#cena republicana
Explore tagged Tumblr posts
mundoxnews · 10 days ago
Text
Donald Trump destaca la presencia de Jenniffer González en cena con gobernadores republicanos
Washington, D.C. – Durante una cena con líderes republicanos, el expresidente Donald Trump reconoció la presencia de la comisionada residente de Puerto Rico, Jenniffer González, quien recientemente anunció su candidatura a la gobernación de la isla. El evento, organizado por la Asociación de Gobernadores Republicanos, también sirvió para destacar a siete nuevos gobernadores republicanos electos…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
informativoar · 1 month ago
Text
Jura en el Capitolio, primeros decretos, invitados VIP y fiesta republicana: el día 1 de la Presidencia Trump
El presidente electo llegó a Washington el sábado con su esposa Melania y su hijo Barron para comenzar los festejos con fuegos artificiales en su club de golf de Virginia. Este domingo fue al Cementerio Nacional de Arlington antes de dar un esperado mitin a sus partidarios en el Capital One Arena, un pabellón en el centro de la ciudad. Le seguirá una cena. Leer más
0 notes
cyprianscafe · 3 months ago
Text
O cenário islâmico na Turquia
A Turquia tem uma tradição religiosa complexa e extraordinariamente rica, que vai de práticas pré-islâmicas ao islamismo sunita tradicional, de pequenos grupos minoritários de cristãos ortodoxos, assim como judeus, a uma série de alevitas, Shi'a e outros grupos. A Turquia é, claro, uma sociedade predominantemente muçulmana, mas 80 anos de uma república rigorosamente secular colocaram a religião no reino da prática privada para a maioria dos turcos.
O surgimento de uma "religiosidade" mais visível na cena turca, especialmente na última década, é um produto de muitas influências: o declínio do legado kemalista, uma redescoberta de práticas tradicionais, uma rede em expansão de escolas religiosas e instituições de bem-estar social, e o processo de democratização e a ascensão de uma classe média mais abertamente religiosa. É também o produto visível da migração em larga escala do campo para as cidades nas últimas décadas, com um consequente movimento de pessoas mais tradicionais e mais religiosas para o oeste moderno e urbanizado da Turquia.
O papel do Islam na liderança política turca foi uma questão contestada mesmo nos períodos selçuk e otomano. Assim, o confronto mais direto entre o Islam e o secularismo na Turquia republicana tem raízes históricas. Do final do século XVII em diante, com a erosão do poder do sultão, a liderança religiosa (o ulema) tornou-se cada vez mais influente, e mufti de alto escalão tornaram-se atores centrais na política otomana e nas relações exteriores. O equilíbrio da autoridade política e religiosa mudou novamente nos últimos anos do Império Otomano, à medida que populações árabes inquietas fora da Anatólia passaram a ver o califado como parte de um império colonial turco, e à medida que o regime otomano e os reformadores liberais empurraram o país em direção à modernização, às práticas ocidentais e à secularização de fato.
A abolição do califado por Atatürk em 1924 e a promulgação de uma série de medidas abrangentes de secularização reforçaram muito uma tendência à secularização que tinha raízes muito anteriores, mas continua sendo uma questão contestada na sociedade turca. Analistas do islamismo político na Turquia frequentemente citam a subordinação geral da autoridade religiosa à autoridade política na Turquia otomana e pós-otomana como um argumento contra o potencial para o surgimento de um estado religioso na Turquia moderna.
Nas últimas décadas, o pensamento reformista vem ganhando terreno entre os teólogos turcos. Há um argumento de que a globalização e a modernização da sociedade turca produziram uma demanda pelo islamismo moderno. Começando com o movimento Nur, surgiram escolas religiosas de pensamento que não veem conflito entre razão e revelação e internalizaram conceitos de democracia política, tolerância religiosa, estado de direito e economia de livre mercado. Isso também torna a Turquia diferente dos outros países do Oriente Médio, onde as interpretações modernistas do islamismo têm encontrado dificuldade em fazer incursões contra o conservadorismo religioso arraigado.
The Rise of Political Islam in Turkey - Angel M. Rabasa
0 notes
vilaoperaria · 8 months ago
Text
  A tentativa de assassinato de Donald Trump , que abre um novo capítulo sombrio na maldita história de violência política dos Estados Unidos , abalou uma nação já profundamente alienada durante um dos períodos mais tensos de sua história moderna. Ter como alvo um ex-presidente em um comício de campanha poucos dias antes de ele aceitar a nomeação republicana é, por definição, um ataque à democracia e ao direito de cada americano de escolher seus líderes. O provável candidato do GOP estava no palco, com apoiadores como sempre atrás dele nas arquibancadas segurando cartazes e vestindo suas insígnias MAGA, quando tiros foram disparados. Ele estremeceu, então agarrou o lado do rosto e desapareceu atrás do pódio enquanto as pessoas começaram a gritar e a natureza surreal do que estava acontecendo começou a surgir. O ex-presidente disse mais tarde que sentiu uma bala rasgar a pele de sua orelha, que sangrou enquanto ele era levado às pressas para fora da cena. Os tiros disparados por um atirador em um telhado fora do perímetro de seu comício em Butler, Pensilvânia, chegaram a uma fração de polegada de ser muito pior. Uma fotografia de Evan Vucci da Associated Press de um Trump desafiador, mas vivo – com sangue na orelha e na bochecha, sendo levado às pressas para fora do palco por agentes do Serviço Secreto, punho erguido com uma bandeira americana ao fundo – tornou-se instantaneamente icônica. A imagem definirá uma era política tensa, quaisquer que sejam as consequências políticas até então desconhecidas de uma tarde ensolarada que se transformou em um pesadelo. Associações horríveis O estouro, estouro, estouro dos tiros e a visão de um líder político caindo no chão — com agentes do Serviço Secreto correndo para se jogar em cima dele para protegê-lo — despertaram graves traumas históricos. Embora Trump não esteja atualmente servindo como presidente, seus ferimentos ressaltam a ameaça sempre presente que sempre paira sobre o cargo e aqueles que concorrem a ele – e especialmente para aqueles que o reivindicam. O presidente Joe Biden é o 46º presidente – e quatro de seus antecessores foram mortos enquanto estavam no cargo, mais recentemente John F. Kennedy em 1963. O fato de Trump ter sido atacado encerra um período de 40 anos em que muitos presumiram que a expertise do Serviço Secreto havia reduzido muito o potencial para tais ultrajes – e lançará uma sombra que durará anos. A perseguição de Trump durante a campanha presidencial atraiu comparações ao assassinato do candidato democrata Robert F. Kennedy em 1968, um ano sangrento que também viu o assassinato do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. e violência na Convenção Nacional Democrata em Chicago, que sediará o mesmo evento este ano. Mas a violência política não parou desde então. Em 2011, a então deputada Gabrielle Giffords, democrata do Arizona, ficou com danos cerebrais após levar um tiro na cabeça em um evento no qual seis pessoas foram mortas. Em 2017, um atirador abriu fogo em um treino de beisebol do Congresso Republicano,  atirando no então líder da maioria na Câmara, Steve Scalise, e em outros três . A nação também ainda está processando o ataque ao Capitólio dos EUA por apoiadores de Trump em 6 de janeiro de 2021. Um apoiador de Trump no comício, Joseph Meyn, viu o ex-presidente cair e notou o homem morto sendo atingido pelo canto do olho. Com uma eloquência notável dado o choque do que viu, ele disse a Alayna Treene da CNN que o ataque era um sintoma de um país consumido pela fúria política “Todo mundo parece muito bravo. Parece que há muita gente brava por aí. Não estou chocado que isso tenha acontecido. Estou chocado que eu estava sentado lá e isso aconteceu do meu lado”, ele disse. “É simplesmente horrível. Não deveríamos estar em um nível de discurso político neste país onde isso vai acontecer.” “JFK, RFK, MLK … vocês (tiveram) uma tentativa (de) matar Reagan e agora vocês têm uma tentativa de assassinato de Trump. É ridículo. A política não deveria ser um jogo de soma zero onde alguém ganha tudo e perde tudo.”
Outra reviravolta impressionante em uma eleição insondável Os acontecimentos chocantes de sábado adicionaram outro elemento político volátil a um ano eleitoral selvagem e imprevisível que viu recentemente Biden — o presidente mais velho da história — lutando para salvar sua nomeação após um desempenho desastroso no debate e a condenação de Trump, 78, por um júri de Nova York e suas promessas de travar um segundo mandato de "retribuição" se for reeleito. A única reação inicial apropriada ao horror foi o alívio por um candidato à presidência ainda estar vivo e o luto pelo apoiador de Trump que foi morto enquanto exercia suas liberdades democráticas no comício. A maioria dos líderes e atores políticos de ambos os lados rapidamente enviaram orações a Trump e pediram calma. Biden, que passou dias tentando reforçar sua campanha, assumiu seu papel como chefe executivo da nação após saber do tiroteio enquanto estava na missa em Rehoboth Beach, Delaware. Ele divulgou uma declaração em papel e então falou à nação diante das câmeras. “Não há lugar na América para esse tipo de violência – é doentio, é doentio, é uma das razões pelas quais temos que unir este país. Não podemos permitir que isso aconteça. Não podemos ser assim. Não podemos tolerar isso”, disse Biden. Ele também disse que tentou falar com “Donald” por telefone e disse que o ex-presidente estava em um comício que “deveria ter sido possível realizar pacificamente, sem nenhum problema”. O presidente, que mais tarde conseguiu se conectar com seu antecessor, encerrou seu fim de semana em sua casa de praia mais cedo e retornou a Washington. Dado o estado extremamente polarizado da política nos Estados Unidos, o choque inicial da tentativa de assassinato inevitavelmente causará sérias ramificações políticas. Trump já era visto como um herói invencível por seus apoiadores e tratado com reverência quase sobrenatural em seus comícios. Sua imagem como um lutador que está constantemente sob ataque de seus inimigos agora estará ainda mais profundamente enraizada. Em um momento de autocontrole após ser atingido, o ex-presidente fez questão de criar um momento icônico de desafio – levantando o punho e gritando “lute, lute” para sua multidão – olhando diretamente para o banco de câmeras de televisão em um riser. As imagens ficarão na história e enriquecerão a mitologia de Trump tão certamente quanto a foto de sua ficha policial na prisão de Atlanta e a filmagem de seu retorno à Casa Branca em 2020, após vencer uma grave infecção por Covid-19. Também pode haver implicações imprevisíveis para uma campanha eleitoral na qual Trump estava liderando Biden – mesmo antes de a campanha do presidente entrar em queda livre com seu desempenho desastroso no debate. E a atmosfera em torno da Convenção Nacional Republicana em Milwaukee esta semana será ainda mais intensa. Já no sábado, houve pedidos de investigação sobre como um atirador — fora do perímetro de segurança do comício — conseguiu colocar Trump na mira em uma falha enorme de segurança que durará meses e terá implicações para todos os futuros eventos presidenciais e de campanha. Muitos políticos de ambos os lados do corredor já estão lamentando o calor da retórica política – depois de mais uma indicação assustadora do que ela pode produzir em uma nação na qual armas são tão facilmente acessadas. Resta saber se o choque dos eventos de sábado, que poderiam ter sido muito piores, fará algo para domar uma cultura política tóxica da qual Trump é um participante entusiasmado. Em uma das reações mais pungentes, Giffords disse em uma declaração: “A violência política é aterrorizante. Eu sei.” Ela acrescentou: “Estou guardando o ex-presidente Trump e todos aqueles afetados pelo ato indefensável de violência de hoje em meu coração. A violência política não é americana e nunca é aceitável – nunca.” Infelizmente, a história sugere que a violência, embora indefensável, também é uma cicatriz essencial na política americana.
