#ataque a embaixada iraniana
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Irã Anuncia Fim dos Ataques após Israel Interceptar Drones e Mísseis
O recente embate entre Irã e Israel atingiu um novo patamar quando Israel interceptou drones e mísseis balísticos lançados pelo Irã, causando danos leves em uma base no sul do país. Este confronto surge como uma retaliação ao bombardeio da embaixada iraniana na Síria por parte de Israel, em 1º de abril. As Forças de Defesa de Israel (IDF) permanecem em alerta máximo, enquanto mísseis de cruzeiro…
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Argentina culpa Irã por ataques terroristas cometidos há 30 anos e considera o país como “estado terrorista”
Em meio à possibilidade de uma retaliação iraniana a Israel, corte argentina determinou que o Irã foi responsável por atentados dos anos 90 à embaixada israelense e a um centro judaico, com dezenas de mortos Mais de três décadas depois, a Argentina atribuiu a culpa de ataques terroristas realizados contra a embaixada de Israel, em 1992, e ao centro judaico da Associação Mutual Israelita…
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"Ação militar contra Israel tem base na Carta das Nações Unidas"
A missão permanente do Irã nas Nações Unidas disse que a ação militar da República Islâmica se baseia no Artigo 51 da Carta da ONU, em resposta à recente agressão mortal israelense contra as instalações diplomáticas do país em Damasco.
Citando o artigo 51 da Carta da ONU, que permite a legítima defesa, o Irã defendeu suas ações como justificadas diante de supostas ameaças, disse a missão iraniana em Nova York em um comunicado citado pela IRNA.
Além disso, o comunicado enfatizou que o conflito em questão é estritamente entre o Irã e o regime israelense de ocupação, alertando os Estados Unidos a se absterem de seu envolvimento.
"Se o regime israelense cometer outro erro, a resposta do Irã será significativamente mais severa. Este é um conflito entre o Irã e o regime israelense desonesto, e os Estados Unidos devem ficar longe dele", diz o comunicado.
A resposta do Irã a Israel vem na esteira do ataque aéreo do regime sionista contra a seção consular da embaixada iraniana em Damasco, na Síria.
A missão iraniana na ONU também disse que, se o Conselho de Segurança tivesse condenado o ataque do regime sionista à embaixada e, posteriormente, processado seus perpetradores, talvez não fosse necessário que o Irã punisse esse regime arrogante.
A declaração se referia aos três países dos Estados Unidos, Reino Unido e França, além de seus aliados, Coreia do Sul e Japão, que não só não condenaram o ataque israelense à embaixada iraniana, como impediram a emissão de uma declaração do Conselho de Segurança da ONU sobre o ataque.
IRNA 14.04.2024
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O pessimismo com a inflação nos Estados Unidos e tensões geopolíticas no Oriente Médio fizeram o mercado financeiro ter um dia de nervosismo global. O dólar voltou a fechar no maior valor em seis meses. A bolsa teve a terceira queda consecutiva e atingiu o nível mais baixo em quatro meses. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (12) vendido a R$ 5,12, com alta de R$ 0,031 (+0,61%). A cotação abriu acima de R$ 5,10 e passou a disparar durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h15, a moeda encostou em R$ 5,15. A divisa está no maior nível desde 13 de outubro do ano passado. Apenas nesta semana, o dólar subiu 1,1%, acumulando alta de 2,11% em abril e de 5,43% em 2024. No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), fechou aos 125.946 pontos, com queda de 1,14%. O indicador está no menor nível desde 6 de dezembro. Inflação nos Estados Unidos Por mais um dia, o mercado financeiro global reagiu aos dados de inflação nos Estados Unidos, divulgados ao longo da semana. Apesar de a inflação ao produtor em março vir abaixo das expectativas, a inflação ao consumidor veio acima do esperado, o que praticamente anulou as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) começar a reduzir os juros básicos em junho. Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar e a bolsa. Os investidores migram para os títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta. Por enquanto, esse movimento está atrelado ao dólar. O euro comercial recuou 0,23%, vendido a R$ 5,448, após o Banco Central Europeu anunciar que pretende baixar os juros em junho. Paralelamente, as tensões no Oriente Médio conturbaram o mercado financeiro global. A expectativa de que o Irã retalie o ataque de Israel à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, ampliou os temores de que o conflito na Faixa de Gaza ganhe escala regional. *Com informações da Reuters Com informações da Agência Brasil
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O Irão pediu este sábado ao Iraque para identificar os autores dos recentes ataques à embaixada dos Estados Unidos e aos interesses ocidentais no seu território, denunciando que a intenção deles era perturbar as relações Irão-Iraque.
