#com espaço e nobreza
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soufre-de-paris · 1 year ago
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all the brazilian scholars i've read refer to língua geral with one term (língua geral), created as a tupi-based lingua franca more or less by catholic missionaries in the earliest days of the colonial period, which was then made illegal, then had a resurgence due to people like josé de alencar and so on during the mid-19th century
then i'm reading this mufwene book and he claims there's two língua gerais: língua geral brasílica (a term i have never seen before) which was the liturgical lingua franca; and língua geral amazônica, which was the "emergent northern variety of the same language"
is he splitting hairs? i've never so much as seen this term before, and searches are just redirecting me back to nheengatú/língua geral
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aldanrae · 20 hours ago
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𝐓𝐇𝐄 𝐄𝐌𝐏𝐄𝐑𝐎𝐑'𝐒 𝐀𝐍𝐍𝐎𝐔𝐍𝐂𝐄𝐌𝐄𝐍𝐓.
Após o café em mais uma manhã de frio e neve, todos foram instruídos e não deixarem o salão principal. Havia um grande anúncio a ser feito. Todos se olharam, meio apreensivos. Notícias sobre o desaparecimento do cálice? Da pira? Sobre o retorno dos changelings para Wülfhere? Haviam muitas questões pendentes e ainda sem respostas, principalmente considerando sobre o aviso dos dragões sobre a inocência dos khajols e a visão destes referente a uma estátua e alguns símbolos desconhecidos. Ainda que todos tentassem levar os dias com toda a normalidade com a qual conseguiam, muitas questões continuavam pendentes e sem retorno, invocando a ira e frustração tanto de khajols quanto de changelings. Sentados ali, todos os professores e alunos observaram um homem em roupas elegantes entrar no salão, carregando consigo um grande recipiente dourado e cilíndrico. Todos sabiam o que significava: um emissário do imperador trazendo consigo alguma importante mensagem. Era naquele momento que todas as pessoas do império ouviriam a mesma mensagem, que a novidade chegaria em todos os pontos necessários. O imperador não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo, mas poderia sempre mandar seu mensageiro. Então o homem tirou o pedaço de papel do cilindro, pigarreou e começou a falar:
"Cidadãos de Aldanrae!, hoje eu, Seamus Essaex, convoco todos para a reflexão e boas novas. Vivemos em um império partido ao meio por divisões que há muito foram traçadas antes de nosso nascimento, a qual carregamos desde o princípio. Nascemos moldados em ódio e preconceito, quando a verdadeira guerra não deve ser uns com os outros, mas com o khaganato que deseja invadir nossas terras e dominar o nosso povo. Cidadãos, somos um só. Humanos, feéricos, changelings e khajols, todos somos membros valiosos de Aldanrae, cuja liberdade diariamente é ameaçada e protegida. Precisamos nos unir em igualdade e não nos separar em diferença. Somos iguais. Somos um. É preciso definir e restaurar o equilíbrio."
O emissário fez uma breve pausa antes de continuar, apenas o suficiente para que fosse ouvido algumas pessoas arfando. Era conhecido alguns dos ideias utópicos do imperador, mas seu conselho sempre fora bom em refrear algumas ideias. Assim como colocar limites em algumas... loucuras. Apesar de alguns murmúrios, o emissário continuou:
"Por isso que hoje eu anuncio com satisfação um enlace único. O matrimônio entre khajols e changelings nunca foi de fato proibido, mas sempre mal encarado. Portanto hoje eu dou a minha aprovação e benção para um casal que deseja apenas a permissão para construir uma vida juntos. Celebremos o amor de Coronel Devet, um changeling honrado e corajoso que muito já lutou pelo nosso império contra Uthdon, e Lady Hannah, filha do Visconde Saltsburn, formada em Hexwood no último ano. Desejo todas as felicitações ao casal, e o palácio estará aberto para o casamento em breve. Que pela primeira vez a realeza e nobreza em conjunto se alegrem junto aos militares, pelo amor de seus filhos. Espero que o sentimento toque o coração de todos e que os deuses estejam sempre ao nosso lado."
Após o comunicado, o emissário se retirou do salão, deixando todos estáticos. Ninguém conseguia acreditar na notícia. Um casamento entre um changeling e uma khajol no palácio real. Em breve. Contando com o apoio do imperador. Parecia algo impossível e chocante e todos ficaram quietos por alguns instantes, ainda digerindo a informação, sem saber como o conselho havia permitido algo assim. A notícia atingiu cada um de uma maneira diferente. Quando o primeiro khajol decidiu se mexer sair do salão, o grito dele alertou a todos os outros assim que abriu a maciça porta de madeira. Assim que se abriram, uma onda de panfletos invadiu parte do chão polido, escorrendo até as mesas. As portas abertas deixaram espaço para que alunos e professores vissem panfletos e cartazes colados para todos os lados. A maior parte do lado de fora parecia coberta em branco e azul, cartazes e dizeres que logo compreenderiam.
Os milhares de papéis simples e brancos continham apenas uma mensagem escrita em azul: "o despertar d'Ele trará equilíbrio." Um símbolo redondo e pequeno com uma linha atravessada enfeitava o rodapé de todos os panfletos e cartazes, deixando claro que haviam sido feitos pela mesma pessoa. Ou pessoas.drop
INFORMAÇÕES OOC:
O primeiro grande drop e anúncio do ano! Isso aí, o imperador anunciando um casamento que sempre pareceu impossível. Dando sua aprovação e abrindo as portas do palácio para acontecer.
Os panfletos e cartazes estão em todos os lugares: árvores, colados em portas, paredes, pelo chão... ninguém sabe como isso foi possível, apenas que aconteceu enquanto todos estavam concentrados demais e chocados demais pelas novas notícias.
Ninguém sabe quem fez, mas parece ficar claro que alguma coisa além do que todos sabem está acontecendo. Os acontecimentos apenas se acumulam sem respostas e sem provas, o que pode gerar sentimentos diversos: raiva, insatisfação, frustração.
Este é o pontapé inicial para os plots de um novo ciclo, então contamos e esperamos a colaboração de todos para que fofoquem muito a respeito. Lembrando que está permitido interagir nos cenários das outras ilhas e em breve estaremos descobrindo mais também na capital Ânglia.
A partir de quarta, no blog do Jester, teremos uma dinâmica com o imperador no qual vocês poderá enviar perguntas para ele. Mais informações logo!!
Estamos com ask e chat abertos para quaisquer dúvida.
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soufre-de-paris · 11 months ago
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brasil, from the cantino planisphere, 1502
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ellevigheden · 2 months ago
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⠀⠀⠀𝐠𝐨𝐥𝐝 𝒓𝒖𝒏𝒔 𝐢𝐧 𝐨𝐮𝐫 𝒃𝒍𝒐𝒐𝒅.
A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em DARCELLE AUBREY EVIGHEDEN. Sendo ENCANTADORA e ESNOBE, ela foi escolhida como hospedeira e protegida de BRIGID. Aos VINTE E SEIS ANOS, cursa o NÍVEL DIAMANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MATILDA DE ANGELIS.
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𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄 𝒅𝒆𝒕𝒂𝒊𝒍𝒔 …
nome: darcelle aubrey evigheden
apelidos: darce, elle
idade: vinte e seis anos
altura: 1,66m
orientação sexual: heterossexual
seon: astridr.
extracurricular: meditação e harmonização divina, duelo mágico
traços positivos: encantadora, educada, observadora, eloquente
traços negativos: esnobe, dissimulada, exigente, crítica  
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 …
O nome da casa Evigheden percorria por toda a província, fosse por seus escândalos empurrados para baixo de um tapete empoeirado, ou por seus magníficos feitos que se sobressaiam aos defeitos. Darcelle crescera com a glória que seu sobrenome sustentava, e carregava consigo a responsabilidade de prosseguir com a magia que corria pelas veias de cada mulher em todas as gerações. Sua casa seguia tradições rígidas, onde mulheres eram prometidas a homens com um rei na barriga e uma sede de poder que se sobressaía ao código ético e moral; sua mãe, a Lady Lindsay, precisaria se tornar uma boa esposa para o marido no futuro, mesmo que aquele não fosse seu desejo.
