#carioca 2003
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romario-de-souza-faria · 2 years ago
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Há 20 anos atrás Romário humilhava o Botafogo e marcava três vezes contra o time alvinegro. No jogo que marcaria sua despedida em ida para o Qtar para defender as cores do Al Sadd.
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cenestpasisa · 2 months ago
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gisele in Rio de Janeiro 2003🇧🇷
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victusinveritas · 8 months ago
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Summer 1962. Rio de Janeiro. At the Veloso Bar, a block from the beach at Ipanema, two friends—the composer Antonio Carlos Jobim and the poet Vinícius de Moraes—are drinking Brahma beer and musing about their latest song collaboration.
The duo favor the place for the good brew and the even better girl-watching opportunities. Though both are married men, they’re not above a little ogling. Especially when it comes to a neighborhood girl nicknamed Helô. Eighteen-year-old Heloisa Eneida Menezes Pais Pinto is a Carioca—a native of Rio. She’s tall and tan, with emerald green eyes and long, dark wavy hair. They’ve seen her passing by, as she’s heading to the beach or coming home from school. She has a way of walking that de Moraes calls “sheer poetry.”
Legend has it that Jobim and de Moraes were so inspired by this shapely coed, they wrote a song for her right on the bar napkins. It’s a good story, but it’s not quite true.
While Helô inspired the song, it was another Carioca who carried it beyond Rio. Astrud Gilberto was just the wife of singing star João Gilberto when she entered a NYC studio in March 1963. João and Jobim were making a record with tenor saxman Stan Getz. The idea of cutting a verse on “Ipanema” in English came up, and Astrud was the only one of the Brazilians who spoke more than phrasebook English.
Astrud’s child-like vocal, devoid of vibrato and singerly mannerisms, was the perfect foil for her husband’s soft bumblebee voice. Jobim tinkled piano. Getz blew a creamy smooth tenor. Four minutes of magic went to tape.
A year later, the song was casting its quiet spell of sea and sand on the charts, washing past the Beatles’ “I Want To Hold Your Hand.” It peaked in mid-June at No. 5, selling over two million copies.
“The Girl From Ipanema” went on to become the second-most recorded popular song in history, behind “Yesterday.” Covered by an A-Z gamut of performers, it’s become the ultimate cliché of elevator music—shorthand for the entire lounge revival of the ’90s.
Over the years, Helô Pinheiro (her married name) enjoyed country-wide fame, ranking with Pelé as one of the goodwill ambassadors of Brazil. She never settled on an occupation, dabbling in acting, then running a modeling agency. In 1987, she posed nude for Playboy (and again in 2003, with her daughter Ticiane). In 2001, Helô opened the Girl From Ipanema clothing boutique in a Rio shopping center.
Shortly after, the heirs of Jobim (who died in 1994) and de Moraes (who died in 1980) filed a lawsuit, claiming Helô was only inadvertently involved in the song’s creation and didn’t have the right to use it for commercial purposes.
Helô says, “I never made a cent from ‘The Girl From Ipanema,’ nor do I claim that I should. Yet now that I’m using a legally registered trademark, they want to prohibit me from being the girl from Ipanema. I’m sure that Antonio and Vinícius would never question the use of the name.”
After much ugliness in and out of court, Helô was able to keep the name for her boutique. Today, she reflects on the early ’60s in Ipanema with nostalgia. “I like the time when everything was prettier because of love, as it says in the Portuguese version of the song. I am still touched when somebody plays the song in my honor.”
—By Bill DeMain
Image: As a teenager, Helo Pinheiro was a regular on Rio's Ipanema Beach
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yakkolicious-writing · 8 months ago
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Introduction
Once upon a time, there was a girl who wrote cartoon fanfictions. She liked to publish her fanfiction on AO3, but she began to worry that AO3 wasn't reaching enough people. So, she came up with an idea: she would post one-shot fanfiction on Tumblr as well.
Hello everyone! I'm @yakkolicious, or Yakko for short. My pronouns are she/her, and this is my new fanfiction blog! I don't really like to put my work on Tumblr, but I decided a fanfiction blog would be great for those who would prefer to read my one-shots on Tumblr.
Fandoms I Write For: Animaniacs (1993) Papa Louie Strawberry Shortcake (1980 and 2003) Clone High (2002) Goof Troop General Mickey Mouse universe Punch-Out!! Wayside (2007) This list will hopefully grow in the future! What I Write: Fluff, friendship, romance, hurt/comfort, third and first person POVs, friends to lovers, mutual pining, angst
What I Don't Write: Smut, fight scenes, characters included in the Animaniacs reboot or Clone High revival (I have nothing against the Clone High revival and everything against the Animaniacs reboot), Berry Bitty Adventures or Berry in the Big City, anything pedophilic or incestuous
I do write multichapter fics, but they will NOT be posted to this blog. All of those will go to AO3 and only AO3. Older one-shots currently on AO3 will be posted here if requested. My Canon Ships: Albenny (Alberto x Penny) Scarudy (Scarlett x Rudy) Kazel (Kaleb x Liezel) Gandhi x Marie Curie Micknie (Mickey Mouse x Minnie Mouse) My Fanon Ships: Brinky (Pinky x the Brain) Slappina (Slappy Squirrel x Vina Walleen) Allari (Allan x Akari) Coopdence (Cooper x Prudence) Zovada (Zoe x Nevada) Max Goof x PJ Pete Dosé/Donzé (Donald Duck x José Carioca) Toddecia (Todd x Maurecia)
Canon x OC: Yakkevie (Yakko Warner x Stevie Skunkton) Wakkaisy (Wakko Warner x Daisy Bell) Dotilly (Dot Warner x Silly Simmons) Tayanca (Taylor x Bianca) Panchito x Rosa Mar��a
Requests are CLOSED!
I'm hoping to become a nonfandom author in the future, and I do welcome constructive criticism! Please be nice though. All fics that are posted here will also contain an AO3 link if you would prefer to read it there. See you around!
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no-wings-no-angel · 4 months ago
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nao entendendo oq carambas ta acontecendo em lisbela e o prisioneiro (2003) mas apaixonada pela menina autismo de filmes ela é um ícone fashion e o sorriso dela vai de orelha a orelha esse carioca pode nao entende-la mas eu te entendo paixao ele nao te merece casa com ele nao
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ninaemsaopaulo · 11 months ago
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Sob o sol da Toscana
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Na minha cabeça, existe um pacto cinematográfico reinante em Hollywood: os filmes da mulher divorciada. Essa categoria é apenas uma das extensões de romances de banca de revista (coleções Sabrina, Julia e Bianca) e séries estilo dorama — a versão atualizada da divorciada geração Z. No cinema, o último grande expoente dessa xaropada com bilheteria significativa provavelmente foi Comer, rezar, amar. Mas não pesquisei profundamente e obrigada, pois não quero. O filme da mulher divorciada mostra sempre uma mulher branca superando os desafios da maturidade, sobretudo pós-relacionamento. Ela não necessariamente tem que ser uma mulher divorciada, ela pode ser Julia Roberts em O sorriso de Monalisa, por exemplo: à frente do seu tempo, tentando mostrar às suas alunas que elas não precisam de macho para serem felizes e tá tudo bem. Invariavelmente, você termina esse tipo de filme suspirando, com a ilusão de ter sido muito empoderada naquelas duas horas. Você tem trinta anos ou está cada vez mais próxima dos quarenta e algum filme dessa categoria vai te fazer chorar.