Na segunda-feira, Bagdade foi atingida por mísseis que caíram perto da embaixada norte-americana, naquele que foi o terceiro ataque numa mesma semana contra interesses ocidentais no Iraque.
Em retaliação, na madrugada de sexta-feira, as Forças Armadas norte-americanas mataram 22 combatentes num ataque aéreo contra milícias pró-iranianas, acusando-as de estarem envolvidas no lançamento de mísseis contra Bagdade.
Agora, o Governo iraniano pede ao Iraque para identificar os autores do ataque a Bagdade.
"Realçamos a necessidade de o Governo iraquiano identificar os autores desses incidentes", disse o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Javad Zarif, num comunicado.
"Os mais recentes ataques são suspeitos e podem ter sido planeados com o objetivo de minar as relações Irão-Iraque e a estabilidade do Iraque", disse Zarif.
O chefe da diplomacia iraniana reuniu-se hoje com o seu homólogo iraquiano, Fouad Hussein, numa visita a Teerão, na sequência dos ataques dos EUA contra milícias pró-iranianas no leste da Síria, perto da fronteira com o Iraque.
Zarif condenou o ataque dos Estados Unidos contra as forças iraquianas, lembrando que essa iniciativa foi "ilegal" e violou a soberania do Iraque.
Os Estados Unidos indicaram que o Irão será considerado "responsável pelas ações dos seus apoiantes que ataquem interesses norte-americanos" no Iraque.
Os ataques com mísseis em Bagdade não foram reivindicados, mas Washington atribuiu-os ao Kataeb Hezbollah, uma fação da coligação paramilitar liderada por Hashd al-Chaabi, com ligações ao regime iraniano.
Os ataques e retaliações ocorrem no meio de uma escalada de tensão entre os EUA e Teerão, que mantêm divergências sobre o programa nuclear iraniano.
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Avião ucraniano cai no Irã e deixa 176 mortos; embaixada descarta ataque
Avião ucraniano cai no Irã e deixa 176 mortos; embaixada descarta ataque
A embaixada ucraniana descartou a tese de um ataque terrorista e que o acidente foi devido à “falha do motor do avião”.
Um Boeing 737-800 da empresa Ukraine International, com 170 passageiros e seis tripulantes a bordo, caiu pouco depois de decolar do aeroporto internacional Imam Khomeini, que atende a região metropolitana de Teerã. Segundo as agências de notícias iranianas, a aeronave teve…
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Conexão Política INÍCIOÚLTIMASBRASILMUNDOCOLUNISTASEQUIPE EDITORIALCONTATOAPOIE O CP REDES SOCIAIS PESQUISAR Conexão Política Conexão Política “Os únicos no mundo que lamentam a morte de Soleimani são os esquerdistas”, diz Nikki Haley INÍCIO ÚLTIMAS URGENTE: Irã anuncia que realizará novos ‘ataques esmagadores’ contra os Estados UnidosURGENTE: TV do Irã diz que país atacou base americana de Ain AssadAdam Starski, o famoso conservador polonês, é o novo colunista do Conexão PolíticaDoença desconhecida leva sete pessoas a hospitais em MinasPrefeitura de São Paulo gasta mais de R$ 500 mil em ‘salário-esposa’ BRASIL Israel e EUA monitoram fronteira entre Brasil, Paraguai e ArgentinaSalário mínimo de R$ 1.039 já está em vigorFeriados prolongados deste ano serão o dobro de 2019; confiraEm 2019, registros de armas de fogo aumentaram 48% no Brasil, enquanto homicídios caíram 22%Mensagem de Natal do Presidente da República Jair Bolsonaro e da Primeira-dama Michelle Bolsonaro MUNDO Em novembro, incêndios na Austrália foram iniciados por homem que queria salvar colheita de maconha, diz políciaNovo filme sobre Jesus terá atores que usarão a Língua de Sinais para atingir a audiência de 70 milhões de surdos em todo o mundoAssassinando a República, ditador socialista da Venezuela Maduro “assume” a Assembleia NacionalNovas leis entrarão em vigor na China: submissão total de grupos religiosos ao Partido Comunista Chinês“Os únicos no mundo que lamentam a morte de Soleimani são os esquerdistas”, diz Nikki Haley COLUNISTAS EQUIPE EDITORIAL CONTATO APOIE O CP EUA“Os únicos no mundo que lamentam a morte de Soleimani são os esquerdistas”, diz Nikki HaleyThaís GarciaPublicado 14 horas atrás em 07.01.2020Por Thaís Garcia "Os únicos no mundo que lamentam