#bella plano de fundo
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Como dizer não?
"Felipe qual o teu problema!"
Certeza que algum vizinho ouviu ela dizendo aquilo.
Enquanto ele encarava ela com um sorriso, ela apenas o encarava incrédulo.
"Você é o pior neto do mundo! Tomara que não pegue a herança!"
"Ah Bella, qual é? É um baita plano! A gente finge, eu pego a herança e você recebe ajuda financeira"
"A você vai ser meu sugar daddy?"
"Não era bem isso que eu tava planejando, mas se quiser baby"
"Cala a boca!"
Gonzales riu e ficou encarando Ferreira que mordeu o lábio e olhou para ele dessa vez mais calmo.
"Como que isso ia dar certo?"
"De maneira simples. A gente finge o namoro, você vai indo lá em casa, minha avó te vê, ai eu entro no testamento e pronto, só esperar ela morrer"
"Credo doente!"
"Ai, não quero que ela morra, mas uma hora vai"
Felipe se encostou em seu carro e ficou esperando uma resposta dela.
"E se demorar pra isso acontecer? Não...que eu queira que aconteça logo" Iza deixou explícito
"Olha, por mais horrível que seja dizer isso, não vai. Meu avô tava desse jeito antes de partir. Foi coisa de semanas" Cansado da enrolação ele segurou as mãos dela e olhou no fundo dos olhos "Qual é Iza, os dois ganham. Eu posso te ajudar financeiramente durante esse período da relação"
"Você me ajudar? Com o que? Duzentos reais por mês?"
Felipe apenas pegou o celular e entrou no aplicativo do banco.
Foi no histórico de transferência e mostrou para ela.
"Que porra é essa? Ta metido com tráfico é?"
"Isso daí é minha mesada semanal. Toda segunda-feira eu recebo isso. Se você concordar, eu te mando metade"
Izabella agora se via em uma sinuca de bico.
Dignidade vs Necessidade.
O dinheiro que Felipe daria para ela era praticamente metade do que ela recebia no salão. Quitaria uma boa parte das coisas e despesas.
"Escuta" Apontou o dedo para ele que sorriu vitorioso "Nada de sexo! Nada! A gente vai ser um casal comportado. Se beijar apenas quando necessário"
"Tá, mas, você não pode ficar com ninguém, pelo menos por enquanto"
"Por que?"
"Porque alguém vai descobrir e contar e logo minha familia descobre! Curitiba é um ovo. Sabia disso não?"
Izabella revirou os olhos e foi logo andando para o lado da portao do passageiro.
"Ta bom! Mas, você vai ter que me ouvir e fazer direito a sua parte do trato, e depois que eu sair do trabalho a gente vai conversar bem sobre isso" Abriu a porta do carro e foi entrando "Agora vamos, se não eu chego atrasada"
"Pode deixar minha preta" Felipe comentou entrando no carro
"E a gente vai conversar sobre os apelidos viu!" Mais uma vez ela apontou o dedo para ele que apenas sorriu
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☾ ࣪ arabella && @sigridz no baile de máscaras do imperador.
a presença do imperador era um tanto quanto sufocante para arabella. sua mais nova missão era ajudar a ele e a kieran a encontrar uma noiva, o que não era das tarefas mais fáceis, uma vez que ela sequer era íntima do príncipe. ter o monarca por perto era como se um alarme soasse e o olhar compenetrante de sua mãe estivesse sobre si o tempo todo. ela não podia falhar, seria muito bem recompensada. ❝ what’s the matter ?? you look like you’ve seen a ghost. ❞ em sobressalto, bella na direção de quem falava. era tão esquisito, aquela voz soava familiar, mas não havia nada que era capaz de fazê-la ser capaz de associar a um rosto. ela respirou fundo e percebeu que estava cercada de aparentes desconhecidos, sequer sabia quem a cercava. como aquilo era possível? em um breve momento observava seus colegas e agora todos pareciam estranhos. uma pequena risada nervosa escapou os lábios da ruiva, que deu de ombros. ❝ ah, é que essa temática é um tanto quanto bizarra e posso jurar que vi o filho de um visconde com uma máscara escabrosa. ❞ será que sigrid havia lhe flagrado observando o imperador e o príncipe? quem era aquela que falava? ela sentiu as palmas de suas mãos suarem. ela só podia estar enlouquecendo, havia provavelmente bebido demais ou sido vítima de algum encantamento alheio – de toda forma, precisava disfarçar. uma boa dama da sociedade não proferiria tais comentários depreciativos a respeito de uma escolha do imperador, portanto arabella logo tratou de se consertar. ❝ é claro que o imperador sabe exatamente o que está fazendo, tenho certeza que sua escolha é com base em orientações divinas. ❞ prosseguiu soando o mais convincente que podia, uma vez que duvidava que um baile de máscaras era um bom plano em um local preenchido por changelings e khajols – ignorando ainda o contexto hostil que os cercava desde o incêndio. os rumores deveriam estar certos, aquele homem certamente estava variando. de variar ela entendia, uma vez que estava completamente desmemoriada. ❝ ao menos estamos com nossos olhos protegidos, certo? ❞
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Back home.
Voltar para a casa. Sim, no sentido literal da palavra. Sabendo da suavidade e o peso que essas palavras teriam sobre mim. Recolhi o que restava. Não, eu não criei raizes, não enchi o quarto de bonitezas que muito me atraíam. Não dessa vez. Nesses fatídicos momentos eu só conseguia pensar no meu inconsciente, e em como as caixas no fundo do meu quarto gritavam coisas que, tão somente, apenas nós dois sabíamos.
Talvez seja eu. Sim. A minha incapacidade de aderir à mudanças e realidades distintas. O meu espírito furtivo, intenso e capaz de grandes amnésias em se tratando de pessoas e espaços que não me cabiam mais. Grande habilidade, by the way. (E uma puta de uma mentira também).
Estou indo embora, de novo. Sem muito pra recolher, sem muitas roupas para colocar na mala. Dessa vez seria mais simples, pensei. - Que idiota!
Abri o aplicativo, escolhi o assento, poltrona reservada, passagem comprada. E aí vou eu. Em definitivo voltar para o que tanto me é caro. Para o que tanto me sustenta, e não me deixa desvanecer. Muito embora, já o tivesse feito. Entre todas as noite insones, e frequentes flertes com o conceito de “sumir”.
Deixei uma porção de abraços, e olhares que, talvez, denunciassem minha fuga criminosa. Assim, sem dizer adeus? Sim. Em definitivo volto para o aconchego, para o que me é caro. Meu lar.
Me imaginei escrevendo para os poucos e bons amigos, e dizendo com amargor que nos veríamos. “Passo pra te visitar, não me esquece!”. Imaginei a indiferença que um adeus não dito apropriadamente causaria. Me doeu.
Doeu também ter feito planos, e saber em algum lugar de mim que eles também iriam ruir.
Volto por um motivo maior. Me perdi de novo. Preciso de colo. Colo que só aquela casa tão cheia de lembranças me traria.
Digo um adeus abafado, como quem já foi. Volto por mim, por eles - os meus.
Vocês também fizeram parte dos “meus” enquanto estiveram aqui comigo. Pelo menos, gosto de pensar que sim. Volto para vocês em lembrança, em um sorriso tímido e carinhoso quando nos esbarrarmos no feed da rede social. E talvez vocês possam também me sentir.
Volto para mim, pois já é hora. É hora de me escolher, e talvez com um pouco de coragem, não desistir. Volto para mim. E um dia, quem sabe, na maior das ambiguidades do mundo, espero também conseguir voltar. Dessa vez, de verdade.
- Bella A.
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Foto: Divulgação A série, que visa resgatar e contar a história do estado de forma lúdica e acessível, será apresentada em evento aberto ao público, promovido pelo Sapiens Parque, nesta segunda-feira, 23. Durante a programação estão previstos a exibição de alguns episódios, além de momentos de interação com o público e depoimentos. A exibição será feita no auditório do Sapiens Parque, a partir das 19 horas. O evento é considerado uma verdadeira celebração da cultura catarinense, reforçando a importância de investimentos em iniciativas culturais que não só preservam a história do estado, mas também a tornam acessível para as novas gerações. O projeto foi idealizado para demonstrar o poder transformador da animação e da educação, conectando a tradição com as novas tecnologias e formas de contar histórias. Além disso, o evento tem o apoio do Sapiens Parque e patrocínio de empresas privadas que acreditam na valorização da cultura e na preservação da história de Santa Catarina. “Além de ser um espaço de inovação que possui infraestrutura e dedica sua estrutura para abrigar empreendimentos, o Sapiens Parque também é grande fomentador da cultura. Essa série tem tudo a ver com a gente porque traz a história do nosso estado como plano de fundo e de uma forma lúdica para toda a família. Esperamos contribuir para a ampla divulgação desse material em audiovisual e que conta com o patrocínio de empresas catarinenses que são parceiras da cultura e de projetos como esse. O Sapiens Parque estará sempre de portas abertas para apoiar esse tipo de iniciativa”, destacou o presidente do Sapiens Parque, Eduardo César Cordeiro. Série Passado da Hora – História de Santa Catarina Isadora, uma curiosa menina de 12 anos, vê sua vida mudar completamente quando uma coruja, mensageira da deusa Athena, aparece misteriosamente em seu armário. A ave revela uma pequena portinha que Isadora jamais havia percebido. Ao atravessar essa passagem secreta, ela é levada para o museu encantado “Passado da Hora”, um local mágico onde as paredes escondem segredos e os corredores transportam para diferentes momentos da história de Santa Catarina. A série conta com 6 episódios de 13 minutos e mais 30 pílulas de 1 minuto sobre pontos turísticos, personalidades e curiosidades catarinenses. A série está sendo lançada no canal Animaflix do Youtube e ficará disponível para distribuição em canais televisivos educacionais, universitários e comunitários do estado. A série foi produzida através do Edital de Chamada Pública da Fundação Catarinense de Cultura, pelo Programa de Incentivo à Cultura – PIC, lei do Mecenato Estadual SC 17942/2020 CC Decreto 1269/21, do governo de Santa Catarina. Com incentivo das empresas Havan, Tigre, Urbano Alimentos, Bella Janela, Dimas, Unitermi, Tirol, Uatt?, Karsten, Oxford e Cottonbaby. Além disso, a produção também foi beneficiada pelo edital de complementação pelo Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Paulo Gustavo 2023. Serviço O quê: Sapiens Parque será palco do lançamento de série que conta a história de Santa Catarina Quando: segunda-feira, 23 de setembro, a partir das 19h Onde: Auditório do Sapiens Parque – Av. Luiz Boiteux Piazza, 1302 – Canasvieiras Fonte: Governo SC
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FLASHBACK
─ Um pra você beijar. ─ se inclinou para ela ainda ainda com o biquinho, piscando os olhos duas vezes de forma pidona. Com os arquivos em mãos, foi logo tirando as fotos, passando os papéis para Bella, e, por aqueles minutos, Lucien parecia outra pessoa. Focado, sério, realmente fazendo o trabalho com precisão como o soldado que um dia havia sido, ainda que estivesse obedecendo o próprio plano. Quando se deu por satisfeito, pegou as folhas organizadas por Bella e as guardou na mesma pasta para devolvê-las no armário na mesma posição que as havia encontrado em primeiro lugar. ─ Vai valer. ─ respondeu de forma simples, ainda que determinada, e fechou a gaveta com um inspirar fundo de missão cumprida. Estava ocupado de costas para Arabella quando ela olhou a caneta, então foi uma surpresa quando escutou o barulho do corpo caindo no chão. ─ Bella, quê-? ─ saiu correndo na direção dela e agachou ao lado, a ajudando a se levantar. Pegou a caneta que ela lhe entregava, a girando nos dedos. Viu a assinatura, tombou a cabeça para o lado. ─ Erh... Isso é... Um ator importante? Parece importante. ─ deslizou a caneta para dentro de um dos bolsos da jaqueta, e continuou a levantá-la. ─ Vem, vamos. A gente não sabe quando é que a professora pode voltar, e a gente já tem coisa o suficiente pra destruir esse filho da puta. Outro dia eu levo um pôster. ─
ㅤㅤ( flashback ) ⸻ Claro que não, eu estava seguindo a sua lógica genial... Que biquinho é esse? ⸻ Perguntou, se segurando para não dar risada da cena. Logo balançou a cabeça e ficou prestando atenção nos dizeres dele, dando glória que ele parecia mais ciente do que fazer do que ela. Se dependesse de Bella estavam sentados ou deitados em posição fetal chorando. ⸻ Tudo bem, faz sentido. Ok. ⸻ Tagarelou sem sentido só para dizer que estava de acordo com aquilo. Começou a andar de um lado para o outro da sala, pegando os papéis da mão dele e levando até a copiadora. Quando voltava, organizava na mesa os oficiais para que pudessem retornar pro local de origem sem problemas. E ficou naquele ciclo por algum tempo, tentando fazer os cálculos de quanto tempo ainda tinham sem a prof. Brando aparecer ali. ⸻ Acho que foi tudo! Que horror que tenhamos que chegar a isso, mas acho que vale a pena. ⸻ Voltou para o lado dele com um montinho de papeis, eram os documentos copiados. Pra eles estragarem fotos e papéis demandaria muito, e olha que ela não duvidava nada vindo deles. ⸻ E a caneta... ⸻ Foi então que ela olhou e viu que no corpo da caneta estava a assinatura de Stephen Sondheim. Ela caiu no chão igual um saco de batata. ⸻ Luci... ⸻ Mostrou a caneta pra ele, tonta e caída.