0 notes
acapulcopress · 2 years ago
Text
Viajes de lujo en Sedena en tiempos de austeridad
Tumblr media
CIUDAD DE MÉXICO * 17 de abril de 2023. ) Apro Una investigación de Mexicanos contra la Corrupción y la Impunidad en alianza con Fábrica de Periodismo revela los millonarios y poco conocidos viajes del general Luis Cresencio
Tumblr media
Sandoval González al extranjero. Lejos de los reflectores, sin alardes, los viajes del secretario de la Defensa Nacional (Sedena) son viajes de “terciopelo”, como se dice en el argot militar: en jets del Ejército, hoteles de alta gama, comidas y cenas en buenos restaurantes, viáticos en suficiencia, visitas a museos y lugares emblemáticos de las ciudades visitadas. Pero esos gustos no los disfruta en solitario. El general Sandoval suele viajar acompañado. Varias de las plazas de los jets del Ejército mexicano son ocupadas por su esposa, su hija, su hijo (un alto funcionario federal de inteligencia), su nuera, su pequeña nieta y a veces
Tumblr media
su consuegra. Al secretario de la Defensa Nacional lo acompaña siempre, además, una célula de al menos 10 militares que atiende sus necesidades: ayudantes de campo, asistentes para él y para su esposa, jefe de seguridad, médico, enfermera, intérprete, además de los efectivos encargados de la avanzada. Ya lo leerán ustedes, pero nada en esos viajes recuerda al espíritu de la austeridad republicana ni la justa medianía. Exhibe, en cambio, el hinchado músculo de la influencia pública y el poder presupuestal de la Defensa Nacional. La bandeja de correos institucionales del secretario de la Defensa Nacional se activó poco después de la hora de comida del 1 de diciembre de 2021. El general Luis Cresencio Sandoval González acaba de recibir el siguiente mensaje y un anexo: Subject: 1234 From: "Grupo de giras, Ayudantia C. S.D.N." To: argento Date: Wed, 1 Dec 2021 16:38:49 -0600 (CST) AGENDA NEW YORK 3 AL 12 DIC.pptx
Tumblr media
La ayudantía del titular de la Secretaría de la Defensa Nacional (Sedena) le hacía llegar la agenda de un viaje a Nueva York y la lista de quiénes compondrían la comitiva que saldría de México en un par de días. Aunque el plan inicial era que él también viajara, su nombre ya no estaba incluido. Había decidido no acompañar a sus familiares luego de que el gobierno de Corea del Sur canceló la reunión a la que acudirían los jefes de ejércitos en misiones de paz de la ONU debido a la nueva crisis provocada por la ola de contagios de la variante omicron de covid-19. El plan original del general Sandoval era viajar, junto con su familia y otros jefes y asistentes militares, de México a Seúl, donde se realizaría la reunión, y luego volar de la
Tumblr media
capital coreana a Nueva York. Pero una vez que los planes se frustraron súbitamente, él decidió permanecer en el país. Su familia sí mantendría los planes y viajaría a Estados Unidos. Así que el general recibió el correo con el anexo titulado “AGENDA NUEVA YORK 3 AL 12 DIC”, en el que se daban los pormenores de los nuevos planes. De cinco hojas que componían el anexo, al secretario de Defensa le interesaban las tres en donde le informaban la integración de la comitiva: su esposa, su hija, su hijo, su nuera, su nieta, su consuegra, la hija de su secretario particular y dos amigas de su esposa que forman parte del voluntariado del ejército. En total, como dice el correo, “nueve invitados”. A esa lista se sumaron una enfermera y una ayudante, ambas militares, que asistirían a la
Tumblr media
comitiva durante la estancia en Nueva York. No eran las únicas elementos del Ejército asignadas a esa tarea. Unos días antes viajarían el teniente coronel Jiménez y el mayor Hernández para garantizar que la estancia de la familia del general transcurriera sin contratiempos. El correo incluyó un diagrama de los asientos asignados en el vuelo de Aeroméxico AM 5278. Con la excepción de la enfermera y la ayudante, los integrantes de la familia y sus invitadas viajarían en Clase Premier. Si el general Sandoval daba el visto bueno final, todo quedaba cerrado: la aeronave despegaría dos días después, a las 14:55 del 3 de diciembre, desde la Terminal 2 del Aeropuerto Internacional de la Ciudad de México. Lo mejor de la travesía estaba por llegar. * * * Esta una historia de viajes, de jets, de exclusivos hoteles, de partidos profesionales de basquet o beisbol, de paseos y cenas en Nueva York, Moscú o Florencia; jornadas de shopping de marcas en Denver o Milán.
Tumblr media
Y en ella se cuentan con detalle, gracias a los correos filtrados por los hacktivistas del grupo Guacamaya, los viajes oficiales del general Luis Cresencio Sandoval González, secretario de la Defensa Nacional, a los que es acompañado regularmente por su familia. Y también de los paseos privados de la familia Sandoval Medina, organizados, planificados y vigilados por personal militar en Ciudad de México, Nueva York, Roma, Santo Domingo o Colorado, por ejemplo, aun cuando el general no viaje con ellos. Y aunque los cientos de correos electrónicos examinados por Mexicanos contra la Corrupción y la Impunidad en alianza con Fábrica de Periodismo proporcionan minuciosos
Tumblr media
detalles sobre los preparativos y los viajes, su revisión no permite determinar de manera fehaciente si, por ejemplo, los vuelos de la familia del general Sandoval hechos en Clase Premier a Nueva York son parte de los 3 mil 800 vuelos internacionales que la Sedena contrató con Aeroméxico en junio de 2019 por 85 millones de pesos. La falta de información en el ejercicio del cada vez mayor presupuesto militar impide conocer más sobre estos viajes: tampoco es posible saber, por ejemplo, si los 2 millones 489 mil pesos pagados por una estancia de dos semanas en cuatro ciudades italianas, en
Tumblr media
las que el hospedaje se realizó en palacios y exclusivos hoteles, salieron de la tesorería del Ejército. Si atendemos los preparativos y los conductos oficiales usados, es altamente probable que haya sido dinero público. O quizá no. La Secretaría de Defensa Nacional declinó comentar sobre éste y otros puntos, o responder un detallado cuestionario que se le hizo llegar para aclarar las dudas. * * * Regresemos al viaje prenavideño de 2021. Además del correo ya citado, en el que se daba la lista de los “invitados”, el general Sandoval había recibido otra comunicación electrónica
Tumblr media
un día antes. Ésta tenía un documento adjunto: “Agenda New York (Agregado) 30 nov. 2021 v1.pptx”. La carátula del Power Point muestra dos círculos que albergan en el interior las banderas de México y Estados Unidos. En la base tiene un engañoso título: “Gira de trabajo en New York, EUA | Dic. 2021”. Engañoso porque sólo viajaron los invitados y los ayudantes militares. De misión oficial, ningún rastro. Elaborado con recomendaciones del asesor militar de México en la ONU, el documento de 33 páginas detalla con minuciosidad y cuidado los horarios y las actividades que la familia Sandoval Medina y sus ordenanzas realizarían los días posteriores a su arribo. Según la agenda, la estancia tendría de todo en los primeros tres días: visitas a museos emblemáticos, maravillas arquitectónicas de la ciudad, centros comerciales premium, hotel de muchas estrellas. El grupo se alojaría en el Westin New York Grand Central. Y el sábado 4 de diciembre el itinerario preveía un día ajetreado: visita al edificio Hudson Yards, el Mirador Edge y la Torre Vessel. Luego, más recorridos: al Grand Terminal Central, el Bryant Park y paseo por el High Line Park, al Artechouse NYC y una visita al Starbucks Reserve Roastery New York. Del Hudson Yards, los militares que elaboraron la agenda dicen: “Ubicado sobre las vías férreas, es un megacentro comercial, cuenta con restaurantes de chefs reconocidos, como David Chang y José Andrés, y alberga la primera tienda Neiman Marcus de la ciudad. También llaman la atención la imponente escultura New York's Staircase (conocida como Vessel) y The Shed, un innovador centro de artes escénicas y visuales”. Destacan las recomendaciones sobre Edge: “Es la terraza al aire libre más alta del hemisferio occidental con un diseño único. Suspendida en el aire, da la sensación de estar flotando en el cielo con vistas de 360 grados que no encontrará en ningún otro lugar. Desde el piso de cristal se pueden mirar 100 pisos para abajo, además de apreciar la ciudad por las paredes de cristal inclinadas”. Y acerca de la Torre Vessel: “Es una estructura y punto de atracción del Plan de Desarrollo de Hudson Yards en Manhattan. La estructura, que asemeja un complejo patrón de panel de abejas, se eleva 16 pisos y consiste de 154 secciones de escaleras, 2 mil 500 peldaños, y 80 plataformas para visitantes. Es el principal punto de atracción de la plaza pública de Hudson Yards”. Las referencias a los lugares recomendados van acompañadas de imágenes sugerentes. Cualquiera tendría deseos de visitarlos. Lo mismo ocurre con los planes para el domingo 5 de diciembre. Si los familiares del general siguieron los consejos incluidos en el documento, entonces visitaron el Central Park, el Rockefeller Center, se trasladaron a Little Island y, finalmente, fueron de compras al Woodbury Common Premium Outlets. Del lunes 6 al viernes 10 de diciembre, el programa menciona escuetamente que esos días serán para actividades privadas. No da ninguna pista, aunque en realidad todas tienen carácter privado. La agenda se reanuda el sábado 11 de diciembre, cuando se prevé que asistan al evento que originalmente motivaba la visita a Nueva York: el clásico de futbol americano entre los equipos del Ejército y la Marina de Estados Unidos. Después de presenciar el partido en el Met Life Stadium, en el que ocuparían los asientos del 9 al 18 de la fila 5, siempre y cuando mostraran su certificado