#apenas existindo
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Eu dou risada de piadas que eu nem entendo rindo. Eu estou gastando minha vida dormindo. Eu choro por coisas pequenas que as vezes nem tem haver comigo. Eu dependo dos outros para viver. Será que eu estou realmente vivendo ou apenas existindo? Será que sou dramática ou cronicamente doente?
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A verdade é isso, um pouco incerta e nebulosa, um tanto abstrata, nada mais é absoluto, tenho duvidado de tudo que me rodeia, tudo que já conquistei e até dos meus objetivos. se eu parar para pensar, só queria que o agora existisse menos caótico, só queria poder dizer o que precisa dito e fazer o que precisa ser feito, mas eu apenas existo, nessa inércia, nessa alucinação de que a nostalgia é algo bom. vou existindo onde resíduos do “talvez” pairam sobre minha cabeça, esperando que algo surpreendente aconteça e as coisas comecem a andar, estou presa em um velho barco que se recusa a afundar, e eu me encontro sem forças para remar.
#meus#dramaticadora#poecitas#mentesexpostas#lardepoetas#quandoelasorriu#pvpmembros#projetocartel#julietario#liberdadeliteraria#poetaslivres
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Colapsos de sinceridade parte 2
Estou em um momento da minha vida em que estou apenas existindo, não quero fazer planos , não consigo me conectar com as pessoas com quem convivo pra falar como realmente me sinto pois tenho medo de ser julgada. Só quero que os dias passem.
O que as pessoas não entendem sobre a depressão é que essa doença te leva pra lugares sombrios dentro da sua cabeça. Meus pensamentos sabotam minha mente e isso se reflete no meu corpo e todo senso de autopreservação é tomado pela autodestruição.
Meus pensamentos se tornam mórbidos, minha vida perde o significado e me sinto um fracasso e uma decepção pra mim e para as pessoas que se importam comigo. Só quem já sentiu sua alma sendo dilacerada vai compreender o que é ansiar pela morte como se ela fosse uma fuga da dor ou vazio.
Imagino como seria não estar mais aqui. Me imagino correndo no meio fio direto pra uma avenida, me imagino em queda livre de um terraço ou tomando todas as pílulas e cair em um sono eterno.
Sinto que estou acabando comigo e admitir isso dói. Mas isso não me torna fraca nem inferior. Me torna apenas humana.
Sou alguém real que está escrevendo pra não ser dominada pelos próprios demônios, escrevo pra ser livre , escrevo porque nos piores momentos ainda escolho viver.
#mentesexpostas#poetaslivres#little-blurry#liberdadeliteraria#pequenasescritoras#projetopequenosescritores#projetoverboador#saude mental#projetocarteldapoesia#lardepoetas#projetoflorejo#espalhepoesias#mardeescritos#minhas autorias#carteldapoesia#fumantesdealma#poecitas#julietario#projetoalmaflorida#projetoflordapele#projetosautorais#projetofalandonocéu#desabafo#meus pensamentos#meus escritos#poetisas#projetoautoral#clubepoetico#sentimentos#espalheamor
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não há mais hora para deitar nem atos dos quais devo me orgulhar; o meu cérebro está podre de vícios e memórias de momentos fictícios.
eu estou, apenas, existindo.
evy
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Live, laugh, love — Hendery.
Gênero: slice of life, smut.
Contagem de palavras: 1.4K
Esta fic contém: MUITAS piadas de duplo sentido, linguagem vulgar, oral, orgasm denial.
Notas da autora: Durante a madrugada sempre sai umas coisinhas assim, esse querido vem mexendo MUITO com a minha cabeça 🗣️🗣️🗣️. Btw, não foi revisada mas espero que gostem!
Às vezes pensa consigo mesma, Hendery Wong é realmente tudo que você almeja. Como se todos teus desejos tivessem se transformado num só homem, a realidade perfeita.
Hendery não era só um bom namorado, carinhoso, atencioso e compreensivo. Mas era incrivelmente bom em tudo que fazia. Cozinhava bem, tem um ótimo senso de humor e te deixa eufórica. Em todos os sentidos.
Como se não bastasse ser o homem mais charmoso do universo apenas existindo, ele – mesmo que sem querer – acaba por te levar à loucura só com a cena que presenciava naquele momento.
Wong tinha a toalha enrolada na cintura, os fios de cabelo ainda molhados respingaram sobre o torso desnudo, um suspiro baixo foi ouvido quando se dirigiu ao próprio armário. Você normalmente brigaria com ele, por deixar água respingar no chão sequinho que limpou hoje mesmo. Mas não, não agora. Não enquanto estiver tendo os pensamentos mais impuros com seu namorado gostoso.
Percebeu que fora a toalha cobrindo o corpo, hendery não usava mais nada. As coxas macias e brilhantes tomavam sua atenção, largando seu celular no mesmo instante apenas para apreciá-lo.
— Linda, cê sabe que eu tô te vendo, né? — Mesmo de costas, o moreno percebia seu rostinho atento pelo reflexo do espelho, ele riu baixo e fechou a porta do armário. Caminhando até você que prontamente, ficou sentadinha na beirada da cama.
— O que você quer, hein? Conta pro Dery, tá me olhando assim toda bobinha… Me devorando com os olhos… Eu fico tímido, sabia? Tá vendo se eu tô no ponto pra me passar no talo mais tarde?
Gargalhou, vocês eram dois bobos compartilhando do mesmo senso quebrado de humor.
— Poxa amor, é que eu não sabia que tinha trocado de carreira assim… Estou chateada com você.
— Trocar de carreira? Minha princesa, do que você está falando?
Foi notório o tom preocupado, sabe mais do que ninguém que Hendery é completamente apaixonado no que faz.
— Ué��� Você não começou a trabalhar pra Ortobom?
