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destino jaemin
não há nada tão misterioso, místico e maravilhoso quanto o tempo. este tem suas artimanhas, suas invenções e conexões inexplicáveis que levaram você até jaemin.
notas! esse pedido foi feito pela minha bebê, @jaemingold. é inspirado em duas músicas: monalisa, do djavan e invisible string, da taylor swift. se você curte ler com música, recomendo essa (especialmente no momento "o dia"). é uma bobeirinha bem fofa, espero que gostem.
jaemin x leitora soulmate!au; akai-ito (cor diferente no fio); 3.3k !não foi revisado!
Dois anos antes
Numa das mesas vazias da sorveteria perto do parque também vazio está a menina cuja qual se prepara para o último ano de escola.
O recesso de inverno é sua parte favorita do ano, a paz que a paisagem alva enfeitada de pequenas luzes douradas ou coloridas exala lhe é muito cara. Este é o período no qual escolhe recintos aleatórios para passear, sempre acompanhada de si mesma e um livro na bolsa.
Decide-se a cada dia por lugares onde é costume ir no verão, assim, acaba sendo a única freguesa muitas vezes. A melhor parte, caso lhe perguntem. Por isso, a sorveteria Frigidarium te atraiu. Ao entrar no ambiente aquecido e ver apenas os funcionários, suspirou de alívio. Bingo.
— Boa tarde, senhorita. Obrigado por nos escolher, fique à vontade para escolher uma mesa. Irei até você. — o homem atrás do balcão cumprimenta com educação, mas parece nervoso e atrapalhado.
Um aceno de cabeça e um obrigada sussurrado foi o suficiente. Após achar conforto em um dos cantos, retomou a leitura que tinha iniciado no metrô.
— Você é uma das minhas, sorvete é até no frio. Quais sabores vamos querer hoje? — ele já está com a caneta a postos.
— Eu amo sorvete! — sorri como uma criança feliz. — Pistache, chocolate belga e baunilha, por favor.
— Que combinação, hein? — o senhor ri com vontade, mas logo interrompe o riso com um estalo nos lábios. — O menino que me ajuda está super atrasado hoje, mil perdões pela bagunça.
Não tinha reparado, porém não era tanta assim. A agitação do homem vem de dentro, observa.
As horas passam como as horas num dia de inverno deveriam passar, lentas o suficiente para render bem o dia. Terminou bem uns três capítulos e mais quatro sabores de sorvete antes de decidir que era hora de partir, teria uma jornada muito mais gélida de volta deixasse o Sol se pôr.
Preocupado, o homem aperta o casaco grosso contra o corpo enquanto percorre a área com os olhos pela enésima vez à procura de Jaemin. O moleque nunca se atrasa assim! Pelo contrário, é pontual, responsável, simpático. O que será que aconteceu?
Para o alívio do coração frágil do mais velho, uma figura apressada aproxima-se ao longe. É, finalmente, Jaemin, depois de ter ficado preso limpando a escola às ordens da professora mais malvada que já existiu na face da Terra.
Ao passo que Na alcança a esquina, você deixa a sorveteria e despede-se, agradecendo a atenção do atendente caridoso. Assim que vira de costas para caminhar, o menino chega na frente do senhor, repousando as mãos nos próprios joelhos e revela a respiração ofegante pela corrida extensa.
— Perdão, senhor. — Jaemin pede entre os suspiros. Retoma a postura ereta, as mãos apertam os ossos do quadril. — Tenho um motivo, juro.
— Ah, garoto! Não me assusta mais assim.
Um ano antes
Jaemin nunca imaginou que seria a pessoa a sair de casa para estudar em outra cidade, parecia um sonho distante. Na verdade, não tinha passado por sua cabeça viver longe da família, não seria capaz. Cuidar de sua mãe e seus dois irmãos mais novos tinha tanto gosto de felicidade que não pensava em abrir mão disso, até que recebeu a carta de admissão de uma faculdade que nunca tinha aplicado.
Obviamente foi uma tenta��ão. Aquilo perturbou tanto a cabeça do jovem que o fazia acordar todas madrugadas para encarar cada palavra digitada naquele simples convite. As letras pareciam brilhar algumas vezes, um tom dourado que ele sempre justificava como imaginação fértil.
Decidiu ir após um dia longo no trabalho, não poderia estacionar a vida por ali. Decisão tomada, as dores de cabeça e letras douradas sumiram, mas a sensação de estar sendo puxado para o que parecia certo crescia ao passo que o dia da viagem chegava.
Primeira vez que viajou de avião sozinho, primeira vez pegando um táxi sozinho, primeira vez carregando todas as suas coisas em malas que lhe foram doadas, primeira vez que teria uma oportunidade de conhecer a si próprio, pensar apenas em si.
O motorista do táxi sentiu compaixão pelo jovem menino e o ajudou a carregar todas as malas, o carro ficou lotado. Jaemin sentou-se no banco da frente para facilitar o transporte, e ainda assim, o espaço em seu colo estava sendo aproveitado também.
— Você é tão jovem, parece minha enteada… minha filha. — diz o motorista, tentando oferecer uma conversa amigável ao garoto visivelmente assustado. — Veio para a faculdade?
Jaemin suspira e solta um risinho para ser educado, o medo mal permite que ele interaja.
— Sim, sim. Vim estudar música, senhor. Composição, na verdade.
O senhor exclama em animação, como se a maior coincidência tivesse acabado de ser revelada.
— Minha filhota também! Em qual faculdade?
— Instituto SAE, senhor.
— Ah… — declara um pouco decepcionado. — Ela vai estudar na Academia JAM.
— Meu amigo Renjun também! Talvez um dia a gente se conheça…
— Espero que sim, rapaz. Ela seria uma boa amiga pra você, sabe? Nós nos mudamos recentemente para não deixá-la sozinha aqui, e agora estou trabalhando mais enquanto não encontro outra coisa melhor. Ela não queria, disse que não queria mais dar trabalho, mas a gente insistiu. Menina de ouro.
Um breve silêncio paira no ar, Jaemin não sabe o que responder, só consegue pensar que sua vida está começando agora. Ele precisa ser responsável pelas próprias decisões daqui para frente, tudo depende dele somente. Não é como se sua família o tivesse abandonado, pelo contrário, dão todo apoio do mundo aos seus sonhos. Porém a distância…
— Por falar nela… — o motorista interrompe os pensamentos do garoto e aperta o dispositivo à sua frente para atender a ligação. Por causa do bluetooth, Jaemin também faz parte da conversa. — Oi, filha! Tô com um passageiro, seja rápida.
— Oi, papai.
No exato instante que sua voz preenche o carro, a tontura e preocupação do mais novo cessam, sente uma calmaria acalentar o peito. Em volta de seus olhos há certa cintilância, o que ele pensa ser vertigem.
— Cheguei no dormitório agora pouco, minha colega de quarto foi super simpática. Uma veterana de piano, fiquei tão feliz.
O brilho aumenta conforme sua fala se estende. Jaemin pensa estar passando mal, procura alguma razão em volta de si que explique o as partículas douradas flutuando sobre sua visão. Sem justificativa, a confusão contorce suas expressões ao perceber que, ao fim da ligação, também se vão as poeiras brilhosas. Estranho.
Vez ou outra esse pó mágico, como Jaemin apelidou quando criança, se apresentava em situações aleatórias. Na infância tudo é mágico, porém à medida que amadurecia, ficava mais difícil acreditar — e entender — do que aquilo se tratava. Quanto mais raras tornavam-se as aparições, menos pensava nisso. E assim pretende continuar.
5 meses antes
Se pudesse voltar no tempo, diria a si própria para não confiar no cara mais desejado do campus. Óbvio que todo esse papinho de estar apaixonado era mentira, de escrever músicas de amor (foram todas recicladas, por sinal), de prometer ser sempre seu… Tudo. Mentira. Como caiu na lábia dele?
Sabe bem. Era só Doyoung pegar o violão que tudo parecia certo, sua tática de sedução infalível. O que ele falasse ao tocar qualquer acorde, olhando nos seus olhos, viraria voto secreto.
Bem, os olhos outrora hipnotizados por toda beleza do homem, hoje se abriram. Numa das festas de um famoso quem popular do campus, pegou seu situação fiel no meio de uma pegação bem intensa com outras duas calouras.
Não permitiu que ele chegasse até você, foi rápida ao se esconder entre as pessoas. Doyoung também não insistiu muito, não valia a pena.
Mesmo com vontade de chorar, engole as lágrimas junto com uma mistura poderosa num canto qualquer. Pouco distante dali, na sala, estão Renjun e Jaemin, haviam chegado há pouco, quando o primeiro decide procurar pelo banheiro.
— Eu já volto, não sai daqui.
Jaemin revira os olhos. Até parece que encararia essa avalanche de gente sozinho, obviamente esperaria o amigo no mesmo lugar.
