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#antónio quintino
musicwithoutborders · 6 months
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Daniel Bernardes · Pedro Moreira · Pedro Teixeira · Coro Ricercare · António Quintino · Joel Silva, It Was a Wrong Number That Started It I City of Glass, 2024
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lisboaumretrato · 7 days
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Dead Combo / António Quintino, Partituras para uma Lisboa desaparecida, vol I.II, 2020
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headlinerportugal · 9 months
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Margarida Campelo e a imensa alegria no supermercado das suas canções | Reportagem Completa
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Margarida Campelo na sua estreia a solo em Braga  // © Hugo Sousa - gnration Essencialmente o nome e a pessoa de Margarida Campelo entrou no meu léxico musical por ser parte integrante da banda de Bruno Pernadas. Foi por causa disso que a vi várias vezes ao vivo como teclista e vocalista deste músico lisboeta. Aí habituei-me a ver uma artista concentrada, competente e um pouco exuberante. Assim o é, assumindo ela própria as despesas como artista com o seu próprio repertório. Assisti a isso no concerto do gnration em Braga ocorrido na passada sexta-feira à noite, dia 7 de dezembro. Sobre este concerto já lá regressamos novamente.
Margarida Campelo tem 35 anos e já uma longa vida profissional no cenário musical português. Ela já integrou vários projetos, o mais proeminente foi na banda de Bruno Pernadas, já tocou também com outros projetos bem conhecidos como: Cassete Pirata, Real Combo Lisbonense, Joana Espadinha, Julie & the Carjackers e Minta & the Brook Trout. Portanto experiência é coisa que tem num volume bastante volumoso, já com cerca de 15 anos de carreira. Por isso não é mesmo nada de estranhar que ela tenha arriscado em editar as suas próprias canções, em boa hora o fez. Margarida Campelo é cantora, compositora e multi-instrumentista.
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Margarida Campelo por entre a sua parafernália de instrumentos  // © Hugo Sousa - gnration Editado em março de 2023 ‘Supermarket Joy’ conta com 13 originais e uma versão, tratando-se de uma das edições discográficas mais relevantes deste ano. Um álbum que teve o dedo clínico do mestre Bruno Pernadas na produção e participante como guitarrista. Contou igualmente com a preciosa ajuda de Ana Cláudia, Beatriz Pessoa e Francisca Cortesão nas letras. Um trabalho dedicado emocionalmente à sua mãe Isabel Campelo, pessoa que a induziu a percorrer alguns dos estilos musicais dos quais nos dias de hoje “bebe” influências para a sua vigente carreira a solo.
Esta inspiração musical manifesta-se num som com características óbvias de puro pop. O tom diferenciador surge quando à “panela de condimentos” são-lhe adicionados a dance music, o R&B e uns fortes rebites de jazz experimental.
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Raquel Pimpão contribuiu no teclado e com a sua voz  // © Hugo Sousa - gnration Este trabalho discográfico foi o foco total deste concerto em Braga na Blackbox do gnration. Esta foi a primeira vez que tocou em nome próprio na Cidade dos Arcebispos. Veio acompanhada por banda, contou com o incrível suporte de Raquel Pimpão (teclado/voz), artista conhecida artisticamente como Femme Falafel; de João Correia (bateria), artista conhecido pelo seu projeto Tape Junk e por António Quintino (baixo). Este último colabora com diversos projetos e artistas: com os Cassete Pirata, com Tó Trips, com Samuel Úria só para citar alguns.
A sala principal do gnration registou uma audiência em número razoável, nesta estreia a solo, a artista lisboeta merecia uma casa bem mais composta. Esgotada mesmo. O público era composto maioritariamente por pessoas em faixas etárias acima dos 30 anos. Um dado curioso, sem dúvida.
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Margarida Campelo sempre bastante dedicada à sua performance  // © Hugo Sousa - gnration Margarida surgiu em palco com um visual 100% aprumado e devidamente cuidado. Cabelo curtinho arranjado ao milímetro e com um vestido de gala cheio de lantejoulas. Ao centro do palco, rodeada pelos seus parceiros, fica com o merecido foco todo em si. O efeito funciona como afirmativamente tem de ser.
Com alguns momentos de improvisação, as primeiras quatro faixas tocadas seguiram o alinhamento do disco: “Maegaki”, “Physali Fit I”, “Physali Fit II” e “Deusa”. Foram o aquecimento ideal, quer para a banda como para o público.
