#cores de roupas
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Ilustração de roupas vintage.
Descubra o charme atemporal das roupas vintage através da ilustração de moda. Aprenda técnicas e dicas para criar peças únicas e cheias de personalidade. Leia agora nosso post sobre ilustração de roupas vintage.
A moda é uma indústria que está sempre em evolução, mas há algo especial sobre as roupas vintage que nunca sai de moda. Com seus cortes clássicos, tecidos requintados e detalhes únicos, essas peças são atemporais e cheias de charme. Se você é um ilustrador de moda e está interessado em capturar a essência das roupas vintage em suas ilustrações, este post é para você. Aqui estão algumas dicas e…
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#Cores de moda#Desenho de roupas#Design de Moda#Ilustração aquarela#ilustração de moda#ilustração digital#Moda atemporal#Moda retrô#Moda vintage#técnicas de ilustração
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BLOW-UP
Enzo Vogrincic x reader
Smut - diferença de idade [loba 19 - Enzo 30], oral sex, sexo sem proteção [NÃOOOOOOOOO!], Enzo babaquinha, perda de virgindade, Enzo fotógrafo canalha, vintage just for the vibes desse homem nessas fotos que parecem direto de um filme dos anos 60/70
N.A - Lobas do meu heart, essa coisinha aqui se passa em Londres, 1967💥🗣️🙌😍. Totalmente inspirado na vibe de Blow-up, um filme de 1967 que eu recomendo muito [tem no youtube]‼️‼️. Não sou acostumada a escrever coisa com diferença de idade porém nesse contexto eu achei que ficaria mais delicinha de ler ;) escrevi essa aqui inteira ouvindo o álbum Come Dance With Me do divo Frank Sinatra, vou deixar aqui [onde tá em negrito] pra caso vcs queiram ler ouvindo tbm😍 Beijocas
Londres, 1967
Estúdio de fotografia E. Vogrincic
— Sentada seminua no chão, nitidamente incomodada com o atraso do fotógrafo uruguaio, você bufava enquanto olhava para o ambiente ao seu redor, admirando todas as fotografias mal coladas nas paredes pintadas em diferentes cores. O moço simpático vestido em roupas casuais apareceu em seu campo de vista dizendo em tom baixo que o Senhor Vogrincic havia chegado e pedindo desculpas pelo atraso. Logo um homem alto de cabelos pretos vestindo uma camisa azul e calças da mesma cor — em tons diferentes — entra na sala em que você estava, caminhando apressadamente até a câmera que estava em um tripé em frente ao cenário em que as fotos seriam tiradas.
– "Venha! O que faz parada aí?"– Ele diz rude, você apenas caminha até a frente da câmera, optando por ignorar a forma como ele falava. O vestido de tecido preto transparente que mostrava as peças íntimas por baixo se movia conforme seus passos e quando parou em frente a câmera viu o rosto do fotógrafo se contorcer em ódio. – "Tira."– Você o encarou em confusão. – "No anúncio estava claro. Nua. O vestido e mais nada."– É claro que sim. Cabeça de vento! Suas bochechas ficaram mais rosadas ainda e você, quase em um sussurro, pediu desculpas pelo ocorrido. Levou as mãos até o feixe do sutiã branco sem alças e retirou ele do seu corpo, em seguida você tinha sua calcinha deslizando pelas pernas até formarem uma pequena poça em seus pés. E como se já não bastasse o enorme constrangimento de ter o homem brigando com você, teve que lidar com o olhar irônico dele quando viu o tecido da calcinha com um ponto molhado brilhante.
— A sessão de fotos durou mais de uma hora, o fotógrafo uruguaio era extremamente exigente com cada pose sua, cada expressão, tudo. Agora, nas últimas fotos, você estava deitada no chão, Enzo estava próximo de você, parado em sua frente com a câmera apontada para o seu rosto enquanto ele sussurrava palavras de elogios a cada flash da câmera. Quando ele finalmente colocou a câmera sobre a mesa cheia de bagunças e segurou sua mão para te ajudar a levantar, ele falou com você.
– "Me desculpe pela forma como falei com você antes."– Você acenou com a cabeça.– "Aceita uma taça de vinho como forma de desculpa?"– Você sorriu e um "sim" baixo escapou de seus lábios, observando quando ele chamou o rapaz que estava com você anteriormente e pedindo pela garrafa de vinho e duas taças.
– "Eu posso?"– Você apontou para suas peças de roupa íntima colocadas em um cantinho da sala. Enzo riu e balançou a cabeça.
– "Eu preferia você assim, mas claro nena, as fotos já foram tiradas de qualquer jeito."– Você soltou um riso tímido, caminhando até as peças e vestindo-as lentamente enquanto encarava Vogrincic. A forma como ele lambia os lábios enquanto você vestia a calcinha branca te deixava desnorteada -tão desnorteada que até do seu sutiã você esqueceu-, o olhar dele era carregado de tesão, sem brilho nenhum e com pupilas dilatadas. Você continuou observando quando ele puxou duas cadeiras para a frente da mesinha branca e deixou duas batidinhas em uma delas, indicando onde você deveria se sentar.
– "São fotos para a Biba? O vestido é de lá."– Você disse enquanto tomava seu caminho para a cadeira e se sentava em frente ao uruguaio.
– "São sim, nova coleção deles. Acredito que até amanhã de manhã eu já consiga revelar as fotos, você tem algum telefone que eu possa ligar? Para você poder ver elas, claro."– Você acenou com a cabeça sorrindo, pegou a caderneta e anotou o número de telefone da sua casa enquanto Enzo servia o vinho chileno nas taças. Você empurrou o papel na direção dele e aproveitou a deixa para pegar a taça com vinho e levá-la até os lábios. Vogrincic se remexeu na cadeira, observando seus lábios avermelhados pelo vinho e pensando no gosto que eles teriam. – "Isso vai soar indelicado, mas, quantos anos você tem, hermosa? Parece muito nova para estar modelando seminua para alguém que você nem conhece."– Você engoliu seco com a pergunta repentina dele, mas acenou negativamente.
– "Olha, acabei de fazer dezenove anos, tô tentando juntar uma grana para sair da casa dos meus pais porque eles são difíceis de lidar sabe? Meu Deus!"– Você passou as mãos no rosto após deixar a taça de vinho sobre a mesa.– "Eles nem sabem que eu tô aqui, disse que estava indo para a casa de uma amiga da igreja."– O uruguaio riu baixo com sua preocupação, mas parou quando percebeu que talvez estivesse sendo grosseiro.
– "Por que eles são "difíceis"?"– Ele perguntou, tomando o último gole de sua taça enquanto te olhava fixamente.
– "Religiosos. Queimaram todos os meus discos dos Stones e do The Who porque era "música de satã"."– Você se lembrou do dia e da vontade que teve de colocar fogo na casa. Quando a mente voltou à realidade você pode ver Enzo sentado na cadeira, as pernas razoavelmente abertas enquanto ele buscava um cigarro na carteira sobre a mesa e logo o levava aos lábios.
– "Que pecado!"– Ele deu uma pausa enquanto acendia o cigarro. – "Tenho um quarto sobrando no meu apartamento. Eu te uso de modelo para as fotos e você pode ficar lá se quiser."– Você suspirou olhando para ele, era um homem de no máximo trinta anos, solteiro, elegante, era lindo, fotógrafo e estava arruinando sua calcinha com cada palavra que dizia. Ele observou bem quando você pressionou as coxas uma na outra e fechou os olhos com força. – "Desculpa amor, eu tô te deixando nervosa?"– Ele inclinou o tronco para ficar mais próximo de você. Estava acenando negativamente com a cabeça, mas seu corpo te entregava em cada mínimo detalhe, fosse nos biquinhos duros de seus seios que o tecido preto transparente mostrava ou na perna inquieta que batia repetidamente contra o chão. A mão dele que não segurava o cigarro deixou um carinho em seu joelho esquerdo, subindo a pontinha dos dedos pela coxa até chegar na barrinha do vestido. Inconsistentemente você afastou as pernas uma da outra quando os dedos dele ameaçaram tocar o interior das suas coxas e ele riu. – "O que você quer que eu faça, amor?"– Seu rosto queimou com as palavras dele, a mente viajando nas inúmeras coisas que você queria que ele fizesse com você naquele estúdio. Colocando o cigarro entre os lábios ele levou às duas mãos livres para baixo do vestido que você usava, segurando a barrinha da calcinha de algodão e puxando ela por suas pernas até que estivesse nas mãos dele e então no bolso da calça azul que vestia. – "O gato comeu sua língua, chiquita?"– Nem uma única palavra saiu da sua boca. Você já estava burrinha e ele mal tinha tocado em você. – "Tudo bem então! Vamos fazer assim, eu vou chupar você e depois vou te comer em cima dessa mesa até minha porra vazar de você, ok?"– Você só podia acenar com a cabeça enquanto olhava Enzo se ajoelhar no chão na sua frente, o cigarro já esquecido no cinzeiro. Uma das mãos dele ergueu sua perna direita e a colocou sobre seu ombro, logo os lábios deles sugavam lentamente o pontinho nervoso e inchado na sua buceta, o buraquinho apertado já escorria enquanto ele movia a língua em dezenas de formas diferentes, fazendo você levar uma das mãos para agarrar os cabelos escuros dele enquanto deitava a cabeça para trás, concentrada no prazer que recebia. Os gemidos que saiam de seus lábios eram de fato os de quem sente aquela sensação pela primeira vez, Enzo sabia que você era virgem só pela forma que você tremia sobre o toque dele, cada pontinha de dedo ou língua que te tocava um gemido fugia de você e todo seu corpo se arrepiava. Você gemia manhosa, toda molinha com o uruguaio entre suas pernas que sorria contra sua buceta quente quando sentia você se remexendo na cadeira. A língua dele brincava em espirais com o pontinho inchado e ocasionalmente descia até que - lentamente - penetrava a língua no buraquinho apertado que mais tarde estaria dolorido e vazando. Enzo gemeu contra você quando a mente dele projetou a imagem de você deitada sobre a mesa com as pernas abertas e a bucetinha vazando a porra dele. A calça dele ficou mais apertada, a forma da ereção claramente marcada no tecido azul. Enzo não resistiu a levar uma das mãos até o próprio pau e deixar um aperto firme sobre ele, maneira frustrada de aliviar a pressão na região. Quando seu aperto nos fios de cabelo dele ficaram mais crus e você não teve medo de até mesmo puxar ou empurrar a cabeça dele, buscando o próprio êxtase, ele riu, agarrando suas coxas com mais força. – "Vai gozar, chiquita?"– Você choramingava tentando dar uma resposta afirmativa para ele, porém as palavras eram sempre interrompidas pelos gemidos que ele fazia deixarem sua boca. A língua deixou uma última forma no clítoris inchado antes de você se derreter na boca dele, puxando o cabelo e gemendo mais alto do que antes, esquecendo completamente do menino que havia atendido você quando chegou aqui. A pele estava brilhante e úmida, os lábios avermelhados, a boca seca e os olhos marejados no prazer que o uruguaio tinha te proporcionado de maneira tão intensa.
Quando ele tirou o rosto de entre suas pernas você pode ver a forma como os lábios e queixo de estavam encharcados, o sorriso presunçoso e arrogante sempre em seus lábios enquanto ele segurava seu corpo com cuidado, apimentando beijos no interior de suas coxas antes de te segurar e colocar sobre a mesa bagunçada. Seus olhos não podiam deixar de encarar Vogrincic, observando o momento em que ele desafivelava o cinto e puxava o zíper da calça até que a ereção firme finalmente pudesse estar livre. – "Você vê? Vê o que fez comigo, amor?"– Vogrincic afastou suas pernas para poder se colocar entre elas, a mão direita serpenteou entre suas coxas e dois dos dedos longos tocaram o buraquinho quente antes de se forçarem suavemente para dentro dele. Você gemeu alto com a sensação ardente de algo dentro de você pela primeira vez, sentindo como os dedos te esticavam enquanto a sua mão descia pelo tronco de Enzo até se enrolar no pau firme e vazando, você mantinha movimentos leves de vai e vem, mas os dedos dele dentro de você não se mexiam, então quase que involuntariamente seu quadril se torceu para frente, tentando tirar algum movimento do uruguaio. – "Eu estava esperando você se acostumar, mas pelo visto você não se importa muito com isso, perrita."– Um suspiro fugiu de você quando os dedos dele começaram a entrar e sair de dentro do buraquinho, tocando todos os pontos mais sensíveis dentro de você, te fazendo até perder a coordenação dos movimentos que fazia na ereção pulsante dele. Durou pouco, Vogrincic estava impaciente e tudo que queria era te ver babando sem conseguir dizer uma única palavra enquanto ele te fodia nessa mesa. Ele tirou sua mão de seu pau e lentamente puxou os dedos para fora de você antes de se aproximar mais para finalmente encaixar a cabecinha do pau e então se empurrar cuidadosamente para dentro de você, observando cada reação sua para ter certeza de que estava tudo bem. Suas mãos agarraram os ombros largos do uruguaio com força, a dor que sentia era pouca, mas a pressão te incomodava, pediu quase que em um sussurro para que ele se movesse e então ele fez, empurrando lentamente para dentro e para fora de você. Os braços dele te seguraram quando inclinaram um pouco seu corpo para ter uma posição mais confortável, segurando firme no baixo de suas costas e em uma de suas coxas, indicando silenciosamente para você enrolar as coxas ao redor do corpo dele. O rosto dele estava quase colado ao seu ouvido, podia ouvir cada som que saia daquela boca bonita e as respirações pesadas que fugiam pelas narinas, tinha os olhos fechados com força enquanto tentava se manter em sã consciência para não acelerar muito os próprios movimentos. A sensação de estar dentro de você era esmagadora, apertava ele como se estivesse espremendo o suco de uma laranja inteira, quase como se quisesse que ele ficasse ali dentro para sempre. Os sons que saiam de você estavam deixando ele ainda mais fora de si, ouvindo tudo atenciosamente e sabendo que lembraria daquele momento por muitos anos. Seu corpo estava suado, brilhando pela umidade causada pelo calor que sentia com a forma como o corpo de Enzo se chocava contra o seu. Quando a sensação de ardência passou você deixou uma batidinha com os pés nas costas do moreno, informação que ele não demorou para pegar, levantou o rosto de seu ombro e sorriu para você, ele era tão cafajeste que chegava a irritar. – "Já posso te foder, nena?– Você choramingou acenando com a cabeça, mas aquilo não era suficiente para ele, claro que não, ele queria palavras.
– "Sim... Señor Vogrincic, por favor."– Você queria morrer com a forma como se humilhava por aquele homem enquanto ele te olhava com aqueles olhos de coitado e um sorriso perfeito nos lábios.
– "Señor Vogrincic, hm? Gostei disso, chiquita."– Ele riu antes de começar a se empurrar para dentro de você com mais força, esticando você e te fazendo gemer gradualmente mais alto. As pernas se enrolaram no corpo de Enzo com mais força, seus olhos se fecharam e você só pode aproveitar aquela sensação gritante da forma como ele entrava e saia de você. A mão dele que segurava uma de suas coxas subiu pelo seu corpo até que chegasse sobre seus seios e, por cima do vestido, apertou um deles com força, as pontas dos dedos dando uma atenção especial para o mamilo rígido e dolorido. Os olhos castanhos escuros não desviavam de seu rosto, observavam a forma como seus lábios ficaram vermelhos depois de tanto mordê-los, nas bochechas coradas e pele brilhante além dos fios de cabelo fora do lugar. Não demorou para ele selar os lábios de vocês, engolindo seus gemidos e sentindo como sua boca era macia. Você sentia o gosto do vinho misturado com o cigarro que ele havia fumado a pouco, suspirava contra os lábios dele toda vez que sentia ele se empurrando totalmente para dentro de você. Seu útero se contorcia dentro de você, seu corpo recebia uma carga de prazer enorme que não estava acostumado, tremia-se inteira com cada toque do fotógrafo uruguaio. O barulho que seus corpos faziam ao se chocar era totalmente cru e nu, sem nenhum tipo de efeito, era puro erotismo - até demais -. Os gemidos dele ficaram mais graves e altos, você sentiu que ele não demoraria para te encher com tudo que podia, mas também mãos estava diferente, o corpo suado, ofegante e os gemidos chorosos indicavam seu próprio êxtase. A sensibilidade aumentou quando sentiu as pontinhas dos dedos dele esfregarem suavemente o pontinho de nervos inchado, seus lábios deixaram um soluço manhoso e sentindo que seu corpo não poderia aguentar mais prazer, agarrou o tronco de Enzo com as mãos com força. – "Goza, nena."– E assim você fez. Atravessou todo aquele caminho e no final de jogou daquele penhasco de prazer que estava sobre, sentindo a forma como seu corpo derreteu na mesa branca enquanto Vogrincic continuava procurando a própria queda. Gemeu alto quando sua porra começou a te encher, não parando os movimentos na intenção de prolongar a sensação avassaladora que o atravessava. Se retirou de dentro de você com um choro profundo, observando atentamente a forma como sua própria liberação vazava de você como às Cataratas de Nicarágua. Se aproximando de você novamente, abaixou a cabeça até que ficasse próxima de seu ouvido e levou uma das mãos até a câmera sobre a mesa. – "Eu vou tirar uma foto disso, me permite?"– Ele era tão convincente e sua cabeça estava tão vazia que você só conseguiu acenar positivamente, abrindo mais as pernas para ele ter uma vista melhor. O flash da câmera surgiu por poucos segundos e naquele momento Enzo tinha o foco totalmente em você. A melhor foto que ele já havia feito em toda sua carreira, mas só poderia ser vista por ele.
#la sociedad de la nieve#brasil#lsdln cast#the society of the snow#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#lsdln smut#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic fluff#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic puto canalha
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DIE 4U | Park Jisung
resumo: Jisung é uma má influência, mas você não consegue evitar amá-lo.
w.c: 0.6k
notinha da Sun: eu detesto minha vida KKKKK Então escrever tá sendo minha melhor fuga (desculpa a todas as minhas escritoras favs que escreveram pérolas e eu ainda não li. Não me odeiem 😭).
O Jisung combina muito com Chase Atlantic, então escrevi essa com “Die For Me” no fone. Espero que vocês curtam!! 🖤
boa leitura, docinhos!! 💾
Você estava descendo os degraus do auditório da faculdade quando Jisung te impediu de sair, segurando seu pulso antes que fosse tarde demais. Ele afastou o notebook para o lado, levantou-se da cadeira e te colocou sentada na superfície fria da mesa. Vocês se encararam por um momento. O professor e os alunos já haviam deixado a sala há um bom tempo, então eram apenas vocês dois ali, até que o pessoal da limpeza chegasse, o que demoraria cerca de meia hora.
Você e Jisung estudavam engenharia da computação na mesma turma. Eram os melhores alunos e também os representantes da classe. Mas havia uma diferença marcante entre vocês: você era organizada, com o cabelo sempre alinhado e as roupas impecavelmente passadas, incluindo uma coleção de saias curtas que deixava o Park louco. Já Jisung usava roupas sem cores, fazia os trabalhos de última hora, mas sempre tirava notas máximas. Ele faltava mais às aulas do que você conseguia contar, e todos esses comportamentos eram sinais de alerta para você. No entanto, não podiam negar a atração que surgia entre vocês toda vez que interagiam, e foi por isso que se beijaram pela primeira vez em um dos laboratórios, cercados de hardwares como testemunhas silenciosas.
Desde então, os mundos de vocês se misturaram. Jisung passou a frequentar o seu grupo de amigas, e você se aproximou dos amigos dele. Vocês conversavam entre si, mas Jisung sempre encontrava uma forma de te tocar, mesmo que de leve. E você se distraía toda vez que ele puxava suas pernas cobertas por meias finas sobre as coxas dele, enquanto conversava animadamente sobre a última partida de LOL com Haechan.
Você sempre foi muito feminina, apesar de sua aptidão para a tecnologia (um campo predominantemente masculino até certo tempo atrás). Assim, ao entrar de vez no mundo dos garotos após a maioridade, foi uma experiência nova para você. Eles eram bobos, mas, quando queriam, sabiam ser responsáveis e atraentes, pelo menos foi essa a impressão que você formou ao sair com Jisung.
— Fiquei sabendo que seu pai disse que eu sou uma má influência — ele comentou, e era verdade. Seu pai havia pedido para você se afastar de Jisung, e você até tentou. Mas o desejo de tê-lo era tão forte, tão magnético, que parecia impossível. Mesmo tentando evitá-lo ao sair mais cedo da faculdade, ignorar suas mensagens e inventar desculpas no dia seguinte, como “não vi o celular”, Jisung sabia que tudo isso era uma farsa, mas permitia que você fingisse.
— Mas você realmente é — você respondeu, e ele sorriu, desviando o olhar por um segundo antes de voltar a te encarar. Era um olhar só seu, carinhoso e gentil. Geralmente, ele era brincalhão ou quieto, mas com você, seus olhos transbordavam afeto. Você não resistiu e acariciou suavemente o rosto dele. Jisung então tocou sua cintura, afastou suas pernas e te envolveu num abraço, trazendo seu corpo para mais perto.
— Posso ser o bom moço que ele quiser. Vestir uma camisa polo, sei lá. Qualquer coisa. Só não me ignora, isso dói demais — ele disse, beijando a palma da sua mão com delicadeza, enquanto sua mão grande cobria sua coxa, mas sem pressioná-la. Ele te beijou com suavidade, explorando tudo o que você tinha para oferecer. Quando os lábios dele se afastaram, você se sentiu meio perdida, como se algo essencial estivesse faltando.
— Eu faria qualquer coisa pra te ver de camisa polo — você disse com um sorriso, e Jisung segurou seu rosto com as mãos, apertando suas bochechas até que você fizesse um biquinho. Ele riu e deixou um beijinho suave em seus lábios.
— Tudo é? — ele sussurrou com um sorriso travesso, inclinando-se mais perto, o suficiente para te fazer se inclinar junto, embora te olhasse de um jeito doce.
Os cantinhos dos seus lábios se curvaram num sorriso, dessa vez era você quem apertava as bochechas dele.
— Absolutamente tudo.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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[22:44] - kim mingyu
( 595 PALAVRAS )
"Então esse é seu dormitório? Parece maior nas fotos." Mingyu perguntou enquanto desviava de algumas peças de roupas jogadas no chão. "E digamos que bem mais limpo também."
Percebendo Mingyu levantar um cesto de roupas e tirar um plástico de delivery ali de dentro, você colocou as mão na cintura, suspirando de forma pesada. "Vai dar uma de vigilância sanitária ou vai me ajudar a encontrar seu casaco?"
"Se eu encontrar alguma coisa, nem que seja um elástico de cabelo, eu me considero sortudo." Deixou o cesto de lado e começou a pegar algumas roupas do chão e colocar as peças sobre os ombros, travando em um certo momento. "Isso é...?"
Viu Mingyu levantar a peça vermelha rendada entre os dedos da mão direita, um sorrisinho estampado no rosto confuso e a mão esquerda indo de encontro, esticando a peça, vendo o tamanho. "Isso cabe em você?"
"Mingyu, pelo amor, solta isso." Se aproximou do garoto, tentando tirar o pano da mão, falhando miseravelmente. "Garoto, solta essa merda."
"O que? Isso?" Com o braço esticado acima da cabeça e o pano pendurado entre os dedos, Mingyu olhou para cima. "Pra que, princesa? Deixa o Gyu dar só uma olhadinha, hum?" Você se afastou, se dando por vencida as provocações do garoto.
"Pra que você quer uma olhadinha? 'Cê tá doido?" Perguntou gesticulando as mãos de forma exagerada. Viu o garoto tirar as roupas de cima do ombro e se sentar na cama, esse que era o único móvel limpo dali, olhando o tempo todo para a peça em suas mãos e você, alternando o olhar. "Tem como você parar de ficar olhando e dar um destino pra isso, Mingyu? Eu não consigo entender o que se passa na sua cabeça, você é doido." Cruzou e viu o menino deixar a calcinha na cama, ao lado de seu corpo.
"Tá com uma igual agora?"
"O que?"
"Você me escutou, princesa." Mingyu sorriu e olhou para o colo. Finalmente havia achado a oportunidade perfeita pra dar um passo a mais nessa relação complicada que vocês tinham. "Você tem outro conjuntinho desses? Um preto, azul...quem sabe um rosinha? Eu tenho certeza que você fica uma gracinha com qualquer um deles...por que não mostra pra mim?" Você olhou para a parede, desviando o olhar do garoto. Tinha todas essas cores, mas não tinha um pingo de coragem para falar.
Sempre tiveram essa relação. Provocações aqui e ali, uma tensão sexual gigantesca, mas sempre que Mingyu avançava e realmente começava algo, você recuava por puro medo. "Cala boca."
"Vem calar..." Ele se levantou, deixando o pano jogado em cima da cama. "...ou você prefere que eu te ajude?"
Respirou fundo e colocou as mão na cintura, arquitetando o plano perfeito em sua cabeça. "Preto, azul claro e escuro, amarelo, branco, roxinho, esse vermelho e um rosinha."
"Que?"
"Essas são as cores dos conjuntos." Mingyu continuou te olhando, como se quisesse uma continuação para oque você estava falando. "Eles estão em uma caixa dentro do meu armário, a única peça que está pra fora é a calcinha vermelha."
"Ah, entendi..." Mingyu passou a língua entre os lábios, dando um sorrisinho para você logo após. "E o que eu deveria fazer com essa informação?"
"Se preparar e sentar naquela cama..." Viu o garoto engolir a seco. "Afinal um desfile é pra ser apreciado sentado." Percebeu as engrenagens do garoto começarem a girar e um olhar carregado de luxúria tomar conta.
"Princesa..."
"Shhh." Calou o garoto, o fazendo sentar na cama. "Sente e aproveite o show. A entrada é de graça."
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Oioi tudo bem? Ent, eu necessito de um Pipe virgem e todo bobinho nervoso 😔😔
(Juro que é trabalho da faculdade 🤓)
pipe patético sempre temos aqui minha queen🫦😍 isso aqui era um rascunho de um one shot que eu ia fazer mas decidi colocar logo aqui❤️ ta meio sem noção pq eu queria putaria entao nao editado me julguem
um spoilerzinho do futuro one shot com o felipe: pipão jogador de fut 🤓☝🏻
Quando o professor sorteou as duplas para o projeto e Felipe escutou seu nome sair em seguida do dele, seu coração quase parou de nervosismo. Você era uma das garotas mais lindas e legais que já tinha conhecido, além de ser super inteligente e junto com ele tinha as maiores médias da sala. Mas claro, vocês eram de grupos sociais muito diferentes, você sentava na frente com seus amigos e Otaño sempre procurava o canto mais isolado para não ter que falar com ninguém. Quando você veio falar com ele no fim da aula, Felipe ficou com o rosto tão vermelho e gaguejou tanto que passou a noite com insônia envergonhado com a interação. Ademais, te ter tão perto era torturante, o seu perfume doce e a forma como o vestido que usava parecia espremer seus peitos, foi um esforço tremendo manter os olhos fixados nos seus.
Vocês marcavam reuniões pelo discord e presencial para organizar o trabalho, até que chegou um dia antes da apresentação e você falou que era importante ensaiar para sair tudo perfeito. Então, decidiram marcar na casa do Felipe mesmo com a relutância do próprio. Na sua mente formulava um plano desde a segunda reunião, ao notar o quão compridos os dedos dele eram e ver que Felipe tinha o abdômen super definido ao levantar o moletom sem querer. Você não era boba, tinha noção que ele alimentava uma paixonite desde os primeiros dias de aula. Pipe sempre ficava nervoso quando você se aproximava ou tentava entrar em uma conversa com ele, além de te encarar com aqueles lindos olhos azuis a todo momento sem perceber. Não podia mentir, Felipe era extremamente bonito por mais que a timidez deixasse ele um pouco sem personalidade, mas sentia que talvez se vocês criassem uma intimidade ele se soltaria mais. E seu plano em partes deu certo, Felipe já fazia piadinhas contigo e descobriu que ele tinha uma boca suja, sempre falando palavrões quando estava animado demais.
Quando Felipe abre a porta para ti, se engasga com a própria saliva ao ver a roupa que você usa, uma blusinha azul com alcinhas finas e um short curto que marca todas as suas curvas. Ainda teria que aguentar até sabe lá que horas você assim no quarto dele. Ele te recebe com um abraço relutante e te guia até o quarto dele onde tinha o melhor computador para fazer o trabalho. Segurou a vontade de rir quando viu que quase tudo no quarto dele tinha alguma coisa do river plate, até uma camisa emoldurada autografada da Argentina fazia parte do pacote. Logo se distrai ao escutar Pipe te chamar para mostrar o resto do trabalho que ele tinha editado.
