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#conexões humanas
textosaleatoriosbr · 4 months
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Entre Pessoas e Poesias: Versos sobre Humanidade e Conexão
Entre Pessoas e Poesias: Versos sobre Humanidade e Conexão Entre pessoas e poesias, há um laço, Um fio invisível que nos conecta e guia, Em cada encontro, em cada abraço, Há uma história, uma vida, uma poesia. A humanidade se revela em pequenos gestos, Nos olhares, nos sorrisos, nas mãos que se dão, Em cada verso, um universo de contextos, Em cada rima, um pulsar de coração. Pois somos feitos de…
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tudosobreoreiki · 1 year
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interpretame · 5 months
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Quantas pessoas você acha que perderam o amor de suas vidas pelo conceito de pessoa certa, hora errada?
Às vezes esquecemos como o amor e as conexões verdadeiras, onde nos sentimos verdadeiramente confortáveis na presença da outra pessoa são muito raros. Nos convencemos de que elas acontecem o tempo todo, várias vezes na vida, que encontraremos essas pessoas em qualquer esquina, mas não é assim, isso é raro. Por isso, se você encontrar essa pessoa, que é diferente das outras, que te faz sentir o inimaginável e inexplicável, lembre-se de que vale a pena viver tudo o que for possível de viver com ela. Não caia na estupidez humana de abrir mão de viver um amor assim por coisas simples, conceitos bobos, porque às vezes é desconfortável, parece muita luta ou algo para o qual você acha que não está preparado no momento, não deixe o medo te vencer. É sua escolha fazer ser a pessoa certa, na hora certa. O arrependimento é um dos piores sentimentos.
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velomistico · 1 month
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MAIA REFICCO? Não! É apenas ESPERANZA JAVIERA MOYA, ela é filha de PSIQUÊ do chalé 29 e tem 24 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL I por estar no Acampamento há ALGUNS DIAS, sabia? E se lá estiver certo, NINA é bastante COMUNICATIVA mas também dizem que ela é TEIMOSA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤㅤ┈─★ conexões ✿ pov ✿ task ✿ extras
* nina é a MUSE F dos INTERCEPTADOS.
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Chovia quando o choro de bebê foi ouvido na porta da casa de uma das psicólogas infantis mais conhecidas no país. A mulher abriu a porta e se separou com a criança protegida em um cesto junto com uma carta. O envelope explicava que a pequena foi concebida após um acalorado debate Alicia com uma mulher misteriosa no meio de uma palestra que estava ministrando. Foi um debate incrível, realmente, mas uma criança? Alicia, porém, uma mulher de segredos… acolheu a criança. Era sua filha, não tinha dúvidas. De repente, do dia para a noite, se tornava mãe. Para todos, dia que tinha adotado a menina, que manteve segredo o processo porque não sabia se daria certo e foi com essa história que a criança cresceu. Esperanza… ou melhor, Nina, como gostava de ser chamada.
Alicia se casou e teve dois filhos, um casal, as três crianças tinham idade próxima, mas Nina era a mais velha e gostava desse papel. Sempre cuidando dos irmãos, sempre inventando inúmeras brincadeiras. Sabia que aquela família era um presente, todos os dias agradecia por ter sido adotada ainda bebezinha. Era de conhecimento comum que Alicia era uma mulher de segredos, mas ninguém se torna psicóloga de renome sem seus segredos. Uma mulher supersticiosa, criou os filhos sempre debaixo do costume de andarem com pequenos cristais para espantar a má sorte, odiava remédios com todas as forças e sempre tinha um chá específico para algo. Nina aprendeu a fazer alguns, os caderninhos de sua mãe eram quase sagrados com as receitas daqueles chás milagrosos! E sem contar que haviam as histórias. Porque se Nina era criativa e tinha uma imaginação fértil, a culpa era de sua mãe. Alicia era criativa demais sempre inventando histórias para os filhos, contando sobre como os deuses gregos eram reais para aqueles que acreditavam mas que também havia a parte ruim, os monstros. Até essa parte ruim, porém, parecia divertida. Sua mãe costumava escrever livros e mais livros, diários como ela bem chamava. Nina sempre achou engraçado, mas ao descobrir que as pessoas nomeavam livros de diários também, fez sentido para si. Sua mãe deveria ser uma boa escritora se ela colocava no papel tudo o que contava para eles.
Em uma tarde comum no meio do inverno, contudo, a adolescente se viu sendo vencida pela curiosidade. Nina olhou o baú onde sua mãe guardava os tais diários e encontrou fotos. Fotos tão antigas que pareciam… reais. Aquilo não podia ser verdade, poderia? Como sua mãe poderia estar do lado de um homem com bunda de cavalo? E aquele garoto com pernas de bode? Centauro e Sátiro, a mente ofereceu como lembrança das histórias. Se era uma foto antiga, como ela tinha manipulado? Editado? Sua descoberta foi fortemente repreendida por Alicia quando a encontrou mexendo em seus pertences. O baú ficou trancado no quarto e a lembrança daquele dia… se perdeu em sua mente. Não era estúpida, já tinha treze anos, não acreditava mais nas histórias de dormir que a mãe contava.
E a perda de interesse nos contos divertidos e aventureiros foi compensada com uma fixação por um ramo de trabalho de sua mãe. A mulher ainda era sua maior inspiração e Nina adorava ouvi-la falando sobre os mistérios da mente humana. Toda aquela história lhe levou a uma toca de coelho de pesquisa, por meses, tudo o que Nina queria descobrir eram métodos de se aprofundar na mente das pessoas. Foi assim que esbarrou com o assunto hipnose. E também foi assim que descobriu finalmente algo em que era boa. Seus irmãos eram suas primeiras cobaias, os hipnotizava com os métodos aprendidos em cursos duvidosos na internet, mas, para sua surpresa, funcionava. Nina conseguia fazer com que esquecessem o nome, com que acreditassem que eram animais diversos, até que não conseguiam enxergar!
Sua mãe tentou persuadi-la a não fazer essas brincadeiras, como a mulher sempre chamava, mas conforme Nina crescia, mais se apaixonava por aquele assunto. Fez disso um trabalho ao longo dos anos, criou uma carreira sólida na internet e quando a família saiu da Argentina direto para Nova Iorque por causa de uma promoção de trabalho dos pais, Nina se viu tendo uma oportunidade real de aprofundar seu conhecimento. Muito estudo e muito esforço apenas serviam para aumentar seu talento, pequenos truques que para si eram fáceis, para outros ilusionistas parecia complicado. Muitos lhe acusavam de farsa mas bastavam serem hipnotizados por Velo Místico, seu nome artístico, que as percepções mudavam.
O estouro do tiktok foi onde a garota cresceu ainda mais. Sempre com um celular em mãos, acumulava seguidores em suas redes sociais por mostrar truques de ilusão e mágica, por ir às ruas procurar pessoas aleatórias dispostas a lhe deixar que as hipnotizassem. Tudo parecia incrível. Até novembro de 2023.
As mudanças pareciam sutis, a mãe ficava mais nervosa com facilidade, parecia mais protetora e paranoica ao ponto do pai se preocupar e pedir que Nina voltasse a morar com eles para lhe ajudar com a mulher. Alicia tentava impedir os filhos de saírem da proteção da casa, como se isso significasse alguma coisa, não os deixava sair sem os cristais e sempre os servia com chás antes de dormir e ao acordar. O comportamento estranho da mãe continuou a piorar e o mundo… também parecia enlouquecer junto. O crime aumentava, as mortes violentas cresciam nos jornais e o mais estranho? Algumas cenas que viralizavam na internet… Nina não via como as pessoas narravam. De início foi algo simples, achou que estava louca quando viu uma mulher com pernas de serpentes atacar um homem e o repórter narrar como se fosse uma mulher louca no metrô. Depois um cachorro gigante atacando um grupo de adolescentes e as notícias vinham como animal do zoológico escapa. Nada daquilo fazia sentido e, quando comentou com a família, apenas a mãe parecia aflita. Seus irmãos e seu pai riram e compararam sua criatividade com a de Alicia. Naquela noite, porém, nem a mãe e nem a filha dormiram bem. No dia seguinte, Alicia cismou que a casa deles estava sendo vigiada, que ninguém poderia sair. Os dois filhos estavam cansados da loucura da mãe e desobedeceram sem hesitar, saindo com raiva enquanto quebravam os pequenos duendes de jardim de sua mãe, despedaçando os cristais que eles tinham nos lugares dos olhos. Mas mal sabiam que ao fazer aquilo, traziam o fim para a família. Sequer passaram da cerca branca da casa. O bairro tão quieto, de repente foi manchado pelo sangue dos jovens na frente da própria moradia. Lá fora, uma criatura estranha. Olhos ferozes, estrutura imensa, pelo brilhante como se fosse metal. Era um leão? Parecia… mas ao mesmo tempo, não. Sua mãe gritou para que Nina corresse para o quarto e ela assim o fez, mas não antes de ouvir o rugido da criatura, os gritos dos pais e então aquele monstro entrando pela porta da frente e já batendo a pata imensa em seu pai. Nina apressou os passos e se escondeu no quarto, lá embaixo o barulho era assombroso: gritos, rugidos, vidro quebrando, madeira sendo quebrada. E então não havia mais grito de sua mãe e sim uma voz desconhecida, um barulho de luta… e silêncio.
Foi resgatada naquela noite por uma pessoa que não conhecia mas que, de certa forma, salvou sua vida. Nina teve tempo de se despedir da mãe que lhe instruiu a pegar o baú na gaveta da cômoda, a mulher morreu em seus braços lhe entregando um de seus cristais. Apesar da instrução não fazer sentido já que o baú era imenso, não deveria caber na gaveta, a jovem Moya seguiu as instruções e, de fato, havia uma caixa pequena que parecia o mesmo design do baú antigo. Colocou aquilo dentro de uma mochila com algumas roupas, alguns pacotes de chás da cozinha e saiu sem olhar para trás. Não podia ficar por ali, o perigo tinha sido eliminado mas iria voltar, sua mãe alertou. Passou pelos corpos sem vida da família e sequer teve tempo para desmoronar porque eles precisavam ir para um local seguro. Só confiava na pessoa que lhe guiava porque sua mãe disse que deveria fazer… e também porque aquela pessoa usava a mesma camiseta laranja que sua mãe vestia nas fotos.