Renjun se espreme entre os espacinhos que sobram para a passagem, bufando ao levar esbarrões que o atrapalham de tomar a direção que procura. Na verdade, já não reconhece mais em que parte da casa está. Fica na ponta dos pés para se localizar, batendo os olhos diretamente em você. O sorriso que estica os lábios se desfaz ao notar o olhar perdido, a expressão decepcionada e copos vazios por perto, além do meio cheio que está em uma das mãos. Boa coisa não pode ser.
— Junnie! Oi! — a voz esganiçada denuncia o estado no qual o álcool te deixou, nunca o cumprimenta assim sóbria. — O que você tá fazendo aqui?
— Que bom te ver também, coisinha. — implica, refrescando o paladar com o seu drink. — Qual foi dessa cara de bunda, hein?
Inúmeras possibilidades de resposta passaram pela cabeça de Renjun, menos a sua reação de fato. Parece que a pergunta era a gota que faltava para que você quebrasse, não é capaz de conter as lágrimas. Vergonha, decepção, humilhação, todos os motivos se combinaram. Cobrindo a face com as mãos, se permite botar para fora por uns minutos.
— Vou pra casa, Jun. Desculpa tomar seu tempo assim.
Por mais dramática que a bebida te fizesse, desta vez realmente se sente culpada de ter dado um banho de água fria na diversão do amigo.
— Eu levo você.
— Não!
Ele leva um susto com a sua rispidez, até afasta o braço que estava prestes a entrelaçar-se ao seu.
— Não precisa, Jun. Aproveita a festa, é sério.
— Para com isso. Te levo e volto, o máximo que vai acontecer é eu nunca mais ver esse dinheiro do uber, e… — você o belisca para retrucar a brincadeira, ele ri. — talvez o Jaemin fique meio puto.
— Jaemin? Quer ir procurá-lo?
— Deixa ele aí rapidinho, a gente não vai demorar. O seu dormitório não fica tão longe. — finalmente engata os braços, já direcionando os dois para fora do caos.
— Renjun, eu posso ir a pé. Dez minutinhos não é muita coisa.
— Exatamente, por isso mesmo, não é nada, eu já vou voltar. Fora que ir a pé agora é sinistrinho, não posso deixar.
Os dois se dirigem para fora sem que Jaemin veja, apesar de Renjun tê-lo procurado pro alto. Realmente não sente tanta falta do amigo assim, acaba encontrando dois colegas de sala por coincidência e não demorou muito para que ele retornasse.
Esta foi a última vez que um quase separou você de Jaemin.
Um dia antes
Renjun espera Jaemin chegar em casa pulando um pouco de frio pela brisa surpreendentemente gélida esta noite. A jaqueta e a calça jeans não estão dando conta do frio, e o garoto reza para que o amigo chegue logo. Suas preces foram atendidas rapidamente, pois a figura forte do garoto se aproxima da porta de casa com um olhar curioso e um sorriso no rosto.
— Tá com saudade de mim, Junjun? — ele provoca, causando um revirar de olhos no outro.
— Abre logo essa porta, tá frio pra caralho.
Entrando no apartamento quentinho, Renjun suspira de alívio e se joga no sofá na primeira oportunidade que tem enquanto Jaemin larga as sacolas de mercado na mesa da cozinha.
— Ao que devo a visita? — Jaemin indaga ao retornar para a sala e fazer companhia ao amigo.
— Amanhã você tem compromisso?
Na parece pensar, e logo sacode a cabeça negativamente.
— Ótimo. Minha amiga vai se apresentar e você vai no recital comigo. Não reclama, eu já comprei seu ingresso.
— Eu nem disse nada. — ele lança uma das almofadas bem no abdômen do amigo. — Tá bom, ué. Se é pra ir, eu vou. Ela toca o quê?
— Piano.
— Ihhh, qual foi esse sorrisinho? Você gosta dela?
O silêncio sepulcral segue a cara de horror de Renjun.
— Não?!
— Sei… — faz uma expressão desconfiada só de sacanagem.
— Definitivamente não, para de graça. — ele suspira, não querendo dá-lo o gostinho de cair em suas provocações. — Enfim. Amanhã às sete da noite, a gente se encontra no Centro e pede um uber, pode ser?
Jaemin concorda, e eles seguem conversando sobre qualquer coisa. Ele concorda sem saber que absolutamente tudo faria sentido a partir daquele encontro.
O dia
Apesar do trânsito caótico da cidade, chegaram com antecedência ao evento e, uau, está lotado. O burburinho toma conta do teatro enquanto os dois procuram o lugar privilegiado que Renjun havia conseguido, onde a acústica favorece e a visão não deixa a desejar.
De repente, após já sentados, o silêncio é pedido e atendido imediatamente. O primeiro solista entra sob aplausos contidos e inicia sua apresentação belíssima, Jaemin parece vidrado. Vez ou outra sentia choques de realidade do porque amar tanto música, e este momento se classifica assim. O violoncelo é um de seus instrumentos favoritos, por isso se deixa tocar pelas notas tão únicas e refinadas, quase não percebe quando termina o número.
— Ela já é a segunda. — Renjun sussurra com discrição, acordando o amigo de seu transe.
Os holds já haviam trazido o instrumento pesado até o palco quando Jaemin abre os olhos novamente. Na coxia, você respira fundo algumas vezes e dá os primeiros passos em direção ao banco com graciosidade, os aplausos estão abafados aos seus ouvidos.
A quietude preenche o recinto outra vez ao passo que um zumbido perturba seus pensamentos, mas logo se vai ao pressionar as primeiras teclas com os dedos trêmulos. Renjun sorri em apreciação, orgulhoso da sua primeira composição sendo mostrada ao mundo. No entanto, Jaemin não sorri.
Tudo que consegue ver é você, rodeada daquela mesma poeira dourada que ele conhece. Só que agora, há uma quantidade extravagante dela. Ele tampa a boca em formato de O, mas sua mão também está brilhando. Será que todos podem ver?
Ele procura algum sinal em volta e não encontra nada. Fitando os próprios dedos, ele vê que há um fio reluzente amarrado no mindinho, que se estende de cadeira em cadeira, sobe ao palco e… Ele só pode estar ficando maluco.
O outro lado do fio está atrelado ao seu mindinho.
A sua mente gira. O que é toda essa luz? Mal consegue enxergar as teclas de tanto dourado, suas digitais também parecem estar sendo puxadas para fora do palco, especialmente onde está o nó brilhante. A ansiedade de errar na frente de tantas pessoas desregula a sua respiração por uns segundos, até que você fecha os olhos e confia na própria memória. Por trás das pálpebras vê um sorriso desconhecido que acalenta o desespero, e sem perceber, imita o gesto. Assim, nem parece mais você a tocar o piano. A melodia sai tão naturalmente e leve que nem sente esforço nenhum sendo feito.
A melodia cessa, e as luzes se vão também, os aplausos e as exclamações de “bravo!” assustam você e Jaemin, os trazendo de volta para a realidade. Para ele, tinha acabado ali, só conseguia pensar em você nas outras três apresentações. Ao final, Renjun tira da mochila um pequeno arranjo de flores que havia guardado com cuidado e convida Jaemin para seguí-lo até o corredor, onde você estaria.
Ao ver Renjun, seu sorriso nervoso se torna um sincero, e vocês se abraçam em celebração. Ele te entrega o singelo mimo com alegria, rasgando elogios sem fim.
— No meio da música, parecia que você tinha se desligado completamente e só existia o piano. Foi lindo, lindo, lindo.
— Obrigada, Jun. Eu realmente me desconectei, não sei… foi estranho, mas tão bom. — você confessa animada, notando uma segunda presença por perto.
Hipnotizado é pouco. Jaemin está encantando, vidrado, nervoso, completamente focado no seu rosto, nos seus trejeitos. Chega a ser esquisita a forma que ele está se comportando.
— Ah! Esse é o famoso Jaemin. Jaemin essa é a… irmão, acorda!
Jaemin chacoalha a cabeça, completamente desconcertado.
— Eu tava, hm, é… distraído. — limpa a garganta e estende a mão para você. — Prazer, viu?
No aperto de mãos, você nota certa dormência em volta do dedo mindinho e, obviamente, ele também. Não só isso, ao reparar mais detalhes do rosto do menino, você confirma que o sorriso que vira durante a apresentação pertencia a ele.
Isso só pode ser loucura, não é?
Parecia cada vez mais real.
Mesmo tendo decidido seguir suas vidas, a curiosidade não findava. Especialmente depois de uma série de encontros aleatórios, quase diários.
Uma vez na esquina do trabalho, trombou com Jaemin, e a dormência nos dedos apareceu de novo.
Depois no metrô, entraram ao mesmo tempo, um de cada lado, e quase caíram um em cima do outro.
