#Redução da vazão dos rios
Explore tagged Tumblr posts
edisilva64-blog-blog · 1 year ago
Text
Estudo revela alta vulnerabilidade nas bacias do São Francisco e do Parnaíba diante das mudanças climáticas
O estudo realizado pelos pesquisadores brasileiros revelou uma situação preocupante nas bacias hidrográficas do Rio São Francisco e do Parnaíba. Segundo os resultados, 53% da bacia do São Francisco e 37% da bacia do Parnaíba apresentam alta e muito alta vulnerabilidade socioambiental. A análise considerou uma combinação de indicadores para avaliar as condições das áreas. Ao examinar a capacidade…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
schoje · 3 months ago
Text
Foto: Divulgação / SCGÁS A SCGÁS está buscando ampliar as estações de abastecimento de alta vazão e com isso, otimizar a operação de transporte rodoviário de cargas em Santa Catarina. Essas novas estações têm o potencial de reduzir drasticamente o tempo de abastecimento do GNV, passando de até 50 minutos nas estações convencionais para apenas 15 a 20 minutos, o que representa uma economia significativa para as empresas de transporte e logística. Com foco nas crescentes demandas específicas das aplicações do GNV em frota pesada, a SCGÁS intensifica seus esforços para ampliar a rede de Gás Natural Veicular (GNV) em Santa Catarina. A companhia planeja ampliar a implantação de estações de alta vazão em locais estratégicos. Essas estações, que podem ser integradas a postos de baixa vazão existentes, oferecem não apenas economia de tempo como também benefícios ambientais significativos para as empresas. “O valor médio da implantação de uma estação de abastecimento de alta vazão, a partir de um posto que já opere em baixa vazão, gira em torno de R$ 250.000,00”, explica Ronaldo Macedo Lopes, engenheiro da área comercial. As empresas que operam frotas movidas a GNV reduzem em até 85% a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) e 85% materiais particulados (MP), principais responsáveis pela poluição do ar em áreas urbanas. O GNV também contribui para a redução de até 25% nas emissões de CO2, e esse percentual pode chegar a 85% com o uso de biometano, proporcionando uma redução sensível na emissão do dióxido de carbono (CO2) que é o principal causador do efeito estufa (GEE), responsável pelo aquecimento global do planeta. Essas reduções reforçam o papel do GNV na descarbonização das operações logísticas e na transição para uma matriz energética mais limpa. Outro importante benefício do uso do GNV em frotas pesadas é a redução média dos custos operacionais de transporte variando na ordem de 20%. Presença nos principais corredores rodoviários A SCGÁS está expandindo sua infraestrutura de rede de postos de abastecimento ao longo dos principais corredores rodoviários de Santa Catarina, como as BRs 280, 116, 470 e 282, onde destacam-se os objetivos para os próximos anos no desenvolvimento de parcerias para viabilizar a implantação de postos de abastecimento em cidades estratégicas como Chapecó, Mafra, Campos Novos e Vargem Bonita, contribuindo de forma direta para a interiorização da oferta do GN ao Estado de Santa Catarina. Atualmente, 56 caminhões movidos a GNV estão registrados em Santa Catarina e 1.463 no Brasil, de acordo com os dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). A expectativa é de que esse número cresça, à medida que transportadoras adotam soluções mais sustentáveis e competitivas. Os “Corredores Azuis” em operação, que incluem cidades como Araquari, Itajaí, Alfredo Wagner, Lages, Blumenau, Rio do Sul, Pouso Redondo, Criciúma, Sombrio e Passo de Torres estão ampliando o acesso ao GNV, favorecendo o uso do combustível em frotas pesadas. No cenário nacional, o programa “Corredores Azuis”, liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), visa integrar a infraestrutura de GNV e biometano, promovendo a descarbonização do setor de transporte rodoviário de cargas. Cenário mundial Em nível global, países como Estados Unidos, Itália e China lideram o uso de GNV em veículos pesados, demonstrando como a adoção dessa tecnologia pode contribuir para operações logísticas mais econômicas e sustentáveis. A China tem mostrado um crescimento significativo na adoção do GNV para veículos leves, com o número de veículos passando de 6.450 em 2003 para mais de 5,2 milhões em 2020. O país também está expandindo sua frota de veículos pesados movidos a GNV. Nos Estados Unidos, o uso de Gás Natural Veicular (GNV) é mais comum em ônibus e caminhões de grandes frotas do que em veículos leves. Na Europa, a Itália se destaca como pioneira na conversão veicular para substituir o diesel e a gasolina, mantendo-se como o líder europeu no uso de GNV. Outros
países europeus, como Espanha e Portugal, também utilizam o GNV em suas frotas, tanto em veículos leves quanto, principalmente, em pesados. O uso de Gás Natural Veicular (GNV) em veículos pesados tem ajudado a reduzir a poluição atmosférica e a tornar as cidades mais limpas. Dados do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) mostram que há mais de 550 mil veículos pesados, ônibus e caminhões operando com GNV no mundo. No Brasil, a substituição do diesel pelo gás natural está crescendo, oferecendo vantagens como economia, baixo teor de carbono e segurança. O GNV é fundamental na transição para uma matriz energética mais limpa e na diminuição da emissão dos poluentes na atmosfera. O uso do GNV em frotas pesadas está em ascensão no país, e a SCGÁS desempenha um papel fundamental na promoção de um futuro mais limpo e eficiente para o transporte e logística em Santa Catarina. Fonte: Governo SC
0 notes
ambientalmercantil · 5 months ago
Link
0 notes
ocombatente · 7 months ago
Text
Governo determina que hidrelétricas preservem reservatórios
Tumblr media
O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) determinou nesta quarta-feira (6) a redução da saída de água das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, localizadas no Rio Paraná, como forma de preservar os reservatórios, principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A medida foi tomada após dados indicarem que os níveis de chuva dos últimos meses estão abaixo do esperado. O comitê é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia.  De acordo com o ministério, com a redução da vazão, será possível preservar cerca de 11% do armazenamento de água na Bacia do Paraná até agosto e aproximadamente 7% no Sudeste e Centro-Oeste. As usinas ficam localizadas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até o final de fevereiro, os reservatórios de todo o Sistema Interligado Nacional estavam com 66% da capacidade total, 14,1% a menos em comparação ao mesmo período de 2023. No caso do Sudeste e Centro-Oeste, o percentual de armazenamento de água era de 65%. “Vamos tomar as medidas necessárias para garantir o suprimento energético e manter o nível dos reservatórios. O setor elétrico tem que estar sempre atento para evitar imprevistos e priorizar a segurança aos consumidores”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada pela pasta. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta que, em março, a vazão das usinas do país continuarão "inferiores à média histórica para o período tipicamente úmido em curso". Fonte: EBC Economia Read the full article
0 notes
petrosolgas · 8 months ago
Text
CESP age rápido para evitar colapso: Vazão mínima na hidrelétrica de Porto Primavera é a nova medida!
