#bacia hidrográfica
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edsonjnovaes · 2 months ago
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A culpa é do Pedro?!?
“Não podemos culpar só São Pedro, os reservatórios que estão aí foram construídos na década de 50 e 60. Aumentou a população e continuamos com o mesmo número de reservatório, isso já não é suficiente. Se não chove, você entra em uma crise, porque você não tem água para abastecer a todos”, explica Tércio Ambrizzi à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, é um dos autores presentes…
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revista-amazonia · 19 days ago
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BNDES apoia projetos de restauração ecológica na bacia do Xingu nos estados do PA e MT
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em colaboração com a Energisa, a Norte Energia e o Fundo Vale, selecionou quatro projetos para receber R$ 20,3 milhões em recursos não reembolsáveis. Os projetos, parte da iniciativa Floresta Viva, visam restaurar áreas degradadas na bacia hidrográfica do Xingu, nos estados do Pará e Mato Grosso, e fortalecer cadeias produtivas…
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wetlandsday · 10 months ago
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BRAZIL - CPP and CBH Alto Araguaia promote a conversation wheel with farmers to share the experiences and techniques applied in the properties.
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On World Wetlands Day 2024; The Revitalization Project promotes a conversation wheel with farmers to share the experiences and techniques applied in the properties.
Country : Brazil Organizer : Pantanal Research Center Partners : Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Araguaia
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edisilva64-blog-blog · 1 year ago
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Estudo revela alta vulnerabilidade nas bacias do São Francisco e do Parnaíba diante das mudanças climáticas
O estudo realizado pelos pesquisadores brasileiros revelou uma situação preocupante nas bacias hidrográficas do Rio São Francisco e do Parnaíba. Segundo os resultados, 53% da bacia do São Francisco e 37% da bacia do Parnaíba apresentam alta e muito alta vulnerabilidade socioambiental. A análise considerou uma combinação de indicadores para avaliar as condições das áreas. Ao examinar a capacidade…
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2biologia · 1 year ago
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QUAL DEVE SER MAIS SECO, VOCÊ OU O CERRADO?
Podem ficar despreocupados ,pois o cerrado é um bioma extremamente seco no inverno, sem geadas ou com geadas muito pouco frequentes que vão dos meses de junho á agosto. Vale ressaltar seus dias chuvosos que provocam bastante frio e é normalmente mais rigorosa nos meses de agosto e setembro.
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CARACTERÍSTICAS DA SUA FLORA.
Diferente do que muitos pensam ,o cerrado não possui uma aparência semelhante a África. A sua Flora consiste em :árvores de pequeno porte, caule retorcido e casca e folhas grossas.A vegetação por sua vez ,apresenta 11 fisinomias e as principais são:Formação Savânicas; Florestais e Campestres. A ocupação e o uso do seu solo estão vinculados com ás atividades agropecuárias , pastagens e as culturas anual perenes.
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REGIÕES PREDOMINATES.
O Cerrado é considerado um dos maiores biomas do Brasil,com cerca de 25% do território nacional,predominante nos seguintes Estados: Tocantins; Goiás; Mato Grosso do Sul; Sul do Mato Grosso; Oeste de Minas Gerais; Distrito Federal; Oeste da Bahia; Sul do Maranhão; Oeste do Piauí e porcões.
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Impôrtancia da Hidrográfia.
O cerrado fornece água ,ou por nascentes de diversos rios ,comtribuindo para importantes bacias hidrográficas do País ,ou sendo por águas subterrâneas. Ao sul, há nascentes de rios da bacia do Paraná; a Sudeste, do Paraguai; ao Norte, da bacia Amazônica; a Nordeste, da Paranaíba e a Leste, do São Francisco.
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ASPECTOS CULTURAIS.
Muitas famílias tiram seu sustento atravez da agricultura familiar; do artesanato e do extrativismo,com profundo conhecimento sobre a natureza usando seus nutricionais como remédios medicinais. Vivendo assim em harmônia com o meio ambiente.
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MAMÍFEROS PRESENTES NO CERRADO.
Esses são os mamíferos mais conhecidos que estão presentes no Bioma, tendo como principal o lobo guará que é condireado o símbolo do Cerrado e os demais que são: há onça pintada, tatu-canastra, veado-mateiro, raposa-do-campo, gato-do-mato, macaco-prego, tamanduá bandeira, lontra, catitu, queixada, paca, dentre muitos outros.
NÃO ESQUEÇAM DE AVALIAR SE GOSTARAM DO BLOG, E ME DIGAM SE FICOU TUDO BEM ESCLARECIDO <3.
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VÍDEO LEGAL E EXPLICATIVO PARA MAIS INTERESSEs.
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kaubypescador · 2 years ago
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Pesque e Solte
Como o próprio nome diz, é o ato de pescar o peixe, admira-lo, fotografa-lo e devolve-lo à água em perfeitas condições de sobrevivência. É fundamental entender que na pesca esportiva o maior atrativo do turista pescador é o peixe, de preferência em quantidade e de bom tamanho. A atitude de devolver o peixe com vida à água, independentemente de estar dentro ou não das medidas estabelecidas pela legislação, deve ser praticada por todas as pessoas que dependem da manutenção da pesca esportiva, como garantia de lazer ou emprego.