— Ahn?
— Porra, e esses coxão aqui? — apertou por dentro da toalha, fazendo o Wong dar um pulinho assustado e quase se engasgar de tanto rir.
— Garota, sério! — Mal conseguia falar, o que te fez gargalhar junto com ele. — Eu não estava esperando por isso, chega fiquei tímido… Você toda toda agarrando minhas coxas. Tá me deixando molinho, amoooor…
Te imitou num jeito dengoso, rodeando os braços em volta do seu pescoço. Esbravejou baixinho e fechou os olhinhos enquanto sentia o abraço apertado, amava esses pequenos momentos com o namorado que te fazia sempre tão feliz.
Puxou o corpo dele para deitar-se sobre a cama, grudando no Wong por completo. Sentia a pele ainda úmida, o cheirinho agradável de banho tomado, resvalando o nariz na curvatura do pescoço do homem e grunhindo manhosa.
— Princesa… Deixa só eu colocar uma roupa, hm? Já volto aqui com você, linda.
— Não, não deixo.
— Rapidinho! Eu prometo! — Tentou se desvencilhar do seu abraço, sem sucesso.
— Você não vai! Vai ficar aqui comigo.
— Mulher pelo amor de Deus, eu tô pelado!
— Me deixa pelada também, ficamos quites.
O Wong levantou uma das sobrancelhas, te olhando com um sorriso de canto, aquele que você sabia muito bem o que significava. Desceu uma das mãos para o peitoral do chinês, acariciando de leve enquanto erguia o rosto levemente para alcançar os lábios do namorado e o encher de selinhos.
— Você ‘tá muito danadinha ultimamente, hein… Onde está minha garotinha fofinha?
— Eu ainda estou aqui, Dery… Mas sabe… É difícil manter a pose quando seu namorado é tão gostoso… Você me entende, não é?
— Uhum, entendo completamente seu lado. Eu sofro do mesmo problema, sabe? — A voz soava mansa, descendo as mãos ágeis e adentrando a camisola de seda, acariciando sua pele e trazendo arrepios com o contraste de temperatura. — Eu não consigo ver minha mulher toda dengosa que já quero encher de beijinhos.
— Você pode beijar meus lábios, Hendery.
— Ah, posso? Posso te encher de beijo até cansar?
— Sim meu amor, e pode beijar minha boca também…
Ele sorriu, com mais um daqueles sorrisos safados que você particularmente adorava. Acomodou-se sobre a cama, abrindo as pernas quase que automaticamente, Hendery afunda o rosto em meio às coxas, esfregando as bochechas contra a pele macia. Ainda com o cheirinho do hidratante corporal que havia comprado recentemente.
“Dery…” Um suspiro escapou, os olhos castanhos do chinês pareciam ter um brilho quase que descomunal, dentro daqueles olhos parecia existir o mais genuíno desejo de possuí-la até os primeiros raios de Sol da manhã seguinte. Entre cada beijo depositado no interior das coxas, um elogio, daqueles que deixavam o rosto cada vez mais rubro. Era delicado ao tocar, como se fosse uma bonequinha de porcelana. Era uma visão gloriosa, os cabelos castanhos faziam pequenas cócegas, os lábios macios coordenavam beijos majestosos.
Seus olhos se fecharam, deixando que o homem cuidasse de todo o resto.
Os dedos do Wong foram em direção a calcinha, passando o polegar no tecido de algodão e retirando devagar, quase numa eternidade para passar entre as coxas, joelhos e calcanhares. Ao se livrar completamente da peça, levou suas pernas por cima dos ombros. Puxando a destra e entrelaçando os dedos num contato muito mais íntimo do que o sexo em si, te fazendo sentir a respiração quente e úmida, Wong deu um beijo gentil sobre a fenda, levando a outra mão para a coxa e deslizando num toque suave.
Se contorceu de leve em ansiedade, fazendo um bico e deixando pequenos murmúrios reclamões.
— Perdoe-me a enrolação… Mas preciso de um momento para apreciar minha refeição, vou te degustar como se fosse o prato mais caro de um restaurante Michelin.
A declaração te fez rir e deixar um tapinha sobre a bochecha do Wong. Ele sabia como deixar os momentos mais leves sem cortar o clima, porém… Entre as risadinhas baixas, um gemido se fez presente ao sentir a língua dele tocando as dobras sem aviso algum, explorando os grandes lábios antes de pressionar mais fundo e adentrar lentamente. Deslizando com maestria e arrancando suspiros carregados de desejo.
“Deliciosa” murmurou Wong, recebendo o corpo se contorcendo devagarzinho como resposta. As coxas pressionaram o rosto dele e a mãozinha livre ia de encontro aos fios escuros de Hendery, repuxando na mesma medida que contorcia o quadril contra os lábios tão habilidosos.
Naquele momento, o membro de Hendery já latejava ansioso. A toalha já se desprendeu da cintura e a fricção tiravam gemidos longos que, contra o íntimo, causavam um pequeno tremor delicioso.
— Dery… Por favor… Mais… — Suplicou, levando Hendery a direcionar a língua para o pontinho da garota, sugando com ambição.
Os quadris subiam contra o rosto do chinês e os gemidos se fizeram mais dengosos, o corpo queimava cada vez mais em puro tesão. Estava tão encharcada que pode ouvir os barulhinhos molhados ecoarem sobre o quarto.
Você estava perto. Muito muito perto. Hendery por sua vez, prestava bem atenção em cada reação, cada piscar de olhos, cada gemido acompanhado do rostinho exibindo prazer.
As coxas estremeciam tensas, sentia o fogo dos olhos do homem que sabia mesmo como provocar um colapso em cada partezinha do corpo. Estava pronta para finalmente gozar nos lábios do namorado
Estava encharcada, os olhos perdidos não sabiam mais para onde focar. “Amor… Por favor…” implorou, tirando uma gargalhada do homem.
