#boêmio
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desertoparticular · 1 year ago
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Cervejinha bem acompanhado.
"Hugo Carvana, João Ubaldo Ribeiro, Millôr Fernandes, Luis Fernando Veríssimo, Tom Jobim e Paulo Casé. De pé, Ivan, o dono do bar."
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pearcaico · 1 year ago
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Rua do Imperador, Esquina da Rua Primeiro de Março, Vendo-se o Edifício do Café Lafayette e o Bonde Metálico Zeppelin, Centro do Recife Em 1940.
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xexyromero · 1 year ago
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when i come back to bed someone’s taken my place. fem!reader x fran romero
fem!reader, fran romero x reader, friends to lovers, light smut
cw: uso de drogas lícitas, dubious consent
sinopse: seu recém melhor amigo francisco romero pede para passar a noite na sua casa depois de uma festa. 
“entregue, querida.” disse fran, indicando a porta do seu apartamento com a cabeça enquanto se encostava na parede do corredor do seu prédio.
você e fran se aproximaram pela força das circunstâncias - uma amiga em comum disse que a vibe de vocês era muito parecida e promoveu um encontro entre os dois. a conexão foi imediata e, desde então, vocês só viviam grudados. 
“muito obrigada, fran! você é um verdadeiro cavalheiro.” você sorriu, sincera, enquanto procurava na bolsa sua chave para entrar. 
naquela noite, francisco se ofereceu para deixar você de volta no seu apartamento, depois de virarem alguns muitos shots na festa de aniversário de um amigo, num bar próximo a sua casa. os dois foram andando, jogando conversa fora, tropeçando aqui e ali os pés bêbados na calçada. 
quando você finalmente achou a chave e a encaixou na fechadura, pronta para dar boa noite e entrar, fran rapidamente soltou um pigarro. “posso dormir aqui?” sua voz, sempre tão segura e brincalhona, tinha um quê de insegurança e medo. ele falava baixo, olhando os olhos tão bonitos e brilhantes em sua direção. 
você respirou fundo antes de responder. não gostava de trazer homens para seu apartamento. evitava até trazer amigas - quando se morava sozinha em buenos aires, com um grupo de amigos tipicamente boêmio, o melhor a se fazer era evitar que seu apartamento virasse points para festinhas. nada contra, mas as pessoas tinham a mania feia de não querer ir embora até que a última gota de álcool fosse exterminada. e você não era muito de esticar. 
se lembrou da vez que matías disse que ia dormir, como deixa, e o restante do grupo permaneceu na sala, desejando boa-noite, mas sem se quer uma menção de ir embora. o pensamento lhe deu calafrios. 
além disso, apesar de serem bem íntimos, não se conheciam a muito mais que três meses. não achava que fran era do tipo violento, ou que tentaria algo consigo. aliás, nem sabia muito bem de que tipo de pessoa fran gostava… 
no meio da linha de pensamento, quando olhou novamente para o loiro, e seus malditos olhos, sabia que não tinha muita opção senão aceitar. jamais deixaria ele, com sua carinha de cachorro pidão, largado assim no corredor do prédio. o jeito era confiar em seu companheiro de café gelado e fofocas de celebridades. 
“pode. mas se você contar para alguém, francisco romero, eu não vou te atualizar sobre os amantes da ariana grande nunca mais!” você brincou, abrindo a porta para seu apartamento. ele era pequeno, mas super confortável. era composto por uma sala, varanda, corredor pequenininho, uma cozinha menor ainda, um quarto espaçoso e um banheiro. tudo que você, solteira, imigrante e brasileira precisava para viver bem. 
“obrigadaaaa!” ele cantarolou, seguindo você para dentro do apartamento. “você é de uma gentileza…” 
seguiram conversando, rindo alto, sem se importar muito. francisco comentou dos bibelôs e das fotos de criança suas que estavam espalhadas pela parede e prateleiras. pararam na cozinha, comeram um salgadinho e beberam uma cerveja cada um. estar com ele era como se estivesse ligada na bateria - a conversa fluía fácil, o corpo se movia mais fácil ainda. dançaram, pularam e foram, aos poucos, indo em direção ao quarto. 
chegando no quarto, ele fez menção de jogar-se na sua cama (que, graças, você tinha arrumado antes de sair de casa), mas você rapidamente se colocou na frente dele antes que tivesse a chance. em pé, na frente um do outro, tão próximos que sentia os pelinhos do suéter felpudo que ele usava arranhando de leve seu braço. “você vai ser obrigado a tomar um banho, viu, senhor francisco! ninguém deita na minha cama sujo.” falava sério, mas seu rosto estava tomado pelo sorriso que se escancarava quando estava com francisco. 
“e eu vou dormir na sua cama?” o clima teve uma rápida mudança. era como se algo carregado de eletricidade tivesse entrado entre vocês dois. fran, sempre tão gentil e energético, mudou totalmente o semblante. estava sério, quase que desafiador. 
“sim?” você foi pega tão de surpresa que não sabia muito bem o que responder. quando as poucas amigas que podiam frequentar seu apartamento vinham dormir, dividiram a cama sem problema. “o sofá é pequeno. e você tem três metros de altura.” falava com cautela e tentou se afastar um pouquinho da figura que assumia uma personalidade desconhecida.
apesar de assustada, sentiu um calor conhecido no baixo ventre. você nunca tinha pensado nele daquela forma - e sentia sinceramente que nem ele. no meio da sua tentativa confusa de fuga, seus pés se enroscaram na colcha de cama e você caiu de costas no colchão macio. 
em segundos, o loiro inclinou seu corpo para frente e ficou em cima de você. colocou as mãos ao lado do seu rosto, para se apoiar. percebeu ele encarando seus lábios. “e que tal me dar um beijo?”
você assentiu com a cabeça. não é como se tivesse muito o que fazer em um momento como aquele. ele era muito bonito, você não era cega e não seria o final do mundo terminar aquela noite com um beijo. você engoliu seco, umedeceu os lábios e fechou os olhos, esperando o contato. sentiu a respiração dele extremamente próxima, mas o argentino não fez menção de se mover. 
“use as palavras. que tal me dar um beijo?” o calor só cresceu. tinha certeza que seu rosto estava enrubescido. 
“s…” a voz saiu mais rouca que o esperado. você pigarreou baixinho, visivelmente nervosa. “sim.” repetiu, tentando transparecer qualquer tipo de confiança (que não existia). 
com isso, ele estremeceu. “você não precisa ter medo de mim.” e ali, tão brevemente, seu fran apareceu. a voz gentil, o sorriso meigo. mas ele não ficou por muito tempo. o loiro pressionou o corpo contra o seu, abaixando o rosto e capturando seus lábios. 
vocês se beijaram no que pareciam horas - de início, foi um pouquinho difícil. como todo primeiro beijo, vocês demoraram para se encaixar em forma e ritmo. depois que a língua dele tocou de leve sua boca, o beijo se intensificou e suas mãos, que estiveram paradas e imóveis na lateral de seu corpo até agora, se encaixaram entrelaçadas na nuca do outro. ele, por sua vez, apoiou o peso do corpo no braço direito e colocou a mão esquerda bem firme em seu quadril. ela não se mexia, mas aplicava uma pequena pressão a fim de dizer que estava ali. 
separaram-se para tomar ar e ele atacou seu pescoço de beijos tão lânguidos quanto o que trocaram a segundos atrás. seus suspiros foram ficando mais intensos na medida que ele se aproximava da clavícula. no entanto, numa mudança tão rápida quanto antes, os beijos foram se transformando em beijos estalados enquanto sua respiração descompassada voltava ao normal. ele se afastou, depositando um beijinho na ponta do seu nariz. 
e, como se nunca tivesse acontecido absolutamente nada, ele soltou uma gargalhada daquelas de encher o ambiente, dissipando toda tensão entre vocês dois. “dessa vez foi só um beijo. você e eu estamos bêbados. quando você estiver sóbria, a gente beija um pouco mais. é justo?” ele perguntou, tirando seu cabelo da frente do rosto. você concordou levemente com a cabeça, levando as mãos ao rosto e tocando os lábios levemente inchados.
fran beijou a ponta do seu dedo e se içou, levantando da cama e ficando de pé na sua frente. “preciso de uma toalha.” simplesmente. ele havia te dado o melhor beijo que tinha recebido desde que você chegará na argentina e agora estava em pé, tranquilo, sorrindo com aquela vozinha adorável. 
maldito.  “primeira gaveta à direita no armário de baixo da pia.” você falou no automático, encarando o teto do quarto, ainda incrédula.
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imninahchan · 9 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), leitora intercambista de pós, diferença de idade legal, swann bigodudo e motoqueiro, tensão sexual, lugar público, bebida alcóolica, cigarro, dirty talk (degradação, elogios), choking, finger sucking, thigh riding + masturbação fem. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ obrigada @creads por ser a voz do anjo sussurrando esse cenário na minha ask. a música que eu ouvi no repeat escrevendo essa. ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
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AH, É SÓ UMA CONFRATERNIZAÇÃOZINHA, NADA DEMAIS, a sua orientadora prometeu, porém, claro, não foi exatamente isso que você vê quando coloca os pés nesse bar. Ao todo, vocês ocupam as cinco mesas do deck, fechando a área num L espaçoso e, relativamente, barulhento. Não é somente a turma de intercambistas que está aqui. Você cumprimenta as carinhas também estrangeiras, conhecidas por causa dos encontros de boas-vindas que receberam no campus, mas o resto do pessoal varia entre orientadores, coordenadores e amigos desses orientadores ou coordenadores. E por melhor que seja o seu francês, são tantas vozes ecoando ao mesmo tempo, competindo com a trilha sonora musical que toca ao fundo do bar, que você se perde entre vocabulários.