Não crescera em um lar cujo amor prevalecia, ao contrário disso; por vezes, Darcelle não ouvia a voz de seu pai. Sua mãe, por outro lado, se preocupava em organizar tardes de chá com outras mulheres da nobreza apenas para compartilhar fofocas e enriquecer a tarde, onde apenas se permitiam fazer o que desejassem, enquanto a filha jamais escaparia de suas obrigações. Desde a tenra idade, participava de aulas de etiquetas. Manter uma boa postura, uma voz aveludada e palavras sempre muito bem selecionadas eram uma obrigação para qualquer garota nobre, sobretudo uma Evigheden.
Eram privilegiados, e ainda que fosse contra as regras impostas para herdar um legado que não gostaria, Darcelle jamais deixaria de se gabar dos feitos de sua casa. Vinha de uma geração de khajols cujo feito se resumia na criação de feitiços que curavam doenças e que se tornaram importantes para a magia que cursava o império, e ela não poderia se orgulhar mais. Gostava de deixar as desonras e maldições que cercavam os Evigheden para dentro da própria casa, seguro e intacto, sem manchas que pudessem desgraçar sua integridade, bem como de seus familiares.
Há muito tempo, a desgraça recaiu sobre a casa Evigheden. As gerações de khajols que se seguiram, sempre uma atrás da outra, eram um marco que gostavam de exibir. A magia percorria o ventre sagrado das mulheres, que conquistaram seu espaço pelo contato com o divino. Então, misteriosamente, um seon se apagou. Outro, e mais outro. O rompimento com o divino foi quebrado, causando uma tragédia que acreditavam jamais conseguir se recuperar. Não se sabe há quantas gerações essa maldição foi acometida, nem mesmo por quanto tempo haviam escondido este fato para preservar a honra familiar, mas uma coisa era certa: Darcelle tornou-se a salvação da família Evigheden quando, em um sonho que parecia real demais para ignorar, havia avistado a estátua da deusa Brigid.  
Se lhe perguntasse, ela não saberia dizer o que aquilo poderia significar. Era apenas uma estátua, um sonho curto demais para se atentar aos detalhes que passaram despercebidos. Não gostaria de ser esperançosa e carregar consigo também a maldição que passará a assombrar aquela família. Darcelle havia se tornado aquilo que esperavam dela; sempre muito bem-educada, com o conhecimento das artes, cultura e ciência. Mantinha uma postura graciosa e elegante, agindo sempre conforme a ética moral. Portanto, o medo assolava cada parte de seu corpo quando, ao receber a carta para Hexwood, também viera o medo de não possuir qualquer contato com uma divindade. Conseguia sentir, por mais que ignorasse, o peso sobre seus ombros.
Ao retornar do Superno e se atentar à nova realidade que lhe acometia, acreditava ser motivo de comemoração ao ser escolhida pela deusa Brigid. Portanto, havia finalmente compreendido o sonho que tivera há tanto tempo, quando apenas ansiava pelo momento para, enfim, compreender o próprio destino. Ele já estava traçado, e enquanto tinha um relacionamento conturbado com a própria família, ela passou a ser vista como uma joia preciosa que precisava ser cuidada e protegida. Seus familiares, sobretudo seus pais, temiam uma possível quebra de conexão entre ela e a divindade; e Darcelle torcia para que jamais chegasse a acontecer.
𝒔𝒆𝒐𝒏 …
Astridr. Possui uma coloração alaranjada, que se torna mais forte ou mais fraca a depender de suas emoções. Geralmente, acompanham o humor de Darcelle, que por vezes tenta disfarçar o próprio descontentamento com algo pelo bem da própria postura. Entretanto, seu seon se torna mais agitado e com uma coloração tão intensa que chega a machucar os olhos, entregando seus próprios sentimentos.
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soufre-de-paris · 1 year ago
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except not necessarily.
everyone says this about brazil. some of the best coffee in the world comes from brazilian farms.
and yet
brazil earned ~9 billion USD from the export of coffee. coffee is our 11th highest export. in october of 2023 alone, we exported ~4,356 million 60kg sacks of coffee. 80% of that coffee is arabica, the kind starbucks uses.
the coffee we drink here is generally the leftovers: robusta, a type of coffee usually excessively roasted, heavily processed and low quality.
the best goes overseas. we are left with what’s unprofitable.
wildest part of the folger's incest commercial is still when the brother mentions coming back from west africa and says "ahh, real coffee"
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irascoer · 17 days ago
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⚔ ╰     A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em JULIAN MORNINGSTAR. Sendo RESOLUTO e TEMPESTUOSO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido de MARTE. Aos VINTE E SEIS ANOS, cursa o NÍVEL I. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com KIM SUNWOO.
basic info.
nome: julian morningstar.
idade: vinte e seis anos.
deus patrono: marte.
seon: ignis. tem a aparência de de chamas douradas e vermelhas, constantemente tremeluzindo como se estivessem em conflito, à beira de se apagar ou se intensificar.
traços positivos: resoluto, empático, sagaz.
traços negativos: volátil, recluso.
conexões: mikah morningstar (primo).
orientação sexual: bissexual.
atividades extracurriculares: meditação e harmonização divina.
reputação: conhecido pelos rumores sobre seu temperamento e por sua paixão pela música. alguns sussurram que ele carrega uma espécie de "maldição", em razão dos rumores que o seguem desde os rompantes no passado.
pontos essenciais: o fato de estar fadado a lutar contra si mesmo; o fardo de uma conexão divina que serve como um constante lembrete de suas piores características; a tentativa de se desvencilhar do peso da nobreza de sua linhagem.
aesthetic: cabelos ligeiramente desalinhados, um corte discreto na carne macia de um lábio inferior, olhos castanhos aquietados ao som do violino encaixado no ombro, lâminas polidas à perfeição, cicatrizes nos dedos, o som de respirações controladas em um quarto silencioso.
background.
A vida de Julian teve horizontes restritos, que na realidade compunham o espaço exato entre as quatro muralhas da casa Morningstar onde crescera, mas que parecia pequeno o suficiente para caberem na palma de uma mão. Doce porém recluso, Julian aceitava em silêncio as lições intermináveis a que era submetido da manhã até o pôr-do-sol, recolhendo-se então para o quarto. Na companhia de um punhado de serventes ou uma de suas irmãs, fazia o que mais amava no mundo inteiro; a música fluía dele, e qualquer um que passasse pelo quarto afirmaria com convicção de que, naqueles breves minutos, mel vertia das paredes e o ar adquiria uma melancolia viciante. Ele era bom, muito bom, mas tinha consciência de que talento nenhum seria suficiente para ensombrar as expectativas da família, que eram conhecidas desde muito cedo: ele deveria ser escolhido por um deus ou deusa, e deveria fazer jus ao sobrenome Morningstar.
