#plot: lily&jamespotter
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lilyevans-rp · 3 months ago
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Evil always wins
Mesmo com diversas reformas na casa localizada em Godric's Hollow, os degraus continuavam com o velho e péssimo hábito de chiar sempre que alguém subia para o andar dos quartos. Antes ela sentia alegria com o barulho, queria dizer que seu marido estava por perto. Porém, naquela noite em específico, o horror a invadiu e ela precisou se esforçar para não gritar. Escutou os passos vindos da escada de madeira ecoando por todo o andar, cada ranger lhe causava um novo arrepio nas costas. Imediatamente soube quem era, pois era como se tudo tivesse ficado mais escuro. Sombrio. Correu pelo corredor e entrou no quarto de Harry desesperada, precisava tirar seu filho dali. "Colloportus." sussurrou e apertou várias vezes a maçaneta, garantindo que a porta estava definitivamente trancada.
Onde estava James? Essa pergunta percorria sua mente, não deixando espaço para quase mais nada, exceto o fato de que ela precisava salvar o filho da morte certa que seguia Voldemort. "Aquela merda de profecia." murmurrou para si mesma. Andava para todos os lados do quarto do neném, pensando em como poderiam sair dali. Pegou Harry no colo, encarando com seus lindos olhos verdes e inocentes para o rosto afligido da mãe. A escada não fazia mais barulho, então ela soube imeaditamente que ele estava cada vez mais próximo. Seu primeiro pensamento foi ficar para lutar, mas que chance tinha contra aquele que desafiava o maior bruxo de todos os tempos, Albus Dumbledore? Sua vista parou na janela e ela soube que o mais sábio naquele momento era fugir. Acharia um lugar próximo e seguro para deixar e voltaria por Jamais, onde quer que ele estivesse.
Abriu a janela com sua varinha no exato momento que a porta foi estourada. "Aero Volantis" gritou. Seu corpo foi literalmente arremessado janela a fora, fazendo com que ela voasse para o céu escuro e estrelado. Aparatou alguns segundos depois, e apareceu quatro esquinas abaixo da casa onde estavam se escondendo. Harry chorava, provavelmente enjoado pelo feitiço que, aliás, era proibido de ser utilizado em crianças pequenas. Lily acariciou a barriga do bebê, sabendo que o que ele sentia era enjoo e na esperança de fazê-lo se calar. James estava no andar de baixo quando foram invadidos e… se foram achados, haviam sido traídos. A ideia lhe causou repulsa, afinal, haviam confiado a vida deles e a do filho em Pedro.
Voldemort não demoraria a encontrá-los. Ela conseguia ver vultos escuros no céu, ele não estava sozinho. O que ela faria agora? Precisava de um lugar seguro para deixar o bebê. Lily se virou para se afastar o máximo que conseguisse despercebida até que pensasse no seu próximo passo, mas do beco próximo duas suombras se aproximaram. Ela estendeu a varinha instintivamente e forçou sua visão para enxergar quem se aproximava. Provavelmente teria que lutar. Droga.
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idkmissnowhere · 3 months ago
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Evil always wins
Ela não sabia ao certo se concordava com tudo aquilo. Tudo que ela sabia era que um dia tinha amado muito Lucius e que faria de tudo para agrada-lo, mas também tinha plena consciência de que parte desse amor incondicional vinha do fato de querer orgulhar seus pais e sair logo de casa. Tudo que ela queria no fundo e sempre desejou era validação de sua família e casar com Malfoy causou uma enorme boa impressão aos olhos ambiciosos de Druella e Cygnus.
A supremacia de sangue fazia sentido na pequena cabeça da Black criança, mas depois do período de trevas que estavam vivendo e de estar cercada de tanta escuridão, não sabia mais se aquilo fazia total sentido. Sabia do grande plano de seu mestre e matar uma criança, um pequeno bebê, cujo tinha quase o mesmo tempo de vida que seu Draco, não parecia ser nem de longe a melhor ideia. A maternidade realmente ajudara Ciça a enxergar as coisas com mais clareza, ela sabia a dor que isso causaria em Lily e como mãe decidiu naquela noite que não deixaria que isso acontecesse. Deveria haver outros meios de acabar com a profecia.
