Vixen eyes, frozen heart. Muse @ volatilehqs
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"YOU'RE NOT AS BAD AS EVERYONE SAYS YOU ARE" - WITH @offcrrosado
Cordelia deu um riso discreto com o comentĂĄrio da soldado ao seu lado. Ela adorava quando acatavam sua persona sofisticada e educada como a inteireza de si sem saber o que realmente havia abaixo da superfĂcie, a podridĂŁo e o veneno que haviam se tornado o cerne de sua alma hĂĄ muitos sĂ©culos. "Agradeço, soldado", disse em tom agradĂĄvel, os olhos muito calculistas a avaliando de cima a baixo. "Acredito que alguns me considerem intimidante por levar meu trabalho e minha posição na cidade a sĂ©rio, por nĂŁo brincar nos negĂłcios. Mas, no fim do dia, sou sĂł mais uma pessoa. Morta, mais uma pessoa." A Ășltima frase foi dita em tom de brincadeira, sendo que a parte mais humorosa de seu pequeno discurso havia sido a afirmação de que era apenas mais uma pessoa, quando estava muito, muito abaixo disso.
#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // inters.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // you're not as bad as everyone says you are.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with marisol.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // evento baile das sombras.
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Abriu um sorriso curto e discreto com as palavras de Jinx, olhando para a fada ao seu lado com a expressĂŁo serena e quase inocente que nĂŁo combinava em nada com quem realmente era. "Certamente", respondeu. "IgnorĂąncia pode ser uma benção Ă s vezes, e nesse caso, o Ă© para mim e para vocĂȘ." Sabia da incapacidade de mentir da outra, obviamente, mas aquilo nĂŁo impediria a vampira de destruĂ-la caso a prejudicasse um dia, apesar da boa relação que tinha com sua aliada.
"o desconhecimento Ă© o melhor que posso oferecer por hoje, minha santidade. nĂŁo concorda, @saintamberley?" a resposta em murmĂșrio, de alguĂ©m que nĂŁo poderia mentir caso questionada no futuro. o que nĂŁo lhe impedia de manter benĂ©fico desconhecimento sobre substĂąncias nĂŁo autorizadas circulando ali... se nĂŁo tinha certeza, nĂŁo poderia especular.
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đ đșđđđđ // inters.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // ignorance is a blessing.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with jinx.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // evento baile das sombras.
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FLASHBACK - Antes do Baile das Sombras
Cora abriu um sorriso malicioso com a menção Ă Gabriel, como alguĂ©m que certamente sabe de algo que a outra pessoa Ă© completamente ignorante a respeito. "Ah, Maxi, hĂĄ realmente ironias da vida que vocĂȘ ainda ignora. Eu e Gabriel nos conhecemos hĂĄ muitos sĂ©culos. Para ser mais exata, quando nos vimos pela primeira vez eu era uma recĂ©m-transformada, renascida hĂĄ pouquĂssimas semanas. Nosso relacionamento teve altos e baixos, mas hoje em dia nos damos muito bem." E era verdade; uma vez que ela aceitou que seu destino nĂŁo era culpa do arcanjo, seu rancor evaporou, e ele nunca a culpou pelo que havia se tornado. "Gabriel me entende. Ele sabe que nĂŁo sou um monstro; sou um resultado."
"Fui santa quando viva", retrucou casualmente, aqueles primeiros vinte e trĂȘs anos de sua existĂȘncia funcionando como uma lembrança distante, mas que ainda estava lĂĄ. "Eu era tĂŁo boa, Maxi. Ajudava os pobres e os doentes. Inclusive, contraĂ peste bubĂŽnica por ter insistido em visitar uma criança doente para levar comida para a famĂlia. Eu era uma jovem tola, que amava a Deus e acreditava ser meu trabalho levar o amor dEle ao mundo em forma de caridade. Veja no que isso resultou." NĂŁo falava nada disso com rancor; atualmente era grata pelo que levou Ă sua transformação. "E, bem, se quiser entrar em contato com o Vaticano, faça isso na sua prĂłxima viagem para fora de Arcanum." O sorriso era perfeitamente agradĂĄvel quando fazia troça da condição de prisioneiros que eles possuĂam ali. "Meu tipo Ă© o meu clĂŁ, querido. Minha lealdade Ă© reservada apenas a ele. E se eu tenho um espaço na igreja de LĂșcifer, vocĂȘ deve ter um altar sĂł para si", comentou com malĂcia na voz.
BEFOREÂ Â THEÂ Â BALLÂ Â ,
Era divertido imaginar e vĂȘ-la tentar. Os olhos coloridos tornaram-se sutilmente escuros com a possibilidade de ser... despedaçado. NĂŁo era comum esbanjar seus talentos naquele quesito mas que Cordelia nĂŁo desejasse conhecer aquele outro lado, o Maximiliano que nĂŁo poupava esforços atĂ© o Ășltimo segundo. Cada detalhe importava e nĂŁo era descartado. Pensou em rebater, oferecer uma resposta a altura, mas ater-se a cordialidade sempre era um meio, principalmente para aqueles que ele tinha em grande estima. PorĂ©m nĂŁo deixou de respondĂȘ-la; uma risada anasalada escapando do vampiro com um breve olhar de canto que respondia perfeitamente bem seus pensamentos quanto aquele comentĂĄrio. "Nunca irĂŁo suportar, minha querida. Principalmente aquelas que detĂ©m aura tĂŁo... divina. Deve ser por isso que se mantĂ©m tĂŁo intacta no que faz. Alguns sĂŁo abençoados demais. Ăs vezes, me pergunto: como Gabriel enxerga uma serva de seu Senhor vivendo desta maneira? Seria um tipo de conversa que adoraria ter antes de finalmente morrer."