Margarida esteve sempre com alto-astral, sorridente, bem-disposta e comunicativa. Partilhou sobre o processo de ‘Supermarket Joy’, revelou que tinha canções guardadas no computador há já vários anos e que inicialmente o disco estava pensado para ser totalmente em inglês. Com os temas feitos, faltavam as letras. À última hora fez-se luz e eis que surgiram letras irreverentes e muito catchy escritas em português com a significativa e criativa ajuda das suas amigas, referidas já neste texto.
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Margarida Campelo em companhia de excelentes músicos   // © Hugo Sousa - gnration Ao 5º e 6º temas surgem os singles “Faz Faísca e Chavascal” e “Mapa Astral”, bastante estimados pelo público que não regateou o apreço traduzido por palmas bem vivas.
A balada em inglês “Love Will Never Be Enough“ não ficou de fora por ser demasiada bonita quebrando com a regra das letras em português foi interpretada assim como ‘Love Ballad’. Esta última uma versão dos norte-americanos L.T.D. datada originalmente de 1976.
Na entrada para “Aura de Panda” o aquecimento aconteceu entre a Margarida e as pessoas presentes, o público fez um bonito coro num mini ensaio antes de a banda tocar a música. Este foi um dos momentos áureos da atuação, performance esta muito bonita e desfrutada com a devida reverência por todos.
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João Correia na bateria  // © Hugo Sousa - gnration As partilhas de Margarida não paravam, uma delas versou sobre a escolha do título ‘Supermarket Joy’. Ela adora supermercados, um lugar onde é feliz. Contou uma história em que foi apanhada a dançar ao escolher fruta. O Lidl está certamente em dívida de royalties com ela pelo número de vezes que referiu aquela empresa.
A outra revelação foi o esquecimento da letra na interpretação de um medley, numa atuação no Festival da Canção em 2017. A gravidade da situação ficou gravada para a posterioridade pois aconteceu em pleno direto televisivo. Foram histórias como esta que geraram gargalhadas e um nível híper elevado de alto-astral por entre todas as pessoas que decidiram marcar presença nesta sexta-feira friorenta e chuvosa. Em abono da verdade, não se pode considerar um esforço a escolha desta sexta-feira, valeu totalmente o preço do bilhete.
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António Quintino no baixo e voz // © Hugo Sousa - gnration Para encore ficaram guardadas duas canções, na primeira Margarida Campelo mostrou-se a solo com um tema novo sem título ainda decidido. Provavelmente ficará apelidada de "Beijo de Cabeça". Para encerramento das “compras“ e antes de fazer o checkout houve ainda tempo para nova incursão no tema “Faz Faísca e Chavascal”.
Esta minha incursão ao centro de Braga revelou-se plenamente certeira. Foi um enorme gosto ouvir estas canções de ‘Supermarket Joy’. Trata-se de um dos melhores álbuns de 2023 e a audição na sua versão ao vivo só reforçou essa ideia.
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Margarida Campelo em companhia de excelentes músicos // © Hugo Sousa - gnration Texto: Edgar Silva Fotografia: © Hugo Sousa - gnration
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riffsstrides · 7 years
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Vitor Pereira Quintet
2 e 3 de Junho, 22.30h, Hot Clube - Lisboa
4 de Junho, 19.30h, Porta Jazz - Porto               
Chris Williams - saxofone alto; Alam Nathoo - saxofone tenor; Vitor Pereira - guitarra; João Hasselberg - contrabaixo; Joel Silva - bateria
No Porto saem Chris Williams e João Hasselberg e entram João Mortágua e António Quintino
Esta inovadora banda liderada pelo guitarrista Portuense radicado em Londres está na linha da frente do Jazz contemporâneo Europeu.
Com dois discos lançados pela editora Inglesa "F-IRE records" este quinteto tem causado sensação por toda a Europa atraindo excelentes críticas da comunidade jazzística mundial.
Distinguindo-se pelo som único e energético a sua música revela um vasto leque de influências desde riff's de rock até ao toque minimalista da música clássica contemporânea.
A força das composições e o talento de alguns dos músicos mais proeminentes do jazz Português e Inglês combinam-se aqui num som sedutor e original capaz de captar a atenção do ouvinte mais relutante.
Vitor Pereira nasceu no Porto, cidade onde estudou música e guitarra clássica e onde desenvolveu o gosto pelo Jazz.
O seu interesse pelo Jazz levou-o a participar em vários seminários e aulas privadas com figuras do Jazz internacional como Pat Metheny, Jonathan Kreisberg, Gilad Hekselman ou Aaron Goldberg e a mudar-se para Londres após ser aceite pela Middlesex University em 2004 onde concluiu uma licenciatura em Jazz performance.