“Por favor, por favor, por favor …”
As mãos deslizaram abruptamente para o cabelo escuro, repuxando num pedido silencioso para que pudesse ser finalmente liberada para se desfazer toda.
Como se cada célula do seu corpo implorasse por isso, choramingou até que o Wong simplesmente se cansa de tantas lamúrias. Retira os lábios do íntimo tão molhadinho, deixando um tapinha sobre o clitóris inchado.
— Sinceramente… Quando você vai parar de choramingar tanto, hum? — Fechou os olhos e quase se assusta com a ligeira mudança de posição. Quando o homem abre suas pernas sem cuidado algum e aproxima o membro da bucetinha necessitada, roçando a glande contra a extensão da intimidade maltratada.
— Melhor se acostumar, gatinha. Você quem pediu e eu mal comecei a brincar contigo…
— Mas... Dery...
— Shhh, pode deixar. 'Cê vai ser meu prato principal e eu vou te comer a noite toda.
#kissgirly#kpop fanfic#nct fanfic#nct smut#imagine pt-br#wayv fanfic#wayv oneshot#hendery oneshot#hendery imagines#wayv imagines#wayv scenarios#wayv smut
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Talvez eu só esteja entediada, mas a real é que eu odeio depender de outras pessoas, e odeio perder tempo, e acredito que nesse caso ambos estejam interligados. Odeio também precisar realizar atividades específicas pra exercer outras atividades e principalmente quando ambas as atividades exigem bastante tempo para serem concluídas. Não há nada que eu possa fazer para acelerar determinado processo pois o mesmo Ja não depende só de mim, então estou apenas vivendo, existindo e me deixando ser levada pela maré que chamamos de vida, e no caso viver está me deixando entediada. Como ficar entediada se há tantas possibilidades ? Se há tanta gente por aí que quer por que quer viver de verdade. Mãe me chama de ansiosa e diz que necessito de muita paciência, uma virtude que nem mesmo ela tem, então como eu poderia ?
-Natielly Carla
#autorias#lardepoetas#buscandonovosares#mentesexpostas#novosescritores#pequenosescritores#fumantedealmas#arquivopoetico#carteldapoesia#poetasbrasileiros
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um bar decadente do bairro universitário, paredes riscadas, mesas gastas, estranhas luzes verdes, imagens de astros do rock, poetas e revolucionários grudadas nas paredes. você e eu, duas criaturas infelizes que tiveram a infelicidade de se conhecerem, sentados numa mesa, um de frente para o outro. estávamos de preto e éramos estranhamente parecidos. tínhamos o mesmo cabelo escuro, os mesmos olhos repuxados, o mesmo sorriso melancólico. mais do que isso. tínhamos a mesma essência, a mesma tendência à autodestruição, a mesma profundidade trágica. o jeito que você me olhava quando eu estava distraída, fitando o nada, era o mesmo olhar de quem contempla uma obra de arte. por que você me olha assim?, perguntei, e você respondeu, com toda sinceridade: gosto de observar você existindo. é engraçado, ao completar 25 anos, achei que estaria imune ao amor, mas o tempo nos torna mais vulneráveis. quem diz o contrário, mente. então você continuou a fala: se eu fosse mais jovem, eu já estaria me apaixonando. como eu poderia dizer a você que eu já estava apaixonada, que eu já era sua? não podia dizer, precisava guardar no fundo de mim esse segredo, pois ele destruiria tudo. você ficaria com medo e iria dizer, culpado: eu não quero nada sério no momento, lembra daquela nossa conversa? a voz de Gal Costa preencheu o bar e eu, um tanto bêbada, fechei os olhos para sentir a música. você, achando significativa a cena, tirou uma foto minha. independente dos nossos sentimentos, éramos temporários na vida um do outro, por isso você tirou uma foto, para nunca esquecer. e, depois disso, não houve mais nenhuma sombra, nenhum receio. nós nos tornamos apenas dois amantes vivendo o agora, pois isso era tudo o que tínhamos. no final, ao menos, teríamos as recordações, os nossos nomes escritos na parede, a fotografia.
borboletasnegras.
#autorias#poecitas#pequenosescritores#inconfissoes#projetoflorejo#lardepoetas#sonhandoseusonho#projetocarteldapoesia#eglogas#mentesexpostas
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TASK III - Terror no bosque. Eram horas de distância entre um problema e outro. Pela manhã havia sido acertado por uma onda caótica de revelações e pela noite acabou sendo despertado pelos gritos e pelo alarme. Não, não existiam dias de paz dentro daquele acampamento.
Quando finalmente foi atingido pelo sono após tanto confabular sobre o seu passado, quando finalmente foi alcançado por Morfeu que pacientemente o levou para seu merecido descanso, quando seu corpo estava relaxado o suficiente para flutuar sobre o lençol, ouviu o grito.
Aidan saltou da cama, ouvindo o som da movimentação dos irmãos nos demais quartos, tal como o som de um quartel em tempos de guerra. Sapatos, armas sendo manuseadas, metais colidindo contra outros metais, o som das armaduras, dos capacetes de guerra. Os ruídos dividiam espaço com os gritos exigindo o despertar de todos. O filho de Ares armou-se rapidamente, vestiu as primeira roupa que alcançou e preparou o colete no corpo. Dias antes havia teorizado sobre um ataque como aquele e sentia que, de fato, os deuses eram atentos às palavras que proferiam naquele lugar.
Com a espada claymore recém adquirida em mãos, avançou na coluna de frente com os demais patrulheiros. Seguindo as rotas pré determinadas pelo grupo, mergulhou com sua equipe por uma rota do bosque, os gritos pareciam cada vez mais intensos conforme afundavam pela mata. Os animais pareciam silenciados, o som dos passos eram nulos perante o ruído estridente que parecia cada vez mais próximos.