Outra vez foi em um domingo ensolarado, se encontraram no mercado comprando exatamente os mesmos sabores de sorvete, pistache, chocolate belga e baunilha.
Era sempre meio estranho, risinhos simpáticos para disfarçar aquela vontade absurda de perguntar se o outro tinha sentido e visto as mesmas coisas. Aquela saudade inexplicável na hora de se despedir, quando algo dentro de si pedia aos berros para que ficassem.
As coincidências ficaram insuportáveis, e Jaemin decidiu tomar uma atitude e testar sua teoria. Ele calmamente passeia pelo parque mais vazio e distante do Centro da cidade, escolhendo um dos bancos de madeira pintados de verde para sentar-se. Se você aparecesse ali, realmente seria um sinal, e não poderiam mais ficar quietos sobre o que vinha acontecendo.
Impressionado, aliviado, mas pouco surpreso, o garoto sorri ao te reconhecer de longe. Você está ouvindo música, dançando pelo caminho e se aproximando devagar. É costume seu vir ao parque quando precisa espairecer sem ser incomodada.
Jaemin se levanta e te espera chegar, ainda não tinha sido visto. As mãos enterradas no bolso da calça entregam o nervosismo, o estômago está revirado de borboletas.
Ao avistá-lo ali, seus pés travam, porém não consegue esconder o sorriso. Era o sinal que havia pedido ontem à noite, antes de dormir. Você se aproxima cheia da coragem que havia se permitido sentir e o abraça forte, tão forte que ele se perde por alguns momentos. Os braços fortes, no entanto, envolvem sua cintura com uma intimidade familiar, apesar de ser a primeira vez que se tocam assim.
Jaemin é o primeiro a se afastar, bem pouco, deixando que os rostos se admirem bem de perto. Ele ajeita seus cabelos e você acaricia as bochechas macias dele com certa devoção.
— Eu preciso fazer uma coisa. — sussurra como um pedido, encarando seus lábios e depois seus olhos.
Você assente, novamente tímida, mas se entrega, cerra as pálpebras e espera a próxima ação do garoto. Com delicadeza, ele repousa os lábios sobre os seus e inicia um beijo doce, lento, repleto de carinho.
Ao mesmo tempo, como uma miragem, vocês se veem crianças, correndo numa pracinha da cidade natal. Na sua cintura e na dele, o fio dourado se estica e se contrai conforme os movimentos da corrida entre os vários brinquedos.
A cena não se demora, avançando no tempo. No mesmo ponto de ônibus para ir à escola, você e Jaemin quase se cruzavam todos os dias. Um subia no transporte, o outro chegava. E, mais outra vez, o fio os atrelava, como uma promessa.
Depois, as cenas ficaram mais recentes. Jaemin era o menino atrasado na sorveteria e também o qual seu padrasto não parava de tagarelar sobre, você descobre. No dia da festa na qual descobriu a traição de Doyoung, no meio de toda aquela gente, o fio reluzente continuava a conectar vocês dois até que, finalmente, se viram pela primeira vez e chegaram até aqui.
— Você também viu? — você pergunta baixinho, separando o beijo com alguns selinhos.
— Vi. Demorei a vida toda pra te ter. — ele ri, sem acreditar que esse tipo de coisa é real. Depois de tanto tempo achando que tinha tomado decisões erradas, ele percebe que tudo colaborou para que vocês dois se encontrassem.
— Eu nunca mais vou te deixar. — sua promessa remenda todas as mágoas e dúvidas no coração de Jaemin, que te toma nos braços de novo.
Desde sempre, e para sempre, conectados para que se achassem, se cuidassem e amassem. Muitas vezes os dois se questionaram sobre o amor, sobre as circunstâncias de tantas mudanças, porém tudo passou a fazer sentido por causa do outro, e nunca permitiriam que isso escapasse.
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SINFUL adjective. wicked and immoral; committing or characterized by the committing of sins.
Não é nenhuma surpresa ver CORDELIA DE AMBERLEY andando pelas ruas de arcanum, afinal, a VAMPIRA DO CLÃ DAS SOMBRAS SILENTES precisa ganhar dinheiro como DONA DA GALERIA DA ETERNIDADE. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de SETECENTOS E SEIS ANOS, ainda lhe acho PERSUASIVA e OBSERVADORA, mas entendo quem lhe vê apenas como SÁDICA e IMPREVISÍVEL. Vivendo na cidade HÁ DUZENTOS E OITENTA E QUATRO ANOS, CORA cansa de ouvir que se parece com MIA GOTH.
likes. dias nublados, noites sem lua, roupas escuras, música instrumental, arte de todas as épocas, canto gregoriano, sangue fresco, segredos, desafios, filmes antigos, aprender novos idiomas, jogos de sedução, jogos de poder.
dislikes. dias ensolarados, lugares muito iluminados, pessoas felizes demais, sangue sintético, pessoas ignorantes, flores e excesso de pólen, açúcar, que puxem seu saco, pessoas mentirosas.
Nome completo: Cordelia de Amberley Apelidos: Cora, Delly, Lia Gênero: Mulher cis Sexualidade: Bissexual Data de nascimento: 2 de abril de 1318 Local de nascimento: Sussex - Inglaterra Mapa astral: Sol em áries, ascendente em escorpião, lua em áries Arcano Maior: O Diabo Elemento: Fogo
Cordelia era boa, disso ela era capaz de se lembrar. Moça de família nobre, se casou aos 14 anos com um duque de ainda maior poderio do que sua família, em um negócio bastante lucrativo para o seu pai. Muito devota, a jovem dedicava seus dias a rezar e fazer caridade, ajudando os pobres e visitando os enfermos. Não tinha amor em seu casamento, mas o tinha de sobra em seu coração: por Deus, pelo próximo, pelo bom trabalho que fazia. Seu marido não aprovava seus atos caridosos, mas ela sempre encontrava uma forma de driblar suas ordens e doar; suas roupas, seu dinheiro, sua comida, seu tempo. Cordelia era caridosa e pura, sempre sorridente e com uma palavra de alento para quem necessitava. Não havia uma única pessoa que se encontrasse com ela que não fosse tocada por toda a bondade que ela exalava.
Então a peste veio, assolando não só a Inglaterra como toda a Europa, e o que deveria servir para tornar a jovem duquesa mais cuidadosa só fez com que ela tivesse um ímpeto ainda maior para ajudar. Fazia questão de fugir do esposo para levar mantimentos para os pobres, e foi em uma dessas visitas que ela acabou por contrair a peste bubônica. Para aumentar a tragédia que lhe acometeu, Cordelia estava grávida de seu primeiro filho.
O marido, mais desesperado pela perda do herdeiro do que da esposa, contratou um médico que estava tendo um progresso significativo e quase milagroso com seus pacientes. O médico garantia que seria capaz de curar Cordelia, mas que precisaria, por motivos óbvios, isolá-la completamente; ninguém além dele poderia ter acesso à mulher.
O que ninguém sabia é que esse médico era, na verdade, um vampiro fazendo experimentos em humanos doentes com seu próprio sangue. Todos os dias ele forçava a Cordelia a beber o seu sangue que, acreditando estar delirando graças às febres altas que tinha, implorava a Deus por misericórdia. Deus, porém, não parecia disposto a ouvi-la, e os experimentos continuavam, parecendo de fato funcionar; Cordelia começou a melhorar, parecer cada vez mais forte, apesar de pálida. O mal estar era imenso, e mesmo que aparentasse melhora, a jovem sabia que havia algo de muito errado consigo. O médico garantiu que passaria; que seu "remédio" estava eliminando a doença, mas que logo seu corpo o processaria e ela voltaria a ser ela mesma. O bebê não pôde ser salvo, porém; ela perdeu a criança logo no início do tratamento, o que o médico escondeu do marido de Cordelia, temendo que ele desistisse da mulher.
Obviamente, porém, quando ficou sabendo que apenas a esposa havia sobrevivido, o marido de Cordelia ficou ensandecido de raiva. Demitiu o médico, que desapareceu imediatamente depois, e invadiu o quarto da mulher, declarando que tudo aquilo foi um desperdício de dinheiro e que ela não tinha mais serventia alguma para ele. Tomado pela raiva, ele pegou uma adaga que sempre carregava consigo e a golpeou no estômago, a matando.
Não houve funeral; foi dito à comunidade que Cordelia havia falecido em decorrência da peste. Instantes antes de ser enterrada, porém, Cordelia acordou, se levantou de seu caixão e, sedenta de sangue como estava, drenou seu marido, o único presente no momento, e o colocou no caixão em seu lugar.
Logo a notícia de que Cordelia havia ressuscitado dos mortos correu pelo reino, e foi então que começaram seus "milagres": pessoas muito doentes, morrendo da peste, apareciam bem e saudáveis após uma visita de Cordelia. Se seu nome já era entoado com respeito e admiração antes disso, ela começou a ser vista como uma legítima santa, e o número de adoradores apenas aumentava, apaixonados pela bela mulher de cabelos vermelhos como o fogo e olhos azuis como o gelo que parecia trazer vida aonde quer que tocasse.