Desde então a viver em Londres, tem sido um nome activo na cena Jazzística Inglesa, Portuguesa e Europeia colaborando com nomes como Asaf Sirkis, Marc Demuth, James Allsopp, Josh Arcoleo, Binker Goldings, etc...
Alam Nathoo é um dos saxofonistas Ingleses mais excitantes na cena jazzística Londrina.
Após um notável e premiado percurso pela Guildhall school of music e Trinity College of Music, Alam tem tido uma prolífica e diversificada carreira.
Colaborou com nomes tão diversos com Dr. John, McFly, Oriole ou Anthony Strong. Gravou vários álbuns e conta com performances que vão desde o ilustre Royal Albert Hall até ao mais obscuro bar de jazz Londrino.
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canalalentejo · 3 years
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Trio de Mário Laginha abre I Festival de Jazz de Alcácer do Sal - Alcácer do Jazz
Trio de Mário Laginha abre I Festival de Jazz de Alcácer do Sal – Alcácer do Jazz
Mário Laginha, Maria João e Salvador Sobral são alguns dos músicos que participam na primeira edição do Alcácer do Jazz, festival de jazz em Alcácer do Sal, que começa hoje. Produzido pela Associação Sons da Lusofonia, o festival abre com um concerto do Mário Laginha Trio, formado pelo pianista e por António Quintino (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria), no Palco Rio Sado, localizado na…
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cafetrarecords · 4 years
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Maria Reis na Gulbenkian!
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Mais um espectáculo da Maria, a inaugurar o programa ‘Jardim de Verão Gulbenkian 2020′, em parceria com a Galeria Zé dos Bois.
Será dia 3 de Julho, no anfiteatro ao ar livre, acompanhada pelo habitual trio de cordas composto pelo irmão e contrabaixista António Quintino, a violoncelista Joana Correia e a violetista Catarina Marques; e ainda com a presença visual de Sara Graça.
( ver programa completo ).
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osanecif · 6 years
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“Dizer que charros devem ser proibidos porque fazem mal é um argumento primário”, afirma Marinho e Pinto
Respeito pelo princípio da liberdade de expressão ou ameaça à segurança e saúde pública? As opiniões dividem-se e o debate leva a que liberais e conservadores em matérias de costumes assumam lados e metam as “garras de fora”. O motivo? A legalização da canábis. Ontem, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi feito este mesmo exercício. De forma tranquila… sem santificações irresponsáveis ou diabolizações gratuitas. Num auditório repleto de jovens estudantes – as reações revelaram uma clara maioria favorável à liberalização da canábis – , foram as vozes do psicólogo Quintino Aires, do eurodeputado António Marinho e Pinto e do presidente do partido Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, que se fizeram ouvir, intervaladas por questões vindas da plateia. A responsabilidade de inaugurar a discussão, moderada por João Paulo Barbosa de Melo, coube a Marinho e Pinto, conhecido pela postura frontal e algo polémica. Sem rodeios, o eurodeputado confessou que não fuma “substâncias do género” apenas por… não apreciar. “Experimentei quando era mais novo e não gostei. Aliás, numa viagem a Amsterdão, cheguei a comprar três gramas de canábis e a trazê-las para Portugal e, ainda antes do 25 de Abril, cultivei uma planta em minha casa. É uma hipocrisia social… O que está aqui em casa é o princípio de liberdade individual”, realçou.
Notícia completa na edição impressa de hoje
O conteúdo “Dizer que charros devem ser proibidos porque fazem mal é um argumento primário”, afirma Marinho e Pinto aparece primeiro em Diário As Beiras.
“Dizer que charros devem ser proibidos porque fazem mal é um argumento primário”, afirma Marinho e Pinto
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bagmagazine · 6 years
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Estamos a horas de Daniel Neto apresentar o seu segundo álbum de originais, desta vez em quinteto. De nome 'Olho de Peixe', este segundo registo de originais apresenta-se com um gosto musical incrível. Uma multiplicidade de referências em torno do jazz tremendamente lindíssima e inteligente que nos embala numa viagem quase cinematográfica. Este projecto veste bem a responsabilidade de estar em Festivais, Salas e Auditórios a defender e honrar uma posição que tem vindo a ser construída com muito respeito, empenho e dedicação. Estejam presentes connosco hoje, na celebração deste dia importante para todos nós. Nada melhor que ver ao vivo. Ricardo Ribeiro - clarinete Paulo Santo - vibrafone Daniel Neto - guitarra António Quintino - contrabaixo (neste concerto) Miguel Moreira - bateria (em Teatro do Bairro) https://www.instagram.com/p/BpFWWfCAHrc/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=3zljqwoj04x6
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LÁPIS AZUL (2013) curta-metragem from Tony Costa aip on Vimeo.
