos Pontos Outro exemplo de um design deserto composto de pontos. Há árvores e montanhas para criar o tipo de olhar que você pode sonhar em olhar todos os dias.
30. Blue Dot Um único ponto azul no dedo médio dela. O que isso poderia significar? Apenas o dono sabe. Se você estiver procurando por um significado pessoal para sua tatuagem, tente um ponto para o tamanho.
31. Grandes Pontos Este é um design extraordinário que contribui para uma incrível tatuagem na manga dos ombros. Se você quer uma tatuagem muito foda, então esta é para você. Os pontos estão em todo o design, conectando as peças.
32. Um ponto para cada dedo Existe alguma forma de simbolismo nos muitos pontos em cada dedo. Faça uma mensagem pessoal para seus pontos.
33. Um passeio de balão Este é um desenho de tatuagem sem igual que é divertido e caprichoso. Está sombreado com pontos para criar uma aparência diferente.
34. Criação de pontos Esses pequenos pontos ficam maiores para criar uma aparência totalmente diferente. É uma maneira criativa de ter uma tatuagem de manga que vai ser atraente.
35. O arco minúsculo É um lindo arco feito de pontos que se encaixam perfeitamente no pulso ou até no tornozelo. Se você estiver procurando por algo pequeno, tente este projeto.
36. Um punhado de pontos A mão inteira é composta de pontos. É um desenho de tatuagem incomum, mas isso pode ser exatamente o que você está procurando.
37. O Sol e a Lua É um belo design feito do sol e da lua. Os pontos estão em um padrão circular ao redor do desenho.
38. Bater Ondas Talvez você goste de surfar ou apenas curtir a praia. Essas ondas quebradas certamente vão alegrar o seu dia. Há uma mensagem pessoal anexada ao design também.
39. Elementos Espirituais Se você está procurando uma tatuagem espiritual, então isso pode ser exatamente o que você está procurando. É muito criativo, e os pontos realmente unem o visual inteiro.
40. Desenhos circulares Estes pontos formaram um desenho circular que é absolutamente deslumbrante. Se você quer um design atraente, então não procure mais.
41. Curvando Pontos É um design simples de apenas alguns pontos. Provavelmente tem um significado pessoal para o dono.
42. Cervos Geométricos O veado é conectado a algumas formas geométricas e o sombreamento envolvido é composto de pontos. É um visual único que é extraordinário em design.
43. Leão Amor Este é um incrível desenho geométrico em forma de Lions. Um lado é composto de formas e o outro é um desenho realista. Os pontos são todos parte do sombreado.
44. Cor das Orelhas Deve haver alguma forma de significado por trás dessa tatuagem distinta. As cores também podem ter um significado específico para o proprietário. Se você estiver procurando por uma tatuagem personalizada, então encontre o seu significado atrás dos pontos.
45. Siga as estrelas Esta tatuagem pode ser algo criado a partir das estrelas e manter um significado personalizado para o proprietário.
46. ​​Andando na corda Este projeto incomum tem uma mulher na roupa antiquado que anda ao longo de um tightrope feito dos pontos. É um desenho de tatuagem único para alguém que procura algo diferente.
47. Pontos Outro exemplo de um design simplificado feito de pontos.
48. Um barco à vela Esta poderia ser uma tatuagem literária com um navio saindo do livro. Esta é uma tatuagem de sonhador que exige criatividade. Pontos são usados ​​neste design para fins de sombreamento.
49. Desenhos da região selvagem Outro exemplo de uma tatuagem selvagem que envolve o braço. O design é composto por pontos que criam um céu magnífico.
50. Flores Duplas Estas belas flores fazem uma tatuagem criativa porque o sombreamento é feito com pontos. É um design único que vai chamar a atenção.
51. Triângulos geométricos Este incrível desenho geométrico é composto por vários triângulos. Todas essas formas eram compostas de vários pontos. Há muitos tons contrastantes envolvidos.
52. Coração pontilhado Um pequeno coração composto de pontos com um símbolo único no interior.
53. Cauda de Baleia Este grande projeto é composto de formas e cauda de uma baleia. Havia alguns pontos que criavam a cauda e traziam o visual inteiro juntos.
54. Linhas onduladas Este design exclusivo parece incrível sob o boob. É uma tatuagem criativa com um ponto singular.
55. A flor de lótus A flor de lótus com três pontos roxos ao lado dela. Se você estiver procurando por uma pequena tatuagem que pode caber em qualquer lugar do que é isso.
56. Flores pontilhadas Esta flor grande é feita em grande parte de pontos. Eles começaram a escurecer, e eles se afastam e ficam mais claros e leves. Um design deslumbrante.
57. Muitas Montanhas Um círculo cheio de montanhas e algum deserto. Há uma tatuagem inspiradora ligada à tatuagem também. Existem alguns grandes elementos para este projeto que faz a tatuagem realmente grande.
58. Desenhos triangulares Um desenho de triângulo que tem o deserto dentro dele. É outro exemplo de um design geométrico com um tema deserto.
59. Dedos Simplistas Desenhos simples com pontos e corações que criam uma tatuagem única. As linhas parecem anéis, e o resto chamará a atenção para um design especial.
60. Tatuagens Dotwork hipnotizantes Se você está procurando uma tatuagem incrível que não é apenas super legal, mas vai chamar a atenção, então este é o único. É grande e começa no ombro e se enrola no braço. Os pontos começam pequenos e ficam maiores para criar uma tatuagem impressionante.
