#corrida pela destruição ambiental
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neslihvns · 5 days ago
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* aqui se encontram algumas curiosidades e pontos importantes de neslihan para melhor compreensão do seu todo !
além  da  causa  animal  e  feminista  ,  advoca  por  questões  de  raça  ,  gênero  e  sexualidade,  neurodivergência  ,  refugiados  e  meio-ambiente  !
por  mais  que  deseje  que  o  dia  tenha  72  horas  para  conseguir  realizar  tudo  o  que  precisa  ,  ainda  não  descobriu  o  segredo  para  o  tempo  ,  e  por  isso  é  extremamente  meticulosa  com  horários  e  compromissos  ! 
é  vegetariana  desde  tenros  seis  anos,  quando presenciou   cozinheiros  abaterem  inúmeros  animais  inofensivos  em  preparação  para  uma das muitas suntuosas festas que o pai promovia . desde  então  não  ingeriu  sequer  uma  lasanha que não fosse de vegetais . seu  objetivo  é  se  tornar  vegana  em  algum  momento  da  vida ,  mas  é  uma  ávida  consumidora  de tiramisu !
voluntária  na ong  animal de khadel  ,  já  adotou  após  o  resgate  ,  3  cachorros  ,  2  gatos  e  4  cavalos  de  corrida  que  mantém  muito  bem  acomodados  na  enorme  propriedade  herdada  da  mãe  ! 
da  herança  ,  manteve  em  seu  nome  somente  o  lar  da  infância  materna  ,  intocado  pelo  amargor  paterno  ,  o  restante  dividiu  em  doações  para  causas  necessitadas  e  sustenta-se  com  a  própria  profissão  !  
recentemente  foi  contratada  como  consultora  de  compliance  para a  prefeitura  de  khadel  ! 
apesar  da  paixão  correr  em  seu  sangue  por  tudo  o  que  faz  ,  a  mera  menção  de  laços  afetivos  para  além  dos  de  amizade ,  e  os  estritamente  físicos  ,  é  capaz  de  causar  intensa  reação  alérgica . metaforicamente  ,  claro . literalmente…  é  capaz  de  agressão  física  !
não significa no entanto que tem frieza em suas veias , não . consegue ser extremamente calorosa quando... estimulada !
o  diagnóstico  de  tpb  não  é  um  de  fácil  aceitação  e  ainda  que  tenha  recebido  tratamento  formal  antes  de  ingressar  na  faculdade  ,  é  relapsa  e  permite  que  pressões  do  passado  ,  e  presente  ,  a  consumam . é  mais  comum  vê-la  agindo  de  forma  impulsiva  do  que  não  ,  ainda  mais  quando  interligada  aos  seus  ideais  ,  e  em  constante  estado  de  auto  destruição  ! 
 lealdade  é  algo  que  construiu  ao  longo  dos  anos  como  um  traço  da  personalidade  além  dos  seus  moldes  ,  e  quando  afeiçoa-se  ,  o  improvável  é  o  limite  ! 
progressista  em  sua  visão  de  mundo  e  senso  social  ,  em  contrapartida  ,  é  incrivelmente  inflexível  após  tomar  decisões  acerca  do  caráter  alheio. dificilmente  sua  opinião  é  afetada  e  acha  que  suas  convicções  estão  um  pouco  acima  do  que  as  de  qualquer  outra  pessoa  !
rancor  é  um  sentimento  estranho  ,  postula  a  maioria  de  suas  reações  com  certa  efemeridade . procura  guardar  o  pior  de  si  aos  seus  oponentes  profissionais  e  aos  que  verdadeiramente  merecem  a  totalidade  do  seu  lado  negativo . volátil  ,  não  é  difícil  vê-la  esbravejando  com  alguém  próximo  de  si  para  dali  duas  horas  estar  se  desmanchando  em  risos  com  o  mesmo  !
o  desejo  pela  independência  emocional  foi  tão  grande  ,  que  hoje  ,  fecha-se  para  a  maioria  dos  sentimentos  além  da  superfície . mas  apesar  de  tal  máscara  ,  a  parte  de  si  que  ainda  necessita  de  constantes  afirmações  e  validações  é  a  sua  parte  que  mais  detesta  ,  mais  do  que  todas  as  outras  juntas  ! 
seu  passado  com  um  transtorno  alimentar ,  ao  contrário  do  tpb  ,  a  faz  muito  disciplinada  em  relação  à  alimentação  ,  mas  uma  porção  de  lokum  e  dois  ,  ou  dez  ,  pedaços  de  baklava  são  a  sua  ruína . o  paladar  doce  é  ao  mesmo  tempo  uma  benção  e  uma  maldição  ! 
consequência dos problemas com a imagem corporal , é assídua em seus treinos de tênis , o esporte uma excelente maneira de consumir toda a energia agressiva e caótica sobressalente de seu corpo e uma forma de manter o equilíbrio entre o físico e mental !
também  resquício  da  infância  e  adolescência  ,  traz  o  amor  pelo  hipismo , e cavalos , incorporado  no  seu  dia  a  dia  ! 
possui uma extensa coleção de miniaturas de cavalos nos mais diversos materiais , desde cristal à ouro e mármore . são presentes de amigos , de sua mãe , souvenirs de suas viagens e recordações de pessoas do mundo inteiro com quem se conectou por meio do ativismo !
acredita  no  espiritual  mais  do  que  no  divino  ,  cética  quanto  a  esse  ,  em  vidas  após  a  morte  e  energias  ! 
o assunto maldição é um tanto sensível . não se apega à noção de que uma cidade tenha sido amaldiçoada a desamar , uma vez que a concepção de amor é tão cômica quanto a existência de magia . a justificativa de tamanha miséria em relações românticas , para si , é simples : a natureza humana é intrinsecamente cruel , não amar é a tarefa mais fácil que alguém pode exercer !
 tem  um  dedo  verde  para  a  maioria  das  plantas  ,  legumes  e  vegetais  e  é  a  responsável  por  cultivar  a  impressionante  horta  e  jardins  espalhados  pelos  afastados  acres  onde  sua  residência  se  localiza  ! 
a tatuagem que leva logo abaixo da nuca foi realizada em uma noite particularmente difícil , após o abuso de substâncias lícitas e uma difícil discursão que trouxe à tona antigas , mas recorrentes , feridas quanto à sua relação com a mãe . a borboleta com asas translúcidas e peroladas , uma verdadeira obra de arte , que adorna sua dorsal é homenagem à münevven . de beleza etérea , a recordou da mais velha , assim como a fragilidade resiliente , análoga à mesma . é símbolo também de liberdade , para recordá-la de que agora a mulher está eternamente livre !
@khdpontos
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castelobruxopiloto · 3 months ago
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Temática Central: Magia, Natureza e Humanidade
A ideia seria que os contos em "Brumas e Sortilégios" refletissem o delicado equilíbrio entre magia, natureza e humanidade. Castelobruxo pode ser apresentado não apenas como um lugar de aprendizado mágico, mas como um símbolo de harmonia (ou conflito) entre o ser humano e o mundo ao seu redor. Cada conto pode abordar temas profundos que espelham problemas do nosso mundo real, mas com uma roupagem fantástica e encantadora.
Pilares Temáticos:
Crimes Ambientais e Natureza em Risco
Castelobruxo, situada em meio à Amazônia mágica, pode estar enfrentando ameaças que espelham a destruição da floresta real: desmatamento, exploração de recursos, e mudanças climáticas. Os contos podem narrar a luta dos personagens para proteger plantas e criaturas mágicas que representam a própria essência da natureza.
Isso pode ser espelhado em histórias que abordam o impacto da exploração humana nos recursos mágicos, refletindo temas como a preservação ambiental e o respeito à Terra.
Folclore e Cultura Latino-Americana
Incorporar mitos e lendas do folclore latino, como a Yara, o Curupira e o Saci, mas reinventados com toques mágicos de Castelobruxo, cria uma conexão forte com a cultura local. Esses seres podem ser centrais nas histórias, apresentando-se como protetores ou entidades que desafiam os personagens a agir de maneira consciente.
Além disso, rituais e práticas de diferentes povos indígenas e afro-latinos podem inspirar a magia usada em Castelobruxo, criando uma forte conexão espiritual e cultural.
Espiritualidade e Conexão Profunda
A magia em Castelobruxo pode ser muito mais do que feitiços – ela pode estar profundamente enraizada em crenças espirituais e em uma conexão íntima com a natureza e o universo. Cada conto pode explorar como os personagens encontram o equilíbrio espiritual dentro desse mundo mágico.
Aqui, pode-se refletir sobre temas como fé, autoconhecimento e transcendência, explorando a relação entre os seres humanos e o cosmos por meio da magia.
Vivência e Questões Sociais
Assim como no nosso mundo, os personagens em Castelobruxo podem enfrentar questões sociais como desigualdade, preconceito e disputas territoriais. Pode-se abordar essas vivências por meio da diversidade dos personagens, mostrando como diferentes povos e classes dentro desse universo mágico lidam com questões como justiça, poder e pertencimento.
O tema da responsabilidade mágica pode surgir como uma metáfora para a responsabilidade social e ética no mundo real, especialmente em relação ao uso e abuso de poder.
Metáforas e Reflexão Social
Cada história pode usar a fantasia para representar problemas sociais reais, mas com camadas mágicas que trazem reflexão sem perder a imersão. Por exemplo, a destruição de um habitat mágico por mineração ilegal de recursos mágicos pode refletir a mineração real na Amazônia, ou as disputas por feitiços poderosos podem espelhar a corrida por controle econômico e político no mundo real.
Possíveis Tópicos para Explorar nos Contos:
A resistência de povos mágicos à exploração e destruição de seus lares naturais.
Protagonistas que lutam pela preservação das florestas mágicas, usando feitiços que estão à beira do esquecimento.
Conflitos de poder entre diferentes facções mágicas, espelhando tensões sociais e culturais.
Descobertas espirituais e mágicas, onde personagens se conectam com o mundo de uma maneira mais profunda, espelhando uma jornada interior e espiritual.
Personagens marginalizados que encontram na magia um meio de empoderamento ou redenção.
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ambientalmercantil · 10 months ago
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demoura · 10 months ago
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DIA 9 DE MARÇO DE 2024: NA GULBENKIAN NOTÁVEL OPERA CINEMA .!LA FORZA DEL DESTINO DO MET NUMA SOMBRIA ENCENAÇÃO DE TRELINSKY DOMINADA PELA VOZ DE LISE DAVIDSEN . CULMINOU COM CEIA NO GAMBRINUS : só frequento as transmissões HD da Gulbenkian para Wagner e outros casos excepcionais . Para mim e para a Zaza. streamings de ópera eram em casa . Mas ontem era Lise Davidsen . A soprano norueguesa é com Asmik Grigorian uma das minhas “paixões líricas “ e merecia o sacrifício de enfrentar um ambiente que detesto . A sessão estava esgotada mas tive a sorte de a minha colega e amiga Professora Luísa Figueira me oferecer um bilhete ! Se La Forza del Destino de Verdi tem música muito bela o enredo é de romance de cordel uma “história de Correio da Manhã” difícil de encenar . Mas o polaco Marius Trelinski venceu o desafio .A relação de sucesso entre Trelinski e o Met começou em 2015 com a dupla do “Castelo da Barba Azul” de Bartok e a “Iolanta”. de Tchaikovsky e no ano seguinte , com o “Tristan und Isolde” de Wagner. O êxito da sua abordagem reside no carácter cinematográfico das suas produções .
