#bolsas masculinas
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aaansposts · 2 years ago
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ateliecanudos · 2 years ago
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Bolsa O mundo funciona sem patrões
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arlindogrund · 2 years ago
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Halle Bailey, Julia Garner e Hanni apresentam a nova Horsebit da Gucci
Depois de aparecer pela primeira vez no desfile Inverno 2024, o primeiro sem a direção criativa de Alessandro Michele, a nova Horsebit 1955 acaba de ganhar uma campanha oficial. A bolsa, que não era vista há muitos anos, não passou despercebida nem no primeiro clique da passarela, graças à sua icônica fivela dourada que homenageia a herança equestre da marca. Fotografadas pela dupla Mert &…
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imninahchan · 9 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers, minhas habilidades precárias em espanhol, sexo casual e sem proteção [não pode camaradas!], dirty talk, diferença de idade, finger sucking, oral masc, elogios, manhandling, tapinhas leves, um ‘papi’, dumbification, dacryphilia. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ꒱ @dejuncullen você é a grande culpada por tudo isso, te odeiooo.
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𓍢ִ໋🀦 ELE É O TIPO DE HOMEM QUE VOCÊ SÓ VAI CONHECER UMA VEZ NA VIDA ─────
você percebe isso a partir do momento em que põe os olhos na figura masculina pela primeira vez. Sentada a umas duas mesas de distância da dele, na varanda do saguão do hotel.
Simplesmente, não conseguiu deixar de repará-lo. Os fios espessos do cabelo, como as mãos correm por entre as mechas de forma desleixada, balançando pouquinho conforme o vento suave da manhã sopra. A regata branca, um casaco pendurado nas costas da cadeira livre à mesa. O nariz pontiagudo, os olhos escondidos por trás das lentes dos óculos de sol.
Com certeza, não é brasileiro. Dá pra notar só pela comida que escolheu do buffet para o prato. Fica tão intrigada, obcecada em observá-lo, que se esquece do próprio café da manhã. Os pãezinhos esfriando junto do café na xícara. Quer abrir o aplicativo de mensagens e mandar uma pra sua amiga dizendo cê não acredita no gatinho que eu vi, porém nem tem tempo. O homem ergue o queixo, a atenção desviando do aparelho em mãos para notar a sua presença, à frente em seu campo de visão.
Você abaixa o olhar na mesma hora, sente-se como se tivesse cometido um crime e tivesse sido pega no flagra. Morde o lábio, tentando conter o sorriso bobo. As palmas das mãos suam, frias de repente, então se ocupa com a xícara de porcelana. Não sabe se bebe, por vezes ameaça levar à boca, mas desiste no meio do caminho, perdidinha feito um robô em pane. E quando levanta os olhos mais uma vez, na mesma direção que tanto fitou, a mirada do homem se encontra com a tua novamente.
Parece que vai morrer, credo. Nunca sentiu tamanha vergonha na vida, o estômago até revira. Não vai mais conseguir comer, nem pensar, nem respirar, não enquanto ainda estiver na cena do crime.
Se levanta, então. Cata uns dois pãezinhos do prato, empurra um gole de café pra dentro e caminha em direção ao saguão. Pô, não está nem tão bonitinha... Já vestiu as roupas que planejou pro dia, porém não se maquiou, nem fez os cabelos do jeito que queria, porque o plano era só descer pra tomar café antes de curtir mais um dia turistando pela cidade espanhola. Agora, está fugindo feito uma criminosa, com a boca cheia de pão, para o elevador.
Mas ao pensar que o fechar das portas cinzas significaria liberdade, o seu coração tem um motivo a mais para palpitar assim que o homem se coloca para dentro do cubículo antes que te perca de vista.
Mastiga com mais pressa, escondendo o outro pãozinho entre as mãos. Ao seu lado, ele tira os óculos, está segurando o casaco e uma bolsa transversal.
Olha pra ti.
— Enzo — diz, e pela forma com que anuncia o nome, dá pra sacar que fala espanhol.
Você passa as costas da mão sobre a boca, limpando qualquer farelinho que tenha sobrado. Oi... eh, responde em português, automática, e entra em pânico de novo por breves segundos quando o cérebro não consegue pensar em uma saudação sequer na língua estrangeira. Fala o nome, logo, sem se forçar a raciocinar mais.
— ¿Eres de aquí? ¿De Madrid?
— Ahm... — gagueja. — Brasil!
Ele sorri.
— Ah, sí. Brasil... ¡Es un lugar magnífico! — e elogia. Mas o olhar aperta, procura saber: “Entiendes lo que digo, ¿no?”
— Sí, sí! — Sorri de volta, hiperventilando já.
O seu desespero é perceptível, é fofo. Ele te observa, a cabeça pendendo pro canto lentamente. Ri junto, cada vez o sorriso mais largo. Tem vontade de perguntar mais coisas, esticar a conversa, só que o seu andar chega, e você sai, retraída demais pra falar o que quer que seja.
Merda, devia ter dito algo. Fica se remoendo o dia inteiro, se achando a maior boba por ter perdido a oportunidade. Por que teve que agir como uma adolescente sonsa, hein? Aí, nem os museus têm mais graça, nenhum ponto turístico consegue tirar aquele fiozinho de arrependimento de ti. No outro dia, entretanto, desce pra tomar café no mesmo horário com a tola intenção de tentar vê-lo outra vez, e dito e feito. O homem está sentado numa poltrona do lobby, parece que estava ao seu aguardo também.
Você sente até as pernas bambearem.
— ¡Buenos días! — te saúda. — ¿Cómo se dice ‘buenos días’ en Brasil?
Você demora uns segundinhos pra raciocinar, “bom dia”, responde. Ele sorri.
— Es muy parecido — e comenta, sem jeito. Mira na direção do buffet, ¿Vamos?
Embora, às vezes, ele use termos que você desconhece e precisa pedir para explicar de novo, a conversa se dá muito bem. Descobre que é mais velho, uruguaio, e não espanhol como de imediato achou que fosse. Você conta um pouco sobre o estado da onde vem, e ele se encanta com a forma que seu sotaque pronuncia o nome dele. Enzo. Puxando o som do ‘z’ acima de tudo.
É com a companhia dele que você desbrava a cidade hoje. Vão juntos à uma pracinha, comem sorvete, depois jogam conversa fora enquanto exploram uma lojinha ali por perto. Mais à tarde, é levada até um barzinho. Lá, a conversa se estende ainda mais, regando os assuntos à cerveja que dividem. Quando você não entende nada, só ri, com as bochechas já quentes de tanto sorrir. Honestamente, pode deixá-lo falando sozinho por horas, só porque gosta do som rouco da voz masculina e dos olhos castanhos.
Não quer dizer que está apaixonada nem nada, afinal não tem como se apaixonar em tão pouco tempo. Mas, com certeza, o calor que sente emanando do próprio corpo significa algo. Pode ser por causa da camisa de botões azul escuro — essas peças nunca falham em ser atrativas, né? —, ou o anel prateado que chama a sua atenção toda vez que ele articula com as mãos no ar. Até mesmo o perfume... Ah, o perfume! Uma fragrância que enche os pulmões, amadeirada mas com um leve toque doce. Impregnando o dia inteiro, praticamente te convidando para afundar o rosto na curva do pescoço alheio.
Por fim, é levada até a porta do quarto de hotel. A desculpa dele é que queria te ajudar com as sacolas, como se você tivesse comprado Madrid inteira. E era pra terminar ali, simples. Te entrega as suas coisas, e o máximo que faz é se inclinar, devagarzinho, feito pedisse silenciosamente por permissão, e depositar um beijinho na cantinho da sua boca, a milímetros de tocar os seus lábios pintados de batom. Mas você segura na mão dele, quando o rapaz se afasta pelo corredor, não o deixa escapar.
Enzo leva o olhar da sua mão entrelaçada na dele pro seu rosto. Sorri ao te ver encolhendo-se, retraída, deitando o canto do corpo no batente da porta. O seu sorriso contido, bobo. Nessa hora, nenhuma palavra é necessária pra entender o que se quer passar. O seu corpo fala sozinho, em alto e bom tom.
Ele se aproxima novamente, a outra mão toca o canto do seu rosto. Quente, afetuoso. ¿Qué te pasa, nena? O foco dos olhos castanhos está na sua boca, a pergunta é sussurrada, sedutora. O toque dos dedos contornam o seu maxilar até se fechar no seu queixo, ¿Quieres algo más que un beso?
Você não tem certeza de que palavra usar, qual comando preferir. Na verdade, não queria nem estar pensando. O cérebro queria estar desligado para que o só o corpo pudesse aproveitar o momento. O envolve entre os braços, o rosto pode, finalmente, se esconder na curvatura do pescoço masculino, aspirar o perfume inebriante. Escuta o som da risadinha dele, sente as mãos grandes sendo depositadas na sua cintura. ¿Qué quieres? Dímelo.
Ergue o olhar, tímida. A ponta do seu nariz roça contra a dele, cria um atrito que só pela proximidade absurda, deixa tudo ainda mais tenso, erótico.
— En Brasil — você começa, mordendo o lábio —, a gente diz ‘foder.’
O sorriso de Enzo cresce, quase em câmera lenta. Foder, repete a palavra num sussurro. De novo, nem tem que pensar muito para compreender. Tudo soa similiar, e parece que a sua mente está conectada a dele por um desejo tão carnal.
Os lábios do uruguaio vão de encontro aos seus, a língua quente esbarra na tua. Os corpos ganham vida própria. Aos poucos, o cenário principal deixa de ser o corredor do hotel, pra ser o seu quarto. A porta é fechada com um empurrãozinho dos pés, enquanto o caminho escolhido é em direção a sua cama.
As mãos sobem da sua cintura para pegarem na barra da blusa e a retirarem. Quando você deita sobre o colchão, apoiando os cotovelos, é a deixa para que o homem possa puxar os seus shorts também.
— ¿Quieres ponerte de rodillas? — ele pergunta, ao desabotoar a própria blusa. O olhar afiado, banhado de vontade, delirando. Nos lábios, você nota o vermelho manchado do seu batom. — Correrme en tu boca...
Talvez seja a mente perdida na ânsia, porque não processa o que te foi dito. Fica com os olhinhos parados, a boca entreaberta puxando ar, ofegante. Tão bobinha que tudo que ele faz é rir, correndo as mãos pelos cabelos em vez de levá-las diretor para o cinto da bermuda.
— ¿Qué? ¿No lo comprendes, no? — o tom usado contigo beira o deboche, é mais agudo. E ao contrário do que normalmente sentiria, aqui sente um frio na barriga, ainda mais tesão. Ele se inclina pra perto. — Mira.
E como se estivesse aprendendo uma coisa pela primeira vez, o imita quando ele separa os lábios. Deixa que o polegar do homem arraste no seu lábio inferior, e depois o médio e o indicador juntos deslizem por cima da sua língua, até ocuparem a sua boca. Así, ele murmura, empurra e recua com a mão, num movimento lento, sensual, metértelo en la boca.
Ah, agora você entende bem. O rosto queima, o jeito molhado com que os dedos saem da sua boca, um fiozinho de saliva resistindo à distância, é devasso, estimula. Faz que sim, se ajoelhando no chão de madeira, os olhos vidrados no desafivelar do cinto até poder ter a ereção em plena vista.
Separa os lábios mais uma vez, como te foi ‘ensinado’. Te enche a boca, vai ao ponto do seu nariz tocar na virilha dele, e vem, completamente molhadinho. Permite que o uruguaio controle o compasso, que pegue no canto do seu rosto. Levanta o olhar para o dele, rendida não só pela lascividade do que faz, mas também pela bela visão que tem da face masculina por esse ângulo.
Enzo usa o indicador da mão livre para deslizar pela curva do seu nariz, afetuoso.
— Qué ojitos más bonitos... — te elogia, com um sorriso. Nesse momento, você jura, o coração parece que explode. — Eres tan bella, nena. Preciosa. — Ele suspira, a cabeça pende pra trás, depois pro canto. Te olha de um jeito tão canalha que você evita retribuir o olhar. — Me encantaría correrme en tu boca... pero prefiero guardarlo todo para dentro de ti.
É conduzida de volta pra cama, facilmente manuseada quando dá o controle da situação na palma da mão alheia. Ele vem por cima, destrava o encaixe frontal do seu sutiã, perdendo-se entre os seus seios assim que os libera do aperto da peça. Você segura nos cabelos dele, inquieta sob o chupar delicioso da língua em cada biquinho, o morder selvagem dos dentes. Arfa, tendo que apartar-se dos fios pretos enquanto a boca desce pela sua barriga.
Te liberta da última peça íntima também, os beijos molhados estalando na sua pele, do ventre ao monte de vênus. A ponta do nariz grande se esfregando de leve por cima da região onde sabe que está o seu pontinho sensível. A palma da mão corre em meio à sua umidade, o friozinho do anel prateado deslizando na sua pele fervente. Estala dois, três tapinhas seguidos que te fazem estremecer, choramingando baixinho. Enzo sorri, não precisa, mas volta àquele tom debochadinho de antes, de quem tem que soletrar com calma os comandos para que você possa compreender. Leva a mão aos seus lábios, dá um toquezinho por cima, de aquí, e depois desce tudo de novo, deixando um rastro molhado até dar outro tapinha na sua buceta, a aquí. E são esses pequenos detalhes que deixam tudo ainda melhor, nossa. Te faz sentir tão bobinha, tola, mas é tão bom...
Quando ele se põe pra dentro, você tranca as pernas ao redor da cintura masculina, o envolve entre os braços, sentindo-o dominar tudo. Ele insiste no contato visual, porém, erguendo o torso, apoiando-se no antebraço contra o colchão, para te olhar no olhos. Sorrir. Ofegante igual você. Gemendo baixo, rouco. Primeiro, lento, só que logo se rende à velocidade, ao som cortado dos seus gemidos a cada estocada mais forte. E são tantos estímulos, porra... Você quer tapar a boca, cerrar os olhos pra tentar se conter. É o barulhinho pornográfico dos corpos em choque, a voz masculina, o perfume da pele quente. Está tão sensível que os olhinhos molham, uma lagrimazinha escorrendo bochecha a baixo.
— Oh, no... Perdón, perdóname, cariño. — Ele cessa o ritmo, o polegar limpa a umidade do seu rosto.
‘En—’, até começa a querer chamar o nome dele, mas a frustração de não receber mais os mesmo estímulos e na mesma medida é tamanha que só sabe se remexer, lamuriando, a mente derretida, murmurando por fim dale, dale, papi.
Enzo volta a sorrir. Deixa alguns selares nos seus lábios, repetindo as suas palavras entre os beijinhos, como se zombasse do seu teor de desespero, do termo que usou para se referir a ele.
— ¿Más rápido, hm? Más duro? — Ele te vira sobre a cama, te ajeita de quatro. A conversa suja te faz sorrir, burra de tanto tesão já, agarrando-se a um dos travesseiros. O corpo do uruguaio se inclina por cima do seu, chega com a boca pertinho do seu ouvido. — Tranquila, nena. Te daré todo lo que quieras.
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idollete · 8 months ago
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– 𝐰𝐡𝐲 𝐮 𝐬𝐨 𝐨𝐛𝐬𝐞𝐬𝐬𝐞𝐝 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐦𝐞? ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ pipe!ex-namorado; ciúmes e possessividade (rsrsrsrs); rivalidade masculina (rsrsrsrsrsrsrs) e feminina (só uma frase tho); br core (?); uso de apelidos (‘bebê’, ‘boneca’, ‘princesa’); termos em espanhol (‘no es así, perrita?’ - não é, cadelinha?; ‘bésame’ - me beija); dirty talk; degradação (uso de ‘putinha’ e ‘vadiazinha’); public sex; voyeurism (?); strength kink; tapinhas no rosto e na bunda; rough sex; sexo desprotegido (UEPA!!!!); penetração vag. e anal; choking; menção a creampie.
notas da autora: respostando esse aqui porque o tumblr tá de sacanagem com a minha cara e não me deixa editar o post 😠
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Você não fazia ideia, mas estava sendo observada desde o momento em que colocou os pés na pista de dança, não eram somente olhos curiosos a te admirar, além deles, havia um par de íris azuis grudadas em cada movimento teu, com quem conversava e, especialmente, quem beijava. Pipe estava aproveitando as férias no Brasil, combinou com alguns amigos de passarem o Carnaval no país e curtirem as praias e festas, é claro que parte dele viajou com a motivação de se esbarrar contigo em algum canto, sabia dos teus gostos e conhecia de cor e salteado todos os seus locais favoritos. 
Te viu entrando na casa noturna e chamou atenção a presença masculina ao seu redor, observou quando o homem colocou a mão na tua cintura, te guiando em meio à multidão, quando sussurrou alguma coisa no teu ouvido e foram parar na pista de dança, quando ele se aproximou e te beijou. Felipe estava puto e não escondia. Os amigos perceberam, foram atrás do que ele tanto olhava e tentaram de tudo para distraí-lo, mas de nada adiantou, o argentino só tinha olhos para uma coisa agora.
Fazia pouco mais de um ano que colocaram um ponto final no relacionamento, porém, nesse intervalo de tempo, já havia perdido a conta de quantas recaídas tiveram, sempre que você ia para a Argentina ou quando ele estava no Brasil. Você tentava, se esforçava mesmo, mas nunca conseguia resistir ao charme de Pipe, era o jeitinho atrevido de falar contigo, a pose de playboy, a maneira que te olhava como quem está muito perto de te devorar em qualquer lugar. Tudo cooperava para que acabassem nos braços um do outro.
Ele não gostou nem um pouco de quando você rebolou ao som do funk contra o outro cara, revirando os olhos e achando toda a cena patética. Odiou quando a mão masculina desapareceu por dentro da tua saia e você se encolheu, parecendo gostar do toque. Que merda era aquela? Felipe só não acabou com aquele showzinho na mesma hora porque tinha planos muito melhores. E foi só quando você deixou a pista de dança que ele o colocou em prática.
Discretamente, te seguiu até o banheiro, abaixou a cabeça para não ser reconhecido e esperou um tempo antes de entrar também, não dando a mínima para a ideia de ser flagrado, o ciúmes fazia seu pulso acelerar e sua mente ficar nublada com a raiva, iria até o final com qualquer ideia que lhe ocorresse em um momento como aquele. Distraída retocando a maquiagem e procurando os produtos na bolsa, você não percebeu quando Pipe se aproximou, parando atrás de ti. 
