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blogdojuanesteves · 10 months
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HÊMBA> Edgar Kanaykõ Xakriabá
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"O céu respira a terra
Temos que ter cuidado
Pois uma foto é uma imagem"
[ Pagé Vicente Xakriabá, 2019]
Hêmba, na língua Akwê [ o povo Xakriabá pertence ao segundo maior tronco linguístico indígena brasileiro, o Macro-jê, da família Jê, subdivisão Akwê, um dos poucos grupos que habitam Minas Gerais.] traz a ideia de alma e espírito, na alusão da fotografia e imagem. É o nome do livro do fotógrafo e antropólogo paulista Edgar Kanaykô Xakriabá, publicado este ano pela Fotô Editorial, que promete ser o primeiro de uma coleção voltada para autores indígenas, publicação com incentivo do ProAc SP e com a parceria do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da Universidade de São Paulo (USP) que disponibilizará uma versão permanente em e-book em seu repositório digital.
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Fabiana Bruno, professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) edita - com participação de Fabiana Medina e Eder Chiodetto,  e escreve o texto do livro, o qual também acomoda escritos do autor e suas narrativas indígenas ( visuais e textuais)  que voltam-se não somente para uma poética vernacular, mas fortemente amparados pela produção gráfica do fotógrafo. A publicação teve consultoria da professora Sylvia Caiuby Novaes, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas ( FFLch) da USP, especialista na Antropologia Visual. ( Leia aqui no blog o excelente livro organizado por ela: Entre  arte e ciência, usos da fotografia na antropologia (Edusp, 2016) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/143117323916/entre-arte-e-ci%C3%AAncia-a-fotografia-na-antropologia ).
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Edgar Kanaykõ Xakriabá nasceu em São Paulo em 1990 e vive e trabalha na terra Indígena Xakriabá, compreendida entre os municípios de São João das Missões e Itacarambi, no estado de Minas Gerais. É graduado na Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei/UFMG) e tem mestrado em Antropologia Social (Visual) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua dissertação, Etnovisão: o olhar indígena que atravessa a lente (2019) é uma discussão acerca da utilização da fotografia pelos povos indígenas como instrumento de luta e resistência e o conceito de imagem, a primeira realizada por um pesquisador indígena em um programa de pós-graduação da UFMG. Sua composição baseia-se em registros fotográficos de sua comunidade Xakriabá, de outros povos, assim como de manifestações do movimento indígena no país.
Não somente para ler ou ver, Hêmba é um livro para uma imersão no universo peculiar do autor, que salvo raras exceções, distingue-se certamente de outras representações dos indígenas já publicadas no Brasil, as quais normalmente limitam-se a explorar o exótico e o superficial, explicitados pelo substantivo beleza. É uma publicação produzida por alguém que faz parte essencial de uma comunidade no sentido mais abrangente, ao incorporar uma colaboração multidisciplinar que assimila questões atuais de representação visual, como parte integrante de um processo mais profundo, filosófico e existencial, que apesar de nos mostrar belas imagens, algumas poucas até mesmo recorrentes, transcende em grande parte sua poética em seu fazer mais ontológico.
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A editora Fabiana Bruno, alerta em suas preliminares que "a fotografia é um meio de luta para fazer ver - com outro olhar- aquilo que o povo indígena é." A definição do próprio Edgar Xakriabá de conceber as fotografias no mundo, daí um conjunto de imagens que ganham este título Alma e Espírito- Fotografia e Imagem, palavras que aparentemente sugerem a mesma coisa, mas que de fato não são. Para a professora, a imagem é um dispositivo de resistência em sua linguagem. O gesto fotográfico torna visível mundos e cosmologias indígenas, a resistência e a sobrevivência em histórias: "As fotografias de Edgar Xakriabá correspondem aos próprios atravessamentos da sua história e pertencimento ao mundo das aldeias, relações e compromissos com os povos indígenas sem desvincular-se da construção de um olhar, que define seu trabalho autoral há mais de uma década, no qual se incluem as suas pesquisas no âmbito da sua formação em antropologia." diz a pesquisadora.
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Em suas narrativas os argumentos ficam evidentes quando o conteúdo desloca-se do mainstream dos acontecimentos generalizados sistematicamente. Já de início afastando-se das primeiras descrições mitológicas criadas pelos viajantes estrangeiros quando chegaram na América, mediações feitas pelo senso comum, que posicionavam-se diante desta incompreensível alteridade. O historiador americano Hayden White (1928-2018) em seu Trópicos do discurso-Ensaios sobre a crítica da cultura (Edusp, 1994),publicado originalmente em 1978 pela John Hopkins University , já apontava que a humanidade era então definida pela negação do divino ou do que não era animal, classificando os indígenas como estes últimos ou ao contrário como super-humanos, como os antigos patriarcas, algo impreciso, principalmente pelo medievo, escreve a professora Maria Inês Smiljanic da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em seu paper  "Exotismo e Ciência: os Yanomami e a construção exoticista da alteridade." 
