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#cegueira política
acalmaraalma · 2 years
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shinylitwick94 · 3 months
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Confesso que nunca hei-de perceber como é que uma pessoa com dupla nacionalidade luso-brasileira, mas que é para todos os efeitos mais brasileira (sempre viveu no Brasil, tem nacionalidade por descendência, etc), vai votar em eleições em Portugal num partido que odeia de morte todos os imigrantes...incluindo os brasileiros.
É cegueira só por acharem que é igual ao Bolsonaro?
É cegueira de quererem fingir que as políticas anti-imigração são só para os "árabes" ou venezuelanos?
É querer lixar os outros?
Falta de espelhos em casa?
Ou é só o efeito clássico do "Leopards Eating People's Face's Party"?
A sério, o que é que leva alguém a fazer isto????
Quem é que no seu perfeito juízo vai votar num partido que o odeia, a ele especificamente, só porque é da mesma cor ideológica???
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helenaalbg · 2 years
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Lendo 1984 e simplesmente impressionada do quanto esse livro pode ser representado em políticas atuais e alertar nossa mente sobre ameaças contínuas sobre cegueira política e lavagem cerebral, apesar dessa obra prima ter sido escrita ainda na década de 50
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fredborges98 · 28 days
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“ Sobre todos os pecados, bem parece ser o mais torpe, sujo e desonesto o pecado de Sodomia, e não é achado um outro tão aborrecido ante a Deus e o mundo, pois por ele não somente é feita ofensa ao Criador da natureza, que é Deus, mais ainda se pode dizer, que toda a natureza criada, assim celestial como humana, é grandemente ofendida: somente falando os homens neste pecado, sem outro ato algum, tão grande é o seu aborrecimento que o ar não o pode sofrer, mas naturalmente fica corrompido e perde sua natural virtude. Por este pecado lançou Deus o dilúvio sobre a terra, quando mandou a Noé fazer uma arca, em que escapasse ele e toda sua geração, porque reformou o mundo de novo; e por este pecado sorveu as cidades de Sodoma e Gomorra; por este pecado foi destruída a Ordem dos Templários por toda a Cristandade em um dia. E porque segundo a qualidade do pecado, assim deve ser punido: porém mandamos e pomos por lei geral, que todo homem que tal pecado fizer, por qualquer guisa que ser possa, seja queimado e feito pelo fogo em pó, por tal que já nunca de seu e corpo e sepultura possa ser ouvida memória."
Falo das maldades que nos tornam habituados a violência, ao falar de Sodoma e Gomorra falo das bases do seu desaparecimento, as pequenas e sequentes " pequenas violências", que nos tornam omissos, dotados de uma cegueira aqueles que vêem mas não enxergam, ouvem mas não escutam,tornam-os ou tornam-nos insensíveis, refratários a empatia, numa viagem egocêntrica, egoísta, desprovida de humanismo, cercada de desumanidade, ditada por ditaduras de eufemismos, suaves tentativas de dar plasticidade e aparente paz; paz ao espírito ou a alma, que refrata qualquer notícia que possa representar a negação da "felicidade", uma ditadura da alegria, do "sodo-comodismo" e do "gomo-nacisismo".
Vamos SORRIR!?
Os "pequenos" pecados ou maldades do nosso dia a dia.
Por: Fred Borges
"À tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Ló estava sentado à porta de Sodoma e, vendo-os, levantou-se para os receber; prostrou-se com o rosto em terra, e disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os pés; de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. Responderam eles: Não; antes na praça passaremos a noite. Entretanto, Ló insistiu muito com eles, pelo que foram com ele e entraram em sua casa; e ele lhes deu um banquete, assando-lhes pães ázimos, e eles comeram. Mas antes que se deitassem, cercaram a casa os homens da cidade, isto é, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e, chamando a Ló, perguntaram-lhe: Onde estão os homens que entraram esta noite em tua casa? Traze-os cá fora a nós, para que os conheçamos. Então Ló saiu-lhes à porta, fechando-a atrás de si, e disse: Meus irmãos, rogo-vos que não procedais tão perversamente; eis aqui, tenho duas filhas que ainda não conheceram varão; eu vo-las trarei para fora, e lhes fareis como bem vos parecer: somente nada façais a estes homens, porquanto entraram debaixo da sombra do meu telhado. Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Esse indivíduo, como estrangeiro veio aqui habitar, e quer se arvorar em juiz! Agora te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, isto é, sobre Ló, e aproximavam-se para arrombar a porta. Aqueles homens, porém, estendendo as mãos, fizeram Ló ir para dentro da casa, e fecharam a porta; e feriram de cegueira os que estavam do lado de fora, tanto pequenos como grandes, de maneira que cansaram de procurar a porta." (Gênesis 19:1–11)
Na idade da inocência cabe a inocência, da ingenuidade cabe a ingenuidade, não devemos antecipar ou ficar estáticos ou nos deixar ser manipulados, aquilo que nos é reservado a tempo e em tempo, em conformidade à nossa maturidade emocional, espiritual,material, social e política. Tudo tem uma razão de ser,nada vêm do nada,tudo tem um arguir, possuir e um libertar, dar tempo ao tempo,mas quando repetimos os erros, quando reelegemos,relevamos,relegamos ou delegamos o pecado repetidamente ao maior chefe de Estado de uma nação?
A maturidade acadêmica só vem atrelada ao conhecimento e a experiência adquiridos e notadamente dominados.Não deveria acontecer o mesmo com a maturidade política?
Mas sempre haverá algo a aprender!A errar!? Assim pagamos o preço da nossa própria ignorância, falta de memória e da nossa falta de disciplina. Disciplina é continuidade e a busca pela excelência, a descontinuidade gera a tolerância aos pequenos erros, aos pequenos detalhes, essa tolerância é que dará margem a ditadura.
