#nina em: só sei que nada sei
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MAIA REFICCO? Não! É apenas ESPERANZA JAVIERA MOYA, ela é filha de PSIQUÊ do chalé 29 e tem 24 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL I por estar no Acampamento há ALGUNS DIAS, sabia? E se lá estiver certo, NINA é bastante COMUNICATIVA mas também dizem que ela é TEIMOSA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤㅤ┈─★ conexões ✿ pov ✿ task ✿ extras
* nina é a MUSE F dos INTERCEPTADOS.
Chovia quando o choro de bebê foi ouvido na porta da casa de uma das psicólogas infantis mais conhecidas no país. A mulher abriu a porta e se separou com a criança protegida em um cesto junto com uma carta. O envelope explicava que a pequena foi concebida após um acalorado debate Alicia com uma mulher misteriosa no meio de uma palestra que estava ministrando. Foi um debate incrível, realmente, mas uma criança? Alicia, porém, uma mulher de segredos… acolheu a criança. Era sua filha, não tinha dúvidas. De repente, do dia para a noite, se tornava mãe. Para todos, dia que tinha adotado a menina, que manteve segredo o processo porque não sabia se daria certo e foi com essa história que a criança cresceu. Esperanza… ou melhor, Nina, como gostava de ser chamada.
Alicia se casou e teve dois filhos, um casal, as três crianças tinham idade próxima, mas Nina era a mais velha e gostava desse papel. Sempre cuidando dos irmãos, sempre inventando inúmeras brincadeiras. Sabia que aquela família era um presente, todos os dias agradecia por ter sido adotada ainda bebezinha. Era de conhecimento comum que Alicia era uma mulher de segredos, mas ninguém se torna psicóloga de renome sem seus segredos. Uma mulher supersticiosa, criou os filhos sempre debaixo do costume de andarem com pequenos cristais para espantar a má sorte, odiava remédios com todas as forças e sempre tinha um chá específico para algo. Nina aprendeu a fazer alguns, os caderninhos de sua mãe eram quase sagrados com as receitas daqueles chás milagrosos! E sem contar que haviam as histórias. Porque se Nina era criativa e tinha uma imaginação fértil, a culpa era de sua mãe. Alicia era criativa demais sempre inventando histórias para os filhos, contando sobre como os deuses gregos eram reais para aqueles que acreditavam mas que também havia a parte ruim, os monstros. Até essa parte ruim, porém, parecia divertida. Sua mãe costumava escrever livros e mais livros, diários como ela bem chamava. Nina sempre achou engraçado, mas ao descobrir que as pessoas nomeavam livros de diários também, fez sentido para si. Sua mãe deveria ser uma boa escritora se ela colocava no papel tudo o que contava para eles.
Em uma tarde comum no meio do inverno, contudo, a adolescente se viu sendo vencida pela curiosidade. Nina olhou o baú onde sua mãe guardava os tais diários e encontrou fotos. Fotos tão antigas que pareciam… reais. Aquilo não podia ser verdade, poderia? Como sua mãe poderia estar do lado de um homem com bunda de cavalo? E aquele garoto com pernas de bode? Centauro e Sátiro, a mente ofereceu como lembrança das histórias. Se era uma foto antiga, como ela tinha manipulado? Editado? Sua descoberta foi fortemente repreendida por Alicia quando a encontrou mexendo em seus pertences. O baú ficou trancado no quarto e a lembrança daquele dia… se perdeu em sua mente. Não era estúpida, já tinha treze anos, não acreditava mais nas histórias de dormir que a mãe contava.
E a perda de interesse nos contos divertidos e aventureiros foi compensada com uma fixação por um ramo de trabalho de sua mãe. A mulher ainda era sua maior inspiração e Nina adorava ouvi-la falando sobre os mistérios da mente humana. Toda aquela história lhe levou a uma toca de coelho de pesquisa, por meses, tudo o que Nina queria descobrir eram métodos de se aprofundar na mente das pessoas. Foi assim que esbarrou com o assunto hipnose. E também foi assim que descobriu finalmente algo em que era boa. Seus irmãos eram suas primeiras cobaias, os hipnotizava com os métodos aprendidos em cursos duvidosos na internet, mas, para sua surpresa, funcionava. Nina conseguia fazer com que esquecessem o nome, com que acreditassem que eram animais diversos, até que não conseguiam enxergar!
Sua mãe tentou persuadi-la a não fazer essas brincadeiras, como a mulher sempre chamava, mas conforme Nina crescia, mais se apaixonava por aquele assunto. Fez disso um trabalho ao longo dos anos, criou uma carreira sólida na internet e quando a família saiu da Argentina direto para Nova Iorque por causa de uma promoção de trabalho dos pais, Nina se viu tendo uma oportunidade real de aprofundar seu conhecimento. Muito estudo e muito esforço apenas serviam para aumentar seu talento, pequenos truques que para si eram fáceis, para outros ilusionistas parecia complicado. Muitos lhe acusavam de farsa mas bastavam serem hipnotizados por Velo Místico, seu nome artístico, que as percepções mudavam.
O estouro do tiktok foi onde a garota cresceu ainda mais. Sempre com um celular em mãos, acumulava seguidores em suas redes sociais por mostrar truques de ilusão e mágica, por ir às ruas procurar pessoas aleatórias dispostas a lhe deixar que as hipnotizassem. Tudo parecia incrível. Até novembro de 2023.
As mudanças pareciam sutis, a mãe ficava mais nervosa com facilidade, parecia mais protetora e paranoica ao ponto do pai se preocupar e pedir que Nina voltasse a morar com eles para lhe ajudar com a mulher. Alicia tentava impedir os filhos de saírem da proteção da casa, como se isso significasse alguma coisa, não os deixava sair sem os cristais e sempre os servia com chás antes de dormir e ao acordar. O comportamento estranho da mãe continuou a piorar e o mundo… também parecia enlouquecer junto. O crime aumentava, as mortes violentas cresciam nos jornais e o mais estranho? Algumas cenas que viralizavam na internet… Nina não via como as pessoas narravam. De início foi algo simples, achou que estava louca quando viu uma mulher com pernas de serpentes atacar um homem e o repórter narrar como se fosse uma mulher louca no metrô. Depois um cachorro gigante atacando um grupo de adolescentes e as notícias vinham como animal do zoológico escapa. Nada daquilo fazia sentido e, quando comentou com a família, apenas a mãe parecia aflita. Seus irmãos e seu pai riram e compararam sua criatividade com a de Alicia. Naquela noite, porém, nem a mãe e nem a filha dormiram bem. No dia seguinte, Alicia cismou que a casa deles estava sendo vigiada, que ninguém poderia sair. Os dois filhos estavam cansados da loucura da mãe e desobedeceram sem hesitar, saindo com raiva enquanto quebravam os pequenos duendes de jardim de sua mãe, despedaçando os cristais que eles tinham nos lugares dos olhos. Mas mal sabiam que ao fazer aquilo, traziam o fim para a família. Sequer passaram da cerca branca da casa. O bairro tão quieto, de repente foi manchado pelo sangue dos jovens na frente da própria moradia. Lá fora, uma criatura estranha. Olhos ferozes, estrutura imensa, pelo brilhante como se fosse metal. Era um leão? Parecia… mas ao mesmo tempo, não. Sua mãe gritou para que Nina corresse para o quarto e ela assim o fez, mas não antes de ouvir o rugido da criatura, os gritos dos pais e então aquele monstro entrando pela porta da frente e já batendo a pata imensa em seu pai. Nina apressou os passos e se escondeu no quarto, lá embaixo o barulho era assombroso: gritos, rugidos, vidro quebrando, madeira sendo quebrada. E então não havia mais grito de sua mãe e sim uma voz desconhecida, um barulho de luta… e silêncio.
Foi resgatada naquela noite por uma pessoa que não conhecia mas que, de certa forma, salvou sua vida. Nina teve tempo de se despedir da mãe que lhe instruiu a pegar o baú na gaveta da cômoda, a mulher morreu em seus braços lhe entregando um de seus cristais. Apesar da instrução não fazer sentido já que o baú era imenso, não deveria caber na gaveta, a jovem Moya seguiu as instruções e, de fato, havia uma caixa pequena que parecia o mesmo design do baú antigo. Colocou aquilo dentro de uma mochila com algumas roupas, alguns pacotes de chás da cozinha e saiu sem olhar para trás. Não podia ficar por ali, o perigo tinha sido eliminado mas iria voltar, sua mãe alertou. Passou pelos corpos sem vida da família e sequer teve tempo para desmoronar porque eles precisavam ir para um local seguro. Só confiava na pessoa que lhe guiava porque sua mãe disse que deveria fazer… e também porque aquela pessoa usava a mesma camiseta laranja que sua mãe vestia nas fotos.
PODER: Ilusionismo Hipnótico.
Nina tem o poder de manipular as percepções das pessoas ao seu redor criando ilusões tão realistas que confundem a mente de suas vítimas. Seu poder está profundamente ligado à hipnose, permitindo-lhe induzir estados de transe com apenas um olhar ou palavras sussurradas. Uma vez sob seu domínio, as vítimas veem, ouvem e sentem o que Nina deseja, incapazes de distinguir a ilusão da realidade. Ela pode usar essa habilidade para desorientar adversários, plantar falsos cenários ou até mesmo influenciar o comportamento dos outros. Como não tem controle de seu poder e sequer sabe que isso é um poder, Nina só consegue usar isso em pessoas, nunca precisou testar em monstros pois não sabia da existência deles até pouco tempo. Ela não tem controle de seus poderes, não sabe a extensão disso, só consegue usar se for passando pelo processo de hipnose comum.
HABILIDADES: Fator de Cura Acima do Normal e previsão.
ARMA: De início, Nina ainda não possuirá uma arma. Contudo, a semideusa irá optar por uma lâmina oculta de bronze celestial. A lâmina é simples mas afiada, fica presa em uma pulseira de couro preta que a semideusa usará no pulso direito.
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Nina preciso de hc do 🦢 fodendo a namoradinha de 4 por favor por favor
ora pois eu adoraria dissertar sobre...
voltando na minha agenda do swann como o cara que você não pode ceder o controle porque senão ele vira um mean dom descarado, e a mesma coisa se aplica às posições. você tem que assumir as posições que vão te dar mais "controle" da situação, as clássicas em que você está no colo dele mesmo, e qualquer variante em que possa imobilizá-lo, porque na primeira oportunidade que ele tiver, ele vai te desmontar todinha.
e um cenário perfeito dentro disso seria com overstimulation. tipo, ele já te fodendo há alguns minutos, você por baixo, seja o encarando ou deitadinha de bruços. estava se sentindo mais manhosinha, então não quis sentar no colo dele nem nada, por isso o deixou por cima. e ele te faz gozar umas duas vezes, não só metendo, mas esfregando o seu pontinho, arrancando tanto prazer de ti que você já se encontra molinha, zonza, os olhos pesando e sentindo escorrer no interior das suas coxas pro colchão da cama. e é quando você já nem raciocina nada além do quanto quer mais pica, que ele se aproveita pra te ajeitar sobre a cama. te vira, empina o seu quadril, empurra o seu rostinho contra o colchão e enrola a mão nos seus cabelos. mete em ti com mais força, estalando a virilha na sua bunda, e claro, estala também a palma da mão na sua pele, malvado, debochando do seu chorinho. e eu não sei vocês, but as a loba, foder de quatro acaba com todo o meu ego.
