#antipoesia
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clickxclicks · 5 months ago
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Pertenecía a ese mundo imaginario que solo él sabía donde me podía encontrar. Sabía perfectamente mis gustos, mis miedos, mis sentidos y mis más sombríos pensamientos. Él sabía que podía estar desnudo frente a mi, sabía que no lo iba a tocar, sabía que tampoco podía acercarme a él para oler su sexo, sus ganas de tenerlo encima de mi cuerpo, total... era imaginario. No era quién podía decirle palabras necias, ni darle el mejor consejo, si total.. era imaginario. Pero, ¿te preguntaste entonces donde me podría encontrar? El siempre iba a verme, entre rocas y un sonido tan sereno que chocaba contra su cuerpo en el atardecer, él me sentía cuando respiraba ondo y a veces sentía que pertenecía a esa inmensidad. Me sentía en sus pulmones. Me sentía en sus labios y en sus brazos que estaban fríos y necesitaban de ese calor que le di esa última noche en que nos vimos. Él me sentía en la noche cada vez que hacía el amor con un otro y miraba aquél reflejo del espejo donde yo sacaba las fotografias para que el tiempo se detuviera un ratito. Pero, ya ves.. soy parte de su mundo imaginario, soy parte de su exilio, de su más tenebroso e inquietante cuatro paredes y si me preguntas ¿qué hago ahí? Pues soy parte de todo lo que el crea, soy parte de su plegaria, de su creencia de un Dios que no sabe que existe y de un pequeño fragmento de universo que él quiere que sea.
Él quiere que lo ame, que lo abrace, que sea el que pueda hacerle el amor sin que sea tocado. Yo era del mundo imaginario. Yo era el que le llena de 《me gusta》 sus inquietantes preámbulos.
Y yo era él.
Y él era yo.
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laantipoeta · 2 years ago
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Yo duermo y sueño
En las aceras de las calles insípidas qué acallan los llantos de un niño enternecido por la luz imperante
Duermo y sueño en la tierra del robusto guayacán que deja caer su primavera sobre los cabellos extraños, ajenos
Dormito, sigo dormitando en las velas de santería que la locura encendió un martes en la mañana
Que horrorifico sentido onírico me consume
No quiero dormir más.
No quiero soñar.
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salbutrole · 5 months ago
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Si cada vez que decis que es la ultima vez
Y nunca es la ultima vez
Deberias de juzgarte por traicion a tu patria
Y si en vez de eso te absolves
Me parece mejor
Pero que sea la ultima vez!
No vaya a ser cosa que te tomes de boludx
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manuelcrespoale · 11 months ago
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Reseña: Alfonso Fontán Nieves y Roberto Martínez Torres (editor). "Peligro: Vagos trabajando", Primera edición. Publicación independiente, Morovis, 1983; 76 páginas
Ya van cuarenta y un años desde la primera edición de este ejemplar bizarro escrito por Alfonso Fontan Nieves. El título encierra una ironía mordaz, pues usualmente los artistas son considerados como vagos, pero vemos que el poeta nos entrega la labor de su trabajo. La manera en que logré contar con esta edición, que es de solamente quinientas copias mimeografiadas. Tuve que educarme en lo que…
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danylrobert · 1 year ago
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A veces me pregunto por que soy tan sencillo y humilde, disfrutando de lo normal, o para nada extravagante.
Pero sé que es simplemente porque e sabido mirar a través de mis ojos la humanidad con el corazón.
Valorar y respetar aquello en que muchos piensan en todo lo contrario.
Tal vez este texto sin duda tenga a futuro un lugar en mi ebook de antipoésia.
Pero realmente me identifico con lo que menciono.
Reef Rock antipoético del tamagás 🐍
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bloom-in-g · 2 years ago
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No me preocupa
Ni me asusta la probable intensidad de la tormenta
Que se adorsa fuera de casa
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“Nadie comprendía el perfume
De La oscura magnolia
De tu vientre”
Federico G.L.
Fonte e foz se encontram
E inexplicavelmente se entrelaçam
Na febre insana das correntezas.