PODER: Ilusionismo Hipnótico.
Nina tem o poder de manipular as percepções das pessoas ao seu redor criando ilusões tão realistas que confundem a mente de suas vítimas. Seu poder está profundamente ligado à hipnose, permitindo-lhe induzir estados de transe com apenas um olhar ou palavras sussurradas. Uma vez sob seu domínio, as vítimas veem, ouvem e sentem o que Nina deseja, incapazes de distinguir a ilusão da realidade. Ela pode usar essa habilidade para desorientar adversários, plantar falsos cenários ou até mesmo influenciar o comportamento dos outros. Como não tem controle de seu poder e sequer sabe que isso é um poder, Nina só consegue usar isso em pessoas, nunca precisou testar em monstros pois não sabia da existência deles até pouco tempo. Ela não tem controle de seus poderes, não sabe a extensão disso, só consegue usar se for passando pelo processo de hipnose comum.
HABILIDADES: Fator de Cura Acima do Normal e previsão.
ARMA: De início, Nina ainda não possuirá uma arma. Contudo, a semideusa irá optar por uma lâmina oculta de bronze celestial. A lâmina é simples mas afiada, fica presa em uma pulseira de couro preta que a semideusa usará no pulso direito.
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memoryremainsl · 3 months
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Ozge Ozacar? não! é apenas LIPNIA KATSAROS AKAR (Λιπνία κατσαρός), ela é filha de CIRCE do chalé 15 e tem VINTE E SETE. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há  QUATRO ANOS, sabia? e se lá estiver certo, LIP/LILI é bastante DEDICADA mas também dizem que ela é MANIPULÁVEL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
Conexões ✷ Extras ✷ Tasks ✷ Biografia ✷ Musings
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Resumo:
Lipnía é, como todas as filhas de Circe, um produto de suas atribuições mágicas. Cresceu dentro do C.C Spa & Resort, desfrutando de uma criação completamente direcionada às artes da magia e usufruindo do rico material da biblioteca da mãe. Tornou-se devota das magias obscuras com o objetivo de atrair a atenção da mãe para si, mas não obteve o êxito que esperava.
Seu nome foi escolhido pela semideusa quando ainda era criança. Surgiu da junção do nome de duas Algea, sendo Ania a daemone que trazia dor psicológica aos homens e Lipe a daemone que trazia a dor emocional. O nome de Lipnia diz muito sobre ela, gosta de praticar uma misandria que chega a dar dor de cabeça.
Foi sequestrada pelos piratas com a derrubada do Resort, conseguiu escapar do barco com uma irmã e juntas passaram a sobreviver em Tristan Da Cunha, na cidade de Edimburgo dos Sete Mares, uma ilha no meio do nada. Acontece que, quando os poderes de Lip e sua irmã se manifestaram, um pescador concluiu que ambas eram criaturas divinas, dignas de um culto. Dessa forma, o homem mobilizou a comunidade e cerca de um ano depois, quase todos os moradores da ilha já cultuavam as garotas como divindades, e elas, perante todos os benefícios daquele culto, mantinham-se no personagem, aguardando o possível resgate de Circe para retornarem para a ilha.
Sua irmã morreu durante um dos ataques de sereias que costumavam receber na ilha, situação em que buscavam proteger os habitantes daquele local em troca da cega devoção. Lip, a deusa remanescente, manteve o culto a si mesma, adotando a métodos não convencionais vinculados à magia obscura.
Mas a festa chegou ao fim quando um barco se aproximou da costa e estava ocupado por um grupo de semideuses que, não somente identificaram Lip como uma das filhas perdidas de Circe, como a levaram para o acampamento em um resgate indesejado usando a desculpa que devolveriam a semideusa ao Resort.
Lip permaneceu no acampamento por achar tudo muito interessante e após os alertas, ainda que desejando fugir vez ou outra, ela não quis mais ir embora. Seu culto permanece vivo na pequena ilha e o seu algoz ainda a procura.
PODERES: Retrocognição - Ao tocar um objeto de grande relevância emocional/mágica, Lip acessa uma visão do passado relacionada ao objeto ou ao seu detentor. Normalmente, durante a visão, seus olhos adquirem uma colocarão amarela iluminada, sendo perceptível aos demais sua manifestação (mas pouquíssimas pessoas sabem disso, como Quíron, Dionísio e alguns poucos semideuses).
HABILIDADES: Velocidade sobre-humana e previsão.
ARMA: Possui um cetro feito de bronze celestial o qual usa como uma maça frequentemente (já que não faz ideia de como se defender usando ele). O cetro tende a retornar para ela, mesmo ela tentando se livrar dele por achá-lo inútil. EXTRA:
Faz parte da equipe dos filhos da magia, da equipe azul de canoagem e do clube de artesanato.
Possui interesse por pedras e cristais curativos, tal como pratica "magia obscura" através de práticas sexuais peculiares.
É grande fã de Fleetwood Mac.
Inspirada em Charlotte Matthews (yellowjackets), Jessica Jones (Jessica Jones), LeBlanc (League Of Legends).
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zevlova · 2 months
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Esta russa que não bate muito bem das ideias é ZEVLIYAH RADCHENKOV! Ela é filha de AFRODITE do CHALÉ 10 e tem 23 ANOS, estando no Acampamento há OITO. Seus poderes estão no nível II e ela faz partes das equipes azuis do CLUBE DA LUTA E ARCO E FLECHA. Se você não está se sentindo muito bem, ela pode te ajudar com o poder dela que é AFEIÇÃO DE CURA.
DETALHES E CONEXÕES ABAIXO
Origens: São Petersburgo, Rússia (nascimento); Nova Iorque, internato (antes de ingressar no Acampamento com quinze anos).
Apelidos: Zevlia (nome simplificado), Zev, Zez, Lia.
Data de nascimento: 03 de setembro.
Idiomas falados: Inglês (com muito sotaque), russo (língua materna) e alemão.
Orientação sexual: Bissexual.
Traços positivos: Animada, prestativa, bem-humorada, sociável, leal.
Traços negativos: Impulsiva, tempestiva, dramática, sensível, instável.
Habilidades: Resistência sobre-humana e sentidos aguçados.
Arma: Duas adagas entalhadas com orações a Afrodite e as silhuetas de cisnes espalhadas de maneira sutil. São feitas de ouro imperial e convertem-se nos piercings na orelha que Zez possui. Referência aqui.
PASSADO
Zevliyah veio ao mundo como um presente para seu pai, dono da maior franquia de hotéis e resorts da Rússia à época. Ele, que já havia se enfiado em vários relacionamentos fracassados, viu em Afrodite o sentimento mais próximo de amor verdadeiro que pôde consumi-lo ao longo de sua existência, de modo que, quando a deusa anunciou que não se veriam mais, toda a dor que o hom mpoderia sentir foi substituída pela alegria de ter uma criança rechonchuda e com olhos brilhantes ajeitada cuidadosamente sobre a mesa de seu escritório principal, em Moscou.
A partir dali, Zev cresceu cercada por todo o amor e cuidado possível. Coisa que, em partes, era ótima! Todavia, o cuidado e o sentimento obsessivo de Livtlo em relação à filha acabou culminando em superproteção exacerbada, fazendo com que Zev se sentisse sufocada e, com isso, começasse a apresentar alguns comportamentos erráticos ainda na infância. Estes que, por sua vez, passaram a tornar a relação entre ela e o pai algo bem mais complicado, sobretudo ao ingressar na adolescência de Zevlia(nome simplificado) onde, talvez descrente do que aguardava a filha em sua condição como semideusa (coisa que ela não sabia na época), foi enviada à Inglaterra para frequentar um internato para adolescentes passíveis de melhora. Sem sucesso, como era de se esperar; então, mais alguns internatos aqui e ali, até desembocar em sua última estadia nos Estados Unidos.
Foi ali que, diante de outros eventos estranhos ocorridos anteriormente, Zevlia sofreu o ataque que fez com que seu sátiro se manifestasse e a conduzisse até o Acampamento Meio-Sangue. Completamente desnorteada, ouviu atentamente todas as explicações e assim que possível, confirmou cada uma delas com a versão do pai também. No fim das contas, Livtlo considerou essa opção muito mais segura e, sobretudo, eficaz: o Acampamento parecia ser uma ótima oportunidade para que a filha finalmente adquirisse algum juízo na percepção do magnata.
PODERES
Afeição de cura. Através de seus toques, como o segurar de uma mão ou um abraço, Zevlia consegue restaurar parte da saúde emocional ou física de seus aliados. É um poder ótimo para ser usado em missões, mesmo que custe a ela uma boa porção de sua própria saúde já que usa bastante de sua energia vital nestes processos curativos.
COMPORTAMENTAL & PSICOLÓGICO
Agitada, do tipo “arroz de festa” que está sempre disponível para se enfiar em qualquer presepada que você possa pensar que existe, além da propensão a se meter em confusões aqui e acolá devido aos impulsos usuais de sua personalidade, já que nunca suportou a ideia de exercer ou simular a perfeição como a mãe.
Sua meta, inclusive, é romper com os padrões usuais de uma cria de Afrodite. Não que possa fugir do charme habitual, ou dos feromônios que fazem os desavisados se jogarem aos seus pés, mas em geral, Zev tenta se afastar constantemente dos estereótipos que a perseguiram ao longo da vida: uma socialite, de aparência frágil e delicada? Que nada. Uma aspirante a rockstar, boa de briga e combate corpo a corpo na trairagem e que é capaz de dar uma festa digna dos filhos de Dionísio.
Por não parar quieta e não filtrar muito seus pensamentos, pode soar bastante inconveniente às vezes, mas acredite, você consegue saber quando ela está sendo cruel por acidente ou intencionalmente.
Em geral, é melhor evitar contato visual, porque nunca se sabe como ela pode interpretar o fato de alguém estar encarando ela por mais de cinco segundos, ou se fazer muito perto de algum amigo ou interesse romântico dela quando ela está na área.