– Você já teve um gosto mais…Refinado. – Assustada, seu corpo retesou ao ouvir a voz familiar, te fazendo dar um pulo assustado e colocar a mão sobre o peito enquanto resmungava um palavrão. Felipe apenas sorriu de canto, sonso, misturando o espanhol e o portguês para lhe perguntar: – Sentiu saudades, chiquita?
Com as mãos nos bolsos da calça, ele te encarava com uma carranca no rosto, os olhos claros carregavam uma chama que ardia intensamente e boca rosinha se encontrava em uma linha reta. Estavam a uma distância razoável, mas parecia que Felipe estava em cima de ti, era o que cada fibra tua sentia.
Tudo te irritou naquele momento. O tom de sarcasmo, o sorriso cínico, a ousadia em te dizer esse tipo de coisa. O cabelo grandinho, maior que quando se viram da última vez, os lábios chamativos, a camisa apertada nos braços, a marra que te fazia bambear. Felipe Otaño era o cara mais insuportavelmente atraente na sua vida. 
– ‘Tá maluco, Felipe? – Explodiu, usando um tom mais alto, respirando fundo em uma tentativa de se acalmar, você se virou de frente para ele, que secou o teu corpo de cima a baixo, se demorando no teu decote. – Você é um idiota mesmo.
Sabia que poderia sair dali a qualquer momento, poderia deixá-lo para trás falando sozinho e seguir a vida, voltar para o teu encontro, aproveitar o resto da noite e, quem sabe, ganhar uma boa foda no final da noite. Poderia evitar a dor de cabeça, a briga, a recaída. Você sabia de tudo isso, mas não saiu do lugar. Ao invés disso, encarou o argentino, arqueando uma das sobrancelhas, se perguntando como ele havia te encontrado justamente dentro do banheiro, no único minuto em que havia ficado desacompanhada desde que chegou na balada. Você me seguiu até aqui, Felipe? Ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
– Segui. – Ele respondeu, na mesma honestidade brutal de sempre. – Mas só porque estava preocupado contigo. – Você balançou a cabeça em negação, permitindo que o teatrinho dele continuasse. – Você foi sequestrada ou algo do tipo? Porque é a única explicação que justifica aquele cara. – Foi desdenhoso ao mencionar a tua companhia.
– Nossa, dessa vez você se superou, Otaño… – Ardilosa, você exibiu um sorrisinho convencido, estalando a língua no céu da boca antes de continuar. – Não me diz que veio da Argentina ‘pro Brasil só porque queria ir atrás de mim, de novo. – Enrolando uma mecha de cabelo no dedo, você deu ênfase no final porque lembrava bem que na passagem anterior pelo país, Felipe foi bater na sua porta. – Eu sei que as suas argentinas não conseguem ser como eu, mas isso já ficou triste, sabe? – Se aproximou um pouco dele, apoiando uma das mãos no peitoral firme, um sorrisinho cínico te enfeitava a boca. – Precisa ser um tiquinho menos obcecado por mim, bebê. 
– Disso você entende bem. De tudo isso, na verdade. – O olhar dele seguiu a tua mão, encurtando ainda mais a distância entre vocês. – Você ainda me procura em cada cara que se envolve, esperando encontrar neles algo que chegue perto do que eu te fazia sentir, mas não consegue, ‘né? – A súbita proximidade te deixou tensa, te fez recuar. – Assume, vai, bebê. – O apelido saiu com ironia dos lábios dele, te mostrando um cenho franzido, irônico. Você se agarrou à pia, sem ter mais para onde ir, encurralada. – Acontece que…Brasileiro nenhum. – Fez uma pausa, se corrigindo. – Não, homem nenhum nunca vai saber te tratar do jeitinho que você gosta, ninguém. Só eu. – Uma das mãos te agarrou o queixo, espremeu as bochechas até te deixar com um biquinho. – No es así, perrita?
Toda a sua marra desaparecia quando o assunto era Felipe Otaño, você tentava, com custo, manter a postura diante dele, não ceder, não estremecer, mas parecia ser uma missão impossível quando ele te dava aquele olhar de moleque tiradinho. Seus olhos, confusos e desesperados, corriam pelo rosto dele, buscavam as palavras em algum lugar ali, ou qualquer outra coisa que te permitisse reagir, porém se sentia congelada sob as piscinas azuis de Pipe. A sua falta de resposta arrancou dele um riso de escárnio, consciente de que te tinha na palma da mão. Você, por outro lado, tinha medo de abrir a boca e de lá escapar um gemido ou um pedido necessitado. Quando conseguiu articular uma sentença coerente, o que saiu foi um odeio você em um fio de voz.
– Pode me odiar, – Sussurrou, deslizando a palma do teu rosto, passando pelo colo e parando na cintura exposta. – mas o seu corpo me ama, principalmente quando é o meu pau que ‘tá te fodendo até te deixar com a buceta magoadinha. 
Felipe cobriu o teu corpo com o olhar, parando nas correntinhas douradas que rodeavam seu torso, quando ele te encarou novamente, as íris estavam banhadas em luxúria, flamejantes em sua direção. Gostosa. Seus pelinhos se arrepiaram com a voz grossa, a necessidade te fez buscar mais calor, chegando mais perto até estarem colados um ao outro. 
Maldoso, Pipe roçava a boca na tua em uma lentidão tortuosa, passava a pontinha da língua entre os lábios, ameaçando te beijar, te atiçava. A palma livre subiu até os teus fios, domando-os entre os dedos em um puxão abrupto, te arrancando um chiado dengoso. Suas mãozinhas correram até a camisa dele, puxando o tecido em um pedido mudo para que ele fizesse algo. 
– Me odeia e quer me beijar tanto assim, eh? – Os lábios macios encontraram o cantinho dos seus, repetindo o curto selar nos dois lados, te fazendo lamuriar baixinho. – Eu deveria te foder sem dar nenhum beijo, sem sentimento, ‘né? Só sexo. 
– Não… – A resposta saiu de ti antes mesmo que você pudesse perceber, mas não voltou atrás. – Bésame. Porfi, bésame, Pipe. – Usou o apelido pela primeira vez na noite, sabia como Felipe adorava a doçura com que ele ecoava na tua voz. 
Puxou-o mais para si até que o argentino quebrasse a distância e unisse os lábios em um beijo afoito, raivoso. Como se algo acendesse em ambos, buscaram pelo outro com sede, famintos pelo toque, você se agarrava a cada um dos músculos torneados do corpo masculino, apertava os braços e fincava as unhas contra a pele alva, causando vergões avermelhados, subia até as madeixas grandinhas e deslizava os dígitos ali, puxando os fios mais ralinhos da nuca.
Felipe te apertava com força, propositalmente te tocando onde sabia que era mais sensível, queria te fazer voltar para casa repleta de marcas para que permanecesse na tua memória mesmo quando já estivesse a quilômetros de distância. As mãos grandes invadiram a tua saia, agarraram a carne macia da tua bunda, te pressionando contra o físico dele, te fazendo sentir toda a dureza no teu quadril, percorriam um caminho mais que conhecido. Animalescos, vocês se devoravam, em uma mistura de arfares e ofegos, esqueceram no mundo ao redor, não se importando nem mesmo quando foram pegos por um grupo de amigas que abriram a porta do banheiro.
Não queriam ser interrompidos, no entanto. Caminharam em passos cegos até a cabine mais próxima, Pipe te pressionou contra a porta, te fazendo se sentir miúda sob o toque imponente. Levantou uma das suas pernas na altura da cintura dele, simulando uma estocada no teu pontinho sensível, te arrancando um sobressalto. Quando se afastaram, os lábios de Felipe estavam inchadinhos e o gostinho do teu gloss de cereja agora estava por toda a boca dele. 
Desgraçado, você murmurou, recebendo em resposta o perrita que tanto te enlouquecia. Observou Felipe desfazer o laço da tua blusa, umedecendo os lábios quando seus biquinhos enrijecidos foram expostos, encostada na porta, você sorriu, presunçosa. 
– Escorre aqui, bebê, a baba tá caindo, ó. – Fingiu limpar a lateral da tua boca, mordiscando a pontinha do próprio polegar. 
A palma de Pipe espalmou na tua bochecha, te encarando de cima, arrogante. Te desafiava a continuar com as gracinhas, mas não te deu tempo para falar novamente, porque o joelho parou no meio das suas pernas, empurrando-o contra a calcinha ensopada e as mãos apertaram os seios, beliscando os mamilos antes de envolver um deles com a língua. Mordia, beijava, sugava e marcava, deixava uma trilha de vermelhidões pela derme. De ti agora só se ouviam gemidos. 
Sutilmente, seu quadril começou a se mover contra a coxa, buscando um alívio para o pulsar insuportável no seu íntimo, queria mais, gananciosa, queria tudo que Felipe pudesse te dar. Ele deixava um rastro de saliva nos seus peitinhos, marcando com mais intensidade as partes que a blusa não cobria, possessivo. A adrenalina fazia teu coração bater em um compasso desenfreado, tentava disfarçar os sons manhosos que escapavam, se encolhendo cada vez que alguém entrava no ambiente. 
Choramingou quando o tecido da peça rendada passou a incomodar, molhado demais e te impedindo de ter mais contato, Pipe percebeu, voltando a atenção para o teu rostinho choroso. Apoiou as palmas na estrutura metálica que revestia a cabine, te arrancando um chiado, carente de mais estímulos. Você se aliviava como podia, realizando movimentos circulares, esfregando a buceta no tecido pesado do jeans, mas desejando que Felipe estivesse dentro de ti naquele momento.
– Se você quer alguma coisa, precisa usar suas palavras, boneca. 
– Pipe… – Tentou convencê-lo na manha, juntando os lábios em um biquinho e ele permaneceu imóvel. – Quero você. – Levou as mãos até a barra da camisa, passando a pontinha das unhas contra o abdômen. – Quero você me fodendo. – Implorava, descendo a canhota e tocando o caralho duro por cima da roupa.  – Quero ser sua hoje, a sua putinha. 
Um sorriso lascivo cresceu na expressão de Pipe, que em um movimento brusco, te pegou no colo, se colocando entre as suas coxas. Rodeando os seus pulsos e prendendo-os acima da tua cabeça, ele desabotoou a calça com uma mão, colocando o pau para fora da cueca e soltando um gemido sôfrego ao bombear a extensão algumas vezes. Arredou a tua calcinha para o lado, esfregando o clitóris sensível e espalhando todo o seu mel pela entradinha, você derreteu nos braços dele, pulsando contra o dedo que ameaçava te penetrar. 
A cabecinha pressionou o teu canal estreito, deslizou devagarinho, alargando pouco a pouco o caminho, até que, em um movimento, Felipe deslizou de uma vez todo o comprimento grosso em ti. Você não conseguiu evitar o gemido cheio de dengo, se agarrando aos ombros dele quando suas mãos foram liberadas para que não se desequilibrasse com as estocadas rápidas. Pipe te agarrou com firmeza, dividido entre apertar a tua bunda e estapear as nádegas com força, te fazendo estremecer enquanto comprimia o caralho ao redor da buceta, piscando violentamente enquanto tentava se acostumar com o tamanho que te preenchia. 
Ríspido, o argentino deixou outro tapa no teu rostinho, descendo a mão até o pescoço, fechando os dígitos ao redor como em um colar, para sussurrar contra os teus lábios, você nunca deixou de ser a minha putinha. Ele te fodia como se precisasse daquilo, saciando todas as suas vontades egoístas, te usando feito um buraquinho que só servia para guardar a porra dele. A virilha se chocava contra o teu corpo, te fazia balançar a porta, e a cabecinha do cacete surrava o seu pontinho, te deixando em um estado débil, tontinha. 
– É nisso que você pensa quando ‘tá se tocando escondidinha no seu quarto, hm? – A voz soava em um sussurro grave no pé do teu ouvido. – Pensa em mim te comendo desse jeito, te tratando feito uma vadiazinha, descontando a minha raiva em ti. – Áerea, você só conseguia balançar a cabeça, sem fazer qualquer sentido. – É por isso que me manda mensagem no meio da madrugada me pedindo ‘pra te falar uma sacanagem, porque ‘tá com saudade de ficar com a bucetinha destruída por minha causa?
Qualquer uma que entrasse no banheiro saberia o que estava acontecendo e isso te excitava ainda mais, o barulho violento que a estrutura da cabine fazia denunciava o que se passava por dentro das paredes finas, estavam se exibindo para quem estivesse ali, mas Felipe dizia aquelas palavras para que somente você conseguisse ouvir. Estava tão alucinadinha que não percebeu uma voz masculina te chamando ao fundo, não era de Pipe, mas você ainda não conseguia identificá-la. Quando o quadril do argentino desacelerou, você pôde ouvir com clareza; era o seu encontro, o cara que você largou na pista de dança, te procurando.
Foi colocada no chão, mas Felipe te virou para a porta bruscamente, te deixando em pânico ao sentir o caralho teso ser esfregado na sua bunda, o homem, no entanto, tinha um sorriso maldoso no rosto. Suspendeu a tua saia e abaixou a calcinha, separando suas bandas em um aperto, você ouviu aflita quando bateram na porta, encarando o argentino por cima do ombro, revelando o quão assustada estava através dos olhinhos arregalados. Teu nome foi chamado em um tom de preocupação e no mesmo instante você sentiu um filete de saliva escorrer pela tua entrada mais apertadinha. 
– Responde. – O comando veio em um fio de voz. – Ele ‘tá tão preocupado contigo, diz ‘pra ele o que você ‘tá fazendo, diz. – Um dedo rodeou o buraquinho, forçando e abrindo o caminho, vagaroso. – Diz ‘pra ele que tá ocupada levando pica no rabinho, diz. – Você balançou a cabeça em negação, o medo de ser pega se misturava à excitação com o ato indecente e o sorriso sacana que Pipe te dava deixava as suas pernas bambinhas. – Responde, porra. – Mais firme, ele repetiu e você foi chamada novamente.
Um segundo dedo deslizava em ti quando respondeu, gaguejando, tentando soar o mais adequada possível. Ahm, eu ‘tô bem. Não, não precisa entrar. Os dígitos abandonaram o teu interior, você suspirou aliviada. São só problemas femin-. A fala se perdeu no meio do caminho ao ter a pontinha pressionando a entrada de novo, te alargando centímetro por centímetro, uma lufada de ar escapou de ti, chamando a atenção de quem estava do lado de fora da cabine. Ao se recuperar, você tentou reafirmar, ainda que a voz saísse fragilizada. ‘Tá tudo bem, me espera que eu já volto.
Ao ouvir a porta se fechando novamente, seu corpo inteiro relaxou. Se permitiu soltar o gemido preso na tua garganta quando Pipe começou a meter lentinho em ti, se arrepiava da cabeça aos pés ao ter o buraquinho preenchido daquele forma. Quase miou no momento em que os dedos do argentino tocaram o teu clitóris, esfregando no mesmo compasso em que movia o quadril, te fazendo amolecer nos braços fortes.
– Não se preocupa, não, princesa, daqui a pouco você volta ‘pro teu encontrinho. – Felipe disse, com o veneno escorrendo na ponta da língua. – Mas vai voltar sabendo que é a minha porra que ‘tá escorrendo pelas suas perninhas, ‘tá?
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sunnymoonny · 1 year ago
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JEALOUSY - CSC
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desculpem o sumiço :((
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"Onde você estava?"
Havia acabado de chegar em casa, escutando a voz de seu namorado. Suas vestes denunciavam que você não saiu apenas para ir 'ali na esquina' e sim 'fui ali em uma boate'.
"Eu? Saí com umas amigas, cheolie. Você disse que não via problema, lembra?" Colocou a bolsa que usava sobre o sofá, vendo Seungcheol levantar da cadeira em que estava sentado e se posicionar a sua frente.
"E não vejo nenhum problema, meu bem. Só que você não me avisou e ainda foi com essa roupa..."
"O que tem minha roupa?" Perguntou com um sorrisinho de lado, sabia para onde aquela situação estava indo e gostava das consequências.
"Ah meu bem, você sabe..." bufou após a frase, olhando seu vestido de cima a baixo e gesticulando rapidamente com a mãos. "Mostra demais, sabe? Tenho certeza que algum engraçadinho deu em cima de você, não deu?"
Riu do rosto ciumento de Seungcheol. O biquinho e as sobrancelhas arqueadas denunciavam os sentimentos do garoto.
"Cheolie, para, meu bem. Eu só fui ali e voltei..." Segurou o rosto do mesmo entre suas mãos e beijou o biquinho de cheol rapidamente. "Errei em não ter te avisado, mas foi muito na hora e você estava dormindo, não queria ter que te acordar."
"Sério?" Perguntou colocando as mãos sobre sua cintura, apertando a carne do local.
"Uhum, pode confiar em mim, nada aconteceu. Você sabe que é o único da minha vida." Selou novamente os lábios do menino. "E além do mais, só foram as meninas, só bebemos e ficamos de boa, certo?"
Viu Seungcheol concordar e se inclinar o suficiente para puxar você novamente para um beijo, dessa vez, mais apressado, mais sentido.
Você sentia Cheol relaxar em seus braços, mas ao mesmo tempo, percebia que aquilo ali era apenas uma demonstração de: "Ainda bem que você sabe que é minha."
"Bom, agora eu vou tomar um banho e me deitar, me espera lá?" Perguntou, vendo Cheol concordar com a cabeça e logo se despedir de você, a vendo entrar no banheiro.
Poucos segundos depois, Seungcheol escutou um barulho vindo de sua bolsa. Era seu celular tocando. Pegou a mesma que estava sobre o sofá e a abriu, pegou o aparelho e sentiu algo cair sobre seu pé no mesmo momento, quem estava ligando, era um número desconhecido. Deslizou para atender e colocou o telefone sobre a orelha.
"Alô?" Se agachou pegando o papel que estava sobre seu pé, o abrindo aos poucos, vendo o conteúdo que estava ali.
Era um número de celular e um rostinho feliz, seguido pela seguinte frase: "Me liga :)"
Seungcheol sentiu seu sangue ferver.
"O-Oi, tudo bem? É o telefone da S/N?" Escutou uma vez masculina do outro lado do celular. Seungcheol apertou o celular ainda mais sobre seu ouvido.
"Quem é você e o que você quer com ela?"
"Meu nome é Hyunjae, nos conhecemos na boate hoje e ela me deu o número dela, na verdade ela..."
"Olha aqui seu moleque, quem tá falando é o namorado dela. Se eu souber que você está procurando minha mina, eu vou atrás de você e resolvemos uma cara a cara." Seungcheol dizia entre dentes.
"Opa cara, que isso. Eu tô namoral aqui, sem estresse, ouviu? Mal aí. Vou desligar."
