#ar condicionado frio
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magazine-aberto-24-horas · 10 months ago
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cherryblogss · 7 months ago
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moreh, disserte sobre simon amante da reader + ciumentinho q odeia ver ela perto do namorado🫦🫦🙌🏽
ai que delícia vey���� adoro o tópico eles sendo os amantes🕊
esses dias acho q vou ficar meio off pra responder ask por causa das olimpíadas e facul, também quero focar nos meus one shots😔 meus rascunhos estão muito cheios. peço paciência queens❤️
Simon!Amante que te conhece eu um jogo de futebol no fim de semana com os amigos e colegas, ele fica imediatamente atraído por ti, de apresenta flertando e cheio de piadinhas com elogios, adorando te fazer rir e ver seus olhinhos brilhando. Ele literalmente faz um show jogando só psra te impressionar, até tira a camisa exibindo o abdômen definido e suado.
Simon!Amante que sente o estômago dar um nó quando vê um dos caras do outro time, que ele nem conhecia direito, ir te dar um beijo e conversar contigo, mas uma faísca de felicidade surge nele quando escuta vocês dois brigando perto da hora de ir embora. Então quando ele vai se despedir, faz questão de colocar todo o carisma e charme para jogo.
Simon!Amante que começa a te seguir em todas as redes sociais e fica respondendo tudo que você posta criando uma pequena amizade contigo. Vocês até marcam de tomar um café depois do trabalho onde fica evidente que as intenções dele eram outras. Durante o café segura sua mão por cima da mesa, sentou do seu lado (algo q nem seu namorado faz) e ficava toda hora te dando piscadinhas com flertes descarados. Não demorou mt para a primeira saidinha de vocês, virarem uma segunda, terceira, quarta, quinta até um dia ele te chamar para assistir um filme na casa dele.
Simon!Amante que montou um clima perfeito para te encantar. Deixou todo o ambiente em uma luz suave, o ar-condicionado mais frio do que deveria e um filme mediano para vocês realmente não prestarem atenção. Você chegou no horário marcado, nervosa e mais arrumada que o normal, pressentindo que algo mudaria o rumo dos encontros de vocês daí para frente. Durante o filme suas coxas se encostavam até que ele pega seu pé para fazer uma massagem e você aceita. Com frio, se aconchega ao lado do corpo quente e maior, enquanto suas pernas estão sobre o colo dele. Sua mente viaja ao observar o volume marcado no short fino que ele usava e como as mãos dele pareciam gigantes no seu pé, além de firmes e habilidosas.
Simon!Amante que de propósito sobe um pouco as mãos fingindo que está prestando atenção no filme e aperta sua coxa. Você se arrepia todinha com o desejo de ter as mãos dele pelo seu corpo inteiro, então deita a cabeça no ombro malhado cheirando o perfume gostoso. Seu cérebro e seu coração estavam divididos entre o que seria cruzar uma linha sem volta, mas parecia que o seu corpo implorava por algo que só Simon. Portanto, juntando toda a sua coragem para fazer o que queria, levanta a cabeça e vira o rosto dele para o seu em um beijo desesperado cheio de língua, Simón te beijava de uma forma que ninguém nunca tinha feito, a língua dele se enroscava na sua e gemidos desesperados eram engolidos pelo selar dos seus lábios. Ele te puxa pela cintura para sentar no colo dele, te instruindo a mexer os seus quadris para se esfregar na ereção dele. Simón distribui beijos pelo canto da sua boca, mandíbula até o pescoço onde ele deixa uma marca que você briga com ele na hora, mas ele nem liga e continua descendo os lábios até chegar no decote do sua regata onde ele começa a chupar e lamber a pele exposta. Suas mãos percorrem os ombros e braços musculosos conforme o argentino abaixa sua blusa para expor os seios e continuar com o carinho. Depois de um tempo (a preguiça mds) você estava deitada no sofá com as pernas nos ombros do Simon enquanto ele fodia sua bucetinha, gemidos altos saiam da sua garganta com a força e ritmo delicioso que ele tinha, jurava nunca ter sentido um pau tão gostoso.
Simon!Amante que após essa primeira vez, não conseguia ter o suficiente do seu corpo, te fodeu mais 3 vezes nesse dia em várias posições e até causando um squirt na segunda rodada. Além disso, ficava mendigando sua atenção fora do sexo, como seu namorado viajava muito, ele também aproveitava para te levar em encontros e fazer chamadas de vídeo querendo conhecer mais da sua pessoa. No início, ambos tentaram se distanciar na questão emocional, querendo focar só no prazer que podiam dar um ao outro, mas Simon corria atrás de ti por qualquer migalha de afeto.
Simon!Amante que sempre que você ia em festas com o seu parceiro te puxava para o banheiro, te dedava e depois te fodia, dizendo que ia te mandar cheia de porra para casa, odiava ver o namorado sendo carinhoso contigo e pior, você retribuindo o carinho. Surtou no dia que você disse que ia se viajar com o namorado ficou putasso, gritou e te xingou mesmo não tendo razões para isso, já bastava ter que te ver com o cara em todos os lugares ainda tinha que aguentar ele te levando para longe. Quando você voltou, te amarrou na cama dele e te deu 6 orgasmos, a mesma quantidade de dias que você ficou longe dele.
Simon!Amante que descobriu que o seu namorado ia te pedir em casamento em uma festa de aniversário e te fodeu no seu apartamento na cama de vocês fazendo com que o namorado descobrisse tudo♡ te encontrando com o rosto cheio de porra e Simon por cima do seu corpo extasiado depois de foder.
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asimpathetic · 6 months ago
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— dormência. .ᐟ
par romântico. mingyu + fem!reader
gênero. fluff
sinopse. você só queria dormir e seu namorado só queria que o braço dele parasse de formigar
w.c. 715
avisos. acho que nenhum realmente 🫂🗣️
notes. achei a carinha do gyu esse plot
⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ masterlist .ᐟ ˙⋆
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o quarto estava geladinho, com o ventinho do ar condicionado batendo na sua orelha, o que te fez encolher um pouco o corpo para se esconder do frio enquanto dormia, mas por um milagre, o corpo do seu namorado pressionado nas suas costas servia como uma fornalha humana, te protegendo do gelo que estava aquele quarto.
e suspirando durante o sono, você ajeitou a cabeça, sua bochecha pressionada de forma confortável contra o bíceps de mingyu, sendo muito melhor estar deitada ali do que em um travesseiro, mas sua paz não durou muito quando do nada o homem começou a se mexer, aparentando estar incomodado com algo. você juntou as sobrancelhas despertando e soltou um resmungo como quem pedia para que ele parasse de se mexer, o que não adiantou muito, já que mingyu respondeu com um barulhinho desconfortável e retirou o braço do local onde estava servindo como seu precioso travesseiro.
"gyu, volta a dormir" ainda de olhos fechados você reclamou, a voz grogue de sono e num tom baixinho combinando com o clima calminho do quarto.
ele não respondeu, o que te fez formar uma fraca expressão de irritação, você estava morrendo de sono, só queria descansar o corpo do dia cansativo que teve, e seu namorado parecia não querer colaborar nem um pouquinho com seu desejo.
virando o rosto e abrindo os olhinhos cansados, você olhou por cima do ombro para saber o que mingyu fazia de tão importante para nem te dar uma resposta, e o viu sentado quietinho com uma expressão de dor olhando para o próprio braço sobre a cama, ele não movia um músculo sequer e por um momento isso te deixou assustada, imaginando o que diabos tinha acontecido para ele agir assim.
"amor? o que foi? aconteceu algo?" você criou coragem e se sentou na cama ao lado dele, se aproximando para saber o que aconteceu, mas o movimento da cama pareceu fazer com que ele fizesse uma expressão ainda pior de dor, o rostinho bonito dele todo franzido em desconforto.
"meu braço tá formigando..." ele respondeu finalmente, o que te fez soltar um risinho na mesma hora, ele acordou no meio da noite por que ficou com o braço dormente? fazia um bom tempo que algo assim não acontecia, mingyu era o maior amante de contato físico e se não dormisse praticamente enrolado em você, ele não tinha uma boa noite de sono.
eram poucos os momentos que ele acordava no meio da noite por dormência nos membros, geralmente vocês se moviam demais durante o sono e não paravam em uma só posição, tornando difícil um desconforto que durasse, mas dessa vez você estava tão exausta e capotou na cama e não moveu um músculo até que mingyu ficasse com o braço dormente por culpa da sua cabeça deitada nele.
"quer que eu faça algo? minha mãe dizia que tem que bater no braço pro formigamento passar" ele te olhou com a carinha mais assustada possível, repudiando sua ideia de tocar no braço dele e aumentar a sensação de dor ainda mais, e você riu da cara dele no mesmo instante, ele estava adorável com os olhinhos enormes te encarando, foi impossível não rir, e ele achou sua risada a maior ofensa do mundo, fechando a cara quando ouviu o som e desviando o olhar de você desacreditado com seu ato. "perdão, amor, não vou bater, okay? logo logo isso passa."
ele cantarolou concordando e vocês dois ficaram quietinhos somente aproveitando um ao outro, o som das respirações e do ar condicionado eram as únicas coisas presentes no quarto agora. você esfregou um dos olhos lutando para se manter acordada, queria ficar com ele até que ele melhorasse, mas estava tão esgotada que duvidava que durasse muito.
mas tão rápido quanto sua preocupação chegou, ela foi embora, com um mingyu que tinha um sorrisinho fofo no rosto te empurrando de volta para deitar na cama macia, e se aconchegava todo bonitinho perto de você, o narizinho gelado encostado no seu pescoço e os braços te apertando pertinho dele.
