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#casa fanti ashanti
abraaocostaof · 3 months
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Justiça condena pastores de São Luís por fazerem culto em frente a terreiro de candomblé
“A Casa Fanti-Ashanti, na pessoa da Ialorixá Mãe Kabeca de Xangô, vem a público esclarecer que no dia 24 de abril, por volta das 17h, um grupo de pessoas de designação evangélica parou em frente ao terreiro e realizou gestos e atitudes desrespeitosas e ofensivas contra a religiosidade de matriz africana e seus membros, conforme vídeos que circularam amplamente nas redes sociais. Ao tempo em que…
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hoodoogardens · 4 years
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A Tambor de Mina practitioner honoring Saint Sebastian at Casa Fanti-Ashanti (the house is located in the neighborhood of Cruise Anil, in São Luís, State of Maranhão, in Brazil). Photo by Marcio Vasconcelos
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claravix50 · 5 years
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Um amigo me pediu outro dia para indicar quais melodias eu considero as mais bonitas da música brasileira. Num primeiro momento, pensando rapidamente, me lembrei de clássicos como a Bachiana nº 5 por exemplo ou Caicó, que é uma adaptação do Villa-Lobos para uma canção de domínio público. São duas das mais belas e representativas melodias brasileiras. "Toada e Desafio" do Capiba é uma melodia que remete a toda a tradição do romance ibérico medieval. “Mourão” do Guerra Peixe e “Milonga das Missões” de Gilberto Monteiro são dois exemplos de melodias enérgicas e marcantes que resumem toda uma região, todo um bioma, uma época e um modo de vida. Acrescento ainda outro clássico, Gaúcho, mais conhecida como Corta Jaca, da grande Chiquinha Gonzaga. Uma música que atravessou o século, ganhou os mais diversos arranjos, influenciou uma infinidade de compositores e se mistura com a nossa identidade. Me lembrei também da melodia de "Rosa" do Pixinguinha que tem letra do Otávio de Souza. “É Preciso Perdoar” do Carlos Coqueijo e Alcivando Luz, "Manhã de Carnaval" do Luiz Bonfá e Antônio Maria e “Samba em Prelúdio” do Baden e Vinícius também entram aqui. E por falar em violonistas, não poderia esquecer da beleza que é "Porto das Flores" da grande Rosinha de Valença. Do maestro soberano, entre tantas óbvias como “Chovendo na Roseira” ou “Águas de Março” eu fico com “Matita Perê”, inspirada em Guimarães Rosa, com aquelas modulações malucas, aquele arranjo inacreditável, que não dá pra dissociar da música e da letra surrealista do Paulo César Pinheiro. Tem uma que o Tom gravou no Urubu, mas é do filho dele, o Paulo Jobim, chamada "Valse", depois ganhou uma letra do Ronaldo Bastos e virou "Olho D’água", gravada por Bituca no Clube da Esquina 2. Acho aquilo de uma beleza tão sublime que chega a doer. Gosto das duas versões. O arranjo de cordas do Tom leva a música para as alturas, você fica sem ar. A versão dos mineiros é mais nó na garganta, porque a letra contrasta e resignifica aquela melodia abstrata. Por falar em Milton, tem canções como “Sentinela”, com letra do Fernando Brant, que parecem fazer a ligação com o outro lado, com o inefável. “Lua Girou” é outra da ordem do sublime, adaptação de uma canção de domínio público baiana e tem uma amplitude melódica impressionante, com um desenho muito simples e pungente. A melodia quebrada e recortada de "Diadorado" do Tavinho Moura me deixa completamente desorientado e tranquilo ao mesmo tempo. “Coisa nº 4” do Moacir Santos eu fico chapado pela concisão, o contraponto de vozes quando entra o trompete e o sax mantém a base rítmica-melódica, a polirritmia. É trilha sonora, música visual. Eu viajo no desenho melódico de “Canção do Lobisomen”, do Guinga e Aldir Blanc, assim como de "Porto de Araujo", também do Guinga com letra do Paulo César Pinheiro. “As Sete Cenas de Imyra” do Taiguara eu acho foda, porque é uma melodia inusitada, construída de uma forma muito engenhosa, com uma letra cheia de termos em tupi, cantada em falsete, acho muito doido aquilo. E vou incluir na cota da loucura genial "Dança das Cabeças" do Gismonti. Dentro do universo da música indígena, não poderia deixar de fora a Marlui Miranda com esse arranjo impressionante de "Chori Chori" do povo Djeoromitxí/Jaboti. Pensando na arquitetura melódica, acho que poucas coisas são tão perfeitas quanto "Beatriz" do Edu Lobo, com letra do Chico. Mas do Edu eu ainda prefiro "Vento Bravo", mais uma letra do Pinheiro. Fiquei dias tentando escolher uma da Joyce e acabei ficando com "Ave Maria Serena", que é um primor de melodia e letra. ”Para Ver as Meninas” do Paulinho da Viola é outra que tem uma melodia tão misteriosa, tão absurdamente bela que não poderia esquecer. Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito fizeram pelo menos uma canção imortal, que é "A Flor e o Espinho". Caetano, entre tantas melodias, fico com a beleza e simplicidade de "O Ciúme". Do Gil uma relativamente recente, pouco conhecida, mas atemporal chamada "O Amor Aqui de Casa". "Lamento Sertanejo" do Dominguinhos com o Gil é outra que tem uma melodia inesquecível. To me lembrando que a melodia de “Assum Preto” do Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira é uma que me emociona desde criança. E uma outra inspirada nela, “Assum Branco” do José Miguel Wisnik, me deixa marejado. Fiz inclusive uma homenagem a essas duas, se chama “Assum Cinza”. E por falar em sanfoneiro, não poderia deixar de falar de Sivuca, o maior de todos. Um dia ainda quero colocar uma letra no seu "Forró Praieiro". "O Pedido" do Elomar tem uma daquelas melodias arrebatadoras, profundamente populares e ao mesmo tempo com a capacidade de causar um estranhamento. Mas tem uma canção tradicional das Caixeiras do Divino da Casa Fanti Ashanti de São Luiz do Maranhão que acho das coisas mais bonitas que já ouvi. Se chama “Alvoradinha”. Segue aqui o roteiro com o link para ouvir as melodias em algumas de suas interpretações definitivas: "Cantilena da Bachiana nº 5" aqui com a Filarmônica de Berlim regida pelo maestro venezuelano Gustavo Dudanel com a soprano porto-riquenha Ana Maria Martínez gravado no anfiteatro de Waldbuhne (https://youtu.be/maQ8t8mJkTM). Esse outro é um arranjo interessante do quarteto norte-americano Break of Reality (https://youtu.be/fwfxHpcBEhk). E essa uma versão mais afetada, mas bonita também, com o croata Stiepan Hauser no cello e o kosovo-albanês Petrit Çeku no violão (https://youtu.be/Ill6LeBPNa0). "Cantiga de Caicó" (Ária da Bachiana nº 4), aqui com o duo Parasztape, formado pelo argentino Pablo Lerner no tekerő e pelo norte-americano Danny Bain, no ütőgardo, que gravei numa apresentação em Budapeste (https://youtu.be/62eytbRzlfU). Aqui a peça inteira com o prelúdio e a ária executada pela Orquesta Simón Bolívar com regência do maestro Roberto Tibiriçá (https://youtu.be/5mf3SQ3dVz8). "Toada e Desafio" com o Quinteto da Paraíba (https://youtu.be/wJiDcaAbuO4). "Mourão" com a Orquestra Sinfônica Brasileira (https://youtu.be/oOpKDASqLT8). "Milonga para as Missões" com Borguethi e o saudoso Bolina (https://youtu.be/cNFSR77vDOg). Gaúcho/Corta-Jaca da Chiquinha Gonzaga com a Orquestra Popular de Câmara (https://youtu.be/tqkl1wmg9Xg). "Rosa" na versão insuperável de Orlando Silva (https://youtu.be/Yhv-JtaJauM). "Manhã de Carnaval" numa interpretação definitiva de Baden. Reparem no cigarro aceso na mão direita (https://youtu.be/HgR7YJpOoPE). "Samba em Prelúdio", que o Vinicius pensou que fosse cover do Chopin na versão do Paulinho Nogueira (https://youtu.be/M3omYbJXGTA) e na versão da Esperanza Spalding (https://youtu.be/sogQlp_48Fk). “Porto das Flores” da Rosinha de Valença com Paulinho Nogueira (https://youtu.be/pzBa3hZGygw). "É Preciso Perdoar" com João Gilberto e Stan Getz (https://youtu.be/6105xXSwakY). "Matita Perê" na versão original (https://youtu.be/Nbe0L9ohHzY). "Valse" com Tom na versão do Urubu (https://youtu.be/uzsNgNoVdOI). "Olho D'água" com Milton no Clube da Esquina 2 (https://youtu.be/Uq8vsRgwlQM). "Sentinela" num dueto arrasador de Nana Caymmi e Milton (https://youtu.be/-oFFAqWKIh8). "Lua Girou" com Milton (https://youtu.be/DpNiNXwj76w) e uma versão instrumental com viola do Ivan Vilella e violão do Ulisses Rocha (https://youtu.be/WQlorkURhkg). "Diadorado" instrumental de viola do Tavinho Moura (https://youtu.be/MuoH8e6s6gE). "Coisa