Com cerca de quinze anos, veio o primeiro apagão. Julian se recorda de acordar em uma cama de hospital, das mãos enrugadas de uma senhora sem rosto enxugando suor de sua cabeça e dos murmúrios sóbrios dos pais. Boa parte de suas memórias anteriores estava temporariamente comprometida pelo efeito dos remédios. Recebeu a explicação concisa de que, no decorrer de uma acalorada partida de esgrima com o filho de um dos membros da nobreza, suas pernas o haviam levado ao chão sem motivo aparente. A única coisa de que tem memória é o som do ranger dos próprios dentes ao empunhar o florete. A sensação voltou, vezes incontáveis durante o restante de sua adolescência; em todas as ocasiões nas quais o coração ameaçava correr, era como se o corpo apagasse. Parecia uma tentativa do corpo de protegê-lo contra algo que ainda não conhecia, e de que apenas viria a sentir o gosto aos dezessete anos: para seu pai, a notícia de que o filho havia se envolvido em um conflito físico foi encontrada com confusão. Simplesmente não se encaixava. Os olhos castanhos de Julian eram tão brandos, seu comportamento tão alinhado; como poderia ele ter sido responsável pela aparência desagradavelmente colorida do rosto de outro garoto? Sem discussões, o quadro foi encoberto pela família e varrido para baixo do tapete em questão de dias. As consequências, no entanto, mancharam a grande casa Morningstar. Serventes não seguiam mais o príncipe no final do dia para ouvi-lo transformar o quarto em primavera com a música, e ele odiava o receio no rosto das irmãs quando se aproximava de modo brusco.
Incapaz de entender por que suas mãos formavam punhos antes que ele as pudesse domar e seu rosto se contorcia na face monstruosa de alguém que não conhecia, cada um de seus passos tornou-se, por esse motivo, cuidadosamente calculado na intenção de evitar explosões. Destruíra seu quarto uma vez, depois de acumular toda a frustração de um dia de encontros diplomáticos que torciam seus nervos de maneira desagradável, e um mesmo baú de madeira outras duas vezes, depois de partidas corriqueiras de esgrima com outros nobres. A raiva apenas ganhou nome quando foi escolhido por Marte no primeiro ritual, e foi imediatamente sucedida por uma raiva de face diferente — mais parecida com ressentimento, e dessa vez direcionada ao deus que o escolhera. Apesar da resistência que o acompanhou durante toda a formação, Hexwood simbolizava uma distância necessária da casa onde cresceu. Dentro da academia, Julian se mantinha cuidadosamente observador e distante; havia vivido no emaranhado de formalidade e exigências dos Morningstar por tempo suficiente para entender que, quanto maior o poder concentrado em um cômodo, maiores as animosidades.
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maayaainsworth · 30 days ago
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Carmilla | RESENHA?
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Carmilla é um livro INCRÍVEL!!
Quando falamos sobre vampiros na literatura, Carmilla é uma obra que não pode passar despercebida. Desde que li, essa história se tornou meu “Império Romano” — aquele pensamento que aparece quase todos os dias, não apenas por que o ser vampiro seja algo que me fascina, mas sim a figura que ele também representa.
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Para entender Carmilla, é preciso voltar àquela época em que a história estava sendo escrita. A Era Vitoriana (1837-1901) foi um período de transformações sociais profundas, com o capitalismo e a revolução industrial consolidando o poder da burguesia e afastando a nobreza. Apesar das mudanças significativas, essa época também foi marcada pela repressão, especialmente para as mulheres, que eram confinadas ao espaço doméstico e vistas como símbolos de pureza e fragilidade.
A literatura vitoriana, incluindo os romances, desempenhava um papel fundamental na propagação desses ideais, muitas vezes moldando as expectativas sobre comportamento feminino. As histórias eram verdadeiros tratados de moralidade, criando modelos como mãe, filha, virgem pura e mulher demoníaca. Era um reflexo de uma sociedade que tentava controlar todos os aspectos da vida, incluindo principalmente a sexualidade das mulheres.
Carmilla, ao inserir uma figura monstruosa como o vampiro, oferece uma oportunidade de explorar esses desejos reprimidos e medos ocultos, desde que, a figura do vampiro masculina é vista como uma figura poderosa e transgressora, a figura feminina do vampiro é representada como bela, frágil, destruidora de lares e sexualizada ao extremo.
Carmilla, uma vampira nobre, com uma aura sombria e uma identidade monstruosa, representa uma ameaça ao patriarcado. Sua presença é uma afronta direta às expectativas sociais da época, onde as mulheres eram vistas como frágeis e puras. Ela desafia essas normas e se torna uma figura que deve ser combatida e moralizada.
O relacionamento entre Carmilla e Laura é carregado de uma dualidade onde há amor, desejo e repulsa, o que reflete a repressão sexual que era tão predominante na Era Vitoriana. Carmilla não é só uma vampira que bebe sangue; ela representa o que é proibido e desejável ao mesmo tempo. Sua figura, assim como seu desejo por Laura, são indicativos dos sentimentos que a sociedade tentava suprimir.
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A ambientação gótica de Carmilla também é um destaque. O cenário — castelos sombrios, florestas enevoadas e um silêncio inquietante — cria um ambiente perfeito para o mistério e a tensão que permeiam toda a narrativa. É um mundo onde o medo e a sedução se encontram, e onde cada movimento é carregado de possibilidades.
No final, Carmilla é mais do que uma simples história de vampiros. É uma outra visão sobre os desejos reprimidos, sobre como a sociedade vitoriana tentou suprimir qualquer tipo de liberdade pessoal, seja emocional ou sexual. É uma narrativa que desafia convenções, não sendo atoa que se tornou um clássico, e questiona o que realmente significa ser livre. Para mim, foi uma leitura inesquecível, uma leitura que mexeu profundamente comigo, com todo o romantismo e a sutileza que existe naquele livro.
Se você é apaixonado por literatura gótica, Carmilla é uma leitura essencial. É impossível ler Carmilla e sair ileso — e, na verdade, quem gostaria de sair?
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Fonte/Material Utilizado para escrever esse post:
Artigo | VAMPIRISM AND LESBIANISM IN CARMILLA BY JOSEPH SHERIDAN LE FANU por Marília Milhomem Moscoso Maia
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mondwife · 5 months ago
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My Fiance - Imagine Aemond Targaryen
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Diferentemente do que sua família achava, você foi mais receptiva com a ideia de se casar com o príncipe caolho do que seria se fosse qualquer outro jovem de alta nobreza.
E por quê? Você era obcecada pela ideia de se tornar a esposa de Aemond. Mesmo não sendo próxima dele. Você o queria, e estava disposta a tê-lo a qualquer custo.
Aemond por outro lado não dava a mínima para o casamento e nem fazia questão de se aproximar de sua suposta noiva, mesmo não o agradando a ideia de seu matrimônio, ele se esforçaria para cumprir com seu dever.
E seu dever não passaria apenas de ser respeitoso para com sua esposa, e garantir que ela coloque seus herdeiros no mundo. Apenas isso e nada a mais. Ele não queria que outra pessoa invadisse seu espaço individual, e pouco estava interessado em criar um laço de afeto com você.
Isso foi um banho de água fria em você. Não que pensasse que seria fácil conquistar o príncipe, mas você esperava por algo a mais, um olhar, um sorriso, um toque, algo que te indicasse que ele também estava interessado em você, embora tudo que você tenha recebido foi mera indiferença.
- Não entendo porque você quer tanto se casar com aquele idiota, qualquer homem seria mais digno de te ter como esposa - Disse Allan, seu irmão mais velho, você apenas moveu os ombros, deixando claro que não se importava que houvessem inúmeros homens mais interessantes e bonitos, você queria Aemond Targaryen, nada, absolutamente nada, a faria mudar completamente de ideia. E aqui você estava.
- Meu querido irmão, não me interesso por outros homens. O único que quero está prometido à mim como meu marido, ele é um príncipe, e eu o acho terrivelmente sexy, pelos deuses, aquele homem me enlouquece - Allan faz uma careta terrível, deixando claro seu nojo perante a sua declaração. - Não é incrível? Terei o homem que tanto anseio como meu marido, e ainda ganharei o título de princesa enquanto gero seus herdeiros...