Sodoma e Gomorra são o atestado prematuro do carnal e material ante o espiritual. A descontinuidade de ambos representa o desequilíbrio.Sodoma e Gomorra está na ditadura ou na ditadura cujo disfarce é uma democracia.
As democracias estão sendo derrotadas no nascedouro, na juventude,talentos estão sendo perseguidos, aprisionados e assassinados, e àquelas nações que apoiam esses movimentos, por questões pragmáticas, geopolíticas, ou pela aludida "diplomacia de resultados" são piores comparadas aos assassinos ou algozes, pois o assassino é tão ou mais culpado àquele quem o apóia,o esconde, o maquia, o sustenta, planeja, pior comparados àqueles que operacionalizam ou consomem o fato, do fato consumido por múltiplas máscaras da insensata insensatez.
Tudo bem? Não! Nada está bem! País pacífico não está nada em paz! Basta observar e analisar as estatísticas da violência, de todos os tipos de violência.Quem pode promover a paz quando a guerra aqui se faz?O Haiti é aqui!
Toda vez que um regime totalitário nasce, vidas são ceifadas, vidas de artistas, pianistas, e esse foi o caso de Pavel Kushnir.Mas cuidado, quando olhamos para fora, devemos antes olhar para dentro.
Pavel Mikhailovich Kushnir (19 de setembro de 1984 – 27 de julho de 2024) foi um pianista, escritor e ativista político russo, que se tornou o primeiro prisioneiro político na Rússia moderna a morrer durante uma greve de fome . Nascido em uma família musical em Tambov , Kushnir demonstrou talento excepcional como pianista desde cedo, apresentando aos 17 anos o ciclo completo de 24 Prelúdios e Fugas de Shostakovich . Depois de se formar no Conservatório de Moscou em 2007, ele trabalhou como pianista e acompanhante em várias cidades russas, eventualmente se tornando solista da Filarmônica Regional de Birobidzhan em 2023.
Kushnir se envolveu em ativismo civil, participando de protestos contra a anexação da Crimeia e a guerra na Ucrânia, e tinha um pequeno canal no YouTube onde criticava o governo russo. Ele foi preso em 2024 por seus vídeos e acusado de fazer apelos públicos por atividades terroristas. Kushnir morreu em 27 de julho de 2024, em um centro de detenção em Birobidzhan durante uma greve de fome seca, segundo a versão oficial do governo Russo.
"A verdadeira arte pode acontecer em um dormitório. Às cinco da manhã, na presença de dois moradores de rua e uma sala cheia de corpos bêbados, você pode tocar brilhantemente o prelúdio de Debussy em um teclado encharcado em álcool e incendiado, e ver lágrimas escorrendo dos olhos dos moradores de rua." dizia Pavel, para atestar que a arte é livre, libertadora e libertária!
Seus amigos acham que ele foi espancado na prisão, mas sua mãe insistiu em uma cremação sem maiores investigações. Pavel, sua mãe e seu irmão tinham visões opostas sobre a guerra e a política russa; alguns anos antes, ele até brigou com seu irmão e depois não teve contato com a família por dois anos. Havia onze pessoas na cerimônia em Birobidzhan; seu corpo foi então enviado para um crematório em Khabarovsk. Sua mãe e seu irmão não compareceram à despedida.
Sodoma e Gomorra é aqui e agora, ordenado pífio, condições desumanas, escravidão moderna,ordens acatadas,prisões efetuadas, gerações negativadas, uma torrente de balões de lixo e excrementos jogados pelo ar, mar, rios apodrecidos, presidentes com datas de validade vencida,seguidores ou atiradores suicidas, abduzidos pelo efeito manada,população enfadada, mofada,descarada,embolorada,milícias fardadas e as pequenas maldades do nosso dia a dia tornando a execução e a excessão regra e régua, "melimetrada", sem melindre, sem parcimônia, sem vergonha, metralhada pelo Kalashnikov 47 de Beijing, estamos muito longes da paz ser deflagrada ou tocada pela música de Pavel Kushnir, assim como das 5 disciplinas contínuas de Peter Senge!
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bunkerblogwebradio · 3 months
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A verdadeira cultura por um fio
É mesmo surpreendente – e funesto – como as pessoas foram se acostumando com o desastre, a escuridão, a mentira e a liquidação da cultura ocidental. É, de fato, espantoso como elas se anestesiaram frente aos acontecimentos negativos na vida econômica e social.
Eu diria que elas renunciaram à lógica e à realidade objetiva. Doutrinação, enganação, cansaço, e/ou falta de alternativas podem ser elementos explicativos.
Certo que os apologistas da ideologia do fracasso estão por todas as partes e em grande número. A dissonância cognitiva não os deixa realizar que são meras peças de manobra no grande tabuleiro dos interesses de uma (des)elite que só pensa naquilo: mais poder. Parece não adiantar argumentar validamente sobre a “verdade verdadeira”; conversa-se com surdos.
Nesse jogo sujo, ineptos e iludidos rezam diariamente pelo Estado grande, o “salvador” de suas pobres vidas – o propagador do câncer incurável do intervencionismo corrupto.
A construção é lenta e penosa, a destruição é rápida como um piscar de olhos. Como líderes psicopatas e perversos conseguiram converter jovens mimados e revoltados em guerreiros da destruição dos valores civilizacionais virtuosos? Como lograram cancelar a cultura “de verdade”, embasada nos valores judaico-cristãos, em prol do imediatismo de viver segundo seus desejos e sentimentos, desconectados dos valores civilizacionais basilares e sustentados nas areias movediças das crenças, das falácias e da vitimização?
Sob o “véu da ignorância”, disfarçados de nobreza, diversidade e inclusão, assumiram o protagonismo dos valores virtuosos a ser cultuados. Quem diverge transforma-se num herege, negacionista.
Não há mais fronteiras lógicas para o crescimento do engodo e da vitimização. Parecem não existir instrumentos para desarmar a névoa da ilusão e das paixões sectárias.