A encenação de Trelinski foi. meticulosamente concebida, como um filme serie negra . Na abertura da ópera estamos num hotel banhado a ouro na festa de aniversário de Leonora filha do Marquês de Calatrava onde pode ver-se a elite da sociedade e as forças militares seguidoras de Calatrava uma figura “Hitler-like” . Depois da morte acidental de Calatrava todos os personagens ficam escravos da situação.É uma história épica que se desenrola ao longo de cerca de 20 anos.O cenário está em movimento quase permanente, como uma espécie de metáfora para a corrida louca do destino e dos acontecimentos que não se podem parar. Leonora, atormentada pela culpa, foge, sofre um acidente de carro e busca redenção num mosteiro , onde experimenta uma visão religiosa e flagelação; a guerra eclodiu e está em toda parte - nos vídeos de Bartek Macias; confusão, morte e destruição assumem o palco antes de cada acto. Arame farpado, um hospital sujo, uma série deprimente de tendas e túmulos de soldados , eventualmente, destruição total, quase distópica para o último acto , que acontece no meio de uma população de sem-abrigos numa estação de metro bombardeada. Goste-se ou não, é muito eficaz. Lise Davidsen dmominou completamente como Leonora esta produção de La forza del destino de Verdi na Metropolitan Opera.!Os pontos altos do canto da norueguesa nesta estreia no papel foram - no Ato II 'Madre, pietosa Vergine' e no Ato IV 'Pace, pace, mio Dio!' Davidsen esteve totalmente no controle de seu som escuro - mais escuro, do que o habitual para os grandes papéis de soprano Verdi - e a sua voz subiu de profundezas quentes para alturas brilhantes e notas de topo que cravam o ouvinte na cadeira . Mas o instrumento de Davidsen mostrou que também pode demonstrar o refinamento mais requintado nos pianíssimos .No geral, não achei a atuação do tenor Brian Jagde como Álvaro totalmente convincente, embora, ,estivesse no seu melhor no final da opera .Sem dúvida, Igor Golovatenko provou ser o melhor ator cantor , sabendo usar o seu som de barítono russo expressivo e ressonante para moldar o papel vingativo fanático de Carlo.A voz imponente de Howard transmitiu tanto a arrogância do Marquês quanto a desconfiança do Guardião. O baixo Patrick Carfizzi, interpretou com mestria o personagem brusco e sarcástico de Fra Melitone. O elemento mais fraco foi a mezzo-soprano Judit Kutasi na estreia como como Preziosilla.A execução orquestral de Nézet-Séguin, foi tão emocionante quanto as performances vocais. Com um ritmo perfeito, este espetáculo de quatro horas passou veloz . Classificação *****.Seguimos depois para o Gambrinus .Está diferente mas continuam lá a tapeçaria do Rolando .o pão de centeio torrado com manteiga as gambas al agillo e o linguado com alcaparras .Estavam excelentes .
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edsonjnovaes · 3 years ago
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Boizinhos do #ÉTãoTrágico!
Chegou a hora de conhecer melhor os Boizinhos do #ÉTãoTrágico! Nessa corrida pela destruição ambiental, cada um deles representa um projeto de lei que pode ser aprovado a qualquer momento no Congresso. Pressione o presidente da Câmara dos Deputados (@oficialarthurlira) e do Senado (@rodrigopacheco ) para impedir que essas propostas absurdas cruzem a linha de chegada! Existe Guarani em SP É tão…
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youngjustice17 · 5 years ago
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Conto
Então, aqui está mais uma parte, eu vou fazer mais uma leva com mais três contos para finalizar o especial de vez, já que se eu terminasse a história nesse conto aqui as coisas ficariam bem corridas. Espero que gostem :) Beijos <3
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                 Crise em Duas Terras - Parte III (Final)
happy harbor - base da young justice
— Exatamente como aconteceu na minha dimensão, uma invasão. — Jhony explicou enquanto os dados mundiais sobre os tubos de explosão e os ataques de parademônios chegavam um seguido do outro. Kate olhava perplexa e pensando em plano de contingência para o momento, já que obviamente aquele não se resolveria facilmente.
— O que vocês fizeram em sua dimensão? — A amazona olhou para o Kent em busca de conselhos úteis para a situação, ele já havia vivido aquilo, talvez soubesse como resolver.
— Nós lutamos, metade da Liga foi para o espaço junto da Tropa dos Lanternas Verdes e os Novos Deuses para atacar Apokolips, porém até antes de eu vir para a sua dimensão as coisas não estavam surtindo muito efeito.
Ela suspirou percebendo que teria de surgir com algo próprio se quisesse resolver aquela situação, ou algo menos que conseguisse ajudar até a Liga resolver a situação como sempre haviam feito com ou sem a Young Justice. A equipe virou-se para um clarim brilhante e dourado que surgiu no ambiente, eles se colocaram em posição de combate imaginando que seriam as forças de Darkseid, porém o vulto se revelou sendo o Senhor Destino.
— Destino? Não deveria estar ajudando a Liga contra os invasores? — Samantha abaixou a clava e perguntou em seguida.
— Sim, mas eu fiz uma descoberta que talvez possa ajudar toda essa situação. — O Lorde da Ordem seguiu para o computador da base e mostrou a eles o sistema solar onde Apokolips se encontrava. — Horas antes da Invasão começar eu senti um desequilíbrio no espaço-tempo, algo muito parecido com quando você veio para nossa dimensão. — Apontou para Jhony. — Eu tratei de averiguar e descobri algo perturbante.
O herói riscou o ar com o dedo indicador e dali surgiram dois planetas idênticos e irradiando fogo ao espaço.
— Espera? Isso é o que estou pensando?
— Sim, senhorita Wayne, existem dois Apokolips agora e um deles veio da dimensão do nosso visitante.
— Como? — Superboy parecia bastante perplexo e sem entender muito toda aquela situação, coisa que acontecia com todos.
— Da mesma forma que você, ele foi mandado para nossa dimensão pela mesma máquina que te trouxe e eu continuo impotente para mandá-los de volta. — Explicou Nabu. — Porém eu possa ter uma solução provisória.
Ele estendeu a mão mostrando a todos alguns pequenos amuletos dourados, parecidos com broches.
— Esse artefatos podem levar indivíduos a outras dimensões e com as passagens recentes entre elas o tecido que as une ficou mais tênue, assim os cinco podem ir para a outra dimensão por vinte e quatro horas e tentar fazer com que as coisas voltem para a ordem natural.
— Cinco? — Jhony perguntou receoso da resposta.
— Te mandar de volta com o auxílio da magia apenas irá danificar mais as coisas, não irei arriscar. — O jovem Kent abaixou o olhar com a decepção estampada na face, Jane pegou na mão dele e lhe mostrou um sorriso de canto.
— Iremos resolver essa confusão e você poderá voltar para a sua família. — Miss Marte garantiu e todos concordaram com um aceno positivo, eles não deixariam o novo amigo na mão.
— Então está decidido, Jhony você precisa ajudar os outros enquanto estivermos fora, a Terra precisa de você mais do que nunca. — Kate disse e ele concordou. — Cada um pegue o seu, temos uma viagem para fazer.
                                                              *
satélite da liga da justiça - dimensão paralela
Mary cruzou os braços sobre o peito e olhou pelo vidro para Terra com olhos baixos, um semblante pensativo tomava conta de si quando olhava para seu planeta. Sem mais guerras, sem parademônios, sem caos. Entretanto uma voz em sua mente a enchia de culpa enquanto dizia como um sussurro: a que preço? O que estaria acontecendo agora na dimensão paralela? Já estavam em caos? Conseguiriam derrotar dois Darkseids?
Essas dúvidas a enchiam de culpa e a faziam se sentir a pior pessoa que já pisou na face da Terra. Maquiavel dizia que o fim justificava os meios, porém ele não dissera em sua obra que os meios eram tão dolorosos. Segurou-se para não chorar, colocou uma mão sobre o rosto e suspirou profundamente, tentou respirar com calma.
Batgirl virou-se quando uma mão tocou seu ombro levemente, os olhos azuis de Will traziam um tom gélido que ela nunca havia conhecido. Ela sabia que o arqueiro era contra o que ela havia feito, mas dentro de todas as pessoas ela havia pensado que o seu amigo de infância fosse o único que pudesse compreender sua escolha. Os dois se encararam por um tempo sem saber o que dizer ou quem deveria quebrar o silêncio.
— Eles já se decidiram? — Perguntava sobre os membros da Liga que discutiam agora sobre o que ela havia feito, além das consequências de seus atos.
— Não. — Foi rápido e ríspido como ele costumava ser, mas também duro e frio como nunca havia sido com ela. — Estão discutindo a minutos, o que você fez pode dizimar toda uma galáxia Mary, o que você estava pensando? Não era você que sempre tentava me lembrar sobre os ideias de um herói? Que brigava comigo quando eu passava da linha com um bandido?
— Você acha que eu não sei o que eu fiz?! — Ela gritou, não conseguia mais conter suas emoções como sempre conseguira. — Eu vou me culpar pelo resto da minha vida por cada vida que eu tirei com o que eu fiz e não preciso de você para me lembrar disso.
Ele olhou para a Wayne e a princípio não emitiu uma palavra, depois deu as costas e seguiu para a porta, parou ali e disse quase como um sussurro.
— Nós teríamos conseguido resolver a situação, você devia ter confiado em nós. — E então saiu dali.
                                                            *
— Essa é a outra dimensão? — Sam perguntou com uma sobrancelha erguida ao mesmo tempo que dava uma bolha olhada no beco onde haviam aparecido.
— O que você esperava? — Neres também observava o ambiente, parecia um pouco enjoado.
— Bom, algo mais… diferente.
— Precisamos ser rápidos, nosso tempo aqui é precioso e temos que resolver a situação. — Kate acessou a internet com o auxílio de seu bracelete confirmando tudo o que Jhony havia dito sobre a invasão no planeta dele e também descobrindo que estavam em Washington como planejado. — A Sala da Justiça fica no mesmo lugar, precisamos ir para lá e pedir ajuda da Liga daqui.
— Isso ainda parece coisa demais para o meu cérebro processar. — Jane comentou enquanto voava e seguia os outros em direção a Sala.
                                                            *
Ela sentou-se na cadeira sem levantar o olhar para os membros da Liga da Justiça que ocupavam os outros assentos. Sentia a visão deles focada nela e o desgosto direcionado a ela pelo que fez, mas precisava ser forte e arcar com as consequências.
— Mary. — Era a voz de seu pai, ela levantou o olhar para ele e agradeceu mentalmente pela face dele estar coberta pela máscara, achava que não conseguiria suportar aquilo se tivesse que olhá-lo no olhos. — Você agiu pelas costas da Liga e de sua própria equipe, mandou todo um planeta bélico para outra dimensão e isso é o mesmo que condená-los ao caos e a destruição, porém duas vezes pior do que aconteceu em nossa dimensão. O que você tem a dizer?
Ela molhou os lábios e precisou de alguns segundos para tentar formular qualquer coisa.
— Eu… — O olhar baixo dela demonstrava medo e confusão, porém levantou a cabeça em último momento, focando em todos ali. — Eu fiz o que achei que era o melhor para salvar o meu planeta e todas as vidas que precisam de ajuda como pessoas como nós, heróis! Eu sei que condenei a outra dimensão, incluindo um grande amigo. — Olhou para Clark naquele momento, teve que se manter forte para não murchar ao olhar sombrio dele. — Sou ciente dos meus atos e estou pronta para aceitar o que quer que seja decidido em minha relação.