Sob o sol da Toscana, filme de 2003, segue direitinho a receita do “filme de mulher divorciada”: Frances, interpretada por Diane Lane, é uma escritora e crítica literária norte-americana que, logo no início do filme, descobre a infidelidade do marido e sai da casa na qual eles compartilharam uma vida inteira, porque no bairro tem boas escolas e o bonitão engravidou a amante (risos). As melhores amigas de Frances, casal de lésbicas e médicas do elenco de Grey’s anatomy (é sério), ficam com pena e lhe presenteiam com passagens para uma excursão gay pela Itália. Irrecusável, convenhamos, mas Frances faz c* doce até se dar conta de que não há nada a perder para quem já perdeu tudo mesmo, né? Então, ela vai.
Chegando lá, persegue uma divorciada promovida a categoria de viúva e que faz cosplay de Sylvia tomando banho na fonte em La Dolce Vita (essa cena de Fellini é linda, mas acho insalubre a reprodução). Fascinada por Katherine (Lindsay Duncan), Frances segue seu conselho e compra uma casa gigantesca, caindo aos pedaços, que precisa de muita reforma. Contrata três poloneses que falam pouquíssimo tanto inglês quanto italiano e, com muita paciência e espírito aventureiro, descobre a dor e a delícia de viver sob o sol da Toscana, tal como o título sugere. A história do filme é inspirada no livro homônimo de Frances Mayes, que também é sua biografia.
Todos, absolutamente TODOS os homens italianos ao redor de Frances desejam seu corpo nu. E tudo bem— é Diane Lane no auge da beleza. Eu, que tenho três italianos no currículo, assino embaixo que são todos maravilhosamente safados. Frances, no início, atira para todos os lados, até mesmo para cima do corretor que lhe vendeu a casa, um homem casado e pai de dois filhos. Mas, no decorrer do filme, ela se incomoda com o assédio nas ruas e é então que encontra Marcello (claro, que outro nome teria?): um belo e jovem italiano, alto, de olhos azuis, que veste branco tal como um malandro carioca. Só que Marcello mora lá na p*ta que pariu da Itália; no que Frances vive uma série de desencontros com ele enquanto sua amiga, Patti (Sandra Oh), se instala em sua casa, grávida, porque foi abandonada pela esposa e agora temos um filme sobre duas divorciadas.
Frances, que nessa altura da história já mudou o nome para Francesca, não está em casa quando Marcello tenta visitá-la. No mesmo dia, nasce a bebê de sua amiga, mais duas semanas se passam, Frances compra um vestido branco e pega um barco para a outra ponta da Itália, porque ela quer encontrar Marcello de novo e é muito esforço por um macho. Como um bom homem italiano que não perde tempo, Marcello já está com outra, no que Frances volta para casa com o rabo entre as pernas.
Além das paisagens italianas, sempre divinas, já falei que deve ser UMA DELÍCIA filmar na Itália (Jude Law em O talentoso Ripley que o diga, pois estava no auge da beleza também), o único destaque válido desse filme é a presença de Katherine: ela acha que foi amante de Fellini, ela recria as cenas de Fellini, ela veste preto como a teoria que criei da “viúva Dolce & Gabbana” (vestido preto colado no corpo, decotado, comprimento midi, um chapéu enorme, um pouco de renda e provavelmente é alguém que matou o marido e está prestes a fugir do país após o enterro — é assim que quero me vestir quando envelhecer), ela chora cada amor que não vinga e se recompõe com uma taça de vinho. Eu queria um filme só sobre ela. Katherine deveria ser a protagonista de Sob o sol da Toscana. E ainda é tratada pelos vizinhos como uma senhora excêntrica digna de deboche, coitada.
Sob o sol da Toscana é uma Sessão da tarde disponível na Netflix que, na real, decidi rever. Mas esse filme costumava passar nas madrugadas da Globo, de vez em quando depois do Oscar, da exibição de festividades do ano-novo, ou na noite em que era anunciado “acerte seu relógio, entramos no horário de verão”. É um filme típico da Itália sendo retratada pelo olhar americano: o verão é eterno, o calor é imenso, o amor está em todo lugar, mas ali é onde está o recomeço. Frances desejava em seu lar um casamento e a formação de uma família — e Deus escreve certo por linhas tortas, pois tudo se cumpre, ainda que de maneira inesperada. No final, um prêmio de consolação aleatório em forma de homem surge, por ela ter aprendido a se amar e se conhecer. Mas eu ainda preferia o Marcello.
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anedotasdopatinhas · 2 years ago
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Quanto custa um filme?
Olá, meus amigos. Hoje venho contar uma história um quanto como diferente na minha vida de grande empresário. Ah, bem me lembro, bem me lembro, foi na década de 40 quando eu estava em um dia farto de negócios (fazendo parcerias, comprando, vendendo e investido) até que percebo minha cabeça começar a fritar, Quác! Meu Deus, como fiz tanta coisa naquele belo dia, está velha cabeça não estava como era em sua juventude. Notei que eu precisava de um descanso. Mas o que um magnata como eu faria para descansar a não ser contar meus rendimentos? Quác,quác! Bom, pensei em perguntar para os jovens como eles se divertiam diante suas pacatas vidas. Então, meus sobrinhos me convidaram para ir ao cinema de Patopólis, pois estava em sessão novos filmes, pois bem, aceitei. Nesse dia em questão estava em cartaz dois filmes que até hoje não me esqueço de suas icônicas cenas "That Night In Rio" (Uma Noite No Rio) e "Springtime in the Rockies" (Minha secretária brasileira), ambos estrelados por Carmen Miranda.
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Como eu me diverti com ambos os filmes, pois eles trazem histórias engraçadas além da carismática atriz Carmen com suas roupas extremamente coloridas e seu chapéu de frutas cantando a música "Chica Chica Boom Chic". Quác, quác! Para ser sincero esses filmes foram o meu primeiro contato com a cultura brasileira, com toda aquela temática carnavalesca, alegre e ambientação tropical que o cinema me trouxe. Então, lembrei-me de um colega brasileiro que certa vez visitou Patopólis, o Zé Carioca! Como pude me esquecer daquele malandro, preguiçoso e pobretão papagaio, entretanto muito feliz com sua vida de fato.
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Mas fiquei pensando comigo mesmo... "Os brasileiros são todos assim, sempre?" eles pareciam no filme sempre como animados ou descontrolados, quác! Talvez eles precisavam de um pouco dos bons e velhos costumes americanos (American Way of Life), já que notei nos filmes esse contraste entre nossa cultura e a brasileira. Pareciamos sempre mais "civilizados" do que aquela sociedade dionisíaca. Embora, achei bem interessante esses filmes pois possibilitaram uma aproximação com nossos vizinhos da América latina que por um lado exportamos nossos valores diante os filmes e também colocamos a cultura brasileira em aproximação com a estadunidense, como hoje conhecemos como a política de boa vizinhaça, afinal... A América é para os Américanos.
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Mas não só com isso eu me despertei com as filmagens. tive a ideia de tirar lucro com os filmes também. Isso porquê como todos devem saber eu sou proprietário de inúmeras proprieradas em todo Estados Unidos, e como um magnata eu sempre tenho a obrigação de acompanhar o desempenho e fiscalizar como está o andamento desses locais, entretanto com minha longa jornada de duro trabalho eu não posso viajar todos esses locais pessoalmente para ver minhas propriedades, assim, minha grande soluçao foi os filmes! Eu poderia pedir para meu sobrinho Donald ir a esses lugares e gravar todas essas locações para mim. O problema é que na epóca isso era inviável, uma vez que um filme de duração de 90 minutos teria que compor 3 mil metros de fita com um custo de 500 mil cruzeiros! Isso era muito dinheiro e meu dinheiro não foi feito para ser jogado pela janela! Fiz os cálculos e para um filme completo de todas as minhas propriedades levaria 10 horas no total. Obviamente, desisti dessa opção e com esse valor eu poderia adquirir novas terras pelo mundo, em especial, agora com novos olhares no Brasil e todas as riquezas que eu poderia fazer por lá. Quác, Quác.