Depois de duas horas ensaiando e fazendo os últimos ajustes vocês pausaram para descansar, Felipe estava jogado na própria cama mexendo no celular enquanto você explorava o quarto dele. Se encaminha até o closet, observando todas as roupas do garoto, algumas eram camisas de souvenir de outros países ou cores sólidas, mas a maioria eram camisas de times e seleções. Rolou seus olhos, divertida, com o tanto que ele era previsível e voltou a andar pelo espaço. Avistou o anel que ele usava quase todo dia e colocou no seu dedo mais grosso, mesmo no maior a joia ficava folgada e deslizava facilmente, então você coloca no polegar e se encaminha até ele. Ao ver sua aproximação, Felipe engole em seco e senta na cama, você para no meio das pernas compridas abertas fingindo admirar o anel enquanto os olhos azuis te encaravam nervosamente.
"Sua namorada que te deu isso?" Provoca mesmo sabendo que ele provavelmente não tinha uma.
Felipe balança a cabeça em negação guaguejando que não tem namorada. satisfeita com a resposta se aproxima mais ainda, o argentino estava intoxicado com a sua proximidade, ficava tonto ao sentir o cheiro do seu perfume docinho. Com ele sentado na cama, a diferença de altura diminuía, seu rosto ficava bem mais próximo do dele, Pipe não sabia onde focar os olhos, mandando a própria mente focar em qualquer outra coisa que não fosse o seu busto em frente ao rosto dele. Percebendo o efeito que tinha no argentino, sorri maliciosa e inclina a sua cabeça, levando as mãos para acariciar o rostinho corado.
"Você é tão bonitinho... Uma surpresa que não namore mesmo." Sussurra se aproximando até roçar seus narizes, misturando sua respiração calma com a trêmula dele. "Esse seu bigodinho é bem ralo né, mas eu gosto." Continua a se aproximar enquanto ele por reflexo se inclinava mais para trás.
Pipe não sabia o porquê, mas desde o início do projeto, seus olhos o lembravam de uma predadora, uma gata selvagem e com o jeito que mirava ele, agora mesmo se sentia prestes a ser devorado, era consumido pela vergonha da ereção volumosa marcada nos shorts dele com você fazendo o mínimo. Só de pensar em ti já tremia e te ter quase grudada nele, insinuando todas as coisas que ele sempre quis fazer era uma fantasia virando realidade.
Sobe na cama, se posicionando no colo dele, mas tentando não apoiar todo o seu peso nas pernas finas, queria ver até onde ele iria aguentar sem te tocar, por isso, fixa os olhos nos lábios rosados e passa o polegar por eles, Felipe geme com a ação, desesperado por mais.
"Você é tão fofinho, vontade de apertar e lamber inteiro" Diz pressionando seus peitos no dele e finalmente sentando em cima da ereção, as mãos dele agarram o lençol com força ao sentir o calor da sua intimidade em cima do membro dele. "Posso te dar um beijinho, Pipe?"
Felipe assente rapidamente, o corpo dele fervia com a sensação deliciosa de te ter em cima dele. Você deixa um selinho estalado nos lábios carnudos e se distancia para encarar os olhinhos semicerrados dele, apoia suas mãos nos ombros musculosos voltando a unir os lábios de vocês em um beijo mais intenso, sua boca massageia a dele em selares lentos. Suspiram juntos com a sensação gostosinha de trocar carícias e inclinando as cabeças para se encaixarem melhor, tentando tocar cada cantinho dos lábios um do outro. Felipe relutantemente coloca as mãos grandes nas suas costas, brincando com as pontas dos seus cabelos e com medo de passar dos limites ou de fazer qualquer coisa que te faça parar. Empolgado, Felipe enfiou a língua na sua boca, o que te faz soltar gemido assustado e ele morder os cantos dos seus lábios.
"D-desculpa." Ele gagueja, fechando os olhos com a vergonha depois de ver um furinho pequeno na sua boca.
"Não tem problema, eu até gosto quando me mordem." Sorri maliciosa sentindo ele fechar e abrir a mão nervosamente na sua coluna.
Dá de ombros para então retirar a sua blusa e sutiã, ficou com uma mão segurando o bojo no lugar e a outra levou ao cabelo ondulado puxando levemente para ele voltar a te olhar. Quando Felipe nota que você está sem as peças de roupa, arregala os olhos e fita sua mão segurando os próprios peitos enquanto lambe os lábios.
"Que foi, gatinho? Nunca viu peitos na vida?" Totalmente hipnotizado só negou levemente com a cabeça. "Pode tocar."
Timidamente, ele sobe as mãos até chegar no tecido do sutiã, dedilhando o pano ansioso, então você abaixa expondo a pele e os biquinhos empinados. Ele respira fundo, ver de perto era tão diferente de fotos ou de imaginar, os pequenos detalhes, a cor e as manchinhas na pele eram arrepiantes. Felipe encara seus olhos quando dá um aperto fraquinho atento a sua reação, você choraminga e coloca sua mão por cima da dele aplicando mais força. Com o seu consentimento, o argentino massageia a carne macia como se fosse uma bolinha de estresse, as vezes pressionando os seios um no outro apertando até doer e também belisca seus mamilos entre dois dedos fazendo você se esfregar nele. Você leva uma mão para a barra da camisa dele, retirando a roupa e suspirando quando o torso definido e pálido é exposto, ele era tão gostosinho e macio te fazendo rebolar mais contra ele.
Pega o queixo dele, voltando a beijá-lo, gemendo manhosa quando ele agarra sua cintura com um braço impulsionando os quadris para cima contra os seus. O beijo se torna mais desengonçado pelos sons e movimentos, e também porque ele não sabia como usar a lingua direito desencaixando as bocas unidas as vezes, mas os lábios grandes massageiam sua boca de uma forma tão gostosa que você nem ligava. É alucinante o quanto sua buceta pulsava só de sentir o cheirinho dele e as mãos te tocando como se você fosse escapar a qualquer momento.
Se afasta dele abruptamente com os lábios inchado e babados do beijo, em seguida se ajoelha no meio das pernas pálidas e finas do garoto, que se inclina para trás com uma expressão nervosa e desacreditada quando você começa a abaixar o short junto com a cueca até pau salta da roupa, gostoso como o resto dele. Era comprido e rosinha, não tão grosso, mas com certeza seria dificil colocar dentro de vocề.
"Quem diria que um nerd como você escondia um pau gostoso desses, gatinho." Diz e se aproxima para deixar uma lambidinha na glande.
Felipe estremece e arfa com a visão erótica da sua língua acariciando o pau dele com lambidinhas e selinhos, move uma mão trêmula para entrelaçar nos seus cabelos te empurrando sem perceber, você não se importa e deixa ele pressionar seu rosto contra o comprometimento pulsante, começa a sugar a cabecinha gemendo dengosa e olhando para os olhos azuis do garoto que estava com o cenho franzido. Desce gradativamente seus lábios chupando cada parte da pica ao mesmo tempo que acariciava com a língua, logo passa a engolir o pau, subindo e descendo a cabeça até se engasgar o que faz Felipe gemer alto e fino.
Ele segura seus cabelos com as duas mãos, te fazendo desacelerar os movimentos de sucção, então Felipe levanta os quadris, chiando ao foder sua boca devagarinho e sentir a glande bater na sua garganta apertadinha. Era demais para ele ver seus lábios alargados e a saliva vazando para as bolas tensionadas. O pau treme algumas vezes até ele soltar um grunhido com o seu nome e encher sua boca com o líquido branco, era tanto que sujou toda a virilha do argentino e você encara ele quando limpa tudinho com a língua para depois deixar um chupão na pele pálida.
Felipe te move com os braços fortes, rapidamente te levantando e te deitando na cama por baixo dele, logo desce beijos pelo seu rosto e colo parando para chupar seus peitos tentando enfiar tudo na boca, ele sugava o mamilo e depois soltava para observar o biquinho balançar ao voltar para o lugar. Impaciente você pega uma mão dele e direciona a sua buceta, deixando ela descansando na área quente.
"Quero atenção aqui, amor."
Te obedece sentindo o pau ficando duro de novo só beijar seus seios e pensar em chupar sua bucetinha, em seguida se abaixa mais até ficar deitado no meio da pernas. O nervosismo volta ao ficar tão perto de fazer algo que ele só tinha feito em sonhos distantes.
E-eu nunca fiz isso." Gagueja apertando sua coxa distraidamente com a outra mão.
"Claro que não né." Responde com uma falsa arrogância, fechando mais suas pernas ao redor dos ombros dele fazendo ele ficar tão perto que sente levemente seu cheiro de dar água na boca. "Só quer saber de futebol, aposto que nem sabe como chupar uma buceta." Diz revirando os olhos e o garoto fica totalmente vermelho com as suas palavras sujas.
Ele continua parado com a onda de timidez que o acometeu, só encarando e dedilhando o seu monte de vênus. Quando você volta a agarra a mão dele posicionando-a mais abaixo para tocar onde você queria. Criando coragem ele faz um carinho cada vez mais ousado. Pipe não podia acreditar como era macia a sua buceta, tanto a pele ao redor quanto a parte molhadinha da sua entrada, ele acaricia as dobrinhas hipnotizado pela sensações molhinha e encharcada.
Felipe agarrou suas coxas com os braços torneados, afundando rosto na sua bucetinha, com dois dedos afasta os lábios para ver cada nuance da sua fendinha, grunhindo ao ver o buraquinho piscar e vazar o líquido transparente, então se aproxima fechando os olhos ao dar um beijinhos nos lábios assimétricos, adorando como era semelhante a beijar sua boca. Como não sabia muito o que fazer, focou nos seus sons extasiados ao distribuir beijos pela região. Logo depois, ele lambe tudo ao redor com a língua desleixada, nunca focando onde você mais precisava, tentou ser paciente, mas pelo visto ele não acertaria nunca o lugar que você queria ser chupada. Claro, ele tinha uma boca grande e cobria a área inteira, entretanto Felipe não estimula o ponto que realmente te fazeria sentir mais prazer.
"Mas você não faz nada direito, argh." Bufou irritada com o garoto. Abriu mais suas pernas, expondo toda a sua intimidade e agarra as ondinhas dos cabelos castanhos, começando a mexer a cabeça dele contra a sua buceta. Assim que ele endurece a língua e você acerta o ângulo no seu clitóris inchadinho, gemidos altos saem da sua garganta com a sensação prazerosa. Felipe também solta os próprios sons na sua bucetinha, o rosto ruborizado dele estava molhado com a sua lubrificação. Otaño já estava viciado no seu gosto, lambendo o máximo que conseguia do melzinho.
"Aprendeu agora, né?" Diz relaxando e solta os cabelos sedosos, deixando ele continuar sozinho. O argentino não desaponta, avidamente chupando seu clitóris e aproximando os dedos para enfiar na sua entradinha encharcada mais com saliva dele do que com sua lubrificação natural.
Os dedos grandes penetram lentamente, saboreando o calor molhado do seu interior, por mais que ele não tivesse muita coordenação, estimulava o seu buraquinho por causa do tamanho dos dígitos. Continua a sugar seu grelhinho parando para passar a língua mole em formas abstratas. Você puxava os cabelos dele enquanto gemia alto perto de um orgasmo. Querendo te levar ao limite, Felipe faz algo que tinha lido na internet, vira o pulso para cima e curva os dedos socando o seu ponto g com os dedos. Sua buceta se contrai até um miado com o nome dele sair da sua garganta e gozar para o argentino.
Felipe fecha os olhos com a lambendo até a ultima gota que saia da sua bucetinha, em seguida subindo beijos pelo seu corpo até te esmagar com o peso e lábios dele. O pau se encontrava pressionado roçando as suas dobrinhas meladas.
"Quer foder minha bucetinha, Pipe?" Pergunta entrelaçando suas pernas ao redor da cintura dele.
"Si, si, por favor." Geme ofegante e esfregando mais rápido o membro em ti. Parecia um cachorro no cio louco por qualquer migalha.
"Quer meter em mim ou que eu sente em você?" Pergunta penteando os cabelinhos para longe do rosto avermelhado e suado. Por mais tentadora que fosse a ideia de ter você quicando nele, Felipe não aguentaria te ter por cima, então fala ofegante que vai meter em ti.
Ele respira fundo antes de encaixar a cabecinha na sua fendinha encharcada, mantém os olhos fixos aonde estavam se unindo na medida que enfia a glande, te fazendo você gemer com ele te alargando a cada centímetros. Felipe morde os lábios dando pequenas estocadas quando mete tudo, era viciante escutar o barulhinho molhado e ver o pau sair brilhando da buceta arrombadinha. Ele tenta ir devagar para aproveitar o momento, mas logo acelera o ritmo balançando seu corpo inteiro e emitindo um som alto cada vez que suas peles se chocavam.
"Tá gostoso, amor? Seu pau é tão gostoso arrombando toda a minha bucetinha." Ele assente escutando sua voz como se estivesse abafada por todo o ambiente erótico.
Felipe se deita sobre você novamente, esmagando seus seios e apertando o que as mãos alcançavam, seu peito, sua bunda e cintura já estavam com marcas dos dedos grandes. Ele te fodia freneticamente soltando gemidos quase mais altos que os seus, cada vez mais perto de gozar com a sua bucetinha quente e apertada espremendo o pau latejante. Você atinge um orgasmo pela segunda vez de repente quando de repente sente os dedos dele beliscando seu clitóris inchadinho, suas paredes se contraem mais ainda fazendo ele urrar com a sensação e ficar te encarando desacreditado que tinha conseguido te fazer gozar. O membro treme prestes a explodir, te sujando com mais pré-gozo que vazava pelas suas coxas junto com seu melzinho. Pipe retira o pau melado de dentro da sua buceta e se ajoelha perto da sua cabeça, punhetando o pau rapidamente enquanto geme alto e fino conforme os jatos mornos de porra caem no seu rosto e peitos pela quantidade enorme de líquido branco.
apreciem essas pixels do meu namo patético ❤️ eu fui mt visionário pq escrevi o smut antes de sair esse trailer
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Entre Rivais
O que acontece no jogo, fica no jogo. Ou pelo menos tinha sido assim até Harry Styles e Louis Tomlinson, capitães de times rivais, deixarem a competitividade e arrogância influenciar suas atitudes fora do campo.
Talvez não tenha sido uma boa escolha para Tomlinson pressionar o corpo forte na parede. Também não foi muito bem pensado que Styles se viu entre um peitoral másculo e um sofá.
Em um cenário majoritariamente masculino e homofóbico como o mundo do futebol, não é recomendável que dois jogadores heteros desenvolvam certos tipos de sentimento.
Bom.. eles terão que lidar com isso.
Essa história contém: Smut gay; Revezamento; Enemies to lovers; Harry um pouco menor que o Louis; Mutual pining (quando as duas pessoas se gostam, mas acham que o outro não está interessado).
Pequeno aviso aos que leram Rivals: vocês vão achar muita semelhança com a oneshot ziam no início, mas essa é a história completa que eu queria fazer quando pensei naquele plot. Boa leitura!!
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I
O apito soou estridente anunciando o início da partida. Seria só mais um jogo comum entre dois times ingleses se não fosse pela competitividade que exalava dos poros dos seus respectivos capitães.
Apertar as mãos dos seus oponentes poderia ser descrito como o momento mais cortês e amistoso de qualquer esporte, mas também era o mais falso. Os olhos claros se encararam por segundos inteiros e nem um "bom jogo" foi pronunciado, os maxilares rigidamente marcados e o aperto forte em suas mãos deixou claro o quão sério iriam jogar naquela manhã. Assim que se encontraram frente a frente novamente para jogar a moeda e decidir quem iniciaria com a bola, o ar pareceu se tornar mais pesado e o choque entre o azul e vermelho das roupas assim tão próximas poderia soltar faíscas.
Pela primeira vez durante toda a etapa classificatória das equipes, o sol brilhava forte no céu, fazendo com que os jogadores ficassem suados e cansados ainda mais rápido. A tela verde que era o gramado estava totalmente pintada com pontinhos misturados das cores azul, branco e vermelho dos times e o uniforme preto que acompanhava com velocidade os jogadores para marcar qualquer penalidade no jogo.
O uniforme de Louis era branco com mangas e short azuis, e já estava manchado de terra, suor e grama em poucos minutos da partida. A faixa preta que segurava os fios curtos molhados o irritava com a pressão constante em sua cabeça e ele estava a ponto de arrancar tudo com o nervosismo que sentia a cada minuto que passava sem um maldito gol. Os 15 minutos iniciais do primeiro tempo foram cruciais para determinar o ritmo e seriedade com que os times jogavam, e mesmo que o resultado não fosse eliminar ninguém da competição, era importante se manter em um bom pódio.
Tomlinson, como capitão, seguia correndo o máximo que podia e animando os colegas, incentivando a sempre continuar com as marcações e ataques. Aquele apoio era fundamental e todo mundo podia reconhecer o efeito que tinha uma boa liderança. Do outro lado do estádio, o time rival não tinha a companhia do seu capitão em campo, mas podiam sentir a apreensão e incentivo que o cacheado emanava dos bancos, não conseguindo, no entanto, se manter sentado enquanto os parceiros jogavam, e por isso estava sempre gritando ordens em pé como se fosse o técnico.
Harry Styles estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e por isso só entraria diretamente para o embate se fosse realmente necessário. Enquanto os colegas conseguissem manter a defesa bem alinhada, as marcações pressionando os adversários e os passes bem feitos, não havia motivos para se desgastar. Essa tática seria útil em não lesionar ainda mais o jogador se ele de fato conseguisse se manter calmo e descansado enquanto não precisava se esforçar, recomendação que realmente não era cumprida ao que as pernas envolta em um short branco se movimentavam ansiosas de um lado para o outro e os braços tatuados não paravam quietos, passando a mão pelos fios castanhos e apontando para o jogo aos gritos em todo segundo.
O dois times em campo eram muito bons, não dava pra negar, mas assim que Louis fez o passe que foi brilhantemente finalizado por outro atacante, marcando o primeiro gol da partida quase no final do primeiro tempo, a torcida se tornou voraz na arquibancada e Harry sentiu a pressão em seus ouvidos, bem como no estômago. Teria que jogar também.
Mais uma vez o sílvio longo do apito soou, indicando o final desse tempo, e os dois times se recolheram cada um em seu vestiário. Os técnicos e seus assistentes com prancheta em mãos mostravam desenhos e estratégias que poderiam tomar a seguir, os jogadores ouviam atentos às recomendações e sugeriam trocas e substituições, os massagistas e fisioterapeutas davam uma revisão geral em todos os garotos, aplicando sprays mentolados e fitas adesivas, Kinesio tape, para alívio de dores e possíveis distensões musculares, e os capitães tentavam se concentrar na responsabilidade que estava em suas mãos.
Quando puderam voltar para o campo, alongando rapidamente o corpo e dando pulinhos para esquentar o sangue, o clima do ambiente parecia ter mudado. Com os capitães e atacantes à postos direcionando os seus, a atmosfera se tornou quente e pesada, o sol contribuindo para tal já que se aproximava do meio-dia, e os olhos quase fechados pela claridade acharam foco um no outro, encarando com determinação o rival do outro lado do campo. Mais uma vez o som estridente fez com que os corpos se movessem com velocidade, estavam todos famintos no segundo tempo, uns querendo se manter na liderança e outros querendo retomar o poder.
A bola girava nas chuteiras de marcas famosas, o gramado já contava com algumas falhas e a terra se mostrava após quedas e derrapadas em um mesmo local. Os uniformes sujos já estavam se colando aos corpos musculosos e alguns jogadores se sentiam doloridos após tantos empurrões e puxadas que davam e recebiam. No entanto, o embate pessoal entre Tomlinson e Styles não tinha acontecido com tanta ênfase até que o calçado com o número 28 estampado conseguiu domínio total da bola, driblando a defesa dos outros com agilidade e se aproximando perigosamente do gol.
Foi nesse momento, quando estava quase lá, de cara com o goleiro adversário e a área livre, que Louis sentiu um corpo forte e poucos centímetros mais baixo colar ao seu com dureza, uma mão agarrou firme a barra da sua camisa e um peito largo fez pressão em suas costas enquanto pernas ágeis trabalhavam para tentar tomar a bola.
O maior tentou se livrar do agarre com os cotovelos, mas não conseguiu. Tentou jogar a pélvis para trás para ganhar mais distância entre o quadril do outro e o seu, o que também afastaria ele da bola disputada, mas o homem insistia em lhe encoxar, não se afastando um centímetro sequer. A confusão de corpos estava tão intensa que o juiz viu a necessidade de parar o jogo, dando um pequeno aviso de que aquilo não era dança de salão para estarem colados, e assim que Louis virou para ver quem estava lhe marcando daquela forma, seu sangue ferveu.
O cacheado respirava com dificuldade enquanto seus olhos ferozes encaravam os azuis do outro, as mãos que estavam apoiadas na cintura alheia subiram em rendição quando o maior se encheu de uma adrenalina e raiva tão grande que mal viu a hora em que o corpo agiu sozinho e foi de encontro ao que estava em frente. As mãos grandes também tatuadas agarraram o uniforme vermelho e Harry sentiu seus pés levantarem involuntariamente pela força, os narizes quase se esbarraram com a proximidade que tinham tomado naquela confusão que pareceu durar minutos, mas, em verdade, durou segundos antes de diversos jogadores virem afastá-los.
Eram vozes muito graves falando todos ao mesmo tempo, muitos sotaques diferentes de uma só vez e não dava para entender uma palavra sequer, a única coisa que estava em foco eram as feições raivosas e cheia de promessas silenciosas que eles trocaram pouco antes de um cartão amarelo ser levantado em direção ao de uniforme azul.
O jogo seguiu acirrado, mais marcações pesadas ocorreram entre os dois e sempre pareciam mais violentas do que as demais. Uniformes eram esticados ao ponto de quase rasgarem, os músculos das pernas já estavam doloridos após tantos empurrões e rasteiras, shorts amassados e levantados depois de tanto contato e um certo volume compondo toda essa bagunça. Era normal de acontecer em partidas de futebol por conta de todo atrito entre os jogadores, então ninguém se importou muito com isso.
O relógio mostrou que faltavam apenas 7 minutos dos acréscimos para o jogo terminar quando o time que estava em desvantagem marcou gol. A torcida cada vez mais barulhenta nos minutos finais, a ansiedade estampada na cara de cada um presente no estádio, vaias e gritos de guerra se confundiam na acústica local, jogadores mancavam cansados e doloridos pelo tempo em campo quando o apito soou pela última vez.
Jogo encerrado, placar empatado.
II
Após todo jogo era comum que rolasse uma after party com todos os jogadores dos times que competiram no dia, além disso várias modelos eram convidadas para embelezar a festa e outros artistas em geral não ficavam de fora. Era uma ótima oportunidade de confraternizar com outras celebridades, conhecer novas pessoas, arriscar uma noite casual ou simplesmente curtir como se fossem anônimos.
– Que honra ter a sua preciosa presença nos agraciando essa noite senhor Alex, já estava me convencendo que tinha esquecido dos seus velhos amigos. – a voz de Louis saiu brincalhona enquanto conversava com Alex Turner.
Eles se conheciam desde a adolescência, costumavam dividir baseados e andar de skate nas ruas mais esquisitas de Londres. Mas a vida seguiu e os caminhos se tornaram distantes assim que um olheiro levou Louis para a França para jogar em seu primeiro clube pouco antes de completar 18 anos e quando finalmente fechou contrato com o grande time inglês, Chelsea, e pôde voltar para casa, soube que seu antigo companheiro tinha dado sorte com a pequena banda de garagem e estava tentando a vida de artista nos Estados Unidos.
– Seu senso de humor não mudou nadinha, Louis. É muito bom te ver novamente, cara. – um sorriso torto estampou os lábios finos do cantor. – Ah! Deixa eu te apresentar uma pessoa.. – ele passou os olhos castanhos em volta de onde estavam até finalmente achar quem procurava. Acenou com as mãos e Louis acompanhou o belo homem que caminhava em sua direção. – Esse é Victor Nunez, meu acompanhante essa noite.
O rapaz era genuinamente bonito, Louis pensava nunca ter visto alguém com o rosto tão simétrico e anguloso dessa forma. Ele tinha o corpo alto e músculos em todos os lugares certos, diversas tatuagens que cobriam os braços, um estilo de roupas exóticas e invejáveis ao mesmo tempo e caminhava como se pudesse pisar em nuvens com suas botas de salto.
– Eu sou Louis, muito prazer. – apertou em um cumprimento educado os dedos esguios com unhas pintadas do outro. – Não me leve a mal, mas você é modelo? Acho que combinaria muito com você, deveria tentar.
– Sim, ele é, Tomlinson. Obrigado pelo elogio sutil ao meu parceiro, muito gentil da sua parte. – a voz de Alex cortou qualquer tentativa de fala do acompanhante e Louis virou o rosto em confusão para encarar o amigo.
Os olhos castanhos dele estavam fuzilando as mãos ainda unidas e Tomlinson tratou de separar. Não entendia o que estava rolando entre os dois, mas não queria atrapalhar.
– Bom, Alex… eu posso falar por mim mesmo. – o modelo deu um sorriso pontual para o homem ao seu lado e voltou a olhar para o jogador, suavizando a expressão. – Obrigado, Louis.
– Certo.. eu vou falar com os caras do time, mas aproveitem a noite. Depois a gente se vê, mate. – o jogador se despediu dos outros dois e saiu o mais rápido possível, não querendo ouvir a discussão entre dentes que pareceu começar ali. Estranho.
Louis tentou se misturar entre as rodinhas de conversa que estavam formadas, nenhum assunto lhe prendendo a atenção por completo. Tinha um sentimento que espreitava a superfície da sua pele sempre que ficava alguns minutos disperso, o cérebro se esforçando para encontrar da onde isso vinha, mas sem sucesso.
Ele se sentia esquisito desde o jogo pela manhã. Geralmente no final do dia toda a adrenalina e tensão já teria ido embora depois do banho relaxante e sessão de massagem que era seu ritual obrigatório após cada partida, porém tinha algo diferente dessa vez. Tomlinson podia sentir sua nuca queimando e os pelos dos braços arrepiados, como se o corpo estivesse em alerta e não conseguisse descansar.
Era estranho porque nenhuma confusão ou briga em campo era levada para a vida real, o ditado "o que acontece na partida, fica na partida" era seguido à risca, então o momento de confraternização posterior servia para acalmar os ânimos, reforçar a amizade entre jogadores de times rivais, desopilar do estresse diário com álcool e outras drogas, além de consolar quem tivesse perdido. Pelo menos estava sendo assim para todos os outros.
No entanto, Louis e Harry ainda guardavam uma certa frustração e irritação mesmo após horas do término do jogo, o que até então era desconhecido por eles. Enquanto todos os colegas conversavam, riam e bebiam juntos, já nem lembrando do placar do jogo ou que no próximo mês iriam se enfrentar em campo novamente, eles fizeram questão de se manterem distantes, sendo ligados apenas pelo olhar duro que quase não desviava. Os olhos azuis de Tomlinson estavam tentando decifrar o que os esverdeados pensavam ao lhe fitar com tanta intensidade, fazendo o músculo dos braços fortes tensionar quando o cacheado levou o copo de bebida até os lábios grossos ainda com o foco sobre si.
Os fios de cabelo lisos e molhados pelo recente banho do maior contribuíam para a sensação de calafrio que arrepiava todo o corpo, ao passo que as mãos se fecharam em punhos, sentindo o sangue quente pulsar nas veias saltadas e uma vontade absurda de segurar ou bater em alguma coisa. Não era normal tanta tensão vibrando pelo corpo por conta de uma situação comum de acontecer no trabalho que tinha, mas pareceu um sinal do destino quando Harry, que estava do outro lado do grande salão e aparentemente havia cansado desse jogo de encaradas raivosas que eles tinham entrado, largou o copo que segurava em cima de um balcão qualquer e, deixando uma espécie de desafio para trás, seguiu rumo a um corredor próximo à saída.
O maior não precisou pensar nem por um minuto antes de seguir o rastro do perfume marcante que o outro deixou, não se importando em despedir-se dos colegas que estavam em sua volta. Talvez não tenha sido uma boa ideia, e ele só teve essa percepção quando sentiu o impacto das suas costas batendo contra o concreto da parede assim que dobrou um dos corredores mais afastados e escuros do local.
Era tarde demais.
– Oh, porra. Qual é seu problema comigo, cara? – Louis falou, sentindo sua cabeça ser forçada contra a parede e os punhos em sua camisa limitando a respiração. – Me larga!