Eles não sabiam da verdade. Não sabiam que Cordelia apenas transformava aqueles doentes, trazendo a morte eterna para eles. Não sabiam que o coração da tal "santa" estava tomado pelo ódio e pelo ressentimento, que sua sede de sangue apenas aumentava, e que havia uma certa satisfação em ver os olhares congelados de terror de suas vítimas quando ela estava prestes a drená-los. A doce Cordelia, a moça cheia de amor e bondade em seu coração, havia morrido com a facada de seu marido; talvez ainda antes, com o cruel tratamento de seu médico. Em seu lugar, havia nascido uma predadora incansável e maliciosa, capaz de qualquer coisa para saciar sua sede por sangue e violência.
Os séculos passaram e Cordelia adotou novas identidades, viajando pelo mundo e trazendo a sua sombra de destruição com ela. Acabou sendo canonizada pela igreja, o que a divertiu imensamente, visto que, nos últimos tempos, se sentia muito mais semelhante ao demônio do que a uma santa. O tempo só piorou seu temperamento, e ela foi se tornando mais e mais cruel, com ainda menos misericórdia.
A energia irresistível de Arcanum e atraiu para a cidade e, apesar de sua revolta inicial por estar presa, aprendeu a usufruir do que a cidade tem a oferecer: sangue mágico, fresco e caos. Se encontrou no clã das sombras silentes, do qual faz parte desde então. Ávida colecionadora de relíquias, quando sua mansão na cidade não foi o suficiente para guardar todas elas, abriu a Galeria da Eternidade, expondo lá artigos preciosos que contam a história de Arcanum e do mundo antes dela.
Poucos sabem, porém, que a galeria também é a fachada para um negócio ainda mais lucrativo: o tráfico humano para a venda de sangue. Eficiente e discreta, Cordelia busca as vítimas perfeitas para a especificidade de cada vampiro. Com os anos, seu negócio se expandiu para demônios ou qualquer ser sombrio sedento por uma vítima fácil. Só aqueles que possuem dinheiro o suficiente para pagar o que Cordelia oferece sabem desse seu lado, mas mesmo aqueles que só a conhecem como dona da Galeria da Eternidade reconhecem sua áurea intimidante e perigosa.
Cordelia era boa, disso ela é capaz de se lembrar. Mas essa bondade morreu há muito, muito tempo.
Espécie: Vampira Clã: Clã das Sombras Silentes Profissão: Dona da Galeria da Eternidade Links: Conexões • Tasks • Headcanons • POVs
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"Devemos efetuar campanhas de silêncio contra as chamadas fofocas, cultivando orações e pensamentos caridosos e otimistas, em favor da nossa união e da nossa paz, em geral." Boa noite
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(Alexa Demie, 28 anos, ela/dela) Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você VERENA. Você veio de CALIFORNIA, ESTADOS UNIDOS e costumava ser STRIPPER DANÇARINA DE ENTRETENIMENTO PRIVADO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava PRATICANDO RECEITAS DE CULINÁRIA MEDITERRÂNEA, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser COMUNICATIVA, mas você não deixa de ser uma baita de uma INGÊNUA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de ESPIRRO na história DRAGON RIDERS… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Verena, antes de se tornar Verena, costumava ser apenas Carol Castillo. Uma garota comum do Arizona, nascida em uma família mais quebrada do que ela gostaria de admitir. Seu pai a abandonou mesmo antes de conhecê-la. Sua mãe? Tentava fazer o possível, mas com quatro filhos pequenos e pouquíssimo dinheiro, era difícil. Carol nunca culpou o pai por ter ido embora. Na verdade, ela entendia. Cuidar de tanta criança sem estrutura parecia uma missão impossível. Seus irmãos e sua mãe, por outro lado, não conseguiam perdoar o abandono.
Ela cresceu em meio às dificuldades. Ajuda de programas sociais, doações, vizinhos caridosos – o básico para sobreviver. Seus irmãos eram ótimos, não podia reclamar deles. Um a um, foram saindo de casa assim que conseguiam se virar por conta própria. Carol ficou para trás, a mais nova, e acabou absorvendo muito da frustração da mãe, que, cansada, despejava suas queixas na filha. Carol, no entanto, sempre sonhou mais alto. Queria ser chef, e não era só um sonho infantil. Ela tinha talento. Criava receitas, estudava o que podia e impressionava até quem não queria ser impressionado.
Mas o sonho de Carol de estudar gastronomia foi sendo sufocado pela realidade. Aos 22, quando tentou a sorte na Califórnia, descobriu rapidamente que viver na cidade grande custava muito mais do que ela poderia pagar com um trabalho qualquer. Foi aí que as coisas começaram a desandar.
Uma colega de apartamento sugeriu algo que, na hora, pareceu absurdo: trabalhar como stripper. Carol riu da ideia, recusou no ato. Aquilo não era para ela, não fazia parte do seu plano. Só que as contas não paravam de chegar, o dinheiro não dava nem para o básico, e o desespero começou a tomar conta. Sem muitas opções e precisando de dinheiro rápido, ela cedeu. A ideia inicial era simples: só até juntar o suficiente para voltar a estudar, depois voltaria ao plano original.
Só que as coisas raramente saem como planejado. O tempo foi passando, e Carol, agora Verena, viu o sonho de ser chef se distanciar cada vez mais. O trabalho na boate pagava as contas, mas deixava um vazio que ela não conseguia preencher. A promessa de que seria temporário foi esquecida, e agora, aos 28, ela se vê presa a uma vida da qual tenta desesperadamente escapar, sem saber como.
Verena não sabia exatamente como tinha acabado com o Book of the Lost em mãos. Era o tipo de coisa que parecia destinada a outra pessoa, alguém mais corajoso ou, pelo menos, menos desesperado. Ela o encontrou numa das feiras de antiguidades que costumava visitar nas raras folgas. O vendedor era um homem velho, mal-encarado, o tipo de figura que você espera ver saindo direto de uma história de terror barata. Por dias, o livro ficou largado na prateleira do seu pequeno apartamento em Los Angeles, empilhado junto a outros objetos inúteis que ela insistia em manter por razões desconhecidas. Foi só numa noite particularmente ruim, depois de mais um turno exaustivo e uma conversa especialmente desagradável com um cliente, que ela decidiu abri-lo. Por curiosidade, por tédio, por raiva. Talvez tudo isso. Verena piscou os olhos, mas não estava mais no apartamento. Não estava mais em lugar nenhum que reconhecesse. Ela havia sido sugada para dentro do livro. O Mundo das Histórias.
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você AUGUSTO OLIVEIRA. Você veio de Porto, Portugal e costumava ser BIOLOGO BOTANICO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava colecionando insetos e plantas, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser CARIDOSO, mas você não deixa de ser umx baita de umx ISOLADO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de O CERVO na história BRANCA DE NEVE… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Idade: 28 anos.
Sexualidade: Homosexual.
Ocupação: Ainda desempregado. Aberto a oportunidades.
Conto: Branca de Neve.
Faceclaim: Barry Keoghan
+ conexões / + more info bellow.
Tinha dias que Augusto achava que não pertencia a esse mundo. Tudo era tão estranho e não usual para ele, era tudo bem diferente e complicado, e ao mesmo tempo tão simples e comum. Todos pareciam saber exatamente o que fazer a todo tempo e Augusto parecia não ter recebido muito bem a guia ou o tutorial.
Sempre foi uma criança diferente, era essa a palavra que seus pais usavam quando se referia e ele, se recusando as outras mais problematicas que ele escutava de vizinhos e de colega de escola. Augusto era ótimo na escola, se comportava bem e seguia as regras quando elas lhe eram expostas de forma clara, o problema era que nem sempre era assim, e assim ele se via em situações complicadas.
O seu interesse em natureza e os seres que lá viviam, por fora da sociedade, era algo que sempre foi caracteristico de si. Seus pais eram dono de uma floricultura, então das mais diversas vezes ele ia com seus pais em busca de adubos ou sementes especiais, saindo da cidade muito modernizada para o seu gosto de Porto, subindo para o norte, para onde as florestas ficavam. E era por lá que ele se sentia mais confortável, longe das luzes e por dentro da escuridão, do umido dos troncos e dos animais que pareciam perceber o interesse do jovem.
A parte disso, tudo continuou lentamente. Nunca havia se relacionado com ninguém, não que não tivesse interesse, mas nunca sentiu que tinha a abertura de falar sobre isso, não sabia nem como aquilo tudo se iniciava. Quando cresceu, passou mais tempo consigo mesmo do que com os outros, entendendo que não tinha nada de estranho em si, apenas não havia sido feito para aquele tipo de ambiente.