OUTROS
A título de curiosidade, seu nome se pronuncia zévilia, mas na escrita simplificada, ficaria algo próximo de Zélia;
Tem 1, 70 de altura, cinco piercings em cada orelha, a tatuagem de um cisne na parte de trás da canela e a inicial do nome de uma pessoa com quem se casou, por puro impulso, em Las Vegas, há dois anos atrás (amigo ou amiga do acampamento, foi só uma brincadeira, mas a tatuagem existe até hoje e, tecnicamente, eles não assinaram o divórcio);
Ao todo, passou por quatro internatos ao longo da vida: um na Inglaterra (do qual foi convidada a se retirar após agredir algumas colegas filhas de políticos); um na França (convidada a se retirar por detenções frequentes e ameaças à moral pública do ambiente estudantil); um na própria Rússia (as coisas começaram a desandar quando ela começou a se envolver publicamente com mulheres e foi ameaçada de ser presa por "associação extremista"); e, por último, nos EUA, em NYC, onde estava até a época em que foi levada ao Acampamento;
É ótima em combate corpo a corpo, mesmo que isso signifique que ela apele e não respeite muitas regras de duelo;
DESENVOLVIMENTO DO PLOT DA FENDA: Zev acatou todas as ordens que as vozes lhe deram. Em partes, para ver até onde tudo aquilo iria. DESENVOLVIMENTO DO PLOT DO TRAIDOR DA MAGIA: Para ser bem sincera, Zev está contente que o Acampamento esteja sendo movimentado. Claro que fica meio mal pelas mortes dos outros campistas, mas a quem tenha tido a pachorra de perguntar a ela como estava, a resposta era e sempre será a mesma: todos vão morrer um dia. Semideuses só têm esse momento consideravelmente adiantado na percepção dela;
Seu maior medo é fogo: em sua última visita ao mundo mortal, acabou testemunhando um incêndio no escritório de seu avô, onde acabou por perdê-lo junto de um tio que estava por lá, episódio que ainda não digeriu muito bem e que a afetou profundamente já que seu avô era o único membro da família paterna com quem Zev realmente tinha proximidade;
CONEXÕES (inspiradas em músicas)
AMIZADE. When I need to rev, she's my ride or die, she's my alibi (Álibi, Sevdaliza, Pabllo e Yseult) ABERTA É a amiga mais próxima de Zev, a melhor, no caso. É uma das únicas pessoas do Acampamento que sabe exatamente tudo o que se passa na mente toda embaralhada da filha de Afrodite. Por ela, Zev enfrentaria o submundo sem nem mesmo pensar duas vezes.
INDEFINIDO (pode ser romântico ou não). Could you find a way to let me down slowly? (Let me down slowly, Alec) ABERTO Zev age como a fiel escudeira de qualquer criatura que dê cinco minutos de atenção pra ela. Nesse caso, MUSE é visto/a como uma figura de suporte emocional dela (sabe-se lá porquê) e ela não se importa nem um pouco em ser manipulada emocionalmente por ele/ela, contanto que continue encontrando nele/a um confidente sem julgamentos sobre as maiores presepadas que comete em seu dia a dia.
AMIZADE. Be my help, be a saviour who can unbreak the break (One Day, Tate McRae) @dylanhaites Uma pessoa que decidiu colocar a mão na consciência da Zev e dizer "para!", de modo a acolhê-la e fazê-la enxergar que o mundo não precisa se explodir em mil pedacinhos para que algo na vida dela seja interessante. A amizade de MUSE é uma das poucas coisas na qual ela ainda consegue enxergar algo positivo sem todo o caos habitual para o qual sua vista já é treinada.
INIMIZADE. You broke me first (Tate McRae). Ex-amigos, porque quando mantinham uma amizade, alguma situação mais séria ocorreu (e "séria" pra Zev pode ser qualquer coisa boba) e se desentenderam, a ponto da amizade, na concepção da Zev, não ter sido mais a mesma. A partir disso, ela começou a desconfiar de MUSE e a amizade se perdeu de vez. A situação envolveu a névoa de Vik e os acontecimentos do baile. @ladraderaioss
AMIZADE. You're the monster in my head tyrna tell me how to act (Off my face, Måneskin) ABERTO. Não que Zev precise de influência pra aprontar por aí, mas essas aqui são pessoas que apoiam as loucuras dela e até tacam mais lenha na fogueira (00/03).
ROMANCE. I wanna be stuck in your head and make you go wild (For your love, Måneskin) ABERTO São amigos desde que Zev chegou ao acampamento, ainda na adolescência. A convivência com MUSE fez com que ela pagasse a língua em se tratando de sua implicância com filhos dos três grandes; agora, envolvida com este filho ou filha dos três grandes até o último fio de cabelo, tem sentimentos mistos por elx, ainda que a relação dos dois seja bem agridoce também: o lance dela é atormentar o juízo de MUSE e manter-se por perto, porque essa é sua principal linguagem do amor.
ROMANCE. I confess these sins with a sharp and a spitful tongue (Masterpiece, motionless in white) @natesoverall @kerimboz. Zev se declarou para Nate e para Kerim em situações diferentes há alguns anos atrás em mais uma demonstração de impulsividade. Até chegaram a se envolver, mas as coisas desandaram e, atualmente, Zev e essas pessoas não sabem lidar uma com a outra, além de não terem colocado as cartas sobre a mesa sobre ainda terem sentimentos ou não, mas isso é o de menos. A amizade voltará a ser o que era antes? Eles conseguem agir civilizadamente perto um do outro? (m/f/nb)
CASAMENTO. Bound to You (Christina Aguilera) @pallastorres é um dos primeiros amigos de Zev na história do Acampamento. A amizade deles escalonou para sentimentos não explicitados há alguns anos atrás, até que se envolveram em uma missão. Nela, por estarem em Las Vegas, acabaram se casando depois de uma noite de bebedeira. Seu personagem pode ter sido o terceiro elemento da equipe e testemunhado essa história de amor insana. Hoje em dia, não se divorciaram, mas ostentam as tatuagens com suas iniciais. Românticos demais, o auge do companheirismo e da cumplicidade.
Outras: colegas de treino (00/02); irmãos mais próximos pra quem a Zev vai correndo quando a coisa fica feia (@maximeloi, @davinverlac); colegas de equipes azuis (luta e arco e flecha); pobres almas que a Zev atormenta por um motivo qualquer (00/02); crushes não recíprocos (00/02, tanto nela quanto ela por Muse); crushes recíprocos (00/02); alguém que a Zev não suporta (00/01); alguém que não suporta a Zev (00/01); alianças e parcerias russas (ilimitado, só ser russo e vir pra União dos Semideuses Soviéticos @magicwithaxes); pessoas interessadas em manter contato com a Zev por causa de toda a grana e influência da família dela (00/02).
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caimfalls · 14 days
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( masculino • ele/dele • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver CAIM MORRIGAN andando pelas ruas de Arcanum, afinal, ELE é um DEMÔNIO DA ENCRUZILHADA e precisa ganhar dinheiro como LOCATÁRIO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de MILÊNIOS, ainda lhe acho PACIENTE e ESTRATEGISTA, mas entendo quem lhe vê apenas como RANCOROSO e EGOÍSTA. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, CAIM cansa de ouvir que se parece com THOMAS DOHERTY.
biografia;
O primeiro assassino do mundo se tornou um demônio. É até estranho de saber que, o que lemos na Bíblia, é muito diferente do que a realidade em Arcanum. Após matar o próprio irmão, Caim foi amaldiçoado pelos Céus, se tornando um ser Imortal que, por décadas, precisou lidar com as tentativas de assassinato fracassadas, o que deixou o Governante do Inferno incomodado; Lúcifer, vendo que não podia recolher a alma de Caim, lhe ofereceu um acordo: transformaria o jovem em um de seus Demônios e, assim, poderia recolher almas tão malignas quanto ele. O rapaz, já não tendo qualquer escolha e sabendo que estava amaldiçoado à viver pelo resto da existência humana, aceitou a oferta de bom grado. Caim se transformou em um demônio da encruzilhada, tendo como foco os humanos assassinos dos quais oferecia acordos mais mirabolantes possíveis, apenas para corromper ainda mais suas almas e as recolher da forma mais dolorosa existente. Viveu ao longo dos séculos assim, até acabar preso na cidadela que se tornou Arcanum, onde precisou se adaptar: além dos acordos com assassinos, Caim também tomou posse de terras, se tornando dono de diversas casas e comércios, ganhando com isso não apenas o dinheiro pelos aluguéis, como também vitalidade e almas dos pecadores.
a marca de caim;
É possível encontrar a marca de sua maldição — que está em seu peito esquerdo — em todos os locais que são de sua posse, um lembrete para os inquilinos de que é impossível passar a perna em Caim. Algumas criaturas também carregam sua marca, de forma mais fraca, dando certa vitalidade e força para os portadores, mas com um enorme preço: as almas corrompidas não podem se curar.
características básicas;
++ paciente, estrategista, ágil, espirituoso, observador, diplomático, ambicioso;
-- prepotente, egoísta, sarcástico, autoritário, arrogante, rancoroso, desdenhoso;
personalidade;
referências;
headcanons;
conexões;
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gctinhc · 16 days
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é BARTHOLOMEW SABERHAGEN ( FELINO DE BOTAS ) , da história O GATO DE BOTAS! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ROUBAR UM TESOURO… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja CORAJOSO, você é INSOLENTE, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: sendo um LADRÃO, GOLPISTA, GATUNO, SALAFRÁRIO.
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O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos?
Cassino Far Far Away - Nessa vida, o Gato de Botas resolveu investir em uma nova forma de lucrar e com isso fundou seu mais novo estabelecimento: o Cassino Far Far Away, onde a banca sempre ganha (mas isso é segredo). Com uma decoração suntuosa e clássica, lembrando em muito os clubes aristocráticos de Londres, o Cassino Far Far Away oferece uma variedade de jogos e entretenimento. Além das clássicas mesas de carteado como Pôquer, Bacará, Blackjack, também temos os mais clássicos jogos de azar: Roleta, Dados, Máquinas Caça Niqueis. Você pode ser um dos sortudos que foram contemplados com a misericórdia do Gato e ganhar uma quantia de dinheiro, mas não se iluda, isso é feito apenas para alimentar seu vício. Além do mais, o Cassino Far Far Away conta com ambientes exclusivos para a mais alta sociedade dos contos de fadas, onde apenas aqueles mais abastados podem ingressar e serem servidos por belas pessoas, além de apostarem nas mesas com prêmios mais altos. Também conta com um bar com uma variedade de bebidas e petiscos. Venha por sua conta em risco!
