#com amaechigaze
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A respiração de Candy perdeu o compasso com aquela constatação dita em voz alta, tanto que pressionou os dedos perto da boca alheia. Não impediria, mas mostraria que tentava parar. ╰ ♡ ✧ ˖ Cada dia mais perto de conseguir uma maldição de Afrodite. Tem como você falar essas coisas em voz baixa? ♡ ˙ ˖ ✧ Fica aí o implícito significado da Lovegood não contradizer. Afrodite a perdoasse, mas Eros era tão mais eficiente que ela literalmente mandava fazer suas coisas por ela. ╰ ♡ ✧ ˖ Quinze anos é tão... Definitivo. O maior tempo que eu fiquei presa nessas coisas foi durante a minha formação no Júpiter. E isso bem cortada porque dormia em casa nos fins de semana. ♡ ˙ ˖ ✧ A filha de Eros deixou a expectativa crescer mesmo sabendo que não daria em nada. Sua mente analítica tinha colocado o problema sob todas as óticas, livros buscados para reverter maldições. Enquanto ela não vencesse o próprio orgulho, ficaria ali... Fingindo-se de perdida para os semideuses ao redor. O suspiro pesado saiu da garganta, drama pesado em deitar a cabeça no ombro alheio e apoiar-se pesadamente no ombro. ╰ ♡ ✧ ˖ Conseguir um deus maior no meu caso, intercedendo por mim, é quase tão difícil quanto fazer Selene me dar cinco minutos do tempo dela para conversar. Tadeu, nem sei se isso existe, mas eu tenho quase certeza de que ela recusa minhas oferendas. Somos duas mulheres fortes que não querem dar o braço a torcer. ♡ ˙ ˖ ✧ A sardinha puxada para seu lado da história. ╰ ♡ ✧ ˖ Tenho sorte dos Ferreiros entenderem minhas ideias e criarem uma gancho para eu me mover decentemente à noite. Vou manter a cabeça baixa, o aplicativo de carona ativo e sua mãe no disk me vingança justa. ♡ ˙ ˖ ✧ E ela se lembrou! Piscando adorável os olhos, seu rosto voltou-se para o filho de Nêmesis. ╰ ♡ ✧ ˖ E você? Aceitando oferendas ou pagamentos pela ajuda? ♡ ˙ ˖ ✧
❛ eros é mais eficiente que afrodite então? ━━━━━ arqueou uma das sobrancelhas. será que existia rivalidade entre as divindades do amor? ele acharia hilário, pessoalmente, e dentro do conceito. mas vai ver era apenas sua natureza falando. onde há amor há vingança, não é? por isso costumavam confundir nêmesis com afrodite. ❛ nem me fale. tô nessa porcaria desde os quinze anos, e olha que nem era aqui. ━━━━━ e detestava que havia uma limitação para sua indisposição. irritar nêmesis era uma coisa. irritar todos os deuses era outra. apenas fez um sinal com a cabeça, para que candy iniciasse sua explicação. estava verdadeiramente intrigado. pôs-se a andar conforme a ouvia. ❛ ah sim, você está amaldiçoada. eu ficaria furioso. ━━━━━ respondeu, simplista. há de se dizer que seu ressentimento não tinha limites. nêmesis era conhecia por ser justa, mesmo em sua vingança. mas e ele? seria? as vezes pensava que estava sempre caminhando em uma linha perigosa ali com seu temperamento. queria ser justo, mas era muito ressentido. nunca havia sido bom em perdoar. ❛ sua vingança poderia ser inteligente. agradar um deus com maior poder e ter sua maldição revogada, quem sabe? nêmesis também é uma deusa da justiça, então, se sua maldição for desproporcional e você for uma vítima de punição divina, ela provavelmente vai se atentar a isso quando você precisar de intercessão. ━━━━━ era assim que ela operava, pelo menos. nos anos em que viveu com ela, todos os "pecadores" escolhidos eram executados de maneira justa. uma balança calculando o que suas vítimas tinham feito para merecer, isso quando haviam merecido qualquer atentado. tocou na mão enroscada ao seu braço por um momento, e abriu um sorriso. ❛ agora, se você tiver merecido, ao menos aos olhos dela, as oferendas são a maneira mais segura de agradá-la. até ela achar que você merece perdão.
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MISSION 5 PART 2 : ━━ (antiga) lícia, turquia. with: @amaechigaze , @krasivydevora : to @silencehq
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ e ali estava um exemplo prático do motivo pelo qual lynx tanto gostava de enfatizar para os campistas em suas aulas sobre a importância de estudar tanto quanto treinar. depois do susto causado pelas empusas, não foi exatamente complicado descobrir o que diana quisera dizer com "ela voltou para casa". o que fizera com que toda a missão encontrasse um rumo de repente e finalmente. a costa sul da turquia, era para lá que tinham de ir. e ainda que sua ideia fosse ir o mais rápido possível, para voltar o mais rápido possível também, como líder da missão, a segurança e bem estar dos outros membros da equipe eram, em grande parte, responsbailidade sua. era por isso que toda missão tinha um líder, afinal. então, os únicos passos que quis dar foram aqueles necessários para sair de baltimore e poder cuidar de devora, garantir que ela estava bem para o que estava por vir. o que também acabou lhe dando tempo para cumprir sua promessa e enviar uma mensagem de íris para tianyanite, mesmo que breve, só para assegurá-lo que estava bem. só não quis contar sobre as empusas, deixaria os detalhes para quando voltasse para o acapamento. o que o fizera passar o tempo todo puxando os cabelos para frente, para cobrir o machucado que ganhara no pescoço.