a morte de Soleimani são os esquerdistas”, diz Nikki Haley 16Imagem: AP Photo/Sean Rayford Ex-embaixadora dos EUA na ONU e a 116º governadora do estado da Carolina do Sul, Nikki Haley, disse que os únicos que lamentam a morte de Soleimani são os esquerdistas. Em uma entrevista ao canal de TV FOX News, Haley disse que o Irã não tem aliados, exceto os esquerdistas do Partido Democrata. Nem os países do Golfo, nem a China, nem a Rússia se pronunciaram a favor do Irã. Segundo Haley, todos sabem que Soleimani era um homem tomado pela maldade, todos viram a destruição causada por suas mãos e quantas vidas foram perdidas por causa dele. “Os únicos que lamentam a perda de Soleimani são nossa liderança democrata e candidatos presidenciais democratas”, disse Haley. Nikki Haley também disse que o ataque a Soleimani deixou o regime iraniano “com as pernas tremendo”. “O Irã não esperava essa ação do presidente Trump. Eles achavam que poderiam continuar com seus ataques e atingir americanos, como na embaixada no Iraque. Mas o presidente [Trump] não permitiu. Soleimani era a grande estratégia iraniana. Ele era quem mandava matar, quem decidia os alvos e dava os comandos. Agora, ele se foi.”, disse Haley. Segundo Haley, o Irã terá que se reagrupar e descobrir o que deve ser feito após a decisão do presidente Trump de neutralizar seu principal general. Para Nikki Haley, o presidente Trump agiu com longanimidade. Há dois anos, os EUA já vêm alertando o mundo, na ONU, das ações malignas do Irã. “Soleimani foi banido por suas ações fora de seu país. O que ele estava fazendo no Iraque? Ele estava se movimentando estrategicamente do lado de fora [Síria, Líbano e Iraque]”, disse Haley. A ameaça iraniana é a maior da região. Até mesmo os países vizinhos como a Jordânia, Egito e a Arábia Saudita estão, agora, trabalhando juntos a Israel. Ajude-nos a mantermos um jornalismo LIVRE, sem amarras e sem dinheiro público. APOIAR » TÓPICOS RELACIONADOSDEMOCRATASDESTAQUEESQUERDISTASEUA X IRÃIRAQUEISRAELNIKKI HALEYQASSEM SOLEIMANIThaís Garcia Thaís GarciaCorrespondente Internacional na Europa. Cristã, casada, mãe e bacharel em Relações Internacionais.VOCÊ PODE GOSTARCORREÇÃO: Tropas americanas não sairão do Iraque 17 CORREÇÃO: Tropas americanas não sairão do Iraque “Um evento de enorme significado macroeconômico e geopolítico" - Israel exporta gás natural 19 “Um evento de enorme significado macroeconômico e geopolítico” – Israel exporta gás natural Israel e EUA monitoram fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina 21 Israel e EUA monitoram fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina Só com coragem e força é possível vencer o terrorismo 23 Só com coragem e força é possível vencer o terrorismo Os episódios que elevaram a tensão entre EUA e Irã 25 Os episódios que elevaram a tensão entre EUA e Irã URGENTE: novo bombardeio no Iraque 27 URGENTE: novo bombardeio no Iraque 4 COMENTÁRIOS ÚLTIMAS POPULARURGENTE: Irã anuncia que realizará novos 'ataques esmagadores' contra os Estados Unidos 29 ÚLTIMAS5 minutos atrásURGENTE: Irã anuncia que realizará novos ‘ataques esmagadores’ contra os Estados UnidosURGENTE: TV do Irã diz que país atacou base americana de Ain Assad 30 ÚLTIMAS23 minutos atrásURGENTE: TV do Irã diz que país atacou base americana de Ain AssadAdam Starski, o famoso conservador polonês, é o novo colunista do Conexão Política 31 NOVIDADE2 horas atrásAdam Starski, o famoso conservador polonês, é o novo colunista do Conexão PolíticaDoença desconhecida leva sete pessoas a hospitais em Minas 32 ÚLTIMAS3 horas atrásDoença desconhecida leva sete pessoas a hospitais em MinasPrefeitura de São Paulo gasta mais de R$ 500 mil em 'salário-esposa' 33 ÚLTIMAS5 horas atrásPrefeitura de São Paulo gasta mais de R$ 500 mil em ‘salário-esposa’Para combater fraudes no Bolsa Família, Osmar Terra quer ter acesso a Imposto de Renda de beneficiários 34 ÚLTIMAS5 horas atrásPara combater fraudes no Bolsa Família, Osmar Terra quer ter acesso a Imposto de Renda de beneficiários"Merece um exame de sanidade mental", diz general Heleno sobre Marcelo Freixo 35 ÚLTIMAS5 horas atrás“Merece