- Eu só acho que você está sonhando demais, irmã. Aemond não me parece estar tão interessado assim em você, ele nem ao menos teve a mínima consideração de voar de volta para casa desde que souber que sua noiva o espera. E você sabe que seu casamento está marcado para daqui dois dias, eu temo que você se machuque, ele é um dragão, e dragões não são capazes de amar, tampouco saberá cuidar de uma flor delicada como você....- Allan estava certo, desde que a data do casamento foi marcada, e vocês viajaram de Dorne até a fortaleza vermelha, ele não havia aparecido. Dizem que estava de passagem em Vila Velha. E você se lembra de apenas o ter visto no jantar de noivado, há cerca de 5 luas atrás. E Allan não estava exagerando quando diz que Aemond nem ao menos demonstra interesse para com você. Você parece invisível aos olhos do príncipe.
- Não me importo. Estou certa que Aemond é o homem ideal para mim - Ele suspira, se sentindo completamente cansado com suas tentativas falhas  de abrir os olhos da própria irmã.
- Eu só espero que você esteja certa. Mas de qualquer forma, eu estou aqui, e eu só espero que ele não magoe você. Ou então serei obrigado a matá-lo - Allan era muito superprotetor com você, e ele sabia muito bem como os homens tendem a ser tão inconsequentes, e ele temia que você se magoasse profundamente.
- Você esqueceu que ele tem um dragão? Ela o mataria antes mesmo de você chegar até ele. - Você zomba.
- Obrigado por me incentivar, irmãzinha - Ele se levanta e deposita um beijo em sua testa.
Aemond finalmente chegou na fortaleza vermelha, montado em Vhagar, o príncipe caolho aterrissou no pátio do castelo, todos o aguardavam em tamanha expectativa, ele desceu de seu dragão enquanto caminhava até a porta de entrada.
Você estava parada enfrente a porta de entrada, ao lado de sua família e Alicent.
A rainha suspirou em alívio assim que viu seu filho parado em sua frente, Aemond olhou para cada um dos presentes em sua frente, menos para você, ele estava curioso para saber o que aquele amontoado de pessoas estavam fazendo a sua espera.
- Por onde esteve, Aemond? Era para você ter chegado há 5 dias - Ela disse em um tom de repreensão.
- O que é tão importante que precise de minha presença? - Ele questiona sem ânimo algum. Evidentemente estava cansado - Estava ajudando Daeron em alguns acontecimentos recentes em nossa casa.
- O seu casamento - Ele parece não lembrar sobre o acontecimento. E você se sente o ser mais deprimente que já pisou naquele lugar, era tão irrelevante assim aos olhos do príncipe?
- Ah, claro. Perdoem-me. Lorde Martell - Aemond cumprimenta o seu pai. Mas nem mesmo leva seu olhar para você, e isso te magoa profundamente.
Allan percebe e não contém à chateação presente em seu rosto. Aos poucos as pessoas adentram o castelo, e você continua tentando processar o que aconteceu, seu irmão espera que isso seja suficiente para cessar sua vontade de se casar com Aemond. Mas ele está errado.
Você tenta com todo entusiasmo chamar a atenção do príncipe, não deixando de tentar tomar uma iniciativa que acarrete no aprofundamento de sua relação com Aemond. Mas tudo isso parece apenas um dever indesejado do Targaryen, ele estava começando a detestar sua presença.
- Você aqui de novo? - Aemond questiona parado de costas para você, ele estava diante da estante de livros em sua frente, vasculhando com cuidado à procura de algo que o agrade. Você engole em seco, ele não precisava se virar para saber que era você.
- Meu príncipe - Você o reverência enquanto o vê pegando um dos livros e folheando o objeto.
- Pensei que estaria aqui... - Você começa, estava nervosa por poder estar a sós com o príncipe. E mais ainda por ter a atenção dele completamente direcionada a você.
- Claro que pensou...Eu costumo sempre estar aqui esse momento do dia - Ele arqueia as sobrancelhas, finalmente se virando para encara-la. - E o que você gostaria comigo? - Tudo e mais um pouco, meu príncipe. Foi o que você pensou, embora não tenha tido coragem de responder.
- Eu não sei. Gostaria de passar um tempo com você. Talvez, meu príncipe poderia me recomendar algum livro...
- Talvez deva pedir a Helaena, embora eu goste de estar nesse ambiente. Não gosto de ser perturbado - Você engole em seco, ele basicamente disse sem pudor algum que sua presença era um grande incômodo a ele.
- Gostaria de entender porque tanta relutância quanto a estar em minha companhia. Não sou alguém digna do seu apreço? - Ele fecha o livro instantaneamente e olha para você seriamente.
- Porque tanta insistência em se aproximar de mim? Nosso casamento é apenas um acordo político. - Ele devolve.
- Hm...Isso é tudo que sou para você? Um acordo? Não possui nenhum interesse para comigo? Em ao menos tornar nosso casamento verdadeiro?
- Posso possuir um título de príncipe, minha Lady. Mas nem de longe sou um. Não espere afeto e romantismo em alguém que cresceu em meio a névoa e cinzas, o que você quer, é algo que eu não posso te dar...- Você da um passo para trás, se sentindo perdida diante da declaração dele.
- Então nosso casamento será assim? Sem um pingo de amor? Nem mesmo uma amizade? - Você sente o desconforto em seu peito, Aemond relaxa os ombros.
- Sinto muito por você ter sido atraída pelos contos falsos de amor, embora sejam atrativos. Não condizem com a nossa realidade, tudo que conseguirá de mim, é respeito...
- Você não pode ao menos tentar? - Estava claro sua indignação quanto ao desprezo de seu noivo. Você sonhou acordada por tanto tempo com a ideia de ser sua esposa. E achou que seria tudo tão lindo quanto sua imaginação, mas foi pega em cheio pela realidade, Aemond estava certo. Ele era um príncipe apenas no papel.
- Hm...Estou confortável nesta posição, e eu não gostaria de mudar - Você apenas concorda com a cabeça. Tentando esconder sua chateação, mas falha miseravelmente.
- Eu não posso evitar, não vou desistir até ter seu amor por mim...
- Está tomando uma terrível escolha, minha noiva. Estou te avisando que não posso corresponder às suas expectativas, demonstro todo meu respeito por você com esse alerta, e ainda assim você fecha os olhos diante disso?
- Eu não ligo. Pois sei que vou conseguir...- Aemond não expressa reação alguma, ele apenas passa por você, você não gostaria de saber que ele te acha patética por isso, e de certa forma o deixa irritado por saber que você continuará insistindo. Ele anda olhando firmemente para o horizonte, exalando seu ar de superioridade, como se você fosse apenas uma serva qualquer que deveria beijar seus pés, isso te irrita. Mas Aemond não parte antes de dizer:
- Boa sorte, e que os deuses tenham piedade de você. Porque eu não terei - Você sentiu uma pitada de frio na barriga. Mas resolveu por ignorar, sua obsessão mascarada por paixão, estava te deixando completamente cega.
       O dia da cerimônia chegou, e você estava terrivelmente entusiasmada, o que era um erro muito grande. Visto a forma ao qual seria decepcionada durante todo o tempo. Allan estava triste por saber que embora tenha tentado, ele não poderia fazer mais nada para impedir. Você havia se casado com Aemond.
      Este que não fez questão de esconder seu desânimo diante da cerimônia perante aos convidados e sua agora então esposa, ele estava entediado, e tudo que almejava era poder finalmente voltar aos seus aposentos e se esconder se toda aquela barulheira incessante.
Você pensou que talvez ele cederia por um momento, mas não foi o que aconteceu. Ele disse o quão bonita você estava naquele vestido branco? Ele disse o quão hipnotizante era olhar para você sem ser cegado pela sua beleza? Ele te tirou para dançar uma valsa e celebrar a tradição dos noivo? Não, Aemond não fez nada disso. Ele permaneceu quieto, encarando o horizonte, e ignorando os suspiros desanimados de sua esposa, está que ansiava por um pedido para que ao menos dançassem.