Os donos do mundo e das retóricas e falácias são agentes estatais, políticos e outros políticos vestindo togas negras, disfarçados de juízes. Esses só se preocupam, narrativamente, com o povo, concedendo privilégios e mais (des)direitos absurdos, que, a despeito de proclamarem o bem-estar geral, hipotecam o futuro da nação tupiniquim.
As migalhas regaladas no presente são o veneno para um futuro alvissareiro. As pessoas parecem ter terceirizado o ato de pensar para outros de suas tribos, evidente, que não pensam. Assumiu o volante transloucado a escassez de racionalidade. Sumiu a capacidade de pensar logicamente a fim de se fugir das contradições. É a lógica que permite que se identifiquem falácias e o que nos faz tomar decisões embasadas em evidências. Sem ela, mandam os preconceitos cognitivos.
Evidências estão nos fatos da realidade, não em suposições, achismos e/ou crenças. Programas de mais direitos, menos deveres, tornaram-se incontestáveis. Retrocessos populistas estão sempre à mesa, tais como política industrial, estatais para compadres, políticas identitárias descabidas, enfim, tudo para o voto e/ou ganhar um quinhão.
Nada das evidências vencedoras. Nada de desregulamentação econômica, corte de impostos, redução da máquina estatal e a não intromissão do Estado em nossas vidas. Não me contento com esse “admirável mundo novo”. É seguro que é necessário preservar a verdade e aquilo que deu e dá certo.
Evidente que necessitamos estar abertos para aprender e rever, a partir de novas informações e fatos, não em embustes, falácias e crenças despropositadas. A boa notícia é que a verdade, timidamente, aparece aqui e ali – do lado.
Contudo, a má notícia é que, depois de viver muito tempo no escuro das cavernas progressistas, uns já eram dotados da cegueira, outros podem ficar cegos pela luz da verdade. Veremos.
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teruhashi-izaya · 5 months
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A Cegueira Provocada pela Vida Desordenada (Parte 1).
Santo Agostinho nos ensina que Deus é o bem supremo. Que Jesus é a razão de ser de toda a criação e que, portanto, todas as obras humanas devem ter o Cristo como centro. Isso vale para todas as áreas do conhecimento: Engenharia, História, Medicina, Filosofia, Ciências Políticas, dentre tantas outras. E, aquilo que não está configurado à Cristo, deve ser reordenado tendo a Ele, que é a Verdade, como centro.
O que cabe observar é que a Verdade é uma só, sendo que não existe um meio termo. Meias verdades são, na verdade, mentiras. Entretanto, como a Verdade é um bem metafísico (ou transcendental), não somos capazes de compreendê-la completamente por nós mesmos. De modo que, por exemplo, não bastaria que lêssemos uma frase para apreender a Verdade contida nela, mas seria necessário um toque da graça divina para contemplarmos essa Verdade. E é justamente a vida desordenado que nos impede de receber tal graça.
Deus é o bem supremo, o bem que deve estar em primeiro lugar em tudo o que fazemos. Entretanto, a Criação também é boa, pois, em Gênesis, Deus olhou tudo o que tinha feito e viu que tudo era bom. A vida desordenada, portanto, consiste em colocar bens inferiores acima de bens superiores. Colocar a Criação acima do Criador nas nossas prioridades.
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leiturasinsolitas · 8 months
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A PESTE - Albert Camus
Tradução: Valery Rumjanek
Círculo do Livro
Durante a pandemia de Covid-19, houve um aumento significativo nas vendas do clássico livro A peste (1947), do autor franco-argelino, Albert Camus (1913 - 1960), assim como Ensaio sobre a cegueira (1995), de José Saramago (1922 - 2010) e tantas outras distopias, que trouxe à luz reflexões presentes na crônica em relação ao contexto atual global. Afinal, o livro conta sobre uma cidade não identificada na Argélia, que foi acometida por um vírus durante meados da década de 1940. Acompanhamos então a proliferação desse vírus pela cidade à medida em que as personagens reagem a essa contaminação. Essa ameaça invisível se faz presente de diversas maneiras, talvez por isso essa história se mostra contundente ainda nos dias de hoje. 
A história tem como personagem principal o médico, Dr. Bernard Rieux, que busca, com as ferramentas que têm, entender o que está acontecendo. Junto aos demais personagens reflete e questiona sobre os motivos e razões pelas quais o vírus se justificaria. O médico registra o desenvolvimento da doença de maneira clínica, ao passo que identifica também o descaso social, a falta de empatia e a instabilidade política diante da situação.
Essa retomada à história de A peste, agora no século XXI, reforça como uma obra artística, nesse caso a literária, ela se ressignifica e possibilita novas experiências. Na época de sua publicação, havia uma forte analogia ao totalitarismo político alemão proeminente do regime nazista. O próprio autor confirma as semelhanças na crônica com os acontecimentos da época. Porém, décadas depois, novos sentidos emergem justamente pela semelhança direta dessa ameaça invisível.
“É tão válido representar um modo de aprisionamento por outro, quanto representar qualquer coisa que de fato existe por alguma coisa que não existe” Daniel Defoe*
A primeira vez que li o livro foi justamente quando me encontrava contaminado pelo vírus da Covid, em pleno janeiro de 2023. A experiência de leitura ela se intensificou ao passo que consegui, de certa maneira, sentir na pele o que as personagens acamadas também sentiam. Consegui entender o movimento de “redescoberta” da obra, a necessidade, talvez, de entender o que haveria conosco ao fim desse período, algo que se assemelha ao fim do livro? A busca por uma esperança? Talvez.
Essa não foi a minha primeira leitura de Camus, O estrangeiro (1942) foi a minha estreia com o autor, e em ambas as obras puder identificar um refinamento na abordagem dos diferentes temas e a excelência em fazer analogias e associações com as questões sociais, culturais e filosóficas da época, mas que, justamente por esse trato, segue sendo possível seguir experienciando essas histórias de maneira veemente.  