Minhas mãos inquietas buscam
Por segredos exilados
Nas cálidas curvas de tua silhueta.
Nossos olhos tornam-se
Dois silêncios que se entrecruzam,
Se atravessam
E se compreendem
Como dois instintos
Entregues à ordem visceral da carne.
Teu hálito em meu rosto;
Meus dentes em teu pescoço...
...tenho fome de ti.
Quero devorar tua boca:
Sorver de teus lábios
A lânguida vertigem do êxtase.
Quero tua pele,
Teu pêlo,
Tua mucosa
Úmida de desejo.
Quero tua carne:
Traduzi-la, interpretá-la, penetrá-la...
Quero o gosto de suor
Que escorre e delineia
Teu íngreme relevo.
Quero a maciez de teus seios
Frêmitos sobre meu peito nu
E a rigidez de teu ventre
No etéreo instante do gozo.
Tenho fome de ti.
Tenho fome de teu corpo
Na antipoesia do coito.
Tenho fome do grito em convulsão explosiva
Que nasce e se esvai em meio à
Sincronia anacrônica dos corpos.
Anderson Christofoletti
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cerentari · 5 months ago
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Epitaffio di Nicanor Parra
Nicanor Parra nacque nella provincia cilena di Chillán nel 1914. Sua sorella è la famosa Violeta Parra. Esordì nel 1937 con Cancionero sin nombre, con un linguaggio colloquiale e prevalenza di temi popolari. Parra si situa in una posizione antitetica rispetto alla consolidata tradizione poetica cilena, quella di Pablo Neruda, Vicente Huidobro e Gabriela Mistral. Con il termine antipoesia, da lui…
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dontbestingybaby · 7 months ago
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“'At the heart of every utopia,' de Andrade wrote, 'there is not only a dream but also a protest.'”
from Unthinking Eurocentrism by Ella Shohat and Robert Stam, p. 309
[quote citation to: Poesia, Antipoesia, Antropofagia by Augusto de Campos]
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amor-barato · 1 year ago
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Há cinquenta anos mataram Neruda, mas não puderam matar sua poesia – Julián Fuks
Há cinquenta anos, neste exato dia, mataram um grande poeta. Eis o que tão lentamente desvendamos: que Pablo Neruda não morreu pelo câncer que consumia seu corpo, e sim foi morto pelo câncer que corrói as entranhas do nosso continente, pelo brutal autoritarismo que atravessa a nossa história.
Em setembro de 1973, os militares chilenos não se contentaram em dar um golpe contra o presidente legítimo, e acossá-lo até provocar seu suicídio. Não se contentaram em prender, torturar e matar milhares de inocentes, e de espalhar seus ossos pelo deserto obrigando os sobreviventes a uma busca eterna. Doze dias depois do golpe, também acharam que era preciso matar um poeta, matar uma figura imensa da literatura universal, envenenando-o quando ele já definhava na cama de um hospital.
A revelação é recente, mas não chega a surpreender. Nossas ditaduras e seus simpatizantes nunca tiveram nenhum apreço pela poesia, pela arte, pelo lirismo, pela inteligência. Porque não compreendem nenhum desses aspectos mais sutis da experiência humana, porque não compreendem a beleza, sentem-se intimidados e reagem com o único instrumento de que dispõem, a violência. Contra o perigo da vida franca e aberta ao desconhecido, da vida carregada de pensamento e sentido, impõem o seu ímpeto de dor e obscuridade. Por isso alvejaram Victor Jara, Paco Urondo, Haroldo Conti, Rodolfo Walsh, Pablo Neruda, e tantos outros e outras. Matam os poetas porque sabem que não podem matar a poesia.
