#arabella meridiem

[bettychars]

Nome: Arabella Clementine Meridiem. 

Idade: 24 anos.

Ocupação: Fada.

Orientação: Bisexual.

Verse: Descendentes.

Filiação: Fada Madrinha. 

Origem: Quebec, Canadá.

FC: Sydney Sweeney.

Insp: Tahani ( The Good Place ), Sharpay Evans ( High School Musical ). 

Status: Fechada.

pinterest

bon·da·de; sf: 1. Qualidade de quem tem traços psicológicos e morais que o induzem a praticar o bem; benevolência.

Desde que o mundo conhece o conceito de bondade, é impossível o tratarmos em apenas uma definição; para alguns, a bondade significa ser útil à alguém em necessidade, sem esperar nada em troca e tendo como única recompensa necessária ver o bem estar da outra pessoa, seja ela velha conhecida ou alguém que você acabou de esbarrar com na fila do supermercado. E bem, de todos os contos mais conhecidos, uma das figuras associadas a bondade e magia é claramente a Fada Madrinha. Digo, nada mais altruísta do que tirar uma garota pobre e sofrida da lama e colocar ela em um lindo castelo repleto de beleza, riqueza, e realeza, certo? Se perguntarem a própria Cinderella, ela certamente vai lembrar da melhor pessoa que ela já conheceu na vida, e pode  passar horas --- dias até! --- fazendo um diálogo de como ela não seria nada sem sua querida Fada Madrinha; ela nem precisou contar isso pra gente, mas assim, todos nós sabemos, não é? A gente te poupou dessa, Cinderela, não precisa sair do seu novíssimo e lindo castelo para falar; viu? Até nisso a Fada Madrinha e sua família é extremamente altruísta. Não precisa agradecer.

Sendo a mais jovem dos gêmeos da Fada Madrinha, é possível dizer que Arabella sempre esteve confortável demais com sua vida e seu posto. A grande e luxuosa mansão oferecia-lhe todas as regalias que a magia ilimitada poderia prover, e seu conto era conhecido o suficiente para que estivesse a salvo de qualquer possibilidade de esquecimento --- afinal, que quem esqueceria da verdadeira pessoa que tornou o conto da Cinderella realmente relevante?! Meu bem, estamos falando da designer do icônico vestido azul e do sapatinho de cristal que conseguiu ficar lindíssimo e extremamente confortável. Cinderella? Pff, apenas nosso manequim favorito que acabou casada com o príncipe rico e gato. De nada! A verdade é que Arabella Meridiem tinha prioridades e preocupações muito claras e concretas: se cada um dos seus fios dourados estariam devidamente hidratados, se seus sapatos estavam exatamente dentro da moda de outono, e se seu guarda roupa estava cromaticamente organizado e combinando --- se houvesse qualquer peça laranja, ela haveria de jogar fora imediatamente! Ser uma boa pessoa? Ora, isso era com sua querida mamãe. O trabalho estava feito, a população afora estava perfeitamente bem, obrigada, e tudo o que realmente importava estava do lado Azul de Mítica.

Contudo, a medida que Arabella crescia, algo de peculiar foi notado em seu desenvolvimento; quando haviam alcançado certa idade, todas as suas colegas já estavam desenvolvendo os seus respectivos poderes: voavam, controlavam o fogo e a água e até mesmo podiam desaparecer no ar! Contudo, a pequena Meridiem não conseguia produzir nem mesmo um fiapo de magia, mesmo se já devesse estar aprendendo a dominar seus poderes há tempos. Obviamente, tentava esconder essa falha ao máximo dos seus colegas, alegando que não utilizava seus poderes simplesmente porque não queria. Mas quando ficou escancarado que havia algo de errado, Arabella bateu o pé e disse que perguntaria a sua querida mãe sobre o ocorrido --- modéstia a parte, mas assim, a Fada Madrinha talvez seja a que mais sabe sobre a vida de todos, e esse é um poder que Ara realmente quer ter quando fosse mais velha, principalmente para poder finalmente saber ao certo o que se passou com o Britney Spears em 2007; ela contou que acabou tomando algumas poções, mas Arabella ainda acha essa história muito mal contada! Mas enfim, mamãe não gosta muito de falar sobre isso. Agora, voltando ao assunto, nem mesmo ela sabia o que estava acontecendo que a pequena Ara que não conseguia produzir nem alguns brilhinhos de magia. Uma grande tragédia, sabemos. Contudo, depois de longos dois segundos, Fada Madrinha consultou toda a biblioteca sobre a magia de Mítica, e finalmente descobriu a resposta para os problemas da filha.

Vejamos, pelo que mesmo a Fada Madrinha foi conhecida? Oh, sim! Ajudar a vida de outras pessoas a ser mais fácil --- geralmente, pessoas passando por terríveis maus tratos dentro de uma casa a qual ela deveria fazer parte. Quem em sã consciência deixaria alguém com apenas um modelito de trabalho durante a vida toda? Uh, Grizelda e Ana Estácia realmente eram más! O trabalho da fada foi dar um baile, roupas novas e um príncipe gato para ela, que é basicamente as únicas coisas que alguém precisa para viver com o mínimo de decência --- mas para resumo da ópera, a Madrinha era bondosa. Fazia algo não cobrando preços, mas sim, para ajudar o alheio ao máximo que podia e faze-los genuinamente felizes; e segundo os livros e feitiços, não era exatamente esse o caminho que Arabella estava tomando --- vejamos, em dezoito anos, ela nunca repreendeu uma amiga que disse que tatuaria o nome do namorado no tornozelo, nunca fez uma magia que fosse ajudar a tirar os crocs dos pés de alguns dos seus colegas e nem mesmo interferiu quando um colega da Anilem usou uma calça saruel! Ou seja, era conhecida por ser boa… Mas não havia praticado qualquer ato de bondade até então. Por isso, seus poderes estavam travados, e a única forma de ativá-los genuinamente, era se ela realizasse uma atitude realmente boa; mas não boa para que as consequências para ela fossem positivas --- haveriam de vim da pura bondade do seu coração.

E a partir desse dia, algo havia se tornado realmente mais importante para Arabella do que seus sapatos e o espelho: o bem estar da humanidade. Amar ao próximo como a si mesmo, como já dizia a pensadora contemporânea Madonna, e ajudar as pessoas a se encaixar e se sentirem melhores consigo mesma. Havia finalmente descoberto sua vocação! E a levaria para a vida não no egocêntrico intuito de conseguir seus poderes da devida forma, mas sim, de tornar o mundo um lugar melhor para a vivência de todos aqui presentes, onde podemos espalhar o poder do carinho, compreensão, e principalmente, do amor!

៹ ❪ · PODER!