Quando terminou sua fala a porta da sala de reuniões se abriu quase que como uma cena dramática. Will estava ali e atrás dele mais cinco pessoas.
— Então essa é a garota que bagunçou com a nossa dimensão. — A que tinha asas falou primeiro. — Querida, nós precisamos ter uma conversinha.
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verumcrimen · 5 years ago
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Irmãos Tsarnaev - Bombardeio da Maratona de Boston
Durante a Maratona de Boston em 15 de abril de 2013, 117ª maratona anual de Boston, que foi realizada no Dia dos Patriotas, duas bombas de panelas de pressão caseiras detonaram a 14 segundos de intervalo uma da outra e 190 metros de distância da linha de chegada na Boylston Street, perto da Copley Square, às 14:49; a explosão matou três pessoas e feriu outras várias centenas, incluindo 16 que perderam membros.
No momento da primeira explosão, o relógio da corrida na linha de chegada mostrava 04:09:43 - o tempo decorrido desde o início da “Wave 3” às 10:40. A segunda bomba explodiu às 14:49:57, cerca de 14 segundos depois e um quarteirão a mais para oeste na Boylston Street. As explosões aconteceram quase três horas depois que os primeiros vencedores cruzaram a linha de chegada, com mais de 5.700 corredores ainda participando da corrida.
Janelas em prédios adjacentes foram destruídas, mas não houve danos estruturais. Os participantes - alguns sem notar o ocorrido - continuaram a cruzar a linha até às 14:57.
Equipes de resgate e pessoal médico que estavam ali de plantão - como de costume para a maratona - prestaram socorro à medida que aguardavam unidades policiais, de bombeiros e médicas adicionais que foram despachadas para o local, inclusive de cidades vizinhas e ambulâncias particulares de todo o estado. As explosões mataram 3 civis e feriram cerca de 264 pessoas, que foram tratadas em 27 hospitais locais. Pelo menos 14 pessoas precisaram de amputações, sendo que algumas sofreram amputações traumáticas como resultado direto das explosões.
A polícia, seguindo os planos de emergência, desviaram os corredores que chegavam para Boston Common e Kenmore Square. O Hotel Lenox e outros edifícios vizinhos foram evacuados. A polícia fechou uma área de 15 quadras ao redor do local da explosão; isto foi reduzido a uma cena de crime de 12 blocos em 16 de abril. O comissário de polícia de Boston, Edward F. Davis, recomendou que as pessoas evitassem sair de casa.
Bolsas e pacotes abandonados enquanto seus proprietários fugiam das explosões aumentavam a incerteza quanto à possível presença de mais bombas, e muitas denúncias falsas foram recebidas. Até mesmo um incêndio elétrico não relacionado na Biblioteca Presidencial John F. Kennedy em Dorchester foi inicialmente temido como uma bomba. O espaço aéreo sobre Boston era restrito e as decolagens pararam no Aeroporto Internacional de Logan, em Boston. Alguns serviços de transporte local também foram interrompidos.
A Agência de Gerenciamento de Emergências de Massachusetts sugeriu que as pessoas que tentavam entrar em contato com outras na vizinhança usassem mensagens de texto em vez de chamadas de voz, devido às linhas telefônicas congestionadas. O serviço de telefonia celular em Boston estava sobrecarregado, mas permaneceu em operação, apesar de alguns relatos da mídia local afirmarem que o serviço de celular foi desativado para impedir que telefones celulares fossem usados ​​como detonadores.
A Cruz Vermelha Americana ajudou amigos e familiares preocupados a receber informações sobre corredores que participavam da maratona e fatalidades. O Departamento de Polícia de Boston também criou uma linha de apoio para pessoas preocupadas com parentes ou conhecidos entrarem em contato, e uma linha para que as pessoas pudessem fornecer informações. O Localizador de pessoas do Google ativou seu serviço de desastre sob a Boston Marathon Explosions para registrar informações conhecidas sobre pessoas desaparecidas como um arquivo visível publicamente.
Devido ao fechamento de vários hotéis perto da zona da explosão, um número de visitantes ficou sem lugar para ficar; muitos moradores da área de Boston abriram suas casas para eles.
O FBI conduziu a investigação - assistido pelo Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos, a Agência Central de Inteligência, o Centro Nacional de Contraterrorismo e a Agência Antidrogas - e nomearam dois suspeitos oficiais. (Inicialmente, alguns acreditavam que a Coréia do Norte estava por trás do ataque depois de aumentar as tensões e ameaças com os EUA.)
Três dias depois, o FBI divulgou imagens de dois suspeitos, que foram posteriormente identificados como irmãos chechenos quirguiz-americanos, Dzhokhar Tsarnaev e Tamerlan Tsarnaev. Poucas horas depois de as fotos terem sido divulgadas, os irmãos Tsarnaev atiraram seis vezes em Sean A. Collier, do Departamento de Polícia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na tentativa de roubar sua arma, que eles não conseguiram pegar por causa do sistema de retenção do coldre. Collier, de 27 anos, estava sentado em seu carro da polícia perto do Stata Center (prédio 32) no campus do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Ele morreu logo em seguida.
Os irmãos então roubaram um Mercedes-Benz M-Class SUV no bairro de Allston-Brighton, em Boston. Tamerlan levou o proprietário, o cidadão chinês Dun "Danny" Meng como refém e disse-lhe que ele era responsável pelo atentado de Boston e por matar um policial. Dzhokhar seguiu-os no Honda verde, depois juntando-se a eles no Mercedes-Benz. O interrogatório mais tarde revelou que os irmãos "decidiram espontaneamente" que queriam ir a Nova York e bombardear a Times Square.
Os irmãos Tsarnaev forçaram Meng a usar seus cartões de caixa eletrônico para obter 800 dólares em dinheiro. Eles transferiram objetos para o Mercedes-Benz e um irmão - não se sabe qual - seguiu a SUV em seu Honda Civic, para o qual foi emitido uma ordem de busca e apreensão. Enquanto os irmãos Tsarnaev pararam em um posto de gasolina da Shell, Meng escapou e correu para o posto de gasolina Mobil, pedindo ao funcionário que ligasse para o 911. Seu celular permaneceu no veículo, permitindo que a polícia o rastreasse e concentrasse sua busca em Watertown.
Pouco depois da meia-noite de 19 de abril, o policial de Watertown, Joseph Reynolds, identificou os irmãos no Honda Civic e no SUV roubado. Um tiroteio ocorreu entre os irmãos e a polícia chegando ao local do cemitério de Laurel St. Estima-se que 200 a 300 cartuchos de munição foram disparados e pelo menos mais uma bomba e várias "granadas brutas" foram lançadas. De acordo com o chefe da polícia de Watertown, Edward Deveau, os irmãos tinham um "arsenal de armas". Tamerlan ficou sem munição e atirou sua pistola vazia ao sargento Jeffrey Pugliese, que o atacou com a ajuda do sargento John MacLellan. O irmão mais novo de Tamerlan, Dzhokhar, dirigiu o SUV roubado em direção a Tamerlan e a polícia - que tentou sem sucesso arrastar Tamerlan para fora de seu caminho. o carro atropelou Tamerlan e o arrastou a uma curta distância pela rua. Dzhokhar abandonou o carro a meia milha de distância e fugiu a pé. Tamerlan Tsarnaev morreu às 1:35 da manhã em um hospital de Boston. No local do tiroteio, apenas uma arma de fogo foi recuperada: uma pistola Ruger de 9mm com um número de série raspado.
Em 19 de abril, o FBI, o Departamento de Polícia de West New York e o Departamento de Polícia do Condado de Hudson apreenderam equipamentos de informática do apartamento da irmã de Tsarnaev em West New York, Nova Jersey. (Em 24 de abril, os investigadores informaram que haviam reconstruído as bombas e acreditavam que elas haviam sido acionadas por controles remotos usados em carros de brinquedo.)
Nesse mesmo dia, após a morte de seu irmão, uma busca sem precedentes por Dzhokhar ocorreu em 19 de abril, com milhares de policiais vasculhando uma área de 20 quarteirões em Watertown; moradores de Watertown e comunidades vizinhas foram solicitados a ficar em ambientes fechados, e o sistema de transporte e a maioria das empresas e locais públicos foi fechado. Por volta das 18:00, um morador de Watertown descobriu Dzhokhar escondido em um barco em seu quintal. Ele foi baleado e ferido pela polícia antes de ser levado em custódia.
Durante o interrogatório, Dzhokhar disse que ele e seu irmão foram motivados pelas crenças extremistas islâmicas e pelas guerras no Iraque e no Afeganistão, que eles eram auto-radicalizados e desconectados de quaisquer grupos terroristas externos, e que ele estava seguindo a liderança de seu irmão. Ele disse que eles aprenderam a construir dispositivos explosivos a partir de uma revista online da al-Qaeda, no Iêmen. Ele também disse que eles pretendiam viajar para Nova York para bombardear a Times Square. Em 8 de abril de 2015, ele foi condenado por 30 acusações, incluindo o uso de uma arma de destruição em massa e destruição maliciosa de propriedades, resultando em morte. Dois meses depois, ele foi condenado à morte.
Backgrounds
Tamerlan Tsarnaev nasceu em 1986 na República Socialista Soviética Autônoma de Kalmyk, no norte do Cáucaso. Dzhokhar Tsarnaev nasceu em 1993 no Quirguistão, embora alguns relatos digam que sua família afirma que ele nasceu no Daguestão. A família passou um tempo em Tokmok, no Quirguistão, e em Makhachkala, no Daguestão. Eles são meio chechenos através de seu pai Anzor e meio Avar através de sua mãe Zubeidat. Eles nunca moraram na Chechênia, mas os irmãos se identificaram como chechenos.
A família Tsarnaev imigrou para os Estados Unidos em 2002, onde se candidataram a asilo político, estabelecendo-se em Cambridge, Massachusetts. Tamerlan Tsarnaev frequentou o Bunker Hill Community College, mas desistiu para se tornar um boxeador. Seu objetivo era ganhar um lugar na equipe de boxe olímpica dos EUA, dizendo que, "a menos que sua Chechênia natal se torne independente", ele "competiria antes pelos Estados Unidos do que pela Rússia". Ele se casou com a cidadã americana - Katherine Russell - em 15 de julho de 2010 na mesquita Masjid Al Quran, na seção Dorchester de Boston; ela estava grávida de sua filha. Embora inicialmente citado em uma revista estudantil, ele disse: "Eu não tenho um único amigo americano. Eu não os entendo". Um relatório posterior da FBI documenta Tamerlan dizendo que era uma citação errada, e que a maioria de seus amigos eram americanos. Ele tinha uma história de violência, incluindo uma prisão em julho de 2009 por agredir sua namorada.
Os irmãos eram muçulmanos; a tia de Tamerlan afirmou que ele havia se tornado recentemente um muçulmano devoto. Tamerlan tornou-se mais devoto e religioso depois de 2009, e criou um canal do YouTube em seu nome ligado a vídeos salafistas e islâmicos. O FBI foi informado pelo Serviço de Segurança Federal russo (FSB) em 2011 que ele era um "seguidor do Islã radical". Em resposta, o FBI entrevistou Tamerlan e sua família e pesquisou bancos de dados, mas eles não encontraram nenhuma evidência de "atividade terrorista, nacional ou estrangeira."
