#coisas escritas errado
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Laga dyga (lady gaga)
#from the same creators of 'sasa lele'#lady gaga#sasa lele#coisas escritas errado#memes brasil#eng#acervo-de-memes
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xexyyyyyy amor, tĂŽ apaixonada pela sua escrita, viciada em vocĂȘ! queria pedir um dos meninos do cast (enzo, matias, fran, kuku e blas) reagindo a leitora com ciĂșmes.
obrigada de qualquer forma, se cuida baby. âĄ
wn: aproveitei seu request e mais dois requests anÎnimos pedindo a reação dos meninos com uma leitora ciumenta. e acrescentei o blas <3
meninos do cast x namorada ciumenta
fem!reader headcanon
tw: ciĂșme (?), menção de sexo.
enzo:
fica completamente sem jeito e sem graça quando vocĂȘ fica com ciĂșme se for em pĂșblico. acha muito desnecessĂĄrio - vocĂȘ sabe que ele Ă© seu. pra quĂȘ transformar em briga? alĂ©m disso, fica desconfortĂĄvel com os olhares.
agora, no privado⊠ele adora saber que vocĂȘ ficou enciumada. e vai dar um jeito de jogar a situação de volta pra vocĂȘ.Â
ele chegou perto de uma garota e vocĂȘ ficou com ciĂșme. uĂ©, Ă© justo? quando vocĂȘ se aproxima de rapazes ele nĂŁo diz nada. etc.Â
apesar de gostar de se divertir com isso, e atĂ© implicar um pouquinho, sabe levar a sĂ©rio e gosta de te deixar segura sempre que possĂvel. nega tudo, mostra print, abre o telefone.Â
ânĂŁo precisa disso, nena. é sĂł uma conversinha boba. vocĂȘ mesma disse que nĂŁo tinha problema, lembra?â
agustin:
ele nĂŁo gosta de ciĂșme, entĂŁo fica um pouco triste quando vocĂȘ tem uma crise ou quando comenta algo nesse sentido. nĂŁo vĂȘ necessidade, acha bobo, infatil. poxa, ele te ama tanto⊠sĂł existe vocĂȘ!
dito isso, vai ficar chateado se ele te perguntar se vocĂȘ ficou com ciĂșmes e vocĂȘ falar que nĂŁo.Â
como assim? mesmo que ele nĂŁo sinta, Ă© muito errado que vocĂȘ nĂŁo sinta tambĂ©m. ele Ă© um homem! ator! jovem! bonito! vocĂȘ nĂŁo tem medo que ele esteja com uma outra qualquer de conversinha?Â
(inclusive, vocĂȘ pode atĂ© sentir ciĂșme, mas começou a dizer que nĂŁo sĂł pra ver o quanto que agus fica decepcionado).Â
âeu nĂŁo tenho ciĂșme, mas vocĂȘ tem que ter.â Â
fran:
a primeira vez que vocĂȘ comentou que estava com ciĂșme ele explodiu em gargalhada.Â
vocĂȘ ficou atĂ© um pouco mais chateada, que diga-se de passagem.Â
mas ele te explicou, com lagriminhas nos olhos de tanto rir, que parece uma coisa surreal vocĂȘ sentir ciĂșmes dele. ele te ama tanto, fala tanto de vocĂȘ, te mostra tanto pras outras pessoas. Ă© contraditĂłrio vocĂȘ ter ciĂșme ou desconfiar de qualquer coisa.Â
mas que fique claro que ele nĂŁo gosta muito, nĂŁo. fica desconfortĂĄvel, sem jeito. fran Ă© um espĂrito livre e, por mais que seja fiel, nĂŁo gosta de ser cobrado nesse sentido.Â
âmi amor, nĂŁo gostei. se vocĂȘ estiver insegura, pode me falar, viu? que a gente resolve conversando.â
matĂas:
ai, vamos ser sinceras: ele adoooora saber que vocĂȘ tem ciĂșme dele. se sente bem. Ă© uma massagenzinha no ego.Â
Ă© sĂł vocĂȘ falar uma vez - nĂŁo precisa nem explicar a situação - que estĂĄ com ciĂșme pra ele abrir um sorriso de orelha a orelha e nĂŁo te deixar em paz na prĂłxima semana repetindo sobre esse assunto.Â
vocĂȘ jura que nunca mais vai repetir ou comentar sobre isso com ele e matĂ para na hora, pedindo desculpa.Â
te obrigou a cadastrar a digital/reconhecimento facial com o rosto dele no seu telefone. nunca pediu acesso de forma alguma, mas adora implicar com vocĂȘ.Â
âaaaaaaah, agora estĂĄ com ciĂșme, Ă©? cadĂȘ aquele teu ator gringo, hein? vou abrir teu instagram e a gente vĂȘ quem Ă© que pode sentir ciĂșme aqui.âÂ
kuku:
fica arrasado quando vocĂȘ comenta que estĂĄ com ciĂșme, sĂ©rio. nĂŁo consegue acreditar no que pode ter feito (ou deixado de fazer) pra fazer com que vocĂȘ sentisse desconfiança ou insegurança em relação a ele.Â
se vocĂȘ for falar com calma e com gentileza, kuku vai te abraçar, te beijar muito, mostrar e provar de todas as formas que seu ciĂșme Ă© infundado. mas vai entender e ser compreensivo. Â
agora, se vocĂȘ gritar ou passar do ponto, ele vai se afastar um pouquinho e pedir que vocĂȘ repense se realmente esse ciĂșme Ă© uma insegurança ou se vocĂȘ nĂŁo estĂĄ projetando coisas.Â
quando vocĂȘ se acalmar, vai te encher de beijo do mesmo jeito. e vai pedir que vocĂȘ encha ele tambĂ©m.Â
âai, mi vida. nĂŁo faz assim comigo. nĂŁo sente ciĂșme.âÂ
pipe:
gosta muito quando vocĂȘ tem ciĂșme.Â
inclusive, quase sempre acaba em sexo. jĂĄ saiu do reino do ciĂșme verdadeiro e entrou em uma espĂ©cie de kink, viu. Â
ele gosta de se sentir desejado, sentir que vocĂȘ tem medo de perdĂȘ-lo, que vocĂȘ o vĂȘ com tanto carinho que sente ciĂșme. Ă© bom para a moral, faz ele se sentir seguro no relacionamento e em vocĂȘ.Â
a Ășnica coisa que ele te pede Ă© que vocĂȘs conversem bem antes de qualquer coisa. Ă© divertido quando Ă© no reino do sexo, mas quando passa dele e chega na realidade, ele faz questĂŁo de deixar tudo claro e muito bem explicado.Â
âse eu falar que fiz de propĂłsito? vocĂȘ vai dizer o quĂȘ?â
blas:
nĂŁo sabe lidar de forma alguma.Â
 fica muito confuso, sem saber o que dizer, o que falar, o que fazer. fica com vontade de abrir o telefone ou mostrar as cĂąmeras pra provar que vocĂȘ estĂĄ sĂł insegura, mas tem medo de te descredibilizar ou de, alguma forma, te chamar de louca.Â
e tambĂ©m acha que quem muito se justifica tem alguma culpa no cartĂłrio, entĂŁo fica bem dividido entre agir e nĂŁo agir.Â
quando o ciĂșme passa, pede muitas vezes, entre vĂĄrios beijinhos, que nĂŁo aconteça de novo.Â
âpor favor, por favorzinho, nada de ciĂșme com seu blasinho, tĂĄ?â
#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic#agustin pardella x reader#agustin pardella#fran romero#fran romero x reader#matias recalt x reader#matias recalt#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#pipe otaño x reader#pipe otaño#blas polidori x reader#blas polidori#lsdln cast#lsdln#hc
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UMA ĂLTIMA VEZ
Karina x Fem!Reader
GĂȘnero: SĂĄfico, smut, leve fluff e angst
W.C: 3K (Sim, estava inspirada)
Avisos: Eventual smut, fingering, oral (NĂŁo sei colocar avisos, perdĂŁo)
áȘNotas: Tenho 3 pontos a levantar aqui: 1- Isso nĂŁo era para ser um smut, mas as coisas foram indo KKKKKK... DaĂ eu me senti confortĂĄvel o suficiente para escrever meu PRIMEIRO smut (?), entĂŁo, aĂ estĂĄ!. 2- Estou lendo muito romance de Ă©poca ultimamente, entĂŁo acho que por isso, apesar de ser uma histĂłria atual, minha escrita ficou um pouco pendida para essa coisa mais frufruzenta, todavia eu gostei! Espero que gostem tambĂ©m âĄ. 3- Vambora.
Naquele dia, as discussĂ”es triviais sobre as maiores dores que uma pessoa poderia sentir na vida pareciam ainda mais insignificantes. Era curioso como raramente se mencionavam sofrimentos que nĂŁo fossem fĂsicos nesses debates. Contudo, naquela tarde, ao segurar o convite de casamento dourado de Yu JiMin, ou melhor, Karina â Como gostava de ser chamada â com mĂŁos trĂȘmulas, vocĂȘ percebeu que, pelo menos para vocĂȘ, nĂŁo haveria dor maior do que perder o amor de sua vida.
Sem conseguir pensar com clareza, vocĂȘ cancelou todos os compromissos, fez uma mala Ă s pressas e entrou no carro, dirigindo por cinco horas ininterruptas atĂ© a casa da Yu.
Seus pensamentos começaram a se organizar apenas quando os olhos amendoados dela apareceram ao atender a porta.
â Karina â Um sussurro escapou de seus lĂĄbios enquanto observava a nova tonalidade nas madeixas da mais velha. O tom de loiro platinado parecia se encaixar perfeitamente com a sua beleza etĂ©rea.
â VocĂȘ? O que... â Karina questionou, olhando ao redor como se estivesse sendo seguida. â O que estĂĄ fazendo aqui? â Finalmente conseguiu completar, mas uma resposta tardou a sair de vocĂȘ.
O que... O que estava fazendo ali?
A loira tomou seu braço, puxando-a para dentro da residĂȘncia. VocĂȘ permaneceu onde foi deixada, estĂĄtica na porta agora fechada, observando os passos ansiosos de sua... amiga? Tudo que conseguiu fazer foi levantar o convite de casamento que havia carregado durante todo o trajeto em sua mĂŁo.
â VocĂȘ vai se casar? â A pergunta saiu mais como um suspiro.
â Oh â Karina exclamou, interrompendo sua movimentação ansiosa e finalmente fixando o olhar em vocĂȘ â Sim, irei me casar com Kyung.
VocĂȘ sentiu seu coração apertar ainda mais com aquela afirmação, embora jĂĄ esperasse por ela. Conhecia o rapaz em questĂŁo, esbelto, alegre, e sucessor de uma grande empresa na ĂĄrea da beleza, assim como ela.
â E por que me enviou o convite?
â Porque nĂŁo queria fazer isso sem que vocĂȘ soubesse, parecia errado â Ela respondeu com uma indiferença desproporcional ao peso daqueles sentimentos, desviando o olhar e caminhando para a cozinha como se nada estivesse acontecendo.
â VocĂȘ nĂŁo pensou o quanto isso me machucaria?
Um riso breve, tingido de deboche, escapou da loira enquanto vocĂȘ a seguiu atĂ© o cĂŽmodo ao lado.
â Por que te machucaria? â Questionou, concentrada no copo de ĂĄgua que servia a si mesma.
Era verdade... Havia essa circunstĂąncia que, em meio ao turbilhĂŁo de sentimentos, vocĂȘ havia temporariamente esquecido.
VocĂȘs haviam vivido um romance secreto por algum tempo, apĂłs se conhecerem na empresa onde trabalhavam. Karina, a filha do dono e herdeira de uma das mais renomadas marcas de cosmĂ©ticos da Coreia do Sul, e vocĂȘ, embora gerente, uma mera funcionĂĄria em comparação. NĂŁo foi a primeira vez que vocĂȘ se interessou por uma mulher, mas foi a primeira vez que algo alĂ©m do desejo floresceu em seu peito ao beijar aquela tradicional e ingĂȘnua garota. NĂŁo recordava exatamente como tudo começou, mas lembrava-se de um medo e ardor crescente em seus olhares a cada vez que se cruzavam. Tornaram-se um casal excepcional, daqueles que todos sonham em ser um dia. Ela lhe ensinou o que era ser verdadeiramente amada, e vocĂȘ, o que era ser livre.
No entanto, no fundo, ambas sabiam que aquilo jamais poderia durar. Quando Karina sugeriu que lutassem pelo seu amor, anunciando-o ao mundo, vocĂȘ nĂŁo foi capaz de destruir a vida brilhante da garota dessa maneira. Foi a primeira a verbalizar aquela verdade cruel, o elefante no meio da sala. As palavras duras que proferiu ainda ressoavam em sua mente, a forma como afirmou nĂŁo amĂĄ-la do modo que ela esperava â embora, na verdade, sentisse atĂ© mais do que ela poderia imaginar â, as lĂĄgrimas escorrendo por sua pele macia, o sorriso amarelado que a deu, desejando-lhe o mais perfeito e belo futuro.
