#custos diretos
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rtrevisan · 6 months ago
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Escritório de arquitetura e engenharia não se paga em horas [GA]
Um dos maiores avanços na gestão de empresas de serviços do campo da Arquitetura, Engenharia, Construção e Operação do ativo construído (AECO) veio entre as décadas de 1980 e 1990, quando se popularizaram alguns conceitos-chave, como custos diretos variáveis e as despesas indiretas fixas. Com a adoção destes conceitos de controle contábil da prestação dos serviços, chegou também também o conceito…
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hansolsticio · 8 months ago
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ᝰ.ᐟ zhong chenle — "pedido".
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— namorado mimadinho ! chenle × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: lele riquinho, burguês safado e mandão, a leitora é a primeira namoradinha dele, resquícios de um chenle tímido, linguagem imprópria, penetração, sexo desprotegido (não!!), exibicionismo (?), ciúmes ♡, o jisung ele... — word count: 2612. — nota da autora: a energia de quem nunca tocou uma mulher na vida, ô delícia.
Zhong Chenle era um homem mimado, não havia como negar. Talvez por ter crescido com um padrão de vida extremamente alto ou pelo fato de sempre conseguir tudo o que queria sem levantar um dedo sequer — tudo cortesia da criação que teve de sua família. Durante toda a infância e adolescência, Chenle foi extremamente paparicado por todos a sua volta e o fato de ser o irmão mais novo só agravou a situação.
Quando finalmente saiu da casa de seus pais e resolveu enfrentar a vida, Chenle deu de cara na parede. Descobrir que o mundo não girava em torno das vontades dele, foi uma verdade complicada de se engolir. É claro que os amigos que fez nos quatro anos de faculdade ajudaram muito nesse quesito. Por mais que compartilhassem quase a mesma idade, os meninos tinham mais "cabeça" que o Zhong. Porém, se questionado, o chinês afirmaria que você foi, com toda a certeza do mundo, a maior catalisadora de toda a transformação que ele experienciou.
Chenle sequer sabe dizer como te conquistou. No começo, você o detestava. O jeitinho egocêntrico e vaidoso te fazia evitar a presença dele a todo custo. Mas o Zhong se forçou a mudar e boa parte do que mudou foi por sua causa, para conseguir ser seu. O tempo de convivência com o homem te rendeu conhecimento suficiente para descobrir que Chenle não era esse monstro cruel e egoísta que as pessoas pintavam, mas sim uma pessoa boa que, infelizmente, cresceu com hábitos ruins. Você aprendeu a amar o seu Lele do jeitinho que ele era, mesmo com toda a manha e teimosia. Assim como Chenle se viu completamente obcecado por você desde o início, você era a primeira namorada dele (e, se dependesse do moreno, a futura esposa).
Sendo o primeiro relacionamento sério de Chenle, você entendia que era normal que seu namorado tivesse alguns problemas no quesito comunicação. Não esperava que ele fosse perfeito, ninguém era. Mas, mesmo assim, tentava estimular esse traço nele e sabia que ele se esforçava ao máximo, pois a comunicação entre vocês já havia melhorado bastante. Porém, existia um aspecto que não mudava de jeito nenhum: Chenle não sabia pedir.
Você não conseguia compreender qual era o real motivo por trás disso. Já havia teorizado que talvez fosse pelo fato dele nunca ter precisado pedir nada a ninguém, pois tinha tudo entregue direto nas próprias mãos. Segundo o que você ouvia o próprio Chenle falar, era como se os pais do Zhong tivessem passado a infância dele praticamente lendo os pensamentos do garoto — o que não era nada saudável. Outra hipótese está relacionada ao fato você ser a primeira namorada dele, pode ser que ele só não esteja acostumado com toda essa coisa de namorar.
A sorte de Chenle é que você era uma ótima namorada. Iria ensinar o moreninho a se comunicar e entender que expressar as próprias vontades e pensamentos verbalmente é algo muito importante para que o relacionamento de vocês funcione. O Zhong iria aprender, nem que para isso você tivesse que 'torturar' ele um pouquinho.
𐙚 ————————— . ♡
Chenle acordou totalmente atordoado, a testa suada fazia alguns fios de cabelo grudarem nela, sentia o corpo esquentando. Escaneou mentalmente o próprio corpo e não demorou muito para entender de onde vinha toda aquela agitação: ele estava completamente duro. Sequer sabia o que havia acontecido para chegar naquele estado, o pau pulsando deixava os pensamentos nublados. Não conseguia pensar em nada, só tinha certeza que precisava de você. Sua ausência na cama fez o rosto se contorcer em desapontamento. Se levantou afobado, te procurou no banheiro e em todas as salas que conseguiu se lembrar, deixando por último o mais óbvio e certeiro dos cômodos: a cozinha. Te achou de costas para a porta e de frente para a ilha de mármore, provavelmente deveria estar tomando café da manhã. O short curtinho, que geralmente usava como pijama, não dava abertura para que Chenle olhasse para outra coisa.
"Que susto!", seu corpo deu um salto assim que o moreninho te envolveu num abraço sem aviso prévio. "Tá querendo me matar, Lele?", brincou, ainda sentido o coração palpitar.
"Por que 'cê não 'tá na cama?", birrento, como sempre era quando tinha que acordar cedo.
"Nossa nem um 'bom dia, amor'?", ironizou. "Senti fome. Não posso?", deu mais um gole na xícara de café.
"Não. Quero você comigo.", Chenle sabia que estava soando mais carente que o normal, mas ele tinha motivo para isso. Enfiou o rosto na curva do seu pescoço, os braços te apertaram mais, como se ele quisesse fundir seu corpo no dele. Se você não havia sentido a ereção ainda, agora você definitivamente sentiu.
"Eu dormi com você, Lele. Não foi suficiente?"
"Não. Nunca é.", roçava o narizinho no seu pescoço, rezando para que você entendesse o que ele queria.
"E o que mais você quer?", você definitivamente sabia, mas isso não significava que daria assim tão fácil, não se ele não pedisse direito.
"Já disse. Quero você.", era uma boa resposta, mas ainda não era o suficiente.
"Eu 'tô aqui, Chenle.", você não iria negar, gostava muito de quando seu namorado ficava todo afobadinho por te querer e não saber como falar.
"Vem dormir comigo.", já te puxava para sair da cozinha. Mas estava claro que ele queria tudo, menos dormir.
"Eu não tô com sono, Lele.", se desvencilhou do aperto. Você alongaria essa situação o quanto pudesse, Chenle era adorável quando estava nesse estado. "E aliás, eu preciso ir, amor. Marquei um almoço com as meninas lá em casa e nem arrumei nada ainda.", o rostinho de decepção foi impagável.
"Não tem como remarcar?"
"Não posso, Lele. 'Cê sabe que é muito difícil a gente ter tempo 'pra se encontrar. Só deu certo hoje, prefiro não arriscar.", nesse ponto não era mais você testando a paciência do Zhong, suas amigas realmente eram muito enroladas. Chenle não conseguiu esconder a frustração. "Não faz essa cara, amorzinho. O Jisung não ia vir aqui hoje de tarde? Achei que vocês também tivessem marcado algo.", refrescou a memória do seu namorado que sequer parecia lembrar disso — afinal ele estava muito ocupado pensando com a cabeça errada.
"A gente marcou sim.", já se aproximava de você novamente. "Mas ele não vai ficar aqui 'pra sempre...", as mãos não conseguiam ficar longe da sua cintura por mais de cinco minutos. "Cê vem pra cá depois que terminar, não vem?", roçava a boquinha na sua. Se ele não ia te ter agora, Chenle pelo menos garantiria a oportunidade de ter você mais tarde.
"Não sei, Lele. Tenho que terminar uns relatórios também.", argumentou.
"Termina aqui.", selou o cantinho do seus lábios.
"Você é tão teimoso! Mal fiquei no meu apartamento essa semana, nem parece que eu moro lá.", você brincou. Mas era sério, se Chenle pudesse, ele te monopolizaria todos os dias.
"Você que é teimosa. Já disse 'pra vir morar comigo.", revirou os olhos.
"E eu já te disse que é cedo demais 'pra isso.", seu namorado te fazia aquela proposta pelo menos umas duas vezes por dia.
"E daí?"
"Não vou discutir com você. Posso ir 'pra casa agora?", a pergunta era puro sarcasmo.
"Você ainda não me respondeu se vem 'pra cá depois.", muito insistente.
"Não sei se vou ter energia, Lele..."
"Eu mando o motorista ir te buscar.", beijava o seu pescoço bem lentinho. "Quero você aqui.", a posição abafava a voz dengosa. "Vai mesmo dizer 'não' pra mim, amor?", levantou para te olhar nos olhos.
"Você é insuportável.", Chenle sorriu porque já sabia a sua resposta.
𐙚 ————————— . ♡
Era final de tarde quando você finalmente voltou. A essa altura Chenle já achava ter quebrado recorde de mais banhos gelados tomados no mesmo dia. Se recusava a resolver o problema sozinho, sabia que só o toque dele não era suficiente para deixá-lo satisfeito, precisava de você. Acabava de sair do chuveiro pela enésima vez, mas foi só dar de cara com você sentadinha na cama dele que o Zhong sentiu o próprio corpo esquentar novamente.
"Oi, Lele. Achei que o Jisung já estivesse aqui.", deu um sorrisão para o seu namorado, que só conseguia reparar no quão curta a sua saia era.
O cérebro de Chenle finalmente "clicou": ele não precisaria pedir nada se ele te provocasse até você querer também, assim iria parecer que a ideia foi sua. O Zhong se sentia um grande gênio.
Praticamente pulou em cima de você, nem se preocupando em ir vestir outra coisa que não a toalha presa na cintura. Usou uma das mãos para segurar seu maxilar, se empenhando em te dar um beijo quente — do mesmo jeitinho que fazia sempre que estava dentro de você. Beijava lentinho, inclinava a cabeça para conseguir sorver seu lábio inferior. O aperto firme no seu queixo te deixava estática, à mercê dos toques de Chenle. Encaixou a linguinha molhada entre os seus lábios, sorrindo descarado quando te ouviu arfar.
"Lele-", você disse contra os lábios dele.
"Quietinha.", já te empurrava para deitar em cima do seu corpo. Você sentia as mãos te apalpando sem timidez alguma, se ele ao menos fosse atrevido assim com as palavras já teria ganhado o que queria faz muito tempo. Chenle se sentia sobrecarregado agora que podia tocar seu corpo, suspirava manhosinho só de pensar no que iria fazer com você. Os dedos habilidosos já subiam para brincar com seus seios, era chegado o momento de tentar "treinar" o seu namorado.
"Chenle...", não disse nada além disso. Segurou os pulsos dele, esperando que ele entendesse a deixa.
"De novo isso?", a expressão incrédula quase te fez rir.
"Sim. De novo."
"Para com essa palhaçada, amor. É tão difícil assim só fazer?", o Zhong seria o homem mais feliz do mundo se você desistisse dessa sua obsessão em 'adestrá-lo'.
"Eu que te pergunto. É tão difícil assim pedir?", ele desviou o rosto. Se pudesse cobriria as orelhas e repetiria 'lalalala' até você parar. "Vai, Lele. Por favor... 'cê sabe que eu gosto quando você fala.", Chenle sentiu o próprio rosto esquentar, achava que nunca se acostumaria com isso, não importa quantas vezes fizesse. Poxa, de onde vinha essa sua fixação em ouvir ele dizendo essas coisas?
"Por favor.", murmurou sem sequer olhar na sua direção, tão baixinho, você quase não ouviu.
"Diz olhando pra mim, amor.", o homem bufou. Aonde é que ele foi se meter? Virou o rostinho lentamente, mas perdeu toda a coragem assim que te olhou nos olhos. Te abraçou para não deixar você conseguir vê-lo, o próprio Zhong não sabia explicar porque ficava tão embaraçado nesses momentos. Você segurou a risada, não queria deixá-lo ainda mais encabulado com a situação. "Pede 'pra me comer, Lele.", sussurrou ao pé do ouvido, sentindo o homem te apertar mais, roçando o quadril na sua coxa. Resolveu não forçar mais a barra. "Tira minha calcinha e me fode, amor.", o homem se sentiu pulsar com a ordem.
Praticamente saltou da cama apressado. Jogou a toalha no chão e a sua calcinha tomou o mesmo rumo num piscar de olhos. Você abriu as pernas com um sorrisinho depravado, amava ver o quão atordoado Chenle ficava com tão pouca coisa. Tudo que o homem 'reprimia' nas palavras ele parecia não conter com os toques, tateava seu corpo sem hesitar. As mãos já haviam achado o caminho para debaixo da sua blusa, brincava com seus seios enquanto a boca habilidosa sugava os biquinhos por cima do tecido delicado. Esfregava a ereção no meio das suas pernas sem pudor algum, a glande meladinha fazendo um carinho gostoso no seu pontinho.