61. Tatuagem Dotwork no peito É um desenho de tatuagem diferente que cobre a maior parte do corpo. Há muitos pontos que ficam maiores e conectam mais o desenho da tatuagem.
62. Monstro Sonolento Esse monstro sonolento não é apenas fofo, mas também parece fofinho. A mensagem informa que o proprietário é fã de sono. É um design doce, se você está procurando algo adorável. Os pontos estão todos dentro para criar a pele.
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saudecolorida · 7 years ago
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Executivos revelam como dão um chega pra lá no estresse
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No mês  passado, o chef de cozinha francês Sébastien Bras, decidiu abrir mão das  sonhadas três estrelas Michelin de seu restaurante, o Le Suquet. O fato,  inédito, teve um motivo: estresse. Episódios assim mostram como a pressão do  trabalho pode afetar os profissionais mais competentes, sobretudo os que se  dedicam sem descanso.
Pois se  uns trabalham sem parar, outros conseguem encontrar a dose certa entre correr  atrás do lucro e manter a saúde, sobretudo a saúde mental, em dia. E esta  lição já foi dominada por alguns dos executivos mais poderosos do mundo, como  o bilionário Bill Gates, que revelou que encontra nos jogos de tabuleiro e  nos livros sua forma de relaxar.
“Essas  pessoas têm poder de decisão muito grande, responsabilidades elevadas e um  ritmo de trabalho muito intenso. Muitos não param nem nos finais de semana. E  só vão perceber que precisam de uma pausa para relaxar quando adoecem e isso  começa a afetar a produtividade deles”, explica Danielle Quintanilha,  psicanalista e diretora de projetos da Associação Brasileira de Recursos  Humanos (ABRH).
Pausa
Essa  pausa, diz ela, é necessária. “Cada um deve saber sua medida, quanto tempo  aguenta num ritmo acelerado de trabalho e qual sua dose ideal para descansar.  Isso não é perder tempo, não é falta de compromisso com o trabalho. Pode ser  um ponto que vai proporcionar uma produtividade ainda maior. Você só consegue  inovar quanto se descola da rotina muito pesada. A criatividade só vem depois  de um período de pausa”.
Pedalando  ou subindo montanhas, alguns executivos estão conseguindo deixar o estresse  para trás Veja o que eles dizem.
Giorgia  Vasconcellos, 40 anos, empresária, esposa, mãe de dois filhos, ajuda a  comandar um centro universitário, é consultora e produtora de moda e se  prepara para assumir rede de lojas da família
Sou uma  mulher muito dinâmica. Nasci numa família empreendedora. Minha mãe ficou  viúva aos 27 anos e se dedicou sozinha às duas filhas. Hoje ela comanda 2  lojas de roupas (uma adulta e uma infantil) e está à frente também de cinco  lojas de uma franquia na área de perfumes Ela vive a mil por hora, tem sede  de trabalho. Mas, como o tempo passa, ela agora precisa de uma sucessora para  dar continuidade à história de sucesso que construiu. E é para isso que tenho  me preparado há alguns anos. Atualmente, minha rotina é recheada de desafios  na área de Marketing do centro universitário que administramos, o UNESC. Isso  sem falar nas produções de moda que faço, uma paixão da qual não abro mão.
Minha  família é minha maior conquista: Danilo, meu marido, e meus filhos Marina, de  7 anos, e Enrico de 5. Nós vivemos intensamente os momentos em que estamos  juntos. Apesar de trabalhar muito, sou de uma geração em que permito dedicar  tempo para me cuidar e relaxar. Como tenho lúpus, uma doença de fundo  emocional, esse zelo torna-se ainda mais precioso e fundamental para que eu  possa cumprir minha rotina diária. Para relaxar, faço meditação e agora vou  começar um curso de lettering e aquarela. Adoro trabalhos manuais com canetas  coloridas e adesivos. Faço ainda o “bullet journal”, uma agenda para meus  compromissos pessoais e de trabalho que gosto de enfeitar com desenhos.  Papelaria é meu ponto fraco e vou mergulhar nisso, uma coisa que me distrai e  ajuda a me desligar dos compromissos.
“A  cabeça está sempre na próxima montanha”
Ele já  escalou alguns dos picos mais altos do mundo. É lá em cima, no topo da  montanha, que o empresário Juarez Gustavo Soares encontra oxigênio extra para  enfrentar o estresse no dia a dia da profissão.
“Comecei  brincando, há 15 anos. Logo encarei um projeto clássico do montanhismo, que é  escalar a montanha mais alta de cada continente. Já estive em seis delas. Só  falta o Everest, que está no meu radar”, conta o empresário.
Quem é  do mundo dos negócios precisa gostar de desafios. E Juarez leva isso a sério.  Aos 47 anos, ele sabe que precisa de muito fôlego para comandar a empresa, no  ramo imobiliário.
“Na  minha área, de vendas, as pressões e dificuldades são muito grandes,  particularmente aqui no Brasil. É muito estresse, de fato. Subir uma montanha  envolve várias etapas a serem cumpridas. A gente fica tão imerso naquela  realidade que se esvazia completamente da rotina, das preocupações. No  período da escalada, todo o pensamento e energia são dedicados àquilo”,  analisa.
