#comportamento polêmico
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Oi, Rinn! Oi, Joy!
Vindo aqui com um assunto que andei maturando por uns dias e que talvez acabe parecendo meio polêmico, mas é minha visão pessoal do porquê a tag krp vem perdendo a vontade de jogar/desenvolver. Quero falar principalmente sobre a falta de gosto por interpretação que vem acontecendo de um ou dois anos pra cá.
Quem está em rp há algum tempo já viveu todo tipo de história, e acredito que quem vem seguindo nessa vida desde antes de 2017 deve estar sentindo ainda mais essa mudança drástica de comportamento aqui. Lembro que a tag num geral criticava muito o rpi (o indie de twitter, famoso rp terra de ninguém) pela falta de apego á interpretação e por ser basicamente um perfil ooc com foto de idol. Lá as pessoas dão bom dia como Jungkook do BTS e de tarde postam foto das unhas feitas pela vizinha enquanto assistem Vai Na Fé. Existia uma divisão clara e as pessoas daqui detestavam quando alguém do rpi aparecia em alguma comunidade, porque achavam esses players “capengas”, “noobs”, etc - sendo que eram só pessoas aprendendo a jogar, mas, né, paciência é uma virtude que nem todos têm.
De uns tempos pra cá, essa linha sumiu. Por um lado isso é muito bom, porque agrega muito mais. Por outro... Nem tanto. A tag virou um bebê híbrido de rpi e rp interpretativo, onde as pessoas só se atém ao que escreveram no plot por pura obrigação - mas vivem escorregando e saindo do personagem. Vivem de HC e de postar foto, porque o que importa hoje em dia é APENAS o faceclaim que você usa. Por isso o movimento acaba sendo muito maior em dia de reserva e evento do que em qualquer outro dia, seja ele dia útil ou não.
Ao contrário do que muita gente pensa, não acredito que quem matou a interpretação foi a plataforma. Twitter não tem nada a ver com isso, na minha opinião. E é aqui que talvez eu polemize.
Quando foi que começamos a cobrar carteirada OOC pra interpretar alguém, gente? O que ando vendo de self-insert pra justificar plot não tá escrito. Tenho perda de audição, por isso meu personagem também. Sou nb, por isso meu personagem também. Sou mulher, por isso minha personagem também. E por aí vai. Quando foi que as pessoas começaram a SE interpretar na krp? Eu entendo querer trazer sua vivência, sua realidade, mas existem pessoas literalmente com medo de explorar fora da vida OOC, como se isso aqui não fosse só um teatro. Você não ter deficiência auditiva não te impede de fazer um personagem que tenha. Você não ser uma pessoa gorda não te impede de fazer um personagem que seja. A linha entre interpretar e ser desrespeitoso não deveria ser tênue; pra não ser desrespeitoso, basta não ser. Não se prender a estereótipos, por exemplo. Se você tem medo de interpretar fora do que é a sua vida pessoal, você vai ficar fadado a fazer os mesmos personagens pra sempre. Por isso em toda comunidade ultimamente nós só vemos mais do mesmo, só que em fontes diferentes. E é quase cômico como não existe essa carteirada de “sou OOC, serei IC” quando são mulheres interpretando homens gays, né? Mas seja neurotípico e faça um personagem neurodivergente pra ver o caos.
Enfim, acho que falei demais. Tudo isso pode ser resumido dizendo que as pessoas precisam lembrar que isso é interpretação. NÃO É VOCÊ. Seu personagem pode gostar da mesma comida que você, ouvir o que você ouve, assistir o que você assiste; isso é difícil separar, eu compreendo. Mas, eu imploro, parem de fazer vocês mesmos em todo rp. É por isso que todos sempre são reconhecidos, é por isso que toda cmm cai na mesmice e é por isso que ninguém aguenta mais. É por isso que continuam misturando IC e OOC, levando birra pra casa. Interpretem, pelo amor de Deus, parem de viver aqui dentro como se fosse sua vida pessoal, krp.
Beijo.
Pedimos desculpas pela demora em te responder, cerejinha-pompurin! A ask se perdeu na inbox, apareceu só hoje e tava quase fazendo mêsversário... Polêmico ou não, acaba sendo sua visão e se está confortável em compartilhar, inclusive, nós concordamos em muitos pontos. Nem sabemos se vamos acrescentar muito, porque é uma visão pessoal e já coloca muitos pensamentos que compartilhamos.
Sim, eu lembro dessa época, porque vim do rp aberto e foi meio difícil me acostumar, encontrei pessoas boas e que me ajudaram, mas conheço pessoas que só se depararam com gente arrogante e que menosprezava por ser de lá. A DBK era o ponto de acolhimento dessa turma, porque foi uma das poucas comunidades que divulgava no rpi também, lembro de mais duas, mas esqueci os nomes; a maioria dos players era de lá e sempre foram receptivos com os novatos, segundo relatos dos meus amigos. Curioso falar que o rpi anda mais interpretativo que aqui? Porque o pessoal tá se empenhando em seus plots pessoais, sempre vejo na minha timeline, diferente de algumas comunidades que o povo só parece os ooc com foto de idol...
Faceclaim sempre pareceu um ponto muito importante, mas de um tempo pra cá, tá ficando pior mesmo. Brigam pelo fc que posta mais fotos, pois querem flodar a timeline com foto de tudo, apenas para ganhar elogios. Conheço gente que posta várias para competir por likes e comentários, o cúmulo do ridículo. Melhor ponto da ask é quando você fala sobre o movimento ser maior em dia de evento, justamente porque vão postar foto e ganhar biscoito, se entendi bem.
Quando falamos que o twitter pode ser um problema é no quesito preguiça. A plataforma tira o turno, porque você tem tweet como atividade, isso é cobrado dos players e não, cinco threads com personagens diferentes. Ninguém tá vendo seus turnos, ninguém vê o que você desenvolve em dm, apenas os tweets. A interpretação por tunos caí por terra no tt, mesmo que muitos tenham seus jogos.
Polêmico sim, mas com muita razão. Entendemos que muitos querem ser colocados no jogo, suas vivências e experiências, isso é bom até certo ponto... Estamos em uma era que qualquer coisa pode gerar cancelamento ou hate, sendo assim, o interpretar e desrespeitar se aproximaram e formaram essa linha tênue; podemos estar falando muito, mas é o que notamos tem um tempo. As pessoas tem medo de fugir da "sua realidade" e vir alguém que é "semelhante" ao char reclamando, falando que foi desrespeitoso ou o que for. Nós temos medo do cancelamento. Podem falar que não, mas no fundo, deve existir o medo de ser cancelado em uma coisa e não conseguir mais prosseguir na tag, seja no lugar atual ou em outro (sendo pequeno ou não). Não se prender em estereótipos é a melhor opção, é o começo para não ser desrespeitoso também.
Nós só discordamos na carteirada para mulheres interpretando homens gays, porque temos relatos de conhecidas que já sofrerem uma prensa de outras mulheres sobre isso, porque o char gay dela não se encaixava nos padrões da pessoa, inclusive, uma delas pediu unf de um rp porque encheram o saco dela ao falar que o char dela não agia como gay... O que é agir como gay? O que essas pessoas estavam esperando? Até hoje esse questionamento é feito por ela. Mas é uma parcela muito pequena, se compararmos com neurodivergentes ou nb/trans; existindo respeito, não tem porque reclamarem sobre, mas voltamos na tecla dos estereótipos que são usados. O que acontece é que muitas pessoas querem militar em tudo que enxergam, acabam fazendo errado e não assumem depois, porque é muito bom ver tantas causas tomando forma, mas é ruim quando surge essa meia dúzia que não quer apoiar a causa, eles querem apenas se camuflar para sair julgando com base nas concepções pessoais. O que eles acham certo.
O último paragrafo é perfeito, ele devia ser estampado por ai. Nós estamos no rpg para jogar e interpretar, concordamos que deve existir respeito se formos interpretar um personagem que foge da nossa realidade, por isso, necessitamos de pesquisas intensas sobre o assunto para não cair no estereótipo, para não ofender ninguém. Se todo mundo tiver respeito e entender o mínimo do assunto, não tem problema, mas também não podem usar das causas para militar errado e ganhar hype, como muitos fazem. É isso, falamos mais do que desejamos, mas deixamos a situação aberta para novas opiniões; podemos estar erradas também, aqui não tem julgamento, ou seja, fiquem a vontade para falar.
#♡ · ✉️ : respondidas#( joy a intrometida )#( rinn a poderosa chefinha )#( rinn & players )#( about : chars fem )#( rinn & tags )
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CANCELAMENTO SOCIAL
É um conjunto de práticas das redes sociais que tem como intuito de banir pessoas, eventos ou marcas que executam comportamento considerados antiéticos ou que ferem os valores de um grupo de pessoas Cancelar uma pessoa virou uma prática usada por muitos nas redes sociais nos últimos anos, e "cultura do cancelamento" foi eleito como o termo do ano em 2019 pelo Dicionário Macquarie, que todos os anos seleciona as palavras e expressões que mais caracterizam o comportamento de um ser humano.
GRÁFICO SOBRE AS MAIORES PROBABILIDADES DE CANCELAMENTO:
É um tema polêmico sem definição clara, utilizado comumente em discursos inflamatórios, com alta carga ideológica, muitas vezes com o objetivo de atacar outro grupo social ou político. Por isso, segundo algumas vozes, pode ser considerada como um "golpe" ("scam") político: atacar uma suposta cultura do cancelamento é a reação desesperada de grupos reacionários que se veem prejudicados devido a reação a seus comportamentos considerados, por críticos, como sendo inadequados para a sociedade moderna.
AGORA FIQUEM COM O VÍDEO:
youtube
Existem vários graus de cancelamento. Bill Cosby, R. Kelly, Harvey Weinstein e outros foram "cancelados" por motivos bem sérios, como agressão ou assédio sexual ; abusadores não famosos e executivos de meios de comunicação predatórios também foram " cancelados".Os meramente ofensivos, como Roseanne Barr, ou Shane Gillis estão algures mais abaixo na escala, perto dos provocadores, desinformados ou insensíveis, como Dave Chappelle, ou Scarlett Johansson.
Esta forma de cancelamento pode gerar debates sobre racismo, preconceitos com determinadas classes sociais, xenofobia, homofobia, entre outras intolerâncias. Mas o ato de cancelar também pode acontecer com coisas banais, como falar mal de uma cantora pop muito famosa ou dizer que não gosta de algo muito popular.
FATO REAL
Lucas Santos tinha apenas 16 anos quando se suicidou. Filho da cantora de forró Walkyria Santos, o jovem teria atentado contra a própria vida após publicar um vídeo no TikTok, em que aparece em uma brincadeira afetiva com um amigo. A família atribui o ato a uma enxurrada de comentários motivados por homofobia.
ENTENDA MELHOR!
GOSTOU! CLICA E COMPARTILHA!
COLÉGIO ESTADUAL MARIA CÂNDIDA DE CASTILHO FONTOURA
DISCIPLINAS: FILOSOFIA & SOCIOLOGIA
3° ANO B - MATUTINO
ALUNAS: RAQUEL GUSMÃO, VIVIANE FRANÇA, DANIELE LIMA, ISLANE SENA É MARLY DE NOVAES.
PROF. ME. FERNANDO DE ALMEIDA
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Quem é gay vai diretamente pro inferno?