"Lele, por favor...", honestamente você não via a hora de finalmente ter ele, não parava de pensar nisso desde o acontecimento na cozinha. Chenle também não conseguia mais esperar, você era a única coisa na cabeça dele desde o momento em que ele acordou. Entrou devagarinho, usando a mão para guiar. Ver a expressão sofrida do seu namorado, que franzia a testa e soltava um ou dois palavrões enquanto falava do quão apertada você estava, só te estimulava a apertá-lo ainda mais — não que ele estivesse reclamando, mas achava que não duraria nada dentro de você. Ondulava os quadris sem pressa, tentando se controlar, queria que o momento durasse. Forçava a abertura das suas coxas com as mãos, indo o mais fundo que conseguia. Era torturante, sentia a cabecinha resvalar num catinho muito específico — e sabia que Chenle também sentia, pois fazia questão de acertar ali em todas as estocadas.
"Mais rápido, Lele... por favor.", você pediu entre arfares manhosos. Viu Chenle sorrir, isso era um 'não'. Mas ele não seria tão maldoso assim. Sentiu dois dedos brincando com seu pontinho, você ficou mais apertada com o estímulo e ele não conteve o grunhido. O ruído molhado era explícito, se misturando com seus gemidos assim que seu namorado passou a meter com mais necessidade �� ele sustentava uma expressão concentrada, mas não conseguia esconder o tesão.
"Chenle?", a voz soou atrás da porta. Droga. O Jisung. Antes mesmo que fosse capaz de reagir, você sentiu a mão do homem encobrir seus lábios. Chenle se amaldiçoava por ainda não ter trocado o código da portaria eletrônica.
"Que?", ele respondeu claramente irritado. Poxa, o Ji nem tinha culpa.
"Te achei! Jurei que 'cê tinha saído de casa. Posso entrar?"
"Não!", ele respondeu prontamente. A irritação ficando cada vez mais evidente, isso te excitava — por algum motivo que você ainda não havia descoberto. "Me espera na sa- Ah!", Chenle te olhou completamente incrédulo. De todos os momentos possíveis, você resolveu escolher esse pra rebolar no pau dele? Inacreditável. "Na sala de jogos.", finalmente completou.
"Belê.", Jisung respondeu, os passos se afastando pelo corredor.
"Você tá maluca?", ele te questionou num sussurro, censurando suas ações. A mão saindo do seu rosto, ele provavelmente queria uma resposta. Você não sabia o que responder, rebolava mais ainda e mordia o lábio em excitação. O homem não conseguiu segurar os movimentos do próprio quadril, ainda queria gozar. "Por que 'cê tá agindo assim, hm? Gostou de saber que ele podia te ouvir?", seu corpo arqueou, gozando quase que imediatamente com a sugestão. Chenle tinha a resposta dele.
Seus olhos apertados não conseguiram captar a expressão do mais puro e genuíno ciúme que tomou conta do semblante do seu namorado. Começou a estocar sem dó, agora te fodia para Jisung ouvir. Era completamente irracional e até meio sem sentido, mas Chenle não sabia ser coerente quando assunto era você. Os dedos fincados na sua cintura, você era capaz de sentir as marcas se formando. Não dava para controlar os gemidos, não com Chenle te forçando no pau dele sem controle algum. Choramingava o nome do seu namorado, completamente superestimulada com o orgasmo recente. Sentia a porra dele escorrendo para fora de você, mas ele sequer dava sinais de que iria parar. Só cessando quando te viu mole em cima do colchão, o rostinho completamente atordoado — o homem pulsou com a cena.
"Vou dar um jeito no Jisung e volto 'pra cuidar de você. Tá bom, amor?", te perguntou com todo o jeitinho do mundo, as mãos faziam carinho na suas bochechas — esse era o mesmo homem de 15 segundo atrás?. Você concordou preguiçosa, honestamente não sabe nem se ouviu o que ele te perguntou. Se esforçou ao máximo para retribuir o beijo casto que ele te deu, seu corpo formigava.
A última visão que teve foi a de Chenle se vestindo com a primeira coisa que achou pela frente. O homem te olhava com um sorriso satisfeito, como se sentisse orgulho do estado no qual te deixou — e ele sentia mesmo. Seus olhos pesaram e o sono te arrebatou.
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xexyromero · 8 months ago
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red red wine. matías recalt x fem!reader
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fem!reader, matías recalt x reader, smut.
cw: +18, smut, sexo em público, matías falando merda, penetração, dirty talk, dumbification.
sinopse: o melhor amigo do seu irmão mais novo finalmente consegue roubar seu beijo.
wn: seu pedido, @luludohs! desculpa a demora e espero que você goste <3 também juntei com o request de um anon que me pediu smut na praia!
você pausou o filme que assistia a muito contragosto quando ouviu uma série de vozes muito animadas entrando pela porta. a voz do seu irmão era clara entre as demais e a voz do argentino maldito vinha logo em seguida.
matías era o amigo argentino do seu irmão que vinha visitá-lo no brasil de vez em quando. eles gostavam muito da praia que sua família tinha casa e, quase sempre quando matías vinha, davam um jeito de escapar para o litoral.
uma pena que resolveram vir na mesma época que você estava tirando seu mês sabático longe de todas as pessoas e formas de vida possíveis.
o argentino não era má pessoa, só era infantil, implicante, não tinha a menor noção do significado de "espaço pessoal" e claramente queria te comer a qualquer custo.
o que não era um problema pra você - ele até que era gracinha - mas só o fato de ele tentar tanto já te deixou sem muita vontade. não só isso como tinha a mais plena certeza que seu irmão jamais a perdoaria.
de qualquer forma, alheios ao seus pensamentos, os dois entraram pela sala gritando, comentando sobre algo que tinham visto, seguido de mais três amigos brasileiros do seu irmão.
"boa noite." cumprimentou sem muito entusiasmo, encarando seu irmão mais novo que claramente estava bêbado. "que coisa bonita, viu? mamãe vai achar lindo."
"mamãe não vai achar nada! não conte pra ela!" o desespero na voz era palpável. todos riram bastante, menos o desesperado.
"buenas." matías disse, sendo o único que te cumprimentou olhando nos olhos, depositando um beijinho na sua bochecha. "está linda hoje, nena. adorei o vestido." teria enrubescido se aquele não fosse mais um flerte comum de matías. balançou a cabeça negativamente.
seu irmão resmungou alguma coisa que você fez questão de não ouvir.
"vocês levam esse pateta lá pra cima? acho que ele precisa de um banho." aproveitou a presença dos demais pra não se responsabilizar em nada pelo irmão bêbado. já tinha bancado a babá vezes o suficiente nos últimos dias.
"chicos, podem levá-lo, eh? vou ficar aqui cuidando dessa princesa." você bufou, desligando a televisão de vez. queria dizer que não, que saísse de perto de você, que a deixasse em paz, mas sabia que aquele tipo de comentário só renderia mais e mais implicâncias de matías. era melhor ficar calada.
viu todos carregando o corpo acordado, embora claramente inerte, escada à cima. o safado aproveitou que ficou distraída e rapidamente sentou ao seu lado no sofá, as coxas centímetros de se tocar. "hola, linda."
"hola nada, argentino."
"não hables assim que me encanta."
"matías, não me amole. hoje eu não estou com saco. vai perturbar os patetas lá em cima que eu tenho mais o que fazer."
curta e grossa, não esperou para ver a reação do mais novo. se retirou da sala, indo direto para a área da varanda que, felizmente, era de frente ao mar. tirou às chinelas e colocou o pé na areia, sentindo-se calma quase que imediatamente.
gostava muito daquele lugar e gostava mais ainda da praia à noite. era tudo tão calmo. não havia viva alma por ali que não fosse você e todas as micro formas no mar e na areia. o marulho te fazia sorrir. andou um pouco, se afastando da casa, sentando onde a luz da varanda quase não te alcançava mais.
estava tudo perfeito, até ouvir aquele sotaque forte se aproximando.
"ay, linda. me pergunto o quanto que eu vou ter que me humilhar até conseguir um beijo teu." sem convite, e sem esperar por um, ele sentou-se ao seu lado na areia. enterrando os pés quase que automaticamente. largou ao seu lado uma mantinha do sofá.
você acharia fofo e ficaria até com pena se não conhecesse a peça muito bem.
"infelizmente, matí..." e soltou o apelido com todo escárnio e ironia que conseguiu. "acho que só nascendo de novo."
o rapaz bateu de leve na própria cabeça, soltou uma palavra em espanhol que você não conseguiu distinguir e se levantou quase que na mesma hora. a reação foi esquisitíssima, até porque ele sorria.
você virou o rosto para entender melhor o que ele planejava fazer. o argentino deu alguns passos em direção à casa, estremeceu e voltou. sentando no mesmo local que antes ocupava, do seu lado, na areia. ele trazia consigo um sorriso encantador.
"hola, me chamo matí. sou argentino e estou visitando o brasil. como se chama?"
você piscou algumas vezes. matías era um safado mesmo.
"matías, francamente."
"sim, é matí de matías!" chega deu um saltinho, fingindo surpresa. "como adivinhou? acho que nosso encontro estava escrito nas estrelas!" os olhos estavam arregalados, a boca aberta em choque e a mão direita apontava para o céu, que estava salpicado de estrelhinhas.
você não conseguiu conter as gargalhadas que saiam sem permissão da sua boca. maldito! "eu disse nascendo, matí. não conhecendo!" mas as risadas falavam mais.
e o argentino, que não era bobo nem nada, aproveitou seu acesso de riso e baixa de guarda momentânea para se aproximar. ele trazia um sorriso sincero, sereno e mirava direto para seus lábios.
você não sabe muito bem porque deixou. talvez pelo término recente, talvez pela insistência do outro. pela curiosidade de finalmente entender o que ele faria se conseguisse te beijar.
fosse como fosse, permitiu. deixou que ele chegasse perto. deixou que seus lábios se encontrassem pela primeira vez. deixou que o beijo se intensificasse, que a língua pedisse passagem, que ele colocasse a mão firma na sua cintura.
e também permitiu os demais beijos que vieram em seguida.
se agarravam sem qualquer pudor na praia vazia. os beijos mais longos e mais intensos, os toques saindo do educado e entrando no reino sexual. você até colocou a mão na coxa dele, sem vergonha. e deixou que ela deslizasse com certo cuidado pelo membro já pulsante do rapaz.
aquilo foi o que ele precisava, pelo visto.
matías se levantou, pegando a manta esquecida e a estendendo na areia. deu duas batidinhas. "sua cama, princesa." e soltou uma risadinha ridícula.
você não aguentou e deu um tapaço no braço dele, embora tenha aceitado a oferta e deitado por cima do tecido. "se você acha que vai me comer na praia, ma..."
foi interrompida por mais um beijo ardente. ele jogou o corpo por cima do seu, deslizando as mãos do seu rosto até a cintura, passando propositadamente pelo vale dos seus seios.
"shhh, nena. eu ia te comer em qualquer lugar. por acaso, vai ser na praia. relaxe." você queria conseguir respondê-lo, queria sim. algo bem desaforado, se levantar e deixar ele doente de tesão sem poder te tocar nunca mais de novo.
mas na mesmíssima hora que ele calou a boca, a mão encontrou o caminho por de baixo do vestido que usava. seu corpo estremeceu no momento que ele arredou só um pouquinho sua calcinha para o lado. o contato do dedo quente e do vento frio em um ponto tão sensível e já estimulado te fizeram gemer baixinho.
matías se levantou sem tirar a mão, ficando de joelhos na frente do seu corpo deitado. "porra, que tesão. você sabe que eu quero meter aqui desde a primeira vez que eu te vi, né?" introduziu o dedo indicador que entrou sem dificuldade com o tanto de mel que você soltava. "é tão engraçado. você estava tão inteligente até agora. respondendo tudo direitinho. eu meti o dedo na tua buceta e de repente você perde a capacidade de falar."
"matías." foi um aviso. estava com tesão mas não era maluca. por mais que as dedadas dele (que agora acrescentava mais um dedo) estivessem te levando a loucura.
"repete meu nome de novo. quero que você goze me chamando." e ele abriu o zíper da calça, colocando o membro para fora com maestria e jogando o corpo por cima de você. meteu só a cabecinha do pau com cuidado na sua buceta. você suspirou fundo, as mãos correndo para os ombros dele a fim de te dar apoio e suporte.
"que bucetinha apertada. agora entendi porque você é tão mal humorada. não se preocupa não, nena." e ele introduziu o restante do membro, soltando um gemido tão lânguido quanto o seu quando se enfiou por inteiro.
ele metia com gosto, em um ritmo perfeito. queria que ele jogasse seu vestido fora e a blusa que usava também, mas sabia que não podia devido as circunstâncias. afinal, ainda era um espaço público.
a constância estava te deixando louca e ele aproveitou que seus gemidos estavam ficando mais desesperados para masturbar seu clitóris. "goza comigo, linda. e geme meu nome." você não era louca de não obedecer. em poucos minutos, gozou de boca aberta, chamando o nome do argentino sem vergonha e sem pudor.
em pouco tempo sentiu o interior sendo inundado pelo gozo dele.
matías se vestiu, ajeitou seu vestido e deitou ao seu lado, passando o braço por de baixo do seu pescoço e te trazendo pra perto. pela primeira vez, ficou calado na sua presença. e aí você entendeu que esse provavelmente era o único jeito de fazê-lo calar a boca.