Realização: Rafael Antunes Direção de Fotografia: Tony Costa aip
FICHA TÉCNICA PRODUÇÃO Produtor Executivo: Paulo Grade Director de Produção: André Santos Chefe de Produção: Rita Batista Chefe de Produção: Gabriel Oliveira Secretária de Produção: Catarina Rodolfo Assistente de Produção Diogo Cunha Assistente de Produção Sofia Salvado Assistente de Produção Inês Maggioli
REALIZAÇÃO Realizador Rafael Antunes Assistente de Realização: Ricardo Lisboa Anotação: Sandra Cabral
ARTE Directora de Arte: Raquel Laranjo Assistente: Carola Lago Assistente: Adriana Ventura Assistente::Sara Avelar Assistente: Tânia Simões Assistente: Selma Ribeiro
Guarda-Roupa António Celestino
IMAGEM Director de fotografia: Tony Costa aip 1º Assistente de Imagem: Marcel Encarnação 2º Assistente de Imagem: Bruno Lopes
ILUMINAÇÃO Chefe Iluminador: Edgar Pacheco Assistente de Iluminação: Miguel Reis Assistente de Iluminação: Bruno Nobre
MAQUINARIA Chefe Maquinista: Rui Jorge Assistente Maquinista: Tiago Lopes
SOM Director de Som: Quintino Bastos Sound Design Nuno Oliveira
MAKING OF: Bruno Polónio MAKING OF Nádia Duarte FOTÓGRAFO DE CENA Nuno Miguel
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Happy International Polar Bear Day!
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headlinerportugal · 1 year
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O último dia vestiu-se de preto - Dia 3 do Festival Ponte d’ Lima 2023 | Reportagem
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Andrew Stockdale, uma figura impar do rock mundial | mais fotos clicar aqui Este último dia da I edição do Festival Ponte d’Lima, arrancou com os ponteiros dos termómetros a marcar máximas de 33°C graus e com uma onda quente de gente vestida de preto. 
Jepards abriram o palco 2, às 19h00, com “Naughty Behaviors” do seu último álbum ‘A Study on the Behaviors of the Inebriated’ editado em 2022. O quarteto anunciou, através das suas músicas, que apesar da atitude punk que ainda permanece, o seu som está mais crescido e soube amadurecer. 
Com as guitarras a gritar em sintonia, o baixo a segurar de uma forma criativa e a percussão de ritmo que não se deixa intimidar, Carlos, Dany, Pedro e Zé Pedro, abriram o dia para o punk rock. 
Mostraram com orgulho vários temas do seu último álbum mas também partilharam o seu mais recente single  “Cautionary Tales” passando igualmente por temas mais antigos do seu primeiro EP ‘Okay, Alright!’ de 2018.
Quase a terminar o concerto, recordaram o início da sua história com “Let 's Call It a Night”, do primeiro EP, fechando com “Beastie Boyz” single editado em 2022. 
Segue-se num ápice e, sem demora, o som que se ouve do palco 2, “Semente” a fazer apressar o passo para se ouvir Cassete Pirata, que logo enche o recinto. 
Um palco repleto de talentos nacionais, António Quintino no baixo, Joana Espadinha nos teclados e voz, João Pinheiro (SAL) na bateria, João Gil nos teclados e voz (o baixista dos SAL que aqui substituiu Margarida Campelo) e João Firmino na voz e guitarra.  
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Cassete Pirata em palco | mais fotos clicar aqui A voz melíflua de João Firmino em “Pó no Pé”, do primeiro EP da banda de 2017,   derrete-nos e deixa-nos verter amor num pôr-do-sol perfeito com o público a acompanhar o refrão, “Sabe muito melhor quando vocês cantam connosco desde o início até ao fim!” confessa o vocalista da banda. 
E porque qualidade é o que mais tem este quinteto, faz-se a devida troca de guitarra pois,  “apesar de ser um homem de um amor só” diz João Firmino trocando olhares com Joana Espadinha, que de uma forma tão brilhante responde à altura nos teclados e voz, o público merece ouvir “Ferro e Brasa”, do álbum ‘A Montra’ editado em 2019, com a maior mestria possível. 
Um verdadeiro momento onde a realidade superou as expectativas, com um público rendido ao som reconfortante dos Cassete Pirata e a entoar na perfeição os refrões dos temas que aqui foram tocados onde nem mesmo os mais recentes, como é o caso de “Tanta Vida pra Viver” single lançado este ano, precisou de ensaio. 