uma vez que chegaram aos arredores do monte cragus, tudo não parecia fazer muito sentido de novo. estavam no lugar certo, mas e aí? o que fazer com aquela informação? todavia, ficar parado não era uma opção. por mais que fosse um método seguro de garantir que seriam atacados. o problema com a ideia é que precisavam de um monstro específico, assim, tinham que procurar por ele. lynx não era fã de temperaturas baixas, então já não estava muito contente aí, mas pelo menos tinha chovido até pouco tempo antes da chegada deles àquele lugar que descobriu ser ruínas de tumbas, o que mantinha qualquer turista afastado. havia um lado bom e um lado ruim de ter aquele lugar todo "só para eles". estarem sozinhos ali fazia com que a sensação de perigo aumentasse estratosfericamente. por esse motivo, lynx tinha as mãos fechadas em punhos, pronto para girá-los e tirar as espadas do modo disfarce, quando teve a brilhante ideia de vasculhar dentro de uma das tumbas.
━━ onde vocês acham que pode ser, exatamente, a casa dela? ━━ era a primeira vez que fazia aquela pergunta. até então, só tinha falado de onde deveriam chegar. resolver um problema de cada vez parecia uma boa estratégia quando não se sabia exatamente para onde estava indo, pelo menos ao seu ver. ━━ sabe, eu bem tentei perguntar, mas aquela empusa devia estar mais bêbada que eu naquela noite… monstros ficam…? ━━ todavia, lynx sequer conseguiu completar sua pergunta, se monstros ficavam bêbados mesmo, porque foi tudo muito rápido; chegou a colocar a cabeça para dentro de uma das tumbas, mas estava escuro o bastante para que não enxergasse um palmo na frente do nariz. então, puxou o isqueiro do bolso, mas a chama que recebeu foi muito, muito maior do que esperava. porque não veio do isqueiro. era ela, a quimera.
felizmente, o filho de ares tinha reflexos rápidos e abaixou ao primeiro sinal de toda aquela claridade repentina, fazendo com que conseguisse tirar boa parte do corpo da linha do fogo, suas costas foram atingindas superficialmente, queimando suas roupas no processo. entretanto, não houve tempo de processar o ocorrido, a não ser pelo palavrão que soltou pelo susto. do jeito que caiu no chão, lynx rastejou para fora da tumba, gritando para que os outros dois saíssem dali. assim que teve espaço, colocou-se de pé e correu também. ━━ adoraria dizer que achamos ela, mas acho que foi ela que nos achou! ━━ soltou, porque era ótimo em soltar gracinhas fora de hora.
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abaixo do read more encontram-se conexões básicas para sasha. qualquer sinal de fumaça eu bato aí!
resumo: sasha é filho de Hades, está no acampamento há quinze anos. ele usa um aparelho auditivo porque perdeu quase toda audição em um acidente antes de chegar ao acampamento. a mãe dele morreu nesse acidente e Hades recuperou ele e trouxe pro Camp; ele é meio recluso porque cresceu sendo apenas ele e a mãe, viviam em uma cabana em um bosque porque Hades convenceu a maluca da mãe dele que era perigoso viver na cidade. ele é demissexual e demiromantic, tem 26 anos e o poder dele é invocação espectral.
MUSE e Sasha namoraram mas terminaram em péssimos termos porque de uma hora pra outra, Sasha resolveu que o namoro precisava ter um fim. não deu explicações concretas, apenas terminou tudo. o que Sasha nunca disse é que ficou inseguro porque não queria sexo, não tinha planos de adicionar isso no relacionamento e depois de ouvir os irmãos falando sobre estar "prendendo MUSE a algo sem futuro" ele entrou em pânico. (sem gênero definido)
fechadas
@mcronnie: filhe de Hécate ou Circe: MUSE lhe fez um amuleto que esconde as cicatrizes de suas queimaduras. esconde as partes enrugadas do lado direito de sua mandíbula e do lado direito do torso. MUSE percebeu que sasha fica tenso quando as pessoas estão perto demais de si, então elu está disposto a descobrir o porquê. essa conexão tem potencial para se tornar amigos de carinho, já que o motivo de sasha não deixar se aproximar tanto das pessoas é que não teve realmente nada assim enquanto crescia então ele sempre hesita em se aproximar tanto das pessoas.
@misshcrror : que sasha não consegue se abrir muito bem sobre seu passado, MUSE está tentando se tornar uma figura em que ele confia. essa será uma conexão futura de confidentes.
@evewintrs : por ser um pouco recluso, Sasha não tem muitos amigos que lhe arrastam para farras improvisadas no acampamento. MUSE felizmente é uma dessas pessoas que no momento em que lhe viu, resolveu adotar o introvertido. é alguém que pode ser visto como má influência para sasha já que está tentado lhe persuadir a explorar coisas dentro do camp.
@amaechigaze: para desagrado de Sasha, MUSE foi alguém com quem elu não se dá bem. acontece que quando eles estão brigando, Sasha sempre desliga o aparelho auditivo pra não ouvir mais a voz de MUSE. foi uma surpresa e tanto quando MUSE apareceu falando ASL e soltando alguns palavrões bem feios em sinais.
@kaitoflames: filho de Hefesto: cuidou pessoalmente de lhe fazer um aparelho auditivo mais moderno e potente quando soube que Sasha usava um bem velhinho. Sasha é eternamente grato a elu porque realmente lhe ajudou muito isso.
