#como sempre... não sei finalizar POV
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kitdeferramentas · 4 months ago
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⸤ 🫀 ⸣ ⸻ I'M ALREADY DOWN! WHAT MORE DO YOU WANT? ,
TASK 3: defeito fatal + maior medo = ambição + insuficiência
... ou Kit diz sim ....
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ATENÇÃO: disclaimer no fim do POV para não entregar o conteúdo.
O estupor confundia-se com a realidade, silêncio profundo com alarmes ecoando à distância. Kit levantava o rosto e franzia o cenho para porta - ou seria para a Casa Grande? Suas mãos apertando com força as laterais da cabeça a fim de cessar aquele maldito som interminável. O que estava acontecendo? Ele piscava e se via sentado, depois em pé do lado de fora do bunker. Ou era bem ali? De katana na mão e brilho metálico pelo corpo? Ao balançar-se, percebeu que estava de joelhos, mas foi respirar fundo que entendeu onde estava.
Nas forjas. Encostado na parede mais distante da porta, franzindo o cenho para o corpo largo do pai embaixo da biga de guerra que tinha feito. Kit lembrava das horas passadas dentro do fogo, jogando água para controlar o calor da chama. Moldando o metal com as mãos, criando as curvas da ventania na lateral.
O cheiro do metal invadiu suas narinas e ele despertou novamente, piscando de volta à vida com o movimento. O pesado corpo de Hefesto encontrando o espaço perto ao seu, respiração profunda de cansaço enquanto limpava o excesso de graxa dos dedos num pano sujo. Kit ergueu o rosto em sua direção, buscando mais do que os conselhos que ele vinha dizendo sobre projetos e construções.
Quando abriu a boca, o semideus fechou os olhos e derreteu, os ombros caindo ao máximo que conseguia. "Tem coisas que autônomo nenhum é capaz de fazer, meu filho. Não com a nossa visão." Ele estava certo. Quando Hefesto não estava certo?
Kit passava o dia todo enfurnado nas forjas e nada saía um terço do que o pai colocava para fora de seus domínios. Armas, escudos, estruturas. Cada uma ganhando menções nas grandes histórias da mitologia. O item principal nas vitórias de herói olimpianos. ✶ — › Eu não usei autônomos. — Falou baixinho, para si, os olhos caindo para o colo.
A vontade de chorar o rondava como um predador ao redor da presa caída, esperando a oportunidade de dar um bote. "Há dias que... Não são tão bons." Assim como todas as histórias diziam, o pai tinha dificuldade com sentimentos. De externalizar do jeito fácil e prático de Kit. O semideus torceu os lábios e suspirou, a melodia ecoando ao fundo sem que percebesse. Um ritmo... familiar.
"Mas é necessário manter o foco e continuar praticando. Melhorando." A voz de Hefesto era o borbulhar de ouro imperial, o chiado do fio do bronze celestial. Mãos fortes pressionando contra uma roda que não parava, buscando o mais afiado dos gumes. E ele falava... Falava... Ganhando confiança a cada sílaba dita em voz alta. E Kit.... Kit olhava aqueles olhos escuros clareando, como se encontrassem um propósito, um objetivo.
O amor de Hefesto pelo seu trabalho era tudo o que conhecia. Tudo o que recorria já que era rejeitado em suas histórias. Alguém quebrado, física e mentalmente, deixado de lado para a própria sorte. Seria esse seu destino também? Flynn sendo a Afrodite que o traíra? Mudando seu cerne mais profundo? ✶ — › Eu sei, pai. Obrigado. — Precisou falar mais alta, para sobrepor a música sem letras. Ele ainda não a reconhecia, mas faltava pouco... Tão pouco. ✶ — › É só... Muito difícil para mim ser o melhor... Agora... Depois de... —
O papel pregado na porta flutuou para dentro. Ganhando o ar até parar entre os pés do deus dos ferreiros. Vergonha ultrapassou seu rosto e ele o cobriu com as mãos. E se tivesse trabalhado nos autônomos mais rápido? E se tivesse melhorado o chicote? E se... Kit tinha assinado todo o acampamento com suas criações. Tinha se disponibilizado em melhorar antes de sequer ser pedido. "Você quer mais, filho?" Incitou a voz rouca milenar, de carvão em brasa.
O rosto iluminado pelas chamas parecia mais novo. A barba mais rala, os olhos azuis mais brilhantes. Hefesto parecia ficar mais jovem diante de si... Assumindo a imagem do pai que tinha conhecido quando era novo, numa oficina mecânica no meio de Nova Iorque. ✶ — › Mais? — Perguntou, mesmo sabendo o que queria dizer.
Aquela fome insaciável que o consumia. Tão voraz, tão feroz. A mesa montada na frente do chalé para coletar mais trabalho. O primeiro a se colocar em ação no baile. Aquele que tinha as ideias para armadilhas. O que vasculhava o campo, metal e ligamento, remontando quais foram usadas. "Mais" Repetiu. O corpo pesado dando espaço para um mais esguio. "Seu cérebro funciona de um jeito diferente, meu filho. Eu o vi quando veio a mim, semana passada, e eu concedi a benção."
Não era uma bênção, não quando Kit sabia que estava dentro de si o tempo todo. Só faltava abrir. O poder passivo liberando sua mente de tal maneira que tudo virava um uma fechadura. E ele? Tinha a chave metra na ponta dos dedos. Mais. Hefesto incitava-o a pensar, sob a harmonia de um piano. Instrumentos musicais entrando no circuito, aprofundando a batida.
"Ter o poder de construir o impensável. Ser responsável por um exército de autônomos." Seu nome espalhando feito fogo, queimando mais do que o divino das forjas do pai. Kit Culpepper, forjador divino entre os mortais. "Tudo o que toca..." A voz... A voz do pai perdia aquele toque profundo, ficava... Etérea. Sem características. Uma sem rosto e sem nome. Sem... Hefesto levantava com mais graça, mais elegância, rumando para a capa que tinha empoleirado numa bigorna.
"O que aconteceu no baile, você se culpa." Não era uma pergunta. Não era uma resposta. O golpe em cheio trouxe as lágrimas de volta aos olhos do semideus. Uma sensação tão claustrofóbica de autoconsciência que a respiração ficou perdida. Arfava, o peito constrito, sentindo o coração acelerar até parecer sair do peito.
Insuficiente. Os semideuses cresciam ao seu redor e apontavam para as armas. Quebradas, defeituosas, tortas. Tinha feito mês passado! Mas não tinha prometido qualidade vitalícia? E eles exibiam os machucados, as roupas ensanguentadas, os relatórios de perdas. Dentro da forja, ao lado da figura encapuzada, Kit se encolhia ainda mais em si mesmo. Não suficiente. Nada suficiente.
Eu não sou suficiente.
Quando girou, o rosto estava oculto pelas sombras do capuz repuxado. Olhos azuis brilhando na escuridão de uma identidade misteriosa. Kit não enxergava, entretanto, preso naquela visão de tortura criado por si próprio. "O que poderia ter feito para ser melhor, Kit? Para ter salvo o que mais importava?" Não falava só da morte. Tampouco do baile. Falava da vida... Das missões, dos semideuses, da mãe, de uma realidade composta por pessoas demais e ele, um só.
Os ombros pesaram e, enfim, a represa quebrou com o choro. Lágrimas grossas ao som da voz masculina distante. Hefesto incitava sua velocidade, mas a letra pedia calma... Pedia um respirar antes da grande decisão. "Eu posso te dar isso. O que precisa, o que quer. Eu posso dar-lhe. Você quer?"
Kit encarou a figura encapuzada de baixo. Nós acompanhando cada arfar de medo, de ansiedade crescente. ✶ — › Você pode mesmo fazer isso? — Um movimentar de mãos e Kit se calou, olhos arregalados. "Sim, Kit Culpepper." Ainda era a voz de Hefesto, mas não era. Aquela era desprovida de calor.
Aquela figura encapuzada tinha deixado de ser seu pai a muito tempo e o semideus sabia disso. Tinha percebido a mudança antes mesmo do rejuvenescimento, cada pelinho do corpo arrepiando em tensão. Mas... Mesmo assim... Aquela oferta o intrigava. Kit tentou se levantar e se viu preso. Não por amarras invisíveis, mas pelo peso do que estava em jogo.
