Tumgik
#considere apenas a expressão dele
opsmax · 2 years
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𝖼𝗅𝗈𝗌𝖾𝖽 𝗌𝗍𝖺𝗋𝗍𝖾𝗋 for @sistcmasolaris​​ ♡
solaris e maxon no ritual DANÇA FANTASMAGÓRICA 
Bastava de maldições! Estava chateado por ter ido para se divertir, e toda hora descobria alguma coisa nova que envolvia uma desgraça diferente. Dessa vez, ao menos, parecia mais simples. Era um bom parceiro de dança, então os olhos começaram a passear pelo salão, vendo as duplas se formando. Ao, literalmente, esbarrar em uma Crystal, sua ex-cunhada, abriu um sorriso como se tivesse uma ideia.   “ ━━ E aí, Apolline, viu sua irmã por aí? Sabe se ela tem par para a dança? ━━ ”
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wintyher · 10 months
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Revenge.
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“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), jeno sádico, size kink, overstimulation, strength kink, spanking leve, breeding kink, corruption kink, spanking, terror, spit kink, choking.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 4.8K
SINOPSE: — ❝Você denunciou a boate na qual Jeno era o dono, e no mesmo segundo em que o homem colocou seus olhos em ti, decidiu que se vingaria pessoalmente.❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
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“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
O som estridente da sirene se dissipava ao ar, escutava ao menos cinco delas tocando simultaneamente, incomodava. O pânico surgia no local pelos disparos a queima roupa provindo dos oficias com a falsa intenção de “acalmar” quem se encontrava na boate.
As luzes alternantes entre vermelho e azul brilhavam sob o rosto de Jeno, assim como toda a casa de festas, contrastava com a noite escura. Já era madrugada, umas quatro da manhã? Não sabia dizer, ao mesmo tempo que parecia ter acontecido em um estalo, jurava estar a horas vendo uma quantidade exorbitante de guardas adentrarem o imóvel e retirarem vagarosamente as pessoas de dentro. Os cachorros farejavam cada mínimo pedaço do lugar, podia-se apenas distinguir uma mistura agoniante de resmungos altos e latidos.
Ao retornarem para o lado de fora, as ônix encontraram as bolsas cheias nas mãos dos oficiais. Conhecia bem o que havia dentro.
Respirou fundo, vendo alguns dos homens vindo até ele. Foi atingido contra o capô de uma das viaturas com força, semicerrou as sobrancelhas, mas não tentou contestar a polícia.
Seus pulsos foram algemados, o metal gelado contrastou com a pele quente coberta pela jaqueta de couro, a expressão fechou.
Foi empurrado ao carro sozinho, enquanto via alguns de seus trabalhadores amontoados no banco de trás como no porta malas dos automóveis federais.
Em uma denúncia, todo seu investimento caiu a zero. Seus homens foram presos, a balada não tinha mais visitas como antes, estava praticamente falida.
“Recebemos uma denúncia sobre venda de substâncias ilícitas na sua boate para menores de idade. Isso é verdade? Senhor Lee.”
Jeno riu de forma sarcástica.
“Não, senhor.”
O moreno não pensou nem por um segundo ao afirmar. Era incontestável o fato de que não iria preso, Jeno era o filho do senador, fazia o que bem entendesse na hora que almejasse. Foi preso diversas vezes no passado, mas nunca ficou mais de um dia dentro da cela.
Sinceramente estava pouco se lixando para isso, mas ao ter seu meio de venda irreversívelmente arruinado, a paz não era a mesma. A denúncia tinha simplesmente um mandado de busca bem sucedido, com quilos de cocaína apreendidos pela polícia, mas não ousariam arriscar manchar o nome da família fundadora da pequena cidade.
A única coisa que conseguia se passar pela cabeça de Jeno era quem havia denunciado, e por quais motivos.  
E a única certeza era que, a pessoa poderia se considerar morta.
Enquanto seus comparsas mal dormiam com a intenção de integrar a reputação da casa novamente, Jeno estava decidido a acabar com a pessoa que fez a ligação. Pensou por dias qual seria a punição, o faria pagar com a vida.
Conseguiu a linha de transmissão, pediu para que seguissem o endereço de IP cadastrado da ligação e em menos de horas tinha praticamente a vida inteira da pessoa em páginas.
E essa pessoa era você.
O principal motivo do porque ter denunciado era idiota, totalmente idiota. Estava em um "rolo" com um garoto do seu curso, definitivamente apenas estava. Sua amiga te mandou uma foto dele com alguma outra garota na boate, eles estavam ficando.
Na hora a raiva pareceu incontrolável. Sabia que ele sempre vendia nas festas, então fez a única coisa que passou pela sua cabeça no momento.
Ligou para a delegacia e fez uma queixa de contrabando de substâncias ilícitas na boate.
Depois do acontecido apenas desligou a chamada e chorou batendo em seus ursinhos de pelúcia que enfeitavam o quartinho, tentando de algum jeito descontar a raiva.
A surpresa aconteceu no outro dia, de manhã o assunto número um dos grupinhos de festas universitárias eram as publicações do jornal da cidade, informando a apreensão de drogas na casa de festas.
Quando a notícia saiu foi um espanto total por sua parte, não tinha noção que havia feito esse caos por um coração partido.
O pior foi ver seu "ex" saindo com nem sequer uma consequência, se sentiu ridiculamente idiota.
Deixou isso completamente de lado, pensou que pelo menos eles haviam sido presos justamente, por mais que tivesse sido por um chute completamente aleatório em um momento seu de sensibilidade.
Jamais imaginaria que as consequências retornariam todas para você. Que te fariam implorar por perdão, ajoelhada.
E assim o terror começou.
Primeiro ligações anônimas, com uma voz editada em um tom grosseiro, às vezes continha apenas risadas, simplesmente bloqueava. Achava que era trote, mas, no fundo elas te davam um certo receio aterrorizante.
Em sua cabeça era algo repentino, porém, os telefonemas persistiam. Eram inúmeros contatos ligando durante o dia, não adiantava bloquear ou algo do tipo, um número novo sempre surgia. Falando coisas assustadoras, te ameaçando.
“Eu vou acabar com a sua vida.”
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
“Vou te fazer desejar estar morta.”
Passou a trocar o número quase toda semana, tinha paz por poucas horas até esse ciclo reiniciar novamente.
Visitava a polícia regularmente, dizia o que estava acontecendo, mas era inútil, simplesmente não havia nada consistente, como se fossem celulares fantasmas.
Estava enlouquecendo. As ligações, a sensação estranha de sempre estar sendo perseguida toda vez que saia de casa, o medo.
O medo estava te consumindo.
Jeno não era um homem de joguinhos como estes, em um piscar de olhos poderia te ter aos seus pés, morta, presa, sequestrada. Do jeito que preferisse.
Porém, desde a primeira em vez que seus olhos encontraram o seu rostinho pequeno na imagem da identidade, se tornou um homem curioso.
Queria saber mais sobre você, uma garota que aparentava ser tão certinha, inocente… Mexer com esse tipo de gente não combinava com seu perfil.
As redes sociais eram tão famosas que era quase impossível não dar uma olhada. Tinha certeza que acharia algo sobre você ao jogar seu nomezinho na lupa de pesquisa, porém, descobrira que você não tinha redes sociais. Seus pais não permitiam.
Como sabia? Talvez obtenha a resposta ao clonar seu número de celular. Sentiu-se como se estivesse vendo o celular de uma garota que não habita no mesmo planeta que o dele, era tão inocente que parecia viver em uma realidade paralela, um conto de fadas. Jeno leu todas as conversas de seu celular desde que o adquiriu, dos desabafos dramáticos sobre o quão controladores seus pais eram, até as trocas de mensagens com o cara que estava nomeado como "escroto". Rapidamente o reconheceu pela foto de perfil, era um dos caras que sempre frequentavam o seu estabelecimento, e às vezes ajudavam nas vendas. Provavelmente o Lee nunca havia se divertido tanto, te ver sendo manipulada tão facilmente era de um certo modo até irritante, tão burra.
Em questão de horas se encontrava certamente obcecado. Uma garotinha tão boa, acabado de começar uma faculdade, notas sempre satisfatórias, trabalhava em turno vespertino na loja dos seus pais — que por sinal eram entusiastas extremamente religiosos.
Depois de um tempo não parecia ser suficiente apenas te observar de longe, queria provir de sua atenção, assim começaram as ligações, que ao passar do tempo evoluíram para escanteios toda vez que saia. Jeno precisava de um autocontrole absurdo para não te agarrar em alguma esquina qualquer. Almejava sentir sua pele na dele, sua vozinha trêmula, seu coração batendo forte pelo medo.
O Lee não conseguia nem descrever a sensação deliciosa que era te ver correndo para a delegacia com lágrimas nos olhos, e como esperado, não mudando nada. Você não tinha ninguém para te ajudar, estava sozinha.
Começou a lhe seguir á noite quando voltava a pé do curso. Amava te ver olhando para trás franzindo o cenho e andando mais rápido, te ver amedrontada descontava uma sensação inebriante no garoto, ele adorava te ver tão vulnerável.
Em questão de dias se pegou completamente louco por você. Apenas de olhar para o seu rosto o despertava uma satisfação, era tão bonita, merecia uma vingança de ouro, uma menininha que em um pequeno deslize cometeu um erro que irá se arrepender para sempre. Jeno não queria somente se vingar de você, ele te queria. Queria poder te ver todo segundo, te usar como bem entendesse, te ter aos seus pés. Amava essa brincadeirinha onde ele era o lobo e você o cordeirinho indefeso.
Chegou a um ponto que a ideia de mandar alguns de seus capangas te matarem estava fora de questão, não seria tão divertido, seria entediante. O Lee sabia que poderia se divertir até demais contigo, queria quebrar essa marra de garota mimada e egocêntrica, te queria daquele jeitinho: burrinha, vulnerável, queria a sensação que pertencia a ele, que era dependente dele, queria te moldar, manipular.
Queria te corromper.
No mesmo instante te imaginou, estragada, sem pureza nenhuma no corpinho pequeno, cheia por dentro. Céus, por que gostava tanto dessa fantasia?
Tiraria tudo de você, te faria implorar para ser fodida por ele. Exploraria cada pedacinho da sua pele, cada curva, decoraria cada expressão, cada gemido.
Além das assustadoras chamadas que te perturbavam, passou a jurar que alguém frequentemente jogava pedras na janela de seu quarto, assim como quando sozinha sempre escutava passos pesados no andar de baixo. Continuava ignorando, nunca tinha coragem de descer e averiguar.
Passou a viver com um certo medo. Na verdade, estava em puro pânico.    
Tentava se convencer estar louca, alucinando, sentia-se em um filme, onde a protagonista é pateticamente idiota, burra, mas ao parecer interpretá-la consegue entender a tamanha dificuldade e peso em seus ombros.
Não conseguia dormir, não comia direito há dias, para falar a verdade saia da casa com muito esforço, chorava toda vez que escutava o toque de seu celular.
Jeno não poderia estar mais feliz ao te ver sendo lentamente destruída, ele queria mais, queria te fazer sentir na pele, se arrepender.
[…]
Pela milésima vez no dia, escutava o irritante som que seu aparelho eletrônico fazia, encolhida na cama, entre os lençóis, suada, ofegante de medo.
Reuniu alguma coragem de seu corpo. Atenderia. Atenderia e mandaria a pessoa que estava fazendo esse inferno em sua vida a merda. Não aguentava mais, queria apenas paz, sem toda essa perseguição torturante.
Deslizou o botãozinho verde para cima, e ao sussurrar um “oi…?” baixinho, entre soluços, deu-se em conta. Estava chorando, tremendo.
Percebeu então que não conseguiria falar mais nada para quem fosse do outro lado da linha. Seu coração batia forte em puro medo, sozinha.
Sozinha?
“Como o meu anjinho está?”
Engoliu a seco, desta vez a voz não estava modificada, o timbre era grave, rouco, conseguia escutar a chuva forte abafada atrás da ligação.
“C-com quem… Com quem estou falando?” — A pergunta saiu tremida da sua garganta, baixinha, em um tom fino, parecia gritar o quão vulnerável estava.
“Finalmente decidiu atender as minhas ligações? Querida.”
Ficou em silêncio, o coração se apertou, os olhos lacrimejaram-se. A adrenalina começou a ser produzida com maior abundância, não tinha mais controle de suas mãos, tremiam muito, pareciam acelerar ainda mais o seu coração e o pânico alimentar-se de seu corpo ainda mais. O celular caiu sobre a colcha.
“Porque não me responde em bebê? Me ignorou por tanto tempo… Você é uma menina tão má. Não acha que anda cometendo muitos pecados? É uma boa garota, não é?”  — Emitiu um risinho, em deboche.
“Ah... Esperei por isso a tanto tempo anjinha. Por que não vem me ver? Desce as escadas, eu quero te ver.” — O tom que foi usado não era como um pedido, parecia mais como um mandamento. Suas pernas estavam bambas, espremeu as pálpebras com força. Se isso fosse um pesadelo, gostaria de acordar o mais rápido possível.
Sua cabeça entrou em pane, tudo ficou em branco, estava vivendo o seu mais puro terror.
Ele realmente estava no andar debaixo de sua casa? Justamente no domingo, quando seus pais haviam acabado de sair para a missa.
Estava paralisada, com a respiração curta, o ar não ia aos pulmões satisfatoriamente. Fechou forte as mãos no edredom como se sua vida dependesse disso. As lágrimas cintilavam no seu rostinho, se desenrolou das cobertas lentamente.
Por mais que estivesse com medo, com o coração batendo tão aceleradamente que podia jurar estar prestes a ter um ataque cardíaco, foi em passos lentos, na pontinha do pé. Girou a maçaneta do seu quarto com delicadeza, receosa.
Não sabia o motivo de estar fazendo isso, correndo para o perigo. Talvez apenas quisesse que essa tortura se finalizasse logo, mas algo nas palavras do homem que escutou pelo outro lado da linha lhe persuadiram. Queria saber o dono da voz, o que faria consigo, o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
Se apoiou na parede que a escondia das escadas, se inclinou bem pouquinho, para quem fosse que estivesse ali não te visse.
Averiguou o local e pelo que via, não tinha ninguém.
Desceu um andar da escada de madeira, se agachou, procurando ter uma visão mais ampla sem realmente ir muito fundo, e ao escutar um rangido da mesa contra o piso, gelou, moveu os olhos até o móvel lentamente.
Estava vazia.
Expirou fundo, em um alívio momentâneo. Apertou os olhinhos e ainda agachada, desceu mais um andar.
Abaixou a cabeça com a intenção de não tropeçar ao se movimentar, voltando a olhar para a posição anterior rapidamente, e então estava lá.
Sentiu um arrepio pela espinha percorrer o seu corpo, paralisou no mesmo segundo.
A roupa toda preta enfeitava o corpo enorme, alto. Uma máscara de caveira coberta com manchas vermelhas escondia o rosto do homem, estava parado, desconfortavelmente parado. Parecia olhar para você.
Piscou várias vezes, não queria acreditar no que estava acontecendo, suas pernas não te obedeciam, sua mente te mandava correr o mais rápido possível, gritar ou algo do tipo, desesperada.
Seus olhinhos brilharam, não em um sentimento bom. Ao contrário, cintilavam pelo terror que estava passando, lacrimejando e acumulando água até as bordas. Sua respiração se tornou falha, fraca e curta. Estava hiperventilando.
Em passos leves a figura maior foi se aproximando de você, que nem ao menos conseguia mexer um músculo, tremelicando dos pés a cabeça.
Mesmo no penúltimo andar da escada, o homem parecia ter o seu tamanho mesmo que estivesse no chão do primeiro andar, era enorme.
"Desce."
A voz grossa ordenou. Estava tão assustada, chorava baixinho, entre soluços, tentava se controlar, mas o medo persuadia seu corpo.
Jeno suspirou fundo, estava sorrindo por debaixo da máscara, um sorriso vitorioso, amava te ver assim: tão fraca, em pânico.
"Achei ter te mandado descer..."
Tombou a cabeça um pouco para o lado, te observando, parecia em dúvida.
Conseguiu vislumbrar seus olhos escuros e pele clara pelo pequeno vão da máscara, transbordavam malícia, volúpia, arrogância.
Uma risada abafada rasgou o ambiente silencioso, alimentado apenas pelo som da chuva caindo do lado de fora.
"Vai realmente me fazer te trazer até aqui a força? Anjinha..."
Seus olhos subiram até os dele, Jeno não soube colocar em palavras em como amou ver seu rostinho molhado em lágrimas, com o corpinho trêmulo lutando contra si mesmo para se mover sozinho.
A figura masculina se aproxima, agachando em sua frente, apoiando os braços nos joelhos de modo desleixado.
"Quando eu mando, você obedece."
Foi dito de forma bruta, e tudo que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça positivamente, respirando de modo tão curto que podia se confundir com soluços.
A mão coberta pela luva áspera roçou em sua bochecha, descendo até o pescoço, onde ali fora agarrado, sem delicadeza alguma.
Te puxou para ele, seus rostos a centímetros de distância, as faíscas de seus olhos queimavam sob o luar.
"Seja uma boa garota e talvez eu pense em pegar leve com você, sua vagabunda filha da puta.”
Te jogou no mesmo lugar que estava na escada, desceu até os pés encontrarem o chão novamente.
Te chamou com o queixo em sinal que fosse até ele, e sem nem pensar duas vezes se arrastou até o homem, com as perninhas bambas, caiu sob os sapatos bem lustrados do maior.
Jeno te pegou pelo braço e lhe forçou a se levantar para ficar de frente a ele, assim você conseguiu notar a diferença gritante de tamanho que tinham. Os ombros largos e os vinte centímetros a mais de altura te fazia se sentir insignificante, mais precisamente, morta.
Pensou, estava definitivamente morta, esse cara iria te destruir, te matar dos piores jeitos possíveis, e o pior: nem ao mesmo teria chance de lutar pela própria vida.
—  Por que você faz isso comigo? — Sua voz era fraca e arrepiou-se ao sentir os dedos dele na sua nuca, roçando entre o couro cabeludo.
— Nem mesmo tem noção da merda que fez… — riu anasalado, incrédulo — se você não tivesse chamado a polícia nada disso estaria acontecendo, sabia? — Desviou o olhar ao chão, não era burra, sabia do que ele estava falando. Era a boate.
"Ele deve ser algum dos capangas que o dono enviou para me matar", você pensou, e involuntariamente sentiu seu peito afundar, não, não queria morrer ali.
Se debateu sob o homem, tentou empurra-lo com todas as forças. — Me deixa ir! Me deixa ir! Eu não quero morrer, por favor, não me mata! Eu nunca quis prejudicar a boate, me deixa ir por favor! — Chorando, implorou a ele, com a voz em meio a soluços desesperados, e tudo que recebeu foi um empurrão dele em seu corpo. Caiu no estofado do sofá, o corpo grande envolveu o seu de uma forma que se tornava impossível mexer um músculo sequer. O maior segurou seu rosto com uma mão, enquanto a outra pesou sobre o seu rosto com força.
"Fica quieta."
Sua garganta entalou, sentiu sua bochecha queimar. O obedeceu sem questionamentos, poucos segundos se passaram até o mesmo se afastar um pouco.
Te observou ali, jogadinha no estofado, as perninhas desnudas que mostravam mais do que deviam, os cabelos enlaçavam seu corpinho tão bem. Jeno salivou diante a visão. — Ah meu anjo... Eu vou te arruinar, te destruir.
Se sentia suja, mas ao ouvir o homem a sua frente te chamando desses apelidinhos falsamente "carinhosos", falando tão lentamente, fazia seu coração bater aceleradamente. Chegou a um ponto que não sabia se era o medo ou se mexia diretamente contigo de outra forma.