A Companhia Energética de São Paulo (CESP) tomou uma decisão crucial nesta semana, anunciando a redução da vazão na usina hidrelétrica de Porto Primavera ao mínimo possível. Situada no rio Paraná, na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, a usina enfrenta um momento delicado. Esta medida, emergencial e estratégica, responde à determinação conjunta do Operador Nacional do Sistema Elétrico…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
capitalflutuante · 8 months ago
Text
O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) determinou nesta quarta-feira (6) a redução da saída de água das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, localizadas no Rio Paraná, como forma de preservar os reservatórios, principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A medida foi tomada após dados indicarem que os níveis de chuva dos últimos meses estão abaixo do esperado. O comitê é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia.  De acordo com o ministério, com a redução da vazão, será possível preservar cerca de 11% do armazenamento de água na Bacia do Paraná até agosto e aproximadamente 7% no Sudeste e Centro-Oeste. As usinas ficam localizadas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.  Até o final de fevereiro, os reservatórios de todo o Sistema Interligado Nacional estavam com 66% da capacidade total, 14,1% a menos em comparação ao mesmo período de 2023. No caso do Sudeste e Centro-Oeste, o percentual de armazenamento de água era de 65%. “Vamos tomar as medidas necessárias para garantir o suprimento energético e manter o nível dos reservatórios. O setor elétrico tem que estar sempre atento para evitar imprevistos e priorizar a segurança aos consumidores”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada pela pasta. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta que, em março, a vazão das usinas do país continuarão "inferiores à média histórica para o período tipicamente úmido em curso".   Com informações da Agência Brasil
0 notes
gazeta24br · 1 year ago
Text
Além de deixar cerca de 29 milhões de brasileiros sem energia elétrica em quase todo o país o apagão do último dia 15 forçou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a reduzir o volume de energia elétrica disponível na rede que une as diferentes regiões do Brasil. “Tínhamos que cortar a energia trafegando na rede”, declarou Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral da entidade privada responsável por coordenar e controlar a operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica que integram o sistema nacional. Ao participar, nesta terça-feira (29), da reunião conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, Ciocchi revelou que os especialistas do setor elétrico já identificaram ao menos duas causas que levaram quase todo o país a ficar sem energia elétrica. O único estado que não sofreu com a queda de energia foi Roraima, por não estar integrado ao Sistema Interligado Nacional, Além do desligamento da linha de transmissão 500kV Quixadá-Fortaleza devido a uma “atuação indevida do sistema de proteção” que ainda está sendo analisada, os técnicos identificaram falha em equipamentos, entre eles, um regulador de tensão de uma usina, que demorou milissegundos além do previsto para entrar em operação após a falha na linha de transmissão. A demora inesperada sobrecarregou o sistema, gerando um efeito em cascata. Segundo Ciocchi, após o reestabelecimento do serviço para todo o país, o ONS decidiu, por precaução, determinar a redução do volume de energia disponível na rede até que as causas do apagão estejam devidamente esclarecidas. “Quando temos um evento de grandes proporções cujas causas ainda não estão completamente identificadas, o ONS tem a prerrogativa de assumir uma operação mais conservadora. O que [neste caso] consistiu na redução do fluxo de energia nas linhas de transmissão que conectam a Região Nordeste à Região Sudeste; o Norte com o Sudeste e o Norte com o Nordeste”, comentou o diretor-geral do ONS, explicando que, por razões operacionais, optou-se pelo “corte” de parte da produção eólica e solar. “Devido a estarmos na época da seca, as [usinas hidroelétricas do Rio] São Francisco já estão operando com sua vazão e geração mínimas e não poderíamos reduzir ainda mais. A geração termoelétrica, em todo o Brasil, já estava trabalhando de forma que não poderia ser reduzida. Portanto, como o grande exportador do Nordeste são as fontes eólicas e solares, foi aí que tivemos que cortar. Não porque exista um problema de geração [destas duas fontes]", acrescentou Ciocchi, garantindo que “a restrição do fluxo de energia” será momentânea e não impede que “100% das necessidades brasileiras sejam atendidas, de forma segura”. Durante a mesma audiência, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, refutou o uso do termo apagão para se referir ao ocorrido no dia 15. “É só uma nomenclatura, mas prefiro me dirigir ao ocorrido como um evento, e não como um apagão, que passa à população a impressão de que temos qualquer risco de suprimento energético no país.", defendeu. "Na verdade, há menos de dois anos, estivemos à beira de um colapso energético que custou ao povo brasileiro em torno de R$ 60 bilhões porque, naquele momento, nossos reservatórios estiveram em dificuldades e foi necessário contratar, de forma inflexível, R$ 40 bilhões em [energia] térmica emergencial. E que, agora, tivemos que agir com muito rigor para evitar que o consumidor brasileiro pagasse pelo uso de gás natural nestas térmicas em um momento em que temos abundância hidrológica, com Itaipu e Furnas vertendo água.” Fonte: Agência Brasil
0 notes
pirapopnoticias · 1 year ago
Link
0 notes
newnoticiasjk · 2 years ago
Text
Levantamento aponta que rios estão secando e a Ilha do Bananal perdeu quase um terço da água #bolhaedu #bolhadev v… https://t.co/7CPzCdAg5j
Tumblr media