Anony, esse é um assunto bem polêmico e delicado de lidar. E isso porque existem duas militâncias que querem ter autoridade total sobre o assunto: os que tentam empurrar a homossexualidade goela a baixo a qualquer custo e os que acham que ser homossexual é mera questão de escolha.
Na minha humilde opinião, os dois lados estão errados.
Agora, em relação a questão da homossexualidade, a Bíblia é clara: o problema não é a pessoa ter tendências homossexuais. Desvios de comportamento e impulsos contrários a vontade de Deus todos nós temos - seja na área da sexualidade ou em qualquer outro aspecto da vida.
Mas, à luz da Bíblia, a pessoa que vive na prática da homossexualidade está contrariando o propósito pelo qual Deus criou homem e mulher.
Veja: Deus criou o homem e a mulher para que se complementem, certo? Por isso não é bom que o homem viva só - Gênesis 2:18. Porém, quando um homem se relaciona com outro homem, ou uma mulher com outra mulher, ambos não se complementam, mas se igualam.
Logo, a pessoa que vive na prática da homossexualidade está sim em pecado. E todo pecado, independente de qual seja, que não for confessado e abandonado, levará a pessoa a se perder - 1Coríntios 6:9-10.
Agora, embora a Bíblia condene a prática da homossexualidade (Romanos 1:21-32), ela também apresenta uma esperança para todos aqueles que de alguma forma lutam com isso:
1Coríntios 6:11 Alguns de vocês eram assim. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
Então, anony, por mais difícil que a luta na área da sexualidade seja dura, difícil e bem renhida, ainda assim pela graça do Senhor Jesus é possível vencermos - seja em relação a homossexualidade, adultério, masturbação, pornografia ou qualquer outra questão parecida. E na eternidade encontraremos sim pessoas que tinham tendências homossexuais, mas que decidiram permitir com que a vontade de Deus se cumprisse na vida delas, ao invés dos seus próprios desejos e impulsos.
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pode compartilhar prompts pros muses que tão faltando?
claro babe !!!
pra MUSE G, eu adoraria ver alguém bem hippie, flower power, musa do boho chic, mas que por trás de todas as good vibes seja surpreendentemente obstinado e frio. ou então alguém que tenha sido expulso de casa e do trust fund por causa de seus comportamentos polêmicos e que agora está tendo que se virar sozinho.
muse K é o nosso festeiro relutante, então seria legal ver alguém um pouco mais quieto, basicamente o mom friend. ele é aquele que sempre compra águas, oferece caronas e se certifica de que todos cheguem bem em casa. ou que tal um romântico incurável, desesperado por encontrar alguma conexão real mas perdido no mundo de festas e brilho?
as muses L e M são as nossas girl so confusing, então porque não trazer a MUSE L como uma musa das festas brat antes do brat, sempre causando confusão e atraindo olhares invejosos. por outro lado, muse M poderia ser alguém mais sensível, que se acha a diretora criativa da própria vida e usa festas como um lugar para se auto-promover.
lembrando que todos esses muses podem ter a identidade de gênero que você achar melhor, cinzinha!
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Papa João XII: O Papa Mais Escandaloso da História?
Papa João XII (937–964), que ocupou o trono papal de 955 até sua morte, é frequentemente lembrado como um dos papas mais polêmicos e escandalosos da história da Igreja Católica. Seu curto pontificado foi marcado por uma vida pessoal desregrada, traições políticas e uma administração que manchou gravemente a reputação do papado. Este artigo explora os principais episódios da vida de João XII e como seu papado ficou conhecido como um dos mais controversos da Idade Média.
Uma Ascensão Prematura ao Trono de São Pedro
João XII nasceu como Octaviano, filho de Alberico II, um dos governantes mais poderosos de Roma na época. A família de Octaviano controlava a política romana e influenciava fortemente a nomeação papal. Em 955, aos 18 anos, Octaviano foi eleito papa, adotando o nome de João XII. Essa escolha refletia o desejo de seu pai de garantir o controle da Igreja e de Roma.
No entanto, sua juventude e falta de preparação logo se tornaram evidentes. João XII parecia mais interessado em festas e prazeres do que nos deveres espirituais de seu cargo. Sob seu pontificado, a corrupção e a decadência moral na Cúria Romana alcançaram níveis alarmantes.
A Vida Escandalosa de João XII
João XII ficou conhecido por seu comportamento escandaloso e imoral, o que lhe rendeu uma reputação infame. Crônicas da época, especialmente as registradas por seus inimigos políticos e religiosos, relatam uma série de abusos. Entre os escândalos atribuídos a ele estão o envolvimento em orgias dentro do Palácio de Latrão, a residência papal, bem como a manutenção de várias amantes, incluindo mulheres casadas.
Além de suas ações pessoais, há relatos de que João XII praticava simonia (venda de cargos eclesiásticos) e usava os tesouros da Igreja para seus prazeres pessoais. O bispo Liutprando de Cremona, um dos maiores críticos de João, descreveu-o como um homem sem escrúpulos, que transformou o papado em um centro de corrupção e deboche.
Política e Traições: O Acordo com Oto I
Apesar de seus comportamentos dissolutos, João XII teve que lidar com questões políticas importantes, como a crescente influência do Sacro Império Romano-Germânico sobre Roma. Em 960, ele procurou apoio do imperador Oto I, do Sacro Império Romano-Germânico, para defender Roma contra as ameaças de facções rivais.
Em 962, João coroou Oto I como imperador do Sacro Império Romano-Germânico, um ato que reforçou a aliança entre o papado e o império. No entanto, João rapidamente se voltou contra Oto, traindo-o ao apoiar uma revolta contra o imperador. Essa traição levou Oto a convocar um sínodo em Roma em 963, onde João XII foi acusado de uma série de crimes, incluindo adultério, assassinato e perjúrio.
O Deposto Papa e o Retorno Efêmero
Em 963, após o sínodo convocado por Oto I, João XII foi deposto e substituído por Leão VIII. No entanto, João XII conseguiu retomar o controle de Roma por um curto período, depois que Oto deixou a cidade. Seu retorno, no entanto, foi breve e repleto de violência. João retaliou severamente contra seus inimigos, chegando a mutilar e executar alguns dos que haviam se oposto a ele.
Mas, em maio de 964, João XII morreu de maneira abrupta e misteriosa, segundo algumas fontes, enquanto estava na cama com uma mulher, o que apenas alimentou ainda mais sua reputação de devassidão. Sua morte encerrou um dos períodos mais escandalosos da história do papado.
Legado de João XII: Um Papado Marcado pela Vergonha
O papado de João XII é amplamente considerado um dos pontos mais baixos da história da Igreja Católica. Sua vida pessoal desenfreada e seu comportamento moralmente condenável minaram a autoridade e o prestígio do papado em uma época em que a Igreja já enfrentava desafios significativos de poder e legitimidade.
O período em que João XII esteve no poder faz parte de um momento histórico conhecido como a Pornocracia ou o Saeculum Obscurum (“Século Escuro”), quando o papado foi amplamente controlado por famílias romanas poderosas, que usavam a posição papal para consolidar suas próprias ambições políticas e enriquecer seus membros.
Ainda que parte da imagem negativa de João XII possa ter sido exagerada por inimigos políticos e clérigos insatisfeitos, o consenso histórico é que ele foi um dos papas menos dignos de sua posição. Sua morte jovem e desonrosa deixou uma marca indelével no papado, que levaria décadas para recuperar sua credibilidade.
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Sábado, 15 de julho de 1944.
Querida Kitty,
Recebemos da biblioteca um livro com o título polêmico: O que você acha da jovem moderna? Gostaria de tratar desse assunto hoje. A escritora critica a "juventude atual" da cabeça aos pés, ainda que não condene a todos como "casos sem esperança". Pelo contrario, ela acredita acredita que o jovem têm o poder de construir um mundo maior, melhor mais belo, mas que se ocupam com coisas superficiais, sem pensar na beleza verdadeira.
Em algumas passagens, tive a sensação de que ela dirigia sua crítica a mim, e é por isso que finalmente quero desnudar minha alma para você e me defender dessa agressão.
Tenho uma característica notável que pode ser obvia para qualquer pessoa que conviva comigo há algum tempo: eu me conheço bastante. Em tudo que eu faço, posso me ver como se fosse uma estranha. Posso me fastar da Anne de todos os dias e, sem preconceitos ou sem me desculpar, ver o que ela está fazendo, tanto as coisas boas quanto as rins. Essa autoconsciência nunca me abandona, e, sempre que abro a boca, penso: "Você deveria ter dito isso de modo diferente", ou "Está ótimo assim". Eu me condeno de tantas maneiras que estou começando a perceber a verdade no ditado de papai: "Todo filho tem de se criar." Os pais só podem aconselhar os filhos ou apontar a direção certa. Em última análise, a própria pessoa forma seu caráter, Além disso, enfrento a vida com uma reserva extraordinária de coragem. Sinto-me forte e capaz de suportar fardos, jovem e livre! Quando percebi isso pela primeira vez fiquei satisfeita, porque significa que posso enfrentar com mais facilidade os golpes da vida.
Mas já falei muito sobre esse tipo de coisa. Agora gostaria de passar ao capítulo: "Papai e mamãe não me entendem". Meus pais sempre me mimaram demais, me trataram com gentileza, me defenderam dos van Daan e fizeram o máximo que os pais podem fazer. E mesmo assim, na maior parte do tempo, me senti extremamente sozinha, abandonada, ignorada e mal compreendida. papai fazia todo o possível para curvar meu espírito rebelde, mas não adiantava. Eu me curei observando meu comportamento e olhando o que fiz de errado.
Porque será que papai não apoiou minha luta? Porque falhou quando tentou me oferecer auxílio? A resposta é: ele usou os métodos errados. Ele sempre falou comigo como se eu fosse uma criança passando por uma fase difícil. Parece maluquice, já que papai é a única pessoa que me deu sentimento de confiança e fez com que eu me sentisse de confiança e fez com que eu me sentisse como uma pessoa sensível. Mas deixou de enxergar uma coisa: não conseguiu ver que essa luta para triunfar sobre minhas dificuldades era mais importante para mim do que qualquer outra coisa. Eu não queria ouvir de "problemas típicos de adolescência", de "outras garotas", ou de "você vai superar isso". Não queria ser tratada como todas-as-outras-garotas, mas como Anne-com-seus-méritos-próprios, e Pim não entendeu isso. Além do mais, não consigo confiar em alguém que não me conte muita coisa sobre si próprio, e como sei muito pouco sobre ele, não consigo me sentir mais intima. Pim sempre age como um pai idoso que já teve os mesmos impulsos passageiros, que não consegue mais se relacionar comigo como se fosse um amigo, apesar de tentar muito. Por isso, nunca contei a ninguém minha visão de vida ou minhas teorias longamente pensadas, a não se ao meu diário e, de vez em quando, a Margot. Escondi de papai tudo que tivesse a ver comigo, nunca compartilhei meus ideais com ele, me afastei deliberadamente. Não poderia ser de outro modo. Eu me deixei ser guiada totalmente pelos meus sentimentos. Foi uma atitude egoísta, mas fiz o que era melhor para minha paz interior. Eu perderia essa paz e perderia também a autoconfiança em que investi tanto tempo de trabalho, se me sujeitasse ás críticas durante esse trabalho. Pode parecer dureza de coração, mas não posso aceitar as críticas de Pim, porque não apenas deixei de compartilhar como ele meus pensamentos mais íntimos, como o afastei ainda mais ao me mostrar irritada.