Feitiçaria: Graças a experimentos utilizando os seus próprios poderes, Fada Madrinha conseguiu uma forma de recuperar parcialmente os poderes dos filhos: eles poderiam praticar feitiçaria apenas se estivessem utilizando um par específico de sapatos --- não que eles sejam feios, mas não combinam com todas as roupas! A magia é capaz de animar objetos ou alterar a realidade psicológica de alguém. Geralmente, são mais poderosos quando feitos com a varinha, mas também é possível com o movimento das mãos e a força do pensamento.

[tisthedvmnseason]

♫ + arabella & merikao

Arabella: Me!, Taylor Swift

Merikao: You Need to Calm Down, Taylor Swift.

[dorothva]

              ─    ˙   ℬ𝒆𝒕𝒕𝒚'𝒔 𝒄𝒉𝒂𝒓𝒂𝒄𝒕𝒆𝒓𝒔 +  𝐭𝐬'𝐬 𝐞𝐫𝐚𝐬.    ･ﾟ

[tresdedoze]

A ideia era simples: invadir os gabinete do diretor para encontrar os livros que, com toda a certeza, não estariam na biblioteca. Entretanto, encontravam-se vigiados por guardas do governo vigente, portanto, o príncipe e a fada não eram capazes de passar como quem não quer nada. Oh, sim! Arabella estava junto de Ever, pois, não havia outra pessoa que pudesse acompanhá-lo naquela ideia mirabolante senão a fada! Sua melhor amiga, curiosa e totalmente imprevisível, acabara por ser importantíssima na entrada no escritório do diretor, afinal, conseguiram passar incólume pelos guardas. Assim que adentraram, trancando a porta para que tivessem o mínimo de tempo, o alemão passara a procurar por todo o espaço. Passara por arquivos pessoais de alunos --- que tivera um desejo descomunal em ler, embora fosse uma invasão de privacidade tão grande que o caráter do príncipe lutara internamente --- e pastas que não eram importantes. ❛ Merlin não gosta do meio-ambiente. ❜ A quantidade de papel era impressionante, mas, finalmente, colocou as mãos em um pesado livro. Estava trancado, é claro. ❛ Você sabe um feit- ❜ mas talvez fosse o barulho em demasia, ou as vozes, mas a pesada porta do gabinete se abriu, revelando um trio bem furioso. ❛ Oh, well. ❜ Não havia tempo hábil para Ara pegar seus sapatos mágicos, portanto... ❛ Hey, hey! Arriba! Quieres bailar? ❜ Aproximou-se com passos ritmados, deixando com que o corpo caísse na cadeira que deslizou pelo espaço. Antes de tudo, claro, havia lançado um olhar sugestivo para a fada. O que faziam melhor que qualquer um naquela escola? @aramefarpadc​

[flvrencepughs]

tag drop !! ( part 1 )

⊰     ❈     ∗    character     ╱     aaliyah shahryar.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     arabella meridiem.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     daria aurealous.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     davina rosario.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     guido bertolli.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     isaac deschamp.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     isobel badeaux.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     ishmael vlahakis.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     leonardo brunelleschi.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     lothair mateshitz.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     mateo flores.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     mercedes.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     sonya romanova.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     thomas altumsolis.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     victoria harker.     ･ﾟ

⊰     ❈     ∗    character     ╱     wilhelmina habsburg.     ･ﾟ

[littlekarou]

Desde a noite de Natal descobrira que ela possuía uma Fada Madrinha! Claro que inicialmente pensara se tratar de Mary Poppins --- e jamais diria para sua Fada Madrinha que ficara um tanto desapontada ao descobrir que não era a Srta. Poppins --- mas quando tudo foi esclarecido, Karou ficou extremamente feliz com a possibilidade de ter uma fada totalmente para si. Ora, não que fosse tão egoísta ao ponto de desejar uma pessoa aos seus serviços, céus, não! Mas a ideia de ter uma fada que poderia realizar seus desejos como ter um guarda-chuva voador era... AAAAAAAAAH! Ela mal conseguia conter a empolgação! Estava tão saltitante que não esperara sequer Nathan terminar de falar que já soltara para o irmão que ela tinha uma Fada Madrinha --- e nem esperou que ele dissesse que Arabella não era a melhor indicada para o posto. Ela estava feliz e não deixaria ninguém manchar seu momento de felicidade! Porém, e é claro, os desejos deveriam ser cuidadosos para não atrapalhar a própria vida e a vida de outrem. E, fora em uma dessas reflexões, pensando em qual seria o primeiro pedido para a fada que Karou pensara em algo que iria ajudar a todos: descobrir onde Eustáquio escondia tudo que pegava em Aether. A dinamarquesa não conseguia mais lidar com todas essas dívidas! Todo dia alguém aparecia no seu quarto, em Anilen, gritando porque o texugo lhe roubou algo e ela precisava explicar que não era roubo e sim um empréstimo e que logo devolveria. Esse logo nunca chegava porque ela não conseguia achar! Mas, agora, com sua Fada Madrinha tudo terminaria!  

Tinha tanta fé que, saltitante, procurou ( @aramefarpadc ) por todos os possíveis locais que ela estaria --- até mesmo no estúdio de dança onde as aulas de Ballet aconteciam. Karou visitava o espaço esporadicamente, quando precisava de um lugar urgente e este era o mais próximo. Ela sempre quisera dançar Ballet, mas descobrira da pior forma que não era capaz de exercer alguns passos. Mas, de qualquer forma, ela não estava no estúdio, tampouco no estábulo e a Bredenberg não tinha certeza sobre o campo de voo. Será que Ara tinha asas? Ora, como ela não havia reparado nisso da outra vez? Será que era um feitiço para não-  ❛ MARY ❜ hesitou assim que os dizeres saíram dos seus lábios. A verdade é que Karou não conseguia desvencilhar a imagem inicial da verdade --- e acabava chamando Arabella de Mary Poppins com muito mais constância do que desejava ou era correto. ❛ Fada Madrinha! Eu estava te procurando! ❜ Corrigiu-se rapidamente ao se deparar com a fada virando um corredor. Nunca pensou que achá-la seria tão fácil (esquecia-se completamente dos lugares que visitou para tanto). ❛ Eu estava pensando no que poderia ser o meu primeiro desejo agora que descobri que tenho uma Fada Madrinha. Eu pensei em um guarda-chuva amarelo voador, uma lâmpada, tipo a do Aladdin, mas sem o gênio e a liberdade de todos os animais de circo, mas eu não tenho certeza se você pode interferir assim nas coisas. Eu ouvi dizer em alguma aula sobre isso, mas eu não consigo lembrar qual delas... ❜ E então fez um bico, esquecendo completamente do desejo que queria que fosse realizado.  