@ ncstya muse foi sua primeira namorada. não tem um período específico, pode ter sido na adolescência ou no período dos 20 anos. ele não tem um histórico de namoro, atualmente só teve até essa moça e outro relacionamento mais recente. mas com essa primeira namorada, sasha percebeu que podia amar alguém de maneira forte ao ponto de desejar mais. foi com ela a sua primeira vez, foi com ela seu primeiro beijo. mas também com ela seu primeiro coração partido. hoje em dia a situação é meio estranha, eles podem ou não terem se acertado em alguma conversa mas o clima ainda é meio estranho.
@ wrxthbornx : antes de chegar no acampamento, Sasha nunca tinha tido ume melhor amigue. então ele não sabia como agir com a aproximação de MUSE. isso já faz alguns anos (entre dez e doze anos). Desde que chegou no camp MUSE se mostrou alguém disposte a lhe ajudar com a adaptação e a lhe fazer companhia, uma criança muito simpática na época. isso perdurou e a amizade dos dois prosseguiu até os dias atuais! com certeza pode chamar eles de a corda e a caneca porque onde um está, vai encontra u outre também.
@ hellersdarcy : aqui foi um acidente, mas sasha não interpretou bem. acontece que MUSE viu que sasha tem asas, num momento e que a nevoa/magia não ocultou aquilo. MUSE se assustou pois apenas não esperava, mas sasha tomou isso do pior jeito. desde então evita muse e fica em tempo de querer brigar com elu sempre que dá.
@ lcianhale : o primeiro beijo de Sasha com um rapaz. o problema é que estava tão confuso na época que sequer algo saiu disso. na época ainda não compreendia sua sexualidade, não sabia que rapazes eram realmente uma possibilidade para a questão romântica. então a confusão acabou deixando tudo superficial, ainda mais por MUSE também estar confuso com suas próprias questões.
@ kretina : despertou algo em sasha, um sentimento que ele não sentia há muito tempo. ele raramente se interessa por pessoas no sentido romântico então a intensidade disso às vezes é surpreendente. (sem gênero definido)
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closed starter for @amaechigaze !
Naquela brilhante manhã, o sol começava a despontar por trás das montanhas e nuvens, espalhando seus raios dourados sobre o acampamento. Nos estábulos, Fahriye se despediu das adoradas criaturas pelas quais nutria imensa admiração e afeto, após voluntariamente decidir limpar o local e cuidar dos animais, antecipando-se ao treino planejado para mais tarde naquele dia. Enquanto o céu assumia tonalidades azuladas, a semideusa contemplava o pégaso que despertara sua paixão pela corrida, o esporte que a encantara desde seu chegada ao acampamento. ── Quando Quíron me puniu por estar na festa, mal sabia ele o quanto eu adoro ajudar com os estábulos e estar na companhia dos pégasos. ── Confidenciou a Tadeu, que prontamente aceitara auxiliá-la na tarefa. Lembrava-se do remorso por tentar burlar as regras naquela celebração clandestina, um sentimento diluído diante do caos que se desencadeou naquela mesma noite fatídica. ── Quase que ele me incentiva a continuar me comportando mal. ── Brincou, rindo baixo. Batendo uma mão na outra para remover a terra que se acumulara, despediu-se oficialmente após concluir a tarefa. ── Muito obrigada pela ajuda, aliás. ── Expressou gratidão ao amigo, convidando-o para acompanhá-la de volta com um gesto de cabeça. ── E aí, tem algum plano para hoje?
#⸙ ─ pinned under. ﹙ interaction ﹚#w. tadeu#contexto: durante a festa do plot drop passado ela foi punida por estar na festa#e teve que passar a madrugada correndo atrás dos pégasos que haviam escapado
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HUNTER'S MOON
(w. @lynksu @amaechigaze) POV; MISSION by @silencehq
Sair do Acampamento depois de todo aquele tempo era algo que interessava muito Devora. Por isso, ao ser convocada, não demonstrou surpresa nem resistência, apenas acatando com leveza a companhia de Lynx, que já conhecia de outros carnavais, adaptando-se também facilmente à presença de Tadeu. O que poderia implicar em sinais claros de que os três tinham muita coisa em comum e isso poderia ser muito bom ou muito ruim, a depender de quem encarasse aquela equipe pelo lado de fora.
Logo no primeiro momento da missão, aliás, Devora ficou encarregada de conseguir o que precisavam: graças ao charme de Afrodite, podia facilmente pedir pelo que quer que fosse, a exemplo do carro de luxo que desenrolara para que pudessem ir a Baltimore (com ela dirigindo ainda que isso implicasse em dirigir sem respeitar limites de velocidade nas áreas sem policiamento) seguindo o mapeamento dos últimos avistamentos do que procuravam. Nada tão claro, mas ainda assim, soava como uma pista, por mais desencontrada que ela tivesse soado depois que, já na cidade, não haviam conseguido encontrar nada propriamente dito.