Mais deprimente ainda foi saber que seu irmão foi quem teve que fazer esse papel, e ignorar a vontade eminente de quebrar o nariz do mais novo cunhado.
- Eu disse que era um erro - Allan sussurrou para você enquanto dançavam em meio a uma multidão.
- Eu acho que ele apenas não gosta de dançar...- Mais uma vez você tenta justificar, recebendo um olhar nada agradável dele.
- Você ainda insiste nisso? Devo dizer que ele também não faz questão de olhar para a própria esposa, talvez ele não deseje-a como você gostaria, como será na noite de núpcias?
- Pare, você não me ajuda nem um pouco ao profanar tantas palavras maldosas, se deseja o meu mal, vá enfrente, se deseja ao menos me ver feliz, por favor, pare com isso - Mais uma vez ele desiste, pelo bem de sua irmã, mesmo sabendo que nem de longe essa seria a última vez ao qual falariam sobre isso.
- Minha mãe disse que eu deveria levá-la até nossos aposentos - Aemond os interrompe, estendendo a mão para você. Nem ao menos você conseguiu vê-lo se aproximar.
- Não vai tirar sua noiva para dançar? É a cerimônia de casamento, que tipo de marido você é? - Você coloca a mão sobre o peitoral de seu irmão, impedindo que ele avance sobre Aemond. Mas não adianta muita coisa, ele já estava partindo em sua defesa.
- Não me interesso por danças. E então, você vem ou não? Infelizmente temos mais coisas a fazer ainda - Você sabia sobre o que ele estava se referindo, Allan se sentiu mais enojado ainda. Ele estava pronto para causar uma confusão, mas você o puxou e deu sua mão a Aemond.
Aemond debochou de seu irmão com um riso abafado, e você abaixou a cabeça, estava começando a achar que ele era um idiota nato.
O caminho até os seus aposentos parecia mais longo do que você se lembrava, talvez porque estivesse na companhia intimidadora de seu marido, caminhando lado a lado em completo silêncio. Aemond segurava sua mão firmemente, e embora você quisesse pensar que ele queria fazer isso, no fundo você sabia que ele não gostaria que você fugisse.
Vocês entraram no cômodo, a porta foi fechada no mesmo instante. Você estava de costas para Aemond, seu coração estava completamente acelerado, as mãos suando frio.
Você se virou em direção a ele, tomando toda coragem do mundo. O corpo de Aemond estava muito perto do seu, você tocou no rosto dele, acariciando o local com delicadeza, e ele se dividia entre aproveitar o carinho ou resistir a isso, e o Targaryen optou pela segunda opção.
Você tentou tocar no tapa-olho dele, mas foi subitamente impedida. Aemond agora estava segurando sua mão, a expressão em seu rosto não era nada agradável.
- Deite na cama de bruços - Foi a única coisa que ele disse antes de se afastar, desfazendo a fivela do cinto de sua calça. Desabotoando a parte que confiar sua cintura com o Gibão. Você ainda o encarava, completamente estática.
Nem um beijo, nem um carinho. Nada, ele apenas queria acabar logo com isso, você se virou o mais rápido que ele conseguiu para que ele não visse as lágrimas banhando os seus olhos.
Você afundou o rosto no colchão, ignorando os soluços que insistiam em aparecer, Aemond puxou você pelas pernas, deixando seu quadril apoiado na beirada da cama. Você ouviu o som da calça dele cair ao chão, a barra do seu vestido foi levantada até a altura de seu quadril, e sua calcinha removida.
Aemond por mais que não quisesse que fosse assim, ele não se perdoaria por inflingir tanta dor assim a você. E então ele a preparou rapidamente, molhando os próprios dedos e esfregando sobre seu ponto de prazer, fazendo você se esquecer do desconforto terrível que era ter a glande de seu pau invadindo você aos poucos.
Aemond poderia ter feito isso da maneira correta, ele poderia ter beijado você, tocado em você, explorado cada parte de seu corpo com os dedos e a boca. Mas à primeira lição que ele te daria era a dura verdade, o sexo entre vocês jamais seria por prazer, apenas por pura obrigação.
Era isso que ele gostaria que você pensasse, por isso ele não queria que você o olhasse enquanto ele te tomava, ele não queria que tivesse afeto, era dever, tinha que ser dever.
Embora desconfortável, os movimentos dos dedos dele te trouxe um pouco de prazer, não foi o suficiente para que te levasse a um orgasmo, mas você provou do que Aemond era capaz, e se ele não estivesse tão preocupado em acabar com isso logo, ele teria percebido que você estava gostando.
Aemond soltou um último ruído antes de se desmanchar completamente dentro de você. Ele jamais admitiria em voz alta, mas ele gostou da forma ao qual sua boceta o envolveu tão bem, olhar para sua bunda empinada enquanto ele tomava você foi deliciosamente bom demais para ele.
O Targaryen se afastou assim que recuperou o próprio fôlego, ele levantou as próprias calças e abaixou o seu vestido antes de sair pela porta sem dizer uma palavra, e foi ali que você viu que seu marido não seria capaz de dividir a cama com você, nem depois de tomar sua virtude.
Assim que a porta foi fechada você desabou, deixando que tudo fosse posto para fora.
E você continuou a tentar ser uma boa esposa para Aemond. Aquecia sua cama todas as noites, trazia novos livros para ele, e até mesmo havia aprendido a bordar com Helaena, pois estava interessada em fazer um novo gibão ao seu marido.
Nada mudou, ele continuava frio com você, e talvez até mais-valia que costumava estar. Tudo isso porque ele não queria se apaixonar, e você sabia ser muito mais insistente e petulante do que deveria.
Você cuidava de seus ferimentos, você o acompanhava em seus treinos. E até conseguiu evoluir um pouco a intimidade no sexo, agora ele deixava você dormir ao lado dele, ao menos uma vez na semana, e começaram a remover todas as roupas.
Aemond se dedicou a te proporcionar prazer, embora não admitisse. E aos poucos já não era mais um dever para ele, mas sim uma nova obsessão, e ele queria se deitar com você todas as noites. E como você era uma boa esposa, e dedicada, você acatou suas vontades.
A atenção na cama não era o suficiente para você, você queria mais, você queria o amor e anseio de Aemond, mas ele não parecia muito disposto a dar isso a você.
Aos poucos você diminuiu o ritmo, se sentindo cada vez mais frustrada. Ele a tinha na palma das mãos o tempo todo, e como quisesse, e você? Não passava de um brinquedo para ele, e era o que sempre seria.
Finalmente você terminou o bordado. Um desenho de Vhagar na parte superior esquerda do gibão, próximo ao coração. Estava mais do que satisfeita com mais um de seus presentes, mesmo tendo diminuído o ritmo, você ainda assim continuava a tentar, presa a uma expectativa de que uma hora magicamente, Aemond corresponderia seus sentimentos por ele. Mais uma vez, não foi o que aconteceu...
        Você correu até ele com o embrulho em mãos, estava ansiosa para entregar o presente. Aemond estava no pátio, treinando luta ao lado de Criston Cole. Você o observou de longe.
      Uma multidão se amontoava ao redor deles, você passou entre as pessoas. Mas acabou tropeçando ao ser empurrada para o círculo. Você caiu ao chão, por sorte a espada de Aemondte atingiu de raspão pois Cole desviou a tempo, você só não pode contar com a mesma sorte de seu presente.
     Ele havia sido atravessado pela lâmina. Seu braço agora sangrava sem parar. E você se encontrava apavorada. Aemond guardou a espada e te ajudou a se levantar.
- Você está bem? - Você apenas assentiu ainda em choque. - Por que tem que ser tão desastrada? Poderia ter se machucado gravemente
- Desculpe...- Você disse em um sussurro. - O gibão...- Você lamentou com os olhos cheios de lágrimas.