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O livro é resultado de associações entre fotografias desveladas como constelações, que emergiram após um longo e profundo mergulho de edição no acervo do autor formado por mais de duas mil imagens. Para ela, o autor " pontua a urgência de se tecer outras histórias não ocidentais da fotografia brasileira, descoladas de uma história única, defendida por muito tempo em campos especializados do conhecimentos." define a editora.
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Imagens extremamente líricas, stills de flores abstratos abrem para o leitor a representação de sua cosmogonia, tão cara ao imaginário indígena, a qual ganha a amplitude visual do firmamento em seu esplendor, destacando o cenário da natureza- ao mesmo tempo uma visão poética e um manifesto contrário às atitudes do homem branco que vem desprezando este conceito estabelecendo resultados nefastos. Em seu texto: “Antigamente muitas pessoas eram conhecidas por virar toco, animais, folhas e então se dizia que esta capacidade é uma "ciência" um conhecimento dos antigos. Ver esse "outro mundo" é coisa de gente preparada e que tem "ciência" como os pajés. Ver esse "outro lado" sem os devidos cuidados e a preparação necessária pode levar a uma série de "alucinações" e até mesmo a um estado de loucura. Na aldeia a gente não aprende a lidar com a roça sem lidar com a "ciência" das plantas, dos bichos, dos tempos."
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Imagens mais textos consolidam a estrutura ontológica do autor ao continuar pelo caminho natural, flora e fauna, em um belo preto e branco e cores românticas, ora a lembrar uma captura em infra-vermelho, nas árvores, nos ninhos de pássaros, nas asas de uma borboleta, nas patas assombrosas de um réptil, caminhando para uma alegoria do conhecimento ancestral, do homem e a natureza ou nas cores meio borradas próximas das experiências das capturas lisérgicas feitas pela fotógrafa suíça Claudia Andujar com os Yanomami nos anos 1970."Quando uma pessoa mais velha diz de onde veio, sempre aponta com o dedo mostrando que foi de muito longe. Outros relembram que, no passado, eram só um povo, junto com os Xavante e Xerente, formando assim os Akwê, vivendo no Brasil central. Quando se fala em povo Xakriabá, costuma-se dizer que habitam à margem esquerda do Rio São Francisco. Mas no atual território que vivemos não temos acesso ao rio..."
Inegável também é o caráter epistemológico que o autor adiciona ao artístico, quando descreve o conhecimento ancestral em seus textos enquanto procura também o registro mais documental e contemporâneo das manifestações urbanas pela causa indígena, uma vivência politizada de seu grupo, estruturada pelas novas gerações dos povos originários, essenciais no debate de seu tempo.
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Se na estética romântica literária, as alegorias foram substituídas pelos símbolos, no sentido de uma ideia geral ou ideal, sendo que a primeira seria mais artificial e exterior ao seu conceito. Entretanto, esta se manifesta no romantismo brasileiro, com a ideia de realismo, como pode-se notar na obra de Machado de Assis (1839-1908) ou Oswald de Andrade (1890-1954), em sua fotografia Edgar Xakriabá aproxima seu imaginário aos detalhes mais emblemáticos e figurativos. Daí, por exemplo, os rituais das lutas  indígenas, tão registrados ad nauseam, ganharem nova dimensão pela sua construção mais poética, descartando o confronto e revelando paradoxalmente certa amorosidade em seu extremo realismo.
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Não é à toa que a maioria das imagens são noturnas, a reforçar a ideia das constelações, aludida pela editora Fabiana Bruno. Na alegoria proposta pelo autor, “a "noite" guarda seus segredos, como um modo fabulatório de seu projeto criativo, ao articular suas diferentes abordagens, com substratos conceituais estéticos próprios em suas cenas, mas entrelaçadas em um todo, constituintes de uma sedimentação  histórica de sua herança e seu estado contemporâneo: " Os Xakriabá, assim dizem os mais velhos, são conhecidos como o povo do segredo. O segredo é importante para manter aquilo que somos. Não no sentido de "preservar" e sim de cuidar, de ter consciência daquilo que é parte. É um tipo de conhecimento que não é transmitido nos mesmos modos do mundo dos brancos. Quando se trata de segredo, há de se remeter ao sagrado..."
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"Como almas as fotografias em Hêmba são as próprias evocações de outras existências e memórias." acertadamente escreve Fabia Bruno. " Os seus altos contrastes, de cores vibrantes. luzes e forma intangíveis transparecem como imagens densas e porosas, cujas espessuras  resultam não explicações de mundos mas em manifestações de luzes e reverêcias de sinais..." Continua ela: Há de se concordar igualmente com suas ideias de 'temporalidades imemoriais" e da fotografia como o devir exploratório da vida, intrínseca ao seu processo primordial.