Encarar  as alturas funciona, diz, não só como válvula de escape, mas também como  forma de aprendizado. “Nunca peguei uma avalanche, mas já enfrentei uma  situação de ficar uma semana a 4.800 metros, aguardando tempo melhorar para  subir. Estávamos muito perto do cume, mas tivemos que voltar por causa do  fator climático. Isso ensina que, por mais bem feito que tenha sido o  planejamento, por maior preparação física que você tenha, tem o fator  imponderável, que não depende de você. Na vida é mesma coisa. E dá para fazer  várias analogias com a vida corporativa, com relação a planejamento, tomada  de decisões na pressão, trabalho de equipe, disciplina, habilidades que a  gente aprimora com essa experiência”, cita ele.
Subir  uma montanha é um compromisso que Juarez tem, pelo menos uma vez ao ano.  “Para isso, tenho que me manter super em forma. Já corri maratona, fiz provas  de natação em mar aberto. Crio projetos paralelos, mas cabeça está sempre na  próxima montanha. E para que eu esteja preparado, tenho que me manter em bom  condicionamento”.
Pedalando,  ele deixa o estresse para trás
Dono de  uma agenda cheia de compromissos, o empresário Luiz Coutinho, que comanda uma  rede de supermercados na Grande Vitória, faz questão de colocar mais um todo  domingo. E não é coisa de trabalho. Ele pega a bicicleta e o capacete e vai  pedalar por 30, 40 quilômetros, deixando o estresse para trás.
“Encontrei  no ciclismo uma forma de me exercitar e de me distrair ao mesmo tempo. Vou  semanalmente, aos domingos, em grupo ou sozinho mesmo”, conta ele.
Luiz  admite que, às vezes, enquanto pedala, se pega pensando em um ou outro  problema da empresa. “A situação podem até vir à mente, mas não fico  martelando. Tento me concentro na velocidade”.
Para  quem trabalha, em média, 14 horas por dia, uma atividade apenas aos domingos  não seria suficiente para aliviar toda a carga pesada da profissão. Por isso,  o empresário ainda faz pilates, musculação e vez ou outra massagem relaxante.
“Há uns  dez anos, eu trabalhava muito mais, tirava pouco tempo para mim. Ainda  trabalho bastante, mas consigo me dedicar menos horas e produzir muito mais”,  comenta. “É preciso encontrar alguma coisa para extravasar”, diz ele, que tem  outra paixão além da bike: “Faço parte de um clube de motociclistas, onde  conheci muita gente que trabalha bastante, médicos, empresários. Mas quando a  gente se encontra, fala sobre tudo, menos trabalho”.
Fonte: https://goo.gl/bUpTbQ
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rhenancarvalho · 4 years ago
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SHAMBALA/ O SOL INTERIOR | CENTRO DE GRAVIDADE SUPERFICIAL/ AYAHUASCA EXPERIENCE ( Parte 1 ) Shambhala significa, em sânscrito, "um lugar de paz, felicidade, tranquilidade", e acredita-se que seus habitantes sejam todos iluminados. A linha Tantra afirma que um dos reis de Shambhala, Suchandra, recebeu de Buda o Kalachakra Tantra, e que esse ensinamento é lá preservado. A grande esfera que é o Planeta Terra, está descrita como uma esfera oca, com duas entradas principais e feitas pela natureza, uma no Polo Norte e outra no Polo Sul. Assim os portais naturais de comunicação entre os dois mundos situam-se em uma grande área do Polo Norte e também existe uma pequena entrada no Polo Sul. Existem também outras entradas, através de cavernas e passagens cavernosas, situadas em vários pontos do planeta, como uma caverna existente nos Estados Unidos, no Parque Nacional Caverna de Mammoth no estado do Kentucky. Mais abaixo, do lado esquerdo da ilustração, vemos mais três entradas, sendo as três em território brasileiro. A primeira situando-se em Manaus, outra situando-se em Mato Grosso, na Serra do Roncador, e uma terceira nas grandes cataratas de Foz do Iguaçu. Entretantohá quem conteste a precisão de alguns pontos dessa teoria, e afirme que existe um quarto portal de entrada no Brasil, exatamente no Rio de Janeiro, na Pedra da Gávea. O desenho representa o Planeta Terra como se tivesse sido cortado ao meio. Assim, vemos em corte a representação das camadas internas da terra e os portais de entrada que ligam a Terra exterior e a interior. Vemos também a representação dos mares e continentes em terra. No mapa, é vista a área de terra continental da civilização mais avançada ou desenvolvida, chamada Agartha, cuja capital é Shamballah. Vemos também em outra parte, a Cidade das Cavernas, ocupada por civilizações menos desenvolvidas. Nessa teoria, pode-se notar que existe um sol no centro da Terra Interior que ilumina todo esse mundo e proporcionando uma vida praticamente igual à existente na superfície exterior da Terra. O mais estranho dessa teoria é quanto ao centro de gravidade da Terra, que, ao invés de ser pontual, ou concentrado no centro da Terra, o centro de gravidade, na verdade, situa-se distribuído na superfície de uma hipotética esfera, cuja superfície situa-se a uma distância de 400 milhas, tanto da face exterior como da face interior da Terra. Essa esfera com superfície gravitacional, e cujo centro geométrico se encontra no centro da Terra, faz com que a força da gravidade se aplique com igual intensidade em cada face da Terra. Deve-se lembrar também que existiria uma outra força, que deve ser considerada nessa teoria, força essa que também faria com que as pessoas e demais objetos soltos ficassem sobre a superfície da terra interior e não saíssem voando. A outra força que teria que ser considerada é a força centrifuga, proveniente do movimento de