Um dos papéis mais importantes do guia de pesca, até como garantia de sobrevivência do seu emprego, é manter e conservar seu ambiente de trabalho, ou seja, o meio ambiente. Não há hotel pesqueiro nem emprego que sobrevive sem que o meio ambiente esteja em condições adequadas para o desenvolvimento das várias espécies de peixes. Dado ao tempo necessário para que um peixe cresça e atinja tamanho para atrair o turista, a sua soltura é uma das bases fundamentais para que a pesca esportiva cresça e se estabeleça de forma sólida e duradoura.
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O Brasil é reconhecido pelo seu grande potencial para a pesca esportiva, sendo que o Tocantins possui a segunda maior Bacia Hidrográfica do País, a Araguaia-Tocantins, com diversas áreas propensas à prática.
Para intensificar as ações neste setor turístico tão importante, o Governo do Estado, por meio da Adetuc desenvolveu o Plano Estratégico e Operacional de Pesca Esportiva, com recursos do Programa de Desenvolvimento Regional, Integrado e Sustentável (PDRIS). O projeto incluiu levantamento de espécies e áreas propensas ao desenvolvimento da atividade, roteirização e formação de condutores de pesca esportiva.
O Tocantins também integra o projeto Rotas Amazônicas Integradas (RAI), que busca o fomento do turismo e toda a pluralidade cultural dos estados da região Norte. O segmento da pesca esportiva é um dos norteadores de novos produtos.
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O Lago de Palmas é logisticamente o melhor do Estado do Tocantins. Margeia a cidade de Palmas e permite que o pescador concilie ótimos pontos de pesca e todo o conforto que uma Capital pode oferecer, como bons hotéis, restaurantes e a proximidade do aeroporto. O pescador poderá otimizar seu tempo e iniciar a pescaria em cerca de uma hora após o desembarque no aeroporto de Palmas.
O lago de Palmas é formado pelo represamento do Rio Tocantins, para a construção da Usina Hidroelétrica de Lajeado ou Luis Eduardo Magalhães. Possui extensão aproximada de 180 km e área de 630 km², margeando os municípios de Miracema do Tocantins, Lajeado, Palmas, Porto Nacional, Brejinho de Nazaré e Ipoeiras. A profundidade do lago varia em torno de 3 a 40 metros.
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O foco principal da pescaria no lago de Palmas é o Tucunaré Azul e ele apresenta todos os atrativos para a pesca desse voraz predador, tais como, rasurões com vegetação submersa, pauleiras, pedrais e lagoas pouco exploradas, sem contar a temperatura da água em torno de 27º.
Com uma natureza exuberante em suas margens, o lago de Palmas permite ao pescador apreciar a bela paisagem da Serra do Carmo, também conhecida como Serra de Palmas, que na altura de Lajeado torna o visual da represa uma atração a parte. O lago de Palmas garante uma ótima pescaria em toda sua extensão, seja na proximidade da Capital, localizada em seu centro ou em seus extremos, Porto Nacional e Lajeado.
Também é possível que o pescador se aventure em uma pescaria no Rio Tocantins, localizado a 60 km de Palmas, logo após a barragem da represa de Lajeado. Lá os pescadores irão se deparar com uma pescaria muito produtiva com iscas artificiais na captura de cachorras, bicudas, matrinxãs, corvinas e caranhas, já uma pescaria com iscas naturais poderá render ao pescador cachorras e belos barbados.
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pacosemnoticias · 22 days ago
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Seca: País deve esgotar todas as soluções antes de transvases entre regiões
Um investigador da Escola Superior Agrária (ESA), em Ponte de Lima, defendeu a necessidade de esgotar todas as soluções "mais próximas, rápidas de realizar e, como tal, mais eficazes" antes da opção pelos transvases de água entre regiões.
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"Antes da transferência de água entre bacias hidrográficas temos outras soluções que devem ser esgotadas. Ou seja, primeiro é preciso analisar todas as alternativas e depois sim, avaliar o contexto e ser solidário", afirmou Nuno Brito.
Em declarações à agência Lusa a propósito das reuniões regionais do grupo de trabalho 'Água que Une', criado pelo Governo em julho para elaborar uma nova estratégia nacional para a gestão da água, o docente da ESA, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), adiantou que os transvases entre regiões deve ser "o último recurso".
"O momento em que vivemos, em que as alterações climáticas têm um efeito demasiado profundo nas populações, obriga-nos a pensar em todas as soluções, como a autoestrada da água, e induz-nos a uma solidariedade entre regiões", afirmou.
Atualmente, acrescentou, "existem três transvases entre bacias hidrográficas, dois (Douro-Tejo e Guadiana-Sado) sobretudo dedicados à exploração agrícola e o outro (Mondego-Tejo) à produção de energia hidroelétrica, sendo um tema bastante antigo, proveniente de políticas já debatidas no Estado Novo".