Está é uma coisa em que costumo pensar: por que será que algumas vezes Pim me incomoda tanto? Mal suporto quando ele me ensina alguma matéria, e seu afeto parece forçado. Quero ficar só, e preferiria que Pim me ignorasse durante algum tempo, até que eu tivesse certeza do que quero quando falo com ele! Ainda morro de culpa por causa daquela carta horrível para ele quando me sentia tão mal. Ah, é difícil ser forte e corajosa em todos os sentidos!
Mesmo assim, essa não foi minha maior decepção. Não, eu penso em Peter muito mais do que em papai. Sei muito bem que ele foi uma conquista minha, e não contrário. Criei na mente uma imagem dele, pintei-o como um rapaz calmo, deliciado e sensível, necessitando de amizade e amor! Eu precisava abria a alma para uma pessoa viva. Queria um amigo que me ajudasse a reencontrar o caminho. Consegui o que pretendia e o atraí em minha direção, devagar, mas com firmeza. Quando finalmente consegui que ficasse meu amigo, as coisas automaticamente se transformou numa intimidade que, quando penso nela, parece revoltante. Nós falamos sobre as coisas mais particulares, mas ainda não tocamos nas que estão mas próximas de meu coração. Ainda não consigo entender Peter. Será que ele é superficial ou será que, é a timidez que o puxa para trás, mesmo com relação a mim? Mas, além disso, cometi um erro: usei intimidade para me aproximar dele, e ao fazer isso afastei outras formas de amizade. Ele quer ser amado, e posso ver que começa a gostar de mim a cada dia. O tempo que passamos juntos deixa-o satisfeito, mas só me faz querer começar tudo de novo. Nunca toco nos assuntos que quero esclarecer. Forcei Peter, mais do que ele imagina, a se aproximar de mim, e agora ele está agarrado como se eu fosse um salva-vidas. Sinceramente, não vejo um modo eficaz de sacudi-lo e trazê-lo de volta sobre os próprios pés. Logo percebi que ele jamais seria uma alma gêmea, mas, mesmo assim, tentei ajuda-lo a romper seu mundo estreito e expandir seus horizontes adolescentes.
"Bem no fundo, os jovens são mais solitários que os adultos." Li isso em algum livro, e ficou na minha mente. Pelo que posso dizer, é verdade.
Então, se você está se perguntando se ficar aqui é mais difícil para os adultos do que para os jovens, a resposta é não, com certeza. Os mais velhos têm uma opinião formada sobre tudo, são seguros de si e de seus atos. Para nós, jovens, é duas vezes mais difícil sustentar nossas opiniões numa época em que os ideais são estilhaçados e destruídos, quando o pior lado da natureza humana predomina, quando todo mundo duvida da verdade, da justiça e de Deus.
Qualquer pessoa que afirme que os mais velhos passam por maiores dificuldades do Anexo não perceve que o problema tem um impacto muito maior sobre nós. Somos muitos jovens para enfrentar esses problemas, mas eles vivem nos afligindo até que, finalmente, somos forçados a imaginar uma solução, embora na maior parte das vezes nossas soluções desmoronem diante dos fatos. Numa época assim fica tudo mais difícil; ideais, sonhos e esperanças crescem em nós, e depois são esmagados pela dura realidade. É incrível que eu não tenha abandonado todos os meus ideais, já que parecem tão absurdos e pouco práticos. Mas me agarro a eles porque ainda acredito, a despeito de tudo, que no fundo as pessoas são boas.
Para mim, é praticamente impossível construir a vida sobre um alicerce de caos, sofrimento e morte. Vejo o mundo ser transformado aos poucos numa selva, ouço o trovão que se aproxima e que, um dia, irá nos destruir também, sinto o sofrimento de milhões. E, mesmo assim, quando olho para o céu, sinto de algum modo que tudo mudará para melhor, que a crueldade também terminara, que a paz e a tranquilidade voltarão. Enquanto isso, devo me agarrar aos meus ideais. Talvez chegue um dia que eu possa realiza-los. Sua Anne M. Frank
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Como o comportamento social sustentável, cultura e excelência na educação de qualidade são determinantes no consumo de produtos industrializados?
O caso da verticalização da indústria da moda mundial - Das máquinas de costura Singer® ao caso da Shein® representando a chamada " ultra-fast- fashion".
Quais as relações que existem entre o Norte e Nordeste do Brasil, mais especificamente Seridó, que agrega um total de 54 municípios, sendo 28 potiguares e 26 paraibanos, de acordo com uma subclassificação realizada pelo Ministério da Integração Nacional e a Bahia?
Por: Fred Borges
Antes vamos caminhar pela leitura, esclarecendo alguns pontos, definindo e estabelecendo parâmetros de narração num formato de " Story Telling-"e assim atiçando a curiosidade de nós, leitores.
No final do século XIX, mais precisamente 1875, um médico afirmou que as máquinas de costurar, inclusive a Singer®, provocavam nas mulheres, excitação sexual.
Por meio de uma " pesquisa", a que hoje chamaríamos de enquete,portanto sem valor científico, mas que para época, para os leigos ou neófitos do senso comum, foi um ponto de uma grande polêmica, trazendo resultados na sociedade machista da época,como consequência a proibição pelos maridos do uso da máquina de costurar pelas suas mulheres, já que ela era, alegadamente e cientificamente "anti-higiênica" por provocar tesão nas mulheres.
Mas como?
O eterno atrito das coxas ao acionar o pedal, pressionava a região pélvica e provocava uma excitação fora do comum.
Na Bahia, naquela época as mulheres tinham um biotipo de cadeiras largas e coxas grossas, há de se imaginar o atrito que as máquinas provocavam!
Certo que as máquinas foram taxadas, rotuladas de "imorais".
Isto nos faz lembrar de um filme chamado Histeria que conta a história de um médico daquela época, mais precisamente em 1880, na Inglaterra, as mulheres 'sofrem de um mal": a histeria, que na realidade de hoje, era o tesão que todas as mulheres tem e naquela época era rotulado de histeria considerada uma doença pela ciência.
Para resolver o problema, o doutor Mortimer Granville estuda as propriedades da massagem pélvica e seu efeito no comportamento feminino.O que conferiu a este médico um relativo sucesso no período, no entanto, estas massagens, para quem as executava, causava fortes dores nas mãos, era preciso algo mecânico, e assim surgiu o primeiro vibrador,cujo sucesso foi estrondante.
Tais como as máquinas de costurar, a mecânica garantia, sem retorno ou retrocesso a libertação do desejo feminino sem a dependência do homem, o que significava a liberdade feminina e assim junto a outros episódios e fatos históricos causou uma revolução nos costumes refletindo na indústria, no estilo, na moda, no comportamento das mulheres rumo ao progresso, a progressão e conquistas das mulheres numa sociedade paternal e machista.
Tudo isto podemos ver na série: Downton Abbey.
O mais interessante é que toda esta história é permeada de acontecimentos cuja o ser humano é o grande protagonista da História da Civilização e a História ela é constituída por sua vez de várias biografias, biografias como a de Isaac Merritt Singer que morreu aos 63 anos, deixando uma herança de $ 13 milhões (mais de $ 300 milhões em dólares de 2022).
Ele foi enterrado na Inglaterra. Seus filhos ricos se casaram com membros da realeza e viveram nos estados e no exterior.
Um filho teve um filho com a famosa dançarina Isadora Duncan, considerada a precursora da dança moderna, dança libertária, libertadora, de profunda conexão com a liberdade da mulher.
Acusado de bigamia e adultério, ainda mais polêmico do que hoje, Isaac Singer fugiu para a Inglaterra, saindo dos EUA.
Lá ele conheceu e se casou com outra mulher, Isabella Boyer, de dezenove anos, da França. Isabella teria sido o modelo para a Estátua da Liberdade.
Coincidências ou destinos?
Fato que a história de Isaac Singer é a história da revolução feminina, da sua emancipação, da sua autonomia, da procura de sua identidade, autenticidade, papel social espetacularmente e dramaticamente conquistado com suor, sangue e muitas lágrimas!
Poderíamos parar por aí,mas a nossa história e a História real continuam.
Apesar das "travessuras" de Isaac, Edward Clark,considerado também fundador por garantir a sobrevivência desta empresa ou corporação, líder, gestor máximo da Singer, continuou a construir pedra por pedra a empresa.
Ele provou ser um dos estrategistas de negócios mais destacados de sua época.
Percebendo as limitações do mercado de máquinas de costura industriais, ele decidiu tentar alcançar mais mulheres.
Dado o alto preço de $125 cada, naquela época, ele desenvolveu um programa onde as pessoas podiam alugar( conhecido hoje como leasing com opção de compra) as máquinas com um pequeno pagamento mensal e adquiri-las após um período de tempo.
Este foi o primeiro uso de “planos de parcelamento” por uma grande empresa americana. Nasceu assim o crédito ao consumo ou ao consumidor.
Hoje grande parte do varejo não vive dos produtos ou serviços que prestam, mas dos juros extorsivos que cobram!
É essencial para nós conhecer e dominar alguns conceitos desta engenharia e arquitetura desta história e da História econômica, social, cultural e comportamental da humanidade e das ciências sociais, e ciências sociais aplicadas, voltadas ao processo capitalista ou ao próprio capitalismo.
Portanto é preciso conhecer e dominar em teoria e na praxis algumas etimologias, começando por ela mesma, a Etimologia.
Etimologia: estudo da origem e da evolução das palavras.
Disciplina que trata da descrição de uma palavra em diferentes estados de língua anteriores, até remontar ao étimo.
Portanto, cabe retornar ao cerne da questão.
Como o comportamento social sustentável, cultura e excelência na educação com qualidade e excelência são determinantes no consumo de produtos industrializados?
Afunilando o tema com e estudo de caso da verticalização da indústria da moda mundial - Das máquinas de costura Singer® ao caso da Shein® representando a chamada " ultra-fast- fashion".
Quais as relações que existem entre o Norte e Nordeste do Brasil, mais especificamente Seridó, que agrega um total de 54 municípios, sendo 28 potiguares e 26 paraibanos, de acordo com uma subclassificação realizada pelo Ministério da Integração Nacional e a Bahia?
Antes vamos caminhar pela leitura esclarecendo alguns pontos, definindo e estabelecendo parâmetros de narração em prosa e narração, evitando a piegas e prostituida palavra:"narrativa", revelando idéias, ideais e realidade,atiçando com mais intensidade a curiosidade do escritor e leitor, nós todos!
Continuando...
Salvador da Bahia- Etimologia:Referência ao acidente geográfico (Baía de Todos-os-Santos), homenagem a Jesus Cristo (dito O Salvador). Originalmente denominada Cidade do São Salvador da Bahia de Todos os Santos.
Shein: Indústria representante e líder mundial da ultra-fast-fashion.
Seridó- Etimologia: também segundo a Wikipédia: "Há divergências quanto à origem do topônimo Seridó.
Segundo o folclorista e historiador Luís da Câmara Cascudo, vem do linguajar dos tapuias transcrito como "ceri-toh" e que quer dizer "pouca folhagem e pouca sombra", em referência às características da região.
