Tumgik
#corrida dos dragões.
trmacademy · 1 year
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“Cof-Cof.” A voz de Gothel ecoou por toda a academia; três dias de completo silêncio por parte da coordenação, interrompidos por uma microfonia terrível, fazendo com que todos reclamassem do barulho. “Alunos, prometo ser breve. Foi terrível o que aconteceu na corrida dos dragões, péssimo mesmo!” A voz estridente parecia...revoltada, quase. “Foram incalculáveis os danos que sofremos, a ilha de Themys precisará ficar inacessível por tempo indeterminado, portanto, os treinos de dragonball seguem interrompidos.” Alguns alunos reclamaram, mas o que poderia ser feito? “As indústrias Grimhilde seguirão nos dando apoio na reconstrução da ilha, assim como, irá ajudar o Capitão Hook com os reparos de seu navio. Mas prometi ser breve, hm deixe-me ver...” Uma pausa dramática para checar o roteiro.  “Beren Of Corona está liberada para o retorno as aulas, mas seguirá sem acesso ao seu dragão por dez dias. O animal está sob forte observação e análise da academia, para descobrir o que aconteceu. Ainda não sabemos o que pode ter ocasionado o incidente e mesmo se soubéssemos, vocês não saberiam. Mas a aluna citada, aparentemente, foi inocentada.” Gothel não parecia muito contente, mas seguiu. “Por fim, seguimos à disposição e informamos que as aulas serão retomadas normalmente a partir de hoje.”
Evento oficialmente encerrado!
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amarailoviu · 1 year
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                                          ៹               ✧               ╱                  em   meio   à   desgraça   que   se   desenrola   em   themys   ,   lovisa   não   consegue   evitar   o   peso   da   culpa   que   a   sufoca   .   não   tinha   que   ter   incentivado   beren   a   participar   dessa   merda   ,   muito   menos   ter   parado   para   socorrer   um   fodido   que   nem   nikolai   quando   podia   ter   salvado   ela   !   ambos   são   os   motivos   pelos   quais   ela   continua   a   se   amaldiçoar   enquanto   irrompe   pelos   destroços   ,   buscando   freneticamente   pelos   vestígios   deixados   pela   aura   da   amiga   ou   qualquer   outra   pista   sobre   seu   paradeiro   .   não   há   tempo   para   traçar   algum   plano   ou   mesmo   se   preocupar   com   as   consequências   de   se   meter   contra   o   esquadrão   vil   em   prol   de   beren   quando   o   desespero   consume   cada   fibra   de   seu   ser   por   saber   que   beren   está   sendo   levada   por   algo   que   ela   tem   certeza   absoluta   que   é   uma   injustiça   ! o   medo   e   a   determinação   mesclam-se   em   sua   expressão   enquanto   avançava   pelo   caos   .   e   é   em   meio   às   ruínas   da   corrida   que   a   caçadora   encontra-se   de   com   @ptecomermlr   .   é   o   primeiro   membro   do   esquadrão   que   encontra   até   agora   e   ,   com   as   emoções   transbordando   dentro   de   si   ,   a   caçadora   mal   se   dá   conta   até   estar   quase   indo   para   cima   dele   .         ❛   cadê   ela   ?!   ❜         sua   voz   dura   ao   confrontá-lo   ,   numa   mistura   de   raiva   e   angústia   .         ❛   pra   onde   vocês   levaram   ela   ?!   cacete   ,   cade   a   beren   ?!   ❜
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hofferscn · 6 months
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onde: festival de boas vindas.
quando: durante a amostra de roupas.
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apesar dos últimos cinco dias preocupada com a situação dos perdidos e atarefada com o novo santuário dos dragões, aquela manhã começou estranhamente calma. tanto que astrid não recusou participar da demonstração cultural de berk ou supervisionar a corrida dos dragões; poderia jurar que toda aquela cooperatividade vinha de magia, era a única forma de explicar seu reflexo com um vestido tão grande no espelho. "você, pelo menos... gostou do seu?" questionou entretida, girando levemente em uma tentativa de encontrar um ângulo onde todo aquele tecido parecesse funcionar. "bom, lutar vestindo um desses parece fora de cogitação."
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princesarejeitada · 6 months
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★ starter call (welcome festival version).  comente com um emoji para ganhar um starter ! ★
comente também se quer o starter com a valentina (princesa rejeitada de snow white) ou nala (rei leão)
Dia
—🐉 corrida de dragões
—🧜‍♀️ nado com as sereias
—🏴‍☠️ um dia de pirata
—☕ festa do chá
—🧞‍♂️ voo de tapete mágico
—🩻 feira de ciências
—👗 amostra de roupas
—⚔ duelos
—⛱️ descanso
—🗣 socialização
Noite
— 📚 aventuras literárias
— 🛶 barcos flutuantes
— 🌹 labirinto de rosas
— ⛲️ fonte dos desejos
— 📜 caça ao tesouro
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cabelaodohuck · 6 months
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୧  ‧  ₊  ˚     𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒄𝒂𝒍𝒍   :    copiando  descaradamente  a  @ordinarycowboy  ,  vou  deixar  aqui  um  call  aqui  dividido  pelas  atrações  ,  ai  você  só  precisam  escolher  uma  delas  ,  uma  emoção  para  seu  char  e  com  quem  você  quer   !   lembre  se  de  apontar  se  você  quer  o  starter  com  a  rapunzel   ( 𝑹 )   ou  a  sasha  ,  minha  salmão  amaldiçoada   ( 𝑺 )
𝒅𝒊𝒂 
🐉 corrida de dragões
🧜‍♀️ nado com as sereias
🏴‍☠️ um dia de pirata
☕ festa do chá
🧞‍♂️ voo de tapete mágico
🩻 feira de ciências
👗 amostra de roupas
⚔ duelos
⛱️ descanso
🗣 socialização
𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆
📚 aventuras literárias
🛶 barcos flutuantes
🌹 labirinto de rosas
⛲️ fonte dos desejos
📜 caça ao tesouro
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c-korak · 1 year
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open starter !!!