Logo quando se formou da faculdade de biologia, procurou um laboratório distante para que pudesse focar em seu trabalho e também, pudesse se manter no meio da onde pertencia: No meio da floresta.
E foi em uma dessas visitas que encontrou o livro. Estranhamente estava endereçado a ele, estava em um amaranhado de troncos, formigas repousavam em cima dele. Havia seu nome e o endereço que ele imaginava ser o bosque. O que era aquilo? Ele não sabia, e mais questões eram produzidas em sua mente quando ele abru o livro e foi sugado para dentro dele.
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escrevo aqui, pra se um dia eu partir, esteja gravado:
você me arrebatou do caos, do meus caos. me arrebatou do perdido. esses dias me peguei tendo coragem de algo que eu jamais teria sozinha, mas você faz isso. você alimenta a luz que tenho em mim acesa. tempos atrás, me encontrei perdida, fodida mesmo. eu respirei fundo e me reergui, por você. pensei "se ela me entrega tanto, se ela me sustenta tanto, como eu poderia ser egoísta de pensar só em mim e desampará-la?". escrevo aqui, pra que saiba que meu amor é imenso, intenso e todo seu. todos os dias eu acordo e sinto que encontrei sentido na vida, porquê no fundo do meu eu, eu tenho certeza de que por mais que eu queira conquistar o mundo, meu propósito de vida é amar. eu nasci pro amor e vou morrer com ele. escrevo aqui, pra me lembrar todos os dias, de que quando eu desisti das pessoas e pensei em focar só em mim, você me convenceu ao contrário, mas sem me pedir, sem me cobrar. se o amor é quem sou, como eu viveria fora disso? eu me amo, amo quem sou com você, amo mais ainda quem estou me tornando. amo saber, que estou desatando nós internos, me libertando de amarras, só pelo fato de você, com seu jeito único, caridoso, amoroso e compreensivo, me faz querer ser melhor. espero evoluir todos os dias, pra te acolher, te dar prazer, te dar um lar. você é a única que me faz ter certeza; certeza de que quero - e vamos - nos casar, certeza de que posso planejar e você não vai me deixar na mão; certeza de que vou fazer de tudo pra ter um futuro pleno à dois. escrevo pra que saiba, que amo todas breguices de casal com você e que todas datas e momentos específicos, tento fazer o máximo pra que seja clichê e memorável, afinal, somos uma constelação de memórias. lembra quando você me perguntou sobre os três animais que eu queria ser? um deles, eu disse que seria uma leoa e é assim que me enxergo quando penso em te proteger. quero te guardar da maldade do mundo, da ingratidão das pessoas. quero te proteger de todo sofrimento, mesmo sabendo que é impossível. te amo com todo meu ser, meu corpo te ama e ama o seu. ama seu toque, seu carinho, seu cheiro. amo nossa química, nossos orgasmos, nossos delírios. no nosso simples, no nosso exagero, eu sou feliz e sou completa. tenho tamanha liberdade pra crescer, existir, sem precisar forçar me caber em nada e ainda assim, você tá aqui. você me ama e você se tornou parte do que eu sou. você aceita cada pequeno detalhe meu, ainda que ruim. você abraçou meus problemas, meus dilemas e me confortou e por isso, toda minha vida e todo meu amor é teu e somente teu.
Carta aberta pra Luna. 01.11.2024
como uma peça de quebra cabeça, procurando sua outra parte.
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NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXVII
O que é isso! Mais de um capítulo em uma semana? Sim! Talvez tenha mais um até o fim dela. Como eu disse, tenho que aproveitar enquanto o burnout me dá um tempo.
Capítulo sem revisão, quando eu tiver uma versão mais polida, aviso aqui.
Boa leitura!
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII / CAPÍTULO XXIII / CAPÍTULO XXIV / CAPÍTULO XXV / CAPÍTULO XXVI
— Por favor! — Nico gritou a plenos pulmões. Sua sorte era que o resto da família estava ajudando no restaurante, então, não tinha ninguém para presenciar essa cena.
— Eu não sei. Será que você aprendeu sua lição?
Nico choramingou mais uma vez e se remexeu em seu colo.
Sabe, ele era muito paciente, quase um santo de tão caridoso e bondoso. E sabe porque? Percy tinha levado Nico até o carro, colocado suas coisas no banco de tras e dirigido tranquilamente pelos próximo quinze minutos até a casa da mãe. Tinha guardado suas bolsas, oferecido agua para Nico e o feito comer algo antes de leva-lo para o andar de cima, onde o quarto deles ficava. Então, só assim, depois de trancar a porta do quarto e colocar a chave dentro do bolso, ele se virou para Nico, deixando que o garotinho visse suas reais intenções.
— Tire as roupas. — Percy disse sem hesitar. Entretanto, foi Nico quem hesitou. O garoto olhou para a porta e depois para a janela, e por último, o encarou, incerto.
— Você tem certeza? — Nico perguntou. — Você não reagiu muito bem, antes.
Hmm... era verdade. Mas aquele momento tinha ficado no passado.
— Tire as roupas. — Percy repetiu.
Essa seria a parte onde ele geralmente estaria se movendo e ele mesmo tiraria as roupas de Nico. A questão ali não era sobre tirar a roupa ou mesmo sobre as palmadas que viriam, e sim que Nico sentisse que aquilo realmente era um castigo, e para isso acontecer o primeiro passo era fazer Nico se sentir humilhado e depois repreendido. A dor seria apenas uma forma de liberar todas essas emoções.
— O que você está esperando. Você precisa de incentivo?
— Eu... não! — Nico arregalou os olhos, surpreso, e se colocou a tirar as roupas. Ou melhor ele as arrancou de qualquer jeito e as jogou a um lado do quarto, parando em sua frente com a cabeça levemente abaixada e as mãos atras das costas.
Percy sempre se esquecia que Nico entendia como a relação entre dominação e submissão funcionava. Mesmo assim, ele observou Nico por alguns momentos. O rosto que começava a corar, a coluna curvada como se quisesse se proteger e a postura tensa de quem sabia o que estava por vir. Percy deixou o momento se arrastar por alguns minutos, sem falar, e só quando Nico começou a se remexer de ansiedade, decidiu ter misericórdia.
— Você sabe por que estamos aqui?
— Eu... te fiz passar vergonha?
Bobinho. Percy nunca teria vergonha de Nico. Não importava o motivo.
— Você acha que eu tenho vergonha de você? — Ele segurou Nico pelo queixo e o fez encará-lo. E quando Nico não faz nada além de encará-lo de volta, completamente dócil, Percy final se deu por satisfeito. Esse era o jeito que um bom garoto devia se comportar, devia ser obediente e bem-comportado e o tom avermelhado na pele oliva deixava tudo ainda melhor.
Bem, mesmo sendo um bom garoto, Nico era uma das pessoas mais teimosas que ele conhecia. E as vezes, tentar conversar sobre o problema não surtia efeito com Nico. Então, a solução era mostrar para ele. Assim, segurou Nico pelas mãos, se sentou na ponta da cama e colocou Nico sobre seu colo de barriga para baixo.
Percy poderia fazer isso de diversas formas. Nico de quatro na cama, deitado sobre um travesseiro, se ajoelhando no chão, em pé virado para a parede... mas, não, Percy queria que dessa vez fosse algo mais intimo e pessoal, pois ele tão pouco iria utilizar nenhuma ferramenta, como uma palmatoria ou até uma escova de cabelo. Ele queria que Nico sentisse cada palmada e a cada toque me sua pele, queria que Nico se arrependesse e se desculpasse. Entretanto, Percy parou por um momento e admirou a beleza de seu bebê, a pele macia, as nádegas firmes e redondas, a cintura e quadris esguios, o corpo que tremia conforme Percy acariciava a pele morena. Sabia que estava torturando Nico além do necessário, mas, no fim, ele teria certeza que a Nico não duvidaria dele nunca mais.
— Você está pronto?
É claro que aquilo não era uma pergunta, era mais um aviso. Percy não esperou que Nico respondesse e levou sua mão contra o lado direito das nádegas de Nico, e o primeiro gemido já veio. Ou será que tinha sido um resmungo?
— Eu... ah! Estou... faz tanto tempo! — Um gemido mais alto veio com a próxima palmada que veio sem avisar, permitindo a Percy vir a primeira lagrimas aparecer.
— Vou perguntar mais uma vez. Você sabe por que estamos aqui? — E então, mais uma palmada. Nico se curvou todo e segurou nos lençóis, tentando fechar as pernas. — Me responda.
— Eu fui um mal garoto.
— E o que mais?
— Eu não sei! — Nico gritou, sentindo a próxima palmada vir.