Abaixo deixo dois links para vocês assistirem ao clássicos filmes também!
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Referências: MANUAL do Tio Patinhas. São Paulo: Abril, 2016.
GARCIA, Tânia da Costa. CARMEN MIRANDA E OS GOOD NEIGHBOURS. Diálogos, v. 7, p. 37-46, 2003.
ALEIXO, Mario Clovis Oliveira. A ATUAÇÃO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA NAS PÁGINAS DO JORNAL O Cruzeiro do Sul. 2013. Monografia (Graduação em História) - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, [S. l.], 2013.
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footballnews10 · 1 year ago
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Campeão do Carioca Sub-20, atacante Zé Felipe encerra temporada com artilharia pelo Artsul
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Semifinalista no profissional, campeão e artilheiro no sub-20. Uma das jovens promessas do Artsul, o atacante Zé Felipe, de 20 anos, viveu uma temporada especial em 2023.
Zé Felipe ajudou o Tricolor da Dutra a chegar entre os quatro melhores da Série A2 do Campeonato Carioca. Já no sub-20, conquistou a segunda divisão estadual e terminou como artilheiro do Artsul, com cinco gols marcados.
“Individualmente, acredito que fiz uma boa temporada. Pude participar da campanha do profissional, ser campeão com o sub-20 e ainda terminar como artilheiro da equipe. Agradeço ao Artsul pela oportunidade, meus companheiros de equipe e todos que estiveram ao meu lado”, disse o jogador.
Nascido em 2003, Zé Felipe viveu a sua última temporada como atleta sub-20. Antes de chegar ao Artsul, ele foi o artilheiro do Campeonato Pernambucano da categoria, ao marcar 11 dos 16 gols do Ipojuca na edição de 2022.
“Foi uma etapa importante da minha carreira, e sei que ainda tenho um longo caminho pela frente. Sigo trabalhando e buscando aprender todos os dias. Agora é aproveitar o período de férias, recarregar as energias, para fazer outra grande temporada em 2024”, concluiu o atacante.
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capitalflutuante · 1 year ago
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O acadêmico, diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador Alberto Costa e Silva morreu na madrugada deste domingo (26), em casa, de causas naturais, aos 92 anos. De acordo com a Academia Brasileira de Letras (ABL), não haverá velório, e o corpo será cremado amanhã em cerimônia restrita à família. Especialista na cultura e na história da África, Costa e Silva foi embaixador do Brasil na Nigéria e no Benin, e é considerado um dos mais importantes intelectuais brasileiros. “Sua obra é fundamental para o desenvolvimento dos estudos e do ensino da história do continente africano. Escreveu mais de 40 livros, entre poesia, ensaio, história, infantojuvenil, memória, antologia, versão e adaptação”, diz a ABL em nota sobre a morte do acadêmico. Eleito para a ABL em 2000, foi o quarto ocupante da cadeira nº 9, na sucessão de Carlos Chagas Filho. Alberto Costa e Silva foi presidente da Academia no biênio 2002-2003 e ocupou os cargos de secretário-geral em 2001, primeiro secretário em 2008-2009 e diretor das Bibliotecas em 2010-15. Era também sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa da História. A diplomação no Instituto Rio Branco ocorreu em 1957. O acadêmico nasceu no dia 12 de maio de 1931, em São Paulo, e fez os estudos primários e o curso secundário foram em Fortaleza. Em 1943, mudou-se para o Rio de Janeiro. No discurso de posse na ABL, destacou a sua brasilidade. “Carlos Chagas Filho desejou para esta cadeira que fosse uma 'cadeira cativa' carioca. Não o desapontará de todo estar eu aqui. Meu pai era de Amarante, no Piauí, de mãe maranhense, e estudou no Recife; minha mãe era de Camocim, no Ceará, criada em Manaus; tive um irmão carioca e dois mineiros, um deles educado em São Luís do Maranhão; de minhas irmãs, uma nasceu no Amazonas e a outra no Rio; deixei de ser gaúcho por três meses e fui nascer em São Paulo. Se me considero piauiense de coração, ancorado, pela infância, em Fortaleza, acabo de esboçar a ficha pessoal e familiar de um verdadeiro cidadão do Rio de Janeiro, cujas velhas ruas mais de uma vez percorri na companhia de um dos mais fraternos de meus amigos, Herberto Sales, e de um de seus amigos mais fraternos, Marques Rebelo.” África O interesse de Costa e Silva pela história da África foi despertado pelos livros Os Africanos no Brasil, de Nina Rodrigues, e Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre. No início da carreira diplomática, fez a primeira viagem à África, como integrante da comitiva do então ministro das Relações Exteriores, Negrão de Lima, representante do Brasil nas cerimônias de independência da Nigéria, em 1960. “Desde então seu interesse pelo continente, conhecido pelos que com ele conviviam, fez com que fosse designado para missões na África”, disse a historiadora Marina de Mello e Souza. Condecorações Entre as condecorações que recebeu no Brasil estão a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco; Grande Oficial da Ordem do Mérito Militar; Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico; Comendador da Ordem do Mérito Naval e Comendador da Ordem do Mérito Cultural. Fora do país, entre outras, recebeu em Portugal a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo; Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada; Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique; na Colômbia, Grã-Cruz de Boyacá; comendador da Ordem de San Carlos; na Espanha, comendador com placa da Ordem de Isabel, a Católica; e, na Itália, Grande Oficial da Ordem do Mérito. Lula e imortais Em mensagem na rede X (antigo Twitter), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou pesar com o falecimento do diplomata, ensaísta, historiador e um dos mais importantes conhecedores da África no Brasil, Alberto Costa e Silva."Membro da Academia Brasileira de Letras, teve um papel fundamental na necessária aproximação entre o Brasil e o continente africano, de onde nutrimos nossas origens e em cuja ancestralidade alimentamos os nossos saberes. Sobre o rio chamado Atlântico, que Alberto identificou, seguiremos construindo as pontes que ele sonhou", escreveu o presidente.