Aplicou uma distância considerável de ti, e pareceu pensar por alguns segundos antes de retirar a máscara de um jeito lento, as luzes fracas te impediam de notar todos os detalhes, mas isso o fazia parecer ainda mais lindo. Ao retirá-la, chacoalhou um pouco a cabeça, a fim de ajeitar os cabelos, te olhou de cima, superior.
Seus olhos pareciam uma sopa de ódio e atração na mesma proporção, suas sobrancelhas estavam semicerradas e seu maxilar travado o fazia parecer ainda mais másculo.
O objeto fora jogado em um canto qualquer da casa, se apoiou no estofado, ficando por cima de você.
"Abre a boca."
Piscou sozinha algumas vezes antes de acatar a ordem do moreno, entreabriu os lábios de forma tímida, e sua mandíbula fora agarrada de forma bruta por ele.
O rosto do moreno estava a centímetros de distância do seu, trocaram olhares antes do filete de saliva deixar a boca do homem e despender-se até a sua. Sem cortar o contato visual Jeno pressionou seu queixo, te fazendo encostar os lábios.
"Engole."
O Lee observou sua traqueia se movimentando pelo pescoço fino, sorriu de lado satisfatoriamente ao te ver o obedecendo tão bem.
Algo acendeu em seu íntimo e seu corpo ferveu, a ansiedade misturada com apreensão te deixava sedenta.
O joelho do homem estava no meio de suas pernas, esfregou as coxas contra ele ao sentir o beijo molhado dado em seu ombro pela figura masculina. Ao tê-lo tão próximo conseguia sentir o aroma amadeirado se dissipar de seu pescoço, invadir seus sentidos e despertar um incômodo latente no íntimo.
Ele se virou até você novamente, afundou a destra em seu pescoço e inclinou seu rosto ao dele, lambendo seus lábios antes de os invadir com a língua. O ósculo era quente, suas línguas se movimentavam de um jeito que pareciam se completar, escorregavam uma na outra dentro da boca. Jeno sentia o gosto de morango industrializado contaminar sua consciência, tão doce que parecia enjoativo, assim como o perfume que exalava. O beijo te deixava inquieta, passeava as mãozinhas pelo abdômen coberto, rastejando até o peitoral, receosa de chegar até a nuca.
Ao sentir a abstinência de folego virou o rosto para o outro sentido, tentando recuperar ar, e não se conteve em choramingar ao sentir o moreno chupando sua pele sensível.
Um rastro de saliva fora deixado em seu colo, a derme úmida parecia pegar fogo. O meio de suas pernas estava formigando, molhado, incômodo.
Pressionou o moreno para trás, o afastando de você ao sentir a pressão de seu quadril contra a sua intimidade. Ofegante, chorosa e manhosa, resmungou contra os lábios dele, virando o rosto e fugindo das carícias oferecidas pelo Lee, que respirou fundo, cínico.
— Sinceramente não sei porque ainda estou sendo carinhoso com uma putinha como você. — Te manuseou com facilidade ao te deitar no sofá, bloquear sua respiração com a destra, essa que agora estava livre de luvas e a manga da camisa preta estava até os cotovelos. As veias grossas de seu braço não passaram-se despercebidas de seus olhos, ronronava em deleite da aspereza dos dedos roçando na pele macia e fina.
A sua inquietude se expressava através dos dedos ágeis na barra do shortinho de pijama que usava, a pressão entre as coxas e a carinha de cachorrinho abandonado expressavam o quanto precisava dele. Com esforço esticou os braços até Jeno, ficou ajoelhada perante a ele, com as mãos se apoiando nos antebraços do maior.
— M-me toca... — Um sorriso de lado se fez a mostra no rosto do maior, que afagou seus cabelos, acariciou sua bochecha como se fosse uma gatinha.
— Não entendi o que a minha vagabunda disse. Repete pra mim anjinha. — Semicerrou as sobrancelhas e engoliu a vergonha a seco, umedecendo os lábios antes de reverberar um "me toca...?" que saiu quase como um gemido, estava sedenta, algo incomodava no íntimo e seu corpo implorava pelo de Jeno.
— Ah eu vou tocar sim bebê... Seu corpo inteirinho vai ser meu, não vai? — sussurrou perto do seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteiro, e uma afirmação manhosa positiva saiu de sua garganta.
Sua blusinha foi suspensa em um piscar de olhos, revelando o busto coberto pelo sutiã bonitinho, tendo o fecho aberto quase que automaticamente, sendo a última vez que o vira ao vislumbra-lo jogado em meio ao tapete felpudo da sala.
Jeno capturava seus lábios tão bem, hipnotizada, bêbada, seus toques faziam seu sangue correr fervente pelas veias, o ar se fazia cada vez mais curto, o coração batia cada vez mais forte toda vez que olhava para o rosto do homem, ele era tão bonito.
Seus olhos pareciam te chamar, manipular, talvez até gostasse da ideia.
Não respondia mais por si mesma, se sentia debilitada, bêbada de prazer. Deixava com que o Lee fizesse o que bem entendesse com o seu corpinho, tocasse onde quisesse, te apalpasse do jeito que preferisse.
Já não lembrava onde sua parte debaixo havia ido, estava sem roupa alguma, diferentemente do moreno, que ainda estava completamente coberto. Era expressivo o quão moldada estava sendo, quem controlava, quem escolhia e quem mandava.
Jeno tateava suas curvas com devoção, sempre sorrindo e soltando risadas baixas ao tocar sua pele arrepiada, sua intimidade úmida e seus peitinhos duros, amava saber o quanto você precisava dele. O quanto o queria.
Os beijos agora eram molhados, brutos e necessitados, o pau doía sobre as camadas de pressão que se fazia contra o falo, a fome por você aumentava toda vez que as mãos corriam pela sua cintura fina, apalpava a carne volumosa da bunda e massageava os seios. Amassava seu corpo contra o dele, qualquer distância era roubada pelo corpo maior, se esfregava e roçava contra o quadril do homem, estava tão sensível que poderia gozar apenas do encostar no moreno.
O peso da mão do homem atingiu a polpa da sua bunda, sentiu a carne sacolejar. Gemeu em surpresa, sentindo a dor se expandir pela sua pele, queimando.
As duas mãos foram para as suas nádegas, cobrindo quase toda a sua região, estimulando cavalgadas no membro duro dentro das calças. A umidade molhava a região, seu clitóris roçava contra o tecido áspero, gemia como uma gatinha, manhosa. Sentiu suas perninhas tremerem, algo crescendo em seu interior, então desesperou-se ao se esfregar contra ele com mais necessidade, se desmanchando. O prazer te atingiu tão fortemente que suplicou pelo moreno ao sentir uma onda despender-se em seu corpo, mas foi detida de mexer pelas mãos do maior cravadas em sua cintura.
"Quietinha... Quietinha, eu vou te foder agora."
Respirou fundo, tentou relaxar o corpinho, mesmo com as contrações persistentes em seu interior pulsante, quente e babadinho.
Jeno espalhou a sua lubrificação em toda sua região erógena íntima, deixou um filete de saliva cair sobre o seu canalzinho, meteu tudo para dentro com os dedos, fazendo um movimento de vai e vem.
— Hmm... Vai doer muito...? — Perguntou, chorosa.
— Tadinha da minha anjinha... Vai te destruir, não vai? — Gemeu um "uhum" arrastado, enquanto reforçava dando um sinal de cabeça positivo, arrancando uma risada do Lee.
— Não acha que você merece sofrer um pouquinho? Você foi tão má, pequena… — Choramingou, mimadinha, assim como Jeno esperava.
Se debateu por baixo do moreno, tentou se virar para ele, sem sucesso, tudo que recebeu foi uma palmada forte. O pesar era tão dolorido que sentia a derme formigar, queimar como um rastro de fogo.
Dois dedos foram levados até o seu interior, reclamou baixinho pelo incômodo, mas tentou relaxar o corpinho. Jeno continuou estocando até sentir que você poderia levar outro, te acostumando.
As contrações que dava nos dedos de Jeno eram inevitáveis, estava sensível, os dígitos grossos roubavam espaço e te deixava esticada, sentia sua excitação pingar no estofado, babar entre as coxas.
Ouviu o soar metálico do zíper das calças do moreno e automaticamente gemeu receosa. Algo te dizia que aquilo iria te destruir.
Apertou as pálpebras assim como fez com o braço do sofá, receosa ao sentir a cabecinha roçar na entradinha pequena.
Seu quadril foi puxado devagar ao dele, o sentindo roçar toda a sua extensão antes de afundar poucos centímetros para dentro. Arfou, chegou a soluçar entre gemidos arrastados. Estava pateticamente vulnerável, fraca, latejava por dentro, seu interior estava sendo rasgado e parecia que partiria ao meio em qualquer segundo.
— Você não serve nem pra levar pau quieta? É a merda de uma putinha escandalosa, não é? — Debochou, agarrando seus cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando sua cabeça contra o estofado do braço do sofá, abafando seus gemidos. Estocou até o final dentro de você.
Quando sentiu a pélvis do garoto encostar em sua bunda se sentiu no céu, estava cheia. A barriga estufadinha e a sua parte inferior rígida, não aguentaria nem um centímetro a mais.
Se permitiu respirar fundo pela primeira vez na noite, rendida pelo homem, amolecendo o corpo, o deixando te devorar como bem entendesse.
Uma, duas, três estocadas fortes foram desferidas em seu íntimo, de sua boca agora só saia gemidos desconexos, de prazer, baixinhos, aproveitando a sensação de estar sendo preenchida até o último pedaço.
Escutou o maior respirar fundo de um modo alto, em deleite, ao se enfiar por inteiro novamente.
— Porra, bonita pra caralho quando leva meu pau assim anjinha... — As mãos dele foram ao encontro do seu pescoço, te levantando, colando suas costas no peitoral dele.
Jeno encosta a sua boca na dele, aproveitando o gostinho doce que seus lábios tinham, o ósculo era desajeitado agora, as estocadas ritmadas incessantes ferviam seu corpo, era bruto, não tinha um pingo sequer de algo como sensibilidade por ti, queria te arruinar, corromper e sujar.
Rebolou contra o falo, buscando mais contato necessitado, choramingando ao senti-lo te imobilizar.
Quando o moreno notou o relevo marcado na sua barriga, alisou o comprimento, arfou de satisfação. O entra e sai se torna frenético, tombou a cabeça de prazer, tremendo ao sentir o pau empurrar bem no pontinho preciso no seu interior. "Ah!"  — Gemeu alto, apertou suas unhas contra os braços do moreno, que na mesma hora ao notar o local que havia acertado, passou a concentrar em meter ali.
Em questão de mais algumas estocadas seu ápice chegou e seu segundo orgasmo pareceu te deixar ainda mais sensível, manhosa e cansada.
Seu despejo o apertou por dentro, suas paredes internas se contraíram, seu peito queima, se sente efervescer, cai sobre os braços dele.
O moreno grunhiu, as investidas se tornaram frenéticas, seu corpo balançava contra o dele, sua hipersensibilidade queria te fazer lutar contra isso, mas não tinha forças para mover um músculo sequer.
Depois de mais algumas estocadas você sente o líquido quente invadir o seu interior, ronrona manhosa, aperta seu corpo contra o dele, sentindo o vai e vem durar um pouco mais antes de sair de dentro, pingando no acolchoado do sofá.
Seu corpinho todo tremeu, exausta.
"Aprendeu bem a sua lição? Anjinha."
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NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
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miyakohirawa · 1 year
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Como seu subconsciente funciona + o poder dele.
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֗ ִ ۫ ˑ ֗ ִ ۫ ˑ 💭🪐 ֗ ִ ۫ ˑ ֗ ִ ۫ ˑ
Olá pessoal, como vocês estão? Eu espero que bem. Hoje venho-lhes trazer um conteúdo que vai ajudá-los a entender melhor o seu subconsciente. Todas as informações que vocês lerão aqui são do livro "O sentimento é o segredo" de Neville Goddard, um PDF do mesmo será deixado no final do blog para vocês lerem caso queiram. O que escreverei aqui será um resumo de informações importantes.
ִ ۫ ˑ ֗ ִ ۫ ˑ 💭🪐 ֗ ִ ۫ ˑ ֗ ִ ۫ ˑ
Quero iniciar explicando para vocês sobre consciente x subconsciente e a função de cada um. Sua mente é uma só, mas dentro dela há duas características e cada uma delas tem funções diferentes.
"A consciência é a primeira e única realidade, não no sentido figurado, mas em verdade. Esta realidade pode, por exemplo, ser comparada a um fluxo dividido em duas partes, o consciente e o subconsciente. A fim de operar a lei da consciência de maneira inteligente, é preciso compreender a relação entre o consciente e o subconsciente. O consciente é o aspecto pessoal e seletivo; o subconsciente é o aspecto impessoal e não seletivo. O consciente é o Reino dos Efeitos, enquanto o Subconsciente é o Reino das Causas. Estes dois aspectos da consciência são as divisões masculinas e femininas da mente. O consciente é representado como o masculino, o subconsciente como o feminino." — NG.
• Consciente:
O consciente tem o trabalho de gerar as ideias para depois passá-las para o subconsciente. Tudo vem da sua consciência, sem ela, nada seria criado. Seu consciente assume aquilo como verdade.
• Subconsciente:
O subconsciente não origina as ideias, apenas absorve e assume aquilo que a mente consciente diz como verdade, e manifesta as ideias aceitas.
"O consciente gera as ideias, e ele impressiona essas ideias no subconsciente, o subconsciente as recebe, e a elas dá forma e expressão." – NG.
ִ ۫ ˑ ֗ ִ ۫ ˑ 💭🪐 ֗ ִ ۫ ˑ ֗ ִ ۫ ˑ
Pense e foque no que você deseja e aja com a convicção de que o desejo já está aqui, pois ele está. Permaneça no estado do desejo realizado. O que é mandado ao subconsciente é o que determina o seu mundo.
Ele não é seletivo, não se preocupa se seu sentimento é verdadeiro ou não, apenas aceita aquilo que você sente como realidade e expressa na parte exterior. Por isso, nada é impossível para nós, somos ilimitados. Tudo o que afirmarmos e sentirmos como verdade, o subconsciente vai manifestar.
Ao manifestar seu desejo, não pense ou considere a ideia de como será realizado esse desejo ou nas dificuldades de realizá-lo, pensar nisso e entrar no estado de falta e de dificuldade, o que resultará no subconsciente expressando isso na sua realidade. Claro, tendo ciência disso, saiba que você não tem culpa caso tenha sofrido algo como abuso, violência ou qualquer coisa ruim, não manifestamos isso conscientemente.
"Sentir que não há chances possíveis para realizar o seu objetivo, é impressionar o subconsciente com a ideia do fracasso." — NG.
Quero ressaltar que há diferenças entre emoções e sentimentos. Está tudo bem ter emoções e expressá-las, somos Deus, mas também somos seres humanos. Está tudo bem sentir raiva, tristeza, angústia e etc, o problema está em você entrar no estado de falta do seu desejo e permanecer nele.
Emoção: reação de imediata diante de algo.
Sentimento: é a percepção e o pensamento mais profundo de alguma coisa. São sensações que vem do fundo. É basicamente sentir.
Nada vem do lado de fora, tudo vem de dentro do subconsciente, use isso ao seu favor. Obrigada por lerem até aqui, caso eu veja que precise adicionar/corrigir alguma coisa eu corrigirei. Até breve!
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anniestornieren · 1 year
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@willhelmprince
Depois de todo aquele show na cerimônia da espada, ela já estava humilhada, com os pés doendo e um tanto cansada de tudo aquilo. Claro, ainda estava sorrindo para todos e conversando com quem estava por perto, mas já havia perdido Nymphadora de vista, Elise não estava por perto para lhe fazer companhia e bem, ela não queria passar o resto da festa ao lado do irmão. Então, Anika considerou que não teria tanto problema assim se aproximasse flertando um pouco com alguém, não é? Se acabasse em algum problema, ela poderia apenas dizer que bebeu um pouco demais e tudo ficaria bem, ela era boa mentindo e fingindo, não teria problemas para escapar. Bom, talvez ela não tenha calculado ou pensado muito bem antes de se aproximar, nem mesmo havia parado para pensar sobre quem era, apenas queria que aquela noite não acabasse em um completo desastre. "Sabe, acho que você deveria assumir a responsabilidade. Já faz bons minutos que não consigo tirar meus olhos de você" Ela disse, com um rubor leve nas maçãs do rosto, revelando seu embaraço. Contudo, a vergonha aumentou quando ele se virou, revelando que a pessoa em questão era ninguém menos que seu maior inimigo desde que havia entrado naquela academia: Willhelm. Seus olhos castanhos se arregalaram quase em terror quando ela percebeu esse fato, lamentando sua expressão expressiva. No entanto, graças à sua habilidade de reação rápida e à língua solta, ela continuou a falar. ❝Sua camisa está toda errada, estava me deixando estressada já, deixa que eu mesma arrumo!❞ Ela falou rapidamente, virando-o um pouco mais em direção à mesa de comida, esperando que ninguém os visse ou prestasse muita atenção. Sem dar muito tempo para que ele percebesse que ela estava mentindo sobre a camisa, Sofia habilmente levou as mãos até os botões superiores, desfazendo-os rapidamente. Talvez não tenha sido a melhor ideia, já que, por mais que o odiasse, ela não podia negar o quão bonito ele era. Ódio era tudo o que ela sentia enquanto refazia os botões dele na mesma rapidez que os desfez, tentando apenas sair daquela situação logo. Ela tentou manter o rosto inexpressivo quando levantou o olhar para encontrá-lo nos olhos, não querendo parecer afetada ou qualquer coisa do tipo. ❝Pronto, agora não vai mais me incomodar, você deveria se cuidar mais se quer ficar pagando de príncipe encantado por ai, Schadenfreude.❞
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tztraducoes · 2 years
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RENASCIDO CORROMPIDO - C. 01/P.03
Olá, pessoinhas! Postei a última parte do primeiro capítulo de Renascido Corrompido, uma história de SoothingEpione (AO3), que estou traduzindo. Chequem lá e curtam a história original!
"
Quando seu estômago roncou irritado, interrompendo um de seus muitos momentos de aconchego silencioso, Killer teve que conter sua súbita vontade de criar um ecto apenas para esfaqueá-lo. Nightmare despertou de sua soneca, virando seu crânio para olhar para cima, curioso. 
– Killer?
– Ah, não ligue pra isso, garoto. Só tô com fome – Killer explicou.
– Hum – Nightmare se remexeu. – Quer ir comer alguma coisa?
O sorriso de Killer congelou, provocando um olhar de suspeita no menor.
– Daqui a pouco – ele respondeu casualmente (muito casualmente). – Sempre que você sai pra explorar eu faço um lanchinho.
Nightmare franziu o cenho. Maldito bostinha observador, Killer pensou.
– Coma agora! – O pequeno ordenou com o tom mais imperativo que sua vozinha infantil e esganiçada conseguia fazer. Killer não conseguiu deixar de rir do quão sério Nightmare parecia, com seus braços cruzados sobre o peito e seu pequeno crânio inclinado pra cima, de forma altiva. O franzido do garoto se transformou em um bico com o som de Killer se divertindo. – Vá logo!
A coisa mais fácil a se fazer seria pegar alguma coisa e enfiar goela abaixo para acalmar o pequeno tirano. Entretanto, Killer não tinha certeza se ainda havia alguma comida por aí, pra ser sincero. Ele tinha comido a última ração de emergência de Undyne uma semana atrás, antes de Nightmare reaparecer, e não teve tempo de procurar por mais petiscos sem uma certa gosminha fungando no seu cangote. Killer fez uma careta.
– Hum, acho que eu posso tentar encontrar alguma coisa.