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou?
Talvez ele seja um dos poucos personagens animados com a chegada dos perdidos, pois foi graças a eles que voltou a sua forma humana, deixando de lado a forma animal e as bolas de pelo (eca!). Tem esperanças que não acabe sozinho, no próprio conto, um esforço que está fazendo para tentar reconstruir as relações que ficaram pelo caminho e ele perdeu. No entanto, em contraponto, tem medo das mudanças. Sofre por pensar que se sua história for alterada, pode vir a esquecer de todas as pessoas que já passaram por sua vida, de todas as histórias que já viveu. Por isso, sente-se dividido em dar continuidade a nova história, pois não quer deixar de lembrar-se do que já viveu.
HCS e Conexões em breve!
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howimetjr · 2 months
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⁠É da natureza humana buscar conexões, assim como também é da natureza Mutante ser ouvida. Ser vista. Sentir que outra alma finalmente está vendo a sua.
(Tempestade)
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puritanne · 9 months
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HANNAH DODD? não! é apenas ANNELISE MADENBROUG, ela é DEVOTA DE HERA do chalé 2 e tem 24 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL 3 por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, ELISE é bastante LEAL e SAGAZ mas também dizem que ela é CÍNICA e INTROMETIDA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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── o que você precisa saber?
demônia ardilosa. puritana de taubaté. filha de atena e atual membro dos estrategistas, virou devota de hera aos dezessete anos e é instrutora de defesa mental, onde se diverte ensinando campistas a resistirem aos próprios impulsos. embora meio crítica e bastante auto centrada, tem um senso de lealdade inquestionável e certa fissuração por contratos. se ela promete, ela cumpre, nisso você pode confiar.
── inspirações:
cher horowitz (clueless), azula (avatar).
[ CONEXÕES ]
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BIOGRAFIA & HCS:
Um rostinho delicado na frente de uma mente inquieta, o que chamariam de loba em pele de cordeiro. Annelise não vê fins, somente meios. Planos por cima de planos, por cima de sentimentos. É um cérebro antes de ser um corpo, mas tem um corpo, e até a hora certa chegar, fará o possível para mantê-lo... inteiro.
Até que a morte os separe, eles concordaram, só não esperavam que fosse a pequena Annelise aquela a falecer. Não a nossa Annelise, essa só aparecerá no futuro, não nos adiantemos. A deles era um pouco mais frágil, um pouco mais humana, duplamente mais amada. Quando se foi, deixou um buraco tão grande que rompeu a ligação que o casal possuía. Foi nesse estado que Atena conheceu Dorian: afundado em trabalho, tentando recuperar o sentido de sua vida. Rolava a aliança no dedo enquanto conversavam e discursavam sobre leis e contratos, entrando em debates tão acalorados que Atena teria parido ali mesmo, não se julgasse uma deusa racional.
Mas junto a uma carta, o bebê eventualmente veio. Era seu presente, seu sentido… A deusa havia lhe devolvido sua Annelise. A esposa não pareceu tão convencida, porém; Desnorteada ao descobrir que seu marido dera justo aquele nome para a filha de uma amante, largou a aliança no chão e sumiu para nunca mais ser contatada, pouco importando as tentativas de explicação. Mesmo triste, Dorian deu-lhe o espaço que precisava, se concentrando em seu pequeno milagre, certo de que tudo se resolveria. A aliança permaneceu no dedo mesmo quando os papéis do divorcio chegaram, esses que ele jamais assinou. Aquele primeiro contrato, o do matrimônio, só tinha uma única brecha, e ela havia sido restituída, dormia serena no berço. Como ele poderia arriscar novamente quebrá-lo?
Há quem diga que o abandono da mãe criou em Elise barreiras emocionais, mas o fato é que ela teria saído assim de todo jeito. Era altas-habilidades, racional ao extremo, pulava entre hiperfocos, jamais parecia satisfeita. Seus amigos falavam que, de tão exigente, quase podiam ouvir a voz dela no cantinho de suas mentes… Algo que não se mostrou tão exagerado assim. Daqui em diante, a história não difere do padrão semideus. Criança encontra perigo. Criança é resgatada. Chegou no acampamento com quatorze, sendo reclamada sem muita cerimônia, ainda que a cabeça tivesse dado um nó digno de marujo. Mas foi somente aos dezessete que virou devota.
Se todo mundo sempre quer algo de você, então por que não tornar a conquista difícil? Interessante? Ainda que a maioria ridicularizasse a mãe dos deuses, Elise sentia certa atração natural em torno dela, via além do papel que a pintavam. Zeus queria sexo, e de um jeito ou de outro o conseguiria; mas Hera o fez pagar por isso, propôs em troca um laço eterno de proteção e cuidado, o fez transformá-la em rainha. Qual das outras foi assim tão sagaz? Mais: Qual outra divindade manteve tão firmemente uma promessa de lealdade, mesmo após milênios de provação? Certamente não Atena. Menos ainda sua falsa mãe.
O grande problema é que Annelise ainda é metade humana e, como tal, dotada de certas… fraquezas… da carne. Não a toa adquiriu como um dos hobbies fazer rondas esporádicas pelos campos de morango e frustrar casais apaixonados; afinal, se ela não pode transar, ninguém transa também! Em outra forma menos sutil de arruaça, encontra diversão no ato do flerte, sorrindo, trocando olhares, atazanando; a voz doce implantando nas mentes desavisadas imagens particularmente vívidas do que poderiam fazer juntos, somente para dar no pé assim que o clima esquenta. Sabe como é, uma devota também pode brincar de vez em quando.
─ descobriu recentemente que vem sendo perseguida por um fantasma específico, mas ainda não sabe nada a seu respeito.
─ quase perdeu o posto nos estrategistas após jurar devoção a hera, sendo necessário fazer o teste uma segunda vez para se provar à mãe.
─ é tão racional que sem querer chega a ser grosseira, demonstrando certa dificuldade em entender questões sentimentais muito abstratas, como as idiotices que se faz por amor, por exemplo. Annelise gosta de regras claras, preto no branco, e possui certa fissuração por contratos e juramentos. Se ela jura, ela cumpre, sem meio termo. E ai de você se não fizer o mesmo.
─ Tem o chalé dois como um lugar sagrado, um refúgio para mulheres seja lá qual o motivo da procura. Costuma dar festas do pijama, e nelas nenhum homem é bem vindo.
PODERES: numa espécie de telepatia unilateral, elise consegue implantar pensamentos, sejam eles pequenas frases, imagens ou ideias complexas, a depender do nível de aproximação ─ mas não é capaz de ouvir os pensamentos dos outros. antigamente, os alvos percebiam seu timbre feminino atrelado ao pensamento intrusivo, mas a prática fez com que se livrasse desse empecilho e, agora, cada pessoa ouve a própria voz, se ela assim desejar. ficou muito boa em imitar vozes, aliás, e a sua preferida é a do Sr. D. fingindo que pegou no flagra os casais salientes nos campos de morango.
HABILIDADES: reflexos sobre-humanos e previsão.
ARMA: um objeto formidável, aquele. o pequeno brinco de pena de pavão banhado a ouro imperial se molda em diferentes formas: uma pena de escrita à tinta mágica; um alongado e multicolorido chicote; uma adaga de arremesso; um monóculo, quando olho da pena e olho humano estão alinhados.
DESEJA ESCOLHER ALGUM CARGO DE INSTRUTOR? Instrutora de Defesa Mental — a arte de resistir a invasões psíquicas. Faz parte dos Estrategistas. Pratica canoagem.
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azvolkan · 26 days
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AYÇA  AYSIN  TURAN?  não!  é  apenas  AZRA  VOLKAN,  ela  é  filha  de  MACÁRIA  do  chalé  19  e  tem  29  ANOS.  a  tv  hefesto  informa  no  guia  de  programação  que  ela  está  no  NÍVEL  III  por  estar  no  acampamento  há  13  ANOS,  sabia?  e  se  lá  estiver  certo,  AZ  é  bastante  DISCRETA  mas  também  dizem  que  ela  é  EGOÍSTA.  mas  você  sabe  como  hefesto  é,  sempre  inventando  fake  news  pra  atrair  audiência.
⠀ ⠀ ⠀ CONEXÕES   STARTER CALL   DIARIOS DE UM SEMIDEUS
Já foi curandeira no acampamento, mas desde o chamado de Dionísio não voltou a se voluntariar para o papel;
É médica legista;
Dizer que prefere os mortos as pessoas é um exagero, a não ser que sejam filhos de Hades e Tânatos;
Consegue sentir o cheiro de uma alma prestes a ser levada por sua mãe, habilidade que lhe garantiu situações... Inusitadas.
⊹ 、 ⠀ PODERES
Êxtase Letal: Azra é capaz de absorver as lembranças felizes de suas vítimas e, com elas, sua energia vital. Durante o processo, a semideusa precisa estar em contato com seu alvo, que é induzido a um estado de êxtase ao reviver seus melhores momentos. Assim, a morte pelas mãos de Azra é tranquila e quase prazerosa, fazendo com que apresentem pouca ou nenhuma resistência a ela. Apesar da habilidade não ter efeito imediato, causando a morte dentro de um minuto, pode servir também para enfraquecer o oponente assim que esse encostar na Volkan.
⊹ 、 ⠀ HABILIDADES
Agilidade  sobre-humana  e  previsão.
⊹ 、 ⠀ ARMA
Misty. Presente de Macária, a cimitarra curta, com cerca de 56cm, é quase uma extensão de Azra. Perfeitamente balanceada, a arma possui uma lâmina curva feita de ferro estígio, exibindo padrões intrincados por todo comprimento. O cabo, envolto por um couro resistente, lembra o formato de asas afiadas na parte superior, com pequenas pedras azuis decorando as bordas. Quando não está em uso, a arma se transforma num pingente de mariposa — daí o design de sua base.