"tá melhor?" perguntou fazendo um cafuné nele.
"tô assim" ele respondeu sorrindo contra sua pele, e deixando um beijinho ali, ele fechou os olhos pronto para voltar a dormir, agarradinho em você, já que mingyu só sabia dormir assim.
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star-elysiam · 10 months ago
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headcannon de como seria os meninos vendo a loba no seu vestido de casamento no altar pela primeira vez?? 🥺🥺🫡 TE LOVE DIVA
oi minha linda diva 🫶♥️🫂 ai amiga que cenário sensível, arrasou na escolha 🤧
Para mim, existem grupos de reações possíveis com os meninos. Os que ficam os que já estão chorando sem nem te ver, os que desabam no segundo que te vê e aqueles que ficam estáticos, em choque, com um sorriso de orelha a orelha, tal qual o gato da alice
Certeza absoluta que na gangue dos "chorões" (🥲🥹🥺😭) teríamos o Fran, Blas e com toda certeza, Pardella. Consigo ver que são daqueles que mal conseguem dormir e que poucas horas antes da cerimônia, vão ficar super tentados a querer te ver para pelo menos dar um beijinho. Vão suar de nervoso mesmo que tenha ar condicionado. E quando fizerem a entrada, já vão entrar chorando. Eles estão tão felizes e desacreditados que finalmente estão se casando, que eles não conseguem conter as lágrimas.
Quando você entra no local da cerimônia, caminhando em sincronia com a música, algum dos padrinhos vai ter que dar um lenço para eles que ficam com o rosto mega vermelhinho de tanto chorar, emocionados com sua beleza.
"Você parece um anjo vindo abençoar a minha vida", eles dizem algo do tipo, no impulso, assim que você termina a caminhada e chega até o altar. E digo mais, vão dar um beijinho na sua testa e só não te puxam para um beijão pq não querem estragar o ritual da cerimônia.
Na categoria de choque (😳😦😲🥹), colocaria o Kuku, Fernando, Pipe e Enzo.
Eles passariam o dia um pouco tensos, rindo mas de nervoso. O frio na barriga não parou um segundo sequer e cada minuto que se passava sem você aparecer, parecia uma eternidade para eles. Tentam se distrair conversando vez ou outra com os padrinhos, algum convidado que esteja próximo ao altar, vão analisar com mais afinco a decoração e como conseguia ver um pouco se vocês dois em cada detalhe.
Quando você aparece, eles soltam todo o ar que estavam segurando e nem sabiam. É uma mistura de sentimentos que evoluem a cada passo seu. Conforme você vai se aproximando, o choque vai passando e a realidade começa a bater. Enzo e Esteban podem soltar um riso anasalado desacreditados, possivelmente deixando escapar alguma lágrima de felicidades. E detalhe, corta para o Enzo com a mão no peito em todo o instante. O Esteban vai ficar com um sorriso mais contido mas em momento algum deixa de sorrir ou desvia o olhar do seu e quando chegar ao altar, vai beijar sua mão e sussurrar que te ama. Já o Pipe também deixaria escapar alguma lágrima mas além disso, estaria fazendo biquinho enquanto te analisa se aproximar dele, com as narinas um pouquinho dilatadas pelo choro. O Fernando vai se derreter todo quando você solta o primeiro sorriso para ele, da para ver ele apertando a mão de nervoso e soltando um suspiro aqui e ali.
E temos aqueles que vão estar sorrindo mais que o coringa (😄😁😆🥹), meus queridissimos Matías, Simón e Jerónimo. Não me levem a mal, não é que eles não possam se emocionar mas com certeza esse trio não teria nenhum pingo de vergonha em mostrar sua felicidade.
Simón age como se aquele fosse o dia mais feliz da vida dele, porque na realidade realmente é e ele não faz questão nenhuma de esconder e nem vai. Poderia facilmente colocar ele em qualquer outro grupo mas por um detalhe muito específico, quis manter ele aqui. Quando ele te vê, o sorriso está lá e as lágrimas também. Os olhos brilham mais que o normal e a emoção é tanta que quase bate palmas pra você.
Matías parece um pinscher raivoso, de tanto que o bichinho treme esperando te ver e quando finalmente vê, toda a ansiedade passa. Só sabia sorrir, como se a vida dependesse disso. Ele olha orgulhoso para os familiares e amigos, que estão retribuindo o mesmo olhar de felicidade e orgulho para ele.
O Jeron é uma mistura de sentimentos o sorrisinho nervoso nunca sai do rosto. Ele sorri com os olhos, aquele sorriso que faz as bochechas apertarem os olhos. E quando você aparece? Automaticamente ele sente perder as forças e o controle do próprio corpo. Ele quase tropeça quando resolve se aproximar de você, logo que se aproxima do altar.
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stand1ngn3xtou · 1 month ago
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oiii, pode escrever o sunoo!idol e idol!reader com eles tendo uma "amizade colorida" com direito a sunoo bem subzinho e reader bem carinhosa com ele? 🥺🙏🏻
aqui está meu bem! Perdão pela demora 🥺 espero que goste!!
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| we might just get away with it, the altar is my hips
— idol! Kim Sunoo × OC fem idol! reader
— gênero: smut, nsfw/mdni, fluff, friends to possible lovers
— conteúdo/avisos: As partes que estão em itálico são mensagens de texto. SEXO EXPLÍCITO, sexo sem proteção (vocês se liga pela fé, ENCAPA O BONECO E VESTE A BONECA), sexo oral, massagem tântrica/orgasmo seco masc. (aprendizagem com Cátia Damasceno amor.), MDNI!!!
— word count: 3,5k
— nota da autora: esse one shot foi MUITO especial, foi meu primeiro pedido e eu espero muito que esteja bom o suficiente. Fiz com muito carinho e me diverti horrores! Aproveitem a leitura!
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Sunoo P.O.V
Eu pensava que o dia na Coréia não poderia ficar mais quente, mas antes alguém tivesse me avisado. À cada passo que eu dava, mesmo na empresa cheia de ar-condicionados, sentia o suor escorrer em cada canto da minha pele. Hoje teríamos o dia apenas para ensaio, já tinha feito o meu e fui pra sala de dança pra tentar descansar um pouco no chão frio. Cheguei lá e Jungwon estava dançando. Olhava incrédulo pra ele. Abaixando um pouco o som, ele percebeu mas não quis comentar.
"Oi hyung, vem ensaiar comigo?" ele perguntava um pouco ofegante, e tive que rir da sua proposta.
"Ai Jungwonie, você se passa não é? Olha o calor que tá fazendo Jungwon! Eu tô maluco é pra pular numa piscina isso sim!" fazia gestos dramáticos abanando minha blusa e ele riu da minha situação. Um traíra.
"Eu entendo hyung, de verdade, está muito quente mesmo. Mas, eu tenho que terminar isso antes de ir pular no chuveiro." assenti e fiquei deitado no chão escutando o barulho dos seus pés.
Vez ou outra um dos meninos entrava na sala e falava comigo, mas nada demais, estávamos todos no mesmo barco. Vendo que não estava sendo produtivo ali, resolvi ir pra o dormitório. Passaria no mercado pra comprar algumas coisas pra nós e segui. O mercado estava climatizado, com bastante pessoas até. Peguei algumas verduras, carne e alguns pacote de ramen. Passando na parte das bebidas, vi uma garrafa de vinho rosé e ri sozinho. Yerin veio na minha cabeça instantaneamente. Tirei uma foto dele e mandei pra ela.
"Vim no mercado, achei isso aqui e lembrei de você. Espero que esteja indo bem no ensaio linda. ;)"
Yerin Lee, 21 anos de idade, integrante do grupo Jinx, debutado sob a empresa SM, 2 anos depois do meu grupo debutar. Era vocalista principal e visual do grupo. Conheci ela anos antes de entrar no I-Land, compartilhando sonhos de nos tornar idol. Nossa conexão foi instantânea, nos tornamos amigos na hora. Ela era gentil, mas corajosa. Sabia o que queria e seus olhos de sereia ajudavam na imagem forte que ela tinha. Ela sempre cuidou de mim, e depois de uma noite de bebedeira numa festa do Jake, ela começou a cuidar de inúmeras outras formas.
Era simplesmente fácil pra gente entender as necessidades do outro. Namoro sendo idol era algo muito complicado, e principalmente pra mim que tenho fãs bem... Intensas, digamos assim. Mas às vezes a gente só quer ter uma boa transa e um pouco de carinho. Yerin me proporcionava isso, e eu fazia o mesmo pra ela. Quando nosso primeiro beijo ocorreu na social de Jake, eu fiquei sem dormir quase 3 dias com medo disso estragar nossa relação, mas Yerin era madura demais. Ela simplesmente segurou minha mão e me acalmou por completo. Me acalmou tanto que acabamos transando pela primeira vez naquela noite, e de lá pra cá, estamos mantendo uma amizade colorida.
É quase clichê, mas já que não podemos namorar assim, e os fãs sabem da nossa amizade, apenas juntamos o útil ao agradável e despejamos nossos desejos um no outro. E éramos mais que sexo. A atração carnal era incrível, mas sempre colocamos nossa amizade em primeiro. E também por conta da carreira que escolhemos era difícil nos apergar à mais alguém, então ficamos só eu e ela, sem tanto perigo de nos apaixonarmos. Era realmente perfeito, inclusive o sexo. Meu corpo falava com Yerin de forma automática, ela me entendia sem nada ser dito, eu amava. Me sentia entregue à cada toque na ponta dos seus dedos. Pensar nisso no meio do mercado me deixava vermelho, como se alguém fosse ler meus pensamentos impuros, então resolvi seguir para o caixa.