#❪ ✦ ❫ ─── ⠀ ⠀⠀𝐠𝐞𝐭 𝐧𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐟𝐫𝐨𝐦 𝐚𝐧𝐲𝐨𝐧𝐞 ⠀ ⠀⠀〳 ⠀ inter#𝐰𝐢��𝐡: helterskxlter#𝐭𝐢𝐦𝐞𝐥𝐢𝐧𝐞: 2013#𝐚𝐜𝐭𝐢𝐯𝐢𝐭𝐲: investigação
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eu juro que tento, mas sou péssima nesse negócio de wallpaper! tô aprendendo aos poucos, paciência comigo.
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Se eu fosse lésbica
Mais ou menos aos sete anos de idade eu soltei, num almoço em família, que era apaixonada pela Sandy.
- Minha filha, você tem que ser apaixonada pelo Júnior! – Minha tia rapidamente me corrigiu. Eu, desde sempre uma garota muito curiosa, muito questionadora, rebati.
- Ué, por quê?
- Porque meninas têm que se apaixonar por meninos e os meninos que têm que se apaixonar por meninas – heterossexualidade compulsória resumida em um diálogo, meninas!
- Mas e se eu não gostar de meninos?
- Tu não podes gostar de meninas, minha filha, senão você vai ser lésbica, isso não é certo. Olha só: teu pai e tua mãe, eu e teu tio, tua tia e o marido dela. Tu vês por aí duas mulheres se beijando? Se casando?
- Não – eu estava confusa. Só tinha dito que era apaixonada. Nunca tinha mencionado casamento!
- Então, é assim que a vida é: meninas gostam de meninos e meninas gostam de meninas.
Lésbica. Por que ser lésbica era tão ruim eu não sabia, mas fiquei morrendo de medo de ser isso. Com o tempo eu descobri que assim como meninos que se comportavam como meninas eram “viados”, “viadinhos”, as meninas que pareciam meninos eram “lésbicas” ou, pior: “sapatão”. Uma prima minha que nunca usava saias, vestidos e blusinhas coladas, só andava com meninos e falava mais parecido com meus primos do que com as outras primas, sempre que aparecia nas reuniões de família, me deixava absolutamente desconfortável.
Será que ela era lésbica? Será que era contagioso? Eu saía de perto. Evitava contato. Corria para o quarto onde minhas primas que só falavam de homens estavam. Ali o ambiente parecia não infectado com aquele negócio de lésbica. Ali eu me sentia segura.
Eu não era lésbica. Eu gostava de vestidos longos, maquiagem, princesas da Disney e, como uma delas, eu sonhava com meu príncipe encantado. Até gostava de um gordinho com cabelos lisos até os ombros na escola! Eu não era lésbica.
Eu só ficava vidrada na Sandy quando, às tardes na casa dos meus avós com minhas tias e primos, colocávamos os DVDs com videoclipes e shows pra dançarmos. Mudei o discurso de “sou apaixonada pela” para “quero ser a” Sandy. Contava pra minha tia, revoltada, que meu primo queria ser a Sandy que nem eu! Se eu não podia ser apaixonada pela Sandy e só me restava ser ela nas brincadeiras, eu não podia deixar que ele roubasse isso de mim! Naquele ponto eu já era apaixonada pelo Júnior. Era assim que tinha que ser. Mas se eu fosse lésbica... eu casava. Com a Sandy, claro. No primeiro dia, na beira da praia, com esse turo turo turo aqui dentro explodindo em mim.
Mas eu não era. Também não era quando minha obsessão foi RBD. Meus cards eram todos da Anahí. Os pôsteres que eu comprava tinham a cara dela, os cabelos loiros, olhos azuis, sainha rodada, estrelinha na testa e o jeitinho meigo que ela entregava aos fãs na novela e nos shows. Nas brincadeiras, era ela que eu queria ser. Na novela, Mia Colucci era minha personagem preferida. Minhas músicas preferidas eram as que ela cantava. Talvez eu fosse apaixonada pelo Poncho. Mas eu sabia que ela era taurina – sempre fazia um bolinho em seu aniversário – que tinha sofrido de anorexia e que dia 19 de abril de 2001 o coração dela tinha parado durante 8 segundos. Eu costumava dizer que, durante oito segundos, o mundo tinha perdido a cor. O poema antes de Salvame eu sabia de cor – aliás, eu SEI de cor. Sabia os nomes de todos os namorados, odiava a maior parte deles por eles serem feios e ela, poxa, tão bonita, desperdiçando tanta beleza...
Em uma das crises de solidão, em meio a todo bullying sofrido dentro da escola, exclusão por parte das garotas da sala, brigas em casa – tanto entre meus pais quanto comigo –, quando pensei em desistir de mim, foi a ideia de nunca a conhecer que me segurou. Pode parecer besta, mas esse era o nível de paixão que a Letícia de 12 anos tinha por essa mulher. MAS EU QUERIA MESMO ERA CASAR COM O PONCHO, TÁ, TIA? Não lembro nem o aniversário dele, mas na hora de contar a todos quem eu gostaria que noivasse comigo, era ele quem eu mencionava.
Em 2009, no auge da Saga Crepúsculo, mudei o nickname do Twitter para @Lele_Greene porque eu achava Ashley Greene, a Alice Cullen, a coisa mais linda do mundo. No plano de fundo do meu perfil do twitter, eu tinha uma colagem com nove fotos da Kristen Stewart que o site repetia por toda a tela, o que me fazia ter mais de oitenta carinhas daquela mulher me encarando todas as vezes que eu entrava em minha conta e, por mais sinais que meu estranho comportamento me desse, eu era apaixonada pelo Robert Pattinson. Mas se eu fosse lésbica, eu dizia, eu pegava Kristen e Ashley. Juntas, de preferência. Como em algumas fanfictions que eu havia lido, onde as fãs mais ousadas as faziam largar tanto Jasper quanto Edward e viverem um romance apaixonado, cheio de dedos, línguas, mãos nos peitos umas das outras. Depois de uma noite de leituras como essas, eu passava a madrugada rezando, culpada, pra um Deus que, como haviam me ensinado na catequese, me odiaria se eu gostasse desse tipo de comportamento.
Se eu fosse lésbica, com toda certeza namoraria Scarlett Johansson, mas como não era, tinha crush no Chris Hemsworth. Natalia Dill, Aline Moraes, Bruna Linzmeyer, Marjorie Estiano, Isis Valverde, Maria Casadeval, Fernanda Souza, Megan Fox, Beyoncé, Rihanna, Emma Watson, Dakota Fanning, Amanda Seyfried, Thais Araújo, Rachel McAddams, todas elas mexiam comigo do jeito que minhas tias queriam que os homens que as acompanhavam nos trabalhos em que estavam envolvidas mexessem.
Se eu fosse lésbica, eu disse pro meu irmão, ficaria com a filha da prima da minha mãe que, por sinal, estava linda na festa de 15 anos de uma outra prima. Mas, como eu não era, torcia pra que ele ficasse. Se eu fosse lésbica, namoraria minha melhor amiga no ensino médio, mas me obriguei a gostar de outro garoto gordinho de cabelos longos que cruzava os corredores da escola. Se eu fosse lésbica, não teria me sujeitado a transar com um garoto que conheci no Facebook só pra provar que eu não era hétero, mas como não era, eu me sujeitei.
Quando eu me apaixonei por McFly, Panic! at the Disco e All Time Low, me agoniava o fato de que eles eram as únicas bandas que realmente me tocavam, sendo que eles só cantavam para mulheres! Se eu fosse lésbica, tudo bem, mas eu não era, então todas as vezes que eles cantavam para “ela”, em minha cabeça eu me forçava a cantar para “ele”. Gostar de boy bands que quase sempre falavam de amor e, sempre que o faziam, falavam para uma garota, transformou minha adolescência em
She He pulled on his her hand
With a devillish grin,
She He led him her upstairs,
She He led him her upstairs
Left him her dying to get in[1]
Esse processo era feito em todas as músicas de amor possíveis. Imagina que saco, ter que ficar se policiando ao cantá-las por causa de uma besteira?
Se tivessem me dito que “tudo bem gostar de meninas, contanto que seja recíproco”, eu não teria chorado durante meses à noite em minha cama porque minha melhor amiga me deixava nervosa todas as vezes que nos aproximávamos. Se eu não lesse sobre, assistisse filmes, séries, ouvisse músicas e vivesse no meio de casais heterossexuais, eu não passasse boa parte da minha adolescência me considerando uma aberração, uma pecadora, alguém que decepcionaria a família. Mas como eu nunca tive a oportunidade de assistir um filme em que Bella Swan e Alice Cullen se amassem, ler um livro ou encontrasse uma novela com uma história de amor entre duas mulheres sem que elas morressem no final – e que, não importa o que digam e quem o diga, quem está errado é qualquer pessoa que as façam se sentir mal com o que elas são, com o que elas sentem – me sinto quebrada. Existe um buraco na minha história, e ele me causa mais dores do que eu tenho consciência.
Se eu fosse lésbica, talvez eu estivesse mais calma. Talvez eu não quisesse invadir o meio artístico só pra falar de mulher, me infiltrando no meio de adolescentes que, como eu, estão fadadas a consumir amores heterossexuais, fazendo-as ler e assistir e ouvir que amar outra mulher é a coisa mais terrivelmente linda e absolutamente normal do mundo, que elas não são uma aberrações e que tudo bem estar apaixonada pela melhor amiga.
Mas essa sapatona tem raiva. Raiva de tudo o que passou, raiva das dores que deliberada e desnecessariamente foram jogadas na cara e nas costas dela. Raiva do pai, da tia, do tio, de pessoas na rua, do cinema, da TV, da escola, mas mais ainda de tudo o que os levou a me machucar do jeito que eles o fizeram – e ainda fazem. A diferença é que agora eu estou com a raiva nas mãos, sangue nos olhos, com uma vontade imensa de falar e, falando, conquistando e convencendo, mudando a merda de situação que eu e outras sapatinhas vivemos.
[1] Trecho da música Remembering Sunday – All Time Low.
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Evil always wins
Ela não sabia ao certo se concordava com tudo aquilo. Tudo que ela sabia era que um dia tinha amado muito Lucius e que faria de tudo para agrada-lo, mas também tinha plena consciência de que parte desse amor incondicional vinha do fato de querer orgulhar seus pais e sair logo de casa. Tudo que ela queria no fundo e sempre desejou era validação de sua família e casar com Malfoy causou uma enorme boa impressão aos olhos ambiciosos de Druella e Cygnus.
A supremacia de sangue fazia sentido na pequena cabeça da Black criança, mas depois do período de trevas que estavam vivendo e de estar cercada de tanta escuridão, não sabia mais se aquilo fazia total sentido. Sabia do grande plano de seu mestre e matar uma criança, um pequeno bebê, cujo tinha quase o mesmo tempo de vida que seu Draco, não parecia ser nem de longe a melhor ideia. A maternidade realmente ajudara Ciça a enxergar as coisas com mais clareza, ela sabia a dor que isso causaria em Lily e como mãe decidiu naquela noite que não deixaria que isso acontecesse. Deveria haver outros meios de acabar com a profecia.