Percy estava desapontado. Quer dizer, as palmadas não eram exatamente fracas, mas não devia ser tão difícil entender por que Nico estava sendo castigado. Ele deu mais três palmadas, uma em seguida da outra e no mesmo lugar, e deixou que Nico descansasse por alguns momentos, vendo o garotinho em sua miséria extasiante; seu pequeno membro estava completamente ereto, a ponto de expelir, mas seu choro era tão intenso que Nico soluçava, ansioso e angustiado. Uma punição bem-aplicada em seu ponto de vista.
— Tudo bem, bebê. Eu vou te ajudar.
— Você vai? — Nico disse na voz mais pequena, doce e vulnerável que ele já tinha ouvido.
— Eu nunca teria vergonha de você. Então, o que poderia ser, hm?
— Eu... — Ainda chorando e fungando, Nico franziu a sobrancelha e os olhos, numa careta de concentração. — Eu estava com ciúmes?
— Não, não é isso. Você pode ter ciúmes quando quiser.
— Então...?
— É sobre confiança.
— Oh.
Ah, agora, sim! A expressão que ele queria ver, culpa e arrependimento.
— Eu confio em você. — Nico murmurou, envergonhado.
— Você acha que eu vou te trair? Te trocar por outra pessoa? Se eu não isso por dois anos, por que eu faria agora?
— Eu não sei. — Nico murmurou mais baixo ainda, as lagrimas voltando a rolar por sua pele morena. — Eu só... eu não consigo acreditar que alguém como você iria querer passar o resto da vida comigo.
Deuses, agora quem queria chorar era Percy. Ele pegou Nico no colo e o fez se sentar sobre uma de suas pernas, mantendo o pequeno membro de Nico pressionado contra sua calça jeans. Nico arfou no mesmo momento, seu membro e sua bunda dolorida sendo roçados ao mesmo tempo.
— Bem, isso não está certo. Meu bebê nunca deve duvidar de mim.
— Eu não duvido! Ah!
— Até que isso entre na sua cabeça, vamos continuar fazendo isso. De novo e de novo, até que não reste nenhuma dúvida.
— Por favor! — Nico voltou a gritar, sentindo o ardor se espalhar mais uma vez por sua pele.
Percy admitia, estava em seu momento mais sádico, eram tantas coisas que ele tinha que fazer e planejar que confessava, estava deixando o estresse sair por seus poros enquanto observava Nico gritar e implorar por misericórdia.
— Então, eu quero ver você implorar por perdão.
— Desculpa!
Ali estava, exatamente o que ele queria ouvir. A expressão de angústia no rosto de Nico era tão bonita que ele poderia gozar só de observá-lo. Percy continuou espancando a pele Nico e a cada nova palmada que era acompanhada pela “Desculpa!” gritada, mais algo dentro dele se expandia e se satisfazia, como Percy estivesse em um banquete com todos os seus pratos favoritos.
Isso é, Percy ficaria satisfeito em observar aquela cena pelo resto da vida, se não tivesse pegado o exato momento onde algo em Nico parecia ter mudado, em um momento Nico estava todo tenso e angustiado, e no próximo, bem... Nico amoleceu em seus braços, as linhas em seu rosto se suavizaram e os olhos negros se reviraram, logo em seguida se fechando no completo clímax. E se Percy não estivesse tão perto, mal teria percebido, o único indício era a pequena poça de um líquido contra seu quadril onde Nico estava se apoiando.
O que Percy podia fazer? Ele nunca disse que Nico não poderia gozar ou que não poderia curtir o momento.
***
Nico suspirou e se permitiu ser abraçado, enquanto Percy o consolava. Achava que ainda estava chorando, tremores fazendo os soluços se tornarem mais intensos do que o esperado, sua cabeça vazia e anestesiada, girava lentamente. Nico sabia que um dia Percy o mataria, mas ele morreria feliz e contente. Nada poderia o afetar naquele momento.
O que estava tudo bem. De fato, Nico não poderia estar melhor, viajando nas endorfinas que apenas uma boa sessão de dor podia trazer. Se desobedecer Percy mais vezes fosse o necessário para ser “castigado” mais vezes, Nico se tornaria o pior dos bons garotos. Ele queria rir desses pensamentos bobos, mas Percy ainda o segurava entre seus braços, ainda acariciava suas costas e ainda massageava a pele sensível de suas nádegas. Era difícil ter um pensamento coerente nesses momentos, momentos em que ele se concentrava em apenas obedecer. Nico sabia que assim que as endorfinas deixassem seu corpo, ser um bom garoto ou não, não faria diferença, porém, nesses longos minutos, sentindo as mãos de Percy sobre ele e lábios contra os seus, nada era mais importante.
— Shhhh... está tudo bem. — Percy murmurou contra seus lábios, o fazendo abrir os olhos. Nico inspirou profundamente e gemeu, sentindo os dedos molhados de Percy roçarem em sua entrada, a posição em que eles estavam perfeita para a penetração; ele sentado no colo de Percy com suas pernas rodeado a cintura de Percy.
Não demorou muito depois disso, um dedo virou dois e então a cabeça do membro estava tocando sua entrada, fazendo um pouco de pressão até entrar, deslizando na passagem apertada e o fazendo curvar a coluna, gemendo ao sentir Percy o penetrar completamente. Isso era algo que Nico não entendia, ele costumava odiar essa sensação do esticar de seus músculos, da leve ardência que o queimava sem o machucar. Agora? Ele amava sentir seu corpo se abrir e permitir que Percy entrasse dentro dele, um prazer que Nico não entendia se era completamente físico ou se também era emocional.
Nico deixou que mais um gemido saísse, sentindo a dor voltar com tudo, quando Percy segurou em suas nádegas, o fazendo se contrair todo.
— Hmm. Tão gostoso. Você gosta desse jeito, não?
Ele... Nico amava. Gostava de cada gesto e cada toque, cada palavra, cada movimento. Mas, Nico tinha um problema, tinha medo dizer o quanto gostava de cada coisa que Percy o fazia sentir, fossem emoções positivas ou negativas. Pois, ás vezes, Percy era um tanto... cruel, o dominando para além do que Nico estava confortável. Percy usava o que Nico dizia contra ele, ainda que fosse da melhor forma possível. Mesmo que Nico não quisesse admitir. E se um dia, um dia que estava muito distante de chegar, Percy o dominasse de tal forma que Nico nunca mais seria capaz de sair desse estado mental submisso e se tornasse apenas o que Percy queria que ele fosse, nada mais do que uma boneca de retalhos?
De fato, Nico sentia que isso poderia acontecer a qualquer momento, com o mínimo toque e palavras ditas docemente ao pé de seu ouvido. Sentia que sua mente iria flutuar para longe dele e apenas sobraria a parte dentro dele que vivia para satisfazer os desejos de seu dono.
— Bebê? — Ele ouviu ao longe a voz de Percy o chamando de volta, como se o puxasse com uma corda de volta para a terra. — Aqui está você. Tão bonito.
— Ah, eu vou... gozar... — Nico gemeu, estremecendo, Percy o segurando pela nuca e costas, afetuosamente, movendo sua cintura em direção a mais um orgasmo, seus ossos parecendo feitos de geleia e seus músculos completamente relaxados.
— Isso. Assim?
Nico não aguentava mais. Percy alcançou aquele lugarzinho dentro dele, a sensação vindo repentina. Em um momento ele se sentia feito manteiga derretida e no próximo, Nico se contraia, gozando, enrolando suas pernas ao redor da cintura de Percy e jogando a cabeça para trás em um grito silencioso. E sem ser tocado, expeliu, por longos momentos se sentindo esvaziar, apenas parando quando a exaustão o fez relaxar mais uma vez.
— Per. — Ele choramingou, seus nervos hiper sensíveis. A sensação vindo tão repentinamente quanto seu orgasmo.
— Está tudo bem. Estou aqui.
Um beijo foi colocado em seu pescoço, outro em seu rosto e enfim em seus lábios. E então, tudo pareceu ficar melhor. Sua respiração se acalmou e se coração desacelerava.
— Bom garoto. Tão obediente.
Se ele tivesse um rabo, Nico estaria o balançando de felicidade nesse exato momento. Pois era assim que Nico se sentia, feito um animalzinho de estimação que havia sido elogiado por um aprender um novo truque e por seu um bom garoto.
— Eu não sou um... um... — Nico não conseguiria encontrar palavras mesmo que quisesse, sua cabeça estava vazia demais para montar pensamentos complexos.
— Ah, você não é o meu bom garoto? O meu bebê? Papai vai ficar triste.
Isso era demais para seu cérebro cheio de dopamina. Nico preferiu fechar os olhos e esconder o rosto no ombro de Percy, se sentindo seguro e protegido, concordando com Percy ainda que não pudesse admitir o fato.
— Oh, meu bebê não precisa se preocupar. Tenho um presente pra você.
Nico ouviu um barulho de plástico sendo aberto e algo sendo colocado em sua mão.
— Coma.
