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A única representante de Santa Catarina na Superliga Cimed 2018/2019, Vôlei Balneário Camboriú (VBC), enfrenta a equipe de Osasco/Audax nessa sexta-feira (07), às 20h, Ginásio Multieventos Hamilton Linhares Cruz, no Bairro da Barra. O técnico Maurício Thomas destaca a importância da partida, por ser em casa ao lado do torcedor e pela equipe VBC estar em uma crescente no campeonato. "Para nós é a busca da primeira vitória e precisamos muito do nosso sétimo jogador. A torcida tem nos ajudado muito nos últimos jogos e nossas atletas gostam de jogar em casa. Temos recebido inúmeras mensagens de carinho e apoio ao time na nossa primeira temporada. Temos a obrigação de entrar em quadra para fazer nosso melhor e ter a força da nossa torcida empurrando nos ajudará", finaliza o comandante. A equipe de Osasco é tradicional no voleibol brasileiro com cinco títulos da Superliga, quatro conquistas Sul-Americanas e Mundial de Clubes em 2012. Ainda no elenco, nomes importantes com passagens pela Seleção Brasileira como Paula Pequeno, Carol Albuquerque e Walewska, além de Mari Paraíba, Camila Brait e a norte-americana Destine Hooker. Os ingressos estão à venda online pelo link https://bit.ly/2G0H02Q, nos valores de R$20 (inteira) e R$10 (meia), com dois reais de taxa do site. No dia do jogo, a bilheteria funciona das 9h às 13h e, depois, a partir das 18h (quando abrem os portões) até o início da partida. Vôlei BC x Brasília O VBC vem de derrota contra a equipe de Brasília, em confronto disputado fora de casa, por 3 x 1, na última sexta-feira (30). Em jogo disputado, as meninas de Balneário Camboriú perderam o primeiro set por 25x17 e empataram no segundo set com parcial de 25x23. No terceiro set, as equipes alternaram a liderança do placar, mas o time da capital federal venceu por 27x25. No quarto set, disputado ponto a ponto, o time da casa venceu por 25x22.
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Gabi block vs ROC | Tokyo 2020 Olympic Games
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icons volei feminino
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tokyo olympic medalists
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Seleção volei brasileira
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A (minha) seleção feminina de todos os tempos
Por Djenane Arraes
A muito suada e bem-vinda prata olímpica para o vôlei feminino nessas olimpíadas de Tóquio 2020 (ou seria 2021?), foi uma premiação de uma geração em transição. A geração dourada bi-olímpica, na verdade, se despediu no Rio 2016, se você pensar direito. Foi quando tivemos Sheilla, Thaísa, Fabiana, Fernanda Garay e Natália, além de Dani Lins, ainda sendo a base daquela equipe. Mesmo que a seleção de Tóquio tenha trazido algumas remanescentes, como Natália e Fernanda Garay, a equipe era de estreantes. Ou de olimpíadas puro e simples, ou de titularidade, como foi o caso de Tandara e de Gabriela. Esta última foi convocada em 2016, mas ficou a maior parte do tempo no banco. Tandara pertenceu ao grupo de 2012, mas como reserva de Sheilla, e não foi convocada em 2016 porque estava fora de forma devido à recente gravidez. Tóquio, portanto, era a olimpíada em que Tandara estaria com a titularidade, mas, infelizmente, ela não atuou bem e ainda foi ferida com o doping, que acredito tenha sido acidental.
A prata laureou a transição de uma geração de remanescentes, para outra que está a surgir com Rosamaria, Gabriela, Roberta, Carol(ana) e Macris, além de outras jogadoras que estão aí por vir, que se destacaram nas seleções de base e nos clubes, como é o caso de Ana Cristina e da também jovem ponteira Tainara. Essa geração vai levar uma tradição que começou nos anos 1980, com Vera Mossa, Isabel e Jaqueline Silva, e que de lá para cá já tem no currículo duas medalhas de bronze, duas de ouro, além da mais recente prateada.
Agora, vamos brincar de fazer lista? Você seria capaz de formar uma seleção com jogadoras de todas as gerações? Qual equipe você formaria? Veja as minhas 14 jogadoras:
Levantadoras: Fernanda Venturini (bronze) e Fofão (2x bronze e ouro).
Hélia de Souza, ou Fofão, para mim, é indiscutivelmente a melhor levantadora da história do vôlei feminino brasileiro. Nos anos 1990, ela bancou para Fernanda Venturini, que tem apelidos nada legais como Sucurini e Ventutu, devido a sua personalidade difícil. Para você entender o que é Fernanda Venturini e Fofão, pense em Cristiano Ronaldo e Messi. Fernanda Venturini é talento nato, assim como o Messi. Fofão é o talento construído à base de muito trabalho e treino, assim como Cristiano Ronaldo. Venturini foi titular durante a carreira inteira, mas na minha seleção, ela seria banco para Fofão, que se consagrou com o ouro olímpico como prêmio de uma carreira de muita dedicação, humildade e perseverança.