Desviou um pouco de seu caminho e seus plano naquele dia e chegou na casa dos Potter um pouco antes de Voldemort. Teve que invadir a porta dos fundos do local e imediatamente abaixou a varinha apontada a James Potter que estava no cômodo e que se colocou em posição de ataque. Levantou a outra mão em sinal de redenção para provar de que não era nenhuma ameaça. Apontou para a janela atrás dele onde o andar do maligno se aproximava cada vez mais perto de atacar. Ele ganharia algum tempo se o atingisse antes de chegar a casa. Assim que o jovem bruxo se virou ela desapareceu para se juntar aos poucos comensais que estavam à espreita caso Voldemort precisasse de ajuda.
— Lorde já chegará perto do alvo? Qual o status? — Perguntou a Bellatrix ao aparatar do lado da irmã.
Depois disso tudo aconteceu muito rápido, pelo visto de alguma forma James havia conseguido distrair Voldemort, pois foram informadas que Lily havia fugido com Harry. E bem, para a sorte grande - ou tremendo azar - da ruiva, assim que ela e Bella viraram no próximo beco lá estava com o seu filho no colo. Ao chegar mais perto a loira lançou-lhe um olhar de compaixão, esperando fortemente que ela entendesse que estava de seu lado. Sua irmã com toda certeza atacaria e ela não seria gentil, mas se Narcisa a traísse frente a seus olhos, mesmo que fosse família, não seria perdoada. O que ela faria? Tinha que pensar numa saída rápida.
— Irmã, antes de qualquer coisa, lembre-se: Voldemort não ficaria contente se não fosse ele a acabar com a vida de seu suposto maior adversário, não é mesmo? — Fingiu um sorriso travesso e não levantou a varinha a Lily, ela lutaria somente com a morena, ao menos de início foi o que pode fazer para tentar proteger Harry.
Evil always wins
Mesmo com diversas reformas na casa localizada em Godric's Hollow, os degraus continuavam com o velho e péssimo hábito de chiar sempre que alguém subia para o andar dos quartos. Antes ela sentia alegria com o barulho, queria dizer que seu marido estava por perto. Porém, naquela noite em específico, o horror a invadiu e ela precisou se esforçar para não gritar. Escutou os passos vindos da escada de madeira ecoando por todo o andar, cada ranger lhe causava um novo arrepio nas costas. Imediatamente soube quem era, pois era como se tudo tivesse ficado mais escuro. Sombrio. Correu pelo corredor e entrou no quarto de Harry desesperada, precisava tirar seu filho dali. "Colloportus." sussurrou e apertou várias vezes a maçaneta, garantindo que a porta estava definitivamente trancada.
Onde estava James? Essa pergunta percorria sua mente, não deixando espaço para quase mais nada, exceto o fato de que ela precisava salvar o filho da morte certa que seguia Voldemort. "Aquela merda de profecia." murmurrou para si mesma. Andava para todos os lados do quarto do neném, pensando em como poderiam sair dali. Pegou Harry no colo, encarando com seus lindos olhos verdes e inocentes para o rosto afligido da mãe. A escada não fazia mais barulho, então ela soube imeaditamente que ele estava cada vez mais próximo. Seu primeiro pensamento foi ficar para lutar, mas que chance tinha contra aquele que desafiava o maior bruxo de todos os tempos, Albus Dumbledore? Sua vista parou na janela e ela soube que o mais sábio naquele momento era fugir. Acharia um lugar próximo e seguro para deixar e voltaria por Jamais, onde quer que ele estivesse.
Abriu a janela com sua varinha no exato momento que a porta foi estourada. "Aero Volantis" gritou. Seu corpo foi literalmente arremessado janela a fora, fazendo com que ela voasse para o céu escuro e estrelado. Aparatou alguns segundos depois, e apareceu quatro esquinas abaixo da casa onde estavam se escondendo. Harry chorava, provavelmente enjoado pelo feitiço que, aliás, era proibido de ser utilizado em crianças pequenas. Lily acariciou a barriga do bebê, sabendo que o que ele sentia era enjoo e na esperança de fazê-lo se calar. James estava no andar de baixo quando foram invadidos e… se foram achados, haviam sido traídos. A ideia lhe causou repulsa, afinal, haviam confiado a vida deles e a do filho em Pedro.
Voldemort não demoraria a encontrá-los. Ela conseguia ver vultos escuros no céu, ele não estava sozinho. O que ela faria agora? Precisava de um lugar seguro para deixar o bebê. Lily se virou para se afastar o máximo que conseguisse despercebida até que pensasse no seu próximo passo, mas do beco próximo duas suombras se aproximaram. Ela estendeu a varinha instintivamente e forçou sua visão para enxergar quem se aproximava. Provavelmente teria que lutar. Droga.
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𝒊 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒌 𝒉𝒆 𝒅𝒊𝒅 𝒊𝒕 𝒃𝒖𝒕 𝒊 𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒄𝒂𝒏'𝒕 𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆 𝒊𝒕; a POV
Após a abertura do parque, a alienação das pessoas sobre os desaparecidos e o anúncio oficial da campanha, Bellatrix precisava agir. Depois de traçar um plano mais concentro com os conselhos de Asabi, lá estava ela, preparada para entrar na mansão de Pierre, sabendo que todos os Daggers estariam fora por conta de compromissos. Não sabia ao certo quanto tempo tinha, mas seria rápida, após a última tentativa de invasão dela, pouco antes de ser pega, já tinha traçado um plano da casa, e agora saberia para onde ir por primeiro e por último. Na parte mais afastada dos altos muros da casa, num pedaço do jardim, aproveitou uma das trepadeiras para entrar da mesma forma que fizera da última vez. Em pouco tempo, já estava nos territórios da casa, e com cuidado, esquivava-se pelas estruturas do jardim para não ser pega pelas câmeras. Quando finalmente chegou à garagem, por sorte, pegou um dos seguranças saindo com um dos carros e correndo como se não houvesse o amanhã, deslizou por baixo do portão.
Ajeitando-se, vestiu o gorro preto que combinava com a roupa totalmente preta, ótima para se camuflar, caso fosse necessário. Com cuidado, entrou na casa propriamente dita e com cuidado, caminhava por todos os cômodos, explorando cada canto, tomando cuidado com as câmeras de segurança para que não fosse notada e o alarme não despertasse. Assim que chegou até o quarto do prefeito, rapidamente abriu o guarda-roupa, podia ser o local mais óbvio, mas eram ali que as coisas eram sempre escondidas. Só que não seria tão simples assim, ela sabia. Com os dedos finos, começou a procurar algo que a levasse a um compartimento secreto e em alguns minutos, conseguiu. Assim que a porta escondida abriu, um pequeno quarto se revelou e a cena que viu a tirou o fôlego. Aquilo era um... coração? Ousou aproximar-se; parecia ser, mas ao mesmo tempo não parecia real. Queria poder pegâ-lo, mas não podia simplesmente roubar aquilo, ficaria óbvio demais. Com um celular, tirou a foto do local e logo o fechou, tendo certeza de que não deixaria evidências de que alguém esteve ali. Era profissional no que fazia, e quaisquer digitais seriam cobertas pelas luvas que usava.
Em seguida, caminhou até o próximo quarto. De cara já soube que pertencia ao filho do prefeito. Após uma inspeção rápida, não achou nada interessante, então seguiu para o próximo cômodo. A enorme foto de Audrey Daggers enquadrada na parede a entregava. Era uma mulher muito bonita, e se não fosse irmã do prefeito, poderia até ter um respeito maior de parte dela. Na verdade, não a julgava, não a conhecia de verdade e se pudesse se voltar contra seu irmão, teria o respeito de Bella sem pensar. Com cuidado, analisou cada canto do quarto, e imaginou que ela não teria um compartimento secreto como o irmão, mas enganou-se. Na gaveta do criado mudo, ao abri-la, logo percebeu o fundo falso. Ergueu a tampa e o pequeno frasco que se revelou chamou a atenção da ruiva. Com cuidado, pegou ele e analisou-o por alguns segundos. Veneno, não tinha como não ser. A mente da Andrews viajou por todos os acontecimentos recentes, procurando respostas. Clarissa não havia sido envenenada? Sim, ela tinha sim. Era isso que fora escrito no laudo que Bellatrix conseguira hackear para ler. Teria Audrey matado a cunhada? Mas por quê? Nada fazia sentido. Com cuidado, colocou o frasco na bolsa e ajeitou a gaveta para parecer intocada.
Satisfeita com o que havia encontrado, começou a planejar o escape da casa, pelo mesmo local que havia entrado. Tomando ainda mais cuidado com as câmeras, sentiu um alivio percorrer o corpo quando finalmente estava do lado de fora novamente. Um sorriso adornava o rosto com o triunfo de uma missão bem realizada. Agora, restava a ela investigar o veneno e sua origem, assim conseguiria mais respostas sobre o crime e quem sabe não incriminaria só o prefeito, mas sim toda a família Daggers.
#ficou mal escrito#mas só pra contextualizar rsrs#╰ & ◞ . —— ⦙ i’m a concrete wall & smoke signals ⧼ development . ⧽#╰ & ◞ . —— ⦙ look up from my journal and see life ⧼ pov . ⧽
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Capítulo 3 – “Estamos quites agora?”
Os dias passaram mais rápido do que imaginávamos, o fim de semana se aproximava e meu humor não poderia estar pior. Eu só acho que se a vida fosse mesmo justa, em vez de menstruar, as mulheres receberiam um simples email da Mãe Natureza todo mês dizendo "Você não está grávida. Tenha um bom dia", mas infelizmente isso nunca vai acontecer. Querer ficar deitada o dia inteiro é pedir demais?
— Bom dia flor do dia – Dan brinca ao ver minha feição irritada quando chego à cantina e jogo minha mochila na mesa.
— Mau dia! – saio para comprar algo para comer.
— Melhor a gente nem conversar hoje com ela, vocês já sabem o motivo – ouço a Mari avisar os outros na mesa e eu agradeço mentalmente por isso. Quando volto, vejo alguém sentado no meu lugar.
— O que você está fazendo no meu lugar, Pedro? – pergunto irritada.
— Ele tem seu nome por acaso? – ele me olha sem ter noção do perigo.
— Minha mochila está aí, é mais que o suficiente para indicar que eu estava aí. – cruzo meus braços e aperto meus punhos.
— Isso não é mais um problema então. – ele sorri ao tirar ela da mesa me fazendo ficar boquiaberta. Ouço as meninas murmurarem algo sobre ele estar morto. Sem pensar duas vezes, o empurro da cadeira com força até ele cair no chão, depois me sento e pego minha mochila.
— Qual é o seu problema? É só um lugar, Melissa! – ele levanta e me olha com o rosto vermelho.
— O problema é que você resolveu me irritar no dia errado.
— Então para você todo dia é um dia errado, porque você aparenta não ter a capacidade de ser educada e gentil. Você me julga tanto, mas fique sabendo que você não fica atrás. Aliás, eu nem sei como alguém consegue ficar com você. – cada palavra me atinge como um soco e mesmo que meus olhos tenham ficado marejados, eu não me permitiria chorar na sua frente.
— Não fale como se não tivesse ficado comigo. – ri sem humor não conseguindo falar mais que isso.
— Por causa de um jogo. Apenas. – ele me olha com um ar de desprezo e sai andando.
— Você tá bem? – as meninas me olham preocupadas e eu aceno com a cabeça. – Amiga, ignora o que ele falou, você sabe que não é verdade. – Mari mexe no meu cabelo tentando me acalmar.
— Eu sei. – fungo e respiro fundo. – Eu só vou dar uma volta antes de entrar. – pego minha mochila e me levanto forçando sorrisos.
— Mas e seu lanche? – a ruiva pergunta confusa porque eu o deixo na mesa.
— Pode ficar, eu não estou mais com fome.
Começo a vagar pelo colégio sem rumo chorando silenciosamente enquanto ouço um cover de Elastic Heart. Como alguém pode ser tão rude? Eu sei que não sou a pessoa mais fácil de lidar, mas ele não precisava ter falado daquela maneira. O sinal soa, indicando o início das aulas e eu corro assustada em direção a sala por ter perdido a noção do tempo e ter me atrasado. Por sorte a professora ainda estava na sala de professores quando eu cheguei.