um exame de sanidade mental”, diz general Heleno sobre Marcelo Freixo"Faria tudo outra vez", diz Augusto Nunes sobre tapa em Glenn Greenwald 36 EXCLUSIVO6 horas atrás“Faria tudo outra vez”, diz Augusto Nunes sobre tapa em Glenn GreenwaldNove aeroportos brasileiros estão entre os mais pontuais do mundo ÚLTIMAS6 horas atrásNove aeroportos brasileiros estão entre os mais pontuais do mundoForças Armadas dos EUA proíbem uso do TikTok ÚLTIMAS8 horas atrásForças Armadas dos EUA proíbem uso do TikTokPARCEIROSPUBLICIDADEalan correa criação de sites Conexão Política INÍCIO ÚLTIMAS BRASIL MUNDO COLUNISTAS EQUIPE EDITORIAL CONTATO APOIE O CP Copyright © 2019 Conexão Política. 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Trump fala em ataque 'desproporcional' caso Irã atinja americanos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou neste domingo (5) a ameaçar o Irã de ataques caso o país busque vingança pela morte do general Quassem Soleimani. No Twitter, ele disse que pode revidar "talvez de forma desproporcional" se algum americano for atingido pelo país persa. "Esses posts servem como uma notificação ao Congresso dos Estados Unidos de que se o Irã atacar qualquer pessoa ou alvo dos EUA, os Estados Unidos vão rapidamente e com toda a força atacar de volta, e talvez de uma maneira desproporcional. Esse aviso legal não é necessário, mas está sendo dado mesmo assim", escreveu. Na véspera, Trump havia afirmado que os EUA têm 52 alvos iranianos na mira, "alguns deles de alto nível e grande importância" para o país. Ele enalteceu o poderio militar norte-americano e o investimento de US$ 2 trilhões em equipamentos do setor, e disse que pode atacar o Irã "com mais força do que nunca". O exército iraniano respondeu dizendo duvidar que os EUA tenham coragem de executar as ameaças. "Num potencial conflito no futuro, o que eu não acredito que eles [americanos] tenham coragem de realizar, vai ficar mais claro onde os números 5 e 2 vão se encaixar", disse o general Abdolrahim Musavi, de acordo com a agência iraniana Irna. Neste domingo, o governo iraniano afirmou em comunicado que seu trabalho de enriquecimento de urânio não respeitará mais o acordo nuclear de 2015, que limitava o nível de enriquecimento a 3,6%, e que sua produção não terá mais restrições. Porém, o país persa afirmou que pode retornar ao acordo se as sanções impostas pelos Estados Unidos forem removidas e se seus interesses forem garantidos. O urânio de baixo enriquecimento é usado para produzir combustível para reatores nucleares, mas, potencialmente, pode servir para a produção de armas nucleares. Ataque no Iraque Neste domingo, foguetes voltaram a atingir regiões de Bagdá, no Iraque, país onde ocorreu o ataque que matou Soleimani. Dois caíram na Zona Verde de Bagdá, área fortificada que abriga a embaixada dos Estados Unidos e outras representações diplomáticas, e um terceiro atingiu o bairro vizinho de Jadryia. Seis pessoas ficaram feridas, segundo a agência Reuters. Tensão crescente A escalada recente de tensão entre EUA e Irã começou quando milícias apoiadas pelos iranianos dispararam mísseis contra uma base militar no Iraque. Os EUA responderam com bombardeios que deixaram 24 mortos em 29 de dezembro. No dia 31 de dezembro, membros milícias iraquianas apoiadas pelo Irã invadiram o perímetro da embaixada dos EUA em Bagdá. Na ocasião, Trump acusou os iranianos de estarem por trás dos protestos. A embaixada ficou sitiada por pouco mais de 24 horas. Os líderes das milícias pediram para que ela fosse liberada na quinta-feira (2), e a ordem foi imediatamente cumprida. Na noite do dia 2 de janeiro, os EUA executaram no aeroporto de Bagdá, no Iraque, o ataque por drones que matou Qassem Soleimani, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país. from Notícias de Barras, do Piauí, do Brasil e do Mundo http://bit.ly/2MW483d via IFTTT