de haberse hecho la prueba covid 19, tomarían con calma las cosas y pasearían por Times Square. El resto del día, según la agenda, estaría dedicado a más actividades privadas. La mañana del domingo desayunarían en el hotel y se trasladarían al aeropuerto, donde abordarían el avión para regresar a México. No se sabe si lo hicieron en un vuelo comercial o en el jet militar porque los correos tienen información contradictoria: en uno de ellos, se menciona que regresarían en el vuelo 0409 de Aeroméxico; y en el otro, con los detalles de la agenda, se dice que usarían el Gulfstream G-550 del ejército mexicano. En cualquier caso, para el 12 de diciembre estarían de regreso en México. Haya sido como haya sido, no importa mucho en realidad. Ya habían disfrutado el Nueva York prenavideño que las guías turísticas describen como “una de las épocas mágicas del año”. * * * Vladimir Covacevik murió en julio de 1997 en Santiago de Chile. No era un hombre mayor. Tenía 53 años. Geólogo de excepción, admirado por sus colegas, hizo aportaciones muy valoradas en el área de la paleontología. Por alguna desconocida razón, el nombre del científico sudamericano conecta con esta historia: la persona que importa en este texto también se llama Vladimir Covacevik, pero es mexicano, nació en 1979, es militar, tiene el grado de coronel de caballería y sus apellidos son Lara Ornelas. A diferencia del geólogo chileno, del militar mexicano no existe prácticamente ningún rastro en internet. De hecho, si los medios de comunicación no hubieran tenido acceso a los correos del Ejército hackeados por el grupo Guacamaya, no se sabría nada de él. Agregado militar y aéreo adjunto en la embajada de México en Italia, del Vladimir Covacevik mexicano se conoce ahora porque le tocó desempeñar un papel clave a la hora de organizar y planear hasta los pequeños detalles de un viaje de descanso para un grupo familiar en junio de 2022. Su trabajo quedó por escrito en varios correos que intercambió con su superior, el también coronel Sabino Vite Arias, agregado militar en ese país europeo. En el primero de ellos, enviado el 12 de mayo de 2022, Vladimir le comenta a Sabino: “Te envío información actualizada. En espera de comentarios”. Y le adjunta un documento titulado “Cuadro básico eventos visita”. El documento es un cuadro en el que se bosqueja un itinerario para un grupo de siete adultos y un menor de edad. El arribo se tiene programado para el martes 21 de junio al aeropuerto de Fiumicino en Roma, en un vuelo de la compañía Air France proveniente de París. La agenda incluye una estancia de 14 días, de los cuales cinco serán en Roma, tres en Florencia, tres en Venecia y tres en Milán. En el cuadro se enlistan algunas actividades y sitios a visitar en cada una de las ciudades, desde la audiencia papal de los miércoles en la Plaza de San Pedro, el Coliseo y los Foros Imperiales, hasta el Palazzo Vechio, la Torre de Pisa, el Palacio Ducal o el Duomo de Milán. El esquema no menciona hoteles en particular, pero sí hace énfasis en que los desayunos se pueden tomar en donde se aloje el grupo y las comidas en restaurantes aledaños a los lugares a visitar. Sobre el transporte, se propone usar trenes para viajar de una ciudad a otra y contratar vehículos en cada localidad. Aun así, considera la posibilidad de que se utilicen servicios de transporte terrestre para todo el viaje. La idea de que la comitiva se transportara en trenes tenía una razón: eran de alta velocidad. Además, lo que en los correos es considerado un detalle relevante, se viajaría “a bordo de vagón ejecutivo, exclusivo para la comitiva a fin de garantizar la comodidad y seguridad evitando aglomeración con otros pasajeros”. Pasaron tres semanas hasta que el coronel Covacevik le envió un nuevo correo a su jefe Sabino Vite, quien antes de ocupar el cargo en Italia era el coordinador operativo de la Ayudantía General de Luis Cresencio Sandoval, por lo que es un hombre familiarizado con las tareas que ahora lo ocupan. Muy temprano en la mañana del 3 de junio, Vladimir le escribió un brevísimo mensaje: “Cuadro exel”. Y le adjuntó un documento titulado “Cuadro gastos actualizado 03 06 22.xlsx”. Tenían pocos días para efectuar los ajustes finales, aunque ya habían avanzado. Por ejemplo, habían decidido que el grupo familiar se transportara por tren entre ciudad y ciudad; habían contratado los hoteles, los servicios de guías; se habían precisado las actividades y, quizá lo más importante, se habían calculado los gastos del viaje. Debajo de varios cuadros bien elaborados, en los que se puntualizaban las actividades y los hoteles en las cuatro ciudades, se colocó el costo de los gastos de estancia en Italia (sin comidas ni transporte aéreo), tanto en euros como en pesos, calculados a una tasa de €1 x $22: Casi 2 millones y medio de pesos. Una de las razones de este monto es la calidad del hospedaje seleccionado. Sólo por ese concepto se calcularon 81 mil 620 euros, poco más de un millón 600 mil pesos. No se eligieron los hoteles al azar. En Roma se decidió que el alojamiento fuera en un palacio, el Anantara Palazzo Naiadi, ubicado en la Piazza della Repubblica. En Florencia se pernoctaría en el Westin Excelsior; se eligieron el exclusivo St Regis en Venecia y el Park Hyatt en Milán. Ambos agregados militares intercambiaron algunos comentarios, hicieron ajustes en actividades y el servicio de transporte, pero la agenda definitiva no tuvo cambios sustanciales. Y cuando ya la tuvieron a punto, el coronel Sabino Vite envió a los ayudantes del general Luis Cresencio Sandoval un correo el 7 de junio de 2022, con la frase “Propuesta agenda” en la casilla de “asunto”, un power point adjunto con el título “Propuesta ajustada 06 06 22” y en el cuerpo del mensaje una breve solicitud: “Favor de acusar recibo. Cor. Vite”. Tanto Vladimir como Sabino se habían esmerado al elaborar la presentación de 27 páginas. La carátula mostraba el logo oficial de la Sedena, con una representación visual de Italia, el título “Propuesta Actividades Italia” y la fecha. Para el miércoles 22 de junio se mantuvo la visita a los museos y jardines del Vaticano, a la Tumba y Basílica de San Pedro, así como a la audiencia que el papa Francisco realiza todos los miércoles y en la que saluda a miles de fieles que acuden a la sede la Iglesia católica. Al momento de elaborar la agenda, no había manera de que los coroneles Vladimir o Sabino supieran que la audiencia papal del 22 de junio sería relevante para el grupo familiar que recorría el país europeo. En la audiencia, el papa Francisco habló sobre la vejez, sobre Pedro y Juan, e hizo énfasis en un hecho que recién había ocurrido en la sierra de Chihuahua: “Expreso también mi dolor y consternación por el asesinato en México, anteayer, de dos religiosos jesuitas, mis hermanos, y de un laico. ¡Cuántos asesinatos en México! Estoy cercano con el afecto y la oración a la comunidad católica afectada por esta tragedia. Una vez más, repito que la violencia no resuelve los problemas, sino que aumenta los sufrimientos innecesarios”. Todo lo demás se había organizado al detalle en el calendario: las visitas, los recorridos, las paradas en boutiques y tiendas de ropa de diseñador como Gucci, Balenciaga, Salvatore Ferragamo, Valentino, Prada, Versace, Bulgari y Celine, entre otros. Las comidas serían en lugares como Martini Dolce & Gabbana (Milán), el restaurante Antico Pignolo (Venecia) o el Café Rivoire (Florencia). Casi todo se mantuvo como se planteó en la propuesta inicial. Al final, el presupuesto de la visita familiar a Italia, sólo por hospedaje y transporte, sin incluir comidas ni compras adicionales, se cerró en 2 millones 431 mil pesos, de los cuales un millón 684 mil correspondieron a los hoteles. En números simples, el grupo gastó 173 mil 600 pesos cada uno de los 14 días que duró el viaje. De esa cifra, 120 mil 285 pesos se usaron cada día para pagar hospedaje. A eso habrá que sumar comidas y el costo de los vuelos de Ciudad de México-París-Roma y Milán-París-Ciudad de México. Read the full article
0 notes
teoriapoliticabrasileira · 2 years ago
Text
A barbaridade do mal
O putsch fascista do 08 de janeiro não teria se concretizado sem a omissão criminosa de servidores públicos em diferentes níveis da burocracia estatal. As cenas de caos e destruição do patrimônio perpetrada pelas turbas radicalizadas deixaram perplexos os brasileiros, mas é preciso voltar os olhos para a dimensão mais grave e duradoura do processo que propiciou a barbárie: a bolsonarização da burocracia estatal.
A definição clássica da burocracia enfatiza a neutralidade, a imparcialidade e a universalidade dos funcionários no exercício de suas funções. Segundo Weber, o funcionário público age sin ira et estudio, sem ódio e preconceito, e sua conduta profissional se orienta para o estrito cumprimento da lei e das políticas públicas por elas expressas. Assim, o funcionário deve se abster, no exercício de sua função, de convicções pessoais, religiosas, ideológicas ou partidárias. A estabilidade do servidor público concursado deriva precisamente de uma concepção republicana, segundo a qual o servidor presta um serviço ao público, à generalidade, ao Estado e não a um partido ou a governante particular.
Os atos terroristas do 08 de janeiro evidenciam que uma organização criminosa se infiltrou no Estado brasileiro em seus diferentes níveis. A estabilidade democrática e o império da lei depende agora da desbolsonarização da burocracia pública.
1 note · View note
sweetcreattures · 4 years ago
Photo
Tumblr media
*. Pilar Estefânia Guadalupe Castillo
LUZ, CÁMARA, ACCIÓN
ámate a ti mismo en primer lugar. Todo en la v i d a es a perder o ganar. Hay que APOSTAR, hay que apostar sin miedo. No importa mucho lo que digan de mí.