— Por que seu rosto está vermelho? – Bea pergunta ao me ver.
— Eu estava correndo – o que em parte era verdade, mas não era o real motivo. – Alguém tem água?
— Se você encher, sim. – Mari me joga sua garrafinha amarela.
— Só vou porque estou com sede – pego a garrafinha e vou até os bebedouros cantando baixinho. Quando volto dou de cara com o Pedro, mas finjo que não o vi. Eu não vou deixar ele estragar meu dia. – Aqui está – sorri entregando para a Mari.
— Alguém está de bom humor agora. – ela percebe.
— Eu decidi que não vou deixar nenhuma opinião alheia me afetar hoje – olho de relance para o garoto de cabelos castanhos aparentando estar inabalável.
— Essa é minha garota – Bella sorri orgulhosa.
As horas passam e o intervalo chega. Eu e as meninas saímos comentando sobre a Bea e o Brad que às vezes somem para darem uns amassos.
— Melissa? – ouço meu nome ser pronunciado e ao reconhecer o dono da voz paro de rir.
— O que você quer? – pergunto indiferente.
— Será que podemos conversar às sós? – ele olha para as meninas que estão prestando atenção à conversa atentamente.
— Não tem nada que você não possa me falar na frente delas. – cruzo meus braços e o encaro esperando alguma resposta.
— Okay. – ele suspira passando a mão no cabelo. – Eu acho que peguei pesado com você novamente...
— Você apenas acha? – o interrompo.
— Posso continuar? – ele parece estar querendo fazer as pazes.
— Claro. – dou de ombros para continuar indiferente à situação.
— E mesmo que eu adore ficar te provocando, ficar brigado com você é meio chato. Então... – percebo que ele está sendo sincero e me seguro para não sorrir.
— Você quer se desculpar?
— Eu não peço desculpas – ele ri nervoso.
— Então o azar é seu, porque eu não vou voltar a falar com você – passo por ele esbarrando em seu ombro.
— Melissa! – ouço ele resmungar e apenas ignoro.
— Por um segundo pensei que vocês iam fazer as pazes. Fiquei frustrada agora. – ri da Mari reclamando e vou para a fila da cantina com elas.
— Qual o problema em pedir desculpas? Não é como se eu estivesse matando o orgulho dele com isso. – falo despreocupada.
— Talvez a Mari possa descobrir, já que toda hora ela e o loiro de olhos azuis estão conversando – Bella empurra a morena com o ombro e a mesma cora.
— Humm. – eu e a Bea brincamos.
— E eu não sabia disso? – olho para a Mari fingindo estar ofendida.
— Vocês são tão exageradas. – ela revira os olhos. – Ele é legal e a gente só está conversando – ela tenta fingir que não é nada demais.
— Então por que você ainda está vermelha? – a loira provoca.
— Okay, eu acho ele bonito – ela confessa.
— Quem é bonito? – ouvimos uma voz masculina e começamos a rir.
— Fala para ele, Mari – pressiono ainda rindo e olho para o Raff que aparenta estar curioso.
— É... um personagem de uma série que eu gosto – ela gagueja um pouco, mas consegue escapar.
— Qual é o nome dele mesmo, Mari? Raphael? – a ruiva sorri diabolicamente e a morena lança um olhar mortal para ela.
— Qual é essa série? – o loiro pergunta confuso.
— Shadowhunters. – ouço o Daniel responder e a Mari soltar a respiração aliviada.
— Ah, eu não assisto essa, mas eu comecei a assistir aquela que você me indicou – ele começa a falar com a Mari e o Dan com a gente.
— Por que você não deixou ela se enrolar, Dan? – a ruiva resmunga.
— Eu não sou mau igual você, Bella. – ele aperta o queixo dela e ela revira os olhos rindo.
— Eu só estava tentando ajudar – ela dá de ombros e eu paro de prestar atenção quando recebo uma nova mensagem de um número desconhecido.
Se eu te pagar o almoço hoje eu consigo me redimir? – P.
Sorri discretamente e começo a escrever uma resposta.
Me: Está tentando me subornar, Pedro? Que feio, mas eficaz J
Pedro: Estamos quites agora?
Me: Se trazer meu chocolate favorito junto sim
— Com quem tá conversando? – Bea pergunta sussurrando.
— Com um certo idiota que não pede desculpas. – bloqueio meu celular e olho para ela sorrindo.
— Mas vocês não discutiram há uns 5 minutos? – ri da expressão surpresa dela e compro meu lanche.
— Ele me fez mudar de ideia – vou para a mesa com ela, deixando os outros 4 para trás.
— Vocês dois estão ficando? – ela pergunta com um tom mais alto e eu bato no braço dela de leve.
— Ew, não. Ele vai pagar meu almoço – ri e me sento.
— Duvido que você não queira ficar com ele de novo. – reviro os olhos ainda de bom humor.
— Depois de ele ter dito que só ficou comigo por causa do jogo? Não, obrigada. – bebo um pouco do meu suco.
— Advinha que vai dar uma festa sábado? – a ruiva chega pulando.
— Quem? – perguntamos rindo dela enquanto o pessoal se senta.
— Alex – Dan pega um dos meus cookies e eu bato em sua mão.
— Eu te odeio. Sempre estragando meus planos – Bella se vira pra ele com o semblante fechado.
— Vocês duas são egoístas sabiam? Querem exclusividade para tudo, até para contar uma novidade que nem é a maior do ano. – ele continua comendo meu cookie apesar da minha feição emburrada.
— Quem é Alex? – Raff pergunta. Desde a festa de recepção ele não parou de andar junto com a gente.
— Um amigo nosso...
— Ele é mais que seu amigo na verdade, Mel. – a loira acrescenta mexendo em seu cabelo e sorrindo levemente.
— Apenas uma amizade colorida, nunca passou disso, Bea – reviro os olhos rindo, mas logo fico pensativa. – Por que ele não me falou antes da festa? – resmungo.
— Você checou seu celular nos últimos 10 minutos? – minha prima pergunta e eu nego. – Respondido então. Já pedi para ele colocar todos os nossos nomes na lista.
— Colocou o do Pedro, Raphael, Julie e Brad? – ela assente. – Ótimo! – sorri e conversamos sobre outras coisas até o sinal tocar.
(...)
— Você vai mesmo comer isso tudo? – Pedro pergunta surpreso ao ver meu prato cheio. Mas dessa vez ele estava exagerando, não era como se eu tivesse feito uma montanha de comida.
— Sim! – respondo sorrindo. – Acho que você deve ter percebido que eu amo comer, já que é a segunda vez que você se “redime” me comprando comida. – sento na mesa de frente para ele.
— Agradeça ao Daniel. – ele ri fraco. – Mais alguma coisa que eu deva saber? – ele me olha e começa a comer.
— Bom, sua ex está olhando aqui e eu tenho quase certeza que ela está me queimando com os olhos — aceno para provocá-la e ele olha na direção que estou acenando.
— Esquece a Camy. Um dia ela supera. – ele dá de ombros rindo e volta a olhar para frente.
— Okay – começo a comer e ficamos em silêncio por um tempo. Acho que a respiração dele não me irrita mais como antes.
— Melissa? – ele quebra o silêncio quando acaba de comer.
— Pode me chamar de Mel – dou de ombros.
— Mel, eu menti hoje de manhã – assumo uma expressão confusa e ele continua. – Eu não fiquei com você só por causa do jogo, eu só falei aquilo porque fiquei irritado quando você me empurrou. E ficar brigado com você é um saco porque você não sai da minha cabeça desde aquele dia. Deve ser algum tipo de karma, sei lá. – fico um pouco boquiaberta porque definitivamente eu não esperava ouvir aquilo.
— Está falando sério? – olho para ele.
— Queria não estar, você é bem chatinha às vezes sabia? – ele brinca e eu rio.
— Não mais que você – sorri bebendo meu refrigerante.
E por mais incrível que pareça, nós passamos algum tempo juntos sem discutir. Claro que ficamos nos provocando, mas nada demais. Ele já não é mais insuportável para mim.
(...)
Finalmente é sábado! A semana letiva terminou e junto com ela os piores dias do meu mês. O quarto da Bella está virado do avesso de tanta roupa espalhada. Como ela ainda não tem uma colega de quarto, decidimos nos arrumar e encontrar todo mundo aqui já que iríamos juntos para a casa do Alex.
— Estamos em 9, certo? – Raff para na nossa frente contando. – Eu não vou beber hoje, então Pedro, Brad, Bea e Julie vêm comigo?
— Eu levo as outras 3 malucas – Dan destrava seu carro.
— Você me respeita, Parrish! – aponto o dedo, mas acabo rindo.
— Vem logo! – sou puxada pela Mari.
Durante o caminho ligamos o som bem alto e fingimos estar com microfones, no banco de trás estava eu e a Mari abraçadas fingindo sermos uma dupla enquanto os outros dois conversavam e riam.
— Chegamos! – Dan estaciona um pouco longe da casa e nós descemos animadas enquanto entramos na casa que estava cheia. – Quando alguém quiser ir embora me manda mensagem ok? – ele nos olha e nós assentimos. – Ótimo, vejo vocês em algumas horas. – ele pisca e eu faço careta porque entendi o que ele quis dizer.
— Cozinha? – pergunto para as duas assim que ele sai.
— Achei que você nunca ia perguntar. – Bella nos puxa sem se importar em esbarrar nas outras pessoas.
Saímos de lá com seis copos, dois para cada e então começamos a procurar nosso pessoal, o que foi uma missão falha, já que os meninos sumiram. Desistimos e quando chegamos na pista de dança improvisada, encontramos a Bea e a Julie.
— Ainda bem que vocês apareceram. Vocês acreditam que aqueles três idiotas sumiram? – Julie fala indignada e eu rio.
— Não surpresa, no momento que a gente entrou o Daniel fez a mesma coisa.
— Vamos dançaaaar?! Eu adoro essa música! – a loira começa a dançar e fazemos o mesmo.
Uma música se tornou várias e mesmo sem usar saltos, minhas pernas pediam descanso. Eu nem vi o Alex ainda, eu sinto saudades dele. Deixo as meninas lá e começo andar pela casa.
— Oi gata está procurando boa companhia? – um garoto aleatório para na minha frente.
— Estou, mas com você por perto vai ficar muito mais difícil encontrar. – sorri falso e continuo andando, mas ele volta a falar comigo.
— Ei espera gata, vamos conversar. Eu queria te conhecer. – respiro fundo para ter um pouco de paciência.
— Posso te fazer uma pergunta? – pergunto sem nenhuma emoção transparecendo.
— Claro – ele sorri.
— Você sabe qual a diferença entre ir a uma festa e ir a um circo?
— Não sei, qual é? – ele pergunta confuso.
— Quando você vai ao circo os palhaços não falam com você. – sorri ao deixar ele boquiaberto e vou para a cozinha encher meu copo. Fico encostada numa parede e observando as pessoas por alguns minutos até outro garoto vir falar comigo.
— O que essa garota linda está fazendo sozinha? – reviro os olhos com o tom sedutor e não me dou nem o trabalho de olhar.
— Olha, eu não estou com paciência para aguentar mais um idiota mexendo comigo, então antes que eu me irrite, por favor sai daqui. – bebo um gole de vodka e continuo a olhar para frente.
— “Por favor”? Esse colégio está te mudando mesmo, Mel – escuto uma risada conhecida e me viro na hora.
— Alex! – sorri ao vê-lo.
— Em carne e osso, mas um pouco mais gostoso. – ele se exibe e eu nego com a cabeça rindo antes de abraçá-lo.
— Que saudades! Eu estava te procurando, aliás, essa festa tá muito boa e... – começo a falar sem parar.
— Calma aí garota. Isso é vodka com energético? – ele cheira meu copo e eu rio.
— É... Você sabe que isso me deixa agitada.
— Onde estão as meninas? – ele olha ao redor.
— Dançando – dou de ombros. – Sabe de uma coisa? A gente deveria fazer o mesmo. – viro o restante da bebida que contém em meu copo e pego em sua mão indo até o aglomerado de pessoas.
— Pensei que estava com saudades de mim. – ele fala enquanto me segue.
— E eu pensei que gostava quando eu dançava com você – paro e coloco meus braços entorno de sua nuca.