Imagens © Edgar Kanaykõ  Xakriabá.  Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Publisher: Eder Chiodetto
Coordenação editorial: Elaine Pessoa
Edição: Fabiana Bruno 
Co-edição Fabiana Medina e Eder Chiodetto
Textos: edição trilíngue ( Akwê/Português/Inglês) Edgar Xakriabá e Fabiana Bruno
Consultoria editorial: Sylvia Caiuby Novaes
Design gráfico: Fábio Messias e Nathalia Parra
Impressão: 1000 exemplares, brochura, papel Munken Lynx Rough Gráfica Ipsis
Para adquirir o livro https://fotoeditorial.com/produto/hemba/
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sensisaude · 7 months
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Coworking Médico: Uma Solução Inovadora para Profissionais de Saúde
O conceito de coworking tem se expandido para além do ambiente corporativo tradicional, alcançando diversos setores, incluindo a área da saúde. O coworking médico surge como uma solução inovadora para profissionais de saúde que buscam um espaço flexível, equipado e otimizado para o atendimento de seus pacientes.
O Que é Coworking Médico?
Coworking médico é um modelo de espaço compartilhado especialmente projetado para médicos, dentistas, psicólogos e outros profissionais da saúde. Esses espaços são equipados com toda a infraestrutura necessária para a prática médica, como salas de consulta, salas de procedimentos, equipamentos de diagnóstico e áreas de espera confortáveis para os pacientes.
Vantagens do Coworking Médico
Flexibilidade: Profissionais podem alugar o espaço pelo tempo necessário, seja por hora, dia ou mês, sem a necessidade de um compromisso de longo prazo.
Redução de Custos: Compartilhar espaço e recursos reduz os custos operacionais e de manutenção, tornando-se uma opção econômica para profissionais autônomos ou em início de carreira.
Networking: O coworking médico proporciona um ambiente propício para a troca de experiências e o estabelecimento de parcerias entre profissionais de diferentes especialidades.
Tecnologia: Geralmente, esses espaços oferecem acesso a tecnologias avançadas, facilitando o atendimento e a gestão de prontuários eletrônicos.
Localização e Acessibilidade: Muitos coworkings médicos estão situados em locais estratégicos, oferecendo fácil acesso para profissionais e pacientes.
Desafios e Considerações
Apesar das vantagens, é importante considerar alguns desafios do coworking médico, como a garantia de privacidade e confidencialidade dos pacientes, a gestão de agendas compartilhadas e a manutenção de padrões de higiene e segurança.
Conclusão
O coworking médico representa uma tendência crescente no setor de saúde, oferecendo uma alternativa flexível e econômica para profissionais que buscam otimizar seu espaço de trabalho. Com as devidas precauções e uma gestão eficiente, esse modelo pode beneficiar tanto os profissionais da saúde quanto seus pacientes.
Resumo: O coworking médico é um modelo de espaço compartilhado que oferece flexibilidade, redução de custos e oportunidades de networking para profissionais da saúde. Apesar de alguns desafios, como a garantia de privacidade dos pacientes, esse conceito vem ganhando popularidade como uma solução inovadora para otimizar o atendimento médico.
Localizado em: The First Offices
Endereço: Rua Paulo César Fidélis, 39 1º andar - 1º andar - 1º Andar - Lot. Res. Vila Bella, Campinas - SP, 13087-727
Telefone: (19) 3775-8300
A Sensi Saúde é um centro de referência em cuidados médicos na região, oferecendo uma ampla variedade de serviços de saúde de alta qualidade para pacientes de convênios e particulares. Com mais de 70 médicos especialistas em diversas áreas, o centro oferece um atendimento multidisciplinar, que abrange desde a prevenção até o tratamento de doenças complexas. O espaço físico do centro conta com uma área total de 830 metros quadrados, que inclui consultórios equipados com tecnologia de última geração e uma equipe de profissionais altamente capacitados, que proporcionam um atendimento personalizado e humanizado aos pacientes. O ambiente moderno e confortável é pensado para oferecer o máximo de conforto e bem-estar aos pacientes."
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zerounotvadri · 10 months
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La Filarmónica de las Artes celebra la época decembrina con El Cascanueces
● La Filarmónica de las Artes y la Compañía de Danza de las Artes presentan este tradicional cuento de hadas y ballet, con un toque de frescura y renovado.
● La Compañía de Danza de las Artes está integrada por bailarines de danza clásica, danza contemporánea y danza multidisciplinar, alternando funciones en este gran espectáculo.
● Este clásico decembrino contará además con 3 funciones Sin Orquesta --el martes 12, Miercoles 13 y Jueves 14 de diciembre-- a precios aún más accesibles para que todo espectador pueda disfrutar de esta gran puesta en escena.
Con el aclamado ballet navideño “El Cascanueces”, la Filarmónica de las Artes y la Compañía de Danza de las Artes, bajo la batuta de E. Abraham Vélez Godoy, celebran la época decembrina y homenajean a su autor.
Se trata del cuento de hadas-ballet en dos actos y cinco escenas con música de Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893) y libreto de Marius Petipa e Iván Vsévolozhsky basado en el cuento “El Cascanueces y el Rey de los ratones” (1816) de E. T. A. Hoffmann.
Esta serie de espectáculos promete sumergir al público en la magia de la temporada festiva y ser una experiencia inolvidable para los amantes de la música clásica y la danza.
La Compañía de Danza de las Artes está integrada por bailarines de danza clásica, danza contemporánea y danza multidisciplinar, alternando funciones en este gran espectáculo del gusto del público.