Para Nuno Brito, uma das soluções "mais rápidas e eficazes" passa pela "criação de estruturas que favoreçam a retenção de água, bem como a reutilização de água tratadas".
"A retenção do Alqueva transformou uma região e pode ser, em diferentes medidas, um exemplo a seguir", sustentou o também coordenador do NUTRIR - Núcleo Tecnológico para a Sustentabilidade Agroalimentar do IPVC, criado com fundos do Portugal 2020.
O NUTRIR é "um projeto de transferência de conhecimento na área do agroalimentar que se preocupa com o desenvolvimento do território do Alto Minho, região de enorme riqueza e diversidade paisagística, mas carente de mais inovação, em particular no setor primário".
O professor catedrático pela Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) defendeu que "a grande quantidade de perda de água por falta de retenção implica que, de forma prioritária, se tenha como objetivo fundamental o combate às perdas/desperdício, nomeadamente por boas práticas no consumo doméstico, na sua reutilização ou no desenvolvimento e implementação de técnicas de precisão na agricultura e pecuária".
"Será, ainda, de equacionar, em função das necessidades e da localização, o recurso à dessalinização, muito responsável pela revolução agrícola verde de Israel (em comum as técnicas de precisão) ou o investimento em melhorar a eficiência do tratamento de águas residuais e a sua utilização, dentro do conceito de economia circular", acrescentou.
O Governo criou, em julho, um grupo de trabalho, designado 'Água que Une', para elaborar uma nova estratégia nacional para a gestão da água.
No despacho publicado no Diário da República lê-se que uma das prioridades é "a criação de novas infraestruturas e origens de água, onde se incluem infraestruturas de armazenamento, regularização e captação de água, unidades de dessalinização e, em último recurso, a interligação entre bacias hidrográficas".
Nuno Brito, que colaborou num estudo de 2023 da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), intitulado "O ecossistema agroalimentar, gestão ativa do território e desenvolvimento regional", referiu que aquela investigação concluiu pela "necessidade de aprovisionar água" face à "forte concentração da precipitação no Norte, na estação fria, cerca de 70% da precipitação anual".
O estudo conclui também que "o aprovisionamento em estruturas de maior ou menor volume irá regularizar a disponibilidade anual de água e as de maior dimensão permitirão a regularização intra-anual, disponibilizando água nos anos mais secos que foi aprovisionada em anos húmidos".
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mastermaverick · 27 days ago
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Comitê Tubarão e Complexo Lagunar acompanha instalação de rede de monitoramento hidrometeorológico
Estações hidro pluviométricas foram instaladas para monitoramento de rios, além de uma estação meteorológica. Um importante investimento para a obtenção de dados sobre chuvas na região está se tornando realidade. A instalação de uma rede de monitoramento hidrometeorológico é acompanhada pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Complexo Lagunar e Bacias Contíguas. A…
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marianabarragem · 28 days ago
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Rio Doce
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Rio Doce: Impactos Ambientais e Desafios de Recuperação
O Rio Doce é um dos rios mais importantes do Brasil, atravessando os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Com suas margens abrigando diversas comunidades, ele desempenha um papel fundamental tanto na economia regional quanto em aspectos culturais e ecológicos. A localização do rio favorece atividades como a agricultura e a indústria, mas também o tornou vulnerável a pressões ambientais significativas.
Uma triste marca na história do Rio Doce foi o desastre ambiental de 2015, quando o rompimento de uma barragem na região de Mariana afetou drasticamente seu ecossistema. Esse evento trouxe à tona debates sobre práticas industriais e a proteção ambiental necessária para evitar futuras tragédias. As águas poluídas impactaram os meios de subsistência das populações locais, chamando a atenção de autoridades para a urgência de ações de recuperação.
Em tempos recentes, esforços de revitalização e monitoramento do Rio Doce têm sido empreendidos com o objetivo de restaurar suas funções ecológicas e socioeconômicas. Projetos de conservação ambiental buscam não apenas recuperar a qualidade da água, mas também melhorar a vida das comunidades dependentes deste importante recurso natural. As iniciativas visam balancear o desenvolvimento econômico com a preservação e a segurança ambiental, oferecendo esperança de um futuro mais sustentável para a região.
Geografia e Hidrologia
O Rio Doce, localizado no Sudeste do Brasil, desempenha um papel crucial na hidrologia da região, com diversos afluentes contribuindo para sua bacia hidrográfica e parques ecológicos preservando sua biodiversidade. Diversos municípios situam-se ao longo de suas margens, destacando-se pela interação com o rio e suas bacias.
Afluentes e Bacia Hidrográfica
A bacia hidrográfica do Rio Doce abrange uma área vasta, cerca de 86.715 km², predominantemente no leste de Minas Gerais. Entre seus principais tributários estão os rios Carmo e Piranga. A bacia abriga uma diversidade de ecossistemas aquáticos e terrestres, que são essenciais para a manutenção da biodiversidade da região. Os afluentes desempenham papel fundamental na recarga das águas e no suporte à agricultura local.