— Nós podemos fazer as duas coisas. – ele beija meu pescoço enquanto fala e embora eu adore quando ele faz isso, prefiro acabar logo com essa distância beijando-o, mas sem parar de dançar.
— Eu não acredito que você vai ficar comigo a festa inteira – ri após ter se passado mais de uma hora e ainda estarmos juntos.
— Por que não? Tá interessada em alguém? – ele morde meu lábio.
— Eu estou ficando com o dono da festa, quem eu iria querer? – falo sorrindo e o beijo.
— O que você acha de irmos para o meu quarto? – ele pergunta entre o beijo.
— Não vai acontecer, vão sentir sua falta – sorri e lhe dou um selinho.
— Deixa eles sentirem. – ele ri e tenta me convencer beijando meu pescoço. Esse babaca sabe meu ponto fraco.
— Tentador, mas não – me afasto um pouco e arrumo meu cabelo.
— Você me deixa louco sabia? – ele passa a mão em seu maxilar enquanto me olha.
— Yeah, desde o dia que te conheci – sorri orgulhosa. – Vou ao banheiro ok? – dou um beijo rápido no Alex e saio.
Meu erro foi ter aberto a porta sem bater: havia um casal praticamente transando na bancada.
— Procurem um quarto! – falo assim que me deparo com aquela cena.
Eles se desgrudaram na hora e fizeram cara de assustados. Por dentro eu estava quase morrendo de rir. Era uma cena engraçada até.
— Desculpa moça! – o garoto fecha a calça rapidamente.
— Ai meu deus que vergonha! – a garota desce o vestido e arruma o cabelo.
— Relaxa! Mas usem camisinha! – ri fraco e eles acabam saindo do banheiro. Bom, melhor para mim. Faço o que preciso, me olho no espelho e vou até onde estava com o Alex, mas não o encontro lá.
Eu sabia que ele ia fazer isso, Alex é muito galinha. Não consegue ficar preso por muito tempo. E é por isso que nos damos tão bem.
Me: Vamos embora??
Dan: Me encontra aqui na frente da casa, as meninas estão aqui.
Vou até onde ele diz e encontro todo mundo, incluindo o Alex.
— Eu falei que ia ficar com você a festa inteira. – ele sorri e pega na minha mão.
— Inacreditável. – ri e abraço a cintura dele, depois olho ao redor e só então vejo a Mari e o Raff ficando. – Quando isso aconteceu? – pergunto surpresa e o Brad que está encostado no carro com a Bea na sua frente responde:
— Há uma hora atrás quando você ainda estava sumida.
— É... Depois que eu achei o Brad e a Julie começou a ficar com um menino X, ela cansou de segurar vela e foi te procurar. – a loira completa. – Mas acho que ela achou ele primeiro.
— Eles são fofos. – sorri ao olhar para eles trocando carícias.
— Nós somos fofos. – Alex resmunga e eu rio.
— Não somos não! Ainda mais você.
— Se não fosse por mim você ia passar parte das suas férias chorando vendo comédias românticas e se enchendo de sorvete. – ele finge jogar o cabelo e isso só me faz rir mais.
— Tem razão. – sorri e dou um selinho nele.
— Ai gente, eu amo tanto vocês. Por que a gente não dança? – Bella chega bêbada e nos abraça de maneira desajeitada.
— Eu cuido dela – Dan ri em negação antes de pegá-la pelas coxas e colocá-la em seu ombro indo para o carro.
— Acho que é melhor eu ir. – me viro para o Alex que resmunga.
— Por que não dorme aqui? Eu te levo para o colégio ou para casa amanhã. – ele sorri malicioso e eu reviro os olhos achando graça da sua insistência.
— Desiste Alex – apoio minhas mãos em seu peitoral e o olho.
— Okay, mas eu mereço um beijo pelo menos. – o puxo pela nuca e colo nossos lábios, aprofundando o beijo logo em seguida, que aos poucos se tornou mais intenso. Nós sempre fomos como uma chama. Quando nos afastamos vou até a Mari e o Raff.
— Mari você vem com a gente ou vai com o Raff? – olho para ela que sorri.
— Eu vou com ele, mas ainda temos que esperar o Pedro.
— Julie você vem com a gente então. – puxo ela.
— Vocês iam me deixar aqui? – quando estamos entrando ouço o Pedro chegar.
— Não, você vai com os quatro – aponto para os dois casais e ele nos olha com uma cara engraçada.
— Para eu ficar segurando vela? Ah fala sério! Eu sei que tem mais um lugar aí. – ele vem até nós e eu faço o Dan ligar o carro.
— Até tem, mas você demorou demais, tchau! – mando beijo rindo enquanto saímos de lá.
— Você é má! – Julie comenta rindo.
— Eu sei – rimos mais quando vemos que a Bella está dormindo no banco da frente.
— Quem de vocês vai cuidar dela? – Dan pergunta olhando no retrovisor.
— Eu não! – falamos juntas e fazemos um toque de mão.
— Sério que eu vou ser babá da Bella? – ele resmunga.
— Não vai ser a primeira vez – dou de ombros.
— Sempre sobra pra mim né? – ele acaba rindo.
Chegamos ao colégio antes que os outros, nós três vamos para o corredor feminino, já que o Dan estava carregando a Bella. Me despeço deles e quando chego no quarto apenas me jogo na cama para dormir.
(...)
Acordo e me espreguiço ainda deitada, o que me dá vontade de voltar a dormir.
— Finalmente você acordou – ouço a voz da Mari e então olho para ela.
— Desde quando você está acordada? – pergunto rouca.
— Há umas duas horas. – ela dá de ombros. – Mas eu estou quase saindo já. – ela fala animada.
— Você vai pra casa? – esfrego meus olhos e me sento na cama.
— Não, eu vou ficar aqui esse final de semana, mas eu vou almoçar com o Raff. – ela sorri após falar e eu fico boquiaberta.
— Me leva? – faço uma cara pidona e ela nega.
— Não.
— Por que não? Eu aceito ficar de vela. Por favoor! – me levanto e vou até a cama dela deitando lá de forma espaçosa.
— Okay, mas pelo menos chama o Pedro. – ela dá de ombros.
— Por que ele? – pergunto confusa.
— Por que não? Vocês almoçaram juntos há alguns dias.
— Você tem razão. – dou de ombros. – Vou tomar um banho rápido e vou lá falar com ele. – me levanto e procuro alguma roupa leve já que estava calor.
— Te encontro no refeitório então. – ela acena e sai.
Tomo meu banho e me arrumo como o habitual, porém faço um rabo de cavalo. Pego meu celular e saio do quarto, chego até o quarto dos meninos em poucos minutos. Bato na porta algumas vezes e espero.
— Olha só quem aprendeu a bater na porta. – Pedro aparece sem camisa e se encosta no batente da porta. Acabo encarando seu corpo mais do que deveria e murmuro um “uau”. – Meus olhos ficam aqui sabia? – ele brinca apontando para seus olhos e eu volto à realidade.
— Engraçadinho, mas eu vim aqui para te convocar a almoçar comigo. – sorri de forma meiga.
— E por que eu iria? – ele arqueia as sobrancelhas.
— Porque eu não quero ficar de vela sozinha. – falo o real motivo para eu ter ido lá.
— E eu tenho cara de castiçal por acaso? – ele cruza os braços e franze as sobrancelhas.
— Depois de ontem? – faço uma expressão pensativa. – Sim! – ele revira os olhos e suspira.
— O que eu ganho em troca? – agora é minha vez de franzir as sobrancelhas.
— O que te faz pensar que você vai ganhar algo? Eu só estava tentando de te poupar de almoçar sozinho. – dou de ombros.
— Você que não quer almoçar sozinha. – ele arqueia uma sobrancelha me provocando.
— Ok, você venceu! Agora pode colocar uma camiseta e ir comigo? – ele me encara com um sorriso ladino. – Por favor? – praticamente imploro e ele ri saindo da porta.
— Entra aí. – faço o que ele diz e vejo o quarto vazio.
— Dan não está aqui? – me sento na cama arrumada e vazia.
— Não, ou ele saiu bem cedo ou não dormiu aqui. – ele diz enquanto procura algo no guarda roupa;
— Ele deve estar com a Bella. – dou de ombros e o garoto de olhos castanhos me olha confuso.
— Os dois ficam?
— Não! – começo a rir. – Eles são amigos de infância, assim como eu e o Dan. Nós três crescemos juntos. Se fosse para acontecer algo já teria acontecido.
— Se você diz… – ele veste uma camiseta azul marinho e vem na minha direção. – Vamos?
— Claro, eu estava quase dormindo aqui com a sua demora. – brinco e saio com ele.
(...)
— Eu não vou assistir esse. – Pedro faz uma careta e eu reviro os olhos me jogando na cama.
— Você que me chamou para assistir filme com você, então acho justo eu escolher qual a gente vai ver. – cruzo meus braços.
Após ter almoçado com a Mari e o Raff, ele me chamou para assistir filme já que os outros dois resolveram jogar tênis. Agora estamos no meu quarto tentando decidir entre Ted e Uma comédia nada romântica.
— Por que você não concorda com o que eu escolhi? – ele me olha de braços cruzados.
— Por que é ridículo. – me sento – A história de um ursinho de pelúcia que ganha vida e age como um humano? Não obrigada, eu passo.
— Ele é hilário e pelo menos não é um clichê: garota conhece garoto, tem um drama no meio da história que impedem os dois de ficarem juntos, mas eles superam e ficam juntos no final. – ele coloca defeitos na minha escolha.
— Você está sendo ignorante. Mas eu tive uma ideia melhor: Vamos decidir em três rodadas de pedra, papel e tesoura. – sugiro e ele aceita. – Pedra papel tesoura – Pedro ganha e me mostra a língua. – Quantos anos você tem? – questiono sua maturidade.
— Pedra papel tesoura – ele não me responde e jogamos de novo, mas dessa vez eu ganhei.
— Quem ganhar agora vence. Tá com medo? – provoco. – Pedra papel tesoura. – começo a fazer uma dançinha ridícula quando ganho. – Eu ganhei, você perdeu! – fico repetindo isso e ele se joga na cama.
— Okay! Eu entendi. – ele puxa meu braço e me fazendo deitar na cama.
— Quanta delicadeza. – murmuro com ironia e dou play no filme.
— Só assiste. – o garoto de cabelos castanhos resmunga e eu sorri levemente.
(...)
— Admite! – quando o filme acaba ajoelho na cama ficando de frente para o Pedro com um sorriso divertido no rosto.
— Admitir o que? – ele pergunta despreocupado.
— Que você gostou do filme e que não é um clichê comum.
— Eu faria se fosse verdade. – ergo uma sobrancelha e ele suspira. – Ok, até que é legal. Eu não tive vontade de dormir. – ele tenta parecer indiferente.
— Eu sabia! – jogo meu cabelo para trás convencida e me sento na cama.
— No próximo final de semana poderia ter outra festa a de ontem. Foi bem legal, tirando a hora que eu fiquei de vela.
— Verdade, foi bom reencontrar alguns amigos. – sorri pensativa.
— Quem era aquele cara que estava com você? – franzo as sobrancelhas.
— Alex... – antes que pudesse continuar ele me interrompe:
— O dono da festa? – Pedro pergunta surpreso.
— E meu amigo. – acrescento.
— Você beija seus amigos daquele jeito? – ele ri fraco e eu também.
— Alguns sim. – admito me lembrando de quando eu tinha várias amizades coloridas.
— Eu sou seu amigo? – de repente seu semblante fica sério e seu olhar se direciona à minha boca. A mudança de atitude repentina me impressiona e eu olho em seus olhos vendo suas pupilas dilatadas. Eu não queria me afastar e nem faria isso. Parte de mim sempre teve uma queda por ele, mas eu ignorava devido ao seu jeito maçante.
— Você quer ser? – sussurro e ele se aproxima colando nossos lábios. Sem pensar duas vezes aprofundo o beijo segurando em seu rosto. Senti novamente aquela sensação gostosa que senti da primeira vez. Não era como um frio na barriga, mas tinha o efeito de um chocolate em momentos estressantes e eu adoro chocolate. Continuamos assim por vários minutos até decidirmos assistir outro filme, que provavelmente estava na metade quando pegamos no sono.
Mariana narrando...