Joseph cuidava da retaguarda de Aidan, existindo uma sintonia muito bem alinhada entre os dois. Dando passos lateralizados, juntos cobriam uma larga faixa de visão enquanto Tadeu e Stevie progrediam conforme o avanço da dupla. O passo de todos era sutil sobre as folhas caídas, produzindo pouco ruído se comparado com os semideuses inexperientes, existia grande agilidade naquela equipe e uma ligação adequada para combate. Aidan sentia a confiança de estar bem acompanhado, mesmo que o inimigo se abrigasse nas sombras.
Mas não esperava pelo invisível.
Ao ser atingido pela magia, sentiu um clarão potente tomar conta de sua visão e, quando seus olhos tornaram a encontrar a nitidez viu o acampamento meio-sangue com todos os seus detalhes, mas com pessoas as quais não deveriam estar ali.
Aileen, a mãe de Aidan, estava de pé, nos degraus da casa grande, tendo uma multidão de semideuses como seus ouvintes. Atrás dela, como uma sombra anexada ao corpo, viu a silhueta de Andy, seu padrasto, sussurrando algo no ouvido da mulher.
Ao se aproximar, Aidan passou a ouvir as falas da mãe que reverberavam como um sino antigo por suas memórias. Ela descrevia cada uma das atrocidades que Aidan já havia feito em sua jornada criminosa. Assaltos, sequestros e as inúmeras outras violências que existiam apenas na memória do semideus. Aidan avançava na direção da mãe afastando o corpo dos semideuses, chamando por seu nome, sem armas para defendê-la do homem que estava fornecendo todas aquelas informações. Repentinamente, a mulher apontou na direção de Aidan, o dedo indicador suspenso, como uma seta que ressaltava todos os defeitos e falhas do filho de Ares.
"Você! Você que destruiu a todos, você que nos levou para a destruição. Você!"
Atrás da mulher, o semblante risonho de Andy disforme, como se seu corpo estivesse em decomposição, como se estivesse morto e mesmo assim presente. Um fantasma do passado, trazendo seus segredos mais proibidos. Aidan empurrava as silhuetas entre eles, identificando conhecidos entre os rostos, identificando histórias as quais viveu e que eram manchadas por seu passado, como uma tinta irremovível. Quanto mais próximo se fazia, menor era a quantidade de pessoas entre os dois, até que, repentinamente, Aileen sorriu.
"Mãe! O que está fazendo? Cadê a Nessa?"
"Você teme pelo seu passado pois sabe que o seu presente seria destruído através dele, não é? Você sabe que todos eles saberão a verdade, que vão enxergar nos seus olhos a sua responsabilidade. Você destruiu sua família, sua vida, a vida dos outros. Por isso você ficará sozinho, morrerá sozinho. Completamente sozinho." Os passos de Aidan pareciam incertos, não mais cogitando continuar a rota até a mãe. A mulher então passou a caminhar na direção dele, um sorriso maternal estampado na face, os fios escuros soltos que balançavam com um vento imperceptível, uma imagem efêmera e destacada do mundo. Atrás dela, como uma cobra, Andy passou a se rastejar pelo chão, acompanhando Aileen.
Em um piscar de olhos, Aileen já estava há centímetros de distância do corpo de Aidan. Os olhos era acinzentados, a moldura do rosto parecia um tanto mais marcada pela passagem do tempo. O filho de Ares, notando a desconexão entre a tonalidade dos olhos da mãe, ergueu o dedo para tocar sua pele.
"E você sabe que tudo que você encosta, morre."
O dedo de Aidan estava ali, colado na pele da genitora, quando a frase foi dita. A mãe começou a desfalecer, apodrecendo perante seus olhos, adquirindo uma tonalidade cadavérica, a pele enrugando ao redor do formato de seu esqueleto, definhando aos poucos, com um gemido fúnebre.
O guerreiro agarrou o cadáver envelhecido nos braços, gritando horrorizado enquanto chorava com os vislumbres dos seus efeitos. Em desespero caiu ao chão, sentindo os ossos se desfazerem entre os dedos, a poeira caindo sobre o solo. Ao redor de si, um círculo de conhecidos se formou.
Achlys, Aleksei, Raynar, Mary, Kitty, Natalia, Melis, Fae, Charlie, Archie, Pietra, Joseph e muitos outros o assistiam, atentamente, com a reprovação estampada em seus rostos, com o desprezo tatuado em seus pensamentos. Aidan engatinhou pelo gramado, gritando pelo auxílio dos conhecidos, arrastando consigo a poeira escura de sua mãe.
Seu grito era cada vez mais rouco, cada vez mais sentido, mais temperado pelas lágrimas e pelo pavor.
Levou uma mão até a mão de Raynar, seu melhor amigo, em um golpe desesperado por sua intervenção, mas assim que sentiu o contato, viu o filho de Zeus recolhendo a mão para si, fugindo daquele chamado. E então, o mesmo aconteceu com ele, Raynar apodreceu diante de seus olhos e, pouco a pouco, como um dominó, todos os outros semideuses sofreram a mesma reação. Definhando até se tornarem uma mera poeira, remexida pelo vento que ele não sentia.
Nenhuma alma naquele espaço restou, nem mesmo a de Aidan. Tocava os lugares onde os semideuses estavam, como se pudesse recuperá-los, mas só existia o frio toque nas substâncias que se tornaram.
Aidan despertou com um grito angustiado, o rosto inundado, a espada fincada no chão.