Parques e Reservas Ecológicas
O Parque Estadual do Rio Doce é uma das principais áreas de conservação dentro da bacia e representa um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica no estado de Minas Gerais. O parque protege uma rica variedade de fauna e flora, incluindo espécies ameaçadas de extinção. Outras reservas ecológicas ao longo do rio ajudam a conservar habitats críticos, contribuindo para a proteção da biodiversidade e servindo como áreas para a pesquisa científica e a educação ambiental.
Municípios ao Longo do Rio
Municípios como Ipatinga e Governador Valadares são significativamente influenciados pelo Rio Doce. Essas cidades utilizam o rio como fonte de água e sustento econômico, principalmente através da agricultura e da extração mineral. As comunidades ribeirinhas dependem das suas águas para diversas atividades diárias, sendo que o rio também se torna um ponto turístico em algumas áreas, promovendo o ecoturismo e influenciando a cultura local.
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Impacto Econômico e Industrial
O desastre ambiental no rio Doce teve consequências significativas nas atividades econômicas na região. A mineração, a agricultura e a pecuária, além da indústria siderúrgica, foram setores gravemente afetados.
Mineração e Empresas Envolvidas
A ruptura da barragem de Fundão, operada pela Samarco, uma joint venture entre Vale e BHP Billiton, levou a um impacto direto na mineração local. As operações foram suspensas, resultando em perdas financeiras significativas e afetando o PIB local. O setor, anteriormente um dos pilares econômicos, viu-se forçado a implementar novos protocolos de segurança e rever projetos. A interrupção não apenas paralisou a extração, mas também gerou um efeito dominó em outros setores dependentes.
Agricultura e Pecuária na Região
A agricultura sofreu grandes danos devido à poluição dos solos e das águas, impactando negativamente a produção de culturas como café e frutas de polpa. Gado de corte também foi afetado pela contaminação das pastagens e pela dificuldade de acesso à água potável. Muitos agricultores tiveram que buscar alternativas para sustentar sua produção, o que gerou instabilidade econômica significativa. A recuperação desses setores tem sido lenta e ainda enfrenta desafios ligados à reabilitação ambiental.
Indústria Siderúrgica e Exportação
A região do Vale do Aço, conhecida por sua forte indústria siderúrgica, também sentiu os impactos. A ciclo de produção foi desacelerado, influenciado pelo abastecimento irregular de matérias-primas e pelo impacto da reputação no mercado internacional. As exportações de aço experimentaram um declínio durante períodos críticos pós-desastre, agravando ainda mais a situação econômica. Empresas tiveram que inovar em suas práticas, explorando mercados alternativos e investindo em sustentabilidade para manter competitividade.
Desastre de Mariana e Suas Consequências
O rompimento da Barragem do Fundão em Mariana resultou em impactos devastadores tanto ambientais quanto sociais. Este desastre ecológico comprometeu a saúde pública, destruiu ecossistemas e gerou crises socioeconômicas. Os esforços de recuperação foram extensos, envolvendo várias entidades, incluindo a Samarco e a Fundação Renova, para restaurar e compensar os danos causados.
Impactos Ambientais e Ecológicos
A enxurrada de lama tóxica contaminou cerca de 680 quilômetros de rios e córregos, incluindo o Rio Doce. Os resíduos de mineração transportaram metais pesados, alterando a qualidade da água e tornando-a inadequada para consumo humano e animal. A biodiversidade foi severamente afetada, com 11 espécies de peixes do Rio Doce agora ameaçadas de extinção, destacando os danos ecológicos imensos.
Os sedimentos, ao atingir o Oceano Atlântico, também afetaram negativamente ecossistemas marinhos. As consequentes mudanças na química das águas tiveram repercussões duradouras, prejudicando não apenas a vida aquática, mas também comunidades que dependem da pesca. Processos legais contra responsáveis ainda continuam, buscando responsabilizar e mitigar tais impactos ecológicos.
Impactos Socioeconômicos e Saúde Pública
A lama marrom tóxica desalojou milhares, destruindo propriedades e meios de subsistência em localidades como Barra Longa. As perdas econômicas para famílias e comunidades foram devastadoras. Além disso, a contaminação da água teve impactos diretos na saúde pública, aumentando doenças relacionadas a metais pesados e outras condições.
A atuação da Samarco foi marcada por críticas quanto à lentidão na resposta aos afetados. As comunidades continuam a enfrentar desafios no restabelecimento de vidas e economias. Além de danos físicos, o trauma e o estresse psicológico deixaram marcas profundas, exigindo intervenções específicas para ajudar na recuperação social dessas pessoas.
Esforços de Recuperação e Compensação
A resposta ao desastre incluiu a criação da Fundação Renova para liderar os esforços de restauração e compensação. As prioridades de restauração buscam não apenas reparar os danos ambientais, mas garantir a sustentabilidade futura dessas regiões. Projetos incluem a recuperação de matas ciliares e a limpeza de corpos d'água afetados por resíduos.