Após horas volto cansada para o dormitório e quando abro a porta me deparo com uma cena que me surpreendeu um pouco: Melissa e Pedro dormindo abraçados com a televisão ligada. Era algo fofo de se ver, então decidi tirar uma foto para colocar de ícone no grupo que fizemos e troco o nome do grupo para “Se odeiam?”. Eu sabia que uma hora ou outra eles iam acabar se entendendo e deixar as implicâncias de lado. Sorri satisfeita, pego uma troca de roupa e vou ao banheiro tomar um banho para ir ao dormitório do Raff. Melhor deixar os pombinhos a sós.
— Se você não tivesse tirado a foto eu juro que não teria acreditado. – o loiro de olhos azuis fala assim que me encontra no corredor.
— Oi Raff, tudo bem? Comigo também, obrigada por perguntar. – brinco e ele circula minha cintura com seus braços me selando várias vezes.
— Desculpa. – acabo sorrindo com o seu gesto.
— Eu também fiquei surpresa. Eles estavam se dando bem hoje, mas não pensava que era tanto. – faço menção em me afastar e ele me puxa de volta. – O que? – ri fraco.
— Não me larga. – o loiro fala manhoso e eu me derreto.
— Desse jeito eu vou me apaixonar. – abraço sua nuca e inclino minha cabeça para olhá-lo.
— Pode se apaixonar, porque eu estou na mesma situação. – escondo meu rosto em seu ombro envergonhada e ele dá uma pequena risada.
— Te deixei constrangida? – olho para o Raff negando e sorrindo. – Tá com fome? – concordo com a cabeça. – Vamos à cantina, então. – ele me solta e segura na minha mão.
Se isso for um sonho, eu não quero acordar.
Melissa narrando...
Seguro uma mecha do meu cabelo e fico passando no rosto do Pedro que ainda estava dormindo. Tento ao máximo não rir dele fazendo biquinho e tentando se afastar, mas falho e solto uma gargalhada que o acorda.
— Olá Belo Adormecido. – encosto na cabeceira ficando sentada.
— Hey? – ele murmura rouco e se ajeita na cama. – Você também dormiu. – Pedro esfrega os olhos e eu fico olhando para ele.
— Mas eu acordei com o meu celular. Aliás, olha isso. – estendo meu celular que está aberto na conversa do grupo.
— Nos flagaram. – ele ri e olha para mim.
— Yeah, vamos mandar uma foto como resposta. Faz uma cara fingindo que me odeia. – abro a câmera.
— Mas eu ainda te odeio. – olho para ele mostrando a língua. – Okay. – fazemos caretas e depois enviamos a foto com a legenda “Sim” em resposta ao título do grupo. – Agora posso fazer uma coisa já que te odeio? – franzo as sobrancelhas confusa.
— Que tipo de coisa?
— Te beijar? – acabo rindo com sua resposta.
— Idiota! – bloqueio meu celular.
— Eu acho que é um sim. – ele me beija o que me faz sorrir.
E nós teríamos ficado mais tempo juntos se não fosse a Mari chegando meia hora depois expulsando o Pedro porque amanhã era segunda-feira e todo mundo teria que acordar cedo. Típico dela fazer isso.
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Depois do maior assalto da história na Casa da Moeda da Espanha, o grupo de assaltantes estão de volta desta vez com um plano muito maior!
Isso tudo porque Rio e Tokio cometem um deslize grave: despertar a atenção da Polícia.
Rio entrega a Tókio um telefone para se falarem, e em umas dessas ligações a Interpol vai atrás deles. Rio por estar isolado numa ilha, não consegue fugir, mas Tókio consegue enganar a polícia e correr de imediato para procurar Professor.
Eles entendem que não foi noticiada a prisão de Rio pela Interpol, e que então, por isso, estavam torturando-o e mantendo-o em algum local escondido. Sendo assim, Professor convoca todos os membros do grupo e explica: “vamos salvar Rio”. Como?? “Roubando. É o que sabemos fazer.“
A primeira parte do plano é: roubar o Ouro da Reserva Nacional Espanhola.
Professor explica como desta vez será muito diferente, porque uma vez que entram no cofre, o compartimento é inundado, deixando todos em situação de risco de afogamento. O plano é entrar dentro do banco disfarçados de militares.
Uma vez dentro do banco (disfarçados de militares), o grupo comemora o primeiro sucesso do plano.
Tokio e Nairóbi precisam pegar um cartão de acesso (que é uma das peças-chave para o plano funcionar) com um governador do banco. Eles conseguem o cartão de acesso, mas em um confronto com um dos guardas do governador, estilhaços acertam os olhos de Palermo, prejudicando a visão do mesmo. Todos voltam aos reféns no salão central e Nairóbi escolhe 4 falsos reféns para ajudar numa tarefa. A idéia é: não abrir a porta e sim, um buraco através dela. Com este buraco, eles colocam uma câmara que a atravessa, tornando possível a passagem de um deles de um lado ao outro, (com tanques de oxigênio) para fazerem o transporte das barras de ouro.
A polícia descobre que todos os telefones estão grampeados e decidem confiscar os celulares de todo mundo. Isso deixa Professor e Raquel um tanto quanto “cegos e surdos”, tendo que optar por um método arcaico para falar com a polícia sem serem descobertos.
Arturito Roman é chamado para ajudar a polícia a descobrir quem poderia estar no comando do grupo Arturo indica Denver e a polícia o torna alvo principal e se prepara para invadir.
Está chegando a hora em que a polícia pode entrar dentro do banco e enquanto isso os assaltantes tentam abrir as portas do fundo cofre. Porque no fundo do cofre existem as caixas vermelhas, onde constam papéis sigilosos de crimes do governo espanhol que são confidenciais e que não podem de maneira alguma vir a público. A solução então é explodir a porta, causando um estrondo.
A polícia está preparada para entrar quando Denver vai até o lado de fora segurando as caixas vermelhas deixando claro que agora, eles tem uma carta na manga que os policiais não podem ir contra. Do lado de dentro, Nairóbi mostra como estão derretendo o ouro ali mesmo e transformando-o em bolinhas minúsculas como farelo e sendo amontoadas em um grande saco.
A polícia consegue neutralizar as provas que os assaltantes conseguiram com as caixas vermelhas, soltando na imprensa várias notícias falsas (assim, não conseguiriam discernir o que era verdade e o que seria fake). Com essa carta na manga invalidada, os policiais decidem invadir o banco novamente, através de entradas de ar que haviam no teto do edifício. Mas tudo dá errado pois o grupo já sabia onde eles poderiam descer e os encurralaram em uma sala onde haviam explosivos por toda parte. Assim que foram encurralados, os demais assaltantes gravaram cenas dos policiais de elite encurralados, sem roupa e cantando Bella ciao. Isso foi o que serviu de barganha para o Professor conseguir Rio de volta
Rio entra no banco e se junta a seus comparsas. Em uma conversa via rádio com o professor, eles descobrem que Rio estava com uma escuta implantada em seu corpo. Tókio consegue alertá-lo sobre isso sem que a polícia descubra.
O último episódio trás muitas reviravoltas. A polícia é novamente feita de trouxa pelo Professor, que a faz acreditar em uma fuga dos assaltantes quando na verdade a polícia está apenas seguindo um furão pelos canos de esgoto.
Sierra, cansada de ser passada pra trás, decide atingir um deles direto onde dói: no coração (literalmente). Ela descobre o ponto fraco de Nairóbi e utiliza disso para desestabilizar o grupo. Ela encontra o filho de Nairóbi e o leva para a frente do banco, e quando a assaltante vai até a janela para olhar o filho, um franco atirador a acerta bem no peito.
Com todos os assaltantes ocupados tentando ajudar Nairóbi, a polícia finalmente decide invadir de verdade. Tókio e Rio se colocam de frente para a saída com duas bazucas e Denver abre a porta. Os tanques da polícia estão bem próximos da entrada e Tokio e Rio disparam e uma explosão se forma do lado de fora. A polícia recua, dando mais tempo aos assaltantes.
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Super Green da Organify: conheça o suco verde que promete desintoxicar (efeito detox) e reduzir medidas
Escrito por Roberta Loures
Atualizado em 17.02.21
O Supergreen é um suco verde em pó que tem como objetivo diminuir o inchaço do corpo, reduzir o apetite, detoxificar o organismo, regularizar o seu intestino e trazer mais saúde para o seu dia a dia.
A fórmula foi desenvolvida ao longo de um ano, a partir de pesquisas, testes e consultas com nutricionistas. O suco é composto por 8 ingredientes poderosos e 100% naturais, que juntos criam uma bebida saborosa e eficaz.
Super Green: ingredientes
· Spirulina: para dar mais energia;
· Chorella: para detoxificar;
· Ashwagandha: para reduzir o apetite;
· Clorofila: para detoxificar;
· Gengibre: para acabar com o inchaço;
· Matcha: para dar mais energia;
· Cúrcuma: para desinflamar;
· Maca Peruana: para dar mais energia.
Viu só? Cada ingrediente contido no Super Green tem seu papel, na proporção perfeita para que seu corpo e sua saúde sejam beneficiados!
Super Green funciona?
Os ingredientes que compõem o Supergreen possuem benefícios que vão além do objetivo principal deles para o suco. Saiba o que mais os componentes do Super Green podem fazer por você:
Benefícios do Super Green
1. Desintoxica o organismo: a ação diurética está presente em quase todos as ingredientes, o que significa “Tchau, toxinas! Tchau, retenção de líquido! Tchau, inchaço!”
2. Redução do apetite : a ashwagandha e o matcha auxilia na redução do cortisol reduzindo a compulsão por comer doces e a goma guar tbm ajuda neste processo.
3. Regularização do intestino: com as frutas e vegetais presentes este produto possui um alto teor de fibras.
4. Traz energia e concentração: o matcha, spirulina e a maca peruana ação estimulante por conterem, entre outros componentes nessa linha, cafeína. Eles te ajudarão a cumprir suas tarefas com mais entusiasmo e foco.
5. É amigo do coração: além de ingredientes ricos em antioxidantes combaterem os radicais livres e, assim, ajudarem a prevenir doenças cardiovasculares, os ingredientes contribuem para a diminuição do colesterol LDL.
A gente chega a desconfiar que um suco pode proporcionar tanta coisa boa, né? Mas, pode confiar: os ingredientes são super alimentos com alto teor de vitaminas e sais minerais, garantindo a eficácia do Super Green.
Sendo assim, pode ser que a perda de peso e medidas não seja tão significativa, mas adotar o hábito de beber este suco verde diariamente com certeza te trará mais saúde!
Super Green: resenhas
Interessada em provar esse suco? Que tal ouvir a experiência de personalidades que já incluiram o Super Green na rotina e conheceu na pele seus efeitos? Confira os depoimentos a seguir e saiba mais sobre a ação da bebida:
BELLA FALCONI
vimeo
CAROL BORBA
vimeo
GABRIELA PUGLIESI
vimeo
Ainda que os efeitos sejam diferentes em cada caso, afinal, o organismo e a rotina de cada um funciona de um jeito, o bacana é ouvir que o Super Green realmente contribui para o bem-estar e a perda de medidas.
Super Green: como tomar?
O Super Green é melhor quando tomado em agua fria. Veja o passo a passo:
Misture 1 dose (1scoop ou 7,5 g) em 150 ml de agua fria.
Pode ficar um pozinho no fundo, mas isto é normal. E que são fibras e compostos dos ingredientes que tem maior dificuldade em dissolverem na água.
Novamente, o Super Green foi feito para ser consumido diariamente. O consumo de uma dose por dia é o suficiente para usufruir dos benefícios deste suco, mas você pode potencializar seu efeito e tomar até 2 vezes ao dia.
Por conter ingredientes energizantes, como o matcha e a maca peruana, é aconselhado tomar durante o dia (ao acordar, antes do almoço ou no meio da tarde) e evitar consumi-lo à noite.
Super Green: preço e onde comprar
O Super Green é vendido em potes, cada um com 22 doses. O preço é de R$ 117,90. O frete é 20 reais fixo para qualquer lugar do Brasil.
Caso você não queira pagar o frete ai tem planos de 3 potes e 6 potes que dão frete grátis!
Você pode comprar o Super Green na loja oficial www.supergreen.com.br, ou Amazon.
Dica de como comprar o Super Green com 10% de desconto sem necessidade de cupom e ainda, pagando no boleto:
1- Faça sua compra normalmente preenchendo seus dados
2- Emita o boleto
3- No final da compra a empresa oferece a opção de pagar com cartão de crédito com 10%.