*Epígrafe de A peste.
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edisonblog · 10 months
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Jose Saramago. Portuguese writer.
His distinctive lack of traditional punctuation, including periods and quotation marks, contributed to the immersive and distinct nature of his storytelling. Best known for his unique narrative style characterized by long, flowing sentences and his exploration of philosophical and social themes.
Beyond "Blindness," Saramago wrote other notable works such as "The Gospel According to Jesus Christ" (1991), "The Stone Raft" (1986), "Death with Interruptions" (2005), and "Baltasar and Blimunda" (1982). His writing delved deeply into human nature, politics, power dynamics, and existential questions.
Saramago was awarded the Nobel Prize in Literature in 1998 for his unique literary achievements, making him the first Portuguese-language writer to receive this prestigious honor. His legacy endures through his thought-provoking storytelling and his distinctive, unconventional narrative style that continues to captivate readers worldwide.
Saramago's writing often challenged conventional literary norms. Born on November 16, 1922, in Azinhaga.
Intimidad En el corazón de la mina más secreta, En el interior del fruto más distante, En la vibración de la nota más discreta, En la caracola espiral y resonante, En la capa más densa de pintura, En la vena que en el cuerpo más nos sonde, En la palabra que diga más blandura, En la raíz que más baje, más esconda, En el silencio más hondo de esta pausa, Donde la vida se hizo eternidad, Busco tu mano y descifro la causa De querer y no creer, final, intimidad.
Traducción de Ángel Campos Pámpano
#edisonmariotti .br
José Saramago. Escritor português.
Sua distinta falta de pontuação tradicional, incluindo pontos e aspas, contribuiu para a natureza imersiva e distinta de sua narrativa. Mais conhecido por seu estilo narrativo único, caracterizado por frases longas e fluidas e pela exploração de temas filosóficos e sociais.
Além de “Cegueira”, Saramago escreveu outras obras notáveis como “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” (1991), “A Jangada de Pedra” (1986), “Morte com Interrupções” (2005) e “Baltasar e Blimunda” (1982). ). Seus escritos mergulharam profundamente na natureza humana, na política, na dinâmica do poder e nas questões existenciais.
Saramago recebeu o Prémio Nobel de Literatura em 1998 pelas suas realizações literárias únicas, tornando-o o primeiro escritor de língua portuguesa a receber esta prestigiosa honraria. Seu legado perdura por meio de sua narrativa instigante e de seu estilo narrativo distinto e não convencional que continua a cativar leitores em todo o mundo.
A escrita de Saramago desafiou frequentemente as normas literárias convencionais. Nasceu a 16 de Novembro de 1922, na Azinhaga.
Intimidad En el corazón de la mina más secreta, En el interior del fruto más distante, En la vibración de la nota más discreta, En la caracola espiral y resonante, En la capa más densa de pintura, En la vena que en el cuerpo más nos sonde, En la palabra que diga más blandura, En la raíz que más baje, más esconda, En el silencio más hondo de esta pausa, Donde la vida se hizo eternidad, Busco tu mano y descifro la causa De querer y no creer, final, intimidad.
Traducción de Ángel Campos Pámpano
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homocausticus · 1 year
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Honestidade intelectual em meio a caos
Meus conhecidos que moram em Israel estão revoltados com o antisemitismo de setores da esquerda pró-palestina. Os intelectuais públicos estão indignados com o Netanyahu por causa da crise humanitária na faixa de Gaza. Mas estamos em um momento onde os nervos a flor da pele permitem uma cegueira política onde as lealdades intelectuais junto com a perda da honestidade intelectual tão necessária em…
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lgbtfilmes · 1 year
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Começando no início da epidemia de HIV/AIDS em Nova Iorque, o documentário segue um grupo de ativistas e fundadores do grupo ACT UP, e segue a luta da organização por uma resposta do governo dos Estados Unidos e dos médicos no desenvolvimento de medicamentos eficazes para HIV/AIDS. Os ativistas tomaram a iniciativa de convencer a Food and Drug Administration (FDA) a aprovar medicamentos que poderiam retardar ou até mesmo deter o vírus da AIDS, e exigiram que os testes de medicamentos (que normalmente levariam de 7 a 10 anos) fossem encurtados para que tratamentos que poderiam salvar vidas pudessem ser disponibilizados de forma mais rápida. O filme também documenta o mercado clandestino de drogas para tratar o HIV: muitas pessoas dependiam de drogas importadas de outros países, que se acreditava poderem retardar o vírus HIV, apesar de não terem sido aprovadas pela FDA. Na época, o único medicamento disponível para retardar a progressão do HIV era o AZT, que em muitos casos era tóxico para pessoas infectadas pelo HIV, e em alguns casos até mesmo causava cegueira. O custo do AZT era de cerca de 10,000 dólares americanos por ano no final dos anos 80. Os esforços da ACT UP levaram à criação da Conferência Internacional de AIDS. Eventualmente, o DDI, uma alternativa ao AZT que não causava cegueira, foi liberado pela FDA apesar de não ter passado por um teste completo sobre sua segurança. Os ativistas também protestaram contra as políticas de imigração que proibiam a imigração de pessoas com HIV para os Estados Unidos como sendo discriminatórias e homofóbicas. How to Survive a Plague é um documentário norte-americano de 2012 dirigido por David France acerca da epidemia da HIV/AIDS. Como reconhecimento, foi nomeado ao Oscar 2013 na categoria de Melhor Documentário em Longa-metragem. Recomendação: O Clube de Dallas (2013) IMDb
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cnwnoticias · 1 year
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Latinoamérica21: Junho de 2013: a grande revolta plebeia
As gigantescas manifestações de junho de 2013 cumprem 10 anos e se mostram para muitos de difícil compreensão. Alguns, por interesse próprio e cegueira política, perseveram em teses absurdas sobre sua abertura ao fascismo e supostas guerras híbridas. Outros buscam definir as bases dessas manifestações a partir das classes sociais, no marxismo nosso de cada dia, esposado inclusive por boa parte…
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specialthingsncg · 2 years
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Aviso espiritual aos brasileiros e estrangeiros em toda parte do mundo:*
"Queremos fazer um pedido a vocês que escolheram nascer e vivenciar nesta terra e nesta época de grandes transformações: Esta semana não façam piadas sobre vossas condições e a crise pela qual estão passando, pois vocês estão vivendo um momento complicado, uma espécie de desencanto coletivo, como o caminhar pelo deserto da alma de uma civilização.