Em tempos mais antigos, Maximiliano havia conhecido religiosos que haviam sido "afortunados" a viver aquela vida. Alguns prosseguiam, usando da imortalidade para pregar suas crenças, buscando viver apegados na bondade e usando aquilo como vantagem. Outros tomavam caminhos questionĂĄveis, indo contra a sua natureza e ditos de seu deus. Quanto a Cordelia, ele buscava entender melhor, porĂ©m tendo certeza que ela se encaixava perfeitamente naquela segunda opção. "Nunca foi uma santa, entĂŁo. JĂĄ devo comunicar o vaticano para que cancelem seus votos e canonização? Deve ser esquisito estar orando para alguĂ©m que nĂŁo prega e nunca pregou por nada que "deveria" ser feito e esperado por uma mulher religiosa de sua estirpe." Era provocação. O tĂ©dio o levava a explorar caminhos que poderiam surtir efeitos variados, e ele, pegava-se ansioso para como ela conduziria suas açÔes. "Mas me diga, minha cara, nĂŁo Ă© mais do time dos anjos, certo? Daqueles anjos. VocĂȘ faz mais o tipo de LĂșcifer. De certo, haveria um espaço apenas para vocĂȘ na igreja dele."
#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // inters.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // safety is a luxury.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with maximiliano.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // evento de prĂ© halloween.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // flashbacks.
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FLASHBACK - Antes do Baile das Sombras
Karan era, provavelmente, uma das Ășnicas pessoas existentes que ainda tinha acesso a algum tipo de vulnerabilidade da parte de Cora - uma doçura que ela fingia para o resto do mundo que havia sido assassinada juntamente com ela tantos sĂ©culos atrĂĄs. Com ele era diferente; era a Ășnica pessoa que ela tinha certeza que nunca trairia sua confiança. Por isso, dançava simplesmente por dançar - nĂŁo com segundas intençÔes como geralmente fazia, quando queria seduzir alguĂ©m ou distrair de algo mais nefasto que acontecia por trĂĄs dos panos. Naquele momento, sĂł queria mover seu corpo no ritmo da mĂșsica com o dele. "Em grande parte graças a mim? Karan!" Ela riu mais uma vez e fez que nĂŁo com a cabeça. "Sou sua ajudadora, seu braço direito. O clĂŁ Ă© o que Ă© pelo seu espĂrito. Eu apenas auxilio vocĂȘ, e sempre farei isso. Sempre estarei ao seu lado." Aquela era uma promessa que nĂŁo era feita pela primeira vez; sua lealdade era a ela e ao clĂŁ das Sombras Silentes, sempre. Deixou ser girada na dança e encostou as costas no peito dele, fechando os olhos e encostando a cabeça na de Karan, aproveitando a proximidade. "Isso Ă© descansar", garantiu. "Obrigada, Karan. Por sempre estar aqui."
ENCERRADO
[ f l a s h b a c k ]
"ah... mĂșsica para meus ouvidos cansados!" o sorriso de karan era imediato ao atingir seu objetivo ouvindo a risada de cordelia, um som tĂŁo raro que Ă s vezes o vampiro se perguntava se realmente jĂĄ havia o escutado algum outro momento. ele apertou os lĂĄbios por dois instantes, os olhos percorrendo a bela face milimetricamente gravada na memĂłria; deliciando-se com as expressĂ”es agradĂĄveis como pequenas rachaduras na armadura impenetrĂĄvel da mulher. karan entĂŁo assentiu, girando-a entre um e outro passo, as pernas coordenadas em perfeita sincronia com as dela numa dança que fazia jus ao tempo de prĂĄtica secular. "e aqui estamos, perseverando em grande parte graças a vocĂȘ. nĂŁo posso expressar o quĂŁo... satisfeito isso me deixa. somos uma liderança complementar, e por isso temos tanto sucesso." girou-a outra vez, agora tomando-a nos braços de costas para si. as mĂŁos entrelaçadas, balançava cordelia de um jeito mais lento, seguindo a melancĂłlica prĂłxima mĂșsica que tocava. "Ăłtimo." karan disse, para a constatação de que ela nĂŁo iria mais trabalhar naquela noite. "entĂŁo vocĂȘ deve descansar. algo me diz que temos que aproveitar enquanto hĂĄ tempo--- penso que os prĂłximos dias serĂŁo... turbulentos, para se dizer no mĂnimo."
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đ đșđđđđ // inters.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // what words can't say.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with karan.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // flashbacks.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // encerrados.
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"Mas que escolhas sĂŁo essas?!" O tom de Cordelia era urgente e desesperado, raiva e frustração fazendo a jovem vampira agarrar os cabelos ruivos e puxĂĄ-los com tanta força que quase parecia capaz de arrancĂĄ-los. "NĂŁo posso escolher nĂŁo me alimentar. NĂŁo posso escolher ser nada alĂ©m do que sou agora. Quando estava viva, mesmo na situação na situação precĂĄria em que meu casamento me colocava, eu via possibilidades. Mas agora estou morta! Meu coração nĂŁo bate, apenas essa estranha maldição me mantĂ©m de pĂ©. NĂŁo vejo escolha nenhuma, arcanjo, alĂ©m viver essa existĂȘncia maldita me rastejando pelo escuro e me alimentando de pobres coitados que tĂȘm o azar de cruzar o meu caminho." NĂŁo havia motivo para usar meias palavras. Apesar de aquele ser o mensageiro do Senhor, quanto mais conversava com ele, mais sua reverĂȘncia se transformava em revolta. Ele era um ser de luz, jamais entenderia a escuridĂŁo que se espalhava pelas entranhas de Cordelia, se alimentando dela.