é a oportunidade perfeita pra ele sussurrar o quanto você vira uma putinha depois de ganhar carinho, como se derrete fácil pra ele, e tudo mais que você não deixa ele falar. o pior é que ele é um canalha, né? depois de te deixar imóvel sobre a cama, não aguentando nem respirar direito, vai negar que te chamou de piranha com a cara mais lavada, sorrindo. i love suanalô bratzinho
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como desenvolver seus personagens
olá!! nesse post eu resolvi reunir algumas coisas que eu faço e vejo outras pessoas fazendo para dar mais personalidade e identidade ao seu personagem. isso não é regra, você pode não fazer nada disso mas super se animar com seu personagem, ou pode fazer tudo e mesmo assim aquele sentimento não vem.
achei que seria uma boa ideia dividir em alguns tópicos e meio que criar um personagem junto com vocês pra dar exemplos. e queria também dizer que fui inspirada por essa ask no blog das queridas rinnjoy lá no @sakurajjam. lá vocês também encontram muito material legal pra desenvolver seus personagens.
aconselho também seguir outros blogs como @enteryid @neozgifs @boingboing-bunny @melzinhaspeaks @claricelispctor @ghiblitalks (inativo para tristeza de todos) que sempre reblogam e/ou postam conteúdo próprio sobre um monte de coisa.
então, vamos começar! já peço desculpas desde já porque não sei escrever pouco.
hcs e mais hcs
sério, pra mim é a coisa que mais funciona pra me manter animada com um plot ou personagem. não curto muito escrever biografias quando estou criando um personagem porque sinto que não o conheço muito bem ainda. então o que eu faço é listar algumas coisas aleatórias que eu acho que tem relação com meu personagem, coisas que poderiam ocasionar em conversas ou situações dentro do plot que ele está inserido e etc.
vamos dizer que estou criando uma personagem chamada nina e ela trabalha como atendente numa cafeteria. é só isso que eu tenho por enquanto, não tenho muito material pra escrever uma biografia dela por não ser um plot muito profundo e com várias camadas.
com um esqueleto básico da personagem, eu começo a pensar nas coisas que ela não gosta (é mais fácil pra mim por ser uma pessoa meio negativa, admito). e depois penso nas que ela gosta. o que será que deixa minha personagem animada o bastante pra falar sobre esse assunto com outras pessoas? será que ela seria fã de alguma coisa? teria um hobbie específico?
quando penso em hobbies gosto de pensar em algumas habilidades básicas tipo organização, culinária, independência, sociabilidade. e pensando no quanto a minha personagem tem de cada uma dessas habilidades, consigo pensar em situações que viriam disso.
exemplo: hcs de nina, uma atendente em uma cafeteria.
ela gostava de café, mas de tanto trabalhar sentindo o cheiro ela passou a odiar.
ela costuma ficar fissurada em um assunto específico por algumas semanas antes de achar um outro interesse, então joga o anterior de lado.
ela não sabe cozinhar direito ainda por ter acabado de começar a morar sozinha. então costuma ver vídeos de receita no youtube e tenta recriar, muitas vezes não dá certo, mas isso fez ela adquirir uma habilidade de comer comida ruim sem reclamar.
tem uma bateria social que esgota rápido, mas ao mesmo tempo sente grande necessidade de interagir. o que acaba acontecendo é que ela fala muito durante 2h com seus amigos, mas logo se retira para ficar em seu casulo. eles já estão cientes e até ficam se perguntando em quanto tempo a bateria social dela vai esvaziar. isso dificulta um pouco seu trabalho quando precisa interagir com clientes.
pronto, escrevi alguns hcs básicos que me dão uma ideia melhor de que tipo de pessoa ela é, como ela se comporta com as pessoas ao seu redor e do que ela gosta e não gosta. ainda não é muito, mas é um começo!
visuais
isso pode ser polêmico, muita gente não se importa muito com visuais quando criando uma história, mas eu pessoalmente me sinto mais animada quando consigo ver. fica mais palpável pra mim de alguma forma.
então eu costumo ir vasculhar a internet em busca de conteúdo sobre o fc que escolhi para aquele personagem. seja instagram, vídeos no youtube, gifs no tumblr, fotos no pinterest, etc. algumas pessoas fazem pastas no pinterest para organizar melhor, confesso que já pensei em fazer isso mas tive preguiça, mas creio que deve ajudar um bocado.
ao ver fotos e/ou vídeos do fc, acabo tendo mais algumas ideias de hc conforme imagino aquele fc "interpretando" meu personagem. o que acho bacana também é pensar em algumas situações que seriam possíveis utilizar aquelas fotos/gifs/vídeos encontrados nessa, acaba me dando boas ideias. nesse mini guia vou tentar seguir uma dica dada por muitos que é a famosa pasta no pinterest. nessa pasta não vou colocar apenas fotos do fc, como também de coisas aleatórias que me lembram minha personagem. no meio do caminho posso até esbarrar em algo que não tinha pensado antes, mas achei uma boa ideia.
escolhi a querida das universidades públicas brasileiras, a chuu do (agora ex) loona (você já viu essa mulher?) como fc pra nossa personagem. durante a minha busca no pinterest, vi várias fotos dela e fui começando a imaginar como seria o rostinho da chuu como a nina. coloquei uma foto normal dela, fui vasculhando até que achei várias fotos dela com filtros bobos na cara. o que me fez pensar que eu poderia usar isso na minha personagem porque talvez ela goste de ficar testando filtros aleatórios quando está entediada. talvez ela também goste de mandar fotos zoadas para os amigos. vi uma foto dela num parque e pensei que seria legal fazer algum tipo de cena com ela em um lugar como esse. também vi algumas fotos dela com um headset enquanto joga, então pensei que talvez a nina pudesse ter isso como um hobbie também.
pensando nessas coisas, também procurei umas fotos de cafeterias para fomentar mais na minha cabeça como seria o ambiente de trabalho dela (às vezes algumas comunidades colocam fotos dos ambientes, mas mesmo assim eu procuro). e, pensando no que tinha decidido antes do hobbie em jogos, procurei umas fotos dessa estética e gostei da foto do kirby ameaçando com uma espada na mão, achei que combinou. e também decidi que ela gostaria bastante de sonic (porque eu gosto, fazer o quê).
e assim minha pasta básica ficou, eu posso ir alimentando ela com o passar do tempo.
(descrição de imagem: as duas imagens são prints da tela do celular no aplicativo do pinterest. a primeira imagem é uma foto da chuu do loona com um filtro de ursinho no rosto. a segunda também é a chuu com um headset (fone de ouvido com microfone) e usando um boné e um moletom com capuz azul. a terceira imagem é alguém segurando uma pelúcia do sonic de cabeça pra baixo. a quarta imagem é um teclado de computador rosa com um bonequinho do personagem kirby atrás parecendo bravo e segurando uma espada apontada para cima. a quinta imagem é chuu do loona sentada em cima de um pano de piquenique na grama verde de um parque. a sexta imagem é o interior de uma cafeteria, com muitos móveis de madeira e iluminação baixa, dá um toque meio rústico, mas confortável. a sétima imagem é uma montagem da chuu do loona segurando uma faca enquanto sorri. a oitava imagem é a chuu do loona sorrindo enquanto segura um bolo de aniversário com algumas velas acesas. e por fim, a nona e última imagem é uma selfie da chuu do loona sorrindo sem mostrar os dentes e fazendo um sinal da paz com dois dedos próximos dos olhos. fim da descrição de imagem).
só com essa etapa eu já decidi mais algumas coisas sobre a nina, essas sendo:
ela gosta de jogar videogames e seu mascote favorito é o sonic.
ela gosta de tirar fotos com filtros estranhos quando não tem nada pra fazer, e também manda fotos aleatórias de si mesma pros amigos.
ela gosta de sair para lugares ao ar livre, talvez frequente o parque da cidade com frequência.
ela é do tipo de pessoa que fica muito feliz em aniversário e gosta de comemorá-los. provavelmente até chora com uma surpresinha dos amigos no aniversário.
música
isso é totalmente pessoal, mas quando crio um personagem eu gosto de imaginar o que estaria na playlist dele. acho que música diz muito sobre uma pessoa, ou ao menos sobre os gostos dela, o passado e como essa pessoa se enxerga. talvez eu esteja filosofando muito, no fundo é que eu só acho legal mesmo.
às vezes seu personagem vive numa idade média ou coisa assim onde o spotify não existia e a grande maioria dos artistas que a gente conhece também não. nesse caso, também acho muito legal fazer uma playlist de músicas que lembra o personagem, o jeito dele, a vibe, como se fosse uma trilha sonora de um filme onde seu personagem é o protagonista.
enquanto eu pensava um pouco sobre que tipo de músicas que nossa querida nina ouviria, fui tendo pensando em outras ideias e hcs sobre ela que não tinha pensado antes. e minha playlist ficou assim:
(descrição de imagem: são dois prints da tela de uma playlist no spotify contendo as seguintes músicas: "emerald hill zone" da trilha sonora de sonic 2, "bbibbi" de iu, "love bomb" do fromis_9, "island" de miley cyrus, "a whole new world" da trilha sonora de aladdin, "human nature" de michael jackson, "shallow" de lady gaga e bradley cooper da trilha de a star is born, "stay" de kid laroi com justin bieber, "cupid" do fifty fifty, "the power of love" de céline dion, "love scenario" do ikon e "omg" do newjeans. fim da descrição de imagem).
resolvi colocar uma música da trilha de sonic porque achei que seria um conceito divertido por ela gostar de jogar. então pensei que por ela estar muito tempo online, acabaria gostando de ouvir algumas músicas que viralizaram nas redes sociais como cupid, stay, shallow e omg. porém, pro gosto pessoal dela acho que ela ouviria umas músicas mais calmas e chill na maior parte do tempo, por isso island e shallow (que também botei por ter sido um grande hit radiofônico, acho que ela ouviria muita música que vem até ela ao invés do contrário). coloquei uma trilha da disney pra mostrar que ela talvez ela tenha uma conexão de carinho com esses filmes. e por fim coloquei uma música de michael e uma música de celine para simbolizar músicas que ela escuta por influência dos pais.
com isso, tenho mais hcs:
ela tem uma boa relação com os pais, gostava de ouvir coisas que eles mostravam e até hoje escuta uma coisa ou outra.
ela gosta de músicas calmas para ficar ouvindo enquanto joga ou faz alguma outra coisa.
ela não é do tipo que sai procurando música e vai ouvir os álbuns novos dos artistas, ela espera a música chegar nela. se ouvir em alguma rede social e gostar, ela baixa e fica ouvindo até dar uma dor.
ela gostava da disney quando criança, tendo a jasmine como princesa favorita.
relacionamentos
isso é algo bem importante pra mim quando crio um personagem, afinal, se ele está sendo criado é pra interagir com outro personagem na grande maioria das vezes. aqui eu vou pensar em como minha personagem se relaciona com as pessoas ao redor dela. ela é amigável? confia fácil nas pessoas ou é desconfiada? ela age de uma forma na frente das pessoas, quando na verdade não é assim? ela é quieta ou escandalosa? como será que ela se dava com os pais? será que ela tem irmãos? ou um bichinho de estimação? como será que era a vida social dela na época da escola?
pensando em várias dessas perguntas, incluindo coisas que descobri nas outras etapas anteriores, eu resolvi as seguintes coisas sobre a nina:
a relação com os pais era carinhosa e respeitosa, então ela provavelmente é alguém que respeita os mais velhos e gosta de ouvir histórias deles.
não tem um grande grupo de amigos, mas alguns poucos para quem conta suas obsessões, manda fotos esquisitas e ri de coisas aleatórias.
tem uma relação boa com colegas de trabalho, mas provavelmente iria discutir por não querer ter a vez de ir atender os clientes na mesa, prefere ficar no caixa ou no café.
provavelmente teria uns amigos online que quase nunca se veriam pessoalmente.
não sabe flertar, apenas passa vergonha quando acaba gostando de alguém.
fala com qualquer um que tenha um cachorro com a intenção de poder alisar o bichinho.
destino final
acho que esse pode ser um dos mais importantes, onde você pretende chegar com seu personagem? talvez sem um "ponto final" você acabe desanimando mais rápido na sua jornada. isso não precisa ser 100% estabelecido, afinal, às vezes a gente também não sabe o que quer da vida, mas é bom ter um direcionamento. pode ser algo na carreira, na vida acadêmica, ou até num nível interpessoal. por exemplo, você tem um personagem que começa a história em um emprego x mas que a verdadeira paixão dele é artesanato e você quer que ele consiga uma coragem para começar a fazer, começar a divulgar isso até que consiga ao menos manter os dois empregos.