Há necessidade de *seriedade* neste momento.
Não titubeiem, nem se percam em pequenas vibrações da maldade, valorizando essas pequenas besteiras, apenas para rirem das suas desgraças.
Nesses próximos dias e semanas, elevem vossas consciências com esclarecimentos e lucidez. Esse ano será difícil para todos, não há uma alma que escapará das sombras que estão sendo implantadas no Brasil e no mundo - todavia, a luz vence sempre ...
Tentem compreender o que está se passando e para onde querem ir como País que habitam e o mundo que desejam viver.
Pois, *se* perderem este momento de grandes transformações e se lançarem novamente na lama da ignorância, e nas trevas onde caminha a cegueira, estarão abnegando do direito de se tornarem a "Pátria e mundo livre “que um dia nosso amigo do Universo veio lhes revelar.
Sim, o Brasil, a Terra da Santa Cruz, está fadada a se tornar a terra sagrada de Cristo sobre o Planeta e o mundo cheio de irmãos do bem   conectado conosco.  Muito cuidado com falsas informações que espalham e ainda vão se espalhar pelo mundo, o mal está unido para dominar suas mentes através da mentira e do ilusionismo da democracia e da falsa justiça.
Muitas forças desejam que isso não ocorra e estamos dizendo sobre forças imundas das sombras.
Não conseguirão, pois *a* *Luz sempre vence! *
Qual é a Luz que vence?
Não há política e nem liderança mal intencionada no plano espiritual.
Há sim, Luz e sombra.
E afirmamos: a força que vencerá é a da Luz desse grande Universo.
Portanto, pedimos a vocês, seriedade, vigília, atenção e oração.
 *Não* promulguem medo, *não* promulguem discórdia, discussão e besteiras. Não ouça ou assista programas que vivem da desgraça alheia e cria sensacionalismo com sua destruição e doutrinação 
. Desligue todo canal conectado com o mal.
Promulguem *confiança, * força e *energia de Vitória*, pois essa é a palavra de ordem para o vosso País e para vosso mundo, é um só!
Uma limpeza muito grande vai ser feita para que esta terra se transforme naquilo que se propôs a ser, um Império, o Reino da Luz neste mundo, que um dia a vossa paz e amor pleno seja estendida através dela.
Não é para este tempo esta manifestação, mas sim o início do tempo onde seus filhos e netos viverão.  Sem pobreza, livre e com amor!
Façam isso por eles e também por nós.
Em Luz nos despedimos agora..."
*Mensagem recebida do Universo superior para o Brasil e toda humanidade. *
Prof.  Jucelino Luz   - 01/01/2023
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falisboaadm · 2 years
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A religião é usada pelos astutos afim de explorar o simples através de sua própria cegueira espiritual, pelo fanatismo. Doutrinas, tradições e dogmas litúrgicos afastam o homem da verdade, dele próprio, da ciência e por fim da essência da vida. Não é questão de ser cético a um DEUS, mas do absurdo que é acreditar na capacidade de um cego guiar o outro,. O problema é justamente a maneira que se tenta explicar o inexplicável, é ver uma raça humana incapaz de cuidar dos seus vivos tentar falar com propriedade dos mortos, espíritos e por fim da possibilidade da vida eterna, deixando de apreciar o verdadeiro DEUS que está em seu próximo, na Natureza e na própria eternidade da matéria que se transforma e jamais se perde ou é destruída: Se há alguma mensagem posterior ela é genética, a continuação da vida com certeza segue no DNA e sua cadeia de mensagens, no código da vida literalmente dependente do meio ambiente, e não no abstrato da inversão das fantasias humanas e seus devaneios. "A troca que a vida trás com seu próprio meio é o milagre do pão e da verdadeira multiplicação: a terra te dá o sustento e você sustenta a terra exatamente como ela te sustentou ao longo de toda vida". O sol, a água e toda natureza te dá plena condição de ser o próprio germe da existência e nisso os egípcios tinham razão quando tentou ensinar a seus jovens. O resto é exploração, mera especulação! Tanto a religião quanto a política partem do mesmo princípio: controlar, dominar, explorar e deter um certo poder sobre as pessoas. Tudo é gente explorando gente! #NãoSejaIdiota #ParemDeSustentarLíderesReligiososEPolíticosEOsAjudemAArrumarUmEmpregoDeVerdade (em Brazil) https://www.instagram.com/p/Cm_DvHzutKex1NWoMNzTFkVj1PeoKIqRtN8mrA0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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fredborges98 · 9 months
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Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina
Cajuina de Caetano Veloso
O começo nem sempre está no início, pode-se pegar uma conversa no meio, e a conversa tem um contexto,um "recontexto" acontece quando sem ter para quê ou porquê, sujeito parte para verbo ou predicado, insere tema, dá um "cavalo de pau" , sai" catando lata" na marginal no país tropical, em fevereiro, arranja uma " nega" Tereza de Benjor e é sempre abençoado por Deus!
Ele era um apaixonado por arte e defendia vários movimentos da contracultura, como o cinema marginal e a poesia concreta.
Foi ele o responsável por escrever o documento que oficializou e divulgou o Tropicalismo para a população comum, para além do círculo dos artistas.