Ponteiras: Ana Moser (bronze), Jaqueline Carvalho (2x ouro), Paula Pequeno (2x ouro) e Fernanda Garay (ouro e prata)
A posição de ponteira revelou grandes talentos como Vera Mossa, Isabel, Mari e Virna. Mas numa seleção com as melhores de todos os tempos, eu convocaria essas quatro sem pestanejar. Ana Moser tinha muita disciplina tática, explosão e liderança. Ela foi a grande jogadora da geração dos anos 1990, e está no Hall da Fama do Vôlei. Infelizmente, teve a carreira abreviada por causa do joelho ruim. Paula Pequeno e Fernanda Garay foram as MVP das olimpíadas, respectivamente, de Pequim e de Londres, e ambas tinham características semelhantes às de Ana Moser. Interessante é que Fernanda Garay sucedeu a Paula Pequeno na função de ponteira passadora/definidora quando as duas jogaram juntas ainda nas olimpíadas de Londres 2012. Jaqueline, por sua vez, foi uma das melhores ponteiras passadoras de preparação que vi jogar. Isso significa que ela tinha um fundo de quadra incrível, e um passe primoroso, além de se garantir atacando na rede.
Opostas: Sheilla Castro (2x ouro) e Leila Barros (2x bronze)
Sheilla é indiscutivelmente uma das melhores opostas da história do vôlei mundial. Ela permaneceu no topo por dois ciclos olímpicos inteiros, de 2005 a 2012. Eu vi a Sheilla jogando uma vez em Brasília, e digo: meu amigo, quando ela atacava, dava medo. A reserva da Sheilla, na minha seleção, seria a Leila, conhecida como canhotinha de ouro, baixinha do vôlei e outros apelidos similares. Sheilla foi espetacular, mas a Leila era uma dessas jogadoras operárias, que tinham de treinar muito para se destacar, em especial porque ela era mesmo baixinha para jogar na posição de oposta, com apenas 1,79m. Por outro lado, eu nunca vi uma jogadora tão raçuda quanto a Leila. Ela era emoção pura em quadra. Sabe a Rosamaria comemorando um ponto batendo no peito? Pois é, Leila fez muito isso nos anos 1990.
Meios de rede: Fabiana Claudino (2x ouro), Walewska Oliveira (bronze e ouro), Thaisa Menezes (2x ouro), Carol Gattaz (prata)
A geração dos anos 1980 e 1990 tinha um problema em comum: meios de rede muito técnicas, porém baixinhas. Falo aqui, por exemplo, de Ida e de Ana Paula Henkel, que foram excelentes, mas tinha a limitação da altura, além da pouca presença física. Isso mudou a partir dos anos 2000, quando surgiu na seleção uma certa Walewska Oliveira, que tinha 1,90m, e combinava muita técnica, com altura e força física. A meio de rede é a torre do time, e foi Walewska quem pavimentou o padrão ideal da posição: o mesmo biotipo que se via também em Fabiana, Thaísa e Carol Gattaz. Todas essas jogadoras, cada uma em seu tempo, se destacaram como as melhores na posição. Não dá para deixar de comentar o caso de Carol Gattaz, que deveria ter estreado na seleção em 2008, mas ela tinha como companheiras de geração justamente Fabiana, Walewska e Thaisa. Depois ela passou por um período em baixa na carreira, jogando em alguns clubes do exterior sem expressão. Até que ela retornou ao Brasil e se reinventou como jogadora. Fabiana veio em uma descendente depois de 2012, Thaisa teve muitos problemas físicos e Walewska desistiu da seleção após 2008. Coincidiu também que a geração seguinte não produziu uma meio de rede de destaque. Carol(ana), a melhor da geração dela, é uma volta aos padrões dos anos 1990, de Ana Paula Henkel, e quanto as demais... bom... essas precisam trabalhar muito. Sobrou para Carol Gattaz, que estava jogando em altíssimo nível já próxima dos 40 anos, e foi a melhor meio de rede das olimpíadas de Tóquio.
Líberos: Fabi (2x ouro) e Camila Brait (prata).
A Fabi foi incrível. Ela foi a melhor do mundo no ciclo olímpico de 2008, com todos os méritos. Mas depois de 2008, surgiu no Brasil uma certa Camila Brait, que se formou em Osasco, e começou a ganhar de Fabi os títulos de melhor líbero da Superliga ano após ano. Brait deveria ter sido convocada em 2012, quando Fabi passava por uma fase descendente na carreira, mas perdeu a vaga para Natália, que estava contundida (reparou que a Natália sempre está machucada nas olimpíadas, mesmo assim é convocada?). Camila Brait continuou voando no ciclo seguinte, mas em 2016, Zé Roberto convocou Leia, que nunca bateu a Brait em uma Superliga, mas estava em um bom momento. As duas atuaram em jogos alternados pela seleção durante a Liga Mundial em 2016, sendo que coincidiu de Leia jogar contra as equipes mais fortes e se sair bem. Brait ficou mais uma vez de fora... para Leia fazer uma olimpíada de cocô no Rio de Janeiro! Ai, ai... as ironias do esporte. Fabi e Brait foram duas líberos incríveis, do mesmo nível de excelência. As duas entram na minha seleção das melhores de todos os tempos sem pestanejar.
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