Estudo analisou áreas alagadas do cerrado brasileiro. Redução está relacionada com o desmatamento, dizem estudiosos. Nível de água na Ilha do Bananal Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera Os rios do entorno da Ilha do Bananal e do Parque Estadual do Cantão estão secando. É o que aponta o estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) em parceria com o MapBiomas que analisou as regiões hidrográficas do cerrado brasileiro. Segundo o levantamento, o Parque Nacional do Araguaia, que fica dentro da Ilha do Bananal, perdeu em superfície de água, uma área equivalente a quase quatro mil campos de futebol ou 3,6 mil hectares. Os dados são um comparativo dos últimos 38 anos e representam um terço (36%) da superfície de água perdida. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram "O avanço recente que a gente tem observado da pecuária, conversão de florestas nativas para a pecuária, ela é um problema porque a gente perde superfície de vegetação, tem uma menor infiltração de água porque essa vai ficar menos conservada ali no solo e vai ser um problema sim para a superfície de água. A gente vai começar a ver essa redução, esses bancos de areia que se formam ali", explicou o pesquisador Bruno Ferreira. Ilha do Bananal e Parque Estadual do Cantão estão perdendo a superfície de água Para os especialistas, essa diminuição ocorre pela compactação do solo, causada pelo avanço do desmatamento e criação de gado. Em condições normais, com a vegetação, a água da chuva cai no solo, é absorvida e vai parar nas camadas inferiores da terra. Sem a vegetação, o solo fica menos poroso e, por isso, mais denso. Quando isso acontece, a água não é absorvida e não chega às bacias hidrográficas. “Um solo duro, a água não entra nele, ela corre rapidamente pra parte mais baixas. É como se estivesse chovendo no asfalto. Então a compactação do solo, o desmatamento, a perda de infiltração de água estão relacionados com esses dados que nós temos observados de diminuição da vazão de água e de superfície de água durante últimos 40 anos e que tem acentuado mais ultimamente”, disse o pesquisador da UNB, Ludgero Vieira. LEIA TAMBÉM Corpo encontrado por indígenas na Ilha do Bananal é identificado após trabalho para restaurar digital Seca impede a navegação em trechos de rios da Ilha do Bananal e afeta a vida nas comunidades indígenas Bancos de areia em rios da Ilha do Bananal TV Anhanguera/Reprodução A Ilha do Bananal não é a única região que preocupa os pesquisadores. De acordo com o estudo do Mapbiomas, no cerrado, sete das dez áreas protegidas que mais perderam superfície de água fazem parte da bacia hidrográfica Tocantins – Araguaia. No caso do Parque Estadual do Cantão, a redução foi de mais de três mil hectares 3,1 hectares, equivalente a menos 24% da área existente. Na região das Serras Gerais, no sudeste do estado, a situação é ainda pior. Considerando a série histórica de 1985 a 2022, a redução de água foi de 81%. "O controle do desmatamento ele tá muito relacionado a perda de superfície de água e o controle também da agricultura, que usa muito recursos hídricos: tira muita água para seus cultivos. Então o controle da agricultura e o controle do desmatamento são uma das medidas que podem ser feitas pra diminuir essa perda de superfície de água”, explicou Bruno Ferreira. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
0 notes
portalparnapop · 2 years ago
Photo
Tumblr media
Período mais frio do ano, o inverno começa hoje (21) às 6h14 no Hemisfério Sul. A expectativa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de três meses com chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, devido ao fenômeno La Niña. A estação termina em 22 de setembro, às 22h04 (horário de Brasília).  Oposto ao El Niño, o fenômeno La Niña se caracteriza principalmente pelo registro de temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, o que afeta o clima na América do Sul. No Brasil, entre os efeitos mais comuns está o aumento da precipitação e da vazão dos rios no Norte e a redução das chuvas na Região Sul. Na região Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também devem favorecer incêndios florestais principalmente nos meses de agosto e setembro. O inverno deve intensificar o período seco, e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30%, e picos mínimos abaixo de 20%. - Tempo seco: O tempo mais seco que a média deve marcar o inverno na Região Sul, além de temperaturas próximas e abaixo da média com a chegada de massas de ar polar, principalmente entre julho e agosto. O oeste desses três estados, porém, pode ter chuvas acima da média, e o norte do Paraná deve ter um inverno mais quente que o de costume. Fonte: Agência Brasil; Vinicius Lisboa- Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro Edição: Kleber Sampaio #Inverno #LaNina #LaNiña #Solsticio #SolsticioDeInvierno #Brasil🇧🇷 #Mundo #Internacional #Cartografia #Geografia #Climatização #MudançasClimáticas #Internacional #SolsticioDeVerano #HemisferioSul #HemisferioNorte https://www.instagram.com/p/CfEHgzxuUoQ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
redebcn · 3 years ago
Text
Redução drástica da vazão do Rio Uberaba faz Codau acionar o terceiro motor do sistema de transposição do Rio Claro
Redução drástica da vazão do Rio Uberaba faz Codau acionar o terceiro motor do sistema de transposição do Rio Claro
Entre terça (17) e quarta-feira (18), vazão caiu de 1.700 litros por segundo para 1.000 litros por segundo. Companhia ressaltou orientação à população para economizar água. Rio Uberaba registrado no dia 18 de agosto de 2021 Codau/Divulgação Por causa da redução drástica da vazão do Rio Uberaba entre terça (17) e quarta-feira (18), a terceira bomba do sistema de transposição do Rio Claro teve que…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
petfilho · 3 years ago
Text
Desmatamento avança no Cerrado e faz crescer risco de apagão elétrico no Brasil
Tumblr media