"O universo é regido por leis que não são facilmente compreendidas. Morte e vida dançando uma valsa intricada desde os primórdios. Por que não temos voz de escolher os nossos próprios destinos?" O traidor aumentava em poder. A fumaça branca exibindo os veios douradas da magia. Não era água evaporando, não era a influência divina. Mas magia. A mesma que tinha atraído a vida intrusa aos ursos, feito enlouquecer algo que deveria ser de amor e paz. "Não precisou de uma morte para os mortais entenderem o valor do sacrifício? As histórias estão aí, Kit Culpepper. Alguém o escolheu para o trabalho e ele sabe que você consegue suportar todas as provações."
Ele? Quem era ele? A crença da mãe brigando com a mitológica. O que ele queria dizer? Destino, poder, compreensão. E Kimberly o embalava quando era mais novo, alisando seus cabelos e assegurando que tudo era possível de se superar. Com tempo, com confiança, com poder. O traidor sorriu e ofereceu a mão. "Junte-se a mim, filho de Hefesto. Posso dar-lhe tudo o que seu coração anseia e seus desejos clamam. Só precisa dizer sim."
Mas ele matou Flynn! Kit fechou as mão em punho, as veias saltando. Costas e pulso. Uma veia pulsando na testa. Mas ele colocou fogo no baile! E ele tinha colocado vida em objetos inanimados, tinha colocado o fogo para se aventurar onde mais queria. Desde o parque, não queria mexer nos autônomos? Mas ele feriu semideuses! Com a genialidade de uma magia proibida. O que ele faria com esse conhecimento? Infundir com mais propriedade suas criações, deixando-as perfeitas.
MAS! Gritava e esperneava e implorava para que enxergasse, e Kit enxergava o outro lado. As vantagens do sacrifício. Eu consigo, certo? Adentrar aquele caminho espinhoso, pegar todo o poder e sair? Eu consigo, certo? Juntar-se a causa por fingimento e sair por cima. E se tivesse razão? O traidor oferecia... Nunca mais... Nunca mais entregar uma arma rindo e fazendo piada, mas duvidando de um mínimo detalhe. Se tinha feito a melhor escolha.
"Você não vai se arrepender."
A voz sombria saía da boca sorridente do traidor, tão forte quando os dedos que se fechavam ao redor da mão de Kit no aperto que selava seu destino.
⸤ 🫀 ⸣ ⸻ Slow down you're doing fine! You can't be everything you want to be before your time ,
O arfar o trouxe de volta para o gramado frio e cheio de semideuses ajoelhados. Os olhos ardendo do choro silencioso que tinha deixado escapar, a boca seca por ficar aberta por tempo demais.
Kit se colocou em pé num instante, cambaleando para encontrar o equilíbrio e o compasso do coração errático.
O que tinha feito? O que tinha feito? O que tinha feito?
"Kit, você está bem?" Peguntou alguém ao lado. Em seu estado aterrorizado, não conseguiu reconhecer quem falava. Nenhuma característica fazendo sentido diante do horror que tinha feito. "Calma, Kit. Calma. Foi o traidor. Ele enfeitiçou todos nós. Não foi verdade." Era mentira? Era ilusão? Kit voltou o olhar para a pele metálica e não sentiu nada. Nenhuma diferença. Não sentia o poder infinito, não sentia a confiança nas armas.
Ele sentia culpa.
Era assim tão ambicioso a ponto de revelar o preço pago? Que poder era tão bom a ponto de precisar machucar outra pessoa?
Não. Não era assim que- Não era assim que as coisas funcionavam.
Não era assim que ele funcionava.
✶ — › Ei, você está bem? — Perguntou de volta, genuinamente preocupado com aquele estranho sem reconhecimento. Sua mão, agora de pele e osso, fechando ao redor do braço. Não era assim que ele era. ✶ — › O que aconteceu aqui? O que- — Porque não era. Kit ficou a katana na frente do bunker e foi atrás do próximo, e de mais um. Tentando acordar daquele estado que os colocava gritando sem fazer som.
Não era assim que resolveria. Não era assim que enxergaria. Não era, não era, não era. Kit olhou uma última vez para a escuridão por dentro da porta do bunker, as sombras provocadas pelo fogo das forjas. Quem era aquele ali dentro? Encostado nos fundos, o mais distante das forjas, apático para o mundo.
Quem era aquele Kit? E por que foi necessário chegar a esse ponto para perceber... Para entender... ✶ — › Desculpe! Sim, vou ajudar! Vamos! — Já era mais do que tempo de mudar o disco e voltar à vida. Ficar ali dentro sem fazer nada não ajudava ninguém. Muito menos seria uma honra digna da memória de Flynn.
DISCLAIMER: não é um prompt da central, não faz parte do plot oficial do traidor. Isso é uma ilusão de Kit durante o ataque do traidor. @silencehq
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apcomplexhq · 1 year ago
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Modinhas, se vocês pudessem, secretamente, fazer um pedido aos players, qual seria? Quero a resposta de cada uma.
Às vezes eu sinto que a gente sempre pede e pede, mas qual seria o desejo de vocês? Falem aí que vamos realizar. 👩🏻‍💻 Fujam do clichê.
Agradecemos muiito por ter pedido a nossa opinião, anony, por mais que não tenhamos pensado em nada pra falar... Segue anexo doc com todos os nossos desejos:
CLIQUE AQUI.
Hihihi, é brincadeira, abaixem as pedras, calma aí!
Como somos brincalhonas ne? Segue aqui alguns dos nossos pedidos! Art hablou e muito, viu?
🏹: Agora você me pegou desprevenida, viu! Primeiro, obrigada por considerar os nossos desejos. Pode parecer um gesto pequeno, mas quase nunca temos a chance de verbalizar sobre eles. Vamos lá, deixa a tia pensar. Pode fazer mais de um? JFKSJDKEJSKS. Eu gostaria que se atentassem mais às datas citadas no plot. Poxa, até deixamos destacado pra não fazerem confusão, mas sempre fazem. Antes de ler as biografias, a gente medita, acende um incenso, fala com duende, fazemos todo um preparo espiritual e emocional, se não vamos de Mufasa na primeira citação que dê a entender que o personagem mora há 839291 anos no condomínio, sendo que ele só foi inaugurado em Junho. Eu entendo que é muita coisa pra ler, mas cara, tá em negrito, sabe. É o cenário principal da comunidade. Ajuda nós. 😭 Outra coisa! Nossa, essa eu queria muito, muito mesmo. A gente quer e pretende fazer uma segunda reunião de condomínio, mas falta conteúdo! A primeira partiu de nós, seguimos a linha das reclamações forjadas da Velha Carrasca, de boa. Só que assim, poxa, seria tão DIVERTIDO receber denúncias dos moradores lá na DM do Síndico. Algumas pessoas já fizeram isso e nós adoramos! O vizinho do seu personagem postou no Twitter que fez alguma merda? Poxa, transforma isso em denúncia/reclamação. Ele pode dizer ao Síndico que quer manter o sigilo, pode escancarar e foda-se, dá pra fazer tanta coisa. Tudo bem, nem todo mundo gosta desse tipo de relação e conexão, mas será que entre 68, não tem 2 que acha divertido essas confusões de condomínio? Isso vai de som alto, cheiro ruim, lixo espalhado, vapo vapo em locais compartilhados, roupa "inadequada", sei lá, dá pra criar tanta coisa, gente. Mais uma vez, ajuda nós. 😭 Tinha outra coisa pra pedir… Menina, esqueci. Onde tá minha cabeça? Ah! Os prêmios. Gostaria que os nossos players usassem eles em tweets e desenvolvimento, sabe? Coisa boba, não precisa ser UAU. Exemplo! O char ganhou 1 semana 0800, "botou no bolso e levou", 100% free, nas conveniências do condomínio. Que foda (para os Tartarianos fodidos)! Dá pra encaixar em tweets, povs/self paras, jogos no Discord, vários tipos de conexões rápidas. Tudo que a gente faz, é pensando nas possíveis movimentações que podem render pra vocês. Tentem incluir elas no dia a dia do seu personagem. Pufavo. Falei que não ia dar uma de palestrinha nessa resposta e olha eu aqui… Ai, ai. Ó, pra finalizar, gostaria que usassem mais o Discord Central pra joguinhos rápidos. Pronto! Já pedi demais, né? JDKSJSMSJS. Eu sei que não é obrigação de ninguém cumprir as nossas vontades, afinal, são os nossos desejos, não o de vocês. Ouviram? Sem pressão! Não espero que realizem nada. Tá tudo bem! E, por Hera, a menção das datas não foi um ataque pessoal, viu?