- É só uma roupa qualquer, não deveria dar tanta importância assim. Pode comprar outro...
- Você não entende, eu demorei semanas para confeccionar, e agora tudo está arruinado. - Aemond deu de ombros. - É incrível como você nunca valoriza o que eu faço por você, maldito dia ao qual fiquei fascinada com a ideia de me tornar sua esposa.
     Aemond está demasiadamente surpreso com sua fala, e até por você jogar o embrulho no chão e sair batendo fundo os pés no chão.
      Mais uma vez você estava chorando por culpa dele, e dessa vez você caiu em si. Não importava o
que você fizesse, você nunca seria suficiente para Aemond.
      Pensando nisso você se manteve afastada, refletindo em tudo que aconteceu. O quanto tempo você levou para fazer o presente, e o quão fácil foi para ele descarta-lo com tanta facilidade.
     Aemond achou estranho você não aparecer mais nas refeições compartilhadas da família, nem mesmo na biblioteca quando ia ter um tempo ao lado dele, tagarelando sem parar enquanto ele tenta a qualquer custo ler em paz.
      Por mais que sua curiosidade era tamanha, ainda não foi o suficiente para fazer Aemond ir atrás de você e se desculpar. Pelo contrário, ele continuou normalmente sua rotina. E ali mais uma vez  você viu que você não tem importância alguma para o seu próprio marido.
       E se ele estivesse mais interessado ele teria descoberto que você não andava bem desde o início da semana, com dores, desconforto e mal estar.
    A notícia se espalhou rápido pelo castelo, até chegar nos ouvidos da rainha verde, aquela ao qual ficou responsável por contar a novidade a seu filho.
     Você está a espera de um herdeiro de Aemond
        Com toda certeza esse poderia ser considerado um dos dias mais tristes de sua vida. Se fosse há meses atrás, você poderia dizer que isso seria como realizar um de seus sonhos, mas agora parecia um terrível pesadelo.
    Você estava chateada, enojada e decepcionada. Uma escolha imprudente ou não, te levou a uma escolha talvez radical demais.
     Você pediu escondido um chá da lua para sua sua. Decidida que não cometeria mais erros em sua vida.
     Aemond chegou no mesmo instante ao qual você pegou o chá, prestes a tomá-lo. Ele correu até você e pegou a bebida, tirando de suas mãos. Por que? Aemond sabia que você não tomava chá algum por não gostar de bebidas quentes, o cheiro amargo e fedido entregava muito bem do que se tratava.
- O que você está fazendo? - Ele questionou incrédulo.
- Garantindo minha vida. Ou o pouco que sobrará dela - Aemond estava confuso, mesmo processando suas palavras, ele não foi capaz de entender.- Eu estou cansada Aemond, foi a gota d'água para mim, não quero mais continuar com isso...
- Do que você está falando? Você iria mesmo tentar matar nosso bebê? - Você vira o rosto, não querendo encara-lo.
- Eu não suportaria ver essa criança sendo ignorada por você, assim como eu sou ignorada constantemente- Aemond deu um passo para trás, e agora ele estava mais irritado do que antes.
- Eu não faria isso. Eu quero esse bebê, S/n...Quanto você bebeu? - Ele se preocupa tentando tocar em você, mas você o para.
- Você não pode estar falando isso. Evoluiu seu nível de torturar a mim?
- Eu não compreendo...
- Vou pedir que o rei Viserys nos conceda a anulação do casamento - Ele paralisa, ficando completamente tenso. Aemond tentou esconder durante muito tempo que estava a se apaixonar por você, e te afastar era um método seguro que ele encontrou para evitar mais traumas e decepções em sua vida.
- Você não pode fazer isso...Eu não permito - Você solta uma piada, como se aquilo fosse muito engraçado.
- Pouco me importo com o que você pensa. Estou te dizendo o que vou fazer, e não estou pendurando sua opinião...
- Você é minha esposa, deve me obedecer - Ele segura em seu braço e prontamente você o empurra.
- Você nunca mais me terá na palma da sua mão, Aemond. Quando digo que me cansei, significa que não quero continuar como sua esposa, não temos filhos e não tenho pretenção alguma em ter. Eles podem anular, você me perdeu Aemond - O platinado engole em seco, recebendo o olhar sombrio e sem vida vindo de você.
       Você se afastou, e preferiu por ir embora. Decidida a voltar para Dorne, mesmo que não tenha coragem o suficiente para matar a criança que cresce dentro de você, mas você jamais assumiria isso a ele, e se fosse para criá-lo. Você o faria sozinho.
       
Aemond agora carregava o mais puro e genuíno arrependimento...
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khajoltic · 3 months ago
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— WANTED CONNECTIONS; As conexões listadas abaixo, apesar dos pronomes usados, não têm restrição de gênero. Caso tenha interesse em alguma, basta comentar aqui no post ou chamar no chat! Todas elas são apenas premissas, então qualquer modificação/adaptação pode ser conversada.
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Auryn é uma personagem dissimulada, falsa, e vai se adaptar a cada pessoa. Como a nobreza está longe de ser um passeio no parque, saiba que a dissimulação dela não é sinônimo de gentileza (mas pode ser, quem sabe). 
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⭑✦⭑ KHAJOLS ⭑✦⭑
01. Auryn escolhe suas amizades de acordo com seus interesses, por isso, busca sempre estar em companhia de membros da realeza e nobreza que possam facilitar seu caminho até a coroa. O problema é que MUSE não faz ideia disso, acreditando que num mar de interesseiros, a afeição da khajol é verdadeira (bônus se for da família real!); 
02. Abençoada por Vênus com uma persuasão sobrenatural, é fácil para Auryn criar amizades… Isso é, até que seu alvo observe com mais atenção a jovem e o encanto se quebre. MUSE costumava ser figurinha carimbada no besties club da feiticeira, mas um momento de descuido fez sua visão sobre ela mudar e a amizade ficar no passado;
03. MUSE faz parte da família direta de um dos Conselheiros e foi marcado como o elo mais fraco pela Highbender. Obviamente, Auryn tenta sempre arrancar informações íntimas de Muse, a fim de achar algo que ajude sua família a assumir uma cadeira no Conselho;
04. Seria muito suspeito se a Highbender não possuísse inimizades marcantes — e a com MUSE começou de maneira épica. Armas foram sacadas, aons desenhados e feitiços conjurados. Dizer que se odeiam após o incidente (a definir), chega a ser piada;
05. MUSE e Auryn não sabem quais os planos um do outro, mas sabem que eles existem. Como? Um salafrário reconhece outro. O ato de boa moça da Highbender não convenceu Muse e vice-versa. Não expõem o que pensam para terceiros, mas sempre estão atentos aos movimentos do outro, sabe? Caso se tornem uma ameaça;
⭑✦⭑ CHANGELINGS ⭑✦⭑
06. Como 99,9% dos khajols, Auryn olha para os changelings como se fossem menos que seres vivos, criaturas boas apenas para serem comandadas. Com o incêndio em Wülfhere, contudo, a situação mudou de figura. Por isso, quando cruzou com MUSE, engoliu seu desgosto, vendo nele um possível peão pro seu jogo. Uma vibe “mantenha seus amigos por perto e seus inimigos mais perto ainda”;
07. Seguindo essa ideia, Auryn chegou a conclusão que o que conhece dos changelings é muito raso. Ela precisa saber na prática sobre aqueles invadindo seu espaço… Naturalmente, procurou se aproximar de MUSE, docente de Wülfhere, com curiosidade genuína; 
08. A Highbender gostaria muito de coletar mais aliados do lado bastardo da força, mas MUSE e seu dragão tornaram impossível isso acontecer. O motivo? A besta de Muse achou de bom tom dar um sustinho em Auryn. Ah, a antipatia instantânea;
09. MUSE cometeu o erro de pensar em Auryn como uma donzela em perigo. Pior, decidiu “salvá-la”, como se ela precisasse da ajuda de um changeling. Mais temperamental que o comum, a khajol tratou logo de corrigir a visão de Muse, sentindo-se na obrigação de mostrar o quão habilidosa é sempre que se veem;
10. A questão é que com magia é, sim, muito habilidosa, mas no combate corpo a corpo… É, não é algo de fácil acesso a uma lady — ou de seu interesse. No entanto, com tantos militares em Hexwood, Auryn começou a se sentir em desvantagem e, após observar MUSE lutando, pediu, ou melhor… requisitou que a ensinasse alguns golpes. Bônus se for uma troca de favores! 