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Pir, o vocalista dos Cassete Pirata | mais fotos clicar aqui “Este sítio parece que foi mesmo feito para um festival” confessou João Firmino que falando também dos tempos esquisitos da pandemia, apresentou a música que surgiu para celebrar o fim deste período estranho “Só Mais uma Hora”, do álbum ‘Semente’ de 2021, e mais uma vez, o público mostrou a sua adoração pela banda entoando o refrão na perfeição “Vocês são lindos pessoal, vá muito obrigada!” 
Se gostamos de Cassete Pirata em disco então ao vivo ficamos a adorar, e é assim que se vê quanto são gigantes. 
Sem norte e a não querer ver o final, ficamos e porque o tempo foi curto para tudo, deixaram-nos com “Ser Diferente”, single de 2022,  aquecendo o público para as outras bandas que aí vinham…
Ouve-se, do palco 1, cantar, “Eu nem vi”, do último álbum ‘ERRÔR’ editado em 2022, e num cenário a preto e branco vão surgindo, na penumbra, os Linda Martini. Do palco, solta-se um grito e… André Henriques chama e o público segue. 
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Hélio Morais, um dos melhores baterista nacionais | mais fotos clicar aqui Celebram-se vinte anos do rock de Linda Martini e nós, podemos aqui, desfrutar dessa viagem de duas décadas hipnotizantes. 
Um público totalmente siderado pelo som caótico melancólico que se ouve do palco, responde com corpos atentos e introspectivos, enquanto tocam o êxito “Boca de Sal”, single de 2018 e afirmam “Somos sempre muito bem recebidos quando cá estamos”.
O frenesim harmonioso que ouvimos de todos os instrumentos mostram que, pelo menos em palco, André Henriques na guitarra e voz, Cláudia Guerreiro no baixo e voz,  Hélio Morais na bateria e voz e Rui Carvalho (Filho da Mãe) na guitarra, estão totalmente de acordo e sintonia.  
O rasgo metálico entra-nos até na alma e depois quase que somos pendurados na incógnita entre intervalos melancólicos e hipnotizantes e entra “Amor Combate” do primeiro EP da banda, relembrando o quanto são bons desde o início. 
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André Henriques e aquela vibração única | mais fotos clicar aqui “É sempre bonito ver o início de 20 anos…As palmas não são para nós são para toda a gente que está aqui” afirma o vocalista. 
O grito de “Taxonomia”, single de 2021,  fez o chão vibrar que, entre paragens, fez a plateia entrar em transe. 
“É um privilégio podermos tocar aqui todos juntos, partilhar o palco é partilhar a vida também” confessa Hélio Morais, e porque conciliar egos é sempre um jogo difícil, tocam “Se me agiganto”, do álbum ‘Linda Martini’ editado em 2018, num momento intimista de partilha de emoções e reflexões. 
A guitarra de Rui Carvalho fala, geme e grita tal como a voz de André Henriques em “O Amor É Não Haver Polícia”, do álbum ‘Olhos de Mongol’ de 2006, e anunciando o desfecho fizeram quase o palco cair ao tocar em “Cem Metros Sereia” de ‘Casa Ocupada’ de 2010, com o público a entoar o refrão, mãos e copos no ar. 
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Cláudia Guerreiro e André Henriques sempre com aquela dedicação infindável | mais fotos clicar aqui Assim, saem do palco e o público entoa “só mais uma” e….voltam,  com Cláudia Guerreiro a agradecer dizendo que tinham mais uma para nós e o público vibrou com palmas e braços no ar e  “Dá-me a Tua Melhor Faca” fez-nos sentir o toque metálico dos instrumentos roçarem-nos a pele e arrepiar-nos…assim terminou. 
Rapidamente, do palco 2, já se ouve o som da festa, e sem hesitações testemunhamos a grande entrada de António Bandeiras, o furacão sensual que anuncia a chegada de David Bruno e com a sua dança, prepara o público, qual festa popular recheada de carrinhos de choque, à espera da grande atração. Entram em palco com grande estilo, David Bruno, Marco Duarte (Marquito na guitarra) e Mohammed da Costa (teclado) e começam logo a brilhar com “Praliné”.
