#boa tarde de sábado
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Olá, pessoal! Boa tarde de sábado à todos! Tudo bem com vocês? 🌆😉👋
Eu vim lhes informar que eu estou começando a minha própria Wiki na Fandom, que se chama SarahVilelaHeart Wiki! Se quiserem acessá-la e contribuírem nela, cliquem aqui, por favor: https://sarahvilelaheart.fandom.com/pt-br/wiki/SarahVilelaHeart_Wiki
E é isso aí, pessoal, eu fico por aqui, espero que vocês tenham gostado dessa novidade, tenham uma boa tarde de sábado, fiquem com Deus e amém! 🌆😇✝️
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Quando a TENTAÇÃO é mais forte e gostosa do que a RAZÃO! (2024)
By; Fernanda
Oi TeContos, resolvi relatar minha história também, talvez um pouco longa, mas prefiro fazer com detalhes minuciosos, pois espero que gostem tanto de ler, quanto eu gostei de realiza-la, e também de escrevê-la.
Primeiramente vou me apresentar, me chamo Fernanda, tenho 34 anos, sou casada a 16 anos, temos dois filhos, sempre tivemos uma boa relação, e o que vou relatar aqui, não aconteceu por falta de amor ou carinho do meu marido, eu não procurei, jamais pensei em trair ele, então, isso simplesmente aconteceu.
Sou uma mulher normal, normal no sentido de que meu tipo físico não é de nenhuma modelo, tenho a pele branca, cabelos e olhos castanhos claros, cabelos ondulados até pra baixo dos ombros, 1,69 e altura 59kilos, seios pequenos, quadril largo, pernas grossas, e bunda grande, mas não daquelas grandes e redondinhas de academia.
Como falei, sempre tivemos uma boa relação, além de matrimonialmente falando, também somos bem resolvidos financeiramente, e temos nossa independência, meu marido é empresário, e eu trabalho em uma escola pública, na parte pedagógica, mas não sou professora, e assim, atuo em bastante contato com alunos ‘problema’, que são repetentes, ou que acabam passando dos limites com professores ou outros alunos, a grande maioria adolescentes, entre 16 e 18 anos.
Enfim, no ano passado, conheci um aluno que vinha tendo problemas de relacionamento, brigava com todo mundo, desrespeitava professores e por aí vai, até aí, nada além do que eu sempre via no meu dia a dia, acabamos nos conhecendo, conversando, e ele se mostrou um garoto agradável de se conversar, apesar do mau comportamento, era inteligente, e muito simpático, sabia conversar, e aos poucos, ele começou a frequentar minha sala, não apenas pra tratar dos problemas, mas pra conversarmos, e acabamos fazendo uma amizade.
Não sei se vcs sabem como é uma escola pública na prática? Como é o tratamento com os técnicos como eu? Os professores se acham Deuses, na maioria são doutores, e a gente, não é nada, mas com essas visitas desse aluno, e eu comecei a me sentir mais ‘importante’, e a gostar de conversar com ele, falamos sobre inúmeras coisas, e ele me contou principalmente da vida dele, de como é a família, ele mora ser o mais velho, acabou meio que assumindo esse papel, sendo o ‘homem da casa’, criando muito mais experiência do que parecia ter.
Em uma dessas conversar, ele me contava sobre como o pai dele agredia ele e os irmãos, mas então chegou outros alunos com problemas, e tivemos que interromper nossa conversa, e foi quando ele pediu pra eu adicionar ele no whats, pra podermos continuar o assunto mais tarde.
Eu acabei adicionando ele, em um numero de trabalho e depois de uns dias nos cruzamos online e começamos a conversar, e assim fomos conversando, e ele aos poucos se aproximava de mim, e com o tempo, passou a me elogiar, falar que eu era inteligente, e também uma mulher bonita, e eu passei a gostar daquilo.
Até que um dia conversando com ele, ele começou a pedir uma foto minha, disse que adoraria me ver produzida, maquiada, que eu não me produzia na escola, eu falei que não, que não iria mandar, ele disse que entendia, mas que só queria me ver de um jeito diferente, e depois de quase uma hora de papo, ele me convenceu e eu mandei.
Ele me elogiou muito, falando que eu era linda, uma mulher charmosa, e eu me senti bem com aquilo, então uns dias depois, novamente nos encontramos no whats, isto em um sábado, e então depois de um pouco de conversa, ele me mandou uma foto, de uma cachoeira, um lugar coisa mais linda, eu conheço o lugar, e ele falou que estava lá com uns amigos, e pouco depois, me mandou uma foto dele, de sunga, fiquei completamente sem jeito, e acabei cortando o assunto, mas confesso que fiquei com aquilo na cabeça, imaginando o que aquele garoto estava imaginando para ter me mandado aquela foto.
Dias depois, em uma noite durante a semana, meu marido saiu jogar com uns amigos, e eu entrei no whatss e fui conversando com o menino, não deu muito tempo e ele logo começou a me pedir foto novamente, até que mais tarde, isso já depois das 23hs, ele conseguiu me convencer a mandar uma foto de biquíni pra ele.
Eu mandei, e novamente ele me elogiou, e falou q eu era gostosa, nossa, ler aquilo, sei lá, me ativou, mas logo meu marido chegou, e eu parei a conversa.
Depois disso, nossas conversas ficaram mais frequentes, eu entrava quase toda noite, e sempre deixava brechas pra ele me elogiar, e em algumas dessas vezes, novamente mandei fotos de biquíni pra ele, e aos poucos fomos falando sobre sexo, não fazer sexo, mas sobre nossas vidas sexuais, e ele me contou que já tinha tido várias experiências, até por ter crescido meio que sozinho, e ao pensar, concluí que aquele menino tinha mais experiências sexuais do que eu, com 34 anos.
Eu ficava curiosa com ele, e aquelas conversas me empolgavam, e eu já trabalhava pensando em chegar em casa e entrar no whatss pra falar com ele, mesmo que com o marido em casa, eu entrava, mas obviamente me controlava, e conversava discretamente com ele.
Então, novamente eu entrei em uma noite que meu marido foi pro futebol, e fiquei conversando com ele até quase meia noite, mandei várias fotos de biquíni, ele me elogiando, eu bebendo vinho, rindo e conversando com ele, e ele acabou me mandando fotos dele, de cueca, de bermuda, e eu fiz algo que há muitos anos não fazia, antes que meu marido chegasse, corri pro banho, e me masturbei, pensando naquele menino me elogiando, e em como estava sendo bom ser elogiada e desejada, pois no meu íntimo eu sabia, que aquele garoto estava me desejando.
Mas no dia seguinte eu refleti sobre aquilo tudo, e pra mim já era uma loucura, conversar com um menino, mandar fotos pra ele, e mais, me excitar com aquilo a ponto de ter me masturbado, confesso que no dia seguinte evitei ele, fechei minha sala, me senti envergonhada.
Mas ao chegar em casa, entrei no whatss e ele tinha deixado um recado, com uma foto dele de cueca, segurando o volume pro lado, parecendo levemente duro, e com uma pontinha aparecendo, e dizendo que ele tinha adorado o papo da noite anterior, e que se eu quisesse, ele estaria online novamente.
Fiquei apreensiva com aquilo, mas não entrei whatss, então no dia seguinte novamente evitei ele, mas a noite, não me contive, e enquanto o marido dormia, eu levantei, falei pra ele que ia concluir um trabalho, e fui pro PC falar com o menino, loguei o whatss.
Novamente mandei fotos, e ele me elogiou, bastante, me excitei e novamente comecei a me tocar, criei coragem e pedi pra ele me mostrar mais, mas ele não mostrava, ele mandava fotos, aos poucos, de bermuda, de cueca, as vezes fazendo volume, mas sempre se escondendo.
Os dias passaram, e vieram as férias de final de ano, e nós as vezes conversando, e confesso que eu me excitando com ele, e então, logo no começo do ano, aconteceu de meu marido viajar, como meus filhos também estavam em férias, despachei eles pra casa de minha mãe pra ficarem junto com os primos, e obviamente, decidi entrar no whatss, já disposta a me masturbar com ele novamente.
Começamos a conversar, isso eram umas 19hs já, eu havia chegado da academia, nem tinha tomado banho, e entrei, comecei falar com ele, e caí na besteira de falar que meu marido havia viajado, ele começou a me atormentar, dizer que queria me ver com a roupa de academia, e eu já empolgada, fiz o que ele pediu, mostrei foto com a roupa de academia pra ele, e comecei a ficar ainda mais empolgada, e ele me provocando, mostrei as fotos de top e calça leggin, e então ele abriu a câmera dele, e foi me mostrando o corpo, sem camisa o sem vergonha, mexia no calção, e dizia que eu de leggin estava deixando ele excitado, eu pedi pra ver….e ele não mostrava, mas me provocava, e baixava a bermuda, mostrando a cueca, depois subia e dizia que não ia mostrar.
Assim ele foi me provocando, eu dizendo que nem tinha tomado banho, e ele então falou que antes de eu ir ele iria me mostrar…e foi baixando, mas não mostrava, ele puxava a bermuda e a cueca um pouco pra baixo, mostrava uma partezinha, e subia de volta, e então falou que se eu tava mesmo sozinha, ele podia me mostrar, era só eu deixar ele vir até aqui em casa.
Gelei com aquilo, mas pensei, e falei que não, que ele era maluco em propor aquilo, e falei que eu ia sair e combinamos de falar depois.
Fui pro banho, eu estava quente, queria me tocar, mas também queria olhar ele, acabei me masturbando, mas não gozei, e isso só piorou as coisas, eu estava curiosa em ver ele, queria ver mais, saí do banho, peguei o celular, chamei-o no whats novamente, começamos nos falar, e pedi pra ele abrir a câmera, e ele falou que não, que ele tinha tomado banho, e que se eu quisesse, ele ia sair pra ir no mercado, e passaria correndo pela minha casa.
Fiquei pensativa lógico, mas falei que não, e ele se despediu, e disse que ia no mercado e depois me chamava, eu peguei uma dose de amarula e comecei a tomar, só de pijama pela casa, esperando ele voltar e conversarmos mais, então uns 20 minutos depois, me chamou de novo, e disse que tava perto da minha rua já, nessa hora eu tremi, ele falou que era pra eu deixar ele entrar rapidinho, eu pensei, muito, e acabei falando pra ele entrar, mas correndo, pra nenhum vizinho ver.
Eu assustada, abri o portão correndo, e fiz ele entrar rápido, pra ninguém ver, perguntei se a mãe dele não ia ficar preocupada se ele demorasse, e então ele me disse que não tinha problema, que ele tinha avisado ela que ia no mercado, e podia demorar uns minutos a mais.
Depois de conversarmos um pouco no hall de entrada de casa, eu fui indo pra sala, falei pra ele que eu tava vendo televisão, quando me virei pra ir, ele segurou na minha mão, e disse pra eu esperar, que ele não tinha vindo ali pra ver TV.
Eu tremi na hora, ele me segurando a mão, me fez virar pra ele, e em pé, no meio da entrada de casa, me puxou pra perto dele, e veio me beijar, eu não tive como segurar, e retribuí o beijo, logo estávamos colados nos beijando de língua, eu estava com um shortinho e blusinha de pijama, senti as mãos dele me abraçando, me tocando nas costas, enquanto nos beijamos em pé, ele me alisava as costas, e logo desceu pra minha bunda, o short era levezinho, facilitava pra eu sentir a mão dele apertando minhas nadegas.
Eu parei o beijo, me afastei um pouco, e falei pra ele parar, que aquilo era errado, que tínhamos passado dos limites, ele sorriu, e falou que era pra eu ficar relaxada, que ele só ia me mostrar o que tinha prometido, eu tremi e falei que não, que era melhor ele ir embora, que não podia fazer aquilo.
Ele parado em pé me olhando, falou que tudo bem, mas que ele estava ali pra me mostrar o que eu tinha ficado curiosa no whatss, e mesmo eu falando que não podia, que já era tarde, que alguém podia ter visto ele entrar em casa, ele apenas riu, e segurando na bermuda, foi puxando ela pra baixo, logico que meus olhos desceram, foi inevitável.
Ele puxou a bermuda e ficou com a cueca no meio do caminho, e viu que eu tava olhando, deu um passo pra frente, pegou de novo na minha mão, e falou que era pra eu ficar tranquila, e aproveitar pra olhar pra ele, enquanto ele me olhava, pôs minha mão na borda da cueca dele, e com a mão dele sobre a minha foi puxando pra baixo, devagar, e eu encarando e olhando ele ficando nu, em pé na minha frente, forçando minha mão pra baixo puxando a cueca dele, e logo o pau dele veio pra fora, matando a minha curiosidade, era um belo pau, moreno, com pele, nada assim descomunal, mas grande, maior que o marido, e principalmente mais grosso, e com a cabeça completamente melada.
Eu olhei…encarei ele, sem falar nada, ele ainda segurando a minha mão que estava na borda da cueca, tirou ela e levou em direção ao pau dele, eu estava fora de mim, nem contestei, e deixei, segurei nele, aquela sensação, de segurar um pau diferente, mais grosso, estava quentinho, ele me olhando, nos aproximamos e nos beijamos de novo.
Eu beijei ele com mais vontade que na primeira vez, e minha mão entre nós dois, segurando o pau dele, eu apertava, sentindo ele mais grosso e duro a cada segundo, ele com as duas mãos livres, passou pelas alças da minha blusinha, e derrubou elas, fazendo minha blusinha descer pro meio da barriga, revelando meus seios, que apesar de pequenos, estavam demonstrando como eu tava arrepiada
O beijo de língua se transformou em beijos dele no meu pescoço, eu já tava arrepiada, fiquei ainda mais, sem tirar a mão do pau dele, que eu já sentia quase duro, e eu já não evitava fazer movimentos leves palhetando ele.
Ele desceu a boca do pescoço e abocanhou um peito meu, sem tirar as mãos da minha bunda, meus seios são pequenos, então logico que cabia tudo na boca dele, ficou assim um tempo, e a mão na minha bunda foi pra borda do shortinho, e só senti ele puxando pra baixo e o pau dele escapando da minha mão.
Eu falei pra ele parar, que não podíamos ir adiante, ele não falou nada, me virou de costas pra ele, e me puxou contra o corpo dele, eu com o shortinho abaixado até as coxas, ele disse que não ia fazer nada demais, que só queria se esfregar em mim
Eu estava nervosa com aquilo, mas sabia que devia isso a ele, e então puxei ele pra sala, e enquanto caminhava, tirei meu shortinho, e fui puxando ele, e olhando o pau dele, como era lindo, chegamos na sala, eu falei pra ele que não podia penetrar, que era só pra esfregar, e fiquei de costas pra ele, ele atras, colocou o pau entre minhas coxas, e ficou esfregando!
Ele esfregou um pouco, e falou pra eu me ajeitar no sofá, falei que não, que não ia transar com ele, que aquilo já era demais ele falou pra então pelo menos deixar ele gozar, eu falei pra ele se masturbar, mas pra não demorar muito.
Ele insistiu, falou que já que estava ali, podíamos ir até o final, falei que não, que eu não iria trair o meu marido, e nessa hora já tinha me virado de frente pra ele, conversando, ele de bermuda abaixada, e eu sem shortinho, e com a blusinha pra baixo dos seios .
Ele falou pra eu deixar de ser medrosa, e pegou na minha mão e novamente levou até o pau dele, e disse pra olhar como estava duro, e novamente nos aproximamos, frente a frente, e a mao dele dessa vez tocou na minha buceta.
Eu não aguentei e comecei a punhetar ele, no início leve, depois mais rapido..acelerando, então ele pediu pra eu punhetar ele de costas, ele queria gozar em cima da minha bunda, eu olhei pra ele, e vi que ele não ia desistir, e então virei, ainda segurando no pau dele e puhetando
Eu masturbava ele, as vezes parava, e colocava o pau dele entre minhas coxas, esfregando em mim, fazendo ele sentir como eu tava melada, e com a outra mao eu mesma me tocava, ficando mais louca ainda.
As vezes eu esfregava ele na porta da minha bucetinha, estava molhada demais, deixava a cabeça dele molhada tbm, e depois voltava a punhetar ele, ele segurando na minha bunda, dizendo que eu era linda, que era gostosa, e eu lógico adorando ouvir aquilo, ficando louca, queria gozar com aquilo.
Então eu fui pra frente, e me escorei na parede e puxei ele perto de mim, eu me esfregava, ora com o dedo, ora com o pau dele, estava alucinada, com aquela esfregação, e puxei ele, encaixando, e forcei o quadril pra trás, ele percebeu e forçou o dele pra frente, fazendo entrar o pau na minha bucetinha.
Soltei um gemido, senti cada centímetro dele dentro de mim, fiquei louca, e ele começou a mexer, mesmo eu não querendo que aquilo continuasse, não conseguia parar, eu me alisava e ele enfiava, não demorou nem 3 minutos e eu começei a gozar com ele fazendo isso, tive que ir pra frente, e sair do pau dele, fiquei completamente trêmula.
Me afastei dele….com um sentimento de culpa….olhei pra ele…..ele sorrindo, com o pau melado, minha buceta tinha deixado ele todo babado, e ele se punhetando, pediu pra continuar, falei que não….que já tinhamos feito demais, e ele falou que tbm merecia gozar, e pediu pra eu pelo menos punhetar pra ele, e eu realmente sabia que ele estava certo, e era justo que ele gozasse tbm, então me aproximei, e segurei no pau dele, e voltei a punhetar pra ele
Ele começou a falar que eu era gostosa, que ele tava louco, que tinha adorado enfiar na minha buceta, que queria mais, eu falando que não, mas sabendo que ele tinha razão, tinha sido gostoso, estava ficando acesa com aquilo de novo.