Até por isso, não era de se surpreender que tivesse desejado se enfiar em uma festa. Andava tão desnorteada desde a comemoração dos conselheiros, que qualquer menção a ver e conhecer gente nova realmente agradava a Dolokhvrzsky, o que tornou ainda mais fácil o processo de se infiltrar em meio àquela multidão, atendendo pelo nome improvisado de Yulia, uma intercambista vinda da Universidade de Moscou que aproveitava a oportunidade como au pair em uma casa próxima de onde estavam também. O sotaque russo mais forte do que nunca, fazendo com que Devora realmente se divertisse em meio à confusão que se sucedia bem debaixo de seu nariz e que ela só foi reparar quando percebeu-se trocando olhares por muito tempo com uma figura negra, esguia, com quase sua altura e com o tipo de corpo que a Dolokhvrzsky realmente apreciava, ainda que tivesse parado aí a admiração da loira pela mulher: os poderes de sedução da dita criatura não funcionavam na cria de Afrodite, muito pelo contrário. Geravam-lhe arrepios de atenção e cuidado redobrado, o que imediatamente acendeu um alerta na mente ainda não tão alterada de Devora.
O problema era que não havia visto para onde Lynx havia ido, muito menos Tadeu. E correr os olhos pela multidão não estava ajudando muito; por isso, da maneira mais discreta como pôde, Devora se encaminhou para o banheiro, discando em seu celular o número do filho de Nêmesis, sem obter uma resposta, entretanto; e em vias de ligar para o filho de Ares também, quando a mulher de instantes atrás apareceu antes que Devora pudesse fechar a porta atrás de si, abrindo-lhe um sorriso gentil enquanto caminhava até a pia. O que tornou o momento mais esquisito ainda para além do fato dela não ter respeitado o mínimo que era aguardar a vez para entrar ali também, se fosse o caso de usar mesmo o banheiro.
"Você não é daqui, é?" Ela indagou, erguendo o olhar pelo espelho na direção de Devora, sustentando uma postura que beirava o agradável também enquanto ocupava-se em, aparentemente, lavar as mãos. "Parece europeia."
"Rússia." Respondeu prontamente, abrindo um leve sorriso, enquanto continuava tentando discar e chamar o número de Lynx. Sem sucesso. "Desculpe, eu não entendo inglês tão bem." Tentou desconversar, finalmente guardando o celular de novo.
Foi então que a figura feminina voltou a endireitar a postura e se virar na direção de Devora. Os olhos mudando rapidamente, o que fez com que os braceletes da filha de Afrodite se agitassem e se colocassem a postos, serpenteando pelo chão com as lâminas em riste.
AVISO: SANGUE.
"Grego, então?" A outra desdenhou, a voz tornando-se um pouco mais esganiçada antes de assumir a verdadeira forma. Algo que não exatamente chocou Devora, mas a fez pensar imediatamente nos outros membros da equipe e em como havia deixado seu arco e flecha no porta-malas do carro, restando-lhe apenas os braceletes que haviam se convertido em chicotes e que eram sua única esperança em meio ao ambiente estreito e que não lhe conferia muita saída além da que a criatura estava barrando.
Infelizmente, o primeiro movimento não foi de Devora, mas da empousa revelada, que imediatamente avançou sobre ela e abriu-lhe um bom arranhão na altura de um dos ombros. A dor irrompendo, mas o desconforto alimentando ainda mais a raiva e a gana da Dolokhvrzsky, que imediatamente conseguiu conter a criatura entre os chicotes, açoitando a carne mágica dela com o ferro estígio de sua arma até que o contato fizesse seu papel e também providenciasse o fim daquela peça incômoda com quem Devora estava partilhando o banheiro e que lhe resultou nos pulsos sangrando também além do ombro praticamente aberto na profundidade do osso, o que fez com que retornasse, com muito custo, para o estacionamento atrás de Lynx e Tadeu, com a visão turva, mas com os sentidos ainda atentos ao que ouviu de Lynx quando se encontraram naquele ponto em específico.
"A gente precisa de um pouco de cura e um banho. Depois a gente vai pra qualquer lugar que você queira." Resmungou, apontando para o próprio ombro que ela conseguirá disfarçar na saída da festa ao jogar a própria camisa, na parte que não estava manchada, por cima do ferimento. Afinal, universitários podiam lidar com uma garota seminua, mas não com sangue e um suposto ataque. "E eu agradeceria se, da próxima vez, vocês atendessem à porra do telefone. Mas isso fica pra depois. Eu vou precisar que vocês escutem minhas instruções sobre primeiros socorros."
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one day we'll end up in rocking chairs on a porch together, complaining about everything. @amaechigaze
Beber era algo que Azra não fazia com frequência, mas não significava que não gostasse. Pegando uma garrafa com Evelyn, a semideusa foi até a caverna e passou a dividir o lugar com Tadeu momentos depois. A missão parece que foi complicada para algumas pessoas e alguns burburinhos a fez saber que o homem precisou usar seus poderes e Az sabia o quanto era complicado pra ele então preferiu desfrutar um momento em que pudessem não comentar sobre o ocorrido. "Toda essa cena só me fez lembrar de Dionísio e eu não sei se quero acabar como ele." Fez uma pequena careta, rindo baixo antes de entregar a garrafa para ele depois de um gole. "Mas se for fora daqui então eu acredito que sim. Vamos morar perto um do outro para isso ser real."