🪐: Nony amadinho! Muito fofo mesmo você nos pedir isso, ficamos até pensando no que colocar aqui por umas boas horas… Mas diferente da maluca da Artemis, vou deixar minha resposta bem enxutinha! Eu ia amar demais se eu visse um pouco mais de esforço em interações no discord, seja em eventos, na parte OOC conversando bobagem, ou jogando um starter qualquer no servidor pra gerar interação, coisinhas bobas mesmo, como fizeram esses dias ajudando um personagem a ir até sua namoradinha. Agora esse pedido é para os mais velhos da casa: Explorem mais nossa ambientação e recebam bem os novatos! Sejam simpáticos e bonitinhos, a gente se dói quando falam sobre vocês nesse quesito, consideramos todos como nossos sobrinhos, ajudem as tias!
🌊: Eu gostaria muito, de verdade, que os players se atentassem às regras, que se atentassem as vagas de estabelecimento e moradia, que também, que não fiquem insistindo em coisas que já falamos que não vamos fazer e que também se certifiquem da dm aberta pra eu confirmar reserva!!!!! Que apareçam um pouco mais no discord quando possível, principalmente nos eventos. Não tenho muito o que pedir mas o básico é isso, eu e a Art estamos sempre cuidando da ficha de aceitação de vocês, por isso pedimos mais atenção nisso. 🌾: Sabe!! Eu, particularmente, amo ler sobre os personagens de vocês, sou apaixonada pelos povs/selfparas, sejam eles curtinhos ou com 38 páginas, citando eventos ou não, adoro compreender melhor sobre cada personagem e ver como vocês buscam transmitir os pensamentos, sentimentos e demais características dos seus chars, observar a criatividade de cada um é algo que me inspira demais e, ultimamente, venho querendo incluir mais os personagens de vocês dentro da história e ler eles me traz ideias para futuros plotdrops, eventos ou Avenidas Acropolis, por isso, queria muiito ver mais sobre eles! E, além de tudo o que as meninas já pediram, gostaria de acrescentar mais interação com os nossos NPC's, não apenas o Síndico e o Momus, mas também nossos outros apresentados e, dentro do assunto DC, uma coisa: turno único. "Mas como assim, Deme?" Lembram-se dos turnos preenchendo os bilhetinhos pra colocar na caixinha, no final do evento de Halloween? De certa forma, também são um POV e eu adoraria ler mais sobre eles! Uma caminhada com o animalzinho sobre a Ágora antes de ir pro trabalho, uma passada rápida na cafeteria pra comprar um doce, coisas bobinhas, sabe? Ou, até mesmo, interações aleatórias e espontâneas no Discord, como teve a situação dos queridos indo escalar o prédio do Tartaros, além de divertido, dava pra ver como cada personagem agia em relação a essas situações e fazer essas observações é algo que me fascina. E caso precisem de qualquer ajuda, seja pra ter ideias do que fazer ou como fazer, podem nos chamar na DM, pode ser que encontremos algumas ideias, igual alguns players já vieram nos buscar em um pedido de ajuda!
Não sei se realmente fugimos do clichê com isso, hihihi, mas... Foi o que conseguimos pensar e juntar de coisas que já pedimos algumas vezes! Nossa mente tem fritado um pouco pós eventos grandões, mas qualquer coisa pode mandar outra askzinha se quiser algo mais diferente. E obrigada, nooooovamente por perguntar!
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el-romancito · 3 years ago
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A PRIMEIRA SAGA DE EL CREPUSCOLITO: EL PELIGROSO ROMANCITO PERO NO MUCHO
ESTRELANDO DEUSA CONGELANTCHY CELESTINA
Já deve tá sentindo um aroma de algo de errado não esta certo né….bom antes de começar é necessário se preparar: aqui tudo pode ser verdade, ou não. Vai depender de como quer ver.
Então, sem mais delongas, bora para a leitura!
Bodia, estamos em 2077 em Night City, nossa Deusa está com seus pais do Uruguai, sua irmã mais velhita e Enrico gravatinha tinham acabado de se mudar para um bunker que só neva..brrrrrrrlll...MAS TURUBEM, pois Celestina é congelantchy (grória gzus, seria esse mais um conto de uma fanfic kristã?). Vale lembrar que Celestina gostava muito de onde morava, lá era livre com muito sol e ar fresco da superfície, circulava por todos os kantos de seu reinado, desfrutava da companhia de seus mourangus e vivia dando rolê com seus amigos de inteligência artificial livres (pensa numa galera bem apanhada cara de sapo/sopa).
A kaçadoura koroada do Uruguai junto de sua parceira Gina (ô bichinha phoda) desbravavam os mais diversos mundos, fora as refeições que a vovó gato fornecia para elas toda vez que resolviam ir kaçar. Tinham uma vida boa, e sabiam disso. Quando essa drástica mudança veio a tona, Celestina até se lembrou de quando kaçou um Alatreon, o quanto foi difícil e do sufoco que passou, mas também lembrou que conseguiu vencer aquela etapa. Mas agora seria diferente, não era um dragão, estava com a sua família e ainda não sabe por quanto tempo ela ficaria dentro do bunker.
Seus sonhos pareciam que tinham se esvaído, o que seria da tão valente Celestina e Gina?
Assim que pisou em seu bunker sentia falta de algo, vinho não era, muito menos gin, pois ali tinha de montão (benza dêúz), as condições que se encontrava, apesar dos pesares estava bem. Gina até tentou opinar dizendo que podia ser o lado negro da força a puxando, para ceder e deixar de ser uma kaçadoura. Celestina ouviu isso e se chateou com Gina…era muito difícil para ela pensar em deixar de ser algo que era tão boa (humilde Celestina né…boa é pouco), mas esse bunker gelado fazia até a sua mais fiel escudeira Gina ceder a pensamentos obscuros.
Nossa personagem Celestina, porém, com seu interior tão puro, positivo e benevoletchy se rekusou a kogitar essa possibilidade e, mesmo chateada, kontrariou sua parceira, dizendo que deveria ser algo relacionado a UNAGUI (você deve estar se perguntando o que é isso né? A gente também, mas segue o jogo…), acreditava que precisava ir em mais uma aventura e que só seu amigo Ross, o paleontólogo, tinha mais informações para desvendar esse sentimento de falta que Celestina sentiu assim que se mudou.
Para invocar seu amigo seria necessário um ritual e Gina era uma peça importante para isso…mas como convencê-la a embarcar em mais uma aventura se ela estava sucumbindo aos pensamentos obscuros? Celestina então lembrou do dia que esteve com sua parceira, o dia que elas mais sentem saudades, mas que sempre as teletransportam para um happy place:
- É ISSO! - Celestina proclamou!
Na mesma hora começou a dançar em seu quarto com Gina e cantar “A Head Full Of Dreams” de Koldplay (não acredita? ta aqui a prova no dia 12 de fevereiro meu bem clica aqui). Gina até mudou de cor, seus pêlos ficaram rosa choque cintilante, e olha que nem era uma quarta-feira…
Celestina e Gina estavam na mesma sintonia telepática novamente e lá foram elas, desbravar vários mundos para que o ritual fosse feito e o UNAGUI recuperado. Conheceram uma pá de gentchy: Susu, a gatah gelin, Marina shy, a fodona das ilustra (mas ela nem sabe disso) e Fe, a rainha dos smurfs (só tem ela no reino) e assim fundaram o kamarote, juntas ajudaram nossas guerreiras a fazer o ritual (pov: Kaic, leia com o tom meninas superpoderosas elemento x): açúcar, tempero e tudo que a de bom, estes foram os ingredientes escolhidos para criar o ritual perfeito, mas Gina acidentalmente acrescentou um ingrediente extra na mistura: o elemento K!!! E assim nasceu o Kaic, o sensei mustache streamer, que condecorou Celestina como Mode do bunker.