Além disso, indenizações têm sido um aspecto crucial das reparações, com foco na restauração econômica das habitantes afetados. Incentivos a soluções de habitação e infraestrutura procuram reabilitar a normalidade. Apesar de esforços em curso, muitos consideram as medidas insuficientes, exigindo melhorias para garantir justiça e recuperação plena para todos atingidos.
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Aspectos Climáticos e População do Vale do Rio Doce
O Vale do Rio Doce, na região sudeste do Brasil, é conhecido por seu clima diversificado. Segundo a classificação Köppen, a área apresenta predominantemente um clima tropical de savana, caracterizado por verões úmidos e secos no inverno.
A bacia do Rio Doce experimenta padrões de precipitação significativos, influenciando atividades econômicas agrícolas e de mineração. Tal padrão traz desafios para o uso sustentável dos recursos hídricos, levando à necessidade de planejamentos estratégicos para melhor gestão ambiental.
No que tange à população, existem mais de 1,7 milhões de habitantes na região. A maioria reside em áreas urbanas, refletindo uma tendência de urbanização que acompanha desenvolvimentos econômicos locais, especialmente nos setores da mineração e agroindústria.
Tabela Populacional: Área do Vale População Estimada Total 1.700.000+ Urbana Aproximadamente 60-70%
A importância econômica do Vale do Rio Doce alavanca investimentos e atividades ligadas à indústria, enquanto desafios políticos e ambientais demandam atenção constante. A gestão integrada do meio ambiente e o foco nas comunidades locais são cruciais para garantir um desenvolvimento sustentável e inclusivo para a população deste vibrante corredor.
Esse equilíbrio entre crescimento econômico e sustentabilidade ambiental é foco de estudos e esforços de conservação, ressaltando a necessidade de harmonia entre exploração e preservação.
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edsonjnovaes · 3 months ago
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Jamur Gerloff e reuso de águas
Reúso da água é o aproveitamento de águas previamente utilizadas uma ou mais vezes, em alguma atividade humana para suprir outros usos benéficos, inclusive o original (Mancuso, 1989), como fonte alternativa de água, para agricultura e irrigação, abastecimento de água potável, reposição de águas subterrâneas, processos industriais e restauração ambiental. O reúso, pode contribuir para melhorar a…
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palavradigital-blog · 1 month ago
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Sema apresenta iniciativas da gestão estadual de recursos hídricos no Fórum de Comitês de Bacias Hidrográficas
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) participaram, nesta terça-feira (8), da 27ª Reunião Plenária Ordinária do Fórum Baiano de Comitês de Bacias Hidrográficas (FBCBH), realizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Em destaque na programação, as iniciativas do Governo do Estado para elaboração dos Planos de Recursos Hídricos e do…
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anasantosbrasil · 1 month ago
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A Barragem de Fundão: O Desastre que Mudou Tudo
O rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais, em 5 de novembro de 2015, marcou um dos momentos mais devastadores na história recente do Brasil. Este evento não só transformou a paisagem física da região, mas também impactou profundamente a vida das pessoas que viviam ao seu redor. Com o colapso da barragem, milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração foram liberados no meio ambiente, gerando um desastre socioambiental sem precedentes no país.
A tragédia em Mariana revelou falhas significativas na gestão de resíduos e a necessidade urgente de rever práticas no setor de mineração. As comunidades ribeirinhas enfrentaram perdas incalculáveis, desde casas destruídas até a contaminação das fontes de água, e ainda vivem com as consequências desse desastre.
O impacto prolongado da catástrofe leva a uma reflexão sobre a responsabilidade ambiental e a segurança nas atividades de extração mineral. Num contexto onde a mineração é tão presente na economia brasileira, o caso da Barragem de Fundão serve como um lembrete das complexas interações entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.
O Desastre de Fundão e Seus Impactos Imediatos
O rompimento da Barragem de Fundão em Mariana causou uma onda de lama devastadora, resultando em um desastre ambiental sem precedentes no Brasil. Vidas foram perdidas, comunidades inteiras foram afetadas, e os danos ambientais foram generalizados e severos.
Os Primeiros Momentos e a Reação à Tragédia
No dia 5 de novembro de 2015, a Barragem de Fundão, propriedade da Samarco, se rompeu liberando milhões de metros cúbicos de rejeitos. Isso gerou uma onda de lama que rapidamente atingiu e destruiu o distrito de Bento Rodrigues. Imediatamente, equipes de bombeiros e a Defesa Civil foram mobilizadas para socorrer as vítimas e procurar por desaparecidos.
A tragédia resultou em 19 mortes confirmadas e deixou centenas de desabrigados. As famílias afetadas foram evacuadas e levadas para abrigos temporários. Durante os esforços de resgate, foi essencial garantir que a população tivesse acesso a água potável e energia elétrica, já que a infraestrutura foi gravemente danificada.
