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Raul Seixas entrevistado por Pedro Bial (1983)
Raul Seixas entrevistado por Pedro Bial (1983) – Raul Seixas. 12 abr 2024 Raul Seixas concedeu uma entrevista profunda e cheia de curiosidades para Pedro Bial, gravada no Rio de Janeiro em 16 de junho de 1983. Editada na época para ser exibida no Jornal Hoje, a entrevista completa agora está disponível pela primeira vez. Raul Santos Seixas foi um expoente do rock no Brasil. Conhecido como Pai…
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• Tropical
I lost my world, I lost my world a long time ago
I lost my gold, I lost the heat, I gained the cold
Heavenly wheels yet are spinning from above
And my feet are heavy, like a stone
But I freely keep on, I take off,
in the tropical zone
I, I felt, I felt into the asphalt
My whole world is levitating, musical
New waves, green-winged macaw
And I'm in love with all of your tropical
I, I ascend to the skies
And I fell to the ground
My sweat is salty, my body is hot
Like my roots, so tropical
I, I ascended to the skies
And I, hit the ground
The horizon called me, the sun settled down
Like my love, so tropical
Amor, isso é tropical
Amor, isso é tropical
Amor, isso foi apenas um amor tropical
I gave my word, I swore my word a time ago
I dried my soul, I crossed the threshold
The world is a mill, it's still too early, oh my love
And his heart is rotten but his eyes are brown
Everything's so sensual, foreigners are like 'uau'
Burning like the sun, we're 45 graus
I, I felt, I felt into the asphalt
The whole world is vibrating like a festival
New sounds, floral gowns
And I'm in love with your tropical
I, I ascend to the skies
And I fell to the ground
My sweat is salty, my body is hot
Like my roots, so tropical
I, I ascended to the skies
And I, hit the ground
The horizon called me, but the sun has settled down
Like my love, so tropical
Amor, isso é tropical
Amor, isso é tropical
Amor, isso foi apenas um amor tropical
Tell me where you want to go, down in the city
Tell me where you want to go, down in the city
Tell me where you want to go, green biquinis
The Redeemer is over us, the tragedy is faded now
Dancing carnavals, we're screaming out loud
The sun is beating us down, alive somehow
We're alive somehow
I, I went to the skies
And I, felt the ground
My sweat is salty, my body is strong
Like my roots, so tropical
I, I went to the skies
And I, I went so down
The sea called me, but the sun has settled down
Like my love, was tropical
Like my love, was tropical
Amor, tropical
Amor, tropical
Amor, isso foi apenas um amor tropical
I am. Burning. Alive
You are, you are in love with my tropical
Sazional, equatorial, the sun goes down
Amor, isso foi apenas um amor
Um amor tropical
Pedro Vallentin
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UM BEIJO, MEU PAI
De Silvia Buarque
“Harry Belafonte” era “amigo de Cuba”. Mas este depoimento não é sobre Cuba nem sobre política. Falo de nomes, nomes inventados, cidades inventadas, das brincadeiras com tudo isso. Harry Belafonte, para mim, era um nome tão bom que só poderia ser inventado pela cabeça do meu pai. Mas Belafonte existia, assim como as princesas com nomes falsos.
Quando eu tinha 10 anos, era apaixonada por “Força estranha”, do Caetano, na voz da Gal Costa. Quando tive que fazer uma prova de geografia muito decoreba, sobre municípios do Estado do Rio de Janeiro, meu pai me salvou ao fazer uma nova letra para aquela canção.
Só me lembro do começo. O original é: “Eu vi o menino correndo/ eu vi o tempo/ brincando ao redor do caminho daquele menino...” E vinha ele: “Existem cinco distritos/ em Cantagalo/ é o que tem mais gente e o resto eu já falo...”
O mais triste é que não guardei um manuscrito, porque era uma música inteirinha. Mas isso ilustra o lado lúdico do meu pai, presente em todos os lugares, para criar filhas também. Porque as coisas eram muito no mundo paralelo, no mundo dele.
Tinha um jeito de contar histórias para criança...
Por exemplo, quando contava da ditadura militar, dos opressores, dizia: “Os mandalhões.” Falava: “Os mandalhões não me deixam cantar a música tal no show.” A gente não sabia de tortura, de morte, mas sabia que tinha opressão, censura e “mandalhões”.