— BASIC INFOS:
LABEL: The Trust Fund Leech
NOME: Pilar Estefânia Guadalupe Castillo
FACE CLAIM: Danna Paola
PROGRAMA: Preparatório
IDADE: 20 anos
GÊNERO: Feminino
SEXUALIDADE: Bissexual, homoromantic
PODERES: Manipulação Sonora
CIDADE NATAL: Texas
SIGNO: Escorpião
Irmã: Santa Graza Emiliana
Aspiração: Faculdade de Cinema e Artes Visuais. Gosta de toda forma de expressão (dança, canto e encenação) e tem grande apreço pelas artes e linguagens.
Extracurriculares: Dança e Escrita Criativa.
— About do personagem:
De uma origem controversa, Pilar cresceu em uma história com lacunas no caminho. Sua mãe Guadalupe, uma imigrante mexicana, decidiu tentar a vida no EUA. Após se formar, trabalhou com a cabeça erguida para buscar o cargo no gabinete da prefeitura e seu visto permanente.
Emílio Castillo, por outro lado, não apresentou dificuldades em seu percurso. Nascido em uma família um tanto privilegiada do Texas, içou sua carreira na política republicana por relações familiares, iniciando sua jornada como um deputado. Ambicioso e irrefreável, envolveu-se em esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro em seu primeiro mandato, além de cultivar uma relação de poder com sua secretaria: Guadalupe.
A gravidez fruto daquela relação não seria bem vista diante dos palanques sem um casamento, e convenientemente esta união daria o que a mulher queria a estabilidade e uma família. Meses depois nasceram as gêmeas: Santa Graza e Pilar Estefânia, a alegria da casa arruinada por mentiras.
Os primeiros anos foram tranquilos, com muitas viagens à negócios do Sr.Castillo e bastante afeto da matriarca que se aposentou da carreira para ficar com as filhas. Porém, aos 10 anos tudo mudou.
Emílio conseguiu o cargo de prefeito com filiações duvidosas por debaixo dos panos, e promessas que não estava disposto a cumprir. Desejava expandir os negócios como “investidor”, mas isso significava romper com alguns contratos menos rentáveis no mundo do crime, e consequentemente: aumentar sua lista de opositores. Sua cobiça teve um preço alto.
Era a sua cerimônia de pose, a imprensa estava presente assim como toda sua família. Sua esposa devota exibia o melhor dos sorrisos, as gêmeas nunca estiveram tão belas diante dos holofotes, mas o tumulto era mero artifício para o verdadeiro evento da noite. O primeiro disparo foi feito, dispersando a aglomeração. Os seguranças e policiais se dividiram para buscar o autor do atentado. O prefeito foi o primeiro a sair de cena, e Guadalupe com o instinto materno aguçado decidiu fugir com as crianças pela porta dos fundos, mas tal atitude chamou atenção dos inimigos e a mulher recebeu a sentença com uma bala atravessando seu peito.
Pilar nunca esqueceu o barulho do tiro, os gritos, sua irmã segurando sua mão para que corressem, e como em questão de segundos os laços foram despedaçados. Depois daquele dia se tornou uma criança mais reclusa, com medo de um dia pisar fora de casa e reviver a perda, ou mesmo assistir sua trajetória passar diante de seus olhos. Esta retração fez com que no ensino médio se dedicasse a um mundo alternativo e pessoal: o das artes.
Com as telenovelas, os livros de ficção e as músicas que lhe faziam flutuar se sentia segura, vivia a vida que intimamente desejava sem medos, afinal, se algo desse errado poderia simplesmente começar uma nova história. Foi com a ajuda da irmã mais velha e os cursos intensivos que seu pai lhe colocava, que tomou coragem de dar alguns passos à frente.
Decidiu se inscrever na academia de dança e teatro da cidade, perder a vergonha por se expor, fez alguns amigos e aproveitou os anos até sua formação escolar em Los Angeles. O vazio que sentia pela mãe foi preenchido com montanhas de dinheiro, presentes e incentivo financeiro para suas aspirações, a forma que Sr.Castillo encontrou de manter a família “sob controle” diante de investigações de corrupção que ele abafava comprando o silêncio dos juris. Aos poucos a fortuna foi se perdendo com excessos de gastos, contas bloqueadas e a necessidade de esconder a fonte das notas.
Vestida em uma pele que não lhe pertencia, mas que abrigava o frio da solidão, Pilar se tornou uma alpinista social. Não conhecia outra forma de se viver se não com o dinheiro que tudo podia comprar, e que calava as vozes e inseguranças interiores. Com grandes sonhos, grandes buscas, passou a se envolver em ciclos sociais que lhe trouxesse benefícios secundários.
De tanto almejar se tornar uma atriz da Broadway sua vida tornou-se um de seus roteiros. A verdade escapou-lhe entre os dedos, cedendo para o íntimo desejo de viver intensamente, de amar suas aspirações, mesmo que ela não soubesse no fundo como fazer isso.
—— · ❝ Personality:
Seu traço mais forte é a determinação. O que tem de sonhadora, tem de persistente e teimosa. Como escorpiana, quando deseja algo irá competir e lutar até que consiga. Provavelmente essa característica é o que tem de mais parecido com a irmã ou com a mãe.
Pilar é passional e idealista. O lado positivo é sua inspiração para as artes. Os sentimentos à flor da pele lhe permite mergulhar de cabeça nas variadas formas de expressão. Quando escreve? Há sua alma em cada sentença. Quando arrisca cantar, entrega-se em cada estrofe. E no teatro dá vida aos personagens com facilidade. A parte negativa fica voltada a sua vida pessoal, ao se decepcionar guarda mágoa e depois se empenha em queimar os sentimentos junto as memórias dessas pessoas.
Enérgica e Criativa, isso traz uma veia marota. Seu espírito livre faz com que se torne um pouco inconstante e obstinada, criando problemas ocasionais e se livrando deles com sua sensualidade e assertividade natural. Não é uma pessoa organizada, mas suas listas de tarefas e planners rabiscados com toda certeza lhe ajuda a manter as notas altas e a presença nos eventos sociais.
— Headcannons
Acorda cedo para caminhar e se alongar, escutando sua playlist de pop.
Não gosta muito de dormir sozinha.
Possui um sugar daddy.
Tem uma conta no Tik TOk onde posta as danças, challenges e dublagens. Seu intagram é voltado para selfies, presentes recebidos, fotos de viagens e rotina de aulas.
Faz listas para praticamente tudo, por isso mantém aplicativos como o organizzer.
Paga micos frequentes dançando ou cantando em lugares inapropriados. (Tipo no mercado se estiver tocando uma música que goste)
Passa batom com frequência, é um tique para o nervosismo e insegura.
É muito expressiva, por isso gesticula e coloca a mão nas pessoas ao falar.
Seu corpo reverbera o que sente, principalmente se estiver com raiva. É nítido.
Outro tique: mexer nos cabelos (mudar a posição, trançá-los, desembaraça-los com os dedos).
Possui um colar dado por Guadalupe que nunca deixa de usar.
Sublinha palavras enquanto le, como uma forma de memoriza-las.
Guilt pleasure: gosta de ler contos eróticos de garotas.
— O Poder:
Inicialmente achou que dentre todos os amigos tinha sido a única a não receber nenhum poder. Ficou frustrada com isso, tentou praticar os mais comuns e não obteve êxito. Foi em um momento de raiva que se descobriu. Um grito exasperado em seu quarto tinha feito os objetos levitarem com a força das ondas sonoras e partir daquele momento soube que poderia manipular o som.
3 notes · View notes
momo-de-avis · 5 years ago
Note
Aconteceu agora mesmo cantarem o hino e baterem palmas na minha rua e eu reconheci logo as vozes da familia facho local. Claro q tinham q ser eles. E q esta merda e uma cena tao de familia branca republicana dos eua q so fachos a podiam fazer.
aqui só bateram palmas, acho que a malta do seixal nao recebeu o memo do hino graças a deus
qual é a cena de cantar o hino?? CONTRA O CORONA MARCHAR, MARCHAR??
5 notes · View notes
ilustracaoportuguesa · 5 years ago
Video
<strong>Lisbon seen from Ginjal [Other side of the Tagus River] (Undated) - Alfredo Keil (1850-1907) <a href="https://www.flickr.com/photos/pedrosimoes7/">by Pedro Ribeiro Simões</a></strong>
"Lisbon Town Museum, Campo Grande, Lisbon, Portugal
Material: Oil on canvas Collection: Lisbon Town Museum Inv.:
BIOGRAPHY
Descendente de família de origem alemã, Alfredo Keil interessa-se por pintura e música desde muito jovem.
Estuda na Academia de Belas-Artes e publica a sua primeira obra musical (Pensée Musicale) com 12 anos, e obtém êxitos com óperas como D. Branca, libreto de Almeida Garrett.
Na sequência do ultimato inglês de 1890, Keil concebe a sua obra mais popular, A Portuguesa (letra de Henrique Lopes de Mendonça). Este canto patriótico seria cantado nos momentos mais marcantes da luta republicana, como na efémera república do Porto em 31 de Janeiro de 1891 ou, já depois da morte de Keil, na revolução de 5 de Outubro de 1910, sendo adoptado pela assembleia constituinte de 1911 como hino nacional.
Na pintura de Keil destacam-se as paisagens e as cenas de interior, em obras de traço fino e delicado que revelam ainda um gosto pelo romantismo, herdado da sua educação alemã, mas que introduzem já valores naturalistas.
Keil interessa-se também pelo coleccionismo, arqueologia, etnografia e pela actividade literária. Publica Breve notícia dos instrumentos de Música antigos e modernos da Colecção Keil (1904), Colecções e Museus de Arte em Portugal (1905) ou Tojos e Rosmaninhos, colectânea de poesias ilustrada pelo artista (1908).