⊹ 、 ⠀ BIOGRAFIA
A deusa da boa morte não era dada a sair com mortais. Ciente de todas as complicações que relacionamentos com as frágeis criaturas carregavam, preferia manter sua distância, concedendo uma passagem tranquila para o Hades e nada mais. Porém, em raras ocasiões, o brilho de algumas almas a atraia ainda em vida, pulsando com uma energia impossível de resistir. Adem Volkan foi um desses casos excepcionais.  
Macária havia observado o médico trabalhar por anos, admirando sua determinação e sobriedade. A deusa o assistiu chorar e rezar, assim como sorrir entre as lágrimas. Nem sempre a morte é uma condenação, consolou um paciente certa vez, mas sim uma benção para as almas cansadas. E, para sua surpresa, as palavras foram uma das mais genuínas que testemunhou um mortal proferir. 
Sua sucessão de erros começou aí: ao se deixar intrigar, tornando impossível resistir a tentação que a pureza da alma de Adem representava. 
A aproximação entre divindade e mortal se deu de maneira intensa, com uma conexão instantânea que fez o médico convidar a desconhecida para um jantar tardio após minutos de conversa. Uma decisão deveras incomum para o rapaz, que não se considerava romântico ou impulsivo. Era, no entanto, acostumado a não renegar seus desejos. Foi assim com sua profissão e seria assim com a mulher que seria sua. Macária não pretendia entreter o encontro por mais de uma noite, mas a entrega completa e a abordagem direta do Volkan fez com que voltasse noite após noite, até que começasse a cogitar o impossível. 
Por meses, deixou-se levar pela fantasia mundana de ter uma família — ela, Adem e a criança em seu ventre. Por meses, viveu uma vida que não lhe pertencia, uma realidade na qual seu status divino não tinha espaço. O submundo demandava que voltasse para seu lugar e criaturas rondavam a casa que passaram a viver, ameaçando a segurança de quem mais ansiava proteger. 
Confrontada com a gravidade de suas escolhas, a deusa se viu sem opções. Uma carta e um pendente de mariposa negra foi tudo o que restou de Macária. Isso… E um pequeno embrulho no quarto de Adem.
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Azra nasceu à semelhança do pai. Cabelos escuros emolduravam o rosto em abundância, o tom da pele que sempre parecia estar bronzeado, as sobrancelhas fortes que marcavam sua teimosia — uma cópia fiel do médico, não fosse o verde tempestuoso de seus olhos.
Az, como passou a ser chamada, seguia o pai por todos os cantos, enlouquecendo as babás que eram vítimas de suas fugas constantes até o hospital da cidade. Sua persistência fez com que o médico passasse a levar a garota cada vez mais ao trabalho, onde se tornou o mascote de todos os funcionários. Adorava passar seu tempo com as enfermeiras na sala de descanso e fazer as refeições com os funcionários da copa. Às vezes, em dias de pouco movimento, até era convidada a ficar na ala pediátrica, ajudando a acalmar outras crianças. Contudo, não demorou muito para que a menina demonstrasse comportamento atípico.
Não sabia explicar como, nem porquê, mas conforme foi ficando mais velha começou a… se sentir atraída por certos pacientes. Não havia uma regra quanto a esses. Podia tanto ser pessoas de mais idade, adolescentes, crianças, homens ou mulheres. O único ponto em comum estava no fato de que, invariavelmente, tais pessoas vinham a óbito poucas horas após conversar com a Volkan.
Inicialmente, todos consideraram como uma infeliz coincidência, passando a terem mais cuidado com os ambientes que Azra poderia visitar. Porém, embora seu acesso às alas e paciente tenha sido limitado, a situação voltou a se repetir uma e outra vez. Em dado momento, de mascote, a menina passou a ser vista como mau agouro, sendo evitada por muitos que antes amavam tê-la por perto. 
Os boatos foram se tornando mais agressivos a cada visita que Az fazia ao hospital, chegando a precisar da interferência de Adem ao ser acusada de causar a morte de uma senhora cujo estado sequer era grave antes de conversar com a Volkan. Uma coincidência, claro… Ou não. 
A verdade é que certas pessoas exalavam um aroma muito característico, doce, que remetia a Azra um cansaço profundo que, a seu ver, devia ser óbvio. Apesar das palavras cruéis que eram jogadas contra ela, desejava ter um fim como o daqueles que consolava. Sereno, tranquilo, sem dores ou arrependimentos. Um fim reservado a poucos, especialmente para pessoas como seu pai: boas, honradas, altruístas, heroicas até. 
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Um acidente de carro mudou a visão de Azra definitivamente.
Na manhã daquele sábado, não sentiu nada de diferente. Não havia auras cansadas, borboletas dentro de casa, nada que anunciasse uma morte iminente. Ainda assim, ao sair com o pai para um passeio nas praias de Esmirna, a tragédia os acompanhou, invisível até ser tarde demais.
No meio da estrada vazia, uma mancha negra apareceu. “O que é aquilo?”, lembrava de ter indagado assustada, mas tudo que recebeu do pai foi um cenho franzido. Seu desespero e medo foram crescendo conforme o carro ia se aproximando da mancha, que ganhava uma forma canina… Mas diferente. Estranha. Monstruosa. Talvez estivesse ficando louca, pensou, enquanto gritava mais e mais para o pai desviar. “Do que, Azra?” perguntava, nervoso com o pânico da filha. Pedidos de calma e a mão protetora em seu ombro não surtiam efeito. Iam bater, sabia disso, e seu pai não via nada. Nenhuma das três cabeças que os encaravam. Não conseguia mais pensar, nem respirar. Não sabia em que momento havia agido, só de ter alcançado o volante e puxado, tentando mudar de direção. Em seguida um borrão, o som afiado do pneu protestando contra o asfalto, o estrondo do metal acertando a terra… E silêncio. 
Ao abrir os olhos, não era mais de manhã, tampouco estava dentro de um carro. 
Confusão tomou conta de sua mente, as íris esverdeadas freneticamente olhando ao seu redor. Não sabia que havia cavernas na cidade, muito menos como havia parado em uma. Um aperto em sua mão fez com que voltasse o olhar para a fonte do toque. Não tinha notado o pai ao seu lado. Estava prestes a perguntar onde estavam, quando Adem disse uma única palavra, encarando um ponto a frente. Não,  uma mulher. “Macária.” 
Sua mãe?
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Uma punição. Horas se passaram, anos mais se passariam, e Azra continuaria demonstrando a mesma reação a explicação de Macária. Revolta. Ira. Incredulidade. Seu pai não deveria ter morrido de maneira tão trágica, mas a interferência de seu “avô” havia mudado esse fato. A deusa da boa morte deveria ser punida por pensar que poderia ter o que nenhum outro deus foi capaz. Por, um segundo sequer, ter imaginado que poderia ter uma família ali, num canto esquecido da Turquia. Pelos meses passados longe, foi proibida de encontrar o amado, de proporcionar a passagem tranquila que merecia.
O que podia, no entanto, era dar uma segunda chance à filha, que pendia entre os véus da vida e da morte, ainda a esperar uma decisão das moiras. Mas mesmo para isso haviam condições. Caso voltasse ao mundo mortal, não poderia retornar a Esmirna. Sua parte divina atrairia monstros — e a proximidade com a Grécia agravaria a situação. Para sua própria segurança, seria levada ao Acampamento Meio Sangue, onde deveria aprender a controlar o poder que aos poucos despertava em seu cerne, embora não soubesse bem qual.
Devia ter concordado com os termos e satisfeito as moiras, pois num piscar de olhos, viu-se em meio a uma floresta. A sua frente, um portal em madeira, as letras entalhadas embaralhando antes de formarem as palavras que selariam seu destino. 
Com nada a perder, entrou no acampamento sozinha, o queixo erguido. Logo um centauro veio a seu encontro, os olhos tão curiosos quanto cautelosos. Não precisou sequer anunciar seu parentesco divino, a marca de Macária pairando sobre sua cabeça deixava claro a que chalé pertencia. Obviamente, questionamentos sobre sua origem foram inevitáveis. De onde veio? Como chegou ao acampamento sozinha? Como sabia quem era sua mãe? As memórias de sua breve passagem pelo Submundo eram nebulosas, mas tentou responder da melhor forma possível. Contou pouco sobre seu pai, incapaz de prover informações sem o luto sufocar suas palavras — a bravata ao entrar no local há muito esquecida.
Felizmente, seus irmãos e os amigos que fez no acampamento ajudaram na superação do episódio. Não esqueceu o que aconteceu, tampouco perdoou, mas aprendeu a seguir em frente. Treinou até se tornar uma guerreira eficiente, habilidosa com a lança que descobriu estar escondida em seu colar. Estudou até se formar em medicina como o pai, especializando-se em medicina legal. Aprendeu a sorrir e a mascarar suas estranhezas. Contudo, em nenhum momento do percurso, permitiu-se esquecer.
Por isso, ao receber o chamado de Dionísio, Azra considerou seriamente não atendê-lo. Nada de bom podia vir de uma mensagem como aquela, muito menos estava disposta a lutar uma guerra que não era sua. A única razão para, no final de tudo, ter voltado a Nova York após anos de distância, foi o presságio que se alojou em seu âmago. 
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sefaygun · 7 months
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⊹ 、 ⠀ ་ ⸼ ⸒ ✟ ⠀ ⠀ ⠀𝐇𝐀𝐍𝐃𝐄  𝐄𝐑𝐂𝐄𝐋?  não!  é  apenas 𝐒𝐄𝐅𝐀  𝐀𝐘𝐆𝐔𝐍,  ela  é  filha  de 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒 do  chalé 13 e  tem 27  𝐀𝐍𝐎𝐒.  a  tv  hefesto  informa  no  guia  de  programação  que  ela  está  no 𝐍𝐈𝐕𝐄𝐋  𝐈𝐈𝐈 por  estar  no  acampamento  há  14  𝐀𝐍𝐎𝐒,  sabia?  e  se  lá  estiver  certo, 𝐒𝐄𝐅𝐀 é  bastante  𝐎𝐓𝐈𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀  mas  também  dizem  que  ela  é 𝐒𝐀𝐑𝐂𝐀𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀.  mas  você  sabe  como  hefesto  é,  sempre  inventando  fake  news  pra  atrair  audiência.