As conversas paralelas se multiplicam. Na região em que você está sentada, o homem de cabelos espessos e grisalhos mantém os ouvidos ocupados. Conta causos, experiências no mercado de trabalho, e é tão expressivo com cada detalhe, os olhos azuis se afiando, o sobrolho arqueando para completar as expressões enquanto esmiuça as circunstâncias das histórias. O tom naturalmente calmo dele se exaltando ao repetir as tais frases que ouviu de alguém, o que acaba deixando tudo ainda mais engraçado e dinâmico. Você se pega rindo com facilidade, com o copo de cerveja na mão.
O nome é Swann Arlaud, a sua orientadora sussurra no seu ouvido quando o garçom mal-encarado vem trazer outra rodada. Eles estudaram juntos durante a graduação, numa amizade que dura até hoje, e ela não perde a oportunidade de vender o seu peixe por você. Rasga elogios à ti, ao seu projeto de pesquisa, faz as suas bochechas queimarem para além do álcool que consome. Você é do Brasil?, a simpatia dele é perceptível, eu já estive no Rio antes, te confessa, a trabalho, mas me diverti muito.
Assim, num estalo, você e o seu país natal se tornam o novo tópico na boca de todos. De repente, geral tem algo a acrescentar à conversa sobre o Brasil, da política à culinária. Tem gente que já caiu no carnaval, que pergunta sobre a Amazônia como se fosse uma cidade, que, do nada, puxa um coro de ai se eu te pego no mais forte dos sotaques de bêbado. Você se permite rir, descansar a mente depois de duas semanas intensas de burocracia desde que chegou em Paris. E quando te puxam pra “pista de dança”, você não nega o convite.
Ninguém se move feito está acostumada a ver nas festas que viveu até então em casa. Se não tocam uma eletrônica, alternam, pelo menos, com um afrobeat docinho que ainda te faz subir as mãos pelas laterais do corpo e requebrar com nem metade da vontade com a qual está acostumada. Os gritinhos dos seus amigos te deixam tímida, mas, de longe, o a atenção que mais tem efeito em ti é o olhar discreto de um certo grisalho, na mesa, revezando os olhos claros entre você e o diálogo que mantém com um conhecido.
Embora mais velho, não pode negar que ele te despertou interesse. É engraçado, daqueles bem engraçadinhos mesmo, e esses são um perigo, não são? Vai rindo, ri demais, até se encontrar totalmente sobre os encantos deles. Também é impecavelmente inteligente, enchendo a mesa com seus conhecimentos de arte, cinema, literatura. Antenado, político. Porra, você acabou de chegar, não pode se apegar a um gringo tão fácil assim...
Logo depois que ele se levanta para fumar, você dá uma despistada da galera para seguir os passos dele. Atravessa o deck, desce as escadas para a rua do bairro boêmio parisiense. O vê encostado na quina da parede, um espacinho quieto no beco sem saída debaixo dos degraus da escada, acendendo o cigarro, até desaparecer no escurinho que a sombra forma ali no canto.
“Pensei que tivesse ido embora”, você comenta, bem humorada ao completar tá meio tarde pro pessoal da sua idade. Ele ri, soprado, antes de mais um trago. Ergue o pito para ti, quando você se aproxima o suficiente para se encostar na parede também, que não é recusado. A sua cabeça se inclina, os lábios tomam o filtro entre si para que os músculos da boca se fechem ao redor e puxem a fumaça. O olha. O homem parece te admirar, um sorrisinho pequeno perseverando depois do ri frouxo da sua piadinha.
Levanta os olhos de novo, aprumada, a quentura na garganta amansa as palavras que arquiteta na mente para dizer. Sopra a fumaça pro ar, empinando o queixo. Ele assiste, hipnotizado na exposição do seu pescoço, a linha afiada do seu maxilar. “Veio só fumar, então?”, você quer saber, embora já esteja mais do que implícito na atmosfera o propósito daquele encontro ali. Não, ele murmura, paciente com o seu jogo. “Não?”, e o vê acenar negativo, se curvando pra perto um pouquinho, os olhinhos de perdidos na sua face se tornam focados no abrir e fechar dos seus lábios. Fixos. Desejosos. “Então, pra quê?”
Swann recua de leve, feito ganhasse espaço para poder te admirar melhor. Ameaça outro sorriso, de canto, incrivelmente canalha, mas que perde a chance de se esticar quando a movimentação da boca traz as palavras, “você me diz, veio atrás de mim.”
Você cruza os braços, iça a pontinha do nariz, envaidecendo. “Você ʽtava olhando pra mim”, acusa, enquanto ele traga outra vez, “olhou pra mim a noite toda.”
“Eu?”, o francês devolve, tolo, te fazendo sorrir de volta, é, você. Volta pra pertinho, sagaz, a cabeça tombando de um lado pro outro para observar cada flexão que os músculos do seu rosto fazem. “E como eu ʽtava te olhando?”, a atenção desce para a sua boca. De novo.
“Assim”, você diz, num sussurro. Está com as costas na parede, o francês te cercando pela frente, com a palma da mão livre apoiando ao lado da sua cabeça. “Dessa forma.”
“Dessa forma como?”
“Como se me quisesse muito.”
Por um instante, ele até se esquece do cigarro jazendo entre os dedos. Dedicasse a percorrer o indicador em volta do desenho da sua face, da testa ao queixo, numa meia-lua, com os olhinhos acompanhando cada centímetro percorrido. Sente o seu perfume, repara na maquiagem que fez para marcar o olhar. E assim de perto, você também repara mais nele. Toca nos pelinhos do cavanhaque, por cima do bigode. Rouba, por fim, a armação fina e redondinha dos óculos de grau, pendurando na gola do suéter masculino. “Pra não te atrapalhar quando você me beijar”, sopra, bem resolvida, as mãos terminando por deslizar por cima do cachecol vermelho que descansa nos ombros dele.
Swann separa os lábios. O ar adentra pela brecha, enche os pulmões, ao passo que o corpo pende na sua direção. Cada vez mais perto. Tão perto. Parece que vai se colidir e causar estrago, mas só sente o esbarro da ponta do nariz dele na sua bochecha, errando o alvo de propósito, porque ri, bobo.
Você desvia o olhar, lutando contra a própria vontade de rir junto. Tem que encará-lo de novo, porém, quando é pega pelo pescoço, uma ação rápida, meio áspera, meio carinhosa. Você até perde o fôlego.
Dessa vez, os lábios estão próximos demais para errar, a língua até beira os dentes, prontinha para invadir a sua boca. E, de fato, encosta os lábios nos seus, a pontinha da sua língua resvala na dele, e quando ele parece querer se afastar novamente, você o puxa pelo cachecol, prende não só através da proximidade, mas também com o ósculo fundo, intenso. Os lábios se estalando, o gosto natural de saliva, aquela pitadinha do último copo de cerveja que ele bebeu e o amargo da nicotina.
É engraçado, ele parece não querer te deixar com o “controle” da situação. Porque se desgruda da parede para enlaçá-lo, ele abusa do fato de ainda estar com a mão decorando a sua garganta para te chocar contra a superfície mais uma vez. Um pouco bruto, bem bruto, como se tivesse perdido os modos, a cordialidade do homem engraçadinho que te espaireceu a noite inteira. Enforca com maior rigidez, embora não asfixie. Te beija para deixar os beiços inchados, quentes.
O joelho se encaixa entre as suas pernas, e você não hesita em se apoiar nele, em facilitar o contato rústico com o seu sexo, mesmo que por cima dos seus jeans e dos dele. O clitóris dói, necessitado. O seu corpo todo grita por uma necessidade absurda por carinho, seja com o sobrolho juntinho, feito uma coitadinha, ou com o toque atrapalhado das próprias mãos que nem sabem onde segurar no homem.
Quando se apartam, o seu peito queima, ofegante. Merde, a ele também falta ar, amaldiçoando num murmuro. Você sorri, a sua testa colada na dele, os olhos se mantendo fechados até não senti-lo colado mais. Se encaram. “É até idiota a quantidade de vontade que eu estou de foder você.”
Você tomba a cabeça pro canto, os quadris começam a se mover circularmente, então me fode, respondendo, como se fosse simples. A atenção dele escorrega junto das mãos pra sua cintura em movimento, o rebolado lento que, julgando pelo seu olhar de luxúria, deve estar rendendo uma sensação gostosa na boca do estômago. Desde mais cedo, ao te ver na pista de dança, já sabia que seria desconcertante observar o molejo do seu quadril quando estivesse acomodada sobre as coxas dele.
Ele traga, traz uma boa bufada para soltar na curva do seu pescoço. A fumaça cálida beija a sua pele, causa um arrepio, uma leve sensação de cócegas ao se apossar até na sua espinha. Você morde o lábio pra conter o riso, aperta as pálpebras fechadas, ainda mais inquieta sobre a perna alheia. Sente a boca dele encaixando ao pé do seu ouvido, você é tão puta. O termo difamatório não te impede de continuar se esfregando. O francês segura no seu maxilar, une belle pute.
“Eu quero ser uma puta com você”, é o que o responde, sem vergonha alguma, porém com a voz baixinha pra se igualar ao sussurro dele. Ah, é?, ao que você faz que sim, completando, “pode me tratar como uma puta quando for me comer, eu deixo.”