No final da primeira música,  David Bruno inicia o diálogo gritando “Gondomar, Gondomar” qual comício hilariante e trocando o nome da cidade para “Ponte de Lima, Ponte de Lima!” aproveita para fazer uma rápida sondagem ao público para perceber quantos dos presentes seriam da cidade que os acolhe…ou de Barcelos…ou de Viana (recorde-se que mais de 60% do público veio de fora de Ponte de Lima) rapidamente conclui que “são de todos os lados mas podiam estar em muitos sítios, podiam estar em casa a ver o Papa, e só por causa disso vocês são demasiados gentis!”. 
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David Bruno e Marquito dão um show bem animado | mais fotos clicar aqui E…passa-se a publicidade em “Mesa para dois no Carpa“ e entre coreografias sensuais, rosas vermelhas de plástico, projeções de vídeos de Valentim Loureiro e a cidade de Gondomar, Mac Drivers, roulottes, pombas brancas, cavalos e títulos animados género word paint cria-se uma lenda em Ponte de Lima. 
Com o público já há muito a vibrar, com direito a t-shirts dedicadas ao artista, tocam “Lamborghini na Rouloutte” com David Bruno a anunciar “Nem que me paguem 1 milhão de euros! Eu não gravo esta música, é um presente para as pessoas que vêm ver os concertos!”.
Com a “caminha já feita” entra o ilustre convidado Marlon Brandão, vestido à grande galã de cinema, para cantar“Tema de Guedes” e de luz vermelho sangue no palco, prepara-se o cenário para que se ouça a banda sonora da mais famosa áudio novela do momento “Sangue & Mármore”, álbum editado em 2022.
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David Bruno e António Bandeiras junto do público | mais fotos clicar aqui Só quem conhece todos os costumes do nosso Portugal profundo consegue verdadeiramente identificar-se e sentir cada tema como se fosse nosso, se conseguíssemos conjugar tão brilhantemente as palavras certas e tão bem ordenadas com as batidas e sons tão bem conseguidos.  “Palmas ao outlet de Tui, esta música é dedicada a quem vai a Espanha” e tocam “Salamanca by Naite” onde Marco Duarte, na guitarra, arrasa e mostra o “porquê de ser o rei do tinder” enquanto David Bruno partilha o microfone com o público, qual garrafa que roda. 
Segue-se com “Bebe & Dorme” do álbum ‘Miramar Confidencial’ de 2019, que marca o momento mais sensualmente arriscado do concerto, onde António Bandeiras, qual boneco articulado sem vertigens, sobe até ao topo do palco, gritando de lá “Bebe e dorme!” e a plateia agarra os cabelos, deixa o queixo cair e suspira num autêntico momento de histerismo total. 
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David Bruno e Marquito com um jovem fã | mais fotos clicar aqui Acalmam-se os ânimos assim que António Bandeiras desce ao palco são e salvo, David Bruno aconselha “Não vendam coisas roubadas, ok?” e inicia-se  “Interveniente Acidental”. Aqui, dá-se o grande momento que Tiago, um pequeno grande fã entre o público, estava ansiosamente à espera e por sorte, foi escolhido para partilhá-lo com David Bruno, que quando o chamou ao palco ainda nem imaginava que, coincidentemente, o pequeno cantor é de Miramar. Tiago brilha em palco, ao cantar na perfeição a letra da tão emblemática história de quem que foi chamado a tribunal por ser interveniente acidental e, no final, o público grita “Tiago, Tiago, Tiago”, reconhecendo o pequeno rei entre eles. 
Já um pouco pressionados pelos quinze minutos que restavam, tocam “Inatel” e o público responde com cartazes no ar, telemóveis a gravar e todo o recinto ao rubro que canta, salta e brinca com Bandeiras no mosh!
Apesar do tempo ser curto, ainda há tempo, para um concurso ao vivo de flexões no palco,  e de camisolas caveadas e colares dourados, óculos de sol do outlet dança-se sensualmente ouvindo-se “Festa da Espuma” do álbum ‘Raiashopping’ de 2020. 
“Obrigado Ponte de Lima! Aplausos para este festival! É melhor que o Marés Vivas em Gaia e eu sou de Gaia!” despede-se assim David Bruno. 
Bandeiras volta para distribuir rosas e assim termina a festa. 
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O australiano Andrew Stockdale a rockar em Ponte de Lima | mais fotos clicar aqui Os muito aguardados Wolfmother, cabeças de cartaz do festival, romperam a noite com a intensidade dos agudos da voz e guitarra de Andrew Stockdale. Com uma energia eletrizante, digna do espírito de épocas passadas onde se vibrava com bandas como os Black Sabbath e os Led Zeppelin, Wolfmother iniciaram o espectáculo mais cedo que o previsto e tocaram menos do que estava programado. 