No entanto, existe o fato de que os colonizadores eram cristãos-novos, descendentes de judeus, os termos "sarid" e "serid", seriam oriundos do hebraico, que significaria "sobrevivente" ou "o que escapou". Ou ainda "she'erit" no sentido de "refúgio Dele" ou "refúgio de Deus".
Sustentabilidade: consiste em atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das gerações futuras, garantindo ao mesmo tempo um equilíbrio entre o crescimento econômico, o respeito pelo meio ambiente e o bem-estar social.
Pressupostos das ciências sociais e sociais aplicadas:
Ciclo econômico e social: Só há consumo, se houver oferta, só há oferta se houver consumo ou demanda e paralelamente, quando há acessibilidade( conjugação de fatores: econômico,social, financeiro, mercadológico( 6P's)* ao consumo,só há consumo consciente se houver educação de excelência , só há educação de excelência,quando há cultura e conhecimento acessível e em disponibilidade na sociedade de maneira horizontal e transversal,só há venda se houver produção, só há produção se houver indústria, só há Indústria consciente se houver consumidores conscientes do seu papel na cadeia de produção e consumo.
Sustentabilidade assim é o equilíbrio entre o ambientalmente, socialmente, e economicamente responsável pelas externalidades produzidas pela cadeia de produção e consumo.
Consiste também em atender às necessidades das gerações atuais sem comprometer as necessidades das gerações futuras, garantindo ao mesmo tempo um equilíbrio entre o crescimento econômico, o respeito pelo meio ambiente e o bem-estar social.
Existem aqui grandes paradoxos ou contradições.
Não há democracia sem educação de qualidade e excelência incontestável cientificamente,por todas as ciências, sem direito a deturpações, desvirtualizações,
i.g.: dois mais dois sempre será quatro matematicamente nas ciências exatas,mas também poderá ser politicamente
(ciências políticas) quanto qualquer pessoa de influência política quiser, na ciência da administração pode ser a sinergia( dois mais dois será igual a cinco ou a soma do todo é maior que a soma das partes e conferir propósito a Teoria Sistêmica.
Ou seja, pressupostos ou discursos servem àqueles que estão no Poder e o Poder sempre foi e sempre será econômico e financeiro antes de tudo e de todos, quer desejemos ou não!
O Pró-Sertão**,teve diversas denúncias de más condições de trabalho nas oficinas do Seridó no seu início.
Entre as reclamações mais comuns estavam empregos sem carteira assinada, pagamentos abaixo do salário mínimo e jornadas excessivas para cumprir metas.
Alguma semelhança com o trabalho e a condição do trabalhador na China e em outros países da África, Ásia e América?
Shein vai produzir produtos “made in Brazil” no sertão nordestino! Soa como solução aos problemas.
Além da já anunciada fábrica no Rio Grande do Norte, a empresa anunciou outras 151 fábricas cadastradas no Mato Grosso, no Paraná e em São Paulo.
Continua como solução?
A Temu diz que a Shein teria dominado mais de 75% do mercado americano de ‘ultra fast-fashion’ desde que entrou em 2017.
Quando a Temu decidiu tentar capturar uma fatia do bolo, em 2022, a Shein respondeu forçando fabricantes locais em contratos de fornecimento que excluem a Temu.
Alguma semelhança com a forma que opera no Brasil?
De acordo com a revista “Forbes”, as roupas fast fashion hoje são utilizadas menos de cinco vezes e geram 400% mais emissões de carbono do que roupas de marcas slow fashion (que são usadas ao menos 50 vezes).
Reportagem do jornal britânico “The Guardian” mostra que a empresa Shein saiu de uma receita de US$ 2 bilhões em 2018 para US$ 15,7 bilhões em 2021.
Entre os dados estudados pelo Pnuma***, está o volume da produção de roupas, que praticamente dobrou nos primeiros 15 anos deste século.
E boa parte dessa produção vai parar em aterros, como o deserto do Atacama no Chile, que se transformou em um lixão clandestino de roupas que se compram, vestem e se descartam, nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
Outra questão é a água.
Segundo a Pnuma, a indústria da moda é o segundo setor que mais consome água e produz cerca de 20% das águas residuais. Além disso, libera 500 mil toneladas de microfibras sintéticas nos oceanos por ano.
A roupa de segunda mão, como essas de brechós, gera também um impacto econômico.
Uma pesquisa publicada na Statista, especializada em dados de mercado e consumidores, mostrou que em 2021, o valor de mercado global de roupas de segunda mão e revenda foi estimado em US$ 96 bilhões.
Pesquisadores acreditam que esse valor deverá aumentar rapidamente nos próximos anos, mais do que duplicando de tamanho de 2021 a 2025, antes de atingir um valor de 218 bilhões de dólares em 2026.
Possível solução?
Economia reciclável, reversa, retornável, solidária, soluções?
“Algumas pessoas ainda estão relutantes em comprar peças de segunda mão, principalmente sapatos.
Mesmo a roupa enfrenta preconceito de um brasileiro supersticioso, cujas crenças muitas vezes levam a não usar peças de segunda mão por julgarem que carregam “energias negativas”.Cristina Sant’Anna, da Faculdade Santa Marcelina
Como todos estes fatos, definições, idéias, ideais, dados, informações, conhecimentos ajudam a compor esta colcha de retalhos ou patchwork?
Ignorância e estupidez nunca nos levam a lugar algum na História, só as tragédias humanas, mundanas, próprias e exclusivas do mundo material e virtual engajado com a causa econômica dos fins que se justificam pelos meios, da inexistência de humanidade nos processos locais e globais do capitalismo se justificando pelo seu próprio fim a riqueza material.
Mas todos sabemos, pelo menos os mais idosos, sábios, experientes que de nada vale a riqueza sem o equilíbrio sadio e benéfico a todos os lados destas história, protagonistas ou não, o ser humano é enquanto está rico espiritualmente, praticando a bondade, a generosidade, a felicidade para todos, enquanto houver personagens, atores, sujeitos, objetos do estudo comportamental, psicológico, psiquiátrico sendo prejudicados na sua essência, a História humana sempre será um eterno desequilíbrio, guerra, morte do planeta Terra que vivemos e convivemos.
*Produto, Preço, Promoção, Praça, Pessoas e Processos.
**Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), e pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (Unfccc), conta com 131 empresas de moda e 43 apoiadores.
***O Programa de Interiorização da Indústria Têxtil (Pró-Sertão) tem como objetivo promover a geração de emprego e renda em municípios localizados em regiões de baixo desenvolvimento econômico, apoiando a implantação de novas empresas de confecções no Rio Grande do Norte.
O Pró-Sertão possibilita vínculos de negócios sustentáveis entre grandes empresas - âncoras do programa – e suas micros e pequenas empresas fornecedoras, localizadas no interior do Estado.
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O que vocês querem dizer com: nenhum tipo de discurso de ódio será tolerado "que não seja envolvido no desenvolvimento de personagens"?
Oi, futuro morador! Conversei com as mods como explicar melhor a respeito disso e será assim:
Discursos de ódio só poderão existir se forem previamente combinados entre os chars envolvidos, usado para desenvolvimento, pois há muitas pessoas que procuram fazer personagens polêmicos e com opiniões desse tipo. Seja com o motivo de fazê-lo mudar essa atitude futuramente e/ou apenas ser uma espécie de vilão e criar conexões dentro da opção "hostility" mesmo.
Para esses que planejam fazer algo assim, há as seguintes questões levantadas pelas mods Artemis e Demeter:
✦ Lembrem-se de usar as # de gatilhos SEMPRE! Iremos arrumar as listas de gatilhos assim que ocorrer as primeiras aceitações, junto de suas respectivas #; ✦ Comentários e interações a respeito do tema só podem ser realizados contra chars que vocês combinaram previamente com os players, nada de sair jogando pro vento, ok? ✦ Tenha plena consciência da possibilidade de ter olhares tortos e recusas desse comportamento pelos outros chars, resultando em inimizades e/ou discussões.
Logo, esse personagem pode sim, acabar ficando com poucos ou, em casos extremos, nenhum amigo, mas isso é UMA das consequências desse tipo de escolha e não obrigaremos ninguém a mudar linhas de pensamento e/ou modos de agir de seus personagens para se adequar a essa situação.
Apoiamos criação de chars caóticos e polêmicos, desde que os players tratem de maneira responsável e tenham consciência do que poderá vir como reação de suas ações.
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Ricardo insiste em alertar sister sobre a volta de Fred Nicácio ao BBB 23
Fred Nicácio é um participante anterior do Big Brother Brasil (BBB) que supostamente está sendo cogitado para retornar à próxima edição do programa. O autor do artigo, Ricardo, alerta uma das participantes da edição atual do programa sobre a possibilidade de Fred Nicácio estar de volta, com base em informações que ele obteve de fontes não identificadas. Comportamento polêmico De acordo com o…
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Rinn, trago meu momento polêmico da tag: ter asco de BTS fc. Não consigo interagir, não tenho vontade e isso é tudo culpa do fandom que saturou os próprios meninos, fui army por muito tempo e me afastei depois, tudo porque o fandom é um dos mais tóxicos que já conheci.
Acabei estendendo pro rpg, porque não consigo interagir ou usar os meninos. Parece que toda vez que vou interagir, fico com medo da player ser como as que já vi, então prefiro me afastar. Não é sendo maldosa ou querendo excluir, mas não dá, é uma limitação e eu fico muito triste já que parece que tenho problemas com as players que estão utilizando.
Tenho com algumas bem conhecidas, que só usam os meninos e são problemáticas, mas isso é outro assunto. Era apenas um desabafo mesmo...
Esse tema sempre volta para a tag, né? BTS sendo famoso no nicho rpg a todo momento. Essa ask tá fazendo aniversário, peço desculpas pela demora, mas a inbox sempre brinca com a minha cara... Não sei se vou acrescentar muito, pois também tenho certo desconforto com muse que usa eles, tudo porque um grupo me deixou desconfortável, isso tem tempo, mas não consigo deixar pra lá já que juntos isso com meu "desgosto" pelas músicas atuais e o fandom, tenho sérios problemas com esse grupo de pessoas....
Ai que tá, não é maldade! Não nesse caso, você pegou "asco" por ações das fãs e tá tudo bem, sei que uma coisa não anula a outra, visto que devíamos separar essas nuances, mas é complicado. Eu espero que não passe por situações ruins, pompurin, e seu relato foi escutado. Foi respeitoso também, deu seu lado e pronto, ninguém é obrigado a gostar de um fc e temos que respeitar isso, mas adianto que não podemos resumir um comportamento isolado para um geral, não é porque tem player problemática que usa os meninos, ou qualquer fc, que todas são assim, precisamos pensar nisso também. E não apenas para BTS, para qualquer fc que nos deixe desconfortável.
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O DIABO DE CADA DIA / THE DEVIL ALL THE TIME
"Todo mundo acaba no mesmo lugar maldito"
SINOPSE:
Em um lugar tomado por corrupção e violência, um jovem enfrenta figuras sinistras para proteger quem mais ama.
Produzido pela Netflix o longa, bastante elogiado, trata sobre ódio, fanatismo religioso e a maldade humana em sua mais pura essência.
O Diabo de Cada Dia é dirigido por Antonio Campos, que assina também o roteiro ao lado de Paulo Campos.