Swann sorri, os lábios se espichando quase que em câmera lenta. Toca no cantinho do seu rosto, mas não é para acarinhar, porque o encaixe é perfeito para o polegar pairar sobre o seu lábio inferior. “Vai deixar mesmo?”, ecoa de volta, olhando a forma com que o próprio dedo se esgueira por entre os seus lábios até alcançar a sua língua. “Eu iria amar te tratar como uma puta. Uma putinha bonita”, adiciona, só pelo tom bonzinho de brincar com os termos, “Você ficaria ainda mais linda deitada na minha cama, se eu pudesse tirar a sua roupa”, e você entende que a presença do polegar é para que o chupe, o babuje inteiro de saliva porque esse não é um homem que se preocupa com o quão melado vai ficar. “É tão linda toda montada assim, mas deve ser ainda mais bonita quando eu te deixar bagunçadinha.”
“Não quero dizer que vou comer você”, continua, com a voz charmosa, “porque essa palavra não faz jus ao meu desejo”, a sua língua até estala, entre a saliva acumulada, enquanto chupa, ouvindo quietinha. Ele vem com a pontinha do nariz pra roçar de levinho perto do cantinho da sua boca, “quero devorar você”, a escola de palavra soa selvagem. Comer, sussurra, beijando a sua bochecha. Chupar, a têmpora. Morder, no seu pescoço, bem numa região que vai te colocar na ponta dos pés quando os dentes cravarem na pele.
O homem perde a face na curvatura, arrasta pela extensão, feito um gatinho cheio de manha, e quando ergue o olhar ao teu mais uma vez, está embriagado para além dos copos de cerveja que virou no bar. “Quero ficar tanto tempo dentro de você que quando eu sair, você vai chorar sentindo falta.”
O polegar vaza pelos seus lábios, escorrega pela borda e desce manchando de saliva pelo seu queixo, pelo abismo que vai caindo abaixo até a garganta. “Você fala bonito”, o elogia, É?, ele sorri. “É gostoso de ouvir”, e você sorri também, “mas eu não vou gozar só com palavras.” Você o envolve com o braços, o abraça, um nariz encostando no outro, “me leva pra sua casa. Me fode, e me traz amanhã até as oito porque eu tenho estágio.”
Swann aumenta o sorriso, mas em puro delírio, tesão. A mão corre pelos fios grisalhos, “Não posso”, dando um passo pra trás, fugindo do seu alento, o que até te rouba o bom humor, faz os ombros caírem.
“Por quê?”, você pergunta, só que nem espera a primeira resposta, engata um questionamento no outro, “é casado?”
“Não”, ele diz, prontamente, sorrindo doce.
“Tem namorada?”
“Também não.”
“Mora com a sua mãe, né?”
“Não, moro sozinho no segundo andar de um prédio antigo no Le Marais.”
Você ri, soprado. Levanta a mão com preguiça pra dar um tapinha no peito dele, “então me leva pra ficar sozinha com você no seu apartamento de segundo andar num prédio antigo em Marais.”
Ele captura a sua mão, olha nos seus olhos. Não só olhar, mas olhar, sabe? Brilhante e enamorado que nem o escurinho da área em que estão pode apagar o encanto.
Torce a boca, apertando os olhos para ti, numa caretinha. “Tá, vai lá se despedir do pessoal e pega o capacete na minha cadeira.” E você obedece, não cede aos pedidos dos seus amigos para ficar mais, ou ir com eles pra uma baladinha na rua de trás. Nem se explica muito, mesmo quando são as coisas do Arlaud que pega da mesa.
Da escada, o vê montado na moto custom vintage. Alheio, de cenho franzido, correndo as mãos nos cabelos de uma forma que te causa um frio na barriga. Um pressentimento de que esses meses na França podem render mais do que o número limitado de dias previsto.
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analimas-blog · 11 months ago
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Ela tem um coração boêmio, uma alma poética, inquieta, repleta de sonhos, e uma aura de fluidos sentimentais intensos.
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Edna Frigato
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delirantesko · 3 months ago
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Bifurcação (poesia, novembro 2024)
Só existem duas seitas
Que você pode seguir
Ou a dor você aceita
Ou o prazer pode exigir
Lágrimas não rendem prêmios
Seus algozes não serão afogados
Seu drama alegra os boêmios
Sua tristeza em poemas transformados
A dor é um tijolo arremessado
Qual direção você está escolhendo?
Pois nenhum perdão será dado
Aos que se recusam a continuar crescendo
Quantas desculpas bonitas você colecionou
Justificando a descrença em seu potencial?
Ou por acaso acha que a morte estacionou?
Acredita que ela se atrasará para o encontro pontual?
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mcronnie-arc · 8 months ago
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Inspirada por quem é mais esperta, segue uma linha do tempo do principal do desenvolvimento da Veronica, e as coisas que mudaram pra ela nesse tempo.
𝑨𝑵𝑻𝑬𝑺 𝑫𝑶 𝑪𝑯𝑨𝑴𝑨𝑫𝑶
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Durante o último um ano e meio antes do chamado de Dionísio, Veronica voltou muito pouco para o acampamento; durante pouco tempo e com objetivos específicos, normalmente atendendo pedidos de Hera ou buscando informações de artefatos que caçaria por conta própria. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  A última missão que participou antes do chamado terminou muito mal, e a afastou do acampamento e até de si mesma. Durante a missão ela perdeu uma amiga, Thabata, filha de Hipnos, e viu o então namorado, Elói (@maximeloi), ganhar uma maldição por protegê-la. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚ O Remorso a corroeu por dentro, e Vee se culpou por toda a falha da missão; por não ser uma boa guerreira, por não conseguir proteger a amiga de anos, por obrigar Elói a tomar a decisão de salvá-la ou salvar Thabby, e pela maldição que ele ganhou com isso. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Ainda que não fosse exatamente assim, foi como Veronica viu as coisas, e por esse motivo o relacionamento acabou. Entendeu o luto de Elói como um arrependimento, vivia esperando o momento em que o relacionamento se tornaria apenas ódio e ressentimento, e por isso terminou com ele e praticamente fugiu do acampamento. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚ Veronica nunca foi boa em se comunicar para calar suas inseguranças, e demonstrar vulnerabilidade, nem mesmo com os mais próximos. 
𝑫𝑬𝑷𝑶𝑰𝑺 𝑫𝑶 𝑪𝑯𝑨𝑴𝑨𝑫𝑶
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Retornar ao acampamento sem tempo definido deixou-a em sentimentos conflitantes. Sente-se presa, e isso não faz bem para sua saúde mental. Nunca esteve tão ansiosa e insegura antes, e até seu jeito animado e boêmio foi abalado com tudo que tem acontecido. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  O caos da fenda fez com que Veronica se sentisse obrigada a participar mais da proteção do acampamento, a forçando a usar suas competências de um jeito mais responsável. E foi assim que inventou de rastrear o cão infernal. Seu poder era perfeito para isso, e seu cargo de instrutora de furtividade e espionagem quase a obrigava a levar a ideia a frente. Mas fez isso em segredo, inicialmente. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Usou da ajuda de Styx (@styxch) com orientações sobre o cão, sem saber seus motivos, e da companhia de Andrea (@andrearicci) em algumas das suas tentativas de encontrar onde o monstro se escondia, já que acreditava fielmente que ele ainda estava perto do acampamento. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Quíron descobriu sobre suas incursões atrás do monstro, e ao invés de censurá-la, deu-lhe outra missão: Seguir Petrus. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Espionar Petrus foi sua missão por semanas, o observando noite após noite, seguindo-o quando se afastava dos outros.
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Petrus não sabia de sua presença, e assim conseguiu chegar perto o bastante para vê-lo se encontrar com Hades, e ouvir a conversa que eles tiveram. Ainda não sabe porque Hades deixou que ela ouvisse tudo, e retornasse em segurança, mas Veronica não guardou suas descobertas para si mesma, expondo tudo no almoço com Quíron e Dionísio, em frente a todos os campistas presentes. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Não foi a única a ter informações sobre Petrus, e conseguiu trabalhar em conjunto com Yasemin (@misshcrror) e Lynx (@lynksu) para exporem o que descobriram. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  A parte mais pesada das descobertas, foi saber que sua mãe estava envolvida. Sua relação complicada com Hécate fez com que ela não hesitasse antes de entregá-la, tentando evitar que a desconfiança caísse sobre o chalé. A atitude não foi bem-vista pela irmã e conselheira do chalé de Hécate, Pietra. (@pips-plants) 
𝑨 𝑴𝑰𝑺𝑺𝑨𝑶
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  O objetivo era perigoso, ainda que simples: ir até o submundo, recolher 5 frascos de água do Lete, e voltar em segurança. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  A equipe foi formada por sua melhor amiga Love (@lottokinn), e Amarantha (@amaranthaes), uma pessoa que ela odeia e que a odeia igualmente. A missão já havia começado com tudo para dar errado. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Encontraram Perséfone no submundo, que cobrou um segredo em troca de suas pérolas para saírem dali. O mais profundo e valioso segredo que tivessem, e expor isso na frente de Amara foi um tormento imenso para a devota de Hera. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  A missão seguiu em frente, com as duas companheiras feridas, e Veronica escapando por pouco. Porém, ao chegarem ao Lete, as coisas desandaram de vez. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Amarantha empurrou Veronica enquanto a líder da missão recolhia a água do rio Lete, fazendo que Veronica precisasse tocar nas águas para salvar o frasco de submergir e arruinar o objetivo. Isso lhe custou suas memórias. 