"Meu abraço solidário aos filhos, netos e todos os familiares de um dos mais importantes intelectuais brasileiros no século XX." Para o presidente da ABL, Merval Pereira, a morte de Alberto Costa e Silva tem efeitos múltiplos, todos negativos para a cultura brasileira, que perde um dos seus maiores intelectuais de todos os tempos.“Para o estudo da África, Alberto foi um dos maiores, senão o maior africanólogo brasileiro. Tinha uma dimensão histórica e política sobre nossas relações com a África, e dava a importância que ela sempre teve, mas nunca foi devidamente enaltecida como ele fez em seus livros. Ganhou o Prêmio Camões, o maior prêmio da língua portuguesa por esta especificação da importância da África no desenvolvimento brasileiro. Era um grande poeta, grande intelectual, grande diplomata. Internamente, nós, da ABL, perdemos uma de nossas bússolas. Alberto dava a direção e a solução correta quando tínhamos dúvidas. É uma perda que tem consequências graves para a ABL, para a cultura brasileira e para o Brasil como um todo”, afirmou o jornalista. João Almino também lamentou a morte do amigo. “Uma inestimável perda para a ABL e o Brasil do grande homem que foi Alberto Costa e Silva, como diplomata e como intelectual, historiador e africanista, reconhecido dentro e fora do Brasil, com uma obra sólida na ficção, na poesia e no ensaio. Presença marcante nas reuniões da ABL enquanto sua saúde permitiu, sempre guardaremos as melhores recordações de sua vasta cultura e de seu humor”, disse. O acadêmico Arnaldo Niskier destacou a atuação impecável de Alberto Costa e Silva na ABL. “Sua presidência na Casa de Machado de Assis foi simplesmente histórica! Estivemos com ele ao lado de sua querida Vera na Embaixada do Brasil guardando até hoje esses momentos felizes. Como historiador e africanista, deixou um excelente trabalho. Sentiremos muito a sua falta.”A escritora Ana Maria Machado disse que, apesar de saber que o colega vinha enfrentando problemas graves de saúde e se apagando aos poucos, a morte do amigo representa para ela uma tristeza imensa. “Eu gostava imensamente dele, foi um privilégio ter convivido de perto com Alberto durante anos, um dos responsáveis diretos por minha entrada para a ABL.” Segundo a acadêmica, além do historiador e africanólogo “incomparável e exemplar”, a quem o mundo tanto deve, e o Brasil nunca louvará suficientemente, Alberto Costa e Silva foi bom poeta e excelente memorialista. “Capaz de abrir mão de vaidades individuais em seus escritos e evocar com acuidade e precisão ambientes, costumes e pessoas do passado, personalidades importantes com quem conviveu, detalhes preciosos dos bastidores do poder.” Para Cacá Diegues, o colega foi um irrepreensível membro da academia. “Sua morte deixa um imenso vazio no espírito da ABL, é uma ausência grave entre nossos especialistas: ninguém no Brasil possui o conhecimento da África como ele o possuía, ninguém sabia mais sobre a história e a economia daquele continente, ninguém era tão íntimo da cultura popular africana como ele. Vamos levar muitos anos, quem sabe, décadas, para formar um outro especialista em África como Alberto Costa e Silva! O luto da ABL é total e irreparável. E o do Brasil também”, completou. Itamaraty Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou, com grande pesar, o falecimento do embaixador Alberto Costa e Silva. “Como diplomata, ocupou relevantes funções em Brasília, entre elas a de chefe do Departamento Cultural (1983-1984), a de subsecretário geral de Administração (1984-86) e a de Inspetor do Serviço Exterior (1995-98). Ao longo de uma carreira destacada, no exterior, serviu inicialmente nas embaixadas em Lisboa, Washington, Caracas, Madri e Roma, antes de ser embaixador na Nigéria (1979-83) e cumulativamente em Cotonu, Benin (1981-1983), em Portugal (1986-90), na Colômbia (1990-93) e no Paraguai (1993-95). Sua valiosa e extensa contribuição diplomática o tornou um dos artífices da política externa brasileira para a África”, diz o texto.
De acordo com o ministério, Alberto Costa e Silva deixa sete netos, uma bisneta recém-nascida e três filhos, todos vinculados ao Itamaraty: a embaixatriz Elza Maria e os embaixadores Antônio Francisco e Pedro Miguel. "O Ministério das Relações Exteriores expressa à família, aos amigos e aos discípulos do embaixador Alberto da Costa e Silva as mais sentidas condolências”, conclui a nota. Texto ampliado às 13h37 para inclusão de mensagem de pesar do presidente Lula pela morte do acadêmico Com informações da Agência Brasil
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perfiljornalisticos · 1 year ago
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Eliane Cantanhêde
Formada pela Universidade de Brasília (UNB), a carioca Eliane Cantanhêde começou a carreira como estagiária no Jornal do Brasil, onde foi diretora da Sucursal de Brasília e colunista.            
Foi repórter de política da revista Veja e teve duas passagens como colunista no jornal O Estado de S. Paulo. Dirigiu a Sucursal do Correio Brasiliense, um jornal mais econômico e, como ela ressalta, considera-se uma jornalista de política. Foi diretora da Sucursal de Brasília do jornal Gazeta Mercantil, que deixou de circular em 2009.       
Em 1997, ingressa no jornal Folha de S.Paulo como colunista, onde também atuou como repórter escrevendo reportagens e fazendo entrevistas, além de ter dirigido a Sucursal de Brasília (1997-2003). Na Folha, abrangeu sua carreira para o jornalismo online, onde assinou colunas para o impresso e para o site, gravou videocasts e podcasts. O contato com a TV começou com suas participações na bancada do programa Roda Viva, na TV Cultura.     
Estreou como comentarista de TV, no SBT, no telejornal SBT Brasil. Posteriormente, estreou no canal pago Globonews, no programa Em Pauta, onde é comentarista até hoje.                                                                    
Em 2015, retorna como colunista do jornal O Estado de S. Paulo. É também comentarista da Rádio Eldorado. Autora de Folha Explica - O PFL (Publifolha) e do best-seller José Alencar - Amor à Vida (Primeira Pessoa).                          
É casada com o jornalista Gilnei Rampazzo, com quem tem duas filhas.                                                   
Durante sua carreira, acompanhou as Diretas Já e os governos de José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e acompanhou o governo de Jair Bolsonaro e comentará o governo Lula com sua volta ao Palácio do Planalto nas eleições presidenciais de 2022, cujo mandato de quatro anos começa em 01 de janeiro de 2023.
Foi uma honra escrever sobre suas colunas na Folha (1997-2014), com 1411 colunas para o livro "A fiel amizade de um leitor por sua colunista favorita"
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deliriumdosonhar · 1 year ago
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DIA DE JOGO 27/09/2023
Domingo,
Dia de fazer faxina, dia de unir a família aos redores de uma churrasqueira, dia de rever os primos, as tias e saber das fofocas dos últimos meses. Mas esse domingo foi diferente.
  Vasco X Flamengo, o maior clássico carioca, para essa crônica fazer sentido preciso voltar alguns anos atrás.
2003, eu no auge dos meus 8 anos, todo fim de semana uma visita aos meus avós  paternos, só  de lembrar consigo sentir o cheiro do pastel recém frito vindo da cozinha e o som das borbulhas da água fervendo para o café, consigo escutar a voz da Dona Rosa gritando " O PASTEL TÁ NA MESA, AJUDEM SEU AVÔ".
 Eu, 8 anos, pequena demais para entender como essa cena ficaria carimbada na minha memória, chego na cadeira do Seu Milton e falo " Vô, a vovó tá chamando para lanchar, vamos?". Ele assente, sinto sua mão magra e enrugada procurando espaço no meu ombro pequeno, sem enxergar por conta da idade, era necessário nossa ajuda para chegar até  a mesa, eu adorava levar o vovô até lá. Missão cumprida, vovô na mesa e vovó feliz de ver os netos reunidos. "Lorena, vai na alfaiataria pegar um alfinete na segunda gaveta por favor " Dona Rosa pede e prontamente corro pra lá, e é nesse momento, naquela casa no subúrbio  do Rio de Janeiro, uma alfaiataria pequena e escura, ex local de trabalho de meu avô onde desde antes de eu nascer ele usava para trazer sustento daquela família. Pela visão periférica, algo chama minha atenção, vejo quadro, reluzente, a cruz de malta bem no meio de encanta, a caravela me fascina, os paetês azuis deixam meus olhos vidrados. Eu com 5 anos, há 26 anos que vejo essa imagem e me conecto às lembranças do meu avô Milton, mesmo sem enxergar, escutando os jogos do Vasco, torcendo silenciosamente, fazendo previsões que só um grande conhecedor do time saberia fazer, no radinho pequeno na cozinha e na televisão do tubo da sala, apaixonado pelo time.
Do outro lado da cidade está Dona Leonor, em um outro dia, sentada com os netos contando a história de amor mais linda do mundo, a dela com Seu Orlando. Após completar 1 ano de idade, vovô  Orlando nos deixou, mas se engana muito quem acha que não  conhecemos ele, Vovó  Nonô jamais deixaria isso acontecer, toda a memória dessa grande história de amor é esbravejada sobre nós, conhecemos quase tudo, ela faz questão que saibamos, que ele continue vivo nas nossas memórias, mesmo para os que não  tiveram o privilégio  de conhecê-lo fisicamente. É incrível a capacidade de passagem de lembranças de uma pessoa apaixonada, quem ao me escutar falando dele jamais imaginaria que eu mal o conheci, sua memória é tão imortalizada em nossa família que é possível senti-lo presente em cada momento conosco, Vovò Nonô fez tudo direitinho. 