Adaptação do livro "O Mal Nosso de Cada Dia" de Donald Ray Pollock, que chegou a ser considerado o melhor romance do ano em 2012 pela francesa Lire.
O filme é pesado? Sim! 😳 Mas esse elenco é PESADISSIMO! 🤯
Temos o Homem-Aranha, O Batman, It - A Coisa e até o primo do Harry Potter.
Tom Holland (Homem Aranha) como Arvin Russell, um jovem marcado por uma infância dolorosa
Nosso "Miranha" está excelente, com certeza saiu da zona de conforto dando vida a um personagem conturbado marcado por eventos trágicos.
Bill Skarsgård (It - A coisa) como Willard Russell, pai de Arvin. Um ex combatente marcado pelo terror da Guerra.
Acho a atuação dele um dos pontos altíssimos do filme! Um personagem difícil e atormentado.
Um It 🤡🎈Malia desses! 😍
Haley Bennett (A Garota no Trem) como Charlotte Russell, uma bela e gentil garçonete por quem Willard se apaixona.
Robert Pattinson (Lembranças, Tenet) como Preston Teagardin, um pastor que está substituindo um antigo reverendo que está doente.
O eterno Edward Cullen dá um SHOW de atuação!
E se você discorda só tenho uma coisa a dizer: Delusions (Delírios)!
Ele rouba a cena com uma atuação simplesmente impecável. Todo elogio é pouco, viu?
O trabalho de voz realizado pelo ator é fenomenal, com um sotaque americano do interior bem carregado.
Pattinson está em outras produções maravilhosas como Água para Elefantes e Bom Comportamento, onde ele também brilha (entendeu a referencia, né?) 😂
O ator protagonizará "The Batman" que será lançado em 2022.
Eliza Scanlen como Lenora Laferty, uma jovem criada pela avó de Arvin. Uma menina inocente e devota a sua religião
Mia Wasikowska (Alice no País das Maravilhas) como Helen Hatton. Uma fervorosa devota, mãe de Lenora.
Harry Melling (Harry Potter, The Old Guard) como Roy Laferty, um pastor que acredita ser um enviado de Deus. Faz pregações, no mínimo, peculiares com seu primo Theodore.
Sebastian Stan como Lee Bodecker, um xerife ambicioso e corrupto.
Acho que o Capitão América daria umas porradas pra ver se nosso Bucky Barners volta porque esse aí só Jesus na causa!
E o casal mais polêmico do filme:
Jason Clark (Por trás dos Seus Olhos) interpretando Carl Henderson, um fotógrafo frustrado.
Riley Keough (Logan Lucky) como Sandy Henderson, uma garçonete de uma pequena lanchonete. Ela é irmã do policial Lee. A bela e talentosa atriz é neta de Priscilla e Elvis Presley.
O elenco cheio de talentos não para por aí:
Destaque para o pequeno Michael Banks Repeta, ele é Arvin Russell quando criança. O garoto arrasa!
O cantor e ator Pokey La Farge como Theodore um deficiente fisico primo de Roy; incrivel veterana Kristin Griffith como Emma, avó de Arvin e David Atkinson como Earskell, tio de Arvin.
Com uma atmosfera pesada e sombria o filme choca com a violência de personagens ligados por tragédias. Mas, atrai e cativa com atuações poderosíssimas!
Subtramas bem desenvolvidas e uma narrativa viciante e devastadora.
Um caminho tortuoso de fé, violência e redenção caminham juntas.
Uma experiência única sobre as trevas interiores de cada pessoa, muitas vezes camuflada através da fé e religião.
📍 CURIOSIDADES:
1 - Jake Gyllenhaal é um dos produtores do filme, junto com Riva Marker e Randall Poster.
2 - O sotaque de Robert Pattinson foi criação do próprio ator
3 - Tem uma cena especifica com aranhas. E elas eram de verdade!
4 - Chris Evans participaria do filme como o Xerife Lee, mas devido a conflitos na sua agenda ele deixou o filme. Sendo substituído por seu companheiro da Marvel Sebastian Stan
Ano:2020
Duração:138 min
Disponivel: Netflix
Classificação 16 - Não recomendado para menores de 16 anos
#O diabo de cada dia#THE DEVIL ALL THE TIME#netflix#Tom Holland#Bill Skarsgård#Haley Bennett#Robert Pattinson#Eliza Scanlen#Mia Wasikowska#Harry Melling#Sebastian Stan#Jason Clark#Riley Keough#Michael Banks Repeta#Pokey La Farge#Kristin Griffith#David Atkinson
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DEAD POETS SOCIETY (1989)
Genre: Drama/Teen
Age rating: 12
Duration: 2h20m
Staring: Robin Williams, Ethan Hawke, Robert Sean Leonard...
Rating: ★ ★ ★ ★ ★ ♥️
About the movie:
(pt-br)
Sociedade dos Poetas Mortos conta a história de alguns garotos que estudam em uma espécie de internato masculino bem rígido. Lá os alunos têm o objetivo de agradar somente aos desejos dos pais, como, por exemplo, passarem em uma boa faculdade e exercerem uma profissão considerada "digna", como médicos, advogados, empresários, etc. Mas com a chegada de um novo professor de literatura, John Keating (Robin Williams), as coisas parecem mudar para os garotos. O professor os faz enxergar além daquilo que a escola prioriza, e com a expressão "carpe diem" e o segredo de uma sociedade conhecida como "Sociedade dos poetas mortos", o professor desperta nos garotos o amor pela literatura e poesia, que posteriormente os ajuda a tomar conhecimento de si mesmos.
Opinion:
(pt-br)
O filme é daquele tipo que ou você sai chorando pela casa, ou simplesmente fica sentado duas horas no sofá refletindo sobre a nossa sociedade (eu, no caso, fiz os dois). Ele traz um apelo muito legal em relação a importância da arte na vida das pessoas, e como ela consegue enriquecer as nossas almas. O filme também aborda aquele tema bem polêmico de que as escolas cobram demais dos alunos e não os deixam ser eles mesmos. Eu nem preciso dizer o quanto fiquei apaixonada pelo professor Keating, e o seu modo criativo, inovador e adorável de ensinar. Também é impossível não se apaixonar pelos garotos, que nos fazem rir, chorar, e refletir sobre os nossos comportamentos. Sem dúvidas, depois desse filme, deveríamos começar a pensar a respeito da grande pressão que colocamos em cima dos adolescentes, que, muitas vezes, os sufocam de uma forma tão intensa que faz eles se tornarem adultos sem identidade. Eu diria vinte vezes que assistiria esse filme novamente. Ele é inspirador, e extremamente tocante. Caso queira um filme para refletir sobre questões sociais, ou somente para soltar boas risadas e chorar bastante, esse é o filme ideal para você.
Agradeço a leitura, e lembre-se: Carpe diem!
Com carinho,
Fernanda Oliver
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CONTATO 7 dicas para não absorver a “energia negativa” de outras pessoas
Se eu não consigo me desligar da dor ou mesmo das oscilações de humor do outro, logo, eu também sofro com elas.
Basta que qualquer matéria sobre empatia seja postada para que dezenas de pessoas (que se identificam como empatas) comentem sobre o lado difícil do excesso de sensibilidade.
Não é novidade, também, que existem pessoas que são, voluntaria ou involuntariamente, mais reativas ao que acontece no ambiente existente ao seu redor. Para elas, a dor do outro dói em si, o mau humor de alguém as abala e as deixa mal humoradas, notícias pesadas as fragilizam e muito estímulo-como estar no meio de multidões e grandes grupos – as consomem.
A questão é: se eu não consigo me desligar da dor ou mesmo das oscilações de humor do outro, logo, eu também sofro com elas.
E, como deixar de sentir não é uma opção das mais viáveis ou indicadas, proponho uma reflexão sobre maneiras de lidar com essa sobrecarga, inclusive quando você identifica pessoas com comportamentos tóxicos e que realmente afetam o seu equilíbrio diário.
Abaixo, 7 dicas para lidar com pessoas tóxicas e seus comportamentos negativos.
1) Lembre-se que ouvir não te obriga a reagir.
O relacionamento é um dos atos que mais caracteriza a nossa humanidade e, ao mesmo tempo, continua sendo um dos aspectos mais complexos de nossa existência. Viver em sociedade exige que convivamos com pessoas das mais diversas origens, opiniões e valores pessoais. E, nesse emaranhado de vidas, certamente nos encontraremos com pessoas cuja presença e convivência não nos faz bem.
Há duas maneiras de lidar com situações como essas: a primeira é o afastamento por completo. Afastar-se, porém, na maioria das vezes, não é um ato viável porque precisamos estar em diversos lugares, precisamos de nossos empregos e não podemos (pelo menos na maioria das vezes) nos afastar por completo da família e assim por diante.
A sabedoria, nesse aspecto, consiste em diminuir a interação ao mínimo possível para uma coexistência pacífica. Por exemplo, se eu não gosto de assuntos polêmicos, por que eu deveria entrar em uma roda de conversa que fala sobre isso? A neutralidade costuma diminuir as chances de desentendimento e não alimenta conversas infrutíferas. Lembre-se que, se você está na sua certeza, não há necessidade de se desgastar tentando provar ao outro que você está certo.
2) Não se sinta responsável por mudanças que apenas a outra pessoa pode buscar.
Você não pode mudar o outro sem que ele mesmo esteja disposto a mudar. Entretanto, quando você muda, você desperta uma reação em cadeia em todo o ambiente que está ao seu redor e, para que ele se adapte ao seu novo jeito de lidar com as situações da vida, as pessoas mudam.
3) Estabeleça limites para os outros e para si.
Nesse aspecto é importante lembrar que, mesmo que a companhia de muitos seja imposta em nossas vidas, outras pessoas só estão presentes porque nós permitimos e alimentamos a sua presença. Por que razão convidamos para perto de nós pessoas com as quais não queremos estar? Ou seja, é necessário estabelecer limites para quem está próximo mas, acima de tudo, são necessários limites para nós mesmos. Devemos utilizar o “não” quando esse “não” for nossa opção.
4) Faça uma manutenção das relações
Tão ou mais importante quanto acertar é também errar. As relações são construídas e só evoluem mediante a crença, o investimento emocional e a superação de dificuldades. Entretanto, não é porque hoje alguém está em minha vida que essa pessoa deve continuar presente em meu futuro. Após um tempo de convivência devemos ser capazes de identificar quem fica e quem deve sair da nossa intimidade.
Lembre-se que: “Para todo senhor existe um escravo” e, se você se colocar na posição de escravo fazendo o que não quer, logo haverá um senhor a comandá-lo por caminhos que talvez não sejam sua opção e, o que é pior, que lhe façam um verdadeiro mal.
5) Não ofereça cuidados se você não quer fazê-lo. Não vá a lugares onde você não quer estar.
Executadas suas obrigações de trabalho e respeitados os direitos mínimos de convivência respeitosa- lembre-se que exercer a tolerância também é necessário- você deve dizer NÃO até mesmo para as pessoas mais queridas se, em determinado momento, você não tiver forças para doar-se à relação.
Grande parte dos problemas que encontramos pelo caminho- e que acabam com nossa energia vital- são consequências da falta de respeito próprio e de escolhas equivocadas que são retroalimentadas pela rotina, por carências ou mesmo pelo medo da mudança.