Joana Baião
SOURCE: museuartecontemporanea.gov.pt/pt/artistas/ver/20/artists"
3 notes · View notes
claravix50 · 5 years ago
Quote
BOLETIM DO JN O Brasil está funcionando pela solidariedade, pelo protagonismo dos cidadãos, pela pesquisa de ponta, pelo SUS, pelas ações individuais dos governadores diante da crise. E não tem comando central… A edição foi construída para marcar o começo do fim de Jair. Por isso, não vou me ater muito a cada matéria ou bloco. Tentarei dar um panorama geral da desconstrução. Porque ela é que importa daqui pra frente (eu acho). A edição começou ignorando o pronunciamento tosco (sem dar pistas de que estava guardando o melhor para o final). Durante todo o primeiro bloco, o Jornal Nacional não repercutiu o pronunciamento absurdo do Jair. No primeiro bloco, como já ocorre, as medidas contra o coronavírus ocuparam a cena. A primeira matéria mostrou um balanço da campanha de vacinação em todo o país, com uma grande procura de idosos, também mostrando os problemas de falta da vacina e aglomerações em muitos lugares. Interessante observar que o jornal tem trazido cada vez mais especialistas - de peso, como pesquisadores, professores. O balanço no Brasil começa com o anúncio do ministério da Saúde de que vai ampliar para mais de 22 milhões o número de testes para diagnóstico do coronavírus. Mas Mandetta aparece criticando as medidas dos governadores em relação ao fechamento do comércio e outras medidas - que, segundo o repórter Vladimir Neto, seguem parâmetros de outros países… a matéria também informa que o ministro Marco Aurélio Mello determinou que os estados podem sim definir medidas para combater a pandemia. Gráficos mostram o avanço da Covid-19 no Brasil e dá amplo espaço para a equipe do Ministério da Saúde explorar medidas e falar do avanço grande no país - que para eles era o esperado. Destacam o número de leitos do Brasil, em comparação com outros países, e o secretário diz que o sistema de saúde brasileiro é organizado (graças a quem?) e dará conta do problema. E então, espaço grande para as ações dos estados, com foco em São Paulo e no Rio, mas mostrando algumas medidas em outros estados. Hospitais de campanha, ações de governadores, comunidades e favelas se organizando sozinhas para combaterem a doença. Espaço inédito para a Central Única de Favelas se pronunciar mostrando uma série de pedidos feitos ao governo do Rio. E amplo espaço também para os moradores falarem dos seus problemas e das carências - como falta de água. No fim da matéria, o recado da menininha Sofia, que viralizou na internet, pedindo a todo mundo para ficar em casa. Na sequência, matéria critica a mudança na Lei de Acesso à Informação, sem explicações satisfatórias do governo. Críticas da ANJ, da Abraji e de Rodrigo Maia - que se tornou presença cativa e significativa no JN… Depois da matéria que expõe a tática não republicana do governo, destaque para a pesquisa Datafolha, que mostra que a população brasileira está acreditando como nunca nas informações levadas pelos veículos tradicionais de imprensa - ou seja, foco na voz de autoridade, na legitimidade reconquistada. A matéria seguinte joga luz sobre a grande dificuldade que trabalhadores autônomos já estão enfrentando com a pandemia - sendo que 24,5 milhões de trabalhadores brasileiros são autônomos. A matéria traz entrevistas com pessoas que perderam suas fontes de renda, como a Mariana, que fazia e entregava balas delícia para festas. E informa também que o governo anunciou uma “ajuda” de 200 reais, sem explicar muito bem como será feito. E aí a voz a dizer: um trabalhador autônomo, pobre, fala que “isso” (os 200 reais) não paga nem uma cesta básica e questiona (em primeiro plano, bem de perto na câmera) como sobreviver com o valor anunciado. Como pagar as contas? E então o primeiro-ministro, digo, Rodrigo Maia, novamente entra em cena para criticar a medida e anunciar coisas concretas: a apreciação do corte de percentuais dos salários do funcionalismo público, do Congresso também. Depois, fotos de reunião de Bolsonaro com governadores. A voz autorizada a falar é a dos governadores, que afirmam que as medidas anunciadas não são suficientes. As bolsas pelo mundo reagem com anúncio de medidas do BC… americano. E aí então entra o pronunciamento de Jair. “Em pronunciamento, o presidente Jair Bolsonaro contraria tudo o que as autoridades mundiais têm feito”, anuncia Bonner, num tom grave. A matéria diz que o presidente apenas culpou a imprensa e criticou o pedido para que todos fiquem em casa. E deixaram no ar, para todos apreciarem, a fala tosca de Jair, com destaque para a “gripezinha”. E informaram que o ministério da Saúde, consultado, não quis se pronunciar. Corte abrupto para a decisão do COI de adiar as Olimpíadas. E depois, temos a informação de que Bolsonaro liga para o presidente chinês para consertar a crise diplomática causada por um dos filhos. Informação dada pela Renata. A matéria mostrou toda a confusão de novo e deixou no ar os tons da conversa, mas mostrou a resposta do embaixador no Twitter informado que a conversa tinha sido em tom cordial. A matéria seguinte mostra a importância, “comprovada pela ciência”, da redução ao máximo da circulação para conter o avanço do coronavirus, com destaque para o fato de que hoje, todas as capitais brasileiras já tinham adotado essas medidas (ouçam a ciência, não o presidente.)… e aí vemos um giro da situação em todas as capitais, com destaque para a questão do transporte no Rio. E a matéria é fechada com aplausos dos garis de BH, agradecendo o carinho e falando para as pessoas ficarem em casa. Renata agradece os rapazes. Depois, boletim do tempo, com a promessa de sol. E Bonner novamente encanta corações ao fazer um pedido às pessoas com mais de 60 anos: “fiquem em casa”. Pois a ciência mostra que o vírus é perigoso para quem biologicamente tem mais de 60 anos - mesmo que se sinta muito ativo e bem disposto. Pois assim, ouvindo o que a ciência tem a dizer, “nós vamos vencer o vírus”. E então, o grand finale. Bonner nos diz que o pronunciamento de Jair está repercutindo, com muitas críticas. Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, “o país precisa de uma liderança séria” e o momento é de ouvir os cientistas e profissionais da saúde. Mostraram todas as críticas feitas. “A Nação espera do líder do Executivo, mais que nunca, responsabilidade”, continua Alcolumbre. Ou seja, os dois outros poderes, em momentos distintos, fazem duras críticas. E durante o pronunciamento, nos diz Renata, houve panelaços em TODAS as regiões do pais. Cenas e sons. Sem legenda. E agora é hora de relaxar com a novela e o BBB, é o convite de Bonner para os brasileiros. Tchau, Jair. Boa noite.
Eliara Santana no Facebook
1 note · View note
redacaonacional · 3 years ago
Text
LITERATURA: Lançamento da Terceira Edição do livro, "Bahia de Todos os Fatos", com a presença do Senador Otto Alencar
LITERATURA: Lançamento da Terceira Edição do livro, “Bahia de Todos os Fatos”, com a presença do Senador Otto Alencar
Salvador: Com as presenças dos senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel, PSD, dentre outras autoridades, a Assembleia Legislativa lançou na manhã dessa segunda-feira (23) a terceira edição do livro “Bahia de Todos os Fatos – Cenas da Vida Republicana, 1989-1991”, originalmente impresso em 1997. Trata-se do maior sucesso de público entre os cerca de 350 livros lançados pelo Legislativo em pouco…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
redebcn · 3 years ago
Text
Cortejado por Lula, PSD de Kassab embaralha o jogo e pode ser o fiel da balança nas eleições
Cortejado por Lula, PSD de Kassab embaralha o jogo e pode ser o fiel da balança nas eleições
A pouco menos de oito meses para as eleições presidenciais, os principais postulantes ao cargo se articulam para o pleito que é apontado por observadores da cena política como o mais importante da história republicana do país. Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caminha para oficializar a formação de uma chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin e as legendas do…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
visionesveo · 3 years ago
Photo
Tumblr media
MEMORIA HISTÉRICA
SI QUIERE VERLO COMPLETO Y HACER COMENTARIOS,PUEDE VISITAR:
https://recortesdeprensa001.blogspot.com
Mantengo la esperanza, es un decir: no tengo ninguna, de que a una parte, aunque sea mínima, de la población de ESPAÑA, la manera en que se les presenta por los medios de comunicación, y también en los libros y en la lengua-neo de todos cuantos hablan de la REPÚBLICA II y la GUERRA CIVIL  a cualquier hora en cualquier sitio, les produzca entre hastío y, sí, exactamente: DESESPERACIÓN ante la persistencia de la MEMORIA HISTÉRICA.
Tengo cierta esperanza en la desesperación de los españoles, pocos o no tan pocos, que vean cómo los que tienen voz para ello  son incapaces de hacer un relato de nuestra historia más cercana y dramática de manera que sea comprensible y asumible para todos cuántos están viviendo la vida en este momento y necesitan tener algún pasado histórico al que atenerse, y no versiones confrontadas e incompatibles que no les sirven para nada, y menos  para comprender su presente.
Lo habitual es presentar las cosas en la alternativa de un sí o  no; o bien estás a favor de la REPÚBLICA o estás en contra, o bien estás con los que dieron el GOLPE DE ESTADO del 18 de julio de 1936, o estás con el GOBIERNO, LOS GOBIERNOS, que se opusieron a él.
Desde siempre a mi me ha sorprendido muchísimo que sabiendo  los principales miembros del GOBIERNO DE LA REPÚBLICA, casi desde el principio, que la guerra estaba PERDIDA para ella, decidieran continuar la guerra hasta el final, en la esperanza de que el estallido de la SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, si se producía antes de la derrota definitiva, pudiera cambiar el resultado. Eso siempre me pareció una traición a la población fiel a la REPÚBLICA, que creía en la propaganda de la victoria y por esa creencia entregaba la vida y todo lo demás.
Y a la luz de este convencimiento que tenían los principales representantes de la REPÚBLICA de que tenían perdida la guerra, hay que analizar lo que sucedió con lo del COMITÉ DE NO INTERVENCIÓN, que sirvió para que las democracias  europeas no entregaran armas a la REPÚBLICA, para que pudiera defenderse, y las que se recibieron fueran en su gran mayoría procedentes de RUSIA, lo que conllevó el crecimiento en poder e influencia del PC.  Por descontado llegó el momento, en el transcurso de la guera, en que la presencia de los republicanos en el gobierno se conserva para poder actuar en ese COMITÉ DE NO INTERVENCIÓN, el cual, consciente como los propios políticos de la REPÚBLICA, de que la guerra no la podían ganar, no la ayudaron, pues eran sabedores, también, de que si la ganaban, lo que no resucitaría era una república liberal burguesa como la inglesa. En sus MEMORIAS, CHURCHIL refiere su visita a BARCELONA, y su cena en un hotel de lujo, rodeado de milicianos que también estaban cenando muy felices, y se maravilla de lo bien que comió.  
