#chega de veneno
Explore tagged Tumblr posts
Text
𝐟𝐮𝐫𝐚𝐜𝐚̃𝐨.
“Onde Mark Lee era considerado Santo, em uma cidadezinha bucólica no interior de Minas; e você, o próprio anti-cristo de saltos e batom.”
conteúdo. smut!+18, menção à masturbação masculina, cowgirl, falo sobre igreja, e mark estuda pra ser padre.
notas. e saiu o tão esperado mark padre 🥹
Divino era uma cidadezinha arbórea, de arquitetura barroca, e pecados entranhados nas almas pobres de cada morador. As pessoas sentiam prazer no julgamento, o veneno que escorria pelas línguas de falas duvidosas. Aquela era a diversão deles.
Ah, se soubessem…
Você era uma garota de classe média alta, que pela necessidade de viver a própria vida, havia deixado de lado todas as premissas de como uma boa moça deveria se portar. Havia se mudado para a zona boêmia, onde se aglomeravam prostitutas, travestis, e homens casados aos montes, escondidos de suas mulheres.
E obviamente, havia um movimento político liderado por “pessoas de boa índole”, que usavam, e abusavam da campanha pela destruição da zona boêmia. Infelizmente seus pais comandavam a ideia, e ao lado deles, Mark. O rapaz denominado santo desde que nasceu, uma espécie de divindade, intocado, uma benção.
Uma farsa.
Os joelhos de Mark já deveriam estar em carne viva, de tanto ajoelhar-se no milho pedindo perdão por pecar. Os pecados da carne… Você.
Desde que havia colocados os olhos em você, ele havia provado o que há de mais carnal no homem. O desejo. Os seios espremidos no decote revelador, a boca carnuda sempre pintada de vermelho, as pernas de fora envolvidas em uma meia arrastão.
E quase todas as noites eram como aquela: ele se esgueirando pelas sombras da noite, para chegar até o prostíbulo onde você morava. E quando bate em sua porta, você corre como se sua vida dependesse daquilo, para abri-lá, e dar de cara com um Mark Lee com a típica roupa de padre, e um chapéu para esconder seu rosto ruborizado, e assustado.
Mas ele nada diz. Continua com os olhinhos arregalados, parecia tremer, mas não consegue parar de te admirar. Estava apenas de lingerie, bem maquiada.
“Mark.” — você murmura, e ele fecha os olhos com força, tentando distanciar ao máximo os desejos humanos.
“E-eu não sei porquê v-vim. Não conseguia parar de pensar… Em você.” — Mark se sente tão quente, que imagina estar com febre. Você pega com delicadeza na mão do padre, o puxando para dentro.
“Tá tudo bem.” — soa condescendente, quase com pena. “Tá tudo bem.” — repete, desta vez mais para si mesma, do que para ele.
“N-não deveria estar aqui, o-o p-padre Francis…” — ele diz, parece estar prestes a entrar em algum tipo de crise, quando com delicadeza você cobre os lábios dele com alguns dedos.
“Você está aonde deveria estar.” — é o que diz.
Repara todos os detalhes dele; da barba bem feita, até o colarinho bem arrumado da batina que usava. Ele realmente tremia, algumas gotas de suor descendo pela testa, pelas maçãs do rosto bem marcadas.
“Veja, quero que me conte: você se tocou? Se tocou lá?” — pergunta baixinho, e ele olha para baixo. Parece envergonhado. Você repete o nome dele, esperando uma resposta, que vem apenas com um aceno de cabeça. “Fez como te falei? Foi bom?” — é delicada em todas as palavras, tem medo de assustá-lo.
“F-foi, e-eu…” — ele suspira nervoso. Com frequência passa as mãos suadas pela própria roupa, afim de secá-las. “Eu fiz como você falou. Coloquei as mãos, e… E-eu… Mas não consegui por muito tempo, o meu corpo… Eu não sei, eu só queria… Eu só conseguia pensar em você.”
Supre um sorriso que quase escapa quando o escuta. Sua destra caminha do peitoral do mais alto, passando pela barriga, até chegar no quadril. Para bem em cima de seu membro, mesmo com a batina, chega a senti-lo alí. Duro, apertado dentro da calça.
Mark sentia-se sufocado dentro de todas aquelas roupas, a cabeça latejando, o corpo arrepiado. Ele só queria por instinto se livrar de tudo aquilo e poder tocá-la.
“O seu corpo?…” — incentiva uma explicação maior, enquanto passa a massageá-lo por cima da roupa. Ele franze o cenho imediatamente, quase engasgando-se com a própria saliva.
“Eu m-me sentia quente. P-parecia que eu… Iria explodir. E-exatamente como agora.” — é instintivo quando ele estoca o quadril para frente, afim de mais contato com sua mão.
“Isso se chama amor, Mark. É amor.”
Você sentia que poderia explodir também. Sabia que era ele, sabia que ele a amava na mesma intensidade, mas aqueles malditos rótulos impostos a perseguiam, e faziam com que a relação fosse vista como uma blasfêmia. No fim das contas, Mark acreditava fielmente que não havia nascido para ser padre, tampouco santo.
“Eu amo… Amo você.” — ele murmura, a cabeça tomba para trás completamente inerte a sensação que você propõem.
Seu coração acelera, os olhos enchem de água com a declaração. Entende que naquele momento Mark está entregue, e que seria o momento perfeito para torná-los um só. Mas mesmo assim sentia que estava o usando. Abusando da inocência do menino que daria tudo por seu toque.
“Mark. Quero que deite na cama.”
É sempre calma e cautelosa com o uso das palavras, uma vez que entende que o rapaz está em pânico. Ele caminha devagar, seguindo-a pelas mãos, e se senta na cama com colchas brancas.
Você senta devagarinho no colo dele, uma perna de cada lado do tronco. Abre botão por botão da batina, até que se revele a camisa social branca amassada que ele usava.
Os olhos pequenos e negros pareciam arregalá-dos, e a cada botão da camisa aberto, ele prendia por mais tempo a respiração. Estava extremamente nervoso, e excitado. O corpo anestesiado por seu toque, o torpor, toda a energia que emanava de sua pele feminina e delicada, por cima do corpo esguio e frágil do próprio. A maneira como você rebolava, inerente a qualquer barulho ou recusa vindo dele.
Não havia mais como voltar atrás. Você teria ele. Quando finalmente o vê sem roupas, largado na cama, com a expressão sôfrega, contorcendo-se a cada mínimo toque, se dá por satisfeita.
O corpo de Mark entra em combustão no momento em que você encaixa a cabecinha em sua fenda, descendo devagar. Apreciando cada centímetro, cada veia espessa.
“E-eu… Nossa. Meu Deus, meu Deus!” — eram palavras desconexas, um pânico vivido. Os dedos apertavam a carne de sua cintura com força o suficiente para marcar.
Era demais para ele. Você estava descendo e subindo tão vagarosamente, tão quente, molhada, deliciosa. Uma raiva incomum percorre a mente de Mark quando ele se dá por conta de que muitos homens apreciaram você daquela maneira, viram você daquela maneira. Sentiu vontade de chorar. Queria desde o início ter tido coragem o suficiente para ser o seu homem.
“Eu estou aqui. Pode deixar vir.” — é o que você murmura baixinho no ouvido dele, acelerando o ritmo das sentadas.
Obviamente ele não demora a vir, pintando seu interior com seu leite esbranquiçado. Nunca sentira algo como naquele momento. O ouvido zumbindo, como se tivesse ali um apito.
Era por isso que os homens eram tão loucos por você.
Pelo menos por algumas horas, ele repousou adormecendo em seus seios. Sem culpa. Sem obrigações. Somente amor.
#nct#nct dream pt br#nct dream#nct smut#nct dream smut#mark lee#mark lee pt br#mark lee smut#nct pt br#nct dream br au
106 notes
·
View notes
Text
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ˖˙ ᰋ ── dev!padre, heresia, profanação, sobrenatural?, diferença de idade legal, sexo sem proteção!, dirty talk, masturbação feminina e masculina, humping?. Não é meu intuito ofender nenhuma religião. Não revisado!
É o demônio na terra, Dev tem certeza. Mal consegue respirar, sela os lábios feito a própria san(t)idade dependesse disso, e o ar sobe quente pelas narinas, causa ruído, dor aos pulmões. Está febril, ou pelo menos é o que acredita ao constar os dedos das mãos trêmulos e as pernas vacilantes sobre o assoalho. Em contrapartida, o suor que escorre das têmporas, que se acumula no peito por baixo da camisa clerical o faz repensar seu estado de saúde.
Não apenas enfermo, deve estar enfeitiçado.
Junta as mãos no ar, em obséquio. A voz ecoa falha, recitando em latim o que julga ser o único antídoto contra o mal que o aflige.
Você solta um muxoxo, pendendo a cabeça de lado, ao observá-lo diante de si, entre as suas pernas abertas. “Ah, agora está implorando...”, sorri, é como se o veneno pudesse escorrer pelo canto da sua boca. Ergue um dos pezinhos descalços, subindo pela calça preta até chegar no cinto. Dev aperta os olhos, uma lágrima escapa por entre as pálpebras. “Eu gosto quando você implora”, você continua, calma, “não imagina o quão bonito está agora...”
Leva as mãos ao cinto, desafivela. O homem não cessa as preces, emenda uma liturgia atrás da outra, tentando conter o desespero, mas inerte em meio ao seu toque. Não quer dizer não, embora saiba que é o que deveria dizer. Por isso, roga. Culpado. Permitindo que a calça seja afrouxada no quadril; que, de dentro da peça íntima, a prova rígida, pulsante, da violação contra todos os seus votos seja exibida.
“Se não me quer tanto assim...”, você começa, perspicaz, “por que está tão duro, hm?”, toma o sexo na própria mão, a palma circulando por cima da cabecinha melada, inchadinha, “tão molhado...”, e Dev arqueja, os lábios tremendo. “Deve estar até doendo, meu amor...”, você junta o sobreolho, numa carinha sofrida, feito conseguisse sentir o que ele sente, “Não seja tão maldoso consigo mesmo. Só por um minutinho... Não vai deixar de ser santo se colocar só um pouquinho, vai?”
É o demônio, evidentemente. Apenas o maligno poderia tomar o corpo de uma garota doce como você era e transformar no inferno na terra. Tão mais jovem, na flor da juventude, oferecendo olhares sugestivos para o homem no púlpito. Assombrando os sonhos dele, ganhando na língua o cordeiro de deus, refletindo o pecado nos seus olhos. Aqui, nesse momento, natural da forma com que veio ao mundo, arreganhada sobre a mesa retangular, como um prato de comida para a última ceia.