Sabe aquela pessoa que te liga e te segura no telefone por mais de uma hora? Pois é.
6) Assuma total responsabilidade por suas decisões
Não alimente algozes e nem incremente um altar para torturadores psicológicos; que tiram muito de nós sem nos oferecer nada em troca além de destrutividade. É necessário que identifiquemos o problema e lutemos pela mudança. E, nesses passos, os pés são apenas de quem escolhe o próprio caminho: até na hora de aceitar ajuda a decisão central é pessoal.
7) Guarde seu tempo para recarregar.
Chegue em casa, tome seu banho, faça algo que goste. Esteja com quem ama. Procure lugares que transmitam paz. Guarde um tempo para si. Silencie.
Decisões importantes, limites e mudanças devem ser fruto de escolhas feitas com calma.
Para finalizar, apresento o conceito grego da egrégora:
Egrégora é como se denomina a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas (mentais, emocionais) fruto da congregação de duas ou mais pessoas. O termo pode também ser descrito como sendo um campo de energias extrafísicas criadas no plano astral a partir da energia emitida por um grupo de pessoas através dos seus padrões vibracionais.
Ou seja, se nossa energia e das pessoas do nosso entorno forem positivas, certamente as pessoas que trazem negatividade não terão forças para nos abalar. Se, entretanto, entrarmos na mesma sintonia do negativa (fofocas, agressões), fortaleceremos um conjunto vibracional negativo.
Sejamos, então, responsáveis pelo que emanamos e pelo que queremos perto de nós.
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O CONTRATO
" Era conturbado, mas, era amor" - Autor Desconhecido
Capítulo 05
S/N'S PDV
Os olhares de todos as pessoas ali presentes, recaíram-se sobre nós como toneladas de chumbo.
Nossa chegada – repentina e conjunta – a festa causou, quase que imediatamente, comoção suficiente para dispersar a atenção dos convidados.
- Isso é tão desconfortável. – Sussurrei, mais para mim mesma, do que para meu acompanhante. – Qual é o problema deles?
- Somos novidade aqui. – Interviu. – Sabe, nenhuma pessoa além de Simon esperava por isso. Veja a expressão de surpresa na face de cada um deles.
- Não existem motivos plausíveis, para este comportamento. – Rolei os olhos, impaciente. – Qual foi o crime cometido por mim, para que eu seja digna de tanta atenção?
- Ser uma figura pública. – As palavras soavam como se fossem óbvias. – De um jeito ou de outro, todos estão sempre avaliando você. Seja seus fãs, ou colegas de trabalho. Isso é muito comum. A vida de uma celebridade é sempre interessante aos demais.
O formigamento em meu punho esquerdo veio a mim como um sinal físico da vontade que senti de acertar um soco sobre o nariz bem desenhado do rapaz, diante de sua fala.
Embora o costumeiro tom de ironia usado por Zayn fosse algo pelo qual eu estivesse habituada, meu péssimo humor – somado a elevados níveis de rancor – deixou-me nauseada, naquela ocasião.
- Não acho que você esteja em posição de proferir gracinhas, Malik. – Usei de ameaça. – Agora, se apresse. Não pretendo ficar concentrada no olho do furacão por muito tempo. Vamos nos dispersar daqui.
Em silêncio – nós dois – rumamos em direção ao mezanino do local, com nossos passos mecânicos e perfeitamente calculados; ao meu ver, parecia impossível que ninguém fosse capaz de perceber a aura de incômodo e intimidação que pairava ao nosso redor.
Sem me preocupar com bons hábitos e códigos de etiqueta, atirei-me sobre o sofá de couro, posicionado em um canto específico, daquela área, onde pretendia me manter, pelas próximas três horas de festa.
- Você acha que Cowell vai nos deixar em paz agora? – Questionei, ao homem que se manteve de pé ao meu lado. – Quer dizer, já conseguimos bastante mídia por uma noite, não é?
- É difícil saber. Ele é bastante imprevisível, na maioria das vezes. – Deu de ombros. – Veja, Liam e Niall estão vindo até nós.
Seguindo o dedo indicador que ele direcionava ao leste, fui capaz de vislumbrar as figuras que se locomoviam em nossa direção.
- Eles sabem do que está rolando? – Questionei, inquieta. – Digo, todos os meninos estão cientes dessa coisa toda?
- Na verdade, sim. – Coçou a própria nuca. – Não temos segredos entre nós.
Em um lapso de inveja, me pus a pensar se haveria brechas o suficiente entre mim e minhas parceiras de banda, a ponto de confidenciar a elas toda a verdade, por trás de meu futuro “namoro”.
- Olá. – O rapaz moreno, que identifiquei como Liam, cumprimentou. – Fico feliz em poder finalmente conhecer a líder da “Girl Power”.
- É uma honra poder estar na presença de pessoas tão talentosas. – Saltei para fora do assento, afim de estender-lhe a mão. – Mas, acredito que nossa girlband não tenha uma líder não, viu?!
Apesar do completo desconforto gerado pela situação, me mantive o mais educada possível, afim de não culpabilizar quem não tinha nada a ver com a confusão.
- Bom, não foi isso que as outras meninas nos disseram. – Foi a vez de Niall se pronunciar. – Todas elas parecem admirar muito você. E claro, não é pra menos. Seu talento e aparência são impecáveis.
Senti o fluxo sanguíneo de meu rosto aumentar a ponto de minhas bochechas adquirirem uma temperatura bastante elevada, diante dos elogios.
- Não conte a ninguém, mas, Niall é um admirador do trabalho de vocês. – Confidenciou, Payne, em uma simulação de um sussurro. – Digamos que nosso irlandês aqui se aproveita da fama para conhecer todos os ídolos dele.
- Estou verdadeiramente surpresa. – Admiti. – Nunca imaginei que nossa chegada recente ao mercado da música pudesse atrair fãs de peso, como um integrante da “One Direction”. Digo, não é como se fossemos capazes de exercer grande influência.
- Acho que está enganada quanto a isso, S/N. – Horan interviu. – Você está sendo pauta nas redes sociais a quase duas horas. Isso não teria acontecido com qualquer outra garota que aparecesse ao lado de Zayn.
Senti meus músculos se retraírem dolorosamente, ao ter as palavras do loiro alcançando-me a audição; ainda que não fosse capaz de compreender 100% do contexto da frase, meu Q.I mediano foi capaz de fazer algumas associações.
- Ao que exatamente você está se referindo? – Questionei, tentando parecer o mais despreocupada possível. – Acho que perdi parte da história.
- Acrediro que você não teve tempo suficiente para abrir o Twitter, não é? – O irlandês soou despreocupado. – Fazia muito tempo que um possível casal não causava tanta agitação entre as fãs.
Fui perspicaz o suficiente para alcançar no laço o exato momento em que Liam e Zayn se entreolharam em desespero, quase que em uma comunicação muda. Ao contrário de Niall – que assim como eu, parecia não entender a tensão do momento – ambos duelavam com questões internas que iam além de nossa compreensão.
- Posso dar uma olhada nisso? – Pedi, apontando para o iPhone que o rapaz carregava em mãos. – Sai apressada do hotel e acho que acabei esquecendo meu telefone por lá.
- Não sei se é uma ideia muito interessante. – O timbre de Zayn tremulava, em sinal de nervosismo. – Esta, por si só, já é uma situação um tanto desconfortável. Não se torture com a negatividade e a pressão da internet.
Ignorei completamente o alerta de “perigo’, proferido por meu acompanhante, esticando meu braço em direção ao rapaz irlandês que me direcionava o celular.
O azul celestial do Twitter brilhava imponente, através do visor, com a opção de “trending topics” selecionada. Dentre os assuntos mais comentados – a nível mundial – palavras como “Lewis”, “Malik” e “Zayn e S/N”, ganhavam destaque.
- Como isso pode ser possível? – Meus lábios se abriram em um pequeno “O”, enquanto minhas atenções continuavam voltadas ao pequeno objeto de metal. – O quão rápido as notícias são capazes de se prolifera?
- A era digital e a sede das pessoas por informação faz com que tudo aconteça na velocidade da luz. – Liam parecia tentar tomar o controle da situação. – Mas, não se sinta intimidada por isso, S/N. Tenha certeza de que por trás desse circo existe uma forte influência de Simon Cowell. Não posso negar que ele faz trabalho de marketing ágil e preciso.
Regida pela intensa curiosidade a cerca dos milhões de tweets a respeito do polêmico assunto, peguei-me zapeando os dedos entre uma diversidade infinita de perfis do site.
“@nocontrolmalik: Certo. Por essa, eu definitivamente não esperava. Em que tipo de universo paralelo a @S/N/lewis e o @zaymalik engataram um romance?”
“@paynedirection: Wow! O que está rolando entre S/N e Zayn? Me sinto perdida”
“@dannystyles: Okay! Vocês estão me dizendo que tem um casal novo na área? Quando isso aconteceu? Não consigo ter um segundo de paz nesse fandom.”
“@horangirl: Isso só pode ser algum tipo de piada. Em que momento esses dois se conheceram?”
“@tommostan: O @zaynmalik tem mesmo uma preferência por cantoras de Girlbands. Por acaso, teriam mais algumas meninas aqui interessadas em formar uma banda comigo?”
“@dogzerrie: Perrie, meu amor, corre aqui. Tem cantora de barzinho achando que pode se igualar a você. Uma pena ter sobrado a ela apenas os restos rs”
“@alwaysgirlpower: Sinto que tudo isso não passa de um delírio coletivo. S/N e Zayn nunca apareceram juntos até esta noite e agora vocês simplesmente decidiram que eles estão em um relacionamento?”
“@myheartS/A: Novembro está sendo um mês bastante agitado para nossa fã base. Turnê da GRL PWR, quarto álbum da 1D e DO NADA, S/N e Zayn estão namorando. Não sei se chego viva até 2015.”
A cada atualização na timeline, uma enxurrada de novos comentários preenchia a tela, a ponto de travar o aplicativo.
- Ei, S/N! - Chamou-me Zayn. – Você está bem?
Emergindo do estado de transe pelo qual me condicionei - sob forte intervenção das recentes informações - dei-me conta, pela primeira vez, do que o contrato assinado a poucas horas antes, implicaria em minha vida; dezenas de milhões de completos desconhecidos se achando no direito de me julgar, por decisões das quais fui obrigada a tomar.
- Só me dê um segundo. – Respirar havia se tornado uma ação dificultosa. – Eu preciso de ar.
ZAYN’S PDV
O suco gástrico – principal responsável pela digestão dos alimentos ingeridos por mim – revirou-se estrondosamente dentro de meu estômago, quase como se tentasse corroer o próprio órgão que o acomodava.
Com seus sapatos de salto fora dos pés, S/N iniciou uma árdua corrida em direção ao banheiro feminino, ficando fora do meu campo de visão em pouco mais do que 15 segundos.
- Sei que fiz algo de errado. – Disse, Niall, agachando-se para recuperar o aparelho telefônico que foi ao chão. – Mas, não sei dizer ao certo o que.
Transferir a responsabilidade do ocorrido para o comentário espontâneo – e desnecessário – de meu amigo, parecia a atitude mais cômoda, naquele momento. Contudo, não seria nenhum pouco honesto de minha parte, se assim o fizesse.