Tudo do meu pai é gozado porque é meio inventado. Somos parecidos. Não nisso. Eu gosto mais do mundo real, ele gosta das suposições. Ambos temos insônia, angústias, temos medo da morte, conversamos muito. Meu melhor amigo.
Vai, desse jeito desajeito que também é um pouco herança, minha declaração de amor. Mas o mais lindo foi ele cantarolar por dias, há anos, “Ev'ry time we say goodbye” (de Cole Porter). Perguntei o porquê da insistência. Ele respondeu algo como: “Porque, talvez, essa seja a música mais linda do mundo.”
Ele diz que fazer 80 anos não é mais que sua obrigação. Um beijo, meu pai.
Silvia Buarque em O Globo
19/06/2024
Fonte: facebook.com
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É hoje!! Música nova em todas as plataformas de áudio e lyric vídeo no YouTube 🤘
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#artista#compositor#composição#música#música independente#novospoetas#rock#rio de janeiro#rock brasileiro#songwriter#banda independente#Youtube
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Concertino "Quê Que A Gente Faz?" de Jorge Antunes para violão, orquestra e sons pré-gravados
A obra “Quê que a gente faz?” é uma composição de Jorge Antunes para violão, orquestra de cordas e sons pré-gravados. Ela será disponibilizada nas plataformas de streaming como o Spotify, Apple Music e YouTube Music a partir de 20 de janeiro pelo link https://ffm.to/quequeagentefaz Inspiração: A obra foi inspirada na violenta desocupação da comunidade Pinheirinho, ocorrida em 22 de janeiro de…
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#Álvaro Henrique#Bienal de música contemporânea#Cláudio Cruz#Compositor brasileiro#Concertino Pinheirinho#Concertino Quê Que A Gente Faz. Música clássica contemporânea#Funarte#Gravação sonora e música#Jorge Antunes#Justiça social e música#Moradia popular#Orquestra de cordas#Pinheirinho#Pinheirinho e massacre#Violão e orquestra#Violência
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Resumo sobre Forró
O forró surgiu em 1930, no nordeste brasileiro e se tornou popular em meados dos anos 1950. Esse estilo musical surgiu por criatividade do poeta, compositor e cantor Luiz Gonzaga, que nasceu em 1912 e faleceu em 1989. O artista apresentava o forró por meio de três instrumentos tipo sanfona, zumba e triângulo.
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Nesse vídeo aparece um grande compositor de rock desconhecido, e o maior dj Brasileiro da atualidade. Voces conseguem achar?
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Lauren Jauregui quer feat com Ludmilla: ‘podemos fazer uma música bem sexy juntas’
Além de Lud, a cantora quer colaborar com Iza
Lauren Jauregui já tem seu título de brasileira honoraria. A cantora cubana é amante da música e cultura do nosso país e, sempre que possível, faz questão de ressaltar isso. Agora, ela também que reforçar isso com seus novos projetos. Ela, que fez feat com Pabllo Vittar, tem o próximo nome brasileiro no radar.
“Eu amo a Iza e também adoro a Ludmilla, acho elas incríveis! Seria muito legal colaborar com a Lud porque nós somos queer. Acho que podemos fazer uma música bem sexy juntas”, revelou Lauren em entrevista à Billboard Brasil.
A cantora esteve em terras brasileiras em março de 2023 e se apresentou na capital paulista. “Eu amo o Brasil e a cultura brasileira. Sou obcecada pelo Rio e São Paulo. As pessoas são tão calorosas, elétricas e apaixonadas, eu amo isso.”
Como forma de retribuir esse amor, a ex-Fifth Harmony publicou um mini documentário com imagens dos shows e dos bastidores da sua última turnê pela latino-americana. “Quis honrar minha experiência porque meus fãs são incríveis e conseguimos capturar momentos lindos, então compilei e dei aos meus fãs de presente”, explicou.
Trabalho Filantrópico
Lauren Jauregui é muito ligada a causas humanitárias e utiliza sua música como plataforma para abordar temas que considera importantes e para ajudar.
“Minha música ‘The Day the World Blows Up’ foi em uma plataforma chamada Even. Ela permite que as pessoas comprem a música por US$ 3 e a tenham pelo tempo que quiserem. O dinheiro arrecadado vai diretamente para mim, os compositores e produtores da música, em vez de passar por todos esses processos dos streamings. Assim, consigo usar parte dos fundos para ajudar crianças palestinas e famílias sudanesas no Egito que estão fugindo do Sudão agora”, contou.