4- Clique no link, mas ao invés de colocar seu cartão de crédito, você poderá emitir um novo boleto com os 10%. E só testar!!!
O Super Green da Organify pode realmente ser um aliado para a perda de peso e uma vida mais saudável. Portanto, além de incluí-lo nos seus dias, é muito importante manter uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios. Combinando vários hábitos benéficos, você só tem a ganhar em qualidade de vida!
As informações contidas nesta página têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e acompanhamentos de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.
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Sofie olhava pela janela de noite.
Enquanto os nazista andavam pelas ruas.
Ela abaixou a cabeça e dormiu.
No dia seguinte,sofie foi para escola depois de falar com bella,que era realmente alemã.
Bella-meus pais estão com tanto medo diz bella.
Sofie-e os meu então,estavamos tão felizes,ate a chegada desses nazista.
A professora,diz para ela ficar quieta.
Enquanto isso aparece um oficial nazista Dentro da sala de aula.
Um homem alto de cabelos loiros e olhos azuis, chamado heinz.
fazendo um gesto levantando o braço com as mãos.
Sofie odiou aquele gesto .
Ele sorria enquanto sofie apertava os punhos,queria espancar esses desgraçados.
Ela ia se levantando,quando ele falava algo em alemão,tentando chamar umas das meninas,mas ele viu a menina estava preste a se levantar.
Ele olhava todas as meninas a sua volta,enquanto todas sorriam para ele,e sofie o encarava de tanto odio.
Nesse momento o oficial a chamou.
-Venha a frente,querida . Em alemão
Ela o encarou,desviando o olhar.
-por favor diz a professora.
Ela se levantou e ficou horas olhando para ele.
Sofie-por que eu estou aqui disse ela confusa .
Heinz-è o dia de comemorar,estamos oficializados,aqui na alemanha,e isso tudo è para o fuhrer.
Isso fez ela ficar,nervosa, ela era judia,e nenhum alemão tinha que fazer isso,adorar como um deus.
-você è alemã,ou Judia?
Ela respondeu na hora para que não tivesse em que ele colocar em um pedestal.
-sou alemã pura diz ela.
Mas no fundo ela não queria negar que era Judia.
-bem sente-se.
Ela sentou fingindo,estar tudo bem.
Ele saiu,sorrindo para todas.
Ela engoliu em seco o medo,percorreu sua espinha,..
Bella-por que ele te perguntou isso?
Sofie-não faço ideia ele esta desconfiando dos meus pais,tenho que fazer alguma coisa.
Ela ficou nervosa e saiu da escola.
Quando o viu novamente o oficial,conversando com seus pais.
Ele sorriu e saiu andando com as maos por detras,ela se escondeu novamente.
Ela correu para seus pais, depois que ele foi embora.
Sofie-mãe o que ele disse?por que esta atras da gente por que?
-Ele desconfia que somos judeus.
-o que faremos ,mãe?ele ira nos matar?
-o unico jeito é fugirmos mãe
-sofie pensou rapido eu sei por onde?.
Enquanto sofie pensava num plano de fugir com seus pais para irem embora,e estar completamente longe de nazista.
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Fortaleza, início de Maio de 2021 Meu karma absoluto, Parece que não aprendo nunca a não ter você pra mim. Mesmo te odiando com todos os pedaços que ainda restam do meu coração, você está em tudo. Te vejo em cada coisa que me diverte e em cada coisa que me entristece (porque você faz os dois). Mas vai embora daqui, por favor. Some e não volta. Me desata de você. Suga toda essa dor da nossa história e joga fora. Queima essa ponte visível-invisível entre nós dois. Não fala comigo. Não ri das minhas piadas. Por favor, me trata mal. Eu não consigo mais continuar a desejar o teu bem de longe. Tá acabando comigo. Queria ligar o foda-se pros karmas da minha evolução espiritual e te desejar tanto mal até a sua chinela virar ao contrário e você bater o seu carro. Mas sou incapaz de te desejar coisas ruins porque sempre te amei mais do que você merecia. Pega o meu sonho de ter a Bella e realiza sem mim. Sei lá. Faz qualquer coisa assim absurda que me decepcione pro resto da vida. Bem além do que você já fez, sabe? É que eu acho que já chega de pensar que amar é chorar escondida. E puta que pariu, como tá me dilacerando não escutar a música nova do Bruno Mars com você. Ou não te contar sobre aquela minissérie que me arrepiou todos os fios de cabelo. Não consigo decidir se preferia nunca ter te conhecido ou se a nossa história é valiosa demais pra se perder no esquecimento. Mesmo implorando aos deuses, ao tarô e aos astros pra esquecer teu nome, ainda me pego aterrorizada tentando catar do fundo do poço todas as memórias que ainda sobraram. Tenho medo de me arrepender depois se eu escolher esquecer. É sorte demais ter amado alguém genuinamente enquanto ainda sou tão jovem. Mas eu te peço: vai embora de mim. Eu não mereço toda essa devastação. Fui tudo que eu podia ser pra você. Sou uma pessoa má às vezes, mas meu coração ainda dói (nem que seja de ódio). Eu até te amo. Mas você me dá ânsia. Quando te vejo, meu estômago embrulha de pavor. Fico tentando vomitar você. É que eu não sei mais quem você é. Aliás, nem sei se já soube um dia. Então pelo amor do Deus que você nem acredita, desaparece daqui. Só vai. Sabe o que eu sempre quis te escrever num bilhete? O 1% do que você merece ouvir, aqui óh: “Pois então vai, a porta esteve aberta o tempo todo. Sai! Quem tá lhe segurando? Você sabe voar! A porta na verdade nem existe. Sai! O que está esperando?”. Uma composição clássica sobre gentinha vazia igual a você, sacou? Só junta todo o seu ódio de mim e vai. Me deixa com os deuses, o tarô e os astros. Eles têm me protegido do encosto que é você. Não te amo do mesmo jeito que antes nem de longe. Mas de todo jeito… ainda te amo. Porque minha evolução nessa encarnação provavelmente depende do nosso encontro. Mas se a missão é me entender com você, prefiro fazer minha passagem pro outro plano sendo reprovada no juízo final. Desde que você não esteja no meu Bad Place. Nunca fui sua como pensei que fosse, G.
Gabriela Nogueira | Carta digitada em uma epifania de libertação do homem que eu mais amei na vida.
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Confronto 2aTemp.
Cap. 180-A liberdade de Alice
Isabella Marie Swan Cullen
Continuação…
Soltei Jasper, ainda transbordando de felicidade.
-Não estou acreditando nisso. Então o meu plano e do Edward, realmente funcionou.
Ele assentiu.
-É. Foi loucura de vocês, mas funcionou.
Sorri.
-Isso é maravilhoso! Então ela vai ser inocentada? –perguntei.
-Sim, todas as queixas contra ela foram tiraras, haverá um novo processo. Dessa vez para apurar por que os Brandon mentiram e o que de fato aconteceu. Alice dará o depoimento dela, assim como a Mellanie. Os pais de Alice também falarão a verdade sobre o que aconteceu naquele dia.
Assenti.
-Com certeza aqueles dois serão impunes. Eles podem ter que cumprir pena? –perguntei.
-Talvez, por falso testemunho. E por cumplice, por terem ajudado Cinthia a fugir da clínica em que ela foi condenada pela justiça a ficar. –Jasper disse.
-Então não será uma pena muito longa. –Disse.
-Não, será uma pena bem curta. Mas, ainda assim quero distancia daqueles dois. Assim que Allie estiver em casa de novo, conversarei com ela sobre nos mudarmos para Forks, espero que ela esteja de acordo.
Assenti.
-Farão muito bem.
-E já conversou com o Edward sobre isso?
Neguei.
-Ainda não, tenho que ver a melhor proposta dos times e apresentar para ele. Depois, darei a ideia de voltarmos para Forks, mas não sei qual vai ser sua resposta, Edward não viveu muita coisa por lá, o único laço que ele tem lá, é a avó.
-Por isso acho que ele concordaria. –Jasper disse.
-Vamos ver. –O olhei. –Mas isso não é assunto para agora. Precisa de alguma ajuda?
Ele assentiu.
-Preciso lidar com a saída da Allie burocraticamente, pois sou o advogado dela. Há centenas de papeladas que precisarei assinar e não poderei estar na saída dela. Queria que vocês pegassem algumas roupas dela e a buscasse. Ela vai ficar muito feliz se forem. Falarei com o Emm e a Rose também.
Assenti.
-Claro, falarei com o Edward. Ela demorará muito para sair?
-Daqui a algumas horas. –ele respondeu.
-Ok. Temos tempo. –disse.
Ele sorriu.
-Obrigado, Bella.
Peguei em suas mãos e sorri.
-Enfim teremos paz, primo. Chega de Confrontos.
Ele sorriu.
-Eu preciso ir. –ele me deu um beijo na bochecha. –Tchau.
-Tchau.
Jasper foi embora e eu fechei a porta. Meu coração transbordava de alegria. Havia dado tudo certo e Alice seria solta. Subi e fui direto para o meu quarto. Eu tinha que falar com o Edward. Entrei no quarto e fui até a cama.
-Edward. –Sacudi seu ombro. –Acorda.
Ele abriu os olhos, ainda sonolento.
-Que foi? –sua voz estava rouca. –Está sentindo alguma coisa?
-Não, mas eu tenho uma coisa para te contar.
-Tem que ser agora? Estou cansado, amor.
-Alice vai ser solta.
Ele na mesma hora despertou, sentou-se na cama e me olhou.
-O que?
-Jasper acabou de sair daqui. Você estava em um sono tão profundo que não ouviu a campainha. Ele veio aqui e disse que Mary ligou para Mellanie e perguntou se ela iria mesmo depor contra ela. Mellanie confirmou, disse que não queria mais saber dos avós e que era para deixa-la em paz. Então, o casalzinho retirou a queixa e se entregaram. Disseram que a vida deles virou um inferno depois da nossa coletiva e que nossos fãs estava os ameaçando.
-Exatamente o que queríamos. –Edward disse.
Sorri.
-E agora, Alice será solta daqui a algumas horas. –disse.
Edward sorriu.
-Eu nem acredito que conseguimos. –ele disse.
-Eu sei, nem eu. –disse. –Jazz vai precisar assinar toda a papelada da soltura dela, não vai poder busca-la. Pediu para que fossemos levar suas roupas e busca-la. Ele falará com Rosie e Emm. Alice ficará feliz em nos ter nesse momento.
Edward assentiu.
-Com certeza. Vamos nos vestir e preparar tudo. –Edward disse, se levantando.
-Ok.
Fomos para o closet e vestimos a primeira roupa que encontramos. Ao ficarmos prontos, saímos do quarto.
-Eu preciso avisar a Kris, para que ela fique de olho nas crianças.
Edward assentiu.
-Ok. Eu vou tirando o carro enquanto isso. –Edward disse.
-Tá.
Edward me deu um selinho e desceu, eu fui direto para o quarto da Kris. Entrei no quarto e a encontrei dormindo atravessada na cama, parecia até comigo quando dormia sozinha na cama. Aproximei-me e sentei-me ao seu lado, na beirada do colchão. Acariciei seus cabelos louros.
-Kris. Acorda meu bem.
Ela abriu os olhos azuis e me encarou.
-Mamãe, que foi? Que horas são?
-Quase 5h da manhã. Está muito cedo ainda. –disse.
-E por que está me acordando?
-Para avisar que Edward e eu precisamos sair. –disse.
Ela me olhou.
-Aconteceu alguma coisa? –ela acariciou minha barriga. –Está se sentindo mal?
Neguei.
-Não, eu estou bem. –sorri. –Alice será solta.
Ela me encarou.
-O que? Como assim?
-A mãe dela ligou mais cedo para Mellanie. Ela queria saber se era verdade que Mel testemunharia a favor da mãe. Mellanie confirmou, disse que odiava os avós e que não queria mais saber deles. Ela desligou e não falou mais com a avó. Depois disso, o casal procurou a polícia para se entregar e retirar a queixa contra Alice. Jazz saiu daqui e disse que ela será solta daqui a algumas horas.
Kristen sorriu.
-Meu Deus. Mellanie e os irmãos devem estar eufóricos.