Nico obedeceu, assim em transe. Deu uma mordida e prazer se espalhou em sua língua. Era chocolate. Bem, era um doce feito de chocolate que eles costumavam comer quando crianças. Costumava ser o seu favorito, algo que ele fazia com as próprias mãos para se lembrar de sua mãe.
— Obrigado. — Ele viu dizendo entre mordidas, contente em ficar exatamente onde estavam; na cama, sentado no colo de Percy com a cabeça apoiada em seu ombro e comendo seu doce preferido.
— Meu bebê merece o melhor.
Disso Nico não tinha muita certeza. Deixaria que Percy decidisse isso por ele, como sempre fazia.
Entãoooo.... eu decidi desenvolver melhor a relação D/s deles. Eu não ia porque mal tenho energia para colocar no papel o que já tenho planejado, então, imagina adicionar mais coisas ainda. Mas... acho que não vou ter outra oportunidade tão cedo para desenvolver esse tema especifico. Espero que vocês tenham gostado. Comentários construtivos me deixaria muito feliz.
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MATRIZ.
Me sinto feliz, novamente estou prostrado na matriz.
As cores, azul, verde, roxo, vermelho, laranja, me deixam em alta constância.
O azul do mar acalma as ondas da minha mente turbulenta, o verde da natureza cria coragem e me deixa com extrema leveza.
O roxo estilo asas de uma borboleta me fazem caminhar em linha reta, e alcançar as estrelas.
O vermelho da porta fechada me causa certa dor na alma, como Kevin Parker diz em On Track, estritamente falando estou no caminho certo, e a rodovia comprida me leva para uma viagem só de ida.
Eu não quero ser protagonista da minha história, quero ser coadjuvante na sua, que outrora é uma obra de arte.
Tudo faz parte de algo maior, como se sua alma fosse o porto seguro que atraquei no segundo mais profundo em que precisava de amparo, e mesmo que desamparado, você me trouxe afago, esperança de um amanhã melhor, esperança de observar o pôr do sol alaranjado numa tarde de sábado.
Me sinto em repouso quando ouço você falar sobre meus poemas, dos meus dilemas, não irei parar de escrever, e talvez eu não faça outro impulsionamento no Tumblr, pois tenho quem eu queria por aqui, você.
Gostaria que esse momento fosse eterno, mas dentro de mim, ele é, e guardado a 7 chaves, que abrem o cofre do meu coração, onde por questão do destino, você fez pulsar um brilho estelar.
Agradeço por estar regando meus Girassóis no verão, nada é em vão, e a plantação cresce na minha alma.
As melancias grudam para todos os lados e o impacto de ter um novo ato é de fato extraordinário, obrigado.
Mal lhe conheço mas reconheço que você é um perfeito começo.
Por fração de tempo, por fração do momento, continuo crendo que você brilha mais que Diamante lapidado.
Minha alma sente que você brilha tanto como Esmeralda.
Talvez eu tenha encontrado um Rubi precioso e valioso, amoroso e caridoso.
Ou você reflete como o mais puro Ouro.
Um broto de uma flor nova no Jardim, você é isso pra mim, uma flor em constante observação, para que floresça em eterna beleza
TREM.
Você me vê como alguém aparentemente atraente? Então me beije de maneira latente, me abrace e me aperte forte, como destroçar um carro em um poste.
Me olhe com encanto e olhar de canto, vista um manto de amor e paixão inexplicável.
Amável me sinto quando seus gestos são estações onde o trem para para recolher passageiros ansiosos e loucos para embarcar numa viagem sem volta.
Recebi uma e outra proposta para virar as costas e ir costa oeste, observar a água bater nas pedras rochosas e com lodo na borda.
Não fico em cima da corda com discordâncias ou concordâncias a respeito de distância afetiva, se é minha amiga, te segurarei no topo da colina, se não, você pega a trilha e segue sua vida.
Não aguento minhas aflições e tristezas, mesmo com isso, tenho destreza para tornar seus sentimentos uma fortaleza com muros tão altos quanto a muralha da China, e nada se inclina nessa altura.
Correntes são quebradas e minha vida vai continuar intacta, correntes enferrujadas são novamente forjadas e minha mente continua apática, a menos que você se faça empática. Então eu preciso de sua simpatia?
Seria covardia dizer não.
Ao mesmo tempo que tudo pode ser em vão, tudo pode esclarecer o quão intenso são meus sentimentos dentro deste vagão.
Pois eu também estou dentro do trem, observando os passageiros que vão além.
Observando suas rotinas vazias mas com esperança de algo no fim do túnel escuro, eu queria ser mais, ajudar todo mundo, mas não posso, eu queria só de vez em quando que todos vissem o que vejo e que sinto, e não minto que todo valor sobre isso e aquilo seria dobrado de tamanho, mas é estranho olhar assim, pensar que todos seriam assim, tudo bem pra mim, enfim, não tô afim de brigar com ninguém no fim, só sair deste trem.
poemas por: prettyhboy.
novo cover: prettyhboy.
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Como ter uma vida cheia de axé?
Muitas vezes as pessoas procuram um terreiro porque precisam de uma mudança de vida, de fato quem não quer ter o melhor na terra?
Mas o que a maioria não sabe que não há feitiço que de jeito se você não mudar, nenhuma religião no mundo caminhará por você, se não fizer a sua parte.
Alguns procuram o terreiro para resolução de seus problemas, porém não querem mudar seus vícios, costumes e carácter. Umbanda não faz milagre na vida de quem não quer mudança!
Toda religião afro descendente tem um código de conduta, ético e moral, que precisam ser seguidos, religiões de matriz africana não é essa bagunça que muitos acham e a partir do momento que você adentra uma casa de axé precisa segui-los.
Quer ter o axé do seu Orixá, não minta, não engane, seja sempre correto, caridoso, benevolente, não faça fofoca, respeite os mais velhos, respeite seus pais, respeite seus zeladores.
Não há outra maneira, não há amalá, oferenda, padê, ebó que dará jeito se você não mudar seu comportamento. As coisas que voltam a você é um medidor de como anda sua conduta, sua vida não está andando, está tudo dando errado? Pode não ser espiritual, possa ser apenas sua falta de ética lhe cobrando mudança.
https://www.instagram.com/lherme_n.s555?igsh=MTJhMGhudTJwbWFsbg==
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𝙒𝘼𝙉𝙏𝙀𝘿 𝘾𝙊𝙉𝙉𝙀𝘾𝙏𝙄𝙊𝙉𝙎, 𝙏𝘼𝙎𝙆, 𝙋𝙊𝙑
𝘽𝘼𝙎𝙄𝘾 𝙄𝙉𝙁𝙊
Nome: Fergus.
Conto: Valente.
Idade: 44 anos.
Espécie: Humano.
Gênero: Cis masc.
Orientação sexual/romântica: Heterossexual e heterorromântico.
Pronomes: Ele/dele.
Altura: 1,78.
Ocupação: Apesar de seu título de rei não servir de nada da cidade, sendo algo apenas figurativo, Fergus possui uma boa quantidade de dinheiro para viver como um herdeiro. Porém, fez questão de arrumar um emprego de professor na Monster's University. Ensinar jovens mentes brilhantes é algo que o motiva.
Traços positivos: Resiliente, caridoso, carismático e empático.
Traços negativos: Protetor, controlador, exagerado e rancoroso.
Lealdade: Mocinho.
Habilidades: Apesar dos anos de guerreiro de Fergus terem ficado no passado, ele é excelente em luta corporal, luta com espadas e também é um exímio arqueiro.
Curiosidade: Durante a batalha com Mor'du, Fergus perdeu sua perna direita. O rei poderia muito bem usar o glamour para fingir que nada aconteceu com sua perna, mas prefere usar uma prótese de madeira no lugar; é um lembrete do que seu inimigo pode fazer.
𝙃𝙀𝘼𝘿𝘾𝘼𝙉𝙉𝙊𝙉𝙎
Quem enxerga o sorriso amigável do Rei Fergus, ou observa o jeito adorável que o monarca trata sua adorável esposa e seus filhos mal pode imaginar o passado trágico e sombrio que o persegue. Afinal, antes de ser rei, Fergus sempre se considerou um guerreiro e batalhou em diversas rixas travadas entre os clãs nas Terras Altas.
Uma das batalhas mais notáveis que já enfrentou foi com o urso demônio, Mor’du. Embora se orgulhe ao contar essa história para quem o pergunte, narre os fatos com um ótimo bom humor, a verdade é que esse foi o momento em que Fergus mais temeu por sua vida. Subestimou um ser que não deveria ser subestimado e como consequência perdeu sua perna direita.
O casamento com Elinor ocorreu pouco tempo após a batalha entre Fergus e Mor’du, por serem de famílias nobres a união deles era algo previsto e esperado. Porém, Fergus tentou argumentar contra o casamento. A batalha com o urso demônio tinha deixado não só consequências físicas em sua vida, mas também psicológicas. Como se manter forte para cuidar de um reino e de uma esposa? Fergus não se sentia digno de uma mulher como Elinor. A bela mulher merecia um guerreiro de verdade, alguém que fosse completo diferente dele.