𝑶 𝑨𝑮𝑶𝑹𝑨: 𝑫𝑬𝑷𝑶𝑰𝑺 𝑫𝑨 𝑴𝑰𝑺𝑺𝑨𝑶
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Veronica não sabe o motivo pelo qual se molhou no Lete, apenas acha que foi sua culpa, e tem sido bem cruel com ela mesma sobre isso. 
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Ela tem precisado de muita ajuda para recuperar suas memórias perdidas, mas o mais perto que chega é assistir, como observadora, sua própria vida. Se sentindo refém das informações que chegam sobre ela, e em partes não conseguindo se reconhecer em nada daquilo.
⋆.˚ ✩ .𖥔˚  Notou rapidamente durante o ataque que havia sido preciso magia para furar o bloqueio, e está mais desconfiada que nunca, até mesmo dos companheiros, filhos da magia, e dos irmãos. 
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souosol · 10 months ago
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soneto de solidão
meu pranto segue silencioso enquanto meu riso é abertamente exposto, tudo para que não percebam que habito no fundo do poço. assim, ébrio, qual boêmio insolente, em um ato inconsequente me perdi tão de repente que nem sei mais o que sou. mas é que, apesar de enfermo não estou doente e ainda me sinto um tanto só desde que você me deixou. o dia se faz noite, mas isso nunca incomodou. e é aí que eu tento encarar a dor que o vazio em mim tornou.
da saga: escritos perdidos do meu caderninho. (19/02/2017)
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xolilith · 7 months ago
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A sensação do vinho
A sutil diferença entre ele e o vinho era mínima, mas ainda tão perceptiva. No auge do seus ... anos, cultivando ideais individuais e boêmios, você achava que de todas as sensações, o vazio de uma garrafa de vinho sempre seria a melhor.
A quentura sobre as bochechas que parecia correr devagar e incendiar todo o resto. Depois os joelhos, as pernas, pareciam leves, como se flutuasse. Podia sentir o sangue fluindo com calma, a respiração tornando-se baixa e suave. Então piscava os olhos devagar, embotados pelo calor, e todo mundo parecia estar em sintonia com a serenidade. Até quando o vazio da garrafa era divido com outro corpo, ainda era tão particular e... secreto.
Descobriu, entretanto, que existia uma sensação superior a essa. Um sentimento mais potente que esse. Aos seus ..., Jaehyun provou que o estremecimento de ser tocada, de ser vista por ele superava qualquer coisa. As bochechas permaneciam aquecidas com o mero pensamento sobre ele, o corpo... A mesma sensação de flutuar e sentir o mundo mover tranquilo e sem tempo, era de todo igual ao vazio do vinho. Mas a profundidade com que sentia tudo isso, que sentia a agitação, a falta de razão quando estava com os lábios sobre os dele, como se estivesse muito próxima da ruína e perdição de si mesma.
Sorri pra si mesma quando pensa sobre isso, quando umedece os lábios ainda com o resquício do bordô doce. Enquanto, por um momento, observa-o jogar a cabeça para trás numa risada alta, num milésimo de segundo quando você diz uma piada e se dá conta que era essa a sutil diferença entre ele e o vinho.
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bcnvivant · 4 months ago
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( homem cis •  ele/dele •  pansexual) — Não é nenhuma surpresa ver NIKHIL/KARAN NAYYAR andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o VAMPIRO LÍDER DAS SOMBRAS SILENTES precisa ganhar dinheiro como DRAMATURGO NO TEATRO DO CREPÚSCULO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de SETECENTOS E VINTE ANOS, ainda lhe acho CARISMÁTICO e METICULOSO, mas entendo quem lhe vê apenas como FALSO e INDIFERENTE. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, NIK cansa de ouvir que se parece com DEV PATEL.
inspo | espelho | tasks
um breve resumo
tba.
headcannons
nikhil usa vários anéis, nas duas mãos. alguns são mágicos, outros são apenas bonitos e brilhantes. ele adora acessórios.
suas roupas sempre são coloridas e chamativas quando está no papel de nikhil. quando karan, geralmente usa preto.
poucas pessoas além das sombras silentes conhecem sua verdadeira identidade. as que conhecem, são observadas bem de perto...
nikhil está celebrando seu aniversário de 720 anos.
está sempre perto da fofoca. a desculpa de ser um dramaturgo que escreve peças sobre a cidade vem sempre a calhar, para que ele caiba nos lugares mais improváveis.
ele escreveu a peça mais aclamada dos últimos tempos. e a mais odiada, mas isso ele tenta enterrar de todas as formas.
pode parecer muito amigável e considerativo, mas é falso e geralmente só faz alianças que podem lhe render frutos futuros.
amizades supérfluas constituem a maioria de seu grupo de amigos: os que lhe acompanham em festas e vão embora depressa.
apesar de utilizar-se de nikhil, karan é um homem sério e meticuloso. não faz absolutamente nada sem pensar dez passos à frente.
atualmente está escrevendo uma peça sobre lúcifer.
ele sempre está perdidamente apaixonado por alguém.
história
karan (ou nikhil) não conta a história de vida como humano porque considera que a sua 'vida' só realmente se iniciou após a morte. diferentemente de muitos, aceitou com bastante rapidez e veemência o vampirismo: ser forte, sentir-se indestrutível, impossivelmente rápido e... feroz, valia à pena, ainda que bebesse sangue. tomou gosto pelo líquido viscoso e carmesim, e tão rápido quanto a aceitação da nova condição, tinha se tornado delicioso. nikhil o consumia sem qualquer culpa ou piedade. o mundo era dos fortes, afinal. apesar de que, por décadas, era restrito em vagar a terra com sua presença imortal apenas durante as noites. somente após conseguir um amuleto, reaprendeu a socializar com os humanos para que pudesse se inserir na sociedade--- usando e abusando da obediência que os olhos vermelhos pareciam causar. trabalhou durante anos como comerciante, foi um estudioso das artes e vagou entre outras diversas profissões: tudo para se encaixar. aprendeu ofícios utilizando-se do tempo que parecia jamais acabar e humanos não temiam tanto sua presença se parecesse um humano também. e com o tempo, nikhil aperfeiçoou o controle da sede. conheceu outros vampiros, outras cidades, até parar em arcanum onde fundou as sombras silentes. sua ideia era criar um clã que pudesse se mesclar, sobreviver, e prosperar sendo quem eram, misturando-se à população. saberiam quem eram os demais, mas não seriam descobertos.
conexões
foolmuse: muse e nikhil tem um relacionamento conturbado, pra se dizer no mínimo. nikhil não sabe porque se sujeita a tão pouco, mas ele simplesmente não consegue se ver longe de muse. sempre que se encontram, faíscas sobem (de amor e atrito). muse não conhece a verdadeira identidade de nikhil, mas ele é tentado a contar. @jinxfae
cane shuga: nikhil perdeu muse a por seus hábitos nada saudáveis e confusões. como o verdadeiro boêmio, escolheu seus vícios, e às vezes se arrepende e acaba procurando muse, que já está muito bem decidido em seguir caminhos diferentes. @arcarwen
lose control:parceiros? sim. no crime? bônus! quando juntos, muse e nikhil vão a loucura. mas é claro, sempre cobrindo seus rastros... @abbcdon
outras conexões
tba.
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opiummist · 1 year ago
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ᶻz 𝐋𝐎𝐎𝐊 𝐁𝐎𝐎𝐊 ⁝ 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐎𝐒 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒 .
Adepta ao estilo mais romântico, delicado e boêmio, nesta festa Fahryie decidiu variar, mantendo-se em sua zona de conforto e preservando sua identidade. Vasculhando o fundo do armário, resgatou algumas peças esquecidas com o tempo, para que não se sentissem descartadas. Poucas eram as oportunidades que encontrava para se dedicar à aparência e explorar sua opções, por isso aproveitou a ocasião.
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otorpordeexistir · 6 months ago
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Suas fotos são um espetáculo para os olhos, como diriam os boêmios "colírio para os olhos".
Que bom que gostou
Gosto de interação viu, curte, rebloga pra me incentivar a postar e saber que to conseguindo contribuir com conteúdo legal nessa rede social largada.
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yourcinnamoncake · 2 years ago
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Em Comum.
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Leitora com Yuta Nakamoto.
Sinopse: Em uma universidade internato, o sistema de regras não poderia ser mais estúpido. Vocês e seus amigos desafiam os códigos ao aderirem um estilo de vida boêmio, mas vocês não são os únicos. Do outro lado, outro grupo igualmente rebelde se destacam por sua baderna e são seus inimigos.
Tudo muda quando Yuta Nakamoto, membro do grupo rival, se candidata ao grêmio estudantil na tentativa de melhorar as regras para os estudantes e pede sua ajuda para a campanha.
Warning: Levemente sugestivo, um pouco político, nada de mais.
Ambientação: Dark Academia.
Notas do autor: Shot de debut, peço desculpas pelos erros, mesmo que eu ainda faça a correção, pode haver um erro e outro. Poderia ter escrito um Hot? Poderia, mas por ser a primeira vez que eu escrevo aqui, fiquei com vergonha. Mas espero que vocês gostem!
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Yuta Nakamoto não tinha nada a ver com você, isso seus amigos fizeram questão de te alertar desde que vocês se esbarraram pelos corredores do internato da universidade.