Afinal, o que poderia oferecer a ela? Uma vida mediana, cercada de sensacionalismos que sairiam nas manchetes, e o olhar reprovador de sua famĂlia?
VocĂȘ imaginou que conseguiria viver longe dela, deixar que seguisse o fluxo natural de seu destino, ser feliz com algum homem Ă sua altura, que pudesse tratĂĄ-la bem e amĂĄ-la ao menos metade do que vocĂȘ a amava, dar a dignidade que ela merecia. Mas ao receber aquele convite, vocĂȘ percebeu que nĂŁo conseguiria.
NĂŁo conseguia perdĂȘ-la assim, deixando seu coração partido, com aquele Ăłdio falsificado.
â Me machucaria porque eu te amo mais do que amei qualquer outra pessoa em toda a minha vida, Karina â VocĂȘ confessou, dando um passo em direção Ă loira, sentindo uma lĂĄgrima solitĂĄria escorrer de seu olho ao finalmente poder dizer aquilo. E observou as Ăris trĂȘmulas e marejadas da mais baixa lhe fitando mais uma vez.
VocĂȘ se aproximou mais um pouco, estava apenas alguns passos de distĂąncia, quase capaz de tocĂĄ-la, quando a loira recuou, se afastando e lhe fazendo parar ali mesmo, prĂłxima Ă pia, percebendo o medo ou desconforto. Sentiu um dĂ©jĂ -vu como da primeira vez que ousou se aproximar da empresĂĄria.
â E por que estĂĄ me dizendo isso agora? â Karina questionou, seu rosto avermelhado tentando impedir que as lĂĄgrimas escorressem. Ela nunca havia sido boa nisso, mas lhe surpreendeu ver que havia melhorado, e agora era apenas vocĂȘ que se desmantelava em lĂĄgrimas. â Por que nĂŁo disse isso quando eu gritei aos quatro cantos do mundo que lhe amava?! â Ela exclamou, batendo uma das mĂŁos sobre a bancada de madeira do recinto.
â Eu nĂŁo queria acabar com a sua vida â VocĂȘ argumentou em meio Ă s lĂĄgrimas. â Achei que conseguiria ficar longe de vocĂȘ â seus pĂ©s insistiram em dar um novo passo em sua direção. â Que poderia viver sabendo que provavelmente me odiava.
â EntĂŁo por que decidiu atrapalhar tudo agora? Por que estĂĄ me maltratando dessa forma? Ă vocĂȘ que nĂŁo pensou em como isso me machucaria â A primeira lĂĄgrima escorreu por sua pele acetinada, apesar de sua voz ter voltado Ă calmaria que aparentemente havia adquirido.
VocĂȘ respirou fundo, absorvendo as palavras da garota. Afinal, ela estava certa, vocĂȘ sempre foi boa nisso, tomar as piores decisĂ”es possĂveis.
Por que diabos vocĂȘ estava ali?
â VocĂȘ tem razĂŁo â Murmurou, planejando cada sĂlaba que saĂa de seus lĂĄbios com uma clareza dolorosa, tomando consciĂȘncia de suas açÔes na mesma velocidade em que falava.
Era quase como se a justificativa que proferisse para a mais velha fosse também a resposta para o apagão que a levou até ali. Apesar do trajeto longo, era como se tudo fosse uma nuvem de fumaça, e sua alma tivesse retornado à Terra apenas quando aqueles olhos brilhantes do anjo daquela casa lhe tocaram.
â Eu sĂł nĂŁo podia deixar que vocĂȘ subisse ao altar sem saber a verdade, sem saber que te amo â VocĂȘ finalmente entendeu o que desejava, e pela primeira vez, nĂŁo se arrependeu. â NĂŁo podia te entregar a outra pessoa assim, sem que soubesse que daria minha vida por ti, que â VocĂȘ fez uma pausa, se aproximando da bancada â Que vocĂȘ pode se casar com o homem que for, mas serei eu, a mulher que mais te amarĂĄ em toda a sua existĂȘncia. â VocĂȘs estavam cara a cara agora. â E que serei a pessoa que mais terĂĄ medo, no mundo todo, de te perder.
â VocĂȘ nunca me perderia â Karina ousou sussurrar, se permitindo participar daquela sessĂŁo de confissĂ”es como se um peso tivesse sido tirado de seu peito. â Eu sempre serei sua, mesmo quando vocĂȘ, sem querer, acabou com a minha vida naquela noite em que terminou comigo â A loira umedeceu os lĂĄbios. â Mas eu⊠eu nĂŁo posso mais... Tenho...
â Eu sei â VocĂȘ a interrompeu, colocando uma de suas mĂŁos sobre a dela, repousada na madeira escura. VocĂȘ jĂĄ sabia o que ela diria. â Eu nĂŁo vim para pedir que abandone tudo por mim mais uma vez â VocĂȘ acariciou as costas de sua mĂŁo, concedendo o desejo daqueles dedos finos, entrelaçando-os com os seus.
â O que vocĂȘ veio fazer aqui entĂŁo? â Ela questionou, apreensiva.
â Te pedir para ser apenas nĂłs duas, uma Ășltima vez.
Era isso, o desespero, o arrependimento e o amor inconfessĂĄvel que ainda a consumiam levaram vocĂȘ a tomar aquela decisĂŁo impulsiva, a viagem que parecia interminĂĄvel, guiada apenas pela esperança de uma Ășltima chance, uma Ășltima palavra, uma Ășltima noite.
Karina olhou para vocĂȘ, seus olhos revelando um misto de dor e desejo. Por um instante, o tempo pareceu congelar, e vocĂȘs estavam de volta Ă quele primeiro beijo roubado na sala de reuniĂ”es, Ă s risadas cĂșmplices e aos sussurros apaixonados. Ela hesitou, mas entĂŁo, suavemente, assentiu.
â Uma Ășltima vez â Murmurou, deixando-se envolver pelo sentimento que nunca havia realmente desaparecido.
Naquele momento, nada mais importava. VocĂȘ sabia que, independentemente do que o futuro reservasse, aquela tarde seria eternamente gravada em sua memĂłria, uma chama ardente que jamais se extinguiria.
VocĂȘs tinham muito a compartilhar, tantas histĂłrias nĂŁo contadas, pequenos segredos triviais que a ausĂȘncia e a distĂąncia haviam cultivado. Contudo, nenhuma palavra foi proferida antes que seus lĂĄbios se encontrassem em um beijo arrebatador. Seus olhares se cruzaram, e o mundo ao redor desapareceu, envolto em um manto de desejo e paixĂŁo, como se nada mais importasse alĂ©m daquele instante.
Karina entrelaçou os braços ao redor de seu pescoço, e suas mĂŁos se perderam nas madeixas longas e sedosas dela. O beijo, inicialmente impetuoso, se transformou em uma dança lenta e hipnotizante, suas lĂnguas se encontrando com a intensidade de ĂmĂŁs que nĂŁo podiam se separar. Seus corpos, aquecidos pelo fervor daquele momento, se moviam lentamente em direção ao quarto, guiados pelo desejo incontrolĂĄvel.
A respiração tornou-se um suspiro entrecortado quando seus låbios finalmente se afastaram. Ambas se deitaram na cama, seu corpo sobre o dela, explorando cada contorno com dedos åvidos, apertando os seios suavemente antes de descer pela cintura e quadris. O cropped rendado de Karina, que revelava seu umbigo, foi deslizado para cima por sua mão, e retirado com uma lentidão deliberada, cada movimento uma promessa silenciosa de prazer.
VocĂȘ traçou uma trilha de beijos de seu pescoço atĂ© os seios desnudos, ouvindo os suaves arfares da Yu, que puxava seu cabelo, os olhos cerrados em ĂȘxtase. Por um breve momento, vocĂȘ interrompeu os beijos e ergueu o rosto para contemplĂĄ-la, os olhos encontrando-se em uma troca silenciosa de desejo e necessidade.
â NĂŁo devĂamos ter começado conversando? â VocĂȘ perguntou com um sorriso ladino.
â Depois a gente conversa â Karina murmurou, sentando-se ligeiramente e deslizando as mĂŁos atĂ© sua camisa, incentivando-a a tirĂĄ-la tambĂ©m. â Primeiro, eu preciso de vocĂȘ.
Com um leve tremor de antecipação, vocĂȘ removeu sua camisa, sentindo o ar frio contra sua pele quente, e lentamente tambĂ©m retirou o sutiĂŁ preto. Karina observava cada movimento seu com olhos intensos, cada gesto alimentando a crescente tensĂŁo entre vocĂȘs. Ela se ergueu lentamente, os olhos fixos nos seus, ambas ajoelhadas sobre os lençóis, e semelhante a sua ação anterior, começou a traçar uma linha de beijos pelo seu peito, descendo devagar, como se estivesse memorizando cada centĂmetro de sua pele.
Os dedos dela exploravam seu corpo com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do momento. Seus låbios desenhavam um caminho de fogo que queimava de desejo. Quando ela finalmente alcançou sua cintura, o mundo pareceu parar.
Com um movimento suave, Karina deslizou suas mĂŁos atĂ© a borda da sua calça, desfazendo o botĂŁo com uma habilidade que fazia seu coração acelerar ainda mais. VocĂȘ suspirou quando se deitou, e sentiu o tecido deslizar por suas pernas, observando a loira tambĂ©m retirar seus trajes de baixo; logo estavam ambas despidas, envoltas apenas pela luz suave que iluminava o quarto.
VocĂȘ voltou a subir na mulher, seus dedos brincando, desenhando uma linha pelo corpo dela, da clavĂcula atĂ© os quadris, antes de se inclinar e retomar o caminho de beijos, explorando cada curva com devoção. O som suave dos suspiros de Karina enchia o quarto, uma mĂșsica que alimentava seu desejo.
Ela puxou vocĂȘ para mais perto, suas mĂŁos deslizando por suas costas, os corpos se moldando um ao outro com uma maestria que parecia quase surreal. O calor crescente entre vocĂȘs era insuportĂĄvel, uma chama que ameaçava consumir ambas, mas nenhuma de vocĂȘs queria que aquilo terminasse. Os beijos se tornaram mais profundos, mais urgentes, enquanto suas mĂŁos exploravam cada centĂmetro de pele com uma fome insaciĂĄvel. E assim, naquele quarto iluminado pela luz suave do sol poente, duas almas se encontraram e se fundiram, em um encontro que transcendeu o tempo e a realidade.
Com cada movimento, cada toque, a atmosfera ao redor de vocĂȘs se carregava de uma eletricidade palpĂĄvel. Seus lĂĄbios ansioso, logo deixaram um rastro ardente pela pele dela, descendo lentamente atĂ© alcançar o ponto onde seus corpos se encontravam em um Ăntimo entrelace.
VocĂȘ suspirou contra a pele de Karina, sentindo o calor irradiar dela, o desejo palpĂĄvel em cada respiração entrecortada. Seus dedos começaram a deslizar suavemente pelas coxas dela, sentindo a maciez e a firmeza enquanto se aproximavam cada vez mais de seu destino. Os olhos de Karina estavam semicerrados, a expectativa brilhando neles enquanto ela mordia levemente o lĂĄbio inferior.
Com delicadeza, seus dedos deslizaram para dentro da intimidade dela, encontrando-a jĂĄ molhada de desejo, enquanto seus lĂĄbios brincavam suavemente com seu clitĂłris. Karina arqueou as costas levemente, soltando um gemido baixo que fez seu coração acelerar ainda mais. VocĂȘ começou a mover seus dedos com uma lentidĂŁo provocadora, explorando-a com a precisĂŁo de quem conhecia cada ponto sensĂvel, cada lugar que a fazia tremer de prazer.
O ritmo começou a aumentar gradualmente, cada movimento provocando uma reação visceral de Karina. Seus gemidos se tornaram mais altos, mais clementes, enquanto ela se movia ao encontro de seus dedos, buscando mais daquela sensação inebriante. Seus låbios se moveram para os seios dela, beijando e chupando os mamilos com uma intensidade que arrancava novos gemidos de suas cordas vocais.
Com a mĂŁo livre, vocĂȘ segurou a dela, entrelaçando seus dedos enquanto a outra se movia mais rĂĄpido, pressionando e acariciando com uma precisĂŁo que fazia Karina tremer de prazer e angustia sensual por nĂŁo poder levar uma de suas palmas atĂ© a brincadeira mais abaixo. O som da respiração pesada dela e o clamar do seu nome em um sussurro desesperado encheram o quarto, criando uma sinfonia de desejo e entrega. Seus olhos se encontraram mais uma vez, e vocĂȘ viu a rendição completa neles, o desejo puro e bruto que a consumia. Seus dedos se moviam com uma destreza crescente, cada toque, cada pressĂŁo meticulosamente calculada para levar Karina mais perto do abismo.