"É um pesadelo. É um pesadelo. É um pesadelo." Repetia para si como se a repetição trouxesse a convicção de que tudo não passou de um sonho, de uma artimanha do inimigo, de uma emboscada cruel. Repetia para os demais patrulheiros como se aquilo fosse capaz de apaziguar a experiência, silenciar o grito alheio, calar os pensamentos que pareciam convencidos daquela imagem. "Está tudo bem, é um pesadelo."
@silencehq Semideuses citados: @zeusraynar @kittybt @opiummist @pips-plants @magicwithaxes @alekseii @tachlys @melisezgin @d4rkwater @nemesiseyes @thecampbellowl
#acabou minha criatividade#chega de escrever#pov: terror no bosque#nome nada criativo#mas foi#swf: task#task#swf:task03
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Dia dos Namorados
Summary: Não obstante, todos estavam bastante animados com exceção de um certo albino marionetista. Ele não suportava aquela data.
Notes: Apenas uma ideia que surgiu enquanto eu olhava algumas fan arts. Era pra esta fanfic ter sido postada no dia 14 de fevereiro porque como o próprio título aponta, seria o Dia dos Namorados. Eu sei que atrasei um tantinho, mas para todos os efeitos, vamos fingir que essa história foi postada no dia 14/02, sim?
Bom, sem mais delongas, boa leitura!
~*~
O clima não podia ser mais romântico na Easton. Com a chegada do Dia dos Namorados, todos os jovens estudantes estavam com os hormônios à flor da pele. Enquanto alguns criavam a coragem dentro de si para se declararem, outros ficavam na expectativa de terem seus sentimentos correspondidos. Não obstante, todos estavam bastante animados, com exceção de um certo albino marionetista. Ele não suportava aquela data.
Todo ano era a mesma coisa: tornava a se recordar do final trágico que teve sua mãe, o dia em que teve sua vida covardemente tirada pelas mãos de um necessitado faminto.
- No fim das contas eu também sou um fraco, afinal não pude salvar você... – Suspirou o albino em desolação ao encarar a pequena boneca que segurava em seus braços. Tudo o que mais desejava no momento era que o fatídico dia terminasse tão rápido quanto sua chegada.
- Seria incômodo eu te acompanhar em meio à melancolia? – Ao ouvir a pergunta, teve seu fluxo de pensamentos interrompido e virou-se para encarar o dono da voz.
Abyss esbanjava um sorriso terno em seu rosto enquanto aguardava a resposta de Abel à sua indagação, que não tardou a vir. A partir de um leve aceno do albino, o azulado teve sua confirmação e foi se aproximando timidamente do marionetista. Suas mãos pareciam esconder algo em suas costas.
- Sei bem como é. Certos acontecimentos nos fazem questionar a razão de nossa existência e o nosso valor como humanos. Será que vale à pena continuar vivendo? Eu honestamente acreditava que não até ter conhecido você...
Abel se sobressaltou com essa confissão. Sempre considerara o que fizera pelos integrantes do Magia Lupus o mínimo. Então, a sinceridade de Abyss aquecera seu coração. Era uma sensação aconchegante e acolhedora, que há muito não sentira e sequer cogitava fazer tanta falta a si. O azulado prosseguiu:
- Você não só me deu motivos para continuar existindo, como também me fez experimentar o que realmente significa estar vivo. Tudo pode ter começado como uma causa na nossa irmandade, mas é justamente ela que nos une como uma verdadeira família e por mais que tenhamos perdido a batalha, nada foi em vão. Quero que continuemos sendo uma família e que pudesse contar mais comigo nos momentos de vulnerabilidade... – Um rubor se instalou nas faces de ambos após proferir essas palavras.
- Somos humanos, Abel, temos nossos momentos de fragilidade e nada me dói mais do que não conseguir fazer nada a respeito. Não sou capaz de desfazer o ocorrido ou modificar suas memórias, mas ao menos, permita que eu seja seu esteio e a sua fonte de esperança inesgotável. – Após essa declaração, as mãos de Abyss deixaram suas costas revelando o que estivera escondendo até o presente momento: uma caixa de chocolates em formato de coração. Ao abri-la os inúmeros chocolates em formato de boneca contidos em seu interior foram revelados.
- Feliz Dia dos Namorados. – Disse enquanto levava uma boneca de chocolate até sua boca, deixando-a levemente presa aos seus lábios enquanto fechava seus olhos num convite discreto a um beijo.
Após captar a indireta lançada a si, os instintos mais primitivos de Abel pareceram despertar e não tardara a consumar aquele ato tão aguardado por ambos. No instante seguinte, seus lábios selaram-se levemente aos do azulado dando início a um beijo calmo, porém igualmente inebriante e repleto de significado. Todas as suas tristezas, medos, inseguranças e desabafos foram colocadas ali, abrindo espaço para que um novo e puro sentimento os preenchessem.
Talvez o Dia dos Namorados não precisasse ser tão ruim assim. Enquanto tivessem um ao outro, não havia nada que não pudessem superar juntos.
~*~
Notes: Por mais que Abyss e Abel não sejam um casal canônico na obra original, a dinâmica existente entre os dois é tão maravilhosamente encantadora, que abre espaço para imaginarmos tantas possibilidades de cenários e interações entre eles.
Edit: @meinoart, sorry! I didn´t give the proper credits before! Dx
Found it on Pixiv quite sometime ago and didn´t remember the name of the artist, so I just put #credit to artist in the tags. I hope it´s not too late to give proper credits
Also, my other fanfics follow the same pattern. I´ll look again for the names of the artists and update the tags and the credits.