[aramefarpadc]

·    ⋆   ✶   Who can 𝐬𝐚𝐲 if I've been ¢нαηgє∂ for the 𝒷𝑒𝓉𝓉𝑒𝓇  ╱  𝐏𝐎𝐕 𝟎𝟎𝟐   ❜

                                               𝒮𝑜𝓂𝑒𝓉𝒽𝒾𝓃𝑔 has 𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲𝗱 within me                                                     ѕσмєтнιηg is not the 𝓼𝓪𝓶𝓮                                                      I'm through with ᴘʟᴀʏɪɴɢ by                                                 The rules of 𝓈𝑜𝓂𝑒𝑜𝓃𝑒 else's ɢᴀᴍᴇ                                                   Too late for second-guessing                                                   Too late to go back to 𝓼𝓵𝓮𝓮𝓹                                                    It's time to trust my 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐢𝐧𝐜𝐭𝐬                                                                ¢ℓσѕє my eyes                                                                    And 𝓁𝑒𝒶𝓅

Mesmo antes mesmo da mansão da Fada Madrinha fazer-se presente no seu campo de visão, Arabella já podia sentir o cheiro de magia emanando no ambiente ––– e como não poderia? Afinal, magia era basicamente tudo para a loira, mesmo que, por ora, esta fosse limitada a simples uso dos seus sapatinhos de cristal. E não apenas a isso, certo? De certo modo, diante ao seu interesse árduo na magia e as práticas diárias, era para Arabella ser uma das melhores alunas de feitiçaria de toda Aether; contudo, Madonna sabia que não era o caso. Seus feitiços eram eficientes, na maioria das vezes ––– mas ora, o que fazia a fadinha todos os dias? Produzia pelo menos um milhão de bolsas novas por dia, arrumava seu cabelo, organizava festas e fazia alguns vários favores aos seus amigos ––– e não amigos ––– pela mais pura bondade do seu coração. E sempre dava certo, porque na esmagadora maioria das vezes, eram feitiços simples, e, como a própria Arabella, fúteis. 

Ara podia ser vaidosa, e na maioria das vezes, tão centrada em si mesma que parecia que não enxergar mais nada e ninguém a sua volta ––– mas não era tola. Não era alheia as fofocas sobre ela, muito menos ao que algumas pessoas falavam na sua cara. Só estava ocupada demais em outras atividades ––– que incluía também fazer fofoca dos outros ––– para se importar com quem a chamava de fútil, idiota e burra. Mas não significava que vez ou outra ela não seria atingida pela lembrança das palavras; idiota e burra... A pegaram justamente no dia da visita à cela de Njord Westergaard. Depois do príncipe gélido, impiedosamente, ter socado uma das pessoas que Meridiem mais amava no mundo, e ela não conseguir castigá-lo da forma que queria. Transformá-lo num sapo e fazer com que apenas voltasse a forma humana com um beijo de amor verdadeiro do Zane era o que planejava, e ocorreria tudo perfeitamente bem, caso... Bom, caso ela não tivesse tido forças o suficiente para fazer o feitiço inteiro funcionar. Em vez disso, o príncipe passou só a fazer barulhos de sapo toda vez que mentia ––– o que era melhor do que nada, é claro, mas não deixava de fazer Arabella se pegar, novamente, em uma rede de 'e ses'. 

E se ela tivesse nascido corretamente com poderes, e não necessitasse dos sapatinhos para absolutamente nada? Seria mesmo mais poderosa, ou as falhas nos seus feitiços mais complexos provinham justamente de um intelecto limitado? Burra... Bom, talvez Melena realmente estivesse certa. Talvez Ara fosse burra, e não assimilasse o conteúdo da devida forma. Ainda assim, Meridiem não deixava de ser uma otimista, tampouco de ir até o fim, qualquer que fosse o assunto. Se não o fosse, não estaria trabalhando tão duro durante tantos anos para ser finalmente considerava uma fada madrinha cem por cento boa, e ter seus poderes de volta ––– difícil, sim. Mas impossível? Claramente uma palavra que não fazia parte do vocabulário da fadinha. Afinal, coisas impossíveis aconteciam todos os dias. 

A recepção na Mansão de Cristal não havia mudado em nada: a carruagem, sem ninguém dirigindo, parou próximo as escadarias de mármore branco, e logo os objetos apressaram-se a fazer cada um seu trabalho: o cachecol, magicamente, foi tirado do seu pescoço assim que alcançou a porta de cristal, adornada de detalhes polidos em ouro maciço, e os sapatos mágicos, substituídos por confortáveis pantufas. Não precisava da magia quando estava em casa; afinal, o ambiente todo era mágico, e infinitamente mais poderoso do que Arabella ––– a fadinha ainda precisaria ralar muito para chegar no nível de mamãe. E por falar em mamãe... 

A recepção da Fada Madrinha, mais uma vez, era impecável! Arabella fora recebida a beijos e abraços calorosos da mulher, assim como pelo irmão gêmeo e os funcionários da casa, fossem eles móveis ou criaturas. Ara queria poder dizer que sabia há quanto tempo mamãe existia ––– já fizera essa pergunta inúmeras vezes, mas a Fada sempre responde a mesma coisa: é muito feio perguntar a idade de uma mulher. Se fosse seguir os padrões mundanos, Ara diria que a mulher, tão vaidosa quanto a filha ––– e cá entre nós, ambas eram muito parecidas fisicamente ––– não aparentava mais de trinta e cinco anos; contudo, Cinderella não diria o mesmo, tampouco as outras apadrinhadas da mulher ao longo dos séculos. Para uma, apareceu como uma velhinha; para o outro, como um homem negro que amava cores vibrantes, e para aquela outra bem ali, uma latina que só usava saias rodadas... Sua aparência mudava de acordo com a identificação da sua apadrinhada, e até mesmo de acordo com os próprios gostos da Fada Madrinha. Era impossível dizer como ela era de verdade. 

Por mais que gostasse do ambiente de Aether, para Arabella, era bom estar em casa por pelo menos um tempo; sentia falta de mamãe, por mais que ela não pudesse lhe dar atenção durante todas as 72 horas do seu dia, e também do seu irmão gêmeo. Os funcionários, que trabalhavam na casa por aproximadamente três séculos, também a atualizaram sobre todos os acontecidos dos últimos meses ––– o que incluía basicamente apadrinhados novos e as situações em que se encontravam, ou sobre uma fada que havia sido designada para ser Madrinha Permanente de um garoto de dez anos que havia acabado de ser abandonado pela família. E por mais que estivesse aproveitando, e muito, a companhia dos que amava, Arabella também tinha um segundo objetivo da Mansão de Cristal. 

Foram três longos e prósperos anos trabalhando para fazer o bem para a humanidade: encontrar namoros, fazer pessoas de quem não gostava felizes, ajudar seu querido amigo Zane e seu não tão querido amigo Njord a saírem do armário e finalmente encontrarem o amor verdadeiro, fazer os bichinhos de estimação de suas amigas falarem coisas como 'pega ele, frita ele, faz purê', seja lá o que Eustáquio quisesse dizer com isso, ter sua paciência testada por Melena Upland mais de uma vez, ajudar os contos mais esquecidos a encontrarem seu lugar na história... Bom, isso só poderia ter acarretado uma quantidade significativa de pontos ––– e provavelmente, Ara estava mais perto do que nunca de ficar independente dos sapatinhos de cristal. Claro, mamãe não deixava ela ver o quadro de pontos, temerosa que aquilo pudesse interferir no seu desempenho, mas otimista como era, a mais nova queria pelo menos um relance de como ela estava se saindo, e quanto tempo faltaria até ter sua magia de volta da devida forma. 