Impactos Ambientais Iniciais
O impacto ambiental do rompimento foi catastrófico. A lama tóxica percorreu a bacia hidrográfica do Rio Doce, alterando drasticamente os ecossistemas locais. A contaminação do rio resultou em uma massiva mortandade de peixes e outros animais aquáticos. Vegetação ao longo do curso do rio foi sufocada pela espessa camada de lama.
Nas localidades de Santarém e Paracatu de Baixo, a devastação foi evidente, com o solo e a água contaminados severamente. As comunidades próximas perderam não só suas casas, mas também os meios de subsistência, como a pesca e a agricultura. Esses impactos foram sentidos por meses, exigindo esforços contínuos de monitoramento e tentativa de recuperação ambiental.
Consequências a Longo Prazo e Medidas de Reparação
O rompimento da Barragem de Fundão provocou efeitos devastadores em várias regiões, exigindo esforços contínuos de mitigação. Organizações, como a Fundação Renova, têm trabalhado para limpar os rejeitos de mineração e restaurar a qualidade da água e da vida nos rios.
Ações de Mitigação e Reconstrução
A Fundação Renova lidera a compensação e recuperação, implementando 42 programas de mitigação que visam reparar os danos causados pelo rompimento. Entre as iniciativas, destacam-se a limpeza dos rejeitos de mineração no Rio Gualaxo do Norte e nas áreas de Santa Rita Durão e Gesteira.
Eles atuam também em projetos de recuperação da qualidade da água, crucial para o abastecimento local, e no bem-estar das comunidades impactadas. Esforços contínuos de replantio e estabilização do solo são iniciados, colaborando para a revitalização da flora e fauna locais.
A Responsabilização dos Envolvidos
Empresas como Samarco Mineração, Vale S.A. e BHP Billiton Brasil enfrentam ações judiciais significativas. As investigações apontam omissões na segurança e manutenção da barragem, gerando acusações de negligência.
IBAMA e outras autoridades responsabilizam essas empresas pelo cumprimento de reparações integrais. Existem compromissos de indenização e melhor governança ambiental para evitar futuros desastres. Diversos painéis e conferências discutem responsabilidades legais e moral perante o desastre em Mariana.
Monitoramento e Prevenção de Novas Tragédias
O Painel do Rio Doce desenvolve métodos de monitoramento rigoroso para garantir que os erros de gestão não se repitam. A DNPM e outros órgãos colaboram na fiscalização contínua de barragens e seus impactos ambientais, priorizando a segurança.
Projetos educativos e de transparência buscam engajar comunidades, aumentando a consciência sobre práticas de mineração seguras. Há um reforço nas regulamentações de mineração para atender padrões internacionais, com foco em métodos de construção mais seguros para barragens e controle contínuo dos metais pesados dispersos na natureza.
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ambientalmercantil · 1 month ago
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schoje · 2 months ago
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Foto: Anderson Marques Vieira Nos dias 17 de setembro e 1º de outubro, serão realizadas duas audiências públicas em São João Batista e Porto Belo, sobre os diferentes usos e metas de qualidade das águas do Rio Tijucas, Rio Biguaçu e demais rios da região. As discussões têm como foco a construção colaborativa do Enquadramento dos Corpos de Água, que define as classes e níveis de qualidade das águas, conforme os usos predominantes. “A implementação deste instrumento vai trazer mudanças significativas nos licenciamentos ambientais, lançamentos de efluentes e ajustar os impactos econômicos na região, trazendo melhoria na qualidade da água para a atual e futuras gerações”, afirmou Guilherme Dallacosta, secretário de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde, que está orientando os comitês de bacias para elaboração do Enquadramento. Sobre o enquadramento Previsto na Lei das Águas, lei federal Nº 9.433/1997, o Enquadramento dos rios e aquíferos é um instrumento que visa garantir a qualidade e proteção das águas para diferentes fins e interesses, como o abastecimento público, irrigação, recreação, pesca, extração de areia em leito de rio, geração de energia hidrelétrica ou até mesmo, lançamento de efluentes industriais. O Enquadramento foi elaborado para o Comitê Tijucas e Biguaçu pelo Instituto Água Conecta. “Cada atividade humana exige uma qualidade de água específica. Por exemplo, a qualidade da água que pode ser utilizada para a recreação, como em parques aquáticos, caiaque ou natação, não é a mesma que a água usada para irrigação de arroz ou consumo humano. Mas como todos os usuários extraem águas dos mesmos reservatórios — como os rios ou aquíferos — é fundamental garantir que cada uso tenha a sua qualidade atendida, sem que uma atividade interfira na qualidade das águas utilizadas por outro setor. É isso que prevê o Enquadramento Hídrico”, explica a Dra. Rubia Girardi, coordenadora do projeto pelo Instituto Água Conecta, Entidade Executiva do Comitê Tijucas e Biguaçu, coordenadora do estudo. Nas audiências públicas, será apresentada a proposta de Enquadramento das águas dos rios e aquíferos do Vale dos rios Tijucas, Biguaçu e região. As reuniões serão abertas para a comunidade, entidades ambientais, gestores políticos, vereadores, empresas, universidades, pesquisadores, técnicos atuantes no