Para o seu desalento, Nightmare insistiu em acompanhá-lo pela Capital, onde Killer pensou que seria mais provável encontrar alguma comida não perecível sobrando. Nightmare franzia a testa mais e mais a cada casa que eles entravam, e a cada armário que Killer revirava apenas para se afastar de mãos vazias. Seus tentáculos se contorciam atrás dele, também remexendo nos armários, em busca de comida.
Killer exclamou triunfante quando abriu uma despensa e encontrou, não uma, mas duas latas de Meta-O's, de quando Mettaton experimentou fazer sua própria linha de spaghettios. A comida tinha glitter demais para o seu gosto, mas, àquela altura, ele não tinha muita escolha. Ele ergueu a lata para que Nightmare a aprovasse.
– Aqui, viu só? Comida.
A lata foi, cuidadosamente, tomada por um tentáculo e pairou sob o olhar avaliador da criança. Nightmare a encarou por um longo tempo antes de voltar a olhar para Killer. Ele não parecia nem um pouco impressionado com a lata coberta de glitter, que mal poderia ser chamada de comida.
– Não.
– Não?
– Não! – Nightmare olhou em volta, como se três refeições completas pudessem ter aparecido desde que eles entraram na casa abandonada. Então voltou seu olhar para Killer. Uma expressão séria marcava suas feições, fazendo o garoto parecer muito mais velho do que era. – Killer... Onde está toda a comida?
Oh, oh. Killer se preparou para outro ataque de choro quando Nightmare finalmente percebeu que ele estava morrendo de inanição. Ele prendeu a respiração por entre os dentes, então decidiu encarar a situação de frente e dizer de uma vez:
– Então, história engraçada... Meio que não tem comida.
Nightmare o encarou sem achar graça.  
– Não tem comida?
– É. É como naquele lugar, Horrortale, que você me contou, só que sem todo aquele drama pra apimentar. – Um grunhido do estômago inexistente de Killer reforçou suas palavras. O adulto riu alto para abafar o barulho. – Mas não precisa se preocupar. Leva um bom tempo para um esqueleto morrer de fome, então você está preso comigo por ora.
"
CONTINUE LENDO AQUI!
Se você tem gostado das minhas traduções, por favor, considere me apoiar pelo Ko-Fi. Qualquer dindim é mais que suficiente pra mim!
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pprongsz · 1 year
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@slccpylixn​ said: ❝  i think the whole idea of ‘finding yourself’ is kind of bullshit.  we are what we chose to be.  we make ourselves.   ❞
“É verdade, mas não sei se consegui acompanhar como fomos de especular sobre as line ups do Witchella para um assunto tão profundo.” Teve a reação imediata de brincar, seu rosto certamente tomando uma expressão peculiar visto que tinha o cenho levemente franzido em ligeira confusão, mas um sorriso nos lábios. James considerou que talvez pudesse ter se distraído com alguma aleatoriedade e perdido o rumo mais sério da conversa. Contemplou então a veracidade nas palavras de Frank, com a consciência de que concordava com elas ao mesmo tempo que também via verdade na perspectiva oposta. James sempre se portou com uma certeza praticamente absurda de si mesmo, mas não deixava de enxergar diferentes possibilidades, ainda que algumas mais distantes do que outras, que se esticavam diante dele quanto a tudo que ainda poderia ser. A gama de opções que apenas alguém que ainda tinha a vida inteira em frente de si podia explorar. “I think it’s a fine notion, taking the time to ‘find yourself’ or whatever. The problem is, people often go looking in the lamest of places and choose to be pathetic little bigoted losers instead of, I don’t know, bloody rockstars or something. Not that I think any Slytherin would be cool enough to pull off the rockstar vibe. We, on the other hand, would be fucking fantastic, don’t you think? How about we start a band, Longbottom?” Propôs, com seu perpétuo sorriso travesso no rosto, embora a sugestão não passasse muito de uma brincadeira. 
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reinato · 8 days
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Devocional Jovem AMADOS - Cândido Gomes
SERVIÇO
Mas esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo, tornando- Se semelhante aos homens. Filipenses 2:7
Não entendemos como um ser perfeito, que vivia em um lugar perfeito, cercado de seres perfeitos, um dia abrigou sentimentos pecaminosos no coração. A isso chamamos de mistério da iniquidade. Não é possível explicar como o anjo Lúcifer veio a se tornar Satanás. Na Bíblia, há poucos versos que falam sobre essa transformação desastrosa. Temos apenas alguns textos que tratam do assunto nos livros de Isaías e Ezequiel.
Em um deles está escrito: “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! […] Você que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.’” (Isaías 14:12-14).
Você consegue perceber a linha desenhada por essas palavras? Por alguma razão, Lúcifer não se contentou com o que era e com o que tinha. Queria ter mais. Queria ser mais. Talvez a expressão que resuma seu sentimento seja esta: “Subirei.” Ele desejava estar acima das estrelas, no ponto mais elevado, para finalmente se igualar a Deus.
No entanto, Paulo nos apresenta outra linha, uma trajetória completamente diferente, desenhada por Jesus: “Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-Se; mas esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo, tornando-Se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-Se a Si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2:6-8).
Consegue enxergar a outra linha? Jesus, mesmo sendo Deus, não ficou mostrando Suas credenciais. Antes, escolheu descer. Fez-Se homem. Mas não qualquer tipo de homem. Viveu como servo, e Seu maior ato de serviço em favor da humanidade foi morrer. Mas não qualquer tipo de morte. Ele recebeu a punição destinada aos piores bandidos de Sua época. Ele morreu em uma cruz.
Lúcifer queria subir. Jesus Se dispôs a descer. Lúcifer queria ser reverenciado. Jesus aceitou ser humilhado. Tudo por amor a você.
Aprendi com Jesus que quem não vive para servir não entendeu ainda o jeito certo de viver. Escolha o modelo de Cristo. Ame. Doe. Sirva. Esse é o melhor caminho.
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cbondurant · 2 months
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The scars on my mind are on replay (celric)
Cedric segurou a mão da maga pela segunda vez na noite, e dessa vez ela nem considerou tirar, apenas pegou o copo em mãos e o seguiu sem resistência alguma. Ele, é claro, tinha que provocá-la falando alguma coisa idiota. Semicerrou os olhos para Cedric em repreensão, enquanto repousava o copo na mesa de centro e se sentava colada a ele. — Você sabe que não é a mesma coisa. Ela sabia também que ele estava brincando, mas não conseguia deixar passar tal provocação apenas para o caso dele não estar. Essas coisas a instigavam também, principalmente a ideia de que todos no cômodo achavam que ambos se odiavam profundamente, mas não sabiam que os olhares que trocavam não carregava repulsa alguma. Não sabiam o que faziam quando a cidade silenciava, não sabiam que estavam dividindo uma garrafa de uísque naquele exato momento. Contrariando sua censura anterior, Celeste levou as pernas para cima das dele, aconchegando-se mais em seu corpo. Depois, deitou a cabeça na almofada do sofá. — Ainda não é fácil — admitiu, suspirando. Dormir com um Bondurant e ainda por cima gostar dele ainda não era algo que conseguia digerir inteiramente, mas de alguma maneira, quando estava com Cedric, conseguia silenciar a voz que a perturbava por esse motivo. Naquele momento também, não queria falar ou pensar sobre isso, só aproveitar enquanto ainda tinham tempo.
Como esperava, Celeste o repreendeu, mas ainda se aninhou ao seu lado e colocou ambas as pernas sobre as dele. Cedric fez o possível para reprimir a expressão de agrado que ameaçou surgir em sua face. “Ainda não é fácil”, ela comentou. Como resposta, o mago de ar levou a mão livre a suas coxas e apertou uma delas carinhosamente.
Não era fácil para ele também, sentir as emoções conflitantes que surgiam quando Celeste Mechathin era o assunto, poder tê-la tão perto praticamente todas as noites que quisesse, beijá-la com paixão ou com doçura, mas também ter que enfrentá-la na corrida eleitoral acirrada e cada vez mais dura. Ah, se Aurora soubesse que cada dia que se passava seu filho pensava mais que, se chegasse a perder para a Mechathin no esperado dia das eleições populares, talvez nem se importasse tanto assim. Não teria a sensação de estar perdendo para sua família e, sim, apenas para a Celeste que conhecia mais profundamente à noite.
— Obrigado… Pelo uísque. — Disse, enfim, reconhecendo em voz alta o gesto da maga. — E todo o resto.
Ela não precisava ter saído da própria cama no meio da madrugada e muito menos tê-lo acompanhado até o andar debaixo, mas ali estava.
— É um bom uísque, além de tudo. Surpreendente, já que está na casa de alguém que não gosta de uísque.
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cmechathin · 2 months
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The scars on my mind are on replay (celric)
Celeste brincou e deixou um leve beijo em seus lábios, afastando-se logo em seguida. Cedric alargou seu sorriso. Sabia que apenas sua aproximação afetava a Mechathin profundamente, tanto pela forma como sua expressão se alterava à medida que chegava mais perto, demonstrando sua inquietação, quanto pela aceleração de sua respiração, que o mago de ar sentia perfeitamente todas as vezes. Vê-la virar o uísque de uma vez só interrompeu seus pensamentos, no entanto, e Cedric prestou atenção em sua fala, ainda que com uma sobrancelha erguida após a ação da mulher. Ele levou o próprio copo aos lábios e tomou um gole do uísque amadeirado servido a ele. Instigante, ela dizia. Celeste se referia a algo parecido com o que ele sentia quando a via em público, sabendo que logo depois se encontravam às escondidas? Ou à sensação que transar dentro de um carro em uma rua deserta havia trazido, sabendo que poderiam ser pegos a qualquer momento? Pegou em sua mão novamente, dessa vez para guiá-la até o sofá. — Não precisa brigar comigo quando te admiro em público, então… — Brincou. Uma vez em frente ao móvel, puxou-a levemente para se sentar ao seu lado. — E quando te toco em algum evento oficial… É instigante pra mim também. Provocar Celeste não era sempre sábio, mesmo que de brincadeira, mas, como sempre, Cedric apreciava receber as respostas inflamadas da maga de fogo. Bebeu mais um gole da bebida, escondendo o pequeno sorriso com o copo.
Cedric segurou a mão da maga pela segunda vez na noite, e dessa vez ela nem considerou tirar, apenas pegou o copo em mãos e o seguiu sem resistência alguma. Ele, é claro, tinha que provocá-la falando alguma coisa idiota.
Semicerrou os olhos para Cedric em repreensão, enquanto repousava o copo na mesa de centro e se sentava colada a ele.
— Você sabe que não é a mesma coisa.
Ela sabia também que ele estava brincando, mas não conseguia deixar passar tal provocação apenas para o caso dele não estar. Essas coisas a instigavam também, principalmente a ideia de que todos no cômodo achavam que ambos se odiavam profundamente, mas não sabiam que os olhares que trocavam não carregava repulsa alguma. Não sabiam o que faziam quando a cidade silenciava, não sabiam que estavam dividindo uma garrafa de uísque naquele exato momento.
Contrariando sua censura anterior, Celeste levou as pernas para cima das dele, aconchegando-se mais em seu corpo. Depois, deitou a cabeça na almofada do sofá.
— Ainda não é fácil — admitiu, suspirando.
Dormir com um Bondurant e ainda por cima gostar dele ainda não era algo que conseguia digerir inteiramente, mas de alguma maneira, quando estava com Cedric, conseguia silenciar a voz que a perturbava por esse motivo. Naquele momento também, não queria falar ou pensar sobre isso, só aproveitar enquanto ainda tinham tempo.
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meidenzone · 1 year
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Termos globais sobre fanworks, modding, produtos comerciais e vídeos monetizados para meus jogos (ATUALIZADO EM 2023)
Os termos abaixo são válidos para todos os jogos que eu (Meiri) trabalhei no passado e desenvolverei no futuro. Estes termos estão sujeitos a alterações.
(READ IN ENGLISH HERE)
Não redistribua meus jogos em outros sites. Os únicos sites dos quais você pode baixar meus projetos são itch.io, Google Play Store e tumblr (hospedado no Google Drive). Se você estiver fazendo uma tradução, prefiro que você me deixe hospedá-la.
**** SOBRE FANWORKS, PRODUTOS COMERCIAIS, MODDING, STREAMS E VÍDEOS:
No geral, considere que sou uma hobbyista solo gastando centenas de horas trabalhando em videogames gratuitos para todos. Escrevo, codifico, desenho e faço promoções para meus jogos sozinha. Quero continuar compartilhando jogos legais com todos.
Aceitar comissões individuais envolvendo meus personagens está bem. No entanto, não é permitido fazer mercadorias ou tentar obter qualquer ganho monetário com o jogo, seus personagens, seus gráficos ou sua música. Por exemplo: você não pode vender chaveiros ou estampas em convenções, mas se alguém lhe encomendar um retrato de Mafuyu para uso pessoal, tudo bem.
Se você estiver transmitindo ao vivo ou gravando os jogos, faça o link corretamente e faça-o de boa fé, considerando o trabalho gratuito que muitos me permitiram usar neles. E deixe-me saber - eu adoraria assistir!
ADENDO: A maioria dos let's players que jogaram meus jogos são criadores amadores extremamente pequenos, e não tenho nenhum problema com eles monetizando seus vídeos sobre meus jogos. A menos que você esteja recebendo milhões e milhões de visualizações deles, monetizar seus vídeos e streams é perfeitamente aceitável!
A criação de conteúdo NÃO MONETIZADO envolvendo o jogo é aceita. Fanart e fanvideos são permitidos, desde que não sejam monetizados.
Copiar os recursos gráficos ou musicais dos jogos não é permitido, por ex. programas para descriptografar CGs criptografados.
Não é permitido usar os jogos, seus personagens ou suas feições para promover discurso de ódio, seja contra sexualidade, identidade de gênero, raça, religião ou qualquer outro.
SOBRE MODDING (ATUALIZADO EM 2023):
Permito alguns mods, mas deve haver um aviso claro e conciso de que o mod não é canônico e não foi feito por Meiri. Além disso, não corrigirei bugs causados pelo uso de mods. Por favor, indique isso claramente na página de download do mod.
É responsabilidade do modder auxiliar os jogadores com possíveis problemas técnicos causados pelo uso de seus mods. Os mods devem ser distribuídos apenas como arquivos para download.
Essas são as coisas que você PODE fazer em seus mods:
Adicionar novas rotas, escolhas, finais, fan characters (expansões estão ok)
Adicionar novas músicas e obras de arte feitas por você que não pretendem substituir o conteúdo original.
Criar novos cenários que incluam o elenco do jogo (AUs, sequências, 'e se?')
Adicionar memes, edições, bits de áudio ou outro conteúdo adjacente ao crack, como mudar a música tema de Mafuyu para Caramelldansen ou transformar todos em esqueletos.
Todos os itens acima não devem ser apresentados como conteúdo canônico e devem ser rotulados como fanmade.
As coisas que você NÃO PODE fazer nos mods:
Reescrever a história original ou substituir os gráficos e a música com a intenção de 'consertar' ou 'melhorar'. Não me sinto confortável com esse tipo de mod. Isso inclui mods que substituem retratos. Esta cláusula não está aqui para impedir sua criatividade, mas para me manter confortável.
Adicionar conteúdo que viole os termos escritos anteriormente neste post (sem conteúdo odioso, fanatismo, racismo, etc.). Isso inclui fazer os personagens falarem coisas ofensivas, dizer calúnias ou usar roupas/imagens ofensivas.
Adicionar qualquer tipo de pornografia, nudez ou conteúdo sexual explícito. Considere que meus jogos têm personagens menores de idade.
Apagar a sexualidade, expressão/identidade de gênero ou raça dos personagens do jogo. Não é permitida straightwashing e whitewashing. 99% dos meus personagens são queer.
EM OUTROS TÓPICOS:
Em relação ao uso dos 'pacotes de recursos HD', leia os termos e respeite-os.
Por fim, caso os jogos sejam retirados do ar por violação dos termos acima, peço que não recarregue ou compartilhe mais. Se você não sabe se o seu conteúdo viola os termos aqui escritos, envie-me uma mensagem e pergunte.
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genextsofuniverse · 3 years
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CONTO #9 — TAYLOR PRYDE
A mansão X sempre era muito mais calma e silenciosa aos fins de semana, devido a pouca quantidade de alunos que circulavam por seus corredores. 
Os que ainda tinham contato com suas famílias costumavam passar o fim de semana com eles, deixando apenas os residentes fixos no local, e estes não eram muitos no momento. E até mesmo eles costumavam passar o fim de semana em outro lugar, alguns aproveitavam para visitar Krakoa, enquanto outros apenas gastavam seu tempo pela cidade, passeando com os amigos em shoppings ou coisa parecida. 
Taylor costumava usar esses dias mais calmos, em especial os domingos de manhã, para explorar a mansão com mais cuidado, sempre sozinha. Não é que ela não tivesse amigos ou não gostasse da companhia deles, mas era algo que gostava de fazer sozinha.
Ela mal se lembrava de como era a mansão em sua terra natal, sabia que havia nascido no local, mas todos foram forçados a se mudar tornando-se nômades quando ela era pequena demais para ter memórias muito fortes da escola, então gostava de gastar seu tempo livre explorando esta mansão, decorando suas passagens secretas, seus pequenos detalhes... procurando algo que a fizesse se lembrar de casa, qualquer coisa que pudesse ter uma sensação familiar, mesmo que pequena.
Ela já havia feito quase todo seu percurso quando finalmente passou pela cozinha, e antes mesmo de se aproximar mais, ouviu algumas vozes animadas.
Nikolaj e Alexandra Rasputin estavam preparando alguma coisa juntos, enquanto Maci Gwynn estava sentada em uma das bancadas da cozinha, conversando com os dois. E assim que a viram, seu novo irmão mais velho abriu um grande sorriso. 
— Taylor, ei! Que bom te ver! Te procurei mais cedo, mas não te achei. Onde estava?
Ela se aproximou um pouco mais do grupo, e por mais que tivesse ouvido a pergunta, decidiu ignora-la.
— O que estão fazendo?
— Charlotka.  — Niko responde, e ao ver a expressão confusa no rosto da mais nova, se apressou ao explicar. — É uma sobremesa russa, basicamente um pudim de pão, tem uma de maçã pronta, e agora estamos fazendo uma com ameixas.
— Quer provar? — Alexandra perguntou, já pegando um prato no armário para que ela se juntasse a eles.
Tecnicamente, as duas não possuíam qualquer parentesco, já que Taylor não era filha de Piotr, apenas de Katherine, mas desde que chegou a esta nova realidade e foi adotada pela versão dessa terra de sua mãe e Piotr, Alex estava se tornando quase como uma prima de verdade, já que por causa da proximidade de Kate e Illyana, Alex costumava passar muito tempo com os tios e Niko.  Mesmo apesar da personalidade forte e explosiva, e às vezes da crueldade gratuita, Taylor gostava de Alex e até agora não tinham tido problemas uma com a outra, e isso, pelo que podia perceber, era muito bom. 
— Não sei se minha opinião conta, porque eu claramente já tenho um favoritismo aqui, mas está uma delícia. — A voz de Maci fez com que Taylor voltasse a prestar atenção na conversa. Ela já estava na metade de sua fatia de Charlotka.
— Quero experimentar sim. — Disse por fim, sentando-se na bancada ao lado da namorada de Alex, enquanto a loira lhe entregava uma fatia da sobremesa.
— É uma receita de família. — Niko informou com certo orgulho. — Uma das poucas que meu pai se lembra. 
Taylor cortou um pedaço quase minúsculo do pudim russo e levou a boca. Nunca havia experimentado uma dessas antes então não sabia se iria gostar, mas felizmente, ela concordou com Maci. Estava mesmo uma delicia.