no meu caso, pensei que o que eu gostaria para o "destino" da nina era mais uma coisa interpessoal. eu não tinha percebido quando comecei a escrever esse guia, mas lendo agora eu acho que ela é um tantinho ansiosa. ela não gosta muito do emprego dela por ter que interagir demais com estranhos (e pelo cheiro de café), acaba cansando rápido de interagir até com os amigos e tem um fascínio por algo aleatório por algum tempo e depois troca por outro.
então eu acho que gostaria de trabalhar isso nela, talvez conversando com um amigo, ou fazendo ela perceber que talvez essa ansiedade a atrapalhe em certas coisas que ela gostaria fazer. ainda não sei como isso seria trabalhado, mas eu posso ir descobrindo no meio do caminho. talvez ela ganhe um novo hobbie que ajude, quem sabe?
fichas
isso aqui eu vou pegar emprestado da querida rinn do @sakurajjam. ela respondeu essa ask aqui no blog dela dizendo que usava isso para desenvolver seus personagens e eu achei muito legal. então tá aqui pra quem quiser experimentar, eu fiz uma vez e gostei muito da experiência!
bônus - realidades alternativas
ok eu sei que isso pode ser estranho e meio nada a ver, mas segura e me deixa explicar. uma coisa que eu gosto muito de fazer com meus personagens é inventar um plot totalmente aleatório e enfiá-los lá pra saber como eles iriam se sair. acho que isso acaba me fazendo descobrir coisas que antes eu não tinha pensado porque o plot onde ele está inserido não dá margens para aquele tipo de situação.
por exemplo, e se a nina estivesse inserida em um universo distópico meio attack on titan onde a humanidade está por um triz e ela precisa decidir se vai arriscar sua vida lutando na linha de frente ou vai ficar confortável e evitando conflitos?
ela provavelmente teria bastante medo no início por ser ansiosa, então iria tirar toda e qualquer possibilidade de acabar precisando se arriscar nessa guerra.
porém, ela é apegada aos seus amigos e sua família. então acabaria lutando sem ao menos perceber para protegê-los.
caso perdesse algum deles, iria liberar uma raiva dentro dela que nem ela sabia que existia. então talvez topasse lutar, mas seria muito afobada.
e vamos ser sinceros, acabaria indo de base, mas isso a gente ignora!
fica aqui mais alternativas de outras realidades pra você brincar com seus personagens: contos de fada (e se ele fosse parar em um sem querer?), fadas meio tinker bell, sereias (iria se adaptar a ficar somente embaixo da água?), magia, vampiros, super heróis, super vilões, realeza, aventura épica estilo senhor dos aneis. enfim, uma infinidade!
será que a nina conseguiria levar o anel até mordor? spoiler: não.
conclusão
pra mim a moral da história é que tudo vai ser desculpa para pensar em mais hcs para seu personagem, de verdade. às vezes até ver um vídeo do fc vai fazer você pensar em algo aleatório que gostaria de desenvolver. ou assistir uma série, filme, ler uma webtoon ou hq. você pode tirar inspiração de tudo, então tira proveito disso! mas se voc�� forçar e realmente não ir, então aconselho começar do 0 com outro personagem que faça você ter vontade de desenvolver. até porque isso aqui não é o trabalho de ninguém (a menos que você escreva histórias como um trabalho, nesse caso acredito que você não precise dos meus conselhos...).
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why not philosophy.
Era fim de noite quando, mais uma vez, Steven pegou o celular sozinho no seu quarto, no escuro, sendo iluminado somente pela luz lá de fora. Ao menos tinham consertado o poste, pensou, abrindo o Instagram embora odiasse aquela rede social. Ele rolou a tela por alguns minutos até se lembrar, com certo desgosto, do outro aplicativo, o que Ade havia instalado há uma semana e que tinha as notificações desligadas. Entre homens e mulheres, Steven tinha respondido somente duas pessoas, no máximo, mas não rendeu a conversa para além de um dia. As pessoas pareciam todas idiotas, ele não conseguia pensar diferente, mesmo condenado à solidão por ser assim tão esnobe.
Logo que abriu o aplicativo, um rosto familiar surgiu. Steven a conhecia, porque não havia quem não conhecesse, mas ainda havia o fato de terem interagido rapidamente no museu dias atrás. Sei lá, ele pensou. Vasculhou as fotos disponíveis. Era bonita, sem dúvidas. Ele tinha constatado isso pessoalmente, não tinha como discutir. Steven ficou de três a cinco minutos olhando o perfil da garota, dizendo para si mesmo que não estava interessado até, do nada, deslizar para a direita. Foda-se, não tinha nada a perder. Ele só não esperava que, ao fazer isso, fosse pular na tela o aviso de que tinha sido correspondido. Era um match. Fuck. Steven se sentou na cama e pestanejou para a parede, desconfiado, como se pudesse ser uma pegadinha ou trote. Por que em que mundo Nina Lennox tinha se interessado por ele àquele ponto?
Descrente e de cara fechada, os dedos de Steven abriram a conversa do aplicativo. Ele fez uma careta, puto consigo mesmo por se permitir chegar àquele ridículo. Era a porra do Tinder. Ele não era um cara que usa a porra do Tinder. Mesmo assim, pensando em pegar aquele blefe, ele digitou e enviou uma mensagem para a garota do outro lado.
[STEVEN] hey
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Capítulo 6: As Ruínas do Que Parecia Perfeito.
O sétimo mês parecia que nada havia acontecido no anterior. Nina estava lá, sorridente como sempre, com aquele temperamento doce e leve que fazia qualquer pessoa se sentir em casa. Era como se toda a dor tivesse desaparecido. Ela parecia mais viva, mais radiante, e eu não podia evitar sentir um misto de alívio e dúvida. Tudo estava perfeito. Ou parecia estar.
Fomos a uma festa naquele final de semana, algo que Nina sugeriu e eu concordei, embora festas não fossem mais minha prioridade. A música alta, as luzes piscando e o cheiro de álcool me lembravam de uma época em que eu era outra pessoa. Mas, com ela ao meu lado, nada parecia errado. Pelo menos até o momento em que tudo desmoronou.
Enquanto Nina foi falar com as amigas, decidi pegar algo para beber. Estava caminhando pela lateral da pista de dança quando senti uma mão agarrar meu braço com firmeza. Antes que pudesse reagir, me virei e fui surpreendido por lábios que se colaram aos meus. A proximidade, o perfume familiar e o choque imediato me fizeram congelar por um segundo. Era ela. Uma ex-ficante de uma noite, do tempo em que eu era apenas... aquilo.
"Espera aí, o que você está fazendo?!" Afastei-a de imediato, ainda em choque.
"Adrian, só um beijo. Você nem sentiu falta, vai." Ela sorriu com o mesmo ar provocador que um dia já me cativou, mas agora só despertava repulsa.
Olhei em volta, temendo que alguém tivesse visto, e foi aí que meus olhos a encontraram. Nina. Ela estava ali, a alguns metros, imóvel no meio da multidão. Seus olhos estavam fixos em mim, grandes e brilhantes, mas não de raiva ou lágrimas. Não sei por quanto tempo ela estava ali, mas foi o suficiente.
"Nina... não é o que você está pensando!" Gaguejei, tentando me aproximar.
Mas ela não gritou. Não perguntou. Nem mesmo pareceu surpresa.
"Adrian, por favor." Sua voz saiu baixa, quase inaudível, mas o suficiente para me silenciar.
Ela não me deu tempo para explicar. Apenas sorriu. Não era o sorriso doce e genuíno que conhecia tão bem. Era pequeno, torto e carregado de uma dor silenciosa que me perfurou como uma lâmina.
"Não precisa dizer nada", ela murmurou, dando de ombros com uma leveza que parecia ensaiada, mas o amargo em seu tom era inconfundível.
Ela virou as costas, atravessando a multidão como se nada tivesse acontecido. Mas eu sabia que aquilo era pior do que se ela tivesse gritado. Muito pior.
"Adrian, calma!" A voz da garota ecoou novamente atrás de mim. "Foi só um beijo! Qual é o problema?"
Eu me virei, a raiva pulsando em cada fibra do meu corpo. "O problema? O problema é que você acabou de estragar tudo!" A afastei novamente, mais forte dessa vez, e fui atrás de Nina.
Mas ela já tinha ido.
Do lado de fora, procurei desesperadamente por qualquer sinal dela. As ruas estavam cheias de carros e pessoas, mas Nina não estava em lugar algum. Meu coração disparava, não só pela corrida, mas pela memória daquele sorriso.
Pela primeira vez em muito tempo, me vi diante de uma versão de mim mesmo que jurava ter deixado para trás. E, no fundo, a dúvida me corroía: será que Nina acreditava que, depois de tanto tempo juntos, eu ainda era aquele cafajeste? Ou será que ela sabia que o pior inimigo naquele momento não era o que aconteceu, mas o que aquilo a fazia lembrar sobre mim?
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Hoje vou relatar sobre a perda, não é nada fácil falar sobre este momento, mas contarei uma última vez...
Não sei as outras mulheres grávidas, mas enquanto eu estava gravida da Nina, eu vivia os meus dias sob minha ótica emocional, ou seja, tudo era muito intenso porque eu me envolvia somente e exclusivamente, emocionalmente. Então eu sempre estava estressada fisicamente também. E para aliviar essa tensão, fizemos uma viagem para marau (tem algumas fotos voltando 1 post). Foi a melhor viagem da minha vida, não sei se era porque a Nina estava em mim e comigo ou se foi o vibe do lugar ou se foi o conjunto todo (eu, Nina, Marcos e marau), mas foi muito gostosa a viagem. Eu consegui deixar todo o stress de lado, além de toda e qualquer preocupação. Foi o ápice da conexão com a Nina, com o Marcos (meu marido) e nós 3, foi o melhor momento da gestação. Eu, nós, estávamos, exageradamente feliz. Até que... faltando 2 dias para voltar pra São Paulo, mais especificamente, sábado de manhã, não senti a Nina chutar, sendo que ela chutava todos os dias pela manhã, noite e as vezes de madrugada, ela era relóginho. Então eu ja comecei a me preocupar, chorei de preocupação. Comi um pouco de nutella (chocolate sempre deixava ela mais agitada) e nada de ela se mexer. Fizemos um passeio em outra praia para eu me distrair e nada de de ela chutar ou se mexer. Sábado a noite ela se mexeu um pouco, mas ainda era anormal pra mim, então tentamos encontrar um voo mas sem sucesso. Domingo ja era dia de ir embora, e tudo na mesma. Nosso voo atrasou, no avião comecei a sentir dor de estomago de preocupação. Chegamos em casa, jantei e logo fui para o pronto socorro e tudo foi ladeira a baixo.
Começaram os exames, até que na ultrassom descobriu que a Nina tinha um tamanho que não coincidia com a semana 23 de gestação; descobriu que a Nina não estava recebendo oxigênio e nutrientes, talvez porque, naquele momento ela estava totalmente virada e não conseguia se alimentar pelo cordão umbilical, por isso ela não estava crescendo. Então decidiram me internar. Dia seguinte (segunda) eu tive a convulsão da pré eclampsia (complicação potencialmente perigosa da gravidez, caracterizada por pressão arterial elevada. A pré-eclâmpsia começa geralmente após 20 semanas de gestação em mulheres com pressão arterial normal. Pode acarretar complicações graves, até mesmo fatais, para a mãe e o bebê. Às vezes, não há sintomas. Pressão arterial elevada e proteína na urina são as principais características. Também pode haver inchaço nas pernas e retenção de líquido, mas pode ser difícil de distinguir de uma gestação normal) e síndrome de help (complicação grave de pressão arterial elevada durante a gravidez. A síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem de plaquetas) se desenvolve normalmente antes da 37ª semana de gravidez, mas pode ocorrer logo após o parto. Muitas mulheres são diagnosticadas com pré-eclâmpsia anteriormente. Os sintomas incluem náuseas, dor de cabeça, dor de barriga e inchaço. O tratamento geralmente requer o parto, mesmo que o bebê seja prematuro), foi horrível. Na terça o coração dela parou e o nosso quase parou também, de tanto sofrimento e dor.