– O meu problema com você? Você só pode estar brincando! – A respiração quente e descompassada de Harry batia no queixo do outro ao que ele gritava raivoso, se aproximando cada vez mais. – Tava me provocando a porra do jogo inteiro, fazendo questão de se esfregar em mim quando eu estava só fazendo o meu trabalho de marcação, e agora me segue até aqui pra quê? – encostou a testa contra a dele, o nariz amassando o do outro com a força que ele colocava na ação e os lábios rasparam quando ele continuou. – Qual a porra do seu problema?
Louis sentia as respirações colidindo uma na outra pela proximidade, o sangue pulsando nas têmporas e a pupila dilatando quando o instinto falou mais alto e ele se viu tomando impulso com as mãos firmes na cintura fina do menor, empurrando-o com força contra o outro lado do corredor. Não foi uma escolha racional e eles só notaram o que de fato estavam fazendo quando uma mordida mais forte foi dada nos lábios grossos de Harry e devolvida na mesma intensidade. O beijo que trocavam era doloroso, faminto e puramente sexual.
Não existia delicadeza na troca de saliva, muito menos na maneira que as barbas arranhavam os dois rostos na mesma medida, deixando a pele por baixo vermelha e sensível, e também não havia delicadeza nas mãos que puxavam os fios lisinhos ou nas outras que apertavam as costas e cintura do menor. O gosto amargo do álcool que deixava resquício nas línguas só contribuía para que ambos sentissem o corpo mais receptivo, aceso, e a mente embaçada, sem foco.
O tecido da camisa do cacheado estava sofrendo com os puxões e amassos que as mãos firmes de Louis deixavam por todo o peitoral e costas, descontando ali toda a frustração de estar desse jeito por um jogador rival. Não passaram muito tempo naquela bagunça de grunhidos graves e respirações pesadas entre os beijos e mordidas, numa disputa não muito silenciosa para ver quem dominava melhor ou por mais tempo, pois assim que a mão direita do maior foi em direção ao pau de Harry em um aperto forte, as mãos deste fincaram todos os dígitos na carne macia da bunda de Louis.
Precisaram separar os lábios para ofegar em conjunto, ambos com as pupilas dilatadas e contornos visíveis em suas calças.
Sem nenhuma palavra proferida em voz alta, saíram aos tropeços pelo corredor em direção a uma das portas que tinha ali. Pareciam incapazes de tirar as mãos um do outro e bastou a porta ser trancada por dentro, assim que encontraram um cômodo disponível, para as peças de roupas serem puxadas e tiradas da forma mais rápida possível. Harry não mediu forças quando pressionou o outro corpo na porta trancada, aproveitando para subir pelas costas largas o tecido fino da camisa que ele usava, e logo que Louis se viu livre daquele tecido, tratou de inverter as posições, trocando de lugar e abrindo sem muito cuidado a camisa social que Styles usava, não se importando realmente com os botões que acabaram voando pela força utilizada.
À medida que a pele pálida e completamente cheia de tatuagens ia se mostrando, o maior passou a deixar beijos molhados e mordidas. O primeiro alvo foi o pescoço de Harry, onde o amargo do perfume tomou conta da língua quente de Louis, trazendo um erotismo e ardência que nenhum deles tinha experimentado com os aromas adocicados anteriores.
Depois ele seguiu para o tronco, tentando manchar a pele com chupões e mordidas mais fortes, uma clara competição com a tinta preta que era abundante naquele local. A boca atrevida foi rápida em descer até o cós da calça de alfaiataria que Harry usava, os olhos azuis do maior encarando com curiosidade a espécie de folhagem desenhada no fim do abdômen definido.
Eles não pensaram muito ao tirar com agilidade os tecidos que faltavam para deixar aquele corpo estonteante totalmente despido, ambos descobrindo o quão bem podiam trabalhar juntos. No entanto, antes que Louis pudesse aproximar mais uma vez os lábios da pele quente que pulsava totalmente rígida, o menor pôs as mãos nos cabelos castanhos, segurando com força o suficiente para que o outro ficasse de pé mais uma vez e cambaleasse para trás, seguindo à contra gosto o comando silencioso que lhe foi dado.
A sala que eles estavam não era muito grande e tinha apenas uma mesa de canto com um aparador de bebidas e copos, duas poltronas próximas uma da outra e um sofá de couro marrom claro ao centro. Parecia uma espécie mais informal de escritório ou sala para pequenas reuniões. Esse ambiente só ficou realmente claro para os homens que estavam tão absortos no que estavam fazendo para dar uma olhada geral, quando Louis sentiu seus calcanhares baterem em um material geladinho e liso, claramente o móvel de couro.
E ele estaria sentado e à mercê do outro se sua mobilidade não fosse boa o suficiente para inverter de novo o jogo e derrubar o cacheado bem no centro. Harry estava agora nu, jogado no sofá e totalmente disponível para o que quisesse fazer. Foi com isso em mente que o maior não perdeu tempo e logo estava com as mãos firmes na cintura fina, pressionando o quadril alheio com força, e direcionando seus lábios e língua até a carne tenra e pesada da ereção em sua frente.
– Oh, merda! – Harry gemeu contra a própria vontade assim que seu pau foi abrigado por um calor quase opressivo. A única reação que seu corpo foi capaz de tomar naquele momento era fincar as pernas no estofado e segurar com firmeza o cabelo do outro.
Não era romântico, nem delicado. Parecia quase punitiva a forma como os lábios cheios de Louis desciam e subiam sem trégua, famintos e quase sem controle, deixando a aspereza da barba marcar a pele pálida sempre que descia até a base, olhando para cima como se desafiasse o outro a reclamar. O maior era rápido, não perdeu tempo com sutilezas ou preliminares e o primeiro contato já foi intenso e quase doloroso, ocupando toda a boca e se divertindo com o chiado que Styles soltou por entre os dentes.
O menor tentou algumas vezes fazer com que Louis o deixasse respirar um pouco, aquele aperto em seu membro em conjunto com os olhos raivosos lhe deixavam no limite, mas o outro não se importava, nem queria ceder. Foi por isso que, sentindo o momento em que um acúmulo de saliva escorreu de propósito pelas bolas até chegar em sua entrada, ele fechou os punhos de maneira dolorosa na cabeça alheia e passou a estocar com força contra a garganta, sentindo a glande bater ritmadamente bem no fundo.
De sobrancelhas franzidas e olhos lacrimejantes pelos pequenos engasgos, Tomlinson não iria desistir. Esses momentos de intimidade geralmente não traziam à superfície seu lado mais competitivo e irracional, mas o outro jogador parecia ter o segredo para lhe deixar assim.
Logo os dedos largos passaram a se esgueirar pela bagunça molhada que a própria saliva tinha deixado no corpo do menor, conseguindo penetrar aos poucos a entradinha minúscula e tensa mesmo com o balanço das estocadas que Harry não dava intervalos e vencendo com muito custo a resistência dos músculos que pareciam estar travados por pura provocação.
– Que filho da put- porra. – a respiração ficou presa na garganta assim que foi preenchido por dois dedos. – Não pense que você vai me foder. Isso não aconteceria nem nos seus melhores sonhos.
O nariz que estava colado em sua virilha soltou um arzinho em deboche e a cabecinha sensível do seu pau pulsou com a vibração da garganta que lhe acomodava tão bem. Os jogadores se encararam mais uma vez em desafio antes de Harry retomar as estocadas com ainda mais agressividade, pouco se importando se isso poderia machucar ou esgotar a voz do outro quando acabassem.
Ele também não pensou muito que, assim como ele poderia sempre ir mais forte e mais fundo naquela boquinha, o outro teria muito prazer em revidar suas ações.
Cada maldita estocada que dava na cavidade quente e babada era seguida por uma pressão dentro de si. A ardência de ter aqueles dedos se movimentando com rapidez e sem muito cuidado na sua entrada, acertando aquele pontinho que deixava a visão escura, somado à pressão que por minutos assolava seu membro, não restavam opções para Harry senão deixar os músculos das pernas cansadas finalmente relaxarem e se render ao orgasmo.
Sem nenhum aviso, Louis sentiu um líquido quente e espesso jorrar por sua garganta, o fazendo tossir e se engasgar um pouco pela surpresa. Os músculos em volta dos seus dedos apertaram uma última vez antes de relaxarem completamente, os joelhos alheios caíram afastados e o rapaz parecia tremer um pouco quando ele tirou a extensão quase flácida da boca e passou a limpar as poucas lágrimas que tinham escorrido e a porra branquinha que escapou pelo canto dos lábios. A pupila completamente dilatada completava a bagunça do seu rosto e o pau rígido e dolorido quase furava o tecido fino do jeans que ainda vestia.
O cacheado parecia completamente fodido enquanto tinha as mãos acima da cabeça e tentava recuperar o fôlego, ainda meio desnorteado pelo recente orgasmo e muito desatento para reparar no outro corpo que exalava uma tensão absurda enquanto se despia completamente com todos os músculos rígidos como pedra. Pela feição determinada, não parecia que ele realmente queria fazer aquilo, era mais como se ele precisasse e não conseguisse controlar. A cada passo mais próximo do corpo quente e relaxado no sofá, o rosto se fechava ainda mais e a extensão grande e rubra latejava.
– Ei! O que você pensa que tá fazendo? – o cacheado se forçou a abrir os olhos repentinamente e apoiou o antebraço no sofá, levantando o corpo o suficiente para ver o que o outro pretendia após agarrar os tornozelos de Harry e se enfiar entre as pernas abertas dele.
– Só.. cala a boca, tá? Eu- porra, eu preciso te foder agora. Então você vai fazer o favor de usar essa sua linda boquinha só pra gemer, entendeu? – A voz saiu grave e Louis pôde sentir a garganta arranhando, a primeira consequência da noite que ele teria que lidar.
– O que? Você só pode estar louco – Harry riu surpreso e tentou afastar o próprio corpo para trás. Mas o riso morreu e os olhos claros se tornaram bem abertos assim que sentiu ser puxado pelas pernas e uma extensão grossa e rígida colidiu consigo. – Não. Não.. Eu disse não! Porra- Tomlinson, olha, você não pode-
– Mas que caralho! – O resmungo saiu dos lábios inchados ao mesmo tempo que um estalo fez eco no cômodo. Louis não percebeu em que momento sua mão saiu dos quadris magros de Harry e colidiu com o rosto dele.
A palma da mão latejou, parecia que diversos alfinetes estavam sendo espetados ali e o maior só podia imaginar qual era a sensação que o outro estava sentindo na pele que rapidamente se tornava vermelha. A garganta secou, ele não sabia o que fazer e nem se tinha quebrado o clima com isso e talvez Harry considerasse um erro. Bom.. As dúvidas foram sanadas assim que viu o pau do outro, que estava quase flácido, tomar vida novamente.
Até Styles parecia surpreso com a reação do próprio corpo, mas logo dispersou o transe que tinha entrado e agarrou com firmeza o pescoço alheio, forçando os dedos na nuca até ter a outra face contra a sua. Olhos nos olhos, eles se encaravam com raiva, determinação, desafio e algo a mais.
– Vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa? – a voz raivosa e debochada era um contraponto aos olhos brilhantes que, impacientes, pareciam implorar.
– Você quer tanto meu pau em você que está tão nervoso assim? – um riso em escárnio escapou dos lábios que, mesmo com a voz estranha, tinham um poder gigante sobre o corpo do outro.
Louis finalmente cansou do joguinho de provocações e se rendeu ao que tanto queria. Levou a mão até sua ereção há tempos dolorida e sensível pela falta de contato, fechou os dedos ao redor e movimentou o punho para cima e para baixo algumas vezes, observando como os lábios bem desenhados de Styles se abriram, os olhos seguindo com atenção cada centímetro que era coberto para depois aparecer novamente.
Não durou muito tempo, no entanto, e Harry acompanhou quando a pontinha brilhante e avermelhada tomou lugar no centro das suas pernas, sumindo até que ele sentisse uma pressão lhe empurrar. As bordas, antes molhadas, não estavam colaborando dessa vez. O tamanho do membro não se comparava com os dedos que lhe abriram e ele sentiu o estômago gelar com essa realização, ansioso.
– Cospe. – levantou os olhos vidrados ao ouvir a voz ríspida dar o comando e uma mão ser estendida em sua frente. Harry realmente queria rebater, mas o corpo não pareceu concordar com essa vontade e quando se viu já estava acumulando o máximo de saliva que podia na ponta da língua e deixando escorrer pelos lábios.
Ele não tinha desviado o olhar das orbes alheias e por isso se sentiu satisfeito quando viu a expressão de Louis endurecer enquanto o líquido transparente ainda fazia ligação entre sua boca e aqueles dedos que já estiveram tanto dentro de si, quanto contra seu rosto. Era interessante saber que podia causar sentimentos tão conflitantes no outro, como se a raiva entre eles fosse tanta que precisavam foder para finalmente seguirem em frente.
Ambos ainda tinham a atenção um do outro quando Louis pressionou mais uma vez a glande naquele aperto sufocante, forçando toda a resistência até que Harry se sentiu cheio. Empalado talvez fosse mais fiel ao sentimento. Ele estava estático, esperando que em algum momento pudesse relaxar o corpo inteiro e aproveitar. No entanto, não parecia que aconteceria em breve e isso o irritou.
– Caralho! Porra! Eu te odeio tanto, merda. – respirava ofegante e estava a um passo de desistir.
– Então quer dizer que o querido capitão de um dos maiores times da Europa não pode aguentar uma simples foda? Você é patético, sinceramente.. Eu esperava mais.
Ouvir isso foi um pouco agridoce para Harry. Ele não queria se importar com que o outro pensava dele, mas ao mesmo tempo a fala mexeu com seu ego. Ele não simpatizava com esse específico jogador, mas não queria desistir agora. Ele não gostava de se sentir inferior, mas seu pau expeliu uma quantidade significativa de pré porra.
Com os olhos fuzilando o outro, o menor respirou fundo algumas vezes, aproveitando para descontar a frustração da dor que sentia com as pontas dos dedos que marcavam os ombros e costas largas de Louis. E assim que relaxou o suficiente para que ele pudesse se movimentar, não dava para voltar atrás.
O ritmo não foi intenso de início como era esperado apenas por se tratar deles dois. Na verdade, a junção do aperto doloroso que a extensão de Louis sofria somado à própria vontade dele de fazer com que outro se sentisse ainda mais desesperado e frustrado, só o fazia retardar as estocadas, deslizando para fora numa lentidão enlouquecedora, como se precisasse sentir todos os malditos centímetros com detalhe, para logo depois brincar com a ponta gorda da cabecinha, deixando apenas ela em contato com a pele do outro que tremia em impaciência.
Ele fez isso uma, duas.. talvez cinco vezes antes que Harry surtasse com a provocação.
A destra agarrou com força uma das nádegas firmes do maior e a outra mão se ocupou em rodear o pescoço lisinho, trazendo finalmente um contato que não fosse extremamente calculado e sufocante. O cacheado puxou aquela carne macia em um só impulso e gemeu aliviado com todo o pau de Louis dentro de si. A mão que estava no pescoço trouxe o rosto corado e suado dele para próximo do seu, os lábios grossinhos esbarrando com as respirações enquanto o polegar e indicador afundavam as bochechas barbadas.
– É melhor você fazer essa porra direito antes que eu me arrependa, tá me ouvindo? – Harry rosnou com as bocas ainda em contato e deixou uma mordida forte no lábio inferior de Louis.
– Lembre que foi você quem pediu, princesa. – jogou no ar com um sorriso maldoso e logo Styles sentiu seu fôlego ir embora.
As estocadas se tornaram firmes e certeiras, pareciam saber exatamente onde mirar, lhe deixando totalmente zonzo e sem direção. Não ajudava com sua tentativa de preservar a dignidade o fato de que as mãos grandes e pesadas insistiam em segurar suas coxas ao redor do quadril que lhe empurrava sem parar e, quando não estavam deixando a marca dos dedos ali pelo aperto, estavam subindo em direção ao rosto, alcançando uma distância moderada antes de descer a palma na pele corada.
Eram nesses momentos que o menor se sentia mortificado após gemidos saírem altos sem autorização por seus lábios. Sentia a bochecha quente dos dois lados, todo o local ardia e pinicava, mas a sensação parecia lhe deixar flutuando. Estava tonto e sobrecarregado, não tinha certeza se seus olhos estavam abertos ou não, só conseguia focar no peso sobre si, na face latejando sem parar e em sua entrada totalmente preenchida.
Em algum momento seus dedos fizeram caminho até os próprios lábios que soltavam murmúrios confusos e ininteligíveis, ocupando espaço ali por alguns segundos e resgatando toda a saliva que conseguiu. Logo em seguida, com a ponta dos dedos lambuzadas e escorregadias, ousou em aproveitar que o outro estava concentrado em acabar consigo e arrumou a posição para conseguir o que queria. Ele estava tão sobrecarregado que precisava descontar de alguma forma e arranhar a pele bronzeada ou morder os lábios macios de Tomlinson já não parecia ser o suficiente.
– Oh, porra! Hm.. – Louis gemeu surpreso ao sentir os dígitos gelados em sua entrada, estranhando um pouco o desconforto de ser alargado ainda que minimamente, mas seria hipocrisia pedir para que o outro retirasse os dedos de si enquanto ele próprio afundava com brutalidade o pau naquela bundinha de Harry. Então ele não iria negar.
Era um pouco estranho e desconfortável para ele. Na verdade, toda essa situação com o outro jogador era completamente estranha e surreal.
Tomlinson nunca imaginou que teria Styles abaixo de si, tão entregue e corado, parecendo mais macio a cada gemido que escapava pelos lábios agora inchados e com o rosto completamente vermelho e marcado. Eles deveriam se preocupar com essas marcas se não quiserem levantar suspeitas, mas os olhos verdes que pareciam espelhos de tão brilhantes ao revirar as orbes não pareciam sequer cogitar se preocupar com isso naquele momento.
Enquanto Harry parecia estar fora de órbita, soltando gemidos cada vez mais altos e manhosos sem pensar em quem poderia ouvir do lado de fora, Louis parecia estar fora de si. Os olhos, em vez de possuírem um brilho bonito e sensual como no outro, revelavam um brilho que escurecia a feição, o deixava feroz, como se estivesse em conflito com uma besta dentro de si e não havia chance do lado de fora ganhar.
Não era arrependimento, no entanto. Estava mais para fome e revelação.
Ele nunca teve a experiência de ter outro homem sob si e no momento isso só parecia certo demais. O sentimento era de que perdeu muito tempo sem aproveitar de um corpo forte gemendo e implorando pelo seu pau, a voz grave deixando todos os pelos do corpo arrepiados, sabendo que poderia reduzir à lágrimas outro cara, que seria tão viril quanto possível para a sociedade .
Assim que o pensamento se realizou e Louis notou pequenos caminhos molhados na face de Harry, ele percebeu como seu corpo, sozinho, estava empenhado em tirar tudo o que pudesse daquele momento. O quadril ia forte e rápido, acertando a próstata do outro em quase todas as estocadas, as mãos estavam segurando os joelhos do cacheado o mais afastado possível um do outro e a visão dali de cima era surreal.
Styles já tinha há muito fechado os olhos e se rendido, ainda tinha uma das mãos apoiadas na carne farta e dois dedos que lutavam para permanecerem quentinhos dentro da entrada alheia, mesmo que só tivesse conseguido deixar que as pontas dos dígitos ficassem ali sem que ele precisasse se esforçar para alcançar mais profundidade. Ele estava fodido demais para esse trabalho. A outra mão estava na própria ereção que descansava sobre a barriga lisinha, deixando uma bagunça pegajosa e molhada pela pele tatuada e ele sequer sabia em que momento o cérebro deixou de registrar o que acontecia com o próprio corpo. Harry gozou em algum momento entre os tapas no rosto, mãos marcando as coxas, estocadas brutas e olhos azuis lhe enlouquecendo. Era impossível para ele precisar o tempo, estava tudo uma bagunça.
Mas aparentemente seu corpo ainda estava sensível o suficiente para perceber o segundo exato em que seus ouvidos captaram um gemido sôfrego mais alto, seu tronco sentiu um peso extra repentinamente jogado sobre si e sua entrada vazou com a porra quentinha, lhe deixando melado por dentro e por fora.
Harry não teve coragem de abrir os olhos e realizar que eles realmente fizeram isso. Louis sentiu que o outro tentava controlar a respiração abaixo de si e não tinha intenção de conversar sobre o que aconteceu agora. Porra.
Com os olhos firmemente fechados e pernas bambas, o cacheado só deu falta de um corpo quente em cima do seu quando um arrepio subiu pela pele descoberta, o vento frio marcando presença agora que não tinha nada lhe aquecendo. Não tinha barulhos no ambiente, nenhum farfalhar de roupas ou passos. Quanto tempo ele passou tentando fingir que nada tinha acontecido?
Finalmente ele reuniu coragem para lidar com a situação feito um adulto responsável pelas próprias atitudes e abriu os olhos. Não tinha ninguém ali, estava sozinho.
III
No dia seguinte, Louis estava com uma ressaca infernal e muita dor de cabeça. As memórias da noite anterior não estavam muito claras desde o momento em que ele deixou o corpo tenso do outro jogador no sofá e saiu às pressas de volta pro mezanino da festa, pediu duas doses de alguma bebida muito forte e não lembra de ter parado apenas nelas.
Ele não costumava ser um babaca com suas parceiras casuais, na verdade ele se considerava um ficante bem responsável emocionalmente. Nunca deixava elas sozinhas após fodê-las como fez com Harry.
Mas.. tudo com o cacheado foi tão repentino e intenso, o corpo de Louis reconheceu que vinha ansiando isso por um longo tempo, ele nunca se deixou ser tão rude com os corpos pequenos e femininos outras vezes, ele nunca tinha deixado o impulso o dominar, e ver como podia ser agressivo com outro homem, de uma maneira que não sabia querer ser, lhe assustou pra caralho. Além de todo esse choque sobre o próprio comportamento, ainda tinha um outro lado para lidar.
Enquanto eles estavam trabalhando juntos em prol do prazer, não parecia que havia nada errado. Mas assim que ambos gozaram e a realidade pareceu vir à tona, sentir o corpo de Harry cada vez mais petrificado, tenso e aparentemente arrependido não era o que Louis estava esperando. O cara estava todo mole e derretido embaixo dele em um momento e no minuto seguinte tinha as pálpebras fechadas com força, lábios franzidos e parecia implorar para que o corpo em cima dele sumisse.
Foi um banho de água fria.
Louis até pensou, enquanto virava copos e mais copos no bar, que preferia esquecer esse dia inteiro. Mas ao levantar na própria cama, sem saber exatamente quem tinha o ajudado a chegar em casa, e ao olhar para o espelho do outro lado do cômodo, vendo o corpo bronzeado e dolorido com listras vermelhas e círculos arroxeados manchando a pele, percebeu que dificilmente conseguiria esquecer.
Ele tentou seguir a rotina normalmente, rezando para que ninguém do clube tivesse notado algo na festa e para que nenhum blog de fofoca tivesse postado algo com seu nome. Por incrível que pareça, tudo estava normal. Louis compareceu aos treinos pelo resto da semana, os assuntos com o pessoal do time pareciam os mesmos de sempre, os olhares de zombaria pelas costas marcadas não pareciam diferentes de quando ele aparecia assim após um dos vários encontros com as antigas ficantes, nenhuma desconfiança sobre um jogador adversário específico.
Mas apesar de não haver nenhum boato envolvendo o nome do cacheado, Tomlinson não conseguia tirar os olhos verdes e o corpo pálido da cabeça. Podia ser uma fixação completamente normal para um cara que teve seu primeiro homem, só que a forma como os dedos vibravam em ânsia para tocar na pele macia novamente, além da maneira que a concentração parecia cada vez mais dispersa em momentos que não deveria tirar a atenção das orientações do treinador, por exemplo, ou da bola que foi facilmente tomada dos seus pés, e, ainda, a forma como uma angústia subia pelo estômago antes de dormir, lembrando de como os olhos verdes foram escondidos de si pouco depois dele ter uma das melhores experiências da vida.. isso definitivamente não era normal.
E Harry.. Harry estava uma bagunça.
Depois de abrir os olhos e se pegar sozinho e usado, um frio se alojou por toda a espinha. Foi difícil levantar dali, não apenas pelas dores em todo o corpo, mas porque ele se sentia pequeno e frágil. Ainda assim, reuniu o pouco de dignidade que lhe restava, se é que havia algum resquício ainda, e juntou as roupas, se martirizando um pouco sobre a aparência desgrenhada da blusa sem botões e implorando às divindades para que todos da festa já estivessem bêbados o suficiente a ponto de não notar o estado deplorável dele.
Assim que deu um jeito na aparência das roupas, fingindo que era comum sair por aí com o peito exposto e a blusa social completamente aberta sobre os ombros, ele se esgueirou pelo corredor quase vazio até encontrar um banheiro. Deplorável era um elogio perto de como ele se sentiu assim que a luz clareou a visão e ele se viu no espelho.
Definitivamente não dava para se deixar ser visto dessa forma. Os cabelos pareciam nunca ter visto um pente, totalmente embolados, o torso pálido parecia uma tela abstrata com tantas manchas em tons diferentes de vermelho, os olhos ainda guardavam um certo brilho e o rosto tinha marcas bem delineadas pelos diversos tapas que ganhou. Porra. Ele parecia bem fodido.
Demorou alguns minutos até ele se recompor do choque inicial ao se ver assim e quando se convenceu a não surtar em um local cheio de pessoas, ele caminhou em passos rápidos e com a cabeça baixa até a saída dos fundos. Nem cogitou se despedir dos colegas e conhecidos, só focou em chamar um uber o mais rápido que pôde e finalmente desabar na própria cama. Com sorte esse dia não teria acontecido de verdade e seria só mais um pesadelo estranho como os que ele imagina ser um super herói ou uma donzela da Idade Média.
Ele não teve sorte.
Isso ficava cada vez mais claro quando ele teve que dar uma desculpa esfarrapada, esperando ser convincente o suficiente, para o técnico do time por ter faltado três dias seguidos de treino. Não era prudente se ausentar quando estava tão perto do próximo jogo, mas Harry não podia simplesmente aparecer publicamente com cinco dedos tatuados em cada lado da face, isso seria humilhante e revelador demais.
Infelizmente os dias em casa não foram exatamente de descanso. O cérebro se manteve ocupado demais em repetir muitas e muitas vezes tudo o que aconteceu entre ele e Louis desde o início do outro dia. O cacheado estava com problemas para seguir em frente sobre isso e esquecer o outro jogador, na verdade parecia que o corpo não queria esquecer e ele se via excitado e sensível sempre que os pensamentos lhe levavam de volta ao momento, e isso acontecia com mais frequência do que ele estava disposto a admitir.
Quando achou que estava suficientemente decente para voltar à vida em sociedade, Harry tentou ocupar a cabeça com tudo que não lhe causasse gatilhos sobre o maior. Isso era uma tarefa muito difícil quando o próprio trabalho e uniformes suados lhe remetiam ao outro jogador, quando os corpos molhados no vestiário pareciam demais um corpo bronzeado que ele conheceu muito mais que qualquer outro, quando olhava no espelho em casa e já sentia falta das manchas cobrindo a própria pele, mesmo que elas ainda não tivessem sumido completamente.
°°°°°
– Tá tudo bem, filho? Você tá nervoso com o jogo de hoje? – Harry ouviu a voz carinhosa da mulher.
Geórgia trabalhava em sua casa desde que Harry se entende por gente e cuidava dele como uma mãe faria. Por isso que ele fez questão de levá-la consigo para todas as cidades que mudava por conta do trabalho, pelo menos facilitava o fato de o marido da senhora já tinha falecido e não tiveram filhos. Talvez seja por isso o apego quase materno e o cuidado que ela tinha com Harry.
– Oi, Gê.. – cumprimentou com um abraço carinhoso que sempre lhe deixava confortável, com a sensação de lar. – É.. acho que tô um pouco nervoso sim hoje. Quer dizer, é um jogo importante né- é compreensível.. eu acho. – sorriu sem graça.
Essa mulher provavelmente o conhecia mais que a própria mãe do cacheado, ele não tinha esperanças que ela acreditasse nesse discurso.
– Mas não é só isso.. ou é, criança? – Criança. Era assim que Geórgia chamava ele sempre que queria mostrar que estava ali, não importava para o quê.