Numa tournée que passará por sete países, Andrew Stockdale, confessa-nos, que na noite anterior, tinham tocado até às duas da manhã e voaram diretos para Portugal, e muitos foram os que lhes disseram que não iam conseguir mas, o músico, em tom irónico, anuncia “lamento desapontá-los!” 
Dos êxitos do seu último álbum ‘Rock Out’, editado em 2021, o trio tocou também alguns temas mais antigos, iniciando o espectáculo com “Dimension”, do álbum de estreia da banda, editado em 2005 mas também percorrendo ao longo do concerto êxitos como “Woman” e “Apple Tree” igualmente desse álbum.  
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Wolfmother a deliciar os seus fãs lusitanos | mais fotos clicar aqui A melodia da guitarra conjuga-se na perfeição com a voz de Andrew Stockdale,e o baixode Paul Dokman consolida toda esta vibraçãosem travar o ritmo alucinante da bateria de Jesper Albers quesegura o público e o faz vibrar com um solo arrebatador em “Colossal”, igualmente do álbum de estreia. 
Não se sabe se pelo fuso horário ou pelo cansaço, Andrew Stockdale agradeceu durante todo o concerto na língua de nuestros hermanos mas o público não se importou e tanto é que a vibração contagiou tudo e todos em “New Moon Rising” do álbum ‘Cosmic Egg’ de 2009 onde a plateia entoou na perfeição todo o refrão e com palmas no ar, dão o ritmo inicial a “Gipsy Caravan” de ‘Victorious’ editado em 2016.
Terminaram, como iniciaram, relembrando o álbum de estreia com o tema “Joker And The Thief”.
Moulinex (Luís Clara Gomes) fez-se acompanhar por GPU Panic (Guilherme Tomé Ribeiro) e Diogo Sousa na percussão para que juntos tocassem ‘Requiem for Empathy’  álbum editado em 2021 e não só…
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Moullinex o alter-ego de Luís Clara Gomes | mais fotos clicar aqui Com “Running in the Dark” a abrir a pista de dança, o trio minimalista que  veste branco metálico, fez-nos sonhar e relaxar, e de olhos postos na lua, que se escondia por de trás das árvores das margens do rio Lima, ficamos leves e dançamos.
Entre jogos e brincadeiras sérias no sintetizador, Moullinex guia o ritmo para fazer crescer a bateria, GPU Panic pede palmas e saltos, e o público responde fechando os olhos e deixando-se levar, entre os sons eletrónicos e as vozes de Luís Clara e Tomé Ribeiro, não se deixou a empatia desvanecer. 
“Fomos recebidos como se estivéssemos em casa, é incrível como o norte sabe receber tão bem!” confessa Moullinex reconhecendo algumas caras entre o público de outros espectáculos dados aqui no norte. 
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Moullinex Live em versão trio | mais fotos clicar aqui De “Minina do Céu” (com Sara Tavares na voz projetada) a “VEN” todos sentimos o calor reconfortante das suas batidas até quase arder em “See me Burning”, este último do álbum ‘Moullinex /\ GPU Panic’ editado este ano.
Despediram-se, iluminando-nos com “Luz” do último álbum e com boas energias terminaram o último espectáculo, no palco 1, desta primeira edição. 
Logo de seguida, sem pausa, começaram os Gin Party Soundsystem. 
Acordamos para o fim do século XX, e entre gins e uma multidão em palco, recordam-se tempos onde as pistas de dança eram autênticas comédias e exibição de passos de dança caricatos. 
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Público júnior fã do gaiense David Bruno | mais fotos clicar aqui Dos Vengaboys aos 20 Fingers passando pelos Gala e mais uns tantos que fizeram da Eurodance um sucesso de abrir pistas, os Gin Party Soundsystem puderam ainda, em tom mais sério, agradecer aos bombeiros que ali perto combateram um incêndio, que da montanha se fez avistar do recinto e que, felizmente foi rapidamente controlado. 
E com sons saudosistas nos despedimos da I edição do Festival Ponte d´Lima que já deixa também saudade. Aqui, todas e todos nos sentimos em casa e com tão boa receção fizeram-nos sentir verdadeiras estrelas do rock.
Para o ano há mais e as datas já estão marcadas: 1, 2 e 3 de agosto prometem com nomes já confirmados - Mão Morta, Surma, Unsafe Space Garden e Kamikazes. 
Até para o ano!
Foto-reportagem completa deste dia: Clicar Aqui
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Público júnior fã do gaiense David Bruno | mais fotos clicar aqui
Texto: Catarina Rocha Fotografia: Tiago Paiva
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riffsstrides · 6 years
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Pedro Nobre
E Depois...