Após o catastrófico desenrolar da Corrida dos Dragões, o amanhecer trouxe consigo um clima carregado de tensão, envolvendo todos os alunos, tanto heróis quanto vilões. Em meio a essa atmosfera sombria, Korak não escapava dos sentimentos avassaladores que o assaltavam. Ele estava além do temor; sentia-se aterrorizado diante dos eventos que se desdobraram, da maneira como tudo se desenrolou, especialmente com a tragédia que envolveu Beren e seu dragão. As chamas haviam deixado muitos feridos e machucados, e Korak não conseguia ignorar o sofrimento que se estampava nos rostos ao seu redor. "Como você está?", indagou Korak sinceramente, dirigindo-se à pessoa ao seu lado. Seus olhos transmitiam genuína preocupação enquanto observava as expressões faciais de MUSE, buscando indícios de ferimentos ou danos causados pelo caos que se abateu sobre o evento. "Quero dizer, você sofreu muitos ferimentos durante toda aquela confusão? Onde você estava quando tudo começou a desmoronar?", questionou, deixando claro o desejo de compreender a experiência do outro.
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erikxphantom · 6 months
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𝕊𝕋𝔸ℝ𝕋𝔼ℝ ℂ𝔸𝕃𝕃 — 𝕎𝔼𝕃ℂ𝕆𝕄𝔼 𝔽𝔼𝕊𝕋𝕀𝕍𝔸𝕃
vai ser uma logística bem simples: atividade do evento + @ do char (caso tenha mais de um) + prompt: opção 1; opção 2; opção 3
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Lista de atividades (para facilitar, mas tá linkado o post da central lá em cima);
1.Corrida de dragões; 2. Nado com as sereias; 3. Um dia de pirata; 4. Festa do chá; 5. Voo de tapete mágico; 6. Feira de ciências; 7. Amostra de roupas; 8. Duelos; 9. Descanso; 10. Socialização.
Noite: 1. Aventuras literárias; 2. Barcos flutuantes; 3. Labirinto de rosas; 4. Fonte dos desejos; 5. Magiokê; 6. Caça ao tesouro.
[LIMITE DE 009]
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mrlostdog · 6 months
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starter call!
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Para Canons:
comente 1 para dar de cara com Bruno tentando conseguir uma guitarra e um amplificador na fonte dos desejos. (e falhando)
comente 2 para dar de cara com Bruno falando sozinho (na verdade ele está falando com seu amigo Marcos, que obviamente não está ali) na beira do mar e bater um papo cabeça com ele nos barcos flutuantes.
comente 3 para ter mandado Bruno para a prancha no barco do Capitão Gancho e conversar com ele depois disso.
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Para Perdidos:
comente A para participar da corrida de dragões com Bruno!
comente B para encontrar Bruno na sala de Aventuras Literárias e perceber que ele não sabe nada (nadinha mesmo!) sobre os contos de fadas originais.
comente C para participar do Magiokê com Bruno e dar tudo de você para cantar alguma música do Mundo Real com o querido, que só está com coragem de cantar na frente dessa gente toda porque bebeu bastante durante o dia.
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obs: esses starters estão disponíveis para a primeira pessoa que comentar em cada. Por enquanto só vou conseguir abrir esses seis starters ): por isso peço que seja um starter por player pra interagir com mais gente diferente. (desculpem pessoal, semana corrida!)
Você pode conhecer um pouquinho sobre Bruno, o cachorro lacaio de Cinderela, aqui!
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paidedragao · 5 months
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starter fechado!
𝐬𝐨𝐥𝐮𝐜̧𝐨 is with @perdidadragon
na corrida de dragões . . .
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soluço arqueou uma sobrancelha, meio surpreso, meio envergonhado; contudo, ciente de que era seu dever, como comandante de berk, tomar a frente e trazer os perdidos para o mais próximo possível de si, assim poderia auxiliá-los no que fosse preciso, além de protegê-los, ora que seu mundo, embora adornado por magia, também detinha seus perigos. "ah, olá, mary anne!" não sabia ao certo como se portar, fazendo, enfim, uma breve reverência para se mostrar o mais solicito o possível. "eu sou soluço, como vai?" esperava encontrá-la bem, aberta para as novas possibilidades que agora faziam parte de seu mundo. "eu sei que é um nome bem esquisito pro pessoal do seu mundo, pelo que me disseram. mas, eu estou aqui como seu novo... amigo, eu espero." ficava ansioso com facilidade e as palavras escapavam de si de maneira quase enfadonha. "aliás, se me permite, silverwing está bastante empolgada em te conhecer." disse-lhe, referindo-se à dragão-fêmea que acreditava ser a mais adequada para que a loira montasse naquele primeiro momento, torcendo para que mary anne conseguisse criar um vínculo com um dos dragões logo.
