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Meu ateliê. Março de 2024
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#riodejaneiro#rj#rio de janeiro#errejota#teresópolis#serra do mar#serra fluminense#fazendinha#ateliê
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Perto do mar a gente é mais feliz.
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A marca Tumanos tem um processo de criação de suas peças muito interessante e diferenciado, que valoriza a colaboração e a mão de obra artesanal. A marca busca criar produtos exclusivos e limitados, com uma atenção especial em cada peça.
O processo começa com a pesquisa de tendências e referências da cultura urbana e do hip hop, que servem de inspiração para o design das peças. Em seguida, a equipe de criação da Tumanos inicia um processo colaborativo, que envolve diversos profissionais e artistas, desde designers até grafiteiros e músicos.
Durante esse processo, são discutidas ideias, conceitos e referências, com o objetivo de criar peças que reflitam a identidade da marca e da cultura urbana. A colaboração é fundamental nesse processo, pois permite que diferentes perspectivas sejam consideradas e incorporadas às peças.
Após a fase de criação, a produção das peças é realizada de forma artesanal, utilizando mão de obra especializada e materiais de alta qualidade.
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Nunca se esqueça de que em seu entorno estão os seres que se conectam com a sua Energia e Vibram na mesma intensidade que o seu Coração! 💗 *Duende Eusébio 🫶 . . . . . . . #intuição #duende #elementais #ateliê #wiccas #witch #bruxas #wicca #witch #bruxinhas #magia #dollsmagicos #destino #artesanato #gnomos #portal #style #fadas #magos #magiadasfadas #feericos #magiafeerica #fadas #silfos #prosperidade #fairies #amor https://www.instagram.com/p/Cp7Z1LCuHYb/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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A Segunda Edição do mais lido já está disponível!
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Beija-flor
Escondida em uma pacata cidadezinha no interior da Bahia, havia um ateliê de álbuns fotográficos. Mas, diferente dos tediosos álbuns tradicionais, esses eram preenchidos com lembranças.
Todas as manhãs, clientes dos quatro cantos adentravam o espaço para se consultar com a dona do estabelecimento. Uma mulher de aparência madura e sorriso convidativo.
Em meio às sessões semanais, memórias, poemas e canções eram impressas em rolos de 35mm. Que, posteriormente, seriam revelados e colados em folhas de papiro e encadernados com couro de crocodilo celeste. O mais sustentável dos materiais.
Tais métodos eram normalmente buscados por aventureiros já em seus últimos dias, ou pobres almas castigadas pela insanidade. Que viam ali uma oportunidade de eternizar o seu legado.
Suas entregas ficam a cargo do mais recente funcionário do ateliê. Um jovem aprendiz de espírito aventureiro, que percorre toda a vastidão do ordinário com sua bicicleta caramelo.
Sempre chegando ao seu destino com cinco minutos de antecedência. Nem mais, nem menos. Anunciando sua chegada ao som de seu confiável apito de prata.
Claro, isso para as entregas ordinárias, ou de baixa periculosidade. Como viúvas, padres, prostitutas ou devotos de Santo Antônio.
Para àquelas de bilhete dourado. Normalmente destinados para cartógrafos, magos, principados e membros da realeza das serras. É preciso cumprir uma abordagem mais extraordinária.
Com o jovem aprendiz bebendo um chá de pétalas da rara rosa do deserto turquesa. Renascendo entre os homens como um beija-flor-tesoura. A mais valente das aves.
Partindo rumo ao horizonte, sem receio dos perigos à espreita. Utilizando os vitrais das janelas do ateliê para alcançar os mais remotos reinos já esquecidos pela humanidade.
Sempre chegando ao seu destino com cinco minutos de atraso. Às vezes, até um pouco mais.
Escolhendo aproveitar o tipo de liberdade encontrada apenas em meio às nuvens, e na ingestão de açúcar refinado.
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Ao final do segundo ciclo das estações, num período de baixa procura pelo ateliê, a melancolia corrompeu o pobre coração do jovem aprendiz. Que não tinha mais os céus para escapar das maldições vividas em seu lar.
Veja, o jovem tinha um coração meigo. Escolhendo o mundo das artes, a selvageria incumbida ao seu gênero. Algo encarado como uma fraqueza imperdoável. Necessitando de correção imediata.
No ateliê, tais ameaças se dissipavam. Eram apenas concepções ditas por corações envenenados.
Preferindo a companhia de sua empregadora, oráculos, admiradores pervertidos e taxidermistas. Além de, claro, dos clientes sempre repletos de histórias dos mais diversos gêneros.
Certo dia, uma senhora passou a tarde contando como soube qual era o seu verdadeiro nome. E o poder que nele residia.