Com baixa recorde em reservatórios que abastecem hidrelétricas, bacia do Paraná depende de vários rios que nascem em áreas de Cerrado, mas foram devastadas nas últimas décadas. Fiscal examina área de Cerrado em Minas Gerais desmatada em 2020 por método do “correntão”, em que corrente arrastada por tratores arranca árvores pelas raízes SEMAD/MG via BBC Com só 60 mil habitantes, o município goiano de Cristalina é um dos berços de um sistema que leva água e eletricidade aos lares de cerca de 60 de milhões de brasileiros. Crise hídrica: uso de termelétricas tem impacto em setores da economia Entenda por que está chovendo menos no Brasil e se há risco de nova crise hídrica em SP Comitê do governo emite alerta de ‘risco hídrico’ e tenta evitar racionamento de energia Encravado no Cerrado, o município abriga 256 rios e riachos que desembocam no Paranaíba, um dos principais formadores do rio Paraná — cuja bacia abarca boa parte dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal. Hoje, porém, vários rios que integram a bacia vivem a menor vazão já registrada, gerando temores de um apagão no sistema elétrico brasileiro e levando pesquisadores a apontar para a relação entre o desmatamento no Cerrado e a crise hídrica no centro-sul do Brasil. Grande parte da vazão do Paraná se deve a rios que nascem em áreas de Cerrado bastante desmatadas nas últimas décadas — caso de Cristalina e dos municípios vizinhos, no entorno de Brasília. Do alto, a paisagem da região hoje lembra um caderno de geometria, com uma profusão de círculos e linhas retas criadas por máquinas agrícolas. Imagens de satélite mostram região de Cristalina (GO) em 1985, ainda coberta por grandes trechos de Cerrado… GOOGLE EARTH …e em 2020, após substituição de boa parte da vegetação nativa por lavouras irrigadas GOOGLE EARTH Segundo o MapBiomas, plataforma que monitora o uso do solo no Brasil, de 1985 a 2019, a área coberta pelo Cerrado diminuiu 33% na microbacia hidrográfica daquela região, a Alto Paranaíba 3. Em toda a bacia do Paraná, que também inclui trechos de Mata Atlântica, foram destruídos 4,2 milhões de hectares de vegetação nativa no mesmo período — uma perda de 17,6%. A área desmatada é 127 vezes maior que o município de Belo Horizonte. Hoje, resta na bacia 22,4% da cobertura natural original. Para pesquisadores entrevistados pela BBC News Brasil, o desmatamento agrava a escassez nos reservatórios do Paraná, responsáveis pela maior capacidade de geração de energia hidrelétrica do país. “É uma resposta preguiçosa atribuir a variação nos reservatórios apenas ao El Niño ou à La Niña”, diz o geógrafo Yuri Salmona, doutorando em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília (UnB). Salmona se refere a explicações para mudanças nas vazões de rios brasileiros que só levam em conta fatores climáticos. No caso da seca atual na bacia do Paraná, há forte influência da La Niña, resfriamento periódico nas águas do Oceano Pacífico que tende a reduzir as chuvas no centro-sul do país. Para Salmona, porém, esses grandes fenômenos “são só parte da reposta”. Mapa da bacia hidrográfica do Paraná em 2019: em amarelo, áreas que já foram transformadas pela ação humana; em verde, vegetação natural remanescente MapBiomas Nos últimos anos, vários especialistas têm associado o desmatamento na Amazônia à diminuição das chuvas em outras partes do Brasil. Segundo eles, a derrubada das árvores faz com que a floresta deixe de bombear para a atmosfera uma imensa quantidade de água que posteriormente se transformaria em chuva, os chamados “rios voadores”. Já Salmona e outros pesquisadores estudam o impacto que o desmatamento do próprio Cerrado tem na oferta de água na região. O geógrafo está finalizando uma pesquisa na qual compara a vazão de várias bacias hidrográficas do Cerrado com os índices de chuva e de ocupação do solo nesses locais nas últimas décadas. Ele afirma que, embora em algumas bacias as chuvas venham realmente diminuindo, a redução na vazão dos rios tem sido quase generalizada e ocorreu até em regiões do bioma onde as chuvas mantiveram os padrões históricos. Para Salmona, os resultados mostram que a substituição da vegetação nativa por lavouras têm impactado o fluxo dos rios da região. A pesquisa, produzida com o apoio do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), deve ser publicada em uma revista científica nos próximos meses. Governo emite alerta para crise hídrica em cinco estados Como o Cerrado regula os rios Para entender como o desmatamento no Cerrado impacta o fluxo dos rios, é preciso conhecer a relação do bioma com as águas. Não é por acaso que o Cerrado é conhecido como o “berço das águas”, diz o engenheiro ambiental Arnaldo José Cambraia Neto, autor de uma dissertação de mestrado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, sobre o papel do bioma na regulação dos rios da região. Ocupando o Planalto Central e se estendendo por 25% do território nacional, o Cerrado é o ponto de origem de oito das doze bacias hidrográficas brasileiras. Lá nascem muitos rios que rumam para outras regiões brasileiras, como o São Francisco, o Tocantins, o Xingu e o Araguaia. Esses rios correm o ano todo, embora o Cerrado possa passar vários meses na estação seca sem receber uma só gota de chuva. Cerrado é a savana mais biodiversa do mundo e se originou há pelo menos 40 milhões de anos. SEDEC/MT Ao longo de pelo menos 40 milhões de anos, as plantas do Cerrado desenvolveram raízes longas e ultrarramificadas para buscar água nas profundezas e retirar nutrientes dos solos naturalmente pobres da região. As raízes de uma árvore do Cerrado se entrelaçam com as das plantas vizinhas, formando uma espécie de esponja debaixo da terra. Na estação seca, essa esponja retém umidade no solo, garantindo a sobrevivência das plantas e dos animais que delas dependem. Já na estação chuvosa, a esponja encharca e permite que a água infiltre até depósitos subterrâneos, os lençóis freáticos e aquíferos. São esses depósitos que alimentam as nascentes dos rios, garantindo que eles continuem fluindo mesmo quando as chuvas cessam. Cambraia diz que 80% da