Pegando mais um pouco do pedaço em seu prato, ela apontou para Niko e Alex.
— Vocês dois gostam de cozinhar? 
— Ele gosta. — Alex apontou com a cabeça. — Eu só ajudo quando estou entediada. 
— Quantos hobbies você tem? — Taylor perguntou para o irmão, rindo. — Gosta de consertar carros e de cozinhar e o que mais?
— Jardinagem.  — Ele riu, jogando uma pequena toalha nos ombros. — Tenho muitos hobbies! É bom para relaxar e manter a cabeça ocupada.
— É… acho que você tem razão.
— E você? — Alex questionou, olhando para a mais nova. — Quais são os seus hobbbies? O que você gostava de fazer na sua terra natal?
— Alex… — O sorriso de Niko desapareceu quando lançou um olhar reprovador para a prima, que apenas deu de ombros como se perguntasse “o que foi?”
— Não, tudo bem. — Taylor assegurou, se forçando a dar um sorriso. — Era um pouco difícil ter um hobbie quando você precisava se preocupar em não ser morta por um sentinela a cada minuto do dia. Então… acho que não tenho nenhum. 
— Nenhum? — Maci arqueou uma sobrancelha. 
Taylor se esforçou para pensar por um momento.
— Bom...criar histórias, talvez. Era como eu passava o tempo.
E nas histórias que criava, quase sempre ela gostava de imaginar que estava em um mundo diferente, sem sentinelas. Mas nem em seus melhores sonhos ela imaginava que um dia ela realmente teria a chance de viver em um mundo assim. Onde poderia se sentir segura, onde teria uma nova família e amigos, e mais importante, onde sentinelas não existiam mais, eram apenas objetos para jovens mutantes aprenderem a treinar melhor suas habilidades. 
Ela era grata pela oportunidade. Era grata pelo sacrifício de seus pais. Mas pensar neles fazia com que ela ficasse ao mesmo tempo feliz e triste.
— A sua dimensão não era muito boa, não é? — Maci questionou com cautela, e Taylor apenas concordou com a cabeça, revirando a sobremesa em seu prato com o garfo.
Ela quase não falava sobre sua dimensão natal, com ninguém, em parte porque eram lembranças muito dolorosas. Mas Jean e Ororo lhe disseram que talvez fosse bom se lembrar. E talvez fosse melhor ainda compartilhar com alguém como ela se sentia. Com alguém com quem ela se sentisse a vontade, e no ritmo dela.
— Sente falta de lá? — Alex perguntou outra vez, recebendo mais um olhar de reprovação de Niko. Taylor pode ver que ela não se importava com aquilo.
— Sinto muito falta dos meus pais, não do resto. — Ela suspirou. — Aquele lugar era um inferno. Sentinelas por todo lado, campos de concentração para mutantes, trabalho forçado…. sem contar que não havia sobrado quase nenhum dos nossos lá. Todos os que eu conheci aqui, já haviam morrido. Kurt, Jean, Scott, até mesmo sua mãe Alex. — Ela lançou um rápido olhar para a loira, mas o desviou antes de ver sua reação. — Nunca conheci ela. Nem ninguém, na verdade. Tirando meus pais, Piotr, Wolverine, Tempestade e Magneto.
Ela fez uma pausa e um silêncio estranho pairou sobre eles. Taylor quase se sentiu culpada por ter estragado o que antes estava sendo um momento de descontração entre os três. Então ela sentiu o peso de uma das mãos de Maci em suas costas.
— Nós sentimos muito por isso.
Taylor sorriu. Maci estava sendo sincera, e não só dizendo aquilo porque era a “coisa certa” a se dizer, como muitos costumavam fazer em sua presença.
— Mas estamos felizes de ter você aqui agora. — Niko disse, se esforçando bastante para não chorar. Taylor gostou mais dele depois disso.
Outro silêncio  se seguiu, mas não um silêncio desconfortável como o primeiro. Era bom saber que podia contar com eles. Taylor se sentia bem ao lado deles. Eram sua família, certo? Podem não ter sido sempre, mas eram agora, e ela ao poucos estava se sentindo mais próxima a eles.
Mas decidindo que queria levantar o ânimo de novo, ela resolveu se focar no agora, e não no passado.
— Será que eu, hã, posso aprender a cozinhar com vocês? Essa Charlotka aqui está uma delícia mesmo, e eu adoraria aprender uma habilidade nova que não fosse relacionada a congelar nada, só pra variar.
—  Com ele, você quer dizer. —  Alex disse, apontando com o dedo para o mais velho. —  Eu também sou só uma aprendiz.  E se dependesse de mim, você poderia congelar o que você quisesse por aqui, contanto que fique longe do meu quarto.
Niko voltou a sorrir depois disso.
— Primeiro, não de ouvidos a ela, a não ser que queira passar um mês limpando o Blackbird. Segundo, é claro que posso te ensinar! Sempre tem espaço pra mais um. —  Ele se virou para tirar outra Charlotka do forno e quando colocou sob a bancada da mesa, lançou outro olhar para a irmã. — Ah, antes que eu me esqueça, quando terminarmos aqui, nós vamos sair.
— Vamos até o centro, no cinema. — Maci explicou.
— Quer vir com a gente? — Alex perguntou
Taylor considerou a oferta por um momento. Ela quase recusou, queria continuar aproveitando mais da calmaria da escola antes que seus corredores voltassem a se encher para mais uma semana de aulas, mas ela não podia negar que os filmes e o cinema em si eram uma das coisas que ela mais gostava nessa nova realidade. Talvez, no final, esse acabasse sendo o seu hobbie agora que ela era livre para escolher o que quisesse para fazer com seu tempo. 
— Eu posso?
Pela primeira vez, Alex sorriu.
— Como o Niko disse, sempre tem espaço para mais um.
Há algum tempo eu disse que ia tentar postar mais contos que não viessem só das listas, e é o caso deste aqui !! Não foi nenhum pedido, eu só fiquei com vontade de escrever algo com a Taylor, porque é uma personagem que eu gosto muito e ainda não apareceu muito por aqui. Lembrando que ela é filha da Kitty e do Bobby do universo dos filmes do X-Men. Espero que isso ajude também a explicar um pouquinho sobre o passado dela, mas espero postar mais coisas dela ( especialmente com os Rasputin porque né ?? Se eu pudesse eu colocava eles em tudo, falo mesmo ) em breve pra ir aprofundando um pouco mais nela :3
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brilhantineybag · 3 years
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EMOÇÕES
ESSE IMAGINE FOI TRADUZIDO COM AUTORIZAÇÃO. CREDITOS:@shelby-love
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Volterra foi um espetáculo de cores. Lá embaixo, a cidade parecia se estender por quilômetros. Seus dedos brilharam sob o sol como pequenos diamantes brilhantes. Foi uma visão bonita, e você não pôde deixar de sorrir levemente.
Não ter contato com o mundo exterior, onde sua pele poderia ser a razão de sua morte, teve um efeito positivo na maneira como você vê seu corpo. Bela. É assim que sua pele parecia.
A notícia se espalhou pelo coven com rapidez, que Edward Cullen tinha suicídio em sua agenda. Você se viu olhando para o St. Marcus Day Festival, onde os humanos se espalhavam como moscas em seus trajes vermelhos que marcavam uma data importante em suas crenças, esperando que ele recebesse sua própria morte porque sua culpa era avassaladora. Os Volturi, por outro lado, comeram como reis durante o festival, mas você se viu cada vez mais se afastando.
Você ouviu passos enquanto eles ainda estavam três quartos dentro do castelo. Eles eram graciosos, fluidamente silenciosos e transparentes. Não era comum um guarda andar tão audivelmente. Exceto por um ...
"Achei que fosse encontrar você aqui." Alec meditou, se aproximando de você. Havia uma sensação de declaração em sua voz, mas a leveza que ele compartilhou com você estava presente do mesmo jeito.
Você não se virou, apenas ficou olhando para as festividades. "Teve uma boa refeição?"
Sua pergunta continha uma grande dose de culpa, você percebeu, então rapidamente endireitou as costas para voltar à postura régia que tinha minutos atrás.
"Eu não vi você."
"E isso te deixou preocupado?" Você perguntou, certo de que, se tivesse um coração batendo e um sistema funcionando, seu coração dispararia e o rubor coloriria seu pescoço e bochechas.
Alec era um homem assustador. Um vampiro muito antigo que tinha a habilidade de fazer coisas sombrias se quisesse.
Você não estava melhor. Ter um lampejo passageiro de culpa não o tornava bom ou menos mal que você era.
Ele não disse nada, mas o que fez foi encostar-se na pedra, observando as figuras como você. "Eles pensam que estão seguros."
Alec deu de ombros, "Ninguém está seguro neste mundo."
“Mas eles não sabem disso” você começou, olhando para a expressão genuína dele com o canto do olho enquanto continuava sua linha de pensamento. “Eles pensam que fizeram algo. Algo que agora os mantém seguros. Eles não sabem que os vampiros ainda estão aqui, e que São Marcus é na verdade Marcus. ”
"Mas o que isso tem com você?"
“Senti um remorso intenso depois que fui transformado”, você relembrou com repentina veemência. “Mesmo agora, cem anos tarde demais para a redenção, ainda não consigo me livrar da sensação.”
"E você acha que é por causa de quê?"
Você estreitou os olhos para ele, não entendendo suas palavras. “Você acha que está quebrado? Um vampiro incapaz de classificar suas emoções? Um vampiro não é bom o suficiente para ser um vampiro porque você está se sentindo culpado? "
Havia um tom em sua voz que você considerou ofensivo e, por meio de sua raiva, não sentiu nada do verdadeiro significado por trás de cada palavra. "Nem todo mundo é como você e sua irmã, Alec."
"O que isto quer dizer?"
“Significa”, você disse com os dentes cerrados. Você cerrou os dentes perfeitos e inquebráveis ​​e olhou nos olhos dele, ignorando a proximidade. Um centímetro mais perto e você estaria ligado a ele. “Isso eu sinto. Tenho emoções que não quero. Emoções das quais não consigo me livrar, mesmo se ... "
"Mesmo se o quê?" Ele estava tão perto agora. Provocação. Seus olhos escarlates eram como um convite, como se ele soubesse de algo que você não sabia, e ele queria que você se agarrasse ao fato. Alec não parecia insultado, pelo menos não do jeito que você parecia. Em vez disso, ele estava estranhamente calmo, mas sua voz era como veludo. "Mesmo se você tentasse se livrar deles?"
Ele parecia tão bonito sob o sol. Seu rosto estava aceso e seus olhos brilharam com fogo. “Eu também luto contra as emoções S / N.”
"Mentiras."
Alec inclinou a cabeça, inocentemente envolvendo um dedo em torno de seu cabelo, fingindo estar alheio às suas palavras. Você não se atreveu a afastá-lo. “Você deseja saber como me sinto S / N? Hm? Eu para revelar minhas emoções mais profundas, para que você pudesse se sentir melhor consigo mesmo? É isso que você quer? "
Em seus 700 anos de existência, você nunca ...
Gaguejar.
Não assim, pelo menos. "EU-"
Você queria se jogar nele naquele momento porque nada sobre isso era normal. Havia uma brasa entre vocês que se transformou em um inferno que acabou de explodir. Você o queria perto de você até que não houvesse começo e fim para vocês dois.
A culpa não era nada comparada à dor ardente que você sentia pelo homem.
“Eu não consigo tirar você da minha cabeça,” ele falou baixinho, a voz sedosa e firme. Alec estava ainda mais perto, e suas mãos enluvadas estavam agora em seu tecido escuro. A cintura que ninguém, exceto você, toca há anos.
Você não se conteve.
Você se inclinou para domar a chama e pressionou seus lábios contra os dele. Alec retribuiu e em um instante você se viu pressionado contra a parede do castelo, longe de olhos curiosos, onde pela primeira vez em anos você sentiu o frio das pedras contra sua pele coberta.
Passando a mão por seus longos fios de cabelo, você lutou pelo controle, agradecido por não precisar de ar para respirar.
E então ele se afastou.
"Eu acho que te amo."
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espero que gostem (nao esta corrigido)
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silhuetismo · 3 years
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crashing down - everlark one shot
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crashing down. wc: 4956 palavras. +18
Uma vez, ela ouviu em algum lugar algo como: "Eu me lembro de que olhar para ela dói." A frase sempre vinha à tona ao pensar nele. One shot inspirada por Style da Taylor Swift.
n/a: embora a cena de sexo não seja extremamente explícita, ainda é bem sugestiva. sexo desprotegido (não façam isso!!!!!!). sexo em lugar público, mas ninguém vê. sexo oral. menores de idade, NÃO INTERAJAM! 
Olhar para Peeta sempre foi fácil. Ele não só fazia jus ao estereótipo do garoto dos sonhos americano, com os cabelos loiros e olhos azuis e a postura de menino, como ele tornava plausível a existência do estereótipo. Assisti-lo parado à porta do seu dormitório a lembrou do porquê.
– Oi, linda. – Ele a cumprimentou; a expressão vibrante focada nela. O sorriso doce que desenhava seu rosto tinha a dose exata de timidez para fazer seus batimentos acelerarem.
Mas como dois podiam jogar esse jogo, ela rolou os olhos. Havia jurado, há muito, que Peeta jamais poderia saber o que esse sorriso era capaz de fazer com ela.
– Oi. – Katniss disse, um sorriso no canto dos lábios que ela não pôde conter. – Você tá adiantado. Isso é ansiedade? – Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas.
Gostava de provocá-lo; era o artifício perfeito para acobertar a maneira como ele a fazia sentir. E, sem dúvidas, era preferível a todos os envolvidos que ela camuflasse esses sentimentos que ele aflorava, porque não era algo com que ela queria lidar.
– Para estar com você? Sempre. – Ele afirmou, enfiando uma das mãos no bolso de sua calça jeans. Nada na postura dele indicava o quão perigosos eram aquelas íris azuis de cachorrinho e aquele sorriso fácil. – Mas você também não pareceu apressada para terminar de se arrumar quando bati na porta. Muito pelo contrário, parecia que você já estava pronta há algum tempo.
Ela prendeu a respiração, sem desviar a atenção dele. Era óbvio que ele a lia como a palma de sua mão. Katniss então lhe deu as costas com a desculpa de trancar a porta.
A intensidade do olhar que trocaram ainda queimava a sua pele, e se continuasse a fitar o rosto dele por muito mais tempo tomaria uma decisão da qual se arrependeria mais tarde.
– Engano seu. Eu nem consegui fazer uma trança no meu cabelo. – Katniss mentiu descaradamente. Poderia contar nos dedos às vezes em que tinha saído com ele de trança.
De qualquer forma, ela não precisava se virar para saber que ele estava rindo nem para ter a confirmação de que ele havia sacado o seu blefe.
Peeta, no entanto, aproveitou a oportunidade para chegar mais perto, seu rosto rente ao ouvido dela. Katniss sentiu seu corpo se arrepiar com a proximidade, com a lembrança, não tão fresca, do contato dele.
– O seu cabelo está lindo. – Ele garantiu. – Você tá cheirosa. Muito cheirosa.
– Você não vai acreditar, mas é impressionante o que um pouco de água e sabonete fazem. – Ela brincou, deixando a armadura de lado. Dessa vez ele havia a desarmado em quanto tempo? 3 minutos? Era um novo recorde, mas nunca uma surpresa.
– Então parece que banhos fazem bem você. Você está absolutamente deslumbrante. E seu cheiro está incrível.
Ela sorriu. De verdade agora, ignorando cada um dos elogios dele, pois sabia aonde a levariam e ela não podia se permitir ir até lá.
– Isso é uma ótima notícia, então, porque eu queria mesmo tomar outro banho essa noite. – Katniss respondeu. Dessa vez, eram os seus olhos cinzas, cor de tempestade, que brilhavam momentaneamente com lascívia. – Então, se você tiver no mood... – Ela balançou a cabeça na direção do corredor vazio, que guiaria o caminho na direção de uma madrugada que ou acabaria queimando como o próprio inferno ou daria no paraíso.
Katniss esperou Peeta abrir espaço para ela começar a andar. Ela respirou fundo ao passar por ele e sentir o cheiro de canela, aneto e colônia que invadia qualquer ambiente em que ele estivesse.
Nenhum dos dois perdeu tempo. Eles saíram em passos rápidos dos dormitórios até a rua, deserta àquela hora, onde Peeta havia estacionado o carro.
Ela adorava esse carro, por razões que jamais admitiria em voz alta.
Ele abriu a porta para ela, fazendo-a conter qualquer expressão de satisfação. A atitude era tão típica dele que sentiu vontade de gritar.
– Você está tentando um pouco demais. – Ela declarou séria. – Abrir a porta do carro? Jura?
– Vamos lá, docinho, me dê um pouco de crédito. – Peeta retrucou. Ele, então, fechou a porta e se inclinou sobre o vidro, chegando tão perto que as respirações deles se embaralharam. – Não é como se fosse a primeira vez.
– Bem, você estava tentando ficar comigo em todas as vezes.
Ele riu em resposta, fazendo-a querer rir junto.
– Eu sempre estou tentando ficar com você. É quase uma reação automática do meu corpo, juro. – Katniss não conteve a gargalhada. – Mas eu não estou abrindo a porta do carro só para conseguir ficar com você.
Ela o considerou por um momento, dando corda. O rosto dele estava tão perto que tornava árduo pensar.
– Ah, é?! E quais são as outras razões?
– Não é uma razão específica nem nada do tipo. A verdade é só que você traz à tona o melhor de mim. – Ele disse sóbrio. O rosto dele estava tão perto que deveria ser considerado crime.
Não era como se Peeta tivesse revelado um grande segredo de Estado, mesmo assim, suas palavras tiveram efeito em Katniss: percorreram todo o seu corpo, acelerando a sua respiração e seus batimentos cardíacos.
Mas ela não podia. Nada disso importava.
Por isso, se forçou a lembrar de que, ainda que ele estivesse falando a verdade, ele também estava flertando com ela. E o flerte era o caminho menos perigoso que havia para seguir.
– O que inclui no pacote "melhor de você" além das atitudes do século XVIII?
– Ouch! – Peeta se afastou, colocando a mão no peito em clara encenação.
– Não, não estou reclamando – ela assegurou, sorrindo maliciosa. – Só quero saber se ganho alguma outra coisa essa noite?
– Ok, aqui vai uma pergunta séria: o que você me pede chorando que eu não te dou sorrindo?
– Touché. – Ela suspirou. – Você ganhou. Nem mais um comentário sobre o seu comportamento antiquado.
– Antiquado? Sério?
– É pegar ou largar.
Peeta fingiu estar afetado outra vez e, logo depois, sorriu.
– Senhoras e senhores, será essa a primeira vez que eu ganho um confronto com Katniss Everdeen? – Ele disse, animado, movendo-se para perto dela novamente.
Katniss quis respondê-lo com um "você se contenta com pouco". Mas isso abriria margem para uma conversa que esperava nunca ter e um espaço para a dorzinha pungente que surgia no peito dela toda vez que a relação deles vinha a mente. Então se contentou em dizer:
– Acho que é por conta desse tipo de comentário que essa é a primeira vez. Você não sabe comemorar.
Eles foram juntos, os lábios rentes dessa vez. Peeta se inclinou ainda mais e eles se tocaram por um milésimo de segundo até que ele se afastasse.
– Ah, docinho. É claro que eu sei comemorar. – Ele disse. – Toda vez que eu tenho você pra mim, é uma vitória. E eu quase sempre comemoro com a minha língua em você.
Ele se distanciou, então, com o xeque-mate. Como se não soubesse o que ele havia acabado de fazer com a calcinha dela.