Gabriel escutou as palavras de Cordelia em silĂȘncio, sentindo a dor em cada sĂlaba. Ele se aproximou, mas manteve uma distĂąncia respeitosa, como se estivesse pisando em terreno sagrado â o territĂłrio das mĂĄgoas humanas, onde ele, mesmo com milĂȘnios de existĂȘncia, sabia ser apenas um visitante. "Eu nĂŁo tenho todas as respostas," ele começou, com uma sinceridade que ele raramente admitia. "E nĂŁo posso fingir que compreendo o fardo que carrega. Mas uma coisa posso dizer: o que vocĂȘ Ă© agora nĂŁo muda o que sempre foi. Sua alma nĂŁo desaparece porque sua condição mudou. Ela ainda Ă© sua, ainda Ă© parte do que faz vocĂȘ ser... vocĂȘ." Seus olhos, suaves e compadecidos, encontraram os dela. "VocĂȘ vĂȘ a si mesma como um monstro, mas essa escolha, Cordelia... talvez nĂŁo seja sobre o que vocĂȘ precisa fazer para sobreviver, mas sobre o que escolhe fazer com a vida que ainda tem. Nem todos que caminham no escuro sĂŁo monstros. E alguns monstros, como vocĂȘ os chama, jĂĄ nasceram Ă luz do Sol." Gabriel hesitou por um instante antes de continuar. "Se a redenção Ă© o que busca, isso nĂŁo Ă© algo que posso garantir, mas o cĂ©u nunca foi reservado apenas para aqueles que foram perfeitos. NĂŁo Ă© o que vocĂȘ se tornou... mas o que escolhe fazer. Mesmo no que chama de âescuridĂŁoâ, ainda hĂĄ escolhas, e elas sĂŁo suas. E, acredite, o que quer que diga o destino, ele nĂŁo pode tirar isso de vocĂȘ."
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đ đșđđđđ // inters.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // no rest for the wicked.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with gabriel.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // flashbacks.
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FLASHBACK - Antes do Baile das Sombras
Cordelia deu um sorriso agradĂĄvel e fez que nĂŁo com a cabeça para o comentĂĄrio do jovem lobisomem, como se o descartasse. "NĂŁo Ă© ridĂculo", disse com tranquilidade. "Falo com tanta propriedade sobre isso porque Ă© um interesse particular meu, mas duvido que outros vampiros tenham um conhecimento semelhante, simplesmente porque nĂŁo somos capazes de fazer um amuleto por nĂłs mesmos. Lobisomens tambĂ©m nĂŁo o sĂŁo. Logo, faz sentido que vocĂȘ nĂŁo conheça muito sobre." Cordelia exigia conhecimento de quem deveria tĂȘ-lo, mas ela sabia que aquele era um nicho especĂfico demais para que todos soubessem sobre.
Deu um sorriso enigmĂĄtico quando ele perguntou sobre a mais poderosa. Ă claro que ela sabia qual era - o delicado ovo de dragĂŁo no terceiro andar, que brilhava como um imenso diamante branco. Sem uma mĂŁe para chocĂĄ-lo ele nĂŁo provinha ameaça alguma, mas se pudesse ser chocado... "Por que nĂŁo visita a Galeria da Eternidade um dia desses e vai ao terceiro andar? Meu artefato mais poderoso estĂĄ exposto lĂĄ. Talvez vocĂȘ consiga descobrir qual Ă©." Colocou a pulseira que havia mostrado ao rapaz na mĂŁo dele. "Preciso ir agora, mas essa conversa foi interessante. Se decidir ir atĂ© a galeria, nos veremos por lĂĄ. Tenha um bom dia", e se afastou, indo passear mais um pouco pelo lugar.
ENCERRADO
            *ă /ăăalguns segundos mais de avaliação e a postura do lobisomem relaxou o bastante para que conseguisse colocar de lado a ideia de possĂvel conflito. nĂŁo parecia ser o interesse da mulher e o seu tambĂ©m nĂŁo. podia ser reativo e esse ser um grande defeito seu, mas nĂŁo era encrenqueiro. a atenção do mais novo ali se voltou para a explicação oferecida. olhos acompanhando atentamente cada gesto. " muito. " concordou. o aceno de cabeça agitando suavemente os fios negros. " atĂ© meio Ăłbvio⊠parece ridĂculo que eu nunca tenha prestado atenção nesse tipo de coisa? " perguntou coçando a nuca naquele gesto que denunciava a falta de jeito.
" a mais poderosa, vai. " escolheu uma das opçÔes oferecidas com base no seu interesse na história. " que tipo de estrago ela causaria? uma guerra? destruição em massa? algo assim? " perguntou em um tom mais leve. o que era uma boa maneira de deixar claro que ele não tinha qualquer interesse pessoal na peça, apenas curiosidade. gostava de histórias. " imagino que não vå me dizer o que é, certo? "
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đ đșđđđđ // inters.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // safety is a luxury.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with maverick.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // evento de prĂ© halloween.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // encerrados.#â đ©đđđđ
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FLASHBACK - Antes do Baile das Sombras
Baba Yaga. Aquele era um conto velho - nĂŁo tĂŁo velho quanto ela, mas quase - e Cordelia se lembrava de ouvir as velhas alertando as crianças em seus tempos na RĂșssia: coma seus legumes senĂŁo a Baba Yaga vai vir te buscar Ă noite e fazer janta com vocĂȘ! Olhando bem para aquela mulher no momento, nĂŁo era capaz de dizer que duvidava dos contos; havia algo de inquietante nela, como se faltasse algo na mulher para tornĂĄ-la totalmente uma pessoa. "Teria me deixado entrar se eu fosse? Geralmente nĂŁo deixam." E sĂŁo espertos ao nĂŁo fazĂȘ-lo, pensou, mas nĂŁo disse em voz alta. "Justa com quem tem bom coração? Acho que estou com problemas entĂŁo." O comentĂĄrio foi feito com um sorriso travesso enquanto os olhos se prendiam no pescoço da outra, em seguida caindo sobre o amuleto que era colocado entre elas. Um aviso. Pois bem. Iria se comportar. Olhou para a carta com curiosidade. "Se tirasse uma carta sobre mim, qual vocĂȘ acha que apareceria?" JĂĄ haviam tirado o tarĂŽ para ela algumas vezes, e todas as vezes, uma carta estava sempre presente: O Diabo. Era atĂ© um elogio, se parasse para pensar, e com certeza uma grande ironia.