Minha pressão aumentou e meu mundo caiu, os médicos disseram que eu estava em estado grave, correndo risco de vida. Mas minha única preocupação era a Nina, não eu, mas não era possível salvar ela, segundo os médicos... somente eu. Então tive que passar por um parto normal para tira-la. Foi sobretudo, a pior coisa da minha vida, a Nina sair de mim, morta. A experiência toda em sí, de parir ela morta, é uma lembrança que me dói muito e eu quero muito ser capaz de esquecer este dia! Não consegui ir até o final "lúcida, então pedi para me sedar, eu estava sofrendo muito, eu só chorava, tudo doía, tudo era horrível, eu só queria que aquilo não estivesse acontecendo. Me sedaram, e eu apaguei. Quando acordei me avisaram que ela estava no banheiro dentro do quarto, mas eu não tive coragem de dar adeus, de ver seu estado. Eu quero lembrar somente da conexão que eu tive com ela, dos chutinhos, da gente em Marau. Então, só tive coragem de receber uma caixinha com os pezinhos e mãozinhas carimbados, além de uma touca com seu nome.
Sempre valorizei muito a vida, sempre fui muito grata a Deus pela oportunidade de viver. Mas a vida perdeu o sentido para mim por um momento.
Já experenciei muita coisa ruim nesta vida, mas perder a Nina, com certeza, foi a pior. Foi a que mais doeu, me destruiu de dentro pra fora. Foi doloroso ver meu marido sofrer e não poder ser forte para consolar ele também, que mesmo sofrendo muito, se vazia forte para me proteger e acolher.
Eu nunca quis de fato morrer, nunca! Mas foi quando viver não fazia sentido. Nunca pensei que uma perda gestacional me faria questionar se eu devia ou merecia viver.
Precisei de um tempo comigo e com Deus para processar tudo isso, para lembrar, relatar e sentir essa perda, da forma mais saudável possível, de forma que eu não sofra. E apesar de ter passado somente 5 meses, hoje, depois de muuuuuuita oração, eu posso dizer, que estou bem. Me sinto bem para uma nova gestação, não para suprir vazio ou coisa assim, e sim para ser mãe mais uma vez.
Nina, fez morada de sentimentos bons
Nina, fez morada da mais pura e gostosa conexão
Ela, eu e o Marcos
Para sempre!
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Until I Found You - Mingyu
notas: nada a declarar, só tô muito apaixonadinha mesmo. Feliz dia dos namorados! E desculpem se ficou meio xoxo, estou sem meu computador e com pouco tempo para escrever 😓
avisos: altos níveis de boiolagem e uma citação a agiotagem, não façam isso!!!!
Você checou a tela do celular mais uma vez naquela tarde e apertou a pequena caixa dentro do bolso. Mingyu havia a convidado para um encontro em comemoração ao dia dos namorados, prometeu que a encontraria às quatro da tarde, mas por ser muito ansiosa, chegou quarenta e cinco minutos adiantada.
O clima estava incrivelmente agradável, como se o céu tivesse adivinhado que hoje seria um ótimo dia para você e seu namorado. Estavam completando três anos de namoro nesse dia doze de junho, parecia tão surreal. Mingyu era surreal.
Lembrou-se do garoto de personalidade amável sentando ao seu lado no penúltimo ano da escola.
"Oi, eu posso me sentar aqui?" Você assentiu e retirou sua mochila da cadeira ao seu lado. "É que, sabe como é, eu inventei de ficar no fundo da sala e isso complicou minha vida" o jeitinho engraçado do colega de classe com quem nunca havia trocado nenhuma palavra até então. "Aliás, eu sou o Mingyu!" Ele sorriu e ajeitou os óculos de grau, estendendo a mão para que você a apertasse. Talvez fosse o início de uma grande amizade.
Mingyu não era tímido e você muito menos, vocês combinavam. Não tinham uma história de amor épica, mas não deixava de ser uma história, afinal, quem somos nós para julgar um jovem romance, certo? Os pais de ambos aprovaram o relacionamento que foi produtivo até mesmo na vida acadêmica. Se prepararam juntos, passaram no vestibular juntos e agora estudam na mesma faculdade, porém em cursos diferentes.
Estava tão perdida em pensamentos que nem notou seu amado sentado ao seu lado na grama, com o braço estendido lhe oferecendo um agrado.
"Uma flor para outra flor!" Disse ele sorrindo. Você não tardou em aceitar o delicado presente, colocando-o entre os fios de cabelo sobre a orelha. "Você chegou cedo!"
"Desculpa, eu estava meio ansiosa" respondeu tímida, seu namorado sorriu passando o braço por cima de seu ombro.
"Eu sei, eu também estava. Eu vim quase saltitando, acho que a sua tia que mora ali na rua de trás deve pensar que eu tenho uns parafusos a menos" a colocação arrancou uma risada de ambos. "Então... eu trouxe um presente além da florzinha que encontrei no meio do caminho."
"Eu também tenho um presente pra você!" Ele arregalou os olhos, curioso.
"Então vamos mostrar ao mesmo tempo mas de olhos fechados!" você franziu o cenho em protesto.
"Ah, não! Mas você sempre olha antes!" Mingyu revirou os olhos rindo.
"Tá bom, não ria!" Antes mesmo que você começasse a rir, ele já estava rindo, mas era de nervoso. Ele estava tremendo e suando um pouco quando retirou um pequeno chaveiro do bolso. "Eu comprei esse chaveiro pra você colocar junto com as chaves do nosso apartamento. Assim você não perde. E antes que você diga qualquer coisa, eu queria dizer o quanto sou grato por ter você na minha vida, e às vezes me pego pensando nos tempos que eu não te conhecia, e quero recompensá-los ao seu lado pois nunca me senti tão feliz e tão cheio de vida desde que te encontrei. Eu te amo, cada átomo do meu corpo te ama intensamente. Você quer se casar comigo?"
"Eu te amo, claro que aceito! Mas poxa, Mingyu, eu ia pedir primeiro!" Você disse com as bochechas já molhadas pelas lágrimas de felicidade, e então o beijou, um beijo simples mas apaixonado. Tirou a caixa com as alianças do bolso, e a abriu, colocando no anelar do namorado, que logo em seguida fez o mesmo. "Mas espera aí, Gyu, quando foi que você comprou o apartamento?"
"Pedi um empréstimo com um agiota"
Dedicado a todos, todas e todes aqui (até a nina que me dá mais gaia que árvore) Feliz dia dos Namorados!
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Nina eu gostaria de desabafar com vc, seguinte eu ODEIO ter que ser gentil e educada com quem eu não quero, ainda mais se esse alguém for um homem, os únicos homens em que eu confio são os meus irmãos, pq eles quem me criaram, eles que fizeram o papel de "pai" na minha vida quando eu precisei, eles me respeitam e me ajudam em tudo o q eu preciso mesmo eu já não sendo mais uma menina, o caso e que tem um cara aqui no bairro onde eu moro, que sempre que eu passo por ele, ele me cumprimenta, e sempre um "bom dia moça, OPA moça tudo bem", e as vezes ele tenta puxar uma conversa a mais com um elogio totalmente descabido para o momento, e eu digo descabido do tipo, eu tô passando com a cara mais seria e ele vem "Oh moça tá seria pq?? Uma moça bonita dessa" ou as vezes ele nem dá um Oi se quer e já manda um "Oh moça bonita, c tá linda hoje viu" e isso me incomoda pra um caralho mesmo, pq eu me sinto super desconfortável de passar pela a rua e ele está lá, todo vez que ele vem com um bom dia ou boa noite, eu sinto um desconforto enorme, o jeito que ele me olha eu sinto que tem segundas intenções, mas sempre que eu falo isso pra alguém eles não levam a sério, dizem que eu tô sendo arrogante, mal educada e que o cara só tá sendo gentil toda vez que me ver, e isso me mata por dentro, aí oq eu fasso, toda vez que eu passo por ele eu fasso de conta que não tô vendo ele, que não escuto quando ele me cumprimenta, mas isso me deixa mal, pq as outras pessoas que não me conhecem e que vêem de fora a situação me chamam de mal educada, arrogante, metida, e eu não sou assim, eu gosto de ser sempre gentil e educada com as pessoas, mas eu NÃO QUERO SER COM ELE , ele me encomenda de um jeito que eu não sei explicar, e ele não se toca mesmo quando eu o ignoro ou reviro os olhos quando ele faz algum elogio, eu ODEIO ELE, e não sei o q fazer com essa situação, as vezes eu nem quero sai de casa pq eu sei que seja na ida ou na volta eu provavelmente vou topar com ele, e isso me deixa com muita raiva pq eu eu não posso deixar de sair por causa dele , eu tenho que trabalhar, que sair pra fazer minhas coisas, mas tudo acaba sendo uma merda pq eu sei q hora ou outra eu vou passar por ele , e essa situação incomoda vai acontecer, e eu não sei o q fazer com isso....
oi amiga!!! então, acho que deve ter confundido as asks mas vou responder mesmo assim kkkkkkkk
assim, essa galera mais velha tem uma mania de discredibilizar a gente mesmo. não é certo, mas tudo pra eles não é nada demais até acontecer uma tragédia. digo isso por experiência. olha só, eu não aconselharia você a bater de frente com essa cara porque pode ser perigoso, principalmente quando não se tem uma rede de apoio por trás de você pra te defender caso dê merda. eu sinto muito que você se sinta dessa forma, de verdade, é um lixo sentir que não tá sendo levada a sério e, pior de tudo, e sentir assediada. quero que saiba que esse blog é um espaço seguro pra qualquer pessoa.
olha, tem como você passar por outros caminhos quando precisar sair de casa? evitar pegar ruas onde você sabe que ele esteja? alguma rua segura? ou tem como você pedir pros seus irmãos ficarem te esperando entrar e sair quando você precisar se locomover? você disse que se sente segura com eles, certo? eles conseguem te entender nessa situação? porque se sim, é uma boa. se você tiver como se locomover pra esses lugares com algum automóvel, também é ótimo porque assim, você não topa com ele.
mas caso não dê pra fazer nada disso, eu sei que você já tentou mas, infelizmente, você tem que tentar falar com a sua família outra vez. talvez, usar palavras diferentes ou então, citar as coisas como elas são. diz que tá se sentindo violada, que você não acha natural um cara ficar te elogiando toda vez que te vê na rua sem nem te conhecer (até porque não é muito natural mesmo não). deixa claro que te deixa incomodada e que já deixou claro pra ele que não gosta, pede algum apoio. eles não precisam ir brigar com o cara, mas só de ter alguém no portão quando você sair ou entrar que vai responder ele de uma forma mais dura já vai ajudar.
eu recomendo, somente se você estiver acompanhada de alguém e bem longe desse cara, e em últimos casos, você se dirigir a ele. não precisa estourar com ele porque, infelizmente, essas coisas são perigosas mas só diz um “dá pra parar, por gentileza? não gosto disso”. você foi educada, foi direta e não abriu espaço pra ele querer dar uma de coitado.
espero ter ajudado, amg!! qualquer coisa, tô aqui!
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Oieee, booklovers!
Como eu disse uns posts atrás, é impossível fazer qualquer coisa sem expectativas. Vc faz uma prova achando que vai se sair bem, assiste um filme achando que vai ser bom, faz amizade com alguém pq acha a pessoa legal...e, com tantas expectativas envolvidas, também é impossível não se decepcionar.