Posteriormente, ela liberou a faixas nas demais plataformas digitais e lançou um videoclipe no YouTube.
Álbum de estreia
Apesar de vários singles lançados desde 2016, ela ainda não tem álbum de estreia para chamar de seu. Sua meta de 2024 é entregar esse projeto.
“Estou extremamente animada com isso, venho trabalhando há muito tempo. Então, tenho algumas músicas que já escrevi e estarei no estúdio nos próximos meses finalizando algumas e escrevendo novas. Este é definitivamente o meu objetivo do ano.”
Lauren Jauregui pretende explorar suas raízes e lançar um álbum totalmente em espanhol no futuro. “Tenho cerca de três projetos diferentes em mente, com base nas músicas que tenho atualmente e nas que pretendo criar. Certamente teremos um álbum influenciado pela cultura latina”, revelou.
Para aqueles que estão com saudades, ela avisou que volta ao Brasil “em breve”.
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BOB WOLFENSON
O livro falado
Acima: Lina Bo Bardi
Concordando com Kiko Farkas e João Farkas, editores do livro Bob Wolfenson O livro Falado ( Instituto Olga Kos, 2023 ) Wolfenson é sem dúvida um dos fotógrafos brasileiros mais publicados. Ele mostra imagens que são referência há tempos para qualquer fotógrafo novato ou veterano e reconhecido não somente em seu meio profissional. A razão, em parte, é porque na sua produção ele inclui também referências importantíssimas do cânone da fotografia. Segundo, é um autor inquieto que em sua trajetória soube ser plural não ficando somente em segmentos nos quais consagrou-se como na moda, retratos e publicidade, mas sendo um criador que arriscou em diferentes produções no cinema e na arte, obra já representada em diferentes publicações. [ Leia review aqui https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/166536557006/o-paulistano-bob-wolfenson-sem-d%C3%BAvida-tem-um-dos ].
Acima: Otto Stupakoff nos Estados Unidos
Certamente seus retratos o levaram ao nosso cânone brasileiro. Indiscutível posição juntamente com outros consagrados profissionais do gênero como o seu amigo e contemporâneo, o catalão J.R.Duran ou seu conterrâneo Jairo Goldflus, vizinho de infância do bairro paulistano do Bom Retiro, onde ele nasceu em 1954, em meio a uma família de intelectuais de esquerda, o que era tradicional na região outrora ocupada massivamente por judeus ou como ele mesmo escreve um "gueto judaico": Em uma atmosfera estimulante, cheia de humor, sagacidade e inteligência. O que ele não sabe se aparece em sua fotografia, mas que aparece na forma com que se relaciona com os outros, elementos essenciais para seus retratos.
Acima: da série Antifachadas
O retrato é o meio fotográfico que toma a maior parte do livro, o mais expressivo com certeza. Entretanto, as suas histórias abrangem outros segmentos nos quais é igualmente um virtuose: a moda e experiências com a arte. Retratar alguém que expõe todo o seu potencial é algo que exige um relacionamento que pode ser imediato, improvisado ou estudado. Não há mágica. Esta fica para os que se dizem "mágicos". As figuras de Wolfenson contam histórias visualmente, e estas são escritas por ele sem afetação e sem a exposição de uma falsa intimidade quando esta não existe. Ele lembra da frase do americano Richard Avedon ( 1923-2004): "Embaixo da pele não há nada”. Para aqueles que romanticamente ainda acham que retratar alguém é buscar a sua “alma” talvez isso possa assustar.
Contato de fotografias de Caetano Veloso
A publicação faz parte da Coleção IOK de fotografia (do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural de Arte). É seu quarto livro, o primeiro publicado em 2018 é Caretas de Maragojipe do fotógrafo João Farkas [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/179872336636/maragojipe-est%C3%A1-a-pouco-mais-de-130-quil%C3%B4metros-de ]; o segundo Estudos Fotográficos, de Thomaz Farkas, de 2019, [Leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/186313247856/em-14-de-janeiro-de-1949-o-jovem-fot%C3%B3grafo ] e o terceiro, de 2021, Olho Nu, de Rogério Reis de 2021 [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/657805456882958336/olho-nu-rog%C3%A9rio-reis-instituto-olga-kos-2021-do ].