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cncowitcher · 5 months ago
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30. ENZO VOGRINCIC IMAGINE +18
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 574.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Quando Enzo estava no quarto de hotel em Los Angeles, terminado de arrumar suas coisas para viajar de volta para Montevidéu no fim da tarde de hoje, ele recebeu algumas mensagens, áudios e vídeos de sua namorada. O que não o surpreendeu, já que desde de manhã a garota vem mandando muitas coisas… calientes para ele.
Vogrincic estava tentando ao máximo ignorar a ereção entre suas pernas, mas quando o mesmo leu as mensagens, escutou os áudios ─ que eram de sua namorada gemendo seu nome com um barulho molhado de fundo ─ e viu o vídeo que a brasileira estava socando seus dedos em sua boceta, foi a gota d'água.
Enzo rapidamente se sentou no pé da cama, ligou para sua mulher e tirou seu cinto, descendo um pouco a calça junto com a boxer preta, revelando seu pau, que logo foi envolvido pela sua mão direita.
─ Não tem uma semana que eu viajei e você já está sentindo vontade de ser fodida por mim, amor? ─ Ele pergunta sorrindo, colocando o celular na orelha e começando a mover sua mão para cima e para baixo lentamente, pegando ar entre os dentes. 
─ Enzo… Eu já estou quase. ─ A brasileira fala fraca do outro lado da linha. Não era o primeiro orgasmo daquela tarde…
─ O que? Não, não, não nena, pode ir devagar com esses dedinhos aí. Você só vai gozar quando eu disser. ─ Enzo diz autoritário enquanto passava o dedo em sua glande sensível, começando a bombear com mais vontade e precisão.
─ Não estou me tocando, Enzo. ─ S/n morde os lábios, colocando o celular no viva-voz e se ajoelhando.
─ Ah não? Então está se torturando com esses vibradores que comprou? ─ Enzo indaga rouco sentindo seu mastro ficar mais enrijecido em sua mão. 
─ Errou de novo. Estou me esfregando, amor. ─ A garota diz pegando o celular e sussurrando enquanto se masturbava: ─ No seu travesseiro…
O mais velho respira fundo e imagina sua namorada cavalgando sobre seu travesseiro. A bunda de sua mulher subindo e descendo, a boceta molhada esfregando rápida e frenética, os gemidos, as caras e bocas que ela fazia… Bem, bastou isso para que Enzo sentisse seu ápice se aproximando. 
─ Que putinha safada… ─ O uruguaio murmura e solta um gemido rouco.
─ Amor… ─ A brasileira o chama manhosa. ─ Eu posso gozar agora?
Rindo, Enzo sussurra um “pode” e aumenta o ritmo de seus movimentos. O pau do homem pulsava, necessitado e a boceta da moça chorava querendo seu uruguaio a preenchendo a todo custo. Quando ela gozou, soltou um gemido alto ─ parecido com um choro, um sussurro ─ e mordeu os lábios quando escutou a voz rouca e grave de Enzo Vogrincic xingar baixinho.
─ Pena que você não está aqui para me limpar com a sua língua, amor… Acabei me melando todo. ─ O mais velho fala rindo e com a respiração ofegante.
Do outro lado da linha S/n também riu enquanto tirava a fronha encharcada.
─ Te vejo daqui algumas horas, né? ─ Ela perguntou animada.
─ Sim, chiquita e eu não vou ter dó de você, nem da sua boceta quando eu chegar. ─ O uruguaio fala em tom malicioso e encerra a chamada com um sorriso no rosto e indo até o banheiro pegar lenços umedecidos para limpar sua porra, que saiu voando e foi direto para o chão.
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sxrcm · 4 months ago
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                               closed starter .
˚。  ㅤ ㅤ      ㅤ ㅤ ━━ mas que caralho! ━━ sorem gritou, absolutamente furioso, ao tirar o elmo de plumas azul da cabeça e jogá-lo no chão sem qualquer cuidado. todavia, a pequena cena feita pelo filho de dionísio acabou passando despercebida pela maioria. isso porque era o fim do caça à bandeira e seu time havia perdido por pouco. era aquele tipo de coisa que o deixava particularmente alterado: quando já estava sentindo o gosto da vitória e ela escapava por entre os dedos como areia. sua função não era guardar a bandeira azul, ele estava na linha de frente, indo atrás da bandeira azul e derrubando qualquer um que entrasse à sua frente. afinal, se tinha um ego tão grande não era de graça. ele era bom mesmo, grande e forte como um bom guerreiro deveria ser. e ele estava tão perto... estava vendo a bandeira azul no momento que anunciaram o final do jogo, daí toda sua fúria.
correu os dedos pelos cabelos molhados de suor, afastando-os do rosto. haviam cortes em seus braços e rosto, as roupas estavam sujas de terra sob a armadura, que também não durou muito no corpo. mesmo que evitasse o olhar do pai a todo custo, era como se pudesse sentir o deus olhando-o. por isso acabou olhando-o de rabo de olho, só para confirmar suas suspeitas. o francês tentava não se importar com o que o pai achava de si ou deixava de achar, mas era difícil às vezes. especialmente com o gosto amargo da vitória tomando sua boca.
estava pensando em ir direto para o chuveiro, cansado das palminhas que recebia dos outros campistas em seu time quando notou uma nova aproximação. e foi por muito pouco que não rolou os olhos. ━━ o que você quer, styx? ━━ perguntou, claramente impaciente. ━━ se veio esfregar sua vitória na minha cara, acho bom pensar duas vezes porque eu ainda tenho energia para te dar uma surra.
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@alokill
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eunwolie · 10 months ago
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Eu preciso responder tudo isso? Sério? Precisa ser agora? Só porque eu cheguei nessa parte interessante do livro sobre… Ok, entendi! Vamos nessa então, caramba!
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BÁSICO E PESSOAL
Nome: Kim Eunwol. Se tiver dificuldade com a pronúncia do meu nome, só pedir que eu explico, mas dica: o “e” praticamente não tem som. 
Idade: 22 anos.
Gênero: cisgênero feminino.
Pronomes: ela/dela.
Altura: 1,70.
Parente divino e número do chalé: filha de Hécate, chalé 20. 
CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
Idade que chegou ao Acampamento: 12 anos, 13 na idade coreana.
Quem te trouxe até aqui? Meu sátiro protetor de cabelo vermelho e estilo descolado. 
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei no chalé de Hermes por um bom tempo, minha mãe demorou pra me reclamar – não me surpreendo.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Tentei mil vezes voltar ao mundo dos mortais, algo que não me orgulho, mas depois de dar merda sosseguei. Quando criei vergonha na cara e passei a levar minha vida de semideusa a sério, saí em missões. E se eu sinto falta da minha vida anterior? Que vida anterior? Eu só vim pra esse lugar porque minha vida anterior tá acabada. 
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Um Grimório com feitiços e conteúdos inéditos ou um cajado que possa lançar feitiços, sim eu sou bem clichê. Seria muito mais fácil entrar em batalha com algo que posso atingir de longe sem precisar, obrigatoriamente, recitar os feitiços.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Nenhuma oficial.  
PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Eu posso sentir as emoções das pessoas. Meu poder funciona da seguinte forma: se eu encosto em alguém, posso acessar as emoções dessa pessoa. Sou capaz de entender o que ela sente e de manipular suas emoções. A princípio só funcionava com o toque direto, mas com o tempo uma “ponte” também passou a servir, por exemplo: se eu encostar em uma mesa ao mesmo tempo que a outra pessoa, posso sentir suas emoções também. Como se não fosse suficiente, há pouco tempo descobri que se a emoção for muito forte, posso sentir por proximidade, tipo um bluetooth.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: No dia a dia não é de muita ajuda. Eu aprendi a controlar meus poderes por proximidade com muito custo e isso porque acho desrespeitoso sentir o que o outro sente o tempo todo, ainda mais sem permissão. Faço o mesmo quando encosto em alguém ou estou no refeitório almoçando com meus meios-irmãos, por exemplo. É mais um estorvo, porque preciso controlá-los duas vezes mais. 
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim, foi no mesmo dia em que meu pai morreu. Eu emanei uma luz muito forte, coisa que nunca mais consegui fazer. A primeira vez que senti as emoções de alguém e entendi que elas não me pertenciam foi com uns 12 anos quando consolei uma colega de turma. Na época minha professora falou que eu não devia “carregar algo que não era meu”, se referindo a agonia que a menina sentia. Foi só um modo de falar, é claro, mas fiquei pensando nisso por um tempo, porque fiquei mal de verdade, como se aquele sentimento fosse meu. Depois disso, comecei a testar com outras pessoas e digamos que não foi visto como algo bom, por isso recebi muitas advertências na escola. 
Qual a parte negativa de seu poder: Invadir o espaço alheio sem pretensão. É o que acontece quando eu esbarro em alguém ou não vejo quem tá do outro lado da porta quando seguro na fechadura ou… quando tem alguém com as emoções à flor da pele. 
E qual a parte positiva: Ajudar quando necessário. 
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Não. Mas se serve de consolo, eu acho bonita a adaga que ganhei de Hécate. 
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Quando comecei a me comportar e parar de tentar fugir do acampamento, acho que, de alguma forma, isso deixou Hécate orgulhosa. Quando provei meu valor e entrei para a Equipe dos Filhos da Magia, ganhei a adaga. Acordei em uma segunda-feira e tinha um prendedor de cabelo na mesinha da minha cama, foi só encostar que ele se revelou uma adaga bem bonita. Foi legal, isso me deixou esperançosa em relação a minha mãe por um mês ou três. Tanto faz agora.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Arco e flecha. Eu não tenho força na mão, no pulso, não sei o que acontece, minhas flechas não chegam nem perto dos alvos. Os treinamentos nesta parte são sempre humilhantes.  
MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Sim.
Qual foi a primeira que saiu? Quando precisei resgatar duas meias-irmãs que tinham acabado de chegar nos EUA e estavam com dificuldades para chegar ao acampamento. Acho que minha mãe gosta de passar as férias em Busan porque elas foram concebidas na mesma praia que eu. Quais as chances? Enfim, elas estavam presas no aeroporto e com dificuldades, então eu, o sátiro descolado e a Thea fomos ajudar. 
Qual a missão mais difícil? Sem dúvidas, aquela em que tive que lidar com a Amara. Não a filha de Dionísio e sim a Amara Lim. Não foi difícil por enfrentarmos monstros ou por causa do trajeto, mas sim porque ela não me ouvia e eu me deixei levar pela merda do meu orgulho. Não quero falar sobre isso, mas foi ruim. Tenho que lidar com as consequências até hoje. 
Qual a missão mais fácil? Quando precisei sair para buscar alguns suprimentos para o acampamento. Não sei mais detalhes, eu só fiz o que me pediram e voltei rapidinho porque liderei e, como de costume, tive boas estratégias. Sempre fica mais fácil quando sua equipe confia e trabalha com você. 
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Sim, considerando que eu não fico muito na linha de frente, nem na defesa, quando não sabia me posicionar diante os monstros sofri uns bons golpes. Mas a pior vez foi quando quis dar uma de valentona para ajudar um semideus na missão e quase morri. Eu poderia mesmo ter morrido naquele dia horrível, durante aquela missão.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não. Tipo, não é exatamente ira, porque o Sr. D. não tá nem aí pra ninguém, mas considerando que eu fiz ele me dar um sermão de quase trinta segundos ininterruptos, acho que é algo.  
DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Afrodite. Ela parece ser uma boa mãe e seus filhos são bem legais. 
Qual você desgosta mais? Não vou dizer, mas existem sinais. 
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Afrodite. 
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Contato direto nunca tive. Sinceramente eu muito mal vejo o Sr. D. pelo próprio acampamento. 
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Na verdade, não. Além do básico, Hécate, depende do momento. Já fiz uma ou duas vezes para Atena, principalmente quando fui em missões consideradas difíceis e pedi para que ela me ajudasse com as estratégias. Já pedi para Hermes também, Circe, Nix, Nemesis, mas sempre por motivos ligados a missões ou tarefas obrigatórias. 
MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Todos? Essa é uma resposta válida? Eu não sou fã de matar os monstros porque, pra ser honesta, posso paralisá-los com magia e feitiços, então deixo isso pra quem sabe lutar. 
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Posso citar o nome de uma semideusa? Não? Ok, sei lá, o lobisomem que me atacou na noite da morte do meu pai, eu nem sabia como me defender, mas não foi como se eu o tivesse enfrentado também. 
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Eu não enfrentei muitos monstros. 
ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( x ) OU Caçar monstros sozinho (  ) 
Capture a bandeira ( x ) OU Corrida com Pégasos  ( ) 
Ser respeitado pelos deuses (  ) OU Viver em paz ( x ) 
Hidra ( ) OU Dracaenae ( x ) 
LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Eu me sacrificaria por algumas pessoas desse acampamento sim, mas em uma situação como essa, esse algo precisa ser praticamente o fim do mundo, porque, se pensarmos bem, as probabilidades de coisas assim acontecerem, na atualidade, são mínimas. E isso não sou eu sendo positiva não, sei que tudo pode acontecer e que não sabemos de nada, mas é só analisar. Os grandes heróis que tiveram que fazer isso algum dia não tinham recursos ou tempo ou com quem contar, até mesmo na mais recente das situações - vocês sabem do que tô falando. As condições são outras. 
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Sempre que falam dessa dicotomia entre bem e mal fico me perguntando o que é considerado bem e o que é considerado mal e sempre chego a mesma conclusão: é patético. Agora, bem maior? Beleza, o que seria o bem maior? Mais da metade dos semideuses vivos após uma guerra? Certo, mas e os traumas? As dores? Não tem essa de bem maior, talvez da perspectiva de quem tá no topo exista, fora isso, nada me convence.
Como gostaria de ser lembrado? Sei lá, alguém que ajudou os amigos e fez o que achava ser certo? Nunca pensei muito nisso, porque sei que não me encaixo nos livros de História para ser lembrada e tá tudo mais que bem.
ACAMPAMENTO 
Local favorito do acampamento: Caverna dos deuses.  
Local menos favorito: Praia. Só de lembrar que fui concebida em uma me dá arrepios. 
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Não sei… por que estão me perguntando isso? Eu não sei! 
Atividade favorita para se fazer: Ler livros. 
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@silencehq
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lagrya · 2 days ago
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Imagine Soobin
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Choi Soobin acordou num sobressalto, ainda meio desorientado, ao ouvir o barulho repentino das garotas de sua classe murmurando e soltando gritinhos estridentes. Seus olhos piscaram enquanto tentava entender o que estava acontecendo, e logo os sussurros passaram a fazer sentido. "Ele é lindo", "Será que ele tem namorada?", "Ele malha?" — as vozes ecoavam ao redor, enchendo a sala de uma energia inquieta.
Com uma leve careta de irritação, Soobin finalmente percebeu o motivo da comoção. Parado na frente da classe, com uma expressão calma e um leve sorriso nos lábios, estava um garoto. Boa altura, com os cabelos perfeitamente arrumados e uma presença que o fazia parecia ser o centro das atenções instantaneamente. Soobin revirou os olhos, já prevendo o que viria a seguir. Mais um daqueles "príncipes encantados" que as garotas adoravam idolatrar. Ele suspirou, tentando ignorar o burburinho ao seu redor.
O garoto se apresentou com um sorriso suave nos lábios:
— Oi, eu sou S/N, por favor cuidem de mim — disse, fazendo uma reverência educada.
As garotas explodiram em mais risinhos animados, e Soobin, que estava tentando ignorar tudo, notou pelo canto do olho que não eram apenas as meninas que se impressionaram. Alguns garotos também se derretiam pelo novo aluno, trocando olhares admirados entre si, enquanto S/N continuava ali, parado como um palerma na visão de Soobin. Ele revirou os olhos, soltou um suspiro irritado e voltou a deitar a cabeça na mesa, decidido a ignorar toda aquela futilidade.
"Por que tanto alvoroço?", pensou, frustrado. Com sorte, talvez ele conseguisse voltar a dormir e continuar aquele sonho com Nayeon, sua idol favorita, do qual fora abruptamente arrancado minutos atrás.
— Há um lugar vago ao lado do Sr. Choi. Você pode se sentar lá, S/N. Seja bem-vindo — anunciou o professor, apontando para a carteira vazia ao lado de Soobin.
Soobin ouviu o nome ser mencionado, mas não moveu um músculo, ainda com a cabeça encostada na mesa. "Ótimo…", ele pensou com sarcasmo, sentindo o peso do olhar de todos na sala enquanto o novo aluno, S/N, se movia em sua direção. Ele apenas fechou os olhos, tentando ignorar a nova companhia e se concentrar em voltar ao seu sonho com Nayeon.
O professor começou a dar sua matéria, o som de sua voz preenchendo a sala, mas Soobin ainda estava de cabeça baixa, tentando ignorar a presença de S/N ao seu lado. No entanto, logo sentiu algo diferente. Um sussurro suave chegou aos seus ouvidos.
— Olá.
Soobin levantou o rosto, irritado por ser interrompido de novo, mas não estava preparado para o que aconteceu a seguir. S/N havia se inclinado para mais perto do que ele imaginava, e seus rostos ficaram a poucos centímetros de distância. Seus olhos se encontraram de forma intensa, e por um momento, Soobin sentiu o mundo ao seu redor desacelerar.
Uma sensação nova, algo que ele nunca havia experimentado antes, tomou conta dele. Era como se o ar tivesse ficado mais pesado, carregado de algo indefinido, mas ao mesmo tempo, impossível de ignorar. O olhar de S/N parecia penetrar direto em sua alma, e Soobin sentiu seu coração acelerar de forma inexplicável.
S/N manteve o olhar firme nos olhos de Soobin e depois de um breve silêncio, murmurou baixinho:
— Você tem uma caneta? Acho que esqueci meu estojo…
A voz de S/N, tão próxima e suave, provocou um calafrio imediato em Sobin. Ele sentiu um arrepio subir pela espinha, e seu corpo inteiro ficou tenso. O som íntimo e quase sussurrado da voz de S/N fez seu coração disparar. Respirando fundo, Sobin tentou se recompor, desviou o olhar e, com as mãos trêmulas, começou a vasculhar sua mochila. Finalmente, ele pegou uma caneta e, sem conseguir evitar uma breve troca de olhares, a entregou a S/N em silêncio.
Pelo resto da aula, Soobin tentou a todo custo ignorar aquela sensação esquisita que havia tomado conta dele. O calafrio provocado pela voz de S/N ainda parecia presente, mesmo depois de ter lhe entregado a caneta. Ele manteve a cabeça baixa o tempo todo, evitando qualquer contato visual, concentrando-se em não levantar os olhos para o lado onde S/N estava sentado.
Mas, por mais que tentasse, o pensamento sobre aquele momento estranho e a proximidade do novo aluno continuava voltando, perturbando sua concentração.
Mas naquela mesma noite, enquanto ele dormia calmamente em seus lençóis confortáveis…
— Você prefere quando eu faço assim? — S/N pergunta segurando o membro de Soobin entre os dedos usando o mesmo tom suave e erótica que tinha mexido com ele. Soobin consegue assentir sentindo seu pau doer com o aperto que o outro garoto mantinha sobre ele.
S/N estava ajoelhado entre suas pernas e Soobin que observava o rosto corado do garoto de cima, a boca dele levemente aberta se aproximando da ponta de seu pau com resquícios de pré-gozo e cuspe nos cantos do tempo que eles já estavam naquilo. Quando os lábios de S/N encontra a cabeça rosada do pau de Soobin ele solta um gemido arrastado que se intensificou ainda mais quando o garoto abaixo seguiu com movimentos cada vez mais rápidos
Ele estava no céu, claro que ele já tinha sido chupado por uma garota um tempo antes daquilo, mas definitivamente estava sendo muito melhor. S/N era um profissional usando suas mãos e garganta ao mesmo tempo para proporcionar o máximo de prazer que Soobin poderia aguentar.
— S/N, eu vou…
S/N afastou a boca por um segundo olhando bem fundo nos olhos de Soobin enquanto continuava seus movimentos com ambas as mãos.
— Onde você quer gozar? Na minha boquinha ou na minha cara? — S/N bateu com o membro de Soobin contra o rosto dando pequenas lambidinhas na extensão, e caralho, aquilo tinha sido a coisa mais safada que alguém já tinha feito com seu pau.
— Posso encher esse seu rostinho de porra? — Ele pergunta segurando as o queixo de S/N e se levantando da beirada da cama logo em seguida assumindo os movimentos em seu próprio pau, mas não sem antes de dar mais duas batidinhas contra a bochecha esquerda do garoto com toda sua extensão.
— Pode fazer o que quiser comigo Soobi…
Aquelas palavras…, por deus…
Soobin sentiu uma onda de excitação crescendo dentro dele, enquanto suas pernas tremiam ligeiramente. Ele estava completamente imerso na onda de prazer que S/N tinha criado sobre ele. Cada respiração se tornava mais profunda e mais rápida, e…
O mais alto gemeu jogando a cabeça para trás. Fios de esperma foram despejados no rostinho perfeito de S/N.
E antes que mais alguma coisa pudesse acontecer…
Soobin acordou num sobressalto, com o coração disparado e a mente confusa. O que tinha acabado de acontecer? Ele mal podia acreditar que tinha sonhado com um garoto que acabara de conhecer. O rosto de S/N, manchado de seu esperma, ainda estava vívido em sua mente, e as baixarias do sonho o deixou atordoado.
Sentou-se na cama observando sua ereção que doía ao se pressionar contra o short de dormir. Era só um sonho, mas por que parecia tão real?
Soobin esfregou o rosto com as mãos, tentando se acalmar. "Isso não pode ser verdade", pensou, olhando pela janela e tentando se distrair com o mundo lá fora. Mas a imagem de S/N continuava a flutuar em sua mente, fazendo seu rosto esquentar. Isso definitivamente não podia acontecer de novo…
Mas aconteceu.
Durante o mês inteiro que se seguiu desde a chegada de S/N, Soobin estava enlouquecendo. Os sonhos apareciam toda noite, cada um mais intenso que o anterior. Em alguns deles, S/N o chupava com aquela boca perfeita. Em outros Soobin o fodia em posições que ele nem ao menos conhecia, mas seus favoritos, e ele nunca admitiria isso, eram os que S/N cavalgava seu pau com vontade, sentando forte até os quadris de Soobin estarem doendo pelos impactos.
Ele era um pervertido, e estava com um grande problema. Soobin não conseguia parar de pensar em S/N, e esses pensamentos frequentemente se tornavam mais ousados do que ele gostaria de admitir. Cada olhar, cada sorriso, o fazia imaginar cenários que o deixavam inquieto.
As noites eram especialmente desafiadoras. Após os sonhos repetidos e vívidos, Soobin se via emaranhado em sentimentos de desejo e culpa. Ele sabia que era apenas um garoto que estava começando a entender sua sexualidade, tinha aceitado isso, mas S/N despertava nele uma curiosidade que o deixava em conflito.
Soobin tentava se distrair com estudos e atividades nas aulas, mas a insistência de S/N em eles serem amigos, não estava ajudando… Ele se pegava pensando em como seria estar mais próximo, como seria tocar a pele dele de verdade, ou ouvir sua risada de perto. Esses pensamentos o deixavam nervoso, e ele se sentia envergonhado por desejar algo que, até então, nunca havia sentido por nenhum garoto.
Com o tempo, Soobin tinha achado uma maneira de se controlar perto de S/N. Eles estavam desfrutando de uma amizade saudável, cheia de risadas e conversas descontraídas diferente do climão entre eles nos primeiros dias, sem qualquer evento estranho que os deixasse desconfortáveis. No entanto, essa calmaria foi colocada à prova quando S/N sugeriu que eles fizessem um trabalho do professor Yoohan em dupla na casa de Soobin.
A ideia de passar um tempo a sós com S/N deixou Soobin em um estado de alerta. Ele se forçou a parecer tranquilo, mas sua mente estava em frenesi, pensando em todas as possíveis situações que poderiam acontecer. A expectativa de ter S/N em sua casa, a possibilidade de toques acidentais e a intimidade do ambiente o deixaram ansioso.
Ele estava ferrado… 
Soobin abriu a porta de casa com as mãos tremendo, os dedos quase escorregando na maçaneta. Ele mal conseguia controlar o nervosismo que o dominava a cada segundo, como se a simples presença de S/N poucos centímetros ao seu lado dele fosse capaz de fazê-lo gozar ali mesmo. Claro que o pau de Soobin estava duro e ele tentava com todo esforço esconder esse detalhe.
Ele entrou na casa, ainda sem coragem de olhar para S/N, que o seguia de perto. O som de passos atrás de si fazia o coração de Soobin bater mais rápido.
— Mãe, trouxe um amigo — disse Soobin, a voz um pouco mais firme do que suas mãos trêmulas. — Vamos fazer um trabalho para a aula de química.
Ele tentou soar natural, mas o peso da presença de S/N tão perto dificultava a tarefa de manter a calma. Sua mãe, que estava na cozinha preparando algo, gritou de volta:
— Certo, querido! Precisa de alguma coisa?
— Não, estamos bem. Vamos para o meu quarto, tudo bem?
Sua mãe apenas murmurou algo afirmativo, e Soobin fez um gesto rápido com a cabeça, indicando para S/N segui-lo até o quarto.
— Está tudo bem, Soobi? — S/N perguntou quando chegaram no andar de cima. Apenas o som da voz de S/N chamando-o pelo mesmo apelido do sonho fez seu pau se pressionar contra a calça do uniforme escolar. Choi Soobin era um patético pervertido!!