Então hj vamos falar sobre elas: as decepções literárias (vai ter um post sobre decepções com adaptações tbm, n se assustem quando virem o nome parecido 🤡👍🏻)
🌵| A Pequena Livraria dos Sonhos
Esse daqui eu resenhei recentemente e estava com expectativas ENORMES pra ele. Esse livro tava na minha lista desde 2019, pq me apaixonei pela introdução da Jenny Colgan - essa é minha parte preferida do livro kkkkkkk
A história não é 100% ruim, mas o final realmente me desagradou. O par romântico da protagonista é ✨ insuportável demais ✨, não houve um só momento em que eu sentisse química entre eles.
A Nina (prota), é uma fofa, porém senti que a personalidade dela se perdeu um pouco ao longo do livro. Compreendo que o foco era a jornada dela e tals, mas acho que a mudança foi muito drástica e rápida - tipo, do dia pra noite.
🌵| Enola Holmes
O filme da Enola Holmes foi um belo sucesso e eu ainda não tinha lido a saga do Sherlock ainda - confesso que, se tivesse lido, teria medo do filme kkkkk -, então me interessei de imediato.
Mas enfim, como na maioria das adaptações, o filme de Enola Holmes não tem nada a ver com o livro. E para mim, isso foi uma decepção, pq achei o livro péssimo 🤡 na minha opinião, a Enola passa a maior parte da história dizendo como é coitadinha, rejeitada pela família, como os irmãos dela são machistas e tals.
Tipo, ok, a sociedade da época não aceitava bem a independência das mulheres, mas acho que não é necessário ficar repetindo isso o tempo inteiro - fora que, na minha opinião, a autora está sendo de certa forma ingrata com o Sherlock Holmes ao retratá-lo dessa maneira, afinal é o sobrenome dele que é conhecido e foi dado à protagonista dela.
🌵| Um Passo de Cada Vez
Esse tbm estava na minha lista há um tempinho e a minha vontade de lê-lo só aumentou quando cheguei no (terrível) Ensino Médio.
Basicamente, o que me atraiu foi a protagonista estressada com o vestibular pq, como todo bom estudante brasileiro, estou sofrendo por causa do nosso caro e amado 🦋✨Enem✨🦋
Entretanto, recebi um romance beeeeem água com açúcar (acho que foi fraco demais até pro meu gosto) e uma chuva de bullying escolar. Sinceramente, acho que o maior problema foi tudo ser tratado de forma muito superficial.
🌵| Férias em Taipei
Linda e maravilhosa, mais uma vez comprei livro sem ler a sinopse (e descobri que poderia ter economizado meu dinheirinho).
Eu esperava uma coisa beeeeem leve, mas o livro não é tão inocente quanto parece. Teve umas cenas q me deixaram meio desconfortável e aí resolvi largar de vez. ~ qm leu deve estar dizendo que nem tem nada, mas pra mim a mínima coisinha às vezes não rola.
🌵| Onde Mora o Amor
Não foi uma decepção total, mas mesmo assim foi decepcionante.
Bjs e boas leiturassss <3333
O casal principal é super fofinho e tem toda aquela vibe de filme de Sessão da Tarde, mas TODO personagem que aparecia ganhava uma história só pra ele e nisso, a história principal acabou sendo "interrompida" várias vezes pra narrar a vida de um personagem aleatório.
A intenção inicial era fazer esse post numa parte só, mas acho que tenho escrito muitos posts "enormes" pra vcs ultimamente, ent vou dividir em duas. Eu sei que mal estou aparecendo por aqui e, de certa forma, isso é uma "compensação" pelo meu sumiço. Sinceramente, eu não faço ideia do que tô fazendo da minha vida e ainda estou de ressaca literária, me desculpem 😅
#livros#leitura#livrosderomance#books & libraries#leitores#books#books and reading#livros nacionais#enola holmes
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MODELS SERIES - EP 14
Estávamos na estrada há mais de três horas, para fotografar em uma praia remota do estado de Santa Catarina. Todos empolgados com a ideia de ir para a praia, já sentindo as férias de fim de ano se aproximarem. Bom, eu não estava tão empolgado assim, pois eu mal havia começado a trabalhar na agência e já daria uma pausa e eu preciso trabalhar.
Assim que chegamos em Barra Velha, fiquei admirado pelo local. Embora seja um local de veraneio, no início do verão, parecia calmo. Sendo uma cidade com mais ou menos quarenta e cinco mil habitantes e perto das outras cidades litorâneas catarinenses, ficávamos perto de tudo, mas numa boa distância para não estar no meio de tanta gente nessa época.
Paramos na praia Itajuba, que era mais afastada dos grandes prédios, tendo mais moradores, móveis residenciais e espaço, onde a agência já havia providenciado um espaço para o ensaio. Tratava-se de um balneário na cidade de Barra Velha em que teríamos mais liberdade para completar o projeto. Não era um local caro. Na verdade, até estranhei, porque eles teriam verba suficiente para pagar um lugar muito mais caro do que esse. Mas não reclamei, o local era ótimo e não era muito cheio, já que não era um ponto de veraneio muito comum.
E apesar de ainda estar nublado, eu já imaginava ótimos registros em que poderíamos ter um ensaio e tanto. Eu não conseguia não pensar como fotógrafo, mesmo agora, estando na frente da câmera. Talvez por isso estivesse sendo divertido e desafiador. Eu sabia o que fazer, o que o fotógrafo precisa de mim e o que eu posso ou não fazer, porém, o resultado às vezes pode não ser o mesmo. Por isso eu sempre ficava admirado por Nina, ela fazia esse trabalho parecer tão fácil, ela conversava com meus equipamentos fotográficos, era uma grande profissional. Eu sempre adorei trabalhar com ela e por isso eu tinha muito o que aprender.
Outra modelo que estava sendo um exemplo positivo para mim era Nanda Alba, ainda que eu nunca tivesse a fotografado, eu via como ela trabalhava com fluidez e sem precisar de muitos takes para ter o que o fotógrafo pedia. Ela estava sempre pronta para a câmera, mesmo quando não estava na frente dela. Sua desenvoltura poderia se dar ao fato de ser dançarina profissional também, fazendo que tivesse uma ótima postura e movimentos sutis e certeiros para qualquer pose. Estava aprendendo muito ao ser seu par.
E o que tinha de profissional, tinha de bonita. E nossa, como era bonita! Não posso negar que é o meu tipo ideal de mulher, mesmo que eu nunca tenha estado com uma mulher tão alta. Ela era poucos centímetros menor do eu, que tenho 1,88m, mas como ela sempre estava de saltos, ficava facilmente mais alta do que eu - e de qualquer outra pessoa na equipe, menos de Eduardo e seus quase dois metros.
Venho notando os olhares dela desde que começamos a fotografar juntos, sua aproximação contida, mas não despercebida. Depois do dia em que conversamos melhor, fora do trabalho, no dia em que Pierre viria (mas não veio), tive certeza de que ela estava interessada. Ainda estou analisando tudo, pois embora ela pareça interessante, seja muito bonita e tenhamos assuntos em comum, não estou certo que seria uma boa me envolver com alguém do trabalho - não deu muito certo da última vez. E por falar nisso, Nina parece estar sempre ao redor, me lembrando de que eu não deveria cometer o mesmo erro de novo.
Mas, será que foi mesmo um erro? Eu não me arrependo de nada, nada mesmo. No fundo eu sei que não terei nada igual a isso novamente, mas gosto de pensar e lembrar do quanto foi bom. Se algum dia eu me apaixonar novamente, quero que seja como o que eu sinto por Nina. Quis dizer, sentia. Ou ainda sinto, não sei. Só sei que, toda vez que a vejo, ela me arrasta para um local que eu já sei de cor, em que me sinto preso a ela e que nenhuma pessoa no mundo consegue me arrancar de lá. Sejamos sinceros, eu já sou um homem feito, eu não deveria me sentir assim ainda, mas depois de ter Marina comigo, nenhuma outra mulher foi igual, nenhuma pessoa provocou em mim o que ela provocou e ainda provoca. Agora mesmo, ela está tão bonita posando sozinha, traje todo vermelho como é a sua cor (até os saltos altos e quem usa salto na praia?), a água salgada escorrendo pelo corpo, molhando parte das ondas dos seus cabelos vermelhos, um biquíni tão pequeno que eu me forço a olhar para qualquer outra coisa, para não parecer um idiota, um cachorro olhando para a comida posta na mesa.
Como sou um azarado de merda, é claro que ela não estaria posando sozinha. E é claro que a Chilli Beans, a marca de óculos que Nina era garota propaganda, iria querer um ensaio que mostrasse como o verão no Brasil é quente, tropical e afrodisíaco. Cara, precisava de tudo isso? Pediram que Eduardo posasse com ela como a porra de um namorado, a tocando em todos os lugares. Explica essa agora, Isaac Newton? Dois corpos ocupam, sim, o mesmo espaço!
Eduardo posava todo envergado, para diminuir a distância entre os dois e abusava ao colocá-la no colo, nos ombros, nos braços e tinha certeza que ele fazia isso pelo simples prazer de me irritar. Mas, tenho que ser sincero ao dizer que, se não fosse Eduardo, poderia ser outro e eu estaria muito mais puto.
Sei que ele a respeita, diferente de outros idiotas da agência que só faltavam babar ao estar perto dela. Ou, talvez Eduardo estava ajudando ela com os saltos ridículos que pediram para as modelos usarem, e eu imagino que ela estava tendo um tempo difícil ao caminhar com eles na areia e por isso não a deixava tanto no chão. É, deve ser isso.
Parei para observar o ensaio, tentando não olhá-la como um morto-de-fome, o que não era muito fácil. Também imaginava-me no lugar do meu amigo, sendo eu a pessoa a estar tão perto dela.
O ensaio dos dois estava perto de terminar e voltei para o toldo de madeira e palha em que estávamos sentados antes e voltei a conversar com Nanda.
Eduardo aproximou-se e veio logo onde estávamos, para beber água e comer, enquanto Nina passou reto e com cara de poucos amigos. Eu já não sabia o que fazer ou dizer: ela estava me deixando confuso.
Ficávamos afastados - por escolha dela -, depois conversávamos e eu achava que estava tudo bem. Logo, ela ficava afastada de novo e com raiva. Eu ainda não havia esquecido tudo que ela me disse no Blink, mas decidi não tocar no assunto porque ela estava nitidamente bêbada e não falaria aquelas coisas sóbria. Ela pareceu muito chateada por eu não mandar uma mensagem a ela, mas eu não sabia ao certo o que dizer, depois de perceber que eu ainda estava muito na dela. Mais do que eu pensei estar.
– Ruivinha tá puta contigo, hein. - falou Eduardo, assim que Nanda se afastou. – E você não tá se ajudando.
– Que? Por quê?
– Sei lá… Ela só ficava te olhando como se quisesse que você caísse mort0.
– Ela disse alguma coisa? - perguntei preocupado.
– Dizer, não disse. Mas convidei ela para almoçar com a gente e ela disse que não, não queria atrapalhar o teu almoço com a presença dela. Dramática para a porra.
– Ela falou umas coisas lá no Blink que…
– Eu tô ligado. Todo mundo ouviu… Acho que ela está mordida que você está com a outra ruiva. - disse ele, se referindo à Nanda. – Falar nisso, qual o teu problema com ruivas?
– Eu não estou com ninguém. - respondi, olhando o exato momento em que Nina se afastava dos demais, em direção a uma ponte. – Quer saber, vou lá falar com ela.
– Isso aí, vai atrás de mais um espetáculo… Queremos entretenimento.
– Vai se ferrar! - respondi enquanto ia de encontro a ela. Eduardo, atrás de mim, ficava só rindo.
Caminhei um pouco rápido para alcançá-la, o que não foi muito difícil, já que ela caminhava com passos lentos com o salto que usava.
– Ei, Nina! - disse, ao me aproximar. – Podemos conversar?
Ela virou-se confusa, e me olhava com curiosidade, não mais com aquele olhar raivoso de antes.
– Lucas… Não sei se t…
– Deixa eu falar, por favor. - a interrompi, antes que ela cortasse qualquer frase minha. – Eu não quis tocar no assunto do que aconteceu no Blink, porque aquela não é você.