rotação da Terra, que também produziria uma força em direção ao exterior. Shambala, em sânscrito, significa "lugar de paz", que é uma localidade mítica, habitada por uma comunidade de seres perfeitos e semi perfeitos, que, em silêncio e segredo, são os guias da evolução da humanidade. Segundo a lenda, somente os puros de coração podem viver em Shamballa. Ali desfrutam de completo bem-estar e felicidade em uma existência sem sofrimento, sem angústia de desejos, sem doença ou velhice. Não há injustiças; as pessoas são belas e possuem faculdades metafísicas, psíquicas ou extra-sensoriais. São altamente avançados sob todos os aspectos, do espiritual ao tecnológico, do artístico ao científico. Os textos religiosos tibetanos descrevem a natureza física de Shambhalla com detalhes, com sua estrutura semelhante ao lótus de oito pétalas, ali, oito regiões aparecem cercadas de montanhas. A capital é Kalapa. Os palácios são ornamentados com ouro, diamantes, corais e outras gemas preciosas. Cercado de picos recobertos de gelo, o conjunto, montanhas e palácios, são como uma joia arquitetônica, refletindo uma luz cristalina. Uma tecnologia avançada é usada em Shambhalla; um palácio possui claraboias cristalinas que polarizam a luz e são como lentes de "telescópios" que servem também para estudar o Cosmos e a vida noutros mundos. Há milênios que os habitantes de Shambhalla usam veículos-naves que circulam nos subterrâneos através de um sistema complexo de túneis, alguns saindo para a superfície, tendo sido observados no céu em várias partes do Mundo. Os Shambhallens possuem faculdades telepáticas e clarividência e o poder da levitação, podendo também projetar seu corpo astral para qualquer lugar, tendo a habilidade de se materializar ou desmaterializar perante o olhar comum dos humanos. Nicholas Roerich descreve Shambhalla como estando "no meio de colossais montanhas perenemente nevadas, com vales luxuriantes e fontes de água quente...” Quanto ao seu acesso, Roerich refere que “nos contrafortes dos Himalaias existem muitas grutas que vão até grandes distâncias, sob o Kinchinjunga”, falando inclusive da “porta de pedra” mítica que nunca foi aberta porque ainda não chegou o tempo. Essas profundas passagens conduzem a Shambhalla – o vale maravilhoso". — O LABORATÓRIO DE GAIA | Guerreiro Laguz Copyright 2020 © Rhenan Carvalho Todos os direitos reservados Visite a comunidade do livro : O Laboratório de Gaia Sinopse no link de obtenção: https://clubedeautores.com.br/livro/o-laboratorio-de-gaia
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mariscando · 7 years ago
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7 cidades suíças que parecem ter saído de uma caixa de lápis-de-cor Caran D'Ache
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Conhecida por sua neutralidade, perfeita organização e quatro idiomas oficiais, a Suíça é um país que esconde algumas das mais inacreditáveis paisagens de toda a Europa. Não é à toa que sua marca de materiais para desenho mais famosa acabou por adotar algumas delas nas embalagens de seus produtos. Aqui vai uma lista de cidades suíças que visitei em abril de 2014, com cores e paisagens dignas das caixas de lápis-de-cor.
#1. Locarno
Localizada no Cantão de Ticino, Locarno é um pedacinho italiano dentro da Suíça. Além do idioma oficial ser o italiano, o clima e a vegetação são muito mais parecidos com os do Norte da Itália do que com o restante da Suíça. Isso se deve principalmente a sua posição a sul dos Alpes, que fazem uma barreira natural entre essa região e as demais. Do alto do Santuário da Madonna del Sasso avista-se toda a beleza da cidade às margens do Lago Maggiore, com tons de verde e azul turquesa emoldurados pelo branco dos picos nevados ao fundo.
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#2. Lugano
Também no Cantão de Ticino, Lugano é a maior cidade da região e terceiro mais importante centro financeiro da Suíça. Cercada de montanhas e às margens do lago de mesmo nome, é também uma cidade de parques floridos, casas de veraneio e edifícios históricos, que provocam uma explosão de cores. A grande concentração de prédios do arquiteto Mário Botta não é mera coincidência: é sua cidade natal e endereço oficial de seu escritório.
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#3. Luzern
Situada nas margens do rio Reuss e banhada pelo Lago dos Quatro Cantões, Luzern (ou Lucerna) é uma das cidades mais importantes da região central da Suiça, onde o idioma oficial é o alemão. Possui intensa atividade cultural e industrial e é também sede de famosos festivais internacionais de música. Suas paisagens à beira do lago, com água em tons de azul turquesa, são algumas das mais bonitas da região e certamente serviram de inspiração ao compositor alemão Richard Wagner, que viveu ali grande parte de sua vida.
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#4. Bern
Apesar de não ser nem de longe a maior ou mais conhecida cidade suíça, Bern (ou Berna) é a capital do país e seu idioma oficial é o alemão. Está inscrita na lista de Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1983, graças a seu riquíssimo e extremamente bem preservado conjunto edificado medieval, que compõe a Altstadt (Cidade Antiga). Além de seu riquíssimo patrimônio à beira de um vale verdejante, a cidade abriga também um interessante Museu Histórico, no qual parte da coleção permanente é dedicada à vida do físico alemão Albert Einstein. Foi lá que ele desenvolveu sua famosa Teoria da Relatividade. 