I´m really sorry :(
#mashle fanfic#ao3fic#ao3 writer#fanfiction#ao3 fanfic#fanfic#fic writer#my fic#fiction#fic writing#mashle#fanfic mashle pt br#brazilian portuguese#pt br#pt br users#abyss razor#abel walker#abyss x abel#valentines day#chocolate#credit to artist#creditos ao artista da imagem#credit to meinoart#meinoart fan art
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Eu perdi peso, mas algumas pessoas ainda me dizem q sou encorpada por ter curvas. Sinto q n progredi em nada quando ouço isso, é como se a gorda nunca fosse embora. Uns me dizem q estou magra demais, outros dizem q estou magra mas tenho pernas fortes. A única coisa boa q ouço é q estou mais bonita e melhor q antes, mas ainda sim sinto como se nada tivesse mudado. Eu queria ser mais doente, muito mais, toda a gordura pode sair de mim e minha cabeça pode deixar de ser gorda, mas é como se ela sempre fosse habitar em mim de algum jeito, sempre q me vejo, ela parece ainda estar lá. Já me soltaram bastante o comentário de "agr os garotos vão estar de olho". Definitivamente, eu nunca me senti tão porca na minha vida como quando eu ouço isso. N estou fazendo isso por ngm além de mim mesma, mas ouvir isso me faz pensar q nunca vou merecer ngm pq eu nunca vou ser o suficiente, nunca vou estar magra e perfeita o suficiente. A vrdd é que eu queria q a Ana me levasse embora, eu apenas não quero ouvir mais nada. Eu só quero ser magra e dps disso um cadáver. Que tipo de pessoa ia querer ter uma vida com alguém assim? Eu ando tão indecisa quanto ao meu futuro, o medo do fracasso é inevitável, n sei oq fazer sobre isso, a única meta q eu tenho tido é ser magra e ir bem na escola, n consigo pensar em mais nada, isso me quebra pq tem uma vida além da Ana, e eu n sei como vive-la. N tenho tido energia pra nada, sou só um corpo existindo, minha mente está completamente perdida. Eu não sei mais oq fazer, só me resta a Ana, oq eu posso fazer é me dedicar a ela agr... É a única coisa em q consigo pensar.
#borboletando#anabrasil#miabrasil#naofaçaoincoinc#naocoma#aguenta até a leitoa dentro de vc ser abatida#tw mia#garotas bonitas não comem#diet#tw ana bløg
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Nem todos os meus dias são bons. Em muitos deles, estou apenas marcando presença; apenas existindo.
#josuetecladista#arquivopoético#liberdade literária#projetonaflordapele#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#projetocaligraficou.#novospoetas#carteldapoesia#projetoflorejo#poetas vermelhos#clubepoetico#julietario#projeto cartel#lardepoetas
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Os passos firmes contam que ROWENA LLWELYN-HAYNES atualmente é SUBDIRIGENTE DE QUADRANTE DE CAVALEIROS com seus 29 ANOS. Dizem que é LEAL, mas também IMPULSIVA, mas podemos confirmar assim que ela nos direcionar atenção. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com ALEXXIS LEMIRE.
Resumo - background:
Rowena sempre soube o que seria quando crescesse. Vinda de uma longa linhagem de montadores, que sempre teve orgulho em servir, independentemente do que os outros achem de sua posição na escala social, para eles, não existe honra maior do que defender aqueles que deles precisam e do que morrer ao lado de seus dragões; Não foi custoso fazê-la querer dar continuidade aquela longa linhagem, pelo contrário. Ela buscou por isso incansavelmente, destacando-se em tudo que podia, mostrando-se merecedora daquele legado. Ao contrário de uns, não teve receios ou dúvidas quanto à colheita, o que poderia dar errado? Na cabeça de Rowena o seu caminho era apenas um. Desse momento em diante, já deveria saber que quando colocava algo na cabeça, não tirava mais; Ao atingir a idade adequada para a colheita, Rowena era só ansiedade. Não via a hora de ter seu ovo nas mãos, ver seu dragão surgir e finalmente dar início a vida que tanto esperou: receber a essência deste. E eles não poderiam ser mais distintos, coincidindo apenas na disciplina. No restante, Andor era sempre paciente, centro, racional e calculista. Uma criatura consciente de seu poder. Já Rowena, tinha abordagem extremamente agressiva em combate; Era improvável, ou raro, mas nesse caso os opostos se complementam, o dragão trouxe um pouco mais de estabilidade e concentração para Rowena, enquanto atendia aos impulsos que julgava prudentes de sua domadora.
dragão:
Andor — é um dragão macho do tipo terrador, suas escamas são na tonalidade marrom bordô, com as pontas levemente esverdeadas e os olhos mesclam entre laranja e vermelho, a depender dos raios de sol que o tocam. Sua personalidade é rígida, sendo bastante concentrado, principalmente por já estar atingindo a idade adulta.
extras:
é uma pessoa bastante polida e metódica. suas coisas são sempre organizadas no padrão militar e quando tiram algo do lugar, ela tende a ficar irritada e reativa. mas isso dura poucos minutos;
não se importa com o que os khaljos pensam sobre os seus, contanto que não digam nada muito ofensivo, ela simplesmente releva e segue a vida tranquilamente. tem orgulho de sua posição e função, e não vai deixar que um problema de outras pessoas, anos atrás, vire um problema seu;
o servir é honroso para Rowena, não existindo glória maior do que desempenhar aquilo que ela cresceu e foi treinada para fazer;
é extremamente egocêntrica e não aceita perder (independente do que seja);
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APÓS O FELIZES PARA SEMPRE (ANTES DA CHEGADA DOS PERDIDOS)…
Hércules não estava no Mundo das Histórias antes dos perdidos. O que Hércules e Megara acreditam é que sempre foram parte do Mundo das Histórias, não existindo em nenhum reino exatamente, mas em todos onde houvesse quem cultuasse os deuses do Olimpo — uma das muitas personificações de divindades que compõem esse mundo. Moravam felizes no Olimpo até que foram puxados para o Reino dos Perdidos junto de todos os outros para ajudar Merlin a resolver o problema com os livros. Hades é o único que tem consciência de que veio depois: foi basicamente arrancado do seu trono no Submundo para morar entre os mortais nesse tal de "Reino dos Perdidos", e ainda vai ter que arcar com as consequências de uma futura morte. Um deus dos mortos… Morrer?! A chegada desses heróis e vilão não bagunça apenas mais uma história, mas a ordem toda do Mundo das Histórias, e apresenta um questionamento: se é possível que o escritor dessas versões perversas mate um deus como Hades, o que restará para Merlin?