Seungcheol escutou a ligação encerrar e você sair ao mesmo tempo do banheiro, a toalha enrolada em seu corpo e seu cabelo preso em um coque.
"O que significa isso?" Seungcheol perguntou com o papel na altura de seus olhos, vendo você correr para pegar o papel de suas mãos, falhando miseravelmente.
"Cheolie, deixa eu explicar..."
"Eu acabei de conversar com esse tal de Hyunjae, quer dizer que você passou seu celular pra ele? Mesmo tendo um namorado?"
" O que? Eu passei? Cheol, eu não passei meu celular pra ninguém. Eu não sou doida." Você tentava se explicar, mas Seungcheol estava nervoso demais para entender no momento.
"Então a senhorita pode me explicar como ele te ligou? Ou vai me dizer que seu número caiu do além no celular dele?"
"Eu de verdade não seu Cheol, eu passei um número fake pra ele por que ele não parava de me perturbar, até minha amiga viu e...merda!" Se deu conta do que estava acontecendo. "A minha amiga deve ter passado meu celular pra ele"
"O que? Essa amiga não sabe que você tem namorado?"
"Saber ela sabe, mas ela é meio doidinha. Acha que só porque as pessoas tem namorados, isso não quer dizer que possam ter, como ela diz, "pessoas backups". "
Seungcheol sentiu o sangue esfriar, mas ainda estava sentindo uma pontada no coração por toda aquela situação.
"E por que guardou o número dele? Achou ele bonito, é?" E o biquinho voltou para o rosto enciumado de Cheol.
"Cheol, para de drama, amor. Eu ia jogar fora, mas acabei esquecendo. E não, ele não era bonito, sabe por que?" Viu o menino discordar. "Por que eu só tenho olhos para uma pessoa, que inclusive, e o cara mais gostoso desse mundo."
Viu Seungcheol transformar o biquinho em um sorriso de canto.
"Amor, não fala assim..."
"Mas é verdade, você coloca todos os outros no chinelo." Respondeu o mesmo e riu da situação.
"O que eu faço com você, em? Me chamando de gostoso vestida assim...desse jeito eu não aguento, vidinha." Se aproximou mais ainda de você, as mãos indo para um lado de seu pescoço, o puxando um pouco para que apenas o outro lado ficasse completamente exposto para serem distribuídos beijos e mordidas por ali.
"Cheol..."
"Shh, vamos pro quarto. Que tal você me mostrar o quanto eu sou importante na sua vida em?"
Faria isso com gosto.
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mundodafantasia1d · 8 months ago
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How a good girl and a bad boy can work
- A casa é bem grande.
- Sim, mas não se preocupe, o seu trabalho vai ser basicamente alimentar o meu filho - a senhora riu e a garota a acompanhou.
- Mãe? - uma voz masculina vinda das escadas chama a atenção delas.
- Quando (s/n) se virou, viu um moreno lindo, ele estava sem camisa e seu corpo era todo tatuado.
- Oi Zayn, até que enfim você acordou, meu filho.
- O que a senhora tá fazendo aqui? - ele coçava os olhos.
- Vim trazer sua nova cozinheira e babá - ele revira os olhos. - Essa é a (s/n), ela vai cuidar de você pra mim.
- Mãe, eu já disse que você tá exagerando, eu não preciso de babá, sou um homem e não uma criança.
- Um homem que não cuida da própria saúde. Não discuta comigo Zayn Malik, eu já contratei a (s/n) e você, por favor, seja educado com ela.
- Desculpa - ele diz para a garota e estende a mão. - Prazer em te conhecer.
Ele finalmente repara na garota, ela era bonita, mas usava uma saia com comprimento abaixo do joelho e um suéter que cobria todo seu colo e tinha um olhar que parecia julgá-lo.
- Olá, senhor - ela respondeu educada e apertou a mão dele.
- Senhor? Não, me chama de Zayn, assim não me sinto um velho de 60 anos - ele diz se jogando no sofá.
- Bom, eu já mostrei a casa para ela e agora já apresentei vocês dois, vou ter que deixá-los, Safaa precisa da minha ajuda - Trisha diz, pegando sua bolsa. - (S/n) qualquer problema, me avise. Zayn me acompanha até o carro, por favor?
- Sim, senhora - ele levanta sem muita vontade e acompanha a mãe.
Já do lado de fora, Trisha se vira para o filho.
- Se comporte, Zayn. (S/n) é uma boa garota, ela é meio inocente pelo que pude perceber, mas é de boa família e cozinha muito bem, eu gostei da garota e não quero ter problemas.
- Nossa mãe, o que você acha que eu vou fazer?
- Você é homem, Zayn, meu filho, mas homem, não dá pra confiar.
- Eu vou me comportar, prometo.
- Acho bom mesmo, agora dá um beijo na sua mãe - ele beija o rosto da mãe e sorri para ela. - Te amo, filho.
- Eu também te amo, mãe - ele abraça ela.
Eles se despedem e Zayn volta para casa encontrando (s/n) parada no meio da sala.
- Senhor - ela chama e ele a encara com a cara fechada. - Desculpa, Zayn.
- Melhor - ele se joga novamente no sofá.
- Eu vou preparar algo para você comer, se me disser o que gosta de comer, irei preparar um cardápio especial para você...
- Valeu, tô morrendo de fome - ele interrompeu a garota.
- Ótimo - ela disse indignada pela interrupção.
(S/n) preparou um lanche para Zayn, deu seu melhor com o que tinha na cozinha, o que não era muito, precisaria fazer compras urgente. 
Ela foi até a sala avisar a ele que já estava tudo pronto, ele ainda se encontrava jogado no sofá, sem camisa, com o celular em mãos.
- Zayn, já tá pronto - ele se levantou e ela tinha que dizer alguma coisa porque aquilo já estava a incomodando. - Olha, eu sei que é sua casa, mas será que dá pra colocar uma camisa? - ele olha pra ela por algum tempo.
- Não, não dá, como você disse, é minha casa.
- Eu sei, mas eu não estou acostumada com homens semi nus… - ele começa a rir e ela fica vermelha, de vergonha e irritação.
- Então, você é mesmo o tipo santinha? 
- Senhor Malik, eu só estou pedindo um pouco de respeito.
- Tá bom, não precisa se irritar - ela respira fundo. - Você vai ter que se acostumar, (s/n), eu quero estar confortável na minha casa e não vou mudar nada só porque você está aqui, entendeu?
- Sim, senhor - ela diz, contrariada.
- Ótimo e pare de me chamar de senhor.
- Desculpa.
Ele passa por ela, que fica ali por alguns segundos tentando se acalmar, era seu primeiro dia, não podia arrumar problemas logo no primeiro dia, precisava do emprego. 
- Isso tá bom - o rapaz comentou enquanto comia.
- Obrigada, poderia estar melhor mas não tem muito na geladeira e nem na despensa, precisa fazer compras.
- Vou te dar um cartão pra ir no mercado e comprar tudo que quiser - ele diz sem se importar.
O restante do dia foi mais tranquilo, ela arrumou a cozinha e depois arrumou suas coisas no quarto. Preparou o jantar com o que tinha, amanhã pela manhã iria ao mercado.
Ela precisou ir até o quarto de Zayn para chamá-lo, bateu timidamente na porta e ele mandou entrar, ela não queria ter que entrar no quarto dele, então abriu a porta e ficou ali.
- Zayn, eu preparei o jantar.
Ele apareceu usando apenas uma toalha enrolada na cintura, seus cabelos estavam molhados e ela imediatamente se virou de costas para ele.
- Não precisa se virar, eu tô de toalha, você é muito careta, sabia?
- O jantar - foi tudo que ela conseguiu dizer.
- Eu já tô descendo.
Ela saiu dali o mais rápido que pôde sem parecer que estava correndo, o que era sua vontade. Lembrou a si mesma que precisava do emprego, não estava acostumada com aquele nível de intimidade mas teria que começar a se acostumar pelo visto.
Zayn desceu para jantar alguns minutos depois, dessa vez ele usava camisa e ela agradeceu mentalmente por isso.
- Não vai comer também?
- Eu como depois. 
- Você pode comer comigo.
- Vamos deixar algo claro, sou sua funcionária, não sua amiga, é melhor que seja tudo bem profissional.
- Se você prefere.
- Eu prefiro, com licença.
Ela o deixou terminar o jantar sozinho e foi arrumar a cozinha. Zayn levou seu prato e ele mesmo lavou, disse que não tinha problemas em ajudar e ela gostou disso.
Seu primeiro dia de trabalho tinha sido um misto de aventuras, mas ela concluiu que não tinha sido tão ruim assim.
No dia seguinte, ela acordou cedo, preparou o café da manhã de Zayn, pegou o cartão que ele tinha dado a ela no dia anterior e foi para a faculdade. Após sua aula, ela passou no supermercado e comprou tudo que estava em sua listinha de compras. 
Depois de guardar tudo em seu devido lugar, ela começou a preparar o almoço de Zayn. Ela ainda não o tinha visto hoje, ele estava trancado no estúdio que tinha em sua casa e ela não quis incomodá-lo. Quando tudo ficou pronto, ela foi procurá-lo, ele não estava mais no estúdio, ela o encontrou perto da piscina fumando.
- Zayn - o chamou e ele se virou, sorrindo para ela.
- (S/n), onde você estava?
- Faculdade, eu avisei à sua mãe que nas manhãs eu tenho que ir à faculdade.
- Sem problemas - a fumaça em seu rosto a incomodava, ela odiava aquilo e isso devia ter ficado claro no rosto dela porque Zayn percebeu. - Algum  problema?
- Eu não gosto disso - não deveria ter dito nada, mas não se aguentou.
- Que pena, mas se eu fumo ou não não é da sua conta, então não fique me olhando com esse seu olhar de julgamento.
- Isso faz mal pra sua saúde - ela diz indignada.
- (S/n), você mesma disse, aqui você é funcionária, então não se intrometa na minha vida.
- Desculpa, senhor - ela disse, não gostou nem um pouquinho daquilo mas tinha que se colocar em seu lugar. - O almoço está servido, por favor não demore.
- Sim, senhora - ele disse quando ela já tinha se virado, ela respirou fundo e saiu dali.
A convivência com Zayn era complicada, os dois eram muito diferentes. Mas ela sobreviveu à primeira semana. Era final de semana e ela havia preparado o jantar, a campainha tocou e ela foi atender, eram os primos de Zayn.
- (S/n) - Zayn descia as escadas.
- Quem é essa, Zayn?
- Ela trabalha aqui agora.
- Sua babá? - eles riram.
- Parem de graça e respeitem a (s/n) - ele disse sério e ela gostou disso.
- Você vai sair? - ela perguntou para Zayn, ignorando os outros dois.
- Sim, eu esqueci de te avisar, foi mal.
- O jantar está pronto, então por favor, da próxima vez avise.
- Desculpa.
- Vou deixar na geladeira, se estiver com fome quando voltar.
- Não sei que horas que eu volto - ele sorri de um jeito malicioso. - Boa noite, (s/n).
Na manhã seguinte, Zayn ainda não tinha chegado e ela já cogitava ligar para a mãe dele ou para polícia. Quando viu a porta da frente abrir, respirou aliviada e foi até lá, encontrando Zayn jogado no sofá.
- Zayn, tudo bem?
- Tudo maravilhosamente bem.
- Sabe que horas são? - perguntou irritada agora que já tinha percebido que ele estava bem.
- Não faço ideia.
- Sério isso? Você não dorme em casa e acha que tá tudo bem?
- E qual é o problema? - ele olha pra ela, agora quem estava indignado era ele.
- O problema é que… - ela não sabia o que dizer.
- Você ficou preocupada é? - Um sorriso apareceu em seus lábios. - Relaxa, eu tive uma noite maravilhosa que terminou na cama de uma ruiva muito gata.
- Eu não preciso saber disso - ela fechou seus olhos com força.
- Não seja tão careta, eu não fiz nada de errado.
- Passar a noite em uma boate, bebendo e fazendo sei lá mais o que e terminando na cama de uma mulher que você nem conhece, isso parece errado para mim.
- Isso porque você é uma careta.
- A careta aqui estava preocupada - ela disse aquilo sem perceber.
- Então você admite que estava preocupada? - ela ficou vermelha. - Você não é minha mãe, (s/n), não tenta me controlar.
Ele passa por ela e vai em direção às escadas.
- Não está com fome?
- Eu como o jantar - ele gritou do topo das escadas.
- Jantar? São 9 da manhã - ela grita indignada.
- Tanto faz - ele grita de volta e ela revira os olhos.
- Por isso que sua mãe me contratou - ela fala para si mesma.
Ela preparou um café da manhã reforçado para ele, afinal cuidar da alimentação dele é seu trabalho.
Cada dia, era um embate diferente com o jeito de Zayn, eram de mundos muito diferentes e às vezes (s/n) se perguntava o que estava fazendo ali.
Zayn havia saído de novo, dessa vez em plena quarta-feira. Mas ele não dormiu fora, chegou em casa de madrugada. 
- Ainda acordada? - ele disse ao ver ela se aproximar.
- Acordei com o barulho - ela respondeu. - Tá tudo bem? - ela perguntou ao ver que ele não conseguia abrir a garrafa de água.
- Odeio essa garrafa - ela tirou das mãos dele e abriu com facilidade, colocou a água no copo e entregou pra ele.
- Você está bêbado - ele riu.
- Vai me dar sermão por causa disso?
- Sair no meio da semana e chegar em casa bêbado? Você merece um sermão por isso. Bebe a água.
- Tá bom, mamãe - ela revirou os olhos.
(S/n) ajudou Zayn a subir para seu quarto e o deitou na cama.
- Não gosto de dormir de roupa - ele disse tentando tirar a própria camiseta e ficando preso.
- Não acredito nisso - ela respirou fundo e o ajudou com a camiseta.
Enquanto dobrava a camiseta dele, Zayn tirou as próprias calças e (s/n) soltou um gritinho ao se virar e ver ele só de cueca.
- Qual o problema? Não gosta do que vê?
- É melhor você ir dormir logo, boa noite Zayn.
Ela saiu do quarto apressada e ouviu a risada de Zayn. 
Antes de ir pra faculdade, ela deixou o café da manhã dele pronto junto com um remédio pra ressaca que ele provavelmente ia ter.
Ao chegar em casa, encontrou ele na sala com seu violão em mãos cantando uma música bem pervertida. Quando ele a viu, sorriu maliciosamente e continuou cantando a música, provocando-a.
- Sua voz é bem bonita - ela elogiou quando ele terminou.
- Obrigado. O que achou da música? Você é a primeira a ouvir.
- Você não quer minha opinião sincera. 
- Pode mandar.
- Sua voz é bonita, a melodia é boa mas a letra é horrível.
- Acho que a ruiva não vai pensar o mesmo - ele diz maliciosamente.
- A ruiva?
- Da outra noite, nossa noite foi tão boa, se é que me entende, que virou música.
- Eu não precisava ouvir isso.
- Não seja inocente, você sabe do que eu to falando.
- Zayn, isso pode ser algo normal pra você, mas pra mim não.
- Sexo não é normal pra você? - ela se arrepiou ao ouvir aquela palavra.
- Falar abertamente sobre isso não é não.
- De onde você veio, afinal? Do século passado?
- Eu só não sou uma pervertida como você.
- Pervertida? Quem usa essa palavra?
- Quer saber, isso é demais pra mim.
- Sexo não pode ser tabu, é algo normal, que todo mundo faz. 
- Para de falar essa palavra.
- Qual o problema? Não vai me dizer que você é uma dessas falsas moralistas.
- Não, Zayn. Eu acho que nós dois temos pensamentos muito diferentes.
- To curioso para saber os seus.
- Você quer mesmo saber?
- Quero - ele aponta para o sofá para ela se sentar.
- Ta bom - ela senta e respira fundo. - Eu venho do interior, tenho mãe e pai, eu cresci em uma família cheia de amor apesar de toda dificuldade, eu aprendi que casamento é uma coisa sagrada, eu aprendi que bebidas, cigarro, drogas e sexo são o caminho mais rápido para uma vida miserável e eu aprendi a não deixar ninguém entrar na minha cabeça e me levar para o caminho errado. 
- Então você acha que eu to no caminho errado?
- Acho.
- Eu respeito sua opinião.
- Ótimo.
- O que teremos para o almoço? - Ela ficou confusa com a rápida mudança de assunto.
- Eu vou preparar - disse meio desnorteada e foi pra cozinha fazer o almoço.
Zayn parecia mais distante desde a última conversa deles, não que fossem próximos mas parecia que algo tinha mudado. O pior é que (s/n) sentia falta dele, das conversas e do jeito dele. Então ela resolveu perguntar, no café da manhã, ela timidamente se aproximou e perguntou.
- Zayn? - ele a olhou. - Você ficou chateado pelo que eu disse no outro dia?
- Não, é sua opinião.
- Ok - não era bem aquilo que ela esperava. 
- Eu só estou tentando te respeitar.
- Não significa que tenha que se distanciar. 
- Tudo bem, se você quiser podemos ser amigos?
- Por mim, tudo bem. 
- Posso te perguntar uma coisa? - ela assentiu. - Onde você aprendeu a cozinhar assim?
- Não sei, minha mãe diz que é um talento natural.
- Definitivamente é um talento.
- Obrigada - ela sorri.
- Você deveria estar trabalhando em um grande restaurante não aqui comigo.
- Um dia eu vou, mas é um longo caminho.
- Por isso você se mudou pra cá?
- Sim, pra fazer faculdade.
- Você faz faculdade do que mesmo?
- Gastronomia.
- Óbvio - ele ri. 
- Meus pais não podiam pagar então eu trabalho pra pagar - ela dá de ombros.
- Acho que eu tenho sorte - ela olha pra ele sem entender. - Tenho uma futura chef como minha cozinheira, é melhor eu aproveitar enquanto posso comer sua comida, no futuro vou ter que esperar muito por uma mesa em seu restaurante renomado - ela ri.
- Você será cliente vip - eles sorriem um para o outro.
Aquela conversa tinha feito bem para (s/n), ela havia visto um outro lado de Zayn e gostado muito. Mas seu lado malicioso nunca ia embora, e se ela fosse honesta, ela gostava disso. Eles continuaram se aproximando nos próximos dias, mas (s/n) estava se sentindo confusa, seus sentimentos por Zayn eram confusos. 
Era noite e ela ia até a cozinha pegar um copo de água, se assustou ao ouvir a voz de Zayn.
- Não consegue dormir?
- Zayn, você me assustou.