Não dava para se enganar em pensar que ela não tinha notado o comportamento estranho de Harry nesse último mês. Logo após um dos primeiros jogos do campeonato, seu garoto tinha aparecido todo marcado, faltou alguns treinos, coisa que não tinha costume de fazer, e andava com a cabeça nas nuvens. Ele não explicou o que tinha acontecido, mas Geórgia não era tão desatenta como ele imaginava, e sabia muito bem como jovens bonitos conseguiam marcas como aquelas. Ela também já foi jovem um dia.
– Acho que não posso mais ser considerado uma criança, sabia?! – Harry tentou brincar e desviar a atenção dos olhos castanhos que o faziam querer se encolher e desabafar como um bebê de 5 anos no colo da mãe. Bem parecido com o Harry dessa idade que corria para o colo materno da empregada sempre que as crianças mais velhas não lhe deixavam jogar no campinho da escola.
– Você vai ser sempre uma criança para mim, filho. E você sabe que eu estou sempre aqui se você quiser conversar.. não precisa temer.
Os carinhos que ela fazia nos fios cacheados e o beijo que ela deixou em sua testa, fizeram Harry soltar uma respiração profunda e deixar o medo de lado.
Ela lhe conhecia melhor do que ninguém, esteve em todos os momentos difíceis com ele, comemorou cada vitória.. Ela não iria lhe abandonar se ele contasse como estava se sentindo após a descoberta.
Harry nem percebeu em que momento começou a falar. Ele simplesmente soltou tudo que vinha guardando, eram muitos murmúrios confusos e rápidos, mal fazia sentido para os próprios ouvidos e a respiração repentinamente ofegante não ajudava, mas isso só refletia como ele estava por dentro.
Ele esperava que Geórgia tivesse compreendido pelo menos alguma parte do que conseguiu jorrar pelos lábios trêmulos, esperava não precisar repetir sobre a noite com Louis e sobre como se sentiu bem com ele, esperava que não tivesse soado tão patético quando contou que não conseguia tirar o outro homem da cabeça apesar de ter tentado muito. Esperava também não ter soado muito inseguro quando falou sobre estar em processo de aceitamento sobre ser gay.
A sexualidade não seria uma questão para ele se o universo em que estava inserido fosse diferente. Isso parecia estar estampado na cara dele, pois o abraço que recebeu após minutos de desabafo parecia dizer "eu vou estar aqui mesmo que tudo dê errado, criança".
°°°°°
Entrar em campo contra aquele time novamente não tinha o direito de o deixar tão nervoso assim. Louis estava se sentindo um amador, isso era inaceitável.
O estômago estava embrulhado, os olhos vagavam ansiosos pelo gramado, procurando por alguma coisa de forma inconsciente, os músculos rígidos e as pernas trêmulas. Esses sintomas não eram habituais e ele quase agradeceu quando viu o corpo forte com cabelos marrons e olhos verdes ao longe, porque finalmente a agonia por baixo da pele pareceu se acalmar. Quase.
Mas logo esse sentimento ansioso deu margem a outro, mais feio e mais forte. Irritação. Ele não tinha esquecido completamente a forma como o outro se negou a olhar em seus olhos após o que fizeram, e Louis queria empurrar ele em alguma superfície e forçá-lo a olhar só para si. Queria fazer os olhos verdes ficarem vidrados, obcecados, eles não deveriam desviar de Louis.
O mês que passou não fez nada para diminuir essa necessidade que o maior sentia. Cada dia vivido foi doloroso para essa necessidade de atenção, ser negado a isso fez algo muito forte nascer nele.
O moreno nem se importava mais que o outro cara fosse um homem, a única coisa que conseguia pensar era em como foi bom, como o fez se sentir poderoso ter aqueles olhos brilhantes fixados nele, implorando por ele. Provavelmente isso significava que Louis era gay ou pelo menos bissexual, mas ele não estava surtando por isso.
Sua família sempre foi muito apoiadora e se ele dissesse que descobriu um aspecto novo da sexualidade aos 25 anos, o máximo que fariam seria dar risada e zombar dele por ter perdido tanto tempo. Ele também sente como se tivesse perdido tempo, talvez seja por isso a urgência pulsando nas suas veias.
O jogo passou em um borrão. Chelsea em seu costumeiro uniforme azul versus Manchester United de vermelho. O moreno tentou se manter o mais distante possível do cacheado durante a partida, trocou as marcações com os parceiros do time, errou alguns passes e teve que ouvir os gritos e broncas do técnico. Louis não se sentia o mesmo, e provavelmente os fãs também notaram isso.
Agradeceu mentalmente a Alex quando o amigo mandou uma mensagem o convidando para um pub após o jogo, era a desculpa perfeita para não ir no after com os companheiros de time e de brinde não deixaria suspeitas. Mas assim que chegou no local marcado para encontrar o cantor, Louis não tinha mais certeza. O clima estava estranho, Alex estava cabisbaixo e parecia angustiado com alguma coisa, ele também estava sem acompanhante dessa vez.
Não demorou muito para a bebida fazer efeito e liberar as amarras dos dois homens que queriam conversar com alguém, mas sem admitir para si mesmos o real problema.
O jogador tentou ouvir o que o outro falava, tinha algo sobre o modelo que ele lhe apresentou da outra vez, Louis não entendeu muito bem porque o sangue que pulsava nos ouvidos o impediu de se concentrar. Provavelmente estava sendo um péssimo amigo e ao ver como Alex parecia um merda, deduzindo que foi a falta do outro rapaz que fez isso com ele, Louis tomou a decisão mais prudente para a sua cabeça. Bom.. Essa cabeça que já tinha inserido uma quantidade questionável de álcool, mas ainda assim.
Ele esperava ter aconselhado bem o amigo a resolver o problema com o modelo quando disse algo como essas frases clichês sobre “correr atrás da felicidade” que você geralmente encontra em imãs de geladeira. Não estava prestando muita atenção, mas lembra do olhar repentinamente motivado do outro e do momento em que ele virou as costas e saiu do bar. Com a mente girando em ansiedade, Louis só podia imaginar que foi por uma boa causa que o amigo lhe deixou sozinho e com a conta para pagar.
Ele nunca tinha sido o amigo conselheiro ou racional dos seus círculos sociais, aquele em que as pessoas confiavam para lamentar da vida e pedir ajuda. Louis estava mais para o amigo brincalhão que as pessoas chamavam para se divertir e desestressar, mas essa situação com o outro mexeu em alguma coisa dentro de si.
Foi no impulso que ele se viu pegando um carro para o local da festa dos times quando já tinha passado tempo o suficiente para a comemoração estar em seu melhor estado. Ele queria se convencer que não, mas tinha uma vozinha em sua cabeça que acertava em dizer o motivo para ele querer ir até lá. Só tinha uma pessoa que ele precisava encontrar.
IV
O lugar escolhido para a festa dessa vez tinha sido um clube noturno e o ambiente sensual e elegante recepcionou Louis muito bem assim que o rapaz passou pelos seguranças da porta. O auge da madrugada tinha chegado e havia muitos corpos suados e colados dançando alguma música eletrônica no centro do salão e era bonita a confusão de luzes roxas e azuis que piscavam para a euforia dos convidados.
O ambiente não era tão grande como da última vez, para a alegria do jogador, então Louis pensou que poderia conseguir uma melhor visão das pessoas que estavam ali se fosse para o mezanino observar de cima e quem sabe encontrar o que tanto estava procurando. Andou por entre as pessoas, se atrapalhando um pouco com o embalo dançante que elas seguiam e tropeçando em algumas pernas pelo caminho, passou sem realmente cumprimentar ninguém específico até chegar na escada que dava acesso ao espaço mais alto e aberto do salão.
Não tinha nenhum jogo de luzes ali em cima, o que deixava o ambiente um tanto escuro e sufocante, mas dava para enxergar a presença de alguns grupos sentados nos sofás e mesas que rodeavam o local. Algumas risadas chegavam até seus ouvidos enquanto Louis se apoiava no metal preto que rodeava todo o mezanino e passava as orbes azuis por todos os rostos lá embaixo. Era frustrante não reconhecer os fios marrons em meio a tantas cabeças e mais chato ainda era perceber que com tantas luzes coloridas, o verde que ele veio buscar talvez tenha passado despercebido.
Louis soltou um suspiro resignado e estava pronto para sair dali quando sentiu um arrepio correr pela espinha, daqueles que traz o sentimento de estar sendo observado. No entanto, o ponto principal no caso dele era que só tinha uma pessoa capaz de despertar a rigidez em seus músculos ao ponto dos punhos fecharem com força ao mesmo tempo em que traz moleza para as pernas, fazendo com que queiram ceder ao peso de apenas um olhar.
Ele nem tinha certeza se a presença que sentia atrás de si era real mesmo ou apenas fruto dos muitos copos de cerveja que tomou antes de vir, mas foi só girar em seu próprio eixo que ficou claro. Um pouco tonto por finalmente ter toda a atenção que desejou daqueles olhos tão enervantes ao longo das últimas semanas, o moreno sentiu como se a consciência tivesse abandonado seu corpo ao que as próprias pernas se moveram para a frente até sentir duas mãos em sua cintura e ele finalmente respirou, nem lembrando em que momento seus pulmões resolveram prender o máximo de ar que era possível.
Diferente da primeira vez em que estiveram tão próximos, agora nenhuma palavra ousou sair de ambos os lábios, nem mesmo para provocar ou ofender. A tensão entre eles era cautelosa, os corações ainda receosos sobre tudo que tinha acontecido e sobre o que ainda poderia acontecer, apenas o mínimo som já poderia tornar tudo real. Eles ainda não estavam prontos para a realidade.
Apesar de toda a confusão mental, os corpos não escondiam a chama e necessidade correndo pelas veias e bombeando no peito. Louis não beijou Harry ali, estava contente em apenas ter para si o monopólio de toda a atenção do jogador. Harry não tirou as mãos da cintura firme do outro, mas sentia as pernas pesadas demais para fazer qualquer movimento diante daquele homem à sua frente.
Mas eles devem ter saído do torpor em algum momento porque instantes depois Louis se viu seguindo Harry para dentro de uma casa grande, bem arrumada e um tanto impessoal. Sua testa franziu um pouco e ele piscou os olhos mais uma vez ao subir a escada até o segundo andar, não lembrava em que momento decidiram sair da festa ou mesmo como chegaram ali, a única certeza era que aqueles móveis frios no quarto espaçoso que entravam definitivamente não eram seus.
°°°°°
Harry sentia os dedos tremendo um pouco em nervosismo e seu estômago dava piruetas ao que deixou a porta do quarto fechar em um baque surdo. Talvez os drinques que tinha virado na festa tentando descontar a frustração por não achar os olhos azuis bonitos ali tenham lhe dado a coragem necessária para levar o outro ao seu lar, ou talvez as doses só tenham servido para ele esquecer da humilhação e desprezo que arrepiava sua pele com as lembranças no último mês.
Nublado por sentimentos conflitantes, o cérebro do cacheado só tinha a pretensão de sentir mais uma vez o que ele sentiu naquele dia. Era certo, ele foi desejado.. feliz. Pelo menos por um momento.
Enquanto se aproximava do ser confuso em sua cama, era fácil notar como as emoções para ele também não eram muito claras. O maior ainda exalava uma energia de tensão nos músculos como da primeira vez, mas agora seu olhar transbordava contentamento e uma certa possessividade sempre que o verde encontra o azul. É desconcertante.
O silêncio parecia dizer muito para eles e logo passou a ser mesclado com os sons de ofegos rápidos e sem ritmo. Harry beijava e mordia os lábios finos de Louis como se estivesse à deriva e aquela fosse sua salvação. A saliva escorrendo pelo canto dos lábios, os narizes se esbarrando enquanto eles tentavam ganhar mais profundidade do que era possível, nunca sendo suficiente. Os cabelos de Louis já estavam uma bagunça porque as mãos grandes de Harry não se contentavam em apalpar os músculos do braço e todo o tronco do outro, também tinham que reivindicar os fios castanhos para si.
Não demorou para as peças de roupas estarem jogadas pelo quarto e o lençol claro que compunha a cama ficar amarrotado, as pernas fortes de músculos torneados se embrenhavam em uma tentativa de fazer com que os membros rígidos entre elas não incomodassem tanto assim. Harry estava por cima e se sentia poderoso dessa forma, podendo ver e marcar cada pedacinho da pele bronzeada que seus dentes pudessem alcançar, se contentando e afastando a boca apenas quando via a cor irradiar o local.
Louis tentou inverter as posições algumas vezes antes de desistir completamente e apenas aproveitar. Ele se sentia vulnerável de alguma forma essa noite, não sabendo se isso era reflexo da conversa com o amigo mais cedo, da inquietude do mês que passou ou simplesmente era o efeito que Harry Styles despertava em seu corpo. Mas foi assim que ele se viu completamente duro e ansioso por qualquer toque que o outro estivesse disposto a lhe dar.
As mãos possessivas de Harry viajaram por todo o corpo quente do maior até se encontrarem no local que sabia que ele ia gostar, deixando uma sobre o pescoço que subia e descia tremulante em respirações rasas e a outra no membro grande que pulsava com aquelas saliências grossas aparentes por toda a extensão. Styles ainda não tinha decidido onde as veias lhe desconcertam mais, se nos braços fortes de Louis ou.. bem.
Os gemidos saíam entre os beijos longos, mal era possível discernir qual dos dois tinha soltado e ainda assim Harry conseguia notar o brilho feroz que tomava conta da face de Tomlinson sempre que via o outro também tendo prazer ao lhe tocar. E ele não ficava para trás, na verdade sua posição tão maleável essa madrugada tinha uma certa malícia por trás, os corpos pareciam entender que cada um precisava que fosse exatamente assim daquela vez, como se houvesse uma necessidade implícita de acabar com algumas inseguranças que ainda permeavam suas mentes.
Mas enfim Harry conseguiu sentir dois dígitos roçarem em sua entrada enquanto a própria mão ainda bombeava devagar o pau alheio, os dedos que queriam lhe penetrar estavam secos e a fricção era um tanto áspera, mas causava um certo arrepio satisfeito em sua nuca. Não querendo nada muito desconfortável, o menor olhou nos olhos do outro e separou os lábios, deslizando a língua rosada para fora em um convite que Louis entendeu muito bem.
Logo os dedos tatuados foram inseridos na boca molhadinha e o cacheado revirou os olhos ao sentir sua garganta ser atingida com precisão. Não era necessário estocar os dedos ali se a intenção fosse apenas lubrificar, mas Louis não pôde resistir à face do outro enquanto levava dois dedos tão fundo naquela boquinha e quando se viu, já estava forçando o queixo alheio para cima e provando que ele podia aguentar ainda mais. O aperto que o menor deixou em seu pau antes de largar ele pesado sobre a barriga de Louis tinha sido apenas mais um incentivo.
Mesmo com apenas a lembrança do toque quente em sua extensão, Tomlinson só percebeu mesmo o que Harry pretendia quando sentiu seus lábios serem forçados a abrir ao que os dedos lambuzados com sua pré-porra se inseriam ali, reinvidicando o espaço como seu.
Styles ainda deu um jeito de alinhar suas ereções enquanto colocava e tirava repetidamente os dedos daqueles lábios finos, por vezes passando os dígitos por toda a boca e queixo de Louis só para gemer manhoso com a visão, deixando o som sair entre os dedos grossos que lhe preenchiam. Esfregar os membros era tão gostoso e tão frustrante na mesma medida, porque ele queria mais contato, mais pressão e por mais tempo. Sempre iria querer.
Foi quando Louis abandonou a cavidade quentinha em que seus dedos estavam e voltou a esgueirar a mão por entre as nádegas pálidas que Harry decidiu fazer o mesmo. Nada de se sentir usado essa noite, ele queria tudo. As pontinhas rodaram por algum tempo, espalhando saliva pelo local até que, um pouco temeroso pela brincadeira de espelho que o cacheado pareceu começar, Tomlinson penetrou as duas pontas de uma vez, contando com a sorte da excitação e saudade para que aquilo não fosse doloroso.
Sentiu seus músculos retesarem assim que o cacheado espelhou a ação em si e viu os olhos dele brilharem em determinação. Era estranho como o inferno, mas ao mesmo tempo era alucinante e ele, sem pensar, acabou introduzindo cada vez mais centímetros até que sentiu a borda do cacheado no último nó dos seus dedos. Soltou a respiração que nem percebeu ter prendido e um gemido saiu sem aviso por entre os lábios, sentindo também em si o incômodo de ser preenchido pelos longos dedos do outro, ao passo em que Harry gemeu com um sorriso brilhante e todos os dentes à mostra. Ele parecia a porra de uma puta.
As estocadas começaram receosas e apenas gemidos e as respirações pesadas dominavam o quarto, não sendo necessária uma palavra para os corpos que já se entendiam tão bem. Logo a necessidade e euforia deslizavam por baixo das suas peles e ambos os quadris não se continham ao rebolar freneticamente, o pulso de Louis já estava dolorido pela posição enquanto tinha três dos seus dedos dentro do cacheado que ainda estava por cima e arrastava o próprio pau rubro e tenro sobre o membro do outro, não esquecendo nunca de estocar os dígitos com cada vez mais força entre a bunda redonda do maior.
Os lábios estavam se mordendo e respirando juntos no pouco espaço que os distanciava quando Louis soltou um murmúrio de descontentamento, ficando confuso por um tempo sobre o motivo pelo qual seu cérebro tinha ficado chateado repentinamente até ele perceber que a entrada estava agora vazia e pulsando em torno de nada, mas não por muito tempo. Harry foi rápido em se posicionar melhor entre as pernas musculosas e bronzeadas do outro, agarrando a própria extensão pela base e direcionando a glande vermelha para a entradinha lambusada que piscava ansiosa.
A agilidade de Louis não foi o suficiente para interromper, no entanto. Apenas se dando conta da audácia do cacheado quando um gemido dolorido rasgou sua garganta e suas pernas prenderam com força a cintura do outro homem.
E como se isso tivesse despertado algo em si, a primeira palavra em, provavelmente, horas foi proferida.
– Filho da puta!
O aperto ao seu redor era no mínimo sufocante, tornando difícil pensar e até mesmo a respiração estava saindo rasa, como se os pulmões não conseguissem absorver todo o ar necessário. Harry usou todo o controle que tinha para tentar permanecer estático, sabendo muito bem como podia estar sendo doloroso para o outro, mas ainda conseguiu sorrir assim que aquelas palavras deixaram os lábios alheios.
Todo o esforço foi em vão, pois assim que seu queixo foi agarrado com uma força que deixou sua visão escura por um tempo, o quadril de Harry se movimentou involuntariamente. Ele descobriu essa inclinação a gostar de situações, digamos, mais agressivas com Louis, então o corpo parecia agir antes mesmo que ele conseguisse pensar.
– Hoje você me surpreendeu, princesa. Não achei que tentaria me foder desse jeito, já que você gostou tanto quando a situação estava invertida.. Rhm – grunhiu com a estocada forte e certeira que recebeu assim que Harry ouviu sua fala.
– Eu a- eu acho melhor você, hm.., ficar bem mansinho hoje. O comando não é seu d-dessa vez. – a respiração e os gemidos que saíam pelos lábios gordinhos atrapalharam um pouco a intensidade com que o cacheado pretendia falar, o que o deixou um tanto irritado.
Parecia que mesmo Louis estando embaixo ele ainda tinha controle do corpo do cacheado, de modo que Harry se perdia nas estocadas, sentindo aquele aperto em seu pau tão sensível e rezando para não se desmanchar em poucos minutos, e a irritação por reconhecer isso só o deixou ainda mais empenhado em arrancar a pose serena do outro. Por isso o menor passou a ir e vir com mais força e intensidade, mesmo que os movimentos saíssem erráticos algumas vezes, em outras ele acertava com louvor a próstata do outro jogador e se não fosse o cenho franzido e os arranhões que Louis deixava pelo seu peito, Harry até pensaria que ele realmente não estava afetado.
Mas suas pernas, apesar de fortes, não estavam acostumadas com a intensidade de foder um cara, então logo os músculos estavam falhando e tremendo. Com medo de Louis aproveitar disso para tirar sua diversão momentânea, Harry conseguiu virá-los sem tirar sua extensão do local quentinho e apertado em que ela estava, sorrindo aliviado ao que pôde estender as pernas e ainda assim sentir seu pau tão bem abrigado.
Louis soltou um palavrão baixinho ao notar que as mãos do outro em sua cintura não lhe deixariam desmontar dali tão cedo. Com as duas mãos sobre os mamilos marrons do homem deitado, Louis tomou impulso e passou a deslizar pela extensão de maneira intensa e ritmada, torcendo os biquinhos rígidos nas pontas dos dedos e admirando como o outro parecia desnorteado sempre que recebia algum estímulo mais forte.
O pau de Louis balançava e batia no próprio umbigo a cada movimento e Harry não tinha a mínima vergonha de encarar a ponta gorda totalmente vermelha e brilhante, deixando um rastro molhado na pele lisa da barriga do outro sempre que encostava lá. A boca do cacheado estava aberta e soltava palavras desconexas e sons que ele sentiria vergonha mais tarde apesar de não conseguir impedir agora, seu pau começou a pulsar repetidamente mas alguma coisa estava segurando seu orgasmo e ele não conseguia entender.
Tomlinson viu o outro homem começar a ficar cada vez mais agitado e audível, com uma feição dolorida, como se precisasse muito se libertar e o corpo não estivesse obedecendo, as pernas dele se debatendo no lençol e os olhos verdes aguados implorando por ajuda. Foi puro instinto quando Louis torceu mais uma vez um dos mamilos que ainda segurava e desferiu um tapa ardido no rosto de Harry. A pele se avermelhou instantaneamente e o cacheado gritou. O líquido quente escorrendo por sua entrada mostrou que sua ideia funcionou perfeitamente e o maior precisou apertar com força a própria base para não gozar também. Ainda não.
Enquanto Harry respirava fundo e forçava os olhos a se abrirem depois de ter o orgasmo mais intenso da sua vida, sentiu uma respiração em seu ouvido e suas pernas serem abertas. Louis se posicionou entre elas e deslizou o pau na entradinha do cacheado, penetrando todos os centímetros sem nenhuma pausa, totalmente impaciente. O menor abriu os olhos e azul foi a primeira coisa que viu pela janela do quarto, o céu estava naquele estado entre se despedir do cinza da madrugada e dar saudação à luz do dia. Depois, o azul que apareceu em sua frente quando virou o rosto era bem mais intenso.
– Minha vez. – sentiu mais do que ouviu a voz do outro já que a fala se deu tão perto dos próprios lábios e em apenas um sussurro rouco.
As estocadas começaram ao mesmo tempo em que Louis tomou os lábios inchados para si, forçando sua língua a desbravar todo o espaço e mal deixando o cacheado lhe beijar de volta. Louis era assim quando queria uma coisa, ele não se contentava com pequenas partes, queria a posse de tudo.
Sua língua parecia foder a boca de Harry tão bem quanto seu pau na entrada dele, o ar era superestimado e ele não queria precisar parar para uma coisa tão superficial quanto respirar sendo que podia apenas devorar aquele homem o tempo inteiro. Mas o cacheado estava molinho e sensível demais, responsivo demais, manhoso demais.. e deixando Louis mal acostumado demais.
Ele tinha essa coisa sobre sentir que conseguia ser muito bom para o parceiro ao ponto de o deixar desnorteado, e Harry levava isso a outro nível. Eles eram muito bons juntos, de fato.
E após um choramingo com o seu nome saindo daquela boquinha que, para Louis, já era sua, não foi possível se segurar mais. Esporrou todo o interior de Harry, mordendo mais uma vez o lábio inferior que já estava quase roxo e o marcando, reivindicando.
Se jogou exausto ao lado do outro, sem ligar para o quanto estavam grudentos ou sujos, e apenas deixou a inconsciência lhe levar, aproveitando da respiração pesada próxima a si como um conforto e deixando os resquícios de prazer do orgasmo ondular pelos seus nervos.
V
Um latejar incessante na cabeça acordou Louis e assim que ele abriu os olhos ficou um tanto confuso com o quarto e a cama confortável onde havia dormido. A confusão, porém, durou segundos bastantes para ele relembrar com todas as células do corpo o que tinha acontecido na noite anterior, sentindo os pelos se eriçarem e o membro fisgar com a recordação.
No entanto, ele estava sozinho na cama e não ouvia nenhum barulho no quarto inteiro, o cacheado provavelmente tinha acordado há um tempo dado o lençol já frio ao seu lado. Louis não se deixou abalar por isso, então apenas levantou como se estivesse em casa e abriu umas duas portas antes de finalmente encontrar o banheiro para ficar minimamente apresentável. Depois de vestido, desceu a escada lembrando como chegou confuso ontem, mas sem se arrepender nem por um minuto.
À esquerda da sala de entrada ele ouviu uma voz melodiosa e não conteve sua curiosidade até entrar no local e dar de cara com uma senhora de cabelos grisalhos e com a aparência simpática montando uma mesa de café da manhã. Assim que passou pelo aro da porta, ela notou sua presença e deu um sorriso com a feição confusa.
– Oh, olá, querido! Você dormiu aqu- ah! Entendi. – soltou um risinho sem deixar que Louis a respondesse primeiro, já se ocupando em puxar uma cadeira para ele e lhe direcionar um olhar que seria impossível recusar. – Vem, senta para o café. Se você estiver procurando o Harry, ele teve um telefonema cedo e saiu sem nem comer, acredita? Vocês, crianças, são sempre assim.
– É.. Eu não, eu- eu não estava com o Harry desse jeito, sabe.. – como ele poderia explicar pra uma senhora tão gentil e aparentemente muito íntima do cacheado a relação totalmente conturbada deles sem ofendê-la?
– Não se preocupe, querido. Eu sei como vocês jovens são com essas "ficadas" hoje em dia, é assim que chama?! Enfim.. eu não preciso de explicações, pode ficar tranquilo. – Sorriu de uma maneira sincera mesmo com o olhar cuidadoso, era possível notar que apesar de tudo ela se preocupava com Harry. – Pode me chamar de Geórgia, você é o Louis, certo?
– Como..
– O meu menino pode ter deixado escapar alguma coisa vez ou outra, bobagem. – fez um gesto com as mãos como quem dizia "deixa pra lá", mas Louis só focou na parte em que Harry tinha comentado com outra pessoa sobre ele. Isso era.. interessante. – Só peço que não magoe ainda mais meu Hazz, entende? Ele já teve o suficiente por uma vida.
– Mas é que-
– Gê! Bom dia! – um Harry sorridente entrando pela cozinha atrapalhou sua fala. O homem se direcionou até a funcionária e deu um abraço carinhoso, deixando um beijo sobre sua cabeça, e só então notou Louis ali sentado com uma xícara de café fumegante em mãos. – Ah, oi Louis. Não sabia que você ainda estava aqui.
O maior ainda não conhecia a personalidade de Harry o suficiente para dizer que o tom com que ele deixou essa última frase soou um tanto magoado, porém Louis não lembrava haver razão para isso, então apenas ignorou tal pensamento.
– Na verdade eu estava só esperando você chegar.. – coçou a nuca um tanto sem jeito. – a gente pode conversar?
– Eu- na verdade eu não acho que seja necessário. – ele tomou uma respiração funda e desviou os olhos, completando em seguida sem nenhuma entonação. – nós dois somos adultos, foi consensual, é o que é. Aí! – Ele deu um pulinho no lugar e Tomlinson quis sorrir ao ver a mão de Geórgia sair da cintura do cacheado. Os dois trocaram um olhar enquanto Louis apenas observava a conversa silenciosa que apenas quem se conhece muito é capaz de ter.
Depois de uns segundos Harry soltou um suspiro longo e encarou Louis, a senhora deu um sorriso astuto e saiu sem falar mais nada.
– Vem logo. – com um revirar de olhos, Harry tomou caminho rumo a uma parte ainda desconhecida para o outro, que logo percebeu estarem indo para um belo quintal. Não tinha nenhum funcionário por perto e o cacheado sentou em uma mesa sombreada que tinha ali, esperando com uma calma fingida o que Louis tinha a dizer.
A questão é que ele não tinha ideia do que falar agora ao encarar os olhos verdes clareados pela luz do dia. Tomlinson ficou alguns segundos experimentando as palavras na boca, apenas para desistir e recomeçar uma tentativa após a outra, o que já estava deixando o outro homem sem paciência.
– Olha, vamos só pular a parte em que você diz que a noite anterior não significou nada e que ninguém pode descobrir, ok? – Harry desandou a falar rápido, desistindo de esperar que o outro decidisse usar a própria voz ao invés de parecer um peixe fora d'água, abrindo e fechando os lábios. – Eu sei de tudo isso e concordo. Sua saída sorrateira da outra vez deixou muito claro o jeito como você lida com as coisas, então vamos só-
– Porque você não olhou para mim? – O maior deixou as palavras saírem pelos lábios junto a uma respiração estrangulada, e só notou que queria perguntar isso esse tempo todo quando as palavras já tinham soado no ambiente. – Você fingiu que eu não estava lá, que nada tinha acontecido. Você se recusou q me encarar, porra! Porque?