Ele insistiu que queria enfiar de novo, eu falei que não, que aquilo era loucura, que nem devia ter acontecido, ele disse que não importava, que queria gozar comigo, e pediu pra eu virar pra ele gozar no meu bumbum, eu ate pensei em virar de novo, mas eu imaginei que ele ia começar a esfregar de novo, e eu não aguentaria sem deixar ele enfiar, então falei que não, que era pra ele gozar nos meus seios
Apesar dos protestos dele, eu me agachei na frente dele, e fiquei eu mesma punhetando pra ele, sei bem que existia o risco de que se deixasse ele se masturbar, iria direcionar a gozada pro meu rosto…então eu mesma continuei pra evitar isso
Ele passou a mão no meu cabelo, falou que eu era linda, e pediu pra eu dar um beijo no pau dele, falei que não, é disse pra ele gozar logo, ele insistiu, falou que era só um beijo, eu ri do jeito dele, parei a punheta, puxei a pele do pau dele pra trás, senti aquele cheiro de excitação subir, e dei um beijo nele, na cabeça um beijo de alguns segundos, o suficiente pra sentir o gostinho de melado dele, ele riu... e eu continuei a masturbar-lo…..que começou a gemer, e eu senti que ele começou a tremer e ficar ofegante.
Quando eu senti ele ofegante, aproximei meu corpo do pau dele, e quando punhetava estragava a cabeça dele nos meus seios, ele gemeu, e eu logo senti ele gozando, espirrando os jatos nos meus seios
Ele rindo, mexendo no pau, e eu ainda ali agachada sentindo o cheiro dele, do esperma dele, me levantei, dei um selinho nele, e fui no lavabo pegar papel. Me limpei e alcancei pra ele limpar o pau dele, e então falei pra ele que ele tinha que ir, e que jamais alguém na escola podia desconfiar disso…ele falou que lógico, mas que tinha adorado, e pediu se nos veríamos de novo, eu falei que não sabia, e que era tarde, praticamente expulsando ele de casa, ele se vestiu e foi.
... bom, lógico que teve mais, ainda tem na verdade, continuamos a nos encontrar, to dando muito pra ele, mas isso eu conto depois como aconteceu.
Enviado ao Te Contos por Fernanda
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🎃 kinktober - day two: sonho molhado com simón hempe.
— aviso: dark romance. penetração vaginal, oral!m receiving, sexo sem proteção, linguagem obscena.
— word count: 2,3k.
— notas: SEI LÁ UMA COISA ASSIM DEDO NO CU E GRITARIA.
o cansaço havia se tornado tão rotineiro quanto respirar. você não sabia qual era a última vez que você tinha se sentido realmente descansada. talvez quando você ainda era menor de idade.
desde que saíra de casa para fazer faculdade sua rotina tinha virado uma bagunça. aulas de manhã e de tarde e um trabalho de meio período de noite para pagar as suas contas eram mais que suficientes para drenar a sua energia completamente.
odiava trabalhar naquele café. servia mesas, limpava pratos e banheiros, aturava clientes mal educados e por mais que ganhasse os croissants que não fossem vendidos durante o dia, você mal via a hora de nunca mais pisar lá. para piorar, a sua chefe era uma insuportável que fazia de tudo para tirar a sua paciência só porque decidira não ir com a sua cara.
a única coisa boa do café era Simón.
Simón, que sempre aparecia às sete e só deixava o café as dez. que sempre pedia para ser atendido por você e deixava gorjetas generosas no bolso do seu avental. que estava sempre bem vestido e com aquele perfume de confundir os sentidos. que sempre se despedia com um sorriso tímido.
já perdera a conta de quantas vezes desejara que ele pedisse seu número ou qualquer rede social e que a convidasse para tomar algo que não fosse naquele café xexelento. sonhava com o dia que ele a veria mais do que como a garçonete bonitinha do café da esquina.
ele era tão bonito. os olhos cor de avelã, arredondados, que a fitavam fixamente por minutos quando estava trabalhando. as mãos bonitas, adornadas de anéis, que digitavam rápido no computador quando ele estava focado. o sorrisinho que parecia mais de uma criança arteira do que de um homem. a pele bronzeada que parecia beijada pelo sol. os braços fortes que apareciam vez ou outra quando ele te presenteava com a visão dele em uma regata. o cheiro do perfume dele que parecia trazê-lo diretamente do litoral, refrescante como sempre.
sua mente vagava durante o banho sempre convergindo aos pensamentos que envolviam Simón. a água quente lavava o cansaço do corpo, a essência de lavanda pingada no chão do box subia em espirais de vapor que invadiam suas narinas e a tranquilizavam aos pouquinhos. era sexta-feira e você teria a tarde de sábado livre para dormir até mais tarde. queria maximizar o descanso de todas as maneiras.
o corpo encontrou conforto na camisola acetinada. geralmente, a usava somente em ocasiões especiais, como quando conhecia alguém e iam dormir juntos pela primeira vez. mas o seu tempo livre estava tão ínfimo que a camisola havia sido esquecida no fundo da gaveta por muito tempo. você a colocou para lavar naquela mesma sexta-feira para retirar o cheiro de guardado e agora ela envolvia a sua pele com uma nuvem perfumada advinda do amaciante.
um suspiro de paz escapou dos pulmões. deitou-se na cama com os lençóis recém trocados e inspirou profundamente o cheiro de limpeza que lhe trazia tanta paz. estava mais relaxada do que nunca.
sua mente vagou de volta para Simón. pensou como seria beijar aqueles lábios desenhados, como seria ter as mãos deles ao redor da sua cintura, como seria o corpo dele por debaixo da camiseta… com certeza seria tão bonito quanto todo o resto. ele fazia o tipo atlético. os bíceps eram lindos, então só restava imaginar como seria a linha que descia pelo umbigo e as entradas em formato de V…
caiu no sono rapidamente. emergiu em um mundo idílico, na mesma cama em que se lembrava de ter dormido. o quarto estava escuro como da última vez que o tinha visto. o visor do relógio digital mostrava uma sequência bagunçada de números que você não conseguiu identificar.
sentiu a presença alheia quando tentou se mover para sair da cama. sabia quem era antes mesmo de se virar para conferir. o cheiro refrescante e familiar invadia suas narinas e a convertia em arrepios. sabia que era Simón ali com os braços ao redor da sua cintura e a cabeça tão perto da curvatura do seu pescoço.
virou-se para confirmar o que já sabia. de alguma maneira, Simón estava na sua cama. os bíceps largos estavam ao redor da sua silhueta. o restante do corpo estava coberto pelo lençol branco, mas você conseguia sentir o calor que emanava do corpo dele por debaixo do pano. e podia sentir que ele não usava nada além de uma boxer.
quando seu corpo foi tomado por uma onda de calor devido a súbita realização, Simón se moveu e começou a abrir os olhos. ele parecia ainda mais bonito quando estava sonolento. as olheiras indicavam cansaço, então você presumiu que a noite havia sido longa. curiosamente, não se lembrava de nada que antecedia aquele despertar.
"já tá querendo de novo?" a voz dele soou profunda devido a sonolência. um sorrisinho atrevido dançava nos lábios rosados e os braços que a envolviam apertaram-se ao seu redor. "não achava que você fosse tão insaciável assim, bebita."
você permaneceu muda. não se lembrava do que tinha acontecido naquela noite, mas não precisava ser nenhuma gênia para adivinhar. ouvir Simón falando daquele jeito era suficiente para fazer a sua calcinha molhar.
"quem cala consente?" os olhos semicerrados a fitaram com interesse. você aproveitou a deixa para assentir timidamente. talvez você precisasse de algo para refrescar a sua memória.
Simón subiu em cima de você como se o sono que sentia segundos anteriores tivesse evaporado. o corpo dele sobre o seu era pesado, forte e de tirar o fôlego. era como você tinha imaginado: lindo, atlético, perfeitamente esculpido. um suspiro de satisfação escapou dos seus lábios, fazendo ele sorrir.
"até parece que é a primeira vez que me vê." ele comentou, mergulhando a cabeça na curvatura do seu pescoço. deixou diversos beijos ali, mordiscando a pele com certa força logo em seguida.
"quero guardar todos os seus detalhes." você confessou, omitindo a parte de que realmente não se lembrava de ter o visto sem roupa antes. apesar de ser algo preocupante, estar na cama com uma pessoa e nem mesmo saber como chegou ali, não passava de uma preocupação boba no fundo da sua cabeça. naquele momento, tudo que importava era ele sobre você.
"não se preocupe. eu te fodo de frente pra você poder admirar." as palavras sujas foram como combustível para o fogo que você estava sentindo.
puxou o argentino pelos cabelos da nuca para que ele lhe mirasse nos olhos. suas bocas se encontraram agressivamente e embora o beijo fosse lento, era repleto de uma pressão avassaladora. as mãos dele agarraram sua cintura como se você fosse posse dele. não conteve o arqueio da coluna, que serviu apenas para aproximar ainda mais o seu tronco do dele. Simón gemeu em satisfação contra a sua boca.
a camisola de cetim era precisa em marcar cada canto do seu corpo. das curvas da cintura até os mamilos extremamente rijos com que o Hempe decidiu se entreter. o polegar e o indicador apertaram, puxaram e rosquearam até que você ficasse sensível e dolorida.
ele não estava muito distante. a ereção roçava a sua barriga violentamente, evidenciando o quão necessitado ele estava. uma estranha sensação de poder e bem-estar preencheu cada espaço do seu corpo. saber que era você responsável por aquilo a deixava completamente embasbacada.
o argentino puxou a alça da camisola para baixo com delicadeza, roçando a pontinha dos dedos pela sua pele como se traçasse um caminho. deixou que o tecido caísse até que os seios estivessem expostos e exibiu um sorriso orgulhoso ao ver os mamilos tão enrijecidos e sua pele tão arrepiada.
mergulhou no vale entre as mamas, beijando e lambendo a região enquanto as mãos voltaram a massagear os mamilos. observava Simón com os pensamentos à todo o vapor. o corpo era um misto de desejo e medo, do qual você não sabia da onde estava vindo.
sentia em Simón uma certa letalidade, uma maldade velada por detrás dos olhos que tanto te admiravam enquanto beijava o vão dos seus seios e se encarregava de chupar um dos mamilos logo em seguida.
o medo foi deixado de lado quando sentiu a língua quente rodear as suas auréolas. o chupão que foi depositado em seguida foi justamente na quantidade de pressão exata para fazê-la gemer baixinho. o argentino se sentiu motivado, pois continuou a chupar e a morder, cada vez mais urgente em seus atos.
"Simón..." o nome dele dançando no seu tom manhoso foi o combustível para que ele procurasse por mais. enrolou as suas pernas na cintura dele e se encaixou entre você para que pudesse roçar o membro rijo na sua intimidade encharcada. senti-lo por cima do tecido te apertando com tanto desejo e te tocando no local certo mesmo com tantos obstáculos parecia mais sujo do que ser penetrada de fato.
"sem preliminares, mi amor. não vou aguentar até estar dentro de você." ele confessou, os lábios inchados e avermelhados à centímetros dos seus. você assentiu um pouco bobinha por aquele contato tão agressivo, mas ao mesmo tempo deliciada com o processo.
ele desceu da cama para retirar os shorts que usava e você conteve um gemido de surpresa. não se lembrava de como ele era grande. e grosso. a glande roxa brilhava na meia-luz cálida do quarto, exibindo um rastro de pré-gozo ostensivamente. era bronzeado como o resto do corpo, levemente torto para cima. devia fazer milagres na posição que você se encontrava.
Hempe se posicionou ao lado do seu rosto, uma coxa apoiada no colchão enquanto a outra perna permanecia no chão. a canhota se alojou na sua nuca, puxando os cabelos com firmeza ao trazer o seu rosto para perto do pau dele.
"me chupa. quero ver você me chupando." ele ordenou. se os seus olhos não demonstravam a devassidão com que você se encontrava antes, eles certamente demonstravam agora. ouvir as ordens alheias faziam você querer ser boa.
se apoiou em um dos cotovelos, erguendo a cabeça para que pudesse alcançar uma posição melhor para alojar todo o membro dele na boca. quando os lábios tocaram a cabecinha e experimentaram o doce salgado do pré-gozo, suas pernas perderam a sensibilidade, mesmo que você estivesse deitada.
deu tudo de si para envolvê-lo com lentidão e sensualidade, mirando os olhos afrodisíacos de Simón enquanto o fazia. ele a incentivou empurrando a sua cabeça contra o membro avantajado, arrancando alguns sons de engasgos que ele apreciou com tremenda satisfação.
"você é tão boa pra mim." ele acariciou o seu rosto com o polegar, tirando alguns fios de cabelo que caíam sobre a sua testa. "se eu soubesse que você era boa assim, tinha te comido há muito tempo."
Simón retirou-se de dentro da sua boca e voltou à subir no colchão, tomando seu lugar anterior no meio das suas pernas. puxou seus calcanhares até que você estivesse colada nele. puxou a sua calcinha de lado e posicionou o membro na sua entrada, encarando seus olhos enquanto se empurrava para dentro.
um gemido alto escapou dos seus lábios.
"se eu soubesse que você era uma putinha necessitada eu teria parado de te observar há muito tempo..." as mãos fortes agarraram a sua cintura para que você não ousasse se afastar enquanto ele arrombava cada centímetro de você. "eu teria entrado na sua vida mais rápido."
as palavras não faziam o menor sentido para você enquanto você lutava contra a dor de ser invadida. ele se manteve quieto enquanto você se acostumava, movimentando-se lentamente para fora e para dentro de novo, voltando à arrancar gemidos raivosos da sua garganta. como você supôs, ele atingia o seu ponto G com extrema facilidade devido a sua curvatura.
"você não sabe o quanto demorou para que eu finalmente tomasse coragem." o argentino voltou a falar. a sensação de prazer que arrebatava as suas terminações nervosas eram o suficiente para mantê-la alheia daquele discurso assustador. "e agora que eu tomei, olha só como você está pra mim. igual uma cachorra..."
Simón agarrou o seu pescoço com a destra, fazendo com que você voltasse encará-lo, te puxando do mundo de êxtase em que você se encontrava. seus olhos o focalizaram e ele parecia mais fatal que nunca. o sorrisinho angelical contratava com os olhos repletos de obscuridade.
"agora você é só minha."
acordou em um quarto escuro. o mesmo que havia adormecido minutos antes. o lençol estava molhado devido ao suor que gotejava da pele, o corpo em chamas. segurou o próprio peito que subia e descia em descrença do que havia acabado de presenciar. a sensação ainda era tão vívida que podia sentir o baixo ventre contorcendo em desejo e satisfação. os mamilos estavam rijos, marcando a camisola que apresentava manchas de suor aqui e ali. as pernas estavam bambas com a visão recente do corpo escultural do homem com quem tanto pensava.
quando se virou para conferir que estava realmente sonhando e que ele não estava ali, ao seu lado, na cama, foi quando viu. uma silhueta sentada na poltrona no canto do quarto, ao lado do espelho. semicerrou os olhos para que pudesse ver melhor, mas a mente ainda estava enevoada com o recém despertar.
a mão, trêmula, procurou cegamente pelo abajur na mesa de cabeceira. se virou lentamente para o objeto na intenção de acendê-lo, ao mesmo tempo que tinha medo de se deparar com o que havia atrás de si. quando se virou novamente, congelou em descrença.
ali estava Simón. sentado com as mãos apoiadas no joelho e um sorriso culpado nos lábios. relaxou a estatura, sentando-se de volta na poltrona em um movimento confortável. você reparou que a ereção marcava na calça jeans que ele usava. o peito subia e descia assim como o seu, provavelmente envolvido no que estava presenciando minutos antes.
"você devia continuar, nena." a voz grave soou no cômodo silencioso. você jurou ter sentido alguns graus caírem da temperatura atual. "estava chegando na melhor parte."
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» AMOR EM DOIS TONS — pedido pessoal
⟅05.08.2024 — vou propor um pequeno pensamento para vocês, imaginem um jovem capista de boa em uma tarde agradável de sábado (03) começar o seu pedido pessoal "como quem não quer nada" e só finalizar o pedido apenas na SEGUNDA (05) FORAM + DE 10 HORAS NESSA CAPA E EU NÃO TÔ NEM ZOANDO ;_; minha ideia inicial era fazer a capa com artes oficiais pq vai que eu estrago a fanart de alguém, MAS TEMOS UM PORÉM, eu não conseguia encaixar os pngs que fiz com a capa </3 fui fazer uma pesquisa de campo com a tag e achei esse amor de pessoa que me permitiu o uso da fanart (thank you so much) AGORA falando sobre a capa. Eu tinha uma missão: uma capa com rosa vibrante e roxo escuro com um estilo de mescla e detalhes de rosas e palavras. Tentei ao máximo trazer a ideia que foi pedido e acho que fiz um boa capa pq meu feedback foi épico, até printei :')
Credits to @jadequarze <3
#social spirit#spirit fanfics#capa de fanfic#capa de spirit#capa para social spirit#capa simples#capa design#capa para spirit#capa spirit#capa de anime#capa anime#capa romântica#design simples#capa rosa#capa roxa#capa para fanfic#capa para fic#capa social spirit#capa de fic#capa fanfic#capa com desenho#capa#jujutsu kaisen#jjk#nobara kugisaki#maki zenin#nobamaki#jjk nobara#this is a ship post#meinem
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mark lee x afab!reader
Seu marido sabia muito bem te recepcionar depois de um longo dia.
796 palavras
Gênero: fluffy (com direito à chameguinho antes de dormir e planos de construir uma família)
n/a: eu literalmente acabei de chegar em casa e tô morta, e isso simplesmente veio na minha cabeça, tudo que eu queria era um Mark pra ficar de chamego e dormir coladinhos buaaaaaa 😭😭😭 não revisei, estou caindo de sono, perdão se houver algum erro e boa leitura!
— Achei que já estivesse dormindo… — você fala baixinho, mesmo que a única pessoa que poderia acordar estava bem ali na cama, te olhando com um sorriso meigo.
Você havia acabado de chegar em casa, tinha sido mais uma das ‘noites das garotas’. Todo mês você e suas amigas marcavam se sair para um barzinho, e esse sábado foi o dia da vez; por infelizmente ter surgido um imprevisto no trabalho durante o dia, acabou que você não passou muito tempo com Mark. Vocês se viram de manhã, antes de você sair, e quando você chegou em casa, já indo se arrumar para sair novamente.