nº 4" do Moacir Santos (https://youtu.be/0Wg9G0_19Sc). "Canção do Lobisomem" com Maísa Moura (https://youtu.be/vyMwT4q2la0). "Porto de Araújo" com Mônica Salmaso (https://youtu.be/Tcp9mCzj4yw). "Sete Cenas de Imyra" com Taiguara (https://youtu.be/qEqGSgdYvgY). "Tchori Tchori" do povo Djeoromitxí/Jaboti com arranjo da Marlui Miranda e participação do UAKTI. Essa é a primeira faixa de "Ihu - Todos os Sons, vale à pena ouvir o disco todo. (https://youtu.be/3dS2fUcHhzg). "Dança das Cabeças" num duo inacreditável entre Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos gravado no Ibiraquera em meados de 1996 (https://youtu.be/K1EwZPvdmvw). "Beatriz" com Milton no Grande Circo Místico (https://youtu.be/slTHQPFiAtg). "Vento Bravo" ao vivo no estúdio com Tom e Edu (https://youtu.be/Uv8k0D7o1xc). "Ave Maria Serena" da Joyce Moreno por ela própria (https://youtu.be/_Mz7VnpRW7s). "Para Ver as Meninas" com Paulinho da Viola e Elton Medeiros na caixinha de fósforo (https://youtu.be/L5zTSFYf1p4). "A Flor e o Espinho" com Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho (https://youtu.be/UVLCugJ2jUY). "O Ciúme" com Ná Ozzetti e André Mehmari (https://youtu.be/vfeN9mrY5iE). "O Amor Aqui de Casa" na versão instrumental com Nicolas Krassik e Cordestinos "https://youtu.be/jcAxcsHPvjM) e na versão ao vivo com o própio Gil (https://youtu.be/uJYUrvEylXY). "Lamento Sertanejo" com "Yamandu Costa, Hamilton de Hollanda e Mayra Andrade (https://youtu.be/LV09kQlGxHU). "Assum Preto" com Gal (https://youtu.be/ZMEYXZ4b2hI). "Assum Branco" com Elba (https://youtu.be/p8eeNA_mjMk), no final ela emenda o Gonzagão. Só pra completar a trilogia, minha "Assum Cinza" com Ná e Tabajara Belo (https://vimeo.com/181143675). "Forró Praieiro" do Sivuca (https://youtu.be/lzxP1FPPKiQ), que está no disco “Enfim Solo”, um inacreditável registro fonográfico do genial paraibano onde ele toca todos os instrumentos. "O Pedido" com Xangai (https://youtu.be/S08AcLFDjxw). "Alvoradinha / Cantiga 7" de Martin Codax com caixeiras do Divino Espírito Santo da Casa Fanti Ashanti e Rita Ribeiro na versão para o balé do Grupo Corpo assinada por Carlos Nuñes e Zé Miguel Wisnik (https://youtu.be/AAsiy--d6KE) e aqui o disco original com a gravação das caixeiras (https://youtu.be/hT887gmXYyI). A canção começa no minuto 6:28. Pós-escrito: 1. Deixo aqui a pedidos uma playlist que criei no Spotify com o que eu encontrei por lá: https://open.spotify.com/…/357ecylqlms8uri5wvjvvbdif/playli… 2. Eu sei que ficou muita coisa de fora, mas incluí duas músicas que não estavam no post original, tentando reparar injustiças que cometi por culpa da memória. Uma é "Forró Praieiro" do Sivuca. A outra é "Dança das Cabeças" do Gismonti. 3. Na playlist do Spotify acabei incluindo outras faixas e entraram quatro músicas compostas ou arranjadas por mulheres. Por isso resolvi incluir Chiquinha Gonzaga, Rosinha de Valença, Marlui Miranda e Joyce Moreno aqui também.
Makely Ka
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estoriasdamerica · 3 years
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“O Caminho de Casa”, 2016
O romance épico acompanha a trajetória de descendentes de duas meio-irmãs ganesas, Effia e Esi. Effia, pertencente ao povo fanti, que mantém relações comerciais com os britânicos (cuja estratégia é incentivar o já existente conflito entre os ashanti e os fanti para obter uma oferta constante de mão-de-obra escravizada e avançar o processo de colonização de Gana), é casada com um senhor de terras britânico e passa a morar no castelo de Cape Coast. Esi pertencia ao povo ashanti e é vendida como escrava para ser levada para os Estados Unidos, antes disso, entretanto, ela passa meses aguardando o transporte no calabouço do castelo onde sua irmã desconhecida habita. O livro explora - entrelaçando processos históricos, escolhas das personagens e o acaso - questões complexas como liberdade, felicidade e identidade pelos olhos de vários indivíduos que pertencem à mesma árvore genealógica, em contextos que vão do século XVIII até a atualidade, de calabouços da costa africana, às plantations do sul, a Guerra Civil, as minas de carvão no Alabama, os estaleiros em Maryland e as ruas do Harlem.