Además, se contará con 3 funciones Sin Orquesta a precios aún más accesibles para que todo espectador pueda disfrutar de esta gran puesta en escena y pueda adentrarse en el maravilloso mundo del Ballet Clásico.
La Filarmónica invita a toda la familia a congregarse y disfrutar de la historia de Clara y su hermoso Cascanueces que conduce por un mundo lleno de color, magia y aventuras con una gran producción.
“Este montaje acompaña el maravilloso trabajo de la Filarmónica de las Artes con una versión lúdica donde el público puede disfrutar de una obra del repertorio clásico.
“Deseo retomar las formas tradicionales del ballet clásico en una versión donde los asistentes puedan disfrutar un espectáculo de calidad y sea siempre accesible a este bello arte y sobre todo con música de orquesta”, dice Miguel Hernández, coreógrafo de El Cascanueces.
El Cascanueces se representó por primera vez en 1892, la música fue compuesta por Piotr Ilich Tchaikovski; la autoría de la pieza dancística estuvo a cargo de Iván Vsévolozhsky; y se basó en la adaptación de Alejandro Dumas del cuento El cascanueces y el Rey de los ratones de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann.
Cuenta la historia de dos hermanos, Clara y Fritz, que vivían en un pueblo llamado Nuremberg. En época de celebrar la Navidad, la familia se encontraba reunida en casa y entre sus invitados se hallaba el Sr. Drosselmeyer, padrino de la niña, quien le traía un hermoso presente: un Cascanueces.
Cuando la fiesta termina y Clara duerme, dentro de su sueño, todo comenzó a cambiar, las dimensiones de muchas cosas cambiaron y el juguete se convirtió en un Príncipe que la defendió del malvado ejército de Ratones, al ganar la batalla El Cascanueces junto con su ejército de soldados, la invitó a acompañarlo en un viaje por el Valle de las Nieves y el Reino de los Dulces.
La dirección artística está a cargo de Morelia Villarino y la dirección de escena es encabezada por Omar Olvera; tiene coreografías de Miguel Hernández; y vestuario de Consuelo Solis y Eduardo Comus.
La producción es de Diego Careaga Medina, Abraham Vélez Godoy y David Dohi Márquez. El Cascanueces, es una producción original de la Filarmónica de las Artes y DunkelArts.
El Cascanueces se presentará en el Centro Universitario Cultural (CUC), ubicado en la calle Odontología número 35, colonia Copilco Universidad, el viernes 8 y 15 de diciembre a las 19 horas; el sábado 9 y 16 de diciembre a las 13 y 18 horas; el domingo 10 y 17 a las 13 y 18 horas.
Mientras que en enero se presentará el viernes 5 a las 19 horas; el sábado 6 y el domingo 7 a las 18 horas. Además, tendrá tres funciones sin orquestas los días martes 12, miércoles 13 y jueves 14 de diciembre a las 19 horas.
Los boletos se encuentran a la venta en la página web http://filarmonicadelasartes.com
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coimcentroodonto · 1 year
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Quais os cuidados necessários antes de colocar um implante dentário?
Quando um paciente opta pelo tratamento de implantes dentários, uma série de cuidados deve ser tomada tanto de sua parte quanto do dentista responsável. No consultório, haverá uma avaliação completa do quadro e das necessidades do sorriso da pessoa, seguido de uma radiografia para checagem da conservação das estruturas ósseas das arcadas. O dentista terá um tempo de monitoramento da saúde do paciente antes e depois da implantação dos pinos de titânio, e somente quando eles estiverem completamente osseointegrados é que receberão as próteses dentárias. Já os pacientes precisam ter o cuidado de manter uma saúde bucal bem preservada, tal qual a rotina de higienização, que deve acontecer com frequência e com uma boa assiduidade. 
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pacosemnoticias · 5 days
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Projeto Bridge AI apresenta recomendações sobre inteligência artificial em outubro
O Bridge AI está a analisar casos de saúde, finanças, turismo, por exemplo, "para poder depois perceber como é que estes casos podem trazer ou não riscos e como antecipar estes riscos".
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As conclusões preliminares do projeto Bridge AI vão ser apresentadas em outubro e a sua coordenadora, Helena Moniz, professora da Universidade de Lisboa e INESC-ID ficaria "muito feliz" se pelo menos três das recomendações se "concretizassem mesmo".
O Bridge AI nasceu da vontade de três jovens gestores de ciência: António e Nuno André, da Unbabel, e Joana Lamego, da Fundação Champalimaud, num projeto liderado por Helena Moniz, com a ambição de colocar Portugal na vanguarda da implementação do regulamento europeu de inteligência artificial (AI Act).
"São conclusões preliminares, vão ser apresentadas ao público em geral [em 19 de outubro], temos vários nomes já convidados nacionais e internacionais, com perspetivas muito diversas, também multidisciplinares, porque queremos a discussão dessas ideias e enriquecer com os contributos da comunidade as nossas ideias para não estar fechado sobre o próprio projeto e ter esse enriquecimento, esse "feedback da própria comunidade e da sociedade civil também", diz, em entrevista à Lusa, Helena Moniz.