Alguns acreditam que “foram motivados por sua fé, aparentemente uma versão radical anti-americana do Islã” adquirida nos EUA, enquanto outros acreditam que a virada aconteceu no Daguestão.
Na época do bombardeio, Dzhokhar Tsarnaev era um estudante na Universidade de Massachusetts Dartmouth, com especialização em biologia marinha. Ele se naturalizou como cidadão americano em 11 de setembro de 2012. O treinador de boxe de Tamerlan relatou à NBC que o irmão mais novo foi muito afetado por Tamerlan e que o admirava.
Tamerlan estava anteriormente ligado ao triplo homicídio em Waltham, Massachusetts, na noite de 11 de setembro de 2011, mas ele não era suspeito na época. Brendan Mess, Erik Weissman e Raphael Teken foram assassinados no apartamento de Mess. Todos tinham suas gargantas cortadas de orelha a orelha com tanta força que quase foram decapitadas. O promotor local disse que parecia que o assassino e as vítimas se conheciam e que os assassinatos não eram aleatórios. Tamerlan Tsarnaev já havia descrito a vítima de assassinato Brendan Mess como sua "melhor amiga". Após o bombardeio e subsequentes revelações da vida pessoal de Tsarnaev, o caso dos assassinatos de Waltham foi reexaminado em abril de 2013 com Tsarnaev como um novo suspeito. Tanto a ABC quanto o The New York Times relataram que há fortes evidências que implicam Tsarnaev neste triplo homicídio.
Alguns analistas afirmam que a mãe de Tsarnaev, Zubeidat Tsarnaeva, é uma extremista radical e defensora da jihad que influenciou o comportamento de seus filhos. Isso levou o governo russo a alertar o governo dos EUA em duas ocasiões sobre o comportamento da família. Tanto Tamerlan quanto sua mãe foram colocados em uma lista de vigilância do terrorismo cerca de 18 meses antes do bombardeio acontecer.
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merriwick · 6 years ago
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#EleNão
Assim que toda essa confusão sobre o futuro do cenário político começou, prometi a mim mesma que tentaria não me envolver tanto nas discussões de internet por diversos motivos que, agora, não vem ao caso. Porém, estamos sendo cada vez mais bombardeados por publicações sobre o assunto e mais especificadamente sobre Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Devido a essa constante (e irritante) exposição, resolvi me pronunciar essa única vez.
Para esclarecimento, o codinome aqui usado (Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado) foi obviamente inspirado na obra Harry Potter.
Quero começar falando sobre a maravilhosa série chamada “The Good Wife”. Mas o que isso tem a ver com essas eleições? Bom, se você assistiu, com certeza já tem essa resposta e agora está relembrando de tudo e fazendo associações. Se nunca, vou resumir em que essa série pode te ajudar a entender o cenário atual: a série mostra um candidato que inicialmente precisa ter sua imagem “melhorada” diante do povo por conta de escândalos passados para ser eleito.
Mesmo sendo uma obra de ficção, podemos acompanhar os bastidores de uma campanha e diversas artimanhas utilizadas, como por exemplo: o apoio e presença da família “Margarina” para atrair os olhares dos mais conservadores; a volta e destaque da esposa no mercado de trabalho, conquistando jovens e feministas; a escolha da religião adequada para seu público alvo definido por pesquisas; as companhias e presenças em eventos planejadas nos mínimos detalhes; e claro, como afetar o oponente com imagens fora de contextos e/ou fatos passados.
Saindo da telinha, é possível notar como isso acontece. Apesar de todos os comentários racistas como por exemplo: “Aqui no Brasil não existe racismo, tanto é que meu sogro é Paulo Negão [...]” ou a frase que o fez ser denunciado pelo Ministério Público Federal: “Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles”. Praticamente não precisaria dizer mais nada sobre o tema, mas vou elaborar um pouco sim... Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado se posiciona contra igualdade racial e não tem o menor apreço pela justiça social. É contrário as cotas, ao bolsa-família e criminaliza pobres, visando um silenciamento das minorias.
Alguns dias atrás, me deparei com uma publicação que tinha o objetivo de comparar uma foto do vice d’Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado e a vice de Haddad. É claramente possível afirmar que a candidata Manuela teve sua imagem manipulada nessa comparação, mas mesmo assim, alcançou milhares de compartilhamentos e comentários intencionalmente pejorativos como “vadia”.
Fora isso, um vídeo de uma manifestação feita como protesto ao caso da jovem estuprada por 33 homens, também foi envolvido na corrida presidencial e comentários maldosos como “essas (protestantes) não precisam se preocupar com estupro, são todas canhões” e “mulheres assim não me representam, mulheres dignas votam 17”.
Infelizmente, existem várias outras publicações com esse mesmo feitio. Com isso, é lamentável confirmar que temos uma maioria esmagadora machista e misógena tão fanática a ponto de aproveitarem inclusive notícias falsas ou descontextualizadas para propagar seu ódio. E o que é pior (se é possível), mulheres capazes de defender algo do gênero e capazes de menosprezar o movimento feminista que é a razão pela qual, nós, mulheres, termos conquistados inclusive o direito de votar.
Outro grupo diretamente discriminado é a comunidade LGBT+ com declarações extremamente violentas e preconceituosas como a seguinte: “ter filho gay é falta de porrada”. Com mais uma infeliz publicação de Facebook, temos uma suposta citação de Fernanda Montenegro afirmando que mulher que se respeita, não é eleitora d’ Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado e logo abaixo, uma cena de novela onde a atriz, interpretava uma lésbica e dava um beijo em sua esposa. Junto dessa imagem, o usuário comentou “contradições da esquerda” seguido de vários emojis de risada, como se para alguém ser uma pessoa de respeito, essa não pudesse ser gay.
Nesse ponto é possível falar também sobre a educação, que lamentavelmente, só está sendo lembrada por conta do alvoroço sobre a inclusão da educação sexual no currículo das escolas e o que chamam de “kit gay” para transformar crianças em homossexuais. Para isso, um usuário deu uma resposta que dispensa comentários: “tá preocupado com o kit gay? Vai até a escola do seu filho e conversa com o professor. Aproveita e participa mais da educação do teu filho e para de falar coisas que não existem.”
Agora, transitando entre educação e contexto histórico político, encontrei um comentário de uma suposta senhora de 66 anos, eleitora d’Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado afirmando que viveu a história e não precisava de um professor ‘maconheiro’ para lhe contar a história. Em resposta, alguém comentou que também viveu a história, mas sempre foi atacada na sala de aula por uma professora ‘comunista maconheira’, que mentia para turma, já que para ela, a época do governo Militar foi o melhor tempo vivenciado pelo Brasil.
O candidato também já se pronunciou sobre o assunto ao fazer um comentário, diga-se de passagem, assustador, onde dizia: “Eu sou favorável à tortura e o povo é favorável a isso também”. E emendou que era necessário “fazer o trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil”.
Apesar de tudo isso, é possível compreender (não digo concordar) que para algumas pessoas essas afirmações são verossímeis, não porque de fato contam a verdade, mas porque a memória é algo que depende de um ponto de vista. Sendo assim, o que nós, professores, propagamos nas escolas são simplesmente relatos da memória enquadrada, que seria uma forma de organização das diversas memórias e fatos, para a construção da memória coletiva.
Ao contrário dos pensamentos de muitos, a educação não é uma tentativa de impor as suas ideologias aos estudantes, até porque não conseguimos nem mesmo convencer um aluno a não faltar aula ou copiar a lição, quiçá controlar suas opiniões. Acho necessário também destacar antes que possam existir comentários sobre isso, que tenho completa consciência de que a neutralidade não existe.
Outro fator aqui importante para se mencionar, é a substancial diferença entre memória histórica - adquirida pelo mais diversos meios com exceção do ambiente escolar como filmes, séries, família e a própria memória vivida – e a memória escolar propriamente diante. Por isso, é importante que pessoas como as que fizeram os comentários citados acima estejam conscientes de que cada pessoa sentiu essa época passar de uma forma. Para militares, que estavam no poder por exemplo, a ditadura foi benéfica e um modelo que garantia a segurança e não violência. Entretanto, outra parcela da população estava sendo morta, torturada e censurada a todo custo. Direitos humanos não existiam e muito menos aquela sensação de segurança que a outra metade garante existir.
Em conclusão, você não pode querer ser o único ponto de referência para nada, é fundamental respeitar a memória alheia.
Outro argumento que a grande maioria de seus eleitores carregam como bandeira, é a defesa da família brasileira. Que defesa é essa que fala em rede nacional que quando fez sua própria filha, foi porque fraquejou? Ou então que preferia “ter um filho morto em um acidente do que um filho homossexual”? Ou que tem como vice alguém que não reconhece (e humilha) famílias que não são o padrão da família tradicional brasileira? Deixo essas questões como um momento de reflexão.
“Voto 17 porque não quero PT comunista no poder de novo”. Essa frase claramente é de alguém que ainda está com medo de conhecer o verdadeiro motivo, já que existem mais onze partidos com as mais diversificadas propostas e prioridades. Se você usa esse argumento, você não está com a razão. Admita que seu voto é esse porque tem preconceitos! O antipetismo não justifica eleger alguém que prega a violência, a tortura e a morte de outras pessoas.
Entrando em um assunto tanto quanto delicado, posso afirmar que o armamento de “cidadãos de bem” é um convite ao caos. Apesar de liberar o acesso, adquirir uma arma é um processo extremamente caro! Então o que pode vir a acontecer é que pessoas abastadas terão essa posse e os pobres não. Fica claro o que pode suceder disso.
E a facada que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado foi vítima, deve ser motivo de empatia geral? Segundo seus eleitores, sim.
Não defendo atos do gênero e não pretendo justificar o que aconteceu, porém, se nesse caso é necessário empatia, o brutal assassinato de Marielle Franco também deveria merecer, não? Mas pelo contrário, essa empatia seletiva fez com que apenas um dia depois de sua morte, a vereadora da Câmara do Rio de Janeiro fosse acusada de engajamento com bandidos.
Ainda tratando dessa relativização, temos o discurso "bandido bom, é bandido morto". Nos últimos dias foi espalhada nas redes sociais uma foto onde os candidatos Daniel Silveira (a deputado federal) e Rodrigo Amorim (a deputado estadual), seguravam a placa que homenageava a vereadora do Psol partida ao meio. Um dos filhos d'Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado, defendeu tal vandalismo afirmando ser um "posicionamento ideológico" capaz de "restaurar a ordem".
Entretanto, é sabido que destruição de patrimônio público é crime (art. 163, III, do Código Penal), sujeito a punição. Sendo assim, os autores desse ato também deveriam sofrer as penalidades defendidas pelo candidato? Ou estão isentos por serem homens, ricos, brancos e heterossexuais?
Isso sem mencionar que o próprio fere a Lei n° 2.848, Art.286 - incitar publicamente a prática de crime - ao, em meio a um discurso, segurar uma metralhadora e movimentá-la como se estivesse em uso gritando a frase: "Vamos fuzilar a petralhada aqui no Acre".
“Mudar o país” tem sido desde início seu grito de guerra, e quem o segue, tem demonstrado grande interesse em realizar essa mudança colocando um fim na corrupção, o que sim, é necessário, mas o fazem sem pouco se interessar em estudar a história ou ao menos ler as propostas de todos os outros candidatos. Agem como se a história fosse algo pronto, acabado, quando na verdade, ela não só não morreu, como a estamos criando a cada dia. E o pior é que pessoas assim, preferem discutir sem se preocupar em aprender.