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Logo em seguida do ritual, Ross, o paleontólogo, surgiu e disse a Celestina:
- Minha cara guerreira, você verá que ainda a mais por vir, não é só o UNAGUI que lhe falta. Haverá mais acontecimentos naquele bunker e você precisa se preparar em churrasco com os novos amigos e seus panos de prato.
Após o seu churrasco, Celestina viu que parecia profecia o que o Ross havia dito, ela imediatamente passou pelo MAIOR perrengue chique de sua vida, a BATALHA DO BISCOIXTO VS. BOLACHA, ela tirou tudo de si, esperou até mesmo a fatura do kartão virar para que bolacha tivesse a maior vantagem histórika do universo. A Deusa congelantchy estava prestes a desistir, se deitou para uma soneca e começou a sonhar: ouviu um sussurro bem de longe um nome conhecido, mas a muito tempo enterrado apareceu diante de seus olhos “Eduardo”, ela se perguntou o que ele fazia em meus sonhos? Imaginou que seria ele o grande salvador de sua batalha (mas aqui não arroba aqui a protagonista é Celestina que faiz o rolê akontece família).
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Gina conseguiu finalmente acordar Celestina de seu sonho e ela achou forças do além em sua LONGSWORD, deu uma reviravolta e KOMBATÊU mais uma vez. Mesmo com um desfalque do kamarote, uma das suas parças, smurfete, fazia parte da polêmica e estava do outro lado da treta. Só faltava isso para finalizar a treta da batalha:
- “Mas, como finalizar sem comprometer a parça?” - Pensou nossa heroína.
Foi ai que Celestina disse a smurfete:
- Pra que serve o pó de uma pá?”
Tal indagação fez smurfete bugar, ela foi se afastando do inimigo enquanto sussurrava:
- “Casa suja chão sujo, casa suja chão sujo, casa suja chão sujo”.
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Celestina viu a oportunidade de finalizar a tretinha, mas viu que era possível viver com bixcoito, não precisava ter cancelamento, sentiu até a vontade de usar em alguns termos como bixcoito de polvilho. Celestina novamente se provou herdeira do trono de kaçadora, ressignificou aquela batalha.
Dia de fexta, o Kamarote todo em peso tinha até mcbento, meninolukke, jhow boladao, srbigodes e patrocinador, geral se esbaldou de coquinha gelada, pipoca e cheesecake! Era open bar da moderação sem moderação. No meio de toda aquela celebração, Celestina foi atrás de seu sensei e explicou o sonho que teve e o sentimento de que ainda faltava alguma coisa, talvez ele pudesse, com suas sábias palavras, ajudar a resolver aquele enigma. Foi ai que Celestina lembrou que ele não era tão bom em puzzles, mas deu um voto de confiança. E sua intuição acertou! Kaic entregou a ela a última peça o mapa com o Kume. Celestina estava pronta, via que cada vez que se aproximava do Kume mais certeza de que ia desvendar o mistério todo.
Enfim cheguemos no Kume (ô grória das xerosas). Celestina se deparou com uma sombra misteriosa, ela já via essa sombra desde seus 19 anos, era familiar….era agora a hora de seu KUME! Celestina sabia o que tinha que fazer, era chegado a hora de revelar toda a verdade sobre ninguém mais ninguém menos que ele, Eduardo.
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Enfim disse:
- Eu sei o que você é
Eduardo em choque pede:
- Diga, em voz alta
Celestina com a voz trêmula e engasgada diz:
- Coxinha
CONGELA E OIOIOI
Responsável pelas ilustrações: @marimikado_art Essa foi uma collab do kamarote raiz (susu/fe/marina) unidas para retratar a história entre uma eterna admiradoura de bolachas e bons vinhos. Uma mulher tão doce e sagaz que conquistou todos ao seu redor narrada ao som da voz daquele que tornou isso possível streamer .
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ontopoftheworldfiction · 5 years ago
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Chapter One - All the Crap you have to Know
Ariah era uma garota de seus 25 anos que tinha conseguido tudo o que ela queria. Construir um legado. Tinha batalhado muito para atingir seus objetivos, mesmo vindo de berço de ouro, pois sua família bancou sua educação, mas não financiou seus sonhos completamente. Ela queria ter sua própria revista de moda, pois sempre foi o que ela mais amou na vida. Depois de ter cursado jornalismo na NYU, resolveu se especializar em moda viajando para Paris e Milão, fazendo cursos com os mais renomados designers das grandes grifes. Ariah gostava de julgar a moda e ditar tendências, não queria ser designer, mas para ter sua revista no futuro precisava pensar como uma, entender de arte. Por isso, trabalhou muitos anos para a Marc Jacobs em Nova York. Participava dos Fashion Weeks junto à equipe, e como já  era conhecida no Instagram por suas fotos com cenários exuberantes e roupas de muito bom gosto, logo começou a aparecer em sites e after parties com YouTubers e modelos.
Ariah foi fazendo um pé de meia ao longo de seus 3 anos na Marc Jacobs, seus posts no instagram divulgando marcas e seus trabalhos esporádicos como modelo. Ela tinha convicção de que para se abrir uma revista, era necessário muito dinheiro envolvido e muitos profissionais de diversas áreas, e sua grana ainda não era suficiente. Ainda, muitos a questionavam se não era mais fácil trabalhar para uma revista já existente, entretanto, era de certa forma uma pergunta burra vindo daqueles que conheciam Ariah Ross.
Mas quem realmente é Ariah Ross? A é uma garota extremamente determinada e intimidadora, mas não era de se esperar o contrário de alguém que queira sobreviver no mundo da moda. Filha única, de um advogado renomado e uma atriz com poucos sucessos, teve um grande investimento para que conseguisse aprimorar seu lado profissional com os estudos. Cresceu lendo as Vogues e Elles de todos os países, assistindo desfiles e vendo livros de fotografias. Usava roupas, perfumes e sapatos de marcas caras. A típica garota rica de Manhattan.
Mas por que seria uma pergunta burra? Porque Ariah queria o seu nome no mundo mais do que qualquer coisa, e se ela entrasse numa Revista conceituada, ela provavelmente nunca, ou com muita dificuldade conseguiria chegar a um cargo de Editora- Chefe. Isso porque, quem tem esse emprego dos sonhos só larga em uma circunstância: caixão. Um exemplo disso seria a incrível e maravilhosa Anna Wintour, atual editora-chefe da Vogue norte-americana.
Sabendo disso, Ariah queria fundar a Ross Magazine, e seu plano de colocar seu nome no mundo foi lindamente arquitetado durante o começo de sua carreira. Desde a faculdade de jornalismo, “A” já escrevia sobre moda para o jornal da universidade e para seu blog “click chiq” (patético, porém eficaz). Eficaz porque a faixa etária adolescente começou a acompanhar e se interessar. Com a onda crescente do Instagram, as fotos usando Chanel, Vuitton, Armani etc, em locais como Torre Eiffel, Hamptons e Veneza geravam vários likes e elogios de famosos do mundo fashion.
Para seu sonho se realizar, ela precisaria de sócios e de uma boa equipe. Além de posteriormente achar uma belíssima forma de anunciar ao mundo a Ross Magazine.
Achar um grupo de pessoas que tivessem interesse em investir na ideia dela não foi tão confortável, já que existe muita gente rica que adora a possibilidade de fazer dinheiro enquanto outros trabalham por eles. Além de que com o sobrenome “Ross” circulante nas mídias, tudo já estaria meio caminho andado...pensou Ariah.
Por que a família de Ariah não investiu nela? Indiretamente eles investiram...em seus estudos, pois sem eles ela não teria nem metade da competência para cogitar essa ideia. Mas não investiram no negócio propriamente dito porque o pai de Ariah sempre foi a favor de batalhar e correr atrás dos sonhos por si. A fortuna dele não caiu do céu, e ele queria que a filha pudesse ter o gostinho de no futuro, olhar pra trás e se orgulhar de seu caminho.