- Você não tem nada a ver com isso, Horan. – O tranquilizei. – O único culpado de toda essa história sou eu, afinal.
- S/N precisa de um tempo para processar tudo o que está rolando. – Liam me abraçou de lado, em uma tentativa de tentar me reconfortar. – Imagine que em menos de cinco horas ela já foi obrigada a ficar cara a cara com um amor do passado, assinou um contrato de namoro com esse mesmo ex, foi ameaçada pelo Cowell, quase perdeu a carreira e agora tem uma legião de fãs debatendo a respeito de tudo isso. Nem a pessoa mais forte consegue aguentar toda essa pressão sem surtar.
De modo geral, Payne – meu melhor e mais fiel conselheiro – costumava ser o detentor da razão absoluta. Todavia, o discurso da vez me pareceu um tanto duvidoso.
- Essa situação está tomando rumos diferentes dos que imaginei. – Suspirei, pesadamente. – Só espero não me arrepender de algumas decisões.
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𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟔: 𝐕. 𝐃’𝐑𝐎𝐒𝐄.
and if you insist on continuing to make assumptions about my character, I’ll advise you only this: assume you will always be wrong. – Warner, Ignite Me
Trilha sonora: qual seria a música que definia o seu personagem no primeiro dia deste semestre e qual se encaixaria melhor pro atual cenário de Aether?
BORN READY - Zayde Wølf: representa toda a arrogância do personagem, que vem de berço. É assim que Vincent é visto numa análise mais superficial, porque é assim que se apresenta a estranhos – sem muitas complexidades. Mas é MONSTER – Skillet que dá uma visão melhor do que se passa em seu íntimo; a forma que lida com os poderes; com sua posição dentro de um conto; o que espera para o futuro:
The secret side of me I never let you see I keep it caged, but I can't control it So stay away from me The beast is ugly I feel the rage and I just can't hold it It's scratchin on the walls In the closet, in the halls It comes awake and I can't control it Hidin under the bed In my body, in my head Why won't somebody come and save me from this? Make it end I hate what I've become The nightmare's just begun I must confess that I feel like a monster
MAN OR A MONSTER – Sam Tinnesz feat. Zayde Wølf é na mesma linha da anterior, mas os trechos que precisam ser destacados são: “It's so hard to tell which side you're on / One day is Hell, the next day is the dawn / The lines are blurred, you keep rubbing your eyes” que, de novo, tem a ver como a forma como ele esta e quer estar no mundo. Ainda, o trecho traduzido “Você pode se esconder, mas não pode correr / Você não pode recuperar o dano que causou / Com medo do que você pode se tornar” faz referência a alguns atos passados que “provaram” que ele pode se tornar algo que não deseja: um vilão.
Relação com contos: considerando o seu desenvolvimento, nesse exato momento você acreditaria que seu personagem assumiria qual papel num conto?
Vincent crê que foi moldado pelo Narrador para ser o protagonista de seu conto, aquele em torno de quem tudo gira. É inconcebível para o herdeiro aceitar qualquer outra posição, por mais que suas atitudes tenham revelado traços que pouco seriam apreciados num “mocinho”. Ou melhor, são defeitos que não cabem num mocinho.
Casa de Aether: o seu personagem se considera parte da casa na qual ele está inserido? Se pudesse, você acredita que ele faria uma mudança para entrar em alguma outra casa?
Ralien é honra, benevolência, cavalheirismo e elegância, mas também pode ser arrogância, impulsividade e ingenuidade. O filho mais velho de Fera é um exemplar perfeito de ralieno em todos os sentidos e possui muito orgulho da Casa em que foi alocado. Aliás, sempre foi esperado que todos os D’Rose entrassem na Casa de Branca de Neve – uma tradição familiar – e ao menos nesse tanto Etienne corresponde às expectativas.
Lembranças: qual é a primeira lembrança que seu personagem tem de Aether? Que idade tinha quando aconteceu? Foi algo importante?
Foi uma decepção para Vince quando não foi recepcionado com mimos e um tapete vermelho em seu primeiro dia em Aether, aos 11 anos. Enquanto em Arcádia, foi lhe dito que sua ida para a instituição era bastante aguardada, vez que ele representava o futuro de um dos contos mais importantes de toda a Mítica. Porém, aparentemente, Merlin não pensava o mesmo.
Passado: cite algum acontecimento desse semestre que marcou fortemente o seu personagem. Quando aconteceu e como isso o afetou?
Os eventos que se seguiram ao Calanmai, e a própria Noite do Fogo, foram, de certo modo, um marco na vida do príncipe. Na data, depois de protagonizar cena de descontrole, acabando por ferir Nymphadora, foi preso a um feérico desconhecido – e possivelmente milenar – por um laço de dívida, o que lhe rendeu uma tatuagem na mão direita marcando o acordo. Porém, a expulsão também foi um baque para Vincent, que acreditava, até então, ser inatingível por conta das generosas doações de Adam a Aether, bem como tendo em vista seu sobrenome.
Família: como seu personagem tem lidado com as suas relações familiares? O contato com seus pais tem sido mantido? Existe alguma pressão para que ele deixe o instituto?
A pressão para que deixe o instituto é praticamente inexistente, em especial depois de ter sido expulso e conseguido retomar a vaga. É esperado que Etienne aproveite muito bem seu tempo em Aether, independentemente de ataques, animais fantásticos, catástrofes – o que for - mais ainda agora que Adam está monitorando de perto as movimentações nos terrenos de Dillamond. O homem é tão soberbo que acredita que seus filhos não serão atingidos pelo que quer que esteja rondando a ilha e deixou isso claro na visita mais recente de Vincent a Rosehall.
Rotina: como tem sido a rotina do seu personagem em Aether? A sua participação em clubes/atividades escolares têm sido frequentes? E como tem estado os seus estudos? Transcreva o último boletim do char, utilizando a grade curricular escolhida por ele.
Por mais que não tenha ficado afastado das aulas por muito tempo, Vincent tem estado bastante ocupado com a recuperação dos conteúdos atrasados, e as dificuldades naturais do rapaz fazem disso tarefa complicada. Não é segredo que o D’Rose não é dos mais inteligentes e suas notas são vergonhosas para quem espera um dia concluir a formação. Como sempre, o arcadiano acredita que seu mau desempenho não o impedirá de seguir com o que realmente importa, pois não poderia ter traços que melhor se encaixassem no papel que pretende desempenhar quando sair de Aether. Isso, na visão do jovem, conta muito mais do que ser bom em Gastronomia, por exemplo. Quanto às extracurriculares, o herdeiro se dedica muito ao golfe e à esgrima, atividades que desempenha desde que era capaz de segurar o taco e o florete.
Grade Especializada I (Monarquia):
Administração de Nações: 5
Antropologia: 3,5
Arte da Guerra: 4,5
Artes Visuais e Cênicas: 4
Cálculo: 2,75
Ciências Humanas: 4
Ciências Naturais e Biológicas: 5
Combate com Armas Brancas: 8
Condicionamento Físico: 8,5
Contabilidade de Finanças Públicas: 3,8
Danças de Gala: 7
Debate: 2
Estratégias de Combate: 4,75
Estudos Culturais: 5,5
Etiqueta Avançada: 9
Formação Econômica: 6
Formação em Leis e Tratados: 5,2
Gastronomia: 4
Gêneros Textuais: 3,3
Geografia Interdimensional: 7
História dos Reinos: 7,5
Leitura: 6,8
Línguas Estrangeiras: 6,8
Relações Diplomáticas: 7
Relações Públicas: 6,5
Obstáculos: que hábito ou pessoa mais atrapalha a vida de seu personagem? Ele tenta fazer algo para superar essa dificuldade ou tem esperança de que o problema se resolverá sozinho? O que ele faria ou até onde iria se não houvesse um obstáculo para detê-lo?
Não se vê falando a respeito, mas a pessoa que mais obstaculiza seu desenvolvimento é o próprio pai, Adam D’Rose, com as cobranças exaustivas. Vincent já chegou a desconfiar que o homem impõe dificuldades de propósito para que o filho nunca seja declarado “apto” para receber a coroa e, assim, não precisar passar a posição adiante, vez que, em tese, é imortal.
Mudanças: caso seu personagem pudesse mudar três coisas em Aether, o que seriam? Por quê? Está disposto a fazer algo para realmente mudar essas três coisas?
Tem muitas reclamações a fazer, geralmente envolvendo posição e status social. Para começar, Vincent gostaria que a prole de heróis não precisasse conviver com a de vilões, porque está mais que provado que os últimos apresentam comportamento tóxico. Depois, ele gostaria de mais privilégios para aqueles que carregam o conto “nas costas” e maior destaque durante as festividades. Por fim, retiraria todos os poderes de seres mágicos (principalmente bruxas e feéricos), a fim de evitar a ocorrência de acidentes ou disputas injustas.
Arrependimentos: há algo que seu personagem desejaria não ter feito no instituto? Quais foram as consequências trazidas por essa ação ou decisão?
Chegou à conclusão que se arrepende de ter atacado Nymphadora, porque uma sucessão de desastres se seguiu a isso, como a dívida com o feérico, a expulsão, o ódio de pessoas pelas quais tinha apreço. Por fim, não é que se arrependa, mas preferia que tivesse abordado Ian de forma diversa, para que Basile não ficasse sabendo de sua interferência no relacionamento dele com o Dunbroch.
Decisões erradas: alguma vez seu personagem fez ou decidiu algo que não deveria ser feito no instituto, mas acabou tendo uma boa história pra contar? É algo de que ele se arrepende ou o desfecho do caso fez o erro valer a pena?
Vince é muito reservado e não faz em público nada que possa ser considerado espalhafatoso, polêmico ou minimamente divertido. O príncipe aprecia muito a fachada de bom moço, e não a comprometeria por alguns minutos de prazer. Assim, erros, bem como boas histórias, raramente apareceriam em seu histórico. Em resumo, careta demais pra isso.
Passatempos: qual o passatempo favorito do seu personagem em Aether? Quando foi a primeira vez que fez isso e com que frequência faz atualmente?
Fiscalizar a vida dos demais aprendizes é um dos passatempos preferidos de Vincent, que se considera muito acima dos reles mortais, e por isso, está na posição de julgar os colegas até que melhorem. A verdade é que o arcadiano perde muitas horas de seu dia em discussões banais, apenas para provar que está certo e os outros estão errados, ou que ele tem um entendimento melhor acerca de questão “x”, ou que as coisas não deveriam ser desse jeito. Ele gostaria muito que Aether fosse uma extensão da Corte Primaveril, onde tudo sai como ele quer.
Amizades: quem são as pessoas com as quais seu personagem pode ser visto com maior frequência? Eles se deram bem desde o início ou tiveram um período de atrito? Conte um ponto mais sobre o que ele pensa das relações com essas pessoas.