A cabeça da bruxa inclinou suavemente para a esquerda, seus olhos jamais deixando os outros no movimento. Seu rosto torcendo o Ăąngulo, olhando-a pela lateral e voltando para aqueles claros. Quanto mais lĂmpidos, piores. "Deveria ter procurado Baba em casa." Começou com gentileza, ajustando-se em postura e porte. Os pĂ©s no chĂŁo, equilĂbrio perfeito, e as mĂŁos empurrando os cabelos para trĂĄs. Ă primeira vista, poderia ser um sinal de que expunha o pescoço (o clĂĄssico vampiresco). Contudo, era para colocar em evidĂȘncia aquele amuleto na base do pescoço. O pingente recheado de verbena sendo tirado e colocado sobre a mesa. "O que a vampira precisa saber de Baba? Sou apenas uma bruxa da natureza, uma sĂĄbia com conselhos muito bons. Justa atĂ©! Com quem tem bom coração e coragem." Distraidamente empurrou o monte do tarĂŽ com os dedos, os dĂgitos acariciando as cartas atĂ© se contentar com uma em especĂfico. A Justiça erguida entre indicador e polegar. "VĂȘ? Baba Ă© sincera."
#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // inters.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // curiosity kills.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with baba.#â đ©đđđđ
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Baile das Sombras
Cordelia de Amberley as Natasha Romanoff from Avengers
Que fique claro que essa não era a primeira opção de Cordelia para fantasia. Ela não gostava de filmes de super-herói e preferiria ir com uma fantasia mais assustadora, ou talvez até clåssica, mas depois de um dos membros mais jovens do clã dar a sugestão e explicar a história da personagem, ela até que gostou da ideia. Mandou confeccionar o macacão justamente para o baile, assim como todos os acessórios.
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Cordelia assentiu para o que o demĂŽnio disse, como se concordasse que aquilo fazia sentido. De qualquer forma, aquilo nĂŁo fazia uma diferença tĂŁo grande para si quanto fazia para ele. "Talvez a parte tĂ©cnica da confecção do amuleto nĂŁo seja a mesma, como vocĂȘ diz, mas no fim das contas, o resultado nĂŁo Ă© tĂŁo diferente assim, Ă©? Ou vocĂȘ simplesmente nĂŁo gosta de comparar o que faz com o trabalho inferior de uma bruxa?" DemĂŽnios podiam ser orgulhosos, ela sabia, e talvez por isso provocasse o homem Ă sua frente. De qualquer forma, era uma pergunta genuĂna. Estava curiosa em relação a ele.
Deu risada com a declaração dele e fez que sim com a cabeça, concedendo razão a ele. "Eu sei. Mas, apesar do que disse sobre amuletos não serem confiåveis, confio muito nesse aqui. Nunca me deixou na mão nesses cinco séculos em que me acompanha. E vejo que sabe o meu nome, mas ainda não sei o seu." Se voltou para ele, o brilho curioso no olhar. "Posso saber quem me då o prazer da companhia?"
Com a resposta, ele passou a observar melhor a mulher. Seu olhar poderiam ser o de um predador, mas a feição nĂŁo era nem um pouco hostil. Astaroth poderia nĂŁo ter tato para a maioria das interaçÔes, mas jamais poderia ser considerado agressivo. Ao menos nĂŁo quando desnecessĂĄrio. "Fazer um amuleto implica o ato ritualĂstico de transferir ao objeto a energia desejada. NĂŁo sou incapaz, como observou, mas meus mĂ©todos nĂŁo sĂŁo tĂŁo... limitados." Ajeitou a gravata. Era só uma questĂŁo de detalhes nem tĂŁo notĂĄveis assim, mas nĂŁo faria um amuleto como um bruxo faria, logo, para ele, nĂŁo se tratava da mesma coisa.
Notou a vibração da pedra de proteção alheia, mas virou seu olhar para o amuleto que havia alterado. "Amuletos são volåteis. Diria até que não podem ser confiados. Se não tivesse esta pedrinha no peito," apontou, "certamente seria amaldiçoada, senhorita Cordelia." Mas era apenas uma travessura, contida facilmente por outro amuleto. Apenas direcionada aos desavisados e desprotegidos.
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đ đșđđđđ // with astaroth.#â đ©đđđđ
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Cordelia sorriu e revirou os olhos com o gesto galanteador de Maximiliano, jĂĄ acostumada com os trejeitos do outro vampiro, depois de anos e mais anos de parceria. Com o comentĂĄrio do outro sobre seu amuleto, porĂ©m, seu sorriso se tornou maldoso e ela se aproximou, os lĂĄbios se aproximando do ouvido alheio para sussurrar: "Ah, Maxi. NĂŁo preciso de sorte. Se um dia tentar alguma gracinha, despedaço vocĂȘ." Ao se afastar do outro, um sorriso doce tomava seu rosto, como se nĂŁo houvesse acabado de ameaçar o outro. Com aquela expressĂŁo pura em seu rosto ela quase se assemelhava Ă s imagens que fizeram de si com o passar dos anos, a bela face tomada por uma inocĂȘncia que nĂŁo existia mais hĂĄ muito, muito tempo. Suspirou quando o assunto "negĂłcios" veio Ă tona, mas assentiu para o que ele dizia. "VocĂȘ sabe como Ă©, algumas pessoas nĂŁo suportam ver uma mulher ser bem sucedida." O tom de voz era tĂŁo genuĂno que sĂł podia ser uma piada. "NĂŁo sou a Ășnica na minha linha de trabalho em Arcanum, e Ă s vezes os concorrentes podem ser desleais. Nada com que eu nĂŁo consiga lidar, porĂ©m. Minha Ă©tica de trabalho me destaca em relação a eles." Deu risada quando Maxi mencionou sua canonização. "Sou uma santa, sim", confirmou, o tom divertido na voz. "A jovem moça de 23 anos que havia dedicado toda a sua vida a Deus e que ressuscitou misteriosamente apĂłs morrer de peste bubĂŽnica, performando milagres e curando doentes depois disso. Ou pelo menos Ă© isso que acreditam que aconteceu", deu de ombros. Nunca lhe perguntaram a verdade e ela nunca se deu ao trabalho de esclarecer. "Quanto Ă s minhas aventuras romĂąnticas... bem. Digamos que, se a Igreja CatĂłlica soubesse o que faço com meus garotos e garotas por trĂĄs da porta do meu quarto, provavelmente nĂŁo me considerariam tĂŁo santa assim."