Desviou um pouco de seu caminho e seus plano naquele dia e chegou na casa dos Potter um pouco antes de Voldemort. Teve que invadir a porta dos fundos do local e imediatamente abaixou a varinha apontada a James Potter que estava no cômodo e que se colocou em posição de ataque. Levantou a outra mão em sinal de redenção para provar de que não era nenhuma ameaça. Apontou para a janela atrás dele onde o andar do maligno se aproximava cada vez mais perto de atacar. Ele ganharia algum tempo se o atingisse antes de chegar a casa. Assim que o jovem bruxo se virou ela desapareceu para se juntar aos poucos comensais que estavam à espreita caso Voldemort precisasse de ajuda.
— Lorde já chegará perto do alvo? Qual o status? — Perguntou a Bellatrix ao aparatar do lado da irmã.
Depois disso tudo aconteceu muito rápido, pelo visto de alguma forma James havia conseguido distrair Voldemort, pois foram informadas que Lily havia fugido com Harry. E bem, para a sorte grande - ou tremendo azar - da ruiva, assim que ela e Bella viraram no próximo beco lá estava com o seu filho no colo. Ao chegar mais perto a loira lançou-lhe um olhar de compaixão, esperando fortemente que ela entendesse que estava de seu lado. Sua irmã com toda certeza atacaria e ela não seria gentil, mas se Narcisa a traísse frente a seus olhos, mesmo que fosse família, não seria perdoada. O que ela faria? Tinha que pensar numa saída rápida.
— Irmã, antes de qualquer coisa, lembre-se: Voldemort não ficaria contente se não fosse ele a acabar com a vida de seu suposto maior adversário, não é mesmo? — Fingiu um sorriso travesso e não levantou a varinha a Lily, ela lutaria somente com a morena, ao menos de início foi o que pode fazer para tentar proteger Harry.
Evil always wins
Mesmo com diversas reformas na casa localizada em Godric's Hollow, os degraus continuavam com o velho e péssimo hábito de chiar sempre que alguém subia para o andar dos quartos. Antes ela sentia alegria com o barulho, queria dizer que seu marido estava por perto. Porém, naquela noite em específico, o horror a invadiu e ela precisou se esforçar para não gritar. Escutou os passos vindos da escada de madeira ecoando por todo o andar, cada ranger lhe causava um novo arrepio nas costas. Imediatamente soube quem era, pois era como se tudo tivesse ficado mais escuro. Sombrio. Correu pelo corredor e entrou no quarto de Harry desesperada, precisava tirar seu filho dali. "Colloportus." sussurrou e apertou várias vezes a maçaneta, garantindo que a porta estava definitivamente trancada.
Onde estava James? Essa pergunta percorria sua mente, não deixando espaço para quase mais nada, exceto o fato de que ela precisava salvar o filho da morte certa que seguia Voldemort. "Aquela merda de profecia." murmurrou para si mesma. Andava para todos os lados do quarto do neném, pensando em como poderiam sair dali. Pegou Harry no colo, encarando com seus lindos olhos verdes e inocentes para o rosto afligido da mãe. A escada não fazia mais barulho, então ela soube imeaditamente que ele estava cada vez mais próximo. Seu primeiro pensamento foi ficar para lutar, mas que chance tinha contra aquele que desafiava o maior bruxo de todos os tempos, Albus Dumbledore? Sua vista parou na janela e ela soube que o mais sábio naquele momento era fugir. Acharia um lugar próximo e seguro para deixar e voltaria por Jamais, onde quer que ele estivesse.
Abriu a janela com sua varinha no exato momento que a porta foi estourada. "Aero Volantis" gritou. Seu corpo foi literalmente arremessado janela a fora, fazendo com que ela voasse para o céu escuro e estrelado. Aparatou alguns segundos depois, e apareceu quatro esquinas abaixo da casa onde estavam se escondendo. Harry chorava, provavelmente enjoado pelo feitiço que, aliás, era proibido de ser utilizado em crianças pequenas. Lily acariciou a barriga do bebê, sabendo que o que ele sentia era enjoo e na esperança de fazê-lo se calar. James estava no andar de baixo quando foram invadidos e… se foram achados, haviam sido traídos. A ideia lhe causou repulsa, afinal, haviam confiado a vida deles e a do filho em Pedro.
