#✞ 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅𝒚 𝑺𝒂𝒊𝒏𝒕 // you have what i want.
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Deu um risinho com a pergunta do outro e não e dignou a respondê-la, a considerando ridícula. É claro que não abriria mão de suas posses por outra posse, o que não significava que não estivesse disposta a fazer outras coisas. Destruir, envenenar, causar o caos na casa alheia. Cordelia não tinha medo da desordem, se sentia em casa em meio a ela. Também não tinha medo daquele rei. "Às vezes me parece que sua idade não lhe trouxe sabedoria, Majestade, se pensa que nossa história acabaria agora se me matasse aqui." Se aproximou mais. "Vou te contar um segredo: toda vez que saio para conversar com você, deixo meus irmãos avisados de que voltarei em um horário específico. Se não estiver de volta nesse horário, haverá um delicioso banquete de sangue feérico esperando por eles na Corte da Fortuna." A última parte lhe fez sorrir. "Eles sabem as ordens. As crianças primeiro, depois as mais velhas. São bons em se esconder e ser discretos. Com a comoção atual, é só cortar a cabeça das fadinhas e entregá-las na porta de Miguel com um "Salve Lúcifer" escrito na lateral da caixa para considerarem mais um ataque terrorista. Seus golpes não são hipotéticos, Ellanher; mas os meus também não. Agora podemos negociar de verdade ou continuará a me fazer perder tempo?"
Ellanher não corrigiria aquela interpretação errônea do que dissera. Não valia a pena. Prosseguir sendo petulante, mostrando superioridade, quando um mínimo deslize mesclaria de vermelho as águas abaixo de si. Se o contaminado de morte ou o próprio, ah, aquela dúvida permaneceria. "Até se desfazer de todos os seus bens e propriedades? Tudo o que lhe é mais caro e precioso?" A relíquia passada por gerações, bem antes dele e a vampira sequer cruzarem o plano de nascimento. O Rei colocava-a num patamar alto, porque envolvia bem mais do que só a entrega. Abria um precedente espinhoso, de permissividade para novas tentativas de conquista. A pedra mais larga rolou, saída do leito como que pela força da água - não da criatura por cima. "Nos encontramos em ambiente mais complicado do que pincela, Cordelia. Sua vontade insaciável não tem o mundo para usar de esconderijo. E, assim como você, não pretendo poupar hipotéticas investidas."
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Cordelia tombou a cabeça para o lado, observando o feérico à sua frente. Não tinha medo dele, não por arrogância mas por lógica; ela era preciosa demais para o seu clã, uma peça chave em sua construção e funcionamento, e qualquer ataque contra ela seria replicado com força redobrada contra a Corte da Fortuna. Ellanher podia ser intocável, mas seus súditos não eram. Justamente por isso, continuou a andar, parando a uma distância segura, mas perto o suficiente para ser insolente. "Prazer é uma mentira? Devo discordar, Majestade. Em minha opinião, prazer é uma das únicas verdades do mundo em que vivemos." Olhou para o horizonte, pensativa. "Você sabe o que eu quero. Sabe também que sou capaz de absolutamente qualquer coisa para conseguir as coisas que quero. Tenho certeza que conseguiríamos chegar a algum tipo de acordo."
Tempos atrás o tom o teria confundido. Aquela personalidade volátil de que crescia em ambiente propício para tudo. Solo fértil e protegido, incapaz de colocar maldade ou segundas intenções em algo tão simples quanto frases curtas. Ellanher controlou ativamente os instintos de autopreservação desligados, permitindo aquela aproximação até a boca se abrir. "Não recomendaria mais um passo, Cordelia." Por mais que as mãos estivessem atrás do corpo, sua verdadeira arma estava à vista. Delicadamente apresentada pelos lábios que contornavam palavras. Enquanto a vampira colocava seu ego para cima, o rosto do Rei descia para o rio. Para a canção das pedrinhas empurradas pela água, para o seu poder. "Há meios mais convencionais para requisitar uma reunião, já que prazer é uma mentira." Colocou as mãos no corrimão, longos dedos juntando as gotículas que se juntavam ali. Ah, mas ele ainda a tinha no campo de atenção. "Diga-me a oferta da vez para pouparmos nosso tempo."
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Apesar de muitos dos que conheciam Cordelia de verdade acreditavam que a Galeria da Eternidade era nada mais do que uma fachada para o "verdadeiro" negócio da vampira, a coleção de relíquias antigas e valiosas era uma das maiores paixões dela e algo que ela levava bem a sério. Quando Cora descobria a existência de algo que poderia enriquecer seu acervo, a busca se tornava tão incessante e perigosa quanto a busca por uma presa, e era isso o que acontecia naquele momento. Se aproximava de Armand com a passada leve, quase flutuante, as mãos atrás do corpo com os dedos entrelaçados, o queixo altivo, apontando para cima. "Armand", retrucou o nome dele, a voz dotada de uma leveza pouco característica. "Não sei do que está falando", mentiu em tom agradável, parando justamente ao lado dele. "Não posso estar buscando simplesmente o prazer da sua companhia?"
Localização: Ponte das Lágrimas Status: supostamente sozinho, mas @saintamberley apareceu
Os olhos fechados captavam o murmúrio enigmática das águas preguiçosas abaixo de si. Metros dividindo-o da comunhão perfeita com os arredores, segurado pelo mero pensamento - ou melhor, presença - de aproximação. As pontas das orelhas aguçadas agitaram quando se fez ciente da promessa que viria a seguir. Sem querer, o lábio inferior recolhido para raspar entre os dentes que mal se fechavam. "Cordelia." A voz do féerico passava pouco mais do que o som da água em volume, sem perder o timbre régio e rígido de suas intenções. As pálpebras revelaram duas pedras preciosas ímpares, duras de seriedade. "Os batedores não encontraram o que procuraram?" E você precisou vir? A segunda pergunta estava implícita na curta pergunta. Não achariam, não tinham condições de achar. Não quando a própria informação não estava em sua cabeça.
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