- Desculpa - ele mordeu a maçã em sua mão. 
- Eu só vim pegar um copo de água e você? Com fome? Eu posso preparar algo pra você.
- Não precisa - ele mostrou a maçã. 
Ele estava sem camisa outra vez, ela já devia estar acostumada mas ainda sentia algo diferente ao vê-lo assim. 
- O que? - ele olhou para seu peito e ela se deu conta de que estava o encarando.
- Por que tantas tatuagens?
- Você não gosta? 
- Não - ela se vira e abre a geladeira.
- Eu acho que você gosta sim - ele disse de um jeito provocativo.
- Eu nunca gostei de tatuagens - ela coloca a água no copo.
- Claro que a santinha não iria gostar de tatuagens.
- Não precisa me chamar assim.
- Quer saber, eu acho que você gosta sim, pelo menos em mim você gosta - (s/n) sentiu Zayn próximo de si, sua voz era sexy.
- Zayn - a voz dela não passava de um sussurro.
- Eu acho que você se sente atraída por mim, o seu corpo dá sinais, como a sua pele arrepiada agora, sua respiração acelerada e o jeito que você me encarava, não era só pelas tatuagens e você já fez isso antes - ela se vira encontrando ele próximo demais. - Me diz, o que você faria se eu te beijasse?
Ela encarou os lábios dele e não respondeu, ele estava certo, ela se sentia atraída por ele, não achava que conseguiria dizer isso em voz alta, então o puxou e ela mesma iniciou o beijo, Zayn demorou um segundo para perceber o que estava acontecendo mas logo suas mãos estavam a puxando para si.
Ele a levantou e a colocou sentada na bancada, as pernas dela ao redor de seu corpo, as mãos passando timidamente por seu cabelo e ombro. As dele não tinha pudor algum, passavam por suas costas e cintura. O beijo esquentava cada vez mais e Zayn estava enlouquecendo apenas em sentir os peitos dela roçarem em seu peitoral. Ela usava uma blusa de alças, devia ser a primeira vez que ele via aquela parte do corpo dela, sentiu uma vontade enorme de passar as mãos pelos seus peitos e aperta-los, mas não queria assustá-la. Seus beijos passaram ao pescoço dela que suspirava e desceram devagar por seu busto, as mãos dele encontraram as alças da blusa e lentamente foram abaixando-as. Ela estava sem sutiã e quando ele enfim abaixou as alças e a blusa dela abaixou, ele estava de frente aos seios dela, começou a beijá-los e deixar mordidas leves. Mas sua mente o lembrou que aquela era (s/n), a garota inocente que ocupava seus pensamentos nas últimas semanas. Ele estava louco por ela e queria aquilo mais que tudo mas não podia fazer aquilo com ela, não daquele jeito, ela merecia mais.
Zayn se obrigou a se afastar e se surpreendeu com o protesto dela.
- Eu sei linda, mas eu não posso fazer isso assim.
- Você pode, eu deixo - ele sorriu e acariciou o rosto dela.
- Você é pura demais pra eu fazer isso assim.
- É porque você não se sente atraído por mim, não é? - ela abaixa a cabeça. - Eu não sou boa o suficiente pra você - aquilo o deixa revoltado, como ela pode pensar que não é boa o suficiente quando tem tirado seu juízo, ela era o motivo de suas noites em claro e sonhos impróprios.
- Olha pra mim, (s/n) - ela levanta o rosto. - Olha o estado que você me deixa só com um beijo - ele aponta para seu membro e ela fica vermelha ao perceber o que ele ta falando, ele acha isso adoravel. - Eu sei que você é inocente mas não ao ponto de não entender isso, eu te quero há muito tempo, eu sonho com você e juro, se você não fosse tão pura eu já tinha te jogado na minha cama há muito tempo, mas eu não quero só sexo, com você é mais que isso. Você merece mais e eu prometo que quando for a hora certa eu farei ser perfeito, mas a gente vai ter que ser paciente, ir com calma - ele prende o cabelo dela atrás da orelha, ela sorri timidamente. - É melhor a gente ir dormir agora - ele olha os seios dela e suspira antes de subir as alças da blusa de volta ao seu lugar - Boa noite, linda.
- Boa noite, Zayn - ela diz depois que ele deixa um beijo em sua testa.
Eles vão cada um para seu quarto. Mas nenhum dos dois consegue dormir, Zayn precisa de um banho frio e (s/n) apenas encara o teto do quarto, sorrindo boba e pensando no moreno e em todas aquelas sensações e sentimentos novos que ele a causou.
No dia seguinte, ela está extremamente tímida, mas Zayn veio receber ela ao chegar em casa da faculdade e deixou um beijo em seus lábios, ele foi um fofo perguntando de seu dia e a fez se sentir confortável. Ele fez questão que ela se sentasse para almoçar com ele.
Nos dias que se seguiram, eles estavam cada vez mais próximos, Zayn a tratava muito bem e eles sempre trocavam beijos sem passar muito disso. Era noite e ela foi até Zayn na sala, ele estava com seu violão como de costume.
- Vim te dar um beijo de boa noite - ela disse sorrindo.
Zayn levantou o olhar para a garota, ela usava blusa de alças novamente e um short, parecia inocente e aquilo deixava Zayn com mais vontade ainda. Ele pegou sua mão e a puxou para se sentar em seu colo, uma perna de cada lado do seu corpo. 
- Vem cá - ele a puxou pela nuca e beijou, um beijo intenso.
- Zayn, você disse que íamos com calma - ela disse quando os beijos quentes de Zayn desceram para seu pescoço a caminho de seus seios.
- Com calma - ele ergue os olhos pra ela. - Não vou passar dos limites, confia em mim?
- Confio - ela suspirou e Zayn sorriu, voltando os lábios ao seu peito. 
Ele apertou os seios dela e ela soltou um gemido tímido, o que fez Zayn sorrir. Ele tirou a blusa dela e encarou os seios, ela se remexeu em seu colo e foi a vez dele gemer.
- Fica quietinha, linda, por favor - ela assentiu tímida.
- Desculpa.
- Tudo bem - ele acaricia a face dela que está vermelha. - Você não tem que ter vergonha.
Ele beija os lábios dela e depois seus lábios passam aos seios dela, onde ele chupa, morde, beija, acaricia. Ela solta gemidos tímidos. Zayn poderia ficar horas ali mas acha melhor parar. Ela geme em protesto quando ele se afasta.
- Calma, minha linda, na hora certa - ele deixa um beijo nos lábios dela. 
- Zayn, quando vai ser a hora certa?
- A gente vai saber.
Ela deita a cabeça em seu ombro, inalando o cheiro dele. 
- Queria te levar pra dormir comigo, nos meus braços, mas não sei se conseguiria me segurar.
- Eu ia gostar de dormir nos seus braços.
- É melhor você ir pra cama - ele diz.
Ela levanta contra vontade, pega sua blusa e a veste novamente. Deixou um leve beijo na bochecha de Zayn e disse boa noite, depois ela saiu, deixando ele sozinho na sala. Zayn logo foi para seu quarto dar um jeito em seu estado.
Três noites depois, (S/n) estava em seu quarto, ela se olhou no espelho e sorriu para si mesma. Pegou sua bolsa e foi até a sala, Zayn descia as escadas e quando a avistou sorriu, encarando-a da cabeça aos pés. 
- Você está linda - ele disse. 
Ela usava um vestido florido com comprimento abaixo dos joelhos, o vestido tampava todo o decote dela, era um vestido que não revelava nada do corpo dela, em outra mulher poderia parecer sem graça mas nela parecia apropriado. Zayn sorriu ainda mais ao pensar que ele provavelmente era o único homem que já havia visto seus seios.
- Vou encontrar algumas amigas da faculdade - ela sorria.
- Eu posso te levar - ele ofereceu.
- Não precisa, eu já chamei um carro.
- Da próxima me deixa te levar - ele beija os lábios dela. - Divirta-se.
Ela nem viu o tempo passar, estava se divertindo com suas amigas, rindo e ouvindo as histórias delas, jogando alguns jogos, cantando no karaokê, aproveitando a noite. Enquanto isso, Zayn andava de um lado para o outro na sala de sua casa, (s/n) ainda não tinha chegado e já era tarde, ela não era assim, não era normal ela ficar fora até a madrugada. Ele já havia ligado inúmeras vezes e mandado dezenas de mensagens, estava apavorado, quando finalmente seu celular tocou. Era ela.
- (S/n)? Você tá bem? - ele disse, desesperado.
- Eu estou bem, desculpa, não vi o celular a noite toda.
- Você me deixou muito preocupado, (s/n).
- Desculpa.
- Só me manda sua localização, eu vou te buscar. 
- Não precisa.
- Eu faço questão.
- Ok.
(S/n) entrou no carro de Zayn, mal fechou a porta e ele a puxou para si, a abraçando.
- Eu fiquei muito preocupado - ele fala apertando ela em seus braços.
- Agora você sabe como eu me sinto quando você sai.
- É, agora eu sei - ele ri fraco. - Vamos para casa.
Zayn dirigiu até a casa dele, entraram juntos e ela logo tirou o sapato.
- (S/n) - ele a chamou e ela se virou, ele apenas a encarou.
- O que foi?
- Eu só quero te olhar, você é tão linda.
Ele se aproxima dela, suas mãos acariciam os braços dela, subindo até seu pescoço, tira seus cabelos do caminho e chegam ao rosto, ele acaricia e então a puxa para um beijo.
- Dorme comigo essa noite? - Ele sussurra após o beijo.
- Você disse que não iria conseguir se controlar se dormíssemos juntos.
- Isso foi antes - eles se encaram. - Eu acho que a hora certa chegou, se você quiser.
- Eu quero.
Ele a conduziu até seu quarto. A respiração dela estava acelerada e ele percebeu o nervosismo dela.
- Linda, se você não quiser, não precisamos fazer isso hoje, podemos esperar.
- Eu quero - ela segura seu rosto entre suas mãos. - Eu quero. Só estou nervosa.
- É normal, é sua primeira vez, mas eu prometo que vou dar meu melhor pra você, vou fazer de tudo para que seja o mais perfeito possível.
- Eu sei que vai - ela sorri para ele. 
Zayn a vira e abaixa o zíper do vestido que cai no chão. Ele caminha até estar de frente a ela e encara seu corpo. Ela já havia ficado sem blusa na frente dele mas aquilo ainda a deixava constrangida e envergonhada, ela não podia evitar, gostaria de ser mais confiante, mas não conseguia não se envergonhar.
- Você é tão linda e eu te acho ainda mais bonita quando fica vermelha assim - ele passa a mão em suas bochechas.
Zayn a pega em seu colo como uma noiva e a deita em sua cama. Ele é cuidadoso e a trata como se fosse a joia mais preciosa, sua princesa. Ela sente coisas que nunca havia sentido antes, Zayn provoca sensações desconhecidas em seu corpo. Juntos eles têm uma noite repleta de amor.
Na manhã seguinte, Zayn acorda com (s/n) deitada em seus braços, dormindo tranquilamente. Ele sorri e acaricia os cabelos dela, com cuidado se levanta.
(S/n) acorda com a voz de Zayn chamando seu nome, ela sorri e ao abrir os olhos se depara com o lindo moreno carregando uma bandeja.
- Bom dia, minha linda - ele diz e ela sorri.
- Bom dia. Uau! Café da manhã na cama?
- Não é como o seu, mas eu dei o meu melhor.
- O gesto significa muito mais - ela pega uma uva da bandeja e come.
- Como você está? - sua voz parece preocupada.
- Eu estou bem, não precisa se preocupar.
- Só quero ter certeza de que está tudo bem.
Ela acaricia o rosto dele. (S/n) se distrai com a comida e volta sua atenção a Zayn ao ouvir sua risada.
- Minha mãe vai me matar quando souber - ela se junta a ele na risada. 
- A minha mãe costumava me dizer, “(S/n) tome cuidado, as boas garotas sempre se apaixonam pelos caras ruins”.
- Parece que ela estava certa - eles riem mais ainda.
Quando as risadas cessaram, eles apenas se encararam com olhares apaixonados.
- Eu não sei o que você fez, mas com você tudo é diferente, é especial. Diferente de qualquer outra mulher com quem já sai, você eu quero proteger, eu quero estar perto, você faz eu sentir coisas que não sei explicar, meu coração se acelera perto de você e eu sinto a necessidade de te ter mais perto. Você mudou meu mundo. Eu te amo.
- Zayn - ela sorri com lágrimas nos olhos. - Eu também te amo, meu amor. 
- Nós não vamos deixar ninguém dizer que não somos certos um para o outro só porque somos diferentes, nós nos amamos e isso é o suficiente, eu prometo.
Eles selam a promessa com um beijo. Não importa o que acontecesse, eles tinham a certeza que estariam juntos para enfrentar. E todas as diferenças tornavam eles únicos e aquele relacionamento ainda mais especial. 
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elrincondelcinefilo · 23 days ago
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𝕃𝕒 𝕤𝕦𝕤𝕥𝕒𝕟𝕔𝕚𝕒
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Había una vez en Hollywood una estrella cuya placa en el Paseo de la Fama era toda una atracción turística. Ahora, sin embargo, Elisabeth Sparkle (Demi Moore) conduce un programa de tele de fitness tipo años noventa. Hasta que su odioso y sexista jefe, Harvey (Dennis Quaid) —seguro que el nombre no tiene ningún significado real o simbólico, en absoluto, decide reemplazarla por una modelo más joven y más sexy. En la ciudad de los Ángeles, una mujer hermosa en sus veinte tiene el mundo a sus pies. En sus cincuenta, es invisible.
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"La sustancia", de Coralie Fargeat, da por sentada esta dolorosa estación en el ciclo vital de las celebridades, pero el blanco de su brillante sátira de horror no es solo el sistema que premia a la juventud y la belleza por sobre todo, sino también los jugadores dispuestos a cualquier cosa para permanecer en él. Sparkle se desliza hacia el duro fondo de su carrera cuando alguien de pronto le pasa un número de teléfono, un pendrive y una nota que dice “Esto me cambió la vida”. “Esto” es un programa de rejuvenecimiento conocido solo como La sustancia, que promete renovarte completamente. Desesperada, Sparkle se anota, pero lo que no sabe es que La sustancia literalmente producirá una nueva versión de ella, una versión veinteañera (Margaret Qualley), que emergerá completamente formada, de la espalda de la Elisabeth 1.0.
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No es de extrañar que la impresionante Elisabeth 2.0, que se ha autoapodado Sue, convierta a cada hombre que se le cruza en ese lobo de la lengua afuera de los dibujitos animados de Tex Avery (la película adopta la mirada masculina embobada hasta el punto de que cada plano de las curvas de Qualley te hace sentir cómplice de su comportamiento depredador). Tampoco es precisamente un shock cuando Sue aprovecha a pleno cada oportunidad que puede sacarle a la Sparkle original. Nunca subestimes cómo se altera el equilibrio de poder cuando entran en juego los bajos instintos de un montón de tipos tontos y calentones.
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Se establece desde bien temprano que, mientras que las dos Sparkles no comparten una conciencia, siguen siendo la misma persona. Además de la estricta adhesión a un plan que involucra bolsas de alimento intravenosa e inyecciones diarias de “estabilizador”, ambas Sparkles deben cambiar de lugar cada siete días. De no hacerlo, bueno… las cosas se pondrán feas. Y cuando Sue estira su turno más de la cuenta después de conducir su primer especial de Año Nuevo… vaya si se ponen feas.
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La sustancia es una película muy interesante, muy bien narrada, visualmente atractiva, con unas interpretaciones más que solventes y con un mensaje que a día de hoy sigue siendo más que necesario. Y dudo mucho que Demi Moore, al contrario que su personaje, caiga jamás en el olvido, pues sigue siendo una gran y bella actriz. Una gran estrella.
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Me encantan las pelis de miedo y cuando voy al cine lo que espero es que la peli consiga que me agarre al apoyabrazos o si estoy en casa que el culete quede pegado al sillón y VAYA!!! si lo ha echo
La peli es espectacular, por fin ORIGINAL, no se parece a nada y aunque su calificación sea "de terror" yo creo que mas bien es cruda y aprensiva por ciertas escenas, no recomendada para estómagos delicados y le pongo cinco estrellitas bien merecidas ⭐⭐⭐⭐⭐
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strawmariee · 1 year ago
Note
Oi, lindaa! Espero que você esteja bem! ❤️‍🩹
Não sei se você escreve coisas desse tipo - e fique a vontade para não escrever se você não quiser ou não ter entendido o pedido -, mas eu gostaria de saber; Você poderia escrever sobre uma leitora muito quieta, distante e com aparência meio masculina (alta, forte, tem músculos aparentes e voz grossa) se aproximando do Polnareff e consolando ele após ele ter perdido uma luta feia? Não precisa ser necessariamente romântico! (Obs: o Polnareff iria ter um pouco de medo e preconceito com a leitora por achar que ela era um homem - com saia - )
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Beijos, beba água e tenha um ótimo dia!! ♥️❤️‍🩹
Oi oi!!! Estou muito bem e você?? Espero que esteja bem também!!💕 Eu gostei bastante do seu request, fiquei bem animada para escrever e espero que você goste!! Beijos e boa leitura!
Lâminas em Confronto
Jean P. Polnareff x Leitora
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— 28… 29… 30! Olha S/n, devo confessar que estou impressionado com a sua evolução!
— Obrigada treinador.
Eu sorri de forma orgulhosa enquanto coloco a barra no lugar dela e tomo um pouco de água ao mesmo tempo que controlo minha respiração que está ofegante por conta dos exercícios que venho fazendo desde o início desta tarde. Sinto os meus músculos levemente dormentes por conta das sessões de exercícios pesados, então eu resolvo finalizar por hoje, já que são quase 18 horas.
No segundo seguinte, eu vou até o armário da academia e pego a minha bolsa de ginástica que está lá antes de caminhar até a minha moto e começar a dirigir na direção do meu apartamento, que fica no centro da cidade. Demorei bastante por conta do terrível trânsito, e assim que chego no meu lar, eu apenas me jogo no sofá antes de meu celular começar a soar alto de dentro da minha bolsa. Quem será que é?
Eu procuro por ele dentro da bolsa, e suspirei exausta ao ver o nome da minha gerente.
— Alô…? — Minha voz é claramente esgotada enquanto escuto os familiares barulhinhos que ela faz quando está aflita ou animada com algo. — O que houve agora, Evelyn?
— S/n, está pronta para o seu duelo de amanhã?? — Ela pergunta em um tom de voz exageradamente animado, e eu apenas afasto o celular da minha orelha.