Corremos o sério risco de perder o direito da democracia por uma sede de vingança e de preconceitos porcamente mascarados de justiça. Tenho medo do que pode acontecer, mas ainda não perdi a esperança que um dia todas essas pessoas com pensamentos tão retrógrados e aquelas que não tiveram paciência de aprender um pouco mais ou até mesmo de ensinar, observem o que está acontecendo e passem a refletir mais.
Acreditar com tamanho fanatismo que alguém com as ideias d’ Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado vai mesmo fazer essa mudança, é exatamente o senso comum desinformado dele e de seus eleitores, que propicia no nosso país crianças portarem uma arma ao invés de cadernos.
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theolympusrp · 4 years ago
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IC:
Nome terreno: Lule Kaleshi. Nome mitológico: Juno. Faceclaim:  Sophie Turner - Atriz. Nascimento: 18 de agosto de 1993. Naturalidade: Londres, Inglaterra.
Ser: Plêiade. Nível: 3 Dormitório: Orion (Ala 01) - Quarto 02
Twitter: @juno_olp Ocupação: Atendente no Garden Café, turno 1.
Qualidades: Sincera, dedicada e bem humorada. Defeitos: Curiosa, inconsequente e debochada.   Plots de interesse: Angst, fluff, smut, romance, general, crack.
Biografia: 
Em agosto de 1993, uma chuva de meteoros caiu por sobre o planeta Terra, e com a chuva caiu Sirius, uma das estrelas mais brilhantes do céu. Liverpool, uma cidade portuária, um jovem casal havia acabado de chegar de uma frande fuga da Albânia, em guerra na época. Eles haviam se estabelecido no país e tinham uma casa bonita naquela cidade, e foi então que no dia da comentada chuva de meteoros um especial caiu no quintal da casa do casa, abrindo um grande buraco no solo e dentro daquele buraco, se encontrava uma menina, que muito brilhava. A mulher, tinha sonho em ser mãe, então de todos da cidade como aquela criança nasceu, lhe deu o nome e assim aquele casal tinha uma filha chamado Lule.
Lule era curiosa e muito destemida, sempre soube que era diferente das outras crianças, tinha o físico e a saúde melhor que todas elas. Ao entrar na adolescência seus poderes começaram a aparecer. Ela tinha uma aproximação com os céus, sentia-se bem em noites estreladas a luz da lua. Foi então que começou a ter visões do passado e também do futuro, ela tinha sonhos em que uma mulher falava com ela. Alcyone, era a mulher que falava consigo, sempre brilhante e até mesmo um pouco mandona. Foi por sonhos durante a noite que Alcyone lhe ensinou utilizar seus primeiros poderes.
Quando cresceu, se tornou uma mulher muito diferente das demais, não se achava bonita, mas tinha algo de diferente. A escola não lhe era interessante, adolescentes sempre complexos e seus pais adotivos não lhe intendiam. Mas Alcyone lhe entendia perfeitamente, sempre lhe dizendo que ela era mais que aparentava, e que seu nome não era aquele. Há não muito tempo, Lule, ou melhor, Sirius, começou a ter o poder de velocidade da luz. Apaixonada pela sensação de correr com rapidez, ela passava horas e mais horas correndo, até um dia, tentada por ter visto uma matéria sobre ''buraco de minhoca'', ela correu tanto que abriu um buraco no espaço-tempo. Sem saber para onde ia e nem em que velocidade estava, acabou caindo em 1985. Confusa, ela teve que estudar muito para para tentar viajar no tempo com segurança e voltar para 2010.
Ao tentar, novamente, correr para avançar ao ano de onde estava, Lule acabou caindo em 2020. Dez anos a frente do tempo em que realmente queria estar. Confusa e desorientada, ela novamente caí em uma época que não é a dela, mas com a ajuda de sua mãe biológica, ela foi achada por Moros, o deus do destino. Não muito contente pela bagunça feita na linha do tempo e destino que ela fez na própria vida, ela precisaria de ajuda para entender seus poderes e usá-los com responsabilidade para não interferir no destino de mais ninguém, nem mesmo o dela.
Habilidades:
1. Resistência cósmica: Uma plêiade tem poderes ligados aos céus, e este lhe deram uma profunda resistência proveniente do espaço. Ela aguenta um calor excessivo como o de uma estrela, mas também um frio intenso como o do planeta Netuno. A pele é grossa como as rochas de Mercúrio e possui a pele quente como Vênus e brilha como uma estrela a ponto de cegar. Quando está em sua forma humana ainda obtém tais resistências, porém adaptadas à atmosfera terrestre, ainda é resistente ao fogo e a temperaturas geladas mas não são totalmente imunes, principalmente a poderes de semideuses e criaturas desta natureza.
2. Resistência cósmica II: graças ao seu núcleo estelar a plêiade tem aptidão para dominar a luz, podendo controlá-la para causar cegueira. Consegue resistir a quase todos os ataques de natureza elétrica, com exceção dos mais poderosos ou inesperados.
3. Alternative: Quando uma estrela morre ela é sugada por um buraco negro, a puxando para um lado obscuro do campo gravitacional. Inspirado nisso, a plêiade é capaz de abrir um único buraco no ar com uma grande força gravitacional sugando qualquer corpo pequenos e leves ou os que não tiverem presos ao chão. Caso o buraco permaneça aberto por muito tempo acarretará na destruição do planeta, por isso deve ser mantido aberto no máximo por 5 minutos.
4. Velocidade Estelar I: Deixam um rastro multicolorido e brilhante quando correm, similares a pequenos e brilhantes cometas. Atingem velocidades comparáveis às de um filho de Hermes e conseguem superar todos os outros campistas em corrida. Quase incapturável, a estrela dificilmente é detida sem uma estratégia, entretanto seu uso excessivo acarretará também em um cansaço descomunal, precisando de descanso.
5. Estrelas Cadentes: Soberanas da iluminação nos céus, as patronas das estrelas são capazes de expandir um campo celeste ao redor dos alvos e alvejar seus adversários com projéteis que se precipitam em forma de luz forte. As fagulhas alvejam oponentes para atordoá-los. Por serem  cortantes, podem estocar e talhar a pele de adversários. Estas habilidade se usada por muito tempo, também pode gerar ferimentos na plêiade.
6. Netuno I: O planeta mais frio do sistema solar lhe dá a benção de controlar temperaturas baixas. Ela consegue fazer qualquer lugar tornar-se frio, assim como como manusear esse frio ao seu bel prazer, porém, apenas por no máximo três horas.
7. Netuno II: Um frio se torna mais  intenso e não natural que pode ser completamente cortante. É capaz de fazer tempestades de neve, congelar e etc. Ela atinge o zero absoluto. Tal habilidade só funciona enquanto a plêiade estiver presente em um local e a mesma precisa economizar suas energias para não se ferir.
8. Manipulação da Gravidade: é capaz de criar e manipular gravidade, uma das forças fundamentais da natureza. Com essa capacidade, ela pode fazer com que toda uma área determinada por ele possua uma força gravitacional mais leve, levando todos os corpos presentes a flutuarem, ou mais pesada, tornando difícil a movimentação. Porém, a habilidade só funciona em ambientes completamente fechados e ela pode desprender de muita energia da plêiade, causando até um desmaio.
9. Manipulação da Gravidade II: .Com o controle da força gravitacional, o usuário é capaz de atrair e repelir matéria e energia, o que é uma vantagem tanto ofensiva quanto defensivamente. Ele pode criar campos gravitacionais ao seu redor para evitar que ataques inimigos o alcancem ou e até mesmo utilizar a força gravitacional para esmagar e destruir seres e objetos. O uso excessivo dessa habilidade pode causar o desmaio, principalmente em gravidades muito elevadas.
10. Velocidade Estelar II: Ainda dotada de uma velocidade única, ao correr tão rápido, pode abrir um buraco no espaço-tempo, ela agora pode adentrar e se teletransportar para além do tempo. Passado, presente e futuro podem ser seu destino, desde que atinja a velocidade correta. É uma habilidade muito difícil que necessita de estudo. Correndo ao redor de alguém na velocidade certa, ela também pode envelhecer ou fazer alguém envelhecer. É a habilidade que mais lhe trouxe problemas, por isso, será merecedora dela quando alcançar o nível e ter responsabilidade o suficiente.
11. Magnetar II: É capaz de proteger a si mesmo com campos de força magnéticos e voar. Essa habilidade permite que a plêiade possa mexer na gravidade umas vez que elas são portadoras de energia e, quando se propagam no espaço, podem transferir energia para corpos que se encontram em sua trajetória. O uso excessivo de tal habilidade pode deixar plêiade debilitada por dias e até mesmo causar desmaio.
12. Invocação de Meteoros: O usuário pode invocar quatro meteoros pequenos do espaço, usando-os para esmagar alvos e causar danos de forma massiva e generalizada.
13. Invocação de Cometas: Como cometas possuem gelo em sua composição, a plêiade poderá invocá-los para congelar os alvos atingidos, paralisando por completo uma semideus ou criatura por algumas horas mas tal habilidade gasta muito de sua energia, sendo incapaz de usar ela por alguns dias.
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arfran · 5 years ago
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#Repost @pazemgaia • • • • • • Na história do Brasil, o capanga ou pistoleiro teve um papel importante no exercício do poder abusivo dos coronéis, fazendeiros, chefes políticos. . Teve e tem. Só que hoje mudou o layout. Em vez da figura soturna do passado, o pistoleiro moderno usa terno, gravata, frequenta os salões da elite, mas pode ser ainda mais truculento e em vez de executar só o inimigo do patrão, faz o serviço sujo no atacado. . O pistoleiro-padrão de nossos dias é Ricardo Salles, que exerce seu ofício de matador à frente do Ministério do Meio Ambiente. . Chegou a Brasília já com uma folha corrida de peso, dado o estrago que tentou fazer em área de proteção ambiental em São Paulo, pelo que foi condenado por improbidade administrativa. . Mas correu mundo a fama de seu gatilho certeiro na destruição ambiental, a mando de poderosos interesses econômicos predadores. Razão pela qual foi chamado a Brasília pra fazer o serviço de sua vida. Coisa grande! Consagradora!. . Teria que destruir um Ministério do Meio Ambiente inteiro, arrebentar com a regulamentação ambiental e entregar terras protegidas para a produção econômica atrasada e violenta como os coronéis de antigamente!. . E Salles, o Matador, dedicou-se com afinco à tarefa até o momento em que, para agradar os patrões, teve uma ideia magna, grandiosa, espetacular!. . Aproveitando a “tranquilidade” de uma pandemia que já matou mais de 20 mil pessoas, “distraindo” assim a atenção da midia, bolou um plano pra fazer “passar a boiada” toda de uma vez, numa chacina ambiental histórica! Acabar com os regramentos, “simplificar” tudo, entregar em grande estilo o serviço encomendado. . Mas, tsk, tsk...Pobre pistoleiro, no fundo um idiota que só sabia apertar o gatilho, não percebeu que seu plano esperto seria visto em cadeia nacional e internacional e causou tanta revolta e indignação que talvez seus donos nem o queiram mais. Está queimado, compromete, expõe muito os mandantes. . FORA, RICARDO SALLES! Vaza pistoleiro, pule no primeiro bueiro e suma nos esgotos de onde nunca deveria ter saído!. . Texto de Maristela Bernardo - SALLES, O PISTOLEIRO MODERNO. . Arte: Sidney Siery. #forasalles #forabolsonaro https://www.instagram.com/p/CAlTHxCBW7p/?igshid=1c21jo3hoiwfv
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paulosouzanoticias · 5 years ago
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Enquanto for lucrativo, elite rejeitará impeachment de Bolsonaro, diz Jessé Souza
“Eles vivem em um mundo à parte, comandado pelo anti-intelectualismo militante, o qual não envolve apenas uma percepção distorcida do mundo. O idiota é também levado a agir segundo pulsões e afetos que não respeitam o controle da realidade externa. Um idiota de verdade no comando da nação é um preço muito alto até para uma elite e uma classe média sem compromisso com a população, nem com a sociedade como um todo. Esse é o dilema do idiota Jair Bolsonaro no poder”. Assim escreveu o sociólogo Jessé Souza em um artigo recente intitulado O que Significa Bolsonaro no Poder.