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Durante muito tempo um caldeirão de hostilidade, a região do Golfo e do Médio Oriente está a ferver com fúria renovada e perspectivas de uma guerra alargada 72 horas após os Estados Unidos terem assassinado na quinta-feira um general iraniano de topo por ordem do Presidente Trump. A greve de alvos foi em resposta ao seu alegado papel de matar "milhões de pessoas", incluindo ataques contra o pessoal americano na região, disse o presidente dos Estados Unidos, justificando a sua eliminação. O comandante iraniano, major general Qasem Suleimani, que liderou a Força Quds do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, foi desbaratado, juntamente com alguns de seus aliados iraquianos, por mísseis disparados de um drone americano MQ-9 Reaper, quando eles estavam atravessando a pista do aeroporto de Bagdá após chegarem de Damasco, na Síria, onde o Irã está apoiando o regime Bashar-al Assad, apoiado pela Rússia. "Sob a direção do presidente, os militares americanos tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal americano no exterior, matando Qasem Soleimani", reconheceu o Pentágono em declaração logo após o assassinato, alegando que o general estava "desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas americanos e membros de serviço no Iraque e em toda a região". Embora a provocação imediata do assassinato tenha sido a morte de um empreiteiro militar americano no final de dezembro, os EUA também alegaram que o general Suleimani e sua Força Quds foram responsáveis pela morte de centenas de americanos e membros do serviço da coalizão e pelo ferimento de milhares de outros. O Departamento de Estado havia designado a Força Soleimani como uma organização terrorista estrangeira. O próprio Trump explicou o assassinato sem assumir diretamente a responsabilidade pelo ataque do drone. "O General Qassem Soleimani matou ou feriu gravemente milhares de americanos durante um longo período de tempo, e conspirava para matar muitos mais...mas foi apanhado! Ele foi directa e indirectamente responsável pela morte de milhões de pessoas, incluindo o recente grande número .... de PROTESTADORES mortos no próprio Irão. Ele deveria ter sido morto há muitos anos!" disse o presidente dos EUA em um par de tweets. Trump também afirmou que "embora o Irã nunca será capaz de admiti-lo corretamente, Soleimani era odiado e temido dentro do país. Eles não estão tão entristecidos como os líderes deixarão o mundo exterior acreditar". Mas o assassinato enfureceu a liderança iraniana, que jurou vingança. "Sua partida para Deus não termina seu caminho ou sua missão, mas uma forte vingança aguarda os criminosos que têm seu sangue e o sangue dos outros mártires ontem à noite em suas mãos", disse o líder supremo do país, Ayatollah Khameini, em uma declaração. "O ato de terrorismo internacional dos EUA, visando e assassinando o general Soleimani-THE força mais eficaz contra Daesh (ISIS), Al Nusrah, Al Qaeda et al é extremamente perigoso e uma escalada tola", acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Javed Zarif, alertando que Washington "tem responsabilidade por todas as conseqüências de seu adventurismo desonesto". O apoio à iniciativa de Trump veio de seu recém-assumido Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, um neoconservador que tem a reputação de ser um belicista que há muito tempo luta por uma ação contra o Irã. "Parabéns a todos os envolvidos na eliminação de Qassem Soleimani. Durante muito tempo, este foi um golpe decisivo contra as actividades malignas da Força Quds do Irão em todo o mundo. Espero que este seja o primeiro passo para a mudança de regime em Teerã", tweeted. O Partido Republicano também se mobilizou fielmente para apoiar o presidente. "Não se enganem: #Soleimani era o mal encarnado. Durante anos, ele dirigiu grupos terroristas que mataram centenas de milhares de civis inocentes, incluindo americanos. @realDonaldTrump deixou claro: Vamos tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses!" disse Ronna McDaniel, a presidente do Partido Republicano, tweeted. Mas houve muito fogo dos adversários políticos de Trump, muitos dos quais o acusaram de imprudência em levar os EUA de volta ao caldeirão do Oriente Médio do qual Trump mesmo queria fugir. A administração Trump reiterou no início desta semana 750 tropas no Iraque