"Ah, minha heroĂna!" Em um gesto galanteador, Maximiliano inclinou-se para frente, como sempre fazia quando precisava demonstrar respeito Ă queles com tĂtulo de nobreza maior que o seu. Sem pudor algum, agarrou a mĂŁo dela, levando atĂ© os lĂĄbios, um beijo rĂĄpido e terno sendo deixado no dorso da mĂŁo. Se conseguiria lidar com aquela que o perseguia com os olhos? Sim e depois. Mas agradecia a outra por tĂȘ-la despistado. "Confesso que Ă© uma peça extraordinĂĄria. TĂȘm sorte em me ter em conta em um momento em que... estou cansado demais para caçar ou desejar algo do tipo." Suas forças eram todas destinadas a sangue, e Ă quele objetivo era concluĂdo aos poucos e em passos favorĂĄveis, sua bela morena com mechas rosadas sendo palco de tal ação. "Mas me diga, minha cara, como anda os negĂłcios?" Ainda que em pĂșblico, desde que nĂŁo fosse revelado a propriedade do que ela fazia, Maximiliano nĂŁo via problema nenhum em citar algo do tipo. "Espero que nĂŁo esteja tendo problemas. Ouvi rumores de... interceptores dificultando suas açÔes. Mundo dos negĂłcios, certo? Enfrento isso todos os dias. Estou envolto de idiotas que acham que podem passar ou deixar algo despercebido de mim. Ăs vezes, faço tudo sozinho. Detesto erros, detesto desculpas." E isso ela tambĂ©m jĂĄ sabia, tendo presenciado, uma vez ou outra, algum chilique quando o sangue que fornecia nĂŁo caĂa no gosto peculiar do vampiro milenar. Oferecendo o braço para que ele pegasse, Maxi oferecia tambĂ©m em silĂȘncio, um convite para uma caminhada. "Adoraria saber mais de suas aventuras romĂąnticas. Pelo o que eu bem lembro, a senhorita nĂŁo foi canonizada pela igreja catĂłlica? Ou estou enganado?"
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Cordelia soltou um riso espontĂąneo com a pirueta, algo que tĂŁo raramente acontecia quando se tratava dela. Cora nĂŁo era uma pessoa espontĂąnea; com tantos segredos embaixo do tapete, centenas de esqueletos dentro do armĂĄrio, ela nĂŁo podia se dar ao luxo de mostrar quem realmente era para quase ninguĂ©m. Com Karan, porĂ©m, nĂŁo havia a necessidade de nenhum fingimento ou mĂĄscara; ele talvez fosse o Ășnico que a conhecesse de dentro para fora, completamente. Abriu um sorriso quando o outro mencionou a primeira vez que dançaram juntos. "Isso faz tanto tempo", comentou, se lembrando daquele momento em especĂfico. "Foi no baile para comemorar a fundação do clĂŁ, nĂŁo foi? NĂłs nĂŁo fazĂamos ideia que as sombras silentes se tornariam o que sĂŁo hoje. Uma ideia, um objetivo que floresceu como cerejeiras na primavera." Aquela memĂłria era especialmente querida para si; havia estado ao lado de Karan desde o primeiro momento, o ajudando com o clĂŁ que era tĂŁo pequeno na Ă©poca, mas que havia se tornado uma força a ser temida pelo resto da cidade. "Hoje nĂŁo", respondeu Ă pergunta sobre os negĂłcios. "Ontem houve um pequeno evento na galeria para clientes especiais, hoje decidi tirar uma pequena folga. Acho que mereço."
"como nos velhos tempos." karan assentiu, o sorriso se alargando conforme a valsa de tchaikovsky se desenrolava pelos clĂmaxes musicais. o leve toque na mĂŁo fez com que ele seguisse as coordenadas de codelia, elegantemente erguendo-se para assumir a pose da dança. mas, era claro que a intimidade entre ambos o faria puxĂĄ-la mais para perto, e que ele nĂŁo perderia a chance em girĂĄ-la em uma pirueta espontĂąnea para tomĂĄ-la nos braços, agora na pose ideal para balançar conforme a melodia sĂłbria e densa mandava. quando Ă s sĂłs, karan gostava de incitar cordelia a perder a compostura, ou pelo menos sempre tentava fazĂȘ-lo. ele soltou uma risada baixa, a mĂŁo direita repousada logo abaixo das omoplatas da mulher escorregando para a lombar, enquanto a esquerda guiava a direção dos passos atravĂ©s do espaço limitado da sala de reuniĂ”es. "ah... essa mĂșsica me faz recordar da primeira vez em que dançamos juntos. vocĂȘ estava usando aquele vestido belĂssimo." karan tinha os olhos carmesim fitando os dela. para alĂ©m da confiança, sentia tambĂ©m bastante afeição---como nĂŁo, apĂłs tantos anos trabalhando juntos? "uma magnĂfica distração Ă Ă©poca--- e ainda agora. quais seus planos para essa noite, irĂĄ conduzir negĂłcios?."