Em entrevista ao Brasil de Fato Rio Grande do Sul, o sociólogo fala sobre a atuação de Bolsonaro frente ao isolamento social e a guinada que o país deu em direção ao extremismo político-ideológico. Na avaliação do sociólogo, Bolsonaro nunca guardou segredo de que é um golpista e alguém que despreza a democracia. “Como as suspeitas de falcatruas e assassinatos batem agora à sua porta, fechar o regime é sua única garantia para não ir, junto com seus filhos, para a cadeia”, frisa. 
Para Jessé, a saída para o que estamos vivendo passa pelo esclarecimento do povo brasileiro acerca das suas reais condições e acerca de quem o mantém na miséria. Ou, como aponta no final do seu livro A Elite do Atraso, “a esperança de hoje tem que ser uma adaptação contemporânea do velho chamado aos explorados: os feitos de imbecis de todo o país: uni-vos! Recuperemos nossa inteligência, voltemos a praticar a reflexão autônoma que é a chave de tudo que a raça humana produziu de bonito e de distinto na vida da espécie. Afinal, tudo que foi feito por gente também pode ser refeito por gente”. 
Doutor em Sociologia pela Universidade de Heidelberg (Alemanha) e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Jessé Souza é autor de 27 livros, incluindo A Ralé Brasileira: Quem é e como Vive (2009), A Tolice da Inteligência Brasileira (2015), A Radiografia do Golpe (2016) e A Classe Média no Espelho (2019). Presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2015 e 2016, onde coordenou pesquisas de amplitude nacional sobre classes e desigualdade social.
Confira a entrevista completa:
Brasil de Fato RS: Os discursos do presidente Jair Bolsonaro têm contribuído para o relaxamento do isolamento social. Que impactos isso traz, quando se deprecia a ciência e a saúde?
Jessé Souza: O comportamento do presidente é insano e irresponsável para com seu próprio povo. A agenda de Bolsonaro, de resto, não tem nada a ver com um projeto de nação ou desenvolvimento. Ele está aí como representante de um projeto internacional de saque econômico de países neocolonizados comandado pela extrema direita dos EUA. Este projeto não ataca a esquerda preferencialmente — a não ser no discurso — mas sim o consenso democrático enquanto tal, ou seja, as ideias de direitos individuais e sociais, a defesa do meio ambiente e o debate democrático. Esta é a agenda bolsonarista real. Acrescida, claro, do saque para a elite internacional e nacional do Guedes e da destruição do Estado pela milícia a partir de baixo. Tudo isso garantido pela manipulação do ressentimento dos pobres evangélicos — que não compreendem como são explorados — com o uso de redes sociais também ligadas ao Estado americano.
Pode-se afirmar que esse discurso é todo voltado à questão econômica em detrimento da saúde? O que está por trás desse modus operandi do presidente, na sua visão?
Sim, é a verdade. O que está por trás é um discurso fascista de desprezo pela vida, que passa a ser subordinada ao saque econômico.
Em que ponto o Brasil deu essa guinada tão acentuada a esse extremismo ideológico?
Esta história, como conto no A Elite do Brasil, tem já cem anos entre nós. Sua última aparição se deu com a Lava Jato e com [ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro] Moro. Ou seja, ela tem a ver com a criminalização da política toda vez que ela propõe a dar um pouquinho do orçamento público também para o povo. Toda vez que isso acontece temos um golpe de Estado sob a justificativa fajuta de corrupção e/ou ameaça comunista. Na verdade, a classe média não liga a mínima para a corrupção se ela for da elite como vimos no caso de Aécio e Temer sem nenhuma comoção pública. Como no Brasil, o racismo aberto foi interditado, ele se manifesta mascarando o racismo contra o povo pobre e negro sob a máscara dourada do falso moralismo do combate a corrupção.
Como a Lava Jato levou à criminalização não apenas do PT, mas de todo o sistema político, Bolsonaro, com longa ficha corrida de serviços ao crime organizado miliciano, foi construído pela mídia e pela manipulação profissional das novas redes sociais como o salvador da política corrupta. Uma mentira e uma fraude do começo ao fim.    
Que significado tem para a democracia as aparições do presidente nos últimos domingos, em especial nesse que passou (17), incentivando o ataque às instituições e à própria democracia?
Bolsonaro nunca guardou segredo de que é um golpista e alguém que despreza a democracia. Como as suspeitas de falcatruas e assassinatos batem agora à sua porta, fechar o regime é sua única garantia para não ir, junto com seus filhos, para a cadeia. Para a democracia e a sociedade brasileira, Bolsonaro representa o pior momento pelo qual jamais vivemos na história. Nada nem ninguém é ou foi mais destrutivo que Bolsonaro.
Tens falado da invisibilidade do saque da elite ao patrimônio público, ao Estado. Que papel pode ter a imprensa e a intelectualidade de esquerda para superar essa invisibilidade?
A esquerda historicamente pagou um preço altíssimo por compartilhar as ideias conservadoras da “direita chic” que sempre se passou por esquerda entre nós. O falso moralismo do combate à corrupção, supostamente incrustada apenas no Estado, é a ideia política dominante nos últimos cem anos entre nós. Nada se compara a ela em influência por um lado, nem em mentira e fraude por outro lado. É claro que se rouba “também” no Estado, mas sempre os mandantes do roubo são os proprietários da elite.
Criou-se o “bode expiatório” da corrupção política como causa dos problemas nacionais para esconder e tornar invisível o saque legalizado e ilegal da elite. Ciro Gomes foi o primeiro a problematizar o óbvio, hoje em dia admitido até pelo próprio Paulo Guedes: o Brasil é um país de 200 milhões de trouxas explorados por seis bancos. Por trás dos escorchantes ganhos bancários está a elite inteira. Como a grande imprensa pertence, direta ou indiretamente aos mesmos bancos, o trabalho dela é tornar este saque irreconhecível. Criar um “bode expiatório” eterno é a melhor saída.
Até bem pouco tempo, a esquerda caía nesta mesma esparrela o tempo todo. Mesmo quem criticava o saque rentista, como Ciro fez, não vinculava isso ao engodo do falso moralismo. A explicação tem que ser totalizadora para convencer as pessoas. Todo o castelo de cartas tem que cair. Espero que a esquerda aprenda isso algum dia.
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  "O saque à população é feito à luz do dia", diz Jessé de Souza / Marcus Steinmeyer/Divulgação
A invisibilidade da corrupção no Estado esteve sempre presente de forma muito profunda. Prisioneiros do jogo político para  governar, os governos de Lula e Dilma não incidiram sobre essa questão como deveriam. Como quebrar essa invisibilidade? O Brasil tem maturidade política para transformar essa cultura para uma gestão republicana?
Pois é, eu discordo de você. A corrupção invisível é a do mercado e de seus donos. O problema do PT foi tentar se arranjar com a elite dominante e não ter se importado com o esclarecimento do próprio povo. Confiou no marketing de ocasião. Um projeto míope e pouco inteligente, para dizer o mínimo. 
Vários pedidos de impeachment para Bolsonaro já foram protocolados. Mesmo assim, sem vislumbre de que algo ocorra. Por quê?
Porque quem tem o Congresso no bolso é a elite, [é da elite] que estamos falando aqui. E ela está gostando muito de Bolsonaro e de Guedes. O saque à população é feito à luz do dia.  
Como o Brasil, vemos vários países à beira do fascismo. O que poderemos imaginar para um mundo pós-pandemia? Que Brasil e que mundo teremos refletido no espelho pós-pandemia?
Não sei, mas acho que será um mundo pior e com mais medo.
Pode-se dizer que Bolsonaro prestou um serviço ao autoconhecimento da nação ao espelhar uma imagem diferente do brasileiro - mesquinho, egoísta, violento, estúpido, racista, misógino, homofóbico - que até então era pouco crível para muita gente?
Não creio. O público de Bolsonaro é de dois tipos: o segmento evangélico do pobre remediado que foi oprimido pelas classes do privilégio cultural toda a vida e por isso apoia a cruzada obscurantista contra o conhecimento, a arte e a ciência, como todo ressentido faria; e o segmento mais canalha e odioso de todas as classes sociais. Se estudarmos as classes sociais para além do dado econômico conhecemos muita coisa sobre o comportamento de 80% das pessoas. Mas toda sociedade tem 20% de pessoas excepcionais para o bem, mas também 20% de perversos, covardes, invejosos, ressentidos e cruéis por motivos familiares em todas as classes. Este esgoto social brasileiro está todo com Bolsonaro como nunca esteve com ninguém. A identificação é, portanto, total.
Qual seu sentimento ao ver as imagens das chamadas "carreatas da morte"?
Raiva e impotência.
Há saída para o país? Qual seria?
O esclarecimento do povo brasileiro acerca das suas reais condições e acerca de quem o mantém na miséria.
Enquanto for lucrativo, elite rejeitará impeachment de Bolsonaro, diz Jessé Souza foi publicado primeiro em: https://www.brasildefato.com.br/
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luizacarvalhocardoso · 5 years ago
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Projeto vai plantar mais de 1 bilhão de árvores no Araguaia
Começa no Alasca a incrível história de Ben Valks, empresário holandês que resolveu fazer uma pausa na carreira de comércio exterior para correr a Iditarod, a mais radical corrida de cães na neve do mundo. A jornada de aventuras segue pelas Américas e foi a semente para a criação de uma organização que está trabalhando para plantar mais de 1 bilhão de árvores nativas na bacia do rio Araguaia, no coração do Brasil.
Ben cresceu ouvindo um ditado holandês que o inspira todos os dias: o impossível jaz no cemitério ao lado da falta de vontade. As aventuras de No Risk, No Life, do Alasca à Patagônia chilena, são uma prova de que o ditado corre no sangue de Ben. A história é uma incrível sucessão de riscos e superação de adversidades ao longo de estradas de todos os tipos – de boas rodovias da América do Norte a isolados trechos de floresta na Amazônia.
O livro percorre paisagens por todo o continente, mas é no Brasil que o aventureiro encontra a motivação para um projeto que mudou sua vida e começa a mudar a paisagem do entorno do Araguaia. Em busca da onça-preta, Ben passa quatro meses no interior do Tocantins, e sai da experiência determinado a contribuir para restaurar a fragmentada paisagem do Corredor de Biodiversidade do Araguaia, lar do magnífico felino.
Nasce a Black Jaguar Foundation
De volta à Holanda após o ciclo de aventuras pelas Américas, Ben resolveu colocar toda sua energia criativa e experiência profissional a serviço da restauração ecológica em larga escala no Brasil. A Black Jaguar Foundation nasceu em 2011 com um objetivo claro: plantar milhares de árvores nativas do Cerrado e da Amazônia ao longo de 1 milhão de hectares na bacia do rio Araguaia.