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grumpyturtlc · 5 months
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⠀⠀𓂅⠀˙⠀˖⠀ఇ⠀Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você ASLI AKSOY. Você veio de LONDRES, INGLATERRA e costumava ser ESGRIMISTA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava PARTICIPANDO DE CAMPEONATOS OLÍMPICOS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DILIGENTE, mas você não deixa de ser uma baita de uma CRICRI… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de TARTARUGA MAL-HUMORADA na história LAGO DOS CISNES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
RESUMO
Aksoy é o nome de uma das famílias mais ligadas ao esporte da Turquia. Dona de uma multinacional da indústria têxtil, os empresários investem em esportistas desde os anos 1980, sendo particularmente chegados em esgrima, patrocinando os atletas. Dessa forma, enquanto Asli crescia, ela era encorajada a seguir o ramo empresarial já conhecido, mas ela preferiu o outro lado da moeda e se apaixonou pelo esporte que seus pais mais patrocinavam. Sem nem titubear, eles a colocaram em aulas particulares e a garotinha logo se desenvolveu. Participou de alguns campeonatos regionais, alcançando o primeiro lugar com facilidade, mas na primeira vez que enfrentou o Campeonato Mundial da modalidade júnior ela entrou em pânico e a performance apresentada não foi aquela pela qual trabalhara tanto — então no segundo ano ela deu a volta por cima e mostrou a que veio, sempre representando o seu país de origem, mesmo que tivesse passado a morar na Inglaterra aos nove anos. Então sua carreira de esgrimista teve uma subida sem fim, colecionando medalhas de ouro e contratos de patrocínio e propaganda. Ela estava praticando com a sua arma de escolha, o florete, quando esbarrou no livro que havia ganhado de um fã, quando o objeto se abriu no chão, brilhou sem explicação, e a transportou para o Mundo das Histórias.
HEADCANONS
A família dela é podre de rica. E quando eu digo podre de rica, eu quero dizer garrafas Taste of Diamonds sendo servidas como água no aniversário de dezoito anos de Asli com direito a shows de Bruno Mars, Ariana Grande e Ed Sheeran, com cardápio servido por chefs premiados por estrelas michelin, e souvenirs milionários.
Para ter ideia de magnitude e escopo, pode-se enxergar a marca da família dela como a Nike do Médio Oriente, estando atrás somente da própria Nike. Mas os Aksoy são dinheiro antigo, então são líderes em diversos setores, como distribuição, construção civil, hotelaria etc.
Asli frequentou um internato só para garotas quase toda a sua vida. Então entrou na faculdade, mas não chegou a concluir.
Ela é noiva de um mauricinho nova-iorquino, filho de um político que, ao contrário dela, quer seguir os mesmos passos dos pais, mesmo sendo um talento do cinema. No entanto, a relação de anos é mais como um contrato vantajoso para ambas as partes (os pais e os filhos), pois ela não sente paixão nenhuma por Roman — apenas muita amizade.
Tem dois animais de estimação: Bahji e Fatin, lulus da pomerânia.
Seus gostos incluem: caça, assistir corrida de cavalos, viagens, fazer pães, dirigir em alta velocidade, ficar em sua casa de campo.
INSPOS
Monica Geller (FRIENDS), Tahani Al-Jamil (The Good Place).
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arkynhaddock · 1 year
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                                     ৻ 𝐼'𝑣𝑒 𝑔𝑜𝑡 𝑎 𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑒𝑟 𝑖𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒 𝑚𝑒          𝐻𝑒 𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑙𝑦 𝑐ℎ𝑎𝑛𝑔𝑖𝑛𝑔 ℎ𝑒𝑟 𝑚𝑖𝑛𝑑 𝑜𝑛 𝑡ℎ𝑒 𝑑𝑎𝑖𝑙𝑦. 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒌 𝒕𝒉𝒂𝒕 𝒉𝒆 𝒉𝒂𝒕𝒆𝒔 𝒎𝒆
𝑈𝑟𝑠𝑢𝑙𝑎'𝑠 𝑢𝑛𝑏𝑖𝑟𝑡ℎ𝑑𝑎𝑦 _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘!
CAPÍTULO I — Submundo (flashback)
Arkyn sentia a dificuldade em abrir os olhos, não estava acostumado a luminosidade que vinha de fora da sala, precisando levantar uma das mãos a frente do rosto, para que piscasse algumas vezes, testando e provando aquela claridade que lhe era tão estranha. Tudo parecia em nevoas, talvez até um pouco cinza. "Onde raios estou?", perguntou no primeiro momento, os olhos percorrendo os arredores e constatando que se tratava de um parque aberto. Mas como tinha parado ali? Não estava em uma sala? Tudo parecia confuso, e na cabeça havia um zumbido estranho, uma pressão anormal em seus ouvidos. Os olhos se apertaram e o rosto virou uma careta, tentando livrar-se daquele zumbido, foi quando ouviu a voz do mais velho. "É um lindo lugar, você não acha?", perguntou ao sentar-se do lado de Arkyn, despertando sua curiosidade e fazendo-o virar na direção da voz. Não conseguia ver seu rosto, a luz ainda o atrapalhava, mas Haddock assentiu, desviando-se para olhar o parque. "Sim, muito bonito. Mas onde estamos?", até onde sabia estava no descampado perto da ilha com Safira, descansando na base de uma árvore, para que então voltassem para casa.
A lembrança de Safira fez seu peito queimar e as costas arderem, como se tivesse levado um golpe ali. Ele se esticou na tentativa de alcançar o lugar e verificar com o tato, mas fora interrompido outra vez pelo homem ao seu lado. "Aqui filho, beba isso, vai ajudá-lo.", disse lhe estendendo um copo que parecia algum tipo de chá. "Obrigado.", proferiu Arkyn, tomando da bebida que lhe foi ofertada, o gosto amargo atingindo o paladar e ele quase a cuspiu de volta. "Não faça isso, precisa tomar todo.". Sua voz era firme e convincente, Arkyn respirou fundo e virou todo o conteúdo de uma só vez. Distraído o suficiente com o amargo da bebida, não tivera tempo de notar o sorriso satisfeito nos lábios do outro. Agora, sua visão estava melhor, acostumada ao tom do ambiente que se inseria, e ele aproveitou para sanar a curiosidade sobre o individuo ao seu lado, virando o rosto em sua direção. Sua feição era cansada, gasta e tinha bastante cicatrizes pelo rosto. "Quem é você? O que té aconteceu?", perguntava curioso e intrigado, mas o homem ao seu lado levantou, colocando um chapéu pork pie na cabeça, seu sorriso ainda estava lá, mas era a única parte de seu rosto visível para Arkyn, seus olhos foram escondidos pelo adereço. "Você sabe quem eu sou. Seu amigo, Mark. Nos vemos do outro lado, garoto. Boa sorte.", lhe disse, jogando duas moedas antigas na direção de Haddock que as segurou no ar, fitando a palma e logo na sequencia, já buscava pelo ar ao despertar na enfermaria de Tremerra.