água dos rios do Cerrado tem origem subterrânea. Ou seja, ela vem principalmente da chuva que infiltra no solo e, percorrendo os sulcos criados pelas raízes, consegue chegar aos lençóis freáticos e aquíferos. Segundo o MapBiomas, 43,7% do Cerrado já foi destruído para dar lugar à agropecuária Agência Brasil Avanço da agropecuária Mas o funcionamento desse sistema pode ser gravemente golpeado quando a vegetação nativa do Cerrado é substituída por lavouras como as de soja, milho ou algodão, diz o geógrafo Yuri Salmona, da UnB. Segundo o MapBiomas, 43,7% do Cerrado já foi destruído para dar lugar à agropecuária — só em 2020, o bioma perdeu 7,3 mil quilômetros quadrados, alta de 12,3% em relação ao ano anterior. Como a vegetação nova tem raízes curtas, a água da chuva não infiltra tanto no solo e tende a evaporar ou escorrer até algum rio. Assim, diz Salmona, em vez de ir para o depósito subterrâneo para ser liberada à superfície ao longo do ano, a água aumenta a vazão dos rios no período chuvoso. Salmona diz que o desmatamento por si só já tende a reduzir a vazão dos rios no período seco, mas o impacto costuma ser ainda maior quando a vegetação nativa dá lugar a lavouras irrigadas. Irrigação usa quase metade de toda a água do Brasil para produzir alimentos É o caso, por exemplo, do que ocorreu na região de Cristalina. Segundo um relatório divulgado em 2020 pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Cristalina é o município com a terceira maior área irrigada por pivôs do país, e os dois primeiros do ranking também ficam na região, na bacia do Paranaíba. Pivô central utilizado para irrigar lavoura EMBRAPA Para funcionar, esses equipamentos puxam a água de rios, nascentes ou de poços subterrâneos, impactando a vazão dos cursos d’água ou prejudicando a recarga dos aquíferos. A irrigação tende a aumentar a produtividade e a permitir que alimentos sejam cultivados mesmo em períodos de seca. Segundo um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) publicado em 2015, a irrigação é responsável por 89,5% do consumo de água na bacia do Paranaíba, enquanto o abastecimento público responde por 2,9% do uso. Em tese, se não fosse usada nas lavouras, essa água engrossaria a vazão de rios da bacia do Paraná e poderia, por exemplo, abastecer alguma cidade no Triângulo Mineiro ou ajudar a mover as turbinas da hidrelétrica de Itaipu, a 1.500 km dali. Em 10 de junho, a BBC pediu uma entrevista ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Paranaíba para tratar da crise hídrica e da irrigação na bacia, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. O comitê é responsável por regular o uso dos rios da região de Cristalina e conceder autorizações para irrigação. A ANA também não respondeu um pedido de entrevista sobre a relação entre desmatamento, irrigação e falta d’água na bacia do Paraná. Segundo um relatório publicado pela agência em 2021, a irrigação responde por 49,8% da demanda de água em todo o Brasil, seguida pelo abastecimento humano urbano (24,3%), indústria (9,6%), uso animal (8,4%) e outros fins. E a atividade tende a crescer. Um relatório da mesma ANA estima que a área irrigada no Brasil aumentará 76% entre 2019 e 2040. Boa parte desse incremento deve ocorrer justamente em áreas de Cerrado na bacia do Paraná. Quando preservado, Cerrado acumula água no solo e garante o fluxo dos rios mesmo nos períodos secos IPHAN Na última terça-feira (16/6), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), disse que “a ampliação das terras irrigadas precisa ser vista como uma ferramenta estratégica para o aumento da produtividade”. “Temos 3% da produção agrícola irrigada, enquanto a média mundial é de 20%”, afirmou a ministra. Cristina citou um estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) segundo o qual o Brasil tem condições de aumentar sua área irrigada em quase oito vezes. A ministra diz que, entre outros benefícios, o avanço da irrigação gerará empregos, ampliará a renda dos agricultores e aumentará as exportações do Brasil. Especialistas alertam, porém, para os desafios de expandir a atividade num cenário em que a escassez de água se torna cada vez mais frequente em partes do país — o que pode se agravar com reduções nos padrões de chuvas causadas pelas mudanças climáticas e pelo desmatamento na Amazônia. Para o geógrafo Yuri Salmona, em vez de aumentar a área irrigada, é preciso ampliar o controle sobre as licenças já concedidas, já que hoje não se sabe se os agricultores respeitam os limites que lhes são impostos. Salmona também defende que haja um mapeamento das regiões de nascentes e recarga de aquíferos, que devem ser consideradas prioritárias para a conservação. Para o geógrafo, com solos e rios mais protegidos em áreas sensíveis, o país estará mais preparado para lidar com alterações climáticas como as provocadas pela La Niña. “Se esses fenômenos existem, e eles existem, eles têm uma periodicidade, como nós podemos contorná-los e mitigá-los?”, questiona. “Será que é irrigando mais, ocupando mais, desmatando nascentes? Ou será que é tendo um plano de gestão da bacia em que se determina o quanto de água pode ser usado, se mede se a pessoa está usando e se protege as cabeceiras?” VÍDEOS mais vistos do G1 nos últimos dias
The post Desmatamento avança no Cerrado e faz crescer risco de apagão elétrico no Brasil first appeared on Pet Filho. from WordPress https://ift.tt/35Dfy50 via IFTTT
0 notes
profilustre · 3 years ago
Text
MP que viabiliza desestatização da Eletrobras será analisada pelo Senado
MP que viabiliza desestatização da Eletrobras será analisada pelo Senado
O Senado deve analisar em breve a Medida Provisória 1.031/2021, que viabiliza a desestatização da Eletrobras, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia que responde por 30% da energia gerada no país. A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (20), o relatório do deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). A MP perde a validade em 22 de junho.