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đ đșđđđđ // what words can't say.#â đ©đđđđ
đ đșđđđđ // with karan.
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Apesar de seu coração nĂŁo bater mais, Cordelia o sentiu pesar em seu peito com as palavras de Gabriel. Eu nĂŁo posso mudar o que aconteceu com vocĂȘ. EntĂŁo era isso? Passaria o resto de sua vida sedenta por sangue, se movendo em silĂȘncio pela noite, buscando vĂtima atrĂĄs de vĂtima? Como aquilo seria justo? Ela era sĂł uma menina, recĂ©m feitos 23 anos, e nunca experimentara o amor ou a verdadeira felicidade, e agora tambĂ©m nĂŁo teria chance. "Como isso pode acontecer? NĂŁo faz sentido nenhum!" Sua garganta ardia conforme sua voz aumentava de volume, mas Cordelia nĂŁo se importava. "VocĂȘ diz que eu nĂŁo fui esquecida ou rejeitada, mas Ă© exatamente assim que me sinto. Se nĂŁo fui esquecida, por que me tornei o experimento de um monstro? Se nĂŁo fui rejeitada, por que eu sou um monstro agora?" Era isso o que era, afinal; nĂŁo tinha motivo para dançar ao redor daquela palavra. "Que escolha eu tenho? NĂŁo posso simplesmente escolher nĂŁo me alimentar, nĂŁo posso escolher ser nada alĂ©m do que sou agora. Sou uma aberração controlada por minhas vontades, minhas necessidades. Ou estĂĄ dizendo que ainda tenho a chance de ir para o cĂ©u depois de tudo o que fiz? Eu ainda sequer tenho uma alma?"
Gabriel observou Cordelia em silĂȘncio, sentindo o peso das suas palavras e do seu desespero. Ele sabia que a transformação dela estava alĂ©m de seu alcance para reverter, mas a dor dela tocava algo profundo dentro dele. O arcanjo deu mais um passo Ă frente, sem pressa, mantendo sua presença serena e acolhedora. Seu olhar, cheio de compaixĂŁo, repousou sobre o rosto abatido de Cordelia. Ele nĂŁo a julgava, e, naquele momento, era importante que ela soubesse disso. "Eu nĂŁo posso mudar o que aconteceu com vocĂȘ," ele começou, sua voz suave, mas carregada de sinceridade. "Mas tambĂ©m nĂŁo acredito que Deus se envergonhe de vocĂȘ, Cordelia. Nem de quem vocĂȘ se tornou. O que aconteceu com vocĂȘ nĂŁo Ă© uma punição pelos seus erros, e eu nĂŁo vejo o Senhor como alguĂ©m que te abandonaria por isso." Ele estendeu a mĂŁo, como se o simples gesto pudesse oferecer algum conforto, mesmo sem tocĂĄ-la. "Ăs vezes, o mundo em que vivemos Ă© injusto, e coisas terrĂveis acontecem a pessoas que nĂŁo merecem. Mas isso nĂŁo significa que vocĂȘ foi esquecida ou rejeitada. Sua fome... a dor que vocĂȘ sente... eu sei que parece insuportĂĄvel, mas isso nĂŁo define o que vocĂȘ Ă©." Gabriel deu uma pausa, permitindo que suas palavras ressoassem. "VocĂȘ ainda tem escolhas, mesmo agora. VocĂȘ ainda Ă© capaz de encontrar seu caminho. E, se puder suportar um pouco mais, talvez juntos possamos descobrir como trazer algum alĂvio."
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Apesar de muitos dos que conheciam Cordelia de verdade acreditavam que a Galeria da Eternidade era nada mais do que uma fachada para o "verdadeiro" negĂłcio da vampira, a coleção de relĂquias antigas e valiosas era uma das maiores paixĂ”es dela e algo que ela levava bem a sĂ©rio. Quando Cora descobria a existĂȘncia de algo que poderia enriquecer seu acervo, a busca se tornava tĂŁo incessante e perigosa quanto a busca por uma presa, e era isso o que acontecia naquele momento. Se aproximava de Armand com a passada leve, quase flutuante, as mĂŁos atrĂĄs do corpo com os dedos entrelaçados, o queixo altivo, apontando para cima. "Armand", retrucou o nome dele, a voz dotada de uma leveza pouco caracterĂstica. "NĂŁo sei do que estĂĄ falando", mentiu em tom agradĂĄvel, parando justamente ao lado dele. "NĂŁo posso estar buscando simplesmente o prazer da sua companhia?"
Localização: Ponte das Lågrimas Status: supostamente sozinho, mas @saintamberley apareceu
Os olhos fechados captavam o murmĂșrio enigmĂĄtica das ĂĄguas preguiçosas abaixo de si. Metros dividindo-o da comunhĂŁo perfeita com os arredores, segurado pelo mero pensamento - ou melhor, presença - de aproximação. As pontas das orelhas aguçadas agitaram quando se fez ciente da promessa que viria a seguir. Sem querer, o lĂĄbio inferior recolhido para raspar entre os dentes que mal se fechavam. "Cordelia." A voz do fĂ©erico passava pouco mais do que o som da ĂĄgua em volume, sem perder o timbre rĂ©gio e rĂgido de suas intençÔes. As pĂĄlpebras revelaram duas pedras preciosas Ămpares, duras de seriedade. "Os batedores nĂŁo encontraram o que procuraram?" E vocĂȘ precisou vir? A segunda pergunta estava implĂcita na curta pergunta. NĂŁo achariam, nĂŁo tinham condiçÔes de achar. NĂŁo quando a prĂłpria informação nĂŁo estava em sua cabeça.