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#5. Grindewald
Sem ter nenhuma relação com o personagem do mundo de Harry Potter, Grindewald é um vilarejo incrustrado no coração dos Alpes a mais de 1000m de altitude. Suas casinhas em tons terrosos contrastam com os picos congelados do glaciar e fazem dela um dos maiores clássicos (pra não dizer clichês) das paisagens suíças. É um dos destinos de férias mais procurados da Suíça, pois possui o maior resort de ski da região de Jungfrau e é também um dos acessos ao Top of Europe, o percurso de trem de maior altitude da Europa.   
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#6. Thun
Às margens do Thunersee (Lago de Thun), no Cantão de Bern, esconde-se a charmosa cidadezinha de Thun. Os telhados em tons terrosos das tradicionais casinhas suíças pontuam a paisagem gelada, que é coroada por um castelo do século XII, digno de contos de fadas. Além do turismo, a cidade também vive da produção de máquinas e instrumentos de precisão, como os famosos relógios suíços. Apesar do idioma oficial ser o alemão, é possível ouvir pelas ruas uma variação de dialeto suíço.
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#7. Interlaken
Também no cantão de Bern, situa-se Interlaken, em uma planície aluvial entre os lagos Thun e Brienz. O contraste do vale verdejante com a água azul turquesa e os picos nevados cinzentos criam uma das paisagens mais inacreditáveis da região, que impressiona também pela escala das três imponentes montanhas: Eiger, Mönch e Jungfrau. Uma curiosidade extra: é dali que copiaram o nome para o nosso bairro paulistano de Interlagos. Acho distinto! ~MV 
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jornal-do-reboucas · 7 years ago
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Conheça 10 cidades brasileiras para visitar durante o inverno
Embora famoso pelas belas praias e altas temperaturas, o Brasil também oferece destinos turísticos para aqueles que querem aproveitar o período de clima mais frio no País. Com a chegada do inverno e as temperaturas caindo, algumas cidades brasileiras ficam ainda mais charmosas e propícias a belos passeios. Confira abaixo dez cidades famosas pelo clima frio e aproveite para conhecê-las neste inverno. Campos do Jordão (SP) A 1.628 metros de altitude, a cidade de Campos do Jordão (SP) é uma das favoritas dos turistas brasileiros durante o inverno. Além da arquitetura charmosa, que lembra cidades europeias, vários eventos animam o município e atraem visitantes durante a estação. O mais famoso deles é Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o maior de música clássica do País. A 48ª edição ocorrerá de 1 a 30 de julho, com mais de 80 concertos. Para conferir mais detalhes sobre a atração, basta acessar o site http://www.festivalcamposdojordao.org.br. Para os fãs de chocolate, a cidade tem fábricas e chocolaterias especializadas em tipos, sabores e derivados como fondue, chocolate quente, geleias, licores e souvenires. Curitiba (PR) Curitiba se destaca pela beleza natural. A cidade tem uma linha de ônibus que circula pelos principais pontos turísticos da cidade. Só nesse trajeto é possível conhecer quatro parques, dois bosques e um dos locais mais famosos e procurados por turistas: o Jardim Botânico. Inaugurado em 1991, o local foi criado com base nos jardins franceses e tem um tapete de flores logo na entrada. Outra atração é a estufa, com estrutura metálica e de vidro, que abriga espécies botânicas da Floresta Atlântica. A capital paranaense tem outros pontos históricos como o Paço da Liberdade. Inaugurado em 24 de fevereiro de 1916, já foi sede da antiga prefeitura da cidade e tem uma estrutura com ricos detalhes neoclássicos e desenhos da técnica Art Nouveau. O monumento é o único do Paraná tombado pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Gramado (RS) Gramado é outra cidade da região Sul do País que atrai visitantes pelas baixas temperaturas e pela arquitetura com estilo europeu. Lá podem ocorrer geadas e, inclusive, neve, o que é pouco comum no Brasil.  O clima e os atrativos da gastronomia são a combinação perfeita para os visitantes. Fondue, vinho, chocolate caseiro e o café colonial são típicos na cidade, que tem até um espaço temático de chocolate, o Reino do Chocolate. Na Rua Coberta, estão os principais bares, restaurantes e, claro, o movimentado comércio. Durante todo o mês de julho, ocorre a Estação Gramado, evento que oferece diversas atrações na Praça das Etnias e na própria Rua Coberta. Canela (RS) A apenas nove quilômetros de Gramado, na cidade de Canela, os visitantes podem praticar o ecoturismo e visitar parques temáticos como o do Caracol, que impressiona pela imensidão da vista de uma queda d'água com 131 metros de altura, em meio a montanhas cobertas pela neblina. Quem estiver acompanhado de crianças pode levá-las para um passeio histórico no parque que reconta a revolução industrial e como o Brasil funcionava com as máquinas a vapor. Os turistas que estão em Canela no mês de julho também podem aproveitar para conferir as atrações da Festa Colonial. O evento reúne as culturas e gastronomias alemã e italiana do produtor rural do município. Na festa, são montados estandes com comida típica, como assados de carne, variedades de massas e produtos coloniais (salames, queijos, biscoitos, pães e cucas), assados em fornos artesanais. Petrópolis (RJ) Desde os tempos do Imperador D. Pedro II, Petrópolis é destino para quem quer