Este projeto surgiu do facto dos três jovens gestores de ciência não quererem sair do país: "Queriam trabalhar para um bem maior e nasceu da energia deles, fui contagiada por essa energia e submetemos a proposta para a primeira "call" da Fundação para a Ciência e Tecnologia em antecipar a legislação em inteligência artificial [IA]", aponta.
Aliás, "fomos o único projeto que vingou nesta proposta. Cham��mos outros que não vingaram, juntámos as várias vozes e temos um grupo de especialistas muito diverso, muito eclético e muito multidisciplinar a olhar para como implementar o "european AI Act" através da ética, da literacia e do direito, mas sempre os três em conjunto".
Este é um projeto "bastante pioneiro, isso foi reconhecido na nossa reunião com o "european AI Office" [gabinete europeu para a IA]. Acharam muito interessante o facto de haver um projeto piloto num Estado-membro, Portugal neste caso, que possa fazer essas recomendações, que traga alertas, que dê sugestões e muito com base em casos reais, em casos de estudo reais da indústria", prossegue Helena Moniz.
Nesse sentido, o Bridge AI está a analisar casos de saúde, finanças, turismo, por exemplo, "para poder depois perceber como é que estes casos podem trazer ou não riscos e como antecipar estes riscos".
Na conferência Bridge AI de outubro, que terá lugar na Fundação Champalimaud, "vamos fazer várias recomendações", refere a coordenadora.
"Eu ficaria muito feliz se pelo menos três delas se concretizassem mesmo, fossem reais", afirma Helena Moniz quando questionada sobre a sua expectativa.
Se tivesse "impacto na vida do cidadão em Trás-os-Montes, nos Açores, em Sagres ou Guarda, para mim traria uma enorme felicidade" ou se fosse dito que "criámos e ajudámos a criar módulos de inteligência artificial que podem efetivamente ser aplicados nas escolas ou no passaporte de competências digitais da Câmara de Lisboa, com quem também já falámos, ou que a AMA [Agência para a Modernização Administrativa] veja sentido nas atualizações do guia como nos pediu".
Se, no fundo, "conseguíssemos trazer estas pequenas amostras, mostraríamos que um projeto piloto é capaz de concretizar", reforça a responsável.
Helena Moniz adianta que tem havido conversas com várias entidades públicas, da AMA, passando pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), o Centro Nacional de Cibersegurança, bem como com o gabinete europeu para a IA.
Além disso, "tivemos também com as secretarias de Estado da Ciência e da Modernização e Digitalização, de todos recebemos pedidos concretos e tivemos em conta estes pedidos. Levámos estes pedidos para as reuniões de cada grupo para que houvesse resposta a esses pedidos", prossegue.
Portanto, "as nossas recomendações vão no sentido das conversas todas que tivemos no parlamento e com todos os organismos e tentar criar recomendações que sejam fazíveis, concretas, com desafio enorme de adaptar a indústria, a sociedade civil e a administração".
E estas recomendações não podem acabar aqui, têm de ter continuidade.
"Não se consegue fazer uma medida pontual, ela tem que ter uma estratégia a médio prazo. E esta estratégia passa pelo Estado português perceber como investir nestas áreas e que medidas tomar, estamos a perder muito talento nas áreas de inteligência artificial", remata.
Constituído em 2023 e coordenado pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores - Investigação e Desenvolvimento (INESC-ID), o projeto Bridge AI envolve dezenas de parceiros, entre os quais a Fundação Champalimaud e a Unbabel, o Alan Turing Institute e membros do AI Advisory Board das Nações Unidas e das Nações Unidas.
O projeto tem cinco grupos de trabalho: instrumentos de avaliação de risco; ética da IA nos processos de regulamentação; implementação do IA Act; formação avançada e literacia em IA; e iniciativas fora da UE.