licenciamento ambiental e demais interessados. É fundamental a participação popular para a realização dos debates sobre os diferentes usos da água e possíveis impactos na região. A primeira Assembleia Pública sobre os rios e aquíferos será sobre o Vale do Tijucas, na sede do SENAI de São João Batista, no dia 17 de setembro a partir das 13h30. No dia 1º de outubro, será realizada a segunda Assembleia Pública, no Parque Natural Municipal Lagoa do Perequê, em Porto Belo, a partir das 13h30 para a região do Vale do Biguaçu e Litoral. Como funciona o Enquadramento O projeto de Enquadramento dos Corpos Hídricos é composto por 4 etapas e teve início em abril de 2023, sendo que a primeira etapa consistiu no levantamento de dados da região, contemplando um Diagnóstico da quantidade e qualidade das águas. Para tal, foram levantadas as principais características da Bacia Hidrográfica, uso e ocupação da terra, identificação dos usos/usuários de água, assim como a caracterização dos efluentes e cargas poluidoras, além de informações sobre disponibilidade hídrica, águas subterrâneas, áreas vulneráveis, com risco de poluição, entre outras. Após o Diagnóstico, foram realizadas projeções de diferentes cenários de impacto sobre os recursos hídricos, a partir da implementação dos planos e programas de desenvolvimento previstos para o Vale do Tijucas do Biguaçu e região. Nesta segunda etapa, denominada Prognóstico, foram analisados cenários possíveis de mudança nos horizontes de curto (2028), médio (2033) e longo prazo (2038), considerando as demandas de água, de uso e ocupação do solo e de desenvolvimento da região. Em seguida, foram definidas as Propostas de Enquadramento
e o Programa para atingir às metas de qualidade propostas, previstas para cada trecho do rio e aquíferos, conforme os usos e necessidades mapeadas. Agora, com o projeto pré-finalizado, serão realizadas as audiências públicas para ampliar a participação popular, garantir a transparência do processo e permitir que outros atores da região possam contribuir com a finalização do instrumento e posterior implementação. Após as audiências públicas e eventuais ajustes, o documento deve ser encaminhado para deliberação do Comitê de Bacia e posteriormente para o Conselho Estadual dos Recursos Hídricos, e passará a valer como instrumento normativo oficial na Bacia Hidrográfica, guiando novas obrigações e normas nos municípios. “Esperamos que a comunidade, agricultores, empresários, especialistas e diferentes instituições participem desse importante momento de discussão sobre a gestão hídrica nas Bacias do Rio Tijucas, Rio Biguaçu e seus afluentes. Além de garantir o alinhamento sobre os diferentes usos, estamos definindo o rio que queremos e podemos ter no futuro e deixar para as próximas gerações”, destaca o presidente do Comitê Tijucas e Biguaçu, Danilo Funke. Serviço: Assembleia pública – Enquadramento das Bacias Hidrográficas do Rio Tijucas e bacias contíguas Data: 17 de setembroLocal: SENAI – São João BatistaHorário: 13h30 às 16h30Link para inscrição: https://forms.gle/ycmadBdSdHpjewwd9 Assembleia Pública – Enquadramento das Bacias Hidrográficas do Rio Biguaçu e bacias contíguas Data: 1º de outubroLocal: Parque Natural Municipal Lagoa do Perequê em Porto BeloHorário: 13h às 16h30Link para inscrição: https://forms.gle/RmnJSkBab1A5cmZMA Fonte: Governo SC
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pacosemnoticias · 2 months ago
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Quantidade de água desceu em agosto em quase todas as bacias do país
A quantidade de água armazenada nas bacias hidrográficas desceu em quase todo o país, incluindo no sul do país, segundo o Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH).
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Segundo os dados do SNIRH, a quantidade de água armazenada desceu em agosto em 11 bacias hidrográficas e subiu em uma (a do Lima), comparativamente ao último dia do mês anterior.
Na bacia hidrográfica do Barlavento algarvio, a quantidade de água retida desceu de 19% em julho para 16,7% em agosto. Esta bacia continua ser a que menor quantidade de água reserva.
De acordo com os dados do SNIRH, a bacia do Arade estava no final de agosto com 34,8% (37,7% em julho).
A quantidade de água desceu ainda na bacia do Mira de 39,4% (em julho) para 38,4% em agosto.
No último dia do mês de agosto, as bacias do Guadiana (79,5%), Oeste (76,9%), Cávado (75,7%), Mondego (73,6%) e Douro (68,1%) eram as que apresentavam maior volume de água.
Os armazenamentos de agosto de 2024 por bacia hidrográfica apresentaram-se superiores às médias de armazenamento de agosto (1990/91 a 2022/23), exceto nas bacias do Lima, Tejo, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.
Das 58 albufeiras monitorizadas, 10 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e outras 15 inferiores a 40%.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
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keliv1 · 2 months ago
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21º Silubesa: transição energética e matrizes sustentáveis brindam sessão no último dia do evento
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Cobri remotamente, mais uma vez, um evento da Abes, desta vez com a temática de transição energética. Confira a íntegra da matéria neste link e aqui, com mais links!