Ariah’s POV Eu juro que nunca fiquei tão nervosa na minha vida quanto hoje que conheceria as pessoas que investiriam no meu sonho. Coloquei meu terninho Armani Rosa para parecer o mais profissional possível e fui para a meeting. Eu nunca demonstro fraqueza, ainda mais quando abri a porta da sala e vi que das cinco cadeiras preenchidas, 4 eram por homens.
-Bem vinda, senhorita Ross! - disse um senhor sentado mais ao centro.
-Obrigada! - respondi
-Meu nome é Derek! Não posso estar mais contente em finalizar essas negociações cara a cara com a senhorita. - ele continuou.
-Agradeço ter vindo de tão longe para finalizar os detalhes e assinar o contrato.- comentei.
-Ah, mas não precisa se preocupar! Já estava cansado de ficar lá na Alemanha, sem contar que sinto falta do Hot Dog nova-iorquino!
Ele parecia ser um velho simpático, fizemos algumas conferências por Skype, falamos muito por WhatsApp, algumas vezes com algum outro sócio minoritário dele. Derek era o rei dos investimentos em diversas áreas. Ele realmente levava a sério o lema de não centralizar capital. Já teve algumas experiências no mundo de livros e revistas, mas nada com tanto impacto como seria a Ross Magazine. Eu estava tranquila em como a conversa estava indo até que...
-Você tem certeza que é capaz disso? - comentou a loira sentada mais distante.
Eu fiquei estarrecida. Puta da cara na verdade.
-Como assim? - questionei com um tom de voz firme.
-Não me leve a mal, Ariah, mas uma menina de 23 anos, recém formada, será CEO de uma revista multimilionária e espera que se torne um fenômeno aos 25? Derek, o risco é muito alto. - ela disse em tom de deboche, e comecei a ver o rosto de Derek ficando preocupado.
-Olha, eu não sei quem você é, mas definitivamente você já ouviu falar de mim ou nem estaria sentada nessa mesa. O dinheiro vai sair do seu bolso? -perguntei.
-Não exatamente, vai sair do bolso do Derek e dos outros três que estão sentados aqui. Entretanto eu sou o braço direito do “D” e não vou deixar que ele quebre a cara com uma famosinha do Instagram. - ela respondeu.
-Ja que não vai sair do seu bolso, vou conversar com quem realmente me interessa... - virei apenas para os meus futuros sócios - Gente, eu entendo que eu sou jovem, mas eu sei o que eu preciso fazer. Eu estou há bastante tempo envolvida no mundo da moda e eu sei o quão traiçoeiro ele pode ser, mas eu tenho criatividade, trabalho duro, sou uma excelente jornalista antes mesmo de ter um bom olho para moda. Nossa concorrência é grande, mas podemos ter um diferencial, colunistas que atraiam diversos públicos. Nós podemos ser enormes nesse meio, eu tenho um plano a longo prazo, mas eu preciso que vocês confiem em mim. Derek...
-Ariah, de fato A senhorita Orléanais (então esse é o sobrenome da desgracada), tem um ponto que me preocupa...Eu não posso ficar nos EUA, moro na Alemanha e minha equipe fica espalhada pelo mundo, Japão, Brasil, Inglaterra, França...isso basicamente significa que toda a responsabilidade em fazer acontecer será sua, eu vou financiar parte dela. - ele elucidou.
-Derek, Eu sei disso. Não esqueça que eu também estou colocando um montante considerável nisso. Não é perto do que você vai colocar, mas você acha que eu iria querer colocar fogo no meu dinheiro? Eu conheço os designers, “D”...eu trabalhei na Marc por 3 anos, tenho modelos que aceitarão fotografar para a Ross, modelos conhecidas. Posso tentar entrar em contato com a Gigi e a Bella para a primeira capa já.
-Eu gosto dela, Derek...- falou um dos sócios sentado à esquerda de Derek. (Que homem, meu Deus).
-Bom, sua opinião conta muito pra mim Julian - Derek comentou. - O que você acha Brandon? - perguntou pro ruivo do lado direito.
-Ela parece determinada, pra mim é indiferente na verdade. - ele disse. (Aí que ódio, elogia pra dizer indiferente, filho da puta.)
-Eu sou contra - falou o loiro do lado da loira desgracada. - concordo com a Marie de que ela não tem capacidade ainda pra isso.
Derek ficou me olhando com um olhar de mistura de curiosidade com medo.
-Vamos votar - “D” falou.
-Sim! - Julian falou e me deu um sorrisinho (aff)
-Não! - disse Marie e o loiro que pelo que entendi chamava Paolo.
-Ah...pode ser! - disse Brandon. (Me sinto tão valorizada, pensei revirando os olhos.)
-Que situação vocês me colocaram...- falou Derek.
-D, tá com você o BO... - falou Marie debochando.
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sofiaeloisenewton · 6 years ago
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la medicina ideal que libera en mi la 𝓭𝓸𝓹𝓪𝓶𝓲𝓷𝓪 | POV
BURNING MAN EVENT
                    Queimar coisas que se queria esquecer, coisas que deveriam ser deixadas para trás, era uma boa premissa. Excelente, na verdade. Porém, se de fato queimar fazia esquecer, então ela teria prendido a si própria sem nem mesmo hesitar. Mas como tudo na sua vida, era apenas uma crença oca e sem fundamento. Esse seria um resumo excelente para as próprias vestes. Parecia ter sido banhada pelas estrelas e carregar a galáxia consigo. Para todos que a conheciam, nada fazia mais sentido, afinal, ninguém era mais ligada em astrologia e leitura de estrelas e astros do que ela! Foi se olhando no espelho antes de sair para o festival, contudo, que a Newton simplesmente cuspiu contra o próprio reflexo, olhando de maneira enojada tamanho fingimento que ela se esforçava tanto para sustentar.
                    Segundo os astros, seu dia seria de auto descoberta e libertação. Ela riu com o fato, se perguntando se aquela premonição fajuta não seria como das outras vezes. No dia de seu aniversário de 12 anos, as estrelas revelaram que seria um dos dias mais felizes de sua vida e adivinhe só? Erraram FEIO! Ainda assim, decidiu fingir consigo mesma que acreditava de fato naquilo, abrindo um sorriso confiante, colocando a bolsa nos ombros e indo para fora do quarto.
                    Prestes a descer as escadas, escutou ambos seus pais conversando no escritório com sua mãe por telefone. A chamada estava no viva-voz, mas se a porta grossa de madeira não estivesse apenas encostada então ela não seria capaz de ouvir o que se passava ali. Poderia apenas descer as escadas e ir farrear, mas assim que ouviu seu nome ser mencionado na conversa, não foi capaz de segurar a curiosidade. Era filha dos três, afinal, seria impossível não herdar o senso intrometido. Porém, não precisava se inclinar até a porta para os ouvir direito. Uma Sofia de seis anos havia tomado medidas necessárias para saber o que havia naquela sala. Correu de volta para seu quarto, trancando a porta e indo até o banheiro. Atrás de um dos móveis estava um pequenino dispositivo, como um fone de ouvido, que quando ligado, era possível ouvir as conversas do escritório. Apertou o botão e uma luz verde acendeu. Sofia se acomodou ao chão e esperou.
                    ❛ ── A dra. Samuels disse que ela está bem. Não há motivos para tanta discussão! Seu pai, Thomas, disse num tom agudo e impaciente. Por ser jornalista e ter lidado com todo tipo de gente em sua longa carreira, ele tendia a ir sempre direto ao ponto e logo finalizar as conversas.
                    ❛ ── Ela diz isso porque não convive com ela, Tom! Connor, seu outro pai, respondeu com o mesmo tom. Sofia sabia que ele tinha os olhos arregalados naquele momento, indignado, provavelmente. ❛ ── Ela... não parece ela! Não é possível que eu seja o único a não notar isso.
                    ❛ ── Querido, eu a conheço há anos e se existe alguém apta para cuidar da nossa filha, é Karen Samuels. Sua mãe, Elizabeth, afirmou com confiança.
                    ❛ ── Viu? Tom certamente que escondia um sorriso vencedor nos lábios naquele momento. ❛ ── Está tudo bem com a nossa menina, amor. Não existe razão para tanto estardalhaço. Seu tom agora era bem mais suave.