Mark se levanta enquanto você tira os sapatos, seus pés imediatamente agradeceram pelo alívio, e te ajudou a tirar o casaco, deixando um beijinho em seu ombro exposto.
— Tava te esperando, fiz janta, caso esteja com fome. Quer que eu prepare a banheira? Seu dia foi cheio… — respondeu enquanto passava os braços ao redor de sua cintura.
— O que eu fiz para merecer um marido assim? — sorri bobinha, apoiando a cabeça no peito alheio — E estarei aceitando esse banho, acho que é tudo que preciso agora.
Vocês trocam mais alguns chamegos antes de se separarem, você seguindo para a cozinha e ele para o banheiro da suíte. Depois de devidamente alimentada e de banho tomado, você apenas pega uma das blusas de Mark que acabaram virando pijama, e engatinha até o seu lado da cama. Por conta da presença do homem ali, os lençóis estavam bem quentinhos e confortáveis, com o cheirinho de amaciante e daquela linha de loções que ele passava antes de dormir.
Ao se esgueirar para baixo da coberta, sentiu o braço forte rodeando seu corpo e lhe puxando para mais perto. Você deitou a cabeça no peitoral dele e lhe abraçou, passando sua perna por cima das dele.
— Como foi o seu dia? — pergunta, colocando a mão por dentro da blusa dele para acariciar o abdômen, sentindo a pele quente e macia sobre os seus dígitos.
— Depois que cheguei da academia eu assisti alguns episódios de One Piece e depois fui fazer almoço. Durante a tarde eu encontrei com o Donghyuk e a gente foi em um parque com a Subin, toda vez que eu vejo aquela garota parece que ela tá maior. — ele ri baixo enquanto lhe fazia cafuné e relembrava sobre o dia com a filha do amigo.
— Ela é uma graça, e é incrível como é a cópia dele, eu ficaria com ciúme se fosse a mãe. Se a nossa filha não tiver nada meu depois de eu carregar por nove meses na minha barriga, eu vou ficar desolada! — acompanha a risada dele e levanta o rosto para poder apreciar o sorriso que tanto amava.
Os olhos escuros encontraram os seus, e ambos sabiam que nada precisava ser dito para que soubessem o que estavam sentindo naquele momento. Acompanhar de perto o crescimento de Subin engatilhou uma baby fever em vocês dois, e há alguns meses, depois de muito conversar sobre isso, vocês finalmente concordaram que estavam prontos para iniciar sua própria família, e desde então você estava frequentando médicos e se preparando para uma gravidez.
Observar a forma como Mark era um tio extremamente babão e carinhoso com a sobrinha só lhe fazia ter mais certeza de que ele seria um ótimo pai, e ele não poderia estar mais empolgado e feliz com aquilo.
— Tenho certeza que ele ou ela vai ser uma mistura perfeita de nós dois, nosso bebê vai ser tão lindo e talentoso quanto você.
Ele se inclina para deixar um selar em seus lábios e você sorri satisfeita com a imagem que lhe veio na cabeça.
— Você ainda vai me achar linda quando eu estiver uma bolinha, com os pés inchados e o humor péssimo?
— Claro que vou, você é adorável e linda de qualquer jeito, apesar de que não é só por isso que eu te amo. E faz parte do processo, não é? Eu não vou sair do seu lado em momento algum, até o fim da minha vida. — você faz bico, mexida pelas palavras dele — E pode ter certeza que quando eu estiver longe, eu ainda estarei pensando em você.
Declarações eram rotineiras entre vocês, era difícil se recordar de algum dia em que ele não dizia um “eu te amo”, e estava sempre lhe fazendo se sentir especial e te lembrando o motivo de ter se casado com esse homem incrível.
— Eu te amo, sabia? — você murmurou, toda manhosa, e afundou o rosto no vão do pescoço dele, inalando profundidade o cheiro gostoso e familiar que exalava de sua pele.
— Sim, mas eu adoro escutar você dizer. Eu também te amo, muito muito. — um beijo foi deixado no topo de sua cabeça — Agora vamos dormir, você precisa descansar.
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(olha eu aqui na madrugada kkkkk é que eu estabeleci uma meta de que iria postar isso ainda hoje, então preciso cumprir 🙏)
Honey
Lee Donghyuck
2. I'll be your honey in the honeymoon
Era um sábado à noite comum como qualquer outro, você estava relaxando vestindo seu pijama favorito depois de um longo banho com direito a sais e muita música, um notebook descansava no seu colo, você tinha uma apresentação de um produto novo na segunda-feira à tarde, mas não se importava de adiantar um pouquinho as coisas no sossego da sua casa, ou essa era apenas uma desculpa convincente para não te fazer refletir sobre o quanto você era solitária. Não é como se você não tivesse amigos, você até tinha, no entanto eles possuíam seus próprios cronogramas e afazeres, e você jamais atrapalharia o momento de lazer de alguém. Você trocou de janela para o gerenciador de e-mails da empresa quando o notebook fez um barulho notificando uma nova mensagem.
“Eu não sei o que rolou com aquele casal representante da empresa no mega evento de hoje, mas eles amarelaram. Esteja pronta em 30. Não precisa me dizer seu endereço, já tô ligado, e não se preocupa com o que vestir, você tá sempre impecável”
Esse era Lee Donghyuck, enviando um e-mail extremamente informal e suspeito sem dar a mínima para a ética – ou a falta dela – da empresa, vai saber se o presidente tinha alguém contratado apenas para checar os e-mails e mensagens trocadas entre os funcionários da NeoCosmetics.
Você se levantou rapidamente do sofá, quase perdendo o equilíbrio quando praticamente saltitou até o seu quarto, resolvendo responder ao e-mail do Lee pelo celular mesmo enquanto mordia o lábio inferior, indecisa sobre o que vestir, vejamos: se tratava de um evento beneficente organizado todos os anos por um cliente em potencial da empresa, sempre acontecia num prédio luxuoso da região e em boa parte do tempo reunia pessoas influentes e com certa grana no bolso. O vestido laranja de cetim, longo e com uma fenda lateral elegante teria que servir para a ocasião.
“O que que a gente vai fazer? Fingir sermos um casal?”
“Tem alguma ideia melhor?”
Vocês poderiam facilmente tentar uma outra abordagem com o cliente que tinha como princípio a família, mas aquele era o momento perfeito para agir e você estava começando a ficar entediada mesmo com a tela do computador, então não seria tão ruim assim ajudar dois colegas de trabalho e impedir que eles levassem um sermão do gerente.
Donghyuck apareceu na portaria do seu apartamento exatos trinta minutos depois que as mensagens entre vocês cessaram, apesar de vocês mal se esbarrarem na empresa por causa da agenda maluca do Lee que envolvia dele resolver pepinos nos lugares mais remotos possíveis, todo mundo sabia da sua exímia pontualidade. Você tratou de deixar os lábios bem unidos, com medo de babar quando o viu num smoking completo, ele não costumava ser atraente assim, tá bom, ele era bastante, mas você nunca vira de perto, sempre admirou de longe quando ele enrolava as mangas da camiseta para poder organizar a mesa e erguer uma quantidade obscena de contratos. É óbvio que sempre que ele te olhava de volta na sua sala, você desviava o olhar e fingia concentração no monitor, embora tudo que você estivesse fazendo com o mouse era abrir abas do navegador loucamente.
— Uau, 'cê tá um espetáculo — Ele disse, passando pelos seus cabelos molhados pelo banho recente e descendo até as sandálias de salto mediano que abraçavam seus pés — Agora me dá sua mão esquerda.
Donghyuck segurou sua mão com delicadeza e com a mão livre retirou do bolso da calça uma caixinha de jóia, ele retirou de lá uma aliança e a colocou no seu dedo anelar sem hesitar, suspirando de alívio quando percebeu que o acessório coube perfeitamente no seu dedo.
— São de namoro, mas acho que servem pra fingir um casamento — Ele mostrou a própria mão e você sorriu desacreditada, boquiaberta com todo o empenho que Donghyuck estava colocando sobre toda aquela farsa, ainda que o simples encostar de peles tenha feito seu coração disparar um bocado dentro do peito.
— Você pensou em tudo mesmo, né?
— Eu não brinco em serviço, princesa — Ele piscou ao passo que abria a porta do carro esportivo para você entrar, e você revirou os olhos para evitar fazer o sorriso crescer no seu rosto.
Felizmente, o prédio em que o evento se sucederia não ficava estupidamente longe da sua casa, então o Lee segurou sua mão novamente apenas vinte minutos depois, era evidente que vocês dois estavam envergonhados, fingindo intimidade um com o outro quando mal se falavam no escritório, mas Haechan sentia-se fissurado pelo seu perfume de rosas frescas e você não podia negar gostar da mão maior envolvendo a sua pequena. E mesmo no elevador, programado para o terraço onde aconteceria a festa, vocês não conseguiam evitar sorrir um para o outro.
— Tá. Jogo rápido. Onde a gente se conheceu? — Você questionou, tentando fazer Donghyuck se recordar de todo o roteiro que vocês inventaram no caminho até alí, ele fingiu refletir enquanto capturava duas champanhes das bandejas que não cessavam de passar entre vocês. Seu olhar recaiu para o pomo de Adão dele de forma involuntária quando Haechan fez questão de afrouxar a gravata, essa que no momento você sentia uma vontade insana de desatar.
— No escritório. A gente demorou pra ficar junto porque você é uma enrolona — Ele esboçou um sorrisinho de canto que era pura canalhice. Você correspondeu com um tapinha fraco no seu peitoral — Tá, a gente demorou pra ficar junto porque não achávamos apropriado nos envolvermos romanticamente trabalhando no mesmo setor. Mas, com a minha persuasão e persistência, eu consegui te convencer.
— A gente é casado há um ano e eu quero uma menininha — Aquilo com certeza não estava nos planos do roteiro de vocês, mas mesmo assim você se aproximou do corpo do Lee com um sorriso estampado no rosto quase isento de maquiagem dado o tempo mínimo que você teve para se aprontar. Haechan tombou docemente a cabeça para o lado ao complementar — E você quer um menininho. O que significa que ou a gente se esforça pra valer pra conceber gêmeos ou a gente se contenta com o resultado e encomendamos outro logo em seguida.
Donghyuck tinha um brilho na pele e no olhar que te fazia sentir um tanto quanto nauseada e extasiada, poderia olhá-lo por horas, dias, semanas, meses e anos e jamais se cansaria de conectar suas pintinhas como num jogo ponto a ponto, você até percebeu distraída com toda beleza que de dele emanava, que o desenho que as suas pintinhas formavam se parecia e muito com a constelação de Pégaso incompleta.
— É isso que a gente tá tentando agora?
— É claro. É por isso que a gente se atrasou. Porque não consigo tirar minhas mãos de você.
Você bebericou sua taça de champanhe, sem reação alguma diante a fala dele, no entanto internamente todo seu ser se agitava, até suas mãos suavam um bocado de nervosismo, mas você ficou com medo de secá-las no vestido novinho e acabar estragando o tecido, então se limitou a fingir plenitude diante do homem gostoso de smoking parado bem a sua frente.
— Ah, então são vocês os representantes da NeoCosmetics? — Provavelmente sua alma escapou do seu corpo quando a mão de Donghyuck pousou tranquilamente nas suas costas, nuas devido ao decote do vestido que você havia escolhido, o que te fez pensar que ele provavelmente sentiu sua pele arrepiar com a palma da mão, a lateral do seu corpo colidia com a dele e mesmo que você estivesse com todas as suas forças tentando prestar atenção no diálogo entre seu esposo apaixonado e o cliente tão esperado da empresa de vocês, você não fazia ideia de quais eram as palavras pronunciadas, focando nos lábios de Haechan não para leitura labial, e sim para afirmar consigo mesma sobre o quanto os benditos pareciam ser macios.
— Isso é com a minha talentosa esposa. Acho que vocês deveriam conversar sobre — Você voltou para si com a palavra esposa, se concentrando no questionamento do cliente e fazendo o possível para respondê-lo da forma mais agradável que encontrou, felizmente o homem na casa dos cinquenta anos era extremamente simpático e interessado tanto no seu trabalho quanto no trabalho de Haechan, que te roubava a sanidade vez ou outra que queria mostrar seu status de relacionamento com um beijinho inocente no seu ombro no meio da conversa ou um apertão súbito na sua cintura que ele achava que passaria imperceptível. Com certeza, sua linguagem do amor era do toque e você não reclamaria de maneira alguma disso.
Quando finalmente, com a união dos seus poderes, vocês conseguiriam adicionar o cliente na lista de investidores para uma linha especial que a empresa estava pensando em fundar, Haechan te arrastou até a pista de dança enquanto um cantor cantava uma versão de alguma música romântica famosa num violão, o ar frio da noite tocava os seus braços, mas não te deixava com frio e nem nada, considerando a pessoa que te abraçava com familiaridade, como se já tivessem balançado os corpos em sincronia daquele jeito muitas outras vezes.
Você sorria sem motivo aparente, podia ser pela bebida ingerida que começava a agir no seu interior só agora, ou podia ser também porque em muito tempo você não tinha uma noite como aquela, com alguém atraente e com conversa fácil que nem Haechan ao seu lado, talvez fosse a mistura de todas aquelas coisas, você não estava preocupada em desvendar esse mistério, só estava a fim de observar aquela pele dourada e a constelação que havia descoberto sem querer e que nomeara como “Haechan”.
— Por que você tá sorrindo assim, hien? Não quer me contar o que é tão engraçado assim? — Ele questionou baixinho, uma mecha de cabelo caindo suavemente no seu rosto esculpido por algum Deus grego, Apolo, talvez?
— Você é estupidamente atraente. A sua pele parece mel, e eu sei que existe todo um cálculo matemático de simetria pra definir um rosto perfeito, mas eu não preciso de nenhum desses parâmetros quando olho pra você — Donghyuck esbanjou um sorriso, achando adorável a forma que você encontrou para elogiá-lo e unindo um pouco mais seu corpo de encontro ao dele. Você queria arrancar os cabelos, porque ele não precisava fazer muita coisa para te deixar gamadinha, só o ato dele exibir aquele sorriso orgulhoso bastava.
— Você tá bêbada? Porque eu te proíbo de se arrepender de me dizer essas coisas quando ficar sóbria novamente — Haechan ergueu as sobrancelhas, testando o território em que vocês se encontravam. Você sabia que não estava bêbada, falara tudo aquilo com consciência porque não aguentava mais guardar todos aqueles fatos para si mesma — Ah, e eu achei que você não me achasse atraente, levando em conta aquela sua mensagem que foi parar acidentalmente no chat público.
Você gemeu baixinho, sussurrou um palavrão e tentou esconder o rosto de Donghyuck, mas isso foi em vão, então você só sorriu sem graça.
— Aquilo foi sem querer e eu não podia admitir pra uma colega de trabalho que te achava gostoso.
— Ah, é?
— Seria a maior fofoca, imagina o que diriam agora que tudo que consigo pensar é em desatar o nó dessa sua gravata e me auto declarar senhora Lee.
— Continua — Haechan pediu com cautela, envolvendo sua nuca com a mão e aproximando os lábios dos seus de propósito, só para te ver ansiando pela colisão um pouquinho.
— Você é coreano, né? Alguma coisa contra se casar com uma estrangeira? Porque eu quero muito me casar com você.
Donghyuck não suportou mais e uniu os lábios nos seus, te beijando lentamente e sem pressa, invadindo com a língua e fazendo todo seu corpo entrar em combustão num tempo recorde de alguns segundos. Realmente, às vezes, só falar uma torrente de pensamentos desconexos te levava a lugares que você jamais imaginou.
— Esse prédio é um hotel, né? — Você questionou e Haechan se afastou um bocado do seu corpo para olhar nos seus olhos que muito provavelmente brilhavam incandescentes. O Lee anuiu com a cabeça ao mesmo tempo que acariciava sua bochecha tal qual um marido encantador.
— Quer que eu reserve uma suíte pra gente, minha futura esposa?
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֗ ִ ּ ۪*· FESTA DEL REDENTORE ֗ ִ ּ ۪
Hyunjin x Reader
Gênero: Friends to lovers, comediazinha romântica, Amore italiano!
W.C: 1.5K
Avisos: Hyunjin ser comparado com a Rita Lee é culpa da Sun, Prota italiana mas a família é brasileira, Hyunjin ragazzino
ᏪNotas: Eu precisava escrever algo com o Hyunjin se não ia explodir! E daí estava lendo um pouco sobre essa festa del redentore, e pah, por que não um amor nos canais de Veneza? Espero mesmo que gostem meus amores, boa leitura ❤️
Você nunca hesitou em declarar a Hyunjin o quanto o achava belo. Suas palavras, porém, frequentemente revestidas de adjetivos como "fofo" ou "delicado", tocavam uma nota incômoda no moreno, mesmo que você não percebesse. Para ele, aquilo soava como um lembrete de que você não o levava a sério.
Aos seus olhos, ele continuava sendo o garoto da casa ao lado: aquele com quem você compartilhava tardes de brincadeiras e aventuras na infância. Com o passar dos anos, ele ainda insistia em brincadeiras infantis demais para o seu gosto sofisticado e maduro; mesmo que os cinco anos de diferença entre vocês não fossem tão relevantes para algumas pessoas.
Mas naquela noite, as estrelas estavam alinhadas de maneira diferente sobre o céu de Veneza, cidade onde cresceram juntos — apesar de seu coração ser sempre tão brasileiro quanto o de sua mãe. Hyunjin, que sempre te admirou, estava determinado a mudar a maneira como você o via. Ele não seria mais apenas um amigo de infância, mas um homem com sentimentos intensos e um desejo profundo de ser reconhecido e amado por você. Hyunjin queria que você finalmente o visse como alguém que não só poderia te proteger, mas também caminhar ao seu lado como igual.
Ele estava decidido a fazer você ser dele — … Não da forma psicopata que isso poderia soar, mas de uma maneira romântica.