 Muitas das histórias dele também falam do seu amor pelo Vasco da Gama, descendente próximo de portugueses, a escolha desse time não poderia ser diferente; os domingos frenéticos de torcida na frente da TV, momentos tensos e felicidades, a que mais me marcou é a que em um dia de jogo que quase quebrou um lustre no meio da sala ao comemorar um gol. E olha só a coincidência, o mesmo Vasco da Gama do Seu Milton.
Eu, 8 anos. Um estalo surge na minha cabeça, meus dois avôs torcem para o mesmo time? Não  é possível, é muita coincidência, é um sinal, divino talvez? Serei Vascaína.
Domingo, 16h, Maracanã 
Vasco da Gama X Flamengo
Chegamos cedo, a arquibancada vazia ainda, sentamos e pedimos três garrafas de água. Eu, Milton e Orlando, que trio. 
O jogo começa, Seu Orlando já gritando, nervoso, gol do flamengo. Seu Milton já  faz o estilo mais na dele, reclama baixinho da arbitragem, de um posicionamento errado do zagueiro e começa suas previsões sobre o desenrolar do jogo. Gol do Vasco. A arquibancada treme, os dois me abraçam, gol nosso, o empate da esperança. 40 minutos do segundo tempo, jogo atarracado, a bola não anda, ninguém finaliza. Escuto uma voz quase do além: "O camisa 10 vai dar uma arrancada e fazer o gol", Milton fala bem baixinho, Orlando olha e ri, já desesperançoso. 43 minutos do segundo tempo, e a previsão, quem diria, se realiza, gol do Vasco. 
Placar final 2x1 e a alegria de ir para um estádio  com eles dois, aqueles que me passaram quase de forma genética o amor e o respeito pelo time da Cruz de Malta.
Um sonho, um sonho que toda vez que eu vou a um estádio vejo passar pelos meus olhos, repetidamente, ver meu time campeão junto daqueles que me passaram essa herança. Hoje em dia, nenhum deles está  mais na terra, mas estão comigo, em cada canção  da torcida que canto até  perder a voz, em cada dia que saio com a camisa do time, em cada conversa sobre a paixão deles e dos que ficaram. Eu só tenho a agradecer, agradeço por essa herança de amor a um time de tamanha importância, herança de amar o futebol e a partir dele criar laços quase espirituais, por ser uma conexão com aqueles que não estão mais aqui, e por continuarem comigo, mesmo que em outro plano.
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romario-de-souza-faria · 2 years ago
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Há 20 anos atrás Romário passava mais uma vez em branco e o Fluminense amargava seu segundo empate seguido.
FLUMINENSE: Kléber, Jancarlos, César, Zé Carlos, Jadilson, Marcão, Marciel (Ademilson), Alex Oliveira, Carlos Alberto, Romário e Fábio Bala. Técnico: Renato Gáucho
FRIBURGUENSE: Jefferson, Sérgio Gomes (Flavinho), Cadão, Max, Ademir, Messias, Gedeil, Bidu, Abedi, Ziquinha (Baltazar) e Paulo César (Nil). Técnico: Júlio Marinho
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whileiamdying · 1 year ago
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Há 20 anos, Maria Rita irrompia como furacão na música brasileira com antológico primeiro álbum
Por Mauro Ferreira Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos 09/09/2023 10h28 
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Lançado em 9 de setembro de 2003, o disco firmou Marcelo Camelo como compositor na MPB e revelou uma cantora que já nasceu grande.
♪ MEMÓRIA – Nascida em 9 de setembro de 1977, Maria Rita Camargo Mariano faz hoje 46 anos. Há exatos 20 anos, a cantora paulistana festejava o 26º aniversário com a edição do primeiro álbum, Maria Rita. Lançado com toda pompa pela gravadora Warner Music em 9 de setembro de 2003, o disco fez com que Maria Rita irrompesse na música brasileira com força de um furacão.
É fato que a cantora já tinha entrado em cena em 2002 com aparições em discos de Chico Pinheiro (Meia noite, meio dia) –guitarrista com quem Maria fizera os primeiros shows – e do padrinho artístico Milton Nascimento (o revigorante álbum Pietá).
Contudo, apesar de ter sido premiada como a “revelação musical” de 2002, foi somente com a edição de Maria Rita, álbum gravado com produção musical de Tom Capone (1966 – 2004), que o chamado grande público tomou conhecimento e consciência da existência de cantora igualmente grande que pareceu já ter nascido pronta.
Cantora que era filha da maior, Elis Regina (1945 – 1982), o que deixou a sensação de que, em requintada trama do destino, a vida amenizava um pouco a saudade que o Brasil sentia de Elis ao apresentar Maria Rita. Até porque, sem jamais ter soado como genoma nesse momento inicial, mas tampouco sem conseguir ofuscar o imperativo do D.N.A., Maria Rita ecoou Elis no primeiro álbum.
Sem falar que, em outro lance inusitado do destino, dois compositores apresentados no último álbum de Elis – Jean Garfunkel e Paulo Garfunkel – reapareceram no primeiro disco de Maria Rita como autores do jazzy blues Não vale a pena.
Outro detalhe curioso: uma das duas músicas alocadas como “faixas interativas” – termo atualmente risível, mas moderníssimo naqueles tempos em que a internet ainda tinha alcance limitado – era Vero, parceria de Murilo Antunes com Natan Marques, músico e compositor também presente no derradeiro LP de Elis.
Ao mesmo tempo em que se conectou intuitivamente com a mãe, Maria Rita começou a procurar a própria turma. Foi na voz dela que Marcelo Camelo se afirmou como compositor além do grupo Los Hermanos.
Recorrente no repertório do álbum Maria Rita como compositor de três das 15 músicas, Camelo forneceu as inéditas Santa chuva (balada densa e dramática) e Cara valente (samba leve, até hoje presente nos roteiros dos shows da cantora) e teve a canção Veja bem, meu bem (2001) regravada por Maria Rita dois anos após o registro fonográfico original da banda Los Hermanos em ação que popularizou a música entre o público da MPB.
Equilibrando o peso e a honra de ser filha de Elis, Maria Rita se impôs instantaneamente em cena com álbum coeso em que amaciou o peso roqueiro de Agora só falta você (Luiz Carlini e Rita Lee, 1995) – sucesso da fase Tutti Frutti da discografia de Rita Lee (1947 – 2023), de quem a cantora também regravou Pagu (2000), parceria de Rita com Zélia Duncan – e acentuou a sofrência sensual do bolero cubano Dos gardenias (Isolina Carrillo, 1947), cantado no original em espanhol.
Do México, veio como inspiração La bamba, tema folclórico que serviu de base para Milton Nascimento harmonizar A festa, música inédita dada pelo compositor a Maria Rita.
Entre regravações de Menina da lua (Renato Motha, 1992), de Menininha do portão (Paulinho Tapajós e Nonato Buzar, 1969) e da então recente Lavadeira do rio (Lenine e Bráulio Tavares, 2002), Maria Rita apresentou música inédita de Cláudio Lins, Cupido, reacendeu Estrela, estrela (Vitor Ramil, 1981) e tomou para si Encontros e despedidas (1981).
Música de Milton Nascimento e Fernando Brant (1946 – 2015) lançada há então 22 anos por Simone, Encontros e despedidas se tornou emblemática na voz de Maria Rita, a ponto de a parte com vocalize da gravação ter sido incorporada à canção a partir de 2003.
Para muitos ainda o melhor disco da cantora, que se converteria com sucesso ao samba em 2007, o álbum Maria Rita completa hoje 20 anos sem perda de viço.