CAPÍTULO II — Corrida dos dragões (flashback)
O fogo se instalava entre as arquibancadas, pessoas correndo para todos os lados, o fogo alcançando suas vestes e seus cabelos. O coração de Arkyn batia acelerado, seus olhos não conseguiam desviar daquele caos instaurado e ele se sentia paralisado, quase dominado por uma força que o compelia a olhar para aquilo, apreciar os acontecimentos. "Veja garoto, não acha bonito como os parques do Elísio?", ele conhecia aquela voz, em seu subconsciente já tinha ouvido antes, mas onde estava seu locutor? Não havia ninguém ao lado de Haddock, todos tinham corrido, ou estavam no chão, perdidos em agonia. "Eu preciso ajudá-los, não posso ficar parado aqui.", o homem gargalhou em seu consciente, "precisa? Não paguei seu translado de volta, para que bancasse o herói, garoto. Olhe ao redor, e me diga o que você sente.", a afirmação era estranha, pagar o translado de Arkyn? Ele teria perguntado, mas sua atenção desviou, obedecendo o comando daquele que sussurrava em seu consciente. Sua pupila dilatou ao concentrar-se no cenário a frente dele, uma fagulha de prazer queimando em seu peito e irradiando para o resto do corpo. A sensação era ótima, era puro prazer e ele narrou tudo para o outro antes do seu contato se desligar por uma lembrança de afeição. pov completo
CAPÍTULO III — Caçada ao basilisco (flashback)
No instante em que colocaram os pés naquela flores, Arkyn sentiu que eles não estavam mais em três, tinha alguém mais ali e ele procurava pela figura, procurava pela presença que sentia, mas nada encontrava. Frustrado, decidiu concentra-se no plano que Raven e Belladonna elaboravam, assentindo vez ou outra, apenas nos momentos em que julgava pertinente. E estava feito, como num estalar de dedos tudo começou a se mover, o plano sendo colocado em ação, e Arkyn se sentia pesado a cada passo que dava, como se tivesse alguém constantemente em seu rastro. "Já te falaram que as coisas nunca acabam bem para as iscas, garoto?", o ouviu finalmente, distraindo-se do basilisco para olhar ao redor, mas seguia sem encontrar nenhum outro corpo além de Raven e Belladonna, essa última gritando para que ele recuperasse a atenção do basilisco que já havia a mordido.
Foi quando pensou em mover seu corpo para atender ao combinado, que sentiu aquela pressão operando sobre si outra vez, fazendo-o ficar imóvel por um tempo considerável. "Sinta filho, o desespero, agonia, o cheiro do sangue. Aprecie, garoto, alimente sua vontade.", e assim ele o fez, os olhos fitando Belladonna em agonia, enquanto calculava exatamente o momento de agir, sem muita ansiedade para isso, pois quanto antes tudo acabasse, antes aquela sensação de prazer iria deixá-lo novamente. Arkyn percebia naquele instante que não queria perdê-la, queria alimentá-la mais e mais, e aquela fagulha se expandiu dentro do seu peito, trazendo a sensação calorosa que sentira outras vezes. thread completa
CAPÍTULO IV — Infelicidades Úrsula (momento presente)
O caos começava a se instaurar no meio do salão, Úrsula e Cruella se atracando como cães raivosos, pessoas se agarrando sem qualquer pudor que fosse, outros tirando uma sonequinha, e tantos outros mais fazendo coisas aparentemente estranhas. "Mas que merda é essa?", Arkyn indagava a si mesmo enquanto tentava entender tudo que acontecia. Marchava no meio das pessoas, em direção a outrem que poderia lhe ajudar ou explicar aquela situação toda, quando ouviu o interceder que tão bem conhecia, e que já estava familiarizado. Ouvia aquela voz todos os dias desde a corrida, em uns era mais contido, em outros se fazia mais presente e firme. Estranhamente era sempre atrelado a algum momento de caos, ou inquietação interior, que a voz se tornava mais falante. "Apreciando a noite, garoto?", dessa vez Arkyn não se viu induzido a procurá-lo, sabia que estava dentro de sua cabeça e por isso a agitou para os lados enquanto fritava, "SAIA DAQUI, ME DEIXE EM PAZ!!", as mãos se erguiam para tampar os ouvidos, mas não adiantava, estava dentro dele, com aquela gargalhada forte e característica que lhe arrepiava a alma. "Espernear e gritar não vai me tirar daqui, garoto, você me deixou entrar, não lembra?", subitamente a mente fora invadida por flash's do momento em que conversaram no banco do parque, a bebida que lhe foi oferecida e que tomou sem contestar nada. "O que você fez comigo?", vibrou outra vez, os olhos percorrendo os arredores na tentativa idiota de localizar seu carrasco.
"O que eu fiz com você? Não fiz nada, ainda, mas quero lhe mostrar como a vida pode ser melhor comigo.", a voz era mais forte que das outras vezes, chegava a impor sua vontade e Arkyn se sentia cada vez mais diminuído, pequeno perto daquele desconhecido que lhe era tão familiar. "Olhe garoto, veja tudo que os outros são, e que você quer ser, mas é pequeno demais para aceitar.", obedecendo ao comando, Arkyn começou a vagar por entre as pessoas, tão libertas para atender aos seus desejos, independente de quais fossem. Corpos se atracavam a frente dele, pura luxúria sem limites ou restrições, e ele olhava aquilo com inveja, olhava com desejo, pois queria sentir-se livre assim, para não ser julgado. Do outro lado, briga acontecia, puxões de cabelo, socos e sangue sendo cuspido, reluzindo a luz do luar e era lindo e estimulante. Quanto mais Arkyn andava, mais ele vislumbrava coisas que queria, coisas que os outros tinham e que ele se negava a aceitar que poderia ter. "O que você quer? O que vai mudar me fazer ver tudo que eu não posso ter?", perguntava frustrado, furioso e amargurado.