VocĂȘ acertou o ritmo de sua mĂŁo, sentindo o corpo de Karina se arquear em resposta, seu prĂłprio desejo crescendo ao presenciar o dela. Seus dedos se moviam com destreza, cada toque, cada pressĂŁo, meticulosamente calculada para levar Karina ao ĂĄpice.
E entĂŁo, com um Ășltimo e profundo movimento, Karina agarrou-se ao colchĂŁo, um gemido alto escapando de seus lĂĄbios enquanto o prazer a dominava completamente. Seus olhos se fecharam, e por um momento, o tempo pareceu parar, capturando aquele instante de ĂȘxtase puro, uma memĂłria que ficaria gravada em ambas para sempre.
Ainda ofegante e com o corpo tremendo das ondas de prazer que a consumiram, Karina abriu os olhos lentamente, encontrando os seus. Seus lĂĄbios ainda estavam entreabertos, um sorriso satisfeito surgindo enquanto ela reunia forças para mover-se. Com um gesto gentil, ela empurrou vocĂȘ para deitar ao seu lado, os corpos ainda entrelaçados no calor daquele momento.
A loira suspirou, ainda sentindo os resquĂcios de seu primeiro clĂmax do dia pulsarem por seu corpo. Ela se virou para vocĂȘ, seus olhos brilhando com uma combinação de exaustĂŁo e desejo renovado. Com uma expressĂŁo determinada e sedutora, Karina começou a explorar seu corpo com as mĂŁos, seus dedos ainda trĂȘmulos de prazer, mas firmes em sua intenção.
Eles deslizaram suavemente pelo seu abdĂŽmen, traçando linhas invisĂveis, enquanto ela se aproximava mais. A respiração da Yu ainda estava pesada, os olhos semicerrados, mas sua determinação era clara. Ela começou a acariciar sua pele com toques leves, quase provocadores, antes de descer lentamente atĂ© sua intimidade.
VocĂȘ sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando os dedos de Karina encontraram seu ponto mais sensĂvel, começando a se mover com uma lentidĂŁo deliberada. Seus dedos exploravam com precisĂŁo, cada movimento calculado para provocar uma reação intensa. A mistura do toque suave e da firmeza em seus gestos fazia seu corpo reagir imediatamente, um gemido suave escapando de seus lĂĄbios.
â Ainda quer conversar primeiro? A gente pode â A mais velha sussurrou maldosamente em seu ouvido, todavia vocĂȘ a cortou, afobada, antes mesmo que terminasse.
â Tem muitas formas de se conversar nĂ© â Brincou, deslizando uma de suas mĂŁos atĂ© a dela em seu intimo, lhe incentivando a nĂŁo parar.
Karina riu de forma gostosa com aquela resposta, e ainda recuperando-se de seu prĂłprio ĂȘxtase, parecia determinada a devolver a intensidade que havia recebido. Seus dedos se moviam com mais confiança, aumentando gradualmente o ritmo, enquanto ela observava cada uma de suas reaçÔes. O prazer crescia em ondas, levando vocĂȘ mais perto do clĂmax.
Ela se inclinou para beijar vocĂȘ, seus lĂĄbios encontrando os seus em um beijo profundo e apaixonado, enquanto seus dedos continuavam a trabalhar com destreza. O som de suas respiraçÔes pesadas e os gemidos de prazer preenchiam qualquer mal entendido que um dia puderam ter, uma sinfonia de desejo e entrega mĂștua.
Karina sussurrou palavras de encorajamento em seu ouvido, seus dedos movendo-se com uma intensidade crescente, guiando vocĂȘ habilmente em direção a um orgasmo. Cada movimento era uma promessa silenciosa de prazer, cada toque uma declaração de seu desejo por vocĂȘ.
Finalmente, o clĂmax chegou como um golpe avassalador, seus corpos se arquearam em unĂssono enquanto vocĂȘ se entregava completamente ao momento. Seus gemidos se misturaram, criando uma melodia de prazer compartilhado que parecia ecoar infinitamente no quarto.
Era como se a certeza daquela ultima vez juntas, alĂ©m da tristeza que poderia lhe embargar, fazia com que qualquer outro sentimento fosse ainda mais intenso. Sem precisar de palavras, vocĂȘs sabiam que aquele dia seria eternamente lembrado, um momento de conexĂŁo profunda e apego incontrolĂĄvel.
VocĂȘ nĂŁo precisava mais temer, pois Karina se lembraria eternamente de seu amor e seu toque, assim como vocĂȘ se lembraria dela.
â Talvez quando formos velhinhas⊠â VocĂȘ sussurrou, totalmente embargada pelo prazer que ainda sentia pulsando por seu corpo.
â Como em Evelyn Hugo? â A loira questionou, sendo agora ela a ficar por cima de ti, brincando com seu corpo desnudo.
â Sim, mas com um final menos dramĂĄtico â Afirmou, puxando-a para mais um beijo.
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indo na vibe daquela ask de âSimon namorado que nĂŁo aguenta ver a bundinha de sua namoradaâ, vocĂȘ acha que os meninos sĂŁo mais fĂŁ de peito ou bunda? Como vocĂȘ acha que eles reagiriam se visse vocĂȘ com uma roupa que deixasse bem exposta essa parte favorita deles?
Amo sua escrita đđ
*tossindo limpando a garganta* bom JĂ QUE VOCĂ PERGUNTOU đąđąđąđąđą đđđđđ
olha amigas posso ser meio enviesada pq sou bunduda&despeitada⊠dito isso, de acordo com meus divertidamentes âđ»
time bundas: simon, pipe, kuku, pardella
simon Ă© oldissimo gente e nĂŁo me entendam errado minhas divas peitudas metidas ele tambĂ©m AMA peitos peitinhos e peitoes masâŠâŠ. vocĂȘs vĂŁo me falar que esse homem nĂŁo AMA. AMA!!!!!!! meter de quatro, dar tapa na bunda, apertar atĂ© ficar dolorida depois, chegar te encoxando quando vocĂȘ tĂĄ com um vestido que valoriza suas curvas falando no seu ouvidinho âque isso em mamiâŠâ tipo Ă© canon amigasâŠ
jĂĄ o pardella pra mim Ă© oldissimo tambĂ©m, esse Homem com H maiĂșsculo tem cara de quem bate no peito toda vez e diz i like my woman how i like my meat, JUICY!!!!!!!!!!!! aqui em casa ja Ă© canon que ele ama te colocar de bruços e ficar vendo sua bunda balançar enquanto mete đđđ e ainda por cima meter um manhandling deliciosissimo e te colocar de quatro sĂł pra vocĂȘ ficar bem abertinha pra ele pra que ele possa colocar o polegar ali bem devagarinho pra te fazer gemer toda manhosinha⊠đȘŠđȘŠđȘŠđȘŠđȘŠ
agora pipe e kuku se encaixam no mesma caixinha pra mim: iniciozinho de namoro que eles ainda estĂŁo super tĂmidos, numa viagem que eles vieram pro brasil com vocĂȘ e em uma festinha (na mesma festa que eles descobriram o que Ă© uma boa cachaça brasileira) e estĂŁo altinhos e ficam super alegrinhos vermelhinhos com sorrisinho tĂmido quando vocĂȘ puxa eles pela mĂŁo atĂ© a pista de dança e fica dançando contra eles, e amigas eles⊠simplesmente PERDEM TUDOâŒïžâŒïžâŒïžâŒïž literalmente quase babam e estĂŁo com tanto tesao que pela primeira vez te beijam em pĂșblico de um jeito tĂŁo animalesco e intenso, e dos dois um: ou nĂŁo se aguentam e te puxam pro carro e te colocam de quatro no banco de trĂĄs enquanto metem completamente alucinados masâđ»talvez a cachaça nĂŁo bateu tĂŁo forte ainda entĂŁo eles sĂł seguram sua bunda muito forte e quando xingam baixinho âcarajoâŠâ e dĂŁo um tapinha tĂmido e vocĂȘ vira e fala âtĂĄ com pena?â ESQUEĂA đ„đ„đ„đ„đ„ TUDOOOOOOđđđđ DA SILVA đŁđŁđŁđŁđŁJĂNIOR đđ»đđ»đđ»đđ»đđ»đđ»đđ»đđ»đđ»đđ»đđ»poorrrraaaannnn ele vai te puxar pelo cabelo e nĂŁo sĂł dar tapa forte na sua bunda como tambĂ©m na sua cara e nossa vai virar uma metelĂąncia doida com direito a xingamento âđ»em portuguĂȘs pq eles perguntaram pros seus amigos e amigas (ou pesquisaram no google) âđ» do tipo âpiranhaâ ou o famoso never gets old âperraâ e gozam dentro de vocĂȘ pela primeira vez pouquĂssimas ideias e no dia seguinte ficam atĂ© com vergonha quando vocĂȘ fala que tĂĄ dolorida ainda đđđđđđ
time peitos: matias, enzo, santi
olha vou falar a vdd dessa vez estarei passando o microfone para minhas fellow amigas peitudas pq no momento estou incapaz (bebada) de desenvolver isso âđ» mas a Ășnica coisa que direi sobre Ă© que matias Ă© o maior chupador de peitos do mundo e jĂĄ falei isso aqui que o Ășnico jeito de calar a boca dele Ă© enfiando uma tetinha na boca desse querido homem âšâšâš
fernando e rafa juro que nĂŁo consegui pensar⊠o que vocĂȘs acham? đ€đ€đ€đ€đ€
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so long, lando. | ln4
{ lista principal }
pov: hora de dizer até logo para o amor.
- avisos: narração em terceira pessoa, angst, sem final feliz, fim de relacionamento, menção a crise de ansiedade.
- wc: 976.
- n/a: estava a muito tempo tentando escrever isso. nĂŁo sei bem como me sinto sobre, mas... enfim. e sim, Ă© inspirada em so long, london da ts. para melhor experiĂȘncia recomendo ouvir a mĂșsica enquanto lĂȘ. (nĂŁo me responsabilizo por lĂĄgrimas, i'm sorryyyy)
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. HistĂłria ficcional apenas para diversĂŁo, nĂŁo representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas prĂłprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. đ
Lando abriu a porta do apartamento e o frio logo o recepcionou. O lugar estava escuro, quieto e muito gelado, como se fantasmas, totalmente sem vida, dançassem no meio da sala.
Ele acendeu a luz e chamou pela noiva. Recebeu silĂȘncio.
Largando a mala no chão e as chaves no aparador ao lado da porta, ele olhou ao redor, a procura de algum sinal de que ela estava ali. Não encontrou nada, então foi em direção ao quarto deles, mas não havia ninguém ali também. Nem no quarto de leitura, nem no escritório, nem em nenhum lugar. Conforme percorria os cÎmodos, Lando sentiu que algo estava errado e não gostou nada do sentimento de sufocamento que começava a roubar seu ar aos poucos.
Ele e a noiva estavam juntos hå sete anos, mas as coisas jå não eram as mesmas hå pelo menos dois. O pedido de casamento, inclusive, havia sido uma tentativa de salvar tudo. Porém não funcionou. A cada dia, a noiva se afastava mais, parecia mais triste e decepcionada por Lando nunca cumprir tudo que um dia prometeu a ela.
Lando a amava, disso tinha certeza, mas em algum momento começou a se sentir insuficiente, começou a se sentir incapaz de fazĂȘ-la feliz. Vozes em sua cabeça gritavam que ele nĂŁo daria conta de conciliar tudo, que ele precisava escolher entre ela e a carreira, que precisava deixar de ser egoĂsta e resolver a situação, mas simplesmente nĂŁo conseguia. Era corajoso o suficiente para dirigir um carro hĂĄ 300km/h, mas nĂŁo era para enfrentĂĄ-la ou deixĂĄ-la ir. Permaneceu paralisado, fingindo estar alheio Ă s mudanças, se afundando cada vez mais em trabalho.
A Formula 1 tomava tanto seu tempo, que quando deu por si, jĂĄ nĂŁo era somente o Lando Norris; era o Lando Norris da McLaren. E ele deixou ser assim, se transformou numa pessoa que nĂŁo reconhecia, se distanciou tanto do que era, que nem se quer enxergava mais o antigo Lando.
Então, não podia a culpar por cansar dele; até mesmo ele estava cansado.
Quando chegou na cozinha e viu o envelope laranja (Hå! Grande ironia!) em cima da bancada, nem precisou se aproximar muito para saber que sua vida mudaria e aos poucos, começou a senti-la desmoronar em volta dele.