Também lançado em países da Europa e da América Latina, além de ter feito imenso sucesso no Brasil com vendas que alcançaram o patamar do milhão de cópias, o disco ainda permanece como uma das mais vigorosas estreias fonográficas de um artista brasileiro em todos os tempos.
Os efeitos do furacão ainda são sentidos na música brasileira.
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Capa do álbum 'Maria Rita', de 2003 — Foto: Reprodução
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nationpop · 1 year ago
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Seu Jorge e Alexandre Pires se apresentam em São Paulo
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Celebrando diversas apresentações com ingressos esgotados pelo país, Alexandre Pires e Seu Jorge retornam à cidade de São Paulo com a já consagrada turnê “Irmãos”. Após dois shows com ingressos esgotados no Carnaval deste ano, os artistas voltam a subir ao palco do Espaço Unimed para mais duas novas performances. As apresentações acontecem nos dias 17 e 18 de junho (sábado e domingo). Os ingressos custam a partir de R$100,00 e já estão à venda pelo site da ticket360.com e pontos autorizados. Mais informações no serviço abaixo. “Irmãos” é uma verdadeira homenagem à amizade e à história entre Seu Jorge e Alexandre Pires. A ideia do projeto inédito começou a crescer durante a pandemia, após os artistas protagonizarem uma das lives mais assistidas no YouTube. Nesse sentido, atualmente soma quase 20 milhões de views, ou seja, ficou claro que o próximo passo seria dar vida ao projeto no palco. - Ciro diz que encerra carreira política se não for eleito: "Chega para mim" - ‘Potências! O Prêmio do Agora’ chega a 2ª edição celebrando personalidades pretas - Novo single de Alexandre Pires supera 1 milhão de plays no Spotify - Gloria Groove é a nova apresentadora do “Música Boa Ao Vivo” no Multishow - Marvvila faz parceria inédita com Alexandre Pires
O sucesso é ratificado com sold out em cidades portuguesas e brasileiras
Sucesso de vendas, que vai de Portugal ao Brasil, dentre muitas outras. Com mais de duas horas de duração, Seu Jorge e Alexandre Pires esbanjam simpatia e carisma com repertório repleto de clássicos de suas carreiras. Bem como sucessos do samba e do pagode, além de relembrar grandes nomes da música brasileira como Tim Maia e Renato Russo, do Legião Urbana. Bem como, o espetáculo é informal, intimista e conduz os fãs a caírem no samba e pagode. Entre bate-papo sempre num tom descontraído e alegre, que caracteriza as conversas entre amigos. O nome “Irmãos” é, precisamente, uma homenagem à então história de amizade e união entre os artistas. Que agora então, realizam um sonho antigo e dão vida a um projeto há muito desejado por meio da música.
Ainda mais sobre Seu Jorge
Considerado um dos artistas brasileiros mais populares, Seu Jorge há muito conquistou milhares de fãs e tem lotado e esgotado as principais casas de shows do Mundo. Seu Jorge, apelido que lhe seria dado pelo amigo e baterista Marcelo Yuka, alcançou a sua primeira realização profissional como músico em 1998, quando integrou a banda Farofa Carioca e lançou o disco Moro no Brasil em Portugal, no Japão e no Brasil. Em 2004, gravou em Roma o videoclipe da música “Tive Razão”, com participação dos atores Willen Dafoe e Bill Murray. Em seguida lançou o DVD MTV Apresenta Seu Jorge e compôs com o músico BID a faixa e depois para o disco Bambas e Biritas Vol. 1. Ganhou o prêmio APCA de melhor cantor do ano por dois anos consecutivos, em 2003 e 2004. Em setembro de 2004 lançou o disco CRU em França e Inglaterra, resultando em cinco estrelas nos editoriais das revistas Rolling Stones, Elle France, Vogue France e participações em programas de TV. Seu Jorge define-se como um cantor e compositor popular, que gosta de diversos gêneros musicais, mas cujo fundamento é o samba: “O samba é a nossa verdade, nossa particularidade, é nossa medalha de ouro, nosso baluarte, nosso estandarte brasileiro”.
Ainda mais sobre Alexandre Pires
Alexandre Pires é um dos artistas brasileiros mais consagrados no mercado da música internacional. Além de possuir diversos prêmios, é considerado também um ícone latino com mais de 18 milhões de discos vendidos. Levando aos palcos o melhor do samba romântico, Alexandre Pires iniciou sua carreira no final dos anos 80, liderando o grupo Só Pra Contrariar que conquistou uma vasta audiência. Após anos de sucesso ao lado do SPC, começou a sua carreira a solo em 2001, da qual resultaram hits como “Você Tirou Minha Vida”, “Necessidade” e “É Por Amor”. Já em 2003, conquistaria um novo nível de reconhecimento internacional ao ser convidado por George W. Bush, então presidente dos EUA, para cantar na Casa Branca no mês em que se comemora a Descendência Hispânica no país. Desde então, o cantor tem lançado inúmeros trabalhos que renderam vários sucessos, como “Eu Sou O Samba” com participação de Seu Jorge e “Sissi”. Por fim, acompanhe o Nation POP no Google News para não perder nenhuma novidade! Read the full article
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blogdojuanesteves · 2 years ago
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OS MODLINS > PACO GÓMEZ
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Engenheiro civil de formação sem nunca ter exercido a profissão, o madrilenho Paco Gómez, trabalha com fotografia desde de 1996. A isto acrescentou documentários, curadoria, cenografia e o ofício de escritor, entendendo esta última atividade como algo que surge por afinidade, por prazer, não como profissão, como disse o crítico e escritor carioca Eric Nepomuceno certa vez.  Sua produção é escorada em certo surrealismo, nas suas recordações, na literatura, no cinema e, como ele mesmo conta,  com uma tendência a questionar os limites da realidade utilizando-se de mensagens subliminares nas fotografias e a investigação documental para construir suas histórias.
Os Modlins (Editorial Fotô, 2023) lançado em março no Festival Foto em pauta de Tiradentes é a edição em português do original publicado por Gómez, pela sua editora, a espanhola Fracasso Books, em 2013. Livro organizado pela artista visual Elaine Pessoa e a professora e pesquisadora Fabiana Bruno, que compõem com o curador Eder Chiodetto o Ateliê Fotô. É também a terceira produção da editora que busca aproximar mais o texto à fotografia, como Imagens-Ocasiões, do filósofo francês Georges Didi-Huberman, de 2017, [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/170575587911/imagens-ocasi%C3%B5es-georges-didi-huberman ] e A Fotografia e o Verme, do escritor e teórico da comunicação paulista Norval Baitello Junior, de 2021 [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/672640346006683648/a-fotografia-e-o-verme-norval-baitello-junior ].
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Acima, Margaret Modlin pintando
Paco Gómez afirma que está entre a investigação histórica da fotografia e a literatura. Além de seu livro agora publicado no Brasil, juntam-se na Espanha Proyecto K ( Fracasso Books, 2015); Montedidio una historia napolitana, inspirado no livro Montedidio ( Feltrinelli, 2003)  do escritor  italiano Erri de Luca entre outros além do curioso Photo Poche 103, um livro, que como ele diz, "plagia" a famosa coleção francesa que traz uma compilação de fotografias extraídas de reportagens realizadas pelo mundo quando o autor "estava imerso na ficção de ser um fotógrafo profissional."
Livro intrigante, para ler e ver e rever, Os Modlins levou dez anos para ser feito. Segundo o autor, uma década de  investigações, plena de vicissitudes, para compor um quebra-cabeças narrativo em que o autor "reconstrói" a história da família que dá nome ao título, a partir de fotografias que supostamente encontrou em uma lixeira de Madri. Uma interessante e atraente narrativa sobre a vida de uma peculiar família de americanos obcecados com a fama que criaram na capital espanhola nos anos 1970. "Uma família que esteve conectada com uma infinidade de acontecimentos históricos do século XX, tanto nos Estados Unidos quanto na Espanha, deixando vestígios ao longo de sua existência para que suas aventuras fossem contadas da forma que queriam."