Com tudo pronto voltei para o dormitório. Sunghoon tinha chegado já e me ajudou à guardar às compras, mas o vinho eu deixei no meu quarto. Tomei meu banho e enquanto comia uma panqueca de banana e assistia alguns vídeos de jogos no computador, meu telefone vibrava na mesa. Meu foco mudando momentaneamente e logo alcancei o aparelho. Era Yerin.
"Oi bebê, que bom que lembrou de mim durante o dia, me sinto honrada. Eu sei que seria pedir demais, mas será que você poderia vir me encontrar? Realmente estou precisando de você benzinho :("
Minha expressão logo mudou, preocupado. Respondi rapidamente.
"O que foi anjinho? Você está bem? Onde quer que eu vá te encontrar? Apareço ai agora."
"Não estou nas melhores, mas tenho certeza que com você aqui vou ficar melhor. Eu vou pro nosso local, te espero lá, sem pressa! ;)"
Assim que terminei de ler já fui terminando de me arrumar, apenas reforçando o perfume e colocando um tênis, junto do kit 'escondido é mais gostoso'. Como não vi ninguém por ali quando fui sair, mandei mensagem no grupo, deixando avisado à todos que iria sair. O 'nosso local' que Yerin mencionava era um apartamento que alugamos quando queríamos ficar sozinhos, sem a presença dos membros de ambos os grupos, ou para quando um de nós dois precisava de um tempo. Com um táxi, cheguei lá em cerca de 15 minutos e vi seu carro na garagem. Me apressei em subir.
Não estava pensando em muito quando cheguei à porta do apartamento, peguei a chave embaixo do tapete e fui entrando, e ela ouvindo o barulho, saiu do banheiro, provavelmente terminando um banho. Estava com uma camisola de seda e os cabelos molhados enquanto penteava eles. Mesmo tão mundana, estava linda. Assim que me viu na porta, largou a escova na estante da TV e correu pra me abraçar. Prontamente fechei a porta e me preparei para o impacto com um sorriso genuíno no rosto. Ela entrelaçou suas pernas na minha cintura e enterrou o rosto no meu pescoço. Deixei que ela ficasse assim pelo tempo que precisava, enquanto alisava suas costas.
"Está mais calma?" minha voz baixa, pra não arruinar o clima, ela apenas assentiu à pergunta. Lentamente saiu do meu colo, enquanto seus dedos finos e unhas grandes tocavam suavemente minha nuca, e ela aproximava a boca carnuda do meu pescoço. Arfei um pouco pelo contato. Mais alguns selares molhados e ela me deixou ir.
"Obrigada por vir docinho. Eu atrapalhei você?" neguei com a cabeça enquanto mexia em seu cabelo.
"Estava vendo jogos no computador. Resolvi sair mais cedo da empresa hoje. Quase marquei algo com você lá no dormitório, mas imaginei que você estivesse cheia de compromissos."
"E estava. Quando te mandei a mensagem estava correndo pra sair da empresa. Foi tão estressante hoje Sunnie." seu biquinho era uma graça. Quis beijá-la. "Eu até teria aceitado a proposta de ir no dormitório, mas hoje quero apenas ficar com você." sua voz foi tomando um tom mais baixo, e me fez arrepiar. Gostava quando ela falava assim comigo.
Como se tivesse poder sobre mim.
E ela tem mesmo.
Gentilmente ela nos levou pro sofá, tirei meus sapatos e todos os apretechos que estava no meu corpo para ficar mais confortável. Minha roupa completa de um moletom leve fazia ela se encostar em mim para conforto, e amava prover isso pra ela de alguma forma. Ela se aconchegou no meu peito e meu braço foi pra sua cintura. Com o passar do filme que colocamos pra assistir, no meio da nossa degustação de algo para comer, ela parou abruptamente e olhou pra mim. Fiquei nervoso por algum motivo.
"Kim Sunoo, estamos aqui esse tempo todo que até esqueci, cadê o vinho que você me mandou foto?" parei incrédulo, olhando pra ela. E logo depois soltei uma gargalhada.
"Que susto Yerin! Achei que fosse algo sério!" ela abriu a boca em choque, como se eu tivesse falado alguma atrocidade, achei graça.
"E isso não é sério o suficiente pra você Kim Sunoo?" neguei com a cabeça, tentando prender o riso. "Então vou ter que mostrar o quão sério isso é pra mim." agora, tentava prender minha respiração.
Sua mão fechou num punho na gola da minha blusa, fiquei ofegante pelo movimento sem avisos. Ela se aproximava lentamente de mim, como se quisesse me punir por esquecer a bebida. Quis agir no impulso e me aproximar totalmente, mas sabia que poderia estar apto para algum de seus castigos, principalmente por já ter dado 'motivo'. Quando finalmente seu rosto estava perto demais do meu, minhas mãos sob minhas pernas mas se atrevendo à tocá-la, - coisa que não fiz pois ela não me deu permissão - seus lábios foram pro meu pescoço. Mordiscava e beijava. Vez ou outra parecia sentir ela fazer pressão nos lábios, sugando minha pele. Meus pelos arrepiavam completamente.
"Yerin, por favor. Para de me torturar assim e me beija logo." a voz que saia da minha garganta era arrastada e abafada pela minha respiração.
"Dando ordens agora sr. Kim? Já falamos sobre isso não foi?" eu assenti minimamente. "Seja um pouco mais paciente benzinho, eu vou beijar sua boquinha linda." assenti e agradeci baixinho. Fui paciente então.
E como valeu à pena ser. Sua boca estava com gosto de chocolate. Era macia e saborosa como um chocolate. Já completamente entregue à ela, ela sentou no meu colo sem aviso prévio, retirando gentilmente minhas mãos da frente. Tínhamos essa dinâmica um com o outro, como Yerin sempre estava acostumada à cuidar de mim, pedi pra ela fazer até mesmo na cama, e ela tomava conta bem demais. Ela era sempre carinhosa, vez ou outra tentava ser um pouco mais maldosa mas não conseguia, mas ainda assim me deixava de quatro por ela.
Enquanto suas mãos passeavam livremente por toda a extensão dos meus ombros e peitoral, as minhas pareciam querer explorar cada parte do seu corpo, de novo. Toda vez era como a primeira vez. Vendo que eu estava sem controle certo com minhas mãos, ela posicionou no seu quadril e meu instinto foi apertar. Arfei alto quando nos separamos e ela riu baixinho.
"Nós mal começamos amor. Respira um pouquinho." seus dedos desenhavam linhas nos meus olhos e sua boca percorria meu pescoço.
"Yerin por favor... Não faz assim comigo hoje. Não hoje." minha voz saia arrastada, num sussurro, como se alguém fosse ouvir além dela.
"Mas eu queria tanto tentar algo com você hoje docinho." sentia ela sorrir sob minha pele e congelei.
"O que? O que você quer tentar?" minha respiração estava descompensada.
"Eu li em algum lugar que isso aumenta muito o prazer masculino, e os deixa bastante sensível também. E você sabe o quanto eu amo quando você implora lindinho pra mim. Se chama 'orgasmo seco', basicamente você vai gozar mas sem ejacular." a ideia parecia absurda pra mim, mas estava tão desesperado pra algum toque que aceitei.
Ela tirou lentamente minha blusa, e depositando beijos e algumas leves mordidas no meu torso, foi para retirar minha calça. A cada movimento seu, eu arfava, minha respiração descompensada e sem ritmo. Chamava seu nome repetidas vezes apenas por não saber dizer nada mais. Ela me deixou de cueca e suavemente começou a massagear minha virilha e a parte interna da coxa. A mão era firme porem sutil. Aplicava pressão nos locais certos, sentia como se fizesse uma massagem em mim. Sentia meu pau começar à latejar, mas mesmo completamente duro, sentia que ele estava mais sensível que antes. Pausadamente ela parou os movimentos, confuso, ofegante e desnorteado, questionei.
"Ei, o que foi? Por que parou?"
"Porque você está focando em coisas avulsas e não somente aqui. Quero sua atenção unicamente aqui Sunoo. Em sentir cada toque e cada sensação que estou te proporcionando. Caso contrário, eu te deixo aqui e me toco apenas pra você ver e sem poder fazer nada, até me satisfazer. Entendeu?" assenti parcialmente mais excitado pelas ordens dadas. Ela ficava ainda mais gostosa assim.
Respirando fundo, fechando os olhos e me posicionando melhor no sofá, deixei com que ela me embalasse com seus toques. Suas mãos tocavam em muitas partes de mim, principalmente em zonas que ela sabia serem erógenas minhas, mas raras eram as vezes que ela realmente tocava ou aplicava algum tipo de pressão no meu pau, e isso ia me deixar doido. Minha boca resolveu se abrir para falar algo compreensível além de repetições inaudíveis de seu nome.
"Amor, por favor, por favor, me toca mais, eu to sentindo que estou perto de gozar. Por favor." falava tudo atropelado, sem pausa pra respirar, pois realmente estava sem ar.
"É exatamente isso que eu quero benzinho. Vamos lá Sunnie, goza bem forte pra mim meu amor, vê como a sensação é boa." mal consegui registrar o que ela falou, meu orgasmo se aproximando, e ao invés de sentir algum aperto em minhas bolas, meu corpo pareceu tremer com mais força do que o habitual.