– O que? Eu- Você não estava lá, Tomlinson. Eu não precisei fingir uma ausência porque, advinha, eu estava sozinho! – Harry estava confuso de verdade e a sua respiração saía cada vez mais rápida enquanto ele tentava diminuir o tom de voz para não chamar ainda mais atenção dos funcionários.
Os dois pares de olhos claros se encararam confusos e ressentidos. A comunicação não parecia ser fluida entre eles e muitos sentimentos contraditórios povoavam suas mentes. A diferença do ponto de vista, a sinceridade em cada palavra, a dor não tão explícita, mas ainda visível, a forma como eles enxergaram o que aconteceu.. Nada podia ser mais diferente, mesmo se tratando de uma única situação.
– Eu.. – respirou fundo. – Eu saí de lá porque percebi que você não queria lidar com minha presença no momento. Eu não iria aguentar essa rejeição depois de me sentir tão be- quer dizer, depois de tudo. – os olhos azuis estavam fixos na mesa entre eles.
– Bom, então você imagina como eu me senti um merda quando abri os olhos e não tinha ninguém comigo. E-eu estava literalmente fodido e sozinho, realmente não foi nada legal. – O sorriso irônico que apareceu em sua face tentava desviar a atenção dos olhos marejados, sem muito sucesso.
– Eu não imaginei na hora..
– Deu pra perceber.
O silêncio que se estendeu a partir dali foi angustiante. Ambos estavam confusos, magoados e ressentidos do próprio egoísmo. Não tinha muito o que falar no momento, o assunto era sensível demais e eles só precisavam refletir um pouco sozinhos.
Foi assim que Louis se viu dando um sorriso triste e saindo da grande casa após uma despedida estranha, tinha sua cabeça doendo e fervilhando em pensamentos, o coração palpitando da mesma forma. O cacheado não se ressentiu da saída dele dessa vez, precisava mesmo de um tempo pra colocar tudo no lugar, sua mente e emoções, e então tentar entender um outro lado dessa história.
°°°°°
Horas.
Dias.
Semanas.
O tempo não parava de correr.
Nos primeiros dias Harry finalmente conseguiu entender o outro, apesar de não descartar a própria razão. Reconheceu que transar com uma pessoa e ver um possível arrependimento tão instantâneo deve ser mesmo dolorido e Louis não estava tão errado assim de ter saído antes de uma decepção maior.
Mas seu ponto de vista também era válido, e Louis percebeu isso quase imediatamente após a conversa deles. O maior não tinha pensado por esse ângulo até sair dos lábios de Harry e quando se deu conta de como pareceu pro outro, se sentiu muito mal. Ele ficou tão focado na própria rejeição depois de se sentir tão certo com o outro que só de pensar que Harry poderia não ter sentido o mesmo… foi demais para suportar. Então ele nem cogitou a possibilidade de como Styles poderia se sentir usado e descartado ao se ver sozinho naquela sala.
Louis não era uma pessoa má, tampouco um amante egoísta. Ele se arrependeu amargamente de ter saído como saiu assim que as consequências ficaram claras em sua mente, mesmo reconhecendo e validando também seu ponto de vista.
A vida não era preto no branco e tudo que acontece tem nuances que só enxergamos quando mudamos a perspectiva. O que não significa que a visão anterior estava errada ou algo do tipo, só resta aprender a lidar com as novas informações também.
Após todo esse esclarecimento, as semanas que se seguiram revelaram algo muito importante: eles não pensavam um no outro apenas pelo mal entendido, senão isso teria acabado assim que entenderam o lado um do outro. Mas, pelo contrário, Louis continuou distraído nos treinos e sem conseguir sair com nenhuma outra pessoa, seus amigos estranharam e zoaram o fato até o moreno admitir que alguém estragou todas as outras para ele.
Harry já havia admitido sua derrota quando na terceira semana seguida àquela noite, ele continuou sonhando com um par de olhos azuis e acordava decepcionado por não ter aquele corpo quente ao seu lado. Se lamentou com Georgia por algumas horas certo dia até a senhora se cansar de ouvir sobre a mesma pessoa tantas vezes. Seu refúgio tinha se tornado ler as matérias que saíam com o nome Tomlinson na manchete, já que não tinha com quem conversar, nem tinha visto o homem novamente.
O assunto sexualidade não passou por eles. Harry já tinha desabafado com a única pessoa que importava e Louis já tinha o apoio de toda a família sobre isso. Estava tudo normal em suas vidas, apenas precisavam superar aquela saudadezinha que doía no peito, uma saudade de algo que nunca tiveram.
VI
– Vem Styles, o jogo já vai começar e não tem muita gente aqui, prometo. – a voz de Josh, um colega do futebol, soava pelo celular do cacheado, enquanto tentava convencê-lo de se juntar aos amigos em um bar próximo para assistir uma das partidas do campeonato. Por sorte, o Manchester United, seu time, já estava na semifinal, então ele não estava preocupado com essa parte.
– Cara, você é tão insistente! – deu um sorriso derrotado. – Chego em 20. – e desligou a ligação a tempo de ouvir os gritos na outra linha.
Seria bom pra ele distrair um pouco a cabeça, estava finalizando três meses desde o primeiro jogo da temporada e ele poderia espairecer e se divertir com os amigos de uma forma mais tranquila. Com a seriedade que eram os últimos jogos, as festas pós partida não eram mais tão badaladas, os jogadores que ainda estavam no campeonato preferindo descansar para o próximo jogo. Então o máximo que faziam era se juntar em algum pub mais discreto e sem movimento para tomar uma cerveja e torcer para os times mais "fracos" ganharem, o que traria mais chance de vitória para eles mesmos.
Harry chegou no local combinado, que não era tão longe do centro de treinamento deles em Londres, e se direcionou à mesa dos fundos em que reconheceu estarem sentados dois colegas do Manchester e um do Chelsea, a rivalidade realmente só ficava nos campos. Tinha um outro copo em frente a uma cadeira vazia, provavelmente o dono tinha saído para algum lugar e voltaria depois.
Após cumprimentar todos da mesa e pedir sua própria cerveja, o menor sentou ao lado da cadeira vazia, olhando fixamente para o telão suspenso na parede e vendo os times cantarem o hino da Inglaterra. A cadeira ao seu lado foi puxada e um perfume amadeirado tomou conta dos seus sentidos, trazendo uma sensação de que conhecia aquele cheiro de algum lugar. Quando seus olhos desviaram da tela para o homem que havia chegado, Harry prendeu a respiração e sentiu as bochechas avermelharem.
Louis deu um sorriso mínimo, um tanto envergonhado, após sentar e tomar um gole longo da própria bebida. Era estranho encontrar o cacheado depois de tudo o que aconteceu entre eles, ficava difícil saber como agir. Ele nunca se sentiu assim antes e o revirar em seu estômago era prova disso.
Apesar desse impasse inicial, bastou o jogo começar para que eles ficassem agitados e barulhentos, pareciam velhos amigos comemorando ou discutindo a cada toque de bola. De alguma maneira eles acabavam sempre se tocando, as cadeiras pareciam mais juntas que no início e as mãos vira e mexe se esbarravam ou tocavam o braço do outro para comentar algum acontecimento. Os copos de cerveja se amontoavam pela mesa no decorrer da tarde e sorrisos esticavam os rostos, era como se as poucas pessoas na mesa deles e na parte externa do bar desaparecessem quando eles estavam se olhando, nada mais tinha foco.
Quando o apito final consolidou o placar de dois a um para o time que teria que enfrentar o Chelsea na semifinal, o moreno colocou as mãos no rosto apesar de um sorriso brincalhão estampar sua face enquanto Harry zoava consigo apertando o braço envolta do seu ombro e bagunçando seus cabelos. O sorriso de covinhas era gigante e os olhos verdes brilhavam em apenas uma direção, e não era para os ganhadores da partida que ele estava olhando.
°°°°°
Louis chegou no vestiário no dia seguinte pronto para se preparar para o jogo tão importante que teria, precisava dar o seu melhor, por ele e pelo time. O dia anterior foi importante para estabelecer um novo recomeço com o outro jogador, eles não conversaram mais sobre o que passou, mas ficou implícito que estava tudo bem agora, haviam superado.
No entanto, bastou entrar no local e ver o desgosto no rosto de alguns companheiros que ele notou ter algo errado. Dave, um dos colegas mais antigos ali, veio imediatamente em sua direção e o levou até os chuveiros e sem falar nenhuma palavra estendeu o celular em frente ao rosto de Tomlinson, estava aberto em uma página de fofoca como qualquer outra, mas o que chamava atenção era uma foto sua. Com Harry.
Franziu a testa ao reconhecer que a foto foi tirada no momento de comemoração do fim do jogo no dia anterior, o recorte não mostrava os outros amigos ao redor da mesa, só focava nos dois rivais sorrindo e muito próximos. Até aí não teria nenhum problema, se não fosse as outras imagens dos últimos jogos desses dois times, mostrando os momentos em que Louis e Harry perderam a bola ou cometeram algum erro em campo. Em uma dessas fotos Louis parecia irritado consigo mesmo e chutava o gramado. Em outra, Harry estava de joelhos com a mão no rosto e de cabeça baixa após perder um pênalti.
"Até que ponto o profissionalismo vai? Estariam Styles e Tomlinson negligenciando o próprio talento no futebol por um romance escondido? Descubra como os dois jogadores rivais estão sendo medíocres em campo apenas para não enfrentar seu affair em uma final."
– Que porra? – A manchete era desonesta e nojenta, Louis estava tão chocado que não conseguiu pensar muito no que dizer para convencer seus colegas que aquilo não era verdade.
– Ei, eu te conheço, cara. Fica de boa, já já eles esquecem isso tá? Bora pra cima hoje e vai ficar tudo bem, não precisa explicar. – Dave tentou consolar o amigo mesmo sabendo que os outros não compartilhavam da mesma ideia.
Louis não teve tempo para mais nada antes do treinador e técnico entrarem no ambiente, o aquecimento e instrução começou e ninguém mais tocou no assunto. Ele pensou que tudo seguiria normal, mas bem.. o pensamento só durou até o técnico vir até ele enquanto já estavam na fila para entrar em campo e retirar a faixa preta de capitão do seu braço. Não despejou nada mais do que um sorriso de desculpas antes de sair com a faixa e entregar para outro jogador. Então é isso, seu próprio time não confiava nele o suficiente para permanecer no posto. Ótimo.
O clima do jogo foi sufocante, parecia que toda a arquibancada tinha visto a matéria e estavam duvidando do caráter da estrela do time, o que deixou Louis um tanto desnorteado durante os primeiros minutos. Mas ele ainda faria o trabalho dele mesmo que ninguém tivesse fé, então guardou as preocupações em um cantinho do cérebro e jogou como nunca. Não era como se ele estivesse tentando se provar para alguém, só que todos os olhares desconfiados sobre si lhe deixaram com um gás e uma determinação maior ainda.
Não sabia se era a homofobia internalizada que fez seus parceiros de trabalho agirem daquela forma ou se foi pelo fato da notícia envolver um concorrente, e Louis só podia torcer para que Harry não tenha visto aquela palhaçada ainda ou que, pelo menos, esteja tudo bem.
Placar final 2x2. Teriam que ir para os pênaltis. Dos 5 jogadores escolhidos, Louis seria o último a chutar. Os torcedores apreensivos, o técnico sem outra opção, e na cabeça do moreno só passava uma dúvida: ele provaria que todos estavam errados ao duvidar de si ou daria o desgosto que muitos estavam esperando?
A rede balançou seis vezes, cada time com três gols. O quarto jogador do Chelsea bateu na trave, mas o goleiro, por sua vez, equilibrou a situação conseguindo agarrar a bola adversária. Na quinta e última oportunidade, o jogador adversário chutou alto de mais. Seria agora ou nunca, Louis iria bater.
°°°°°
Harry estava no estádio daquela vez. Como o próximo time classificado iria ser seu adversário na final, depois de ganharem a semi, todos os jogadores do Manchester United estavam juntos acompanhando o jogo da arquibancada. Ele tinha visto a notícia pouco antes de sair de casa e foi o caminho inteiro implorando para todos os deuses que Louis não tenha se desestabilizado com isso ou perdido o foco da partida.
Em que momento passou a desejar que o outro se classificasse para a grande final, ele não sabia dizer. Mas ainda assim se pegou mais apreensivo pelo outro do que por si.
Os colegas de time lhe lançavam olhares tortos cada vez que ele se empolgava um pouco mais durante o jogo, fazendo com que o cacheado tivesse que reprimir alguns gritos ao morder o próprio lábio e segurar firmemente o banco onde estava sentado para não levantar. No entanto, todo o controle que tinha conseguido não foi o suficiente para lhe segurar durante o pênalti que seria decisivo. Louis só precisava acertar aquela maldita bola na rede e foi impossível para Harry se manter calmo.
Quando percebeu já estava em pé enquanto todos os jogadores que lhe faziam companhia permaneciam sentados, apesar de tensos. As mãos do cacheado revezavam entre ir para os lábios ou os fios chocolates, ora mordendo as unhas, ora puxando os cabelos. Ele não percebeu na hora, mas havia um paparazzi atrás de si e o ângulo permitia que o foco da lente estivesse totalmente sobre o cacheado, captando Louis posicionado ao fundo, e, além disso, a diferença entre a altura dele em pé e os colegas sentados daria muito para falarem.
Os olhos verdes captaram o momento exato em que Louis deu um beijo no topo da bola, a posicionando no local marcado na grama, para logo depois dar alguns passos para trás. A chuteira branca bordada com o número 28 oscilava na visão das pessoas enquanto Louis dava uma corridinha sem sair do lugar. O apito soou e ele correu. Fingiu que ia chutar em uma direção e chutou em outra. Harry fechou os olhos.
Só teve coragem de abrir as orbes e ver o resultado quando seu ouvido doeu pelos gritos da torcida completamente exaltada e seus músculos tremeram com a vibração da arquibancada. Como se tivessem ensaiado, Louis, dos ombros dos colegas e com um sorriso gigante no rosto, conseguiu lhe encontrar na multidão e o cacheado finalmente se permitiu sorrir.
O sorriso e o olhar que trocaram prometia um jogo disputado na final, uma competição acirrada, mas também exalava uma alegria por serem eles, ainda que de lados opostos.
VII
A foto rodou todos os meios de comunicação e redes sociais possíveis, até os jornais em TV aberta decidiram confabular sobre o possível romance entre os jogadores, Styles e Tomlinson estavam estampados no cenário mundial com um alcance gigante dada a proporção em que chegaram na competição. Entretanto, eles não tinham se visto durante esse intervalo entre os finais de semana que separava o último jogo da grande final, também não tinham se comunicado por qualquer outro meio.
Harry tinha recebido uma ligação dos pais poucos minutos após entrar no carro em direção à própria casa depois de assistir a semifinal, o tom de voz da mãe, sempre impessoal, não tinha mudado apesar das circunstâncias. A mulher gastou alguns poucos segundos para perguntar como estavam as coisas, mas não demorou a entrar no assunto que realmente a fez lembrar o contato do filho depois de, provavelmente, meses sem uma ligação decente.
Desde criança o cacheado não guarda lembranças de ser muito próximo dos pais. Enquanto os colegas eram buscados na escolinha pela mãe ou pai e recebiam um abraço caloroso no portão de saída, Harry tinha que esperar algum carro com um motorista para pegá-lo, sempre foi assim. Essa logística só mudou com a chegada de Geórgia na casa da família, que viu como o garoto vivia solitário e sem atenção dos mais velhos, sempre ocupados demais para o próprio filho, e passou a dar todo o carinho e companhia que ele merecia e precisava. Nos próximos anos da infância e adolescência, o garotinho de cabelos encaracolados nem cogitava esperar a presença dos pais em algum evento ou reunião na escola, já sabia que era Geórgia quem viria lhe socorrer e estava bem com isso.
“Então, é verdade?” – ela questionou sem qualquer entonação, não demonstrava nenhum sentimento, seja decepção ou acolhimento.
“E se for?” – Harry não se sentia corajoso, os olhos marejados e a respiração presa eram provas disso. Ele preferiu observar o trânsito lento enquanto o silêncio da mãe pesava em seus ouvidos. Quando tinha passado segundos suficientes para ele achar que a ligação tinha caído, continuou. – “Eu não tenho nada com o Louis, mãe. Mas só porque não depende apenas de mim.”
“Ahn.. certo, Harry. Eu preciso ir agora, se cuida filho.”
Depois de deixar o celular cair ao seu lado no banco, Harry não sabia como se sentir. Aliviado não era bem a palavra já que ela não demonstrou qualquer apoio, mas não estava necessariamente triste. Na verdade, ele percebeu que aquela ligação não tinha mudado em nada e não o faria chegar em casa chorando como ele pensava que seria assim que sua família descobrisse. Estava tudo normal.
Assim que consolidou isso e passou pela porta da sua casa com um sorriso ameno, lembrou da frase que disse para a mãe: “Mas só porque não depende apenas de mim”, e parou de andar no meio da sala, encarando a parede contrária como se ali tivesse qualquer coisa minimamente interessante. Então era isso? Ele realmente não se importaria de entrar em um relacionamento com um homem? Quer dizer, não dá para enganar a si mesmo, ele não se importaria de estar num relacionamento com Louis.
°°°°°
A grande final iria acontecer em algumas horas e todos os jogadores já estavam na concentração se preparando física e psicologicamente. O gol da vitória no outro final de semana fez com que os parceiros de time de Louis respirassem mais aliviados e com a certeza de que o colega jamais prejudicaria o próprio trabalho em prol do que ou de quem quer que seja. A faixa preta identificando o capitão voltou a apertar o braço tatuado de Tomlinson, deixando um calor reconfortante e prazeroso para ele no local.
Louis não teve mais notícias de Harry e nem conseguiu entrar em contato, suas redes sociais sempre monitoradas o impedia de enviar qualquer mensagem para o outro antes do jogo decisivo porque isso poderia significar alguma manipulação do resultado e eles não precisavam de mais essa atenção negativa. A pressão já era muita naquele momento, então ele teria que esperar o campeonato acabar e os ânimos acalmarem para finalmente ir atrás do que queria. E ele sequer tentava enganar a própria mente para arranjar uma outra explicação para a pele arrepiada com determinadas lembranças ou para o coração acelerado e o estômago embrulhado só de pensar nele. Louis queria o cacheado e era impossível fingir que não.
No momento em que entraram no gramado, tudo sumiu. Seu pensamento só estava preenchido pela gratidão por ter chegado até ali e pela determinação em dar o seu melhor. Assim que encarou os olhos ainda mais verdes que o campo, o apito soou e eles sentiram os corpos encherem com a adrenalina.
O suor banhava a pele pálida de Harry, suas pernas queriam tremer enquanto corria e dava a vida pelo próprio time, a cada posse da bola no próprio pé ou nas chuteiras dos companheiros ele sentia seu estômago revirar em ansiedade. Essa sensação sempre foi o porquê ele escolheu o futebol. Além de, obviamente, ser muito bom no que fazia, o frio na barriga antes de entrar em campo e a adrenalina durante toda a partida eram completamente recompensados ao final do jogo quando ele reconhecia ter feito o que estava ao seu alcance, Harry jogava com tudo que tinha, independentemente do resultado.
E todo esse esforço ficou claro quando, finalizando os acréscimos do segundo tempo, o placar estava empatado. 1x1. O desespero evidente no olhar de ambos os técnicos e a torcida fazendo o estádio tremer com a euforia de um jogo tão acirrado, assim como deveria ser. Mais um resultado que seria decidido nos pênaltis, eles não poderiam vacilar agora, tinha muito em jogo: um título, uma taça, o auge das suas carreiras.
Dez jogadores escolhidos, entre eles seus respectivos capitães. Todos completamente determinados e focados em um único resultado, a vitória. O Manchester seria o primeiro a tentar marcar gol e Harry estava como o quarto da fila, na última posição estava o camisa 10 do time e o cacheado se sentiu um pouco mais aliviado por não estar no lugar do cara. De outro lado, Louis era o quinto jogador a bater, como de costume, pois o seu pênalti de esquerda era a melhor chance para o Chelsea. O moreno estava fazendo exercício de respiração para focar apenas em fazer um bom trabalho, esquecendo todos ao redor.
O primeiro jogador correu logo após a autorização do árbitro, mas talvez esse impulso impensado tenha custado muito. A bola caiu direto nas mãos do goleiro. Isso poderia desestimular todos os próximos a chutar, não era um bom começo para a moral do time, mas Styles tirou de si uma confiança que não existia e tentou incentivar os outros quatro na linha de frente.
O jogador do Chelsea deu uma parada antes de chutar, o que fez com que o goleiro antecipasse a jogada e fosse ao chão, oportunidade que o primeiro aproveitou muito bem. Goleiro no chão e bola na rede, a torcida comemorou como nunca.
Era a vez de um dos melhores amigos de Harry e ele deixou um aperto de incentivo no ombro do rapaz, coisa que pareceu funcionar. A torcida vibrou antes mesmo dos jogadores perceberem o gol. O segundo e terceiro jogadores adversários conseguiram marcar no canto direito, mas o antecessor de Harry não deixou barato. Harry estava em desvantagem de um ponto quando se posicionou atrás da bola, se ele errasse agora não teria mais chance de ganhar.
Respirou fundo e olhou nos olhos do goleiro. O cacheado não tinha a estratégia de olhar para um canto do gol e chutar no oposto, isso já era manjado pela maioria, então ele focava apenas em desestabilizar o goleiro olhando no fundo dos seus olhos como se nada temesse. O apito soou em seus ouvidos e ele permaneceu alguns segundos imóvel, a tensão era tanta que torcida se calou. Harry correu e chutou. A bola rodou quase que em câmera lenta para todos ali, a respiração falhou na garganta dos torcedores quando a bola raspou nos dedos do goleiro e entrou no canto superior esquerdo. A rede balançou e a torcida se tornou ensurdecedora. Harry finalmente pôde respirar.
Não dava para saber se era o nervosismo pelos gritos de guerra que cercavam o local ou se o goleiro colega de Harry tinha ficado mais incentivado após a marcação do seu capitão, mas para a infelicidade do Chelsea, seu quarto jogador não teve sucesso como o quinto adversário. Louis teria que acertar, era a chance de um empate ou já era.
Tomlinson beijou a bola no seu ritual costumeiro, deu passos para trás e soltou uma expiração longa ao esperar a autorização do árbitro. Quase que de imediato ao som do apito, ele correu e chutou, confiante. Não encarou outro lugar senão o goleiro caindo para a esquerda enquanto sua bola entrava com louvor no canto direito. 4x4, placar empatado. Teriam mais cinco rodadas então.
A confiança dos jogadores agora estava mais firme, cada um sabendo da própria capacidade de ganhar. Então dizer que o jogo estava sendo um dos mais difíceis e disputados da história era até eufemismo. Começaram novamente os próximos cinco pênaltis com os jogadores na mesma ordem, no entanto o resultado não permaneceu o mesmo.
Após Harry marcar e se posicionar ao lado dos colegas para dar apoio ao último jogador do time, só lhe restavam torcer para que ele acertasse e Tomlinson não, realização que foi um pouco agridoce para o menor. Infelizmente, o chute não teve força o suficiente e o goleiro do Chelsea conseguiu bater a bola para fora antes dela ultrapassar a linha do gol. Se Louis acertasse agora, o título seria deles.
A pressão de estar nessa posição era terrível ao mesmo passo em que era revigorante. Se errasse teria que conviver com a decepção de milhares de pessoas em suas costas, mas se acertasse a gratidão de outras milhares o faria se sentir realmente bem. Bom.. ele não teria que lidar com a primeira opção e percebeu isso assim que terminou de fazer sua jogada e viu todos do time que estavam no banco invadir o gramado em sua direção. Ele olhou para a bola dentro do gol, depois desviou para os amigos pulando sobre suas costas e comemorando como nunca, mas seu olhar acabou encontrando um cacheado com lágrimas nos olhos e costas encurvadas.
Louis estava feliz, óbvio, mas só conseguiu realmente aproveitar aquele sentimento quando Harry deu de ombros em sua direção e ofereceu um sorriso mínimo, reconhecendo o bom trabalho do outro e a vitória merecida. O espírito esportivo não tinha sumido, afinal. Ainda era possível ficar feliz com a conquista de quem se gosta, mesmo que não seja a sua também.
VIII
A festa de comemoração estava sendo o ambiente mais barulhento e feliz que Harry já tinha posto os pés na vida. Litros e mais litros de champanhe eram jogados para o alto, molhando todos que estivessem por perto, os saltos e sapatos mais desconfortáveis faziam uma barreira próximo à parede, mostrando que os seus respectivos donos estavam se divertindo tanto que deixaram a classe de lado para aproveitar o momento.
Harry chegou um tempo depois do usual, já que teve que passar em casa e ser consolado por Geórgia. Somente aquela mulher sabia o quanto o cacheado costumava ficar afetado com perdas desse tipo, e foi por isso, inclusive, que ela estranhou assim que ele passou pela porta da frente sem nenhuma lágrima manchando o rosto. A postura estava abatida, é claro, mas ela estava esperando algo pior.
Ainda assim, acolheu seu menino nos braços como sempre fazia e sentaram juntos no sofá para comer besteira e assistir algo desinteressante na televisão por algumas horas. Eles não precisavam falar nada, o conforto e companhia já foi o suficiente para Harry recuperar pelo menos um pouco da sua energia e bom humor. Então, apenas depois de despedir-se da mais velha com um beijo no topo da cabeça e um abraço apertado, ele decidiu ir se arrumar. Tinha uma festa para comparecer.
O rapaz cumprimentou alguns conhecidos, ouviu inúmeros elogios à sua performance em campo, bebeu uns drinks e finalmente começou a procurar por Louis. Suas mãos estavam suando e a garganta estava seca quando finalmente encontrou a figura muito bem vestida parada em uma das saídas laterais do espaço em que a festa rolava.
Ali o vento frio da madrugada bagunçava os fios da franja do moreno, mas sua blusa preta de manga longa e gola alta parecia fazer seu trabalho muito bem em mantê-lo aquecido. Louis estava de costas, sem prestar tanta atenção à sua volta e muito focado na paisagem de luzes da cidade em sua frente para reconhecer o barulho de passos atrás de si.
– Parabéns pelo jogo de hoje, o resultado foi até que justo. – o maior ouviu o tom rouco proferir tais palavras de maneira calma e a forma como seu corpo reagiu ao reconhecer o dono da voz não deveria ser considerado normal.
– Obriga– o agradecimento ficou preso na garganta quando ele virou na direção do outro e viu o que poderia ser considerado a versão mais bonita que já havia visto de um ser humano. Não, em verdade nada se compara ao próprio cacheado quando está chorando de prazer, mas o visual das coxas grossas apertadas em uma calça social branca e o tronco vestido em uma camisa de cetim vermelho sangue chegava bem próximo. – É.. você foi muito bem também, sabe disso.
Eles ficaram se encarando em silêncio pelo o que poderia ser considerado uma eternidade, apenas sentindo as batidas ritmadas dos corações quase em sintonia, pulsando e exigindo que os anseios fossem atendidos. Louis olhava o ser em sua frente e queria ele para si, o tempo todo e completamente seu. Harry encarava o mais alto e se sentia completo, feliz como nunca esteve antes.
– Você sairia comigo?
– Podemos ter um encontro?
Foi um pouco confuso quando dispararam as perguntas ao mesmo tempo, o que causou um sorriso digno de covinhas afundando as bochechas do cacheado e um Louis com ruguinhas ao redor dos belos olhos azuis. Eles não poderiam estar mais sintonizados.
Epílogo
– Quero você olhando para mim, princesa. – deixou um tapa ardido na coxa do outro, por cima da calça social azul marinho que ele vestia. – Se você revirar esses lindos olhos verdes de novo eu vou te deixar assim, ouviu? – Louis proferiu em um tom duro antes de abrigar novamente toda aquela extensão rígida entre os lábios.
Eles estavam numa limusine em direção a festa de comemoração aos 118 anos do Chelsea, que ano após ano surpreendia cada vez mais a imprensa e os amantes do futebol com toda a dimensão do evento. As pessoas se comportavam como se estivessem em um desfile de gala, e o tapete vermelho que geralmente ficava em frente ao local realmente dava tal impressão.