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Acima o escritor americano Henry Miller por Margaret Modlin
Diferente da edição espanhola, com imagens em cores e preto e branco, o livro brasileiro tem predominância por imagens em preto e branco, salvo o ensaio final, dedicado a pintora surrealista, fotógrafa e escultora americana Margaret  Marley Modlin (1927-1998), protagonista da edição. Uma excêntrica artista, ao menos em sua época, que na narrativa de Gómez teve suas obras encontradas em duas caixas enormes, guardadas em um armazém próximo a  Torrejón, nos arredores de Madri. Uma das fotografias encontradas no lixo, mostra a pintora deitada no chão, posando em um estudo do quadro "Elmer Modlin tú que contemplas los siete sellos del Apocalipsis según san Juan", de 1976. ( onde  o autor descreve como tendo um pegajoso título).  Em uma espécie de posfácio, Margaret Marley Modlin os três emes mágicos" [ Obra ímpar pictórica da artista conhecida como a melhor pintora do Apocalipse de todos os tempos} 16 pinturas e algumas fotografias que serviram como modelo.
Como curiosidade a história do ator Elmer Modlin (1925-2003), acima citado e marido de Margaret aparece no filme Uma História para os Modlins, de 2012, dirigido pelo cineasta paulistano radicado na Espanha Sergio Oksman, que ganhou o Prêmio Goya de melhor documentário por esta obra, sobre a participação dele como figurante no final de Rosemary's Baby (1968), do diretor franco-polonês Roman Polanski. Segundo o cineasta brasileiro, a história tem uma dimensão fantasmática sobre o ator e sua família. O filme foi exibido no Festival Internacional de Documentários É tudo verdade em sua 18ª edição em 2013. Após  35 anos da ponta no filme, fotografias e outros objetos da família Modlin apareceram em um apartamento abandonado em Madri fornecendo o ponto de partida para a reconstituição de uma trajetória em que realidade e ficção misturam-se a construir quase uma fotonovela com grandes legendas.
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Acima, Nelson Modlin, filho de Margareth em foto publicitária.
Na sua trama sobre Os Modlins, Paco Gómez descreve o aparecimento de  retratos de Margaret junto a um retrato que tinha feito do seu amigo fotógrafo Juan Millás, em seu apartamento. Ao perguntar quem era ela: " Uma amiga minha me deu de presente, chama-se Margaret, uma artista importante", ao qual o fotógrafo contesta dizendo que conhecia a mulher de outras fotografias, mas que não era ela... Mas, que segundo ele, a tal amiga tinha ido junto ao apartamento, estabelecendo assim fragmentos de seus pressupostos ficcionais aos quais ele adiciona imagens de amigos que representam as fotografias encontradas, no que ele chama de "Inclusión en el álbum familiar."
Para os editores brasileiros, a descoberta pelo fotógrafo de uma coleção extraordinária de fotografias no bairro boêmio de Malasaña, despertou algumas perguntas: Quem eram os protagonistas daquelas imagens inquietantes? Por que posavam em posturas tão chocantes, E principalmente, porque tudo tinha ido pro lixo? Para eles, perguntas que obcecaram o autor dia e noite. " Um apaixonado e trepidante relato que faz a fusão natural com gêneros literários tão diferentes, como a crônica jornalística, a biografia detetivesca, os diários, a ficção e a fotografia." Sem dúvida um imbróglio que faz o leitor rever o já lido, a imaginar aonde começa e onde termina a fabulação do autor. Guardadas as proporções é como entrar na desafiante literatura do genial escritor e artista polonês Bruno Schulz (1892-1942) e suas aliterações incríveis, quando descreve sua vida familiar, incorporadas pelos seus desenhos de inspiração goyesca.
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Acima a esquerda Margaret Modlin anos 1980 e a direita  Joy Bautista. 2006
O leitor tem como suporte à sua imaginação figuras históricas e as suas versões contemporâneas criadas por Gómez, que contrapõem a sua narrativa ficcional. Podemos aqui lembrar da séries geniais como Sputinik, do catalão Joan Fontcuberta que a partir de personagens reais, astronautas russos, insere em suas imagens um protagonista ficcional supostamente desaparecido criando sua história fotográfica. Ensaio este que também estimulou a fotografia ibérica, na obra da fotógrafa alicantina Cristina de Middel a criar a série Os Afronautas, encontrada no livro The Afronauts (Self Published, 2012) a partir de reportagens de um programa espacial na Zâmbia dos anos 1960. Middel inspirou-se em imagens de arquivo documentando as atividades da Academia Nacional de Ciências de Zâmbia e seu programa espacial não-oficial, idealizado pelo professor Edward Makuka Nkoloso (1919-1989), fundador da Academia de Ciências de seu país, mas que teria fracassado por falta de financiamento.
A construção do discurso de Gómez, estruturado entre a posição histórica e a ficcional, onde ambas embaralham-se adiciona metadados com as imagens contemporâneas onde seus amigos, como por exemplo o fotógrafo Jonás Belh em imagem de 2006 faz par com a imagem original de Elmer Modlin de 1986. As imagens feitas pelo autor de outras personagens entrelaçam-se na timeline real e no roteiro imaginado, revelando os protagonistas. Pensamos no belga Philippe Dubois em seu livro O Ato Fotográfico e outros ensaios ( Ed.Papirus 2001) na construção da "imagem-ato", a ideia de pensar o ato antes da recepção, ainda que a contemplação essencial para análise fotográfica considere esta questão como um processo: a obra do ponto de vista do autor e do espectador levando ao que ele chama de “acionamento da própria fotografia”.
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Nelson, filho de Margaret e Elmer Modlin
Interessante notar que embutida na história paralela criada por Paco Gómez, encontramos uma espécie de elevação da obra de Margareth Modlin quando este  reafirma a genialidade da pintora:  "Elmer Modlin tu que contemplas los siete sellos del Apocalipsis según san Juan, o mais apocalíptico de suas pinturas que condensa, como nenhuma outra os delírios da sua criadora." Conta a história real que a artista ficava em casa criando suas obras de arte enquanto seu marido e filho encontravam um trabalho remunerado. A casa, da Calle de Pez, girava em torno dela e de sua excentricidade, como podemos ver nas imagens reunidas no livro. A artista usou seu filho Nelson e seu marido como modelos para criar cenas surrealistas com uma mensagem messiânica. Embora estas fugissem do assunto às vezes, como no retrato "Henry Miller sín alas", nu como um diabo ou Elmer em fotografias também nu ou de cuecas. Uma relação que o autor escreve que o inquietava com frequência e na qual encontrava paralelismos com o filme de Polanski. 
As pinturas e desenhos de Modlin foram exibidos na Califórnia, Nova York, Itália e Espanha. A artista não vendeu uma pintura durante sua vida, e estipulou em seu testamento que elas permaneceriam na Espanha. Sua pintura final, do poeta asturiano José García Nieto (1914-2001), estava apenas pela metade. Parte de seus documentos manuscritos e de seu marido hoje estão guardados na biblioteca da University of North Carolina, nos Estados Unidos, inclusive as anotações de Portrait of Henry Miller (1891-1980), escritor americano pelo qual a artista parecía ser obcecada, e que Paco Gómez faz menção, em seu relacionamento, além de outros escritos como poemas de seu marido Elmer. 