-Acho que eles ainda não sabem. Jasper vai precisar lidar com as papeladas de soltura e quer que eu, Edward, Emm e Rose a busquemos. Pode ficar em casa com seus irmãos?
Kris assentiu.
-Claro, vão lá. –ela disse.
-Obrigada, querida. Pode voltar a dormir. Só fique de olho no Rob. Thony e Marie sabem se virar.
Ela sorriu.
-Está bem. Assim que ele acordar, eu cuido dele. –ela disse.
-Ok. –Dei-lhe um beijo em sua testa. –Tchau.
-Tchau. –ela disse.
Saí do quarto da Kris e fui para o quarto do Rob. Entrei no quarto e ele dormia, agarrado a um ursinho de pelúcia que Emmett lhe deu. Dei-lhe um beijo na testa e saí do quarto. Desci e não vi Edward em lugar nenhum, olhei pela janela e ele estava com seu carro estacionado em frente a casa. Peguei minha bolsa e saí em direção ao carro, entrei no carro e ele me olhou.
-Tudo certo? –Edward perguntou.
Assenti.
-Sim. Podemos ir.
Edward ligou o carro e dirigiu.
-Vamos direto pra delegacia?
Neguei.
-Não. Teremos que ir até a casa do Jasper para pegar umas roupas para Alice.
-E como vamos entrar se Jasper não está lá?
-Eu tenho a cópia da chave.
Edward tirou os olhos da estrada e me olhou.
-Desde quando?
-Há anos. Rosie, Allie e eu trocamos cópias da chave da casa uma da outra, para emergências. –Disse.
-E por que nós, homens, não sabíamos de nada?
-Por que não precisamos da autorização de vocês. –respondi.
-A casa é nossa também. –Ele disse.
-Sim, claro, demos as chaves para pessoas conhecidas e não para o chefe da máfia. Não exagera, Edward. Ainda mais uma hora dessas, nem amanheceu ainda. –disse.
Ele sorriu.
-Tudo bem. Se não fosse isso, teríamos que invadir. Isso não seria saudável para as crianças. Elas já tiveram muitos traumas recentemente. –Edward disse.
-Concordo. Até por que elas também fazem parte da família Swan, então, não vamos deixar mais gente dessa família traumatizada. –disse.
Edward concordou com a cabeça.
Uns vinte minutos depois, Edward parou o carro em frente à casa do Jasper e da Alice. Estava tudo escuro, sinal de que as crianças ainda estavam dormindo. Saímos do carro e Edward me olhou.
-Seria bom não fazermos barulho, né?
Assenti.
-Sim.
-E aí! –Emmett apareceu gritando, fazendo Edward e eu nos assustarmos, Rosalie estava ao seu lado.
-Emmett! –Chamei sua atenção.
-Quer acordar todo mundo, seu idiota! –Edward disse.
Emmett riu.
-Vocês dois estão parecendo assaltantes.
-O que fazem aqui? Achei que iriamos nos encontrar na delegacia. –perguntei.
-E iriamos, mas achamos melhor nos encontrar aqui e irmos todos juntos. –Rose disse.
-A gente só veio pegar uma roupa, não um corpo. –Edward disse.
-Não seja chato, Edward. –Rose disse. –E se fosse um corpo, teriam sido pegos. Se Emmett e eu flagramos vocês, imagine a polícia.
Edward fez careta.
-Tá legal gente, vamos logo. Por que se alguém vir nós quatro aqui, parados, realmente acharão que é um assalto.
-Vamos entrar.
Fomos até a soleira da porta e peguei minhas chaves na bolsa, peguei a chave da porta e a destranquei. Assim que passamos pela porta, o alarme soou. Fui rapidamente até ele e digitei rapidamente, logo o alarme parou.
-Sabe a senha?
-Para falar a verdade não, fui no chute. –disse.
-E o que chutou? –Emmett perguntou.
-O aniversário da minha tia. –respondi.
-E acertou. –Edward disse, fechando a porta.
-Tá legal gente, sem barulho. As crianças estão dormindo e elas estranhariam em ver nós quatro aqui, a uma hora dessas. –Disse.
-Elas não sabem? –Emmett perguntou.
Neguei.
-Não, elas já estavam dormindo quando ligaram para o Jasper. Ele não quis acordá-la e nós também não iremos. –disse.
-Tá legal, então vamos. –Rose disse.
Fomos em direção a escada e no caminho, Emmett esbarrou em um móvel.
-Emmett! –Rosalie chamou sua atenção.
-Foi mal, tá muito escuro aqui. –ele disse.
Olhei para o Edward.
-É, seríamos péssimos ladrões.
Edward respirou fundo.
-É melhor usarmos as lanternas dos celulares. –Edward disse.
Pegamos nossos celulares e ligamos as lanternas. Subimos as escadas e fomos para o segundo andar. Fomos em fileira, Edward ia na frente, eu logo atrás, Rose atrás de mim e Emmett atrás dela. No meio do caminho, Edward parou e nos empurrou para a parece.
-A lanterna!
Apagamos as lanternas.
-Que foi?
-Mellanie.
Olhei sobre o ombro do Edward e a vi saindo do quarto do Pietro. Ela olhou em nossa direção, mas não nos viu por que estava escuro.
-Papai? –ela chamou, mas não obteve resposta.
Ela deu de ombros e entrou em seu quarto.
-Foi por pouco. –disse. –Vamos.
Edward colocou o braço a minha frente.
-Vamos esperar um pouco. –Edward disse.
Esperamos um pouquinho, até que Edward prosseguiu, conosco logo atrás. Conseguimos chegar ao quarto do casal e Emmett trancou a porta. Acendemos a luz.
-Se virem a luz acesa, acharão que é o Jasper. –Emmett disse.
-Só não podemos falar alto. –disse.
-Tá legal, vocês dois fiquem ai. Agora é comigo e a Bella. –Rose disse e saiu me puxando para o closet.
-Calma Rosie, se esqueceu de que estou grávida?
-Olha o tamanho do salto que está. –ela disse.
Dei de ombros.
-Ainda sou uma modelo, não posso andar desengonçada por ai. –Disse, entrando no closet com ela.
Rosalie ligou a luz e olhamos ao redor do enorme closet.
Closet: https://br.habcdn.com/photos/project/medium/closet-estilo-clean-834404.jpg
-Parece até que eu estou em uma loja do shopping. –Rose disse.
Comecei a rir.
-É o closet da Alice, esperava o que? –fui até o armário de Alice. –E o nosso também não é pequeno.
-Isso por que recebemos muitos looks. –Rose disse. –Com o que será que ela gostaria de sair da cadeia?
-Alice deve estar morrendo de saudade disso tudo aqui, talvez devêssemos montar uma coisa bem extraordinária para ela ir matando a saudade. –disse.
-E sair em grande estilo. –Rose disse.
-Tá legal. –olhei para Rosalie. –Vamos lá, top model.
Ela sorriu.
-Claro, top model.
Começamos a trabalhar, escolhendo um look maravilhoso e a cara da Alice. Claro que demoramos um pouco para montar tudo. Não era só a roupa, era roupa, sapato, seus produtos, maquiagem, tudo para ela sair divina. Colocamos tudo em uma mala.
-Será que nos esquecemos de algo? –Rose perguntou.
-Acho que não. –respondi.
-Então vamos logo antes que as crianças acordem.
Saímos do closet e Emm e Edward olharam para a malinha.
-Vamos buscar Alice na delegacia ou leva-la para alguma viagem? –Edward perguntou.
-Não conhecem Alice? Ela vai querer todas as coisinhas dela. –Rose disse.
-E sair em grande estilo. –Disse. –Agora vamos?
-Vamos.
Emmett abriu a porta, colocou meio corpo para fora e depois nos olhou.
-Livre.
Saímos do quarto, apagamos a luz e descemos nas pontas dos pés, fomos até a porta e saímos da casa, tranquei a porta e nos olhamos.
-Conseguimos.
-É, acho que eles não desconfiaram de nada.
-Agora vamos resgatar a baixinha? –Emmett perguntou.
-Falando desse jeito, até parece que a ajudaremos a fugir. –Edward disse.
Emmett riu.
-Tá legal gente, vamos logo.
Fomos para nossos devidos carros e dirigimos direto para a delegacia. Agora era só entregar as coisas para Alice e espera-la sair daquele lugar.
Uma hora e meia depois…
Nós quatro estávamos na frente da delegacia, encostados no carro do Edward. Já havíamos entregado a mala de Alice e estávamos esperando ela sair daquele lugar, pronta para matar.
-Ela está demorando, né. –Emmett disse.
-É Alice. –Edward, Rose e eu dissemos em uníssono.
A porta da delegacia se abriu e Alice saiu de lá, sorrindo. Como a Alice que conhecíamos, carregando sua malinha e vestindo o look que trouxemos para ela.
Alice: https://urstyle.fashion/styles/2776794
Ela sorriu ao nos ver, atravessou a rua e Rose e eu corremos para abraça-la, ela abraçou nós duas.
-Finalmente, amiga. –Rose a soltou. –Você está livre.
Ela sorriu.
-Eu nem acredito que isso aconteceu. –Ela disse e me olhou. –Bella, muito obrigada. Se não fosse por você e pelo Edward, isso não teria acontecido.
Sorri.
-Teria sim. Você tem um ótimo advogado.
-E onde ele está?
-Cuidando de toda a papelada, o processo. Ele pediu para virmos te buscar.
Ela assentiu.
-Eu entendo. Será até bom, posso lhe preparar uma surpresa quando ele chegar em casa. –Ela sorriu. –Ah, casa. Não vejo a hora de chegar, tomar um banho de banheira com bastante espuma.
-Ah, então vamos.
Aproximamos dos carros e Alice abraçou Edward.
-Obrigada. –ela agradeceu.
Edward sorriu.
-A ideia foi da maluca da sua amiga. Eu só apoiei. –Edward disse.
Alice riu.
-Edward, você sempre apoia as maluquices dela. –Alice disse.
Edward sorriu.
-Fazer o que. Sou louco por ela.
Sorri e soprei um beijo para ele.
-E eu baixinha? Não mereço um abraço?
Alice sorriu.
-Claro, grandão. –Alice disse e pulou no pescoço do Emmett, o abraçando.
-Só não exagera, Alice. –Rose a repreendeu.
Alice riu e soltou Emmett.
-Tá legal gente, é muito bom ver vocês, mas eu preciso muito ir para casa. Quero minha banheira, minha cama. E os meus filhos?
-Estão em casa dormindo. Tivemos o maior cuidado para não acordá-los. Eles ainda não sabem de nada.
Alice assentiu.
-Espero não acordá-los então. Preciso de um momento sozinha, descansar um pouco.
-Tudo bem, então vamos. –Edward disse.
Alice entrou no carro do Edward e entramos logo em seguida, Edward dirigiu direto para a casa dela, Emmett e Rose foram logo atrás com o jipe.
Edward foi mais rápido dessa vez, por que Alice estava ansiosa para chegar em casa. Assim que paramos o carro, saímos do carro e Alice olhou para nós quarto.
-Valeu gente, não sei o que seria sem vocês. –Ela disse.
Sorri.
-As coisas voltarão ao normal agora, Alice. Só felicidade. –Disse.
Ela sorriu.
-Tomara. –ela respirou fundo. –Eu vou entrar e ver se estão todos dormindo, para eu poder tomar um banho de banheira.
Entreguei minha chave da casa dela.
-Te devolvo depois. –Ela disse.
Sorri.
-Sem pressa. Vai lá e curte sua casa.
Ela soprou um beijo pra gente.
-Tchau. E mais uma vez, obrigada.
Alice foi em direção a sua casa, destrancou a porta e entrou.
-Ah, missão cumprida. –Emmett disse. –Agora, vamos pra casa que eu quero voltar a dormir.
-Vamos. –Rose nos olhou. –Tchauzinho.
-Tchau. –Dissemos.
Os dois entraram no jipe e foram embora. Edward me abraçou pela cintura e passou a mão na minha barriga.
-E ai, gravidinha? Vamos? Também quero voltar a dormir, não me recompus de ontem à noite. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Concordo, também preciso voltar a descansar.
Entramos no carro e Edward dirigiu pra casa. Agora sim tudo estava em paz e era só relaxar. Bom… mais ou menos. Ainda tinha o problema do Edward, eu tinha que resolver isso e depois curtiria em paz minha gravidez.
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