aproveitar o frio. Durante a segunda metade do séc. XIX, a família real e os nobres brasileiros deixavam o calor do Rio de Janeiro em direção às mansões em Petrópolis. Entre as principais atrações da cidade estão o Museu Imperial e a casa de Santos Dumont. Na catedral São Pedro de Alcântara estão os restos mortais de D. Pedro II, da Imperatriz Tereza Cristina, da Princesa Isabel e de seu marido, o Conde D’Eu. A cidade oferece ainda a arquitetura preservada do Centro Histórico e opções de turismo de natureza e restaurantes com gastronomia sofisticada. Teresópolis (RJ) Teresópolis integra a Rota Cervejeira do Rio de Janeiro. A cidade também é muito visitada por abrigar uma das áreas mais bonitas do Parque Nacional Serra dos Órgãos. O Pico do Dedo de Deus (1.692 m) é o cartão postal de Teresópolis, entrada principal do parque. No local há diversas trilhas, sendo a mais famosa a travessia Teresópolis – Petrópolis (42 km), que leva três dias de caminhada. O Mirante do Soberbo, na BR-116, tem vista deslumbrante. Já os adeptos da escalada, entre muitas opções, chegam até o ponto mais alto da Serra do Mar, a Pedra do Sino, com 2.200 metros. A cidade também tem atrativos históricos como a Igreja de Santo Antônio, o Palácio Teresa Cristina (Prefeitura) e o Palacete Granado. Já a Granja Comary é sede dos treinos da Seleção Brasileira de Futebol. Domingos Martins (ES) A cidade fica em uma região serrana, onde as temperaturas giram em torno de 12 graus e a neblina toma conta da cidade. No inverno, essas temperaturas tendem a diminuir mais ainda e combinar com o charme da arquitetura local e o passeio de trem. O Festival de Inverno de Música Erudita e Popular, maior evento de música clássica do Estado, realizado em julho, embala os turistas que estiverem na cidade nessa época do ano. Santo Antônio do Pinhal (SP) Santo Antônio do Pinhal tem temperaturas mais frias o ano todo. A cidade está a 1.080 metros de altitude e é considerada um dos 15 municípios paulistas de estâncias climáticas. No inverno, frentes frias fazem os termômetros marcarem até 6 graus, além de formarem geada que embelezam a paisagem da cidade. O clima das montanhas permite ao turista escolher entre relaxar ou aproveitar uma aventura. Do Pico Agudo, é possível apreciar vista panorâmica da Serra da Mantiqueira ou praticar voo livre.  Guaramiranga (CE) A menor cidade do Ceará é fria. Considerada a “suíça cearense”,  Guaramiranga mantém temperaturas de 12 graus durante inverno. O município é conhecido pela variedade de flores e pela preservação ambiental, além das características históricas percebidas em suas construções. Há, por exemplo, uma pousada que já foi mosteiro e pode ser visitada por quem não está hospedado. Os cantos gregorianos são tradição, entoados nas manhãs do antigo prédio religioso. Monte Verde (MG) Situada no Alto da Serra da Mantiqueira, a vila de Monte Verde oferece uma paisagem exuberante, friozinho propício para um jantar romântico e ruas tranquilas para um passeio de mãos dadas. O turista também pode visitar o orquidário, a galeria de arte, e passear a cavalo pelas ruas da cidade. Monte Verde tem construções em estilo alpino atraindo diversos turistas durante o período de inverno. Além de aproveitar a baixa temperatura do roteiro, é possível fazer passeios de tirolesa, a cavalo e provar os tradicionais doces e queijo de Minas Gerais. 
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comerdormirviajar · 8 years ago
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Tour Valle del Arcoiris e Petróglifos Yerbas Buenas, Deserto do Atacama - Chile
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Um tour no Valle del Arcoiris com aquela “esticadinha básica” para conhecer os petróglifos Yerbas Buenas faz com que os visitantes voltem no tempo e entendam um pouco mais da formação do povo atacamenho e do próprio Deserto do Atacama.
As fotos impressionantes das falésias vermelhas, verdes, brancas, amarelas e marrons contrastando com o sempre iluminado céu azul do Valle del Arcoiris podem fazer com que muitos turistas deixem de escolher este passeio por pensarem ser muito parecido com o Valle de la Muerte e até mesmo encontrar semelhança como o Cerro de los Siete Colores em Purmamarca no norte da Argentina. Ledo engano. Esta região tem um visual único e exclusivo que encanta pela beleza e pela tranquilidade.
Você pode chegar até as montanhas de Domeyko em um veículo alugado ou através de um tour contratado em San Pedro de Atacama. Mais uma vez confiamos à Ayllu Expediciones a missão de nos guiar pelas histórias e características do Deserto do Atacama.
Como a média de altitude nesta região é de aproximadamente 3.600 metros acima do nível do mar é muito importante tomar todas as precauções necessárias contra o soroche como não correr nem fazer movimentos bruscos, se hidratar constantemente e evitar o consumo exagerado de comidas gordurosas e bebidas alcoólicas.
Este passeio ainda não é tão explorado turisticamente e até o momento (03/2017) não estão cobrando aquele ingresso que é típico em quase todas atrações da região, mais um motivo para você incluir o tour em seu roteiro.
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Quando chegamos ao Vale do Arco-íris nos sentimos como os primeiros astronautas a pisar em um novo planeta. É comum encontrar a região totalmente vazia, são poucos turistas, a maioria interessados em geologia e mineralogia, então o silêncio e a tranquilidade tomam conta do lugar.