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Galeria da Eternidade
Fundada em 1792 por Cordelia, a princĂpio possuĂa como acervo principalmente peças que a vampira colecionou com o passar dos sĂ©culos e que levou consigo para Arcanum, mas logo ela passou a colecionar outros artefatos de dentro da cidade e de posse dos outros habitantes.
Ă um imenso edifĂcio localizado na parte nobre da cidade, de frente para a mansĂŁo onde a prĂłpria Cordelia mora. A construção possui oito andares divididos em salĂ”es com temas e Ă©pocas comuns. A galeria tambĂ©m possui uma sessĂŁo para arquivos, um salĂŁo de eventos que tambĂ©m pode ser usado como salĂŁo de baile e o escritĂłrio de Cordelia, que Ă© acoplado a uma sala de reuniĂ”es.
A galeria, pela grande quantidade de relĂquias inestimĂĄveis que estĂŁo abrigadas sob seu teto, possui uma sĂ©rie de feitiços de alarme e proteção em sua edificação, alĂ©m de uma sĂ©rie de maldiçÔes para quem quer que invada o lugar ou tente roubar qualquer uma das relĂquias. A Galeria da Eternidade Ă© um dos lugares mais bem protegidos de Arcanum.
HĂĄ uma seção secreta da galeria onde Cordelia executa seu segundo negĂłcio. Ela Ă© invisĂvel para qualquer um que nĂŁo tenha a autorização para entrar, e sĂł pode ser acessada atravĂ©s de uma chave especĂfica que fica com Cordelia a todos os momentos. Essa seção Ă© extremamente luxuosa, como uma espĂ©cie de lounge, onde vampiros e demĂŽnios podem saborear o que quer que tenha sido comprado da dona da galeria.
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Gabriel. Ele nĂŁo precisou dizer mais nada para se explicar ou se apresentar, a forma como ele pronunciava aquelas sĂlabas deixava muito claro qual Gabriel ele era. Cordelia foi acometida por um tremor profundo; sabia que nĂŁo era digna, criatura da noite como era, de existir perante um arcanjo mensageiro de Deus. "Gabriel?", repetiu o nome dele, quase chorosa, voltando a abraçar o prĂłprio corpo com força, um soluço escapando de seus lĂĄbios rubros. "Por que-- por que isso aconteceu comigo?", perguntou, as lĂĄgrimas escorrendo por suas bochechas e se misturando Ă sujeira. "Eu fui boa. Minha vida inteira foi dedicada a servir ao Senhor, e eu o fiz com alegria. Quando fui forçada a um casamento sem amor com um tirano aos 14 anos, eu confiei nEle. Continuei a servi-Lo, como sempre fiz. Qual foi o imenso erro que cometi para ser condenada a uma existĂȘncia como esta?" Estava desesperada. Tinha alguma esperança irracional de que o anjo tivesse sido mandado a Terra para ajudĂĄ-la de alguma forma, para purificar seu corpo e tornĂĄ-la humana de novo. "A fome nunca passa", confessou por fim, dirigindo os olhos ao chĂŁo. "Eu nĂŁo aguento mais. NĂŁo aguento mais minha garganta queimando por sangue. Toda vez que me alimento, imagino como Deus deve se envergonhar de mim pelo que faço, e quero morrer."
Naquele tempo, Gabriel havia sido enviado Ă Terra para investigar os estranhos acontecimentos que se desenrolavam durante a devastação causada pela peste. Para alĂ©m das dores humanas e da crise espiritual, rumores circulavam sobre uma jovem que supostamente havia morrido e, de forma inexplicĂĄvel, retornado Ă vida. Havia preces nĂŁo atendidas, promessas quebradas e um silĂȘncio celestial perturbador que inquietava o arcanjo. Gabriel, movido por sua curiosidade sobre a experiĂȘncia humana diante da morte e pelo mistĂ©rio da garota ressuscitada, desceu Ă Terra para entender o que se ocultava nas sombras de Sussex.
Gabriel observou a jovem Ă sua frente com olhos sĂ©rios, sem fazer nenhum movimento brusco. Mesmo naquele estado de caos e desespero, ele conseguia ver o que restava da garota que um dia foi humana. A confusĂŁo em seus olhos era evidente. Ela estava tomada pela escuridĂŁo, lutando contra o que agora fazia parte de sua nova natureza. Mantendo-se calmo e presente, Gabriel deixou sua aura de luz e serenidade preencher o espaço ao redor, mesmo que de maneira sutil. NĂŁo queria assustĂĄ-la ainda mais. "NĂŁo sou o que vocĂȘ espera," ele disse com uma voz firme, mas nĂŁo ameaçadora, deixando suas palavras carregadas de uma gravidade prĂłpria. "Sou Gabriel." Ele deu um passo Ă frente, devagar, estudando-a com cuidado. "VocĂȘ estĂĄ Ă deriva entre dois mundos agora, nĂŁo Ă©? Entre o que era e o que se tornou." Os olhos dela, vermelhos de raiva e sede, eram os de alguĂ©m que jĂĄ tinha se perdido. Mas, ao mesmo tempo, havia uma centelha de humanidade que Gabriel sabia que ela ainda possuĂa. "VocĂȘ foi traĂda pela vida e pela morte. Mas hĂĄ uma escolha a ser feita aqui, Cordelia." Ele falou seu nome com a mesma clareza que falava as palavras divinas, trazendo um fio de esperança ao caos que a rodeava. "VocĂȘ jĂĄ tomou sua vingança, mas serĂĄ que isso te trouxe paz? Ou serĂĄ que a fome continua, sem fim?"