O piloto se aproximou devagar, como se fosse uma bomba prestes a explodir e o tomou nas mĂŁos com cuidado. Seu nome estava escrito com a caligrafia delicada da amada. Ele sentiu a garganta fechar e os olhos marejarem antes mesmo de abrir.
Puxou uma das banquetas e se sentou, abrindo o envelope com cuidado. Dentro, havia um pedaço de papel, mas tambĂ©m um objeto pequeno, a aliança de noivado. A primeira lĂĄgrima escorreu veloz pela bochecha do piloto quando ele segurou o objeto, ele a secou e a perna automaticamente começou a balançar pra cima e pra baixo. Com as mĂŁos trĂȘmulas, abriu a carta.
AlĂ©m da caligrafia, que perdia seu padrĂŁo do inĂcio para o final, como se escrita com dor e rapidez, tambĂ©m havia manchas pelo texto. Manchas de lĂĄgrimas.
Seus olhos se nublaram ainda mais com as lågrimas que agora escorriam descontroladamente pelas bochechas. Ele respirou fundo antes de começar a ler.
âQuerido Lando,
Por muito tempo, vocĂȘ foi minha fortaleza, meu farol em dias nublados e escuros, uma espĂ©cie de forte onde eu me abrigava para me esconder das fortes ventanias repentinas que apareciam destruindo minha vida. E vocĂȘ exerceu seu papel tĂŁo bem.
Nunca se importou em me ligar; nĂŁo importava o lugar do mundo que vocĂȘ estava, nunca se importou de me ouvir, de me acolher em seus braços quentes e sempre cheios de vida. Seu sorriso era o que costumava ser meu aquecedor, era instantĂąneo sentir o calor percorrer meu corpo quando via vocĂȘ sorrir. Quando ele vinha acompanhado de uma gargalhada, era ainda melhor, parecia combustĂvel sendo injetado em minha veias, me fazendo continuar. NĂŁo sei para onde, mas eu continuava por sua causa. E eu continuei por muito tempo, por conta dessas pequenas coisas, e aguentei tanto que nĂŁo consigo organizar meus pensamentos direito quando penso nisso. Mas meus braços cansaram de te segurar, Lando.
Cansaram de te abraçar com força, na esperança de que vocĂȘ ficasse, que me escolhesse mais uma vez. Cansaram de carregar esse relacionamento por aĂ apĂłs ele passar ser um fardo, mas principalmente pra vocĂȘ. Cansei de tentar te fazer rir, de tentar te acessar de todas as maneiras que eu conhecia, de te assistir se tornar o homem da McLaren, nĂŁo meu.
NĂŁo entenda mal, sinto orgulho de vocĂȘ e de ter ver alcançando o que sempre desejou, mas e eu? Assisti tudo de longe e sorrio? VocĂȘ esqueceu de me levar junto enquanto estava por aĂ, vivendo sua vida, conhecendo lugares e se tornando o que sonhamos juntos. E eu nĂŁo entendo por que, sempre remei por vocĂȘ, com vocĂȘ. Deixei de lado coisas que eu conhecia, coisas que eu era, sonhos que sonhava. Por vocĂȘ, Lando.
Sabe quanta tristeza suportei para continuar remando? Para continuar fazendo massagens cardĂacas nesse amor, na esperança de fazĂȘ-lo ressuscitar? NĂŁo, acho que vocĂȘ nĂŁo sabe e nunca vai saber. Tudo que fiz foi pensando que seria recompensada com a Ășnica coisa que me importava: vocĂȘ.
VocĂȘ pode me acusar de abandonar o navio, mas eu estou afundando com ele e querido, isso eu nĂŁo posso suportar. Saiba que nĂŁo estou furiosa com vocĂȘ, estou furiosa porque eu amava o lugar que vocĂȘ era. VocĂȘ era meu lar, Lando. E agora Ă© apenas um espaço vazio e frio.
Foi bom enquanto durou, um momento de Sol morno. Mas Ă© hora de partir e eu sei que vocĂȘ vai encontrar alguĂ©m para habitar sua casa novamente.
Desculpe não esperar para me despedir, sei que não conseguiria e te amar estå me arruinando. Eu preciso ir e prefiro não falar para onde, preciso de espaço, mas estou bem, caso isso te importe. Entro em contato para buscar minhas coisas.
AtĂ© logo, Lando.â
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Oiii amo sua escrita!!
Queria tanto um concept que ela estĂĄ de tpm e eles estĂŁo sozinhos em casa, quero a referĂȘncia 5 đ„°
Frase:"Sorvete? um filme? abraços? o que vocĂȘ quer? Diga qualquer coisa."
NotaAutora: Muito obrigada pelo pedido amor espero que goste đ Olha eu voltando com os clichĂȘs aĂ aĂ Sorry kkkkk
Aviso: ClichĂȘ, fofura.
đčMasterlistđč
Harry Concept #23
VocĂȘ estava jogada no sofĂĄ, com um cobertor felpudo enrolada em torno de si, neste mĂȘs a temida TPM havia resolvido vir com força, tudo parecia estar contra vocĂȘ. â A luz entrando pela janela, o barulho distante da rua, atĂ© mesmo a prĂłpria existĂȘncia parecia irrita-lĂĄ.
A televisĂŁo estava ligada em um programa qualquer, pois com a dor era difĂcil se concentrar em algo. Seus olhos desviaram-se da tela assim que Harry, seu namorado entrou devagar, observando-a com atenção. Ele sabia que algo estava errado sĂł pelo jeito como estava encolhida em seu cobertor com olhos lacrimejantes.Harry Aproximou-se e sentou-se ao seu lado, sua presença jĂĄ trazia um pouco de alĂvio.
â Oi, como vocĂȘ estĂĄ, amor? â perguntou, a voz carregada de preocupação.
â Eu me sinto pĂ©ssima... â disse, frustrada â Tudo estĂĄ me irritando hoje, e eu nem sei por quĂȘ.
Harry nem hesitou; puxou-a para mais perto, envolvendo-a em um abraço aconchegante.
â Eu sei, amor. Esses dias sĂŁo difĂceis, mas vocĂȘ nĂŁo precisa passar por isso sozinha â ele disse, beijando o topo da cabeça dela. â Eu estou aqui.
â Eu sĂł quero que isso passe logo â sussurrou.
Harry a segurou em seus braços por longos minutos, como se pudesse afastar todas as sensaçÔes ruins com seu carinho.
â Baby? â disse ele, afastando-se um pouco.
â Sim? â resmungou.
â Sorvete? Um filme? Abraços? O que vocĂȘ quer? Diga qualquer coisa â ofereceu, a voz cheia de paciĂȘncia e amor.
â Tudo isso soa bem â respondeu, tentando sorrir atravĂ©s das lĂĄgrimas.
â EntĂŁo vamos começar com um pouco de tudo. Primeiro, vou pegar o sorvete. Depois, a gente escolhe um filme e... muitos abraços â disse ele, levantando-se.
VocĂȘ o observou sair, o coração um pouco mais leve. Harry Styles podia ser muitas coisas, mas um namorado ruim, nunca. Ele era gentil e amĂĄvel, e talvez por isso vocĂȘ se apaixonou tĂŁo rĂĄpido por ele.
Minutos depois, ele voltou com uma tigela de sorvete de chocolate e a estendeu para vocĂȘ, sentando-se ao seu lado novamente.
â Chocolate, o remĂ©dio perfeito â disse ele, com um sorriso carinhoso.
â VocĂȘ Ă© o melhor â murmurou, sentindo-se grata por tĂȘ-lo ao seu lado.
â SĂł quero que vocĂȘ se sinta melhor, amor. Estou aqui para tudo, sempre â ele a puxou de volta para seus braços, segurando-a como se nunca fosse soltar.
E com o sorvete na mĂŁo, o filme começando, e o calor do abraço dele, vocĂȘ sentiu que, apesar da TPM e do seu dia terrĂvel, tudo ia ficar bem.
Muito obrigado pela leitura! Se vocĂȘ gostou, por favor, considere deixar algum feedback, opiniĂŁo, sugestĂŁo, idea AQUI isso significa muito para mim.đ
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[đ] Habitos da minha ex amiga gorda para vocĂȘ nunca seguir!!
( *ă»Ïă»)ăđ Resolvi fazer esse post para interagir com as pessoas aqui do ed e bem no fundo falar mau dela, nĂŁo me afastei da garota por ela ser gorda, mas esses comportamentos me deixavam morrendo de raiva!! Enfim, vamos logo ao ponto:
[â] Primeiro com oque vocĂȘ vĂȘ em todo lugar, ela reclamava muito sobre estar gorda e continuava sem mecher um dedo para mudar isso, eu acho tenebroso!!
[â] NĂŁo contava as calorias de nenhuma comida que comia, e se contava, contava errado... Comia um monte e via as calorias no pacote depois de comer, sempre falando algo como "300 Calorias?? Ah isso nĂŁo faz mal" ou tampando as calorias escritas nos pacotes de doces falando "Oque os olhos nĂŁo veem o coração nĂŁo sente"
[â] Deixava de comer as comidas saudĂĄveis para comer as gordurosas e industrializadas!! Ela sempre falava que fica sem comer o dia inteiro para a noite comer tudo que tem vontade... As vezes eu acho que a burrice Ă© opcional đ
[â] NĂŁo se exercita por preguiça!! Serio, eu perguntava para ela se pelo menos ela se mechia um pouco e ela falava que preferia ficar sem fazer para nĂŁo cansar, e que a caminhada que ela faz para ir atĂ© a escola Ă© o suficiente...
[â] Sempre que eu dava alguma dica de emagrecimento para ela (normalmente eu dava as dicas mais saudĂĄveis e fĂĄceis de seguir para ela nĂŁo desconfiar do meu t.a) ela falava algo do tipo "Para vocĂȘ Ă© facil, vocĂȘ ja esta magro!!"... OBVIO QUE EU ESTOU """MAGRO""" EU ME ESFORĂO!!!
[â] NĂŁo era estranho ela levar lanche para a escola, toddynho, bala fini e esse tipo de doce. AlĂ©m de levar lanche, ela nunca dividia com ninguĂ©m! NĂłs fazemos o intervado junto com as crianças pois temos a responsabilidade de monitorar elas, e juro que teve dias que ela atĂ© provocava as criancas que pediam um pouco: "VocĂȘ quer?? EntĂŁo vai comprar!" AlĂ©m de porca Ă© mal educada.
[â] Tem o hĂĄbito infantil de nĂŁo gostar de comer legumes e saladas, sempre optando por mais carboidratos porque por ela eles sĂŁo "mais gostosos".
[â] NĂŁo abria a boca para beber agua, estava sempre com uma garrafa enorme de suco tang na mĂŁo, jurando que estava arrasando na hidratação.
[â] Ela ja me disse que sĂł nĂŁo purgava quando comia bastante por nĂŁo gostar da sensação de vomitar... NĂŁo tem que gostar, tem que fazer!!
[â] Falava de gordofobia e se vitimizava quando levava um fora ou quando alguem falava mal da beleza que ela nunca teve.
[â] Cuida mais da vida dos outros do que da sua prĂłpria. "VocĂȘ vai comer tudo isso?!" e meu prato sĂł com salada de alface tomate e pepino.
[â] Passa a educação fisica inteira sentada, sempre mentindo sobre estar com colica ou algo do tipo, ainda rindo como se essa preguiça fosse algum tipo de piada!!
[â] "Vamos sair??" Claro que ela iria escolher algum passeio que envolva comida: Piquenique, restaurantes, sorveterias...
[â] Ă bem comum ver ela falar coisas como: "Eu nĂŁo estou tĂŁo gorda, olha o fulano, ele esta muito maior que eu!!" Enquanto a princesa delicada estava la bem plena com mais de 100 quilos sĂł na adolescĂȘncia đ
[â] Atribuida tudo a falta de comida!! Estou cansada?? Ă porque eu nĂŁo comi! Estou triste?? Ă porque nĂŁo comi!! Estou com tedio?? Com certeza comer me ajudaria agora.
[â] "Vou esperar ficar adulta para fazer uma lipo e uma bariatrica, vai me dar menos trabalho" Ă serio isso??
[â] A culpa nunca era dela: "Minha roupa esta mais apertada, deve ser a maquina de lavar que encolheu" Com certeza!! NĂŁo foi vocĂȘ que engordou, nĂ©??
[â] Ridiculariza as garotas magrinhas chamando elas de "perna de galinha" ou "carne e osso", simplesmente para se sentir melhor.