Outra vez, o jovem aprendiz precisou apaziguar a discussão entre um casal de necromantes. Que não lembravam em qual cadáver haviam deixado a chave de casa.
Havia ali, naquele peculiar estabelecimento, toda uma vastidão de mundos para serem explorados. Entretanto, na estagnação das entregas, se tornará impossível manter os maus olhados e as palavras rasteiras longe de sua mente.
Criando barreiras como uma ilusória tentativa de proteção. Que rapidamente, para sua infelicidade, se mostraram falhas.
Certa dia, entre o intervalo do café da tarde. A mais nutritiva das refeições. O ateliê foi visitado pela figura amaldiçoada de um corpo-seco, que vivia exilado nos arredores da cidadezinha pacata.
Ao se aproximar, o ser desrespeitou as regras de gentileza exigidas pela convidativa dona do ateliê. Apertando o pulso do jovem aprendiz e sussurrando a seguinte maldição em seu ouvido esquerdo:
- Ao anoitecer, retornarei para coletar sua carne. Você agora me pertence!
E assim, ele partiu. Proferindo uma promessa que se mostrava comprometido em cumprir.
Perdendo o dom das palavras, a única reação do jovem, foram-se as lágrimas. Seguidas por uma espiral de desespero. Que lhe guiaram para o que mentes sensatas diriam ser a sua provável danação.
Num ato de impulsividade, o jovem aprendiz decidiu ouvir a imaturidade de seu coração. Invadindo o escritório do ateliê à procura da rosa encantada.
O plano era simples, voar para o norte sem nunca olhar para trás. Se desfazendo de seu nome e tudo aquilo pertencente a sua antiga história. E, ao achar aquilo que procurava, a flor foi consumida em um só golpe.
À poucos metros de distância, a convidativa dona do ateliê voltava das compras, quando se deparou com uma vista digna das fábulas perdidas.
Uma nuvem de penas se erguia rente ao sol, seguindo rumo ao oeste. Deixando um rastro de destruição para trás.
Desesperada, ela partiu em desespero ao encontro da inexplicável criatura. Fazendo um pequeno desvio para a coleta dos materiais necessários.
A mesma sempre se mostrou reservada quanto ao seu passado. Nunca o mencionando com exatidão. Nem no período de treinamento, ou nas inúmeras conversas ao final do expediente.
Em sua vida pregressa, a dona do ateliê trabalhava como filóloga no Arquivo Central de Nomes Arcanos, localizado entre a divisa do estado de Goiás com uma dimensão adjacente.
Um cargo de extremo prestígio. Que lhe rendeu acesso a conhecimentos considerados perdidos pela humanidade. Como, por exemplo, o primeiro manuscrito da construção de Babel.
Algo trivial, visto por ela como algo entendiante para os ouvidos curiosos. Mas, no momento, se mostrará precisamente útil.
Seguindo a destruição emplumada, foi encontrado o que muitos vizinhos juravam ser uma residência de exímio prestígio. Agora, apenas um amontoado de entulhos.
A criatura pousava sobre a destruição com suas garras enrugadas e uma face azulada. Coberta por uma mistura pegajosa de fuligem e sangue.
Ao perceber o brilho das estrelas, acima de sua face, a mesma partiu em direção ao coração da floresta que envolvia a cidade. Berrando cânticos de extrema agonia.
Após muita procura, já no ápice do anoitecer, a criatura estava desacordada. Coberto com correntes de bronze por todo o seu corpo.
E ali, se erguendo orgulhoso de sua caça bem sucedida, estava o exilado. Agora, portando um sorriso vitorioso. Com seu prêmio abaixo de seus pés putrefatos.
Suas intenções eram de se banhar com sangue de sua presa, e devorar o coração sob a luz da lua cheia. Restaurando sua carne já degenerada, para continuar espalhando castigos entre os homens. Longe da vista de querubins e astarô.
Todavia, surgindo com uma lamparina em mãos, a dona do ateliê se aproximava. Portando vestes de autoridade e um olhar incisivo. Invalidando as ações do exilado, e ordenando sua retirada.
Argumentando que, após ingerir a rosa do deserto, sua natureza já não é mais humana. Tornando-se livre do pecado de seus familiares. Como assim escrito nas leis antigas.
Tal afirmação foi encarada pelo exilado como insolência diante seu nome. Que escolheu o caminho dos covardes, e partiu com uma fúria descomunal.
Mas a dona do ateliê nada fez, apenas permanecer à sua espera. E antes que qualquer agressão se concretizasse, um levante de mãos voltou-se contra o exilado.
Eram as almas adormecidas dos ramos das árvores, e velhas colegas de trilha da dona do ateliê. Que o arrastaram para a escuridão. Onde nunca mais se ouviu falar em seu nome.