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⠀ ⠀ ⠀ CONEXÕES ✟ STARTER CALL ✟ DIARIOS DE UM SEMIDEUS
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Instrutora  de  meditação  (tem  o  gênio  forte);
Tem  o  costume  de  gravar  mantras  e  escuta-los  durante  o  dia.  Uma  forma  de  manifestar para o universo  e  também se  manter  na  linha;
Estudou  medicina  em  Nova  Roma (largou);
Faz  de  tudo  para  não  ir  em  missões,  mas  quando  entra  só  sai  arrastada  (literalmente);
BFF  das  sombras  e  criaturas  duvidosas  do  pedacinho  de  submundo  que  costuma  caminhar (sabe de fofocas super random, às vezes, de séculos atrás);
6°  sentido para  morte.  Sente  quando  tem  corpos  por  perto.
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⊹ 、 ⠀ PODERES
Sefa  tem  acesso  a  um  plano  sombrio  pelo qual pode  se  transportar  e,  por  vezes,  levar  a  outros  consigo.  Acessado  através  das  sombras,  o  plano  é  complexo e  ardiloso,  completamente  imerso  em  escuridão.  Caso  esteja  acompanhada  ao  atravessá-lo,  seu  convidado  precisa  estar  em  contato  direto  com  a  semideusa,  do  contrário  não  conseguirá  retornar  ao  plano  mortal,  ficando  perdido  para  sempre  em  suas  profundezas.  Embora  Sefa  tenha  um  senso  natural  de  direção  quando  no  plano,  sequer  ela  está  a  salvo  de  ficar  presa  nas  sombras  que  a  levam  ao  lugar,  o  qual  jura  fazer  parte  do  submundo.  Além  disso,  a  semideusa  aprendeu  a  usar  a  habilidade  como  arma,  usando-a sem  dó  contra  seus  oponentes. 
O  plano  sombrio  não  é  um  lugar  desabitado.  Antes  de  Sefa  começar  a  usá-lo  como  arma,  monstros  já  viviam  no  vazio.  A  sorte  da  semideusa  é  ter  feito  amigos  sem  querer  por  lá.
⊹ 、 ⠀ HABILIDADES
Agilidade  sobre-humana  e  previsão.
⊹ 、 ⠀ ARMA
Umbra  Mortis.  O  par  de  adagas  de  ferro  estígio  carrega,  além  das  lâminas  afiadas,  a  capacidade  de  desorientar  o  oponente  ao  resvalar  uma  contra  a  outra.
⊹ 、 ⠀ BIOGRAFIA
Talvez  fosse  o  destino  dos  filhos  de  Hades  serem  fadados  à  solidão. 
Talvez,  numa  brincadeira  mesquinha  das  moiras,  fosse  a  falha  mortal  dos  herdeiros  do  submundo. 
Talvez…  Fosse  a  única  parte  de  si  que  o  pai  compartilhou  com  sua  prole.
Qualquer  que  fosse  o  motivo,  Sefa  preferia  atribuir  a  outros  as  causas  da  própria  solidão.  Decerto  não  poderia  ser  culpa  sua;  não  quando  o  sentimento  a  acompanhava  até  onde  conseguia  lembrar.  Cresceu  sozinha,  afinal,  com  um  nome  dado  por  freiras  e  nenhuma  família  à  vista.  Ninguém  sabia  quem  era  sua  mãe,  muito  menos  o  pai.  Para  todos  os  efeitos,  era  como  se  um  anjo  a  tivesse  entregado  aos  braços  das  irmãs  —  e  como  um  presente  divino  foi  tratada.  
Claro,  nem  todo  carinho  de  suas  mentoras  era  capaz  de  preencher  o  cantinho  tóxico  na  sua  mente,  aquele  que  não  hesitava  em  recordá-la  todo  dia  o  quanto  não  era  querida.  Sefa  se  forçava  a  sorrir  sempre  que  o  lembrete  a  atormentava,  sorrisos  que  foram  ficando  mais  e  mais  brilhantes  com  o  passar  dos  anos.  Não  por  se  acreditar  digna  da  lealdade  e  presença  de  alguém,  pelo  contrário.  A  faceta  feliz,  que  embora  fosse  em  parte  genuína,  requeria  da  Aygün  esforço  hercúleo  ao  passo  que  seus  demônios  ganhavam  força.  Tanta,  que  certo  dia  a  jovem  órfã  despertou  para  encarar  um  olhar  demoníaco  pairando  sobre  si.  
Mãos  feitas  de  garras,  olhos  completamente  negros  e  a  face  cadavérica  eram  exatamente  como  imaginava  que  seus  pensamentos  mais  obscuros  se  materializaram.  Não  esperava,  porém,  a  respiração  quente  e  pútrida  contra  seu  rosto.  Uma  respiração  pesada,  fedida  e  tão,  tão  real.  Graças  a  ela,  Sefa  despertou  de  seu  estupor,  ainda  que  tenha  desejado  instantaneamente  que  Morfeu  a  tivesse  mantido  em  seus  braços,  pois  os  gritos  que  chegaram  aos  seus  ouvidos  conseguiam  ser  mais  horrendos  que  a  criatura  feita  de  sombras  em  seu  quarto. 
Surpreendentemente,  o  demônio  não  atacou  a  Aygün.  A  mão  de  garras  repousou  contra  seus  lábios,  interrompendo  os  gritos  que  não  fazia  ideia  de  quando  havia  começado.  Sentia  a  morte,  a  ouvia.  Mas  não  vinda  da  criatura  sombria.  Seu  toque  quase  parecia…  Protetor.  Sempre  foi  uma  criança  esquisita,  peculiar;  uma  que  fazia  questão  de  rezar  uma  rodada  extra  de  Ave  Marias  e  Pai  Nossos.  Sabia  que  algo  dentro  de  si  era  diferente  e  não  de  forma  positiva,  como  as  irmãs  tentavam  convencê-la.  Sentir  que  aquele  monstro  estava  ali  para  protegê-la  apenas  selava  o  caixão. 
Não  estava  errada,  no  entanto.  Louca,  talvez,  mas  não  errada.  Quem  sabe  todo  o  episódio  não  passasse  de  um  terror  noturno  bizarro?  Uma  experiência  mental  da  qual  não  tinha  conhecimento,  mas  certamente  iria  pesquisar  sobre.  Num  milésimo  de  segundo,  as  teorias  mais  desvairadas  e  jamais  cogitadas  por  um  ser  humano  passaram  por  sua  mente.  Isso  porque,  enquanto  gritos  e  sons  bestiais  assombram  o  andar  térreo  do  convento,  Sefa  foi  engolida  por  pura,  densa,  impossível-de-ver-um-palmo-diante-do-nariz  escuridão.  A  parte  mais  absurda  disso?  Tinha  uma  visão  do  próprio  quarto,  onde  assistiu  a  uma  quimera  invadi-lo. 
Embora  enxergasse  e  ouvisse  a  besta  em  perturbadora  proximidade,  a  criatura  não  parecia  capaz  do  mesmo.  Muito  além  do  estágio  de  prometer  mundos  e  fundos  a  todos  os  santos  e  deuses  —  incluso  Papai  Noel,  quando  prometeu  ser  uma  boa  menina  a  partir  daquele  momento  —,  Sefa  só  pode  encarar  enquanto  suas  coisas  eram  reviradas  e  um  urro  ensurdecedor  escapava  da  criatura. 
A  quimera  já  havia  partido  há  tempos  quando  foi  liberada  das  sombras.  A  casa  estava  silenciosa,  terrivelmente  silenciosa.  Com  movimentos  calmos,  Sefa  recolheu  sua  coberta  do  chão,  em  seguida  o  travesseiro.  Não  se  importou  com  os  rasgos  no  tecido  ou  com  as  penas  escapando  da  fronha.  Cansaço  inimaginável  tomou  conta  de  seu  pequeno  corpo  e  em  sua  cabeça,  apenas  a  necessidade  de  dormir  permanecia.  Estava  tão  cansada,  tão  esgotada…  Só  precisava  de  um  cochilo.  Quem  sabe…  Quem  sabe  tudo  não  desaparecesse  até  então.
O  que  não  aconteceu. 
Ao  despertar,  não  mais  deu  de  cara  com  um  monstro,  mas  desejou  ardentemente  que  fosse  esse  o  caso.  O  cheiro  da  morte  impregnava  todo  o  lugar  e  Sefa  não  conseguia  se  obrigar  a  ver  o  que  a  aguardava  fora  do  quarto.  Não  queria  encarar  o  que  sabia  estar  no  corredor,  nas  escadas,  cozinha. 
Foi  enrolada  no  canto  da  cama  que  o  sátiro  designado  para ela a  encontrou.  O  fato  de  um  ser  meio  cabra  existir  sequer  causou  estranheza  após  a  noite  que  havia  tido.  Na  verdade,  Sefa  foi  bastante  fácil  de  lidar,  se  você  considerar  o  choque  de  uma  criança  como  complacência.  Só  quando  no  acampamento,  diante  da  presença  de  Quíron,  que  finalmente  caiu  em  si.  Toda  a  dor  e  trauma  reprimidos  vieram  à  tona  numa  explosão  de  descontrole.  Sombras  responderam  a  sua  angústia  e  mais  de  um  campista  se  viu  vítima  de  seu  episódio,  perdidos  para  sempre  no  vazio  conjurado. 
Desolada,  Sefa  levou  consigo  o  peso  de  todas  as  mortes  que  provocou  direta  ou  indiretamente.  Durante  o  ano  que  passou  sem  ser  reclamada,  manteve-se  afastada.  Enquanto  tantos  outros  criavam  laços  de  amizade,  a  Aygün  ficava  em  silêncio,  negando  qualquer  aproximação  que  pudesse  desabrochar  em  mais  que  coleguismo. 