Katniss, por outro lado, abraçou o alívio de ouvir a conversa seguindo àquele rumo e a felicidade de estar sentada, visto que suas pernas fraquejaram com as palavras.
Peeta entrou no carro e sorriu afável, perguntando aonde exatamente ela gostaria de ir.
– Eu acho que ouvi você falando mais cedo alguma coisa sobre um banho...?
– É, eu tenho quase certeza que eu disse isso.
– E, como sempre, senhorita Everdeen, você teve uma ideia brilhante. Eu li que ir à praia à noite é terapêutico, sabia?!
Ela riu quase diabólica.
– Não há nada de terapêutico no que eu quero fazer com você essa noite.
Foi a vez de Peeta engolir em seco e de Katniss se deleitar com a sua primeira vitória da noite ao vê-lo reagir assim a ela. Katniss se perguntou se era cruel brincar dessa maneira sabendo que não era só um jogo para ele.
– É ótimo que a gente esteja na mesma página, então – ele piscou.
No instante seguinte, Peeta ligou o carro e o tom da conversa mudou, permitindo que Katniss pudesse voltar a respirar normalmente. A tensão sexual deu espaço a uma conversa descontraída, ainda que metódica. Eles falavam apenas sobre tópicos seguros, mas que nada diziam sobre a vida deles na faculdade, em casa, com amigos e familiares.
Eram assuntos que não costumavam surgir em rodas de conversas de bar ou durante o horário de almoço do estágio.
Eles conversavam sobre o ciclo da lua (estamos na lua cheia, caramba!, está linda essa noite, é, mas sabe eu meio que gosto mais da lua nova, é mesmo?, você sabia que essa a fase em que a lua tá entre a Terra e o Sol?, tipo a lua tá diretamente virada pra gente?), as pinturas mais recentes da exposição no Museu de Artes (você chegou a ver?, não, eu ainda não consegui, mas talvez eu vá com a Madge esse final de semana, eu achei genial, é?!, o que havia de tão interessante?), o café que abriu na esquina da Avenida 451 com a Avenida 1212 (chegaram à conclusão de que se tratava de mais uma cafeteria com preços absurdos) e sobre o carro que estavam nesse momento (você vai pintar de laranja?, eu acho que pode ficar legal, mas laranja cor de abóbora?, não era exatamente esse tom de laranja que eu tinha em mente).
Depois disso, Peeta precisou explicar a diferença do laranja e do abóbora. Katniss brincou que conhecia basicamente três cores e que ele sabia disso. E, conversa vai, conversa vem, antes que qualquer um dos dois pudesse sequer notar, ele desatou em falar sobre todas as cores e as suas possibilidades.
– Com as minhas tintas lá em casa, eu consigo fazer qualquer cor imaginável. Rosa. Claro como a pele de um bebê. Ou forte como um ruibarbo. Verde como a grama da primavera. Azul brilhante como gelo na água. Existem diferenças muito sutis entre um tom e outro, sabe? Quando se está pintando, precisa de muita atenção a esses detalhes. – Ele disse. – Uma vez, passei três dias misturando tintas até encontrar o tom certo para a luz do sol batendo numa pelagem branca. Na verdade, eu não parava de pensar que se tratava de amarelo, mas era muito mais do que isso. Camadas de todos os tipos de cor. Uma após a outra.
Katniss se viu enlaçada a cada palavra que saía de sua boca, enamorada pelo som da sua voz, os músculos de seu braço sob a jaqueta, suas mãos fortes ao volante e o seu rosto fixo na estrada, se voltando para ela de tempos em tempos enquanto detalhava e elucidava todos os seus pensamentos.
– Ainda não sei como fazer um arco-íris. Eles aparecem muito subitamente e somem logo. Nunca tenho tempo suficiente para capturar as suas cores. Só um pouquinho de azul aqui, um pouquinho de púrpura ali. E aí tudo desaparece novamente. De volta ao ar. E ver uma foto na internet não é a mesma coisa, não chega nem perto, sabe?!
– Quantos dias você já perdeu tentando fazer um arco-íris?
Ele a olhou de relance, sorrindo tímido.
– Alguns dias. – Murmurou. – Cinco para ser exato uma vez. Dois na outra. E assim vai. No total... bem, não posso admitir em voz alta.
Ela sorriu.
– E qual foi a cor mais difícil que você já teve de criar? A luz do sol batendo na pelagem...?
– Na verdade, não. – Ele disse. – No final, foi até... fácil. O processo só é trabalhoso. Mas se eu já tenho alguma ideia de quais tons usar e qual técnica vou seguir é mais simples.
Os assuntos nunca acabavam, mesmo quando o ar dentro do carro ficava pesado tamanha a tensão: os olhares deles se encontravam quando interrompiam a conversa por um átimo de segundo e o foco de Peeta desviava da estrada para se deparar com o olhar atento de Katniss. E então o mundo parava só para eles ficarem absortos um no outro. Nesses momentos, eles quase se despiam no meio da estrada deserta, caquética, da cidadezinha de Panem.
Com um único toque, os dois entrariam em combustão e levariam para os ares tudo num raio de cinco quilômetros.
– Faz um tempo que não venho a essa praia. – Ela comentou quando chegaram ao destino, tentando acalmar o seu corpo elétrico.
– Eu não venho aqui desde abril. – Ele respondeu.
Eles se viraram juntos, compenetrados um no outro. E aconteceu de novo, porque os dois sabiam exatamente aonde Peeta estava querendo chegar ao dizer que não ia até essa praia desde abril.
Essa era a praia deles.
– Então a gente precisa aproveitar. – Ela se virou para ele e sorriu. O rosto de Peeta iluminado pela lua enquanto dirigia era uma imagem da qual nunca ficaria cansada.
– Por favor. – Ele suplicou, em tom de brincadeira. – Eu quero fazer muita coisa num espaço de tempo muito curto.
Ela o encarou.
– Agora você me deixou curiosa. O que você quer fazer?
– Acho que você consegue ter uma ideia. Mas como eu sou um cara bacana, vou te dar uma dica de uma das coisas que eu quero fazer – ele disse fingindo guardar segredo. – Envolve nós dois bem ali – Peeta tirou umas das mãos do volante para apontar para a praia à frente –, nus, e suas pernas em volta da cabeça.
– Você acredita que eu estava pensando na mesma coisa? – Ela perguntou, sem mentir, tentando assumir o controle da sua voz novamente. Mas era quase impossível quando tudo que passava pela mente de Katniss era a língua de Peeta dentro dela. – Acho que vamos precisar deixar a sessão de terapia para depois.
– Não posso debater depois de um argumento como esse. – Ele garantiu, sorrindo para ela, fazendo-a perder o fôlego outra vez.
Eles estacionaram bem mais à frente, onde pedras o protegeriam da visão pública, ainda que fosse inverossímil haver qualquer pessoa durante a madrugada.
Peeta correu para abrir a porta do carro outra vez e Katniss teve vontade de montá-lo ali mesmo. O cenário que sua mente podre conjecturou envolvia o capô do carro e o jeans de Peeta nos tornozelos. Ela suspirou sem perceber e ele a encarou com um vigor assustador, como se ele fosse capaz de ler cada um dos pensamentos dela.
Katniss não ligou, só queria se perder nele e que ele realizasse todas as suas fantasias.
– Posso começar a te mostrar agora? – Ele pediu, chegando perto dela até que ela se apoiasse no carro e consentisse com a cabeça.
Peeta tocou o pescoço dela com os lábios, distribuindo alguns beijos na região, sem se aprofundar. Katniss apertou os braços dele em resposta, numa súplica silenciosa.
– Peeta. – Ela gemeu.
Foi a vez de ele suspirar.
Às vezes, Katniss tinha absoluta certeza que não sairia de um desses encontros com Peeta viva. O mero som da respiração dele era tão sensual que ela podia sentir seu desejo escorrendo em sua calcinha.
Ele apoiou a cabeça no ombro dela e Katniss acariciou o cabelo dele. O cheiro do seu shampoo a atingiu com a força das ondas do mar.
– Vamos. – Ele chamou, sem se mover. – Eu quero chegar pelo menos até a areia.
– Eu não me oponho a ficarmos aqui.
Ele riu.
– Eu também não. Mas você me prometeu um banho essa noite. E aqui seria mais fácil de sermos presos por atentado ao pudor.
Era impressionante como Peeta conseguiu tornar essa frase sexual e ao mesmo tempo tão despretensiosa que soou como diversão infantil.
– Então vem. – Ela chamou, apertando gentilmente os músculos de seu braço. – Antes que fique ainda mais frio.
Ele sorriu, dando espaço para ela passar pela segunda vez na noite. Katniss se desgrudou do carro com pesar enquanto ele abria a porta do carro.
– Sabe quem mais vem? A pneumonia. – Katniss gargalhou, andando a sua frente enquanto pegava a manta no banco de trás. – Você está rindo porque não faz ideia do quão precário é o meu sistema imunológico. Existe, pelo menos, alguma chance de você topar cuidar de mim? – Ele questionou, erguendo as duas sobrancelhas na direção dela duas vezes. Ela quis gargalhar e tirar a roupa dele ao mesmo tempo.
– Nenhuma. – Ela respondeu.
– Assim? Na lata? Sem nem pensar a respeito?
– Eu digo para o seu bem – ela disse alto, caminhando na direção da praia. – Eu não seria uma boa enfermeira. Não haveria qualquer possibilidade de eu deixar você sair da cama. Eu só ficaria ali, todo dia, consumindo suas energias.
– Orgasmos fazem bem a saúde. Isso provavelmente apressaria o processo e eu ficaria curado mais rápido. – Ele gritou de onde estava.
– Você está esquecendo quem tem o gene de médico da minha família – ela berrou de volta, rindo sozinha.
– Vamos ligar para a Prim, então! Eu sei que ela pode confirmar o que eu tô dizendo.
Katniss o ignorou, ainda risonha.
Ao fundo, ela ouviu o som longínquo de uma porta se fechando misturando-se ao das ondas. Katniss finalmente contemplou o mar a sua frente. Não estava muito atribulado, mas com toda certeza não estava calmo. Perfeito para um banho a dois.
Ela o apreciou por um momento. O infinito escuro, quase preto e imponente que poderia consumi-la. Do mesmo jeito que gostaria que Peeta fizesse.
– É bonito, não?! – Ela comentou quando escutou os passos dele, que eram altos até na areia da praia.
– Uhum. E é incrível à noite. Quase é possível ver as cores se misturando. – Ele disse. – Olha ali. Você consegue ver o reflexo da lua na água? Eu nunca consigo decidir qual é a cor exata. Parece azul, verde, até amarelo. Minha última aposta foi prata. Cinza prateado. Quase da cor dos seus olhos.
Katniss se virou para encará-lo.
– É. Parece exatamente com os seus olhos. Eu achei que, talvez, eu tivesse louco, obcecado e minha opinião tivesse enviesada porque eu não consigo parar de pensar em você.
Ela sentiu as bochechas enrubecerem.
– Eu só disse que o mar era bonito, Peeta.
– Eu só estou aproveitando a oportunidade para dizer que você é bonita também. E que você não sai da minha cabeça.
– É, você continua dizendo isso, mas eu ouvi dizer que você tem outras garotas em mente também... – Ela odiou como o tom de voz dela soou. Fraco. Ciumento. Ela odiou como as palavras saíram de sua boca sem a sua permissão. Ela jamais deveria ter tocado nesse assunto. Na verdade, ela sequer deveria estar remoendo algo assim.
Isso não era importante.
A noite não era para isso. E ele não devia nada a ela, especialmente depois de tudo.
– Eu saí com uma pessoa. Foi divertido. E, no final da noite, eu me despedi e disse que não conseguiríamos ter nada. Eu não pude explicar o porquê. Mas eu sabia que era porque eu não conseguia parar de pensar em você. Em você e eu.
– Bem, eu não posso dizer que não sei pelo que você tá passando... – Ela sussurrou, reticente.
Ele se aproximou, largando a manta no chão. As mãos tocando o rosto dela, muito gentilmente a trazendo para perto, implorando pelo contato, pedindo por favor tenha piedade eu só quero você.
– Katniss. – Ele chamou, o nariz encostando no dele, a respiração tocando o seu lábio superior.
– Eu gosto do seu cheiro – ela disse, sem aguentar, pois tudo em Peeta era convidativo e ela precisava dele.
– Você não existe. – Ele riu, desacreditado, sem soltá-la.
E ela entendeu a razão. As variações de humor dela, o morde e assopra, a mensagem dela... Se ela tivesse no lugar dele, também o acharia inacreditável. Ela admitia, era difícil acompanhá-la. E, para Peeta, ela tornava a tarefa ainda mais difícil.
– Eu gosto bastante de você.
– Peeta... – Ela advertiu.
Ele suspirou e mudou o foco, tocando a testa dela com a sua.
– Você está usando uma saia.
– Estou. – Ela respondeu, reticente.
– Você nunca usa saia.
– Não. Só quando eu quero que você me foda. – Katniss disse, sem rodeios. Não poderiam continuar conversando se ela quisesse se manter sã, manter o seu coração seguro. E se fosse para perder a cabeça, que fosse com os orgasmos que ele poderia dar a ela, que fosse gemendo o seu nome a noite inteira no meio de uma praia deserta plena quinta feira.
– Seu pedido é uma ordem.
Nenhum dos dois soube quem iniciou o beijo primeiro. A urgência era tanta que não havia espaço para qualquer pensamento coerente. No segundo em que seus lábios se uniram, ambos embeberam-se num oceano onde só existia o sabor do outro.
As roupas iam deixando os corpos deles em sincronia. Peeta já tinha se desfeito da jaqueta há muito quando Katniss perdeu as forças para esperar ele terminar se despir sozinho. Ela tomou então a camisa dele nas mãos e a ergueu de seu corpo rápido, não suportando a ausência do calor dele contra ela. Ela conteve o gemido com a exposição do pedaço de pele aos seus olhos famintos. E Katniss o beijou outra vez, desesperada pelos lábios finos e atrevidos dele.
As mãos de Peeta seguiam caminhos opostos no corpo dela e ela se deleitava no contato: enquanto uma apertava a sua bunda, outra estava pressionava fervorosamente contra o seu pescoço, intensificando e guiando o beijo. Katniss buscava ensandecida apoio nele para não cair. Os dedos dela puxavam os cabelos loiros de Peeta quando não estava enfiando suas unhas pequenas nos braços dele.
Peeta não permitiu que ela continuasse vestida por muito mais tempo, no entanto. Cada segundo era precioso. Além do mais, era o maior dos desperdícios ter Katniss Everdeen em seus braços e mantê-la coberta. Ele tirou o cardigã dela com o mesmo desejo impetuoso que ela demonstrava e voltou a beijá-la assim que a peça caiu no chão. Queria tatuar a marca de seus lábios na mandíbula, no colo, na clavícula dela.
Cada gemido dela era um incentivo, cada som que saía de sua boca fazia com que ele tivesse uma ideia diferente do que gostaria de fazer a seguir. Todas elas, porém, acabavam no mesmo lugar: ele se enterrando nela.
– Eu não consigo decidir o que eu quero fazer primeiro com você. – Ele disse. – Eu não sei se quero fazer você gozar primeiro com os meus dedos, com a minha língua ou com meu pau.
Ela grunhiu na cabeça dele dele, apertando-o contra o seu colo outra vez, para mais perto dos peitos dela que estavam rígidos e clamando pela sua atenção.
– Tudo parece bom para mim. – Ela murmurou.
– Então não vamos perder tempo. – Ele sussurrou, descendo o zíper da saia dela, deixando-a apenas com as roupas íntimas. Ele a contemplou por um instante, um gemido escapando da sua boca. – Você é linda.
– Eu estou começando a acreditar...
– Pode acreditar, docinho. Olha exatamente o que você tá fazendo comigo. – Peeta então segurou a mão dela com delicadeza e levou até a sua virilha, onde o volume de sua calça latejava.
Katniss apertou as pernas ao sentir o desejo dele. Enquanto Peeta não sabia o que queria fazer com ela, ela só tinha uma certeza: queria se ajoelhar na frente dele e chupá-lo até que ele gozasse e depois ficasse duro novamente só para ela sentar nele até que não conseguisse mais andar.
Em meio aos beijos efusivos, a temperatura elevada de seus corpos, as mãos atrevidas e os lábios obstinados que nunca chegavam a um consenso, Katniss fechou os olhos e se entregou a ele, como sempre acabava fazendo. E, sem enxergar o que acontecia ao seu redor, ela o sentia em cada parte do seu corpo. De repente, Peeta a consumia de todas as maneiras possíveis. Todos os seus sentidos gemiam o nome dele.
O seu perfume a intoxicava, fosse pela fragrância amadeirada ou pelo aroma de canela que ele sempre tinha. Os seus dedos calosos tocando cada pedaço de pele que ela revelava a ele, queimando o seu corpo com a menor das carícias. Mas Katniss já não aguentava mais: seu clitóris certamente estava mais inchado que os lábios da sua boca.
– Peeta, chega. Preciso de você dentro de mim agora.
Os olhos dele brilharam. E, de repente, os dois caíram na areia e Katniss suspirou na boca dele sentindo sua ereção, o gosto de pasta de dente e a firmeza que Peeta proporcionava a tudo.
Ela não sabia que o paraíso poderia ser mais paraíso, mas Katniss não parava de ter provas de que sim, ora essa!, era óbvio que o paraíso poderia ficar melhor: quando os quadris dela se encaixaram nos dele e a visão dela enevoava e ela não podia enxergar, dominada pelo prazer. Ou nos minutos em que as digitais de Peeta fizeram com que ela se contorcesse no chão rugoso sem se preocupar com os resíduos na sua bunda. Ou quando a sua bunda tinha outros resíduos além da areia e os joelhos dela desabaram e Peeta caiu ao seu lado exausto. Ou depois disso. E depois outra vez.
Mas, mais especificamente e especialmente, quando Peeta a agarrou e eles mergulharam no oceano. Nus, debaixo da água congelante, com as pernas dormentes pelo esforço de minutos atrás e temperatura cortante do oceano.
– Pior ideia do mundo? – Ele perguntou ainda abraçando-a, tremendo, mas com um sorriso tão gigante no rosto que o corpo todo dela aqueceu.
– Não. Eu diria que a melhor.
– Vai valer a pena a pneumonia?
Ela segurou o rosto dele, acariciando seus lábios intumescidos com a ponta do polegar.
– Me diz você – pediu.
– Totally worth it – ele garantiu, agarrando os quadris dela e unindo seus corpos na esperança de fundi-los.
– Eu não poderia concordar mais.
Com muita calma, Katniss o beijou. Tiveram a noite toda para agir com os instintos, para ser vorazes e vertiginosos e desesperados. Agora, ela só queria agarrar-se a ele e aproveitar o resto das horas que ainda tinham. Explorou sua boca com diligência, a fim de catalogar cada um dos sabores que ali estavam. O gosto da intimidade deles misturado ao sal da água e a pastilha de menta que ela mascara antes.
Katniss não acreditou na vivacidade de seus próprios hormônios quando sentiu o familiar pulsar de seu clitóris. No meio do oceano, num dos maiores frios que ela já experimentara, com as mãos de Peeta Mellark a envolvendo.
– Pronta para outra? – Ele perguntou, mordiscando o seu pescoço. Katniss sequer se deu conta de que havia começado a se roçar contra ele, buscando por fricção.
– Uhum. – Ela ronronou, incapaz de fazer muito além disso. – Você?
– Não com esse frio.
Katniss riu e o envolveu com as pernas, pulando no seu colo. Peeta a apertou contra si sem pestanejar, começando a caminhar para a areia outra vez, os olhos vidrados no rosto exausto, molhado e lindo daquela mulher.