Maldito ser vulnerável e pecador. Dev desmorona com as mãos na beirada do móvel, arfando, incapaz de reprimir os efeitos que a sua mão causa ao esfregar o pau teso. Mas mantem os olhos fechados, com medo, temendo, ao abri-los, dar de cara com o anjo caído, e não a sua face tão bela.
“Não pode lutar contra o seu desejo”, você sussurra. A boca chega perto da bochecha suada, a língua de serpente aponta entre os dentes enquanto continua alimentando a alma frágil, “Pecado de verdade é se privar dele. Fingir que não é a sua vontade meter em mim pra caralho, igual a porra de um animal, até eu não conseguir levantar as costas dessa mesa, com a buceta doendo.”
Ele solta o ar dos pulmões. Sente os músculos tencionando, os dedos doloridos de tanto apertar a madeira.
“Não quer saber como é quentinho meter em mim?”, você adocica o tom, manhosa. Arreda o quadril mais pra beirada, o suficiente para a cabecinha do pau dele resvalar na vulva banhada a sacrilégio. “Hm?”, resmunga numa falsa ingenuidade, quando é você mesma quem começa a arrastar a glande pra cima e para baixo. Subindo até o seu pontinho, descendo até a portinha para o paraíso. “Hmmm, vai ser tão bom”, geme, obscena. O quadril rebola, os lábios adotam um sorriso ladino. “Olha pra mim”, e tal qual um feitiço, Dev não pode evitar separar as pálpebras.
Os olhinhos brilham. Pretos como a imensidão estrelada, de pupilas dilatadas e marejando em meio aos cílios umedecidos. “Prometo que vou te deixar socar mesmo se parecer muito pra mim”, você murmura, “mesmo que pareça que não vai caber, eu aguento. Eu quero você. Quero a sua porra vazando de dentro de mim”, sutilmente vai escorregando a cabecinha pela vulva, “Quero me sentir quente. Cheia. Santa”, o encaixa direitinho, “se existe mesmo tanto mal dentro de mim, como você diz”, encara os lábios entreabertos, vacilantes, “me fode até eu ficar boazinha que nem você de novo.”
E é quando empurra, por fim, um pouquinho dele em ti, que o homem reage à tentação. Pega no seu pescoço, ríspido, apesar de ainda bambo. Por trás do clérgima, busca a cruz divina. Um último — quiçá único — ato de resistência e excomunhão do perverso.
Você não se assusta, é somente madeira e corda de cera. Então, se atreve a sorrir. “Não pode fugir de mim”, diz, “Com o tempo, vai ser pior de ignorar... Dias inteiros pensando em mim, noites sem dormir. Descendo as mãozinhas pra dentro da calça, se punhetando com a imagem do meu corpo abertinho pra você. Mordendo os lábios pra não gemer igual uma puta quando goza todinho na cueca.”
Você quer isso, a sua voz se expressa tão melódica que parece ecoar na mente dele. Dev descola, aos poucos, o olhar do seu para ir rastejando do seu busto abaixo. Os seios de bicos durinhos e apetitosos como um fruto proibido em dobro. Vem, você chama, encoraja. Os olhos seguem o trajeto das costelas ao ventre — ah, o sacro ventre. Quer se aprofundar ali dentro, corromper, semear. Vem. Ao se deparar com a buceta molhadinha, tão suculenta, a visão turva, um chiar nubla os ouvidos. Não vê, não raciocina. Mas ainda te escuta. Vem.
E ele vai.
#mirei fora de fleabag pra acertar em hilda furacão#imninahchan#dev patel x reader#dev patel fanfic#dev patel
74 notes
·
View notes
Text
Conto
Completamente louca. Alucinada. Fascinada. Doente. Perdida, me perdi no corpo dele, no beijo, na pegada, na respiração, na voz e principalmente no nosso sexo doentio. Sexo sujo, intenso, bruto e selvagem e com cheiro de pecado, cheiro da morte e da dor. Cada vez que ele me desfere um tapa em meu corpo é como se estivesse me curando das dores do mundo, cada mordida, cada lambida e puxão de cabelo é como colocar meus pensamentos em ordem só para iniciar o ciclo de novo, ciclo esse que nunca acaba e não quero que tenha fim. Sempre que ele me xinga é como elogios para os meus ouvis e para alimentar o meu ego, sempre que ele me enforca é como perder os meus sentidos e me reencontrar nele, as marcas que ficam em meu corpo das mordidas que ele faz são como tatuagens em mim, uma obra de arte que admiro sempre que me olho no espelho e a minha boca mordida e ferida saindo sangue pelo beijo lascivo e cruel é como se fosse o meu próprio veneno saindo da minha boca. Ele é uma droga e cada vez que uso me vicio mais, arde nas minhas entranhas e no meio das minhas pernas, fico em abstinência quando fico sem ele, cada toque dele é como se tirasse partes de mim e completasse com partes dele até virarmos um só corpo, não há como sermos um só coração porque não colocamos ele em jogo, seria perder o controle de tudo e só queremos perder isso na cama. Sempre que ele chega perto de mim é como se ele roubasse meu ar e as batidas do meu coração, não controlo meu corpo e muito menos a minha intimidade, intimidade essa que fica molhada como se fosse uma água milagrosa que cura as feridas dele e ela é doente por mais dele, do toque dele, dos beijos, da língua e da chupada, ele me suga, suga minha alma, meu espirito e o meu orgasmo mais profundo, sempre que chego ao ápice meu grito é de misericórdia, como se tivesse morrido e ressuscitado ao mesmo tempo e quando ele me domina por trás é como se estivesse recebendo varias chicotadas por todos os pecados que cometi, mas ele é o meu maior pecado. Sou virada do avesso em todas as posições possíveis, mas em todas elas estou na posição certa porque estou aberta para receber ele, de lado para sentir o corpo dele no meu, de frente para chocar nossas almas e sentir nossas respirações juntas, de pé para cair aos seus pés e nossos olhos se encontram e vejo as nossas tristezas exatamente iguais, vanglorio o meu demônio ao seus pés, ajoelhada e rendida, porque é isso que ele é, cada remetida dele na minha intimidade me preenche com pecados, pequenos demônios e fogo que me faz queimar e gemer por mais, anseio para tê-lo no meio das minhas pernas e me encher da ruina e do caos que vem dele. Somos um só, um só corpo, uma só carne, um só pecado e o mesmo inferno que sempre pulamos de mãos dadas ou melhor com os nossas intimidades conectadas para sentirmos mais dessa sensação, sensação de se perder, se arruinar e voltar para a nosso lar o nosso inferno particular.
Elle Alber
#lardepoesias#espalhepoesias#escritos#versoefrente#pequenosescritores#pequenospoetas#lardospoetas#autorias#espalhandopoesias#espalheamor#pequenasescritoras#pequenos textos#pequenosautores#pequenosversos#lardepoetas
87 notes
·
View notes
Text
mente vazia oficina do diabo é a maior mentira pois minha mente na calada da noite se torna uma máquina de ideias e me pego pensando sobre um assunto muito sensível e específico: qual seria a reação de um dos queridos te flagrando sem calcinha?
meu senhor isso aqui virou um centro de depravação
o enzo, como um ariano ama a ousadia, por isso eu imagino um cenário em que vocês estão em uma festa ou algum evento importante, como uma premiação. ele vai ganhar aquela indicação, você tem certeza, e não há nada mais que você queira além de satisfazer seu namorado e mostrar o quão ele merecia tudo aquilo, comemorando de uma forma um pouco mais...ousada? quando ele desce do palco depois dos agradecimentos – e após te mencionar lá de cima –, a cena em que suas mãos agarram o homem de forma brusca e impaciente cruza sua mente mais uma vez, muito perto de se tornar realidade.
ele tem aquela pose humilde, sorrindo e agradecendo a todos a volta que o elogiam com aquelas malditas sobrancelhas franzidas, passando sua impressão amável e de bom moço – que francamente, é genuína, porém até metade da missa. enzo vem em sua direção com um sorriso de ponta a ponta, e você o aguarda com os braços abertos, recebendo um beijo afetuoso e calmo de maneira pura, carinhosa. você o parabeniza, emocionada e empolgada por mais uma conquista, transbordando de orgulho e admiração por todo seu trabalho. então vocês se sentam de volta à mesa quando as palmas cessam e o apresentador segue para mais uma categoria. e basta alguns segundos para as cores reais se mostrarem, porque desde o momento que o uruguaio havia colocado os olhos em ti naquele vestido preto ‐ longo, apertado e decotado delineando seu corpo - se viu perdendo o controle, arrancando o tecido sem mais nem menos assim que voltassem ao hotel.
enzo escorrega a mão por sua perna por debaixo da mesa, se deliciando com a textura de seda e logo sua pele macia exposta pela fenda um pouco abaixo de sua coxa. o vestido fora uma escolha completamente estratégica, uma peça selecionada apenas para que ele a tirasse, e o plano parece estar se encaminhando perfeitamente, e até mais rápido do que você imaginaria, porque os dedos ávidos e curiosos do moreno passeiam por sua pele até chegarem perigosamente perto de sua intimidade. como costume, ele dedilha a lateral de sua perna esperando chegar ao elástico de sua calcinha para lhe provocar, mas naquele momento acaba provando de seu próprio veneno, sentindo como se o seu coração houvesse errado uma batida ao perceber o que você havia armado.
enzo fica embasbacado, perde toda sua pose séria e minuciosa para te encarar com os olhos arregalados e a boca entre aberta, atônito nos melhores dos sentidos, admirado com sua atitude audaciosa, derretendo por dentro.
é como dar doce a criança. você apenas o oferece um sorriso cínico, subindo seu salto pela perna do homem lentamente, o matando em pequenas doses.
quando a ficha caí aquele olhar abismado muda completamente para algo afoito, sedento e convicto. ele te comeria de todos jeitos possíveis aquela noite até dizer chega, em cima da cama, da bancada, contra a janela da varanda...enfim, muitas e muitas possibilidades.
mas o uruguaio é respeitoso e reservado demais para tomar qualquer ação ali, e se contenta em apenas subir e descer a mão com seu toque gélido, causado pelos anéis, pela sua coxa por baixo do vestido, deslizando toda vez para pertinho de sua virilha, a deixando entorpecida de tensão e ansiedade cada vez que os nós de seus dedos grossos se aproximam um pouquinho mais.
assim que todo evento acaba, a primeira coisa que ele faz é te olhar tão sério que um calafrio desce por sua espinha, e você sabe, apenas sabe, que está fodida.
posso servir algo mais recheado de tesão para vocês?