As várias formações rochosas são impressionantes, para onde quer que você olhe encontrará fabulosas amostras de cores que vão mudando durante o dia, dependendo da incidência de luz e sombra.
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Os picos verdes ou brancos tem alta concentração de carbonato de cálcio e óxido de cobre, as falésias vermelhas e roxas são de argila, a concentração de sal nas rochas e a oxidação natural deixam o vale reflexivo e brilhante. É fácil se perder nesta vastidão, a gente vai caminhando, tentando entender como pode existir um lugar assim e quando vemos estamos em meio a um lugar totalmente novo.
Segundo nosso guia as diferenças de tons entre as rochas com composição similar se deve aos diferentes processos sofridos pelo resfriamento da lava que formou a região e, mesmo lentamente, o vale continua mudando.
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É incrível poder passar algum tempo escalando as falésias e colinas destas grandes formações rochosas e ver de perto suas espetaculares cores e tons.
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Neste tour da Ayllu Expediciones, além do Valle del Arcoiris, visitamos também os petróglifos Yerbas Buenas – A maior concentração de arte rupestre da região de San Pedro de Atacama.
A entrada para este parque custa 3 mil pesos e aqui pudemos encontrar mais de mil expressões artísticas dos antigos atacamenhos, são inscrições efetuadas nas rochas, desenhos de animais e até representações de xamãs e entidades superiores.
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O conceito do parque é que os turistas sigam caminhando pelas trilhas, escalando as pedras, procurando os petróglifos e tentando definir se os desenhos são do período pré-inca, inca, atacamenho ou colonial. Algumas inscrições tem mais de 10 mil anos e o que elas tem em comum é que todas visam registrar a vida cotidiana de cada época.
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Ficamos em Yerbas Buenas até o pôr do sol, onde nos juntamos no centro de visitantes (único ponto do tour com banheiros) para confraternizar e trocar teorias sobre a região. O guia da Ayllu nos brindou com um ótimo vinho, espetinhos de carne com legumes cozidos na hora e frutas frescas.
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O tour termina ao escurecer. Chegamos em San Pedro de Atacama por volta das 21:00, cansados de tanto caminhar e vermelhos do sol mas com a alma feliz de poder ter vivido esta linda experiência.
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https://youtu.be/Qfh38tdDyU4
O tour Valle del Arcoiris e Petróglifos Yerbas Buenas não é essencial em um roteiro pelo Deserto do Atacama, como a região tem muitos atrativos legais este geralmente acaba ficando de fora, mas se você tiver mais de 7 dias na região ou então se algum tour for cancelado por qualquer que seja o motivo não perca a chance de passear algumas horas neste mundo pitoresco de cores incríveis, sem multidões onde a trilha sonora é o vento cantando por entre as falésias.
Não perca todas nossas matérias sobre o Atacama neste link: comerdormirviajar.com/tag/atacama
Você encontrará nossas fotos no instagram.com/comerdormirviajar Para ver tudo o que postamos sobre o Atacama basta buscar pela tag #CDVTripAtacama
Ayllu Expediciones Calle Toconao, 479 San Pedro De Atacama Deserto do Atacama – Chile +56 55 2 592781 www.ayllu.cl
Mais uma colorida aventura em nosso álbum: Mãos Pelo Mundo.
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prophetstrash · 8 years ago
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Acreditar em Deus faz mais sentido que acreditar em Astrologia
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Gente cética adora ser um pé no saco e questionar crenças místicas, extra-dimensionais, esotéricas, metafísicas, transcendentais e afins que existem por aí, especialmente as doutrinas organizadas que agregam milhões de pessoas. Não dá pra evitar, a gente tem uma necessidade persistente de sempre procurar pela forma mais idônea, honesta e verdadeira de encarar a realidade. Por isso não conseguimos acreditar facilmente em qualquer coisa que querem que acreditemos, muito menos em coisas que não podemos tocar, ver, sentir, detectar, identificar, ou dar uma cafungada.
Por causa disso, num momento de reflexão (e ócio), eu refleti sobre a Astrologia, esta modinha pseudocientífica crença que está cancerizando se popularizando nas redes sociais ultimamente, e acabei chegando à conclusão do título. É uma conclusão que surgiu como um estalo no cérebro, um insight que pode ser ousado pra alguns. Afinal, como a crença em Deus, que é algo considerado tão ilógico e irracional, pode fazer mais sentido do que a Astrologia, que funciona pra tantas pessoas?
Bem, pra entender esse ponto de vista, é preciso analisar os motivos pelo qual crer em Deus é algo tão ilógico assim: Deus é um ser metafísico. Nenhum dos métodos criados pelos humanos pode verificar a sua existência, detectar a sua presença, nem reconhecer suas obras ou manifestações. Por isso, não há como provar sua existência. Nem sua inexistência.
E como não há evidências para provar a existência de Deus, nem provar o contrário, Deus é um ser que depende única e exclusivamente da boa vontade da pessoa em acreditar (ou não) na sua existência. Assim sendo, Deus é uma questão puramente pessoal. Não dá para alguém chegar e apontar o dedo dizendo “Deus existe” ou “Deus não existe”, porque não é possível justificar, provar, defender ou validar qualquer uma dessas afirmativas.