Este era o terceiro sábado de julho, logo, marcava o início de uma de suas comemorações favoritas: a Festa del Redentore. A festa de origens religiosas, comemorava o fim de uma praga devastadora no século XVI, e incluia uma espetacular queima de fogos de artifício na noite de sábado. As pessoas se reúniam em barcos e nas margens dos canais para festejar e assistir ao show, mas você sempre preferiu observar do conforto e segurança de sua janela, como seus pais lhe ensinaram desde pequena. Mas Hyunjin não permitiria que isso acontecesse esta noite, por este motivo, lá estava você, caminhando até a ponte dell'Accademia, local onde marcou de se encontrar com seu amigo.
Para sua surpresa, o ponto turístico ainda não estava tão movimentado, então foi fácil encontrar o rapaz no centro da ponte, encostado na proteção lateral e apreciando as gôndolas que passavam pelo canal. Você se aproximou um pouco confusa, suas madeixas e corte de cabelo estavam diferentes, em um tom profundo como a noite e um corte repicado, pouco tradicional para o moreno.
— Achei que você não viria, amore mio — o Hwang virou-se para você com um sorriso de canto, e lhe esticou a mão.
Você não pode evitar, e acabou por cair na gargalhada ao observar os óculos de lentes vermelhas no rosto do rapaz, semelhante ao cardigan descolado que cobria sua regata preta. Ele estava pronto para bailar a noite toda em alguma balada perdida entre as vielas de Veneza, algo inusitado para quem estava indo ver fogos de artificio; não que o Hwang estivesse feio, — ao contrário, a luz dos postes refletida em seu rosto o fazia parecer um anjo ou uma estrela de cinema. Todavia o seu subconsciente já havia se fixado em uma comparação mais engraçada do que essas para conseguir voltar atrás.
— Rita Lee é você? — Você perguntou entre risos, recebendo um olhar de completa confusão do rapaz italiano distante da cultura brasileira, que não conhecia a estrela do rock.
— Qual é — Hyunjin bufou, indignado — Eu não estou para brincadeira, era para você se apaixonar.
— Ah, claro, Rita, ti amo, desde a época dos Mutantes, amore mio — Brincou mais uma vez, repetindo o apelido carinhoso, e pendeu para o lado em meio as risadas, o que acabou por lhe fazer esbarrar em algumas crianças que corriam animadas para entrar em seus barcos e esperar a queima de fogos.
Você não sabia se tal esbarrão poderia ou não ter lhe derrubado, pois Hyunjin não esperou para descobrir, dando um passo velozmente a frente, e lhe segurando pela cintura, colando os seus corpos. Não soube dizer o porque, mas o enquadramento em que o rosto preocupado do amigo brilhava sobre a ponte, lhe fez corar fortemente, sentiu sua respiração intercalar-se com a do moreno, que lhe lançou um sorriso ladino tão diferente dos que já havia visto.
— Que foi? Acabou a graça? — Ele murmurou, ainda a segurando, e você se perguntou se o rapaz não teria até mesmo pago a mãe daquelas crianças para criar essa cena cinematograficamente perfeita.
Você tentou se recompor, arrancou os óculos divertidos do rosto do Hwang e os posicionou sobre seu nariz ao se afastar, tentando voltar ao divertimento rotineiro.
— Bora logo, ragazzino — Chamou o mais novo, começando a caminhar para o final da ponte.
Você estava se dirigindo para onde algumas gôndola estavam “estacionadas” juntamente de seus gondoleiros, prontos para serem contratados, todavia, Hyunjin segurou em seu braço gentilmente, negando com o indicador aquela ação, e a levou até uma gôndola afastada, ela parecia mais imponente, sua madeira escura, polida e reluzente, e o estofado interno avermelhado.
— Vamos nessa aqui.
— E você sabe pilotar… navegar, sei lá, nisso? — Você perguntou, observando o rapaz encaixar o grande remo no forcole do barco.
— Claro! Esqueceu que meu pai é gondoleiro?
— E também já foi cozinheiro, jornalista, cantor, segurança, garçom, fotografo… — Não que você duvidasse das capacidades de seu querido tio de consideração, todavia, vê-lo trocar de emprego toda semana não lhe dava muita credibilidade.
— Confia em mim — O jovem pediu, estendendo a mão novamente.
Dessa vez, você não riu. Apenas ajeitou os óculos roubados e segurou firme na mão delicada de seu amigo para entrar na gôndola.
Ainda faltavam alguns minutos para o inicio dos fogos, e Hyunjin vagou lentamente entre os barcos da região, procurando o melhor ambiente para vislumbrar os céus, e o mais tranquilo também, ele sabia que você nunca gostou muito de multidões, e sem duvidas isso incluía nos barcos também.
— Né que você realmente sabe o que tá fazendo? — Você comentou, impressionada enquanto ele finalmente encontrava o local perfeito para parar, se sentando à sua frente em seguida.
— Eu te falei — Disse vitorioso e se inclinou em sua direção, retirando os óculos de seus olhos.
Pela primeira vez, você sentiu seu coração agitar-se com aquela aproximação. Hyunjin não fez nenhuma brincadeira, ou reclamou dos óculos, apenas ágil gentilmente, o que de certa forma lhe encantou.
— Por que você insiste tanto em mim, hein, ragazzino? — Você perguntou, curiosa, enquanto a gôndola balançava suavemente sobre o canal.
— E por que você nunca vê os fogos fora de casa? — Hyunjin rebateu com uma nova pergunta. Você reparou que suas mãos estavam unidas, se esfregando como sinal de ansiedade. Era a primeira vez que o via verdadeiramente nervoso, então, decidiu aceitar a troca de assuntos e respondeu:
— Acho que tenho medo — Você confessou, olhando para o céu acima de vocês. Medo exatamente do quê, você não sabia.
— E por que aceitou vir comigo então?
Porque aceitou ir com Hyunjin, então?
Antes que aquela indagação pudesse receber uma resposta, seja para si mesma ou para o amigo de longa data, o primeiro fogo de artificio estourou no céu, anunciando que a missa na igreja Redentore havia acabado, e o cronograma estava sendo seguido. Inconscientemente o seu corpo deu um pequenino salto do acento quando aquele som se intensificou.
— Meu Deus, agora eu entendi, eu tenho mesmo medo — Exclamou, levando as mãos ao peito em uma reação exagerada com o estrondo, embora seus olhos permanecessem fixos nas cores que surgiam e desapareciam no céu. Era impressionante, mas assustador — E se um desses foguetes cair no barco? Não tem teto para proteger não! Meus Deus vai pegar fogo!
Hyunjin soltou uma gargalhada, surpreso com sua preocupação. Era a primeira vez que ele o via assim também; normalmente você era a garota corajosa que cuidava de seus ferimentos e colocava curativos divertidos. Ele se levantou e deslizou para o seu lado, seus corpos grudados no pequeno assento da gôndola.
— Fica tranquila, eles não vão chegar aqui — Ele disse, passando um dos braço pelo seu pescoço, lhe reconfortando em um abraço lateral. Você o encarou e percebeu que seu rosto não mostrava diversão com aquela frase; ele estava sendo sincero e queria te acalmar. Não era uma tentativa de cantada fajuta — Eu te protejo.
Você sorriu com a afirmação e sentiu seu medo desaparecer com o calor do corpo de Hyunjin ao seu lado. Seus olhos estavam fixados no rosto esguio dele, refletindo as cores do céu, e a forma como a sua íris brilhava mais do que qualquer explosão.
— Eu aceitei porque com você não tenho medo — Você concluiu, levando uma das mãos ao queixo do rapaz, fazendo-o te encarar, seus rostos próximos, compartilhando do mesmo quadrante de ar — Como você cresceu, hein, Hyunjin.
Então, com suavidade, você selou seus lábios nos dele. Foi um beijo delicado e sutil, que revelou a maciez e a firmeza de sua boca — características que lhe mostravam, pela primeira vez, que ele era um homem verdadeiro, mesmo com seu jeito bobo e encantador. Naquele momento, você percebeu que não o via mais como a criança que imaginava. O simples toque dos seus lábios disparou o maior foguete de todos dentro do seu coração.
Você se afastou, repousou a cabeça sobre o ombro de Hyunjin e voltou a olhar para os fogos de artifício, dessa vez realmente os apreciando e cedento a aquela sensação nova. De canto de olho, você pôde ver a feição completamente perdida e em êxtase de Hyunjin ao seu lado.
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Menos Que Nada. — Agustín Pardella
Capítulo I
S: Isabela Barrios começaria uma vida nova em Soho, Inglaterra. Cursando moda e aproveitando o melhor da cidade, ela encontra pequenas pedras. em seu caminho. Um argentino com ódio a primeira vista e um assassinato no campus.
Soho. Bela podia sentir o ar entrando por suas narinas. Não era o melhor odor, convenhamos, mas o centro da cidade pulsando em uma noite de sábado faria qualquer um se derreter. As luzes, as pessoas, a música, o sotaque. Tudo fazia Isabela suspirar enquanto encarava qualquer comércio com brilho nos olhos. Era apenas o segundo dia que a Argentina estava em solo inglês e ainda havia inúmeras atividades em sua lista. Andar de bicicleta, tomar chá exatamente às 4 da tarde, fazer comprar, checar seu material de costura, linhas novas e outras mil coisas. A verdade, era que morena colapsaria a qualquer momento. O fascínio por moda e música a trouxe em um dos melhores lugares para tal.
Bela ajeitou o casaco preto peludo que vestia. Fazia frio naquele sábado e por mais que a Argentina fosse gelada, nada se comparava ao frio da Inglaterra. Voltando pra casa, com um cachorro quente na mão e muitas sacolas na outra, Isabela estava a 9 minutos de sua Faculdade. British Academy of Fashion Design, pra ser exato, o sonho de muitos aspirantes a moda. A morena se atrapalhou enquanto buscava seu telefone para uma self. Levantando seu pão sem recheio e com apenas uma salsicha, ela sorriu para a faixada da escola enquanto seus fios marrons voavam. A foto perfeita para a amiga perfeita. Não precisou de muito esforço para achar o contato de Nina fixado em seu celular. Enviou a imagem com emojis de corações, choros e estrelas. Nada podia representa-la melhor.
Bela dava passos largos até chegar no hotel que estava hospedada. Seria apenas aquela noite e no dia seguinte, ela estaria em um dormitório de alguma fraternidade. A adrenalina de estar em um lugar como esse a deixava extremamente energética. Subiu as escadas correndo até chegar no quarto 13B. Se atrapalhou com a chave mas no fim, conseguiu girar a maçaneta. Isabela deixou as sacolas de lado e começou a pensar em seu outfit para o primeiro dia de aula. Ela sabia que a faculdade recebia inúmeros talentos promissores, então se ela quisesse impressionar alguém, deveria começar com o pé direito.
No entanto, a argentina escolheu uma saia preta curta e meias também pretas, porém grossas por conta do frio. Uma camiseta gola alta branca e com pequenas pedras brilhantes em lugares específicos. Estas, que Bela havia confeccionado por si mesma em seu ateliê em Buenos Aires. E para finalizar, um sobretudo preto. Elegância e conforto. A morena sentou-se na cama encarando as opções de calçados. Coturno preto, sapatilhas brancas ou mocassins pretos. Depois de fechar os olhos e imaginar seu outfit em sua cabeça, ela escolheu os mocassins. Sorrindo satisfeita, ela se despiu e encheu a banheira. Nada melhor do que um banho quente para relaxar.
Isabela perdeu a noção do tempo nas águas quentes e aromáticas. Deu um pulo quando sentiu a pele bronzeada arrepiar, dormiu por pelo menos uma hora. A argentina se levantou arragando seu roupão e enlaçando ele por seu corpo molhado. Bela sentiu um fio exagerado quando saiu do banheiro, procurou a passagem de ar e então notou a janela do quarto aberta. As cortinas dançavam com o vento e o zumbido do ar indo e voltando preencheu o quarto. Ela correu fechando o vidro com força e tracando em baixo, enquanto dava uma boa olhada no quarto. As bolsas estavam no lugar, sua roupa também, impecavelmente dobrada no baú da cama. Seus pertences estavam no mesmo lugar e se não fosse pela pequena folha lamacenta perto da cama, Isabela podia jurar que estaria ficando louca. Alguém esteve em seu quarto. Ela verificou a porta e garantiu que a mesma ainda estava trancada.
Descendo as escadas em silêncio, ela chegou ao térreo, aonde o quarto do dono ficava. Bela deu duas batidas na porta, mas nada aconteceu. Ela sabia que ele estava lá dentro, uma música suave como vinda do rádio, escapava pelas brechas da porta marrom. E quando a argentina estava prestes a se virar e ir embora, um barulho de tranca a fez olhar para trás. O senhor de cabelos brancos estava parado na patente, enquanto abraçava seu suéter bege.
— Pois não? — Ele disse ajeitando os óculos.
— Olá, me desculpe incomodá-lo a essa hora... — Isabela pronunciou ainda meio desacostumada com o idioma. — Acho que alguém esteve no meu quarto.
— Como disse? — O senhor deu um passo a frete como se não acreditasse em suas palavras.
— Eu disse "acho que alguém esteve em meu quarto!" — Respondeu mais alto.
— Quando?
— Não sei ao certo, adormei na banheira e quando voltei, a janela estava aberta e tinha isso no chão. — Ela levantou a folha a altura de seus olhos.
— Tem certeza que você não a deixou aberta? — Ele parecia tranquilo.
— Eu me lembraria se tivesse, Senhor Stones. — Seu tom foi mais duro.
— Alguma coisa faltando? — Bela negou. — Bom, minha jovem, esse prédio tem mais de oitenta anos, as portas destrancam sozinhas, a madeira range, as torneiras perderam o aperto e as janelas podem abrir sozinhas com o vento.
Isabela o encarou de boca aberta. Não podia acreditar nas palavras que escutara. E também, sabia que era perca de tempo argumentar com um senhor de idade.
— Tem razão, a folha deve ter entrado pela janela aberta com o vento. — Ele assentiu. — Perdão por incomodar, tenha uma boa noite.
— Você também! — Isa ao menos olhou para trás. Seu sangue fervia.
Barrios voltou em passos firmes até o quarto e bateu a porta. Por um segundo, ela começou a se perguntar se realmente estava raciocinando ou se Stones estava certo. Perdida em seus pensamentos, ela se deitou e só depois deu conta de que estava de roupão. O rubor subiu em seu rosto, esquentando suas bochechas. Tentou fechar os olhos ou imaginar seu primeiro dia no campus, mas não podia. A ideia de ter alguém entrando no seu quarto a perturbava. A argentina levantou, pegou a poltrona que ficava do outro lado do quarto e a posicionou enfrente a janela. Agarrou um dos lençóis firmes da cama e enrolou em seu corpo. Com os olhos vidrados no lado de fora, Isabela aguentou alguns minutos, quando então, começou a pescar sem perceber. Sua cabeça pendia para a direta e esquerda e ela acordava de supetão. Uma hora depois, Barrios havia adormecido na poltrona branca, com a folha entrelaçada em seus dedos e o reflexo da lua em seu rosto.
[....]
Os raios de Sol clareavam o quarto bagunçado, mas não era o bastante para aquecer, ainda era extremo frio e seco. A cabeça de Isabel deu um solavanco grande pra trás, fazendo a mesma acordar repentinamente. A morena pulou da poltrona largando o lençol no chão. Isa demorou alguns segundos para se lembrar aonde estava, deu uma bela olhada ao seu redor e então, depois de retomar a consciência, ela correu para sua bolsa buscando seu telefone. Quando desbloqueou o aparelho, Isabela deixou um fino grito preencher o apartamento. Estava atrasada. Graças aos céus eram apenas nove minutos até a faculdade, mas ainda sim, chegar atrasada em seu primeiro dia era extremamente terrível.
Barrios vestiu sua roupa que estava perfeitamente dobrada no baú como na noite anterior e saiu esbarrando em vários objetos pelo caminho até achar sua bolsa da faculdade. Correu para o banheiro e terminou tudo em menos de dez minutos. Pensou em como arrumaria o quarto já que se mudaria naquele mesmo dia, mas preferiu deixar tudo pra depois da aula. Ela pegou as chaves e saiu o mais rápido que pode, trombando com uma mulher no corredor e ouvindo protestos dos moradores de que era proibido correr. Ela sabia das regras, Richard Stones passou quase meia hora discorrendo todas a ela e ainda as enviou por email.
Mesmo estando frio, Bela sentiu uma fina camada de suor descer por sua testa a medida que corria em direção as ruas da faculdade. Quase se mordeu ao parar um minuto no sinal. E quando finalmente pisou na calçada do campus, ela soltou um grande suspiro de alívio. Era, definitivamente, muito bom estar naquele lugar. A satisfação em seu rosto a deixou mais confortável e confiante. Haviam muitas pessoas andando de um lado para o outro, subindo e descendo escadas, rindo e conversando. Isabela não via a hora de ser como eles. Remexeu em sua bolsa procurando o papel com o número de sua sala gravado nele. Assim que achou, o desdobrou com cuidado enquanto ainda estava atônita observando as pessoas e o lugar. Barrios mal sentiu quando o papel voou de suas mãos. Ou melhor, foi tirado delas. Ela se virou abruptamente procurando alguém e o encontrou.
Encostado na parede a esquerda e com uma roda de pelo menos cinco meninos rindo com ele. O loiro tinha o papel de Isabela nas mãos. Ele o lia com um sorriso despretensioso. A morena conhecia aquele tipo, ela apenas deixou um sorriso nasal sair e andou calmante até ele. A roda instantaneamente se abriu quando ela passou. O homem permaneceu na sua posição sem mover um fio. Barrios cruzou os braços em sua frente. Quando ela percebeu que ele não diria nada, gemeu em frustração.
— Pode devolver? — Ergueu a palma da mão. O loiro franziu o olhar. Ele a encarava buscando intimidar de qualquer jeito.
— De onde você é? — Bela pode sentir seu sotaque forte.
— Buenos Aires — A morena mal havia terminado de falar e o homem gargalhou. Todos ao seu redor gargalharam. Isabela estava confusa. — Pode me dizer qual é a graça?