O modelo de desestatização prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.
Essa forma de desestatização é a mesma proposta no PL 5.877/2019, que o governo enviou em 2019 mas não foi adiante. Apesar de perder o controle, a União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas, a fim de evitar que algum deles ou um grupo de vários detenha mais de 10% do capital votante da Eletrobras.
De acordo com o texto do relator, esse tipo de mecanismo poderá ser usado para a desestatização de outras empresas públicas.
Termelétricas
Antes da votação, Elmar Nascimento reformulou o parecer e retirou, dentre as condições da capitalização da Eletrobras, a contratação de energia de reserva de termelétricas movidas a gás natural em montante equivalente a 1.000 MW em estado do Nordeste que ainda não tenha gasoduto e outros 5.000 MW nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Entretanto, segundo o texto aprovado, o governo terá de contratar essas térmicas por 15 anos, com entrega de 1.000 MW em 2026, 2.000 MW em 2027 e 3.000 MW em 2028. O preço será o teto estipulado no leilão de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2019 para térmicas a gás natural (leilão A-6).
Garantias
A operação acionária de capitalização da Eletrobras só ocorrerá após a transformação da MP em lei, mas o texto já permite ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciar os estudos para a emissão das novas ações.
Mesmo após a capitalização, as garantias concedidas pela União à Eletrobras e a suas subsidiárias continuarão valendo para os contratos firmados anteriormente.
“Buscamos redirecionar para os pequenos e médios consumidores, e não para os grandes, os principais benefícios dessa importante mudança no marco do setor elétrico”, afirmou o relator.
Eletronuclear e Itaipu
O texto autoriza o governo federal a criar uma empresa pública ou sociedade de economia mista para administrar a Eletronuclear (que controla as usinas de Angra) e a Itaipu Binacional. Por questões constitucionais, ambas devem ficar sob controle da União.
Essa empresa também fará a administração da conta do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel); poderá se associar ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel); manterá os direitos e obrigações do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra); e deverá gerir os contratos de financiamento que utilizaram recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) celebrados quando a Eletrobras era responsável por essa reserva.
Em cinco anos, a nova empresa reembolsará a RGR com os pagamentos dos mutuários referentes à amortização, taxa de juros contratual e taxa de reserva de crédito.
Dinheiro de Itaipu
Segundo o texto, após a quitação, em 2023, das dívidas da Itaipu Binacional, administrada conjuntamente por Brasil e Paraguai, as sobras da empresa que couberem ao país serão repartidas da seguinte forma:
até 2032, 75% irão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e 25% para financiar programa de transferência de renda do governo federal;
de 2033 em diante, a CDE ficará com 50% dos lucros adicionais de Itaipu, enquanto o programa de renda ficará com os mesmos 25%, e os outros 25% ficarão com a nova estatal para executar as obrigações de revitalização de rios e geração de energia no Norte.
Adicionalmente, recursos dos fundos de energia do Sudeste e do Centro-Oeste (Fesc) e do Nordeste (FEN) não comprometidos com projetos contratados até 23 de fevereiro de 2021 deverão ser revertidos à CDE para modicidade tarifária.
A CDE é uma espécie de fundo sustentado com encargos depositados pelas empresas do setor e repassados em parte ao consumidor final. É usada para financiar energia de fontes alternativas; pagar o combustível usado na geração de energia na Região Norte, a fim de diminuir o valor da tarifa; e universalizar a distribuição da energia elétrica, entre outras finalidades.
Rescisão trabalhista
Elmar Nascimento também incluiu dispositivo para permitir aos empregados demitidos na reestruturação da empresa optarem, em até seis meses da demissão, pela compra de ações com o dinheiro da rescisão trabalhista. O preço da ação a ser vendida, em posse da União, seria aquele de cinco dias antes da edição da MP (em fevereiro deste ano).
A União poderá ainda aproveitar os empregados em outras empresas do setor que continuarem sob seu controle, como Itaipu.
Entretanto, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que não há compromisso do Executivo de sancionar esses dispositivos.
Descontos
Com o novo modelo, será concedido prazo de exploração de 30 anos para as usinas do grupo, incluindo aquelas cujo prazo já tenha sido prorrogado pela Lei 12.783, de 2013, no governo Dilma, para Tucuruí, Itumbiara, Sobradinho e Mascarenhas de Moraes. Mas o prazo começa a contar da assinatura dos novos contratos.