E mesmo quando a onda do orgasmo passou e o cérebro dela voltou a funcionar e a sua mente já não mais estava anuviada pelo movimento dos quadris de Peeta e a sua língua e os dedos dentro dela, ela desejou continuar ali. Na praia privada deles, na madrugada de uma quinta feira, banhada pela luz da lua, coberta da cabeça aos pés de areia e deitada nos braços de Peeta.
– Você está parecendo um frango empanado – ela disse, com a cabeça apoiada num dos braços dele.
– Você não tá muito diferente – ele afirmou, passando os dedos pelos cabelos emaranhados dela.
– É, mas tem um certo charme nisso, você não acha?!
– Não, acho que é decadente, na verdade. – Eles se entreolharam por um instante para caíram na gargalhada em sincronia logo depois.
Entre um cochilo e outro, descansada nos braços dele, o ouviu chamar:
– Katniss. – Ele disse. – O cinza dos seus olhos foi a cor mais difícil que eu já tive de criar. Não sei se ainda consegui pra ser sincero.
Ela sorriu, fechando os olhos e se aconchegando ainda mais e ele.
Ainda estava de madrugada quando as pálpebras dela começaram a se mexer outra vez, sinalizando o fim da rápida soneca. Pela posição da lua, faltava pouco tempo para o amanhecer. Katniss se mexeu nos braços dele, procurando a posição confortável que estava deitada outrora.
Suas pernas e sua virilha não eram as únicas que doíam. Sentiu a familiar dorzinha no peito e soube que devia tê-lo parado. Ela devia ter dito que não, que não havia o menor cabimento eles dois juntos, que ela estava cavando a própria cova e a dele também. Ela devia ter dito não no segundo em que ele apareceu na porta dela.
Ela devia tê-la parado; não devia ter mandado aquela mensagem em primeiro lugar.
E foi observando o rosto lindo dele, sonolento, coberto de resquícios de areia, que Katniss se lembrou do motivo de associar àquela frase a Peeta. Ele poderia lhe dar todos os orgasmos e gargalhadas do mundo e ela ainda não seria capaz de dar o que ele precisava e continuaria a quebrar o seu coração vez após outra.
Olhar para ele doía.
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13/40 – Segunda Carta de Paulo a Timóteo
Esta carta pessoal é a última mensagem que temos do apóstolo Paulo. Provavelmente, foi escrita poucos anos após as cartas de 1 Timóteo e Tito, depois que Paulo havia sido preso, novamente, em Roma. Desta vez, aparentemente, Paulo não sairia vivo da prisão, e ele escreveu essa carta para “passar o bastão” para uma nova geração de líderes cristãos. Paulo dá a Timóteo conselhos úteis para permanecer firmemente fundamentado no serviço cristão, e para suportar o sofrimento, durante os dias difíceis que viriam. É fácil servirmos a Cristo pelas razões erradas; porque isso é estimulante, recompensador, ou, pessoalmente enriquecedor. No entanto, sem uma fundação apropriada, acharemos também fácil desistir, nos momentos difíceis. Todos os crentes precisam de uma forte fundação para seu serviço.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
2Tm 1:3 - Também devemos orar constantemente pelos outros, especialmente os que realizam a obra de Deus. Na sua lista de orações, inclua seu pastor, outros líderes da igreja, e missionários pelo mundo. Eles precisam das suas orações.
2Tm 1:5 - A mãe e a avó de Timóteo, Eunice e Loide, eram cristãs convertidas havia algum tempo, possivelmente desde que Paulo ministrou em sua cidade. Listra (At 16:1). Elas haviam transmitido a Timóteo sua forte fé cristã, embora seu pai, provavelmente, não fosse um crente.
Não esconda sua luz em casa; nossas famílias são campos férteis onde podemos semear as sementes das boas-novas. Deixe que seus pais, filhos, cônjuge, irmãos e irmãs saibam da sua fé em Jesus, e certifique-se de que eles vejam, em você, o amor, a utilidade e a alegria de Cristo.
2Tm 1:7 - Paulo menciona três características do líder cristão eficaz: fortaleza (ou poder), amor, e moderação. Elas estão disponíveis para nós, porque o Espírito Santo vive em nós. Siga sua orientação, todos os dias, para que sua vida exiba, mais plenamente, essas características.
2Tm 1:12 - A expressão "guardar o meu depósito” poderia significar: (1) Paulo sabia que Deus protegeria as almas dos convertidos pela sua pregação; (2) Paulo confiava que Deus protegeria sua própria alma, até a segunda vinda de Cristo; ou (3) Paulo estava confiante de que, embora estivesse na prisão e diante da morte, Deus daria continuidade ao ministério das boas-novas por intermédio de outras pessoas, como Timóteo.
Mesmo na prisão, Paulo sabia que Deus ainda estava no controle, não importa que problemas enfrentaremos, podemos confiar plenamente em Deus.
2Tm 1:13-14 - Timóteo estava em um período de transição. Ele havia sido o brilhante e jovem auxiliar de Paulo; logo estaria sozinho como o líder de uma igreja em um ambiente difícil.
Quando você estiver enfrentando transições difíceis, siga o conselho que Paulo deu a Timóteo, e olhe para sua experiência anterior. Quem é a fundação da sua fé? Como você pode construir sobre essa fundação? Que dons o Espírito Santo lhe deu? Use os dons que você já recebeu.
2Tm 2:3 - Quando sofremos, temos uma experiência em comum, não apenas com os que estão vivos hoje, mas também com todos aqueles que já sofreram, por causa do evangelho. Todos os mártires, missionários e pioneiros da fé tiveram que enfrentar o que nós enfrentamos. Devemos ter a mesma coragem, compromisso e disposição de renunciar aos prazeres do mundo para servirmos a Deus.
Você consegue aceitar esse desafio? “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta’ (Hb 12:1).
2Tm 2:3-7 - Paulo usou a comparação com soldados, atletas, e agricultores, que precisam ser disciplinados e estar dispostos a se sacrificar, para alcançar os resultados que desejam. Como soldados, temos que abrir mão da segurança material, e suportar rigorosa disciplina. Como atletas, devemos treinar intensamente e obedecer às regras. Como agricultores, devemos trabalhar arduamente e ser pacientes. Mas continuamos, apesar do sofrimento, por causa da vitória, da visão da conquista, e da esperança da colheita. Veremos que nosso sofrimento vale a pena, quando alcançarmos nosso objetivo, que é glorificar a Deus, conquistar pessoas para Cristo, e, um dia, viver eternamente com Ele.
2Tm 2:7 - Paulo disse a Timóteo que considerasse suas palavras, e Deus lhe daria entendimento.
Deus fala por meio da Bíblia, sua Palavra, mas precisamos estar abertos e receptivos a Ele. Quando você ler a Bíblia, peça que Deus lhe mostre Suas verdades atemporais e a aplicação das mesmas na sua vida. Então, considere o que você leu, pensando profundamente nisso e meditando sobre isso. Deus lhe dará entendimento.
2Tm 2:9 - Paulo estava na prisão, por causa das boas-novas que pregava. A verdade a respeito de Jesus não é mais popular hoje que nos tempos de Paulo, mas ainda alcança corações receptivos. Quando disse que Jesus era Deus, Paulo enfureceu os judeus, que haviam condenado Jesus por blasfêmia, mas muitos judeus se tornaram seguidores de Cristo (1 Co 1:24). Ele enfureceu os romanos, que adoravam o imperador como a um deus, mas alguns, até mesmo na casa de César, se converteram a Jesus (Fp 4:22). Quando Paulo disse que Jesus era humano, enfureceu os gregos, que pensavam que a divindade ficava contaminada se tivesse contato com a humanidade, mas muitos gregos aceitaram a fé (At 11:20-21). A verdade de que Jesus é uma única pessoa com duas naturezas unidas nunca foi fácil de entender, mas isso não faz com que ela não seja verdadeira. Todos os dias há pessoas que passam a crer na verdade da Palavra de Deus, transformando, assim, suas vidas, por toda a eternidade. Apesar da oposição, continue a proclamar a Cristo. Muitos ouvirão e crerão.
2Tm 2:15 - Como um dia Deus examinará o tipo de trabalhadores que fomos para Ele, devemos edificar nossa vida na sua Palavra, e aplicar sua Palavra à nossa vida. Isso já nos diz como podemos viver para Ele e servi-LO.
Os crentes que ignoram a Bíblia certamente serão envergonhados no julgamento. O estudo consistente e diligente da Palavra de Deus é vital; caso contrário, seremos levados a negligenciar a Deus e ao nosso verdadeiro propósito para a vida.
2Tm 2:20-21 - Não se contente com nada aquém daquilo que Deus tiver de mais nobre e melhor; permita que Ele lhe use como um instrumento da sua vontade. Você faz isso, permanecendo perto DEle, e conservando-se puro, para que o pecado e suas consequências não atrapalhem o que Deus pode fazer na sua vida. Embora Deus possa redimir qualquer situação, é muito melhor ficar perto de Cristo, pronto para ser usado por Ele, mesmo sem algum aviso prévio.
2Tm 2:22 - Às vezes, fugir é considerado covardia. Mas as pessoas sábias percebem que afastar-se, fisicamente, da tentação, frequentemente pode ser a medida mais corajosa a tomar. Timóteo, um jovem, foi aconselhado a fugir de qualquer coisa que produzisse maus pensamentos.
Você tem uma tentação recorrente a que tem dificuldade de resistir? Afaste-se fisicamente de qualquer situação que estimule seu desejo de pecar. Saber quando fugir é tão importante, na batalha espiritual, quanto saber quando e como lutar (1Tm 6:11).
2Tm 3:1-3 - A lista descritiva de comportamentos nos últimos dias retrata nossa sociedade - e até mesmo, infelizmente, o comportamento de muitos cristãos.
Compare sua vida com a lista de Paulo. Não ceda às pressões da sociedade. Não se contente com o conforto sem o compromisso. Manifeste-se contra o mal, vivendo como Deus desejou que seu povo vivesse.
2Tm 3:4 - Por que é tão tentador sermos "mais amigos dos deleites do que amigos de Deus”? O deleite, ou prazer, é algo que podemos controlar; não se pode controlar a Deus. A maioria dos prazeres pode ser facilmente obtida; o amor a Deus requer esforço e sacrifício. O prazer nos beneficia agora; os benefícios de amar a Deus frequentemente estão no futuro. Que prazer tem um efeito narcótico - ele tira nossas mentes de nós mesmos e dos nossos problemas. O amor a Deus nos lembra de nossas necessidades e responsabilidades. O prazer coopera com o orgulho; ele faz com que nos sintamos bem quando olhamos nos olhos dos outros. Para amar a Deus, devemos deixar de lado nosso orgulho e nossas realizações. Você escolheu amar o prazer, ou amar a Deus? Como você sabe disto?
2Tm 3:7 - Este versículo não se opõe ao estudo e ao aprendizado; ele adverte a respeito do aprendizado pouco eficaz.
É possível ser um estudante perpétuo, e nunca obter o diploma para colocar a teoria em prática. Mas os que buscam honestamente e os verdadeiros estudantes procuram respostas. Lembre-se disso ao estudar a Palavra de Deus. Procure encontrar a verdade de Deus e a vontade DEle para sua vida. Então faça o que Ele diz.
2Tm 3:9 - Podemos ocultar nosso pecado durante algum tempo, mas, em algum momento, a verdade será revelada. Cedo ou tarde, a distração, a oposição, a ira, ou a fadiga nos cansará, e nossos verdadeiros corações serão revelados. As provações da vida conspirarão contra nossos esforços de manter uma aparência religiosa. Não podemos escolher quando e onde seremos postos à prova pelas adversidades.
Desenvolva cuidadosamente seu caráter, porque ele se revelará quando você estiver sob as situações de tensão. Viva cada dia como se todos, um dia, pudessem conhecer todas suas ações. É inútil, em meio a uma provação, reconhecer que você deveria ter se preparado. Agora é a hora de modificar alguma coisa que você não deseje que seja revelada mais tarde.
2Tm 3:16-17 - Toda a Bíblia é a Palavra inspirada de Deus. Como ela é inspirada e confiável, devemos lê-la e aplicar seu conteúdo à nossa vida. A Bíblia é nosso padrão para testarmos tudo o que afirmar ser verdade. Ela é nossa proteção contra os falsos ensinamentos e nossa fonte de orientação para a maneira como devemos viver. É nossa única fonte de conhecimento a respeito de como podemos ser salvos.
Deus quer lhe mostrar o que é verdade, e lhe equipar para viver para Ele. Quanto tempo você passa lendo a Palavra de Deus? Leia-a com regularidade para descobrir a verdade revelada por Deus e adquirir confiança na sua vida e na sua fé. Desenvolva um plano para ler a Bíblia toda, e não apenas as mesmas passagens de sempre.
2Tm 4:1-2 - Pode ser inconveniente defender a Cristo ou falar aos outros a respeito do seu amor, mas pregar a Palavra de Deus é a mais importante responsabilidade que a igreja e seus membros receberam. Esteja preparado e sensível às oportunidades que Deus lhe dá de transmitir as boas-novas - e seja corajoso ao fazê-lo. Devemos estar sempre preparados para servir a Deus, em qualquer situação, seja ou não conveniente. Seja sensível às oportunidades que Deus lhe dá. Paulo disse a Timóteo: “redarguas, repreendas, exortes”. É difícil aceitar correção, ouvir que temos que mudar. Mas, não importa o quanto a verdade doa, devemos estar dispostos a ouvi-la, para que possamos obedecer a Deus mais plenamente.
2Tm 4:3-5 - Muitos oradores, professores e autores falam a respeito da busca do conhecimento. Mas, frequentemente, eles não querem o conhecimento; eles querem o poder. Algumas pessoas não querem ouvir “a sã doutrina”. Em vez disso, elas “desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”. Podemos ver isso em todos os lugares - desde os campis das universidades, e até mesmo em algumas igrejas. Essas pessoas têm várias coisas em comum: (1) Elas não toleram a verdade, não têm interesse nem respeito pela verdade absoluta ou por nenhum padrão de avaliação. (2) Elas rejeitam a verdade, preferindo o sensacionalismo. Elas querem que a verdade se adeque à sua situação e que faça sentido, para elas. O que elas querem, o que funciona para elas, o que parece convincente - isso é a verdade delas. (3) Elas adotam pontos de vista que sejam convenientes a seus desejos egoístas. Embora declarem objetividade, sua única defesa para seus próprios pontos de vista é o fato de que eles são adequados para seus desejos.
Esses professores têm seguidores, porque estão dizendo às pessoas coisas “conforme suas próprias concupiscências”, porque elas têm “comichão nos ouvidos”. Essas pessoas estão seguindo mitos. Tenha cuidado. Como Timóteo, você deve ser "sóbrio em tudo” e buscar a Palavra de Deus para encontrar a verdade.
2Tm 4:5 - Para manter a calma, quando for abalado por pessoas ou circunstâncias, não reaja rapidamente. Em qualquer trabalho do ministério que você empreender, manter a clareza mental, em todas as situações, faz com que você esteja moralmente alerta à tentação, resistente à pressão, e vigilante, quando diante de grande responsabilidade.
2Tm 4:6-8 - Ao se aproximar do fim de sua vida, Paulo podia dizer, confiantemente, que havia sido fiel ao seu chamado. Por isso, encarava a morte calmamente, sabendo que seria recompensado por Cristo.
Sua vida está preparando você para a morte? Você compartilha da confiante expectativa de Paulo de encontrar Cristo?
2Tm 4:9-10 - Paulo estava praticamente e provavelmente sozinho. Ninguém compareceu ao seu julgamento, para falar em sua defesa (2Tm 4:16), e Demas deixou a fé (2Tm 4:10). Crescente e Tito haviam partido, mas não pelas mesmas razões que Demas. Paulo não os criticou nem os condenou. Demas havia sido um dos colaboradores de Paulo (Cl 4:14; Fm 1:24), mas tinha abandonado o apóstolo porque amava “o presente século”.
Em outras palavras, Demas amava os valores e os prazeres do mundo. Há duas maneiras de amar o mundo: Deus ama o mundo como Ele o criou, e como este mundo pode vir a ser se for resgatado do mal. Outros, como Demas, amam o mundo como ele é: com o pecado e tudo mais. Você ama o mundo, como ele poderia ser, se a justiça fosse feita, se os famintos fossem alimentados, e se as pessoas amassem umas às outras? Ou você ama o que o mundo tem a oferecer riqueza, poder, prazer - até mesmo se ganhar significar ferir ou prejudicar as pessoas e negligenciar a obra que Deus lhe deu para fazer?
2Tm 4:19-22 - Paulo concluiu o último capítulo de sua carta, e de sua vida, saudando os que eram mais próximos a ele. Embora tivesse passado grande parte de sua vida viajando, Paulo desenvolveu amizades íntimas e duradouras. Frequentemente passamos nossos dias correndo, sequer tocando a vida de qualquer pessoa.
Você tem um Paulo - um mentor, ou professor, que lhe propicie liderança, responsabilidade e encorajamento? Você tem uma Priscila ou um Áquila - um colega ou colaborador que ora com você em momentos de aflição, que lhe ama e lhe apoia? Você tem um Timóteo - um líder mais jovem a quem você esteja ajudando, encorajando e discipulando? Como Paulo, devemos dedicar tempo para entrelaçar nossa vida a outras, por meio de relacionamentos pessoais íntimos.
2Tm 4:22 - Ao chegar ao fim de sua vida, Paulo podia olhar para trás e saber que havia sido fiel ao chamado de Deus. Timóteo era o legado vivo de Paulo, um produto do fiel ensinamento, discipulado e exemplo de Paulo. Graças à obra de Paulo a favor da vida de muitos crentes, incluindo Timóteo, o mundo hoje está repleto de crentes que também estão dando continuidade à obra.
Que legado você deixará para a próxima geração? A quem você está treinando para dar continuidade ao seu trabalho? É nossa responsabilidade fazermos tudo o que pudermos para manter viva a mensagem do evangelho para a geração seguinte.
FONTE: BICEAP
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angellazull · 4 years
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Rotina Exaustiva
Parte 2
Angel correu até as portas do grande salão, onde Tulipa já o esperava com Denis.
– Você está atrasado Angelo Lancaster. – Tulipa disse para Angel quando ele se aproximou.
– Desculpe, Tulipa. – Angel chegou tomando mais um pouco da poção. – Estava na biblioteca estudando com a Candy.
– Não peça desculpa para mim Angelo Lancaster, é o Denis que estava impaciente.
– Desculpe Denis. – Disse Angel estendendo a mão para o sapo, que saltou para subir nela.
– Eu volto no final do ensaio. – Disse Tulipa se virando para os embora.
– Você não vai assistir o ensaio? – Angel perguntou arqueando uma sobrancelha para a garota.
– Hoje não, Tonks e eu vamos fazer uma pegadinha na Pince. – Ela disse com o seu sorriso que sempre antecede uma das suas famosas pegadinhas. – Ela merece depois de me repreender por respirar demais.
Com isso Tulipa saiu andando em direção a biblioteca, enquanto Angel entrava no grande salão, assim que entrou ouviu alguém o chamar:
– Angel.
Ele se virou para um dos cantos onde Roger Lopez, um dos seus melhores amigos, o garoto sonserino, porém que usava um cachecol preto e amarelo da Lufa-lufa, estava conversando com Tonks e Talbott.
– Oi pessoal. – Angel saudou os três quando se aproximou.
– E ai, Angel. – Tonks parecia bastante animada. – Pronto para o treinamento? Roger concordou em nos ajudar a treinar.
– Treinamento? – Angel perguntou confuso.
– Combinarmos de fazer o treinamento de auror hoje, depois do ensaio do coral. – Talbott respondeu cruzando os braços e olhando para Angel. – Não me diga que esqueceu?