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Cordelia conseguia perceber a leve inveja que se apoderava dos olhos de Maximiliano, e gostava disso. Ela sabia que muitos vampiros seriam capazes de qualquer coisa para colocar as mĂŁos em uma relĂquia como a que ela exibia em seu pescoço naquele momento, mas para fazer isso, precisariam primeiro passar por ela. "Eles foram meus amantes por alguns anos", explicou a origem da joia. "Eu era jovem, mais frĂĄgil e vulnerĂĄvel do que sou hoje. Eles queriam me proteger." Era engraçado pensar em como aquela peça havia sido forjada pelo amor de duas pessoas por si. Havia sentido um amor semelhante muito poucas vezes em sua vida depois daquilo, o sentimento ficando cada vez mais difĂcil de ser alcançado conforme perdia sua humanidade. Talvez por isso ele fosse tĂŁo belo e delicado, tĂŁo diferente da maior parte dos amuletos. Deu risada com o comentĂĄrio de Maxi sobre sua provĂĄvel morte, mas teve que concordar. "Provavelmente serĂĄ o nosso fim, sim. CaixĂ”es sĂŁo meramente simbĂłlicos quando se trata de seres como nĂłs." Afinal de contas, caixĂŁo nenhum era capaz de trazer a eles o descanso eterno. Era apenas uma prisĂŁo, como havia sido brevemente para ela no inĂcio de sua segunda vida. Suspirou com o comentĂĄrio dele, mas voltou para a bruxa que o encarava, os olhos muito vermelhos fitando os dela. "VocĂȘ tem um belo pescoço, querida. JĂĄ que nĂŁo para de olhar para cĂĄ, se aproxime para podermos olhar tambĂ©m." Observou com um sorrisinho enquanto a mulher se afastava e sorriu para ele. "Resolvido."
Maximiliano prestou atenção na descrição, observando a peça primorosa logo adiante, desejando poder tocĂĄ-la. Considerava-se sortudo por ter algo eficiente em mĂŁos, porĂ©m, ouvi-la falar de outros dois fatores que cairiam tĂŁo bem para si, principalmente o voltado a maldiçÔes, de certo, causou-lhe um leve apontar de inveja. "Confesso que gostaria de saber um pouco mais sobre suas joias, querida Cordelia. NĂŁo Ă© todo dia que se recebe algo tĂŁo generoso daqueles que invocam magia." Lembrando-se daquele detalhe, o vampiro virou-se para fitar mais uma vez aquela que parecia perfurar as costas com os olhos. NĂŁo estava desconfortĂĄvel, porĂ©m nĂŁo poderia esconder o leve incĂŽmodo. Bruxas eram um tĂłpico sensĂvel, sendo estas vĂtimas em sua maioria pelas mĂŁos de Maximiliano. Claro, os ataques tinham motivo. Na maioria das vezes, eram movidos pela simples necessidade de se proteger. Por ser antigo demais, uma criatura completamente fora de sua realidade, Maxi inspirava medo, alĂ©m de sofrer perseguiçÔes por outros que acreditavam que seu sangue envenenado poderia ser milagroso. Um loucura a qual era ferrenhamente descrente. "Na verdade, nĂŁo muito. Tenho um caixĂŁo prĂłprio. Ăs vezes, me deito e imagino o meu tĂŁo esperado fim. PorĂ©m pouco acredito que eu acabe em um. Desmembrado e depois queimado? Muito que provavelmente." Disse dando de ombros, tĂŁo natural aquela fala como se discutir sobre o assunto fosse algo natural e simples de se dizer. "E eu nĂŁo diria medo, Cordelia. Apenas nĂŁo quero criar um caso. VocĂȘ sabe que estou lutando para manter uma reputação por aqui. NĂŁo posso matar outra bruxa e ter um coven todinho em meus pĂ©s."
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đ đșđđđđ // with maximiliano.#â đ©đđđđ
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Interessante. Era isso que pensava quando parava para observar Baba Yaga, sempre que seus caminhos acabavam por se cruzar. Havia ouvido sobre ela, e a havia visto algumas vezes, mas nunca havia de fato falado com ela. Talvez por falta de tempo ou oportunidade, o que importava era que observĂĄ-la de longe havia se tornado um hĂĄbito. Sabia que ela era uma bruxa, mas seus trejeitos e maneiras pareciam carecer de uma humanidade que ela geralmente encontrava naquela espĂ©cie. Curiosa, desta vez decidiu se aproximar, e abriu um sorriso educado quando foi abordada. "Busco conhecimento", respondeu simplesmente, as mĂŁos seguras atrĂĄs do corpo, a postura ereta e imponente de sempre. "Sobre vocĂȘ." Cordelia nĂŁo importava em ser direta; tinha quase mil anos de idade, nĂŁo havia motivos para se acanhar.
Localização: Mercado Oculto de Outubro Status: Aberto para todxs
Estar entre seres vivos novamente era enervante. Seus olhinhos curiosos vasculhando todos os cantos, procurando a razĂŁo daquela comichĂŁo constante no pescoço. Estava sendo observada? A bruxa torcia as raĂzes secas em pĂł, jogando no caldeirĂŁo por trĂĄs do estande que tinha montado no Mercado. Um globo ocular fendido, cascos de bode branco, lĂnguas grossas como um punho. E a sensação continuava. "Estou fechada." Um Ășnico ruĂdo e ela falava aquela mesma frase, apontando para a plaquinha ao lado. Uma galinha e uma casa, um xis cortando as duas. SĂł que... Ela sentiu algo diferente. Seus olhos enormes piscando para MUSE, frieza transformada em interesse numa velocidade de milĂ©simos de segundo. "Mas nĂŁo para vocĂȘ, meu passarinho. O que busca? PoçÔes? Amuletos? Sementes?" Baba largou tudo para se empoleirar na borda da mesa, corpo sustentado e lançado para frente, deixando seu rosto o mais prĂłximo possĂvel de MUSE. "Sua sorte nas cartas de tarĂŽ?"
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