Recomiendo dos libros particularmente interesantes, fundamentales diría yo, para entender lo que pasó en ESPAÑA en aquel tiempo
1.- El de CLARA CAMPOAMOR, “LA REVOLUCIÓN ESPAÑOLA VISTA POR UNA REPUBLICANA”
https://es.wikipedia.org/wiki/Clara_Campoamor
De ese libro, entresaco,
1.A.- SOBRE LA SORPRESA QUE PUDO SIGNIFICAR EL GOLPE, DICE:
¿Sorprendió al gobierno la sublevación militar? El talante preocupado de los
ministros en los pasillos del Congreso parece así indicarlo. Las milicias
gubernamentales, indisciplinadas y con frecuencia amenazadoras, han
reprochado muchas veces al gobierno el haber estado sordo y ciego ante los
preparativos de la sublevación. Lo acusaban de que, llegado al poder en febrero
tras dos años de gobierno de la derecha, no había sabido ver que éste había
tomado algunas medidas en vista de una sublevación militar y que, bajo la
protección del Sr. Gil Robles, ministro de la Guerra, con ocasión de
maniobras militares, las sierras de Guadarrama y de Somosierra alrededor de
Madrid habían sido fortificadas como para una guerra. Mientras que llegado al
poder, sus primeros pasos habrían debido encaminarse a la destrucción de las
referidas fortificaciones, tan injustificadas como amenazadoras, y cambiar los
gobiernos militares que la derecha había confiado a antiguos jefes monárquicos,
no hizo nada, sin ver ni medir el peligro que aquellos demasiado visibles
preparativos podían suponer.
1.B.- SOBRE LA DECISIÓN  DE ARMAR AL PUEBLO, DICE:
Sería un poco exagerado afirmar que el gobierno armó las organizaciones
obreras; ya lo estaban. A pesar de los registros efectuados tras la revolución de
octubre de 1934, muchas armas habían quedado en manos de los obreros
sublevados. La decisión del gobierno sólo supuso autorizar a llevarlas.
Socialistas y comunistas eran dueños de verdaderos arsenales de armas y
municiones cuidadosamente escondidos. Sólo los sindicalistas y anarquistas
tenían menos.
1.C.- SOBRE EL FRACASO DEL GOBIERNO DE MARTÍNEZ BARRIO, DICE, Y CONSIDERA QUE HASTA ESE MOMENTO HUBIRA PODIDO EVITARSE LA GUERRA:
Desde la madrugada del 20 de julio, el gobierno, bajo la presidencia del Sr.
Azaña, examinaba la situación. La opinión del Sr. Martínez Barrio, jefe de la
Unión Republicana que contaba con tres ministros en el gobierno, tuvo un gran
peso y se decidió formar un gobierno moderado que él presidiría. Se le
encomendaría discutir con los generales insurgentes las condiciones de un
acuerdo que detuviera la lucha.
El partido del Sr. Martínez Barrio tenía la mayoría en aquel gobierno. Su
composición era de suyo muy elocuente, pero sobre todo lo fue esta frase
pronunciada por el Sr. Martínez Barrio ante doce personas, entre las cuales se
contaba el ex-ministro republicano Sr. Iranzo quien nos la transmitió: «Ya he
hablado con todos los generales. Ahora vamos a gobernar».
Por desgracia no gobernó. Su gabinete de conciliación nombrado en las últimas horas de una noche en blanco, ya presentado al presidente de la
República y cuya constitución había sido anunciada en los diarios republicanos y
por la radio había de reunirse a las diez de la mañana. Sin embargo no se reunió.
Una de las condiciones planteadas por su presidente era que se detendría la
distribución de armas al pueblo. Los socialistas y los comunistas se opusieron
entonces violentamente a que ese gabinete de conciliación tomara las riendas del
gobierno. Una manifestación pública que protestaba contra Martínez Barrio y
pedía continuar la lucha «hasta el aplastamiento del fascismo» fue organizada
por los marxistas en la Puerta del Sol y marchó a manifestarse ruidosamente ante
el Palacio nacional.
En su interior, el Sr. Azaña escuchaba, cabizbajo, las amonestaciones de los
socialistas Largo Caballero y Prieto. Este último calificó el nuevo gobierno de
«Gabinete de catafalcos».
Como era evidente, el Sr. Azaña, más prisionero que nunca de los socialistas,
sin valor, sin decisión, incapaz de prever el porvenir, cedió.
1-D.- SOBRE LO QUE PUDIÉRAMOS LLAMAR, MEMORIA HISTÓRICA, DICE
Otras consecuencia de ese fanatismo es que la victoria total, completa, aplastante de un bando sobre el otro, cargará al vencedor con la responsabilidad
de todos los errores cometidos y proporcionará al vencido la base de su futura
propaganda, tanto dentro como fuera de nuestras fronteras. Precisamente ese
hecho, la crueldad manifestada hacia el adversario, viene siendo en España,
desde hace varios años, la causa de las sorpresas políticas más extrañas y más
contradictorias, al aprovechar la oposición en su beneficio las violencias de las
que fue víctima por parte de los que momentáneamente se hallaban en el poder.
2.- El de MANUEL CHAVES NOGALES, “A SANGRE Y FUEGO”
https://es.wikipedia.org/wiki/Manuel_Chaves_Nogales
Son libros escritos antes de que acabara la GUERRA CIVIL, que hablan de la realidad de cada día que vivieron personalmente y que cuando hablan del futuro que veían para ESPAÑA aciertan por completo: DICTADURA; ganara quien ganara, DICTADURA.
De ese libro, entresaco,
2.B.- LO QUE DICE SOBRE QUIÉN ERA ÉL:
Yo era eso que los sociólogos llaman un «pequeño burgués liberal»,
ciudadano de una república democrática y parlamentaria. Trabajador
intelectual al servicio de la industria regida por una burguesía capitalista
heredera inmediata de la aristocracia terrateniente, que en mi país había
monopolizado tradicionalmente los medios de producción y de cambio
—como dicen los marxistas—, ganaba mi pan...
2.B.- SOBRE LO QUE AMBICIONABA CONSEGUIR,  DICE:
En realidad, y prescindiendo de toda prosopopeya, mi única y
humilde verdad, la cosa mínima que yo pretendía sacar adelante,
merced a mi artesanía y a través de la anécdota de mis relatos vividos o
imaginados, mi única y humilde verdad era un odio insuperable a la
estupidez y a la crueldad; es decir, una aversión natural al único pecado
que para mí existe, el pecado contra la inteligencia, el pecado contra el
Espíritu Santo.
Pero la estupidez y la crueldad se enseñoreaban de España. ¿Por
dónde empezó el contagio? Los caldos de cultivo de esta nueva peste,
germinada en ese gran pudridero de Asia, nos los sirvieron los
laboratorios de Moscú, Roma y Berlín, con las etiquetas de comunismo,
fascismo o nacionalsocialismo, y el desapercibido hombre celtíbero los
absorbió ávidamente. Después de tres siglos de barbecho, la tierra feraz
de España hizo pavorosamente prolífica la semilla de la estupidez y la
crueldad ancestrales. Es vano el intento de señalar los focos de contagio
de la vieja fiebre cainita en este o aquel sector social, en esta o aquella
zona de la vida española. Ni blancos ni rojos tienen nada que
reprocharse. Idiotas y asesinos se han producido y actuado con idéntica
profusión e intensidad en los dos bandos que se partieran España.
2.C.- SOBRE EL FUTURO DE ESPAÑA, DICE:
El hombre que encarnará la España superviviente surgirá merced a
esa terrible e ininteligente selección de la guerra que hace sucumbir a los
mejores. ¿De derechas? ¿De izquierdas? ¿Rojo? ¿Blanco? Es indiferente.
Sea el que fuere, para imponerse, para subsistir, tendrá, como primera
providencia, que renegar del ideal que hoy lo tiene clavado en un
parapeto, con el fusil echado a la cara, dispuesto a morir y a matar. Sea
quien fuere, será un traidor a la causa que hoy defiende. Viniendo de un
campo o de otro, de uno u otro lado de la trinchera, llegará más tarde o
más temprano a la única fórmula concebible de subsistencia, la de
organizar un Estado en el que sea posible la humana convivencia entre
los ciudadanos de diversas ideas y la normal relación con los demás
Estados, que es precisamente a lo que se niegan hoy unánimemente con
estupidez y crueldad ilimitadas los que están combatiendo.
No habrá más que una diferencia, un matiz. El de que el nuevo Estado español cuente con la confianza de un grupo de potencias
europeas y sea sencillamente tolerado por otro, o viceversa. No habrá
más. Ni colonia fascista ni avanzada del comunismo. Ni tiranía
aristocrática ni dictadura del proletariado. En lo interior, un gobierno
dictatorial que con las armas en la mano obligará a los españoles a
trabajar desesperadamente y a pasar hambre sin rechistar durante veinte
años, hasta que hayamos pagado la guerra. Rojo o blanco, capitán del
ejército o comisario político, fascista o comunista, probablemente
ninguna de las dos cosas, o ambas a la vez, el cómitre que nos hará
remar a latigazos hasta salir de esta galerna ha de ser igualmente cruel e
inhumano. En lo exterior, un Estado fuerte, colocado bajo la protección
de unas naciones y la vigilancia de otras. Que sean éstas o aquéllas, esta
mínima cosa que se decidirá al fin en torno de una mesa y que
dependerá en gran parte de la inteligencia de los negociadores, habrá
costado a España más de medio millón de muertos.
Que sean felices. CHAO.
SI QUIERE VERLO COMPLETO Y HACER COMENTARIOS,PUEDE VISITAR:
https://recortesdeprensa001.blogspot.com
0 notes
tita-ferreira · 3 years ago
Text
Lula
“Caso Lula continue sendo o que foi no passado recente – uma liderança de tipo eleitoral centrada mais em sua personalidade do quem em programas –, ele não será a solução para os impasses com os quais nós estamos nos debatendo.”
Luiz Carlos De Oliveira e Silva
9 de novembro de 2019
  1. A condenação de Lula pelo tríplex foi um duplo acinte: o processo nada tinha a ver com a vara de Curitiba, e o crime foi uma invenção. Este duplo acinte se deu porque condenar Lula e colocá-lo na cadeia tornou-se uma obsessão para muitos, à frente de todos: Sergio Moro.