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PART 1 : POV ━━ baltimore, maryland. with: @amaechigaze, @krasivydevora : to @silencehq
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤthere's nothing wrong with just a taste of what you paid for.
sair do acampamento pela primeira vez desde o chamado de dionísio vinha acompanhado de sentimento agridoce que parecia tomar o peito a ponto de bagunçar um tantinho sua respiração. era bom estar fora do acampamento, ver que ainda havia vida do lado de fora e que tudo parecia exepcionalmente normal, como se tivesse algo para o qual voltar. todavia, nada daquilo era realmente por ele. só esperava que seus pais estivessem vivendo normalmente e bem. assim, a ideia de tudo estar aparentemente bem o confortava até certo ponto. não queria pensar no acampamento, porque ficava apreensivo. receoso que algo mais fosse acontecer enquanto estavam fora. e seu irmão também estava fora. e seus amigos também estavam. todavia, lynx precisava manter-se focado em sua própria missão, se quisesse ter sucesso. havia sido nomeado líder daquela equipe e precisava manter sua atenção neles agora.
assim, confortavelmente recostado no banco do carona do carro que devora conseguia, enquanto a loira dirigia, lynx tinha a janela aberta e um cigarro entre os dedos do braço que estava apoiado na janela. o vento bagunçava os cabelos longos, mas a sensação não o incomodava daquela vez. os olhos negros indo da mulher ao seu lado, para tadeu no banco de trás, pelo retrovisor, como se tentasse ler a mente deles e descobrir o que pensavam de tudo aquilo. se achavam que teria sucesso na tarefa da qual foram incumbidos.
apesar de quase cinco horas dentro de um carro parecer cansativo, lynx podia dizer que mal tinha sentido o tempo passar. estava com a cabeça tão cheia que parecia não sobrar tempo para ver o tempo passar. o que era bom por um lado, ruim por outro. como ainda não tinham um destino certo, parte do tempo também foi analisando mais a fundo pistas que tinham juntado ainda no acampamento, a fim de encontrar um norte por onde pudesse começar. então, quando a noite caiu e a equipe encontrou um hotel beira de estrada à entrada de baltimore, foi lynx quem sugeriu que saíssem para tomar alguma coisa. não tinham chegado a nenhuma conclusão ainda, todos estavam cansados da viagem, com muita coisa na cabeça. parecia uma boa ideia relaxar um pouco antes de voltar ao trabalho. com cautela, é claro. no fim das contas, ainda eram semideuses em missão e precisavam estar atentos.
por isso, a decisão de se camuflar entre os universitários bastante animados com o que parecia ser o time de futebol da casa, que tinha ganho alguma coisa. lynx tinha sido jogador de futebol americano na escola, sempre gostou muito de esportes, também. além de que não deveria ter uma diferença de idade tão grande e seu estilo com certeza ajudou-o a se camuflar. então foi relativamente fácil se enturmar entre os rapazes no bar, puxar assunto e se aproveitar da quantidade de álcool que eles consumiam para disfarçar seu cheiro. ainda que quisesse estar consumindo a mesma quantidade de cerveja e na mesma velocidade, estava pegando leve.
um deles pediu que fosse ao bar buscar mais cervejas e o fizera. e aquela foi a primeira vez que notou a maneira como a bartender o olhava. todavia, não havia nada suspeito. ela era uma mulher bonita, longos cabelos em um laranja flamejantes presos em um rabo de cavalo alto. olhos verdes, como esmeraldas, lábios cheios e tingidos pelo batom vermelho, pele alva, como se não visse sol há muito tempo e o uniforme abraçando a figura curvilínea, até onde podia ver. de fato, era uma mulher bonita. porém, lynx apenas tinha registrado a informação, sem qualquer interesse. voltou para a mesa com as cervejas, voltou para a conversa. mas não conseguia mais voltar a se interar totalmente, porque a tal bartender não parava de olhar.
e era o tipo de olhar que parecia capaz de hipnotizar qualquer um que olhasse por muito tempo. e ela só estivera esperando que lynx a olhasse por tempo o suficiente. mordiscar, lamber os lábios cheios, sorri de canto. mexer no cabelo com as longas unhas também vermelhas. demonstração de interesse, como bem foi pontuado por um dos novos colegas, que dava tapinhas nas costas de jake (o primeiro nome que conseguiu pensar quando perguntaram como se chamada) com bastante animação. ao notar o que acontecia, os outros começaram a incentivá-lo a ir falar com ela. entretanto, deixou claro que era comprometido. o que pareceu empecilho o bastante unicamente para ele.
acontece que, quando se é semideus e alguém olha para você com tanta intensidade, o tipo de interesse não era exatamente o que aqueles humanos estavam pensando que era. e foi aí que as sirenes começaram a soar em sua mente, os sinais de alerta sendo enviados para todo corpo, afastando quase imediatamente a sensação de estar começando a ficar bêbado. por instinto, as mãos tocaram um pulso e depois o outro, sentindo os braceletes que adornavam os braços e que se tornavam suas espadas, só por via das dúvias. ainda que estivesse meio alheio ao que os rapazes diziam, conseguiu processar os incentivos para que fosse até lá falar com a moça. claro, havia a chance dele estar paranoico e ela só ser uma mulher humana demonstrando interesse daquela maneira. todavia, não tinha treinado e estudado monstros todos aqueles anos a troco de nada. confiava muito em sua intuição, no fim das contas. por isso, a decisão de levantar e ir até o bar.
cw: sangue.
uma cerveja por conta da casa e longos minutos de conversa mole. a mulher, diana, enchia lynx de perguntas. de onde era, o que fazia, o que estudava e ele mentia sobre tudo, mantendo sua atenção nela, tentando vender o falso interesse na figura feminina. queria olhar ao redor, queria encontrar tadeu ou devora, porque podiam estar em problemas, mas não queria dar na cara. aquele seria um erro ridículo. então, lynx permaneceu ali, dando trela para aquela conversa enquanto ela atendia um cliente ou outro que vinha atrás de mais bebidas. inegavelmente, chegou àquele ponto em que se perguntou se não estava mesmo sendo paranoico e se metendo em problemas desnecessários. até porque podia imaginar com enorme distinção o tipo de expressão no rosto de tianyanite se soubesse daquilo.