Os versos de Neruda continuam vivos, ele nunca deixará de ser um escritor gigantesco, e no entanto este não é bem o tempo de celebrá-lo — daí minha dificuldade em escrever este texto. Infelizmente, Neruda não foi o homem que gostaríamos que tivesse sido. Cometeu também ele os seus horrores, confessou em sua biografia o estupro de uma mulher, sabemos que também abandonou uma filha. Os cinquenta anos de sua morte trazem então esse duplo travo amargo: descobrir sua dimensão de vítima e sua dimensão de algoz. Cabe lidar com a contradição do personagem. Cabe, talvez, celebrar só os versos, não o homem. Cabe aceitar sua ausência crescente no debate contemporâneo, mas também indignar-se com as circunstâncias de seu assassinato.
Da poesia de Neruda é justo prezar seu compromisso com as coisas simples, sua telúrica atenção aos objetos da terra, dotando-os com a amplidão de seu sentimento oceânico. "Observar profundamente os objetos em descanso" era o que ele propunha como método: "deles se desprende o contato do homem e da terra como uma lição para o torturado poeta lírico". Das coisas puras do mundo ele recolhe sua "poesia impura", uma poesia "com rugas, observações, sonhos, vigília, profecias, declarações de amor e de ódio, bestas, arrepios, idílios, crenças políticas, negações, dúvidas, afirmações, impostos."
Dessa multiplicidade seria possível depreender um poeta moderno, de linguagem leve e arisca, mas não, não é assim que seus versos chegam aos nossos ouvidos. Em tempos recentes, talvez como rechaço à influência excessiva que Neruda exerceu por várias décadas, tem-se apontado a pompa em sua linguagem, uma solenidade pouco condizente com a sensibilidade do novo século. A essa poesia recitativa, difícil de separar da voz melosa com que o próprio Neruda a lia, como numa ladainha lúbrica, tem-se preferido algo mais ágil e irônico, algo mais anárquico como na antipoesia de outro chileno, Nicanor Parra.
Mas seria um equívoco abandonar, por isso, a riqueza dessa leitura e seus fortes momentos de transcendência. Seria um equívoco ignorar o compromisso dessa poesia também com os homens simples, com os artesãos, os carpinteiros e os oleiros aos quais o poeta equiparava seu ofício, ignorar seu desejo de que todos vivam em sua vida e cantem em seu canto. E seria um equívoco, da mesma maneira, desprezar seu compromisso com as lutas do continente, sua ação poética de "inimigo das leis, governos e instituições estabelecidas", e o "Canto Geral" que percorre a história da América Latina.
Essa é a poesia que a ditadura quis matar, mesmo quando o poeta já se aproximava sozinho da morte, em direção a "um país extenso no céu", "pisando uma terra removida de sepulcros um tanto frescos".
Essa poesia que acusou com audácia a violência dos supostos conquistadores, e que não se cansou de incensar a luta dos resistentes. Essa poesia que continuou a acusar quando surgiram novos conquistadores, e foi preciso erguer barricadas de palavras contra o imperialismo, contra a exploração capitalista e seu rastro de desigualdade e injustiça. Essa é a poesia que a ditadura quis matar e, não o conseguindo, só o que fez foi assassinar o homem que a escreveu.
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clickxclicks · 10 months ago
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Tuve varias veces la oportunidad de tener un c/l para:
desenvolverme con mi cuerpo desnudo frente a él,
de llorar con furia, de gemir con inquietantes desahogos.
de introducir mis manos en mis bolsillos vacios con flores marchitadas.
de haber puesto mi cuerpo en la tina con la ropa puesta y dejar que el agua recorra la ropa sin necesidad de vestirme.
de despedirme de una interrogante y saludar una exclamación.
de no ser el poeta que te conoció por una app de citas desesperadas y conocerte frente a frente en una estación de metro vacia a las 6 de la mañana.
tenia c/l para abrazarte
para conocernos
para nada más.
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laantipoeta · 18 days ago
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¿Y que hago en el asiento trasero?
Los suspiros y jadeos llenos de un aire trastornado
El rostro lleno de pequeños brillos que dejo el rastro de mis labios. Pequeños brillos que se convertían en lágrimas
Fuiste mi primer pequeño amigo en este grande país
País en el cual soy extranjera, una foránea casi raquítica (dicese de la flacura del conocimiento)
Y tus manos fuertes, vigorosas, trazaron lineas en todas mis superficies, excepto aquel lado izquierdo dónde late el motor de mi valentía forastera.