Soobin se virou lentamente, seu olhar finalmente encontrando o de S/N. Ele respirou fundo, tentando acalmar os pensamentos pervertidos que corriam soltos em sua mente.
— Eu… eu estou bem — gaguejou, tentando soar convincente. — Só preciso usar o banheiro rapidinho, esse é meu quarto, pode ir organizando as coisas, por favor.
Ele apontou para a porta do quarto logo à frente enquanto, sem esperar por uma resposta, praticamente correu para o banheiro, fechando a porta atrás de si. Ele se apoiou na pia, olhando para o próprio reflexo no espelho. Seu rosto estava levemente corado, e ele se sentia como um virgem preso com a garota mais gostosa da sala. "Por que eu estou assim, é só o S/N?", pensou, encarando a protuberância entre as pernas. "Eu só preciso focar no trabalho… é só um trabalho de química", repetiu para si mesmo, tentando se convencer.
Do outro lado da porta, ele sabia que S/N estava no seu quarto, organizando os livros e materiais, completamente alheio à confusão interna de Soobin. Ele molhou o rosto com água fria, respirando fundo, tentando se acalmar antes de voltar para o quarto.
Era só um trabalho, afinal… ou pelo menos era isso que ele tentava acreditar.
Soobin respirou fundo mais uma vez, sentindo a água fria escorrer pelo rosto, ele se encarou no espelho por alguns segundos, como se esperasse que aquilo o ajudasse a se recompor.
"É só um trabalho", repetiu mentalmente. Mas, no fundo, sabia que não era apenas isso. Algo em S/N mexia com ele de uma forma que ele nunca tinha experimentado antes. A proximidade, os olhares trocados, e até a simples presença de S/N o deixavam inquieto, excitado, confuso.
Secou o rosto com a toalha, tentando deixar de lado aquele nervosismo e, finalmente, saiu do banheiro.
Mas quem quer que fosse o deus que governava o cosmos, com toda certeza odiava Soobin…
Quando ele voltou para o quarto, seus olhos se depararam com uma visão que fez seu sangue gelar. S/N estava deitado em sua cama, se contorcendo levemente, como se estivesse apenas se ajeitando. A blusa dele tinha subido um pouco, revelando uma porção de sua cintura, a pele suave visível sob a luz fraca do quarto. Seus olhos estavam fechados, e seu rosto exibia uma expressão serena, com uma sugestão de sorriso nos lábios, como se estivesse sonhando com algo agradável.
Soobin sentiu o chão desaparecer sob seus pés por um breve instante. Ele engoliu em seco, tentando desviar o olhar, mas não conseguia. Seu coração parecia um tambor dentro do peito, e sua mente se recusava a focar em qualquer outra coisa que não fosse a figura de S/N em sua cama.
"Por que ele tem que fazer isso comigo?" Soobin pensou, a irritação se misturando com a excitação dentro dele. Não que S/N estivesse fazendo algo de propósito, mas a proximidade, a forma como ele parecia relaxado e à vontade, deixava Soobin ainda mais nervoso e consciente de seus próprios sentimentos.
Ele respirou fundo, tentando se recompor, mas a visão de S/N tão próximo e vulnerável na cama fez com que fosse difícil encontrar o equilíbrio.
— S/N… — murmurou, a voz saindo mais rouca do que ele pretendia.
S/N abriu os olhos lentamente, a expressão de calma permanecendo no rosto, enquanto olhava para Soobin com uma curiosidade suave, como se nada estivesse fora do normal. Soobin sabia que, por mais que tentasse esconder, aquele momento já estava longe de ser apenas sobre um "trabalho de química".
— Sua cama é uma delícia, Soobi… — murmurou S/N com um sorriso sonolento, a voz baixa e tranquila, enquanto se ajeitava mais confortavelmente entre os travesseiros.
Soobin sentiu um arrepio percorrer sua espinha, aquele maldito apelido outra vez…
Ele tentou se manter a compostura, sem querer que a ereção que tinha acabado se sumir voltase com força total, mas tudo parecia ficar mais difícil a cada segundo. O jeito descontraído de S/N, deitado ali na sua cama, como se fosse o lugar mais confortável do mundo, estava mexendo com ele de uma maneira que Soobin não sabia como lidar.
— Ah… que bom que… que você gostou — respondeu Soobin se aproximando dos materiais que S/N tinha organizado na mesinha. Ele tentou focar em qualquer outra coisa — nos livros de química, no relógio na parede, em qualquer coisa que o distraísse da presença de S/N.
S/N riu baixinho, aquele som suave que parecia fazer o peito de Soobin apertar ainda mais. Ele se sentou devagar, ajeitando a blusa que tinha subido um pouco, o sorriso travesso nos lábios quando ele agarrou o braço de Soobin e o puxou para junto dele, na cama
S/N riu baixinho sentando-se devagar, ajeitando a blusa que havia subido, mas com um sorriso travesso nos lábios. De repente, ele agarrou o braço de Soobin com firmeza e, num gesto rápido, o puxou para junto dele na cama.
Soobin se desequilibrou, caindo de lado ao ser puxado. Seu corpo ficou colado ao de S/N, e ele sentiu o calor imediato da proximidade. O coração dele batia forte, cada segundo ao lado de S/N parecia mais surreal. Eles estavam tão perto que Soobin conseguia sentir a respiração calma de S/N contra sua pele, e o calor entre eles parecia aumentar a tensão no ar.
— O que você tá fazendo? — Soobin murmurou, a voz vacilante, tentando manter o controle da situação.
— Relaxa, Soobi — disse S/N, ainda com aquele sorriso travesso. — A gente pode fazer o trabalho depois… agora, só fica aqui comigo um pouco.
Antes que Soobin pudesse protestar ou mesmo processar o que estava acontecendo, S/N se virou de costas para ele, se aconchegando mais perto. Com um movimento suave, S/N incentivou Soobin a passar os braços em volta de sua cintura. Soobin hesitou por um segundo, mas, quase instintivamente, acabou cedendo, sentindo o calor do corpo de S/N contra o seu.
Seu coração batia descontrolado, e ele sentiu uma onda de calor subir pelo rosto, tão intensa que ele pensou que poderia explodir a qualquer momento. Se ele fosse um personagem de anime, com certeza estaria agora em uma daquelas cenas em que o nariz transbordaria sangue.
Cada pequena sensação era amplificada — o toque suave da pele de S/N, a respiração calma, o cheiro leve de seu perfume. Soobin sentia o sangue ser bombeado involuntariamente para o lugar errado, ele estava completamente perdido, incapaz de pensar em qualquer coisa que não fosse o fato de que estava ali, abraçando S/N, a bunda dele tão próxima de seu pau…
— Viu? Não é tão ruim — murmurou S/N, e ao se aconchegar mais perto, sentiu a protuberância de Soobin se pressionar contra sua bunda. O tamanho o pegou de surpresa, mas ele estava tão desesperado por Soobin desde a primeira vez que o viu que aquilo não seria um problema. — Olha só, Soobi… — S/N continuou, sua voz baixa e provocativa. — Parece que você está gostando disso.
Então, S/N começou a fazer movimentos sutis, provocativos, esfregando sua bunda contra o membro vestido de Soobin. A cada movimento, Soobin sentia seu coração disparar ainda mais, a sensação de calor subindo pelo rosto e o desejo tomando conta de sua mente.
— S-S/N…, se você não parar agora…, eu vou… — Soobin gaguejou, lutando para encontrar palavras que fizessem sentido, mas tudo que conseguia pensar era na proximidade e na sensação de estar ali, daquele jeito.
— Vai o quê, Soobi? — S/N provocou, olhando por cima do ombro com um sorriso travesso. — Sua mãe está em casa, lembra? Não podemos fazer muito barulho.
Soobin sentiu o sangue ferver. Ele queria protestar, ele sabia que o garoto estava certo, mas a maneira como S/N claramente o desafiava o deixava completamente sem palavras e o jeito que S/N se movia, provocando-o a cada rebolada em seu membro, estava testando todos os seus limites.
— É sério… — Soobin tentou se firmar, mas a sua voz estava quase inaudível. — Se você continuar assim…
— Se eu continuar assim, o que vai acontecer? — S/N virou-se completamente, encarando Soobin com um olhar brincalhão que desafiava qualquer resistência que ele ainda tentasse manter.
Soobin estava cansado daquele joguinho.
Ele atacou os lábios de S/N com uma urgência que surpreendeu até mesmo a ele. O beijo começou de forma desajeitada, Soobin sentiu um arrepio percorrer seu corpo enquanto S/N reagiu instantaneamente, fechando os olhos e se deixando levar.
A sensação dos lábios de S/N era macia e convidativa. Soobin, um pouco hesitante no início, logo deixou a incerteza de lado e porra, como era bom. Ele pressionou os lábios com mais intensidade, fazendo S/N gemer baixinho em resposta. Esse som enviou uma onda de euforia pela espinha de Soobin, aumentando seu desejo de arrancar cada vez mais sons daquela boca perfeita.
As mãos de S/N deslizaram pelo pescoço de Soobin, puxando-o para mais perto, enquanto a outra mão se apoiava em seu peito. Soobin acabou em cima dele, entre suas pernas determinado a explorar cada canto da boca do garoto, deslizando sua língua suavemente ao longo da linha dos lábios de S/N, pedindo passagem. Quando S/N abriu a boca, a língua dele se encontrou com a de Soobin, e um calor indescritível tomou conta do espaço entre eles.
Finalmente, quando a necessidade de ar se tornou evidente, os dois se separaram lentamente, mas ainda com os lábios quase se tocando, ofegantes e com os rostos próximos. Com a mente enevoada pela excitação, ele moveu sua atenção dos lábios de S/N para seu pescoço, explorando essa nova área com a mesma determinação. Ele começou a beijar suavemente a pele delicada, pressionando os lábios contra a suavidade do pescoço de S/N. A textura da pele dele era quente e convidativa.
— Soobin… — S/N murmurou, enquanto fechava os olhos e se entregava àquela sensação deliciosa.
— Soobi, continue me chamando de Soobi, por favor — A maneira como S/N disse seu nome não o deixou tão excitado quanto o maldito apelido, o que era estranho, pois só uma letra era retirada, mas enfim…
— Claro, Soobi…
— Eu quero te foder S/N, eu quero muito comer você…
— Sua mãe…
— Ela não vai ouvir se você ficar quieto…
Soobin voltou a beijar S/N, e em poucos minutos os dois estavam completamente sem roupas, o pau dele pressionando contra a entrada do outro abrindo caminho contra suas paredes.
— Tão apertado…
Aquela não era a primeira vez de S/N, mas era a primeira com um tão grande. Na primeira estocada ele quase soltou um grito com a dor que o invadia, mas Soobin foi rápido em tapar sua boca com uma das mãos, sem parar as estocadas seguintes nem por um segundo.
— Soobi… — Ele sussurrou contra a mão grande do garoto. — Devagar…
Mas o ritmo de Soobin só aumentava, o prazer tão bom deixava sua mente sem espaço para qualquer outro pensamento, mesmo o do barulho constante das peles se chocando.
— Eu vou gozar…
Soobin anuncia contra o ouvido de S/N e retirando a mão de sua boca, então os gemidos, mesmo que baixos, são libertados. S/N sente que também está perto, mesmo achando que não gozaria sem se tocar.
Então, em um último movimento sincronizado, Soobin e S/N atingiram seu clímax juntos. A onda de prazer os envolveu como uma explosão. Ambos ficaram sem fôlego, ofegantes e surpresos com a intensidade daquele momento. Soobin se retirou de S/N lentamente recebendo mais um gemido e sorriu acariciando o rosto dele.
Os olhares se encontraram e ele viu em S/N não apenas um amigo, definitivamente não mais um amigo…
— Acho que pulamos algumas etapas, mas você quer sair comigo na sexta? Tem um filme novo… — Soobin começou a se atrapalhar nas palavras, sua voz vacilante revelando a ansiedade que sentia.
S/N sorriu amplamente, interrompendo-o:
— Sim! Com certeza, eu adoraria!
O entusiasmo foi abruptamente interrompido pela voz da mãe de Soobin ecoando do andar de baixo:
— Os dois, desçam aqui agora mesmo!
A expressão de S/N mudou, e Soobin sentiu seu coração disparar. Ele trocou um olhar rápido com S/N:
— Será que ela ouviu? — Soobin murmurou, sua voz um pouco trêmula.
— Espero que não… — S/N respondeu, tentando forçar um sorriso tranquilizador. Mas logo eles relaxaram quando a mãe de Soobin continuou:
— Fiz lasanha, está quentinha! 
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madorosenpai · 8 months ago
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Reflexo
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Summary: Havia percebido da maneira mais amarga e detestável possível que era inútil tentar, afinal uma poça suja e grossa de lama jamais poderia se transformar no mais fino e puro grão de areia, não é?
Notes: Essa foi uma ideia que surgiu depois de eu ter lido umas comics e começado a acompanhar a segunda temporada de Mashle recentemente. No mais, foi bem divertido de escrever sobre os irmãos Mádl, que são 2 personagens que eu gosto muito na história original :)
Espero que gostem! Boa leitura!