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Fotos: BJF Divulgação
O corredor criará uma artéria verde que se tornará uma das maiores do planeta, com 2.600 quilômetros de extensão e até 40 quilômetros de largura, seguindo o curso dos rios. Além do apoio de renomados parceiros técnicos e de doadores dos cinco continentes, o projeto desenvolve parcerias com os proprietários rurais locais, que percebem os benefícios da regularização ambiental de suas terras e se tornam embaixadores e guardiões do Corredor.
Em tempos de notícias cada vez mais catastróficas sobre a destruição da natureza e as mudanças do clima, Black Jaguar Foundation trabalha com base na esperança e na colaboração. Sua missão está ajudando a fazer diferença e a restaurar dois dos ecossistemas mais importantes do mundo, no coração do Brasil.
Totalmente dependente de doações, o projeto já plantou mais de 50 mil árvores. O valor obtido com a venda do livro, que já foi lançado em holandês e inglês, é totalmente investido na Black Jaguar Foundation.
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jonathanchav3s-blog · 5 years ago
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Como Brumadinho salvou Mariana
Nada tenho para acrescentar ao que já foi dito dos desastres de Mariana em 2015 e Brumadinho em 2019!
Mas sobre a consequência desses crimes... sim! Tenho o que falar, especialmente das ações propostas para reparar os danos causados ou compensar os prejuízos decorrentes.
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Sobre as vidas perdidas... nada por ser feito!
Em Mariana, tentando uma solução extrajudicial, que aos olhos dos atingidos se aparentava como uma solução mais viável ou mais célere diante do que representa a esfera judicial na solução de conflitos de grandes proporções, podendo se arrastar até ao infinito... sem nenhuma solução... pensou-se que uma ação conjunta e “amigável” teria mais viabilidade de socorrer (e indenizar) aos envolvidos... ledo engano!!
O que vimos nesses tristes anos após o desastre de Mariana, foi muito ao contrário, uma verdadeira máquina... um triturador de sonhos e vidas... instalada para impor dificuldades, implementar limites e restrições e inviabilizar qualquer reparação ou recuperação no campo das ações propostas... o município foi jogado no limbo das impossibilidades!
Na esteira do retrocesso onde todas as dificuldades foram exploradas ao máximo.
Desde a inexperiência, diante do ineditismo do desastre humano e ambiental, à falta de técnica na solução dos problemas decorrentes do rompimento da barragem e até mesmo o envolvimento político que ... como sempre... admite o interesse particular (levar vantagem) na solução de problemas coletivos.
Para solução de conflitos e encaminhar eventuais demandas foi instalada uma Fundação (RENOVA) com o objetivo primordial... disponibilizar recursos compensatórios e viabilizar as reparações-indenizações, sempre diante de um Conselho Deliberativo e sem intermediários, apenas tendo o Ministério Público como fiscalizador.
Ocorre que ao lado dessa estrutura, corria um poder paralelo, uma organização capaz de criar os maiores entraves e impedimentos possíveis, seja no sentido de minorar os valores financeiros disponíveis, impor limites à sua aplicação ou ainda que caracterizasse a atuação da Fundação como ente imparcial e legítimo.
Passados 3 longos anos de debates, escolha de metodologias, levantamentos de informações, troca e remanejamento de funcionários (propositadamente), etc... pouco ou quase nada em favor dos atingidos foi realizado. Não fosse os valores colocados à disposição de empresas privadas e terceiros que foram diretamente beneficiados pelos milhões de Reais colocados à disposição da Fundação por suas mantenedoras (diga-se de passagem as próprias empresas de mineração) vagas de empregos para “especialistas” na Fundação e o aluguel milionário de casas e estruturas para atender as suas instalações ... nada ou quase nada foi feito.
Entre idas e vindas em Mariana aconteceu a infelicidade do crime de Brumadinho.
Outras vez Minas atrai os olhos do mundo para as terríveis imagens da lama se espalhando, deixando um rastro de (mais) mortes e destruição.
Como dizem os mais otimistas... “há males que vêm para o bem”
Talvez esse tipo de bem não seja exatamente o que estávamos esperando, mas após mais um crime, agora o de Brumadinho, as atenções se voltaram novamente para a até então esquecida Mariana.
Passados agora... quase 4 anos, as cobranças começaram a ser feitas de forma mais incisiva, as deficiências e as dificuldades da Fundação Renova em Mariana, se tornaram explícitas, como a sua inércia e incompetência, que de tão grosseiras que os atingidos de Brumadinho não aceitaram a mesma metodologia. Não aceitaram uma nova fundação para cuidar de seus interesses.
Os erros cometidos em Mariana e a irresponsabilidade não seriam admitidos novamente, agora em Brumadinho.
Apesar das dificuldades existentes também após esse outro acidente. O que vimos ocorrer em Mariana foi uma corrida para tampar os buracos e os mal feitos deixados pela Fundação.
Chegamos ao ponto de questionar: o que causou mais prejuízo para Mariana? O rompimento da barragem ou a chegada da Fundação Renova!
No entanto, um leve sopro, uma leve brisa passa por Mariana trazendo a expectativa desses novos ares, na esperança de novos rumos para a cidade.
Foram finalmente adotadas medidas que otimizaram as propostas da Fundação. Junto do Poder Público Municipal e ao lado do Ministério Público, a porta do cofre começou a se abrir!
O que notamos é que diante de uma situação insustentável e da péssima imagem espalhada mundo afora, pressionada pelos acionistas das multinacionais do minério, os olhos do Conselho Deliberativo da Fundação Renova e de seu Diretor-Presidente Roberto Waack e ainda, sofrendo ataques pela opinião pública, finalmente e tardiamente foi agilizado o processo de reconstrução das comunidades atingidas e liberado recursos para investimentos públicos.
Agora o problema é outro...
Caindo dinheiro nos cofres públicos corremos o risco de queimar todas as nossas chances de recuperação da cidade, se esse recurso não for utilizado de forma correta.
Aplicado de maneira a promover políticas de médio e longo prazo.
Infelizmente foi preciso que Brumadinho acontecesse para que Mariana começasse o efetivo processo de recuperação.
Foi preciso que Brumadinho reconhecesse a ineficiência da Fundação que atua em Mariana, para que essa pudesse realmente começar a atuar.
Foi preciso que as vidas perdidas em Brumadinho lembrassem das vidas perdidas em Mariana, para que o processo de indenização progredisse.
Foi assim que Brumadinho salvou Mariana.
Diante do discurso que não teríamos outra Mariana... agora, após Brumadinho, os discursos são outros, o olhar mudou e as vidas lá perdidas caíram com mais peso no colo dos milionários... o minério ficou sujo de sangue!
Foi assim que Brumadinho salvou Mariana... foi preciso uma enxurrada de lama para lavar a irresponsabilidade dos envolvidos no Crime de Mariana.
E... infelizmente, foi realmente assim que Brumadinho salvou Mariana, permitindo o renascimento da esperança através de novas iniciativas!
Jonathan Chaves Silva Natural e morador de Mariana, MG
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Entre Brumadinho e Mariana, o tempo do homem
 “A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,
 se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mãos pensas.”
 Carlos Drummond de Andrade – Trecho do poema “A máquina do mundo”
 O escritor e crítico literário José Miguel Wisnik, em seu livro “Maquinação do mundo”, em que debate as estreitas relações entre a obra poética de Carlos Drummond de Andrade e a crítica à exploração minerária, especialmente a levada a efeito pela Vale, afirma de maneira enfática que:
“(…) a obra de Carlos Drummond de Andrade tocou pioneiramente numa ferida que está aberta hoje: a degradação do ambiente e da vida nas áreas afetadas pela mineração cega às suas próprias consequências. Esses sinais gritam na catástrofe de Mariana, gemem abafados em tantos lugares do território de Minas Gerais, alguns deles sujeitos a uma nova tragédia comparável, entranham-se como pó corrosivo nas estátuas de Aleijadinho em Congonhas do Campo, escondem-se por detrás da serra do Curral, postada hoje como um cenário de biombos minerais no horizonte de Belo Horizonte.”
E esses sinais alarmantemente descritos por Wisnik rapidamente tomam forma quando observado que crimes socioambientais como os praticados em Mariana e em Brumadinho representam também “(…) a tragédia anunciada dos níveis precários da segurança do trabalho em nosso País”. Apenas no caso de Mariana foram verificadas à época pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE-MG) inúmeras falhas na segurança da barragem como a ausência ou inexistência de dispositivos de monitoramento, falta de manutenção preventiva, não eliminação de risco conhecido, falta de critérios para correção de inconformidades e ausência de projeto.
Em outras palavras, o que o crime de Mariana deixa como herança maldita é o fato que as mortes de 19 pessoas (incluindo 14 trabalhadores, sendo 13 terceirizados) e os danos irreparáveis aos indígenas, proprietários de terra ribeirinhos, pescadores e à fauna e flora do Rio Doce não se deram por acaso. Eles são o resultado da superexploração dos trabalhadores e da destruição ambiental ínsitas da atividade mineradora em sua sanha pelo lucro e que agora, pouco mais de três anos depois do crime de Mariana, dão novamente as caras no crime de Brumadinho.
Embora seja cedo para especificar com precisão todos os danos provocados pelo novel crime da Vale (dona de 50% da Samarco, empresa responsável pelo crime de Mariana em 2015), dados preliminares dão conta que o rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, ocasionou resultados aterradores. Até a manhã de hoje, 29 de janeiro, segundo a Polícia Civil, 65 corpos foram encontrados e 279 pessoas continuam desaparecidas, sendo boa parte desses mortos e desaparecidos trabalhadores e terceirizados da própria Vale.
E engana-se quem possa pensar que a lógica do lucro a todo custo praticada pela Vale seja recente na atividade de exploração minerária. É verdade que os últimos 50 anos, tomando como marco referencial a década de 1970, tornaram os malefícios da indústria mineradora ainda mais perniciosos. Como relatado pelo economista francês François Chesnais, as décadas finais do século XX e as duas primeiras do atual século representaram o eclodir de uma verdadeira crise civilizatória, com a intensa modificação do modelo produtivo vigente. Saímos de um capitalismo, ainda que superficialmente, atento a parcas demandas sociais para um modelo que parece não se preocupar com qualquer demanda outra que não seja a própria lucratividade. A financeirização do capital (criando um capital majoritariamente sem lastro e sem qualquer retorno para a atividade produtiva) e a busca cada vez mais crescente pela competitividade fizeram ressaltar os problemas de um sistema baseado em premissas originariamente excludentes.
Por outro lado, é imperioso ressaltar que o processo de destruição da vida humana e do meio-ambiente cujo os eventos fatalísticos de Mariana e Brumadinho desvelam tem base secular. É o que já demonstrava Zola, em fins do século XIX, quando expôs em Germinal as desumanizantes condições laborais dos trabalhadores das minas de carvão do norte da França. É o que também revelava a corrida pelo ouro do período colonial brasileiro, na mesma castigada região das Minas Gerais, palco dos dois crimes sob análise. A escravização e os maus tratos praticados contra o povo negro refletem seus efeitos até os dias atuais, na massa de cidadãos desumanizados, sem direitos mínimos garantidos e continuamente discriminados por sua cor e condição social.
A realidade é que esta lógica de dilaceração da natureza como um todo (com a vida humana e o meio-ambiente como elementos da natureza) está no cerne da mineração e o que os defensores de um “capitalismo verde/sustentável” tem dificuldade de enxergar é que a mera mudança da legislação ambiental fiscalizatória está longe de representar uma solução significativa para o problema.