UMA NOVA HISTÓRIA (O QUE PODE ACONTECER SE O PROBLEMA DOS PERDIDOS NÃO FOR RESOLVIDO)…
A história de um grande herói torna-se também a história de um grande vilão. Ao ser roubado do Olimpo pelos ajudantes de Hades, Hércules não estava sozinho. Ele tinha um irmão, também filho do rei e da rainha dos deuses — chamaremos-no de Grande Vilão e vocês entenderão o motivo em breve — e apesar de terem falhado em transformar Hércules em um mortal como qualquer outro, Pânico e Agonia triunfaram com o Grande Vilão, dando a poção até a última gota para ele. Assim, os irmãos cresceram juntos, criados por um casal que sempre quisera ter filhos e os considerara um presente dos deuses, mas enquanto um era excepcional, o outro era comum. Hércules chamava a atenção pela sua força, já Grande Vilão chamava a atenção por ser normal perto do irmão. Isso, porém, não foi um problema na juventude do par, afinal, ninguém na cidade queria Hércules por perto com medo de que sua força fosse destruir tudo ao redor, então se precisassem de algum ajudante, era Grande Vilão que chamavam.
Só que você conhece a história: Hércules decide sair para desbravar as suas origens, encontra-se com Zeus no templo e descobre que o seu lugar não é entre os mortais. Sem nada excepcional para oferecer, Grande Vilão fica para trás e continua fazendo o que ele sabe fazer de melhor: servir, ajudar, fazer tudo pelos outros. Chega a ser irônico que o chamemos de Grande Vilão quando ele cumpria o papel de um grande herói muito antes do irmão, não acha?
É por isso que quando Hércules voltou à cidade montado em Pégaso todo fortão e treinado pelo sátiro Filoctetes, e começou os doze trabalhos para salvar o dia e ganhar a sua divindade de volta, Grande Vilão sentiu algo pelo irmão que ele nunca sentira antes: inveja. Nem mesmo os pais adotivos haviam encorajado o rapaz a ir em busca de suas origens também, e os deuses… Bem, foram os deuses previsíveis de sempre: ignoraram-no completamente quando foi até o templo falar com Zeus, como se Hércules fosse filho único.
E não poderia faltar na história o nosso vilão original, é claro, porque as artimanhas dele não mudaram nem um pouco: Hades, que tinha olhos em tudo, não tardou em descobrir sobre a inveja que Grande Vilão sentia pelo irmão. Nada poderia ser mais perfeito para o seu desejo de destruir Hércules — antes que ele destruísse os seus planos de tomar o Olimpo — do que aliar-se com o irmão dele, alguém que o herói confiava de olhos fechados. Pobre Hércules… Se já tinha fama de otário antes, pioramos ainda mais por aqui.
Hades encontrou Grande Vilão e prometeu a ele a grandeza que Zeus e os outros deuses não fizeram. Se ele o ajudasse a derrotar Hércules, o transformaria em um deus do submundo. "Vou demitir Caronte, Tânatos, quem você quiser! Você será o meu novo parceiro!" Jurou, né? Mas Grande Vilão caiu no papo e fechou o acordo. Hades então o apresentou à Megara e à Musa Esquecida que graças as dívidas que tinham com o Rei do Submundo, seriam obrigadas a contribuir com o plano de tirar Hércules da reta. (Você já conhece Megara, então vamos falar um pouco da Musa Esquecida: costumava ser uma das notórias musas antes de ser amaldiçoada por Zeus para as profundezas do Tártaro depois dela negar algo para ele. Ela fez um acordo com Hades para poder sair do Tártaro, e foi assim que ficou em dívida eterna).
Eram três contra Hércules, não tinha como dar errado… Só que não! Musa Esquecida e Megara caíram nos encantos de Hércules ao mesmo tempo (o que é engraçado se você levar em consideração que elas eram ficantes premium no Submundo) e ele retribuiu o sentimento pelas duas. E mais uma vez… não sobrou nem uma migalha para Grande Vilão. Ficou para titio em todos os sentidos. No fundo, Hades se identificava tanto com ele (como não se identificar?) que decidiu que não mais trabalhariam com Megara e Musa Esquecida: eles dariam um jeito em Hércules sozinhos e, de quebra, vingariam-se das traidoras.
Então o grande dia em que os astros se alinharam e Hades ergueria o seu exército de Titãs contra o Olimpo e Hércules chegou. O plano era simples e muito promissor: enquanto Hades tomava o Olimpo com os Titãs, Grande Vilão distrairia Hércules e o levaria até o Submundo. Funcionou inicialmente. Hades arquitetou uma morte temporária para Grande Vilão. O cachorro de três cabeças, Cérbero, atacou-o bem na frente de Hércules e "tirou a sua vida" antes que o herói pudesse cumprir o décimo segundo trabalho de capturar o cachorro infernal.
Desolado com a morte do irmão e sempre querendo ser mais heróico do que todo mundo, Hércules se aventurou no Rio Estige atrás da alma de seu irmão para salvá-lo, mas nós sabemos que não havia alma nenhuma lá, e Hércules morreria procurando.
Megara e Musa Esquecida haviam sido contidas antes do plano começar. Hades as prendeu em um lugar do Submundo e elas não teriam conseguido sair se não fosse pela ajuda de Perséfone, que estava ficando entediada com os planos mirabolantes do marido. A Rainha do Submundo libertou Megara e Musa Esquecida e elas correram até o Estige para salvar Hércules.