Aos 28 anos, um dia após seu aniversário, Torquato Neto suicidou-se depois de muito sofrer da causa existencial presente em todos nós, quanto ao regime militar e do exílio de seus amigos, foi uma " cortina de fumaça", assim como Dilma nunca passou de uma terrorista, Guevara um psicopata e Fidel e Lula sindicalistas ladrões e corruptos , o resto sempre será "pedra na vidraça"; realidade cruel e cortante!
Cortina de Fumaça.
Por: Fred Borges
A expressão "blow smoke" ou " cortina de fumaça"é simples na sua definição, porém complexa na sua prática pois depende da combinação de vários fatores, dentre eles:
Ignorância.
Estupidez.
Imbecilidade.
Cegueira.
Surdez.
Mudez.
Utopias.
Ideologias.
Doutrinas.
Dogmas.
Sistema de Crédulos.
Paixão.
Fanatismo.
Religião.
Política.
Políticos.
Cultura.
Sociedade e História, podendo ser usada em três sentidos bem diferentes: (1) expelir fumaça, no ato de fumar( denotação); (2) ficar de conversa fiada; (3) enganar, ludibriar( conotações).
A tradução literal de blow smoke é “soprar fumaça”, o que explica o primeiro sentido.
Os outros dois são usos metafóricos disso; fazem referência ao conhecido truque de criar uma cortina de fumaça, para escapar de algo.
É no sentido metafórico que será pautado esse artigo.
Schopenhauer define dialética erística como “a arte de disputar, mais precisamente a arte de disputar de tal maneira que se fique com a razão (...)”, ou seja, argumentar meramente para refutar a argumentação alheia.
Ao fazer isso, o indivíduo tem como seu objetivo parecer estar certo, mesmo que apenas aparentemente.
O linguista norte-americano George Lakoff, que trabalha, segundo ele, com o conceito de verdade-sanduíche oferece um possível caminho para combater o "blow smoke": “primeiro exponha o que é verdade; depois aponte qual é a mentira e diga como ela é diferente do fato verdadeiro; depois repita a verdade e conte quais são as consequências dessa contradição”. Assim, é possível desmentir discursos falsos sem simplesmente repeti-los ou simplesmente buscar dados e fatos reais, fontes primárias e fidedignas,mas quem tem tempo para todo este processo?
A "cortina de fumaça" ou "blow smoke" é um discurso para se desviar de outro discurso ou seja um estratagema.
Um " Poker Face"* estrutural!
Já a retórica é a arte de falar bem. Ela é fundamental para constituir-se um discurso convincente e para estabelecer qualquer base filosófica racional.
A retórica pode ser utilizada como instrumento de manipulação da opinião.
A retórica é, basicamente, a arte de falar bem.
No fundo o "blow smoke", a retórica, ou "buncombe" são formas ou táticas de enganação, desvio, construção de falsas verdades ou "fake news" para atingir um propósito: a manutenção, pela manipulação, do poder!
Na verdade, estamos vivendo um momento de vazios, onde a nossa tendência é preencher com Cajuína ou Chimarrão.Em inglês existe um termo equiparavel: "HOLLOWNESS ou
"EXISTENTIAL HOLLOWNESS"Ou "existential emptiness".uma resposta universal à condição humana – como ou quando encontramos significado pessoal diante de uma existência finita.
Está associado ao “existencialismo”, nomeado pelo filósofo Jean-Paul Sartre, e surgiu do niilismo e da alienação da sociedade pós-Segunda Guerra Mundial.
Então retornamos ao início do meio, meio humano, meio político, meio cultural, meio social, sempre meio, nunca fim, fim em si mesmo, pois somos meio, nos libertemos do início e do fim quebrando a espiral da cortina de fumaça!
Você compra um toucinho ou bacon pela " carne" ou pela gordura presente nele?
Depende do fim!
Se for para dar gosto ao feijão ou para servir de aperitivo, sendo frito ou assado são diferentes fins.Correto?
Cada discurso, seja retórico, sirva de apologia, cínico, hipócrita, ambivalente, paradoxal, irônico,imperativo, baseado em especulações, delírios, miragens, ele se endereça a um público sedento de ser ratificado sua " doxa" ou " opinião", e aí que mora o perigo!
O cidadão ignorante é " doxa"!
Somos milhões de técnicos de futebol!Mas vá viver a realidade de um técnico de futebol e de sua mãe!
Antônio Carlos Magalhães ( ACM) já dizia: " Eu falo o que eles ( povo) querem e gostam de ouvir!"
Segundo uma pesquisa conduzida pela publicação britânica Daily Star Online em 2019, que teve como base um universo de 1,905 leitores masculinos, existem três expressões em particular que os homens mais gostam de ouvir na cama.
Quais são as três expressões e suas porcentagens de incidência?
1- “Com mais força”! Com 30%.
2- "Te quero agora!" Com 27%
3- "Você é o melhor!"Nunca tive ninguém como você!" Ou " Você é tão grande!" Juntas com 43% de forma crescente.
É óbvio que os homens também sabem que a maioria dos orgasmos femininos ou masculinos são " fake", mas já que estamos na "pocilga" qual a razão de não nos emporcalharmos ou não participar desta grande ilusão ou " cortina de fumaça "?
Assim como na cama ou fora dela, formamos ou construímos um universo paralelo e neste sentido formamos ou criamos nossa própria cortina de fumaça!
"Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser."William Shakespeare
"Cortina de fumaça" ou " Blow smoke" é a expressão usada como alusão a técnicas utilizadas por estrategistas militares ou militares " melancias" para esconder suas forças ou veículos por trás de uma nuvem de fumaça política, seja ela natural, normal, comum ou produzida artificialmente, para enganar e confundir o adversário, oponente, inimigo, inimigo esse que pode estar mais próximo a todos nós do que esperamos ou projetamos,dando-lhes a oportunidade para empregar uma manobra de ataque,contra ataque ou retirada.