~*~
“Fraco, inútil, iludido...” – esses dentre tantos outros adjetivos degradantes não cessavam de perturbar a mente de Wirth, que se debatia incansavelmente sobre sua cama no dormitório da casa Lang à noite. Parece que a derrota para Lance Crown abalou toda a sua confiança, destruindo qualquer resquício de sonho que ainda existisse abafado no mais profundo âmago de sua alma.
Ao se revirar, o terceiro canino notou seus óculos escuros repousando sobre a mesinha de cabeceira ao lado de sua cama e de súbito as memórias com seu irmão mais velho, sua maior inspiração, invadiram sua mente.
~*~
Era final de tarde na casa Mádl, onde do quintal puderam ser ouvidos vários estouros de feitiços, acompanhados de broncas enfurecidos de um pai para o filho mais novo.
- Francamente, como você é fraco! Custo a acreditar que seja meu filho mesmo! – Bufava o pai.
- Estou tentando o meu melhor... – Choramingou o menino, que aparentava ter seus 13 anos de idade.
- Tsk, essas palavras me enojam, não me admira que não possua talento algum. Como se não bastasse aquele imbecil do seu irmão estar me dando tanta dor de cabeça...
- Meu irmão é um grande homem! Coisa que o senhor nunca foi e nem vai ser para mim! – Gritou o garoto enfurecido. Não aceitaria que ninguém, nem mesmo seu pai abusivo proferisse tais ofensas sobre seu irmão, aquele que mais amava e admirava. Se no futuro pudesse se tornar metade do homem que ele era, dar-se-ia por mais do que satisfeito.
Não tardou muito até que a mão de seu pai viesse de encontro ao seu rosto lhe acertando um tapa na maçã esquerda do rosto, fazendo com que o menino cambaleasse e caísse sentado no chão pela força que seu pai impôs sobre si.
- Saia da minha vista, agora!
Lágrimas ameaçavam cair dos olhos do pequeno garoto, que não pensou duas vezes antes de se levantar e correr direto ao seu quarto, trancando-se lá pelo resto da noite.
As horas se passaram e Wirth ainda se encontrava deitado sobre sua cama com seu rosto afundado no travesseiro desabando em um choro incessante. A quem ele queria enganar? A verdade é que tinha com medo do que estava por vir. Desde que o departamento de polícia foi integrado ao gabinete da magia, seu irmão vinha tendo menos contato consigo em casa, o que o levava a ter de enfrentar a ira irracional de seu pai sozinho em casa.
Orter sempre esteve lá por ele, sempre o protegendo e motivando a se tornar ainda mais forte, mas agora que pouco a pouco sua presença em sua vida estava se esvaindo, Wirth daria cabo de tudo sozinho? Ele já sabia a resposta para esse questionamento. Ainda estava muito longe de conseguir ser capaz de desbravar as desavenças mundo à fora. Se nem sequer era capaz de confrontar seu pai, quem dirá sobreviver? Sentia como se o mundo inteiro estivesse prestes a engoli-lo.
“Sou patético mesmo!” – era o que pensava enquanto desejava profundamente um caloroso e acolhedor abraço de seu irmão naquele momento.
Quase como se tivesse previsto o futuro, 3 batidas leves na porta de seu quarto foram ouvidas.
- Wirth? Posso entrar? – A voz de seu irmão ecoava do outro lado da porta.
Após ter escutado um murmúrio desconexo do mais novo, o mais velho adentra o quarto, indo em direção à cama, sentando-se sobre ela. Uma de suas mãos repousa sobre os cabelos do menor fazendo um leve cafuné, o que pareceu acalmar o mais novo depois de alguns minutos.
- Deixe-me ver o seu rosto.
O menor, um tanto relutante de início, gradativamente foi levantando seu rosto do travesseiro e virando-se para encarar seu irmão mais velho. Este tocou gentilmente sua face depositando um carinho reconfortante com seus dedos. Quando viu a marca vermelha ainda estampada na face esquerda do menor, o maior franziu as sobrancelhas e rangeu os dentes em ódio.
- Maldito... – Proferiu o maior com uma pontada de desprezo por si mesmo.
Orter se culpava por não poder tê-lo defendido novamente. Essa nova rotina estava abrindo brechas para que seu pai ferisse seu irmão física e emocionalmente. Precisava ser forte por Wirth se realmente quisesse viver em paz com ele. Jamais se perdoaria caso o perdesse para sempre, afinal suas memórias mais queridas sempre foram todos os momentos que haviam passado juntos.
Estava determinado a impedir quem quer que arquitetasse a destruição da sua razão de viver. Se neste mundo, as regras que o regiam o privassem do clamor mais profundo do seu coração, então ele queimaria todas elas.
- Irmão...- O chamado quase inaudível do mais novo o fez retornar à realidade, afastando tais pensamentos intrusivos.
De repente, Wirth sentiu um par de braços o puxar para o abraço caloroso pelo qual tanto estava ansiando e em meio ao carinho fraterno, o mais novo finalmente se deu conta de que o momento de alçar voo se aproximava cada dia mais um pouco. Era o ciclo natural da vida. Não poderia esperar Orter resgatá-lo e defendê-lo para sempre, era apenas inevitável que em algum momento desse o pontapé inicial para ficar mais forte.
- Irmão, eu vou te superar, custe o que custar! – exclamou o menor.
O mais velho se surpreendeu a priori, mas ao mesmo tempo se alegrava de saber que o mais novo se espelhava em si, tomando-o como um exemplo a ser seguido. Wirth estava crescendo e não tinha dúvidas do potencial monstruoso que o menor possuía, mas até que o pequeno diamante bruto atingisse seu brilho completo, ele jurou para si estar ali o lapidando e aperfeiçoando.
- Ora, é mesmo? Pois então eu fico no aguardo do grande dia. – Disse o mais velho em um tom descontraído. – Aliás, Wirth, quero te dar uma coisa antes. Espere só um momento.
O menor encarava o mais velho com curiosidade enquanto este se afastava e saía do seu quarto. Alguns minutos depois, Orter retorna com um par de óculos escuros em suas mãos.
- Este é meu tesouro de infância que agora estou confiando-o a você. Gostaria que os usasse como um amuleto. Sempre que se sentir perdido ou desamparado, veja-se no espelho e lembre-se de que estou aqui com você. Podemos selar nossa promessa assim? – Questionou o mais velho estendendo seu dedo mindinho em direção ao mais novo.
- É uma promessa! – Exclamou o mais novo também estendendo o seu mindinho o unindo com o de seu irmão.
~*~
- Perdoe-me, irmão, parece que eu não consegui cumprir nossa promessa... – Disse em tom de desolação.
Havia percebido da maneira mais amarga e detestável possível que era inútil tentar, afinal uma poça suja e grossa de lama jamais poderia se transformar no mais fino e puro grão de areia, não é?
No fim, seu pai estava certo. Ele era um completo inútil, sem valor algum. Onde estava com a cabeça? Sentia-se um tolo por haver chegado a acreditar que um dia poderia ser capaz de superar aquele a quem mais admira. Contudo, o que mais o corroía era a certeza de que seu irmão o desprezaria. Seu mundo havia ruído e a única felicidade que nele restava havia sido cruelmente levada de si.
~*~
Na manhã seguinte, Wirth levantou-se sem um pingo de ânimo, questionando-se se valeria à pena sair do seu quarto para tomar café da manhã. De repente, ouviu algumas batidas à sua porta. No entanto, quem quer que estivesse do outro lado não proferiu nenhuma palavra, tornando-se impossível de reconhecer.
Contudo, os únicos que sabiam da localização de seu quarto eram Abel e seus outros companheiros da Magia Lupus. Cogitando ser algum deles abriu a porta sem pestanejar apenas para entrar em completo estado de choque ao ter em sua frente ninguém menos que Orter.
- Irmão?! – Exclamou incrédulo. Tudo o que ele não queria agora era ter de ouvir a confirmação de tudo o que estava pensando vindo de seu próprio irmão.
Em um ato de desespero, tentou buscar uma brecha entre seu irmão e a porta para fugir dali. Porém, teve seu pulso segurado pelo mais velho. Não tinha mais para onde fugir. Agora iria pagar pelo seu descumprimento da promessa. Contudo, ao sentir um abraço caloroso do seu irmão pelas suas costas o tempo pareceu parar, mas era uma pausa gentil que Wirth desejava que durasse para sempre.
- Eu estou aqui. – Disse calmamente o maior.
Essas palavras, aparentemente simples foram mais do que suficientes para fazer o menor derramar lágrimas. Não havia necessidade de dizerem mais nada. Apenas o aqui e agora que importava.
Afinal de contas, eles eram os reflexos um do outro, na força e na fraqueza, mas o laço era indestrutível. Não importa o quão caótico o mundo o fosse, eles reagiriam 10 vezes mais intensamente. Nada nem ninguém tinha o direito de roubar a felicidade deles, pois o que mais importava sempre esteve ali e sempre estaria.
~*~
Notes: Eu havia lido em algum lugar também que os óculos do Wirth seriam a forma dele se espelhar no Orter. Então, peguei essa ideia como base pra escrever o passado deles aqui.
À propósito, o "Madoro" do meu nick de usuário foi inspirado neles, hahaha
Edit: Credits to みつしま for the fan art!
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translatingtradutor · 27 days ago
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[Resposta] Imigração ao Japão: melhor para pessoas trans?
Pensei em imigrar para o Japão por ser melhor com pessoas trans. Sempre vejo bastante coisa na mídia sobre, parecem tratar as pessoas trans melhor pelo oque vejo. Além disso, pensei que também seria melhor para namorar. Isso é verdade?
O Japão não é tão melhor assim que Brasil e Portugal. Talvez, realmente, seja melhor que paises abertamente descriminatorios qie falam a lingua Portuguesa, como Angola.
Sendo trans no Japão
Para começar para transicionar lá você precisa se esterelizar e fazer a cirurgia genital, que a maioria das pessoas não tem dinheiro para fazer. Eles também não tem casamento gay, não tem proteções de descriminação, etc.
Eu leria também o mangá "Hanayome wwa Motodanshi" que é sobre uma mulher trans no Japão se fosse você, ela fala muito sobre a experiencia dela com isso. O problema é que querendo ou não a garota tinha mais dinheiro e foi capaz de ir fazer a cirurgia.
Também considere ver esse vídeo sobre ser trans no Japão pela visão dos jogos. Esse vídeo explicita muito sobre a grande diferença cultural em como as pessoas asiaticas tratam pessoas trans do que no ocidente. Porém ele também demonstra a rigorosidade que pessoas trans devem aderir para serem aceitas socialmente, além da diferença enorme entre tratamento na mídia e na realidade.
https://youtu.be/gRrVkZoN93c
Preconceitos e realidades
Não precisa se contar que lá é universalmente conhecido como um pais xenofobico. Isso significa que eles tem preconceito muito grande mesmo com estrageiros, ou até mesmo pessoas de etnia não japonesas criadas lá. Isso pode não ser no sentido verbal, mas eles dão rpeferencias e tem opiniões baseadas nisso, que não vão ser diretamente expressadas verbalmente, mas podem te afetar de outras maneiras.
Até com pessoas brancas, você vê o bullying que crianças mistas filhas delas sofrem.
E também é um inferno trabalhista. Alêm de ter um mercado de travalho saturado, todo mundo tem que se esforçar mais e mais, etc... Eles tem um tipo de racismo muito especifico com qualquer um que não seja japones etinicamente que se extende ao trabalho também.
Você até mencionou namorar e deveria tomar cuidado, porque enquanto aqui nos temos os chasers lá no Japão tem os chamados "caçadores de estrangeiros" que tem uma obsessão literalment eigual em namorar / serem intimos com uma pessoa estrangeira só porque é simbolo de status e fetiche.
O Japão é uma pais com muito "soft power", tipo os EUA eram no seculo passado, mas oque tem na midia deles e a realidade lá é completamrnte diferente. Sem contar que você precisa saber japonês escrito e falado porque eles não falam outra coisa lá.
Veja a equaldex deles em direitos.
https://www.equaldex.com/region/japan
Caminhos para isso
Se você realmente quiser fazer isso algumas faculdades como a UFMG e USP tem empresas japonesas que fazem caminhos diretos para ir la. Mas ser trans vai sim ser um rolo para você se descobrirem. Porque na lei de la so vale na lei se voce se esterelizar.
Mas sem essas ajudas é quase impossivel ir para outro pais dora da america latina sendo pobre. As taxas de imigração são enormes, custos, barreiras enormes. Provas de lingua de centenas de reais, etc. Estudantes não podem trabalhar lá se for para estudar.
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euurxseydolue · 10 months ago
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𝐏𝐎𝐕 :: 𝐆𝐈𝐒𝐄𝐋𝐋𝐄, Sorvete.