— Claro, hm — Ele olhou o verso do papel. — Isabela — Deixou o nome dela escapar pelos lábios. — parece que somos compatriotas, chiquita.
Barrios não acreditou quando aquele apelido atravessou seus ouvidos. Estava ferrada.
@lacharapita @idollete @creads @interlagosgrl @imninahchan @yoonstaxr postei, se vocês quiserem ler 😛
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Imagine com Harry Styles
sins and loves
n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK
Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora
Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18
Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3
Contagem de palavras: 3,578
Desejo.
Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente.
Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel.
Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade.
Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso.
No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe.
Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção.
Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes.
A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder.
Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele.
Eu era uma noiva.
Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.
Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo.
Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente.
Mas eu queria mais.
Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí.
Queria viajar o mundo, aprender outras línguas.
Mas isso nunca aconteceria.
Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.
Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa.
— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça.
— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer.
— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil.
O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo.
Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá.
Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes.
De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado.
Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto.
Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja.
Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr.
Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque.
Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram.
Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu.
Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta.
Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada.
Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas.
Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem.
E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia.
Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.
Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria.
— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar.
— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto.
Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse.
Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles.
Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios.
Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais.
O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes.
Mas eu queria mais.
Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava.
— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto.
— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões.
Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes.
Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.
A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido.
— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu.
Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.
Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social.
Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa.
Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir.
A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.
Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento.
Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.
Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa.
— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca.
Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força.
— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito.
A cena se passou lentamente.
Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias.
Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez.
Estava pecando.
Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom.
Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir.
Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas.
Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo.
— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos e voltando a boca para minha pele.
Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento.
E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos.
Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir.
Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas.
Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.
Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai.
Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência.
— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando.
Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.
— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar.
— Eu quero. — Confessei.
Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo.
Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve.
Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos.
— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor.
Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu.
Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo.
— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas.
— Me beija. — Pedi.
Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças.
Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada.
— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados.
— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios.
Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação.
Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.
Amor.
Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias.
Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos.
Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem.
Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.
Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.
— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes.
Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.
Amada.
Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.
Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.
Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor.
— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor.
— Sobre?
— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai.
— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão.
— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto.
— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado.
— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse.
— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu?
— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai.
Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça.
Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão.
O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia.
O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam.
Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto.
— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.
— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado.
O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços.
Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor.
Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena.
Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma.
Pulei a janela no meio da madrugada e corri.
Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face.
— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor?
— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós.
— Oh, meu Deus. — Murmurou.
— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.
— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa.
— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva.
— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você.
— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?
— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa.
— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura.
— Seu pai não vai aceitar nunca, amor.
— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois.
— Você tem certeza?
— Toda do mundo. — Garanti.
Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas.
Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta.
— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou.
Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto.
Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.
— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem.
Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos.
Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego.
A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.
Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol.
Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade.
Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover, ouvi meu nome ser chamado da estação.
Coloquei a cabeça para fora.
Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida.
Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor.
Nosso futuro seria lindo, recheado de amor.
Eu sabia disso.
Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido.
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a weekend off
yoon jeonghan x leitora
jeonghan jamais perderia a oportunidade de ter um dia (ou dois) sem qualquer preocupação senão relaxar com sua noiva, mesmo que acabe sendo uma decisão bastante impulsiva
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, jeonghan noivo que usa suas armas (charme) contra ela, dia na praia
avisos: acho que nenhum também, é só praia, carinho e afins, uso de apelidos (hannie, amor, meu bem)
contagem: ± 3200 palavras (culpem yoon jeonghan)
notas: voltei! pra mim ele seria meio assim, o jeitinho dele. eu finalizei esse no dia que o post dessas fotinhas completou um ano, e elas já estavam até escolhidas. ou seja, destino. enfim, um pouco mais longo do que já postei aqui, espero não ter divagado muito e que não se torne cansativo. aproveitem a leitura!
era apenas uma manhã de sábado qualquer. uma com céu bem azul, um ventinho leve amenizando o calor e balançando as cortinas da sala quando abriu as janelas.
tomada pelo bom humor, e para variar um pouco, você decidiu ir naquela padaria que vende uns pãezinhos que você e jeonghan adoram, antes que ele despertasse. considerando o sono pesado em que ele estava e a proximidade do lugar, seria rápido o bastante para uma pequena surpresa.
porém, minutos mais tarde — após retornar com uma sacola cheia de pães ainda mornos —, você não encontrou seu adorável noivo fazendo o de costume: quer fosse jogado no sofá tentando se manter de olhos abertos, muito menos deitado na cama postergando para se levantar.
não, é claro que yoon jeonghan havia acordado inspirado naquela manhã. provavelmente com alguma justificativa oculta que te levou a encontrá-lo enchendo uma bolsa de viagem.
— por acaso você tá fugindo, hannie?
ele não pareceu ter te notado chegando até que você abrisse a boca, porém não se assustou. apenas abriu um lindo sorriso, ainda sonolento.
— bom dia, amor!
— bom dia, meu bem! você não tentou raspar a sobrancelha do seungcheol de novo e tá fugindo, né? — ele riu, provavelmente se divertindo com a lembrança.
— não, não se preocupa. só pensei que seria uma boa ideia a gente fazer um passeio.
talvez por ser cedo — ou por ser naturalmente um pouco complexo desvendar a mente de jeonghan —, você não compreendeu de imediato o que um passeio significava quando envolvia malas.
— certo. e com passeio, você quer dizer...
— praia! pensei em ir naquela de sempre. ainda é outono, mas por acaso o clima tá bom hoje, então não deve ter muitas pessoas por lá. vamos achar um lugar pra passar a noite sem problemas!
você piscou, se sentou, levando seu tempo para tentar captar o que o fez ter aquela ideia.
enquanto isso, jeonghan permaneceu centrado no que fazia, pegando tudo o que era necessário: toalhas, roupas de banho, roupas frescas, roupas mais quentes caso o clima mudasse. ele repassava em sua mente aquelas listas que você sempre fazia para conferir itens de viagem. e, mesmo que deixasse algo passar, havia lojas lá, portanto não seria difícil comprar algo que esquecessem.
apesar de você o estar observando durante todo o processo, em nada o afetou. talvez tirá-lo daquele momento imerso te ajudasse a entender o porquê da vontade repentina, você pensou, lembrando-se do que havia deixado na bancada da cozinha.
— que tal a gente tomar café antes de arrumar tudo isso? — bastou sua fala para que o estômago de jeonghan desse sinais.
— boa ideia! senti um cheirinho de pão quando você chegou, foi naquela padaria?
concordando, você o observou deixando tudo de lado para sair do quarto, parando na porta pra te chamar.
— você não vai vir comigo? — ele questionou com uma tristeza encenada.
— ah, sim, vamos!
durante a refeição, você divagou um pouco sobre como viajar com jeonghan despertava emoções controversas.
ao contrário dos seus hábitos, o homem parecia avesso a planejamentos. numa tentativa de testá-lo — só por curiosidade —, insinuou que seria uma ótima ideia viajarem logo depois de terem chegado de um longo dia de trabalho exaustivo. era sexta-feira e ele aceitou sem nem pensar por mais do que dois segundos "o quê? vai ser bom pra relaxar".
aquele rostinho bonito e calmo dele te fez revirar um pouco os olhos, foi quando jeonghan notou que não era sério. óbvio que ele mencionou durante o final de semana seguinte que vocês poderiam simplesmente ir a qualquer lugar sempre que sentissem vontade, porém não era algo que você poderia simplesmente fazer. afinal, quanto mais cautela e preparação, menos estresse sentiriam.
jeonghan, entretanto, argumentaria infinitamente com você sobre o quão simples era: decidir um local, fazer as malas, verificar que meio de transporte usariam, ir ao shopping pra pegar algo a mais que precisassem ou comprar no próprio lugar.
a praticidade do mundo moderno era algo que ele abraçava com alegria. o yoon experimentou te chamar de velha ou qualquer outro adjetivo similar — embora você fosse a mais nova, a graça estava em te irritar um pouquinho. "não sou velha porque gosto de me preparar pra viajar, yoon jeonghan".
de qualquer forma, sempre era preciso que um dos lados fizesse concessões para que tudo desse certo.
porém, naquela manhã, ele pareceu estar ainda mais determinado a pressionar todos os seus botões simultaneamente, sem negociações.
— por que, de repente, você quis ir na praia? — você tentou entendê-lo.
— acordei com calor e estava sonhando com nós dois tomando bebidas na praia, em um lugar igualzinho àquele com decoração estrelas-do-mar que a gente foi.
você acenou em compreensão, aquilo era bastante yoon jeonghan da parte dele. um daqueles pequenos detalhes adoráveis que te faziam amá-lo muito, ainda que te pegassem de surpresa às vezes.
parte dele sabia o quanto você detestava fazer coisas sem planos anteriores e outra parte te mostrava com frequência e sucesso inquestionável que nem sempre era preciso se desgastar com os mínimos detalhes. contudo, não havia sido a intenção dele desta vez.
jeonghan foi honesto sobre acordar com aquela vontade, porém vendo sua pobre mente trabalhando sem parar desde que o viu mergulhado naquela ideia tirou um sorrisinho ou outro dele.
porém nada daquilo era sobre provar um ponto, mas sim sobre ir relaxar com você num dia ensolarado e jeonghan não te deixaria mudar de ideia. quer fosse preciso persuasão ou um pouco mais de empenho da parte dele.
foi o que o estimulou a não procrastinar para lavar, secar e guardar tudo que usaram, terminando em velocidade recorde. você riu, recebendo com satisfação o beijo estalado que ele lhe deu antes de voltar ao quarto.
— vamos que nós temos malas e outras coisas pra arrumar.
ok, você teve que admitir que os métodos de jeonghan, quaisquer que fossem eles, eram impecáveis. bem antes do meio dia tudo estava arrumado, ambos de banho tomado e, ao verificar as malas — em sua defesa, foi jeonghan que pediu para que fizesse isso —, você teve certeza que desde protetor solar e loções, ao kit de emergência que você carrega em todas as viagens, estavam lá.
— eu to pronto, amor! — ele se aproximou, trazendo consigo aquele aroma que era a mistura perfeita do sabonete que usavam e um dos perfumes que extasiavam seus sentidos sempre que jeonghan o borrifava.
— também to, vamos quando quiser.
esse era mais um daqueles dias que você compreendia o porquê de jeonghan sempre conseguir o que quer em quase toda situação. afinal, bastou vê-lo empolgado com sua ideia pra você comprá-la e acabar sentada no banco de passageiro admirando o perfil do seu noivo ao som da sua playlist para viagens.
uma mão dele segurava o volante e a outra descansava na sua perna, vez ou outra acariciando ali. quando podia, entrelaçava os dedos aos seus. preferencialmente de forma que alcançasse o que continha a deliciada aliança de noivado, mexendo no aro brilhante enquanto mantinha os olhos fixos na estrada antes de puxá-la para dar um beijo (e um sorriso todo bobo).
você apenas sentou ali e apreciou a vista, sem nem precisar olhar para as janelas, não quando jeonghan — que usava uma daquelas camisas largas de botões, uma bermuda confortável e um óculos escuros protegendo-o da luz solar — estava bem ali. era uma imagem tão casual, mas tão extraordinariamente deslumbrante que prendeu toda a sua atenção. como acontecia rotineiramente, é claro.
dada sua distração, jeonghan precisou estalar os dedos em frente ao seu rosto enquanto ria, lutando para chamar sua atenção. embora seus olhos estivessem absolutamente vidrados nele.
— oi, oi. perdão, me distraí.
— eu to vendo, quase fiquei constrangido com você me encarando assim — resmungando, você deu um tapinha nele de brincadeira. — enfim, tem algo pra prender meu cabelo? esqueci de deixar um no pulso.
ao invés de respondê-lo, você deu um jeitinho pra amarrar os fios longos, impedindo-os de incomodá-lo mais uma vez.
— prontinho!
— obrigado, meu amor.
durante a primeira hora de viagem, tudo correu perfeitamente bem, até você avistá-la: a nuvem cinza escura se formando acima de vocês. jeonghan não pareceu se abalar nem um pouco, muito mais focado na estrada e na letra da música que tocava nos alto-falantes.
talvez aquela fosse a hora de ser um pouco mais adeptas aos métodos de yoon jeonghan, se adaptando aos problemas com tranquilidade invejável. foi o que você fez, aumentando um pouco o volume do som enquanto o acompanhava no karaokê improvisado.
— hannie...
— hmm...
àquela altura, apesar de jeonghan permanecer relaxado folheando o cardápio do restaurante em que pararam no caminho, você começou a se preocupar com a ventania constante.
— não querendo ser pessimista...
— mas já tá sendo — ele arqueou as sobrancelhas, provavelmente antecipando o que você diria, rindo quando viu um beicinho em seus lábios. — eu to vendo como o clima tá, meu amor. no pior dos cenários, se é que eu posso chamar assim, vamos ter que ficar bastante tempo sozinhos no quarto de alguma pousada — jeonghan piscou, dando aquele sorrisinho insinuativo.
— ai, jeonghan, vai escolher seu pedido — rindo, ele segurou sua mão sobre a mesa.
— é só mais uma horinha de viagem, ainda vamos chegar com tempo pra mergulhar um pouco.
confiar em jeonghan era natural. apesar das brincadeiras aqui e ali, ele era a pessoa mais franca que você conhecia. portanto, naquele momento, você apenas se concentrou em fazer seu pedido, para terminarem e voltar à estrada.
o que não tardou a acontecer, considerando a ansiedade de jeonghan para conseguir aproveitar parte da tarde relaxando ao som das ondas. portanto, depois de um sorvete ser compartilhado por vocês, continuaram seu caminho.
talvez ele tivesse algum amuleto da sorte escondido, pois, minutos mais tarde, a dita nuvem — que você observava como se fosse um inimigo cruel — se dissipou.
— olha, eu vou te contar como eu sabia que as nuvens não dariam em nada — jeonghan esperou você olhá-lo com atenção antes de começar a falar novamente.
os conhecimentos dele sobre ventos e meteorologia costeira quase te chocaram, embora fizessem total sentido.
— agora você entendeu que o segredo está na direção do vento, certo?
— sim, senhor do tempo.
um dos arrependimentos de jeonghan foi não ter transformado a questão climática desse passeio numa aposta, e foi a primeira coisa que ele mencionou enquanto buscava uma vaga na pousada que vocês pretendiam se hospedar.
— e o que garante que você não viu a previsão do tempo? — ele riu da sua resposta rápida.
— de acordo com você, eu nunca verifico esse tipo de coisa antes.
— e é verdade.
— o que te leva a achar que eu faria isso pra ganhar uma aposta, bebê? eu sempre jogo limpo.
ao invés de rebater com todas as vezes que jeonghan não jogou nada limpo, você preferiu deixar pra lá. mas nem mesmo isso passou despercebido por ele, que riu, segurando uma de suas mãos para beijar enquanto manobrava na vaga escolhida.
— juro que não vou trapacear, tá?
— aham, ok.
— pra você ver que eu sou o melhor noivo de todos, vou carregar todas as malas.
— é melhor fazer isso depois de confirmar que tem algum quarto disponível, meu bem.
apesar de querer dizer sobre o quão vazio o local parecia, jeonghan concordou, caminhando de mãos dadas contigo até a recepção.
lá, a atendente falou animada sobre como vocês podiam escolher até o quarto com a melhor vista devido a baixa quantidade de hóspedes, e foi exatamente o que fizeram. jeonghan cumpriu com sua palavra, não deixando você carregar nada, embora tenha precisado da sua ajuda para trancar o carro.
— então, vai me dar um voto de confiança mais vezes? — ele questionou, saindo do banheiro da suíte e te encontrando já usando roupas de banho.
— eu confio em você, não em variações climáticas.
você pôde sentir o suspiro consternado de jeonghan em sua nuca quando ele se aproximou, tomando o vidro de filtro solar das suas mãos e assumindo a tarefa de espalhar uma boa quantidade sobre suas costas e braços.
— não mereço nem um pedido de desculpas?
— mas eu não reclamei de você nem uma única vez!
— o que é um recorde, acho que vou até te recompensar por estar sendo tão gentil comigo — ele brincou, deslizando os dedos por aquele lugarzinho entre seu pescoço e ombro que doía com uma frequência terrível.
a pressão ideal pra desfazer a tensão muscular que sempre atormentava você depois de alguns dias trabalhando.
— te amo, hannie. obrigada por sugerir o passeio, tá sendo incrível — você agradeceu genuinamente, ouvindo a risada dele, que precedeu um beijinho na sua nuca.
— não me agradeça por esse tipo de coisa. da mesma forma que é ótimo pra você, é pra mim. e eu te amo também.
e, mais uma vez, yoon jeonghan tirou de você aquele sorrisinho de quem se sentia a pessoa mais sortuda do multiverso por tê-lo consigo.
— ok, chega de me fazer querer encher você de beijos, deixa eu passar protetor em você.