⭑✦⭑ GERAL ⭑✦⭑
11. Em dado momento de sua vida, Auryn cometeu um erro terrível: salvou alguém. Não que o ato de salvar fosse o problema, já que geraria uma dívida de vida a seu favor. Não, o problema estava no fato de que em meio a urgência do momento e uma linha errada, a khajol e MUSE acabaram ligados magicamente. P.S. No caso de changelings, pode ter o plus de acharem que nunca se veriam novamente.
12. Auryn pode até não ser boa em combate corpo a corpo (por enquanto), mas sua habilidade como arqueira é algo do qual se orgulha. É perfeita? Não, tem uma pontaria acima da média. Agora, fora do convívio familiar e dos tutores pagos por seu pai, não tem muito com quem treinar — isso é, até MUSE entrar em seu caminho.
13. Auryn e MUSE se conheceram quando a khajol estava acompanhando o pai em uma de suas viagens próximo a fronteira. Durante o encontro, nomes não foram trocados, assim como nenhuma outra informação que pudesse identificá-los. O anonimato da situação foi o suficiente para criar uma zona de conforto que levou a desabafos comprometedores. 
14. 100%? Não, a Highbender dá 1000% de si nas partidas de duelo mágico. Competitiva e orgulhosa, não sabe lidar bem com a derrota. MUSE já notou isso e faz questão de antagonizar a feiticeira, sendo seu maior rival na extracurricular. Rivalidade essa que, para Auryn, não se restringe mais aos duelos.
15. Durante o nível III, Auryn teve um momento difícil na disciplina de runas, sigilos e encantamentos — algo inaceitável! A khajol virou noites e mais noites praticando sua magia e MUSE foi uma de suas cobaias… Inadvertidamente. Desnecessário dizer que o resultado foi desastroso. 
⭑✦⭑ ROMANCE ⭑✦⭑
Auryn é uma pessoa extremamente devota das próprias vontades e quereres. Dificilmente se entrega a relacionamentos verdadeiramente, enxergando como uma fraqueza ficar a mercê de outro alguém. Em sua visão, casamento é um negócio, mas nada disso a impediu ou impede de ter envolvimentos românticos. Com isso em mente, apesar dos outros plots poderem tomar um viés romântico também, vou deixar aqui uns mais diretos que gostaria de desenvolver (não costumo plotar nada assim, então peço paciência ;-;).
16. MUSE e Auryn se envolveram brevemente após a feiticeira ter alimentado suas esperanças, apenas para destruí-las com o argumento “foi só diversão”.
17. Por outro lado, MUSE feriu o ego da Highbender ao trocá-la rapidamente por outro amor, uma afronta.
18. Inimigos, rivais, adversário… Independente do que queira chamar, MUSE e Auryn compartilham além do desgosto mútuo e implicância, uma tensão não muito saudável.
19. Auryn tem um crush insuperável em MUSE, mas por algum motivo, não age sobre esse desejo — quer dizer, um flerte inocente conta como tomar atitude ou é só uma brincadeira?
20. MUSE e Auryn se envolveram numa noite escura e festiva em Zelaria, sem ter noção de quem realmente eram até o dia seguinte.
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inutilidadeaflorada · 3 months ago
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Clausura
Filho meu, cuidado com as criaturas que circulam pela noite O fogo que dança entre vislumbres das pupilas Um ódio arisco que faz serpentes saltarem A cada novo toque, a cada nova percepção
Cuidado com a mesa em que se sentam mestres Seus concelhos são imbatíveis O caos percorre o oportunismo Acertando uma natureza reprodutora
Aceita os coelhos que dançam pelos seus dedos São antídotos e dosagens que alimentarão Seu próprio movimento destinado a conhecer O ritmo que furacões impõe
Centraliza o saber em sua curiosidade O agora perpetuando a ação Acumula uma dinâmica que equilibre Vozes antigas e vislumbres futuros
A voz em sua cabeça é um animal Que pode te envenenar Ou uma flecha decidindo Por onde o caminho intui
O testemunho assegura-se de inventar Seus fantasmas e diligências Consumar nobreza em aparatos de festim E assim fundar uma ferramenta tecnocrata
A memória é uma romã Capaz de transmutar prisões Perceber as vis manifestações Que visam originar no espaço da não lembrança
É a caça unindo-se aos sacrifícios Para revelar um precipício entre o véu Proclamar uma ordinária hesitação E assim fazê-lo filho em sua face pasma
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inthevoidz · 30 days ago
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ONDE: Porto da Alcova
COM: @aemmc
A solução imposta para Cillian e Aemma havia sido a correspondência através de cartas que evitariam que arranjassem problemas. Não estava preocupado consigo, mas quase se irritava quando pensava nas possibilidades contra Aemma. A confiança dela, entretanto, o fez agir com menos fragilidade para que pudessem se manter por perto. Estava mesmo precisando vê-la e conversar com alguém que não demandava fingimento ou etiqueta demais que a nobreza exigia por si só. Quando pensaram no Porto da Alcova por ser pouco frequentado, se viu mais animado com os baixos riscos. Ali, nenhuma matraca passaria correndo por eles para contar tudo a outra pessoa — especialmente o marquês.
Void voava ao longe, observado pelo changeling sentado na mureta que dava de frente para o mar. O espaço era largo o suficiente para poderem relaxar um pouco e Cillian havia levado um pouco de petiscos e, claro, o presente de Yule, ou Saturnália se Aemma preferisse. Quando a morena apareceu, a convidou com um aceno. "Está perdendo a pior caçada de peixes do ano. Nunca pensei que Void fosse estúpido o suficiente para tentar em pleno dia e em alto mar." O flamion era péssimo com o dia e devia estar mesmo com muita fome para agir daquela maneira. Se preocuparia em encomendar carne fresca à noite, ponderando se o frio repentino era a causa. "Conseguiu sair em segurança? Nem me olharam quando passei para os túneis."
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miniminiujb · 1 year ago
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Vou ganhar de você
Sanji x Leitor Masculino (male reader)
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Sanji tem habilidade em transformar ingredientes simples em pratos exuberantes e saborosos foi um talento admirado por todos.
Um dia, ao chegar em uma nova ilha em busca de ingredientes raros, Sanji conheceu você. Vocês se esbarraram na feira local enquanto procuravam por especiarias exóticas para a próxima refeição dos Piratas do Chapéu de Palha. Sanji ficou instantaneamente cativado pela a sua nobreza e graça.
"Desculpa, pode ficar", você disse olhando para o último peixe exótico que dificilmente aparecia por ali. "Posso substituir ele sem muito esforço".
"Pode ficar com ele, afinal, não precisa de algo exótico para fazer uma deliciosa comida", Sanji respondeu, olhando para o seu rosto. Um sorriso perverso percorreu suas feições.
"Aposto que não tão boas como as minhas", você retrucou, ajeitando a alça da sua bolsa com alguns ingredientes. Você observou o homem loiro apertar o cigarro com mais força com os lábios.