Era no período da tarde, por volta das 13:45, eu estava em pleno tédio absoluto, deitada no sofá olhando para o teto cinza, passava qualquer baboseira na TV que nem ouvia direito. S/n estava de braços cruzados com uma roupa simples, blusa de regata preta e um short não muito curto. Em sua cabeça, passava qualquer coisa até ser interrompida por uma mensagem no celular. Pegando o aparelho, abri a caixa de mensagens e vi que era a sua amiga, Giselle. O estranho era que quando pensava nela, o seu coração acelerava e se sentia bem feliz com a companhia dela a todo custo, mas acho que era apenas um sentimento bom de tê-la por perto, só acho.
─ "Ei S/a! Está ocupada?"
─ "Oii Gii! Não estou não, tô aqui de bobeira na cama"
─ "KKKKKKKKKKK ótimo. Quer sair pra tomar um sorvete? Tô entediada"
─ "Só vamos, não aguento mais ficar aqui trancada dentro de casa!"
─ "Tá bom então! Te pego às 14:00!"
─ "Okay, anotado!"
Assim, Giselle reagiu à mensagem com um coração, dando sinal de visto. S/n pulou no sofá comemorando, finalmente ia sair de casa fazer alguma coisa, além de dormir e ver televisão. Então, sem enrolação, foi direto para o banheiro levando o celular consigo, para escutar música enquanto se lavava e escovava os dentes.
Depois do banho gelado, a mulher foi em direção ao quarto para se arrumar. Ela pegou uma roupa fresca e a vestiu, pois o clima estava bem quente e não queria suar durante o passeio. Fez uma maquiagem leve em seu rosto, passando um delineado e um gloss, nada muito chamativo. Colocou o cheiro do perfume em seu pescoço e esperou na sala, com o celular aberto para quando Giselle avisasse a sua chegada. Logo chegou a mensagem com uma buzina de um carro lá fora.
─ "Cheguei!" ─ avisou a mulher pelo telefone.
Pulando ansiosa, abriu rapidamente a porta de casa, observou o grande carro e a morena lá dentro. Seu rosto não era muito visível por conta do boné, mas mesmo assim S/n se aproximou e entrou no veículo, abraçando Giselle.
─ "Gii! Que saudades de você mulher!" ─ dizia sorrindo animada, sem querer desgrudar do abraço.
─ "Também tô com saudades! Faz tempo que não nos víamos!" ─ falou no mesmo tom, com a sua mão subindo e descendo pelas costas de S/n, mas logo se separando ─ "Hm.. Tá cheirosa hein!"
─ "Claro que estou, eu não iria fedendo né?" ─ ela ria, colocando o cinto de segurança enquanto Giselle observava, com um olhar especial, parecia ter um sorriso radiante e bobo no rosto.
─ "Óbvio que não, você não é dessas!" ─ respondeu, assim dando a partida no carro, ligando um som aleatório quando iam para a sorveteria mais próxima.
Chegando no destino, ambas saíram do carro e entraram no lugar não muito grande, assim foram até a vitrine com os sabores expostos. Enquanto S/n escolhia um dos sorvetes para comer, ela percebia que Giselle permanecia inquieta, a tratando com muito carinho do que o normal. Sabia que era o jeito dela de demonstrar amor, mas estava tão grudada...
─ "Já escolheu?" ─ perguntou a morena, quebrando o silêncio enquanto pegava uma casquinha e uma colher, colocando algumas bolas do sorvete.
─ "Ah.. Já! Sim, já escolhi!" ─ respondeu, indo em um armário e pegando de lá uma casquinha pequena, se aproximou da vitrine e começou a colocar as bolas do sabor que queria.
Após elas se sentaram em uma mesa, ali conversaram sobre várias coisas aleatórias, como se conheceram, outros passeios que tiveram juntas, também o dia que o suco que Giselle tomava saiu pelo nariz, momentos que sofreram juntas, e enfim.. Mas a conversa foi parando aos poucos, a morena retirou o boné, revelando o seu cabelo moreno e o deixando em seu colo, a sua feição ficou um pouco mais séria, deixando S/n preocupada.
─ "Gi? O que foi? Você ficou tão tristonha de repente.." ─ segurou a mão da mulher, a acariciando.
─ "Eh.. É que.. Ai.. Eu tenho algo guardado em minha garganta que.. Simplesmente não consigo falar por medo.." ─ ria Giselle, nervosa, desviando o contato visual, o seu coração estava acelerado e era um dos motivos de deixar S/n com medo.
─ "Aconteceu alguma tragédia? Não seremos mais amigas?" ─ ela pensou no pior, já com expressão de tristeza no rosto.
─ "Que? Não! Longe disso! Deus me livre!" ─ negou com a cabeça, como se S/n tivesse falado o maior absurdo do mundo ─ "É outra coisa.. Só que.. Espero que não nos afete de jeito ruim.."
─ "Ah.. Que bom, mas.. Pode falar, estou ouvindo! Seja o que for pode dizer!" ─ encorajou, olhando para a mulher com expressão preocupada.
Giselle respirou fundo, agora juntando as duas mãos com as de S/n, acariciando e finalmente olhando em seus olhos, deixando tudo sair, mesmo com hesitação.
─ "S/n, eu estou apaixonada por você. Desde que nos conhecemos, eu não consigo tirar você da minha cabeça faz anos. Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci, e eu não posso mais esconder meus sentimentos" ─ declarou, com os olhos cheios de emoção.
S/n se encontrou surpresa com a confissão, seu coração deu um aperto, um aperto bom? Ela sempre sentiu a mesma conexão, se sentiu aliviada e sorriu abaixando a cabeça, deixando Giselle confusa com a ação.
─ "Que susto mulher! Pensei que era outra coisa!" ─ ela levantou a cabeça, ainda rindo, enquanto a outra morena ria fraco, ainda não entendendo a situação ─ "Eu pensei que era a única a sentir isso.. Mas.. Descobri que é recíproco.." ─ S/n, com um sorriso largo no rosto, olhou para Giselle com uma felicidade estampada do rosto.
─ "Então você..?"
─ "Sim, eu também gosto de você, Gigi." ─ continuou, sentindo um nó em sua garganta, mas se sentiu bem ao revelar o que estava guardado a sete chaves.
Isso fez com que ambas se olhassem com caras e olhares apaixonados, Giselle não conteve as lágrimas e elas desabaram, deixando nítida a alegria, e então S/n riu novamente, limpando o seu rosto.
─ "Nunca pensei que você, S/n, ia gostar de mim.." ─ disse com voz trêmula, ainda desacreditada, vendo sua cabeça sendo levantada, e sem nem piscar direito, foi atacada por um selinho demorado, fazendo Giselle sentir o gloss nos lábios de S/n ─ "Ai.. Fiquei com vergonha agora!"
─ "E então, quer namorar comigo?"
─ "Ei! Se acalma também! Nem deu tempo de eu respirar!"
─ "Me desculpe Gigi, você sabe que eu não gosto de enrolação, não é?" ─ piscou S/n para Giselle, fazendo uma cara de sapeca, fazendo as duas caírem na risada, mas ainda precisava de respostas ─ "E aí, quer ou não?" ─ perguntou, já meio impaciente.
─ "Você ainda pergunta? É claro que sim!!" ─ respondeu animada, segurando as mãos de S/n que estavam em seu rosto, até que por movimento rápido foi atacada por outro selinho demorado, mas logo se desfazendo ─ "Pelo jeito vou ter que me acostumar com isso, não é?" ─ e em resposta, recebeu um aceno "sim" vindo de S/n ─ "Hmm, tá bom então!" ─ elas riram e então trocaram mais selinhos e selinhos.
Finalmente, elas se abraçaram com ternura, sabendo que essa tarde de sorvete mudaria suas vidas para sempre. E dali em diante, elas descobririam juntas o que o futuro reservava para o amor que cresceu entre elas. E com certeza, marcariam mais dias de sorvetes como esse.
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ambientalmercantil · 2 months ago
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capstao · 7 months ago
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Maxwell tinha muitos arrependimentos | pov
mas ensinar Jocelyn a subir uma árvore não estava no topo deles
Trinta anos é tempo suficiente pra você se acostumar com algo, mas isso não significa que ainda não incomode. Principalmente quando esse algo causou diversos impedimentos pela sua vida.
Não me leve à mal. A gagueira não é o problema em si. Já dizia Sartre: o problema são os outros. Ou alguma coisa assim. E Kid Abelha reforçou que "os outros são os outros". Então se os outros não importam, por que eles ainda são um problema? Porque, infelizmente, nossa vida ainda é pautada nas opiniões dos Outros.
E Maxwell se preocupava muito com o que os Outros pensavam dele.
Ele tinha 5 anos quando descobriu que viraria irmão mais velho e era óbvio que ficaria feliz com aquela notícia. Todo mundo algum dia já quis um irmãozinho e Max estava realizando esse desejo. Com o ultrassom da mãe que mostrava o ovo de uma lombriga (afinal nem um feto aquilo era ainda), rodou a escola mostrando pra todos os amigos que ele ia virar... irmã mais velha. De qualquer forma, já tinha em mente tudo o que ia ensinar para aquela criança. Como colocar pilha no controle remoto, como fazer uma cabana com cadeiras e lençóis, como fazer trança no cabelo. Max tinha gama de habilidades pra passar adiante.
A sua favorita era subir nas coisas. Adorava altura e tudo o que Max gostava de fazer, precisava compartilhar com a irmã. Eles eram uma equipe, afinal.
Era comum que fosse ele subindo nas árvores, fazia com frequência na goiabeira que a família tinha porque vendiam as frutas pra conseguir uma renda extra. Só que, tipo assim, ele aprendeu a subir em árvores com 7 anos. Jocelyn tinha 5 quando começou a insistir que queria aprender.
Mesmo contra a vontade dos pais, Max decidiu ensinar. O que poderia dar de errado? A goiabeira não era tão alta e ainda tinha um cercadinho de cimento que diminuía ainda mais a distância até o chão.
E pensando positivo: teria mais um par de mãos pra ajudar a catar goiaba, o que diminuiria o tempo que Max levaria e sobraria pra fazer outras coisas como... comer mais goiaba. O cara já era um visionário com 7 anos. Empreendedor. Puta mindset!
O problema era o mindset de Jocelyn. Ca-ralho, que dificuldade lidar com ela. Era uma simples tarde fresca e Jocelyn só precisava de três ou quatro passos pra conseguir subir.
Achar um galho firme > usar o impulso dos pés e a força das costas pra abraçar o galho > uma dica bônus seria contrair a barriga > e então usar toda a força do seu corpo e pernas pra subir no galho. O resto era repetição.
O quinto passo que foi inesperado: agressão. O empurrão quando decidiu ajudar no impulso foi tolerável. O tapa quando segurou a mais nova que estava prestes a cair tirou a paciência. Quando ela pegou o jeito e conseguiu chegar em uma parte segura da árvore foi quando Max assumiu que seria uma boa ideia subir atrás dela. A maioria dos galhos eram grossos e firmes o suficiente pra aguentar os dois, então conseguiram subir bastante.
A sacola de frutas estava cheia, e poderia estar mais se não tivessem comido quase uma refeição inteira só de goiaba.
_ Mm! Nunca achei a outra metade do bicho da goiaba. Eu acho que é mito. - sorriu pra irmã contando a piada que sempre escutou e que aprendeu a reproduzir toda vez.
Talvez Jocelyn tenta gostado daquela piada, porque foi automático demais ela tentar subir mais um pouco pra fugir daquilo. Eles já estavam bem altos e Max sabia que os galhos ficavam menos firmes.
_ Ei, oh! Não! Desce! Você vai cair. - precisou lutar contra alguns chutes pra tentar impedir que a mais nova subisse mais, mas perdeu. O chute que veio no nariz o atordoou por tempo suficiente pra Jocelyn chutar outra vez e o fazer cair da árvore. De cabeça. Direto no cercadinho de cimento.
Sete dias de internação. Para uma família que vivia de venda de frutas, os custos foram bem altos e algumas das consequências que vieram depois ainda não se resolveram. Como a gagueira dada pelo trauma.
Não foi a gagueira quem fechou portas, obviamente. Foram os Outros. E consequentemente Max. A dificuldade de se comunicar, as inseguranças relacionadas à isso, atrapalharam e muito diversos aspectos sociais. Foi só quando completou 18 anos que descobriu que era um homem trans e finalmente conseguiu começar a se impor. Era difícil. Muito difícil. Perdeu muitas oportunidades de emprego porque sua comunicação seria prejudicial ou foi colocado em cargos mais simplórios e menos notáveis pra não precisar usar muito de sua voz. Mas agora tinha voz, e ela ainda era remixada, prolongando o quanto as pessoas o escutariam.
Durante a residência percebeu que a gagueira poderia sim ser um empecilho e por isso decidiu iniciar um acompanhamento com uma fono e... alguma coisa se perdeu nesse caminho. Tudo começou a ficar monótono demais, chato demais, estranho demais. Sem graça.
Gaguejar fazia parte de quem Max era.
Não poderia haver uma linha temporal em que ele não gaguejasse.