— Bem, eu espero que eu tenha um bom oponente! Afinal, eu não quero que todo o meu suor e trabalho duro tenham sido em vãos.
— É assim que se fala! — Eve disse ainda em seu tom contente. — Você tem alguma ideia de quem pode ser?
— Bem, eu acho que pode ser aquele tal de Anubis! Ele estava se saindo muito bem contra todos os seus oponentes.
— Oh, eu sei! Aquele que veio de Cairo, né?
Eu fiz um som de quem estava confirmando sua fala, e a nossa conversa se seguiu assim, com Evelyn bastante animada e ansiosa com minha luta de amanhã enquanto eu apenas falava calmamente ou só fazia sons de concordância. Não me levem a mal, eu só estava bastante esgotada por conta da minha ocupada tarde.
— Eve, será que nós podemos continuar nossa conversa amanhã? É que eu estou realmente exausta agora, me desculpa.
— Ah claro, eu que me desculpe! É que você sabe que quando eu me empolgo eu não paro de falar, então você tem que me avisar!
— Não se preocupe, eu gosto de ouvir você, mas é que hoje realmente…
— Certo, tudo bem! Descanse bastante para amanhã, boa noite!
Me despedi e então encerrei a ligação antes de finalmente acumular energia o suficiente para ir até o banheiro para tomar um bom banho. Retirei minhas roupas e finalmente me enfiei debaixo daquela água morna, que aliviou rapidamente as tensões em meus músculos. Lavei os meus curtos cabelos enquanto penso ansiosamente na minha luta de amanhã. Eu fui convidada a participar de um campeonato que estão acontecendo na cidade de Paris, então ganhar esse campeonato é muito importante, pois pode definir o caminho que minha carreira sofrerá. É um passo muito importante para mim, e por isso me dediquei muito mais aos treinos do que eu já fazia antes.
Mas tenho certeza de que dará tudo certo, afinal, eu me empenhei bastante em aprimorar minhas habilidades para amanhã, as semifinais.
⸺☆⸺
Assim que estacionei minha moto, em frente a arena onde ocorreria as competições, pude perceber que muitas pessoas estavam ansiosas e animadas para ver todos os jogos que aconteceriam nesse dia. Assim como eu! Ajeitei minha roupa e comecei a caminhar para a área onde os competidores ficam, até que sou recebida por um grande abraço da Evelyn, que está mais pálida que um giz de quadro.
— Eve, o que foi? — Eu pergunto um pouco preocupada enquanto ela apenas me encara como se tivesse visto um fantasma.
— S/n, vem cá! — Ela segurou meu pulso com força enquanto começa a me arrastar pelos corredores, de vez ou outra nos fazendo esbarrar com competidores de outros jogos. — Presta bem atenção.
Ela diz enquanto aponta para uma enorme TV, que dizia o nome de quem lutaria contra quem, e eu arregalei ao ler um nome bastante conhecido por mim:
Jean Pierre Polnareff.
Eu não pude evitar arregalar os olhos e senti meu coração acelerar com o nervosismo que plantou em meu sistema nervoso. Eu simplesmente, por ironia do destino, lutaria contra a pessoa que me inspirou a seguir por esse caminho da esgrima. Conhecido como Gênio da Esgrima, Polnareff desde os 10 anos sempre impressionou o mundo com suas incríveis habilidades em manobrar uma espada, e eu não fiquei de fora.
Meus pais me inscreveram em escolas de esgrima e, aos 17 anos finalmente comecei a atuar nesse ramo de uma forma mais profissional até que, aos 21 anos, finalmente pude ingressar em um grande torneio para avançar mais ainda!
— Eu nem consigo acreditar. — Eu murmuro de forma desacreditada antes da Eve pular várias vezes enquanto abraça meu braço.
— Oh Deus, estou toda animada! Os dois gênios da esgrima indo lutar em uma batalha feroz! Ainda bem que trouxe pipoca.
— Não exagere, eu não sou uma gênia da esgrima.
Eu ri levemente enquanto volto a olhar para a tela, conferindo só mais uma vez que aquilo não era uma visagem, e quando vi que realmente não era, comecei a ficar realmente nervosa. Agora eu não posso passar vergonha, não quando estou indo lutar contra meu “herói”.
— Vem S/n, vamos assistir aos outros jogos antes de chegar a sua vez!
Eu assenti e então comecei a seguir ela, que liderava o caminho de forma energética, ela com certeza estava animada pelo duelo, parecia até que seria ela quem lutaria. Eu ri comigo mesma em silêncio enquanto nós continuávamos a caminhar.
⸺☆⸺
Assim que deu 10 horas da manhã, eu comecei a colocar o meu traje e peguei a minha máscara de proteção e meu sabre antes de ir até a pista, sendo recebida com vários aplausos e gritos da plateia. Eu sorri e acenei para todos e então, todos os gritos ficaram mais altos e fortes quando finalmente ele apareceu, com seu típico sorriso grande e seus cabelos prateados, amarrados em um rabo de cavalo.
— Então você quem é meu adversário? — Ele questiona para mim com um sorriso latino, e eu logo gritei internamente de forma animada por isso, mas mantive minha postura.
— É, sou eu mesma. É uma honra está aqui e lutar com você. — digo em um tom de voz tímido mas ao mesmo tempo orgulhoso, minha mente repassando novamente todos os golpes e regras que aprendi durante minha vida enquanto me posiciono atrás da linha de guarda, assim como ele.
Ele apenas assentiu antes de colocar a máscara de proteção antes de nós dois ficarmos em pose de luta, até que logo foi dado o comando e nós dois começamos a tentar nos tocar e ao mesmo tempo nos defendermos. Sem surpresa nenhuma, Polnareff ganhou o primeiro round ao conseguir encostar sua espada em mim na quantidade necessária.
— Isso vai ser moleza.
Quando escutei ele falando isso, senti um calor tomar conta do meu corpo, e então franzi minhas sobrancelhas enquanto sinto uma faísca de raiva se acender em mim.
Agora ele vai ver!
No segundo round, eu comecei a usar tudo o que eu tinha, e eu fui avançando e contra atacando de uma maneira profissional e levemente agressiva, o que acabou assustando ele.
— Mas que—
— Não pense que só porque eu sou mulher que isso vai ser “moleza”!
Dessa vez foi minha vitória nesse segundo round, então a terceira e última seria a definitiva, seria aquela que me levaria a vitória ou a derrota. Inspirei fundo enquanto estou posicionada atrás da linha de guarda, e percebo que Polnareff havia ficado calado de repente.
Assim que foi dado o comando, nós voltamos a lutar com um pouco mais de sangue nos olhos, nós dois conseguiamos nos acertar na mesma quantidade de vezes e isso estava me deixando aflita.
Não… Não posso perder!
Quando Polnareff tentou me acertar, eu dei alguns passos para trás e acertei a ponta do sabre no seu colete, e finalmente… Eu sai vitoriosa! A plateia foi a loucura quando anunciaram o fim do duelo, e eu retirei minha máscara, o que mostrava um grande sorriso vitorioso em meus lábios.
Acenei para a plateia que até começou a jogar rosas em mim, o que me fez rir e me sentir como se estivesse em algum filme. Eu olhei para o lado e pude ver que Polnareff já saia da pista sem nem mesmo dizer nada.
— S/N, EU SABIA QUE VENCERIA!! — Evelyn gritou assim que eu saí da pista e fui para a salinha em que estava as minhas coisas.
— Obrigada Eve, nem acredito que consegui vencer do Polnareff! — Ela pareceu surpresa quando viu o meu largo sorriso, já que normalmente eu sempre fico com uma cara mais neutra.
— Eu sempre tive fé! — Ela se levantou e segurou o meu braço enquanto voltava a dar aqueles pulinhos. — Isso merece uma comemoração!!
— Você como sempre aproveitando qualquer oportunidade para beber, né?
— Mas é claro!
Eu dei uma risada ao ver que ela nem disfarçava, mas então eu disse que tinha algo para fazer antes, então saí dali e comecei a ir para o vestiário masculino e, com bastante timidez, eu bati na porta e encontrei meu adversário arrumando seus cabelos no seu típico penteado em pé.
— O que você tá fazendo aqui?! — Ele se virou e perguntou para mim em um tom de voz que mostrava que ele parecia estar com raiva.
— É que eu vim aqui para dizer que foi uma honra ter lutado contra você. Você sempre foi o meu ídolo e—
— Ah, fala sério né? Você vem até aqui para me lembrar dessa minha derrota? — Eu franzi levemente minhas sobrancelhas e o vi sentar no banco. — Nem acredito que perdi para um homem de saia.
Essa sua fala me fez arregalar os olhos e me deixar com uma repulsa em meu peito, mas eu permaneci calma e até caminhei para mais perto dele, parando em sua frente.
— Escuta Polnareff, eu entendo você estar com toda essa frustração, mas isso não lhe dá o direito de se referir desse jeito comigo. — Minha voz permanece calma, mas ele com certeza pode perceber a leve fúria existente nela. — Só porque eu sou uma mulher alta, mais musculosa, com uma voz grossa e com cabelos curtos, isso não signifique que eu seja um homem com saia. Se for assim, um homem pequeno, com voz fina e um corpo mais fino significa que ele é uma mulher com calças?
— N-Não, é que… — Ele logo se calou e abaixou levemente a cabeça, enquanto apoia seus braços nos joelhos.
— Exatamente. — respondo ainda no mesmo tom de voz, enquanto observo que ele pareceu pensativo e arrependido pelo que ele proferiu antes. — Só se lembre que as pessoas têm sentimentos também, não é só você que pode ficar magoado ou chateado com alguma coisa.
Antes dele ter alguma chance de me dar alguma resposta, eu apenas saio dali com uma grande raiva e mágoa pelo o que ele falou. Eu então fui para o vestiário feminino e comecei a vestir minhas roupas casuais enquanto relembro de minha conversa passada.
Apesar de isso ser comum para mim, sempre ser confundida com um homem por conta dessas características mais masculinas, ouvir isso da pessoa que você sempre idolatrou era como um tiro de bazuca bem no meio do—
— S/n, onde que você estava?? — Escuto mais uma vez a voz da Eve, e me virei rapidamente quando a vi correndo na minha direção.
— Só fui resolver alguns problemas particulares, nada demais.
Ela pareceu curiosa e se perguntar sobre o que era, mas ela só deu de ombros e começou a puxar meu pulso enquanto continuava a dizer o quanto que ela tinha na carteira e quantas bebidas ela poderia tomar sem gastar tanto. Bem, parece que a prioridade dela era outra agora.
⸺☆⸺
Suspirei em alívio quando fui abençoada com uma brisa fria durante um belo dia nublado, dado ao terrível calor que fazia aqui em Paris. Evelyn começou a ir na direção do carro dela e eu fui para a minha moto, que ainda estava em seu lugar. Peguei o meu capacete e estava prestes a colocá-lo quando ouvi um chamado repentino.
— S/N!!! — Arregalei os olhos em choque e virei meu rosto por cima do ombro ao ver ninguém menos que Polnareff correndo na minha direção.
— O que foi? — perguntei de forma confusa e surpresa, o que ele queria comigo? Achei que depois do que aconteceu ele nem ia querer me ver pintada de ouro.
— Olha, eu… Eu gostaria de me desculpar por mais cedo. — Ele disse e ao mesmo tempo coçava sua nuca e desviava o olhar para o lado, e consegui ver um leve tom avermelhado em suas bochechas.
— Está tudo bem, você não é o primeiro a me chamar de “homem de saia”, estou acostumada. — Eu ri vagamente por aquele fato, mas me senti feliz por dentro ao ver que ele estava ali, se desculpando. — Mas obrigada por ter vindo aqui.
— Espera. — Ele segura o meu ombro, chamando mais uma vez a minha atenção. — Será que eu posso te levar para algum lugar para compensar essa minha idiotice? Que tal em um café?
— Eu não posso, é que eu tenho um compromisso agora e—
Uma notificação tocou no meu celular, e então soube quem era ao ler a mensagem na tela de bloqueio:
“COMO ASSIM O POLNAREFF ESTÁ AÍ CONTIGO? ELE TE CHAMOU PARA UM ENCONTRO??! :O PODE IR, VAI, VAI, VAI!! MAS DE NOITE SE PREPARE POIS VOU PLANTAR NO SEU APÊ E VOCÊ VAI ME CONTAR TU-DI-NHO!! ;)”
Eu revirei meus olhos com um curto sorriso e logo voltei a olhar para o francês, que ainda me encarava com um sorriso animado.
— Bem, acho que estou livre agora.
— Merveille!! Então vamos, conheço um café que é incrivel e é perto daqui.
Eu apenas assenti e então guardei novamente meu capacete na moto e comecei a seguir ele pelas ruas de Paris. Eu sorri enquanto ele falava sem parar, falando de diversos assuntos desde quando ele começou a lutar esgrima, o que o levou a seguir essa carreira e o quão admirado ele estava com as minhas habilidades de espada.
É, nós com certeza seríamos grandes amigos, e também grandes rivais caso lutássemos novamente. E esse pensamento só deixou a minha vontade de aperfeiçoar mais ainda o meu conhecimento de como manobrar uma espada.
The End
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translatingtradutor · 3 days ago
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[Dicas] Urinols: Não tenho dinheiro para packer STP, oque usar?
Pessoas transmasculinas muitas vezes não podem ter um STP especializado ainda. Isso pode ser devido a:
Não ter dinheiro para comprar
Não gostar de packers com forma de genitais masculinas
Precisar esconder da familia e haver muito risco em ter um packer transmasculino
Por isso, uma opção útil são os urinols portáteis usados por mulheres cisgênero. Eles são dispositivos gerlamente coloridos para que elas possam urinar em pé durante festas e outros lugares públicos de maneira mais higienica e prática.
Eles podem ser descartaveis ou reutilizaveis, e são bem mais baratos que packers mesmo, uma coisa que qualquer um poderia comprar. Não rpecisa ser os de marca, os que vendem em lojas como Shopee e Amazon baratinho já servem igualzinho
Tipos de urinol
Existem três tipos de materiais:
Borracha maleavel - material maleavel que pode colapsar em si mesmo e é fácil para guardar por poder ser dobrado
Materiais duros - feitos com outros materiais como plástico, são mais fáceis de urinar com sem experiencia, e fazem uma experiencia mais confortavel. Porém eles são mais caros e muito mais raros de achar.
Descartáveis - faceis de guardar para uso, mas só podem ser usados uma vez. São mais baratos e vendidos de pacotes de vários. Menos confortaveis que outras opções.
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Escondendo das pessoas
O uso pode ser desculpa muito facilmente por se tratar de um produto majoritariamente usado por mulheres cisgênero.
"Preciso ir para eventos e as vezes não tem banheiros. Isso ajuda a urinal sem banheiros especificos, tipo atras de uma arvore." "Os banheiros dos locais que frequento ou festas não são higienicos. É muito mais higienico usar um urinol do que tocar os vasos." "Tenho dificuldade com o tamanho dos banheiros nos lugares que frequento. Sentar e me mover com minhas bolsas é dificil. Usar o urinol me deixa fazer poucos movimentos dentro da cabine." "É uma tendencia das midias sociais. Quero ser fashion e progressiv(e) que nem essas moças... É o futuro."
Caso não aprovem mesmo assim, nos tipos maleaveis é fácil dobrar e colocar num bolso que eles nunca irão ver, provavelmente.
Limpeza
Se seu urinol não for descartavel, você deve limpar ele após o uso ou a chegar em casa, assim como deveria com um packer STP. É possivel lavar ele na pia do banheiro com sabão e agua normal ou no banho, se precisar esconder ele da familia.
Não se esqueça de limpar ele, porque a urina pode dar cheiro ruime dar crescimentos bacterianos que fazem mal para o usuario com o tempo.
Se for um descartavel, não tente limpar para a reutilização. Não vai ser um material feito para limpeza para começar.
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davinyu · 25 days ago
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@csaylk dijo "No puedo creer que nos obliguen a hacer esto."
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protesta masculina le recuerda un poco a la silueta de su hermano , al verle no puede evitar dejar en evidencia su incredulidad 'bueno, no creo que tener una tarde de caminata con cadáveres de cuervo a nuestro alrededor sea un mejor plan' medio sonrió y acomodó su larga falda al inclinarse para recoger uno de los seres inertes y resguardarlos en el interior de su bolsa, se sentía molesta, abrumada por la carga energética que parecía existir en el ambiente 'cualquiera diría que tienes una maestría para ignorar cualquier posible mal presagio' juzgó haciendo un nudo en la bolsa para sellarla y dirigiéndose a el finalmente con cierto interés'¿no sientes ni una pizca de curiosidad?'
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dreanwitch · 9 months ago
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Coffee and Sugar
[Nome] era uma assalariada normal. Sua vida estava fora dos trilhos, mas isso não a desagradava mais. A confusão e a solitude tinham passado a ser suas grandes amigas.
Contudo, as coisas viram de cabeça para baixo após ela conhecer um (auto-proclamado) detetive que cheirava a açúcar queimado e marshmallows. Tudo graças aos seus trejeitos extravagantes, ego inflado e uma personalidade, muito, muito difícil de se lidar.
Mas quem sabe, aquilo era o que estivesse faltando nos dias cinzas e amargos com sabor de café da mulher.
| Ranpo Edogawa x F!Reader| - | capítulo 1 |
— Vim te buscar para almoçar. Mas acredito que como melhor detetive do mundo, você já soubesse disso, não é? — Uma voz aveludada cortou a névoa silenciosa que encobria o café abaixo da agência de detetives armados. Um riso gostoso foi ouvido logo após, combinando com os instrumentais do Jazz que compunham o som ambiente do local.
O detetive sentado ao balcão ergueu a cabeça repentinamente à mera sugestão daquela voz doce cruzando seus ouvidos e riu, olhando para ela muito feliz.
A dona da voz cumprimentou o atendente conhecido com um amigável aceno de cabeça e guardou seus óculos escuros na bolsa que carregava consigo pendurada no ombro. Seus olhos então foram em direção a figura masculina sentada no balcão com ares de tédio, havia o visto pela vidraça do lado de fora e acreditou ser muito conveniente o encontrar lá embaixo.
Ele degustava seus petiscos ansiosamente tentando se manter entretido até que ela chegasse. Hoje a rotina estava um pouco diferente do normal e, graças aos casos em que estava trabalhando terem sido facilmente resolvidos e arquivados, Ranpo estava lá mais cedo. Contando os segundos como de cada movimento do ponteiro pequeno em seu relógio de bolso (relógio esse que ele não sabia questão de saber como se olha as horas, mas gostava de usar pela estética e principalmente, porque foi um presente da mulher a quem esperava).