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ambientalmercantil · 21 days
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schoje · 24 days
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Fotos: Richard Casas / GVG A vice-governadora Marilisa Boehm destacou o trabalho de excelência realizado pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Nesta terça-feira, 3, ela foi ao município de São José, na Grande Florianópolis, para conhecer o atendimento multidisciplinar especializado em equoterapia produzido em parceria com a Polícia Militar de Santa Catarina e o campus da instituição. “Fiquei encantada com os locais e com a qualidade dos serviços e dos atendimentos”, afirmou. De acordo com ela, as equipes que atuam no Centro de Equoterapia e na sede da FCEE são muito bem preparadas para oferecer o melhor para o público. Pela manhã, a vice-governadora esteve no Centro de Equoterapia da PMSC, situado no bairro de Barreiros. O local oferece há 26 anos o serviço de terapia com cavalos para alunos de 4 a 17 anos de idade. “Tratamos pessoas com deficiências físicas, intelectuais e dificuldade de sociabilidade. E em todos os casos, a terapia auxilia”, explicou o tenente-coronel Rafael Dutra, comandante do Regimento de Polícia Montada (Cavalaria). O atendimento é individualizado e realizado por profissionais especializados, conforme as características de cada participante. Foto: Richard Casas / GVG Pela unidade já passaram cerca de mil alunos. Segundo a presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Probst Leite, os atendimentos ocorrem na parte da manhã, entre terças-feiras e sextas-feiras e duram cerca de 30 minutos por até dois anos. Nas segundas-feiras a equipe de especialistas, que inclui profissionais de fisioterapia, psicologia e educação física, faz as avaliações da evolução de cada participante e o planejamento semanal de atividades. A escolha dos alunos é feita mediante uma avaliação com critérios definidos pela equipe da FCEE. “O governador Jorginho Mello e eu temos essa ação como um de nossos compromissos fundamentais para cuidar das pessoas. Por isso o governo aumentou o número de atendimentos, que passou de 20 para 40 alunos”, citou a vice-governadora. “Muita gente acha que é uma atividade lúdica, um entretenimento. Mas é um tratamento que dá resultado mesmo e é referendado por diversos estudos científicos comprovando o benefício que a equoterapia traz”, relatou o tenente-coronel Dutra. Entre as várias atividades realizadas pelo serviço, ele citou como exemplo a melhora gerada pelo simples fato das crianças se locomoverem montadas em um cavalo. “A coluna dele se move em três direções. Para cima e para baixo, de um lado para outro e para frente e para trás. O quadril de quem monta faz um movimento muito parecido com o de caminhar. Então isso começa a criar sinapses para o cérebro e a criança volta a ter o controle motor, melhora sua coordenação motora, a postura, o equilíbrio”, relatou. Além de São José, a PMSC tem unidades de cavalaria em Criciúma, Lages, Joinville e Chapecó, onde o serviço é realizado com outras entidades parceiras. “Aqui recebemos os praticantes de Anitápolis, Águas Mornas, Biguaçú, Florianópolis, Palhoça e São José. Do nosso plantel de 45 cavalos, três são para a equoterapia. São os mais calmos, geralmente com uma idade maior e muito ambientados com as pessoas. Nossa equipe de policiais é experiente, todos com curso de policiamento montado e de equoterapia com a certificação da Associação Nacional de Equoterapia”, concluiu. Foto: Richard Casas / GVG Referência Nacional Durante a tarde, a vice-governadora foi ao campus da FCEE, onde conheceu outros serviços oferecidos pela instituição. Segundo a presidente da fundação, Santa Catarina é pioneira no atendimento às pessoas com necessidades especiais. “O Estado criou um órgão governamental para responder pela educação especial. Somos os únicos do Brasil com essa estrutura. É modelo no país e no exterior. A gente recebe muitas pessoas de outros estados para buscar expertise e tentar desenvolver não só uma infraestrutura, mas a política semelhante à que a gente tem em Santa Catarina para o setor”, assegurou. No Centro de
Avaliação e Encaminhamento (CENAE), Marilisa conheceu os serviços das Carteiras de Identificação do Autista de Santa Catarina e do Passe Livre Intermunicipal, dos benefícios sociais voltados para pessoas com deficiência e da triagem e avaliação diagnóstica. Ela também acompanhou a emissão do certificado para Davi Lunardeli, 8 anos, que mora na capital catarinense, e fez a entrega do documento para, Fernanda, mãe do menino. Em seguida, a vice-governadora conheceu o Serviço de Reabilitação Visual e Adaptação de Prótese Ocular (SRV), único em todo o estado a oferecer este serviço para pacientes encaminhados pelo SUS. Segundo a FCEE, neste primeiro semestre de 2024, o SRV já atendeu 1850 pacientes. Outra área visita foi o Centro de Educação e Trabalho (CENET), que atua na área de educação profissional para pessoas acima de 14 anos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista, que além da preparação também realiza o encaminhamento ao mercado de trabalho, através do Serviço de Inclusão e Acompanhamento Profissional (SIAP), cujo foco é o encaminhamento e o acompanhamento de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, em padarias e supermercados, por exemplo. “A meta para 2024 era encaminhar 150 ao ano. Mas já estamos com quase 170 só no primeiro semestre que já estão trabalhando”, informou Leonel Farias, que trabalha no apoio pedagógico do setor. Foto: Richard Casas / GVG E no Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação a vice-governadora foi entrevistada pelos alunos do Projeto