Uma resposta realmente efetiva envolve a mudança radical do modelo de sociedade vigente, o que envolve não só a alteração de uma lógica de consumo desenfreado, mas de uma falsa noção de “progresso”, baseada em um aumento da produtividade e no desenvolvimento ótimo das forças produtivas. Como colocado pelo sociólogo Michael Löwy, deve-se desconstruir o conceito de progresso comumente aplicado, de forma a incluir em sua posição central um desenvolvimento que leve em conta não o tempo do homem, mas uma noção de tempo muito mais expandida, o tempo da natureza.
 FONTE: Por Daniel de Faria Galvão é mestrando em Direito do Trabalho pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bolsista CAPES de pesquisa científica e advogado, em Justificando
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cachorrosracas · 5 years ago
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Dálmata
Veja…
Famosos pelos filmes e o desenho animado, esta é uma raça de cachorro que tem como característica principal sua pelagem curta e branca com manchas pretas. Muito elegante e de porte atlético, esses animais são muito utilizados como cães bombeiros, em missões que exijam agilidade, pois seu histórico como caçador pode ajudar o trabalho desses profissionais.
Raça:
A origem da raça dos Dálmatas é incerta, segundo a história, eles eram os cachorros favoritos dos grupos nômades. Ele obteve seu nome durante sua estadia na Dalmácia, uma província na costa leste do Mar Adriático, área que hoje é conhecida como Croácia. Bem flexíveis, ao longo dos séculos foram utilizados para diferentes tipos de trabalho, desde pastores, rastreadores, cães de treinamento até cães de circo, justamente por sua aparência chamativa e seu jeitinho brincalhão. Atualmente, eles ainda trabalham como auxiliares de bombeiros e são membros de muitas famílias ao redor do mundo, conquistando muitos públicos, principalmente as crianças.
Características:
Preto e branco, porte grande, uma mistura de olhar sério e carinhoso: o Dálmata ganhou espaço por ser um cão belo e leal. Eles precisam de exercícios diários ou ficarão entediados e destrutivos, dê uma bolinha resistente para o seu amigo e ele já fica bem mais animado. Sobre os pelos, escovar com frequência e com cuidado pode ajudar a manter o controle da queda, mas a raça solta pelos mesmo, é normal! É só com treinamento que os Dálmatas são capazes de se tornarem membros mais educados na família, pois, eles naturalmente são muito agitados e teimosos. Por isso, invista em treinamento para que um cachorro adulto incontrolável não destrua a sua casa. Eles não são monstros, apenas têm muita energia e precisam drená-las em brincadeiras e muita correria. Vale lembrar que essa raça não lida muito bem com a solidão, eles são carentes e carinhosos, adoram estar rodeados pela família e convivem bem com outros irmãos cachorros. Acostume seu filhote desde cedo a dormir onde você acha melhor, pois, se a escolha for dele, você pode acabar perdendo um lado da cama. Ao contrário do que os filmes mostraram, eles não são uma raça indicada para crianças pequenas, justamente por causa de seu comportamento agitado, podendo causar quedas dos pimpolhos durante suas corridas malucas pela casa.
Temperamento:
Nascido para correr, o dálmata é uma raça de cachorro de alta energia com uma capacidade infinita de exercício. Ele adora atenção e tem um forte desejo de agradar, facilitando o treinamento por meio de reforços positivos, como recompensas, elogios e brincadeiras. Ele é um cão inteligente com um senso de humor bem infantil o e fará o seu melhor para fazer você rir, em outras palavras, é um palhaço. Ele está alerta e interessado em tudo o que acontece ao seu redor e pode ser um excelente cão de guarda. Ele precisa de um ambiente espaçoso para poder correr e brincar. Conforme os especialistas recomendam, todo cachorro precisa de socialização precoce para se tornar um adulto sociável para todos os públicos (adultos, crianças, outros animais etc), com o Dálmata não poderia ser diferente, sendo assim, permita que seu cachorro conheça diversas pessoas e lugares durante o processo de crescimento.
Adulto vs Filhote:
Cada cão é único, mas parte da personalidade dele pode ser moldada ainda filhote, através de treinamento e imposição de limites. Antes de adquirir ou adotar um Dálmata, verifique se você pode oferecer tempo e espaço para ele se desenvolver, além de cuidados básicos como alimentação e assistência veterinária. E amor, claro, ele é um cachorro que adora atenção e precisa se sentir parte da família.
Personagens do Filme 101 e 102:
Estrelas de cinema, eles ganharam as telonas com os filmes da Disney: 101 e 102 Dálmatas. O primeiro filme é de 1996, consideravelmente “velho”, mas ainda faz muito sucesso entre as crianças. Além de os desenhos animados com os famosos cachorrinhos também terem sido líderes de audiência nos canais infantis. Um clássico das telonas que incentivou a compra da raça, fantasia de Halloween, linha de roupas e materiais escolares, enfim, o kit completo para homenagear Pongo, Prenda e seus 99 filhotinhos! Até a vilã do filme tornou-se um ícone popular: Cruella De Vil, a temida senhora louca por casacos de pele.
Nomes:
Confira a lista dos nomes mais em alta do momento: Para eles: Bob, Thor, Téo, Zeus, Nino e Bruce. Já para elas: Amora, Lola, Maya, Yula, Nala e Frida. Como o Dálmata é uma raça que teve origem incerta mas se fixou na Croácia, separamos uma lista de nomes croatas para você se aventurar também! Para a sua Dálmata: Uma, Vesna, Istria e Korcula! Para o seu cachorrinho Dálmata: Zarko e Seurat. E aí, diferentões demais?
Canil de Criador:
Dê preferência para criadores com certificados de Vigilância Sanitária e visite o local onde fica a mãe dos filhotes, para ver se ela vive em boas condições, o que garantirá a saúde dela e do seu futuro amiguinho. Para adquirir um animal com saúde, não compre filhotes de cachorro de criadores irresponsáveis: se informe antes, não se contente apenas com informações via fotos! Muitos criadores abusam das fêmas, fazem maus tratos e as deixam em condições extremamente ruins. Caso veja algo assim, denuncie. Maus tratos e abuso de animais é crime!
Venda e Adoção:
Nas feirinhas de adoção, é possível encontrar Dálmatas adultos para adotar, isso acontece principalmente porque algumas pessoas compram o filhote, se encantam, mas não dão treinamento ou brinquedos para o animal se divertir e gastar sua energia, ocasionando bagunça ou destruição da mobília da casa, por exemplo. Ele precisa brincar e correr, tenha isso em mente (como já falamos muitas vezes no texto). Na maioria das vezes, eles foram abandonados por seus donos e estão à espera de um novo lar. Ao adotar um cachorro, dê a ele tempo para se adaptar com o novo ambiente e a nova família. Lembre-se que para ele, tudo é novidade! Procure na internet ONGs e abrigos de animais próximos da sua casa e vá fazer uma visita. Quem sabe você não sai de lá com um amiguinho cheio de pintas?
Preço de Venda e Onde Comprar:
Para comprar um filhote, você precisará desembolsar uma média de R$1.200,00 se quiser um Dálmata macho, ou R$1.500,00 para uma fêmea. Esse valor depende da região onde você estiver, claro. Quanto mais premiado forem seus antepassados mais o valor sobe, então é sempre bom pesquisar e pensar em que tipo de animal você está disposto a ter.
“Clique aqui para retornar a homepage e ver tudo sobre cachorro”
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from http://cachorros.eco.br/dalmata/
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professoraevelyn · 6 years ago
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Óxido nitroso
"
O óxido nitroso pertencente a classe dos óxidos neutro com fórmula molecular N2O foi descoberto no ano de 1772 pelo inglês Joseph Priestley, que utilizava esse composto, em conjunto com outros gases para tentar curar diversas doenças desde problemas do sistema gástrico até tuberculose. No ano de 1777, ele deu nome a esse gás de ar nitroso desflogisticado. Alguns anos depois, em 1844, o dentista americano Horace Wells começou a aplicar esse gás como anestésico. Ele teve essa ideia após observar que durante uma festa, alguns convidados haviam inalado o óxido nitroso e ao se machucar não sentia dor. Esse gás era inalado com fins recreativos, pois as pessoas descreviam uma sensação de relaxamento e felicidade. Por isso esse gás também é comumente conhecido como gás hilariante ou gás do riso, pois provoca contrações musculares involuntárias no rosto, dando a impressão que a pessoa está rindo. Além disso, atua em uma região do cérebro relacionada aos sentimentos e autocensura. O oxido nitroso apresenta baixos pontos de fusão e ebulição, é não inflamável, atóxico e de pouco solúvel.
O óxido nitroso é utilizado como sedativo em procedimentos odontológicos. Foto: Marius Pirvu / Shutterstock.com
Nos dias atuais é utilizado com agente inalatório na área médica e odontológica, sendo administrado junto com oxigênio, possuindo efeito analgésico e sedativo. Além disso, na indústria tem sido utilizado principalmente na fabricação de automóveis e chantili. Também é utilizado em motores de combustão para aumentar a potencia, sendo conhecido como nitro. O composto é injetado nas câmaras de combustão com a finalidade de aumentar a massa de oxigênio no meio. Isso ocorre porque ele diminui o aquecimento na câmara e com isso uma maior mistura ar-combustível é injetada, permitindo queimar maior quantidade de combustível.
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Tanque de óxido nitroso em carro de corrida. Foto: socrates471 / Shutterstock.com
É um gás importante para o balanço climático, e faz parte do ciclo do nitrogênio. Pode ser produzido por processos biogênicos de desnitrificação, que são realizados por diversos gêneros de bactérias (principalmente pseudomonas) que utilizam carbono de matéria orgânica como fonte redutora, em meio anaeróbico, e óxidos de nitrogênio com receptores de elétrons, produzindo alem de N2O, NO e N2. São produzidos industrialmente como produtos da reação de produção de HNO3 e ácido adípico (C6H10O4). O HNO3 é utilizado na produção de fertilizantes, de explosivos, processamento de metais ferrosos e na síntese do ácido adípico, esse por sua vez é utilizado na produção de náilon.
O N2O é considerado é um dos gases do efeito estufa, e sua capacidade de reter calor é na atmosfera é cerca de 300 vezes maior que do CO2, além de também ser um dos responsáveis pela destruição da camada de ozônio. As concentrações de N2O têm aumentando principalmente em função da utilização de fertilizante nitrogenados, que contêm três formas básicas de nitrogênio: amida, amônio e nitrato. Essas substâncias ao introduzirem nitrogênio no solo estimular as bactérias a produzirem mais óxido nitroso que o natural pela reação de desnitrificação. Outras fontes que contribuem para o aumento da concentração de N2O são o setor pecuário, indústrias, queima de biomassa e combustíveis fósseis, tratamento de esgotos e efluentes, aquicultura.
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Referencias
Atkins, P. W.; Jones, Loretta . Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Volume único. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
Dos Santos, C. L. D. Influência da relação carbono/nitrogênio e da fonte de carbono no processo de nitrificação/desnitrificação simultânea em reator de leito estruturado. Tese de doutorado. USP, São Carlos, 2014.
Kotz, J. C. Química Geral e Reações Químicas. Volume 1, 9ª edição, Cengage Learning, 2015.
Dinâmica dos fertilizantes nitrogenados a base de nitrato. Disponível em https://www.cafepoint.com.br/img_news/lp/adubacao/artigo3.pdf
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