"Você pode ter, é só me deixar entrar, garoto. Podemos ser grandes juntos, você não quer ser grande?", e bastou isso para que Arkyn assentisse, queria ser grande, o que era a inveja se não isso? A fagulha em seu peito virou uma chama, incendiando o corpo inteiro de uma extremidade à outra, espalhando calor pelo seu corpo, espalhando ambição e ganancia dentro de si. Sentimentos fortes e perigosos demais para se ter em abundancia, mas Arkyn estava arruinado e completamente entregue a sua ambição. Ele parou em meio a praia, o caos acontecendo ao seu redor, corpos para todos os lados, e ele respirou profundamente os aromas ali presentes: sexo, fome, sangue, vaidade, furto... Tudo tinha cheiro de caos, e era maravilhoso. Um suspiro vencido rompeu seus lábios, e outra vez ele assentiu, para fora do consciente. "Então me faça grande!"
welcome to the dark side a partir de agora, Arkyn não será mais um mocinho. Ao menos não em seus atos.
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amarailoviu · 1 year
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                                          ៹               ✧               ╱                              tendo   decidido   acompanhar   a   corrida   pelas   telas   da   enfermaria   enquanto   esperava   a   poção   curar   seu   tornozelo   ferido   ,   haddock   não   estava   presente   quando   tudo   aconteceu   .   só   que   não   aguenta   permanecer   longe   enquanto   seus   amigos   estão   no   meio   do   fogo   cruzado   .   a   única   certeza   que   tem   é   que   algo   está   errado      ——      algo   precisa   está   errado   !   então   ,   no   melhor   estilo   kamikaze   ,   ela   ignora   qualquer   bom   senso   e   incomodo   que   retorna   ao   tornozelo   enquanto   corre   em   direção   ao   epicentro   da   destruição   ,   impulsionada   pela   urgência   de   chegar   até   beren   mesmo   quando   luta   contra   a   corrente   de   pessoas   que   fogem   dali   .
lovi   atravessa   a   arquibancadas   a   tempo   de   testemunhar   o   instante   em   que   o   esquadrão   vil   captura   seasmoke   e   alguns   homens   rendem   a   filha   de   rapunzel   .         ❛   beren   !   ❜         a   visão   é   o   suficiente   para   fazer   suas   mãos   reluzirem   em   vermelho   ,   carregadas   com   uma   quantidade   de   energia   pura   ,   pronta   para   intervir   .   não   pode   deixar   que   a   machuquem   quando   é   por   sua   culpa   que   ela   está   ali   !   mas   antes   que   pudesse   sequer   se   mexer   ,   nota   um   corpo   caído   entre   os   destroços   ao   seu   lado   .   mesmo   ferida   ,   é   possível   notar   que   a   pessoa   está   viva   ,   entretanto   ,   está   na   iminência   de   ser   atingida   por   um   largo   bloco   de   concreto   que   desaba   .   o   mundo   parece   se   arrastar   em   uma   terrivel   eternidado   enquanto   lovisa   é   obrigada   a   escolher   quem   deve   ajudar   .
não   é   algo   fácil   e   muito   menos   que   queira   fazer   ,   mas   no   fim   ela   é   obrigada   a   tomar   a   decisão   necessária   .   o   par   de   olhos   marejados   rouba   um   último   olhar   a   beren   antes   de   correr   para   o   outro   lado   ,   buscando   em   si   estabilidade   necessária   para   canalizar   o   chackra   muladhara   através   do   corpo   ,   de   forma   a   aumentar   tanto   a   sua   velocidade   como   também   sua   força   .   alcança   o   indivíduo   no   momento   exato   em   que   o   bloco   cede   à   pressão   ,   sendo   capaz   de   segurá - lo   ,   ainda   que   com   grande   esforço   .         ❛   merda   !   ❜         a   viking   range   os   dentes   ,   se   obrigando   a   aguentar   .   ao   abrir   os   olhos   ,   se   choca   ao   se   dar   conta   que   o   desconhecido   ferido   é   logo   @kaiunomeupapin   ,   só   que   não   há   tempo para   reação   !         ❛   você   precisa   sair   daí   agora   !   ❜         lovisa urgencia   .   mesmo   com   o   aumento   de   suas   capacidades   ,   o   bloco   é   pesado   demais   e   o   gasto   da   energia   é   significativo   .         ❛   levanta   ,   porra   !   eu   não   vou   conseguir   por   mais   tempo   .   você   precisa   sair   !   ❜
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nemeunemaya · 1 year
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@arkynhaddock​ disse : i think i need a little more time . nas salas de aula da torre dos pesadelos .
O outro havia sido o ex-namorado que mais teve impacto em Nemaya, então era natural que ainda se preocupasse com ele, mesmo que soubesse que não deveria. Depois do que houve na corrida dos dragões (além do conceito em si dela), pensou em procurar por ele para verificar como estava. Essa foi uma ideia que pensou e repensou rapidamente, sabendo que não deveria fazer aquilo. Deveriam manter distância um do outro, sabendo que não eram saudáveis juntos. Alguém com o histórico da mulher deveria saber daquilo, ainda mais sabendo o impacto que o psicológico tinha no desempenho das atividades físicas. Quando namoraram, deu tudo errado: primeiro o acidente dela e depois o dele, que foi ainda pior. As brigas eram ainda piores. “Eu sei, eu só...” A voz falhou por um segundo, não sabendo exatamente o que desejava ao ter seguido ele para aquele lugar e abordá-lo para conversar. A frase alheia tinha sido um tapa na cara da mulher, que ficou desconcertada por um momento. “Queria checar como você estava.”