Você é a típica aluna exemplar do curso de Relações Internacionais, é inteligente, filosófica, uma apreciadora da vida silenciosa, comumente vista com o rosto enfiado nos livros, discutindo a arte, a filosofia e a ciência da sociedade ou até mesmo entoando poemas nos intervalos com seus amigos, um grupo verdadeiramente boêmio que, juntos, se chamavam de Trovadores. Uma verdadeira nerd por assim dizer. Já Yuta era o caso perdido da universidade, durante a noite um caçador de encrencas, baderneiro, rebelde sem uma causa para lutar, vivia fugindo do internato para alimentar seus vícios e só voltava para a universidade quando o sol já estava nascendo; e durante o dia ele era quieto o suficiente para não causar suspeitas de seus atos, tudo que conhecem dele é somente boatos e fofocas que correm de boca em boca.
Yuta não era para você e você não era para Yuta, todos fazem questão de dizer, tanto pela diferença de comportamento quanto pela rivalidade dos grupos. Mas tudo mudou quando as eleições para o grêmio da faculdade começaram, quando você viu o nome de Yuta na lista de candidatos e quando ele apareceu em uma aula de debate com um caderno na mão e os olhos fixos em você. Naquele dia, sua percepção sobre o rebelde sem causa mudou completamente.
Você estava arrumando seus materiais enquanto todos saiam da sala, sem sequer notar a presença do garoto e quando a sala estava quase vazia e você prestes a sair, Yuta te chamou. Você parou na porta, deixando a pesada mochila no chão, uma vez que teria que falar com ele e não parecia ser uma conversa rápida.
— De antemão, peço desculpas por te incomodar, sei que é hora do almoço, mas o que tenho a dizer não pode esperar. — Yuta disse, com uma formalidade que te espantou e você confessa a si mesma que não foi somente isso que lhe causou esse sentimento, mas a suavidade de sua voz, uma vez que nunca o ouviu falar e também nunca lhe dirigiu a palavra. Você apenas pode balançar a cabeça positivamente, um pedido silencioso para que ele continuasse. — Como você já deve saber, estou concorrendo ao grêmio estudantil, quero representar os alunos lá em cima, mas preciso de ajuda para fazer uma campanha e um discurso. Corre por aí a sua fama de ser muito engajada em assuntos como esse e por isso pensei em recorrer a sua...misericórdia.
— Oh...E por que eu o ajudaria? — Você perguntou, iria ajudar de toda forma, não era de sua política própria negar conhecimento. Mas era ele, Yuta, o garoto do grupo rival ao seu, o garoto que todos tem medo, o garoto problema, você não desejava seu nome associado a ele. No entanto, Yuta te lançou um olhar de cima a baixo, te analisando e você não pode se sentir mais incomodada do que isso.
— Porque você desafia o sistema e é exatamente isso que eu quero fazer. — Ele conclui e você apenas ergueu uma das sobrancelhas, ainda questionando seus motivos. Yuta suspirou e apontou para suas vestes. — Você usa calças de alfaiataria quando o código de vestimenta diz que as garotas devem usar saias abaixo do joelho dentro do instituto. Você até mesmo usa meias coloridas quando o código diz que as meias devem ser da cor do sapato. Você sobe em mesas com suas amigas e declamam poemas que vão contra Deus e o mundo e, mesmo que vocês disfarcem pois precisam terminar o curso, eu sei exatamente o que vocês são. Você desafia essa universidade estupida com regras igualmente estupidas todos os dias, deveria ajudar um camarada de causa, não devia?
Você ficou impressionada, como pode que ele ter reparado tudo isso? De fato, você odeia o sistema tanto quanto seu grupo e, aparentemente, Yuta também. Enquanto você desafiava os códigos de vestimenta, Yuta desafiava os códigos estéticos, com seus cabelos cumpridos e unhas pintadas. Não podia culpa-lo de reparar em seu uniforme, fato de usar calças quando o código diz outra coisa, realmente era questionado por todos, mas sua explicação era sempre a mesma:
— Calças são mais praticas para subir nas mesas. — Você explicou para Yuta, em um tom mais baixo, realmente surpreendida. Yuta olhou para você e você nunca reparou o quão bonito seus olhos pareciam quando não estavam olhando para alguém com irritação ou desprezo, mas estavam esperançosos que você o ajudasse. — Está bem, você tem um ponto. Precisamos de um representante dos alunos que não queira apenas ganhar boas notas e puxar o saco da diretoria. Eu vou te ajudar, mas ninguém pode saber disso.
— Você tem uma reputação a zelar ou algo do tipo? — Indagou Yuta, cruzando os braços. Você reconheceu o tom sarcástico que ele estava usando de leve, ai está o Yuta dos boatos.
— Me encontre no carvalho após o toque de recolher toda segunda e quarta feira. Ok? Vou ver o que posso fazer para te ajudar. — Você encerrou o assunto e saiu antes mesmo que ele pudesse questionar as datas.
Para sua sorte, ou azar, esse dia era quarta feira. Seu grupo de amigos era pequeno, mas muito acolhedor. Os meninos eram Taeyong Lee, o biólogo que adora poesia, Johnny Suh, o historiador revoltado com a história e Mark Lee, o músico sensível; já as garotas eram você, a que entende de política, Giselle, a pessoa mais inteligente quando se trata de idiomas que você já conheceu, e Minju, a sucessora de Edgar Allan Poe com suas poesias sombrias. Cada um compartilhava de um dom diferente, mas o que os unem é o amor pela arte, por isso vocês se reúnem toda noite, no prédio abandonado após o grande carvalho, onde estava previsto para ser um laboratório, mas a faculdade esqueceu da construção. Exceto as segundas e quartas, onde cada um disfruta de sua própria individualidade, os dias perfeitos para encontrar um dos rivais de seu grupo, Yuta Nakamoto.
Yuta estava sempre acompanhado de Jungwoo, que era dócil, mas perigosamente inflamável quando se tratava de brigar; Lee Haechan, como o chamam, pois, só seus amigos sabem seu verdadeiro nome, é o rapaz misterioso com problemas de raiva; E Jaehyun, o que era silencioso, ninguém espera que ele reaja, mas quando isso ocorre, as salas se enchem de burburinhos. Dizem as más línguas que os professores de seu curso, Kim Doyoung e Moon Taeil, não permitem que Jaehyun frequente suas aulas por ele ser perigoso; Havia também a Ningning, expert em tecnologia, dizem que ela hackeou o sistema da escola para alterar sua nota; Winter era igualmente perigosa, mas era um perigo silencioso, mas nada se comparava a Soso, ela era líder deles, conseguia colocar medo até em Johnny, que frequentava o mesmo curso que ela.
Era com esse tipo de gente que você estava lidando. Eles são perigosos, todos na universidade sabem disso, mas você não era lá tão indefesa quanto parecia ser. Já havia passado quinze minutos desde o toque de recolher e você estava esperando Yuta perto do carvalho, estava escuro e um pouco frio, você começou a se arrepender de não trazer um casaco, ainda usava a habitual calça do uniforme e uma camisa branca de botões, um pouco abarrotada, como seu cabelo preso de uma forma que nem você mesmo entende, pois havia acabado de acordar de um longo cochilo. Você começou a cogitar a ideia de ir embora quando viu Yuta correndo em sua direção, um pouco afoito. Parecia ter tomado banho pois seus cabelos estavam úmidos e alguns fios estavam grudados em seu pescoço, um aroma agradável passou a circular entre vocês e imaginou que viesse de seu mais novo companheiro. Você não pode evitar, ele parecia muito melhor do que você e mais prevenido, pois além de usar um moletom preto, estava de mochila e com certeza haviam mais coisas ali para o restante da noite. Yuta também te olhou, mas apenas para dar uma risada baixa.
— Você parece que foi atropelada por um caminhão. Estava dormindo? — Ele indagou o óbvio e você puxou o ar profundamente pelas narinas, imaginando se conseguiria ajuda-lo de uma vez só para que não precisasse vê-lo novamente.
— Se disser alguma gracinha de novo, eu te largo nas mãos de Deus. Entendido? — Você respondeu. Olhou de um lado e do outro, para ter certeza que não há ninguém por perto e começou a caminhar.
— Deus teria mais senso de humor que você — Yuta resmungou, baixo o bastante para que você não ouvisse e te seguiu.
Vocês acabaram chegando no prédio abandonado após cinco minutos de caminhada. Era uma construção de três andares, aparentemente era para ser uma obra simples, mas a constante mudança de diretores fez com que as obras parassem e o foco fosse outro, então você e seus amigos aproveitavam ao máximo. Subiram até o terceiro andar e entraram em uma sala inacabada, com muitos tubos e concreto amostra, mas o chão cimentado extremamente limpo, coberto por tapetes de diversas cores, alguns bancos e amontoados de cobertores macios o bastante para sentar, algumas almofadas e travesseiros grandes também espalhados, havia também algumas lanternas, papeis e canetas amontoados em um canto e um violão largado. Você tirou os sapatos para fora antes de começar a transitar na tapeçaria e ligar as lanternas uma a uma, iluminando o local de forma agradável. Yuta também tirou os sapatos e te seguiu, esperando que você se sentasse, para sentar-se também. Uma vez acomodados, vocês começaram a conversar sobre o que ele tem pensado para a campanha, quais seus objetivos.