– Não, não, não esqueci. – Angel puxou a sua lista de tarefa e viu que tinha combinado o treinamento com os amigos após o ensaio do coral. – Ah, sim, mas eu podia jurar que era mais tarde. – Angel de repente começou a se tomado pelo cansaço o efeito da poção deveria estar passando. Ele puxou a garrafa com a poção, que estava quase acabando. – Tudo bem, me encontro com vocês depois do ensaio.
Ele tirou a rolha da garrafa e bebeu o resto da poção, sentindo todo o cansaço desaparecer.
– Angel posso falar com você. – Roger disse indicando um ponto mais afastado do grande salão, ao se aproximarem da mesa da Sonserina, Roger falou:
– Angel, por que você está tomando um poção do olho aberto?
Angel sempre admirou a aptidão de seu amigo em poções, só foi preciso Roger ver a poção para saber de qual se tratava.
– Angel o que é isso? – Roger perguntou olhando para a garrafa vazia que Angel guardou na garrafa.
– Uma poção do olho aberto que Penny me deu, para me ajuda a terminar as minha obrigações de hoje. – Angel respondeu esfregando os olhos. – Ela me fez prometer que dormiria a noite toda hoje.
– Você não tem dormido direito? – Perguntou Roger surpreso.
– Só algumas horas, tenho andado um pouco ocupado… – Disse o Corvinal passando a mão pelo cabelo.
– Angel, você precisa dormir bem, não pode ficar dependendo de poções para ficar acordado. – Roger o repreendeu, era possível ver que seu olhar era de pura preocupação.
– Está tudo bem, mano. – Angel garantiu com um sorriso. – Eu vou ficar bem, te encontro depois do ensaio no campo de treinamento.
Angel deu alguns tapinhas no ombro de Roger, antes de ir se juntar ao coral. Esse era um ensaio onde o coral e a orquestra iria ensaiar os clássicos do coral. Angelo se aproximou de Ethren Withecross, que estava sentado com sua flauta na esperando o professor Flitwick chegar. Angelo e Ethren, não eram exatamente amigos, embora o Corvinal gostaria que se tornassem, eles só tinham conversado no aniversário do garoto da Grifinória e por poucos minutos durante a sua festa.
– Oi Ethren. – Disse Angel timidamente, ele não sabia exatamente o que dizer, mas o Corvinal descobriu que ambos tinham uma paixão em comum pela música, e pelo gosto por livros antigos e raros de magias. – Pronto para o ensaio?
– Oi Angelo. – Respondeu o garoto. – Sim, estou.
– Eu… ouvi o professor Flitwick dizer que vamos ensaiar "Double Trouble", ele adora essa música. – Angel comentou tentando criar uma conversa com Ethren. – Eu também gosto dela, foi cantando ela que ganhei minha vaga no coral.
– Espero que sim, eu sei essa música de cór.
Nesse momento o professor Flitwick se aproximou dos jovens que conversavam.
– Atenção todos. – O professor disse e todos fizeram silêncio. – Como já sabem, vamos ensaiar algumas músicas conhecidas do coral juntamente com a orquestra, a música de hoje é "Double Trouble". – Angel olhou para Ethren com um sorriso que lhe dizia "Eu já sabia", e o garoto da Grifinória apenas abafou uma risada. – Por favor, membros do coral e membros da orquestra tomem seus lugares.
Angel se juntou ao coral, enquanto Ethren se preparava para começar a tocar.
Angelo cantou normalmente durante a maior parte do ensaio, mas quando ele se aproximava do fim, ele sentia o efeito da poção passar e gradualmente seu corpo era tomado pelo cansaço novamente, estava difícil manter os olhos abertos e voltou a bocejar.
– Muito bem, todos estão ótimos. – Elogiou o professor Flitwick. – Foi um ótimo ensaio, já estão liberados, tenham uma boa tarde.
– Ótimo ensaio Ethren, você toca muito bem. – Disse Angel voltando a se aproximar dele.
– Obrigado Angelo. – Ele guardou sua flauta. – Você também canta bem.
Ethren se virou para Angelo e ficou um pouco espantado com a expressão cansada em seu rosto.
– Angelo… você está bem? Está parecendo cansado.
– Estou bem, isso não é nada.
Ethren dirigiu um olhar cético para o garoto da Corvinal, era visível que ele estava extremamente cansado.
– Com licença sr. Lancaster. – O professor Flitwick se aproximou de Angel, interrompendo a conversa dos dois meninos, seu tom de voz era um pouco mais sério que o habitual, o que deixou Angel um pouco preocupado. – Podemos conversar em particular?
– Claro, professor. Até mais Ethren. – Angel acompanhou o professor Flitwick até um canto afastado dos alunos que deixavam o salão. – Algum problema Professor?
Ele estava com um pouco de medo, será que o professor Flitwick havia descoberto que ele estava andando pelo castelo durante a noite em busca de pistas da próxima Cripta Maldita.
– Sr. Lancaster, eu já lhe disse que o senhor foi uma ótima adição ao coral de Hogwarts?
– Obrigado professor Flitwick. – Disse Angel sem jeito. – Fiquei muito feliz que conseguir a vaga, eu realmente amo cantar.
– E a maioria dos alunos mais novos, concordam que você é um excelente monitor. – O professor Flitwick prosseguiu. – E Minerva, Pomona e eu também concordamos que o senhor é um aluno admirável, sempre muito dedicado nas aula, não por menos você é o presidente do clube de feitiços.
– Eu não faço mais que o meu dever, professor. – As bochechas de Angel coraram enquanto ele passava a mão pelo cabelo.
– O time da Corvinal também tem conquistado vitórias merecidas desde a sua ingressão ao time, foi uma escolha sabia do sr. Amari ter escolhido o senhor como apanhador. E soube que tem ajudado alunos com dificuldades em história da magia e transfiguração, uma atitude admirável da sua parte. – O professor ainda continuava a elogiar os afazeres de Angel em Hogwarts. – Isso me faz lembrar que a srta. Lobosca me disse que o senhor mesmo com todo assas tarefas, tem tirado um tempo para ajudá-la na ala hospitalar. Sem mencionar as suas aventuras com as Criptas Malditas, que embora um pouco imprudentes e contra todas as nossas advertências e objeções, é inegável que foram bastante heróicas e salvaram os alunos vítimas dessas maldições.
– Muito obrigado, professor, mas eu faço tudo isso porque é o correto a ser feito. – Embora Angel esteja agradecido pelo professor Flitwick e os outros professores reconhecerem seus feitos, ele estava bastante confuso sobre o motivo disso, com toda a certeza o professor de feitiços não tinha o chamado apenas para elogia-lo. – Mas professor, eu… agradeço os elogios, mas sinto que essa conversa não se trata apenas de elogiar as coisas que eu fiz em Hogwarts, não é?
– De fato, não é apenas isso, sr. Lancaster. – O professor suspirou, e retirou os óculos, limpando-o em um lenço que ele puxou do bolso. – É verdade que seus atos são admiráveis e gostaríamos que mais alunos fosse como o senhor, entretanto, acredito que todas essas atividades estão sendo demais para o senhor, Minerva e eu estávamos conversando e notamos que o senhor tem passado pouco tempo durante as refeições, isso quando o senhor aparece para as refeições, sr. Lancaster, acreditamos que o senhor precise de um tempo de suas atividades, você está esforçando o seu corpo ao limite e isso terá conseguências severas e desagradáveis.
– Não tem com o que se preocupar professor, eu tenho certeza que posso dar conta. – Angel garantiu se esforçando para conter um bocejo. – Obrigado pela preocupação professor.
– Espero que pelo menos considere esse alerta. – O professor Flitwick disse muito sério.
– Pode deixar professor, vou pensar no que o senhor disse. Mas agora tenho que ir, estou atrasado para o treinamento com Roger, Talbott e a Tonks.
– Muito bem, sr. Lancaster, tenha cautela, não é saudável se esforçar tanto assim, mesmo que por um motivo tão prestativo.
– Obrigado pelo conselho, professor Flitwick.
Com isso Angel deixou o grande salão, enquanto seguia para o campo de treinamento, o garoto puxou sua lista de afazeres do bolso e deu uma olhada em todos os seus afazeres, de fato ele tinha muitas coisas para fazer, mas mesmo que quisesse, não tinha a menor possibilidade dele parar com elas, Angel não queria decepcionar ninguém e tinha muitas pessoas contando com ele, não poderia parar agora.
Enquanto andava olhando para a folha de pergaminho, ele ouviu alguém o chamando.
– Angel! – Ao levantar os olhos era Roger.
– Roger? Achei que estivesse no campo de treinamento com a Tonks e o Talbott.
– Eu vim procurar você, você está atrasado. – Roger falou, enquanto os dois seguiam pelo corredor.
– Eu sei, o professor Flitwick quis falar comigo depois do ensaio, ele me disse para tomar cuidado com minhas atividades, os professores acham que estou me esforçando demais.
– Talvez estejam certos Angel. – Comentou Roger entredentes.
– Como assim? – Perguntou Angel para o amigo da Sonserina usando o cachecol da Lufa-lufa.
– Angel, a cada dia está cada vez mais difícil te encontrar, quando achamos que você está fazendo uma coisa, você já terminou e está fazendo outra coisa, você não para, e eu também não tenho visto você no café da manhã e nem no almoço, e já faz duas noites que não vejo você no jantar também.
– Eu posso estar um pouco ocupado ultimamente, mas eu dou conta. – Angel colocou a mão na boca abafando um bocejo. – Está tudo bem, irmão.
– Irmão, estou preocupado com você. – Roger olhou para o amigo com um olhar extremamente preocupado. – Angel… você está com uma aparência péssima, parece cansado demais, eu não gosto de ver você assim.
Angel abriu a boca para tranquilizá-lo, uma voz muito conhecida o chamou no corredor.
– Angel. – Ao se virar, o garoto de cabelos azuis viu Kyril, um de seus melhores amigos vindo em sua direção. – Você disse que iria me ajudar com as lições de transfiguração.
– Mas, não era… – Angel puxou a lista de afazeres do bolso mais uma vez, assim que iria conferir, outra voz o chamou do lado oposto.
– Angel aí está você. – Chiara havia aparecido, ela carregava alguns frascos vazios. – Antes de você me ajudar na ala hospitalar, pode ir até a sala de poções devolver esses frascos para o professor Snape e pegar mais poção estimulante? Agora além dos alunos petrificados, temos um surto de resfriados nós alunos da Grifinória.
– Sim, claro, eu… eu vou fazer isso… – Angel pegou os frascos de Chiara, enquanto Roger lhe dirigia um olhar de repreensão enquanto cruzava os braços. Assim que Chiara se afastou, ele respondeu para o melhor amigo. – Em nome da rainha Maeve, acho que marquei o treinamento, o estudo com Kyril no mesmo tempo, antes de ajudar a Chiara na ala hospitalar… eu… o que?
Angel perguntou ao ver o olhar reprovador no rosto de Roger, ele tinha que reconhecer que Chiara não foi um ponto a favor em sua defesa naquele momento, mas o que ele poderia fazer? Ele não queria decepcionar seus amigos.
– Angel é disso que estou falando, você está se esforçando demais, você pode se esgotar. – Roger repreendeu o amigo, mas havia um tom de preocupação em sua voz. – Kyril, diz para o Angel que ele está fazendo mais do que consegue.
– O que você fez? – O garoto de cabelos brancos pergunta olhando para Angel.
– Angel não tem dormido durante a noite e está cheio de tarefas, e eu também vi que ele não esteve no café da manhã e nem comeu nada durante o almoço.
– Pessoal, eu estou bem. – Angel tentou tranquilizar seu amigos. Ele tirou uma pena da mochila e um tinteiro, e começou a riscar o pergaminho e reescrever seus afazeres. – Eu preciso cumprir minhas promessas, eu disse que iria ajudar então eu vou, só preciso ajustar a minha lista, se eu ir para o campo de treinamento agora, posso estudar com você Kyril assim que o treinamento terminar, desse jeito sobra tempo de eu ir até a sala de poções e se eu pular o jantar, posso ajudar Chiara na ala hospitalar…
– Angel! – Roger exclamou ouvindo o que seu amigo estava dizendo. – Você não tomou café, não almoçou e agora não vai jantar também.
– Eu posso comer um sanduíche depois, mas vamos logo para o campo de treinamento, Kyril quer vir com a gente? Assim podemos ir até a biblioteca estudar quando eu terminar.
– Angelo! – Roger exclamou vendo que o amigo estava ignorando suas advertências e começou a caminhar em direção ao campo de treinamento.
– Irmão, eu estou bem. – Angelo garantiu para Roger reescrevendo os afazeres. O que fez Roger emitir um "hmmm" cruzando os braços.
Angel parou para guardar a lista e a garrafa de poção na bolsa, enquanto Roger e Kyril continuaram andando pelo corredor. Entretanto subitamente Angel se sentiu tonto e sua visão estava começando escurecer, e sem se dar conta, suas pernas cederam e o garoto de cabelos azuis foi sugado por uma escuridão, enquanto seu corpo caía de bruços no meio do corredor.
Aos poucos o garoto começava a recobrar os sentidos, conseguindo ouvir vozes conversando, mas pareciam que estavam longe e se aproximavam gradualmente, um dor irritante latejavam em sua cabeça, ele tentou abrir os olhos, mas a luz havia o cegou seus olhos sensíveis por alguns minutos, o obrigando a piscar várias vezes, até se acostumar com a luz.
Levantando a cabeça, ele olhou em volta vendo, ele estava deitado em uma das camas da ala hospitalar, ao de um lado estava Erick Dunhardy, um dos garotos petrificados pela maldição, do outro um garoto com a pele verde escamosa, o que o fazia parecer um largar.
– Irmão, você acordou. – Roger estava conversando com Kyril e Chiara aos pés de sua cama. – Que bom, como você está se sentindo?
– Minha cabeça dói um pouco. – Disse ele massageando a têmpora direita. – O que aconteceu?
– Você desmaiou no corredor ontem. – Kyril respondeu cruzando os braços e olhando profundamente para Angelo. – Roger e eu o trouxemos pra cá.
– Kyril tentou acordar você com um tapa na cara. – Roger começou abafando uma risada. – Foi um pouco engraçado.
– O que? Ontem!? – O garoto de cabelos azuis exclamou surpreso. – Espera, que horas são?
– Três e quinze da tarde. – Chiara se aproximou com a varinha na mão, ela fez um aceno sobre a cabeça de Angel e ordenou "Episkey", com um brilho dourado, a dor irritante não o incomodava mais. – Como está se sentindo?
– Melhor, obrigado Chiara. – Angel agradeceu sorrindo para a amiga.
– Angel, por que não disse que estava exausto? – Chiara perguntou olhando preocupada para o Corvinal. – Você deveria ter dito, você desmaiou de exaustão.
– Eu… eu… – Ele não sabia exatamente o que responder, agora que pensava sobre isso, ele só tinha uma razão para não ter contato como estava cansado ou ter ignorado os alertas de seus amigos. Ele abaixou os olhos para as próprias mãos bastante envergonhado. – Eu não queria te decepcionar… nem ao professor Flitwick ou a McGonagall, nem ninguém.
– Angel ninguém se decepcionaria com você por isso. – Roger se aproximou e se sentou na cadeira ao lado da cama do Corvinal. – Você precisa descansar quando estiver cansado e se alimentar direito para manter a saudade, você é humano, irmão.
– Mas eu quero ajudar meus amigos…
– Você deveria ser mais egoísta. – Kyril que estava em pé aos pés da cama cruzou os braços desviando o olhar, quando Angel levantou os olhos para encara-lo.
– Kyky? – Angel perguntou sem entender o que ele quis dizer.
– Desde que nos conhecemos você está sempre ajudando as outras pessoas e se esquecendo de cuidar de você mesmo, e olha – só… – Kyril olhou para Angel e assim que seus olhares se cruzaram ele desviou novamente corando. – Não é meu trabalho, mas, eu me importo com você, mas não tanto! Quero dizer que você deveria se cuidar mais do que isso! Está bem!
Angel já estava acostumado com esse comportamento de Kyril, ele sabia que o amigo tinha dificuldade para expressar afeto e cuidado com seus amigos, mas o garoto conseguia entender que ele também estava preocupado.
– O que Kyril quer dizer… – Roger continuou voltando a sua atenção para Angel. – é que você precisar se cuidar também, não adianta nada cuidar de todo mundo e você acabar doente, irmão.
– Mas eu tenho tanta coisa para fazer…
– PELO AVENTAL DE COZINHA DE HELGA HUFFLEPUFF, ANGELO VOCÊ TEM QUE DESCANSAR! – Roger gritou para Angel, deixando Angelo, Chiara e Kyril muito surpresos, os três olhavam incrédulos para Roger, que assim que notou que tinha gritado, corou envergonhado. – Desculpe irmão, mas é que estou preocupado com você, Angel, você realmente precisa descansar.
– Mas e quanto as minhas aulas? – Angel perguntou. – Eu perdi todas as aulas, o Snape e eu não estamos em um momento muito… bom e eu tinha que entregar os rolos de pergaminho para a professora Babbling na aula de Runas Antigas.
– Acalme-se Angel. – Chiara pegou um pergaminho enrolado na mesa ao lado da cama. – O professor Flitwick esteve aqui mais cedo, ele lhe deu a dispensa das aulas, e da aula de astronomia de hoje a noite, ele também acha que você precisa descansar, é só mostrar para os outros professores amanhã.
– Wow, desde que cheguei em Hogwarts, eu nunca faltei em uma aula, é um pouco estranho. – Comentou Angel, ele nunca teve muito tempo livre, ele não tinha ideia do que fazer. – Alguém viu a Penny?
– Ela esteve aqui mais cedo, mas tinha que ajudar alguns alunos do primeiro ano que estão com dificuldades em poções – Chiara informou. – Ela pediu para dizer caso você acordasse que ela iria encontrar você mais tarde.
– Acho que vou ajudar alguns alunos com a aula de Transfiguração.
– Angel! – Roger, Kyril e Chiara exclamaram ao mesmo tempo.
– Okay, okay, eu estava brincando, eu vou descansar  no meu dormitório. – Angel levantou as mãos em forma de rendição, enquanto sorriso para os amigos.
– Levem ele até o salão comunal da Corvinal. – Chiara disse para Roger e Kyril.
Angel se levantou da cama e deixou com ala hospitalar, com Roger e Kyril atrás dele. Eles haviam levado o pedido de Chiara bem a sério, eles não saitiam de perto de Angel até ele estar em seu dormitório. É verdade que Angel estava se esforçando mais do que deveria, agora ele sabia disso, entretanto toda essa situação o fez perceber que seus amigos também se preocupavam com ele e estava cuidando de sua saúde também, isso o deixava feliz, ele teria que começar a rever suas tarefas, no entanto, naquele momento, tudo que ele queria era deitar em sua cama e relaxar, ele não iria mais forçar a si mesmo até a exaustão.
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Exhaustive Routine
Part 2
Angel ran to the doors of the great hall, where Tulipa was already waiting for him with Denis.
"You're late Angelo Lancaster." Tulipa said to Angel when he approached.
"Sorry, Tulip." Angel arrived taking some more of the potion. "I was at the library studying with Candy and Paula."
"Don't apologize to me Angelo Lancaster, it's Denis who was impatient."
"Sorry, Denis." Said Angel reaching for the frog, who jumped up to get on it.
"I'll be back at the end of the rehearsal." Said Tulipa turning away.
"Aren't you going to watch the rehearsal?" Angel asked raising an eyebrow at the girl.
"Not today, Tonks and I are going to make a prank on Pince." She said with her smile that always precedes one of her famous pranks. "She deserves it after scolding me for breathing too much.