após um ataque à embaixada dos EUA em Bagdad, que Washington culpou com elementos iranianos apoiados. "A perigosa escalada do Trump nos aproxima de outra guerra desastrosa no Oriente Médio que pode custar inúmeras vidas e trilhões de dólares". Trump prometeu acabar com guerras sem fim, mas essa ação nos coloca no caminho de outra", advertiu Bernie Sanders, candidato presidencial democrata e crítico da guerra de Washington que remonta às guerras do Vietnã e do Iraque. Entretanto, a oradora Nancy Pelosi reclamou que o ataque com drone foi conduzido sem consultar o Congresso ou obter uma autorização para o uso da força militar (aumf), conforme necessário. "A maior prioridade dos líderes americanos é proteger as vidas e interesses americanos. Mas não podemos colocar a vida dos membros do serviço militar americano, diplomatas e outros mais em risco se nos envolvermos em ações provocatórias e desproporcionais", ela tweetou. Também houve conversas nas mídias sociais e não só sobre a motivação política para o Trump ter iluminado o assassinato - ostensivamente, para conseguir um impulso para a reeleição - embora ele tenha se expressado repetidamente contra a entrada dos EUA em guerras e conflitos desnecessários além de suas margens. Ironicamente, o próprio Trump tinha dito mais de uma vez - em entrevistas e em tweets - durante o primeiro mandato da presidência Obama que seu antecessor iniciaria uma guerra com o Irã a fim de ser reeleito. Entretanto, os legisladores e analistas americanos ponderaram as consequências do assassinato: Entre elas, a sensação de que aceleraria a pressão do Irão para desenvolver ou adquirir armas nucleares, ao mesmo tempo que serviria para lembrar a Coreia do Norte e outros países da segurança que tais armas poderiam trazer.
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opinião: a Geopolítica da semana
26 Jul DOMINGO NOVA DÉLI As tensões entre a China e a Índia, após o conflito nos Himalaias, tendem a normalizar-se. No entanto, o primeiro-ministro indiano Modi encontra agora atritos com o Irão, onde o conflito de interesses de Teerão pode ser uma nova fonte de tensão, já que Pequim e Teerão negociam um pacto económico e de segurança. O acordo compromete a estratégia de Nova Déli de investir no porto e no projeto ferroviário na costa iraniana de Chabahar.
27 Jul SEGUNDA KIEV Forças ucranianas e rebeldes separatistas apoiados pela Rússia recomeçam um novo cessar-fogo na região ucraniana de Donbass. Esta trégua foi decidida pelo presidente russo, e o seu homólogo ucraniano, levando ao apaziguamento do conflito que se vive na região. Este conflito já fez 13.000 mortos e 2,5 milhões de deslocados. Especialistas acreditam que este cessar-fogo possa ser o passo que falta para a cumprimento do Acordo de Minsk.
28 Jul TERÇA PEMBA A província de Cabo Delgado, em Moçambique, continua a ser alvo de ataques sistemáticos da jihad Islâmica. Pelo menos 9 civis foram mortos em novos ataques dos insurgentes islâmicos. Este conflito leva as populações a fugirem das suas zonas residenciais e a procurarem segurança nas matas e povoados vizinhos. O governo do Presidente Filipe Nyuzi vê-se incapaz de dar resposta ao conflito, solicitando, apoio internacional.
29 Jul QUARTA XANGAI Aviões de guerra dos EUA aproximam-se regularmente da costa da China, enquanto permanece a tensão à volta do fecho dos consulados. Aeronaves anti-submarinos da marinha americana chegaram a sobrevoar a zona a 100 km de Xangai, no estreito de Taiwan, sendo considerada uma provocação para o governo de Xi Jinping. Estes reconhecimentos, por parte da marinha americana, tem sido os mais próximos da costa chinesa de que há memória.
30 Jul QUINTA WASHINGTON O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu, pela primeira vez o adiamento das eleições americanas, marcadas para novembro próximo. Segundo o próprio, o aumento da votação por correspondência vai provocar uma fraude generalizada. A decisão do adiamento não depende do Presidente, mas do Senado. Segundo o Partido Democrata, Trump está aterrorizado com as sondagens, muito motivadas pelo seu desempenho com a pandemia.