Ojos oliva y labios de tinte rosa, ¿como no extrañar el costoso olor de esa colonia que siempre habías de robar?.
Tu recuerdo ya no está en ese auto viejo y sucio, sino marcado en mi como un viejo tatuaje.
Y así despido tu alma viajera.
Tus zapatos desalineados
Tus compras de ultimo minuto
Así despido quién fue
Mi primer amigo en un país de completos extraños.
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elflakoposero · 2 years ago
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Se me paso el dia volando, siento que no hice nada
Al menos hable contigo
Eso me hace feliz
A pesar de no saber que sentir
La vida esta pasando tan rapido que ni me acuerdo de mi infancia
Nose si quiero acordarme de momentos tan felices
Esto no es un poema xq me da paja rimar
Pero la antipoesia siempre me llamo mas
El anti amor o la antimateria, la antiguedad y la antipatia , mis proyectos no tienen un sentido, solo son por ser, pero me da alegria pensar que se podran materializar en el futuro. Quizas no lo hagan, quizas queden feos, pero al menos lo intento.
Nose si quiero vivir de intentos, me siento un pendejo hablando esto. Como si ya no hubiera vivido esto que estoy sintiendo. Me da paja trabajar. Me da paja existir, me da paja tomar decisiones y tener responsabilidades, pero alguna wea tendre que hacer pa alimentarme en el futuro, no podre ser un mantenio para siempre. No me gusta la idea de ser un esclavo, ni mucho menos un maniki, pero por pasar mis dias junto a ti barreria los suelos de todo paris, eia.
Como chucha llegare a mis metas si no puedo ni despertarme. Como chucha llegare al cielo si no puedo ni mirarme, no se reconocerme ni mucho menos reconocer lo que quiero. Quiero terminar luego para empezar de nuevo.
Nose que paso en el camino, nose como es posible este suceso, te juro que lo quiero intentar, dicen que con una pepa de mostaza se puede mover una montaña, ojala tener las agallas para pararme y tener fuerzas, me tiritan los brazos con dos dias de gimnasio, a quien engaño sere un flacuchento hasta que me de un infarto.
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poeta-olvidado · 2 years ago
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Atribuyo mis pasiones a la naturaleza...
Satanás, Pablo de Rokha
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danylrobert · 1 year ago
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🔴 Para quiénes acaban de conocer uno de mis pasatiempos en mi vida pública: "escribo antipoesia" por pasatiempo, actualmente sin fines de lucro... Amo escribir sobre literatura moderna entorno a la antipoética. Jamás me eh avergonzado ni me avergonzaría nunca de trabajar en mis ratos libres en el arte expresión de vanguardia. Es más, si existe quien siente vergüenza por mi pasatiempo o forma de expresión literaria, simplemente debe eliminarme de sus contactos y yá. Conozco perfectamente los trasfondos de mi pasatiempo, del amor que le tengo a la literatura, crear contenido antipoético, etcétera. "Talca poesía de todo los tiempos" es mi tercer libro electrónico de antipoésia. Estoy feliz por haber alcanzado un alto nivel en ligüística, valoro lo que me a costado crear en cuanto a antipoética porque sé perfectamente lo que implica. También eh creado seis hipertextos electrónicos de ciencias, psicología, matemáticas, biopsicología, con los cuales muchos usuarios de Wattpad actualmente están estudiando. 🙆🏻🇨🇱
📌 Acompaño éste texto con una referencia del segundo fragmento del contenido 89 de mi tercer ebook de antipoética "Talca poesía de todo los tiempos" segmento que aún no subo en público en la aplicación de Wattpad al estar en edición.
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caostalgia · 3 years ago
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Para que veas que no te guardo rencor...
Te regalo la luna seriamente -no creas que me estoy burlando de ti: te la regalo con todo cariño ¡nada de puñaladas por la espalda! tú misma puedes pasar a buscarla.
-Nicanor Parra
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