O Nakamoto era eloquente, tinha uma dicção perfeita para explicar seus objetivos e você não pode deixar de reparar que ele citava filósofos, cientistas sociais, dados de pesquisas que você mesma não conseguia se lembrar. De repente, aquele não era o Yuta Nakamoto que te contaram, esse que você está vendo é um verdadeiro gênio, como pode uma pessoa ter duas versões diferentes? Yuta disse a você que ele o sonhava em entrar nessa universidade para cursar teatro, mas que seu pai o fez escolher engenharia, desse modo você descobriu que tinha algo em comum com ele, eram bolsistas que escolheram cursos por causa de seus pais. Yuta ainda disse da grande decepção que teve ao entender como funcionava essa universidade e quanto ela precisava mudar e precisava de alguém que gritasse por isso. A conversa entre vocês começou a fluir melhor a partir desse momento, você percebeu que Yuta tinha muitas semelhanças com você, muitos dos gostos parecidos e logo você estava completamente envolvida no planejamento da campanha, com muitas ideias, mas não somente isso.
Muitas segundas e quartas feiras se passaram sem que você percebesse, fizeram muitos cartazes para espalhar pela escola, montaram planos de campanhas que deveriam ser feitas nos intervalos das aulas. De repente você passava a semana toda ansiosa para outra segunda e quarta feira, para conversar com ele, você sequer percebeu como ria com a risada dele e sorria toda vez que o via sorrir, já não se incomodava com as piadas e se esqueceu completamente da fama que ele tinha. Os meses se passaram e Yuta sempre ia vê-la nas aulas de debate, dizia ele que o ajudava na hora de escrever os discursos, mas era mentira porquê ele só estava ali para ver você sorrindo a cada debate que ganhava, era difícil dizer que já não se conheciam e que nutriam indiferença um pelo outro pois sempre trocavam olhares e sorrisos nos intervalos, trocavam bilhetes dentro dos armários e seus amigos começaram a notar que seu humor mudava quando tocavam no nome dele.
E as coisas mudaram mais uma vez quando você recebeu um bilhete dentro do seu armário. Imaginou que seria Yuta, imaginou o que ele iria dizer, alguma piadinha sobre o casaco extravagante e colorido que você escolheu usar naquele dia, mas o que estava escrito era diferente: “Posso te encontrar hoje no auditório, após o toque de recolher?” Não era segunda feira, não era quarta feira, era uma quinta feira comum. Você respondeu, enfiando o bilhete no armário dele quando estava indo para sua próxima aula. É claro que você iria, você não pensou duas vezes.
Naquela noite você disse a Minju, que era parte não só de seu grupo, como também sua colega de quarto, que não iria na reunião pois estava com muita dor de cabeça e por isso ia dormir cedo. Ela esboçou preocupação mas aceitou tranquilamente e logo que ela saiu, você começou a se arrumar. Você nunca se arrumou para ver Yuta mas naquela noite você estava estranhamente inspirada a tomar um bom banho, a arrumar o cabelo, até mesmo vestiu uma saia, mesmo que estivesse frio. Esperou cinco minutos após o toque de recolher, quando os monitores já haviam terminado de fazer a ronda e somente então saiu. Era expert em sair fora do turno, sabia exatamente como ir para evitar encrenca e logo estava no auditório. Apenas a uma luz do palco estava acessa, deixando praticamente todo o ambiente no escuro, sob a luz, Yuta te esperava, sentado no assoalho de madeira, balançando os pés nervosamente, ele não sabia se você viria ou não, se estaria preocupada com a sua reputação para recusar.
— Eu espero que tenha um bom motivo para me chamar em plena quinta feira. — Você disse, subindo a escada do palco no breu até aparecer sob a mesma luz que ele. Yuta levantou rápido, seus olhos fixaram em você desde o segundo em que te viu, para ele você é bonita, embora nunca tenha dito isso abertamente, mas estava diferente e isso o fez soltar uma risadinha. — O que foi?
— Se arrumou para me ver? — Ele perguntou em seu tom de brincadeira, sabendo que você ficaria nervosa, o que fez efeito. Você cruzou os braços e ameaçou a dar meia volta, até que ele a impediu e segurou seu braço antes de você sair. — Calma, eu estava brincando. Você é bonita, era isso que eu queria dizer. — Você sentiu seu rosto esquentar rapidamente, diferente dele que não desviou o olhar, era confiante de mais para isso.
— Você precisa aprender a usar melhor suas palavras, mas obrigada. — Você agradeceu, descruzando os braços. — O que queria tratar comigo?
— Você sabe, amanhã é o último dia de campanha, dia do discurso e depois disso as eleições. Você foi a peça chave da minha campanha e, mesmo que eu queira te dar todo o crédito por isso, você já deixou bem claro que não queria ter seu nome envolvido então eu pensei te recompensar de outra forma. — Yuta explicou, temendo que suas palavras soassem estranhas e quando viu o olhar que você deu a ele, Yuta rapidamente tratou de se explicar. — Calma, não é isso. Eu só queria te levar para comer alguma coisa. No caso, comer comida, alimentos.
— Eu entendi da primeira vez, só estava brincando. — Você respondeu, desmanchando suas expressões com uma risada sincera.
— Engraçadinha.
Ele te levou. O que você não esperava era que iriam roubar um dos carros da universidade, usados pela diretoria para ir e voltar da cidade com urgência, não esperava sair pela garagem da frente sem ninguém perceber. Yuta era realmente bom em arrumar encrenca para lidar com as consequências disso depois. Yuta te levou para dar uma volta na cidade primeiro, que não era muito grande, mas havia muitas lojas de antiguidades abertas e ele te levou em quase todas elas, de alguma forma ele descobriu que você gosta dessas coisas, você só não se lembra de ter falado. Yuta fez questão de pagar uma xícara de porcelana com detalhes de flores rosas que você viu em uma das lojas e se apaixonou. Depois foram jantar em um restaurante de um dos poucos hotéis que tinha na cidade, a comida era simples porém deliciosa, fora a cerveja que era a mais saborosa que você já bebeu. Vocês riram, conversaram, trocaram poesias e reluziam felicidade. Então já era de madrugada, o restaurante fechou e vocês foram passear novamente, sentaram no banco de uma praça mas não ficaram muito tempo pois começou a ficar mais frio e começou a chover, então se enfiaram no banco de trás do carro onde vieram para terminar de conversar. E vocês conversaram, não viram a hora que estavam sem sapatos, acomodados bem juntos um a outro, usando seus casacos como cobertores, até que Yuta olhou para você, mas não era o mesmo olha que ele costumava te dar, era diferente e você não sabia reagir, mas mantinha os olhos nos dele.
— Você é bonito. — Foi sua vez de dizer. Olhando para Yuta, para seu rosto bonito, marcando em sua mente cada detalhe, cada manchinha, tudo que podia se recordar, pois não sabia quando poderia olhar para ele tão de perto, sentir os braços dele ao seu redor e inalar aquele perfume. Céus, você precisava admitir para si mesma que estava apaixonada pelo garoto problema, que você acabou descobrindo era a pessoa mais dócil desse mundo. Você não estava suportando a ideia de que, independente dele ganhar as eleições ou não, você não teria mais motivo para vê-lo na segunda feira e na quarta feira, não haveria mais motivo para ele olhar para você, então, você queria mantê-lo em sua memória o máximo que pudesse. Yuta, por outro lado, também olhava para você, tentando descobrir o que se passava em sua cabeça para olhá-lo assim, da forma que estava fazendo e que o fazia querer perder o auto controle. No fundo ele já desejava fazer algo terrível, como colocar fogo na universidade, só para ser expulso das eleições e poder usar a desculpa de que irá concorrer novamente para você ajudá-lo. Mas que tipo de monstro ele seria, jogando todo seu trabalho aos ares dessa forma.
"Que se foda o mundo"
Yuta pensou quando colocou a destra em seu rosto, acariciando a pele com as pontas dos dedos, de modo suave, trazendo seu rosto para o dele aos poucos, até que vocês estivessem a poucos centímetros de distancia, respirando o mesmo ar.
— Eu preciso de contar. — Yuta disse em um sussurro, mas você levou a mão até a destra do japonês, querendo que ele entenda o sinal e ele entende, mas não para. — Não tente me fazer ficar quieto agora. Não me impeça de dizer que te amo.
— Eu não vou. — Você respondeu, sua respiração ficou tão pesada sob a dele. Você jogou seus braços sobre os ombros de Yuta, enfiando os dedos da destra entre seus cabelos, querendo fechar a distancia entre vocês dois. — Eu também amo você.
Yuta finalmente fechou a distancia entre vocês. Tomou seus lábios numa precisão que, em outras épocas te faria questionar quantas vezes ele já fez isso. Você se rendeu ao beijo macio, gentil e ao mesmo queimava seu amago pelo tamanho carinho que ele demonstrou ao explorar seus lábios e sua língua, roubando de você todo o fôlego que você possuía. Você separou-se dele apenas por um instante, somente para jogar seu corpo sobre o dele ao sentar-se em seu colo e voltou a beijá-lo novamente, descendo os lábios por seu maxilar, por seu pescoço e seu corpo se derreteu quando ele abraçou sua cintura com força, como se você pudesse escapar dele em algum momento. Sua boca voltou a se conectar com a de Yuta, ele desceu as mãos de sua cintura e apoiou em suas coxas. Alguém precisava colocar limite em vocês dois, aquele carro não era um bom lugar e Yuta não sabia dizer se estavam agindo por efeito da bebida, devido a quantidade de cerveja que tomaram no jantar.