PREVISÃO DA SEMANA (5) > Pyongyang – O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, acredita que o seu país não voltará a ter de travar guerras. Está a olhar para o seu arsenal nuclear… > Cabo Canaveral – O robô “Perseverance”, da NASA, está a caminho de Marte. O objetivo é descobrir sinais de vida marciana, e claro militares… > Telavive – Os problemas da pandemia do Covid-19 na Índia levam uma embaixada de peritos de Israel aquele país. O romance indo-israelita torna-se sério… > Bruxelas – Com o impasse nas conversações entre a EU e o Reino Unido, os negociadores comprometem-se a intensificar as reuniões… > Ottawa – O primeiro-ministro do Canadá, Trudeau, a braços com a justiça, ganha as eleições, mas sem maioria. Como será o novo executivo…
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Esse aqui, analisando a situação no Iraque, postei no Facebook 23 horas do dia 31/12
Posso melar o ano novo com papo sério?
Nos últimos dias, os EUA bombardearam uma série de alvos do Hezbollah no Iraque.
(Lembre-se: o Iraque está em uma ebulição popular que pede por mais transparência no governo e serviços públicos mais efetivos. Desde 2003, com a queda do Saddam, o país enfrenta uma ocupação militar dos EUA. Os motivos para essa ocupação, muito bem divulgados atualmente, nada tem a ver com terrorismo da Al Qaeda ou do Estado Islâmico (apoiados pelos sauditas). Tem a ver com a desestabilização do Oriente Médio para a continuidade do domínio sobre os recursos oferecidos pela região. Já o Hezbollah é o braço armado de um partido do Líbano. Atualmente é o maior exército não diretamente ligado a um estado no Oriente Médio e é apoiado, entre outros atores geopolíticos, pelo Irã).
Esse ataque dos EUA teve como objetivo diminuir a influência iraniana no Iraque, que a partir dos protestos que dominaram o país pode ter uma reviravolta com a diminuição da influência norte americana no local.
A resposta foi uma massiva movimentação de populares e membros do Hezbollah até a embaixada norte americana local. Causando alguma destruição física.
Nesse momento, os EUA anuncia o envio de mais tropas ao Iraque para combater, agora diretamente, o que eles chamam de "influência iraniana".
Este pode ser o início de um conflito de escalas sem precedentes desde a guerra por procuração americano-soviética no Afeganistão, uma vez que o Irã representa o bastião anti imperialista local, com apoio russo e chinês. Trata-se do desenvolvimento de um conflito de escala muito superior aos que se desenvolveram na região nos últimos anos.
Para bom entendedor, uma forma de Guerra Mundial.
Ps: mudando de assunto, a Coreia do Norte acaba de romper com o acordo nuclear com os EUA por ser o único ator a realmente fazer algo. Anunciou que em breve mostrará ao mundo alguma coisa superior a bomba nuclear.
Referências:
https://www.wsj.com/articles/the-u-s-iran-showdown-begins-in-iraq-11577750711?redirect=amp#click=https://t.co/lOGO559abW
https://news.yahoo.com/pro-iran-protesters-storm-us-embassy-over-deadly-204619242.html
https://www.aljazeera.com/amp/news/2019/12/iran-slams-terrorist-raids-shia-militia-iraq-syria-191230084430659.html#click=https://t.co/yFoLOfGABt
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Embaixada dos EUA no Iraque atacada por foguetes
Embaixada dos EUA no Iraque atacada por foguetes
Embaixada dos EUA no Iraque atacada por foguetes Ataques de foguete pelas “milícias apoiadas pelo Irã” em uma área que abriga a embaixada dos EUA no Iraque mataram pelo menos um civil local e danificaram o complexo da embaixada, de acordo com fontes diplomáticas dos EUA. Oito pequenos foguetes lançados pelas forças iranianas que visavam, especificamente, a Zona Internacional em Bagdá, também…
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O que se sabe sobre a queda do avião ucraniano no Irã
Um avião ucraniano com 167 passageiros e nove tripulantes caiu na manhã desta quarta-feira, 8, minutos após decolar do aeroporto de Teerã, capital do Irã, revelou a agência de notícias local Isna. Não há sobreviventes. O voo 752 da Ukraine International Airline decolou com quase uma hora de atraso, às 6h12 (hora local), e tinha como destino o Aeroporto Internacional Boryspil, em Kiev, na Ucrânia.