O grosso de suas amizades se concentra na Casa de Branca de Neve, afinal, Vince acredita que não tem nada em comum com membros de outras casas e pouco se abre para relações fora da Ralien. Um exemplo de sua seletividade é o fato de ter no irmão mais novo, Basile ( @basilenrose ), o melhor amigo, mesmo que estejam em termos ruins por culpa de Ian Dunbroch. Anteros ( @notcupidd ), por outro lado, tem uma visão que melhor se amolda ao pensamento de Vincent, e ele sabe que pode compartilhar qualquer coisa com o terceiro D’Rose, sem temer julgamentos. Ander ( @andcrline ) não está na família, mas é como se fizesse parte, tanto pelos laços estreitos de Arcádia com o reino de Quebra-Nozes, como porque Etienne vê nele um irmão mais novo. Já Coralie Oceanus ( @oceancoralie ) é uma amiga de infância para com quem o herdeiro apresente comportamento protecionista; também, considera a raliena como uma princesa modelo, e alguém que respeita muito. Anika Snow ( @snowanika ) costumava ocupar lugar semelhante ao de Coral: também uma amiga de infância e da mesma Casa, que compartilhava dos mesmos valores e ensinamentos de Vince, até que a amizade se tornasse algo mais. Alexis Hood ( @a-hood ) , por outro lado, era uma antagonista perfeita ao filho de Fera, até que descobrisse que ela é a única imrense que tolera.
Inimizades: quem é o pior inimigo do seu personagem em Aether? Por que e desde quando eles se odeiam? Ele faria algo para reverter a situação com essa pessoa?
Sem motivo algum (a seu ver), Vincent é hostilizado por muitas pessoas dentro de Aether, mesmo tendo uma horda de bajuladores por conta do dinheiro e do conto de origem. É sabido que está numa cruzada pessoal contra bruxas e seres mágicos, ao ponto de não suportar ficar no mesmo ambiente, sendo assim, acabou por envolver-se em brigas feias que resultaram em agressão com Nymphadora ( @maleficcnym ) e Melena ( @gcrotaverde ), ambas dotadas de magia de quem o arcadiano quer distância enquanto estiver em Aether. Por conta de Melena, acabou sendo agredido por Zane ( @zanedetaubate ), e hoje em dia vira a cara se vê o príncipe nos corredores da Ralien. Ainda tem Ian ( @iandunbrcch ), o ex-namorado de Basile, graças a Vincent, mas este é só uma figura inoportuna que ele preferia que não estivesse na mesma ilha.
Segredos: há alguma coisa que seu personagem esconde com todas as forças? Existe alguma chance de que seus colegas venham a descobrir esse segredo?
O relacionamento conturbado com o pai é seu maior segredo, algo que se esforça para esconder até mesmo dos irmãos que viviam na mesma casa. Ninguém tem conhecimento dos castigos físicos impostos por Adam ao primogênito, porque suas costas – cobertas de cicatrizes advindas dos açoites – estão sempre cobertas, ou ele simplesmente não as deixa em evidência na presença de outra pessoa. Mais recentemente, tem se esforçado para cobrir a marca em seu braço esquerdo, que remete ao laço de vassalagem que possui com um feérico, sendo que Maergary foi a única pessoa para quem mostrou.
Fofocas: há algo que seu personagem tentou esconder, mas todos ficaram sabendo? O segredo se espalhou por descuido do seu personagem ou alguém descobriu e contou para outros? Esse é um assunto que ainda marca a sua reputação em Aether?
Seu rompante violento durante o Calanmai rapidamente se espalhou na forma de fofoca por Aether, tanto que o herdeiro acabou sendo hostilizado por pessoas que, na sua visão, nada tinham a ver com o assunto. Teme que agora, mais do que nunca, seja visto como uma besta pelos corredores da instituição. Aliás, o fato de ser uma fera, por si só, serve como tópico de fofoca, e não é raro que se utilizem disso para provocá-lo.
Descontrole: o que costuma deixar seu personagem estressado e como ele lida com isso? Como ele costuma agir com pessoas irritantes? Ele desconta a raiva em outras pessoas ou guarda pra si? Como identificar um dia de mau-humor do seu personagem?
Vincent tem um temperamento explosivo e absolutamente difícil de controlar, mesmo depois de anos de terapia. O loiro tenta se manter longe de embates mais acalorados por conta disso, porém, basta uma pequena ofensa para que a besta que se esconde em seu interior dê as caras. É como conviver, constantemente, com um monstro sob a pele, que só precisa de um motivo, ainda que pequeno, para fazer estragos. Apesar de querer passar a imagem de gentleman / príncipe civilizado, no fundo Vincent sabe que não pode controlar a Fera e que está em sua natureza ser agressivo.
Superação: alguma vez seu personagem passou por cima de um obstáculo? Como tem sido a evolução dos seus poderes em Aether? Ele estaria pronto para lutar em um novo ataque?
Estranhamente – se por um lance do destino ou proteção do Narrador – o D’Rose não estava presente durante o ataque dos ogros, tampouco participou da recente excursão que rendeu aos colegas uma série de traumas. Ter passado ileso por tais eventos fez com que mantivesse a visão despreocupada de antes, acreditando que tudo está bem. Há uma questão a se considerar, porém: os muitos anos resistindo à feitiços, abominado bruxas e a própria política de Arcádia em relação à magia como um todo parece ter blindado Etienne para influências mais sutis. Como quando enquanto todos ouviam vozes vindas da Floresta Assombrada, e Vincent teve noites de sono tranquilo, surdo a qualquer desses ruídos. Ignorância é uma bênção, mas também pode se converter em fraqueza, considerando que, quando se der conta do que está acontecendo, pode ser tarde.
Expectativas: quais são as verdadeiras expectativas do seu personagem pro fim do ano letivo? Existe algo que ele ainda esteja com vontade de fazer nesse semestre?
Tem por maior objetivo concluir os estudos com “chave de ouro”, assinando seu nome no Livro do Legado e orgulhando Adam, de quem espera desesperadamente pela aprovação. Ainda, espera engatilhar relações que lhe serão proveitosas no futuro, tanto nas esfera política quanto na interpretativa – se possível, sem que mais pessoais acabem o odiando no processo. Mas, se odiarem, ele também não está assim tão preocupado com a opinião delas.
#aethertask#bem sucinta e sem mta coisa#mas é só pra n passar em branco#quero poder novo aqui aaaaa#o edit ta feio pq fui eu q fiz#n queria importunar mais ningue´m
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— dollhouse .˚
A cabeça de Hypatie parecia girar ao sair do potente e polêmico Tesla de Wolfgang, que gentilmente oferecera uma carona para a casa do pai dela em Nice. Sim, após anos de enganação, decidira dar o benefício da dúvida a Gilles e enviar uma solicitação de amizade no Facebook, persuadida pelo amigo que a levara até lá. Não sabia explicar como ou por quê, mas dias depois aceitou um estranho convite para almoçar com os sorridentes Depuys. Eis tudo que sabia a respeito deles: Giles havia retornado para a França há pelo menos seis anos e se casado com Gaby Bernard, uma dentista autônoma — talvez por isso fossem tão sorridentes —, com quem tivera dois filhos, Blaise e Noëlle. Além disso, os quatro eram um mistério, como uma família vista em um comercial de margarina.
Era uma casa grande, cercada por palmeiras e pintada em amarelo claro. Para chegar à porta, era necessário subir uma longa escadaria. Parecia cara, mas não muito refinada, algo sem graça tirado de um catálogo de decoração, bem... emergente, como Liliana gostava de dizer. A campainha tocou uma música suave e logo Gaby apareceu na porta, sorrindo de orelha a orelha.
“Marie! Como é bom te conhecer, Gilles me contou muito sobre você!” ela exclamou, analisando a enteada como se fosse um animal de zoológico. “Vamos, entre, entre!” E abriu caminho para que adentrasse a casa, tão sem graça quanto o exterior.
Ele contou?, foi o primeiro pensamento de Hypatie. O que teria para contar sobre a filha que mal conhecia?
“Você adora animais, não é? Nós vamos para a África quase todo ano visitar amigos do Gilles e sempre tiramos fotos com animais porque as crianças também amam, olha só.” Com a porta já fechada, Gaby se dispôs a mostrar mais de uma dezena de retratos enfileirados nas estantes do corredor principal. Nenhuma das fotos era muito diferente do que a publicada no perfil de -E, a família tinha a mesma expressão em todas, mudando apenas a espécie de animal que os acompanhava. “Não são lindas?”
Hypatie não sabia o que dizer. Animais da savana estavam longe de ser um de seus principais interesses, era apenas um tema comum nos cartões de natal enviados por Gilles anualmente. Ainda assim, os Depuys não estavam completamente errados.
“São sim, gosto de animais, tenho um rato de estimação” respondeu, por fim, tentando ser um pouco mais aberta.
“Um rato? Uuuui ui ui, que medo!” Gaby deu um risada. “Todos os pets, né? Eu brinco.”
De repente, duas crianças correram na direção das mulheres, vindas do outro lado da sala de estar, antes que Hypatie pudesse questionar o que as palavras da madrasta significavam.
“Você que é minha irmã?” perguntou o menino. “Quantos anos você tem?”
“Você tem peitos?” a garotinha continuou, apontando na direção do busto não tão volumoso de Hypatie.
“Noëlle!” Gaby a repreendeu. “Não se faz esse tipo de pergunta. Mas, sim, toda mulher tem peitos e a Marie já é uma moça quase adulta. Sabe, Marie, eu sempre quis duas meninas, estava até pensando em engravidar de novo, mas, agora, com você, tenho os três filhinhos que eu queria! Não é legal?”
A sobrecarga de informações era tanta que ninguém poderia ter tempo de sequer se sentir ofendida com os comentários, ainda mais uma filha única acostumada ao silêncio da solidão. Então era tudo verdade. Seu pai morava na França e tinha dois filhos, além de uma esposa claramente hiperativa. Hypatie possuía irmãos e uma família que não se comportava como robôs, tampouco exigiam tal comportamento dela. Por um lado, poderia ser confortante, mas também um grande choque. O que deveria fazer naquele tipo de situação? Parecia não ter sido programada para aquilo.
Em meio à confusão com as crianças, um homem alto, calvo e de lábios finos apareceu na porta da cozinha. Gilles. Hypatie não se recordava da última vez que vira aquele rosto pessoalmente; fazia o quê? Catorze anos? Algo assim.
“Ela já chegou? A comida está na mesa” ele disse, mais preocupado em dobrar um guardanapo de pano do que em olhar as crianças e a convidada.
“Sim, sim, sim! Olhe como ela está grande, Gilles! Uma mulher feita!” respondeu Gaby. Ela segurou a enteada pelos ombros e a empurrou na direção do marido, aproveitando para também ajeitar alguns fios rebeldes da garota.
Hypatie prendeu a respiração. Como cumprimentar o homem que dizia ser apenas um doador de sêmen, depois seu pai e depois sumido do mapa?
“Gilles.” Foi tudo que disse.
“Marie.” Estava bem menos animado do que a esposa, talvez até nervoso. “Está uma moça mesmo. Ficou... a cara da sua mãe.”
“Lindinha, não é, Gilles? Foi o que eu disse para ela. Marie, você sabia que seu pai cozinha agora? Ele virou um Masterchef.” E mais uma vez a risada aguda. “Eu brinco!”
“Legal. Obrigada” respondeu Hypatie.
Um silêncio constrangedor se instalou no ambiente. Pai e filha sérios, enquanto Gaby continuava sorrindo e as crianças demonstravam confusão.
“Bom, vamos comer?” Pela primeira vez na vida, foi Gilles quem decidiu tomar alguma atitude.
@gg-pontos
#❛ ☾ ➝ with shortness of breath i’ll explain the infinite || povs.#pov#ficou ruim mas queria acabar logo com isso aaaa
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