Acima: o diplomata e poeta João Cabral de Melo Neto
Editadas pelo fotógrafo João Farkas e o designer gráfico Kiko Farkas, Bob Wolfenson o livro falado, conta as histórias de bastidores das fotografias. É a possibilidade de levar ao grande público os sucesso e os percalços que o fotógrafo teve na construção de imagens que podemos considerar icônicas no corolário de sua obra. É um elenco multifacetado em que figuram o compositor baiano Caetano Veloso, a atriz e roteirista niteroiense Fernanda Young (1970-2019), o diplomata e poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto ( 1920-1999); o fotógrafo paulistano Otto Stupakoff (1935-2009); o jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, Pelé ( 1940-2022) ou a cantora americana Nina Simone (1933-2003) entre outras personalidade que fizeram história, além de seus comentários sobre séries de lavra mais autoral que resultaram e seus livros Antifachada e Encadernação dourada (Cosac & Naify, 2004); Apreensões ( Cosac e Naify, 2010) e Belvedere (Cosac Naify 2013).
Acima Nina Simone, músico e manager da cantora no Free Jazz
Em sua narrativa curta e simples, Nina Simone estava cambaleante e exausta quando veio para sessão de fotografias após sua apresentação no Free Jazz Festival de 1988, talvez cansada do show. O fotógrafo improvisou um fundo infinito nos bastidores e fez poucas imagens dela sozinha, por que viu que ela não ia conseguir mais. A solução foi juntá-la com um músico e seu manager, que a ampararam e posaram beijando a genial cantora. Com um domínio claro, os dois retratos apresentados são nada menos que excepcionais. Não é qualquer profissional que com apenas sete imagens consegue o que Wolfenson conseguiu. Fica aqui a mensagem, que às vezes o improviso dá certo.
Acima: Flagrante de Charles Chaplin
Radicalmente oposto aos retratos está a série Apreensões publicada no livro homônimo em 2010. A ideia surgiu ao deparar-se com a frequência e a infinidade de apreensões feitas pela polícia e publicadas pela imprensa. Ele conta que "Se, por um lado, trata-se de experiência à parte da minha vivência mais prosaica, por outro, seria impossível ficar indiferente à presença acachapante desses fatos na vida entre nós." Aqui, o leitor fotógrafo ou amante da fotografia ganha um bônus, pela descrição da técnica usada pelo autor: "O aparato empregado para recapturar aquilo que vemos diariamente na mídia foi novo para mim. Cheguei a ele na busca de um procedimento que substituísse os sistemas analógicos tradicionais, para obter mais agilidade no set fotográfico e na pós-produção. Utilizei o sistema de varredura digital, ou seja, um fracionamento da cena no momento da tomada fotográfica para que a imagem final alcançasse uma definição alta, salvo nas fotos de animais, pelo fato de eles se moverem e impossibilitarem o uso dessa técnica."
Acima: Retrato do artista Hélio Oiticica
A história do retrato de Caetano Veloso é curiosa. Um de seus portraits mais difundidos - assim como o da arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1914-1992) segurando um pequeno bule que está no livro - no qual o músico estica sua sobrancelha. Wolfenson conta: "eu vinha já fazendo há algum tempo uma coisa em fotos de moda, baseado em fotos que eu tinha visto do Irving Penn (1917-2009), do William Klein (1926-2022), principalmente uma foto do Klein que eu tinha no meu estúdio, num pôster. Eu achava que arquear a sobrancelha conferia uma classe maior às modelos e eu fazia isso sempre quase como um método, e pedia isso a elas."
Acima: A fotógrafa Maureen Bisiliat
O fotógrafo dá uma pequena receita: "Quando você está diante de alguém, você precisa um pouco dirigir, inventar gestos e falar coisas. Nessas fotos do Caetano uma hora eu falei “levanta uma sobrancelha” e ele, que já fazia isso com uma destreza impressionante, imitando um ator de cinema americano desde a adolescência, fez variações pro lado esquerdo, pro lado direito, pra cima, pra baixo, enfim, uma profusão de variações e uma delas eu congelei. Enfim, virou a foto principal e é isso, a história é essa. Há pouco tempo alguém perguntou como é que eu tinha feito esse Photoshop... Eu deixo as folhas de contato junto para verem que a coisa é real mesmo..."