Esperou até que mamãe saísse de casa em direção a Oficina das Fadas para finalmente permitir-se adentrar no escritório ––– o mais silenciosamente possível, por mais que soubesse que, hora ou outra, os móveis da casa informariam a Fada Madrinha do ocorrido; mas por ora, Ara preferia chamar o mínimo de atenção. Ao se aproximar da plataforma de mármore, iluminada pela luz mágica, a fada retirou os sapatinhos de cristal da bolsa e os repousou logo abaixo do pequeno holofote. Por conta de intromissões anteriores nos negócios de mamãe, Arabella sabia que precisava de uma quantia de 12.000 pontos para alcançar a liberdade, e claro, nos últimos anos deveria ter feito pelo menos um total de... 

... 20 pontos? A expressão, confiante e otimista, da fadinha, imediatamente desmoronou, e ela lavou a destra a boca antes que os olhos se enchessem de lágrimas. Pode-se dizer que o motivo para uma nota não baixa fosse o fato de não fazer o bem simplesmente por fazer o bem, mas tanto por vaidade quanto para alcançar um objetivo completamente egoísta ––– e no início, essa era uma verdade indubitável para qualquer leitor que estivesse acompanhando a história da loira; contudo, com o passar do tempo, era perceptível ver que estava, aos poucos e inconscientemente, abrindo mão do egocentrismo, por mais que ainda fosse claramente vaidosa. Então o que, em nome da santíssima trindade das princesas, estava acontecendo? 

Bom, qualquer atitude, seja ela boa ou ruim, acarretará em consequências para o mundo a nossa volta, seja este a bela e mágica Mítica, ou o simplório e humilde mundo de vocês, ó meros mortais. Quando você escolhe ir a feira e comprar tomates, ao invés do molho enlatado, pronto e repleto de componentes químicos, e não colaborar para a exploração dos trabalhadores de uma certa indústria que gera milhões e milhões para uma minoria absurda de pessoas, as custas da exploração tanto a maioria não privilegiada quanto a natureza, está claramente fazendo uma boa ação, certo? Bom, sim. Parabéns, você ganhou pontos a mais no seu quadro! Contudo, você sabia que esses tomates vem de uma fazenda no interior do país onde ainda se utiliza mão de obra escrava e exploração dos animais para trabalhos mais pesados? Não? Oh, uma pena. Você acaba de perder todos os pontos que adquiriu escolhendo não comprar o molho pronto. Com Arabella, não é diferente: a cada boa ação que a fadinha fazia, mais pontos eram acrescentados no seu quadro. Porém, qualquer ação terá consequências boas e ruins ––– e no final do dia, os pontos que ela perdia sempre anulavam os que ganhava. Transformar Njord em um sapo fazia um bem a uma grande quantidade de pessoas em Mítica, mas seria um grande problema para as Ilhas do Sul que, já em crise, precisavam do seu herdeiro ativo para continuar as atividades normalmente e conter rebeldes. Fazer Zane sair do armário acrescentava pontos pela intenção de fazer alguém feliz, mas fazia-a perder muito mais por só estar chateando o pobre príncipe... 

E agora, era mais claro do que nunca: Ara jamais teria sua magia de volta. 

[yourhghness]

𝘗𝘖𝘝 : 𝒽𝑒𝓁𝓁𝑜, 𝙬𝙚𝙡𝙘𝙤𝙢𝙚 𝙝𝙤𝙢𝙚

tw: ideação de suicídio

                                                                                                                Isn't it lovely, all alone                                                                                  Heart made of glass, my mind of   s t o n e                                                                                                   Tear me to pieces, skin to bone                                                                                                       

Já esperava pelo momento em que fosse ser despertado por aquilo novamente, os olhos se arregalando para encarar o dossel. As mãos envolveram-se firmemente em torno do tronco e o apertaram, como se pudesse conter a onda, ao menos daquela vez. Ondas e mais ondas de pontaços, como estalagmites no interior do peito, era tudo o que Njord sentia e em que podia pensar nos últimos dias. Uma sensação avassaladora de pavor tomou conta e, por um momento, o príncipe pensou que aquela seria finalmente a última vez em que sentiria dor, pois ela era incapaz de piorar. Provavelmente, seria preciso uma decisão simples e óbvia para pôr fim à própria vida naquele momento, mas essa decisão simplesmente não veio.

Arrepios percorriam o corpo de Krastan por inteiro. Frio. Como era possível que sentisse tanto frio com o sistema de calefação no máximo? Fraco e exausto, lhe custou toda a força restante para que continuasse desperto e lutando, até alcançar, cambaleante, a poção de calor sobre o aparador. Não havia muito o que pudesse fazer nessas ocasiões. Analgésicos eram praticamente inúteis, e ele nunca tinha gostado de tomá-los, de qualquer forma. Em vez disso, meramente continuava seu dia da melhor forma possível, tentando engolir a dor sempre que necessário, fingindo que estava inteiro.

A dor que sentia ali, contudo, era cruel e doentia, e fazia com que quisesse desmoronar e murchar em miséria no piso polido. Não era a mesma dor que experimentava há anos; era uma dor renovada e intensificada, que conhecia desde os acontecimentos mais recentes — mais precisamente, desde que cedera à sua ânsia por poder, aproveitando-se do cenário de calamidade em Aether. O cérebro dizia-lhe para desistir, parar e encontrar um alívio para o inferno gelado. Então, vinha à mente do Westergaard tudo o que ele perderia se cedesse à dor: seu poder, sua coroa, seu nome. E, no fim, era apenas isso que tinha conseguido arrecadar com os anos, certo? Bem mais do que muitos, a mente enganaria, orgulhosa. Mesmo na morte, não admitiria se declarar como um fracasso. Não era como o pai. Não era Hans.

Desde que tinha retornado, forçadamente, para as Ilhas do Sul — visto que ninguém aceitaria sua presença em Aether — que não era mais o mesmo. As maçãs do rosto haviam afundado, a escuridão circundava seus olhos e as íris outrora brilhantes, ávidas, eram agora opacas e sem vida. A cada pontaço de dor, a mente disparava, meio em pânico, meio determinado a continuar vivo. Devia haver uma resposta para a dor; uma maneira de fazê-la parar, mas quem, além dele, estava realmente preocupado com a questão? Era como se Niahm estivesse conformada. Nos momentos mais intensos de delírio, o príncipe chegava a acreditar que a rainha desejava isso. E a estadia de Njord só confirmava o que a mulher já suspeitava: seu herdeiro estava perto do fim agora.  