Minha respiração ficou entre cortada, mantras de seu nome saindo pela minha boca, minhas mãos rondavam o sofá tentando achar algo pra me segurar. Minhas pernas batiam e tremiam com uma força inumana. Minha mão instintivamente foi pro cabelo de Yerin, onde puxei algumas vezes, mas ela não se importou. Em outras épocas ela teria me punido por isso, mas parecia que seu único objetivo era prolongar meu orgasmo. E ele bateu. Com tanta força que meu corpo foi pra frente. Não consegui ao menos avisar.
"Me desculpa, me desculpa por favor. Eu gozei e não consegui te avisar, me desculpa!" sentia vontade de chorar de tesão, e não poderia me importar menos com o que ela diria.
"Tudo bem lindinho, pode gozar assim sempre, você não sujou nada." com a cabeça jogada pra trás no sofá, meu pescoço quase doeu quando levantei de vez pelo que ela disse.
"O que? Tá brincando não é?" olhei pra baixo quando ela negou, risonha. "Esse foi literalmente o orgasmo mais intenso que tive em muito tempo, como assim não sujei nada?" parecia perdido em mim mesmo.
"Você não sentiu que não estava escorrendo nada nas pernas? Que elas estavam secas? Nem cheguei a tirar sua cueca meu bem." sua cabeça foi inclinada pro lado, apenas por charme, me olhando com aqueles olhinhos lindos.
"Sinceramente Yerin, eu estava à ponto de chorar de tanto tesão. Eu poderia estar completamente melado e não iria ligar, porque isso que você fez comigo foi insanidade." ela riu da minha confissão mas sabia que não era por maldade ou zoação, estava satisfeita pelo que fez.
"Bom, eu fico feliz que você passou no teste e gostou da experiência. Podemos continuar?" seu calor diminuiu do meu por um momento quando ela se levantou rapidamente, e peça por peça ficou completamente nua.
Amava seu corpo. Principalmente sua bunda, pois ela sempre gostava de ir por cima e as nádegas encaixavam perfeitamente na minha mão. Amava suas curvas tão acentuados, a pele macia e brilhosa. E obviamente, sua buceta aveludada e quente. Amava quando me engolia, e se eu pudesse ficaria ali dentro por horas. Descansando minhas mãos em seus quadris e a beijando enquanto gozávamos juntos, no auge da nossa intimidade. Amava ela. Era louco por ela desde o primeiro dia. Aquela era a única forma de não ser chamado de 'amigo' por ela. Se ela sabia e resolvia ignorar ou não, não sei. Sei que quando estávamos juntos, sendo um só, conectados em corpo e alma, tudo estava certo. Deixando minha mente voar, só parei quando senti seu toque frio na base do meu pau, direcionando até sua entrada. Suspirei antecipando o contato e antes de descer completamente sua mão veio no meu rosto, os dedos pequenos e finos me forçando à olhar pra ela. Parei de respirar.
"Eu quero que saiba, que quero você aqui pra saber que não estou sozinha esse desejo incontrolável. Quero você presente. Pra mim. Pra nós." assenti tentando não gemer pela espera.
"Você não está Yerin, te desejo tanto quanto. Tudo em você. Estou aqui contigo, sempre." ela gemeu me ouvindo falar, minhas mãos indo direto pra sua perna grossa enquanto ela descia pela minha extensão.
"Porra Sunoo, eu te amo. Eu te amo muito." meu corpo reagiu por instinto, quando segurei sua cintura e estoquei forte nela. Agora com ela em meus braços fiz seu olhar vir pro meu, e vi verdade no que foi dito. Sentindo seu olhar profundo, não segurei as lágrimas de cair, e minha boca de beijá-la.
"Meu Deus, meu Deus Yerin, eu te amo. Eu te amo, eu te amo, eu te amo. Sempre amei. Sou seu, só seu. Eu te amo, por favor..." não sabia o que estava pedindo, mas sabia o que queria.
Prontamente ela começou a sentar com mais força, suas mãos prendendo meus pulsos, com sua força um tanto inferior, pela extensão do sofá. Continuávamos nos beijando durante tudo. Sua boca servindo de bússola para não me perder de prazer. Estava ali, presente, agora, insaciável. Cada sentada sua arrancava um gemido meu, ela soltou meus braços para ter mais equilibrou, tirava o cabelo de seu rosto e logo voltava à quicar em mim. Estava em um estado de bliss completo, sem saber onde focar. Sentindo o gosto do meu orgasmo na ponta da língua. Senti sua mão pequena pegar meu pulso e o direcionar para seu clitóris, ela estava perto, mas sabia que só gozaria se tivesse meu toque, então tentei me acordar. Enquanto alternava a sentada com meu estímulo em seu caroço, suas mãos retiravam o cabelo colado na minha testa de suor e logo desciam pro meu rosto. Beijando delicadamente cada parte que conseguia encontrar. Minha boca aberta esperando um beijo seu, que logo veio sendo acompanhado por gemidos nossos. A sensação era boa demais.
"Sun, amor, mais rápido, eu vou gozar. Vai mais rápido lindinho." sua voz ofegante me fez acordar um pouco e apliquei mais pressão no toque.
"Por favor princesa, por favor. Goza no meu pau, você sabe o quanto eu amo quando você se desfaz pra mim, goza em mim por favor." meu pedido saia arrastado, e estava me sentindo patético mas não podia ligar menos.
E assim ela o fez, ela contraiu a buceta com força, minhas mãos apertando seus quadris para segurar em algo, já que não podia me mover dentro dela. Sua buceta apertava e soltava em mim, sugando tudo como se fosse dela, e era, enquanto ela tinha espamos no meu colo.
"Yerin, por favor, solta um pouquinho, ou eu vou gozar em você." estava pedindo mas não queria realmente que ela fizesse.
Mas mesmo lenta de tesão, Yerin era responsável e com muito custo, soltou o aperto que fazia no meu pau e se posicionou novamente na minha frente de joelhos. Sua boca, babada, aberta e faminta, abocanhou meu pau sem muito esforço. A cena era implacável pra mim. Ela colocava na boca, meu pênis melado pelo contato que tivemos, meu orgasmo anterior e o seu gozo brilhando pela minha extensão, e ela engoliu tudo. Me contorci no estofado, sem querer tocá-la agora e atrapalhar seu processo, então levei uma mão minha para minha boca e mordi, enquanto a outra estimulava meu mamilo. Enquanto alternava entre lamber, chupar, beijar e às vezes mordiscar, ela sugou com certa força bem na cabecinha e por um momento vi branco. Minhas costas arqueando e a mão na boca não servindo pra nada.
"Porra Yerin! Por favor faz de novo, eu vou gozar amor, vou gozar por favor. Me deixa gozar." minha voz alternava entre sussurros sem ar ou alta e aguda pelo desespero eminente de sentir meu orgasmo batendo na porta.
"Tudo bem Sunnie, goza na minha boquinha, quero sentir seu gostinho junto do meu. Eu vou beber tudinho eu prometo." sua voz era misteriosa, aveludada. Quis chorar de novo. Ela sugou novamente esvaziando as bochechas, e dessa vez mais demorado e não pude segurar.
"Tô gozando linda, eu tô gozando. Só pra você, vou gozar só pra você Yerin." para ajudar nos movimentos ela colocou a mão na minha base e começou a subir e descer, prolongando meu orgasmo ainda mais, enquanto eu gemia e choramingava. "Porra Yerin meu Deus, eu te amo. Eu te amo muito." dizendo novamente o quanto à amava, senti ela beber até a ultima gota que consegui oferecer.
Assim que terminou, ela se levantou e com uma mão em cada perna minha e meu rosto vidrado no seu, ela fez o movimento de engolir e logo abriu a boca pra mostrar que nada estava ali. Teria beijado ela. Teria compartilhado nosso gosto junto. Teria chorado se ela me pedisse, faria tudo por ela. Mas estava completamente jogado sem forças pra nada além de respirar. Ela deu um leve risinho, antes de passar a mão em meu rosto e beijar minha bochecha. Sorri inconsciente com o carinho, mas sabia o que significava. Logo ela voltou com um biscoitinho pra mim e pra ela e um copo de água, enquanto tomava a sua. Ainda pelado no sofá, ela se recostou em mim, deixando sua cabeça em meu ombro e ficamos apenas os dois ali, sentindo a respiração do outro.
"Espero que da proxima vez, traga o vinho que me prometeu, gatinho." depositou um beijo no meu ombro e eu ri, assentindo com a cabeça devagar.
Aproveitei o momento, sabia que quando recuperassemos as forças, eu voltaria pro meu dormitório e ela pro seu. Sabia o que me esperava quando entrei naquele apartamento, e sabia o que esperar quando saísse dele. Sabia também que aquelas declarações eram superficiais, ditas apenas no calor do momento.
Ao menos para ela, pois pra mim sempre foi real.
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Ai é um príncipe né? Amei ter essa experiência demais, estou doida pra escrever o próximo! Perdão qualquer erro de português.
Aqui está como visualizo a Yerin, mas podem vê-la como desejarem! Até a próxima!