Felizmente,  ao  ser  reclamada  por  Hades,  a  fase  de  loba  solitária  não  demorou  a  passar.  Aos  poucos,  o  contato  com  o  pai  e  irmãos  foi  suavizando  os  traços  mais  afiados  da  semideusa.  Embora  não  o  suficiente  para  torná-la  em  uma  miss  simpatia,  a  mudança  permitiu  que  desenvolvesse  certo  grau  de  lealdade  e  afeição  genuína  por  outros  campistas,  principalmente  aqueles  que  passavam  o  ano  inteiro  ali.  Assim,  a  profecia  de  Rachel  chegou  como  um  balde  de  água  fria.  No  fundo,  sabia  que  paz  e  felicidade  eram  conceitos  utópicos  para  os  gregos.  Saber,  porém,  não  impedia  o  sentimento  gélido  que  se  alojou  em  seu  estômago,  impossível  de  ignorar.  Havia  algo  de  diferente  naquela  profecia,  — e os últimos acontecimentos atestavam sua intuição. Sefa  apenas  esperava  que, eventualmente,  conseguissem  superar  o  fim  iminente. 
De  novo.
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vitorialada · 9 months
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TALIA RYDER? Não! É apenas STEVIE ROWE, ela é filha de NIKÉ do chalé DEZESSETE e tem VINTE E DOIS ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no Acampamento há QUATRO ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Stevie é bastante CARISMÁTICA, ENERGÉTICA e CORAJOSA, mas também dizem que ela é COMPETITIVA, ARROGANTE e DESLEIXADA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência!
TRÍVIA ♡ CONEXÕES ♡ DIÁRIOS ♡ PLAYLIST ♡ INVENTÁRIO
I – PODERES.
Aura de Motivação — Como filha de Niké, Stevie é capaz de inspirar a si mesma e seus aliados ao redor. Seus poderes amplificam a resistência e desempenho físico de quem afetam, deixando o alvo mais forte, mais rápido e mais difícil de derrubar. Quando usados em um semideus, ele se torna praticamente imbatível, por mais que apenas temporariamente. Além disso, a aura funciona melhor em quantidades menores de pessoas, já que expandi-la para vários alvos esgota rapidamente as energias de Stevie e é menos eficaz.
II – HABILIDADES.
Vigor sobre-humano e velocidade sobre-humana.
III – ATIVIDADES.
♡ Esportes — Líder da equipe vermelha da parede de escalada e participante da corrida de pégasos.
♡ Outras — Conselheira de chalé e membro de equipe de patrulha.
IV – ARMA PRINCIPAL.
Invicta (Aήττητη, Aíttiti) é a espada feita de bronze celestial de Stevie, forjada pelos ferreiros do Acampamento Meio-Sangue nos moldes de um gládio. Sua guarda possui o formato de um par de asas aberto, uma alusão à deusa da vitória, que toma vida quando a arma está distante demais da semideusa; com um assobio, ela pode convocar a espada de volta à sua mão, independente do quão longe esteja, contanto que Invicta possa voar até ela. Outras armas e itens especiais aqui.
V – HISTÓRIA.
O pai de Stevie sempre a disse que ela era uma vencedora. A única filha do ex-atleta olímpico começou a ganhar troféus e medalhas desde que alcançou a idade mínima para ser matriculada nas escolinhas de esporte — judô, futebol, vôlei, ginástica, natação e o que mais estivesse a fim de tentar naquela semana —, sempre destacando-se como a melhor entre os coleguinhas. Ao fim do ensino fundamental, bateu o martelo: queria ser uma atleta profissional da escalada, e, sem hesitações, o pai contratou os melhores instrutores do país para treiná-la.
O desempenho extraordinário nos esportes era a única coisa que a safava de problemas na escola, pois, com o TDAH e a dislexia para atrapalhá-la nas provas e a teimosia e a ousadia para puxar brigas no intervalo, não era bem uma aluna exemplar. Para o pai, no entanto, tudo que importava era que continuasse treinando, e isso ela fazia com todo o prazer do mundo. Quanto mais velha ficava, menos a escola a via: estava ocupada em torneios, fazendo escaladas em montanhas ou treinando com um professor de outro estado. E, quanto mais treinava, mais próxima chegava de seu grande sonho: as Olimpíadas. Os jogos de 2020, em Tóquio, prometiam a estreia da escalada olímpica, e Stevie só descansaria quando seu nome estivesse na lista de competidores e, quem sabe, no topo do pódio. Foi aí que sua vida virou de ponta cabeça.
Você não imaginaria que monstros se interessassem em esportes, mas um deles fez questão de aparecer na competição mais importante da vida de Stevie: a que determinaria se ela poderia participar das Olimpíadas ou não. Na transmissão do evento, a imagem passada foi apenas de Rowe desequilibrando-se e caindo desacordada no chão; o que os mortais não viram, porém, foi a grande criatura alada alçando voo da arquibancada e investindo contra a semideusa. O monstro cortou os cabos de segurança enquanto Stevie escalava e, quando ela o viu em rasante e em sua direção outra vez, seu reflexo foi soltar a parede de escalada e cair em queda livre. A última coisa que viu, antes de perder a consciência, foi uma flecha reluzente atingir a criatura e desfazê-la em pó.
Quando abriu os olhos novamente, Stevie encontrou-se deitada no banco de trás do carro do pai, que estava ao volante, mas não desacompanhado. Mais duas pessoas — adolescentes, como ela — estavam no veículo, e embora de início não estivesse compreendendo nada do que falavam, ela conseguiu ouvir qual era seu destino: Acampamento Meio-Sangue, Long Island, Nova Iorque. Era o mesmo nome que estava estampado nas camisetas laranja-vibrante que os dois vestiam, e um que seu pai parecia já conhecer.
Stevie nunca foi uma fã de História, então o sátiro e o semideus que a acompanhavam precisaram de algumas tentativas para explicá-la o que estava acontecendo e o que ela era — e, quando o nome de sua mãe era mais conhecido por uma marca de tênis do que por ela mesma, será que poderiam culpá-la? —, mas a chegada ao Acampamento e a pouca demora para que Niké a reconhecesse fizeram a ficha cair. Assim, depois que a mágoa pelo pai, que escondera aquele segredo por dezessete anos de sua vida, se dissipou, Stevie parou de gritar pelos quatro cantos da colina e permitiu-se conhecer o que o porto seguro dos semideuses tinha a oferecer.
Em quatro anos, seu progresso no Acampamento Meio-Sangue foi excepcional. Apesar da chegada tardia, enturmou-se facilmente com os outros semideuses e logo mostrou que estar em seu time nas competições de esporte era um bom jeito de vencê-las. Provou-se uma duelista habilidosa (embora não tão astuta para estratégias de batalha) e uma aliada útil de se manter por perto, graças aos poderes semi-divinos que motivavam todos ao seu redor a lutar com um pouco mais de garra. Com dois anos, tornou-se líder da equipe vermelha na parede de escalada, e, depois disso, fez de seu objetivo ser instrutora uma vez que alcançasse tempo o suficiente de campista para isso.
Ao fim do verão, entretanto, ainda retornava à casa do pai e à rotina de treinos, com o cuidado e a atenção para possíveis aparições de monstros redobrados. Os planos de tornar-se uma atleta olímpica ficaram de segundo plano, substituídos pela ambição de consagrar-se como uma heroína grega moderna, e tudo que os mortais sabiam era que Stevie Rowe havia se aposentado cedo após a queda que levara aos dezessete anos.
AGORA... Era na casa do pai que estava quando recebeu o chamado de Dionísio. Uma mensagem que, de início, dispensara como uma piada: provavelmente não seria a última vez que Sr. D ameaçaria os campistas de morte. De volta ao Acampamento, porém, Stevie entendeu que a situação era verdadeiramente perigosa quando soube o que havia acontecido com o Oráculo. Agora, diante do clima de inquietação dos semideuses e da falta de respostas dos diretores, ela suspeita que seja lá o que estiver acontecendo é diferente de qualquer coisa que o Acampamento já viu — e, enquanto essa talvez seja a oportunidade para eternizar-se em um livro de mitologia, também pode ser a de queimar uma mortalha da deusa da vitória.
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apavorantes · 9 months
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LYRICA OKANO? Não! É apenas MARY ANN BISHOP, ela é filha de FOBOS do chalé TRINTA E TRÊS e tem VINTE E OITO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DEZESSEIS ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Bishop é bastante HONESTA, DISCIPLINADA e DETERMINADA, mas também dizem que ela é RECLUSA, AUTORITÁRIA e RÍGIDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏TRÍVIA ✦ CONEXÕES ✦ DIÁRIOS ✦ PLAYLIST ✦ TIMELINE ✦ FAMÍLIA
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𝖕𝖔𝖉𝖊𝖗𝖊𝖘 —
Materialização do Medo (poder ativo) — Como filha do deus do medo, Bishop é capaz de acessar os maiores temores e os pesadelos mais secretos de seus oponentes. Dessa forma, através das sombras do Submundo, ela consegue materializá-los neste plano para amedrontar, intimidar e, dependendo do caso, atacar seu alvo, como uma espécie de bicho-papão. O medo materializado responde aos comandos de Bishop e possui propriedades e habilidades similares à coisa real que simula, mas é destruído mais facilmente. Por exemplo: caso o maior medo de alguém seja um monstro, Bishop pode fazer com que as sombras o simulem; seus ataques e poder serão parecidos com os do monstro original, mas enfraquecidos, e basta que seja atingido uma única vez por uma arma de algum metal divino para que ele se desfaça em sombras. Esse não é um poder de ataque, mas sim de distração ou manipulação psicológica, pois as materializações do medo não são tão fortes e, quanto maiores ou mais complexas, mais esgotada Bishop fica.
Resistência a Influência Mental (poder passivo) — Bishop é resistente a qualquer tipo de influência ou controle mental, especialmente contra efeitos que induzam medo, ansiedade ou confusão mental. Ela ainda pode ser afetada, mas apenas por criaturas consideravelmente mais poderosas que ela ou caso ela esteja predisposta àquele efeito, por exemplo, caso tentem induzi-la magicamente à raiva quando ela já está se sentindo irritada.