Acima: Fernanda Young
Todo autor, mesmo os mais importantes, apesar de alguns renegarem dizendo que inventaram a roda (e não são poucos) tem suas influências e inspirações em alguns de seus predecessores, como já escreveu o genial crítico Harold Bloom (1930-2019) em seu A angústia da influência (1973), um livro sobre poesia, mas podemos fazer a transcrição para fotografia. Estamos perto dos 200 anos da invenção de um aparato que reproduz as coisas na nossa frente em imagens. Wolfenson como vemos acima, com sua modéstia e generosidade conhecida, não deixa de revelar algumas receitas e influências. É como uma receita de um grande chef, pode dizer os ingredientes com precisão, mas somente ele sabe aquele pouquinho de pimenta a mais que muda todo o sabor.
Acima: Luiz Frias > Otávio Frias Filho
Na fotografia do Grupo Oficina, comandado pelo ator José Celso, que estavam montando a peça Ela do dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986), de 1997. Os atores estão de costas, agachados e nus, cobrindo seu derriére com as mãos. [Infelizmente não é possível de publicar neste blog por conta da censura]. Wolfenson diz: "Essa é a foto mais difícil, mais forte, mais agressiva de todas as fotos que eu tenho. No fim da leitura começamos a fazer umas fotos e eu falei “ah, vamos tirar a roupa?” Eles toparam – eu sabia já que eles tiravam a roupa na peça. Primeiro fizemos uma foto de frente – e eles é que deram a ideia dessa foto: “nós vamos melhorar... vamos fazer essa aqui”. A ideia é totalmente deles e fica um documento histórico desse momento Zé Celsiano." Podemos aqui fazer um saudável paralelo com a famosa imagem de Richard Avedon do grupo inglês Monty Python, quando Graham Chapman (1941-1989) e Terry Jones (1942-2020) sugeriram que os Monty Python fossem fotografados nus.
Acima: da série e livro Belvedere
Outro "desvio" das produções editoriais ou publicitárias, é a série Antifachadas de 2003, que tem o livro homônimo. Wolfenson conta que era inverno estava perambulando tristemente pelo centro de São Paulo, "a luz estava oblíqua, límpida, olhei praqueles edifícios carcomidos semiabandonados, a luz conferia a eles uma nova beleza na feiúra de seu abandono. Eu fotografava mais pessoas, o meu barato era sempre foto de gente. Mas fiquei com isso na cabeça: realizar um trabalho sobre esta paisagem que me era muito familiar, porque eu era do Bom Retiro, nesta região central, e morava num primeiro andar onde a paisagem era sempre um prédio à frente, tudo meio amassado, não havia horizonte e a atmosfera era, digamos assim, rarefeita." Para o fotógrafo essas antifachadas são o começo de todos os trabalhos que começou a fazer, a partir de então, "que eu inventei e realizei a partir de uma mera observação de um lance fortuito."
Acima: “moda impressionista”
"O livro falado" traz uma oportunidade rara de "ouvir" um autor excepcional sobre suas inúmeras imagens em uma narrativa essencialmente informal e franca, afinal são mais de 50 anos de fotografia e um reconhecimento indiscutível. Seu encontro com personagens já mencionados e outros como os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula; artistas geniais como Luiz Hermano, e Hélio Oiticica (1937-1980); conhecer os bastidores dos lindos nus e imagens sensuais da Playboy de atrizes como Maitê Proença e Bárbara Paz ou da cantora Anitta ou se preferir o cantor Chico Buarque e o artista chinês Ai WeiWei seminus, além de imagens que foram resgatadas do estúdio do fotógrafo, inundado por duas vezes, que transformaram-se em obras de arte. A história do entretenimento contemporâneo brasileiro ( e as vezes internacional) por um raro e feliz raconteur.
Acima, Cubatão, imagem em grande formato.
Imagens © Bob Wolfenson Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Fotografias e textos: Bob Wolfenson
Edição de imagens : João Farkas e Kiko Farkas
Design: Kiko Farkas/ Máquina Estúdio
Digitalização e tratamento das imagens: Chris Kehl
Pré impressão e impressão: Gráfica e editora Ipsis
Para adquirir o livro: https://shop.bobwolfenson.com.br/products/book-o-livro-falado
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Entrevista com o arqueólogo, explorador e linguista Luiz Caldas Tibiriçá
Foi por intermédio do jornalista, escritor, ufólogo e explorador espanhol Pablo Villarrubia Mauso que pude ter a honra de conhecer e entrevistar o grande músico, compositor, folclorista, explorador, indigenista, antropólogo, arqueólogo, linguista e escritor Luiz Caldas Tibiriçá (1913-2006) em sua casa em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, em 17 de fevereiro de 1997.