Jornalista Mirim, que ensina técnicas de comunicação para alunos na faixa etária entre 9 a 14 anos, permitindo identificar, avaliar e suplementar os estudantes que apresentam possíveis habilidades superiores na área da comunicação. “Eles aprendem a fazer notícias, podcasts, filmar, editar e fazem até um programa no YouTube chamado Jornal Experimental da FCCE”, explicou o jornalista Antônio Prado, responsável pelo setor. A equipe pesquisou previamente sobre a vice-governadora, fez uma reunião de pauta e criou várias perguntas. As duas mais votadas foram escolhidas para uma entrevista em vídeo que foi gravada na hora. “Eu achei extraordinário chegar aqui e ser entrevistada pelos jornalistas mirins, que estão fazendo um excelente trabalho. Nós do Governo do Estado sabemos e reconhecemos que é necessário ter um olhar humanizado para estes catarinenses que precisam e merecem ter, sempre, uma atenção dedicada e especializada”, concluiu. Mais informações:Jornalista Alessandro BonassoliAssessoria de ComunicaçãoGabinete da Vice-governadora(48) 3665-2186E-mail: [email protected] Fonte: Governo SC
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paulistafmsp-blog · 2 months
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Pardinho Exposição no Museu Tião Carreiro reúne viola, HQ e arte contemporânea em Pardinho Mostra de Yuri Garfunkel tem entrada gratuita e ficará no Centro Max Feffer até dia 25/08
A exposição multidisciplinar “Nos Braços do Violeiro”, do desenhista e músico Yuri Garfunkel, com curadoria de João Carlos Villela, estará aberta para visitação do público até o dia 25 de agosto, no Museu Tião Carreiro, localizado no Centro Max Feffer, em Pardinho. A entrada é gratuita. A inauguração da mostra foi dia 28/07, com uma roda de viola com participações especiais, incluindo o próprio…
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vitrinedogiba · 2 months
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Exposição no Museu Tião Carreiro reúne viola, HQ e arte contemporânea em Pardinho
Mostra de Yuri Garfunkel tem entrada gratuita e ficará no Centro Max Feffer até dia 25/08 A exposição multidisciplinar “Nos Braços do Violeiro”, do desenhista e músico Yuri Garfunkel, com curadoria de João Carlos Villela, estará aberta para visitação do público até o dia 25 de agosto, no Museu Tião Carreiro, localizado no Centro Max Feffer, em Pardinho. A entrada é gratuita.  A inauguração da…
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enkeynetwork · 2 months
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vilaoperaria · 2 months
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18 anos da Lei Maria da Penha: Paraná reforça proteção das mulheres e combate à violência A Lei Maria da Penha, uma das mais importantes legislações brasileiras no combate à violência contra a mulher, completou 18 anos em 2024. Desde sua implementação, o Paraná tem se destacado por suas iniciativas e ações voltadas para a proteção das mulheres e o enfrentamento à violência doméstica e familiar. Evolução e Impacto da Lei Maria da Penha no Paraná Ao longo desses 18 anos, o Paraná tem se consolidado como um estado pioneiro na aplicação e fortalecimento das diretrizes estabelecidas pela Lei Maria da Penha. Desde 2006, quando a lei foi sancionada, diversas ações e políticas públicas foram implementadas para garantir a segurança e a dignidade das mulheres paranaenses. Os avanços incluem a criação de Delegacias da Mulher, casas-abrigo, centros de atendimento especializados e a capacitação contínua de profissionais da segurança pública e da justiça. Essas medidas visam não apenas a proteção imediata das vítimas, mas também a prevenção da violência através da educação e da conscientização da sociedade. Ações Recentes e Novas Medidas de Proteção Nos últimos anos, o Paraná tem intensificado suas ações para fortalecer ainda mais a rede de proteção às mulheres. Em 2024, o estado lançou novas campanhas de conscientização e programas de apoio às vítimas de violência doméstica. Dentre essas iniciativas, destaca-se o fortalecimento dos serviços de acolhimento e orientação, que agora contam com equipes multidisciplinares para oferecer suporte psicológico, jurídico e social. A tecnologia também tem sido uma aliada importante no combate à violência. O aplicativo “Botão do Pânico”, disponível para mulheres que possuem medidas protetivas, permite que as vítimas acionem a polícia de forma rápida e discreta em casos de emergência. Além disso, a criação de um banco de dados integrado facilita o monitoramento e a resposta imediata a situações de risco. Resultados e Desafios Futuros Os esforços do Paraná têm mostrado resultados positivos. O aumento no número de denúncias e a maior eficácia na aplicação das medidas protetivas indicam que as mulheres estão mais confiantes em buscar ajuda e que o sistema de proteção está funcionando de forma mais eficaz. No entanto, os desafios permanecem. A cultura do machismo e a normalização da violência ainda são obstáculos a serem superados. O estado continua empenhado em expandir suas ações, com projetos de longo prazo que envolvem desde a educação básica até a reabilitação dos agressores. O objetivo é criar uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres, onde a violência não seja mais tolerada. Conclusão A celebração dos 18 anos da Lei Maria da Penha no Paraná não é apenas uma data comemorativa, mas um marco que reforça o compromisso contínuo do estado na luta contra a violência de gênero. Com políticas públicas eficazes, apoio da sociedade civil e a implementação de novas tecnologias, o Paraná segue firme na construção de um futuro onde todas as mulheres possam viver sem medo e com total respeito aos seus direitos.