[ đœ ] E com isso eu termino meu post, nĂŁo vou mentir, acho que escrevi muito e falei pouco... Mas enfim, coisas da vida!! SĂł nĂŁo sigam os passos dela, Ă© tenebroso sĂł de pensar!! đ€·đ»ââïž
~ Beijinhos do thetheus âĄ
#thin$po#tw ana blĂžg#tw thinspi#fat piggy#fatsp0#tw ed ana#anabrasil#ana y mia#an0rec1a#t.a brasil#t.a br#ed twt#ed tmblr#@tw edd#ed br#boy ana
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oi sun, como vc tĂĄ? eu tĂŽ ficando abubleble das ideias pq eu pensei num cenĂĄrio do jaemin envolvendo jazz clĂĄssico, e eu morreria por uma escrita envolvendo essas duas coisas, bem fluff sabe, estilo sunshyni do jeitinho q a gente gosta, poderia escrever e fazer do mundo um lugar melhorđđ
ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ ïŸ đžonđlisđ.
Jaemin Ă fem!reader, fluffy, sugestivo, br!au e tudo que hĂĄ de bom!
ᥣđ©đčđđđđ: eu queria muito ser disciplinada e responder meus pedidos dos mais antigos para os mais recentes, (juro que eu tentei KKKK) mas essa ask aqui me deixou completamente maluca e obcecada, LOGO EU NĂO TĂ BEM AMADO ANON đ Na verdade, tĂŽ bem agradecida por vocĂȘ ter plantado essa sementinha na minha mente, sĂ©rio KKKKKK (nĂŁo sei se atendi as suas expectativas, mas espero que vocĂȘ goste! đ)
ᥣđ©w.c: 1.4k
ᥣđ©đźđđđđđđ: nĂŁo 'tava nos meus planos isso daqui ser br!au mas sei lĂĄ aconteceu naturalmente como jĂĄ dizia grupo revelação, entĂŁo Ă© isso aĂ! O Jaemin Ă© fotĂłgrafo e acabou de organizar a sua primeira exposição, e vocĂȘ Ă© a primeira pessoa a apreciĂĄ-la, vocĂȘ sĂł nĂŁo contava com uma surpresinha da parte dele...
Boa leitura, đđđđđđđđ! đ©·
Jaemin fechou a porta do uber black que te deixou na porta da galeria de arte que exibia a primeira exposição do Na, na qual vocĂȘ seria a primeira pessoa a contemplar, ele te ofereceu a palma da mĂŁo que escondeu a sua pequena quando seus dedos foram entrelaçados, de alguma forma vocĂȘs tinham combinado a cor das roupas, ele com a calça e a camisa social preta e vocĂȘ com um vestidinho fluĂdo de alças da mesma coloração, uma escolha questionĂĄvel considerando o clima bipolar de SĂŁo Paulo que jĂĄ estava se inclinando para um friozinho incĂŽmodo que te fazia arrepiar de vez em quando, mas nada se comparava com o friozinho que o olhar atento e dedicado de Jaemin provocava na sua barriga, e o sorriso que ele te lançou quando a recepcionista questionou se vocĂȘs estavam de rolo e ele respondeu de forma brincalhona: âĂ ela quem me enrolaâ fez seu interior se esquentar, o coração de repente parecia grande demais no seu peito, prestes a explodir e foi impossĂvel nĂŁo revirar os olhos, sentir as bochechas serem esmagadas pelo polegar e dedo mĂ©dio alheios e ganhar um selinho do artista.
â Eu tenho um motivo pra nĂŁo ter conseguido te buscar hoje â Jaemin começou enquanto vocĂȘs subiam as escadas para o segundo andar, vocĂȘ tinha acompanhado toda a jornada dele no mundo das fotografias, ele havia chorado inĂșmeras vezes no seu colo por causa de fotĂłgrafos abusivos que humilhavam seus aprendizes sempre que tinham a mĂnima oportunidade. Num dia em que Jaemin apareceu no seu apartamento com um nariz vermelho de tanto fungar e os olhos vermelhos do ato de derramar as lĂĄgrimas mais gordinhas, vocĂȘ o beijou, nĂŁo por dĂł e nem porque vocĂȘ se sentia estranhamente atraĂda por homens chorando, â certo, talvez esse Ășltimo tivesse alguma porcentagem de verdade â mas sim porque vocĂȘ simplesmente nĂŁo conseguia ignorar a admiração que nutria por alguĂ©m tĂŁo persistente feito o Na â Eu 'tava preparando uma surpresa pra vocĂȘ...
E desde entĂŁo, Jaemin passava mais tempo na sua casa do que na prĂłpria dele, esparramando bisnagas de tinta, pincĂ©is, telas e lentes de cĂąmera por todos os cĂŽmodos, te auxiliando sempre que se sentia bonita demais pra simplesmente deixar a oportunidade de atualizar o feed do Instagram passar reto. Cozinhando pra vocĂȘ que vivia se esquecendo de se alimentar feito uma pessoa normal, ocupada demais com o home office, e te filmando nos momentos mais inusitados. Propondo propostas ousadas e promĂscuas, com a desculpa esfarrapada de que se tudo desse errado, vocĂȘs poderiam gerar conteĂșdo para o only friends, o que sempre te fazia rir atĂ© perder o fĂŽlego.
â AtĂ© porque senĂŁo fosse por vocĂȘ, nada disso ia virar realidade â Assim que vocĂȘs alcançaram o segundo andar da galeria com luzes baixas envolvendo vocĂȘs dois numa ĂĄurea misteriosa e sensual, pequenas luminĂĄrias circulares iluminando as fotografias reunidas num perĂodo de 1 ano, vocĂȘ conseguiu ver as que continham modelos novatos no meio e algumas personalidades reconhecidas naquela ĂĄrea que gostaram do trabalho de Jaemin, havia atĂ© uma fotografia de um Mark Lee marrentinho que o Na fez questĂŁo de adicionar ao portifĂłlio â Essa exposição toda deveria ter sido sĂł sobre vocĂȘ. 'CĂȘ sabe, nĂ©?
â Para de ser galanteador assim â Um jazz clĂĄssico tocava como fundo ambiente, o mesmo tipo de mĂșsica que vocĂȘs escutavam nos sĂĄbados Ă noite em que nĂŁo estavam afim de rodar a cidade atrĂĄs de um estabelecimento que vocĂȘs nunca tinham visitado antes, e sĂł conseguiam depositar suas energias num bom livro ou em algum entretenimento na tv.
â Eu sĂł sou assim com vocĂȘ â Ele disse com um sorriso divertido e ao mesmo tempo sedutor emoldurando os lĂĄbios hidratados, enquanto ainda segurava sua mĂŁo e mudava o jazz suave das caixinhas de som para outro conhecido atravĂ©s do touchpad do notebook, que descansava numa superfĂcie plana no começo da exposição, juntamente com o caderno de assinaturas, utilizado para registrar o nĂșmero de pessoas que contemplaram as obras.
â SĂł comigo, nĂ© seu safado â VocĂȘ desferiu um soquinho fraco no peito de Jaemin que tirou vantagem do movimento para te abraçar, enlaçando sua cintura com os braços fortes e expirando o seu perfume reservado para saideiras Ă noite, quando ergueu o rosto novamente para encontrar seus olhos, uma mecha do cabelo claro estrategicamente bagunçado, invadia o seu campo de visĂŁo e vocĂȘ tratou de afastĂĄ-la com a ajuda da pontinha do dedo indicador â A dona Laura, do 127, fica toda molinha quando vocĂȘ se dispĂ”e pra tirar o lixo dela, com esses seus bĂceps de fora depois de uma longa manhĂŁ de treino.
â Eu nĂŁo posso ser mais gentil agora? â Ele pergunta com um brilho inocente enfeitando os olhos escuros, aquele sorriso de vĂtima costumeiro nos lĂĄbios que ele usava toda vez que queria algo de vocĂȘ. VocĂȘ juntou as mĂŁos por de trĂĄs do pescoço de Jaemin, espremendo os olhos como se estivesse lidando com uma criança atentada, embora tivesse pra si que o Na fora exatamente esse tipo de pequeno homem no passado â 'CĂȘ tem razĂŁo. Ela Ă© aposentada, nĂ©? Na sua pele eu tambĂ©m sentiria ciĂșmes.
â VocĂȘ nĂŁo presta, Jaemin â VocĂȘ virou o rosto com um sorriso estonteante iluminando sua feição, e Jaemin beijou a sua bochecha esquerda com carinho. Foi quando seus olhos se depararam com a fotografia incomum ao restante do conteĂșdo da exposição, considerando que 99% da galeria estava adornada com fotos que mostravam os rostos dos seus modelos, seja completamente ou parcialmente, no entanto aquela em especĂfico nĂŁo. A fotografia em questĂŁo colocava em evidĂȘncia a silhueta de uma mulher misteriosa deitada de lado, os cabelos caindo-lhe pelas costas num efeito cascata, as pontas levemente onduladas e atĂ© o frizz parecia estranhamente familiar para vocĂȘ.
Talvez porque a mulher misteriosa fosse vocĂȘ na manhĂŁ seguinte a um sĂĄbado regado a livros, jazz suave, vinho tinto, amor, sorrisinhos tĂmidos no breu do seu quarto e respiraçÔes descompassadas, mas atuando num sĂł ritmo. VocĂȘ se desprendeu do Na pra poder andar em direção ao quadro, hipnotizada com a fotografia que levando em conta a sua disposição no ambiente, parecia se tratar da obra principal da exposição de Jaemin, a constatação ocasionou numa lĂĄgrima solitĂĄria descendo lentamente pela sua bochecha.
â Ă assim que eu te vejo â O Na te abraçou por trĂĄs, descansando o queixo no seu ombro enquanto vocĂȘ tentava inutilmente controlar as lĂĄgrimas que sem permissĂŁo rolavam pelas suas bochechas agora. VocĂȘ nunca tinha ganhado um gesto de tanto carinho vindo de um cara de tamanha amabilidade que era de se assustar. Jaemin era gracioso em toda situação, o olhar e o sorriso encantador restauravam sua paz de uma forma surreal, e vocĂȘ de repente se questionava se poderia alcançar os 200 anos de idade, sĂł pra poder vĂȘ-lo por um tempo um pouquinho maior que o costumeiro.
â Uma obra de arte que se tivesse nascido nos tempos do Da Vinci. Com certeza o quadro da Monalisa teria sido diferente â Jaemin te fez se virar para a frente dele, colocando seus braços ao redor do pescoço dele como instantes antes, subindo as mĂŁos para as suas escĂĄpulas, passando por suas costas num carinho cuidadoso e meigo, retornando para a cintura e pressionando o local de uma forma prazerosa que te fez prender o fĂŽlego em expectativa quando Jaemin sussurrou pausadamente contra seu ouvido âDança comigo, Monalisaâ.
Jaemin colou seus corpos num balanço suave em frente a cereja do bolo do seu primeiro trabalho daquela proporção, a parca iluminação tornando o clima do ambiente ainda mais romĂąntico, parecia atĂ© que estavam num cenĂĄrio cinematogrĂĄfico em que tudo entrava em perfeita harmonia, incluindo a conexĂŁo de vocĂȘs.
â 'CĂȘ vai me dar o seu consentimento pra eu expĂŽr isso no dia da exposição? â Ele questionou capturando uma lĂĄgrima sua com o dedo indicador dobrado, vocĂȘ sorriu anuindo com a cabeça vĂĄrias vezes.
â VocĂȘ sempre vai ter o meu consentimento â Jaemin envolveu sua nuca firmemente, unindo os lĂĄbios nos seus de forma doce e artĂstica, se demorando numa investigação precisa na qual cada cantinho da sua boca precisava necessariamente, quase biologicamente, ser averiguado. Em algum momento, o polegar dele foi parar no centro do seu pescoço, massageando o lugar com o dedĂŁo de uma forma que te deixou um bocado sedenta demais por ele.
â Eu sei. Ăs vezes eu te pergunto porque gosto de te ver implorar â Jaemin expĂŽs a fileira de dentes alinhados e branquinhos que sempre te deixava cambaleante, os olhinhos cobertos por uma fina camada de luxĂșria aparente que brilhava sem cessar â Minha Monalisa.
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Pessoal, eu nĂŁo queria falar sobre e pensei muito sobre esse assunto...mas nĂŁo dĂĄ pra deixar passar ou passar pano pra tudo oq rola...
Quem me acompanha sabe que eu sempre gostei muito do nct em geral. 18, 23, 20 e 26, o nĂșmero de integrantes nunca importou pra mim, afinal, sempre gostei de todos os membros e em um (grande) momento da minha vida no kpop, eles foram meus favs.
PorĂ©m, algumas coisas acontecem e realmente sĂŁo difĂceis de engolir, e com isso me refiro a piadinhas de mal gosto e açÔes feitas. Os nomes me chocaram nos Ășltimos anos, nĂŁo imaginava que algo aconteceria, mas como eu jĂĄ disse em um post, nunca saberemos oq se passa atrĂĄs das cĂąmeras. Todo ano tem uma merda diferente.