Na ocasião, Tibiriçá estava com 83 anos, mas ainda exibia invejáveis lucidez, disposição e vigor físico, tanto que voltaria a participar de expedições arqueológicas pelo sertão brasileiro. Entre inúmeras obras, entre eles o livro de contos O Fruto Proibido (São Paulo, João Scortecci, 1995), com que nos presenteou, Tibiriçá era autor de três monografias inéditas (resultantes de 15 anos de pesquisas), de um monumental Dicionário Tupi-Guarani (que confirmaria que o tupi era o mesmo idioma usado pelos hititas da Anatólia), e de um não menos monumental dicionário de raízes primitivas de estudos comparativos (que demonstrariam a existência de uma língua-mãe pré-histórica que teria se difundido e se tornando universal).
Estes são apenas os primeiros 12 minutos da entrevista, já que infelizmente o restante ficou com o som bastante prejudicado, lembrando que usávamos na época gravadores analógicos de fita k-7. Mas você pode tentar ouvir o conteúdo integral, audível em muitos trechos, aqui:
https://rumble.com/v40woxn-entrevista-com-o-arquelogo-explorador-e-linguista-luiz-caldas-tibiri-verso-.html
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Grande Otelo, brasileiro raiz.
(Uberlândia, 18 de outubro de 1915 — Paris, 26 de novembro de 1993)
Sebastião Bernardes de Souza Prata, nome artístico, Grande Otelo, foi um ator, humorista, cantor, produtor e compositor brasileiro e um dos maiores atores e comediantes da história do cinema e da televisão no Brasil!
Grande Otelo é brasileiro raiz!
Brasileiro Raiz é, em linhas gerais originárias do primeiro século, o brasileiro nascido no Brasil, com o histórico do indígena nativo, o ameríndio da América do Sul, e do branco europeu que o colonizou, do português, somado ao negro africano trazido pela corte portuguesa e vindo de um acordo que possuíam com o rei do Congo que escravizava outros negros não congoleses que tornacam-se seus serviçais. Os hispânicos europeus também estavam entre os do primeiro século.
Então, o brasileiro raiz, índígenas-brancos portugueses e negros africanos predominaram aos outros que imigraram mais tarde.
Brasileiro raiz é também denominado aquele que valoriza a sua identidade mestiça mas cheia de personalidade própria, essa maravilha de povo forte, composta de indígenas, brancos, negros, cafuzos, mamelucos e mulatos.
Divisões no Brasil? Racismo? Sai fora!
O Brasil é um estado de espírito: _ é o orgulho de ser o Brasil Brasileiro.
#grande otelo#brasil#brasileiros#arte#brasileiroraiz#brasil é com s#mameluco#cafuzo#lusitanos#mulatos#negros#brasil-é-com-s#noticias
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IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL DIA 24 DE FEBRERO DE 2024
Día Mundial del Barman, Año Internacional de los Camélidos.
San Modesto, San Sergio y Santa Primitiva.