Voldemort não demoraria a encontrá-los. Ela conseguia ver vultos escuros no céu, ele não estava sozinho. O que ela faria agora? Precisava de um lugar seguro para deixar o bebê. Lily se virou para se afastar o máximo que conseguisse despercebida até que pensasse no seu próximo passo, mas do beco próximo duas suombras se aproximaram. Ela estendeu a varinha instintivamente e forçou sua visão para enxergar quem se aproximava. Provavelmente teria que lutar. Droga.
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lilyevans-rp · 3 months ago
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Evil always wins
Seu coração palpitou fortemente quando ela reconheceu a quem as sombras pertenciam. Aquele definitivamente não era seu dia de sorte. Uma de suas sobrancelhas se levantou e ela lançou um olhar questionador para Narcisa, as vezes era difícil definir de que lado ela estava. Era como se andasse constantemente em cima do muro e só saísse quando lhe convinha. Sabia que a família dela era complicada, mas independente de qualquer coisa Sirius e Andrômeda haviam colocado um basta na ditadura Black. James a chamava de covarde, como se aquilo fosse um defeito e não apenas um traço como qualquer outro. Para Lily, só era difícil confiar. Entretanto, a fala que a mulher direcionou a irmã foi tão apaziguadora que por um momento Lily acreditou que estavam do mesmo lado. Tempos difíceis aqueles que nos levam a desconfiar de amigos. Se bem que mesmo próximas falar que tinham uma amizade era um exagero sem tamanho. Fato era que ela não podia arriscar a vida do filho a terceiros novamente, não depois do que Pedro havia acabado de fazer. Por um breve momento ela se perguntou se o amigo estava bem, se havia sofrido para entregá-los e só feito isso pois não tinha mais nenhuma saída. Um clarão no céu a fez voltar a realidade, os Comensais estavam perto.
“Wingardium leviosa.” mentalizou, fazendo o filho flutuar e deixando-o planando em suas costas de maneira protetora. “Não importa o que a profecia diz, tentar alcançar e matar duas crianças é baixo até mesmo para os Black. Sei que estão com medo e confusas, mas nós ainda podemos mudar o ruma das coisas.” falou, decidida em resolver a situação através da conversa. Sim, ela tinha muita raiva dos Comensais da morte, mas acreditava que todos mereciam uma segunda chance e que mesmo aqueles que faziam coisas ruins podiam se tornar pessoas boas. “E se fosse o Draco, ciça? Depois do que fizeram com Alice! Depois do que Bellatrix fez com Alice!!! Vocês estão destruindo famílias!” completou, sem conseguir conter o tom de repulsa. O garotinho parecia ser o ponto fraco da mulher, como todo filho, parecia ter amolecido e dado coragem àquele coração. Lily torcia para que tivesse dado coração o suficiente para fazê-la se tornar uma pessoa melhor.
Antes que pudesse tentar outro argumento, uma luz vermelha atravessou o beco iluminando o corredor sujo e quase atingindo seu rosto. “Protego.” gritou, defendendo-se do feitiço por pouco. Sua boca se abriu, surpresa. Sirius sempre dizia que ela era ingênua por acreditar no melhor das pessoas. Olhando para frente, notou que o feitiço havia vindo de Bellatrix e antes que pudesse discutir a mulher lançou-lhe mais um e novamente ela conseguiu defender. “Expelliarmus!!” gritou e uma luz vermelha saiu de sua varinha, mas o contra-feitiço da outra foi mais rápido, então ela gritou novamente e novamente em seguida, não conseguindo atingir Bellatrix em nenhuma das tentativas. Decidiu habilmente a mudar de estratégia e apontou sua varinha para a parede do beco, dizendo: “Bombarda maxima!”, fazendo a parede explodir e desmoronar em direção as duas mulheres. Enquanto Bellatrix lidava com as pedras, aproveitou a distração criada. “Estupefaça!” falou, fazendo a mulher voar pela rua e cair desacordada. Seus olhos imediatamente se dirigiram a Narcisa, a mão ainda estendida com a varinha em sua direção. “Fizemos muito barulho, eu não tenho muito tempo! Chegamos em uma encruzilhada. De que lado você está?” questionou sem baixar a guarda.