— calma que eu ainda não terminei — ainda mais dedicado do que quando começou, jeonghan garantiu que nenhuma área do seu corpo pudesse sofrer uma queimadura solar.
como esperado, ele aproveitou para acariciar e apertar cada parte favorita dele. jeonghan levou seu tempo para apreciar seu corpo, divagando vez ou outra sobre quão impossivelmente linda você era e o quanto te amava. ele variou entre falar sozinho e olhar em seus olhos pra exaltá-la, fazendo você rir, quase constrangida com toda a atenção.
você também o colocou na mesma situação logo depois. massageando aquele ombro do qual ele sempre reclama, antes de finalmente distribuir uma camada generosa de protetor. demorando seus movimentos durante o processo, não somente para garantir que a pele sensível de jeonghan estivesse protegida, como para retribuir o carinho recebido. você deslizou suas unhas bem de leve de vez em quando, sabendo que ele sentiria arrepios e suspiraria. elogiando-o bem perto do ouvido, cada palavra seguida de breves selares.
custou para que saíssem dali, cativos do carinho compartilhado, quase cedendo a ideia anterior de ficarem ali no quarto. porém, de mãos dadas, fizeram seu caminho na trilha que saía da pousada direto para a areia fofa.
foi mais do que gratificante jeonghan ter se lembrado justamente do local que disponibiliza espreguiçadeiras e guarda-sóis para os hóspedes. logo, suas preocupações e pensamentos excessivos puderam apenas se esvair, permitindo que sua mente e corpo relaxassem ali.
a água espumosa, felizmente não tão gelada naquela tarde, fez cócegas em seus pés quando jeonghan e você correram em direção a ela. caminharam lentamente contra a maré, para uma área em que as ondas não os atingissem com muita força e seus corpos permanecessem parcialmente submersos.
vocês mergulharam e brincaram — mesmo que as brincadeiras de jeonghan incluíssem jogar areia encharcada em você. riram quando alguns peixinhos passaram por perto, até competiram algumas vezes nadando em direção à areia. tudo apenas pra retornar à pacificidade de sentir a água salgada se movendo ao redor dos seus corpos unidos.
quando ficar ali de pé os cansou, sentaram-se perto da areia úmida, escavando em busca de pequenas conchas, escolhendo as mais distintas para levarem de recordação. vez ou outra jeonghan ficava em silêncio, concentrado demais mexendo em algo na areia que seus olhos não conseguiam ver. então ele te chamaria para mostrar algum desenho — gatos ou coelhos com expressões engraçadas — ou frases fofas.
usaram a desculpa de renovar a camada de protetor solar para aproveitar mais um pouco da proximidade antes de repousarem sob o guarda-sol, repetindo o que fizeram no quarto, porém com toques um pouco menos ousados.
fizeram as mesmas coisas de forma cíclica até o sol alcançar o horizonte. é claro que não somente aquele momento te fez tirar o celular da bolsa para fotografar, qualquer movimento era uma desculpa para tirar uma nova foto de jeonghan e vice versa. ele tem aquele jeito peculiar de te guiar para fazer poses, porém sempre funcionava. o propósito era só um: estar com a galeria lotada ao fim do dia.
provavelmente era a terceira ou quarta vez que voltavam da água, era difícil contabilizar quando o foco de nenhum de vocês estava em qualquer coisa que não fosse desfrutar de cada segundinho.
— cansado? — você questionou quando os olhos já pesados de jeonghan encontraram os seus, as pálpebras fechando ainda mais quando ele sorriu.
— não se você não estiver — ele disse, já com a fala lenta.
— vem, vamos entrar — juntos, recolheram as poucas coisas que levaram consigo para voltarem à pousada.
mal caminharam para fora da areia quando o homem usou a mão que segurava a sua para apontar numa direção.
— quer ir ali? — jeonghan indicou uma loja de lembrancinhas, já sabendo qual seria sua resposta.
sem se importar muito com o incômodo que a areia já começava a causar à medida que andavam nem com a leve exaustão pós-praia dando seus primeiros sinais, você e jeonghan buscaram alguma coisinha para tornarem mais um enfeite nas prateleiras da sala.
vocês quase se arrependeram da pequena parada para compra, já que seus corpos reclamaram pedindo por cama assim que chegaram ao quarto.
com um esforço quase sobre-humano, você e jeonghan se limparam devidamente antes de finalmente sentirem a maciez dos lençóis.
— você devia ter dito que era uma ideia ruim vir à praia, eu to acabado — ele reclamou, com a voz abafada pela cama.
— para de drama, yoon jeonghan! depois de algumas horas dormindo vamos estar muito bem — ainda que horas atrás você estivesse receosa sobre a decisão dele, não tinha qualquer crítica em mente para aquela tarde.
— então você gostou mesmo, né?
— foi perfeito.
— tudo pra minha princesa se sentir feliz.
você se aconchegou mais próxima a ele, sentindo-o sorrir ao distribuir selinhos pelo seu rosto.
— agora, antes de dormir, temos que colocar o despertador pra hora do jantar — jeonghan pegou o próprio celular e o seu, definindo os alarmes.
porém, não foi somente a fadiga que os fez adormecer.
quando as primeiras gotas de chuva ricochetearam contra as janelas, você gargalhou. jeonghan encarou o céu do lado de fora como se as pobres nuvens carregadas tivessem-no agredido ou insultado diretamente.
— isso não muda nada o fato que aproveitamos a praia, ok? — sem espaços para discussões, você concordou sorrindo. — e outra, podemos pular pra parte que ficamos trancados no quarto juntos.
apesar da sugestão e alguns beijos roubados, não levou muito para que o som de chuva junto ao clima propício para um cochilo os fizessem apagar por algumas horas.
jeonghan comemorou mais tarde ao ver o céu limpo mais uma vez. planejando, com energias renovadas durante o jantar, o que fariam na manhã seguinte.
é claro que fizeram mais do mesmo, contudo os esforços de jeonghan para desligar vocês dois do "mundo real" foram além. com ideias que, embora parecessem simples, tinham aquele toque especial dele.
desde um piquenique — que foi desafiado pela brisa forte — a uma caminhada na orla ao pôr do sol, ele fez com que seu simples final de semana se transformasse em férias compactadas em dois dias encantadores.
um breve gostinho do que aceitar compartilhar a vida com yoon jeonghan ao seu lado significava, um lembrete de que você teria feito a mesma escolha e dito "sim" sem hesitar a qualquer momento que ele propusesse.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#svt#jeonghan x reader#svt jeonghan#svt x reader#jeonghan fluff#yoon jeonghan fluff#yoon jeonghan x reader#yjh fluff#svt yoon jeonghan#svt fluff#yoon jeonghan fanfic#seventeen#seventeen fluff#seventeen scenarios#seventeen fanfic#svt pt br#seventeen pt br
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Passei a aproveitar melhor a vida e ao sexo.
By; Liliane
Oi Te Contos, eu gostaria de contar sobre a minha mudança de vida, quando passei de uma pessoa “careta” para uma pessoa que aproveita melhor a vida e ao sexo.
Me chamo Liliane, tenho 46 anos, sou casada a 22 anos, morena 1,64 cm, 70 kg , seios médios, coxas grossas e dizem que eu não aparento a idade.
Tudo começou na pandemia, sou enfermeira é atuei na linha de frente, tudo muito estressante é muito medo do desconhecido. Um dia no plantão um auxiliar falou;
- se eu passar por essa pandemia juro que vou em um swing viro single e vou viver de prazer.
Fiquei pensando em toda aquela conversa e no meu descanso resolvi pesquisar sobre o assunto. Até então nunca tinha passado pela minha cabeça. Eis que me aparece um site de encontros e resolvi fazer o cadastro e ver o que acontecia. Comecei a conversar com vários homens e entender como era o mundo casual independente do swing. Pessoas à procura de sexo para realizar fantasias e eu nem tinha fantasias não naquele momento.
Muitos foram legais tive bons papos, mas um foi mais ousado, me convidou para ir a casa dele conhece-lo para que pudéssemos conversar melhor. Não me pediu uma foto e nem mandou tambem falou que preservava uma boa amizade e como eu estava em um momento de estresse seria um bom amigo, uma boa companhia. Eu resolvi ir conhece-lo.
Estava em casa em pleno sábado à tarde, quando ele me mandou uma mensagem falando;
- estou a sua espera que tal um bom café?
Eu falei para meu marido que estava indo na casa de uma amiga. Cheguei no local liguei e ele desceu para abrir o portão, eu fiquei dentro do carro para ver quem era. Um homem alto magro, careca que usava óculos, pensei “só posso estar louca”, nada me chamou atenção, mas já estava lá.
Desci do carro de saia preta, uma blusinha tipo top sem sutiã e uma jaquetinha por cima. Entrei rápido porque afinal era perto da minha casa, ele fechou o portão e eu ja o espera na metade da escada. Nos apresentamos, ele me deu um beijo no rosto e me abraçou bem forte, subimos e entramos na sala, eu coloquei o celular em cima da mesa e ele já veio me beijando, sem me dar nem tempo de falar, eu retribui afinal que beijo gostoso, ele já começou a passar à mão pelo meu corpo, me beijando tirou minha jaquetinha e acariciou meus peitos e puxou a blusa senti meus peitos saltarem, coloquei a mão na frente para puxar a blusa e nessa hora ele me encostou na parede e começou a mamar meus peitos, chupar com força, com vontade, com desejo, subiu a minha saia e puxou minha calcinha de lado e esfregando minha xaninha, que loucura é que delicia, ele abaixou o short dele, um pinto grande e grosso e falou;
- vem cá putinha, vem
Sentou no sofá e falou;
- era pau que você procurava, então vem chupar
Eu caí de boca e chupei aquele homem, chupei as bolas, bati com aquele pau enorme na minha cara, ele levantou me beijando, me apoiou no braço do sofá e foi descendo até começar chupar minha bucetinha, lamber, me apertar os peitos, enfiar o dedo no meu cuzinho, e me fazer gozar na boca dele, nessa hora só me colocou de quatro e falou;
- goza gostoso no meu pau e meteu gostoso
Cada estocada profunda sem dó, segurava minha cintura, me dava uns tapa na bunda, mandava a vagabunda rebolar e dizia que eu iria aguentar porque ele ia me fuder até cansar, eu sentia um pouco de desconforto, mas ele estava disposto a me fuder gostoso, sentei no colo dele e cavalguei como a muito tempo não fazia, sentia o pau dele no fundo do meu útero que literalmente ele estava me arregaçando, ele abria minha bunda e me fazia meter com força e chupava meus seios, dava na minha cara, começou enfiar o dedo no meu cuzinho e eu nunca tinha dado antes, e brincar enquanto eu sentava, me deitou veio por cima de mim e meteu feito um louco, arreganhando minhas pernas, me virou de ladinho e começou a me masturbar me deixando louca e falou;
- vou comer esse rabinho gostoso, apertadinho que delicia puta, o corno vai pegar arrombado agora.
Eu em meio ao tesao que estava sentindo disse que não, ele falou;
- não posso deixar vc sair daqui morena sem antes eu comer esse cuzinho, relaxa.
Senti meu dedinho e esfregando meu grelo, percebeu que eu ia gozar e caiu de boca, sentindo meu gozo escorrer, me colocou de lado, e forçou o pau na entrada do meu cuzinho, uma mistura de dor intensa e prazer, eu segurei a dor a vontade de chorar e deixei aquele homem me fuder o cuzinho quando ele quizesse. Ele mete me abraçou e falou;
- agora ja foi vc é minha puta, porque o meu pau está no seu cuzinho
E gemia falando;
- puta que pariu que delicia de rabo esse, apertadinha, vagabunda, vou encher ele de porra sua safada, vai para casa fudida e com o rabo arrombando
E meteu sem dó que delicia, até encher de porra, e pensei
“como pode um homem que eu não dei nada me proporcionar tanto prazer”.
Ficamos ali exaustos, abraçados ele extremamente carinhoso, me beijou, me acariciou, foi maravilhoso. Perguntou se eu tinha me arrependido, eu disse que não, que nos últimos dias ele tinha sido minha maior foda.
Nessa hora ele começou a ficar com o pau duro de novo ele levantou pegou um gelzinho passou no meu cuzinho e falou;
- vem cá de quatro minha puta que quero ver meu pau entrar e sair desse cuzinho.
Virei de quatro e ele meteu gostoso no meu rabo me arrombando, sentia ele me rasgar, é um tesão absurdo ser enrabada por ele, algo que eu nem poderia imaginar, ele gozou novamente tirando feito um louco, me chamando de puta e que eu iria arrombada, arregaçada é que ele sabia que eu iria voltar.
Depois dele me foder gostoso, eu tomei um banho, depois de vestir minha roupa trocamos alguns beijos e fui embora. Pensando naquela loucura, ainda cheia de tesão, parei o carro e liguei para outra pessoa que estava conversando também, e me encontrei com ele, fomos para um motel e eu meti muito com ele também, esse tinha um pau menor eu não sofri tanto para dar meu cuzinho arrombado, que tarde maravilhosa de prazer.
Depois disso não parei mais, me descobri uma Safada..
Enviado ao Te Contos por Liliane
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it’s probably jealous, i don’t know
Situação: ex!namorado!Harry Styles x médica!Leitora
Contagem de palavras: 2132
Pedido: Você poderia por favorzinho fazer um imagine com o Harry (ou o Zayn *vou amar com qualquer um dos dois*) onde eles já terminaram, ela é médica e ele sofre um acidente (não precisa ser grave) e obviamente vai ao hospital. Daí ela cuida dos ferimentos dele e aparece um médico que é afim da S/N e ele fica com ciúmes dela e ela diz que não tem motivos para ele agir dessa forma então ele diz que a ama muito e ainda não esqueceu de tudo que eles viveram, então reatam o namoro (não consigo ouvir declarações sem volta 🥺)
N/A: amei demais escrever esse imagine, more! espero que goste do resultado e me conta o que achou na ask, ansiosa para saber sua opinião. obrigada por enviar o pedido e caso tenha um bom engajamento posso fazer uma continuação ;)
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
- Jessie, preciso que você monitore o senhor Levi nas próximas duas horas. - concentrada no preenchimento da ficha do senhor que realizara a cirurgia há duas horas, a médica dava as orientações a sua interna para que ficasse atenta ao senhor de 74 anos, vítima de uma AVC isquêmico mas que felizmente foi controlado graças as mãos de fada da neurocirurgiã.
- Pode deixar, doutora.
- Verifica a pressão a cada trinta minutos e fica de olho quanto as convulsões, por favor. Ele já apresentou casos de epelepsia antes, então o pós cirúrgico deve ser minucioso. Toda atenção nele, tudo bem? - a interna concordou com a cabeça assim que a médica entregou a ela o prontuário.
- Dra. S/S, paciente de emergência, terceira maca do pronto socorro. - disse uma das enfermeiras que apareceu na porta do quarto.
- Já estou indo. - a correria naquele sábado estava sendo de longe a mais intensa e maluca dos últimos meses no hospital em que S/N trabalhava. Apesar de realizar o mesmo ofício e no mesmo ambiente há quase oito anos, ainda sim dias agitados faziam-a relembrar os momentos inicias em que exerceu as atividades na área da saúde. Diante das horas infinitas atendendo pacientes desde meio dia de sexta-feira, além de duas cirurgias de última hora, o fim do expediente era tudo que a médica desejava.
- Olá, muito boa tarde, senhor.. - por conta da afobação do dia a dia S/N sequer olhou para o paciente da vez quando chegou até a maca. Sem dormir há mais de vinte e quatro horas, seu corpo ligou o botão do automático e a moça foi logo se apresentando, lendo o prontuário até travar no sobrenome da pessoa em questão. - Styles! - seus olhos foram em contato a figura sentada na maca quando finalmente revelou verbalmente o paciente já conhecido por ela.
- Oi. - acenou dando um sorrisinho sem graça.
- O que aconteceu com você? - por um momento a doutora sentiu o coração palpitar, imaginando as razões pelas quais seu ex-namorado estava fazendo ali e por que ela, uma neurocirurgiã, foi a encarregada do caso. Não demorou nem meio segundo após sua fala e seu instinto preocupado logo procurou as informações básicas no prontuário sobre os motivos que trouxeram Harry até o pronto socorro.
- Eu cai de bicicleta no parque e estava sem capacete. - ele explicou enquanto ela lia o pré diagnóstico “edema frontal na parte anterior da cabeça, acompanhado de cortes superficiais do tecido subcutâneo na região da testa, fruto de uma queda de bicicleta sem utilização de equipamento de segurança. Paciente se queixa de tontura, enjoo e dor no local”.
- Típico. - S/N riu fraco e ele acompanhou, provavelmente por recordar-se das tantas vezes em que ela o aconselhou a usar o capacete quando saía de bike por aí.
- Deveria ter te escutado. - comentou sem jeito dando uma risadinha enquanto a mulher examinava a região com cuidado, limpando com soro fisiolófico e um algodão parte do sangue seco no galo que se formava na cabeça.
- Está sentindo enjoo e tontura, não é?
- Sim. - confirmou fazendo uma careta provavelmente pela ardência que sentiu quando o soro entrou em contato com o corte.
- Consegue enumerar numa escala de zero a dez a tontura?
- Uns sete.
- E o enjoo?
- Quatro pra cinco.
- Consegue ficar em pé? - ela deu as mãos para ele a fim de ajudá-lo e por um segundo a sensação das mãos macias dela causaram uma saudade de apertar o peito, levando o moreno aos tempos em que recebia um carinho especial da médica toda noite. Porém Harry saiu de seu devaneio ao se levantar com a ajuda da doutora. Ele sentiu uma pontada forte na cabeça, fazendo fechar os olhos com força. - Doeu a cabeça?
- Bastante. - ela o ajudou a voltar para maca e então anotou algo nos papéis que ele não pôde identificar.
- Bom, pedi uma ressonância para sabermos se é algo sério e vou falar com a enfermaria para te trazer compressa de gelo, um comprido para dor e medicamento na veia para tontura e enjoo, tudo bem?
- Obrigado.
- Ah, mais uma coisa, você caiu de bicicleta porque bateu em algo ou por conta de alguma dor ou tontura?
- É mesmo relevante?
- Sim. - ela riu fraco pois sabia qual seria a resposta.
- Tinha um galho na calçada e eu achei que conseguiria passar por cima. - explicou de uma maneira quase cômica. - Como dá pra ver eu não consegui. - concluiu apontando para si mesmo.
- Menos mal. - S/N riu. - Quando sair o resultado do exame volto aqui.
- Tudo bem.
- Qualquer coisa é só me chamar. - a médica deu um pequeno sorriso antes de deixá-lo e ele retribuiu como forma de agradecimento. Após ficar sozinho o rapaz inclinou a cabeça para trás, apoiando-a no travesseiro e soltou um suspiro profundo. Ele sentia falta dela. Não se conformava que havia deixado seu amor mais sincero escapar por ciúmes compulsivo. Já a doutora, poucos metros do pronto socorro, no corredor da ala pediátrica, encostou-se na parede repleta de desenhos infantis e escondeu o rosto com a prancheta. S/N sentia uma mistura de vergonha com saudade que coravam sua bochecha. Mas em contrapartida o sentimento de tristeza não demorou muito para aparecer quando lembrava-se de como sofreu nos dias que sucederam o término de seu relacionamento com Harry.