Muitos sabem entrar, poucos sabem sair!
O recurso também é utilizado por ilusionistas para desorientar o público, desviando sua atenção do momento da execução do truque, criando deslumbramento no "grand final" ou " grand finale"!
Estamos todos deslumbrados com o PT ou com seu líder Lula da Silva?
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sonolento
Um momento de embriaguez
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter (E teremos!)
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão
Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem
Também tem
Também tem
Nós todos temos um pouco de culpa
Mas nós...
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter (Ter)
Somos quem podemos ser
Canção de Engenheiros do Hawaii- Composição: Umberto Gessinger
* Levando essas definições em conta, podemos dizer que POKER FACE equivale aos nossos CARA DE CONTEÚDO ou CARA DE PAISAGEM. Nos dicionários informais de português, as duas expressões são definidas como “fisionomia inexpressiva“. Ou seja, quando alguém age de maneira a demonstrar suas intenções ou pensamentos, ela faz uma cara de conteúdo ou cara de paisagem.
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bunkerblogwebradio · 1 year
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Os sete pecados capitais da economia
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Alguns dos grandes pensadores da Grécia Antiga, como Platão e Aristóteles, embora tenham contribuído enormemente para a filosofia, introduziram uma série de graves erros que continuam a atrapalhar a ciência econômica.
Teorias erradas, absorvidas por economistas de diferentes correntes, levam a conclusões equivocadas sobre o funcionamento da economia e, pior, à formulação de políticas ruins. Nesse sentido, conceitos como moeda, juros, lucro e preços sofrem na teoria e na prática econômica.
Tese 1: Platonismo
“A curiosa tarefa da ciência econômica é demonstrar quão pouco se sabe sobre o que se imagina de poder projetar”.
O platonismo introduziu na filosofia o conceito de ideias absolutas, que nos guiam para observar o mundo real. Por exemplo, uma ideia absoluta do bem, da beleza, da justiça etc. Isso cria na mente uma certa ideia de onisciência.
Embora o platonismo tenha sua vantagem na análise da natureza, por exemplo, para a matemática ou a geometria, no mundo real, no nosso mundo da economia, ele cria o que Friedrich Hayek chamou de pretensão do conhecimento. Nas ciências sociais, a onisciência implica uma certa onipotência e cria, na economia e na política, um voluntarismo. Mais cedo do que tarde, a utopia que se quer alcançar leva ao totalitarismo e à ditatura de benevolência.
O platonismo, na economia, pressupõe que nós sabemos mais do que a realidade, e que a realidade econômica é inerentemente deficiente. Assim, é necessário mudar este mundo real em sua totalidade para criar nossa visão quase utópica.
Há uma grande diferença na economia quando qualquer um de nós procura melhorar sua vida e quando temos uma ideia absoluta partindo do governo de um ditador, que procura impô-la sobre a economia.
Hoje em dia, nós encontramos isso de maneira moderada em todos os lugares na forma do intervencionismo. Em todos os governos, mesmo fora do totalitarismo, ainda existe esse voluntarismo e a prática do intervencionismo.
Mas, diferente do que o platonismo faz parecer, a economia funciona baseada nos indivíduos e empresas que procuram planejar e captar a realidade, e não a partir de cima em uma forma de totalitarismo.
Tese 2: Esterilidade da moeda.
“O dinheiro não é produto da convenção dos homens engajados em atividades econômicas, nem um produto resultante de atos legislativos (…). Foram indivíduos (…) que, aumentando a consciência de seus interesses econômicos, adquiriram também a consciência de que a troca de mercadorias menos vendáveis por aquelas mais vendáveis representa progresso notável na busca de seus interesses econômicos específicos, e assim surgiu o dinheiro (…), acompanhando o desenvolvimento progressivo da economia”.
A moeda aparece desde a discussão de Aristóteles até hoje como símbolo de riqueza. Hoje em dia, na fala popular, ainda se diz que um homem é rico por ter muito dinheiro. Na realidade, a riqueza de uma nação não está na moeda, mas nas forças produtivas.
A moeda não é estéril, mas tem uma função fundamental no processo da divisão de trabalho. A moeda, ou o dinheiro, aumenta a produtividade ao possibilitar o aumento da divisão de trabalho e de capital.
Sem moeda, também não podemos praticar o cálculo econômico, e não temos preços nem indicadores de escassez para obter uma alocação eficiente dos recursos.
Assim, em dois lados, esta ideia errada ainda continua na confusão de moeda com riqueza. E segundo, no outro lado, que o dinheiro não contribui para a produtividade.
Ao contrário, precisamos ter consciência de que a moeda é um ponto de altíssima importância para criar produtividade, para alimentar o processo de divisão de trabalho e capital, para a formação de preços, para obter um bom indicador de escassez e obter uma alocação eficiente.
Tese 3: Postulado da antiética de cobrar juros
“Em nenhum outro lugar se pode encontrar um número tão grande das piores falácias, de suposições não provadas, de contradições e de cegueira dos fatos [do que na teoria do juro]”.
A proibição de cobrar juros é a consequência da tese da esterilidade do dinheiro. Se o dinheiro não serve para nada, apenas para a riqueza, então cobrar juros é uma ação antiética.
A Economia nos ensinou, depois de muitos séculos, que os juros refletem a preferência temporal e estão intimamente ligados à função do capitalista. O capitalista, em seu conceito puro, é a pessoa que tem um diferente nível de preferência temporal e, por isso, está disposta a emprestar parte de seu dinheiro.
Aquele que cobra juros recebe uma recompensa pelo tempo de espera, e o que paga juros ganha tempo em suas decisões econômicas — é como se ele pudesse acelerar o tempo. Essa é a troca econômica que ocorre em um empréstimo.