"Ah, mas Ă© algo cultural!", "Eles sĂŁo amigos hĂĄ mais de 10 anos", "Eles ainda nĂŁo devem ter sido ensinados corretamente/eles sĂŁo muito novos para entender a gravidade da fala."
NĂŁo Ă© pq uma piadinha sobre peso e cor da pele sĂŁo culturais, que sĂŁo certas de serem feitas. Todos eles tem acima de 20 anos e um deles Ă© um marmanjo com os 30 batendo na porta, eles sĂŁo expostos e tem fama internacionalmente, eles com certeza entendem muito bem algo que Ă© errado, eles nĂŁo sĂŁo burros.
Falado isso e com muita dor no coração, pq eu de vdd amava como fã e tinha um puta carinho por eles, eu digo que não irei escrever com esses que tem falas e açÔes erradas.
O NCT foi um grupo de suporte e muito apoio durante 8 anos da minha vida, mas como um ser humano com senso e que nĂŁo coloca idols em pedestais, gostaria de dizer que evitarei grande partes dos membros em escritas e afins. Alguns (poucos) se salvam ali, e eu mantenho um carinho enorme por eles.
Sei que tem gente que passa pano e que diz que fulano pode ter se arrependido, mas essa Ă© minha maneira de me proteger e fazer do meu blog um lugar confortĂĄvel pra quem acompanha e principalmente pra mim.
Alguns grupos, idols, atores também serão evitados, afinal, não é só o NCT que tå nesse meio.
Amo muito vocĂȘs e espera que entendam meu lado.
Com carinho, Sunny.
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alexys to meio desmotivadasinha hj e afim de falar sobre depressão e coisas pra baixo, como vc acha que os meninos do cast iriam reagir flagrando/descobrindo uma traição? serå que algum deles iria perdoar???
Aff estamos todas desmotivadasinha pra baixo hj ent vamos mandar um angst terrĂvel aqui.
Eu tenho horror a traição [nĂŁo usem meu tĂłpico sensĂvel do Fernando amante contra a minha pessoa, obg beijos vsf tmj] ent assim----
Enzo e Fernando sĂŁo muito cabeça sabe? Quando eles descobrissem do seu rolo extraconjungal com o rapaz que trabalhava contigo nĂŁo iam ficar mandando indireta ou com medo de falar sobre. No momento que vocĂȘ chegasse em casa eles jĂĄ iriam estar sentados no sofĂĄ com uma malinha feita e assim que vocĂȘ entrasse no apartamento ia perceber a merda que tinha feito. Eles vĂŁo te perguntar "por que?" E quando vissem que vocĂȘ ficou totalmente sem palavras e sem reação eles iam falar mais "Quando vocĂȘ tiver com a cabeça no lugar - e eu tambĂ©m - a gente marca de se falar, ok?" Mas Ă© claro que a a partir do momento em que saĂsse do apartamento e entrasse no tĂĄxi eles iam desabar, se perguntando o porquĂȘ vocĂȘ tinha feito aquilo, se algo estava errado entre vocĂȘs, se vocĂȘ nĂŁo estava satisfeita, o que tinha acontecido? Em algum momento eles iam te perdoar, mas nunca mais olhariam na sua cara sem que fosse por acidente.
Matias Ă© SimĂłn iam ser aqueles que iam fazer pose de superado mas na verdade nunca se recuperaram totalmente do rombo que vocĂȘ deixou no coração deles. Iam acordar um dia qualquer e se pegar pensando porque vocĂȘ tinha feito aquilo, tentando entender quando foi que vocĂȘ se sentiu confortĂĄvel para ter um relacionamento com outro enquanto estava com ele. NĂŁo sei se iriam te perdoar algum dia, acho que um ficar muito sentidos com tudo e nĂŁo conseguiriam nem ficar no mesmo ambiente que vocĂȘ.
Felipe, Esteban e Rocco acho que seriam os que mais sentiriam. Eu tenho pra mim que esses trĂȘs sĂŁo muito sentimentais e quando descobrissem sobre iam ficar dias e dias pensando sobre o que eles poderiam ter feito de errado e muitas vezes se culpando pelo acontecido. NĂŁo quiseram falar com vocĂȘ, talvez por falta de coragem ou simplesmente porque nĂŁo conseguiriam falar sem se debulhar em lĂĄgrimas. Deixaram uma mensagem escrita em meio a um choro que insistia em cair e saĂram do pequeno apartamento antes de vocĂȘ chegar. Por meses se culparam pela sua atitude, acreditando que tinham sido um namorado ruim e que vocĂȘ sĂł fez porque ele nĂŁo era bom o suficiente. Se quebraram por meses com isso atĂ© a vida começar a caminhar com mais leveza e entĂŁo eles finalmente poderem sorrir sem lembrar de vocĂȘ.
#alexia is typingđđđ„#lsdln cast#enzo vogrincic#la sociedad de la nieve#the society of the snow#matias recalt#esteban kukuriczka#fernando contigiani#felipe otaño#Rocco posca#simĂłn hempe#brasil#askâąïž
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Apesar da vasta coleção de obras sagradas da biblioteca de Circe, haviam obras intocadas que muito chamavam a atenção de Lip. GrimĂłrios encantados que vibravam a energia por dentre suas pĂĄginas, cheiram hĂĄ anos de registros e aprimoramentos, listavam feitiços que nasceram em bocas malditas e reverberavam pelos milĂȘnios. E ali estava LipnĂa, perante a maior obra de todas. O GrimĂłrio de HĂ©cate. Plot drop: Traidor da magia.
Por todos os anos que viveu sob a capa de Circe, buscou chamar a atenção da mĂŁe atravĂ©s de sua dedicação imparĂĄvel com a prĂĄtica da magia, investigando profundamente as prĂĄticas da linha das mĂĄgicas temporais, onde pĂŽde manifestar, pela primeira vez, seu poder herdado da deusa da menor da magia. Um toque, uma visĂŁo. O passado era desvendado como um diĂĄrio, onde LipnĂa transitava pelos vislumbres do que jĂĄ se foi.
Passagens pela GrĂ©cia antiga atravĂ©s dos livros de sua mĂŁe eram os passeios mais corriqueiros que possuĂa enquanto esteve em sua ilha. Mas apĂłs isso, quando se escondeu em Tristan da Cunha, nĂŁo mais se limitou Ă experiĂȘncias tĂŁo antigas. Blusas, medalhĂ”es, brincos. Tudo era um portal para um passado recente, uma memĂłria que vibrava nas linhas do tempo. E aquilo era instigante, completamente instigante.
Mas nada era se comparado com aquela experiĂȘncia.
NĂŁo, aquele era o momento em que seus sonhos como bruxa sempre almejaram. O contato direto com o GrimĂłrio de HĂ©cate em um treino comum para feitiços, aproveitando-se da ausĂȘncia da supervisĂŁo dos demais filhos e aprendizes da magia, que pareciam entretidos com outra coisa nas proximidades.
Suas mãos formigavam como nunca. Um sinal da magia que corria por suas veias, ansiosa pelo contato, pelo deslumbre daquilo que poderia estar gravado nas folhas grossas. Aproximou-se do pedestal que guardava a obra após soltar um longo suspiro tentando afastar de si todos os pensamentos ansiosos que cruzavam sua mente. Seus olhos registravam cada detalhe da capa perfeitamente esculpida pelo tempo. Os sinais, as runas, as escritas gregas. Era como um pedaço concreto do passado perante o presente.
Lip ergueu a mão, levemente umedecida pelo suor. O nervosismo tornava sua respiração ofegante, cada vez mais fora de si, cada vez mais angustiada pelo contato que tornou-se lento pelo receio dos resultados. Até que sua mão tocou os escritos.
Mas, estranhamente, nada aconteceu.
Não houve uma passagem ou uma névoa. Absolutamente nada. Havia notado que sua força parecia estar se esvaindo desde o baile, notado que os rituais com seus cristais e ervas não pareciam eficazes, que seu formigamento nas mãos se tornou mais intenso e que sumia repentinamente, sem lhe dar muitas prévias sobre o mundo, mas aquilo? Uma obra tão fantåstica não despertou uma memória sequer?
O cenho da filha de Circe se franziu em completa confusĂŁo. A boca entreaberta fechou-se, como se algo de errado estivesse acontecendo. A mĂŁo espalmada tocou a superfĂcie do livro. Nada. Ela secou as mĂŁos nas roupas, olhando para a sala ao redor de si como se buscasse algo no espaço que estivesse bloqueando seu poder, mas nada achou. O formigamento estava lĂĄ, por qual motivo nĂŁo estava se manifestando?
Ao tornar a olhar para o livro, sentiu um forte arrepio correr sobre sua coluna, como se uma porta estivesse entreaberta e por ela soprasse os ventos do polo norte. O medo do inesperado então surgiu, como um ataque grosseiro. Buscou em si forças significativas para investir novamente na direção daquele livro que em segundos a fez questionar sua capacidade mågica.
Um suspiro longo.
Uma faixa de luz amarela subiu pelo seu braço como uma cobra, dourada e pulsante. Muito mais intensa do que o habitual, muito mais quente. Seus sentidos foram se esvaindo pouco a pouco, até que a energia acertou sua cabeça. Os olhos da filha Circe tomaram a mesma coloração amarelada, eståticos, olhando para o nada. E ela, por sua vez, estava distante dali.
A mĂŁo direita ergueu no ar, vagarosamente se direcionando para as folhas, intencionada a abrir aquele maldito grimĂłrio de uma vez e reaver parte de sua dignidade mĂĄgica. Mas o vento que antes lhe acertou pelas costas pareceu circundar seu corpo por completo e, ao tocar a obra com a ponta de seus dedos, sentiu a explosĂŁo dentro de si.
A visĂŁo do passado.
A visĂŁo de Lili havia escurecido por completo e, ao retornar Ă luz, estava no meio da floresta. Seus pĂ©s pisavam em folhas e pedras, caminhava, como sempre fazia, na direção da luz amarela que conduzia suas visĂ”es. Mas algo estava errado. O cĂ©u possuĂa uma coloração anormal, uma cor pĂșrpura, sem nuvens, como um grande cobertor. Entre as ĂĄrvores, ouvia os passos de alguĂ©m na direção da luz e, rapidamente acelerou seu caminhar atĂ© o seu destino.
Uma clareira com uma fogueira ao centro. Ao redor da fogueira criada, desenhos no solo se espalhavam por todo o local, numa cor vibrante. Seus olhos analisavam as runas, recordando-se que tratavam de sĂmbolos de proteção. Um anseio por uma proteção exagerada, pensou. O som do fogo crepitando a lenha aumentou cada vez, como se estivesse cada vez mais enfurecido, atĂ© que o som de uma voz familiar chamou sua atenção. Semicerrou os olhos na direção daquela familiar que se aproximava do fogo, carregando o GrimĂłrio de HĂ©cate em suas mĂŁos.
"Revelo o destino que estå por vir, com esta magia, o futuro descobrir. Com a força de Hécate, eu verei além do agora..."
O rosto de Lipnia se desfez em um assombro completo. Futuro? NĂŁo, futuro nĂŁo. Circe nĂŁo permitia os estudos do futuro. Aquilo era proibido pela mĂŁe, como ela poderia estar fazendo aquilo?!
"PIETRA!" LipnĂa gritou em uma ordem de afastamento na direção da semideusa, acreditando que aquela visĂŁo lhe responderia em clemĂȘncia, mas nada foi realizado. Seus pĂ©s correram na direção da filha de HĂ©cate, as mĂŁos prontas para agarra-la e lançar seu corpo para longe do livro, mas nada foi manifestado. Ela estava estĂĄtica, olhos vazios.
Ao se aproximar, Lili deslizou seus olhos para a pĂĄgina aberta do GrimĂłrio e viu aquilo que tanto temeu. O feitiço proibido por QuĂron, com marcaçÔes escuras na folha. LipnĂa levou a mĂŁo atĂ© a boca, tentando segurar em seus lĂĄbios o grito de horror que fugiu de sua boca quando seu corpo despencou no chĂŁo daquela floresta.
Subitamente arrancada de volta para o presente. Arfando trĂȘmula, as pernas balançando como nunca antes, tomada pelo choque. Os inĂșmeros questionamentos surgiam em sua mente.
Ela sabia que o ataque aconteceria? Ela agiu para que ele acontecesse? Ela estava sozinha? Ela agiu contra o acampamento? Ela Ă© a traidora? Ela? Pietra!