                                                         • • • • • • • • • •

Braseiros polidos abrangiam cada uma das seis colunas de alabastro, iluminando os níveis mais baixos da sala do trono, envolvendo tudo em um brilho tremeluzente, uma vez que há muito que o sol não aparecia por aquelas bandas. As jóias de muitas obras de arte no teto abobadado dançavam sob a luz tremeluzente, enquanto estatuetas e esculturas encaravam o piso de obsidiana do luxuoso salão. Um tapete, de um roxo intenso — uma das cores do brasão da família real — corria do trono até o centro da sala, se bifurcando em dois caminhos que levavam para fora, enquanto engolia estandartes de cauda com estofados nas paredes. Entre cada faixa, várias velas de vários tamanhos, algumas delas acesas, iluminavam os mosaicos de heróis e líderes abaixo delas. Janelas de vidro altas e lavadas estavam cercadas por cortinas com a mesma cor lilás dos estandartes, todas adornadas com jóias e costuras sofisticadas. Um trono pomposo de mármore ficava embaixo de um dossel de aparência bastante simples. Ao lado, cinco assentos semelhantes, mas menos ornamentados, ficavam dispostos para convidados estimados. Coberto por centenas de cristais elaborados que lembravam água congelada, o trono também parecia frio enquanto Njord se sentava sobre ele, sozinho na sala do trono.

O príncipe parecia aéreo, embora não estivesse alheio ao que estava acontecendo. Sabia que o Mago tinha enviado uma carta para as Ilhas do Sul, possivelmente informando sobre sua expulsão. E para quê voltar? Com que propósito? Era um moribundo odiado por todos. A prova mais recente do desprezo dos demais aprendizes tinha sido o feitiço lançado por Arabella Meridiem, o qual fazia com que coaxasse ridiculamente, como um sapo, sempre que tentava contar uma mentira — foi com muito custo que seus curandeiros conseguiram reverter aquilo. Antes vivesse seus últimos dias sentado em seu trono do que recebendo olhares de desprezo.

Naquela noite, como em todas, reconheceu facilmente os passos da mãe, antes que ela surgisse à vista. Ainda que parecesse minimamente submissa, Krastan sabia que ela jamais se sentaria num daqueles bancos diante do trono, destinado aos que buscavam uma audiência. Na verdade, devia estar incomodada pelo fato de o filho ocupar o lugar que tão confortavelmente usava no restante do ano.  “ Está na hora ”   anunciou tranquilamente, mostrando uma frieza que o Westergaard mais novo não sabia se era capaz de copiar na sua plenitude.   “ Ele não queria te aceitar de volta ” — Njord levantou os olhos, não sabendo porque aquilo era relevante. Ele odiava Aether. Merlin não querer que ele pisasse lá era uma honra. Porém, o coração se acelerou ao ouvir que a mãe trazia um tom condicionante. “ De fato, ele não ia te aceitar de jeito nenhum depois do que você fez ”  a forma como disse isso, no entanto, não dava a entender que ela tinha reprovado completamente o comportamento. “ Mas agora ele sabe da sua condição. Contei pessoalmente ” condição - era assim que ela gostava de chamar a maldição do coração congelado.  

“ Você não tinha o direi—” começou, irritado, mas Niahm o cortou.  “ Esse é o único centro de pesquisa em milhares de quilômetros, além do lar do maior mago da história de Mítica. Se existir uma chance de cura, Njord, é lá que vai encontrar ”  então, virou as costas para deixar o salão, sem dar ao filho direito de contestação. Antes que desse muitos passos, entretanto, pareceu ter se lembrado de algo importante, mas não se dignou a virar de frente para ele novamente. “ Quase ia me esquecendo… Essa é a sua última chance. Não estrague tudo. Você pode frequentar Aether, desde que siga as regras e não tente matar ninguém. Além disso, Merlin exigiu que limpasse os estábulos duas vezes por semana ”  ainda que não estivesse encarando a genitora diretamente, por seu tom, ele podia jurar que ela estava sorrindo. “ Acredite, foi o melhor que eu pude fazer por você ”

Ele duvidava que tivesse sido.

[octo-sun-story-art]

DUEL EMPIRE

Chapter 1: Trial of Awakening (Part1/Pages 1-5)

Lucixia and Umbraxia, Light and Dark, Two worlds that reflect one another, unaware from eachother's existence will see the other through the eyes of their monarchs. Arabella Meridiem Argenti is arranged to meet her fiance selected by the royal council, but is required to show that she can awaken her royal abilities. The coucil has asked Captain Rosa Valentine to push Arabella to the limit and force her eyes to open with the powers passed down from her blood.

[aetherrp]

Abaixo estão os nossos aceitos das últimas 24 horas. Sejam todos muito bem-vindos e bem-vindas! Agradecemos pela aplicação e esperamos que consigam desenvolver seus personagem conosco! Por favor, enviem o blog de personagem para a central em até 24 horas a contar desta aceitação. Divirtam-se!

Acaba de passar pelos portões ARABELLA CLEMENTINE MERIDIEM, o herdeiro de  FADA MADRINHA (Cinderela). É verdade que ele é idêntico a SYDNEY SWEENEY, mas é melhor não mencionar. A ajudante Becca irá cuidar das acomodações antes que a carruagem vire abóbora.

Acaba de passar pelos portões AYLA DUNBROCH, o herdeiro de MERIDA ( Valente ). É verdade que ele é idêntico a LUCA HOLLESTELLE, mas é melhor não mencionar. A ajudante Player irá cuidar das acomodações antes que a carruagem vire abóbora.

[tresdedoze]

Os fios desalinhados e completamente rebeldes indicavam a necessidade de um corte, conquanto, embora a personalidade de Ever fosse tão metódica ao ponto de não lhe permitir outro estilo senão o que fazia desde os quinze anos, o príncipe procurava algumas ideias no pinterest. E quem melhor do que @aramefarpadc para lhe ajudar a escolher o melhor corte? Ora, ela sabia bem mais acerca do que estava ou não na moda do que o príncipe. Portanto, assim que chegaram ao findar da aula de Ballet daquele dia, aproximou-se da loira que recolhia seus pertences sem lhe dirigir uma palavra. Ora, fora assim durante todo o ensaio e isso lhe deixara ligeiramente intrigado, para se dizer o mínimo. Ara não era calada, tampouco o ignorava como parecia estar fazendo, dirigindo-lhe apenas frases pontuais. Portanto, antes que ela deixasse o estúdio de dança, o aprendiz se aproximou com um sorriso levemente erguido para o lado direito de seu rosto, pegando seu transmissor, embora fosse apenas uma desculpa para estar se aproximando de forma tão abrupta. Se havia feito algo que Ara não gostara e era este o motivo dela estar o ignorado, bem, era hora de resolver. Não desejava, nem em um milhão de anos, a garota furiosa consigo. Eles eram Ara e Ever! Não poderiam se separar. ❛ O que você acha desse corte? ❜ Perguntou ao abrir o aplicativo, encostando-se despreocupadamente em uma das barras.  