Era também por isso que Louis e Harry tinham escolhido chegar em grande estilo no carro luxuoso preto, com direito a motorista e champanhe lá atrás. Por sorte o automóvel era extenso o suficiente para a parte traseira, onde os passageiros estavam, ficar distante do painel fechado que os dividia da cabine do motorista.
O trânsito em Londres já não ajudava em um dia normal, imagina em um dia de evento como esse. A cidade estava praticamente parada, os poucos resquícios de paciência sendo extremamente necessários a cada um que andava poucos metros num trânsito infernal apenas para frear segundos depois. Foi assim que Harry, um pouco risonho e leve pelas bolhas da bebida no paladar, acabou atiçando o outro jogador. Bastaram pequenos deslizes de mão pelas pernas fortes, alguns beijos molhados pelo pescoço alheio e num instante ele estava segurando gemidos manhosos e pressionando a nuca contra o estofado de couro.
O conjunto social que vestia, junto à camisa branca por baixo, fazia o calor queimar sua pele e os olhos azuis em sua direção, desafiando ele a desviar o olhar, era enlouquecedor. Louis descia com os lábios sem se importar com a intensidade na maneira como chupava a glande rosada ou, ainda, com as linhas finas e vermelhas que sua barba deixava na púbis do cacheado.
– Porra, Lou.. hm- eu amo tanto sua boca. – duas lágrimas gordas caíram em sequência pelos olhos de Harry, que não ousou desviar do homem em sua frente, de joelhos no chão do carro. – Eu preciso-ah! Amor, por.. por favor.
E Louis jamais negaria um pedido feito dessa forma, então tratou de forçar a própria garganta a engolir tudo o que podia, sentindo o peso conhecido em sua língua e o calor lhe povoar por dentro enquanto marcava a cintura pálida do outro com um aperto forte por baixo dos tecidos.
O líquido pegajoso a esse momento já tinha um gosto comum e até apreciado, algo entre o sal e o vinagre, mas muito bem vindo. O maior engoliu como pôde, restando na língua apenas o fantasma do sabor para dividir com o outro que, de bom grado, abriu a boca para receber um dos melhores beijos que já havia experimentado.
– Deixa eu te ajudar, amor? Vai ser rapidinho.. – Harry apalpou sem vergonha a ereção de Louis por cima da calça preta de tecido fino que ele usava. O terno também preto deixou seu homem tão sexy que foi impossível não aproveitar daqueles minutos de trânsito parado. Entretanto, deviam tomar cuidado para não serem ouvidos pelo motorista ou vistos apesar do vidro escuro. Por isso Louis não deixou o outro ajoelhar como ele mesmo tinha feito há poucos instantes.
– Nós estamos quase chegando, não vai dar tempo.. Mas tá tudo bem, sim? Quando a festa acabar você me- Ei! – parou de falar quando Harry se pôs de joelhos no banco, abaixou a calça apenas o suficiente para deixar a bunda redondinha à mostra e apoiou as mãos no vidro que rapidamente embaçava. – O que você tá fazendo, Haz, ficou louco?
– Vem, me fode, rápido. – Louis não tinha a intenção de levar o comando a sério, mas sua mente não impediu que levasse a mão até o zíper e liberasse o membro grosso e rígido, se aproximando o bastante para arrepiar a pele pálida do outro. – Você não gozaria a tempo se eu te chupasse, mas tenho certeza que eu sou muito mais apertado e você vai - Isso, Hmm..
– Você sabe bem como me convencer não é? – sorriu contra a bochecha que ostentava uma covinha profunda e puxou o rosto de Harry em sua direção, deixando o queixo virado o suficiente para que os lábios pudessem se conectar e gemer em conjunto. – Olhos nos meus, querido. – sussurrou com a voz rouca enquanto deslizava o pau rígido na entradinha do outro.
Não foi muito difícil vencer a resistência porque Harry ainda estava um pouco aberto pelo sexo no banho antes de se arrumarem, então Louis rapidamente passou a estocar de maneira forte e precisa. Ele saía de maneira lenta e voltava com tudo, atingindo a próstata com as marteladas mais prazerosas que o menor já conheceu. A intenção era serem rápidos, não tinham tanto tempo disponível.
A adrenalina de estarem praticamente visíveis, os gemidos que eram soprados em sua boca, os olhos verdes que reviravam e lutavam para não ceder ao peso das pálpebras, o aperto em seu membro sensível.. não tinha como segurar. Assim que o carro virou a esquina da Avenida na qual reconheceu o local da festa pelos flashes das câmeras que faziam luzes piscarem ao longe, Louis só precisou imaginar a face do cacheado exatamente como ele estava agora, entregue e fodido, completamente lindo, sendo estampada naquelas câmeras para o orgasmo lhe atingir de maneira intensa. Egoísmo ou privilégio, não sabia, mas agradeceu por aquela imagem ser apenas sua.
– Deixa minha porra bem guardadinha, princesa. Não quero ver uma gota escorrendo quando a gente chegar em casa. – deixou um beijo na testa de Harry, que ainda estava um tanto desnorteado e com bochechas coradas.
E após fecharem mais uma vez os zíperes e botões, conferirem se estavam com os fios de cabelo no lugar certo e roupas sem muitos amassos, o moreno saiu pela porta da limusine e estendeu a mão para o outro jogador. Assim que Harry se pôs em pé ao seu lado, de mãos dadas e uma feição séria contrastando com a vermelhidão no rosto, muitas câmeras e microfones viraram na direção deles e uma série de flashes foram disparados.
°°°°°
"Depois de 8 meses desde o primeiro rumor sobre o casal do futebol, finalmente o namoro foi oficializado. Tomlinson e Styles chegaram juntos à festa de comemoração dos 118 anos do Chelsea, uma revelação em grande estilo, não acham?
Confira agora as fotos desse momento revolucionário para o cenário do esporte inglês, com direito a mãos dadas e olhares apaixonados. Eu já estou shippando e vocês?"
Fim.
#larry fanfiction#oneshot#smut#harry styles#larry#ltops#fanfic#one direction#louis tomilson#hbottom#revezamento
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desenhos
hwang hyunjin x leitora
aviso: tive essa ideia depois de ver um tiktok que eu perdi :(, mas enfim não tem nada dmais, hyunjin idol x nao idol, high school sweethearts, eu não tenho noção do quanto tempo faz que o skz debutou pq não acompanho o grupo faz uns bons anos, leitora tímida, esse daq tá mais narrado por cima
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Você tinha um namorado desde o ensino médio, e agora cinco anos depois, mesmo ainda juntos, era como se vocês dois fossem de dois mundos diferentes.
Hyunjin havia se tornado um idol, o qual era seu desejo desde jovem, você lembra das suas conversas durante as aulas vagas, lembra dele divagando sobre como séria incrível estar em palcos grandes com várias pessoas desejando seu bem. Você também lembra de rir e falar que ele te abandonaria nesse futuro, e algo que você nunca vai esquecer foi a resposta dele dizendo que em nenhum universo ele te deixaria.
Agora que o sonho dele se tornou realidade, Hyunjin vivia em um mundo frenético do entretenimento musical, ele alegrava os redores do mundo com seus amigos do mesmo grupo, ele conquistou seu objetivo de ter fãs o querendo bem graças a sua carisma e personalidade cativante.
Meio frenético nas câmeras ele era uma pessoa muito animada e eufórica, no entanto, o que ninguém imaginava é que fora dos holofotes, ele vivia um romance tranquilo e leve.
Você sempre foi uma pessoa reservada, com um pequeno grupo de amigos já íntimos e nunca muito extrovertida ou extravagante, o completo oposto da vida atual de seu namorado.
Com anos nas telas, mesmo contra o desejo de Hyunjin, você queria continuar sua relação privada, não via motivo em expor para o mundo um relacionamento privado e significativo, nunca saberia o tipo de energia que as pessoas mandariam pra vocês, existe tanta gente inusitada que você achava melhor deixar em off, e isso matava Hyunjin.
Apesar de seu desejo de manter sua privacidade, Hyunjin queria mostrar ao mundo o qual você é significativa pra ele, ele queria mostrar que tinha uma pessoa o qual chegava em casa depois de um dia longo e tinha o quem alegrar, ele queria mostrar pro mundo a pessoa que mais o apoiou e que sempre esteve ao lado dele.
E como uma forma de expressar seu amor sem expor sua identidade, ele teve uma ideia depois de ver um pequeno desenho de algo significativo pra vocês na sua carteira.
Hyunjin era um artista habilidoso, e suas ilustrações eram como um reflexo de sua afeição por você. Cada desenho carregava elementos que remetiam a você — uma flor preferida, um estilo de roupa que você usava, citações de seus cantores favoritos, ou até mesmo o brilho no seu olhar.
Hyunjin postava essas obras nas redes sociais, sempre dando uma pequena descrição poética que evocava o sentimento que sentia por você, ainda sem revelar diretamente quem era a musa por trás das imagens.
As cores que você mais gostava ficavam aparentes em quase todos os desenhos, e mesmo quando as obras não eram relacionadas diretamente a você, sempre havia a primeira flor que ele te deu desenhada em algum canto.
Os fãs rapidamente se facinaram por esse novo talento escondido de um idol tão querido e ficaram encantados com tamamha habilidade. Alguns notavam os padrões por trás de todos os quadros e fizeram algumas teorias apenas dentro da fanbase.
À medida que o tempo passava, os desenhos de Hyunjin se tornaram uma parte adorada de sua imagem pública. Qualquer nova publicação de desenhos era o suficiente para fazer a fanbase inteira chorar, ver o sentimento expressado e toda a delicadeza que ele colocava em suas telas deixavam os olhos vermelhos e aguados com as lágrimas formadas.
Hyunjin sabia que, embora sua identidade permanecesse um mistério para muitos, o verdadeiro significado de seus desenhos estava claro: um amor profundo e genuíno que não precisava de exibição para ser valorizado. E assim, com cada nova obra, ele continuava a celebrar sua companhia que havia entrado pra ficar seu coração, te mantendo em sua vida e em sua arte.
#lunn a#stray kids imagine#skz imagine#stray kids pt br#skz pt br#hwang hyunjin#hyunjin pt br#hyunjin x leitora
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𓂃 ഒ ָ࣪ ⌜ 𝓐𝓷𝔂𝓪 𝓣𝓪𝔂𝓵𝓸𝓻-𝓙𝓸𝔂 + 𝓱𝓮𝓪𝓭𝓬𝓪𝓷𝓸𝓷𝓼 ⌝ ⸙. ↷
⠀⠀ ⠀⠀ ↳ sfw + nsfw.
.﹙ ʚɞ ﹚ vocês se conhecem através de amigos em comum. Sabe aquele seu amigo mais energia duvidosa que a sua mãe provavelmente não iria querer te ver andando com? Pois é, você nunca será tão agradecida por uma mal companhia como dessa vez;
.﹙ ʚɞ ﹚ foi esse seu amigo que resolveu trazer mais uns amiguinhos dele pro rolê, e um deles era ANYA, com seus cabelos descoloridos e compridos, seu sorriso largo e o cigarro entre os dedos finos;
.﹙ ʚɞ ﹚ você se apaixona de primeira, não é? É até impossível não se apaixonar. Ela se envolve bem com a galera, conta algumas piadinhas, e quando descobre que você é brasileira, começa a mandar frases e mais frases em espanhol em cochichos ao pé do seu ouvido como se fosse uma língua secreta para fofocarem em aos outros gringos. Você responde em português, ou arrisca um portunhol, que somado com a bebida alcóolica corroendo os nervos, resulta em mais risadinhas do que raciocínio lógico de verdade;
.﹙ ʚɞ ﹚ depois dessa noite, você é surpreendida quando ela começa a te seguir nas redes sociais, e manda um oi tímido por mensagem. ANYA é aquele tipo de amor que você perde tempo demais com medo de se declarar, num limbo chamado amizade, até que alguém tenha coragem de se pronunciar. E se você for covarde demais, não se preocupe, pra sua sorte, ela vai tomando medidas mais decisivas na relação, feito te levar pra casa da família, ser vocal sobre ciúmes, até te apresentar casual como minha namorada pro círculo social.
.﹙ ʚɞ se envolver romanticamente com ela significa ﹚
dates bem indie, bem alternas;
ganhar polaroids dela pra você colocar na carteira ou usar de marcador;
ir em lojas de disco, aí ela acha algo de mpb e te chama na hora, com um sorrisão;
colecionar anéis vintage, dividindo os acessórios entre si;
combinar looks;
fantasia de halloween combinandinhas também, mas a cada ano algo mais macabro que o outro;
(já viram as fts do casamento dela???)
ela aprende português muuito rápido, chama a sua mãe de mãe também, e com o sotaque mais parecido com o seu se refere a você como meu amor;
é tanta sincronia que vocês fazem pausinha pro cigarro na mesma hora;
uma das primeiras viagens que vocês fazem juntas é pra Buenos Aires, e ela te mostra todos os lugares que ela lembra de ter conhecido na infância;
época de jogo brasil x argentina é sinônimo dela fazer piadinhas contigo e quase ser expulsa dos barzinhos br quando aparece com a camisa do messi;
aquele cabelão de fada é sagrado, todo mundo sabe. Mas você pode pentear, trançar...
.﹙ ʚɞ se envolver intimamente com ela significa ﹚
você é a parte dominante;
ela é mais um lado bratzinha, que gosta de questionar sua autoridade na cama, mas não abriria mão de te obedecer no final;
lembra do cabelão de fada? Pois é, além de penteados, pode torcer entre os dedos e puxar à vontade;
gosta de te provocar em público, de sussurros ao pé do ouvido dizendo besteira, principalmente quando bebe;
fotinhas de polaroid de vocês duas nuas;
além do ladinho exibicionista, ANYA também é uma grande entusiasta de tudo que parece bem dark romance. Tipo wax play, com velas coloridas, o ambiente todo iluminado pelas chamas, a cera derretendo e pingando na pele;
uma gavetinha do guarda-roupa exclusiva só pra brinquedinhos sexuais. Cores, tamanhos, materiais, vendas, amarras;
mas, às vezes, estão cansadas ou manhosas demais pra brincar de bdsm e prefere algo bem simples e lentinho mesmo.
#imninahchan#anya taylor joy#anya taylor joy fanfic#anya taylor joy x reader#anya taylor joy headcannons#headcannon#headcannons
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𖥻 COMO TER O ESTILO DOS SONHOS GASTANDO POUCO ➜
˚₊‧꒰ა ♱ ໒꒱ ‧₊˚
ter um estilo próprio é essencial para expressar sua individualidade e personalidade. ele reflete quem você é e o que gosta, ajudando a se sentir mais confiante e autêntico. para encontrar seu estilo, é importante experimentar diferentes tipos de roupas, cores e acessórios. se inspire em pessoas e artistas que você admira, mas sempre adaptando para o que faz sentido para você. com o tempo, você irá perceber o que te faz sentir mais confortável e verdadeiro consigo mesmo.
fazer uma pasta no pinterest é super legal para ter referência do que você gosta e do que você quer vestir.
a minha:
pense sobre o seguinte: "eu gosto realmente disso, ou apenas quero me encaixar em um grupo?" é bem normal que adolescentes tentem se encaixar em um determinado grupo, mudando seus gostos e estilo, mas é importante perceber e não se deixar levar.
"mas lany, como eu vou ter meu estilo dos sonhos se eu não tenho dinheiro pra comprar essas roupas?" ➜ simples, brechó!! junte dinheiro, pode começar a ir em um brechó com apenas 50 reais, amores. dependendo do brechó, com esse dinheiro você consegue bastante roupa.
procure os da sua cidade pelo Google e insta, mas os do insta são quase sempre mais caros.
não tenha vergonha de ir, não tem nenhuma vergonha nisso. recomendo ver vídeos de meninas que tem a prática, assim você vai ver que é super legal e tem até gente que vive disso .ᐟ.ᐟ
para encontrar peças do seu estilo em brechós, é importante ir com uma ideia clara do que você gosta, seja em termos de cores, cortes ou inspirações. explore todas as seções, já que brechós muitas vezes têm peças únicas e inesperadas. leve referências de looks que você admira para ajudar a manter o foco. além disso, tenha paciência e olhe os detalhes das roupas, como tecidos e acabamentos, garantindo que algo realmente combine com o seu estilo pessoal.
procure peças básicas pro começo, como regatas, blusas "limpas" de estampas e adeque ao seu estilo.
nem sempre um look se sustenta com só a roupa. as vezes, a roupa é simples, mas vários acessórios fazem a diferença.
ter acessórios muda MUITA coisa.
outra coisa, uma peça pode se adequar a vários estilos, exemplo:
MUITA coisa pode ser aproveitada!!
siga pessoas com seu mesmo estilo para ter referência.
pessoas alternativas, tenham em mente uma coisa, NINGUÉM pode falar nada sobre seu jeito de se vestir e ser, ser único é pra poucos.
foi isso amores, sejam vcs mesmos e n sejam npc's.
(ignore todo e qualquer erro ortográfico, esse texto não está sendo relido)
fim ૮₍ ˃ ⤙ ˂ ₎ა
#girlblogging#lana del rey#lizzy grant#this is what makes us girls#brasil#hell is a teenage girl#português#portuguese#virgin mary#brasileiros#estilo#estilista#brazil#música brasileira
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Minha mãe era poesia atrás das roupas no varal
Ela começava a cantar e os pássaros das árvores ao redor chegavam mais perto. Como um convite feito aos raios de sol, ela cantarolava sobre as cantigas que aprendeu quando criança, relembrando com o seu sotaque nordestino de como as coisas costumavam ser. Eu, o seu admirador silencioso, ficava sentando no chão de terra, sugando cada nota musical que escapava daqueles lábios roxos. Enquanto, os meus pés se afundavam na grama fresca e o meu coração capturava todo aquele amor.
O ar tinha um cheiro de verão e amaciante, e todo o nosso terreno era o grande palco do espetáculo da mais linda atriz. Em uma matizes de cores, ela trazia todos os seus amigos à cena, e pintava o seu ambiente com obras vindas direto da sua alma. Cada detalhe parecia ser encenado, desde os seus dedos calejados sob as superfícies dos tecidos até as suas pernas cambaleando gentilmente de um lado ao outro. Ora ela se escondia entre os panos, ora ela se libertava como o vento mais selvagem vindo da serra.
"Essa é a minha mãe"... só minha, eu costumava pensar. Não me importava se os meus irmãos estavam por perto, não me importava se o meu pai estava chegando já já, não importava nem mesmo se ela brigasse comigo por coisa boba. Aquela luminosa e radiante mulher tinha me colocado no mundo, era a pérola do nosso bairro, a rainha do meu coração.
Às vezes, ela parecia distante, se perdia nos seus próprios pensamentos, como se fosse capaz de viajar até a sua terra novamente. "Mãe, você sente saudade de lá?" Ela pendurava as roupas como os poetas costumam fazer com os livros de cordel presos nos seus majestosos varais. Era a poetisa de toda a boa literatura que nasce no dia-dia, direta do âmago da terra. A musa que os lampiões e sertanejos começariam guerras sangrentas para tê-la ao seu lado.
A minha mãe era poesia atrás das roupas do varal, transcendendo ao tempo e ao espaço, cravando-se na minha alma: como a mais linda memória. Ela já se foi há alguns anos, como as sementes, flores e plantas, a minha mãe cumpriu a sua jornada no nosso planeta terra. Mas, quando a saudade aperta, e não sei mais o que fazer e nem para quais braços correr: vou direto para o quintal, e vejo ela lá, dançando entre as minhas roupas no varal.
Dizendo-me, filho, amo-te, agora, deixa disso: vá ser feliz
#espalhepoesias#lardepoetas#projetoalmaflorida#compartilharemos#arquivopoético#projetocartel#projetoflorejo#projetoconhecencia#autorais#novosescritores#novosautores#arquivopoetico#novospoetas#arquivopessoal#amor de mãe#mãe#saudades#texto#pensamentos#escrita#amor#autorias#meustextos#poesiabrasileira#autoresnacionais#autores brasileiros#literatura#escritores
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Nada melhor que uma praia bem gostosa e depois uma rola deliciosa para me foder (Abril-2024)
By; Jessica
Sou a Jessica, sou aqui do Rio de Janeiro, tenho 23 anos.
Moro em frente ao mar, no décimo quarto andar de um prédio em Ipanema-Rio de Janeiro, adoro sol, e isso me motiva a vestir shorts, blusinhas, minissaias, e todas essas roupas que ressaltam a beleza do meu loiro corpinho de ninfeta, com seios fartos, coxas roliças e uma bunda empinada bem gostosa em 1 e 60 de altura…
Nesse domingo do acontecido (no meados do mês de Abril) a praia estava movimentadíssima, e eu estava trajada em um sexy biquíni pretinho, estendi minha toalha na areia e sentei, onde fiquei observando as pessoas sentadas ao redor, em pé, transitando, vindo ou indo pro mar, pessoas com idades, corpos e cores diversos, tudo enquanto sentia o clima gostoso que fazia, o sol foi aos poucos ficando quentinho, a brisa batia suave na minha pele aloirada, enfim, eu estava naturalmente me deliciando, como sempre…
Quando então meus verdes olhos avistaram os olhos de um alguém que ali próximo também me observava, e até gostei desse alguém, pois se tratava de um moreno alto, jovem como eu, esbelto, rosto lisinho de moleque e com negros cabelos cacheados… e bastou eu oferecer um sorriso enquanto trocava olhares com ele, que ele aceitou tal sorriso meu como um convite e se aproximou se apresentando a mim com apertos de mãos e beijinhos de um lado ao outro do meu rosto…
Seu nome era Luiz, 23 anos, carismático e bom de conversa, morador de uma comunidade perto de onde moro, e isso não me afastou de continuar conhecendo ele, pois apesar de eu ter nascido em berço de ouro, não tenho preconceito nenhum com ninguém, pelo contrário, sempre gostei de conhecer pessoas que não são do meu meio… Luiz estava com amigos, mas deixou eles de lado conforme dava atenção apenas pra mim, e a conversa estava motivadora, cativante, descontraída, onde ficamos conversando entre risos e brincadeiras, ambos se mostrando seduzidos um pelo outro… e nisso eu vez e outra desci meus olhos no corpo dele, ele estava sentado diante de mim, e entre as pernas dele, no short de banho dele, notei um volume na horizontal, evidenciando uma ereção… safado, porém gostei, eu também estava excitada desde que comecei a conversar com ele, de xoxota molhadinha e de grelinho piscando…
Então fui ousada e convidei o Luiz para subir comigo no prédio no qual moro… ele aceitou sem pensar, certamente pensou com a cabeça de baixo, rsrsr…
E já lá em cima, mais precisamente dentro do meu quarto… eu estava aqui deitada nua de costas na minha cama, enquanto entre as minhas pernas e por sobre meu loiro corpo, o jovem Luiz ritmava movimentos pélvicos ao bombar sem parar e aumentando a velocidade ao socar os 20 centímetros da sua grossa e dura rola morena na minha careca e rosada xoxota…
Eu gemia revirando meus verdes olhos ao tempo em que era sacudida junto ao colchão, conforme ele batia virilha na virilha, socando, socando, socando sem parar e sem tirar de dentro, muito menos sem diminuir o ritmo, batendo com o seu pau no fundo da minha bucetinha toda melada de tanto expelir suco de tesão…
Gozei durante o vai e vem da rola dele, puxando o corpo dele juto ao meu loiro corpo ofegante num abraço ao redor do pescoço dele, colando meus seios excitados no moreno peitoral lisinho e esbelto dele, gemendo no gozo, sentindo tudo enterrado dentro da minha rosada, trêmula e molhada bucetinha, e assim laçando a cintura dele com minhas coxas e apertando o duro pau dele ao contrair minha buceta…
O Luiz queria mais, beijando todo o meu corpo lerdo, suado e loirinho, mamando com força nos seus lábios os meus peitos fartos, me fazendo contorcer de costas na cama e gemer toda manhosa, descendo mais e mais sua boca no meu corpo explodindo de espasmos, até domar minhas pernas arreganhadas e de rosto por entre elas, abocanhar minha loira e melada buceta sem pelos e assim me fazer explodir de tesão com uma chupada intensa e ininterrupta bem no rachado… O rapaz era muito bom de chupada, de rola, de foda de vigor, de tudo… e mesmo dopada de tanto gozar, eu pedia entre gemidos para ele me comer mais, mais e mais… Luiz me virou de bruços, beijando minhas costas suadas até chegar abaixo, na minha redonda e empinada bunda loira, beijando, lambendo, chupando minhas nágedas, ao mesmo tempo tocando nas duas, apalpando, massageando, dando um tapa e outro, me fazendo gemer manhosa com a ardência das palmadas, e olhando pra minha bunda arreganhada pelas mãos dele, ele mirava e admirava o pequeno e rosado cuzinho da minha bunda loirinha…
- delícia de cuzinho, ele disse
E de pau já duro a tanto tempo durante essa foda toda, ele caiu de boca enfiando a sua língua…
Puta que o pariu, eu não resisti a socada de língua no meu cuzinho, remexendo adentrada no toda dentro, agonizei a gemer de bruços, mordendo a fronha da cama, louca, descontrolada, arrepiada e delirando de tanto tesão… que delícia, que sensação mais inexplicável ter uma língua enfiada no meio do meu cuzinho… ele ergueu seu corpo por sobre as minhas costas. encaixando a cabeça inchada do seu moreno pau grosso e duro na minha buceta entre pernas abertas e comigo de bruços o empurrou… começando a bombar, batendo sua suada e esbelta virilha lisinha na minha macia bunda loira, enterrando o seu pau na minha xaninha num vai e vem constante, sem parar, socando, socando, socando… e eu quicando de bruços na cama, gozando minha buceta no vai e vem da rola dele me fudendo por sobre as minhas costas…
Luiz beijou o lado direito do meu rosto, ainda de bruços nas minhas costas, mordendo a minha orelhinha e sussurrando dentro que iria meter no meu cuzinho.
Luiz saiu das minhas costas, me pegando pelas ancas e me colocando de quatro, mandando eu me ajeitar melhor, fiquei toda empinada e olhando lerda pra ele ali atrás de mim por sobre um ombro meu, ajoelhado na cama diante da minha bunda, e ele mais uma vez caiu de boca no meio, lambendo e chupando meu rosado e pequeno cuzinho… Caralho, que tesão da porra, eu não resisti a tamanha excitação e delírio que era sentir meu cuzinho piscando descontrolado ao ser socado pela língua atrevida do moreno… logo ele tirou a língua e segurou o seu pau encaixando o falo no meu piscante cuzinho lambido e empurrou… me puxando pelas ancas… aaiiiiimmmrrr, nossa, gemi mais alto, de dor… minhas preguinhas foram sendo empurradas pra dentro do meu cuzinho conforme o pau dele vinha entrando…
Olha, eu confesso que eu não curto e tão pouco sou de dar o meu cuzinho, mas o Luiz era tão bom de pica, que até no meu cuzinho ele me fez sentiu prazer, e assim fiquei de quatro na cama pra ele, toda empinadinha enquanto o safado, ajoelhado atrás de mim, me segurava pelas ancas e dava constantes socadinhas de piroca no orifício rosadinho da minha deliciosa bunda loira, socando, socando, socando, me fazendo gemer toda manhosa num misto de dor e tesão, me levando a colocar uma mãozinha por baixo de mim, onde comecei a tocar uma siririca na minha xoxotinha entre pernas abertas de quatro conforme o pau do Luiz ia e vinha afofando o meu macio e apertadinho cuzinho rosado, socando, socando… porra, fiquei louquinha tomando no cu.
Até que ele gemeu alto, jogando sua cabeça para trás e parando ajoelhado na cama atrás de mim, dando uma puxada final nas minhas ancas e parando, de virilha colada na minha bunda loira e de pau enfiado, me fazendo gemer mais alto ainda de dor, ao sentir tudo enfiado no meio da minha bundinha, enquanto ele era só delírio ao esporrar dentro, gozando forte, intenso…
Filho da puta, me deixou de cuzinho todo arrombadinho e escorrendo leitinho afora das minhas preguinhas avermelhadas… Trocamos alguns beijos e carícias a mais debaixo da ducha do meu banheiro, depois ele se secou com uma toalha enquanto conversávamos entre sorrisos no meu quarto, daí ele se vestiu e desceu do meu prédio, voltando pra praia e pros amigos dele…
Já eu fiquei aqui na cama mesmo, deitada, lerda, me revigorando e descansando minha xoxota e meu cuzinho de tanto serem socados pela rola do moreno…
ai ai… como adoro ir a praia…
Enviado ao Te Contos por Jessica
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Tsunami de emoção
Sinto como se um tsunami de emoções inundasse o meu peito, me trazendo medo, e, ao mesmo tempo, uma coragem para me lançar nessa nova sensação sem saber qual será o ponto de pouso. Sempre me pergunto: as coisas antigas já passaram para você, ou ainda moram no seu coração e eu só sou uma distração? Ou será que realmente o seu olhar diz a verdade, quer se jogar, mas não sabe se é a hora certa ou a pessoa ideal para conhecer a fundo, no seu mundo cheio de cores, tons pastéis, iguais às roupas que você veste e se torna um charme. Meu bem, como eu quero que isso tudo dure, até não ter fim, mas sim sempre tenha novos pontos de histórias escritas por mim e você.