Sua mĂŁo foi recolhida na direção do peito, sentindo um estranho ardor nos olhos e na ponta dos dedos apĂłs o contato com aquele fluxo tĂŁo intensificado pelo objeto mĂĄgico. O som de passos se aproximando fez com que Lili olhasse para trĂĄs assustada, os fios de cabelo grudados em sua pele Ășmida pelo suor, o tremor tomando conta de todo seu corpo.
"O futuro deve permanecer intocĂĄvel", este era o ensinamento principal da magia dos estudiosos do passado, e aquele que toca o futuro perece por sua ousadia.
Em um restaurante em Austin, Texas...
Richard se retirava do restaurante em que havia feito sua refeição segurando o celular nas mĂŁos, buscando as Ășltimas notificas sobre eventos estranhos que ocorreram na regiĂŁo, algo que pudesse demonstrar a proximidades de semideuses do local para que atravĂ©s deles, encontrasse uma ponte de comunicação para o acampamento meio sangue. Os dedos deslizavam pela tela rapidamente, mas nada lhe parecia convincente. Acidentes de carro, vazamentos de gĂĄs... nada que se assemelhasse aos absurdos causados por um monstro. HĂĄ tempos nĂŁo sentia-se prĂłximo de seu objeto de desejo. Na verdade, temia por sua integridade, haja vista que nĂŁo mais manifestava sua pulsação ao utilizar seu poder. Assim que iniciou seu percurso atĂ© o carro, uma estranha força atingiu seus tĂmpanos, o deixando ensurdecido por alguns segundos e, logo em seguida, o som. O som dos batimentos cardĂacos de LipnĂa, acelerando majestosamente, como se estivesse perante um grande perigo. Seus olhos encheram-se de lĂĄgrimas, uma emoção quase nostalgica de sentir sua pequena deusa viva. Um alĂvio reconfortante, para aquele homem. Ao retomar a audição, bateu a ponta dos dedos sobre a janela do motorista de seu carro.
"Me leve para Long Island, imediatamente." Seus olhos vibrantes derramavam o convencimento sobre o motorista que, como um zumbi, acenou para seu mestre. "Ela estĂĄ viva."
@silencehq
Chars citados: @pips-plants
#pov: passado e futuro#hc: magia e ganĂąncia#plot drop: traidor da magia#eu escrevi na base da playlist das bruxas
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A: E vc sabe cozinhar oq tanto?
B: Ah... varias coisas... nĂŁo tem como citar tudo
B: Ks
A: Uhmmmm
A: E vc tĂĄ endauldi aggrummgit
A: E vc tĂĄ endauldiE vc tĂĄ endauldi aggrummgit agđos e riuboissrummgit
B: ????
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AlguĂ©m pediu? NĂŁo, mas nĂłs resolvemos fazer uma listinha com algumas ideias para personagens, especialmente naqueles grupos que mais estamos precisando. NĂŁo leve em consideração o gĂȘnero em que foram escritas, qualquer criatura pode ser ocupada por qualquer gĂȘnero. EntĂŁo se vocĂȘ curtir alguma das ideias abaixo o suficiente para querer desenvolvĂȘ-la aqui, pode vir.
ANJO COMUM: Moralidade é uma questão interessante de ser trabalhada com anjos, o que me diz de um que seja um tanto quanto rebelde, enxergando o Arcanjo Miguel como o governante errado para fazer a cidade prosperar. Não entende a necessidade da presença de seres como os demÎnios e vampiros, julgando Miguel como piedoso demais, demonstrando fraqueza. Seu desejo é ver outro Arcanjo no lugar, serå que estå disposto a se alinhar com demÎnios por um objetivo em comum?
SugestÔes de FC: Callum Turner, Tati Gabrielle, Theo James, Courtney Eaton, Lucien Laviscount.
BĂŽnus: Traga o nosso arcanjo Rafael.
BANSHEE: Uma banshee mais jovem, sem muita experiĂȘncia, teve as suas primeiras premoniçÔes hĂĄ pouco tempo. Quando previu uma morte, tentou interpretar o que tinha ouvido para que pudesse fazer alguma coisa, mas quando finalmente juntou as peças, jĂĄ era tarde demais â a pessoa jĂĄ havia morrido. Desde entĂŁo, carrega essa culpa, tentando fazer com que as suas prĂłximas premoniçÔes possam ajudar os outros, mas obtendo diferentes nĂveis de sucesso.
SugestÔes de FC: Ruby Cruz, Archie Madekwe, Ella Hunt, Evan Mock, Maitreyi Ramakrishnan.
CORTE DA FORTUNA: Uma fae que julga as barganhas feitas com humanos. Eles sempre lhe procuram para conseguir desejos ou mesmo as suas invençÔes, e essa fae não aparenta ter problema com isso, fazendo um contrato e dizendo o que precisa em troca. Mas depois que o humano concorda, ela começa a lhe explicar porque estå negociando errado, não entendendo como os humanos podem ser tão burros. Deixa as pessoas mais confusas do que realmente agradecidas.
SugestÔes de FC: Taylor Zakhar Perez, Ella Purnell, Apo Nattawin, Maya Hawke, Drew Starkey.
CORTE DA FORTUNA: A nossa Rainha!! Ou Rei!! Age como se fosse melhor que a Corte dos Gritos porque sĂŁo tidos como os feĂ©ricos do bem, mas a realidade Ă© que as suas maldades sĂŁo feitas por debaixo dos panos, e atĂ© muitos dos seus atos sĂŁo atribuĂdos Ă outra Corte por conta da reputação que criaram. NĂŁo tem os interesses da cidade em mente quando age, mas sim os interesses apenas do seu grupo. Se se alinharem com Miguel, bom, se nĂŁo, paciĂȘncia.
SugestÔes de FC: Laura Harrier, Charles Melton, Sarah Snook, Oscar Isaac, Priscilla Quintana.
CORTE DAS CONCHAS: Que tal uma sereia (ou tritĂŁo) que tem uma relação diferente com a ĂĄgua? Sim, nĂŁo pode sobreviver se ficar muito tempo longe dela, mas teve algum trauma do passado que lhe fez criar medo ou receio de se aventurar em ĂĄguas mais profundas. Pode ter acontecido algo com a sua famĂlia ou consigo mesma, como ter sido capturada para experimentos antes de fugir e ir parar em Arcanum.
SugestĂ”es de FC: Michael Cimino, Maddie Phillips, Jacob Elordi, Jessica Alexander, Derek Luh.Â
CORTE DAS CONCHAS: Uma sereia que era herdeira de um reino e sempre viveu com a responsabilidade de se preparar para um dia sentar em seu trono. Mas tinha outros sonhos, outras aspiraçÔes, e resolveu ter alguns meses de liberdade antes de se prender ao seu tĂtulo. O problema Ă© que nesse meio tempo, veio parar em Arcanum, e agora nĂŁo tem mais como voltar, talvez possa atĂ© ter assumido o posto de Rainha aqui?? O que nunca quis pra sua vida.
SugestÔes de FC: Simone Ashley, Lewis Tan, Anna Sawai, Adam Dimarco, Ayo Edebiri.
COVEN OF THE LUNAR VEIL: Uma bruxa que nĂŁo sabia das suas habilidades e nem o que realmente era antes de usar os seus poderes acidentalmente e causar um grande estrago. Poderia ter passado anos na companhia de caçadores por conta de parte da famĂlia, uma vez que nunca conheceu o lado da mĂŁe. Depois de usar as suas habilidades, foi caçada pela famĂlia atĂ© chegar no vilarejo e atravessar o vĂ©u. Tem descoberto a sua identidade e se juntou ao Lunar Veil, guardando seu passado como caçadora para poucos.
SugestÔes de FC: Alycia Debnam-Carey, Archie Renaux, Jaz Sinclair, Keith Powers, Jessie Mei Li.
COVEN OF THE LUNAR VEIL: Uma bruxa que confiou na pessoa errada e teve o seu coração quebrado. Depois disso, criou o seu prĂłprio negĂłcio, seguindo uma linha diferente daquela mais conhecida de "trago seu amor em trĂȘs dias", para "amaldiçoo aquele que quebrou o seu coração no mesmo dia". Acabou criando muitos inimigos na cidade por conta disso, mas tambĂ©m ganha bastante porque nunca falta serviço.
OCUPADO
COVEN OF THE WHISPERING WOODS: Um bruxo que foi amaldiçoado. Talvez toda vez que tente usar os seus poderes para curar alguĂ©m, acabe piorando a situação. Ou entĂŁo suas poçÔes sempre tĂȘm efeitos colaterais negativos, o que Ă© um problema jĂĄ que tem uma lojinha aonde vende poçÔes. TambĂ©m pode ser algo relacionado aos seus feitiços, como eles tirarem uma energia imensa de si ou simplesmente sĂł ter magia durante a lua cheia.
SugestÔes de FC: Brandon Perea, Daisy Edgar-Jones, Aaron Moten, Zion Moreno, Kento Yamazaki.
COVEN OF THE WHISPERING WOODS: Uma bruxa que chegou na cidade sem as suas memórias, talvez o encantamento tenha vindo dela mesma para esquecer um trauma ou de outro ser mågico que desejava esconder algum segredo. Teve que reconstruir a sua vida, tentando desvendar ao mesmo tempo os enigmas do seu passado. Talvez tenha até alguém na cidade que saiba o que aconteceu com ela, e é um plot que pode lhe ajudar a desenvolver a sua identidade.
SugestÔes de FC: Rebecca Ferguson, Jacob Anderson, Katie McGrath, Robert Pattinson, Lola Tung.
LOBISOMEM DA ALDER PACK: Era de um vilarejo próximo do norte da Alemanha, sua primeira lua cheia foi um desastre e acabou se desprendendo das correntes, atacando humanos antes de chegar em Lichendorf, cruzando o véu para Arcanum. Ainda com sangue humano sujando sua boca, foi contido pela Alder Pack e adotado como parte do grupo. Tem um tanto de medo de perder o controle novamente, e por causa disso, encontra dificuldades para se transformar.
SugestÔes de FC: Xolo Maridueña, Hailee Steinfeld, Rudy Pankow. Milly Alcock, Finn Wolfhard.
LOBISOMEM DA EICHEN PACK: Um lobisomem que tem um pouco de ressentimento porque queria ser o alfa, e apesar de nĂŁo ter planos de fazer um desafio pelo posto, tem um pouco de resistĂȘncia em relação Ă s regras impostas pela alfa do grupo, causando conflitos ao questionar as suas escolhas pelas costas, mas sempre dando pra trĂĄs quando Ă© confrontado diretamente. Daquele tipo mesmo que começa as coisas, mas dĂĄ o fora quando vĂȘ que vai sobrar pra ele.
OCUPADO
TambĂ©m temos alguns prompts nessa tag que gostarĂamos de ver sendo desenvolvidos na nossa dash, alĂ©m das conexĂ”es requeridas.
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A ambição de te ter...
Estamos aqui dia e noite, nĂłs dois dando bom dias vazios e cansados.
Eu amo o cuidado que temos um com o outro, eu amo o jeito que temos a preocupação de dar um bom dia e boa noite todos os dias, dizer um eu te amo e perguntar se estå tudo bem, mais do mesmo jeito que eu sou com palavras faladas... sou com as escritas, ambas travam na minha garganta mais e mais como se fosse uma faca atravessando minha garganta e rasgando minhas cordas vocais, como mais uma desculpa para eu ficar calada diante as suas perguntas.
Mais eu quero sentir a ambição de te ter.
Quero cada vez mais e mais passar horas com vocĂȘ conversando e rindo de coisas bestas que sĂł nĂłs entendemos, quero me abrir com vocĂȘ, eu quero mergulhar nesse mar cristalino que chamamos de amor, de mĂŁos dadas com vocĂȘ, para nĂŁo nos perdermos e esbarramos em outro alguĂ©m ao acaso, e no final de tudo isso caso nĂŁo tenha entendido...eu quero passar o mesmo tempo que eu penso em ti, com vocĂȘ.
Mais diante de tudo isso...eu te amo, atrĂĄs de todos esse bons dias e boas noites a um eu te amo sĂł pra te recordar que sou sua.
E se tudo der errado, mais uma vez a culpa foi do "sentir demais".
-Beco Da Poeta
@joca_bsb
#poemas em portuguĂȘs#lardepoetas#reflexĂŁo#poetry#mentesexpostas#projetochovendopalavras#projetovelhopoema#poemas de amor#declaração de amor
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oii, nĂŁo sei se seus pedidos estĂŁo abertos, se nĂŁo, vocĂȘ pode ignorar isso aqui! mas se sim... đ€... vc poderia escrever um smutzinho de primeira vez com o hyunjae do the boyz? descobri seu blog recentemente e gostei tanto da tua escrita.. đ„ș
Me deixa cuidar de vocĂȘ.
Hyunjae Ă Leitora.