– Lucas, por favor… Não. Eu te peço desculpas, mas por favor, mas só esquecer aquele dia.
– Eu não quero falar daquele dia também. Estamos na mesma página. - falei, olhando-a e me certificando de que ela não iria fugir ou fazer eu me calar. – Mas estávamos bem, eu acho. E aí você parecia me evitar e parecia bem chateada. Foi algo que eu fiz ou falei?
– Não, não. Você não fez nada. Eu só… só acho que… Esquece tudo, tá? Por favor.
– Tudo bem. - eu disse. – E sobre a mensagem, eu…
– Lucas, por favor. - disse ela, aproximando-se e segurando meus braços. Ela estava tão perto agora, e mesmo que o dia já estivesse quente, ela parecia ainda mais quente. O calor do corpo dela emanava para o meu de forma que me senti bem consciente da presença dela tão perto de mim.
Eu a beijaria ali mesmo. Droga, eu voltaria de onde paramos, eu faria o que ela quisesse. Era só ela dizer o que ela queria.
E ela disse:
– Lucas, por favor. Só vamos parar com isso. Parar por aqui.
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Próximo episódio: aqui
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Por direitos autorais, as músicas não serão mais adicionadas no episódio, mas você pode curtir ouvindo a playlist no Spotify aqui.
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Capitulo 202
Havia sangue sob a mesa, parede e até mesmo nas minhas roupas…
Eu só via… sangue.
Foi assim que eu acordei…
Acordei cedo, mais uma vez. Meu relógio biológico está tão desregulado quanto a minha vida.
Eu dormi mal, eu tive muitos pesadelos… Repetidamente com tudo que havia acontecido, sangue, sangue e mais sangue.
Minha mente simplesmente apagou, não sei quando fui levada pra essa linha, nem quando dormi… Eu só to… cansada.
Armin estava passando a mão nas minhas costas quando acordei, ele pareceu ter ficado em alerta a noite toda com meu estado…
“Você apagou do nada… Como se sente?” assim que ele perguntou, eu desabei de chorar enquanto me jogava sob suas pernas escondendo meu rosto entre suas pernas.
Armin estava sendo muito atencioso comigo. Cada dia que passava ele estava mais gentil.
E mesmo que ele queira desabar também com a morte de Ken ele não me deixava cair nem demonstrava como estava com aquilo.
Eu chorava intensamente.
Eu queria perguntar como estava o Daniel, se alguém havia falado pra ele o que houve com o Ken, mas eu estava sem forças…
Daniel e Ken cresceram como irmãos, meu Deus, como vai estar o psicológico dele…?
E pior, descobrir que a garota por quem ele era apaixonado foi quem dedurou a localidade do Ken e causou a morte dele, mesmo que acidentalmente.
Ela queria fazer o certo e por conta de suas escolhas acabou levando a morte do Ken…
Imagino como a Nina esteja, afinal, ela amava o Ken como um irmão… Ela não esperava que o guarda fosse matar o Ken, ninguém esperava…
Enquanto eu tentava me recompor, Armin continuou acariciando minhas costas, tentando me acalmar. Eu sentia a presença dele me dando força para continuar em frente, mesmo com tudo que havia acontecido.
Finalmente, consegui me acalmar um pouco e me levantei.
Armin me ofereceu um copo de água e eu aceitei, agradecida.
Depois de beber um pouco, respirei fundo e decidi que era hora de seguir em frente, eu não tenho tempo pra parar, nunca. Ser forte o tempo todo machuca, mas eu não posso parar, não agora que estamos tão perto da verdade.
Eu precisava saber como estavam as coisas com Daniel e Nina.
Armin me acompanhou até a porta.
Eu saí do trailer e caminhei até o local onde Daniel estava.
Chegando lá, encontrei Daniel sentado do lado de fora, olhando para o horizonte com a Peggy e Melody sentadas ao seu lado. Ele parecia estar profundamente triste e perdido em seus pensamentos. Eu me aproximei dele e toquei seu ombro suavemente.
Ele olhou para mim muito assustado. Eu pude ver em seus olhos que ele havia chorado muito.
"Como você está?" perguntei, sentando-me ao seu lado.
Ele se manteve em silêncio e só olhava pra baixo.
Nós ficamos em silêncio por um tempo, até que eu decidi perguntar sobre a garota que causou a morte do Ken, a Nina.
"Daniel, você sabe o que aconteceu com a Nina?" perguntei, hesitante.
Ele balançou a cabeça.
"Eu senti um nó se formar na minha garganta. Essa situação toda estava ficando cada vez mais complicada.
"Não podemos ficar aqui", disse Alexy, surgindo do nada.
"Precisamos ir embora antes que mais coisas ruim aconteçam e mais pessoas… sejam prejudicadas." ele dizia.
“Sim eu sei… Armin e eu achamos oi portal na minha antiga casa já. Só precisamos nos preparar pra ir, com o sinal do Armin do passado acho que já poderemos ir ainda essa semana se tudo ocorrer bem.” eu falei.
Daniel pareceu prestar atenção na informação apesar de não falar nada.
Melody se levantou e se aproximou de mim.
"Você vai deixar a gente aqui?" ela perguntou, com lágrimas nos olhos. Ela sabia que eles não pertenciam a nossa dimensão… Mas eu me apeguei, e convivi com eles, no poderia abandoná-los agora.
Eu a olhei nos olhos e segurei suas mãos.
"Não, eu nunca deixaria vocês aqui sozinhos", eu disse, com um sorriso reconfortante.
"Vamos todos sair daqui juntos, assim que for possível", eu disse, olhando para todos ali. "Obrigado, Boreal", disse Daniel, com um sorriso fraco.
"Você sempre foi uma grande amiga. Entendo porque todos te amam tanto…", ele acrescentou.
Eu pude ver nos olhos dele que ele estava sofrendo muito, mas ao mesmo tempo, ele estava determinado a seguir em frente, pelo bem da memoria do Ken.
"Eu sempre estarei aqui para você, Daniel", eu disse, tocando seu ombro mais uma vez.
"Nós todos vamos sair dessa juntos", eu acrescentei, olhando para todos ali.
Armin e eu saímos do local e voltamos para o nosso trailer.
Armin parecia estar se preparando para algo.
"Está tudo bem, Boreal?" ele perguntou, me olhando com uma expressão preocupada.
"Sim, estou bem", eu disse, me aproximando dele.
"Eu só precisava saber como Daniel estava.", eu acrescentei.
"Eu entendo", disse Armin, me abraçando.
"Nós vamos sair dessa, juntos", ele disse, com um sorriso reconfortante, eu sabia que as palavras eram pra e autopacificar, mas funcionam em mim também.
Eu me senti um pouco melhor depois da conversa com Armin e decidi que era hora de começar a me preparar para a nossa “viagem”.
Eu sabia que tínhamos um longo caminho pela frente, mas eu estava determinada a descobrir a verdade e fazer justiça pelo Ken e todos aqueles que foram afetados por tudo isso.
Eu me preparei mentalmente para a jornada à frente e comecei a me concentrar em todos os detalhes que precisávamos acertar antes de partir. Ainda havia muitos mistérios a serem resolvidos, mas eu estava determinada a descobrir a verdade e fazer justiça. Nós estávamos prontos para a próxima etapa da nossa jornada.
Alexy entrou no nosso trailer avisando que o Armin havia dado sinal positivo e que poderíamos seguir em frente com o plano.
Ele aparentemente estava dando os comandos para Thomas e Chani na sala deles para nos ajudar a guiar.
Thomas e Nathaniel estavam bem próximos, e literalmente o Thomas, satanista sabe? Estava conseguindo ajudar o Nathaniel do presente a recuperar seus poderes com auxílio do Nathaniel da minha linha e com o auxílio do Nathaniel do passado.
Realmente batia com a tal força pensamento que o Armin do futuro tanto falava.
Alias, estávamos ignorando completamente a existência do Armin do futuro, mas eu sinto que ele desconfiava do que estávamos tramando, e eu sentia muito medo dele impedir que chegássemos até a Boreal original, a Boreal dele.
Armin do presente, meu namorado, deixava claro o quanto devíamos ser cautelosos com o Armin do futuro.
“Somos a mesma pessoa querendo ou não, eu tenho noção do que ele está pensando, e definitivamente ele vai fazer algo… Temos que ser cautelosos. Temos que continuar tratando ele normalmente, mas sempre pensando que ele já descobriu nosso plano.” Armin dizia enquanto olhávamos pela janela do trailer o Armin do futuro sentado em frente ao seu trailer jogando no PSP como quem não queria nada.
De fato, desde que chegamos nessa linha temporal ele não questionou nada nem falou nada.
Será que ele já informou o Armin do bunker?
E meu pai Philippe? Pra onde foi levado? Será que ele está do lado do Armin do bunker como sempre?
Estávamos arrumando tudo quando repentinamente recebemos uma ligação de uma voz desconhecida no numero da Ambre.
“Finalmente algum número atendeu!” a voz era grossa e firme.
“Quem fala? O que faz com esse número?!” perguntei assustada.
“Me chamo Rayan, eu estou preso com a Ambre aqui em um beco e precisamos de ajuda urgente. Uns guardas nos perseguiram e estamos cercados dentro de uma lixeira. A Ambre está muito ferida e–”
“FERIDA?! O QUE ESTÁ ACONTECENDO?!” eu gritava assustada, Armin e Alexy estavam apreensivos me vendo falar com alguém.
“Vou tentar mandar nossa localidade, por favor venham rápido!” o rapaz parecia nervoso e desligou já enviando a localidade.
Eu tremia.
Não fazia tempo que perdi um aliado, não poderia perder mais um amigo…
Eu repassei toda a informação pros dois e logo saímos de lá após ter avisado tudo.
Castiel não fazia ideia do que estava acontecendo e foi conosco, Thomas também.
Tecnicamente estávamos em uma linha temporal segura, sem o Lysandre, o que aconteceu?
O próprio Armin do passado parecia muito confuso, ele garantiu que nessa linha estaríamos seguros, a menos que seja um problema “comum”, não teria sentido termos inimigos ali.
Mas logo descobrimos que sim... tínhamos.
Castiel, Armin, Alexy do passado, Thomas, Nathaniel e eu saímos na direção do endereço que o tal Rayan havia nos passado.
Ficava em um beco próximo a Sweet amoris.
O clima estava nublado, porém, sem uma gota de chuva.
Quando chegamos ao beco, começamos a procurar a tal lixeira citada por Rayan na ligação, e ele não mentiu, encontramos Rayan e Ambre encurralados dentro de uma lixeira, cercados por guardas que pareciam ser… DO LYSANDRE?!
Eu entrei em choque.
Eu apressadamente coloquei meus óculos pra esconder meu olho pra não ser reconhecida.
Pensei que não precisaria mais desse óculos nunca mais, mas pelo visto nunca vou ter paz…
Nos dividimos, Alexy ficou com Castiel e Thomas pra ir atrás dos guardas e distraí-los, Nathaniel e Armin estavam próximo a mim me dando cobertura pra que eu me aproximasse da lixeira.
Discretamente abri a lixeira pra confirmar se era aquela mesma, mas batia com a descrição de que o Rayan havia deixado um tecido xadrez pra fora pra nos sinalizar, e sim, era ali mesmo.
Ao abrir a lixeira discretamente vi que Ambre estava ferida e desacordada nos braços de Rayan, um rapaz de aparência latina muito bonito por sinal, e Rayan parecia estar se esforçando para mantê-la acordada e segura.
Armin e Nathaniel imediatamente começaram a planejar uma estratégia para resgatar Ambre e Rayan, enquanto Castiel e Alexy mantinham um olho nos guardas junto com Thomas. Nathaniel ficou ao lado de Ambre, verificando seus ferimentos e tentando estabilizá-la. Eu estava preocupada com o que poderia acontecer se os guardas nos descobrissem, então mantive uma vigilância constante enquanto ajudava Nathaniel e Armin a planejar o resgate.