Tal día como hoy en el año 2022
Al amanecer, el presidente ruso Vladímir Putin anuncia una “operación militar especial” en el Donbás. De este modo, y tras meses de tensión en la zona, Rusia ataca objetivos militares en Ucrania creyendo que logrará la victoria en unos días. La guerra se cronificará y Rusia se verá sometida a fuertes sanciones internacionales que debilitarán su economía. Miles de rusos protestarán y serán encarcelados o envíados al frente por hacerlo. (Hace 2 años)
1991
En el día de hoy, y con la pretensión de liberar a Kuwait ocupado militarmente por Irak, el ejército estadounidense da inicio a las operaciones terrestres en la guerra del Golfo Pérsico, algo más de un mes después de haber iniciado los bombardeos aéreos. (Hace 33 años)
1946
En Argentina Juan Domingo Perón resulta elegido presidente, para el periodo 1946-1952, con un 56 % de los votos. Perón había sido encarcelado en 1945, tras un levantamiento civil y militar, pero las movilizaciones de los trabajadores exigiendo su libertad y la insistencia de su esposa, Eva Duarte de Perón, forzaron a su liberación. En 1947, con condiciones económicas favorables y con el apoyo de la Confederación General del Trabajo, creará el Partido Peronista. Tras esta presidencia, volverá a ganar las elecciones en dos ocasiones más, en 1951 y 1973. (Hace 78 años)
1895
Comienza en Baire la Guerra de Cuba, insurrección contra el dominio español al negarse el gobierno de España a reformar el régimen colonial vigente en la isla caribeña. Ante el estallido, España responde enviando 9.000 soldados, suspendiendo las garantías constitucionales y aplicando la censura de prensa. El 21 de marzo, Cánovas del Castillo aprobará el envío de otros 7.000 soldados más. La guerra concluirá en 1998 mediante los acuerdos de París, concretando la futura independencia de Cuba para 1902. (Hace 129 años)
1891
Se promulga la que es reconocida como primera constitución republicana de Brasil, que ha bebido en las fuentes de las constituciones más importantes de la época, como la de los Estados Unidos y la de Francia. En ella se recoge que el Estado Brasileiro es una República Federal con un gobierno presidencial, otorga el sufragio masculino universal para todos los brasileños alfabetizados mayores de 21 años, amplia los derechos humanos, asegura a los acusados la más amplia defensa y abole penas de exclusión penal y muerte, entre otras. (Hace 133 años)
1821
En México, Agustín de Iturbide diseña la bandera nacional, a la que llama Bandera de las Tres Garantías, que consta de 3 colores verticales: verde, blanco y rojo. (Hace 203 años)
1607
En el palacio Ducal de Mantua (Italia), tiene lugar la representación de "Orfeo", obra original del compositor italiano Claudio Monteverdi y primera catalogada como ópera. Por ello, se considera que con esta obra da comienzo el género de la Gran Ópera. (Hace 417 años)
1557
El emperador Carlos I de España, cansado, entrega a su hermano Fernando la corona y se retira definitivamente al monasterio de Yuste, donde seguirá de cerca los acontecimientos políticos del reino. Allí morirá un año después. (Hace 467 años)
1525
Las tropas del emperador Carlos V derrotan a las de Francisco I en la batalla de Pavía (Italia), en la que se apresa al monarca francés, concluyendo así la primera guerra de Italia iniciada en 1521. Con anterioridad, el ejército imperial ha conquistado Génova y el norte de Italia. (Hace 499 años)
303
Gaius Aurelius Valerius Maximianus, Dioclesiano, ordena por edicto la persecución oficial de los cristianos, la destrucción de sus iglesias y la quema de las Sagradas Escrituras. A pesar de la persecución implacable a que será sometido, a partir de 324 el cristianismo será la religión dominante del imperio bajo el gobierno de Constantino I el Grande. (Hace 1721 años)
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Adoniran
Aniversariante do dia 6 de agosto: Adoniran Barbosa, um dos grandes da música e do imaginário brasileiro, compositor, cantor, ator e humorista – um artista que expressou como ninguém a confluência das pessoas simples, caipiras, italianos e malandros suburbanos em São Paulo.
Veja mais em:
Semióticas – Tiro ao Álvaro
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"O homem, bicho da terra tão pequeno Chateia-se na terra Lugar de muita miséria e pouca diversão"...
🎧 LANÇAMENTO DE MÚSICA NOVA: VIAGEM PRA DENTRO DE MIM 08 DE SETEMBRO DE 2023
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43 – SEM LIMITES PRA SONHAR – FÁBIO JÚNIOR
“Sem Limites Pra Sonhar” é uma canção romântica do cantor e compositor brasileiro Fábio Júnior e que alcançou as primeiras paradas de sucesso no ano de 1986 em um dueto com a cantora americana Bonnie Tyler.
1. CORRIJA SUA PRONÚNCIA NO ITALIANO
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2. CORRIJA SUA PRONÚNCIA NO FRANCÊS
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3. CORRIJA SUA PRONÚNCIA NO INGLÊS
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youtube
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Forró
O forró surgiu em 1930, no nordeste brasileiro e se tornou popular em meados dos anos 1950. Esse estilo musical surgiu por criatividade do poeta, compositor e cantor Luiz Gonzaga. Que nasceu em 1972 e faleceu em 1989. O artista apresentou o forro por meio de três instrumentos tipo sanfona, zumba e triângulo.
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