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klimtjardin · 1 year
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U M  C O N T O  D E  E S C A M A S  E  O U T R A S  L E N D A S
Parte I | Parte II
Leitora x Taeyong
{inspirado em Spirited Away; aventura; romance; fantasia; realeza; TY híbrido de dragão}
Observa o que o olhar consegue em meio à perturbação: vultos. Não há claridade, somente o brilho difuso da lua. Não ouve o que acontece do lado de dentro; as paredes de pedra não permitem. Há somente os grilos e o vento balançando as copas das árvores, e a grama pinicando embaixo de si. As mãos de Tae-Yong estão próximas. Toca as escamas que a adornam. Na luz sinistra da noite, assumem um brilho arco-íris.
— Consegue sentir? — questiona.
— Consigo sentir o seu calor — responde Tae-Yong. Os olhos como duas negras obsidianas buscam pelos seus. — Minha pele é bastante sensível ao calor humano.
Ele pega em sua mão, que o toca, e a põe gentilmente no próprio rosto. É angular e fino, bem como as conhecidas gravuras mitológicas de dragões, cujas quais flagrou em uma das salas especiais do castelo quando menor. Assim como tinha conhecimento delas, tinha das lendas. Imaginava Tae-Yong como uma criatura horrível de quem deveria ter medo; e parte de você lembra de que deveria. Deveria ser cautelosa. Especialmente com a forma com a qual ele se abre, tão facilmente. Tae-Yong sorri, você volta a descansar a mão sobre o colo.
— Desculpe fazer esse tipo de perguntas — você diz após o silêncio que se segue.
— Podemos ser amigos?
— Tae-Yong... não podemos. Não deveríamos conversar, eu sou apenas uma serviçal.
— E mesmo assim, me chama pelo nome e me olha nos olhos.
Com a sentença percebe que não tem para onde correr. Você está envolvida desde o instante em que decidiu ultrapassar o que, sabia, não deveria.
— Se quiser venha amanhã à noite também. — Ele se levanta e oferece a mão para te ajudar a se erguer do chão. — Vamos, vou te ajudar a voltar.
— O que quis dizer com ‘venha amanhã também’? — O agarra pelo braço quando ele, decidido, dá as costas.
— Se quiser ser minha amiga e saber mais sobre essas escamas — O esboço de um sorriso aparece em seus lábios. — Tenho certeza que você também têm coisas a me contar sobre ser humana.
Finge não ouvir. Aceita o apoio que Tae-Yong faz com as mãos para os seus pés e pula de volta para dentro. Depois ele vem, escalando. Caminham até a porta e Tae-Yong encosta o ouvido na madeira novamente.
— Não ouço nada, vá em frente. Corra e eu irei acordar todos quando estiver longe.
Você destranca a porta.
— Espere... — ele chama baixinho. Põe as mãos nas suas, sobre a lamparina, e traz para perto da boca. Com um sopro, Tae-Yong a acende novamente. Vê o fogo sair de sua boca. — Tenha cuidado!
Você dispara. Num passo rápido, quase uma corrida. Não sabe para onde ir, se desorienta, segue em frente. À noite tudo se parece o mesmo. Não demora em começar a suar, o peito solavanca ao ouvir conversas - que supõe ser - dos guardas. Esconde-se atrás de um dos enormes pilares que erguem o castelo, repassando o mapa tão conhecido mentalmente. Tem certeza de que está próxima ao seu dormitório, só precisa controlar sua respiração falha e não permitir que te ouçam.
Tae-Yong ruge. O som vem de longe, o que te conforta.
Um número de passos indistintos avança por sabe-se lá que lado, mas passa e se distancia de você. Sente-se mais segura e revigorada, decide continuar. É quando vira, porém, que é recebida por um par de braços. Agarra a lamparina para que não caia e faça alarde. O guarda se afasta, em silêncio, seu semblante expressa confusão. Diferente dos demais, ele é jovem como você.
— Não deveria estar aqui — murmura.
— Tive sede — mente.
— Não sabe que o príncipe está tendo uma noite difícil? Oh, espere-
Fica lívida, mas ele não prossegue.
— Vou voltar para o quarto! — insiste no ímpeto de se desvencilhar.
— Você fez algo a ele? — Ele, abruptamente, te segura pelos dois braços.
— Eu não fiz nada, porque faria? Se não acredita, pergunte a ele você.
— Jungwoo! — grita um dos guardas; o aperto do rapaz afrouxa.
Tae-Yong parece incontrolável.
— Torça para não nos vermos novamente — Ele sai correndo.
Você volta para o dormitório, aturdida. Seus passos travam uma corrida contra o próprio coração. O guarda que fica em frente a porta partiu com os demais para a ronda noturna - e agora para controlar Tae-Yong. Não ouve mais os rugidos do príncipe, no entanto. Encontra tempo para lavar os pés antes de se deitar em sua esteira e cair em sono profundo.
[...]
É o meio da manhã quando carrega uma cesta cheia de roupas de cama usadas. Tem intenção de descer até o lago, no jardim, para lavá-las, quando cruza pelos soldados andando em fila. É pega de surpresa quando as palavras daquele guarda, da noite anterior, ressurgem em sua mente: “torça para não nos vermos novamente”. Abre espaço para marcharem e se torna uma com a parede. Para sua sorte, ao esquadrinhar os rostos, não o encontra. Após recuperar o fôlego, segue ao seu afazer.
Faz um dia agradável de sol. Se pergunta como teria Tae-Yong passado a noite. O que os guardas fizeram a ele? Se arriscaram demais, é fato. Está prestes a terminar o seu serviço, torcendo uma das últimas fronhas, quando um dos guardas te intercepta.