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kcrev · 2 years ago
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🌹 // nate & june (a flor mencionada na inter rs)
🌹 to give my muse flowers
Após um longo dia de trabalho, June estava satisfeita em passar sua noite em casa, sozinha, assistindo ao novo episódio de Masterchef da semana. Não era sempre que aceitava grandes encomendas para eventos, uma vez que a carga de trabalho diário na Lemon já era grande o suficiente para mantê-la ocupada o dia todo. Entretanto, tinha certa dificuldade em dizer não para seus amigos e, assim, acabou com a tarefa de fazer todos os doces para o aniversário da filha de uma amiga sua da época da escola, Allysa. Estava exausta. Depois de subir para seu apartamento, colocou o pijama mais antigo que encontrou e foi direto para o sofá da sala, enrolada em um de seus cobertores favoritos.
Não esperava visitas naquela noite, então, ao escutar a campainha, assustou-se. Olhou rapidamente para o celular, verificando se tinha alguma mensagem perdida ali. Não havia nada. E somente conseguia pensar em uma pessoa que apareceria em sua casa sem avisar, por isso se levantou em um pulo, sem ligar para o que vestia ou para o estado de seu cabelo, preso no topo da cabeça. “O que você…?” calou-se ao baixar o olhar para as mãos dele e ver um buquê de flores, colorido e repleto de girassóis, suas flores favoritas. Um sorriso de orelha a orelha surgiu nos lábios de June, que deu um passo para trás, indicando para que ele entrasse. “Eu…” começou, sem saber como reagir. Aquele era um dos buquês mais lindos que já tinha visto na vida e definitivamente o melhor que já ganhara. Pegou das mãos do amigo, segurando-o forte como se precisasse protegê-lo a todo custo. Um frio na barriga esquisito se apoderou de seu corpo, nada que já tivesse sentido antes. Quando mencionou as flores, dias antes, não esperava que Nate fosse seguir o conselho com ela. Porém, lá estava ele. E, além de tudo, o amigo havia lembrado quais eram suas flores preferidas. “Você sabe que não precisava, né? Mas obrigada, eu amei.” pôs as flores em cima da mesa da sala antes de jogar os braços ao redor de Nate, abraçando-o. A sensação estranha em sua barriga parecia crescer e June tentava evitar pensar no que ela significava. Fechou os olhos por alguns instantes, aproveitando o calor do abraço do amigo.
Afastou-se e pegou as flores da mesa, atravessando o balcão que dividia a sala e a cozinha. Pegou um vaso que tinha guardado e, ao retirar as flores da embalagem para colocá-las no vaso, a etiqueta escrita Lily&Orchid’s lhe chamou atenção. Engoliu em seco, mordendo o lábio inferior em discordância ao perceber o que aquilo significava: Nate tinha procurado ela. Não sabia exatamente por que, mas não gostava de Michaela, a dona da tal floricultura. Ela e Nate já tinham se envolvido no passado e June sabia que a morena não era boa para ele. Não que tivesse feito algo específico para o amigo, June apenas sabia. Passou alguns instantes com o olhar fixo na etiqueta, pensando no que aquilo significava. Será que haviam voltado a se falar? Não era possível. Nate não faria aquilo com ela, faria? Por mais que não estivessem namorando de verdade, para o restante da cidade eles estavam. Respirou fundo, obrigando-se a desviar aqueles pensamentos de sua mente. Organizou as flores no vaso, sentindo o frio na barriga ainda mais intenso, e se virou para o amigo outra vez. “Elas são lindas, eu amei mesmo.” sorriu, tentando não demonstrar seu descontentamento com a floricultura escolhida por ele. Afinal de contas, Nate poderia até ter procurado Michaela, mas as flores eram para ela, June. “Pela primeira vez na vida, eu não sei o que dizer, acredita?” riu. “Obrigada, Nate. Você é o melhor.”
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tarronvaughn · 10 months ago
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O Basgiath War College dá as boas-vindas a TARRON VAUGHN, um TERCEIRO ANO que mostrou-se disposto a desafiar o parapeito para incorporar o Riders Quadrant. Vindo da província de CALLDYR, ele possui 28 anos, e foi recrutado para a TERCEIRA ASA, encontrando-se atualmente na SEÇÃO CAUDA e fazendo parte do 2º ESQUADRÃO. Esperamos que algum dragão reconheça que é OBSTINADO e INVEJOSO, ou esse cavaleiro estará morto.
HABILIDADES NOTÓRIAS
Tarron é conhecido por sua incrível precisão, uma habilidade que ultrapassa os limites do comum. Seu olhar afiado e instintos aguçados o capacitam a traçar trajetórias impecáveis para atingir seus objetivos com uma exatidão admirável. Além disso, sua perspicácia estratégica é notável. Vaughn possui uma capacidade ímpar de antecipar os movimentos dos oponentes, combinando essa previsão com sua agilidade e velocidade para manter uma distância favorável nos embates, tornando-se assim um adversário formidável e incisivo nos confrontos. Essa combinação de precisão e sagacidade estratégica o transforma em um perito na arte do combate à distância, onde sua astúcia é sua maior vantagem.
ARMA DE PREFERÊNCIA
Por não ser particularmente hábil em combates corpo a corpo, Tarron encontra sua destreza nos embates à distância. Sua preferência por arcos e flechas, aliada à maestria nos bastões de esgrima, reflete sua estratégia de manter uma margem de segurança. Consciente de suas limitações no confronto direto, ele opta por táticas que permitem manter a distância entre ele e seus oponentes. Os movimentos fluidos e precisos com os bastões, somados à precisão letal de seu arco, representam a manifestação de sua habilidade em explorar a vantagem do alcance, um reflexo da sagacidade tática de um guerreiro que prefere dominar a batalha mantendo-se fora do alcance dos golpes mais perigosos.
DRAGÃO
Zeinder é um dragão vermelho com Rabo de Espada que se vinculou à Tarron após o cadete repetir o primeiro ano, o que foi preciso após terminar seu primeiro ano verdadeiro sem se vincular a um dragão. A persistência do jovem Vaughn foi o que mais chamou a atenção do dragão e o vínculo entre os dois foi uma aliança de ganância e determinação. O dragão rubro compartilha traços similares à personalidade do cadete: a ambição incandescente que queima em seu âmago, a obstinação e até mesmo seu desejo por grandeza é igualmente voraz. Desde o primeiro encontro, uma chama mútua os uniu. A obsessão de Vaughn por alcançar grandeza a qualquer custo ressoa profundamente com o dragão. É como se suas ambições se entrelaçassem, alimentando-se mutuamente para alcançarem voos ainda mais altos.
SINETE
O sinete de Tarron, a qual ele se refere como Aura de Proteção, revela-se como uma salvaguarda vital nos momentos mais críticos, hostis e precisos. Quando envolvido pela luminosidade rubra da aura, Tarron experimenta uma sensação reconfortante e, ao mesmo tempo, fortalecedora. Em batalha, essa energia protetora envolve-o como um manto invisível, agindo como um escudo impenetrável contra os embates mais perigosos. Tarron aprendeu a utilizar essa aura estrategicamente, ativando-a nos momentos cruciais, oferecendo-lhe não apenas defesa, mas também confiança para se arriscar mais nos confrontos, sabendo que tem essa proteção adicional a seu favor.
ORIGEM E ESCOLHA DO QUADRANTE DOS CAVALEIROS
— Tarron, o filho único do Lorde Vaughn e sua esposa, foi inicialmente o depositário das esperanças e sonhos de seu pai — embora jamais correspondesse aos desejos do homem — até a chegada de Anika. A vinda da garota após a rebelião abalou profundamente a dinâmica familiar. Tarron enfrentou dificuldades para se adaptar à presença dela, enquanto sua mãe a renegou desde o início, mantendo a si e ao filho longe da garota
— Essa distância entre Tarron e Anika, no entanto, inadvertidamente causou uma separação entre ele e seu pai. A semelhança marcante entre a garota e o Lorde, apesar de não serem parentes biológicos, tornava-a a pupila ideal para ele. Incapaz de alcançar a mesma excelência que Anika, Tarron viu-se consumido pela inveja e um intenso desejo por atenção. A constante comparação com a destreza da garota o deixava frustrado e alimentava uma ânsia voraz por uma conexão mais profunda e reconhecimento similar de seu pai.
— A mágoa da mãe de Tarron em relação ao marido pela troca de atenção entre o filho e Anika era um sentimento profundo e latente. Observando a preferência crescente e óbvia do Lorde Vaughn pela garota, a mulher sentia-se abandonada e ferida pela disparidade no tratamento dado às crianças. Em uma tentativa de compensar essa falta de atenção do marido para com Tarron, ela adotou uma postura de superproteção, mimando-o excessivamente e sempre concordando com suas vontades. Para preencher o vazio emocional que se formava entre pai e filho, ela procurava suprir todas as carências do filho, sempre dizendo o que ele queria ouvir e oferecendo-lhe tudo o que desejava, criando assim um ambiente onde Tarron se sentia constantemente validado, mas, ao mesmo tempo, incapaz de enfrentar desafios ou lidar com a adversidade.
— O Quadrante de Cavaleiros foi uma escolha motivada por uma mistura de inveja e ambição de Tarron em relação e comparação direta com Anika. Desde jovem, ele absorvera as palavras do pai, que enalteciam a garota como a futura fonte de orgulho da família em Basgiath. Movido pela persistente rivalidade e pelo desejo incessante de superá-la, Tarron viu no Quadrante uma oportunidade de provar seu valor e reivindicar a atenção e o reconhecimento que tanto almejava do Lorde Vaughn, desejando ser ele próprio o motivo do orgulho paterno.
EXTRA
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apoloflexoembalagens · 9 months ago
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misiavacciasta · 11 months ago
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𝙇𝙊𝘼𝘿𝙄𝙉𝙂 𝙄𝙉𝙁𝙊𝙍𝙈𝘼𝙏𝙄𝙊𝙉 [ … ] 𝗙𝗜𝗟𝗘𝗗 𝗨𝗡𝗗𝗘𝗥: parece que a população aumentou com a presença de ARTEMÍSIA VACCIASTA. direto das entranhas cibernéticas de requiem city, ela é parecida com um HUMANO e possui 26 ANOS, mas é mais conhecida por DESENVOLVEDORA DE ARMAMENTO na TechnoSynersy Incorporated. vale ressaltar que ela se ACEITA a participar dos desafios, fazendo parte da NEON DISTRICT e correm boatos de que pertence a QUANTUM ASSEMBLY, algo esperado considerando a reputação marcada por ser GANANCIOSA, embora também seja CUIDADOSA. a cidade lhe deseja boa sorte e espera que sua vida seja um sucesso, ou não! 
A família Vacciasta era poderosa.
Diz-se que descende dos primeiros Arquitetos. Diz-se que imaginaram, planejaram e investiram na construção de uma cidade que representaria o início de um mundo equitativo para todos os moradores. Diz-se que eram pessoas bondosas, justas e acolhedoras. No passado, os Vacciasta eram lendas, deuses, seres benevolentes, que faziam o melhor a qualquer custo — ao menos, é isso que os membros atuais da família acreditam. Também creem que a bondade os levou para a perdição, por isso estão fadados a viver em Neon District. As histórias que explicam porque a família foi despejada de Olympus Heights são múltiplas, mas a conclusão é sempre a mesma: pessoas da zona um se juntaram para destruir a reputação dos Vacciasta e, assim, bani-los da glória.
 O fato é que ninguém sabe se as histórias são verdadeiras, mas, mesmo com tanta incerteza, Artemísia cresceu acreditando que estava destinada à grandeza, à viver em Olympus Heights, à desfrutar de todos os luxos que a cidade pode oferecer custe o que custar. Na mesma proporção, também escutou que precisava manchar a reputação de todos aqueles que não auxiliaram os Vacciasta, ou seja, todas as famílias que ainda permanecem na Zona 1 desde o ocorrido. 
Para conquistar ambos objetivos, Artemísia, após ser contratada na TechnoSynersy Incorporated, aliou-se a Quantum Assembly sob a justificativa de que desejava expor todos os crimes dos ricaços da Olympus Heights. Por outro lado, também mantém contato com os corruptos da seita em uma tentativa de alavancar socialmente. Atualmente, ela e outros membros da família procuram ganhar a confiança de membros das facções rebeldes, principalmente da Insurrection e da Nexus Ascendance, para convencê-los a atacar diretamente algumas famílias-chaves da Olympus Heights. 
Diariamente, Artemísia enfrenta uma dualidade que, aos poucos, a deixa cada vez mais indecisa, insegura e insana: como deseja participar da Olympus Heights e compactuar com uma divisão tão extremista acreditando que os Vacciasta eram pessoas boas no início de tudo? Como não desejar entrar na Olympus Heights, sendo que o local é, por direito, seu? Como dormir à noite sabendo que entrou na Quantum Assembly pelos motivos incorretos? Como trabalhar na Eternal Horizon reconhecendo que, no fim do dia, seus inimigos sairão vencedores? As dúvidas tiram seu sono e paz.
Se antes era uma pessoa decidida, agora sente que está presa em um furacão.
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