A estimativa do governo com a desestatização gira em torno de R$ 100 bilhões pelo novo prazo de outorga. No entanto, do total que a empresa terá de pagar, a ser definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), deverão ser deduzidos o custo da mudança do regime de exploração de cotas para produção independente, o custo com o saneamento da empresa para a desestatização e também os valores de:
R$ 3,5 bilhões para reembolsar gastos com combustíveis de distribuidoras privatizadas e antes sob controle da estatal na Região Norte;
R$ 3,5 bilhões divididos em dez anos para a revitalização dos Rios São Francisco e Parnaíba;
R$ 2,95 bilhões divididos em dez anos para a redução dos custos de geração de energia na Amazônia Legal e para prover a navegabilidade no Rio Madeira;
R$ 2,3 bilhões divididos em dez anos para projetos nas bacias das usinas de Furnas;
venda de energia a preço fixo para o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF); e
contribuições por seis anos ao Cepel.
Do que sobrar para ser pago pelo novo período de contrato, metade será na forma de bônus pela outorga adicional. A outra metade deverá ser direcionada, ao longo do período de concessão, à CDE na forma de contribuição anual.
Segundo o texto aprovado, o dinheiro destinado à CDE deverá ser alocado como crédito para as distribuidoras na mesma proporção da diminuição da energia descontratada pela Eletrobras junto a elas em razão de sua saída do sistema de cotas.
A intenção é manter a modicidade tarifária porque, após a desestatização, a Eletrobras poderá vender energia no mercado livre, diminuindo a oferta de cotas no mercado regulado (residências, comércios e pequenas indústrias), levando a aumento do preço médio.
Por outro lado, o texto determina que a empresa desestatizada mantenha os contratos diretos com o consumidor final (grandes indústrias) previstos na Lei 11.943, de 2009, e na Lei 13.182, de 2015.
Procel
Outra obrigação da empresa será a continuidade de pagamento de contribuições ao Procel por seis anos. O valor da contribuição será igual ao pago em 2019, inclusive para as subsidiárias e, a partir do segundo ano da desestatização, será reduzida em um sexto ao ano e corrigida pelo IPCA.
Entretanto, durante esses seis anos, a Eletrobras poderá, em vez de pagar ao Procel, direcionar os recursos a projetos de pesquisa e desenvolvimento segundo regulamento da Aneel.
Além disso, a Eletrobras permanecerá responsável por recompor a dívida perante a RGR, que em 2017 passou a ser gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Sem uso de bem
A MP 1.031/2021 dispensa a empresa capitalizada de pagar 2,5% da receita anual que obtiver, ao longo de cinco anos, a título de uso do bem público, porque mudou do regime de serviço público para produção independente.
Com a produção independente, a empresa pode vender a energia no mercado livre, cujos contratos podem gerar mais renda. Atualmente, a Eletrobras participa mais do mercado regulado, que atende a maior parte dos consumidores residenciais, comerciais e pequenas indústrias.
São Francisco e Amazônia
Para a revitalização das bacias dos Rios São Francisco e Parnaíba, a MP determina o aporte de total de R$ 350 milhões ao ano, corrigido pelo IPCA, para projetos de aumento da recarga do rio por meio das vazões dos afluentes e para projetos de flexibilidade de operação dos reservatórios.
Além do dinheiro, usinas da Eletrobras na região, sob controle da Chesf, deverão fazer contrato com o operador do projeto de integração das bacias do Rio São Francisco com as do Nordeste Setentrional a fim de disponibilizar um montante médio anual de 85 MW por 20 anos ao preço de R$ 80/MWh, corrigido pelo IPCA.
No caso da Amazônia Legal, os R$ 295 milhões anuais servirão para projetos de geração de energia na região, projetos de energia renovável ou a partir de combustível renovável, para as interligações de localidades isoladas e remotas na Região Norte e para a navegabilidade do Rio Madeira.
Furnas
Quanto às usinas de Furnas, pertencentes ao grupo da Eletrobras, os R$ 230 milhões anuais serão usados em projetos de revitalização das bacias dos rios nos quais estão as usinas, também com foco em ações de aumento da vazão e ampliação da flexibilidade operativa dos reservatórios.
Nos três casos, os recursos serão geridos por um comitê gestor presidido por representante indicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que deverá enviar semestralmente relatórios de prestação de contas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU).
Se houver saldo do dinheiro destinado a todos esses projetos ao fim do prazo de concessão da Eletrobras, ele será revertido à CDE.
Fonte: Senado Federal
0 notes
ocombatente · 7 months ago
Text
Governo determina que hidrelétricas preservem reservatórios
Tumblr media
O Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) determinou nesta quarta-feira (6) a redução da saída de água das usinas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, localizadas no Rio Paraná, como forma de preservar os reservatórios, principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste. A medida foi tomada após dados indicarem que os níveis de chuva dos últimos meses estão abaixo do esperado. O comitê é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia.  De acordo com o ministério, com a redução da vazão, será possível preservar cerca de 11% do armazenamento de água na Bacia do Paraná até agosto e aproximadamente 7% no Sudeste e Centro-Oeste. As usinas ficam localizadas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Até o final de fevereiro, os reservatórios de todo o Sistema Interligado Nacional estavam com 66% da capacidade total, 14,1% a menos em comparação ao mesmo período de 2023. No caso do Sudeste e Centro-Oeste, o percentual de armazenamento de água era de 65%. “Vamos tomar as medidas necessárias para garantir o suprimento energético e manter o nível dos reservatórios. O setor elétrico tem que estar sempre atento para evitar imprevistos e priorizar a segurança aos consumidores”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada pela pasta. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta que, em março, a vazão das usinas do país continuarão "inferiores à média histórica para o período tipicamente úmido em curso". Fonte: EBC Economia Read the full article
0 notes
petrosolgas · 2 years ago
Text
Wilson Sons dá início às operações com o novo navio rebocador WS Rosalvo no Porto do Açu
A multinacional Wilson Sons iniciou, na última semana de abril, as atividades do novo navio rebocador WS Rosalvo no Porto do Açu, localizado no Rio de Janeiro. A embarcação é mais uma da frota sustentável da empresa, que investe em operações cada vez mais comprometidas com a agenda ambiental global. O design do navio proporciona uma redução de 14% no consumo de combustível, contribuindo para a minimização da emissão de gases poluentes.