                    Um longo silêncio tomou conta do cômodo até que Connor enfim suspirasse. ❛ ── Tudo bem. Entendo que não estejam vendo como eu, mas podem me ouvir um instante e ao menos tentarem entender meu lado? Podia quase ver as engenhocas do cérebro de seu pai trabalhando. Elizabeth poderia ser a psiquiatra, mas quem melhor lidava com as pessoas daquela casa, era Connor Era ele quem se focava em detalhes tão pessoais e mínimos, coisas que ninguém mais notava.
                    ❛ ── Claro! Os outros dois disseram em uníssono.
                    ❛ ── Ótimo. Bem, a cama dela voltou a ficar revirada quando ela acorda, o que significa que ela está voltando a ter dificuldades para dormir. Quando vamos tomar café os olhos dela estão vermelhos e com marcas profundas. Mais indícios. Pensei que fosse apenas o período de provas então resolvi esperar, depois veio o incêndio e faria total sentido ela estar se sentindo mal com isso, mas semanas depois, só está piorando. Vocês sabem bem que no caso dela, esses sintomas quando não ligados a nada externo indicam que a síndrome está a afetando outra vez. Entendem agora o que eu digo?
                    ❛ ── Inferno! O murmúrio de Thomas fora tão baixo que ela quase não o ouvira. ❛ ── Tem razão. Precisamos falar com a Samuels para aumentar as doses dela.
                      ❛ ── Farei isso. Continuem de olho nela. Vou desmarcar minhas palestras na próxima semana e retorno para casa o quão antes possível. Nos falamos mais tarde, sim? Amo vocês.
                    ❛ ── Nós também. Tom e Connor disseram para a esposa ao mesmo tempo, desligando a ligação.
                    Sofia já sentia o nervosismo tomar conta de si. Estava deixando para tomar suas pílulas no festival, mas sentia-se à beira de um surto. Não poderia esperar. Correu até o armário acima da pia, abrindo o mesmo e pegando o frasco. Os dedos chacoalhavam conforme o nervosismo e o descontrole tomavam conta de si. Tentou fazer tudo com precisão e rapidez, mas ao enfim conseguir abrir o objeto, o mesmo caiu de suas mãos, deslizando todo seu conteúdo pelo ralo da pia. A garota encarou a cena em estado de choque, sentindo o tremor aumentar e aumentar. A dor em seu peito ficava mais forte e seus olhos rapidamente marejaram, ardendo em conjunto. Não. Não, não não. Sacudiu a pia numa vã tentativa, olhou o frasco outra vez, mas nada achou. O pânico que surgiu fora tanto que nem foi capaz de lembrar dos medicamentos em sua bolsa que jogara na cama ao retornar ao quarto. Haviam coisas demais em sua mente naquele momento e quando ela deu por si, estava caída de joelhos contra o chão, com o corpo encolhido e as lágrimas manchando seu rosto.
                    Não chorava meramente pelas pílulas, mas sim pelo peso horrendo que ela se tornara para absolutamente todos ao seu redor. Connor tinha razão em suas observações. A menina já não estava sendo afetada pelos remédios como antes. Seu transtorno ficava mais potente a cada ano novo e o certo seria, sim, aumentar suas doses. Se não fosse por esse exato problema, ela não estaria surtando naquele momento, teria conseguido se controlar. O que, infelizmente, não fora o caso. Sofia odiava ter o que tinha, odiava mesmo, mas todas as malditas vezes que o efeito diminuía, era sempre mais difícil voltar a se medicar. 
                    Seus pais se amavam e ela não tinha dúvidas disso. Porém, nas poucas vezes que os ouvira discutir, haviam sido por causa dela. Por culpa dela. Lembrou-se de seus amigos, que na realidade Sofia nem sabia se os podia chamar assim. Eles só viam nela o que ela permitia, sequer sonhavam que ela possuísse um problema tão grave. Ou melhor, que ela fosse um. Não queria que ninguém descobrisse não pela forma com que a olhariam, mas porque todos que sabiam pareciam olhá-la com pena e piedade. Não queria nada daquilo, só queria viver normalmente sem que estivessem constantemente preocupados se ela surtaria no meio da rua ou no meio da aula. Se setia uma bomba relógio que machucava quem quer que estivesse perto no momento da explosão.
                    Sofia estava exausta de lutar contra aquilo. Estava exausta de fingir todos os dias na esperança idiota de que um dia a ilusão se tornasse realidade. Não se tornaria, jamais! Detestava um futuro onde ela precisaria se medicar para sempre. Detestava depender dos outros para sempre. Detestava se sentir tão presa.
                    E foi ali naquele banheiro, enxugando as lágrimas e retocando a maquiagem, que ela tomou uma decisão nada menos do que radical. Juntou roupas em uma mala, pegando tudo mais que achava necessário e levou tudo para o carro. Só no caminho, quando revirava a própria bolsa, que achou mais remédios para si, o que deu a ela uma nova ideia.
                    Sofia tinha de fato uma mente brilhante. Seu plano estava arquitetado. Tinha dinheiro suficiente de variados trabalhos no verão e estágios para arrumar um lugar para ficar até as aulas retornarem. Já sabia também, o que faria em relação aos pais. Por muitos anos acumulou informações preciosas sobre muitas pessoas, talvez pudesse usar uma delas agora. Como dizer para uma de suas tias ser seu álibi e dizer que Sofia estava em sua casa em NY fazendo uma visita. Seus pais confiavam em si e ela sabia como fazer uma grande farsa, era escritora, afinal.
                    Precisava de um tempo. Sem pílulas, terapia, família ou nada que ela pudesse ser capaz de machucar. Algumas semanas deveriam ser o suficiente par tal.
                    Dirigiu até o festival, levando consigo em mãos apenas a bolsa, deixando o carro com passos ligeiros até a fogueira enorme. Atirou sem nem hesitar sua caixa de medicamentos, soltando uma alta e animada gargalhada. Gritou ao fogo e comemorou pela sensação que aquilo tinha depois de tantos anos presa a tais correntes. Ouviu a voz de um dos colegas de escola a cumprimentar com animação parecida, perguntando como ela estava se sentindo após atirar as coisas ruins no fogo.
                    ❛ ── É como os astros disseram! Ela abriu os braços, sorrindo largo. ❛ ── É um dia de libertação!
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lirycsownmyon · 3 years ago
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Tweenty Five years
Eu tenho um ano de passado não brilhante
Um ano de passado
Escrever é sempre uma história a ser contar
Mas não sei por onde começar
A não ser que há um ano minha vida virava de cabeça para baixo
Eu sinto muito e
Sinto muito todo dia
O tempo tem seu passar
E nós estamos atrás
Dois, lentos, pesados
Mas essa velocidade era a única que transpirava vida
Escrever é sempre uma história a se contar
Mas não sei por onde finalizar
Pov:
Juntos (25 anos)
Um amor lento (25 anos)
Com uma coroa pesada de amor (25 anos)
Você sempre foi boa como eu achei que era um anjo esquecido até ser evocado por seu valor
Tão pura que ninguém desse mundo ousaria imaginar
Eu nunca a disse essas palavras mas oro para que tenha as sentido pela profundidade do meu olhar e pela imensidão da minha alma (que também é sua).
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jangmi-eunyeong · 8 years ago
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Fairytale Gone Wrong || POV
O vestido era como qualquer uma em sua situação - em um mundo encantada prestes a casar com um príncipe – usaria, bufante, totalmente branco e cheio de brilhos. Ocupou todo o tempo desde o pedido, que deviam ser um pouco mais de 24 horas, trabalhando na peça, por sorte pôde dormir um pouco enquanto os amigos esquilos, ratinhos e pássaros ajudavam a finaliza-lo. Na hora de arruma-la foi a vez das fadas, lhe ajudaram a se vestir, fizeram uma maquiagem simples porém elegante e arrumaram seus cabelos com flores para enfeita-los, as mesmas flores foram juntadas em um buquê bastante colorido para chamar atenção. Eunyeong costumava a ter uma aparência simples e delicada, porém se sentia bem em ter uma oportunidade de se arrumar assim, nunca havia ido a um baile de verdade apesar de sonhar com eles, havia feito outros vestidos majestosos como aquele, mas nunca os usara.