Evil always wins
Mesmo com diversas reformas na casa localizada em Godric's Hollow, os degraus continuavam com o velho e péssimo hábito de chiar sempre que alguém subia para o andar dos quartos. Antes ela sentia alegria com o barulho, queria dizer que seu marido estava por perto. Porém, naquela noite em específico, o horror a invadiu e ela precisou se esforçar para não gritar. Escutou os passos vindos da escada de madeira ecoando por todo o andar, cada ranger lhe causava um novo arrepio nas costas. Imediatamente soube quem era, pois era como se tudo tivesse ficado mais escuro. Sombrio. Correu pelo corredor e entrou no quarto de Harry desesperada, precisava tirar seu filho dali. "Colloportus." sussurrou e apertou várias vezes a maçaneta, garantindo que a porta estava definitivamente trancada.
Onde estava James? Essa pergunta percorria sua mente, não deixando espaço para quase mais nada, exceto o fato de que ela precisava salvar o filho da morte certa que seguia Voldemort. "Aquela merda de profecia." murmurrou para si mesma. Andava para todos os lados do quarto do neném, pensando em como poderiam sair dali. Pegou Harry no colo, encarando com seus lindos olhos verdes e inocentes para o rosto afligido da mãe. A escada não fazia mais barulho, então ela soube imeaditamente que ele estava cada vez mais próximo. Seu primeiro pensamento foi ficar para lutar, mas que chance tinha contra aquele que desafiava o maior bruxo de todos os tempos, Albus Dumbledore? Sua vista parou na janela e ela soube que o mais sábio naquele momento era fugir. Acharia um lugar próximo e seguro para deixar e voltaria por Jamais, onde quer que ele estivesse.
Abriu a janela com sua varinha no exato momento que a porta foi estourada. "Aero Volantis" gritou. Seu corpo foi literalmente arremessado janela a fora, fazendo com que ela voasse para o céu escuro e estrelado. Aparatou alguns segundos depois, e apareceu quatro esquinas abaixo da casa onde estavam se escondendo. Harry chorava, provavelmente enjoado pelo feitiço que, aliás, era proibido de ser utilizado em crianças pequenas. Lily acariciou a barriga do bebê, sabendo que o que ele sentia era enjoo e na esperança de fazê-lo se calar. James estava no andar de baixo quando foram invadidos e… se foram achados, haviam sido traídos. A ideia lhe causou repulsa, afinal, haviam confiado a vida deles e a do filho em Pedro.
Voldemort não demoraria a encontrá-los. Ela conseguia ver vultos escuros no céu, ele não estava sozinho. O que ela faria agora? Precisava de um lugar seguro para deixar o bebê. Lily se virou para se afastar o máximo que conseguisse despercebida até que pensasse no seu próximo passo, mas do beco próximo duas suombras se aproximaram. Ela estendeu a varinha instintivamente e forçou sua visão para enxergar quem se aproximava. Provavelmente teria que lutar. Droga.
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idkmissnowhere · 3 months ago
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Evil always wins
As falas de Lily atingiram seu peito, é claro que alcançariam sua parte mais fragilizada, afinal, além de seu amor por Draco ser a coisa mais forte que já havia sentido em toda sua a vida, a solitude de praticamente sentir todo aquele amor e cuidado sozinha e se sobrecarregar para mante-lo longe de toda a maldade e perversão do coração e olhos frios de Lucius era avassaladora. Seu casamento havia deixado de ser uma certeza com traços sólidos para se tornar linhas finas, quase invisíveis, que também a preocupavam e nesse momento não era algo seguro em que pudesse se agarrar, não mais.
Bellatrix atacou e ela levantou a varinha em direção a ruiva, mas não proferiu palavra alguma. A irmã não teve muito tempo para olhar para o lado, estava concentrada em derrotar a inimiga. Deixou que tudo acontecesse e não fez nada. Nem para ajudar Lily ou para ajudar Bella.