96 notes
·
View notes
Note
jujuuu, como vc acha que os meninos reagiriam a uma lobinha que sequer sabe beijar direito, mas que mexe com o coraçãozinho e a cabecinha (aberto a interpretações) deles?
eu penso em um cenário em que a lobinha é timída, atraente e cheirosinha tanto que chega a ser inacreditável que ela nunca transou ou que teve poucas experiências, até mesmo quando se trata de beijos. porém, tudo isso aconteceu por causa da família cristã e conservadora dela, ou seja, agora ela tem o tesão de 10 virgens que escolheram esperar.
o tesão de 10 virgens é TÃO relatable
also eu prefiro não envolver religiões (no geral) nas coisas que falo aqui, então, vou te pedir uma licencinha e considerar que a lobinha em questão só vem de família conservadora mesmo ☝🏻😕
matías: fica levemente obcecado quando descobre que você é toda inexperiente assim, sente uma vontade terrível de te estragar. ele é oferecido demais, não tem papas na língua pra te perguntar se você nunca beijou e se oferece pra ser o primeiro, porque "uma coisinha tão linda como você merece experimentar tudo de bom que o mundo tem pra oferecer". ele vai sim te corromper aos poucos, te ensina a beijar, a fumar, a beber, a fazer um boquete, até que compra um vibrador bem pequenininha e diz que é pra você guardar com carinho e usar sempre que pensar nele, mas que "precisa me mandar uma fotinha sempre que fizer isso, tá bom? é o que eu ganho por ser um professor tão bom pra princesinha". ele é muito ardiloso e levemente manipulador, te tem na palma da mão e arruinada do jeitinho que queria desde o começo
esteban: no começo, ele sente um tiquinho de peso na consciência, porque nunca iria adivinhar que você era tão imaculada assim, quando se aproximou foi pensando, justamente, que você já teria muitas experiências. o problema é que ele não consegue ficar longe de ti, a sua doçura o hipnotiza por completo, se sente um pouco sujo, sim, porque quer te esconder do resto do mundo, guardar só pra ele. ele é sempre manso contigo, porém o sorriso complacente esconde as intenções mais perversas. tem o pensamento de transformar na bonequinha dele e é muito sutil sobre isso. um dia chega em ti e pergunta sobre namorados, brincalhão, fazendo o papel de bom moço que quer proteger a sua virtude, diz que tá pronto pra cair no soco com o cara que mexer contigo. esteban ganha a sua confiança primeiro, te leva no cinema, em piqueniques, bibliotecas, museus. e, com certeza, te rouba um selinho em um desses passeios
enzo: ele até tenta resistir (nem se esforça tanto assim), mas acaba desistindo quando percebe que você adora aprender sobre qualquer coisa com ele. adora o fato de saber um tanto mais que você sobre a vida, ser mais experiente, gosta até você você vem pedir conselhos amorosos pra ele e tudo que recebe é sempre um "eu não sei se ele é bom o suficiente pra ti, nena". é num dia em que você está resmungando (lê-se fazendo drama) sobre nunca ter ninguém que ele revela uma nova faceta. "você pensa demais em garotos, precisa colocar outra coisa nessa cabecinha vazia", a voz é cheia de veneno, te dá um sorriso tão sonso que te deixa sem reação por alguns segundos, "mas, enzooooo...", você faz até manha, fica irritada porque sabe que enzo já teve namoradas e conhece o que você só pode imaginar e aqui você se arrisca, "já que ninguém nunca tá bom pra você, então, me ajuda com alguma coisa", prefere deixar no ar, ver se ele te acompanha na sugestão, mas tudo que recebe é um murmúrio e uma sobrancelha arqueada, quer que você continue, "sei lá, me ensina a beijar". o pedido é tímido, até desvia o olhar, corando. e ele te pega pelo queixo, te encara com uma intensidade que te faz retrair ainda mais. "quer que eu te ensine a beijar, hm? só pra você sair beijando qualquer moleque que aparecer? ah, não, docinho...se eu te beijar, você vai ser minha de maneiras que nem imagina"
fernando: é completamente protetor! não deixa moleque nenhum se aproximar, porque, de acordo com ele, "você é boazinha demais pra se misturar assim". não, fernando te quer só pra ele. e é egoísta mesmo. deu um jeito de entrar nas graças do seu pai só pra ficar mais tempo contigo, não precisou se fazer de bom moço, a aparência fez o trabalho. conseguiu ter a permissão pra passar tardes na tua casa, no teu quarto (de porta aberta, claro), mas os teus pais mal sonham que ele passa esse tempo inteiro com você no colo dele, as mãos sumindo dentro da sua saia enquanto te ensina a beijar. tudo começa como uma ajuda mesmo, a prática virou rotina e você se acostumou com os beijinhos molhados do fernando. vai te ensinar a fugir no meio da madrugada, porque não consegue ficar longe de ti, te leva pra passear no carro dele e te devolve só no comecinho da manhã, com a boquinha inchada de tanto beijar e a calcinha ensopada
simón: é o cafajeste de sempre, você é quem foge dele, diz que o teu pai te disse pra não falar com ele e nem olhar na cara quando passar pela rua. "poxa, gatinha, assim você me ofende. seu pai me odeia mesmo?", é nesse jeito engraçadinho que ganha a tua confiança, vai escalar a janela da tua casa, entrar no teu quarto escondido, diz que a festa tava chata e que prefere a companhia da "vizinha bonitinha". não tem papas na língua, pergunta tudo sobre a sua vida, se já beijou, se já transou, se já se tocou, vai nesse interrogatório até te perguntar, muito casualmente, se você quer aprender. "porque eu posso te ensinar, sabe?", aqui ele já começa a se aproximar, deixa os braços ao redor do teu corpo, te encurrala na cama, "pra quando você arranjar um namoradinho", é tão maldito que finge que não é pra benefício próprio, "prometo não te estragar muito pra ele, só um pouquinho, o suficiente pra você não me esquecer nunca mais"
jerónimo: ele é o mais maldito de todos, porque o jerónimo joga na tua cara que não acredita, que isso é joguinho teu pra atrair os caras e depois foder com a cabeça deles. e é tudo de caso pensado. tudo mesmo! "ninguém é tão santa assim, eu sei que tem algo de sujo que você guarda dentro dessa cabecinha", ele te irrita, porque é prepotente, fala com o nariz em pé como se fosse muito melhor que qualquer pessoa do mundo, o dono da razão, mas jerónimo sabe exatamente quais botões apertar em ti e quando você nega pela enésima vez que não é uma garota suja, ele te desafia, "então, prova". você nem sabe o que deveria fazer, só tá tão irritada que avança nele no beijo mais desengonçado que ele já recebeu, mas te doma, deixa a cabeça quietinha no lugar e invade sua boca com a língua, te mostra como fazer. "talvez você seja boazinha mesmo...mas e se eu quisesse te sujar só um pouquinho, hein?"
#surpresaaaaaaaa#rsrsrsrsrs i se eu começasse a falar do jerónimo também#papo de divas 𐙚#matias recalt#esteban kukuriczka#enzo vogrincic#fernando contigiani#simon hempe#jeronimo bosia#lsdln cast#lsdln headcanon
98 notes
·
View notes
Text
fechamento da fenda @silencehq. menção: @nemesiseyes.
Stevie sabia o que estava por vir. Todas as tentativas anteriores de fechar a grande fenda que partira o Acampamento Meio-Sangue em dois, na fatídica celebração secreta dos conselheiros, haviam terminado em falha e ataques de monstros. O resto dos campistas e os diretores também sabiam, pois novas armas foram colocadas nas mãos dos semideuses e a expectativa era de uma batalha certa. Também era, porém, da possível aparição do outro traidor e, quem sabe, da revelação de sua identidade.
Ao comando de Quíron e de seu líder de patrulha, ela se colocou a postos — com a mão direita agarrava o cabo de Invicta e, com o braço esquerdo, apoiava Contenda. O torso estava protegido pela armadura forjada em Waterland, recentemente modificada e agora com a propriedade especial de tornar-lhe resistente a ácido e venenos (e, deuses, como era longa a lista de monstros que soltavam um ou outro). Na cintura, Conquistadora e sua mais nova arma, o bumerangue que apelidara de Ventania encaixavam-se em um cinto de couro; e, finalmente, nos pés, usava as botas aladas que ganhara como recompensa após sua fracassada missão.
Ela jamais poderia prever que, em uma questão de minutos, estaria sendo — literalmente — arrastada para o inferno.
Não fosse pelos bons reflexos e pela velocidade sobre-humana concedidos à filha da deusa da vitória, Stevie certamente teria saído voando junto às árvores e aos brinquedos do parquinho. Mas, em um ato de raciocínio rápido, ela fincou a espada no chão e agarrou-se a ela enquanto as asas das botas batiam contra o puxão da fenda. Foi assim que salvou não só a si mesma como a outros semideuses pelo caminho, escalando o solo como se fosse a parede da sala de treinamento e levando os outros a locais que eram distantes o bastante da fenda para não serem engolidos por ela.
“Alguns de nós são mais honrados que outros, pelo visto.” Tadeu a dissera. “No seu caso, chega a ser doloroso o quanto você é obviamente uma heroína.”
Poucos meses atrás, ela concordaria. Modéstia nunca fora uma qualidade cultivada por Stevie Rowe, cujos olhos famintos olhavam para figuras como Percy Jackson, Annabeth Chase e Leo Valdez e cobiçavam o poder que eles possuíam sobre o Acampamento. Quando Percy e os amigos eram citados, os campistas estremeciam. Quando entravam em um cômodo, todas as cabeças viravam em sua direção. Era isso que ela desejava ser: uma heroína, do tipo que os nomes paravam em livros de História e as figuras eram transformadas em estátuas.
Naquele momento, porém, ela não se sentia uma heroína. Não era o típico sorriso convencido que adornava seu rosto enquanto ela voava de um lado para o outro, recolhendo colegas e lutando contra o campo de gravidade da enorme rachadura no solo — era uma expressão de terror. De medo de ser picada por Campe ou envenenada por uma das cabeças da hidra, mesmo que as vozes ao seu redor gritassem que os monstros não eram reais. Se tinha medo deles, eram reais o suficiente. E, mais que isso, o olhar em seus olhos era do choque de alguém que assistira não só Elói, mas outro de seus amigos, Héktor, ser dominado pela consciência de Hécate e cair no chão, desacordado, sem demonstrar sinal algum de que se ergueria de novo.
Nada do que sentia lhe parecia heroico. Voar na direção oposta dos monstros em vez de enfrentá-los com certeza não era heroico. E, ainda assim, ali estava ela.