Eu tinha muitas perguntas pra fazer, mas naquele momento o foco era escapar com segurança.
Finalmente, depois de muita discussão e planejamento cuidadoso, fomos capazes de criar uma distração e afastar os guardas tempo suficiente para resgatar Ambre e Rayan da lixeira e levá-los para um local seguro.
Infelizmente Castiel, Thomas e Alexy acabaram tendo que entrar em combate corporal com os guardas, Armin estava morrendo de preocupação com seu irmão, porém Alexy garantiu que estava bem e nos mandou seguir, disse que nos encontrariam mais tarde.
Dei meu ombro pra Ambre junto com Rayan enquanto Nathaniel e Armin vigiam os arredores.
Ambre parecia um pouco consciente já.
Uma vez que Ambre foi levada para o hospital para receber tratamento médico junto com Rayan, aguardamos podermos entrar, e aguardamos a chegada de Alexy, Thomas e Castiel.
Nathaniel da minha linha era o responsável por esse hospital, ele parecia ter bastante poder nessa linha temporal.
Graás a Deus nada aconteceu com Thomas, Castiel e Alexy.
Assim que liberaram para que pudéssemos ver Rayan e Ambre nós nos reunimos em torno dela, ansiosos para saber o que tinha acontecido e quem eram os guardas que a tinham atacado.
Ambre estava completamente inchada, parecia ter apanhado muito, ela abriu os olhos com muita dificuldade e começou a falar, contando-nos uma história horrível sobre uma emboscada que haviam preparado para nós.
Ela saiu pra comprar as coisas que o Armin do passado pediu para nossa viagem para a dimensão do bunker e no caminho encontrou com o Rayan, ela ficou muito surpresa.
“E quem afinal é o Rayan? Ainda não entendi…” perguntei olhando pro Rayan que estava em melhor estado que ela, com poucos ferimentos nos braços apenas.
“Eu sou a alma que estava dividindo corpo com ela. Finalmente estou podendo conhecer vocês no meu corpo original.” ele falou rodeos e rindo.
Claro que todos na sala ficaram em choque.
Os guardas eram enviados pelo Lysandre, que havia descoberto e de alguma forma nos perseguiu até essa linha.
Nós estávamos aterrorizados. Como poderíamos ter sido tão ingênuos a ponto de pensar que poderíamos simplesmente atravessar as linhas temporais sem consequências?
O Armin do passado era o mais desesperado, afinal, até então ele era o único que tinha uma máquina dimensional, como o Lysandre atravessou de uma dimensão pra outra??
Enquanto Rayan nos contava tudo o que sabia, eu me lembrei de algo que me perturbou.
"Você disse que os guardas estavam trabalhando para o Lysandre?" Eu perguntei novamente para Ambre, meu coração batendo mais rápido.
Ambre confirmou com um aceno de cabeça.
"Sim, eles estavam vestidos com uniformes que eu reconheci do Lysandre.” Ela dizia.
“Eu não entendi por que aqueles caras estavam atrás de nós, mas parecia que eles queriam capturar a Ambre. Eu tentei detê-los, mas eles me jogaram em uma lixeira e me prenderam lá. Eu consegui sair e levei a Ambre que estava desacordada, depois apanhar deles pra outra lixeira e comecei a tentar contato com qualquer um, no celular dela." Eu engoli em seco.
Isso significava que o Lysandre ainda estava operando mesmo na linha temporal pra qual fugimos, apesar de tudo o que havíamos feito para despista-lo.
"Porque ele insiste tanto?! Porque não vive o reinado dele naquela merda de linha que ele dita tudo?! Porque ele me quer tanto?!", eu disse aos outros indignada e quase chorando.
"E como podemos detê-lo." Nathaniel parecia concordar comigo e tentar desviar um pouco minha mente da situação.
“Temos que entrar no portal urgentemente. Antes que seja tarde e ele nos encontre…” Armin do passado surgiu sério.
“Eu não sei se posso conter ele mais. A essa altura ele já deve ter descoberto que eu o traí. No mínimo ele já desconfia do Nathaniel e de mim. A sede d vingança dele pela Boreal é muito grande… E como sabem, esse cara não tem escrúpulos.” Armin do passado completava.
“E pensar que eu chamei esse verme de amigo um dia…” Castiel batia em uma mesa no centro completamente frustrado e irritado.
"Eu posso tentar reunir informações, mas precisamos ter cuidado. Não sabemos quem pode estar trabalhando para ele mais. Qualquer um pode ser infiltrado do Lysandre." Enquanto discutíamos nossos próximos passos, Ambre começou a tossir e gemeu de dor.
Os dois Nathanieis foi verificar se ela precisava de ajuda, e Rayan parecia preocupado.
"Ela vai ficar bem?" ele perguntou, preocupado.
“Com certeza. Mas me espanta você se preocupar comigo.” Ambre dizia rindo.
“Porra, eu dividi corpo contigo, acha que não me apeguei nenhum pouco a essa garotinha chata que tu é?” Rayan dizia rindo.
Acho que no fim ele nunca foi RUIM mesmo.
“Afinal, você realmente era um criminoso em vida?” Alexy perguntou.
“Sim, mas tenho coração mole com essa ai.” ele dizia apontando pra Ambre de forma debochada.
“ELA É MINHA NAMORADA PORRA!” Castiel gritou.
Rayan só ria e o clima havia ficado levemente descontraído.
Mas eu não conseguia soltar um riso sequer… Eu pensava estar livre do Lysandre, mas muito pelo contrário… ele estava mais na minha cola do que nunca…
“Precisamos ser cuidadosos. Não podemos deixar que o Lysandre saiba que estamos atrás dele e muito menos que vamos pro bunker." Armin dizia pensativo.
“Não sabemos o quanto ele sabe da gente… Isso me preocupa. Como eu não notei?” Armin do passado parecia muito frustrado, e isso não é bom… O Armin, não importa a versão, sempre que se frustra não consegue raciocinar nem fazer nada mais.
Eu olhava pra ele apreensiva.
Passamos as próximas horas planejando nossa próxima jogada. Sabíamos que não seria fácil, mas estávamos determinados fugir do Lysandre, não importa o que custasse. Mesmo que isso custasse a vida dele…
Mas, por mais assustador que fosse, isso só nos deixou mais determinados a continuar com nosso plano e chegar à Boreal original. Não podíamos deixar que Lysandre, Armin do bunker nem nada nos impedisse de encontrar a verdade sobre a nossa história e descobrir como salvar nossos amigos e familiares.
Mesmo com os nervos à flor da pele e mais determinados do que nunca, continuamos nossa jornada rumo à Boreal original, cientes de que estávamos entrando em um terreno ainda mais perigoso do que jamais imaginamos.
Por fim, antes de encerrar essa entrada, agradeço ao Alexy.
Eu li tudo que o Alexy escreveu no dia anterior antes de escrever essas notas agora, provavelmente ele achou meu diário jogado na mesa assim como seu pai anos atrás… Eu agradeço por ler as aventuras estupidas dele do Castiel pra acalmar minimamente meu coração… Mas infelizmente, nada esta me deixando bem depois de tudo que aconteceu…
E vamos para o próximo passo o mais rápido possível.
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Havia esquecido desse site, estava tão perdida, confusa e aflita que achava que estava fazendo muita coisa e no fim estava correndo em uma esteira, mas encontrei meu caminho de novo na verdade as vezes sinto que não sai dele é que quero que o caminho, eu e minhas decisões sejam perfeitas e dentro de muitos erros e acertos me encontrei de novo e com certeza vou errar e cair novamente, mas me sinto mais próxima da minha espiritualidade. Entrei em uma nova fase e não contei nada disso pra vocês, como falei me perdi e sei quando isso acontece quando deixo minha arte de lado e agora de novo e venho resgatando isso de forma natural, mas ainda me sinto confusa em relação a investir nessas coisas. Não contei nada sobre ter ido morar no quarto com Nina e Malu, na The Central o voluntariado. Eu e Nina não queríamos aquilo por que estávamos confortáveis onde estávamos, eu no quarto sozinha e Nina no outro Hostel com outras voluntárias, na real só quem ficou animada com aquilo foi a Malu. Eu realmente não estava interessada em ser amiga delas, da Nina até tinha vontade, mas tinha preguiça de investir nisso e sinceramente eu nem sei por que sou assim desapegada com pessoas novas, maaaaas as coisas foram acontecendo de forma natural e eu fui me encontrando dentro daquela bagunça; Malu tão diferente, me assustava e achava que seria falso e estressante e não foi, eu realmente queria saber das coisas que ela me contava, na verdade até certo ponto, mas aprendi o que é amor de novo e Nina foi algo único que não consigo explicar e eu queria tanto uma amizade internacional e hoje sei que tenho uma irmã Argentina.
Enfim, vivemos muitas coisas no voluntariado que pode ser que mais pra frente eu conte com detalhes, mas saímos de lá e depois de muitos vai e vem hoje eu e Nina moramos em uma casa confortável com um quarto que estamos tentando colocar a Malu.
Escrevo isso do Aeroporto de Lisboa, a caminho do Brasil e mesmo que eu esperasse por isso eu não acredito, acho que por isso não queria dar certeza pra ninguém que iria, por que não me sentia capaz e hoje eu percebo que com Deus eu posso qualquer coisa e estava com uma insegurança desnecessária. Quando senti que me perdi tudo começou a se tornar desorganizado e desordenado e voltei a ser estressada, mas com esse erro pude acolher a minha raiva, ainda tenho muitas coisas para resolver com minha família e por isso ainda sinto muito raiva e pode ser pelo meu temperamento também, mas já me sinto mais controlada. Me sinto feliz no meio dessa confusão toda; compramos as passagens para vir para Lisboa dia 03 para viajar dia 04 (hoje) sem saber que todos os papeis do AIMA (documentos para legalização de residência em Portugal) sairia no mesmo dia e foi bem engraçado pq...
Já sai atrasada de casa, por que gastei o tempo que tinha com o Brad, meu quase namorado - tenho que contar isso - e foi bem doido por que ele estava ansioso e já tinha me dito que tinha problemas com despedidas por traumas dos passado e quando fomos dizer tchau foi super rápido, mas pronto entendi e seguimos a viagem, quando o autocarro parou por 15min para irmos ao banheiro algo assim, descemos e fomos na casa de banho e logo em seguida comprar café, quando chegamos tinha um cara alto, preto com cabelo Black falando super alto que o autocarro tinha ido embora e o computador dele estava lá dentro e era super novo e tals, super estressado e eu e Thaty tentando entender a situação, eu estava um pouco chapada então estava em modo slolen hahahah, mas sim o autocarro foi embora sem nós três com nossas malas e documentos dentro, incluindo passaporte. Tentamos resolver a situação da melhor forma possível perguntando se eles conseguiam entrar em contato com o outro motorista e outras inf, mas nada, até que perguntamos se podíamos entrar nesse autocarro que estava indo para o mesmo lugar e o motorista super gentil deixou, enquanto o outro menino surtava; entramos no autocarro e foi muito estranho por que não ficamos pilhadas, falamos sobre a situação e sobre outros vários assuntos o caminho todo até o terminal de Lisboa e adivinha o autocarro estava lá com as nossas malas intactas. Brad vive falando que minha vida é um filme e às vezes é estressante sempre ter algo para resolver, mas é tão bom me sentir viva.
A Cecilia se sente tão madura, mas pra se sincera eu pensei que aos poucos a Benedita iria embora, mas quanto mais eu me conecto comigo mesma eu também me aproximo da Benedita, mas eu não gosto muito de quem eu fui nessa época, hoje vendo meu comportamento e tudo que estudei eu tenho muita dó e vergonha, mas não tem como apagar o passado e tudo isso contribuiu para quem eu sou hoje, mas mesmo tendo esse entendimento o sentimento de vergonha permanece em mim e junta também alguns sentimentos que estou tendo pela minha família que me faz lembrar dela e percebo por que eu tive certas atitudes. Tenho tido relações melhores e verdadeiras, por que não tenho mais sido um personagem com quem eu tenho conhecido e voltar para o Brasil agora tem sido confrontante por que com certeza vai bater de frente com Benedita e vai doer e não gosto de me sentir vulnerável, mesmo sabendo que viver é isso.