𝖍𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
𝖆𝖙𝖎𝖛𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Conselheira do Chalé de Fobos, instrutora de mitologia grega, aprendiz dos Filhos da Magia e membro da equipe azul de esgrima.
𝖆𝖗𝖒𝖆𝖘 —
✦ Rakshasa é uma nodachi, uma espada japonesa longa, feita de ferro estígio e cuja lâmina retrai-se quando não está em uso. Seu nome está gravado na lâmina, em japonês (ラクシャーサ), e vem de uma criatura do hinduísmo. A arma foi entregue a Bishop como um presente de seu pai divino após ela ser aceita na Universidade de Nova Roma, e possui a propriedade única de temporariamente impedir que uma criatura se regenere após ser cortada por sua lâmina. Assim, até os monstros mais poderosos precisam esperar alguns minutos para se curarem depois de serem atacados por Rakshasa.
✦ Amanozako é uma katana, uma espada japonesa de lâmina curva, feita de ferro estígio. Ela parece uma versão menor de Rakshasa, até mesmo por serem feitas do mesmo metal. Amanozako pode cortar através das sombras e desferir golpes que lançam rajadas de luz através de cortes no ar, e foi nomeada a partir de uma deusa-monstro da mitologia japonesa de mesmo nome (天逆毎). A arma foi dada a Bishop como recompensa após sua equipe cumprir a missão de trazer ao Acampamento Meio-Sangue o Grimório de Hécate, escondido na Caverna dos Sussurros.
𝖍𝖎𝖘𝖙𝖔́𝖗𝖎𝖆 —
Bishop sempre soube que era diferente. Para a maioria das garotas de onze anos, esse “diferente” não passa de uma fase em que elas se gabam por não serem “como as outras garotas” — e todos sabemos que elas são sim —, mas, para a filha de Fobos, era mais sobre sua aura ameaçadora e os pesadelos que deixavam a mãe e o pai de cabelos para cima e olhos bem abertos no meio da madrugada, enquanto a menininha dormia tranquilamente no quarto ao lado.
Semideusa? Que nada. Era só uma esquisita. Isso é, até uma criatura mitológica atacá-la em plena luz do dia.
Bishop foi levada às pressas ao Acampamento Meio-Sangue por um homem engraçado de pernas de bode, que desengonçadamente a explicou que era filha de um deus grego e que seu cheiro atraía quaisquer monstros por perto com a vontade de fazer um lanchinho. Por um lado, descobrir sua herança divina explicara muitas coisas: como afetava os sonhos dos pais, como sua mera presença parecia deixar outras pessoas inquietas e como, às vezes, escutava sussurros em sua cabeça, aconselhando-a e indicando-a o que deveria ou não fazer. Sussurros que, antes, acreditava serem apenas uma manifestação de sua consciência.
Por outro, porém, a traição de sua mãe certamente não foi tão bem recebida, tanto pela própria mulher, que não esperava ter seu segredo revelado depois de tantos anos, quanto pelo pai de Bishop, que trouxe para casa os papéis do divórcio uma semana depois.
Por alguns anos, Bishop foi somente uma campista de verão, passando o resto do ano com sua mãe e tentando camuflar-se entre os mortais (uma vantagem de ser filha de um deus menor? Monstros não estavam tão interessados nela quanto nas crianças dos Olimpianos). Ela sabia, contudo, que a mãe não a via mais da mesma forma, fosse pela descoberta do caso da escritora com o deus do medo ou pela natureza inumana e aterrorizante da filha, e enquanto seu pai — o verdadeiro, não o divino — sempre a recebia de bom grado em sua nova casa, havia uma parte dela que se culpava pelo fim do casamento dos dois. Assim, aos catorze anos, Bishop passou a morar no Acampamento e, aos vinte e cinco, abriu mão do refúgio em Long Island para ingressar na Universidade de Nova Roma.
Poderes divinos à parte, Bishop nem sempre foi o estereótipo cuspido e escarrado de uma filha do Medo, mas o contato com os irmãos de chalé e os anos de autodescoberta na adolescência foram os grandes culpados. Não que sua personalidade correspondesse ao que se esperava de uma cria de Fobos: era quieta, organizada, disciplinada e, na maior parte do tempo, inofensiva (exceto, é claro, se você fosse um monstro). Uma pena sua timidez ser constantemente confundida com antipatia. Todavia, no campo de batalha, era tão assustadora quanto os outros campistas cochichavam quando achavam que ela não estava ouvindo, não poupando violência contra os inimigos.
𝖆𝖌𝖔𝖗𝖆 ... Aos vinte e sete anos, idade dificilmente alcançada por semideuses gregos, Bishop acreditava estar mais o mais próxima possível de uma vida tranquila: estava na universidade, dominara seus poderes divinos quase ao ponto da maestria e, quando decidia fazer uma visita aos pais no mundo mortal, possuía todo o treinamento necessário para evitar e derrotar monstros que tentassem se aproximar. Só gostaria que o pai desse um pouco mais de atenção aos próprios filhos, o que, para um deus, era quase impossível — e, embora Fobos parecesse acreditar nisso, presentinhos esporádicos não eram o suficiente para que merecesse ser chamado de “pai” em qualquer tom que não de indiferença.
No entanto, a calmaria não passara de um prelúdio para a tempestade. Com o chamado de Dionísio, precisou recolher suas coisas da Universidade de Nova Roma e retornar à Colina Meio-Sangue, apenas para descobrir que Rachel Elizabeth Dare entoara uma profecia que talvez significasse a queda do próprio Olimpo. Cansada de, mais uma vez, ser arrastada para a confusão dos deuses, voltou à cama empoeirada no chalé 33 e ao antigo cargo de instrutora de mitologia grega, e só espera não acabar no fogo cruzado de mais uma guerra divina — mesmo que saiba que é altamente improvável escapar ilesa.
𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖈̧𝖆̃𝖔 —
Maldição de Fobos — No mesmo dia em que Bishop recebera sua espada, enquanto dormia, ela teve uma visita em seus pesadelos: o presente não era a única coisa que Fobos queria dar à filha. Bishop deu pouco valor ao discurso do pai, que falou sobre lembrar-se de quem é e de sua verdadeira natureza, até, meses depois, seus dedos das mãos começarem a ser tomados por sombras e sua mente inundada por imagens perturbadoras de seus maiores medos e das pessoas ao seu redor. Fobos amaldiçoou a própria filha, sua ideia deturpada de disciplina e dádiva ao mesmo tempo, forçando-a a usar seu poder de materialização do medo contra sua vontade. Quando Bishop passa muito tempo sem usá-lo, o medo se volta contra ela, causando-lhe alucinações dos próprios temores e também das pessoas que estão por perto dela. Fisicamente, a maldição se manifesta a partir das pontas de seus dedos, que escurecem e espalham essa mancha sombria por seu corpo quanto mais tempo ela demora para usar seus poderes, como se as sombras estivessem, lentamente, a devorando.
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peonylw · 9 months
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🎀 𓂃 ㅤPEONY LEE é filha de AFRODITE do chalé DEZ e tem 25 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há ONZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, PEONY é bastante DEDICADA mas também dizem que ela é EXIGENTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
+ conexões.
╭  🦢  ♡  PODERES  ╯
Projeção de Penas. Pode projetar penas afiadas como navalhas e manipulá-las para serem usadas como projéteis. As penas saem de seus cabelos, transformando fios que, quando arrancados, viram penas longas como as de um cisne.
╭  🦢  ♡  HABILIDADES  ╯
Velocidade sobre-humana. Sentidos aguçados.
╭  🦢  ♡  ARMA  ╯
Espada. Sua espada chama Doves Cry é um batom que ela leva consigo no bolso e vira uma espada de bronze celestial quando gira. Foi dado de presente por Afrodite, e Peony desde então o carrega com orgulho.
╭  🦢  ♡  ESPORTE  ╯
É parte da equipe vermelha de esgrima.
╭  🦢  ♡  BIOGRAFIA  ╯
Peony Lee nasceu na Califórnia, filha de Eddie Lee, um diretor de cinema que fez muito sucesso nos anos 90 com seus filmes de drama e romance. Diziam por aí que o diretor sempre soube capturar bem a beleza do amor, e que era “tão bonito que era uma pena que tinha que ficar atrás de uma câmera”. Talvez por isso que Afrodite se interessou pelo homem, e a relação deles não demorou para resultar na filha Peony.
E não havia destino melhor para a menina do que as telas de televisão também. Com o sucesso que seu pai fazia, Peony começou a aparecer nas telas de cinema quando tinha oito anos de idade, fazendo papéis pequenos como: a filha do casal principal, a garotinha que vendia limonada, e até a menina fofa que procurava seu cachorrinho e chegou a emocionar os telespectadores com apenas cinco falas.
Peony Lee tinha talento, e isso era inegável. Conforme crescia, a menina começava a ganhar mais espaço no cinema e também na televisão. Com apenas 14 anos, ganhou seu primeiro show como atriz principal e com os anos foi crescendo como uma estrela de cinema.
Manejar essa vida com a de ser semideusa parecia bem difícil, principalmente quando começou a ingressar no Acampamento Meio-Sangue e nas mais pesadas missões, mas Peony fazia parecer fácil. Pelo menos era essa a imagem que ela fazia transparecer, por mais cansada de treinos intensos que estivesse.
Mas o que Peony tinha de talento, ela também tinha de garota mimada. Sendo criada com muito dinheiro, era difícil não ter o que queria. E, quando algo era negado pra ela, não era incomum vê-la fazendo drama com suas greves de silêncio e uma atitude irritadiça. Muitos semideuses a consideram um estereótipo perfeito do que uma filha de Afrodite deveria ser com suas unhas perfeitas, salto alto, maquiagem sempre ao dispor, e o jeitinho de se apaixonar facilmente e ser conhecida como uma ex namorada meio maluca.
Mesmo assim, Peony consegue ser uma lutadora excepcional, destacando-se em algumas missões e usando seu poder e suas habilidades com a espada para lutar contra qualquer monstro que ousar destruir o Acampamento; sua segunda casa quando não está de frente para as câmeras.
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