[dorothva]

              ˚       ❛     𝐓𝐑𝐀𝐂𝐊 𝟎𝟎𝟖:  𝒂𝒖𝒈𝒖𝒔𝒕.    ≻

         𝐁𝐚𝐜𝐤 when I was ʟɪᴠɪɴɢ for the 𝖍𝖔𝖕𝖊 of it all

                                                                ☆

                                  Cancel   𝐩𝐥𝐚𝐧𝐬   just   in   case   you'd   call                                   And   say,  " Meet   me  ʙᴇʜɪɴᴅ   the   mall "                                   So much for summer 𝒍𝒐𝒗𝒆 and saying " us "                                   'Cause    you     𝘸𝘦𝘳𝘦𝘯'𝘵     mine    to    lose

[aramefarpadc]

       ·    ⋆   ✶   ᴀ 𝓐𝓡𝓐𝓑𝓔𝓛𝓛𝓐 & 𝐄𝐕𝐄𝐑 𝘵𝘢𝘴𝘬 ( 002 ) ❜

                                       This 𝐟𝐞𝐞𝐥𝐢𝐧𝐠'𝐬 like no other                                           I ( want ) you to ᴋɴᴏᴡ                                        I've never had 𝓈𝑜𝓂𝑒𝑜𝓃𝑒                                       That ƙŋơῳʂ me ʟɪᴋᴇ you do                                                The 𝐖𝐀𝐘 you do                                        I've never had 𝓈𝑜𝓂𝑒𝑜𝓃𝑒                                          As 𝖌𝖔𝖔𝖉 for me as 𝘺𝘰𝘶                                               𝒩𝑜 𝑜𝓃𝑒 like you                                So 𝖑𝖔𝖓𝖊𝖑𝖞 before, I 𝒻𝒾𝓃𝒶𝓁𝓁𝓎 found                                     ᴡʜᴀᴛ I've been 𝓁𝑜𝑜𝓀𝒾𝓃𝑔 𝒻𝑜𝓇

with @tresdedoze

Silêncio na plateia. As cortinas vermelhas ainda cobriam o cenário, e na coxia da direita, são notáveis as figuras dos próximos que irão apresentar. Contudo, Ara e Ever não trajavam suas típicas roupas de bailarinos --- as sapatilhas haviam sido trocadas por um par de sapatos de sapateado, e estavam trajados não só para dançar, mas também para interpretar seus respectivos personagens durante a apresentação --- por mais que estes não tivessem falas; a interpretação seria totalmente corporal, atrelada a dança. E após terem alongado, feito os últimos ajustes e ensaiado pela última vez, Ever e Ara faziam o teste da confiança, onde Meridiem fechava os olhos e deixava o corpo cair para trás, confiando piamente que Ever a seguraria antes que caísse no chão; e bom, dito e feito. E após levantar dos braços do parceiro, Ara repousou a destra no seu ombro, os olhos azuis e vívidos cravados nos castanhos dele quando ela proferiu “ --- Eu confio em você.” E as cortinas se abriram.

                                    𝒞𝒾𝓃𝒸𝑜, 𝓈𝑒𝒾𝓈, 𝓈𝑒𝓉𝑒, 𝑜𝒾𝓉𝑜

O cenário era simples, mas preciso e evidentemente bem projetado: do lado esquerdo, havia um banco de praça, e do seu lado, um poste que o iluminava perfeitamente; além, é claro, do holofote que focava na figura de Ever, que dormia no banco. E trajada com um vestido simples e de coloração azulada, Arabella entrou no palco correndo, justamente quando pode-se ouvir o som de um trem partindo --- sua personagem havia perdido a viagem, e agora, sentava-se frustrada em cima das malas, jogando o chapéu bege que outrora balançara para chamar a atenção do trem no chão. Foi quando o personagem de Ever acordou, e ao vislumbrar a figura de uma Arabella abalada, foi em sua direção e sentou-se ao seu lado. Foi quando eles se entreolharam que a música de jazz começou a tocar, dando a deixa para que Ether começasse a bater os pés no chão, dando início, finalmente, ao sapateado.

Os pés de Ara começaram a bater no chão, acompanhando o som do saxofone. Os ombros, por sua vez, faziam um movimento congruente com os seus pés, parando no momento em que a música atingiu uma nota mais alta --- e depois, foi a fez de Ever de bater os capezios no chão, no ritmo do saxofone. Após a música começar a tocar num ritmo mais constante, os bailarinos levantaram-se da pilha de malas e começaram a coreografia: o movimento dos pés agora era veloz, chegando a ser difícil de acompanhar, e junto deles, acompanhava o movimento dos braços. Seguiam exatamente a mesma coreografia, até o momento que Ever estendeu a destra para Ara, e segurando-a, Meridiem subiu novamente na pilha de malas que agora formavam uma espécie de escada, e ao chegar ao topo, bateu seus pés, ligeira e harmonicamente, em um solo de sapateado. Foi quando a fada finalmente desceu das malas que a vez do solo de Ever chegou. O bailarino, então, subiu no banco que outrora estava deitado, e iniciou o seu próprio solo, com os pés batendo tão rápido quanto os de Ara; e quando ele terminou, ambos continuaram a coreografia sincronizada até o final da música, quando terminaram com os braços abertos para a platéia --- e depois, é claro, com um grande abraço.

Se havia algo que Arabella gostava até demais, eram os aplausos --- e oh! Música para seus ouvidos saber que a platéia havia apreciado sua apresentação da fada e do bailarino; convenhamos, que espécie de louco não gostaria?! Claramente alguém fora de si no nível de chamar a Beyoncé de feia ou dizer que o Chris Brown de 2009 estava apenas passando por uma fase difícil. Podia ser apenas uma apresentação boba de escola --- um show de talentos que ninguém dava muita importância. Mas para a fadinha, qualquer aplauso, elogio, ou sinal de prestígio era válido; era vaidosa o suficiente para poder quase se alimentar daquilo. E após deixarem os palcos, ainda com um largo sorriso no rosto, Ara voltou-se para Ever e ergueu a destra para que ele batesse. “ --- Conseguimos… Mais uma vez.” Bom, talvez a vaidade não fosse acompanhada da modéstia. Mas o que poderia fazer se eram agraciados com tanto talento?! Desde o primário o teatro era basicamente a casa dos dois pequenos que sempre insistiam para ser os personagens principais nas peças --- e acredite, eles sempre participavam de cada uma das apresentações.