àč: smut, primeira vez, pet names, sexo sem proteção (nĂŁo façam), hyunjae!softdom, soft talk (?), body worship (?) e talvez um fluffy.
nene's note: fico muito feliz de vocĂȘ ter gostado do blog amor! perdĂŁo a demora đ nĂŁo sou muito boa escrevendo com a leitora virgem, entĂŁo me perdoem qualquer coisa
Espero que gostem.
JĂĄ se passavam das onze horas da noite e sua amiga estava dormindo do seu lado na cama. Haviam combinado de fazer uma noite das garotas tinham exatos dois meses, depois das provas avaliativas da faculdade, mas como sempre, sua amiga tinha sido a primeira a dormir, e o filme mal havia começado. Sem muita coisa para fazer, decidiu ir atĂ© a cozinha para fazer um chĂĄ, na esperança de que o sono tambĂ©m chegasse mais rĂĄpido para vocĂȘ.
Abriu o armĂĄrio que ficava em cima da pia e pegou uma xĂcara, tambĂ©m pegando a chaleira e colocando ĂĄgua, ligando o fogĂŁo para a ĂĄgua ferver. Indo atĂ© a pequena prateleira que tinha ao lado do armĂĄrio que ficava prĂłximo a geladeira, pegou um pequeno sachĂȘ de chĂĄ de morango, colocando dentro de sua xĂcara, colocando a ĂĄgua quente em seguida, esperando a essĂȘncia passar para a ĂĄgua. Enquanto fazia isso, nem percebeu que Jaehyun -ou Hyunjae, como os amigos do mesmo o chamam-, o irmĂŁo mais velho de sua amiga, te observava escorado no batente da porta.
â VocĂȘ podia ter me chamado p'ra fazer o chĂĄ p'ra vocĂȘ. â o mais velho falou.
â NĂŁo Ă© algo que eu precise de ajuda, mas obrigada Jae. â o agradeceu, sorrindo em seguida.
â Como vai seu namorado? â te perguntou, afinal fazia um bom tempo que nĂŁo te via.
â NĂłs terminamos na verdade. â deu risada da cara que o Lee fez. â Agora somos apenas amigos, ele atĂ© me apresentou a namorada nova. â
â Menos mal entĂŁo. â riu sem graça. â E vocĂȘ nĂŁo pensa em arranjar outro namorado? â te perguntou, tentando ser discreto.
â Ainda nĂŁo pensei sobre isso p'ra ser sincera. â
Hyunjae sempre te achou muito bonita, sempre quis ter uma chance com vocĂȘ, atĂ© chegou a comentar com a irmĂŁ, mas quando ela o falou que vocĂȘ tinha namorado, a cabeça dele sĂł faltou rolar pelo chĂŁo.
â Vou fazer um chĂĄ p'ra tomar com vocĂȘ. â pegou uma xĂcara, fazendo todo o processo que vocĂȘ fez.
Mas agora que vocĂȘ estĂĄ solteira, nĂŁo custa nada tentar nĂ©?
VocĂȘs conversaram tanto na cozinha que atĂ© esqueceram que era madrugada. Mas o que podia fazer se Hyunjae te fazia perder a noção do tempo?
â Eu deveria voltar para o quarto. â olhou o relĂłgio. â Mas eu 'tĂŽ sem sono agora. â o confessou.
â NĂŁo quer ir p'ro meu quarto? LĂĄ a gente conversa mais sem o medo de acordar minha irmĂŁ. â sugeriu.
â Pode ser. â
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â Eu nĂŁo consigo acreditar que aquele idiota terminou com vocĂȘ sĂł por causa de vocĂȘ ser virgem. â o Lee falou indignado enquanto distribuĂa beijos pelo seu corpo. â Ele nĂŁo sabe a mulher que ele perdeu. â ficou frente a frente com seu rosto, te beijando com delicadeza.
VocĂȘ soltava leves gemidos, acariciando os cabelos macios de Hyunjae, suspirando a cada beijo que recebia. Os toques leves, o jeitinho que o maior falava contigo... Tudo isso fazia sua cabeça girar. â Jae... â o chamou, nĂŁo conseguindo tirar as mĂŁos dos cabelos sedosos do coreano.
â Fiz algo errado linda? â te perguntou preocupado, parando tudo o que estava fazendo para te olhar.
â NĂŁo. â riu fraco â Mas serĂĄ que vocĂȘ pode parar de me provocar? â mordeu os lĂĄbios com vergonha â NĂŁo sei se vou conseguir aguentar mais. â o confessou.
â NĂŁo quero que sinta dor... â te olhou com preocupação â Quero que seja algo bom p'ra vocĂȘ. â
â Vai ser bom por que Ă© vocĂȘ, Jae... â suspirou â Por favor... â o pediu.
â 'TĂĄ bom, 'tĂĄ bom. â beijou sua testa. Hyunjae entĂŁo tirou as prĂłprias roupas, ficando nu diante dos seus olhos, logo voltando a distribuir selares por seu pescoço. â Posso? â perguntou, se referindo a pequena camisola que cobria seu corpo.
â Pode. â permitiu, sorrindo tĂmida para o Lee.
â Se alguma coisa te desagradar, por favor, me fale que eu paro na hora. â olhou no fundo de seus olhos, fazendo carinho em seu rosto.
â 'TĂĄ tudo bem Hyunjae, nĂŁo se preocupe. â o tranquilizou. Sentiu entĂŁo sua camisola ser retirada de seu corpo delicadamente para nĂŁo te assustar. O cuidado e carinho que Hyunjae estava tendo com vocĂȘ te deixava cada vez mais quente, seu coração batia rĂĄpido demais e suas bochechas ficavam mais vermelhas do que nunca. Quando reparou, sua calcinha tambĂ©m jĂĄ nĂŁo estava em seu corpo, e as mĂŁos do Lee traçavam linhas delicadas por sua silhueta.
â Eu vou entrar em vocĂȘ agora. â te avisou enquanto segurava uma de suas mĂŁos â Talvez doa um pouco. â beijou sua tĂȘmpora, logo alinhando o comprimento contra sua intimidade. Quando finalmente entrou, Hyunjae ficou parado apenas vendo seu disconforto.
â Jae... â o abraçou com força enquanto sentia as lĂĄgrimas caĂrem pelo seu rosto.
â JĂĄ vai passar meu amor. â fez carinho em seus cabelos. E ficou alĂ, tentando te distrair da dor que vocĂȘ sentia, lutando contra a prĂłpria vontade de se mover. E vocĂȘ sentia todo aquele amor em cima de vocĂȘ, esperando pacientemente a dor se dissipar.
â Pode se mover Jae. â tentou relaxar o corpo respirando fundo, sentindo Hyunjae segurar suas mĂŁos.
â Certeza? â te perguntou.
â Sim. â beijou a bochecha do mais velho â NĂŁo se preocupe. â
â Qualquer coisa, me avise. â pediu, começando a se mover lentamente dentro de si, sentindo suas paredes apertarem ele deliciosamente.
Hyunjae estocava com cuidado para nĂŁo te machucar, e cada vez que vocĂȘ apertava as mĂŁos dele, ele tinha vontade de parar e perguntar se estava tudo bem, mas aĂ via seu rosto esbanjando prazer e ficava mais tranquilo. Hyunjae beijava seu rosto com carinho, para te garantir que ele nĂŁo faria nada para te machucar, abaixou um pouco o corpo para poder esconder o rosto em seu pescoço, escutando seus lindos gemidos que o faziam mais ainda querer ser bom o suficiente para vocĂȘ.
â Jae. â o chamou.
â Quer que eu pare? â te olhou preocupado.
â NĂŁo, eu quero que vĂĄ mais rĂĄpido. â encarou o Lee, vendo os olhos do mesmo brilharem.
â VocĂȘ tem certeza disso? â te perguntou novamente.
â Tenho Hyunjae. â nĂŁo desviou o olhar â Por favor... â
Hyunjae nunca se cansaria de cair em seus caprichos e fazer suas vontades. Aumentou a velocidade e viu seus olhos se fecharem enquanto suas unhas arranhavam as costas do mesmo, o fazendo gemer em seu ouvido. â Eu te amo princesa. â confessou â Faz muito tempo, tenha certeza. â
E pareceu ironia gozar ao escutar isso, mas esse era o efeito que Hyunjae tinha sobre vocĂȘ naquele momento.
â Jae... â o puxou para um abraço â Obrigada. â
â Me deixa cuidar de vocĂȘ. â te pegou no colo, te levando para o banheiro para tomarem um banho juntos.
Agora vocĂȘ sabia que Lee Hyunjae te conquistaria aos pouquinhos.
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cherryzinha vc n ta saturada nao pode mandar bastante coisa do pipe ou de quem for q so vai ter aclamação por aq bjossss
obg pelas palavras divađ fico muito contento quando vocĂȘs falam que gostam do meu conteĂșdođ„ș
agora segue aqui um desabafo (alerta de prefeita da coitadolandia):
nĂŁo sei se vou conseguir explicar direito oq acontece, mas vou tentar: smut Ă© algo muito repetitivo (normal) e quando eu releio minhas publicaçÔes para editar/corrigir acabo por notar coisas que me desagradam na questĂŁo de escrita e sequĂȘncia de acontecimentos (nĂŁo sei se Ă© porque sou a criadora do conteĂșdo e como tal tudo Ă© previsĂvel pra mim), entĂŁo isso me incomodou um pouco atĂ© porque sei que nĂŁo tenho entregado mt o que eu acredito que as pessoas querem aqui no blog. AlĂ©m de no impulso escrever algo rapidamente, postar e sĂł depois ver que ficou meio sem noção kkkkkk acredito que seja um problema de autoestima msm, jĂĄ que depois de um tempo eu volto e penso: isso Ă© um hobby e eu nĂŁo deveria me cobrar tanto ou que nĂŁo ficou tĂŁo ruim quanto eu penso. Sou uma pessoa que sabe controlar certas coisas e dar uma pausa quando se torna demais pra minha cabeça (meio oq estĂĄ acontecendo agora). As vezes me pego ficando ansiosa por ver tanta ask e rascunho incompleto mas isso Ă© papo pra outro diađ eu sou lenta msm e tenho que aceitar isso, senĂŁo vou fazer algo medĂocre, sendo que eu gosto de tirar meu tempo e me dedicar ao que estou escrevendo.
Relacionado a nĂŁo entregar oq me pedem: minha ask quase todo dia tem alguĂ©m pedindo coisas do Enzo e NĂO TEM NADA DE ERRADO PELO AMOR DE DEUS, atĂ© me deixa mt mt mt feliz saber que vcs gostam da minha versĂŁo deleđ. SĂł digo isso porque Ă© evidente que o Pipe Ă© meu favorito e sempre vai ser quem terĂĄ mais conteĂșdo aqui, atĂ© noto que quando escrevo com ele parece que Ă© diferente, sabe? A fluidez da escrita me agrada mais e atĂ© o engajamento com oneshot/blurb dele - NO MEU BLOG - tem sido maior do que quando tem publicaçÔes com os outros. NĂŁo sei se isso tem a ver com a qualidade do que Ă© produzido ou se Ă© simplesmente porque eu espalhei a palavra postando diariamente sobre o trabalho dele junto com surtos. Eu sei que tenho focado muito meu blog nele, mas tĂŽ escrevendo de pouquinho a pouquinho as asks/oneshots dos outros. AtĂ© to bem animada com umas coisinhas do della corte e do simonđ
Esse textão todo só pra expressar um pouco o que passa na minha cabeça, realmente tenho um certo problema com bloqueio criativo pra responder ask por fatos que vão além daqui, minha vida pessoal tem sido um caos, to tendo uma prova atrås da outra por causa da greve e ainda tenho outras obrigaçÔes que me deixam indisposta pra fantasiar (?)
Meu momento de relaxar tem sido escrever oq tenho de ideia imediatamente, por isso, escrever mais com meu "favorito" tem sido meu maior foco e refĂșgio aqui. Espero que nĂŁo esteja sendo irritante pra galera que me acompanha pelos outrosâ°ïž NĂŁo vou mentir que eu particularmente gosto do que escrevo (afinal sĂŁo minhas fantasias), mas a insegurança bate porque fico receosa de ter colocado coisas demais e nĂŁo expressar direito
sĂł quero frisar que isso Ă© algo pessoal, nĂŁo Ă© um problema relacionado a qualquer outro fator aqui e sim pela minha mente que tem uma tendĂȘncia a pensar demais sobre coisas que nĂŁo deveriam ter tanto espaço assim đ€Ąđ€Ąđ€Ą
#ask đ#felipe otaño#pipe otaño#e eu sempre fico chocada com âsucessoâ que eu tenho#eu juro que quando postei o primeiro one shot pensava que ia ser sĂł isso e desaparecer#grata por tudođ„șđ„șđ„ș#đ speaks
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