— Protego Totalum — Disse para se defender dos escombros antes de caírem em cima de si.
Tinha de tomar uma decisão crucial e não tinham tempo, era naquele momento ou em nenhum outro. Se fosse com Lily demonstraria de uma vez por todas de que lado estava e também mudaria totalmente o rumo de sua vida, desonraria sua família toda e… Bem, Andrômeda já tinha feito isso, de qualquer forma, não seria a primeira Black a desistir de um legado, que, no fim das contas, era miserável. Mas tinha Draco, não podia deixá-lo na mão de seu marido, não podia deixar seu único filho crescer naquele meio doentio e propenso a machuca-lo.
— Appareo! — Apareceu ao lado do corpo da irmã desacordada e a encarou por meio segundo como se pedisse desculpas com aquele curto olhar. — Vamos, eu conheço um lugar. Seja qual for seu plano, preciso que desista dele. Tenho certeza que não é melhor que o meu, conheço Voldemort melhor que você e sei exatamente onde ele não procuraria. Além disso, não posso deixar Draco pra trás, você mais do que ninguém pode entender isso, não pode?
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Mesmo com diversas reformas na casa localizada em Godric's Hollow, os degraus continuavam com o velho e péssimo hábito de chiar sempre que alguém subia para o andar dos quartos. Antes ela sentia alegria com o barulho, queria dizer que seu marido estava por perto. Porém, naquela noite em específico, o horror a invadiu e ela precisou se esforçar para não gritar. Escutou os passos vindos da escada de madeira ecoando por todo o andar, cada ranger lhe causava um novo arrepio nas costas. Imediatamente soube quem era, pois era como se tudo tivesse ficado mais escuro. Sombrio. Correu pelo corredor e entrou no quarto de Harry desesperada, precisava tirar seu filho dali. "Colloportus." sussurrou e apertou várias vezes a maçaneta, garantindo que a porta estava definitivamente trancada.
Onde estava James? Essa pergunta percorria sua mente, não deixando espaço para quase mais nada, exceto o fato de que ela precisava salvar o filho da morte certa que seguia Voldemort. "Aquela merda de profecia." murmurrou para si mesma. Andava para todos os lados do quarto do neném, pensando em como poderiam sair dali. Pegou Harry no colo, encarando com seus lindos olhos verdes e inocentes para o rosto afligido da mãe. A escada não fazia mais barulho, então ela soube imeaditamente que ele estava cada vez mais próximo. Seu primeiro pensamento foi ficar para lutar, mas que chance tinha contra aquele que desafiava o maior bruxo de todos os tempos, Albus Dumbledore? Sua vista parou na janela e ela soube que o mais sábio naquele momento era fugir. Acharia um lugar próximo e seguro para deixar e voltaria por Jamais, onde quer que ele estivesse.
Abriu a janela com sua varinha no exato momento que a porta foi estourada. "Aero Volantis" gritou. Seu corpo foi literalmente arremessado janela a fora, fazendo com que ela voasse para o céu escuro e estrelado. Aparatou alguns segundos depois, e apareceu quatro esquinas abaixo da casa onde estavam se escondendo. Harry chorava, provavelmente enjoado pelo feitiço que, aliás, era proibido de ser utilizado em crianças pequenas. Lily acariciou a barriga do bebê, sabendo que o que ele sentia era enjoo e na esperança de fazê-lo se calar. James estava no andar de baixo quando foram invadidos e… se foram achados, haviam sido traídos. A ideia lhe causou repulsa, afinal, haviam confiado a vida deles e a do filho em Pedro.
Voldemort não demoraria a encontrá-los. Ela conseguia ver vultos escuros no céu, ele não estava sozinho. O que ela faria agora? Precisava de um lugar seguro para deixar o bebê. Lily se virou para se afastar o máximo que conseguisse despercebida até que pensasse no seu próximo passo, mas do beco próximo duas suombras se aproximaram. Ela estendeu a varinha instintivamente e forçou sua visão para enxergar quem se aproximava. Provavelmente teria que lutar. Droga.
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