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xexyromero · 11 months ago
Note
xexy, amor da minha vida! tava pensando aqui comigo mesma ….. de qual jeito você acha que os homens do cast dormem? tipo, quais deles preferem ser a conchinha maior? e quais são do time conchinha menor? não tem pressa em responder não, viu? faz tudo no seu tempo! um beijo enorme pra ti 💋
wn: demorou um pouquinho mais saiuuu! obrigada amorzao <3
meninos do cast x sono.
fem!reader headcanon
tw: menção sexual e uso de drogas ilícitas<3
enzo:
gosta de dormir de ladinho e de conchinha.
não liga muito pra qual posição ele fica, mas prefere ser a conchinha de fora pois tem a liberdade pra te abraçar e te acariciar toda.
além de cheirar seu pescoço, que é um sonífero natural e muito importante (ou assim ele justifica).
não tem pijama: usa um short de tecido fino e levinho, uma blusa mais velha e mais frouxinha. e sim, ele dorme de meia.
dorme só com o mais absoluto silêncio e cortinas blackout. de preferência no ar condicionado em uma temperatura amena.
agustín:
gosta de dormir de bruços, com a barriga pra baixo. e de ser a conchinha maior quando dormem juntos.
até porque tem a possibilidade de dar uma pinadinha na sua bunda sempre que possível.
gosta de acender um baseadinho pra dormir bem.
não tem pijama: dorme descamisado e de cueca. se estiver frio, joga uma blusa antiga por cima e pronto.
tem o sono bem fácil e dorme de qualquer jeito, independente de som ambiente ou iluminação. claro que prefere o quarto escuro e friozinho, mas honestamente, tendo um travesseiro e você, ele dorme num instante.
fran:
gosta de dormir de lado e de ser a conchinha de dentro, mas virado pra você.
sim. por esse motivo mesmo que você está pensando (fica mais perto dos seus peitos).
propõe sempre assistir um tiktokzinho ou ver uma rede social ao seu lado antes de dormir.
tem pijama! nada muito elaborado, mas combinandinho o short e a blusa. e se estiver frio, coloca uma calça de tecido mais reforçado.
é fã de um bom asmr, principalmente se for de papelaria. mas dorme perfeitamente bem sem. diz que só precisa dos seus ronquinhos. e quanto mais frio, melhor.
matías:
dorme de barriga pra cima e gosta de ser a conchinha de dentro.
é um meninão e, apesar de ter implicado com você o dia inteiro, ama seu abraço e de se aninhar em você.
não tem pijama e prefere dormir pelado, muito obrigado.
ele tem o sono extremamente leve - não gosta de barulho de jeito nenhum e resmunga bastante quando tem eventos ou festas próximos.
não tem medo do escuro e nem de alma (jura de pé junto), mas comprou aquelas luzinhas que liga na tomada e acende toda noite só pra poder ver melhor o caminho pro banheiro.
kuku:
dorme de barriga pra cima e tanto faz a posição da conchinha.
vai abraçar, vai ser abraçado, pra ele tanto faz. desde que vocês estejam próximos e de baixo do mesmo cobertor.
tem um pijama, mas foi um conjunto que ele comprou fazem alguns anos. já está ficando com o elástico frouxo, mas ele adora e se sente confortável, então quem é você pra reclamar, né?
gosta muito de ruído branco e sons de cidade pra dormir bem. ah! fã de som de chuva, mas o som de chuva natural e verdadeiro, tá? sem ser on-line.
para de mexer no celular uma hora antes de dormir, deixa o ambiente em uma temperatura dois graus mais baixa que a temperatura do lado de fora e lê antes de deitar. teve problema com insônia e cuida da higiene do seu sono.
pipe:
se mexe muuuuito e troca demais de posição na hora de dormir.
gosta de ficar como conchinha maior, mas dura pouquíssimo tempo.
mesmo que rode mais que frango de padaria, ele sempre dá um jeitinho de encontrar seus braços ou te trazê-los para os dele durante a noite.
tem pijama! e é do river! e tem também uma camisetinha básica que usa. mas a depender do clima, prefere dormir só de samba-canção mesmo.
tem horror à asmr e pede de coração pra você não colocar nenhum pra tocar, mas não liga pros demais barulhos da noite. quanto menos luzes, melhor. mas deixa a do corredor ligada só pra garantir.
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xolilith · 1 year ago
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Sweet Nothing With Jen
Adora a sensação da água fria sobre sua pele febril demais pelo clima quente atípico de novembro. É palpável a sensação do calor dissipando pelos poros e é refrescante na mesma medida.
O banho gelado ás seis da tarde era uma tentativa de organizar os pensamentos, diminuir o cansaço sobre os músculos. Sentia-se verdadeiramente cansada. Sentia a exaustão de um meio ano inteiro agitado e embotado quase beirar a apatia crônica.
Permanece com os olhos fechados por um tempo, só deixando a água limpar um pouco dos pensamentos, até que escuta o ranger da porta.
– Você chegou! – constata, num fio de voz feliz, ao ver Jeno.
– Posso me juntar a você?
Assente com a cabeça e espera até que ele se livre das roupas. Recebe um beijinho de boas vindas, os braços a envolvem em meio a água, saudosos.
– Uh, fria demais
Jeno reclama.
– Um calor desses, Jeno...
Rebate, num resmungo contra o peito firme.
– Cansada?
O Lee indaga, assente compreensivo com sua afirmação baixa.
– Vamos sair um pouco, dar um tempo. – Sugere. – Nós podemos comer naquele restaurante perto do lago e depois visitar os gatos do Jaemin e-
– Não me use como pré-texto pra ir tietar os gatos do Jaemin, Jeno.
Interrompe-o num choramingo dramático, ganha um gargalhada, antes de completar.
-Eu adoraria, Jen... - Levanta os olhos para fitar o rosto atencioso. - Mas nós podemos só ficar em casa? Eu amaria comer um lámen, assistir nossa série favorita...
Jeno concorda. Beija o topo da sua cabeça. Murmura um "tudo bem".
Quando finaliza o banho, não faz todo o ritual de cuidado que costuma fazer, apenas tem o cuidado de secar-se devidamente, envolver a pele com alguma peça de roupa confortável. Também não demora nos cabelos, apenas um pouco de creme para evitar o aspecto seco, nem mesmo um pente passa nos fios.
Um tempo depois estão embrulhados, no frio do ar condicionado, enquanto compartilham um lámen e alguma série de terror é transmitida.
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camaleaotriste · 27 days ago
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relatos de dor
em 2024 eu descobri uma doença infecciosa, meses depois, um tumor maligno. apesar do diagnóstico tardio, fazem muitos anos que eu convivo diariamente com a dor. nos hospitais, eu não sei classificar a dor que sinto. o que seria tão forte para um "10"? o que seria tão fraco para um "5"? em uma das minhas crises eu dei para minha dor um "7" e eu nem conseguia me levantar da cadeira. a médica disse que deveria ser um 9 ou 10, mas eu já senti dores piores. eu não sei nomear. conversei com uma amiga esses dias, e ela me disse: "minha pior dor sempre vai ser a próxima, porque o que importa é o que estou sentindo no momento, não consigo comparar com dores passadas". é incrível o quanto isso faz sentido, mas não se aplica a mim. minha pior dor sempre vai ser a que passou. eu sou muito forte para sentir. por isso eu não choro fazendo tatuagem, por isso eu não sinto dor colocando piercing, por isso eu faço todos os tratamentos sem sentir tanta dor. eu uso todo o meu cérebro para me concentrar em não sentir. fico repetindo: "não tá doendo, não tá doendo. já já passa, tá acabando. quando acabar você vai fazer algo legal, jogar um jogo, tomar um sorvete. hmm, isso vai ser recompensado, então você não está sentindo nada. não reclame, não chore". e isso funciona muito, mas já faço há tantos anos que tirou minha capacidade de reconhecer quando tudo está insuportável.
meu primeiro diagnóstico chegou em um sábado tranquilo de manhã. inclusive fui emburrada ao médico por ter acordado às 7. "não vai dar nada", era o que eu dizia para mim. "não faz sentido perder essas horas de sono". terminei com vários médicos ao meu redor como se eu fosse uma grande novidade. eles me analisavam e falavam de mim como se eu não estivesse ali. me furaram em várias partes do corpo, passaram uma pena leve em várias partes dele também. colocaram tubos quentes e frios. cada vez que eu falhava em sentir algo, eu me desesperava internamente. que merda. saí com um diagnóstico infeccioso positivo. foi um luto enorme, me senti totalmente sem chão. dormi aquele fim de semana inteiro.
meu segundo diagnóstico chegou em meio a uma febre de 42 graus que não cessava. eu só sabia chorar por medo. fiz uma biópsia de medula e, alguns dias depois, foi confirmado: tumor maligno. não me lembro muito do que o médico falou. na hora eu senti que estava submersa em água, como se eu estivesse com um fone de ouvido ruim e barato. tudo que eu ouvia era distorcido.
tenho que tomar oito remédios diariamente, vitamina intravenosa duas vezes na semana e as malditas quimioterapias. é engraçado que minha quimioterapia seja apelidada de diabo vermelho, logo eu que rezo tanto. ok, essa piada foi ridícula. sou bem atendida por fofas enfermeiras que me perguntam de meia em meia hora se está tudo bem. elas regulam o ar condicionado e perguntam se quero alguma manta para me esquentar. elas precisam sempre ser bem cuidadosas porque, por algum motivo, não pode cair uma gota da quimio na pele. não pesquisei o motivo, foi o que me falaram. então elas sempre fazem tudo beeeem lentamente.
sabia que a quimio foi inventada como arma química? foi usada pelo reino unido e pela união soviética em diversas guerras no século XX. ela continua sendo usada pelo isis. uma outra é um derivado do gás mostarda, arma química com potencial de letalidade, usada principalmente na primeira guerra mundial.
a doença infecciosa me faz tremer constantemente. esses dias eu não conseguia abrir o sachê do meu gato. em outro, não conseguia abrir o creme dental. quebrei muitos copos e pratos, que inclusive estavam com comida. estourei um fardo inteiro de coca-cola zero porque não aguentei segurar.
enquanto passo pelo tratamento, falto a várias consultas por não conseguir andar pela dor. tomo medicação em casa graças às profissionais maravilhosas que se deslocam. jogo disney dreamlight valley. faço colagens no meu journal. choro porque me sinto um peso e não tenho um emprego. vejo meus pais pagando valores absurdos nos remédios e na clínica. faço carinho no meu gato. converso de forma monossílaba com uma das únicas companhias que tenho tido. me pergunto quando isso vai passar. torço para a faculdade não voltar logo, porque sei que não irei aguentar se estiver como estou agora, e não quero trancar.
algumas pessoas me dizem para ser positiva, que tudo vai passar e eu vou ser um exemplo. mas eu não quero ser. eu não tenho toda essa força, sou apenas uma garota com muito medo.