Então, de repente, tudo cessou. Ela viu a grande explosão de magia, o vermelho e o dourado misturando-se na nuvem pesada de poeira. Viu os monstros serem sugados para dentro da fenda, seus olhos tremeluzentes, como se as criaturas se desligassem. E, quando a poeira se desfez no ar, viu a terra costurada novamente, sem abertura alguma para dividi-la ao meio. Por um segundo, o silêncio se instaurou no campo de batalha enquanto as cabeças dos semideuses se levantavam para admirar as luzes verdes a flutuarem sobre suas cabeças.
Gritos vitoriosos irromperam, os semideuses correndo para se abraçarem e acudirem seus feridos. Stevie libertou um suspiro aliviado e, finalmente, sorriu. Havia sobrevivido à tormenta. Se fosse continuar a se martirizar, poderia fazê-lo depois.
Mas uma comoção diferente se criou entre a multidão de campistas. Alguns começavam a se mover apressadamente entre o restante, nomes sendo berrados sem resposta. Ela os conhecia, mas um em específico fez seu sangue gelar.
Rapidamente, ela olhou para trás, de onde havia se separado de sua equipe de patrulha.
“Tadeu.” Sussurrou Stevie.
Logo ela mesma afastava os outros semideuses com pequenos pedidos de licença e desculpas, esbarrando em ombros, quase tropeçando em pedras e galhos. Quanto mais procurava, mais tinha certeza de que ele não estava ali.
Não.
“Não, não, não, não, não…”
Uma pisada em falso e ela caiu sobre os próprios joelhos, palmas da mão na terra. Stevie não falhou em perceber onde elas estavam apoiadas: no mesmo pedaço do acampamento que, há meros minutos, a fenda se abria e esticava. E, agora, o lugar no qual seis semideuses foram vistos pela última vez antes de serem puxados para o abismo.
#eu si divirto criando títulos pra essas besteiras#ignorando totalmente a dor e a discórdia 🤣#〈🌿〉 𝑰𝑽 ─── desenvolvimento.#〈🌿〉 𝑽 ─── pov.#plot drop: fechando a fenda.
14 notes
·
View notes
Text
Suki! - minha corredora
(Devon Aoki)
Avisos: Suki¡ × leitora * universo velozes e furiosos * conteúdo lésbico * sugestivo * praise kink! * uma leve DR * idai q a atriz é casada? Nós gostamos das casadas *
"mas ele tá caidinho por você" - diz cruzando os braços, com cara de poucos amigos.
Suki segurava um pequeno pedaço do motor na mão, enquanto limpava com o outro.
-É que nós... Cê sabe... - arqueia a sombrancelha esperando que você entendesse para não precisar completar a frase, e desiste ao ver seu rosto confuso. - Nós transamos - e é aí que você se emputesse de vez, abre a boca em um perfeito "o" e a vontade de brigar com a japonesa cresce quase que instantâneamente.
-É assim que você me acalma é? Vai lá e transa com ele de novo então! Vai que ele desencana do teu pé não é mesmo? - diz saindo do estacionamento em direção porta que dava para a casa.
Entra na cozinha pronta para descontar a raiva na pobre tortinha de morango - suki tinha feito para vocês. - A morena entra na casa um pouco depois, segura o riso ao te ver sentada na mesa atacando a torta direto da travessa, ignora a presença da corredora e continua comendo.
Suki lava as mãos, senta ao seu lado na mesa alta, sendo ignorada prontamente, pois, seus olhos foram obrigados a encarar somente a torta de morango.
- meu bem, eu não queria te magoar. Só tentei explicar o porquê dele agir assim.
- eu não sou seu bem. Não sou nem sua namorada não é mesmo? - E é aí que vocês voltam a briga inicial. Estava a uma semana puta com a corredora, desde a última corrida em que Tej chegou cheio de graça em cima dela, (que não fez nada) nem te apresentou como namorada para os outros amigos.
Portanto, estava cheia de veneno na boca, mal humorada que só'. Decidida em ignorar a explicação de suki; fecha a carranca.
Estavam a um bom tempo juntas, até sua presença já era comum na casa da morena. Mas desde o dia em que ela te levou pela primeira vez para a corrida estava esperando por algo... Algo mais sério.
- mas amor, você é minha mulher.
-sua? Faça me rir idiota.
- tô te querendo sério brotinho. Desculpa ter vacilado aquele dia, eu errei, e tô pronta pra construir algo com você.
-sei...
- já falei pra todo mundo que tú é minha.
- E que você é minha? até o Tej? - e aí sorriu com o sinal de confirmação.
- tá feliz ? - a namorada levanta chega mais perto, cheira seu pescoço e você maneja a cabeça em afirmação com um sorrisinho contente no rosto dizendo "sim!sim!" Igual uma criancinha que acabou de ganhar um doce. Fraqueja o corpo quando sente as mãos da namorada entrando pela saia e afastando a calcinha, começando a brincar com seu pontinho enquanto caçoava : "olha minha pequena corredora! Tá contente porque todo mundo sabe que é minha cadelinha é?"
#suki#2 fast 2 furious#ptbr#velozes e furiosos#smut pt br#lesbian#lésbica#devon aoki#xuxu gosta de garotas
75 notes
·
View notes
Text
Capítulo 2. Crueldade
O mundo está ao contrário e ninguém reparou,
Ainda dói pensar que irão me culpar por me abrir,
Eles buscam pela verdade mas não querem encontrar,
Eu tentei me conformar, eu nunca concordei com nada disso, meu silêncio foi pra sobreviver,
Para uma criança solitária, o que pode significar amar?
Tentaram exorcizar meu jeito feminino,
Encontrei desde cedo um refúgio nos livros, desabafos e desejo de criar,
Mas pode uma mentira ser tão bela e colorida a ponto de se acreditar?
Eu era novo demais,
coração ingênuo por sonhar,
Nunca diga nunca, tentaram me avisar,
Mas eu neguei e tentei fugir,
Minha vida se tornou um filme de horror,
Sozinho e com dezesseis anos,
Eu nunca tive um lugar pra voltar,
Em casa tinham vergonha de quem eu era,
Quando viram que não poderiam me consertar, me jogaram pro fim,
Meus livros, meus textos, minha alma,
Fecho os olhos, mas ao abrir estou preso na mesma memória de dor,
Ainda ouço ecos da sua voz no corredor da minha mente tentando me calar.
Eu fui o herói enquanto tentavam me matar.
Os seus olhos podem me ler desde os treze anos, um eterno conflito,
viver da arte ou morrer pelo holofote,
As paredes dessa cidade foram construídas com lágrimas de sangue e crueldade.
Vivendo num limiar, sem saber onde vai dar, tentando me manter sozinho,
Ao virar a rua existe um anjo caído, oferecendo seu pacto de mentiras.
Desde que eu nasci eles dizem que eu sou um pecado,
Como pode o amor ser algo errado?
A primeira vez que eu vi aquele garoto,
Algo tão belo se fez queimar no peito,
Mas agora todos estão decepcionados comigo.
Eles transformaram meu amor em um experimento,
Meus sentimentos suas piadas internas,
Eu nunca tive alguém em que eu pudesse confiar,
Ela era minha melhor amiga, e no final, eu fui o sacrifício,
A vida pode violentar, mas não mais que um amigo,
Você disse que eu deveria superar,
Que sou fraco demais, que eu não tenho maturidade,
Dormindo com o inimigo e lendo mensagens que pedem para que eu morra,
O que eles não sabem é que ando procurando por razões e motivos.
Expor sua depressão para o mundo é atestar insanidade,
Ultimamente venho sendo tão insano comigo,
Esconder toda essa dor me tornou o vilão de mim mesmo,
No fundo do peito, no silêncio do meu quarto à noite,
Num reino perdido do medo,
Essas palavras expelem como veneno,
Eu preciso expor toda essa crueldade,
Preciso dizer a verdade,
Algumas cicatrizes carrego desde cedo,
Que esse sangue escorra em arte,
Decisões profundas para pouca idade,
Toda crueldade que existe nessa cidade,
Que eu consiga curar esses sentimentos,
Não serei o culpado dos teus erros,
ou então serei assassino de mim mesmo.
Chega de crueldade. Esse é apenas o começo.
Esse é um trecho de meu próximo livro ‘’A Queda do Anjo’’, ao longo dos meses irei soltando trechos de capítulos para vocês se sentirem mais próximos de mim neste momento mais vulnerável de processo criativo, obrigado por independente do momento e da fase, estarem sempre comigo.
38 notes
·
View notes
Text
Alguém consegue pensar em "MC" de Obey Me! jogando "eu nunca"?
Para quem não conhece o jogo, aqui vai uma breve explicação:
Uma pessoa começa dizendo "Eu nunca... (e fala algo que nunca fez na vida)", e os outros jogadores que já fizeram o que a pessoa disse bebem um copo de água, suco ou bebidas.
Em outra versão que foi pela qual conheci inicialmente, todos começam o jogo com os dez dedos levantados e aquele que abaixar todos os dedos perde e o último que sobrar na partida ganha.
Recentemente, pensei em como seria MC jogando o jogo, alguém diria:
"Eu nunca fui sequestrado!"
E MC pensaria 'Posso considerar minha inscrição forçada em RAD um sequestro, mesmo quando queria voltar para casa?'
Outra pessoa diz:
"Eu nunca ingeri veneno!" ou "Eu nunca fui amaldiçoado!'
Mc automaticamente abaixando um dedo, pois a cada 10 comidas compradas em Devilton, 9 estão envenenadas ou amaldiçoadas.
"Eu nunca explodi algo!"
MC abaixa o dedo pois já perdeu a conta de quantas vezes isso aconteceu em Devilton.
E toda vez que chega a vez de MC falar, ela fica quieta por que não consegue pensar em nada que ainda não tenha feito.
Espero que os outros jogadores não fiquem tão assustados com isso durante o jogo ou pensem que MC só quer sair da brincadeira o mais rápido possível.
Por favor, paguem uma terapia para MC!!
#obey me fandom#obey me#mc obey me#mc oc#Devilton#obey me nightbringer#obey me mc#obey me shall we date#Eu nunca#headcanon#headcannons#Obey me br
11 notes
·
View notes
Note
oi zoo, fui eu que pedi aquele headcanon do nct 127, queria que você fizesse aquele do 127 como ex namorado
NCT 127 x Ex namorados
Taeil
Muitas vezes o taeil pode parecer um tanto quanto bem resolvido consigo mesmo mas creio que se ele perdesse alguém que ama, sofreria horrores. Por fora não demonstraria, porém internamente estaria se estapeando por não ter lutado o suficiente por você. Pediria para ao menos serem amigos, te convidaria para saírem na "amizade" e claramente se perceberia o olhar ainda apaixonado por você. Não pediria para voltar por respeito a sua decisão, mas se percebesse uma reaproximação novamente, talvez tentasse algo.