O romance de estreia de Gyasi se tornou um grande sucesso de vendas e lhe rendeu duas premiações literárias. Cada uma das sete partes do livro apresenta a história de dois dos descendentes das irmãs Effia e Esi.
Yaa Gyasi (1989- ) nasceu em Mampong, Gana, e chegou aos Estados Unidos aos 2 anos, com os pais, uma enfermeira e um professor, que lecionou francês na Universidade de Huntsville, no Alabama, onde a família se estabeleceu. Formada pela Universidade de Stanford, Gyasi visitou Gana novamente e reencontrou seus familiares, pesquisou sobre a história local e encontrou inspiração para escrever “O Caminho de Casa” no Castelo de Cape Coast, que descreveu nos primeiros capítulos do livro. Entre a pesquisa, a escrita do romance e sua publicação, passaram-se 7 anos. Questionada sobre onde se sente em casa, Gyasi respondeu: “no momento, minha casa é Nova York. Mas acho que lar é qualquer lugar onde estão as pessoas que você ama” (O GLOBO, 2017, online).
A diáspora africana representa um processo igualmente traumático para os negros ao longo de toda a América. A colonização quebra o vinculo dos negros com a “mãe África” e a América se torna sua casa, mas uma casa consistentemente hostil; sofrem de um não-pertencimento duplo. “Você não é a primeira filha que sua mãe teve. Ela teve outra antes de você. E na minha aldeia nós temos um ditado sobre irmãs separadas. Elas são como uma mulher e a imagem do seu reflexo, condenadas a ficar cada uma de um lado do lago” (GYASI, 2017, p. 64). No romance de Gyasi, os descendentes de Esi se tornam afro-americanos. Geração após geração, perdem o contato com sua herança, com a língua, a história dos pais, e suas identidades são forjadas somente a partir das próprias experiências - e de um sentimento, como o medo de Marcus, que é muitas vezes chamado de trauma geracional. Os descendentes de Effia, que permaneceram em Gana, conhecem sua história e são muito mais conectados com seus ancestrais, mas as marcas da colonização, da exploração da terra e o longo conflito entre povos daquela região provoca outros tipos de “expatriação”; um não-pertencimento a um lugar que nunca foi deixado. “A literatura se apresenta, assim, como um lugar de memória, onde os arquivos históricos são revolvidos e criticamente revisitados. Ao escrever sobre a diáspora negra, Yaa Gyasi nos permite refletir sobre passado e presente e desejar que se aprenda algo com a história” (ANTUNES, 2020, p. 16).
“O Caminho de Casa” foi uma leitura emocionalmente devastadora para mim. E, ao mesmo tempo, muito reconfortante. Como grande parte das pessoas negras no Brasil, eu não consigo contar a história da minha família para além das duas gerações anteriores. Não sei de onde nós viemos e, lendo o livro, percebi que sempre estive procurando esse fio perdido no tempo. Procurando rostos parecidos em filmes, narizes e cabelos similares. Particularmente, eu acho que esse é um daqueles problemas da vida real que só a arte pode solucionar. A ficção é também uma potencial forma de cura de feridas muito antigas.
Em 2020, Gyasi publicou seu novo romance “Reino Transcendente" que, apesar de ter um recorte temporal muito menor do que seu primeiro livro, também é uma história sobre racismo, família, trauma e superação (e definitivamente uma das minhas próximas leituras).
Referências:
GYASI, Yaa. O Caminho de Casa. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.
ANTUNES, Gabriella Gargalhão. ESCRAVIDÃO E DIÁSPORA: UMA ANÁLISE DE O CAMINHO DE CASA, DE YAA GYASI. Revista (Entre Parênteses), v. 2, n. 9, 10 dez. 2020.
________. “Premiado romance de Yaa Gyasi acompanha descendentes de duas irmãs africanas”. O GLOBO. 12 de ago. de 2017. Disponível em <https://oglobo.globo.com/cultura/livros/premiado-romance-de-yaa-gyasi-acompanha-descendentes-de-duas-irmas-africanas-21697869> Acesso em: 20 de out. de 2021.
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