— Vamos com calma. — Ele pediu ao afastar o rosto do seu. Você, por outro lado, concordou mas tentou beijá-lo novamente e embora ele tenha deixado, segurou seu rosto com ambas as mãos, afastando seu rosto, havia um sorriso largo no rosto de Yuta, acompanhado pela risada macia que ele lhe deu. — Com calma, princesa.
— Com calma...— Você repetiu. Um pouco de sua afobação era medo de não poder estar com ele de novo no dia seguinte e não é como se Yuta estivesse sentindo algo diferente, mas ele escolheu apenas te apreciar aquela noite.
— Eu não vou sumir, eu prometo. — Ele disse, deitando vocês dois no banco, deixando que você apoie a cabeça no braço dele, enquanto o outro foi jogado sobre seu corpo. Você se acomodou contra ele, jogando a perna por cima da perna de Yuta e voltou a beijá-lo, a trocar caricias com ele. Yuta estava sendo muito mais carinhoso do que você imaginava e não demorou muito para que adormecessem.
A madrugada passou correndo, o celular de Yuta vibrou no bolso e era o despertador, avisando que já eram quase quatro horas da manhã, o carro precisava estar na garagem antes das sete da noite e infelizmente não havia como levantar sem acordar você. Ainda sim ele te olhou, encolhida em seus braços, o rosto sereno e o cabelo bagunçado, os lábios um pouco pálidos. Ele passou a mão por seu rosto, vendo você se mexer e abrir os olhos confusa.
— Temos que ir. — Disse Yuta, querendo se levantar, mas você o impede. — Vamos ser expulsos quando não encontrarem o carro. — Não que Yuta se importasse, ele já estava querendo um motivo para abandonar aquele lugar a muito tempo e você...Você não poderia estar se importando menos.
— Deixe que expulsem.
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gliterarias · 8 months ago
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O Xangô de Baker Street
O romance cômico policial brasileiro "O Xangô de Baker Street" é o primeiro romance escrito pelo humorista, dramaturgo e escritor Jô Soares. Que vai trazer , aliada a uma pesquisa histórica da vida no Rio de Janeiro durante o segundo reinado, a vinda de ninguém mais ninguém menos que Sherlock Holmes ao Brasil.
O livro foi uma recomendação antiga que estava pegando pó a muitos anos já na minha estante mental ( desculpa mãe), e com a oportunidade de trazer literatura brasileira a página o momento dele chegou (risos).  Li o livro em questão de dias, intrigada em saber quem era o assassino ri e participei das atrapalhadas investigações que  Jô Soares faz o pobre inglês passa.
A primeira ressaca, a invenção da caipirinha, o primeiro amor de Sherlock sendo uma mulata e muitas e muitas cenas constrangedoras que os brasileiros boêmios da “Malta” fazem os ingleses passarem tornam o livro envolvente. Não foram poucas as vez que segurei sinceras gargalhadas pelas gafes do detetive inglês.
    O livro é uma mistura engraçada de cenários e personagens históricos e fictícios. A vinda da legendária atriz Francesa Sarah Bernahard ao Rio de Janeiro e o desaparecimento de um violino Stradivarius faz com que D.Pedro II acabe chamando Sherlock Holmes ao Brasil e é claro, junto dele o fiel escudeiro dr. Watson. No meio da trama nos deparamos com Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, Paula Nei (que eu jurei por metade do livro que era uma mulher), Guimarães Passos, Coelho Neto, que hora ajudam, hora gozam dos dois ingleses em meio as investigações.
    Investigações que se tornam sérias quando veem que o caso do stradivarius desaparecido está possivelmente nas mãos do primeiro serial Killer brasileiro.
    O livro passa por lugares famosos do Rio que eu como "manézinha da ilha" (Nascida em Florianópolis) não conheço, o que me fez ficar tão perdida quanto, se não mais, que o próprio Sherlock andando por lá. Mas não deixei de me sentir parte da trama, principalmente nas reuniões do grupo "Malta" como se autodenominaram, no bar do necrotério onde realmente me sentia ouvindo conversas e teorias de bons e velhos amigos entre si e junto deles, Sherlock e do delegado Mello Pimenta tentei decifrar os enigmas do louco assassino de jovens moças.
    Jô Soares colocou no livro e claro rindo muito da forma com Jô fazia de mim uma quase amante dos livros de Sherlock rir das bobagens que ele faz Sherlock cometer ao longo da trama.
    Pelos poucos dias que estive lendo o livro não consegui descobrir quem era o assassino antes dele mesmo se mostrar, fiquei indignada com isso (risos) achava que com minhas muitas experiências de investigação eu teria encontrado de primeira, mas pelo menos eu estava na trilha certa.
    O Xangô de Baker Street se você ainda não leu é a minha recomendação de leitura de uma aventura que vai te surpreender do começo ao fim. 
resenha por: Tainá✨
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db-ltda · 5 months ago
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A falta contigo...
Sei que sou rude ao requerer meu espaço, mas é confortante saber que não estou sem você. Queira-me por isso mais ou menos, em nada meu amor por ti diminui, e é pena quando, ao me apartar de ti, te causo alguma dor.
Não sou um livre boêmio, que conhecedores assim consideram, nem tampouco o menino que, de cabeça baixa, cala-se frente aos seus desejos mais profundos. Sou criatura semelhante àquele que, como o verbo que me criou, simplesmente acontece, e ainda assim estou disposto a conservar-te por puro livre-arbítrio.
É certo que há coisas em mim que me unem a ti, muito mais do que minha mera vontade consciente deseja. No entanto, se afirmo que te quero e que te amo, e que quero te conservar junto a mim, o faço sob o peso a que qualquer vontade consciente se expõe, assumindo ser responsável pelo que eu mesmo desejo, muito mais que simplesmente culpar as partes de mim que não controlo.
Eu dormi tarde, pois bem, para a glória de uma melancolia tão minha, que só a mim cabe medir.
Dormi só, sob o risco de ter de gozar mais uma vez de apenas eu mesmo, tendo de lidar com a falta de algo que tenho, e não com a triste realidade de uma falta sem objeto, se é que me recordo o que é ter saudades de algo que não se tem.
Minha saudade hoje tem muito mais substância por eu tê-la em meus braços, pois me privei de teus doces carinhos estando ao teu lado. É diferente de sofrer pelo mesmo por não ter lembrado de valorizar o meu doce presente de Deus.
Não é o caso…
Sei que amanhã, a bel-prazer de tua vontade, se me quiseres de novo, de novo te abraçarei com ainda mais paixão e amor, como quem, pela própria jornada, se impede de compartilhá-la completamente com o outro, mas que o fazendo pela responsabilidade que é ser dono de si, submete-se a afastar-se do que mais gosta uma vez mais.
Ora, meu amor, mais do que meras palavras, você vê como meu corpo se incendeia; que dirá, então, quando te olho nos olhos, como quem rebusca tua alma.
Doces são os momentos em que minha poesia me alenta quando estou distante de ti, porque é aqui, no silêncio da madrugada, que, recordando-me de mim, me recordo do quão feliz sou por tê-la a meu lado.
E isso que eu nem me aventuro na vida boêmia de flertar com a ideia de substituí-la por outra, mas sim reconsidero, porque escolho-a muito mais que a mim mesmo, quando retorno aos teus braços.
Das mil coisas que fizemos em companhia um do outro e das memórias límpidas de quanto tua presença me faz feliz, nenhuma delas substitui o estar ao teu lado, algo que eu bem quero muitas vezes quando me pego afastado.
A falta de falta alimenta a vontade de procurar a saudade; a falta, em si mesma, preenche-se de ti este doce presente.
Não vê que, na falta de ti e contigo, há um vazio que só eu mesmo é quem pode preencher? 
Que queres tu com apossar-se da impossível tarefa de completar-me a tal ponto?
Não vê que te protejo do que torna qualquer relação uma dependência caótica?
Não vê que me falta a falta em mim para faltar-me você?
O que me falta ainda na tua presença é supérfluo frente a tudo que em ti me completa. Eis o motivo pelo qual exercito prescindir de mim mesmo para tê-la ao meu lado.
Do trabalho do amor sou consciente quando estou contigo, por privar-me de vícios que pertencem a minha humana intimidade, e dos frutos deste trabalho, cujo o mais suculento é você, também é sempre bom quando posso com um juízo maduro e um olhar atento a mim mesmo, recobrar o que faço com e para onde vai minha vida.
E a verdade é que, por mais que um homem precise de espaço, meu espaço seria muito mais feliz se, em vez de estar desatento e só frente à gélida madrugada, meu corpo repousasse junto ao teu, para um farto café amanhã.
Enfim, essa é a minha forma de dizer que sinto saudade, mesmo quando eu mesmo escolho me privar de você. Não é um alívio, é como cumprir uma responsabilidade que só incumbe a mim e que, muitas vezes, é difícil sem ter o teu apoio.
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oliviafb · 30 days ago
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O prefeito de Khadel se sente honrado em ter OLIVIA FUENTES BOSCARINO como moradora de sua excêntrica cidadezinha. Aos seus VINTE E OITO anos, ela é bastante conhecida pelos vizinhos como A MUSA DO VERÃO . Dizem que ela se parece com CAMILA MORRONE, mas é apenas uma MODELO, INFLUENCER E DESIGNER DE JOIAS. A ausência do amor em sua vida, deixou LIV um pouco MANIPULADORA e VINGATIVA, mas não lhe atormentou o suficiente para deixar de ser CARISMÁTICA e PRESTATIVA. Esperamos que ela encontre a sua alma gêmea, quebre a maldição da cidade e consiga ser feliz!