O resto é o resto: deu tudo certo. Todo mundo se salvou, Hércules derrotou Hades, o exército de Titãs também ficou para titia, e Grande Vilão foi exposto para Hércules — e para todos — como… o grande vilão que enganara o seu irmão e o arrastara para uma quase morte.
Zeus considerou a bravura de Hércules em afundar-se no Estige atrás de alguém que amava, mesmo que fosse um traídor, tão heróica que o concedeu novamente o posto de deus. Hércules trouxe junto para o Olimpo as suas duas namoradas e fez questão de exilar Grande Vilão para o Submundo, já que ele e Hades eram tão amigos.
Acontece que Grande Vilão não levou nada disso muito bem. Ele culpou Hades pelas diversas falhas nos planos e, em um golpe fatal, matou o deus do Submundo e tomou o lugar dele, afinal, ele havia mesmo lhe prometido a divindade infernal, não havia?
Como isso aconteceu? Não sei se posso responder sem revelar demais sobre quem reescreveu a história… Mas esse é o grande final feliz para todos nessa história!
PERSONAGENS CANON APLICÁVEIS:
Hércules (+25)
Megara (+25)
Hades (+30)
PERSONAGENS PERDIDOS APLICÁVEIS:
Grande Vilão (+25)
Musa Esquecida (+25)
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"brilhantíssima pessoa, se surgiu com aquela história de me arrastar a seu clã, por favor, não gaste seu tempo, já que fôlego não é mais um problema para nós." maximiliano brincava com um copo quase vazio, o barulho do gelo sendo perceptível ainda mais pelos ouvidos tão capazes de captar o mínimo som. por tanto tempo, ele havia renegado aquela parte, a que demandava a criação de raízes, ligações com a espécie a quem ele compartilhava do mesmo veneno e que mais detestava. receber ordens de outros vampiros? seguir regras que não eram ditas e feitas por ele mesmo? precisar agir em prol de uma comunidade, desistindo das próprias vontades? "não, obrigado." soltou o pensamento em uma resposta antecipada as explicações e perguntas que certamente seriam feitas por léonie (@gzsoline). era velho demais e a paciência, pelo menos para aquilo, era extensa. precisaria de muito para fazê-lo se dobrar a algo do tipo. e aquele muito não existia. "entendo como nobre suas ações, mas não vejo nenhum proveito precisar abaixar a cabeça para outra pessoa. você se vê feliz com isso?" virou-se de modo sútil, buscando os olhos de outrem. "não vejo nenhuma vantagem quanto a isso. mas se quiser sentar e compartilhar de algum tempo, por favor, sinta-se a vontade. sua presença não é tão ruim. ainda que teste meus limites quanto o assunto, é agradável ao ponto de não precisar apenas suportar. na verdade, faz parte da cota mínima de vampiros, existindo apenas você, que consigo tolerar."
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Aqui, tudo é vazio, sorrindo só porque estou no automático. Me sentindo como se nada fizesse sentido, vivendo em um loop infinito de fracassos.
Apenas existindo só por existir, caindo sem querer me levantar. Sinceramente, eu queria desistir, mas não consigo me salvar.
Me salvar da minha mente, tão fértil e cheia de paranoias. Queria jogar agrotóxicos nesses delírios, que são a causa da minha morte.
#vazio emocional#vazio#vazio existencial#notas tristes#poemas#escritor#pensamentos#poema original#escritos
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(Madelaine Petsch, 28 anos, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é DRIZELLA TREMAINE, da história CINDERELLA! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a SAIR DA SOMBRA DA SUA MÃE E DESCOBRIR SUA VOCAÇÃO… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja DETERMINADA, você é OPORTUNISTA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: SER OURIVES NA SOULS STONES.
˖ 𝐬𝐤𝐞𝐥𝐞𝐭𝐨𝐧 ˖ 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 ˖ 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ˖ 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 ˖
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Drizella amava poucas coisas em sua vida, pra não dizer quase nenhuma. Porém, a ideia de mudar um pouco o seu destino sempre fora visto com bons olhos pela Tremaine. Qualquer influência que a auxiliasse a alterar sua história de modo que ela se tornasse mais afortunada, seria bem-vinda pela mulher. Quem sabe assim poderia ter a oportunidade de reescrever sua história a sua maneira? Reconstruindo assim sua vida, uma vez que não estava tão satisfeita com a sua sorte.
𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒:
Graças ao título de "meia-irmã feia da Cinderela", Drizella possui uma extrema — e quase patológica — preocupação com sua própria aparência, buscando todos os meios possíveis para parecer mais bonita. Teme que não tenha nada de bom a oferecer, deste modo esforçando-se mais do que o necessário para deixar que seu exterior se encaixe minimamente nos padrões.
A ânsia descontrolada em produzir algo bonito fez aflorar uma enorme paixão por pedras preciosas, notando também o seu talento manual para criação de joias. E por incrível que pareça, é algo a qual ela é verdadeiramente boa.
Verdade. Algo que nunca saí dos lábios da ruiva. Sendo a pessoa menos confiável de todas, vive atrás de uma máscara, existindo uma versão sua para cada um que a conhece. Periga dizer, que ninguém a conhece de verdade. Ou ao menos é no que ela gosta de acreditar.
Claramente se aproxima das pessoas por interesse e sempre tenta bajular os quais deseja obter alguma coisa. Se não for o caso, muito dificilmente se esforçará para agradar.
Não se importa em cultivar inimizades.
Sua sexualidade é uma questão sensível, notando seu interesse por garotas crescer à medida que seu desespero também se expande.
No fundo, é extremamente carente e busca apenas migalhas de atenção.
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