2017
Pedro Nobre, piano
Pedro Moreira, sax
Nuno Costa, guitarra
António Quintino, contrabaixo
Pedro Felgar, bateria
Oriundo da Marinha Grande, o pianista Pedro Nobre apresenta-se ao mundo com o seu disco de estreia E Depois…. Com formação que passou pela Escola de Jazz Luiz Villas Boas (do Hot Clube de Portugal) e pela Escola Superior de Música de Lisboa, o jovem pianista integra a Orquestra Jazz de Leiria. Chegada a hora de se mostrar na condição de líder, numa edição de autor o músico apresenta um conjunto de sete temas originais e ao seu lado está um grupo que exibe segurança, reunindo nomes fortes da cena jazz portuguesa: o saxofonista Pedro Moreira, o guitarrista Nuno Costa, o contrabaixista António Quintino e o baterista Pedro Felgar. Desde logo, o pianista mostra que não quer colocar apenas o foco sobre si próprio, que o seu objectivo não é exibir a técnica instrumental, aliás, tem o gesto generoso de convidar dois outros solistas – Moreira e Costa. Nobre investe num grupo sólido que trabalha uníssonos impecáveis no desenho das melodias. Saxofone, guitarra e piano sabem articular-se entre si para evitar atropelos, num trabalho harmónico competente. As sete composições são todas originais. O primeiro tema (homónimo) acaba por soar demasiado esquemático, frio nas voltas da melodia. O segundo soa a herdeiro dos clássicos Blue Note dos 50’s. Um dos pontos altos do álbum chega com “Miss Smulders”, particularmente na elegante introdução de piano solo de três minutos, com o tema a evoluir com a entrada do restante grupo. “Pineapple” dá espaço para uma introdução a solo do contrabaixo, contrastando com a entrada em força do grupo. E um dos temas mais memoráveis será a quinta faixa, “July 9”, composição simples onde piano e guitarra começam por apresentar o tema, até entrar o saxofone. A despedida chega com “Os Avós”, tema onde o piano está sozinho e, em menos de dois minutos, revela a sua capacidade de transmitir emoções. A qualidade instrumental do grupo é evidente: o saxofone de Moreira tem aquele som clássico, refinado; a guitarra de Costa é irrepreensível, claro; a secção rítmica é equilibrada; e Nobre mostra-se, além de compositor, um intérprete de qualidade. Alinhado numa matriz de jazz mainstream contemporâneo, os temas acabam por ser todos demasiado longos (só há um com menos de 5 minutos); compreende-se a intenção de dar muito espaço, mas por vezes o tema estende-se demasiado e perde-se o foco. O disco E Depois… revela um promissor músico - instrumentista e compositor – com técnica e muitas ideias. Há pormenores de bom gosto, há solos memoráveis, há momentos para guardar. Há também algumas arestas por limar, mas o futuro está do seu lado. 
Nuno Catarino in http://bodyspace.net
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cafetrarecords · 5 years
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Maria Reis no Porto: Cultura em Expansão 2020
Sexta-feira passada no Grupo Dramático do Monte Aventino no Porto, Maria Reis com um trio de guitarristas de fado de Campanhã (Pedro Martins, João Martins e Luis Lumini) e trio de cordas (António Quintino , Luis Azevedo e Sofia Gomes).
Cultura em Expansão 2020
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Fotos por Dinis Santos. Mais aqui > https://bit.ly/2T6WDsR <
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riffsstrides · 7 years
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Beatriz Pessoa
6 de Junho, 19.30h
Casa da Música, Porto
Beatriz Pessoa voz
António Quintino contrabaixo e baixo eléctrico
Margarida Campelo teclado e voz
João Lopes Pereira bateria
Cantora e compositora de registo intimista, fresco e suave, Beatriz Pessoa tece os seus temas originais entre os universos da pop e do jazz. Fazendo-se acompanhar por um grupo de músicos talentosos que desde cedo fazem parte do seu percurso, prepara-se para apresentar o seu primeiro EP, de nome Insects.
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riffsstrides · 8 years
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"Racing Mackerels"
2, 3 e 4 de Fevereiro, 22.30h
Hot Clube - Praça da Alegria 48   
                Concerto a partir das 22h30 (2º set às 00h). 7,5 € para não sócios, entrada gratuita para sócios.
Nuno Ferreira - guitarra; João Mortágua - saxofones; Oscar Graça - teclados; António Quintino - contrabaixo, baixo; Joel Silva - bateria
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