O Príncipe mandara uma carruagem  com cavalos brancos a buscar e Eunyeong nunca pensara que chegaria tão perto do castelo assim, era uma perfeita combinação de castelos orientais e europeus, a moça não conseguiu esconder o choque ao vê-lo. “Você pode acreditar? Estou entrando no castelo para o meu casamento!” disse para o esquilo em seu ombro antes de entrar pelo portão. Porém antes que pudesse passar o guarda tirou o esquilinho dali. “Me desculpa senhorita, nada de animais, ordem da Rainha” Eunyeong soltou um lamento se aproximando do esquilo. “Não se preocupe, darei um jeito de colocar vocês para dentro, pelo menos na festa, será uma bagunça de qualquer jeito” Tentou se fazer confiante , o bichinho ainda pareceu desanimado porém melhorou ao receber um carinho. Enquanto a morena entrava esperou que a futura sogra liberasse a entrada depois do casamento, também torceu para que a mesma regra não se aplicasse aos seres mágicos, as fadas eram a sua família e não poderia deixa-los de fora.
O lugar era ainda mais bonito por dentro, ainda mais para ela que vivera a vida toda em uma pequena casinha na floresta. Estava até tonta de tanta admiração quando ouviu alguém falando com ela. “Oras mas que noiva mais linda! Será essa nossa futura princesa?” a fala veio de uma idosa corcunda e com verrugas no nariz, porém Eunyeong não era do tipo que julgava pelas aparências, deu um sorriso para mostrar sua felicidade com aquilo. “Obrigada minha doce senhora! Irá para o casamento? O Príncipe Haneul já deve estar me esperando, devemos ir logo” disse empolgada, havia levado tempo para ficar pronta de forma que já estava atrasada para a cerimônia, segurou a mão da velha para poder puxa-la delicadamente porém a mesma arrancou a mão de forma brusca. O momento de grosseria foi apenas de um segundo, logo a mulher lhe dava um sorriso novamente “Oh não, a senhorita não pode se casar sem antes fazer o seu desejo no poço, todos da família real passam por essa tradição para ter um final feliz”. A morena não queria ser rude, e mesmo se pudesse não conseguiria se livrar da idosa já a empurrando, concordou com a cabeça tentando dar um sorriso educado para a senhora. “Está bem, mas será rápido certo? Não podemos demorar” a outra não respondeu.
Tal poço parecia uma cachoeira, tinha uma pequena abertura de onde dava pra ver por dentro, aquele poço não parecia ter um fim e isso deixou Eunyeong tonta. “Agora apenas feche seus olhos e pense no que mais quer, seu maior desejo” essas palavras fizeram a garota sorrir, sabia muito bem o que queria. Fechou os olhos apertando as próprias mãos em um gesto feliz “Eu sei o que quero, um felizes para sempre, uma história de amor”. Mal conseguiu finalizar a frase antes de sentir as mãos fortes demais para vir de uma velhinha tão frágil a empurrarem.
A queda durou muito tempo, seus gritos mostravam que o lugar era bem oco. Foi então que pareceu cair em um lago ou algo do tipo, a aterrizagem não a machucou, mas mesmo assim Eunyeong conseguia respirar, viu então uma luzinha bem brilhante flutuando em sua direção e colando em uma parte de seu vestido, não foi a única, logo estava coberta daqueles brilhos em casa centímetro de si. Sentiu-se ser arremessada novamente de um lado para o outro como uma bola de tênis, o segundo impacto foi menos gentil, sentiu-se bater no concreto e demorou um tempinho para se recuperar.  A luz de onde estava era pouca mas o suficiente para estranhar a própria aparência, ainda era claro que era ela, as coisas apenas pareciam diferentes. Precisava escapar daquele lugar escuro e estranho, ergueu a mão para a luz e percebeu que havia uma espécie de tampa redonda ali, foi preciso de força, mas conseguiu tira-la. Os olhos até doeram com o que viram, eram tantas luzes estranhar, palavras que não conseguia ler, casas que chegavam perto do céu... Tentou sair dali mas o vestido era grande demais para passar pelo buraco do chão. “Ops, eu deveria ter usado menos tecido” murmurou para si mesma puxando a saia e fazendo uma careta por ver que parte dela devia ter se rasgado. Achou que seria a pior parte porém quando conseguiu sair por completo viu alguns tipos de carruagens grandes de metal vindo para ela, por sorte eles fizeram tudo para não baterem nela, porém acabaram batendo um no outro.
“Me desculpa, me desculpa” choramingou tentando sair dali o mais rápido que podia antes que criasse mais problemas. Quando conseguiu escapar das carruagens estranhas entrou em um mar de pessoas apressadas, todas falando ao mesmo tempo. “Com licença, você pode me ajudar?”. “Pode me dizer como eu chego no castelo?”. “A senhora sabe onde está o casamento real?”. Por mais que repetisse as perguntas ninguém parecia lhe dar atenção, a maioria nem a olhava direito apenas continuavam suas caminhadas apressadas. Eunyeong sentiu um movimento na saia e ouviu uns resmungos bravos, mas quando olhou ao pequeno homem ali não evitou o sorriso, finalmente um rosto conhecido. “Zangado! O que está acontecendo? Como vou ao castelo?” o anão pareceu chocado antes de dizer que ela não devia ser dali. “Eu não acho que sou, mas...” não conseguiu terminar antes que o homem fosse embora. Ninguém naquela confusão lhe ajudava, então ficou aliviada em conseguir achar uma rua mais deserta. Olhou em volta e o que viu lhe encheu de esperança: Um castelo! E melhor ainda, parecia do mesmo tipo de aparência de que estava acostumada. Por que estava tão alto? Eunyeong não sabia, mas conseguiria dar um jeito de chegar lá em cima.
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leadmeoutofthedark · 7 years ago
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Second Chapter
POV ROSE ON.
Eu não estava entendendo nada do que Baekhyun disse mas percebi que era algo serio, então devemos agir com cautela.
Havia um homem 
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nas escadas falando uma língua estranha pelo meus estudos, julgo ser algum feitiço. Agora, a pergunta que não quer calar, o que ele quer em uma festa de adolescentes!?.
Então o homem se pronuncia normalmente:
- Então minhas crias, vocês agora são meus e estão sob o meu comando, ouçam bem o que eu vou fazer.- Disse calmo –
-Vou selecionar alguns de vocês para virarem meus “braços direitos” e serem meus aliados. Vocês vão continuar com suas vidas normais até que eu dê o sinal para que venham até mim ou até que eu lhes peça algo. Continuem indo para faculdade já que vou precisar de vocês la.- Continuou o homem – Então vamos a seleção.
Logo apareceu 3 outros homens que pelo que aparentava estavam juntos com o primeiro.
Eles estavam andando entre as pessoas as analisando e se não gostavam, eles a matavam. A cada passo que eles davam para frente, eu e Baekhyun dávamos para trás a fim de ir para fora da casa e fugir.
Cautelosamente andávamos cada vez mais nos afastando dos homens.  
Esbarrei em um cara que estava estático atrás de mim, logo chamando atenção dos homens que vieram correndo em minha direção.
- Corre – Baekhyun disse estático, fingindo estar como os outros demais –
Comecei a correr para fora da casa, sempre olhando para trás para ver se não estavam chegando perto de mim. Cheguei ao muro finalmente e comecei a escala-lo. Senti uma mão em meu tornozelo me impedindo de pular para o outro lado, vi que era um dos homens que estavam la dentro a pouco tempo. Cai de encontro a grama, estava dentro da casa novamente, levantei rapidamente e logo peguei minha faca, já que ele não iria me deixar fugir, iria matar ele para fugir.
Logo que tomei minha faca em mãos fui atacada pelo mesmo, desviei rapidamente de seu soco que certamente faria um estrago caso me acertasse. Dei um soco no homem com o cabo da minha faca e o mesmo revidou dando um soco em meu lábio, senti o gosto do sangue e sorri
- Você é um homem morto- Disse para o mesmo o ameaçando –
- Vai fazer o que bonitinha? – Sorriu sarcástico -
Avancei para esfaqueá-lo mas o mesmo desviou.