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Acima pintura de Margaret Modlin de 1968
De fato, a excentricidade levantada em sua época não teria a mesma consideração nos dias de hoje, onde o "excêntrico" vem sendo substituído pelo "célebre", o que sustenta ainda mais a articulação de Paco Gómez na construção mitológica de seus personagens, concentrando na obra do Apocalipse o seu leitmotiv, chegando até mesmo a fazer uma visita guiada em uma exposição da obra de Margareth Modlin na galeria madrilenha Malvin, em 2016, que apesar desta ressurreição, os valores de suas obras ainda continuam em patamares europeus baixos . Em um leilão de 2021, na Setdart Auction House, de Barcelona, seu óleo "The death of the last enemy",de 1968, estava estimado em €20,000 - €22,000, pouco para quem tinha alcançado o estrelato póstumo.
No interessante fluxus inventivo de Paco Gómez, as cenas rituais de “tensos acordes” parafraseando a crítica de arte argentina María Negroni, misturam-se ao cotidiano banal do que poderíamos chamar de entediados americanos em meio à assustados conservadores europeus, principalmente a pintora, se levarmos em consideração o texto do fotógrafo a ilustrar a sua posição fascistóide ao admirar o ditador Francisco Franco (1892-1975) e sua agonizante ditadura e um certo decadentismo simbolista, quando lembramos que o genial Francisco Goya (1746-1828) com seus Caprichos já havia antecipado a ruptura da vanguarda.
A intimidade e a exposição intrínsecas na produção fotográfica contemporânea, estratégias do voyeur para o subjetivo, os fetiches que por sua vez estão igualmente na essência da boa literatura, em 303 páginas atraentes e instigantes desde o início até seu cólofon "Este livro foi impresso em fevereiro de 2023, quando os quadros de Margaret Modlin iniciaram sua viagem à América, o que a pintora nunca desejou." ao lado de sua pintura ANO LV DEPOIS DA LUA.
Imagens © Os Modlins Texto© Juan Esteves
Infos básicas
Organização. Elaine Pessoa e Fabiana Bruno
Tradução de Mari-jô Zilveti
Publisher: Eder Chiodetto
Projeto gráfico: Manuel Gil
Design da capa: Fábio Messias
Impressão Bartira gráfica e Editora
500 exemplares em brochura
adquira o seu exemplar aqui nos sites:
https://fotoeditorial.com/produto/os-modlins/
https://lovelyhouse.com.br/publicacao/os-modlins-paco-gomez/
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newnoticiasjk · 2 years ago
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Lucas Silveira vence campeonato mundial de surfe em Fernando de Noronha #bolhaedu #bolhadev visite nosso portal de #noticias
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Surfista do Rio de Janeiro venceu a final contra o pernambucano Paulo Moura, na Cacimba do Padre, neste domingo (5). Surfista Lucas Silveira em manobra no mar de Fernando de Noronha Hang Loose/Divulgação O atleta do Rio de Janeiro Lucas Silveira venceu a final e é o novo campeão do Hang Loose Pro Contest 2023, etapa do Mundial de Surfe, realizado na Praia da Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha, neste domingo (5). O carioca de 27 anos de idade derrotou o experiente pernambucano Paulo Moura, que tem 42 anos. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O campeão conquistou 5 mil pontos no circuito e 10 mil dólares pelo título. Lucas ficou emocionado com a vitória. “Vencer é sempre importante, mas Noronha é um lugar mágico, um paraíso. As condições do mar esta semana foram épicas, isso torna esse título mais especial ainda. No Brasil, se tivesse que escolher um lugar para ganhar, seria Fernando de Noronha”, declarou Lucas Silveira. Depois da vitória Lucas foi carregado Charles Pereira/Acervo pessoal A ilha recebeu esta semana um swell , fenômeno natural que proporciona grandes ondas. Esta foi 16ª edição do evento na ilha. O vice-campeão, Paulo Moura, também ficou muito feliz com o resultado. “Estou muito feliz e, com certeza, fazer uma final em Noronha sempre foi um dos meus maiores sonho, estou superfeliz pelas oportunidades de surfar na Cacimba do Padre”, disse Paulo Moura. Desde o primeiro dia, a Cacimba do Padre teve altas ondas e grandes tubos. A competição chegou a ser suspensa na quarta-feira (1º) por excesso de ondulação. Organizadores e atletas comemoraram o campeonato Ana Clara Marinho/TV Globo O organizador do evento, Alfio Lagnado, comemorou a realização. “Quando o campeonato tem onda, fica tudo lindo, tudo certo e esse foi o melhor Hang Loose em Noronha de todos os tempos”. O criador do campeonato agradeceu todas as pessoas que colaboraram com a realização da etapa do mundial em Noronha, em especial ao presidente da Associação de Surfe da ilha, Marlos Amarantes, e ao jovem Thor Moreira, portador de síndrome de Down e que trabalha no evento na distribuição de malhas para os atletas. A administradora de Fernando de Noronha, Thallyta Figueirôa, garantiu apoio do governo de Pernambuco para próximas edições do evento na ilha. “Se depender do governo do estado, o evento está confirmado em 2024, 2025, 2026, 2027 e nós seguimos com o campeonato. É importante para o turismo de Noronha e deixa um legado. A ilha precisa de eventos e ações sustentáveis que provam que Fernando de Noronha pode chegar a patamares maiores do que já tem”, indicou a administradora. Campeões do Hang Loose 2023 - Lucas Silveira (RJ) - Fernando de Noronha (PE) 2020 - Ramzi Boukhiam (MAR) - Fernando de Noronha (PE) 2019 - Jadson André (RN) - Fernando de Noronha (PE) 2017 - Deivid Silva (SP) - São Sebastião (SP) 2016 - Kanoa Igarashi (JPN) - Florianópolis (SC) 2012 - Miguel Pupo (SP) - Fernando de Noronha (PE) 2011 - Alejo Muniz (SC) - Fernando de Noronha (PE) 2010 - C. J. Hobgood (EUA) - Fernando de Noronha (PE) 2009 - Bruno Santos (RJ) - Fernando de Noronha (PE) 2009 - Kelly Slater (EUA) - Imbituba (SC) 2008 - Raoni Monteiro (RJ) - Fernando de Noronha (PE) 2008 - Bede Durbidge (AUS) - Imbituba (SC) 2007 - Aritz Aranburu (ESP) - Fernando de Noronha (PE) 2007 - Mick Fanning (AUS) - Imbituba (SC) 2006 - Jean da Silva (SC) - Fernando de Noronha (PE) 2005 - Bobby Martinez (EUA) - Fernando de Noronha (PE) 2004 - Warwick Wright (AFR) - Fernando de Noronha (PE) 2003 - Neco Padaratz (SC) - Fernando de Noronha (PE) 2002 - Victor Ribas (RJ) - Fernando de Noronha (PE) 2001 - Fábio Silva (CE) - Fernando de Noronha (PE) 2000 - Guilherme Herdy (RJ) - Fernando de Noronha (PE) 2000 - Crhistiano Spirro (BA) - São Sebastião (SP) 1999 - Richard Lovett (AUS) - Ipojuca (PE) 1999 - Peterson Rosa (PR) - São Sebastião (SP) 1998 - Armando Daltro (BA) - Cabo de Santo Agostinho (PE) 1997 - Marcelo Nunes (RN) - Ipojuca (PE) 1996 - Fábio Silva (CE) - Ipojuca (PE) 1995 - Peterson Rosa (PR) - Guarujá (SP) 1994 - Matt Hoy (AUS) - Guarujá (SP) 1993 - Joey Jenkins (EUA) - Guarujá (SP) 1992 - Nicky Wood (AUS) - Guarujá (SP) 1991 - Nicky Wood (AUS) - Guarujá (SP) 1990 - Fábio Gouveia (PB) - Guarujá (SP) 1989 - Glen Winton (AUS) - Florianópolis (SC) 1988 - Tom Carroll (AUS) - Florianópolis (SC) 1987 - Tom Carroll (AUS) - Florianópolis (SC) 1986 - Dave Macaulay (AUS) - Florianópolis (SC) VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
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