With that Tulipa walked towards the library, while Angel entered the great hall, as soon as he entered he heard someone calling him:
"Angel."
He turned to one of the corners where Roger Lopez, one of his best friends, the Slytherin boy, but who wore a black and yellow Hufflepuff scarf, was talking to Tonks and Talbott.
"Hi guys." Angel greeted the three as he approached.
"Hey, Angel." Tonks looked very excited. "Ready for training? Roger agreed to help us train."
"Training?" Angel asked confused.
"We agree to do auror training today, after the choir rehearsal." Talbott replied crossing his arms and looking at Angel. "Don't tell me you forgot?"
"No, no, I haven't forgotten." Angel pulled up his task list and saw that he had arranged training with friends after the choir rehearsal. "Ah, yes, but I could have sworn it was later." Angel suddenly began to be overcome by tiredness the effect of the potion should be wearing off. He pulled out the bottle with the potion, which was almost running out. "Okay, I'll meet you after the rehearsal."
He took the cork out of the bottle and drank the rest of the potion, feeling all tiredness disappear.
"Angel, I can talk to you." Roger said indicating a point further away from the great hall, as they approached the Slytherin table, Roger said. "Angel, why are you taking an wideye potion?"
Angel always admired his friend's aptitude for potions, it was only necessary for Roger to see the potion to know what it was about.
"Angel what is this?" Roger asked looking at the empty bottle that Angel kept in the bottle.
"An open eye potion that Penny gave me, to help me finish my obligations today." Angel replied rubbing his eyes. "She made me promise to sleep all night today."
"You haven't slept well?" Roger asked surprised.
"Just a few hours, I've been a little busy…" Said the Ravenclaw running a hand through his hair.
"Angel, you need to sleep well, you can't depend on potions to stay awake." Roger scolded him, it was possible to see that his look was one of pure concern.
"It's okay, bro." Angel guaranteed with a smile. "I'll be fine, I'll meet you after the training rehearsal."
Angel patted Roger's shoulder before going to join the choir.  This was a rehearsal where the choir and the orchestra would rehearse the choir classics.  Angelo approached Ethren Withecross, who was sitting with his flute waiting for Professor Flitwick to arrive.  Angelo and Ethren, were not exactly friends, although the Ravenclaw would like them to become, they had only talked on the Gryffindor boy's birthday and for a few minutes during his party.
"Hi Ethren." Angel said timidly, he did not know exactly what to say, but the Ravenclaw found that they both had a common passion for music, and a taste for old and rare books of magic. "Ready for rehearsal?"
"Hi Angelo." Replied the boy. "Yes, I am."
"I… I heard Professor Flitwick say that we're going to rehearse 'Double Trouble', he loves that song." Angel commented trying to create a conversation with Ethren. "I like her too, it was singing she won my place in the choir."
"I hope so, I know every musical note of that song."
At that moment Professor Flitwick approached the young people who were talking.
"Attention everyone." The teacher said and everyone was silent. "As you already know, we are going to rehearse some well-known choral songs together with the orchestra, today's song is 'Double Trouble'." Angel looked at Ethren with a smile that said 'I already knew', and the Gryffindor boy just stifled a laugh. "Please, members of the choir and members of the orchestra take their seats."
Angel joined the choir while Ethren got ready to start playing.
Angelo sang normally during most of the rehearsal, but when he approached the end, he felt the potion pass and gradually his body was overtaken by tiredness again, it was difficult to keep his eyes open and he started to yawn again.
"Very well, everyone is great." Praised Professor Flitwick. "It was a great rehearsal, they are already released, have a good afternoon."
"Great rehearsal Ethren, you play very well." Said Angel coming back to him.
"Thank you Angelo." He put his flute away. "You sing well too."
Ethren turned to Angelo and was a little taken aback by the tired expression on his face.
"Angelo... are you okay? You are looking tired."
"I'm fine, that's nothing."
Ethren directed a skeptical look at the Ravenclaw boy, it was apparent that he was extremely tired.
"Excuse me, sir. Lancaster." Professor Flitwick approached Angel, interrupting the conversation of the two boys, his tone was a little more serious than usual, which made Angel a little worried. "Can we talk privately?"
"Yes, professor. Even more so, Ethren." Angel accompanied Professor Flitwick to a corner away from the students who left the hall. "Is there a problem Professor?"
He was a little scared, had Professor Flitwick discovered that he was walking around the castle at night looking for clues to the next Cursed Vaults.
"Mr. Lancaster, did I ever tell you that you were a great addition to the Hogwarts choir?"
"Thank you Professor Flitwick." Angel said awkwardly. "I was very happy to get the spot, I really love singing."
"And most of the younger students, agree that you are an excellent monitor." Professor Flitwick went on. "And Minerva, Pomona and I also agree that you are an admirable student, always very dedicated in class, not least you are the president of the charms club."
"I do not do more than my duty, professor."  Angel's cheeks flushed as he ran a hand through his hair.
"The Ravenclaw team has also won deserved victories since joining the team, it was a wise choice for you. mr. Amari chose you as a seeker. And I knew that you have helped students with difficulties in the history of magic and transfiguration, an admirable attitude on your part." The professor still continued to praise Angel's affairs at Hogwarts. "It reminds me that miss. Lobosca told me that you, with all these tasks, have taken the time to help you in the hospital wing. Not to mention their adventures with the Cursed Vaults, which although a little reckless and against all of our warnings and objections, it is undeniable that they were quite heroic and saved the students who were victims of these curses."
"Thank you very much, professor, but I do all this because it is the right thing to do." Although Angel is grateful for Professor Flitwick and the other professors to acknowledge his deeds, he was quite confused as to the reason for this, surely the charms professor had not just called to praise him. "But professor, I… I appreciate the compliments, but I feel that this conversation is not just about praising the things I did at Hogwarts, is it?"
"In fact, it's not just that, mr. Lancaster." The professor sighed, and took off his glasses, wiping it on a handkerchief that he pulled from his pocket. "It is true that your actions are admirable and we would like more students to be like you, however, I believe that all these activities are being too much for you, Minerva and I were talking and we noticed that you have spent little time during meals,  this when you show up for meals, mr.  Lancaster, we believe that you need some time from your activities, you are pushing your body to the limit and this will have severe and unpleasant consequences."
"You have nothing to worry about, professor, I'm sure I can handle it." Angel guaranteed striving to contain a yawn. "Thanks for the concern, professor."
"I hope you at least consider this alert." Professor Flitwick said very seriously.
"You can leave professor, I'll think about what you said. But now I have to go, I'm late for training with Roger, Talbott and Tonks."
"Very well, mr. Lancaster, be careful, it is not healthy to try so hard, even for such a helpful reason."
"Thanks for the advice, Professor Flitwick."
With that Angel left the great hall, while going to the training ground, the boy pulled his to-do list out of his pocket and took a look at all his tasks, in fact he had many things to do, but even if he wanted to, no  I had no chance of stopping them, Angel didn’t want to disappoint anyone and there were many people counting on him, I couldn’t stop now.
As he walked around looking at the sheet of parchment, he heard someone calling him.
"Angel!" When looking up it was Roger.
"Roger? I thought you were on the training ground with Tonks and Talbott."
"I came to look for you, you're late." Roger said, as the two went down the hall.
"I know, Professor Flitwick wanted to talk to me after the rehearsal, he told me to be careful with my activities, the teachers think I'm trying too hard."
"Maybe they're right Angel." Roger commented through his teeth.
"As well?" Angel asked the Slytherin friend wearing the Hufflepuff scarf.
"Angel, every day it is increasingly difficult to find you, when we think you are doing one thing, you are finished and doing something else, you do not stop, and I have not seen you at breakfast or at  lunch, and it's been two nights since I saw you at dinner too."
"I may be a little busy lately, but I can handle it." Angel put her hand over her mouth, stifling a yawn. "It's okay, bro."
"Bro, I'm worried about you." Roger looked at his friend with an extremely worried look. "Angel... you look terrible, you look too tired, I don't like to see you like that."
Angel opened his mouth to reassure him, a well-known voice called him in the hall.
"Angel." As he turned, the blue-haired boy saw Kyril, one of his best friends coming towards him. "You said you would help me with the transfiguration lessons."
"But it wasn't…" Angel pulled the to-do list out of his pocket again, as soon as he was going to check, another voice called him from the opposite side.
"Angel there you are." Chiara had appeared, she was carrying some empty bottles. "Before you help me in the hospital wing, can you go to the potions room and return these bottles to Professor Snape and get more stimulating potion? Now in addition to the petrified students, we have an outbreak of colds among Gryffindor students."
"Yes, of course, I… I'm going to do this…" Angel took the bottles from Chiara, while Roger gave her a scolding look while crossing his arms.  As soon as Chiara left, he replied to his best friend. "In the name of Queen Maeve, I think I scheduled the training, the study with Kyril at the same time, before helping Chiara in the hospital wing… I… what?"
Angel asked when he saw the reproachful look on Roger's face, he had to acknowledge that Chiara was not a favor in his defense at that moment, but what could he do? He did not want to disappoint his friends.
"Angel is what I'm talking about, you're trying too hard, you can run out." Roger scolded his friend, but there was a concern in his voice. "Kyril, tell Angel that he's doing more than he can."
"What did you do?" The white-haired boy asks looking at Angel.
"Angel has not slept at night and is full of chores, and I also saw that he was not at breakfast and did not eat anything during lunch."
"Guys, I'm fine." Angel tried to reassure his friends.  He took a quill from his backpack and an inkwell, and began to scratch the parchment and rewrite his chores. "I need to keep my promises, I said it would help so I go, I just need to adjust my list, if I go to the training camp now, I can study with you Kyril as soon as the training is over, that way I have time  go to the potions room and if I skip dinner, I can help Chiara in the hospital wing…"
"Angel!" Roger exclaimed listening to what his friend was saying. "You didn't drink coffee, didn't have lunch and now you won't have dinner either."
"I can have a sandwich later, but let's go to the training camp, Kyril wants to come with us? So we can go to the library to study when I'm done."
"Angelo!" Roger exclaimed seeing that his friend was ignoring his warnings and started walking towards the training ground.
"Bro, I'm fine." Angelo assured Roger by rewriting the tasks. What made Roger emit a "hmmm" crossing his arms.
Angel stopped to put the list and the potion bottle in the bag, while Roger and Kyril continued walking down the hall.  However, suddenly Angel felt dizzy and his vision was starting to darken, and without realizing it, his legs gave out and the blue-haired boy was sucked into darkness, while his body fell face down in the middle of the corridor.
Gradually the boy began to regain his senses, managing to hear voices talking, but they seemed to be far away and gradually approaching, an irritating pain throbbing in his head, he tried to open his eyes, but the light had blinded his sensitive eyes for some  minutes, forcing you to blink several times, until you get used to the light.
Lifting his head, he looked around seeing, he was lying on one of the beds in the hospital wing, on one side was Erick Dunhardy, one of the boys petrified by the curse, on the other a boy with scaly green skin, which made him  seem like a drop.
"Bro, you woke up." Roger was talking to Kyril and Chiara at the foot of his bed. "Well, how are you feeling?"
"My head hurts a little." He said massaging his right temple. "What happened?"
"You passed out in the hall yesterday." Kyril replied crossing his arms and looking deeply at Angelo. "Roger and I brought him here."
"Kyril tried to wake you with a slap in the face." Roger started stifling a laugh. "It was a little funny."
"What? Yesterday!?" The boy with blue hair exclaimed surprised. "Wait, what time is it?"
"Three-fifteen in the afternoon." Chiara approached, wand in hand, she nodded over Angel's head and ordered 'Episkey', with a golden glow, the annoying pain didn't bother him anymore. "How are you feeling?"
"Better, thanks Chiara." Angel thanked smiling at her friend.
"Angel, why didn't you say you were exhausted?" Chiara asked looking worriedly at the Ravenclaw. "You should have said, you passed out from exhaustion."
"I... I…" He didn't know exactly how to respond, now that he thought about it, he just had a reason not to have contact as he was tired or to have ignored his friends' warnings.  He looked down at his hands rather embarrassed. "I didn't want to disappoint you… or Professor Flitwick or McGonagall… or anyone."
"Angel no one would be disappointed in you for that." Roger approached and sat in the chair next to the Ravenclaw bed. "You need to rest when you are tired and eat right to maintain your homesickness, you are human, bro."
"But I want to help my friends…"
"You should be more selfish." Kyril who was standing at the foot of the bed crossed his arms looking away, when Angel looked up to face him.
"Kyky?" Angel asked without understanding what he meant.
"Since we met you are always helping other people and forgetting to take care of yourself, and look…" Kyril looked at Angel and as soon as their eyes met he turned away blushing. "It's not my job, but, I care about you, but not so much! I mean you should take care of yourself more than that! It's ok!"
Angel was already used to this behavior by Kyril, he knew that his friend had difficulty expressing affection and care for his friends, but the boy could understand that he was also concerned.
"What does Ky mean…" Roger continued to turn his attention to Angel. "is that you need to take care of yourself too, there is no point taking care of everyone and you end up sick, brother."
"But I have so much to do…"
"BY HELGA HUFFLEPUFF KITCHEN APRON, ANGELO YOU HAVE TO REST!" Roger shouted to Angel, leaving Angelo, Chiara and Kyril very surprised, the three looked incredulous at Roger, who as soon as he noticed that he had screamed, blushed in shame. "Sorry bro, but I am worried about you, Angel, you really need to rest."
"But what about my classes?" Angel asked. "I missed all classes, Snape and I are not in a very... good time and I had to hand the parchment rolls to Professor Babbling in the Ancient Runes class."
"Calm down Angel." Chiara took a scroll rolled from the table beside the bed. "Professor Flitwick was here earlier, he gave you the exemption from classes, and tonight's astronomy class, he also thinks you need to rest, just show it to the other teachers tomorrow."
"Wow, since I arrived at Hogwarts, I never missed a class, it's a little strange." Commented Angel, he never had much free time, he had no idea what to do. "Has anyone seen Penny?"
"She was here earlier, but she had to help some first year students who are struggling with potions" Chiara informed. "She asked to say if you woke up she would meet you later."
"I think I will help some students with the Transfiguration class."
"Angel!" Roger, Kyril and Chiara exclaimed at the same time.
"Okay, okay, I was kidding, I'm going to rest in my dorm." Angel raised her hands in surrender, while smiling at her friends.
"Take him to the Ravenclaw common room." Chiara said to Roger and Kyril.
Angel got up from the bed and left with the hospital wing, with Roger and Kyril behind him. They had taken Chiara's request very seriously, they would not leave Angel until he was in his dorm. It is true that Angel was trying harder than he should, now he knew that, however this whole situation made him realize that his friends also cared about him and was taking care of his health too, that made him happy, he would have to start  reviewing his tasks, however, at that moment, all he wanted to do was lie on his bed and relax, he would no longer force himself to exhaustion.
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It seems that Angel finally had to admit that he was doing more than he could, after ignoring his friends' warnings, he had to pass out and go to the hospital wing. After that he will never again exhaust your body.
Roger Lopez (@hphm-roger)
Ethren Withecross (@hogwartsmysterystory)
Kyril Vasiley (@kyril-hphm)
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The scars on my mind are on replay (celric)
Cedric a obedeceu rapidamente e se juntou a ela embaixo dos lençois quentes, tocando-na no corpo e demandando um beijo que ela mal pôde esperar para dar. Com prazer, foi o que pensou assim que ouviu seu pedido, e duvidava que isso fosse mudar tão cedo. Com os corpos colados, refletiram o sorriso um do outro enquanto aproximavam os rostos para grudar os lábios pela centésima vez na noite. O contentamento que sentia em tê-lo ali era expresso tanto nos suaves beijos que se seguiram quanto nas pausas entre eles, quando a maga abria pequenos sorrisos antes de beijá-lo novamente. As carícias não se aventuraram muito mais que isso, ambos perfeitamente satisfeitos em apenas dividirem a mesma cama, além de exaustos da sessão anterior. Compartilharam beijos e toques delicados até passarem para carinhos no rosto, cabelo e costas, e finalmente, caírem no sono. — Não chegou a dormir muito tempo antes de ser acordada com uma agitação ao seu lado. Estava escuro, com apenas uma lâmpada fraca ao lado de Cedric acesa, e a maga demorou um pouco para se situar. Ao ouví-lo murmurar alguma coisa ininteligível para ela, Celeste olhou para seu rosto, procurando a origem do barulho.  Ele estava de olhos fechados, mas seu rosto estava longe de estar tranquilo; com a sobrancelhas franzidas e a expressão levemente contorcida, parecia estar em dor. Celeste observou-o por um segundo, em dúvida se deveria retirá-lo de seu pesadelo. Não era a primeira vez que isso acontecia no loft, já tinha sido acordada por um Cedric agitado e claramente envolto no sonho ruim, e também naquela situação não soube se deveria acordá-lo. Não sabia como ele agiria ao ser flagrado em um momento vulnerável como aquele — um momento que ela já tinha estado e se lembrava bem da sensação de embaraço — e não sabia qual era sua relação com esses pesadelos. Por ser a segunda vez que acontecia em duas semanas, parecia ser algo comum ao mago, e não queria ficar entre ele e seu inconsciente. Era uma relação íntima demais para se meter. Daquela vez, o pesadelo tinha se dissipado rapidamente e Cedric tinha voltado a dormir logo depois, então Celeste considerou, num primeiro momento, deixar passar, ainda que o pensamento de permitir seu sofrimento — mesmo que um onírico — continuar a angustiasse um pouco. No entanto, ouviu-o suplicar a alguém que não conhecia e o olhou com mais interesse. Perto como estava, pois tinha adormecido em seus braços, conseguiu perceber as lágrimas que caíram de seus olhos. Preocupada, levou a mão até seu rosto e gentilmente tentou despertá-lo. — Cedric? Cedric — chamou baixinho, sem querer assustá-lo, e com a outra mão chacoalhou seu ombro levemente. Em poucos segundos, sentiu a respiração do mago se encurtar — Está tudo bem, é só um pesadelo. Só isso.
Despertou com a voz de Celeste o resgatando com a suavidade de uma brisa do pesadelo que revivia. Ao abrir os olhos, Cedric sentiu as últimas lágrimas acumuladas escorrerem por eles e se sentou, quase assustado com sua nova realidade. Acordado, Lyra não era uma criança ensanguentada, mas continuava morta.
O pesar em seu peito ainda o doía, então evitou que seu olhar cruzasse com o de Celeste por alguns segundos. “É só um pesadelo” ela havia dito enquanto o acordava. Por que? Estaria ele se movendo enquanto dormia? Tinha dito alguma coisa durante o sono? Secou o rosto úmido com a palma da mão e respirou fundo algumas vezes, procurando se recompor e evitar que novas lágrimas lhe escapassem.
Não era a primeira vez que tinha um sonho como aquele, que o abalava profundamente a esse ponto, e nem a primeira vez que se pegava chorando ao despertar. No entanto, nunca havia sido acordado de um deles por outra pessoa. Seu inconsciente tinha o hábito de atormentá-lo com o trauma da morte de Lyra de tempos em tempos, principalmente quando o aniversário do ataque se aproximava, mas geralmente fazia isso quando Cedric se encontrava sozinho — como ele dormia na maioria das noites. Ele costumava, também, precisar de um certo tempo para se recuperar da experiência e às vezes bebia alguns goles de chá para ajudá-lo a voltar a adormecer. Quando isso não era suficiente, apelava para uma dose de conhaque. Ali, porém, precisaria apostar no tempo para voltar à normalidade.
— Te acordei? — Ele perguntou, finalmente olhando o rosto ligeiramente preocupado da maga de fogo. Tinham pegado no sono juntos algumas horas antes e se sentiu um pouco culpado por interromper sua noite. — Desculpa, eu tive… um sonho.
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