— Sua visita será mais curta hoje — é tudo o que ele diz.
As demais aias que observam ao seu lado se impressionam com a notícia. É lógico que todos ouviram o escândalo do príncipe na noite anterior. Temem por você.
Quando chega a hora, vai ao encontro de Tae-Yong escoltada. Os guardas te jogam para dentro da sala sem se importar que carrega alimento nas mãos e fecham a porta. Quase perde o equilíbrio. 
Tae-Yong parece bem em sua forma de dragão. Ele ergue a cabeça, feliz, balança a cauda. Mas está preso pelas garras novamente. Você não pode perder tempo, apenas sussurra que voltará à noite e mal larga a comida quando ouve o guarda te gritar para voltar.
 A porta é aberta.
[...]
Presume que as rondas sejam reforçadas, mas tudo parece igual a ontem. O guarda na porta do seu dormitório dorme um sono tranquilo e a noite está, incrivelmente, silenciosa. Toma um caminho diferente desta vez. Tem agilidade e uma habilidade de encontrar esconderijos pelos cantos do castelo. Sabe deles por que se criou por ali, brincando. Não há vigia alguma sobre Tae-Yong e essa é uma das perguntas que sente a necessidade de fazê-lo. Também quer dizer que o rapaz que te barrou na noite passada não abriu a boca sobre estar fora da cama.
Quando entra na sala é recebida pela forma meio-humana do príncipe.
— Anos e anos e eles ainda não sabem que consigo me transformar em humano — diz ele, então ergue os pulsos para mostrar que está livre das algemas.
— Como?! Eu tenho tantas perguntas...
— Que bom! — Os olhos de Tae-Yong crescem como duas bolotas no escuro e todo seu corpo se agita. — Quero dizer... fique a vontade para perguntar!
— Então é verdade que você tem uma fúria sobre homens?
— Sim, é verdade — ele assente. — Quando me transformo, fico cego de fúria pelos homens. Por isso é tão fácil enganá-los. É fácil enganar pessoas com medo.
Tae-Yong se afasta, no entanto, como se sentisse um peso acometê-lo. Para sob uma das janelas.
— Já feri... Feri gravemente guardas e servos do castelo.
— Mas isto é por conta dessa maldição, não é? — Lembra-o.
— Mesmo assim — responde ele, assertivo. — Preciso encontrar uma forma de me redimir.
— Como? Você tem algo em mente?
— Tenho. É um trabalho difícil. E no final, pretendo fugir.
Você sente vontade de se aproximar, mas seus pés ficam onde estão. Olha para a luz da lua, que entra pela abertura, e banha a cabeça de Tae-Yong.
— Mas e o rei e a rainha, e a princesa?! — se exaspera.
— Não posso viver assim para sempre. Irão tentar me prender, afinal, estou morto, foi o que disseram a todos. Mas tenho uma chance de viver e quero viver.
Julga Taeyong um homem bobo. 
Ao mesmo tempo que entende a grandeza de seus sentimentos. 
Como alguém amaldiçoado pelo resto da vida sente tanta vontade de viver?
— Vai abandonar os seus pais? Como pode fazer isso? — você diz, tomada de feridas que são tão imensas que não cabem mais dentro de si. Quer que Tae-Yong veja o que você vê. — Talvez eles estejam apenas tentando te proteger.
— E eles estão. Mas às vezes, as pessoas que mais amamos são as que mais nos machucam. Você nunca se sentiu assim em relação aos seus pais?
— Eu não sei onde meus pais estão. — Você treme. Consegue se aproximar, dá alguns passos em sua direção, mas para. Os pés ficam cobertos pela luz. — Pois se soubesse, eu estaria atrás deles.
Percebe os olhos do rapaz em seu semblante. Mas ele nada diz.
— Acho que vou- vou embora.
Tae-Yong vem ao seu encontro num rompante.
— Não! — Ele segura em suas mãos, mas você não sente vontade de retribuir. — Eu quero te convidar para algo. Você quer dar uma volta?
Uma ruga surge em sua testa.
— Uma volta?
— É! — ele responde entusiasmado. — Suba nas minhas costas e podemos sobrevoar a região.
— Isso é loucura! Você acha que ninguém vai ver um dragão?
— Nunca aconteceu, sei exatamente por onde ir. — Garante ele.
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bolladonnas · 1 year
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´torre dos pesadelos, próximo aos domitórios com @loveofhearts : para sofrimento de belladonna.
pra diversão e eufória haviam ficado para trás juntamente com arkyn haddock. ela sabia, não somente pela ausência dele, mas em como a mente latejava, a sensação que detinha era que o cerébro estava derretendo, se tornando liquido enquanto caminhava para dentro da torre dos pesadelos. aquela sensação era conhecida: havia usado demais a sua magia. havia acontecido na corrida dos dragões, um pouco no incidente com calithea, mas agora havia o feito de propósito e ignorando parte dos sintomas na presença do haddock. sozinha, no entanto, não tinha motivo para fingir que não estava cansada, que sentia dor em toda a sua extensão. os músculos pareciam ser feitos de gelatina, os olhos tinham dificuldade em manterem-se abertos, o que dificultava a sua passagem pelo hall da torre. subir as escadas em direção aos quartos, foi quase uma maratona, suor lhe percorria todo o corpo, transformando a roupa justa e vermelha, em um tom de marrom, muito apertado, quase a sufocando. no último degrau, hesitou para buscar um pouco de ar, mas falhou no que a mente fez um estranho zzzzzzzzzzzzz, os ouvidos foram preenchidos pelo barulho, a fazendo colocar ambas as mãos em torno da cabeça. naquele momento, a grimhilde sentiu suas defesas ruirem, as que estava montando ao longo das semanas contra as vozes, contra a loucura. os olhos giraram, tornando-se brancos enquanto a mente era preenchida por risadas, por vozes…. estou livre, alguém disse em comemoração. o estranho naquele processo era o singular, não mais havia plural, era uma única pessoa ocupando a mente da grimhilde.