Nos anos 1930, Keynes usou o termo “eutanásia do rentista” para defender políticas de juros baixos que colocassem um fim às pessoas que “vivem de renda”. Keynes não entendeu a função dos juros. Os juros não são um fenômeno de oferta e demanda da moeda, como explicam equivocadamente algumas teorias. Os juros são a consequência da preferência temporal e a recompensa pelo tempo de espera.
Tese 4: Valor objetivo.
“O valor subjetivo que um determinado bem tem para uma pessoa é um fenômeno puramente individual e, portanto, não pode ser imediatamente comparado ao valor subjetivo que esse mesmo bem tem para as outras pessoas”.
A tese do valor objetivo consiste na ideia de que objetos têm um valor intrínseco. No entanto, valor intrínseco é algo impossível, porque o que se deseja de um determinado produto não é o produto por si mesmo, mas o serviço que ele pode nos dar.
Assim, o valor não está dentro do diamante, mas no serviço da beleza, por exemplo, que queremos desse diamante. Ou no caso de uma comida, em que queremos a saciedade provocada pelo alimento ou o prazer que temos ao comê-lo.
Esse erro continuou com Adam Smith, que, a partir do valor objetivo, postulou a teoria do valor trabalho, em que o valor dos produtos se cristaliza no valor do trabalho dispendido em sua produção. Como efeito, a teoria clássica do valor trabalho foi o ponto de partida para a teoria da exploração de Karl Marx. O grave erro da teoria do valor objetivo está na ideia de que os custos determinam os preços, sem perceber que os próprios custos já são preços.
Isso leva à ideia de que existem valores falsos, que precisam ser corrigidos. Nesse caso, caberá a algum indivíduo ungido, invariavelmente inserido no aparato estatal, a função de julgar o “verdadeiro” valor dos bens e determinar quais bens são necessários ou desnecessários.
Contra estes erros, surgiu nos anos 1870, no contexto da Revolução Marginalista, a ideia da utilidade marginal. Para os marginalistas, entre eles Carl Menger, o que conta para a determinação da utilidade de um bem é a satisfação de uma necessidade ou desejo. Dessa forma, a utilidade se torna situacional, isto é, ela muda de acordo com a avaliação subjetiva e individual em determinada situação. Em poucas palavras, o valor é marginal, situacional, individual e subjetivo.
Tese 5: Troca de equivalentes.
“Se a troca entre duas partes é voluntária, ela ocorrerá se, e se somente se, ambas as partes se beneficiarem. A maioria das falácias econômicas deriva de esquecer essa premissa básica”.
O erro da concepção da troca econômica como uma troca de equivalentes é resultado de todos os outros erros. Este pecado foi implantado ainda no tempo de Aristóteles e continua até hoje a confundir a discussão da economia.
Uma troca voluntária só ocorre porque há ganhos e benefícios mútuos. Se duas pessoas concordam em trocar um produto, a percepção do valor do produto para as duas pessoas não pode ser a mesma. Do contrário, por que o fariam?
Uma pessoa só troca um bem por outro caso atribua a este bem um valor maior do que àquele. O raciocínio é o mesmo, porém inverso, para o outro indivíduo envolvido na troca. A diferença na valorização incentiva a troca, não a igualdade. É a desigualdade dos valores subjetivos que incentiva e, em última instância, possibilita a troca.
Enquanto o preço é objetivo, e está dado para todos os participantes do mercado, o valor é subjetivo e é o que nos motiva a trocar uma coisa por outra.
Tese 6: Postulado da existência do preço justo.
“Só um tolo tentaria separar esses valores de tal forma que o preço legal devesse ser diferente do natural”. Juan de Mariana.
O postulado do preço justo é a consequência das teses da objetividade do valor e da equivalência na troca. Ademais, esse postulado também mescla moralidade com análise econômica.
Como consequência, a ideia de que existe preço justo para bens econômicos leva a uma espiral de intervencionismo no mercado. Nesse sentido, dado que alguém deve, por um lado, determinar qual é o preço “justo” e, por outro, aplicar esse preço, o efeito é o fortalecimento do estado em detrimento do indivíduo.
Tese 7: ilegitimidade do lucro.
“Que função tem o empreendedor realizado? Em sua busca por lucro (…), ele tem servido ao consumidor melhor, antecipado onde os fatores são mais valiosos”.
Ainda hoje, tem-se a ideia de que o lucro é resultado da exploração. Lucro não é resultado da exploração, mas da previsão correta. Lucro e prejuízo juntos — não pode haver lucros sem a possibilidade de prejuízo — são indicadores da ação empresarial.
Diferente dos juros, que refletem a preferência temporal, lucro e prejuízo refletem a incerteza. Se uma empresa obtém lucro, o tamanho do lucro é um indicador de que os empreendedores desta empresa são capazes de antecipar melhor o futuro do que os outros.
Não teria sentido em falar de lucro empresarial sem a possibilidade de prejuízo. Se assim o fosse, por que não seguirmos todos uma determinada empresa bem-sucedida? O problema é que, para se ter lucro, é preciso ter uma boa previsão do futuro, no sentido do produto e não necessariamente para a toda a economia.
Como obter absolvição desses pecados?
Sempre que refletirmos sobre esses pecados, devemos separar moralidade e análise econômica, e evitar esta ideia platônica de que se sabe tudo, pois ela leva à imposição da moralidade, ética ou perfeição sobre a economia.
Também devemos ter em conta que o dinheiro é produtivo, e que é necessário cuidar da moeda, pois uma boa moeda contribui para a nossa produtividade.
As lições de Economia são fundamentais para obtermos absolvição dos pecados citados: os juros são a recompensa pelo tempo esperado; o valor é subjetivo, individual, situacional e marginal; a troca só ocorre devido a valorizações divergentes, e não equivalentes; o preço não é justo nem injusto, mas reflete o grau de escassez na sociedade; e lucro e prejuízo resultam da incerteza sobre o futuro e como o empreendedor atua frente a essa incerteza.
Antony Mueller
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