e foi só quando teve a mente preenchida pela imagem do filho de íris que lynx percebeu que tinha perdido uma grande lacuna de tempo. quando deu por si, não estava mais no bar. estava em uma rua lateral, particularmente escura, com diana ao seu lado. o braço dela ao redor de suas costas e o seu nos ombros dela. lynx não sabia onde estava, nem para onde estava indo. ainda assim, tentou não demonstrar qualquer alarde, apenas continuando andando ao lado dela, mesmo com o coração disparado dentro do peito. os olhos passaram a esquadrinhar os arredores em uma tentativa de reconhecer o lugar, mas nunca estivera em baltimore antes. mesmo assim, tentou procurar por um ponto que pudesse usar como referência para voltar. todavia, foi interrompido pela voz feminina:
━━ você parece assustado de repente. ━━ ela disse, com enorme calmaria. nem mesmo chegando a desviar os olhos do caminho que fazia.
━━ hm? ━━ lynx soltou, porque não conseguiu pensar em nada melhor para dizer. diana pareceu ignorá-lo de propósito e continuou:
━━ acho que você tem bastante força de vontade, não é? para quebrar o feitiço tão rápido… não tem nem cinco minutos que saímos do bar. ━━ não precisava ser um gênio para notar que a chateação na voz dela era puramente teatral.
lynx engoliu seco. feitiço. sua mente começou a trabalhar rápido demais, tentando entender o que ela queria dizer, mas, de novo, decidiu tentar não fazer qualquer alarde da situação.
━━ feitiço? ━━ perguntou, tentando soar confuso. ━━ do que você está falan…
todavia, sequer teve tempo para terminar a frase. foi empurrado contra a parede lateral de um prédio, com força o bastante para fazê-lo arfar. as mãos de diana subiram para a frente de sua jaqueta, o rosto dela perto demais do seu, segurando-o no lugar com uma força descomunal. por sua vez, lynx subiu as mãos para segurar os pulsos dela, tentando impedir que as mãos fossem para seu pescoço. ainda estava com as marcas presenteadas por pietra, não queria novas.
━━ eu sei o que você quer, semideus. ━━ ela sussurrou, com os lábios quase tocando os do filho de ares, de tão perto que estava. o que o fizera segurá-los em uma linha fina e firme, na tentativa de mantê-lo fora de alcance. era perigoso demais simplesmente virar o rosto. não era idiota o bastante para deixar-se vulnerável daquela maneira.
e ouvi-la chamando-o de semideus fizera um arrepio de terror subir pela espinha. mas ele não vacilou a expressão.
━━ semideus? ━━ lynx riu, de novo, se fazendo de desentendido. ━━ tipo hércules? ━━ na tentativa de completar o teatro, as mãos soltaram os pulsos de diana, mesmo que relutantemente, e desceram para cintura dela, puxando o corpo dela para junto do seu. ━━ quer que eu te chame de megara ou o quê? ━━ continuou, bem humorado, referenciando o filme da disney, imaginando que seria a primeira coisa que passaria na mente de um humano.
seu coração ainda martelava dolorosamente dentro do peito, por medo. mas não dela, fosse ela quem fosse. lynx não tinha medo de qualquer oponente em potencial. seu medo era de ter metido os pés pelas mãos logo no primeiro dia fora do acampamento. seria ridículo, para dizer o mínimo. felizmente, todo o seu empenho pareceu ter resultado. viu a expressão de diana vacilando, o cenho franzido enquanto o olhava, como se estivesse questionando alguma coisa. pensou que aquele era um bom momento para atacar, mas algo havia prendido sua atenção: "eu sei o que você quer". não importava como ela sabia, não fazia diferença. entrentanto, se ela tinha mesmo aquela informação, ele a queria.
então, a expressão de diana se firmou novamente. e ela riu. a respiração cortando a de lynx.
━━ gostei do seu comprometimento com a cena… ━━ ela começou, claramente divertida, ao que a unha longa do indicador passava por seu rosto e descia para o pescoço com força o bastante para deixar um arranhão. ━━ uma pena que não vai dar em nada… o que você quer está muito longe e você não vai passar daqui. ━━ ela continuou, segurando seu rosto e forçando-o a virar o lado para que pudesse sussurrar em seu ouvido. ━━ ela voltou para casa.
━━ e o que é que eu quero? ━━ perguntou, tentando arrancar algo de útil daquele diálogo vazio.
diana não respondeu. apenas riu de novo e pregou um beijo em seu pescoço, que o fizera se arrepiar, encolher os ombros e precisar lutar contra a vontade de empurrá-la. se já tinha sentido o beijo da morte alguma vez, aquele devia ser o mais perto que tinha chegado, porque agora ele sabia. sabia o que ela queria dizer com "feitiço". era o charme dela, que usava para encantar suas vítimas, levá-las para seu covil ou seja lá como chamava. sabia que se havia uma, deveria haver mais. e que deveria voltar logo, avisar tadeu e devora que estavam com problemas.