Taísla Tuane
#arquivopoetico#meconte#carteldapoesia#mulheres escritoras#poecitas#texto de amor#pequenos escritores#lardepoesias#novos poetas#novos escritores#liberdadeliteraria#espalhepoesias
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Not so Berry 3.0 | Versão frutas exóticas
Exotic Fruits version (english)
By: insta/twitter: @bellafranli | Twitch: aaqlah
O desafio Not so Berry 3.0 é baseado no desafio original Not so Berry criado pela @lilsimsie. Este desafio possui frutas exóticas como os nomes de suas gerações. É importante destacar que o NSB 3.0 não segue todas as cores das versões 1.0 e 2.0, e nem suas histórias, e possui uma geração bônus, ou seja, neste desafio teremos 11 gerações no legado.
Este desafio atualizado para 2023 busca abranger uma gameplay diferente das apresentadas nos desafios anteriores, utilizando mais expansões e pacotes de jogo para um legado ainda mais divertido. No entanto, isso não significa que não poderá ser jogado por aqueles que não obtiverem a expansão ou os pacotes da geração, ele poderá ser adaptado durante qualquer geração para os pacotes que você possuir da maneira mais legal para você e que se encaixe melhor na história apresentada.
Durante o desafio, você vai notar que utilizaremos os itens da nova atualização (Fev/2023), tanto legados com pessoas deficientes auditivas como pessoas trans. A intenção não é interferir na gameplay e sim criar um desafio NSB mais incluso, no qual todes possam se sentir vistos.
Sendo assim, seguiremos as mesmas regras básicas já conhecidas pela comunidade simmer, atualizadas para 2023.
Agradecimentos
Gostaria de agradecer a @quel e a quelmunidade por me apoiarem a criar um desafio divertido para todos nós. Em especial, a Endymnx que configurou todo o tumblr e a Claramrlx que traduziu o desafio para o inglês. Me ajudaram demais <3
Muito obrigada também a Itsmarieoliv que fez o design da imagem de cada geração, vc é maravilhosa amigona <3
Vocês são as pessoas mais incríveis do mundo que me acolheram quando mais precisei. Obrigada!
Not so Berry 3.0 | Versão frutas exóticas
Regras básicas:
1. Cada herdeiro representa a cor da geração (cabelo, roupas, maquiagem…), porém não é necessário que isso se aplique à cor da pele. Isso é totalmente opcional, mas é grande parte da diversão.
2. As cores dos cônjuges não são importantes. A não ser que seja expressamente dito o contrário, você pode fazer o que quiser com eles.
3. Cheats de dinheiro podem ser utilizados, mas não excessivamente. Sugestão: utilize o freerealestate para comprar sua primeira casa, depois continue o jogo sem cheats. Não é recomendado pegar dinheiro dos cônjuges, a não ser que especificado na geração.
4. Você poderá viver em qualquer mundo, a não ser que exista alguma regra sobre isso em determinada geração.
5. Todas as gerações devem completar os objetivos de carreira e aspiração, a não ser que seja dito explicitamente o contrário.
6. Mantenha o tempo de vida normal.
7. Os traços de infant e toddler poderão ser escolhidos livremente pelo jogador.
8. As aspirações de criança e adolescente poderão ser escolhidas livremente pelo jogador, a não ser que especificada na geração.
9. Todos os herdeiros deverão ser os primogênitos, a não ser que seja explicitamente especificado na geração.
10. Os herdeiros de cada geração poderão ser homens ou mulheres, o que for mais divertido para você. Caso queira que seu legado seja composto apenas por mulheres ou homens, você poderá usar cheats para isso.
Espero que gostem <3
Geração 1: Morango branco | Cor: Branca
Requer: Pacote de Jogo StrangerVille
Você sempre foi curiosa ao extremo e teve alma investigadora. Mas acima de tudo, ajudar outros sims constantemente motivava seu coração. E assim, quando ouve falar em uma cidade misteriosa com sims agindo estranho, você soube que aquele era o seu lugar. Mudar-se para StrangerVille com certeza foi a melhor decisão da sua vida. Aquele era seu destino e você iria cumpri-lo.
Traços: Genial, Bondosa, Paranoica
Aspiração: Mistério em StrangerVille | Local
Carreira: Agente secreta | Ramo: Agente Diamante
Regras:
Completar a aspiração Mistério em StrangerVille;
Completar as habilidades de Lógica e Programação;
Atingir, no mínimo, o nível 6 da habilidade de carisma;
Ser bom amigo de 4 contaminados em StrangerVille;
Casar com um sim que você salvou da contaminação;
Morar desde sua fase jovem adulta até sua morte em StrangerVille.
Geração 2: Kiwi | Cor: Verde
Requer: Expansão Rumo à Fama
Crescer com um parente bastante conhecido às vezes não é fácil. Imagine esse parente ser sua mãe… Apesar de muita exposição, você a todo momento sentiu orgulho de ser filha da heroína de StrangeVille, é compreensível que outros sims sejam muito agradecidos a quem salvou uma cidade inteira da devastação.
Só que crescer com o peso de ter que fazer algo ainda maior não foi fácil. Seu sonho é um dia conseguir ser ainda mais famosa e quebrar os estigmas impostos pela sociedade por ser deficiente auditiva.
Traços: Ambiciosa, Egocêntrica, Extrovertida
Aspiração: Celebridade Mundialmente Famosa | Popularidade
Carreira: Qualquer carreira, desde que cumpra o requisito de ser celebridade 5 estrelas ao final. Ex de carreiras que lhe dão fama: Pintora, Escritora, Entretenimento, Música, Atriz…
Regras:
Completar a aspiração Celebridade Mundialmente Famosa;
Completar a carreira escolhida;
Completar a habilidade de Carisma, bem como a habilidade conectada com a profissão escolhida, podendo esta ser: Pintura, Escrita, Comédia, Interpretação ou qualquer instrumento…
Ganhar um prêmio em sua carreira;
Comprar sua casa dos sonhos quando adulta;
Ter uma única filha fruto de um relacionamento conturbado.
Geração 3: Melancia amarela | Cor: Amarela
Requer: Expansão de jogo Gatos & Cães e Expansão de jogo Vida Campestre (Esta última devido somente ao Traço Fã de animais, pode facilmente ser substituído pelo Amante de Gatos ou Cães).
Você teve a melhor educação que seus pais poderiam pagar e tudo do bom e do melhor. Mas cresceu com uma família complicada e não muito comunicativa. E assim, seu sonho era uma vida mais simples e longe dos holofotes e confusões de uma celebridade. Só pensar em sims famosos seu estômago já embrulhava, na verdade, só de pensar em qualquer sim já te deixava nervosa… Mas, isto tinha uma única exceção: sua vovó querida, que é seu porto seguro e sua melhor amiga.
Não ser popular nunca foi um problema, porque você sempre preferiu os animais mesmo. O afeto de gatinhos e doguinhos sempre foi o mais puro e tudo que você precisava ter.
Traços: Fã de animais, Solitária, Leal
Aspiração: Amiga dos animais | Animal
Carreira: Veterinária
Regras:
Ser melhor amiga da sua avó;
Comprar uma clínica veterinária;
Completar a aspiração amiga dos animais;
Completar a carreira de veterinária;
Completar as habilidades de Veterinária e Treinamento de Animais;
Possuir sempre, ao menos, dois animais em sua família durante toda sua vida;
Ter seu primeiro filho ao final de sua fase jovem adulta ou somente na fase adulta, a escolha é sua. Sua filha será fruto de uma barriga de aluguel (bebê de proveta).
Geração 4: Lichia | Cor: Vermelha
Requer: Expansão Vida na Cidade e Expansão Vida no Ensino Médio (Caso não tenha, faça qualquer outra aspiração durante a adolescência que não seja a mesma da fase adulta).
Sua mãe é sua principal referência de sim independente, ela te criou muito bem sozinha da melhor maneira que conseguiu. Mas ser sozinha nunca foi do seu feitio, você cresceu querendo explorar o mundo. A cada instante surgia a vontade de conhecer novos lugares em cidades diferentes, conhecer novos sims e quem sabe dar umas beijocas? Acho que você queria muito isso também, até porque ficar com somente um sim não faz parte do seu jeitinho.
Traços: Romântica, Evasiva, Preguiçosa
Aspiração: Adolescente: Rainha do Drama
Adulta: Romântica em Série | Amor
Obs: Caso termine a aspiração da adolescência antecipadamente, você poderá, ainda nesta fase, começar a aspiração da fase adulta.
Carreira: Crítica | Ramo: Escolhido por você ;)
Regras:
Completar as duas aspirações de sua adolescência e fase adulta;
Ter , no mínimo, 10 relacionamentos românticos em sua vida;
Casar-se e divorciar-se 2 vezes com sims diferentes (você poderá levar dinheiro dos seus cônjuges, se desejar);
Ter somente 3 filhos de relacionamentos distintos (Veja bem: aqui faremos diferente pois, dentre os 3 filhos você poderá escolher quem herdará seu legado. Poderá ser seu primogênito ou seu filho favorito… vamos combinar que toda mãe/pai tem o seu 😂).
Chegar, ao menos, ao nível 5 da carreira de crítica. Como nossa geração é preguiçosa, você não precisará completar a carreira, caso não queira.
Morrer idosa fazendo oba-oba;
Geração 5: Physalis | Cor: Laranja
Requer: Expansão Diversão na neve e Coleção de Objetos Meu primeiro bichinho
Sua família era bem grande e tumultuada, mas apesar das compatibilidades, gostos e aversões dessemelhantes, vocês conseguem se entender muito bem. O que torna essas relações bastante milagrosas. Diferente dos seus irmãos, sua vida era a aventura e o inesperado. O friozinho na barriga que sentia em cada uma delas era o melhor sentimento do mundo pra você e tudo o que queria era ser atleta. Apesar de sempre colocar a carreira em primeiro lugar, você ama seus filhos e se esforça para ser uma boa mãe, mesmo sabendo que não nasceu para isso.
Traços: Ativa, Aventureira, Glutona
Aspiração: Entusiasta de esportes radicais | Atlética
Carreira: Atleta
Regras:
Completar a aspiração entusiasta de esportes radicais;
Chegar, ao menos, ao nível 7 da carreira de atleta;
Completar as habilidades de Ginástica e Escalada; Escolher entre Esqui ou Snowboarding para completar;
Encontrar sua alma gêmea durante uma de suas aventuras;
Seu relacionamento amoroso deverá ter o traço ativo ou aventureiro como você;
Ter somente filhos gêmeos: 1 menina e 1 menino (você poderá usar cheats para isso e/ou traços do lote).
Ter um hamster como pet da família;
Geração 6: Toranja | Cor: Pêssego
Sua mãe colocou a carreira em primeiro lugar e você cresceu se sentindo negligenciada. Você sentia o esforço, mesmo assim ela não conseguia corresponder às suas expectativas e muito menos aos seus sentimentos. Você carregava no seu coração a mágoa que sentia dela, principalmente porque você sempre desconfiou que ela ama seu irmão mais do que você. E seu irmão…. Argh, você nem consegue pensar nele de tanto que o odeia. Seu único ponto fraco é seu pai e o hamster da família. De resto, o mundo é seu parque de diversões.
Traços: Segura de si, Maligna, Perfeccionista
Aspiração: Inimiga Pública | Depravação
Carreira: Criminosa | Ramo: você escolhe :)
Regras:
Completar a aspiração inimiga pública;
Completar a carreira de criminosa;
Completar a habilidade de travessura + Se escolher ramo chefe, complete mecânica. Se escolher ramo oráculo, complete programação.
Detestar seu irmão, ser conhecida da sua mãe e boa amiga de seu pai;
Ter uma filha com um comparsa do crime;
Quando adulta, buscar o perdão de seu irmão e de sua mãe. Tornar-se boa amiga de ambos.
Geração 7: Pitaya | Cor: Rosa
Requer: Expansão Vida na Cidade e Pacote de Jogo Dia de Spa
Você cresceu no meio do crime. Ambos seus pais eram criminosos de primeira categoria e você presenciou tudo de perto quando criança e adolescente. Mesmo com todo o mau que faziam, você sabia que era protegida por eles. Lutava contra si mesma mas os amava com todo seu coração e se odiava por isso. Era um verdadeiro conflito interno, afinal de contas, você não escolhe seus pais. Mas uma coisa você pode escolher: suas atitudes. Por isso você ia compensar tudo de ruim que eles já fizeram e dar o dobro de coisas boas ao mundo. Iria mostrar a todos que uma filha de criminosos poderia fazer o bem e mudar seu próprio destino.
Traços: Alegre, Chegada, Pateta
Aspiração: Guru Zen | Bem-estar
Carreira: Política | Ramo: Organizadora de Eventos de Caridade
Regras:
Sair de casa durante a adolescência e não levar nenhum dinheiro dos pais;
Você começará a vida com 24.000 simoleons dados pela sua avó (você poderá usar cheats pra isso);
Encontrar sua alma gêmea durante a adolescência;
Completar a aspiração Guru Zen;
Completar a carreira política no ramo indicado;
Completar as habilidades de bem-estar e carisma;
Quantidade de filhos aleatória: Em qualquer aleatorizador de números, pergunte a quantidade de filhos que deverá ter. Os números devem ser de 1 a 5;
A herdeira do legado será uma mulher trans.
Geração 8: Figo | Cor: Lilás
Requer: Expansão de Jogo Vida Campestre e Expansão de jogo Vida Universitária
Sua mãe é a melhor sim do mundo para você. Como pode alguém ser um poço de gentileza, filantropia e altruísmo? Bem… Você não sabe a resposta, nem a história por trás dela porque sua mãe nunca contou, mas sabe que ela é muito mais que apenas uma inspiração, ela é um estilo de vida. Por esse motivo, você escolheu seguir seus passos, mas ouvindo seu próprio coração já que seu sonho era ser educadora e levar uma vida simples e muito feliz ao lado dos sims que ama.
Traços: Intolerante a Lactose, Devoradora de Livros, Infantil
Aspiração: Cuidadora do campo | Natureza
Carreira: Educadora | Ramo: Você escolhe :)
Regras:
Completar a aspiração cuidadora do campo;
Completar a carreira de educadora;
Completar a habilidade de Pesquisa e Debate + Se escolher ramo administrador, complete carisma. Se escolher ramo professor, complete lógica;
Casar-se com sua alma gêmea, que deverá ter o traço familiar e já deverá ter filhos;
Ter dois filhos, 1 deles deverá ser adotado. Acrescentar a família, os filhos do seu cônjuge.
Geração 9: Mirtilo | Cor: Azul
Requer:Expansão Ao Trabalho, Expansão Vida Universitária e Expansão Vida no Ensino Médio (esta última devido ao traço “além das expectativas”, que pode ser substituído por qualquer outro, caso não tenha a expansão).
Sua mãe foi uma grande educadora e você cresceu inspirada pelo desejo de aprender. Ir à faculdade transformou-se em um sonho e foi lá que descobriu que queria ser detetive. Mas não somente uma detetive qualquer, você quer chegar ao topo. Como ninguém é perfeito, você tem um segredo: é acumuladora de objetos, não dá pra ver uma coisa nova e bonita e não querer comprar, não é? Ainda bem que você vai trabalhar muito para comprar tudo o que quiser, só não deixe nunca alguém entrar no seu porão.
Traços: Materialista, Asseada, Além das expectativas
Aspiração: Acadêmica | Conhecimento
Carreira: Detetive
Regras:
Ir à faculdade e cursar psicologia;
Completar a aspiração acadêmica durante seu tempo na universidade;
Após completar a aspiração acadêmica, poderá escolher outra aspiração para cumprir ao longo da geração, caso queira;
Completar a habilidade de Pesquisa e debate;
Completar a carreira de detetive;
Viver em um lote no valor de 90.000 simoleons durante a fase adulta, devido ao traço materialista;
Ter um porão cheio de bugigangas, devido ao mesmo traço.
Geração 10: Cassis | Cor: Preta
Requer: Expansão de Jogo Vida na Cidade, Expansão de jogo Vida no Ensino Médio, Expansão de jogo Junte-se à Galera
Falar que você é popular é pouco de tão querida que você é. Você é amada, admirada e todo sim quer ser seu amigo. Parece até que você transmite uma aura hipnotizante. Por causa disso, você tem todo e qualquer sim na palma de sua mão e você gosta disso. Se alguém um dia não for com a sua cara, isso soará como um insulto e você fará de tudo pra resolver a situação e ter todo o apreço que merece.
Traços: Engajada, Criativa, Odeia Crianças
Aspiração: Adolescente: Ícone admirável
Adulta: Amiga do mundo | Popularidade
Carreira: Mídias sociais | Ramo: Relações Públicas
Regras:
Completar a aspiração amiga do mundo;
Completar a carreira de mídias sociais no ramo indicado;
Completar as habilidades de carisma e escrita;
Ter uma paixão de verão - Se apaixonar por um sim sobrenatural: lobisim, vampiro, alien, feiticeiro ou tritão.
Ter um filho por acidente quando jovem adulta com sua paixão de verão sobrenatural;
Não casar com o pai da sua filha;
Geração 11: Guaraná | Cabelo de duas cores + Heterocromia
Requer: Expansão Vida em família e Pacote de Jogo Decoração dos Sonhos
Você é a mistura do mundano com o sobrenatural. Você não tem certeza de quem você é e nem mesmo das coisas que gosta. Nada que você faz costuma dar certo e a indecisão é uma constante na sua vida. Além disso, você e seu pai não se entendem muito bem e possuem um relacionamento difícil.
Traços: Desajeitada, Geek, Errática
Aspiração: Supermãe | Familiar
Carreira: Decoradora de interiores
Regras:
Completar a aspiração supermãe;
Completar a carreira de decoradora de interiores;
Completar as habilidades de criação e educação e carisma;
Ter um triângulo amoroso: se apaixonar pelo seu melhor amigo e por um sim de cabelo cinza;
Ter um filho com um dos dois;
Não saber quem é o pai da sua filha até que ela torne-se toddler;
Morar em 3 mundos diferentes.
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7 days | Zhong Chenle
❝você pode me ligar a qualquer momento, vou correr pra você imediatamente❞
✦ resumo | onde Lele se certificaria de te dedicar uma música diferente a cada dia da semana. Pelo resto de suas vidas.
w.c | 0.4k
✦ notinha da Sun | “7 days” é uma das minhas músicas favoritas do Dream. Hoje eu só queria um amorzinho na minha vida, então surgiu esse texto pequenininho com o Lele! Espero que isso torne o dia de vocês mais docinho!
boa leitura, docinhos! 🍯
— Terminei — você disse, olhando satisfeita para o quadro à sua frente. Chenle estava a seu lado até aquele momento, abraçado a você enquanto pintava uma obra que você pediu para ele não observar o processo. Quando Chenle se virou, o sorriso que apareceu em seus lábios e em seu olhar foi impossível de esconder.
— Parece que tô olhando no espelho — ele afirmou, paralisado, você sorriu e deu um beijo doce na bochecha dele, manchando seu rosto com tinta acidentalmente. Mas ele nem se importou; ainda absorvia a beleza da tela, sua obra de arte inspirada em outra obra de arte.
Você adorava estar naquele casarão distante da cidade. A luz do sol entrava pelas grandes janelas de madeira, e suas roupas brancas estavam cheias de tintas de diferentes cores. Esses eram seus momentos favoritos, quando podia fugir da agitação da cidade grande e desfrutar de seu namorado longe de todos.
Era egoísta, queria-o só para si o tempo todo.
— Sério? Deveria ter deixado um olhinho torto, então — ele finalmente se mexeu, atacando você com cosquinhas que fizeram vocês caírem no chão. Você se encolheu, rindo alto, tentando segurar a mão dele para que parasse, mas não tinha forças suficientes para isso.
— É a minha vez de fazer um quadro seu? — ele perguntou por cima de você. Você negou com a cabeça e ele ergueu a sobrancelha de forma desdenhosa. — Você acha que não sou tão bom quanto você? Tá me desafiando, senhorita?
— Prefiro que você me dedique uma música — você respondeu, ajeitando uma mecha do cabelo dele. A luz do sol fazia seus cabelos loiros brilhar ainda mais. Você o amava profundamente; parecia que viviam um conto de fadas, mesmo que às vezes quisessem se esbofetear.
— Só uma? — ele perguntou, dando um beijo leve, os lábios apenas se tocando e fazendo um barulhinho ao se separarem. Você o puxou novamente pela nuca, envolvendo-o pelos cabelos e beijando-o com ternura incomparável. Você o adorava e o procurava como o ar que respirava.
— No mínimo umas 7 — você respondeu, e Chenle fez uma cara confusa pela quantidade tão específica. Você deu de ombros e explicou prontamente — Uma para cada dia da semana.
✦ notinha da Sun² | meu Deus, eu amo mesmo esses homens 😭
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 12
Eu sigo em frente com um coração partido. Meu estado desamparado e silencioso. Pode ser que eu nunca mais me abra como me abri pra você.
Avisos: Angst, depressão, bipolaridade.
Palavras: 5,8 k
A ausência de Matías em sua vida era na mesma profundidade angustiante, tanto quanto era libertadora e pacífica. O seu íntimo era uma desordem de emoções: confusa, irritada, desgostosa, mas em outro ângulo também era satisfeita e conformada, tudo ao mesmo tempo, por mais difícil que pudesse parecer.
Afinal, não consegue se lembrar de qual foi a última vez em que pode ficar completamente tranquila e não se sentir sobrecarregada em relação a sua aparência, a ponto de não se importar mais para a opinião dele ou de qualquer outro cara, podendo fazer as coisas apenas para agradar a si mesma e somente a você. Coisas simples e idiotas que costumavam rondar a sua mente como:
“Será que ele vai achar essa roupa legal?”
“E se eu fizer isso no cabelo, será que vai ficar bom? O que ele iria achar?”
Pela primeira vez depois de muito tempo, você não tinha ninguém mais a quem agradar, e isso era muito refrescante, uma brisa bem vinda depois do temporal tortuoso pelo qual tem passado. Que se dane comprar roupas na cor favorita dele, na esperança de receber um elogio que nunca chegaria! Que se dane usar os cabelos soltos mesmo quando estava calor, pois ele gostava mais desse jeito! Que se dane o hábito idiota e estúpido de perguntar a ele quais cores você deveria pintar as unhas! Que se dane tudo isso, e ele também.
Você faria as coisas do seu jeito agora. Se quisesse usar roupas mais curtas, usaria! Sem se importar se ele ficaria incomodado. Se quisesse usar roupas mais largas, com medo de abrir mão de sua sensualidade, faria isso também. A opinião dele não interfere em mais nada em sua vida.
Porém, uma parte sua sabe que não adianta pintar o garoto como vilão, ao menos não neste quesito. Não é como se Matías tivesse ditado alguma vez o jeito que você devesse se vestir, ou se portar durante o relacionamento, ou durante todo o tempo em que se conheceram. A única culpada era você, pois foi você quem fez de tudo para se adequar aos gostos dele, e tentar chamar atenção para a sua pessoa de forma positiva. Fosse se arrumando mais, usando mais perfume, falando mais doce, tudo em uma tentativa fracassada de fazer ele se apaixonar por você. Sendo a garota perfeita, a amiga perfeita, a amante perfeita, e ainda assim nunca alcançando o topo da lista de prioridades dele.
Então, agora que já tinha passado por esse labirinto, só restava se reconstruir e se reencontrar no processo. Tentar estilos novos, coisas novas, e se desapegar da sua velha e antiga versão.
Bem, isso ao menos era o que você dizia a si mesma quando se sentia com ânimo e empoderada, mas a verdade, é que na maior parte do tempo, quando está deprimida, e não tinha mais a quem dedicar todos os seus atos de auto cuidado e vaidade, você tem ficado largada e desleixada, sem saber muito bem como lidar consigo mesma, ou com sua situação após o término.
Poucas eram as vezes em que se levantava da cama para fazer alguma coisa, somente para usar o banheiro e às vezes para comer, já que outras apenas pulava as refeições repetidamente. O banho em si era poucas vezes, somente quando era obrigada a se limpar pois teria que sair. Você não tem energia nem para cuidar de si mesma, então quem dirá ter uma repaginada completa e se tornar uma versão melhor de sua pessoa? Você só estava contando mentiras a si mesma e se afundando em autopiedade.
Cada semana tem se passado lentamente, com você usando tudo de si para ter calma, e conseguir levar um dia de cada vez. Tem tentado se manter firme e persistente em sua palavra. Sem recaídas, sem brechas, sem um único contato com Matías, pois sabia que no momento que você cedesse, não teria mais volta. Não é porque você está brava e de coração partido por causa dele, que significa que não sente mais falta, afinal, não tem como deixar de amar alguém tão rápido assim. Mas no momento, seu coração está dividido entre amor (infelizmente), ódio, e uma profunda mágoa. E não quer arriscar ter um relapso e acabar cometendo uma loucura, como voltar com ele por exemplo.
Você tentava ver as coisas pelo lado bom sempre, imaginando possibilidades onde poderia sair, conhecer gente nova e quem sabe até mesmo encontrar um cara que gostasse de você pelo que você era, e não somente porque te acha atraente e uma presa fácil. Mas alguém que goste do seu humor, de sua personalidade, e que não tenha medo de se entregar a um relacionamento concreto e sério.
Matías foi o seu primeiro namorado. O primeiro pedido, o primeiro anel, o primeiro encontro de verdade, e o único que você apresentou a seus pais, e a quem dedicou um eu te amo. Em contrapartida, você não era nada disso pra ele.
Os restaurantes que ele te levava, provavelmente já tinha ido com ela. Os filmes, músicas que te mostrava, talvez já tivesse visto e escutado com ela. Você não foi a primeira com quem ele decidiu compartilhar uma história. Não que isso fosse importante, afinal os amores vem e vão, é a vida.
Mas de alguma forma, Malena nunca se foi, não verdadeiramente pelo menos. O eco das palavras dela ainda ressoavam em seus ouvidos nos lugares mais frágeis e sensíveis de sua alma. Ela sempre esteve lá, com as garras dela o prendendo e o mantendo como refém, mesmo estando longe, e isso é algo que te incomoda muito. Tem inveja de pensar que a relação deles era tão forte, que mesmo depois de meses separados, ainda era possível eles sentirem algo um pelo outro.
Se questiona se ele ficou com você apenas para preencher o vazio e a saudade que tinha dela. Talvez ele tenha pensado que arrumando uma nova parceira, conseguiria superar a antiga, e quando percebeu que não conseguiria, decidiu ficar com as duas, como o canalha que é. Você odiava pensar que era somente alguma garota que fizesse o tipo dele. Alguém que se encaixava nos padrões dele para entrar, mas não o bastante para permanecer em sua vida.
Você fez o seu melhor e não foi o suficiente. Foi tão rápido pra ele te esquecer e ir com ela assim que terminaram, talvez ele tivesse feito isto agora também. Se encontrado com ela assim que você saiu por aquela porta. A dúvida te matava, quantas vezes ele ficou com ela desde que começaram a sair? Era frequente? Assim que você dava as costas ele já ligava para ela? Ou era só de vez em quando? No fim, nenhuma das respostas era boa em sua opinião, ou te trazia algum tipo de conforto.
Talvez nunca devessem ter começado a sair em primeiro lugar. Se não tivessem se conhecido, era mais do que certeza que o retorno dos dois teria sido mais rápido, sem você sendo um obstáculo no caminho.
Mas se ele a queria desde o começo, porque te procurou depois de tudo? Ele já tinha ela nas mãos e vocês tinham terminado, então qual era o propósito? Você era um tipo de piada ou algo para inflar o ego dele? Um objeto que ele usufruía sabendo que ele te teria sempre que estalasse os dedos e fizesse o mínimo de esforço? Você deveria ser patética aos olhos dele.
Você o ama, mas depois de tudo isso, não sabe mais se realmente conhece o significado desta palavra, ou se o sentimento que tem por Matías era realmente isso. Se recusava a pensar que o amor era assim. O amor deveria ser calmo, fácil, tranquilo, não algo que destrói o coração sempre em que pensa na pessoa.