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geekey · 2 months
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Pro ask game: Soluço de HTTYD!
Como me sinto em relação a esse personagem:
R: Eu gosto do Soluço, ele é um rapaz doce do meu ponto de vista, gentil e tem um certo nível de paciência muito bom, ele é o tipico patinho feio que se tornou bonito, então ele não age com todo ego que geralmente um menino bonito cresce, ele é mais tímido e inteligente, apesar de que ele tem alguns problemas para ouvir os outros, eu particularmente acho que das retratações de adolescente e jovens pré-adolescentes da midia, ele e os amigos são definitivamente o mais próximo real que consigo imaginar, eles são adolescentes com esse senso de eternidade que a juventude carrega, ao mesmo tempo que eles sempre que eles se metem em enrascadas facilmente evitáveis, se ele não tivesse enfiado o nariz onde não deveria.
Em suma, ele é um querido, inteligente, mas com a mania de pensar que é o cara mais inteligente da sala as vezes, ele também tem a impulsividade de um adolescente comum, além de ele ser absolutamente "EU NÃO VOU SER COMO MEU PAI", mas também usa ele de referência quando está perdido no que fazer em uma situação que ele não sabe o que fazer.
Aém disso, eu gosto de como ele pode ser carinhoso com os dragões, tipo, ele não trata os dragões como o Ash trata os pokemons dele kkkkkk, ele realmente pensa neles como seres habitantes da ilha que merecem o cantinho e paz deles, então é muito mais divertido uma corrida competitiva entre amigos, do que uma batalha amistosa. Muitos pontos a serem ditos, mas se eu continuar vou ficar apenas nessa pergunta kkkkk
Todas as pessoas com quem eu tenho um relacionamento romântico com esse personagem:
R: Astrid obviamente, porque eu gosto da relação que eles tem no filme, é uma relação de amizade, amor, respeito e confiança, eles são otimos parceiros em uma batalha, conhecem seus limites, mas são otimos em completar os pensamentos um do outro também, e isso muito adoravel.
No fanon, eu gosto da Merida e do Soluço também, ela se encaixa muito no tipo dele, mulher guerreira que sabe o que quer e como conquistar, e ele seria alguém que não prenderia ou limitaria a Merida, provavelmente ele estaria ao lado dela nas aventuras, ambos tem senso de lealdade, aventura, e liderança, e eu gosto dessa dinamica.
Amo Hijack com todo meu coração, então não preciso de muitas explicações para dar aqui, Jack tem seu senso de responsabilidade com aqueles que ele protege, e isso é algo bom quando se pensa que ele seria o marido de um líder, ainda mais quando o Jack se importa principalmente com crianças e isso garantiria que as crianças de Berk seriam respeitadas em seu tempo de infância. O que com certeza considerando a época, evitaria muito a mortalidade infantil, além disso, Jack tem o mesmo senso de cuidado que o Soluço tem, tipo, o Soluço facilmente entraria no fogo por alguém, Jack enfrentaria um inimigo sozinho por alguém que ele ama, ambos são inteligentes, apesar que comparado com Soluço, Jack é muito mais brincalhão, no entanto talvez isso deixe a vida do Soluço mais leve, tipo, enquanto ele está preso em terra, responsabilidades de líder e tudo, há alguém que vai fazê-lo rir nas adversidades, isso pode não ser a solução dos problemas, mas casamentos nunca são sobre solucionar todos seus problemas, mas achar alguém que vai te ajudar a achar soluções ou no minimo rir com você no meio da loucura. (defendendo demais meu casal favorito, eu sei).
Meu OTP não romântico para esse personagem:
R: Com certeza o Perna de Peixe e a Hader da série, tipo, o Soluço é um nerd invicto, ele com certeza passa tardes debatendo sobre dragões e seus pontenciais, ou os novos locais cartografados com Perna de Peixe, eles são os tipicos nerds que se esconderiam em um porão e jogariam dungeons and dragons comendo doritos e bebendo refrigerante, os dois não eram os meninos mais bonitos na infancia, então na adolescencia eles ainda andam juntos e são poucos conscientes de como são nerds bonitos e educados.
Agora sobre a Hader da Série, ela pra mim é como a irmãzinha que o Soluço não teve, eles se divertem juntos, fazem piadas, implicam, ameaçam um ao outro e voltam a ser amigos como se nada tivesse acontecido, os tipicos amigos de infancia que as pessoas perguntam se são parentes.
Minha opinião impopular sobre esse personagem:
R: Acho o Soluço muito arrogante as vezes, ninguém no fandom fala disso, mas ele tem esse problema, inclusive quando ele toma decisões sem consultar outras pessoas, é um problema adolescente, os filmes e a série mostram isso, mas nem por isso deixa de ser um problema que eu detesto.
Uma coisa que eu queria que acontecesse/tivesse acontecido com esse personagem no cânone.
R: Eu realmente gostaria que ele tivesse tido mais tempo vendo seus pais como um casal, não as migalhas que o filme ofereceu, Stoico foi um pai muito protetor e medroso, considerando tudo que aconteceu em sua vida, é sinceramente compreensivel, perder a esposa, criar um filho sozinho, ser um líder, compreensivel demais, mas teria sido incrivel ver mais dele com Valka, os dois sendo pais e namorados tentando compensar 18 anos de separação, o que daria oportunidade do Soluço ver o crescimento de casal deles, como eles enfrentam seus problemas, como se amam.
E sabe, seria muito bom se tivessem mais cenas do Soluço e o pai se dando bem, infelizmente o filme não ofereceu muito disso.
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