Johnny
Ficaria bem frustrado com a situação e levemente indignado com a sua decisão de término, tentaria lembrar se em algum momento foi desagradável com você e coisas do tipo. Não imploraria para voltar mas seria aquele ex que cria conta fake e de vez em quando olha seus stories para ver se está bem e seguiu em frente. Guardaria coisas que você deu de presente para ele só para ter de lembrança no futuro.
Taeyong
O sobrenome do taeyong é sofrimento, então imagino ele chorando tarde da noite quando tivesse sozinho, tentaria se focar nos compromissos com o grupo para te esquecer mas não funcionaria. Ele acabaria indo atrás de você para implorar por uma segunda chance e diria que não aceitaria ser seu ex em hipótese alguma. "Não existe taeyong sem s/n, por favor volta pra mim". Voltariam só porque não teve como dizer não para ele naquela situação deplorável na porta da sua casa.
Doyoung
Ranço de você no inicio, mas por conta daquele processo de aceitação, seria o ex que falava mal de você só pela raiva, mesmo sabendo que não estava sendo uma pessoa muito presente na relação. Na escuridão da noite choraminga olhando as fotos de vocês juntos e mentaliza você voltando para ele e ambos seguindo em frente. Pediria para voltar uma vez e se não funcionasse, desistiria com dor no coração.
Jaehyun
Ficaria meio perdido depois do término, ele estava tão acostumado com a sua presença que acabou tendo que reinventar a própria rotina. Se pegaria algumas vezes mandando mensagem para você sem querer, contando fofoca ou coisas do tipo que fazia quando namoravam. "Desculpa, era o costume de ficar sempre te chamando". Acabariam voltando só porque o jaehyun é ótimo na lábia e conseguiu te conquistar de novo.
Jungwoo
Nos primeiros meses ia apenas soltar veneno sobre você, ficaria te difamando pra tudo e todos mas no fundo todo mundo sabia que era mentira e que na verdade o menino estava louco pra voltar. Depois que passasse o sentimento de nojo, ligaria chorando para você pedindo para voltarem e que sentia sua falta todos os dias da semana. "Chega a doer no peito a saudade que tenho de você, por favor volta pra mim".
mark haechan
50 notes
·
View notes
Text
Confissões antissocial aspirante
01 de junho de 2024.
O que posso dizer? Se minhas únicas palavras são minha rota de fuga de uma realidade observada de seres ruins? Os humanos são tão previsíveis sem a palavra "im".
Coincidência ou não estou começando a odiar as pessoas e querendo ver elas pagarem pelo mal que fazem.
Não consigo mais esconder essa áurea de impunidade que me acompanha, é como se todo ambiente tóxico negativo me obrigasse a ser mais uma pessoa que sofre em silêncio "aceitando" a pressão do sistema, ceder e ser igual a todos. E me recuso ser assim.
Minha vida está um caos. Minha família, minha vida financeira, meus parentes, meus amigos entre aspas e minha vida profissional e por último menos importante: meu trabalho.
Não sobrou nada.
Me tornei mais uma dentro de corrompido sistema.
Subemprego publico ganhando pouco e nem recebendo benefícios. Pais com casamento fracassado. Família em colapso. Tudo caindo em cima de mim.
Me pergunto como coisas chegaram nesse ponto, não encontro resposta e nem quero saber, em outras luas eu estaria entregue ao vício e anestesiada por 12 horas de sono dentro de quarto escuro e chorando sob uma ressaca imensa.
Nessas horas, que me falta ombro amigo, amiga ou alguém apenas uma alma viva. Mas não tem. Tudo que tem é frio da noite e dedos frios voltam a doer. Eu odeio admitir isso mas eu estava cega. Cega em pensar que mundo poderia ser diferente e pessoas poderiam ser felizes e dar pouco de esperança, me enganei numa própria fantasia de felicidade.
Estou sozinha. Não estou surpresa por estar assim com aquela sensação que hora ou outra isso iria acontecer. Estar só e com os pensamentos a um milhão por hora.
Eu me odeio por pensar que poderia ter pessoas para contar nessas horas. Mas não tem. Nem amigos, nem parentes, nem mesmo aéreas que me cercavam.
Sabe quando chega num ponto que não tem mais o que fazer? É nesse exato momento que minhas mãos começam doer e tremer.
Marilyn Monroe disse uma vez que pior solidão é estar sozinha dentro de uma grande multidão.
Começo ver coisas e abrir os olhos.
Lembro dos primeiros dias que entrei em pânico achando que iria morrer a há dois anos quando sofri ameaça de morte, optei pela internação de 1 mês.
Quando se está sozinha com pessoas "loucas" que na verdade são lúcidas e atormentadas por espíritos ruins, primeiro você quer entrar negação porque está sozinha e não tem ninguém, mas depois da negação vem a raiva, depois último estagio: aceitação e verdade, verdade dura como veneno mas inserida no meio das veias com agulha mas profunda que corta todo o sistema.
O louco é que ser humano não pode ser deixado em ambiente sem contato físico ou social porque este será moldado pelo ambiente e pelo estresse.
Eu me sinto triste, me sinto mal, como se coisas fossem me levar num ponto extremo de querer me enforcar. Mas não adiantaria eu mesma atentar contra minha pessoa.
Não adiantaria.
Houveram tempos como ano passado que cortar as Palmas das mãos e machucar os braços seria alívio prazeroso mas agora não tem como fazer isso, porque meu subconsciente entende que é perda de tempo.
É perda de tempo esperar que amigos te ajudem nesse momento da noite. Porque não vão ajudar. Por isso odeio essa palavra amigos, ninguém é amigo de ninguém, nem pai e mãe e nem irmã. Tudo é apenas troca de benefícios aí título concedido de amigo é para apenas amenizar soar de colega.
Se eu pudesse escolher entre dar minha vida ou viver. Eu escolheria dar minha vida a outra pessoa que esteja precisando porque esse fardo e sofrimento é de mais para suporta.
As pessoas são falsas, medíocres, mentirosas e enganadoras. Como escapar disso? Não tem. Tem que passar, me pergunto se eu ter consciência disso seria espécie de castigo.
O que eu não daria para fechar os olhos e acordar no paraíso e abraçar meu criador e falar que não aguento mais.
Não aguento mais ver meus pais brigando por coisas fúteis, não aguento ver minha mãe tentando me controlar e ver minha família inteira sendo jogada no lixo ou ver minha vida profissional e meus sonhos serem enterrados com final de duas chefes invejosas que procuram me prejudicar.
Me pergunto porque estou aqui.
Eu escrevi melhor tcc e minha vida e meu sentindo estava lá, mas quem disse que tirei da gaveta é coloquei para fora do papel?
Meus planos para futuro e sonhos e até mesmos objetivos profissionais foram enterrados.
Agora que me resta é continuar morando com pais tóxicos e meios doidos que tentam fantasiar falso controle quando na verdade estão adiando divórcio, viver em emprego abaixo da média e não ter tempo para nada nem para jogar ou descansar ou me divertir.
Se morte fosse escolha pode ter certeza que ela já teria sido minha escolha.
Mas estou aceitando que ninguém pode me ajudar agora e tudo que posso fazer é resolver sozinha e encolher e dormir.
4 notes
·
View notes
Text
𝙩𝙝𝙚 𝙤𝙛𝙛𝙞𝙘𝙚.
avisos. johnny é casado, e trai a esposa kkkkkkk algumas palavras sujas, sugestivo, mas não chega a ter sexo em si.
notas. leves surtos da tarde.
“Você acha que eu sou algum tipo de idiota?! Você não me procura há meses, eu sei que tem outra, John!” — a mulher gritava, lágrimas ameaçando caírem dos olhos castanhos cobertos de ódio, e amargor.
“Katherine, pelo amor de Deus! Eu estou cheio de trabalho, com dor de cabeça, pode parar de gritar, por favor?” — John apenas massageia as têmporas, perdido na papelada em sua mesa. Seu tom é baixo, grosso, sério e carregado de tédio.
“Você poderia honrar com o quê você tem entre as pernas, e me falar pelo menos o nome da puta que você ‘tá comendo!” — ela cospe as palavras.
Johnny trava o maxilar, seu rosto exala a mais pura raiva. Não poderia mais mentir, não sentia que era justo com Katherine, nem com ele, e muito menos com você.
É aí então que ele se levanta da cadeira de supetão, junta a bagunça de papéis de qualquer jeito, e para na frente da esposa. Ou ex esposa.
“Nunca. Mais. Fale assim dela.” — diz sério. O tom ainda ameno, mas se vê que ele se importa.
“Uma puta.” — ela diz novamente, o veneno escorrendo por seus lábios amargurados.
Johnny nada diz. A encara por mais alguns segundos, e decide não perder mais tempo ali. Daria entrada com o divórcio, e protegeria você de todo aquele caos.
As noites tem sido daquela maneira. Sua esposa, Katherine, buscando a atenção que seu marido não conseguia mais lhe entregar. Ela queria o mesmo John com quem se casou. Doce, apaixonado. Mas o tempo fez com que Johnny percebesse que… Não a amava mais.
Vejamos, não que fosse algo pessoal, mas Johnny havia se casado muito jovem, movido pela paixão ardente, e pelo ímpeto de seus pais, que achavam que casar seu único filho com a única filha, herdeira de um conglomerado, seria glorioso para as finanças da família. No fim das contas, passaram-se apenas alguns meses pra que Johnny percebesse que não amava Katherine. Que nunca havia a amado.
Todos os funcionários da casa, da cozinheira, até o jardineiro, sabiam do caso do patrão, com a secretária de seu escritório. Você sabia que ele era casado, mas não pode se conter. Ele te mandava flores, chocolates. Se preocupava com seu bem estar, te olhava com uma admiração que você nunca havia presenciado. Ao seu lado, ele deixava de ser John Suh, pra se tornar o bem humorado Johnny. O seu Johnny.
Então, após mais uma briga, ele fez o que fazia todas as noites. Pegou a chave de seu jaguar, desapertou de leve a gravata, pois se sentia sufocado, e seguiu rumo ao seu apartamento. Ele tinha a chave, afinal, fora ele mesmo que te deu.
Katherine suspira, nega com a cabeça, bebericando um pouco do vinho em seu copo. Ela aprendera a amar Johnny. Ele era um homem bonito, carinhoso, muito inteligente e esforçado em tudo. Era fácil demais amá-lo. Mas entende sua parcela de culpa, afinal, nunca fora uma pessoa fácil.
Johnny sem chamar, sem bater, incrivelmente é ali que se sente em casa. Tira os sapatos formais, deixando ao lado da porta, e segue para os cômodos do corredor.