De acordo com a autoridade iraniana de Aviação Civil, as caixas-pretas do Boeing 737 foram encontradas e devem ajudar a explicar as causas da queda do avião. Até o momento, a única informação é que o avião pegou fogo logo depois da decolagem. Nas redes sociais, há vídeos que mostram a aeronave em chamas.
A imprensa oficial do país apontou “dificuldades técnicas” como a possível causa da tragédia e disse que o piloto não comunicou nenhuma situação de emergência antes da queda.
Inicialmente, a embaixada da Ucrânia em Teerã divulgou uma nota afirmando que, com base em informações preliminares, a aeronave caiu por causa de problemas técnicos no motor e descartou qualquer relação do incidente com terrorismo ou com os disparos de foguetes. Depois, em um novo comunicado, informou que as causas estão sendo esclarecidas.
Entre as vítimas, estão pessoas de nove nacionalidades: 82 iranianos, 63 canadenses, onze ucranianos, dez suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos.
Ataques EUA x Irã
O acidente ocorreu logo depois que duas bases militares que abrigam tropas dos Estados Unidos no Iraque foram atacadas com bombardeio de pelo doze misseis, nesta terça-feira, 7. Autoridades do exército norte-americano confirmaram o ataque e a agência de notícias do Irã classificou a ação como o “início da vingativa retaliação do Irã aos EUA“.
A Guarda Revolucionária do Irã informou que os ataques a mísseis são o primeiro passo da “dura vingança” pelo assassinato do general Qasem Soleimani, na última sexta-feira, 3, realizado em território iraquiano pelos EUA a mando do presidente Donald Trump.
“Ao Grande Satanás, o regime cruel e arrogante dos Estados Unidos, advertimos que qualquer outra maldade, violação ou outras medidas enfrentarão uma resposta mais dolorosa e esmagadora”, diz o comunicado divulgado no site da organização.
Pelo aplicativo de mensagens, Telegram, a Guarda Revolucionária Iraniana afirmou que poderá revidar ataques diretamente no território dos Estados Unidos, caso os americanos respondam o contra-ataque da noite desta terça, que já foi uma resposta do Irã ao assassinato de Soleimani.
Ainda pelo aplicativo, a Guarda Revolucionária Iraniana, que era comandada pelo general morto, afirmou que se o Irã for atacado, irá atacar as cidades de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Haifa, em Israel, em uma terceira onda de operações.
A Guarda Revolucionária também disse que “se ataques forem lançados de bases em seus países contra o Irã, eles serão alvo de uma retaliação militar”.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, publicou no Twitter, no fim da noite desta terça-feira, um comunicado em inglês, dizendo que ao atacar as duas bases norte americanas, em Al-Asad e em Erbil, no Iraque, o Irã teria “tomado e concluído” medidas “proporcionais” e em “autodefesa” como resposta ao ataque aéreo dos Estados Unidos que assassinou Soleimani. Zarif ainda concluiu que: “Nós não procuramos uma escalada ou guerra, mas nos defenderemos contra qualquer agressão”.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, também no Twitter, que fará um pronunciamento nesta quarta-feira, 8, pela manhã.
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Embaixada dos Estados Unidos no Iraque é alvo de ataque com mísseis
Pelo menos oito mísseis atingiram a Zona Verde de Bagdá, capital do Iraque, em um ataque à Embaixada dos Estados Unidos neste domingo, 20. Apesar de ter causado pequenos danos aos prédios e veículos do complexo residencial dessa área fortemente protegida, o atentado não deixou vítimas: apenas um soldado iraquiano foi ferido. Um dos artefatos teria sido inclusive desviado por um sistema antimísseis. Segundo os militares iraquianos, o disparo foi feito por um grupo “fora da lei”. Já as autoridades norte-americanas culpam milícias apoiadas pelo Irã pelo ataque, que acontece duas semanas antes do aniversário de um ano da morte do general iraniano Qassem Soleimani, cujo assassinato foi encomendado pelo presidente Donald Trump no dia 3 de janeiro de 2020. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado ainda. Os Estados Unidos, que estão retirando suas tropas do Iraque, ameaçaram fechar sua embaixada em Bagdá caso o governo iraquiano não controle as milícias iranianas. Os laços diplomáticos, no entanto, não foram rompidos.
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*Com informações de agências internacionais
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