[aramefarpadc]

                          𝗜'𝗺 𝘁𝗵𝗲 𝑜𝓃𝓁𝓎 𝑜𝓃𝑒 of 𝐌𝐄! ( task 001. )

                            Whenever I 𝐬𝐞𝐞 someone less 𝒻𝑜𝓇𝓉𝓊𝓃𝒶𝓉𝑒 than I                           And let's 𝖋𝖆𝖈𝖊 𝖎𝖙, who isn't less 𝒻𝑜𝓇𝓉𝓊𝓃𝒶𝓉𝑒 than I?                                  My tender 𝗵𝗲𝗮𝗿𝘁 tends to start to ʙʟᴇᴇᴅ                                 And when 𝓈𝑜𝓂𝑒𝑜𝓃𝑒 needs a 𝐦𝐚𝐤𝐞𝐨𝐯𝐞𝐫                                        I simply 𝗵𝗮𝘃𝗲 to 𝓽𝓪𝓴𝓮 𝓸𝓿𝓮𝓻                                  I know, I know 𝑒𝓍𝒶𝒸𝓉𝓁𝓎 what they ɴᴇᴇᴅ!                                                    𝕱𝖔𝖑𝖑𝖔𝖜 my lead                                           And yes ɪɴᴅᴇᴇᴅ, you 𝔴𝔦𝔩𝔩 be

                                                   𝒫𝑜𝓅𝓊𝓁𝒶𝓇 !

𝒬𝓊𝑒 𝓉𝒶𝓁 𝒹𝑒𝓈𝒸𝓇𝑒𝓋𝑒𝓇 𝑜 𝒻í𝓈𝒾𝒸𝑜?

Voz: O timbre é indubitavelmente fino e adocicado, contudo, não chega a ser uma soprano ( é uma mezzo soprano, na verdade ), visto que não alcança as notas de soprano 1 com facilidade. Geralmente, não fala nem num volume alto, tampouco baixo, mas parece querer manter-se afinada até mesmo nas frases mais simplórias, mantendo a voz controlada e com o mínimo de falhas possíveis a todo tempo ( voice claim: Fabi Bang )

Idade: Exatos vinte anos de idade, e faz aniversário no dia 8 de agosto ( Arabella é uma leonina com lua em Leão e ascendente em Libra ). Estamos aceitando presentes!

Gênero: Cis gênero feminino.

Peso: 50 quilos.

Altura: 1,61cm.

Sexualidade: Apesar de já ter beijado meninas, Ara diria que foi mais por uma experiência e para ter certeza do que gosta. Hoje, vê que nunca se sentiu verdadeiramente atraída por mulheres, a não ser que essa mulher seja a Beyoncé. Ah, vamos lá! Quem nunca teve um crush na Beyoncé?! Ela é simplesmente uma diva, quase tão incrível, linda, fantástica, maravilhosa, inteligente, deslumbrante quanto a própria Ara.

Defeitos físicos: Defeitos? Pff, por favor ! Essa palavra não está nem no dicionário da Arabella, e te garanto que ela nem deve saber o significado. Todos ouviram? Tudo bem, podem aplaudir! Agora só você… Você mesmo, pode chegar mais perto, que eu vou ter que sussurrar, e prometa-me que fica só entre eu e você. Bom, você sabe que a Ara é bailarina, não? E sabe que dizem que pés de bailarina muitas vezes são feios? Estou aqui pra lhe dizer que é verdade. Geralmente, Ara usa sapatos fechados para esconder os calos e algumas feridas que surgem de vez em quando, mas a verdade é que ela detesta seus pés. Mas shh ! Não diga a ela que eu lhe falei isso !

Qualidades físicas: Ah, pelo amor de Madonna! Estamos falando de Arabella Meridiem ( segurem os aplausos até o final, por favor )! As qualidades físicas são basicamente ela ser ela! Os cabelos cor de ouro sob o sol da manhã, na altura do pescoço e sempre bem hidratados e sem pontas duplas ( ouvi dizer que isso te dá vinte pontos a menos ) o corpo diminuto, delicado e bem modelado graças aos anos de ballet, os olhos tão azuis quanto aquamarines, as unhas sempre impecáveis, a pele macia e sempre bem tratada no SPA ( tinha que frequenta-lo pelo menos uma vez por semana ou entraria em colapso! ) e o abdômen e pernas atléticos… Bom, ela poderia ficar horas falando das suas qualidades físicas, mas isso seria basicamente escrever sua própria Bíblia Sagrada.

É saudável? Que bom que se interessou em saber da alimentação da fadinha! Bom, todos sabemos que um prato saudável no almoço é composto por cinquenta por cento de vegetais crus e cozidos, vinte e cinco por cento de proteínas e vinte e cinco por cento de carboidratos. Um almoço comum da fada geralmente é composto por alface, cenouras e beterraba, as vezes variando mudando também para o brócolis e pimentão, salmão grelhado, grão e bico ou feijão como proteínas, e arroz integral ou batatas gratinadas como carboidratos. E claro, sempre uma fruta de sobremesa. Seu café da manhã geralmente é composto por panquecas com farinha integra, frutas vermelhas, cereais com iogurte natural e um copo de suco de laranja. Além disso, todos os dias pratica o ballet ou a patinação artística… Bom, acho que isso já responde a pergunta, não? Arabella é extremamente saudável.

Maneira de andar: Ara não anda, ela desliza a passos largos e harmoniosos ––– e isso é um legado da vida como bailarina. A coluna está sempre ereta, a cabeça erguida. Quando está parada, tem o costume involuntário de deixar os pés em primeira posição.

𝒬𝓊𝑒 𝓉𝒶𝓁 𝒹𝑒𝓈𝒸𝓇𝑒𝓋𝑒𝓇 𝑜 𝓅𝓈𝒾𝒸𝑜𝓁ó𝑔𝒾𝒸𝑜?

Práticas / hábitos: Dança ballet desde que se conhece por gente, e esse é um hábito que a fadinha nunca pensou em abandonar. Um pouco mais tarde, mas ainda criança, criou apreço pelo teatro e pela patinação no gelo.

Inteligência: Você sabe quem foi que falou que para ter sucesso, você precisa ser inteligente e ter conhecimento? Bom, ele não poderia estar mais errado. Ora, não me faça rir! A resposta para tudo é ser popular ! É tudo sobre popularidade, se me permite ser sincera, então pouco importa se você está prestando atenção na aula daquele professor chato que usa camisa social abotoada até o pescoço ( UGH! ) ou se você passa exatamente esse tempo planejando eventos lindos, incríveis, e claro, mágicos no DM do seu instagram ou nos grupos no messenger. Inteligência lógica, linguística, e companhia? Nah, Ara não aprecia. Mas se tratando da interpessoal era outra história; quando quer, a fadinha pode ser deveras simpática.

Temperamento: Sanguíneo, completamente! Tem uma energia invejável, dormindo e acordando cedo e cheia de disposição para se arrumar e preparar o café da manhã ideal antes de ir para sala de aula. A personalidade extrovertida e comunicativa não deixa a desejar, sendo talvez a responsável por ser uma garota extremamente amigável. Contudo, também pode ser persistente até demais, e tem uma certeza tão grande de suas ideias e opiniões que podem acabar causando desentendimentos ––– por mais que estes nunca sejam explícitos.