Te chama, e escuta o som abafado de sua voz vinda do banheiro. Estava tomando banho. A cada passo, Johnny retirava uma peça de roupa. As meias. A gravata, junto com o blazer. A camisa social. A calça, com o cinto. E por fim, entra no banheiro apenas com a boxer branca colada no corpo musculoso.
A barba por fazer, os cabelos bagunçados em uma franja repartida no meio; tudo o deixava fofinho. Você sorri largo, ao vê-lo abrir a porta do box sorrindo de lado, jogando o cabelo com uma das mãos.
“Oi.” — você murmura genuinamente feliz.
O repara descer lentamente a cueca. Parecia até fazer de propósito. Repara também o quadril marcado, a peça de roupa deveria estar apertada demais no corpo dele. Deveria estar incomodando. O pênis pula da cueca, mesmo que não duro, em um tamanho muito considerável.
E então a desce pelas pernas torneadas, e você se sente inebriada pelo aroma amadeirado que vem dele. Tão perfumado, como sempre. Ele entra, e de imediato lhe abraça pela cintura, tendo que se abaixar para descansar o rosto em seu pescoço.
“Oi, linda.” — o grave treme em seu ouvido, e você se arrepia. Desfazem o abraço, e ele molha os cabelos em baixo da ducha forte. Um ponto de interrogação vaga por sua mente, o reparando mais quieto que o normal.
Deveria estar estressado. Decide ser cautelosa ao perguntar;
“Tá tudo bem, John?” — delicada, passa a mão no rosto dele, encarando cada mínimo detalhe que tanto ama. “Parece irritado.” — ele suspira fundo. Sabe que ele nada iria dizer.
“Não. ‘Tá tudo bem, amor.” — seu coração erra as batidas todas as vezes em que ele te chama de amor. Nunca se acostumaria. “Agora ‘tá tudo bem.”
“Foi ela?” — pergunta. Tem até medo da resposta, só que ela não vem. Ele apenas sorri amistoso, voltando a abraçar você com carinho.
“O importante é que eu ‘tô com você aqui agora. Pelado, no chuveiro, com a minha mulher gostosa.” — novamente você se arrepia, com ele se referindo a você como “minha mulher”.
“Minha mulher?” — repete risonha.
“É, ué. Você não é a minha mulher, huh? Só minha.” — desce uma trilha de beijos de sua bochecha, que seguem até seu pescoço, onde ele dá uma atenção maior, chupando alguns pontos.
“Sou. Só sua. E quero que seja só meu.”
“Eu sou só seu, amor.”
Canalha. Johnny sempre deixou bem claro que era casado, mas que não sentia nada pela esposa. De início, você relutou bastante, mas no fim das contas não conseguiu ignorá-lo. Ele era charmoso, e persistente, e não desistiu até te ter para ele.
Você queria andar de mãos dadas com ele, queria poder postar fotos juntos, contar aos seus pais sobre o relacionamento. Queria poder cozinhar pra ele, e receber carinho todos os dias antes de dormir. Queria ele dormindo, e acordando com você, mas tudo parecia tão impossível, uma vez que esse papel não era seu. Era de Katherine.
Várias vezes se pegava stalkeando o instagram dela, vendo as fotos dos dois em viagens internacionais, com a família… E seu coração ficava pequeno. A vontade de chorar vinha com força, munida do ciúme.
“John…” — você murmura contra os lábios do maior, e se deixa levar.
Sente o frio dos azulejos em suas costas, e logo ele te imprensa entre a parede e o próprio corpo, te beijando com intensidade.
E naquela noite, mais uma vez, tem o que pode receber dele.
96 notes
·
View notes
Text
Quilômetros de distancia de mim
O amor da minha vida mora a quase dois mil quilômetros de distância de mim e como consigo lidar com isso? não consigo. não suporto. não tolero e não aceito. é como se estivesse brigando com o mundo, sentando no chão e orando pra Deus me perguntando do porquê as coisas serem do jeito que são, será que não mereço viver um amor como nosso? será que estou pagando pelos meus pecados tão cedo assim? será que sou uma pessoa tão ruim pra não viver algo que tanto esperei? na minha cabeça consigo pelo menos realizar o momento em que corto a distância entre nós e finalmente acabamos com esse martírio de estar longe um do outro, pelo menos posso imaginar, idealizar, sonhar com momentos assim, raros e inesquecíveis.
Parece ser tão certo amar alguém assim de tão longe, parece certo amar você, cuidar, pensar, querer por perto, fazer planos, querer viajar pelo mundo, andar de mãos dadas pela chuva, ficar na beira da praia conversando sobre vários nadas, dormir na rede ou no sofá, brigar por conta das roupas jogadas pela casa ou pelo quarto bagunçado, brigar por conta da toalha molhada na encima da cama ou sobre a sua roupa amassada pra ir ao trabalho, pode ter certeza que discutir com você sobre todas essas coisas seria como viver sete vidas juntos. Apesar de doer constantemente, gosto da expectativa de um dia te encontrar e colocar o papo em dia ou matar a vontade dos nossos corpos juntos e deixar a conversa para depois, jantar em qualquer quiosque de beira de esquina, sentar de qualquer jeito e no silêncio saberíamos o que esperar um do outro.
O amor da vida de alguém assim como o meu deve ter um sorriso lindo e uma voz cativante como a força de um trovão, um sentimento que surgiu com o tempo e que ao passar dos dias consumiu o corpo de dentro pra fora como um veneno se espalhando pelas veias, um sentimento que ao mesmo tempo que é bom é ruim por ser grande demais e que chega a doer dentro do peito. uma história que queremos fazer dar certo pegando um carro, ônibus, trem, metro ou um avião, um amor que fazemos as malas às pressas por conta da ansiedade que grita proferindo as palavras ‘’a hora de vocês se encontrarem chegou’’ ou é apenas um amor que passou por nossas vidas e que iremos carregar para sempre dentro de nossos corações e com a possibilidade de viver em outras vidas ou nunca viver, só Deus sabe.
Elle Alber
#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#lardepoetas#espalhepoesias#escritos#versoefrente#autorias#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenosautores#pequenosversos#pequenos textos#lardospoetas#pequenasescritoras#escrita#autorais
30 notes
·
View notes
Text
O mal das pessoas é achar que o mundo não gira e que a lei do retorno falha. Acham que estão seguros, eternamente imunes ao ditado "o que vai, volta". Volta sim, sempre volta. Tolo é quem acha que o destino é algo já escrito, não, não mesmo, o destino é a consequência de tudo que estamos fazendo hoje. Bem ou mal, bom ou ruim, cedo ou tarde, tudo volta. Às vezes volta em dobro, compensando a demora. Às vezes vem de forma diferente, mas uma coisa é certa, mal nenhum fica impune, e o bem sempre retorna em forma de bênçãos. Bênçãos pequenas, bênçãos grandes, coisas que à primeira vista parecem sorte, mas creio que a maioria seja resultado do bem e das boas vibrações emitidas. Muitas vezes custamos a acreditar que estamos vivendo aquilo, mas é, quase sempre, consequência, resultado, resposta. Por isso, quem é de maldade deve se preocupar, quem é de veneno deve ficar ciente de que a dose maior sempre fica para o venenoso, volta sempre mais impiedosa. Ingênuo é quem acha que vai sair ileso. O mundo sempre gira e a lei do retorno, demora, mas chega...
Victor Fernandes.
16 notes
·
View notes
Text
Os 35 anos de They Live (Eles Vivem): O filme mais relevante de todos os tempos
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
youtube
They Live (Eles Vivem), escrito e dirigido por John Carpenter em 1988, elucida de forma nítida e perceptível a verdade sobre o mundo em que vivemos e quem realmente o controla. O filme se passa em um futuro próximo (hoje?) em que os Estados Unidos estão mergulhados em uma profunda e prolongada depressão econômica. Depois de ter atravessado o desgastado país em busca de ocupação, o trabalhador braçal John Nada, interpretado pelo veterano wrestler e ator canadense Rowdy Roddy Piper (1954-2015), chega a Los Angeles vindo de não se sabe onde, como os clássicos heróis do Velho Oeste, e dirige-se a uma agência de emprego, onde é tratado com desprezo e indiferença.
Desolado, Nada se detém para ouvir as lancinantes palavras de um pastor cego que prega na praça:
“Eles usam as suas línguas para enganar você. O veneno está nos lábios deles. Suas bocas estão cheias de amarguras e pragas. O temor a Deus não faz parte deles. Eles levaram os corações e mentes de nossos líderes. Eles nos cegaram para a verdade. Nosso espírito humano está corrompido. Por que adoramos a ganância? Fora de nossa visão eles estão se alimentando de nós. Parados sobre nós, do nascimento à morte, eles são nossos donos. Eles nos têm. Eles nos controlam. Eles são nossos mestres. Acorde. Eles estão à nossa volta.”
Assista o discurso do pastor cego aqui:
youtube
Nada amarga a condição de homeless até que consegue uma vaga em um canteiro de obras de um edifício em construção.
Ao término do expediente, um dos trabalhadores, Frank Armitage (Keith David), o convida para passar a noite em uma favela próxima beneficiada pela assistência social de uma igreja pentecostal.
Enquanto jantam, a dupla discute suas vidas no sistema. Armitage exprime um misto de desalento e resignação ao consignar a regra de ouro vigente: “Quem tem o ouro faz as regras.”
A principal distração dos moradores da favela, assim como a da população em geral, é assistir televisão. Em certo momento, uma transmissão pirata invade a programação e o rosto de um homem barbudo surge na tela do aparelho improvisadamente instalado a céu aberto, dizendo:
“Eles estão aqui! Estão controlando tudo! Você não sabe! Nossos impulsos estão sendo redirecionados. Nós vivemos num estado de consciência induzido artificialmente. A classe pobre está crescendo, direitos humanos não existem. Em sua sociedade repressora, nós somos seus cúmplices. Sua intenção de domínio repousa na aniquilação de nossa consciência. Nós fomos induzidos a um transe. Eles nos tornaram indiferentes. Estamos focados apenas em nossos ganhos. Eles estão a salvo enquanto não forem descobertos. Este é o seu método de sobrevivência, nos manter adormecidos, nos fazer egoístas, nos manter sedados. A dormente classe média está repentinamente empobrecendo. Nós somos o gado deles. Nós somos criados para a escravidão.”
Enquanto observa os arredores, Nada nota um comportamento estranho por parte dos líderes da igreja. Encafifado, resolve bisbilhotar e descobre que o culto religioso e o serviço comunitário são apenas uma fachada para algum tipo de atividade clandestina. Aparelhagens sofisticadas indicam que a transmissão pirata parte justamente dali.