"Desculpa, mas quem é você?", ele perguntou com as sobrancelhas franzidas.
"B/n, o melhor cozinheiro dessa ilha", você comentou, esticando a mão para cumprimentar o homem. "E você? Quem você é?".
"Sanji, o melhor cozinheiro de todos os mares", ele respondeu rapidamente pegando na sua mão. Sanji tirou o cigarro da boca e olhou de cima a baixo do seu corpo.
"Bem, se você acredita que seja só tem uma forma de provar ao contrário", Você falou, suas feições dando lugar ao um sorriso leve.
"Estou curioso sobre você B/n... você é tão bom assim ou é só lábia? Talvez eu convide você para uma compensa...", Sanji disse devagar, como se tivesse pensando nas palavras que saíam da boca dele.
"Então está fechado! Vamos ver quem é o melhor... Minha casa fica em frente da praça, tenho uma cozinha completa será o suficiente para saber quem é o melhor", você disse virando de costa para o homem loiro, "chegue antes do anoitecer", você disse antes de se afastar para ir em outros lugares.
Sanji levou os ingredientes que iria usar, seus dedos finos bateram na sua porta com leveza. Você não demorou muito para abrir, um sorriso percorreu seu rosto.
"Pensei que você não viria", você brincou dando espaço para que o outro cozinheiro entrasse.
"Não perderia isso por nada", ele respondeu olhando ao redor, você o guiou pela a casa até a cozinha, ela era enorme, móveis e eletrodomésticos atuais.
"A cozinha tem que acompanhar o chefe", você disse, pegando algumas coisas para começar seu prato.
"Uma cozinha boa não faz um chefe ser bom", Sanji respondeu com um sorriso no rosto, uma risada saiu dos seus lábios.
"Você tem razão Sanji".
Sanji ligou o fogão, aquecendo o ambiente e seus corações, enquanto preparavam os seus pratos compartilhavam segredos e truques. Enquanto cozinhavam, vocês não apenas trocavam dicas culinárias, mas também histórias de vida, sonhos e desejos.
"All Blue onde os peixes de todos os quatro mares se reúnem... é um sonho incrível", você disse baixo, cortando alguns legumes. "Meu sonho é ter meu nome conhecido por todos os lugares, já consegui fazer isso em oito ilhas, mas isso ainda não é o suficiente", você comentou, observando os dedos de Sanji parar momentaneamente.
"Você terá seu nome nas estrelas B/n, faça de tudo para conquistar seu sonho mesmo que isso signifique embarcar ao meu lado em um navio pirata" Sanji disse, seus olhos brilharam como a lua, em uma noite de lua cheia, as palavras foi como a brisa de inverno trazendo calafrios pelo o seu corpo todo.
"Não desista do seu sonho Sanji, mesmo que isso signifique a gente entrar em um pequeno barco e percorrer todos os mares para encontrar o All Blue", você respondeu, Sanji olhava em seus olhos, como se lesse toda a sua alma, e então tivesse a maior certeza de toda a sua vida.
"Eu gostei de conhecer você, B/n", Sanji falou esquecendo da comida na frente dele, "você é mais cativante do que eu esperava. Mas isso não significa que eu vou pegar leve com você", ele terminou de falar, jogando a comida que estava preparando para cima e caindo novamente na panela.
"Sanji por você eu iria dar o meu máximo só para ganhar de você".
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ofdeorain · 2 months ago
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com: @ownillusicn + ❛ can i ask… what happened? ❜
onde: pátio central
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Tão absorta nos próprios pensamentos, Elora não percebeu a aproximação de Elewen. Sútil, quase não sendo percebida se não fosse pelo tom de voz. Calmo e sereno, coisa que definitivamente não estava acostumada a receber de outros khajols. Suas interações com a nobreza sempre eram seguidas de palavras cruéis e insultos por todos os lados, e sempre haveria ali o sentimento de estranheza quando se tratava da outra. Não sabia quais eram suas intenções ou se aquela postura tão generosa a princípio poderia significar algo mais. Algo que ela não enxergava, mas que definitivamente não poderia ser nada bom. E aquilo por si só fazia Elora adentrar em uma bolha que jamais deixaria um khajol entrar. Piscou algumas vezes, demorando mais que o habitual para responder. Em sua língua, havia um insulto que precisava ser dito em voz alta. “Não.” Limitou-se apenas a uma única palavra. Era simples e direta. E, naquele momento, não havia nada que a fizesse desejar a companhia da outra. Queria apenas o próprio espaço para pensar, mas algo a fez prolongar a conversa, enquanto os próprios pensamentos a amaldiçoavam pelo feito. “Só estou pensando, conhecendo melhor o lugar. Acho que isso não é da sua conta.”
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sigridz · 2 months ago
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Starter para @fromodins
Baldwin’s General Wares
O espaço não era o mais ideal para a nobreza, tampouco elegante, mas Sigrid gostava do estabelecimento por tudo o que era capaz de proporcionar. E ela precisava muito de alguma coisa que pudesse ajudar a distrair, porque sentia dor de cabeça só de se lembrar da noite do baile ou de todas as consequências do acontecido. "Tem tantas coisas horríveis aqui!" Sigrid comentou com certa empolgação ao se movimentar pela loja, a barra do vestido azul quase arrastando pelo chão. "Nada serviria para o meu quarto, para decoração, mas acho que aqui consigo encontrar algo que desejo." Era uma ideia que tinha surgido ainda pela manhã do dia anterior, feliz quando Freyja aceitou seu pedido para acompanhá-la até o lugar. Sentia falta de passar um tempo com a amiga e mais do que nunca desejava poder usar da companhia dela. "Preciso de um escaravelho, Freyja. Pode ser em madeira, ferro, qualquer coisa que não seja o animal real." Tremeu com a ideia de segurar um de verdade em suas mãos; apesar da afinidade e afeição com as plantas, a mesma não se estendia aos insetos. "Quero fazer uma oferenda. Acha que os deuses podem nos auxiliar nessa questão da pira roubada? Eles sabem de tudo, eu acredito." Bem, era certo que estavam em outra dimensão, mas Sigrid gostava de depositar a sua fé na possível onipresença deles. "Preciso encontrar alguma solução ou vou enlouquecer. Não quero e não posso ficar parada sem resposta alguma, apenas enfraquecendo os nossos poderes e perdendo os deuses." Não tinha certeza se perderiam as divindades, mas o roubo da pira significava não atravessar as dimensões.
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soufre-de-paris · 2 years ago
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oh, fuck this
the internet has NEVER been restricted in brazil, at all, least of all for the same reasons it's been restricted in fascist fucking countries!
this is a clearly agenda-driven attack against us, as we don't agree with the US on the extent of freedom of speech laws. so when fascists and fascist-adjacent pieces of shit go on twitter and say things like
"no one has died from covid"
"the election was stolen!"
there is a burden of responsibility that applies to those who spread fake news, both for an individual and the site hosting those lies. instead of embracing fascism as a NeCeSsArY cOsT oF fReEdOm the way the US has, we prosecute those people and force the platforms hosting them to take down the offending content and ban their fucking accounts.
calling that a "restriction of the internet" is so fucking disingenuous. you people make me sick.
don't you dare fucking lump our defense of OUR DEMOCRACY in with dictatorships!
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Where the Internet Has Been Restricted
Countries in which internet services have been deliberately disrupted by the government at least once
by @StatistaCharts
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soufre-de-paris · 11 months ago
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this book is from 1988.
"Recently, a course on 'History and Anthropology of Sexuality', citing names of the likes of Lévi-Strauss, Margaret Mead, Foucault, Florestan Fernandes, Reich, etc., shocked an administrator from my university, who labelled the course a 'class in obscenity'. This same authority would go on to oppose the election of a professor with a doctorate to a department head position, claiming that a 'pederast' could not be head of a department."
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