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cncowitcher · 8 months ago
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33. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 392.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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S/n odiava o calor de S��o Paulo, mas odiava mais ainda quando sua pressão estava baixa e tinha que sair em dias com mais de trinta graus.
Como de costume neste ano, acordou cedo no domingo e foi para a igreja pela manhã, deixando seu namorado dormindo tranquilamente no lado direito da cama.
Infelizmente o ponto era que a brasileira não queria ir ao culto, estava com a sensação que fosse desmaiar a qualquer momento e sua boca secava a cada segundo.
Mas juntou as poucas forças que possuía e foi de condução, deixando o seguinte bilhete perto do celular de Enzo antes de sair:
“Bom dia amor, fui à igreja mas não estou me sentindo bem. Qualquer coisa eu vou te ligar para você ir me buscar, está bem? Beijo, eu te amo.Com amor, S/n.”
O culto em si foi uma maravilha, teve um lanchinho depois e a garota até pensou que a sua queda de pressão fosse pela ausência de sal.
Quando saiu da igreja, sentiu uma onda forte de tontura e quando foi pegar seu celular para ligar pro uruguaio, sentiu duas mãos em seu corpo, a conduzindo para o lado esquerdo. Era ele.
─ Enzo. ─ A garota sorriu, guardando o celular no bolso do vestido que passava um pouco dos seus joelhos.
─ Oi amor. ─ Ele fala destravando o carro e levando sua mulher para o banco do passageiro. ─ Meu Deus, você está amarela! Quer ir ao médico? Naquele UPA? Você me disse que lá não precisa pagar para se consultar.
Ela concorda com a cabeça.
─ Eu acho melhor. ─ A brasileira diz enquanto colocava o cinto.
Enzo Vogrincic atravessa e vai para o lado do motorista, ligando o carro e acionando o ar condicionado frio.
─ Depois que chegarmos em casa eu cuido de você. Faço um chazinho, uma daquelas lasanha de micro-ondas que você ama e tento fazer um brigadeiro também. ─ O mais velho sorri e beija a testa de sua namorada, colocando o endereço do hospital no Google Maps e começando a dirigir até lá.
Durante todo o trajeto S/n só conseguia olhar como Enzo dirigia. De vez enquanto ele a olhava, sorria ou até colocava a mão em sua coxa coberta pela saia, fazendo um carinho ali e se certificando que sua namorada estava acordada.
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trinitybloodbr · 3 months ago
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE V
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE V
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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Normalmente, mesmo depois do Carnaval, levava-se quase um mês para o frio se dissipar, mas, excepcionalmente este ano, a primavera chegou bem cedo. Tanto que nem mais havia a precisão de uso de casacos.
Dizem que em noites como esta ocorrem marés extremamente altas, a chamada ‘Aqua Alta’. Na maré alta, a água do mar sobe silenciosamente, transborda dos canais e inunda a cidade.
"Tenho quase certeza de que deveria ser aqui."
O prenúncio da maré alta — mesmo sem estar chovendo, Astha habilmente desviava das poças d'água que começaram a se formar aqui e ali na rua, e finalmente chegou ao prédio que estava procurando.
"Eu gostaria de ver o paciente internado, mas..."
"Qual é o nome do paciente?"
“Abel ― Padre Abel Nightroad”
No hospital à noite, não havia sinal de pessoas. Exceto pelo som do ar-condicionado funcionando, a única coisa que ecoava no corredor era o som dos próprios passos de Astha.
"Aqui...?"
Astha estava prestes a bater na porta do quarto de hospital indicado, mas de repente parou a mão. Uma voz fraca pôde ser ouvida.
"…morreu…"
"Ele… me protegeu…"
(…Não pode ser!)
Esquecendo-se de bater, Astha escancarou a porta.
"A-Abe... hein?"
"…Quem é você?"
Entre os homens e mulheres vestidos de luto que cercavam a cama, uma senhora de idade, com os olhos vermelhos de tanto chorar, virou-se para trás, na direção de Astha.
"Senhorita, é conhecida do meu filho?"
"Ah, não…"
Não.
O falecido deitado era um homem jovem, mas não era o padre. Seu rosto, com traços profundos característicos das pessoas desta cidade, parecia até mesmo estar dormindo. E Astha tinha a impressão de já tê-lo visto antes — assim como a jovem moça que estava agarrada a aquele corpo.
Na noite passada, quando Astha atacou Endre, aquele jovem era o mesmo que protegia sua amada dos escombros.
"De-desculpe. Parece que confundi o quarto."
"Entendo... Mas deve ser algum tipo de destino. Você poderia oferecer uma flor para esta criança?"
"Ah? Bem... eu..."
Astha olhou para a rosa que lhe foi entregue e ficou sem palavras. O que deveria dizer? O que poderia falar aos mortos e àqueles que choram por eles?
A única coisa que a imortal Methuselah, que não tinha palavras a dizer e nem qualificação para proferi-las, pôde fazer foi colocar a rosa solitária na cabeceira da cama, ao lado do travesseiro com as mãos trêmulas.
“Eu... desculpe.” 
"Está tudo bem, você só confundiu os quartos."
Parece que a senhora havia entendido mal as palavras de Astharoshe. Embora parecesse triste, mantinha um sorriso gentil no rosto,
"Quem você está procurando? Ah, o padre? Nesse caso, se bem me lembro...não seria ao lado?"
"É-é mesmo? Estou grata. Com licença."
Agradecendo de forma atrapalhada, Astha fugiu, incapaz de suportar ficar ali por mais tempo. Como se estivesse sendo perseguida pelos soluços dos que ficaram para trás, ela correu para o quarto ao lado.
"Ora, se não é a Astha-san."
Desta vez, parecia que ela não havia se enganado. Astha, que timidamente espiava pela porta, foi recebida com um sorriso familiar vindo da cama.
"Estou feliz. Você veio me visitar?"
"Pa-parece que você está bem."
"Graças a você... mas ainda dói quando me mexo."
A voz que riu assim, estava surpreendentemente firme.
"De acordo com o médico, o vidro passou por pouco o espaço entre meu coração e um grande vaso sanguíneo. Se tivesse desviado meio milímetro, eu teria morrido instantaneamente... Ahaha."
"Entendo... que bom."
Para algo que 'apenas passou arranhando', aquele sangramento não parecia nada comum para Astha, mas, como a pessoa em questão estava viva, não restava escolha a não ser aceitar.
"…Hum? Aconteceu alguma coisa, Astha-san?"
Abel inclinou levemente a cabeça enquanto olhava o rosto de Astha, que estava olhando para baixo. Com um tom de voz preocupado,
"Você parece meio abatida. Está preocupada com algo?"
"Não, é só que, os Terrans também..."
― O que estou tentando dizendo para um Terran? ―
Embora estivesse pensando nisso em algum lugar de sua mente, o coração de Astha movia suas cordas vocais por conta própria. 
"Os Terrans também ficam tristes quando alguém importante para eles morre."
"…Sim. Aquelas pessoas e vocês — não são nada diferentes. Quando estão felizes, sorriem. Quando perdem alguém importante, choram. E às vezes, até pensam em vingança… não há nenhuma diferença."
O padre acenou com a cabeça, levando consigo um sorriso gentil.
― Por um momento, tive a sensação de que essa pessoa podia ver através de todas as minhas hesitações e erros. ―
No entanto, o que Astha disse foi algo completamente diferente.
"…Não consigo encontrar o paradeiro de Endre."
"Entendo... Que pena."
Já se passaram mais de vinte horas desde então. No entanto, Astha ainda não conseguiu capturá-lo. Bem, isso também não é surpresa. O que uma Methuselah, sem nem um único contato deste lado ‘Exterior”, poderia fazer?
Chegava a ser ridículo. Enquanto desprezava completamente os Terrans e os 'Externos’, Astha na verdade sabia muito pouco sobre eles. O conhecimento que ela obteve a partir dos dados, quando colocado em prática, não serviu para quase nada. Saber falar a língua de maneira básica não é o suficiente nem para fazer uma compra decente. Além disso, depois de se exibir...
"Eu sou uma grande idiota."
Astha murmurou baixinho enquanto olhava para o padre, cuja figura envolta em bandagens parecia dolorosa.