Soluções em gerar energia sem agredir o meio ambiente e abarcar seu acesso com participação da comunidade nortearam o painel ocorrido na manhã de sexta-feira
Como a transição energética pode ser a mola propulsora para a preservação de recursos, manutenção de sistemas e operações e, consequentemente, universalização de bens tão importantes para a vida, como a água, saneamento e luz, em tempos de crise climática e a ação danosa do homem?
Este questionamento e outros insights nortearam o Painel 8 do 21º Silubesa – Simpósio Luso-Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, que acontece alternadamente no Brasil e em Portugal a cada dois anos, uma parceria entre a ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, APRH – Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos e APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Com o mote “Meio Ambiente e Transição Energética - Energia Limpa: construindo sustentabilidade”, o painel promovido na manhã de sexta-feira, 30 de agosto, último dia do evento, foi moderado por Vanessa Britto, Vice-Presidente da ABES Nacional, e contou com as presenças de José Carlos Pimenta Machado, Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Luiz Carlos Sousa Silva,  Coordenador de Preservação de Mananciais e Segurança de Barragens da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) e Vice-Presidente da Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas (REBOB).
“Esse tema está em ascensão, e esse assunto não é só pertinente aqui no Brasil, mas também em Portugal. A transição energética é uma necessidade, uma realidade”, endossou Vanessa Britto, abrindo os trabalhos no painel.
José Carlos Pimenta Machado, em seguida, começou sua apresentação alertando sobre como a crise climática não é mais distante, mas uma demanda muito presente no dia a dia de todas as pessoas. E traçou um panorama de como a APA está atuando em inovações no setor hídrico, eólico e fotovoltaico para redução de emissões, em conformidade com o Acordo de Paris.
“Temos metas ambiciosas em nossos planos de energia e clima para 2030, que envolve desde redução de ruído até melhorias nos impactos nos transportes, na mobilidade, algo que considero ainda como o nosso calcanhar de Aquiles. Contudo, temos pontos que nos orgulhamos: somos o quarto país entre os Estados-membros da União Europeia com maior incorporação de Fontes de Energia Renovável (FER) em produção de eletricidade, libertando-se do uso de carvão”, frisou.
Além da energia, água, resíduos e descarbonização foram outros assuntos destacados por Machado, exemplificando algumas aplicabilidades, como a participação da comunidade do município de Guimarães, com a temática da água. “Falar de transição energética e de meio ambiente não pode ficar de fora o papel das cidades e dos cidadãos. É preciso a monitoração e sistemas de reporte, conscientização por meio de ações educativas com a população, incentivo à habitação e implantação de hortas comunitárias, além de adaptação, com bacias de retenção durante chuvas, e resiliência em tratar da circularidade da água, nas estiagens”, arrematou.
Após Machado, Luiz Carlos Sousa Silva fez sua exposição, enaltecendo o tema do Silubesa em um momento tão crucial que o planeta está passando: “Estamos vivendo uma crise climática proeminente, que pede uma mudança urgente da transição energética ante o uso de combustíveis fósseis. Estamos vendo queimadas, índices de poluição severos e se não houver essa mudança, todas as cadeias perdem: a econômica, a social, a política”, enfatizou.
Silva endossou que o Brasil, em sua extensão territorial comparada a de continentes, tem todo o potencial para a transição energética, com recursos como sol e vento em boa parte do ano. Para o gestor, essa mudança não pode partir apenas de um grupo empresarial ou da academia, mas de todas as pessoas. “A mudança mais difícil não é operacional, mas cultural. O Brasil dobrou sua frota de veículos, porém ainda as escolhas são para a gasolina e o diesel. As hidrelétricas ainda são geradas por meios agressivos ambientalmente falando. Talvez com barateamento da energia fotovoltaica ou mesmo a popularização da energia eólica podem ser alternativas ainda mais viáveis, tornando o Brasil um exemplo para outros países”, disse.
Também exemplificou as atividades da DESO em relação à questão climática, como a ação DESO +Verde, criada em 2019 e com ações conjuntas desde 2021. O objetivo e foco está no replantio de árvores, por meio de entregas de mudas em áreas de preservação permanente, bem como urbanas e rurais. Segundo a Companhia, foram realizadas parcerias com o Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) e o Instituto Vida Ativa (2021), e 2023 foi atingida a marca de 100 mil mudas entregues.
 Após as exposições, os presentes puderam enviar perguntas aos palestrantes.
Em 2024, o 21º Silubesa ocorre em Recife, PE, de 28 a 30 de agosto de forma híbrida, com o objetivo em contribuir para o desenvolvimento da engenharia sanitária e ambiental, possibilitando a atualização técnico-científica, de profissionais e estudantes, em uma expertise entre os países de língua portuguesa. Com o tema central, “Água e Nosso Futuro”, as palestras ficarão disponíveis por 90 dias na plataforma do evento no menu Reveja.
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