Contudo, na nobreza, desfazer contratos assim não são tão simples e mesmo contrariado se casou com Elinor. Fergus fez de tudo para não se apaixonar pela mulher e na tentativa dela não se apaixonar por ele, mas foi um completo fracasso. Quando percebeu já estava completamente louco por ela. E a chegada dos filho foi a expansão natural e completa do relacionamento.
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Quando você passa pelos corredores da academia, todos se atentam aos seus passos, afinal é o grande ANNINOS CHRISANTY SAVVAS PAVLOU, o príncipe de nobreza do CHIPRE, tendo nascido em NICÓSIA, no 25/02/1994. Mesmo sendo TEIMOSO e DESCONFIADO, você conseguiu chegar ao NONO ANO, porque também é bastante GENTIL e CARIDOSO ainda com a tenra idade de VINTE E SETE ANOS. Dizem que se parece com SERKAY TUTUNCU, mas são apenas boatos!
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐋𝐄𝐓𝐀
𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
× resumo: O quarto filho do rei do Chipre, não esperava herdar a coroa. um imprevisto fez com que se tornasse o príncipe herdeiro (seu pai descobriu que os três primeiros filhos, os trigêmeos, não eram filhos biológicos) e agora Anninos se vê dividido entre o que seu coração deseja e o que o sangue real exige que ele faça. Em seu coração a chama do movimento republicano tomou conta, a vingança pela morte de seu melhor amigo lhe cegou... mas a responsabilidade para com seu povo, para com sua família... irá falar mais alto?
skeleton.
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.¸.•❀´¨) 💕 (.¸.•´ (¸.•`❀• 💕 `❀.¸¸¸. •°´ ✿❀ ✿ ╔💗╗💮 "Chique é ser feliz! Elegante é ser honesto! Bonito é ser caridoso! Charmoso é ser grato. O resto é inversão de valores." 💜 💜 💜 ☆┊ ☆ ┊ ☆ ┊ ☆ 💙 💛 💙 ┊ ┊ ┊ ┊ 💙 💜 💜 💜 ☆ ┊ ☆┊ ☆ ┊ ☆ 💙 💛 💙 ┊ ┊ ┊ ┊ 💙 💙 ┊ ┊ 💙 ✿═════🍃🌹🍃🌹🍃════✿
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SPENCER MACPHERSON – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é HUNTER MARMOR caminhando pelos corredores da torre DOS PESADELOS. Por ser filha de HADES E PERSÉFONE, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E CINCO, mas primeiro ela precisará concluir o módulo MÓDULO I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Nyr, o indulgente (Desforro)
𝙃𝙀𝘼𝘿𝘾𝘼𝙉𝙉𝙊𝙉
Filho do Mundo Inferior, Príncipe das Trevas e até mesmo Filho das Sombras. Esses são alguns dos apelidos para se referir a Hunter Marmor, o filho de Hades e Perséfone, fruto da relação entre o deus do mundo inferior e dos mortos e a deusa do submundo. Depois de infinitas tentativas de engravidar sem sucesso, Perséfone já estava resignada a aceitar que seu sonho de ser mãe nunca seria realizado, o que era no mínimo irônico se levasse em conta que ela também era a deusa da fertilidade. Talvez aquilo fosse um castigo enviado diretamente por Zeus. Ou uma forma do destino lhe dizer que a maternidade não era seu destino. Sendo assim, a descoberta da gravidez foi uma grata surpresa. Para Perséfone era a realização de seu grande sonho, o fruto de seu amor eterno por Hades. Enquanto isso, o deus dos mortos e do mundo inferior apenas teve a sensação de ter cumprido com o seu papel, de finalmente ter um herdeiro oficial para assumir o papel de Príncipe das Trevas. Num primeiro momento o submundo não parece o local ideal para se criar uma criança, mas sendo filho de dois deuses do mundo inferior o ambiente não poderia ser mais adequado para Hunter. Desde criança ele recebia um tratamento digno de alguém da realeza, sendo tratado como um príncipe. Os capachos de Hades não hesitavam ao atender os pedidos e desejos do jovem, e isso sem falar de Perséfone que sempre teve um tratamento especial em relação ao seu único filho. No início, Hunter sentia-se acolhido por toda proteção que a mãe lhe dava, mas com o passar dos anos a sensação de proteção acabou se tornando algo sufocante. Era como se Hunter fosse frágil, como se qualquer coisa pudesse o quebrar e destruí-lo com a mesma facilidade que se esmaga uma rosa. Por outro lado, enquanto recebia uma atenção exagerada por parte de sua mãe, que o mimava de todas as maneiras possíveis, Hades já não era uma figura paterna tão atenciosa. O deus do submundo sentia-se orgulhoso por finalmente ter um herdeiro que fosse sangue de seus sangue, mas eram raros os momentos que demonstrava carinho e amor para o filho. A intenção de Hades era que Hunter pudesse seguir seus passos e afeição era algo irrelevante, afinal de contas estava criando Hunter para ser o Príncipe das Trevas, alguém frio e impiedoso e não para que ele fosse um garoto doce, caridoso e atencioso. A vitória dos vilões representou mudanças significativas para Hunter. Em primeiro lugar, trocou o mundo inferior pelo mundo terreno. Foi uma mudança um tanto quanto brusca para o jovem que estava acostumado com as sombras, com a melancolia e o ambiente mórbido do submundo. Em segundo lugar, Hunter foi enviado para Tremerra. Essa foi uma mudança mais radical do que se mudar do submundo, pois pela primeira vez se viu agindo sozinho e por conta própria, longe da proteção sufocante de sua mãe e dos limites que ela impunha em sua vida. E seu novo destino, traçado pelo livro, foi um tanto quanto diferente que seu pai havia planejado em seu nascimento. Chegou a ser no mínimo irônico Hades ter criado o filho para ser alguém frio e impiedoso, enquanto o livro traçou um caminho completamente diferente: um coração bom e puro, além da personalidade extremamente indulgente.
𝙋𝙊𝘿𝙀𝙍
Umbracinese: Hunter é capaz de controlar e solidificar sombras, de forma que ele pode usar essa habilidade para se esconder como, por exemplo, em caso de perigo, ou para se transportar. Ele usa as sombras para poder viajar, se teletransportar de um local para o outro. Contudo, trata-se de uma habilidade que exige muito de sua força e energia vital, de forma que Hunter não é capaz de viajar por longas distâncias.
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Por ser filho do deus do submundo e da morte, Hunter acreditou que não seria capaz amar algo ou alguém, então quando o ovo eclodiu foi uma grata surpresa. Panic é uma daemon fêmea e seu tamanho é menor se comparado com outros de sua espécie. Panic tem um corpo esguio, escamas num tom azul-esverdeado e tanto na ponta de sua calda e na ponta de suas asas as escamas tem uma tonalidade violeta. Além disso, Panic se destaca por ter dois olhos grandes e roxos. Chega a ser engraçado o fato de que para um daemon Panic tem uma aparência um tanto quanto amigável, não tendo muitos traços ameaçadores ou assustadores, algo completamente diferente que Hunter imaginou ao receber o ovo.
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"Devemos efetuar campanhas de silêncio contra as chamadas fofocas, cultivando orações e pensamentos caridosos e otimistas, em favor da nossa união e da nossa paz, em geral." Boa noite
@sofiaberninimangeon
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Fracassei tentando acertar Caí tentando levantar Morri tentando lutar
Mas do que vale minha intenção se não terei redenção? Os erros foram apenas erros Os acertos nunca existiram Tal como um soldado que sucumbe ao guerrear
A fé se findou Quem é esse Deus que me faz penar? Tudo o que é celeste e sacro, será que um dia realmente existiras?Minhas preces nunca serão apreciadas
Por que os malévolos tem benesses e os caridosos fenecem tão breve? Oh, Deus... O que eu fizeras de tão asqueroso? Qual fora minha blasfêmia? Me mande então à penitência eclesiática
Nenhum açoite será o suficiente Me surre até a morte como um herege impenitente Decrete meu sofrimento no fogo eterno Faças o que quiseres, pois o martírio é em terra Oh, Deus, não me faças tolerar nem mais um segundo nesse mundo de provações Estou a deteriorar Não sei mais por quanto tempo conseguirei suportar
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Quando estou triste, odeio o gesto caridoso, e os olhos inseguros que caminham na minha direção, gosto de quem tem coragem e a ternura de passar a mão nos meus cabelos, e de quem sabe simplesmente olhar e sorrir em silêncio. Mas o que eu quero mesmo é uma voz que me queira e um momento de descanso e serenitude plena nessa voz...
Boa noite! Lucas Lima
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