― Agora que penso nisso, ele realmente fez muito por mim. ― Cuidando dela, que era inexperiente com o mundo exterior, fez os contatos com as autoridades e organizou tudo até o ponto em que estávamos a um passo de capturar o objetivo. ― Deveria ser algo pelo qual nunca seria capaz de agradecer o suficiente. Mas, só por ele ser um Terran, o menosprezei, ignorei seus conselhos, e como resultado o que tivemos, foi aquela tragédia, causada por ninguém mais além de mim. ―
"Eu sou realmente uma idiota..."
"O quê? Disse alguma coisa?"
"Na-não, não é nada."
Astha forçou um sorriso ─ que mais parecia um ataque de nevralgia facial ─ balançando a cabeça.
── Não tenho mais a intenção de levantar o verdadeiro motivo pelo qual vim aqui esta noite. Já percebi, na sala ao lado, que não tenho esse direito. Não há necessidade de continuar espalhando minha própria estupidez. Apenas, no final, direi uma última palavra e encerrarei tudo ──.
"Es... esse padre... eu desprezei você."
― Nunca tive a intenção de ouvir a sua opinião desde o início, e, naquela hora, também ignorei o seu aviso. ―
Portanto, não vou dizer algo egoísta como 'me ajude mais uma vez'. Apenas, antes de terminar, quero dizer uma última coisa...... 
"Me desculpe de verdade... e obrigada por tudo até agora."
Astha fez uma profunda reverência e virou-se.
(Certo, com isso o meu assunto está resolvido.) 
Daqui em diante, caminharei sozinho pela noite.
Não sei quantos anos levará. Mesmo que consiga capturar Endre com sucesso, é mais provável que sejamos contra-atacados. No entanto, como Inspetora direta, a ordem de Sua Majestade Augusta é absoluta. Além disso, para uma tola como eu, um destino tão miserável é precisamente o mais apropriado...
"Por favor, espere um momento, Astha-san."
Quando estava prestes a sair pela porta, Astha ouviu uma voz vinda de trás. Cautelosamente, se virou... e então ficou paralisada.
"O-o que você está fazendo!?"
O que escapou de sua garganta foi um grito de raiva. Sobre a cama, o padre, que estava todo coberto de bandagens e com a parte superior do corpo exposta, estava tentando tirar o pijama.
"O que mais seria? Estou só trocando de roupa. Ah, estou com vergonha, então por favor, não olhe para cá."
"Seu idiota, Dobitōku! O que uma pessoa ferida está fazendo?"
"Então, eu estou só trocando de roupa... Até você, Astha-san, ficaria envergonhada se seu parceiro estivesse de pijama, não é?"
"Claro que é! Para começar, você... O quê?"
― Agora mesmo, ele não disse 'parceiro'? ―
"O-o quê? Você ainda está disposto a me ajudar?"
"Hã? Do que você está falando? É claro que sim."
Confusa sobre qual expressão fazer, Astha olhou para o padre, que rapidamente levantou o polegar e o mostrou para ela.
"Mas nós somos parceiros, não somos? Ah! D-desculpe, eu não devia ter dito 'parceiro', né?"
“......”
― O que será que se diz nesse lado daqui em momentos como este? Quando se sente essa onda de calor no fundo do peito e uma vontade de abraçar a outra pessoa? ―
Infelizmente, nos materiais que havia estudado, não havia nenhuma descrição de como lidar com uma situação como esta. Por isso, Astha apenas estendeu a mão direita trêmula.
"Conto com você... ‘Tovarish’."
“Conto com você também!”
Com um grande sorriso, o padre apertou de volta a mão dela — sua mão era surpreendentemente forte.
"Bem, então, sobre os planos daqui para frente... você tem alguma ideia de onde Endre possa estar indo?"
"S-sim, tenho. Sem sombra de dúvidas, ele deve estar se dirigindo para Roma."
"Oh, então o aeroporto ou a estação parecem suspeitos, não é? Mas por que Roma? Tem algum motivo?"
"Sim, ele está... quem está aí?!"
De repente, a porta se abriu. Enquanto desembainhava a espada para proteger o padre, um leve cheiro de pólvora irritou as narinas de Astha.
"V-você!"
Abel avistou uma sombra no corredor e gritou.
Um rosto belo e refinado, semelhante a uma máscara, uma silhueta impecavelmente proporcional — e, de algum lugar, vinha o cheiro da fumaça de pólvora.
"Tres-kun! Você veio! Astha-san, a sorte finalmente está ao nosso lado. Se ele estiver conosco, teremos a força de cem homens... Ah, Tres-kun, deixe-me apresentá-la. Este é do Império──"
"Negative. Viscondessa Astharoshe Asran, Inspetora Direta do Império — eu sei de quem se trata."
O padre itinerante Tres Iqus não desperdiçou tempo com saudações desnecessárias. Apenas permaneceu de pé na porta e verbalizou o assunto em uma voz inflexível.
"Informo: o Escritório de Operações Especiais da Secretaria de Estado do Vaticano – AX - está, a partir deste momento, cessando toda e qualquer assistência a Viscondessa de Odessa. A cooperação foi finalizada. Retorne ao seu país imediatamente."
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" ‘Durma sob a lagoa, ó Veneza. O que flui pela noite é a escuridão do mar profundo. O que canta a morte eterna são apenas as ondas quebrando’ — Maurice Barrès."
Sobre a sombria superfície do mar, um homem recitou um poema antigo.
A brisa do mar, densa com a umidade da chuva, brincava com os seus cabelos negros que chegava até a cintura. As nuvens que cobriam as duas luas também se moviam rapidamente.
"Parece que vai ventar bastante na madrugada. Nós temos sorte."
O homem se virou para seu acompanhante e deu um leve sorriso.
"Parece que o alvo também chegou em segurança na cidade. Da minha parte, posso começar o trabalho a qualquer momento."
"Conto com você. Por mais bem feito que seja o meu trabalho, Kämpfer, não terá sentido se você não cumprir sua missão."
Uma voz respondeu das trevas ao murmúrio do homem chamado Kämpfer, pura como a de um anjo. No entanto, misturado ao ar da noite, havia o forte cheiro de sangue. Do outro lado da escuridão, presas afiadas brilhavam sob a luz da lua.
"A propósito, o que acha? Esta roupa me cai bem?"
"Lhe caiu perfeitamente bem, está muito elegante, Gräf. Nesse caso, ninguém suspeitará... Bem, devemos ir? Parece que vai chover em breve."
Gräf – 'Conde' em alemão
"Hum. Mas, agora quando é chegada a hora, sinto-me um pouco relutante. Então, é hora de nos despedirmos desta cidade?"
"Sim... É uma despedida com um duplo significado."
Sem demonstrar muita emoção, Kämpfer atirou fora o fino charuto que segurava. O cigarro, soltando uma leve fumaça arroxeada, permaneceu para trás enquanto ele girava o corpo alto em direção à noite. Logo em seguida, uma segunda presença o acompanhou, desaparecendo na escuridão.
...No cais, de onde humanos e não-humanos partiram, o fino charuto continuou brilhando com uma luz vermelha por um breve momento, mas logo desapareceu na escuridão, talvez arrastado pelas ondas que se arremessavam contra a costa.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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magazine-aberto-24-horas · 10 months ago
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corilol · 2 months ago
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eaaaai quais são seus planos pro final do ano???
Meu final de ano será tranquilão. Estou com um barrigão de Papai Noel com 2 meninas preparadas para nascer em 2025. Então... Será em casa curtindo a chuva e fugindo do frio da Inglaterra, assistindo alguma coisa na TV, com lareira e aquecedor ligado. No Brasil quando chega aos 60 graus a gente liga o ar condicionado e o ventilador, aqui é o contrário!
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whatudoksoo · 5 months ago
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frio do caralho e a gorda pedindo pra ligar o ar condicionado, que vontade de passar a dica pra ela perder esse cobertor de banha que ela carrega
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saturnrcturns · 3 months ago
Note
❛ you look good on your knees like this. ❜ ( aidan & nari )
                  ── ⋅ ⋅ ⋅ ──── ❛  𝐧𝐨𝐰 𝐬𝐩𝐞𝐚𝐤𝐢𝐧�� : 𝐒𝐞𝐨 𝐍𝐚𝐫𝐢  ❜ ─── ⋅ ⋅ ⋅ ──
                    O elogio quase a deixou sem ar. Era fácil para Aidan a tirar do sério com poucas palavras, a voz grave e sedutora quando estava com ela no quarto. — ou em qualquer lugar onde pudessem deixar todo o mundo de fora, e apenas aproveitar da companhia um do outro. — E naqueles encontros, tinha ele de forma singular e especial, como só ela poderia. Tinha dele algo tão bom e visceral que tornava as músicas maliciosas que ele escrevia e performava, como canções de ninar. Porque ele a olhava como se comandasse seu corpo, como se soubesse onde tocar para tornar perdida toda racionalidade que a atriz ainda tinha. 
                                        E verdadeiramente ele sabia.
                    A boca especificamente era sua perdição. Os lábios derramavam mel quente sobre sua pele toda vez que a agraciada com elogios, nas inúmeras vezes que sequer tentava por malícia nas palavras, mas o tom de voz lhe arrepiava por completo. 
                    Remexeu-se sobre o tapete felpudo, sentou-se sobre a própria panturrilha, sentindo a textura da corda macia ser a única coisa que vestia seu corpo, e a cada movimento que insistia em fazer, por menor que fosse, esfregava as amarras contra sua tez. Nenhuma parte de si parecia protegida, oculta, e se Aidan gostava disso, ela gostava muito mais. Exibida, exigente... aos olhos dele. 