- S/A? Algum problema? - a voz familiar ecoou no ambiente fazendo a médica retirar devagar o objeto que cobria a face e encarar a amiga e chefe da pediatria.
- Harry está aqui.
- O quê? - Brooke franziu a testa em uma expressão confusa e preocupada. - Por quê?
- Caiu de bicicleta.
- E ele está bem?
- Está.. - respondeu mais calma a fim de tranquilizar a amiga. - Quer dizer, está um pouco tonto e enjoado, além da dor. Mas acredito ser nada sério. Por via das dúvidas encaminhei para uma ressonância.
- O quão constrangedor foi a consulta?
- Muito. - elas riram. - Mas para duas pessoas que não se viam há cinco meses e que brigaram feio na última vez até que disfarçamos bem os sentimentos.
- Está confortável em atendê-lo? Se quiser posso conversar com a Stacy e..
- Não, tá tudo bem. - S/N cortou a amiga. - Esse é o meu trabalho, não posso fugir das minhas responsabilidades só porque o meu ex virou meu paciente.
- Bom, ele não é qualquer ex e o fim do namoro de vocês não terminou bem.
- Eu não preciso levar isso em consideração agora. - ela riu. - Neste momento eu sou a médica e ele o paciente, nada além disso.
- OK. - a pediatra concordou com um tom um pouco desconfiado. - Se precisar de mim estarei na UTI. - Brooke piscou para S/N que sorriu em forma de agradecimento e ambas continuaram suas tarefas.
Aproximadamente uma hora depois S/N tinha os resultados da ressonância em mãos e caminhou até enfermaria, onde Harry estava recebendo a medicação na veia, porém parou alguns instantes no balcão da recepção da ala para assinar a receita médica e o exame de Styles.
- Soube que estou cuidando do seu ex? - uma voz masculina e bem perto de seu ouvido foi dita e no segundo seguinte S/N riu, sentindo um leve arrepio na espinha.
- Pedi para Grace colocar especialmente você como responsável. - brincou fazendo o moreno rir.
- Furei ele mais de uma vez se isso te tranquiliza.
- Alex! - ela riu, batendo no braço dele de leve. - Que horror!
- Estou brincando. Eu sou um ótimo profissional. Sei muito bem separar as coisas.
- Uhum.. - cruzou os braços e deu um sorriso sarcástico. - A medicação dele já terminou?
- Acho que mais uns dez minutos.
- OK. Obrigada pela ajuda.
- Ao seu dispor, madame. - o enfermeiro paquera beijou a mão dela e sorriu, fazendo a garota rir. - Está linda hoje, a propósito.
- Meu último banho foi ontem pela manhã.
- Disse que está linda, e não cheirosa. - novamente o rapaz brincou arrancando risadas da moça e se afastou dela, indo até outra parte do hospital. S/N tinha um carinho especial por Alex, e gostava de como ele animava seu dia como poucas pessoas. Sempre que se encontravam ela sentia-se como se ganhasse uma dose extra de energia e voltava ao trabalho com um sorriso no rosto. E dessa vez não foi diferente.
- Oi! - disse de forma simpática e alegre quando chegou perto de Harry sentado em uma cadeira almofadada, recebendo o remédio via intravenosa. - Melhor?
- Um pouco. - imediatamente a médica franziu a testa. Pelos exames e feição do rapaz ele deveria estar bem após a medicação. E ele estava. No entanto não queria ir embora pelo fato de estar ao lado de S/N e querer permanecer com ela por mais tempo sem que parecesse estranho.
- O que está sentindo?
- A tontura ainda não passou por completo. - mentiu.
- Jura? Que estranho. - ela disse olhando os exames novamente. - A ressonância não apareceu nada grave além do extravasamento do líquido para o tecido, comum de uma batida que é o que causa o inchaço na cabeça. A tontura está ligada ao impacto forte da sua cabeça com o chão já que o corpo não está acostumado com um choque desses. - enquanto ela falava seu cérebro tentava encontrar uma explicação plausível diante dos sintomas do moreno não terem cessado após a medicação. - Vou medir sua pressão, pode ser isso. - conclui de modo preocupada. A dedicação e cuidado com seus pacientes era tamanha que Harry vendo a cena sentiu-se na obrigação de dizer a verdade.
- Espera, eu tô legal.
- Como assim?
- Eu tô melhor, não sinto mais nada.
- Tem certeza, Harry? Não minta pra mim. - o modo como ela disse e a preocupação que sentia fez com que ele relembrasse de quando ainda namoravam e ela insistia em cuidar dele quando pegava algum resfriado ou coisa do tipo.
- Tenho. - ele riu fraco. - Não quero tomar seu tempo.
- Esse é meu trabalho.
- Bem, eu sei.. é que.. - Styles estava inseguro em tocar no assunto e pensou várias vezes antes de finalmente dizer o que queria.
- Parece que tem algo para me dizer. - apesar do tempo separado ela ainda o conhecia bem.
- Não é nada demais.
- Então diga.
- Não quero parecer invasivo.
- Pode falar. - claramente a mulher notou o nervosismo do ex que até sentou em um banquinho perto de onde estavam para resolver a situação misteriosa. Harry respirou fundo e fixou os olhos nos dedos batucando a coxa como forma de despistar o nervosismo.
- Eu não pude ignorar você e o enfermeiro conversando, e ele beijando sua mão e te fazendo rir.. - S/N logo notou que o problema de Harry não estava ligado à saúde física. Ele estava com ciúmes e ela gostando. - Vocês estão juntos?
- Eu e Alex? - ela riu após o questionamento retórico. - Não. Somos só amigos.
- Não me pareceu. - falou e se arrependeu na sequência. - Mas isso não é da minha conta. Desculpe.
- Está tudo bem. - ela riu. - Gostei de saber que ainda se importa.
- Achei que tinha superado. Mas quando te vi com ele.. senti.. sei lá…
- Ciúmes?
- Talvez. - dessa vez foi ele quem riu. - Então você não está namorando?
- Não. - fez uma pausa e encarou o chão. - E você?
- Também não.
- Certo. - o silêncio combinado com o constrangimento daquele diálogo fez com que formasse um desconforto no ar. Até Styles tomar coragem e tocar na ferida.
- Queria ter te chamado para conversar depois da nossa última briga, e consequentemente última vez que nos vimos.
- Eu provavelmente te ignoraria. - soltou um riso para amenizar a sinceridade.
- Então foi o destino que quis que nos encontrássemos depois.
- E desde quando você acredita em destino?
- Não acredito, mas foi um bom argumento. - ele sorriu quando conseguiu tirar uma risada da garota. Risada essa que ele amava escutar. Aquele sorriso que iluminava seus dias deu o estalo que ele precisava para Harry dar voz ao seu coração, que ainda era de S/N. - Queria muito conversar com você, S/A.. muito mesmo. - confessou olhando dentro dos olhinhos cansados mas atentos da médica. Ela não podia mentir para ele. S/N não entendia porque Harry havia terminado tudo o que construíram por situações bobas e que sempre a magoavam, pois ele nunca pedia desculpas. Sempre agia de forma arrogante, e no término não foi diferente. Mas ainda sim ela nunca esqueceu dele. Não teve um dia sequer que não sentiu falta do quão bom era amar e ser amada por ele.
- Saio do plantão daqui vinte minutos.
- Posso te levar para jantar? - perguntou esperançoso.
- São quatro da tarde, Harry. - ela riu. - E eu preciso de um banho.
- Não tem problema, eu te espero.
- Tem certeza? - ele assentiu. - OK, te encontro na recepção do hospital daqui a pouco.
- Tudo bem. - ele sorriu antes dela se afastar. - Ei, S/A. - a garota virou-se animada e curiosa, seu coração palpitava. - Obrigado por aceitar.
- Espero não me decepcionar.
- Te prometo que não.
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xoxo
Ju
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Oieee voltei pra fazer meu pedido \o/
Então, eu tinha pensado em um bruno x leitora (romântico, por favor) num AU de fantasia onde o bruno é um sereio (ou tritão, sei lá o masculino de sereia ksjkk)
Eu pensei que ele podia conhecer a leitora quando ela estivesse pescando e acaba pegando ele com a rede mas o solta logo em seguida, o que desperta a curiosidade dele na leitora, já que os humanos tendem a capturar a espécie dele.
Aí talvez ele possa retribuir o favor salvando ela de um naufrágio ou então só trazer presentinhos do mar pra ela mesmo, o que faz eles se aproximarem aos poucos.
Desculpa pelo pedido grande, é que eu tô com essas fantasias na cabeça a bastante tempo e minha capacidade quase inexistente de foco não me deixa concluir essa historinha kjkkk
Novamente, gosto muito das suas fics. Tenha um bom dia/noite ^3^
Oi oi oiii! Eu achei muito fofo o seu pedido, e como eu tinha reassistido o filme da pequena sereia e também Golden Wind já que finalmente chegou na Netflix, e então fiquei bem na vibe para escrever esse request!! Espero que goste e uma boa leitura!🩷
Part of Your World
Bruno Bucciarati x Leitora
O que normalmente as pessoas gostam de fazer em uma bela manhã de um sábado? Bom, existem várias opções como dormir, ver televisão, ficar com a família, ler…
No meu caso, eu gosto de pescar!
Minha casa fica em frente ao mar, que sempre permanece calmo independente de tudo. E é onde eu mais gosto de passar o meu tempo, já que é onde consigo organizar meus próprios pensamentos, sendo minha única companhia o belo som das águas contra o casco do barco e as gaivotas que tentavam roubar as minhas iscas.
E hoje não seria diferente!
A semana foi bastante torturante e cansativa por conta do meu trabalho e da minha faculdade, eu estava completamente estressada e precisava de um tempo sozinha, por isso que seguiria a minha tradição de tentar pescar algo para almoçar mais tarde.
Assim que coloco o meu chapéu, saio da minha casa segurando minha vara de pescar e a minha maleta de pesca onde se encontra meus anzóis reservas e iscas, na qual seriam bastante importantes. Eu inspiro tranquilamente com a familiar brisa levemente salgada enquanto caminho em direção a praia, me deliciando com a sensação da areia macia entre os dedos dos meus pés enquanto caminho na direção do meu barco que está ali, praticamente me atraindo para ele como se eu fosse um pedaço de metal e ele um ímã.
No entanto, fui capaz de perceber um som desconhecido ao longe próximo do cais, e logo fico em alerta. Minha razão diz para eu ignorar o som, mas meu instinto me diz para ir ver o que é. Optei pela segunda opção.
Mas o barulho cada vez mais alto começa a me fazer desconsiderar minha escolha de seguir minha razão, e começo a pensar que podia ser algum golfinho ou algum outro animal preso na costa.
Isso foi o suficiente para alterar minha escolha.
Começo a caminhar até o cais, questionando a mim mesma se estou fazendo o certo, mas resolvo apenas seguir o fluxo até ficar perto daquela estrutura de madeira.
— Olá, tem alguém aí?
Assim que minha voz ecoa, o som de repente cessou e com isso franzi minhas sobrancelhas e me aproximar mais ainda da ponta daquela estrutura, até que eu arregalei os olhos quando me deparei com um ser humano que estava preso em algumas redes,
— Meu Deus, como você conseguiu ficar desse jeito?! — Assim que ele ouve minha voz, sua expressão de repente muda para uma de assustado enquanto eu me aproximo.
— Pare, não se aproxime! — Ele de repente gritou, seu tom de voz mostrava sua desconfiança e aflição com minha presença.
— Calma, eu só quero ajudar. — digo de maneira sincera enquanto desço na água rasa e começo a andar até ele.
— Fique onde está!
E de repente, eu achei que estava vendo coisas ou que eu estivesse sendo influenciada por algum resquício de sono, mas não… Eu realmente vi o que eu vi…
Uma cauda… Uma cauda em forma de rabo de peixe.
Não é possível que eu estivesse de cara com um sereio! Eu sei que o mar é bastante vasto, mas nunca achei que a possibilidade da existência dessas criaturas seria possível!
Não consigo esconder a surpresa e o choque que se revelam em meu rosto, e isso pareceu deixar o homem em choque ao ver que ele revelou sua metade de baixo sem querer.
— Uau… — Essa é a única coisa que consigo dizer, mas logo despertei quando ele começou a se mexer novamente, tentando escapar da rede que parecia cada vez mais presa no corpo dele. — Ei, calma, deixa eu te ajudar!
— Já disse para não se aproximar, humana!
Eu não escuto o que ele fala, e vou me aproximando devagar até que eu pego um pouco da rede e começo a tentar puxar ela, no entanto, eu acabo o machucando um pouco sem querer e isso faz ele grunhir e arranhar o meu braço, me fazendo gritar de dor e soltar a rede.
— Ai!
Ele apenas fica mais nervoso e então eu apenas espero o momento que ele fica cansado e, quando ele chega, eu começo a mais uma vez a tirar a rede com mais cuidado dessa vez, e aproveito para verificar se ele ainda tinha algum outro machucado, entretanto, não encontrei mais nada.
Assim que ele ficou livre daquela rede, ele parecia um pouco mais calmo e não parecia ter a intenção de me atacar.
— Obrigado…
— De nada, não é preciso agradecer! — Eu sorri para ele e vi que ele estava prestes a me dizer mais alguma coisa quando seus olhos foram para a ferida em meu braço, quando…
— BUCCIARATI! Você está bem??
Meus olhos se arregalaram quando, um pouco mais ao longe eu pude ver três cabeças emergindo da água, e pareciam de três criancinhas.
— Fica quieto, Narancia! — A menina dos cabelos rosas diz para o garoto de cabelos negros que havia gritado antes, enquanto a outra criança apenas ficou olhando sem dizer nada.
— OLHA, É UMA HUMANA!! — O garotinho chamado Narancia aponta para mim enquanto exclama de forma aguda e surpresa e eu até me espanto.
— Fica quieto Nara!
As duas crianças gritam e então afundam o pobre garoto na água, e isso me fez ver que eles também eram como o homem que ajudei.
— E-Existem mais?!
Repentinamente eu senti algo áspero bater nas minhas pernas e eu acabei caindo no chão, e quando percebi, o Bucciarati já havia mergulhado e levando aquelas três crianças.
O que diabos acabou de acontecer?!
⋆。゚☁︎。⋆。 ゚☾ ゚。⋆
Após esse ocorrido, eu enfim pude ir para o meu barco para finalmente poder começar a minha tarefa de ir pescar, mas agora eu estava levemente hesitante. Agora que sei da existência dessas criaturas, nada impede a existência de outros seres mitológicos como um Kraken ou um Leviatã? Eu engoli em seco, mas como eu já estou no meio do mar… É triste, mas é a vida.
Eu então inspirei fundo e então abri minha maleta e coloquei uma isca no anzol antes de lançá-lo para as águas, e então começou a parte onde eu fico esperando…
Esperando…
E esperando…
Eu então fiquei olhando para as nuvens branquinhas no céu, me lembrando grandes algodões doces até que eu me espantei quanto a linha começou a ser puxada e eu me levantei logo no barco, vendo que em menos de 20 segundos um peixe já tinha fisgado minha isca! Eu puxei o peixe com toda a minha força e arregalei os olhos quando vi que era um grande peixe!!
— Meu Deus, muito obrigada a todos os deuses e santos que tiveram piedade de mim hoje! — Eu digo enquanto olho para o céu com um enorme sorriso enquanto puxo aquele enorme atum para dentro do meu barco.
— Que bom que isso agradou você.
Eu dei um gritinho e quase deixo o peixe escapar, e ao olhar para o lado eu vejo aquele mesmo sereio com ambos os braços apoiados próximos da proa do meu barco.
— Oh, o sereio de novo! — digo para mim mesma, todavia, ele pareceu ouvir minha frase já que ele arqueou uma de suas sobrancelhas.
— Tritão*, esse é o nome da minha espécie. — Ele diz e quando viu que eu fiquei levemente envergonhada pelo meu erro, ele deu uma risada.
— Desculpe. — Eu sorri levemente envergonhada, no entanto, o som do atum se debatendo me trouxe de volta para a realidade, e eu logo olhei para o tritão com curiosidade. — Foi você quem o atraiu para a minha isca? — Ele assentiu com a cabeça, e isso me fez inclinar a minha para o lado. — Mas por quê?
— Ora, você me ajudou lá atrás… É o mínimo que posso fazer, não é?
Eu sorri largamente enquanto eu admirava aquela criatura, conseguindo notar alguns detalhes que não pude antes, como suas orelhas parecerem com barbatanas, algumas pequenas escamas brancas peroladas na área de suas bochechas e no dorso de seu nariz, como também nos seus antebraços, mas diferente do seu rosto, ele tinha algumas manchinhas pretas que eram bastante bonitas.
— Será que eu posso perguntar uma coisa? — pergunto enquanto me aproximo cuidadosamente dele, que apesar de estar mais confortável com minha presença, ele ainda parecia vigilante sobre meus movimentos.
— Sim, claro.
— Por acaso… Existem outras criaturas como vocês sereias e tritões? — pergunto enquanto me sento perto dele e o encaro com bastante interesse por seus conhecimentos do mundo das águas.
— Bom…
⋆。゚☁︎。⋆。 ゚☾ ゚。⋆
A partir desse dia, eu fui me aproximando muito mais deste tritão, que descobri se chamar Bruno Bucciarati, e que ele era alguém bastante importante no reino dele. Sim, um reino de sereias e tritões! Mas para minha “sorte”, descobri que realmente existam outras criaturas marinhas que são dadas como extintas, como o Megalodon, Livyatan e etc. E só de saber isso me deixou assustada.
— Tá brincando Bruno, é sério?? — Eu quase que grito quando ele me disse aquilo, o que o fez dar uma pequena risada.
— Não estou brincando, mas não se preocupe, esses dois estão bem no fundo do mar, lá na Fossa das Marianas. Vocês humanos ainda não foram para lá, não é?
— Para você ter uma ideia, nós sabemos mais sobre o espaço do que sobre o mar!
— Sobre o espaço?
E assim eram nossas conversas durante esses meses em que ficávamos mais próximos, contando coisas mais gerais sobre nossos mundos. No entanto, hoje tinha sido um pouco diferente.