Acidentalmente, Nada encontra um compartimento secreto atrás de uma parede repleto de caixas de papelão. Naquela noite, a Polícia cerca o quarteirão, invade a igreja, destrói os barracos com escavadeiras e prende vários moradores. Na manhã seguinte, Nada resolve bisbilhotar a igreja novamente e leva consigo uma das caixas de papelão. Ao abri-la, constata, desapontado, que só o que ela contém são óculos escuros baratos aparentemente comuns.
Ao colocar os óculos escuros, no entanto, Nada passa a enxergar a realidade tal como ela é, despertando subitamente do sono mental e emocional, do transe hipnótico em que até então vinha sendo mantido. O mundo aparece em tons de cinza, e no lugar das imagens e dos textos convencionais estampados em cartazes, outdoors, jornais e revistas, ele vê mensagens publicitárias subliminares que induzem a população à submissão e ao conformismo.
O outdoor de uma indústria de computadores com o sugestivo nome de “Control Data”, por exemplo, traz a irônica frase: “Os dados de controle criam um ambiente de computação transparente”. Com os óculos escuros, porém, o que se vê no lugar do anúncio é simplesmente a palavra “OBEDEÇA” (em maiúsculas).
Outro outdoor, este com uma linda mulher deitada em uma praia tendo logo acima a frase “Venha para o Caribe”, exibe agora o texto “CASE E REPRODUZA”.
Por toda parte, Nada vê propagandas subliminares similares, com palavras e frases imperativas como estas: ��CONSUMA”, “COMPRE”, “ASSISTA TV”, “DURMA”, “NÃO HÁ LIVRE PENSAR”, “NÃO QUESTIONE A AUTORIDADE”, “CONFORME-SE”.
Note logo atrás de John Nada o livro The Bermuda Triangle, de Charles Berlitz (New York, Avon Books, 1975).
A proclamação abscôndita nas notas de dólar é das mais condizentes: “ISTO É O VOSSO DEUS”.
O mais desconcertante de tudo, é ver que cerca de um terço da população nas ruas não é humana, mas horrendas criaturas alienígenas disfarçadas de humanos. A olho nu elas parecem perfeitamente humanas, tanto que interagem normalmente com as demais pessoas, mas são qualquer coisa menos humanas quando vistas através dos óculos.
Nada vê o presidente da nação fazendo um discurso na TV e se dá conta de que ele também não é humano. “Sempre pensei que os políticos fossem monstros”, comenta estarrecido.
Os óculos escuros permitem ainda que Nada veja mini antenas parabólicas emitindo frequências hipnóticas, sondas robóticas dotadas de câmaras de vigilância, discos voadores voando acintosamente pelo céu.
Quando as criaturas se dão conta de que Nada pode vê-las como realmente são, o denunciam por meio de seus relógios de pulso. Sem demora, policiais alienígenas surgem para prendê-lo, mas Nada os mata e subtrai-lhes as armas. Ato contínuo, Nada invade um banco local infestado de aliens e liquida vários deles, sendo novamente denunciado.
Implacavelmente perseguido pela Polícia, Nada procura a ajuda de seu amigo Armitage e insiste para que ele coloque os óculos escuros e veja a realidade por si mesmo. Armitage reluta ao máximo, mas por fim acaba cedendo e se une a Nada no movimento de resistência do grupo da igreja.
Durante a reunião secreta do grupo, o homem barbudo da transmissão pirata surge novamente na tela e responsabiliza os alienígenas pelo incremento, desde 1958, das emissões de dióxido de carbono e de metano que está “aclimatizando, mudando a nossa atmosfera na atmosfera deles”.
Nada e Armitage ficam sabendo que o principal método de controle dos alienígenas é uma frequência transmitida da torre de televisão, que é o que efetivamente impede o público de ver os invasores como eles realmente são, ou o motivo pelo qual as pessoas não conseguem enxergar o que eles conseguem com os óculos. A destruição da fonte desse sinal permitiria que todos na Terra vissem suas verdadeiras formas.
A reunião é dissolvida pela Polícia, e, na fuga, Nada e Armitage, de posse de um dos relógios dos alienígenas, abrem um miniburaco de minhoca, indo parar numa base subterrânea onde uma elite de alienígenas e de bilionários humanos estão reunidos em um enorme e luxuoso salão, revisando e deliberando os próximos passos da Agenda de dominação e escravização global e celebrando seus pactos de colaboração. Qualquer semelhança com uma reunião do Fórum Econômico Mundial ou de Clube de Bilderberg não é mera coincidência.
A certa altura, um alto membro da elite faz o seguinte discurso, que poderia muito bem ter saído da boca de um illuminati:
“Lá pelo ano de 2025, a América e todo este planeta estará sob a proteção desta poderosa aliança. Os lucros têm sido substanciais para nós e para vocês, a elite dominante humana. Vocês nos deram os recursos que precisamos para a nossa expansão. Como pagamento, o ganho per capita de cada um de nós aumentou, só este ano, uma média de 39%. Acabei de receber a notícia que nossas forças conquistaram uma grande vitória. A rede terrorista foi destruída. A situação está normal novamente.”
A dupla encontra por lá um dos pobres que havia sido enxotado da favela, agora remediado e convertido em ativo colaborador dos invasores. Ele os conduz a uma excursão pela base subterrânea e no percurso esclarece que os alienígenas são “empresários capitalistas” que consideram a Terra como sendo nada mais do que um negócio, uma fonte de recursos a serem sugados até o esgotamento, quando daí se mudariam para outro planeta, reiniciando o ciclo: “Eles querem nossa indiferença ignorante. Nós podemos ser seus cãezinhos ou sua comida, mas tudo o que somos é patrimônio ambulante deles.” O motivo que teria levado certos humanos como ele a se venderem aos alienígenas residia “nas promoções, nas gordas contas bancárias, nas mansões e nos carrões” que lhes eram oferecidos: “São negócios. Apenas negócios. É só o que é. Perfeito, não? Fazemos tudo para sermos ricos.”
Indagado pela dupla se ele teria o desplante de ajudar a roubar seus próprios semelhantes, o novo rico assume a sua total falta de escrúpulos sob a justificativa de que o governo mundial já está plenamente instalado:
“Qual o risco? Nós todos nos vendemos todo o santo dia, e é melhor estar no time que está ganhando. Vocês não entendem, não é? Não existem mais países. Não tem mais gente boa. Eles estão mandando no espetáculo. Eles possuem todo o planeta. Eles podem fazer o que quiserem. Nós podemos ganhar algo com isso. Se nós os ajudarmos, eles nos deixarão livres para ganhar alguma grana. Vocês podem ter uma amostra grátis de vida mansa. Isso é o que todo mundo quer.” [1]
O clímax da estupefação ocorre quando chegam a um porto espacial e veem humanos serem teletransportados instantaneamente para Andrômeda: “É de onde eles vêm. Eu não sei como é que funciona. É uma lente gravitacional. Ela consegue dobrar a luz e você se move de lugar para lugar. A coisa toda funciona como um grande aeroporto. Eles têm uma grande operação rolando aqui, acreditem em mim”, arremata o novo rico, que a seguir os leva à central de onde o sinal do satélite que camufla os alienígenas é irradiado por todo o mundo.
O clímax da estupefação ocorre quando chegam a um porto espacial e veem humanos serem teletransportados instantaneamente para Andrômeda: “É de onde eles vêm. Eu não sei como é que funciona. É uma lente gravitacional. Ela consegue dobrar a luz e você se move de lugar para lugar. A coisa toda funciona como um grande aeroporto. Eles têm uma grande operação rolando aqui, acreditem em mim”, arremata o novo rico, que a seguir os leva à central de onde o sinal do satélite que camufla os alienígenas é irradiado por todo o mundo.
Um ataque final suicida é lançado pela dupla que tenta a todo custo subir ao topo do edifício onde está instalada a antena transmissora do sinal. Nada, em uma última ação heroica antes de ser alvejado por um helicóptero, dá um tiro na antena e a destrói. A coroação do espírito de abnegação de Nada reside no sacrifício de sua própria vida em prol da libertação da humanidade.
Sem a frequência que os camufla, os véus que encobrem a realidade são retirados e os aliens passam a ser vistos pelos cidadãos.
A propósito, David Icke avalizou que
“isso é interessante, porque nós vivemos em uma sociedade que é uma expressão do cérebro reptiliano. Essa manipulação genética que os antigos falavam em todas as partes do mundo feitas pelos deuses serpentes nos liga a Lua Matrix pelo cérebro reptiliano porque nos conecta à mente coletiva da espécie reptiliana na Lua. E isso se expressa fundamentalmente na forma do mundo em que vivemos. Eles têm de manter os humanos em um estado de supressão mental e emocional para nós os mantermos alimentados através dessa energia que eles absorvem.” [2]
A ideia para Eles Vivem veio de um conto intitulado “8 O’Clock in the Morning” (“Às Oito da Manhã”), do cartunista e autor de ficção científica Ray Nelson (1931-), originalmente publicado em The Magazine of Fantasy and Science Fiction nos anos 60. Carpenter escreveu o roteiro sob o pseudônimo de Frank Armitage [o mesmo nome do herói coadjuvante do filme e que é uma alusão a um dos escritores favoritos do cineasta, Howard Phillips Lovecraft (1890-1937), já que Frank Armitage é um personagem de Lovecraft no conto “The Dunwich Horror”, escrito em 1928]. Na história original, um homem é colocado sob transe hipnótico e, quando acorda, percebe que toda a raça humana foi hipnotizada e está sendo mantida sob o controle de alienígenas. Ele tem apenas até às 8 horas da manhã para resolver o problema.
Não há nenhum acontecimento, por mais banal que seja, que não esteja de alguma forma conectado às informações que Carpenter revelou em Eles Vivem. Basta ligar os pontos para que o esquema – que permite que esse sistema em que vivemos gere corrupção, assassinatos, caos, crises, competição, medo, entre outras energias negativas para muitos e lucro financeiro e tecnológico para uns poucos – possa ser desvendado e compreendido. Certos detalhes são antecipados de uma forma precisa demais para ser apenas coincidência, como aludiu David Icke: “Eu pensei que era simbolicamente muito preciso quando o vi pela primeira vez, mas agora vejo que é inacreditavelmente preciso.” [3]
Carpenter teve a ousadia de expor não só a Agenda da Elite Global, a qual vem se cumprindo quase que exatamente da maneira como descreveu, como seu modus operandi e modus faciendi, ou seja, os métodos e as técnicas utilizados para manipular pessoas e acontecimentos de modo a assegurar que a Agenda seja implementada, o que inclui conspirações para eliminar pessoas e organizações que são uma ameaça para a Agenda, infiltrar e colocar pessoas em posições de poder que farão a Agenda acontecer, e a criação de eventos de grande magnitude (colapsos econômicos, atentados terroristas, guerras, catástrofes ecológicas, falsas invasões extraterrestres, etc.) que farão o público aceitar e apoiar essa Agenda. Desta maneira, fatos aparentemente desconexos tornam-se aspectos da mesma conspiração para introduzir a mesma Agenda.