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ🌊 connections ☀️
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basics:
apelidos: liv, libby , ollie
gênero: mulher cisgênero
pronomes: ela/dela
sexualidade: bissexual
aniversário: 25 de outubro de 1996
zodíaco: sol em escorpião, lua em peixes, asc. em gêmeos e vênus em câncer
idiomas: italiano, inglês e espanhol (fluentes); francês e português (arranha)
appearance:
altura: 1,75cm
piercings e tatuagens: nenhum (mas gostaria)
estilo: sofisticado, feminino, moderno, peças elegantes, um toque casual chic. às vezes assume um estilo mais boêmio e romântico, com peças fluidas, tons neutros e inspirados nos anos 70, com elegância e autenticidade.
personality:
gosta: gatos, yoga, ballet, teatro, muay thai, joias, roupas caras, perfumes importados, praia, viajar, tirar fotos (de si)
desgosta: sua família, lugares lotados, comidas amargas, ser interrompida, acordar tarde, desorganização ou bagunça, ficar sozinha (embora não admita), filmes de terror, esperar (mas faz os outros esperarem)
medos: se mostrar vulnerável, envelhecer, perder seus status e beleza
instagram: sua conta tem vídeos de maquiagem, challenges, moda, lifestyle, vídeos dela malhando, treinando muay thai ou fazendo yoga, fotos de biquíni (é claro!), dicas de viagem e publicidades. ela é embaixadora da fendi
inspirações:
soon.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ🌊🐚🥥🌴🌺☀️
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀
TRIGGERS - menção de ansiedade e remédios controlados, menção de abuso familiar e manipulação emocional.
Antes de se tornar "A Musa do Verão", Olivia poderia facilmente ser chamada de "O Patinho Feio". Nascida em uma família obcecada por padrões de beleza, a caçula nunca conseguiu atender às expectativas impostas por sua mãe. Marlon, o irmão mais velho, era encantador, intelectual e ostentava uma coleção de diplomas; já Alicia, a irmã do meio e verdadeira estrela da família, sonhava com uma carreira de modelo, pronta para seguir os passos da mãe, a mundialmente renomada Isabel Fuentes.
Olivia, por outro lado, estava longe dos padrões desejados pela mãe. Magricela, desajeitada e introvertida, tinha dentes grandes, orelhas desproporcionais ao rosto, pele oleosa e cabelo opaco — consequência de uma alimentação descuidada, reflexo direto da indiferença da mãe, que preferia dedicar toda sua atenção a promissora Alicia. Suas roupas, uma tentativa malfeita de imitar o estilo de Avril Lavigne nos anos 2000, careciam da atitude e da beleza que caracterizavam sua inspiração. Olivia não era feia, apenas desleixada, incapaz de atingir todo o seu potencial.
Tudo mudou quando sua irmã mais velha faleceu. Incapaz de lidar com a perda da filha preferida, a mãe de Olivia decidiu transformá-la na substituta de Alicia a qualquer custo. Olivia tinha apenas 13 anos quando foi tirada de sua cidade natal. Determinada, a mãe a levou para longe e, após consultar alguns dos melhores cirurgiões, a submeteu ao que chamava de "glow up" — algo que pais conscientes descreveriam como um desatino irresponsável.
Cirurgias plásticas, tratamentos estéticos, aulas de balé para melhorar sua postura e um treinamento físico rigoroso foram apenas o começo. Isabel, consciente de que a beleza por si só não bastava, matriculou a filha em cursos de teatro e sessões de terapia para desenvolver sua oratória e habilidades sociais. Ela sabia que, para triunfar, não bastava ser bonita; era preciso ser carismática também. Contudo, uma dessas cirurgias trouxe complicações graves: uma lipoaspiração resultou na perda de uma trompa de falópio, comprometendo severamente as chances de Olivia de engravidar naturalmente. Os médicos usavam termos como "dificultar" ou "reduzir drasticamente", mas Olivia sabia bem o que isso significava: ela não poderia ser mãe. Nunca sonhara em ser famosa, bonita ou popular. O único sonho que um dia teve estava agora morto.
Após três anos de afastamento, Olivia retornou a Khadel com dezesseis anos, linda, sarada, quase saudável e pronta para conquistar tudo o que sua mãe havia planejado. A cidade acreditava na versão que Isabel contara: as duas haviam se afastado para lidar com o luto pela perda de Alicia. Todos pensavam que a transformação de Olivia era resultado de uma puberdade tardia e da boa genética da família. Ninguém suspeitava das cirurgias pelas quais ela passara; as cicatrizes eram imperceptíveis, e sua aparência parecia absolutamente natural. Com o tempo, Olivia tornou-se uma presença imbatível nos concursos de beleza pela Itália, viajando pelo país e conquistando título após título, superando até mesmo seus irmãos em popularidade.
No entanto, por trás de toda a fachada, o vazio persistia. A maldição que pairava sobre a cidade, somada à falta de afeto genuíno de sua mãe — que a via mais como um troféu do que como uma filha —, deixavam Olivia cada vez mais carente e destruída. Apesar da falsa confiança e o sorriso no rosto, ela se tornou amargurada, culpando a tudo e a todos por ter perdido a única coisa que um dia realmente quis: a chance de ter um filho.
A pressão para manter a perfeição a levou a desenvolver sérios problemas de ansiedade, e o simples pensamento de alguém descobrir seu uso de remédios controlados a apavorava. Sua principal preocupação já não era apenas sua aparência, mas também o medo do envelhecimento e da perda do status que conquistara. Sem a possibilidade de ser mãe, negligenciada pela família e presa a uma maldição que impedia do amor verdadeiro, Olivia encontrou sua única válvula de escape no poder que sua imagem lhe conferia.
Durante a adolescência, quando ainda era vista como a "esquisita" da família Boscarino, Olivia foi vítima de bullying, sendo cruelmente ridicularizada por sua aparência. Um dos episódios mais marcantes ocorreu quando uma colega de escola a forçou a tirar a blusa na frente de todos, humilhando seu corpo e destacando exatamente os defeitos que ela mais odiava — não por vaidade, mas porque sua mãe os apontava com nojo e desprezo, reforçando constantemente que Alicia era tudo o que ela nunca seria. Esse momento plantou a semente de um desejo de vingança, embora Olivia, na época, fosse apenas uma doce e ingênua menina de onze anos, sem saber por onde começar.
Quando retornou anos depois, transformada em uma jovem deslumbrante e confiante, percebeu a atenção que agora atraía de todos. Isso a motivou a buscar a ruína de suas antigas rivais, uma a uma. Olivia é extremamente paciente e espera o momento certo para agir, observando atentamente cada passo daqueles que a humilharam no passado.
A única coisa boa de seu tempo afastada de Khadel foi o amor que desenvolveu pelo teatro. Ao retornar, Olivia decidiu participar das aulas e das peças da Casa Comune, conquistando ainda mais admiradores com seu talento para a atuação. Usando sua influência e carisma, ela manipula os jovens que a seguem como um pequeno exército. Olivia é capaz de espalhar rumores, boicotar rivais e realizar suas tarefas sujas sem levantar suspeitas sobre suas verdadeiras intenções. Seu pequeno fã-clube é extremamente leal e intenso, acreditando em tudo o que ela diz e passando pano para qualquer erro que ela cometa. Afinal, todo mundo ama um vilão com um passado triste — e isso é tão encantador quanto perigoso.
Olivia voltou a Khadel aos dezesseis, mas desde então viveu viajando pelo país devido aos concursos de beleza. Estabilizou-se na cidade há apenas quatro anos, depois de passar oito gravando conteúdo para o Instagram e participando de concursos. Agora, ela finalmente pode planejar sua vingança com calma e paciência, mas se vê dividida entre seguir com seu ardiloso plano ou se entregar ao que realmente ama, deixando para trás o passado doloroso. Essa dualidade trava uma luta constante dentro dela, e, a cada dia, um dos lados prevalece: em algumas ocasiões, ela trama algo para prejudicar alguém, e o lado sombrio vence; em outros momentos, o lado bom a leva a aproveitar a vida nas aulas de yoga, nos ensaios de teatro ou dançando no estúdio da Casa Comune.
Olivia é carismática, astuta e manipuladora. Em público, exibe um sorriso caloroso, tratando todos com simpatia e gentileza. No entanto, em privado, é calculista e meticulosa, planejando cada movimento de suas intrigas. Ela possui um senso de humor afiado e uma perspicácia impressionante, sendo capaz de capturar as fraquezas alheias com facilidade.
Apesar de sua frieza, Olivia anseia por adoração. Ela adora ser o centro das atenções e dedica grande parte de seu tempo a cultivar sua imagem pública. Chega a um ponto em que não sabe mais se está forçando simpatia para garantir sua vingança no futuro ou se, de fato, está se deliciando em ser tão querida. Afinal, essa admiração - ainda que falsa, afinal ninguém a conhece de verdade - é o mais próximo que ela já chegou de se sentir amada.
Seu Instagram, repleto de fotos impecáveis e vídeos de lifestyle, conta com um milhão de seguidores. Olivia compartilha sobre moda, maquiagem e se tornou embaixadora de marcas de luxo. Embora ocasionalmente trabalhe como modelo e designer de joias para a rede de joalherias do pai - a mais famosa em toda a Itália -, esse não é seu trabalho fixo nem algo pelo qual ela tenha verdadeira paixão. Sua total dedicação está no teatro e no Instagram. Seu perfil é uma vitrine do que ela quer que o mundo veja: perfeição, glamour e total controle sobre sua imagem.
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