então, foi em milésimos de segundos que tudo aconteceu: sentiu os dentes de diana em sua pele, o mero roçar fazendo o coração falhar uma batida de maneira dolorosa. fechou os olhos com força, porque sabia o que viria a seguir e não podia deixar acontecer. se aquela empusa revelasse sua forma verdadeira, se a visse, era seu fim. seria a próxima refeição dela antes que pudesse formar o próximo raciocínio. aproveitando das mãos ainda na cintura dela, girou os pulsos, fazendo os braceletes saírem do modo disfarce e se transformarem em suas espadas de bronze celestial. sem qualquer hesitação, apunhalou diana em ambos os lados do corpo, no mesmo instante em que ela revelou sua verdadeira forma. os dentes não chegaram a afundar na pele do filho de ares, mas abriram um rasgo suficiente para fazer o sangue correr para as roupas. porém, não podia se dar ao luxo de se preocupar com isso no momento.
assim que a forma da empusa se desfez à sua frente, voltou as espadas para o modo disfarce e soltou a respiração que nem sabia que estava segurando. estava repentinamente ofegante, talvez pela adrenalina de toda a situação. então, deu a si mesmo um segundo ou dois para recuperar o fôlego antes de sair correndo pela rua, no caminho contrário que estavam indo. diana dissera que não tinham nem cinco minutos que tinham saído do bar, então não deveria estar longe. no caminho, tentava repassar o que ouvira dela. "ela tinha voltado para casa". mesmo que não fizesse sentido ainda, parecia importante guardar a informação.
lynx riu, de alívio, ao ver-se á frente do maldito bar de novo. sequer precisou entrar para procurar os companheiros de missão porque eles já estavam do lado de fora, perto do carro que estavam usando. deveria ter tirado um momento para prestar atenção no que via, mas estava tão afoito que apenas começou a matracar quando os viu: ━━ temos que dar o fora daqui! empusas! elas sabem o que estamos procurando! e eu sei onde está!
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an explanation? of what? @amaechigaze
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ━━ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤlynx deu de ombros em um gesto curto enquanto mordiscava o lábio. ❛ não sei se é exatamente uma explicação... não sei se consigo explicar qualquer coisa. ❜ começou, franzindo o nariz agora. ❛ mas queria pedir... bom... desculpa. ❜ e estivera sentindo que era o que devia fazer desde que tinham voltado ao acampamento, então finalmente estava aproveitando a oportunidade para fazê-lo. ❛ eu não fui um bom líder, eu deveria ter sido mais ágil, mais útil... melhor. ❜ concluiu, com um suspiro pesado. ❛ não deveria ter deixado que vocês se machucassem. eu sinto muito. ❜
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❛ you’re very kind. some day it’ll get you killed. ❜ @amaechigaze
# ask game ────── Aquela parecia ser a maneira nada usual que o rapaz encontrava para elogiá-la, não deixando de ser uma realidade já considerada pela semideusa, que muitas vezes havia se visto traída pelas próprias boas intenções. ── Não vou nem tentar argumentar, porque já pensei muito sobre isso antes. ── Confessou, uma careta de desaprovação se formando no semblante ao crispar os lábios e franzir o nariz. Embora desaprovasse a realidade, não deixava-se abater, dando de ombros enquanto aceitava sua postura diante dela. ── Mas prefiro morrer praticando o que eu prego, do que morrer traindo os meus princípios. ── Então, voltou-se para ele com um sorriso travesso harmonizando com o olhar. ── Pelo menos quando isso acontecer e minha gentileza finalmente me matar, você terá um pouco mais de paz.
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Quando a oportunidade finalmente surgiu, uma das flechas de Devora irrompeu pelo ar até que tivesse acertado o alvo que mais lhes interessava, ciente do tipo de tortura contra a criatura, mas muito mais consciente de que se não fosse ela, seriam eles. Por isso, dentro de todo o escopo de esquiva que havia treinado ao longo da vida e a gana de encerrar aquela missão suicida, passou a aguardar os novos movimentos de Lynx e de Tadeu, procurando qualquer nova brecha para acatar as palavras do líder no momento em que o pote de vidro foi parar em suas mãos.
A partir daí, o que se seguiu foi uma sequência de movimentos hesitantes por parte da Dolokhvrzsky, que dividia-se entre estar atenta aos ferimentos que seus companheiros poderiam ter e dar continuidade a sua parte da execução da tarefa, amaldiçoando-se, mais do que nunca, por ser uma filha do amor sem poderes efetivamente destrutivos naquele instante, tampouco uma capacidade de combate notável. Ainda assim, com a distração necessária, ela conseguiu alcançar sua meta, custando-lhe um pouco das luvas de liga metálica que usava, mas que foram o suficientes para puxar os espinhos para dentro do recipiente que tinha em mãos mesmo com uma nova preocupação surgindo: um arranhão de raspão, com um aparente fragmento da garra da Quimera contra a altura de sua canela causando-lhe uma dor tão lancinante que ficava até difícil pensar e raciocinar de maneira propriamente dita ao retornar para perto da equipe.
"Sim. Estão aqui!" Assegurou prontamente, só então se atentando à situação do filho de Ares. Algo que não necessariamente chocava a russa, mas a deixava consideravelmente preocupada e mais tensa ainda quando pensava em como havia uma única poção sobrando em sua mochila, já que o estoque fora todo usado na empreitada deles contra as criaturas em Baltimore. "Eu preciso arrastá-lo pra fora daqui. Como você tá? Consegue dar um fim nela?" Perguntou, virando-se para Tadeu enquanto deixava o pote dentro da mochila, aproveitando também para alcançar o recipiente com unguento de cura que, se usado em Lynx, não curaria a laceração, mas reduziria parte da dor e do sangramento até que Devora pudesse efetivamente suturá-lo a tentar curá-lo ao máximo com seus poderes, que já operavam, atuando como atenuante na dor que o líder sentia.