Uma questão perturbadora levantada no filme é se os alienígenas estariam há muito tempo no controle. Armitage intui que “talvez eles sempre tenham estado conosco, aquelas coisas lá. Talvez eles adorem nos ver odiar uns aos outros, matar uns aos outros, se alimentarem de nossos corações frios.” Em consonância com Carpenter, Icke cogita que a atual magnitude de domínio por parte dos aliens reptilianos não foi estabelecida há uns poucos anos, nem tampouco há poucas décadas ou séculos, mas sua origem remonta há milhares de anos atrás:
“A estrutura das instituições atuais de governo, bancos, negócios e mídia não foram infiltradas por esta força, elas foram criadas por eles desde o começo, há muitos milênios. É o desdobramento de um plano, peça por peça, para o controle centralizado do planeta.” [4]
O filme mais pessoal de Carpenter soa não apenas confessional mas também premonitório, atestando mais uma vez que Hollywood foi criada com intenções que vão muito além de “entreter”. A maioria de seus diretores são “Magos Negros” que recheiam suas obras com mensagens subliminares e símbolos esotéricos em profusão de modo a serem implantados em nossos planos subconscientes para nos manter controlados, doutrinados e incapazes de discernir o que é realidade e o que é ficção. Seria Carpenter, um dos mais prolíficos e influentes diretores de cinema de horror e ficção científica de Hollywood, um insider, um “mago negro”, ou apenas um cineasta extraordinariamente inspirado a ponto de adiantar com assombrosa exatidão as medidas que seriam impostas nos anos seguintes pela elite globalista para completar sua Agenda de escravização mental, emocional, espiritual e física da humanidade com um governo mundial aprovado e apoiado por essa própria humanidade idiotizada, hipnotizada e zumbidificada?
John Carpenter, à esquerda, dirigindo o filme.
Qualquer que seja o caso, as informações por ele passadas, ainda que de forma disfarçada, puseram as elites de sobreaviso. Por excessiva cautela, talvez, ou mais provavelmente por uma compaixão negligenciada e uma arrogância típica de quem se considera no direito de governar o mundo e controlar as massas ignorantes que eles enxergam como inferiores, medidas preventivas foram tomadas para que o filme saísse logo de cartaz e fosse relegado ao ostracismo.
O filme estreou em 4 de novembro de 1988 e durante a primeira semana de exibição angariou o primeiro lugar nas bilheterias. Estranhamente, porém, o público foi diminuindo rapidamente e o filme permaneceu apenas duas semanas entre os Top Ten. Carpenter atribuiu o fracasso comercial, muito apropriadamente, à alienação e decadência cultural daquela geração que, conforme suas incisivas e significativas palavras, “não deseja ser iluminada”.
Tanto o público quanto a crítica em geral, à época sem a visão abrangente que foi se formando a partir dos anos 90 com a acelerada centralização do poder no planeta e o recrudescimento dos mecanismos de controle, não viram no filme nada mais do que uma metáfora à exploração e opressão da burguesia contra as massas trabalhadoras e ao poder de consumo imposto pelas mídias visuais e auditivas controladas por essa burguesia.
Os críticos, como que deliberadamente inclinados à depreciação, visaram principalmente o roteiro, desqualificando-o como nonsense,absurdo e inconsistente, com uma série de hiatos, atalhos e acasos infelizes, além de maniqueísta demais por simplesmente pintar os ricos como demônios fascistas. Engrenagens do poder foram postas em movimento para destruir a obra de Carpenter? O fato é que desde então o cineasta nunca mais retomou o nível de suas produções anteriores e sua carreira entrou em franco declínio.
Ficção científica ou documentário?
O filme sobre a humanidade sendo manipulada para procriar e consumir sem pensar por uma raça superior de extraterrestres metacapitalistas repugnantes, foi categorizada na época como ficção. A esse respeito, o diretor John Carpenter comentou:
"Inicialmente fomos forçados a promover o filme como uma fantasia, mas as criaturas com cara de caveira que usam o consumismo para nos transformar em gado obediente não sentem mais a necessidade de se esconder. Acho que todo mundo já resolveu por si mesmo a esta altura, ou simplesmente não dá a mínima."
E acrescentou:
“Não foi fácil conseguir que os alienígenas nos deixassem filmá-los, mas quando eu disse a eles que eles dividiriam a tela com Rowdy Roddy Piper, eles realmente não puderam dizer não. Ele é Rowdy Roddy Piper, pelo amor de Deus!"
Em seu Twitter em 27 de setembro de 2013, Roddy Piper confirmou: "They Live is a documentary!!"
Piper ratificou suas palavras fazendo a mesma postagem em 23 de janeiro de 2015:
Pouco mais de seis meses depois, em 24 de julho de 2015, Piper apareceu como convidado no The Rich Eisen Show. Ele tinha problemas para organizar seus pensamentos e manter o foco, muitas vezes divagando e não respondendo às perguntas de Eisen.
Sete dias depois, em 31 de julho, Piper morreu enquanto dormia aos 61 anos de idade em sua residência de verão em Hollywood, Califórnia. Seu atestado de óbito cita uma parada cardiorrespiratória causada por hipertensão, com uma embolia pulmonar como fator contribuinte. Amigo de longa data de Piper, Bruce Prichard revelou em seu podcast que recebeu uma mensagem de voz de Piper na noite de sua morte. Na mensagem, Piper indicou que não estava se sentindo bem e que iria dormir. Hulk Hogan revelou mais tarde que Piper havia deixado para ele uma mensagem de voz que ele descobriu após sua morte, na qual Piper disse que estava "caminhando com Jesus".
Notas:
1. Quando explanava a respeito da ameaça alienígena do filme a um executivo da Universal, este o interrompeu, dizendo: “Onde está a ameaça nisso? Todos nós nos vendemos todos os dias”. Carpenter acabou usando essa frase no filme.
2. Trecho da fala de David Icke durante a conferência de lançamento de seu livro Human Race Get Off Your Knees: The Lion Sleeps No More. A conferência foi realizada no London’s Wembley Arena em 27 outubro de 2010 e se estendeu por quase 7 horas. Graças a Icke é que o filme execrado de Carpenter vem sendo redescoberto.
3. Ibid.
4. Icke, David. The Biggest Secret: The Book that Will Change the World, Arizona, Bridge of Love Publications, 1999, p.11.
#they live#john carpenter#cinema#scifi#documentary#extraterrestrials#aliens#roddy piper#keith david#ufos#sunglasses#Youtube
14 notes
·
View notes
Text
AM do Porto aprova suspensão de licenças de AL no centro histórico e Bonfim
A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com a abstenção do PSD, suspender novas licenças de Alojamento Local (AL) nas freguesias do centro histórico e do Bonfim para prevenir uma "eventual corrida" aos licenciamentos enquanto o regulamento não é reposto.
Na sessão, que decorreu na quinta-feira a noite, o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, salientou que a suspensão pretende evitar "uma corrida ao alojamento local" enquanto o regulamento está a ser estudado.
Reconhecendo que o alojamento local teve um papel importante na transformação da cidade, sobretudo no centro histórico, Rui Moreira defendeu, no entanto, que o município deve "ter as rédeas nesta matéria".
Pelo PSD, Rodrigo Passos defendeu a necessidade de "equilibrar os interesses de todos" nesta matéria, assinalando, no entanto, que no Porto o alojamento local "está longe de ameaçar o acesso a habitação".
"A nossa abstenção não é um sinal de hesitação, mas compromisso com uma regulação mais robusta e mais justa que possa alinhar as necessidades de habitação dos residentes com o impacto positivo do alojamento local", referiu.
Criticando a abstenção dos social-democratas, Rui Moreira instou os deputados a tomarem uma de três posições: a do ""PSD de Lisboa", de "outro PSD que ainda por aí num movimento que é de um antigo líder" ou do Governo.
"Acho que o PSD tem de perceber o que quer relativamente a esta matéria. Daqui a 10 meses vamos ter eleições. A não ser que apresentem várias candidaturas é bom que se entendam. Estão de acordo com as decisões do Governo, Carlos Moedas ou do Dr. Rui Rio? Entendam-se. É bom que tenham uma ideia sobre isto", afirmou.
À exceção do PSD, as restantes forças políticas com representação na Assembleia Municipal votaram favoravelmente a suspensão que é válida por seis meses.
Pelo PS, Rui Lage assinalou a existência de um maior consenso de que "o alojamento local gera mais problemas do que dinamizações", apelando a que o executivo avance "tão cedo quanto possível" com o regulamento.
Dizendo que a "diferença entre o remédio e o veneno está na dose" e que, nesta matéria, o Porto "já está na fase do veneno", o deputado Rui Sá, da CDU, apelou a uma reflexão "mais aprofundada" quanto ao regulamento a implementar na cidade.
Pelo BE, Elisabete Carvalho considerou que o anterior regulamento não deveria ter sido suspenso e apelou a que se regulasse a atividade e reajustasse algumas das regras e exceções.
Também os deputados únicos do PAN e do Chega concordaram que a atividade fosse regulada.
Já o deputado do movimento independente "Rui Moreira: Aqui Há Porto", Raul Almeida, afirmou que esta é uma "medida preventiva para conter eventuais excessos", destacando, no entanto, que o alojamento local "ainda não é um drama" na cidade, ao representar 3,2% da habitação.
"O turismo merece ser tratado com respeito e sempre com políticas que acomodem o interesse da cidade", referiu.
No período dedicado à intervenção do público, o presidente da Associação Alojamento Local Porto e Norte, David Almeida, defendeu a necessidade de não se "diabolizar o alojamento local" e disse estar disponível para colaborar com o município na criação do regulamento.
Na segunda-feira, à margem da reunião do executivo, o vereador da Economia da Câmara do Porto avançou que o regulamento deverá ser reposto no próximo mês.
Há cerca de um ano, o regulamento que estava em vigor desde maio e determinava áreas de contenção foi suspenso na sequência da entrada em vigor de medidas restritivas ao AL do anterior governo PS, no âmbito do programa Mais Habitação.
As medidas foram entretanto revogadas pelo atual Governo PDS-CDS/PP, devolvendo poder aos municípios, o que levou agora a autarquia a equacionar repor regras.
0 notes