A Astrologia é diferente. É perfeitamente possível verificar se ela existe, se é eficaz, e se as coisas que ela prega procedem. Pra fazer essas coisas, podemos partir de vários pontos...
E eu preferi começar pela minha experiência pessoal com ela. Se ela é baseada em determinar as características da personalidade da pessoa de acordo com o dia, data, hora e local que ela nasceu, é só eu não me identificar com as características do meu signo, e pronto.
Eu sou de Virgem, e sempre me identifiquei só com metade das características essenciais dele. Trabalhador? Nah, só me esforço o suficiente pra não ser demitido. Tímido? Era, já deixei de ser. Introspectivo sim, mas tímido, não. São coisas diferentes. Organizado? Em algumas coisas sim, outras não. Sou bagunceiro como todo mundo. Perfeccionista? Só nas minhas obras (textos e desenhos). Já nos outros aspectos da minha vida, de forma nenhuma. Conservador? Longe disso! Maníaco por limpeza? Não, não sou fresco. Gostar de rotina? Não, ela sufoca. Enfim, o signo de Virgem sempre identificou mais o Sheldon Cooper que eu. Astrologia refutada.
Só que, na verdade, eu sou de Leão. Isso porque o planeta se movimentou tanto com seus movimentos de translação, rotação e precessão, desde a época que os “estudiosos” definiram as constelações que fazem parte do zodíaco, que o céu acabou mudando. A tabela abaixo mostra com exatidão, segundo a astronomia, que constelação rege o nosso nascimento atualmente.
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Astrologia refutada [2]
E me identifico menos com Leão do que com Virgem.
Depois de muito tempo, descobri meu ascendente, que é Aquário. E pra quem é crente em Astrologia, isso explica várias coisas sobre mim. Uma vez que é o ascendente que rege a forma com que a pessoa se mostra para os outros, é por isso que, para os outros, eu sou essencialmente libertário, inteligente, e tenho mente aberta e ideias revolucionárias.
Tá, mas e as outras características que definem Aquário, que por acaso, eu não tenho? Não sou aventureiro, nem excêntrico (eu só pareço com Jesus, grandes coisas isso), nem extrovertido e entusiasmado, nem independente, nem sociável, nem ligado nas novidades, nem utopianista, enfim, não sou o Cazuza.
Mas é disso que se trata a Astrologia: ignorar as características que não se aplicam à gente, e se ater àquelas que se encaixam conosco. Vários estudos e experiências já foram feitas pra comprovar como as pessoas tendem a prestar atenção só nas qualidades que se aplicam a elas, rejeitando as que não se aplicam. Essa tendência é chamada de Efeito Forer, e sem ela, a Astrologia simplesmente não funciona pra ninguém. Astrologia refutada [3]
O problema pra mim, é que eu tenho características essenciais de Virgem e Aquário, então os crentes podem argumentar que a minha personalidade é um equilíbrio entre esses dois signos. Se eu tivesse a sorte de ser um virginiano tímido, sóbrio e fresquinho como Charlie Sheen, Amy Winehouse e Freddie Mercury, ou um aquariano criativo, original e revolucionário como Edir Macedo, Luciano Huck e Latino, os crentes não teriam o que argumentar.
Mas afinal, como é que constelações e planetas podem definir/influenciar nossa personalidade, sendo que os planetas só foram incluídos nas astrologias dos povos à medida que eles iam sendo descobertos? E sendo que as constelações nada mais são do que algumas estrelas (podiam ser quaisquer outras) agrupadas por um jogo de “ligue os pontinhos”? Nem os astrólogos tem uma resposta pronta, aceitável e conclusiva pra isso!!! Cada um fala uma coisa. Alguns até falam sobre ondas eletromagnéticas e gravidade, mas como esse vídeo abaixo mostra, nenhuma força física emitida por esses corpos celestes faz qualquer diferença nos nossos corpos.
youtube
Astrologia refutada [4]
Enfim, basta uma análise um pouquinho só mais apurada pra constatar que, tudo que sobra, é apenas a boa vontade (boníssima) de achar que estrelinhas nos delimitam numa listinha de qualidades, do mesmo jeito que as pedrinhas dos picos das maiores montanhas do planeta influenciam na regulação do nosso intestino. Pois é, não tem nada a ver uma coisa com a outra.
Diferente de Deus, a Astrologia é verificável, analisável, falseável. E graças a isso, ela é refutável. Se ela argumentasse que o que influencia nossas personalidades (e nossos destinos) são deuses regentes, entidades celestes, ou algo assim, aí ela seria irrefutável e “verdadeira”, pois entraria no campo da crença pessoal, no campo do “eu acredito nisso, me deixa!”, em campos onde a lógica humana não pode alcançar. Enfim, seria igual a Deus, seria só questão de fé. Mas não, em vez disso, ela usa os corpos celestes do nosso Sistema Solar pra basear sua crença, dando margem pra gente chata como eu questionar.
Questionar e ficar sem saber porque a Astrologia não acerta nem metade das suas previsões, porque ela só utiliza a nossa Lua e não as luas dos outros planetas do nosso Sistema, porque ela ignora os outros planetas anões do nosso Sistema, porque só tem 12 signos em vez de 20, ou 10, ou 15, ou qualquer outro número, porque a Astrologia não inclui as mudanças de personalidade que temos ao longo da vida, porque existem outras astrologias, porque as pessoas são tão únicas, complexas e diferentes, porque (...)
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