2. A decisão do STF que reconheceu que a Constituição Federal determina que enquanto houver a presunção de inocência – e esta só se encerra com o “trânsito em julgado” –, o réu não poderá ser preso, salvo as exceções expressas em lei, tirou Lula da cadeia, mas não o tornou um “homem livre”.
3. Sobre Lula ainda pesam a inelegibilidade imposta pela “lei da ficha limpa” e os processos a que ainda responde. Contudo, fora da cadeia, Lula voltará à militância política aberta, coisa que ele sabe fazer como ninguém...
4. Qual será o sentido da luta e qual será o conteúdo programático da militância a que Lula se dedicará? O que pretende Lula, este homem que teve que amargar tantos dias de cadeia por um crime que não cometeu?
5. Lula, como todos nós, mudou ao longo de todos esses anos. Em que tipo de homem e político terá se transformado Lula, depois de tudo o que aconteceu a ele e ao país?
6. A trajetória que Lula percorreu o transformou numa liderança política de tipo carismático, muito acima dos partidos e dos movimentos sociais que lhe dão apoio e, não raro, ele se valeu disto para impor a uns e a outros a sua vontade, sem jamais sofrer contestação.
7. Uma polarização política em torno do nome Lula é, a meu ver, tudo o que deveríamos evitar, por ser desastroso. Desastroso por dar continuidade a um dos maiores males que nos acometeu: o recalque da discussão das questões de fundo.
8. A polarização PSDB-PT – que dominou a nossa cena política por mais de duas décadas – resultou no recalque da discussão das questões de fundo que dizem respeito aos interesses nacionais, populares e democrácticos do povo brasileiro.
9. Durantes esses anos todos – por acordo tácito entre as partes beligerantes –, só se discutia as questões de superfície, o que resultou no atraso político e no rebaixamento da consciência popular, de que se valeram Bolsonaro e seu bando para chegar ao poder.
10. Da parte dos tucanos, a polarização PSDB-PT nunca teve uma única face como símbolo. Da parte dos petistas, Lula sempre foi sua figura única, incontrastável, de onde provinha a “linha justa”, que ele impunha a todos sob sua influência.
11. A avalanche demagógico-moralista capitaneada pela articulação da Operação Lava-Jato com a grande mídia pôs fim à polarização PSDB-PT, mas não à força da liderança de Lula, que continua sendo, individualmente, o “principal eleitor” do país.
12. Caso Lula continue sendo o que foi no passado recente – uma liderança de tipo eleitoral centrada mais em sua personalidade do quem em programas –, ele não será a solução para os impasses com os quais nós estamos nos debatendo.
13. Digo mais: caso Lula continue sendo o que foi no passado recente, ele será um problema a mais para o campo progressista, que ainda não encontrou uma força política capaz de forjar um programa mínimo que atenda aos superiores interesses nacionais, populares de democráticos do povo brasileiro.
14. Para muitos, Lula é o programa: “ele sabe o que faz”, dizem... Infelizmente, Lula parece também acreditar nisto. Fato é, me parece, que Lula e programas tornaram-se realidades que se excluem mutuamente...
15. Como derrotar o pior ataque de nossa história republicana sem uma imensa mobilização popular? Como mobilizar as amplas massas sem um programa nacional, popular e democrático?
16. Lula, por si só, não é este programa. Como ninguém o é...
0 notes
jbmagalhaesneto · 4 years ago
Text
DEU NO NYT 270321
Tumblr media
A Collapse Foretold: How Brazil’s Covid-19 Outbreak Overwhelmed Hospitals
Olhe no detalhe que você percebe fácil o que é uma aguda saturação e uma iminência de colapso, quão tsunâmico e galopante pode ser o descontrole de uma situação e como dá para imaginar quando (e não se) o caos vai pipocar: no nosso caso, infelizmente, ele veio mais cedo do que tarde.
Sim, o vírus que ainda fumegava traiçoeiro por aí no monturo reavivou-se virado numa besta-fera nas farras dezembrinas e nos fogos de artifício da passagem de ano: não deu outra, a pandemia – que nem tinha ido embora – voltou com tudo e a crise se alastrou do jeito que gosta o capiroto, me benzi antes, viu?.
Enfim, é a recorrente e lastimável crônica tupiniquim do desastre preanunciado, que nem precisa de tradução do escrito para ser entendida, não é?.
Veja bem, a foto não é nenhum desejo de exercício fora de compasso ou de sorrateiro propósito interessado em demonstrar conceitos semióticos, longe de mim qualquer vontade de supervalorizar a forma em detrimento do mais significante conteúdo e nem há a mínima intenção subliminar de “modernamente” parodiar ou “aggiornar” o ditado do velho Chiu, o Mestre Kung, o Sábio Confúcio, o da “imagem que vale mais do que mil palavras”, ou, se preferirem a língua da manchete, “a picture is worth a thousand words“.
Antes que falem besteiras ou grosserias, xinguem gratuitamente ou a paga, enviem de própria lavra ou às escondidas costumeiros impropérios e mal-endereçem baixarias que revelam in factum o sujo caráter dos remetentes, diga-se que as cenas, os relatos e a dor que se alastra e se agrava país afora e adentro são de muito entristecer ou de fazer chorar mesmo quem é pouco sensível e decerto deve indignar aos que não negam, aos que sabem ver a realidade e sobretudo aos que querem entender e ajudar a solver o problema no que couber ou estiver ao alcance: lamento que tudo isso não seja vergonha alheia, mas, ao contrário, que ela seja por completo minha, sua, nossa, não é?
Como não se trata aqui de fazer (por desnecessário que é) publicidade comercial nem tampouco de dar visibilidade (por ser totalmente dispensável) ao maior jornal do mundo, que tem mais de três milhões de assinantes convencionais (claro, sem contar os bilhões de acessos eletrônicos diários) e que é ganhador por cento e dezessete vezes (é pouco ou quer mais?) do mais prestigiado prêmio da centenária imprensa internacional, afinal qual é o tema em pauta?
O babado é mostrar de fora pra dentro o que se diz da gente, como o país é visto (é certo, de soslaio, ou num clique, mas não às avessas) por aí no meio dessa persistente e trágica pandemia globalizada, da qual viramos o epicentro dias atrás, goste ou não goste quem é contra ou quem é a favor sabe-se lá do quê.
Imagino que já sacou de pronto que a acurada, isenta e perspicaz resposta aos miolos ferventes de quem chegou até cá estaria na reportagem ou na matéria inteira do gringo jornalão, claro, mas deixe-me dar um toque exatamente no Calcanhar de Aquiles, botar um pingo bem direitinho naquela letra “I” (de inglês, off course) e lembrar que – se a bom entendedor meia palavra basta – é descabido explicar tintim por tintim, não é?
Tumblr media
Versão eletrônica, 27 de março de 2021
Dito doutra forma, usando aquele construto da ideia-força extraída do texto levemente explodido, o treco se encaixa todinho na linha-fina, senão vejamos:
a) você tem noção do que é beira do abismo, não tem?
b) você sabe qual é a diferença entre defesa da vida e celebração da morte, não sabe?
c) você entende o que é uma realidade nua e crua, não entende?;
d) pra uma pessoa antenada como você, não passou despercebido que rasgamos a faixa de campeão mundial da vacinação e que o Zé Gotinha sumiu do mapa e voltou ao palco arrodeado de anciãos e sem nenhuma criança, passou?
e) um cara plugado como você não vai dizer que não ouviu falar do desdenho às ofertas recebidas em prazo hábil e que estamos na rabeira da fila de compra de imunizante, vai?
f) um sujeito inteligente como você não pode achar séculos depois que a terra duma hora pra outra ficou quadrada e que dois mais dois deixou de ser quatro como há milênios, pode?
É sabido que há gajos vendo conspiração a léguas de distância sem nada enxergar a um palmo da ponta do nariz ou que gosta de fazer ele crescer até onde o braço não alcança, isso incomoda, impacienta e enche quase até a tampa, mas o que perturba, chocha e revolta mesmo é ouvir a sádica risada e notar o prazer necrófilo de alguém que chega a comemorar o suicídio dum outro, assim na lata, um escárnio, uma blasfêmia, uma profanação para quem se auto-declara cristão, né?
Ora, se alguns que se julgam esclarecidos brigam com números (não duvido que apareça um deles a contestar o gráfico que desenha concretude abaixo) e já que vez por outra ou das sombras irrompe fanático de boina, fantasia de camufla de selva e berreiro tão destrambelhado quanto as próprias sinapses dos raros neurônios, é melhor ficar frio ou se aquietar em cantinho remanso, e não se avexar mais que a roda-do-tempo, quer saber por quê?
Porque a ciência foi, é e será capaz de trazer luz ao mais trevoso dos mundos, a justiça um dia aporta onde era esperada, a mentira disputa corrida de fundo enquanto a verdade ganha toda maratona e – como a maioria das mães ensinam – o bem sempre vence o mal.
Ou seja, esse “vexame internacional” (como entonou o Número 3 da hierarquia republicana, a institucionalizada na Carta Magna) em breve será passado, com a Graça de Deus.
Tumblr media
Publicado no New York Times
from WordPress https://ift.tt/3tZaQsv via IFTTT
0 notes
recantodaeducacao · 4 years ago
Text
‘Bolsonaro pode ir ao segundo turno, mas não leva presidência em 2022’, aposta Mandetta
Tumblr media
Há cerca de um ano, na manhã de 26 de fevereiro de 2020, os olhos dos brasileiros se voltaram aos noticiários para acompanhar a confirmação do primeiro caso de Covid-19 em território nacional. Na ocasião, em entrevista coletiva, o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comunicou à população o início da contaminação no Brasil. Iniciou-se, segundo ele, um processo de localização das pessoas que tiveram contato com o infectado para conter o espalhamento do vírus. No entanto, o novo coronavírus se fez mais eficiente, disseminando-se rapidamente, atingindo 10.718.630 brasileiros e causando 259.271 mortes até esta quarta-feira, 3, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde. Um ano após comunicar o primeiro caso da doença no país, acompanhar a evolução do número de contaminados e ser substituído na pasta, Mandetta, em entrevista à Jovem Pan, lembrou o início da pandemia e analisou a gestão do governo federal durante o período. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro “jogou a favor do coronavírus”.