Ele te feriu, te usou, e nem se importou em ao menos ser honesto no final.
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Conforme a sua vida segue, com você o ignorando como se ele não existisse, finalmente chega uma hora que você se perde, e nem se lembra mais há quanto tempo estão separados. Semanas? Meses? E afinal, valia a pena ficar contando esse tipo de coisa? Não iriam voltar! isso era passado, então que se foda o tempo que está em abstinência dele, pois isso seria permanente de agora em diante.
Mas essa ignorância e paz acaba, com a noção de tempo batendo em sua porta assim que uma encomenda chega em sua casa, te deixando confusa e curiosa para saber a respeito do que se tratava. Seu coração bate mais rápido ao ver que é um álbum de fotos do casamento de sua irmã, o qual você e Matías foram juntos oficialmente como um casal pela primeira vez. Você se lembra de como foi ingênua em pensar que aquela vez seria a primeira de muitas das comemorações que ele passaria junto com sua família. Mas agora já era! Esqueça os aniversários de seus pais, ou os churrascos no final de semana com música alta, isso não iria mais acontecer em um futuro próximo, ou em qualquer futuro na verdade.
Ele arruinou tudo isso quando decidiu abrir mão de você pra dormir com outra pessoa, pra se entregar, cuidar, e talvez o pior de todos, para amar, outro alguém. Ele poderia fazer todas essas coisas com ela agora, o que pelo jeito foi o que ele sempre quis, antes, durante, e com certeza depois de te conhecer e ficar com você.
Mas com um suspiro pesado e deixando esses pensamentos infelizes de lado, você abre o embrulho, e começa a olhar as fotos. Você gostaria de dizer que folheou todas, mas a verdade é que parou assim que viu a primeira. Era uma imagem contendo os noivos, e ambas as famílias, inclusive o seu namorado. Bom, ex-namorado, na verdade. Você já deveria ter se acostumado com isso nesta altura do campeonato.
Ele estava muito bonito na fotografia, assim como você que estava ao lado, e você gostava de pensar que faziam um belo casal, pelo menos na frente de uma câmera. Ainda se recorda do perfume que ele estava usando na ocasião, do caimento que a roupa formal trouxe ao corpo dele o deixando mais sexy. Se lembra das conversas, das danças, da comida gostosa que desfrutaram juntos, e da intimidade que tiveram um com o outro.
Em meio ao papel de embrulho, você nota um pequeno cartão retangular com uma escrita em uma letra perfeita, que você reconhece imediatamente como sendo a de sua irmã:
"Obrigado por comparecerem ao casamento, significou muito pra gente”
Obs: Enviei algumas cópias a mais pro seu namorado ter alguma de recordação.
E então se dá conta de que junto ao álbum, tem algumas fotos duplicadas em uma pequena separação na parte de trás, as quais você não quer ver nem de relance agora.
Ex.
Ex namorado.
Você sente a necessidade de corrigir o cartão, como se isso de alguma forma fosse te ajudar a processar melhor o término e aceitar que tudo acabou. Se é que um dia realmente teve um começo, já que não sabe se podia chamar aquilo de namoro.
Uma relação de apenas algumas semanas, com um pedido idiota refeito de um relacionamento anterior, um eu te amo não dito de volta, e ainda por cima completamente construído em cima de mentiras e omissões por parte dele.
Você passa a ponta dos dedos pela primeira fotografia, bem no rosto do Matías, como se estivesse de fato o tocando, e o acariciando. É engraçado como o mesmo rosto que você quer encher de tapas, é o mesmo que você quer preencher de beijos e toques suaves. Mas depois desse momento de delírio e fraqueza, você desvia o olhar do rosto dele na foto, com vergonha, como se ele tivesse realmente presenciado o seu momentâneo deslize de carinho com ele. Pelo amor de Deus! É só uma droga de foto e você já fica desnorteada e comovida desse jeito. Se recompondo, você percebe a data ao canto da foto, e a comparando com a do seu telefone (o qual sim! você já havia trocado o papel de parede) se dá conta de há quanto tempo foi tudo isso.
Dois meses. Dois meses sem ele. Quase a metade do tempo que ficaram juntos, já que cinco meses foram ficando e quase um de namoro. Dois meses desde o dia que seu mundo virou de cabeça pra baixo e foi destruído (Sim, você é bem dramática às vezes). Dois meses desde o dia da sua confissão que hoje só traz vergonha e arrependimento, e desde que tudo se desfez e se transformou em cinzas. No final de contas, o relacionamento de vocês não era tão concreto como você queria acreditar.
Você tem raiva de Malena, e em seus sonhos mais íntimos, você a destrói assim como ela fez com você. Nesse cenário você voltava com Matías, e o esfregava na cara dela. Mostrando como ele esteve na sua cola desde o rompimento e não te deixou em paz até que reatassem, em uma espécie de: “Viu? Ele está comigo agora, ele é meu!”, mas isso só duraria até ele se desvencilhar de seus braços e voltasse para ela no minuto seguinte, te deixando à deriva e desamparada. Nos piores dos sonhos, você conseguia ver nitidamente cena diabólica em sua frente, os dois nos braços um do outro, em um beijo desesperado com as mãos dele percorrendo o corpo dela com fervor, assim como faziam com você. Em outra versão, o beijo não duraria muito até que ele despisse ela completamente, e começassem a se atracar como dois animais no cio. Mas independentemente de quais desses dois pesadelos fossem o escolhido da vez, você sempre terminava igual: aos prantos até voltar a dormir.
O seu desprezo por ela era grande, mas também era acompanhado de certa forma por um pouco de gratidão, afinal, se não fosse por ela, quanto tempo iria demorar até você descobrir tudo? Se é que iria descobrir, já que duvidava que Matías algum dia te contaria alguma coisa.
Em suma, você nunca esteve tão deprimida e tão confusa em toda a sua vida. Mas em contrapartida, também nunca esteve com as notas de suas grades curriculares tão altas, já que tem se mantido mergulhada nos livros para se manter ocupada e distraída. Se não fosse boa no amor, então seria boa em outra coisa.
Adotou a prática de tentar novos desafios para passar o tempo. É claro, nas primeiras semanas foram o choro desenfreado (o que ainda acontecia de vez em quando) mas tentou tirar o foco disso e fazer outras atividades: exercícios físicos, se aplicar mais aos seus estudos, visitar novos lugares, e até mesmo começar a cozinhar mais e tentar receitas que você sempre teve curiosidade em experimentar.
Mas o seu humor também estava muito bipolar. Se em uma semana você estava correndo pela manhã, preparando uma comida saudável e balanceada no almoço, estudando durante o dia e visitando uma galeria de arte a tarde, na semana seguinte você gastava o dia inteiro no sofá, se empanturrando de sorvete e sentindo pena de si mesma, já que autopiedade também tem se tornado uma companheira corriqueira em sua vida.
Basicamente, toda vez que pensa que está bem, que está voltando a ser a versão antiga sua, a versão pré - Matías, e pré coração partido, você volta à estaca zero e se encontra tão triste quanto no dia em que descobriu tudo.
Você odiava se sentir assim. Tinha coisas tão piores acontecendo no mundo e você estava nesse estado deplorável apenas por causa de um simples término. Mas ele era tudo o que você tinha, você perdeu não apenas um namorado, mas também um amigo. A pessoa que te entendia como ninguém e ainda assim teve a coragem de te machucar para ter um momento de prazer com outra pessoa.
Você vai superar ele, você precisa superar ele, nem que seja a última coisa que você faça.
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Você consegue admitir que tem dias bons e dias ruins no término, isso era fato. Os bons, era quando você tinha o dia tão corrido que nem conseguia parar pra pensar nas coisas direito, só cumpria com as suas obrigações e tarefas, e quando voltava para casa cansada, só se jogava na cama e desmaiava até acordar no dia seguinte. E com sorte, não teria nenhum sonho inconveniente para te incomodar naquela noite. Os ruins, era quando ficava desocupada e refém de seus próprios pensamentos intrusivos ou armadilhas. Juntamente com aqueles dias em que tudo parecia ter sido feito exatamente para te fazer ficar com raiva, e estressada, como se tudo fosse premeditado para esse simples propósito, e hoje, era um bom exemplo de um dia ruim.
Tinha um trabalho da faculdade de extrema importância para entregar na próxima semana e queria que tudo saísse perfeito, mas nem tudo estava indo do seu jeito, infelizmente. Em meio as revisões que estava fazendo, percebeu que alguns pontos não ficaram muito bem esclarecidos, ou foram mostrados superficialmente, tirando outros tópicos que estavam redundantes. Teria que consertar aquilo rapidamente, e como não encontrou muito na internet ou na biblioteca virtual da universidade, teria que ir buscar alguns livros na biblioteca do câmpus presencialmente, para aí reescrever algumas páginas e fazer uma revisão nos textos e slides da apresentação. Também teria que repassar com suas amigas a parte de cada uma, o que graças a Deus todas estavam ajudando e dando o seu melhor para também terem uma boa nota.
Assim que sai do elevador, dando na portaria do prédio e pronta para sair ao seu destino, é interceptada pelo porteiro e a síndica, que pareciam estar conversando sobre algo antes de você chegar:
- Boa tarde mocinha, na hora certa - O porteiro te cumprimenta, se virando para pegar algo junto as coisas no balcão dele, te deixando junto com a mulher, que te recebe com um sorriso simpático - Chegou mais um hoje, sem falta. – Diz, se virando de volta para você e desta vez com algo em mãos.
Um buquê de flores, você percebe.
Um arranjo lindo, com um aroma doce e delicado, em uma cor harmoniosa, combinando as pétalas macias com o embrulho que rodeava todo o comprimento. Era lindo. Muito bonito, e não precisava perguntar quem havia mandado, pois já imaginava de quem era. Ele sabia os seus pontos fracos, e estava usando disso para te deixar confusa e vulnerável. Mas você não vai mais cair nesses jogos, não mais.
Os dois mais velhos à sua frente esperam uma reação sua, mas você não atende as expectativas deles indo de cara ao presente, somente estendendo a mão e passando os dedos pelas pétalas, agarrando furtivamente o pequeno cartão que estava junto a planta, e se afastando logo em seguida:
- Pode jogar fora. – Responde desinteressada e com expressão neutra.
O sorriso da mulher ao seu lado cai, juntamente com a expressão alegre e esperançosa de presenciar um pouco do amor jovem, o que para o descontentamento dela, não iria acontecer:
- Qual é? Já está começando a me dar dó do pobre rapaz, o que ele pode ter feito de tão ruim pra merecer isso? – Interfere o porteiro, se sentindo mal pelo garoto e discordando de sua atitude para com ele.
Mas como você poderia explicar tudo sem se sentir humilhada e ridicularizada no processo? Era impossível, então decide ficar quieta para enviar o recado de que não quer expor nada, e deixa a expressão séria. E aparentemente é o bastante para ele entender, que independente do que fosse, era ruim o suficiente para você não querer compartilhar com ninguém, e parar com as perguntas indesejadas:
- Ele não está aqui, né? - Questiona azeda e aflita.
-Não – Nega o homem rapidamente – Ele ficou um tempão do lado de fora e foi embora faz uma meia hora. - Explica o porteiro com a cara fechada, e você não deixa de notar que ele exaltou de propósito o fato do garoto ter ficado um período longo de tempo do lado exterior do prédio (já que você o proibiu de entrar e ele se recusava a ir embora), provavelmente querendo arrancar uma reação de pena ou comoção sua, o que de novo, não vai acontecer:
- Ótimo - Suspira aliviada, fazendo o senhor revirar os olhos discretamente com sua resposta, o que você ignora e continua - Pode jogar fora, ou dar pra alguém, realmente não me importo - Reafirma sua decisão anterior, se dirigindo ao portão para sair, querendo encerrar logo tudo isso.
- Mas elas são tão lindas – Diz a senhora síndica, se colocando na conversa pela primeira vez e tentando te fazer mudar de idéia com um suspiro tristonho.
Ao ver os olhos brilhantes dela com o arranjo colorido, uma ideia surge em sua mente:
- Então são suas - Pega as flores da mão do homem e entrega a mulher, que fica surpresa com a sua ação - Aceite como um presente meu, por favor. - Diz, querendo que pelo menos alguém saísse feliz dessa história.
Você pensa que ela vai tentar negar por educação ou algo assim, mas ela não se dá ao trabalho de tentar fingir, pelo o contrário, quando ela vê que você está falando sério, e que realmente está a presenteando, ela abre um sorriso enorme e contente, consequentemente arrancando um sorriso seu também pelo o acordo bem sucedido, e contentamento de ambas as partes.
- Obrigado querida. - Ela agradece, pegando o arranjo e o trazendo para perto, cheirando as pétalas coloridas.
O senhor ao lado das duas não parece alegre com o rumo que as flores tomaram, mas você não poderia se importar menos. Era só o que te faltava, Matías ter arrumado mais um fã em seu círculo social.
- De nada, vou indo agora. - Se despede dos mais velhos, deixando um dos rostos sério e o outro com um semblante iluminado e vivo, te deixando um pouco melhor com toda a situação.
Você sabe que tomou a decisão correta, pois se aceitasse o presente dele, é como se estivesse o convidando de volta para a sua vida. Como se estivesse o perdoando por todas as transgressões que ele cometeu com você, e isso nunca iria acontecer. Mas ainda assim, doía, e machucava muito. E indo contra tudo o que tem prometido a si mesma, de que não teria mais nenhum contato ou notícias dele, não consegue evitar de abrir e ler o cartão assim que está fora da vista de todos na sala quase vazia da biblioteca:
“Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.” - Pablo Neruda
Abaixo do pequeno verso do poema tem uma nota de rodapé:
“Precisamos conversar, por favor, me liga.”
Você só revira os olhos ao notar um pequeno coração rabiscado no final da frase. E mesmo dizendo em pensamento que odiou o gesto e não está nenhum pouco afetada com tudo isso, se pega guardando o cartão no bolso traseiro da calça, para depois guardá-lo na gaveta de sua cômoda, escondido junto com todos os outros que ele tem te enviado desde o ocorrido.
A primeira vez que ele te enviou flores depois do término nada amigável, te pegou de surpresa e te abalou totalmente. Mas depois de pegar as plantas em suas mãos e sentir uma tremenda e imensa raiva, só as jogou fora na primeira lixeira que encontrou (a de sua sala) e seguiu com a sua vida. Só depois de um tempo, em um momento de maior calma e reflexão, que foi recolhê-la de sua lixeira, é que viu o cartão, o primeiro de muitos que ainda viriam pela frente.
Sempre palavras românticas e bem articuladas. Algumas novas para você, e outras de obras que você já conhecia e amava de coração. Não sabia se era proposital, ou se era apenas uma infeliz coincidência, já que duvidava muito que ele se lembrasse dos livros que você lia. E mesmo pensando várias vezes em queimá-los ou descartá-los em algum lugar, sempre se pegava os admirando e sonhando com uma versão alternativa de tudo. Um multiverso onde não tinham brigado, e ele não tinha te traído, ou no pior dos casos, nem ao menos tinham se conhecido, pois assim não teria esse amor unilateral e a dor te acompanhando e te assolando sempre.
Em um momento diferente, esses mimos teriam te causado borboletas no estômago, e bochechas coradas. Hoje, só te trazem rancor e ressentimento, com um sentimento oculto e enterrado em seu interior, que por algum motivo, ainda te fazem manter esses pequenos pedaços de papel como se fossem o seu bem mais precioso. E talvez, só talvez, seja porque um dia a pessoa quem o enviara, realmente fora isso, mas não era mais.
Então não tinha o porque de ficar com flores que rapidamente perderiam a vida e a cor, e só te deixaria pior toda a vez que as olhasse. Mas por enquanto, só por enquanto, alimentaria o seu lado egoísta e faminto por afeição e guardaria as notas, tanto na sua gaveta, quanto no seu coração, mesmo que em uma parte completamente mais sombria e gelada do que costumava ser.
Só por enquanto.
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Quando você retorna da biblioteca já com o material em mãos, vai correndo tomar um banho (o que já era um avanço comparado aos outros dias), e se enfia em suas roupas mais macias e confortáveis. Aproveita o momento em que está revirando suas gavetas para guardar o pedaço de papel junto com os outros em uma pequena caixa, ao lado das meias no pequeno espaço. Após isso, vai para a sala e se acomoda no sofá para ler um livro e tomar um chá quente em contraste com o dia frio do lado de fora, para depois realmente começar o trabalho de verdade.
Vinte páginas, e três xícaras mais tarde, você decide parar de procrastinar e fazer logo o que precisa para encerrar o dia, e poder ir descansar sabendo que não deixou nada para a manhã seguinte. Começa alterando alguns parágrafos, e adicionando informações ao corpo, até ele ter um formato, e estrutura que te agrade e te deixe satisfeita com o resultado. Você lê e relê diversas frases repetidas vezes até elas pararem de fazer sentido, e as letras começarem a embaralhar, e é neste momento que você sabe que já é o bastante.
Com os olhos já pesados por conta do sono, você salva o arquivo com todas as alterações e envia ao grupo, para todas revisarem e ficarem a par de todas as mudanças e atualizações. Mas assim que deixa o laptop na mesa, pronta para ir para o quarto, sua atenção é desviada novamente para a tela se acendendo juntamente com o som de uma nova notificação, a qual você quase perdeu pela pressa. E antes que consiga checar o que era, a tela se ilumina de novo, com o ícone de ligação e uma foto grande aparecendo.
Uma ligação de vídeo. De sua irmã.
“Tudo o que eu precisava agora”, você pensa, soltando um bufo cansado.
Você agradece a si mesma por não ter chorado neste dia e ter tomado um banho, estando minimamente apresentável, e se endireita em seu lugar, atendendo a chamada. Pois sabia que se começasse a ignorar as ligações ou mensagens dela, iria ser pior ainda e levantaria suspeitas, isso se ela já não tivesse nenhuma com o seu simiço. Só esperava que pudesse evitar de tocar no assunto namorado o máximo que pudesse:
- Oi sumidinha, não falou mais comigo – Comenta sua irmã assim que a tela a revela, aparentemente em um quarto de hotel, de costas para uma sacada com vista para o mar, com a pele mais bronzeada, e um grande sorriso no rosto, linda como sempre.
- Foi mal, a faculdade tá um saco – Você responde, trazendo a xícara, agora cheia do líquido quente de volta aos lábios.
- E o Matias? Ele está aí? Gostou das fotos? - Pergunta sua irmã, animada para saber a reação do rapaz.
Você trava. O momento que você tanto temia chegou. O que deveria dizer? Contar a verdade e deixá-la preocupada? Arruinando a viagem estendida e maravilhosa que o casal estava tendo de lua de mel? Não queria trazer ou causar problemas, eles já fizeram tanto por você, e era injusto ter que arrastar suas confusões até sua irmã super protetora que largaria tudo só para ter certeza de que você ficaria bem, e acabar com tudo. Com um engolir em seco, você se decide e age como deve, como uma mulher adulta que era capaz de lidar com as próprias merdas, e que sabia qual deveria ser a próxima ação a ser tomada:
- Sim, ele adorou – Mente descaradamente.
Não iria contar do término, não ainda pelo menos. Pois mesmo que conseguisse passar por toda a conversa, narrando o que aconteceu, sem se debulhar em lágrimas (O que achava difícil) tem certeza de que ela não acreditaria em sua pose e iria vir te checar de qualquer maneira. Então antes que ela possa dizer mais alguma coisa, você emenda com uma pergunta pra mudar o foco da conversa, e com sorte fazê-la esquecer-se do rapaz por enquanto - E aí como tá? - Questiona, controlando a tensão em sua voz.
Se ela nota a sua tentativa, ou desvio de assunto, deixa passar e não comenta nada. Te dando brecha, o que te deixa mais aliviada:
- Tá tudo bem, tudo ótimo, a gente foi hoje mais cedo em uma cachoeira e..- Sua irmã começa a relatar um dos vários pontos turísticos que ela fora conhecer com seu noivo pela cidade. As lojas, os restaurantes, as obras artísticas que tinham espalhada pelo local, e te prometendo um presente quando retornar e te rever.
Vocês conversam a respeito de tudo e nada ao mesmo tempo. Ela te fala de como está gostando das praias, e do sol, mesmo não sendo muito fã do calor, e você conta como está sobrevivendo ao frio com um chá enquanto terminava os trabalhos da faculdade, o que ela responde com um sorriso malicioso e zombeteiro, dizendo que pelo menos agora você teria alguém para te “esquentar”, o que você só desconversa falando que trocaria tudo só para poder ver o pôr do sol no litoral, e ela atende o seu pedido, carregando o notebook dela até a sacada, te mostrando, ainda que virtualmente um pouco da visão paradisíaca dela.
- E o seu marido, não deveria estar com você agora? - Pergunta a provocando quando ela retorna a cama.
- Tá no banho, e depois vai se trocar pra gente sair mais tarde - Ela te conta, explicando que usou este pouco tempo para falar com a mãe de vocês e aproveitou para te ligar e conferir como tudo estava. Atenciosa e cuidadosa como sempre.
Quando Wagner sai do banho, já arrumado, apenas com o cabelo levemente despenteado, e aparece de relance na tela, te dando um breve e animado “Oi gatinha, tudo bem?”, vocês decidem que é hora de encerrarem a chamada, mas ela te para um pouco antes de você clicar no ícone vermelho:
- Sabe que pode me contar tudo né? - Ela fala, com o tom terno e calmo na voz.
E antes que possa pensar demais no assunto e fazer algo de que possa se arrepender mais tarde, a responde com uma falsa tranquilidade:
-Eu sei - A diz - Obrigado pelo papo e bom jantar para os dois - Termina com pressa e desligando antes que desmorone na frente dela. Sabia que era necessário apenas mais uma gota para que o seu copo transbordasse de vez.
Após a finalização da chamada de vídeo, você retorna até o sofá para se enrolar em uma manta e tentar assistir um pouco de tv para distrair. Limpa as lágrimas que começam querer a escorrer e se nega a deixar elas vencerem. Você não resistiu às flores e ao poema para se deixar abater agora.
Que belo jeito de passar uma sexta-feira à noite. Chorando por causa de um idiota que não aguentou ficar com o pau longe da ex por muito tempo. Você se sentia realmente uma trouxa, sofrendo por quem já estava mais do que claro que não te queria, não para nada além do sexo pelo menos.
A sua mente te levava para lugares sombrios, imaginando o que ele deveria estar fazendo agora. Ele deveria estar neste momento em alguma boate ou em alguma resenha com os caras que um dia foram os seus amigos, mas que você também havia se distanciado por conta do clima ruim. Ou talvez o ex casal tenha reatado e estivesse em uma festa super badalada, dançando com os corpos quase colados e se esfregando de uma maneira sensual e suja, enquanto você está aqui. Sozinha. Como sempre temeu.
Em algum momento teria que sair dessa fossa e se libertar dessa prisão que te consumia. Mas era tão difícil. Como seguir em frente com flores chegando todos os dias em sua casa? Com bilhetes colados que você se pegava lendo e relendo todas as vezes. Palavras que um dia te soaram tão sinceras, mas que hoje só te pareciam insultos lançados em sua direção.
Uma hora essa dor teria que passar, é o que todas as suas amigas, revistas e blogs de relacionamento tinham lhe dito. E você esperava sinceramente que isso fosse verdade. Até lá, retardaria algum possível reencontro com ele o máximo que pudesse, na esperança de que ele te esquecesse, e parasse com essas demonstrações ridículas na tentativa de conseguir o seu perdão.
Sua atenção é desviada da televisão novamente com o som de notificação vindo do laptop, com a tela se acendendo, mas desta vez com uma nova mensagem em seu e-mail acadêmico, o qual você vai correndo para conferir do que se tratava, já que estranhou algum tipo de comunicação da coordenação em plena sexta após o horário das aulas.
E se depara com o seguinte aviso:
“Alunos do Primeiro ano, lembrando que a apresentação do seminário será na semana que vem, e valerá 50% da nota, então espero que tenham se dedicado bastante ao projeto. Passando também para avisar que houve uma pequena modificação, e agora além de apresentarem o trabalho para seus colegas, a turma do Segundo ano também se juntará para assistir, então se comprometam e se esforcem ao dobro para mostrarem um bom desempenho aos mais velhos, quaisquer dúvida estou a disposição”
E assim termina a mensagem breve com mais informações de contato, e horários dos professores.
O seu coração pra por um segundo quando o entendimento te bate. Você não se importaria de ter que se apresentar para uma turma a mais, longe disso, a menos que fosse essa turma.
Segundo ano. A turma do Matías.
Vocês compartilhavam algumas aulas juntos, já que eventualmente alguns professores determinavam que iriam unificar as turmas por algum motivo acadêmico, para alguma palestra ou projeto mais elaborado, mas isso não acontecia há tanto tempo que você já havia até se esquecido que acontecia.
Que merda.
Droga.
Porcaria.
Justo agora, que você está pagando para não ver ele. No final das contas, contra todos os seus esforços e vontade, o reencontro de vocês pode não demorar tanto assim para acontecer.
É um capítulo mais curtinho mas espero que tenham gostado. 🫶🩵 obrigado a todos pela compreensão e os comentários carinhosos que deixaram pra mim, realmente tem me ajudado muito neste momento 🥺💖. Sextou, e até o próximo 🙂
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Oi deus sou eu,.
Sei que pareço mendinga por estar sempre fazendo pedidos mas eu estou obcecada com a sua escrita,então você poderia fazer um do Enzo com uma reader bem big brain,nós manas que quando temos um assunto de obessesão falamos sem parar,se te ajuda minhas maiores obssesões são,antiga hollywood,anos 60s,moda durante o sécuko vinte e historia da arte,para nós manas big brain quando alguém nos ouve falar sobre nossos interesses e presta atenção é uma motivo para se apaixonar.
OIII LILAA!💞 tá tudo bem você pedir, não tem problema nenhum ☝🏻 me identifiquei com o pedido porque tenho hiperfoco em assuntos históricos (porque faço história como faculdade 🤪🤪) e entendo a falta de ter alguém que nos dê bola e não que nos julgue ☝🏻
A conversa começou de forma casual, mas rapidamente se transformou em algo mais profundo quando você mencionou sua obsessão por Hollywood antiga. Os olhos de Enzo estavam fixos em você, o rosto refletindo genuíno interesse, enquanto você falava sobre as estrelas dos anos dourados, como Audrey Hepburn e Marilyn Monroe. Ele se inclinou para frente, o que te fez perceber que ele realmente estava prestando atenção. Não era apenas uma escuta educada; ele estava realmente interessado no assunto.
— Você sabia que o glamour de Hollywood naquela época foi construído a partir de toda uma cultura de moda e imagem? O estilo das estrelas era mais do que apenas o que vestiam no tapete vermelho. Era uma ferramenta de narrativa! — Você não conseguia esconder o entusiasmo. Falava rápido, gesticulando com as mãos, os olhos brilhando com cada detalhe que trazia à tona.
Enzo, sem tirar os olhos de você, sorriu suavemente.
— Eu não fazia ideia, neña. Conta mais! - E senta ainda mais perto de ti.
O pedido dele te deu ainda mais impulso, e logo você estava explicando como os filmes dos anos 60 influenciaram o estilo da época, como o "New Look" de Dior revolucionou o guarda-roupa das mulheres e como cada década refletia os momentos culturais e sociais da história. Ele escutava cada palavra, interrompendo apenas para fazer perguntas pertinentes, como se quisesse entender ainda mais.
— E as cores? — ele perguntou. — Eu sempre achei fascinante como as roupas, os cenários e até as fotografias eram tão vibrantes nessa época. Tem algo a ver com a arte também, né?
Seu coração deu um salto. Era uma pergunta genuína, o tipo que indicava que ele estava realmente tentando mergulhar no seu mundo. Você começou a explicar a influência dos movimentos artísticos, como o expressionismo abstrato, no design de figurinos e cenários. As suas palavras fluíam como uma correnteza, e ele parecia estar imerso, absorvendo tudo.
— Isso é fascinante. — Ele te interrompeu, tocando levemente seu braço. — E eu tô amando ver você falar sobre isso. Nunca vi alguém com tanta paixão assim. Pode me contar mais?
Aquele comentário te pegou desprevenida. Você ficou em silêncio por um momento, absorvendo a intensidade do que ele disse. Era raro encontrar alguém que não só escutasse, mas que realmente se encantasse pela sua paixão. E foi nesse momento, enquanto ele olhava para você com aquela expressão de admiração, que você percebeu que ele realmente era apaixonado por ti.
Espero que tenha gostado!
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