Ele bufava e suspirava mascando um chiclete. O tempo não passava nunca enquanto ele aguardava sentado, ocasionalmente girando na banqueta e brincando com o porta guardanapos no balcão. O detetive estava ansioso para o dia de hoje, havia um bom pressentimento consigo desde que tirará os pés da cama, atrasado apenas para variar.
Então, antes mesmo que ela falasse, assim que o sino da porta tintilou anunciando a entrada de um novo cliente no estabelecimento, Ranpo soube que se tratava dela. O som dos passos contra o piso de madeira era inconfundível! Seus saltos eram elegantes e faziam um barulho agradável contra o chão, acrescentando à mulher ao menos dez centímetros a mais em sua altura. O detetive olhou para ela de cima a baixo, era apaixonado por esses detalhes. Ela parecia maravilhosa.
— Estava à sua espera, meu caramelo.— o homem declarou ao se levantar e, bastante animado, sorriu para a mulher ao seu lado colocando os braços frouxamente em volta da cintura dela.
Ela dirigiu imediatamente o olhar para as belas orbes verdes de Ranpo e não evitou morder levemente o lábio colorido de batom, segurando um sorriso ao mesmo tempo em que respirava profundamente. Ela realmente o amava e se derretia quando ele a olhava.
A mulher espelhou o gesto dele também animada. Ansiosa, avaliou Ranpo de cima a baixo. Sua falta de postura e desleixo característicos, para ela, eram elementos de conforto e admiração.
— Então, já que sabia, não devia se entupir de porcarias antes. — ela não deixou de observar rigidamente, apertando as bochechas dele com um das mãos. Ranpo a soltou em um pulo e sentou na banqueta, contrariado.
Fuzilando de forma irritada o saco de guloseimas que ele tinha ao lado, ela ergueu um um pouco a cabeça então olhou para o rosto despreocupado do detetive e suspirou cansada, dando de ombros. Tirou o casaco e o dobrou, colocando-o dependurado no braço ao dessistir de repreende-lo. Ranpo também podia ser muito difícil de se lidar, ela bem o sabia. Era melhor não quebrar cabeça com ele, não hoje.
Estava decidida a não seguir com suas queixas costumeiras, queria conversar sobre algo especial e muito importante com o homem. Talvez por isso se sentisse tão inquieta desde cedo, andando de um lado para o outro no escritório do trabalho. Céus, por que tinha de ser tão difícil?
— Vamos? — ela chamou, sinalizando a porta com o pescoço, havia programado todo o cronograma do dia para que nada desse errado. Infelizmente, ela não obteve uma reação muito animadora do homem que, devido a uma birra infantil, ficou parado no lugar. A mulher ponderou um pouco, tentando manter a calma, será que já iria ter que desistir dos próprios planos? O dia ainda estava na metade.
Ranpo recusava a dirigir um olhar sequer em direção a ela. Ele mastigada seu saco de salgadinhos ruidosamente, muito inconformado. Não gostava quando era repreendido por "comer besteiras" antes das refeições. Que blasfêmias, chamar seus maravilhosos lanchinhos de besteiras!
— Edogawa? — a mulher o chamou mais uma vez. Agora era inevitável não transparecer certa irritação com o comportamento, ninguém gosta de ser ignorado. Ela olhava para o homem, aos seus olhos ainda mais baixinho que o normal, escutando todas as suas reclamações sendo choramingadas ao barista que não tinha nada a ver com a situação. Ela revisa os olhos sentindo uma raiva borbulhando em seu estômago.
Em quem ela havia jogado pedras em sua vida passada para estar com um homem assim? Céus.
Enquanto respirava fundo a procura de paciência. Observando Ranpo se voltar para ela com um bico insatisfeito a coitada ficou sem palavras, mas sabia que havia acertado a ferida, afinal, apenas o chamava pelo sobrenome quando estava muito chateada e Ranpo sabia bem disso.
A muito contra gosto, o detive tirou o pirulito de morango da boca com um barulho um pouco exagerado e franziu o cenho infantilmente. A mulher revirou os olhos mais uma vez, queria rir de sua própria desgraça e decidiu juntar-se a ele em seus joguinhos. Caminhou até Ranpo sentado no balcão e pediu por um café para viagem. Com exceção deles, do barista e da atendente de longas tranças cor de rosa, o local abaixo do escritório principal estava vazio.
Ranpo mantinha seus braços cruzados rente ao peito, rosto virado para o lado contrário ao dela. A mulher não ligou, aproximando-se suspirou languidamente, e, envolveu o seu longo braço em volta dos ombros do homem. Ranpo tentou não reagir, mas ela notou como ele ficou ouriçado como um porco espinho devido a sua aproximação.
Assim, como quem não quer nada, ela tocou o rosto dele e deu um perigoso beijo no maxilar de Ranpo, ganhando um murmúrio sem forma em resposta, talvez um protesto, quem sabe um sinal. Não fazia diferença, ela já havia ganhado bem ali.
— Eu estava pensando em fazer algo diferente hoje… — murmurou. Ela o deu mais um beijo, agora na bochecha, foi um beijo demorado rendido a saudade que sentia dele (apesar de tê-lo visto apenas poucas horas atrás, logo pela manhã). No final, ela languidamente acariciou o rosto do detetive com o dela e pegou o pirulito de sua mão.
— Que tal em vez de um almoço comum a gente ter um sorvete? Daquele bem grande? Na nossa sorveteria? — A voz dela era tão doce quanto a guloseima gelada que ela estava oferecendo. Ranpo que a essa altura estava derretendo no banco, arregalou seus olhos verdes com a mensagem do sorvete no almoço.
Não importa o quão chateado estivesse a meio segundo atrás, ele foi totalmente comprado pela carinho gostoso e a oferta. O detetive rapidamente mudou de ares, com um maravilhoso sorriso estampado no rosto ele pulou de seu assento. Correndo para a porta deixando a mulher desnorteada no meio do caminho, segurando um pirulito o qual ele parecia ter se esquecido de tomar de volta das garras dela.
Ela observou aquilo estarrecida e revirou os olhos. Levou o doce à boca, mastigando-o, terminando logo com ele e distraidamente deixando o palito sob o balcão junto do dinheiro do café.
Ela olhou para Ranpo de longe e riu, não melancolicamente, mas achando graça de tudo; ele tinha de ser adulado como uma criança e certas vezes era de fato muito irritante, mas ela, incrivelmente, nunca desistiu dele. A forma que seus olhos conseguem se iluminar quando ele estava animado assim era tão adorável! Em certos momentos ele tinha essa leveza infantil que a deixava com o peito quentinho. Sua companhia era viciante.
A mulher correu para o acompanhar deixando suas divagações de lado, antes que o detetive se perdesse no meio do caminho e ela tivesse de o procurar por toda Yokohama. Quando finalmente alcançou Ranpo parado do outro lado da rua, ele estava com outro pirulito. Ela parou um momento e perguntou-se como ele guardava tantos doces consigo. Isso sim era um grande mistério.
Ranpo feliz agarrou a mão dela amorosamente, entrelaçando seus dedos e a puxando levemente para baixo. As cposas estavam comecando a ficar divertidas. Ele estao tirou seu doce da boca com um beijo e deu de presente a ela, era um pirulito de cereja.
A mulher aceitou de bom grado e sem seguida levou seu copo de café aos lábios. Saboreando com calma os dois diferentes sabores enquanto eles brigavam sob suas papilas gustativas.
Por mais que não quisesse outro pirulito, aceitou, pois não podia dizer não a um doce, não vindo de Ranpo. Mesmo que esse não fosse bem o seu tipo de coisa preferida, era a forma como Ranpo demonstrava seu afeto. Uma vez com isso em mente, era impossível recusar e além disso tudo, além disso, também estava nervosa, ansiosa por um trago de nicotina. O doce ajudaria.
Ela riu sozinha, era como se ele sempre soubesse quando ela precisava.
O casal calmamente seguiu com em uma caminhada. Ranpo balançava as mãos de ambos para frente e para trás com a satisfação estampada em sua cara, apesar de seguir reclamando a todo momento de ter que caminhar até a sorveteria, insinuando como ela era má por o castigar daquela forma. A mulher não respondeu a nenhuma provocação, mas no fundo gostou de proporcionar a ele aquela pequena tortura.
Ela poderia até chamar um táxi, mas preferia também tirar aquele tempo para aproveitar mais a companhia de Ranpo (mesmo que com ele reclamando a cada dois passos sobre como estava cansado e com os dois eventualmente discutindo como um casal de velhos rabugentos por causa disso).
A correria do dia a dia não permitia que eles se vissem direito a pelo menos quase quatro dias, andar era bom para pôr a conversa em dia a aproveitar estar com o outro.
Eventualmente, a discussão calorosa em que estavam envolvidos deu espaço a um profundo silêncio. Ranpo era mesquinho, mas não conseguiu manter-se assim por muito tempo. Ela nunca o vencia pelo cansaço, então presumiu que ele apenas havia desistido de discutir e o abraçou de maneira calorosa quando ele se escostou ao seu lado no momento em que pararam diante do sinal fechado.
Ranpo suspirou em seus braços, fungando alegremente o perfume gostoso e o calor que a ela exalava. A mulher afagou a cabeça dele por baixo do chapéu com bastabte cuidado.
Depois de quase quatro dias, acreditava já até estar sentindo falta dos exageros egocêntricos de seu parceiro. Até achou graça dos comentários e observações super específicas e bobas dele sobre coisas no caminho. As suas críticas ferrenha às coisas comuns que via pela rua e relações da vida cotidiana tendiam a ser algo para se dar muita risada.
É, ela sentiu mesmo falta dele. Assim como ele dela.
Ranpo gostava de falar, procurando as formas mais eficazes de chamar sua atenção a todo momento e sentindo-se ansioso por suas reações positivas e sermões.
Aquele foi o sentimento mais estranho que já o detetive já experimentou em toda sua vida, fugia de qualquer senso comum determinado por leis naturais e ele havia tornado-se completamente rendido àquilo. Foi assim desde a primeira vez que ele a viu, quando se tornou encantada pela mulher e viu-se seguindo ela pelas ruas da cidade.
Ranpo podia ser um detetive incrível, mas não tinha certeza se havia resolvido completamente o mistério do relacionamento dos dois. Talvez nem quisesse e talvez algumas coisas fossem melhor que nunca sejam resolvidas pois são boas assim como são. Era a arte do mistério.
Ele amava como a presença dela o fazia se sentir e como seu calor era reconfortante, a forma que seus abraços se encaixavam também era maravilhosa… Era inexplicável.
Ele sempre julgou as pessoas à sua volta idiotas por não verem a verdade das coisas, mas talvez de um tempo pra cá ele vinhesse entendendo um pouquinho mais a bênção da ignorância. Tudo o que queria era continuar sentindo esses sentimentos calorosos e deixar seu coração bater acelerado sempre que a escutasse chamar por seu nome.
Além disso, ele apreciava a própria ignorância da mulher ao seu lado. Havia um charme encantador em sua linha de pensamentos simplistas e forma de enxergar o mundo ao redor, sempre muito observadora e cautelosa, mas ao mesmo tempo amável. Era como uma doce criança. E ele a queria toda para si. — o pensamento arrancou um risinho do detetive.
A capacidade de Ranpo de ver o que os outros não conseguem muitas vezes acaba o isolando do resto e, embora se orgulhasse de suas habilidades e amasse o reconhecimento que isso proporcionava a ele, acabava sendo impossível que não sinta-se sozinho. No final, Ranpo acabou se acostumando com a solitude e companhia de presidente e de alguns amigos próximos ajudava a amenizar o sentimento.
Entretanto, após conhecer a mulher ao seu lado, esses sentimentos foram gradualmente indo mais e mais para o fundo da sua mente até desaparecerem completamente. Mesmo com as diferentes visões de mundo, Ranpo sentia que ela realmente se esforçava para o compreender, acertando em boa parte das vezes, inclusive. E a estranha conexão que eles compartilhavam tonava impossível abrir mão de sua presença.
Ranpo nunca entendeu bem a forma como os outros conseguem tão facilmente relacionar e sempre pensou que algo assim nunca chegaria a acontecer consigo, isso ao menos se sua outra parte fosse ser capaz de ver o mundo como ele via. Ele nunca achou que tal conexão idiota fosse importante ou necessária, as pessoas pareciam superestimar demais tudo aquilo. Não conseguindo lidar com suas simples existência sozinhos, procuravam outra pessoas para compartilhar o peso de sua ignorância.
Mas lá estava [Nome], caminhando ao lado dele e o provando que sim, por mais inacreditável e louco que pareça, ele, o maior detetive de todos os tempos, poderia estar errado em suas constatações.
Ranpo demorou entender seus sentimentos e se habituar a existência deles, mas ela foi paciente. Extremamente paciente com tudo, sempre apreciando cada momento, nunca esteve ansiosa para se relacionar, então tudo acabou apenas acontecendo.
Sinceramente, existem coisas que realmente não precisam ser completamente compreendidas.
[Nome] sabia bem daquilo, observando Ranpo caminhar ao seu lado ainda não compreendia bem como ela, séria como era, poderia estar tão ligada a um homem... bom, um homem como Ranpo. Que cheirava a marshmallows e baunilha, de personalidade difícil e ainda por cima muito mais baixo. Ele não tinha absolutamente nada a ver com seus últimos parceiros, nem com nada que se encaixava em sua vida para falar a verdade… mas talvez todos nós precisemos de uma mudança de ares pelo menos uma vez na vida e a sua indiscutível estava indo muito bem.
Estava satisfeita, feliz de fato, como nunca estivera a muito tempo e queria continuar assim. Com uma cabeça tão inteligente, personalidade com seus trejeitos tão unicos e um espírito gentil, como poderia não estar tentada a se envolver com o detetive?
A mulher fechou os olhos e empinou o queixo, deixando com que o vento do dia gelado batesse agradavelmente em seu rosto, apertando mais a mão de Ranpo. Estava muito pensativa nos últimos tempos, refletindo sobre sua relação com o homem ao seu lado e havia tomado uma decisão.
Ela o amava muito e se sentia bem, feliz e com vontade rir como uma menina quando ele compartilhava alguma porcaria exageradamente doce com ela. Sempre exigindo-lhe um abraço e todo o carinho do mundo só "porque ele, como a pessoa incrível que era, com certeza merecia isso e muito mais" ou segurava suas mãos de maneira boba no meio da rua.
Ao chegar no local, sem pensar o casal caminhou em direção à mesa de sempre, no canto perto da janela que ficava sempre aberta. Era o lugar mais agradável e fresco, sem contar a vista que tinham do parque no outro lado da rua. Ranpo imediatamente pegou a ementa colorida deixada em cima da mesa para os clientes, antes mesmo de se sentar e a percorreu com os olhos animadamente. Analisando todas suas opções, tagarelando qual poderia ser seu pedido da vez, mesmo quando já tinha todo o cardápio memorizado na cabeça e plena certeza do que pediria.
A mulher assistiu as ações, satisfeita. De cara pedindo apenas duas bolas do seu sabor preferido com alguns acompanhamentos para a atendente.
Estava pensativa, as ideias passavam por sua cabeça de tempos em tempos, mas há muito adiava trazer o assunto até Ranpo. Sempre convencendo-se que não valia a pena perturbar sua dinâmica juntos com algo trivial. Entretanto, havia se decidido a concretizar seus desejos, afinal, já havia se omitido muito em prol de relacionamentos passdos e havia decidido que não seria assim com o detetive.
Ela encarou o nada, perdida por um curto momento e então se viu sob os olhos verdes observadores de Ranpo. Tomando um pequeno susto, encarou ele de volta engolindo a seco e sorrindo calmamente.
Tinha total consciência de que ele sabia que ela estava nervosa com algo desde que ela pisou para fora da cama hoje cedo, mas estava segura na certeza que nem toda a inteligência dele serviria para descobrir o motivo de suas inquietações. Afinal, tratando-se de senso comum o "maior detetive de todos os tempos" era um idiota sem tamanho. O pensamento lhe arrancou um riso.
Quando os pedidos chegaram dava para ver de longe o enorme contraste dentre eles, Ranpo sem nem sequer perguntar pegou a bola fria que sua companheira pediu e a jogou junto a sua lambança ridiculamente grande e doce. Oferecendo a ela uma das colheres que havia sido deixada em cima do guardanapo com uma piscadela.
— Vamos logo, não podemos deixar essa preciosidade derreter, docinho.— Ele incentivou, inclinando-se em direção a ela e abrindo a boca.
A mulher olhou para o rosto bonito dele e então para a colher ainda sem ação. Deu de ombros e catou um pouco do sorvete para o alimentar. Assistindo por alguns momentos, Ranpo se deliciar com seu sorvete, achando a cena casual bastante adorável.
Depois de um longo intervalo, finalmente relaxou, aproveitando aquela coisa que supostamente deveria ser um sorvete, apesar da falta de fome. De toda forma, comer seria bom, talvez assim ela pudesse adoçar suas palavras e, só talvez, assim, hipoteticamente poder chamar captar o interesse de Ranpo em proposta. Não custava tentar. ─ ela pensou, indiferente.
Sendo assim, tratou logo de despejar seus anseios sobre a mesa.
— Casamento é?… — o detetive indagou vagamente depois de degustar mais uma colher de seu "almoço". Edogawa tinha um dos cotovelos na mesa, a postura estava relaxada mas seus olhos estavam bem abertos atentos a moça ao seu lado.
Ela quase engasgou com o tom de voz que ele utilizou, somado mais aquele olhar intenso e esverdeado, foi por um fio; aquilo era intimidante e indevido, em outra situação ele a faria sentir borboletas malucas no estômago, mas naquele momento Ranpo apenas a conseguiu deixar sem palavras. Mantendo os seus olhos vidrados aos dele aguardando uma reação. Tinha o assunto como algo importante e esperava uma reação positiva de sua parte, mantendo-se firme ao que desejava.
A mulher levou à boca um tanto generoso de sorvete para não ter de dizer nada por um tempo e sofreu uma pequena dor de cabeça em silêncio. Cruzando as pernas uma sobre a outra e mexendo um pouco os quadris, inquieta, observou as reações de Ranpo com curiosidade. Sem demora, Ranpo encostou sua perna na dela mais uma vez embaixo da mesa e deleitou-se ao assistir ela ficar embaraçada conforme a janela de silêncio apenas aumentava de tamanho.