Preciso resolver meus problemas passados para poder prosseguir e estou com medo de mim mesma acredita? Tenho me conhecido tão bem que não confio mais em mim em certas coisas e por isso evito algumas coisas, mas ainda me sinto muito em falha, principalmente c/ minha família, mas por que estou focada em construir a minha própria família, mas eu não preciso abandonar uma pra ter outro de forma literal. Às vezes sou muito dura comigo e com os outros ao meu redor e eu sei que tem haver com a minha mãe que sempre foi muito rígida com a gente e isso me tornou inflexível e eu mudei muito, mas o que falta mudar me incomoda muito, tenho pressa de terminar logo essa missão sabe?
Mas tenho pressa por que sei que o próximo nível é incrível, hoje eu tenho um rede de apoio que meu pai me deu muito linda e sincera e um namorado lindoooo e gostoso, as vezes eu não acredito que fui agraciada com um neném desse, juro. Obrigada papai por cuidar de mim.
Bueno, vou dormir um cadin pq meu voo é só às 10hrs e ainda é 2hrs
Boa noite princesss s2s2s2
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nina, dps dessa foto de prostituto do enzo com os peito de fora vi essa foto de viagem eu vi essa montagem de viagem e queria pedir pra senhora, se n for mt incomodo e qnd vc quiser minha diva, pode dizer como vc imagina enzo e matias em viagem + sex deprived? Viagem pra xique xique bahia sla com a familia da leitora sem poder fazer barulho me excita demaissssssss. N sei se vc ja comentou sobre aqui, bom feriadinho <3
https://twitter.com/purehroines/status/1774172235546112346?t=CPFt2WV7p6FRbZgIa1ubMQ&s=19
acho que pro enzo seria bem mais fácil nem pensar em sexo quando vocês estão viagem, principalmente em família. viagens são, sim, um momento de descanso, mas também são muito cansativas, ainda mais quando tem parentes. então, é o barulho dos priminhos, os pais brigando, ir em mercado comprar mais comida, aquela confusão toda... a cabeça dele tá nos compromissos, em tudo que pode fazer pra agradar a sua família. chega cansado no quarto no fim do dia, às vezes dorme sob o seu cafuné, quando tinha dito que iria só receber um carinho e tomar outro banho. parece que ele começa a te olhar com outros olhos, além do "namoro". eu insisto muito na fic enzo rapaz intenso que ama demais, porque ele passaria a te ver como a esposa dele, a família dele vira a sua, e quando ele se dá conta de que tá com esse tipo de pensamento, o tesão vai nas alturas.
chega exausto como sempre, mas dessa vez quer gastar o restinho de energia contigo. não vai ser nada muito elaborado, talvez só masturbação e uma dirty talk de voz rouquinha (e ele vira uma bagunça com as palavras, porque o sono pesa os olhos e derrete o cérebro), entre sorrisos e fala baixinho, nena, baixinho, feito dois adolescentes. e se ele ainda não tinha te pedido em casamento, vai pedir no outro dia.
o matías já acho que seria até fetiche dele transar em momento assim, quando explicitamente sabe que é perigoso. mas também é mais o fogo da ansiedade, porque no primeiro barulho que ele escuta do outro lado da porta, ele congela e quase que a alma sai do corpo, brocha na hora. mas também é daqueles que quando passa por ti, te arrasta pro cantinho e tasca um beijão, e te libera como se nada tivesse acontecido.
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Reconhecer o seu VALOR para enfrentar as inúmeras batalhas.
(Nada pra mim).
Nessas últimas horas minha mente foi uma colisão de fatos e reações imediatas, mas não senti tristeza em nenhum momento. Em algumas situações precisamos manter nosso amor próprio muito elevado, saber o quão valiosos somos e isso requer muita confiança. Confiança em mim. Se me arrependo? Em nenhum momento, não mesmo. Eu fui honesta, fui a melhor pessoa que consegui ser, cuidei, eu dei tanto amor. Se a devolução foi falta de caráter, bom, aí já não é problema meu. Foi o tapa que faltava para levar absolutamente todo o resto de admiração, carinho e respeito que restavam.
A carente e dependente não fui eu.
Enquanto você enche o peito para falar e exibir sobre as conquistas que cobrem a insegurança e falta de verdade consigo mesmo. E coleciona histórias cinematográficas que acabam antes mesmo de chegar na parte dos créditos. Qual é a graça?
E não, não escrevo com ressentimento e nem machucada porque a indiferença é o único que restou. A indiferença no meio das suas desculpas sem nenhum fundamento.
Não peguei o primeiro ônibus e fui viver uma nova aventura. Não mesmo. Poderia ter feito e estaria no meu total direito. Mas eu, ao contrário do que você tantas vezes disse, eu sei viver sozinha. E muito bem. Porque sim, reconheço todos meus valores. Por isso saber quem somos é tão importante, só assim para permanecer forte, intacta. Só assim para saber que existe algo inteiro, para não ficar nas metades. Eu tô cuidando de mim. Do exterior, do interior.
Confiar novamente é que fica difícil, porque olha só, te defendi quando já nem tinha mais argumentos.
Tenho empatia, consigo perdoar infinitos tropeços, mas traição não. Traição é covardia, falta de caráter. E pessoas assim não fazem a menor falta. Sobre o resto, sinto pena, é um bichinho que ainda nem conhece a ratoeira.
Nina Benavídez
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Capítulo 3: Primeiros Passos em Algo Real.
Eu não sei exatamente como aconteceu, mas um dia, ela disse sim. Depois de semanas insistindo, jogando charme e tentando impressioná-la de todas as maneiras possíveis, Nina aceitou sair comigo.
Nosso primeiro encontro foi em uma praça, com um saco de pipoca na mão e um pôr do sol que parecia ter saído de um filme clichê. Ela escolheu o lugar, claro. Quando ela chegou, usando uma blusa de lã azul e uma calça jeans, com o cabelo solto, tive que me segurar para não sorrir como um idiota.
"Você está atrasado", ela disse, erguendo uma sobrancelha.
"Dois minutos, Nina. E eu trouxe isso como desculpa." Estendi um copo de café para ela, o mesmo que eu sempre via em sua mesa durante as aulas.
Ela sorriu de leve – um sorriso verdadeiro, que me fez esquecer qualquer resposta sarcástica que eu pudesse ter preparado.
"É mais barato e menos barulhento que um restaurante lotado", disse, sem nenhuma cerimônia, enquanto me olhava de soslaio.
Eu ri, mais por nervosismo do que por achar graça. Não estava acostumado com alguém tão... direto.
Enquanto caminhávamos, conversamos sobre filmes. Eu falei das minhas produções favoritas, da minha paixão por criar histórias e como sonhava em dirigir algo que pudesse mudar vidas. Ela ouviu tudo com atenção, mas quando perguntei sobre os filmes dela, a resposta foi inesperada:
"Eu gosto de filmes que me fazem esquecer. Qualquer coisa que não me lembre do mundo real por umas duas horas já é suficiente."
Eu fiquei calado por um instante, tentando decifrá-la. Nina era um mistério, e eu me via cada vez mais atraído por isso.
Nos dias que se seguiram, começamos a nos encontrar com mais frequência. Sempre coisas simples: caminhadas, barracas de comida de rua, um cinema ao ar livre. Nunca jantares caros ou programas elaborados. E, para minha surpresa, eu adorava. Eu, que sempre fazia questão de impressionar com presentes e encontros planejados, estava ali, completamente confortável em apenas estar com ela.
Mas algo mais estava mudando em mim, e eu só percebi quando meu celular começou a vibrar no meio de um dos nossos encontros. Era uma mensagem de uma garota com quem eu tinha saído meses atrás, acompanhada de uma foto provocativa e um "Senti sua falta".
Eu apaguei a mensagem sem nem responder. Não era a primeira vez que fazia isso desde que comecei a sair com Nina, mas, naquele momento, algo mudou.
"Você não vai atender?" ela perguntou, apontando para o celular.
"Não é importante."
E era verdade. Pela primeira vez, aquelas mensagens não significavam nada.
Nina não era como as outras. Ela não me mandava áudios cheios de risadinhas ou mensagens pedindo atenção. Não me chamava para sair em horários estranhos nem mandava fotos provocativas. Na verdade, às vezes eu ficava horas esperando uma mensagem dela, só para perceber que ela estava ocupada demais vivendo a vida dela.
"Caramba", pensei uma noite, olhando para o celular em silêncio. "Agora eu sei como as garotas se sentem quando não respondo. Por que eu tô aqui esperando ela me ligar ou mandar uma mensagem, sendo que eu podia muito bem sair e pegar qualquer garota?"
Mas a verdade era que eu não queria.
Os primeiros encontros foram assim: simples, sem grandes expectativas, mas com uma conexão que crescia a cada conversa. Eu tentava quebrar o gelo com piadas e histórias sobre minhas aventuras na balada, enquanto ela ria baixinho, me olhando como se dissesse: "Você é tão previsível".
Eu estava acostumado a garotas que esperavam que eu tomasse a iniciativa em tudo, mas com Nina, era diferente. Ela me desafiava. Quando sugeri ver um filme de ação, ela insistiu em um documentário sobre jornalismo investigativo. Quando propus um jantar caro, ela escolheu uma barraca de tacos na esquina.
E foi assim que ela foi me conquistando, mesmo sem tentar.
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Sim, não parece, mas nesta foto eu estava gravida de 3 meses da Nina. E o post de hoje é para falar sobre os 3 primeiros meses de gestação. Não se atente somente aos pontos negativos relatados, pois, se assim o fizer, vai acabar me julgando inconscientemente talvez. Do por exemplo "ué, tu falou que queria engravidar, que até orou pra isso mas se sentiu dessa forma, negativa?" Sim! Muitas pessoas dizem que gravidez, não é doença, mas pra mim foi como se eu estivesse doente sim. tipo quando você esta com uma gripe muito forte, só que não espirrando ou nariz escorrendo.
Os 3 primeiros meses foi bem chato pra mim, eu sentia sono demasiado, mas não era aquele sono de dormir em qualquer lugar, era mais um sono que me deixava extremamente indisposta, eu não conseguia e nem tinha vontade de fazer absolutamente nada, só ficar deitada. Eu até tentava fazer, mas não conseguia porque também tinha muita dor nas costas, então era difícil ficar em pé já para lavar uma louça. Então eu só conseguia ficar o dia inteiro na cama, e o fato de querer fazer as coisas mas não conseguir me deixava muito triste, eu chorava por isso, porque eu me sentia muito inútil, eu tinha que fazer minhas obrigações. Também tinha a questão do enjoo, era náusea e enjoo forte ja pela manhã e isso me impedia de comer qualquer coisa, eu não conseguia comer a pizza do Braz que eu tanto amo, nem a massa do meu restaurante favorito. Fora o fato de que eu sentia um mesmo gosto na boca todos os dias , pra exatamente tudo, não importa o que eu comia. Por outro lado, o fato de não conseguir comer me ajudou a manter o peso nos 3 primeiros meses. Eu só comia porque ja tomava um remédio para enjoo assim que acordava, mas não podia ser dramim, senão piorava o sono.
Em resumo, os 3 primeiros meses, eu não consegui curtir a gestação, não consegui curtir minha filha ali dentro de mim, não consegui driblar os sintomas que eram de uma intensidade sem igual. Só pude curtir a gravidez, quando cheguei na metade do 4 mês.
O cabelo estava estupendo de lindo e macio, minha pele também.
A libido? O que é isso mesmo? Nem tinha, tadinho do marido haha. Mas eu tentava, porque sei que era importante para ele. Mas a vontade era -0.
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