Confira a entrevista com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta:
Qual a primeira memória que o senhor tem sobre a pandemia? A primeira memória que eu tenho é a do Wanderson, meu antigo secretário, entrando no gabinete e dizendo: “Ministro, há ruídos sobre um novo vírus na China. Temos que questionar a OMS para que ela nos dê informações”. Isso ocorreu no início de janeiro, antes de a China reconhecer a existência do vírus, antes de a Organização Mundial de Saúde afirmar a emergência da situação. Eu o respondi: “Então que façamos isso”. Essa cena me marcou muito porque o Brasil foi um dos primeiros países do mundo a questionar a OMS sobre a circulação de um novo vírus na China. Essa também foi a primeira vez em que ouvi falar sobre o novo coronavírus.
Leia também
Tumblr media
Ex-ministros de Ciência, Tecnologia e Inovações cobram mais investimento em pesquisa no Brasil
Tumblr media
‘Tendência é preocupante e possibilidade de colapso nacional é real’, afirma Claudio Lottenberg
Tumblr media
Espera maior por UTIs aumenta pressão sobre médicos e tem impacto direto na saúde de pacientes
Se ainda fizesse parte do corpo ministerial, como trabalharia e o que faria de diferente no governo? Para fazer diferente, eu precisaria ter um presidente diferente. Quando Bolsonaro me chamou para ser ministro, me pediu um trabalho técnico. Tanto que minha equipe era 100% técnica, formada por profissionais que tinham experiência com a saúde pública. Então, quando chegou a hora de fazer o trabalho técnico, ele queria um trabalho político de baixa qualidade. Se ainda estivéssemos no governo e o presidente colaborasse, ele teria que aderir à nossa política, pedindo a união dos brasileiros, orientando as pessoas a ficarem em casa para não propagar a contaminação e ajudando a Saúde a fazer o papel que ela tinha que fazer. Objetivamente, do ponto de vista técnico, eu teria comprado todas as vacinas.
Em qual momento foi pedido que, como ministro da Saúde, o senhor adotasse uma postura política? Só percebemos este pedido quando vimos que enfrentaríamos um grande problema pela frente, da mesma forma que apenas precisamos de um líder quando damos de cara com uma grave situação. Antes da pandemia, eu resolvia os problemas da saúde brasileira com as armas disponíveis no meu ministério, portanto tinha pouquíssimo contato com o presidente. Resolvia as questões dentro do gabinete, não precisava dele para conduzir a política de saúde. No entanto, assim que surgiu a pandemia e eu precisei do presidente e da nação, Bolsonaro foi a pessoa que mais se posicionou contra meus projetos. Há um ano, quando ele viajou aos Estados Unidos e encontrou Trump, voltou ao Brasil com uma cloroquina nas mãos e o mesmo discurso do presidente norte-americano na boca. Ali eu vi que não poderia contar com o presidente.
Há alguma cena de bastidor que te marcou por exemplificar sua crítica à postura do presidente na pandemia? Existem várias. Por exemplo, quando levantou-se o assunto da posse de Regina Duarte da Secretaria Especial da Cultura, já no período da pandemia, me preocupei com a faixa etária dela e dos ministros, me preocupei com a própria segurança física dos presentes e do presidente. Sugeri: “Vamos montar um protocolo para a posse, orientando as pessoas a manterem distância entre si, usarem máscaras de proteção e álcool em gel. Além disso, podemos fazer uma cerimônia menor, já que a Regina Duarte é uma figura que puxa a presença do público, o que é perigoso neste momento”. Mesmo assim, eles não me ouviram. De repente, durante a cerimônia de posse, vi as pessoas se levantando, cumprimentando Regina com abraços e batendo selfies. Pensei: “Eles não entenderam nada”.
Como sua divergência de posicionamento com o presidente foi sentida no governo? Não eram os cargos ou minha permanência no governo que estavam em jogo, por isso Bolsonaro sabia que eu não abriria mão do caminho da ciência. O que estava em jogo era a possibilidade de aceitarmos passivamente ele mandando os cidadãos trabalharem, se aglomerarem e tocarem suas vidas de forma normal, com o sistema de saúde despreparado para receber a grande demanda de infectados. Naquele momento, não tratava-se mais de política, mas de uma fase republicana, de pensar na vida das pessoas. Não tinha que existir, por exemplo, a distinção entre governadores do PT ou do PSDB, para mim governador era governador e prefeito era prefeito. Todos tinham que estar cientes de suas responsabilidades, trabalhando em conjunto e ajudando uns aos outros.
Em algum momento, o senhor pensou em deixar o governo ? Nunca, sempre deixei claro que, enquanto eu estivesse no cargo de ministro, faria um trabalho técnico. A responsabilidade do cargo é do presidente, ele nomeou, portanto ele que tire. Não pedi demissão e não pediria nunca.
Qual foi seu último contato com o presidente Jair Bolsonaro? Sempre fui muito educado com todos do governo, mas desde que deixei o Ministério da Saúde, não houve conversa com o presidente. Quando passei o cargo, cheguei a desejar boa sorte para Nelson Teich e me despedi de todos. “Presta atenção, vivemos um quadro muito grave no Brasil. Muitas vidas estão em risco.” Essas foram minhas últimas falas com Bolsonaro. Pedi que ele refletisse muito bem sobre suas atitudes porque é preciso ser muito preparado para mexer com as famílias e com as vidas das pessoas.
Considerando suas críticas, Bolsonaro deve pagar pela forma como conduziu a pandemia no país? Bolsonaro não deve levar a culpa pela doença, já que trata-se de uma pandemia, existem mortes em todos os países do mundo. A culpa que Bolsonaro deve levar é a de não ajudar a diminuir o impacto desta doença. Ele jogou a favor do coronavírus, mas quem pode julgá-lo é sua consciência, seu travesseiro e os livros de história. A pandemia é um marco na história da humanidade, portanto seu governo será lembrado. Quando as crianças estudarem sobre o século XXI nas escolas, o que aconteceu em 2020 estará gravado nas páginas e todos os agentes serão julgados. A OMS, a sociedade, a imprensa, o tribunal da internet e os líderes mundiais, como Trump, Boris Johnson, Angela Merkel e Jair Bolsonaro, serão avaliados à luz da história. Ele será responsável pelos atos que cometeu. No entanto, considero muito relativo pensar se suas atitudes serão desdobradas, objetivamente, em alguma sentença.
O Congresso Nacional atrapalhou o desempenho do governo federal durante a pandemia? Não, pelo ao contrário, o Congresso agiu como um facilitador. Ali os orçamentos foram liberados, aprovou-se o orçamento de guerra, o auxílio emergencial e acabaram até com as leis de licitação. O Parlamento, do ponto de vista da pandemia, ajudou muito a gestão. Observamos uma péssima condução do presidente durante o período de pandemia, por isso o pós-pandemia exigirá uma liderança muito maior para reconstruir o estrago provocado na educação, cultura, entretenimento, esporte e saúde do país. Teremos um tsunami de problemas pela frente, e o Congresso terá que desempenhar um papel muito importante para auxiliar o Brasil a sair do caos em que entrou.
Como avalia a gestão do ministro Eduardo Pazuello à frente da pasta da Saúde? A Saúde está acéfala, hoje não há nenhum cérebro pensando a saúde brasileira. Eis apenas uma pessoa ocupando o lugar de ministro, mas que não tem condição nenhuma de falar pela saúde do país. Pazuello passou a ser um zero à esquerda. A gente não leva em consideração nada do que ele fala. Perdemos a credibilidade, o Ministério da Saúde, o SUS, a unidade do sistema e o pacto federativo. Não tem como avaliar um ministro que nunca foi ministro. Pazuello é apenas um militar que cumpre ordens.
Podemos esperar que o fim da pandemia ocorra em breve no Brasil? Ainda teremos muitas mortes, muito sofrimento. Acredito que os casos de coronavírus devem começar a diminuir no segundo semestre porque estamos vacinando os cidadãos lentamente e gradativamente. Lá para setembro teremos informações mais concretas, o que nos ajudará muito, por exemplo, a entender as variantes do vírus e compreender a eficácia das vacinas. Quando chegarmos a vacinar 70% a 80% da população, veremos uma queda sustentável da Covid-19 no Brasil.
Apesar das críticas apontadas pelo senhor, Bolsonaro ainda mantém apoio de parte de seu eleitorado. Por que? Bolsonaro fala coisas que uma parcela da população quer ouvir. Essa parcela é iludida, acredita que as doenças surgem e acabam em um passe de mágica, propaga fake news e confia em cloroquina. Cada vez mais, o presidente vai ficando com o apoio dos radicais. Os radicais sempre ficam. Por exemplo, se observarmos o PT, mesmo com todas as provas das roubalheiras cometidas por Lula, 20% das pessoas ainda acreditam em sua inocência, confiam que tudo não passa de uma fantasia. Por isso, o mais importante não é analisarmos quanto apoio Bolsonaro tem, mas quanto ele não tem. Mais de 60% da população já afirmou que, em hipótese alguma, votará nele em 2022. Ele está confiando em seu teto de 40% dos votos. Com essa quantidade, Bolsonaro pode ir ao segundo turno, mas não leva a presidência em 2022, por conta de suas decisões equivocadas. Ainda assim, a tendência é que sua rejeição aumente cada vez mais. O homem moderado, que possui bom senso, detesta gritaria, não deseja ver agressões contra a imprensa ou ouvir palavrões saindo da boca do presidente e precisa de paz para trabalhar, já deixou de apoiar o governo.
Pretende disputar a cadeira presidencial nas eleições de 2022? Muitas pessoas estão falando sobre isso porque, nesses tempos de política, todos tiram as conclusões que bem entendem. Vamos ver, o futuro a Deus pertence.
Lembre a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil:
#AoVivo: acompanhe a coletiva de imprensa sobre o #Coronavírus COVID-19 (26/02) https://t.co/S82Kt8MuSS
— Ministério da Saúde (@minsaude) February 26, 2020
"O isolamento desse caso de #Coronavírus é domiciliar, ele já estava na sua casa, só devemos levar para o ambiente hospitalar quem tem quadro respiratório grave. Esse senhor é monitorado diariamente por uma equipe de saúde", explica o ministro da Saúde @lhmandetta pic.twitter.com/3dgES3S3vg
— Ministério da Saúde (@minsaude) February 26, 2020
The post ‘Bolsonaro pode ir ao segundo turno, mas não leva presidência em 2022’, aposta Mandetta first appeared on Recanto da educação. from WordPress https://ift.tt/308uRQy via IFTTT
0 notes