Nada tão útil ainda, porque Devora não estava totalmente concentrada na forma como sua mão repousava sobre o ombro ensaguentado dele.
"Precisamos finalizar isso o mais rápido possível. Lynx tá perdendo sangue pra caralho." Constatou o óbvio, até efetivamente se virar na direção do amigo, ajoelhada ao lado dele, ignorando ao máximo a ardência e o sangue que manchava sua própria calça devido ao arranhão. Dali em diante, concentrou-se somente em deixar a poção escorrer pelo braço alheio, ciente de que não se tratava de regeneração imediata, mas lhe conferiria o conforto necessário para que pudessem sair dali e estivessem finalmente seguros para além da cobertura daquelas ruínas instáveis (outro aspecto da coisa que preocupava Devora em demasia). "Ninguém morre no meu turno. Aguenta aí, cabeça quente." Tentou sorrir-lhe, ofegante por conta da própria dor, mas mais concentrada em dar o suporte necessário a Lynx antes que ele ou ela pudessem perder a consciência devido a exaustão dos corpos. Ele antes dela, efetivamente, enquanto tudo o que podia desejar era que Tadeu ainda estivesse e voltasse inteiro da empreitada final.
@amaechigaze
menção a ferimentos graves e sangue.
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ seus instintos gritavam para que destruísse a criatura, não importava o quanto custasse. todavia, precisava lutar contra cada célula em seu corpo para não matar. assim, foi extremamente custosto para lynx girar os pulsos e desativar a mágica das espadas gêmeas, colocando-as de volta em sua forma de braceletes, por ora. aproveitando-se das investidas de tadeu na criatura, tirou a mochila das costas só para perceber que ela tinha sido parcialmente atingida pela mesma chama que queimava sua pele a ponto do incômodo ser considerável. felizmente, o que precisava, continuava intacto. lynx passou o pote que recebera para devora praticamente empurrando o recipiente nas nãos dela. não tinha tempo para muita coisa, mas esperava que ela entendesse pelo olhar prolongado que estava pedindo que ela pegasse os malditos espinhos. ela já tinha se ferido ali, não queria que algo pior acontecesse. então, se juntaria ao filho de nemesis para conter a criatura, com sorte, dando a ela o tempo necessário para cumprir a tarefa.
━━ eu vou atrair a atenção dela! ━━ avisou, correndo para a frente da criatura. e vendo daquele ponto, talvez até fosse maior que ela em questão de altura. o que aumentava ainda mais a coragem de lynx, que era, em grande parte do tempo, uma estupidez absurda comada a uma confiança exagerada. girou os pulsos novamente, ativando as espadas, ao que um sorrisinho repuxou os cantos dos lábios ao ver as cabeças se voltando para si e três animais diferentes fazendo ruído para assustá-lo, sem sucesso. lynx avançou, usando as espadas para bater repetidamente onde pudesse alcançar, novamente lutando contra a urgência de aniquilar, apenas descontando aquele sentimento na força que aplicada aos golpes que conseguia acertar quando não tinha que desviar para evitar um ataque da criatura. sua intenção era irritá-la, fazê-la focar e todas as três cabeças em si para que os outros tivessem tempo, quanto mais pudesse comprar, melhor. e como se tivesse lido seus pesamentos, a quimera ergueu-se nas patas traseiras, revelando os três metros de comprimento. apesar de praticamente dobrar o tamanho de lynx daquela maneira, só fizera os batimentos cardíacos do semideus aumentarem em expectativa. ━━ agora! agora! agora! peguem os espinhos! ━━ gritou, com urgência. porque significava que a serpente estaria no chão, mais fácil de ser alcançada.
ele, por sua vez, acabou atingido por uma das patas na descida da criatura, a força do golpe arremessando-o alguns metros no chão. a dor na altura das costelas era conhecida, já tinha fraturado as costelas antes. ━━ merda. ━━ soltou baixinho, mas tratando de colocar-se de pé. precisava de mais do que aquilo para derrubá-lo, afinal. assim, lynx avançou contra a quimera novamente. as espadas firmemente empunhadas para um novo golpe. quando a cabeça de leão - sua nova inimiga pessoal - rugiu, lynx enfiou a espada no céu da boca com toda a sua força, sentindo a espada atravessar a carne, sensação que costumava ser bastante satisfatória para ele, filho do deus que representava a parte cruel e sangrenta da guerra. daquela vez, no entanto, veio acompanhada da sensação da própria carne sendo rasgada pelos dentes se fechando em seu braço. rompendo ligamentos, quebrando ossos e fazendo o sangue jorrar. recuando tão logo que conseguiu, largou a espada e segurou o braço dilacerado na altura do cotovelo, como se temesse que ele fosse cair. estava atordoado pela dor, esperando que fosse só aquilo mesmo, a dor. quimeras não eram inteiramente venenosas, eram? lynx continuou recuando até tropeçar a cair no chão. ━━ pegaram? conseguiram? ━━ perguntou, beirando o desespero completo. claro que voltaria a lutar se não tivessem conseguido. então, se concentrou em absorver a energia daquela situação. o desespero, a raiva, a intensidade. tudo o que pudesse converter em energia caótica. as íris ficaram brancas, indicando que estava pronto para estremecer o lugar todo e causar estrago, se necessário. infelizmente, a manipulação do caos não era segura, não tinha como direcioná-la e isso poderia ferir até seus companheiros de missão, mas teria de confiar que eles saberiam se cuidar.
@krasivydevora @amaechigaze
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