                    A brisa fria do ar condicionado tornava os arrepios em tremores breves, a pele febril de excitação sofria com o vento frio, um jogo, podia dizer. E as consequências se espalhavam por sua boceta molhada, Nari era exageradamente carente de Aidan. 
                    ❛ apenas bem? ❜ a língua provou do próprio gloss; docinho e grudento, e ela, detentora da mais dissimulada das expressões inocentes, tentou articular sua manipulação. ❛ provavelmente não bem o bastante. ❜ Se lamentou, os lábios se fecharam em um bico e ela abaixou o olhar para os sapatos caros que ele usava. Poderia chorar, sabia fazer isso, se fosse para ter enfim algum alívio, mas sabia bem que nem todo seu talento para a atuação obrigaria Aidan a lhe dar algo que ainda não estava com vontade. ❛ Se eu estivesse bem de verdade de joelhos pra você, você já teria fodido a minha boca. ❜ Reclamou, e dessa vez, talvez não tivesse soado tão frágil quanto antes, reconheceu o desespero e ansiedade em sua própria voz. E voltou o olhar para o rosto bonito dele, os cílios cobrindo o brilho ímpar em seus olhos. ❛ Você me vê inteira, todinha, mas você continua todo coberto com seu terno caro. Como isso pode ser justo? ❜ Em meio ao lamento artificial, Nari correu os dedos pelas cordas verde-esmeralda que envolviam e enlaçavam seu corpo. Os nós e voltas que envolviam sua cintura, quadris, bunda, e principalmente, emolduravam os seios... Não era apertado demais para lhe machucar, mas firme o bastante para sentir que poderia ficar marcada pela manhã. 
                                                            ❛  ──  Não precisa chorar, princesa, já que você não consegue ficar longe do meu pau, vou te dar o que você quer tanto. ❜ 
                    E sequer conteve o sorriso satisfeita, ou questionou o tom cheio de escárnio e deboche. Os pezinhos se curvando em expectativas enquanto ela se erguia sobre os joelhos, pronta para engatinhar até o namorado. Porém, deveria imaginar que seu amor não lhe daria tão fácil algo que implorava com tanta submissão. Observou cautelosa Aidan pegar mais um pedaço da corda esmeralda, e se ajoelhar atrás de si. ❛  ──  Mãos para trás, princesa. ❜ Não teve coragem de questionar, tensionado e dançando por sobre o abismo que queria se jogar, mas que ainda tinha o risco de segurada e impedida. Era melhor obedecer, e ela gostava muito de obedecer. 
                    Quando sentiu o último nó elaborado ser apertado, sorriu com o beijo cálido que recebeu em seu ombro, não tinha mais os braços para a auxiliar, e armado com a mais pecadora das expressões, Aidan se colocou à sua frente. 
                    A boca salivou enquanto o observava abrir cada botão da camisa social, o músico sequer fingia ter pressa, enquanto ela própria, sentia que poderia derreter à qualquer momento. A camisa abandonou o corpo do namorado, e a calça social foi a próxima; o tempo pareceu congelar enquanto observava os dedos hábeis soltando o botão e o zíper, puxando para fora de si o tecido da calça, seguida da cueca box branca. 
                    Não teve pressa, a torturou com a expectativa. E a expectativa apenas alimentava sua excitação, que percorria o corpo da mulher em correntes elétricas, arrepiando-a como estática, queimando-a de dentro para fora e reverberando direto em sua intimidade. 
                    E então quando enfim pôde prová-lo, Nari fechou os olhos e apreciou sua recompensa. Servi-lo era uma recompensa? Pois parecia bastante com uma. Os dedos se apertavam contra o vento, os braços atados as contas lhe impediam de qualquer ajuda ou equilíbrio que os membros podiam proporcionar. Ergueu o olhar para ele quando sentiu as mãos lhe segurando e o namorado decidindo o ritmo. Os sons molhados do membro invadindo sua boca, e ela, como uma boa princesa, o recebia de bom grado. Os fios de cabelo já deviam ser um emaranhado nos dedos dele, e ela não podia se importar menos. A maquiagem tem já deveria estar um desastre com as lágrimas grossinhas que escapavam pelo canto dos olhos escuros, a cada vez que ele ia fundo demais e o que lhe roubava o ar eram os engasgos. Ah, mas ele não parecia se importar, ele apreciava destruí-la em pedacinhos, porque ela própria amava quando ele o fazia. Os sons satisfeitos que ela ouvia escapar pela boca do amante eram as mais sedutoras melodias. E quando ele a puxou para longe do próprio pênis, o estalo úmido foi o único som que ouvira além da sua respiração descontrolada. 
                    Nari demorou para assimilar o motivo que ele parou, a mente já deveria estar derretida de tanto tesão, porque assim que notou que foi interrompida porque ele iria gozar, a expressão se tornou quase desesperada. ❛ Não, não... Amor, você tá quase gozando, vem me deixa terminar... ❜ Pediu, e ainda que sem quase nenhum controle do próprio corpo, atada por cordas, tentou colocá-lo na boca novamente. Tinha certeza que ele poderia rir do seu desespero, se não estivesse tão insano para gozar quanto ela. Mas não adiantou pedir, os planos eram outros. Ergueu-se debilmente com o auxílio dele, para ser sentada na cama e vê-lo terminar sozinho, adicionando mais uma cor na bagunça molhada, suada e desesperada que a atriz era agora. 
                    O gozo pintando sobre os seios já avermelhados com respingos brancos, que ela teria facilmente engolido ou ao menos provado, se houvesse essa escolha. E talvez isso provasse que com Aidan, se tornava uma depravada, uma vagabunda suja e desesperada por sexo e tudo que ele pudesse lhe dar, mas, quando ergueu o olhar dos seios sujos para o rosto dele novamente, soube pelo riso discreto, que sua expressão havia deixado claro como mais que nunca, precisava dele. 
                    ❛ amor... ❜ choramingou, as sobrancelhas erguidas, os olhos marejados e os lábios tremendo... era a imagem do desespero, do tesão que sentia, e ele, apenas negou com a cabeça antes de prometer-lhe, em poucas palavras, que encerraria seu tormento. 
                    ❛  ──  Eu sei, eu sei... Seu amor já vai cuidar de você ❜ E as mãos firmes a ergueram para o centro da cama, o peito e rosto sendo empurrados pra frente, a bunda empinada e os braços amarrados em suas costas, Aidan separou suas pernas com uma calma injusta. Ela só podia murmurar pedidos desesperados de por favor, e gemidos quebrados enquanto os dedos longos lhe fodiam rápido e sem carinho. Sequer pode anunciar antes de atingir seu clímax nos dedos dele, e quase desabar por completo na cama. Os batimentos cardíacos acelerados reverberando em seus ouvidos, até que o silêncio foi quebrado. 
                    ❛  ──  Você já dá conta de mais, princesa? ❜ E mesmo sem saber quanto tempo se passou entre um momento e outro, Nari só pode rir débil enquanto sentia os dedos dele espalhando novamente sua lubrificação pela intimidade quente e latejante, pode apostar que ele continha e disfarçava melhor que ela, seu desespero.
                    ❛ Amor, me fode de verdade agora, me destrói. ❜ E sabia que seu desejo seria atendido da melhor forma possível, porque seu amor sempre lhe dava tudo que ela precisava, e naquele momento; ela só precisava dele.
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igirlfrienddolouis · 8 months ago
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ia ligar o ar condicionado pra dormir e pensei "não, tá MUITO frio" e agora de madrugada tá um calor absurdo, que infernooooo
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literachura · 11 months ago
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Um casaquinho preto
Como podia saber que vivia
num lugar tão distante
e numa casa tão grande?
Que a mãe me falava
de debaixo da terra,
e que o seu rosto era
uma sombra passada
sobre mim debruçada?
Que o seu nome me chamava
e eu já lá não estava,
porque tinha crescido
e porque tudo crescera comigo:
a casa, o quarto, os livros,
até o céu crescera
e se afastava;
e que eu próprio era
uma recordação
de que já mal me lembrava?
- Manuel António Pina
Pensei muito, não quero pensar mais
Como se sabe, quando criança, que vivemos numa casa tão grande e no futuro vira um lugar tão distante? Lembro, na infância, que a casa da minha avó era tão cheia, mas nunca pareceu grande, na verdade, eu me sentia muito apertada lá. Agora ela é tão longe, tão grande e tão vazia, mesmo com todas as pessoas ainda vivendo nela.
Mas não são as pessoas que um dia amei, porque agora, debaixo da terra está aquela pessoa que enchia aquele casaquinho preto. E sua falta é tão pesada, que a falta pesa mais que na presença dela.
Pensar no passado é às vezes um sentimento tão frio, lembrar do lugar que uma vez foi tão iluminado na mente e hoje é quase um apagão. Em que momento tudo foi ficando tão distante? Sabe aquele sentimento frio, mas não frio de ruim, que lembra chuva, chão gelado, solidão, calmaria e o frio do ar condicionado? Eu sinto esse frio quando leio esse poema, não preciso estar nesses momentos específicos para sentir eles.
Enfim, é incrível como, já no título, o Manuel Pina faz algo tão grande. Nossa casa é provavelmente uma das nossas primeiras lembranças da infância e também é o lugar que deixamos para trás na vida adulta, e nela ficam todas as lembranças do que vivemos. Um casaquinho preto, uma casinha, o lugar que já foi nossa casa e agora só são lembranças do passado, igual a uma antiga roupa que usávamos quando éramos crianças. Esse poema é tão solitário, e uma graça o quão certo é.
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