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clinicas-recuperacao · 2 months
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yo-sostenible · 2 months
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Científicos del CSIC participan en un estudio multidisciplinar que tiene como referente el yacimiento de la Draga, uno de los más significativos y complejos de la península ibérica Los restos arqueobotánicos, semillas y frutos, son la fuente principal de información para estudiar las prácticas de la agricultura en la prehistoria. / Anna Barberà Berrocal Hace unos siete mil años, los primeros agricultores del Mediterráneo occidental seleccionaban las tierras más fértiles disponibles, conreaban variedades de cereales muy parecidas a las actuales y usaban de forma moderada heces de animales domésticos como se hace hoy en día. Estos son algunos de los elementos que caracterizan la expansión de la agricultura durante el Neolítico en Europa occidental, según un artículo de la revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), en el que participa el Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) y la Universidad de Barcelona (UB). El trabajo reconstruye las condiciones ambientales, las prácticas en la gestión de los cultivos y las características de los vegetales que había cuando apareció la agricultura en la Europa occidental, y tiene como referente el yacimiento de la Draga (Banyoles, Girona), uno de los más significativos y complejos de la península ibérica, además de incluir datos sobre otros 16 yacimientos de los inicios de la agricultura en la región. Según las conclusiones, en el momento de su aparición en la península ibérica, la agricultura ya había logrado un nivel consolidado en técnicas agrícolas de cultivo de cereales, lo que sugiere una evolución a lo largo de su migración a través de Europa de los métodos y el material genético originario del creciente fértil, la cuna de la revolución neolítica en Oriente Medio. ¿Cuáles eran los principales cultivos en la Draga? Desde que apareció hace cerca de doce mil años en los territorios del denominado creciente fértil, la agricultura ha transformado la relación con el medio natural y la estructura socioeconómica de las poblaciones humanas. Ahora, el equipo ha aplicado técnicas de reconstrucción paleoambiental y arqueobotánica para identificar las condiciones del poblado de la Draga cuando surgió la agricultura. Situado en la orilla oriental del lago de Banyoles, es uno de los asentamientos de agricultores y ganaderos más antiguos del noreste de la península ibérica (5.200-4.800 a.e.c.), y un testimonio extraordinario de las primeras sociedades agricultoras y ganaderas peninsulares. Para darle una dimensión regional al estudio, también se ha examinado información de cereales provenientes de otros yacimientos neolíticos de la península ibérica y el sur de Francia. Aunque era una agricultura pionera —se iniciaba en zonas no conreadas anteriormente—, “las condiciones de cultivo parecen haber sido favorables, posiblemente por una elección deliberada por los agricultores de los terrenos más adecuados. Los cultivos no parecen ser demasiado diferentes a las variedades tradicionales que se han ido cultivando en los milenios siguientes”, detalla Josep Lluís Araus, primer autor del artículo, catedrático de la Sección de Biología Vegetal del Departamento de Biología Evolutiva, Ecología y Ciencias Ambientales de la Facultad de Biología de la UB y miembro de Agrotecnio, Centro CERCA de Investigación en Agrotecnología. Araus ha liderado la reconstrucción de las condiciones agronómicas y características de los conreos a partir del análisis de las muestras recolectadas e identificadas por los arqueobotánicos de la Universitat Autònoma de Barcelona (UAB), el Instituto Arqueológico Alemán (DAI, Alemania) y la Universidad de Basilea. La fuente principal de información para estudiar las prácticas de la agricultura en la prehistoria “son los restos arqueobotánicos (semillas y frutos) que encontramos en los depósitos arqueológicos que excavamos. Los restos que se encuentran más frecuentemente son granos de cereal carbonizados. Así, los estudios isotópicos sobre...
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nosbastidoresdopier · 2 months
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Joinville sedia 1º Congresso de Oncologia
Acompanhar os avanços da oncologia, com uma ampla programação focada nas atualizações e inovações no diagnóstico, tratamento e prevenção do câncer, é o propósito do 1º Congresso de Oncologia de Joinville, que ocorre no período de 2 a 4 de agosto, no Centro de Convenções do Hotel Bourbon. No terceiro dia, o foco é multidisciplinar. A iniciativa é do Hospital Dona Helena, por meio do OncoCenter…
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pacosemnoticias · 10 days
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PJ já deteve pelo menos 29 suspeitos de atear fogos florestais em 2024
A Polícia Judiciária (PJ) já deteve pelo menos 29 pessoas por suspeitas de incêndio florestal em 2024, segundo dados fornecidos pela PJ, num registo próximo daquele que foi alcançado no mesmo período do ano passado.
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De acordo com as informações facultadas à Lusa, os dados consolidados da PJ indicam 20 detidos até ao final de agosto, tendo entretanto o órgão de polícia criminal divulgado em setembro pelo menos outros nove comunicados de detenções de suspeitos pelo crime de incêndio florestal, em localidades tão diversas como Alvaiázere, Condeixa-a-Nova, Montalegre, Braga, Mondim de Basto, Loures, Tabuaço, Murça ou Vila Nova de Gaia.
Os 29 detidos até à data ficam abaixo das 35 detenções efetuadas pela PJ por suspeitas de incêndio florestal entre janeiro e setembro de 2023, mas ainda restam cerca de duas semanas até ao final do mês, pelo que o número de detidos pode subir e alcançar o registo de 2023.
A agência Lusa pediu igualmente os dados das detenções por suspeitas do crime de incêndio florestal à GNR e à PSP no presente ano, mas até ao momento não obteve resposta destas forças de segurança.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram esta terça-feira num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que teve esta terça-feiraa sua primeira reunião em Aveiro.
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ambientalmercantil · 1 month
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