A mulher largou a colher em cima de um guardanapo e se dispôs a falar com cuidado:
— Sim, por que não? Já estamos morando juntos há quase quatro anos, você já tem vinte e seis, eu trinta e um. — ela fez uma pequena pausa perguntando a si mesma se todo esse tempo havia passado mesmo. — Não quero filhos, sei que você também não, estou certa? — a mulher encarou Rampo assentir com cuidado sem mais muitos argumentos para convencê-lo. — E nós ainda não morremos de diabetes nem de colesterol com toda essa porcaria que a gente consome, sei que isso vai acontecer um dia e eu temo que seja logo, então… quero conseguir me casar antes de morrer. — foram suas explicações finais, ela falou tudo muito claramente, não era um pedido grande.
Ranpo permanecia em silêncio, analisando bem o desconforto velado de sua mulher e suas palavras. Ele nunca havia pensado muito a respeito desse tipo de coisa, costumava ter uma percepção sempre mais voltada ao presente quando tratava-se de seu relacionamento, mas… ela estava certa. Mesmo sem nunca ter dito abertamente, era verdade, a ideia de ter filhos nunca fora por ele considerada. Ranpo até se surpreendeu um pouco com ela saber.
Ele sorriu um pouco, achando divertido e quase fofo toda sua preocupação com uma coisa tão trivial e quis provocá-la a respeito disso, mas no final optou por não fazer ainda. Sem outras considerações, ele apenas concordou parecendo orgulhoso:
— É, você está mesmo certa. Onde andou aprendendo a deduzir assim, docinho?— a mulher piscou ao menos duas vezes, confusa, ajeitando-se no banco. Pegou sorvete com sua colher e levou à boca, dando um meio sorriso para Ranpo e um olhar caloroso antes de responder.
— Com o melhor detetive do mundo. — ela disse como se fosse óbvio. Ranpo riu cheio de si, amava ter a inteligência exaltada por sua mulher, era tão bom quanto ser elogiado pelo presidente, não, quem sabe até muito melhor!
Ele se aproximou e a deu um beijo repentino, lambendo seus lábios e sugando o canto de sua boca. — Não desperdice nada dessa cobertura de chocolate. — falou sério, voltando a atenção para o próprio sorvete e deixando a mulher desacreditada.
— Claro, claro...— Ela desviou o olhar e deitou na cadeira, cedendo totalmente. Ainda sentindo os lábios frios dele nos seus e feliz pela agradável reação de Ranpo a sua abordagem. Não gostava desse tipo de intimidade repentina, mas abria uma exceção para Ranpo todas as vezes em que ele decidiu demonstrar algum tipo de afeto físico. — Gosta mais da cobertura que de min… — reclamou de maneira meio miserável e brincalhona olhando na direção do homem.
Ranpo fez uma pausa, encarou o chocolate, sua companheira então o chocolate de novo e novamente ela.
— Eu espero nunca precisar escolher. ─ declarou em um tom aflito e, logo após pensar mais um pouco falou, sugestivo dando de ombros:
─ Mais sabe, eu adoraria combinar minhas duas coisas preferidas. — Suas palavras são seguidas de um sorriso que aparenta não querer nada. Elas obrigam a mulher a se ajeitar na em seu lugar mais uma vez, pensando no qual inacreditável ele conseguia ser. Sem muitas opções, decidiu comprar aquele jogo bobo e levar o assunto adiante.
— Bom, por que não? — sua voz estava uma oitava mais baixa, enquanto mantinha seu olhar focado em Ranpo. Ela notou seu pomo de Adão subir e descer enquanto ele engolia seco, claramente animado e desviou o olhar, de repente, parecia mesmo uma ideia a ser considerada.
Onde será que eles compravam essa droga de cobertura? Mais tarde, ela definitivamente passaria na sorveteria perguntando a respeito do fornecedor.
Ela corou involuntariamente quando percebeu seus pensamentos e a cara desagradável que Ranpo descaradamente fazia para ela enquanto comia seu sorvete doce.
— Agora, voltando ao assunto… ─ continuou.
— ...Voltando ao assunto. — ele a interrompeu sem cerimônias apontando um dedo em seu rosto. — Você me pegou, sendo sincero eu realmente não quero filhos e não me importo de estar casado ou não. Desde que você esteja comigo e continue me pagando sorvetes, fazendo biscoitos... e bom, fazendo todo o resto que você faz pra mim tão bem. — Ranpo enumerou contando nos dedos cada uma das coisas energicamente. Assim que terminou, ela teve certeza de enxergar toda a ambiguidade no final daquela frase assim como em seus olhos verdes, e preferiu ignorar totalmente a tentativa. Ela negou com a cabeça sorrindo.
— As vezes eu te odeio. Tem noção que não sou sua cuidadora? — a mulher apontou com a colher suja para ele. — Sinto que você me quer como sua escrava, Ranpo. Tenho falta da época em que estava tentando me conquistar. Digamos que você era um homem mais obstinado e… gentil?… — reclamou.
— Abra a boquinha e coma, meu bem. É uma delícia. — Ele enfiou sua própria colher na boca dela para lhe calar e evitar de ouvir novas queixas. Abraçando-a com força e lhe trazendo para o colo. A mulher protestou sem chamar muito atenção e bufou inconformada, não era um momento para aquilo. Ranpo em resposta, apenas entrelaçou um dos braços em volta da cintura dela e continuou a tornar seu sorvete.
— Continuando… ─ Ele volta a expor seu ponto na conversa, chamando sua atenção. O detetive estica um pouco o pescoço ao olhar para cima, buscando encontrar os olhos dela. ─ Mas como você é adepta a ideia de se casar e quer isso… esteja no pronta nesta quarta, mais ou menos às quatro da tarde. Dê um jeito de sair do trabalho mais cedo. — Ele declarou simplesmente, fechando seus olhos novamente, cheio de si com a reação meio embasbacada que havia obtido dela.
Ranpo sabia que havia sido mais uma vez bem assertivo e mal esperava para ser devidamente recompensado por ter conseguido, de novo. Dessa vez ele seria bem exigente. O detetive a encarava com um sorriso orgulhoso, esperando os agradecimentos pela surpresa e apreciando a confusão da parceira enquanto o cérebro dela registrava o que ele hacia acabdao de falar.
Era fato, até então, estar casado ou não estar não tinha a mínima diferença, mas se aquilo fazia ela feliz ele o faria de bom grado.
— Você… — ela o encarou, pensativa. — Você sabe que a próxima quarta-feira é amanhã, não sabe, Ranpo?
Ranpo abriu um sorriso refreado, contendo um pouco os próprios sentimentls enquanto estava cheio de si. Aproveitando todo o momento, esperando logo as declarações sobre a sua magnitude vindo da boca dela, aquilo seria só o começo. Contudo, o silêncio permaneceu e ele murchou, impaciente. Então, não sabendo lidar com a espera foi obrigado a pedir o que queria ouvir com um bico, insistindo:
— Eu sou o melhor, não sou, caramelo? Vamos, diga.
— Sim, você é mesmo o melhor. — ela viu-se obrigada a concordar com ele de bom grado, acariciando seus cabelos escuros. Ranpo deixou um risinho escapar, agarrando-a com mais força em seus braços. Em seguida abriu a boca, pedindo a ela mais uma colherada de sorvete.
A mulher fez mais uma vez o detetive abrir seus olhos, contente, mas ainda insatisfeito. Ele notou um sorriso bobo e pequenas lágrimas em seus olhos, ela podia melhorar. No segundo seguinte ela parou e o encarou séria, o fazendo exitar e afastar-se, inquieta. — E você também me assusta, Ranpo. As vezes sinto como se você controlasse toda a minha vida.
— E você não vive feliz? — ele provocou dando de ombros, como se não fosse nada demais.
— Isso foi um sim ou um não? ─ Ele gostava de provocar e aguçar suas paranóias, mas agora ela não se deixaria levar, estava feliz.
Ranpo ficou em silêncio, pensando enquanto balançava os pés embaixo da mesa. Ele encostou a cabeça no peito da mulher e respirou fundo. Seu cheiro era tão gostoso, mesmo quando misturado com o irritante aroma do café sem açúcar que ele tanto detestava. Era reconfortante, o remetia a coisas boas, um lar. Ranpo dispôs-se a pensar também sobre os eventos do dia, e tudo o que vinha acontecendo nos últimos tempos.
Então era isso, iria se casar, quem diria. O presidente ficaria surpreso.
Ranpo olha de canto para a mulher, ela o está encarando; é fácil saber o que se passa em sua cabeça, mas o detetive está satisfeito com aquilo.
Ele não costumava ser aberto com seus sentimentos, tanto porque não gostava de mostrar vulnerabilidade quanto porque às vezes ainda o frustrava que as pessoas simplesmente não simplesmente soubessem o que se passava por sua cabeça. O que, convenhamos, ninguém nunca saberia. Nem ela, mas contrário de muitos, ela fez o melhor para o entender e se habituar e Ranpo apreciava muito aquilo.
Edogawa não via o ato de se casar como algo muito grande, mas havia algo que mexia com ele desde que começou a levar em consideração a vontade de se casar de sua companheira. A ideia de pertencer a alguém e ter alguém que o pertença é um pouco assustadora, contudo, saber que poderia ter esse vínculo com um pessoa a quem ele estimava tanto é simplesmente maravilhoso e emocionante.
Ele se recorda de quando conheceu o presidente e como decidiu encarar todas as pessoas à sua volta como seres dignos de sua proteção, e entre todos, ela era quem ele mais desejava usar suas habilidades para cuidar. E agora que iriam pertencer um ao outro, aquele senso recaia com ainda mais forças sobre seus ombros.
─ Ranpo… em que você tanto pensa? ─ ela questionou, curiosa, devido ao seu silêncio repentino
─ Nada com o que você tenha que gastar seus pequenos neurônios tentando adivinhar, docinho. ─ Ele deu um leve petróleo na cabeça dela e forçou um riso alto, tranquilizador. Em resposta, a mulher, agora supostamente noiva, estreitou os olhos.
Marcar um casamento é uma coisa demorada, estamos falando de três ou quatro meses de antecedência. Quando ele percebeu e decidiu agir? Não importava, era seu futuro marido, Edogawa Ranpo, o homem mais brilhante que conhecia. Ele conseguia descobrir qualquer coisa em cinco segundos ou menos se tivesse interesse o suficiente, assim como conseguia tudo o que queria dela. E em troca, fazia de tudo a sua forma que fosse capaz de agradá-la, sempre das maneiras mais surpreendentes e estranhas, entupindo-na de doces e guloseimas.
— Como testemunhas… ─ Ranpo trouxe o assunto de volta para distrai-la momentâneamente. ─ Para assinar a coisa com a gente eu tomei a liberdade de chamar duas pessoas.
— Quem? — Ela perguntou curiosa. De verdade, não conhecia quase nenhum dos colegas de trabalho do detetive e não sabia da existência de demais pessoas à quem ele quisesse se dar o trabalho de convidar para algo assim.
A mulher não tinha muita noção além do que chegava a ler no jornal e das coisas triviais e bobas que Ranpo comentava a respeito ou dos acontecidos diários na agência, como por exemplo: quando ele andou de cavalinho nas costas do novato, Atsushi ou o dia em que Dazai irritou tanto Kunikida ao ponto de quase ser acertado por uma cadeira. Também teve a vez que o pequeno Kenji apareceu com uma caixa cheia de porquinhos que haviam perdido a mãe e eles ficaram por uma semana comendo a papelada e registros da sala. Ranpo inclusive havia chegado super irritado naquele dia, pois um dos animais havia comido seus salgadinhos.
Eram só as coisas idiotas e as que ele vagamente resmungava preocupado pela casa enquanto acreditava que ela não escutar quando o caso em questão era realmente algo bastante sério e o obrigava a pensar por uma janela de tempo mais longa. Como ocorreu no mais recente caso do canibalismo e também, no incrível caso da Guilda.
Ranpo não se mostrava preocupado diante dela, mas a mulher conseguia notar suas alterações quando vinha lhe abraçar cansado, enterrando a cabeça no seu peito ou entre seu pescoço, resmungando murmúrios incompreensíveis e demorando adormecer. Aquilo lhe partia o coração e a deixava acordada ao seu lado, incapaz de pregar os olhos, pensando sobre o quanto ele se arriscava para manter todos em segurança.
Optava por não saber de nenhum caso com o qual a agência lidava em detalhes ou envolver-se diretamente. Sabia como a cidade funcionava por baixo dos panos. Todas essas coisas loucas e perigosas como: habilidades, máfias, mortes, sequestros e grupos terroristas... Ficar o mais longe possível era o melhor a se fazer para os dois.
Eles mantinham as coisas assim, e já tinham conversado sobre como gostariam de manter esses assuntos (por insistência dela, obviamente).
Ela estava sempre longe da agência de detetives, não passava da entrada do café em baixo do escritório muito menos fazia questão da coisa. Ranpo também não falava muito, era subentendido que ele não queria que ela se aproximasse dessas parte de sua vida, procurando a protegê-la, e ela, por sua vez não queria arriscar sua vida estável se intrometendo em confusões perigosas.
Por mais que estivesse preocupada com Ranpo com sua rotina conturbada e imprevisível, confiava em inteligência e capacidade, afinal, ele já estava lá muito bem antes de a conhecer. Não se considerava covarde e sim sensata.
— O Presidente e a Yosano-san. — Ranpo contou. Ela se lembrou, Yosano era a detetive e médica da agência e os olhos da mulher se iluminaram ao escutar seu nome. Havia a conhecido a muito tempo atrás e não via a Dra. Yosano durante o longo tempo. Queria ter uma oportunidade de colocar toda a conversa em dia mais uma vez e também saber como estava a namorada da médica.
E o presidente… Ranpo sempre falou dele com extremo respeito e admiração. O senhor Fukuzawa era o que ela percebia como o mais próximo de uma figura paterna que Ranpo tinha após a perda de seu pai e mãe biológicos. A mulher era grata a como ele cuidou e guiou aquele garoto que não tinha mais a quem recorrer e transformou naquela pessoa a quem ela tanto amava.
E ela certificaria-se de agradecer ao Senhor Fukuzawa por isso desta vez.
Recordou-se de como o detetive havia insistido tanto para que ela conhecesse o seu supervisor e de como ele estava pairando quase nervosamente ao redor dos dois enquanto trocavam suas primeiras palavras. Até onde se lembrava, foi a primeira vez que conseguiu perceber Ranpo desprovido da sua natural autoconfiança. Como se dependesse da aprovação daquele homem de cabelos brancos a sua frente. Havia dado tudo certo.
— É coisa rápida, acho que não tem problema. Eles concordaram. Agora diga, você está feliz? — Ranpo acrescentou sua explicação, colocando grandes expectativas em sua pergunta. Estava feliz com a confirmação da presença dos dois e por como tinham reagido o presidente e Yosano com seu convite. Foi um bom momento.
— Sim eu estou. — ela bebeu um copo de água servido na mesa, não podia mais lidar com tanta doçura em um sorvete.
— E...? — Ranpo ainda insistiu, manhoso, um tanto persistente e carente. Ansiando por mais dos elogios açucarados dela.
— Eu te amo? — ele pareceu surpreso com a inocente declaração da mulher. Ela sorriu contente com a reação inesperada e se viu vitoriosa enquanto sentia a imensidão verde intensa dos olhos dele a encarar. Ranpo deixou ela se perder por pequenos momentos o apreciando e então cerrou os olhos novamente.
— E...? — o detetive ainda não estava satisfeito, ele sabia que ela iria começar a brincar com ele e digamos que Ranpo não gostou dessa sua constatação, era ele quem deveria se encarregar disso.
— Eu vou virar uma baleia se continuar vivendo com você? — ela encarou o sorvete quase acabado e olhou para a própria barriga; outro grande mistério era saber como ainda cabia em suas roupas comendo tantas besteiras.
— E…? — ele questionou exigente e ela riu.
— Você é o melhor futuro marido do mundo, Ranpo-sama? — ela o respondeu em dúvida, acrescentando o honorífico de brincadeira em um tom condescendente.
— Boa garota, você quaaaase acertou. — Ele sorriu afiado, seus olhos verdes abertos mais uma vez. A mulher se aproximou para roçar a ponta de seu nariz ao dele rindo baixinho, totalmente satisfeita, Ranpo se deixou contagiar por aquilo.
Ela então se levantou em direção ao banheiro e observou seu futuro marido brincar com o resto do sorvete derretido, devorando o que havia sobrado na travessa de vidro e já exigindo por outro à garçonete no balcão.
Ranpo notou o que ela fazia, foi sua vez de comer seu sorvete em silêncio como uma criança tímida, enquanto estava sob o olhar cauteloso e maduro da mulher.
Ela já estava enjoada de tanto açúcar e doces, mas levando em consideração os acontecidos do dia não reclamaria desta vez.
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capstao · 6 months ago
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2014 era o máximo!
Sabe o cara bonitão das séries teen que é bom em tudo, que todas as garotas caem aos pés e que todos os caras tem vontade de ser? Theodore era esse cara.
Mas Maxwell não passava longe. Se quisesse ser esse cara, poderia facilmente. E o pior é que ele sempre soube disso, sempre brincou com seu carisma e com seu six pack definido, mas só quando precisava. Se não fossem por esses pequenos momentos de auto estima (e seus quase 2 metros de altura), Max seria conhecido como um carinha gente boa que tinha um sorriso bonito, que nunca se envolvia e que vez ou outra aparecia com alguns machucados estranhos pelo corpo. E não, não era um problema com a gagueira como muitos especulavam. Já tinha superado aquilo.
É que ele realmente tinha mais com o que se preocupar. Estudo, esporte e trabalho. Ele precisava manter a bolsa e qualquer coisinha fora da curva poderia prejudicar. Precisava estudar e fazer seu dinheiro. Por isso era bem comum que o vissem por aí vendo qualquer coisa.
Sanduíche natural pra não comer a comida podre da cantina? Chama o Max! O armário emperrou e seu trabalho de recuperação ficou preso? Chama o Max! Precisa de uma mesa de centro nova pra sua sala? Chama o Max! O carro não quer pegar por nada no meio da estrada? Chama o Max! Pelo valor certo ele poderia até ser seu namorado de mentira. Afinal, ele era o máximo! Estava sempre exausto, sim, mas se tivesse dentro da lei, usava até seu corpo pra conseguir dinheiro. Não por ambição. Por necessidade.