Cai na grama derrubando minha faca ao meu lado e o vi tentando pega-la. Ele correu até a mesma mas o puxei com minhas pernas o “trancando” entre as mesmas e o derrubando.
Levantei novamente já correndo em direção a minha faca, a peguei e virei na hora exata em que o mesmo estava atrás de mim, o esfaqueei na barriga e logo ele estava morto no chão.
Estava cansada, ofegante e então lembrei de Baek.  
Fui em passos calmos e silenciosos até a casa para que mais ninguém notasse minha presença. Olhei de fora da casa e não encontrei Baek, já pensando o pior olhei para o muro onde estava a pouco tempo e avistei o moreno escalando o mesmo. Corri até o muro o assustando sem querer.
- AAAI garota, ta nas droga? Onde já se viu assustar alguém assim – Resmungou em cima do muro-  
- Cala boca e pula logo, daqui a pouco eles percebem que tem um morto aqui do lado – Disse e apontei para homem que matei –
Baek sem responder pulou o muro e eu logo escalei pulando em seguida.
Chamamos um taxi de volta para casa e ficamos o caminho inteiro em silencio.
Quando estávamos pertos a casa de Baek o convidei para dormir em minha casa, já que, ele teria que me explicar toda essa historia de eu ter sido “drogada”.
Chegando em casa, já sentamos logo no sofá para conversarmos.
- Então, vamo lá. Me explica tudinho – Disse afoita para o moreno –  
- Por onde eu começo…!? Tá, na bebida da festa tinha algum tipo de droga alucinógena que tinha efeito imediato, esse era o plano deles, tirar a consciência de geral para depois lançar o feitiço.  
- Quem são eles? –Peguntei curiosa-
- Eu conhecia apenas um deles, Kim Yugyeom, era o homem que estava proferindo o feitiço. Ele é um bruxo das sombras. – Explicou Baek-
- O que são bruxos das sombras? – Perguntei-  
- Seus pais não te falaram? – Respondeu com outra pergunta –  
- Não, eles me falaram o básico, nunca cheguei a ver nada desse mundo, eles apenas me ensinaram a ser defensiva e a matar quando me sentir ameaçada, como um instinto. – Repondi – Claro que sei o que existe mas não tudo e nem o que fazem – Expliquei –
- Ok, existem 3 tipos de bruxos, os bruxos da luz que são bruxos “bons” e “puros” apenas fazem o bem, existem os feiticeiros que são magos, lançam feitiços, não se adaptam ao bem ou ao mal, eles são deles. E existe os bruxos das sombras, que são bruxos do mal, podres e horrendos, espalham mal e caos só por diversão. – Explicou o moreno detalhadamente –
- Entendi, então nós, caçadores, caçamos apenas os que proferem o mau né? – Perguntei já meio que sabendo a resposta-
- Sim e não, é complicado Rose, eles não são do bem completamente. Nossa missão é reestabelecer a ordem natural, isso inclui caçar todos.
- Porque? E se tiver criaturas que fazem o bem? – Perguntei afinal não queria matar o que não me fazia mal –  
- Não tem criaturas assim Rose, e não os defenda. Uma caçadora já fez isso uma vez e bom… - Não terminou a frase –
- Ela morreu? – Indaguei –  
- Sim – Respondeu evitando o contato visual-
- Entendi, então nós não podemos defender ou nos envolver com criaturas? – Perguntei já sabendo a resposta novamente –
- Sim, isso é como uma lei para a sede. Seus pais lhe falaram sobre a sede né? – Perguntou Baek me olhando –  
- Bem por cima, eles me falaram que existe uma sede, porem não falaram o que era e o que faziam – Respondi –
- Bom, amanha eu te explico tudo que seus pais não te explicaram, estou cansado depois de hoje – Depois de um tempo de silencio o mesmo falou já se levantando –  
- Ok, estou cansada também, vou tomar um bom banho e dormir – Com um sorriso cansado respondi o mesmo –  
- Vê se cuida disso ai – Apontou para meu lábio que estava cortado pelo soco que levei –  
- Ah, sim, pode deixar, boa noite baek – Respondi e sorri levemente pois ainda doía o machucado –
- Boa noite flo – Baekhyun sorriu e subiu as escadas em direção ao quarto de visitas que tinha em minha casa. –  
Após Baekhyun sumir de minha visão, fui em direção a biblioteca dos meus falecidos pais. Eles viviam naquela biblioteca, com certeza havia algo lá que eles não queriam que eu soubesse pois a mesma permanecia sempre trancada. Peguei a chave que agora me pertencia e abri a porta logo sentindo o cheiro de pó do comodo.  
Nunca pensei em entrar naquela biblioteca antes, achava que era apenas uma biblioteca comum com livros comuns. Não sabia o motivo de meus pais trancarem, mas nunca perguntei também. Agora que tenho a chave em mãos e todas essas informações que Baekhyun me deu, estou curiosa para saber mais sobre essa “sede” e sobre meus pais, afinal os mesmos eram caçadores.
Ignorando o cheiro de guardado em tudo que havia ali, acendi a luz e bem em minha frente estava a estante empoeirada. Fui até a mesma e fui lendo título por titulo.  
“Magos, Bruxos e Feiticeiros”
“Rituais Pagãos”
“Rituais naturais”
“Magias Brancas”
“Magias Negras”
“Origem antiga dos Caçadores”
“Armas especificas para cada criatura”
Todos esses livros e mais um pouco. Tenho todo tempo do mundo então vou ler todos, começando pela origem dos caçadores.
Peguei o livro e sai da biblioteca apagando a luz. Apaguei as luzes de casa e subi para meu quarto, tomei um banho e me deitei para começar a leitura.
A capa era de couro desgastado, marrom com um símbolo na frente.
Fui folheando as paginas e logo encontrei onde começava a historia de fato.
Basicamente a história dos primeiros caçadores, Sun e Hui, um casal rico da antiga Grécia. Hui era um lobisomem, quando Sun descobriu foi um caos, a mesma achava que Hui era uma abominação por se transformar naquela criatura. A mesma então planejou mata-lo mas como!? Certo dia ela colocou remédios no chá de seu marido antes de sua dama da corte ir servi-lo, então com esses remédios Hui caiu em um sono profundo. Sun no meio da noite, arrastou seu marido para o porão onde ninguém poderia ouvi-lo, o amordaçou e o amarrou. Acordou-o com um jato de agua fria e então disse que eles seria seu “experimento”. Dali em diante Sun testava de tudo em seu marido para ver o que realmente lhe afetava fisicamente e o que poderia mata-lo. Depois de meses tentando achar uma arma “perfeita” ela a encontrou, uma coisa tão simples, prata. A mesma usava talheres de prata de sua coleção mais chique para torturar seu marido, cujo para ela não era mais seu Hui e sim uma criatura horrenda. Hui um dia, cansado de sofrer nas mãos de sua amada, se enraiveceu e conseguiu se soltar das amarras. O mesmo estava disposto a fugir porem Sun foi mais rápida e o matou. O esfaqueou com uma faca de prata e assistiu seu corpo cair sem vida em sua frente. 1 ano após esse acontecimento, Sun decidiu procurar mais criaturas como seu marido para mata-las já que não considerava correto existir aquele tipo de ser na terra. Sun com toda sua riqueza foi viajando o mundo em busca de pessoas cujas estavam dispostas a segui-la e obedecerem suas ordens para “fazer do mundo um lugar melhor”.
E assim segue até hoje, Sun morreu de velhice, não antes de nomear alguém para seu cargo. E assim passou de geração por geração. Vi que ao final do livro haviam nomes e o de Sun estava em primeiro, ao qu aparenta serem os nomes dos caçadores ao longo dos tempos. Atualmente o caçador chefe se chama Jackson.  
Fechei o livro após finalizar minha leitura e o coloquei o mesmo em cima da mesinha que havia ao lado de minha cama. Fiquei pensando nesses caçadores, será que eles eram maus? Será que eles matam sem antes perguntar? Será que a morte de meus pais tem a ver com esses caçadores? . Adormeci em meio a todas essas perguntas.
POV ROSE OFF.
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