Assim que deu umas 16 horas, eu saí de casa e corri para a praia com rapidez, um sorriso largo logo apareceu em meus lábios quando vi Bruno em nosso ponto de encontro: Perto daquele mesmo cais que eu o salvei quando nos conhecemos.
— Olá Bruno, você está bem? — questiono enquanto me sento próxima da maré do mar, e ele logo fica ao meu lado com sua mão direita aberta e me mostrando lindas conchas com diversos tons de cores! — Bruno, elas são lindas!
— São para você. — Ele sorriu enquanto pega a minha mão e coloca as conchas, nas quais eu toquei com a ponta do meu dedo e sorri ao olhar para o tritão.
— É muita gentileza, muito obrigada! — Eu guardei as conchinhas em uma pequena pochete que sempre levo comigo e logo sorri para ele. — Não esperava por isso, você sempre consegue me surpreender.
Ele sorriu ladino por um momento, olhando para o sol que estava no horizonte, mas meu olhar continuava nele, o admirando secretamente. Não sei se isso podia ser considerado estranho, mas eu achava ele muito bonito. Não só por sua aparência, apesar da cauda, mas sua personalidade gentil, educada e cavalheira o deixavam mais belo.
A luz do sol refletia em seu corpo, e suas escamas pareciam brilhar como pequenas estrelas. Mas o que vem me chamando a atenção durante os meses é a tatuagem que ele tem em seu peito, parecia ser algo tribal mas não tenho certeza.
— O que acha dela?
— Perdão? — Eu despertei ao ouvir a voz dele e logo me toquei ao que ele está se referindo. — Oh, eu acho incrível sua tatuagem, ela tem algum significado?
— Ele é como uma marca da minha família, então todos que possuem o sangue dos Bucciarati possuem essa marca no peito. — Ele sorriu, parecendo orgulhoso enquanto me conta sobre aquele fato de sua família, e isso acabou me contagiando e me fazendo sorrir também. — Você quer tocá-la?
Sua fala de repente me deixou de olhos esbugalhados e senti minhas bochechas esquentando levemente com sua pergunta. No entanto, minha curiosidade estava maior do que qualquer coisa, e com a permissão dele, isso parecia um sinal para mim.
— Eu adoraria.
Ele então se vira para mim, me dando abertura para eu tocar em sua tatuagem que se mesclava em seu abdômen com o começo de sua cauda que também era simplesmente linda com aquele branco perolado, com bolinhas pretas e com uma linha dourado nas laterais. Eu então coloquei a palma das minhas mãos em sua tatuagem, o calor da minha mão tendo um contraste em sua pele gelada devido ao mar.
Eu consegui ouvir a respiração dele ficando um pouco mais profunda e lenta, e isso começou a me deixar um tanto quanto envergonhada, mas não poderia perder aquela oportunidade única. Usei a ponta do meu indicador para contornar a curva da tatuagem e então olhei para ele para ver sua reação, mas seus olhos azuis pareciam me observar de uma maneira singular.
— Está tudo bem? — pergunto como uma garantia de que isso não o está atormentando.
— Sim, não se preocupe.
Ele diz isso e eu não deixo de notar o seu rosto um pouco mais perto do meu e em como o coração dele parecia acelerado sob a palma da minha mão. Senti algo em minha perna e quando notei, a cauda dele parecia querer se enroscar nela, me fazendo ruborizar com mais força.
— Posso lhe dizer algo, S/n? — Ele diz em um tom de voz baixo enquanto seu olhar permanece nos meus. — Tem algo que não te contei sobre minha espécie.
— E o que seria esse algo?
Minha voz parecia mais baixa, mas por eu estar me sentindo acanhada, e meu próprio coração batendo mais rápido não estava me ajudando a pensar direito enquanto nós estávamos tão perto um do outro.
— Nós tritões… — Ele se aproxima de meu ouvido, sua respiração quente fazendo um suave carinho em minha pele e me dando arrepios na espinha. — Carregamos conosco o costume de presentear aqueles que possuímos um vínculo forte e, assim, desejamos estar juntos até o fim de nossas vidas.
Eu imediatamente sinto um frio na barriga quando nossos olhos se reencontraram, ele tinha um olhar firme e determinado, enquanto eu estava nervosa e surpresa por todas as suas palavras.
Eu imediatamente fiquei um pouco insegura por conta de nossa diferença de espécie, todavia, Bruno não parecia considerar isto.
— Eu… É…
— Você vai ser a minha mãe??! — Subitamente uma voz infantil ecoou no local, e logo vi aquele mesmo garotinho de cabelos negros nadando até a mim.
— Narancia, o que está fazendo aqui? — Bruno logo olhou para o garotinho que ficou entre nós dois, praticamente se deitando em minhas pernas.
— Desculpe Bucciarati, ele não quis me escutar e nem a Trish. — Aquele outro menino que estava com eles, um de cabelos dourados, emergiu das águas com a garotinha de cabelos rosas atrás, parecendo irritada com o Narancia.
— Ah, tudo bem, eu entendo…
— Ei! Você quem vai ser minha mãe?! — Narancia perguntou para mim e parecia animado enquanto toca nas minhas pernas de uma forma curiosa. — Que estranho, você não tem cauda! O que você é??
— Sou uma humana, pequeno Narancia.
— Uau! Que legal! — Ele parecia animado enquanto até mesmo se sentava em meu colo, analisando as minhas coxas, pernas e pés. — Você é estranha, mas gosto de você.
Eu olhei para o garoto com uma leve surpresa e indignação e ouvi uma pequena risada do Bruno e vi as outras duas crianças se aproximando e também me olhando curiosas.
É, acho que eu fui adotada por uma família, uma família de sereios.
The End
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RELATO 10
Oii, boa tarde tudo bem?
Sigilo por favor
Eu gosto que o macho me domine, meta no meu C# com força e tal, mas embora já tinha dado pra alguns caras, nenhum tinha conseguido me tratar como eu queria. Então, tava focado em achar um cara pra finalmente fazer isso.
Sexta tava lá dando meus taps e o cara me respondeu e começamos a trocar uma ideia e fotos e ai O cara era meu primo, moreno, um pouco menor quee eu (1,78), mas de pica 22cm, ai eu mandei minha foto, ele ficou sem me responder por um tempo e depois me chamou no wpp e ja foi falando o que curtia eu já animei e ele gostava das mesma coisa q eu, meter rola no cuzinho até as bolas de possível, tratando com puta.
Beleza, marcamos pro sábado de manhã e eu fui lá na casa dele, todo com medo, me atendeu na porta, me levou pro quarto dele, a gente conversou um pouco e eu louco pra ver aquela rola. Ele pagou minha mão e levou até a rola dele, e eu não sou besta, já fui com a boca por cima samba-canção e fiquei dando mordidas leves.
Depois de uns 5 minutos, ele tirou a rola enorme e mandou eu chupar e claro que obedeci, comecei a mamar aquela rola q mal cabia na minha boca. E ele falou:
- chupa vadia, vc não queria chupar essa pica?
- queria
- então engole
E aí ele me dava um tapa na cara e empurrava a rola na minha garganta fazendo eu engasgar. Depois de mamar aquela rola, ele levanta e diz, fica de 4 pra mim. E claro q eu me arrumei como ele pediu e aí ele veio atrás de mim,
- aguenta quietinho
E eu respondi: pode deixar.
Ele cuspiu no meu cuzinho e o pau dele já tava todo melado com minha baba e aí ele começou a meter, a rola de 22CM entrou, qnd passou a cabeça já doeu, mas eu putinha, tinha q aguentar a rolar. Ele continuou colocando a rola e parecia e não tinha fim. Ele nem deixou eu me acostumar com a rola e comer a bombar no meu rabo e eu tentei sair mas ele me segurou e eu continuei firme.
Ele pediu pra eu ficar de frango, e meu rabo ainda não tava acostumado, mas ele nem pensou duas vezes, enfiou tudo de uma vêz e tentei segurar ele, mas ele me bateu, segurou meu braços e falou pra eu abrir as pernas. E quando eu abri ele terminou de empurrar a rola, e ele ficava metendo em mim e eu fiquei louco de tesao daquele macho me dominando, me batendo e me chamando de putinha. Depois dele tanto bombar, acostumei e já tava mais de boa aguentar a rola.
Aí ele me pediu pra ficar de ladinho e deixar minha bunda pro lado de fora da cama, e nisso mais um vez ele nem pensou, só enfiou a rola sem dó e continuou bombando no meu rabo e aí ele resolveu mudar de posição pela última vez, pediu pra eu ficar em pé e empinar a bunda, não deu outra, enfio com tudo, a rola foi tão funda que senti dor na barriga quando ele chegou no final. Mas continuei empinado pra ele terminar de me arrombar. Ele pegou as duas mãos e começou a estimular meu mamilo, aí o tesao tomou conta de mim, e eu já tava entregue nas mãos dele e ele já tava prestes a gozar então a força que ele tava socando em mim já tava fazendo muito barulho e isso me deixava doido e aí gozamos junto, agora vamos marcar com outro ativo, ele quer me dividir Ahaha estamos a procura e ele virou meu macho e eu a putinha dele.
✍️Assinado: Membro anônimo
#gay sagger#gay scruff#gay ships#gay shit#gay slamming#gay sneakers#gay speedo#gay story#gay stud#gayslave
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E esse moletom aí?
Mark Lee ⨯ Você Gênero: fluffy (novidade pra quem? KKKK) Contagem de palavras: 930 Notas: tô completamente obcecada pelo Steven em “O verão que mudou minha vida” então nessa aqui o Mark estuda medicina em Princeton, dane-se KKKK Além disso fiquei inspirada com umas palestras que tive sobre meio ambiente e tals, o que explica toda essa temática ecológica. Avisos: só coloquei esse tópico pra falar que essa one contém Chenle boom era, porque até hoje eu não consegui superar o cabelo laranjinha desse homem. Vaca-preta é coca-cola com sorvete de baunilha (eu não fazia ideia que isso tinha um nome específico KKKK). Ivy league é aquela associação das universidades daora. Menções a “Harry Potter”. Boa leitura, docinhos! 🩷
Todo mundo denominava você e Mark de casal “eco-friendly”, isso porque você conseguiu iluminar a consciência do estudante de Princeton com o discurso de que os seres humanos estão arruinando o planeta Terra com seus hábitos consumistas desenfreados, “Vamos morrer em 2050 sem a chance de desfrutarmos nossa velhice juntos, e sabe por quê?” Você dizia eloquente, numa lanchonete da década de 60 que servia a boa e velha vaca-preta, bebida na qual você mantinha uma relação de amabilidade. Mark te contemplava extasiado, se questionando como diabos um bobão feito ele conseguira entrar para uma universidade da ivy league, quando na verdade você deveria estar ocupando o lugar dele com toda sua genialidade, “Porque escovamos os dentes com escovas de plástico e não de bambu?” É claro que ele se relembrava do demorado diálogo que vocês tiveram sobre quantas escovas de dentes “descartamos” ao longo da vida, haja vista que o recomendado é trocá-las a cada três meses, “Certamente, isso é algo que contribui” Seus olhos cintilavam de entusiasmo, contente com o fato de que o futuro médico guardava qualquer detalhe das infindas conversas que vocês tinham, “Mas é principalmente porque isso aqui vai virar um grande geoide quente de merda por causa do aquecimento global e...”
A questão era que você acreditava fielmente que micro ações poderiam transformar o mundo e conservá-lo como um lugar habitável para além dos seus aniversários de cinquenta anos, era por isso que você se encontrava no dormitório do seu namorado numa manhã de sábado ensolarado, recolhendo algumas peças de roupa de Mark que poderiam ser adicionadas a caixa de papelão, na qual lia-se “Para doação” escrito com caneta permanente.
— Nem vem, não tenho nada para doar — Zhong Chenle, colega de quarto de Mark, tirou a atenção do livro que estava lendo – uma edição especial de Harry Potter e o cálice de fogo – fixando os olhos em você.
— Você tá com essa mesma camiseta branca puída faz uma semana — Mark apontou, fazendo com que Chenle até então estirado na sua cama de solteiro, se sentasse para proteger a dignidade da sua camisa surrada que já havia passado da hora de se transformar num pano de chão ou de se desfazer, assumindo a forma de cinzas, sim, a situação da pobre coitada era tão debilitada que Mark e você estavam pensando seriamente numa cremação.
— Tá se achando o Harry Potter? — Indagou você, num tom bem-humorado enquanto Mark te cumprimentava com um beijo suave em seus lábios, um tanto úmido devido a máscara labial que ele acabara de utilizar.
— Acho que ele tá mais pra Rony — Comentou Mark, abraçando sua cintura, descansando o queixo sobre o ombro alheio. Chenle com seus cabelos muito mais ruivos do que os de Ron Weasley, de um laranja acentuado que se destacava na multidão de fios castanhos que era a instituição, revirou os olhos sorrindo.
— Então você pode doar os suéteres de natal, Chenle — Você propôs, balançando levemente seus corpos para a direita e para a esquerda.
— Tô fora — Disse Chenle, se levantando sem se esquecer de carregar o precioso livro consigo — Vejo vocês na lanchonete mais tarde. Não toquem em hipótese alguma nas minhas coisas, muito menos nos meus funkos.
Tão logo Chenle deixou o ambiente, Mark começou a bisbilhotar a caixa que você havia trazido que já continha algumas peças antigas suas, você estava tagarelando sobre como precisamos nos desenvencilhar de algumas coisas de tempos em tempos para passá-las para outras pessoas carentes, quando o Lee soltou um gritinho, o que te fez parar de passar os dedos pelos cabides do guarda-roupa abruptamente.
— Você não pode doar esse — Choramingou, puxando da caixa um moletom verde desbotado, mas ainda em bom estado, diferentemente da camisa de Chenle — Você tava usando esse moletom monstruoso quando eu te beijei pela primeira vez.
— Tava é? — Questionou, se aproximando dele novamente, segurando a roupa com as duas mãos e a arremessando na cama mais próxima, a do ruivinho ratinho de biblioteca — Acho que eu posso salvar essa.
— Melhor assim — Mark pousou os dedos sobre suas bochechas, unindo as bocas num beijo terno e preguiçoso que poderia facilmente perdurar para todo sempre, com direito a sorrisinhos apaixonados e a mordidinhas no lábio inferior.
— E esse moletom aí? — Seu namorado não tardou a identificar sua intenção quando suas mãos começaram a soerguer a barra do moletom canguru também verde, dessa vez musgo, diferente do seu que inicialmente ostentava uma coloração exagerada.
— Acho que eu não preciso dele — Afirmou o Lee, se livrando do agasalho, descartando-o na cama de Rony feito você instantes antes, tornando evidente a camisa preta de rosas que ele vestia por baixo e bagunçando sua cabeleira escura. Você o tocou por debaixo do tecido, sentindo o abdômen contrair suavemente com o contato da sua pele fria — Acho que eu não preciso da calça jeans também, não foi você que disse que o jeans dura pra caralho? Eu já tenho o suficiente.
— Sem dúvidas — Você aquiesceu, um sorriso curvando-lhe os lábios.
— Por acaso… — Ele deliberou por um tempo ao passo que você mirava os olhos castanhos e graúdos. Você sabia que Mark iria deixar escapar alguma sentença vergonhosa porque ele massageou a nuca ligeiramente tímido — Será que eles aceitam roupa íntima também?
Você gargalhou nos braços dele, incapaz de conter a risada com uma frase daquelas, envolvendo-lhe o pescoço com os braços segredou um “Idiota” e o beijou, a fim de acrescentar aquelas peças na caixa de doação, e além disso Mark estava planejando mesmo estudar anatomia humana naquele final de semana.
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Carta aberta - 28/08/2024, 12h35
LRC, espero que um dia você leia isto!
Escrevo estas palavras com lágrimas escorrendo pelo rosto, mas eu preciso colocar para fora o que está no meu coração 💜
¿Que Passa? Ah, garota…
A primeira vez que te vi, meus olhos queriam morar dentro dos teus. Como te disse várias vezes, saí naquele dia 06/04 de casa para te encontrar, e o sentimento que havia dentro de mim era que eu iria encontrar uma grande amiga, alguém que eu já conhecia, alguém que já fazia parte da minha história. Um encontro de almas!
Eu sinto saudade de você, eu confesso! Eu sinto saudade da gente, do que a gente tinha! Eu quero seu bem, não quero que você sofra por nada nesta vida. Mas eu nunca vou esquecer você, não consigo olhar para você e achar que você é mais uma pessoa no meio da multidão, porque isso é impossível.
Você marcou a minha vida! Você marcou a minha história!
Poxa, como eu fui completamente apaixonada por você.
Terminamos assim, com várias pendências: uma lista imensa de filmes ignorada, uma lista de restaurantes, uma ida ao cine drive-in não realizada, fotos na cabine do shopping não tiradas, vários planos interrompidos.
Eu simplesmente me apaixonei por você, e não foi daquelas paixões que invadem o peito e depois passam; foi um sentimento genuíno e profundo, algo forte que evoluiu para o AMOR.
Eu sei que nosso amor é genuíno, é bonito. Somos duas garotas completamente apaixonadas uma pela outra, duas garotas que se completam de uma forma inimaginável. Eu nunca pensei que, no auge dos meus 30 anos, viveria algo como NÓS. Você apareceu sem aviso e colocou um sorriso no meu rosto!
Eu sei que nossa história foi um tanto quanto complicada, começou de uma maneira convencional, mas ao mesmo tempo nada convencional por razões que ambas conhecemos bem.
Talvez, quem sabe, um dia possamos nos encontrar novamente em um café, em um sábado à tarde, conversar e dar boas risadas. E não ficarmos como estamos hoje, como duas estranhas, como se nunca tivéssemos feito parte da vida uma da outra.
Onde quer que você esteja agora, saiba que eu te desejo muito amor e um amor como você merece, garota!
SEI NEL MIO CUORE!
Desculpe por dizer tudo isso, parece tão adolescente, mas eu precisava desabafar o que meu coração já não aguenta mais segurar.
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