O que te faz feliz? Não é novidade para ninguém que Arabella ama magia! Com a varinha mágica é sempre mais poderosa, mas também consegue fazer magia com as mãos, e… Bom, magia pode fazer tanta coisa! Criar vestidos lindos, sapatos maravilhosos, teletransporte, cessar dores de cabeça, enfim. Magia faz Ara muito feliz, e um dia ela espera te-la oficialmente de volta, sem necessitar dos pares de sapatos.

O que te faz triste? Câmeras ligadas, microfone funcionando… Certo! Oh, a entristece demais não termos a paz mundial reinando num mundo tão hostil e terrível, repleto de desigualdade! Só seremos uma sociedade perfeita quando aprendermos a amar uns aos outros quanto a Kim amou o Kris… Por 72 dias. Uh, já desligaram os microfones, ok? Por favor, é que eu sou alérgica… Pronto, certo. Ninguém está ouvindo. A entristece ter que usar sapatos tão desconfortáveis e fora de moda sempre que quer fazer magia! Ora, sabemos que eles são de cristal, mas mamãe falou que os da Cinderella eram confortáveis, lembra-se? Claro que Ara prefere se arrastar bonita do que andar feia, mas os sapatos nem eram assim tão lindos. Ela ainda prefere seus louboutin. Ah, e o Zayn ter saído do One Direction também.

Esperanças: Acredita que até hoje a fadinha não conseguiu verificar sua tabela de pontos de bondade?! Mamãe falou que é muito confidencial e que ela não pode ficar sabendo, se não pode afetar suas atitudes presentes de uma forma negativa ––– um absurdo, assim nem parece que ela é perfeita! Mas sua maior esperança é que ela consiga provar que é realmente boa e finalmente ter seus poderes de volta da devida forma.

Medos: Jaquetas laranja neon, crocs e calça saruel.

Sonhos: Batatas

𝒬𝓊𝑒 𝓉𝒶𝓁 𝒹𝑒𝓈𝒸𝓇𝑒𝓋𝑒𝓇 𝑜 𝒶𝓈𝓅𝑒𝒸𝓉𝑜𝓈 𝓅𝑒𝓈𝓈𝑜𝒶𝒾𝓈?

Família: Por mais ocupada que a Fada Madrinha seja, jamais foi o tipo de mãe que largou os gêmeos a própria sorte! Toda noite, quando voltava do Escritório da Magia, dava a devida atenção aos filhos, jantando juntos quase todas as noites e perguntando como foram os seus dias ––– claro, para ouvir um monólogo de cada um. Ademais, é fácil dizer que parece que os gêmeos nasceram grudados, tamanha a proximidade deles.

Amigos: Dos mais diversos! Claro que duvida que alguém um dia vá ocupar o lugar de Ever ( te amo, parceiro ) mas bom, também tem sua querida Phillie, a maravilhosa Juliette, a lindíssima da Jane, o seu companheiro de todas as horas Njord… Tudo bem, essa última é mentira. Mas ora! Ninguém pode culpá-la por querer fazer dele popular. Enfim, além destes, já te falei que a Fada Madrinha ajudou no sucesso da Taylor Swift? Pois é, e foi assim que Ara acabou conhecendo-a e elas se tornaram amigas. Num dos eventos também acabou fazendo amizade com a Selena Gomez ( que todos dizem que parece que sua colega Melena, mas Ara não concorda ) e também com a Billie Eilish e o Shawn Mendes.

Estado Civil: Livre leve e solta Solteira.

Terra Natal: Por mais que seu querido conto de passe na famosa França, ali não era o local de nascimento de Ara. Na verdade, ela nasceu numa terra mágica chamada Erihall, que pode ser acessado apenas por seres com magia. Claro que tem a ala de Pedidos, que é onde as Fadas Madrinhas e Padrinhos trabalham mandando as fadas para os humanos desolados, recebendo cartas cheias de pedidos e enviando respostas, mas a área de lazer é simplesmente adorável! O gramado esverdeado nunca fica seco, nem mesmo nas épocas mais quentes, e tem as mais diversas lojas vendendo iorgurte congelado. Além, é claro, das adoráveis casas em que vivem os trabalhadores ––– a Fada Madrinha e seus filhos, no entanto, vivem em uma mansão tão grande que pode ser comparada a um palácio!

Infância: Por mais que sua infância tivesse sido impecável no quesito privilégios e criação, Ara lembra-se bem da sua angústia a medida que crescia: todas as suas amigas desenvolvendo os poderes, empolgadas com as novas habilidades, mas Ara...? Bom, ainda não tinha magia, mesmo que já houvesse passado do tempo. Era, para dizer o mínimo, frustrante.

Crenças: Arabella crê piamente na divindade do Narrador e da Madonna.

Hobbies: Como já dito anteriormente, Arabella dança ballet desde que se conhece por gente, sendo um dos seus hobbies favoritos, juntamente com a patinação no gelo e as aulas de teatro. Também tem gosto por culinária, por mais que na maioria das vezes prefira manter sua alimentação regulada ––– ou seja, nada de farinha branca!

𝒬𝓊𝑒 𝓉𝒶𝓁 𝒹𝑒𝓈𝒸𝓇𝑒𝓋𝑒𝓇 𝑜 𝒶𝓈𝓅𝑒𝒸𝓉𝑜𝓈 𝓅𝓇á𝓉𝒾𝒸𝑜𝓈?

Comida favorita: Muffins de mirtilo, feitos com farinha de amêndoas, farinha de aveia, farinha de coco, canela, bananas, adoçante natural, leite vegetal, e claro, mirtilos!

Bebida favorita: Suco de laranja espremido na hora, sem gelo e sem açúcar, por favor.

O que costuma vestir? Cores pastéis são evidentemente as queridinhas de Arabella! Combinações de azuis, rosas, beges e brancos, com jóias douradas discretas compõem o vasto guarda roupa da fadinha que jamais vai admitir que usa uma roupa uma vez, e a joga fora. No dia a dia, adota majoritariamente o estilo parisian chic, não deixando de lado os sobretudos, blusas de chiffon, geralmente com um lenço envolvendo o pescoço, saias adornadas com botões dourados acima dos joelhos, e scarpins de salto de 8cm; já os fios loiro claros, alinhados em um corte chanel geralmente estão modelados em cachos grandes.

O que mais o diverte? Já experimentou pegar trapos horríveis e sem marca e transformar em um lindo vestido de baile? Todos conhecemos essa história, mas ninguém comenta o quão divertido é para a fadinha realizar as transformações! Utilizar magia a diverte quase tanto quanto dançar ballet e ter uma noite de fofocas com suas amigas mais próximas.

𝐼𝓃𝓈𝓅𝒾𝓇𝒶𝓉𝒾𝑜𝓃𝓈:

Glinda Upland ( Wicked ), Tahani Al-Jamil ( The Good Place ), Sharpay Evans ( High School Musical ), Maui ( Moana ), Lottie ( A Princesa e o Sapo ), Cher Horowitz ( As Patricinhas de Bervely Hills ).