Novo navio rebocador WS Rosalvo inicia suas operações de forma sustentável no Porto do Açu
A Wilson Sons, líder em serviços portuários, logística e operação portuária, inaugurou na quinta-feira, as operações do seu mais novo rebocador, o WS Rosalvo, no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). A embarcação é a terceira de uma série de seis novas embarcações mais sustentáveis construídas nos estaleiros da empresa, no Guarujá (SP), no complexo portuário de Santos.
O navio rebocador WS Rosalvo apresenta um novo design hidrodinâmico que melhora a eficiência do casco e reduz em até 14% o consumo de combustível, e, consequentemente, as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, essa frota é a primeira do Brasil a possuir o padrão Tier III, da Organização Marítima Internacional (IMO), que atesta a redução de pelo menos 70% de óxidos de nitrogênio, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar nos portos onde operam.
A embarcação, da classe RSD 2513, tem notação escort tug e equipamento de combate a incêndio certificado FIFI-1, com vazão de 2.400 m³ de água por hora. Seu design é da Damen Shipyards e possui 24 metros de comprimento e 13 metros de boca (largura).
Com o bollard pull de mais de 90 toneladas, o WS Rosalvo é o mais potente em operação no Brasil, juntamente com o “WS Centaurus” e do “WS Orion”. Os rebocadores são fundamentais nas manobras portuárias e rebocagem oceânica, tornando-se cada vez mais necessários diante de uma demanda crescente por embarcações mais potentes para atender grandes navios de maneira mais sustentável.
Wilson Sons reafirma sua posição no mercado marítimo com início das operações do novo navio rebocador no Porto do Açu
Com a entrega do navio rebocador WS Rosalvo, a Wilson Sons chega à marca de 151 embarcações construídas em seus estaleiros. Todos estes rebocadores foram construídos com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), e tiveram como agente financeiro, o BNDES. A Wilson Sons reafirma seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade ao construir e operar seus novos rebocadores, destacando-se como pioneira no mercado brasileiro com projetos modernos e sustentáveis.
“O “WS Rosalvo” demonstra a relevância da inovação e da sustentabilidade para a Wilson Sons, reafirmando o pioneirismo da companhia, no mercado brasileiro, com projetos modernos na construção e operação dos novos rebocadores, cada vez mais necessários diante de uma demanda crescente nos portos por embarcações mais potentes para atender grandes navios de maneira mais sustentável”, destacou Márcio Castro, diretor-executivo de Rebocadores da companhia. 
Além de destacar a importância da sustentabilidade para a Wilson Sons, é interessante ressaltar o impacto positivo que a operação do novo rebocador terá no Porto do Açu. Com a capacidade de manobrar navios com maior eficiência e segurança, o  navio rebocador contribuirá para a melhoria da produtividade do porto, que é uma das principais plataformas logísticas do país.
Sendo assim, com o início das atividades do novo navio rebocador, a companhia segue em posição de destaque nas atividades desenvolvidas no Porto do Açu. Marcando assim, mais um importante passo para a Wilson Sons, considerada uma das maiores empresas no setor marítimo. Por fim, é válido ressaltar que o WS Rosalvo é a terceira de seis embarcações sustentáveis da companhia.
O post Wilson Sons dá início às operações com o novo navio rebocador WS Rosalvo no Porto do Açu apareceu primeiro em Petrosolgas.
0 notes
gazeta24br · 2 years ago
Text
Período mais frio do ano, o inverno começa hoje (21) às 6h14 no Hemisfério Sul. A expectativa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de três meses com chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, devido ao fenômeno La Niña. A estação termina em 22 de setembro, às 22h04 (horário de Brasília).  Oposto ao El Niño, o fenômeno La Niña se caracteriza principalmente pelo registro de temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, o que afeta o clima na América do Sul. No Brasil, entre os efeitos mais comuns está o aumento da precipitação e da vazão dos rios no Norte e a redução das chuvas na Região Sul. Além de mais chuvas, o Inmet prevê que a Região Norte terá temperaturas mais elevadas. As exceções são o sul do Pará e de Tocantins, onde o clima mais quente deve ser acompanhado de chuvas abaixo da média, o que aumenta as chances de incêndios florestais no sul da Amazônia. Na região Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também devem favorecer incêndios florestais principalmente nos meses de agosto e setembro. O inverno deve intensificar o período seco, e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30%, e picos mínimos abaixo de 20%. Tempo seco O tempo mais seco que a média deve marcar o inverno na Região Sul, além de temperaturas próximas e abaixo da média com a chegada de massas de ar polar, principalmente entre julho e agosto. O oeste desses três estados, porém, pode ter chuvas acima da média, e o norte do Paraná deve ter um inverno mais quente que o de costume. No Nordeste, as chuvas acima da média devem incidir sobre o litoral, enquanto no oeste da Bahia e no sul do Piauí e do Maranhão as precipitações poderão ser próximas da média. O La Niña também deve forçar as temperaturas a um patamar próximo ou acima da média em grande parte da região. O Sudeste pode ter chuvas ligeiramente abaixo da média, mas a passagem de frentes frias deve continuar a causar chuvas no litoral. Sobre a temperatura, a previsão é que permaneça acima da média, mas massas de ar polar podem determinar a formação de geadas em regiões de altitudes elevadas. Fonte: Ag. Brasil
0 notes