Quanto a fera, a dona se aproximou com cautela. Retirando as correntes e limpando a sujeira em sua face.
Retribuindo a gentileza que sempre lhe foi entregue pelo jovem aprendiz. O alimentando com uma mistura de raízes fortes e camomila. Enquanto cantava uma canção de ninar.
Descanse, meu pequenino
Deixe a lua te guiar
Para longe das impurezas desta terra
Enxugando suas lágrimas
Como príncipe entre as estrelas
Lhes dando as boas vindas ao seu novo lar
Que sempre irá te acolher
Quando decidir repousar.
Pouco a pouco, o grosso da criatura foi se dissolvendo do corpo. Revelando uma nova forma. Não mais humana, ou similar a qualquer outra conhecida.
Este novo ser se eleva ostentando uma plumagem esmerada e lápis-laz��li percorrendo seus braços e costas, juntamente com um par de asas dispostas como um manto.
Sua pele tinha ganhado uma tonalidade rosada. Possuía olhos negros e profundos como a noite, com garras de três dedos no lugar das mãos e pés.
Todavia, aquilo que realmente destacava era o colar de penas douradas que se formava em seu pescoço até a altura dos seios.
Existia nobreza em sua monstruosidade. Um híbrido sem nome. Que apesar de assustado, ainda detinha sua velha paixão pelas descobertas.
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Na manhã seguinte, muitos foram os rumores sobre a verdadeira natureza das tragédias presenciadas na cidadezinha pacata.
Um mistério que nunca encontrou uma resposta exata. Sendo aceita qualquer justificativa insana que pudesse saciar a curiosidade entre os membros do clube de bordado.
Apesar de constantemente discordarem sobre a real natureza dos fatos. Com alguns defendendo a interferência do divino, enquanto outros diziam ser tudo fruto de um levante comunista.
Quanto ao beija-flor e a dona do ateliê, ambos decidiram permanecer unidos e partir para uma nova localidade pacata. Paralisando as confecções por toda a primavera.
Voltando às entregas apenas na primeira manhã de verão. Agora, com chegadas precisamente pontuais. Nem a mais, nem a menos.
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Caneta Esferográfica sob papel para 2ª turma do Componente Curricular ATELIÊ EM ENCONTROS DE SABERES conduzido por Tassio Ferreira Santana em 09/2021
Proposta:
Aprendizado do diálogo estético com mestres artistas de povos e comunidades tradicionais, reconhecendo-os como intelectuais e sujeitos de suas expressões artísticas.
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Ateliê Mão de Mãe // Verão 2024 #SPFWn56 - São Paulo Fashion Week
#Ateliê Mão de Mãe#Moda#Artisanal#Handmade#Moda Brasileira#Made in Brazil#brazil#Brasil#SPFW#São Paulo Fashion Week
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29 de jun. de 2022
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Sábado, dia 29 de Julho: o vento como monumento
Fica o convite para este ateliê aberto, com Rui Dias Monteiro, artista em residência na Pó de Vir a Ser (Évora). Mais informação aqui: https://mailchi.mp/podeviraser/29jul_rui_dias_monteiro
Rui Dias Monteiro é o autor dos livros FAZER FOGO À NOITE (2014) e REUNIÃO DE PEDRAS (2018, reeditado em 2023), ambos na Colecção 32 da não edições. https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/139454836986/colecção-32-10-fazer-fogo-à-noite-autor-rui /// https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/177617004661/colecção-32-19-reunião-de-pedras-autor-rui
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meu cérebro voltou a funcionar por isso vou buscar imediatamente os nove quilos de retalhos que guardei em baixo da escada e dar continuidade aos meus vestidos que ilustram os trágicos contos das garotas que foram ludibriadas, manipuladas e eternizadas em labirintos.
procurei assistência da minha comadre pra criar o mais belo repertório de animações russas (stop-motion majoritariamente), nos últimos meses vim catalogando todos os azulejos e ladrilhos que encontrei pela região metropolitana, aprendi a fazer fuxico com minha avó (chorei várias lágrimas no processo), memorizei todo o alfabeto rúnico & estudei balística.
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renkleri karıştırmıştı birbirine; beyazdan biraz, siyahtan biraz.. aklında biriken bütün düşünceleri bir kenara süpürüp beklemişti zamanını yeni doğumların. yeni acıların.
hep buradaydı. hep bu anda var olmuştu benliği. günler geceler sürükleyememişti başka diyarlara. umutla, inatla duruyordu durduğu yerde.
belli ki bir süre daha devam edecekti hikaye. bir süre daha kalem elinde, yazacaktı yaşam öyküsünü defterlere.
sonra.. sonra kapanacaktı kapılar, pencereler..
hep olduğu gibi, olması gerektiği gibi.
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