E, claro, por prestar tantos serviços, era difícil não acabar se aproximando das pessoas, entendendo elas e se afeiçoando. O que era um problema por ele sempre foi do tipo "Te defendo em público, mas chamo a atenção no privado", e no privado descobria ter passado a maior vergonha defendendo alguém que estava completamente errado. Ainda assim, comprar essas brigas e lutar pelo o que acreditava era o que o movia. Era bom fazer os outros sentirem o que você nunca sentiu. Era bom ser o cara em quem as pessoas confiavam. Se não atrapalhasse seus estudos e seu trabalho, Max fazia qualquer coisa pelas pessoas, à ponto de ir contra as próprias vontades. "Sim, eu vou com você nessa festa que eu claramente não conheço ninguém e vou ficar totalmente desconfortável e de fora só pra você não ir só." "Sim, eu posso dividir meu lanche que esperei o dia inteiro pra comer porque você tem alguma espécie de verme no estômago e já comeu o seu." "Sim, eu posso ir pra essa viagem contigo e aproveitar o tempo pra estudar, mesmo que isso signifique perder uma noite de sono." "Sim, eu posso te levar pra casa mesmo sendo contra mão pra mim." "Sim, eu posso beijar aquele feio só pra você pegar o bonito." "Sim, eu posso fazer isso por você."
Max era esse cara que você poderia pedir socorro que ele iria ao seu encontro sem pestanejar. Era a figura masculina de segurança mais próxima, a primeira que você deveria pensar se precisasse de algo. Ele iria. Sem pestanejar.
Ele era o máximo!
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2024 cobrou caro
Como ajudar quem nunca pede ajuda? Como ajudar alguém que não aparentava precisar de ajuda? Como consertar um muro que parece inquebrável?
tw: transfobia
Desde 2014 Max tinha muita dificuldade de se impor. E apesar disso não ter nenhuma relação com a gagueira... meio que tinha sim. É que dois anos depois do acidente descobriu que era um homem trans e isso... isso acabou com qualquer relação positiva com o pai. Afinal, se essa queda o fez começar a gaguejar, que outros problemas não poderia ter causado? E foram 20 anos de brigas constantes, cobranças "masculinas demais" pra Max, uma preferência descarada pela irmã - que também era o ser humano mais difícil do mundo de lidar - e provações constantes por coisas que, depois de um tempo, você para de acreditar que é capaz. E existe momento pior pra perder a fé em si quando se está lutando pela sua filha?
Max não resistiu à residência porque era sensível demais pra ver aquelas imagens pesadas. - 30 pontos de masculinidade Casou com uma mulher tóxica que não deixava ele fazer nada, olhar pra ninguém, ter redes sociais, falar com a própria mãe. - 10 pontos de masculinidade Trabalhou em 2 empregos ao mesmo tempo e foi demitido dos dois porque não conseguia ser bom o suficiente em nenhum. - 5 pontos de masculinidade Não conseguia arrumar um emprego decente porque ninguém queria contratar alguém com problemas na fala (e já fazia fono há uns 2 anos). - 5 pontos de masculinidade Quando finalmente conseguiu um bom trabalho no corpo de bombeiros e pôde se estabelecer financeiramente, descobriu que só foi possível porque a esposa transou com avaliador. - 50 pontos de masculinidade Sequer brigou pela mulher, sendo incapaz de manter ela na linha. - 50 pontos de masculinidade
E como ele ia conseguir manter a guarda da filha se tudo ia contra? As provas de que ele não era presente por conta do trabalho eram mais do que claras. A própria garota testemunhou dizendo que passava mais tempo com a tia psicopata do que com o pai. E não era por falta de tentativa, era de tempo mesmo. E, de acordo com seu pai, "de um homem decente dentro de casa".
fim do tw
E qual era a única coisa que fazia Max se sentir homem de verdade? Ajudar o amigos.
Não! De jeito nenhum.
Tinha esse clube não muito longe da UCLA. Não era tão bem escondido assim, mas era surpreendente o quão pouca gente tinha conhecimento sobre. Era uma espécie de cassino... de homem. Sabe? Não, não desse jeito. Era mais coisa de hétero mesmo. Apostas em cavalos, torneios de sinuca, briga de galo, jogo do bicho. A atração principal, no entanto, era o clube da luta. Um bando de marmanjo de cuequinha e regata branca, suado, exalando testosterona, se estapeando por algumas notas de 100. Extremamente hétero. Sempre foi ele a estrela do clube. Max ganhava a maioria das brigas. De lá vinha o dinheiro extra que Max dizia ser das caronas que dava. As pessoas apostavam muito alto nele. Ali a única coisa que eles se importavam se tinha no meio das pernas de Max era o joelho e estavam dispostos a quebrá-lo. Max era mais um dos homens naquele clube. Max era mais um desafio naquele clube. Max era o desafio. Ele era o máximo!
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imninahchan · 6 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), sexo casual e sem proteção (as cachorras mais burras desse calçadão se protegem!), dirty talk (degradação), choking, um tapinha, exibicionismo(?), masturbação fem ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ wagner moura a gnt não vai te dividir com as gringas amore ─ Ꮺ !
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VOCÊ NOTA O PESO DO OLHAR DELE SOBRE O SEU, e não é como se te incomodasse tanto, longe disso, até o achou atraente com os cabelos grisalhos nas laterais do corte, mas tudo que se passa pela sua mente é o revirar de olhos, repetindo mentalmente pra si mesma ah, não, mas um gringo, não…
O escuta conversando em inglês com outros dois caras, claramente estrangeiros também — quer dizer, nativos, porque a pessoa em praias estrangeiras aqui é você —, e evita devolver os olhares. Acha fofo, porém insuportável, o quão facilmente esses homens ficam formando fila assim que notam o sotaque marcado de uma mulher que veio de fora. Suas amigas estão aí pra confirmar, e o pior de tudo é que no final, quando se trata de conseguir nem que seja um contatinho, acabam tendo que se render aos “gringos” mesmo. Nem se lembra a última vez que beijou um homem brasileiro, não é?
“Deixa, eu ajudo você”, a voz masculina soando em português te pega desprevenida, quase deixando a caixa térmica cair na areia de novo. Os olhos procuram pelo dono da voz, embasbacada quando percebe que é justamente aquele que há poucos minutos não parava de te encarar. Hm, então ele é brasileiro…
O homem sorri, simpático, os lábios formando uma linha, antes de pegar a caixota da sua mão, ainda pesada com as garrafas de cerveja que a sua amiga mexicana não bebeu porque acabou precisando ir embora mais cedo. Você não nega a ajuda, especialmente porque de pertinho pode notar melhor o rosto de bochechas cheias, o corpo magro levemente bronzeado de sol, e, claro, finalmente por responder um ah, sim, obrigada, depois de meses só falando “thank you”.
“É uma coisa bem brasileira de se fazer”, ele brinca, enquanto te acompanha em direção ao concreto da calçada, “trazer coisa pra comer na praia”, especifica, ao que você acena com a cabeça, ajeitando a bolsa de tricô no ombro, é claro, não tem um ambulante nessa praia vendendo um camarãozinho. O brasileiro ri, sagaz ao conduzir bem as palavras de volta pra ponta da língua, sorrateiro, parando ao pôr os chinelos pra longe da areia, “espero que ainda esteja com fome, queria te levar pra almoçar num restaurante bacana aqui na frente.”
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. É que ele falou com tanto charme, a cabeça pendendo de leve pro lado, que ficou mais do que óbvio, caso ainda não estivesse, que está dando em cima de ti. “E eu espero que seja um restaurante chique”, é o que você responde, a mão abrindo o zíper da bolsa pra buscar pelo vestidinho floral.
De fato, é um restaurante grã-fino. Se apoia no antebraço dele para calçar o saltinho para adentrar o estabelecimento à beira mar, o espera a camisa que descansava sobre o ombro masculino até então. Julgando pelos olhares quando vocês caminham pelas mesas em busca de uma disponível, eles sabem que vocês são os ‘gringos’.
Wagner, o nome dele. Pô, é tão bom pronunciar o w como v que você utiliza de toda oportunidade durante o almoço para ficar repetindo vez após vez. Wagner é exatamente o que você sentia falta do Brasil e mais. Ele é baiano, embora o sotaque nativo sobreviva em últimos suspiros com algumas palavrinhas marcadas ali e aqui na fala, e quando você pergunta se ele gosta mais de Los Angeles, o homem aperta o olhar, num sorriso que enche as bochechinhas, não é a Bahia, né? Pronto, ganhou seu coração.
Como dois brasileiros, para bom entendedor meia palavra basta, não é preciso fazer mais nada para demonstrar o interesse mútuo. Mas ele paga a conta e te leva para dar uma volta pela região. Te compra um sorvete, assistindo a forma com que a sua língua propositalmente perpassa pelo doce e retorna pra dentro da boca. Vocês conversam, conversam, as vozes já soando mais baixas, meio sussurradas, os corpos se inclinando pra perto um do outro. Os sorrisos. O polegar dele limpando o cantinho melado de creme da sua boca. Ele diz que tem uns amigos brasileiros e que vai te levar no samba que eles sempre fazem quando se encontram com outros conhecidos latinos. E aí, voltar pra casa com ele se torna inevitável.
O jeito que o braço masculino te aperta o busto por trás, praticamente tirando os seus pés do chão, num abraço ao fechar da sua porta, é de roubar o fôlego. Você ri, Wagner, repreendendo o nome alheio. Os lábios encontram o seu pescoço, o corpo quente de sol cola no teu, deixando as coisas jogadas pelo chão no caminho que fazem cambaleando em direção à mesa. Te prensa contra a madeira, a mão tomando conta da sua nuca para te guiar ao beijo. Você sentiu falta de um beijo assim; molhado, bem encaixado, os estalinhos dos lábios quase não são tão audíveis porque a língua ocupa mais espaço, é mais intensa na troca de saliva. Talvez seja a nostalgia da saudade de casa, mas é à brasileira, é perfeito.
Os dedos dele se fecham nos seus cabelos, puxam a sua cabeça pra trás, abre o trajeto para que toda a umidade babada possa molhar abaixo, quando a língua vai lambendo do seu queixo até o vale entre os ossos da sua clavícula. Te solta, você pode tornar a mirada para a dele, flagrá-lo umedecendo os próprios lábios, sorrindo de canto. Salgadinha de mar, sereia, a voz rouquinha dele solta, o ar cálido batendo no seu rosto. Poxa, o marrom dos olhos do homem cintila, caramelo, feito estivesse bêbado naquilo que assiste com tanto desejo. A boca volta a sua, naturalmente. Com mais fome, devorando os seus beiços, pra inchar, deixar quentinho de tão bem usado. Afastar com um selar, calmo para que as mãos possam puxar a camisa pra fora do torso. Nem parece que você há pouco já tinha o presenciado seminu dessa forma, a atenção viaja pelo corpo à sua frente, descobrindo além do bronzeadinho, a correntinha dourada, os pelinhos que se concentram no centro do peitoral e só voltam a surgir, finos, próximos ao cós da bermuda. “Vira”, ele dá a ordem, empurrando o queixo no ar, marrento. E você obedece, a coluna já adquirindo uma certa curvatura quando empina a bunda contra a virilha dele.
Wagner “limpa” os cabelos da sua nuca, beija ali, roça a ponta do nariz enquanto murmura, entre sorrisos, “só você mesmo pra me fazer foder no meio do dia, do nada assim, porra…”, esconde o rosto no arco do seu pescoço, logo erguendo o olhar novamente para te encarar. Você devolve o contato visual, com a língua afiada, o quê? Faz tempo que não come uma mulher bonita? E ele sorri, sacana. Pega na sua garganta, “E você? Rapidinho ficou toda empinadinha pra levar pica… Faz tempo que não fode com um homem de verdade, né?”, só que você perde o veneno, é pra contar você?
É empurrada sobre a mesa, o rostinho prensadinho contra a superfície gélida sem mais nem menos. “Cala a boca, vai”, é o que escuta sendo soprado na voz aveludada, tão casual que nem parece que te dominou por cima do móvel dessa forma. Ávido, não demora a terminar de se despir, mas não se importa em fazer o mesmo contigo. É um vestidinho leve, prefere suspender a barra, as palmas rodeando as bandas da sua bunda, apertando a carne, e só puxar pro cantinho o tecido da calcinha do biquíni um pouquinho úmido ainda. Aponta na sua entradinha, levando a outra mão do próprio pau para a sua cintura, segurando firme ali ao colocar pra dentro.
Devagarzinho, te fazendo sentir cada centímetro com gosto. Você espia sobre o ombro, embora saiba que não pode assistir a visão erótica de ser preenchida, porém consegue pegar o deslocamento do olhar dele da sua bunda pros seus olhos. Vadio, boquiaberto, o ar fugindo dos pulmões até que consiga pôr tudo.
Ele espalma a mão na sua lombar, pressiona, não há pressa no ritmo, não há sede ao pote É como se saboreasse, te saboreasse. Tão lentinho e cuidadoso que as suas nádegas nem estalam na virilha dele. É uma tortura deliciosa que te conquistaria mais fácil se não estivesse desejosa como está. Mais, você pede, com a voz manhosinha. “Hm?”, percebe, só nesse murmuro o tom de gozação, “O que foi? Pensei que tinha dito pra você ficar caladinha, não?”, o que você ignora, apelando com mais dengo, me fode com força, vai. Bruto.
Wagner esconde um sorrisinho ladino, acenando negativo com a cabeça. Uma das mãos pega na sua nuca pra poder te erguer, ao passo que a outra vai logo de encontro com a sua mandíbula, arisco, “Que cachorra você é”, deprecia, te encarando.
“Um pouco.”
“Um pouco?”, ergue o sobrolho, “Um pouco muito, né?”, estalando um tapa na sua bunda, “Vai, tira a roupa e deita ali, sua puta.”
Você acata a ordem. Sem demora pra deslizar a calcinha perna abaixo e arrastar o vestido pra cima. É só puxar a alcinha da parte superior do biquíni que está completamente nua, feito ele, para deitar no sofá.
Separa as coxas, se mostra aos olhos do homem. Gosta da forma com que ele te observa, a luxúria o fazendo tomar o próprio pau nas mais uma vez ao testemunhar a visão do seu corpo desnudo. O desejo dele te excita, leva o toque do indicador para o pontinho eriçado, circulando, masturbando. Bom?, ele pergunta, num sopro. “Uhum. Mas seria melhor com você dentro de mim.”
O sorriso na face do homem alarga, apoia o joelho no estofado entre as suas pernas para se inclinar sobre ti. “É?”, reforça, só pela graça de te ver fazendo que sim, que o necessita. Os olhos são captados pela visão do seu sexo exposto, babadinho de tesão já. A carne vermelha, saborosa, o buraquinho pedindo para ser preenchido novamente. Usa o indicador pra contornar a abertura, “me pede”, te diz, “me pede pra socar aqui dentro, pra te encher de porra”, te devolve o olhar, “anda, vai. Pede, vadia”, sorrindo. Bate com a cabecinha inchada contra os seus lábios meladinhos, esfrega de um lado pro outro, molhando tudo ainda mais, uma bagunça úmida que deixa um fiozinho grudando seu corpo ao dele.
Você até poderia negá-lo, afirmar que te degradar assim com nomes tão feios da língua portuguesa não te instiga, mas estaria mentindo. Cada termo infame chega doce aos seus ouvidos, ainda mais porque o tom sedutor faz a pronuncia se arrastar, canalha. Você deita a cabeça pra trás, num suspiro, o compasso da masturbação que faz em si mesma já começa a fazer os músculos latejarem, a queimação no ventre te apetecendo, me pede, bem educadinha, a voz do homem chega ao pé do seu ouvido, você sente o pontinha do pau dele se enquadrar direitinho pra subir, senão vai ter que se contentar só com os seus dedinhos.
“Me fode, Wagner”, o seu clamor ecoa, por fim, mesmo que ofegante. O encara, com os olhinhos de coitadinha, “mete em mim”. Por favor, ele especifica, exigente, tocando no canto do seu rosto, “Por favor”, e você repete, submissa, “mete em mim, por favor.”
O sorriso de satisfação na face alheia é impagável. Dá pra perceber exato o momento em que o ego se infla e a volúpia toma conta do brilho nas íris escuras mais uma vez. “Que boazinha”, pega numa das suas pernas para acomodar a sua panturrilha por cima do ombro dele, um ângulo que, você sabe, vai te causar um estrago delicioso quando ele começar a meter. “Uma piranha boazinha, sabe?”, empurra pra dentro, desliza até o fim, lento, porque o caminho ensopadinho pro seu interior permite que tudo chegue numa descida única. Eu sou piranha?, a sua pergunta soa lúdica, a sua carinha de desentendida. “É, sim”, ele responde, imitando o seu tom dissimulado, a mão grande pega no seu pescoço, o corpo masculino pesa sobre o seu. Dessa forma, a correntinha dourada acerta o seu queixo, geladinha, contrasta com a quentura da união lasciva, “olha só pra você... pronta pra levar pica até não conseguir mais levantar desse sofá. Sem marra, adestradinha. Vai ficar uma cadela bem mansinha depois que eu esfolar essa buceta.”
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lowpricelojavirtual2 · 10 months ago
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xxtina · 10 months ago
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El sonrió, yo solo lo miré expectante hasta que las comisuras de mis labios se elevaron formando una leve y ligera sonrisa que mostraba alivio al verlo, entrelazó sus dedos con los míos y me susurro al oído palabras amables.
-Je t'aime-Mencionó entre risillas.
-je le sais-Respondo alegremente.
Me toma entre brazos cómo si fuera una bolsa colocándome en uno de sus hombros.
-¡Bájame! No soy una bolsa de papas.- Reclamo
-nain démoniaque-Se burla y hace su típica sonrisa irónica de cuando éramos niños.
-¿Recuerdas cuándo jugábamos a rodar colina abajo?- dice señalando un valle con ligeras honduras en la tierra.
Asiento y el corre hacia el sitio indicado, divertido me revolea al césped y se acuesta en él junto a mí. Miro el cielo y siento mí corazón al galope, me siento ligera como si todo esto fuese un sueño que espero que nunca termine,me siento tan feliz.
-¡Réveillez-vous!- Escucho en una súplica proveniente de una voz masculina en el cielo.
Como si todo diese un vuelco en este día tan perfecto, la realidad comienza a doblarse, siento cómo mis dedos,manos,pies y cuerpo entero vibra, siento la cabeza cómo si estuviera a segundos de estallar, es más, para que todo empeorase noto sangre esparciendose de una herida en mí muslo izquierdo y barriga dejándome sobre en un charco carmesí...
¿Qué es todo esto? ¿Qué sucede?
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